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Marshall McLuhan - Wikipédia, a enciclopédia livre
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_McLuhan (1 of 11) [24/3/2009 11:47:55]
Marshall McLuhanOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Seu pai era corretor de seguros. Já sua mãe Elsie Hall McLuhan era mulher
cosmopolita, culta, oriunda do Leste, das Províncias Marítimas, de ascendência
inglesa, bem-educada e declamadora por formação, uma figura conhecida nos
círculos que viajavam pelo Canadá fazendo leituras dramáticas. Apesar de sua
constante ausência, era ela quem dirigia a família e quem orientou Marshall e seu
irmão caçula, Maurice (que se tornou ministro presbiteriano) para carreiras
intelectuais. Em 1920, quando McLuhan tinha nove anos, a família mudou-se de
Edmonton para Winnipeg e foi ali que ele cursou o colegial e faculdade, formando-se
pela Universidade de Manitoba, obtendo o bacharelado em 1932 e o mestrado em
Literatura Inglesa em 1934. Estimulado pela mãe, solicitou e obteve uma bolsa de
estudos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Herbert Marshall McLuhan (Edmonton, 21 de julho de 1911 — Toronto, 31 de
dezembro de 1980) foi um filósofo e educador canadense.
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre:
Marshall McLuhan .
Artigo Discussão Editar História
Índice [esconder]
● 1 Formação
● 2 As idéias
● 3 A Fama
● 4 Aldeia global
● 5 Últimos
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Começou por estudar Engenharia, na Universidade de Manitoba, em 1932, mas
acabou por se formar em Literatura Inglesa Moderna, em 1934. Ensinou na
Universidade de Wisconsin, entre 1936 e 1937. Fez o mestrado em Cambridge, em
1939, e doutorou-se em filosofia, em 1943, com uma tese sobre o autor satírico inglês
Thomas Nashe. Entre 1944 e 1946, foi professor de literatura na Universidade de
Assumption, Wisconsin e Saint Louis, nos Estados Unidos, e na Universidade de
Toronto, entre 1946 e 1979. Das cerca de 15 obras que publicou, fazem parte livros
como The Medium is the Message: An Inventory of Effects (O Meio é a
Mensagem,1967) e War and Peace in the Global Village (Guerra e paz na Aldeia
Global,1968)
McLuhan introduz as expressões o impacto sensorial, o meio é a mensagem e
aldeia global como metáforas para a sociedade contemporânea, ao ponto de se
tornarem parte da nossa linguagem do dia-a-dia.
Teórico dos meios de comunicação, foi precursor dos estudos midiológicos. Seu foco
de interesse não são os efeitos ideológicos dos meios de
[editar]Formação
[editar]As idéias
pensamentos
● 6 Obras
● 7 Ver Também
● 8 Ligações externas
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comunicação sobre as pessoas, mas a interferência deles nas sensações humanas, daí
o conceito de "meios de comunicaçao como extensões do homem" (título de uma de
suas obras), ou "prótese técnica". Em outras palavras, a forma de um meio social tem
a ver as novas maneiras de percepção instauradas pelas tecnologias da informação.
Os próprios meios são a causa e o motivo das estruturas sociais.
Adquiriu proeminência internacional com idéias que têm estimulado milhares de
artistas, intelectuais e jornalistas, em todo o mundo, ao ponto da revista
Fortune o nomear como "uma das principais influências intelectuais
do nosso tempo". Tamanho reconhecimento deve-se, entre outros fatores, ao
pionerismo no estudo das tecnologias e seus impactos na construção da sociedade
humana em suas diferentes fases, ou nas palavras do próprio, "galáxias". Famoso
também pela inovadora idéia da "Aldeia Global".
As suas publicações contribuíram para combater a inércia de um público tanto
académico como popular, numa altura em que o otimismo estava na moda. Segundo
a revista The New Yorker , "o que continua
importante é a postura global de McLuhan e a sua busca do novo. Ele deu o
necessário impulso ao grande debate sobre o que está a acontecer ao Homem nesta
idade de rápida aceleração tecnológica".
É de sua autoria uma famosa frase que descreve a TV: A
imagem, o som e a
fúria .
[editar]A Fama
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A fama levou o intelectual favorito da Madison Avenue a uma participação no filme
Noivo neurótico, noiva nervosa" (1978), de Woody Allen. McLuhan representa a si
mesmo e explica que o professor de Mídia, personagem da fila do cinema que
contracena com Allen e Diane Keaton na seqüência do filme, não entendeu nada de
suas teorias.
Como paradigma da aldeia global, ele elegeu a televisão, um meio de comunicação de
massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite. Esqueceu,
no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidirecionais
e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a internet é que o conceito
começa a se concretizar.
O princípio que preside a este conceito é o de um mundo interligado, com estreitas
relações econômicas, políticas e sociais, fruto da evolução das Tecnologias da
Informação e da Comunicação (vulgo TIC), particularmente da World Wide Web,
diminuidoras das distâncias e das incompreensões entre as pessoas e promotor da
emergência de uma consciência global interplanetária, pelo menos em teoria.
Essa profunda interligação entre todas as regiões do globo originaria uma poderosa
teia de dependências mútuas e, desse modo, promoveria a solidariedade e a luta
[editar]Aldeia global
Aldeia global quer dizer simplesmente que o progresso tecnológico estava reduzindo
todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia, ou seja, a possibilidade
de se intercomunicar diretamente com qualquer pessoa que nela vive.
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pelos mesmos ideais, ao nível, por exemplo da ecologia e da economia, em prol do
desenvolvimento sustentável da Terra, superfície e habitat desta "aldeia global".
Na verdade, não deixa de ser verdade que, como já evidenciava a teoria do efeito
borboleta (teoria do caos), um acontecimento em determinada parte do mundo tem
efeitos a uma escala global, como mostra, por exemplo, as flutuações dos mercados
financeiros mundiais. Neste sentido, o adjectivo global faria algum sentido, mas,
apesar disso, seria restrito.
Na verdade, trata-se mais de um conceito filosófico e utópico do que real. Como
afirmam muitos teóricos da globalização e alguns críticos do conceito que aqui
discutimos, o mundo está longe de viver numa "aldeia" e muito menos global: o
conceito de aproximação das pessoas numa aldeia, em que todos se conhecem e
participam na vida e nas decisões comunitárias não se coaduna com a ideia de
sociedade contemporânea. Além disso, partindo da ideia que o mundo está, de facto,
interconectado, não deixa de ser verdade que, nesta aldeia, de nome tão utópico e
optimista, muitos são os excluídos (apenas 10% da população mundial tem acesso à
internet).
Para termos uma idéia deste conceito, é preciso, pois, lembrarmos a sua
ambivalência: por um lado, saber que parte do pressuposto de uma maior
aproximação entre as pessoas e da consequente necessidade de uma
responsabilidade e responsabilização global; por outro, saber que é um conceito
exclusivo e, como tal, excludente.
[editar]Últimos pensamentos
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Na sua última aparição na televisão, na Universidade de York, em Toronto, durante a
primavera de 1979, fez uma síntese final da sua teoria. Tinha começado a olhar todos
os artefactos humanos, desde os primeiros instrumentos até aos media electrónicos,
incluindo os computadores, como extensões do corpo humano e do seu sistema
nervoso - e como componentes da evolução humana, de um modo que Darwin nunca
poderia ter imaginado.
Em Setembro de 1979, McLuhan sofreu uma trombose que o deixou incapaz de falar,
ler ou escrever. Morreu enquanto dormia a 31 de dezembro de 1980.
[editar]Obras
No mundo (em Inglês)
● 1951. The Mechanical
Bride: Folklore of
Industrial Man.
● 1962. The Gutenberg
Galaxy: The Making
of Typographic Man. Toronto:
University of Toronto Press.
● 1964. Understanding
Media: The
Extensions of Man. New York:
McGraw-Hill.
● 1967. The Medium is the
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Massage: An
Inventory of Effects.
New York: Bantam Books. (with Quentin Fiore)
● 1968. War and Peace in
the Global Village. New
York: Bantam Books. (with Quentin Fiore)
● 1969. "Communication in the Global Village." In This
Cybernetic Age , edited by Don Toppin. 158-
67. New York: Human Development Corporation.
Em Espanhol
● 1996. La aldea global
No Brasil
● 1969. A Galáxia de
Gutenberg : a
formacao do homem
tipografico . Ed. da Univ. de Sao Paulo. Tradução:
Leônidas Gontijo de Carvalho e Anísio Teixeira.
● 1969. Os meios de
comunicação como
extensões do homem
(Understanding Media) .
Editora Cultrix. tradução: Décio Pignatari
● 1969. O meio são as a
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massa-gem . Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de Martins.
(com Quentin Fiore)
● 1971. Guerra e Paz na
Aldeia Global . Ed. Record. Tradução: Ivan
Pedro de Martins. (com Quentin Fiore)
● 1973. Do Clichê ao
Arquétipo . Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de Martins.
(com Wilfred Watson)
● 2005. McLuhan por
McLuhan: conferências
e entrevistas . Ed. Ediouro.
[editar]Ver Também
[editar]Ligações externas
● William M. Ivins, Jr.
● Macluhan
● Aldeia Global
● McLuhan.ca (website oficial) (em inglês)
● Observatório último segundo
BIOGRAFIAS
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