Material do Curso de animação 2d modulo 1 Senac- George Alberto

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MDULO ESPECFICOCurso de Animao Digital 2D Mdulo 01/3Instrutor: George Alberto F. Cavalcante. Apresentao do Curso de Animao Digital 2d A histria da animao digital est diretamente relacionada com a histria da computao grfica. Desde os primeiros dispositivos disponveis foram percebidas as possibilidades de uso para gerao de iluso de movimento. Uma imagem apresentada no cran (monitor no Brasil) do computador e de seguida rapidamente substituda por uma nova imagem, semelhante anterior mas ligeiramente modificada. Esta tcnica idntica ao modo como a iluso de movimento conseguida com a televiso e os filmes. A animao computacional 3D , antes de mais nada, o sucessor digital da animao por Stop Motion; a figura animada modelada no monitor e "vestida" com um esqueleto virtual. Ento os membros, olhos, bocas, roupas, etc., da figura 3D so movimentadas pelo animador. Finalmente, a animao renderizada. A formao bsica em animao 2D fundamental para qualquer animador com uso em qualquer tcnica de animao. No entanto, h vrios profissionais atuando no mercado sem essa base tcnica. O foco desta apostila formar bons animadores 2D digitais, uma vez que esses profissionais so raros no mercado e podem se adaptar a outras funes do processo produtivo, enquanto, o caminho contrrio mais difcil. Assim, se voc pretende ser um bom animador 3D recomendvel que busque ser um timo animador 2D tambm.

Breve Histria e Cronologia (4h)

Histria da Animao no MundoHistria Animada Das figuras rupestres encontradas em cavernas at as primeiras projees sobre fundo negro realizadas na china, se passaram mais de 15 mil anos antes e alguns milhares depois at que a projeo se transformasse no teatro de sombras chinesas, chinesas mas criadas pelos alemes, que deram vida aos brinquedos de projeo luminosa No ano de 1795 foi apresentado o primeiro grande espetaculo de sombras animadas, onde se retratavam episdios histricos, e possuiam grande teor ideolgico, esses episdios eram sonorizados e projetados com uma lanterna mvel, ai teve inicio tambm a animao 3D, mesmo sendo em condies primrias e no computadorizadas, o fantascpio projetava imagens atravs de um projetor oculto por uma tela translcida na fumaa, o que dava impresso de tridimensionalidade na imagem. Alguns anos depois o Dr. Paris e W.H. Fintton lanam o brinquedo Taumatropo; um disco de papelo onde, em uma das faces, v-se o desenho de uma gaiola e na outra o de um passarinho. Ao girar esse disco, tinha-se a impresso de que o pssaro estava dentro da gaiola. E uma atualizao do mesmo que se chamava Fenaquistiscpio, dispositivo composto por dois crculos dispostos frente a frente, onde ao redor de um desses discos encontra-se a representao visual da decomposio de um movimento qualquer e, ao redor do outro disco, vemos pequenas janelas cujo nmero era igual ao de desenhos contidos no outro disco. Para se observar a reconstituio do movimento, bastava girar ambos os discos e olhar pelas janelas. Esse foi criado pelo fsico belga Joseph Plateau. Em 1872, talvez a primeira captura de imagens em movimento, pelo fotgrafo Eadweard Muybridge, desafiado em uma aposta pelo governador da Califrnia, Leland Standford, desenvolve uma experincia para provar que havia uma posio no galope do cavalo em que nenhuma das quatro patas do animal tocava o cho. Para isso, Muybridge, auxiliado pelo engenheiro John D. Isaacs, utiliza-se de uma srie de 24 cmaras escuras ( cada qual com uma chapa emulsionada ), que abriam-se progressivamente medida que passava o cavalo. Na sua corrida, este tocava sucessivamente em fios, devidamente esticados, para acionarem os obturadores das cmaras.

Em meados de 1894/1895 Auguste e Louis, os irmos Lumire, aps analisarem os aparelhos j inventados, porm que continham falhas, criam o Cinematgrafo, aparelho com o qual se registrava e projetava imagens. E foi com esse aparelho que eles realizaram a memorvel sesso de 28 de dezembro de 1895. Thiago Botana

Os Pais da Animaomile Cohl Atribui-se ao francs mile Cohl a paternidade do cinema de animao. Levado pelo seu gosto por desenho, torna-se ilustrador. Tambm trabalhou como cenarista no teatro, e seu primeiro contato com a produo cinematogrfica foi justamente a confeco de cenrios para filmes. Cohl era amigo de Georges Mlies, um dos responsveis pela criao da arte cinematogrfica atravs de suas preciosas trucagens e efeitos especiais. Em seus trabalhos de animao seus personagens possuem contornos bem ntidos ou so apenas simples linhas esquemticas. A propriedade fundamental de seus filmes a metamorfose. Os princpios da tranqilidade e racionalidade humanas so constantemente perturbados; o impossvel se realiza e quase se cria uma lgica do absurdo. Seu primeiro filme animado, Fantasmagorie ( 1908 ), com durao de dois minutos, consiste em um fluxo de imagens onricas, sem uma estrutura narrativa, mas determinada por uma lgica interna. O perodo de sua maior produtividade de 1906 a 1912 e sua obra composta por mais de cem filmes, todos de curta durao. Tendo como matria prima pessoas, figuras recortadas, bonecos, marionetes ou desenhos, Cohl constituiu para a histria do Cinema uma nova esttica atravs do Cinema de animao. mile Cohl continuou produzindo filmes nos anos vinte, mas morreu na misria em 1938. Ainda provoca fascinao em animadores, que reconhecem seu poder misterioso de transformar e distorcer o mundo de figuras e objetos.

Thomas Alva dison O inventor americano Thomas Alva dison realizou importantes experincias no incio do cinema. Inspirado em seu prprio Fongrafo, lana o Fongrafo tico, que tratava-se de um cilindro rotativo no qual imagens eram impressas sucessivamente por intermdio de uma lente. Pela inviabilidade da produo em srie deste invento (dison visava sua explorao comercial), comeou a desenvolver novas pesquisas. Quando comeava a se desinteressar pelo asssunto, dison conhece os striping-films, de George Eastman; eram fitas de celulide transparente emulsionadas e com perfuraes nos espaos entre uma imgem e outra. Entusiasmado pela descoberta de tal invento, dison faz logo vastas encomendas, mas uma dificuldade subsistia: o sistema de perfurao no se adequava aos seus propsitos. Seu ajudante quem resolve o problema e, aps alguns testes, dimimui o tamanho das perfuraes, aumentando-lhe o nmero e as desviando para as margens da pelcula (ainda hoje as pelculas cinematogrficas mantm este mesmo sistema de perfuraes proposto por dison). Em 1889, dison assiste projeo do primeiro filme sonoro em seu Cinefongrafo que, por sinal, logo foi abandonado pela grande dificuldade de sincronizao entre imagem e som, adiando em 40 anos a data de criao do cinema sonoro. dison desenvolve outros aparelhos que trabalham com o registro de imagens em pelcula

sendo o Cinetgrafo, de 1891, o melhor deles mas superado pelo Cinematgrafo dos Irmos Lumire, criado entre 1894 e 1895. George Mlis O francs George Mlis, antes de fazer cinema, era o diretor de uma sala reservada mostra de espetculos de ilusionismo, o Teatro Robert Houdin. Seu primeiro contato com o cinema se deu na memorvel sesso promovida pelos irmos Lumire, onde marcava presena como mais um espectador maravilhado. Os primeiros filmes de Mlis, realizados em 1896, no acrescentam muita coisa ao universo do cinema, sendo estes, em geral, cpias do que j tinha sido feito. Sua originalidade comea a se manifestar quando o acaso lhe sugere a idia da trucagem; e foi Mlis quem primeiro enxergou o potencial criativo deste recurso. A partir de 1897, Mlis comeou a explorar aquilo que seria a sua marca registrada: o fantstico. Para constituir este universo, utilizou-se do recurso da exposio mltipla de negativos, da fotografia composta, de todos os recursos oferecidos pelo teatro, do processo de pintura sobre pelcula para se conseguir filmes coloridos, entre outras coisas. Mlis atingiu seu apogeu com o filme Viagem Lua ( 1902 ), grande xito artstico e comercial que tornou seu nome mundialmente clebre. No entanto, apenas cinco anos aps o lanamento deste filme, encontrava-se falido. De 1900 ao fim de sua carreira, por volta de 1912, a evoluo esttica de Mlis praticamente imperceptvel. Manteve-se sempre fiel sua esttica de Teatro filmado, que permitiu-lhe criar um mundo fantstico, potico e encantador. Contedo Retirado de http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/

Histria da Animao no BrasilA histria da animao no Brasil relativamente recente. Na primeira metade do sculo XX foram produzidas algumas pequenas experincias em animao sem muita continuidade, como as realizadas por Eugnio Fonseca Filho. Na dcada de 1950 o panorama comea a se alterar, o primeiro longa-metragem de animao feito no Pas foi Sinfonia Amaznica, produzido por Anlio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concludo pois foi realizado unicamente por Anlio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Durante os anos de 1960 a animao passa a ter presena regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da rea. Existem divergncias sobre qual seria o primeiro longa-metragem colorido de animao produzido no pas. Pinconz estreou nos cinemas em 1972, feito pelo japons Yp Nakashima (1926-1974), que imigrou para o Brasil em 1956 e trabalhou com animao publicitria. No Japo, Yp Nakashima foi chargista e trabalhou em jornais como Mainichi Shimbun, Yomiuri Shimbun e Asahi Shimbun. "Presente de Natal", produzido pelo amazonense lvaro Henrique Gonalves e dirigida pelo mesmo Yp Nakashima. Sem incentivo de qualquer empresa, governo e assistentes, lvaro comeou a produz-la em 1965, e o mais interessante que, alm de criar tudo sozinho, ele ainda construiu a mquina de projeo e sonorizao. lvaro finalizou o fotograma nmero 140.000 em 1971, levou a animao finalizada em 35mm a um produtor paulista e fracassou, voltou para Manaus onde foi exibido e teve grande repercusso no Brasil, que assim reconheceu o trabalho do artista, que tambm era advogado. O estdio NBR Filmes, do animador Clvis Vieira produziu o primeiro longa-metragem de animao produzido inteiramente em computao grfica do Brasil, Cassiopia, em 1996. O Futuro da Animao Uma das prxima etapas da animao digital a produo de alta qualidade de resoluo e movimentos de caracteres humanos.

O Estdio de Animao, a Equipe e os Equipamentos necessrios (4h)Espaos, materiais e equipamentos necessrios para tcnicas de: Animao tradicional por vezes tambm chamado animao por clula ou animao desenhada mo, a mais velha e historicamente a mais popular forma de animao. Em um desenho animado de forma tradicional, cada quadro desenhado mo. A animao tradicional tambm conhecida como animao em clulas. Nesse estilo de animao os desenhos so feitos a mo e re-traados ou copiados num plstico transparente chamado clula. Depois coloca-se a clula sobre um fundo pintado e os movimentos so fotografados um a um com uma cmara. Embora o uso de clulas e de cmaras hoje esteja em declnio devido ao avano e vantagens da animao realizada em computador (seja 2-D ou CGI, as tcnicas de animao e os personagens clssicos ainda rendem muita inspirao para as novas geraes de animadores. Animao digital 2d e 3d A animao digital a arte de criar imagens em movimento utilizando computadores. um subcampo da computao grfica e da animao. So criados cada vez mais trabalhos com o uso de grficos de computador a 3D, mas ainda se usam bastante os grficos de computador a 2D. Por vezes, o destino da animao o prprio computador, mas por vezes outro meio, como filmes dedicados para propaganda e cinema. Os mais conhecidos tipos de utilizao dos grficos 3D, atualmente, so nos filmes de Animao. Alguns exemplos so: "Os Incrveis", "Monstros S/A", "Era do Gelo", entre outros. Porm no se resume apenas em filmes de animao. Alm de comercias de TV, esta tcnica , tambm, utilizada em filmes tradicionais onde personagens criado em computadores interagem com atores reais, como no filme Scooby doo. Umas das principais diferenas entre o desenho animado mais tradicional e a animao digital 3D que as imagens so apresentadas em 3 dimenses (3D), ou seja, quando se utiliza tcnicas 3D, muito perceptivel a idia de profundidade, perspectiva e de um ambiente mais original muito prximo a realidade. O mercado atual de grficos de computador 3D est em expanso e promete muito crescimento. Apesar de, no Brasil, no existirem muitas oportunidades de formao, j existem cursos que atuam na rea e alguns brasileiros que, formados no exterior, obtiveram grande sucesso, como no caso de Carlos Saldanha, diretor de Era do Gelo 2 e 3. Rotoscopia Animao desenhada em filme uma tcnica usada na animao onde usa-se como referncia a filmagem de um modelo vivo, aproveita-se ento cada frame filmado para desenhar o movimento do que se deseja animar. Composio. A lgica tpica de montagem da nova mdia pode ser ilustrada com o filme Wag the Dog (Barry Levinson, 1997), no qual so produzidas cenas ilusrias para levar o pblico a crer na existncia de uma guerra falsa. O filme mostra uma garota com um gato em suas mos, caminhando por uma vila destruda. Para fazer essa cena, ferramentas de computador utilizam elementos produzidos especificamente para o filme, como o caso da atriz filmada separadamente em um fundo de tela azul. Outros elementos, como o gato e a vila, so originados de banco de dados. Uma vez que todos os elementos definidos so compostos dentro de um objeto singular, so combinados e ajustados de tal forma que sua identidade individual se torna invisvel. O termo "composio digital" se refere ao processo de combinao de um nmero de seqncias de imagens congeladas ou em movimento, com a ajuda de programas especficos para tal, como After Effects (Adobe), Compositor (Alias/Wavefront) ou Cineon

(Kodak). Composio foi formalmente definida por dois cientistas que trabalharam para a Lucasfilm, que fizeram uma significante analogia entre composio e programao de computador. A separao da imagem em elementos que podem ser tratados separadamente economiza tempo. Cada elemento possui informaes gerais que designam sua forma. A composio digital pode ser quebrada em trs passos conceituais: - Construo de um espao virtual 3D com diferentes elementos sem fronteiras visveis entre eles; - Esttica da continuidade (por exemplo, a simulao do movimento da cmera atravs do espao); - Composio Digital e os novos tipos de montagem (Simulao de artefatos de uma mdia particular). Para analisar a evoluo da composio na mdia, feita uma arqueologia desta operao baseada em uma retrospectiva histrica do cinema e vdeo. O Roteirista Roteirista (portugus brasileiro) ou guionista ou argumentista (portugus europeu), quem escreve o roteiro (guio e argumento, em Portugal) de um filme, programa de televiso ou HQ/banda desenhada. O roteirista cria uma histria original ou adapta uma j existente. O roteiro adaptado, em geral, consiste na transposio de obras literrias para o cinema ou televiso. O roteirista realiza roteiros inclusive para filmes e documentrios. UMA BREVE HISTRIA DA PROFISSO DE ROTERISTA O roteirista audiovisual tem sua origem nos dramaturgos do teatro clssico dos gregos, como Aristteles, squilo e Sfocles, entre outros. Mas tambm guarda a herana dos primeiros contadores de histria, criadores de mitos de tempos imemoriais. No Sculo XX, uma nova forma de contar histrias foi inventada. Atravs de uma engenhosa combinao de pequenas peas de metais, fitas de celulide, vidro em forma de lentes, fiao eltrica, uma inovao tecnolgica foi alcanada e destinada a ter um tremendo efeito na mente de milhes de pessoas - Eugene Vale Com a popularizao do cinema, atravs da sala escura dos irmos Lumire, uma nova profisso comea a se formar. Antes de 1926, ao menos julgando pelos crditos oficiais, no haviam roteiristas de cinema. (...) Havia sub-espcies como: gag-writers, continuity writers, treatmenten writers, scenarists, adaptors, titlists, etc. - Patrick Mcgillian Este pessoal era formado geralmente por ex-atores de vaudeville, que bolavam situaes engraadas para a cmera. Tudo isso mudou com o advento do filme sonoro, nos anos 20. Repentinamente, atores precisavam de algo para falar. Escritores pipocavam em Hollywood, vindos da Broadway e dos mundos da literatura e do jornalismo. Por um curto perodo nos anos 30, alguns dos mais famosos escritores escreveram roteiros para Hollywood: William Faulkner, F. Scott Fitzgerald, Bertolt Brecht, e Thomas Mann.- Learner.org A profisso de Roteirista passa a ganhar forma, e o roteiro, comea a ser a pea chave da indstria. Na nova indstria (...) o roteiro de filmagem se torna a necessidade central no produo de filmes em um estdio durante os anos 30. No somente se podia 'decupadar' a histria e sistematizar a continuidade, mas tambm indicava 'como' e 'o que' deveria ser filmado. - Patrick Mcgillian Mas apesar da importncia de seu trabalho, o roteirista era marginalizado. Dinheiro e prestgio no eram coisas comuns entre a maioria. Sem conhecimento um do outro, vrios roteiristas trabalhavam em mltiplas verses do mesmo roteiro, crditos eram outorgados para parentes ou amantes, jornadas abusivas de trabalho eram requisitadas. A tendncia ento era se organizar. O Screen Writers Guild criado em 1933 em Hollywood. Roteiristas buscam melhores condies de trabalho e uma fatia maior dos lucros. Em 1941, um histrico acordo com as companhias produtoras garantiu um piso salarial, e a concesso de crditos passou para a jurisdio da Associao. No final dos anos quarenta a sombra da caas as bruxas paira sobre a Califrnia.

O House Un-American Activities Committee (HUAC) comeou a apontar os dedos contra os ativistas do Guild os acusando de Comunistas. Muitos profissionais tiveram de voltar para seus pases, trabalhar com nomes falsos ou fazer parcerias com roteiristas de fachada. Em 1954, o Screen Writers Guild se funde ao Radio Writers Guild e ao Television Writers Guild. A nova associao passa a se chamar Writers Guild of America. A profisso de Roteirista regulamentada no Brasil em 1978, com a publicao da Lei N 6.533 e do Decreto N 82.385, que dispe sobre a regulamentao das profisses de artista e de tcnico em espetculos de diverses, e define a profisso do roteirista cinematogrfico que: "cria, a partir de uma idia, texto ou obra literria, sob a forma de argumento ou roteiro cinematogrfico, narrativa com seqncias de ao, com ou sem dilogos, a partir da qual se realiza o filme." Em 79, a Lei 6.615 e seu decreto 84.134/79 regulamentam a profisso do roteirista de televiso e de rdio, que: "escreve originais ou roteiros para a realizao de programas. Adapta originais de terceiros transformando-os em programas." A Nova CBO - Classificao Brasileira de Ocupaes, do Ministrio do Trabalho, publicada em 1994, tem como Famlia 2615 os Profissionais da escrita, que por sua vez tem como subdiviso o item "2615-05 - Autor-roteirista", que tem como sinnimos "Adaptador de obras para teatro, cinema e televiso, Argumentista-roteirista de histria em quadrinhos, Autor-roteirista de cinema, Autor-roteirista de rdio, Autor-roteirista de teatro, Autor-roteirista de televiso, Autor-roteirista multimdia, Dramaturgista" Em 26 de julho de 2000, no teatro do Planetrio da Gvea, no Rio de Janeiro, com a presena de 73 roteiristas, fundada a ARTV Associao de Roteiristas de Televiso, Cinema e outras mdias. Em 2006, visando melhorar a identificao com roteiristas de todas as mdias, a Associao muda a sigla para AR. Em Agosto de 2006 fundada a Associao de Autores de Cinema, com o objetivo principal de profissionalizar a atividade e assegurar a boa qualidade dos projetos e, por conseqncia, o crescimento da indstria cinematogrfica no Brasil. O Diretor de Animao Um diretor de animao o diretor responsvel por todos os aspectos do processo de animao durante a produo de um filme animado ou de animao para um segmento, filme de ao ao vivo. Isso pode incluir a direo de design de personagem, animao de fundo, e qualquer outro aspecto da animao. The role is not the same as the director of an animated film . O papel no o mesmo que o diretor de um filme de animao. "Animation Director" can sometimes refer to somebody who handles the technical aspect of animation while a director works out everything on storyboards. "Animao" Diretor vezes pode se referir a algum que lida com o aspecto tcnico da animao, enquanto um diretor trabalha fora tudo em storyboards. [ edit ] Differences between the American and Japanese ModelsDiferenas entre os modelos americano e japons In the United States, the terms animation director and supervising animator are sometimes used interchangeably, and in essence, they refer to the same thing. Nos Estados Unidos, o diretor de animao termos e supervisor de animao so algumas vezes usados como sinnimos, e, em essncia, que se referem mesma coisa. As they are usually called supervising animators in the American tradition, animation directors who work in the United States will henceforth be referred to by that term. Como eles so normalmente chamadas de superviso animadores na tradio americana, os diretores de animao que trabalham nos Estados Unidos sero doravante referido por esse termo. However, one key difference does exist: under the classical Disney model of American animation, supervising animators directly oversee the animation of a single character. No entanto, uma diferena fundamental existe: no modelo clssico de animao Disney americana, animadores superviso supervisionar diretamente a animao de um personagem nico. For example, Eric Goldberg was the supervising animator of the Genie in Aladdin , but he was not involved in the animation of any other major characters or sequences. Por exemplo, Eric Goldberg foi o supervisor de animao de o Gnio em

Aladdin , mas ele no estava envolvido na animao de qualquer outros personagens principais ou sequncias. In a Japanese production, on the other hand, the animation director ( Sakuga Kantoku or " Sakkan ") oversees all characters, actions, and sequences, unless his or her duties are split among one or more other animation directors. Em uma produo japonesa, por outro lado, o diretor de animao (Sakuga Kantoku ou "Sakkan") supervisiona todos os personagens, aes e seqncias, a menos que suas funes so divididas entre um ou mais administradores outra animao. The animation director in these sorts of productions is expected to supervise sequences, not characters, and often draws many of the key frame poses that are the basis for the creation of the rest of the scene. O diretor de animao nesse tipo de produo esperado para supervisionar as seqncias, e no personagens, e muitas vezes tira muitas das poses quadro-chave que so a base para a criao do resto da cena. Because characters in a Japanese production are interchangeable between artists and are most often drawn by all the animation directors, the kind of specialized "character acting" found in American productions is rarely replicated or attempted. Como personagens de uma produo japonesa so intercambiveis entre artistas e so mais frequentemente elaborados por todos os diretores de animao, o tipo de carter "especializado agir" encontrados em produes americanas raramente replicada ou tentada. Instead, an emphasis on action and detail is the focus, especially in feature films. Em vez disso, uma nfase na ao e os detalhes o foco, principalmente em longas-metragens. One of the most famous animation directors in Japan was Yoshifumi Kond , who worked for Studio Ghibli and was considered by many to be one of the best animation artists in Japan. Um dos mais famosos diretores de animao no Japo foi Yoshifumi Kond , que trabalhou para o estdio Ghibli e foi considerado por muitos como um dos melhores artistas de animao no Japo. However, the animator is divided into the character animator who mainly draws living things, such as characters and the machine animator who mainly draws inanimate objects, such as a robot, a car, and an airplane in Japan these days. No entanto, o animador dividido em animador de personagens que desenha, principalmente as coisas vivas, tais como caracteres, o animador de mquina que atrai principalmente os objetos inanimados, como um rob, um carro e um avio no Japo nesses dias. Mechanical animation directors are a group largely unique to anime. diretores de animao mecnica so um grupo to grande e nica de anime. They oversee the animation of all objects which move under their own power, such as automobiles, tanks, and giant robots. Eles supervisionam a animao de todos os objetos que se movem em seu prprio poder, como automveis, tanques e robs gigantes. Occasionally, they also animate large, nonhuman characters, such as monsters, dragons, and living machines. Ocasionalmente, eles tambm animar grandes personagens no-humanos, tais como monstros, drages e mquinas vivas. Even more frequently than in character animation, there is a high level of cross-over between mechanical designers and animation directors, and far more often, the mechanical animation directors will be required to animate effects, such as explosions or shell casings being ejected from weapons. Mesmo com mais freqncia do que no personagem de animao, h um elevado nvel de cross-over entre os designers e diretores de animao mecnica, e com muito mais freqncia, os diretores de animao mecnica ser necessrio para animar efeitos, como exploses ou cpsulas sendo ejetados armas . O Animador O animador aquele que cria a animao em si, ou dirige o cauculo da animao segundo o prprio propsito. A palavra Animao provm do latino "Anima", que significa "Alma" ou "Sopro Vital". Animao significa, antes de mais, "dar vida" a objectos estticos. Robi Engler, no seu livro Atelier de Cinema de Animao, d-nos a conhecer a sua forma de ver esta forma de arte: para mim, a animao no s uma profisso, mas tambm uma doena uma doena que atinge a maior parte dos profissionais de animao. Uma vez que ningum imune ao vrus, voc pode tambm apanhar a infeco. O primeiro sinal da febre da animao, manifesta-se quando voc perde a noo do tempo. Quando a infeco alastra, voc pode-se encontrar a trabalhar a meio da noite, porque sente a irresistvel vontade de passar para o papel uma ideia com que sonhou, e est convencido de que vai realizar uma obra-prima de animao. E ento a est voc, desgraadamente doente, e provavelmente nunca mais desejar voltar ao seu estado normal.

Normalmente os animadores criam os personagens e quadros principais (os chamados quadros chaves) , as vezes ele mesmo que cria o animatic da animao para apresentao para o cliente ou o storyboard tcnico para tora produo, quando isto no for administrado pelo diretor da animao que em alguns casos o prprio animador tambm. O Assistente de Animao O assistente de animao, o profissional responsavel por passar a limpo os desenhos do animador o seu trabalho consiste em prestar a mxima ateno na inteno que o animador transmitiu a cena, sem desvituar mesmo que minimamente a cadncia da ao. comum que durante o trabalho da animao o animador esquea de minimas coisas como, um boto, um bolso, um pequeno detalhe na testa, etc. o trabalho do assistente de animao corrigir qualquer falha decorrente deslize humano. Para isso o assistente de animao deve trabalhar sempre a sua frente com as folhas modelos do personagem (Model Sheets), conhecer perfeitamente o personagem, sua trama e psicologia e realizar exaustivamente verificao de sua estrutura e complementos. O Intervalista Intervalistas So responsveis pelos desenhos intermdios, ou seja, os quadros que intervalam os quadros chaves. Muitas teses acreditam que ser um intervalista no necessita de tanto conhecimento tcnico em referncia animao, por ser visto como um animador de preenchimento, isto um grande engano. O Intervalista um animador que realiza desenhos marcados pelo animador principal, marcados em um grfico com objetivo de definir um timing, ou seja, uma cadncia de tempo para cada ao com acelerao ou retardamento. O processo de intervalao O intervalista gera um novo desenho a partir de dois desenhos j existentes, por exemplo: O quadro 1 e o quadro 5 j foram criados pelo animador, o intervalista cria inicialmente o quadro 3 baseado-se no 1 e no 5, logo aps cria o quadro 2 baseando-se no 1 e no 3 e finalmente cria o quadro 4 baseando-se no quadro 3 e no quadro 5. Aparentemente o processo parece ser simples, mas todo intervalista necessita ter todo o conhecimento necessrio de animao para que haja homogeneidade em cada ao dentro trama. As tcnicas de intercalao e clean-up so feitas no 2D, utilizando papel, tablet ou softwares especficos para animao em imagens.

O Arte Finalista Arte-finalista o profissional que finaliza tecnicamente uma pea de design ou publicidade para o fim a que se destina (impresso digital, off-set, serigrafia, jornal, revista, etc.) pois o seu suporte e execuo pode influenciar tecnicamente o resultado final. H vrios campos em que um arte-finalista deve ter conhecimentos, como a paginao, a ps-produo de imagem, a leitura e desenvolvimento de desenhos tcnicos e noes mnimas de produo, seja esta grfica ou audiovisual. Hoje em dia tambm essencial que se tenha conhecimentos profundos de algumas das ferramentas digitais disposio (Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Freehand, CorelDraw, Acrobat, etc.). Normalmente, o fim da linha de um trabalho dentro de uma agncia, o departamento de arte-final, pelo que a margem de erro deve ser nula. Este tipo de responsabilidade deve levar o arte-finalista a ser cuidadoso, rpido e atento ao mais pequeno pormenor. Por exemplo, num anncio de jornal os textos a branco sobre fundo de cor ou imagem no devem ser inferiores a 7pts, mas se os mesmos se destinarem a uma revista, com papel de melhor qualidade, podero ser a corpo 7pts. Na area serigrafica, o arte finalista tem que saber de muitas coisas em relao ao trabalho, por exemplo se for uma pea de vesturio, tem que saber qual o tipo de tecido quantas cores vo ser aplicadas na arte e qual o tipo de poliester que ser utilizado para a melhor definio da arte no tecido. Existe tambm, o arte finalista de histria em quadrinhos e ilustraes editoriais, cuja funo consiste em dar acabamento no desenho a lpis para que possa ser reproduzido e publicado. Atravs de diversas tcnicas e estilos, possvel conseguir inmeros resultados no estudo de preto e branco com a utilizao do nanquim. Vrios so os materiais usados para fazer arte-final, como, pincel, bico de pena e canetas tcnicas, se

utilizando de tcnicas de trao, texturas, luz, sombra, e efeitos grficos mo livre, seja para desenhos em estilo infantil, heris, cartoon, mang ou artstico.

Compondo a Idia - Roteiro Tcnico, Roteiro Narrativo e Storyboard (8h)Roteiro Elementos de formao bsica O roteiro (portugus brasileiro) ou argumento ou guio (portugus europeu) a forma escrita de qualquer espetculo audiovisual, escrito por um ou vrios profissionais que so chamados de roteiristas (argumentistas ou guionistas). O roteiro ou guio um documento narrativo utilizado como diretriz para espetculos de cinema ou programas televisivos. Roteiros de fico ou Roteiro Tcnico contm a ntegra de um filme ou de um captulo de novela ou seriado, divididos em cenas numeradas que descrevem os personagens e os cenrios, enquanto o Roteiro Narrativo enfatisa a histria em si. O roteiro inclui todos os dilogos, com indicaes para os atores quanto entonao da voz e atitude corporal. Alm disso, informa o horrio em que cada cena deve ser filmada ("Dia", Noite","Pr-do-sol", "Amanhecer", etc) e se a cena "Externa" (filmada ao ar livre) ou "Interna" (gravada em estdio). Tambm espetculos de no-fico, como, por exemplo, a festa da entrega do Oscar ou o Criana Esperana dependem de um roteiro, assim como documentrios e filmes publcitrios. Cada um tem sua linguagem prpria. Os profissionais que escrevem roteiros so chamados de roteiristas. A grande maioria das pessoas nunca segurou um roteiro nas mos, mas se questionadas sobre o que um, poucas no tentariam responder. Muitos acertariam a resposta, poucos conseguiriam se aprofundar na definio. Alguns se equivocariam, na crena que o roteiro a histria de um filme. O roteiro conta a histria de um filme, mas no a prpria histria. A histria contada em um filme pode ser a definio de Argumento, mas isso tambm, j outra histria. Uma ida a prateleira de livros pode clarear bem as idias. Dicionrios sempre so uma boa ferramenta para autodidatas: "Roteiro: Documento que contem o texto de filme cinematogrfico, vdeo, programa de rdio, etc." - Dicionrio Novo Aurlio Definio perfeita. O "etc" uma bela sacada, pois se exime da responsabilidade pelo que ficou de fora. Vamos tentar fazer justia aos no discriminados e pensar nos variados meios que se utilizam deste documento chamado de roteiro: cinema, vdeo, televiso, rdio, quadrinhos, hipermdia (interativos como hipertexto, games e cd-roms), e por que no, teatro, apresentaes, eventos, shows, e para no passarmos vexame: etc Na prtica, alguns assaltos, assassinatos e atos terroristas tambm se utilizam de um roteiro, mas melhor deixar isso de lado, pois este manual se prope a ser sobre Roteiro Audiovisual: "Roteiro: Texto que desenvolve um argumento e que indica como deve realizar-se qualquer tipo de obra audiovisual." - Diccionrio del Guin Audiovisual. Certo, mas agora temos que voltar a prateleira para saber o que Audiovisual. Para nos poupar disto, ofereo uma definio mais completa: "O Roteiro Audiovisual um documento escrito que desenvolve uma histria e indica como deve realizar-se uma obra para um meio que transmite mensagens atravs de som e imagem, como o cinema e a televiso." - Fernando Mars de Souza, usando um par de dicionrios e um pouco lgica aristotlica. Devidamente alado ao panteo dos criadores de definies, vamos ver o que os tericos sobre o assunto podem nos contar: "O Roteiro a forma escrita de qualquer audiovisual. uma forma literria efmera, pois s existe durante o tempo que leva para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem material escrito no se pode dizer nada, por isso um bom roteiro no garantia de um bom filme, mas sem um roteiro no existe um bom filme". - Doc Comparato Interessante esta histria de efmero. J ouvi dizer que o destino do roteiro a lata de lixo depois de ser utilizado, mas ser verdade? Ainda no o momento de responder. Mas saiba que a maioria pensa assim: "O roteiro representa um estado transitrio, uma forma passageira destinada a desaparecer, como a larva ao se transformar em borboleta. Quando o filme existe, da larva resta apenas uma pele seca, de agora em diante intil, estritamente condenada poeira. (...) Pois o roteiro significa a primeira forma de um filme. E quanto mais o prprio filme estiver presente no texto escrito, incrustado, preciso, entrelaado, pronto para o vo como a borboleta, que j possui

todos os rgos e todas as cores sob a aparncia de larva, mais a aliana secreta (...) entre o escrito e o filme ter chances de se mostrar forte e viva." - Jean-Claude Carrire Lindo e potico, mas muito metafrico para um roteirista. A indstria exige algo mais simples e direto: "Roteiro uma histria contada em imagens, dilogo e descrio, localizada no contexto da estrutura dramtica." - Syd Field Estrutura dramtica. Este autor gasta uma pgina e introduz uma dzia de novos conceitos para explicar o que isto. Ser que algum consegue sintetizar? Sempre existe algum disposto a tentar: "O Roteiro uma histria contada com imagens, expressas dramaticamente em uma estrutura definida, com incio, meio e fim, no necessariamente nessa ordem." - Chris Rodrigues Bem melhor. Comeo, meio e fim. Isto me lembra que a lista de definies pode ser interminvel, sendo que a semelhana entre elas aparente. "Os americanos chamam-no screenplay, uma pea para a tela, de maneira a distingu-la da simples play, destinada ao placo. Os franceses o chamam de scenario, para design-lo como um conjunto de cenas. E ns o chamamos de roteiro. E no uma m palavra para o caso. Roteiro uma rota no apenas determinada, mas "decupada", dividida, atravs da discriminao de seus diferentes estgios. Roteiro significa que samos de um lugar, passamos por vrios outros, para atingir um objetivo final. Ou seja: o roteiro tem comeo, meio e fim conforme Aristteles observou na tragdia grega como uma necessidade essencial da expresso dramtica." - Luiz Carlos Maciel Depois de tantas definies, voc pode usar um pouco de lgica aristotlica e construir a sua. Para que serve um roteiro? Cinema arte, sem dvida, a stima arte. Mas segundo Giba Assis Brasil, cinema tambm indstria. indstria pois precisa de meios de produo, acumulao de capital e diviso especializada do trabalho. E a servio desta indstria, que o roteiro exerce sua principal funo. "O roteiro a ferramenta bsica da indstria de cinema e televiso." - Cole & Haag O roteiro ser o documento chave, onde todos os outros profissionais envolvidos com a realizao de um produto audiovisual basearo seu trabalho. "Roteiro (...) um discurso verbal, escrito de forma a permitir a pr-visualizao do filme por parte do diretor, dos atores, dos tcnicos e dos possveis financiadores. Um instrumento de trabalho e de convencimento. (...) Uma utopia criativa a servio de um objetivo fundamentalmente econmico: uma boa definio no s de roteiro, mas da prpria essncia do cinema." - Giba Assis Brasil A realizao de um produto audiovisual demanda um investimento de capital muito alto. O roteiro a maneira de pr-visualizar este produto, e minimizar os riscos de investimento. "Desde uma perspectiva comercial, um roteiro uma proposta para o lanamento de um produto. Os aspectos artsticos podem ser decisivos 'a priori', mas sempre se impe as possibilidades econmicas na hora de aprovar um projeto. (...) Em funo de um roteiro literrio, a produtora pode estimar o custo de um filme e elaborar um estudo de mercado que assegure sua acolhida como produto. (...) E quando buscam o financiamento necessrio para o futuro filme, s podem oferecer uma coisa: a histria" - Antnio Sanchez-Escalonilla O roteiro serve ento, como uma simulao de um produto audiovisual sonhado. O roteiro tcnico, desenvolvido posteriormente, d indicaes quanto ao posicionamento das cmeras, uso de gruas, iluminao e efeitos audiovisuais. preparado pelo diretor do espetculo, em conjunto com a equipe tcnica e, eventualmente, com o roteirista. O roteirista pode indicar, nos dilogos, a entonao do personagem com marcaes como "rspido", "alegre", "surpreso", etc. Modernamente, no entanto, reduz-se ao mnimo necessrio a interferncia do roteirista no trabalho do ator, que conduzido pelo diretor. A falta absoluta dessas indicaes, no entanto, pode levar a erros de interpretao quanto s intenes de uma fala. Emoes 'invisveis' dos personagens no so indicadas pelos roteiros, porque precisam ser mostradas ao espectador atravs da vivncia das aes dos atores em frente a camera. Da a noo essencial aos escritores de roteiro de que "escrever igual a descrever". As emoes que o espectador sente a partir do estmulo da cena que ele assiste num filme resultam da interpretao dos diferentes eventos descritos no roteiro que acontecem em frente camera, como aes e movimentos. Em termos da linguagem semitica se pode dizer que a cena contem indicaes ao espectador que precisa

decodificar e interpretar o que lhe mostrado. Um roteiro em que as aes descritas se sucedem e fazem perceber um significado a partir do conjunto das aes um bom roteiro. No so chamadas de 'roteiro' as peas de dramaturgia destinadas ao teatro, nem o esquema a ser seguido em um noticirio. As primeiras so chamadas simplesmente de "pea" e o segundo recebe, no jargo tcnico, o nome de espelho. Roteiro no cinema No cinema o roteiro a base do filme, a parte prima que nasce antes de toda a obra. De acordo com Syd Field, um roteirista e consultor de Hollywood, um bom roteiro apresenta trs partes essenciais que precisam estar bem desenvolvidas: personagem, estrutura e enredo, sendo este dividido da seguinte forma: Parte 1; seria esta a introduo do filme, delimitando os personagens e suas aes, a vem o primeiro ponto de virada, onde se passa para a Parte 2; desenvolvimento do filme, a confrontao, que se divide (atravs do ponto central) em duas partes. Por ltimo temos a Parte 3; define o filme, o desfecho da histria, lembrando sempre que este se trata de um roteiro clssico, mas podem existir modificaes, onde se pode trabalhar do final para o incio, ou do meio para o fim e depois para o incio, ou vice-versa, j que no cinema isso totalmente possvel. Um roteiro de cinema pode ser definido como uma tentativa sistemtica e ordenada para prever o futuro filme. uma previso que na prtica se concretiza em um manuscrito contendo a descrio, cena por cena, enquadramento por enquadramento e das solues de todos os problemas tcnicos e artsticos que se prev para a realizao do filme. No Brasil, o roteirista Doc Comparato, que trabalhou na Rede Globo, foi um dos pioneiros no ramo, e escreveu um livro "Roteiro" (mais tarde relanado como "Da Criao ao Roteiro") que um manual de escrita para televiso, historicamente importante por ter sido o primeiro no Brasil. Softwares de roteiros Os softwares de roteiros so programas para microcomputadores. Processadores de texto especialmente criados para a substituio da mquina de escrever e facilitao do processo de escrita de um roteiro, esses softwares tornam-se cada vez mais populares entre usurios de computador. Hoje em dia, possvel encontrar esses editores gratuitamente pela Internet, para diferentes sistemas operacionais. O software mais conhecido entre brasileiros e portugueses o Celtx, que possui inmeras funes para roteiristas e pode ser encontrado em verses gratuitas. Existem tambm disponibilizados gratuitamente templates para editores de texto conhecidos (como o Microsoft Word), que ajudam na formatao de arquivos para atender aos padres tcnicos de um roteiro profissional. Tipos de produo do roteiro H dois meios para um novo roteiro surgir: partindo da vontade de um roteirista de escrever um roteiro e vender sua obra para um produtor cinematogrfico ou um estdio de cinema que v transformar aquilo em uma arte audiovisual; ou partindo de um projeto de uma grande empresa cinematogrfica, onde existem profissionais empregados especialmente para o cargo de roteiristas. Nos Estados Unidos, onde h uma srie de roteiristas, existem organizaes referentes roteiristas. Como Hollywood conhecida como a capital do cinema, no errnea a afirmao de que surgem diversos roteiristas por l a cada ano. Argumento O argumento, geralmente, a primeira coisa a ser desenvolvida por um roteirista. a ideia trabalhada sobre a qual se desenvolver uma sequncia de atos e acontecimentos, que constituiro, futuramente, o roteiro. O roteiro o texto do filme, geralmente que se originou no argumento, mas adaptado com falas e cenas, para ser filmado. basicamente a transcrio da histria de uma forma que possa ser montada e encenada. Um exemplo de transcrio de um argumento para um roteiro: Alan vive triste e agora quer sua mulher novamente. Alan entra na sala, com uma expresso triste. Dirige-se at o sof. Conseguimos ver uma fotografia sobre o sof. Alan agacha-se e pega a fotografia, trazendo sobre seu trax. Depois olha a fotografia, enquanto chora. Vemos que a foto de sua mulher.

O argumento muitas vezes visto como a sinopse, mas no . A sinopse de um espetculo possui pouquissimas linhas (15 ou menos), enquanto alguns autores afirmam que, para cada pgina de argumento, corresponde a dez de um roteiro.

10 Perguntas e respostas para tirar dvidas sobre roteiro. 1. Qual a definio de roteiro?"O Roteiro a forma escrita de qualquer audiovisual. uma forma literria efmera, pois s existe durante o tempo que leva para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem material escrito no se pode dizer nada, por isso um bom roteiro no garantia de um bom filme, mas sem um roteiro no existe um bom filme". (In: Da criao ao Roteiro, Doc Comparato) "Roteiro uma histria contada em imagens, dilogo e descrio, localizada no contexto da estrutura dramtica". (In: Manual do Roteiro, Syd Field). "Os americanos chamam-no screenplay, uma pea para a tela, de maneira a distinguila da simples play, destinada ao placo. Os franceses o chamam de scenario, para design-lo como um conjunto de cenas. E ns o chamamos de roteiro. E no uma m palavra para o caso. Roteiro uma rota no apenas determinada, mas 'decupada', dividida, atravs da discriminao de seus diferentes estgios. Roteiro significa que samos de um lugar, passamos por vrios outros, para atingir um objetivo final. Ou seja: o roteiro tem comeo, meio e fim - conforme Aristteles observou na tragdia grega como uma necessidade essencial da expresso dramtica." (In: O Poder do Clmax, Luiz Carlos Maciel)

"ROTEIRO - Forma escrita de qualquer espetculo audiovisual. Descrio objetiva das cenas, seqncias, dilogos e indicaes tcnicas do filme. ROTEIRO FINAL - Roteiro aprovado para o incio da filmagem ou gravao. ROTEIRO LITERRIO Roteiro que no contm indicaes tcnicas. ROTEIRO TCNICO - Roteiro contendo indicaes referentes a cmara, iluminao, som, etc." (In: Vocabulrio do Roteirista, Jorge Machado)

2. Onde posso encontrar roteiros de filmes para ler e aprender melhor sobre eles? Existem vrios roteiros editados em forma de livro, disponveis nas livrarias. Confira alguns na seo Livros. No Banco de Roteiro, tambm existem diversos roteiros, para voc "baixar" e ler. 3. Onde eu registro meu roteiro para proteger os direitos autorais? Seus roteiros devem ser registrados no Escritrio de Direitos Autorais, da Fundao Biblioteca Nacional. Existem diversas representaes em vrios Estados. Para saber mais, leia o Guia de Registro. 4. Onde posso me informar sobre cursos de roteiros? Para cursos de roteiro em todo o Brasil, visite a seo Curso de Roteiros. 5. Existe mesmo um Padro de formato de roteiros? UM padro no existe. Roteiros so escritos em diversos formatos, dependendo da poca em que foi escrito, da regio e do estilo do autor. Em Hollywood, os produtores convencionaram um padro de roteiro, que ficou conhecido como padro americano, master scenes (cenas mestres), standard format (formato padro), spec script (roteiro de

especulao), ou padro WGA (em aluso ao Sindicato dos Roteiristas Americanos). Respeitadas as margens e tabulaes, cada pgina equivale a um minuto de filme, pregam os produtores de Hollywood. Para saber como formatar um roteiro em padro Master Scenes, visite os Manuais Online. 6. Onde encontro templates (modelos) para o Word que formatam roteiros automaticamente? Visite a seo Softwares, e v em Templates. Nesta seo esto tambm os programas feitos especialmente para escrever roteiros, mas ao contrrio dos Templates, no so gratuitos. 7. Uma vez tendo o roteiro pronto e o direito autoral garantido, qual caminho devo proceder para fazer desse roteiro um filme? Depois do roteiro finalizado, o roteirista deve encontrar um produtor, ou empresa produtora, que se interesse em produzir a histria. Por saber que este contato difcil, o [roteiro de cinema] criou o Catlogo de Roteiros, um canal onde os roteiristas podem divulgar seu material aos produtores. 8. Depois de morto o autor, por quanto tempo os herdeiros tem direitos sobre a obra dele? 70 ANOS, segundo a Lei 9610/98: "Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1 de janeiro do ano subseqente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessria da lei civil." 9. Pode-se registar um roteiro adaptado sem conhecimento do autor do texto original? NO. Para escrever ou registrar uma obra adaptada necessrio a anuncia do autor da obra original, pois como rege a Lei 9610/98: "Art. 29. Depende de autorizao prvia e expressa do autor a utilizao da obra, por quaisquer modalidades, tais como: (...) III - a adaptao". 10. necessrio sempre que um personagem aparecer no roteiro com uma roupa nova, descrever a roupa? No necessrio, NUNCA, descrever a roupa que uma personagem veste, a no ser que seja fundamental para a histria, ou para o perfil da personagem.

Concept de local e poca CenrioCenrio o espao, real ou virtual, onde a histria se passa. Exemplos: cenrio cultural, cenrio histrico, cenrio econmico, etc. Cenrio para entretenimentos Um cenrio composto de elementos fsicos e/ou virtuais que definem o espao cnico, bem como todos os objetos no seu interior, como cores, texturas, estilos, mobilirio e pequenos objetos, todos com a finalidade de caracterizar o personagem, e tendo como base os perfis psicolgico e econmico determinados na sinopse ou em um briefing. O termo cenrio, ou cena, (sken, em grego), tambm usado para definir um elemento arquitetnico especfico dos antigos teatros gregos, localizado detrs do proscnio e constitudo de uma parede de alvenaria decorada com estaturia, colunas e prticos, simulando um edifcio real. Cenografia para teatro Cenografia para games Cenografia para televiso Cenografia para eventos Cenografia para interiores Cenrios Estratgicos

A partir da identificao das variveis crticas, pode-se conhecer os fatores que alteram o futuro, tornando possvei elaborar cenrios estratgicos, ou seja prever as possibilidades(cenrios) a fim de elaborar estratgias para cada cenrio e se preparar para quando o futuro chegar. O planejamento por cenrios no elimina a incerteza, mas ajuda a evitar o impacto do elemento surpresa. O planejamento por cenrios evita os riscos de se fixar em apenas uma nica possibilidade. HOSS, O.; ROJO, C.A.; GRAPEGGIA, M. Gesto de ativos intangveis: da mensurao competitividade por Cenrios em software Cenrio (software) -- passos de uma iterao entre usurio e sistema, em engenharia de requisitos; para muitos autores, equivalente a caso de uso; Cenrio (IHC) -- conceito de Interao homem-computador

Concept de Personagem estilosPersonagem qualquer ser vivo de uma histria ou obra. Pode ser um humano, um animal, um ser fictcio, um objeto ou qualquer coisa que o autor inventar. Tambm podem ter nomes ou no, e ter qualquer tipo de personalidade. Personagens so encontradas em obras de literatura, cinema, teatro, desenho, videogames, marketing e etc. No caso de cinema e teatro, so representados por atores.

Classificao dos personagens

Quanto a importncia Protagonista ou personagem principal: o personagem mais importante da obra, no qual a histria gira em torno dele. Geralmente o heroi e alguns casos pode existir mais de um. Exemplo: Goku no Anime Dragon Ball, Emma Coolidge e Peter Petrelli Co-Protagonista: o personagem de segunda maior importncia da obra. Geralmente a pessoa que ajuda o heri e alguns casos pode existir mais de um. Exemplo: Helosa Periss e Carmo Dalla Vecchia na novela Cama de Gato Antagonista: o personagem que rivaliza o protagonista, quase sempre batalha com o mesmo no final da obra. Geralmente o vilo e alguns casos pode existir mais de um, no entanto, o antagonista no precisa ser necessariamente uma pessoa, podendo ser um objeto, um animal ou um fato que dificulte os objetivos do protagonista (como a situao financeira do mesmo, problemas culturais e/ou sociais, deficincias fsicas e/ou psicolgicas etc.). Exemplo: Voldemort na srie Harry Potter. Coadjuvante ou personagem secundrio: o personagem que ajuda o protagonista, na maioria das vezes tem amizade ou parentesco com o mesmo. A importncia dele pode variar dependente da obra. Exemplos: Ronald Weasley e Hermione Granger na srie Harry Potter. Figurante: um personagem que no fundamental para a trama principal, que tem como nico objetivo ilustrar o ambiente e o espao social que so representados durante o desenrolar de uma ao da trama. Exemplos: Pessoas caminhando na rua, entregadores, motoristas, etc. Elenco de Apoio: um personagem que no fundamental para a trama principal, que s do apoio s vezes aos coadjuvantes, as vezes creditado no final da novela como Elenco de Apoio. Exemplos: Nomes no fim da novela . Quanto a existncia Real ou histrico: so personagens que realmente existem ou existiram. Geralmente so citados em obras histricas ou jornalsticas. Fictcio ou ficcional: so personagens que no existem e so criados pela imaginao do autor, embora em alguns casos eles sejam inspirados em pessoas reais. Real-ficcional: so personagens reais, mas com personalidade fictcia. Ficcional-ficcional: so personagens ficcionais dentro de obras ficcionais.

Storyboard

Storyboard feito para um desenho animado de 8 minutos Storyboard so organizadores grficos tais como uma srie de ilustraes ou imagens arranjadas em sequncia com o propsito de pr-visualizar um filme, animao ou grfico animado, incluindo elementos interativos em websites. O processo de storyboarding, no formato em que conhecido atualmente, foi desenvolvido pelo Walt Disney Studios durante o comeo da dcada de 1930, depois de anos de utilizao de processos similares em outros estdios de animao. Todo filme, seja ele feito para um comercial de TV, uma novela, srie de TV ou mesmo um filme longa metragem tem em comum entre si que antes de ser finalizado antes visualizado por uma sequncia de quadrinhos, muito parecida com as histrias em quadrinhos, e essa sequncia o que chamamos de storyboard. Um storyboard tem como finalidade marcar as principais passagens de uma histria que ser contada em um filme da forma mais prxima com a qual ela dever aparecer na tela. Depois de finalizado as pessoas envolvidas no projeto percebem as nuances de sequncia, ritmo das cenas, clima e a eficcia em trasmitir a histria. A semelhana com os quadrinhos se faz pelo fato de o storyboard tambm ter uma histria sendo contada atravs de uma sequncia de quadros e pelo fato de tambm se utilizar de recursos como ngulos e tcnicas de composio de uma cena. No entanto, o desenho de um storyboard est mais assemelhado a uma pintura em estilo impressionista, do que os estilos marcados a nankin, comuns nas histrias em quadrinhos. Isso se deve tambm ao fato de que a imagem de um storyboard precisa transmitir uma impresso mais fiel de uma imagem real, sem, no entanto, determinar muitos detalhes, que no momento em que o storyboard feito seria de menor importncia, sendo mais importante transmitir a sequncia e clima de uma cena.

Em todo o mercado audiovisual, o storyboard utilizado, seja para um desenho animado, ou para uma superproduo cinematogrfica, o recurso do storyboard uma maneira relativamente, fcil, simples e barata de um diretor ter uma idia de como um filme vir a ser. Benefcios Apoia o planeamento, informando o que deve ser adquirido, para a realizao do projecto. Informa visualmente todas as etapas do comercial. Possibilita um maior controlo e aumenta a probabilidade de xito no projecto. Animatic O animatic uma mistura de computao grfica, ilustrao, animao vetorial e composio, montado para ilustrar um comercial de tv antes de ser filmado. Como os resultados so muito fiis ao objetivo final do comercial, as chances de errar e de ter que refazer as produes e as filmagens diminuem bastante. Por esse motivo o animatic um investimento que compensa, pela economia na finalizao do comercial. Em compensao o animatic precisa necessariamente de um equipamento de vdeo para ser visualizado enquanto que um storyboard pode ser visto de qualquer maneira, pois costuma ser montado em pranchas para apresentao. A diferena entre o animatic e o storyboard, alm do custo e prazo, menores para a confeco de um storyboard, que no animatic, msicas e vozes podem ser inseridas junto com as imagens, dando uma noo melhor do tempo de durao da filmagem. Essa tcnica inovou a realizao de comerciais, pois possvel ver a montagem final antes mesmo de comear a produo.

Criao e Construo de Personagens. (8h) Fabricao dos personagens a partir de um roteiro escrito.O verdadeiro ator de um filme de animao o prprio animador, pelo motivo que este trabalho feito pela personagem a quem ele d a vida com sua tcnica e arte. por este motivo que os atores criador para uma boa animao, alm de vestidos com a indumentria adequada e complementos necessrios adequadamente ao descrito no roteiro, situando o espectador a poca e situao que se decorre a trama, deve possuir tambm o perfil psicolgico, carter, morfologia e estrutura adequados a sua funo na histria. Para este efeito toda equipe de produo realiza um trabalho de documentao de pesquisa sobre os fatos relevantes da trama quanto a cada personagem, cenrio e indumentrias, alm de pormenores de todas as possibilidades afim de encontrar o ator e o estilo mais indicado para transmitir a ao e dar vida ao personagem que se deseja interpretar. O roteiro a base para este trabalho de criao de personagem, tipos de indumentrias , cenrios, eventos, etc. Uma equipe de criao apresentar ao produtor da animao seus esboos grficos dos personagens , cenrios indumentrias e complementos, Aps isso, em conjunto com o diretor da animao se definir a seleo para o perfil pretendido.

Construo de personagem a partir de formas geomtrica simples.Esta uma fase muito importante da criao de uma animao, pois o trabalho realizado na construo dos personagens ser interpretado por toda equipe de produo, ento se torna importantssimo que os criadores dos personagens se baseie em solues grficas assimilveis e copiveis, para que todos que fazem parte da produo da animao sejam capazes de desenh-lo. Um trabalho de criao pouco definido e mal estruturado dar lugar a diversas interpretaes de um mesmo personagem criando quebras no estilo e na forma A maneira mais comum de alcanar uma boa identificao de interpretao de todos construir um personagem partindo de estruturas geomtricas simples. Ex.: Iniciando por sua estrutura craniana com uma forma circular (seja totalmente esfrica ou oval), e dando continuidade para o maxilar com outra forma geomtrica.

Expresses de Personagens

As expresses dos personagens (faciais e corporais) devem ser utilizadas para retratar suas emoes. Um bom exemplo do uso das expresses esta no filme Aladdin da Disney. O personagem do tapete mgico transmite toda a sua vida e emoes atravs de seus movimentos e expresses.

Tipologia bsica do caractere para animao.Os personagens so seres fictcios que tentam recriar seres humanos e seus comportamentos, sejam imaginados ou inspirados na realidade, assim tambm so as aes fundamentais que provocaro ou sofrero as conseqncias na trama. Por conta da magnfica flexibilidade oferecida pelo meio da animao, os personagens poder ser tambm animais, vegetais, minerais, objetos ou reaes fsicas ou qumicas. ex.: o fogo ou fumaa. Uma personagem de uma animao atua principalmente pelos seus pensamentos e aes, ou porque reage a pensamentos e aes de outros seu comportamento psicolgico pode ser profundo e sombrio ou singelo e perceptivo. De acordo com a histria que desenvolvemos os personagens e sua respectiva psicologia, sero mais importantes e interessantes que a ao em si, ou exatamente

ao contrario em certos casos. Em ambos os casos ou no equilbrio das duas tendncias podemos conseguir timos resultados. Um personagem deve transmitir-nos seu estado de esprito de um modo simples e eficaz. A construo volumtrica, a expresso e a pose devero servir para criar infinitas variaes. Uma boa maneira de criar

Estilos GrficoA menos que se deseje o contrario todos os personagens de uma animao devero compatilhar o mesmo estilo de desenho, isto far que a trama tenha um teor mais verdadeiro.

Criao de Models-Sheets.

No mundo da animao, a model sheet um documento utilizado para padronizar as caractersticas como aparncia, poses e gestos de um personagem. A model sheet fornece uma referncia para todos os envolvidos no desenvolvimento de uma animao, principalmente para o animador. Geralmente oferecem uma viso do personagem em vrios ngulos ( conhecido como rotao do modelo). Podem apresentar tambm esboos das mos, pernas e ps, e at mesmo expresses faciais. As folhas modelo (model sheet) podem fornecer tambm notas que apresentam informaes especificas sobre as caractersticas particulares do personagem, tais como sua forma, comprimento e estilo de cabelo, tamanho e posies dos olhos, da boca e orelhas. As folhas modelo so extremamente importantes, pois asseguram que as caractersticas do personagem sero as mesmas durante toda a animao, mesmo quando realizada por mais de uma animador.

Layout e Cenrios (8h) Cronologia Temporal a partir do roteiro escritoAtravs de um Roteiro escrito podemos mostrar os costumes, as caractersticas, a localizao, cultura ou crena, tempo e poca do personagem. bem comum quando se cria uma fico de interligao de temporal (quando um personagem viaja pela dimenso de tempo de outro personagem), perceber que as indumentrias, os vcios de linguagens, o comportamento e os conceitos em geral de cada personagem tendem a ser de sua respectiva poca temporal. Isso necessrio para uma reavaliao lgica de comportamento humano atravs do roteiro escrito e permitir que o expectador retire o melhor de ambas as pocas. Existindo interligao temporal ou no, se a trama se passa em uma poca do passado ou se um personagem, objeto, indumentria, tese ou crena, do passado passa a fazer parte da trama, um estudo de avaliao e pesquisa se torna necessrio. Isso se torna um pouco mais complicado quando se referimos ao Futuro distante, pois o futuro tem bases no Presente, mas alavancado pelo Passado, Fui claro? No? O que eu quero dizer que o futuro uma teoria incerta, suas tecnologias, costumes e indumentrias sero um fruto de soma do crescimento atual com a histria do desenvolvimento do homem na terra. Isso implica muita imaginao e conhecimento de tecnologia atuais e histricas.

Elementos de composio do Layout e CenrioALGUMAS FORMAS DE COMPOR UMA CENA A misso fundamental do realizador concentrar a ateno da audincia no essencial do que ocorre no ecr. No devemos aborrecer o espectador com enquadramentos montonos e sem interesse, nem lev-lo fadiga visual mergulhando-o em cenas carregadas de elementos, contrastes visuais e mudanas de ngulo constantes e excessivas. O segredo este em encontrar o equilbrio e uma compensao justa e estudada para cada plano. O trabalho do realizador guiar o espectador para o centro de interesse do enquadramento. Os elementos que se encontram neste, devem estar colocados de forma a realar o importante da imagem ou o conjunto que oferece. Recordamos que o espectador tem um tempo limitado, apenas alguns segundos, para compreender o conjunto da cena e o significado do plano. Se algum elemento essencial no for rapidamente visvel, perder no seu sentido. Existem pautas que nos ajudam a compor os planos de um modo correcto e que tornaro a histria perfeitamente compreensvel.

COMPOR COM O MOVIMENTO Na composio dinmica, prpria do cinema, o movimento capta a ateno do espectador. Apesar de o olhar ficar preso a um centro de interesse concreto, o movimento de algum elemento chamar a sua ateno, mesmo que se encontre numa zona secundaria do enquadramento. COMPOR COM A LUZ Atrair o olhar do espectador para um objeto iluminado pode constituir um artifcio de composio que realce determinados elementos ou que lhes retire importncia se os tornarmos mais escuros. Por outro lado, as luzes e sombras fortemente contrastadas acrescentam um dramatismo especial cena. COMPOR COM FOCAGEM SELECTIVA O foco da cmara pode ajudar-nos a compor uma cena. Podemos, por exemplo, focar uma zona do enquadramento para torn-la susceptvel de desviar a ateno do espectador. COMPOR EM SUPERFCIE a composio cnica geral. Os elementos movem-se da direita para a esquerda ou de cima para baixo, dando um efeito bidimensional a aco. O resultado muito teatral e tanto objectos como personagens entram e saem lateralmente, em relao ao ponto de vista do espectador, tal como num cenrio. COMPOR EM PROFUNDIDADE Nesta composio, os elementos afastam-se ou aproximam-se da tela, dando uma sensao de tridimensionalidade. Para uma utilizao mais eficaz, tambm boa idia agrupar e sobrepor os objectos da cena, evitando que fiquem isolados uns dos outros e que todos contribuam para o volume do plano. O resultado muito cinematogrfico. COMPOR DE FORMA ASSIMTRICA Uma composio simtrica indicada para enfatizar um momento solene associado com determinadas cenas de grandiosidade, majestosas, etc.; em suma, quadros plsticos de solenidade. Uma composio assimtrica, pelo contrrio, mais indicada para o resto das cenas. COMPOR EM COR Para esta composio utilizamos a complemento e o contraste das cores. Objetos de tamanho igual podem parecer maiores ou menores conforme a cor, ou at passarem mais desapercebidos sobre o fundo ou entre o resto dos elementos que o rodeiam. COMPOR EM LINHAS A direo que tomam as linhas no enquadramento ajuda-nos a conduzir o espectador para o centro de interesse, mas tambm acrescenta uma condicionante psicolgica cena e ao sentido da narrao. Por exemplo: as linhas verticais do uma sensao de rectido, de solidez, de ordem e de domnio da situao. As obliquas podem transmitir desequilbrio ou movimento em aces dinmicas. As horizontais

mostram-nos repouso ou abatimento e as curvas transmitem-nos sensualidade. Tudo depende do contedo da cena e da boa composio do plano, aproveitando as linhas para transmitir a idia desejada.

A REGRA DOS TEROS

Esta uma regra clssica que recomenda a diviso do enquadramento em trs partes iguais no sentido horizontal e em trs partes iguais no sentido vertical. A partir desta diviso procede-se ao enquadramento dos elementos da cena, em perfeito equilbrio, dentro destas graces espaciais. De acordo com as regras dos teros, recomendvel no situar o elemento no centro do enquadramento, uma vez que em qualquer ponto de interesse localizado nas linhas horizontais ou verticais resultar num enquadramento mais interessante, embora ainda seja mais slido se o colocamos em qualquer dos qutro pontos de inteseco.

PROCURAR FORMAS GEOMTRICAS Uma forma de verificar o bom funcionamento das composies cnicas consiste em sintetiz-las numa estrutura geomtrica simples ou em forma de letras, por exemplo, C,D,S,Z, etc., que sejam facilmente

assimilveis. Se formos capazes de traduzir a cena numa das seguintes figuras geomtricas , provvel que a nossa composio funcione corretamente.

TIPOS DE PLANOS CONFORME O NGULO E O CORTE A SEQUNCIA E O PLANO importante esclarecer os termos e , uma vez que a maioria dos guies se baseia nesta estrutura. A sequncia engloba um grupo de planos correlativos que tm em comum a durao contnua de ama aco, desde o momento em que se inicia at seu termo, onde dar lugar a um novo salto no tempo ou no espao e, por sua vez, a uma nova seqncia. O plano define-se como a unidade bsica cinematogrfica. Este no apresenta cortes no sentido fsico. A seqncia de diversos planos correlativos, uns a seguir aos outros, e a prpria natureza de cada um deles so fundamentais para o aspecto visual, para o estilo narrativo e mesmo para o conceito do filme. Em seguida, veremos alguns dos diversos planos conforme o ngulo de corte. Este grupo inclui os planos tendo e conta o nvel de corte da figura humana e a composio desta num cenrio.

PG / PLANO GERAL O seu ngulo de corte mais prximo, embora amplo, e apresenta-nos as personagens na sua totalidade, permitindo-nos observar os respectivos pormenores do vestirio, das feies e da expressividade. Ao utiliz-lo, verifica-se o relaxamento da tenso das aces e dos dilogos produzida pelos planos mais curtos, uma vez que, com o PG, apreenderemos mais informao sobre o ambiente e, assim, o espectador situa-se automaticamente. No meio de uma seqncia, pode ser interessante incluir planos gerais, com vrios ngulos do ambiente, que nos tragam novas informaes sobre a narrao. PA/ PLANO GERAL Este plano mostra um ngulo de corte ligeiramente acima ou abaixo dos joelhos da figura humana. Em principio, qualquer das opes correcta. O nome deve-se ao uso extremo que se fez do plano em Hollywood a partir do aparecimento do cinema sonoro. Este plano um grande aliado quando se pretende realar a expressividade corporal das

personagens, pois eliminam do enquadramento os ps e metade das pernas; ao fim e ao cabo e as partes menos expressivas do corpo.

PM/PLANO MDIO Tem o ngulo de corte altura da cintura. Por isso, a informao que d do cenrio, embora importante, vai diminuindo, por comparao aos planos anteriormente descritos. Pelo contrario, aumenta a importncia do rosto das personagens e a sua expressividade. Em geral, com a aproximao adquire-se mais informao da personagem, do seu rosto e da sua expressividade, enquanto se perde informao superficial ou do cenrio. um plano muito cmodo para a narrativa, permitindo-nos passar a um plano geral ou a um primeiro plano sem brusquido. Por sua vez, combina as virtudes de ambos e dura mais tempo na tela do que outros planos, embora no existam regras, relativamente durao de um plano, pois tudo depende do estilo ou do gnero. PP/PRIMEIRO PLANO O ngulo de corte est altura do pescoo e o rosto da personagem ocupa praticamente todo o campo de viso num formato 4:3. No formato panormico 16:9, este plano permite ainda ver pormenores do fundo, a menos que utilizemos uma maior aproximao, cortando personagem parte do queixo Ed da cabea. Assim, conseguimos o mesmo efeito em ambos os formatos. Neste plano, o rosto da personagem o nico recurso dramtico que aparece na cena. Pode utilizar-se tambm como elemento de clmax e de mxima tenso dramtica, tal como faria um plano muito geral. A diferena que num plano muito geral o dramatismo dado pela imensido, desenho ou composio do cenrio, enquanto nos planos prximos transmitimos este dramatismo atravs da expresso da personagem. Pp/ Plano Pormenor (ou Close-Up) um plano que escolhe um pormenor ou fragmento de um objeto ou personagem. Este plano muito til para realar pormenores ou mostrar uma ao breve de um personagem; por exemplo, algum que esconde algo no bolso, observa uma anotao num papelzinho ou dar um toque de pensamento oculto (no expressivo). Serve ainda para dramatizar uma ao acrescentando um plano por menor da ponta de uma pistola fumegante, uma mo que tenta agarrar-se no parapeito ou em outra mo, etc. Como Planificar a cena Existe uma forma de passar de um plano a outro sem brusquido e sem desviar a ateno do expectador da ao que se desenrola na tela. No lgico, por exemplo, passar de um plano muito geral para um plano

prximo(PP) ou para um plano pormenor(Pp). Mas tambm no temos que nos sentir preso a regras fixas uma vez que a experimentao nos traz agradveis supresas. Devemos apenas ter um bom senso e dividir a cena em planos que tragam um clima agradvel de visualizao entre eles.

Layout de Cmera Layout de Fundo Fundos Panormicos

Tcnicas de animao 2D e Ferramentas Digitais (40h) Animao tradicional 2D Papel e Scanner Pencil 2D e FlashPencil 2d Produzindo com uma ferramenta Livre.Viso global A Pencil document is organized in layers. Um documento Pencil organizado em camadas. There are currently four types of layers: bitmap image, vector image, sound and camera. Neste momento, existem quatro tipos de camadas: a imagem bitmap, imagem vetor, som e cmera. The Time Line window at the bottom of the screen shows the existing layers. A Time Line janela na parte inferior da tela mostra as camadas existentes. By default, a new document contains a bitmap layer and a vector layer on top of it, but you can add and delete layers as you wish (using either the Por padro, um novo documento contm uma camada bitmap e uma camada de vetor em cima dele, mas voc pode adicionar e excluir camadas como voc deseja (usando o or ou buttons next to Layers, or the menu Layer). botes ao lado de "Layers", ou no menu Layer).

Gimp para finalizao ou criao de CenrioO Gimp tem suas limitaes e isso o impede de ser um substituto adquado para o Photoshop mas isso depende muito do profissional que vai usa-lo. Como o GIMP no trabalha com o padro de cores CYMK.Padro este que utilizado em Graficas. Sendo esta talvez a sua maior limitao. O GIMP tem uma variedade de efeitos que pode ser utilizado por um Webdesigner sem problemas, e a contrario do que se fala o GIMP bastante estvel, mesmo rodando sob o Windows, e ele tambem capaz de gravar GIF e Gif animados, necessrio apenas acessar o o site do Gimp na seo GIMP for Windows ( www.gimp.org/~tml/gimp/win32 ).

Flash uma ferramenta que ganhou o mercado.O que Flash? Provavelmente, um dos avances mais importantes em matria de desenho no web foi o aparecimento da tecnologia desenvolvida por Macromedia denominada Flash. Agora sob a patente da Adobe em sua verso atual Flash Cs5. Flash a tecnologia mais utilizada no Web que permite a criao de animaes vetoriais. O interesse no uso de grficos vetoriais que estes permitem realizar animaes de pouco peso, ou seja, que demoram pouco tempo para ser carregadas. Como talvez vocs saibam, existem dois tipos de grficos: Os grficos vetoriais, nos quais uma imagem representada a partir de linhas (ou vetores) que possuem determinadas propriedades (cor, espessura...). A qualidade deste tipo de grficos no depende do zoom ou do tipo de resoluo com o qual se esteja olhando o grfico. Por muito que nos aproximemos, o grfico no se pixeliza, j o computador traa automaticamente as linhas para esse nvel de proximidade. As imagens em mapa de bits. Estes tipos de grficos se assemelham a uma espcie de quadrculo no qual cada um dos quadrados (pxels) mostra uma cor determinada. A informao destes grficos salva individualmente para cada pxel e definida pelas coordenadas e cor de tal pxel. Estes tipos de grficos so dependentes da variao do tamanho e resoluo, podendo perder qualidade ao modificar sucessivamente suas dimenses. Sendo assim, Flash se serve das possibilidades que oferece trabalhar com grficos vetoriais, facilmente redimensionveis e alterveis por meio de funes, portanto de um armazenamento inteligente das imagens e udios empregados em suas animaes por meio de bibliotecas, para otimizar o

tamanho dos arquivos que contm as animaes. Esta otimizao do espao que ocupam as animaes, combinada com a possibilidade de carregar a animao ao mesmo tempo em que esta se mostra no navegador (tcnica denominada streaming), permite fornecer elementos visuais que do vida a uma web sem que para isso o tempo de carregamento da pgina se prolongue at limites insuportveis para o visitante. Ademais deste aspecto meramente esttico, Flash introduz em seu entorno a possibilidade de interagir com o usurio. Para isso, Flash invoca uma linguagem de programao chamada Action Script. Orientado a objetos, esta linguagem tem claras influncias do Javascript e permite, entre outras muitas coisas, organizar o preenchimento de formulrios, executar distintas partes de uma animao em funo de eventos produzidos pelo usurio, ir a outras pginas, etc.

UNIDADE TEMTICA: Elementos da animao Leis e Caractersticas (8h) BASES TECNOLGICAS As Leis da Animao regras de ao. Quadros Chaves (Key Frames) e intercalao. Slow on e Slow in Tambm chamados de Easy in/ out. Basicamente, esse princpio ilustra que no mundo praticamente nada pra abruptamente. A fsica explica o porqu disso. Como a animao em ltima instncia um simulacro da realidade, os princpios que regem nossa realidade so facilmente absorvidos pelo crebro humano quando representados e at exagerados de modo a serem mais explcitos. Em alguns casos, a parada abrupta tambm pode funcionar a favor do animador, estabelecendo uma quebra com o realismo excessivo. Basicamente isso funciona com uma acelerao progressiva quando o movimento comea e uma desacelerao patmbm progressiva at ele parar. AntecipaoA Antecipao tem por finalidade aumentar o aspecto didtico do seu trabalho. Isso significa que voc deve informar e antecipar quando far algum movimento importante com seu personagem, para que o crebro do recebtor de sua mensagem o pblico consiga entender. A antecipao tambm pode eumentar a nfase dramtica do movimento. Sendo assim seu personagem no pula do nada. Ele abaixa levemente e contrai o corpo em posio oposta para aumentar a tenso corporal e dramtica antes de saltar. Follow Trough e Overlapping um princpio que diz basicamente que: nada pra de uma s vez. Exagero sem dvida o corao da animao de aparncia cartoon. Obviamente voc pode j saber disso, mas caso no saiba ou no tenha pensado nisso antes, voc deve rever todo

o processo da animao em busca de locais para exagerar o movimento. ( caso se aplique, obviamente)

Ao principal e Ao secundariaBasicamente a ao secundria, como o nome diz um movimento de segundo plano gerado pelo movimento principal. Quando voc tiver que pegar um nnibus ou entrar num elevador fique atento s pessoas. Ningum fica apenas parado como um rob. Elas produzem um sem nmero de pequenos e indiretos movimentos. Esses pequenos movimentos de ao quase contnua consistem nos movimentos secundrios. O balanar do cabelo, as roupas, o respirar. Todos so movimentos secundrios. Um personagem ou criatura morta no tem movimento secundrio direto, mas pode ter indireto. Compliquei? Imagina um defunto. basicamente um corpo com as juntas funcionando fsicamente. Como um boneco com ragdoll. Se ele cai de uma janela, ao bater no cho reagir gerando movimento secundrio. Mas como esse movimento no foi gerado pelo personagem diretamente e sim por uma ao indireta situacional, chamamos esse tipo de movimento de ao secundria indireta. ( como o rabo do cavalo, que se move sem que ele tenha qualquer conhecimento ou controle disso.) Em 3d Isso geralmente se faz usando springs, flex e etc. Nas demais tcnicas tem que ser feito a mo. Uma trabalheira do caramba.

Os Arcos Cadncia em Movimento Os movimentos naturais tendem a formar arcos. Raramente na natureza um movimento funciona de maneira retilnea com preciso. Quando andamos, nossos braos, nossa cabea, todo o movimento gerado pelas nossas juntas formam arcos. Ao jogarmos uma pedra ou coisa do tipo em algum, veremos que a pedra descreve um arco no ar at atingir a testa da pessoa, que voa em arco para trs e bate no cho com a testa espirrando sangue para todo lado. Se pudermos observar essa ao sobrepondo cada frame, veremos que o movimento global descreve uma srie de arcos e voltas no ar. Timming o ritmo em animaoEsse talvez o princpio mais importante de todos. Voc deve estar apto a obesrvar o movimento real e aplic-lo em sua animao. com o Timing que voc saber fazer seu objeto ou personagem parecer pesado, leve, triste, feliz, agitado, relaxado. Quase nada no mundo compartilha o mesmo timing exato e isso um poderoso elemento de separao entre os personagens e objetos no prrocesso animativo. O timing influi diretamente na aparncia geral de toda a animao. Se seu personagem levanta um peso de alterofilismo rapidamente, o peso ser percebido como leve. Se ao invs disso o personagem demora para conseguir levant-lo e fica se trem,endo todo ao colocar o peso no alto, o mesmo objeto, com a mesma textura, parecer muito mais pesado. Timing o espao de eventos no tempo . Some typical uses are: Alguns usos comuns so: The act of measuring the elapsed time of something or someone, often at athletic events such as swimming or running, where participants are timed with a device such as a stopwatch . O ato de medir o tempo decorrido de algo ou algum, muitas vezes em Atltico eventos, tais como nadar ou correr, onde os participantes so sincronizados com um dispositivo tal como um cronmetro . Engine timing , for various functions such as ignition , cam timing to control poppet valve timing and overlap, and fuel injection timing. sincronismo do motor , para diversas funes, tais como inflamao , cam timing para controlar vlvula de assento tempo e se sobrepem, e de injeo de combustvel timing. see ignition timing ver o ponto de ignio timing light , sincronismo de luz , timing mark marca de sincronismo

Comic timing by a comedian or actor , an element of humor . Timing cmico de um comediante e ator , um elemento de humor . In phonology , the rhythm of a spoken language . Na fonologia , o ritmo de uma fala lngua . See Timing (linguistics) and Timing (music) . Veja Timing (lingustica) e Tempo (msica) . In filmmaking , colour timing is the process of altering the density and colour of the film. No cinema , tempo de cores o processo de alterar a densidade ea cor do filme. Stock market timing as an investment strategy . Stock market timing como um investimento estratgia .

O dialogo em animao O Acabamento da animao Andar, pular e correr deslocao e carter Caractersticas do Andar A personalidade na ao O Take - Expressividade na ao Os Efeitos Vento, Chuva, Neve, etc.

MDULO DE FIXAO E TREINAMENTOPRODUO (20H) Desenvolvimento de um pequeno curta em cartum, reaproveitando o material construdo utilizando os recursos do Pencil 2d, Flash, Photoshop e/ou Gimp, SoundForge e/ou Audacity e Premiere e/ou Movie Maker. Montando o filme Produo e Crditos

Fontes Biograficas:http://www.fieb.edu.br/reposicao/Maria_Theodora/Tecnico/3serie /aula1/MARIA_THEODORA_WEB_3SERIE_ANIMACAO_E_MULTIMIDI A_ELISABETE_AULA01.pdf

O Desenho Animado (traduzido) Sergi Cmara Editora Estampa Ltda Lisboa, Portugal . Titulo original El Dibujo Animado - 1 edio Junho de 2005 Parramon Ediciones S.A. Barcelona, Espanha.