6
Assistência de enfermagem ao portador de meningite Idalino, M.G. 1 ; Ribeiro, L.S.R.. 1 ; Reis, S. L. 2 ¹Discente, Faculdade Sequencial; ²Docente, Faculdade Sequencial; APRESENTAÇÃO A meningite é um processo inflamatório causado por microrganismo viral, bacteriano ou fúngico. (SMELTZER E BARE,2002). Não esta na lista de referências. Esta patologia pode ser classificada por: Meningite bacteriana e meningite viral, sendo a mais importante é a bacteriana onde a sua contaminação pode ocorrer por gotículas, secreções nasais de portadores da doença 2 . O papel do enfermeiro e de sua equipe nesse tipo de patologia é prestar atendimento humanizado e especializado, para que o paciente se sinta o mais confortável possível, gozando de uma recupração satisfatória rápida e livre de sequelas. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA PRATICA FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS O diagnóstico ocorre geralmente na consulta onde o enfermeiro no momento do acolhimento já deve fazer a anaminese e anotações de todas as informações possíveis. Entre eles, destacam-se: Quando começaram os sintomas e se o paciente teve contato com alguma pessoa contaminada. O

Meningite

  • Upload
    delle

  • View
    214

  • Download
    2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Enfermagem

Citation preview

Page 1: Meningite

Assistência de enfermagem ao portador de meningite

Idalino, M.G.1; Ribeiro, L.S.R..1; Reis, S. L.2

¹Discente, Faculdade Sequencial; ²Docente, Faculdade Sequencial;

APRESENTAÇÃO

A meningite é um processo inflamatório causado por microrganismo

viral, bacteriano ou fúngico. (SMELTZER E BARE,2002). Não esta na lista de

referências. Esta patologia pode ser classificada por: Meningite bacteriana e

meningite viral, sendo a mais importante é a bacteriana onde a sua

contaminação pode ocorrer por gotículas, secreções nasais de portadores da

doença2. O papel do enfermeiro e de sua equipe nesse tipo de patologia é

prestar atendimento humanizado e especializado, para que o paciente se sinta

o mais confortável possível, gozando de uma recupração satisfatória rápida e

livre de sequelas.

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA PRATICA

FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

O diagnóstico ocorre geralmente na consulta onde o enfermeiro no

momento do acolhimento já deve fazer a anaminese e anotações de todas as

informações possíveis. Entre eles, destacam-se: Quando começaram os

sintomas e se o paciente teve contato com alguma pessoa contaminada. O

diagnóstico quando mais rápido e preciso ocorrer pode salvar a vida e livrar o

paciente de possíveis sequelas graves. O diagnóstico consiste também na

realização de exames de sangue, gasometria, coleta de liquor e exames de

imagens a fim de identificar mancha pelo corpo. ( referência)

O diagnóstico da equipe de enfermagem deve ser feito a partir dos

seguintes sinais:

Temperatura corporal, febre acima de 38°C;

Dores de cabeça intensa;

Vômito em forma de jato;

Page 2: Meningite

Rigidez no pescoço;

Manchas no corpo.

Esses são os principais sinais que o enfermeiro e sua equipe deve se

atentar ao fazer a anaminese e exame físico no paciente. (Referência)

Os fatores de risco para meningite viral e bacteriana são: localidade,

moradia, idade, contato com pessoas infectadas e sistema imunológico

comprometido.

Observa-se que a meningite viral e bacteriana possui duas formas um

pouco diferenciadas de tratamento. A viral por ser mais branda e a bacteriana

por ser mais severa, ambas precisam ser logo diagnosticadas e tratadas, caso

o paciente não receba os cuidados necessários ele pode ter complicações,

sequelas ou até mesmo ir a óbito

O tratamento da Meningite viral é brando porém indispensável. O

paciente deve se manter em repouso e fazer uso de Dipirona Sódica (para

tratamento contra febre) e Decadrom (Antiflamatório que inibe o acúmulo das

células inflamatórias). Referências

A meningite bacteriana em sua forma mais agressiva pode causar a

morte e pode causar sequelas, caso o tratamento não seja realizado

corretamente.

É necessário que o paciente seja isolado até um dia após a terapia. Já

que após 24 horas não há mais risco de contaminação. Deve-se seguir

corretamente esse método de prevenção já que a meningite bacteriana tem a

sua infecção através de fluidos salivares e respiratório (VERONESE, 1991)

Os principais medicamentos utilizados são: Penicilina Cristalina; causa a

morte do microorganismo, Meperidina; Potente analgésico, alivia as fortes

dores causando uma leve sedação, Nimesulida; Ação Analgésica, inibe enzima

do processo inflamatório, Dipirona Sódica; Ação contra a febre, Decadron;

Antiflamatório que inibe o acúmulo de celulas inflamatórias e Oxacilina; Causa

a morte da bactéria.

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

Paciente do sexo feminino, 17 anos com nome de Lilian, começou sem

motivo aparente sentir dores cabeça e se medicando por conta própria com

Page 3: Meningite

Dipirona Sódica, sem resultado nenhum após três dias com a dor persistente,

resolveu buscar ajuda médica. Ao ser levada ao Pronto Socorro (PS) de

Itapecerica da Serra, foi examinada pelo medico, o mesmo concluiu que a

paciente estava com sinusite crônica, foi medicada e recebeu alta. Após dois

dias com dor intensa dor de cabeça acrescido de febre, foi novamente

encaminhada ao PS central. A mesma foi examinada e teve o mesmo

diagnóstico de sinusite, foi medicada e teve alta.

Após uma semana tentando um diagnóstico completo, a paciente

passou mal com fortes dores de cabeça, febre com 39°C e vômito em forma de

jato, já desfalecendo de tanta dor, e então foi encaminhada às pressas ao PS

central, onde teve o atendimento de uma enfermeira na triagem que ao fazer a

anamnese constatou que os sintomas eram parecidos com meningite. Ao

perceber os sintomas a enfermeira fez as suas anotações e informou a médica

plantonista, que ao fazer o exame físico concluiu a suspeita, encaminhando a

paciente para o Hospital Geral de Itapecerica da Serra para que fosse feito a

coleta de liquor. Após três horas de espera e já em isolamento a paciente

recebe o diagnostico de meningite viral, e seu tratamento seria a base de

repouso e antibióticos. Após sete dias de internação a paciente recebeu alta, e

foi para casa. No mesmo dia a paciente retornou a escola, foi a igreja e no dia

seguinte foi ao posto de saúde para buscar o medicamento para finalizar o

tratamento em casa, quando ao voltar pra casa percebeu que estava febril. Ao

piorar os sintomas a paciente retornou novamente para o Hospital onde ao

passar no acolhimento relatou a enfermeira que esteve internada dias

anteriores, a equipe médica foi acionada e rapidamente a paciente foi isolada.

A paciente foi sedada para passar por exame de retirada de liquor e foi

constatada a forma mais severa de meningite. Paciente permaneceu em

isolamento por dois dias sem contato com outras pessoas, estava muito

debilitada e rapidamente foi oferecido as medicações necessárias para o

combate a doença. A paciente após 5 dias de internação no quarto da clinica

médica, começou a reagir bem ao tratamento, teve acompanhamento de um

clinico geral, uma psicóloga, uma nutricionista e um neurologista. Paciente

também teve exames complementares como Raios X do crânio, tomografias,

ressonância magnética, exames de sangue e total acompanhamento da equipe

de enfermagem.

Page 4: Meningite

Após 17 dias de internação, a paciente refez todos os exames e foi

constatado que não havia mais a contaminação por meningite.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que o paciente portador de meningite necessita de uma

anamnese precisa e conclusiva da parte da equipe de enfermagem, para que o

médico consiga identificar a patologia com mais facilidade e assim entrar com o

tratamento rápido e preciso, por isso a equipe de enfermagem além de ajudar

no diagnóstico é essencial para o tratamento até a alta do paciente,

proporcionando cuidado, atenção e humanização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2. FERREIRA, I.G: SETEM. O. Meningite In Souza, M. Assistência de

enfermagem. Infectologia. São Paulo, Atheneu, 2000. P 222-236

SPARKS, S.M,Diagnósticos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann

Affonso Editores,2000

VERONESSI, R, Doenças infecciossas e Parasitárias, 8 ed Rio de Janeiro:

Guanabara, Koogam 1991.