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ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 www.fmportugal.pt [email protected] 232 Fevereiro 2014 O nosso Campeão Mundial Paulo Gonçalves foi justamente distinguido pelo Governo de Portugal com o “Prémio de Obtenção de Resultado de Mérito Desportivo”, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e pelos Secretários de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro, e da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho. É a primeira vez que um motociclista recebe esta distinção, até aqui normalmente atribuída apenas a atletas olímpicos e paralímpicos. Esta “luta” da FMP pelo devido reconhecimento do mérito dos nossos desportistas foi iniciada e sempre prosseguida pelo meu antecessor Jorge Viegas e, agora, finalmente ganha, com o particular apoio do Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Augusto Baganha, e do Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro. Os campeonatos nacionais 2014 tiveram um excelente início, com o Enduro organizado pelo Góis Moto Clube no qual participaram 197 pilotos. Também a prova inaugural do Campeonato Regional Sintra MX, agora sob a égide da FMP, contou com mais de 100 pilotos. Venham mais corridas! Editorial Manuel Marinheiro

MotoPortugal, N º 232, Fevereiro 2014

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Federação de Motociclismo de Portugal

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Page 1: MotoPortugal, N º 232, Fevereiro 2014

ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL

Federação de Motociclismo de Portugal, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 LisboaTel: 213936030/Fax: 213971457

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O nosso Campeão Mundial Paulo Gonçalves foi justamente distinguido pelo Governo de Portugal com o “Prémio de Obtenção de Resultado de Mérito Desportivo”, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e pelos Secretários de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro, e da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho.É a primeira vez que um motociclista recebe esta distinção, até aqui normalmente atribuída apenas a atletas olímpicos e paralímpicos. Esta “luta” da FMP pelo devido reconhecimento do mérito dos nossos

desportistas foi iniciada e sempre prosseguida pelo meu antecessor Jorge Viegas e, agora, finalmente ganha, com o particular apoio do Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Augusto Baganha, e do Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro.Os campeonatos nacionais 2014 tiveram um excelente início, com o Enduro organizado pelo Góis Moto Clube no qual participaram 197 pilotos. Também a prova inaugural do Campeonato Regional Sintra MX, agora sob a égide da FMP, contou com mais de 100 pilotos. Venham mais corridas!

Editorial

Manuel Marinheiro

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Noticiário

CAMPEÃO DO MUNDO DE TODO-O-TERRENO, Paulo Gonçalves foi distinguido com o prémio de Mérito Desportivo pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, numa cerimónia que reuniu diversos atletas que mais se destacaram em 2013.No Teatro Thalia, em Lisboa, Paulo Gonçalves emparceirou com mais de trinta atletas portugueses de âmbito olímpico, de doze modalidades diferentes, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e que contou com a presença do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, e do Presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro.A coroa mundial alcançada em 2013, e que o piloto de Esposende tentará revalidar este ano, constitui o expoente máximo de uma carreira recheada de êxitos, pois no plano caseiro Gonçalves lidera o “ranking” dos campeões, com 24 títulos de Campeão Nacional conquistados.“Ser distinguido por feitos no motociclismo foi realmente muito gratificante para mim,” declarou Paulo Gonçalves. “Esta distinção, perante tantos atletas olímpicos, é muito importante pois o motociclismo fica muitas vezes esquecido – e tanto eu como todos estes atletas que aqui marcaram presença, juntos, levamos além-fronteiras o nome do nosso Portugal. É um orgulho muito grande para mim poder dar esse contributo, mais ainda fazendo aquilo que verdadeiramente gosto”, concluiu.

Paulo Gonçalves distinguido pelo IPDJ

FICHA TÉCNICAEdição: Direção da Federação de Motociclismo de Portugal; Fotografia: Arquivo Motociclismo; Produção: Motorpress Lisboa.Impressão e distribuição: Lidergraf

“J-Rod” no Super EnduroPOUCOS DIAS DEPOIS de ter ganho a sua classe no Nacional de Enduro, o multiface-tado Joaquim Rodrigues foi um dos protago-nistas na última prova do Campeonato do Mundo de SuperEnduro, em Tours, França, onde o piloto português foi a grande reve-lação ao liderar uma das finais da noite naquela que foi a sua estreia na modalidade.Aos comandos de uma KTM da equipa portuguesa Batquipa MXO KTM, que se inscreveu frente às “gigantes” oficiais que disputaram a tempo inteiro toda a temporada do Campeonato do Mundo de SuperEnduro, Joaquim Rodrigues foi uma das surpresas da noite de Sábado, perante os milhares de espetadores que encheram o Parque de Exposições de Tours para assistir à final do Campeonato.Sétimo classificado na corrida de qualifica-ção, “J-Rod” garantiu o apuramento para as três finais da noite e, não fossem algumas quedas, que ainda assim não ofuscaram

o brio, o resultado final poderia ter sido bastante prometedor.“Foi uma experiência sensacional chegar a França e bater-me contra os melhores pilotos do Mundo no SuperEnduro, e no final receber tantos elogios, foi uma sensação que não esquecerei. Claro que esta não é a minha “praia”, não estou ainda habituado a este tipo de modalidade, mas foi uma estreia positiva. Ultrapassar tantos obstáculos em pista foi verdadeiramente desafiante, mas a minha KTM, completamente de série, portou-se de forma exemplar. Arrancar na frente da segunda final e disputar a liderança metade da corrida, até cair, foi sem dúvida o meu momento alto da noite. Quero agra-decer o apoio de toda a equipa e de todos os patrocinadores, vamos certamente voltar às provas internacionais e elevar ainda mais o espetáculo”, comentou Joaqum Rodrigues que, no cômputo final desta ronda, foi o 12.º classificado na categoria Prestige.

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A JORNADA DE MOTOCROSS E QUAD-CROSS agendada para o 9 de Março em S. Mamede do Coronado foi adiada. Na base da decisão está o facto do terreno se encontrar impraticável, conforme foi constatado em vistoria efectuada à pista. Várias nascentes de água existentes no perímetro da pista dei-xaram o terreno completamente encharcado, inviabilizando a realização do evento. Tal foi confirmado o decurso de uma vistoria con-

cretizada por um elemento da PentaControl e por um técnico de máquinas, concluindo que o estado do terreno impossibilita a realização da prova nas devidas condições de segurança para todos os elementos envolvidos. Em consequência, a PentaControl decidiu adiar esta jornada de São Mamede do Coronado para o próximo dia 30 de Março – e caso a impossibilidade se mantenha, será definiti-vamente anulada.

DEPOIS DA JORNADA INAUGURAL do Mundial de Motocross, no Qatar, não ter corrido como esperado a Rui Gonçalves, que em Losail foi duas vezes 17º colocado, o piloto português viajou diretamente para a Tailândia, onde na semana seguinte se disputava a 2ª prova, por forma a habituar o seu corpo às condições climatéricas típicas daquela zona do globo.A semana foi igualmente aproveitada pela equipa Bike It Yamaha Cosworth para in-troduzir algumas alterações em termos de afinações na YZ 450 F de Rui Gonçalves por forma a adaptá-la ao estilo de condu-ção do piloto luso.Com a temperatura a rondar os 35°C e a humidade bem perto dos 70% Rui Gonçalves sabia que teria de conservar energia ao longo do fim-de-semana por forma a estar na luta pelos lugares de topo da tabela.Na 1ª manga Rui fazia um arranque no meio do pelotão e, à medida que o corrida se foi desenrolando, subia de posições para se instalar no 11º lugar quando já tinham decorrido catorze voltas. Quando tentava atacar para subir ao "Top Ten", Gonçalves era obrigado a refrear o an-damento de forma abrupta depois de ter sentido problemas na sua moto causados pelo combustível utilizado neste Grande Prémio, cruzando, mesmo assim, a linha de chegada no 15º posto. Na segunda corrida do dia, já com um circuito mais lento, mas muito técnico e exigente em termos físicos,

Rui Gonçalves fez uma prova brilhante e bem ao seu estilo. Rui iria rolar durante grande parte desta manga no 12º posto e, sensivelmente a meio da corrida entrava nos dez primeiros. Na derradeira volta iria ainda subir duas posições para terminar no 7º posto depois de uma batalha intensa com Davide Guarnieri.Rui Gonçalves: "Esta corrida foi como da noite para o dia relativamente ao Qatar. Conseguimos melhorar muito a moto e ainda hoje encontrámos alguma soluções que mudaram muito o compor-tamento da moto em pista. Na primeira manga não saí lá muito bem da grelha mas consegui ser regular em termos dos tempos por volta. Quando comecei a subir na tabela classificativa tive pro-blemas com a gasolina, problema que também afetou outros pilotos. Tive de cortar muito o andamento praticamente sem saltar levei a moto até ao final. Não foi o resultado que estava à espera porque sabia que podia ter entrado no "top ten". Na segunda corrida do dia larguei na 12ª posição, e à medida que a manga se foi desenrolando consegui chegar até ao 7º posto, um resultado muito bom tendo em conta as condições duríssimas do traçado."Após as duas primeiras provas, Rui Gonçalves ocupa o 15º posto do Mundial com 28 pontos, liderado pelo Campeão em título Antonio Cairoli (92), na frente de Max Nagl (76) e Gautier Paulin (75).

UMA SEMANA ANTES do arranque do Mundial de Velocidade, e no dia seguinte a ter terminado os últimos testes de pré--temporada, Miguel Oliveira apresentou, em conferência de imprensa, o Banco Bic como seu novo patrocinador, na presença do Engº Mira Amaral, líder da Comissão Executiva do Banco, e de Emanuele Martinelli, responsável técnico da Mahindra.O piloto português mostrou-se satisfeito e orgulhoso da parceria, acreditando que pode ser um início de mudança para o marketing desportivo em Portugal, numa temporada em que pretende lutar por pódios e vitórias. "Os testes em Jerez foram bastante produtivos e permitiram--nos evoluir na direção em que pretendía-mos. O trabalho pré-época tem sido muito importante, sobretudo nas afinações e construção de uma moto cada vez mais competitiva. Estamos muito bem posicio-nados, com avanços significativos, pelo que temos armas para lutar por pódios nesta temporada", começa por explicar Miguel Oliveira, revelando-se entusias-mado com o novo patrocínio e o rumo que o seu percurso está a tomar. Quanto à nova parceria, o piloto português sa-lientou que "o MotoGP é uma excelente plataforma de comunicação, que chega a muitos milhões pessoas em todo mundo. Percorremos todos os continentes em 18 corridas, pelo que o poder do marketing desportivo é crescente. Poder contar com o Banco BIC é muito importante e espero que no final da temporada possamos dizer que crescemos juntos!".Em declarações à imprensa, Mira Amaral salientou igual satisfação com a parceria: "O Miguel vai ajudar-nos na valorização que fazemos de grandes atletas e ideias de ne-gócio, promovendo valores com os quais o banco se identifica: responsabilidade, de-terminação, lealdade, espírito de equipa, integração e desenvolvimento social". Já Emanuele Martinelli, chefe técnico da equipa da Mahindra, aproveitou a oportunidade para sublinhar que pretendem continuar a "fazer o melhor possível para que o Miguel possa voar cada vez mais alto".

Jornada de MX e QX adiada

Novo apoio para Miguel Oliveira

Arrancou o MXGP 2014

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4 motoportugal

Noticiário

A PARTIR DA PRESENTE ÉPOCA a ser disputado sobn a égide da Federação de Motociclismo de Portugal, já arrancou o novo Campeonato Regional Sintra MX, com a pri-meira ronda a realizar-se no traçado do TT Arena em Pontes, Setúbal.O Campeonato tem seis provas previstas, a disputar entre Março e Outubro, com a ca-lendarização que podem consultar em anexo nesta página, e os pilotos estão distribuídos por cinco classes diferentes: Open, 80/ 85cc, 50cc Livres, 50cc Clássicas e Pitbikes. Haverá ainda lugar à atribuição do Troféu Sintra MX, para os pilotos locais.Haverá duas corridas por classe, mas na Open (para motos das classes MX1 e MX2), após as mangas eliminatórias,segue-se uma repes-cagem e a final. Neste Campeonato Regional Sintra MX não podem participar pilotos que, nas duas últimas temporadas, tenham ficado nos 15 primeiros lugares dos Campeonatos Nacionais de Motocross e Supercross, nas classes Elite, MX1, MX2, SX1 e SX1, e também os 5 primeiros classificados nas classes Elite do “Nacional” de Enduro.A pista de Pontes foi estreada em Dezembro, tem 1100 metros e no traçado avultam diver-sos saltos de mesa, conjugando caracterís-ticas de MX e SX, e no dia 2 de Março teve lugar o arranque do Sintra MX. A nova pista de Setúbal revelou-se perfeita para acolher os pilotos das diversas classes em prova, com as motos e as equipas a preencherem bem cedo o paddock antes do arranque de uma jornada bem animada e com muitos vence-dores, aos quais a chuva não incomodou, o mesmo se passando com os espectadores, que acorreram em bom número a este novo recinto destinada à prática do motocross e localizado bem perto da cidade de Setúbal.Com pouco mais de uma centena de pilotos a marcarem presença nesta prova, desde cedo que se começaram a desenhar os duelos pelas primeiras posições, com os principais protagonistas a assumirem desde os treinos os melhores lugares, que muitos viriam a

confirmar no final da jornada de abertura deste animado troféu.Na “Open” alinharam nada menos de 66 concorrentes. Após os treinos, Ricardo Ayres e Jorge Leite ganharam as duas mangas de qualificação, respectivamente seguidos por Filipe Costa e Lars Risholm, este um norueguês radicado entre nós. Na final, de 15 minutos mais duas voltas, Ricardo Ayres começou por liderar, mas uma queda logo à segunda volta atirou-o para meio do pelotão. Na dianteira ficou Jorge Leite, mas também este “foi ao tapete” na décima de catorze

voltas. Assim, Ayres culminou uma vibrante recuperação com o regresso ao primeiro lugar, para vencer com 5,5s de vantagem sobre Jorge Leite. No 3.º posto ficou Rogério Barrancos, a 10,8, seguido por Filipe Costa a 15,5 do vencedor.Nas 80 cc competiram 13 pilotos. Na primeira manga, Bruno Charrua desistiu cedo após queda. Rodrigo Belchior alcançou um triunfo apertado, apenas com 0,7s de vantagem so-bre Luís Outeiro, com este a recuperar de mau arranque, e em 3.º ficou Vasco Salema. Na segunda manga, Bruno Charrua dominou as operações para vencer destacado, cruzando a meta 19,1s antes de Salema. Entretanto, Luís Outeiro e Rodrigo Belchior discutiam o 3.º lugar quando caíram juntos sensivelmente a meio da corrida. Aproveitou João Barcelos para ser 3.º, seguido de Outeiro e Belchior.Já as Clássicas mobilizaram 16 pratican-tes. António Oliveira ganhou a primeira manga, diante de Luís Silva a 8,2s e Rogério Barrancos a 12,5, tendo este averbado uma queda. Na restante corrida Barrancos esteve imparável, alcançando o êxito com 26,5s de avanço sobre Oliveira, e desta vez Sandro Freire acabou na 3.ª posição.Finalmente, 14 pilotos partilharam a pista em corridas que agregaram as classes “50cc Livre” e “Pit Bikes”. No primeiro caso, Sérgio Pinto esteve melhor nas duas mangas, sempre secundado por Luís Silva e com João Silva em 3.º. Já entre as “Pit Bikes”, Filipe Costa impôs--se nas duas idas à pista, Valdemar Barros e Daniel Rodrigues alternaram no 2.º posto, e Tiago Patrocínio foi sempre 3.º classificado. Ainda, uma referência para o Troféu Sintra, destinado exclusivamente a pilotos da região, e que foi ganho por Daniel Paiva, seguido de Pedro Fernandes. Corridas bem animadas e muita acção neste novo traçado sadino, que se mos-trou sempre nas melhores condições para acolher os pilotos fruto de um bom trabalho de preparação da pista e manutenção da mesma ao longo do dia.

Nova vida

CALENDÁRIO 20142 de Março Pontes – Setúbal30 de Março La Vacada – Charneca da Caparica11 de Maio Terrugem - Sintra1 de Junho Lapa – Venda do Pinheiro14 de Setembro Ponte de Rol – Torres Vedras5 de Outubro Por definir

O novo Campeonato Regional Sintra MX deu arranque à temporada de Motocross 2014.

Mais de cem pilotos estiveram presentes no TT Arena em Pontes, Setúbal, para a 1ª prova

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motoportugal 5

PARA A TEMPORADA que agora se ini-cia, a Comissão de TT da Federação de Motociclismo de Portugal introduziu algu-mas alterações ao Regulamento Nacional de Todo-o-Terreno Open, em diversas áreas de actuação, e das quais passamos a destacar algumas de maior relevo.Assim, e no que respeita à Regula- mentação, fica estabelecida a obrigato-riedade de existência de um Posto de Comando: “As organizações terão de ter obrigatoriamente um Posto de Comando composto por: director de prova ou director adjunto, responsável do sistema GPS, cro-nometragem, responsável pela segurança, responsável pela protecção civil/policia ou GNR e médico chefe. Estes elementos terão que estar em contacto permanente com as suas equipas no terreno, tendo a seu cargo a responsabilidade e respectiva coordenação.No ponto 3.4, e a exemplo do que é prática em muitas grandes provas internacionais, determina-se que “Em caso de acidente, o Júri da Prova terá a possibilidade de bonificar um Piloto, quando este parar para ajudar outro Piloto acidentado. Esta bonificação de tempo só poderá ser efec-tuada pelo Júri da Prova.”No ponto 10, Ordem de Partida, a alínea 10.3,dedicada ao Prólogo, fica assim redigida:“Uma etapa/prólogo sob a forma de Sector

Selectivo poderá ser realizada por decisão da organização. O tempo obtido nesta Etapa contará sempre para a classificação final da prova. As Partidas para a etapa/prólogo serão dadas, no mínimo, com um intervalo de 30 segundos entre cada piloto. Nota: recomenda-se que sempre que possível o intervalo de partida entre os 10 primeiros pilotos seja alargado para 2 minutos.O prólogo contará sempre para a classifi-cação final. No caso de um piloto alinhar à partida mas não o completar, ser-lhe--á atribuído o tempo máximo concedido para percorrer o prólogo apresentado no Regulamento Particular da Prova No caso de um piloto não alinhar à partida do pró-logo ser-lhe-á atribuído o tempo máximo concedido para percorrer o prólogo apre-sentado no Regulamento Particular da Prova mais uma penalização de 20 minu-tos. Contudo será, ainda assim, admitido à partida da etapa seguinte.”Já no que diz respeito ao(s) Sector(es Selectivo(s), recomenda-se que a partida para cada etapa seja feita, no mínimo, com o seguinte intervalo: “Um a um, de dois em dois minutos para os primeiros 10 pilotos, e de 30 em 30 segundos para os seguintes. O intervalo entre a última Moto e o primeiro Quad deve ser no mínimo de 10 minutos e entre o último Quad e o primeiro UTV/Buggy também no mínimo de 10 minutos.”

No ponto 12, Assistências, começa por se estabelecer como “recomendável a elabora-ção de um RoadBook para as assistências dos Pilotos, fornecido pelos organizadores. Estas zonas (Assistência e Paddock) terão que ter boas condições, preferencialmente em zonas sem pó e recomendavelmente com pontos de electricidade na assistência e obrigatoriamente na zona de Paddock principal, para assim facilitar o trabalho das equipas de assistência.”Mais à frente destaca-se como “obrigatória a colocação de um Extintor validado, por cada equipa de assistência, durante a operação de abastecimento. Deverá ainda ser criado um percurso alternativo para os pilotos que não efectuem assistência.”Para além de outras alterações relativas a Verificações, no Regulamento que po-derão consultar/descarregar na íntegra no site da Federação de Motociclismo de Portugal, em www.fmotoportugal.pt, salienta-se ainda, no ponto 24, relativo a Equipamento, que “Será fornecido pela organização um equipamento de locali-zação (GPS), homologado pela FMP, em todas as provas do campeonato e troféus nacionais . Este dispositivo é obrigatório e terá de ser transportado pelos pilotos durante o desenrolar da prova. Os custos e o valor de caução seram mencionados no Regulamento Particular da prova (ver condições de utilização no Anexo 3).”

Limar arestasAlgumas ligeiras alterações para o Regulamento Nacional de Todo-o-Terreno Open para 2014.

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6 motoportugal

O CONTEXTO ECONÓMICO QUE atravessa-

mos voltou, naturalmente, a fazer sentir os

seus efeitos no nosso desporto, embora os

números de licenças desportivas emitidas

pela Federação de Motociclismo de Portugal

se tenham mantido quase idênticos aos re-

gistados em 2012, com somente menos seis

licenças, depois da queda abrupta verificada

de 2011 para 2012.

Quase todas as modalidades têm sentido o

efeito desta quebra, embora haja a referir que,

em termos estritos de praticantes de moto-

ciclismo sob a égide da F.M.P., nos últimos

dois anos os números destes são superiores

aos das licenças desportivas, uma vez que

passou a existir uma permissão especial para

as classes Hobby, com particular relevo para o

Enduro, onde os números são animadores. O

Enduro, que nos últimos quatro anos tem uma

contagem de licenças separada do TT (até

2009 as licenças eram de Enduro/TT) registou

mesmo uma subida em termos de licenças,

sendo, a par do Mini-MX, as únicas modali-

dades onde os números das suas licenças

específicas subiram. Na realidade, o número

de licenças também subiu no Supermoto,

naquele que terá sido o ano mais difícil para

a modalidade, mas isto deveu-se essencial-

mente a 14 licenças de uma prova, emitidas

para pilotos que participaram numa corrida

extra-campeonato disputada na Madeira.

Finalmente, o Trial manteve o registo do ano

anterior, e onde também se assinalou uma

ligeira subida - ainda que longe dos valores de

anos anteriores -, foi nas licenças de Fiscais,

Oficiais e Concorrentes.

Licenças 2013

Números mantiveram-seEm mais um ano difícil, as licenças desportivas emitidas em 2013 pela F.M.P. mantiveram-se sensivelmente nos mesmos números do ano anterior.

Texto: Moto Portugal

Page 7: MotoPortugal, N º 232, Fevereiro 2014

motoportugal 7motoportugal 7

A tendência de queda nas licenças de MX/SX continuou na época de 2013, após a quebra grande do ano anterior

Motocross / Supercross

Ligeira subida no Mini Motocross, naquele que passa mesmo a ser o melhor registo dos últimos três anos

Mini-Motocross

Total de licenças desportivas

A descida abrupta verificada em 2012 não teve sequência no ano passado. Não houve lugar ainda a uma recuperação em 2013, mas os números mantiveram-se praticamente dentro da mesma fasquia. Ainda assim, é preciso recuar a 1991 para encontrarmos um número de licenças mais reduzido

1600

1400

1200

1000

800

600

400

200

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

290

654

1068

1144

1223

1361

1249

100710111080

1428

13591226

11681232

11511081

119011311101

11791264

890 884

80

70

60

50

40

30

20

10

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

21

45

55

60

71

79

57

67

51

4043 44 45

50 5255 55

57

4750

39

63 60

66

250

225

200

175

150

125

100

75

50

25

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

42

80

108

125

151

189 182

138

111

81

141

123 121

147 147

170

143

188 188

247

198

229

174

159

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8 motoportugal

Intocado, o número de 20 licenças específicas para o Trial, tal como aconteceu em 2012

Trial40

35

30

25

20

15

10

5

01992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

2322

31

23

30

1211

10

15

12

36 35

29

35

30

17

26

22

1719 20 20

Licenças 2013

A licenças gerais voltaram a descer, para valores sensivelmente a par dos verificados em 2008 e 2009

O Quad-Cross acompanhou, a nível de licenças, a quebra a que se tem assitido no mercado dos quads

Licença Geral200

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

01992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

3639

33

45 45 45

6662

7379

93 93 94

9598

94

73 76

83

73

155 130

Quad-Cross50 454035302520151050

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

3038 36

19

26

14

30

18

3

22

Enduro / TT800

700

600

500

400

300

200

100

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

129

408

368347

622

683714

681

594

492521

565

677

585

459426

391

336 302 318

300250200150100500

2010 2011 2012 2013

6749

9379

300250200150100500

2010 2011 2012 2013

254263285226

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T

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motoportugal 9motoportugal 9

Velocidade250

225

200

175

150

125

100

75

50

25

01990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

98

121

164 165172

226

206

132 132

142

8074

100111

165

186 180170

208

162

176

133140

Mini GP Pit-Bikes50 454035302520151050

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

45

4 4

11 10 9 5

7 6

Supermoto

Stunt Riding

16

14

12

10

8

6

4

2

02000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

10 10

7

13

7 7 7 7

2

0

67

89

16

14

12

10

8

6

4

2

0 2012 2013

9

1

30

25

20

15

10

5

02000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

13

2528

19

23 21

29

24 24

7 7

23

7

27

No Supermoto, a subida deveu-se essencialmente a uma prova extra, na Madeira

Uma vez que não se realizou campeonato nacional, não se verificaram pedidos de licenças de Stunt Ridingz

As licenças para os mais jovens pilotos de Velocidade poucas alterações têm sofrido

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10 motoportugal

Trial

Clubes filiados

Ligeira subida para as Licenças Internacionais (25 pela FIM e 20 atribuídas pela FIM Europa)

O ano de 2013 não escapou à descida que se tem registado nos últimos anos

Às 80 provas nacionais (tantas como em 2012), juntam-se 8 provas internacionais

Int. FIM/FIM Europa

Nº de provas desportivas por época

Outras - Fiscais, Oficiais e Concorrentes175

150

125

100

75

50

25

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

35

69

46

110

139 136144

116

124

110

85

156

140

120

100

80

60

40

20

01992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

60

50 51

9384

130

106

7976

58

84

3845

113

95

129

110 113

92

64

8783

125

100

75

50

25

0

69

12

46

6065 68

64 65 6370

8480

89

105113 107 111 107

102 103

123

112

80 80

161 164

225

200

175

150

125

100

75

50

25

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

23

45

64

8094

114 117128

141148

171

186 193189

173179

159

146133

126

200212 211217

124

Licenças 2013

261

88 95

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12 motoportugal

NO FIM-DE-SEMANA de 15 e 16 de Fevereiro realizou-se em Góis a primeira prova do Campeonato Nacional de Enduro de 2014. Com efeito, o Góis Moto Clube Clube foi o responsável pela abertura deste Campeonato, o qual, pelo número de pilotos inscritos nas diversas classes, ditou um excelente prenúncio para esta época endurística.À semelhança do ano anterior, algumas alterações foram introduzidas no Campeonato de 2014, das quais salientamos: Realização de sete provas para todas as Classes, sendo que seis são jornadas de um dia de duração e a última de dois dias; a introdução de um troféu de iniciação denominado “Enduro Cup” e destinado aos jovens entre os 14 e os 18 anos de idade; o reaparecimento de uma classificação “Scratch” na Elite, que vai consagrar um Campeão Absoluto; a introdução da Classe Super-Veteranos, para pilotos com idade igual ou superior a 48 anos; a possibilidade de pilotos estrangeiros participarem na Classe Hobby e a introdução do Enduro Vintage em 2014. Em relação a provas, teremos o reaparecimento da Lousã (Montanha Clube), Alcanena (Pedrinha Motor Clube) e Águeda (1001% Motor Clube), a continuação de Góis (Góis Moto Clube), Régua (Natureza Extreme) e Castelo Branco (Escuderia Castelo Branco), e o surgimento de Valpaços (Usprigozus Clube TT de Vilarandelo). Em relação à Comissão de Enduro, temos também algumas alterações em relação a 2013, continuando Pedro Mariano como Presidente, um

responsável pelos percursos e especiais – Daniel Jordão; dois técnicos – António Pego e Luís Pedro Norte, e uma responsável pelo Marketing – Carina Raquel Ribeiro.Em relação às organizações escolhidas, tirando Valpaços todas já realizaram provas de Enduro no passado, sendo de destacar o reapare-cimento de algumas “tradicionais” da década de 90. De salientar que toda a estrutura promocional foi renovada, melhorando desta forma a “promoção”, imagem, notoriedade e o retorno da nossa modalidade.Veremos como corre o resto do campeonato, sem esquecer a situação financeira em que nos encontramos, que obviamente se reflectirá no número de participações ao longo do ano.

Em relação à corrida de abertura (Góis), consideramos que foi uma ex-celente jornada de Enduro. Com efeito, as fortes intempéries que nos têm assolado desde há dois meses faziam prever uma jornada pesada e difícil, colocando em causa o grau de dificuldade da prova. No entanto, com a ajuda de São Pedro no dia da prova, e com a pronta intervenção do clube organizador, tudo correu da melhor maneira e todos saíram contentes desta jornada.Com um percurso de 32 km que alternava entre zonas técnicas de pedra (com muita lama e água) e os bem conhecidos estradões da região, onde

Texto: Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

O Campeonato Nacional de Enduro 2014 arrancou em Góis, com algumas novidades e quase duzentos pilotos à partida.

Começo animador

Enduro

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estavam incluídas uma EX (900 m) na Casa Branca, ET (4,2 km) na Quinta do Baião, uma CT (4 km) na Carvalhinha e dois CHs (um no paddock e outro na Casa Branca). No primeiro fazia-se um percurso de cerca de 28 km em 1h25m, onde estavam incluídas a ET e a CT, existindo dois desvios para a Open, seis para os Verdes e nove para as Senhoras, Super Veteranos e Hobby. No segundo estava a EX num total de 4 km e 15 minutos, indo os pilotos directamente para a Quinta do Baião para fazerem a única assistência permitida.Todo o percurso era selectivo e, com a passagem das motos, cada vez se tornava mais difícil a progressão dos pilotos. Os dois meses de chuvas faziam com que a degradação dos pisos fosse ainda mais rápida, colo-cando todas as pedras e dificuldades a “nú” logo na segunda volta. Iam valendo os diversos desvios bem pensados e escalonados, preparados para o efeito, e que a organização soube gerir ao longo das quatro voltas.Em relação às especiais, a CT foi novamente feita na pista da Carvalhinha, resultando numa excelente especial à qual nenhuma alteração foi feita durante as quatro voltas. A ET voltou à Quinta do Baião, também esta já utilizada em outras edições, e que foi, de longe, aquela que mais inter-venção necessitou durante a prova. Com efeito, devido ao tipo de terrenos que a compunham, muita lama e grandes regos foram surgindo, tornando a progressão impossível. As prontas e pensadas intervenções foram fei-tas, fazendo com que nunca se tivesse que anular nenhuma passagem. A EX também ela voltou a um terreno outrora utilizado, toda ela natural, e onde apenas um pequeno “atalho” foi introduzido para a Classe Open.Foi uma excelente jornada de Enduro! Com condições muito adversas e com os imprevistos que daí advêm, tudo se foi solucionando, tanto nas especiais como nos percursos, onde as alternativas foram um factor “chave”. Os nossos parabéns!O Paddock e Parque Fechado foram deslocados do habitual parque do Cerejal para a Quinta do Baião (local outrora utilizado para uma especial de belo efeito), que, embora sem ser alcatroado, apresentava boas condições logísticas, como luz, electricidade e WC c/ banho à disposição para todos. A sede do Moto Clube foi utilizada para as verificações documentais e todo o secretariado da prova, enquanto as técnicas foram efectuadas à entrada do parque fechado. Trata-se de um clube a denotar um traquejo já grande neste tipo de organizações e a entender muito bem as modificações propostas pela Comissão em relação às classes de 2014.Em termos de participação, tivemos um total de 193 pilotos à partida e 149 à chegada – Elite 1 – 9/7; Elite 2 – 6/4; Open 1 – 9/6; Open 2 – 11/8; Verdes 1 – 33/27; Verdes 2 – 35/29; Veteranos – 17/12; Super Veteranos – 6/4; Senhoras – 2/2 e Hobby – 65/50.Os meus mais sinceros agradecimentos a todos os envolvidos, bem como aos elementos da Comissão, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos.Um último agradecimento, em nome pessoal e da Comissão, às em-presas Irmãos Sousa Lda./Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, ENI, Drenaline, Kenny Cross Pro, Midland e Beira Net, por se terem associado ao Campeonato.Viva o Enduro!

Gonçalo Reis (esquerda) e Joaquim Rodrigues (em cima) venceram as classes Elite 2 e 1 em Góis

Na Open, os triunfos na jornada inaugural em Góis couberam a Jorge Leite (em cima) e a Filipe Sampaio (à direita), respetivamente nas classes Open 1 e Open 2.Pode consultar os resultados desta prova na página 14

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14 motoportugal

Resultadosdesportivos

Fevereiro/Março 2014

INTERNACIONAISCampeonato do Mundo de Motocross - MXGP1ª prova – Qatar / Losail17º/17º Rui Gonçalves (KTM)

2ª prova – Tailândia / Si Racha15º/7º Rui Gonçalves (KTM)

Campeonato do Mundo de SuperEnduro6ª prova – França / Tours11º/12º/13º Joaquim Rodrigues (KTM)

NACIONAISCampeonato Nacional de Enduro1ª prova – GóisELITE 11º Joaquim Rodrigues (KTM)2º Jonathan Rossé (Yamaha)3º Hélder Rodrigues (Honda)4º Fábio Pereira (Yamaha)5º João Ribeiro (Honda)6º Bruno Santos (Kawasaki)7º Mário Patrão (Suzuki)

ELITE 21º Gonçalo Reis (KTM)2º Luís Correia (Beta)3º Fabien Planet (Sherco)4º Fernando Correia (Beta)

OPEN 11º Jorge Leite (TM)2º Bernardo Megre (KTM)3º Carlos Vieira (Yamaha)4º Ricardo Santos (Sherco)5º David Megre (KTM)6º Aníbal Botelho (KTM)

OPEN 21º Filipe Sampaio (Beta)2º Diogo Valença (Sherco)3º Fernando Sousa (Yamaha)4º Nuno Cação (Beta)5º Enrique Vega (Husqvarna)6º Ivo Pinto (Husqvarna)

7º Jorge Brandão (KTM)8º Javier Quintas Gomez (Gas Gas)

VERDES 11º João Araújo (Honda)2º João Lourenço (KTM)3º Nuno Jorge (KTM)4º Marco Lopes (Husaberg)5º Filipe Saúde (Husaberg)6º Tiago Couto Gas Gas)7º João Luciano (Husqvarna)8º Ricardo Pereira (Husqvarna)9º Gonçalo Gil (KTM)10º Pedro Dias (KTM)11º Carlos Silva (Husqvarna)12º Paulo Barros (KTM)13º Filipe Abreu (KTM)14º Tiago Silva (Husaberg)15º Marcelo Lourenço (KTM)

VERDES 21º André F. da Costa(Husqvarna)2º Alexandre Henriques (KTM)3º Igor Domingos (Yamaha)4º Gonçalo Gomes (Suzuki)5º Rui Almeida (Gas Gas)6º Alexandre Ferreira (Beta)7º Carlos Gouveia (Gas Gas)8º Luís Santos (Sherco)9º Filipe Conceição (KTM)10º Luís Simões (Husaberg)11º João Simão (Yamaha)12º Tony Carvalho (Beta)13º Nuno Tavares (Gas Gas)14º Rui Sousa (Beta)15º Rui Mendes (Sherco)

VETERANOS1º António Oliveira (Yamaha)2º Sandro Carolino (KTM)3º Arsénio Miranda (KTM)4º Jorge Peixoto (KTM)5º Albano Silva (KTM)6º Carlos Pinho (TM)7º Fernando Teixeira (KTM)8º Augusto M. Ferreira (Husaberg)9º Ruben Perez Rey (Gas Gas)10º Nelson Vassalo (KTM)

11º Bruno Mateus (KTM)12º Cristovão P. Teixeira (Kawasaki)

SUPER VETERANOS1º António Silva (Yamaha)2º Paulo V. da Silva (Honda)3º Rui M. Costa (Husqvarna)4º José Brenha d'Almeida ™

SENHORAS1º Flávia Rolo (KTM)2º Rita Vieira (AJP)

Campeonato Regional Sintra MX1ª prova – TT Arena, Setúbal80 CC1º Vasco Salema2º Rodrigo Belchior3º Luis Outeiro4º João Barcelos5º Martim Ventura

CLÁSSICAS1º António Oliveira2º Rogério Barrancos3º Sandro Freire4º Luis Silva5º Luis Guerra

LIVRES + PIT BIKES1º Sérgio Pinto2º Filipe Costa3º Luis Silva4º Daniel Rodrigues5º João Silva

TROFÉU SINTRA1º Daniel Paiva2º Pedro Fernandes3º Diogo Martinho4º Ricardo Ferreira5º Tiago Duarte

OPEN1º Ricardo Ayres2º Jorge Leite3º Rogério Barrancos4º Filipe Costa5º Flávio Cardoso

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