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MOVIMENTOS SOCIAIS PIBID - História - Colégio Coronel Pilar

MOVIMENTOS SOCIAIS - pibid.unifra.brpibid.unifra.br/wp-content/uploads/2014/10/Movimentos-Sociais.pdf · tipos de movimentos sociais surgem a partir da reação dos brasileiros a

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MOVIMENTOS SOCIAISPI

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Cor

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Pila

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Obser vando-se a t e n t a m e n t e a trajetória

dos movimentos sociais no Brasil, perceberemos que, apesar do contexto político e social nos quais os mesmos surgem, estes movimentos têm como base comum a resistência e oposição às desigualdades presentes na sociedade.

Historicamente, a luta dos cidadãos em busca de seus direitos, começou bem antes das manifestações que ganharam força a partir da década de 1960. Se considerarmos a expressão resistência, a mesma se fez presente desde a chegada de Pedro Álvares Cabral em terras brasileiras, pois as tribos indígenas, na sua maioria, não aceitaram a dominação portuguesa.

E o que dizer dos milhões de negros trazidos da África e submetidos à escravidão?

Ao contrário do que alguns pensam os escravos apesar de toda a crueldade física e psicológica do cativeiro, não aceitaram passivamente a dominação, mas criaram diversos tipos de resistência, que iam além das fugas e rebeliões, a fim de sobreviverem de uma forma mais digna no seu dia a dia.

Atualmente, diversos tipos de movimentos sociais surgem a partir da reação dos brasileiros a corrupção e a luta por seus direitos. Em um país democrático, seus cidadãos encontram nos protestos, uma forma eficiente de se fazerem ouvir, principalmente em uma época onde as redes sociais promovem a rápida divulgação de informações. Nesse contexto, nos deparamos com os protestos de

2013, onde a população questionou e exigiu melhoras em vários setores da sociedade como saúde, educação, transportes, emprego, extinção da corrupção na política e o fim do preconceito em todos os seus aspectos.

O movimento negro e indígena, também tem ganhado força, e são fundamentais para conscientização de que essas etnias precisam ser valorizadas, não só pela imensa contribuição sócio-cultural para o Brasil, mas também no que diz respeito ao preconceito e exclusão que ainda sofrem. Portanto, é de suma importância que estes movimentos sejam respeitados, desde feitos com bom senso e sem violência, para os cidadãos possam ter voz e esta possa ser ouvida pelos governantes.

MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL

Equipe PIBID

EQUIPE

Carlos CarrierGéssica MarquesGuilherme TrevisanJonas MigottoSonia CassolTatiane Brikalski

Coordenadora: Janaína Teixeira

Alunos das oitavas séries do Colégio Coronel Pilar

Capa:

Tiragem: 100 exemplares

Sumário

Rolezinhos ----------------------- 4 e 5

Movimento Indígena --------------- 6 e 7

Manifestações de 2013 ------------- 8 e 9

Movimento Negro --------------- 10 e 11

ROLEZINHOS

Os rolezi-nhos são um meio

de protestos organi-zados pela internet, no facebook princi-palmente. As pessoas que participam dos rolezinhos protes-tam contra a maneira como eles são trata-dos por pertencerem a classes inferiores. Os rolezinhos, na maioria das vezes é confundido com ba-derna e vandalismo, o que ocorre algu-mas vezes por pes-soas inconsequen-

tes se misturarem e vandalizarem ou saquearem estabele-cimentos comerciais.

A realização do rolezinho não é ile-gal, mas os centros comerciais nãotem estrutura adequada para receber multi-dões de pessoas de uma só vez e garantir segurança para todos.

A Associação Bra-sileira de Shopping Centers(ABRASCE) explica que repudia o preconceito e orien-ta que seus associa-dos não impeçam

a realização desses eventos, desde que eles não coloquem em risco a seguran-ça do negócio e dos demais frequentado-res. Porém aconse-lha o monitoramen-to das redes sociais para um maior pre-paro, como reforço na segurança no dia agendado para acon-tecer o rolezinho.

Bruna SantanaBruna Moraes

JordanoGabrielle Pillon

CHARGE: Túlio, Silvia, Hayanne, Ruan, Yuri, Vinícius Rocha

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MOVIMENTO INDÍGENA

Éramos muitos Trabalhávamos juntos

Vivíamos em praias matas Sobrevivíamos das caças e das plantações

E usávamos apenas o necessário da mãe natureza

Eu, o cacique, comandava a minha tribo Eu, o pajé, era responsável

por nossa religião e cuidava dos que adoeciamCom a chegada do homem branco,Quando invadiram nossas tribos

Trazendo bugigangas Para nosso espanto

Nos vimos enganados e escravizados Roubaram nossas terras

Nossa religião Nossa cultura e

Nossa vidaDesde então, vivemos em míseros pedaços de terra

Concedidos por piedadeComo algo que era nosso, de repente

Nos é dado por piedade?E ainda que alguns dos nossos

Tenham ido para a cidade grandeSob falsa informação de oportunidades

De novo se veem enganados Porque o preconceito do homem

Que roubou nossa terraAinda prevalece nos tornando cada vez menores

TERRA DE ÍNDIOAna Paula, Camila Franco, Erika Machado, Fabiani Thaís, Jéssyca

Zago, Lariane dos Santos

Turma 83

CHARGE: 76

A copa do mundo está programada para acontecer no Brasil desde 2007, mas não

pensávamos que iria gerar tanta polêmica. Quando o Brasil foi escolhido para sediar a copa houve muitas comemorações, mas com o passar dos anos as pessoas foram ficando mais cientes dos gastos que esse evento teria, quantos bilhões seriam gastos nos estádios. Enquanto isso, a segurança, a saúde, educação que foram prometidos ao povo antes das eleições, antes da copa, não receberam nenhum investimento.

Por isso esses protestos não são pelo evento em si, mas sim pelos gastos que

No dia 21 de julho de 2013 a população

brasileira acordou e foi a rua lutar por seus direitos, tentar fazer a diferença e mudar o Brasil. Os protestos chamados de “A revolta dos 20 centavos” tinham como propósito ir contra o aumento da tarifa do transporte público, mas ele se expandiu, o que fez as pessoas lutarem por outras coisas, como igualdade social, lutarem contra a realização da

copa do mundo no Brasil. Muito dos protestos

também foram enten-didos como vandalis-mos, dependendo da opinião de cada pessoa.

Alguns indivíduos partiram para táticas um tanto problemáticas, van-dalizando praças, que-brando vidros de estabe-lecimentos comerciais, pichando paredes e casas de pessoas nada tinham a ver com políticos ou o comando do dinheiro pú-blico. Causaram grandes prejuízos a muitos bra-

sileiros. Atitudes assim, que prejudicam quem nada tem a ver com a po-lítica contra a qual eram os protestos, nos enver-gonham, mostra que al-guns não tem moral para protestar contra alguma coisa, pois destruir o que algumas pessoas demo-raram tanto para con-quistar, define que esta gente está lá apenas para fazer bagunça. Essas pes-soas com certeza não es-tão lá para fazer justiça.

MANIFESTAÇÕES DE 2013

eles trouxeram, enquanto nossas cidades estão cada vez mais violentas, resolveram levar nossos policiais para as cidades sedes da copa, para melhorar o policiamento para mostrar as pessoas que virão de fora que no Brasil tem segurança, tentando esconder todos os outros problemas.

Eles usaram o dinheiro publico para fazer os estádios, mas muitos deles vão ser usados apenas uma vez, por que tem países que são acostumados a jogar futebol como no Brasil, foram criados vários estádios de “luxo” que depois irão ficar praticamente as “moscas”, sem falar que existem obras que não foram terminadas a tempo.

A COPA!

TEXTO 1: Caroline, Dilvana, Julia, Marcio, Letícia

TEXTO 2: Renata AndressoisTEXTO 3: Denise, Eduardo, João Vitor

e Thiago

ILUSTRAÇÃO:CHARGE 1:Letícia, Júlia, Carol, Mar-

cio e DilvanaCHARGE 2: Denise, Eduardo, João

Vitor e Thiago

8 9

No ano de 2013, ocorreram protestos devido a copa, os manifestantes estavam revoltados entre outras coisas, pelo super-faturamento dos estádios, pois ao invés de aplicarem o dinheiro na saúde e educa-ção construíram e reformaram diversos estádios, alguns onde após o término do evento terão pouco ou quase nenhum uso. Gastaram milhões de reais, enquan-to isso, a superlotação nos hospitais e também a precariedade no saneamento

básico.A maior parte da sociedade concor-

da com as manifestações, mas não com o vandalismo, pois grande parte dos manifestantes sabiam o motivo pelo qual protestavam. Lutavam por um futuro melhor e um país sem tanta desigualdade e injustiças. Afinal, não são com hospi-tais e escolas que se faz uma copa, mas são com os mesmos que se constrói um futuro melhor.

SUPERFATURAMENTO DOS ESTÁDIOS

O n e g r o no Brasil d e s d e

o início da colonização sofreu com preconceito e a desigualdade social. Milhões de negros foram trazidos da África para o Brasil para serem escravizados e, desde então eles sofrem com a desigualdade, racismo e preconceito.

No Brasil, o governo de Getúlio Vargas e a ditadura militar reprimiam o movimento negro, na época de Getúlio Vargas conhecido como Frente Negra

Brasileira. Na década de 1970 se utilizava o mito da “democracia racial”, para dizer que as pessoas independente da cor eram iguais, mas na verdade não era bem assim.

Em são Paulo, no dia 07 de julho de 1978 o movimento negro realizou uma concentração, organizada pelo m o v i m e n t o unificado, contra a discriminação racial. Antes disso vários outros movimentos se realizaram para lutar pelos direitos da etnia negra. Porém

MOVIMENTO NEGRO

sabemos que a luta dos negros começou durante a escravidão e se estende até hoje.

Muitas datas são comemoradas devido aos avanços c o n q u i s t a d o s , como o dia da Consciência Negra que é comemorado em 20 de novembro. Destacamos também a Lei 10.639 que tornou obrigatório o ensino de história da África.

A c r e d i t a m o s que muitas coisas mudaram mas os negros ainda sofrem por sua cor de pele.

O MOVIMENTO NEGRO

CHARGE 1: Alexia, Anna Carolina, Julia, Luis Felipe, Gabriel S., Gabriel F., Gabriel V.

CHARGE 2: Matheus e Álisson, T:81TEXTO:

Um pais onde quem quer educação não tem razão.

Um país onde quem quer saúde luta com atitude.

E não conseguimos saúde e educação por causa de muito vilão.

A moral é que nem passando mal para conseguir uma vaga no hospital.

Aumenta passagem, aumenta a corrupção, mas não aumenta o salário da população.

E não adianta falar mal de político vacilão e continuar votando nele na eleição.

É um país onde quem quer mudança tem que ter esperança.

QUE PAÍS É ESSE?Taynara, Breno, Adriana. Julia e

Michele. T:81