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-PÚBLICO- N-47 REV. H 12 / 2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 28 páginas, Índice de Revisões e GT Levantamento Topográfico Georreferenciado Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 04 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Construção Civil “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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Norma N-47 Rev. H 11/2011

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N-47 REV. H 12 / 2011

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 28 páginas, Índice de Revisões e GT

Levantamento Topográfico Georreferenciado

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 04

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Construção Civil

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas

Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as

Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS

está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a

cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 5

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5

3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5

4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 7

4.1 Procedimento de Execução ................................................................................................... 7

4.2 Equipamento .......................................................................................................................... 7

4.3 Apoio Básico .......................................................................................................................... 8

4.4 Referências ............................................................................................................................ 8

4.4.1 Marcos Topográficos...................................................................................................... 8

4.4.1.1 Tipos de Marcos .................................................................................................... 8

4.4.1.2 Utilização dos Marcos............................................................................................ 8

4.4.1.3 Identificação dos Marcos e Conteúdo das Monografias Geodésicas ................... 9

4.4.1.4 Localização dos Marcos ........................................................................................ 9

4.4.1.5 Assentamento dos Marcos .................................................................................... 9

4.4.1.6 Preservação de Marcos Topográficos ................................................................. 10

4.4.2 Piquetes ....................................................................................................................... 10

4.4.3 Estaca Testemunha ..................................................................................................... 10

4.5 Poligonal Principal................................................................................................................ 11

4.6 Poligonal Secundária ........................................................................................................... 11

4.7 Distâncias e Ângulos............................................................................................................ 11

4.7.1 Medições Lineares e Angulares................................................................................... 11

4.7.2 Altimetria ...................................................................................................................... 11

4.8 Tolerâncias - Levantamentos Topográficos em Áreas ou Faixas Destinadas à Implantação do Projeto Definitivo............................................................................................................. 11

4.8.1 Fechamento Linear ...................................................................................................... 11

4.8.2 Fechamento Linear de Faixas ..................................................................................... 11

4.8.3 Fechamento Angular.................................................................................................... 12

4.8.4 Fechamento Altimétrico ............................................................................................... 12

5 Condições Específicas ...................................................................................................................... 12

5.1 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Áreas...................................................... 12

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5.1.1 Planialtimetria............................................................................................................... 12

5.1.2 Restituição e Apresentação ......................................................................................... 13

5.1.2.1 Desenho de Macrolocalização............................................................................. 13

5.1.2.2 Planta de Situação............................................................................................... 13

5.1.2.3 Planta(s) Topográfica(s) ...................................................................................... 13

5.1.2.4 Desenho de Áreas Especiais............................................................................... 14

5.1.2.5 Desenho do Esquema das Poligonais de Apoio e Poligonais Principais ............ 14

5.1.2.6 Documentos Complementares ............................................................................ 14

5.2 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Faixas..................................................... 14

5.2.1 Pesquisa e Seleção do Apoio Básico .......................................................................... 15

5.2.2 Implantação da Diretriz ................................................................................................ 15

5.2.2.1 Poligonal Principal ............................................................................................... 15

5.2.2.2 Poligonal Secundária ........................................................................................... 15

5.2.3 Locação da Diretriz ...................................................................................................... 15

5.2.4 Nivelamento do Eixo da Faixa ..................................................................................... 15

5.2.5 Cadastramento Físico .................................................................................................. 16

5.2.6 Levantamento de Cruzamentos e Travessias ............................................................. 16

5.2.7 Cadastro Georreferenciado dos Acessos à Faixa de Dutos........................................ 17

5.2.8 Restituição e Apresentação dos Levantamentos Topográficos Georreferenciados de Faixas .......................................................................................................................... 18

5.2.8.1 Desenho de Macrolocalização - Planta Geral ..................................................... 18

5.2.8.2 Desenhos de Planta-Chave................................................................................. 18

5.2.8.3 Planta de Articulação ........................................................................................... 19

5.2.8.4 Desenho de Planta e Perfil Geral ........................................................................ 19

5.2.8.5 Desenho de Perfil Geral....................................................................................... 19

5.2.8.6 Desenhos de Planta e Perfil ................................................................................ 19

5.2.8.7 Desenhos de Levantamentos Especiais.............................................................. 20

5.2.8.8 Relatório Final...................................................................................................... 20

5.2.8.9 Relatório de Coordenadas de Pontos de Inflexão (PI) ........................................ 21

5.2.8.10 Caderneta de Campo......................................................................................... 21

5.3 Levantamento Topográfico com Sistema de Coordenadas Arbitrárias ............................... 21

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5.4 Levantamentos Topográfico-Cadastrais .............................................................................. 22

6 Inspeção, Aceitação e Rejeição ........................................................................................................ 22

Anexo A - Figuras.................................................................................................................................. 23

Figuras

Figura A.1 - Marco Topográfico Tipo A ................................................................................................. 23

Figura A.2 - Marco Topográfico Tipo B ................................................................................................. 24

Figura A.3 - Marco Topográfico Tipo C (Pré-Moldado)......................................................................... 25

Figura A.4 - Preservação de Marcos Topográficos Implantados nas Faixas ou Áreas Externas......... 26

Figura A.5 - Referência de Nível Profunda - Corte Esquemático ......................................................... 27

Figura A.6 - Caixa de Proteção da Cabeça da RNP............................................................................. 28

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1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis complementares à ABNT NBR 13133 para execução de serviços de levantamento topográfico georreferenciado de áreas e faixas de domínio, e sua apresentação, bem como para serviços de apoio de campo para restituições aerofotogramétricas. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) - Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-845 - Investigação Geotecnológica; PETROBRAS N-1041 - Cadastramento de Imóveis em Levantamento Topográfico-Cadastral; PETROBRAS N-2200 - Sinalização de Dutos, Faixa e Área de Domínio de Duto e Instalação Terrestre de Produção; PETROBRAS N-2698 - Elaboração de Serviços Georreferenciados; PETROBRAS N-2726 - Dutos; ABNT NBR 6484 - Solo - Sondagens de simples reconhecimentos com SPT; ABNT NBR 13133 - Execução de Levantamento Topográfico.

3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 13133, PETROBRAS N-2698 e PETROBRAS N-2726, e os seguintes. 3.1 azimute ângulo medido no sentido horário, a partir do norte, até o alinhamento de referência 3.2 “benchmark” Referências de Nível Profundas, RNP

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3.3 convergência meridiana relação entre os azimutes verdadeiro (referido ao norte verdadeiro) e de quadrícula (referido ao norte de quadrícula) 3.4 “DATUM” plano de referência primária, ao qual se relaciona a origem dos sistemas de coordenadas adotadas para determinado local, em relação ao geóide 3.5 declinação magnética ângulo variável formado entre o meridiano magnético e o meridiano geográfico ou astronômico da terra 3.6 georreferenciamento atribuição de coordenadas geodésicas aos elementos definidores dos limites das propriedades e faixas de servidão 3.7 norte magnético local na direção Norte-Sul, cujo sentido aponta para o pólo magnético norte da Terra, ou seja, é o sentido para onde aponta a agulha de uma bússola isenta da influência de atrito e atrações locais 3.8 norte de quadrícula direção perpendicular ao equador nas plantas cartográficas 3.9 norte verdadeiro direção do pólo geográfico norte da terra 3.10 poligonal de apoio poligonal que tem por finalidade transportar coordenadas e altitudes das estações do apoio básico para os vértices de interesse da poligonal principal 3.11 poligonal principal poligonal que serve de apoio e controle planialtimétrico a todos os levantamentos a serem feitos na área ou faixa 3.12 poligonal secundária poligonal que tem origem e fim em vértices da poligonal principal

3.13 restituição etapa do levantamento topográfico que consiste em representar uma área ou faixa em planialtimetria, em escala uniforme, utilizando métodos fotogramétricos ou levantamento direto do campo

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3.14 Referências de Nível Profundas (RNP) são pontos fixos e irrecalcáveis utilizados para o controle de recalques 3.15 Sistema de Referência Geodésica para a América do Sul (SIRGAS) “DATUM” ligado ao ITRF - “I (International Rotation Earth Service) Terrestrian Reference Frame”, realização de 1994, calculado à época 1995. É praticamente coincidente com o WGS-84 - “World Geodetic System” 1984, atualmente vinculado ao ITRF, realização 1996 3.16 topobatimetria determinação do relevo do fundo de uma área fluvial, lacustre ou marítima 3.17 Sistema de Posicionamento Global (GPS) sistema capaz de localizar as coordenadas de um ponto a partir das informações de ondas de rádio de uma rede de satélites em órbita da terra 4 Condições Gerais Para os propósitos desta Norma são adotadas as condições gerais indicadas nas ABNT NBR 13133 e PETROBRAS N-2698 bem como as considerações gerais indicadas na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, complementadas pelas condições descritas em 4.1 a 4.8. 4.1 Procedimento de Execução O procedimento de execução de levantamento topográfico georreferenciado deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) objetivo: definição da finalidade básica do levantamento; b) normas e documentos aplicáveis; c) definições; d) equipamentos utilizados; e) definição de rede de apoio básico; f) referências (tipo e utilização); g) tolerâncias; h) descrição dos serviços; i) apresentação dos serviços; j) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; k) equipe técnica envolvida na execução dos serviços.

4.2 Equipamento 4.2.1 Todos os aparelhos de medição devem estar em perfeito estado, ser calibrados e aferidos periodicamente, e ter precisão compatível com as tolerâncias estabelecidas. O certificado de calibração e aferição não é aplicável ao GPS. 4.2.2 Além dos equipamentos indicados na ABNT NBR 13133, inclui-se o GPS geodésico para localização, transporte de coordenadas e levantamento planialtimétrico.

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4.2.3 O certificado de aferição e calibração dos aparelhos deve ter validade de, no máximo, 6 meses a partir da data de sua emissão. 4.3 Apoio Básico 4.3.1 O levantamento topográfico georreferencido deve referir-se ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) no “DATUM” horizontal SAD 69 e SIRGAS 2000 (Vértice Chuá - MG) e “DATUM” (vertical de Imbituba - SC), existentes próximos às áreas e ao longo das faixas. 4.3.2 A critério da PETROBRAS pode ser adotado outro “DATUM”, e os parâmetros de transformação para este “DATUM” são definidos pela PETROBRAS. 4.3.3 Todas as estações do apoio básico horizontal e vertical selecionadas devem ser previamente verificadas “in loco” e junto aos respectivos órgãos, materializadas e descritas por monografias que contenham, no mínimo, as informações descritas no 4.4.1.3. 4.3.4 As coordenadas e as altitudes devem ser transportadas até as áreas e faixas através de poligonais de apoio com precisão igual ou maior que a definida pelo projeto para a poligonal principal. 4.4 Referências 4.4.1 Marcos Topográficos Devem ser instalados, em pontos escolhidos pela PETROBRAS, no mínimo, dois marcos topográficos que permitam visadas recíprocas e atendam aos limites de tolerância estabelecidos no item 4.8. Nas faixas devem ser implantados marcos topográficos intermediários tipo A em intervalos de 5 km. 4.4.1.1 Tipos de Marcos Os marcos topográficos, dependendo do fim a que se destinam, devem ser dos seguintes tipos:

a) marcos tipo “A” (40 kg) - conforme Figura A.1 do Anexo A desta Norma; b) marcos tipo “B” (750 kg) - conforme Figura A.2 do Anexo A desta Norma; c) marcos tipo “C” (200 kg) - conforme Figura A.3 do Anexo A desta Norma; d) marcos de Referência de Nível Profunda (RNP) - conforme Figura A.5 do Anexo A desta

Norma. 4.4.1.2 Utilização dos Marcos

a) marcos tipo “A” - devem ser utilizados nas etapas de projeto básico, estudo do traçado básico, implantação do traçado definitivo e marcos intermediários em faixa de dutos;

b) marcos tipo “B” - devem ser utilizados na etapa de implantação do projeto definitivo das áreas ou extremidades e derivações de faixas;

c) marcos tipo “C” - são uma opção ao tipo “B”, mais leves, devendo ser implantados em locais cuja escolha fica a critério da PETROBRAS;

d) marcos de RNP - devem ser utilizados em locais sujeitos a recalques, de modo a garantir a confiabilidade da referência, onde a instalação de outros tipos de marcos não é recomendada.

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4.4.1.3 Identificação dos Marcos e Conteúdo das Monografias Geodésicas 4.4.1.3.1 Para os marcos topográficos dos tipos A, B e C devem ser identificados com placas de bronze contendo todas as informações indicadas no detalhe da Figura A.3. 4.4.1.3.2 As monografias dos marcos topográficos dos tipos A, B e C devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) numeração do marco; b) altitude e coordenadas nos sistemas UTM e geográfico, nos “DATUM” SAD 69, SIRGAS

2000; c) croquis de localização e descrição do acesso; d) data de implantação e executante.

4.4.1.3.3 Para os marcos de RPN deve ser apresentado o relatório de instalação constituído por uma parte descritiva, um desenho de locação e um desenho de perfil esquemático da instalação. 4.4.1.3.4 Na parte descritiva dos marcos de RPN devem constar todas as informações sobre a execução da sondagem, a cravação da RNP e outras observações. 4.4.1.3.5 No desenho de locação dos marcos de RPN devem ser fornecidas as coordenadas e a elevação da cabeça da RNP. 4.4.1.3.6 No desenho do perfil esquemático da instalação da RNP, devem ser fornecidas todas as cotas de instalação dos tubos, indicadas ao lado do respectivo perfil de sondagem executado. 4.4.1.4 Localização dos Marcos 4.4.1.4.1 Os marcos devem ser implantados em locais acessíveis e seguros quanto à sua preservação. Todos os vértices da poligonal principal coincidentes com vértices da poligonal secundária, extremidades de faixas e qualquer outro ponto de interesse para referência planialtimétrica, devem ser materializados através de marcos topográficos. Em faixa de dutos, os marcos devem ser instalados dentro da faixa de domínio. 4.4.1.4.2 O local de instalação dos marcos de RNP deve ser escolhido de acordo com:

a) os pontos cujos recalques se deseja medir, de tal forma que seja necessário o menor número de piquetes auxiliares na leitura dos recalques;

b) o relatório de sondagem da área adjacente à obra e, de preferência, fora de áreas de trânsito de veículos ou obras em execução.

4.4.1.5 Assentamento dos Marcos 4.4.1.5.1 No assentamento dos marcos deve-se atentar para suas condições de fundação, de modo a impedir qualquer deslocamento. 4.4.1.5.2 A RNP deve ser instalada através de um furo de sondagem geotécnica à percussão, com tubo de revestimento de 2 1/2” ou 3”, executado de acordo com as ABNT NBR 6484 e PETROBRAS N-845.

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4.4.1.5.3 A RNP deve ser constituída por 2 tubos de aço galvanizado, concêntricos. O tubo externo de 2 1/2” ou 3” - revestimento - tem como função dar proteção ao tubo interno de 1” - haste -, conforme indicado na Figura A.5, do Anexo A. 4.4.1.5.4 A haste da RNP deve ter sua extremidade inferior (cota de assentamento) assente na cota correspondente ao impenetrável à percussão obtida na instalação do revestimento ou, quando o impenetrável estiver a grande profundidade, forem obtidos índices de resistência à percussão iguais ou superiores a 30/30 nos últimos 4 metros. 4.4.1.5.5 A extremidade inferior do tubo de revestimento deve ficar, no mínimo, a 1,50 m acima da cota de assentamento da haste. 4.4.1.5.6 O espaço anelar entre os 2 tubos deve ser preenchido com graxa grafitada anticorrosiva. 4.4.1.5.7 Através da haste deve ser injetada, sob pressão, uma calda de cimento com teor de água/cimento = 0,5 (cinco décimos), que deve extravasar para o solo através de orifícios localizados na ponta da haste, de tal modo que permita a formação de uma base alargada, fixando a haste no solo, podendo ser usadas outras técnicas de fixação da haste. Esta calda de cimento deve preencher todo o interior da haste, até sua extremidade superior. 4.4.1.5.8 A cabeça da RNP deve ser protegida por uma caixa de concreto armado, ou ainda por manilha, ou tubo de concreto ou de aço, conforme indicado na Figura A.6, do Anexo A. 4.4.1.5.9 A cabeça da RNP é constituída por uma semi-esfera de latão, colada com epóxi em um tampão de fechamento do topo da haste, a qual serve de apoio da mira. 4.4.1.6 Preservação de Marcos Topográficos

a) a preservação de marcos topográficos tipos A, B e C enterrados a 20 cm abaixo do nível do terreno (ver Figura A.4 do Anexo A) é: — obrigatória para os marcos implantados em faixas; — a critério da PETROBRAS para os marcos implantados nas demais áreas externas; — não aplicável para áreas internas;

b) a preservação de marcos topográficos com a colocação de três mourões de concreto para sinalização (ver Figura A.4 do Anexo A), deve ser utilizada para todos os tipos de marcos e em todas as instalações. A pintura dos mourões deve ser na cor amarela em todas as suas faces conforme as condições gerais contidas na PETROBRAS N-2200.

4.4.2 Piquetes Os Pontos de Inflexão (PI) horizontal e vertical, auxiliares de estação, de detalhe, devem ser materializados no terreno por piquetes de madeira serrada, medindo 3 cm x 3 cm de seção, com 25 cm de comprimento mínimo, terminado em ponta na extremidade a ser cravada no terreno. A critério da PETROBRAS essas medidas podem ser alteradas. 4.4.3 Estaca Testemunha Junto a cada piquete e a cada estaca de estaqueamento progressivo, deve ser cravada uma estaca testemunha que deve ser pintada na cor branca. Em locais alagados, a estaca deve possuir no mínimo 1,5 m de altura.

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4.5 Poligonal Principal 4.5.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico (ver 4.3), no sistema UTM, mediante o transporte de coordenadas “N” e “E” e altitudes através de poligonal de apoio. 4.5.2 A execução dos serviços de levantamento topográfico da poligonal principal e da poligonal de apoio deve ser realizada com aparelhos eletrônicos de precisão angular igual a 7 s, precisão linear igual a 5 mm + 5 ppm, e com sistema de aquisição de dados com memória interna. 4.5.3 Os vértices da poligonal principal coincidentes com os vértices da poligonal secundária (ver 4.7) devem estar referidos ao sistema UTM e topográfico local. 4.5.4 Os vértices da poligonal principal devem ser intervisíveis, permitindo medições eletrônicas de vértice a vértice, sem outras operações intermediárias. 4.6 Poligonal Secundária 4.6.1 Devem ser amarradas aos vértices do apoio básico ou da poligonal principal e implantadas em número suficiente à obtenção de todos os detalhes necessários. 4.6.2 Devem ser implantadas com um sistema de coordenadas topográficas locais “X” e “Y”, com origem no sistema UTM. 4.7 Distâncias e Ângulos 4.7.1 Medições Lineares e Angulares Para medidas lineares, ângulos horizontais e verticais devem ser utilizadas estações totais. 4.7.2 Altimetria O levantamento altimétrico dos vértices das poligonais deve ser feito mediante a execução de nivelamento e contranivelamento geométrico ou trigonométrico. 4.8 Tolerâncias - Levantamentos Topográficos em Áreas ou Faixas Destinadas à Implantação

do Projeto Definitivo 4.8.1 Fechamento Linear O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear da poligonal principal das áreas deve ser de 1/20.000. 4.8.2 Fechamento Linear de Faixas O erro relativo máximo admissível para o fechamento linear de poligonais das faixas deve ser de 1/30.000.

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4.8.3 Fechamento Angular

O erro máximo admissível para o fechamento angular de poligonais deve ser de 15s x N ; sendo “N” o número de vértices da poligonal. 4.8.4 Fechamento Altimétrico

O erro máximo admissível para o nivelamento geométrico de poligonais deve ser de 10 mm x L ; sendo “L” o número de quilômetros da poligonal. NOTA A critério da PETROBRAS as tolerâncias acima podem ser mais restritivas. 5 Condições Específicas Devem ser considerados os requisitos contidos nas ABNT NBR 13133 e PETROBRAS N-2698, bem como as considerações gerais indicadas na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, complementadas pelas condições descritas em 5.1 a 5.4. 5.1 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Áreas 5.1.1 Planialtimetria O levantamento planialtimétrico georreferenciado de áreas deve ser executado observando-se a metodologia descrita em 5.1.1.1 a 5.1.1.4. 5.1.1.1 Deve ser implantada uma poligonal principal fechada, materializada por marcos topográficos tipos “B”, “C” ou “RNP”. 5.1.1.2 As áreas fluviais, lacustres ou marítimas de interesse devem ser levantadas planialtimetricamente, por topobatimetria, de acordo com o que segue:

a) deve ser estabelecida uma linha base nas margens, subdividida em trechos de 10 m;

b) devem ser tiradas seções transversais à linha base, até o limite da área a ser levantada; c) a cada 10 m, transversalmente à linha base, devem ser tomadas as cotas do fundo da

água; d) o nivelamento deve ser geométrico; e) as cotas do fundo podem ser tomadas por régua graduada, controladas por fio de prumo

ou bolha de nível; f) as distâncias podem ser determinadas por trena ou estação total; g) o posicionamento dos pontos de tomada das cotas do fundo pode ser determinado por

triangulação, estação total ou GPS; h) para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e

correntes, deve ser utilizado o ecobatímetro. 5.1.1.3 Deve ser executado levantamento georreferenciado detalhado de interferências enterradas. São permitidos os seguintes métodos, segundo escolha da PETROBRAS:

a) poços ou trincheiras exploratórias; b) detetores de tubo (“pipe detector”); c) georradares.

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5.1.1.4 Devem ser georreferenciadas todas as benfeitorias, postes, torres e outros detalhes considerados importantes, existentes em uma faixa de 15 m ao redor dos limites físicos da área, caso o projeto não defina maior largura. 5.1.2 Restituição e Apresentação A restituição e apresentação dos levantamentos de áreas devem ser feitas através dos documentos relacionados nos 5.1.2.1 a 5.1.2.7, sendo que os desenhos, relatórios e cálculos devem ser apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381. 5.1.2.1 Desenho de Macrolocalização Deve ser apresentado sob base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível com a extensão da área de interesse definida pela PETROBRAS, destacando-se as seguintes informações:

a) a hidrografia; b) as rodovias e ferrovias da região; c) os limites municipais e estaduais; d) as unidades e dutos da PETROBRAS.

5.1.2.2 Planta de Situação Deve ser apresentada sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível com a extensão da área, destacando-se as seguintes informações:

a) conjunto das vias terrestres de acesso; b) hidrografia; c) limites municipais e estaduais; d) linhas de transmissão; e) linhas de dutos e outras interferências enterradas; f) limites urbanos; g) outras áreas de interesse, tais como: áreas sujeitas a restrições militares, concessões de

exploração mineral, áreas de preservação permanente, proteção de mananciais, reservas florestais e reservatórios de barragens;

h) vértices da rede geodésica e da poligonal principal; i) “DATUM” e sistemas de coordenadas utilizados; j) articulação das folhas, inclusive com as atualizações que se fizerem necessárias.

5.1.2.3 Planta(s) Topográfica(s) Os levantamentos topográfico planialtimétrico e batimétrico georreferenciados das áreas, devem ser restituídos em formato menor ou igual ao A0, em escala 1:1 000 ou maior incluindo as seguintes informações:

a) curvas de nível com eqüidistância de 1 m, destacando-se as curvas de nível múltiplas de 5;

b) regiões planas, depressões e elevações, que caracterizam o terreno, traduzidas por pontos cotados;

c) indicação dos pontos de interesse, acidentes geográficos, edificações, benfeitorias, interferências enterradas e vegetação até os limites de uma faixa de 15 m (se não especificada uma faixa maior pelo projeto) ao redor de toda a área. A terminologia utilizada para cadastro deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1041;

d) localização dos marcos topográficos e sua identificação; e) malha de coordenadas a cada 10 cm; f) lista dos marcos com coordenadas e elevações; g) articulação das folhas;

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h) metragem da área levantada; i) localização dos eixos e das seções transversais; j) planta reduzida de circulação e situação; k) o norte verdadeiro, magnético, de quadrícula e declinação magnética, data e

convergência meridiana; l) legenda com as convenções adotadas; m) coordenadas dos vértices dos limites da área, quando preestabelecidos, no sistema

UTM; n) sistema de coordenadas adotado (UTM) e topográfico local; o) escala numérica e escala de declividade; p) localização e identificação dos ensaios geotécnicos e serviços complementares quando

executados na área; q) indicação da dominância de ventos.

5.1.2.4 Desenho de Áreas Especiais A critério da PETROBRAS podem ser solicitados desenhos em escala ampliada de trechos específicos da área em questão nos quais devem ser cumpridas todas as informações descritas no 5.1.2.3. Devem ser definidos, previamente, o padrão e as escalas a serem adotadas para os desenhos de áreas especiais. 5.1.2.5 Desenho do Esquema das Poligonais de Apoio e Poligonais Principais Deve ser executado um desenho contendo o esquema da poligonal de apoio e da triangulação da poligonal principal. 5.1.2.6 Documentos Complementares Devem ser apresentados os seguintes documentos complementares:

a) caderneta de campo; b) relatório final contendo, no mínimo, as seguintes informações:

— descrição do apoio básico e poligonal de apoio; — monografia dos marcos topográficos implantados e marcos oficiais utilizados no

levantamento; — relação de todos os documentos emitidos; — metodologia de execução adotada para cada serviço de campo (por disciplina); — memórias de cálculo: nivelamento, medições lineares, medições angulares, áreas e

verificação das tolerâncias de fechamento; — lista de equipamentos utilizados (marcas e modelos).

5.2 Levantamento Topográfico Georreferenciado de Faixas O levantamento topográfico de faixas deve ser executado atendendo às seguintes etapas:

a) pesquisa, verificação e seleção do apoio básico; b) implantação da diretriz; c) locação da diretriz; d) nivelamento do eixo da faixa; e) análise de variantes; f) cadastramento físico; g) levantamento de cruzamentos e travessias; h) cadastro georreferenciado de faixas e acessos; i) restituição das faixas.

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5.2.1 Pesquisa e Seleção do Apoio Básico Deve ser realizada de acordo com o 4.3 desta Norma. 5.2.2 Implantação da Diretriz 5.2.2.1 Poligonal Principal Deve ser implantada uma poligonal principal, de acordo com o estabelecido no 4.6 e as seguintes condições:

a) os lados da poligonal principal devem ter, aproximadamente, 5 km, tolerando-se lados de no máximo 7 km, materializados por marco tipo A nos seus vértices intermediários;

b) deve ser executado o fechamento da poligonal principal, retornando-se, por fora do caminhamento adotado, ao ponto de origem do trecho. O enquadramento também pode ser feito atingindo-se um ponto de coordenadas conhecidas localizado na extremidade oposta à origem do levantamento;

c) deve ser executada a verificação do fechamento planialtimétrico dos vértices da poligonal principal com as estações do apoio básico da região pelo menos a cada 50 km.

5.2.2.2 Poligonal Secundária Deve ser implantada uma poligonal secundária, acompanhando a diretriz do traçado, de acordo com as recomendações do 4.7 e as seguintes condições:

a) sempre que necessário à execução dos serviços, devem ser abertas picadas com largura mínima de 1 m, restringindo-se sua execução ao mínimo, no caso de pomares, culturas e locais onde houver restrições do Poder Público;

b) os Pontos de Inflexão (PIs) da poligonal secundária devem ser sinalizados com bandeirolas de plástico na cor laranja, presas a varas, firmemente cravadas no solo, com altura mínima de 2,50 m e numeradas seqüencialmente;

c) deve ser aberta uma área, totalmente roçada, com 1 m de diâmetro, na qual deve ser colocada cal;

d) o traçado definitivo, implantado segundo as recomendações anteriores, deve ser lançado em plantas cartográficas e imediatamente passado às equipes subseqüentes (locação e medição, nivelamento).

5.2.3 Locação da Diretriz 5.2.3.1 A locação deve ser executada com base nas plantas cartográficas e de acordo com o 5.2.2.2 a) e c). 5.2.3.2 O estaqueamento progressivo da poligonal secundária deve ser a cada 50 m, iniciando-se na estaca zero para faixa principal e ramais. 5.2.3.3 A faixa deve ser levantada por estação total com visada máxima de 120 m. Os detalhes fora da faixa devem ser referenciados ao estaqueamento progressivo. 5.2.4 Nivelamento do Eixo da Faixa 5.2.4.1 O nivelamento do eixo deve ser geométrico, com lances conforme prescrito na ABNT NBR 13133

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5.2.4.2 A critério da PETROBRAS, admite-se em rampas acentuadas, a execução de nivelamento trigonométrico do eixo, desde que sejam usadas estações totais. 5.2.4.3 Devem ser niveladas todas as estacas e PIs horizontal e vertical. 5.2.4.4 Sempre que a inclinação transversal da faixa for superior a 15 %, deve ser feito o nivelamento das laterais da faixa em pontos correspondentes ao estaqueamento progressivo neste segmento. 5.2.5 Cadastramento Físico Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1041. 5.2.6 Levantamento de Cruzamentos e Travessias 5.2.6.1 A critério da PETROBRAS, deve ser executado, para cada cruzamento e travessia, um dos dois tipos de levantamento, dentre os relacionados a seguir:

a) levantamento topográfico georreferenciado completo, conforme especificado nos 5.2.6.4 e 5.2.6.5;

b) levantamento topográfico georreferenciado simplificado, conforme especificado no 5.2.6.6.

5.2.6.2 Em todos os cruzamentos com rodovias, estradas municipais, ferrovias, interferências enterradas, linhas de transmissão com tensão acima de 15 KV e nas travessias de rios, deve ser feita pesquisa junto aos órgãos públicos responsáveis com a finalidade de se verificar a existência de projetos para o local e/ou eventuais interferências. 5.2.6.3 A terminologia de interferências e acidentes a ser utilizada deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1041. 5.2.6.4 Levantamento Topográfico Georreferenciado Completo de Cruzamentos Nos cruzamentos com rodovias, ferrovias e outros obstáculos o levantamento deve ter início e término 50 m antes e após a faixa de domínio do proprietário da benfeitoria cruzada, e:

a) deve ser executado levantamento planialtimétrico em uma faixa de 25 m para cada lado da diretriz, a cada 10 m do eixo do cruzamento;

b) devem ser assinalados todos os detalhes, tais como: pavimento, trilhos, lastro ferroviário, dispositivos de drenagem, cercas, cristas e saias de taludes, limites da plataforma, acostamento e outros detalhes conforme solicitação da PETROBRAS;

c) devem ser indicados os nomes das cidades imediatamente antes e depois do ponto de cruzamento, indicando-se através de setas a direção das cidades;

d) deve ser indicada a quilometragem da rodovia ou ferrovia. 5.2.6.5 Levantamento Topográfico Georreferenciado Completo de Travessias Nas travessias de cursos d’água e trechos permanentemente alagados, a topobatimetria da faixa deve ser executada como segue:

a) devem ser obtidas seções longitudinais a cada 5 m, paralelas ao eixo da diretriz, até 25 m para cada lado, obtendo-se a cota do fundo a cada 5 m;

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b) o levantamento topobatimétrico deve ser executado apoiado em nivelamento geométrico; c) devem ser determinadas as cotas do nível da água em ambas as margens e as cotas do

fundo a cada 5 m ao longo das seções longitudinais, traduzidas em curvas de nível de metro em metro e pontos cotados para superfícies planas;

d) nos casos em que a profundidade não permita a execução do nivelamento geométrico, as cotas do leito da travessia podem ser determinadas com o uso de réguas graduadas a cada 5 cm, controladas com fio de prumo ou bolha de nível, medindo-se a lâmina de água e a cota dos pontos do leito distantes entre si de, no máximo, 5 m;

e) para grandes extensões da parte em água ou em condições adversas de profundidade e correntes, deve ser utilizado o ecobatímetro;

f) em travessias, cuja largura e/ou profundidade não permitam o uso de trena, as medidas lineares podem ser determinadas por: — cabo de náilon, ou de aço, de espessura apropriada, esticado de uma margem à

outra, com marcas principais a cada 5 m; — triangulação dos pontos a partir de base estabelecida em uma das margens; — utilização de estações totais;

g) o levantamento da parte em terra das travessias deve observar: — as margens das travessias devem ser levantadas obtendo-se seções transversais a

cada 10 m ao longo do eixo, com 25 m para cada lado; — deve iniciar e terminar a 50 m das margens definidas das travessias; — deve ser indicado o sentido do escoamento do curso d’água a ser atravessado.

5.2.6.6 Levantamento Topográfico Georreferenciado Simplificado Compreende a execução de, no mínimo, três seções longitudinais, sendo uma sobre o eixo da diretriz e as demais nas laterais da faixa.

a) a critério da PETROBRAS, a quantidade de seções a serem levantadas pode ser aumentada;

b) quando não estabelecido pela PETROBRAS de outro modo, as seções devem ter início e término 20 m antes e após a faixa de domínio do órgão responsável pela interferência cruzada;

c) as seções devem ser levantadas com nivelamento a cada 5 m. 5.2.7 Cadastro Georreferenciado dos Acessos à Faixa de Dutos 5.2.7.1 Deve ser executado o mapeamento georrefenciado das estradas de acesso aos pontos notáveis da faixa de dutos. 5.2.7.2 O cadastro georreferenciado e mapeamento devem incluir:

a) todos os pontos notáveis incluindo: áreas de válvulas, estações, estações de distribuição de gás, estações de compressão, estações de bombeamento, pontos de entrega, retificadores, leito de anodos, caixa de corrosão, lançadores e recebedores de PIGs, linhas de fibra ótica com respectivas caixas de passagem;

b) as comunidades próximas às faixas dentro das áreas de influência direta e indireta conforme definido pelas Licenças de Instalação (LI) e Licenças de Operação (LO) do empreendimento;

c) as rodovias, vias urbanas e estradas vicinais pertinentes ao acesso aos pontos notáveis e comunidades definidos em a) e b) acima.

5.2.7.3 O levantamento de campo deve ser realizado com GPS de cadastro com código CA ou L1, com posicionamento relativo cinemático ou posicionamento relativo estático, pós-processado pelo método de correção diferencial utilizando as estações ativas da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou homologadas pelo IBGE.

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5.2.7.4 Deve ser gerado banco de dados com os elementos do cadastro georreferenciado e mapeamento, compatíveis com os sistemas GIS PETROBRAS / TRANSPETRO. 5.2.8 Restituição e Apresentação dos Levantamentos Topográficos Georreferenciados de

Faixas

a) todos os documentos devem ter sua emissão final referida ao quilômetro progressivo da faixa;

b) deve ser informado o quilômetro desenvolvido; c) a restituição e apresentação dos levantamentos de faixas devem ser feitas através dos

documentos relacionados nos 5.2.8.1 a 5.2.8.10, sendo que os desenhos, relatórios e cálculos devem ser apresentados obedecendo à PETROBRAS N-381.

5.2.8.1 Desenho de Macrolocalização - Planta Geral

a) planta da macrolocalização do traçado, sobre base cartográfica ou produto de aerolevantamento, em escala compatível com a extensão do traçado, no formato A1 padrão ou múltiplo, destacando-se as seguintes informações: circulação da região; limites municipais e estaduais; limites urbanos; áreas sujeitas a restrições militares; hidrografia; áreas de concessão de exploração mineral, proteção de mananciais, reservas

florestais, áreas de preservação permanente, reservatórios de barragens e outras áreas de interesse conforme critério da PETROBRAS;

b) o desenho deve ser executado em escala compatível com a base cartográfica disponível e não inferior a 1:1 000 000;

c) devem ser lançadas neste desenho todas as unidades da PETROBRAS, bem como os dutos existentes na área atingida;

d) colocar o quilômetro progressivo a cada 1 km nas faixas até 50 km, a cada 10 km nas faixas até 250 km e a cada 20 km nas demais;

e) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM e Datum do marco geodésico pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos demais marcos implantados.

5.2.8.2 Desenhos de Planta-Chave

a) os desenhos de planta chave devem ser executados no formato A1, padrão ou múltiplo, sobre base cartográfica, em escala compatível com a extensão da faixa e não inferior a 1:100 000, conter os dados citados no 5.2.8.1 a) e mais os seguintes: — conjunto das áreas terrestres de acesso à faixa; — linhas de transmissão vértices da rede geodésica e da poligonal principal; — destaque dos limites municipais em uma faixa de 10 km para ambos os lados da

diretriz, incluindo simbologia; b) devem ser lançados os marcos topográficos implantados e marcos topográficos oficiais,

e feito quadro na coluna de notas com os seguintes dados: — número do marco; — coordenadas UTM; — coordenadas topográficas; — cotas;

c) o título do desenho deve conter os municípios dos limites da folha e o quilômetro progressivo;

d) colocar o quilômetro progressivo a cada 5 km nas faixas até 400 km e a cada 10 km nas demais;

e) lançar no campo “Desenhos de Referência”, os números dos desenhos de macrolocalização e geral de planta e perfil;

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f) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM e Datum do marco geodésico pertencente ao SGB utilizado como origem dos demais marcos implantados.

5.2.8.3 Planta de Articulação Após a aprovação da planta chave, deve ser lançada sobre cópia reproduzível da planta a articulação das folhas dos desenhos de planta e perfil, com seus respectivos números. 5.2.8.4 Desenho de Planta e Perfil Geral

a) planta e perfil geral do traçado indicando a quilometragem progressiva e os acidentes e interferências interceptados, compatíveis com a escala utilizada;

b) as escalas a utilizar são as seguintes: — horizontal - mesma escala adotada para a planta chave (ver 5.2.8.2); — vertical - preferencialmente deve ser adotada a escala de 1:2 000; — para relevos acentuados, adotar escala compatível;

c) a parte superior do desenho deve conter reprodução cartográfica da região da faixa com malha de coordenadas UTM;

d) o desenho deve ser executado no formato A1 padrão ou múltiplo; e) o desenho do perfil deve apresentar linhas horizontais finas a cada 1 cm e verticais a

cada 5 cm, independentes da escala utilizada; f) devem ser indicados os pontos de interesse do traçado tais como: divisas municipais e

estaduais, cruzamentos com rodovias asfaltadas, ferrovias, travessias de rios importantes;

g) devem constar como documentos de referência os desenhos de macrolocalização e desenhos de planta de articulação;

h) na planta, deve ser informado o quilômetro progressivo, a cada 5 km nas faixas até 400 km e a cada 10 km nas demais;

i) devem ser lançados no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM do marco geodésico pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos demais marcos implantados.

5.2.8.5 Desenho de Perfil Geral

a) perfil geral do traçado indicando as quilometragens progressiva e desenvolvida, e os principais acidentes e interferências interceptadas, compatíveis com a escala utilizada;

b) deve ser executado no formato A1 padrão ou múltiplo; c) devem ser adotadas as mesmas escalas do desenho de planta e perfil geral; d) deve apresentar linhas horizontais finas a cada 1 cm e verticais a cada 5 cm,

independentes da escala utilizada; e) devem constar como documentos de referência os desenhos de macrolocalização, os

desenhos de planta de articulação e o desenho de planta e perfil geral. 5.2.8.6 Desenhos de Planta e Perfil

a) os desenhos de planta e perfil devem ser executados no formato A1 padrão ou múltiplo; b) cada desenho deve conter 1 000 m de faixa e ter uma sobreposição de 2,5 cm com os

desenhos adjacentes onde devem ser representados todos os detalhes normalmente apontados no restante do desenho;

c) devem ser executados em escala horizontal e vertical igual ou superior que 1:2 000; d) devem conter as informações citadas no 5.1.2.3 exceto h), i), j), m) e q); e) devem ser indicados, em planta, o eixo e as laterais da faixa; f) todos os PIs devem ser relacionados em uma tabela contendo as coordenadas

topográficas, UTM e altitudes; g) devem conter a locação e identificação dos seguintes serviços, quando executados:

— ensaios geotécnicos; — sondagem de exploração; — medição de resistividade do solo;

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— pesquisa de interferências enterradas; h) devem conter indicação de todos os cruzamentos e travessias, bem como o número dos

desenhos correspondentes, caso os cruzamentos e travessias tenham sido levantados conforme o 5.2.6;

i) no caso específico de Linhas de Transmissão (LT) com tensão acima de 15 kV, indicar o ângulo de cruzamento, a distância e número de identificação das torres antes e depois do cruzamento (fora de escala, se necessário), o nome da LT, a tensão, nome da concessionária, largura da faixa de servidão, coordenadas do centro das torres mais próximas, altura do cabo mais baixo e projeção dos cabos extremos da rede;

j) devem indicar as inflexões, o estaqueamento e a quilometragem progressiva em planta, a quilometragem progressiva e desenvolvida nos campos existentes abaixo do perfil, os pontos de interesse da PETROBRAS e os marcos topográficos; o “DATUM” adotado deve ser indicado nas notas explicativas;

k) no campo “Documentos de Referência” devem constar os números dos seguintes desenhos: — macrolocalização; — planta chave; — planta de articulação; — perfil geral;

l) o título dos desenhos deve conter o quilômetro progressivo inicial e final; m) incluir nota informando o(s) município(s) atravessado(s) pela faixa no desenho; n) a critério da PETROBRAS, podem ser solicitados desenhos de planta e perfil ampliados

de pontos ou trechos específicos em função da densidade e detalhamento das interferências;

o) nos segmentos de que trata o 5.2.4.3, a restituição do nivelamento das laterais da faixa deve ser feita através de pontos cotados na respectiva planta;

p) lançar no campo “Notas”, a identificação e coordenadas UTM do marco geodésico pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro utilizado como origem dos demais marcos implantados;

q) o número da ficha cadastral da(s) propriedade(s) atravessadas pela faixa de servidão.

5.2.8.7 Desenhos de Levantamentos Especiais

a) devem ser executados na escala 1:200 horizontal e vertical, no formato A1 padrão ou múltiplo;

b) nos cruzamentos, os desenhos devem apresentar curvas de nível com eqüidistância de 1 m, destacando-se as curvas de nível múltiplas de 5 m;

c) nas travessias, os desenhos devem indicar a posição das margens, do nível da água e o contorno das áreas inundáveis segundo resultado de séries históricas dos estudos hidrológicos, com curva de nível com equidistância de 1 m;

d) o perfil dos levantamentos topográficos completos deve ser restituído através de três perfis longitudinais, sendo um no eixo e os demais nas laterais da faixa;

e) o perfil do levantamento simplificado deve ser restituído através da seção longitudinal do eixo;

f) os desenhos devem ter rodapé de acordo com o especificado no 5.2.8.6 a); g) devem constar como documentos de referência os desenhos de planta e perfil da diretriz

onde se localiza o acidente levantado; h) o título dos desenhos deve informar a quilometragem progressiva e a identificação do

local; i) sobre o eixo da diretriz devem ser locadas as estacas em perfeita correspondência com

o levantamento de campo e os desenhos de planta e perfil; j) devem ser informadas no campo “Notas” todas as orientações recebidas do órgão

responsável pela interferência constante do desenho. 5.2.8.8 Relatório Final Além das informações descritas no 5.1.2.6 b), devem ser incluídas as seguintes informações:

a) extensão do traçado progressivo e desenvolvido; b) memória de cálculo do quilômetro desenvolvido contendo as seguintes informações:

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— número do desenho de planta e perfil e sua revisão; — estacas iniciais e finais; — diferença de nível; — distância horizontal; — comprimento acumulado; — outras observações e informações a critério da PETROBRAS;

c) memória de cálculo do quilômetro progressivo contendo as seguintes informações: número do desenho de planta e perfil e sua revisão; estacas iniciais e finais; indicação de igualdade de estacas; quilometragem progressiva acumulada; outras observações e informações a critério da PETROBRAS;

d) relação dos cruzamentos e travessias da diretriz. 5.2.8.9 Relatório de Coordenadas de Pontos de Inflexão (PI) Deve ser apresentado um relatório de coordenadas de PIs contendo no mínimo a identificação dos PIs e poligonais principais, as coordenadas topográficas e UTM e a altitude, preenchido em ordem crescente de numeração dos PIs. A precisão das coordenadas deve ser de, no mínimo, três casas decimais. 5.2.8.10 Caderneta de Campo Cada caderneta de campo deve conter em sua capa as seguintes informações:

a) km progressivo...................... até km progressivo; b) estaca.................................... até estaca; c) PI........................................... até PI; d) Município............................... até Município; e) número da caderneta.

5.3 Levantamento Topográfico com Sistema de Coordenadas Arbitrárias 5.3.1 Para esse tipo de levantamento todos os serviços devem ser referidos ao norte magnético e a um sistema arbitrário local de coordenadas e níveis, implantados nas áreas ou faixas a serem levantadas. Eventualmente, os serviços podem ser referidos ou correlacionados a um sistema indicado pela PETROBRAS ou existente no local. 5.3.2 Esse tipo de levantamento deve ser aplicado somente ao tratamento corretivo de erosões, recuperação de áreas degradadas e projetos de estabilização de taludes, não sendo aplicável aos casos de locação de equipamentos ou instalações, empreendimentos e etapas de licenciamento ambiental. 5.3.3 Deve ser estabelecida uma rede básica ou poligonal para amarração do levantamento topográfico, materializada por marcos topográficos do tipo “A”, referidos ao sistema de coordenadas e cotas mencionados no 5.3.1. 5.3.4 Para execução desse tipo de levantamento devem ser seguidos os seguintes itens:

a) deve ser estabelecida uma malha arbitrária de eixos ortogonais, com pontos marcados a cada 20 m;

b) os pontos marcados, detalhes e acidentes de interesse devem ser levantados por estação total, a partir de irradiação de vértices preestabelecidos;

c) de acordo com o interesse da PETROBRAS, devem ser levantadas seções transversais.

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5.3.5 Para restituição e apresentação desse tipo de levantamento, deve ser seguido o 5.1.2.3, exceto as m) e n). 5.4 Levantamentos Topográfico-Cadastrais Os levantamentos topográfico-cadastrais devem obedecer, além das disposições desta Norma, às condições exigíveis fixadas pela PETROBRAS N-1041. 6 Inspeção, Aceitação e Rejeição Devem ser consideradas as condições estabelecidas na ABNT NBR 13133.

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Anexo A - Figuras

15 cm

15 cm

50 cm

Planta

Placa de bronze(ver detalhe na Figura A.3)

50 cm

Nível do terreno

30 cm

70 cm

5 cm

( mínimo)

Chapa de bronze

Perfil

(ver Figura A.3)

Concreto magro

Figura A.1 - Marco Topográfico Tipo A

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24

35 cm

60 cm

100 cm

Concreto magro

(mínimo)

10 cm

5 cm

20 cm

15 cm

h

30 cm

NOTA 1 O valor de "h" deve ser definido em função da profundidade da camada mais resistente do solo.NOTA 2 Para o caso de assentamento do marco topográfico em terrenos com posibilidade de recalques, devem ser utilizadas fundações profundas.

Referência de nivel do marco

Nivel do terreno

10 cm

100 cm

10 cm

10 cm

Placa de bronze(ver detalhe na Figura A.3)

Planta

Perfil

Figura A.2 - Marco Topográfico Tipo B

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25

10 cm

65 cm

(mínimo)15 cm

35 cm

65 cm

15 cm

25 cm

0,5 cm

5 cm

12 cm

15 cm

h3 cm

0,3 cm0,4 cm

2 cm

Ø 6,5 cm

Solda

NOTA O valor de "h" deve ser definido em função da profundidade da camada mais resistente do solo.

PETROBRAS

XXXXX

Placa de bronze(ver detalhe)

10 cm

10 cm

10 cm

Concreto magro

Nível do terreno

Referência denível do marco

Planta

Perfil

Detalhe da placa de bronze

Placa de bronze(ver detalhe)

Número domarco

PR O

T E G I DO P O RL E

I

Figura A.3 - Marco Topográfico Tipo C (Pré-Moldado)

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Marco

Nível do terreno

Perfil

20cm

50 cm

Planta

30cm

Concreto magro

Placa de bronze(ver detalhe)

10 cm 10 cm

10 cm

10 cm

X

10 cm

Mourão triangular

Placa de bronze(ver detalhe)

Mourão triangularMourão triangular

Figura A.4 - Preservação de Marcos Topográficos Implantados nas Faixas ou Áreas

Externas

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-PÚBLICO-

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0,50 m

1,00 m

Caixa de proteção da cabeça da RNP

(ver Figura A.6)

Revestimento-tubo de - 2 1/2" ou 3" galvanizado

Haste-tubo de - 1" ou 1 1/2" galvanizado

Graxa grafitada anti-corrosiva

Ponta do revestimento

Trecho perfurado - mín. 1,00 m

Base alargada formada de caldade cimento injetada pela haste

Ponta de Assentamento da haste(ver 4.4.1.5.3)

NOTA Quando houver cruzamento sobre ruas fora de área de processo, a altura mínima deve ser 4,50 m.

Figura A.5 - Referência de Nível Profunda - Corte Esquemático

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soldado na haste

Tampão de Ø - 1" ou Ø - 1 1/2"

(de acordo com o Ø - da haste)

de latão

Semi-esfera

Detalhe

Leito de brita

Caixa 60 x 60

(ver Nota)

armado de 85 x 85

Tampa de concreto

10

2

(A)

(B)

60

(C)

(D)

da haste (ver Detalhe)Ø - 1 1/2" fixo na pontatampão de Ø - 1" oude latão colocada a um

Cabeça da RNP: semi-esfera

10

5

8

5

5

13 59

85

13

5

50

70

50

5

10

2

NOTA 1 A caixa de proteção da cabeça da RNP pode ser executada em concreto, manilha ou tubo de concreto ou aço, desde quemantidas as dimenções (A), (B), (C) e (D), assinaladas na Figura.

NOTA 2 Contas em centímetros.

Figura A.6 - Caixa de Proteção da Cabeça da RNP

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IR 1/1

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E

Não existe índice de revisões.

REV. F

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. H

Partes Atingidas Descrição da Alteração

3.2 a 3.13 Renumerado

3.14 Inclusão

3.15 a 3.17 Renumerado

4.4.1.1 Renumerado, 4.4.1.4 da Rev. F

4.4.1.2 Renumerado, 4.4.1.5 da Rev. F

4.4.1.3 Inclusão de parte do conteúdo da N-1811

4.4.1.4 Renumerado, item 4.4.1.2 da Rev. F, com inclusão doconteúdo da N-1811

4.4.1.5 Renumerado, item 4.4.1.1 da Rev. F, com inclusão doconteúdo da N-1811

Figura 5 Inclusão

Figura 6 Inclusão

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GRUPO DE TRABALHO - GT-04-35

Membros

Nome Lotação Telefone Chave

Alcindo Pereira dos SantosFilho

TRANSPETRO/DTO/OLEO/OP/OSBRA/ MNFD

853-0372 KBTF

Ariosto dos Santos Amaral ENGENHARIA/IEABAST/DTCM 819-7260 UMAA

Eduardo Arreguy Viana ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-3356 CY3F

Elvidio Gavassoni Neto TRANSPETRO/DGN/GAS/OP/NEM/MNFD 805-4116 TTFV

Convidado(s)

Junior Menezes Almeida ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6061 ERMS

Leonardo Boechat dos Santos ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-3324 EEQ2

Secretário Técnico Monica da Silva Brandão daCruz

ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3091 E1K6