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NOÇÕES BÁSICAS DE UNIDADES MARÍTIMAS UTILIZADAS PELA PETROBRAS Autor: Luís Cláudio Vasconcelos Santos

Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

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NOÇÕES BÁSICAS DE UNIDADES MARÍTIMAS UTILIZADAS PELA PETROBRAS

Autor: Luís Cláudio Vasconcelos Santos

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NOÇÕES BÁSICAS DE UNIDADES MARÍTIMAS UTILIZADAS PELA PETROBRAS

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Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS.

Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS".

Órgão gestor: E&P-CORP/RH

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Ao final desse estudo, o treinando poderá:

• Reconhecer os principais campos petrolíferos da Petrobras;

• Identificar e diferenciar os tipos de unidades marítimas utilizadas pela Petrobras e seus principais sistemas de embarcação.

NOÇÕES BÁSICAS DE UNIDADES MARÍTIMAS UTILIZADAS PELA PETROBRAS

Autor: Luís Cláudio Vasconcelos Santos

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Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia.

É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.

Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P.

Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia.

O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos.

Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é.

Programa Alta Competência

Programa Alta Competência

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Agradecimentos

Dedico este trabalho à “Força Tarefa do Programa Alta Competência” pelo apoio, suporte e organização, mantendo sempre forte o espírito de equipe e ao Consultor Técnico da Petrobras, Orlando Jose Ferreira Torres.

E também a minha família que, com muito amor, carinho e paciência, vêm sendo o farol da minha existência, o porto seguro de onde provém minha força e determinação.

A todos com muito carinho.

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Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso.

No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.

Autor

Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:

• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;

• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança;

• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.

ATERRAMENTO DE SEGURANÇA

Como utilizar esta apostila

objetivo Geral

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O material está dividido em capítulos.

No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo.

No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.

Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão.

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas

Cap

ítu

lo 1

Riscos elétricos e o aterramento de segurança

Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:

• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos;

• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos;

• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.

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Alta Competência

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais:

Tensão;•

Resistência elétrica do corpo; •

Área de contato;•

Duração do choque.•

Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional.

Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança.

1.4. Exercícios

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?______________________________________________________________________________________________________________________________

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

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Alta Competência

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?

o aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

3) Marque v para verdadeiro e f para falso nas alternativas a seguir:

( v ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica.

( f ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos.

( v ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento.

( v ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”.

( f ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano.

1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque.

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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

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3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).

A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.

Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento.

Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão.

3.1. Problemas operacionais

Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são:

• Falta de continuidade; e

• Elevada resistência elétrica de contato.

É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato.

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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

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Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica.

ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.

ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

3.5. Bibliografi a3.4. Glossário

objetivo Específi co

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O material está dividido em capítulos.

No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo.

No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.

Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão.

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas

Cap

ítu

lo 1

Riscos elétricos e o aterramento de segurança

Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:

• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos;

• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos;

• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.

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Alta Competência

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais:

Tensão;•

Resistência elétrica do corpo; •

Área de contato;•

Duração do choque.•

Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional.

Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança.

1.4. Exercícios

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?______________________________________________________________________________________________________________________________

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?

o aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

3) Marque v para verdadeiro e f para falso nas alternativas a seguir:

( v ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica.

( f ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos.

( v ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento.

( v ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”.

( f ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano.

1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque.

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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

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3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).

A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.

Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento.

Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão.

3.1. Problemas operacionais

Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são:

• Falta de continuidade; e

• Elevada resistência elétrica de contato.

É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato.

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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança

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Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica.

ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.

ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

3.5. Bibliografi a3.4. Glossário

objetivo Específi co

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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo.

Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.

A caixa “você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo.

“Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo.

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Alta Competência

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?

o aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

3) Marque v para verdadeiro e f para falso nas alternativas a seguir:

( v ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica.

( f ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos.

( v ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento.

( v ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”.

( f ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano.

1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a

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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente.

Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:

1.1. Riscos de incêndio e explosão

Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:

Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática.

Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional.

Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo:

A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente;

A seleção dos dispositivos de proteção e controle;•

A correta manutenção do sistema elétrico.•

O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico.

Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão:

Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo.

Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas.

Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.

Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!

Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

VOCÊ SABIA??

É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!

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ATENÇÃO

É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.

Recomendações gerais

• Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador;

• Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs;

• Lançadores e recebedores deverão ter suas

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89 4 horas e 30 minutos

90 4 horas

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95 2 horas

96 1 hora e 45 minutos

98 1 hora e 15 minutos

100 1 hora

102 45 minutos

104 35 minutos

105 30 minutos

106 25 minutos

108 20 minutos

110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 minutos

Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

VOCÊ SABIA??

É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!

IMPORTANTE!

ATENÇÃO

É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.

Recomendações gerais

• Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador;

• Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs;

• Lançadores e recebedores deverão ter suas

RESUMINDO...

NívEL DE RUíDo DB (A) máXImA EXPoSIÇÃo DIáRIA PERmISSívEL

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96 1 hora e 45 minutos

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110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 minutos

Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

VOCÊ SABIA??

É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!

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ATENÇÃO

É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.

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98 1 hora e 15 minutos

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Page 15: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo.

Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.

A caixa “você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo.

“Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo.

24

Alta Competência

25

Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.

COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008.

NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004.

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.

1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?

o aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.

2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:

A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”

( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.”

( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.”

( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.”

3) Marque v para verdadeiro e f para falso nas alternativas a seguir:

( v ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica.

( f ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos.

( v ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento.

( v ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”.

( f ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano.

1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a

14

Alta Competência

15

Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente.

Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:

1.1. Riscos de incêndio e explosão

Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:

Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática.

Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional.

Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo:

A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente;

A seleção dos dispositivos de proteção e controle;•

A correta manutenção do sistema elétrico.•

O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico.

Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão:

Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo.

Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas.

Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.

Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!

Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

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É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!

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Recomendações gerais

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93 2 horas e 40 minutos

94 2 horas e 15 minutos

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96 1 hora e 45 minutos

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108 20 minutos

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Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

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Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.

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Page 17: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

SumárioSumárioIntrodução 17

Capítulo 1 - Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e

suas localizações Objetivos 191. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações 21

1.1. Exercícios 241.2. Glossário 251.3. Bibliografia 261.4. Gabarito 27

Capítulo 2 - Unidades marítimas Objetivos 292. Unidades marítimas 31

2.1. Unidades fixas 322.1.1. Jaquetas 332.1.2. Plataforma Auto-elevatória (PA) 33

2.2. Unidades móveis 342.2.1. Semi-Submersível (SS) 342.2.2. FPSO (Floating Production, Storage and Offloading) 362.2.3. FSO (Floating Storage and Offloading) 402.2.4. FPU (Floating Production Unit) 402.2.5. Navio-Sonda (NS) (Drilling Ship) 412.2.6. Unidade alojamento / Flotel 42

2.3. Exercícios 442.4. Glossário 462.5. Bibliografia 472.6. Gabarito 48

Page 18: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

Capítulo 3 - Principais sistemas de embarcação de uma plataforma

de produção Objetivos 493. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção 51

3.1. Sistema de carga 513.2. Sistema de lastro 513.3. Sistema de gás inerte e ventilação 513.4. Sistema de drenagem 513.5. Sistema hidráulico 523.6. Sistema de limpeza de tanques 523.7. Sistema de esgoto 523.8. Sistema de proteção 523.9. Sistema de balanço e inclinação 523.10. Sistema de tratamento de água oleosa 523.11. Sistema de transferência (offloading) 533.12. Sistema de ancoragem 533.13. Exercícios 563.14. Glossário 573.15. Bibliografia 593.16. Gabarito 60

Page 19: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

17

Introdução

Até o final da Segunda Guerra Mundial, as chamadas plataformas marítimas tiveram pouco desenvolvimento, sendo instaladas em águas de até 5 metros de profundidade e a uma pequena

distância da costa.

Em 1955, instalou-se a primeira plataforma marítima, a uma profundidade de 30 metros. Em 1959, concluiu-se a instalação de uma plataforma desse tipo, no Golfo do México, em águas de 60 metros de profundidade.

No Brasil, em 1974, descobriu-se óleo na Bacia de Campos - RJ, em quantidade comercial. Era o primeiro poço do Campo de Garoupa. Em 1977, com a descoberta do Campo de Enchova, iniciou-se uma nova era, onde dezenas de campos foram descobertos, tornando a Bacia de Campos a principal província petrolífera do país.

Galgando o sucesso através dos seus avanços tecnológicos e se tornando dessa forma a maior produtora em águas profundas do mundo, a Petrobras tem 70% de sua produção proveniente de águas profundas e ultraprofundas. Além disso, é provável que a maioria das novas descobertas esteja localizada em águas ultraprofundas.

A Petrobras é a pioneira na exploração em águas profundas. Isso significa que desenvolveu a tecnologia para exploração da lâmina d’água acima de 2.000m.

Confira, a seguir, o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos pela Petrobras em lâmina d’água, ou seja, profundidade dos poços de produção.

RESERVADO

Page 20: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

18

Alta Competência

1977

EnchovaEN-1-RJS

124m

709m

1979BonitoRJS-38189m

1983PiraúmaRJS-232293m

1985MarimbáRJS-284383m

1988MarimbáRJS- 3760

492m1992

MarlimMRL-0781m 1994

MarlimMRL-41027m

1997Marlim Sul

MLS-31709m

1999RoncadorRJS-4361853m

2000Roncador

RO-81877m

2003Roncador

RO-211886m

Gráfico com recordes da lamina d’água de poço de produção (fonte:http://www2.petrobras.com.br/petrobras/portugues/plataforma/pla_aguasprofundas.htm)

Como podemos observar, os recordes obtidos pela Petrobras em lâmina d’água dos poços de produção se superam a cada ano.

E os desafios para os próximos anos são: minimizar os gastos de extração dos campos de petróleo em profundidades de lâmina d’água acima de 1.000 metros e viabilizar a extração em campos com lâmina d’água de até 3.000 metros.

Hoje a Petrobras atua no total com 109 plataformas de diferentes tipos, distribuídas por todo território nacional, e com uma capacidade total de produção de 1.918 mil barris de petróleo por dia e 382 mil barris de gás natural.

São os campos e as plataformas que nele operam que iremos conhecer mais detalhadamente.

RESERVADO

Page 21: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

PREfÁCIO

Cap

ítu

lo 1

Principais camposmarítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Perceber a extensão das ações de exploração da Petrobras;

• Localizar os principais campos marítimos de petróleo da Petrobras.

RESERVADO

Page 22: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

20

Alta Competência

RESERVADO

Page 23: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

21

Capítulo 1. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

1. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

A Petrobras possui vários campos marítimos e um grande número de concessões de exploração, que são como “autorizações” da União para a exploração de uma

determinada área em determinado período de tempo, adquiridas através de licitação.

Do total de 339 concessões exploratórias conquistadas, 186 delas são operadas com exclusividade pela Petrobras e outras 153 em parceria com outras empresas. Das concessões em parceria, a Petrobras é operadora em 78 e não operadora nas demais 75.

As concessões estão distribuídas em área exploratória total de 151 mil quilômetros quadrados, da seguinte forma:

Tipo de concessão Número de plataformasConcessão em terra 136

Concessão em águas rasas 84

Concessão em águas profundas e ultraprofundas 119

Do total de 306 concessões em produção, 283 são operadas com exclusividade pela Petrobras e 23 em parceria. Das concessões em parceria, a companhia é operadora em 12 e não operadora nas 11 demais.

Das 70 sondas utilizadas pela empresa, 43 são sondas marítimas de exploração e dos 12.935 poços produtores, 738 são poços marítimos.

A Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do mundo, com ações negociadas nas principais bolsas de valores, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly (PIW).

RESERVADO

Page 24: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

22

Alta Competência

Em 2006, as reservas da Petrobras atingiram 13,75 bilhões de barris de óleo e gás equivalente (boe) com uma produção diária de 1,778 milhão bpd de óleo e LGN, além de 44,0 milhões de m3 de gás natural.

Observe os mapas a seguir, eles ajudarão a compreender a extensão do campo de ação da Petrobras.

São Paulo

Rio de Janeiro

Espírito Santo

Sergipe/Alagoas

Rio Grande do Norte/Ceará

Principais campos marítimos da Petrobras

É possível observar que a Petrobras possui campos marítimos na Bacia de Santos (São Paulo), na Bacia de Campos (Rio de Janeiro), na Bacia do Espírito Santo, na Bacia de Sergipe-Alagoas, na Bacia do Rio Grande do Norte e Ceará. E ainda desenvolve atividade de exploração também na Bacia de Camamu, na Bahia.

A maior reserva petrolífera brasileira em exploração está localizada no Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, onde são produzidos aproximadamente 84% da produção total do país. Com 30 anos de

RESERVADO

Page 25: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

23

Capítulo 1. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

produção completos em 2007, a extração diária era de cerca de 1,49 milhão de barris de óleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás. A previsão para 2010 é de que a produção aumente para 1,8 milhão de barris de óleo por dia e 34,6 milhões de metros cúbicos de gás.

Mapa com data das descobertas dos campos de petróleo

Em 2007, a Petrobras descobriu a maior área petrolífera do país, a área de Tupi. Uma nova fronteira que se estende pelas Bacias do Espírito Santo, Campos e Santos explorada a 7 mil metros abaixo da linha d’água, em rochas denominadas pré-sal. Como é um pólo produtor de óleo e gás muito longe da costa, a área pode nos levar a uma nova visão e a novos conceitos de produção, criando oportunidades de desenvolvimento de novas tecnologias. O volume descoberto, somente na acumulação de Tupi, que representa uma pequena parte da nova fronteira, poderá aumentar em mais 50% as atuais reservas de petróleo e gás do país, que somam hoje 14 bilhões de barris.

A meta da Petrobras é começar em 2010 a produção em Tupi, com um projeto-piloto de 100 mil barris por dia (5% da produção nacional).

RESERVADO

Page 26: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

24

Alta Competência

1) Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

I) A Petrobras possui vários campos marítimos e um grande número de concessões de exploração.

II) A Petrobras conquistou 339 concessões exploratórias, todas ope-radas em parceria com outras empresas.

III) São 3 os tipos de concessão da Petrobras: concessão em terra, conces-são em águas rasas e concessão em águas profundas e ultraprofundas.

a) Todas as afirmativas estão corretas.b) Apenas a afirmativa I está correta.c) A afirmativa II está incorreta.d) Todas as afirmativas estão incorretas.

2) Em quais bacias de quais estados do Brasil existem campos maríti-mos da Petrobras?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1.1. Exercícios

RESERVADO

Page 27: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

25

Capítulo 1. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

1.2. Glossário

Boe - barril oil equivalent - barris de óleo equivalente, usado para expressar volumes de petróleo e gás natural na mesma unidade de medida (barris).

Bpd - barris por dia.

LGN - líquidos de gás natural.

RESERVADO

Page 28: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

26

Alta Competência

1.3. Bibliografia

BARBOSA, Marina Carvalho e ESTEVES, Elisabete de Almeida. A navegação de apoio marítimo no Brasil - História e Evolução. Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo. Rio de Janeiro: 1989.

NICOLAU, André Luiz. Terminologia de estruturas marítimas. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

SILVEIRA, Marcos Machado da. Introdução ao apoio marítimo. Navsoft Consultoria e Serviços Ltda. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br>. Acesso em: 15 mar 2008.

Petrobras Brasil. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br> Acesso em: 21 mai 2008.

RESERVADO

Page 29: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

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Capítulo 1. Principais campos marítimos de petróleo da Petrobras e suas localizações

1.4. Gabarito

1) Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

I) A Petrobras possui vários campos marítimos e um grande número de concessões de exploração.

II) A Petrobras conquistou 339 concessões exploratórias, todas operadas em parce-ria com outras empresas.

III) São 3 os tipos de concessão da Petrobras: concessão em terra; concessão em águas rasas; e concessão em águas profundas e ultraprofundas.

a) Todas as afirmativas estão corretas.

b) Apenas a afirmativa I está correta.

c) A afirmativa II está incorreta.

Justificativa: Do total de 339 concessões exploratórias conquistadas, 186 delas são operadas com exclusividade pela Petrobras e outras 153, operadas em parceria com outras empresas.

d) Todas as afirmativas estão incorretas.

2) Em quais bacias de quais estados do Brasil existem campos marítimos da Petrobras?

A Petrobras tem campos marítimos nos Estados de São Paulo com a Bacia de San-tos, Rio de Janeiro com a Bacia de Campos, a Bacia do Espírito Santo, Bacia de Sergipe e Alagoas e a Bacia do Rio Grande do Norte e Ceará. Existe exploração também na Bahia, na Bacia de Camamu.

RESERVADO

Page 30: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

RESERVADO

Page 31: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

PREfÁCIO

Cap

ítu

lo 2

Unidades marítimas

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Caracterizar os tipos de unidades marítimas;

• Distinguir os tipos de unidades marítimas fixas e móveis utilizadas pela Petrobras.

RESERVADO

Page 32: Noções Basicas de Unidade Maritimas Utilizadas pela Petrobras

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Alta Competência

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

2. Unidades marítimas

Existem dois tipos principais de unidades marítimas: as fixas e as móveis, que também são conhecidas como flutuantes. Esses dois tipos apresentam importantes diferenças entre si.

No Brasil, das 109 unidades utilizadas, 77 são fixas e 32 flutuantes.

Todas as plataformas marítimas são unidades marítimas.

As plataformas são de grande dimensão quando comparadas a qualquer outro tipo de complexo industrial. Uma das maiores unidades marítimas do mundo é a P-43 que está ancorada no ativo da área de Barracuda – Caratinga, no Rio de Janeiro.

Esta plataforma pesa o equivalente a 80 mil carros esporte. A altura de sua quilha até o topo da chaminé mais alta é igual à altura de um prédio de 21 andares e pode ser ancorada a 815 metros de lâmina d’água.

A plataforma pode ser ancorada em lâmina d´água superior a 800 metros de profundidade

Mais, portanto, que os 709 metros de altura do morro do corcovado somado à altura do Cristo Redentor

Lâmina d´água superior a 815 m

MORRO DO CORCOVADO 709m

PRAIA DE IPANEMA 2,2KM

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Alta Competência

2.1. Unidades fixas

Como vimos, as dimensões das plataformas são gigantescas. Você já se perguntou como elas são construídas?

Geralmente as unidades fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, e instaladas no local de operação com estacas cravadas no fundo do mar.

Elas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços.

Exemplo de uma unidade fixa

Plataforma fixa de Carapeba, no pólo Nordeste na Bacia de Campos

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

2.1.1. Jaquetas

Em 1947, foi introduzido o conceito de jaquetas, que são plataformas em aço fabricadas em canteiro e transportadas até o local de produção, onde são instaladas. A fixação no fundo do mar é realizada por meio de estacas.

As jaquetas foram as primeiras unidades utilizadas e têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d’água de até 300m, a exemplo das plataformas PARB-3 da Bacia do Rio Grande do Norte e Ceará, PGA-3 da Bacia de Sergipe-Alagoas e a PGP-1 da Bacia de Campos.

Plataforma fixa PGA-3 operando no campo de Guaricema na Bacia de Sergipe-Alagoas

2.1.2. Plataforma Auto-elevatória (PA)

Outro tipo de plataforma fixa é a plataforma auto-elevatória. Ela é constituída, basicamente, por uma balsa equipada com estrutura de apoio ou pernas de ancoragem que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas.

Essas plataformas são fixas, quando em operação, e móveis, quando transportadas por rebocadores ou por propulsão própria.

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Alta Competência

Plataforma auto-elevatória P-5, em operação no litoral do Rio Grande do Norte

A plataforma auto-elevatória destina-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâmina d’água que varia de 5 a 130 metros, a exemplo das bacias do nordeste do país.

Essa limitação se deve às dimensões de seus apoios, de forma a garantir que a plataforma seja elevada acima do nível da maré.

2.2. Unidades móveis

As unidades móveis também são conhecidas como unidades flutuantes. Existem vários tipos de plataformas móveis com diferentes funções. A seguir, exploraremos os principais tipos utilizados pela Petrobras.

2.2.1. Semi-Submersível (SS)

Esse tipo de unidade móvel é constituída de conveses, ou top sides, apoiados sobre um casco, ou lower hull. Devido à descoberta de campos petrolíferos em águas profundas e ultraprofundas, este tipo de unidade é amplamente utilizado na Petrobras. Atualmente, é um dos tipos de plataformas que mais produzem no Brasil, assim como as FPSO (Floating Production, Storage and Offloading).

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

Plataforma semi-submersível P-18, em operação no Campo de Marlim, na Bacia de Campos

O sistema de posicionamento de uma plataforma semi-submersível pode ser de dois tipos: sistema de posicionamento dinâmico (DP) e/ou sistema de ancoragem.

As plataformas deste tipo podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios e muito utilizadas também na área de produção.

A semi-submersível P-51 foi a primeira plataforma construída no Brasil, com mais de 60% de participação brasileira. Em 2007, foi aprovada a construção de mais uma plataforma semi-submersível: a P-56. Observe a matéria a seguir, extraída da Folha on-line:

PETRoBRAS ANUNCIA qUE NovA PLATAfoRmA SERá CoNSTRUíDA No BRASIL.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira que a construção da plataforma P-56 será realizada em território nacional.

A estatal assinou o contrato de construção com o Consórcio FSTP (Keppel Fels e Technip), no valor de R$ 1,2 bilhão, que inclui serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem da plataforma.

A P-56 será uma cópia da P-51, a primeira plataforma semi-submersível totalmente construída no Brasil. Ela será usada na produção do Módulo 3 do Campo de Marlim Sul, no Estado do Rio de Janeiro.

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Alta Competência

A construção da P-56 com um modelo já conhecido faz parte do plano da Petrobras de recuperar o ritmo de crescimento da produção que foi afetado pelo atraso nos projetos de outras duas plataformas (P-55 e P-57). As licitações delas foram canceladas por preço excessivo.

A nova plataforma - que deve entrar em operação em 2010 - terá capacidade de processar 100 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u341258.html

Acesso em: 30 out 2007.

Quando uma plataforma não possui propulsão própria, é deslocada por um ou mais rebocadores. Apesar de terem dimensões muito menores, se comparados à plataforma, os rebocadores possuem um sistema de propulsão potente o suficiente para deslocá-la.

2.2.2. fPSo (Floating Production, Storage and Offloading)

Para explorarmos este tipo de plataforma, leia o texto a seguir:

TECNOLOGIA PETROBRAS TRANSFORMA 2ª FPSO DO MUNDO EM PLATAFORMA AVANÇADA DO SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE JUBARTE

O navio-plataforma Petrobras-34 (P-34) reflete a história do Brasil desde o final da década de 50. Batizado com o nome de navio-tanque Presidente Juscelino, ele foi um símbolo do “milagre econômico” e do Plano de Metas do então presidente Kubitschek (JK). No final dos anos 60, foi renomeado, por questões políticas (regime de exceção) e passou a PP Moraes em homenagem ao ex-Presidente da República Prudente de Moraes. Entre os anos de 1976 e 1979, o então navio-tanque PP Moraes foi convertido na 2ª plataforma flutuante de produção, estocagem e escoamento de petróleo (FPSO) do mundo.

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

Em fevereiro de 1979, o PP Moraes produziu seu primeiro óleo ancorando o Sistema de Desenvolvimento da Produção de Garoupa e Namorado na Bacia de Campos. No dia 5 de dezembro de 2006, o navio-plataforma P-34 entra novamente em produção, desta vez no Campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, o que irá garantir a sustentabilidade da auto-suficiência em petróleo do Brasil.

Com aproximadamente 80% de conteúdo nacional, a P-34 ancora um sistema de produção em desenvolvimento e encadeia uma série de avanços tecnológicos que a transformam em uma vitrine de inovações. Além de colocar em operação tecnologias de ponta, a P-34 também abrigará um sítio de testes para a análise de novas tecnologias utilizando o óleo do Campo de Jubarte, que é extremamente pesado (em torno de 17º API), como referência.

De acordo com o coordenador do projeto básico da P-34, Carlos Alberto Fernandes de Oliveira, engenheiro da área de Estruturas Oceânicas da Engenharia Básica do Cenpes, a P-34 vai contribuir decisivamente para que a curva de produção de petróleo fique sempre acima da demanda brasileira, mesmo com a oscilação de consumo e produção.

A P-34 tem capacidade de produção de 60 mil barris de petróleo por dia em lâmina d’água de 1.350 metros de profundidade. No dia 3 de novembro, o navio-plataforma saiu do porto de Vitória, no Espírito Santo, para ser ancorado no Campo de Jubarte, onde deve operar pelos próximos cinco anos. Depois desse período, entrará em cena uma das maiores e mais avançadas unidades flutuantes de produção, estocagem e escoamento de petróleo do país, a P-57, com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo pesado, de processamento de 300 mil barris de líquido, de compressão de 600 mil m3 de gás por dia e de estocagem de 300 mil barris de óleo.

Fonte: http://www2.petrobras.com.br/tecnologia/port/conquistas_tecnologicas.asp

Acesso em: 20 mai 2008.

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Alta Competência

FPSO P-34 na Bacia de Campos

A FPSO é uma unidade marítima de produção, composta por um casco, normalmente assemelhado ao de um navio, onde é armazenado o óleo, e o topside ou convés.

No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador periodicamente.

O posicionamento da FPSO no campo é normalmente realizado através de um sistema de ancoragem, mas projetos especiais utilizam posicionamento dinâmico (DP).

FPSO P-48, no Campo de Caratinga, na Bacia de Campos

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

As maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.

Exemplos de FPSOs da Petrobras: P-31, P-33, P-34, P-35, P-37, P-43, P-48, P-50 e P-54.

A plataforma de casco redondo é uma unidade marítima de produção, armazenamento e transferência de petróleo. É destinada à exploração em lâminas d’água mais profundas (1.000 à 1.500 metros). O seu formato redondo permite maior estabilidade e fornece mais segurança em caso de vazamento de óleo no mar. O casco redondo é oco por dentro, por onde a água entra e sai, minimizando os efeitos das oscilações das ondas do mar. A vantagem desta plataforma é permitir a instalação de risers rígidos (tubos que conectam as plataformas aos poços de produção), muitas vezes mais baratos que os flexíveis, em função do custo de instalação.

FPSO Piranema, plataforma de casco redondo

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Alta Competência

2.2.3. fSo (Floating Storage and Offloading)

A fSo é uma plataforma flutuante de armazenamento de produção, não realizando a produção em si. De extrema importância, é equipada com sistema de transferência de óleo (offloading) para navios aliviadores, permanecendo acoplada a outros tipos de plataformas. Como exemplo, podem ser citadas as plataformas P-32 e P-38.

FSO P-38, operando no Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos

Quando uma plataforma do tipo jaqueta ou semi-submersível (SS) necessita aliviar a quantidade de óleo armazenada, uma FSO é utilizada e o óleo segue para um navio aliviador.

O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber o petróleo armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra.

O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório.

Os navios aliviadores só podem ser acoplados junto às plataformas do tipo FPSO e FSO, pois a sua utilização diretamente em plataformas de outros tipos pode representar riscos à operação.

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

2.2.4. fPU (Floating Production Unit)

Esse tipo de unidade flutuante produz óleo, semelhante a uma semi-submersível (SS). Esta unidade não armazena e não possui sistema de offloading para um navio aliviador.

Após separadas, as produções de óleo e gás são exportadas através de risers e dutos instalados na bacia. O óleo é escoado para uma outra unidade e o gás que não é utilizado para geração de energia da plataforma segue para um gasoduto. A água, depois de tratada, é descartada no mar seguindo os padrões declarados na Legislação Ambiental.

Exemplo FPU P-53

2.2.5. Navio-Sonda (NS) (Drilling Ship)

Dotado de uma relevância histórica, pois é um tipo de unidade marítima utilizado desde o início da exploração do petróleo no Brasil, o Navio-Sonda é uma embarcação projetada para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração, normalmente dotada com sistema de posicionamento dinâmico (DP).

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Navio-Sonda NS-18 operando no Campo de Piranema, na Bacia de Sergipe-Alagoas

O Navio-Sonda alia as características de uma unidade semi-submersível (SS) às de um navio, podendo efetuar navegação independente, quando necessário.

O pioneiro Navio-Sonda Petrobras II perfurou, em 1974, o poço que deu origem à Bacia de Campos e ao Campo de Garoupa.

2.2.6. Unidade alojamento / flotel

Como o próprio nome sugere, a unidade Flotel – hotel flutuante – pode ser equipada com escritórios, oficinas e estrutura para a acomodação de até 800 pessoas.

É utilizada normalmente como alojamento e apoio para as equipes de operação e também para a manutenção e o reparo de unidades fixas. Pode ser uma semi-submersível (SS) ou uma auto-elevatória (PA).

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

O deslocamento de uma unidade de alojamento para a plataforma é feito por uma passarela articulada chamada gang way, ou por um barco que pega as equipes de operação na plataforma produtora e leva para o flotel, sendo levados para parte superior do mesmo por cestas içadas por um guindaste.

A única unidade de alojamento hoje no Brasil é a Cidade Armação de Búzios.

Plataforma Cidade Armação de Búzios, que atua ao mesmo tempo como um Flotel (hotel flutuante) e uma unidade de

apoio e manutenção de plataformas, articulada com a plataforma fixa de Garoupa

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2.3. Exercícios

1) Classifique as afirmativas abaixo como verdadeiras (v) ou falsas (f):

( ) As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços.

( ) As jaquetas foram as primeiras unidades utilizadas. Têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d`água de até 300m. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação com estacas cravadas no fundo do mar.

( ) Sistemas de posicionamento dinâmico são utilizados amplamente pelos Navios-Sonda (NS), não sendo utilizados em plataformas semi-submersíveis (SS).

( ) As plataformas semi-submersíveis (SS) podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma são pouco utilizadas para a perfuração de poços exploratórios mas amplamente utilizadas na área de produção.

( ) O sistema de transferência (offloading) é responsável pela exportação de óleo e gás de um FPSO ou FSO para um navio aliviador que fará a transferência para terminais em terra.

2) Que tipo de plataforma é constituída, basicamente, de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, acionadas mecâ-nica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar, sendo que em seguida, inicia-se a elevação da pla-taforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas?

_______________________________________________________________

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

3) Tendo em vista a divisão típica de uma plataforma semi-submersível (SS), quais são as duas partes que a compõem?

_______________________________________________________________

4) Qual a principal diferença entre uma unidade FPSO e uma FSO?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) O que é um Navio-Sonda (NS) (Drilling Ship)?______________________________________________________________________________________________________________________________

6) O que é uma unidade Flotel?______________________________________________________________________________________________________________________________

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Alta Competência

2.4. Glossário

Balsa - embarcação de fundo chato, com pequeno calado.

Casco (Hull) - corpo da embarcação, no caso de plataformas semi-submersíveis consiste no conjunto de colunas, flutuadores e contraventamentos.

Coluna de perfuração (Column) - estrutura vertical de grandes dimensões, que suporta o convés (deck) e contribui para a estabilidade das plataformas semi-submersíveis.

Convés - também chamado top side ou deck - estrutura instalada sobre a jaqueta, na qual vão se assentar os módulos de produção, de alojamento, de perfuração e equipamentos de maneira geral. Pode-se aplicar também à parte superior do casco nas plataformas semi-submersíveis ou auto-elevatórias.

Estacas (Pile) - peças normalmente feitas de aço, instaladas no fundo do mar para funcionar como elemento de fundação, fixando as estruturas ao solo marítimo.

Gang way - passarela articulada que permite o deslocamento de uma unidade de alojamento para uma plataforma.

Perna de ancoragem - linha de ancoragem - elemento do sistema de ancoragem.

Risers - trecho de linha flexível/rígido, dinâmico, que interliga o sistema submarino de coleta/exportação à unidade de produção.

Torre de perfuração - estrutura tipo torre erguida em local preestabelecido para perfuração.

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Capítulo 2 - Unidades marítimas

ALMEIDA JUNIOR, João Alberto Rangel de. Estabilidade de sistemas flutuantes - treinamento de operadores. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

ARAÚJO, Jairo Bastos de. Sistemas de ancoragem de unidades flutuantes. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

BARBOSA, Marina Carvalho e ESTEVES, Elisabete de Almeida. A navegação de apoio marítimo no Brasil - História e Evolução. Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo. Rio de Janeiro: 1989.

CAMPOS, Luciano de Almeida. Curso de estabilidade de sistemas flutuantes para operadores de lastro. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

CANUTO, André. Estabilidade de corpos flutuantes - noções básicas. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

CANUTO, André. Noções de unidades flutuantes. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

COELHO, Adilson da Silva. módulo de estabilidade – EST – unidade de estudo autônomo. Rio de Janeiro: 2007.

LOUREIRO, Rodrigo Reis. Estabilidade de sistemas flutuantes. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

NICOLAU, André Luiz. Terminologia de estruturas marítimas. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

SILVEIRA, Marcos Machado da. Introdução ao apoio marítimo. Navsoft Consultoria e Serviços Ltda. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br>. Acesso em: 15 mar 2008.

2.5. Bibliografia

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Alta Competência

1) Classifique as afirmativas abaixo como verdadeiras (v) ou falsas (f):

( v ) As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços.

( v ) As jaquetas foram as primeiras unidades utilizadas. Têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d`água de até 300m. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de opera-ção com estacas cravadas no fundo do mar.

( f ) Sistemas de posicionamento dinâmico são utilizados amplamente pelos Navios-Sonda (NS), não sendo utilizados em plataformas semi-submersíveis (SS).

Justificativa: Sistemas de posicionamento dinâmico são utilizados pelos Navios- Sonda (NS) e pelas plataformas semi-submersíveis (SS).

( f ) As plataformas semi-submersíveis (SS) podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma são pouco utilizadas para a perfuração de poços exploratórios, mas amplamente utilizadas na área de produção.

Justificativa: As plataformas semi-submersíveis (SS) podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma são as preferidas para a perfuração de poços explora-tórios mas amplamente utilizadas na área de produção.

( v ) O sistema de transferência (offloading) é responsável pela exportação de óleo e gás de um FPSO ou FSO para um navio aliviador que fará a transferência para terminais em terra.

2) Que tipo de plataforma é constituída, basicamente, de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar, sendo que em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas?

Plataforma Auto-elevatória (PA).

3) Tendo em vista a divisão típica de uma plataforma semi-submersível (SS), quais são as duas partes que a compõem?

Conveses (top side) e casco (hull).

4) Qual a principal diferença entre uma unidade FPSO e uma FSO?

A principal diferença refere-se à produção de óleo. A fPSo é uma unidade de pro-dução, enquanto o fSo apenas recebe a produção de outra unidade.

5) O que é um Navio-Sonda (NS) (Drilling Ship)?

Navio-sonda é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos.

6) O que é uma unidade Flotel?

Unidade marítima que pode ser equipada com escritórios, oficinas e alojamento.

2.6. Gabarito

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PREfÁCIO

Cap

ítu

lo 3

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Identificar os principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção;

• Verificar a função dos principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção.

Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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Capítulo 3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

Cada plataforma possui uma série de sistemas de embarcação, que a faz operar adequadamente, de acordo com a sua destinação.

Dependendo do tipo de unidade de produção flutuante (SS, FPSO, FSO ou FPU), ela pode ser dotada de sistemas de embarcação.

3.1. Sistema de carga

Sistema que consiste em tanques de carga para a estocagem do óleo. Através dele podemos controlar a operação de carga e descarga da unidade. Encontra-se em plataformas FPSO e FSO.

3.2. Sistema de lastro

Sistema que consiste em tanques de lastro segregados e tem como objetivo controlar as condições de estabilidade e esforço estrutural da unidade. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.3. Sistema de gás inerte e ventilação

Sistema responsável pela inertização e ventilação na etapa de preparação para a entrada nos tanques. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.4. Sistema de drenagem

Sistema que controla a drenagem dos efluentes da área da embarcação. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

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Alta Competência

3.5. Sistema hidráulico

Esse sistema apresenta-se em duas formas na área de embarcação:

• Sistema hidráulico das bombas de carga e/ou lastro;

• Sistema hidráulico das válvulas solenóides.

Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.6. Sistema de limpeza de tanques

Sistema que controla o processo de limpeza dos tanques. É composto por linhas e máquinas de limpeza e aquecedor d’água. Destina-se à limpeza dos tanques de carga para inspeções e/ou reparo dos mesmos. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.7. Sistema de esgoto

Sistema de coleta, tratamento e descarte de efluentes líquidos. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.8. Sistema de proteção

Sistema de proteção contra corrosão do casco, com princípio na proteção catódica por corrente elétrica impressa (anodos inertes). Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.9. Sistema de balanço e inclinação

Sistema que monitora os calados de proa, popa e ambos os bordos da unidade. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.10. Sistema de tratamento de água oleosa

Sistema para tratamento e descarte de efluentes oleosos. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

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Capítulo 3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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3.11. Sistema de transferência (offloading)

Sistema responsável pela exportação de óleo de um FPSO ou FSO para um navio aliviador, que fará a transferência para terminais em terra.

A exportação de gás é bombeada através dos sistemas de risers e dutos submarinos. A operação de transferência é realizada através de uma linha de mangotes que é passada de um FPSO ou FSO para o navio aliviador.

Por razões de segurança, o navio aliviador permanece durante toda a operação amarrado por um cabo, a uma distância aproximada de 150 metros da plataforma.

A operação de transferência dura cerca de 24 horas, dependendo da quantidade de óleo a ser transferida. Encontra-se em plataformas FPSO e FSO.

3.12. Sistema de ancoragem

Uma plataforma de perfuração ou produção pode ser mantida numa determinada posição através de um sistema de ancoragem, que mantém a unidade conectada ao fundo do mar através de cabos de aço e/ou amarras.

Um sistema de ancoragem é composto de 8 a 20 pernas, a depender do projeto a ser utilizado. O controle do sistema de ancoragem é realizado através do monitoramento da tensão das pernas de ancoragem, objetivando o posicionamento da unidade dentro de certos limites horizontais da linha de centro, estabelecida pelo projeto de ancoragem da unidade. Encontra-se em todos os tipos de plataformas flutuantes.

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Alta Competência

RESUMINDO...

SistemasTipos de

plataformaDescrição

Sistema de carga FPSO e FSOControla a operação de carga e descarga da unidade.

Sistema de lastro TODASControla as condições de estabilidade e esforço estrutural da unidade.

Sistema de gás inerte e ventilação

TODASResponsável pela inertização e ventilação, na etapa de preparação para a entrada nos tanques.

Sistema de drenagem TODASControla a drenagem dos efluentes da área da embarcação.

Sistema hidráulico TODAS

Há dois principais sistemas hidráulicos na área de embarcação: sistema hidráulico das bombas de carga e/ou lastro; sistema hidráulico das válvulas solenóides.

Sistema de limpeza de tanques

TODAS

Controla o processo de limpeza dos tanques e é composto por linhas e máquinas de limpeza e aquecedor d’água. Destina-se à limpeza dos tanques de carga para inspeções e/ou reparo dos mesmos.

Sistema de esgoto TODASColeta, trata e descarta de efluentes líquidos.

Sistema de proteção TODAS

Proteje contra corrosão do casco, com princípio na proteção catódica por corrente elétrica impressa (anodos inertes).

Sistema de balanço e inclinação

TODASMonitora os calados de proa, popa e ambos os bordos da unidade.

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Capítulo 3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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RESUMINDO...

SistemasTipos de

plataformaDescrição

Sistema de tratamento de água oleosa

TODAS Trata e descarta efluentes oleosos.

Sistema de transferência (offloading)

FPSO E FSO

Exporta óleo de um FPSO ou FSO para um navio aliviador, que fará a transferência para terminais em terra.

Sistema de ancoragem TODAS

Mantém a unidade conectada ao fundo do mar através de cabos de aço e/ou amarras. O controle do sistema de ancoragem é realizado através do monitoramento da tensão das pernas de ancoragem, objetivando o posicionamento da unidade dentro de certos limites horizontais da linha de centro, estabelecida pelo projeto de ancoragem da unidade.

Sistema de Ancoragem 360º (turret)

O navio-plataforma P-53 possui o maior turret do mundo, com 75 risers. O turret é um sistema de ancoragem que permite o giro de 360º da embarcação, mantendo-a sempre aproada de acordo com a resultante das componentes ambientais (ondas, vento e correnteza) diminuindo assim, o esforço sobre o casco da embarcação. O turret tambem é responsável pela interligação das linhas de produção (risers) com a planta de processo da unidade.

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Alta Competência

1) Cite os sistemas de embarcação que apenas são encontrados em plataformas FPSO e FSO.

———————————————————————————————

2) Qual o sistema de embarcação que tem como objetivo controle das condições de estabilidade e esforço estrutural da unidade?

______________________________________________________________

3) Relacione as colunas abaixo:

a) Sistema de gás inerte e ventilação

( ) É composto por linhas e má-quinas de limpeza e aquece-dor d’água.

b) Sistema de drenagem ( ) Sistema responsável pela iner-tização e ventilação, na etapa de preparação para a entrada nos tanques.

c) Sistema de limpeza de tanques

( ) Sistema que controla a dre-nagem dos efluentes da área da embarcação.

4) Explique as funções dos seguintes sistemas de embarcação:

a) Sistema de proteção:

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b) Sistema de balanço e inclinação:

——————————————————————————————————————————————————————————————

c) Sistema de tratamento de água oleosa:

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3.13. Exercícios

RESERVADO

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Capítulo 3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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3.14. Glossário

água oleosa - composto resultante da mistura de água e óleo.

Amarras - correntes formadas por elos.

Balanço - oscilação transversal de uma embarcação.

Bordos - lados de uma embarcação.

Cabo (corda) - feixe de fibras trançadas ou enroladas entre si, utilizado para permitir tração de cargas, fixação de objetos ou segurança de pessoas.

Cabo de aço (corda) - feixe de arames de aço trançados ou enrolados entre si utilizado para permitir tração de cargas.

Calado (Draft) - distância vertical, medida sobre um plano transversal, entre a parte externa inferior da embarcação nesse plano e o plano da superfície da água.

Casco (Hull) - corpo da embarcação, no caso de plataformas semi-submersíveis consiste no conjunto de colunas, flutuadores e contraventamentos.

Condições de estabilidade - condição de um corpo flutuante em relação à condição original de equilíbrio.

Dutos submarinos - tubulação submarina para transporte de gás natural ou óleo dos campos produtores para terminais ou refinarias.

Gás inerte - gás com baixo teor de oxigênio, utilizado para evitar o risco de explosões nos tanques de carga.

Inertização - operação de substituição da atmosfera dentro de um tanque por gás inerte.

Lastro (Ballast) - material utilizado para controlar a estabilidade de estrutura flutuante (navio, plataforma etc.), tais como a água, areia ou metais.

mangote (Hose) - tubo flexível geralmente usado nas ligações entre monobóias, FPSO e navios aliviadores.

Perna de ancoragem - linha de ancoragem - elemento do sistema de ancoragem.

Popa (Stern) - extremidade traseira de uma embarcação.

RESERVADO

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Alta Competência

Proa (Bow) - parte dianteira de uma embarcação.

Risers - trecho de linha flexível/rígido, dinâmico, que interliga o sistema submarino de coleta/exportação à unidade de produção.

válvulas solenóides - válvulas on-off acionadas por óleo hidráulico.

RESERVADO

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Capítulo 3. Principais sistemas de embarcação de uma plataforma de produção

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ALMEIDA JUNIOR, João Alberto Rangel de. Estabilidade de sistemas flutuantes - treinamento de operadores. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

ARAÚJO, Jairo Bastos de. Sistemas de ancoragem de unidades flutuantes. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

BARBOSA, Marina Carvalho e ESTEVES, Elisabete de Almeida. A navegação de apoio marítimo no Brasil - História e Evolução. Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo. Rio de Janeiro: 1989.

CAMPOS, Luciano de Almeida. Curso de estabilidade de sistemas flutuantes para operadores de lastro. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

CANUTO, André. Estabilidade de corpos flutuantes - noções básicas. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

CANUTO, André. Noções de unidades flutuantes. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

COELHO, Adilson da Silva. módulo de estabilidade – EST – unidade de estudo autônomo. Rio de Janeiro: 2007.

LOUREIRO, Rodrigo Reis. Estabilidade de sistemas flutuantes. Apresentação em PowerPoint. Petrobras, Rio de Janeiro.

NICOLAU, André Luiz. Terminologia de estruturas marítimas. Apostila. Petrobras, Rio de Janeiro.

SILVEIRA, Marcos Machado da. Introdução ao apoio marítimo. Navsoft Consultoria e Serviços Ltda. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br>. Acesso em: 15 mar 2008.

3.15. Bibliografia

RESERVADO

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Alta Competência

1) Cite os sistemas de embarcação que apenas são encontrados em plataformas FPSO e FSO.

Sistema de carga e sistema de transferência offloading.

2) Qual o sistema de embarcação que tem como objetivo controle das condições de estabilidade e esforço estrutural da unidade?

Sistema de lastro.

3) Relacione as colunas abaixo:

a) Sistema de gás inerte e ventilação ( c ) É composto por linhas e máquinas de limpeza e aquecedor d’água.

b) Sistema de drenagem ( a ) Sistema responsável pela iner-tização e ventilação, na etapa de preparação para a entrada nos tanques.

c) Sistema de limpeza de tanques ( b ) Sistema que controla a drenagem dos efluentes da área da embarcação.

4) Explique as funções dos seguintes sistemas de embarcação:

a) Sistema de proteção

Sistema de proteção contra corrosão do casco, com princípio na proteção catódica por corrente elétrica impressa (anodos inertes).

b) Sistema de balanço e inclinação

Sistema que monitora os calados de proa, popa e ambos os bordos da unidade.

c) Sistema de tratamento de água oleosa

Sistema para tratamento e descarte de efluentes oleosos. Encontra-se em todos os tipos de plataformas.

3.16. Gabarito

RESERVADO

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