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22/10/2014
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NOÇÕES DE ECONOMIA PARA PF
1. Microeconomia. 1.1 Conceitos fundamentais.
CONCEITO DE CIÊNCIA ECONÔMICA
• Ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
OBJETO DA ECONOMIA
NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS
X
RECURSOS PRODUTIVOS LIMITADOS (FATORES DE PRODUÇÃO)
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
OBJETO DA ECONOMIA
ESCASSEZ
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
O QUE E QUANTO PRODUZIR???
MAIS BENS DE CONSUMO?
MAIS BENS DE CAPITAL?
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
COMO PRODUZIR???
CAPITAL INTENSIVO?
MÃO DE OBRA INTENSIVA?
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FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
PARA QUEM PRODUZIR???
QUAIS OS SETORES BENEFICIADOS?
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver suas atividades
econômicas.
Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
ECONOMIA DE MERCADO
Descentralizado
Tipo capitalista
Concorrência pura ou concorrência mista
Propriedade privada
Problemas econômicos fundamentais são resolvidos pelo mercado
Maior eficiência alocativa
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
ECONOMIA PLANIFICADA Centralizada Tipo socialista Propriedade estatal Problemas econômicos fundamentais são resolvidos pelo órgão central Maior eficiência distributiva
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
CONCORRÊNCIA PURA
Base da filosofia do liberalismo econômico.
Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado.
O Governo deve se preocupar com as questões de justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver os problemas fundamentais da economia.
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
CONCORRÊNCIA PURA O QUE e QUANTO produzir ? (O que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado.
COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas.
PARA QUEM produzir ? Decidido pelo mercado
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SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
CONCORRÊNCIA PURA - CRÍTICAS Grande simplificação da realidade; Os preços podem variar não devido ao mercado, mas em função de:
Força de sindicatos; Poder de monopólios e oligopólios na formação de
preços no mercado; Intervenção do governo; O mercado sozinho não promove perfeita alocação de
recursos. Existem bens públicos, disponibilizados pelo Governo;
O mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.
SISTEMA ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
SISTEMA DE MERCADO MISTO
Atuação do setor público com o objetivo de evitar distorções alocativas e distributivas:
Sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);
Complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);
Fornecimento de serviços públicos;
Fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado). Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);
Compra de bens e serviços do setor privado.
O ECONOMISTA COMO FORMULADOR DE POLÍTICA ECONÔMICA
• Economia positiva x normativa Economia positiva: tenta descrever o processo
econômico como ele é. Pode ser testada e confirmada ou refutada Economia normativa: tenta prescrever como o
processo econômico deveria ser. Sua avaliação não pode ser julgada apenas pelos
fatos pois implica também em valores (ética, religião)
Conceitos Básicos
• Necessidade humana
• Bens e serviços
• Recursos produtivos
• Agentes econômicos
• Mercado
• Fluxos e estoque
Necessidades Humanas
• Não há limites para as necessidades humanas, tanto em número quanto em variedade
Necessidades não-econômicas
•Amor, sabedoria, o ar
Necessidades econômicas
•Bens e serviços
Bens e Serviços
• Tudo aquilo que permite satisfazer às necessidades humanas. Quando é tangível chama-se de bem, e serviço quando é intangível
• Bens Livres
Existem em quantidade ilimitada (pelo menos por enquanto) e podem ser obtido com pouco ou nenhum esforço. Exemplo: o ar, a luz do sol, o mar, etc...
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Bens Econômicos
• São bens relativamente escassos e necessita esforço para adquirí-los
Bens materiais
•Alimentos, roupas, aço, petróleo, carros, etc ...
Bens imateriais (serviços)
•Consulta médica, viagem de avião
Bens Materiais
• Bens de Consumo
São aqueles utilizados diretamente para a satisfação das necessidades humanas.
•Bem Não-Durável
Desaparece após utilização. Exemplo: alimentos, cigarro,
•Bem Durável
Podem ser usados por muito tempo. Exemplo: móveis, eletrodomésticos, videogame
Bens de Capital
Bens de Capital
• São aqueles bens utilizados na produção de outros bens Computadores, máquinas, edifícios, fábricas, etc...
• Tanto os bens de capital como de consumo são chamados de Bens Finais (já estão acabados)
• Existem também bens intermediários, que ainda precisam ser transformados para atingir a sua forma definitiva. São também bens de capital. Exemplo: aço, vidro, petróleo, etc...
Bens Privados e Públicos
• Bens Privados
São produzidos e possúidos individualmente. Exemplo: ar condicionados, patinetes, bicicletas, etc...
• Bens Públicos
São aqueles consumidos por vários indivíduos. Exemplo: segurança pública, escolas, bibliotecas, hospitais, etc...
• São elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de bens
• Também são escassos
Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Terra (Recursos naturais)
• Trabalho
• Capital
• Capacidade Empresarial
• Capacidade Tecnológica
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Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Terra: As reservas naturais renováveis ou não, encontram – se na base de todo o processo de produção. Ex: solo, subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna e fatores extraplanetários ( sol ).
Cinco categorias
Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Capital: O capital compreende as edificações, a maquinaria, os equipamentos, as matérias-primas, computadores, estradas de ferro e demais meios elaborados utilizados no processo produtivo
Cinco categorias
Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Trabalho: se refere às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo.
Cinco categorias
Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Capacidade empresarial: o empresário exerce funções fundamentais para o processo produtivo. É a capacidade empresarial que organiza a produção, reunindo e combinando os outros recursos produtivos e assumindo todos os riscos inerentes à elaboração dos bens e serviços.
Cinco categorias
Recursos produtivos ou Fatores de produção
• Capacidade Tecnológica: é o conjunto de conhecimentos e habilidade intelectuais ou não que dão sustentação ao processo de produção.
Cinco categorias
Agentes Econômicos
Famílias
Detentoras dos recursos de produção. Fornecem às empresas esses recursos em troca de pagamento: aluguel, salário, juros e lucro
Empresas
Unidades encarregadas de produzir e/ou comercializar os bens e serviços
Governo:
(administração pública) – são órgãos que se dedicam a prestar serviços à sociedade, que são consumidos pela coletividade. Seus produtos são indivisíveis. Administrações públicas: federais, estaduais e municipais.
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Agentes econômicos
• Resto do Mundo – (comércio exterior)
registra as transações econômicas ocorridas com agentes econômicos pertencentes a outros países.
Mercado
• Local ou contexto onde compradores e vendedores de bens, serviços ou recursos produtivos se encontram para comercializar
Variáveis de Fluxo e Estoque
• Fluxo
– Dinâmico. São medidas dentro de um intervalo de tempo
• Estoque
– Estático. São medidas em um ponto específico no tempo
Remuneração dos Fatores
FATOR DE PRODUÇÃO REMUNERAÇÃO
TERRA ALUGUEL
CAPITAL JUROS
TRABALHO SALÁRIO
CAPACIDADE EMPRES. LUCRO
CAPACIDADE TECNOL. ROYALTIES
Os agentes econômicos
• A família ( C )
• As empresas ( I )
• O Governo ( G )
• O resto do mundo (x-m)
• PIB = C + I + G+ ( X – M )
Fluxo circular de produto e renda em uma economia de mercado
Mercado de Fatores de Produção
FAMÍLIAS
Mercado de bens e
serviços
EMPRESAS
Oferta de Fatores
Renda $
Despesa $
Demanda de produtos
Receita $
Oferta de produtos
Custo $
Demanda de Fatores
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• O preço absoluto é a quantidade de moeda necessária para se obter uma unidade de um bem, ou seja, é o valor expresso em moeda
Preços Preços
• Preços relativos
O preço relativo exige que se considere dois preços absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, PA e PB designam os preços absolutos dos bens A e B, respectivamente. PA/PB é o preço relativo do bem A expresso em unidades do bem B. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem B a pagar por cada unidade do bem A.
Preço relativo
Logo: PRA = P A
PB
Onde: PRA = Preço relativo do bem A PA = Preço do bem A PB = Preço do bem B
Exemplo: Preço relativo de um microcomputador
PRM = P M
PAS
Onde: PRM = Preço relativo do microcomputador
PM = Preço do microcomputador ($ 3.000)
PAS = Preço do Aparelho de som ($ 1.000)
LogoPRM = 3.000 = 3
1.000
PREÇO DE MERCADO • O preço de mercado (ou de equilíbrio) de
determinado bem representa o preço que se forma no mercado (através do chamado mecanismo de mercado) e que compatibiliza os interesses antagonicos dos consumidores e dos produtores.
• Esta compatibilização é conseguida quando a quantidade procurada pelos consumidores é igual à quantidade oferecida pelos produtores, situação que se verifica quando o preço do bem é o seu preço de equilíbrio.
Possibilidade de Produção
Tabela 1: Possibilidade de Produção de Camarão e Tilápia Qc: Quantidade de camarão Qt: Quantidade de tilápia
Produtos Qc max
Possibilidades Intermediárias
Qt max
A B C D E F
Qc 100 90 80 50 30 0
Qt 0 20 40 50 60 65
Nota: Os valores são apenas ilustrativos e não representam a realidade.
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Curva de Possibilidade de Produção
60
50
40
20
30 50 80 100 Qc
Qt
90
B
A
C
D
E F CURVA DE
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP)
G
H
(ineficiente)
(inacessível) I (eficiente)
65
0
Curva de Possibilidade de Produção
• A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) ou curva de transformação é formada pela união dos pontos que representam a combinação de níveis de produção de caramão e tilápia.
• A CCP ilustra o custo de aumentar a quantidade de uma mercadoria em termos de sacrifício em consumo de outros bens.
Deslocamento da CPP
Qc
Qt
CPP0
i) Transferência de recursos produtivos para outros setores da economia: da aquicultura para agricultura;
ii) Degradação ambiental comprometendo o desempenho da produção
CPP1
Deslocamento da CPP
Qc
Qt
CPP0
i) Importação de recursos produtivos para o setor aquícola;
ii) Inovação tecnológica.
CPP2
Deslocamentos da curva de Possibilidade de Produção
3º caso: Variações tecnológicas, aplicada apenas a um só bem.
EFICIÊNCIA PRODUTIVA
Condições
• Pleno emprego dos fatores de produção;
• Ausência de capacidade ociosa;
• Padrões ótimos de desempenho
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Custo de Oportunidade
• Custo de Oportunidade de um recurso é quanto se perde ou deixa de ganhar, por não utilizar o recurso no seu melhor uso alternativo.
• O custo de oportunidade surge por que numa economia em pleno emprego precisa-se sempre, ao aumentar a produção de bem, desistir de produzir um tanto de outro bem.
• As condições básicas para a existência do custo de oportunidade são: recursos limitado e pleno emprego dos recursos.
Custos de oportunidades crescentes
• A Lei dos Custos Relativos Crescentes: A medida que se vai abrindo mão de um bem pelo outro os custo vão aumentando.
• No exemplo as variações por unidades de bens militares cedidos a produção de bens civis são: Possibilidades Bens Civis Bens Militares Variações
A 0 15
B 1 14 1
C 2 12 2
D 3 9 3
E 4 5 4
F 5 0 5
Custos Relativos Crescentes
Razões dos Custos Relativos Crescentes: •Rendimentos decrescentes •Adequação diferente dos insumos (Fatores de Produção)
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Microeconomia
é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento da(s):
unidades de consumo (indivíduos e famílias ); empresas; produção de preços dos diversos bens, serviços e
fatores produtivos.
Oferta e Demanda
São as forças que fazem os mercados funcionarem
A microeconomia moderna lida com:
oferta
equilíbrio do mercado
demanda
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Demanda
Procura ou Demanda é a quantidade de bens ou serviços que os agentes econômicos estariam dispostos e aptos a consumir num determinado momento, num determinado mercado aos diferentes fatores determinantes.
Lei da Demanda
• Existe uma relação inversa/negativa entre preço e quantidade demandada.
• Indica que quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade demandada desse bem.
P
Q
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Escala de Demanda
• É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada àquele preço
Preço Quantidade
$ 0.00 12
$ 0.50 10
$ 1.00 8
$ 1.50 6
$ 2.00 4
$ 2.50 2
$ 3.00 0
Curva da Demanda por Sorvete
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 11
Preço
0
Preço Quantidade $0.00 12
0.50 10 1.00 8 1.50 6 2.00 4 2.50 2 3.00 0
Quantidade
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Determinantes da Demanda
Que fatores determinam a quantidade de sorvete que você quer e pode comprar?
1) Preço de mercado
2) Renda do indivíduo
3) Preço de produtos relacionados
4) Gosto e preferência do consumidor
5) Expectativas sobre preços, renda e disponibilidade
6) Número de consumidores
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G)
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Função Geral da Demanda
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus
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Curva da Demanda
Mostra a quantidade máxima de um determinado
bem que consumidores estão desejando adquirir
a diversos níveis de preço (ceteris paribus)
Mostra o preço máximo que indivíduos estão
dispostos a pagar por uma unidade adicional de
produto (ceteris paribus)
Ceteris Paribus
Frase em latim que significa “todas as outras coisas
estando iguais”, isto é, quando da análise a única coisa
que estará se alterando será a variável que se estiver
analisando.
... Todas as demais variáveis relevantes são consideradas constantes, com exceção das que estão sendo analisadas naquele momento
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Determinantes da Demanda
• Preço de Mercado: Existe uma relação inversa entre preço e quantidade demandada (Lei da Demanda)
P
Q
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R)
BEM NORMAL
Preço da carne de 1ª (R$)
Qtd. de carne de 1ª
(Supondo um aumento na renda do consumidor)
D0
D1
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R)
BEM INFERIOR
Preço da carne de 2ª (R$)
Qtd. de carne de 2ª
(Supondo um aumento na renda do consumidor)
D1
D0
Bem de Consumo Saciado Dada uma variação na
renda do consumidor, a quantidade demandada não se
altera, coeteris paribus.
Análise da Demanda de Mercado
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Preço do arroz (R$)
Qtd. de arroz
BEM SACIADO
Determinantes da Demanda
• Preços de Bens Relacionados: Quando a queda de
preço de um bem reduz a demanda por outro, os
bens são chamados de “substitutos”
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Relação entre demanda de um bem e preço de um bem substituto no consumo
Deslocamento da curva de demanda, dado um aumento no preço de um bem substituto no consumo
Graficamente, há duas formas de representação: na forma direta, e por meio de deslocamentos da curva de demanda.
BENS SUBSTITUTOS
BENS SUBSTITUTOS
Determinantes da Demanda
• Preços de Bens complementares: Quando a queda de
preço de um bem aumenta a demanda por outro
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BENS COMPLEMENTARES
Relação entre demanda de um bem e preço de um bem complementar no consumo
Deslocamento da curva de demanda do bem x, dado um aumento no preço de um bem complementar
Graficamente, há duas formas de representação: na forma direta, e por meio de deslocamentos da curva de demanda.
Bens Complementares
qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o
consumo de bens.
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G)
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Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G)
Campanha do tipo “beba mais leite”
0 5 10 15 20
Preço do Bem (R$)
Quantidade adquirida do bem
80 60 40 20 0
Redução Aumento
D1-Cigarro
D0 D1-Leite
Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde”
Desloca p/ direita
Desloca p/ esquerda
Relação Entre Expectativas e demanda
• Preço
• Renda
• Disponibilidade
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Relação Entre Quantidade Demandada e Número de Consumidores
• Na maioria dos casos ela é positiva
• Pode ser influenciada pela idade de uma população, por exemplo
• Quem compra ingressos para assistir o show cover de Nelson Gonçalves não será o mesmo público de Luan Santana.
Mudança na Quantidade Demandada x
Mudança na Demanda
Mudança na Quantidade Demandada: move-se sobre a
curva da demanda quando há mudança de preço
Mudança na Demanda: a curva inteira se move para a
esquerda ou direita
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Mudança na Quantidade Demandada
$2.00
7
Preço
Quantidade
Mudança na Quantidade Demandada
$2.00
7
$1.00
13
Preço
Quantidade
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Mudança na Demanda
$2.00
7
Preço
Quantidade
Mudança na Demanda
$2.00
7 10
Preço
Quantidade
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Quantidade Demandada e Demanda
Variável Uma Mudança na Variável Causa um(a)...
Preço Movimento ao longo da curva da demanda
Renda Deslocamento da curva
Preço de bem relacionado Deslocamento da curva
Gostos Deslocamento da curva
Expectativa Deslocamento da curva
Número de Compradores Deslocamento da curva
Demanda de Mercado
Indivíduo 1 Indivíduo 2 Demanda do
Mercado
P1
P2
Q11
Q12
Q21
Q22
Q1
Q2
Q1 = Q11 + Q21
Q2 = Q12 + Q22 Preço por unidade
de quantidade Preço por unidade
de quantidade Preço por unidade
de quantidade
Quantidade (por unid.tempo)
Quantidade (por unid.tempo)
Quantidade (por unid.tempo)
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Exceções à Lei da Demanda
BENS DE GIFFEN E BENS DE VEBLEN • Os bens de Giffen são bens de pequeno valor, porém
de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
• Caso haja uma elevação em seus preços, seu consumo paradoxalmente tende a aumentar, uma vez que, embora seu preço tenha sido majorado, são ainda baratos que os demais bens; como ao consumidor após o aumento, sobre menos renda, ele não poderá adquirir outros bens (por serem mais caros) e acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen.
BENS DE VEBLEN • Os bens de Veblen são bens de consumo
ostentatório, tais como obras de arte, jóias, tapeçarias e automóveis de luxo.
• Como o objetivo de seu consumidor é mostrar aos outros que é possuidor de grande renda (e não o consumo do bem em si), quanto mais caros mais são procurados.
• Tanto os bens de Giffen como os de Vablen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.
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Oferta
• É a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender a diversos níveis de preço
Análise da Oferta de Mercado
qoi
pi > 0
Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para pro- duzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, ceteris paribus.
Aumentando a qtd. ofertada
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Escala de Oferta
• É uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade ofertada àquele preço
Escala de Oferta
Preço Quantidade
$ 0.00 0
$ 0.50 0
$ 1.00 1
$ 1.50 2
$ 2.00 3
$ 2.50 4
$ 3.00 5
Esquema de Oferta: tabela que mostra o preço de um bem e a quantidade ofertada
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Curva da Oferta
• Existe uma relação direta (positiva/ crescente) entre preço e quantidade (Lei da Oferta)
P
Q
Curva da Oferta
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 11
Preço
Quantidade 0
Preço Quant.
$0.00 0
0.50 0
1.00 1
1.50 2
2.00 3
2.50 4
3.00 5
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Análise da Oferta de Mercado
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.
Determinantes da Oferta
• Preço de mercado
• Preço dos insumos
• Tecnologia
• Preço dos Outros Bens
• Expectativa
• Condições Climáticas
• Número de produtores
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Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
qoi = f( pi , pfp , T, pob, E, CC, Npr)
qoi = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i Pfp = preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.) T = tecnologia Pob = preço dos outros bens E = Expectativas CC = Condições climáticas
Npr = Número de produtores
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp)
qoi = f(Pfp ) Supondo pi , pn , T, E constantes
Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias- primas, etc.
qoi
Pfp
< 0
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Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do Livro(R$)
80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros
Redução Aumento da oferta.
O O’ O” a)
b)
a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do fator de produção, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T)
qoi = f(T) Supondo pi , pfp , pn , M constantes
qoi
T > 0
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem.
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Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do Livro(R$)
80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros
Redução Aumento da oferta.
O O’ O” b)
a)
a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
qoi = f(Pob ) Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção (Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a pro- dução do bem, para produzir mais do bem substituto.
qoi
Pn
< 0
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (Pob)
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Deslocamentos da curva de oferta
0 5 10 15 20
Preço do Livro(R$)
80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros
Redução Aumento da oferta.
O O’ O” a)
b)
a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Omercado = qfirmas individuais j = 0
n
j = 1,2,...,n firmas.
A cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das firmas individuais.
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Oferta de Mercado
Indivíduo 1 Indivíduo 2 Oferta de Mercado
P2
P1
Q11
Q12
Q21
Q22
Q1
Q2
Q1 = Q11 + Q21
Q2 = Q12 + Q22 Preço por unidade de quantidade
Preço por unidade de quantidade
Preço por unidade de quantidade
Quantidade (por unid.tempo)
Quantidade (por unid.tempo) Quantidade
(por unid.tempo)
O Tempo
• Muito Curto Prazo: consumidores e produtores não têm tempo de fazer quaisquer ajustes
• Longo Prazo: consumidores e produtores podem considerar alternativas e fazer substituição no consumo ou na produção
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Efeito Tempo na Demanda
DMCP DCP DLP
Preço por unidade de quantidade
Quantidade por unidade de tempo
Efeito Tempo na Oferta
SMCP SCP
SLP
Preço por unidade de quantidade
Quantidade por unidade de tempo
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Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta e Variação da quantidade ofertada
Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp , pob , T, M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus).
Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes (ceteris paribus).
Análise da Oferta de Mercado
Mudança na Quantidade Ofertada
$2.00
7
Preço
Quantidade
22/10/2014
28
Mudança na Quantidade Ofertada
$2.00
7
$1.00
1
Preço
Quantidade
Mudança na Oferta
$2.00
7
Preço
Quantidade
22/10/2014
29
Mudança na Oferta
$2.00
7 11
Preço
Quantidade
Quantidade Ofertada e Oferta
Variável Uma Mudança na Variável Causa um(a)...
Preço Movimento ao longo da curva da oferta
Preço dos Insumos Deslocamento da curva
Tecnologia Deslocamento da curva
Expectativa Deslocamento da curva
Número de Compradores Deslocamento da curva
22/10/2014
30
Oferta e Demanda
• Preço de Equilíbrio: preço onde as duas curvas se cruzam. A quantidade demandada e ofertada são iguais
• Quantidade de equilíbrio: quantidade determinada pela intersecção das curvas de oferta e demanda
Três Passos para Analisar Mudanças em Equilíbrio
• Verifique se o evento irá causar deslocamentos na oferta ou na demanda (ou em ambos).
• Verifique se a(s) curva(s) desloca(m)-se para a esquerda ou para a direita.
• Utilize o diagrama oferta-e-demanda para verificar como as mudanças afetam os preços e as quantidades de equilíbrio.
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31
Preço Quant.
$0.00 0
0.50 0
1.00 1
1.50 4
2.00 7
2.50 10
3.00 13
Preço Quant.
$0.00 19
0.50 16
1.00 13
1.50 10
2.00 7
2.50 4
3.00 1
Esquema de Demanda Esquema de Oferta
A $2.00, a quantidade demandada é igual a quantidade ofertada!
Oferta e Demanda
Oferta e Demanda
Preço
Quantidade
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Equilíbrio
7
$2.00
Preço
Quantidade
Chegando ao Equilíbrio
• Excesso de Oferta: preço acima do equilíbrio, a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada
• Excesso de Demanda: preço abaixo do equilíbrio, a quantidade ofertada é menor que a quantidade demandada
22/10/2014
33
Chegando ao Equilíbrio
Preço
Quantidade
Excesso de Oferta
Chegando ao Equilíbrio
Preço
Quantidade
Excesso de Demanda
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Equilíbrio
• “Shortage” (Insuficiência Produtiva)
– Quando preço < preço de equilíbrio, então a quantidade demandada > a quantidade ofertada.
•Existe excesso de demanda ou uma “shortage”.
•Vendedores ofertarão seus produtos a preços maiores devido à existência de muitos compradores desejosos de adquirirem poucos bens, e desse modo caminhando na direção de equilíbrio.
Análise Estática Comparativa
• Determina se determinado evento muda a demanda, a oferta ou ambas ou se há apenas um movimento sobre uma das curvas ou sobre ambas
• Determina se as curvas movem para a direita ou esquerda
• Determina como essas mudanças afetam o preço e a quantidade de equilíbrio
• Exemplo: Consumo do sorvete com a chegada de uma onda de calor
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35
Onda de Calor. O Que Acontece?
Pe
Qe
Preço
Quantidade
Onda de Calor. O Que Acontece?
Pe
Qe
Preço
Quantidade
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36
Onda de Calor. O Que Acontece?
Pe
Qe
Preço
Quantidade Qe’
Pe’
Novo Equilíbrio
O Que Acontece com o Preço e a Quantidade de Equilíbrio
Oferta Inalterada
Aumento Oferta
Diminuição Oferta
Demanda Inalterada
P igual
Q igual
P diminui
Q aumenta
P aumenta
Q diminui
Aumento Demanda
P aumenta
Q diminui
P ambíguo
Q aumenta
P aumenta
Q ambíguo
Diminuição
Demanda
P diminui
Q diminui
P diminui
Q ambíguo
P ambíguo
Q diminui
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37
Concluindo
• A oferta e a demanda são as rédeas de uma economia de mercado
• A oferta e a demanda, em conjunto, determinam o preço dos diferentes bens e serviços de uma economia
• Preços são o sinal que determina a quantidade alocada de recursos na produção de bens
Oferta, Demanda e Políticas Governamentais
• Em um mercado “livre” e desregulado, as forças de mercado estabelecem preço e quantidade de equilíbrio
• Embora as condições de equilíbrio sejam eficientes, é também verdade que nem todos, vendedores e/ou compradores, estejam satisfeitos
• Um dos papéis que economistas têm, é o de usar as teorias para auxiliar os políticos no desenvolvimento de políticas econômicas
• Surge então Controles de Mercado
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38
Controle de Preços
• Normalmente é utilizado quando os políticos pensam que os preços ou quantidade de equilíbrio não são justos para compradores ou vendedores
• Governo então impõe preços mínimos ou máximos
Preços Mínimos e Máximos
• Preço Mínimo é aquele menor preço legalmente estabelecido pelo governo que o bem pode ser comercializado
• Preço Máximo é aquele maior preço legalmente estabelecido pelo governo que o bem pode ser comercializado
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39
Preço Máximo
• Quando o Governo impõe um preço máximo, dois resultados podem acontecer:
– O preço máximo não é compulsório
– O preço máximo é compulsório, resultando em escassez
Efeitos de um Preço Máximo Não Compulsório
7
$2.00
Preço
Quantidade
Oferta
Demanda
Preço Máximo
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40
Efeitos de um Preço Máximo Compulsório
7
$2.00
Preço
Quantidade
Oferta Demanda
Preço Máximo
Escassez
Qo Qd
Impactos de um Preço Máximo Compulsório
• Escassez: Demanda > Oferta (choque do petróleo em 1973)
• Racionamento: Longas filas, imposição de critérios discriminatórios por parte do vendedor
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41
Choque do Petróleo (EUA)
• Em 1973 a OPEP aumentou o preço do barril crú de petróleo. Como o petróleo é o principal insumo para se produzir gasolina, o aumento do petróleo causou uma redução na oferta de gasolina.
Quem foi responsável pelas filas nos postos de abastecimento?
Economistas culparam o governo por terem limitado o quanto podia ser cobrado pela gasolina
Impactos de um Preço Mínimo Compulsório
• Excessos: Qo > Qd
• Racionamento não econômicos utilizando critérios discriminatórios
• Exemplos: salário mínimo e muitos preços agrícolas
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Salário Mínimo
• O salário mínimo é um importante exemplo de preço mínimo. As leis do salário mínimo dita qual é o menor valor que deve ser pago a um trabalhador por seu empregador
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1
NOÇÕES DE ECONOMIA PARA PF
Teoria do Comportamento do Consumidor
Introdução
Preferências do Consumidor
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2
Comportamento do Consumidor
• Há três etapas no estudo do comportamento do consumidor.
1) Estudaremos as preferências do consumidor.
•Para descrever como e por quê as pessoas preferem uma mercadoria a outra.
Comportamento do Consumidor
• Há três etapas no estudo do comportamento do consumidor.
2) Depois, abordaremos as restrições orçamentárias.
•As pessoas têm rendas limitadas.
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3
Comportamento do Consumidor
• Há três etapas no estudo do comportamento do consumidor.
3) Finalmente, combinaremos as preferências do consumidor com as restrições orçamentárias para determinar as escolhas do consumidor.
•Que combinação de mercadorias os consumidores comprarão de modo a maximizar sua satisfação?
Preferências do Consumidor
• Uma Cesta de Mercado é um conjunto de uma ou mais mercadorias.
• Uma cesta de mercado pode ser preferida a outra que contenha uma combinação diferente de mercadorias.
Cestas de Mercado Cestas de Mercado
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Preferências do Consumidor Três Premissas Básicas
1) As preferências são completas. o consumidor é capaz de comparar e ordenar todas as cestas de mercado.
2) As preferências são transitivas.
existe consistência na ordenação das preferências.
3) Monotonicidade
Os consumidores sempre preferem quantidades maiores de uma mercadoria
Preferências do Consumidor
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
Cesta de Mercado Unidades de Alimento Unidades de Vestuário
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5
Preferências do Consumidor
• Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que proporcionam o mesmo nível de satisfação a uma pessoa.
Curva de Indiferença Curva de Indiferença
O consumidor prefere a cesta A a todas as cestas da área rosa, enquanto todas as cestas da área azul são preferidas a A.
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
10
20
30
40
10 20 30 40
Vestuário (unidades por
semana)
50
G
A
E H
B
D
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6
U1
As cestas B, A, & D proporcionam a mesma satisfação •E é preferida a qualquer cesta em U1 •Cestas em U1 são preferidas a H & G
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
10
20
30
40
10 20 30 40
Vestuário (unidades por
semana) 50
G
D
A
E H
B
Preferências do Consumidor
• Curva de Indiferença
– A curva de indiferença apresenta inclinação negativa, da esquerda para a direita.
•Uma inclinação positiva violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferida a uma menor.
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7
Preferências do Consumidor
• Curva de Indiferença – Qualquer cesta de mercado localizada acima e
à direita de uma curva de indiferença é preferida a qualquer cesta de mercado localizada sobre a curva de indiferença.
Preferências do Consumidor
• Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências de uma pessoa com relação a todas as combinações de duas mercadorias. – Cada curva de indiferença no mapa mostra as
cestas de mercado entre as quais a pessoa é indiferente.
Mapa de Indiferença Mapa de Indiferença
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Preferências do Consumidor
• Curva de indiferença
– Finalmente, as curvas de indiferença não podem se interceptar.
• Isso violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferida a uma menor.
U2
U3
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades por
semana)
U1
A B
D
A cesta de mercado A é preferida a B. A cesta de mercado B é preferida a D.
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9
U1 U2
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades por
semana)
A
D
B
O consumidor deveria ser indiferente a A, B e D. Entretanto, B contém mais de ambas as mercadorias do que D.
Curvas de indiferença não podem se
interceptar
A
B
D
E G
-1
-6
1
1
-4
-2 1
1
Observação: A quantidade de vestuário de que se abre mão para se obter uma unidade de alimento diminui de 6 para 1
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades por
semana)
2 3 4 5 1
2
4
6
8
10
12
14
16
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10
Preferências do Consumidor
• A Taxa Marginal de Substituição (TMS) mede a quantidade de uma mercadoria de que o consumidor está disposto a desistir para obter mais de outra.
– É medida pela inclinação da curva de indiferença.
Taxa Marginal de Substituição Taxa Marginal de Substituição
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades por
semana)
2 3 4 5 1
2
4
6
8
10
12
14
16 A
B
D
E G
-6
1
1
1 1
-4
-2 -1
TMS = 6
TMS = 2
AVTMS
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11
Preferências do Consumidor
• Adicionaremos, agora, uma quarta premissa relativa às preferências do consumidor:
– A taxa marginal de substituição é decrescente ao longo da curva de indiferença.
•Observe que a TMS para AB era 6, enquanto para DE era 2.
Taxa Marginal de Substituição Taxa Marginal de Substituição
Preferências do Consumidor
• As curvas de indiferença são convexas porque à medida que maiores quantidades de uma mercadoria são consumidas, espera-se que o consumidor esteja disposto a abrir mão de cada vez menos unidades de uma segunda mercadoria para obter unidades adicionais da primeira.
• Os consumidores preferem uma cesta de mercado balanceada.
Taxa Marginal de Substituição Taxa Marginal de Substituição
22/10/2014
12
Preferências Convexas
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades por
semana)
X
Y
B
B: cesta balanceada, entre as cestas X e Y
O consumidor prefere B a X e Y. Por quê?
Preferências Convexas
X 20 30
Y 10 50
B 15 40
Cesta de Mercado Unidades de Alimento Unidades de Vestuário
B : combinação média de X e Y para cada bem. Se as preferências são convexas, então o consumidor prefere a cesta B às cestas X e Y.
22/10/2014
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Preferências do Consumidor
• Substitutos Perfeitos e Complementos Perfeitos
– Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição de um bem pelo outro é constante.
Taxa Marginal de Substituição Taxa Marginal de Substituição
Preferências do Consumidor
• Substitutos Perfeitos e Complementos Perfeitos – Dois bens são complementos perfeitos
quando suas curvas de indiferença têm o formato de ângulos retos.
Taxa Marginal de Substituição Taxa Marginal de Substituição
22/10/2014
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Preferências do Consumidor
Suco de laranja (copos)
Suco de maçã
(copos)
2 3 4 1
1
2
3
4
0
Substitutos Perfeitos
Substitutos Perfeitos
Preferências do Consumidor
Sapatos direitos
Sapatos esquerdos
2 3 4 1
1
2
3
4
0
Complementos Perfeitos
Complementos Perfeitos
22/10/2014
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Preferências do Consumidor
• “Males” – Coisas que preferimos ter em menores
quantidades, em vez de maiores.
• Exemplos – Poluição atmosférica
– Amianto
– Títulos do Flamengo (para Tricolores)
– Títulos do Fluminense (para Flamenguistas)
Preferências do Consumidor
Estes consumidores estão dispostos a abrir mão de boa dose de estilo para obter desempenho adicional
Estilo
Desempenho
Preferência do consumidor (A):
Alta TMS
Preferência do consumidor (A):
Alta TMS
22/10/2014
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Preferências do Consumidor
• Utilidade
– Utilidade: Número que representa o nível de satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma determinada cesta de mercado.
Preferências do Consumidor
• Utilidade – Se comprar três cópias do livro Microeconomia
deixa o consumidor mais feliz do que comprar uma camisa, então, dizemos que os livros proporcionam mais utilidade a esse consumidor do que a camisa.
22/10/2014
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Preferências do Consumidor • Funções de Utilidade
– Suponha: Função de utilidade para alimento (A) e vestuário (V)
U(A,V) = A + 2V
Cestas de mercado: unid.de A unid.de V U(A,V) = A + 2V A 8 3 8 + 2(3) = 14 B 6 4 6 + 2(4) = 14 C 4 4 4 + 2(4) = 12
O consumidor é indiferente entre A & B
O consumidor prefere A & B a C
Preferências do Consumidor
Alimento (unidades por semana) 10 15 5
5
10
15
0
Vestuário (unidades por
semana)
U1 = 25
U2 = 50 (Preferida a U1)
U3 = 100 (Preferida a U2) A
B
C
Suponha: U = AV Cesta de mercado U = AV C 25 = 2,5(10) A 25 = 5(5) B 25 = 10(2,5)
Funções de Utilidade & Curvas de Indiferença Funções de Utilidade & Curvas de Indiferença
22/10/2014
18
Preferências do Consumidor
• Utilidade Ordinal versus Utilidade Cardinal
– Função de Utilidade Ordinal : Coloca as cestas de mercado em ordem decrescente de preferência mas não indica o quanto uma cesta é preferível a outra.
– Função de Utilidade Cardinal : Função de utilidade que descreve o quanto uma cesta de mercado é preferível a outra.
Preferências do Consumidor
• Ordenação Ordinal versus Ordenação Cardinal
– A unidade de medida da utilidade não é importante.
– Logo, a ordenação ordinal é suficiente para explicar como a maioria das decisões é tomada pelo consumidor.
22/10/2014
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Restrições Orçamentárias
• O comportamento do consumidor não é determinado, apenas, por suas preferências.
• As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas mercadorias e serviços.
Comportamento do Consumidor Comportamento do Consumidor
Restrição Orçamentária
Utilidade e Escolha
22/10/2014
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Tópicos para discussão
1. Preferências do Consumidor
2. Restrições Orçamentárias
3. A Escolha do Consumidor
Restrições Orçamentárias
• O comportamento do consumidor não é determinado, apenas, por suas preferências.
• As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas mercadorias e serviços.
22/10/2014
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Restrições Orçamentárias
• Linha do orçamento – A linha do orçamento indica todas as
combinações de duas mercadorias para as quais o total de dinheiro gasto é igual à renda total.
Restrições Orçamentárias
• Linha do Orçamento – Seja A a quantidade adquirida de alimento e V
a quantidade adquirida de vestuário. – Preço do alimento = PA e o preço do vestuário
= Pv – Logo, PA A é a quantidade de dinheiro gasto
com alimento e Pv V é a quantidade de dinheiro gasto com vestuário.
22/10/2014
22
Restrições Orçamentárias
• A linha do orçamento, então, pode ser escrita como:
PA A + PV V = I
Restrições Orçamentárias
A 0 40 $80
B 20 30 $80
D 40 20 $80
E 60 10 $80
G 80 0 $80
Cesta de Alimento(A) Vestuário(V) Despesa Total mercado PA = ($1) PV = ($2) PAA + PVV = I
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Linha do Orçamento: A + 2V = $80
VA/PPAV - 2
1- / Inclinação
10
20
(I/PV) = 40
Restrições Orçamentárias
Alimento (unidades por semana) 40 60 80 = (I/PA) 20
10
20
30
0
A
B
D
E
G
Vestuário (unidades
por semana)
PV = $2 PA = $1 I = $80
Restrições Orçamentárias
• A Linha do Orçamento – À medida que a cesta consumida se move ao longo da
linha do orçamento a partir do intercepto, o consumidor gasta menos com uma mercadoria e mais com a outra.
– A inclinação da linha mede o custo relativo de vestuário e alimentação.
– A inclinação é igual à razão dos preços das duas mercadorias com o sinal negativo.
22/10/2014
24
Restrições Orçamentárias
• A Linha do Orçamento – A inclinação indica a proporção segundo a qual
pode-se substituir uma mercadoria pela outra sem alterar-se a quantidade total de dinheiro gasto.
Restrições Orçamentárias
• A Linha do Orçamento – O intercepto vertical (I/PV) indica a quantidade
máxima de V que pode ser comprada com a renda I.
– O intercepto horizontal (I/PA) indica a quantidade máxima de A que pode ser comprada com a renda I.
22/10/2014
25
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações na Renda
• Um aumento da renda causa o deslocamento paralelo da linha do orçamento para a direita (mantidos os preços constantes).
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações na Renda
• Uma redução da renda causa o deslocamento paralelo da linha do orçamento para a esquerda (mantidos os preços constantes).
22/10/2014
26
Restrições Orçamentárias
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades
por semana)
80 120 160 40
20
40
60
80
0
Um aumento da renda desloca a linha do
orçamento para a direita
(I = $160) L2
(I = $80) L1
L3
(I = $40)
Uma redução da renda desloca a linha do
orçamento para a esquerda
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Se o preço de uma mercadoria aumenta, a linha do orçamento sofre uma rotação para a esquerda em torno do intercepto da outra mercadoria.
22/10/2014
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Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Se o preço de uma mercadoria diminui, a linha do orçamento sofre uma rotação para a direita em torno do intercepto da outra mercadoria.
Restrições Orçamentárias
Alimento (unidades por semana
Vestuário (unidades
por semana)
80 120 160 40
40
(PA = 1)
L1
Um aumento no preço do alimento para $2,00 modifica
a inclinação da linha do orçamento e causa sua
rotação para a esquerda.
L3
(PA = 2) (PA = 1/2)
L2
Uma redução no preço do alimento para $0,50 muda
a inclinação da linha do orçamento e causa sua rotação para a direita.
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Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Se os preços de ambas as mercadorias aumentam, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda.
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a esquerda.
22/10/2014
29
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Se os preços de ambas as mercadorias diminuem, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda.
Restrições Orçamentárias
• Efeitos das Modificações na Renda e nos Preços – Modificações nos Preços
• Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a direita.
22/10/2014
30
A CURVA DE ENGEL
A partir das curvas de renda-consumo, pode-se relacionar cada nível de renda (R) e a respectiva quantidade consumida (q) de determinado produto. • Curvas de Engel em relação a uma parcela de
orçamento descrevem como a proporção do rendimento familiar gasto num bem varia em relação ao rendimento.
• Alternativamente, as curvas de Engel também podem descrever como os gastos reais variam de acordo com o rendimento familiar.
Importância da Curva de Engel • Superior • Necessário • Inferior
22/10/2014
31
EFEITO RENDA E EFEITO SUBSTITUIÇÃO
Efeito substituição Uma variação nos preços relativos, isto é, o preço desse bem torna-se mais alto ou mais baixo em relação aos demais. Efeito renda Uma variação na renda real do consumidor, tornando-o mais rico (no caso de preço mais baixo), induzindo-o a comprar mais, ou mais pobre (no caso do preço mais alto), induzindo-o a comprar menos.
A Escolha do Consumidor
• Os consumidores escolhem uma combinação de mercadorias que maximiza sua satisfação, dado o orçamento limitado de que dispõem.
22/10/2014
32
A Escolha do Consumidor
• A cesta de mercado ótima deve satisfazer duas condições:
1) Ela deve estar situada sobre a linha do orçamento.
2) Ela deve fornecer ao consumidor sua combinação preferida de bens e serviços.
Lembre-se de que a inclinação de uma curva de indiferença é dada por:
A Escolha do Consumidor
A
VTMS
V
A
P
PInclinação
Além disso, a inclinação da linha do orçamento é:
22/10/2014
33
A Escolha do Consumidor
• Logo, podemos afirmar que a satisfação é maximizada no ponto em que:
A Escolha do Consumidor
• Podemos afirmar que a satisfação é maximizada quando a taxa marginal de substituição (de A por V) é igual à razão entre os preços (de A e V).
22/10/2014
34
A Escolha do Consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades
por semana)
40 80 20
20
30
40
0
U1
B
Linha do Orçamento
Pc = $2 Pf = $1 I = $80
O ponto B não maximiza a satisfação porque a TMS (-(-10/10) = 1)
é maior do que a razão entre os preços (1/2).
-10V
+10A
A
A Escolha do Consumidor
Linha do Orçamento
U3
D A cesta de mercado D não pode ser consumida
dada a restrição orçamentária.
Pc = $2 Pf = $1 I = $80
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades
por semana)
40 80 20
20
30
40
0
22/10/2014
35
U2
A Escolha do Consumidor PV = $2 PA = $1 I = $80
Linha do Orçamento
A
No ponto A, a linha do orçamento e a
curva de indiferença são tangentes, e nenhum nível mais elevado de satisfação
pode ser obtido.
No ponto A: TMS =PA/PV =0,5
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades
por semana)
40 80 20
20
30
40
0
U2
A Escolha do Consumidor PV = $2 PA = $1 I = $80
Linha do Orçamento
Alimento (unidades por semana)
Vestuário (unidades
por semana)
40 80 20
20
30
40
0
A
Mapa de Curvas de Indiferença
U3
U4
U5
22/10/2014
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A Escolha do Consumidor
• Uma solução de canto ocorre quando o consumidor opta por soluções extremas, comprando apenas um tipo de mercadoria. – Isso ocorre quando as curvas de indiferença são
tangentes ao eixo horizontal e/ou ao eixo vertical. – A TMS não é igual a PA/PB na cesta escolhida.
Solução de Canto
Solução de Canto
Sorvete (taças/mês)
Iogurte Congelado
(taças/mês)
B
A
U2 U3 U1
Uma solução de canto ocorre no ponto B. Uma solução de canto ocorre no ponto B.
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37
A Escolha do Consumidor
• Solução de Canto – No ponto B, a TMS de sorvete por iogurte é
maior que a inclinação da linha do orçamento. – Isso significa que o consumidor estaria disposto
a abrir mão de mais iogurte em troca de um pouco de sorvete, se possível.
– Mas não há mais iogurte que possa ser trocado por sorvete!
A Escolha do Consumidor
• Solução de Canto – Quando ocorre uma solução de canto, a TMS
do consumidor não se iguala necessariamente à razão entre os preços.
• Nesse caso temos:
IogurteSorvete PPTMS /
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A Escolha do Consumidor
• Solução de Canto – Se a TMS for, de fato, significativamente maior
do que a razão entre os preços, então, uma pequena diminuição no preço do iogurte não alterará a cesta de mercado do consumidor.
Utilidade Total e Utilidade Marginal
Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem
Satisfação adicional (na margem)
obtida pelo consumo de mais uma
unidade do bem
É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome.
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77
Umg = Ut q
Quantidade que o consumidor deseja consumir.
Qtd. consumida
Utilidade total
Qtd. consumida
Utilidade marginal
Utilidade Total e Utilidade Marginal
Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ?
Ex: Utilidade Marginal
Água Grande Utilidade Total Baixa Utilidade Marginal (encontrada em abundância)
Diamante Grande Utilidade Marginal (escasso)
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• A utilidade marginal mede a satisfação adicional obtida do consumo de uma unidade adicional de uma mercadoria.
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
Utilidade Marginal Utilidade Marginal
• Exemplo – A utilidade marginal derivada do aumento de 0
para 1 unidade de alimento poderia ser 9
– Do aumento de 1 para 2 poderia ser 7
– Do aumento de 2 para 3 poderia ser 5
• Observação: A utilidade marginal é decrescente
Utilidade Marginal Utilidade Marginal
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
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• O princípio da utilidade marginal decrescente afirma que, à medida que se consome mais de uma mercadoria, cada quantidade adicional que for consumida propiciará adições cada vez menores de utilidade.
Utilidade Marginal Decrescente Utilidade Marginal Decrescente
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
• Utilidade marginal e curva de indiferença – Se o consumo se move ao longo de uma curva
de indiferença, a utilidade adicional derivada de um aumento no consumo de uma mercadoria, alimento (A), deve compensar a perda de utilidade da diminuição no consumo da outra mercadoria, vestuário (V).
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
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Resumo
• As pessoas se comportam de modo racional na tentativa de maximizar o grau de satisfação que podem obter por meio da aquisição de uma combinação particular de bens e serviços.
• A escolha do consumidor depende de dois itens que se relacionam: as preferências do consumidor e a linha do orçamento.
Resumo
• Os consumidores fazem suas escolhas por meio da comparação de cestas de mercado ou pacotes de mercadoria.
• As curvas de indiferença possuem inclinação para baixo e jamais se interceptam.
• As preferências do consumidor podem ser completamente descritas por um mapa de indiferença.
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Resumo
• A Taxa Marginal de Substituição de A por V corresponde à maior quantidade de V à qual uma pessoa se dispõe a renunciar para que possa obter uma unidade adicional de A.
• As linhas do orçamento representam todas as combinações de mercadorias com as quais os consumidores gastariam toda sua renda.
Resumo
• Os consumidores maximizam sua satisfação levando em consideração a restrição orçamentária.
• A teoria da preferência revelada mostra como as escolhas feitas pelos consumidores quando ocorrem variações de preço e de renda podem ser utilizadas para determinar suas preferências.
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NOÇÕES DE ECONOMIA PARA PF
TEORIA DA FIRMA
Economistas X Contadores (Custo de Oportunidade) (Valor Pago)
Teoria dos Custos de Produção
Refere-se aos preços dos insumos.
A eficiência econômica de uma empresa está associada ao método de produção mais barato, isto é, com custos de produção menores
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Para entender os custos de produção
O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim, através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máxima produção possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou seja maximizando o custo total para um dado nível de produção
Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico e custo contábil ou financeiro.
Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos) Custo contábil - financeiro – custos reais que
envolvem desembolso monetário (explícito), no sentido de gastos no processo produtivo.
diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentes
indiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração, provisão para risco, etc.
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A tríade dos problemas centrais e seu inter relacionamento: • O que produzir e em que quantidade? • Como os bens devem ser produzidos? Para quem os bens são produzidos?
OS INSUMOS Os insumos, também denominados por inputs, são todos os bens ou serviços utilizados em um processo para a produção de outros bens ou serviços. Entre os insumos temos: • Matérias-primas; • Bens intermediários; • Fatores de produção. Terra Capital (físico) Trabalho, etc.
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Função de Produção • Q = F(insumos) É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade produzida/t
mão-de-obra utilizada/t
capital físico utilizado/t
matérias-primas utilizadas/t
área cultivada/t
Função de Produção
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima produção possível, em dados níveis de mão-de-obra, capital e tecnologia).
Função de Produção Função Oferta =
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos fatores de produção. Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção.
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Curto e Longo prazos Curto prazo –O curto prazo se refere a um período de tempo em que pelo menos um insumo é fixo Longo prazo –O longo prazo é o período de tempo em que todos os insumos podem variar
A função de produção com apenas 1 insumo variável
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Lei dos Rendimentos Decrescentes
A lei dos rendimentos decrescentes informa que à medida que aumenta o uso de um determinado insumo (mantendo-se fixos os demais insumos), chega-se a um ponto em que a produção adicional obtida, eventualmente, decrescerá.
Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
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Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
PMgK = PT / K = q / K
14
Produção
K N PT PMe = PT/N PMg = /\PT / /\N10 0 010 1 3 3,0 310 2 8 4,0 510 3 12 4,0 410 4 15 3,8 310 5 17 3,4 210 6 17 2,8 010 7 16 2,3 -110 8 13 1,6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
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Produção Produção Total
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9P
T
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
1 2 3 4 5 6 7 8PM
e e
PM
g
Prod. Média Prod. Marginal
PT Máximo
PMg = ZERO
Fator de Produção (N)
Fator de Produção (N)
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Produção
Isoquanta de Produção
Isoquantas – são curvas que
apresentam todas as possíveis
combinação de insumos que resultam
no mesmo nível de produção.
Significa de igual quantidade.
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Isoquantas • São decrescentes da esquerda para a direita – Possuem inclinação negativa • Duas isoquantas não podem se cruzar • A isoquanta é convexa com relação à origem.
Produção Isoquantas de Produção
Família de isoquantas ou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta, corresponde à escolha que o fornecedor deseja produzir, dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto.
Isoquanta Isoquanta (K) (K)
(N) (N)
Capital Capital
Mão-de-obra Mão-de-obra
q = 1000 q = 1000
q = 2000 q = 2000
q = 3000 q = 3000
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Produção Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção.
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Rendimentos constantes de escala
Rendimentos crescentes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital
A produção aumenta em mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc.
Economia de escala técnica
Eco. de escala pecuniária
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Rendimentos decrescentes de escala
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor.
10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital
A produção aumenta em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem.
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Rendimentos decrescentes de escala
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos fatores de produção são constantes.
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Taxa Marginal de Substituição Técnica – Mede a variação na quantidade de capital dividida pela variação na quantidade de trabalho ao longo de uma mesma isoquanta. – Propriedades: • Negativa • Decrescente
Taxa Marginal de Substituição Técnica
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Suponha que a firma que estamos estudando esteja operando com2 unidades de capital e 3 trabalhadores, com isso ela produz 75 unidades. Se a firma decide reduzir a utilização de capital em uma unidade e manter a produção, então ela deve contratar duas unidades de trabalho a mais:
O isocusto – A figura geométrica representativa dos custos de produção de uma empresa. – CT = rK + wL
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RELAÇÕES ENTRE ISOQUANTAS E ISOCUSTOS • No nível máximo de produção possível, a isocusto é tangente à isoquanta. • A taxa marginal de substituição técnica entre capital e trabalho, que é representada pela inclinação da isoquanta, é igual a relação entre as remunerações do trabalho e do capital, que é representada pela inclinação de isocusto
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Teoria dos Custos
Custos Implícitos e Custos Explícitos • Os custos implícitos não estão associados a um dispêndio de dinheiro; é medido pelo valor em termos monetários, dos benefícios sacrificados ou aos quais é necessário renunciar. • Os custos explícitos dizem respeito aos desembolsos reais de uma empresa, incluindo remunerações, salários, custos materiais e de arrendamento de propriedades.
Outras medidas de custos • O custo social é dado pelo custo privado mais o custo para a sociedade decorrente da produção. – Quando os custos sociais diferem dos custos privados, diz-se que há uma externalidade. • A externalidade é definida como o efeito da ação de um produtor ou de um consumidor em outros produtores ou consumidores não contabilizados no preço de mercado.
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Custo total de produção É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto Os custos totais de produção se dividem em: Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção
Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação
Então: Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo prazos
CT = CVT + CFT CT = CVT + CFT
Custos de curto prazo:
CTMe ou CMe = CT
q quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário
CVMe = CVT q quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida
CFMe = CFT q quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida
Custo total médio
Custo variável médio
Custo fixo médio
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Custo marginal CMg = Δ CT = variação do custo_total_____ Δ q acréscimo de 1 unidade na produção é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida
CUSTO FIXO
CUSTO VARIÁVEL
CUSTO TOTAL
CUSTO FIXO, CUSTO VARIÁVEL, CUSTO TOTAL
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• Custo Fixo- É independente do nível de produção. (Ex.:Aluguéis, pagamento de juros)
• Custo Variável- Varia com o nível de produção (Ex.: insumos, consumo de energia)
• Custo Médio- Custo Total dividido pelo número de unidades produzidas. CMe= (CT/Q)
• Custo Fixo Médio- Custo Fixo dividido pelo número de unidades produzidas. CFMe= (CF/Q)
• Custo Variável Médio- Custo Variável dividido pelo número de unidades produzidas. CVMe= (CV/Q)
• Custo Marginal-É o custo adicional necessário para produzir uma unidade adicional de produto. CMg =(CT / Q)
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Produção total
(Q/dia)
(1)
Custo fixo total (CFT)
R$
(2)
Custo variável total (CVT)
R$
(3)
Custo total (CT) R$
(4)= (2) + (3)
Custo fixo médio (CFMe)
R$
(5) = (2) : (1)
Custo Variável Médio
(CVMe) R$
(6) = (3) : (1)
Custo médio (CMe)
R$
(7)= (4) : (1)
Custo marginal
(CMg) R$
Δ em 4 Δ em 1
0 10,00 0 10,00 - - - -
1 10,00 5,00 15,00 10,00 5,00 15,00 5,00
2 10,00 8,00 18,00 5,00 4,00 9,00 3,00
3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00
4 10,00 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00
5 10,00 13,00 23,00 2,00 2,60 4,60 2,00
6 10,00 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 3,00
7 10,00 20,00 30,00 1,43 2,86 4,28 4,00
8 10,00 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 5,00
9 10,00 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00
10 10,00 38,00 48,00 1,00 3,80 4,80 7,00
Custos de produção
Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Lei dos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo), o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção
CUSTOS DE CURTO PRAZO
Curvas de custos médios e marginais
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Custos a Curto Prazo
(Pelo menos um fator fixo)
CT = CV+CF
CT = wN +rK
),( KNfq
NPmg
N
N
NPmg
PT
N
N
CT
Cmg Cmg Se: Pmg Cmg
Se: Pmg (cte) Cmg(cte) Se: Pmg Cmg
Exemplo
Fonte: Samuelson
Q CF CV CT CMg CMe CFMe CVMe0 55 0 55 Infinito Infinito Indefinido
30
1 55 30 85 27 85,00 55,0 30,025
2 55 55 110 22 55,00 27,5 27,520
3 55 75 130 21 43,33 18,3 25,030
4 55 105 160 40 40,00 13,8 26,350
5 55 155 210 60 42,00 11,0 31,070
6 55 225 280 80 46,67 9,2 37,590
7 55 315 370 100 52,86 7,9 45,0110
8 55 425 480 120 60,00 6,9 53,1130
9 55 555 610 140 67,78 6,1 61,7150
10 55 705 760 76,00 5,5 70,5
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Curva de custo médio a longo prazo
O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa. Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa. Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
AS CURVAS DE CUSTO NO LONGO PRAZO
A linha de isocusto
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A maximização dos lucros A teoria microeconômica diz que : LT = lucro total RT = receita total de vendas CT = custo total de produção A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em que a receita total seja maior que o custo total A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que:
LT = RT – CT
RMg = CMg
RT > CT
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A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade produzida. Se passar desse nível, o lucro cai. Vejamos os dados:
Produção e vendas
(por dia)
(1)
Custo total (CT) R$
(2)
Preço unitário de mercado
(P) R$
(3)
Receita total (RT) R$
(4) = (3) x (1)
Lucro total (LT) = RT-CT
R$
(5) = (4) – (2)
Custo Marginal
(CMg) R$
(6) = Δ em 2 Δ em 1
Receita Marginal
(RMg) R$
(7) = Δ em 4 Δ em 1
0 10,00 5,00 0 -10,00 - -
1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00
2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00
3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00
4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00
5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00
6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00
7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00
8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00
9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00
10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00
11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
Maximização do lucro total
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Pelos dados da tabela visualiza-se que: O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8 unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)
Escolhas da Firma As firmas maximizam sua
satisfação produzindo a um custo mínimo, onde a linha de isocusto e a curva de isoquanta são tangentes. Neste ponto:
2
1
2
1
P
P
UMg
UMg
PMg N = w
PMgK r
PMg N = w
PMgK r
A
N
q2
q2
q1
n*
k* B
D
K
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Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Definição:
• Receita Marginal (RMg): é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto.
• Custo Marginal (CMg): é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
50
A maximização do lucro ocorre, em um nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida.
RMg = CMg Se:
• RMg > CMg há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro;
• RMg < CMg há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro;
• RMg = CMg há a maximização do lucro, sendo CMg crescente.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
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Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
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A firma estará maximizando o lucro no ponto onde a taxa de intercâmbio dos fatores permitida pela tecnologia (T.M.S.T.) é igual à taxa de intercâmbio permitida pelo mercado (preços dos fatores); Essa combinação ótima de fatores é, ao mesmo tempo a que minimiza o custo e maximiza a receita Dualidade
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita (Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
K
L
Equilíbrio do produtor
K*
L*
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Características básicas:
• uma única empresa produtora do bem ou serviço; • não há produtos substitutos próximos; • existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: • Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida,
exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista;
• Patentes: direito único de produzir o bem; • Controle de matérias-primas chaves: como por exemplo, o controle das
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio; • Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação,
normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura;
Estruturas de Mercado: Monopólio
Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados. Porém, como em concorrência perfeita, o ponto de equilíbrio do monopolista (ponto de maximização do lucro), ocorre onde:
RMg = CMg
Estruturas de Mercado: Monopólio
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Características básicas: • muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; • cada empresa produz um produto diferenciado, mas com
substitutos próximos; • cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os
produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência.
OBS:
Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrência Monopolística
56
Definido de duas formas: • oligopólio conecentrado: pequeno nº de empresas no setor.
Ex. Indústria automobilística ou; • oligopólio competitivo: um pequeno nº de empresas domina
um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica.
Características básicas: • devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder
de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços;
• no oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
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Tipos de oligopólio: • com produto homogêneo (por exemplo, alumínio e cimento); • com produto diferenciado (por exemplo, automóveis).
OBS: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão. Formas de atuação das empresas:
• concorrem entre si: via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente);
• formam cartéis (conluios, trustes): cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
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Estruturas de Mercado: Oligopólio
Não existe um modelo geral de oligopólio, pois eles são muito diferentes entre si. O modelo mais tradional parte da maximização dos lucros pelo empresário, e neste caso a RMg = CMg. Modelo de mark-up:
Mark-up = Receitas de Vendas – Custos Diretos de Produção e neste caso o preço é calculado:
onde: p = preço do produto c = custo unitário direto ou variável m = taxa (%) de mark-up
1p m c
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Estruturas de Mercado: Resumo
Estrutura Objetivo da Empresa Número de FirmasTipo de
Produto
Entrada de
Novas
Empresas
Lucros a LP
Concorrência PerfeitaMaximização de Lucros
(RMg=CMg )Infinitas Homogêneo
Não existem
barreirasLucros Normais
MonopólioMaximização de Lucros
(RMg=CMg )Uma Único Barreiras
Lucros
Extraordinários
Concorrência MonopolísticaMaximização de Lucros
(RMg=CMg )Muitas Diferenciado
Não existem
barreirasLucros Normais
Modelo ClássicoMaximização de Lucros
(RMg=CMg )
Oligopólio Concentrado:
poucas empresas
Modelo de Mark-upMaximização Mark-up =
Rec. Vendas - Custos Dir.
Oligopólio Competitivo:
poucas dominam o
setor
Oligopópilo
Homogêneo
ou
diferenciado
BarreirasLucros
Extraordinários
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Concorrência perfeita: existe uma oferta abundante do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço desse fator constante.
Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos.
Oligopsônio: existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.
Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator.
Estruturas de Mercado: fatores de produção
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Estruturas de Mercado
Concorrência Perfeita As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos
inerentes de como os mercados estão organizados.
As diferentes estruturas de mercado, estão condicionadas por três variáveis principais:
número de firmas produtoras no mercado;
diferenciação do produto;
existência de barreiras à entrada de novas empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas de mercado, segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopólio
concorrência monopolista (ou imperfeita)
oligopólio
No mercado de fatores de produção, as formas de mercado, segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopsônio
oligopsônio
Caso especial monopólio bilateral
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Eficiência no Sentido de Pareto
Não é possível melhorar a situação de nenhum agente sem piorar a situação de, pelo menos,
outro. (Vasconcellos)
Combate à Ineficiência – Regulamentação e Discriminador de preços
Regulamentação
Em função da ineficiência alocativa do monopólio, a intervenção governamental pode aumentar a eficiência da alocação de recursos. Suponhamos que o governo introduza uma lei de regulação de preços em todos os setores nos quais as firmas possuam poder de mercado.
Discriminação de Preços
1º grau: Limite do EC
2º grau: O Preço é determinado pela quantidade
3º grau: Preços especiais para grupos especiais
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Estruturas de Mercado Concorrência Monopolistica e
Oligopólio.
Concorrência Monopolistica
Principais características:
Grande número de firmas
Livre mobilidade de recursos
As firmas produzem bens substitutos, mas diferenciados
Exemplo: Companhias aéreas e Montadoras de automóveis
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Equilíbrio na Concorrência Monopolistica
Curto Prazo
As empresas, apresentam curvas de demanda individuais para o seu produto, a curto prazo o seu ponto de equilíbrio é semelhante ao do mercado monopolista.
Longo Prazo
Como não há barreiras a entrada a tendência que o lucro do curto prazo, tenda a zero. Assim temos:
p > 0 – novas entrantes
p< 0 – retiram-se
CMe
Rmg
D P
Q
D
Cmg
P
Q
Rmg
CMe
D P
Q
D
Cmg
P
Q
Oligopólio
Principais características: Poucas firmas
Geralmente Grandes
Produtos Idênticos
Exemplo: OPEP, Distribuidoras de Combustíveis, Produtores de Aço e Alumínio
Tipos de mercados oligopolistas:
Cartel- existe um acordo entre firmas
Firma dominante - existe uma firma que domina o mercado e as demais a seguem
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Oligopólio
Taxa de Concentração : uma taxa de concentração dá a porcentagem das vendas totais que são obtidas pelas maiores firmas. Um exemplo de taxa e concentração é a P4, que mostra a participação das 4 maiores empresas nas vendas totais da indústria. Se P4 > 40 % então esse setor é um oligopólio.
Índice de Herfindalhl : é dado pela soma das percentagens das participações de mercado elevadas ao quadrado de todas as firmas da indústria. Quanto maior for o valor desse índice maior será o grau de concentração dentro de uma mesma indústria.
Fatores que dificultam a carterização
Restrições legais (CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Problemas de informação
Incentivo a quebrar o acordo
Q P RT CT p RT(1) RT(2)
0 200 0 145 -145 0 01 180 180 175 5 180 02 160 320 200 120 160 1603 140 420 220 200 280 1404 120 480 250 230 240 2405 100 500 300 200 300 2006 80 480 370 110 240 2407 60 420 460 -40 240 1808 40 320 570 -250 160 160