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BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrãda Vicinal Paschoal Milton Lentini KM 18 o Bairro Colônia Paulista - CEPo 17.780-000 - Lucelia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
~nergia E-mail [email protected] de B ra si! SI A ___ C_N_P"-J_:-....:0..:8"-.0....:4....:6_.6....:5....:0-'-/....:0..;.0"-0.:..1-....:8_0_-_'_n_s_cn_' ç.:..;ã....:o_E_s_t_a_du_a_I_: _4_22_._0_6_8_.9_3_3_.1_1_6_
EXCELENTíSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA-~VARA . - ------ -
FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ARAÇATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO.
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(~~lltinmm\~\\mU\~\UI 2006.61.07.011651-1
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BIOENERGIA DO BRASIL S/A, com sede social na Estrada Vicinal
Paschoal Milton Lentini, Km. 18, Bairro. Colônia Paulista, em Lucélia, Estado de São Paulo,
devidam~mte inscrita no..CNPJ/MF sob o nO 08.046.65010001-80,-cem Inscrição..Estadual nO
422.068.933.116, representada neste ato por seu Diretor Presidente Sr. Eduardo. José ) :J .,)
Silva, brasileiro, casado, analista de sisiemas, portador do RG/SSP-SP nO 16.206.722 e de
CPF/MF nO 062.073.988-66, residente e domiciliado na Rua Kanematsu Munemasa n° 146,
Vila Endo, em Adamantina, Estado de São. Paulo., e po.r Diretora Financeira e Comercial
Sra. Ana Paula Torres, brasileira, solteira, economista, po.rtado.rado RG/SSP-SP nO
23.151.276-4 e do CPF/MF nO 248.659.378-03, residente na Avenida Mário. Olivero nO 211,
apartamento 82, Vila Cicma, em Adamantina, Estado de São. Paulo., vem, respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, através de seu advo.gado que abaixo subscreve, cem
fundamento no artigo 5°, inciso. LXIX da Constituição. Federal, combinado. com a Lei n°
1.533/51, interpor o presente MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR , INAUDITA ALTERA PARTE, co.ntra o DELEGADO DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA EM
ARAÇATUBA, com endereço. na Rua Floriano. Peixoto nO 784, Bairro Vila Mendonça, na
cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo, Cep, 16,015-000 violador de direito líquido. e
certo da impetrante, pelos mo.tivos de fato e de direito a seguir articulado.s:
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 4209219
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BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrada Vicirial Paschoal Milton Lentini KM 18 Bairro Colônia Paulista - CEP: 17.780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
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1. DOS FATOS
A impetrante é uma sociedade anônima que tem por um dos seus
objetivos, a exploração do ramo industrial de produção de açúcar e álcool de cana-de
açúcar e/ou outras matérias primas e seus sub-produtos, sua comercialização inclusive
importação e exportação, bem como a exploração e operação, em imóveis próprios e de
terceiros, de atividades agrícolas pastoris e de outras matérias primas, para a produção de
álcool e outras em geral, conforme menciona o artigo 3° de seu Estatuto Social,
formalizado e transcrito através da Escritura Pública de Constituição da Bioenergia do
Brasil S/A, como Subsidiária Integral da Central de Álcool Lucélia LIda, lavrada no Livro
2916, Página 257, do 8° Tabelião de Notas do município de São Paulo, Capital, na data de
3 de abril de 2006 (doc. 01/1.15) ..
Constituída pela empresa Central de Álcool Lucélia LIda, controladora de
cem por "cento de suas ações, a sua constituição teve como objetivo, acompanhar. o
crescimento do setor sucroalcoleiro, otimizando as relações econômicas e administrativas
internas, preservando as atividades econômicas, novas alternativas de financiamento,
aporte de investimentos, estabilidade na gestão com responsabili8ades mais definidas,
entre outros avanços e melhorias.
Produz açúcar e álcool da cana-de-açúcar, através da produção própria e
de terceiros fornecedores, sendo que, quase a totalidade de sua produção de açúcar
destina-se ao comércio axterior. Quanto ao álcool, parte da produção, por vezes, também
tem a mesma destinação.
Boa parte desta exportação é realizada de forma indireta, através de
tradings ou empresas exportadoras, sob a qual não incide contribuição previdenciária em
decorrência da EC 33/2001, de 11 de dezembro de 2001. Nesse passo, é a impetrante
beneficiária da imunidade tributária prevista no artigo 149, § 2°, inciso I, da Constituição
Federal, o que era acatado pela IN/INSS 100/2003, como veremos abaixo.
Ocorre que, a partir de 1° de agosto de 2005, com a edição da Instrução
Normativa nO 3/2005, da Secretaria da Receita Previdenciária, publicada em 15.07.2005,
que veio revogar a INIINSS 100103, referido órgão decidiu, nos termos do artigo 245, § 2°,
que as exportações indiretas seriam tributadas como se vendas internas fossem. Como se
~ ~~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 4209219
() BIOENERGlA DO BRASIL S/A . . ~ Estrada Vicinal Pascnoal Milton Lentini KM 18
Bairro Colônia Paulista - CEPo 17.780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
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nãobastas.se, referida instruç:~o ,norm.ativa exige a tributação deforma retroativa,desde 12
de dezembro de 2001,
Flagrante, pois, a afronta à Carta Magna e diversos principios
norteadores do direito, no momento em que retroage ilegalmente os efeitos da malgrada
instrução normativa e a sua cobrança futura propriamente dita, fato este que prejudicará a
impetrante nas suas relações comerciais, já que, eminente e certo a aplicação por parte do
fisco das autuações correspondentes,
Em razão dos fatos e de todo o constante na presente ação judicial, a
impetrante não quer se ver obrigada e coagida a se submeter às inúmeras
inconstitucionalidades da IN 3/2005 da SRP, não restando outra alternativa senão a
impetração do presente Mandamus, visando a proteção de seu direito líquido e certo,
• fustigados pela referida norma,
•
DO DIREITO
Primeiramente torna-se se suma importância anotar os ensinamentos do
renomado Hugo de Brito Machado " ao tratar dos princípios jurídicos da tributação:
,.,.----Sendo,. como é,a relação de tributação uma relação jurídica e não
simplesmente de poder, tem-se como induvidosa a existência de
principios pelos quais se rege, Dentre esses principios destacamos
aqueles que, em, virtude de sua universalidade, podem ser
considerados comuns a todos os sistemas jurídicos, ou pelo menos
aos mais importantes, São eles os principias da legalidade, da
anterioridade, da igualdade, da competência, da capacidade
contributiva, da vedação do con{tsco e o da liberdade de tdl/ego,
Tais principios existem para proteger o cidadão contra os abusos do
Poder, Em face do elemento teleológico, portanto, o intérprete, que
tem consciência dessa finalidade, busca nesses princípios a efetiva
I ClIrso de Direito Tributário, 26 ed" São Palllo, Malheiros Editores, 2005, p.52,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 4209219
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. Estrada Vicinal Paschoal Milton . Lentini KM 18 , ~ Bairro Colônia Paulista - CEP: 17.780-000 - Lucélia, SP
9 Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010 ~nergia E-mai! [email protected] do B r o s i I SI A __ --=C;.:N.:,:P.:,:J.,:.: -_0:..8:.. . .:,:0.:,:4..:.6,;,,;. 6:.,:5:.,:0~/.:,:0..:.0..:.0..:.1...:-8:.,:0:-.-.:.In;.:s::;c::n::;· ç::à::o.:,:E::;s:.,:t::;ad.::.u.::.a::.:;I:,:.: ...:4..=2..=2,;,,;.0:.,:6:.,:8;.:.9:..3:..3:"':.,:1.:,:1.:,:6_
. ~pri5teção do contribuinte. Aliás; o-Direito eum instrumento de defesa - - -- -- --- -
contra o arbítrio, e a supremacia constitucional, que alberga os mais
importantes princípios jurídicos, e por excelência um instrumento do
cidadão contra o Estado. Não pode ser invocada pelo Estado contra
o cidadão.
° presente Mandamus tem o estrito objetivo de defender a ora aqui
impetrante, contra a flagrante ilegalidade e inconstitucionalidade estabelecida na IN SRP
3/05, em seu artigo 245, a saber:
,
Maior, em seu
Art. 245. Não incidem as contribuições sociais de que trata este
Capítulo sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos,
cuja comercialização ocorra a partir de /2 de dezembro de 200/,
por força do disposto no inciso I do §2" do art. 149 da Constituição
Federal, alterado pela Emenda Constitucional n° 33, de / J de
dezembro de 2001. o
§/O Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a
produção e comercializada diretamente com adquirente domiciliado
no exterior.
, {2" A receita decorrente de comercialização c'bm empresa
constituída e em fimcionamento no País e considerada receita
proveniente do comercio interno e não de exportação, ') :;)
independentemente da destinação que esta dará ao produto.
Como o próprio caput deste artigo anuncia, o artigo 149 da nossa Lei
§ 2°, inciso I, impõe o instituto da IMUNIDADE TRIBUTÁRIA sobre as
receitas decorrentes de exportação e, como anotado no texto constitucional, não lhe impõe
restrição, no caso, exportação direta ou indireta, não cabendo ao intérprete fazê-lo. Trata
da receita advinda da EXPORTAÇÃO, e ponto final.
A
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Bairro Colônia Paulista - CEP: 17,780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
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_ ___ Gor~lá~io destesargumentos,~Lei Maio!_g~ran..t..e_o 9ir~ito da impetrante,
senão vejamos:
Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos artigos 146,
111 e 150, I e 11L e sem prejuízo do previsto no artigo 195, § 60,
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo,
§ r (.)
§ 20 As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico
de que trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação
(Emenda Constitucional na 33, de 11.12,2001, DOU 12, 12,2001);
. ç.o,rno se denota, ª Instrução Norm.ativa tratada afronta vários dispositLv.os
da nossa Lei Maio], sob a qual todas as demais normas devem se pautar. Como anota
José Afonso da Silva2, todas as normas que integram a ordenação jurídica nacional só
serão válidas se conformarem com as normas da Constituição Federal. o o
Ainda, vital anotar, na obra já citada de Hugo de Brito Machado (p, 53 e
seguintes), a desobediência a alguns dos princípios jurídicos da tributação, todos de ordem
• constitucional, citados acima e aqui resumidamente identificados com algumas anotações
do renomado autor:
Pelo principio da legalidade tem-se a garantia de que nenhwn
tributo será instituído, nem aumentado, a não ser através de lei
2 Curso de Direito Constitucional Positivo, 13,' Ed" são Paulo: Malheiras Editores, 1997, p,50,
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BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrada Vicinal Paschoal Milton Lentini KM 18 Bairro Colônia Paulista - CEPo 17.780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
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o __ ' __ CCF188,J!!L150, .inc. li A Constituição é explícita. Tanto a criação
como o aumento depende de lei. (..). Admitir, fora dessas hipóteses,
que o tributo pode ser aumentado por norma inferior é admitir que
essa norma inferior modifique o que em lei for estabelecido, o que
constitui evidente absurdo ...
... As contribuições de seguridade social não se submetem à
limitação do art. 150, inciso 111, alínea "b ". Podem ser criadas ou
aumentadas por lei publicada no curso do exercicio financeiro, mas
subordinam-se à exigência de anterioridade de 90 dias (Art. 195, §
(f/. (..) O principio da anterioridade da le( tributária não se
confunde com o princípio da irretroatividade da lei, que é principio
. geral de Direito e vigora, portanto, também no Direito Tributário,
em cujo âmbito mereceu expressa acolhida. lrretroatividade,
princípio geral que se pode considerar da própria essência do
Direito, tamanha é a sua importância para preservação da
segurança jurídica, quer dize!3ue a lei deve ser anter(~ao fato que
qualifica juridicamente. Em Direito Tributário, quer dizer que a lei
deve ser anterior ao fato gerador do tributo por ela criado ou
majorado (CF, ar/. 150, inc. 111, alinea "a"). Anterioridade, principio ) \) )
constitucional tributário, é irretroatividade qualificada. (..) O
principio da anterioridade quer dizer que nenhum tributo pode ser
3 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: J - exigir ou aumentar tributo sem lei que ° estabeleça; 4 Ar!. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 6". As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no artigo 150, III, b.
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Estrada Vicinal Paschoal Milton Lentini KM 18 () BIOENERGIA DO BRASIL SI A
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cobrado sem a lei que o instituiu, ou aumentou, tenha sido
publicada, antes do início do exercício da cobrança ...
... O princípio da competência é aquele pelo qual a entidade
tributante há de restringir sua atividade tributacional àquela matéria
que lhe foi constitucionalmente destinada. Já sabemos que a
competência tributária é o poder impositivo juridicamente
delimitado (..) O princípio da competência obriga a que cada
entidade tributante se comporte nos limites da parcela de poder
impositivo que-lhe foi atribuída ...
Quanto à irretroatividade da lei tributária, importante destacar
ensinamentos de Luciano Amaros: •
Nem a pretexto de interpretar lei anterior pode uma lei tributária
voltar-se para o passado, com o objetivo de "explicar' a criação ou
aumento de tributo. Ou a incidência decorre de lei velha, ou não; no
primeiro caso, a _ lei "interpretativa '::_i- inócua; no segundo, e
iffcol1stitucional.lfls. -I 17/ IM).
(.)
• A doutrina tem se dedicado à tarefa impossível de conciliar a
retroação da lei interpretativa com o princípio constitucional da
irretroatividade, afirmando que a lei interpretativa deve limitar-se a
"esclarecer" o conteúdo da lei interpretada, sem criar obrigações
novas, pois isso seria inconstitucional. (.) Com efeito, a dita "lei
interpretativa" não consegue escapar do dilema anterior (e, por isso,
é retroativa, com as conseqüências daí decorrentes), ou ela se limita
5 Direito Tributário Brasileiro, 9" ed., São Paulo: Saraiva, 2003, p. 119 e 196/197.
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a r!petir o que já dizia-a lei anterior Je,.n(ósse!:aso, nI!nhul!l
jimdamento lógico haveria, nem para a retroação da lei, nem, em
rigor, para sua edição). (..) Por isso, quer se olhe a lei
interpretativa como uma substituição retroativa do preceito
"obscuro" da lei velha pelo preceito "aclarado" da lei nova, quer
seja ela encarada como uma determinação ao juiz ou ao aplicador
da lei para que julgue ou aplique a lei velha em tal ou qual sentido,
estaremos sempre diante de uma lei nova que pretende regrar o
passado, sendo, pois, aplicáveis todas as restrições oponíveis às leis
retroativas.
• Conclusivamente, a Instrução Normativa tratada, que entrou em vigor a
partir de 1° de agosto de 2005, não tem aplicação, não podendo ser imposta á impetrante,
eis que flagrantemente ILEGAL e, se não bastasse, INCONSTITUCIONAL. Além de não
advir de Lei, contraria norma Constitucional que prevê a imunidade tributária (Art. 149, § 2°,
inciso I, CF/88) e prega de forma ainda mais arbitrária, a retroatividade da lei, pretendendo
incutir·á impetrante e empresas parelhas a incidência de contribuição sobre as receitas
advindas de exportação indireta, ou seja, exportação realizada através de traidings ou
comerciais exportadoras, desde dezembro de 2001. Ainda, anota-se que desrespeita ao o
princípio da anterioridade e da competência tributária.
Partindo para o caso concreto, nos termos do seu Estatuto Social, a
empresa impetrante (Bioenergia do Brasil S/A), como mencionado alhures, possui como
objetos, dentre outros, a exploração do ramo industrial de produção de açúcar e álcool de
• cana-de-açúcar e/ou outras matérias primas e seus sub-produtos, obedecidos os atos
normativos traçados pelo plano nacional do álcool, sua comercialização inclusive
importação e exportacão, devidamente cadastrada no Sistema SISCOMEX (doc. 02) e a
exploração e operação, em imóveis próprios e de terceiros, de atividades agricolas ( .. ), o
, que lhe caracteriza uma (Agroindústria)B
6 IN 3/2005 - SRP. Art. 240. Considera-se: I - produtor rural, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que desenvolve, enl área urbana ou rural, a atividade agropecuária, pesqueira ou silvicultura, bem como a extração de produtos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 4209219
BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrada Vicinal Pasclioal Milton Lentini KM 18 Bairro Colônia Paulista - CEP: 17.780-000 - Lucélia, SP Telefone (l8) 3551-9000 Fax (l8) 3551-9010
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, --Com inícío de suas atividades, vem realizando atualmente; a exportação
indireta de açúcar, conforme demonstra a nota fiscal de venda/remessa nO 000.003 com
fins especificos de exportação (doc. 03), tendo como adquirente a empresa Central de
Álcool Lucélia LIda, ora sua controladora.
Insta salientar que a adquirente das mercadorias Central de Álcool
Lucélia LIda, está regularmente constituída para atuar como exportadora, conforme prevê a
alínea "a" da letra "F" da sua 30' Alteração Contratual (doc. 4.7), bem como está
legalmente habilitada junto aos órgãos competentes - Sistema SISCOMEX (doc. 5).
Realizou igualmente com a empresa Alcotra S/A, contratos para
exportação de álcool etílico hidratado e álcool etílico anidro, conforme se comprova a
proposta de compra de álcool para fins especificos de exportação, portanto, de forma
• indireta (doc. 06/6.5), bem como a sua formalização, através da empresa Alcotra S/A e
Central de Álcool Lucélia LIda, para o produto álcool etílico anidro (doc. 07/7.7) e álcool
etílico hidratado (doc. 08/8.10), sendo que referidos contratos, em razão da criação da
subsidiária integral, como anteriormente mencionado, foram respectivamente aditados na
data de 01 de setembro de 2006 (doc. 09/9.3) figurando como vendedora a empresa ora
impetrante (Bioenergia do Brasil S/A).
•
Assim sendo, nos-termos do Art. 149, § 2°, inciso I: -aa Constituição
Federal, possui a empresa impetrante imunidade tributária nas receitas advindas de
exportação.
, Como se constata, citado texto constitucional trata da instituição de
imunidade para as receitas de exportação, sem impor-lhe qualquer restrição, no caso,
exportação indireta, como citado acima. Trata de exportação de uma forma global, sem
diferenciar ou restringir tipos e formas de exportação.
primário's, vegetais ou animais, em caráter permanente ou temporárid, diretamente ou por intermédio de prepostos, sendo: a) ( ... ) b) b) produtor rural pessoa jurídica: 2. a agroindústria que desenvolve as atividades de produção rural e de industrialização, tanto da produção rural própria ou da adquirida de terceiros, observado o disposto no inciso IV do § 2° do arl. 250 desta IN;
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BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrada Vicinal Paschoal Milton Lentini KM IS Bairro Colônia Paulista - CEPo 17,7S0-000 - Lucélia, SP Telefone (IS) 3551-9000 Fax (IS) 3551-9010 o
~nergia E-mail [email protected] do B r a s i I S/A __ ---'C,;..N_P,;..J,;..: -_0,;"S';"',;..0_4,;..6,;..' 6,;..5,;..0-'-/,;..0,;..0,;..0.;:.1,;..-S:.;0,;..-....:.In;;;.s:.;c;;;.n"'· ç.:.ã,;..o..;E:,.' s:.;t,;..ad,;..,;..ua_l_: _4.:.2.:.2_. 0,;..6,,;S;"".;..9 3,;..3,;..._1_1...;.6_
Imp_ortantesalientar-:que, a adquirente d.as.":"'fTlElr~adorias para fins de
exportação, Central de Álcool lucélia LIda, ora controladora da empresa impetrante,
obteve êxito em recente mandado de segurança impetrado nesta mesma seção judiciária
(Mandado de Segurança n° 2005.61.07.010679-3), confirmando liminar anteriormente
concedida (doc. 10/10.9).
o
Fundamentando sua decisão liminar, o Nobre Juiz a quo, decidiu que:
"As imunidades tributárias devem sempre ser interpretadas
teleologicamente, ou seja, com olhos postos no objetivo visado pelo
legislador constituinte, no caso, a desoneração fiscal das
exportações, de modo a dar condições de concorrência ao produto
nacional no mercado externo, atrair divisas, gerar empregos (CF,
170, VIll) e promover o equilíbrio da balança comercial (fls. 140)".
E continuou: "Todavia, o art. 245, § r da IN/SRP nO 3/2005 destoou
dessa orientação, negando imunidade às exportações indiretas (fls.
141)".
Já no mérito, publicado, em 19 de setembro do.corrente ano, confirmou-
se a decisão limil;lar, com o seguinte tópico:
TÓPICO FINAL DA R. SENTENÇA: Diante do exposto, CONCEDO A SEGURANÇA, )
confirmando a liminar anteriormente deferida, para determinar a não sujeição da
impetrante aos efeitos da restrição imposta pelo artigo 245, parágrafos 1° e 2°, da
Instrução Normativa MPS/SRP nO 3, de 14 de julho de 2005, no que tange às exportações
de açúcar e álcool realizadas por intermédio de empresas comerciais exportadoras,
devendo a autoridade impetrada abster-se de praticar quaisquer atos ou impor penalidades
no sentido de compelir a impetrante ao pagamento da contribuição, razão pela qual extingo
o feito com resolução do mérito, na forma do artigo 269, I, do Código de Processo Civil.
Custas ex lege. Sem condenação em honorários (Súmulas 105 do Superior Tribunal de
Justiça e 512 do Supremo Tribunal Federal). Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição
obrigatório por força da disposição específica do art.12 da lei 1.533/51 (Acórdão Origem:
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, ~ Bairro Colônia Paulista - CEP: 17.780·000 - Lucélia, SP .~ Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551·9010
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TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO Classe: AMS - APELAÇÃO EM' MANDADO DE SEGURANÇA --- -, - ., ~- - -- -- __ o
251905 Processo: 200261000036570 UF: SP Órgão Julgador: QUINTA TURMA Data da
decisão: 21/06/2004 Documento: TRF300085185 Fonte DJU DATA:17/09/2004 PÁGINA:
623 Relator(a) JUIZ ANDRE NEKATSCHALOW.) Intime-se a pessoa jurídica de direito
público por intermédio de seus representantes judiciais. Comunique-se ao i. relator do
agravo noticiado nos autos a prolação da presente sentença, nos termos do artigo 149, III
do Provimento nO 64/2005 da COGE. Desta sentença, tantas cópias quantas bastarem
servirão para intimação das partes. Publique-se. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se.
Publicação: 19/09/2006, pág. 49
Outro entendimento não foi dado em relação ao mandado de segurança
impetrado pela empresa FBA FRANCO BRASILEIRA' S/A AÇÚCAR E ALCOOL,
fundamentado no Agravo de Instrumento nO 2006.03.00.003034-0, originário da liminar
. concedida nos autos do Processo n° 200561070128338/SP, da 2' Vara desta Seção
Judiciária de Araçatuba.
Nos termos da decisão daquele Tribunal Federal:
"O objetivo do 'constituinte é desonerar das contribuições as receitas
-oriundas de operações de exporfaçc7o; a 'Carta Magna nc70 distinguiu
entre as operações diret'a (operação entre o produtor local e o
adquirente alienígena, - st!diado no estrangeiro) e as 'exportações
indiretas (operações 'triangulares: envolvendo o produtor local,
uma empresa exportadora intermedÜíria e o adquirente alienígena
situado noutro pais) " .
( ... )
"Norma üifralegal não pode ir além do texto legal, menos ainda do , ,
texto constitucional. Admitir-se a eficácia da distinção feita pelos § §
r e 2° do art. 245 da Instrução Normativa n° 03/2005 importaria em
criar uma perplexidade ".
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correlata:
-"AÇp..f!N§ __ -- que na essência é uma contribuição s()cjal- não
incide nas operações que envolvam exportações indiretas (Lei n°
10.833/2003, art. (f, IlI); porque a contribuição social do art. 22-A
da lei 8.212/91 deveria ser tratada de modo diverso, através de
norma infralegal"?
"Na verdade tudo indica que o § 2° do art. 149 da Constituição
Federal intenta imunizar a receita adquirida quando houver
específica operação de exportação; isso é o que mais importa, e não
quem seja o contratante que está 110 'outra ponta' do negócio. "
Melhor elucidando os fundamentos acima, transcrevemos a jurisprudência
DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO - AGRAVO DE
INSTRUMENTO EM FACE DA DECISÃO QUE DEFERIU
LIMINAR, PARA DETERMINAR A NÃO SUJEIÇÃO DAS
13
W
_IMPETRANTES_ AOS Ii.FEITOS DA Jl!:STRIÇÃO IMPOSTA
PELO ARTIGO 245, PAIUÍGRAFOS r E 2" DA IN MPS/SRP N° o )
3 - ARTIGO- 149, PAIUÍGRAFO 2° , INCISO I, DA •
CONSTlTUIÇA-O FEDERAL - RECEITAS DECORRENTES DE -,
EXPORTAÇÃO IMUNES DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -
NORMA INFRA CONSTITUCIONAL QUE PRETENDE
DESABRIGAR DA IMUNIDADE O RESULTADO DA
EXPORTAÇÃO INTERMEDIADA POR "TRADING
COMPANIES" -AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVfDO.
1. Em sede de MANDADO de SEGURANÇA, a competência do JUlzo
é estabelecida pela sede da autoridade coatora.
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Estráda Vicinal Paschoal Milton Lentini KM 18 Bairro Colônia Paulista - CEPo 17 _ 780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010
@f©energia E-mail biobrasilsa@biobrasilsa_com.br doBrosiISIA ___ C_N_P_J_:-_0_8 ___ 0_4_6_.6_5_0..:./_0_0_0_1_-8_0_-_1_n_sc_r_iç:..ã_o_"_=s_t_a_d_u_a_l:_4_2_2_.0_6_8_._9_3_3_.1_1_6 _
_ -----.1:- 9 art_ 149, §. 2~ I, da Constituição Federal :g~sim que as
contribuições sociais "não incidirão sobre as receitas decorrentes de
exportação ".
3_ O objetivo do constituinte é desonerar das contribuições as
receitas oriundas de operações de EXPORTAÇÃO; a Carta Magna
não distinguiu entre as exportações diretas (operação entre o
produtor local e o adquirente alienígena, - sediado no estrangeiro) e
as exportações indiretas (operações "triangulares", envolvendo o
produtor local, uma empresa exportadora intermediária e o
adquirente alienígena situado noutro país).
4. Dispõe o art_ 110 do Código Tributário Nacional que "a lei
Iributá~ia não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa
ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições ()
dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos
Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. "
5.- Não parece adequada- a distinção feita na Instrução Normativa n°
03/2005, em seu art. 245, § 2~ de modo a desabrigar da imunidade o
resultado da EXPORTAÇÃOO intermediada por "trading
, companies", uma vez que norma infralegal não pode ir alérfz do texto
legal, menos ainda do texto constitucional.
6. Na verdade tudo indica que o § r do art. 149 da Constituição
Federal intenta imunizar a RECEITA adquirida quando houver
específica operação de EXPORTAÇÃO; isso é o que mais importa, e
não quem seja o contratante que está na "outra ponta" do negócio.
7. Preliminar de incompetência absoluta do Juízo a quo rejeitada e,
no mérito, agravo de instrumento improvido. Origem: TRIBUNAL -
TERCEIRA REGIÃO; Classe: AG - AGRAVO DE INSTRUMENTO
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BIOENERGIA DO BRASIL SI A Estrada Vicinili Paschoal Milton Lentini KM 18 Bairro Colônia Paulista - CEPo 17.780-000 - Lucélia, SP Telefone (18) 3551-9000 Fax (18) 3551-9010 o
~nergia E-mai! [email protected] do B r a s i I S/A __ --...;C:..:N.;.;.P:..;J:..::_-..:.0.:.8:..;' 0:..;4.,:6.:... 6:..;5:..;0:..:/.;.;.0:..;0.;.;.0.:..1_-8:..;0,--_I_n.:..sc:..:r.:..iç:..:ã:..:O.;.;.E.:.s:..;t:..:a:..:d.;.;.u.:..a:..:l: _4.,:2:..:2:..:' 0_6;...8:..: . .:..9..:.3..:.3_. 1_1_6_
- -257656; Processo: 2006.03.00.003034-0; UF: SP;Órgão Julgador: --...,....,..--~----- -- - ~- __ o __
PRIMEIRA TURMA; Data da Decisão: 20/06/2006; Documento:
TRF 300105275; DJU DATA:31/08/2006 pAGINA: 256 JUIZ
JOHONSOM DI SALVO
Inobstante a tudo isto, a violação do artigo 110 do Código Tributário
Nacional' é flagrante.
Assim, não parece adequada a distinção feita na Instrução Normativa n°
03/2005, em seu art. 245, § 2°, de modo a desabrigar da imunidade o resultado da
exportação intermediada por empresas exportadoras que acabam se responsabilizando
pelos riscos e percalços de comp1exo mercado internacional.
Como bem salientado pelo ilustre Sacha Calmon Navarro Coelho: As > •
imllllÍdades exp/?sJüS dizem o qlle nc/o pode J'er lIiblltado, proibilldo ao JegúJador o ex-erdâo da
slla cOlll/Jetênúa tributária sobre terlos fatos, peJSoas 011 sitllarões, e;-ptrissa determinarão da ° o
Constitllirão (llão-incidênúa cOllstit1lcionaJmmte qllaJificada). Sobre as imllnidades exera o . .
Jlldidário igtlalmente, a sua zeladoria. (in Curso de Direito Tributário Brasileiro, Forense, 4"
ed., pg.
o que a Emenda n° 33/2001, fez, portanto, foi instituir uma verdadeira J
limitação ao poder de tributar por meio das contribuições sociais, previstas no artigo 149 da . }
Constituição Federal, o que traduz tratar-se de uma imunidade tributária, com todas as
suas implicações. Ora, como não há, no artigo 195, qualquer regra especial estabelecendo
que as contribuições daquele artigo incidam sobre receitas decorrentes de exportação, se
aplicará a essas contribuições a regra geral do artigo 149, § 2°, I, que determina a não
incidência das contribuições sociais sobre receitas de exportação.
Resumindo, a EC 33/2001 incluiu na redação do artigo 149, o parágrafo
segundo, que determina
7 Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
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~gra, a literalidade do art, 149, § 2°, I, da C_onstituição ~_ederal, deve ser
afastada, justamente porque leva a conclusões inconsistentes, que, na prática, restringem
o regime imunizatório que, louvavelmente, o dispositivo em pauta consagra, Melhor é
entender e aplicar o preceito em foco, de modo a preservar-lhe a teleologia, conforme,
diga-se de passagem, nos exorta a fazer o insuperável mestre Goffredo da Silva Telles
Júnior:
"Se a aplicação da lei a um caso concreto produzir efeito contrário
ao que ela pretende, aplicá-la equivale a violá-la, porque será
contrariar o seu pensamento, o seu espírito,
( .. )
Na interpretação das leis, mais importante do que o rigor da lógica o "
racional, é o entendimento razoável dos preceitos, porque o que se
espera inferir das leis não é, necessariamente, a melhor lógica, mas
uma justa e humana solução".
Neste passo, a !mpetrante, assim como outras empresas que atuam no . - .- - .-
mesmo ramo e que possuem receitas de exportação, estão legalmente amparadas pela , .
imunidade tributária nas vendas ao mercado extemo. '} ,~ .,
, Contudo, a •. Receita Previdenciária editou .Instrução Normativa
pretendendo que a impetrante seja compelida à incidência da contribuição social sobre as
receitas de exportação, violando norma constitucional e infraconstitucional.
Em sendo assim, tem a impetrante receio de que sofra as autuações
fiscais por parte da Receita Previdenciária, trazendo-lhe avultantes prejuízos de ordem
financeira.
Importante ressaltar que sinalada Instrução Normativa prevê ainda a
cobrança acumulada dos débitos desde dezembro de 2001, contrariando as normas legais
e constitucionais.
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Em· razãocde t~~o is!o.T não!esta ~. em~~sa B!oenergia do Brasil S/A,
outra alternativa senão impetrar com o presente Mandado de Segurança Preventivo, com
pedido de liminar, no intuito de garantir direito liquido e certo da impetrante, a suspensão
da exigibilidade das contribuições incidentes sobre receitas de exportação, na forma da
IN/SRP nO 3/2005.
Quanto a natureza preventiva do remédio constitucional, o objetivo é
evitar a consumação das legalidades impostas pela Instrução Normativa ora combatida,
impedindo a concretização de uma ofensa a direito liquido e certo ameaçado, baseado no
justo receio de que a impetrante venha sofrer as ofensas em seu direito individual (Art, 1 ° da Lei 1533/51), já que existente a ameaça concreta. uma vez que a autoridade em
questão manifestou-se. por meios de atos prepara.tórios e indícios razoáveis. a tendência
em praticar ilegalidades. de tal forma que. a consumar-se. a lesão de direito se torne
efetiva.
Ante todo o exposto. não se torna forçoso concluir que o direito da
impetrante está a mercê da imposição desmedida e ilegal da autoridade responsável pela
aplicação dos efeitos da INiSRP nO 3/2005. ferindo direito liquido e certo da impetrante, o
que deve ser rechaçado pelo Poder Judiciário.
DA CONCESSÃO DA [-'MINAR (funlUs bõni iuris ~ periculum in mora)
Novamente o impetrante. tomando por empréstimo o ensinamento do ., saudoso Mestre administrativo Hely Lopes Meireles. em sua obra Mandada de Segurança. , 12" Edição. pág, 50. apresenta a lição abaixo:
"A medida liminar é provimento cautelar admitido pela própria lei
de mandado de segurança. quando sejam relevantes os fundamentos
da impetração do alo impugnado puder resultar a ineficácia da
ordem judicial, se concedida afinal (art, 7", 1/). Para a cOllcessão da
'medida liminar devem concorrer os dois requisitos legais, ou seja, a
relevância dos motivos em que se assenta o pedido da inicial e a
possibilidade da ocorrência da lesão irreparável ao direito do
impetrante, se vier a ser reconhecido na decisão de mérito",
o
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. Destarte,a·medida liminar é procedimento acautelador do possivel direito - _ ..
do impetrante, justificado pela iminência de dano irreversivel de ordem patrimonial e
funcional, se mantido o ato coator até a apreciação definitiva da demanda. Bem por isto,
não se constitui em prejulgamento, assim como não afirma quaisquer direitos. Tem o fito
único de preservar o impetrante de lesão irreparável, sustando provisoriamente os efeitos
do ato impugnado.
o
o mesmo Hely Lopes Meirelles sustenta:
"A liminar não é uma liberalidade da Justiça; e medida
acauteladora do direito do Impetrante, que não pode ser negada
quando ocorrer seus pressupostos como, também, não deve ser
concedida quando ausentes os requisitos de sua admissibilidade. "Se
é certo que a liminar não deve, ser pro.digalizada pelo Judiciári9,
para não entravar a atividade normal da Administração, também
não deve ser negada quando se verifiquem seus pressupostos legais,
para não se tornar inútil o pronunciamento final a favor da
impetrante. Casos há - e são freqüentes - em que o tardio
reconhecimenio do- direito do - posta/anle - enseja seu - lolal o
aniquilamento. Em tais hipóteses, a medida liminar impõe-se como
, providência de polílica judiciária deixada à prudente discrição do
Juiz"
Desta forma, para ser concedida a liminar no intuito de determinar a
suspensão do parágrafo segundo do artigo 245 da INISRP nO 312005, em razão de sua
flagrante inconstitucionalidade e ilegalidade, determinando, ainda, que a autoridade coatora
se abstenha em adotar quaisquer procedimentos punitivos previstos na mesma Instrução
ou outros, deve-se demonstrar a presença do fumus boni juris e periculum in mora. , ,
Assenta-se que a abstenção do procedimento punitivo compreende todo o periodo tratado
na norma infraconstitucional citada (dezembro de 2001 até a solução da demanda, com a
sentença definitiva suspendendo os efeitos da malgrada Instrução).
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- 'Nocaso' em ·-tela, a fumaça do bom direito encontra-se na norma
constitucional (Art. 149, § 2°, I, da CF) que prevê imunidade da cobrança de contribuição
previdenciária sobre as receitas de exportação (produtos agrícola e agroindustriais), sem
fazer distinção entre exportação direta e indireta. Portanto, possui o fumus boni juris a
manifesta inconstitucionalidade e ilegalidade do questionado dispositivo (§ 2°, Art. 245 da
IN 3/2005 da SRP).
o periculum in mora é evidente, vez que, referida contribuição
previdenciária possui vencimento mensal e está sendo cobrada desde 12 de dezembro de
2001. Destarte, a impetrante pode ser autuada a qualquer momento, sujeitando-se a um
recolhimento indevido, de valor exorbitante, podendo acarretar-lhe, inclusive, a bancarrota.
Ainda, quanto ao perigo da demora, há que se anotar que a própria IN
3/2005 da SRP, prevê as punições devidas a quem descumprir suas determinações, o que
acarretará à impetrante, >a aplicação de autos de infr~ão e demais conseqüências de
ordem econômica, patrimonial e funcional.
Assim, caso não seja concedida a liminar no presente Mandamus, a
espera de uma providência· útil a livrar. a impetrante da presente cobrança chegará
demasiadamente tarde, impondo-lhe toda ordem de arbitrariedade e as conseqüências
acima mencionadas. o o
DO PEDIDO
> Ante o exposto, vem a impetrante requerer a Vossa Excelência, seja
deferida a medida liminar inaudita altera pars para que lhe seja concedida a SUSPENSÃO
da exigibilidade das contribuições discutidas, incidentes sobre a receita bruta da
comercialização da produção, com fins de exportação, por intermédio de empresas
comerciais exportadoras, na forma da IN/SRP n° 312005, compreendendo os períodos
indicados na própria IN 3/2005 SRP, ou seja, de dezembro de 2001 até a sentença
definitiva;
Após a concessão da liminar pleiteada e notificada a autoridade coatora
para que preste as informações necessárias no prazo legal, o que desde já se pleiteia,
requer seja julgado presente MANDAMUS totalmente procedente, confirmando-se a liminar
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 4209219
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pl~iteadae ~onced:ndo-a_ s.~gurança em definitivo, para que a im~~t~ante possa fazer valer
o direito constitucional que lhe socorre, sem ter que se submeter ao artigo 245, § 2° da
IN/SRP nO 312005, como forma da mais lidima .J U STIÇA_
A derradeiro, nos termos do artigo 151, 11 do Código Tributário Nacional,
requer-se seja garantida à impetrante, a possibilidade de realizar depósitos judiciais_
Dá-se à causa o valor de R$ 632_630,00 (seiscentos e trinta e dois mil e
seiscentos e trinta reais).
o
Termos em que,
Pede Deferimento.
Lucélià (SP), 11 de outubro de 2006_
.0;l AULO - RTO leAL!
ADvm(" - O~ ISP 164257
o
RODRIGUES
P 206.227
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