12
As conclusões mais realistas do mestre que a As conclusões mais realistas do mestre que a modernidade desprezou por serem consideradas modernidade desprezou por serem consideradas “cruas e deprimentes”... “cruas e deprimentes”... CLIQUE PARA PASSAR ADIANTE

O pentagrama Shakespeareano

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O pentagrama Shakespeareano

As conclusões mais realistas do mestre que a As conclusões mais realistas do mestre que a modernidade desprezou por serem consideradas modernidade desprezou por serem consideradas

“cruas e deprimentes”...“cruas e deprimentes”...

CLIQUE PARA PASSAR ADIANTE

Page 2: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

Sobre as 5 forças

maiores de que é feito o tempo

Page 3: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano(1) O inútil

O efêmero (2) (3) O frágil

O irreversível (4) (5) O impossível

Sobre as 5 forças

maiores de que é feito o tempo

Page 4: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano(1) A inutilidade dos empreendimentos humanos

A efemeridade das coisas (2) (3) A fragilidade

dos sentimentos

A irreversibilidade do passado (4) (5) A impossibilidade

de transmissão da experiência individual.

Page 5: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

(1) A inutilidade dos empreendimentos humanos.

Diz-se da vertente mais desencorajadora da Lei da

Entropia, de cuja depressão se deduz que, a considerar a

finitude irreversível de todo o universo, a rigor nada valeria a pena construir, já que um

dia nada vai restar, nem mesmo a sua lembrança

lançada ao espaço*.

*Até o disco de ouro que está viajando pelo espaço com a Voyager um dia será consumido por um buraco-negro ou uma super-nova.

Page 6: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

(2) A efemeridade das coisas.

Diz-se da causa e efeito do ponto 1, comprovando toda a inutilidade de se fazer alguma

coisa nesta vida. O fato de nada resistir ao tempo prova

o absurdo do universo, exceto se o Eterno tiver se mantido fora dele, e isto seria a única

esperança para os que acreditam em algo*.

* Toda a Teologia diz, graças a Deus, que o Eterno se manteve FORA de sua própria criação; se não, certamente, seria tragado por ela.

Page 7: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

(3) A fragilidade dos sentimentos.

Numa constatação fria e extremamente cruel de

um suposto deus sádico*, até mesmo o amor e a

amizade são tão frágeis quanto uma vela acesa ao vento, e isto pode não ser culpa dos amantes nem dos amigos, mas apenas da indiferente Natureza.

* A idéia de um deus sádico é a única saída “coerente” dos céticos, pois o universo jamais poupou recursos quando se tratou de dar provas da maldade.

Page 8: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

(4) A irreversibilidade do passado.

A natureza pétrea dos tempos passados também carrega o

veneno de sua depressão presente. Porquanto saber

que tudo o que foi feito está feito, e nada o alterará*,

significa ora uma Vitória de Pirro que o futuro apagará,

ora uma dor eterna que sempre retornará.

* Alguém procurava saber se a viagem no tempo é possível? Pois não é. E nem precisa cientista para provar isso. Basta Shakespeare.

Page 9: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

(5) A impossibilidade de transmissão da experiência

individual.

Enfim, como efeito prático dos primeiros 4 pontos, há a noção de ser impossível fazer com que uma outra pessoa

veja e descubra exatamente aquilo que um outro viu ou descobriu, tornando toda comunicação um desafio

hercúleo ou inviável*.

* Na verdade é inútil conversar qualquer coisa, pois se língua alguma é capaz de exprimir tudo o que o cérebro comunicante tenta comunicar, o que não dizer do cérebro receptor, que interpreta tudo diferente e nem sequer possui a bagagem do outro?

Page 10: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

Em vista disso tudo, esta tentativa de comunicar alguma coisa ao

leitor foi uma total inutilidade, que num piscar de olhos sumirá de nós dois, que nem por mais uns dias poderemos manter uma suposta vontade de nos fazermos amigos, e todo o constrangimento e mal- estar por nós sentido nem sequer

poderá ser desfeito quando de hoje lembrarmos, ficando

inalterado e nauseante em nosso passado. E pior, nem poderemos

fazer um ao outro entender aquilo que cada um de nós entendeu.

Page 11: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano Material didático da Escola de Aprofundamento Teológico (EAT) de Fortaleza-CE.

Texto-base: William Shakespeare. Arte, redação, revisão e digitação:

EAT & StudioJVS. Contato 1: [email protected] Contato 2: [email protected] Contato 3: [email protected]

Page 12: O pentagrama Shakespeareano

O Pentagrama ShakespeareanoO Pentagrama Shakespeareano

 http://www.mensagensvirtuais.com.br