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Entrevista da Semana. “Hortus Nullus” E sta semana entrevistamos uma banda de Doom/Death Metal que trabalha um som pesado, agressivo, cadenciado e arrastado. Os entrevistados da semana são os caras do “Hortus Nullus”, de Uberlândia, MG. A banda, formada em 2009 por Charles (Vocal); Renato (Guitarra); Carlos (Baixo); Leonardo (Bateria) e Roberto (Teclados), trata principalmente de temas como Ocultismo, Anti Religião, Niilismo, entre outros. Esta semana vamos conhecer um pouco mais sobre esses caras do “Hortus Nullus” e sobre o som deles. Morgan Austere: Primeiramente gostaria de agradecer por conceder essa entrevista à “October Web-Zine” é uma honra antes de tudo, gostaria de saber quais as influências da banda e a sua influência pessoal, Roberto Marra? Roberto Marra: Nós, da “Hortus Nullus”, que agradecemos imensamente a oportunidade nos dada, sem divulgação todo o trabalho realizado não teria sentido, a honra é toda nossa. A banda hoje passa por mudanças na formação e consequentemente também influirá no resultado de novas composições, a tendência é que partamos para um som mais cadenciado e carregado. Minhas influências são mais amplas, como ouço muitos sons variados curto desde o som mais atmosférico até o som com velocidades extremas. M.A: Como surgiu a “Hortus Nullus”? E qual o significado da banda? Roberto Marra: “Hortus Nullus” significa “Nenhum Jardim”, esse nome surgiu de pesquisa espontânea, buscava um nome em latim que aliasse uma boa pronúncia e um significado obscuro, já que “Nenhum Jardim” pode ter várias interpretações, esse é o lado da mente humana que trata da pura interpretação, da subjetividade em si. M.A: Sobre o álbum “Anima Putridus”, todas as faixas têm o nome derivado do latim. Por que essa escolha? Roberto Marra: No início, a ideia era que todas as letras fossem cantadas em latim, contudo mesmo eu tendo feito aulas desse idioma morto, vi que seria inviável pela dificuldade até mesmo de exatidão das pronúncias, porém pelo menos os títulos das músicas permaneceram nessa língua. M.A: Antes de formar a “Hortus Nullus” alguns membros já tocavam em outros projetos como Gory Autopsy” e o “Fmi”. Como a banda lida com essas atividades paralelas? Roberto Marra: Temos um grupo que entra e sai de projetos, isso é bem comum no nosso meio, então como temos uma aproximação entre membros desses projetos que estão sempre ensaiando e gravando no mesmo estúdio, há a interação recíproca sempre. M.A: Como é a cena do “Doom Metal” em Uberlândia? Roberto Marra: Doom metal é um estilo muito pouco divulgado por aqui. Nós que organizamos eventos e estamos sempre em busca de novos intercâmbios. Não temos a chance encontrar com facilidade bandas desse gênero, porém, estamos conseguindo observar o gênero com mais foco. Espero, em breve, poder fazer um evento específico em parceria com outras bandas. Uma que posso citar por enquanto, é de Araguari “Shadow of Suicide”, de Uberlândia por enquanto, não tenho conhecimento. M.A: Agora que lançaram o álbum “Anima Putridus” pretendem voltar aos estúdios ou esse processo vai demorar? Roberto Marra: Por enquanto, a tendência é mudar o foco nas composições, assim que tivermos algumas músicas, já poderemos lançar um novo material, mas agora, vamos focar nos ensaios para podermos fazer algumas apresentações. Há também a intenção de gravarmos um clipe em breve. M.A: Meu amigo, agradecemos novamente por falar um pouco do trabalho da “Hotus Nulluspara o público do ODE, desejamos muitas conquistas como “Anima Putridus” e com os trabalhos vindouros. Roberto Marra: Nós é que agradecemos imensamente a oportunidade nos dada de expressarmos nossas ideias aqui. É muito comum a banda conseguir tocar seu som, mas esse espaço permite que alcancemos melhor a verdadeira dimensão suas ideia. Obrigado. M.A: Para a gelera que curtiu o papo com Roberto Marra, Do Hortus Nullus, sigam os links e conheçam mais do trabalho dos caras: https://www.facebook.com/hortusn?fref=nf http://hortusnullus.blogspot.com.br/ Hateful Agony Lança Almas Queimadas. A Banda de Depressive Black/Doom Metal de Artur Nogueira, em São Paulo, Formada em 2009 por Doryan Wolf e W.Aske, lançou no dia 15 de Dezembro do ano passado, o álbum “Almas Queimadas”, pela gravadora Deathsquad Records. Depois de participar do Split com as bandas Misantropiae (SP) e Unholy Side (MG), em 2012 e lançar o primeiro Full, intitulado rough the Memories of a Painful Past”, em 2013, agora a banda apresenta trabalho “Almas Queimadas”, que tem como tema predominante, o Incêndio do Edifício Joelma, em SP. O Incêndio, ocorrido em 1º de fevereiro de 1974 ganhou destaque internacional, pois durante o incêndio, varias pessoas saltavam de diversos andares, na tentativa desesperada de fugir do fogo que consumia o prédio, enquanto emissoras de rádio e tv transmitiam o episódio aterrador. O incêndio do Edifício Joelma é considerado o terceiro maior Incêndio do Brasil e resultou na morte de 191 pessoas e mais de 300 feridos. O disco também trata das histórias que resultaram do Incêndio, entre elas, a de que é possível, ouvir as vozes e lamentos das pessoas que morreram lá, há mais de 40 anos. Além de todo esse cenário perturbador e Dantesco, o disco conta com a participação de Paolo Bruno, do y Light, na faixa “Os 13 Espinhos,” aumentando ainda mais a atmosfera desesperadora do disco. (Capa do Disco “Almas Queimadas” Lançado em 2014). A venda do disco ocorre através do site da Deathsquad Records”, ou na página do Hateful Agony”, no Facebook. https://www.facebook.com/hatefulagony http://www.deathsquadrecords.com.br/4608104- Hateful-Agony-Almas-Queimadas Sorrows Entra em Estúdio. S orrows começou com o nome de Misan- thropic Souls, em 2001, apresentando como o Black Metal como sua principal sonoridade, com composições obscuras e pegadas rápidas, lembrando, em alguns momentos, bandas como Darkthrone” e ‘Bathory”. Meses depois, alguns membros deixaram a banda e permaneceram somente Sorrows e o Guitarrista Moisés e em abril de 2002, é confirmada a entrada de mais um membro na banda, o Baterista Alexandre Marques. A banda realiza alguns shows locais e em setembro do mesmo ano, a banda se desfaz, com a saída de Moisés e Paulo Henrique. Assim nasce Sorrows, uma “One Man Band” que mescla as influencias Black Metal de Misanthropic Of Souls, com uma atmosfera Doom Metal. Assim, em março de 2003, Sorrows lança a demo “Mise- ror Oceanus”, com 5 faixas. Os anos seguintes são aproveitados principal- mente para aprimoramento da sonoridade do projeto e no fim de 2007, Sorrows lança sua se- gunda “demo”, intitulada “Solitude and Dispair”. A partir daí, o projeto permanece em hiato, até que em 2012 Sorrows renasce, agora na forma de Trio, composto por Adiorgelis Sorrows (Vocais e Guitarra), Adriel (Baixo) e João Alfredo (Bateria). No mesmo ano, Adriel deixa a banda por motivos pessoais e é substituído por Francis, no Baixo. Neste mesmo período, buscando apri- morar o som da banda, Cesar Filho é convidado para a banda e assume o Baixo, e consequente- mente, Francis assume a guitarra base, porém, em 2013, Francis deixa a banda. 2013 é marcado por dois shows, por uma maior proximidade com o Doom Metal e pelo início de trabalhos para o proximo disco, que já pos- sui boa parte produzida e deve ser intitulado “Bellum Aeternus”. https://www.facebook.com/sorrowsdoom October Doom Webzine. Edição n. 04. de 13/012015 Edição, Arte e Reportagem: Morgan Gonçalves Entrevista: Morgan Austere

October Doom Magazine edição #04 13 01 2015

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Entrevista da Semana. “Hortus Nullus”

Esta semana entrevistamos uma banda de Doom/Death Metal que trabalha um som

pesado, agressivo, cadenciado e arrastado. Os entrevistados da semana são os caras do “Hortus Nullus”, de Uberlândia, MG.A banda, formada em 2009 por Charles (Vocal); Renato (Guitarra); Carlos (Baixo); Leonardo (Bateria) e Roberto (Teclados), trata principalmente de temas como Ocultismo, Anti Religião, Niilismo, entre outros. Esta semana vamos conhecer um pouco mais sobre esses caras do “Hortus Nullus” e sobre o som deles.Morgan Austere: Primeiramente gostaria de agradecer por conceder essa entrevista à “October Web-Zine” é uma honra antes de tudo, gostaria de saber quais as influências da banda e a sua influência pessoal, Roberto Marra? Roberto Marra: Nós, da “Hortus Nullus”, que agradecemos imensamente a oportunidade nos dada, sem divulgação todo o trabalho realizado não teria sentido, a honra é toda nossa. A banda hoje passa por mudanças na formação e consequentemente também influirá no resultado de novas composições, a tendência é que partamos para um som mais cadenciado e carregado. Minhas influências são mais amplas, como ouço muitos sons variados curto desde o som mais atmosférico até o som com velocidades extremas.M.A: Como surgiu a “Hortus Nullus”? E qual o significado da banda?Roberto Marra: “Hortus Nullus” significa “Nenhum Jardim”, esse nome surgiu de pesquisa espontânea, buscava um nome em latim que aliasse uma boa pronúncia e um significado obscuro, já que “Nenhum Jardim” pode ter várias interpretações, esse é o lado da mente humana que trata da pura interpretação, da subjetividade em si.M.A: Sobre o álbum “Anima Putridus”, todas as faixas têm o nome derivado do latim. Por que essa escolha?Roberto Marra: No início, a ideia era que todas as letras fossem cantadas em latim, contudo mesmo eu tendo feito aulas desse idioma morto, vi que seria inviável pela dificuldade até mesmo de exatidão das pronúncias, porém pelo menos os títulos das músicas permaneceram nessa língua.M.A: Antes de formar a “Hortus Nullus” alguns membros já tocavam em outros projetos como “Gory Autopsy” e o “Fmi”. Como a banda lida com essas atividades paralelas?Roberto Marra: Temos um grupo que entra e sai de projetos, isso é bem comum no nosso meio, então como temos uma aproximação entre membros desses projetos que estão sempre ensaiando e gravando no mesmo estúdio, há a interação recíproca sempre.M.A: Como é a cena do “Doom Metal” em Uberlândia? Roberto Marra: Doom metal é um estilo muito pouco divulgado por aqui. Nós que organizamos eventos e estamos sempre em busca de novos intercâmbios. Não temos a chance

encontrar com facilidade bandas desse gênero, porém, estamos conseguindo observar o gênero com mais foco. Espero, em breve, poder fazer um evento específico em parceria com outras bandas. Uma que posso citar por enquanto, é de Araguari “Shadow of Suicide”, de Uberlândia por enquanto, não tenho conhecimento.M.A: Agora que lançaram o álbum “Anima Putridus” pretendem voltar aos estúdios ou esse processo vai demorar?Roberto Marra: Por enquanto, a tendência é mudar o foco nas composições, assim que tivermos algumas músicas, já poderemos lançar um novo material, mas agora, vamos focar nos ensaios para podermos fazer algumas apresentações. Há também a intenção de gravarmos um clipe em breve.M.A: Meu amigo, agradecemos novamente por falar um pouco do trabalho da “Hotus Nullus” para o público do ODE, desejamos muitas conquistas como “Anima Putridus” e com os trabalhos vindouros.Roberto Marra: Nós é que agradecemos imensamente a oportunidade nos dada de expressarmos nossas ideias aqui. É muito comum a banda conseguir tocar seu som, mas esse espaço permite que alcancemos melhor a verdadeira dimensão suas ideia. Obrigado.M.A: Para a gelera que curtiu o papo com Roberto Marra, Do Hortus Nullus, sigam os links e conheçam mais do trabalho dos caras:https://www.facebook.com/hortusn?fref=nfhttp://hortusnullus.blogspot.com.br/

Hateful Agony Lança Almas Queimadas.

A Banda de Depressive Black/Doom Metal de Artur Nogueira, em São Paulo, Formada

em 2009 por Doryan Wolf e W.Aske, lançou no dia 15 de Dezembro do ano passado, o álbum “Almas Queimadas”, pela gravadora Deathsquad Records.Depois de participar do Split com as bandas Misantropiae (SP) e Unholy Side (MG), em 2012 e lançar o primeiro Full, intitulado “Through the Memories of a Painful Past”, em 2013, agora a banda apresenta trabalho “Almas Queimadas”, que tem como tema predominante, o Incêndio do Edifício Joelma, em SP.O Incêndio, ocorrido em 1º de fevereiro de 1974 ganhou destaque internacional, pois durante o incêndio, varias pessoas saltavam de diversos andares, na tentativa desesperada de fugir do fogo que consumia o prédio, enquanto emissoras de rádio e tv transmitiam o episódio aterrador. O incêndio do Edifício Joelma é considerado o terceiro maior Incêndio do Brasil e resultou na morte de 191 pessoas e mais de 300 feridos.

O disco também trata das histórias que resultaram do Incêndio, entre elas, a de que

é possível, ouvir as vozes e lamentos das pessoas que morreram lá, há mais de 40 anos. Além de todo esse cenário perturbador e Dantesco, o disco conta com a participação de Paolo Bruno, do Thy Light, na faixa “Os 13 Espinhos,” aumentando ainda mais a atmosfera desesperadora do disco.

(Capa do Disco “Almas Queimadas” Lançado em 2014).

A venda do disco ocorre através do site da “Deathsquad Records”, ou na página do

“Hateful Agony”, no Facebook.https://www.facebook.com/hatefulagonyhttp://www.deathsquadrecords.com.br/4608104-Hateful-Agony-Almas-Queimadas

Sorrows Entra em Estúdio.

Sorrows começou com o nome de Misan-thropic Souls, em 2001, apresentando como

o Black Metal como sua principal sonoridade, com composições obscuras e pegadas rápidas, lembrando, em alguns momentos, bandas como “Darkthrone” e ‘Bathory”. Meses depois, alguns membros deixaram a banda e permaneceram somente Sorrows e o Guitarrista Moisés e em abril de 2002, é confirmada a entrada de mais um membro na banda, o Baterista Alexandre Marques. A banda realiza alguns shows locais e em setembro do mesmo ano, a banda se desfaz, com a saída de Moisés e Paulo Henrique. Assim nasce Sorrows, uma “One Man Band” que mescla as influencias Black Metal de Misanthropic Of Souls, com uma atmosfera Doom Metal. Assim, em março de 2003, Sorrows lança a demo “Mise-ror Oceanus”, com 5 faixas. Os anos seguintes são aproveitados principal-mente para aprimoramento da sonoridade do projeto e no fim de 2007, Sorrows lança sua se-gunda “demo”, intitulada “Solitude and Dispair”.

A partir daí, o projeto permanece em hiato, até que em 2012 Sorrows renasce, agora na

forma de Trio, composto por Adiorgelis Sorrows (Vocais e Guitarra), Adriel (Baixo) e João Alfredo (Bateria). No mesmo ano, Adriel deixa a banda por motivos pessoais e é substituído por Francis, no Baixo. Neste mesmo período, buscando apri-morar o som da banda, Cesar Filho é convidado para a banda e assume o Baixo, e consequente-mente, Francis assume a guitarra base, porém, em 2013, Francis deixa a banda. 2013 é marcado por dois shows, por uma maior proximidade com o Doom Metal e pelo início de trabalhos para o proximo disco, que já pos-sui boa parte produzida e deve ser intitulado “Bellum Aeternus”.https://www.facebook.com/sorrowsdoomOctober Doom Webzine. Edição n. 04. de 13/012015Edição, Arte e Reportagem: Morgan GonçalvesEntrevista: Morgan Austere