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Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais. Edição numero 33, de 04 de Agosto de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment Entrevista da Semana: Lillian Lessa, Voz e Guitarra do Na coluna do Funeral Wedding Resenha do álbum Wolf Will Swallow The Sun, do Endlesshade Estreia da Coluna do #Murro: Quem Somos, De onde Viemos, Oque Queremos!!

October Doom Magazine Edição #33 04 08 2015

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Shows, Resenhas, Entrevistas e Artigos do Universo Doom Metal. Baixe, Leia e Compartilhe Download aqui: https://goo.gl/hRG7uU

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Page 1: October Doom Magazine Edição #33 04 08 2015

October Doom Magazine | 1

Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais.

Edição numero 33, de 04 de Agosto de 2015Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

Entrevista da Semana: Lillian Lessa, Voz e Guitarra do

Na coluna do Funeral Wedding

Resenha do álbum Wolf Will Swallow The Sun, do

Endlesshade

Estreia da Coluna do #Murro:

Quem Somos, De onde Viemos,

Oque Queremos!!

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OCTOBER DOOM SOUND’S 2015UMA PRÉVIA DO

OCTOBER DOOM FESTIVAL

IN ABSENTHIA • LES MÉMOIRES FALL• PRAGA • INTO SPECTRUM •

AS DRAMATIC HOMAGE• DOWNLOAD GRÁTIS •

Já Disponível

/OctoberDoomEntertainment/Octoberdoom.bandcamp.com

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Capa:Entrevista da Semana:

Coletânea Cogumelo do Cerrado, apoiando Bandas do Stoner NacionalPág. 04

Agenda da Semana:Stoner Rock e Cidadania no

Sul do paísPág. 8

Mande sua Sugestão, Critica e Elogio.No October Doom Magazine, você tem vez e voz.

Você também pode enviar seu material. [email protected]

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Lillian Lessa, Guitarrista e Vocalista do Necro, fala

sobre o passado, o presente e o futuro do Trio Alagoano.

Pág. 6,7 e 8

#MURRO:Na estreia da coluna do Coletivo Mineiro, conheça as bandas e pessoas envolvidas no Movimento Underground Rock’n RollPág. 9

Foto: Luana Tayza

Resenha do álbum Wolf Will Swallow The Sun, do

EndlesshadePág. 5Conheça o Som distorcido

do Cassandra. Duo Sludge Doom CuritibanoPág. 04

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Coletânea Cogumelo do CerradoPor Morgan Gonçalves

As iniciativas independentes vêm ocupando cada vez mais espaço no cenário underground no Brasil e no mundo.Recentemente, a iniciativa Dark Art of Doom and Desolation lançou uma coletânea com 40 músicas de Bandas Doom do Chile, apresentando bandas conhecidas e emergentes do nosso país vizinho. O October Doom também lançou sua compilação, com as bandas participantes do October Doom Festival, sem falar nas coletâneas já tradicionais da cena brasileira, produzidas pela União Doom Metal e pelo Stoned Union Doomed.

Esta semana, mais uma iniciativa lança uma compilação para apresentar o trabalho de algumas das novas caras dos gêneros Stoned/Sludge brasileiro, e assim, nasce a Cogumelo do Cerrado. São, ao todo, onze bandas, cada uma com uma performance, totalizando 59 minutos de músicas, além da arte da capa, produzida por Francisco Gusso (Pantanum).O projeto foi idealizado por Pedro Santos, da banda Eu Sou, de Minacu, em Goias.

As bandas e músicas participantes da coletânea são:1. Machina Monstro - Cidade do Caos 2. Psicossonico - experimentalista3. Disaster Boots - Hallelucinate 4. Isso - Regras da Prisão5. Brave Face the Devil - Black Wolf6. Pantanum - Electric High7. Eu Sou - Iara Pt. 28. Cassandra - Previsão #7 (Formação dos Valos)9. Duranggos - O Circo em Chamas 10. Erasy - Hollow11. Thymus Boogie - 637 - XPara baixar a coletânea, basta acessar o bandcamp, no link: cogumelodocerrado.bandcamp.com/

Just Bass and Drums...Por Morgan Gonçalves

Uma das bandas participantes da coletânea Cogumelo do Cerrado, já citada nessa edição, é o Cassandra.

Falamos na verdade de um Duo entre Daniel Silveira (baixo/voz) e Karina D’Alessandre (bateria), que, formado em 2014, em Curitiba, vem apresentando sonoridade na linha Sludge Doom Metal, com influências de bandas como Neurosis, Melvins, Wolves in the Throne, entre outras.

As músicas do Cassandra, assim como o nome da dupla, são baseadas na personagem da Mitologia Grega, que Amaldiçoada pelo deus Apolo, tem suas profecias desacreditadas, e assiste, impotente, o cair de Tróia, frente aos Gregos.Cassandra lançou seu debut no dia 26 de julho, intitulado Antumbra, com seis faixas, que pode ser baixado gratuitamente no bandcamp da banda:

Cassandrapreviu.bandcamp.com/O duo já tem datas marcadas para alguns lugares, confira:15/08 - Com Marte + Meggie Townsend (SC) no Santa Raiz28/08 - Com La Vantage, Muñoz (BH), Pantanum no 2° Fuzz na Tora! - 92 Graus em Curitiba19/09 - Com Reiketsu, Death By Starvation, Into The End, Weedgroove, Suicide Shower e Vida Seca - Desconstrua Fest (Assis/SP) Foto por: Papoula Aniello

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Endlesshade – Wolf Will Swallow The SunLançamento: 2015Selo: Rain Without End

Resenha Por Guilherme RochaFlorianópolis, SC. BrasilColaborador do site Funeral Wedding

Mais uma vez Ucrânia! Já comentei em outras resenhas (eu acho) a quantidade de boas bandas que tem surgido por lá. Endlesshade é mais uma dessas bandas, grupo que começou as atividades em 2012, lançou um single intitulado “7” em 2014, e neste ano de 2015 lançou seu debut em Fevereiro. Executando um Melodic Black/Doom com extrema qualidade estes ucranianos garantem ao ouvinte quase uma hora de alegria (ou não, já que se trata de Doom) sonora.

Começando com, “Post Mortem” o grupo já deixa claro qual a linha de som que é passada ao decorrer do álbum, um som bastante agressivo, mas sem deixar de lado o clima tristonho e atmosfera um tanto quanto apocalíptica, e isso soa muito bem uma vez que tanto a capa do álbum quanto o nome sugerem o Ragnarok, o lobo devorando o sol e exterminando a vida na Terra.

O álbum possui uma densidade incrível, a banda soube explorar bem isso aliando linhas de guitarras melódicas com um peso descomunal de baixo e bateria, desafogando os excessos com os teclados

Facebook.com/AtriarchOfficialNaturmachtproductions.bandcamp.com

de Olga Bedash, sempre muito introduzidos nas faixas. Para perceber essas nuances é só ouvir as faixas, “Noctambulism” e “Wolf Will Swallow The Sun” que dá nome ao álbum, que, aliás, são as melhores faixas da bolacha. Outro ponto positivo a ser apontado é o incrível baterista, Artem Ivanov, seus pedais duplos e a caixa seca chamam a atenção e se destacam com facilidade.

Já não sei dizer se as bandas são boas por serem da Ucrânia ou se as bandas ucranianas que estão excelentes mesmo, o fato é que o país vem se tornando uma referencia neste tipo de som, e pra nós ouvintes isso é só benefício. Grande grupo, belo trabalho.

Tracklist:1. Post Mortem2. 73. Wolf Will Swallow the Sun4. Noctambulism5. Edge6. Truth Untold

Foto: Morke photographer

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naturais. Lembro que quando lá estive, não encontrei muitos lugares para apreciar sons undergrounds (na verdade, fiquei preso nas festas juninas rsrsrs). Como são hoje os espaços e oportunidades na capital Alagoana, para o público Doom?Lillian Lessa: Obrigada pela oportunidade e palavras, Morgan!É o mesmo cenário que encontro em outras cidades: a galera das bandas fazendo os corres para rolar os eventos. É comum achar que onde estamos é mais difícil de tocar que em outros lugares, afinal, o público para esse tipo de som – e eu diria mesmo o Rock em geral – não é grande; é mesmo clichê falar isso, mas o Brasil apresenta uma diversidade cultural enorme e tendo o Rock e muitas de suas vertentes surgido lá fora, muita gente ainda subestima por achar que ele não pode/deve ser feito aqui, não

Entrevista da Semana:Por Morgan Gonçalves

Uma das principais bandas do Nordeste Brasileiro, e um dos ícones nacionais, quando se trata de Old-School Doom Metal, o Necro – Antes Necronomicon – vem, desde 2009, apresentando canções com psicodélica e simplicidade, com base nas sonoridades dos anos 70, sob influência de bandas como Black Sabbath, Captain Beyond e até Os Mutantes.O trio é formado por Pedro Ivo Araújo (vocais e baixo), Thiago Alef (baquetas) e Lillian Lessa (guitarras e vocais), com quem bateremos esse papo para saber mais sobre o Necro de ontem, de hoje e de amanhã.

Morgan Gonçalves: Seja bem-vinda, Lillian. Já de início, quero parabenizar você e toda a banda pelo sucesso alcançado. O trio foi formado em 2009, em Maceió, cidade que eu bem conheci em 2011, e que impressiona pela variedade cultural, que vai desde lugares imundos, como toda cidade grande, às belezas

entendendo que ele é música universal e que a criação dentro dele é algo ilimitado; que ele também é nosso. Entretanto, alguns espaços sobrevivem, como é o caso do Quintal Cultural aqui em Maceió, um lugar totalmente aberto onde se organizam shows para os públicos mais variados – em um mesmo evento pode ter uma banda de Doom e outra de Punk, e o público de uma assiste o show da outra, fortalece a cena, faz união. Temos também a Revista Rock Meeting que organiza alguns eventos com bandas daqui e de outros estados, além de alguns produtores que surgem eventualmente. No mais, também é possível organizar o próprio show ou festival, criar seu espaço. Quanto às festas juninas, se você tivesse vindo esse ano, poderia ter assistido à Necro no Forrock (evento da prefeitura), às vezes a gente se surpreende (risos).

M.G: O Primeiro registro do Necro, então Necronomicon, foi um EP, que recebeu o nome da banda, na época. Naquele trabalho, temos uma pegada mais suave do que nos posteriores. Como foi esse “start” da carreira do Necronomicon, até a repercussão desse álbum?Lillian Lessa: Começamos com a ideia de fazer um som realmente pesado e para isso decidimos usar a afinação em Dó (dois tons abaixo do normal) na época desse registro. A formação era outra também: Pedrinho Salvador na bateria e voz, Alex Moreira no baixo e eu na guitarra. A gravação foi feita sem recursos, tudo foi captado basicamente por 2 microfones dos mais baratos, indo para uma mesa da mais barata e velha e dela, indo para um canal estéreo direto na placa mãe do computador, conferindo essa sonoridade peculiar que ele tem. A gente disponibilizou no Myspace e o Travis (Hydro-Phonic Records) entrou em contato perguntando se tínhamos interesse em fazer um lançamento em CD e posteriormente em vinil. De fato, quase perdemos isso, pois vimos o e-mail meses depois.

(Lillian Lessa, guitarrista evocalista do Necro)

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M.G: Em 2014, o público recebeu com muita satisfação, o segundo álbum “Necro”, que traz a belíssima arte de Cristiano Suarez na capa. O álbum foi lançado nos EUA, pela gravadora Hydro-Phonic Records, e está rendendo shows em diversos lugares do Brasil. Para a banda, como está sendo essa recepção do disco pelo público e pela crítica?Lillian Lessa: Está sendo excelente. Na primeira semana os vinis que recebemos praticamente esgotaram, digo “praticamente” porque decidimos guardar algumas cópias para a próxima Tour, que já está sendo agendada pela Produtora Abraxas e conta com datas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. A Hydro-Phonic Records também está vendendo bem lá fora, vez ou outra algum gringo nos marca em foto do disco. No Brasil, o álbum está com lançamento em CD agendado para esse ano via Baratos Afins. Os Reviews que saíram foram muito positivos,

M.G: O segundo trabalho de estúdio foi o primeiro Full-lenght “The Queen of Death”, lançado em 2012, e no ano seguinte, a banda realizou sua primeira Tour fora do estado, com datas até em São Paulo. Como foi essa

primeira experiência na Terra da Garoa?Lillian Lessa: Foi muito bacana, sem dúvidas. Nossos vinis tinham esgotado em 2012 – a gente ganha um número limitado de cópias da Hydro-Phonic Records, além da prensagem também ser pequena (300 cópias). Acabamos comprando de volta alguns que tínhamos vendido a uma loja daqui para podermos levar na Tour. Assim que chegamos em São Paulo, tocamos no Vale do Anhagabaú, palco Baratos Afins, e tinha um público massa, foi lindo. Ao final do show, muita gente veio falar conosco em busca de material e de contato. Também guardo lembranças muito boas da apresentação na Galeria Olido, ao lado da Bombay Groovy, e do show no Formigueiro, ao lado da Armagedom – agradecimentos especiais ao Bruno Bonga pelos corres.

e teve até um escrito na Grécia (risos)! Fiquei muito feliz de terem curtido a “17 Horas”, a música mais diferente que já arranjamos, feita por um compositor daqui que admiramos muito, Mário Oliveira. E por falar nela, em breve sai um videoclipe.

M.G: Recentemente tive o prazer de entrevistar o Witching Altar, de Recife, PE, e agora tenho mais uma oportunidade de trazer para nossa revista, mais uma maravilhosa banda do nordeste brasileiro. Como tem se apresentado o cenário nordestino para as bandas de Doom?

Lillian Lessa: O Nordeste tem apresentado uma cena forte, bandas fervilhando e festivais surgindo, de forma que não é muito difícil organizar um rolê por aqui. Mesmo o interior dos estados, onde se imagina encontrar um público menor, é promissor. Às vezes não se tem um público exato de Doom formado, mas as pessoas são abertas a conhecer e curtir as bandas quando as escutam ao vivo, com todo o peso e volume.M.G: Falando em Witching Altar, o Necro lança em breve o Split com a banda Pernambucana. O que o Necro preparou para seus fãs, nesse Split 100% Old-School Doom Metal?Lillian Lessa: Nesse Split teremos “Contact”, lançada virtualmente como single esse ano – está disponível em necronomicon.bandcamp.com, e mais duas faixas que foram gravadas ao vivo no Espaço Som em São Paulo ano passado, sendo uma do primeiro disco, “Holy Planet Yamoth”, e outra do segundo, “Mente Profana”, ambas com arranjos diferentes.(Capa do Split Witching Altar & Necro)

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M.G: Lançamento do álbum Necro, em CD; Turnê por diversos lugares do Brasil. O que mais o Necro preparou para 2015?Lillian Lessa: O lançamento do clipe da “17 Horas”, que já está na edição. Para o público Doom, tocaremos esse ano no Festival Exhale The Sound, que acontece em Belo Horizonte. No momento estamos em processo de composição do terceiro álbum, o qual será gravado em novembro no Rio de Janeiro em parceria com a Produtora Abraxas e Estúdio Superfuzz. Adianto que decidimos trocar de posição: estou assumindo o baixo e vocais e Pedrinho as guitarras e backing vocals.M.G: Lillian, este espaço é seu e da banda, para agradecimentos, cobranças, recados e tudo mais. Fiquem à vontade:Lillian Lessa: Obrigada pelo espaço e pela atenção dada no decorrer desta entrevista. Eu ainda não conhecia a publicação, mas ao ler a última edição, percebi o quanto de dedicação existe por trás dela, o quanto de “dar o melhor”. Parabéns pela iniciativa, a cena precisa de cada vez mais gente assim disposta. Aproveito o espaço para divulgar nossos trabalhos paralelos: meu primeiro EP solo, “Expresso”, foi lançado virtualmente em junho e está disponível em lillianlessa.bandcamp.com, assim como no Soundcloud e Youtube, só fazer a busca. É um Rock 70 psicodélico para se ouvir de mente e coração abertos. O EP solo do Pedrinho Salvador, “Psiconauta”, lançado em julho, está disponível em pedrinhosalvador.bandcamp.com e conta com misturas sonoras incríveis, sendo o Rock em estado de criatividade pulsante. Uma das faixas desse EP, a “Enterrado Vivo”, é na verdade a Necro em uma Jam: Thiago Alef na bateria, eu no baixo e Pedrinho nas guitarras. Fazemos parte também da banda de Rock Hard/Prog “Messias Elétrico”, a ser lançada em CD via Baratos Afins ainda esse ano; temos um single lançado recentemente, “Tempo Bom”, disponível no Youtube, e o primeiro álbum da banda está no Spotify.M.G: Aqui, nós encerramos esta entrevista, agradecendo a sua participação e de toda a banda. Muito parabéns pelo trabalho até aqui, e espero ver o show de vocês em breve, quem sabe, na ensolarada Maceió. Tudo de Bom!Mais informações e conteúdo do Necro, Podem ser encontrados no Bandcamp e Facebook da Banda;

Facebook.com/pages/Necronomicon

Necronomicon.bandcamp.com/#BrothersOfDoom!

Stoner Rock e Cidadania em São Leopoldo, RS.Por Morgan Gonçalves

Na próxima sexta feita, a Esporro Records realiza na Embaixada do Rock, em São Leopoldo, o Stoner Rock Festival, com as bandas Cattarse, Space Guerrilla e Wolftrucker.O Evento tem seu viés beneficente, com ingressos a R$15 ou a R$10 + um Kg de alimento ou leite. Os donativos serão distribuídos entre os afetados pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas.O evento começa às 23 horas e as meninas não pagam até as 00:00hrs.

A abertura da casa fica com Everton Cidade & Cris SpaniolO evento tem o Apoio da Prefeitura de São Leopoldo e é organizado pela Esporro Records

Mais informações na página do evento no Facebook:

Facebook.com/events/1053661167979155/

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O MURRO - Fazendo Minas se movimentar pelo Rock and Roll

O que é o MURRO? O que ele faz? Qual é o objetivo? Essas são perguntas que nem mesmo os membros Movimento Underground Rock and Roll - o MURRO - sabem responder. O que eles sabem é que se uniram para tocar juntos e fazer o maior número de eventos de qualidade possível.

Formado por 23 bandas de vários estilos (Governator Insane, Lively Water, Green Morton, Arqueologia Siderúrgica, KKFOS, Dopaminas, Isso, King Size Box, Refuzer, Culex, Zonbizarro, Fodastic Brenfers, Tempo Plastico, Engradado, Elízia, Evil Matchers, Vigaros, Sound Supernova, Grupo Porco de Grindcore Interpretativo, Mioma, Coiotes S.A., Captain Karma e Soft Maria.), produtores, artistas e entusiastas do Rock and Roll, o grupo é responsável por diversos eventos que acontecem em BH e na região metropolitana, como o Festival Rock do Deserto, o Stoner Party, o Rock Street, o Beco Autoral, o Mangabeiras Rock Fest, o No Cover, o Domingo Bem Passado, o Caos Fest, o LAZD e as Noites no Deserto, além de apoiar outras iniciativas como o Rock Generator e as Generator Party.

O motivo da união é um só: movimentar a música da cidade. Sem a pretensão de mudar o mundo e sem o conformismo perante uma “cena” que ainda sente saudades dos anos 80/90, o MURRO veio mostrar que Minas tem Rock SIM e tem rock do BÃO. Nós somos os nossos maiores amigos e ouvintes e é nisso que baseamos a nossa festa: a gente faz porque ama e nunca vai parar. Desde o início das atividades em julho de 2014 só temos crescido. Fizemos o Stoner Party #1 que foi sucesso e contou com 15 bandas quebrando tudo em um sítio. Colaboramos com o Rock Street 2014, que lotou a Praça da Savassi, tradicional espaço da capital. Lotamos a Autêntica com o Rock do Deserto #2, que foi financiado por Crowdfunding, provando que tem muita gente que quer ouvir Stoner em BH. Aos poucos estamos nos tornando a referência de rock and roll em Minas Gerais.

A gente gosta de Rock, a gente gosta do que faz. A partir de hoje, assumimos esse espaço aqui em parceria com a October Doom, outra grande iniciativa que só tem a acrescentar à música autoral brasileira. Por aqui você confere reviews, entrevistas, notícias, releases e tudo o que couber à música pesada e ao rock de Minas Gerais.

Cola com o MURRO no October Doom Magazine que cê espanca, fih!Conheça nossa Página em

Facebook.com/murro.org (Parte do Movimento Underground Rock’n Roll - MURRO)9 | October Doom Magazine

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