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Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais. Edição numero 51, de 08 de dezembro de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment Funeral Wedding: Resenha do álbum Aphotic, do Jupiterian Agenda da Semana: Minas, Rio e São Paulo com evento no final de semana ENTREVISTA: Pedrito Hildebrando, do Boreal Doom MURRO: Merlin Oliveira comenta as evoluções da Cena nos ultimos anos

October Doom Magazine Edição 51 08 12 2015

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Publicação Semanal com Entrevistas, Resenhas, Shows e Lançamentos sobre tudo oque acontece no Cenário Underground no Brasil e o mundo! Download: https://goo.gl/PYXuBk

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Lançamentos • Resenhas • Shows • Matérias • Entrevistas e Muito Mais.

Edição numero 51, de 08 de dezembro de 2015Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

Funeral Wedding:Resenha do álbum

Aphotic, do Jupiterian

Agenda da Semana:Minas, Rio e São Paulo com evento no final de

semanaENTREVISTA:Pedrito Hildebrando, do Boreal Doom

MURRO:Merlin Oliveira comenta as evoluções da Cena nos ultimos anos

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2 | October Doom Magazine /Persephone-Dark-Clothes

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Sumario:

October Doom Magazine |Edição 51. De 08 de novembro à 15 de novembro de 2015

Entrevista da Semana:A banda carioca de Funeral Doom Metal, Boreal Doom, nas palavras de Pedrito Hildebrando.

Pág 04

#MURRO:A música torta pelo Brasil na analize de Merlin Oliveira

Pág 08

Funeral Wedding:Resenha do álbum Aphotic, do Jupiterian

Pág 11

#EXPERIMENTE!The Extinct Dreams, de Funeral Doom Siberiano e os novos Shoegazers do Songs of Oblivion.

Pág 07

AGENDA DA SEMANA:Final de semana com eventos em BH, Rio de Janeiro e Cuiabá

Pág 12

Expediente:October Doom Magazine

By October Doom Entertainemnt

A October Doom Magazine é resultado da parceria e cooperação de alguns grupos e iniciativas independentes, que trabalham em função de um Underground Brasileiro mais forte e completo, além de vários individuos anônimos que contribuem compartilhando e disseminando este trabalho. Aqui, os nomes de alguns dos principais colaboradores desta iniciativa:

Editor Chefe: Morgan GonçalvesRedator: Morgan AustereCorrespondente: Fernando MartinezRevisão: Solymar Noronha

Rodrigo BuenoLeonardo ReisGuilherme Rocha

Fábio Mazzeu, Luiz Z Ramos, Luiz Bueno, Thiago Rocha, Vitor Verô, Rodrigo Nueva, Vinicius Fiumari, Edgard Guedes, Bruno, Gerasso, Rodrigo Reinke, Henrique Parizzi, Merlin Oliveira.

Acompanhe todas as edições da October Doom Magazine. Contate-nos

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Colabore com essa iniciativa compartilhando e acompanhando a unica revista totalmente Underground do Brasil e seus colaboradores.Obrigado à todos.October Doom Magazine. #FeelTheDoom

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ENTREVISTA:Boreal Doom nasceu na cidade do Rio de

Janeiro nos meados de 2008, trazendo uma cara nova para o Doom Metal nacional. A banda traz uma carga emotiva em sua temática que explora os lados mais obscuros do suicídio, depressão e historias de horror. Fazendo um funeral de alto nível arrastado e cadenciado. E nessa semana a entrevista é com Pedrito Hildebrando, da Boreal Doom.

Morgan Austere: Inicialmente agradeço pela oportunidade de esta realizando esta entrevista, quais são as principais influências do Boreal Doom?

Pedrito Hildebrando: Nós que agradecemos o espaço cedido! Acredito que nossas influências diretas seriam Shape of Despair, My Dying Bride, Ahab e Swallow the Sun. Além, claro, de tudo que ouvimos e acaba nos influenciando indiretamente, músicas essas que vão do drone ao pop.

M.A: Quais as origens da banda? E sobre a escolha do nome da banda como foi essa escolha? E o que as letras da banda refletem? E quais são os principais problemas que a banda encontra ou encontrou?

Pedrito Hildebrando: A Boreal Doom era uma ideia antiga do Mallet, ele tinha algumas canções prontas, e um dia após um ensaio da Vociferatus (Nossa outra banda, com uma pegada mais extrema e vocês podem conhecer por https://www.facebook.com/vociferatus) ele me mostrou as músicas e propôs que tocássemos esse projeto pra frente. O nome Boreal já estava na cabeça do Mallet, mas por conta do endereço do Myspace ja estar sendo utilizado na época por outra banda homônima, decidimos incorporar o “doom”, mais como recurso estético do que pronúncia propriamente, como no casso do Sunn O))). As letras refletem aspectos negativos da vida cotidiana, além de contos, influências literárias ou cinematográficas e o horror em si. A respeito dos problemas, creio que os maiores sejam a nossa falta de tempo para conciliar a Boreal com a Vociferatus e nossas vidas profissionais e pessoais.

M.A: A banda surgiu no Rio de Janeiro formada em 2008. Qual sua opinião sobre a cena underground do Rio de Janeiro e do Brasil? E sobre a escolha do Funeral Doom/Death Metal como ocorreu? Os integrantes se ocupam também da banda Vociferatus de Death Metal e como a banda faz para manter o equilíbrio entre as duas bandas? Sobre os membros que tocam ao vivo eles costumam exercer alguma influência nas composições?

Pedrito Hildebrando: A cena Nacional, ao meu ver, é cheia de pedras preciosas, porém escondidas. Existem dezenas de bandas de altíssima qualidade, que hoje só temos acesso graças à internet, mas que mesmo assim são inacessíveis para shows, dada as dimensões do nosso país. A escolha do funeral doom como gênero da banda foi algo que o Mallet já tinha concebido, e como grande fã do estilo aceitei de imediato a proposta para integrar o (na época) projeto. Posso dizer com toda certeza que, apesar dos esforços, não existe um equilíbrio entre as duas bandas! A Vociferatus ocupa muito mais do nosso tempo e esforços, por isso a Boreal acaba sendo deixada de lado, infelizmente, a maior parte do tempo. O processo de composição é todo feito pelo Mallet e por mim. Ele chega às vezes com músicas totalmente prontas ou quase prontas, eu com algumas ideias e algumas letras vamos moldando as músicas dessa forma. Até o presente momento, todo o material tocado ao vivo foi composto antes dos membros ao vivo entrarem.

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M.A: Em meados de 2008 a banda lança sua primeira demo auto intitulada (Boreal Doom) computando duas faixas “Mist e Nebulous Night” limitada em apenas quatro copias. Qual foi a aceitação dessa demo na época de lançamento? E como foi o processo de gravação?

Pedrito Hildebrando: A receptividade na época foi melhor do que o esperado. Fizemos uma gravação totalmente despretensiosa, durante dois dias na minha casa, usando um computador normal e com equipamentos ligados diretamente na entrada do microfone. Ficamos realmente surpresos com as críticas positivas na época.

M.A: No mesmo ano a banda lança sua segunda demo My Sanity, foi uma das primeiras demos de bandas de Doom Metal Brasileiras que consegui adquirir na época. E traz consigo um cover fantástico do Katatonia – Murder. Sobre a capa traz uma grande alusão a natureza uma grande carga emocional emana dessa capa, como foi a escolha da arte do My Sanity?

Pedrito Hildebrando: Obrigado! A capa foi feita por mim, tanto arte quanto foto, junto ao Luiz, aqui no Rio de Janeiro. Queríamos algo que passasse ao mesmo tempo serenidade e melancolia, então fomos a um parque próximo de onde moro e tiramos fotos promocionais e a foto que vocês podem ver na capa.

Boreal Doom é Luiz Mallet e Pedrito Hildebrando

Boreal Doom - My Sanity. 2008

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M.A: 2014 a banda tocou no October Doom Festival. Como foi a recepção da banda? E quais foram às principais impressões que a banda pode trazer e levar durante e após o evento?

Pedrito Hildebrando: Achamos a iniciativa do evento simplesmente fantástica, reunir no Rio de Janeiro bandas de estilos não tão convencionais à nossa cena cotidiana, e apesar de imprevistos tivemos um feedback positivo, e certamente fica a vontade de voltar e dividir o palco com outras ótimas bandas.

M.A: Novamente agradeço por conceder essa entrevista. Gostariam de deixar algum recado para os fãs do mundo e do Brasil?

Pedrito Hildebrando: Nós que agradecemos o espaço concedido! Fiquem atentos, quando menos esperarem, teremos notícias bombásticas. Acessem nossa página no Facebook e fiquem por dentro do que acontece com a banda, shows e etc:

Acompanhe as noticas da banda nas páginas:

Facebook.com/borealdoom

Myspace.com/borealdoom

Line-up: Luiz Mallet - Guitarras, Vocais limpos, Programações, Pedrito Hildebrando -

Vocal, Baixo, Programações. Line-up ao vivo:

Natasha de Castro – Teclado, Bruno Valente – Guitarra.

Boreal Doom no October Doom Festival 2015

Foto: Natasha Borboni

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#EXPERIMENTE:

Formada na gélida Sibéria, na Rússia, a banda de Funeral Doom Metal, The Extinct Dreams, lançou em 20 de novembro, o split Metamorphosis, com a banda também de Funeral Doom, Unsaved, da Georgia.

The Extinct Dreams possui, além do Split, outros dois lançamentos: Ars Moriendi, de 2008 e Потустороннее сияние (Shining of Beyond), de 2010.A banda já se apresentou por grandes festivais russos, incluindo PetroDoom, em St. Petersburg e Shadow Doom Festival em Moscou. É uma banda totalmente nova pra mim, mas certamente já tem sua carreira consolidada, e em breve deve lançar um novo disco para conquistar ainda mais os fãs de Funeral Doom da Rússia e de todo o mundo.

/theextinctdreamsofficial

Theextinctdreams.bandcamp.com/

The Extinct Dreams: Ramapriya Das – vocal e guitarra, Selena Silent – baixo, Dmitry Slastenin – bateria e Elena Pershina – teclado

Songs of OblivionUma grata novidade na Cena Shoegaze!

O Shoegaze é um gênero pouquíssimo explorado dentro do Brasil, com nomes como Bullet Course, Shyy e Distiphyxia representando as bandas mais conhecidas no cenário. Pois bem,

esta semana, recebemos com muita empolgação, a informação que mais um nome está surgindo para integrar esse time e fortalecer o Shoegaze no Brasil, o Songs of Oblivion, que é formado na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo.

A banda lançou seu primeiro EP NIhilism no começo de dezembro, e já recebeu boas críticas de sites voltados para música underground.Para mais informações e baixar o EP gratuitamente, acesse as páginas da banda

Facebook.com/songsofoblivion

Songsofoblivion.com/

Rodrigo Duarte (Vocal e guitarra), Brenda Almeida (Baixo), Bruno Cassoni (Guitara) e Fernando Turi (Bateria).

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Por: Merlin Oliveira

Brasil. O País do Som Doido!Em 2012, quando eu montei a Governator

Insane, eu pensava estar sozinho levantando a bandeira do som lento, pesado e torto

no país, lembro muito bem das nossas reuniões e de quanto conversávamos sobre a dificuldade de achar uma galera que combinasse com o nosso som pra descolar uns shows juntos. Isso durou muito tempo. Só em 2014, mais especificamente em janeiro, eu conheci a Stoned Union Doomed e comecei a me atentar pro tanto de banda do caralho que rolava no Brasil. Desde então eu confesso que as minhas bandas preferidas são essas, que vivem a mesma realidade que eu, que correm atrás com a mesma vontade que a minha.

Em 2014, quando eu e o Guto organizamos o primeiro Festival Rock do Deserto a gente só pensava em trazer pra Minas Gerais tudo o que tinha de mais sinistro em doom, stoner, psicodelia e sludge rolando em tudo quanto é canto. Na nossa cabeça o Rock do Deserto seria o primeiro festival voltado pro Stoner no estado e com certeza a galera piraria no evento. Na primeira edição trouxemos a Letters From e a (saudosa) Avoid This Trio, que se juntaram a Governator Insane, Green Morton e Coiotes S.A., mas não deixamos nem por um segundo de cogitar a possibilidade de trazer tantas outras bandas como Forsik, Mondo Bizarro, Saturndust, Mad Grinder e tantas, tantas outras. Foi muito engraçado como isso aconteceu pra gente, naquela época o que a gente conhecia de Belo Horizonte eram nossos amigos que curtiam o som, os moleques da Venus Dust, os amigos da Tempo Plástico e os caras da Black Feather Klan, o máximo que a gente conhecia além disso era a ISSO e a Fodastic Brenfers, porque vimos o nome deles em um cartaz de evento da Obra, que é inclusive uma das poucas casas realmente abertas ao som autoral e que abraça o underground, se um dia você vier em BH e quiser ouvir um som doido, é só colar lá. Na real, a gente não flagrava nada. Mas quando o primeiro Rock do Deserto rolou muita gente começou a se aproximar da gente. Nessa mesma altura eu criei o “STONER MG, UAI!”, um grupo de discussão desse tipo de som mais centrado em Minas Gerais, que acabou crescendo e servindo como ferramenta para estreitar os laços entre a nossa galera, nossas bandas, foi daí que conhecemos muita galera nova.Desse longínquo abril de 2014 até esse final de 2015 muita água passou por baixo dessa ponte e essa parada de stoner e afins cresceu MUITO. Nós comemoramos no dia 06/12 o aniversário de um ano do MURRO e um ano da primeira edição da Stoner Party, festa que uniu nada menos do

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que 15 bandas pra tocar um som chapado em um sítio no meio do mato. Até então isso era impossível pra mim. Agora olha só como as coisas mudaram, amigos, estamos no final de 2015 e hoje existe muita gente disposta a ajudar e trabalhar por esse movi. Aqui no Sudeste a gente tem trampando muito em Minas, mas sempre admiramos o trabalho da Abraxas, que tem sido uma das grandes responsáveis pelo crescimento dos gêneros no Brasil, trazendo

bandas de fora, investindo em bandas nacionais e movimentando a galera, colocando as bandas pra rodar na tora. Somos fãs declarados do Zombetero, Pastor Gustav da Igreja do Doom, e a SUD é raiz desse trabalho que temos desenvolvido. Impossível deixar de mencionar também o brilhante trabalho do Morgan e a sua October Doom Entertainment e também o October Doom Festival. Sem esquecer também da Radio Layback e sua Sessão Volcom, tocando sons de várias bandas independentes, todas desse meio, todas na mesma realidade. Só no Sudeste tem tanta banda boa, mas tanta banda boa, que a gente poderia fazer uns 7 dias de fest sem parar, colocando gente do caralho como I Am The Sun, Letters From, Lively Water, Fodastic Brenfers, Contempty, Electric Goat Combo, Octopus, Druidess, Jupiterian, Blind Horse, Water Rats, Saturndust, Green Morton, Pesta, Muddy Brothers, Muñoz, Grindhouse Hotel, Siracusa, Água Pesada, Killer Klowns From Outer Space e tantas outras. Quantas dessas bandas você conhecia ano passado? Quantas delas você conhece hoje? Quantas se conheciam e quantas são amigas hoje?

Weeping Silence:Diane Camenzuli – VocalDario Pace Taliana – VocalManuel Spiteri – GuitarraMario Ellul – GuitarraSean Pollacco – BaixoAlison Ellul – TecladoAngelo Zammit - Bateria

Indo pro sul, temos o Gabriel Flag e a Esporro Records, que é outro cara que tá tendo a manha de conduzir o rolé de várias bandas que vem se tornando cada vez mais evidentes, além de ter se tornado referência pra quem quer colar num rolé doido no sul. Todo mundo quer tocar nos eventos da Esporro, todo mundo quer colar com o Flag. A recém criada Fuzz-O-Rama, responsável pelos Stoner Fests, também tem

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muito a acrescentar, colocando bandas como Cattarse, Space Guerrilla, Wolftruckers, Motor City Madness em eventos que circulam o Rio Grande do Sul. Festivais incríveis como o Não Vai Ter Coca e o Congresso Bruxólico abrindo espaço pro Underground de todo o país. Cara se isso não é um bom sinal, o que mais poderia ser? Eu sei que tudo isso sempre rolou, mas foi sempre assim tão evidente? Foi sempre assim tão organizado e bem feito?

No Nordeste isso se repete, com corres como o Under The Sun e os Stoneds, bandas do caralho como Monster Coyote, Son of a Witch, Mad Grinder, Mondo Bizarro, Necro e várias outras que vem pipocando todos os dias. O monstro que é o Festival DoSol, corre que tem que ser mais do que admirado pela galera do underground, tem que ser seguido de exemplo mesmo. O ponto disso tudo é mostrar pra vocês que a gente tá aqui correndo atrás, cada dia mais. Tem muita gente envolvida e muita gente trabalhando pesado por essa “cena” brasileira de música pesada e torta. Tem muita gente que quer ver essa parada crescer. A gente vive um crescente de bandas boas e que vem investindo cada vez mais em qualidade de gravação, estrutura, imagem e construção de um bom show e ao mesmo tempo cresce a decepção com tantos shows vazios. É, eu sei que o público tá foda, mas será que por essa ótica que eu apresentei não fica um pouco melhor? A cada porta que se fechar a gente junta todo mundo e ajuda a criar outro espaço, cada fest que acaba são mais três que aparecem, cada banda que desiste são mais duas que melhoram. A música vai ser sempre ingrata, o público vai ser sempre incerto, mas se nós não somos nossos maiores fãs, se a gente não consegue curtir o trampo de toda essa galera citada aqui em cima, como vamos esperar isso dos outros? Eu acredito que esse ano foi do caralho, pra mim e pra muita gente que trampa nesse meio. Ano que vem vai ser ainda mais doido.

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Por: Leonardo Reis

Resenha da Semana

Banda: JupiterianÁlbum: AphoticLançamento: Nov/2015Selo: Black Hole/Caligari Recs

Tracklist: 1. Permanent Grey2. Daylight3. Proclamation4. Aphotic5. Drag Me to My Grave (bonus track)

Após um bem aclamado material de estreia, esses paulistanos retornam agora com dos mais viscerais full-lenght lançados este ano.

Tendo a versão em cd lançada pelo selo brazuca de metal extremo, Black Hole, em novembro passado e este mesmo material já havia sido disponibilizado em versão cassete pelo selo norte americano Caligari Records.

Deixando de lado esta parte burocrática, o que encontramos aqui é um poderoso Doom/Death Metal lembrando em algumas passagens os medalhões do estilo como, dISEMBOWELMENT, Winter e até mesmo um longínquo Paradise Lost em seu primeiro álbum.

As guitarras são extremamente pesadas, o baixo pulsante faz uma boa marcação, enquanto a indefectível bateria, tem uma presença marcante e não deixa buracos em suas passagens.

Apesar dos 5 sons encontrados neste material, todos soam uníssonos e não podemos eleger apenas uma faixa que se destaque, mas o álbum todo vale muitas audições e a diversão (sic) é garantida.

Faixas como “Permanent Grey”, “Proclamation” e “Aphotic” (esta com um pé no Sludge”) ficarão cravadas em sua mente.

Tanto na versão em cassete quanto na versão em cd, temos um bonus track intitulado “Drag me to My Grave”. Esta podemos considerar a faixa mais Sludge de todo o material e fazendo uma ponte entre o EP “Archaic” lançado em 2014 e este novo “Aphotic”.

Após os 40 minutos de duração, só posso dizer uma coisa: longa vida ao Jupiterian e seus asseclas.Acompanhe as noticas da banda nas páginas:

Jupiterian.bandcamp.com/

Facebook.com/jupiteriandoom

V. (guitarra/vocal), A. (guitarra), R. (baixo), G. (bateria).

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AGENDA:An Evening of Storms 11/Nov

SexEm Santo Andre, no ABC Paulista, os caras do Jupiterian se apresentam em companhia dos Alemães do I Buried Paul, que vem para mostrar seu Colossal Drone.A noite acontece no 74club, próximo da estação de trem Prefeito Celso Daniel e da travessa da Rua Monções. Os ingressos saem por R$10 e a casa abre suas portas às 19:00horasFacebook.com/events/162228760797469/

12/Nov

Sáb

12/Nov

Sáb

Lively Water e Green Morton

O Sagarana Café e o Coletivo Rock Generator realizam neste sábado, um evento com o melhor do Rock’n Roll mineiro. As bandas Lively Water e Green Morton se apresentam no Sagarana Café-Teatro, Rua Cônego Amando, 286, São José, Mariana. Os ingressos ficam entre R$05 e R$15 e a casa abre as portas às 22hrs.Facebook.com/events/416076468593056/

12/Nov

SábMIDNIGHT DOOM FESTO Grande Mythological Cold Towers se apresenta pela primeira vez no Cavernas Bar, em Cuiabá, no Mato Grosso. Os Paulistas tocam com o apoio da One Man Band de Funeral Doom Metal do Rio de Janeiro Mortiferik e dos caras da Bertran De Born, de Sludge/Drone Experimental de Bauru/Agudos, no interior de SP.Os ingressos custam R$20 e o Cavernas Bar, que fica na rua Barão de Melgaço 3146 - Centro Sul, abre suas postas às 22:00hrs.Facebook.com/events/1048547571844118/

Stoner Lands FestivalE fechando o final de semana, em Botafogo, no RJ, acontece o Stoner Lands Festival, com as bandas Jimmy Chong, Blind Horse e Aura. Além do som pedrada das bandas, ainda rola sorteio de tatuagens no intervalo dos shows e melhor, a entrada é franca.O Sarreufa Club fica na rua Bambina 141 Botafogo, Rio de Janeiro e a casa abre as portas às 22horas.Facebook.com/events/1680434852169754/

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