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OJORNALISMO DE REVISTA Prof.ª Ana Seidl – Sexto semestre

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História do Jornalismo de Revista 1663-A primeira revista foi publicada na

Alemanha. Erbauliche Monaths- Unterredungen (Edificantes Discussões Mensais). Parecia um livro, mas era considerada revista

porque trazia vários artigos sobre o mesmo assunto: Teologia.

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A característica principal que permitiam àquelas publicações do século XVII serem consideradas revistas era a periodicidade.

1665- França- Journal des Savants;

1668- Itália- Giornali dei Literrati

1680- Inglaterra- Mercurius Librarius

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História do Jornalismo de Revista Estas publicações só passariam a chamar

revistas a partir de 1704 na Inglaterra.

A missão era destinar-se a públicos específicos

e aprofundar os assuntos – mais que os jornais e menos que os livros.

Em 1672, surge na França Le Mercure Galant, contendo notícias curtas, anedotas e poesias.

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Em 1731, é lançada a revista mais parecida com as que conhecemos hoje em dia, The Gentleman's Magazine.

Inspirada em grandes magazines, lojas que vendem de tudo, reunia vários assuntos e os apresentava de forma agradável.

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O termo magazine passa a designar revistas em francês e inglês.

Em 1741, são publicados nos Estados Unidos os primeiros títulos: American Magazine e General Magazine. Até o fim do século XVIII uma centena de publicações já havia tomado conta do mercado.

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Ao longo do século XIX, com alfabetização, aumento dos índices de escolarização e o avanço técnico das indústrias gráficas, as revistas tornaram o meio ideal, reunindo assuntos variados e trazendo belas imagens para ilustrá-los. Ocupa o espaço entre o livro e o jornal.

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O aumento das tiragens, em 2004, EUA, 6 bilhões de exemplares por ano; Brasil, 600 milhões; atraiu os anunciantes, que passaram levar seus produtos a um público cada vez maior.

As revistas começaram a ter o custo de produção financiado pelos anunciantes.

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Enquanto os jornais nasceram mais ligados a tendências ideológicas, partidos políticos e à defesa de causas públicas, as revistas complementam a educação, relacionando-se mais com a ciência e a cultura.

No século XIX, entre 1840 e 1890 surgem as revistas literárias e científicas.

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Em 1923, nos Estados Unidos, os jovens Briton Hadden e Henry Luce lançam a Time.

A ideia era trazer notícias da semana, do país e do mundo, organizadas em seções e escritas de forma concisa e sistemática. Este estilo produziu várias revistas similares no planeta. No Brasil, a Veja, em 1968.

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Em 1922, o jornalista americano DeWitt Wallace e sua mulher, Lila Acheson Wallace criaram a Seleções Reader's Digest. Com leitura agradável, linguagem acessível e tom otimista, a revista vendia o sonho e a ideologia norte-americana. Entre as décadas de 1940 e 1950, a revista chegou a vender 50 milhões de exemplares no mundo.

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No Brasil , a primeira edição de Seleções, em português, saiu em 1942, vendia 500 mil exemplares no final da década de 1950. A revista trás artigos atuais, histórias comoventes, além de uma grande variedade de informação, conhecimento e entretenimento. Está no mercado até hoje.

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Nos anos 1930, a ideia de reunir tiras de quadrinhos editadas anteriormente em jornais e reproduzi-las em uma só publicação deu origem às revistas em quadrinhos. Logo, elas foram divididas em dois tipos: para crianças e adultos.

Nessa época começou a cobrir-se cada vez mais a indústria cinematográfica. Nas décadas de 1940 e 1950, Revista Cinelândia.

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Logo depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945, na França, Hélène Gordon-Lazareff cria Elle, revista feminina semanal. Hoje a revista que foi importante para o redescobrimento da mulher, com matérias sobre casa, mesa, beleza, etc. está presente em 16 países.

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A revista feminina de maior sucesso de todos os tempos foi escrita por uma secretária, Helen Gurley Brown, autora do livro Sex and Single Girl (O Sexo e as Solteiras). O sucesso do livro foi tanto, que Helen propôs a um editor, o lançamento da revista: Cosmopolitan. Hoje 48 edições em 25 idiomas. No Brasil chama-se Nova.

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As revistas femininas fazem mais sucesso que as masculinas, isto simplesmente porque, há mais mulheres lendo revistas do que homens. Mas algumas fórmulas fizeram sucesso.

Em 1953, em Chicago, Hugh Hefner, um ex-funcionário do departamento de promoções da Revista Esquire, inventou a Playboy.

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Playboy combina bom jornalismo, boa ficção, humor, moda, gastronomia, bebida,com fotos de garotas sem roupa.

A revista tem 18 edições internacionais licenciadas.

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As revistas chegaram no Brasil com a corte portuguesa no começo do século XIX.

A primeira, As Variedades ou Ensaios de Literatura, aparece em 1812, em Salvador, na Bahia. Tinha jeito de livro, Aapresentava textos de autores clássicos portugueses, em prosa ou verso.

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Em 1813, no Rio de Janeiro, surge O Patriota, a segunda revista publicada no Brasil. A publicava divulgava, como o próprio nome sugere, autores e temas da terra.

Em 1822, Anais Fluminenses de Ciências, Arte e Literatura tratava de vários temas do conhecimento humano.

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Em 1813, no Rio de Janeiro, surge O Patriota, a segunda revista publicada no Brasil. A publicava divulgava, como o próprio nome sugere, autores e temas da terra.

Em 1822, Anais Fluminenses de Ciências, Arte e Literatura tratava de vários temas do conhecimento humano.

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Em 1827, a primeira segmentação por tema, surge O Propagador das Ciência Médicas, órgão da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, considerada a primeira revista brasileira especializada.

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Também em 1827, aparece a pioneira entre as revistas femininas nacionais: Espelho Diamantino. A publicação trazia política, leiteratura, arte, teatro e moda.

No início do século XX, com transfomações tecnológicas e científicas, centenas de títulos são lançados.

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Nesta época, as revistas dividem-se entre de variedades e cultura. A Klaxon divulgou os ideias da Semana de Arte Moderna, de 1922.

Nas revistas de variedades, as caricaturas estava em alta.

A Revista da Semana, lançada em 1900, é pioneira na utilização de fotos.

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Em 1928, nasce o maior fenômeno editorial dos últimos tempos, a Revista Cruzeiro.

Criada pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand, iniciava a valorização da grande reportagem e do fotojornalismo. Na década de 1950, chega a vender 700 mil exemplares. Com a derrocada do império Chateaubriand, morre na década de 1970.

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Em 1952, surge Manchete da editora Bloch, no mesmo estilo de O Cruzeiro, e que permanece até 1990.

1966- 1976- Realidade

Veja- lançada em 1968, é a mais vendida do país até hoje. Em 2004, um milhão e 200 mil exemplares semanais.

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Capricho- lançada pela editora Abril em 1952, cobertura da indústria cultura. Com novo modelo, existe até hoje.

Cláudia- (feminina) - surge em 1961: moda,beleza, decoração e culinária.

Placar- lançada em 1970 pla editora Abril, aproveitando o embalo da Copa do Mundo(Brasil campeão) foi bem sucedida na área de esportes, existe até hoje.