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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE INFIAS Publicação trimestral . Março 2011 . Número 4 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Comenius . Parlamento dos Jovens. Redes Sociais . Entrevista ao Padre Adelino Rosas . Visitas de Estudo . Unidades de Intervenção Especializada Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais... ISNN 2182-0481

PAU DE GIZ, Nº4

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Infias

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Page 1: PAU DE GIZ, Nº4

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE INFIASPublicação trimestral . Março 2011 . Número 4

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

Comenius . Parlamento dos Jovens. Redes Sociais . Entrevista ao Padre Adelino Rosas . Visitas de Estudo . Unidades de Intervenção Especializada Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais...

ISNN 2182-0481

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2 Março 2011

Quero, ao iniciar este editorial, dizer da minha forte emoção ao agradecer o envolvimento e empenho, de toda a co-munidade educatica, no processo de avaliação externa do Agru-pamento de Escolas de Vizela - Infias. O significativo investimen-to, efectuado até este momento, quer em profissionalismo, quer em dinâmica educativa, resultou na avaliação de BOM nos cinco domínios sujeitos a análise pela equipa de Avaliação Externa das Escolas. Para este momento, tão especial, escolho a palavra ale-gria pois ela reflecte o sentimento com que cada um vivenciou este resultado. Nenhuma outra seria tão propícia!Segundo a Inspecção-Geral da Educação, o Agrupamento revela

“bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em proce-dimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos”. Num Agrupamento tão jovem como o nosso, com os seus seis aninhos de existência, não devemos, nem queremos, esconder a satisfação pelos objectivos alcançados. Por isso, que-remos ser melhor “escola” ainda e, para isso, temos que investir em melhores alunos, que serão, no futuro, os melhores profissionais. Acreditamos na afirmação do nosso Agrupamento, para isso não nos podemos distrair sequer um segundo e tudo faremos para continuar na concretiza-ção dos nossos objectivos. Continuarei, com o vosso apoio, num dos pressupostos que aponto no meu projecto de intervenção “investir no presente para tecer um melhor futuro”. Não iremos baixar a fasquia, pois somos pilares do saber e temos nas mãos os sonhos dos nossos alunos.Aos nossos alunos quero pedir que invistam cada vez mais, que se esforçem, que se empenhem, que estudem e quero lembrar algumas palavras de Barack Obama, no seu discurso de abertura do ano lectivo de 2009, “a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades”. É isto que quero, que queremos, de vós, que assumam responsabilidades e aproveitem oportunidades! Para ir ao encontro das vossas necessidades e aspirações, estão em curso um conjun-to de actividades de orientação vocacional e profissional, para que possam perspectivar, com

lucidez, desejos e ambições profissionais. Realizámos, mais uma vez, o “Dia da Orientação Vo-cacional e Profissional” com uma Feira de divulgação de cursos e saídas profissionais e o semi-nário “Encontros com Instituições do Ensino Superior”. Em paralelo, o Serviço de Psicologia e Orientação Escolar tem implementado o C.O.P.S. e o projecto VIZELA.COM (Criar Oportuni-dades de Mudança), do Centro Local de Desenvolvimento Social, que está a aplicar o programa “Aprender a Empreender”. Permitam-me, entretanto, que confesse o prazer pela temática central trabalhada nes-ta edição do jornal Pau de Giz: “redes sociais”. O tema vai de encontro ao que é solicitado pelo PÚBLICO-Concurso Nacional de Jornais Escolares de 2010/11. Partilhamos o ponto de vista, dos promotores do concurso quando salientam que a temática é pertinente já que vivemos num momento de forte globalização e vai de encontro aos interesses dos internautas pelas redes sociais, caracteriza o espírito do tempo, é um desafio educativo e, apesar dos riscos, deve perceber-se que o seu uso pode ser benéfico para a comunidade escolar e para o trabalho educativo. Permitam-me, ainda, que partilhe convosco algumas preocupações pelas questões de indisciplina e a sua abrangência em contexto escolar. Consciente de que algumas podem assu-mir os contornos de bullying, a escola tem chamado para si a responsabilidade e trabalhado em consonância com as famílias e com todos os agentes educativos para as minimizar e erradicar, de forma efectiva. Não temos nenhuma varinha de condão, a resolução passa por um imenso esforço e envolvimento de todos. Um especial reconhecimento a todos aqueles que connosco trabalharam ao longo deste período: docentes, alunos, pais/encarregados de educação, auxiliares da acção educativa e todos os agentes da comunidade envolvente. Este colectivo é o primeiro responsável pelos pe-quenos sucessos que vamos conseguindo atingir. Perante a crise económica que se abate sobre todos os sectores e sobre a escola, em particular, e já que Páscoa significa “o tempo em que tudo se renova”, renovamos, também, o espírito de uma escola promissora. Mais do que vos desejar uma Feliz Páscoa, desejo-vos um óptimo recomeço a partir do dia 25 de Abril. Com Abril, Sempre!

Professora Rosa Maria de Almeida Costa Carvalho(Directora do Agrupamento Vertical de Escolas de Infías)

Editorial

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Manuel Abreu Colaboradores: Professores, Alunos, Associações de. Pais e Asso-ciação de Estudantes.Auxiliares de Acção Educativa e Encarregados de Educação. Revisão de textos: Ana Soares, Paula Correia, Paula Mendes, Olema Pereira, Lidia Costa e Isabel Silva Organização gráfica e informática: Nuno Santos Propriedade: Agrupamento Vertical de Escolas de Infías Telefone: 253480320 Email: [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Depósito legal: 303775/09Edição digital: http://issuu.com/pau_de_giz ISNN: 2182-0481

Carta à Directora Associação de Estudantes

https://www.facebook.com/profile.php?id=100002090592331

A Associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária de In-fias - Vizela tem dado continuidade ao seu plano de actividades e, no passado dia um de Abril, organi-zou, em parceria com a Direcção da escola, o baile de despedida do intercâmbio COMENIUS, nas ins-talações do Eskada Club Vizela. Uma festa para toda a comunidade escolar. Para quebrar a rotina de estudo e stress que os testes impli-cam realizou, ainda neste período, a viagem de finalistas, a Loret del Mar. Estas actividade foram sendo divulgadas na maior rede social da actualidade: o Facebook, um site fundado em 2004 pelo americano Mark Zuckerberg que se constitui

como uma aplicação social que liga pessoas a amigos e dessa forma in-teragem. Apesar de, na maior parte das ve-zes, as Associações de Estudantes serem conhecidas como meras or-ganizadoras de festas e outras desig-nações totalmente desfasadas existe todo um trabalho que não é visível e no qual devem continuar a investir. Assim, a Associação de estudantes desta escola tem como objectivos principais continuar a trabalhar ten-do em vista os interesses dos alunos, continuar a colaborar com a Direc-ção em futuras actividades e com o objectivo fundamental da legaliza-ção desta Associação.

P.G.

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3 Março 2011

As actividades desenvolvi-das pela Associação de Pais e Amigos do JI e EB1 do Cru-zeiro Infias proporcionam às crianças, com características e proveniências muito distintas, experiências de ordem cogni-tiva, afectiva e social que lhes permitem usufruir da escola a tempo inteiro. Estas activida-des, das quais destacamos o ATL, possuem objectivos que pretendem promover o seu desenvolvimento global res-peitando as características de cada um. O ATL é um espaço que acolhe e presta apoio pe-dagógico a 40 crianças, dos 6 aos 10 anos. Com actividades diversificadas, procuramos desenvolver nos alunos facul-dades de expressão gráfica,

plástica, verbal e corporal, bem como a descoberta de no-vos instrumentos e materiais. Ao longo de cada período lec-tivo é feito essencialmente o acompanhamento das tarefas escolares. Mas, as férias e in-terrupções escolares oferecem oportunidade para desfrutar de outras actividades enrique-cedoras nomeadamente ao ní-vel das relações interpessoais, da personalidade e do cresci-mento das quais salientamos a piscina, o cinema, o inglês, piqueniques….

Jorge Granja (Presidente da Associação)

Professora Tânia Lopes (Monitora do Atl)

Associação de Pais

O Jornal Público distinguiu, com o 3 º prémio, o Pau de Giz, do Agrupamento de Escolas de Infias – Vizela, no escalão jardins-de-in-fância e escolas de ensino básico. A sessão de entrega dos prémios resultantes do Concurso Nacional de Jornais Escolares, do ano lecti-vo de 2009/2010, realizou-se na passada 4ª feira, dia 23 de Março. A sessão comemorativa decorreu no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho. As três edições, do nosso jornal, que foram a concurso desenvol-veram-se segundo a temática ‘O que é uma República”. Com ela promoveram-se os valores da Re-pública e aprofundaram-se a par-ticipação e um envolvimento mais activo dos alunos, na vida pública. O concurso, com o alto patro-cínio da Assembleia da Repúbli-ca e do Ministério da Educação teve, em 2009/2010, o apoio da

PÚBLICO na Escola entrega prémio ao Jornal Pau de Giz

Agência Nacional para a Gestão do Programa da Juventude em Acção, do Centro Português de Design, da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, do Museu Nacional da Imprensa, da Porto Editora e da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. O troféu oferecido pelo Jornal Público e o prémio recebido, da Porto Editora, no valor de 625,00 Euros, têm, para todos nós, um significado muito especial e fun-cionam como um factor de forte motivação para continuarmos este trabalho. A lista das distinções, das es-colas premiadas e a constituição do júri está disponível no blogue do PÚBLICO na Escola (http://projectopne.blogspot.com/).

Prof.Manuel AbreuCoordenador do Jornal

Um espaço que acolhe e presta apoiopedagógico!

ATL da EB1 do Cruzeiro Infias

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4 Março 2011

Visita à Assembleia da República promovida pela Câmara Municipal de Vizela No âmbito do projecto Parlamen-to dos Jovens, a Câmara Municipal de Vizela, através do Dr. Francisco Correia, presidente da Junta de Fre-guesia de Infias, promoveu uma vi-sita à Assembleia da República aos alunos e professores da nossa esco-la envolvidos no referido projecto. É de salientar que esta visita, tendo como enquadramento o Projecto Educativo, tinha como principais objectivos: •Educar para a cidadania, estimu-lando o gosto pela participação cívi-ca e política. •Dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate par-lamentar. •Promover o convívio entre os par-ticipantes. No dia 16 de Fevereiro, quarta-feira, pelas 6:30h, 47 alunos que haviam participado no Parlamento dos Jovens rumaram a Lisboa, com o objectivo de conhecer o princi-pal foco político do nosso país, a Assembleia da República. A longa viagem teve início na nossa Escola de Infias, tendo sido acompanha-dos pelas professoras Anabela Mar-ques, Lídia Reis Costa e Marta Reis e ainda pelo presidente da junta da mesma freguesia, Dr. Francisco Correia, que seguiu no carro da au-tarquia. Por volta das 11:30h, chegamos ao destino pretendido, onde fomos recebidos pelo Sr. Vereador da Câ-mara Municipal de Vizela, Vítor Hugo Salgado, que muito amavel-mente nos deu as boas vindas e nos desejou uma boa visita às instala-ções do Parlamento. Desde logo nos chamou a atenção a imponência do monumento; en-trámos e dois agentes da autoridade procederam a uma breve revista. Após esta rápida inspecção, ini-

ciámos a nossa visita ao interior do edifício, com o auxílio de uma deputada (Dra. Elsa) que, naquele momento, substituía o lugar de um guia ausente. Todavia, momentos depois, a desilusão pairou, uma vez que a deputada em questão possuía pouco conhecimento em relação ao edifício. Corredor após corredor, repará-mos que o Parlamento é um edifício com uma modernidade de equipa-mentos muito acima da média, o que não reflecte o estado do país. Aquecedores abundavam, à seme-lhança da iluminação. Era um espa-ço muito confortável. Seguidamente, visitámos a Biblio-teca. Estava apinhada de livros so-bre assuntos político-económicos, arquivos de jornais diários e se-manais de bastantes nações, entre muitas outras coisas. A Biblioteca, que havia sido construída para uso de membros da instituição, possuía uns móveis em tons de castanho-escuro de formas tão harmoniosas

que logo nos chamou a atenção, claramente pela positiva. Revistas, também faziam parte do tão vasto arquivo. Terminada esta visita ao templo do saber da Assembleia, prosse-guimos do “mini hemiciclo”, que é igual ao hemiciclo principal, mas mais limitado ao seu comprimento. Este é utilizado por segunda opção: quando o principal está em manu-tenção ou para se discutir assuntos de menor relevância. Passado a pente-fino o “mini he-miciclo”, deslocámo-nos ao hemici-clo principal. Aqui, com a presença do deputado, Nuno Janeiro, que se sentiu bombardeado com as nossas perguntas, “ensaiamos” uma pe-quena sessão de plenário. No tecto havia várias inscrições de distritos portugueses e algumas figuras sim-bólicas para a instituição. Nas late-rais, os bustos não passavam des-percebidos, também eles de figuras importantes. Descobrimos mais tarde que, em

tempos, a Assembleia tinha sido um convento. Meio – dia, acusou o relógio, foi então que nos encaminhámos para o Parque das Nações, com o objec-tivo de saciarmos a fome. Rapida-mente, ocupámos uns bancos no jardim e almoçámos a merenda que tínhamos levado. O almoço caiu muito bem, ao sabor do aroma do rio Tejo. Entretanto tivemos ain-da oportunidade de contemplar o Oceanário de Lisboa, uma grande obra de arquitectura. Aproveitámos ao máximo para explorar o recinto, pois o tempo não contava a nosso favor, já que a chuva não dava tré-guas. Pouco tempo depois saímos do Parque das Nações e voltámos à As-sembleia, onde já nos aguardavam o Sr. Presidente da Junta e o Sr. Vere-ador para assistirmos a uma Sessão do Plenário. Fomos, de novo, sujei-tos a uma revista por parte de um agente da autoridade. Em seguida fomos encaminha-

dos para uma galeria, local onde os populares podem assistir a assuntos tratados no Plenário. Logo à en-trada, o agente proibiu-nos de nos manifestarmos, batendo palmas ou falando alto. O debate começou. Decorridos trinta minutos, o sono pairou no ar devido ao “interessantíssimo” de-bate que decorria. Deputados, com o seu sistema informático, navega-vam na Internet a seu bel-prazer. O site mais requisitado era, sem dúvi-da, o mítico Facebook. Pouco tempo depois, assistimos à Sessão durante mais ou menos uma hora e tivemos de regressar à terra de Infias. Regressámos à Escola por vol-ta das 17:30h, com a sensação de termos ganho o dia pela brilhante experiência que foi conhecer esta instituição e ficámos ainda melhor, quando paramos na estação de ser-viço de Aveiras e o Dr. Francisco Correia nos ofereceu um pequeno lanche. Finalmente chegámos a Infias cer-ca das 22 horas. Assim decorreu um dia memorável na nossa vida, que nos deu pontos de experiência a fa-vor do nosso conhecimento. Aqui fica também o nosso agra-decimento às professoras que nos acompanharam, à Câmara Munici-pal de Vizela que nos proporcionou esta visita, ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de Infias, Fran-cisco Correia, ao senhor Vereador da CMV, Vítor Hugo Salgado, e ainda à nossa Escola pela oportuni-dade de participar no projecto Par-lamento dos Jovens.

Ana Leite, Paulo Ribeiro, João Pa-checo, Pedro Marques e Mariana

Ferreira do 9ºA

No dia 28 de Fevereiro realizou-se a Fase Distrital do Parlamento dos Jovens que tinha como tema “Violência em meio escolar”. Acompanhados pela professo-ra Marta Reis, deslocámo-nos a Braga, ao IPJ (Instituto Portu-guês da Juventude), onde já se encontrava a professora Lídia Costa, coordenadora do projecto, para um debate entre as 39 esco-las do Ensino Básico inscritas. A ordem de trabalhos teve início por volta das 9h30, com a apresenta-ção de todos os membros da mesa (deputado representante da AR e presidente da mesa, represen-tante da DREN, …) e de seguida houve lugar a um espaço de deba-te com o deputado presente que, amavelmente, respondeu às nos-sas questões. Por volta das 10h30

foi a vez de os deputados eleitos pelas escolas fazerem a apresen-tação das respectivas medidas, (note-se que apenas tínhamos 3’ para o fazer!) e, poucos minutos depois, iniciou-se o debate e por fim, realizou-se a votação das medidas que irão representar o distrito de Braga em Lisboa, na Assembleia da República, o que provocou um ligeiro atraso para o almoço. Às 14h30, as escolas organiza-ram-se em grupos de 10, para al-terar e /ou fazer aditamentos a al-guma das medidas seleccionadas. Durante o resto da tarde decorre-ram as votações para as 5 escolas que irão a Lisboa e o respectivo representante. Infelizmente, a nossa escola não obteve votos su-ficientes para poder representar o

Distrito de Braga, na capital. Foi com muito entusiasmo e civismo que participamos neste projecto, na defesa da nossa es-cola e das nossas ideias, expos-tas nas medidas que propusemos contra a violência em meio esco-lar, fenómeno que urge legislar dado o crescente número de ca-sos. Alguns dos deputados par-ticipantes mostraram interesse em seguir um cargo político no futuro, promovendo a cidadania e a intervenção activa na socieda-de na esperança de conseguir um mundo melhor.Para o próximo ano, cá estaremos de novo!

Os deputados eleitos pela escola, Nuno Neto (efectivo) 9ºC

Patrícia Martins (efectivo) 9ºD Beatriz Ribeiro (suplente) 9ºE

Fase Distrital do Parlamento dos Jovens

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5 Março 2011

No dia 25 de Janeiro de 2011, pelas 15:15 h, na cantina da nossa escola, realizou-se a Sessão Esco-lar do Parlamento de Jovens, onde estiveram presentes os trinta e um deputados das listas participan-tes, acompanhados pela Profes-sora coordenadora Lídia Costa e pelo professor Nelson Pereira. Iniciamos a sessão com a apre-sentação de todos os deputados que anunciaram o seu compro-misso de honra e de seguida as-sinaram a folha de presenças da Sessão. De seguida todas as listas apre-sentaram as suas medidas, justifi-cando as mesmas. Após esta apre-sentação, iniciou-se um debate entre as listas para defenderem os seus argumentos. Grande parte dos deputados participou no debate, interagindo de forma coerente e sem grande tumulto, para que todos pudes-

PARLAMENTO DOS JOVENS Sessão Escolar

Deputados EleitosMesa eleitoral

sem ter oportunidade de falar e defender a sua opinião. Após o debate, foram eleitas as três melhores medidas para serem apresentadas na Sessão Distrital,

momento em que cada deputa-do votou de forma democrática a medida que mais lhe pareceu mais eficaz para combater a violência em meio escolar.

Eleitas as medidas, foi a vez da eleição dos deputados que irão representar a nossa escola na Ses-são Distrital. Desta vez a votação foi por voto secreto.

Tudo correu muito bem e en-cerramos a sessão bem-dispostos.

LISTA G - Ângelo Leite, Marta Maga-lhães, Pedro Peixoto e

Sara Guimarães do 8ºD

II´s Jornadas “Dia da Orientação Vocacional e Profissional”

A Escola EB2,3/S de Infias – Vize-la, no âmbito do Projecto de Orien-tação Escolar e Vocacional, promo-veu, no passado dia 29 de Março, a II Jornada do “Dia da Orientação Vocacional e Profissional”. Esta actividade teve por objectivos favo-recer a integração individual e so-cial dos alunos no contexto de uma dinâmica variada e apelativa e, ao mesmo tempo, ajudá-los a perspec-tivar, com lucidez, desejos e ambi-ções de prosseguimento de estudos e profissionais. Com a representação de 26 esco-las, centros de formação, institutos, escolas superiores e universidades, a Feira foi visitada por alunos e formandos do Agrupamento, bem como por alunos provenientes das escolas da região. A jornada foi, ain-da, complementada com uma ex-celente Mostra de Meios efectuada pela Guarda Nacional Republicana através da qual pudemos ficar me-lhor elucidados sobre a segurança que nos é oferecida por esta força pública. Neste contexto, assistimos a uma demonstração, com cães trei-nados para o efeito, de obediência, de procura de explosivos, de busca de drogas, de perseguição crimino-sos e a uma simulação de uma de-sordem pública em que, para além das forças da GNR. Os actores prin-cipais foram os alunos do 9º F que, com empenho e gosto, participaram na actividade proposta. Um obriga-do especial pelo envolvimento. Ao longo do dia Feira de Divulga-ção de Cursos e Saídas Profissionais houve demonstrações práticas, bem

como, vendas de produtos promo-vidas pelos cursos CEF e EFA. Da parte da tarde foi ainda realizado, no auditório da escola, um Semi-nário: “Encontros com Instituições do Ensino Superior” que permitiu aos alunos novos olhares e saídas de prosseguimento de estudos e profis-sionais que desconheciam. A promoção das instituições e a

orientação vocacional e profissional dos nossos alunos é, para a Direc-ção deste Agrupamento e para os seus Serviços de Orientação e Psi-cologia, uma prioridade. O sucesso desta jornada constitui factor de motivação para a continuidade da sua realização.

Professor Manuel Abreu

As turmas B, C, E e F do 6ºano, da nossa escola, participaram no concurso literário Quem conta um conto acrescenta um ponto promovido pelo semanário Sol em parceria com o Plano Nacional de Leitura. Assim, estes discentes auxiliaram a Biblioteca Escolar a angariar algumas colecções de livros. O concurso destinava-se aos alunos do 2º ciclo das escolas pú-blicas e privadas de Portugal Con-tinental. Fomentar hábitos de leitura e es-crita nos alunos dos 5º e 6º anos de escolaridade e incentivar à escrita de um conto que desse seguimen-to a um dos vinte e quatro livros da colecção Clássicos Portugueses contados às crianças – eram os ob-jectivos centrais desta iniciativa. As docentes Carla Pereira e Ana

Macedo lançaram o desafio às suas turmas que o receberam com bastante entusiasmo. Depois de um percurso árduo pelo mundo do devaneio, foram muitos os tra-balhos apresentados. Chegou a hora de escolher e a se-lecção do trabalho que representa-rá o nosso Agrupamento foi uma tarefa difícil, dada a qualidade dos diversos textos. No entanto, um teria de ser elegido. A aluna, Ana Rita Coelho, da turma C do 6ºano, foi premiada com o melhor traba-lho. O texto vencedor é uma conti-nuidade do Auto da Índia, escrito em verso. Aguardamos expectantes pelo resultado final deste concurso. Deixamos aqui o testemunho … que nos poderá levar à vitória!

Professora Carla Pereira

Participação do Agrupamento no Concurso LiterárioQuem conta um conto… acrescenta um ponto

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6 Março 2011

Intercâmbio COMENIUS reforçou dimensão europeia da educação! Inserido no projecto de inter-câmbio Comenius, subordinado ao tema One vote, one thought (Um voto, um pensamento), o Agrupamento Vertical de Escolas de Infias Vizela acolheu, na se-mana de 28 de Março a 1 de Abril de 2011 os parceiros escolares (alunos e professores) oriundos da Alemanha, Polónia, Hungria, Roménia e Turquia. O objectivo primordial deste programa baseia-se na promoção do contacto entre os povos euro-peus, de forma a permitir a cria-ção de elos de contactos e conse-quente aproximação das diversas culturas dos povos da União Eu-ropeia. No dia 29 de Março (terça-feira), decorreu a recepção triun-fal ao grupo. A escola vestiu-se de um colorido muito especial, alunos, pais e professores recebe-ram os nossos parceiros agitan-do bandeiras de todos os países, cantando o Hino da Europa e o Hino Nacional. Nesta recepção, tivemos o apoio do Centro Cul-tural e Recreativo Raúl Brandão de Infias, com o empréstimo gi-gantones e cabeçudos, do grupo

de bombos dos Irmãos Peixoto, e da Academia de Música da So-ciedade Filarmónica Vizelense, estes contributos permitiram-nos mostrar o que de genuíno Portu-gal possui. A recepção foi seguida de um momento solene, no audi-tório da escola, com a presença da Directora Rosa Carvalho e do Sr. Alberto Machado, Vereador da Educação da Câmara Municipal de Vizela. Apresentou-se o agru-pamento e o município de Vizela e foi realçado que esta iniciativa, com estes amigos especiais, foi muito importante para promover a unidade, a amizade e acreditar na Europa. No que restou desta manhã, os parceiros europeus puderam, ainda, assistir a uma demonstração de Meios da GNR e visitar as instalações escolares com a ajuda dos guias, alunos do 8º A. Durante este encontro, mostra-mos a escola e um pouco do Nor-te de Portugal através de visitas guiadas às cidades de Vizela, Bar-celos, Viana do Castelo e do con-tacto com as nossas raízes históri-cas, culturais e gastronómicas. As praias do norte constituíram ex-

periencias únicas e especiais para muitos dos que nos visitaram. Houve uma deslocação de telefé-rico à Penha, uma visita guiada, com o apoio dos serviços do Tu-rismo da Câmara de Guimarães, ao centro histórico da cidade e aos lugares de maior interesse histórico e cultural: largo do Mu-nicípio, praça de Santiago, praça da Oliveira e Paço dos Duques. No Porto, uma visita aos Jardins e Museu de Arte Moderna e Con-temporânea de Serralves, Estação de S. Bento, Sé Catedral, Avenida dos Aliados, Torre dos Clérigos, Livraria Lello, Santa Catarina, Ribeira e visita às Caves Calém, de Vinho do Porto. O grupo expe-rienciou uma romântica e nostál-gica viagem de eléctrico. O programa fechou no dia 1 de Abril (sexta-feira) com sessões de trabalho na escola onde foram apresentados, no auditório, os trabalhos desenvolvidos pelas es-colas parceiras e pelas turmas 8ºA e 8ºC e efectuada uma visita à Es-cola Básica de Infias, bem como a alguns locais de Vizela (visita à Pastelaria Kibom e Prova do Bo-linhol, amavelmente efectuada pela Dr.ª Fátima da Confraria do Pão-de-Ló, S. Bento, Parque…). A noite foi preenchida com um jantar na Discoteca Eskada e com a actuação, neste maravilhoso es-paço, dos grupos de dança da es-cola, das professoras Marta Mo-reira e Paula Ferreira e do Rancho Folclórico de Santa Eulália, se-guida de Disco. Estamos convictos de que a prestimosa colaboração da Câ-mara Municipal de Vizela, dos Serviços de Turismo de Guima-rães, da Direcção do Agrupamen-to, da Gerência do Eskada Park Club, da Casa do Bolinhol Kibom, da Associação Musical e Recre-ativa Família Peixoto, do Centro Cultural e Recreativo Raúl Bran-dão de Infias, da Academia de Música da Sociedade Filarmónica Vizelense, do Rancho Folclórico de Santa Eulália, dos professores, pais, encarregados de educação e alunos contribuiu para levar uma imagem de bem receber e presti-giar o nome de Vizela e das suas instituições além fronteiras. Todo o contributo foi importan-te para a excelente recepção efec-tuada. Com o programa COME-NIUS e através deste intercâmbio reforçámos a dimensão europeia da educação e desenvolvemos o conhecimento, o valor das cultu-ras e das línguas europeias.

P.G.

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7 Março 2011

Uma visita muito especial No dia 1 de abril, recebemos na escola alunos e professores de vários países, que fazem parte do Programa Comenius. Vieram da Alemanha, Polónia, Turquia, Hun-gria e Roménia. Eles vieram observar a nossa escola e os nos-sos costumes. Eles foram recebidos com alegria e carinho.Durante a visita alguns alunos dançaram mú-sicas tradicionais e outros representaram uma peça de teatro. Na parte final entregamos compota aos alu-nos e canetas aos professores. Estes, por sua vez retribuíram com assinaturas no quadro. Eu gostei muito deste dia e não vou esquecer.

Ana Beatriz 2º anoEscola Básica de Infias

Palestra“Escola/família” A nossa escola (E. B. de Infias) promoveu, dan-do cumprimento ao previsto no Plano Anual de Actividades, no dia 24 de Fevereiro – quinta-feira, pelas 18:30 h, um colóquio subordinado ao tema “Escola/família”. Perspectivada como uma ini-ciativa que procura aproximar a escola e a família e vice-versa e reforçar a importância da colabo-ração de todos na construção do sucesso escolar dos alunos foi, com enorme satisfação, que conta-mos com a participação de um elevado número de pais, assim como com a participação da Associa-ção de Pais e do senhor pároco da freguesia. O colóquio acima referido contou com a dina-mização/intervenção de Moisés Macedo Silva, antigo docente e colaborador da revista “Amigui-nhos”, que cativou e desenvolveu nos diferentes participantes um momento de reflexão participa-da ao longo de toda a sessão e, conforme registos verbais ocorridos no fim da sessão, um elevado grau de satisfação por parte dos participantes.

No dia 14 de Fevereiro lancei um desafio à minha Direcção de Turma na aula de Formação Cívica: em grupo, os alunos escreveriam peque-nas cartas de amor à escola. Afinal, é na escola que passam a maior parte do tempo e é à vida escolar que se dedicam (ou deveriam dedicar) esta fase das suas vidas. No início, houve alguma dificuldade no cumprimento da tarefa. Mas com a interacção própria dos trabalhos de grupo e uma pitada de boa disposição, conseguiram-se os resultados que podem ver dois exem-plo s abaixo.

Professora Paula Ferreira Querida Escola!

É por ti que acordo todos os dias às 8:30h e saio às 18:20!!!!! É com gosto e carinho que passo a maior parte do meu tempo con-tigo! É por gostar tanto de ti que estou aqui de segunda a sexta. Tens cheiro a rosa perfumada e quando falas comigo, a tua voz profunda e apaixonada convence-me a cumprir com as minhas obrigações. É sem dúvida, essa tua atitude, esse teu braço de ferro que me orienta nesta vida difícil de estudante apaixonado! Um beijo enorme!

Apaixonado secreto

Querida Escola!

Hoje é um dia de ternura e de amor! O vermelho é a cor deste amor, e esta cor ora se torna mais clara, ora se torna mais escura dependendo da intensidade dos meus sentimentos. Esta cor que está presente em ti, nas tuas janelas, nos teus olhos para o mundo, é a mesma do sangue que nos corre nas veias. Esta cor é o símbolo do nosso esforço, da nossa energia, vitalidade e de tanto sacrifício que nós, teus alunos e admiradores secretos, fazemos e re-velamos. Mas será sempre a cor do amor… de um amor que terá o seu tempo e o seu fim, mas que, por nós, duraria para sempre.

Com amor!

Alunos do 8ºB

Dia dos Namorados:

A escola é a minha namorada!

Escola Básica de Infias

Será que a Língua Portuguesa nos reenvia para o “Espaço”? Que espaço será esse? Um espaço multivisional?! Sim, sem dúvida. De Portugal às ilhas, da Madeira aos Açores, alar-gando-se até África, nomeadamente Angola e Moçambique e também ao Brasil, bem como outros espaços, onde a comunidade portuguesa se dinamiza e evidencia. Na verdade, não é por acaso que a Língua Portuguesa é uma das lín-guas mais antigas faladas em todo o mundo. Os Portugueses, através da ex-pansão marítima, da formação do Império e durante o próprio período da descolonização, levaram-na até outros países, até outras culturas, espalhando-se essa importante he-rança pelos quatro cantos do mun-do! Numa época em que impera a Globalização, nada há que deixar no vazio ou no mero conceito. Dessa forma, um texto literário Angolano ou Moçambicano poderá ser, assim, uma porta aberta para a reflexão sobre a Expansão Portuguesa ou, inclusivamente, sobre o sentido de Portugal, sobre o sentido do Mundo, não só de passado, mas também de futuro! As palavras registam as nossas memórias, dão corpo e viva alma aos nossos sentimentos mais pro-fundos! Se, para nós Portugueses, mais tar-de Espanhóis, Franceses, Ingleses, Holandeses - África foi um primeiro Espaço de Além - do qual ouro, mar-fim e escravos, homens e mulheres como nós, foram alvo de cobiça e de

ÁFRICA NOSSA,ÁFRICA UNIVERSAL

transacção comercial - a época tal permitia… Para as gentes daquele continente a realidade foi outra, e, se pensarmos bem ainda o é…. José Craveirinha, “o maior poeta de Moçambique”; José Luandino Vieira, nascido em Vila Nova de Ourém em 1935, mas tornado “ ci-dadão angolano por combater ao lado do MPLA contra o domínio português naquela colónia e por ter contribuído para a criação da Repú-blica Popular de Angola”; Mia Cou-to, um dos escritores moçambicanos mais conhecidos no estrangeiro; de Luis Bernardo Honwana, autor de um grande texto clássico das escolas moçambicanas: “Nos Matamos o Cão-Tinhoso” - Todos - aproxima-ram o nosso olhar de uma ambiência literária multiculturalizada, única e que exige reflexão… Guardo no meu coração este po-ema de José Craveirinha que, neste momento, convosco partilho:

Grito Negro

Eu sou carvão! E tu arrancas-me brutalmente do chão e fazes-me tua mina, patrão. Eu sou carvão! E tu acendes-me, patrão, para te servir eternamente como for-ça motriz mas eternamente não, patrão. Eu sou carvão e tenho que arder sim; queimar tudo com a força da minha combustão. Eu sou carvão; tenho que arder na exploração arder até às cinzas da maldição

arder vivo como alcatrão, meu ir-mão, até não ser mais a tua mina, patrão. Eu sou carvão. Tenho que arder Queimar tudo com o fogo da minha combustão. Sim! Pois… É tempo de pensar…

Estaremos a dar a África tanto quanto África nos terá dado a todos nós, através de um Portugal que chegou a dar Novos Mundos ao Mundo?! Não. Queixamo-nos. Nada acon-tece como mais gostaríamos que acontecesse. Todavia, a maioria da população mundial está a sofrer, não tem comida. E nós… pertencemos a uma minoria… O que é que está errado? Por que é que sempre, ao longo da História, África, continente com riquíssimos recursos naturais - tal como o Brasil, onde também a nossa língua, respeitosamente lavrada em documentos oficiais, no tempo de D. Dinis, o famoso rei Poeta e Lavra-dor - foram e são terra de gente tão pobre? O actual sistema económico está ultrapassado e será lamentável que nós, Homens e Mulheres do tão auspiciado século XXI, não sejamos capazes de encontrar uma solução…Em cada dia, em cada olhar, num sorriso simples ou numa mão que se entrega a oferta pode ser feita - a mudança Universal, a qual, deve co-meçar a acontecer já hoje!

Professora Isabel Silva

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8 Março 2011

No dia 16 de Fevereiro, na sala da U.I.E (Unidade de interven-ção especializada), realizou-se a festa de aniversário surpresa ao aluno Nuno Filipe Salgado Ri-beiro, organizada pelo 7º B, ten-do como convidados a Direcção da Escola, a Directora de Turma do 7ºB, Professoras e Auxiliares da UIE e os alunos integrados na mesma. Para além de festejarmos o aniversário do Nuno, esta festa teve outros objectivos, tais como, proporcionar momentos de inte-racção entre os alunos; fomentar o espírito de entre-ajuda, solida-riedade e respeito pela diferença; facilitar o processo de integração do Nuno na escola e proporcionar momentos de divertimento quer ao Nuno, como também aos ou-tros membros da UIE. Durante o decorrer da festa ocorreram vários eventos, entre os quais, a apresentação de dan-ças por parte de algumas alunas da turma, a famosa canção de aniversário com a participação do

professor Rui na viola e a entrega de prendas. E claro, para acabar esta festa em grande, nada me-lhor do que umas musiquinhas que puseram todos a dançar! A opinião do 7.º B é unânime. O entusiasmo sentido foi geral, quer durante a preparação da festa,

É com muita alegria que o 6.ºB e a U.I.E. (Unidade de Intervenção Especializada) dão a conhecer à Comunidade Educativa a exis-tência do Projecto “Rolhinhas”. Surgiu em Estudo Acompanhado aquando o desenvolvimento de uma tarefa que se intitulava “Re-ciclagem”. Os alunos e as profes-soras Assunção Pacheco e Carla Pereira sentiram que poderiam, simultaneamente, ajudar o Nuno da UIE a adquirir uma cadeira de rodas e a manter o recinto escolar livre de rolhinhas de plástico. A solidariedade, a cooperação e a cidadania presentes neste pro-jecto foram as razões que levaram o Conselho de Turma e, posterior-mente, o Conselho Pedagógico e a Direcção a mostrar-nos “luz verde”. Dar semblante a este Projecto foi um dos primeiros passos. Aqui tivemos a colaboração exímia do professor Nuno Santos, que criou a mascote que dá rosto ao Projec-to e aos “Ecopontos Rolhinhas” que se encontram distribuídos

pela escola. A colaboração dos Encarregados de Educação destes alunos foi, igualmente, relevante para o seu arranque, pois aju-daram com a dádiva de outros materiais. Agora que o “Rolhinhas” está em curso e a nossa meta é a recolha do maior número possível de “rolhinhas” de plástico, a tua colaboração é essencial!Deixa-te sensibilizar e en-via-nos as rolhinhas de plástico para a Escola!

O 6.ºB agradece!

Projecto “ ROLHINHAS” Solidariedade, Cooperação & Cidadania

Festa de aniversário do Nuno Ribeiro, na Unidade de Intervenção Especializada

como também, durante a realiza-ção da mesma. Esperamos que venham a reali-zar-se mais acontecimentos como este!

Inês Machado; Sara Oliveira e Sara Machado (Turma 7.º B)

“Vamos Partilhar” O Projecto lúdico pedagó-gico “Vamos Partilhar” tem como objectivo principal im-plementar novas estratégias e práticas facilitadoras que permitam assegurar que os alunos com Necessidades Educativas Especiais, que beneficiam de Currículo Es-pecífico Individual, apren-dam mais e de forma mais significativa, permitindo-lhes

um maior desenvol-vimento das compe-tências pessoais, so-

ciais e de cidadania. As actividades desen-volvidas neste projec-

to centram-se em três áreas fundamentais:

a Vida Activa, os Saberes Fundamentais e Expressões. Neste âmbito, têm sido desenvolvidas actividades que favoreçam a aprendiza-gem baseada no concreto e promovam o sentido de res-ponsabilidade e autonomia.

Ao longo deste período, os alunos aprenderam a identi-ficar e seleccionar produtos alimentares; a confeccionar bolos práticos; a pôr a mesa; construíram um supermerca-do na sala de aula, com em-balagens recolhidas em casa; aprenderam regras de higie-ne e segurança na cozinha, entre outros. Para tornar todas estas aprendizagens mais profí-cuas para os alunos, foram realizadas algumas visitas no espaço escolar e outras no exterior da escola, como por exemplo: visita à cantina da escola, visita aos Correios para enviar uma carta e visita ao Pingo Doce para identi-ficar preços, produtos, bem como comprar alguns deles. Tem sido gratificante para os professores ver o entusias-mo demonstrado pelos alu-nos nestas actividades!

Visita aos Correios

Pôr a mesa

Visita ao Pingo Doce

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9 Março 2011

Redes sociais – Perigos Sluzki (1997) define rede social como: “[...] conjunto de seres com quem interagimos de maneira regular, com quem con-versamos, com quem trocamos sinais que nos corporizam, que nos tornam reais” (p. 15). Asso-cia assim a vivência nas redes à própria constituição da identi-dade pessoal. Pertencente a esse universo de relações, porém num nível mais microscópico, define rede social pessoal como “a soma de todas as relações que um indivíduo percebe como significativas ou define como diferenciadas da massa anónima da sociedade”. Este é como o autor denomina, “o nicho interpessoal da pessoa” (p. 42), o grupo de referência para a construção identitária do indivíduo, desenvolvimento

de sentimentos de bem-estar, for-ças para enfrentar crises pessoais (SLUZKI, 1997) e também o de-senvolvimento de hábitos de cui-dado da saúde. As redes caracterizam-se por certas propriedades estruturais como: tamanho, densidade, com-posição, etc.; e cumprem uma ampla gama de funções, como: companhia social, acompanhan-do a pessoa para que não se sinta só; apoio emocional, consolando; guia cognitivo e conselhos, infor-mando; regulação social, relem-brando as normas sociais; ajuda material e de serviços; oferecendo bens materiais e acesso a novos contactos, introduzindo a pessoa noutras redes de convívio. As vari-áveis de rede são consideradas por diversos autores como elementos fortemente associados à saúde,

doença e cuidados. Adquirem re-levância ainda maior no momento presente por uma série de factores de ordem de contexto social onde há um relativo isolamento social da população que está vivendo sem família ou companheiros e uma diminuição das pressões so-ciais para levar o indivíduo a parti-cipar em alguma actividade social. O número de filhos das famílias está diminuindo e os filhos adultos tendem a morar longe dos paren-tes, impelidos pelas necessidades de trabalho. Um número cada vez crescente de famílias migra várias vezes durante a vida e os encontros com a família extensa tornam-se cada vez mais restritos e escassos.Existem milhões de pessoas em todo o mundo ligadas às redes sociais virtuais. Sendo um espaço virtual em que - por definição - o

contacto físico não existe, e tra-tando--se de um lugar, onde é fácil, cada um “inventar” uma persona-gem ou uma personalidade, todo o cuidado é pouco. Existem cada vez mais jovens (muitas vezes com idades inferio-res a 10 ou 11 anos) a navegar na Internet e o seu contacto inicia-se cada vez mais cedo e expondo-se diariamente na Internet sem quaisquer cuidados. Mais grave ainda, em muitos casos expõem também a privacidade de familia-res, amigos e conhecidos e muitos deles chegam mesmo a revelar da-dos, como a sua morada verdadei-ra e a escola que frequentam. As redes sociais como o hi5, fa-cebook ou orkut, merecem cada vez mais a preferência dos jovens. Este tipo de sites permite-lhes marcar a sua presença na Internet

criando a sua própria página de perfil. É possível adicionar fotos, partilhar dados, adicionar ami-gos, e é no meio de tudo isto que muitas vezes estão os perigos. Ao exporem-se demasiado e ao tor-narem públicas as suas fotos e os seus dados pessoais verdadeiros correm o risco de serem asse-diados por desconhecidos, e em casos extremos isso pode condu-zir a encontros na vida real que acabam em roubos, raptos, viola-ções, entre outro tipo de crimes. Inconscientemente, as pessoas pensam que estão protegidas e não adoptam medidas de segu-rança. Neste contexto, o papel dos pais é fundamental e devem ten-tar saber e acompanhar o que os filhos menores fazem na internet.

Psicóloga Fernanda Freitas

Serviço de Psicologia e Orientação

Um pouco à margem dos dis-cursos oficiais sobre a história da música nos séculos XX e XXI, há um movimento que, quase sub-repticiamente, se tem vindo a con-solidar, e de onde poderão emergir grandes realizações musicais sus-ceptíveis de marcar o nosso século. Falamos da mestiçagem, mis-cigenação ou hibridismo musical. Na sua origem, é um fenómeno tipicamente periférico em relação aos grandes centros da produção musical dos últimos séculos (a Europa e mais recentemente os EUA), cujo aproveitamento co-mercial nestes mesmos centros, sob a designação de “cross-over”, tem servido para promover produ-tos que em nada nos convencem da suposta “força da miscigenação”. Surpreendentemente, este facto tem sido ignorado quer pela im-prensa especializada na chamada “música erudita” – que sistemati-camente adopta uma atitude pater-nalista para com os compositores provenientes de outras zonas do globo que não a Europa (central) e os EUA, quer pela imprensa dedi-cada à música pop (mesmo a mais “alternativa”), que, pelo contrário, cai frequentemente no erro opos-to, ao elevar à categoria de genial, música “exótica” que o tempo se encarregará de relegar para o cai-xote do lixo. A avaliar pela quantidade (e qua-lidade) de produtos que hoje nos

aparecem sob o rótulo de “fusão”, “crossover”, entre outros, somos, por vezes, levados a alinhar com o purismo mais fundamentalista.No entanto, contra os discursos racistas, chauvinistas ou essencia-listas que olham para as culturas como compartimentos estanques, devemos opor a força da misci-genação e do diálogo intercultu-ral. Mas será necessário, antes de mais, senti-la, discerni-la. Sem isso, a “força da miscigenação” não passará de uma bela, mas va-zia, frase retórica.E não é só na arte que devemos procurá-la. Mesmo na ciência há hoje importantes descobertas a acontecerem em pontos de conflu-ência entre duas ou mais discipli-nas. É um aspecto incontornável do nosso tempo. Pensamos mesmo que as gran-des nações do século XXI serão aquelas que melhor saibam aco-lher a diferença cultural. Veja-se o exemplo do Canadá, um país que praticamente passou incólume perante a actual crise internacio-nal e que valoriza a contribuição dos seus imigrantes como nenhum outro país do mundo – um sinal de grande maturidade civilizacional. Vejam-se ainda os sinais de mu-dança em países nascidos sob o signo do hibridismo como o Brasil e a Argentina, que apesar do longo caminho ainda a percorrer, têm vindo a reverter o subdesenvolvi-

mento crónico através de políticas “híbridas” que procuram novos equilíbrios entre o mercado e a in-tervenção estatal. De entre os músicos que o sé-culo XX nos legou, e cuja música, no seu melhor, representa preci-samente todo o poder da mestiça-gem, destacamos dois, em particu-lar neste ano de 2011. Há precisamente 90 anos nas-cia na cidade argentina de Mar del Plata um músico revolucionário e genial, descendente de italianos, de nome Astor Piazzolla. Depois de uma adolescência passada em Nova Iorque onde terá contactado com o lado mais agreste da vivên-cia inter-étnica – Piazzolla regres-sou à Argentina para concretizar uma das experiências musicais mais ousadas de todo o século XX. Dominando já a linguagem da mú-sica popular urbana da sua terra natal – o Tango - e interessado na música norte americana – no-meadamente no Jazz - Piazzolla ousou aventurar-se nos territórios da chamada música erudita (outra paixão do compositor). Para tal, estudou em Paris com a conhecida pedagoga Nadia Boulanger. Nesse período, Piazzolla terá aprendido a mover-se com desenvoltura entre dois mundos aparentemente in-compatíveis: o dos clubes de Tan-go, das ambiências sonoras das ruas de Buenos Aires e o das salas de concerto mais prestigiadas. A

partir daí, estavam criadas as con-dições para o previsível número de alto risco que viria a enfurecer os adeptos mais tradicionalistas de ambos os campos: combinar os “significantes sónicos” do tango com os da música erudita de forma a criar algo de novo, nunca antes tentado. Hoje Piazzolla é uma referência não só entre os melhores músicos latino-americanos (de Osvaldo Golijov a Edberto Gismonti) mas igualmente entre inúmeros músi-cos norte-americanos e europeus provenientes das mais variadas áreas (do Jazz e música electrónica à música erudita). Assinalam-se também, em 2011, os vinte anos sobre a morte de ou-tro músico revolucionário e igual-mente extraordinário, desta feita oriundo de Zanzibar, na África Oriental, pertencente à comunida-de Parsi (descendente dos persas). De nome Farrokh Bulsara viria a ser conhecido em todo o mundo como Freddie Mercury. Educado na Índia e forçado a emigrar para Inglaterra por força de revoltas políticas na sua terra natal, (terra essa que foi durante séculos um ponto de confluência das mais diversas culturas, entre as quais a portuguesa), Freddie procurou persistentemente, ao longo de uma curta mas prolífica carreira, “hi-bridizar” os mais variados estilos musicais culminando no seu traba-

lho pioneiro com a diva Montserrat Caballé: o inesquecível Barcelona. Como é habitual, as primeiras crí-ticas não foram, de todo, favorá-veis. Hoje, para além da obra do músico ser objecto de teses de dou-toramento, quase não há diva do mundo da ópera que não aspire a fazer um dueto com um músico da área do rock, jazz ou pop (e vice-versa). A banda de que foi líder, os Que-en, produziu, nos seus melhores momentos, alguma da melhor música popular do século XX, in-fluenciando praticamente todos os grupos importantes a partir das décadas de 70 e 80. Com formação universitária em arte, Freddie Mer-cury revelou ao longo da sua car-reira uma capacidade notável para, valendo-se de um ouvido extraor-dinário, assimilar os estilos musi-cais mais variados, combinando-os de forma sempre inovadora. Hoje, embora o ecletismo que os Queen precocemente revelaram seja a prática habitual da maioria dos grupos no mundo ocidental, será talvez o grupo canadiano se-diado em Nova Iorque, East Villa-ge Opera Company aquele que mais se aproxima da sonoridade imaginada por Mercury nos seus momentos mais ousados - uma reconciliação impensável entre universos aparentemente opostos: o Rock e a Ópera.

Professor Rui Costa

Astor Piazzolla e Freddie MercuryDa periferia para o centro: duas antevisões do século XXI

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10 Março 2011

SEMANA DO AMBIENTE

Das atividades previstas pela Equipa Eco-Escolas e Clube das Sequóias, para o presente ano lectivo, a mais ambiciosa foi sem dúvida a celebração da Semana do Ambiente que decorreu entre os dias 21 e 25 de Março. Esta semana teve como objectivo reu-nir actividades relacionadas com a floresta e com a água, uma vez que, no dia 21 de Março se come-mora o Dia Mundial da Árvore e da Floresta e no dia 22 de Março, o Dia Mundial da Água. Dentro das ações realizadas podemos destacar: a palestra, proferida pelo Sr. Armando Silva da Linha Recta, sobre o uso sustentado da madeira e a palestra do Professor Vitorino Tadeu acerca do impor-tante papel que as abelhas de-sempenham no meio ambiente. Também igualmente interes-santes foram: a palestra pro-ferida por responsáveis da VI-MÁGUA que nos relembraram a importância de determinados comportamentos para a preser-vação da qualidade e controlo do consumo da água, tendo-nos também mostrado, em laborató-rio, alguns exames que são rea-lizados à água da nossa rede pú-

blica. A palestra sobre a caça que decorreu no último dia da sema-na também despertou a atenção dos alunos. Nela abordaram-se assuntos como: as espécies que são permitidas caçar, os símbo-los usados para identificar zonas de caça e que tipo de actividades realizam os caçadores. É impor-tante saber que, os clubes de caça também fazem o repovoamento das zonas onde caçam. Neste dia ainda tivemos a presença da Pro-fessora Irina Gomes que, atra-vés da análise de PowerPoints, explorou temas como resíduos, ambiente e biodiversidade. Contámos também com a co-laboração dos Bombeiros Volun-tários de Vizela que se fizeram representar com três “soldados da paz” elucidando os presentes sobre as diferentes formas de combater incêndios florestais, bem como, prestação de primei-ros socorros, nomeadamente, a queimaduras. Fizeram ainda uma demonstração sobre o fun-cionamento de um carro de com-bate a incêndios. Foi ainda teatralizada uma peça intitulada “Século XXVII” por alguns alunos do 8.º D que

focava a temática da destruição do planeta e da redução das con-dições de vida dos seres huma-nos, previsíveis para esse século, apelando para a preservação do ambiente. Foram também reci-tados alguns poemas sobre bio-

diversidade florestal, por alguns alunos do 9.º D. Finalmente, falta referir a ida ao monte de S. Bento das Pêras com o objectivo de reflorestar o mesmo, sendo visível o entusias-mo e interesse de todos os alunos.

A equipa eco-escolas agradece a todos os que participaram nas atividades realizadas e conta con-vosco para os projetos previstos para o último período.

Equipa Eco-Escolas

Se o Ambiente é de todos por que é que apenas alguns se preo-cupam com ele? Assim sendo, no presente ano lectivo, propusemo-nos a um grande desafio: envolver a comu-nidade no seu todo em atividades de proteção ambiental. Mas como poderíamos tornar o Clube das Sequóias mais visí-vel, dinâmico e virado para toda a comunidade? Foi então que de-cidimos inscrever a escola no pro-grama Eco-Escolas. Trata-se de um programa de educação para o

desenvolvimento sustentável pro-movido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Com-prometemo-nos a desenvolver um conjunto de ações e atividades que envolvam alunos, professores, as-sistentes operacionais, encarrega-dos de educação, município e toda a comunidade envolvente. Como ponto de partida foi criado um Conselho Eco-Escolas, composto por elementos que representam os grupos referidos, e que será o mo-tor do projeto na escola. Para além do conselho foi tam-bém necessário pensar num Eco-Código que mais não será do que uma conduta ambiental que todos os membros da escola se compro-metem a seguir. Para que todos se consigam rever neste Eco-Código, a comunidade educativa foi desa-fiada a participar num concurso em que cada um irá sugerir uma medida que irá constituir o mes-mo. Neste momento, com o apoio da disciplina Educação Tecno-

lógica e dos alunos do Clube das Sequóias estão a ser elaborados mini-ecopontos para ser distribuí-dos pelas salas da nossa escola, de forma a facilitar a reciclagem por todos nós. A equipa Eco-Escolas e o Clube das Sequóias pretende continuar a desenvolver várias atividades que sensibilizem toda a comuni-dade educativa para a preservação dos recursos naturais e a correcta gestão/encaminhamento dos re-síduos produzidos. Neste sentido, irão ser realizadas ações de reco-lha de papel, óleos alimentares, tampinhas, pilhas, entre outros, para que toda a comunidade edu-cativa tenha um papel activo na proteção do nosso planeta. Contamos, desde já, com a vos-sa colaboração em todas as ativi-dades para conseguirmos atingir os nossos objectivos.

Equipa Eco-Escolas

Educação Ambiental na nossa Escola...

Actividades de reflorestação no monte de S. Bento

A Assembleia-Geral da Orga-nização das Nações Unidas de-clarou o ano de 2011 como o Ano Internacional das Florestas que pretende mobilizar a comunidade para assegurar a gestão, conser-vação e desenvolvimento susten-tável das florestas a nível mundial.São, ainda, objectivos:• Sensibilizar e mobilizar a comu-nidade escolar para a importância da floresta nas suas múltiplas ver-tentes, reconhecendo-a como um ecossistema essencial para o equi-líbrio do Planeta Terra.• Promover o envolvimento dos alunos e da comunidade educati-va na defesa da floresta.• Promover a Educação para a Ci-dadania na vertente da Educação Ambiental.• Fomentar o conhecimento sobre a fauna e flora da floresta portu-guesa.• Reconhecer o papel dos dife-rentes tipos da floresta portugue-sa (pinhal, eucaliptal, montado

de sobro e azinheira etc.) para a economia nacional e geração de emprego. As actividades desenvolvidas no âmbito do Ano Internacional das Florestas terão enfoque na pro-moção do desenvolvimento global e sustentável, na conservação e no desenvolvimento das florestas em todo o mundo e na sensibilização da população para o papel decisi-vo que as florestas desempenham nas suas múltiplas vertentes.

P.G

Descobrir a FlorestaAno Internacional das Florestas

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11 Março 2011

No âmbito da comemo-ração do Dia Mundial da Água, os alunos do 1º ano da E. B. de S. Paio elaboraram um cartaz alusivo a este dia. Depois de ouvirem uma pe-quena história, escreveram em cada gota de água uma frase sobre a atitude que cada um pode tomar para evitar o consumo exagerado deste bem tão precioso, que é a água. No fim, todos pin-taram o cartaz, que resultou num belo trabalho coletivo que será apresentado a todas as turmas.

1º ano E.B. de Cruzeiro S.Paio

Água - Poupar hoje para ter amanhã

A falta de água é um problema de todo o mundo. As pessoas não tinham cuidado com a forma como utilizavam a água, havendo assim cada vez menos água po-tável.Devido a esse problema, as pessoas deixaram de ter água potá-vel para as tarefas de higiene e de consumo, o que estava a preju-dicar todos os seres vivos do nosso planeta. As pessoas, com este problema, começaram a ter mais cuidado com a utilização de água potável para não prejudicarem as suas vidas e as vidas futuras. As for-mas que utilizavam para poupar água eram não demorarem muito tempo no chuveiro, não deixarem a torneira aberta enquanto es-covavam os dentes, não lavarem muitas vezes os carros e quando os lavavam não deveriam deixar

a água a correr na mangueira e a maioria das pessoas verificava os canos da água para não haver desperdício. A população começou a ter uma maior atenção ao consumo de água para não prejudicar a vida dos seres vivos e para continuar a fazer as suas tarefas diárias. O Futuro da água está literal-mente nas nossas mãos.

Filipa Faria, nº8 do 5ºC

Vamos salvar o nosso planeta

N.L.

Foram cinco dias de aventura e muita novidade. Treze alunos das turmas 11ºA, 12ºA e 02A da Escola Básica e Secundária de Vizela-Infias deslocaram-se em visita de estudo às ilhas da Ma-deira e Porto Santo no dia nove de Março e regressaram no dia treze, na companhia de cinco professores. A viagem ocorreu no âmbi-to de articulação disciplinar en-tre os grupos disciplinares de Biologia e Geologia e Física e Química e contou com diversos apoios. Logo à partida, os Pais e Encarregados de Educação envolveram-se para que tudo de-corresse conforme o planificado. Em Vizela houve quem se volun-tariasse para patrocinar esta ini-ciativa, a saber, Restaurante Sr. Palato, Bar da BP e Pastelaria Fina. Na Região Autónoma da Ma-deira as Câmaras Municipais de S. Vicente e de Porto Santo ce-deram autocarros de forma gra-tuita para que fossem possíveis algumas das visitas, sobretudo ao interessantíssimo Centro de Vulcanismo e Grutas de S. Vi-

cente e um reconhecimento dos diferentes locais de interesse de Porto Santo. Não se pode deixar de referir a

simpatia e cordialidade com que as diferentes instituições e orga-nismos visitados nos receberam e a atenção que nos dispensaram

Infias (re)descobre o Arquipélago da Madeira

ao praticarem preços reduzidos, considerando os alunos como se fossem de escolas da Região. Assim se tornou possível visitar

o já referido Centro de Vulca-nismo, a Estação de Tratamento de Água da Alegria (Funchal), a Central Dessalinizadora de Porto Santo, única na Península Ibérica, realizar a travessia inter-ilhas no ferry “Lobo Marinho” e usufruir de uma vista de cortar o fôlego no Teleférico do Jardim Botânico do Funchal. Por fim, não se pode nunca esquecer, a extensa simpatia de uma família madeirense que abriu as portas de sua casa e nos presenteou, no sábado, dia 12, com uma vista magnífica do seu jardim sobre a salpicada de luz baía do Funchal. Tudo isto cele-brado com um fantástico jantar de churrasco onde estiveram presentes os saborosos bolos do caco com manteiga de alho, o típico milho frito e a espetada em pau de loureiro tão tradi-cional nas romarias desta ilha e que aguça o paladar de qualquer turista. Ao Magno e à Isabel, ao Martinho e à Magna os alunos e os professores deste grupo agra-decem a muita amizade e sim-patia que nos fizeram sentir em casa ao longo daqueles dias.

Prof. Domingos Fernandes

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12 Março 2011

No mês de Janeiro de 2011, tal como no primeiro período, as nossas turmas do 5ºano rea-lizaram uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Ciências da Natureza, à Fundação de Ser-ralves e ao museu da Faculdade de Ciências do Porto. O tema foi: “as plantas”. Mais do que falar, todos podemos tocar e comprovar na prática diversas aprendizagens sobre as plantas: o feto com as suas características singulares, os órgãos sexuais da camélia, a reprodução de algu-mas plantas entre muitas coisas mais. Fomos à estufa que já existe na quinta de Serralves, há cerca de 4 anos e por lá aprendemos a variedade das folhas (folhas per-sistentes e folhas caducas), vi-mos a importância das raízes, a variedade da casca das árvores e aprendemos que as folhas de eu-calipto servem para tratamentos médicos. Depois, o Sr. Fernando Teles conduziu-nos por um belo pas-

seio pela fundação de Serralves: que lindo jardim simétrico e que grande corrida fizemos entre to-dos até chegar à casa do Funda-dor de Serralves. Passámos pelo monumento da “Pá gigante”, pelo lago e por tantos lugares bo-nitos onde apetecia mesmo tirar uma fotografia. Depois chegou a hora de plan-tar bolotas, a semente que dá origem ao Carvalho, que o nome científico em latim é “Quercus robur”. Todos semeámos uma se-mente e depois a nossa delegada, escreveu numa pequena placa o nome da nossa escola e turma. Só faltava colocar no jardim junto de outros tabuleiros de outras esco-las e regar para que as sementes possam germinar. Na Faculdade de Ciências pude-mos ver uma grande diversidade de animais, tema que foi estudado no primeiro período nas nossas aulas de Ciências.

Professora Lina Bandim

Visita de Estudo à Fundação de Serralves e ao museu da Faculdade de Ciências do Porto

Relato de uma experiência na 2.ª eliminatória das Olimpíadas Portuguesas de Matemática

Porque decidiste participar nas Olimpíadas? Não tive qualquer motivo específico para participar nas Olimpíadas; aliás, no ano pas-sado, não tinha sequer a míni-ma intenção de participar. Julgo que a intervenção da minha pro-fessora de matemática foi o mo-tivo mais notável para a minha participação nas Olimpíadas.

Consideras as provas muito difíceis? É óbvio que quem participa nas Olimpíadas não está à espe-ra que as provas consistam em meras operações de somar ou dividir. As provas da primeira fase, apesar de serem algo relativa-mente fácil, requerem um pen-samento que necessita também de ser certeiro. Já as da segun-da fase, penso que sejam fáceis para quem consiga intercalar e utilizar matérias muito vastas e, muitas vezes, contrastadas, o

que, infelizmente, não se passa comigo.

Para o ano, se houver Olim-píadas, participas novamen-te? Se me for colocada a propos-ta, porque não? Acho que as Olimpíadas são, acima de tudo, uma maneira de testar e deter-minar as minhas capacidades e estão ao alcance do meu conhe-cimento.

Quando estás a fazer as pro-vas, a pressão é desconfortan-te? A pressão só é desconfortan-te se a encararmos como tal. Na minha opinião, não causa qualquer desconforto, uma vez que não estou comprometido a passar. É claro que dou o meu melhor, mas, se não passar, não há nada a temer.

O facto de teres passado na primeira fase encoraja-te na

segunda? É algo confortante saber que, dos muitos participantes das Olimpíadas Portuguesas de Matemática, sou aquele que re-presenta a nossa escola na cate-goria A. Todavia, e infelizmente, não é necessário apenas cora-gem e auto-confiança.

Como achas que correu a segunda fase? Se a primeira fase foi difícil de superar, a segunda foi um de-safio ainda maior. Foi um boca-do frustrante ver que os longos cálculos que fiz, se revelaram in-congruentes face ao problema. Por vezes, tive mesmo de recor-rer a esmos. Apesar de me ter corrido mal, gostei de participar e será, cer-tamente, uma experiência a re-petir.

9.º APedro Marques, n.º 16

Museu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto

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13 Março 2011

A descoberta de Plutão foi anunciada no dia 13 de Março de 1930 pelo jovem astrónomo americano Clyde Tombaugh, que o fotografou, quando tra-balhava no Observatório Lo-well, no estado do Arizona. Cu-riosamente, tinha sido Percival Lowell a prever a existência de um planeta que perturbava as órbitas de Úrano e Neptuno. Durante muito tempo, pouco se soube sobre as característi-cas de Plutão e só em 1978 é que se descobriu que o peque-no ponto fotografado por Clyde Tombaugh, afinal não era ape-nas um, mas sim dois! Plutão tinha um Satélite, Caronte. Há várias razões para que-Plutão tenha deixado de ser considerado um planeta prin-

cipal. O estudo deste planeta permitiu constatar que Plutão é menor que, pelo menos, sete das luas do nosso sistema so-lar, ou seja, menor que a Lua, Io, Europa, Ganimedes, Cal-isto, Titã e Tritão. As dimen-sões reduzidas de Plutão, a excentricidade da sua órbita e a inclinação de cerca de 17º da sua órbita em relação ao plano orbital da Terra e dos restantes planetas levaram os astróno-mos a suspeitarem da sua ori-gem. Presume-se que Plutão, Caronte e os seus recentes sa-télites naturais terão sido for-mados através de uma colisão entre um objecto com outro e o sistema resultou da coalescên-cia dos restos. Por último, a descoberta de

Pequeno para ser Planeta Principal… Plutão, considerado um planeta durante 76 anos, foi reclassifi-cado como um planeta anão em 2006 por milhares de cientistas e astrónomos, na Assembleia Geral da União Astronómica Interna-cional (UAI), realizada em Praga, na República Checa.

Mais uma vez este ano, a ofi-cina de Físico-Química - “Cien-tistas em Acção”, voltou a proporcionar divertidas activi-dades – “Manhãs com Ciência” – aos alunos do 4º ano do Ensino Básico do nosso Agrupamento. Assim, vários alunos do primei-ro ciclo tiveram oportunidade de conhecer um pouco melhor a escola sede do Agrupamento de realizarem actividades experi-mentais apoiados por alunos do nono ano. Durante a realização das ac-tividades, reparámos que os alu-nos se mostravam interessados em perceber como tudo se pas-sava, visto que o conhecimento que tinham sobre estas activi-dades laboratoriais era muito reduzido. Como uma das participantes na actividade, eu achei-a muito divertida. Gostei da organização que existiu, pois o ambiente de trabalho era muito bom. Penso que o facto de serem alunos (do

9º ano) a explicarem aos mais pequenos o porquê dos resulta-dos obtidos com as diferentes experiências foi uma mais-va-lia, pois dessa forma pudemos ensinar-lhes alguns dos nossos conhecimentos. Foi, por isso, uma actividade muito gratifi-cante. Para podermos proporcionar aos alunos do quarto ano estes momentos de descoberta cientí-fica, contámos com a ajuda das professoras de Ciências Físico-Químicas, que muito nos auxi-liaram na explicação dos resul-tados das diferentes actividades. A sensação final com que se termina uma actividade destas é de satisfação, pois pudemos proporcionar a estes meninos e meninas experiências novas e também pudemos incentivá-los e encorajá-los para as mudanças que se avizinham.

Marta Almeida nº 13 - 9º D

Oficina de Física e Química – “Cientistas em Acção”

Aprender Ciência logo pela manhã…

centenas destes corpos, alguns do tamanho de Plutão na de-nominada cintura de Kuiper (região do espaço onde Plutão se encontra), levou os astróno-mos a reformular o conceito de planeta, dado que se Plutão fosse considerado planeta, os novos corpos celestes de di-mensões semelhantes às suas, também seriam planetas e teríamos centenas deles no nosso sistema solar. Este planeta anão ainda não foi visitado por qualquer sonda espacial. Uma viagem até lá demoraria entre 10 a 15 anos!

António Neto, Pedro Atilano, Luís Silva e Miguel Bacelo do 7º C, com a colaboração

das professoras Marisa Silva e Isabel Lima

As fibras ópticas, inventadas pelo indiano Narinder Singh Kapany e cujas primeiras ex-periências datam do ano de 1930, na Alemanha, são utiliza-das como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz), uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Uma fi-bra óptica é constituída basica-mente por material dieléctrico, formando uma longa estrutura cilíndrica, transparente e flexí-vel, de dimensões microscópi-cas, comparáveis às de um fio de cabelo humano. No seu núcleo, utiliza-se mais frequentemente o vidro porque este é um mate-rial que absorve tudo menos as ondas electromagnéticas.

Propriedades das fibras ópticas

As fibras ópticas têm um ele-vado índice de refracção no nú-cleo, uma elevada transparên-cia e permitem reflexões totais, desde que o ângulo de incidên-cia da luz seja maior que ângulo crítico.

Vantagens

Para além da sua imunidade à interferência, ruídos e quedas no fornecimento de energia, as fibras ópticas também se des-tacam pela sua rapidez (velo-cidade de transmissão), a sua resistência à corrosão e a sua grande largura de banda.

Desvantagens

Contudo, o elevado custo do ma-terial utilizado e da instalação, a sua fragilidade e a dificuldade em descobrir onde os cabos estão partidos, revelam ser os maiores inconvenientes à sua implementação.

Aplicações

As fibras ópticas têm diversas aplicações: nas telecomunica-ções (teleconferências, tele-fones…), em LEDS, em lasers, na medicina e também servem para que a televisão e a internet cheguem às nossas casas com maior qualidade e rapidez.

Turma do 11.ºA

Fibras Ópticas

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14 Março 2011

Visita de estudo a Mafra e Lisboa Esta visita de estudo integrou-se nos módulos da disciplina de Por-tuguês (prof. Emília Monteiro), Animação Sociocultural (prof. Paula Pinho), Área de Estudos da Comunidade (prof. Gonçalo Pau-lico) e Área de Expressões (prof. David Carvalho) e destinou-se às alunas do 12ºC, do curso de ani-mação sociocultural. A preparação da atividade foi muito rigorosa e, por esse motivo, decorreu sempre conforme o pla-neado, no que respeita ao cum-primento dos horários e às visitas programadas. Não se verificaram quaisquer incidentes e em todos os momentos houve manifesta-ções de satisfação e agrado por parte das alunas. Assistir a um musical, no Po-liteama, foi uma experiência nova para todas as alunas, que apenas presenciaram peças como “Frei Luís de Sousa” e “Felizmente há luar!”, mas sempre se mostraram muito motivadas para a arte da representação até porque perten-

cem a um dos grupos do clube de teatro da BE. Segundo alguns comentários das participantes, o tempo (dois dias) não foi suficiente para usu-fruir e assimilar toda a informa-ção nova que ia surgindo, pois não conheciam alguns locais vi-sitados e foi, para várias discen-tes, a primeira vez que realizaram

uma visita de estudo com estas caraterísticas. O peddy-paper a pares, por Al-fama, Mouraria e Chiado, foi um momento muito envolvente: pri-meiro, pelo interesse; segundo, pelo esforço físico inesperado que acarretou. Permite conhecer locais referenciados aquando do estudo de Fernando Pessoa, Eça

de Queirós e Cesário Verde. Du-rante a viagem de regresso, as docentes acompanhantes corri-giram as respostas apresentadas pelas alunas e identificaram os três primeiros lugares, a quem ofereceram brindes e certificados de participação. Esta surpresa foi marcante para a turma. Para além de ser uma atividade

de atualização de conhecimentos e de motivação para o estudo e para a escola, foi sobretudo um momento de descoberta e novida-de. Todas as participantes regres-saram cansadas, porém muito satisfeitas.

Escrito com as regras do Novo Acordo Ortográfico

As professoras Cristina Pinho e Emília Monteiro

No passado dia 18 de Feve-reiro, as turmas B, C, E, F do 6º ano de escolaridade realizaram uma visita de estudo ao Museu Regional de Arqueologia Dom Diogo de Sousa, na cidade de Braga. As docentes responsá-veis pela visita, Carla Pereira e Ana Macedo, decidiram ir ao Museu, porque este se apresen-ta, cada vez mais, como um re-curso útil no processo de ensino e aprendizagem. A visita teve início com uma breve história do museu e uma pequena visualização do livro “ Titus e os Legionários “, que ilustrava algumas peças que irí-amos descobrir no decorrer da visita. Visitámos a exposição perma-nente que inclui quatro grandes núcleos expositivos. Destes qua-tro, vimos e percorremos três: uma sala que abordava questões inerentes à integração de Braca-ra Augusta no Império Romano, ou seja, em que medida o comér-cio e o contacto com as inova-ções tecnológicas influenciaram o desenvolvimento da economia local; outra sala onde tomamos contacto com aspectos relacio-nados com o desenvolvimento do projecto de arqueologia urba-na, respeitantes à organização do espaço público e doméstico

PINCELADAS CULTURAISem Bracara Augusta e uma ou-tra sala onde nos foram apre-sentados testemunhos alusivos às ligações viárias de Bracara Augusta, às necrópoles que se situavam na sua proximidade, para além de alguns achados associados à religiosidade, no período romano. Por fim, deslocamo-nos às Ter-mas do Alto da Cividade, que se situam no interior de ampla área protegida e vedada. Trata-se de um vasto edifício público, com funções de balneário, fundado nos inícios do século II. Foram descobertas em 1977, aquando da realização no local das pri-meiras escavações, classificadas como Monumento Nacional. Para alguns destes alunos, esta visita de estudo foi o primeiro contacto que tiveram com um espaço cultural e estes aprecia-ram o programa educativo do museu. Também compreende-ram que o Museu é um local de contacto com peças que perten-ceram a pessoas que viveram noutras épocas e que não são depósitos de memórias. Esperamos que visitas como estas contribuam para a forma-ção de hábitos culturais e para o desenvolvimento do gosto pela defesa e preservação da cultura.

Prof. Carla Pereira

A Visita ao Museu D. Diogo de Sousa

No dia 18 de Fevereiro tivemos uma visita de estudo ao Museu D. Diogo de Sousa em Braga. Saímos da escola às 9:00h. Quando chegámos a Braga, juntámo – nos todos para lanchar e, quando entrámos, ouvimos uma palestra sobre o livro “Titus e os Legioná-rios”, a história de uma família romana que vi-via em Bracara Augusta. Este livro é muito giro, cheio de imagens e com texto elucidativo que conta a vida de uma família Romana. Já o tinha lido porque a Directora de Turma já nos tinha oferecido um na semana anterior, na escola, e por isso participámos muito nesta parte da palestra. No fim da palestra, fomos ver algumas par-tes do museu: vimos moedas romanas, lucernas, maquetes de construções do tempo dos Roma-nos e também soubemos que os Romanos faziam vidro reciclado e mais algumas coisas. Entretanto, acabou a visita ao museu e fomos para as termas: primeiro ouvimos as explicações da senhora que nos acompanhou na visita e de-pois vimos as ruínas das termas. Aí, observámos que as termas eram constituídas pelo frigida-rium, o caldarium, o tepidarium, pela palestra, sala de massagens… Eram bastante completas e tinham um sistema de canalização bem moder-no! Quando acabou a visita às termas, voltámos ao museu e almoçámos. Quem levou o almoço de casa viu outra ruína. Também jogámos alguns jogos depois de almoçarmos. Por fim, acabou a visita de estudo e regresá-mos à escola. Chegámos às 14:45h. Gostei muito desta visita de estudo porque fiquei a saber coisas que não sabia sobre os Ro-manos e vi quão importantes eles foram para a nossa sociedade actual.

Bruno Fernandes, 6ºE

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15 Março 2011

Da radiografia do concelho de Vizela, em 2001, consta-vam 22 595 habitantes, 7450 alojamentos familiares, 6783 famílias clássicas, sendo que apenas 5 tinham 10 ou mais elementos, 78,6% dos casais residentes em Vizela tinham pelo menos um filho. A po-pulação residente em Vizela tinha uma idade média de 33 anos, em oposição à média nacional de 39 anos, 0,62% da população residente em Vizela tinha nacionalidade es-trangeira, em contraste com os 2,24% de proporção nacio-nal, existiam 11 752 pessoas empregadas, sendo que 326 estavam ligadas à educação. A taxa de analfabetismo em Vizela era de 7,91%, a propor-ção de viúvos na população vizelense era de 3,7%. Em relação a 1991, a população residente tinha aumentado

12,9% e o índice de envelheci-mento em Vizela era de apenas 40,0 em oposição aos 102,2 de Portugal.Em 2011 como será?Para responder a esta questão e muitas outras, de 10 em 10 anos, todos os portugueses são chamados a preencher um lon-go inquérito, designado Recen-seamento Geral da População e da Habitação, vulgarmente designado por Censos, da res-ponsabilidade do Instituto Na-cional de Estatística (INE). Os últimos tiveram lugar em 2001 e os próximos estão a bater à porta de cada um de nós.A preocupação pela contagem e caracterização da população tem sido uma tónica ao longo dos tempos. Os chineses orga-nizaram o mais remoto censo que se tem notícia e terá ocorri-do em 2238 a.C. Os Romanos elaboraram censos com finali-

dades militar e fiscal. Em Por-tugal, o primeiro decorreu em 1864 e, até hoje, realizaram-se catorze recenseamentos da po-pulação e quatro recenseamen-tos da habitação, remontando a 1970 a primeira realização simultânea dos dois tipos de recenseamentos. Nos nossos dias, segundo os Princípios e Recomendações da ONU (2006), os Censos são

entendidos como processos normalizados de recolha, tra-tamento, avaliação, análise e difusão de dados referenciados a um momento temporal espe-cífico e respeitantes a todas as unidades estatísticas (indiví-duos, famílias, alojamentos e edifícios) de uma zona geográ-fica bem delimitada, normal-mente o país.A cada operação de recense-

amento é normal ocorrerem inovações e a edição 2011 fi-cará marcada pela utilização das mais recentes tecnologias de informação e comunicação. Assim, a recolha e a gestão de informação serão moderni-zados e as repostas poderão, pela primeira vez, ser dadas via Internet!Como em todos os inquéritos, o rigor e a seriedade são fun-damentais para que os resul-tados apresentem qualidade e tenham a credibilidade de-sejada, pois só assim se cons-tituirão como um contributo fundamental para o conheci-mento de Vizela e do País em que vivemos e uma ajuda à compreensão das mudanças que estão a ocorrer.

Filomena Jarmelo e alunos do 9.º ano, turma F

Censos 2011 batem à porta de cada um de nós!

No dia 16 de Fevereiro de 2011, pelas 8h:30, o ponto de encontro foi na escola de Infias. Chegámos à fábrica Soli-dal, pelas 9h:30, onde fomos recebidos por um responsável comercial da empresa que nos levou a conhecê-la. No interior, verificamos to-dos os processos a realizar na construção de cabos. O primeiro passo que ob-servamos, foi a fundição num forno a 900 ºC de barras de alumínio. Na saída do processo de fundição, a matéria-prima está no estado líquido a uma tem-peratura de 200 ºC. Esse líquido passa por um processo de arrefecimento dilatando a matéria-prima e obtendo-se, na saída, barras de alumínio 5x3cm. De seguida, as barras de alumínio criadas entravam numa máquina que cortava

Visita de estudo à Solidale criava peças em alumínio circulares. O operador é que definia a secção do condutor a sair. Por sua vez, na saída, esse condutor era colocado ainda quente, de forma circular, em paletes. A partir daqui criamos qualquer tipo de cabos eléctri-cos. Na seguinte lista podemos visualizar os implementados:- Cabos de alumínio linha aérea.- Cabos de liga de alumínio para linhas aéreas. -Cabo de alumínios com alma de aço ou ACS para linhas aéreas.-Cabos OPGW para linhas aéreas.-Cabos para baixa tensão em alumínio.-Cabos forçados em alumínio para baixa tensão.-Cabos isolados para média tensão em alumínio ou cobre.-Cabos trocados sustentados

para média tensão.-Cabos isolados para alta ten-são em alumínio.Todos os cabos e condutores passavam por processos de arrefecimento, processos de

revestimento da borracha/ plástico e, por fim, em testes e ensaios realizados por técnicos especializados. Para nós, este foi o primeiro contacto com uma empresa

deste género e será com toda a certeza importante para a nos-sa profissão futura.

CEF, Electricista de Instalações 01A

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16 Março 2011

Qualquer clube só atinge a sua plena ac-tividade quando os ideais que o sustentam são assegurados pelos alunos, uma vez que, estes são impreterivelmente o centro dos objectivos de trabalho a que o clube se propõe alcançar em cada ano lectivo. E como tal, o Clube da Saúde da nossa escola não é excepção, e por isso, neste segundo período, já contou com a colaboração dos seus primeiros sócios, doze alunos da turma 6º F, que voluntariamente se disponibilizaram para colaborar na dinamização deste clube. Juntos temos unido esforços em direcção a um objectivo fulcral do dia-a-dia de toda a co-munidade educativa, e em especial dos nos-sos alunos, tornarmo-nos uma Escola mais Saudável. Neste sentido, adoptando como tema a Alimentação Saudável, em dois grupos de tra-balho distintos, os alunos têm investigado acer-ca dos hábitos alimentares dos colegas, com o objectivo de diferenciar as refeições correctas e incorrectas e desta forma fazer chegar a todos algumas informações acerca de como é fácil ter uma alimentação saudável e as vantagens para o

nosso organismo. Os sócios do Clube têm trab-alhado arduamente e com empenho, dedicação, criatividade e boa disposição! E os resultados já começaram a nascer: o corredor junto à Re-prografia já contém informação acerca de dois grandes e importantes grupos da roda dos ali-mentos, a Fruta e os Produtos Hortícolas, assim como informação associada à sua função e im-portância no nosso organismo; o corredor junto à entrada da cantina apresenta-nos a Roda dos Alimentos, realçando a importância de refeições que considerem as regras inerentes à mesma. Brevemente, a alimentação saudável chegará também ao interior da cantina, bar dos alunos e bar dos professores. Por isso mantém-te aten-to, há sempre conhecimentos novos que podes adquirir e comportamentos que podes mudar, de forma a tornares-te uma pessoa mais saudá-vel! Contamos contigo!

Professoras Gabriela Salgado e Neuza Barbosa

GABINETE DE APOIO AO ALUNO

PROJECTO DE EDUCAÇÃO SEXUAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE ESCOLAR (PESPSE) Quem Somos? Somos uma equipa de professores que, em

parceria com a Psicóloga da escola e profissionais do Centro de Saúde de Vizela, constitui um gabinete de atendimento para os alunos.

Quais São Os Nossos Objectivos? Garantir um clima es-timulante e que proporcione auto-estima; Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo; Dar resposta às principais dúvidas dos jovens na área da sexualidade, con-sumo de substâncias e outros problemas relacionados com a adolescência; Orientar os jovens para a tomada de decisões conscientes e responsáveis; Contribuir para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas; Desenvolver atitudes de tolerância, solidariedade e respeito mútuo, contribuindo para a realização integral do jovem.

Como Funcionamos? Podes aparecer no gabinete de apoio ao aluno (na sala do Clube da Saúde) e conversar com um adulto, expondo as tuas dúvidas/problemas. Podes dirigir-te a este espaço, sozinho ou em grupo, para esclarecer dúvidas, geralmente associadas às grandes mudanças que ocorrem e experimentas na adolescência. Aí poderás ser ouvido, encon-trar algumas respostas, receber informação disponível e, caso seja necessário, ser encaminhado para um apoio fora da esco-la (Centro de Saúde, Psicóloga,...).

Como Nos Podes Contactar? Dirigindo-te às instalações do Gabinete, no seguinte horário:

Enviando um e-mail com as tuas dúvidas, sobre sexualidade ou outras temáticas de saúde, através do endereço: [email protected]

É garantida a confidencialidade (se preferires não tens de te identificar, mas deverás colocar a idade ou ano de escolarida-de) e todas as questões serão respondidas (directamente para o teu endereço de e-mail e/ou na nossa página da internet e vitrina do Clube da Saúde).

Clube da Saúde

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17 Março 2011

Actividades realizadas no Clube da Saúde

A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL INVADIU A ESCOLA!Está na hora de te alimentares correctamente... A alimentação é um dos fac-tores comportamentais que mais afectam a nossa saúde. Uma ali-mentação saudável durante a in-fância é essencial para um normal desenvolvimento e crescimento, bem como na prevenção de pro-blemas de saúde. Assim sendo, é necessário saber escolher os alimentos, de forma e em quanti-dades adequadas às necessidades diárias, ao longo das diferentes fases da nossa vida. Útil nesta escolha é a Roda dos Alimentos, um instrumento de educação ali-mentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as esco-lhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável. A área atri-buída a cada grupo corresponde à quantidade relativa em que os respectivos alimentos devem ser ingeridos. Da sua análise verifi-camos que, diariamente, devemos consumir alimentos de todos os

Venho da macieira, posso ter vários tamanhos e cores. Toda a gente me saboreia, para disfrutar os meus sabores.

Pequeninas e verdinhas encontram-se escondidas dentro de uma cas-ca muito comprida.

Faço os olhos bonitos, os coelhos são doidos por mim, cresço de pé e sirvo para pratos sem fim.

Sou muito rica em minerais e fibras, de sabor algo delicado. Faço boas compotas e geleias, sou excelente para sobremesas.

Tem coroa e não é rei, tem escamas sem peixe ser, além de servir para doce, é fruta, podes comer.

Verdes, pretas ou vermelhas escuras. Juntinhas num cacho, frescas ou secas, somos redondinhas, docinhas e sumarentas.

Sou bonita e agradável, forneço vitamina C e faço bem às constipa-ções. Ajudo-te a ser saudável.

(Clube da Saúde – 6ºF: Renato Carvalho, José Ferreira; Eduardo Frei-tas; Sara Veiga; Ana Abreu; Margarida Torres)

ADIVINHA QUEM SOU...

grupos, respeitando as propor-ções indicadas e variando o máxi-mo possível os alimentos dentro de cada grupo. Neste segundo período, as nossas actividades concentraram-se em dois importantes grupos: Frutas e Produtos Hortícolas.Os alimentos destes grupos são ricos em vitaminas, minerais e fi-bras, nutrientes inseridos no gru-po dos chamados reguladores/protectores. Recebem esse nome porque regulam as funções do or-ganismo, como por exemplo, fa-cilitam a digestão, a absorção dos restantes nutrientes, protegem a pele, a visão, os cabelos, os den-tes, aumentam a resistência con-tra infecções, melhoram o funcio-namento intestinal, entre outras.

Soluções: Maçã; Ervilhas; Cenoura; Pêra; Ananás; Uvas; Laranja

Programa 5 ao dia O que significa? Significa que devemos ingerir – pelo menos cinco vezes ao dia - frutos, legu-mes e vegetais. É fundamental tornar este gesto numa prática corrente para podermos salvar a saúde de muitas crianças, jovens e adultos.Como saber o que comer? O ideal é diversificar e por isso devem-se comer vegetais e fru-tos de diferentes cores ao longo do dia, todos os dias. É mais fácil do que parece e os efeitos são reais no combate ao cancro, diabetes, problemas cardíacos e

obesidade.Como fazer? O 5 ao dia é mais fácil e apetitoso do que imaginas. O ideal é fazer 5 refeições diárias:

pequeno-almoço, lanche, almoço, lanche da tar-

de e jantar. Então, basta que acres-centes um vegetal, sumo ou fruta em cada uma dessas refeições.

Aqui vai um exem-plo: No pequeno

almoço um sumo de la-ranja, no lanche uma maçã,

no almoço uma salada de alface, no lanche da tarde uma banana e no jantar uma sopa creme de abó-bora. Viste como é fácil?

A sua prevalência triplicou, em muitos dos países europeus, desde 1980. Cerca de 20% da po-pulação europeia é obesa e estas tendências são particularmente preocupantes entre as crianças e nos estratos socio-económicos mais desfavoráveis. A taxa de crescimento desta doença tem se-guido uma tendência a que se jun-tam 400 000 crianças por ano, aos já existentes 14 milhões de crian-

ças com sobrepeso (das quais 3 milhões são obesas). Portugal en-contra-se numa das posições mais desfavoráveis do cenário europeu, apresentando mais de metade da população com excesso de peso e sendo um dos países do espaço da Europa em que é maior a preva-lência de obesidade infantil, já que 30% das crianças apresentam so-brepeso e mais de 10% são obesas.

Obesidade Infantil

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18 Março 2011

No passado dia 21 de Março, a aula de Formação Cívica foi de-dicada ao Dia Mundial do Sono, à Tecnologia e às Redes Sociais. Depois de uma actividade de “brainstorming” acerca das van-tagens e desvantagens das Re-des Sociais, a nossa Directora de Turma distribuiu pelos grupos de trabalho um artigo de opinião retirado do jornal semanário “Ex-presso”, mais propriamente da revista “Única” que acompanha este jornal. O artigo, escrito por Luís Pe-dro Nunes, não tinha título – pois tinha sido retirado propositada-mente - e a nossa primeira tarefa foi ler o texto e inventar um título. Depois comparámos os títulos dos diferentes grupos com o ori-ginal. A segunda tarefa baseou-se na discussão do artigo. Concluímos que, afinal, desconhecíamos al-gumas desvantagens das Redes Sociais bem como da Tecnologia, principalmente aquelas que se prendem com o nosso sono e a qualidade do mesmo. Sabiam que podemos dormir mal devido às

horas que passamos em frente ao ecrã do computador a conversar no Messenger ou a teclar no Face-book? Sabiam que por causa dos flashes emitidos pelo nosso iPad ou pelo facto dos nossos amigos nos enviarem SMS durante a noi-te, vamos dormir mais agitados? Pois é, nós também não quería-mos acreditar. Mas nesse artigo o autor dizia que os investigadores do sono garantem que é necessá-rio retirar os smartphones e iPads do nosso quarto. E sublinhava que se devia começar nos quar-tos das crianças e jovens (teens). O mesmo autor diz que o nosso cérebro precisa de descansar um pouco à noite e, por isso, reco-

menda a leitura de um livro em vez de ver e-mails ou de jogar. Ler é um acto passivo, sem stresse, enquanto que jogar, ver e-mails ou até mesmo ir ao Facebook es-timula o nosso cérebro. Se quisermos dormir bem ou acordar frescos e sem olheiras, vamos tentar deixar descansar os nossos olhos e o nosso cérebro durante a noite. A Tecnologia e as Redes Sociais têm enormes van-tagens e podem contribuir para o nosso sucesso na escola e a nossa evolução como seres humanos, mas tal não acontecerá se nós continuarmos a exagerar nas nos-sas acções e a não pesarmos as consequências. O nosso cérebro é um músculo: deve ser exercitado, mas também precisa de descan-sar um pouco. Se não acreditam consultem, por exemplo o seguin-te site: http://www.tecnologia.com.pt/2011/03/uso-excessivo-de-tecnologia-prejudica-o-sono/Lembrem-se que é preciso dormir bem para garantirmos qualidade de vida! Bom sono!

Turma 8ºB

As Redes Sociais, a Tecnologia e o Sono!

N.L.

Cada vez há mais jovens a na-vegar na Internet, passam o seu tempo em frente ao computador, utilizando as redes sociais como Facebook, Twitter, Hi5, MySpa-ce, Orkut,… e deste uso, frequen-temente indiscriminado, podem, por vezes, surgir situações que se tornam perigosas. Existem milhares de jovens (muitas vezes com idades infe-riores a 10 ou 11 anos) que se expõem diariamente na Internet sem quaisquer cuidados. Mais grave ainda, em muitos casos ex-põem também a privacidade de familiares, amigos e conhecidos e muitos deles chegam mesmo a revelar dados como a sua morada verdadeira, a escola que frequen-tam, entre outros. Informações estas que facilitam o encontro rá-pido desses jovens, tornando-os alvos fáceis, assim como os seus familiares e amigos. As redes sociais como o hi5, Facebook ou Orkut (…) mere-cem cada vez mais a preferência dos jovens, por serem sites que permitem marcar a sua presença na Internet criando a sua própria página de perfil. Nessa página é possível adicionar fotos, par-tilhar dados, adicionar amigos, e é tudo isto que muitas vezes coloca os jovens em perigo. Ao exporem-se demasiado e ao tor-narem públicas as suas fotos e os

seus dados pessoais verdadeiros correm o risco de serem rodeados por desconhecidos, e em casos extremos, isso pode conduzir a encontros na vida real que aca-bam em roubos, raptos, viola-ções, entre outro tipo de crimes. E estas ameaças são reais, prin-cipalmente para quem não tem noção desses perigos e que acre-dita que é perfeitamente seguro partilhar informações pessoais nas redes sociais, deixando-as visíveis para qualquer utilizador da Internet. Segundo alguns estudos rea-lizados em Portugal, dois terços dos jovens entre os 14 e os 18 anos usam activamente as redes sociais, 23% afirma revelar o nome da sua escola no perfil, 58% publicam fotografias e vídeos pessoais e 20% publicam dados pessoais. Somos todos jovens, mas de-vemos ser também todos cons-cientes e prudentes!! Por isso, devemos reflectir sobre as infor-mações que partilhamos com desconhecidos… Porque num curto e inocente diálogo para nós, podemos estar a abrir uma porta a uma situação que nos co-locará em perigo!

André Pereira nº1, Cátia Ferreira nº5, Diana Barbosa nº7, Júlio Oliveira nº13

e Vanessa Dias nº24, 8ºD

Perigos na internet

Como utilizadores das re-des sociais podemos dizer que existem vários perigos. Para os combater, as pessoas devem ter sempre uma palavra passe com segurança elevada, mas não só... Quando falas num chat (MSN, hi5, facebook, twitter…) deves falar só com pessoas que conheces e que sabes que não te fariam mal, mas se não tiveres esses cuidados podes estar a fa-lar com uma pessoa muito mais velha do que tu e te mostrar fo-tos de outras pessoas que não correspondem à realidade. Mas não penses que as redes sociais só têm coisas más por-que estás errado(a). Com as redes sociais podes encontrar pessoas desaparecidas, comu-nicar com pessoas que estão afastadas de ti, saber notícias em tempo real …

Ruben Pereira e Vanessa Baptista do 8ºE

Redes sociais: potencialidades, perigos e cuidados

a ter…

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19 Março 2011

Como será a utilização de re-des sociais? Será benéfica? Ou terá o efeito contrário? Mas que raio de perguntas. É claro que é benéfica, desde que sejam utili-zadas “com cabeça”, algo que só depende das pessoas. Na mi-nha opinião, depende da matu-ridade, do tipo de personalidade de cada pessoa, se se deixa cair facilmente em qualquer “arma-dilha” e se sabe o que é melhor para ela. Para mim, as redes sociais não me trazem qualquer tipo de pro-blema, pois eu tenho uma per-sonalidade forte, não me deixo dominar por elas facilmente. Sei o que é melhor para mim. Não insiro fotos que expõem em demasia qualquer parte do meu corpo nem informações que identifiquem a minha família ou residência, logo nunca teria ou terei quaisquer problemas. Eu utilizo o Messenger, o hi5 e o facebook para socializar com os meus amigos. Foi através do hi5 que conheci uma pessoa que hoje é muito importante na minha vida. Como é possível andar na mesma escola que eu, ter a minha idade e eu nunca ter reparado nele? Eu era mesmo “tolinha”! Foi no hi5 que tudo começou. Ele declarou-se a mim e eu de-clarei-me a ele, foi no hi5 que ele me pediu em namoro, foi no dia catorze de Janeiro de dois mil e dez, e ainda hoje, dia vinte e oito de Fevereiro de dois mil e onze, o nosso amor é como no primei-ro dia. É por isso que digo que as redes sociais não fazem mal a ninguém, desde que se tomem

Abre a pestana

as decisões acertadas. Há casos e casos, mas aqueles casos que chocam a sociedade acontecem geralmente a pessoas que se ex-põem demasiado nesses “espa-ços” e depois sofrem as conse-quências e como não assumem o que fizeram, ganham fama porque querem…Depois viti-mizam-se, mas isso é tudo ver-gonha, culpando depois outras pessoas. Arrepender? Não vale a pena, sempre ouvi dizer “mais vale prevenir do que remediar”, e isso não sou só eu que ouço, quase todas as pessoas ouvem, por isso não há desculpa. Desde pequeninos que ouvimos dizer que não devemos falar com es-tranhos. Por que é que quando somos pequenos ouvimos isso e quando crescemos esquecemos tudo? Vale a pena reflectir so-bre esta questão, pois cada vez há mais casos, e as pessoas não aprendem. Infelizmente, estamos numa sociedade “Maria vai com as outras”, ou seja, uma pessoa faz, a outra também faz e cria-se assim uma moda. Desde que as pessoas sejam conscientes daquilo que fazem, podem usufruir de tudo aquilo que lhes é disponibilizado. Ser consciente é crescer para a rea-lidade, pois se fores consciente daquilo que fazes, cresces rapi-damente.Abre a pestana, uma vez que estás numa sociedade bastante perigosa.

Tânia Pereira,Nº23d, 9ºB

O olhar dos mais pequenos sobre a Internet.Alunos do 4º Ano da EB1 / JI de Tagilde

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20 Março 2011Desafio dos livrosSugestões de leitura

“Conte a si mesmo a história do Capuchinho Vermelho. Dê-lhe as cores e os tons dos tempos modernos, sob o fundo do con-to tradicional que já ouviu mil vezes, e vai perceber por que é que desde tempos imemoriais os pais a recitam aos filhos, pa-rando mais aqui (“Segue o car-reirinho e não te desvies para a floresta”) ou mais ali (Avozinha, porque é que tens uma orelhas tão grandes?”), conforme a mensagem que querem passar. Ao reler os textos que nos últi-mos quatro anos escrevi para o Destak, sobretudo aqueles que falam de pais e de filhos, dos seus encontros e desencontros, das famílias que se digladiam nos tribunais, das crianças es-quecidas em instituições, da

Quem tem medo do lobo mau?Isabel Stilwell

O LeitorBernhard Schlink

Humberto Delgado – o general sem medo (BD), por José Ruy

“Símbolo da luta pela Liberda-de, Humberto Delgado ocupa um lugar especial no imaginário e no coração dos portugueses, tanto dos que viveram a dita-dura, como das novas gerações que aprendem na escola quem foi o General Sem Medo. A me-tamorfose de um herói da his-tória recente em herói de banda desenhada representa um forte apelo à imaginação e à capaci-dade de viajar no tempo. (…) A utilização de fotografia da época como fonte de inspiração, além

saúde mental e da educação, dos preconceitos e dos mitos que nos impedem de ser mais felizes, percebi que são momentos que todos os capuchinhos do mun-do vão ter, um dia, de enfrentar. E que para conseguirem chegar a casa seguros, precisam de pais mais assertivos do que foi a mãe do Capuchinho Vermelho, mais capazes de os ensinar a fazer es-colhas, a reconhecer e enfrentar o lobo mau, a crescer em auto-nomia e coragem. (…)” (texto da contracapa)

“Em 1960, Michael Berg é ini-ciado no amor por Hanna Sch-mitz. Ele tem 15 anos, ela 36. Ele é apenas um adolescente. Ela uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Os seus encontros decorrem como um ritual: primeiro banham-se, de-pois ele lê, ela escuta e finalmen-te fazem amor. Mas este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desapa-rece subitamente.Michael só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guar-das dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma refle-xão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a

braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes. … O Leitor é, desde O Perfume, o romance alemão mais aplau-dido nacional e internacional-mente. (…)” (texto da contra-capa).

de outros documentos históri-cos, converte esta banda dese-nhada numa obra de rigor e pe-dagogia, que cativa crianças, adolescentes e adultos” (texto da contracapa).

Escritor(es) do mês Recebemos na escola a escrito-ra Maria José Meireles. Os alunos da prof. Isabel Silva dedicaram o mês de Janeiro a esta autora e du-rante vários dias fizeram a apre-sentação das suas obras na BE. Tiveram imenso trabalho! Leram, pesquisaram, treinaram a apre-sentação oral, fizeram cartazes... O convite à autora partiu das professoras de Língua Portugue-sa do 2º ciclo que, também com os seus alunos, prepararam a recep-ção de Mª José Meireles. A tarde foi fantástica num auditório cheio de alunos! E a escritora esteve muito descontraída a responder às questões que iam surgindo e conversou ainda sobre a sua vida e o processo de criação das suas obras.A BE, com os alunos do clube de teatro, deu uma ajudinha com a leitura da lenda “Como uma deu-sa saiu das águas”. Estavam um pouco nervosos e foram muito rápidos, mas na próxima vez vai correr bem melhor! Sim, porque eles gostam cada vez mais de re-presentar e de ler. O mês de Fevereiro foi dedica-do à escritora Maria Alberta Me-néres. Os alunos da prof. Carla Pereira leram todas as obras da autora existentes na BE (e mais algumas) e realizaram inúmeros trabalhos interessantes. Foram

vários os dias de apresentação desses trabalhos às outras turmas da escola. Preparam jogos a partir da acção das narrativas, fizeram leituras, aliciaram os colegas a participar colocando questões sobre a obra da escritora e até os professores participaram! O mês de Março foi dedicado a Eça de Queirós e o esforço de dar a conhecer este escritor foi das turmas de 11º ano (A, B, C), com a prof. Olema Pereira. Optaram por construir um painel, que se-manalmente ia sendo actualizado. Nele encontram-se registos sobre a biografia e bibliografia do escri-tor, o realismo e um conjunto de caricaturas. Para melhor atrair a

curiosidade dos nossos alunos, fi-zeram uma exposição com distin-tos livros queirosianos, uns que pertencem ao fundo documental da BE, e podem ser requisitados, outros da biblioteca particular da professora das turmas. Com esta actividade vivem-se momentos cheios de curiosi-dades! Vê-se que as turmas se empenham ao máximo e que se mostram muito motivadas! Fica-mos todos muito contentes com o resultado! Afinal, os protagonis-tas destas histórias são os alunos. Parabéns!

A prof. bibliotecária Emília Monteiro

Dia mundial do teatro No dia 28 de Março, no auditó-rio da nossa escola, os alunos do 9ºD, com a ajuda da prof. Paula Mendes, fizeram um brilharete! Ouvi dizer que eles acham que não! Mas a verdade é que deram uma lição de empenho e dedica-ção a uma das mais extraordiná-rias artes da cultura universal - O TEATRO. Para além da representação, a Cláudia Pinto escreveu o texto “Os deuses no Olimpo” que rela-ta mais ou menos as atribuladas eleições ao lugar de deus dos deu-ses. Surge Zeus, quase sempre animado e perdido de amores por mulheres bonitas e vinho, facto que deixa Hera, sua esposa, com-pletamente fora de si. Por outro lado, Hades, mais “responsável” e envolvido na defesa das necessi-dades do Olimpo, apresenta a sua candidatura. Cheia de peripécias e humor (e de deusas de inigua-lável beleza, o que é bom de ver!), esta aventura vai desaguar num tribunal onde Zeus ganha, nova-

mente, o domínio do Olimpo, não sem deixar de corromper a juiza do processo eleitoral. E diga-se que para além de bonitinha era ela também bem malandrinha! Mas o que interessa agora é dei-xar o elogio público ao exemplo destes alunos que amam a arte da representação e através dela conseguem (de forma original) abordar e interpretar questões simples do quotidiano. E só eles

compreendem, certamente, que fazer teatro é sonhar, dissimular, tornar-se outro e disto nem todos são capazes! Por essa razão é que eles são especiais! Por isso, muito em especial para estes alunos... e senhora professora, Paula Men-des… PARABÉNS!

A prof. bibliotecária Emília Monteiro

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21 Março 2011

O Acordo Ortográfico O novo Acordo Ortográfico entrou em vigor em Janeiro de 2009. Mas, até 2015, decorre um período de transição, durante o qual ainda se pode utilizar a gra-fia actual.

A polémica relativa à utilização do novo Acordo Ortográfico está relacionada com os hábitos, bas-tante enraizados, sobre a forma como se escrevem as palavras. São principalmente os adultos que manifestam maior resistên-cia à mudança, pois “ quando se aprende uma palavra nova, apren-demos três coisas: o significado da palavra, a pronúncia e a sua grafia. Tanto a pronúncia como a grafia fixam-se como imagens na nossa mente. Alterar a imagem gráfica de uma palavra é sempre uma espécie de violência” (Cas-teleiro, 2007). As alterações de grafia perturbam muitos elemen-tos da sociedade, incluindo escri-tores e poetas que mantêm com a língua uma relação quase física, mostrando-se assim relutantes perante a possibilidade de as pa-lavras sofrerem alterações. Fer-nando Pessoa afirmou, quando se implementou a reforma ortográ-fica de 1911, “eu vou continuar a escrever cisne com ‘y’ porque isso me lembra e é mais conforme com o pescoço comprido do animal”. Estas reformas, apesar de não serem pacíficas, não são inédi-tas, pois se para a maioria de nós parece estranho escrever cisne com “y”, talvez nos recordemos de ter visto farmácia escrito com “ph”. Na verdade, o último século foi proeminente em reformas da nossa língua:

1911 - Reforma Oficial da Orto-grafia Portuguesa1916 – NOVA ORTOGRAFIA (BRASIL)1920 – ALTERAÇÕES (PORTU-GAL) 1931 - Primeiro Acordo Ortográ-fico Luso-Brasileiro1940 – VOCABULÁRIO (POR-TUGAL)1943 – VOCABULÁRIO (BRA-SIL) 1943 - Convenção Ortográfica Luso-Brasileira 1945 - Segundo Acordo Ortográ-fico Luso-Brasileiro1971 – ACERTOS AO FORMU-LÁRIO DE 1943 (BRASIL)1973 – ACERTOS AO ACORDO DE 1945 (PORTUGAL)1975 - Projecto de Acordo Orto-

gráfico dos Países Lusófonos1986 - Proposta de Acordo Orto-gráfico dos Países Lusófonos 1988 - Anteprojecto de Bases da Ortografia Unificada da LínguaPortuguesa1990 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa1998 – PROTOCOLO MODIFI-CATIVO2004 – SEGUNDO PROTOCO-LO MODIFICATIVO

Porquê estas sucessivas altera-ções? As razões que estão subja-centes a toda esta situação pren dem-se essencialmente com o facto de a língua portuguesa ser falada por milhões de pessoas nos diferentes continentes, pois se no passado fomos protagonistas das descobertas de “novos mundos”, tivemos igualmente um papel definitivo na expansão da nossa língua, levando-a a novos povos cujos contributos a enriqueceram e diversificaram. Assim, tornou-se necessário unificar a grafia da língua portuguesa, embora res-peitando as suas especificidades locais, para que essa mesma lín-gua fosse um traço de união entre todos e permitisse que a nível in-ternacional o português pudesse afirmar-se cada vez mais, já que, hoje, há quem declare que o nos-so idioma possa ser língua oficial na ONU. Outro aspecto relevante é o facto da língua ser conside-rada um organismo vivo que vai sendo permeável à mudança e, simultaneamente, permite que na actualidade se fale de forma muito distinta da época vicentina, acompanhando toda a evolução científica e técnica, uma vez que há uma explosão de novas reali-dades e novos vocábulos que pas-sam a integrar a língua. Têm sido muitas as vozes que se têm levantado quer contra, quer a favor, tal como já aconteceu com reformas anteriores, todavia deve-se ter em consideração que este acordo é benéfico para a nos-sa língua, não tanto a nível inter-no, mas a nível internacional. Este Acordo Ortográfico privilegia a fonética, tentando aproximar aquilo que se escreve daquilo que se fala. Convém pois, não esque-cer que a grafia actual é a de 1945 e, por este motivo, foi necessário conseguir um diálogo consentâ-neo para que a língua portuguesa unisse uma comunidade, sem que a grafia a desunisse.Quais são as principais altera-

ções, para os portugueses, com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico?1. São introduzidas as letras K, W e Y, passando o alfabeto a ser constituído por vinte e seis letras.a) Estas usam-se: nos antropó-nimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam. Exemplos: Darwin – darwinismo.b) Nos topónimos de origem es-trangeira e nas palavras que deles derivam. Exemplos: Kosovo – ko-sovar.c) Unidades monetárias. Exem-plos: kwanza, yen.d) Nas siglas, símbolos e unida-des de medida internacionais. Exemplos: Kg (quilograma); WC (Water Closet).e) Nas palavras de origem estran-geira de uso corrente (desporto e desportistas). Exemplos: kart, yoga, windsurfista.2. Uso inicial de minúscula em:a) Nomes dos dias, meses e esta-ções do ano. Exemplos: domingo, abril, primavera.b) Pontos cardeais e colaterais. Exemplos: norte, noroeste.Mas não nas abreviaturas nem quando empregues absolutamen-te na designação de regiões com os mesmos pontos. Exemplos: Ele é um homem do Norte; O avião rumou para NW.d) As designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece ou se prefere evitar. Exemplos: fulano, sicrano. 3. Uso opcional de minúscula ou maiúscula nos seguintes casos:a) Disciplinas escolares, cursos e domínios do saber. Exemplos: Matemática ou matemática.b) Nomes de vias, lugares públi-cos, templos ou edifícios. Exem-plos:Avenida da Liberdade ou avenida da liberdade; Igreja do Bonfim ou igreja do bonfim.c) Formas de tratamento e digni-dades. Exemplos: Senhor Doutor ou senhor doutor; Exmo. Senhor ou exmo. Senhor.d) Nomes de livros ou obras, ex-cepto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafam com maiúscula inicial. Exemplo: O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro.

As professoras : Ana Paula Soa-res e Paula Correia

(Continua no próximo número…)

No próximo dia 9 de Abril, seis alunos do nosso Agrupamento participarão na fase Distrital do Concurso do Plano Nacional de Leitura (PNL), em Barcelos. Este ano, na Escola Sede, o concurso teve como principais destinatários os alunos dos Cur-sos de Educação e Formação (CEF) e Cursos Profissionais. Assim, foi com entusiasmo e voluntarismo que alguns alunos das turmas 01A, 01B e 11ºC le-ram as obras destinadas ao seu respectivo escalão e realizaram a primeira prova de seriação no dia 11 de Janeiro. O júri ficou satisfeito com os resultados obtidos por todos os

participantes e, por isso, deci-diu levar o número máximo de alunos permitido à fase seguinte (Fase Distrital). Desde já, desejamos boa sorte aos alunos apurados:

Curso de Educação e Formação:Cátia Cristina RibeiroÓscar CunhaVítor Cristiano Ferreira

Curso Profissional:Ana Bárbara FernandesAna Isabel PedrosaTânia Matos Ferreira

Professoras: Lídia Costa e Olema Pereira

PLANO NACIONAL DE LEITURA

Alunos apurados do CEF Alunas apuradas do Curso Profissional

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22 Março 2011Desafio dos livros

K – Não percebo… Sincera-mente, não percebo! De todos os alfabetos do mundo, o da língua portuguesa ainda não tem K. Ó língua atrasada! Ó país atrasado! Isto enerva qualquer um! W – É uma vergonha! Uma ver-gonha! Só em 2009, DOIS MIL E NOVE, é que esta língua… pobre e triste língua… integrou no seu alfabeto o K, o W e o Y. Ó tristeza! Que tristeza! É muito triste! Real-mente, muito triste! Ó Y, mexe-te! Agora é mais trabalho! É mais um alfabeto! Isto é uma tristeza! Sim, uma tristeza! Y – Ó W, será que esta gente (indica o público) sabe quantas le-tras tem o alfabeto depois do novo acordo ortográfico assinado? Sabem quantas tem? É 26. Sim, senhor, 26 letras! Connosco é que ele ficou bonito! Agora, sim, uma língua linda! Como vai ficar uma língua ELEGANTE! Sim, porque logo que aprendi a andar, comecei logo a usar tacão alto! (vaidosa) K – (em tom de gozo) Agora é que se vão baralhar todos! Já com 23, na escola, é só erros de orto-grafia… Com 26, isto vão ser a loucura total! Y – Pois, mas a verdade é que a partir do ano letivo 2011-2012, no sistema educativo, nós as três estaremos presentes nos nomes próprios e seus derivados… K –…nas unidades monetárias… W –…nos símbolos e nas siglas… Y – … nos topónimos e seus de-rivados… K – … nos nomes dos desportos e desportistas… W – (com ar de provocação) O mais engraçado é que vai ficar uma língua minúscula! Y e K – Minúscula? W – Sim! Agora, os dias da se-mana escrevem-se com minúscu-la e os nomes dos meses também. Y e K – Vai ficar feio! Muito feio! Y – E que mais? Diz lá então! Nomes dos dias da semana… no-mes dos meses… W - … os nomes dos pontos car-deais… K – segunda-feira … com mi-núscula! janeiro … com minúscu-la! norte, sul, este, oeste e compa-nhia… com minúscula!(Entram as minúsculas) Minúscula 1 – Ora ainda bem! Somos pequenas mas com valor! Os homens não se medem aos pal-mos…

Minúscula 2 - … as letras tam-bém não! Ah, pois é! É bom que assim seja. As maiúsculas sempre se acharam superiores… Sempre no início da palavra, sempre com destaque… agora saberão o que é ficar na linha! Minúscula 3 – Acho bem! Mui-to bem! Mais tarde ou mais cedo ainda havia uma revolta entre nós!Todas as minúsculas – Minúscu-las ao poder! Minúsculas ao po-der! Minúsculas ao poder! Minús-culas ao poder! Minúscula 4 – Tanta conversa! Então não sabem que com o novo acordo se utilizam, por vezes, umas ou outras! Minúscula 1 e Minúscula 2 – (surpreendidas) O quê? Minúscula 4 – É sim! Utilizam--se maiúsculas ou minúsculas conforme a opção. Por exemplo, nos títulos dos livros ou obras equiparadas podem utilizar as duas opções. Nas formas de trata-mento, por exemplo, sr. professor – posso escrever com minúscula ou maiúscula. Os nomes que de-signam domínios do saber, cursos e disciplinas escolares também podemos escrever com minúscu-las, até os nomes dos monumen-tos e edifícios… W – (para as K e Y) Vai dar cha-tice! Ai vai, vai! Y – Maiúsculas e minúsculas… K – … a luta pela sobrevivên-cia… pela presença … Y e W – … pela presença… K – Esta língua é uma tristeza! Agora, vão andar as letras em lu-tas…(ouvem-se choros, como num fu-neral) CC – Meu Deus! Meus Deus! Uma desgraça! Famílias assassi-nadas! Mortas! Completamente mortas! Desaparecidas! W – (curiosa) Ó minha amiga, houve algum crime, foi? Onde? Aqui perto? CC – Ó minha amiga! Uma des-graça! Uma verdadeira desgraça! Uma desgraça simplesmente! 2012 é o ano da desgraça total … TOTAL ! Desaparecem as conso-antes mudas. Os C e os P … mor-tos! Completamente desapareci-dos! Y – Uma tristeza! Que tristeza! Deixe lá, talvez a ortografia fique mais elegante! CÇ – Sabem que nas palavras “colecionar”, “ato”, “ator”, “di-

retor”, “reação”… desaparece o C porque não é articulado! Por isso, para nós, está morto… completa-mente enterrado! K – Tem de compreender! É a grafia atual! P – Ai, não me fale da grafia atu-al que eu fico bem mal!

P - CÇ - CC -Já percebi muito bem Tudo quanto convém P’ra da grafia abalar C e P afinal em sequência interior São para eliminar Determina a pronúncia Quando as enunciar Mas há outras no rol E como é bom de ver Não poderia esquecer Os meus óculos de sol

Refrão: Que levo p’ra chorar uuuuhuh Sem ninguém ver P’ra não dar uuuuhuh A perceber P’ra ocultar uuuuhuh O meu sofrer Pois eu sei que outras vão entrar No alfabeto vão ficar Como um achado E eu vou passar A tarde a chorar

Já pensei não sair Mas aonde é que eu hei-de ir Com toda esta dor? O que é que eu hei-de fazer P’ra não ter que as ver Com tanto fervor? Descobrirei com certeza Mas eu peço à tristeza Um pouco de controle E pelo sim pelo não Eu vou ter sempre à mão os meus óculos de sol

Vou chorar Uuuuh uh Vou sofrer Uuuuh uh Vou chorar Uuuuh uh

Minúscula 1 – Uma das altera-ções previstas no novo acordo é a supressão do acento agudo em pa-lavras graves que têm como sílaba tónica os ditongos oi ou ei… CC – Ai, sim? Então agora não se coloca acento nas palavras “joia”, “asteroide”, “heroico”…

Minúscula 3 – E que palavras com ditongo ei é que nós acentu-ávamos? Brasileira – Vocês não… Dá licença. Esta discussão não é só portuguesa, tá! A gente no Brasil escrevia “ideia”, “plateia”, “bo-leia”, com acento… Agora, a gen-te não escreve mais! Agora, vocês não podem dizem que é a gente quem manda na língua… CÇ - E da cedilha, ninguém se lembrou? É tão deselegante andar sempre de rabinho… Como se não bastasse a vergonha, há professo-res que ainda ensinam aos meni-nos que eu tenho “RABINHO”! É que reparam demasiado em mim! Vejam! Nos dias de hoje, dar nas vistas por causa do rabinho… Brasileira – Aguente. A gente tá discutindo a grafia atual! Você não sofre alteração! Ninguém re-para em você, tá! (desdenhosa) P – Ai, não me fale da grafia atual que eu fico bem mal! Minúscula 2 – Então o meu amigo hífen não diz nada? Olhe, pelo que se fala, aqui o hifenzi-nho… É como quem diz: vai à vida! Hifen – É verdade! É verdade! Mas não me importo nada! Mes-mo nada, sabe! ABSOLUTA-MENTE! Gosto de ver assim as palavras juntinhas, a darem-se bem! Sou um romântico… um ro-mântico! Minúscula 4 – É romântico! Tem a certeza? Depois não se queixe da grafia atual. P – Ai, não me fale da grafia atu-al que eu fico bem mal! Hifen – Veja bem… Sempre que o prefixo termina em vogal e o ele-mento imediatamente seguinte começa por R ou S dobram-se es-tas consoantes. É qualquer coisa assim: minissaia, autorrádio, con-trarreação”… com dois –RR- ou com –SS-. Minúscula 1 – Mas se o prefixo terminar em vogal e o elemento imediatamente a seguir começar por vogal diferente àquela… Diga-mos que …Bem! Como se escreve autoestrada? Com hífen ou sem hífen? Hifen – Pois, sem hífen… “au-toestrada”, “antiaéreo”, “coau-tor”, “plurianual”… P – Alto! Alto! Você é mais um dos mortos da língua portuguesa, homem! Hifen – Nada disso, nada disso!

Se o prefixo terminar em vogal e o elemento a seguir começar por vo-gal igual àquela OBVIAMENTE eu lá estarei! Por exemplo, com hí-fen escreve-se “anti-ibérico” (dois ii, está a ver!). Também estou nas espécies da botânica e da zoolo-gia. Com hífen escreve-se feijão-verde, abóbora-menina, bem-me-quer… Ah! Bem-me-quer… Que palavra tão linda! Sou um român-tico, sabe! Um romântico! P – Pois eu era capaz de afirmar que o sr tinha mudado de língua! Hifen – Não! Não! Eu, na lín-gua portuguesa, estou presente em muitas situações. Leia o acor-do, leia! Ainda há respeito por mim na grafia atual! P – Ai, não me fale da grafia atu-al que eu fico bem mal! Y – Esta língua ainda tem muito que evoluir! Hifen – (Chama todas as letras) Agora, memorizem bem! Nas for-mas monossilábicas do presente do indicativo do verbo HAVER, nas ligações com a preposição de sou sempre, digo, SEMPRE, su-primido! Todas as letras – Ah! (em tom de tristeza e conversando umas com as outras) Coitado! Brasileira – Não tou enten-dendo nada! Você não é român-tico? Assim, em vez de juntar, você tá separ ando, certo? Fica “ eu hei de” sem hífen… Todas as letras – (acompanham em coro, conjugando o verbo) hás de (sem hífen), há de (sem hífen) há de (sem hífen) heis de (sem hí-fen) hão de (sem hífen) Hifen – Não é mau de todo! Vejam o trema… suprime-se por completo da língua! Nem cá está! CC – Deve ser a crise, não? Per-deu o emprego! Coitado! Coitado! Minúscula 4 – Coitado, não! Era um suplício aguentar com duas bolinhas (ou dois pontinhos, como queiram!) em cima a toda a hora! K – Então e o i, não anda sempre cansado a segurar a bolinha? (ou o pontinho, como queiram!) Y – Que aguente. Eu também ando sempre com os braços para cima. Assim! (levanta os braços) E fico sempre bem em qualquer palavra! Dou-lhe um ar de elegân-cia, está a ver? Minúscula 3 – Com elegância ou não, o trema lá foi! Que se há-de fazer… É a grafia atual!

É a grafia atual!Entram as três novas letras do alfabeto,reclamando.

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23 Março 2011

P – Ai, não me fale da grafia atual que eu fico bem mal! Todas as letras – É grafia atual! Brasileira – Talvez ele não pu-desse ficar… Todas as letras - Não pode ficar Não pode ficar

nem mais um minuto já se vê. Sente muita dor, mas não pode ser

Mora … sabe se lá Nas estrangeiras porém O trema ainda se mantém Para a origem mostrar (bis)

Hifen - A língua portuguesa é uma língua magnífica! Tem tan-tas variedades de pronúncias…Minúscula 2 - (com ar de reflexi-

vo) É mesmo uma das maiores riquezas que este povo possui! (pausa, todas as letras encon-tram-se a reflectir) CC – Estou cá a pensar… CÇ - Sim. Em quê? CC – Eu só quero ver como é que os professores se vão desem-baraçar nas aulas de português…(Entram uma professora e um aluno insolente) Professora – Ó menino, os seus pais estão preocupados. Já tem aulas particulares de português porque tem muitas dificuldades… Aluno – Mas não é justo! Ó sto-ra, não é justo estudar nas férias! Não é justo! Professora – Isso é porque anda na escola a brincar. Não está aten-to nas aulas e vai acabar reprova-do! E com a reforma ortográfica ainda será pior, se continuar sem prestar atenção nas aulas!

Aluno – Está bem! Está bem! Explique lá o que muda com o novo acordo ortográfico! Professora – Olhe, muitas coi-sas! Por exemplo, desaparece o trema; os acentos circunflexos em hiatos como nas palavras “voo”, “enjoo”… ; o acento agudo nos ditongos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas… Aluno – Está bem, está bem! São regras simples, fáceis de sa-ber! Só falta é saber o que signifi-ca “ditongo” e “paroxítona”… Professora – Ai! Meu Deus! Meu Deus! Aluno – Vê! Eu estou atento, stora! Agora a stora… Professora – A stora… o que tem? Aluno – Olhe para o meu ca-derno todo corrigido! E com a sua letra, ah! Quem anda a dormir na escola, quem é? Tenho a prova de

que os stores, durante muito tem-po, é que não sabiam escrever e agora inventaram a reforma orto-gráfica para corrigir os VOSSOS erros! Olhe para o meu cader-no diário! De quem é esta letra! (irónico) Esta CALIGARFIA? É minha, com certeza! Escrita a vermelho! Só pode ser minha, não? Está bem! Está bem! Olhe, senhora professora, gostei muito de a conhecer! (Sai) Professora – (Incrédula) Mas o que se passa aqui!?Todas as letras - Isto vai dar chati-ce! Ai, vai, vai! Brasileira – Não importa! É preciso conhecer e estudar a gra-fia atual! P – Ai, não me fale da grafia atual que eu fico bem mal!

FIM

Referências:CASTANHEIRO, J. Malaca, CORREIA, Pedro Dinis (2008) Atual – o novo acordo ortográfi-co, o que vai mudar na grafia do português, Lisboa, Texto EditoraNovo acordo ortográfico da lín-gua portuguesaResolução do conselho de minis-tros nº 8/2011Óculos de sol, cantada por Natér-cia BarretoTrem das onze, de Adoniran Bar-bosa, cantada por Gal Costahttp://www.youtube.com/watch?v=RofSAYd449k&feature=related

Prof. Bibliotecária: Emília Monteiro

Clube de teatro: grupo 12ºC

Mesmo quando não apetece ler… Um projecto de leitura!

É difícil, hoje em dia, ficar sos-segado a ler! É bem mais agra-dável ver televisão, navegar na internet, jogar playstation, etc. Há mesmo quem pense que é um desperdício de tempo ler e nisto vê-se quanto é dificultoso para os alunos aperceberem-se do valor da leitura! Ler serve para crescer e co-municar; ler serve para ensinar e conversar; ler serve para ser bom cidadão e questionar; ler serve para informar e estudar; ler serve para viver e combater a fealdade… E no seguimento des-

tas e de outras reflexões as alunas do 12ºC aceitaram o desafio da professora de português e prepa-ram uma sessão de leitura na BE. Consistia em algo muito simples: escolher um livro de literatura infantil, lê-lo e apresentá-lo a alu-nos do 2º ciclo. A apresentação deveria conter tais ingredientes que os alunos deveriam sentir vontade de ler o livro que estava a ser apresentado. É claro que a responsabilida-de era enorme, todavia, a criati-vidade também. Fizeram teatro de sombras, leitura dialogada,

leitura associada a jogos... En-fim, muitas leituras! Correu lin-damente! Os alunos gostaram, e pediram para ler também, e as promotoras, embora muito ner-vosas, estiveram muito bem! É sempre bom contar com bons leitores! Esperemos que lem-brem indefinidamente que “Um país se faz de homens e de livros” (Monteiro Lobato)

A prof. bibliotecáriaEmília Monteiro

Celebrar a leitura!Os alunos da EB Infias visitam a escola sede…

No dia 25 de Março, os pro-fessores da EB Infias trouxeram todos alunos à escola sede para assistirem a um muito divertido espectáculo de palhaços, pro-porcionado pelas alunas do 12ºC que fazem partem do clube de te-atro da biblioteca. Os pequenitos percorreram todo o trajecto a pé e, depois deste esforço, só pode-riam ser recebidos com muita cor e calor. À entrada da escola, esta-vam os palhaços muito divertidos que os acompanharam ao auditó-rio e os ajudaram a acomodarem-se. Já em ordem, assistiram a uma história com sombras que correu muito mal, porque a luz avariou-se a meio… E as alunas tiveram de improvisar e termi-

nar de a contar, enfrentando este público infantil, porém muito exigente e participativo. Depois, houve lugar para uma outra his-tória, esta de fantoches, sobre uma ida do crocodilo ao dentista. A tarde foi animada e, no fi-nal, os pequenitos revelaram que conheciam as histórias porque estavam a ler aqueles livros e gos-taram muito! As risadas foram imensas e todos viveram uma nova experiência! E este é mais um exemplo de aproximação e articulação entre as escolas do agrupamento. Para-béns aos professores e alunos do 1º ciclo de Infias!

A prof. bibliotecária Emília Monteiro

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24 Março 2011

O padre Adelino Sousa Rosas, pároco há 25 anos, nas Paróquias de Infias-Vizela e Conde - Gui-marães, é natural de Cossou-rado-Barcelos, onde nasceu há 73 anos. Ordenou-se sacerdote em 15 de Agosto de 1966. A sua preparação académica e sacer-dotal efectuou- se nos Seminá-rios Diocesanos de Braga. De seguida, frequentou a Faculdade de Filosofia de Braga, a primeira Faculdade da Universidade Cató-lica em Portugal, onde se licen-ciou em Filosofia e Humanida-des. Exerceu o professorado em várias escolas secundárias deste País, sem nunca deixar de ser pá-roco, terminando a sua carreira docente na Escola Secundária de Vizela. Tem estado presente em todos os momentos marcantes da vida do nosso Agrupamento. O Pau de Giz (P.G.) estruturou esta entrevista segundo quatro vecto-res fundamentais: o Homem, o Padre, o Professor e o Futuro. É, para nós, um privilégio que com-partilhe connosco a sua história de vida.

1.O HOMEM

M.A. - Rosas, O seu nome é sui generis - há alguma história associada? Pe. Rosas - Não há nada de

especial a envolver o meu apeli-do principal de «Rosas». Apenas gostava de referir a abundância deste apelido na região onde nas-ci, dado a famílias sem qualquer grau de parentesco.

M.A. - Fale- nos do Adeli-no na fase de infância. Era uma criança traquina e feliz? Pe. Rosas - Naturalmente, como qualquer criança, reconhe-ço e recordo, com muita satisfa-ção, ser muito extrovertido, isto é, voltado para fora, para o conví-vio, traquinice, mas sempre obe-diente, quando me chamavam à atenção. Recordo, sem qualquer azedume, que este modo de ser pessoal e social foi mal compre-endido, por alguns dos meus su-periores, na minha vida semina-rística, o que me causou alguns dissabores disciplinares e até de aproveitamento escolar. Por outro lado, esse temperamento, já vivido em criança, sempre me acompanhou na minha vida sa-cerdotal, tornando-me um sacer-dote feliz ainda hoje, apesar da minha idade.

M.A. - Se tivesse que escolher uma lição de vida, de quem nos falava? Pe. Rosas - Num sentido de profunda gratidão, quando ainda muito jovem, gostava de recordar

o que ouvi da minha madrinha e tia Josefa: «tu, se queres ser pa-dre, foge do cigarro e anda com boas companhias. É feio um pa-dre cheirar ao fumo do cigarro na igreja». Esta ideia entrou e valeu até hoje !

M.A. - O que mais lhe enche o coração de orgulho? Pe. Rosas - Num sentido fe-liz, orgulho-me de conviver com dois povos paroquiais que me compreendem e convivem comi-go social e sacerdotalmente sem preconceitos.

M.A. - Há alguma coisa de que se arrependa e queira ou possa partilhar connosco? Pe. Rosas - Entrando na nos-sa responsabilidade de homem e sacerdote, encontramos sempre algo de que nos devemos peniten-ciar. Ninguém é perfeito, huma-namente falando. Pessoalmente, recordo uma reprovação anual no Seminário - 2º Ano prepara-tório – 1954 - sobre a qual, con-segui enganar os meus pais que, no momento, não tiveram conhe-cimento do facto.

M.A. - Qual o momento mais fe-liz da sua vida? E o mais triste? Pe. Rosas - É fácil responder a esta pergunta: Como momento mais feliz, recordo a minha orde-nação sacerdotal, já assinalada na introdução a esta entrevista. Por outro lado, relembro a mor-te dos meus pais como momento mais triste.

M.A. - Quem foi a pessoa mais importante da sua vida? Fale-nos sobre ela. Pe. Rosas - Não posso centrar a minha resposta numa individu-alidade, enquanto tal, mas numa individualidade colectiva que fo-ram os meus pais. Claro, nesta temática, mesmo desviando-me algo da questão proposta, não poderei esquecer os meus pro-fessores, com especial atenção ao professor Bernardo Cunha (des-conheço a sua existência ... ) que me acolheu na antiga 4ª classe, uma vez que, com a minha idade de 13 anos ,nesse ano de 1951, te-ria de ficar pela 3ª classe.

M.A. - Qual o seu maior

pecado? Pe. Rosas - Se entendo bem a vossa pergunta, o meu maior pe-cado será o não ser uma pessoa e um sacerdote perfeito.

M.A. - Com quem mais apren-deu na vida? Pe. Rosas - Com os meus pais, a minha madrinha de baptismo, alguns dos meus professores e com o exemplo de pessoas ho-nestas, solidárias, etc, mesmo, por vezes, sem cultura literária.

M.A. - O desporto ou o futebol foi uma paixão? Futebol Club de Amares (Federação Portu-guesa de Futebol) Pe. Rosas - Na verdade, o fu-tebol foi uma referência inesque-cível da minha vida, desde a ado-lescência até, mais ou menos, aos 36 anos, fazendo parte integrante da tal extroversão de que falei an-teriormente. Criei muitas amizades, sobre-tudo entre jovens, que, são, ainda hoje, uma recordação muito feliz da minha pastoral desportiva. Sempre que posso, no silêncio da passagem por aquelas terras, visito o campo de futebol da fre-guesia da Torre- Amares, cons-truído pelo povo, aos domingos, no fim da Eucaristia Dominical, estrutura desportiva com 90 metros de comprimento e 45 de largura naquele tempo (1967). Num momento de crise daquele club, recordo o convite do Fute-bol Clube de Amares, ao tempo a militar na 3ª. Divisão Nacional, a inscrever- me, dando- lhe a aju-da que pudesse, sem prejudicar os meus deveres paroquiais. Sou possuidor do cartão da Federa-ção Portuguesa de Futebol com o nº. 166027, o que constitui uma bela recordação. Quando olho para este cartão, com 73 anos, fico mais novo, re-vendo muitos momentos, como as três vezes que me desloquei a Vizela para defrontar este Club no campo Agostinho de Lima.Embora tivesse muito para con-tar nesta área da minha vida, devo dizer, finalmente, que os meus paroquianos de então aplaudiam o seu sacerdote desportista que, no entanto, sempre conciliava a sua vida, sem qualquer prejuízo para as exigências pastorais que,

sem dúvida, era até enriquecida nos campos de futebol.

2. O PADRE.

M.A. - Enquanto padre, como encara o ecumenismo (a busca da unidade entre as religiões)? Pe. Rosas - O Ecumenismo reli-gioso deve ser tão ancestral como homem na sua condição tribal. No que há de mais pessoal no ser humano, incluindo a fé, to-dos nos devemos respeitar e até enriquecer com as diferenças, mesmo no campo religioso. Nes-te sentido e dentro da unicidade divina, especialmente entre os cristãos, aqueles que mais convi-vem com os católicos, todos nos devemos amar e respeitar no que diz respeito à vivência da Fé. Im-portante : nada justifica qualquer violência por motivos religiosos, como aconteceu em tempos pas-sados e presentes, infelizmente.

M.A. - Clarificada a posição da Igreja em relação ao preservati-vo, na questão da SIDA, revê-se na posição da Igreja em relação aos métodos contraceptivos no planeamento familiar? Pe. Rosas - Este é um tema que dificilmente pode ser abordado numa resposta. No entanto, co-meço por dizer que a posição da Igreja nem sempre tem sido bem entendida por aqueles que a criti-cam nesta matéria delicada. Em sentido restrito e fundamental, o que a Igreja Católica pretende é dignificar e defender a pessoa hu-mana na sua saúde física, mental e religiosa. Por outro lado, a Igre-ja deseja e apela à sublimidade da vida sexual e à responsabili-dade de quem a pratica, evitan-do, como se pretende, banalizar uma matéria tão relevante como a sexualidade responsável. Con-tudo, em situações pontuais e para evitar males maiores para a saúde dos intervenientes, nada impede de utilizar o método con-traceptivo. Sobre o planeamento familiar, também este deve ser in-teiramente da responsabilidade do casal, tendo em conta a as con-dições de vida do casal, excluindo o individualismo exagerado, no sentido de que os filhos são uma riqueza, uma alegria e, simulta-neamente, um sacrifício.

Conversa de toda uma vida “Como as perguntas são abundantes, algumas muito oportunas e ricas, não me foi fácil ser sintético, do que peço desculpa. Há perguntas que davam mesmo para uma entrevista, pois, em algumas, ainda ficou muito por dizer. No campo ortográfico, se me permitem, gostaria que fosse a ortografia a anterior ao acordo ortográfico”

Adelino Rosas

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25 Março 2011

M.A. - O que representa Deus na sua vida? O que partilha com Ele? Pe. Rosas - De todas as vossas questões, esta é a mais fácil de responder, sem rodeios. Deus, como diz Jesus na Bíblia, é a mi-nha Luz e Salvação. Isto quer dizer que devemos orientar a nossa vida individual e colectiva pela Luz da Palavra de Deus que Jesus nos transmitiu.A minha partilha com Ele, apesar das minhas deficiências, é feita individual e colectivamente.

M.A. - Como vê as mudanças so-ciais na família, no casamento? Pe. Rosas - Acaba por focar uma temática muito preocupante, não apenas no aspecto religioso, mas, principalmente, no campo civil e social, problemática com tendência para um agravamento progressivo. Paralelamente, sur-gem os múltiplos problemas daí resultantes: famílias destroça-das, onde os filhos são as grande vítimas. Sem alongar este tema, apenas sintetizá-la no seguinte: todos nós devemos viver inseri-dos numa família. Desfeito este núcleo, toda a sociedade sofrerá as consequências, como já está a acontecer! ...

M.A. - Igreja Pedra ( foi o seu sonho, ainda o é ) e a IGREJA ( homens )?

Pe. Rosas - A Igreja Pedra, se bem entendo a vossa pergunta, foi uma preocupação dominan-te desde o primeiro momento da minha chegada a esta freguesia - 2º sábado de Outubro de 1985, mas sempre subordinada à outra Igreja, a mais importante: a Igreja Humana dos baptizados em Jesus Cristo- cabeça e vida desta Igreja.

M.A. - Como vê as crianças e os paroquianos hoje? Pe. Rosas - Pergunta oportu-na e uma resposta imediata: com muito amor, muita esperança, mas também com grande preo-cupação. O modo de lidar com as crianças, jovens, etc, num mundo desgovernado, com objectivos destrutivos e anárquicos, a entrar, sem reflexão, no espaço interior dos adolescentes, jovens, etc, tor-na- se cada vez mais difícil lidar não só com os adolescentes, mas também com os mais novinhos. Neste âmbito, também a esco-la, na sua missão cultural e educa-tiva, enfrenta a mesma problemá-tica. Contudo, devemos dizer que as crianças são a nossa riqueza e a nossa esperança. Quanto aos paroquianos adul-tos, preocupa- me um certo afas-tamento da prática religiosa, apesar de mantermos uma convi-vência saudável com todos.

3. O PROFESSOR

M.A. - Qual é o seu autor pre-ferido? Pe. Rosas - Sinceramente, não posso falar de um, mas de dois: Camões e Pessoa. O porquê desta resposta, não unívoca, poderá dar ensejo a nova entrevista.

M.A. - O que mais o marcou como profissional da educação? Pe. Rosas - A sã convivência com os alunos, os colegas pro-fessores e com os funcionários. Para além do ensino disciplinar, enquanto tal, o procurar «entrar» dentro do aluno e conviver com os seus problemas, marcou indele-velmente também uma das acti-vidades mais feliz da minha vida. Claro, também enfrentei proble-mas, quer com alunos, viagens, horários, etc.

M.A. - Ser professor hoje o que lhe diz? Pe. Rosas - Sem rodeios, con-sidero muito difícil ser hoje Pro-fessor como acabei de referir na alínea anterior. Sou sabedor das dificuldades que os professores e outros agentes educativos enfren-tam hoje em todo o âmbito da sua actuação. Quando vemos escolas a requisitar policiamento para o interior do espaço escolar, situ-ação jamais conhecida no meu tempo de professor em várias regiões deste País, não deixo de considerar a heroicidade dos nos-

sos agentes da educação e cultura escolar.

M.A. - Qual a ligação que tem com o Agrupamento de Escolas de Infias? Pe. Rosas - Sempre a melhor. Sempre disponível. É um privilé-gio conviver com o nosso agrupa-mento escolar.

M.A. - Que mensagem gostaria de deixar à nossa comunidade educativa (alunos, professores, auxiliares da acção educativa)? Pe. Rosas - Aos alunos, que amem a Escola que os forma e os professores que os preparam para a vida, ouvindo e executando os conselhos que lhes dão, obe-decendo ao regulamento escolar interno e externo. Aos professores, uma mensa-gem de esperança, não perdendo a alegria de ser a coisa mais bela do mundo: formar, educar e in-fluenciar positivamente. Apesar das dificuldades de toda a ordem, o futuro da nossa Socie-dade está, em grande parte, na Escola. Logo, nos agentes esco-lares. Aos auxiliares da acção educa-tiva desejo uma boa integração escolar, com um bom relaciona-mento entre alunos, pais e profes-sores.4. O FUTURO

M.A. - É um homem realiza-do? Pe. Rosas - De modo nenhum sou uma pessoa realizada. Conti-nuo, sim, a realizar-me. M.A. - Que lhe diz o presente em relação ao futuro? Pe. Rosas - Costuma dizer-se, e bem, que o futuro é filho do pre-sente. Então, apesar de ser opti-mista, vejo, com muita incerteza e preocupação, global e nacio-nalmente, o evoluir, em todos os campos, mesmo no religioso, da nossa sociedade.

M.A. - Como gostaria de ser lembrado? Pe. Rosas - Não me preocupo com isso. Contudo, a acontecer, gostaria de ser lembrado como pessoa sempre disponível, quer religiosa, como socialmente.

M.A. - Resta-nos agradecer. A sua história de vida é, para nós e para as futuras gerações, muito valiosa. O Pe. Rosas representa para nós um modelo de dádiva, de humildade, de proximidade, de solidariedade, de sabedoria e de bom senso. O Pau de Giz fica orgulhoso com esta entrevista.

Manuel AbreuCoordenador do Jornal

Maria José Meireles Queremos felicitá-laPor vir cá de novo,Para cumprimentá-la.

Hoje queremos ouvirMuitas histórias de encantarE temos cá na escolaUma pessoa brilhante para as contar.

Esperamos uma tardeCheia de alegria…Com aplausos e risosE muita fantasia!

Da leitura do 5 de OutubroFicamos a conhecerEpisódios marcantes Do nosso “amanhecer”!

Oficina de Língua Portuguesa (6ºB)

A seguir ao 1º Período, o II En-contro com Maria José Meireles era muito esperado. Os alunos tinham de apresen-tar algo no encontro com a escri-tora. Dedicamos horas e horas de trabalho, e esperávamos uma boa apresentação final. Alunos e professores tinham em mente pe-quenas apresentações em power-point, leitura de alguns poemas sobre uma das obras da escritora “A Lenda da serra da Estrela” e uma encenação de um excerto dessa mesma obra. Estávamos todos ansiosos pelo fim do mês de Janeiro, que era quando se ia realizar o encontro. Os dias iam passando e os alu-

nos dedicavam cada vez mais os seus tempos livres aos ensaios. Chegou o dia. Os alunos pude-ram, finalmente, demonstrar à es-critora e aos colegas, o que prepa-raram e ensaiaram ao pormenor. Correu tudo às mil maravilhas! Percebemos agora, porque é que os livros de Maria José Meireles são tão bons e conhecidos! É que não falta divertimento e sentido de humor à escritora! Os alunos adoraram este novo encontro, e esperam, um dia, vol-tar a vê-la na escola!

Catarina Abreu 5ºE

II Encontro com Maria José Meireles

Dedicatória a Maria José Meireles

O encontro com a escritora Maria José Meireles foi orga-nizado pelos grupos discipli-nares de Língua Portuguesa e História e Geografia e esteve direccionado especialmente para os alunos do 2ºciclo. Foi uma tarde sensacional! Às duas horas, o auditório da nossa escola fervilhava de curiosidade e especulação! Os olhares atentos dos nossos pequenos leitores esperavam ansiosos a entrada da nossa convidada! O ambiente era frenético e as primeiras palavras de Ma-ria José Meireles foram muito aplaudidas! Os alunos presentearam a escritora com uma breve expo-sição oral sobre o seu percurso e a sua bibliografia. Para abri-lhantar a sessão, um deles de-clamou alguns versos de forma a agradecer a vinda da escrito-ra e elogiou alguns dos seus livros, sobretudo aqueles nos levam a um universo equidis-

Uma tarde bem passada

tante onde cada leitor abando-na o mundo real e é conduzido para o mundo da fantasia. A autora de “ A lenda da Ser-ra da Estrela” e “ 5 de Outubro – Viva a República” respondeu energicamente a todos os pon-tos de interrogação colocados pelo público que, ao caminhar a passos largos para o desfe-cho da sessão, conseguiu en-ternecer, uma vez mais, Maria José Meireles. Mimosearam-na com duas pequenas dramatizações. Há na escola futuros actores, gra-ças ao Clube de Teatro da nos-sa escola! O tempo voou em Infias e ti-vemos de nos despedir… Com grande encanto! Este encontro terminou com uma sessão de autógrafos, na qual a escritora agraciou a pre-sença de todas as crianças - a sua fonte de inspiração.

Professora Carla Pereira

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26 Março 2011

Março foi um mês rico em tra-balhos de Inglês quer nas turmas do oitavo ano, quer nas turmas do 9ºA, 9ºC e 9ºD. Ao abordar o tema das profis-sões e do mundo do trabalho nas três turmas de nono ano, foi reser-vada uma aula de 90 minutos para desenvolvimento da criatividade dos alunos. Para isso, depois de uma actividade de brainstorming para responder à pergunta “Why do people work?”, foi pedido aos alunos que, em grupo, criassem uma pequena história (short story) usando, de forma obriga-tória, as palavras: work, woodcut-ter, lecturer, washer, satisfaction. A história deveria ter uma moral e uma imagem relacionada com o tema. O objectivo final era o de comparar as histórias criadas pe-los discentes com uma história indiana muito antiga intitulada: “The Secret of Work”. O link desta história foi dado só depois dos alunos terem contado as suas próprias histórias. Valeu o esfor-ço! Fiquei satisfeita com os textos finais. Em todas as turmas houve imaginação e criatividade apesar

English Corner do Inglês não ser perfeito. Não tenham medo de escrever numa língua estrangeira. Dediquem-se um pouco, aproveitem as dicas dos vossos professores, leiam e arrisquem! O prémio para os meus alunos é a publicação dos seus trabalhos no meu blogue pessoal. E para as duas melhores histórias, a sua pu-blicação neste jornal!Enjoy yourselves!

Professora Paula Ferreira

1ª história

Once upon a time a king gave his slave a document where it was written a message:

You may not like working, but if you must do it, try to do the things thinking that you are helping oth-er people and one day you will be rewarded. Do it with satisfaction.

The slave didn’t read the mes-sage and kept it in a very precious

box while he was cleaning the pal-ace. Many centuries after , in the 21st century, we can find three men: a woodcutter, a lecture and a washer. These men don’t know one another and they don´t know that they were very close to start an amazing adventure where each one would participate. One day a woodcutter, John, was reading a newspaper and he began to read an article about a treasure that the scientists, found in the Buckingham Palace’s cellar. A lecturer, Benjamin, was teach-ing the students when he heard the same information because two students were talking about it. The same happened to Mike, a car’s washer. They all had the same idea: go-ing to the Buckingham Palace and search for the treasure. The next day, when the three men reached the cellar, they presented them-selves to one another and they found out that they had had the same idea. The three men began to search what they thought it would be a

treasure. They found it, and when they opened it, they became a little bit disappointed because they ex-pected to find a valuable thing and they only found a piece of paper. But they read what was written:

You may not like working, but if you must do it, try to do the things thinking that you are helping oth-er people and one day you will be rewarded. Do it with satisfaction.

That message was an inspira-tion for them and it changed their lives and from that day on, they lived happier because they started to do what they had to do, but with much more satisfaction.

Grupo da Mª Inês Fernandes – 9ºC

2ª história

A group of young journalists in-terviewed a famous manager and one of the questions was: ‘In four words, define your life.’ The manager took a deep breath

and did a light smile and said:’ Hard work, ambition, faith and courage ‘. One of the journalists, surprised with that answer, questioned why he had chosen those words and, in that precise moment, the man-ager began his narration: ‘ When I was younger, I didn’t have any material goods ; because my mother was single and she worked as a lecturer , so her salary wasn’t enough to keep on financ-ing my studies. So, I began work-ing as a woodcutter . I was not sat-isfied with the salary and I decided to create a washing cars company where I found my satisfaction. Do you want me to tell you a secret? If you find a job where you feel ful-filled, put your soul in it, believe in changes and overcome the dif-ficulties and you‘ll get success .’ After this interview, two of those journalists quitted from their jobs and followed their dreams. The other ones changed from simple regional journalists to famous TV reporters.

Grupo do Nuno Santos - 9ºC

O Dia de S. Patrício é mais uma festividade ligada à cultura Ingle-sa. Esta é a festa anual que celebra um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março pelos países que falam a língua inglesa. As pessoas vestem-se de trajes verdes, saindo às ruas numa longa caminhada festiva, ou seja, nos típicos “pa-rades”. No Saint Patrick’s Day as pes-soas usam verde por que São Patrício usava um trevo de três folhas para explicar aos pagãos Celtas a Santíssima a trindade: Pai, Filho e Espírito Santo O primeiro “Saint Patrick’s Festival” foi realizado no dia 17 de Março de 1996. Em 1997, tor-nou-se um evento de três dias, em 2000, foi um evento de quatro dias e, em 2006, o festival durou cinco dias. A respeito desta festividade e relacionando-a com o Dia Mun-dial da Poesia celebrado a 21 de Março, incentivei os alunos do oi-tavo ano e as turmas do 9ºA, 9ºC e 9ºD a realizarem uma actividade que propus no meu blogue pes-soal. Esta actividade consistia na construção de um poema acrósti-co tendo como base a palavra LUCKY (intimamente relaciona-da com o St Patrick’s Day). Mais uma vez fiquei satisfeita com os

St Patrick’s Daytrabalhos recebidos e estes serão expostos em breve na nossa Bibli-oteca. Para já, aqui ficam alguns exemplos.

Professora Paula Ferreira

Love this day. Up! And start to celebrate!Come along and sing a song!Kiss everybody…You’ll be lucky and happy

Marta Magalhães, 8ºD

Luck and more luck,United we can get it!Catch St Patrick’sKey and try to replaceYellow by green

Mariana Ferreira, 9ºA

Em Fevereiro, a Biblioteca da nossa escola recebeu mais uma festividade estudada na língua Inglesa e as turmas do oitavo ano ajudaram a criar o ambiente com a decoração escolhida. À entrada, entre rosas e cora-ções, estava o desejo dos alunos para toda a escola: “Happy St Val-entine’s Day!”. Lá dentro, em de-terminados sítios podiam-se ver balões brancos e vermelhos e uma parede dedicada a mensagens de Amor e definições originais da pa-

St Valentine’s Day na Biblioteca

lavra Amor. Estas foram escritas pelos alunos do oitavo e do nono anos e colocadas por eles próprios no mural. Esta actividade foi enriquecida pela participação das turmas de Francês que escreveram postais e criaram um correio especial.Como se pode ver, algumas cele-brações são universais tal como a linguagem do AMOR!

Professora Paula Ferreira

Live St Patrick’s Day and make itUnforgettable and amazing! Complete the day with your happy presenceKnowing that this day is full of luck, soYoung people and old people, let’s celebrate! Ana Leite, 9ºA

Land of love on the horizonUnder the blue sky.Come here as quick as you can!Keep hope in a wonderful world,You’ll be in heaven! You´ll be lucky! Paulo Ribeiro, 9ºA

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27 Março 2011

Jardim de Infância de PadimNotícias da Escola

O Jardim de Padim foi cantar os Reis com as crianças para preservar as tradições e promover o convívio com a comunidade. Esta actividade foi vivida com muito gosto pelas crianças. Também fomos cantar os Reis á EB1 de S, Miguel, promovendo a articulação.

O Jardim de Padim participou no desfile de Carnaval, organizado pelo Agrupamento, com o objectivo de promover o convívio entre a comunida-de, estimular a fantasia na criança e preservar a tradição. Foi muito alegre e divertido para todos.

Com o objectivo de aproximar e articular a actividade do Jardim de In-fância com a Família, cada criança convidou o seu pai para vir à escola conhecer e participar nas actividades relativas ao Dia do Pai. Foi um dia muito divertido para todos.

Com o objectivo de sensibilizar as crianças para a importância da pre-servação da natureza e para o cuidado que devemos ter com as árvores, levamos as crianças ao monte de S. Bento para plantarem uma árvore e contactarem com a natureza. Esta actividade foi promovida pela confraria de S. Bento das Pêras.

Cantar os Reis Desfile de Carnaval

DIA DO PAI“Pais e filhos na escola”

DIA DA ÁRVORE

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28 Março 2011

EB1 / JI TagildeNotícias da Escola

Coménius, um Intercâmbio de Culturas e Saberes No âmbito do Projecto de In-tercâmbio “Comenius” que visa o aproximar de culturas e o in-tercâmbio de pessoas, saberes e culturas, as crianças da Turma 1 e Turma 2 do Jardim de infância da Escola Básica de Tagilde elabora-ram várias bandeiras dos países visitantes: Turquia, Hungria, Po-

lónia, Alemanha, Roménia e tam-bém de Portugal - o pais anfitrião, para oferecerem como lembrança aos alunos e professores da res-pectiva comitiva. As crianças começaram por fa-zer colagem com papel de lustro, com as cores das respectivas ban-deiras, assim como papel autoco-lante para a bandeira de Portugal. Após a elaboração das ban-deiras, pesquisaram na Internet para saberem onde ficam situados esses países. Com esta actividade constata-ram-se as vantagens da Internet e as suas potencialidades. Foi possível consultar rapidamente onde ficam situados os países das bandeiras elaboradas assim como um pouco da sua História.

Jardim de Infância de Tagilde

O CORAÇÃO DO NOSSO MUNICÍPIONorte de Portugal, na bacia do Vale do Ave no extremo sul da província do Minho, serve de fronteira com o Douro Li-toral. Encontra-se apenas a 8 km de Guimarães, Património Mundial, à mesma distância do acesso à auto-estrada A7 e a 4 km da entrada da A11.

Colagem com papel de lustro, com as cores das respectivas bandeiras.

Realização da bandeira de Portugalcom papel autocolante

Pesquisando na Internet a localização dos diversos países.

Terra verde por natureza, o contraste entre as suas zonas mais planas e alguns pontos mais altos, desenham, neste concelho, uma agradável pai-sagem.

Beatriz Sofia Nº 3 DO 2º ANO

TURMA – B

No dia 19 de Março, cele-bra-se o Aniversário da criação do Município de Vizela. Dos mais jovens concelhos de Portugal, estende-se por uma área de 24 km2, é com-posto por 7 freguesias e acolhe uma comunidade de cerca de 24 mil habitantes. Situado no

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29 Março 2011

EB1 / JI de TagildeNotícias da Escola (Cont.)A Inauguração da Biblioteca

de Tagilde

No dia 31 de Janeiro fizemos a Inauguração da Biblioteca da nossa escola que fica em Tagil-de na cidade de Vizela. A inauguração estava mar-cada para as 15 horas em que começaram a chegar os con-vidados. Os mais importantes foram o Senhor Presidente da

Câmara Dinis Costa e alguns vereadores, a directora do Agrupamento Drª Rosa Carva-lho e os seus adjuntos, alguns membros da Associação de Pais, a directora da Rede de Bi-bliotecas, alguns professores… De seguida o Senhor Presi-dente da Câmara cortou a fita

Eu sou a fada “Era Uma Vez”Estou cansada de viajar Fui chamada a Tagilde, Para a Biblioteca inaugurar.

Sabem meninos e meninasO que aqui, podem encontrar?Um mundo de fantasia,Um mundo de encantar.

São princesas e anões,São fadas e dragões,São polícias e ladrões,É um mundo de invenções!

Lá encontram a Formiguinha,A quem a cabra cabrês,Furou a barriguinha,E dividiu em três.

Temos histórias de reis,Cavaleiros, mosqueteirosQue lutam por suas damasEm lutas de guerreiros.

E também o gato das botas

Que de tanto caminhar Já as tem todas rotas!Temos histórias de palhaçosDe nariz grande e vermelho Todos tão engraçadosCom calças rotas nos joelhos.

E a pobre borboletaEscondida, à espreita Com medo que a bruxa a en-contreE lhe lance alguma maleita!

Oh! Como fazem sonharEstes livros de encantar!E vós quereis viajarpelo mundo da fantasiaDa arte e da magiaDas coisas maravilhosasDas histórias cor-de-rosaE aventuras de pasmar?

Venham então à bibliotecaE comecem a sonhar.

Turma D 4º Ano

vermelha e a nossa coordena-dora fez um discurso em que agradeceu aos convidados a sua presença e salientou a im-portância da biblioteca para os alunos da escola de Tagilde. Todos os alunos cantaram a canção “ A biblioteca” para os convidados presentes. Depois o Senhor presiden-te da Câmara, a directora do agrupamento, a directora da rede de bibliotecas e a profes-sora Luisa discursaram sobre a importância da Biblioteca de Tagilde para toda a comunida-de escolar. Procedeu-se depois ao lan-che, os alunos e os convidados dirigiram-se á junta de fregue-sia para apresentar os números que cada turma ensaiou para a inauguração da biblioteca.

Alunos do 3º ano

Comemoração do Dia do Pai

Salada de Primavera

Junte ao planeta Terra

Um sol dourado

Com uma brisa suave temperado.

Acrescente-lhe folhas de verde intenso,

flores de muitas cores,

borboletas e amores.

Regue com o perfume da primavera.

Embrulhe num céu azul.

Sirva com muita alegria!

Alunos do 4ºAno

Alunos Turma D, 4º ano

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30 Março 2011

EB1 / São MiguelNotícias da Escola

Era uma vez uma rapariga que vivia no campo com os seus pais e amigos. A Matilde, assim se chama a nossa personagem, tinha 12 anos e andava na escola de Dª Maria da Conceição. Era uma rapariga simpática com toda a gente que conhecia, tinha cabelos castanhos e uns olhos azuis como o céu da madru-gada. Vestia normalmente um vestido da cor da natureza con-forme os dias. Gostava imenso de comer o que cultivava e também de passear pelos campos verdes abaixo. Havia, no entanto um jovem rapaz chamado André que a amava e por isso andava sem-pre atrás dela a aborrecer-lhe a cabeça e a meter-se com ela.

O Amor é Lindo

Era uma vez uma sereia, cha-mada Quica, que vivia debaixo do mar. Ela era bela, simpática e o seu olhar brilhava intensamente.Certo dia, a Quica estava a passe-ar sobre as profundezas límpidas e resplandecentes do mar quando avistou um velho navio pirata. Esse pirata chamava-se Kevin. O pirata Kevin lançou uma cor-da grossa para caçar um polvo com o intuito de servir para o seu almoço. Mas sem querer, o jovem pirata caçou uma sereia linda, de olhos verdes. O pirata de olhos azuis e a prin-cesa quando se entreolharam, fi-caram enamorados…Ambos se apresentaram, troca-ram segredos, e fizeram novas descobertas. A sereia contou ao Kevin que gostaria de viajar com ele na ter-ra. No entanto, esse sonho não era possível de ser realizado já que não tinha pernas, mas sim cauda. O Kevin cheio de tristeza, por não poder concretizar esse desejo á sereia, afastou-se. Ela aproxi-mou-se.

O Amor Eterno

A galinha põe os ovos.A galinha tem ovos bonitos e mis-teriosos.Os filhos saíram dos ovos.O pinto come pão.Os filhos diferentes são da mãe galinha.

Mariana e David

Os filhos são fofos.O crocodilo nada no lago.O papagaio voa muito.A serpente vai para o buraco.A avestruz come tudo.A mãe gosta muito dos filhos.A mãe é muito feliz.

Bruna Gonçalves e Rui Pedro

A galinha põe ovos misteriosos.A galinha vai ter filhos.Ela ama-os muito.A galinha dá de comer aos filhotes.Eles brincam na mata.

Inês e FábioAlunos do 1ºB

O dia vinte e três de Feverei-ro foi muito importante para a nossa turma. Na nossa sala de aula nasceu uma borboleta! O colega Rui descobriu que na caixa onde se encontravam os casulos das lagartas, trazi-das pelas gémeas Inês e Filipa, no início do ano lectivo, havia uma borboleta muito aflita querendo sair da caixa. Muito surpreendido, logo contou a novidade à professora e aos colegas da turma que já estavam na cantina. Todos admirámos a beleza da borboleta e quisemos parti-lhar a nossa alegria com os ou-tros colegas da escola. Então, fomos às outras salas para que eles vissem a nossa borboleta. Agora esperamos pelo nas-cimento de mais….

1.ºAno/Turma A

A Borboleta

Os Ovos Misteriosos, Luísa Ducla Soares(Plano Nacional de Leitura)

Pai!Pai!Tu és um amigo, um com-panheiroÉs muito querido e brin-calhão.Um PAI verdadeiro,És a minha protecção.

Pai!Tu és um ombro amigoÉs muito engraçado e bem-humorado.O teu amor viverá sempre comigo,És e serás sempre o meu PAI amado.

A poesia do 4ºG

O Carnaval

O Carnaval está a chegarE eu vou querer participar, Lindas roupas vou vestirPara no desfile me divertir.

Máscaras vamos usar Ou a cara pintar, Piratas, vampiros, duques das realezasPalhaços ou até princesas. Cozido à Portuguesa vamos comerPara a nossa energia erguer, Vamos todos comer bem E uma sobremesa também.

O desfile eu vou verE pipocas comer, Os sambistas vão sambar E muitas gargalhadas eu vou dar!

Margarida, 4ºH

O pirata começou a chorar. As suas lágrimas caíram sobre a sereia. De repente, o pirata reparou a cauda da sereia tinha desaparecido e tinha-se trans-formado numas pernas elegan-tes e altas. A Quica entrou no barco e os dois viajaram para norte. Na via-jem, o Kevin disse-lhe o quanto gostava dela. De repente, o céu ficou cinzento pois uma bruxa estava a chegar. A bruxa lançou um feitiço, mas sem efeito. Na viagem de navio houve um desvio, e foram parar a uma ilha desconhecida. Eles andavam à procura de uma casa, mas não havia. En-tão cortaram troncos arranca-ram ervas, procuraram palhas e construíram a sua bela casa. Viveram durante muitos anos e tiveram quatro filhos: o Rúben, a Inês, a Beatriz e o Bruno. Foram felizes para sempre naquela deslumbrante ilha, só deles!

Beatriz Alexandra, Bruno Sousa, Inês e Ruben

Filipe, 4.º I

Era um jovem muito simpá-tico, alegre e bonito como a Matilde. Também gostava de cultivar e de jogar à bola com a sua amiga, a Matilde. Um dia quando a Matilde ia para a escola, apareceu o André, começaram a falar um com o outro e descobriram que tinham afinidades. No fim das aulas os dois foram embora juntos e logo de seguida contaram a toda a gente que se tinham apaixo-nado.

O nosso casalinho, a partir daí, andou sempre muito jun-tinho

Inês Marques 4.º H

Page 31: PAU DE GIZ, Nº4

31 Março 2011

As Redes Sociais e os cuidados a ter

Segurança na NETProfessor diz-me PorquêQue a NET não é seguraEu só quero navegarP`ra poder investigar

Professor diz-me PorquêO que a NET tem de malSei que às vezes é perigosaMas também especial

Professor diz-me PorquêEm que sites devo entrarSei que os dados pessoais Eu não devo partilhar

Professor diz-me PorquêComo a NET utilizarSei que posso fazer jogosSem que o vírus possa entrar

Professor diz-me PorquêO que na NET fazerPara não ser enganadoE riscos não cometer

Professor diz-me PorquêCom quem devo comunicarSei que devo duvidarDe quem encontro quer marcar

Professor diz-me PorquêDa NET ideias tirarSe com ela posso alcançarSucesso na vida escolar

Trabalho de GrupoTurma: 4ºH

A ideia de rede social come-çou a ser usada há cerca de um século atrás para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social. Pode definir-se uma rede so-cial como sendo uma estrutura composta por pessoas ou or-ganizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectos comuns. Actualmente, os jovens na-vegam muito na internet e o contacto com as redes sociais começa cada vez mais cedo, pois estas permitem partilhar tudo o que se quer, por exem-

A Pesquisar na NET também se aprende…

O que é uma vacina? Uma vacina é uma substân-cia derivada, ou quimicamente idêntica, a um agente infeccioso particular, causador de doença. Esta substância é reconhecida pelo sistema imunitário do indi-víduo vacinado e causa da parte deste uma resposta que o pro-tege de uma doença ligada ao causador. A vacina atrai o siste-ma imunitário a reagir como se tivesse realmente sido contami-nado pelo causador. A primeira resposta do sis-tema imunitário, quer a uma vacina, quer ao causador afec-tuoso, é em geral demorada e inespecífica. Porém, o facto de o agente não existir na vacina com capacidade para se multiplicar rapidamente e causar doença, dá ao sistema imunitário tempo

As Vacinas

plo: adicionar fotos, partilhar dados, adicionar amigos…. No entanto, é isto que muitas ve-zes conduz aos perigos. Há milhares de jovens que se expõem demasiado nas redes sociais. Falam sobre a priva-cidade de familiares e amigos, assim como, fornecem os da-dos pessoais, correndo o risco de serem assediados por des-conhecidos e isso pode levar a roubos, raptos e até violações. Estas ameaças são reais, principalmente para quem não tem noção desses perigos.

Alunos do 4ºG

precioso para preparar uma res-posta específica e memorizá-la. No futuro, caso o vacinado seja re-almente infectado, o sistema imu-nitário responderá com rapidez e eficácia suficiente para o proteger da doença. Apesar desta descrição ser vá-lida, em termos gerais, a reacção individual a uma vacina depende sempre dos antecedentes de esti-mulação do sistema imunitário do indivíduo vacinado, da genética subjacente às características do sistema imunitário, e do seu esta-do geral de saúde.

O que é necessário para ser vacinado? Basta dirigir-se ao seu centro de saúde. Não é necessário estar ins-crito em médico de família. Deve fazer-se acompanhar do Cartão do Utente e do Boletim de Vacinas (Boletim Individual de Saúde). As vacinas incluídas no Progra-

ma Nacional de Vacinação são gratuitas.

Qualquer pessoa pode vaci-nar-se? Na generalidade sim, mas há si-tuações que exigem precauções e, em certos casos, podem até existir contra-indicações em re-lação a certas vacinas.Antes de fazer qualquer vacina deve consultar o seu médico as-sistente, sobretudo em caso de:• Doença grave • Gravidez • Tratamento com corticosterói-des • Tratamento com radiações

Continua no próximo núme-ro...

Pesquisa efectuada em Área de Projecto por Catarina, Sara, José

Miguel, Ana Margarida e João Manuel do 4ºH

EB1 / São MiguelNotícias da Escola (Cont.)

Page 32: PAU DE GIZ, Nº4

32 Março 2011

EB1 TeixugueirasNotícias da Escola

Dia Mundial da PoesiaO MAR

O navioQue se afundarNo meio do marNunca mais irá voltar!Só vai voltarSe o mar…

O maior navio do mundoFoi preso no mar profundo,O segundo maior mar do mundo…

No mar mais profundoVejo navios Até ao fim deste mundo…

No dia do mar Levantaram-se as ondas… pelo mar…

José João

Um animal de estimação

Eu tenho uma cabritinhaQue é muito pequenina.Eu ponho-a a comerPara ela ficar gordinha

Quando ma trouxeram Entregaram-ma na cozinha.Eu fiquei tão feliz Que fui chamar a minha vi-zinha!

Depois pedi ao meu pai Para fazer uma casinhaPara ela viver e ficarSempre muito quentinha.

Inês

Segurança na Internet Num Sábado chuvoso a Rita foi ao computador. Ela estava a jogar na Internet quando, de repente, apareceu uma mensagem estra-nha. A Rita não sabia o que fazer àquela mensagem misteriosa. En-tão, a Rita chamou o seu pai: _ Pai, pai anda ver o que apareceu aqui! “ Olá, eu sou o teu amigo se-creto. Anda ter comigo ao parque de diversões, às 15: 30 h, que eu tenho uma coisa para te dar, não digas a ninguém. “ _ Rita fizeste bem em chamar por mim. Já sabes que não se deve marcar encontros com pessoas que conheceres na Internet. _ É verdade pai, já me tinhas dito. Além disso já sei que quando

estou na Internet não devo dar os meus dados pessoais ou dos meus familiares a ninguém. _ Rita, também não deves enviar fotografias tuas nem abrir mensa-gens desconhecidas. _ A minha professora também nos disse que sempre que encon-trarmos informação ou alguém que nos incomode, devemos mu-dar de página ou mesmo desligar o acesso à Internet. _Muito bem Rita! Sempre que te-nhas alguma dúvida, fala comigo, com a mãe ou com a professora.

Texto colectivo – 3º ano

O valor do Pôr-do-sol

Depois de um dia trabalhar,Há um Pôr-do-sol diferenteUm lugar onde se pode rela-xarOnde se junta muita gente.Por norma é uma realidade familiarOnde se bebe um café com prazerOu outra bebida a saborearE muita coisa faz reviver.É com muita atenção, Que se vive o momento de desportoGritam por uma só razãoPara que o ambiente não seja morto.

Mara

A Primavera

As flores nascem,O animais hibernados apare-cem,O calor aumenta E os dias crescem.

No céu os pássaros aparecemAlegria e felicidadeNão falta no arPara o cenário completar.

Assim é a Primavera Que está a chegar!

Bernardo

ALEGRIA

O chocolate é bom Bom como o geladoGelado de morangoMorango vermelhoVermelho como o coraçãoCoração contenteContente como eu Eu estou felizFeliz como no dia de NatalNatal com alegria Alegria para todas as pessoasPessoas com alegriaAlegria até ao fim da minha vida!

Mariana

O MUNDO

O mundo está de pernas para o ar Ar do meu planeta é o melhorMelhor não háHá muitas flores Flores coloridasColoridas como o arco-írisArco-íris brilhante.

Mariana

Hoje, o sol nasceu mais quente, as flores desabrocha-ram e as andorinhas voltaram porque o clima começou a aquecer. Na Primavera, a Na-tureza, fica mais bo-nita porque as flores nascem coloridas, nas árvores, nos jar-dins e nos campos. As abelhas recolhem o pólen e pelo cami-nho, até à colmeia, dei-xam cair um bocadinho de pólen na terra e nascem novas flores.

Texto colectivo 2º ano

A Primavera

Desfile de Carnaval

Teatro de fantoches “A menina do mar”

Plantar Árvores no Monte do S. Bento

Hora do conto

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33 Março 2011

Actividades dos alunos das Unidades de Intervenção Especializada

No passado dia quatro de Março co-memorámos o Carnaval. Resolvemos participar no desfile que saiu da Esco-la Básica e Secundária de Infias. Para tal, fantásiamo-nos a rigor, pintámos as nossas caritas e foi um momento de pura diversão pelas ruas de Vizela. Digam lá se não estávamos giríssi-mos!…

Unidade de Intervenção Especializada da Escola Básica e Secundária de Infias

Desfile de Carnaval

A Unidade Intervenção Es-pecializada de São Miguel, consciente da importância do Snoezelen nas crianças com multideficiência, desencadeou as devidas diligências no senti-do de usufruir da sala de snoe-zelen existente na AIREV. Assim, conjuntamente com a técnica da Cercigui, as crian-ças integradas nesta unidade usufruem semanalmente deste contexto multissensorial. Pretendemos proporcionar às nossas crianças conforto, atra-vés de estímulos controlados, e oferecer uma grande quantida-de de estímulos sensoriais que permitem estimular os sentidos primários como o toque, o pa-ladar, a visão, o som, o cheiro e promover o auto-controle, a autonomia, e a descoberta e ex-ploração.

Docentes da UIE- São Miguel

SnoezelenSua Importância

Actividades... na nossa Unidade

Participámos no desfile carnavalesco a ri-gor e como manda a tradição, usando roupas “velhas”.

Trabalhámos e explorámos a estação “O In-verno”. As roupas, a chuva, a neve…

Participámos com a dramatização “Vamos preservar a Natureza” na semana da leitura, na nossa escola.

Unidade de Intervenção Especializada de São Miguel

Elaborámos e participámos na tradição “Sar-ra-se a Velha”. A chuva não permitiu o desfile pelas ruas de Vizela em que , orgulhosamente iríamos com as nossas “Velhas”.

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34 Março 2011Desporto

A equipa de Badminton da nos-sa Escola tem obtido vários resul-tados positivos no decorrer dos dois torneios já realizados. No primeiro torneio da compe-tição, decorrido no passado dia 12 de Março, na Escola de Gon-difelos, na competição colectiva, a nossa equipa feminina consti-tuída por Ana Margarida Sousa, Carla Soraia Silva, Rafaela Mai-nini e Susana Vale terminaram no primeiro lugar, vencendo por 3-2 a Escola de Gondifelos e por 3-0 a Escola Abel Salazar (Ronfe).Na competição colectiva masculi-na, os alunos João Oliveira, João Vilaça, Nuno Medon e Tiago Ri-beiro, alcançaram o segundo lu-gar, fruto da vitória por 3-2 contra a Escola Abel Salazar e da derrota por 5-0 com a Escola de Gondife-los. Na competição individual des-taque para o segundo lugar de

Badminton

Rafaela Mainini e de João Vilaça, assim como o terceiro lugar de Su-sana Vale. O segundo torneio, disputado na Escola Abel Salazar (Ronfe), trouxe resultados semelhantes. A competição colectiva, que envolveu as alunas Carla Soraia Silva, Marta Almeida, Rafaela Mainini e Susana Vale foi alcan-çado o segundo lugar, resultado da derrota por 3-2 com a Escola de Gondifelos e da vitória por 5-0 contra a Escola Abel Salazar.A mesma classificação foi obti-da através da equipa masculina (João Vilaça, Nuno Medon e Tia-go Ribeiro, com a vitória por 4-1 sobre a equipa da Abel Salazar e derrota por 5-0 com a equipa de Gondifelos. Na competição individual Mar-ta Almeida atingiu desta vez o se-gundo lugar, sendo ainda de des-tacar os terceiros lugares de Carla

Desporto Escolar está bem e recomenda-se... Continuam em actividade os vários grupos-equipa, quer trei-nando quer competindo, conse-guindo vitórias desportivas e pes-soais que enriquecem e orgulham os atletas e a escola. O Andebol está nas mãos do Professor Marco. Na Dança, as alunas da professora Marta en-cantam. No Basquetebol as atle-tas do professor Jorge Ramalho andam de mão quente. No Bad-

mington, a malta do professor Miguel bate certinho no volante. No BTT, apesar de algumas ma-zelas, os alunos do professor Fili-pe voam pelos caminhos. Uma palavra especial, pela sua importância, para o Boccia, cujo responsável é o professor Rodri-go, estando em muito boas mãos todos os alunos portadores de deficiência, que assim convivem, competem em alegria.

Soraia Silva e Susana Vale.Na competição individual mascu-lina., João Vilaça obteve o terceiro lugar. A classificação colectiva após duas jornadas encontra-se da se-guinte forma:1ª Escola de Infias e Escola de Gondifelos3ª Escola Abel Salazar (Ronfe)O ranking individual após duas jornadas é o seguinte:- Marta Almeida (2ª); Rafaela Mainini (2ª); Susana Vale (2ª); Carla Soraia Silva (3ª); Ana Mar-garida Sousa (5ª); Filipa Batista (6ª) e Sandra Sousa (9ª).- João Vilaça (3º); Tiago Ribeiro (8º); Nuno Medon (10º) e João Filipe Oliveira (12º). A terceira e última jornada dis-puta-se na nossa escola no próxi-mo dia 7 de Maio.

CORTA-MATO DISTRITAL Realizou-se nos terrenos anexos ao complexo Gémeos Castro em Guimarães, mais uma edição do Corta-Mato Escolar – Fase Dis-trital. E tal como em anos anteriores, a chuva e o frio fizeram questão de marcar presença, tornando o ter-reno pesado e difícil. A comitiva da Escola era for-mada por cerca de 40 atletas que deram o seu melhor, com grande espírito competitivo e até sofri-mento, percorrendo distâncias diferenciadas consoante o escalão e sexo. E foram todos muito bravos, sendo de salientar as classifica-ções de Sandra Oliveira em inicia-

dos, que conseguiu um brilhante segundo lugar, carimbando o pas-saporte para disputar o Nacional em Vila Nova da Barquinha, mas também de Martinho (---), tam-bém em iniciados, mas masculi-nos e Margarida Torres (sexta na prova de Infantis B. Também em colectivos as classi-ficações foram boas. Os alunos demonstraram mais uma vez uma elevada responsa-bilidade e empenho, colaborando com os professores e ajudando os seus colegas. Foi uma excelente jornada de convívio e amizade entre todos, le-vando bem alto o nome da escola.

MEGA-SPRINT, MEGA-SALTO e MEGA-KM

CORTA-MATO NACIONAL Sandra Oliveira integrou, nos dias 11 e 12 de Março a comitiva de apurados do distrito de Braga ao Corta- Mato Nacional que se realizou em Vila Nova da Barqui-nha, conseguindo um brilhante 7º lugar entre atletas de todo o país. Sandra é já uma promessa do atletismo vizelense e do distrito, e certamente com trabalho e de-dicação chegará longe no pano-rama nacional da modalidade. Para isso, conta com o apoio incondicional dos seus pais, que a acompanham e incentivam de forma muito presente.

Parabéns Sandra e obrigado por seres uma óptima rapariga e dig-nificares o nome da tua escola.

Os alunos apurados na fase es-cola estiveram em grande forma na Fase Distrital, que se realizou desta feita na pista Gêmeos Cas-tro, conseguindo muito bons re-sultados e a presença em várias finais. Não fosse o facto de a prova se realizar a um sábado, no caso no dia 19 de Março, e outros atletas

estariam presentes, pois sendo federados em várias modalida-des tinham jogos marcados pelos seus clubes. Este facto deve levar os respon-sáveis por estas realizações a re-pensarem o dia escolhido, fazen-do o evento num dia de semana. A importância da prova assim o justifica.

Dia Mundial da Dança

Vai realizar-se no dia 29 de Março, nas instalações desportivas da nossa escola, workshops de dança pelas professoras Marta e Paula, destinados a alunos dos cur-sos Tecnológicos de Desporto e outras turmas em actividade nessas horas.

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35 Março 2011

Honroso 2º lugar obtido pela Equipa de Dança Moderna

Depois da época natalícia e da última actuação no Jantar de Natal aberto à Comunidade Educativa, o grupo de alunos do Clube de Danças de Salão tem treinado arduamente no sentido de preparar as actua-ções previstas para o final des-te segundo período e inícios do terceiro.

Assim, as danças mais trei-nadas até ao momento foram o Merengue, a Valsa Inglesa (só o passo básico e uma entrada) e o Foxtrot (na sua vertente mais social). De todas, a mais alegre é, sem dúvida, o Merengue. Quanto às actuações previs-tas para inícios de Abril temos: - a festa de despedida dos par-

Clube Danças de Salão

ceiros do Projecto Comenius, na Discoteca Eskada (1 de Abril);- apresentação, em articulação com o Grupo de História, de duas danças enquadradas em momentos históricos nacionais e internacionais (7 de Abril). Os elementos deste Clube estão ainda a preparar a come-moração do Dia Mundial da

O grupo / equipa de Dança Moderna do Desporto Escolar, orientado pela professora Marta Moreira, participou no 1º Encon-tro de Actividades Rítmicas e Ex-pressivas , que decorreu na Escola D. Afonso Henriques em Guima-rães, tendo obtido um honroso 2º lugar. O grupo participou já num 2º Encontro, na Escola Padre Benjamin Salgado em Joane, mas ainda não tem conhecimento da classificação. No entanto, espe-ramos mais uma boa pontuação, uma vez que a actuação foi muito harmoniosa. O grupo de Danças Modernas está, neste momento, a preparar, com motivação e afin-co, duas coreografias que serão apresentadas no próximo encon-tro, que se realizará, em Braga, na Universidade do Minho, no dia 6 de Abril.

Jantar de Natal na Escola

Dança em articulação com a Biblioteca Escolar (com a acti-vidade: “Danças com Poesia”) e com o Grupo de Educação Físi-ca (realização de workshops de Dança). Mediante a confirmação por parte da escola contactada, os alunos deste Clube irão parti-cipar numa visita de estudo a

uma escola de Danças de Salão do distrito do Porto. Fiquem atentos aos nossos convites e às nossas activida-des!

A Professora ResponsávelPaula Ferreira

No dia 25 de Março o Agrupamento de Infias fez-se re-presentar por um grupo de alunos da Educação Especial da Escola Sede, no Encontro Regional de Bóccia que de-correu no Agrupamento de Manhente em Barcelos. Os alunos participaram entusiasticamente pelo que irão re-petir a experiência no próximo dia 8 de Abril, desta vez em Maximinos – Braga.

Encontro Regional de Bóccia

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Março 2011http://issuu.com/pau_de_giz

Onde está a tua máscara?A criatividade dos nossos alunos patente na exposição das máscaras realizadas em Educação Visual e Tecnológica.