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PLANO DE DESENVOLVIMENTO · funcionamento da Universidade de forma democrática e participativa em todos os níveis institucionais, reforçando a nossa ação educativa; 13 Plano

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

2013 - 2017

Salvador, BA

Aprovado pela Resolução CONSUNI Nº 17/2017, de 28 de junho de 2017.

Versão compacta.

3

MISSÃO

Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional.

VISÃO

Tornar-se a maior Instituição de Ensino Superior da Bahia, com alta qualidade e rentabilidade.

4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Conexões Estratégicas Institucionais ......................................................... 14

Figura 2: Desdobramento Estratégico UNIFACS ...................................................... 23

Figura 3: Objetivos do PPI......................................................................................... 32

Figura 4: Mapa de Atuação Geográfica UNIFACS .................................................... 34

Figura 5: Políticas Acadêmicas UNIFACS ................................................................ 37

Figura 6: Organização das Atividades de Extensão na UNIFACS ............................ 41

Figura 7: Ações do Núcleo de Apoio Pedagógico ..................................................... 86

Figura 8: Programas de Apoio ao Discente ............................................................. 109

Figura 9: Estrutura Organizacional - Reitoria .......................................................... 123

Figura 10: Representatividade Institucional ............................................................ 123

Figura 11: Colegiados da UNIFACS ........................................................................ 124

Figura 12: Processo de Comunicação dos Resultados de Avaliação ..................... 140

5

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Horário de Funcionamento das Bibliotecas UNIFACS ........................... 149

6

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 9

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11

2 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................. 15

2.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ....................................................................... 15

2.2 MISSÃO .......................................................................................................... 22

2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................. 23

2.4 RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS EXISTENTES ........................... 24

2.4.1 Pós-Graduação Stricto Sensu ............................................................. 25

2.4.2 Pós-Graduação Lato Sensu ................................................................. 25

2.4.3 Graduação ............................................................................................. 28

3 PARTE II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .................................. 32

3.1 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................. 32

3.2 POLÍTICAS ACADÊMICAS ............................................................................ 36

3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO ............................................................................. 37

3.4 POLÍTICA DE PESQUISA .............................................................................. 42

3.5 POLÍTICA DE GESTÃO ................................................................................. 52

3.6 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL .... 56

3.7 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO ............................... 63

3.8 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO, DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E DE IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL E DE GÊNERO ............... 70

3.9 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS .............. 73

3.9.1 Referenciais Operacionais .................................................................. 73

3.9.2 Perfil do Egresso .................................................................................. 76

3.9.3 Processo de Avaliação ........................................................................ 77

3.9.4 Prática Profissional e de Estágios Supervisionados ........................ 79

3.10 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................ 80

3.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .................................................. 82

4 PARTE III – CORPO DOCENTE ........................................................................ 85

4.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS .......................................................... 85

4.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA .......................................... 85

4.2.1 Titulação Mínima Exigida..................................................................... 85

4.2.2 Experiência no Magistério Superior e Profissional Não Acadêmica85

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................ 86

7

4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO PARA O CORPO DOCENTE .................... 87

5 PARTE IV – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................................... 95

5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................ 96

5.2 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO ................................................................... 96

6 PARTE V – CORPO DISCENTE ...................................................................... 101

6.1 FORMAS DE ACESSO ................................................................................ 101

6.2 PROGRAMAS DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO ....................................... 101

6.3 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA ........................................... 104

6.4 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA .................................... 105

6.5 UNIDADES DE APOIO DISCENTE .............................................................. 107

6.5.1 Central de Atendimento ao Estudante (CAE) ................................... 109

6.5.2 Central de Atendimento ao Candidato (CAC) .................................. 109

6.5.3 Núcleo de Apoio Discente (NAD) ...................................................... 110

6.5.4 Ouvidoria............................................................................................. 110

6.5.5 Coordenações de Curso .................................................................... 110

6.5.6 UNIFACS Atende ................................................................................ 111

6.5.7 Central de Carreiras ........................................................................... 111

6.5.8 International Office ............................................................................. 111

6.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .................................................................... 115

6.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ........................... 116

7 PARTE VI – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................... 121

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO ... 121

7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO .................................. 122

7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO .................. 124

7.3.1 Conselho Universitário (CONSUNI) .................................................. 124

7.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) ................ 126

7.3.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA) ............................................. 128

7.3.4 Comitê de Ética em Pesquisa ............................................................ 128

7.3.5 Colegiado de Curso ........................................................................... 129

7.3.6 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................ 129

7.4 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................... 130

7.5 ÓRGÃOS DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO .......................... 132

7.6 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA ........................... 132

7.7 RELAÇÕES COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS ......... 134

8

8 PARTE VII – POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 139

8.1 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) ........................................ 139

8.2 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ............................... 139

9 PARTE VIII – POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA ........................................... 144

9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................ 144

9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA ........................................................................ 144

9.2.1 Instalações Físicas ............................................................................. 145

9.2.2 Salas de Aula ...................................................................................... 146

9.2.3 Gabinete de Trabalho para Professor Tempo Integral .................... 146

9.2.4 Polos de Apoio Presencial ................................................................ 146

9.3 BIBLIOTECA ................................................................................................ 147

9.3.1 Formas de Atualização e Expansão do Acervo ............................... 147

9.3.2 Horário de Funcionamento ................................................................ 149

9.3.3 Softwares de Tecnologia Assistiva .................................................. 149

9.4 SISTEMA DE REGISTROS ACADÊMICOS ................................................. 149

9.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ...... 151

10 PARTE IX – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE UNIFACS (NAU) ..................... 154

10.1 REFERÊNCIAS CONCEITUAIS ................................................................... 156

10.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 157

10.3 PÚBLICO ATENDIDO .................................................................................. 158

10.4 OPERACIONALIZAÇÃO .............................................................................. 158

9

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

para o período de 2013 a 2017 da Universidade Salvador – UNIFACS.

Tendo uma trajetória de Instituição de Educação Superior construída desde

sua fundação em 1972, a UNIFACS foi credenciada na tipologia de Universidade em

1997. O PDI, que fez parte do processo de seu primeiro recredenciamento, foi

elaborado para o período de 2008 a 2012, sendo o PDI atual elaborado com base na

análise da trajetória da Universidade registrada no PDI anterior (2008-2012); nos

resultados da Avaliação Institucional, principal mecanismo de manifestação da

comunidade acadêmica; e no seu Projeto Pedagógico Institucional, que expressa a

concepção de Universidade e legitima as ações planejadas para as suas diversas

áreas de atuação.

Em novembro de 2016, a Instituição protocolizou seu segundo pedido de

recredenciamento no E-Mec e, para solicitá-lo, atualizou o PDI do quinquênio de

2013-2017 a partir do seu processo de planejamento institucional. Assim como em

2012, em paralelo, já se encontra em processo de planejamento para construção do

PDI para o próximo quinquênio (2018-2022).

O PDI resultante expressou um consistente consenso da comunidade

acadêmica obtido em diferentes âmbitos e níveis e está sendo anexado ao processo

de recredenciamento da Instituição no momento do preenchimento do formulário

eletrônico, visto que esse documento é algo vivo e precisa ser constantemente

atualizado para atender às demandas da comunidade acadêmica.

Em 2008, foi realizada a visita in loco para fins de recredenciamento como

Universidade, cujo resultado foi o Conceito Institucional (CI) 5, sendo a primeira

Universidade particular a ser recredenciada no Brasil. A Portaria nº 15 de

Recredenciamento foi expedida em janeiro de 2011, com prazo de vigência de 6

anos.

O PDI contém as decisões e propostas resultantes do processo de

planejamento institucional e define sua dimensão estratégica com a sinalização

necessária das metas para a consecução dos objetivos que deverão ser

operacionalizados uma vez aprovado.

Durante o período de vigência do PDI 2013-2017, a Universidade registrou

um forte crescimento na sua atuação na área de ensino, pesquisa e extensão,

10

gerando um impacto muito positivo e significativo, não somente para a comunidade

acadêmica, mas também para a região onde está inserida.

Dentre as alterações ocorridas, destacam-se a expansão da sua atuação na

área de saúde, no Campus de Feira de Santana; a ampliação das suas ações na

área de pesquisa e extensão; além das relativas à empregabilidade e à

internacionalidade muito decorrentes da sua participação na Rede Laureate

International Universities, que permitiu investimentos em capital humano e

infraestrutura decisivos para que pudéssemos reafirmar o diferencial da instituição e

o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em um

mercado local e global.

Este Plano (2013-2017) estabelece os rumos da Universidade, reafirmando

sua missão e valores institucionais, o papel preponderante dos seus gestores

acadêmicos e administrativos e a busca permanente pela excelência nas atividades

de ensino, pesquisa e extensão, através do aperfeiçoamento de suas políticas

específicas e dos projetos inseridos nos Planos de Ação de cada uma dessas áreas,

que materializam as propostas norteadoras do PDI.

11

1 INTRODUÇÃO

Este Plano de Desenvolvimento Institucional foi previsto para o período de

2013 a 2017 como parte integrante do novo processo de recredenciamento da

Universidade Salvador - UNIFACS. Essa versão consubstancia os resultados do

processo de planejamento na Instituição em conformidade com as diretrizes para

elaboração do PDI, atualizadas pela SESu/MEC em atendimento às determinações

do artigo 16 do Decreto nº 5.773/2006.

A Universidade Salvador – UNIFACS cumpriu com o compromisso assumido

junto ao MEC através do PDI anterior, elaborado para o seu primeiro processo de

recredenciamento nesta tipologia de instituição de educação superior para o período

de 2008 a 2012. Confirma-se, assim, a tradição que possui nos meios educacionais

pela seriedade com que se dedica à busca constante de otimização de sua ação

educacional. A comunidade acadêmica tem a certeza de que a Instituição está no

rumo certo, em direção cada vez maior a atuar como uma verdadeira universidade,

reforçando a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.

O processo de autoavaliação institucional oferece continuamente o

diagnóstico das condições da Instituição em termos de potencialidades e

fragilidades. Com base nesse diagnóstico, foi elaborado o nosso Plano de

Desenvolvimento Institucional com a participação de todos.

Pode-se apontar, com segurança, que a UNIFACS tem:

uma trajetória sólida e respeitada de mais de 40 anos na Educação

Superior na Bahia;

cursos de graduação e pós-graduação reconhecidos com excelentes

resultados obtidos nas avaliações externas do MEC/INEP/CAPES;

situação patrimonial, financeira, contábil e fiscal totalmente regular e

sólida, que pode ser comprovada com a análise dos documentos legais

necessários para tal;

corpo docente e corpo técnico-administrativo competentes e

dedicados;

uma infraestrutura física e material de qualidade superior;

um engajamento de toda a comunidade institucional em torno de sua

missão e da visão dela decorrente;

12

um clima de trabalho harmonioso e propício para o desenvolvimento de

seu PDI, fruto de um estilo democrático e participativo de gestão.

Fazendo jus ao fato de ser Universidade, ao longo de todos esses anos,

foram realizados investimentos expressivos na área da Pesquisa, tendo mais de 40

grupos cadastrados junto ao CNPq e com uma Extensão muito atuante e

reconhecida pela comunidade.

Investe-se na qualificação do corpo docente — tanto em termos de formação

acadêmica como em termos de qualificação pedagógica — e o nosso Plano de

Carreira Docente já está implementado e consolidado.

Os resultados das avaliações internas e externas acerca do Ensino

desenvolvido nos cursos de graduação e de pós-graduação demonstram confiança

na ação educativa desenvolvida.

A infraestrutura física e material teve ganhos consistentes no período do PDI

que finda. Objetivo por objetivo, meta por meta deste PDI foram minuciosa e

criteriosamente analisados ao final de cada ano, uma vez que sobre o seu

cronograma (objetivos, metas e ações acadêmico-administrativas) é que foram

desenvolvidos os relatórios anuais de curso e os da Instituição.

Apesar de todo o crescimento e maturidade conquistadas ao longo dos seus

45 anos de história, sendo 20 deles como Universidade, acreditamos que em

educação nunca se está em situação ideal: há sempre fragilidades a serem

superadas, há sempre pontos a desenvolver, há sempre em que se aperfeiçoar quer

seja na otimização de processos como também quer na busca por resultados cada

vez melhores.

Mas, essa longa trajetória já nos permitiu superar grandes desafios e alcançar

grandes resultados institucionais. Por isso, podemos afirmar que estamos

preparados para mais um quinquênio de novas conquistas e realizações.

A UNIFACS apresenta:

pleno atendimento às condições legais determinadas para a tipologia

de Universidade;

Estatuto e Regimento Geral atualizados e aprovados, apresentando os

órgãos colegiados e suas atribuições, o que garante o pleno

funcionamento da Universidade de forma democrática e participativa

em todos os níveis institucionais, reforçando a nossa ação educativa;

13

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) compatível com suas

condições e com suas expectativas e coerente com as aspirações da

Instituição e da comunidade onde atua para o período de 2013-2017,

tendo alcançado todos os objetivos a que se propôs, tendo, inclusive,

superado alguns deles;

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) que, expresso como parte do

PDI, é desdobrado internamente em programas e projetos

institucionais adequados às políticas da UNIFACS que traduzem com

muita competência um ideal de pedagogia universitária fruto de uma

verdadeira ação coletiva;

corpo docente beneficiado por um programa institucional de formação

docente continuada, muito mais qualificado, com um regime de

trabalho compatível com o exigido e beneficiado por um Plano de

Carreira Docente totalmente implantado;

Plano de Carreira para os colaboradores técnico-administrativos que

permite a retenção de talentos e lhes garante oportunidade de

desenvolvimento;

políticas institucionais para o Ensino de Graduação e de Pós-

Graduação (Lato e Stricto Sensu), para a Pesquisa, para a Extensão,

para a Comunicação e Relacionamento, para a Responsabilidade

Social, para os órgãos de apoio acadêmico coexistindo, em harmonia

no PPI, com programas para a sua operacionalização;

um programa institucional de apoio aos discentes que tem um amplo

espectro de atuação, visando atender as demandas estudantis nas

suas várias dimensões, buscando garantir o acesso, permanência e

sucesso acadêmico dos estudantes;

Como se vê, muitos passos, que certamente servem como alicerce para que

a UNIFACS continue sua trajetória no cenário da educação superior com a mesma

seriedade e competência com que sempre se conduziu, foram dados para que

alcancemos o grau de maturidade institucional que temos hoje. Neste sentido, é

importante entender de que forma as estratégias institucionais estão conectadas,

tendo como reflexo a construção deste Plano de Desenvolvimento Institucional,

conforme mostra a Figura 1.

14

Figura 1: Conexões Estratégicas Institucionais

Fonte: DQA (2017)

15

2 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL

Mantenedora FACS Serviços Educacionais Ltda.

End.: Rua Dr. José Peroba, Edf. Civil Empresarial Nº: 251

Bairro: Stiep Cidade: Salvador CEP: 41770-235 UF: Ba

Fone: (71) 3271-8160 Fax: (71) 3341-4691

E-mail: [email protected]

Site: http://www.unifacs.br

2.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

A Universidade Salvador – UNIFACS, de hoje, ainda preserva, em sua

missão, características que remontam a sua origem. Seu fundador, o Professor

Manoel Barros, ainda presente na Instituição, como Chanceler, juntamente com dois

colegas, idealizou e fundou, em 4 de agosto de 1972, a então Escola de

Administração de Empresas da Bahia – EAEB.

Alicerçado em sua experiência do magistério e por uma tradição familiar, o

Professor Barros deu início à trajetória de uma Instituição dedicada ao ensino de

excelência através de uma pedagogia inovadora e comprometida com o

desenvolvimento da Bahia. O principal foco pedagógico era garantir o aprendizado

aos alunos. Para isso, três estratégias se somavam:

a seleção de bons professores;

a busca de um ensino ativo para fixação de conteúdos;

um alto nível de exigência nas verificações de aprendizagem.

Além disso, naquele momento, a economia do estado se modernizava com a

expansão do setor industrial por intermédio da implantação do Polo Petroquímico de

Camaçari e de um vasto parque produtivo complementar que, como consequência,

originou um acelerado processo de urbanização para Salvador e sua Região

Metropolitana que apresentou grande crescimento populacional.

Esse cenário desafiador demandou da Instituição o desenvolvimento de um

projeto baseado em estudos sobre a realidade regional e de alternativas para a

superação dos desequilíbrios identificados, notadamente por meio da concepção de

cursos que contribuíssem para as políticas econômicas de geração de emprego e

16

elevação da renda média, com especial atenção para as áreas de gestão e de

tecnologia da informação.

Assim, depois do primeiro curso de Administração de Empresas, implantando

em 1972, foi lançado em 1980 o curso de Tecnologia em Processamento de Dados,

com um currículo inovador que aliava às disciplinas básicas e profissionalizantes da

área a outras de Administração de Empresas, como Contabilidade, Finanças,

Administração de Pessoal, Controle de Estoques etc. Com isso, os formados neste

curso já ingressavam no mercado de trabalho com o conhecimento dos principais

sistemas internos das empresas, principais usuários de computação.

Em 1990, a EAEB passou a ser designada Faculdade Salvador (FACS) e

implantou três novos cursos: Comunicação Social, com habilitação em Relações

Públicas; Ciências Contábeis e Ciência da Computação com ênfase em Análise de

Sistemas, mantendo seu foco nas áreas de gestão e tecnologia da informação.

No ano seguinte, novamente inovando na Bahia, foram implantados os

primeiros cursos de Pós-graduação Lato Sensu, com a intenção de contribuir para a

formação de especialistas, uma vez que o estado ainda carecia muito de

profissionais e professores titulados.

Nesta mesma década, a Faculdade Salvador aderiu ao Programa de

Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), o que permitiu o

aperfeiçoamento dos cursos de graduação existentes por meio da permanente

análise e avaliação do processo de ensino como um todo, visando sua

realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e

dos alunos.

Em consequência, em 1992, já num contexto de crescimento acelerado do

ensino superior no Brasil, a Faculdade Salvador (FACS) submeteu uma Carta-

Consulta ao então Conselho Federal de Educação, pleiteando a sua transformação

em Universidade. Esta transformação institucional permitiria uma expansão mais

rápida, principalmente na área das Engenharias e de outros cursos de grande

importância para o desenvolvimento econômico do estado. Além disso, no contexto

da moderna economia de base tecnológica, visava-se desenvolver a atividade de

pesquisa e a oferta de cursos Stricto Sensu.

Este objetivo era respaldado por condições concretas que legitimavam tal

intenção, como a oferta de vários cursos superiores de reconhecida qualidade,

formando profissionais que se colocavam bem no mercado de trabalho. Além disso o

17

corpo docente era constituído de professores conceituados e a Instituição possuía

instalações próprias de qualidade, com um sistema de bibliotecas bem estruturado e

com vasto acervo. Seus laboratórios de informática eram tecnologicamente

atualizados e os demais laboratórios específicos de cursos atendiam bem às

demandas do ensino.

Em março de 1993, a Carta-Consulta foi aprovada e teve início o processo de

reorganização e implantação da atividade de pesquisa que culminou com o seu

credenciamento, em 1997, como Universidade Salvador – UNIFACS, por parecer

unânime do Conselho Nacional de Educação, tornando-se a primeira Universidade

privada da Bahia.

A formalização do credenciamento da Universidade Salvador - UNIFACS

ocorreu por Decreto Presidencial de 18 de setembro de 1997, publicado no Diário

Oficial da União nº 181, de 19 de setembro de 1997.

Durante este período, outros importantes marcos em sua história precisam

ser registrados, como, no ano de 1996, a abertura do curso de Direito e o início das

atividades de Extensão Comunitária, por intermédio do projeto PROINFO –

Programa de Informatização de Instituições Carentes que, até hoje, está em

funcionamento e mantém uma rede de diplomados na área de tecnologia da

informação que apoiam várias instituições na manutenção de aplicativos

informacionais por eles desenvolvidos.

Outras ações de Extensão da Universidade já beneficiaram, ao longo da sua

existência, um público externo de mais de 60 mil pessoas e envolveram cerca de 12

mil alunos em mais de 90 diferentes ações.

Em 1998, iniciou-se a oferta dos cursos da área de Engenharia, sendo o

primeiro deles, o curso de Engenharia Química, justamente em função da demanda

regional, catalisada pela existência da já mencionada cadeia produtiva da Indústria

Química instalada na Região Metropolitana de Salvador.

Ao curso de Engenharia Química, agregaram-se os cursos de Engenharia

Civil, Elétrica e Mecânica (1999), Engenharia de Produção (2004), Engenharia de

Computação e Mecatrônica (2006), Engenharia Ambiental (2009), passando a

UNIFACS a contribuir decisivamente para a formação de profissionais nessa área no

estado da Bahia.

Já a partir de 1999, foram implantados os primeiros cursos de mestrado

(Análise Regional, Sistemas e Computação, Administração e em Regulação da

18

Indústria da Energia), todos relacionados com a produção científica existente nos

grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq e vinculados aos cursos de pós-

graduação. Em 2002, essa produção científica registrou um grande impulso com a

criação do Programa Institucional de Iniciação Científica que já contemplou, durante

a sua existência, aproximadamente 2.500 alunos.

Na medida em que ampliava a oferta de cursos presenciais, em 2004, a

UNIFACS tornou-se a primeira instituição de ensino superior credenciada no estado

da Bahia para o oferecimento de cursos na modalidade à distância. Este

credenciamento, primeiro restrito à Bahia, hoje vale para todo o Brasil.

Foram também criados os primeiros cursos superiores de tecnologia, visando

atender à demanda daqueles alunos que precisavam ingressar rapidamente no

mercado de trabalho. É, no entanto, possível a esses alunos obterem uma

graduação plena posteriormente.

Em 2006, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) aprovou o primeiro curso de doutorado da UNIFACS, na área de

Desenvolvimento Regional e Urbano, proposta que reforçava o direcionamento do

crescimento da Universidade e a sua própria missão institucional. Posteriormente,

em consórcio com a Universidade Federal da Bahia - UFBA, foram credenciados

mais 2 Doutorados, um em Engenharia Química e outro em Ciência da Computação.

Ainda em consonância com a missão de contribuir para o desenvolvimento

regional, em 2007, a UNIFACS inaugurou o seu primeiro Campus fora de sede, na

cidade de Feira de Santana, segundo maior município do Estado, com oferta do

curso de Administração.

Em 2008, foi lançada a semente do que, atualmente, se constitui no Centro de

Empreendedorismo e Inovação da Universidade, com a criação de sua Incubadora

de Negócios, estrutura responsável pelo suporte a mais de 20 startups de sucesso e

pela conquista de inúmeros prêmios na área de inovação.

No ano de 2010, com o objetivo de garantir o crescimento da Universidade, a

UNIFACS passou a fazer parte da Laureate International Universities, maior rede de

instituições de ensino superior no mundo. Essa aliança foi pactuada com a

Rede Laureate em razão da semelhança entre suas filosofias em um aspecto

fundamental: a qualidade da educação oferecida aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da Rede Laureate é o respeito à

cultura de cada IES a ela pertencente, o que ficou caracterizado com a manutenção

19

do corpo de dirigentes acadêmicos que nela atuavam, bem como da proposta

pedagógica da Instituição e de seus cursos de graduação e de pós-graduação, além

da continuação do incentivo às atividades de pesquisa e extensão e de um grande

estímulo à internacionalização.

Nesta área, a Universidade Salvador passou a ofertar para a sua comunidade

importantes diferenciais, como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e

professores realizarem atividades de intercâmbio em outras unidades da Rede

Laureate no mundo. A internacionalização passa, então, a ser parte do cotidiano da

UNIFACS, essencial para que a comunidade passe a ampliar as fronteiras do

conhecimento e melhor percepção quanto ao mercado de trabalho globalizado

vigente.

Com essa aliança, o Professor Manoel Joaquim Fernandes de Barros

Sobrinho, fundador da UNIFACS assumiu a já mencionada posição de Chanceler,

cabendo à Professora Marcia Pereira Fernandes de Barros, até então Pró-reitora de

Graduação, assumir a posição de Reitora, dando continuidade à condução

acadêmica, até então praticada na Universidade.

Em 2011, a UNIFACS foi recredenciada pelo MEC obtendo nota máxima -

Conceito Institucional 5 (cinco) - sendo a primeira Universidade a ser recredenciada

no Brasil.

Foi também nesse ano, inaugurado o Campus Professor Barros, unidade que

passou a abrigar todos os cursos das áreas de Saúde, Negócios e Comunicação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, em 2012, a UNIFACS

obteve a autorização de funcionamento do curso de Medicina com conceito máximo

(Nota 5), o que foi um grande impulsionador para que nos anos seguintes a

Universidade promovesse a ampliação do seu portfólio de cursos na área da Saúde.

Assim, visando consolidar a área de Ciência da Saúde, no ano de 2013

ofertou os novos cursos de Farmácia e Biomedicina e, em 2014, o de Medicina

Veterinária, até então só ofertado pela UFBA em Salvador.

Em 2013, a área de graduação foi reestruturada com o agrupamento dos

cursos, em quatro Escolas: Escola de Ciências da Saúde, Escola de Arquitetura,

Engenharia e TI, Escola de Negócios, Direito e Hospitalidade e Escola de

Comunicação, Design e Educação, permitindo um crescimento orgânico das suas

atividades.

20

Além disso, houve a ampliação da atuação geográfica da Universidade em

outros municípios do estado da Bahia, através da implantação de polos EAD.

Também, em 2013, as atividades de pesquisa e extensão comunitária foram

reunidas, juntamente com a pós-graduação, na Pró-Reitoria de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão.

A atuação em Feira de Santana foi ampliada, em 2014, com a instalação de

uma completa infraestrutura de laboratórios na área de Engenharia, fazendo frente à

expansão desses cursos nessa região.

Ainda em 2014, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a

oferta de uma nova modalidade de cursos: cursos técnicos vinculados ao Programa

Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Todos os cursos

ofertados possuíam áreas correlatas já existentes na graduação, a exemplo dos

cursos pertencentes às Escolas de Engenharia, Saúde, Negócios e Tecnologia da

Informação.

Em 2015, os serviços de apoio aos discentes na área de empregabilidade

foram reunidos em uma única estrutura, sendo criada a Central de Carreiras,

permitindo um melhor acompanhamento da trajetória dos estudantes da

Universidade. Além dessa Central, o Núcleo de Acessibilidade UNIFACS (NAU) se

consolidou como uma área especializada na promoção da educação inclusiva.

Em 2016, a UNIFACS lançou seu sexto curso de Mestrado em Direito,

Governança e Políticas Públicas, aprovado com conceito 4 pela CAPES. Neste

mesmo ano, foi inaugurada, em Salvador, a sua mais moderna unidade, o Campus

Tancredo Neves, agrupando os cursos nas áreas de Arquitetura, Comunicação,

Design, Direito e Negócios.

Dentro das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

no ano de 2016 foram aprovados, pelos Conselhos Superiores, os cursos

de Jornalismo e Relações Internacionais, que se iniciaram no mesmo ano, nos

turnos matutino e noturno. Também merecem destaque a abertura de novos cursos

no Campus de Feira de Santana, como Nutrição, Arquitetura e Urbanismo,

Biomedicina, Design de Interiores e Enfermagem, todos aprovados pelo Conselhos

Superiores.

No que tange a indicadores de qualidade, 2016 foi mais um ano de

coroamento da excelência acadêmica da Instituição, uma vez que a UNIFACS

alcançou novamente o 1º lugar entre as universidades privadas da Bahia no RUF

21

(Ranking Universitário Folha) e foi reconhecida, internacionalmente, pelo QS Stars,

organismo acreditador, com 3 estrelas, em uma escala até 5. Ainda em 2016, a

Universidade foi vencedora da 13ª edição do Prêmio IEL (Instituto Euvaldo Lodi) de

Melhores Práticas em Estágio e obteve Acreditação Internacional do seu curso de

Administração pela Acreditadora do Chile.

Em 2017, ano de seu 45º aniversário, a UNIFACS inaugurou o Campus Lapa,

prédio de aulas que amplia, ainda mais, a abrangência da atuação da Universidade

na cidade do Salvador e foi agraciada com o Selo da Diversidade Étnico Racial

concedido pela Prefeitura Municipal, distinção que reconhece o comprometimento da

instituição com a promoção da diversidade no ambiente em que está inserida e o

seu compromisso com o futuro. Também, em 2017, a UNIFACS concluiu a rigorosa

avaliação de certificação do B Lab e se tornou uma certificada B Corp™. O B Lab é

uma organização independente, sem fins lucrativos, que serve como um movimento

global de pessoas que utilizam os negócios como uma força para o bem.

A nossa história demonstra o quanto o nosso compromisso com a qualidade

acadêmica tem sido responsável pelo nosso crescimento sustentável. Além disso, a

nossa atuação junto à comunidade, promovendo ações de pesquisa e extensão,

voltadas para o atendimento das demandas sociais, confirma o nosso compromisso

com o desenvolvimento regional.

Nossos números mostram isso. Na formação de profissionais, a Instituição

oferece atualmente 87 cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e

tecnológicos), sendo 21 na modalidade a distância. Oferece também 47 cursos de

pós-graduação lato sensu, além de 6 mestrados e 3 doutorados.

Além da oferta de cursos, a Universidade atua, em 2017, nas áreas de

pesquisa com 41 grupos cadastrados no CNPq, contribuindo para o

desenvolvimento científico e tecnológico e com atividades extensionistas, que têm

uma forte interação com a sociedade por meio de seus projetos.

A consciência cidadã é cultivada principalmente pela participação dos alunos

em projetos de Extensão Comunitária, onde, a fim de dar-lhes consciência da

realidade social, mostra-lhes que o exercício profissional, além de dever ser

competente, deve ter um sentido ético e visar a melhoria da comunidade.

Finalmente, segundo dados do último Censo (INEP, 2015), a UNIFACS é a

maior instituição de ensino superior da Bahia, além de ser a melhor Universidade

privada da Bahia, pela avaliação do MEC, sendo reconhecida pela comunidade, não

22

somente pelo ensino de excelência, mas também pela contribuição que dá através

das suas atividades de pesquisa e extensão para o desenvolvimento regional.

2.2 MISSÃO

A UNIFACS – Universidade Salvador construiu sua missão, de forma a

reforçar o seu papel como Universidade que deve ter uma atuação importante dentro

da comunidade, a que define a finalidade da Instituição. Seu foco é o presente,

embora seja traçado em função do futuro. A missão é orientadora da ação

educativa desenvolvida pela Instituição, envolvendo uma vocação perene. A missão

e a visão da UNIFACS foram revisadas com a participação de toda a sua

comunidade acadêmica, representada por suas lideranças.

“Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional.”

Esta missão é desdobrada estrategicamente em ações nos âmbitos do

ensino, da pesquisa e da extensão, garantindo a efetividade das práticas

pedagógicas, como pode ser visto na Figura 2.

23

Figura 2: Desdobramento Estratégico UNIFACS

Fonte: DQA (2017)

2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A UNIFACS concretiza sua missão por intermédio de suas atividades de

ensino, de pesquisa e de extensão. No ensino, a Universidade oferece cursos

técnicos, cursos de graduação bacharelado, graduação licenciatura e graduação

tecnológica, nas áreas de Ciências da Saúde, de Ciências Exatas e da Terra, de

Ciências Humanas, de Ciências Sociais Aplicadas, de Engenharias e de Linguística,

Letras e Artes, nas modalidades presenciais e a distância, além de pós-graduação

Lato e Stricto Sensu, cobrindo todos os níveis da educação superior.

As atividades de pesquisa e extensão desenvolvem-se de maneira articulada

e interdisciplinar conforme os projetos pedagógicos dos cursos, através de seus 46

grupos de pesquisa chancelados junto ao CNPq e de seus mais de 90 projetos

comunitários, possibilitando a geração e transferência de conhecimento que impacte

positivamente no desenvolvimento regional e na melhoria da qualidade de vida da

população.

A UNIFACS atua nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio de:

24

Cursos técnicos de nível médio, cursos de graduação bacharelado,

graduação licenciatura e graduação tecnológica, pós-graduação Stricto Sensu e Lato

Sensu, educação continuada, educação corporativa nas áreas de Ciências da

Saúde, de Ciências Exatas e da Terra, de Ciências Humanas, de Ciências Sociais

Aplicadas, Multidisciplinar, de Engenharias e de Linguística, Letras e Artes, nas

modalidades presenciais e a distância.

Atividades de pesquisa realizadas por grupos nas diversas áreas de

conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas e Humanidades, Engenharias,

Computação e Saúde.

Atividades de extensão tecnológica, voltadas à disseminação de

conhecimentos e tecnologias, de modo a contribuir para o desenvolvimento regional,

e de extensão comunitária, apoiando programas sociais e ambientais, objetivando a

formação humana e cidadã do alunado.

2.4 RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS EXISTENTES

Os subcapítulos a seguir apresentam a lista de cursos e programas existentes

na UNIFACS, com seus respectivos atos regulatórios.

25

2.4.1 Pós-Graduação Stricto Sensu

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU – RECONHECIMENTO CAPES

PROGRAMA ÁREA SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO ATUAL

Portaria Parecer Portaria Parecer

MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL / DEMOGRAFIA

2.878 (24/08/05) CES 017/2007

524 (30/04/08)

CES 033/2008 (CONCEITO 4)

CES 179/2005

2.530 (04/09/02) CES 153/2002

1.734 (07/12/99) CES 818/1999

DOUTORADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL / DEMOGRAFIA

679 (15/03/06) CES 474/2005 524 (30/04/08)

CES 033/2008 (CONCEITO 4)

DOUTORADO MULTIINSTITUCIONAL EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

612 (25/06/2007)

CES 115/2007

(CONCEITO 4)

DOUTORADO MULTIINSTITUCIONAL EM ENGENHARIA QUÍMICA

ENGENHARIAS II 73 (19/01/2007)

CES 267/2006

(CONCEITO 4)

MESTRADO MULTIINSTITUCIONAL EM ENGENHARIA QUÍMICA

ENGENHARIAS II 256 (16/2/2017)

CES 617/2016

(CONCEITO 3)

MESTRADO EM ENERGIA MULTIDISCIPLINAR

2.878 (24/08/05) CES 179/2005 524 (30/04/08)

CES 033/2008 (CONCEITO 3) 2.530 (04/09/02) CES 153/2002

MESTRADO EM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO (ACADÊMICO)

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

679 (15/03/06) CES 474/2005 524 (30/04/08)

CES 033/2008 (CONCEITO 3)

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO / TURISMO

2.878 (24/08/05) CES 179/2005 524 (30/04/08)

CES 033/2008 (CONCEITO 3) 2.530 (04/09/02) CES 153/2002

MESTRADO EM DIREITO, GOVERNANÇA E POLÍTICAS PÚBLICAS

INTERDISCIPLINAR / PROFISSIONAL

919 (18/08/2016) CTC-ES/157/2015 919

(18/08/16

CES 157/2015

(CONCEITO 4)

2.4.2 Pós-Graduação Lato Sensu

26

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (PRESENCIAIS)

NOME DO CURSO MODALIDADE ATO AUTORIZATIVO IMPLANTAÇÃO P D

Especialização em Arquitetura e Design de Interiores X RESOLUÇÃO CONSUNI 09/2013 14/06/2013

Especialização em Banco de dados com ênfase em alta disponibilidade X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2009 08/06/2009

Especialização em Business Process Management X ATO DA REITORIA 38/2016 13/06/2016

Especialização em Coordenação Pedagógica X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 23/04/2004

Especialização em Cuidados Críticos de Enfermagem - Terapia Intensiva Adulto

X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 10/2015 20/08/2015

Especialização em Cuidados Críticos de Enfermagem - Terapia Intensiva Neonatal

X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 10/2015 20/08/2015

Especialização em Cuidados Críticos em Enfermagem: Urgência e Emergência

X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2012 19/04/2013

Especialização em Defensoria Pública X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2015 13/11/2015

Especialização em Desenvolvimento de Software para WEB X RESOLUÇAO CONSUNI Nº 10/2015 19/10/2015

Especialização em Direito Civil e Processual Civil X ATO DA REITORIA 57/2016 30/06/2016

Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 16/03/1998

Especialização em Direito Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2012 19/06/2012

Especialização em Direito Processual Civil X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 02/03/1998

Especialização em Direito Público X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 06/07/1998

Especialização em Docência do Ensino Superior X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 20/04/2004

Especialização em Educação Especial X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 10/04/2017

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 12/2011 15/12/2011

Especialização em Estética Funcional e Bem Estar X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2013 17/12/2013

27

Especialização em Fisioterapia Ortopédica com Ênfase em Terapias Manuais

X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 13/03/2017

Especialização em Gastronomia Regional Brasileira X RESOLUÇÃO CONSUNI 02/2016 21/11/2016

Especialização em Gestão da Comunicação Digital em Mídias Sociais X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 06/2014 30/09/2014

Especialização em Gestão de TI com foco em Segurança da Informação X RESOLUÇÃO CONSUNI 02/2016 28/11/2016

Especialização em Gestão de Recursos Humanos X RESOLUÇÃO CONSUNI 007/2001 07/05/2012

Especialização em Gramática e Texto X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 18/99 20/03/1999

Especialização em Liderança Estratégica de Negócios e Pessoas X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 17/07/2013

Especialização em Business Intelligence e Big Data X ATO DA REITORIA 27/2016 29/03/2016

Especialização em Nutrição Esportiva e Estética X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 18/2015 27/04/2016

Especialização em Psicologia Organizacional X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 21/07/1997

Especialização em Psicopedagogia X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 03/2012 18/06/2012

Especialização em redes de computadores e telecomunicações X ATO DA REITORIA Nº 19/97 25/03/1996

MBA em Administração / Gestão de Negócios X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 21/10/1993

MBA em Comunicação corporativa X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 04/2007 25/04/2007

MBA em Consultoria Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI 26/2016 27/03/2017

MBA em Controladoria e Compliance para gestão de negócios X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 31/08/2015

MBA em Finanças Corporativas e Mercados Financeiros X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 16/06/1997

MBA em Finanças e Controladoria X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017

MBA em Finanças e Controladoria para Gestão de Negócios X ATO DA REITORIA 82/2015 22/10/2015

MBA em Gestão da Informação e Business Intelligence X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2004 20/04/2004

28

MBA em Gestão da Manutenção X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 04/2007 24/03/2003

MBA em Gestão da Produtividade e Inovação em Construção Civil X RESOLUÇÃO CONSUNI 011/2001 23/05/2002

MBA em Gestão de pessoas X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 11/2001 23/07/2001

MBA em Gestão de projetos X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 01/2006 29/02/2008

MBA em Gestão de Serviços de Saúde X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 16/2012 07/06/2013

MBA em Gestão Empresarial X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017

MBA em Liderança Estratégica X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 29/04/2017

MBA em Logística empresarial e Supply Chain X RESOLUÇÃO CONSUNI N° 14/2002 28/04/2003

MBA em Marketing e Branding X ATO DA REITORIA Nº 19/1997 29/05/1995

MBA em Marketing Estratégico X RESOLUÇÃO CONSUNI 33/2016 25/03/2017

MBA em Planejamento tributário para Gestão de Negócios X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 14/2002 19/05/2003

MBA em Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente

X RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 09/2015 28/04/2006

2.4.3 Graduação

GRADUAÇÃO

Curso Início Status Ano ENADE CPC Visita CC Último Ato Legal

Administração – SSA 04/08/1972 Reconhecido 2015 3 3 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Administração – FSA 05/02/2007 Reconhecido 2015 3 4 2011 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Administração – EAD 02/10/2006 Reconhecido 2015 2 3 2012 3 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017

Arquitetura e Urbanismo – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 3 2010 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Arquitetura e Urbanismo – FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2015 3 PORTARIA Nº 133/ 06 DE MAIO DE 2016

Biomedicina – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 SC - 2017 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013

29

Biomedicina – FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2015 3 PORTARIA Nº 107/ 05 DE ABRIL DE 2016

Ciências Contábeis – SSA 05/03/1990 Reconhecido 2015 3 3 - - PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Ciências Contábeis – EAD 20/08/2007 Reconhecido 2015 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017

Ciências Contábeis – FSA 30/07/2012 Reconhecido 2015 3 - 2016 3 PORTARIA Nº 36/27 DE JANEIRO DE 2017

Ciência da Computação – SSA 10/03/1998 Reconhecido 2014 3 3 2003 - PORTARIA Nº 286/ 21 DE DEZEMBRO DE 2012

Ciências Econômicas – SSA 10/03/1997 Reconhecido 2015 3 5 - - PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Comunicação e Marketing – SSA 09/02/2004 Reconhecido 2009 4 4 2015 4 PORTARIA Nº 896, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016

Comunicação e Marketing – EAD 02/10/2006 Reconhecido 2009 4 4 - - PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013

Comunicação Social/ Publ. Propaganda – EAD 15/02/2017 Autorizado - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2016

Comunicação Social/ Publ. Propaganda – SSA 01/03/1998 Reconhecido 2015 3 3 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Comunicação Social/ Relações Públicas – SSA 05/03/1990 Reconhecido 2009 4 3 2017 4 PORTARIA Nº 623/ 25 DE NOVEMBRO DE 2013

Design – SSA 05/03/2001 Reconhecido 2015 3 4 2004 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Design de Interiores - FSA 08/08/2016 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 107/ 05 DE ABRIL DE 2016

Design de Interiores - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 4 3 2016 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Design de Moda - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 4 3 2015 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Direito – SSA 04/03/1996 Reconhecido 2015 5 4 2014 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Educação Física - FSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 97/ 1º DE ABRIL DE 2016

Educação Física - SSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 19_2016

Enfermagem - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014

Enfermagem - FSA 08/08/2016 Autorizado - - - 2014 3 PORTARIA Nº 490/ 26 DE JUNHO DE 2015

Engenharia Ambiental e Sanitária - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2014 4 3 2013 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Engenharia Civil - SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 2 3 2013 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Engenharia Civil – EAD (extinção) 17/02/2014 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 18/2013

Engenharia Civil – FSA 03/02/2010 Reconhecido 2014 2 1 2013 4 PORTARIA Nº 430/ 29 DE JULHO DE 2014

Engenharia de Computação – SSA 06/02/2006 Reconhecido 2014 3 4 2010 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Engenharia de Petróleo – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013

Engenharia de Produção – SSA 09/02/2004 Reconhecido 2014 3 3 2006 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Engenharia de Produção – FSA 25/07/2011 Reconhecido - - - 2015 3 PORTARIA Nº 876/ 12 DE NOVEMBRO DE 2015

Engenharia Elétrica – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 3 2011 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Engenharia Elétrica – FSA 13/02/2012 Reconhecido - - - 2014 4 PORTARIA Nº 494/29 DE JUNHO DE 2015

30

Engenharia Mecânica – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2014 3 2 2005 5 PORTARIA Nº 286/21 DE DEZEMBRO DE 2012

Engenharia Mecânica - FSA 03/02/2010 Reconhecido 2014 2 1 2013 3 PORTARIA Nº 426/28 DE JULHO DE 2014

Engenharia Mecatrônica - SSA 06/02/2006 Reconhecido 2014 1 2 2011 4 PORTARIA Nº 363/23 DE AGOSTO DE 2011

Engenharia Mecatrônica - FSA Autorizado 2017 - - 2017 4 PORTARIA Nº 674/04 DE JULHO DE 2017

Engenharia Química - SSA 01/03/1998 Reconhecido 2014 3 2 - - PORTARIA Nº 286/21 DE DEZEMBRO DE 2012

Estética e Cosmética - SSA 07/08/2006 Reconhecido - - - 2017 5 PORTARIA Nº 118/27 DE JUNHO DE 2012

Eventos - SSA 26/06/2006 Reconhecido - - - 2015 4 PORTARIA Nº 490/ 20 DE DEZEMBRO DE 2011

Farmácia - SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 SC - 2016 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013

Farmácia - EAD 17/02/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2016

Fisioterapia - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014

Fisioterapia - FSA 02/03/2015 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 212/ 27 DE MARÇO DE 2014

Gastronomia - SSA 03/02/2010 Reconhecido 2015 3 3 2015 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Gestão Ambiental - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2013 4 4 2012 4 PORTARIA Nº 824/ 30 DE DEZEMBRO DE 2014

Gestão Ambiental - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016

Gestão Comercial - EAD 08/08/2005 Em reconhecimento 2015 3 - 2012 3 RESOLUÇÃO CONSUNI 07/2005

Gestão Comercial - SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 3 4 2011 4 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Gestão da Qualidade - EAD 17/02/2014 Em reconhecimento 2015 3 - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 18/2013

Gestão de Recursos Humanos - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 2 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

Gestão de Recursos Humanos - FSA 15/02/2017 Autorizado - - - - - PORTARIA Nº 97/ 1º DE ABRIL DE 2016

Gestão de Recursos Humanos - SSA 23/02/2015 Em reconhecimento - - - 2017 4 RESOLUÇÃO CONSUNI 01/2015

Gestão Financeira - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 2 - 2014 3 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

Gestão Hospitalar - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016

Gestão Pública - EAD 10/10/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 11/2016

História - EAD 17/04/2017 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 30/2016

Jornalismo - SSA 15/03/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 13/2015

Letras - Língua Portuguesa - EAD 07/02/2011 Reconhecido 2014 2 - 2015 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

Letras - Português/ Inglês - EAD (extinção) 19/04/2004 Reconhecido 2014 3 3 2015 4 PORTARIA Nº 166/ 23 DE FEVEREIRO DE 2007

Letras - Português/ Inglês - SSA (extinção) 18/07/1994 Reconhecido 2014 3 4 2015 4 PORTARIA Nº 286/ 21 DE DEZEMBRO DE 2012

Logística – SSA 26/06/2006 Reconhecido 2015 3 4 2011 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Logística – EAD 27/07/2012 Reconhecido 2015 4 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

31

Logística – FSA 27/07/2010 Reconhecido 2015 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Marketing – EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 5 - 2014 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

Medicina - SSA 06/08/2012 Em reconhecimento 2013 SC - 2017 5 PORTARIA Nº 81/ 5 DE JUNHO DE 2012

Medicina Veterinária - SSA 17/02/2014 Em reconhecimento - - - 2017 5 RESOLUÇÃO CONSUNI 16/2013

Negócios Imobiliários - EAD 11/08/2008 Reconhecido - - - 2013 4 PORTARIA Nº 251/31 DE MAIO 2013

Nutrição - SSA 26/01/2009 Reconhecido 2013 3 3 2012 4 PORTARIA Nº 824/30 DE DEZEMBRO DE 2014

Nutrição - FSA 15/03/2016 Autorizado - - - 2014 3 PORTARIA Nº 335/ 05 DE MAIO DE 2015

Pedagogia - EAD 02/10/2006 Reconhecido 2014 3 3 2012 3 PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013

Petróleo e Gás - SSA 06/02/2012 Reconhecido - - - 2013 3 PORTARIA Nº 433/ 30 DE JULHO DE 2014

Processos Gerenciais - EAD 30/07/2012 Reconhecido 2015 4 3 2014 4 PORTARIA Nº 274/ 03 DE ABRIL DE 2017

Psicologia – SSA 01/03/1999 Reconhecido 2015 3 3 2005 5 PORTARIA Nº 273/03 DE ABRIL DE 2017

Psicologia – FSA 18/02/2013 Em reconhecimento - - - 2009 4 PORTARIA Nº 86/ 27 JANEIRO 2010

Redes de Computadores – SSA 17/10/2005 Reconhecido 2014 4 3 2011 4 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Redes de Computadores – FSA 01/08/2013 Reconhecido - - - 2015 3 PORTARIA Nº 1.039/23 DE DEZEMBRO 2015

Relações Internacionais – SSA 15/03/2016 Autorizado - - - - - RESOLUÇÃO CONSUNI 13/2015

Serviço Social – SSA 01/08/2013 Em reconhecimento 2013 3 - 2017 5 RESOLUÇÃO CONSUNI 05/2013

Serviço Social - EAD 03/02/2010 Reconhecido 2013 3 - 2016 4 PORTARIA Nº 439/ 19 DE MAIO DE 2017

Sistemas de Informação - EAD 20/08/2007 Reconhecido 2014 4 3 2012 4 PORTARIA Nº 227/ 22 DE MAIO DE 2013

Sistemas de Informação - SSA 04/03/2002 Reconhecido 2014 4 3 2005 5 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Sistemas de Informação – FSA 05/02/2007 Reconhecido 2014 4 3 2011 3 PORTARIA Nº 1.099/24 DE DEZEMBRO DE 2015

Sistemas para Internet – SSA 17/10/2005 Reconhecido - - - 2013 4 PORTARIA Nº 280/ 1º DE JULHO DE 2016

32

3 PARTE II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

Os objetivos do Projeto Pedagógico Institucional da UNIFACS estão

detalhados na Figura 3.

Figura 3: Objetivos do PPI

Fonte: NAP (2017)

3.1 INSERÇÃO REGIONAL

A trajetória da Universidade Salvador - UNIFACS demonstra uma sintonia

constante com a promoção do desenvolvimento regional, cuja importância é

expressada na sua missão institucional. Desde sua criação, a instituição busca

articular as políticas e diretrizes das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão

com as vocações e demandas socioeconômicas da região.

A despeito de ocupar a 7ª posição no PIB do País, dentre as demais unidades

da Federação, os indicadores sociais da Bahia demonstram uma realidade

marcadamente desigual, sendo o Estado apenas o 22º colocado no que se refere

ao Índice de Desenvolvimento Humano (IBGE, 2013).

Historicamente, caracterizada como uma economia primário-exportadora, a

partir dos anos 70, mesma década em que foi criada a UNIFACS, a Bahia passou a

experimentar um expressivo processo de industrialização com a instalação, no

Estado, de empresas dos setores petroquímico, metalúrgico, de celulose e, mais

33

recentemente, automobilístico, fato que alterou sobremaneira a composição do seu

produto interno bruto (PIB). Atualmente, o PIB estadual é predominantemente

composto pelo setor terciário (71,3%), seguido pela contribuição da indústria (20,9%)

e do setor primário, com 6,91%. (SEI, 2014)

A diversificação da base produtiva estadual não foi acompanhada, todavia,

por um processo semelhante de desconcentração espacial, persistindo uma situação

de macrocefalia econômica da Região Metropolitana de Salvador que, ao passo em

que se beneficiou da expansão de atividades do setor terciário situadas à jusante

das cadeias produtivas instaladas também, como consequência, atraiu importantes

correntes migratórias de populações rurais, buscando emprego e melhores

condições de vida (SPINOLA, 2001).

O município de Feira de Santana, onde a UNIFACS mantém um campus fora

de sede, é a segunda maior cidade do Estado e, como uma exceção à regra

estabelecida para a dinâmica econômica das cidades do interior, sedia o terceiro

maior centro industrial da Bahia, o Centro Industrial do Subaé, constituindo-se em

um centro polarizador e de convergência de diversos municípios do semiárido

baiano.

Atenta a este complexo cenário socioeconômico, a UNIFACS aproxima sua

ação educativa da realidade e das necessidades regionais e locais por meio de

importantes relações de parceria com as diversas esferas da administração pública

(federal, estadual e municipal), agências governamentais, organizações da

sociedade civil e representações comunitárias, conforme disposto em sua Política de

Relacionamento com o Governo e a Comunidade

Desde o seu surgimento, em seu planejamento institucional, a UNIFACS tem

buscado ofertar cursos e linhas de pesquisa que atendam às demandas sociais e as

áreas de vocação econômica do Estado, ampliando o seu alcance, por meio da

oferta de cursos à distância e da interiorização do ensino com a abertura de polos e

campi em outros municípios da Bahia (Figura 4).

34

Figura 4: Mapa de Atuação Geográfica UNIFACS

Fonte: Diretoria de Marketing e Relacionamento (2017)

Foi assim que, partindo de carreiras na área da Administração, a UNIFACS

expandiu os seus cursos na área de engenharia, acompanhando o processo de

industrialização do Estado, primeiro visando o atendimento do Polo Petroquímico de

Camaçari e, mais recentemente, à demanda gerada pela instalação do Complexo

Automotivo da Ford e de empresas multinacionais como a Monsanto, a Continental

Pneus, dentre outras, compreendendo também o município de Feira de Santana.

Considerando a importância do setor de serviços, foram implantados cursos

que visassem formar recursos humanos nesta área, para além das opções

tradicionais, como os de gastronomia e eventos, das graduações tecnológicas em

recursos humanos, logística e gestão comercial.

A oferta de cursos na área de saúde contempla quase todas as carreiras

disponíveis, demonstrando a preocupação da Universidade com as questões sociais

que afligem a população, procurando contribuir com a formação de profissionais em

medicina, medicina veterinária, enfermagem, psicologia, nutrição, fisioterapia,

biomedicina, estética, farmácia, educação física e serviço social.

No que tange à educação continuada, a UNIFACS iniciou a sua pós-

graduação em 1991, com a oferta de cursos de especialização e foi a primeira

instituição privada do Estado a oferecer cursos de Stricto Sensu, também

35

direcionados para as demandas estaduais e baseados na expertise institucional,

como foi o caso do mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano e

dos mestrados em Administração, Energia, Sistemas e Computação e Direito,

Governança e Políticas Públicas. Também com foco no desenvolvimento do Estado,

em parceria com a Universidade Federal da Bahia, a UNIFACS lançou os primeiros

doutorados em Computação e Engenharia Química da Bahia.

A partir da implantação destes cursos, a UNIFACS pode assumir um papel de

destaque em termos acadêmicos nos planos estadual e regional, contribuindo para

identificar, pensar e propor questões/alternativas que viabilizem o desenvolvimento,

em sentido lato, das referidas escalas espaciais, atraindo alunos dos mais distantes

rincões do interior do estado da Bahia, assim como aqueles que são estabelecidos

residencial e/ou profissionalmente em outros estados da Federação.

Outra importante forma de inserção social da Universidade se processa

através do engajamento da comunidade universitária em ações de voluntariado que

contribuam para o bem-estar da comunidade e para a consecução de políticas

públicas sociais e ambientais. Estas ações estão previstas e estruturadas por

intermédio das diretrizes constantes das políticas de Graduação, Extensão e

Responsabilidade Socioambiental e Cultural, cujo detalhamento encontra-se nas

seções seguintes deste PDI. Consiste em uma premissa da extensão comunitária da

UNIFACS, a realização de ações de longo prazo – que efetivamente contribuam com

a promoção das mudanças desejadas pela população – e de maneira concentrada,

em localidades previamente definidas, buscando obter os benefícios sinérgicos da

prática interdisciplinar.

A Universidade também busca atuar na intermediação entre iniciativas de

empreendedorismo e inovação existentes nas comunidades atendidas e as fontes

de financiamento e promoção disponibilizadas pelos programas governamentais e

fundos privados, assim como fomentar essas competências entre seus

colaboradores, docentes e alunos, através de estruturas específicas vinculadas ao

Centro de Empreendedorismo e Inovação. O empreendedorismo social é outra

vertente de atuação que tem crescido nos últimos anos e que guarda grande relação

com os esforços de desenvolvimento comunitário envidados por outras áreas da

Universidade.

Vinculada ao ensino e à extensão, a atividade de pesquisa é conduzida no

sentido de maximizar a contribuição da Universidade para a superação da realidade

36

atual, através da definição de linhas de investigação prioritárias que foquem nos

grandes problemas da sociedade e da promoção de espaços de debate sobre temas

de interesse público. Nesta linha, a Instituição procura trazer para dentro de suas

instalações a discussão de temas importantes para a sociedade, a exemplo de

questões relacionadas com a diversidade étnico-racial, o planejamento urbano,

novas tecnologias sociais e ambientais, segurança pública, combate à pobreza e

saúde coletiva.

A parceria da Universidade com o Governo e a Comunidade também se

expressa por suas ações de fortalecimento da democracia representativa,

destacando a tradição da UNIFACS em realizar debates entre candidatos aos pleitos

eleitorais majoritários, nos quais as propostas podem ser apresentadas e discutidas.

Posteriormente, esse ciclo se fecha com a apresentação de propostas e realização

de trabalhos conjuntos, permitindo o aprendizado contextualizado de nossos

estudantes e a colaboração efetiva para a sociedade.

Baseada no tripé, ensino, pesquisa e extensão, a UNIFACS busca estar

presente e participar ativamente das dinâmicas social, econômica e cultural da

região, auxiliando o poder público e as entidades da sociedade civil na elaboração e

execução de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável do

estado da Bahia. Esta disposição ficará demonstrada nas próximas seções deste

PDI, por intermédio dos princípios filosóficos e metodológicos que norteiam as

ações da Universidade, expressos nas suas políticas acadêmicas.

3.2 POLÍTICAS ACADÊMICAS

A UNIFACS determina suas políticas acadêmicas, tendo como premissa as

análises e decisões tomadas por seus órgãos acadêmicos e colegiados, por meio

das quais são orientadas todas as suas atividades e é realizado o acompanhamento

de sua efetividade. A Figura 5 resume as políticas acadêmicas existentes, ao passo

que todas serão detalhadas nos subcapítulos seguintes.

37

Figura 5: Políticas Acadêmicas UNIFACS

Fonte: PRPPE (2017)

3.3 POLÍTICA DE EXTENSÃO

A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo,

cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a

Universidade e outros setores da sociedade. (FORPROEX, 2010)

Na UNIFACS, a Extensão se expressa em duas dimensões: a plena, através

da prestação de serviços externos com base no patrimônio de conhecimentos da

Universidade e a comunitária, voltada para o público interno visando ampliar o

conhecimento da realidade social profissional, a experiência da cidadania ativa e o

aprofundamento de vivência da cultura.

Alinhada com a missão institucional da Universidade, as ações extensionistas

devem ter associação com o desenvolvimento regional.

Objetivo

A Extensão Plena tem como objetivo difundir para a sociedade os resultados

decorrentes da produção técnico-científica da Universidade por meio da participação

38

dos pesquisadores institucionais em eventos e fóruns técnico-científicos, de

publicações em âmbito regional, nacional e internacional, da promoção de cursos e

treinamentos e da prestação de serviços de consultoria.

A Extensão Comunitária objetiva priorizar as ações tipicamente direcionadas

à responsabilidade socioambiental e cultural, buscando envolver a comunidade

acadêmica da UNIFACS na relação Universidade-Sociedade. O esforço no emprego

da multidisciplinaridade em seus projetos visa permitir a inovação, estimular ações

integradas e permitir o atendimento de novas demandas importantes para a

sociedade.

Diretrizes

A Extensão Comunitária na UNIFACS deve observar as seguintes diretrizes:

Interação Dialógica, Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade, Indissociabilidade

Ensino-Pesquisa-Extensão, Impacto na Formação do Estudante e, finalmente,

Impacto e Transformação Social, buscando:

aplicar conhecimentos e experiências acadêmicas produzidas em

atividade de Extensão, buscando minimizar as dificuldades sociais de

âmbito local e regional;

interagir constantemente com a sociedade como forma de

retroalimentação e aprendizagem mútua;

articular permanentemente a Extensão com a Pesquisa e ao Ensino de

Graduação e/ou Pós-Graduação, como forma de produção, atualização e

transmissão de conhecimento;

divulgar conhecimentos relacionados às áreas temáticas desenvolvidas

pela Universidade e adequação destes a cada grupo populacional a ser

atingindo;

promover cursos de capacitação, envolvendo a transferência de

conhecimentos e/ou metodologias para empresas e organizações em

âmbito regional;

incentivar e apoiar às atividades como workshops, seminários,

congressos, treinamento, transferência de tecnologia etc.;

39

publicar Anuários das Atividades de Extensão, visando publicizar as

ações desenvolvidas tanto interna como externamente à Universidade;

desenvolver atividades que promovam atitudes conscientes face à

questão ambiental e social, tanto no âmbito interno como externo da

Universidade;

estimular à participação de alunos, professores, colaboradores e

diplomados da Universidade nas atividades referentes à inclusão social;

articular ações dos diferentes setores da Universidade face à

responsabilidade social e ambiental e sua divulgação para o público

interno e externo;

induzir o desenvolvimento das atividades complementares de extensão

comunitária, nas quais os estudantes realizam ações afins com suas

habilidades profissionais em construção e com suas possibilidades

pessoais junto a comunidades carentes e outros segmentos da nossa

sociedade;

apoiar às Coordenações de Curso no registro das atividades de extensão

comunitária desenvolvidas pelos discentes, para fins de aproveitamento

como Atividades Complementares, através de um banco de dados de

entidades demandantes e da comunicação direta com estas;

estimular o engajamento das entidades associadas à UNIFACS, como a

APFACS – Associação dos Professores da UNIFACS e o DCE - Diretório

Central de Estudantes e os DAs - Diretórios Acadêmicos;

participar e fomentar redes de articulação estadual, nacional e

internacional de entidades estimuladoras, patrocinadoras e apoiadoras

das práticas de cooperação para fins de inclusão social e

responsabilidade ambiental;

realizar ações de extensão com o objetivo de disseminar conhecimentos e

tecnologias de modo a contribuir com o desenvolvimento regional.

Organização das Atividades de Extensão

Para fins de melhor acompanhamento e gestão, as atividades de extensão da

UNIFACS estão organizadas em Programas e Projetos:

40

Entende-se como Programa de Extensão um conjunto articulado de projetos e

outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços),

preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter

orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum,

sendo executado a médio e longo prazo. A UNIFACS procura atender aos três eixos

da Extensão comunitária através dos seguintes programas: Engajamento Cidadão

(Responsabilidade Social), UNIFACS Recicla – UNIR (Responsabilidade Ambiental)

e Festival UNIFACS de Sustentabilidade, Cultura e Arte – FUSCA (Promoção

Cultural).

A estes Programas estão vinculados os projetos que se constituem em ações

processuais e contínuas de caráter educativo, social, cultural, científico ou

tecnológico com objetivo específico e prazo determinado.

Os programas e seus respectivos projetos de extensão da UNIFACS são

desenvolvidos através das seguintes formas de operacionalização:

1) Projetos de extensão vinculados aos cursos de graduação e/ou pós-

graduação;

2) Atividades desenvolvidas pelos Núcleos de Extensão;

3) Ações vinculadas ao Centro de Empreendedorismo e Inovação, através da

Incubadora de Negócios, da Agência de Inovação e do Laboratório de

Empreendedorismo Social, para assessoria técnica, desenvolvimento de tecnologias

sociais e empreendedorismo;

4) Atividades teórico-práticas de assessoria a Organizações Privadas e

Públicas, através das Empresas Juniores ou outros órgãos da Universidade.

Modalidades das Ações de Extensão

As atividades de extensão podem ser oferecidas sob a forma de cursos,

eventos, prestação de serviços, publicações e outros produtos acadêmicos,

obedecendo às seguintes definições:

a) Cursos: ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à

distância, planejadas e organizadas de modo sistemático e com critérios de

avaliação definidos.

b) Eventos: ações que implicam na apresentação e/ou exibição pública, livre ou

com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico,

41

esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido

pela Universidade.

c) Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade a

organizações de qualquer natureza e à comunidade, de uma maneira geral,

possibilitando a articulação dos conhecimentos teóricos dos alunos com a

prática. Podem ser oferecidos sob a forma de consultoria, atendimentos dos

núcleos de prática profissional, ações comunitárias, dentre outras

modalidades.

d) Divulgação de publicações e outros produtos acadêmicos: são aqui

consideradas as produções de publicações e de produtos acadêmicos

aquelas advindas de atividades de extensão relacionadas à difusão e

divulgação social, cultural, artística, cientifica ou tecnológica.

A Figura 6 resume a organização das atividades de extensão na UNIFACS

apresentadas neste capítulo.

Figura 6: Organização das Atividades de Extensão na UNIFACS

Fonte: PRPPE (2017)

42

Estrutura de Suporte à Extensão

A Extensão, na Universidade Salvador, se faz presente em todos os cursos

da Instituição, mediante projetos e ações propostas pelos seus corpos docente e

discente. Contudo, cabe à Coordenação de Extensão Comunitária (CEC) vinculada

à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PRPPE) a promoção e o

acompanhamento destas atividades com o objetivo de garantir o alcance dos

objetivos definidos nesta Política.

Também participam da Extensão as estruturas vinculadas aos Núcleos de

Prática Profissional dos cursos de graduação da Universidade.

Financiamento para a Extensão

A UNIFACS apoia financeiramente as atividades de extensão através do

Edital de Apoio a Projetos de Extensão. Com base nas diretrizes institucionais, são

definidas linhas de ação no que se refere à articulação entre ensino, pesquisa e

extensão que se configuram em projetos através dos quais os professores podem se

engajar, semestralmente. Aos professores selecionados, é atribuída uma carga

horária semanal para o exercício de suas atividades que são acompanhadas pela

Coordenação de Extensão Comunitária (CEC), através de relatórios periódicos e da

apresentação dos resultados no Seminário de Avaliação da Pesquisa e da Extensão

(SEMAPE). Além da carga horária dos professores e da cessão de espaços, a

UNIFACS apoia os projetos através de um orçamento específico gerenciado pela

Coordenação de Extensão Comunitária (CEC).

Os recursos externos são obtidos através de parcerias e mediante patrocínios

oriundos da inscrição dos projetos de extensão em premiações nacionais.

3.4 POLÍTICA DE PESQUISA

A pesquisa na UNIFACS é desenvolvida de forma integrada às atividades de

ensino e extensão universitária, através dos grupos de pesquisa institucionais,

orientando-se por uma política de resultados e por parâmetros de qualidade

43

previamente estabelecidos de acordo com os referenciais dos órgãos de fomento

nacionais e internacionais. A produção científica da Universidade busca alcançar

resultados técnico-científicos que, dentro da visão estratégica da Instituição,

repercutam em ações concretas que atendam às necessidades do desenvolvimento

regional e nacional.

Objetivo

Considerando que a concepção de Universidade é indissociável da busca e

produção do conhecimento científico, a Política de Pesquisa da UNIFACS tem como

objetivo desenvolver um ambiente de estímulo à ciência e disseminação de novos

conhecimentos, com o envolvimento de docentes, pesquisadores e estudantes da

graduação e pós-graduação, organizados em grupos de pesquisa, por área do

conhecimento, visando contribuir para o desenvolvimento da sociedade.

Diretrizes

Garantir a evolução da produção técnico-científica da Universidade

com qualidade, estabelecendo metas de produtividade e

reconhecendo o desempenho dos pesquisadores;

Estimular a competência da investigação científica dos professores

que compõem o quadro docente da Universidade;

Ampliar a participação de pesquisadores no quadro docente da

Instituição, articulando as atividades de pesquisa com o ensino de

graduação e de pós-graduação;

Incentivar a qualificação e a titulação do quadro de pesquisadores

através de ações previstas no Programa de Formação Docente

Continuada, a exemplo da concessão de bolsas de mestrado e

doutorado e do apoio a estágios pós-doutorais;

Integrar a pesquisa aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu

da Instituição visando o seu fortalecimento.

44

Promover a Iniciação Científica e Tecnológica como atividade

articulada ao ensino da graduação, estimulando o interesse dos

estudantes pela construção do conhecimento científico;

Incentivar o desenvolvimento da pesquisa colaborativa através do

estímulo à formação de redes intra e interinstitucionais e a celebração

de convênios com outras universidades e/ou organismos de pesquisa,

possibilitando a participação da UNIFACS;

Divulgar a produção científica da Universidade, interna e

externamente, através da realização de eventos e científicos e da

publicação de periódicos acadêmicos e anuários.;

Realizar, periodicamente, a avaliação institucional da pesquisa,

através de seminário público para apresentação e divulgação das

atividades dos professores e alunos;

Buscar fontes alternativas para o financiamento das atividades de

pesquisa através da captação de recursos externos complementares

aos da Instituição, através de agências de fomento (regionais,

nacionais e internacionais) e de organizações públicas, privadas e do

terceiro setor.

Programas de Fomento à Pesquisa

A UNIFACS além de buscar captar recursos para financiamento da pesquisa

com os diversos órgãos de fomento no âmbito regional e nacional investe recursos

próprios para promover a pesquisa acadêmica e tecnológica na Instituição. Os

principais programas de fomento para a atividade de pesquisa estão listados abaixo:

a) Programas de Iniciação Científica

A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir os

estudantes de graduação na pesquisa científica. Os programas de Iniciação

Científica da UNIFACS estruturam-se em cinco modalidades:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) – CNPQ/FAPESB.

45

Destinado aos estudantes da graduação que estejam regularmente

matriculados e não possuam vínculo empregatício, de acordo com as normas

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. A concessão das

bolsas ocorre mediante edital próprio e atendendo às vagas disponíveis nas cotas

institucionais.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação (PIBITI) – CNPQ

Programa com dinâmica e procedimentos semelhantes ao PIBIC que se

diferencia por privilegiar os estudantes que desenvolvam projetos com um viés de

tecnologia e inovação.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Jr. (PIBIC Jr) –

CNPQ/FAPESB

O Programa de Iniciação Científica Júnior é um instrumento de apoio teórico e

metodológico que permite a inserção de estudantes - do ensino fundamental e

médio na pesquisa científica. O grande objetivo é despertar a vocação científica de

jovens talentos potenciais, através do incentivo a atividade científica. Destina-se aos

alunos do 6ª ano do ensino fundamental até a 2a série do ensino médio ou de

educação profissional das escolas públicas.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da UNIFACS

(PIBIC/PIBITI UNIFACS)

Destina-se aos estudantes de graduação regularmente matriculados, entre o

2º e o penúltimo semestre de seu curso, que atendam aos seguintes requisitos: a)

possuir média global de, no mínimo, 7.0 evidenciada pelo histórico escolar; b). Não

ter mais do que 3 reprovações no histórico; c) dedicar, no mínimo, 20 horas

semanais ao projeto; d) não ser beneficiado por outra bolsa de IC ou IT, durante

toda a vigência da bolsa; e) possuir currículo atualizado na Plataforma Lattes e f)

46

participar de um grupo de pesquisa institucional. As bolsas são concedidas sob a

forma de um repasse mensal no valor instituído pela Reitoria.

Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica como Atividade

Complementar da UNIFACS

Destina-se aos alunos que não podem se enquadrar nas categorias

anteriores. Os alunos desta modalidade possuem as mesmas obrigações dos que

figuram nos demais programas e tem suas atividades de pesquisa convalidadas

como atividades complementares.

Todos os alunos envolvidos nos programas de iniciação científica devem

estar vinculados a grupos de pesquisa institucionais — sob a orientação de docentes

pesquisadores —, participar das oficinas de capacitação para a pesquisa oferecidas

pela Universidade e apresentar os resultados de suas investigações para a

comunidade.

b) Programa de Suporte a Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior

Particulares (PROSUP)

Programa da Comissão de Avaliação de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

que destina bolsas de mestrado e doutorado, contribuindo para a manutenção dos

padrões de excelência adequados à formação dos recursos humanos de alto nível.

A UNIFACS possui uma cota institucional que é gerenciada pela Pró-Reitoria de

Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Comunitária conjuntamente com as

coordenações dos programas.

c) Programa Institucional de Apoio a Projetos de Pesquisas

Visa apoiar a prática da pesquisa entre os docentes da Instituição,

contribuindo para a sua qualificação e estimulando a produção científica. Além dos

objetivos citados, o Programa também pretende fortalecer os grupos de pesquisa

institucionais e se constituir em mais um instrumento de fomento às atividades de

iniciação científica.

47

Tem como beneficiários os docentes com titulação mínima de Mestre e carga

horária de docência na graduação. Os projetos apresentados pelos docentes devem

ter vinculação com as linhas de pesquisa prioritárias de sua Escola e o seu titular

deve estar associado a um grupo de pesquisa institucional.

Os projetos são avaliados por uma comissão ad hoc, através de um sistema

duplo cego e homologados pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e

Extensão Comunitária. A renovação dos projetos deve ser feita semestralmente,

mediante apresentação de Relatório de Atividades e da comprovação da produção

associada à pesquisa. Os docentes contemplados devem, anualmente, apresentar

os resultados de sua pesquisa.

d) Programa Institucional de Apoio a Pós-Doutorado

Como parte do nosso Programa de Formação Docente Continuada que

objetiva incentivar o desenvolvimento acadêmico do corpo docente da Instituição e

atender aos parâmetros de internacionalidade da UNIFACS, através da concessão

de apoio à participação em Programa de pós-doutorado para professores

pesquisadores, respeitando as orientações das Convenções Coletivas de Trabalho e

a Política de Concessão de Apoio para Participação em Programa de Pós-

Doutorado da Instituição.

Direcionado aos docentes vinculados a programas de stricto sensu, o apoio

consiste na manutenção da carga horária do professor durante o período de seu

estágio pós-doutoral, respeitando-se as condições dispostas no Edital específico de

recrutamento, publicado semestralmente.

Estruturas e Ações de Apoio à Pesquisa

A atividade de pesquisa, para se desenvolver, necessita de uma série de

estruturas e ações de apoio que vão além do pagamento de bolsas e do apoio

financeiro aos estudantes e pesquisadores. Sabendo disso, a UNIFACS mantém

uma estrutura de suporte que inclui as seguintes unidades e ações:

a) Comitê de Ética em Pesquisa

48

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNIFACS é um órgão colegiado, de

natureza técnico-científica, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e

Extensão da Universidade e constituído nos termos da Resolução nº 196, do

Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, expedida em 10/10/1996. Ao CEP

compete, regularmente, analisar e fiscalizar a realização de pesquisa social, clínica e

experimental, envolvendo seres humanos.

Ao CEP também compete o caráter educacional de levar as informações a

todo ambiente institucional, democratizando o ensino e a aprendizagem dentro de

comportamentos e padrões éticos estabelecidos pela legislação. O CEP da

UNIFACS é constituído por 10 membros internos e por um representante da

comunidade, que atuam de forma voluntária na análise dos protocolos de pesquisa.

b) Editora UNIFACS

A Editora UNIFACS tem como missão a promoção e o estímulo à produção

de obras científicas e didáticas na Universidade, constituindo-se em um canal de

comunicação entre a Universidade e a Sociedade. A Editora atua na publicação e/ou

chancelamento da publicação de originais produzidos pela comunidade acadêmica e

aprovados por seu Conselho Editorial.

c) Agência de Inovação UNIFACS (AGIUN)

A AGIUN representa o espaço físico e institucional responsável pela gestão

da política de inovação e dos processos relativos à proteção de direitos da

propriedade intelectual na Universidade. Objetiva potencializar os relacionamentos

dos docentes pesquisadores com a sociedade, através da produção, proteção,

disseminação, negociação, transferência e comercialização do conhecimento. A

AGIUN assessora os docentes e discentes pesquisadores no processo de inovação,

presta orientações sobre propriedade intelectual, busca o registro de patentes,

intermedia contratos de tecnologia e realiza parcerias com entes públicos e privados

na área de inovação.

d) Sistema de Bibliotecas

49

O Sistema de Bibliotecas da UNIFACS é constituído por uma biblioteca

central e bibliotecas setoriais, com estrutura para atividades de estudo individual e

em grupo, acesso livre ao acervo físico de livros, periódicos e videoteca e terminais

com acesso à Internet para execução de pesquisas e consultas à Biblioteca Virtual e

a várias bases de dados, inclusive o portal de periódicos da CAPES. A produção

acadêmica desenvolvida nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da

UNIFACS está disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações

BDTD/UNIFACS na home page da Universidade.

e) Sistema de Laboratórios

O Sistema de Laboratórios da UNIFACS é constituído por laboratórios de uso

geral, laboratórios de informática e laboratórios de uso específico dos diversos

cursos da Instituição, estando distribuídos entre os prédios de aula da Instituição.

f) Auxílio à Participação em Eventos Científicos

O Auxílio à Participação em Eventos Científicas apoia a participação de

pesquisadores da Universidade em eventos científicos, nacionais e internacionais,

para apresentação de trabalho de sua autoria, resultado de projeto de pesquisa

desenvolvido e/ou financiado pela UNIFACS. O apoio custeia despesas com

inscrições, passagens e/ou hospedagens dos docentes mediante comprovação de

aceitação formal expedida pela organização do evento. Os docentes beneficiados

devem citar o apoio institucional recebido em suas publicações.

g) Ações de divulgação da Produção Científica Institucional

A divulgação da produção científica institucional é feita mediante a realização

de eventos científicos e a manutenção de periódicos acadêmicos. O Seminário de

Avaliação da Pesquisa e Extensão – SEMAPE, é o evento anual realizado pela

UNIFACS para divulgar as pesquisas desenvolvidas pelos docentes pesquisadores

com o objetivo de propiciar a interação entre pesquisadores, docentes e estudantes

dos diferentes níveis de ensino. A Jornada UNIFACS de Iniciação Científica – JUIC

propõe-se a divulgar a produção oriunda dos projetos de iniciação científica e

50

tecnológica, desenvolvidos pelos alunos da graduação, em suas diversas

modalidades. A UNIFACS mantém, ainda, um repositório de periódicos acadêmicos,

com seis revistas científicas, destinadas à divulgação das pesquisas para seu

público interno e externo.

h) Sistema de Acompanhamento da Produção Científica

Com o objetivo de divulgar externamente as atividades de pesquisa e, ao

mesmo tempo, submetê-las às avaliações periódicas, a UNIFACS mantém o

cadastro de todos os seus grupos de pesquisa, com dados atualizados, junto ao

Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, administrado pelo CNPq/MCT (Diretório

Nacional de Grupos de Pesquisa), e à FAPESB.

Visando acompanhar a evolução da produção científica da Universidade e

melhor direcionar os instrumentos institucionais de estímulo à pesquisa, a UNIFACS

realiza avaliação periódica das atividades dos grupos de pesquisa, assim como dos

docentes pesquisadores, através dos seguintes instrumentos:

Anuário de Pesquisa - construído com base nas informações fornecidas

pelos grupos de pesquisa, em seus relatórios anuais, traz a compilação da

produção técnico científica da Universidade por natureza desta produção,

área do conhecimento e vinculação, neste último item, referenciando-a ao

nível de ensino correlato. Os anuários são de acesso público e encontram-se

publicados no site institucional;

Seminário de Avaliação das Atividades de Pesquisa e Extensão (SEMAPE)

– evento anual que visa divulgar para a comunidade interna os principais

resultados dos projetos apoiados institucionalmente;

Resultados periódicos dos censos e estratificações promovidos pelo CNPq

junto ao Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa têm se constituído num

poderoso instrumento de avaliação externa sobre a relevância e volume da

produção técnico-científica de seus grupos;

Indicador de Produção Científica (IPC) – indicador calculado internamente,

também com periodicidade anual, baseado na produção constante dos

currículos lattes dos docentes pesquisadores. Considera os artigos

publicados em periódicos e eventos, os livros e capítulos de livros e as

51

patentes, os quais são usados para o reconhecimento dos docentes que se

destacam nesta atividade.

i) Financiamento da Pesquisa

O desenvolvimento de projetos apoiados por órgãos de fomento como a

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, a Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e o Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ busca fortalecer parcerias com

organizações de base tecnológica e a participação de seus pesquisadores em redes

cooperativas de pesquisa nacionais e internacionais.

O financiamento próprio das atividades de pesquisa ocorre através da

atribuição de horas de pesquisa institucionais aos docentes pesquisadores, via

Edital de Pesquisa, publicado semestralmente e do incentivo à publicação e

divulgação dos seus resultados através do custeio de passagens, hospedagens e

inscrições em eventos acadêmico/científicos, além do apoio à qualificação docente

em programas de mestrado, doutorado e em estágios pós-doutorais no exterior,

mediante concessão de bolsas e/ou licenças remuneradas. Estas ações visam

contribuir de forma decisiva na ampliação da atividade de pesquisa na Universidade,

observando os seus aspectos quantitativos, qualitativos e de amplitude, garantindo

que seus benefícios sejam percebidos por toda a comunidade acadêmica.

A UNIFACS buscar manter seus professores e pesquisadores informados

sobre premiações e editais disponíveis para projetos de pesquisa, financiados pelas

agências de fomento nacionais e estaduais e pela iniciativa privada. Os

professores/pesquisadores recebem todo suporte para elaborar e encaminhar suas

propostas, bem como na tramitação dos documentos necessários à contratação,

recebimento dos recursos e prestação de contas dos convênios e parcerias

firmados. O financiamento da pesquisa na UNIFACS tem fontes diversificadas:

Editais de agências de fomento nacionais e regionais tais como

CNPq, CAPES, FINEP e FAPESB;

Agências reguladoras tais como ANP e ANEEL;

Parcerias com empresas;

Parcerias com organizações não governamentais;

52

Parcerias com órgãos da administração direta e indireta dos governos

federal, estadual e municipais.

3.5 POLÍTICA DE GESTÃO

Objetivo

Estabelecer princípios de organização e gestão capazes de nortear a ação

institucional, definindo sua estrutura, dinâmica e funcionamento para atender a

complexidade que caracteriza os processos de uma Universidade.

Diretrizes

Pode-se caracterizar a política de gestão institucional da UNIFACS através

das dimensões balizadoras de seu modus operandi, quais sejam:

a) democrática, uma vez que os gestores e beneficiários dos resultados da ação

desenvolvida são envolvidos no processo decisório e no seu acompanhamento,

controle e avaliação, sob a forma de representação e/ou diretamente;

b) tradicional, pela adoção da colegialidade, permitindo compartilhar os objetivos

e os significados da missão e da visão dela decorrentes, que constituem a

identidade da Universidade, com todos os seus atores agentes;

c) propositiva, na medida em que é uma gestão que se insere no contexto

socioeconômico, político e cultural regional, adotando uma postura proativa em

termos de desenvolvimento humano sustentável e considerando as permanentes

mudanças do cenário internacional;

d) educacional, por considerar a educação sob o enfoque de um processo

emancipatório humano e, como tal, um bem público adotando a identidade de

uma instituição privada de educação superior. As ações decorrentes de uma

política de gestão solidamente alicerçada nessas dimensões, servem de

contexto, na medida em que impregnam todos os processos e atividades

institucionais.

A gestão da UNIFACS, que emana de sua Reitoria, envolve um conceito

amplo de administração que não se limita a aspectos administrativos rotineiros. Suas

53

formas relacionais, expressas no plano das concepções (documentos institucionais),

concretizam-se nas práticas adotadas em relação ao processo de tomada de

decisão e de desenvolvimento de ações institucionais, coerentes com uma

racionalidade comunicativa, ancorada no diálogo, que perpassa, no âmbito local,

regional, nacional e internacional, as relações com:

a) todos os elementos componentes (Faculdades, cursos, setores, corpo

docente, discente e técnico-administrativo);

b) o mundo do trabalho e organismos da sociedade civil;

c) os órgãos governamentais.

Seu componente formal, a dimensão estrutural e organizacional, é descrita

nos seus documentos normativos - Estatuto e Regimento Geral - que dão conta de

sua democratização e distribuição de poder.

Seu componente dinâmico, real, vivo e histórico (já de 45 anos) encontra na

liderança institucional, voltada para práticas sociais impregnadas de um grande

senso de comunidade, a própria mola propulsora da ação de seus colegiados e da

construção da identidade da Universidade, que se reconhece como uma Instituição

que aprende. Digno de ênfase, nesse componente, é o cuidado da gestão

institucional pelo clima de trabalho que favorece uma rede de relações entre os

integrantes do corpo social (seu principal patrimônio), reconhecidos como atores

agentes, e deles para com a Instituição.

Outro aspecto da gestão da Universidade é sua abertura para o mundo

exterior, uma vez que sua ação percorre o intramuros, mas não esquece o

extramuros da Universidade. Isso dá solidez a uma ação educativa responsável,

socialmente falando.

Em termos de gestão da Universidade podemos afirmar que ela favorece à

cultura institucional inclusiva (seu ethos), que impregna toda a ação educativa em

termos de normas, valores, crenças, formas de conceber a educação superior, a

formação dos alunos, as situações de conflito, as diferenças entre os grupos, as

metodologias de ensino, as relações interpessoais, os estilos de trabalho etc.

Por ser uma gestão institucional favorecedora dessa cultura institucional

inclusiva, com valores compartilhados, por entender a Universidade como uma

Instituição que aprende, é que essa gestão imprime, como marca de ação sua já

referida colegialidade, ou seja, tem consciência de compartilhar os objetivos e os

54

significados da identidade da Universidade com todos os seus atores agentes. A

política de gestão da Universidade está:

a) representada neste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) com seu

Projeto Pedagógico Institucional (PPI), ao qual está subordinada a administração

dos meios materiais e tecnológicos da Instituição;

b) traduzida na organização acadêmica e nas relações com o quadro de pessoal,

definidas no seu Estatuto e Regimento Geral;

c) consubstanciada na ação acadêmica propriamente dita, desenvolvida nos

programas institucionais, projetos e atividades de ensino, de pesquisa e de

extensão.

Estrutura Organizacional

A UNIFACS é uma universidade particular mantida pela FACS SERVIÇOS

EDUCACIONAIS Ltda., responsável por sua gestão administrativa e financeira,

gozando de autonomia didático-científica, administrativa, financeira, patrimonial e

disciplinar, exercida na forma da legislação federal do ensino superior e do ensino

técnico de nível médio.

A estrutura organizacional da UNIFACS e suas respectivas atribuições, estão

formalizadas no seu Estatuto e Regimento Geral e disponíveis para conhecimento

das comunidades interna e externa por meio dos portais institucionais.

A administração superior é composta pelos Conselhos Superiores (Conselho

Universitário – CONSUNI e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE)

e pela Reitoria, que é integrada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e

Extensão, Diretorias de Escola, Diretorias Acadêmicas e outros órgãos de apoio ou

de assessoria e a Chancelaria. A administração acadêmica é constituída pelos

Colegiados e Coordenações de Curso, Coordenações de Projeto de Pesquisa e de

Extensão, além de órgãos suplementares e de apoio técnico e administrativo.

A Reitoria é o órgão executivo máximo da Universidade, sendo que o Reitor é

de livre escolha da Mantenedora. Sua principal atribuição é cumprir e fazer cumprir

as resoluções dos colegiados superiores, o Estatuto, o Regimento Geral, a

legislação e as normas especificas.

55

Os cursos de Ensino Técnico de Nível Médio, de Graduação (Bacharelado,

Licenciatura e Tecnológico), Programas de Pós-graduação, Grupos de Pesquisa e

Projetos de Extensão constituem a unidade organizacional básica da Universidade e

são conduzidos por gestores nomeados por meio de Atos da Reitoria, com

mandatos definidos, conforme estabelecido no Estatuto.

Dinâmica e Funcionamento

A gestão de excelência institucional se baseia nos princípios da gestão

colegiada, descentralização e integração para permitir a articulação entre o ensino, a

pesquisa e a extensão.

Entende-se por gestão colegiada a participação dos diferentes segmentos,

por meio dos órgãos colegiados, na formulação de diretrizes e suporte as decisões

acadêmicas e administrativas. O estímulo à gestão participativa deve prevalecer em

todas as áreas da Universidade, com envolvimento, sempre que possível, de todos

os atores institucionais (professores, estudantes e corpo técnico), tendo em vista o

aprimoramento do processo decisório, o comprometimento de todos e a construção

de um ambiente salutar de trabalho.

Entende-se por descentralização a autonomia das diferentes unidades e

órgãos, em seu âmbito de competência, com base nas diretrizes institucionais

definidas pela administração superior. A descentralização constitui-se em um dos

pilares estratégicos para o desenvolvimento e expansão das ações institucionais.

Entende-se por integração o compartilhamento dos serviços administrativos

corporativos, como secretaria acadêmica, centro de informática, dentre outros, além

da articulação entre as unidades acadêmicas. Através dessa integração, busca-se

otimizar os recursos disponíveis, em sintonia com os objetivos institucionais.

A UNIFACS dispõe de políticas específicas para cada uma das suas

dimensões institucionais, as quais estão interligadas, que disciplinam as diretrizes

para funcionamento orgânico da Universidade.

Os Conselhos Superiores realizam reuniões periódicas, no mínimo quatro a

cada ano, conforme estabelecido em Regulamento próprio. O CONSUNI é composto

pelo Reitor, Pró-reitor, Diretores de Escola, Diretor de Planejamento e Suporte

Acadêmico, Diretoria de Qualidade Acadêmica e representantes dos Coordenadores

de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo Docente, Discente,

56

Técnico-Administrativo, Mantenedora e Comunidade. O CONSEPE é formado pelo

Reitor, Diretores de Escola, Diretores Acadêmicos, Pró-reitor e representantes dos

Coordenadores de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo

Docente e Discente.

O mandato dos seus representantes é de dois anos, permitida a recondução,

exceto a representação discente que é de um ano, permitida também a recondução

por igual período. Os representantes são indicados pelos seus pares e nomeados

pelo Reitor.

As decisões dos Colegiados Superiores assumem a forma de resolução a ser

baixada pelo Reitor na qualidade de Presidente dos Colegiados, conforme previsto

no Regimento Geral, assegurando a sua devida autonomia.

O Colegiado de Curso é órgão deliberativo que compõe a administração

básica de cada curso. É responsável pela sua coordenação didática, com suas

decisões formalizadas em Ata e encaminhadas para os Conselhos Superiores,

quando necessário, sendo assegurada sua devida autonomia.

Os Colegiados de Curso realizam reuniões periódicas, no mínimo duas a

cada semestre, conforme estabelecido em Regulamento próprio. O Colegiado de

Curso é composto pelo Coordenador do Curso, cinco representantes do corpo

docente e um representante do corpo discente.

O mandato dos seus representantes é de um ano, permitida a recondução.

Três representantes do corpo docente são indicados pelo Pró-reitor ou Diretor de

Escola, e dois são indicados pelos seus pares, sendo todos nomeados pelo Reitor.

O representante do corpo discente é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes.

Além do pleno funcionamento dos órgãos deliberativos e executivos da

Universidade, os demais órgãos da Instituição desenvolvem ações integradas que

visam garantir o cumprimento dos objetivos organizacionais.

Como forma de acompanhar e avaliar as ações desenvolvidas pelas áreas

acadêmica e administrativa, com o objetivo de garantir o cumprimento das metas

estabelecidas no planejamento institucional, a cada trimestre são realizadas

reuniões com todos os gestores acadêmicos e administrativos da Universidade.

3.6 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL

Objetivo

57

Promover ações que evidenciem a contribuição para o desenvolvimento

regional, pautadas no compromisso ético e com a finalidade de contribuir para

promoção da inclusão social, desenvolvimento econômico e social, valorização e

divulgação da cultura local e regional e defesa do meio ambiente.

Diretrizes

Promover a formação cidadã, contribuindo para conscientização das

pessoas das suas capacidades e da necessidade de desenvolver

competência para “ser” entre os outros e “fazer” com os outros,

construindo sua independência e sociabilidade;

Desenvolver na comunidade acadêmica o compromisso com a

disseminação e promoção da ética como fundamento de sustentação

de uma instituição socialmente responsável;

Desenvolver ações afirmativas para minorias e de estudantes em

situação econômica desfavorecida;

Desenvolver ações que estimulem o convívio da comunidade

acadêmica, despertando o senso de pertencimento dos seus

membros;

Promover programas de melhoria da qualidade de vida da

comunidade acadêmica;

Aplicar os conhecimentos gerados pela Universidade em

comunidades, visando o seu desenvolvimento sustentável;

Incentivar a formação profissional dos colaboradores e docentes na

UNIFACS, visando fortalecer seu vínculo com a instituição;

Desenvolver e socializar metodologias que apoiem as organizações

na qualificação do consumo;

Apoiar ações de valorização da Cultura Local e Regional, visando

contribuir para a preservação do Patrimônio Cultural;

A Responsabilidade Socioambiental e Cultural na UNIFACS

58

Considerando que todas as ações da Instituição visam contribuir para o

desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida da comunidade em

geral, a Responsabilidade Socioambiental e Cultural da UNIFACS está direcionada

para os públicos interno e externo e está estruturada de acordo com as premissas

explicitadas a seguir.

Em relação ao público interno, a Política de Responsabilidade Socioambiental

e Cultural da UNIFACS preconiza:

Demonstrar a preocupação com o comportamento ético;

Oferecer um ensino de qualidade, com formação integral, ou seja, que vise o

estudante enquanto profissional, cidadão e pessoa;

Implementar ações de responsabilidade social, ambiental e cultural no

âmbito das dimensões constitutivas da formação profissional – ensino,

pesquisa e extensão –, como também das práticas de gestão administrativa

da Instituição;

Promover a pesquisa como eixo alimentador do ensino e da extensão;

Definir e implementar ações de caráter integrador, nas quais a inclusão

social e a promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das

atividades acadêmicas;

Estimular o trabalho voluntário que integre as atividades de ensino, pesquisa

e extensão com ações de responsabilidade social, ambiental e cultural;

Agir com transparência nas relações com o público interno, promovendo o

desenvolvimento profissional e valorização pessoal dos estudantes e

colaboradores, bem como a melhoria nas condições de trabalho;

Estimular o compromisso de solidariedade e respeito às diferenças;

Promover programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de vida para

os colaboradores, pelo gerenciamento do uso de recursos ambientais e o

estabelecimento de parcerias com outras instituições;

Buscar e consolidar a prática de interlocução com os organismos de classe,

em torno de objetivos partilhados, em um alinhamento entre seus interesses

e dos colaboradores;

Ser reconhecida como socialmente responsável, não utilizar-se, direta ou

indiretamente, de trabalho infantil e por outro lado, tendo a iniciativa positiva

59

de empregar menores entre 14 e 16 anos, como aprendizes, condicionada a

sua permanência na escola;

Valorizar a diversidade, não permitindo qualquer tipo de discriminação em

termos de recrutamento, acesso a treinamento, remuneração, avaliação ou

promoção de seus colaboradores;

Promover a sensibilização e divulgação das ações de responsabilidade

social, ambiental e cultural junto ao público interno, a fim de torná-lo

conhecedor e motivado para a participação.

Em relação ao público externo a Política de Responsabilidade Socioambiental

e Cultural da UNIFACS preconiza:

Buscar atender às necessidades da comunidade, atuando nas áreas de

educação, gestão, saúde, assistência social, cultura e meio ambiente,

desenvolvendo ações institucionais, visando ser reconhecida como uma

instituição socialmente responsável;

Permitir o uso das instalações para atividades com a comunidade,

mobilizando o trabalho voluntário de seus estudantes e colaboradores e

desenvolvendo projetos sociais próprios;

Divulgar internamente e com os seus diplomados os projetos que apoia e

desenvolve, oferecendo oportunidades de trabalho voluntário e estimulando

a participação;

Reconhecer a importância do investimento social, valorizá-lo, e explicitá-lo

em documentos que atestem a busca do cumprimento da missão e dos

objetivos organizacionais;

Desenvolver programas de inclusão social e capacitação que contemplem o

acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade social ou pertencentes a

grupos de minorias sociais;

Adotar programas de responsabilidade social, ambiental e cultural com a

comunidade, expressas em ações contínuas e sistemáticas de

desenvolvimento da comunidade por meio de ações, eventos e projetos

sociais;

Manifestar-se, quando solicitada, por meio de doações eventuais, tendo

relacionamento formal com a comunidade, mantendo equipes/pessoas para

60

trabalharem com lideranças ou outros segmentos na resolução das questões

comunitárias;

Manter programa estruturado de apoio ao voluntariado, oferecendo recursos

humanos para seu funcionamento;

Desenvolver parcerias com instituições públicas e privadas, buscando a

operacionalização de programas e projetos voltados à produção do

conhecimento e/ou a implementação de ações vinculadas a política de

responsabilidade social;

Promover uma interface da Instituição com a sociedade para a reflexão,

fundamentação, problematização e busca de possíveis respostas às

questões sociais, contribuindo para a inclusão social, a emancipação e a

cidadania.

a) Ética nas Relações - A preocupação com a ética nas relações deve se expressar

por meio das ações institucionais pautadas nas seguintes orientações:

Demonstrar a qualidade ética nas relações com docentes, discentes,

colaboradores, parceiros, poder público, ambiente e comunidades nas quais

a Instituição está inserida;

Desenvolver na comunidade acadêmica o compromisso com a disseminação

e promoção da ética como fundamento de sustentação de uma instituição

socialmente responsável;

Implantar, nos projetos de ensino, pesquisa e extensão, orientações que

proporcionem a discussão de valores baseados em princípios éticos nas

ações, políticas e práticas;

Estabelecer relações transparentes e éticas com a sociedade, por meio do

diálogo com as partes interessadas, incluindo relações com a concorrência;

Promover a autorregulação da conduta, na qual a ética e o compromisso

social sejam instrumentos de realização da missão da Instituição, adotando

Código de Ética a ser praticado internamente e nas suas relações com

terceiros.

b) Inclusão Social - A inclusão social é promovida por meio de uma série de ações,

pautadas nas seguintes orientações:

61

Possibilitar a oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade ao maior

número possível de pessoas favorecendo mais oportunidades de inserção

social;

Ampliar e fortalecer os canais de participação social, objetivando a

construção de uma sociedade mais justa;

Colaborar na qualificação e emancipação dos movimentos sociais, ONGs e

de outros setores da sociedade civil para que desenvolvam ações

propositivas;

Capacitar lideranças para implementar políticas inovadoras quanto à

melhoria das condições de vida de toda a população e à democratização dos

processos de trabalho e de gestão;

Inspirar e potencializar ações políticas institucionais para difundir práticas

democráticas ampliadoras da cidadania;

Desenvolver as capacidades da comunidade acadêmica, no sentido de

melhorar a eficácia da sua intervenção face à exclusão social e à pobreza.;

Oferecer alternativas que possibilitem o acesso e a progressão acadêmica

de estudantes com necessidades especiais, além de oportunidades de

trabalho para aqueles que também são portadores de necessidades

especiais.

c) Meio Ambiente - A responsabilidade ambiental da Universidade se expressa por

meio de ações, pautadas nas seguintes orientações:

Promover a conscientização ambiental como base para uma atuação

proativa na defesa do meio ambiente, acompanhando a disseminação dos

conhecimentos, intenções de proteção e geração de projetos envolvendo

educação ambiental;

Estimular a promoção da educação ambiental, apoiando e desenvolvendo

campanhas, projetos e programas educativos voltados para a comunidade

acadêmica e a sociedade;

Atuar para minimizar os impactos negativos do consumo no ambiente

interno;

Disseminar em outras instituições as práticas e conhecimentos adquiridos,

no sentido de melhorar as condições ambientais, minimizando os processos

e ações potencialmente agressivas ao meio ambiente;

62

Considerar os interesses da comunidade, que está cada vez mais sensível

às exigências ambientais e sociais, assumindo a defesa do meio ambiente,

especialmente no âmbito da região de sua inserção;

Estimular atividades de preservação do meio ambiente através de apoio à

cooperativa de reciclagem do lixo ou por meio da coleta seletiva;

Fomentar parceiras institucionais para viabilizar ações de educação

ambiental.

d) Cultura - O compromisso da Universidade com a promoção da cultura se

expressa através de ações, orientadas por:

Estimular a promoção da Cultura local e Regional, apoiando e

desenvolvendo campanhas, eventos, projetos e programas educativos

voltados para a comunidade acadêmica e a sociedade;

Estimular atividades que promovam valorização da Cultura através das

seguintes áreas de concentração: Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes

Visuais, Música e Literatura;

Sensibilizar os públicos para a produção e o consumo da arte e da cultura e

dos temas que envolvem as questões ambientais, através da participação

direta, da reflexão e do entretenimento;

Estimular o intercâmbio dos projetos dos participantes, como forma de

divulgação da arte e da cultura no âmbito da Universidade.

e) Comunicação e Prestação de Contas - Como forma de garantir um melhor

gerenciamento das atividades de responsabilidade socioambiental e cultural a

UNIFACS busca:

Elaborar estratégias que oportunizem à Instituição conhecer, planejar e

executar ações constitutivas da política de responsabilidade socioambiental

e cultural da Instituição;

Estruturar, metodologicamente, o processo de implementação e execução

de ações de responsabilidade socioambiental e cultural na Instituição.;

Registrar as ações voltadas para a responsabilidade socioambiental e

cultural visando o balanço das ações implementadas;

Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de

responsabilidade socioambiental e cultural, objetivando reconhecer o

63

alcance das ações e a possibilidade de novas respostas às necessidades

sociais, econômicas e ambientais.

3.7 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO

Objetivo

Promover a comunicação integrada da UNIFACS com seus diversos públicos

de forma sistemática e coordenada em um processo contínuo de consolidação da

marca da instituição.

Diretrizes

A marca UNIFACS é o principal patrimônio da instituição, pois representa os

valores e conceitos da Universidade que traduzem a excelência acadêmica e de

gestão. Portanto, toda a comunicação deve pautar-se no fortalecimento da marca

em todas as esferas.

A Comunicação da UNIFACS deve ser feita de forma transparente, aberta e

interativa em todos os seus níveis, demonstrando sempre preocupação, ética e

respeito com seus públicos de interesse.

No âmbito externo, as ações de comunicação devem ter foco na divulgação

dos resultados da Instituição, além de destacar sua missão institucional, com a

divulgação das suas iniciativas de responsabilidade social e ambiental.

No âmbito interno, as ações de comunicação devem disseminar a visão,

missão e valores da instituição para toda a comunidade acadêmica, bem como o

respeito ao seu código de ética.

Os canais de comunicação e sistemas de informação devem favorecer a

interação da comunidade interna e externa, estabelecendo fluxos de comunicação

efetivos.

Públicos de Interesse

64

Estudantes e Diplomados de Graduação, Pós-Graduação Lato e Stricto

Sensu, Educação a Distância e cursos de Extensão;

Professores, tutores e gestores acadêmicos;

Dirigentes e colaboradores;

Estudantes e egressos do ensino médio e pessoas com interesse em uma

formação continuada;

Formadores de Opinião: meios de comunicação e instituições reguladoras

da área de educação;

Sociedade.

Gestão da Comunicação

É realizada pela Diretoria de Marketing e Relacionamento, por meio da

elaboração de planejamento anual no qual são definidas as prioridades de atuação

da instituição nas estratégias de comunicação.

A elaboração do orçamento anual das ações de marketing e comunicação se

baseiam em percentual sobre o faturamento líquido global.

O monitoramento da imagem institucional da UNIFACS, suas áreas e cursos

são realizado através de pesquisas de mercado e de outros instrumentos de

mensuração adequados ao foco de análise.

A avaliação das ações de comunicação são baseada no acompanhamento

dos indicadores de desempenho definidos para a área.

Divulgação dos Serviços Educacionais

Toda divulgação de serviços educacionais da UNIFACS deve focar nos seus

diferenciais competitivos. A divulgação específica de serviços educacionais se dá

por ocasião do lançamento de novos ou caso haja uma decisão estratégica que

justifique sua divulgação.

A decisão quanto ao lançamento de novos cursos é prerrogativa da Direção

da Instituição, baseada no disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional e

pautada em estudo de mercado prévio, contendo a definição, características,

65

estimativa de mercado, público alvo, estudo de preço e diferenciais, validado pela

Diretoria de Marketing e Relacionamento.

Gestão do Relacionamento

Com o objetivo de estimular a captação, fidelização e formação continuada, é

mantido um sistema único de relacionamento que possui informações relevantes e o

histórico do relacionamento personalizado dos seus públicos.

As ações de captação pressupõem o mapeamento do perfil do prospect para

cada serviço educacional, estabelecendo o padrão de relacionamento com este,

criando vínculos de familiaridade e confiança na marca.

As ações de fidelização visam o fortalecimento do vínculo da comunidade

acadêmica com a instituição, através de ações culturais, acadêmicas e de

integração para cada um dos seus públicos, além da manutenção de portais

específicos (Portal Institucional, Portal do Colaborador, Portal do Professor, Portal

do Estudante, Portal do Diplomado e Galera UNIFACS – específico para prospects

da graduação) e Clube de benefícios (cartão comunidade).

Objetivando monitorar o grau de confiança na marca, é realizado um

acompanhamento contínuo das interações e manifestações nas redes sociais. A

instituição mantém um canal de atendimento telefônico específico para alunos e

outro canal para atendimento dos prospects.

Com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria das

atividades da UNIFACS, a Ouvidoria intermedia as relações do público interno e

externo com as instâncias acadêmicas e administrativas.

São desenvolvidas ações de divulgação e promoção dos serviços

educacionais para o público interno e externo, visando gerar uma percepção sobre

as oportunidades de formação continuada disponíveis na UNIFACS.

Considerando o professor como principal colaborador da instituição,

responsável pela interação direta com o estudante, ações de relacionamento serão

criadas voltadas a esse público, visando seu comprometimento com a UNIFACS.

Gestão de Eventos

66

A realização de eventos institucionais fortalece o vínculo com a comunidade

acadêmica, sendo estabelecido anualmente na programação do “Circuito UNIFACS”,

diversas atividades acadêmicas, culturais e sociais da instituição.

Todos os eventos promovidos pelas áreas da UNIFACS devem respeitar as

orientações estabelecidas em Manual de Gestão de Eventos da UNIFACS e são

criadas ações e/ou eventos para cada público especifico, visando estimular o seu

envolvimento e integração com a comunidade acadêmica.

A UNIFACS priorizará a promoção e/ou patrocínio de eventos culturais,

considerando a necessidade de estreitamento do seu vínculo com a comunidade

local. A UNIFACS não patrocina eventos ligados a festas populares como carnaval,

ensaios, ou outros de natureza congênere.

Gestão do Conteúdo

A Gestão do Conteúdo define os temas e assuntos que devem constar nos

diversos canais de comunicação mantidos pela UNIFACS e os que devem ser

divulgados na mídia externa. Em função da sua relevância e utilidade para o público

específico, são definidos os conteúdos que constarão nos diversos Portais e

veículos de comunicação mantidos pela UNIFACS, como forma de garantir a

efetividade do meio.

A disponibilização e publicação de materiais internos e externos nas áreas

internas da UNIFACS são objeto de regulamento especifico.

Comunicação Interna

No âmbito interno, as ações de comunicação visam promover uma

relação direta, clara e transparente entre a instituição e o seu público interno. Os

canais de comunicação e sistemas de informação visam favorecer a interação de

toda a comunidade acadêmica, estabelecendo fluxos de comunicação efetivos além

de disseminar a visão, missão e valores da instituição, e seus pilares (qualidade

acadêmica, tradição, internacionalidade e empregabilidade), informações

institucionais e principais acontecimentos acadêmicos, bem como o respeito ao seu

código de ética. Ressalte-se, também, nesse processo, a necessidade de

disponibilizar canais de comunicação direta com o público interno que canalizem as

67

sugestões, dúvidas e reclamações sobre os serviços institucionais. Os principais

canais de comunicação com o público interno são:

a) Portal do Estudante: canal exclusivo entre a UNIFACS e seus estudantes, no

qual o aluno encontra todas as informações acadêmicas, financeiras,

comunicados importantes, campanhas e eventos da instituição. Neste

ambiente, o aluno realiza sua matrícula on-line, tem acesso às suas notas,

matriz curricular, atividades complementares, acesso à biblioteca, Manual do

Estudante, solicitação de documentos, informações sobre a autoavaliação

institucional, dentre outros serviços e informações importantes para sua

rotina acadêmica.

b) Central de Atendimento ao Estudante: existente em todos os Campi,

atuando durante todos os turnos e dias de funcionamento da Universidade,

atende os alunos quanto as questões de ordem acadêmica e financeira.

Todas as Centrais são dotadas de equipe especializada e sistemas de

suporte que permitem o rápido atendimento dos estudantes em suas

demandas.

c) Portal do Professor: canal exclusivo entre a UNIFACS e seus professores,

com informações acadêmicas e institucionais, de interesse direto dos

docentes, além do acesso aos dados das suas turmas, avaliações obtida

junto a CPA, acesso a Editais de Pesquisa e Extensão, Editais de Bolsa de

Estudo em Programas de Pós-graduação, acesso a documentos

institucionais como: Regimento, Regulamentos, Manual do Professor e

Plano de Carreira Docente, etc.

b) Central de Atendimento ao Docente: existente em todos os Campi, atuando

durante todos os turnos e dias de funcionamento da Universidade, atende os

docentes nos serviços de suporte a caderneta eletrônica e a serviços de

reprografia de avaliações e material didático.

c) Portal do Colaborador (intranet): canal exclusivo para os colaboradores, com

informações institucionais, acadêmicas, procedimentos internos, Código de

Ética, acesso à área de recursos humanos, além de sistemas específicos

para rotina administrativa e acadêmica.

d) UNIFACS Mob: Aplicativo específico para que nossos estudantes,

professores e colaboradores tenham acesso a informação a partir do

dispositivo móvel. O Unifacs Mob é um aplicativo para ser instalado em um

68

dispositivo eletrônico móvel, como um telefone celular ou um smartphone.

Após instalado, o usuário tem acesso a informações acadêmicas importantes

como: notícias, calendário acadêmico, notas e faltas etc.

e) UNIFACS VIVA: jornal interno produzido pela Universidade, tendo uma linha

editorial acadêmica e institucional. Divulga os principais acontecimentos da

instituição, que envolvem o ensino, a pesquisa e extensão, através dos

projetos de docentes e discentes, dos diversos cursos. Informações sobre

empregabilidade, internacionalidade, acessibilidade e responsabilidade social

são temas explorados em todas as edições, reforçando os nossos pilares

institucionais, além de promover a discussão de temas relevantes para a

nossa sociedade como os direitos humanos, a diversidade, questões étnico-

raciais, educação ambiental dentre outros assuntos que entrem na pauta do

cotidiano da Universidade. O UNIFACS VIVA foi lançado em março de 2016,

substituindo o antigo jornal “De Hoje a Oito” que circulou na Instituição desde

2008. O Jornal é impresso e disponibilizado para toda comunidade

acadêmica, além de possuir uma versão digital disponível no site da

UNIFACS.

f) Murais: todos os prédios de aulas da UNIFACS possuem murais nos seus

corredores, nas salas dos professores e em todas salas de aula para

divulgação dos principais eventos acadêmicos e notícias de interesse dos

alunos e professores. Os murais são utilizados pela Instituição, mas também

pelos nossos alunos para divulgação de seus projetos e eventos. Existem

murais com destinações específicas como, por exemplo, os destinados a

Comissão Própria de Avaliação (CPA), Central de Carreiras dentre outros.

g) Site da UNIFACS: assim como para o público externo, o site da UNIFACS

funciona como um importante portal de informações para a comunidade

interna, com a divulgação de notícias e eventos da instituição, destaques de

alunos e professores e links para todos as áreas de atendimento como a

Central de Carreiras, International Office, Núcleos de Extensão, Coordenação

de Pesquisa, Ouvidoria, Central de Atendimento ao Estudante entre outros.

h) Redes Sociais: também são importantes canais de comunicação com os

estudantes, sendo usada para divulgar ações desenvolvidas pela

Universidade, seus professores e colegas, bem como divulgar avisos de

interesse específico dos alunos, face ao seu rápido e amplo alcance. A

69

UNIFACS está presente nas redes sociais de maior alcance como o

Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e Youtube.

i) UNIFACS Atende: Central de Atendimento Telefônico exclusiva para alunos

da UNIFACS. Por meio deste canal, o estudante pode tirar dúvidas e obter

informações acadêmicas, financeiras e institucionais.

j) Ouvidoria: na UNIFACS foi implantada de forma pioneira na Bahia, com o

objetivo de estreitar a relação da Universidade com seus estudantes,

professores, colaboradores e comunidade em geral. Atuando de forma

personalizada, autônoma e imparcial, o ouvidor recebe, analisa, investiga e

encaminha sugestões, reclamações, dúvidas e elogios recebidos através dos

meios de comunicação disponibilizados para tal fim (site, presencial e

atendimento telefônico). Mensalmente, é gerado um relatório com estas

manifestações e apresentado aos gestores acadêmicos e administrativos

para que sejam reconhecidos os aspectos elogiados e trabalhados os pontos

críticos.

k) E-mail Institucional: toda comunidade acadêmica, alunos, professores e

colaboradores possuem um e-mail institucional para o qual são direcionadas

todas as comunicações de interesse específico, através de e-mail marketing.

Ser uma universidade exige a disseminação do conhecimento da forma mais

ampla e através de diversos meios de comunicação, por isso, por meio do uso de

todos esses canais de comunicação presencial e online, a UNIFACS busca garantir

que a informação chegue a cada um dos seus públicos da forma mais clara e

objetiva possível, garantindo a transparência necessária para o pleno êxito da sua

comunicação institucional.

Comunicação Externa

Para estabelecer uma comunicação mais eficaz com o público externo, foram

desenvolvidas estratégias de comunicação específicas para cada um dos públicos a

serem atingidos, considerando as suas especificidades:

Para os candidatos: comunicação direta nas escolas de ensino médio,

utilizando como ferramentas folders, cartazes e encontros específicos com

coordenadores de curso;

70

Para os egressos: site específico para esse público, divulgando informações

de seu interesse e sobre a Universidade, além do envio de e-mail marketing e

realização de eventos de confraternização específicos;

Para a sociedade em geral: divulgação de informações relacionadas à

Universidade através da imprensa (rádio, TV, jornais e sites) e do Portal

UNIFACS.

Relações com a Imprensa

Uma das ações nesta área, é a busca da promoção da UNIFACS como fonte

de informação das diversas áreas do conhecimento junto aos órgãos de imprensa,

com o objetivo de fortalecer a imagem da Instituição como referência nas áreas onde

atua, dando conhecimento do cumprimento da sua missão institucional.

Nesse sentido, a Universidade desenvolve fluxos de comunicação nos

diversos veículos da mídia local e nacional evidenciando a marca da Instituição

através de ações que dão publicidade aos resultados alcançados pela Instituição,

visando garantir a imagem de respeitabilidade da instituição junto aos formadores de

opinião.

3.8 POLÍTICA DE EDUCAÇÃO, DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS

HUMANOS E DE IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL E DE GÊNERO

A presente política está em conformidade com as determinações da

Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012 e a Resolução CNE/CP nº

01/2004 que dispõem, respectivamente, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação em Direitos Humanos e para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Objetivos

Para além de seu papel na educação profissional, a Universidade deve

contribuir para a transformação da realidade mediante a formação de cidadãos

conhecedores de sua história e conscientes de seu papel na sociedade. Esta

Política objetiva descrever as principais diretrizes que norteiam a ação educadora

71

para o respeito aos direitos humanos e à diversidade desenvolvidas pela

Universidade Salvador- UNIFACS.

Diretrizes

A UNIFACS, através de suas disciplinas e do incentivo a eventos e atividades

de pesquisa e de extensão comunitária busca impulsionar a reflexão sobre os

principais temas relacionados ao respeito aos direitos humanos e à diversidade, em

todas as suas manifestações, com especial atenção para as questões étnico raciais

e de gênero. Nesta perspectiva, a Instituição busca:

Respeitar, defender e promover em sua prática formativa cotidiana os

direitos do cidadão no âmbito da comunidade acadêmica e da sociedade;

Educar para a diversidade, recebendo e acolhendo estudantes, docentes

e colaboradores de etnias e gêneros plurais, bem como orientação sexual variada,

de credos religiosos múltiplos, de gerações diversas ou de quaisquer outras

características pessoais distintivas, incluindo-se pessoas com deficiência;

Promover o reconhecimento e a valorização da região na qual a IES

localiza-se, fortalecendo a identidade étnico-racial, cultural e histórica da região;

Estimular projetos de pesquisa e atividades de extensão comunitária que

tenham por objetivo propor e subsidiar políticas públicas e/ou atuar na defesa de

minorias sociais em projetos específicos executados por seus profissionais e corpo

discente, cujo foco seja a proteção e o fortalecimento de coletivos vulneráveis

constituídos por crianças, idosos, pessoas com deficiência, população

afrodescendente e indígena, mulheres vítimas de violência de gênero, lésbicas, gays

e transgêneros;

Fortalecer o compromisso com a formação da consciência social de seus

educandos a partir da incorporação em seu acervo mental de temas sociais

candentes tais como relações étnico-raciais (e sua influência para a formação da

sociedade brasileira) e direitos humanos, através das disciplinas e ações

acadêmicas (de pesquisa e extensão) desenvolvidas em todos os seus cursos de

graduação;

Atuar junto à comunidade acadêmica para disseminação e promoção da

ética e da cidadania;

72

Instigar aos estudantes o interesse pela sensibilidade que os capacita a

identificar e superar as manifestações do racismo, do preconceito e da discriminação

racial;

Estimular a que os estudantes partilhem suas habilidades artísticas e

culturais, como poesia, música e teatro, dança, fotografia, artes plásticas, produção

de vídeo e outras ações convergentes para o fortalecimento de elaboração

continuada de um repertório mental sensível às demandas sociais mais emergentes

de nossa comunidade mais ampla. Os temas transversais como etnia, gênero,

sexualidade, inclusão social, meio ambiente e outros poderão ser contemplados nas

ações artísticas e culturais promovidas como modus faciendi que confere

materialidade ao conceito que estrutura essa política, a saber: formar pessoas de

nível superior com sensibilidade comunitária aguda, o que vale dizer, a partir de

suas competências profissionais formadas em seus cursos específicos, estejam

abertas à democratização do conhecimento, transformando-o em instrumento de

transformação social. Temáticas diversas poderão ser contempladas, como

questões que envolvem a temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

Propor a divulgação e a produção de conhecimentos, de material cultural

e didático, bem como de disseminação da ciências para a formação de atitudes,

posturas e valores que eduquem cidadãos conscientes de seu pertencimento étnico-

racial.

Comitê Gestor da Diversidade na Universidade

A estrutura responsável pela tradução das diretrizes desta Política em ações

que contemplem toda a comunidade acadêmica é o Comitê Gestor da Diversidade.

O Comitê Gestor da Diversidade é composto por quatro membros titulares e

dois membros suplentes, representantes da área acadêmica e da área de Recursos

Humanos da Universidade. Os membros titulares são compostos por: o(a)

Coordenador(a) da Extensão Comunitária, um membro da Diretoria de Qualidade,

um(a) professor(a) da área de Ciências Humanas e um representante da área de

Recursos Humanos, todos indicados pela Reitoria, atentando, sempre que possível,

para a diversidade de etnias, gêneros e gerações.

73

3.9 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

3.9.1 Referenciais Operacionais

A UNIFACS entende que o mundo contemporâneo revela um cenário de

intensas transformações na educação superior. Com a adoção de um ensino

centrado no conhecimento e não mais na mera reprodução de informações, a

UNIFACS busca a formação de profissionais autônomos, empreendedores e

proativos. Para tanto, a sua Política de Graduação cumpre objetivos institucionais

através das seguintes diretrizes: excelência acadêmica; indissociabilidade entre o

ensino, a pesquisa e a extensão; internacionalidade e preparação para o mundo do

trabalho. As habilidades consideradas fundamentais para a formação profissional

dos estudantes estão explicitadas nos PPCs, articuladas aos princípios pedagógicos

que estruturam e dão forma ao Projeto Pedagógico Institucional da UNIFACS, em

consonância com a vocação regional que constitui a missão institucional e suas

implicações com o planejamento acadêmico.

A adoção de um referencial pedagógico institucional vincula-se

profundamente às circunstâncias dos contextos internacionais e nacionais, dos quais

decorre um projeto humano de formação e de constituição de identidades. Para

além das habilidades específicas requeridas do profissional pelo mercado de

trabalho, cabe ainda à Universidade ultrapassar a mera perspectiva de transmissão

de informações e proporcionar a construção crítica do conhecimento, na visão de

que educar é um ato de acolher e iniciar os jovens no mundo.

Tal tarefa faculta a compreensão do caráter multifacetado do estudante e a

assunção da condução de seu destino individual, histórico e social. Sob esse

referencial, a prática pedagógica a ser construída deve refletir a sociedade onde

está situado o homem a ser formado e definir a espécie e formato da contribuição

institucional a ser feita para e na educação assumida pela Universidade.

Defende-se, ademais, uma visão de homem que reconheça a interação

dialética entre as dimensões política e intrapessoal, de modo a atuar por realizações

balizadas pelo referencial ético de nossa sociedade, possibilitando o fazer

profissional movido pelo respeito ao indivíduo e ao coletivo, bem como a

compreensão de que o fazer profissional tem um tempo e espaço histórico

determinado por uma multiplicidade de aspectos, contextos e referencialidades.

74

A UNIFACS concebe como currículo “um sistema multirreferencial, integrado

por linguagens verbais; imagéticas; míticas; gráficas; plásticas; de referenciais de

mundo; conhecimento sistematizado; saber popular e senso comum; em que os

sujeitos, em interação, constroem e reconstroem a si mesmos.” (Nogueira, 1996,

p.20). Quanto mais variadas e profundas as experiências propiciadas pelo ambiente

acadêmico, maiores as possibilidades de sucesso na consecução dos objetivos

escolares e menor o distanciamento entre o mundo acadêmico e o do exercício

profissional.

As habilidades consideradas fundamentais para a formação profissional dos

estudantes estão explicitadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, articuladas aos

princípios pedagógicos que estruturam e dão forma ao Projeto Pedagógico

Institucional da UNIFACS, em consonância com a vocação regional que constitui a

missão institucional e suas implicações com o planejamento docente.

O currículo dos cursos manifesta especial atenção à ética fundamental ao

exercício da profissão, à conscientização histórica e política pela qual o estudante

compreenderá as relações de poder, à dinâmica e aos valores da sociedade no

plano político, social, científico e tecnológico.

Destaca-se, pois, que muitas são as habilidades necessárias ao cumprimento

do perfil profissiográfico de cada curso ofertado, entretanto, são as habilidades

gerais, como ler, escrever, interpretar, expressar suas ideias de forma concatenada,

com clareza e fluidez as que criam as condições para o desenvolvimento das

demais.

Está previsto, em todos os projetos pedagógicos de curso, o desenvolvimento

das seguintes habilidades básicas:

Transferir e generalizar conhecimentos, atuando como agente multiplicador

de conhecimentos;

Auto planejar-se, auto organizar-se, estabelecendo métodos próprios e

gerenciando seu tempo e espaço de trabalho;

Trabalhar em equipes multidisciplinares;

Pensar estrategicamente e contribuir para a introdução de modificações

estruturais no processo de trabalho;

Atuar criticamente, compreendendo seu papel na estrutura organizativa;

75

Saber utilizar a informática e outros recursos tecnológicos como auxiliares da

aprendizagem e do trabalho, buscando soluções baseadas na tecnologia que

permitam melhor executar as tarefas nesses campos;

Compreender os fenômenos de forma interdisciplinar e criticá-los nos

aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos do País, fundamentais ao

exercício da cidadania e da profissão;

Ser capaz de identificar, definir e formular questões de investigação científica,

vinculando-as a escolhas metodológicas e que definam projetos de pesquisa;

Vincular o exercício profissional ao desenvolvimento regional;

Inserir-se na comunidade em que vive, de forma ampla, contribuindo para a

melhoria dos indicadores econômicos, políticos, sociais e ambientais

vigentes;

Manter-se propenso à educação continuada ou permanente, sendo sua

prática profissional também fonte de produção de conhecimento.

Pelo Projeto Pedagógico Institucional, a interdisciplinaridade é um dos pontos

centrais da estrutura dos currículos da UNIFACS, pois é propícia para a ampliação

da integração dos conhecimentos. Busca-se a compreensão da interdisciplinaridade

pela via da interconexão entre conceitos e pela consolidação de uma rede conceitual

que se firma a cada momento do desenvolvimento do curso, como o foco a partir do

qual o estudante guia sua formação. É compreendida como um processo que

envolve a conexão entre duas ou mais disciplinas e que exige a integração e o

engajamento dos docentes num trabalho conjunto de interação entre as disciplinas

do curso de modo a superar a fragmentação do ensino e a ausência da

contextualização.

Para a UNIFACS, interdisciplinaridade curricular traduz-se para além da mera

integração de conhecimentos e se consolida como foco que facilita a produção de

sínteses superadoras, reforçando a relação dialética entre as diferentes dimensões

do conhecimento, assim anunciadas: teoria/prática; conteúdo/forma; ação/reflexão;

homem/sociedade, etc.

O currículo UNIFACS está alinhado com as políticas institucionais e suas

diretrizes perpassam a gestão de todos os cursos, como: o exercício da

flexibilização curricular — através da adoção da estratégia interdisciplinar, da

introdução de temas transversais e da prática das Atividades Complementares; da

76

busca pela excelência pedagógica —; da articulação entre o ensino, a pesquisa e a

extensão; da adoção de metodologias ativas, da inserção dos alunos no mundo do

trabalho, da ampliação de seus horizontes, através da oferta de experiências

internacionais e do estímulo à educação continuada através do vínculo entre

graduação e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu).

A UNIFACS sistematiza seu currículo, fundamentada na compreensão de que

a Universidade desempenha papel ímpar na formação integral do estudante,

enquanto profissional, pessoa e cidadão, ampliando suas experiências de

aprendizagem na Universidade e também fora dela, estruturando-o em três eixos

fundamentais:

a) Eixo de Formação Básica: composto pelas unidades curriculares estruturantes

da área do conhecimento, fornecendo uma base sólida ao desenvolvimento das

unidades mais avançadas. Faz parte desse Eixo também o Programa de

Proficiência, ofertado aos estudantes ingressantes, que visa fortalecer a

aprendizagem dos estudantes sobre os conhecimentos básicos.

b) Eixo de Formação Humanística: composto por unidades curriculares e

atividades complementares que tratam temas transversais e que desenvolvam

competências de comunicação, compreensão do ambiente socioeconômico, atuação

e responsabilidade nas áreas socioambiental, de cidadania e direitos humanos,

desenvolvidos em todos os cursos de graduação da UNIFACS.

c) Eixo de Formação Profissional: abrange as unidades curriculares que

desenvolvem as competências profissionais presentes nas Diretrizes Curriculares

Nacionais de cada curso e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia pelo aprofundamento do conhecimento e pela diversidade metodológica

adotada nas disciplinas que compõem esse Eixo.

3.9.2 Perfil do Egresso

O perfil dos egressos e os objetivos do curso nascem juntos, daí serem

enfocados conjuntamente. O primeiro e fundamental aporte para a definição dos

objetivos do curso é a missão institucional e a sua visão. É indispensável, também,

ter em vista o cumprimento obrigatório do que preconizam as Diretrizes Curriculares

Nacionais instituídas legalmente para o curso de graduação em relação à formação

do profissional qualificado de sua área e aos valores implícitos na formação do

77

cidadão ético. Para a definição dos objetivos do curso, delineados no âmbito do

PPC, é fundamental ter clareza acerca do tipo de profissional que o curso quer

formar. O PPC de um curso da UNIFACS apresenta um perfil sólido de profissional

qualificado na respectiva área, quando explicita quais os conhecimentos que são

fundamentais para a sua formação inicial, quais as competências e habilidades ele

deverá evidenciar quando completar o período de integralização curricular para fazer

jus ao diploma de graduado naquele curso.

Por outro lado, além de profissional qualificado na área específica do curso, a

UNIFACS preconiza a formação qualificada também nas dimensões humanística e

cidadã. Quais os valores que estão implícitos na cidadania desse profissional?

Como ele deverá atuar profissionalmente de forma ética e contribuir para a região

onde está inserido? Para atender a ambas as dimensões - profissional qualificado e

cidadão ético, é necessário que os objetivos do curso de graduação estejam em

consonância com as concepções teórico-metodológicas e com a política de ensino

expressa neste PPI, com a inserção geográfica e social do curso, com as demandas

advindas do desenvolvimento humano sustentável do entorno dos campi e das

comunidades urbana e regional para as quais os cursos formam profissionais. É

indispensável que expressem o compromisso com a formação de profissionais

alinhados com essa ideia de sustentabilidade.

3.9.3 Processo de Avaliação

Levam-se em consideração dois âmbitos diferentes do processo de avaliação,

a saber: a avaliação dos alunos e a avaliação do curso. No que se refere à avaliação

dos alunos, devem-se considerar as prescrições legais, desde a LDB até o

Regimento Geral da UNIFACS. Esse último dedica um capítulo inteiro ao seu

regramento.

Cabe referir, ainda, que a avaliação do curso envolve, inicialmente, a

autoavaliação, coordenada na UNIFACS pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).

Além da autoavaliação, deve haver a previsão dos momentos de Avaliação Externa

do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.

É da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados – a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados

pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação de

78

curso, no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as

potencialidades vislumbradas. O PPC precisa, nesse tópico, sinalizar que é

importante o compromisso com o ensino, porém, é fundamental o compromisso com

a aprendizagem. Sem saneamento de lacunas, não pode haver autonomia

intelectual.

O mesmo modus operandi precisa ser articulado no PPC em relação aos

resultados da avaliação do processo acadêmico do curso, quando são apontadas as

defasagens em termos de desempenho docente. Parte-se do princípio de que o erro

é possibilidade de aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a

Instituição mantém o Programa Formação Docente Continuada (apresentada nesse

PPI). Em sua ação extensiva, o curso de graduação conta com todas as

possibilidades de oferecer aos seus professores os cursos de que necessitar, no

formato e horários desejados.

Na UNIFACS, a avaliação de aprendizagem é parte do processo de

construção do conhecimento, desenvolvimento de habilidades profissionais e

crescimento pessoal que pode ser compreendida a partir de três vertentes básicas:

diagnóstica, formativa e somativa.

A vertente diagnóstica caracteriza-se como a ação de mapear, entender a

realidade dos estudantes, suas concepções e conhecimentos prévios, visando

elaborar uma ação pedagógica mais próxima das reais necessidades destes

sujeitos. Em sua interface formativa, é entendida como processual, contínua, sendo

realizada cotidianamente pela observação, olhar e escuta sensível do professor para

o estudante, no sentido de identificar entraves, sucessos, participações,

discordâncias. É a atenção para o processo de construção/reconstrução de

conhecimento e dificuldades que se instauram no percurso do processo ensino-

aprendizagem que compõe a vertente somativa.

O instrumento de avaliação é definido pelos professores das disciplinas e

diversos procedimentos quantitativos e qualitativos podem ser adotados. As

avaliações, no mínimo de duas, são distribuídas em unidades consecutivas e inter-

relacionadas.

A avaliação da aprendizagem obedece a normas e procedimentos

pedagógicos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão -

CONSEPE. Formalmente, é considerado reprovado na disciplina o estudante que

não obtiver frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e

79

demais atividades programadas, muito embora se reafirme a participação integral

nas atividades regulares do currículo.

Para avaliar o aproveitamento dos alunos nos diferentes componentes

curriculares, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de cursos presenciais,

devidamente alinhado aos documentos institucionais da UNIFACS, estabelece três

momentos avaliativos, quais sejam: AV1, AV2 e AV3.

O Regimento Geral da Universidade estabelece que, em se tratando de

cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso

do período letivo em cada disciplina teórica e teórico-prática, por meio de exercícios,

trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de

avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos nos referidos momentos avaliativos citados anteriormente (AV1,

AV2 e AV3). Para os cursos e disciplinas online, a UNIFACS promove a avaliação

da aprendizagem em duas etapas, denominadas N1 (atividades online e fóruns) e

N2 (prova presencial). Caso não seja aprovado por média, pode ainda realizar a N3.

A estrutura e o modelo de avaliação adotados na UNIFACS são descritos no

Manual do Estudante, em que todos os instrumentos avaliativos, respectivo sistema

de pesos e formas de aprovação são apresentados de forma detalhada neste

documento, que é revisado, atualizado e aprovado pelos conselhos superiores,

semestralmente.

3.9.4 Prática Profissional e de Estágios Supervisionados

As formas de articulação da teoria com a prática consistem em elemento

estrutural do PPC dos cursos na UNIFACS, na medida em que considera, no

currículo dos cursos, tanto as tendências do mundo do trabalho como o

desenvolvimento científico, tecnológico e econômico. Em conjunto com esse mundo,

para o qual fornece cidadãos éticos e profissionais qualificados, a Instituição avalia

os processos de aprendizagem, os programas desenvolvidos, os conhecimentos

prévios e os obtidos no exercício da prática profissional, define as revisões

curriculares que se fazem necessárias, dentre outras ações. Neste elemento

estrutural do PPC, é indispensável utilizar o aporte da referência teórico-

metodológica que enfoca a relação do conhecimento com o mundo do trabalho,

neste PPI.

80

Com a definição desta forma de articulação, estabelece-se a concretização do

binômio teoria/prática que não pode ser dissociado. A teoria, com base nessa

referência conceitual, é vista como conhecimento reconstruído pelo acadêmico para

interpretar ou traduzir a própria prática, a partir de sua reflexão, articulando a

experiência profissional com os estudos do universo teórico da Academia.

Em relação a esse elemento estrutural, o PPC precisa dar conta, também do

regulamento do(s) estágio(s) curricular(es) supervisionado(s) no curso. Os

elementos estruturais indispensáveis em um regulamento de estágio de graduação

constam do Regimento Geral da UNIFACS. Apontam-se as diferentes modalidades

de estágios curriculares do curso, as condições para a sua realização, as relações

do curso com os locais de estágio, os papéis de cada um dos atores envolvidos, a

forma de orientação e supervisão indispensáveis, os instrumentos a serem

adotados, o relatório do estágio, contendo necessariamente a reflexão teórica

fundamentada sobre a prática profissional desenvolvida, os critérios de avaliação,

dentre outros aspectos que cada curso entender oportunos.

3.10 ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO ESPECIAL

A Política de Graduação e os Projetos Pedagógicos dos Cursos de

Graduação da UNIFACS, observam, além dos já citados, os seguintes documentos

legais:

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos

termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e

N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no

Parecer CNE/CP Nº 3/2004;

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme

disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução

CNE/CP N° 1, de 30/05/2012;

Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e

Resolução CNE/CP nº 02/2012, que estabelecem diretrizes relativas às

Políticas de Educação Ambiental;

Desenvolvimento Nacional Sustentável, conforme disposto no Decreto N°

7.746, de 05/06/2012 e na Instrução Normativa N° 10, de 12/11/2012.

81

Decreto 5.626/2005 que prevê a inserção da disciplina de Libras na estrutura

curricular do curso como disciplina obrigatória ou optativa.

No que tange a essas DCNs, a preocupação da UNIFACS está evidenciada

em duas das diretrizes da Política de Graduação: Excelência Acadêmica e

Indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Na primeira, busca-se a

ampliação da visão de mundo dos estudantes, por intermédio do aprofundamento

dos estudos sobre a sociedade contemporânea, através da oferta de disciplinas

transversais aos currículos, que trabalham temas como Direitos Humanos,

Educação Ambiental e Relações Étnico-raciais, que compõem o Eixo de Formação

Humanística e de ações de promoção da Internacionalidade.

Em 2016, foram ofertadas as disciplinas de Antropologia e Cultura (4211

matrículas), Meio Ambiente e Sustentabilidade (4244), Desafios Contemporâneos

(5907), Filosofia (2655) Estética e História da Arte e do Design (678), Libras (186) e

Ética (215), dentre outras. A segunda diretriz, em consonância com o disposto nas

políticas institucionais de Pesquisa e de Extensão, se reflete na construção

processual e contextualizada dos currículos, que buscam a interlocução constante

entre a teoria e a prática, por meio da participação de professores e alunos em

atividades de investigação e extensão universitária, incorporadas à dinâmica da sala

de aula e tendo como pano de fundo dessas práticas, a realidade do cotidiano. As

atividades de pesquisa e de extensão afirmam-se por meio de ações comprometidas

com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, à cultura da Paz, ao

meio-ambiente e pelo expresso compromisso com a investigação e valorização da

memória e do patrimônio cultural, transpondo barreiras entre as áreas do

conhecimento e entre as comunidades interna e externa, através da realização de

eventos, dos núcleos e projetos de extensão e da difusão do conhecimento

científico. No calendário institucional, estas temáticas estão presentes em alguns

eventos fixos, como o Festival UNIFACS de Sustentabilidade Cultura e Arte –

FUSCA, o Prêmio Engajamento Cidadão, as ações do Mês da Consciência Negra, o

Dia da Responsabilidade Social da ABMES, o The Global Days of Service da

Laureate, o Brechó Ecosolidário e o Seminário da Diversidade. O conjunto destes

eventos mobilizou, em 2016, um público interno de 7220 pessoas e um público

externo de 23.944, em 185 atividades.

No que tange aos programas e projetos realizados em comunidades, pode-se

citar as seguintes ações do Programa Engajamento Cidadão: a) Direito à Educação -

82

Projeto “Conexões em Rede, através de aulas de reforço em língua Portuguesa,

Matemática, Redação e Língua estrangeira (inglês), ministradas por estudantes na

UNIFACS, gratuitamente, em escolas públicas e no Centro Avançar, situado no

Bairro da Paz, que buscam ampliar os horizontes dos jovens atendidos, bem como

suas oportunidades pessoais e profissionais; b) Direito ao Trabalho - Projeto

“Crescer” – promove orientação para a construção de um projeto de vida e carreira

para jovens de comunidades carentes; Projeto de Inclusão Digital (PIDI), voltado

para a inclusão de jovens e idosos no mundo digital; Direito à Saúde - projetos

PISCO e Ambulatório da Chapada, que estendem a cobertura de atendimento em

saúde coletiva, em parceria com as Unidades de Saúde da Família (USF) na região

do subúrbio ferroviário e com a Associação Baiana de Medicina, na comunidade da

Chapada do Rio Vermelho; UNIFACS com Saúde, que promove diversas ações de

promoção da saúde e qualidade de vida entre os colaboradores e professores;

Atendimento Nutricional em Comunidades e Assistência a pacientes com HIV; d)

Direito à Moradia – projetos de habitações de interesse social e de regularização

fundiária para a população carente em parceria com a Prefeitura, a exemplo do

EPAE e projeto SOMAR; e) Direito à Justiça – através dos atendimentos e ações

prestadas pelo Núcleo de Práticas Jurídicas –NPJ, pelo Centro de Cidadania –CECI

e pelo Núcleo de Orientação Social –NOS.

Em conformidade com o PDI e a Política de Educação, Defesa e Promoção

dos Direitos Humanos e da Igualdade Étnico-Racial e de Gênero, em 2016 a

UNIFACS instituiu o Comitê da Diversidade, Direitos Humanos e Cultura da Paz,

cujo objetivo é — em consonância com o Pacto Universitário de Educação em

Direitos Humanos proposto pela Secretaria Especial de Direitos da Humanos, do

Ministério da Justiça e Cidadania, do qual a UNIFACS é signatária, e com a Política

da Diversidade da Prefeitura Municipal de Salvador — implantar ações que

construam um ambiente propício ao convívio pacífico com as múltiplas expressões

da diversidade que existem entre os membros de nossa comunidade e com a

formação de cidadãos mais conscientes e preparados para a vida em sociedade.

3.11 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

Acreditamos que um AVA deve favorecer o ensino, a aprendizagem, a

construção coletiva, a existência de interesse mútuo e as regras de resolução de

83

conflitos, permitindo que a simples agregação eletrônica de pessoas torne-se uma

Comunidade Virtual de Aprendizagem.

“Blackboard Learning” é o Ambiente Virtual de ensino e de aprendizado

considerado líder em plataforma de e-learning por sua facilidade de uso. É adotado

amplamente por instituições de ensino pela sua flexibilidade pedagógica, sua

amplitude de funções e suas características intuitivas, para o aprendizado à

distância e para dar apoio ao ensino presencial.

Atualmente mais de 100 milhões de usuários no mundo utilizam o Blackboard

para promover a melhor solução em Educação e aprendizagem a distância. Optou-

se pelo Blackboard devido à sua integração com o sistema acadêmico, ao suporte

ao número de usuários, às funcionalidades de publicação de conteúdos em

diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis e, principalmente, aos

recursos para realização e entrega de atividades individuais e coletivas, com os

respectivos registros de participação dos Estudantes, de acompanhamento pelos

Docentes e de exibição de resultados de avaliação, prestando-se a funções de

administração dos dados dos usuários e ao funcionamento como um ambiente

virtual flexível.

O Ambiente Virtual Blackboard apresenta ampla facilidade de uso e inovação.

Suas funcionalidades possibilitam a utilização de maneira simples e intuitiva.

Igualmente permite a “escalabilidade”, podendo ser ampliado para suportar milhares

de cursos e usuários.

O ambiente foi configurado com os seguintes recursos:

Recurso Descrição

Avisos Esta é a primeira tela do ambiente apresentada ao Estudante, concentra informações importantes para o andamento da disciplina.

Orientações Importantes

Informam sobre a pesquisa e o acesso no acervo da biblioteca virtual, os horários e endereços dos laboratórios de informática para utilização além do horário de aulas, bem como oferecem tutoriais de utilização das ferramentas e recursos para a aprendizagem.

Contato É feito por meio de telefone fixo dos respectivos Polos; de forma presencial nos campi e polos; por email para questões de Secretaria e Financeiro, bem como para dúvidas técnicas e operacionais. Para falar com a coordenação do curso, o Estudante pode acessar os contatos pelo ambiente virtual no

84

link “Comunidade”.

Programe-se Contém link para cronograma de atividades e provas, com informações sobre prazos e feedbacks, além de calendário acadêmico institucional.

Conteúdos Apresentação da disciplina contendo minicurrículo do Docente e dos Tutores a Distância, bem como links para:

- Plano de Ensino: reúne as informações oficiais sobre a disciplina, como ementa, objetivos gerais e específicos, conteúdo programático, critérios de avaliação, metodologia, bibliografias básica e complementar.

- Plano de Aulas: apresenta um Plano de estudos semanal, com a distribuição dos conteúdos, objetivos de cada unidade de aula, metas de aprendizagem, atividades e bibliografia/materiais para estudos sugeridos a cada semana.

Contêm ainda links para as quatro unidades de aula e um link para todas as atividades.

Prova e Revisão

Links para Prova N2, Prova de Segunda Chamada, Solicitação de Revisão de N1 e N2.

Notas & Faltas

Links para Minhas Avaliações, webconferência e critérios de avaliação.

Acesse Link para Pesquisa de Satisfação.

85

4 PARTE III – CORPO DOCENTE

4.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS

Os docentes da Universidade Salvador - UNIFACS consistem no seu capital

humano, considerado na Instituição como o seu bem mais precioso. Em função do

estilo de gestão democrática e participativa por excelência, adotado pela Reitoria,

são as pessoas que constroem a Universidade, seu clima de trabalho, condição para

que essa participação flua, consistente e sólida, na direção da concretização da

missão institucional e de sua visão.

Partindo dessa premissa, busca-se um perfil de docentes que venham a

formar o quadro docente da UNIFACS, por seus conhecimentos, habilidades e

atitudes tenham condições de desenvolver as atividades relativas à docência.

Engajados na filosofia da Instituição, ministram aulas na graduação presencial e a

distância e na pós-graduação; atuam na orientação de trabalhos de conclusão de

cursos, de trabalhos de iniciação científica e nos campos de estágio; desenvolvem

pesquisas e atividades de extensão.

4.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA

4.2.1 Titulação Mínima Exigida

A UNIFACS, com base no entendimento de que a docência universitária é

uma profissão com características e implicações próprias, e não um adendo ao

exercício de outras profissões, entende que, para exercê-la, como regra, é

necessária a titulação mínima de especialista.

4.2.2 Experiência no Magistério Superior e Profissional Não Acadêmica

Na UNIFACS, é considerada relevante a experiência no magistério superior e

a experiência profissional não acadêmica, principalmente no que se refere ao

desempenho profissional na área para a qual o docente contribui para a formação

dos alunos do curso. Esta experiência fica evidenciada na documentação acadêmica

86

e profissional entregue pelos professores contratados, bem como sua atualização

constante para a comprovação de pontuação para o Plano de Carreira Docente.

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

O ingresso na carreira docente da UNIFACS está disciplinado no capítulo III,

Artigos 9º ao 13º, do Plano de Carreira Docente e ocorre mediante processo

específico, em editais publicados semestralmente. Um dos principais agentes deste

processo de seleção e desenvolvimento de docentes é o Núcleo de Apoio

Pedagógico (NAP), que pertence à Diretoria de Qualidade Acadêmica, e que está

representado na Figura 7.

Figura 7: Ações do Núcleo de Apoio Pedagógico

Fonte: Núcleo de Apoio Pedagógico (2017)

Os instrumentos de avaliação utilizados na seleção docente são:

Prova técnica: visa avaliar o conhecimento técnico do candidato para a

disciplina e curso a que está se candidatando.

Prova de redação: visa avaliar o nível de argumentação e escrita dos

candidatos.

Miniaula: composta por um membro do RH, uma pedagoga e por um

professor de disciplinas da área de conhecimento ou de uma área afim, tem

87

como objetivo avaliar o comportamento do professor em sala de aula, bem

como validar as competências definidas pela área de Recursos Humanos,

além da didática, construção do plano de ensino e do plano de aula.

Teste de nivelamento de inglês: considerando a internacionalidade da

UNIFACS, todos os professores aprovados farão uma prova de nivelamento.

Para professores do curso de Relações Internacionais, este teste será

utilizado como critério prévio de seleção.

O Plano de Carreira Docente estabelece os critérios indicados para

contratação e enquadramento do professor no categorias funcionais previstas no

Capítulo II, artigo 7º:

Professor Assistente: categoria funcional que pode ser ocupada por

professor que, possuindo, no mínimo, titulação de nível superior

correspondente a especialização, revele bom potencial para desenvolver

atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica;

Professor Adjunto: categoria funcional que pode ser ocupada por professor

que, tendo, no mínimo, o título de Mestre, seja capaz de ensinar em

programas lato sensu, orientar monografias e trabalhos de conclusão de

curso, participar de projetos de pesquisa como pesquisador associado e que,

de um modo geral, demonstre capacidade de desenvolver com eficiência

atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica;

Professor Titular: categoria funcional que pode ser ocupada por professor

que, possuindo, no mínimo, o título de Doutor, seja capaz de ensinar em

programas stricto sensu, orientar teses e dissertações, liderar projetos de

pesquisa e, de um modo geral, desenvolver, com elevada proficiência,

atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica.

4.4 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO PARA O CORPO DOCENTE

O desempenho do corpo docente tem, nos processos autoavaliativos

acadêmicos, realizados anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua

principal forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais

atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas

disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das próprias

88

autoavaliações. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se

revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de docência e de

investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na base principal para

a política de qualificação dos docentes.

O corpo docente da UNIFACS é formado por profissionais que apresentam

amplos conhecimentos do curso que irá ministrar, experiência laboral em seu campo

de atuação e uma forte vocação para formação. Ao ingressar na Instituição os

professores iniciam um programa de formação docente, com o objetivo de

desenvolver consciência que ensinando ele aprende ainda mais e por isso precisa

estar constantemente se capacitando para aprender enquanto ensina.

Os docentes da UNIFACS estão comprometidos em ajudar na formação e

capacitação dos alunos em sala de aula, além de implementar e inovar, apoiando o

aluno para que alcance um futuro promissor e brilhante em sua vida pessoal e

profissional.

A capacitação tem por objetivos:

Consolidar um quadro docente titulado e qualificado que atenda aos

princípios de qualidade e quantidade o exercício das atividades no

ensino, pesquisa e extensão.

Aperfeiçoar e implementar o plano de carreira docente - que contém as

regras de ingresso, progressão, direitos e deveres dos docentes.

Estimular o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos docentes, na

perspectiva da construção sistêmica de um padrão unitário de qualidade

no exercício pleno e eficiente de suas atividades e que venha a se

constituir em um diferencial competitivo da Instituição.

Estabelecer os princípios pedagógicos que regerão a prática docente na

Instituição, em consonância com a realidade pedagógica contemporânea,

sem prejuízo às individualidades que caracterizam a diversidade humana

e que enriquecem a produção do conhecimento.

Estabelecer mecanismos de interação estratégica entre o Plano de

Capacitação e os mecanismos oficiais e institucionais de avaliação,

possibilitando intervenções mediadas por relatórios fidedignos.

89

Fomentar e incentivar a participação dos docentes da Instituição, em

atividades internas e externas de formação, capacitação, aprimoramento

e ressignificação, desde que as mesmas sejam de interesse institucional.

Implementar a oferta de programas de qualificação próprios.

Aproveitar, nos treinamentos, cursos e/ou capacitação de pessoal, os

docentes especializados em cada área.

Conscientizar e estimular os docentes a se valer das disponibilidades

decorrentes de convênios e intercâmbios internacionais e nacionais para

o atendimento de suas necessidades de capacitação.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente,

aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de

Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Diretoria de

Qualidade Acadêmica (DQA) e à Pró-reitoria de Pesquisa, Pós Graduação, e

Extensão (PRPPE). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de

apoio aos professores, quais sejam:

(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto

sensu (Doutorado);

(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia

universitária;

(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na

docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma

de capacitação do programa. De acordo com o referido documento é compromisso

permanente da UNIFACS, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação do

desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua própria

qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos

institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente

leva em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.

A UNIFACS conta com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), que se

responsabiliza pelo desenvolvimento do Programa de Formação Docente

continuada, tomando como base os resultados dos processos de autoavaliação

acadêmica.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido

programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas

90

extensivamente durante os semestres letivos, como através de eventos de caráter

intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro ou fevereiro),

denominados de FIPPE (Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico). Essa

parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte

específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de

avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

Ressalta-se, ainda, a realização do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Reitoria para a qualificação dos Coordenadores de

Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar técnica e

pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação da

Universidade Salvador - UNIFACS.

O Programa de Desenvolvimento de Lideranças tem como objetivo preparar

os líderes das áreas para desenvolver as competências. O programa prevê três

momentos que auxiliam no aperfeiçoamento de nossos gestores: a reunião da

liderança, a convenção da liderança e a academia da liderança. Esses momentos

auxiliam na comunicação relacionada aos processos e à cultura da instituição. Além

de que, tem sido um ótimo momento para promover a integração entre as

lideranças. Como muitos gestores são também coordenadores de curso, o Programa

acaba por desenvolver a capacidade de liderança desses docentes.

No ano de 2014, o setor de Recursos Humanos deu continuidade ao

Programa de Desenvolvimento da Liderança. Com o objetivo de criar uma

abordagem para construir e desenvolver os líderes, ajudando a garantir o

desempenho sustentável, a Academia de Liderança foi composta por 3 módulos de

treinamento (Construção de equipes de alto desempenho, O desafio de liderar

diferentes gerações e Gestão de desempenho e Meritocracia). Houve também 6

reuniões, 2 treinamentos e-learning, 2 eventos Diálogos com a Liderança e 2

Convenções com as Lideranças em 2014.

Na UNIFACS, o docente participa da concepção e tem o papel fundamental

de garantir a execução e o sucesso da proposta pedagógica dos cursos da

Universidade. A eficácia desse processo é ancorada pelo planejamento das

atividades acadêmicas, a cada período letivo, concretizados em um evento

semestral, o Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico (FIPPE), em que

são ofertadas oficinas para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, além de

91

constituir-se como um momento de reflexão e avaliação da atuação docente com

foco na excelência acadêmica, inovação e no contato com a realidade profissional.

O acompanhamento da execução do trabalho docente é continuado, tendo

início no processo de seleção e contratação, passando pelo processo de avaliação

de desempenho realizado semestralmente, mediante a escuta dos estudantes, dos

coordenadores e da própria autoavaliação dos docentes e culminando com o

delineamento da trilha de desenvolvimento de cada profissional, com base nos

resultados da avaliação e no conceito obtido pelo professor no Indicador de

Avaliação Docente (IAD) e com o reconhecimento, anual, daqueles professores

que se destacaram em sua prática. Aos professores que obtiveram maior nota final,

considerando os critérios de participação no FIPPE, média do IAD e aprovação nos

cursos de capacitação online, é concedido o “Prêmio Melhor Professor”.

Para auxiliar no acompanhamento e desenvolvimento do trabalho docente, os

professores recebem feedbacks semestrais de seus coordenadores de curso,

considerando aspectos qualitativos e quantitativos presentes no IAD. Este momento

é finalizado com a construção de um plano de desenvolvimento individual para a

melhoria contínua do desempenho de cada professor.

A trilha de desenvolvimento individual dos professores é possibilitada pelo

Programa de Formação Docente Continuada (PFDC), que viabiliza o

aperfeiçoamento e qualificação docente através de cursos independentes e/ou

mediados em formato de módulos individuais, com o suporte de plataforma virtual,

além da concessão de bolsas para cursos em programa stricto sensu e realização

de estágio pós-doutoral.

O Programa de Formação Docente Continuada busca mecanismos que

transformem o professor em autor de sua formação e coparticipante do processo

contínuo de aperfeiçoamento; para isto, é necessário minimizar os entraves à sua

consolidação, representados pelas dificuldades da prática docente contemporânea,

tornando-se imprescindível que a instituição identifique elementos motivadores que

incentivem a participação no programa.

A permanente atualização docente tem duas vertentes básicas: a do

conhecimento específico em sua área de conteúdo e a da competência pedagógica

que contempla os aspectos fundamentais para o exercício acadêmico competente.

Acredita-se que as exigências contemporâneas, por si só, já constituem

motivo para aperfeiçoamento constante. Cabe à instituição de ensino e ao PFDC

92

transformar esta necessidade em oportunidade de interação com os pares. Esta

prática, além de evidenciar a interseção entre as áreas de conhecimento de atuação

do professor (o que pode ocasionar a execução de trabalhos interdisciplinares),

fortalece a identidade corporativa e cria uma cultura organizacional em que o

docente é o agente multiplicador do conhecimento e articulador dos diferentes

públicos institucionais. Esta consideração parece indicar que um programa de

capacitação pedagógica para docentes neste grau de ensino é iniciativa de grande

relevância, mas, estrategicamente, deve respeitar e partir da experiência docente,

das reflexões sobre as suas práticas intencionais e significativas.

Com tal pressuposto, esta proposta de formação docente continuada

pretende acrescentar subsídios teóricos pela via da reflexão do que o docente já

vivencia, sugerir novas possibilidades de exercício e propiciar aprofundamento dos

documentos institucionais básicos para este exercício na UNIFACS. Não se trata

então de uma seleção de temas considerados relevantes, genericamente, mas,

principalmente, uma experiência de formação que possibilite a reflexão sobre a

universidade na contemporaneidade; o estado da arte e o mercado de trabalho na

sua área de conhecimento; características dos estudantes universitários e como

estas interferem no cotidiano da sala de aula; a articulação entre as teorias do

processo ensino-aprendizagem e a prática pedagógica; como partir das

competências para o desenvolvimento de habilidades; o significado da avaliação de

ensino-aprendizagem, entre outros temas, de modo a propiciar reorganização e

transformação intencional no cotidiano da sala de aula, ampliar as vivências

significativas na formação profissional de alunos e professores.

Reconhecendo o papel chave que o corpo docente cumpre na renovação da

educação, a necessidade de seu aperfeiçoamento ao longo da carreira e buscando

atender às questões institucionais, a UNIFACS tem como meta promover a

aprendizagem permanente de seus docentes, por entender que esta prática é um

requisito de qualidade institucional.

O Programa de Formação Docente Continuada (PFDC) da Universidade

Salvador – UNIFACS parte das concepções do caráter ilimitado do conhecimento;

da limitação circunstancial em que se movimenta o homem e da importância do

papel da universidade, pois cabe a ela produzir e socializar o conhecimento.

93

A permanente atualização docente tem duas vertentes básicas: a do

conhecimento específico em sua área de conteúdo e a da competência pedagógica

que contempla os aspectos fundamentais para o exercício acadêmico competente.

Deste modo, implica em:

complementar a formação conteudista do docente através da oferta de

cursos de pós-graduação stricto e lato sensu na própria Instituição,

através de bolsas de estudos (totais ou parciais);

prover auxílio financeiro para realização de programas de pós-graduação,

na elaboração de teses, dissertações ou monografias;

estimular e apoiar a participação em congressos, seminários, simpósios e

outros; eventos científicos similares; divulgar, em publicações próprias ou

em convênio, os trabalhos técnicos e científicos da comunidade;

contribuir para o aperfeiçoamento da prática pedagógica do docente

através da oferta de cursos de extensão presenciais ou a distância,

utilizando o programa de desenvolvimento acadêmico da Laureate, com o

intuito de ampliar o conhecimento do docente a respeito de práticas

pedagógicas que contribuam para a melhoria do processo ensino-

aprendizagem e a trabalhar com uma visão pedagógica voltada ao

acompanhamento dos alunos na descoberta do conhecimento, inovação e

na construção de si próprios como pessoas, cidadãos e profissionais.

promover o Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico (FIPPE) ao

início de cada semestre letivo, visando a capacitação, planejamento e

integração do corpo docente.

A expressão “Formação Continuada” está sendo utilizada na sociedade

contemporânea para definir a constante necessidade de ampliação do

conhecimento. Ao contrário do que se observava anteriormente, as habilidades

desenvolvidas no processo de formação do indivíduo, em pouco tempo se tornam

ultrapassadas.

O Programa de Formação Docente Continuada busca mecanismos que

transformem o professor em autor de sua formação e coparticipante do processo

contínuo de aperfeiçoamento; para isso, é necessário minimizar os entraves à sua

consolidação, representados pelas dificuldades da prática docente contemporânea,

94

tornando-se imprescindível que a instituição identifique elementos motivadores que

incentivem a participação no programa.

Acredita-se que as exigências contemporâneas, por si só, já constituem

motivo para aperfeiçoamento constante. Cabe à instituição de ensino e ao PFDC

transformar esta necessidade em oportunidade de interação com os pares. Esta

prática, além de evidenciar a interseção entre as áreas de conhecimento de atuação

do professor (o que pode ocasionar a execução de trabalhos interdisciplinares),

fortalece a identidade corporativa e cria uma cultura organizacional em que o

docente é o agente multiplicador do conhecimento e articulador dos diferentes

públicos institucionais.

Esta consideração parece indicar que um programa de capacitação

pedagógica para docentes neste grau de ensino é iniciativa de grande relevância,

mas, estrategicamente, deve respeitar e partir da experiência docente, das reflexões

sobre as suas práticas intencionais e significativas.

Com tal pressuposto, esta proposta de formação docente continuada

pretende acrescentar subsídios teóricos pela via da reflexão do que o docente já

vivencia, sugerir novas possibilidades de exercício e propiciar aprofundamento dos

documentos institucionais básicos para este exercício, na UNIFACS. Trata-se de

uma experiência de formação que possibilite a reflexão sobre a universidade na

contemporaneidade; o estado da arte e o mercado de trabalho na sua área de

conhecimento; características dos estudantes universitários e como estas interferem

no cotidiano da sala de aula; a articulação entre as teorias do processo ensino-

aprendizagem e a prática pedagógica; como partir das competências para o

desenvolvimento de habilidades; o significado da avaliação de ensino-

aprendizagem, entre outros temas, de modo a propiciar reorganização e

transformação intencional no cotidiano da sala de aula, ampliar as vivências

significativas na formação profissional de alunos e professores.

95

5 PARTE IV – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A política de recursos humanos está centrada na busca de profissionais que

se destaquem pelo caráter e competência. Para desenvolvimento dessa política, a

Instituição planeja e acompanha o desenvolvimento de pessoal, criando a

oportunidade de crescimento interno, aproveitando o conhecimento específico e

suas habilidades, estimulando o desenvolvimento e realização profissional em

direção aos objetivos institucionais.

Desta forma, a Universidade Salvador – UNIFACS considera que a ação

administrativa da Instituição só terá sucesso se executada por uma equipe

competente, motivada e enfatizada por:

Boa seleção de colaboradores, alinhada com o perfil institucional;

Adequada gestão de pessoas, exercida pela liderança da UNIFACS;

Permanente aperfeiçoamento;

Recompensa por desempenho.

A política que norteia a missão e visão da Instituição na estruturação de um

corpo de recursos humanos devidamente qualificado e orgânico à filosofia

institucional teve como base as seguintes diretrizes:

Contratar profissionais com perfil e competências técnicas e

comportamentais estabelecida na cultura organizacional;

Integrar os profissionais nos processos de Recursos Humanos;

Apoiar e motivar a capacitação acadêmica e profissional do corpo de

profissionais, visando aprimorar os instrumentos e as estratégias de atuação

no processo do trabalho, atualizando-os periodicamente, conforme os

avanços da tecnologia disponíveis em suas áreas, integrando-os aos

interesses da instituição;

Desenvolver competências comportamentais, em consonância com a cultura

organizacional da Instituição, de visão de futuro e de missão social e

científica;

Incentivar a participação dos profissionais na implementação de suas

tarefas, instrumentalizando-os para o exercício de suas funções;

Buscar uma política de remuneração equiparada ao mercado de atuação,

coerente a qualificação profissional e com os resultados atingidos;

96

Promover um clima organizacional aos valores humanos, dentro de um

ambiente de mútua cooperação e respeito;

Contemplar a relação custo-benefício cada ação e decisão que devem ser

encaradas e analisadas como algo que tem custos e benefícios para todas

as partes interessadas.

5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

Para o corpo técnico-administrativo, o processo de seleção é composto

triagem de currículos; aplicação de ferramentas de avaliação de perfil

comportamental e psicológica; entrevista com recursos humanos; entrevista com

requisitante; entrevista com gerente ou diretor da área, quando houver necessidade;

exame admissional e entrega de documento.

Caso a vaga seja para Tutores, o candidato deverá cumprir os requisitos

mínimos que seguem:

a) Titulação mínima: especialistas na área da disciplina.

b) Experiência com cursos à distância, com uso de plataformas virtuais de

aprendizagem.

5.2 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO

A política de capacitação dos colaboradores está pautada no

desenvolvimento de competências e habilidades do corpo técnico-administrativo

para garantir que as atividades sejam desenvolvidas com padrão de excelência

preconizado pela Universidade na sua missão.

A capacitação do corpo técnico-administrativo objetiva:

Desenvolver programa especial e intensivo de qualificação, capacitação e

desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter

determinante para o desempenho da atividade universitária, buscando

padrões compatíveis com as exigências de uma Instituição inovadora e

participante;

Capacitar e formar talentos humanos, em níveis técnico, administrativo e

gerencial, promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos.

97

Estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos

promovidos pela instituição e outras entidades;

Alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação

profissional do corpo técnico-administrativo da Instituição;

Propiciar atualização de conhecimentos;

Incentivar a formação continuada do corpo técnico, ofertando cursos

voltados à atuação específica.

A Diretoria de Recursos Humanos operacionaliza a qualificação dos

colaboradores técnico-administrativo, através de diversas ações voltadas para a sua

capacitação, fomentando o seu desenvolvimento e progressão na UNIFACS.

Por meio do seu programa de qualificação permanente, a Universidade

planeja e acompanha o desenvolvimento de seus colaboradores, criando

oportunidades de aperfeiçoamento e capacitação para novas tarefas e/ou funções, o

qual é operacionalizado por meio de diferentes iniciativas, a depender do perfil de

cargo/função desempenhada.

Abaixo destacamos alguns programas de qualificação:

I - Academia de Desenvolvimento da Liderança (ADL): treinamento

corporativo com o objetivo de desenvolver líderes de alta performance. São

oferecidos cursos presenciais e online. Para esta iniciativa, a Instituição desenvolve

seus líderes a cada ano, com foco em temas como: Modelo de competências;

Construção de equipes de alto desempenho; Diálogo sobre Economia; O desafio de

Liderar diferentes gerações; Ensino Superior no Brasil; Reconhecimento e

Meritocracia; Diálogo sobre Novas Tecnologias; Diálogo sobre Novas Gerações;

Processos, Indicadores e Resultados na Gestão da Operação Laureate e Inovação e

Melhoria Contínua.

II - Programa de Concessão de Bolsa de Estudos para cursos de graduação e

pós-graduação na UNIFACS, que concede bolsa parcial de estudos aos

colaboradores, estimulando seu desenvolvimento profissional na Universidade.

Historicamente, vários colaboradores da UNIFACS têm se graduado na Instituição e

tendo oportunidade de progredir na sua carreira profissional. Esse programa,

também contempla os dependentes diretos, com concessão de bolsa de 50%,

limitada em até três bolsas, exceto para alguns cursos indicados na Política, visando

possibilitar o aperfeiçoamento da sua prática administrativa.

98

III – Programa de Integração, voltado para novos colaboradores, o qual

consiste em um encontro presencial e capacitação virtual quanto ao Código de Ética

e Práticas de Segurança da Informação.

IV - Treinamento de Atendimento, consta da capacitação dos colaboradores

da Universidade que atuam diretamente com atendimento aos alunos, visando

disseminar práticas e metodologias de aprendizagem que possibilitem o

desenvolvimento das potencialidades em técnicas de atendimento. A iniciativa é

composta por módulos que visam permitir ao grupo o reconhecimento e utilização

dos fatores críticos de sucesso da comunicação - remota ou presencial, bem como o

aprimoramento da técnica de negociação, feito por meio de um workshop altamente

prático de mapeamento de objeções e técnicas e argumentos para solução de

problemas.

V - Projeto Adolescente Aprendiz (PAA): O Programa de Capacitação ao

Jovem Aprendiz é realizado em parceria com a

Instituição Assistencial Beneficente Conceição Macedo que atende pessoas

carentes vítimas de exclusão social, conforme estatuto em anexo. A IBCM

desenvolve programas de capacitação e desenvolvimento para este público,

incluindo o Projeto de Formação de Jovens Aprendizes tem como principal objetivo o

desenvolvimento de atividades que propiciem a integração do Aprendiz ao mercado

de trabalho. O processo de formação do Aprendiz é composto de 20 dias para a

formação inicial e, em seguida, o Aprendiz inicia sua formação prática na empresa

contratante. O jovem frequenta o projeto uma vez por semana no horário de

trabalho, contemplando 80 horas de formação inicial teórica; 240 horas de formação

continuada, que a acontece uma vez por semana e 880 horas de formação prática.

É prática da instituição considerar os aprendizes que concluem seu período de

formação para vagas em aberto, desde que atendam ao perfil definido.

VI - Programa de Mobilidade Internacional, visa promover o aprimoramento

da proficiência na língua inglesa, por meio da oferta de Bolsas para programas no

exterior para docentes e colaboradores da UNIFACS.

VII - Fórum de Capacitação do Colaborador (FOCCO), que tem como

objetivo principal, ofertar ações de capacitação, possibilitando aos colaboradores

maior conhecimento em relação a instituição e outras abordagens que contribuam

para a excelência do seu desempenho no trabalho dedicado a investir na formação e

99

desenvolvimento profissional e pessoal das equipes de trabalho com o intuito de

melhorar a qualidade dos serviços prestados.

VIII - Workshop de Comunicação, voltado para o desenvolvimento da

“Comunicação” para todos os colaboradores da área administrativa, face a

importância da mesma diante da dimensão da Universidade.

IX - Semana de Desenvolvimento LATAM¸ durante esse período, os

colaboradores são convidados a refletir sobre o seu desenvolvimento, cujo principal

objetivo é ajudar o colaborador a entender qual o seu papel em seu próprio

desenvolvimento profissional e pessoal, bem como na compreensão das etapas

necessárias para que o profissional possa criar um Plano de Desenvolvimento de

impacto.

X – Academia de Desenvolvimento Profissional (ADP), treinamento

corporativo com o objetivo de desenvolver colaboradores não gestores. São

oferecidos cursos presenciais e online. Para esta iniciativa, a Instituição promove,

para uma média de 500 colaboradores anualmente, cursos com foco em diversos

temas como: Excel, Power Point, Método de Análise e Solução de Problemas etc.

XI - Programa Laureate Language On Line, consiste em uma plataforma

online oferecida pela Rede Laureate para aperfeiçoamento da Língua Inglesa, sendo

ofertados cursos na modalidade semipresencial e abarcam seis níveis de Inglês.

XII - Programa UNIFACS com Saúde, promovido pela Escola de Ciências da

Saúde em conjunto com a Diretoria de Recursos Humanos, é desenvolvido por

profissionais de saúde que, além de acompanharem da saúde dos colaboradores,

promovem palestras educativas, visando o seu bem-estar.

XIII - O Projeto Café com Você, visa oferecer aos colaboradores e

professores oportunidade de troca de Experiências com o Presidente, possibilitando

a participação em formato de bate papo informal para fortalecer as relações de

trabalho e melhorar o fluxo de comunicação com as áreas. São disponibilizadas 20

vagas por evento. Os colaboradores ou professores que tenham interesse em

participar do evento, devem realizar a inscrição através do e-mail enviado pela DRH.

Foram realizadas 5 edições do evento com a participação de 100 colaboradores.

XIV - Avaliação de Desempenho (PATH), processo voltado para subsidiar a

evolução profissional e avaliar a qualidade do trabalho desenvolvido, a avaliação de

desempenho já está implantada e consolidada, sendo o instrumento aplicado

semestralmente para gestores e colaboradores (meio do ano e final do ano). Ao

100

longo dos anos, este processo vem evoluindo, ampliando o número de participantes.

A ferramenta está estruturada em três pilares: objetivos, competências e plano de

desenvolvimento profissional.

O gerenciamento do desempenho apoia no desenvolvimento de equipes mais

coesas, com objetivos ajustados, alinhados ao nosso estilo de liderança definidos

pelas onze competências organizacionais que permitem o feedback constante entre

líderes e equipe: Conhecimento e Compreensão do Estudante, Ética e Integridade,

Proteção à Vida e Segurança Patrimonial, Colaboração, Resiliência, Confiança,

Geração de Resultados, Inovação, Foco no Cliente, Geração de Engajamento e

Liderança de Pessoas.

Além das inciativas destacadas acima, são incentivadas a participação de

eventos de qualificação promovidos por entidades externas, como cursos de

aperfeiçoamento na área de atuação (auxiliares administrativos para cursos sobre

registro acadêmico, bibliotecárias para encontros de Biblioteconomia), além de

encontros de melhores práticas entre os profissionais que atuam na Rede Laureate.

Quanto ao corpo de tutores, Núcleo de Educação à Distância (NEaD) é

responsável pelo aprimoramento e capacitação do corpo de tutores web e

presenciais da UNIFACS. Além dos programas capacitação presencial e online, os

tutores recebem suporte técnico e pedagógico fornecido pela equipe de NEaD da

Universidade, por meio de reuniões presenciais e a distância, e troca de informações

por meio de recursos de comunicação online.

A evolução quanto ao volume de horas de treinamento registrado a cada ano

é uma clara demonstração do compromisso e interesse institucional no

desenvolvimento e melhoria do desempenho do colaborador.

101

6 PARTE V – CORPO DISCENTE

6.1 FORMAS DE ACESSO

Respeitando os princípios da igualdade de oportunidades de ingresso de

estudantes nos cursos de graduação, o processo seletivo da UNIFACS ocorre por

meio do Processo Seletivo de Prova Escrita (PSPE), do Exame Nacional de Ensino

Médio (ENEM) e do PROUNI, dentro do limite de vagas estabelecido pela legislação

educacional. Além disso, em função do número de vagas oferecidas em cada curso,

a Instituição oferece duas modalidades adicionais para o ingresso de candidatos,

observadas as instruções específicas: matrícula Especial, para portadores de

diploma de curso superior reconhecido/registrado pelos órgãos competentes e

Transferência Externa, para alunos regulares provenientes de cursos de graduação

de outras instituições de ensino superior.

O processo seletivo para cursos da educação profissional de nível médio

pode ocorrer por meio da modalidade da Bolsa-Formação Estudante, instaurado

pelos órgãos federais competentes que objetiva avaliar e classificar candidatos para

ingresso em Cursos Técnicos na forma subsequente, destinado a candidato portador

de certificado de conclusão de ensino médio, em atendimento aos termos e ao

público estabelecido na legislação federal vigente. Para as demais vagas, o

processo seletivo é disciplinado pelo CONSEPE, obedecida a legislação e normas

vigentes e se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-

los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas para cada curso.

Para os cursos de pós-graduação, são estabelecidos critérios específicos de

seleção, previstos em editais próprios, considerando os requisitos exigidos por cada

programa.

6.2 PROGRAMAS DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO

Com o compromisso de fortalecer a sua missão institucional de gerar e

transferir conhecimento e, através de educação continuada, inovadora e de

excelência, formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional, a

102

UNIFACS disponibiliza apoio acadêmico, psicopedagógico e financeiro em termos

de acesso e permanência aos seus discentes, sem qualquer discriminação em

termos de raça, sexo, idioma, religião, ou de condições sociais e de deficiências

físicas. Atenção especial também é dada ao ingressante, através da efetivação de

programas de informação e orientação profissional, voltados aos estudantes do

Ensino Médio.

A Política de Atendimento aos Discentes apresenta interfaces com as demais

políticas institucionais ao estabelecer ações que perpassam pela definição de

critérios de ingresso e pelo estabelecimento de programas de apoio a sua

permanência na Instituição. Nesta perspectiva, os alunos contam com um conjunto

de programas voltado à sua integração, acompanhamento e desenvolvimento

acadêmico, cujas ações se estendem aos egressos, buscando desenvolver o senso

de pertencimento permanente destes com a comunidade acadêmica ao oferecer,

inclusive, oportunidades para a educação continuada.

a) Proficiência

Como forma de minimizar as lacunas que os alunos trazem de sua formação

anterior, a UNIFACS promove mecanismos de nivelamento aos seus discentes,

potencializando suas condições para aprendizagens significativas na Educação

Superior. O Programa de Proficiência destina-se à apropriação de conteúdos

básicos, nas matérias de Matemática e Física, para estudantes que necessitam do

domínio de tais conteúdos como pré-requisito básico das diversas disciplinas da

matriz curricular do curso de Engenharia.

Também é disponibilizados para todos os estudantes da UNIFACS, na

modalidade 100% online, as disciplinas Matemática e Língua Portuguesa por meio

do PAES (Programa de Apoio ao Estudante).

b) Trajetória Acadêmica

Refere-se ao acompanhamento sistemático do estudante da graduação desde

o seu ingresso na Universidade até a sua conclusão, visando à formação integral do

estudante como pessoa, cidadão e profissional.

103

Consiste no reconhecimento de estudantes que têm destaque no

desempenho acadêmico, dentre os quais o Prêmio Mérito Acadêmico que

concede, a cada semestre, descontos nas mensalidades aos três estudantes com

melhor desempenho em cada um dos cursos de graduação e graduação

tecnológica; e o Prêmio Laureate Brasil que possui como objetivo dinamizar e

fomentar o empreendedorismo jovem. Na UNIFACS, o Laboratório de

Empreendedorismo Social (LABSOCIAL) é o responsável por identificar as

iniciativas sociais na comunidade interna e externa para participação no Prêmio.

c) Programa de Formação Profissional

O programa de formação profissional apoia os estudantes na sua inserção

profissional no mercado onde pretende atuar, através de ações junto a empresas e

agentes de integração e orientação para os programas de estágio e formação

profissional.

As ações são gerenciadas pela Central de Carreiras, visando orientar,

acompanhar e estimular o bom desempenho dos estudantes em suas atividades

profissionais ao longo de sua formação.

Ações de orientação, capacitação e aproximação com as empresas são

promovidas através de workshops, palestras, cursos e feiras, a exemplo da Feira de

Oportunidades Profissionais, que promove o contato direto entre as empresas

ofertantes de programas de estágio e trainee e os estudantes.

b) Programa de Educação Continuada

O Programa de Educação Continuada envolve a oferta de ensino técnico de

nível médio, de graduação tecnológica, graduação, pós-graduação lato e stricto

sensu e de extensão, proporcionando a ampliação do conhecimento do estudante

durante sua trajetória profissional.

Como forma de estimular a formação continuada, a UNIFACS adota ações de

valorização desse programa, como:

desenvolvimento de um programa de acompanhamento da trajetória

profissional do discente, despertando no mesmo a importância de

planejamento da sua carreira ao longo de toda vida;

104

concessão de benefícios financeiros para continuidade dos estudos a

todos os membros da comunidade acadêmica (discentes, docentes,

colaboradores e egressos), mesmo que de forma diferenciada;

comunicação e divulgação constantes sobre oportunidades existentes

na Instituição.

c) Programa de Apoio Psicológico

Promove suporte e apoio aos estudantes por meio da realização de

atividades voltadas à integração do estudante à comunidade acadêmica, objetivando

promover o equilíbrio psicossocial, a saúde mental da comunidade acadêmica e

consequentemente a melhoria da qualidade de vida. As ações desenvolvidas

consistem em atendimento psicológico individual ou em grupo, visando resgatar os

vínculos interpessoais ou a resolução de possíveis conflitos.

Além disso, são mantidos convênios com clínicas especializadas que

atendem os estudantes por custo diferenciado, oferecendo apoio psicológico e

psicopedagógico aos alunos cujas dificuldades de ordem emocional interferem na

aprendizagem (ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão

e debate).

6.3 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA

O Programa de Assistência Financeira para prestar algum tipo de apoio

financeiro aos alunos da graduação, se desenvolve lançando mão de diferentes

formas. Uma das ações de apoio é a concessão de bolsas pelo Programa

Universidade para todos (PROUNI), sendo que o acompanhamento, a averiguação e

a fiscalização dos processos envolvendo os estudantes contemplados com bolsa

integral é realizado pela Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social

(COLAPS).

Outra forma de acesso e permanência dos alunos utilizada amplamente pela

UNIFACS é a de financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil

(FIES), que beneficia um significativo número de alunos.

105

Muitos alunos carentes também têm sido favorecidos pela concessão de

bolsas-trabalho, ou seja, de estágios remunerados em atividades relacionadas com

as áreas de formação de seus cursos de graduação, na própria Instituição, ou via

agentes de integração como o IEL, CIEE e a ABRH, dentre outros.

Em se tratando de bolsas acadêmicas, que também viabilizam aporte

financeiro aos acadêmicos, a Universidade pratica a concessão de bolsas parciais

para:

(1) Bolsas Acadêmicas de Ensino (para docentes, para discentes, para

Laboratórios ou núcleos de ensino e para coordenadores de curso);

(2) Bolsas Acadêmicas de Pesquisa (iniciação científica (PIBIC) e assistentes

de pesquisa).

Visando ampliar o acesso e permanência ao ensino superior, a UNIFACS

oferece alternativas de financiamento das mensalidades para os discentes, as quais

estão elencadas a seguir:

Desconto para pagamento antecipado;

Descontos nas mensalidades do semestre para os três alunos que

obtiveram as melhores médias gerais no semestre anterior, através do

Prêmio Mérito Acadêmico;

Desconto para irmãos;

Descontos para os colaboradores de organizações parceiras, que

mantêm convênios corporativos;

Bolsas de estudos para colaboradores e professores;

Bolsas de estudos para dependentes de colaboradores e docentes da

UNIFACS;

Descontos para diplomados na pós-graduação;

Programa de bolsas do Governo Federal (PROUNI);

Programa de Financiamento Governamental, como Programa de

Financiamento mantido por instituições financeiras, como PRAVALER;

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(PRONATEC).

6.4 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA

106

Para além das dificuldades financeiras que podem afetar a permanência dos

alunos em instituições de ensino superior privadas, há também as lacunas de

aprendizagem trazidas pelos alunos da educação básica, que comprometem a sua

permanência no curso. Para tentar mitigar as referidas lacunas, a UNIFACS dispõe

de alguns mecanismos de nivelamento. Sabe-se que a reprovação é um fator

importante dentre as causas da evasão na educação superior e, como a aprovação

sem condições de rendimento escolar é impensável, torna-se necessário o

desenvolvimento desses mecanismos de nivelamento, que buscam minimizar os

efeitos nocivos das lacunas de formação anterior ou mesmo das dificuldades de

aprendizagem dos alunos. Isto é feito através do Programa de Proficiência,

desenvolvido pelo Núcleo de Apoio ao Discente (NAD).

Os estímulos à permanência decorrem dos diferentes objetivos do Programa

Institucional de Apoio ao Discente e, para o atingimento desses objetivos existe o

Núcleo Trajetórias que é integrado por psicólogas que tem a responsabilidade de

desenvolver inúmeras ações – totalmente gratuitas – dentro dos seguintes

programas temáticos de apoio específico aos alunos:

Programa Universidade: Um Novo Mundo oficinas psicopedagógicas,

voltadas para integração dos alunos novos, ingressantes por processo

seletivo ou transferência, na Instituição, visando o desenvolvimento do

sentimento de pertença à Universidade e ao novo grupo;

Programa de Acompanhamento para dar apoio pedagógico aos alunos,

através de mecanismos de nivelamento gratuitos (oficinas pedagógicas e

monitorias de ensino), que busquem o saneamento de lacunas de

aprendizagem da educação básica e de modo a permitir a realização das

aprendizagens necessárias referentes à educação superior.

Programa de Orientação Profissional oferecido para os alunos da

graduação e para a comunidade escolar de ensino médio de Salvador, Feira

de Santana e Região Metropolitana. O programa dispõe dos serviços de

orientação profissional e vocacional (visitas, palestras, aplicação e análise de

testes).

Programa de preparação para inserção no mercado de trabalho, realizado

através de oficinas sobre planejamento de carreira, consultoria para

elaboração do curriculum vitae e participação em entrevistas de emprego. A

UNIFACS também apoia e estimula a criação e continuidade de empresas

107

juniores ou escritórios modelos, espaços gerenciados por seus discentes.

Além de auxílio às turmas de formandos em termos de preparativos para a

solenidade de colação de grau.

Outro estímulo importante é a realização anual, pela PRPPE, da Jornada de

Iniciação Científica (JUIC), que disponibiliza espaço para que os alunos bolsistas e

voluntários apresentem seus trabalhos de Iniciação Científica.

Para a divulgação da produção discente, a UNIFACS possui um portal de

periódicos, disponível em http://revistas.unifacs.br, onde seus alunos publicam

artigos, trabalhos de conclusão de curso e ensaios.

O SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica é um veículo

destinado aos discentes de todos os cursos da Universidade. No portal, também é

possível acessar as publicações especificas dos cursos.

6.5 UNIDADES DE APOIO DISCENTE

Tendo como pressuposto o valor institucional de responsabilidade pelos

resultados dos alunos como base para revolução na educação, a UNIFACS gera

espaços para o acolhimento de múltiplas formas de expressão e de apropriação do

conhecimento, valorizando a aprendizagem além da sala de aula. Todas as ações

visam garantir a atuação efetiva do discente em atividades extraclasse, orientadas

por bases teóricas e conceituais.

Para isso, foi criado o Circuito UNIFACS, uma série de eventos, que, ao longo

de todo o ano vai oferecer mais oportunidades de conhecimento para a comunidade

UNIFACS e ao público externo. O foco é ampliar as possibilidades de aprendizagem

além da sala de aula através da participação de minicursos, atividades culturais,

palestras, oficinas, mesas-redondas, concursos, visitas técnicas e das demais

atividades que a UNIFACS oferece através das áreas de ensino, pesquisa e

extensão.

A Política de Atendimento aos Discentes apresenta interfaces com as demais

políticas institucionais ao estabelecer ações que perpassam pela definição de

critérios de ingresso de estudantes e pelo estabelecimento de programas de apoio

psicopedagógico e financeiro, criando condições para a sua permanência na

Instituição. Nesta perspectiva, os discentes contam com um sistema voltado à sua

108

integração, acompanhamento e desenvolvimento acadêmico, cujas ações se

estendem aos egressos, buscando desenvolver o senso de pertencimento

permanente destes com a comunidade acadêmica ao oferecer, inclusive,

oportunidades para a educação continuada.

Diretrizes

Democratizar o ingresso, a integração, a permanência, a participação, o apoio

e o atendimento eficiente e eficaz aos discentes da UNIFACS;

Proporcionar o apoio necessário ao pleno engajamento do estudante na

comunidade acadêmica, bem como desenvolver mecanismos que viabilizem

a sua permanência e o fortalecimento do vínculo acadêmico com a UNIFACS;

Oferecer oportunidades de aprendizagem fora do ambiente da sala de aula,

através da promoção de eventos acadêmicos e/ou profissionais;

Desenvolver ações de acompanhamento do corpo discente, através de apoio

acadêmico, psicopedagógico, psicológico e financeiro, sobrepondo-se à

manutenção de uma prática pedagógica de excelência, de modo a contribuir

para a construção de uma percepção positiva dos estudantes a respeito da

Instituição;

Viabilizar oportunidades de estágio, monitoria, iniciação científica, dentre

outras, para os alunos da UNIFACS;

Fomentar o permanente diálogo com os estudantes, através do fortalecimento

da representação estudantil;

Manter o programa de acompanhamento de diplomados, que estabelece

vínculo permanente destes com a Instituição;

Instituir programa de educação continuada, através da permanente

divulgação dos programas existentes;

Instituir política de apoio ao estudante estrangeiro.

A UNIFACS oferece vários programas e/ou unidades de apoio ao discente

nos aspectos acadêmico, pedagógico, psicológico e financeiro, com o objetivo de

dar o suporte integral ao estudante na sua formação. Atenção especial também é

dada ao ingressante, por meio da efetivação de programas de informação e

109

orientação profissional, voltados aos estudantes do Ensino Médio. A Figura 8

resume todos os programas de apoio discente oferecidos pela UNIFACS.

Figura 8: Programas de Apoio ao Discente

Fonte: Núcleo de Apoio ao Discente (2017)

6.5.1 Central de Atendimento ao Estudante (CAE)

Responsável por atender as demandas de ordem acadêmica e financeira dos

estudantes quanto às normas, aos procedimentos e regulamentos para a atividade

estudantil, por meio do atendimento presencial, e-mail ou via Portal do Estudante.

6.5.2 Central de Atendimento ao Candidato (CAC)

Responsável por atender as demandas do aluno ingressante. O atendimento

presencial contempla candidatos de todas as modalidades: graduação bacharelado,

graduação tecnológica, EAD e pós-graduação, que poderão tirar dúvidas e efetivar

processos de inscrições e matrículas.

110

6.5.3 Núcleo de Apoio Discente (NAD)

O Núcleo de Apoio Discente (NAD) tem por objetivo acompanhar os processos de

ensino e de aprendizagem, bem como desenvolver ações voltadas à acolhida,

permanência, integração e participação no universo acadêmico. O foco é reduzir

barreiras (arquitetônicas, comunicacionais, informacionais, atitudinais e curriculares)

que geram obstáculos no acesso a espaços, conhecimentos, bens culturais,

científicos e interações sociais no ambiente universitário.

Atua também na interlocução, na formação e no desenvolvimento das

representações estudantis, promovendo o diálogo permanente com as

representações estudantis, por intermédio do Diretório Central dos Estudantes, dos

Diretórios Acadêmicos e dos líderes de sala.

Realiza, anualmente, o Seminário de Líderes Estudantis (SELID) que visa à

formação política das lideranças que exercerão os mandatos estudantis, evento que

potencializa a relação cordial e construtiva entre os representantes estudantis e a

Universidade.

O NAD disponibiliza e gerencia grupos no ambiente virtual Blackboard para

que os estudantes possam ter acesso a informações sobre a Central de Carreiras,

International Office, atividades complementares, entre outros.

6.5.4 Ouvidoria

Intermedia as relações dos discentes, colaboradores, professores e

comunidade externa com as instâncias acadêmicas e administrativas, ampliando o

canal de comunicação com a Universidade, garantindo seus interesses, direitos e

deveres.

6.5.5 Coordenações de Curso

Os alunos têm à sua disposição, em cada uma das unidades da UNIFACS,

uma estrutura de atendimento a questões pedagógicas e dos cursos, composta por

auxiliares administrativos (responsáveis pela triagem inicial das demandas),

assistentes de coordenação (responsáveis pela organização das documentações

111

necessárias para o atendimento discente) e coordenadores de curso (que dispõe de

horários presenciais de atendimento, além dos atendimentos online, via e-mail).

6.5.6 UNIFACS Atende

Responsável pelo atendimento telefônico, objetivando fornecer informações e

dirimir dúvidas a respeito dos eventos, cursos, programas, dentre outros.

6.5.7 Central de Carreiras

Responsável por promover oportunidades de desenvolvimento na carreira

profissional e ser um facilitador na relação entre as empresas com os estudantes e

egressos da UNIFACS a Instituição, por considerar a empregabilidade como um de

seus pilares, busca, através da prestação de serviços gratuitos aumentar as chances

ingressá-los no mercado de trabalho e orientá-los com vistas a obtenção de sucesso

profissional.

A Central de Carreiras oferece diversos serviços gratuitos para seus

estudantes e egressos como a captação continua e divulgação através de sistema

próprio de vagas de estágio e emprego; atendimento especializado para orientação

profissional e de carreira; realização de entrevistas de intercâmbio, consultoria para

elaboração de currículo; para preparação da participação do aluno ou egresso em

entrevistas e dinâmicas de processos seletivos; organização de eventos

profissionais (palestras, oficinas, workshops) com profissionais e empresas

renomadas no mercado, para discutir temas voltados à empregabilidade; feiras de

estágio e emprego com a presença de consultorias de RH e empresas contratantes;

organização de processos seletivos internos, através da disponibilização de equipe e

infraestrutura da Universidade para que as empresas contratantes tenham acesso

direto e exclusivo aos alunos e egressos.

6.5.8 International Office

Por meio do International Office, a UNIFACS viabiliza iniciativas, programas e

serviços com o objetivo de promover a internacionalização, visando proporcionar aos

estudantes experiências de qualidade internacional, de formação multicultural.

112

Dentro desse contexto, auxilia o estudante a escolher o melhor programa e

orienta em todos os preparativos necessários para o aluno realizar seu intercâmbio

internacional, desde a parte de documentação, passagens, seguro saúde até o

programa acadêmico.

A UNIFACS oferece programas como:

Intercâmbio acadêmico na graduação e pós-graduação

O estudante tem a possibilidade de realizar mobilidade acadêmica com

duração mínima de 1 semestre e máxima de 2 semestres. Estudantes estrangeiros

também podem se inscrever em cursos da UNIFACS, com participação em

intercâmbio com período de mesma duração.

Cursos livre e cursos de férias

Estes programas são abertos a todos os cursos da universidade,

normalmente a alunos e diplomados, podendo abranger também interessados da

comunidade. São programas de menor duração (1 semana, 15 dias ou 1 mês),

podendo ser cursos de áreas específicas, de idiomas, práticas profissionais ou

aprimoramento. A maioria destes cursos fornece ao final um certificado

internacional.

Pesquisa e cooperação técnico-científica internacional

Os Grupos de Pesquisa da UNIFACS mantêm convênios e acordos de

cooperação com Universidades e Centros de Pesquisa estrangeiros, o que permite

compartilhar projetos e recursos humanos. Essa cooperação se dá tanto com

instituições privadas quanto com instituições públicas de outros países, como a

Universidade Portucalense, localizada em Porto - Portugal e a Universidade

Pedagógica de Moçambique na África, dentre outras.

Programa de Dupla Titulação

O programa de Dupla Titulação é um programa estabelecido via acordo

entre a UNIFACS e outra Instituição no exterior. Mediante um estudo para a

harmonização das matrizes das duas universidades, é possível identificar os

conteúdos em comum, que podem ser validados mutuamente quando for o caso. O

objetivo desse programa é proporcionar um duplo diploma concedido por sua

instituição de origem e a instituição estrangeira. A UNIFACS possui um programa

dessa natureza com o Instituto Politécnico de Bragança em Portugal.

A internacionalização do ensino superior já é uma realidade em diversos

países do mundo. Considerando os desafios e possibilidades que a

113

internacionalidade apresenta tanto para o discente como para o docente é vital que

a instituição persiga construir oportunidades para que a internacionalidade seja

evidenciada na trajetória do estudante e de toda a comunidade acadêmica.

A internacionalidade é um dos pilares da UNIFACS, por isso, tem relevância

nas ações e estratégias desenvolvidas pela Universidade tendo como princípio

possibilitar que cada membro da comunidade acadêmica possa vivenciar

experiências internacionais de mobilidade ou não mobilidade, em diversos

momentos, durante a sua vida acadêmica.

Nesse sentido, a Coordenação de Internacionalidade da UNIFACS, como

promotora da internacionalidade na instituição tem como MISSÃO:

Fortalecer o posicionamento estratégico da instituição e fazer com que a

UNIFACS seja reconhecida e consolidada como uma instituição internacional

contribuindo desta forma para a formação de cidadãos e profissionais com

competências globais.

Diretrizes

Estimular e promover a mobilidade internacional da comunidade acadêmica

(estudantes, professores e colaboradores);

Viabilizar o acesso a atividades internacionais através do desenvolvimento de

ações “on campus” de maneira que a comunidade acadêmica possa viver

experiências internacionais “em casa”, agregando valor à sua formação

acadêmica e pessoal, tais como: palestras, feiras, visitas de instituições

parceiras, transmissões Laureate Live, dentre outras ações;

Colaborar para a oferta de um currículo internacional como formação

complementar aos estudantes através do desenvolvimento de programas de

Dupla Titulação, Módulos Internacionais (oferta de disciplinas curriculares

ministradas em outros idiomas), Palestras e aulas internacionais, etc.;

Estabelecer parcerias e convênios internacionais que possibilitem a criação de

programas e atividades conjuntas de ensino, pesquisa e extensão com

universidades estrangeiras, reforçando os pilares da excelência acadêmica e da

empregabilidade;

114

Fomentar a vinda e dar apoio a docentes e discentes estrangeiros que realizem

mobilidade acadêmica na UNIFACS;

Atuar em parceria e sinergia com diversas áreas da Universidade para o

desenvolvimento de políticas e estratégias que possibilitem o crescimento e

adaptação dos processos internos à realidade internacional.

Da Organização dos Programas e Atividades de Internacionalidade

As atividades desenvolvidas no âmbito desta política organizam-se em duas

categorias: Outbound e Inbound.

a) Atividades Outbound

As atividades classificadas como “Outbound” são aquelas desenvolvidas por

membros da comunidade acadêmica da UNIFACS no exterior:

Oferecer de destinos e Universidades para a realização de mobilidade

acadêmica (Semester Abroad);

Desenvolver programas de curta duração especializados com o objetivo de

proporcionar aos estudantes e docentes uma qualificação diferenciada em suas

carreiras;

Trabalhar na construção e fomento de programas que aliem teoria e prática

Certificados, Expedições ou Turismo acadêmico , possibilitando aos alunos a

prática em uma realidade diferente e ao professor um laboratório in loquo dos

conceitos aplicados em sala de aula;

Estimular o estudo de idiomas como complemento curricular e diferencial

competitivo para a compreensão de mundo e inserção em melhores

oportunidades no mercado de trabalho;

Fomentar o trabalho de pesquisa, aliando-se a instituições de ensino e

organizações que tenham a pesquisa como uma de suas prioridades.

Facilitar acesso a programas de Estágios e Trainees no exterior.

b) Atividades Inbound

115

As atividades classificadas como “Inbound” são aquelas desenvolvidas nos

campi da Universidade.

Receber e orientar os estudantes e professores internacionais que ingressam

na universidade;

Dar suporte na adaptação e socialização dos estudantes e professores

internacionais na comunidade acadêmica e na cidade;

Desenvolver a prática de acolhimento – Buddie entre os alunos e docentes para

que auxiliem na assistência e suporte aos alunos e professores internacionais;

Desenvolver políticas e estratégias institucionais que possibilitem o acesso dos

estudantes e professores internacionais à rotina da Universidade;

Fomentar o currículo internacional focado na oferta de disciplinas lecionadas em

outros idiomas com o objetivo de possibilitar o acesso à Universidade de

estudantes de diferentes nacionalidades, bem como permitir aos estudantes da

própria UNIFACS o contato com estudo de disciplinas em um outro idioma;

Em parceria com o Centro de Idiomas, desenvolver programas de estudos da

língua portuguesa no campus.

6.6 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

A Universidade, ao longo de toda sua história, sempre prestigiou e valorizou a

representação estudantil de diferentes formas. Todos os colegiados institucionais

asseguram a participação de alunos em suas reuniões, além de se incentivar,

também, os coordenadores de curso a estimularem a presença ativa dos Diretórios

Acadêmicos de Curso (DA), os quais dispõe de espaços concedidos pela

Universidade para instalarem suas representações.

A Instituição possui também o Diretório Central de Estudantes (DCE). Existe

também, uma vez ao ano, o SELID - Seminário de Líderes Estudantis, onde são

chamados representantes do DCE, de todos os DAs e todos os alunos

representantes de turma eleitos por seus pares. Esse Seminário é promovido pelo

Núcleo de Apoio ao Discente, ocorrendo durante todo final de semana, oferecendo

momentos de integração e de formação de lideranças estudantis, o que tem

contribuído bastante para a permanência de uma relação cordial e construtiva entre

os representantes estudantis e a Universidade.

116

Além disso, a Reitoria promove, a cada semestre, uma reunião direta com as

representações estudantis, como forma de garantir uma maior aproximação com o

corpo discente e os seus líderes. Nessas reuniões, são tratados assuntos de ordem

acadêmica e administrativa. Essa realidade já é uma prática que se consolidou e

ganhou espaço e a Reitoria também estimula os coordenadores de curso a

preverem em seus cronogramas semestrais, reuniões específicas com seu próprio

DA e grupo de representantes de turmas para análise de aspectos acadêmicos do

próprio curso. Busca-se, ao aprofundar esse canal de comunicação com o público

interno, favorecer a organização dos estudantes em uma forma avançada de

representação estudantil. Alguns já estão aderindo ao desafio e beneficiando-se de

sua capacidade de romper padrões antigos.

Aspira-se a que todos os cursos estimulem a formação e, mais do que isso, o

exercício de fato dessa representatividade por um grupo maior de discentes do que

apenas os DAs, envolvendo o representante de turma. Aspira-se, ainda que todos os

cursos vejam nisso uma grande possibilidade de aumentar a qualidade da ação

educativa através de ampliação da representação estudantil e da interação que ela

pode propiciar. Com o DCE e os DAs, trabalha-se no sentido de não recearem a

perda da hegemonia de representatividade, difundindo a concepção de que o

conjunto de alunos representantes de turmas pode atuar como seu colegiado

próprio, através do qual, os próprios Diretórios se beneficiem, fortalecendo um canal

de comunicação que amplia a conexão com todos os alunos do curso.

6.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Compete à Central de Carreiras da UNIFACS em conjunto com a Diretoria de

Marketing e Relacionamento e as Coordenações de Curso a execução do Programa

de Acompanhamento de Egressos, que envolve uma série de ações junto aos

concluintes de todos os Cursos. Tem como diretrizes:

Valorização profissional: o compromisso fundamental de uma instituição de

ensino é proporcionar aos seus alunos uma formação inicial e continuada que

dê subsídios para a construção de uma carreira profissional exitosa, se

constituindo em uma referência e um local de oportunidades;

117

Relacionamento contínuo: a UNIFACS considera-se ponto de referência na

vida do egresso, mantendo com o seu diplomado uma relação de

compromisso, mesmo após a sua titulação;

Educação continuada: através da oferta de condições diferenciadas, a

UNIFACS busca apoiar a continuidade da formação de seus egressos através

de cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e stricto sensu e, até

mesmo, quando desejado, de uma segunda graduação. O retorno do

diplomado à Instituição permite-lhe estar permanentemente em contato com a

renovação, ampliação e geração de novos conhecimentos e saberes;

Institucionalização: para a política de relação com os egressos ter efetividade

é preciso garantir: a articulação entre as ações; a continuidade das ações; a

sistematização e o registro de procedimentos; o envolvimento dos gestores

da instituição; avaliação permanente das ações; a manutenção de registros

dos processos e eventos realizados.

Sempre gratuitas, as ações desenvolvidas pela Central de Carreiras

consistem em:

(1) apoiar os egressos da UNIFACS no seu Programa de Educação Continuada,

através do cadastro de egressos por Curso, já são enviadas malas diretas com a

divulgação dos Cursos de Pós-graduação e Extensão. Esses cursos, de

qualquer porte que sejam, são facilitados para os egressos da Instituição, por

meio de desconto nas mensalidades;

(2) divulgar ações de cursos de especialização lato sensu, MBA e cursos de

especialização profissional;

(3) incentivar o uso das Bibliotecas dos campi, com acesso de consulta às obras e

periódicos;

(4) estimular os diplomados a participar dos grandes eventos institucionais abertos

à comunidade, ocasião em que têm oportunidade de estabelecer um contato

com a Instituição, especialmente eventos com temáticas relativas ao mercado

de trabalho e empregabilidade;

(5) informar, através de hot site, as oportunidades de empregos e negócios

recebidas pela Central de Carreiras e que são voltadas para diplomados;

(6) promover oficinas de preparação para inserção no mercado de trabalho,

versando sobre Planejamento de Carreira, Elaboração do Curriculum Vitae de

entrevista para Emprego, além de participação em processos seletivos;

118

(7) manter comunicação interativa com os egressos divulgando conteúdos

referentes à Universidade e Mercado de Trabalho, através de rede social;

(8) acompanhar a inserção do diplomado no mercado de trabalho e feedback

quanto à efetividades dos cursos no exercício profissional através de realização

de pesquisa anual.

Por outro lado, o Plano de Avaliação Institucional elaborado pela Comissão

Própria de Avaliação Institucional (CPA), em uma de suas dimensões, trata da

avaliação de egressos e da busca de um maior conhecimento do mercado de

trabalho em que estão inseridos, bem como da forma como está ocorrendo essa

inserção. Tais informações sobre os egressos visam contribuir para realimentar o

planejamento dos seus diferentes Cursos.

O Programa Institucional de Educação Continuada assim como as ações

decorrentes da Política de Ensino de Pós-Graduação, quer seja ao nível de lato

sensu ou stricto sensu, embora não sendo específico para os egressos dos cursos

de graduação contemplam diplomados. No que tange à educação continuada, há

oferta de cursos de extensão para atender a interesses específicos em propostas de

curta duração para atualização ou para busca de elementos específicos no interior

de uma área do conhecimento ou de atuação profissional.

Os cursos lato sensu mostram fortemente seu papel de atendimento a

egressos, uma vez que especializam profissionais que estão no mercado,

oportunizando para além do certificado, espaço para a presença das experiências

profissionais já acumuladas pelos egressos e para problematização das abordagens

relacionando de maneira ímpar a teoria com a prática. No caso do stricto sensu, em

processo de expansão, vê-se que o atendimento de egressos é um campo

fundamental na constituição do público a ser atendido. No caso do Mestrado em

Administração, os egressos dos cursos da Escola de Negócios, Direito e

Hospitalidade, incluindo os cursos de Administração e Economia, constituem um dos

principais focos de atendimento, assim como os egressos do curso de Direito são

um foco para atendimento ao Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas.

Preocupada em continuar manter o vínculo com seus egressos e acompanhar

o seu desenvolvimento, a UNIFACS criou o Portal do Egresso que buscar dar uma

atenção especial aos formados, demonstrando a mesma preocupação existente nos

tempos em que esses frequentavam a Instituição. Desta forma, o Portal é um meio

119

efetivo para que os diplomados continuem mantendo seus laços de ligação com a

UNIFACS, fazendo parte da sua comunidade acadêmica.

Canais de Comunicação com o Egresso

Portal Institucional: O portal da UNIFACS é um canal permanente e dinâmico

de comunicação entre a Instituição e seus egressos, possibilitando o

estreitamento e manutenção da relação estabelecida, por intermédio dos

seguintes canais de comunicação:

Espaço do Egresso: Esse espaço tem por objetivo divulgar oportunidades de

trabalho, ofertadas pelas empresas nacionais e multinacionais, de diferentes

ramos de atuação.

Endereço Eletrônico exclusivo de contato entre a UNIFACS e o egresso.

Através desse endereço eletrônico os egressos terão um canal direto de

comunicação virtual com a Instituição, para que possam sanar dúvidas,

solicitar informações, fazer sugestões ou críticas. O retorno a ser dado ao

egresso deverá ser feito por um profissional da UNIFACS.

Acesso à agenda de Eventos: através do link www.unifacs.br/central-de-

carreiras/os egressos terão acesso a agenda de eventos promovidos e/ou

sediados na UNIFACS, tais como: palestras, seminários, congressos, fóruns,

workshops, entre outros. E para atender à Política de Egressos, estes serão

divulgados de forma ampla aos egressos através dos e-mails cadastrados no

sistema.

Acesso aos serviços da Secretaria de Geral de Cursos, como solicitação de

2ª via do Diploma/Certificado, Planos de Ensino, Histórico Escolar e matriz

curricular.

Ações de Incentivo à Educação Continuada

Estimular a continuidade dos estudos dos egressos da UNIFACS, divulgando

oportunidades de formação, nos níveis de especialização e de cursos stricto sensu,

bem como de cursos livres em suas áreas profissionais, oferecendo condições

diferenciadas de pagamento:

120

Descontos para a segunda graduação: egressos que desejem fazer outra

graduação, em qualquer que seja a modalidade, terão direito ao desconto de

20% sobre o valor cheio da mensalidade.

Descontos para a pós-graduação egressos que desejem fazer um curso de

pós-graduação, terão direito ao desconto de 20% sobre o valor cheio da

mensalidade.

Todos os descontos tratados nesta política somente serão aplicados caso o

egresso esteja adimplente com todas as suas mensalidades anteriores. Cabe

ressaltar que os descontos não serão retroativos e somente vigorarão a partir do

momento da concessão. Além disso, estes não serão cumulativos entre si, não

existindo dessa forma possibilidade de acúmulo de benefícios/bolsas/desconto.

As dúvidas e os casos omissos serão analisados pela Diretoria Acadêmica da

UNIFACS, devendo ser consultado o regulamento de descontos da IES.

Incentivo à Ciência e Acesso à Biblioteca

Os egressos poderão ter acesso a periódicos, livros, obras de referência,

mapas e outros materiais disponíveis na Biblioteca para consulta local.

121

7 PARTE VI – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO

A Universidade Salvador - UNIFACS é uma Instituição de Educação Superior

privada, mantida pela FACS Serviços Educacionais Ltda., entidade civil com fins

lucrativos. Tanto a Universidade, como sua mantenedora, tem sede e foro em

Salvador, embora a Universidade desenvolva suas atividades tanto na capital, como

no município de Feira de Santana. Para a consecução de sua finalidade e objetivos

educacionais e atendimento aos seus princípios, a UNIFACS constitui-se em uma

estrutura organizacional que, pela natureza da gestão essencialmente democrática e

participativa nela desenvolvida envolve, entre seus Órgãos deliberativos no nível

institucional, 2 (dois) Conselhos Superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e

o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Desses Conselhos, o

primeiro constitui-se num órgão colegiado de deliberação superior, que, presidido pela

Reitora, envolve membros representativos de todo o corpo social da Instituição e o

segundo constitui-se num órgão colegiado deliberativo acadêmico de administração

superior e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável pela condução da

Autoavaliação Institucional.

Como órgãos executivos da administração acadêmica superior, a

UNIFACS conta com a Reitoria, que é responsável pela coordenação de todas as

atividades acadêmicas da Universidade. Para o cumprimento de suas atribuições, a

Reitoria é auxiliada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

(PRPPE), e pelas Diretorias Acadêmicas: Diretoria de Qualidade Acadêmica (DQA),

pela Diretoria de Planejamento e Suporte Acadêmico (DPSA), pelas Diretorias de

Escola em número de 4 (quatro), e pela Ouvidoria.

Compõem, também a estrutura organizacional da Universidade, os órgãos de

apoio acadêmico e administrativo que atuam sob a responsabilidade direta das

Coordenações Administrativas, vinculadas às suas respectivas Diretorias acima

mencionadas.

O Centro Cultural e o Sistema de Bibliotecas — constituído por todas as

Bibliotecas — existente em todos os campi; a Secretaria Geral de Cursos e Central de

Atendimento ao Docente vinculadas à Diretoria de Planejamento e Suporte

Acadêmico.

122

Os Laboratórios Específicos dos cursos de graduação da cada área e o Setor

de Apoio às Coordenações de Curso vinculados às Diretorias de Escola e os

Laboratórios de Informática de uso geral vinculados ao Centro de Tecnologia da

Informação.

O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), Núcleo de Apoio Discente (NAD);

Núcleo de Avaliação Institucional (NAI), Núcleo de Apoio à Educação a Distância

(NEaD) vinculados à Diretoria de Qualidade Acadêmica.

Vinculados a estrutura organizacional da UNIFACS estão os órgãos da

administração acadêmica intermediária, quais sejam: o Colegiado de Curso, órgão

consultivo e deliberativo em matéria didático-pedagógica, disciplinar e administrativa

de cada curso; o Núcleo Docente Estruturante (NDE), atuando no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso e

a Coordenação de Curso, que é dirigida pelo Coordenador de Curso, vinculada às

Diretorias de Escola.

O Coordenador é o responsável pelo acompanhamento e gerenciamento

acadêmico dos cursos, atuando junto aos alunos e professores para que os Projetos

Pedagógicos dos Cursos se concretizem.

O Estatuto da UNIFACS explicita, com clareza, a estrutura organizacional da

Instituição e o Regimento Geral, por sua vez disciplina suas atribuições, a forma de

cumpri-las e lhe assegura a necessária autonomia administrativa e acadêmica em

suas relações com a mantenedora.

A estrutura organizacional acima apresentada é, no seu conjunto, responsável

pela ação educativa desenvolvida na UNIFACS para o cumprimento de sua missão

e da visão. O modus operandi da estrutura como um todo, gira em torno de políticas

institucionais que são operacionalizadas por programas institucionais. As políticas e

os programas nascem do coletivo, porque, assim como existem as instâncias

decisórias, também existe uma forma de gestão democrática e participativa que,

nascendo da Reitoria, permeia o todo institucional que, na UNIFACS, sempre será

maior do que a soma das partes.

7.2 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO

A Figura 18 explicita graficamente as instâncias decisórias referidas no item

anterior, destacando a importância dos Conselhos Institucionais (CONSUNI e

123

CONSEPE), uma vez que os coloca em plano hierárquico superior, pela sua função

deliberativa. Por essa constatação, verifica-se, na Figura 9, a linha de gestão

democrática e participativa adotada institucionalmente.

Figura 9: Estrutura Organizacional - Reitoria

Fonte: Reitoria (2017)

Por sua vez, a UNIFACS também se preocupa em garantir sua

representatividade institucional perante seus públicos, como pode ser visto na Figura

10. Isso faz com que a missão se concretize integralmente.

Figura 10: Representatividade Institucional

Fonte: Reitoria (2017)

124

Essa análise institucional permite constatar, também, o princípio pedagógico

da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, defendido neste PDI, já que

coloca as três atividades-fim num plano idêntico, através das Diretorias de Escola e

Pró-Reitoria, plano esse nivelado com a Direção de Planejamento e Suporte

Acadêmico e Diretoria de Qualidade Acadêmica. Isso equivale a dizer: o acadêmico

e o administrativo não medem forças entre si, equiparam-se, amparam-se

mutuamente voltados, ambos, para a mesma missão e alicerçados no olhar comum

e direcionado de sua visão.

7.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO

O Estatuto, o Regimento Geral e os atos normativos da UNIFACS

contemplam as atribuições de seus colegiados institucionais. A seguir, apresentam-

se as competências, composição e atribuições de cada um dos colegiados

institucionais, representados também na Figura 11.

Figura 11: Colegiados da UNIFACS

Fonte: DPSA (2017)

7.3.1 Conselho Universitário (CONSUNI)

O Conselho Universitário - CONSUNI, órgão máximo da Universidade, de

natureza deliberativa e normativa e de instância para todos os assuntos

universitários, é integrado:

125

Pelo Reitor, seu Presidente;

Pelos Pró-reitores;

Pelos Diretores Acadêmicos;

Por 1 (um) Coordenador de Curso ou de Projeto de Pesquisa ou de

Extensão, indicado por seus pares em lista tríplice;

Por 1 (um) representante do corpo docente, indicado por seus pares, em

lista tríplice;

Por 1 (um) representante da Mantenedora;

Por 1 (um) representante da Comunidade, indicado pelo Conselho

Universitário;

Por 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo, indicado por seus

pares em lista sêxtupla;

Por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação

vigente.

Desde que aprovado pelo CONSUNI, poderão participar de suas reuniões

membros convidados com direito somente a voz.

O Reitor, Pró-Reitor e Diretores Acadêmicos são membros natos. O mandato

dos demais representantes é de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida 1 (uma)

recondução. Incorrerá na pena de perda do mandato o membro que deixar de

comparecer, sem justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro)

alternadas.

Compete ao CONSUNI, formular o planejamento, as diretrizes e políticas

gerais da Universidade e deliberar, em instância final, sobre:

criação, expansão, modificação e extinção de cursos;

fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos

cursos existentes;

elaboração da programação dos cursos;

organização das pesquisas e das atividades de extensão;

normas gerais de funcionamento da Universidade e suas unidades;

criação, desmembramento, fusão ou extinção de unidades acadêmicas,

administrativas ou órgãos auxiliares, ouvidos o Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão e demais órgãos interessados;

126

alteração do Estatuto e do Regimento Geral mediante parecer do CONSEPE

e sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Mantenedora;

definição dos critérios e da sistemática para elaboração de atos normativos a

serem baixados pelos órgãos da Universidade;

apuração de responsabilidade do Reitor, dos Pró-reitores, dos Diretores de

Escola, do Diretor Acadêmico e outros dirigentes, quando, por omissão ou

tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação, do

Estatuto da Universidade, do Regimento Geral, dos regulamentos

específicos das unidades ou de normas complementares;

concessão de títulos honoríficos;

representação ou recurso encaminhado pelo Reitor;

prevenção ou correção de atos de indisciplina coletiva;

intervenção nos demais órgãos da Universidade, esgotadas as vias

ordinárias, bem como avocar as atribuições a eles conferidas;

recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso ou de

todos;

alteração do processo de avaliação institucional;

instituição de símbolos, no âmbito da Universidade.

Compete, ainda, ao Conselho Universitário - CONSUNI:

exercer o poder disciplinar em grau de recurso;

resolver os casos omissos do Estatuto e do Regimento Geral;

exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e do

Estatuto.

7.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão superior

consultivo e deliberativo da Universidade, em matéria de ensino, pesquisa e

extensão é constituído:

Pelo Reitor, seu Presidente;

Pelos Pró-reitores;

Pelos Diretores Acadêmicos;

127

Por três representantes dos Coordenadores de Curso ou de Projetos de

Pesquisa ou de Extensão, indicados por seus pares, em lista sêxtupla;

Por três representantes do Corpo Docente, indicados por seus pares, em

lista sêxtupla;

Por um representante do Corpo Discente, indicado na forma da legislação

vigente.

Desde que aprovado pelo CONSEPE, podem participar das reuniões do

Conselho membros convidados com direito somente a voz.

A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida uma

recondução.

O mandato dos representantes é de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

Incorrerá na pena de perda do mandato o membro que deixar de comparecer, sem

justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro) alternadas.

Compete ao CONSEPE emitir parecer sobre:

criação, expansão, modificação e extinção de cursos;

fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos

cursos existentes;

elaboração da programação dos cursos;

organização das pesquisas e das atividades de extensão;

os critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e de

extensão;

as normas e instruções para elaboração e aprovação de cursos de extensão

universitária, atividades culturais e desportivas;

propostas de alteração do Estatuto e do Regimento Geral da UNIFACS;

qualquer matéria de sua competência, em primeira instância, ou em grau de

recurso;

propostas para alteração do processo de avaliação institucional.

Compete, ainda, ao CONSEPE, deliberar sobre:

casos omissos deste Regimento;

currículos dos cursos de graduação e graduação tecnológica, decidindo

sobre questões relativas à sua aplicabilidade;

conteúdo e a organização dos cursos de pós-graduação e de extensão;

calendário acadêmico anual;

128

normas acadêmicas complementares às do Regimento Geral, em especial

as relativas a programas de ensino, processo de seleção, matrículas,

transferências, trancamento de matrícula, re-opções de curso, adaptações,

avaliação do processo ensino aprendizagem, aproveitamento de estudos,

mecanismos de nivelamento e outras, que se incluem no âmbito de sua

competência;

questões disciplinares;

outras atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

7.3.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A CPA, responsável pela condução da Autoavaliação Institucional, tendo por

objetivo a melhoria da qualidade acadêmica, a orientação da expansão da oferta de

serviços educacionais, o aumento permanente de sua eficácia institucional e a

efetividade acadêmica e social, é constituída:

Por três representantes do corpo docente, indicados pelos seus pares;

Por três representantes do corpo técnico-administrativo; indicados pelos

seus pares;

Por três representantes do corpo discente; indicados pelo Diretório Central

dos Estudantes;

Por três representantes da sociedade civil organizada, sem vínculo

empregatício com a UNIFACS, indicados pelos órgãos que representam.

O coordenador e o vice coordenador da CPA são escolhidos entre os seus

membros. O mandato dos representantes da Comissão Própria de Avaliação e da

Comissão Setorial tem duração de três (3) anos, igualmente ao período de um ciclo

interno de avaliação, permitindo recondução.

7.3.4 Comitê de Ética em Pesquisa

O Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFACS é uma instância colegiada

interdisciplinar, multidisciplinar e independente, de natureza técnica-científica, de

caráter consultivo, deliberativo e educativo. Tem por finalidade defender os

interesses dos participantes de pesquisa em sua integridade e dignidade, além de

129

contribuir com o desenvolvimento da pesquisa em conformidade aos padrões éticos,

em cada área de intervenção.

É constituído por 11 (onze) membros titulares, tendo mais da metade dos

membros com experiência em pesquisa, eleitos pelos pares e a outra metade

indicados pela instituição. Os membros são designados a cada 3 (três) anos, sendo

permitida 1 (uma) recondução.

7.3.5 Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é um órgão deliberativo que compõe a administração

básica de cada curso e a quem cabe acompanhar a coordenação pedagógica do

curso, e é constituído, em cada unidade, pelos seguintes membros:

Coordenador do Curso;

Outros cinco professores indicados, sendo três indicados pelas Diretorias de

Escola e dois pela Associação de Professores da UNIFACS (Apfacs);

Representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Central dos

Estudantes (DCE).

A atuação do Colegiado de Curso encontra-se regulamentada no Regulamento

próprio. Os docentes e discentes terão mandato de 1 (um) ano, com direito a

recondução e serão nomeados pelo Reitor.

7.3.6 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso constitui-se de um

conjunto de professores, com desempenho acadêmico de excelência, atuante no

processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico

do Curso.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da

UNIFACS de acordo com seu Regulamento Institucional:

atuar no processo de concepção, elaboração, acompanhamento e atualização

do Projeto Pedagógico de Curso, garantindo o cumprimento das Diretrizes

Curriculares Nacionais;

zelar pela organização didático-pedagógica interdisciplinar do curso;

130

contribuir para a consolidação do perfil profissional egresso do curso;

incentivar atividades de pesquisa e extensão na área de conhecimento do

curso;

conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, quando necessário;

participar do processo de autorização, reconhecimento ou renovação de

reconhecimento;

emitir parecer acerca de Proposta de Projeto Pedagógico de Curso novo, de

área afim, a ser encaminhado para aprovação do CONSUNI;

emitir parecer, quando solicitado, em questões didático-pedagógicas do

curso;

emitir parecer acerca dos resultados da Avaliação Institucional e das

Avaliações Externas no âmbito do Curso;

propor melhorias no Projeto Pedagógico do Curso a partir dos resultados dos

processos de Avaliação Institucional integrantes do SINAES.

7.4 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

A Reitoria, órgão executivo da administração superior da Universidade, é

exercida pelo Reitor, auxiliado pelos Pró-reitores e outros dirigentes.

O Reitor, agente executivo da Universidade, é indicado por livre escolha da

Mantenedora, com mandato de 4 (quatro) anos, permitidas reconduções.

Em suas faltas e impedimentos, o Reitor é substituído pelos Pró-Reitores ou

pelo Diretores Acadêmicos, sucessivamente.

São atribuições do Reitor:

Cumprir e fazer cumprir as resoluções dos órgãos colegiados superiores, o

Estatuto, o Regimento Geral, a legislação e normas vigentes;

Administrar a Universidade e representá-la perante as autoridades

educacionais e demais instituições;

Convocar e presidir o CONSUNI e o CONSEPE, com direito a voto, além do

voto de qualidade;

Presidir a todos os atos universitários a que estiver presente;

Conferir graus e títulos, expedir diplomas e certificados;

131

Promover a elaboração do planejamento anual de atividades e a proposta

orçamentária, nos prazos estabelecidos, sujeito à aprovação do Conselho de

Administração da Mantenedora;

Executar o planejamento anual de atividades e a proposta orçamentária

aprovada;

Criar, extinguir ou desmembrar órgãos e cargos da estrutura da Reitoria;

Indicar à Mantenedora para admissão de pessoal docente e técnico-

administrativo, após o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Estatuto,

no Regimento Geral, na legislação trabalhista e demais normas aplicáveis;

Encaminhar ao CONSUNI a prestação de contas e o relatório das atividades

do exercício findo;

Tomar decisões ad referendum dos respectivos órgãos colegiados

superiores;

Propor ao CONSUNI a concessão de títulos honoríficos e assiná-los,

juntamente com o Chanceler;

Constituir comissões, auditorias ou assessorias para resolver matérias de

interesse da Universidade;

Exercer o poder disciplinar;

Designar os membros integrantes do CONSUNI e do CONSEPE, na forma

deste Estatuto;

Exercer quaisquer outras atribuições previstas em lei, neste Estatuto e no

Regimento Geral;

Cumprir e fazer cumprir o Estatuto; e propor mudanças ou alterações ao

Estatuto e ao Regimento Geral ao CONSEPE e ao CONSUNI, sujeito à

aprovação do Conselho de Administração da Mantenedora.

É facultado ao Reitor delegar atribuições aos Pró-reitores, ao Diretores

Acadêmicos.

Os órgãos executivos que compõem a administração básica de cada curso

são disciplinados pelo Regimento Geral da Universidade.

Os Cursos de Ensino Técnico de Nível Médio, de Graduação e de Graduação

Tecnológica, Programas de Pós-graduação, Núcleos de Pesquisa e Projetos de

Extensão constituem a unidade organizacional acadêmica da Universidade e estão

132

sob a administração das respectivas Coordenações e possuem na seguinte

estrutura:

Órgãos deliberativos: Colegiado de Curso;

Órgão executivo: Coordenação de Curso.

O Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor de Escola ou Pró-reitor, é

designado pelo Reitor, para mandato de 2 (dois) anos, permitidas reconduções.

7.5 ÓRGÃOS DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO

Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas têm por finalidade dar suporte às

atividades de ensino, pesquisa e extensão para o alcance dos objetivos definidos

pela Universidade. Integram a Reitoria, diretamente ou por intermédio da Pró-

reitoria, Diretorias Acadêmicas, Diretorias de Escola competentes, tendo atribuições

e regulamentações próprias.

São órgãos de Apoio Acadêmico:

I. Secretaria Geral de Cursos;

II. Centro Cultural e suas unidades de Biblioteca;

III. International Office;

IV. Laboratório de Informática;

V. Laboratórios Específicos;

VI. Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP);

VII. Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD);

VIII. Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NEaD);

IX. Central de Atendimento ao Docente (CAD);

X. Núcleo de Avaliação Institucional (NAI);

XI. Núcleo Trajetórias;

XII. Central de Carreiras

XIII. Ouvidoria

7.6 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

A UNIFACS goza de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão

financeiro-patrimonial e disciplinar, regendo-se pela legislação federal do ensino

superior, pelo Estatuto da Mantenedora, no que couber, pelo Estatuto da

133

Universidade, pelo seu Regimento Geral e pelas decisões emanadas dos órgãos

superiores competentes.

A autonomia didático-científica compreende a competência para:

estabelecer suas políticas e diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;

criar, organizar modificar e extinguir cursos e programas de educação

superior e profissional técnica de nível médio previstos em lei, obedecendo

às normas gerais do sistema educacional;

organizar, reformular e aprovar os currículos de seus cursos de graduação e

pós-graduação e técnicos de nível médio, observadas as diretrizes

curriculares nacionais pertinentes;

estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção

cultural e atividades de extensão;

fixar o número de vagas iniciais dos novos cursos e alterar as dos

existentes, de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu

meio;

conferir graus, diplomas e certificados; e

estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico

A autonomia administrativa compreende a competência para:

elaborar e reformar o seu Estatuto e o Regimento Geral, submetendo-os à

homologação da Mantenedora e encaminhando o Estatuto à aprovação dos

órgãos competentes do Ministério da Educação;

elaborar, reformar e aprovar os regulamentos de suas unidades, da Reitoria

e de seus órgãos auxiliares;

estabelecer a estrutura organizacional, direitos e deveres, e os critérios de

operacionalização e funcionamento;

criar e extinguir Pró-reitorias, Diretorias Acadêmicas e outros órgãos

integrantes de sua estrutura organizacional;

dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licença,

substituição e dispensa do pessoal docente, respeitadas as normas

específicas; e

propor a política de investimentos, de acordo com as prioridades de seu

Plano de Desenvolvimento Institucional e das disponibilidades financeiras.

134

A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o

regime de direitos e deveres e de aplicações de penalidades de sua comunidade

acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito.

A UNIFACS obedece aos seguintes princípios:

unidade de patrimônio e administração;

estrutura organizacional com base em cursos;

unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão;

racionalidade de organização com plena utilização dos recursos materiais e

humanos;

pluridisciplinariedade, pela formação de quadros profissionais dos níveis

superior e médio, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber

humano; e

flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos

estudantes, às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de

combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de

pesquisa e extensão.

7.7 RELAÇÕES COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS

As relações da UNIFACS com a Comunidade, o Governo e o Setor

Empresarial processam-se conforme o disposto em sua Política de Relacionamento

com o Governo e a Comunidade e em suas políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão, uma vez que essas três grandes dimensões da ação universitária estão,

na declaração de missão institucional, vinculadas ao compromisso de contribuir para

o desenvolvimento regional.

A Política de Relacionamento com o Governo e a Comunidade tem, entre as

suas diretrizes, as seguintes preocupações: a) Incorporar, no processo de

desenvolvimento orgânico da Universidade e em suas metas de qualidade, as

políticas e regulamentações emanadas do Ministério da Educação, com vistas a

melhor atender as necessidades crescentes do país em termos de educação

superior; b) Contribuir para o desenvolvimento da Bahia e do Brasil pela escolha dos

campos de conhecimento a serem ensinados e pela definição de áreas de pesquisa

e extensão que contribuam neste sentido; c) Oferecer uma formação humanista,

135

além da formação profissional específica, oportunizando aos estudantes, assim

como para os demais membros da comunidade acadêmica, experiências de

engajamento comunitário e de atuação em situações de enfrentamento de

problemas concretos da sociedade; d) Criar e manter um relacionamento sólido com

as comunidades do entorno da Universidade e com órgãos da administração direta e

indireta das esferas federal, estadual e municipal que estejam em seu escopo de

atuação; e) Participar de discussões que subsidiem a elaboração de políticas

públicas de interesse social e atuar como agente promotor dos valores da

democracia representativa e f) Atuar como agente promotor e difusor de novas

tecnologias que possibilitem a inclusão digital e o empoderamento das comunidades

assistidas pela Universidade.

A concretização das diretrizes e ações previstas na Política de

Relacionamento com o Governo e a Comunidade ocorre através de iniciativas

programadas para períodos de cinco anos, conforme as discussões realizadas no

âmbito dos fóruns mantidos com as comunidades atendidas pelas ações da

Universidade e na interlocução dos representantes institucionais com as entidades

da sociedade civil e das instâncias governamentais. A título de exemplo das ações

realizadas no quinquênio 2013-2017, seguem alguns destaques:

Realização de debates com os principais candidatos das eleições municipais,

possibilitando a discussão das propostas de governo e o fortalecimento da

democracia participativa;

Assinatura de convênio de cooperação com as prefeituras municipais de

Salvador e Feira de Santana para a realização de ações nas áreas de

urbanismo (Projeto de Requalificação da Avenida Sete de Setembro, ações

do Escritório Público de Arquitetura e Urbanismo em projetos de moradias

populares, requalificação de praças e espaços públicos e atuação na

prevenção de riscos, junto à Defesa Civil); desenvolvimento econômico

(projeto de requalificação da atuação dos feirantes de São Joaquim, em

Salvador e da Feirinha da Estação, em Feira de Santana; projeto de

orientação dos vendedores ambulantes do bairro da Lapa, em parceria com a

Secretaria da Ordem Pública – SEMOP; Meio-ambiente (Projeto de

requalificação das Cooperativas de Catadores de Resíduos, a exemplo da

Cooperativa Nova República, no Nordeste de Amaralina e da Cooperativa de

Catadores de Canabrava, em Salvador e da Cooperativa de Badameiros de

136

Feira de Santana); Saúde (através do Programa de Integração Saúde e

Comunidade – PISCO, nas unidades de saúde dos bairros do Subúrbio

Ferroviário);

No âmbito das parcerias estaduais, a UNIFACS atua em parceria com o

Centro Público de Economia Solidária da Bahia – Cesol, apoiando e

promovendo cooperativas e demais empreendimentos de economia solidária;

Ainda com o Governo do Estado, através dos campos de prática dos alunos

das carreiras de saúde e na área de Educação (através do Projeto A

Estrutura para Todos, que leva desafios na área de construção para os

alunos do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Programa de

Capacitação dos Diretores das Escolas Municipais);

Projeto de Desenvolvimento do Museu da Imprensa junto à Associação

Baiana de Imprensa;

Atendimento médico e psicossocial nas comunidades do Bairro da Paz

(através do Projeto Avançar, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia

da Bahia), da Chapada do Rio Vermelho (em ambulatório mantido com a

Associação Baiana de Medicina) em entidades filantrópicas como o Casa de

Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV/AIDS – CAASAH, Instituto de

Perinatologia da Bahia – IPERBA, Lar do Irmão Velho, Obras Assistenciais de

Irmã Dulce, dentre outras instituições;

Na pesquisa e desenvolvimento de ações de mitigação da violência urbana,

em parceria com o Ministério Público Estadual, através do Observatório de

Segurança Pública da Bahia, mantido pelos programas de pós-graduação em

Desenvolvimento Regional e Urbano e em Direito, Governança e Políticas

Públicas;

No combate à violência de gênero e promoção da diversidade étnico-racial

em parceria com o Grupo Gay da Bahia, e as organizações não

governamentais Quimbanda Dudu e Antras;

Nas ações de atendimento ás comunidades do entorno dos prédios de aula

através dos núcleos de extensão da Universidade;

No apoio à micro e pequenos empreendimentos, startups e negócios sociais

através do Centro de Empreendedorismo e Inovação – CEI;

137

Nas consultorias prestadas pelas empresas Jr. da Universidade e nas

cooperações firmadas com empresas para o desenvolvimento de projetos de

pesquisa e no atendimento a demandas específicas do setor empresarial.

Para o período de 2016-2021, em articulação com as diretrizes previstas na

Política de Relacionamento com o Governo e a Comunidade foram previstas as

seguintes iniciativas:

Criar e manter um diálogo aberto com os representantes das diversas

entidades da administração pública direta e indireta que atuam na

regulação do ensino superior no país, viabilizando a implantação de cursos

de graduação e pós-graduação que atendam ás necessidades de

desenvolvimento da Bahia e do Brasil;

Manter representantes da Universidade nos principais fóruns, conselhos,

comitês e demais órgãos colegiados relacionados às suas áreas de

atuação;

Oferecer, através do Centro de Idiomas da UNIFACS, uma alternativa

accessível de ensino de línguas, favorecendo a internacionalização das

comunidades interna e externa;

Fomentar linhas de pesquisa que possibilitem o desenvolvimento de

conhecimento científico relevante para a sociedade;

Promover espaços de debate sobre temas de interesse público

fortalecendo os princípios da democracia representativa;

Engajar a comunidade universitária em ações de voluntariado que

contribuam para o bem-estar da comunidade e para a consecução de

políticas públicas sociais e ambientais;

Contribuir com a administração pública através da apresentação de

propostas voltadas para o desenvolvimento das regiões em que a

Universidade atua;

Intermediar as iniciativas de empreendedorismo e inovação existentes nas

comunidades atendidas e as fontes de financiamento e promoção

disponibilizadas pelos programas governamentais e fundos privados;

Desenvolver conexões entre a missão e os objetivos da Universidade e as

necessidades da região em que está localizada, com vistas a maximizar a

sua contribuição para a comunidade e a ação governamental.

138

O detalhamento dessas iniciativas, com a indicação do prazo de realização e

de metas quantitativas de atingimento constam do Plano de Relacionamento com o

Governo e a Comunidade.

139

8 PARTE VII – POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

8.1 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

O processo de avaliação institucional é coordenado pela Comissão Própria de

Avaliação da Universidade Salvador – UNIFACS, de acordo com o previsto no

Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).

A Comissão Própria de Avaliação da UNIFACS é composta por 12 membros,

sendo 01 (um) coordenador, 03 (três) representantes do corpo docente, 03 (três) do

corpo discente, 03 (três) do corpo técnico-administrativo e 03 (três) representantes

da sociedade civil organizada. O período de mandato de seus membros é de 03

(três) anos, podendo ser reconduzidos, conforme o regulamento da Comissão

Própria de Avaliação (CPA).

Para sistematizar o trabalho referente à avaliação institucional, a Comissão

Própria de Avaliação (CPA) realiza reuniões mensais, em caráter ordinário, e

quando necessário os membros da comissão são convocados em caráter

extraordinário.

Uma das características marcantes do processo de autoavaliação da

UNIFACS é a busca da participação da comunidade acadêmica. Há o envolvimento

dos diferentes segmentos na coleta de informações, na análise dos resultados

obtidos, bem como na discussão de alternativas para melhoria dos aspectos

avaliados.

A CPA, através dos representantes do segmento discente, também participa

das reuniões com a Representação Estudantil, divulgando e analisando resultados

de avaliações realizadas, levantando propostas de encaminhamentos referentes às

necessidades que emergem dessas discussões.

Da mesma forma, os membros que representam o Corpo Técnico -

Administrativo na CPA participam de reuniões administrativas realizadas com

colaboradores de todos os campi.

8.2 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES

140

O processo avaliativo, realizado de forma cíclica e permanente, subsidia o

diagnóstico para o planejamento institucional, incorporando ações necessárias para

a consecução da missão e dos objetivos específicos estabelecidos. Os resultados

dos processos avaliativos são amplamente analisados por todas as instâncias

organizativas da Universidade com a finalidade de replanejar as ações pedagógicas

e administrativas.

Um dos princípios básicos da Avaliação Institucional é a preocupação com a

transparência do processo avaliativo. Os relatórios de avaliação são disponibilizados

para toda a comunidade acadêmica e os resultados são amplamente divulgados e

discutidos em seminários, fóruns e reuniões. A Avaliação Institucional dá especial

atenção ao Ensino em cada curso, buscando, através de ações avaliativas de

caráter permanente, oferecer sistematicamente informações às Diretorias de Escola,

à Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão (PRPPE), às Coordenações

dos Cursos, às Coordenações dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, às

Coordenações dos Cursos Pós-Graduação Lato Sensu, aos professores e aos

alunos para que possam subsidiar a reflexão sobre o Processo Acadêmico do Curso

e o levantamento de alternativas para o seu aperfeiçoamento. Esse processo de

comunicação dos resultados de avaliação e sua conexão com as demais etapas

está descrito na Figura 12.

Figura 12: Processo de Comunicação dos Resultados de Avaliação

Fonte: CPA (2017)

141

Para a divulgação dos resultados específicos são utilizados banners,

cartazes, site institucional, Intranet, folhetos impressos, murais específicos de

divulgação da CPA, dentre outros. Os resultados gerais do processo de

autoavaliação institucional são divulgados no Portal do Professor e do Estudante e

em mostras realizadas com material impresso. Anualmente, é realizado um

Seminário de Avaliação Institucional que busca refletir com a comunidade

acadêmica sobre os resultados produzidos nos processos avaliativos.

Especificamente, sobre os resultados dos Cursos, é feita uma reflexão

individual pelo próprio professor envolvido com seus resultados e uma análise

coletiva em diferentes instâncias: professores de um mesmo semestre entre si;

professores por forma de organização curricular adotada no curso; coordenação

ampliada do curso; colegiados do curso, seminários de autoavaliação;

Representação Estudantil; Reitoria; NEaD e NAP. Fora do âmbito do curso, em

termos de análise de aspectos gerais:

a Reitoria analisa os resultados gerais dos cursos com a Diretoria de

Qualidade Acadêmica, Diretorias de Escola, Diretoria de Planejamento e

Suporte Acadêmico e a Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;

da Diretoria de Planejamento e Suporte Acadêmico e Coordenações

Administrativas com as Coordenações de todos os órgãos, setores e serviços

de apoio administrativo ou acadêmico em conjunto;

da Diretoria de Operações com as Coordenações Administrativas da Sede e

das Unidades;

a Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão analisa os relatórios

no seu âmbito de ação, junto às suas áreas;

o Núcleo de Apoio Discente (NAD), a pedido da Diretoria de Qualidade

Acadêmica, analisa os resultados gerais tendo em vista o desencadeamento

de necessárias ações de apoio aos estudantes nos aspectos que ali se

evidenciam

a Equipe de Apoio à EaD (NEaD) analisa os resultados das disciplinas on-line

em todos os cursos, e assim por diante.

A amplitude de análise de resultados da autoavaliação institucional

primeiramente individual (o ator com seus resultados próprios), depois coletiva (por

grupos sucessivos) permite uma (re)leitura permanente do planejamento

142

institucional. É importante destacar a premissa adotada de que encontrar o erro é

possibilitar o aperfeiçoamento. Isso é feito com os resultados do processo de

autoavaliação institucional, quer ele esteja sendo desencadeado junto ao ensino

desenvolvido em cursos de graduação, de especialização, de extensão, quer seja

junto à pesquisa institucional, à extensão universitária ou junto aos órgãos de apoio

acadêmico e administrativo.

A avaliação externa já está internalizada na Universidade. É aceita com

naturalidade, como parte do processo de compreensão de suas funções e constante

aperfeiçoamento. O olhar externo tem contribuído com o processo de reflexão e

busca de alternativas para a melhoria de sua ação educativa. As diferentes

avaliações externas que ocorreram na UNIFACS constituíram-se em importantes

momentos de aprendizagem, uma vez que desencadearam ações acadêmico-

administrativas fundamentais para a qualificação da educação superior desenvolvida

na Instituição alicerçada em sua missão e na visão por ela projetada. Cada momento

de avaliação traz consigo a possibilidade de gerar, nos membros da comunidade

acadêmica envolvidos com a história da Instituição, autoconsciência de suas

qualidades, problemas e desafios para o presente e para o futuro, estabelecendo

mecanismos institucionalizados e participativos para a sua realização. Portanto, os

resultados das avaliações externas são amplamente analisados e são tomadas as

medidas necessárias para a correção das fragilidades apresentadas.

Especificamente, em relação ao ENADE, a partir do recebimento de cada

Relatório de Desempenho de Curso no Exame Nacional de Desempenho de

Estudantes, adota-se como procedimentos:

estudo da prova no curso, analisando o tipo de conhecimento, competência

ou habilidade solicitada em cada questão, colocando-a em confronto com a

prática educativa do curso;

análise do desempenho dos alunos do curso nas questões da prova de modo

a verificar as áreas em que os alunos evidenciaram potencialidades e

fragilidades em termos de desempenho;

análise da avaliação dos alunos acerca do curso;

análise comparativa dessa avaliação dos alunos sobre o curso, realizada no

ENADE, com as potencialidades e fragilidades apresentadas nos Relatórios

de Autoavaliação;

143

levantamento de alternativas de solução para as decisões em termos de

realimentação do processo de ensino e de aprendizagem no Curso.

Esse estudo acerca dos Relatórios do ENADE envolve a análise dos

resultados em termos de desempenho específico dos alunos na prova e em termos

de avaliação do curso.

Postula-se a realização de uma análise comparativa entre os resultados da

avaliação interna (resultados gerais de todas as formas de avaliação adotadas pela

CPA) e das avaliações externas (avaliação de condições de ensino para

reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso, avaliação pelo SINAES

- pelas comissões do MEC/INEP - e ENADE).

No caso de avaliação externa de um curso, especificamente, a forma adotada

para essa comparação é a de reunião entre a Reitoria, Diretoria de Escola,

Coordenação da CPA, comissão de avaliação do curso (incluindo a coordenação do

mesmo) que passou pela avaliação para reconhecimento ou renovação de

reconhecimento ou recebeu o Relatório do ENADE e analisar os resultados dos

relatórios específicos, tanto em seus aspectos positivos apontados, como em seus

aspectos negativos e, a partir daí, fazer o confronto com os elementos apontados

nos relatórios de avaliação interna do processo acadêmico do curso. Da reflexão

crítica sobre esses dados, nasce a tomada de decisões pertinentes. Nem sempre se

consegue fazer o encontro com todos esses sujeitos envolvidos simultaneamente,

mas, certamente, mesmo que em mais de um momento, todos eles, atores

fundamentais do processo serão participantes dessa reflexão crítica acerca da

análise comparativa.

144

9 PARTE VIII – POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA

9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A infraestrutura da UNIFACS é gerida a partir de uma política que estabelece

os critérios de utilização do espaço físico externo e interno, além dos padrões a

serem utilizados quanto aos móveis e equipamentos de uso acadêmico e

administrativo para o pleno funcionamento da UNIFACS.

A gestão das unidades de serviços comuns a todo prédio de aulas, como

Biblioteca, Central de Atendimento ao Docente, Laboratórios de Informática entre

outros, é feita de modo coordenado pelas respectivas áreas para garantir a

padronização, uso compartilhado e redução dos custos de manutenção.

9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA

A Universidade Salvador - UNIFACS tem sua sede localizada na capital,

Salvador, e tem também um Campus fora de sede situado no município de Feira de

Santana.

O Campi de Salvador possui 5 Campus: Costa Azul, Prof. Barros, Tancredo

Neves, Rio Vermelho e Lapa, sendo que a Sede (Campus Costa Azul) situa-se em

local privilegiado da capital baiana, próxima ao centro moderno da capital. O

Campus de Feira de Santana dista 100 quilômetros de Salvador, sendo esse

município, a segunda maior cidade do Estado da Bahia.

O agrupamento dos cursos e atividades afins, prioritariamente por área de

conhecimento, tem o objetivo de garantir à comunidade acadêmica toda a

infraestrutura necessária à realização de suas atividades em um único espaço físico.

A distribuição espacial dos campi da UNIFACS considera a facilidade de

acesso e segurança, sendo seu projeto arquitetônico concebido de forma a tornar a

Universidade social e ambientalmente acolhedora. Os prédios que têm proximidade

geográfica são agrupados por campus, permitindo uma melhor gestão das

respectivas unidades, as quais são submetidas a um plano anual de conservação e

manutenção.

Todas as unidades que compõem o Campus da UNIFACS tem instalações

que satisfazem aos critérios de adequação, conforto, estética e manutenção,

145

atendendo às necessidades da Universidade. As diferentes dependências possuem

o espaço físico adequado para o tipo de atividade a que se destinam, têm boa

acústica e ajustam-se aos padrões em termos de iluminação e ventilação. Os

mobiliários e equipamentos necessários correspondem às exigências e recebem

cuidados em termos de ergonomia, limpeza e manutenção.

Cumpre destacar que o plano físico de expansão da infraestrutura da

UNIFACS se coaduna com as perspectivas de crescimento das vagas e de número

de alunos dos cursos previstas neste PDI, além da infraestrutura para

desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão.

Visando o atendimento da evolução institucional, a expansão da

infraestrutura física contempla um estudo completo quanto as necessidades de salas

de aula, salas de professores, salas de professores em tempo integral, bibliotecas,

áreas de apoio acadêmico, áreas administrativas, conveniência e sanitários.

Ademais, destaca-se a atuação de uma equipe multidisciplinar que atuou no

planejamento e atende, rigorosamente, aos requisitos previstos no Decreto

5296/2004, referente à acessibilidade de pessoas portadores de deficiência ou

mobilidade reduzida, em todos os Campus. Para isso, a UNIFACS teve a

consultoria com empresa especializada em acessibilidade de pessoas com

deficiência, reconhecida internacionalmente.

A Diretoria de Operações é o órgão responsável pelo gerenciamento dos

campi e de todos os itens relacionados à infraestrutura física, suprimentos e serviços

gerais, além do controle e conservação do patrimônio da Universidade, além da

segurança patrimonial e de proteção à vida.

9.2.1 Instalações Físicas

Cada campus dispõe de planta baixa com memorial descritivo atualizado,

indicando a relação de todos os espaços e de espaços destinados para a

divulgação das informações de interesse da comunidade acadêmica.

As instalações administrativas são projetadas para permitir um ambiente de

trabalho e convívio agradável e o pleno desenvolvimento das funções inerentes a

cada área. O espaço físico é climatizado, com metragem adequada ao número de

colaboradores, mobiliário próprio, além de iluminação artificial e natural.

146

As instalações sanitárias têm pleno funcionamento, uma vez que atendem

aos requisitos de dimensão, acústica, iluminação, ventilação, mobiliário e

aparelhagem específica e limpeza. Cada Campus possui conjuntos de sanitários

masculinos e femininos.

Os prédios de aula da Universidade dispõem de recursos e sistemas que

auxiliam os deficientes visuais em suas atividades acadêmicas, tais como

sinalizações em braile, pisos táteis, teclados e softwares específicos.

9.2.2 Salas de Aula

As salas possuem ambiente agradável, climatizado, com metragem adequada

ao número de estudantes, iluminação artificial e natural e mobiliário próprio, além de

aparato computacional para suportar o uso do sistema de caderneta eletrônica e uso

de recursos de informática e audiovisuais durante as aulas.

A alocação das turmas nas salas de aulas de cada campus está condicionada

ao número de estudantes para cada curso/turma.

9.2.3 Gabinete de Trabalho para Professor Tempo Integral

Todos os Campi da UNIFACS dispõem de gabinetes para professores em

tempo integral, com espaço adequado para que os mesmos possam desenvolver

suas atividades fora de sala de aula, nas instalações da Universidade. As salas são

dotadas de mobiliário próprio, iluminação artificial e metragem adequada para o bom

desenvolvimento dessas atividades. Além das salas de professores em tempo

integral, existem outros espaços específicos para os professores que desenvolvem

atividades específicas na Universidade, como os professores que atuam no stricto

sensu ou mesmo nas coordenações de curso que dispõem de gabinete próprio.

9.2.4 Polos de Apoio Presencial

Os polos de apoio presencial podem ser próprios ou implantados em regime

de parceria formal, em diferentes localidades do país. Cada polo deve dispor de uma

coordenação local, que atua como representante da UNIFACS, sendo responsável

pela gestão da infraestrutura física, de serviços gerais, de suprimentos e o controle e

147

conservação patrimonial, distribuição e reservas dos equipamentos audiovisuais

para apoio das atividades acadêmicas e serviço de reprografia.

O espaço físico de cada polo deve dispor de metragem adequada ao número

de estudantes, biblioteca, laboratório de informática, mobiliário próprio, além de

iluminação artificial e natural. Deverão também ter sua estrutura avaliada

periodicamente pela UNIFACS, no que se refere às condições de oferta.

Todos os polos devem disponibilizar um espaço (mural) para divulgação das

informações relativas a UNIFACS e de interesse dos docentes, tutores e discentes;

cada polo deve dispor de um espaço destinado para a divulgação das informações

de interesse da comunidade acadêmica.

9.3 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da Universidade Salvador - UNIFACS é formado por

cinco Bibliotecas em Salvador localizadas no Campus Prof. Barros, Campus

Tancredo Neves, Campus Rio Vermelho, Campus Lapa, Campus Costa Azul e uma

Biblioteca no Campus Santa Mônica, em Feira de Santana.

As Bibliotecas são inovadoras, alicerçadas no conhecimento da necessidade

de avançar na qualidade da prestação de serviços, adotando as novas tecnologias

de informática e da comunicação remota instantânea para atingir o seu fim que é o

compromisso com a missão Institucional. Funcionando como um centro de

informação e referência, têm como objetivo propiciar ao corpo docente e discente o

material informacional necessário para o desenvolvimento das atividades

relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão da UNIFACS.

Por meio do Regulamento do Sistema de Bibliotecas, divulgado para toda

comunidade acadêmica, são definidos os tipos de materiais disponíveis para

empréstimo, os serviços oferecidos, os direitos e deveres dos usuários e as

competências da Biblioteca.

9.3.1 Formas de Atualização e Expansão do Acervo

A formação do acervo das bibliotecas é determinada pela Política de

Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo e está registrada em documento com

148

este mesmo título, no qual são estabelecidos os critérios para aquisição dos

materiais bibliográficos bem como os procedimentos para doações.

A seleção dos títulos de livros para os cursos de graduação contempla,

prioritariamente, aquisição da bibliografia básica e complementar de cada uma das

disciplinas de formação humanística, básica e profissional dos cursos. Desta forma,

procura-se assegurar uma evidente relação entre o acervo do Sistema de

Bibliotecas com os Projetos Pedagógicos dos Cursos, assim como manter uma

constante atualização das indicações bibliográficas das disciplinas que compõem a

estrutura curricular de cada curso. A seleção de livros para os Programas de Pós-

Graduação busca atender as linhas de pesquisa institucionais.

Em relação a métrica para definição da quantidade de exemplares a serem

adquiridos, a UNIFACS adota critérios de acordo com o disposto no Instrumento do

MEC de Avaliação de Cursos de Graduação para aquisição da bibliografia básica e

complementar de livros impressos e eletrônicos.

Além de livros impressos, o acervo do Sistema de Bibliotecas é ampliado por

meio de livros eletrônicos que são assinados pela UNIFACS, disponíveis para toda

comunidade acadêmica 24 horas por dia por 7 dias da semana.

A seleção de outros recursos do acervo do Sistema de Bibliotecas é orientada

pelos seguintes critérios:

Periódicos: o Sistema de Bibliotecas mantém assinaturas de periódicos

científicos/acadêmicos, preferencialmente eletrônicos. Para jornais e revistas

de atualidades poderão ser duplicadas as assinaturas, por Biblioteca, de

acordo com a necessidade do curso.

Multimeios: é mantido na Biblioteca do curso um exemplar de cada material

especial como DVD, CD-ROM e vídeo. A ampliação da quantidade de

exemplares será avaliada pela Biblioteca. Para CD-ROM que acompanham

livros, como material adicional, são mantidos na mesma Biblioteca onde está

o exemplar físico.

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC): as coordenações dos cursos de

graduação e pós-graduação latu sensu encaminham o arquivo eletrônico de

cada trabalho que é catalogado pelo Sistema de Biblioteca.

Teses e Dissertações: As coordenações dos programas de pós-graduação

stricto sensu enviam um exemplar impresso de cada tese e dissertação que

é mantido no acervo do Sistema de Bibliotecas e um a cópia eletrônica que é

149

disponibilizada na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD)

atendendo à determinação da Portaria Capes n. 13/2006.

9.3.2 Horário de Funcionamento

Quadro 1: Horário de Funcionamento das Bibliotecas UNIFACS

BIBLIOTECA HORÁRIO

Central Campus Prof. Barros Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 16 h

Campus Rio Vermelho Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h

Campus Tancredo Neves Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h

Campus Lapa Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h

Campus Costa Azul Segunda à sexta-feira das 15 às 21 h e sábados das 8 às 12 h

Campus Feira de Santana Segunda à sexta-feira das 7 às 22 h e sábados das 8 às 12 h

Fonte: Sistema de Bibliotecas (2017)

9.3.3 Softwares de Tecnologia Assistiva

Na sala de estudos para alunos Portadores de Necessidades Especiais são

oferecidas tecnologias assistivas (teclado em Braille, fones/microfones, softwares

como Greenfoot e IVONA Minireader) além de scanner e impressoras, para dar

suporte às atividades de ensino, pesquisa, extensão aos alunos com portadores de

necessidades especiais.

9.4 SISTEMA DE REGISTROS ACADÊMICOS

A UNIFACS possui um Sistema de Registros Acadêmicos, denominado

SAGRES, que atende às necessidades institucionais plenamente, já que permite a

gestão de todos os cursos ofertados pela instituição em seus diferentes níveis e

modalidades (graduação – presencial e EAD, pós-graduação – lato e stricto sensu),

bem como a gestão da vida acadêmica dos alunos em seus diferentes status

(matriculado, formado, trancado etc.), desde seu ingresso até a conclusão de seu

curso. Além disso, o sistema permite a criação de interfaces próprias para o

atendimento das demandas específicas de cada tipo de público: usuários da

Secretaria Geral de Cursos, coordenadores de cursos, alunos, professores, etc.

150

O SAGRES foi desenvolvido por uma empresa terceirizada que já presta

serviços para UNIFACS há muitos anos, inclusive se utiliza das inovações dos

nossos processos para aprimorar o sistema e mantê-lo constantemente atualizado,

tendo sua última versão disponibilizada que usa a plataforma web. Por meio do

SAGRES, os usuários da Secretaria Geral têm controle das informações

acadêmicas dos alunos, cadastramentos de cursos/disciplinas, rotinas de matrícula,

dispensas de disciplinas, mudança de turno, histórico para fins de transferência,

mudança de currículo, lançamento de ocorrências acadêmicas (abandono,

trancamento, cancelamento, transferências), registro de diploma, além da geração

dos documentos acadêmicos para os alunos.

O Portal do Gestor Acadêmico – PGA (pga.unifacs.br) tem o perfil voltado

para atender as demandas dos Coordenadores de Curso, Apoios de Coordenação,

Central de Atendimento ao Estudante e Central de Atendimento ao Docente, dentre

outros. Nesse portal, são disponibilizadas informações para controle da gestão

acadêmica com relatórios e dados como por exemplo: informações acadêmicas e

pessoais, relatórios de frequência, acompanhamento de notas, acesso ao histórico

escolar, relatórios estatísticos de turmas, registros de matrículas, etc.

Para atendimento das demandas específicas dos estudantes, foi desenvolvido

o Portal do Estudante, onde se tem acesso a todos os seus dados acadêmicos

(ficha de matrícula, matriz curricular, planos de ensino, histórico escolar, calendário

acadêmico, regulamentos, etc.), pode também dispor dos seguintes serviços:

matrícula via web, acesso a e-mail institucional, acesso ao Blackboard (plataforma

virtual), acesso a biblioteca virtual, emissão de boletos, acesso a Ouvidoria,

solicitações de atestados e todos os demais documentos que são demandados

pelos estudantes ao longo da sua vida acadêmica, negociação de eventuais débitos,

validação de atividades complementares, situações relacionadas ao estágio, além

de mural eletrônico com notícias e avisos gerais.

Para atendimento das demandas específicas do professor, foi desenvolvido

o Portal do Professor, onde é disponibilizado o acesso às informações relativas as

suas turmas, alunos matriculados nas disciplinas que ministra.

Toda a concepção e evolução na oferta de novos serviços acadêmicos têm

como pressupostos, agilizar o atendimento ao estudante e lhe garantir maior

autonomia no atendimento das suas demandas, através da busca contínua na

melhoria da qualidade e eficiência dos serviços prestados pela Secretaria Geral,

151

Central de Atendimento ao Estudante e das Coordenações de Curso. Ao longo dos

últimos cinco anos, destacamos algumas das melhorias implementadas: implantação

do sistema de certificação digital de Pessoa Física, disponibilizado pela ICP-Brasil,

que permitiu ao estudante ter acesso virtual a diversos tipos de documentos sem a

necessidade de retirada presencialmente nas Centrais de Atendimento ao

Estudante, caso a opção seja pelo documento físico, o prazo máximo para a entrega

do documento solicitado pelo Portal do Estudante são de 05 dias; implementação do

registro de frequência dos discentes através da Caderneta Eletrônica, por meio da

qual os professores registram a aula e a frequência dos estudantes, através de

computador existente na própria sala de aula, eliminando a necessidade da

caderneta física, permitindo o acesso em tempo real da frequência pelo estudante,

docente, Coordenação de Curso, Secretaria Geral através dos seus respectivos

portais; informatização do processo de submissão e validação das Atividades

Complementares; implantação de Centrais de Atendimento ao Estudante em todos

os Campi da Universidade, dotadas de equipe capacitada para atendê-los em

demandas de ordem acadêmica e financeira; melhorias no sistema de matrícula que

garantiu mais agilidade ao processo; implementação do sistema de gestão do

acervo acadêmico, atendendo a normativa legal e dando mais segurança aos

processos acadêmicos, conforme mencionado no item Manutenção e Guarda do

Acervo Acadêmico.

9.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO

DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Em consonância com a legislação brasileira que estabelece normas gerais

para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e para acessibilidade para o aluno com deficiência, a UNIFACS

assume o compromisso de propiciar as melhores condições de acesso ao ensino de

qualidade inclusiva, requerendo ações que promovam a integração de todos os

envolvidos no acolhimento desses alunos.

A UNIFACS, em atendimento ao disposto no art. 16, inciso VII, alínea “c” do

Decreto 5.773/2016 e Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2014, contratou

empresa especializada em acessibilidade de pessoas com deficiência, reconhecida

internacionalmente. Dentre as ações desenvolvidas pela referida empresa, foram

152

realizadas as adequações necessárias para garantir que os prédios de aula tenham

instalações que permitam a acessibilidade universal, a exemplo de:

pisos táteis direcionais e de alerta;

mapas acessíveis orientativos em todos os pavimentos;

bebedouros adaptados;

escadas e rampas com corrimãos duplicados;

escadas sinalizadas com demarcações de cor contrastante nos degraus e

espelhos, identificação em braile e relevo e anéis que sinalizam proximidade

do fim das escadas para o deficiente visual;

salas de aulas identificadas com sinalizações em braile e relevo;

mesas para PcD e cadeiras para obesos;

bancadas de atendimento rebaixadas nas bibliotecas, copiadoras,

cantinas e demais ambientes de atendimento;

sanitários para PcD;

extintores de incêndio rebaixados, colocados em suporte para evitar

obstáculo suspensos para o deficiente visual;

elevadores em todos os prédios de aula;

rotas e saídas de emergência;

disponibilização de vagas de estacionamento específicas para PcD;

identificação de áreas de resgate e espera;

disponibilização de softwares de tecnologia assistiva - (teclado em Braille,

fones/microfones, softwares como Greenfoot e IVONA Minireader), além de

scanner e impressoras, para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa,

extensão aos alunos portadores de necessidades especiais.

Visando ainda a promoção de acessibilidade assistida e atendimento

diferenciado a PcDs e a promoção da acessibilidade atitudinal, a UNIFACS conta

com o Núcleo de Acessibilidade (NAU) que tem entre suas atribuições, difundir

internamente o procedimento institucional de acessibilidade, de modo a sensibilizar

a comunidade interna e contribuir para a criação de ambiente favorável à integração

da PcD. Desta forma, o núcleo promove cursos e treinamentos específicos para

professores e demais colaboradores, de modo a melhor capacitá-los para o convívio

com a PcD. Periodicamente são ofertadas oficinas de sensibilização, palestras sobre

metodologia inclusiva, minicursos de Libras, inclusive durante o Fórum de Integração

153

e Planejamento Pedagógico (FIPPE) e o Fórum de Capacitação de Colaboradores

(FOCCO) entre outros.

Objetivando intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes,

funcionários e professores nas ações relativas a adaptação de PcD, o NAU dispõe

de Manual de Procedimentos que define as atribuições de cada setor da

Universidade de forma a nortear suas ações no atendimento adequado à PcD desde

a matrícula à conclusão do seu curso, mapeando, por exemplo, as atribuições da

Central de Atendimento ao Candidato, onde lhe é dispensado atendimento prioritário

por meio de totem prioritário e baia de atendimento mais baixa para cadeirante, além

das atribuições dos Coordenadores de Curso, dos Professores, colaboradores

técnicos administrativos da Biblioteca, dos laboratórios, da Administração dos

Prédios de Aula e demais setores no âmbito do atendimento às necessidades da

PcD.

154

10 PARTE IX – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE UNIFACS (NAU)

A Universidade Salvador - UNIFACS, dentro de seu Programa Institucional de

Apoio aos Discentes, desenvolve várias ações, dentre elas, a promoção de

acessibilidade e atendimento prioritários, com o propósito de reforçar a sua posição

enquanto Universidade inclusiva e sua ação junto aos portadores de deficiência,

criou o Núcleo De Acessibilidade UNIFACS (NAU).

Conforme artigo 26, parágrafo 1º, da Declaração Universal de Direitos

Humanos, o acesso à educação superior deve ser baseado no mérito, capacidade,

esforços, perseverança e determinação mostradas pelos que a buscam. A educação

superior deve ser oferecida em qualquer idade e para quaisquer pessoas, com base

nas competências adquiridas anteriormente. A igualdade de acesso, pois, não

admite qualquer discriminação em termos de raça, sexo, idioma, religião, de

condições sociais e de deficiências físicas.

Por outro lado, além do acesso é preciso pensar na permanência dos alunos.

Para tanto, entra em pauta o desenvolvimento de soluções educacionais que

minimizem as variáveis que interferem nas condições de permanência.

Tanto a atenção dispensada ao binômio acesso/permanência, como as

definições da Política Institucional para o Ensino, no que se refere à formação dos

acadêmicos, implica a superação dos obstáculos enfrentados pelos mesmos. Isso

deu origem a criação do Núcleo de Acessibilidade, vinculado ao Núcleo Trajetórias,

Programa Institucional de Apoio aos Discentes, de forma a contribuir tanto em

termos de acesso, como de permanência dos alunos na UNIFACS e, além disso,

garantir a aprendizagem e a qualidade na formação desses estudantes. Esse

programa é parte integrante do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), inserido no

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente.

Órgão executor por excelência do Programa Institucional de Apoio aos

Discentes, o Núcleo Trajetórias sistematiza suas ações em prol da democratização

da permanência de alunos da Educação Superior na UNIFACS.

Para promoção da permanência de todos os seus alunos na Educação

Superior, a UNIFACS, dentro do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, o

NAU busca, além do acolhimento especial dado a todos os ingressantes e do

apoio psicopedagógico oferecido ao longo do curso também para todos os alunos,

minimizar as consequências negativas da deficiência mental, física, auditiva e/ou

155

visual desses alunos. Para tanto, o NAU adequou as ações desenvolvidas pelo

Núcleo Trajetórias, de forma a possibilitar a inserção dos mesmos em seus objetivos

específicos, facilitando a vida acadêmica dos portadores de deficiências ou

mobilidade reduzida.

O NAU atende as seguintes disposições legais:

a) Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que

refere-se à educação especial como modalidade da educação escolar oferecida para

portadores de necessidades especiais e que, em seu artigo 58, parágrafo 1º,

assegura serviços de apoio especializado para atender às peculiaridades da

clientela de educação especial;

b) Decreto nº 3.298/99 – que dispõe sobre a Política Nacional de Integração

da Pessoa Portadora de Deficiência. Esse Decreto, em seu Capítulo VII, Da

Equiparação de Oportunidades, Seção II, Educação, no artigo 24, assegura direito à

matrícula e no artigo 27, determina que as Instituições de Educação Superior

ofereçam adaptações de provas, inclusive em termos de tempo adicional, apoios

necessários previamente solicitados aos portadores de deficiência e adaptem, para

os mesmos, os seus processos seletivos para ingresso em cursos universitários

(Anexo 1);

c) Lei nº 10.098/00 – que estabelece normas gerais e critérios básicos para a

promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e dá outras providências.

d) Lei nº 10.436/02 – que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

e) Portaria MEC nº 3.294/03 – que dispõe sobre os requisitos de

acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências para instruir processos de

autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.

Essa Portaria, em seu artigo 2º, determina os requisitos de acessibilidade para os

portadores de deficiência física (inciso I), para os portadores de deficiência visual

(inciso II), e para os portadores de deficiência auditiva (inciso III) (Anexo 2).

f) Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que institui diretrizes

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura

afro-brasileira e africana. Estas ações estão inclusas nas disciplinas e atividades

curriculares doa cursos de graduação.

g) Decreto nº5296 de 2 de dezembro de 2004

156

h) Lei 12.764/2012 – Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista

10.1 REFERÊNCIAS CONCEITUAIS

Com base nos conceitos emitidos no Decreto nº 3.298/99, que dispõe sobre a

Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, considera-se:

Deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função

psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de

atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;

Deficiência permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um

período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de

que se altere, apesar de novos tratamentos;

Incapacidade - uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração

social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais

para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações

necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a

ser exercida.

Deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos

do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-

se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,

tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência

de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida,

exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o

desempenho de funções;

Deficiência auditiva - perda parcial ou total das possibilidades auditivas

sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte:

a) de 25 a 40 decibéis (db) - surdez leve;

b) de 41 a 55 db - surdez moderada;

c) de 56 a 70 db - surdez acentuada;

d) de 71 a 90 db - surdez severa;

e) acima de 91 db - surdez profunda; e

f) anacusia;

157

Deficiência visual - acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor

olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou

ocorrência simultânea de ambas as situações;

Com base na Lei nº 10.436/02, que dispõe sobre a Língua Brasileira de

Sinais, entende-se:

Libras - Língua Brasileira de Sinais - forma de comunicação e expressão, em

que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical

própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos

de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

10.2 OBJETIVOS

Promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais

especiais, através da criação de condições de acesso e de permanência e

aprendizagem desses alunos nos cursos da Instituição.

Criar e manter atualizado o Cadastro Institucional de Alunos declarados

portadores de deficiência ou mobilidade reduzida.

Atender aos requisitos de acessibilidade previstos na Portaria MEC nº

3.294/03, artigo 2º, para alunos portadores de deficiência ou mobilidade

reduzida, originadas de deficiência física, de deficiência visual e/ou de

deficiência auditiva, empreendendo ações que visem assegurar condições

básicas de acesso, de mobilidade, de utilização de equipamentos e

instalações da UNIFACS, com vistas a proporcionar o desenvolvimento de

uma maior autonomia a esses alunos em relação à sua formação na

graduação, minimizando as consequências negativas de suas

deficiências.

Adequar o acolhimento especial dados a todos os alunos ingressantes,

através de atendimento individualizado ao aluno, família e/ou profissionais

que assistem o aluno, visando entender as limitações e necessidades de

adaptação e disseminá-las aos coordenadores/professores envolvidos)

Oportunizar o apoio psicológico e psicopedagógico aos alunos, de forma

a possibilitar-lhes a busca para a superação tanto as deficiências

158

oriundas de sua formação educacional de base, como as originadas de

sua própria deficiência.

10.3 PÚBLICO ATENDIDO

Acadêmicos da UNIFACS portadores de qualquer deficiência ou incapacidade,

conforme classificado no Decreto nº 3.298/99.

10.4 OPERACIONALIZAÇÃO

Adequação prevista no decreto nº5296/2004, nos artigos 15, parágrafos I, II e

III; Artigo 21; Artigo 23 e Artigo 24.

Desenvolvimento de ações, manutenção e melhorias já existentes na IES

para atendimento aos requisitos de acessibilidade para alunos com deficiência ou

mobilidade reduzida:

eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,

permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;

reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades

de serviço;

manutenção das rampas para circulação de cadeiras de rodas;

portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o

acesso de cadeira de rodas;

barras de apoio nas paredes dos banheiros;

espaço de apoio, junto ao Núcleo de Acessibilidade UNIFACS (NAU)

para os alunos portadores de deficiência ou mobilidade reduzida;

no NAU, nas Bibliotecas ou nos Laboratórios de Informática a

manutenção de equipamentos tais como: digitalização dos livros;

computadores com sistema de síntese de voz (voz sintética); licenças

do software Virtual Vision, especial para auxílio aos alunos portadores

de deficiência visual; software gratuito Dosvox, no(s) computador(es)

com distribuição para instalação do mesmo na casa dos alunos com

esse tipo de deficiência; ampliação de tela (via software Windows);

gravadores, fotocopiadora que amplie textos, equipamentos para

159

ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal

(lupas, réguas de leitura), scanner acoplado a computador bem como

adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile

e de fitas sonoras para uso didático;

Desenvolvimento de ações para atendimento aos requisitos de acessibilidade

para alunos com deficiência auditiva:

disponibilização de intérprete de Libras em sala de aula para

acompanhamento das aulas e avaliações;

disponibilização de intérprete de Libras em regime de plantão no

Núcleo Trajetórias para atendimento de demandas extra classe como:

consulta na biblioteca, laboratório, central de atendimento ao

estudante;

adoção do critério de flexibilidade na correção das provas escritas,

valorizando o conteúdo semântico;

estimulo ao aprendizado da língua portuguesa, principalmente na

modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias

do curso em que o estudante estiver matriculado.

Contato com os familiares ou responsáveis (se for o caso) pelos alunos com

necessidades educacionais especiais, sempre que se fizer necessário.

Adequação do acolhimento especial dado a todos os alunos ingressantes,

que declaram a deficiência, providenciando a recepção dos alunos portadores de

deficiência ou mobilidade reduzida por uma equipe composta pela psicóloga do NAU

e coordenador de curso. Essa equipe fica responsável pelo acompanhamento dos

alunos ingressantes com necessidades educacionais especiais às atividades gerais

institucionais e específicas do curso, no início de cada semestre letivo.

Adequação das estratégias de apoio psicopedagógico (monitorias de ensino e

oficinas pedagógicas) oferecidas a todos os alunos pelo NAU com a Coordenação

de Curso, responsável pelo desenvolvimento curricular do curso de graduação em

que os mesmos estejam matriculados.

Participação das psicóloga responsáveis pelo NAU, se considerada oportuna

pela Coordenação de Curso, em reuniões do NDE, buscando detectar necessidades

dos alunos portadores de deficiência ou mobilidade reduzida, que exijam ações de

apoio institucional, via NAU.

160

Articulação com o Núcleo de Apoio Docente (NAD) com o Programa

Permanente de Formação Docente para o oferecimento de cursos breves para os

professores sobre a adequação do processo de ensino e aprendizagem aos alunos

portadores de deficiências visuais e auditivas e acesso à literatura e informações

sobre a especificidade linguística do portador de deficiência auditiva. Além disso, o

NAU proporciona acolhimento aos professores e às suas dúvidas referentes ao

manejo pedagógico para com os alunos portadores de deficiência e mobilidade

reduzida.

Elaboração de Relatórios Semestrais de atividades do Núcleo de

Acessibilidade UNIFACS. Esses relatórios dão subsídios ao planejamento das

atividades para o ano seguinte.