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PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ CUIABÁPREV Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores do Município de Cuiabá PLANO PREVIDENCIÁRIO E PLANO FINANCEIRO RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL Março de 2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ CUIABÁPREV Fundo …...Plano de Benefícios. Podemos dizer que a Base Atuarial divide-se em dois componentes: • Hipóteses Atuariais • Método

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ

CUIABÁPREV Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores do Município de Cuiabá

PLANO PREVIDENCIÁRIO E

PLANO FINANCEIRO

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

Março de 2015

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SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO 01 2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PLANO 02 3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 04 4 – DISTRIBUIÇÕES DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE 15 5 – LISTAGEM DOS SERVIDORES PRÓXIMOS DA APOSENTADORIA 22 5 – DISTRIBUIÇÕES DA MASSA DE SERVIDORES INATIVOS 25 6 – DISTRIBUIÇÕES DA MASSA DE SERVIDORES DEMITIDOS 26 7 – RESULTADOS OBTIDOS 27 8 – DESTAQUES 32 9 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 41 10 – PARECER ATUARIAL 45

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1 – INTRODUÇÃO Quando um Plano de Benefícios de ordem previdenciária é implantado existe uma série de controles que precisam ser feitos com o objetivo de dar consistência e equilíbrio à sua continuidade. Um dos controles necessários, obrigatório por lei, é o acompanhamento de ordem técnico atuarial, cujo objetivo fundamental é averiguar se o cenário em que o Plano foi elaborado se mantém coerente com o que efetivamente ocorreu no período considerado. Através da experiência verificada, ano a ano, e das consequentes constatações tomar-se-ão as devidas providências para acertar quaisquer desvios de percurso ocorrido neste Plano. A tal controle técnico atuarial dá-se o nome de Avaliação Atuarial. O Regime Próprio de Previdência instituído em Cuiabá, como em todo e qualquer Plano de natureza previdenciária, necessita que seus dirigentes e responsáveis acompanhem constantemente sua evolução, através da Avaliação Atuarial, para que atenda os fins pretendidos e fique sob seu controle. Outrossim, a realização do controle técnico atuarial após a edição da Lei n° 9.717/98 (“in” art. 1°, inciso I e IV), como já dito, tornou-se obrigatório, de modo que o Regime Próprio de Previdência Social possa garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos pelo Plano de Benefícios, preservando-lhe o equilíbrio atuarial, sem a necessidade de resseguro por parte do Tesouro Municipal. O objetivo deste relatório é documentar toda a análise que foi feita acerca do levantamento cadastral dos servidores públicos municipais de Cuiabá. Nas próximas páginas apresentaremos as principais características do Plano e a Base Atuarial utilizada na determinação de seus Custos. Para tanto são apresentadas observações sobre a distribuição da “Massa de Servidores”, os resultados obtidos com a Avaliação Atuarial, com destaque para alguns itens relativos aos dados fornecidos como Estatísticas, Características do Plano, Base Atuarial, etc. e o Parecer Atuarial Conclusivo. Uma das avaliações atuariais regulares, realizada há pouco tempo, retornou argumentos que indicaram a necessidade de Segregação da Massa dos Servidores em Atividade bem como dos Aposentados e Pensionistas. Diante disso, relatamos, também, o processo de segregação e seus resultados. Os assuntos comuns serão tratados sem a identificação da segregação, que se dá por Plano Previdenciário, nos moldes já conhecidos, e Plano Financeiro para a massa segregada.

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2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PLANO O estudo realizado tem por suporte legal, para composição de suas características, as Emendas Constitucionais n° 20/98 e nº 41/2003, a Lei n° 9.717/98 e a Portaria n° 403/2008. 2.1 Elenco de Benefícios (aqueles previstos na Lei que cria o Regime Próprio deste

Município) � Aposentadoria por Idade, Especial e Tempo de Contribuição (AId, AE1 e ATC2) � Aposentadoria Compulsória (AC) � Aposentadoria por Invalidez Permanente (AInv) � Pensão por Morte (PM) � Abono Anual (13º Benefício)3 � Auxílios: Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Maternidade e Família

2.2 Elegibilidades 2.2.1. Elegibilidades adotadas para as Regras Permanentes Benefícios Elegibilidade H/M Aid ATC AE AC AInv PM Idade (anos) 65/60 60/55 55/50 70 N/A N/A Tempo de Serviço N/A 35/30 30/25 N/A N/A N/A Tempo de S. Público 10 10 10 N/A N/A N/A Tempo no Cargo 5 5 5 N/A N/A N/A N/A = Não Aplicado

2.2.2. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição

As emendas constitucionais de números 20 e 41 determinam condições diferentes, para os servidores que estejam em certas condições de entrada no serviço público, alterando as elegibilidades acima e ou criando regras de transição, que foram previstas neste estudo atuarial de acordo com a admissão de cada servidor.

1 Trataremos a título de nomenclatura como Aposentadoria Especial àquela concedida à “massa de servidores” do magistério. Sabe-se que a prestação concedida aos servidores desta categoria não é especial, posto que constitucionalmente encontra-se elencada dentre a voluntária Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Todavia, dadas as peculiaridades da “massa” para diferenciá-la, assim a caracterizaremos. Anote-se que a verdadeira Aposentadoria Especial está descrita no art. 40, δ 4° da Constituição da República. 2 Nomenclatura utilizada após a edição da Emenda Constitucional n. 20/98, até então se denominava Aposentadoria por Tempo de Serviço. 3 O Abono Anual corresponde a uma décima-terceira parcela de proventos, paga proporcionalmente aos meses que o servidor inativo recebeu-os e terá por base o valor da prestação previdenciária referente ao mês de dezembro de cada ano.

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2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PLANO 2.3 Nível de Benefício

2.3.1. O valor do benefício é igual à remuneração4 recebida pelo servidor ativo no mês imediatamente anterior ao da concessão da aposentadoria, com as devidas atualizações devidas até a data da publicação do Decreto ou Portaria de vacância. 2.3.2. O cálculo do valor dos proventos será proporcional ao tempo de contribuição para todos os benefícios, com exceção da Aposentadoria por Invalidez - decorrente de acidente no exercício da atividade e aquela cuja incapacidade adveio de doença grave, contagiosa ou incurável - e da Pensão por Morte. 2.3.3. O valor do benefício de Pensão por Morte concedida aos dependentes do servidor inativo é igual ao valor da última prestação recebida em vida por aquele, observada a EC 41. 2.3.4. O valor do benefício de Pensão por Morte, concedida aos dependentes do servidor que se encontrava em atividade, na data de seu falecimento, será equivalente ao valor do benefício de aposentadoria, ao qual o servidor teria direito, caso se aposentasse na data da ocorrência de seu falecimento, observada a EC 41. 2.3.5. Os proventos de aposentadoria e pensões devem ser revistos obrigatoriamente sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, observada a EC 41.

2.4 Contribuições ao Plano (13 vezes ao ano)

Todos os servidores elencados na lei de instituição do Regime Próprio de Previdência Social serão compulsoriamente filiados e consequentemente inscritos neste. Tais servidores contribuirão ao Plano com um percentual da remuneração mensal, incluída a Gratificação Natalina (décimo-terceiro)5. A base sobre qual incide este percentual chamar-se-á de remuneração-de-contribuição. O Município, incluídas suas autarquias e fundações, quando existirem, também contribuirão com um percentual sobre a folha de remuneração envolvida, conforme previsto em lei, e assumirá integralmente a diferença entre o total do Custo do Plano apurado pelo Atuário e a parte do servidor.

4 A remuneração representa a soma do vencimento base do servidor com os adicionais de caráter individual e as demais vantagens incorporáveis na forma da Lei. Anote-se que após a Emenda Constitucional n. 20/98 apenas cabe a agregação de vantagens de caráter não transitório. 5 Denomina-se Gratificação Natalina a décima-terceira parcela de remuneração recebida pelos servidores ativos e Abono Anual a décima-terceira parcela de proventos recebida pelos servidores inativos.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA A Base Atuarial é o conjunto de ferramentas utilizadas para determinarmos o Custo de um Plano de Benefícios. Podemos dizer que a Base Atuarial divide-se em dois componentes: • Hipóteses Atuariais • Método Atuarial de Custo Para entendermos o funcionamento destes componentes, vejamos o que significa: 3.1 Processo Atuarial

Durante a “vida” de um Plano de Benefícios o valor total a ser pago pelo Instituto, a título de aposentadorias e pensões, a todos os servidores (e seus dependentes) do Município, incluídas suas Autarquias e Fundações quando existirem, deverá ser coberto pelas contribuições feitas ao Plano, acrescido do retorno de investimentos. O valor total dos benefícios depende diretamente de três fatores: • Nível de Benefício do Plano

É o valor que se pagará ao servidor quando concedida sua aposentadoria, sendo determinado pela Lei que rege o Regime Próprio de Previdência Social. Como tais valores estão ligados a remuneração do servidor, na data da aposentadoria, é necessário que se façam projeções sobre o comportamento da evolução remuneratória e sobre o nível de inflação no futuro.

• Quantidade de Pessoas Elegíveis ao Benefício

Corresponde a quem o provento será pago. Depende da indicação das elegibilidades, ou seja, de quando o servidor ou seus dependentes passam a ter direito a requerer o benefício. Para conhecermos este número, é necessário, além das elegibilidades, que se façam projeções sobre os seguintes eventos:

a) a mortalidade dos servidores em atividade; b) a possibilidade de um Servidor, estando em plena atividade, tornar-se

inválido; c) a mortalidade dos inválidos.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.1 Processo Atuarial (cont.)

• Duração dos Pagamentos dos Benefícios

Geralmente os benefícios são pagos enquanto o servidor está vivo e, por isto, precisamos fazer projeções sobre sua expectativa de vida, levando-se em conta o tipo de benefício pago e a idade a partir da qual tal benefício é concedido.

Portanto, podemos ver que o processo atuarial requer que o Atuário faça hipóteses sobre: • Comportamento das remunerações no futuro; • Nível de inflação nos anos futuros; • Taxas de mortalidade; • Taxas de invalidez;

• Taxas de rotatividade;

• Taxas de retorno de investimentos (a longo prazo).

Com base na fixação destas variáveis, o Atuário poderá definir as contribuições futuras necessárias para fazer frente aos compromissos. Para tanto, é selecionado um Método Atuarial de Custo que é simplesmente uma técnica orçamentária, que estabelece a forma pela qual o Custo do Plano (que é o valor de todos os pagamentos de benefícios) deverá ser amortizado. O método atuarial selecionado estabelece o Custo Mensal do Plano, ou seja, apura o valor necessário de contribuição, que se for paga desde a data do ingresso do Servidor no Município até a data de sua aposentadoria, será suficiente para garantir o pagamento do benefício assegurado pelo Plano.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.1 Processo Atuarial (cont.)

Ao acúmulo teórico de todos os Custos Mensais passados, ou seja, anteriores à data da Avaliação Atuarial, chamamos de Responsabilidade Atuarial. Este valor seria sempre igual ao valor apresentado pelo Fundo do Regime Próprio de Previdência Social, caso não ocorresse, durante a “vida” do Plano, um dos seguintes fatos: • As contribuições relativas ao tempo de serviço anterior à data de implantação do

Plano podem não ter sido devidamente recolhidas; • O Plano pode ter sofrido alterações;

• A realidade do Plano, verificada no período considerado, no que diz respeito à taxa

de crescimento remuneratório, taxa de retorno de investimentos, mortalidade, etc., pode ser diferente das hipóteses elaboradas inicialmente para a Avaliação Atuarial do Plano.

No caso de haver excesso de Responsabilidade Atuarial sobre o valor do Fundo Financeiro Garantidor dos benefícios, teremos uma Reserva a Amortizar, podendo ser amortizada em um prazo de até 35 (trinta e cinco) anos. Às contribuições, que amortizarão esta reserva, dá-se o nome de Custo Suplementar ou Especial que, somadas às contribuições normais, fornecerão o valor do Custo Total para o ano.

Agora que sabemos qual o significado do Processo Atuarial, vejamos quais são as hipóteses atuariais necessárias à avaliação do Plano e quais os seus significados.

3.2 Hipóteses Atuariais

As hipóteses atuariais são estimativas de um conjunto de eventos que afetam diretamente o Custo do Plano para o ano e estão divididas em três conjuntos: • Econômicas

� Retorno de investimentos; � Crescimento remuneratório;

� Reajustes de benefícios e de remunerações.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

• Biométricas � Mortalidade de ativos; � Mortalidade de inativos; � Entrada em invalidez;

� Mortalidade de inválidos;

• Outras Hipóteses � Estado civil na data de aposentadoria; � Diferença de idade entre servidor e seu cônjuge/companheiro;

� Composição Familiar;

� Tempo de contribuição na data de aposentadoria; etc.

3.2.1 Hipóteses Econômicas

São as mais importantes. Geralmente, variações nestas hipóteses implicam em variações no Custo do Plano para o ano seguinte em escala maior que os outros conjuntos de hipóteses. Para termos nossas hipóteses formuladas, precisamos pensar nas seguintes variáveis: • Inflação a longo prazo; • Taxa pura de juros;

• Elemento de risco nas aplicações;

• Aumento remuneratório por produtividade;

• Aumento remuneratório por mérito, promoção ou tempo de serviço.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

3.2.1 Hipóteses Econômicas (cont.) Estes componentes impactam da seguinte forma em cada uma de nossas hipóteses:

Hipótese Componente de Impacto Retorno de investimentos Inflação + taxa pura de juros + elemento de risco nas

aplicações Crescimento remuneratório Inflação + aumento por mérito/promoção/ TS + aumento por

produtividade Reajuste de benefícios Inflação + defasagem entre inflação e correção de benefícios

A seguir apresentamos o significado de cada um destes componentes.

3.2.1.1 Taxa de Retorno de Investimentos

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda. A longo prazo, é presumível que um investidor tenha um retorno acima do nível de inflação.

• Taxa Pura de Juros (+)

É a taxa de retorno teoricamente disponível a investimentos de curto prazo na ausência de inflação e risco. Estudos realizados em países com economia estabilizada mostram que esta taxa é pequena, variando entre 0% e 1%.

• Elemento de Risco (+)

É a taxa extra de retorno disponível para compensar o investidor pela falta de liquidez, pelo prazo de duração do investimento, pela estabilidade da companhia da qual são compradas ações, pelos riscos extras associados com economias em desenvolvimento, etc.. No caso do Brasil, esta taxa pode variar entre 2,5% e 5,0%.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

3.2.1 Hipóteses Econômicas (cont.)

3.2.1.2 Taxa de Crescimento Remuneratória

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda. • Aumento de Produtividade

O aumento concedido às remunerações, em caráter geral, caso não houvesse inflação. A longo prazo esta taxa deverá ficar entre 1% e 2%.

• Aumento por Mérito/Promoção/Tempo de Serviço

É função do tipo de empregado e da política remuneratória do Município. Uma taxa entre 0,0% e 2,5% é uma suposição razoável.

3.2.1.3 Taxa de Reajuste de Benefícios

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda.

• Defasagem entre Inflação e Correção de Benefícios

Reflete o grau com que os benefícios são corrigidos, abaixo do nível inflacionário. Embora, em outros países, seja rara a prática de taxas para compensar defasagens, que podem variar entre –5% e 0%, no Brasil esta prática existe. Por este motivo, consideramos em nossas avaliações que esta defasagem seja nula, ou seja, que os benefícios concedidos serão corrigidos de forma a manter seu poder de compra.

Com base nestas explicações, apresentamos abaixo o quadro com as variáveis econômicas utilizadas em nossa avaliação atuarial. Convém lembrar que: • As hipóteses são para longo prazo, não devendo ser comparadas com

resultados de um ano para o outro.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

3.2.1 Hipóteses Econômicas (cont.) • A inflação é uma hipótese comum a todas as demais e, por este motivo,

podemos extraí-la deste modelo e trabalhar com taxas reais.

Variável de Impacto Faixa de Variação Nossa Hipótese Taxa Pura de Juros 0,0% a 1,0% 1,0% Elemento de Risco 2,5% a 5,0% 5,0% Aumento por Produtividade 1,0% a 2,0% 0,0% Aumento por Mérito/Promoção/TS 0,0% a 2,5% 1,0% Defasagem entre Inflação e Benefícios -5,0% a 0,0% 0,0%

Obs.: Existem Servidores que possuem ganhos por produtividade, mas não representam parte significativa da folha salarial que justifique alterarmos a nossa hipótese (zero). Como os salários avaliados constam dessas verbas, os resultados da avaliação atuarial refletem os valores. Caso o RPPS, em conjunto com o Ente, entenda que esta variável pode afetar as projeções das aposentadorias, devemos elaborar estudo para justificar uma mudança na base técnica. O impacto pode ser observado em estudo de sensibilidade. Portanto, nossas Hipóteses Econômicas Utilizadas são:

Hipótese Variável de Impacto Nossa Hipótese Retorno de Investimentos Inflação + taxa pura de juros + elemento de

risco nas aplicações Inflação + 6,0%

Crescimento Remuneratório (em média)

Inflação + aumento por mérito/TS/ promoção + aumento por produtividade

Inflação + 1,0%

Reajuste de Benefícios Inflação + defasagem entre inflação e correção de benefícios

Inflação + 0,0%

Obs.: utilizamos a taxa de 1% ao ano para projetar a remuneração dos servidores durante sua carreira. Obs.: para o Plano Financeiro, utilizamos a hipótese de retorno de investimentos igual a 0% (zero), pois é determinada pelo órgão regulador (SPS – Secretaria de Previdência Social) e tem base nos conceitos de Repartição Simples e Regime de Caixa, sob os quais o Plano Financeiro se enquadra, não havendo obrigatoriedade de retorno financeiro para cobrir passivos futuros. Obs.: Apesar do quadro acima informar que a hipótese utilizada para taxa de crescimento real de benefício é 0,00% a.a., consideramos a taxa real de 1,00% a.a. para os benefícios concedidos pagos pelo valor do salário mínimo, pois é uma variável com forte exposição política e tem sido remunerada acima da inflação ultimamente.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

3.2.1 Hipóteses Econômicas (cont.)

Além destas hipóteses, fizemos as seguintes: • Nível de inflação a longo prazo Utilizamos esta hipótese para estimar o valor real da remuneração na aposentadoria. Nossa hipótese é de 5% a.a. • Frequência de Reajustes Remuneratórios ao ano Convém observar que as hipóteses econômicas, principalmente a que diz respeito ao crescimento remuneratório, devem ser acompanhadas com o objetivo de podermos ajustá-las à realidade, caso esta se mostre diferente, de forma significativa, das hipóteses formuladas inicialmente. A frequência de reajuste remuneratório utilizado para o ano corrente é de uma vez. • Fator de Capacidade Considerando-se a inflação de 5,00% ao ano e a frequência de reajustes anual, temos um fator de capacidade dos salários e dos benefícios em 97,80%.

3.2.2 Hipóteses Biométricas

São as hipóteses relacionadas aos eventos de morte, invalidez e mortalidade de inválidos, que proporcionam impacto sobre a determinação do Custo do Plano, embora em um grau bem menor do que aquele causado pelas hipóteses econômicas. As tábuas utilizadas são as seguintes: • IBGE-2012 para Mortalidade de Servidores em atividade e em inatividade • Álvaro Vindas para Entrada de Servidores em Invalidez

• IBGE-2012 para Mortalidade de Servidores Inválidos

• IBGE-2012 para Mortalidade de Servidores em atividade, para fins de

avaliação do benefício de Pensão por Morte.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA

3.2 Hipóteses Atuariais (cont.)

3.2.2 Hipóteses Biométricas (cont.)

• IBGE-2012 é uma tábua que reflete a possibilidade de um servidor falecer. A utilização desta tábua é permitida pela legislação vigente e tem refletido satisfatoriamente o comportamento desta variável.

• Álvaro Vindas é uma tábua que reflete a possibilidade de um servidor

tornar-se inválido no decorrer dos anos, desde que esteja em plena atividade no momento da avaliação.

• Tábua de Rotatividade visa a refletir a possibilidade de um servidor sair do

plano, antes de se aposentar. Contudo, esta tábua não foi utilizada.

• Novos Entrados e Morbidez não utilizadas de forma a gerar custos.

3.2.3 Outras Hipóteses

Demais hipóteses que precisamos fazer para completar o modelo atuarial: • Estado Civil na data da Aposentadoria

Utilizamos a hipótese de que 95% dos Servidores estarão casados na data de aposentadoria. Portanto, haverá continuidade de renda (Pensão) após o falecimento do Servidor, mas apenas para os registros a informação correta.

• Diferença de Idade e Composição Familiar Consideramos que o Servidor possui cônjuge mais dois filhos, sendo que a idade do cônjuge é 3 (três) anos de diferença para o servidor (verificada em populações semelhantes), considerando que os homens são sempre mais velhos e, a idade dos filhos com diferença de 30 (trinta) e 28 (vinte e oito) anos para o servidor, o que pode representar uma família sem filhos menores dependendo da idade do servidor.

• Tempo de Contribuição Para fixarmos coerentemente a idade de aposentadoria do servidor, partimos da suposição de que o mesmo será elegível ao benefício de Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Portanto, para sabermos, quando, no tempo, esta ocorre, quando não há a informação sobre o Tempo de Contribuição, consideramos que o Servidor tenha iniciado suas contribuições aos 24 anos de idade. Caso haja indicação do Ente, a contagem do tempo considera que a admissão é a primeira na evolução previdenciária do Servidor.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.3 Regimes Financeiros

3.3.1 Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade Capitalização pelo método Crédito Unitário Projetado.

3.3.2 Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte Repartição de Capitais de Cobertura.

3.3.3 Auxílios Repartição Simples.

Observação: Utilizamos o Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura para os benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte em razão de, durante o período em que o servidor encontra-se em atividade, as probabilidades de entrada em invalidez e de morte serem muito pequenas, não sendo necessária, em nossa opinião, a constituição de Reservas Matemáticas. Nossa expectativa é de que, ao longo dos anos futuros, a taxa de custo permaneça com pouca variação, desde que as distribuições dos servidores, por idade e por salário, permaneçam, também, com pouca variação.

Observação 2: para o Plano Financeiro, devido a Segregação de Massa realizada, utilizamos apenas o Regime de Repartição Simples, pois é determinado pelo órgão regulador (SPS – Secretaria de Previdência Social), pois os benefícios, a cada concessão, terão garantia de pagamento do Tesouro Municipal.

3.4 Método Atuarial de Custo

Uma vez que já conhecemos o desenho do Plano e, também, o cenário econômico financeiro em que este evoluirá, devemos determinar a forma de pagamento, ou seja, o financiamento do Plano. Para tanto, vejamos o que significa: • Custo de um Plano

O Custo de um Plano é equivalente ao valor total de benefícios que serão pagos por ele durante toda sua “vida”. Portanto, podemos ver que o Custo de um Plano depende única e exclusivamente dos seguintes fatores: � Nível de benefício a ser concedido; � Elegibilidade de cada benefício;

� Características da massa dos Servidores do Município.

Com base nestas informações podemos afirmar que Método Atuarial de Custo é, simplesmente, uma técnica orçamentária, cujo objetivo é determinar a forma de financiamento do Custo do Plano.

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3 – BASE ATUARIAL UTILIZADA 3.4 Método Atuarial de Custo (cont.)

• Custo Mensal

Corresponde à amortização mensal do Custo do Plano, necessário para fazer frente aos pagamentos de todos os seus benefícios futuros.

• Responsabilidade Atuarial

Acúmulo teórico de todos os Custos Mensais relativos aos anos anteriores à data da Avaliação Atuarial. A Responsabilidade Atuarial divide-se em: � Riscos Expirados

� Benefícios Concedidos – Capitalização e Repartição de Capitais de

Cobertura

Relativos aos servidores que já estão em gozo de alguns benefícios pagos de forma vitalícia (aposentadorias).

� Benefícios a Conceder – Capitalização

Relativos aos servidores que já são elegíveis a um benefício de aposentadoria, mas ainda não o requereram.

� Riscos Não Expirados

� Benefícios a Conceder – Capitalização

Relativos aos servidores que ainda não preencheram todas as elegibilidades para um benefício de aposentadoria.

• Plano Financeiro

O custo do Plano Financeiro é definido pela folha de pagamentos de benefícios e é definido a cada concessão nova, pois os pagamentos são garantidos pelo Tesouro Municipal e repassados mediante reembolso. A extinção do benefício, da mesma forma, afeta o custo impactando na sua redução.

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Salário Mínimo de R$ 724,00. Nota-se que os maiores salários estão no Plano Financeiro.

Distribuição por Faixa de Remuneração

Plano PrevidenciárioFaixa de

RemuneraçãoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 3 Sal. Mín. 3.211 79,4% 1.343 41,5 4,4 + de 3 até 5 552 13,7% 2.863 38,2 6,3 + de 5 até 10 169 4,2% 4.373 42,4 7,1 + de 10 até 20 111 2,7% 10.208 41,9 10,0 + de 20 0 0,0% - - -

Geral 4.043 100,0% 1.921 41,1 4,9

Plano FinanceiroFaixa de

RemuneraçãoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 3 Sal. Mín. 2.475 49,8% 1.352 51,4 21,3 + de 3 até 5 1.333 26,8% 2.550 50,0 18,7 + de 5 até 10 744 15,0% 5.483 52,2 24,8 + de 10 até 20 343 6,9% 10.247 55,8 29,5 + de 20 79 1,6% 18.797 55,9 28,5

Geral 4.974 100,0% 3.181 51,5 21,8

Total Geral 9.017 100,0% 2.616 46,8 14,2

79,4%

13,7%

4,2%2,7% 0,0%

Plano Previdenciário

Até 3 Sal. Mín. + de 3 até 5

+ de 5 até 10 + de 10 até 20

+ de 20

49,8%

26,8%

15,0%

6,9% 1,6%

Plano Financeiro

Até 3 Sal. Mín. + de 3 até 5

+ de 5 até 10 + de 10 até 20

+ de 20

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Nota-se que as maiores idades estão no Plano Financeiro.

Plano Previdenciário

Faixa EtáriaNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 30 anos 387 9,6% 1.755 27,3 2,4 + de 30 até 40 1.596 39,5% 2.008 35,5 4,7 + de 40 até 50 1.371 33,9% 1.951 44,6 5,4 + de 50 até 60 599 14,8% 1.753 53,7 5,9 + de 60 anos 90 2,2% 1.747 62,9 7,0

Geral 4.043 100,0% 1.921 41,1 4,9

Plano Financeiro

Faixa EtáriaNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 30 anos 0 0,0% - - - + de 30 até 40 335 6,7% 1.765 37,3 14,9 + de 40 até 50 1.793 36,0% 2.735 46,0 19,5 + de 50 até 60 2.129 42,8% 3.685 54,4 23,7 + de 60 anos 717 14,4% 3.464 63,4 25,2

Geral 4.974 100,0% 3.181 51,5 21,8

Total Geral 9.017 100,0% 2.616 46,8 14,2

9,6%

39,5%

33,9%

14,8%2,2%

Plano Previdenciário

Até 30 anos + de 30 até 40

+ de 40 até 50 + de 50 até 60

+ de 60 anos

0,0% 6,7%

36,0%

42,8%

14,4%

Plano Financeiro

Até 30 anos + de 30 até 40

+ de 40 até 50 + de 50 até 60

+ de 60 anos

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Nota-se que os maiores tempos de contribuição estão no Plano Financeiro.

Distribuição por Tempo de Contribuição a outros Regimes de Previdência Social

Plano PrevidenciárioTempo de

ContribuiçãoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Contribuição Médio

Até 4 anos 3.838 94,9% 1.870 40,7 0,1 + de 4 até 8 118 2,9% 2.599 46,9 5,6 + de 8 até 12 43 1,1% 3.104 49,8 9,7 + de 12 até 20 33 0,8% 3.751 53,4 14,9 + de 20 anos 11 0,3% 2.161 56,6 23,8

Geral 4.043 100,0% 1.921 41,1 0,6

Plano FinanceiroTempo de

ContribuiçãoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Contribuição Médio

Até 4 anos 3.191 64,2% 2.686 49,5 0,8 + de 4 até 8 801 16,1% 3.431 53,4 5,8 + de 8 até 12 645 13,0% 4.376 55,5 9,8 + de 12 até 20 315 6,3% 5.117 58,4 14,5 + de 20 anos 22 0,4% 3.149 62,5 21,9

Geral 4.974 100,0% 3.181 51,5 3,7

Total Geral 9.017 100,0% 2.616 46,8 2,3

94,9%

2,9%1,1%0,8% 0,3%

Plano Previdenciário

Até 4 anos + de 4 até 8

+ de 8 até 12 + de 12 até 20

+ de 20 anos

64,2%

16,1%

13,0%

6,3% 0,4%

Plano Financeiro

Até 4 anos + de 4 até 8

+ de 8 até 12 + de 12 até 20

+ de 20 anos

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Distribuição por Sexo

Plano Previdenciário

SexoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Masculino 852 21,1% 2.734 39,4 5,2 Feminino 3.191 78,9% 1.704 41,6 4,9

Geral 4.043 100,0% 1.921 41,1 4,9

Plano Financeiro

SexoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Masculino 1.697 34,1% 4.088 52,6 23,7 Feminino 3.277 65,9% 2.712 51,0 20,8

Geral 4.974 100,0% 3.181 51,5 21,8

Total Geral 9.017 100,0% 2.616 46,8 14,2

21,1%

78,9%

Plano Previdenciário

Masculino Feminino

34,1%

65,9%

Plano Financeiro

Masculino Feminino

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Distribuição por Tipo de Atividade e Sexo

Plano Previdenciário

Atividade e SexoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Idade Média Aposentador

Professor (Masc) 60 1,5% 2.006 39,2 62,5 Professor (Fem) 700 17,3% 1.859 41,0 59,1 Normal (Masc) 792 19,6% 2.789 39,4 64,3 Normal (Fem) 2.491 61,6% 1.660 41,7 59,9

Geral 4.043 100,0% 1.921 41,1 60,7

Plano Financeiro

Atividade e SexoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Idade Média Aposentador

Professor (Masc) 251 5,0% 3.147 51,2 60,1 Professor (Fem) 1.077 21,7% 3.509 50,1 55,0 Normal (Masc) 1.446 29,1% 4.251 52,8 62,6 Normal (Fem) 2.200 44,2% 2.322 51,4 59,2

Geral 4.974 100,0% 3.181 51,5 59,3

Total Geral 9.017 100,0% 2.616 46,8 59,9

1,5%17,3%

19,6%61,6%

Plano Previdenciário

Professor (Masc)

Professor (Fem)

Normal (Masc)

5,0%

21,7%

29,1%

44,2%

Plano Financeiro

Professor (Masc)

Professor (Fem)

Normal (Masc)

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014. Plano Previdenciário. Distribuição da Responsabilidade Atuarial por Tempo para Aposentadoria a Conceder

Obs.: Estes valores já consideram as contribuições futuras dos servidores. Note que a maioria está se aposentando em longo prazo.

Tempo para Aposentadoria

Número de Servidores

% Salário IdadeTempo de Casa

Responsabilidade Atuarial

%

até 1 42 1,0% 1.809 62,2 11,2 6.930.000,67 6,8% + de 1 até 2 12 0,3% 2.374 60,3 10,6 1.896.443,26 1,8% + de 2 até 3 15 0,4% 2.141 60,4 9,6 2.778.845,84 2,7% + de 3 até 5 41 1,0% 2.308 58,0 9,4 4.488.669,71 4,4% + de 5 até 10 438 10,8% 1.644 54,5 5,1 18.137.324,60 17,7% + de 10 até 15 600 14,8% 1.805 48,4 6,0 21.549.753,80 21,0% + de 15 até 20 885 21,9% 1.993 42,4 6,3 25.261.967,47 24,6% + de 20 até 25 1.030 25,5% 1.932 36,9 4,3 14.486.604,71 14,1% + de 25 até 30 677 16,7% 2.007 32,7 3,4 5.991.454,30 5,8% + de 30 até 35 261 6,5% 2.044 30,3 2,5 958.079,54 0,9% + de 35 42 1,0% 2.034 24,0 2,3 111.337,44 0,1%

Total 4.043 100,0% 1.921 41,1 4,9 102.590.481,34 100,0%

Médias

0

5

10

15

20

25

30

1 3 5 8 10 14 18 22 26 30 > 30

Pe

rce

ntu

al d

o T

ota

l

Tempo em Anos

% de Servidores % de Resp Atuarial

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4 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES EM ATIVIDADE Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014. Plano Financeiro. Observação 2: não há sentido em comparar os valores da Responsabilidade Atuarial, pois as hipóteses são diferentes devido a legislação específica. Este quadro mostra a evolução da massa em função do prazo faltante para a aposentadoria. Distribuição da Responsabilidade Atuarial por Tempo para Aposentadoria a Conceder

Obs.: Estes valores já consideram as contribuições futuras dos servidores. Note que a maioria está se aposentando no curto e médio prazos.

Tempo para Aposentadoria

Número de Servidores

% Salário IdadeTempo de Casa

Responsabilidade Atuarial

%

até 1 793 15,9% 3.984 58,6 27,1 762.016.576,09 23,2% + de 1 até 2 286 5,7% 4.250 55,6 26,5 311.798.836,31 9,5% + de 2 até 3 302 6,1% 4.183 55,6 26,2 312.640.599,12 9,5% + de 3 até 5 508 10,2% 4.004 54,5 25,6 473.774.181,33 14,5% + de 5 até 10 1.106 22,2% 3.185 52,8 22,2 733.565.377,81 22,4% + de 10 até 15 1.196 24,0% 2.562 48,5 18,0 481.201.424,24 14,7% + de 15 até 20 584 11,7% 2.178 43,4 16,2 169.185.952,73 5,2% + de 20 até 25 162 3,3% 1.504 38,9 14,9 28.415.865,04 0,9% + de 25 até 30 37 0,7% 1.349 34,7 14,6 4.967.485,71 0,2% + de 30 até 35 - - - - - - - + de 35 - - - - - - -

Total 4.974 100,0% 3.181 51,5 21,8 3.277.566.298,38 100,0%

Médias

0

5

10

15

20

25

30

1 3 5 8 10 14 18 22 26 30 > 30

Pe

rce

ntu

al d

o T

ota

l

Tempo em Anos

% de Servidores % de Resp Atuarial

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5 – LISTAGEM DOS SERVIDORES PRÓXIMOS DA APOSENTADORIA PLANO PREVIDENCIÁRIO

A lista abaixo é fruto do cálculo da data de aposentadoria provável de cada servidor na base de dados apresentada pelo Ente. Eventuais discrepâncias ocorrem devido a divergências nas informações da base e nas inúmeras definições legais, principalmente devido a contagem de tempo anterior à admissão do servidor no serviço público atual.

Registro CPF Nome Nascimento Tempo p/ Aposentar Estado

106669 155.904.701-10 Alzira Costa De Paula 22/03/1950 0,00 ativo 106592 544.455.311-20 Berenice Celina Dos Santos Souza 07/01/1952 0,00 ativo 106217 063.932.841-53 Carmelinda Almeida Fernandes 02/03/1952 0,00 ativo 106596 836.930.921-68 Cleuza Roxo De Azevedo 12/11/1952 0,00 ativo 106342 284.345.871-49 Dalva Faria Geraldes 16/05/1949 0,00 ativo

4000858 080.835.921-53 Daniel Ferreira Da Silva 21/07/1940 0,00 demitido 106527 630.901.711-04 Edith De Moura Gonçalves 13/09/1951 0,00 ativo 106433 412.016.121-87 Eunice Moreira Santana 23/05/1954 0,00 ativo 106673 621.648.641-15 Francisca Gomes De Leanhos 04/10/1945 0,00 ativo

106286 265.983.531-49 Glaci Terezinha Dos Santos Aramburu 16/06/1947 0,00 ativo

106803 177.831.351-53 Joana Rosa De Almeida Goncalves 05/05/1951 0,00 ativo 106869 109.485.201-59 Joanice Santos De Oliveira 08/03/1954 0,00 ativo 105917 173.174.361-00 Joao Pimentel Filho 04/08/1957 0,00 ativo 106384 172.569.411-53 Joaquim Ribeiro Da Silva 18/08/1947 0,00 ativo 106744 111.516.331-00 Juvenal Vital Da Rocha 24/02/1954 0,00 ativo 106305 181.945.911-04 Leia Da Silva 27/05/1959 0,00 ativo 106474 274.311.001-59 Lourdes De Campos Mendes 10/03/1949 0,00 ativo 106868 569.731.011-00 Maria Alves De Almeida 25/04/1946 0,00 ativo 106290 544.333.121-34 Maria Irene Alvim Da Silva 20/02/1954 0,00 ativo 106702 080.013.591-15 Maria Luiza De Queiroz Carvalho 24/04/1955 0,00 ativo 106809 329.072.141-87 Marina Lucia Da Silva 02/03/1954 0,00 ativo 106215 110.321.381-49 Nedi Balta Paim Lara 19/04/1949 0,00 ativo 106343 137.927.171-15 Neide Maria Pereira 30/06/1950 0,00 ativo 106463 544.304.611-04 Neuza Dos Santos Darienzo 01/01/1953 0,00 ativo 106358 337.599.871-68 Rosangela Gomes Otta 17/12/1952 0,00 ativo 106681 176.520.901-30 Sonia Maria De Magalhaes 22/04/1954 0,00 ativo 106540 419.751.461-15 Valdete Auxiliadora Dias Da Silva 08/06/1952 0,00 ativo 112382 250.750.200-20 Vera Maria Saraiva Tavares 27/04/1956 0,00 ativo 116009 545.638.101-00 Ilza Do Carmo Cruz Amorim 09/01/1945 0,03 ativo 106222 109.497.471-49 Dinalva Marta Silva Moraes 29/07/1954 0,18 ativo 106094 241.318.301-91 Maria Fatima De Holanda 10/08/1954 0,21 ativo 106640 062.111.271-20 Salisma Pereira Da Silva 19/07/1952 0,28 ativo 106218 107.090.701-44 Miguelita Gregoria Dias Da Silva 29/09/1954 0,35 ativo 106873 326.054.631-68 Zenaide Pereira Da Silva 02/10/1954 0,35 ativo 106464 274.572.571-87 Ivana Rosa Goncalves 03/10/1954 0,36 ativo

A lista contempla os servidores com data de aposentadoria estimada para os próximos três anos. O Estado mostra as três possibilidades de posição do Servidor em relação a sua aposentadoria: ativo: Servidor em Atividade, aguardando aposentadoria afastado: Servidor Afastado, aguardando retorno a Atividade, aguardando aposentadoria demitido: Servidor Exonerado, que se aposentará em outro regime (gerará compensação a pagar)

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5 – LISTAGEM DOS SERVIDORES PRÓXIMOS DA APOSENTADORIA PLANO PREVIDENCIÁRIO

A lista abaixo é fruto do cálculo da data de aposentadoria provável de cada servidor na base de dados apresentada pelo Ente. Eventuais discrepâncias ocorrem devido a divergências nas informações da base e nas inúmeras definições legais, principalmente devido a contagem de tempo anterior à admissão do servidor no serviço público atual.

Registro CPF Nome Nascimento Tempo p/ Aposentar Estado

106836 779.580.041-68 Benedita Marques Da Silva 14/11/1954 0,47 ativo 106132 649.195.797-72 Marlene Dos Santos Pires 13/11/1954 0,47 ativo 212534 207.231.059-87 Elizabeth Armelin Angeli 14/11/1954 0,48 afastado 106287 156.911.011-53 Maria Regina Goncalves Escobar 05/01/1955 0,61 ativo 106610 622.059.431-20 Maria Pereira Ramos De Campos 23/01/1955 0,66 ativo 106784 109.211.331-20 Deodoro Goncalves Filho 30/03/1950 0,84 ativo 106804 171.818.441-72 Laura Garcia Duarte 07/04/1955 0,87 ativo

4017689 405.555.501-68 Maria Conceicao Prudencio 13/05/1957 0,93 ativo 4035125 329.532.911-72 Izabel Da Silva Barros 27/01/1946 1,07 ativo 4036304 000.155.698-37 Maria Jose Da Silva 28/01/1954 1,07 ativo

106701 142.704.041-91 Maria Do Carmo Fortes Barreto De Arruda 18/07/1955 1,14 ativo

106285 340.074.741-68 Cleonice Tonette Santos 10/08/1955 1,21 ativo

105900 122.504.538-02 Leniz Da Graca Oliveira Molkenthin 28/08/1955 1,26 ativo

106806 209.518.681-87 Marilza Rodrigues Da Silva Souza 11/09/1955 1,30 ativo 106617 205.920.001-68 Evaldete Silva De Assuncao 15/09/1955 1,31 ativo 215077 012.191.238-89 Marina Azem 15/12/1953 1,40 ativo 106356 077.168.772-91 Ana Maria De Fatima Andrade 29/11/1955 1,51 ativo 105818 200.404.401-25 Enice Andrade De Alencar 28/12/1955 1,59 ativo 105948 158.757.923-53 Fatima Suely Peralta Bezerra 02/02/1956 1,69 afastado 106253 460.983.561-49 Oliva Maria Nazareno Da Silva 03/04/1956 1,86 ativo 105947 108.310.291-53 Benedita Leila Leite 17/07/1956 2,14 ativo 114965 376.386.451-20 Geysa Rodrigues Duque 22/02/1961 2,15 ativo 105815 160.271.911-04 Ovidia Nunes De Siqueira 28/06/1959 2,28 ativo 106480 340.039.591-91 Jussara Fatima Da Silva Quinteiro 29/09/1956 2,35 demitido 105824 065.371.111-53 Benedito Jorge De Amorim 12/12/1950 2,39 ativo 210413 462.916.876-15 Elaine Rosa De Carvalho 30/08/1956 2,40 demitido

4034886 014.381.138-03 Benedita Rodrigues De Araujo 10/06/1947 2,44 ativo 106192 208.846.301-10 Celsa Maria De Arruda 01/11/1956 2,44 ativo 106029 109.510.671-68 Jacinira Dos Santos Arruda 01/11/1956 2,44 ativo 106472 202.671.771-00 Jose Aparecido Dos Santos 12/11/1951 2,47 ativo 106660 405.800.321-91 Zenilda Cordeiro Ferreira 27/12/1956 2,59 ativo

4010969 270.415.227-68 Silvio Lemos De Almeida 24/08/1947 2,65 ativo 4026122 182.127.941-72 Hildebrando De Araujo Sousa 14/09/1947 2,70 ativo 4035220 551.442.921-00 Sofia Alvarenga Da Silva 16/09/1947 2,71 ativo 106181 161.733.251-87 Adair Alves Do Nascimento 20/02/1959 2,76 ativo

A lista contempla os servidores com data de aposentadoria estimada para os próximos três anos. O Estado mostra as três possibilidades de posição do Servidor em relação a sua aposentadoria: ativo: Servidor em Atividade, aguardando aposentadoria afastado: Servidor Afastado, aguardando retorno a Atividade, aguardando aposentadoria demitido: Servidor Exonerado, que se aposentará em outro regime (gerará compensação a pagar)

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5 – LISTAGEM DOS SERVIDORES PRÓXIMOS DA APOSENTADORIA PLANO FINANCEIRO

A lista abaixo é fruto do cálculo da data de aposentadoria provável de cada servidor na base de dados apresentada pelo Ente. Eventuais discrepâncias ocorrem devido a divergências nas informações da base e nas inúmeras definições legais, principalmente devido a contagem de tempo anterior à admissão do servidor no serviço público atual.

Registro CPF Nome Nascimento Tempo p/ Aposentar

104507 299.026.571-68 ADAIR BARREIRA NOVAES 24/07/1963 0,00 101839 594.819.941-04 ADAIR DE JESUS 14/10/1961 0,00 100559 340.032.231-87 ADEILDA VIEIRA DA SILVA 21/02/1963 0,00

103964 796.552.891-68 ADELIA DAS GRAÇAS NUNES MAGALHÃES 27/10/1951 0,00

105554 594.894.211-20 ADELIA SOARES 05/06/1953 0,00 101121 081.119.441-87 ADEMIR EVARISTO NAZARIO 13/08/1953 0,00 211453 293.292.481-87 ADENIR BARROS DO NASCIMENTO 24/04/1962 0,00 101299 241.066.821-68 ADENIR CLOTILDES DE ARRUDA 03/06/1958 0,00

211916 329.005.971-53 ADEVAIL DOMINGAS DA SILVA SOUZA 06/01/1957 0,00

312931 141.531.061-00 ADEVAIR BEATRIZ DA SILVA 18/08/1956 0,00 101296 240.969.541-87 ADILA TEREZINHA DE ANDRADE 21/12/1961 0,00 104797 394.053.206-10 ADMA MARIA LUIZ 09/02/1961 0,00 100831 176.198.581-72 AGACIS TADEU LEQUE DA SILVA 11/12/1953 0,00 100953 283.862.721-04 AGRIPINA JESUS DA SILVA 13/07/1945 0,00 102777 318.313.891-34 AIDA LUCIA DA SILVA 07/10/1960 0,00 101118 442.152.401-82 AIRTES FERREIRA DA SILVA SOUZA 05/06/1957 0,00 111272 061.808.921-72 ALCINO FERREIRA DO NASCIMENTO 17/09/1951 0,00 105524 391.274.279-00 ALDA EDITH BOFF 06/07/1947 0,00

103323 230.028.241-00 ALDEVINA MIRANDA DE OLIVEIRA MARQUE 25/01/1962 0,00

102931 346.352.971-87 ALENIR ALVES DA COSTA 30/04/1950 0,00 2588989 162.368.901-53 ALERTINO DA LUZ 12/09/1940 0,00 105556 106.685.001-15 ALFREDO NOGUEIRA DE SOUZA 08/11/1946 0,00

2000117 063.920.831-20 ALIBERTINO ROMAO DA SILVA 04/07/1947 0,00 104215 424.666.879-68 ALICE DE PAULA SARGI 16/03/1959 0,00 111775 458.731.009-34 ALICE HARUMI MATSUMOTO 29/05/1958 0,00

2002005 174.754.901-06 ALICE RODRIGUES DA SILVA 26/03/1951 0,00 103937 027.915.441-00 ALINOR GONCALVES DOS SANTOS 31/07/1945 0,00 100191 482.741.601-00 ALINOR GONCALVES LEITE 06/01/1952 0,00 102505 079.454.261-15 ALONSO BAZZANAS DE BARROS 04/09/1952 0,00 104498 206.986.231-34 ALVA D ABADIA AMARAL 22/02/1953 0,00 101294 293.288.611-87 ALVINA PAES DA SILVA FIGUEIREDO 19/02/1962 0,00 111078 146.423.444-20 ALZICLEIDE FLORENCIO PINHEIRO 12/09/1950 0,00

2002092 207.732.931-91 ANA BEATRIZ DA SILVA OLIVEIRA 11/01/1951 0,00 100282 109.201.881-68 ANA BENEDITA DA COSTA 08/11/1955 0,00 210515 328.356.981-91 ANA BOTELHO DE OLIVEIRA 28/05/1951 0,00

A lista contempla ALGUNS servidores com data de aposentadoria estimada para os próximos doze meses.

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6 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES INATIVOS Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

No item Aposentadorias estão inclusas: Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade (incluindo professores) e Compulsória. Note que os benefícios mais antigos estão no Plano Financeiro.

Distribuição por Tipo de Benefício Concedido

Plano PrevidenciárioTipo de

BenefícioNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo Médio em Benefício

Aposentadorias 208 55,0% 2.555 65,6 4,7 Ap. Por Invalidez 70 18,5% 1.550 55,3 4,0 Pensões 100 26,5% 1.092 50,3 4,3

Geral 378 100,0% 1.981 59,7 4,4

Plano FinanceiroTipo de

BenefícioNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo Médio em Benefício

Aposentadorias 1.595 62,5% 3.345 67,3 9,3 Ap. Por Invalidez 420 16,5% 2.325 61,3 10,3 Pensões 537 21,0% 1.565 62,3 10,3

Geral 2.552 100,0% 2.802 65,3 9,7

Total Geral 2.930 100,0% 2.696 64,5 9,0

55,0%

18,5%

26,5%

Plano Previdenciário

Aposentadorias Ap. Por Invalidez Pensões

62,5%16,5%

21,0%

Plano Financeiro

Aposentadorias Ap. Por Invalidez Pensões

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7 – DISTRIBUIÇÃO DA MASSA DE SERVIDORES DEMITIDOS Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014.

Obs. 1: O parâmetro Idade foi calculado na data desta avaliação. Obs. 2: O Tempo de RPPS é o período sob o qual o ex-servidor esteve vinculado ao Regime de Previdência Municipal.

Distribuição por Faixa Etária

Plano Previdenciário

Faixa EtáriaNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 30 anos 66 34,6% 1.186 26,7 1,6 + de 30 até 40 86 45,0% 989 34,1 2,6 + de 40 até 50 32 16,8% 742 44,2 3,6 + de 50 até 60 6 3,1% 832 57,1 5,1 + de 60 anos 1 0,5% 510 65,7 -

Geral 191 100,0% 1.008 34,1 2,5

Plano Financeiro

Faixa EtáriaNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média (R$)

Idade Média

Tempo de Casa Médio

Até 30 anos 13 4,6% 761 27,9 8,0 + de 30 até 40 90 31,6% 815 35,5 10,6 + de 40 até 50 100 35,1% 1.154 44,9 13,1 + de 50 até 60 55 19,3% 2.553 54,0 13,7 + de 60 anos 27 9,5% 2.528 63,3 14,3

Geral 285 100,0% 1.430 44,6 12,3

Total Geral 476 100,0% 1.261 40,4 8,4

34,6%

45,0%

16,8%

3,1%0,5%

Plano Previdenciário

Até 30 anos + de 30 até 40

+ de 40 até 50 + de 50 até 60

+ de 60 anos

4,6%

31,6%

35,1%

19,3%

9,5%

Plano Financeiro

Até 30 anos + de 30 até 40

+ de 40 até 50 + de 50 até 60

+ de 60 anos

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8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO PREVIDENCIÁRIO A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 7.765.503,45. Responsabilidade Atuarial antes da Compensação Previdenciária

Obs. 1: A Compensação Previdenciária a receber é a estimativa relativa à parte da Responsabilidade Atuarial concernente ao período de trabalho em que o servidor esteve vinculado ao RGPS – Regime Geral de Previdência Social ou outros RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social e durante o qual contribuiu visando o recebimento de um benefício previdenciário. Da mesma forma, a Compensação Previdenciária a pagar é relativa aos Servidores que contribuíram ao RPPS deste estudo e migraram para o RGPS ou outros RPPS. Obs. 2: Portanto, ocorrendo as compensações temos que a Responsabilidade Atuarial do Município passa de R$ 210.782.463,77 para R$ 171.919.124,07. O Custo Especial, considerando-se o ativo, baixa de 8,90% para 6,20% da folha. Obs. 3: A Compensação Previdenciária referente aos Benefícios Concedidos foi calculada na forma da Lei nº 9.796 de 05 de maio de 1999, estimada em função da média compensada entre os Servidores em Atividade, que possuem dados de todo o período de contribuição. Com base no valor mensal remanescente, a Reserva Matemática de Benefícios Concedidos foi reduzida proporcionalmente.

ResultadosResponsabilidade

Atuarial (R$)Riscos Expirados (A) 113.319.655,30 - Benefícios Concedidos 108.191.982,43 - Benefícios a Conceder (1) 5.127.672,87 Riscos Não Expirados (B) (1) 97.462.808,47 Total da Responsabilidade ( A + B ) 210.782.463,77

Ativo do Plano ( AP ) 82.587.943,06 Créditos a Receber ( AP ) 0,00 Déficit Atuarial ( AP - A - B ) (128.194.520,71) Reserva de Contingência 0,00 Reserva para ajustes do plano 0,00 (1) Totalizam a Reserva de Benefícios a Conceder (pág 20)Os valores da Responsabilidade Atuarial consideram as contribuições futuras dos servidores.

Compensação Previdenciária e Custo Especial

Responsabilidade Atuarial Valor em R$ Custo Especial Total (+) 210.782.463,77 8,90%A Pagar (+) 249.171,70 N / AA Receber referente aos Ativos (-) 8.926.181,54 N / AA Receber referente aos Inativos (-) 30.186.329,86 N / APrefeitura 171.919.124,07 6,20%* em percentagem da folha de remuneração dos servidores em atividade.

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8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO PREVIDENCIÁRIO A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 7.765.503,45. Responsabilidade Atuarial após Compensação Previdenciária

** Custos determinados em função da experiência dos últimos 36 meses e, caso não tenha havido observação, refere-se a expectativa para o próximo exercício. *** Custo calculado para amortização em parcelas constantes.

ResultadosResponsabilidade

Atuarial (R$)

Riscos Expirados (A) 81.640.184,20 - Benefícios Concedidos 78.005.652,57 - Benefícios a Conceder * 3.634.531,63 Riscos Não Expirados (B) * 90.278.939,87 Total da Responsabilidade ( A + B ) 171.919.124,07

Ativo do Plano ( AP ) 82.587.943,06 Créditos a Receber ( AP ) 0,00 Déficit Atuarial ( AP - A - B ) (89.331.181,01) Reserva de Contingência 0,00 Reserva para ajustes do plano 0,00 * Totalizam a Reserva de Benefícios a ConcederOs valores da Responsabilidade Atuarial consideram as contribuições futuras dos servidores.

Custo Mensal (em % da Folha Remuneratória dos Servidores em Atividade)

Benefício Sem Compensação Com CompensaçãoAposentadorias (AID, ATC e COM) 12,44% 12,44% Aposentadorias por Invalidez 0,79% 0,79% Pensão por Morte de Ativo 1,85% 1,85% Pensão por Morte de Aposentado 1,25% 1,25% Pensão por Morte Ap. por Invalidez 0,05% 0,05% Auxílio Doença ** 1,12% 1,12% Salário Maternidade ** 0,61% 0,61% Auxílio Reclusão ** 0,01% 0,01% Salário Família ** 0,26% 0,26% Taxa Administrativa 2,00% 2,00% Sub Total - Custo Normal com Taxa Administrativa 20,38% 20,38% Custo Especial (Suplementar) *** 8,90% 6,20%

Custo Total 29,28% 26,58%

Custo (% da Folha)

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8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO PREVIDENCIÁRIO Colocamos abaixo a contabilização das Reservas Matemáticas.

1.0.0.0.0.00.00 ATIVO 82.587.943,061.1.1.1.1.06.01 Bancos Conta Movimento – RPPS (+) 1.810,051.1.4.0.0.00.00 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo (+) 0,001.2.1.1.0.00.00 Créditos a Longo Prazo (+) 0,001.2.2.3.0.00.00 Investimentos do RPPS de Longo Prazo (+) 82.586.133,011.2.1.1.0.00.00 Créditos a Longo Prazo (+) 0,00

1.2.3.0.0.00.00 Imobilizado (+) 0,00

2.2.7.2.0.00.00 PROVISÃO MATEMÁTICA PREVIDENCIÁRIA A LONGO PRAZO 171.919.124,07

2.2.7.2.1.03.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO - PROVISÕES DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 78.005.652,57

2.2.7.2.1.03.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios Concedidos do Plano Previdenciário (+) 109.599.841,54

2.2.7.2.1.03.02 Contribuições do Ente para o Plano Previdenciário do RPPS (-) 0,00

2.2.7.2.1.03.03 Contribuições do Aposentado para o Plano Previdenciário do RPPS (-) -1.407.859,112.2.7.2.1.03.06 Parcelamento de Débitos Previdenciários do Plano Previdenciário do RPPS (-) 0,00

2.2.7.2.1.04.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A CONCEDER 93.913.471,502.2.7.2.1.04.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios a Conceder do Plano Previdenciário (+) 320.033.615,122.2.7.2.1.04.02 Contribuições do Ente para o Plano Previdenciário do RPPS (-) -214.160.326,042.2.7.2.1.04.03 Contribuições do Servidor para o Plano Previdenciário do RPPS (-) -3.282.807,742.2.7.2.1.04.04 Compensação Previdenciária do Plano Previdenciário do RPPS (-) -8.677.009,842.2.7.2.1.04.05 Parcelamento de Débitos Previdenciários (-) 0,00

2.2.7.2.1.05.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO - PLANO DE AMORTIZAÇÃO 0,002.2.7.2.1.05.98 Outros Créditos do Plano de Amortização (-) 0,00

2.2.7.2.1.07.00 PROVISÕES ATUARIAIS PARA AJUSTES DO PLANO PREVIDENCIÁRIO 0,002.2.7.2.1.07.01 Ajuste de Resultado Atuarial Superavitário (+) 0,002.2.7.2.1.07.02 Provisão Atuarial para Oscilação de Riscos (+) 0,002.2.7.2.1.07.03 Provisão Atuarial para Benefícios a Regularizar (+) 0,002.2.7.2.1.07.04 Provisão Atuarial para Contingências de Benefícios (+) 0,002.2.7.2.1.07.98 Outras Provisões Atuariais para Ajustes do Plano (+) 0,00

-89.331.181,01DÉFICIT

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8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO FINANCEIRO A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 15.824.725,35.

* Não estão separadas as alíquotas por tipo de Pensão por Morte, estando alocadas em alíquota única. ** Custos determinados em função da experiência dos últimos 36 meses e, caso não tenha havido observação, refere-se a expectativa para o próximo exercício. 8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO PREVIDENCIÁRIO E PLANO FINANCEIRO A Folha de Remuneração Total dos Servidores em Atividade é de R$ 23.590.228,80. O quadro abaixo mostra a alíquota única ponderando-se os custos observados nos Planos Previdenciário e Financeiro para que os Representantes do RPPS possam comparar os resultados atuais com aqueles que vinham sendo aplicados antes da Segregação de Massa.

Os representantes do RPPS devem ter em mente que o custo do Plano Previdenciário não deve sofrer alterações significativas ao longo do tempo, exceto quando alterado o cenário econômico. O Plano Financeiro terá custos crescentes quando das novas aposentadorias e decrescentes com a morte de beneficiários e de servidores sem cônjuge.

Custo Mensal (em % da Folha Remuneratória dos Servidores em Atividade)Benefício Custo (% da Folha)

Auxílio Doença ** 2,83% Salário Maternidade ** 0,07% Auxílio Reclusão ** 0,01% Salário Família ** 0,06% Aposentadorias (AID, ATC e COM) 34,47% Aposentadorias por Invalidez 6,31% Pensões por Morte 5,41% Pensão por Morte de Aposentado * 0,01% Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez * 0,01% Sub Total (Servidores Inativos e Pensionistas) 49,18% Taxa Administrativa 2,00% Total com Taxa Administrativa 51,18%

Plano Folha de Pagamentos Alíquota Total Custo em ReaisPrevidenciário 7.765.503,45 26,58% 2.064.070,82Financeiro 15.824.725,35 51,18% 8.099.094,43Geral (ponderado) 23.590.228,80 43,08% 10.163.165,25

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8 – RESULTADOS OBTIDOS: PLANO FINANCEIRO Colocamos abaixo a contabilização das Reservas Matemáticas.

O ativo correspondeu a três folhas de pagamentos de benefícios concedidos no Plano Previdenciários que, devido a segregação, foram transferidos para o Plano Financeiro. Note que o valor vem sendo gasto desde a Segregação. Não há sentido em comparar os valores das Provisões Matemáticas acima, do Plano Financeiro, com as da página anterior, Plano Previdenciário, pois as hipóteses são diferentes devido a legislação específica.

1.0.0.0.0.00.00 ATIVO 474.237,561.1.1.1.1.06.02 Bancos Conta Movimento - Plano Financeiro (+) 474.237,561.1.4.0.0.00.00 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo (+) 0,001.2.1.1.0.00.00 Créditos a Longo Prazo (+) 0,001.2.2.3.0.00.00 Investimentos do RPPS de Longo Prazo (+) 0,001.2.3.0.0.00.00 Imobilizado (+) 0,00

1.2.4.0.0.00.00 Intangível (+) 0,00

2.2.7.2.0.00.00 PROVISÃO MATEMÁTICA PREVIDENCIÁRIA A LONGO PRAZO 4.625.898.428,31

2.2.7.2.1.00.00 PROVISÃO MATEMÁTICA PREVIDENCIÁRIA A LONGO PRAZO - CONSOLIDAÇÃO 4.625.898.428,31

2.2.7.2.1.01.00 PLANO FINANCEIRO - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 1.682.340.020,44

2.2.7.2.1.01.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios Concedidos do Plano Financeiro (+) 1.947.003.420,64

2.2.7.2.1.01.02 Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS (-) 0,002.2.7.2.1.01.05 Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS (-) -202.126.582,812.2.7.2.1.01.06 Parcelamento de Débitos Previdenciários (-) 0,002.2.7.2.1.01.07 Cobertura de Insuficiência Financeira (-) 0,00

2.2.7.2.1.02.00 PLANO FINANCEIRO - PROVISÕES DE BENEFÍCIOS A CONCEDER 2.943.558.407,872.2.7.2.1.02.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios a Conceder do Plano Financeiro (+) 4.031.211.227,942.2.7.2.1.02.02 Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS (-) -611.664.786,552.2.7.2.1.02.03 Contribuições do Servidor para o Plano Financeiro do RPPS (-) -141.980.143,012.2.7.2.1.02.04 Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS (-) -334.007.890,512.2.7.2.1.02.05 Parcelamento de Débitos Previdenciários (-) 0,002.2.7.2.1.02.06 Cobertura de Insuficiência Financeira (-) 0,00

2.2.7.2.1.06.00 PROVISÕES ATUARIAIS PARA AJUSTES DO PLANO FINANCEIRO 0,002.2.7.2.1.06.01 Provisão Atuarial para Oscilação de Riscos (+) 0,00

-4.625.424.190,75DÉFICIT

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9 – DESTAQUES Características do Plano (pág. 2) A “Reforma Previdenciária”, no que diz respeito à inclusão de tempo de contribuição, prazo mínimo de permanência no funcionalismo e de permanência no cargo, traz um fôlego a todo e qualquer Plano, pois permite um maior prazo de capitalização antes de, efetivamente, começar o pagamento de benefícios. Base Atuarial (pág. 4) O Atuário, ao fixar a base atuarial, tanto o método atuarial de Custo, quanto às hipóteses atuariais, tem o objetivo de manter o Custo Mensal do Plano, quando se compara este à folha remuneratória envolvida, com pouca variação. É claro que isto depende de uma série de fatores que, individualmente, produzem um impacto sobre o Custo Mensal de maneiras bem diferentes entre si, mas, quando combinados, é que nos informarão o comportamento real do Custo Mensal. Quaisquer desvios detectados na reavaliação atuarial seguinte devem ser analisados, de forma a sabermos se tal desvio é significativo e qual foi o impacto produzido por ele sobre o Custo do Plano. Distribuições da Massa de Servidores (pág. 15) Estas informações nos ajudam a entender qual deverá ser o provável comportamento do Custo ao longo dos anos. Devemos ter em mente que as variáveis que impactam significativamente sobre o Custo Mensal são: a idade, a remuneração e o tempo de contribuição. • Alterações no arquivo de dados

Não há inconsistências nos arquivos de dados enviados pelo RPPS que justifiquem alterações ou estimativas para definição dos cálculos.

• Distribuição por Faixa de Remuneração (pág. 15)

No Plano Previdenciário, podemos ver que a maioria dos servidores (79,4%) está na faixa de até 3 Salários Mínimos, e que estes possuem uma idade média de 41,5 anos. Como a média da idade de aposentadoria deste grupo segregado é de 60,7 anos, temos um prazo de capitalização, em média, de 19,2 anos, que impacta no Custo de forma a mantê-lo em níveis mais baixos. No Plano Financeiro, podemos ver que a maioria dos servidores (49,8%) está na faixa de até 3 Salários Mínimos, e que estes possuem uma idade média de 51,4 anos. Como a média da idade de aposentadoria é de 59,3 anos, temos um prazo para implementação na folha, em média, de 8,0 anos. Nota-se que os maiores salários estão no Plano Financeiro e que as aposentadorias ocorrerão em prazo mais curto que no Plano Previdenciário.

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9 – DESTAQUES Distribuições da Massa de Servidores (cont.)

• Distribuição por Faixa Etária (pág. 16)

No Plano Previdenciário, vemos que 73,4% dos servidores têm até 40 anos de idade (média de 39,7 anos). Este fato gera impacto de forma a manter o Custo baixo, pois os Servidores estão distantes da aposentadoria. No Plano Financeiro, vemos que 42,8% dos servidores têm entre 30 e 50 anos de idade (média de 44,6 anos). Sabemos que a proximidade com a aposentadoria impacta no custo, pois o benefício concedido é base de cálculo para a alíquota. Nota-se que as maiores idades estão no Plano Financeiro.

• Distribuição por Tempo de Contribuição (pág. 17) No Plano Previdenciário, vemos que 97,8% dos servidores têm até 8 anos de Contribuição, com uma média de 0,3 anos. Portanto, temos a maioria dos Servidores distantes da aposentadoria, impactando de forma a reduzir o Custo. No Plano Financeiro, vemos que 80,3% dos servidores têm mais de 8 anos de Contribuição, com uma média de 1,8 anos. Portanto, temos a maioria dos Servidores próximos da aposentadoria. Nota-se que os maiores tempos de contribuição estão no Plano Financeiro.

• Distribuição Responsabilidade Atuarial por Tempo para Aposentadoria (pág. 20)

Estas informações nos indicam como está distribuída a Responsabilidade Atuarial do Plano Previdenciário. O fato de a maioria (86,4%) estar a um prazo distante da aposentadoria, acima de 10 anos, impacta sobre o Custo de forma a diminuí-lo. Note que 1,0% dos Servidores (42 do total de 4.043) são responsáveis por 6,8% da Responsabilidade Atuarial dos Benefícios a Conceder (R$ 6.930.000,67 do total de R$ 102.590.481,34) e poderão se aposentar no prazo de doze meses a partir desta avaliação. Tais valores já estão embutidos no valor apresentado a título de Custo Mensal do Plano (veja página 24 e 25). O valor do patrimônio (R$ 82.587.943,06) é considerado no cálculo do Custo Mensal e auxilia para o custo ser menor, pois diminui o valor do Déficit Atuarial. A Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (R$ 108.191.982,43) também contribui para a formação do percentual do Custo Especial (página 24), pois, somada à Reserva de Benefícios a Conceder, forma o compromisso do Plano. Do valor apresentado foi descontado o valor atual da compensação previdenciária, pois foi reconhecida pelo Regime de Origem.

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO

Resultados Obtidos (págs. 24 e 25) Os resultados obtidos indicam um Custo Mensal equivalente a 29,28%, incluindo os gastos administrativos, da respectiva Folha de Remuneração (R$ 7.765.503,45) dos Servidores em atividade segregados para o Plano Previdenciário.

Compensação Previdenciária (págs. 24 e 25) Significa a divisão da Responsabilidade Atuarial em duas partes. Uma relativa ao período de tempo de serviço em que o Servidor estava sob o RGPS – Regime Geral de Previdência Social (INSS) ou outros RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social e a outra parcela relativa ao período de serviço sob o Regime de Previdência Municipal. Esta proporção, entre o tempo de contribuição para os outros Regimes e o tempo total de contribuição até a data de aposentadoria, é estimada para os Servidores Ativos considerando-se o tempo de contribuição efetivamente realizado, informado pelo Município. A informação sobre o tempo de contribuição provoca um impacto sobre o custo do plano de forma a diminuí-lo, pois a maioria dos servidores possui pouco tempo de contribuição a outros regimes de Previdência Social. Este fato eleva a idade média de aposentadoria do grupo, contribuindo, também, para que o custo apresentado a seguir seja menor, pois, quanto maior a idade de aposentadoria, menor será a expectativa de sobrevida do servidor enquanto aposentado, diminuindo a Responsabilidade Atuarial. Em razão de a Compensação Previdenciária ser baseada na Lei nº 9.796 de 05 de maio de 1999, na qual é apresentada a forma pela qual será feita tal compensação, reduzimos o valor da Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, pois possuímos dados suficientes para calcular o tempo de contribuição ao Regime de Origem. Assim que o Instituto inicie o pagamento de novas aposentadorias e pensões, deverá entrar com o processo de Compensação Previdenciária. Com base nas estimativas, relativas aos Servidores em atividade, para a Compensação Previdenciária, temos um Custo, estimado, no valor de 26,58% e não de 29,28%.

Contribuição dos Inativos Os Servidores Ativos contribuem para o Instituto de Previdência. Os Servidores Inativos e Pensionistas, quando do recebimento de um Benefício do Plano Previdenciário, contribuirão com um percentual de 11%, de acordo com as regras das Emendas Constitucionais nº 41 e 47. Observação: O percentual de contribuição determinado nesta avaliação atuarial e apresentado no Parecer (última página), somente é aplicado sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos. O percentual a ser pago pelos Servidores Inativos e Pensionistas é cobrado diretamente pelo Instituto, descontado na Folha de Benefícios.

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO Comparação desta avaliação com as últimas três Estatísticas e ResultadosItem 2012 2013 2014 2015Total de Servidores Ativos 2786 3374 4167 4043Total de Servidores Aposentados 263 259 276 278Total de Pensionistas 104 108 100 100Folha Salarial dos Ativos (R$) 3.884.963,87 5.697.175,74 8.271.195,81 7.765.503,45

Salário Médio (R$) 1.394,46 1.688,55 1.984,93 1.920,73Folha Salarial dos Inativos (R$) 575.306,44 617.508,40 720.553,03 749.057,00

Benefício Médio (R$) 1.567,59 1.682,58 1.916,36 1.981,63Alíquota de Contribuição, incluindo Custo Normal e Especial e Auxílios, e a compensação (% da Folha de Ativos)

30,99% 27,07% 25,54% 26,58%

Idade MédiaServidores em Atividade 39,81 39,29 40,36 41,10Servidores Inativos 61,08 61,59 62,43 63,02Pensionistas 47,12 49,94 49,20 50,29

Reserva Matemática Total (somente Regime de Capitalização)

125.991.249,21 146.196.380,18 193.278.434,31 210.782.463,77

Benefícios a Conceder 41.143.521,81 58.832.873,87 87.709.347,34 102.590.481,34Benefícios Concedidos 84.847.727,40 87.363.506,31 105.569.086,97 108.191.982,43

Patrimônio 48.513.575,33 54.499.158,64 52.549.327,48 82.587.943,06Estimativa da Compensação Previdenciária [Receber (+) ou Pagar (-)]

14.301.805,45 19.035.440,53 36.228.747,32 38.863.339,70

Resultado [Superávit (+) ou Déficit (-)] -63.175.868,43 -72.661.781,01 -104.500.359,51 -89.331.181,01

Hipóteses Atuariais

Item 2011 2012 2013 2014Método Atuarial (aposentadorias) PUC PUC PUC PUCTábua de Mortalidade para fins:

de Aposentadoria IBGE 2009 IBGE 2010 IBGE 2011 IBGE 2012de Morte de Ativo ou Inativo IBGE 2009 IBGE 2010 IBGE 2011 IBGE 2012de Morte de Inválido IBGE 2009 IBGE 2010 IBGE 2011 IBGE 2012

Tábua de Entrada em Invalidez alvaro alvaro alvaro alvaroTaxas de longo prazo (a.a.)

Retorno de Investimentos 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%Crescimento Salarial 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%Crescimento do Benefício 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fator de Determinação do Valor Real 100,00% 97,80% 97,80% 97,80%

BaseItem 2011 2012 2013 2014Data da Avaliação junho-2012 janeiro-2013 janeiro-2014 dezembro-2014Inflação do Período (IPCA) 3,52% 5,91% 5,58%

Exercícios

Exercícios

Exercícios

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO Comparação desta avaliação com as últimas três (cont.) O quadro da página anterior mostra os resultados e as hipóteses utilizadas desta avaliação atuarial e das três imediatamente anteriores. O intuito é mostrar os impactos de possíveis mudanças na base técnica e explicar o movimento da alíquota ao longo do período, compreendido nas três avaliações realizadas. Como vimos ao longo do relatório, as principais variáveis de impacto, além da base técnica, são a idade média, a remuneração média e o tempo de contribuição médio e, apenas, observaremos o que for significativo ou o que for possível, pois algumas variáveis (tempo de contribuição, hipóteses da compensação, etc.) não são apresentadas no DRAA, que é o documento disponível na “Internet”. a) Estatísticas e Resultados

Observando-se as três últimas avaliações, nota-se uma variação no número de servidores em atividade e também nos inativos e pensionistas. Em relação à primeira avaliação, realizada em 2012, houve um aumento de 45,12% no número de servidores em atividade, um aumento de 5,70% no número de servidores aposentados e uma redução do número de pensionistas em 3,85%. Como o aumento real (aumento verificado descontada a inflação do período medida pelo Índice previsto na política de investimentos informado a seguir) da média dos salários dos servidores em atividade (18,99% a.a.) ficou acima da hipótese utilizada ao longo do tempo (1,00% a.a.), temos um impacto de aumento no Custo Normal e nas Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder. O aumento do número dos aposentados se dá pelo servidor atingir as elegibilidades e isso deve ser verificado pelo Instituto para que as avaliações reflitam a realidade. Para realizar a avaliação atuarial, o atuário projeta a data de aposentadoria de cada servidor para definir o custo e, por isso, uma aposentadoria precoce pode impactar no plano de forma a aumentar as reservas matemáticas e as alíquotas. Quanto às pensões, podemos notar que a redução da quantidade de benefícios é dada, provavelmente, pelo número de mortes de servidores em atividade ser menor do que daqueles que já se encontravam recebendo benefícios de pensão. A idade média dos servidores em atividade, em relação à avaliação mais antiga em estudo (2012), aumentou 0,43 anos em média, abaixo dos 0,86 anos relativos ao prazo entre as datas-bases das avaliações, provocando um impacto de redução no Custo Normal devido à entrada de servidores mais jovens, com tempo maior para contribuir, ou saída de servidores mais velhos, por morte ou aposentadoria.

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO

Comparação desta avaliação com as últimas três (cont.)

A idade média dos servidores inativos aumentou 0,65 anos, em média, desde a avaliação mais antiga em estudo (2012), abaixo dos 1,00 anos relativos ao prazo entre as datas-bases das avaliações. Este fato pode ter ocorrido pela entrada de novos aposentados com idade mais baixa e, ao mesmo tempo, morte de algum aposentado com idade alta, provocando um impacto no custo de forma a aumentar a alíquota do Custo Especial, pois quanto menor a idade maior será a responsabilidade atuarial, pois estaremos mais distantes da morte. Com o mesmo raciocínio, verificando-se o aumento da idade média dos pensionistas em 1,06 anos, em média, que pode ter sido provocada pela morte de servidores mais velhos do que os que já se encontravam recebendo o benefício de Pensão por Morte ou morte de beneficiários com idade inferior, temos que o impacto no custo é de redução. Como o aumento real da média do valor dos benefícios (9,20% a.a.) é superior à hipótese formulada (0,00% a.a.), temos um crescimento na Reserva Matemática de Benefícios Concedidos e, por consequência, um impacto no Custo Especial. O principal impacto é devido às próprias concessões e, não, por reajuste. O movimento crescente das reservas de benefícios concedidos e da reserva a conceder está condizente com os impactos verificados até aqui e são justificados, principalmente pelo impacto sobre a Reserva de Concedidos, devido ao aumento real do valor dos benefícios e às novas concessões, e das Reservas de Benefícios a Conceder devido ao aumento do salário médio e do número de Servidores em atividade. Não há condições de se apresentar uma análise sobre o movimento dos valores da Compensação Financeira, pois o DRAA não expõe as premissas utilizadas.

b) Hipóteses Atuariais

As hipóteses com maior impacto sobre os resultados da avaliação atuarial são as tábuas biométricas para os fatores geradores de sobrevivência e morte, o retorno de investimentos e o crescimento da remuneração dos servidores em atividade e inativos. Podemos verificar que as tábuas entre as avaliações são IBGE para o evento sobrevivência, conforme previsto na Portaria 403 de 2008. O impacto é de aumento no Custo e nas Reservas Matemáticas, pois a expectativa de vida aumenta a cada ano. A hipótese de crescimento salarial dos servidores em atividade é a mesma em todas as avaliações. O impacto no custo se dá no valor do benefício futuro, que depende desta variável. Veja análise a seguir com os Percentuais de Crescimento Salarial (%CS).

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO Comparação desta avaliação com as últimas três (cont.)

Abaixo demonstramos a taxa real de crescimento salarial da folha de pagamentos dos Servidores do RPPS. As taxas anuais foram calculadas em comparação das folhas de pagamentos entre os períodos, excluindo-se os beneficiários dos salários que não constam das duas folhas simultaneamente. A coluna “Total” é o acúmulo das taxas. Note que o ano indicado refere-se ao do exercício do DRAA e, não, da base dos dados das avaliações realizadas. O ideal é que a taxa apresentada na coluna "Variação Real", como vemos, esteja sempre abaixo da hipótese (1,00% a.a.) analisada no longo prazo.

Crescimento Salarial Real 2012 2013 2014 "Total" Variação %CS - Crescimento Salarial 23,40% 54,82% -6,11% 79,37% Real a.a.

Índice de Inflação: IPCA (IBGE) 6,50% 5,84% 5,91% 19,38% 14,53% Abaixo demonstramos a taxa real de crescimento real dos benefícios concedidos da folha de pagamentos dos Servidores Inativos e Pensionistas. As taxas anuais foram calculadas em comparação das folhas de pagamentos entre os períodos, excluindo-se os beneficiários dos benefícios que não constam das duas folhas simultaneamente. A coluna “Total” é o acúmulo das taxas. Note que o ano indicado refere-se ao do exercício do DRAA e, não, da base dos dados das avaliações realizadas. O ideal é que a taxa apresentada na coluna "Variação Real", como vemos, esteja sempre abaixo da hipótese (1,00% a.a.) analisada no longo prazo.

Crescimento Real do Benefício 2012 2013 2014 "Total" Variação %CB - Crescimento do Benefício 5,55% 4,41% 9,59% 20,77% Real a.a.

Índice de Inflação: IPCA (IBGE) 6,50% 5,84% 5,91% 19,38% 0,39% Quanto à hipótese de crescimento para o valor dos benefícios é igual em todas as avaliações. A hipótese atual se justifica pela expectativa de reajuste futuro baseados na reposição inflacionária. Quanto à rentabilidade do plano, a hipótese de Retorno de Investimentos é igual em todas as avaliações e corresponde ao valor máximo permitido pela legislação. O impacto é de aumento no custo quanto menor for a taxa, pois é uma taxa de desconto para o cálculo do valor atual dos benefícios futuros.

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO

Comparação desta avaliação com as últimas três (cont.) Nas últimas três avaliações atuariais, desde 2012, ficaram estabelecidas as alíquotas de contribuição de 30,99%, 27,07% e 25,54%. Considerando-se os Patrimônios de cada avaliação anterior, R$ 48.513.575,33, R$ 54.499.158,64 e R$ 52.549.327,48, respectivamente, as contribuições mensais, o retorno de investimentos, a inflação do período, medida pelo Índice previsto na política de investimentos informado a seguir, e as despesas com a folha de inativos e os auxílios, temos que o patrimônio líquido estimado é de, aproximadamente, R$ 96.870.000,00, R$ 95.360.000,00 e R$ 73.930.000,00, respectivamente, considerando a aplicação inicial dos patrimônios informados nas datas-bases das avaliações em estudo e a evolução do saldo. Abaixo demonstramos a taxa real de rentabilidade do ativo do plano disponível para aplicações financeiras. As taxas nominais de rentabilidade foram informadas pelos responsáveis pelo RPPS. O Índice Inflacionário está previsto na Política de Investimentos. A coluna "Total" é o acúmulo das taxas. O ideal é que a taxa apresentada na coluna "Variação Real" esteja acima da hipótese (6,00%) a.a., mas num tempo maior de análise.

Rentabilidade Real do Ativo 2012 2013 2014 "Total" Variação Rentabilidade Nominal do Ativo 13,18% -7,31% 5,50% 10,68% Real a.a.

Índice de Inflação: IPCA (IBGE) 5,84% 5,91% 6,41% 19,28% -2,46%

O valor do Patrimônio, constituído até a data da atual avaliação é de R$ 82.587.943,06 que, comparado aos valores calculados conforme parágrafo anterior, indica uma diferença negativa, contribuindo para o aumento do déficit histórico. O ativo é composto da seguinte forma:

Bancos Conta Movimento: R$ 1.810,05 Aplicações Financeiras: R$ 82.586.133,01 Créditos em Circulação: R$ 0,00

O fato de a taxa de juros de mercado estar alta pode favorecer a rentabilidade das aplicações do patrimônio do RPPS, mas o Instituto deverá obter superávit mensal e aplicá-lo de forma que a rentabilidade seja significativamente superior à Meta Atuarial prevista nesta avaliação, que é de 6,00% a.a. acima da inflação, que poderá ser medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE ou a critério dos representantes. O superávit citado é a diferença entre as contribuições vertidas ao fundo e a folha de benefícios. Observa-se uma tendência de queda da Selic, contrariando o parágrafo anterior, e os administradores do fundo deverão rever seus planos de investimentos, aumentando o risco para galgar maiores taxas ou reduzir a taxa de juros atuarial do plano previdenciário, o que acarretará um aumento das reservas matemáticas.

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9 – DESTAQUES: SOMENTE PARA O PLANO FINANCEIRO Devido às características do Plano Financeiro, não há sentido em se comparar o efeito das variáveis sobre o valor das Reservas Matemáticas e das alíquotas. O quadro a seguir apenas mostra a evolução da massa do plano que vinha vigorando, que é um Plano Previdenciário, para o Plano Financeiro.

Comparação desta avaliação com as últimas três Estatísticas e ResultadosItem 2012 2013 2014 2015Total de Servidores Ativos 5903 5679 5246 4974Total de Servidores Aposentados 1374 1585 1813 2015Total de Pensionistas 454 479 513 537Folha Salarial dos Ativos (R$) 13.888.371,25 15.381.148,26 15.861.497,27 15.824.725,35

Salário Médio dos Ativos (R$) 2.352,76 2.708,43 3.023,54 3.181,49Folha Salarial dos Inativos (R$) 3.242.783,68 4.252.942,10 5.492.877,41 7.151.328,13

Benefício Médio dos Ativos (R$) 1.773,95 2.060,53 2.361,51 2.802,24Alíquota de Contribuição, incluindo Custo Normal e Especial e Auxílios, e a compensação (% da Folha de Ativos)

23,34% 31,07% 39,96% 51,18%

Idade MédiaServidores em Atividade 49,67 50,34 50,68 51,52Servidores Inativos 67,07 66,46 66,05 66,04Pensionistas 60,70 60,73 61,95 62,33

Patrimônio 10.136.368,78 3.175.805,70 13.925.365,01 474.237,56

Exercícios

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10 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: SOMENTE PLANO PREVIDENCIÁRIO A análise de sensibilidade tem objetivo de mostrar aos administradores do RPPS os impactos sobre os custos e reservas matemáticas diante de uma mudança em uma ou mais variáveis envolvidas em todo o planejamento para manutenção do fundo previdenciário. Em outras palavras, quão sensível é o custo do plano em face da mudança de uma hipótese atuarial. As hipóteses que mais afetam os resultados, como vimos, que estarão em nossos comentários a seguir, são as que definem diretamente o valor dos benefícios futuros e o valor dos compromissos atuais para o pagamento desses benefícios.

a) Taxa de Juros Real b) Crescimento Real do Salário do Servidor em Atividade c) Crescimento Real do Valor do Benefício Concedido d) Tábua de Sobrevivência

Todas as avaliações realizadas nesse item desconsideram a Compensação Financeira. Taxa de Juros Real A taxa de juros máxima permitida pela legislação é de 6,00% a.a. e é utilizada para definir o valor atual dos benefícios futuros (reservas matemáticas), sendo um fator de desconto, ou seja, reduz o valor dos compromissos considerando que haverá ganhos reais de capital sobre as garantias financeiras a serem usadas para o pagamento dos benefícios a serem concedidos. Portanto, reduzindo-se a taxa de juros teremos um aumento dos valores das reservas matemáticas e, por consequência, aumento dos custos. Podemos observar que a taxa de juros é uma hipótese que deve ser acompanhada com muito rigor, pois está diretamente ligada a um organismo fora do controle do RPPS, o mercado financeiro, que possui inúmeras variáveis e inúmeros agentes influenciadores. É de se esperar uma recomendação da SPS – Secretaria de Previdência Social a fim de baixar o teto de 6,00% a níveis mais aceitáveis para a garantia de rentabilidade futura dos ativos do RPPS. Mantendo-se fixas as variáveis citadas (tábua de sobrevivência, crescimento real salarial e dos benefícios), baixando-se a taxa de juros em 0,25 p.p. e 0,50 p.p. temos a seguinte comparação em relação aos resultados obtidos na avaliação atuarial (1ª linha da tabela):

Taxa de Juros RMBC Var RMBaC Var CN Var CE Var6,00% a.a. 108.191.982,43 102.590.481,34 12,44% 8,90%5,75% a.a. 110.648.145,97 2,27% 108.530.600,03 5,79% 13,23% 6,35% 9,25% 3,93%5,50% a.a. 113.206.231,87 4,63% 114.911.242,69 12,01% 14,06% 13,02% 9,61% 7,98%

RMBC = Reserva Matemática de Benefícios Concedidos CN = Custo Normal das AposentadoriasRMBaC = Reserva Matemática de Benefícios a Conceder CE = Custo Especial

O percentual apresentado é o CN – Custo Normal para as aposentadorias programáveis, pois reflete a parte de maior significância do custo e o objetivo é mostrar o impacto. O CE – Custo Especial não é diretamente proporcional à variação (Var) das Reservas Matemáticas devido ao desconto do Ativo para definição do Passivo Atuarial a descoberto.

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10 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: SOMENTE PLANO PREVIDENCIÁRIO Crescimento Real do Salário do Servidor em Atividade Praticamente, o valor do benefício de aposentadoria é o último salário do Servidor. Sabemos que existe a possibilidade de um servidor iniciar sua carreira em um cargo simples, recebendo um salário mínimo, e chegar a data de sua aposentadoria recebendo o maior salário entre os demais colegas de trabalho. É óbvio que existem servidores que sempre receberão um salário mínimo e outros que sempre receberão um salário mediano e terão reajustes salariais iguais ou próximos da inflação. Por outro lado, por motivação de promoções, existem exemplos que terão reajustes acima da inflação. A taxa de crescimento real mínima obrigatória pela legislação é de 1,00% a.a. e é utilizada para definir o valor dos benefícios futuros. Devemos lembrar que o cálculo é feito individualmente e que cada servidor possui um valor de salário na data da avaliação e um prazo para atingir a elegibilidade para sua aposentadoria. Portanto, a taxa usada é uma média e pode afetar os resultados significativamente. Essa variável pode ser medida pelo RPPS, observando-se a carreira de cada servidor desde sua admissão até a data da avaliação ou até a data da aposentadoria. Não podemos usar uma taxa inferior, mas devemos usar uma taxa realista, com base em dados retirados da evolução dos salários dos servidores e na política de reposição inflacionária e cessão de ganhos reais para o médio e longo prazos, mostrando responsabilidade e transparência na administração. Mantendo-se fixas as variáveis citadas (tábua de sobrevivência, taxa de juros e crescimento real dos benefícios), aumentando-se a taxa de crescimento salarial em 0,25 p.p. e 0,50 p.p. temos a seguinte comparação em relação aos resultados obtidos na avaliação atuarial (1ª linha da tabela):

Crescimento Salarial RMBC Var RMBaC Var CN Var CE Var1,00% a.a. 108.191.982,43 102.590.481,34 12,44% 8,90%1,25% a.a. 108.191.982,43 0,00% 105.979.245,17 3,30% 12,92% 3,86% 9,13% 2,58%1,50% a.a. 108.191.982,43 0,00% 109.526.951,45 6,76% 13,41% 7,80% 9,38% 5,39%

RMBC = Reserva Matemática de Benefícios Concedidos CN = Custo Normal das AposentadoriasRMBaC = Reserva Matemática de Benefícios a Conceder CE = Custo Especial

Crescimento Real do Valor do Benefício Concedido A variável anterior analisada mostra a definição do valor do benefício inicial de aposentadoria, calculado a partir do salário na data da avaliação e a expectativa de crescimento acima da inflação. A taxa de crescimento real do benefício tem o mesmo princípio, ou seja, mede o crescimento do valor do benefício acima da inflação entre a data da aposentadoria e a data da sua morte ou, se houver, de seu beneficiário.

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10 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: SOMENTE PLANO PREVIDENCIÁRIO Crescimento Real do Valor do Benefício Concedido (cont.) Não há previsão na legislação para uma taxa de crescimento real mínima, pois os reajustes dos valores dos benefícios têm suas regras próprias e não costumam ultrapassar significativamente a inflação. Caso haja observação de ganho acima da inflação e seja uma tendência, é de suma importância o uso da taxa positiva para medir os compromissos do plano previdenciário. Da mesma forma que a taxa usada sobre os salários durante a fase laborativa, devemos lembrar que o cálculo é feito individualmente e que o cálculo deve ser feito a partir de uma taxa média. É comum a percepção de que não há crescimento real do valor dos benefícios após sua concessão, mas essa variável pode e deve ser medida pelo RPPS. Mantendo-se fixas as variáveis citadas (tábua de sobrevivência, taxa de juros e crescimento real dos salários), aumentando-se a taxa de crescimento dos benefícios em 0,25 p.p. e 0,50 p.p. temos a seguinte comparação em relação aos resultados obtidos na avaliação atuarial (1ª linha da tabela):

Cresc. do Benefício RMBC Var RMBaC Var CN Var CE Var0,00% a.a. 108.191.982,43 102.590.481,34 12,44% 8,90%0,25% a.a. 110.556.696,92 2,19% 108.884.310,60 6,13% 13,28% 6,75% 9,50% 6,74%0,50% a.a. 113.012.430,26 4,46% 115.637.980,39 12,72% 14,16% 13,83% 10,14% 13,93%

RMBC = Reserva Matemática de Benefícios Concedidos CN = Custo Normal das AposentadoriasRMBaC = Reserva Matemática de Benefícios a Conceder CE = Custo Especial

Note que a taxa afeta as reservas de benefícios ainda não concedidos (RMBaC), pois o valor atual considera todo o fluxo de pagamentos após a aposentadoria, inclusos os reajustes. Tábua de Sobrevivência A tábua de sobrevivência define a expectativa de vida dos servidores, ou seja, o prazo pelo qual receberão os benefícios de aposentadoria. De maneira simples podemos dizer que a reserva é a multiplicação do valor do benefício pelo prazo que será pago ao beneficiário, descontada a taxa de juros. A legislação define como prazo mínimo o obtido pela aplicação da tábua divulgada anualmente pelo IBGE. Portanto, a cada nova tábua divulgada, temos um aumento da expectativa de vida, reproduzindo os ganhos de saúde da população que refletem no estudo atuarial com um aumento dos valores das reservas matemáticas e, por consequência, aumento dos custos. O estudo do IBGE é nacional e gera indagações a todo administrador atento, pois sua população de servidores é selecionada e localizada, podendo não refletir a mesma expectativa de vida. Porém, temos reflexos para dois extremos:

a) A massa em estudo pode ter expectativa de vida superior; b) A massa em estudo pode ter expectativa de vida inferior.

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10 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: SOMENTE PLANO PREVIDENCIÁRIO Tábua de Sobrevivência (cont.) Supondo-se que a expectativa de vida da massa em estudo seja inferior à da tábua utilizada, temos resultados que refletirão um superávit atuarial no futuro, pois as reservas matemáticas estarão calculadas em valor superior ao realmente necessário. Em outras palavras, as contribuições definidas na atual avaliação formarão uma reserva financeira para garantir o pagamento de benefícios por um determinado prazo que não se verificará, pois o beneficiário falecerá antes do previsto. Como um plano previdenciário não possui prazo de duração, em algum momento a massa de servidores será diferente e se enquadrará na tábua vigente. Mantendo-se fixas as variáveis citadas (taxa de juros, crescimento real salarial e dos benefícios), trocando-se a tábua por uma teoricamente ultrapassada (a AT 1949 ainda reflete a sobrevivência de muitos grupos fechados no Brasil e na América Latina) temos a seguinte comparação em relação aos resultados obtidos na avaliação atuarial (1ª linha da tabela): É de se esperar uma recomendação da SPS – Secretaria de Previdência Social para que seja estudada a aderência dessa hipótese à massa em estudo, obrigando o RPPS a utilizar uma tábua de sobrevivência mais adequada, que reflita a expectativa de vida real da massa.

Tábua de Sobrevivência RMBC Var RMBaC Var CN Var CE VarIBGE-2012 108.191.982,43 102.590.481,34 12,44% 8,90%IBGE-2011 107.196.577,96 -0,92% 101.581.116,30 -0,98% 12,31% -1,05% 8,76% -1,57%

AT-1949 99.437.644,41 -8,09% 93.075.622,92 -9,27% 11,13% -10,53% 7,63% -14,27%AT-2000 112.978.520,53 4,42% 111.363.957,72 8,55% 13,81% 11,01% 9,84% 10,56%

RMBC = Reserva Matemática de Benefícios Concedidos CN = Custo Normal das AposentadoriasRMBaC = Reserva Matemática de Benefícios a Conceder CE = Custo Especial

Inversamente, como já podemos ver na tabela acima, uma tábua mais moderna, como a AT 2000, reflete nos custos e reservas matemáticas de modo a aumentar seus valores, devido a expectativa aplicada ser maior. Como vimos, não podemos escolher a tábua pelo resultado que apresenta e, sim, pela sua aderência a massa em estudo e, principalmente, que possa estar aderente no médio prazo quando observada a idade média da população atual e as possíveis reposições de aposentados e aumento da massa por servidores mais jovens que os atuais.

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11 – PARECER ATUARIAL Com base nos dados que nos foram fornecidos pelo Município de Cuiabá, podemos afirmar que tais dados estão satisfatoriamente completos para efeitos de estudos atuariais. O Custo

Mensal está determinado com base em princípios técnicos atuariais geralmente aceitos para os planos desta natureza, ou seja, de Benefícios Definidos. A experiência é que tal Custo tenha pouca variação, se comparado à Folha Salarial envolvida, desde que as nossas hipóteses atuariais elaboradas se verifiquem no longo prazo e as características da massa de Servidores (distribuição salarial, etária, etc.) não venham a sofrer grandes variações. A formulação utilizada para a definição da Responsabilidade Atuarial, Estimativa de Compensação Previdenciária, a Pagar e a Receber, e das alíquotas informadas neste relatório, constam em Nota Técnica Atuarial enviada à SPS – Secretaria de Previdência Social. As Remunerações, informadas pelo Município, foram consideradas como sendo a base contributiva (Salário de Contribuição) e a base de cálculo para a aquisição dos benefícios previdenciários (Salário de Benefício). Recomendamos que as Contribuições sejam realizadas conforme alíquota indicada neste parecer atuarial, sendo fixada uma alíquota para o Servidor e a diferença paga pelo município. Caso as alíquotas, referentes ao Servidor, sejam fixadas distintamente, de um órgão municipal para outro, lembramos que a diferença para a alíquota total deve ser assumida pelo órgão correspondente. Como vimos na Base Atuarial, no capítulo 3 deste relatório, a Responsabilidade Atuarial pode sofrer alterações, em razão das modificações no cenário em que o Plano se insere. Como o Ativo Líquido não é suficiente para cobrir esta Responsabilidade, temos o Custo Especial, que equilibrará o Plano, de acordo com o cenário atual. A segregação da massa foi realizada devido às altas alíquotas praticadas no Plano Previdenciário, inviáveis diante da legislação específica e, principalmente, inaplicáveis às melhores práticas de gestão administrativa, financeira e atuarial do RPPS. O plano de custeio define as alíquotas necessárias para garantia de todos os benefícios futuros, programáveis ou não, ou seja, garante as aposentadorias, que possuem suas regras de elegibilidade, e garante os benefícios de risco, de invalidez e morte sem necessidade de repasse de riscos a empresas seguradoras ou resseguradoras. Os benefícios de risco podem ocorrer antes ou após a aposentadoria e observamos alíquotas segregadas para garantia de pagamento de cada um dos benefícios para os beneficiários caso ocorram a morte de Servidores em atividade ou a de aposentados ou a de aposentados por invalidez.

Contribuinte

Plano de Custeio Previdenciário

Normal Suplementar

Ente Público 11,00% 4,58%

Servidor Ativo 11,00% 0,00%

Servidor Aposentado 11,00% 0,00%

Pensionista 11,00% 0,00%

Base de Incidência das Contribuições do Ente Público FRA FRA FRA = Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade

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11 – PARECER ATUARIAL Os benefícios temporários (Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Família e Salário Maternidade) foram contabilizados em cada Plano, Previdenciário ou Financeiro, de acordo com a origem do Servidor em correspondência aos critérios para a Segregação de Massa. As alíquotas apresentadas consideram os valores observados em cada Plano. O Plano foi separado em Plano Previdenciário e o Plano Financeiro, separando-se a massa de segurados da seguinte forma:

a) Servidores em Atividade e afastados com data de admissão na Prefeitura até 31/12/2001, inclusive, formam a massa do Plano Financeiro;

b) Servidores Inativos, aposentados por qualquer modalidade, com data de concessão de seu benefício no RPPS até 31/12/2008, inclusive, formam a massa do Plano Financeiro;

c) Pensionistas, por morte de aposentados por qualquer modalidade, com data de concessão de seu benefício no RPPS até 31/12/2008, inclusive, formarão a massa do Plano Financeiro;

d) Aposentados e pensionistas por concessão de benefício em continuidade das situações descritas acima, formarão a massa do Plano Financeiro.

O Custo Mensal, para que o Plano Previdenciário de Aposentadorias e Pensões do Instituto de Previdência do Município de Cuiabá tenha a garantia de equilíbrio atuarial, é de 26,58% da Folha de Remuneração dos Servidores Ativos (R$ 7.765.503,45), considerando a Compensação Previdenciária e incluindo-se a Taxa de Administração. Considerando que os Servidores contribuirão com 11,00% de suas remunerações, a Contribuição do Município será de 15,58% e, devido a Segregação de Massa, temos planos de custeio separados, observados nas páginas 25 e 27, resumidos abaixo.

As Contribuições recolhidas dos servidores em atividade no Município de Cuiabá, realizadas conforme alíquota indicada na legislação específica, devem ser incorporadas ao Patrimônio do Fundo e, no caso do Plano Financeiro, caso haja insuficiência para o pagamento da folha de benefícios, o Município deverá complementar a diferença. Este relatório está de acordo com as exigências feitas pela SPS – Secretaria de Previdência Social, conforme Portaria MPAS nº 403 de 10/12/2008. Alguns itens exigidos, para informação mínima na Avaliação Atuarial, constam da Nota Técnica Atuarial, do relatório das Projeções Atuariais realizadas e do DRAA – Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial, já enviados à SPS sendo, este último, entregue em via eletrônica através do “website” do MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social. Álvaro Henrique Ferraz de Abreu Atuário MIBA 1.072

Plano Folha de Pagamentos Alíquota Total Custo em ReaisPrevidenciário 7.765.503,45 26,58% 2.064.070,82Financeiro 15.824.725,35 51,18% 8.099.094,43Geral (ponderado) 23.590.228,80 43,08% 10.163.165,25