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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS PR RELATÓRIO DE GESTÃO - 2014 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS PR10586].pdf · 3 CORPO DIRETIVO Angelita Cristina Werneck Letícia Biss Marilza Alves de Oliveira Raquel dos Santos Pampuch Vanessa Loyola Fontoura

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS PR

RELATÓRIO DE GESTÃO - 2014 S E C R E T A R I A M U N I C I P A L D E S A Ú D E

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IDENTIFICAÇÃO

UF: Paraná Município: Pinhais Prefeito: Luiz Goularte Alves Vice- Prefeita: Marli Paulino

SECRETARIA DE SAÚDE

Razão Social: Secretaria Municipal de Saúde Endereço da Secretaria de Saúde: Rua Guilherme Weiss, 320 – Estância Pinhais – Pinhais/PR. CEP: 83.323-200 Telefone: (041) 3912-5300 Email: saú[email protected] Site: www.pinhais.pr.gov.br

SECRETÁRIA DE SAÙDE

Nome: Adriane da Silva Jorge Carvalho Data da Posse: 09/05/2014 - Decreto nº 1147/2014 – Diário Oficial do Município nº 2689 de 10/05/2014 A Secretaria de Saúde teve mais de um gestor no período a que se refere o relatório: Sim Nome: Vilma Martins Serra Data da exoneração: 28/02/2014 – Decreto nº1023/2014 – Diário Oficial do Município nº2649 de 07/03/2014

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CORPO DIRETIVO

Angelita Cristina Werneck

Letícia Biss

Marilza Alves de Oliveira

Raquel dos Santos Pampuch

Vanessa Loyola Fontoura

Viviane Maysa Tomazoni Renaud

Gabinete

Coordenadora de Gestão

Dir. Departamento de Administração

Dir. Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria

Dir. Departamento de Vigilância em Saúde

Dir. Departamento de Assistência à Saúde

COMITÊ GESTOR

Dielli Cristine Bondan dos Reis

Jaqueline Fumes Juvenal Zompero

Rosneli Teresinha Gusso Bertassoni

Siomara da Silva Sadock de Sá

Solange Aparecida Maciel Pastro

Gerência Atendimento e Acompanhamento de Agravos

Gerência Planejamento, Avaliação e Monitoramento

Gerência Regulação, Avaliação e Auditoria

Gerência Vigilância Epidemiológica

Gerência Administrativa

EQUIPE TÉCNICA

Andreia Cerri Haeffner

Carla Bomfim Propst Gabardo

Cristiane da Conceição de Barros

Jerosiane Nunes Marchavkoski

Manoel Pereira da Silva

Maria Thereza J. C. Vicentini

Nicolle Cristina Rodrigues Mansilla

Samira Raduan dos Santos

Silvana Strombeck Silva

Simone Adriane Ferraz

Gerência Gestão Sistema de Saúde

Núcleo Técnico Odontologia

Gerência Vigilância Ambiental

Núcleo Técnico de Nutrição

Gerência Rede Urgência e Emergência

Gerência Vigilância Sanitária

Núcleo Técnico Assistência Farmacêutica

Gerência Rede Básica

Gerência Capacitação e Administração de Pessoal

Gerência de Execução Orçamentária e Financeira

COLABORADORES

Janaina Hernandez Mafra

Jefferson Reway

Juliana de Souza Castilho Favero

Luciana de Avila

Karolyne Gaio Ribeiro

Seção de Custos e Serviços

Seção Gestão da Informação

Seção Educação Permanente em Saúde

Seção Controle Administrativo e de Pessoal

Seção Monitoramento e Informação da Epidemiologia

COORDENAÇÃO/FINALIZAÇÃO

Solange Aparecida Maciel Pastro Gerência Administrativa - DEAM

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BASES LEGAIS

Instrumento legal de criação do FMS: Lei Municipal nº955/2009 – Diário Oficial do Município nº1868 de 09/04/2009 CNPJ do FMS: 08.827.276/0001-50 Nome do Gestor do FMS: Adriane da Silva Jorge Carvalho Gestor do FMS: Secretária Municipal de Saúde

INFORMAÇÕES DO CONSELHO DE SAÚDE

Instrumento legal de criação do CMS: Lei Municipal nº786/2007 – Diário Oficial do Município nº1695 de 12/07/2007

Nome do Presidente: Rosemeire Duraes dos Santos Segmento: Usuária Data da última eleição do CMS: 30/11/2013 – Posse: 20/01/2014 Telefone: (041) 3912-5313 E-mail: [email protected]

CONFERÊNCIA DE SAÚDE

Data da última conferência de Saúde: 11º Conferência Municipal de Saúde (29 e 30 de novembro de 2013) Tema: Qualificando a Rede de Assistência à Saúde

PLANO DE SAÚDE

A Secretaria tem Plano de Saúde: Sim Período que se refere o PMS: 2014 a 2017 Aprovação no CMS: Junho de 2014

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABRACE - Associação Brasileira de Assistência as Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias

PAISM - Programa de Assistência Integral à

Saúde da Mulher

ACS - Agente Comunitário de Saúde PAMGC - O Programa de Auto

monitoramento Glicêmico

ADFP - Associação dos Deficientes Físicos do Paraná

PAS - Programa Anual de Saúde

AF - Assistência Farmacêutica PCD - Pessoas com deficiência

AIH – Autorização de Internação Hospitalar PE - Pesquisa em Ponto Estratégico

APSUS - Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde

PMAQ-AB - Programa de Melhoria do

Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

AVC - Acidente Vascular Cerebral PMCD - Programa Municipal de Controle da

Dengue

BCG - Bacillus Calmette-Guérin PMM - Programa Mais Médicos

BPC - Benefício de Prestação continuada PMS – Plano Municipal de Saúde

CAE – Central de Atendimento Especializado PN - Pré Natal

CAF – Central de Atendimento Farmacêutica PQAVS – Programa de Qualificação das

Ações da Vigilância Sanitária

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial PROVAB - Programa de Valorização de

Profissionais da Atenção Básica

CCA – Centro de Controle de Agravos PSF - Programa de Saúde da Família

CCI – Centro de Convivência do Idoso PSS - Programa de Seleção Simplificado

CF - Constituição Federal PTS - Projeto terapêutico singular

CLT - Consolidação das Leis de Trabalho RAG - Relatório Anual de Gestão

CMEIS - Centros Municipais de Educação Infantil

RENAME - Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais

CMP – Complexo Médico Penal RPA - Recibo de pagamento Autônomo

CMS - Conselho Municipal de Saúde RREO- Relatório Resumido de Execução

Orçamentária

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

RSM – Regional de Saúde Metropolitana

CNS – Conselho Nacional de Saúde SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência

COAP – Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde

SANEPAR – Companhia de Saneamento do

Paraná

COFEN - Conselho Federal de Enfermagem SARGSUS - Sistema de Apoio a Construção

do Relatório de Gestão

COGES - Coordenadoria de Gestão SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde

COMESP – Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná

SESA- Secretaria Estadual de Saúde

CRAID - Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente

SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais

do SUS

CRAS – Centro de Referência e Assistência Social

SIAB – Sistema de Informações da Atenção

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Básica

CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social

SICONV- Sistema de Gestão de Convênios e

Contratos de Repasse

CTA - Centro de Testagem e Aconselhamento SINAN – Sistema de Informações de Agravos

de notificação

DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

SINASC – Sistema de Informações sobre

Nascidos Vivos

DEAM - Departamento de Administração SINITOX - Sistema de Informação da

Qualidade de Água

DEASS- Departamento de Assistência á Saúde

SIOPS - O Sistema de Informações sobre

Orçamentos Públicos em Saúde

DECAU - Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria

SISCAN – Sistema de Informação do Câncer

DEVIS - Departamento de Vigilância em Saúde

SISCOLO – Sistema de informação do colo

do útero

DF - Delimitação de foco SISMAMA – Sistema de Controle de Câncer

de Mama

DST- Doença Sexualmente Transmissível SISPACTO – Sistema do Pacto pela Saúde

EDUCANVISA - Educação em Vigilância Sanitária

SISPN - no Sistema de Acompanhamento

das Gestantes do Ministério da Saúde

ESF – Estratégia Saúde da Família

SISPRENATAL – Sistema de Informação do

Programa de Humanização do Pré-Natal e

Nascimento

e-SUS - Portal de atendimento da Atenção Básica

SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e

Nutricional

ETA – Estação de Tratamento de Água SMAM - Semana Mundial do Aleitamento

Materno

FMS - Fundo Municipal de Saúde SMS – Secretaria Municipal de Saúde

GECAP - Gerência de Capacitação Administrativa e de Pessoal

SUS – Sistema Único de Saúde

GM - Gabinete do Ministro TABNET - Informações de Saúde

HMNSL – Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

TFD-Tratamento fora do Município

HPV - Papiloma vírus humano TRG - Teste Rápido de Gravidez

ICSAB - Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária

UBS – Unidade Básica de Saúde

IPVS – Incentivos Pontuais para Ações e Serviços em Saúde

UCI – Unidade de Cuidados Intermediário

LACEN – Laboratório Central do Estado UPA – Unidade de Pronto Atendimento

LI - Levantamento de Índice US – Unidade de Saúde

MS – Ministério da Saúde USF – Unidade de Saúde da Família

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família UTI - Unidade de Tratamento Intensivo

NUTAF - Núcleo Técnico Farmacêutico

VIGIAGUA - Programa Nacional de Vigilância

da Qualidade da Água para o Consumo

Humano

NUTEN - Núcleo Técnico de Nutrição VIGIASUS – Programa de Qualificação da

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Vigilância em Saúde

OS - Organização Social VISA - Vigilância Sanitária

OSCIP - Organização da Sociedade Civil de

Interesse Público VORH – Vacina Oral Rotavírus Humano

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INDICE DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS

Tabela 01 - Receita realizada por fonte de recurso - valores em reais........................................... 16 Tabela 02 - Despesas empenhadas por blocos de recursos - valores em reais............................ 16 Tabela 03 - Despesas empenhadas por categoria econômica - valores em reais......................... 17 Tabela 04 - Despesas Empenhadas e Repassadas ao Contrato de Gestão por fonte de recurso............................................................................................................................................. 18 Tabela 05 – Visitas realizadas nos hospitais para realizar auditoria nos prontuários para autorizar pagamentos...................................................................................................................... 21 Tabela 06 - Número de prontuários auditados por hospital............................................................ 21 Tabela 07 - Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e exames especializados................................................................................................................... 22 Tabela 08 - Autorização de cirurgias eletivas................................................................................. 22 Tabela 09 - Atividades diversas dos setores do DECAU................................................................ 22 Tabela 10 - Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão................................. 24 Tabela 11 - Total de Leitos – SUS.................................................................................................. 25 Tabela 12 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio e tipo de atendimento prestado.. 26 Tabela 13 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos................................................................................................................... 26 Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categoria dos equipamentos.................................................................................................................................. 26 Tabela 15 - Número e cargos dos profissionais que atuam na SMS com vínculo empregatício com a PM Pinhais............................................................................................................................ 30 Tabela 16 – Número de estagiários que atuam na SMS................................................................ 31 Tabela 17 - Número de trabalhadores que atuam no SUS - Pinhais - Por tipo de vínculo – Dez/2014......................................................................................................................................... 31 Tabela 18 - Relatório de Admissões SMS...................................................................................... 31 Tabela 19 - Relatório de Exonerações SMS................................................................................... 32 Tabela 20 - Número de médicos com outras formas de vínculo para atuação no SUS Pinhais..... 32 Tabela 21 – Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS com vínculos protegidos............ 34 Tabela 22 - Situação da Estratégia Saúde da Família e Estratégia de Saúde Bucal no Município de Pinhais........................................................................................................................................ 37 Tabela 23 - Principais procedimentos realizados pela equipe de enfermagem no município de Pinhais............................................................................................................................................. 39 Tabela 24 - Principais atividades realizadas pelos profissionais Enfermeiros no município........... 39 Tabela 25 - Consultas médicas realizadas no município de Pinhais.............................................. 40 Tabela 26 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional...................................... 41 Tabela 27 – Ações coletivas de odontologia realizadas................................................................. 62 Tabela 28 – Produção odontológica realizada................................................................................ 64 Tabela 29 – Acompanhamento do SISVANWeb............................................................................. 66 Tabela 30 – Diagnóstico nutricional segundo IMC para idade – Crianças de 0 a 10 anos............. 67 Tabela 31 – Diagnóstico nutricional de gestantes segundo IMC por semana gestacional............. 67 Tabela 32 – Crianças de 0 a 7 anos inscritas no Programa Bolsa Família acompanhados pelo SISVAN Web................................................................................................................................... 68 Tabela 33 – Número de famílias inscritas e acompanhadas pela Atenção Básica no Programa Bolsa Família................................................................................................................................... 68 Tabela 34 – Crianças inscritas no Programa Estadual do Leite das Crianças............................... 69 Tabela 35 – Panorama do Programa Nacional de Suplementação de Ferro................................. 69 Tabela 36 – Fórmulas infantis entregues aos munícipes................................................................ 70 Tabela 37 – Suplementos e Dietas Enterais entregues aos munícipes.......................................... 70 Tabela 38 – Total de pacientes atendidos no Programa de Fórmulas e Dietas Enterais............... 71 Tabela 39 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico e Citopatológico........... 73 Tabela 40 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico – Mamografias............. 73 Tabela 41 – Total de exames de mamografia por quadrimestre e razão anual.............................. 74 Tabela 42 – Cadastro e acompanhamento do pré-natal – SIS PRE NATAL.................................. 75 Tabela 43 – Atividades realizadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF................. 77

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Tabela 44 – Quantidade de medicamentos distribuídos................................................................. 80 Tabela 45 – Consultas médicas: programado e produzido............................................................. 82 Tabela 46 – Exames laboratoriais: programado e produzido.......................................................... 82 Tabela 47 – Exames de imagem selecionados: programado e produzido..................................... 82 Tabela 48 – Exames de média complexidade realizados por local de residência.......................... 83 Tabela 49 – Exames de alta complexidade realizados por local de residência.............................. 83 Tabela 50 – Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente........................................................................................................................ 84 Tabela 51 – Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida..................... 84 Tabela 52 – Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida... 84 Tabela 53 – Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida..................................... 86

Tabela 54 – Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios..................... 87 Tabela 55 – Consultas e exames realizados via Consórcio Metropolitano de Saúde Pública – COMESP......................................................................................................................................... 87 Tabela 56 – Comparativo do absenteísmo a consultas e exames e retirada de resultados por USFs................................................................................................................................................ 88 Tabela 57 – Número de AIHs geradas na rede SUS, valor médio e valor total pago por AIH por período............................................................................................................................................. 90 Tabela 58 – Número e proporção de AIH pagas por local de residência dos usuários.................. 90 Tabela 59 – Total de pacientes saídos por especialidades no Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais...................................................................................................................................... 91 Tabela 60 – Tipo e proporção de internações realizadas no SUS.................................................. 91 Tabela 61 – Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB)......... 91 Tabela 62 – Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período.............................................................................. 92 Tabela 63 – Serviço de transporte especial.................................................................................... 93 Tabela 64 – Total de partos............................................................................................................ 93 Tabela 65 – Atendimento médicos UPA 24hs................................................................................. 95 Tabela 66 – Atendimento geral UPA 24hs...................................................................................... 96 Tabela 67 – Total de procedimentos realizados na UPA................................................................ 96 Tabela 68 – Total de exames eletivos............................................................................................. 96 Tabela 69 – Atendimentos realizados no CAPS II.......................................................................... 97 Tabela 70 – Atendimentos realizados no CAPS AD....................................................................... 97 Tabela 71 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal – 2013......................................................................................................... 101 Tabela 72 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal – 2014......................................................................................................... 101 Tabela 73 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças............... 102 Tabela 74 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças............... 102 Tabela 75 – Cobertura vacinal influenza......................................................................................... 102 Tabela 76 – Cobertura vacinal – 2013............................................................................................ 103 Tabela 77 – Cobertura vacinal – 2014............................................................................................ 103 Tabela 78 – Casos confirmados de agravos de notificação obrigatória.......................................... 105 Tabela 79 – Casos notificados e confirmados de Leptospirose...................................................... 106 Tabela 80 – Série histórica de Leptospirose – 2010/2014.............................................................. 106 Tabela 81 – Números de atendimentos por doenças respiratórias nas USFs/UPA....................... 107 Tabela 82 – Número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).......................... 107 Tabela 83 – Número de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífero – ano 2014*................. 108 Tabela 84 – Número de Sintomáticos Respiratórios examinados – 2013 e 2014*......................... 108 Tabela 85 – Número de casos novos, abandonos e proporção de abandono de tuberculose....... 108 Tabela 86 – Gestantes com diagnóstico de Sífilis e tratamento adequado por período................. 110 Tabela 87 – Número de casos de Sífilis Congênita ocorridos........................................................ 110 Tabela 88 – Número de casos novos de AIDS em crianças menores de 5 anos – 2008 a 2014... 111 Tabela 89 – Notificação de AIDS adulto......................................................................................... 112 Tabela 90 – Notificação Hepatite Viral............................................................................................ 113 Tabela 91 – Número de proporção de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos materno – residentes em Pinhais.......................................................................................... 114

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Tabela 92 – Número de óbitos infantis de residentes em Pinhais.................................................. 114 Tabela 93 – Percentual de mortes por doenças crônicas não transmissíveis................................ 115 Tabela 94 – Número de óbitos por acidentes de trânsito ocorridos em Pinhais – 2011 a 2014..... 116 Tabela 95 – Atividades da Vigilância Epidemiológica..................................................................... 116 Tabela 96 - Atividades da Vigilância Epidemiológica...................................................................... 116 Tabela 97 - Atividades da Vigilância Epidemiológica...................................................................... 117 Tabela 98 - Número de notificações de violência segundo grupos de risco residentes em Pinhais............................................................................................................................................. 118 Tabela 99 – Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................. 121 Tabela 100 - Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................ 121 Tabela 101 - Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................ 121 Tabela 102 – Equipe de profissionais que atuam na Vigilância Sanitária....................................... 126 Tabela 103 – Número de inspeções sanitárias realizadas.............................................................. 127 Tabela 104 – Número de licenças sanitárias realizadas................................................................. 127 Tabela 105 – Inspeções para verificação de reclamações............................................................. 127 Tabela 106 – Inspeções para os pedidos de consultas comerciais................................................ 127 Tabela 107 – Inspeção sanitária em estabelecimentos com OBJETIVO DE SE OBTER ambientes livres do tabaco.............................................................................................................. 128 Tabela 108 – Analise de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde de interesse a saúde............................................................................................................................................... 128 Tabela 109 – Abertura de processo administrativo......................................................................... 128 Tabela 110 – Certificação de Boas Práticas de Fabricação e AFE para a ANVISA....................... 128 Tabela 111 – Investigação de casos de óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho encaminhados a VISA..................................................................................................................... 130 Tabela 112 – Inspeção em empresas com a finalidade específica de Saúde do Trabalhador....... 130 Tabela 113 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue............................................ 132 Tabela 114 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue............................................ 133 Tabela 115 – Número de focos de aedes aegypti e albopictus...................................................... 133 Tabela 116 – Ações educativas da Gerência de Vigilância Ambiental........................................... 135 Tabela 117 – Serviço de controle de zoonoses.............................................................................. 136 Tabela 118 – Atendimento á população em relação a denúncias.................................................. 137 Tabela 119 – Meta pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem de Vigilância e Qualidade da água para consumo humano 2006............................................................................................. 137 Tabela 120 – Análise de qualidade da água para consumo humano em 2014.............................. 138 Tabela 121 – Atividades de educação continuada em eventos/cursos com certificação realizadas para profissionais da SEMSA......................................................................................... 141 Tabela 122 – Atividades de educação In Company........................................................................ 141 Tabela 123 – Liberação de servidores da SEMSA para cursos/eventos externos......................... 141 Tabela 124 – Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA......................................... 142 Tabela 125 – Investimento em qualificação profissional................................................................. 142 Tabela 126 – Demonstrativo de capacitações com e sem custos.................................................. 143 Tabela 127 – Total de manifestações registradas na OUVIDORIA................................................ 156 Tabela 128 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por USFs/DEASS.................... 156 Tabela 129 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por tipo de Vigilância – DEVIS 156 Tabela 130 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA – Outros Serviços.................... 156

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QUADROS

Quadro 01 - Auditorias realizadas, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade..................................................................................................................... 19 Quadro 02 - Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa............... 24 Quadro 03 – Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS Pinhais.... 33 Quadro 04 – Avaliação PMAQ Ciclo 2012....................................................................................... 36 Quadro 05 – Atividades desenvolvidas pelo DEASS...................................................................... 41 Quadro 06 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................ 58 Quadro 07 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................ 58 Quadro 08 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 59 Quadro 09 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 60 Quadro 10 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 60 Quadro 11 – Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na Assistência Farmacêutica...... 80 Quadro 12 – Disponibilidade da frota do transporte sanitário......................................................... 93 Quadro 13 – Temas discutidos e deliberados pela Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense........ 94

FIGURAS

Figura 01 – Gráfico de demonstração de acolhimento.................................................................... 38 Figura 02 – Gráfico do coeficiente de detecção dos casos de sífilis em gestantes........................ 110 Figura 03 – Gráfico de notificações de HIV/AIDS............................................................................ 112 Figura 04 – Gráfico de pacientes cadastrados exames x carga viral.............................................. 120 Figura 05 – Gráfico de focos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus................................................... 134 Figura 06 – Mapa de distribuição de focos de Aedes Aegypti e Aedes Albopictus......................... 134 Figura 07 – Noticias site da Prefeitura............................................................................................. 135 Figura 08 – TV Pinhais – Notícias sobre a Dengue......................................................................... 135 Figura 09 – Boletim eletrônico interno de 20 a 26 janeiro de 2014................................................. 139 Figura 10 – Gráfico das capacitações realizadas por deptos. SEMSA........................................... 142 Figura 11 – Gráfico do investimento em qualificação profissional cursos/diárias.......................... 142 Figura 12 – Gráfico demonstrativo de capacitações com e sem custos......................................... 143

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SUMÁRIO Apresentação............................................................................................................................... 13

Introdução ................................................................................................................................... 14

I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO................................ 16

II – AUDITORIAS......................................................................................................................... 19

III – CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS............... 24

Rede de serviços de Saúde.................................................................................................. 24

Recursos Humanos SUS-Pinhais......................................................................................... 29

IV- OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL

PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA........................................................................ 24

Rede assistencial própria – Atenção Básica ....................................................................... 35

Rede assistencial conveniada de atenção ambulatorial especializada – Consulta e exame

especializado............................................................................................................................. 81

Assistência Hospitalar............................................................................................................. 90

Transporte Sanitário Público................................................................................................... 92

VI – REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS................................................ 94

VII – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL............................................................................... 97

VIII – VIGILÂNCIA EM SAÚDE.................................................................................................... 99

IX – GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE.................................................................................... 141

X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL............................................................................. 155

Considerações finais.................................................................................................................... 158

ANEXO I – Relatório Resumido da Execução Orçamentária – Novembro/Dezembro 2014.......... -

ANEXO II – Cálculo Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde Lei 141/12 e

Despesas por Fonte e Restos a Pagar.......................................................................................... -

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APRESENTAÇÃO

O Relatório Anual de Gestão/RAG é um dos instrumentos de planejamento do

SUS, e nele deverão ser apresentados os resultados alcançados com a execução da

Programação Anual de Saúde/PAS, de acordo com o conjunto de metas, ações e

indicadores desta, orientando os eventuais ajustes no Plano de Saúde.

Como fator preponderante para o cumprimento do que foi estabelecido na

Programação Anual de Saúde, observa-se que deverá ser efetuado o monitoramento

e a avaliação das metas propostas, analisando quanto à efetividade e resultados

alcançados, sugerindo os ajustes necessários para alcançar o máximo da eficiência

na execução das ações e serviços de saúde propostos, focando a promoção da

saúde e a melhoria das condições de saúde dos munícipes.

Apresentamos neste caderno os resultados e considerações referentes ao três

quadrimestres de 2014, sendo contemplada a capacidade instalada existente pública

e privada, a produção das ações e serviços de saúde, o financiamento, o

investimento, entre outras informações pertinentes a Gestão do SUS no Município de

Pinhais. O referido documento foi elaborado com base na sistemática de

desdobramentos impressos no Plano Municipal de Saúde, entre eles as Redes de

Atendimento, sendo considerado ainda o monitoramento, avaliação e

acompanhamento das proposições apontadas na Programação Anual da Saúde de

2014. Este documento seguirá para análise e deliberação do Conselho Municipal de

Saúde.

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INTRODUÇÃO

O Relatório Anual de Gestão/RAG além de um requisito legal, é um dos

mecanismos relevantes para se assegurar o princípio da unicidade do SUS e a

participação social.

O planejamento é uma função estratégica de gestão assegurada pela CF de

1988 e regulamentada pelo Decreto Presidencial nº 7.508 de 28 de junho de 2012. Os

instrumentos de Planejamento são regulamentados pela Portaria GM nº 3.332 de 28

de dezembro de 2006, que aprova as orientações gerais relativas aos instrumentos do

Planeja SUS. (Nota Técnica nº001/2014 – MS)

A Lei Complementar nº 141/2012 que regulamentou o § 3º do artigo 198 da

Constituição trata da Prestação de Contas:

Art. 34. A prestação de contas prevista no art. 37 conterá demonstrativo das despesas com saúde integrante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, a fim de subsidiar a emissão do parecer prévio de que trata o art. 56 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 35. As receitas correntes e as despesas com ações e serviços públicos de saúde serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder Executivo, assim como em demonstrativo próprio que acompanhará o relatório de que trata o § 3o do art. 165 da Constituição Federal.

Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - montante e fonte dos recursos aplicados no período; II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas

recomendações e determinações; III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria,

contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

§ 5o O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação, o Relatório de que trata o caput.

A Resolução nº459 do Conselho Nacional de Saúde de 10 de outubro de 2012,

resolve no artigo 1º aprovar o Modelo Padronizado do Relatório Quadrimestral de

prestação de contas de Estados e Municípios, conforme dispõe o parágrafo 4º do

artigo 36 da Lei Complementar nº141/2012, na forma do Anexo I da referida

resolução.

15

Com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a Gestão da Saúde no

Município de Pinhais, foi elaborado este Relatório Complementar, que traz

informações já apresentadas em audiência pública, assim como dados, análises,

considerações e proposições de continuidade naquilo que está dando certo, como

indicando novas ações para o exercício de 2015.

16

I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO

Os quadros abaixo estão demonstrando a execução orçamentária e financeira

do exercício de 2014, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, separando as

fontes recursos e o quadrimestre de execução.

Receitas

Tabela 01 - Receita realizada por fonte de recurso - valores em reais

Fonte ORÇADO ORIGINAL

1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total (R$) % S/ Rec.

Orçada

Bloco I - Atenção básica

6.935.743,53 1.927.944,08 2.042.550,85 2.136.271,82 6.106.766,75 88,05

Bloco II - Média complexidade

6.459.800,00 1.855.208,63 2.391.431,31 1.955.118,99 6.201.758,93 96,01

Bloco III - Vigilância em Saúde

551.090,26 261.518,16 447.679,91 277.708,57 986.906,64 179,08

Bloco IV - Assistência farmacêutica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Bloco V - Gestão SUS

5.348,31 5.794,41 5.661,36 4.579,81 16.035,58 299,83

Bloco VI - Investimento

102.139,32 144.991,87 9.393,41 268.218,87 422.604,15 413,75

Recurso Tesouro

5.458.073,97 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48 217,33

Emenda Constitucional

28.526.994,03 11.012.464,93 9.173.453,09 9.871.522,49 30.057.440,51 105,36

Taxa da Vigilância Sanitária

300.187,61 25.084,22 207.733,86 174.214,87 407.032,95 135,59

Convênio Emenda Parlamentar - Siconv

2.000,00 3.443,12 1.857,80 1.240,79 6.541,71 327,09

Total da Receita

48.341.377,03 17.940.997,73 18.805.787,25 19.320.131,72 56.066.916,70 115,98

Tabela 02 – Despesas empenhadas por blocos de recursos – valores em reais

Fonte ORÇADO

ATUALIZADO 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total (R$)

% S/ Desp. Atualizada

Bloco I - Atenção básica

7.713.059,57 635.284,56 2.885.063,17 2.972.745,39 6.493.093,12 84,18

Bloco II - Média complexidade

6.787.329,09 1.162.700,85 2.643.670,86 2.373.702,02 6.180.073,73 91,05

Bloco III - Vigilância em

884.301,89 92.068,52 119.295,10 411.503,37 622.866,99 70,44

17

Saúde

Bloco IV - Assistência farmacêutica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Bloco V - Gestão SUS

101.348,31 49.519,90 24.536,01 5.728,58 79.784,49 78,72

Bloco VI - Investimento

531.424,34 89.930,13 106.076,00 260.000,00 456.006,13 85,81

Recurso Tesouro

11.967.522,39 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48 99,12

Emenda Constitucional

29.558.675,09 13.307.476,35 8.059.509,54 7.492.361,54 28.859.347,43 97,63

Taxa da Vigilância Sanitária

447.336,33 9.046,19 71.464,83 338.968,79 419.749,81 93,83

Convênio Emenda Parlamentar - Siconv

42.013,05 0,00 0,00 41.554,76 41.554,76 98,91

Total da Despesa

58.033.010,06 18.050.574,81 18.435.641,17 18.527.819,96 55.014.035,94 94,80

Tabela 03 – Despesas empenhadas por categoria econômica – valores em reais

Discriminação 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

1. Despesas correntes 17.123.436,11 18.181.105,60 17553.927,47 52.858.469,18

1.1 Pessoal 6.963.061,75 8.012.782,21 8.578.282,09 23.554.126,05

1.2 Custeio 10.160.374,36 10.168.323,39 8.975.645,38 29.304.343,13

2. Despesas de capital 927.138,70 260.339,15 968.088,91 2.155.566,76

Total empenhado 18.050.574,81 18.441.444,75 18.522.016,38 55.014.035,94

Observa-se que a receita na maioria das fontes se realizou acima do

prospectado, atingindo o índice total de 115,98% sobre a receita original orçada.

A receita da Taxa de Vigilância Sanitária em razão da implementação neste

ano do novo código sanitário, passou a ter um incremento a partir do mês de maio. Já

no bloco de investimentos ocorreu aumento na receita devido à liberação de recurso

do fundo nacional para: aquisição de computadores, aquisição de um veículo para a

atenção básica, e para a construção da Unidade Básica de Saúde Weissópolis. No

bloco de vigilância em saúde foram liberados recursos de incentivo ao programa de

combate a dengue, incentivo do IPVS, incentivo do PQAVS e para o programa

VIGIASUS, esses recursos não estavam contemplados no orçamento original anual.

No Relatório de Despesas por Fonte de recursos pode ser observado que o

aporte de recursos próprios em ações e serviços públicos de saúde, alcançou 20,42%

(Anexo II) da receita líquida municipal de impostos e transferências constitucionais e

legais, atendendo assim a Lei complementar nº141/2012, demonstrando que o índice

18

está superior ao mínimo obrigatório por lei que é de 15%. O valor repassado pela

fonte Recursos do Tesouro (recurso livre) e que faz parte da composição do índice,

na sua totalidade está sendo direcionado para arcar despesas do Contrato de Gestão

do Hospital Municipal.

Despesas empenhadas

O percentual total das despesas empenhadas no exercício de 2014 foi de

94,80% em relação ao orçado atualizado. Na base de cálculo estão inclusos os

valores das despesas do exercício corrente e do superávit financeiro.

Na sequência segue o demonstrativo do repasse por fonte de recursos do

Contrato de Gestão nº 001/2009. Valor total anual do contrato R$ 21.163.260,58.

Tabela 04 - Despesas Empenhadas e Repassadas ao Contrato de Gestão por fonte de recurso

PRÓ SAÚDE - ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR (Contrato de Gestão 001/2009)

Vínculo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

000 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48

303 3.070.732,25 568.090,96 150.888,63 3.789.711,84

496 1.043.527,35 2.400.000,00 2.068.191,91 5.511.719,26

TOTAL 6.818.807,91 7.494.116,62 6.850.336,05 21.163.260,58

Relatório Resumido Execução Orçamentária - RREO

ANEXO I

Despesas por Fonte e Restos a Pagar

ANEXO II – Siops

19

II - AUDITORIAS

A auditoria fiscaliza as ações e serviços oferecidos, seus processos e

resultados, condições de acolhimento, informação, comunicação em saúde e

aplicação dos recursos públicos, por meio de comparação entre o que está sendo

feito e os critérios técnicos, operacionais e legais. Tem papel importante no combate

ao desperdício dos recursos públicos, na avaliação do desempenho dos seus

agentes, observando se as suas ações estão voltadas à garantia do acesso,

integralidade do cuidado, equidade, melhorias dos indicadores de saúde,

humanização do atendimento e inclusão do controle social, permitindo a transparência

e garantindo as informações e as prestações de contas à sociedade.

Quadro 01 - Auditorias realizadas, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade

AUDITORIA nº 01

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada

Status

Julho de 2014 a Outubro de 2014

Núcleo Técnico de Auditoria, Seção de Auditoria Hospitalar, Seção de Marcação de Consultas.

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Centro Médico São Camilo e Clinimagem Diagnóstico por Imagem

Encerrada

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Recebemos reclamação do pai de uma paciente que foi encaminhada através da central de marcação para realizar mamografia em clínica credenciada pelo SUS e que era a referencia para o Município de Pinhais e Piraquara. Sendo que o laudo desta mamografia não havia nenhum achado. Mas como a queixa clínica da paciente não era condizente com o exame, a Médica dela pediu para repetir o exame em outro lugar. Após realizar o exame o laudo era totalmente diferente, visto que foi encontrado um tumor na mama direita (em estágio bem avançado). O pai queria saber por que não apareceu nada no primeiro exame, visto que a

O Departamento de Controle Avaliação e Auditoria pediu ajuda para o Hospital Erasto Gaertner, para entender melhor o que estava acontecendo. Prontamente a equipe do Hospital disponibilizou uma técnica em qualidade para vir até o Município para realizar um levantamento da qualidade do nosso mamógrafo. Desta forma solicitamos uma parceria com a Vigilância Sanitária. Fomos até a clinica para verificar o aparelho e foi constatado que o exame não era passível de laudo, isto é, não tinha como visualizar nada. (conforme curva de Phantum em anexo). A vigilância sanitária solicitou apoio para a Secretaria do Estado e o aparelho foi interditado no final de julho de 2013.

A clínica foi desinterditada em outubro de 2014. Estamos realizando avaliações periódicas para verificar a qualidade dos serviços prestados á população.

20

diferença entre eles foi menos de 01 mês.

AUDITORIA nº 02

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada

Status

Inicio em Agosto de 2014

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Setor de Auditoria Hospitalar Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliar a quantidade e qualidade das cirurgias ginecológicas realizadas pelo Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais.

A enfermeira auditora realizou levantamento nos encaminhamentos de cirurgias ginecológicas para o Hospital, realizados pela Central de Marcação de Consultas e Exames, tal auditoria foi realizada para avaliar a pactuação entre o Hospital e a Secretaria de Saúde.

Após analise e levantamento dos encaminhamentos, apresentamos o relatório com as constatações para o diretor do hospital e equipe de enfermagem. Estamos em fase de finalização do fluxo para as cirurgias ginecológicas

AUDITORIA nº 03

Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada

Status

Inicio em Setembro de 2014

Setor de Auditoria Hospitalar

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria

Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais

Em andamento

Finalidade Recomendações Encaminhamentos

Avaliar os internamentos de pediatria no Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

A enfermeira auditora realizou levantamento nas condições de internamento na pediatria do Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Encerramento do relatório para encaminhar para a Gestão

Fonte: Registros do DECAU

Foram três auditorias realizadas neste período, sendo que uma foi encerrada e

duas estão em aberto. É importante destacar que existe um tempo maior em alguns

casos para que seja possível encerrar uma auditoria, visto que muitas vezes é

necessário passar pelas três fases da auditoria para fechar um caso.

Nas tabelas abaixo estão demonstradas as atividades realizadas pelo

Departamento de Controle Avaliação e Auditoria, sendo as visitas realizadas nos

Hospitais do município para autorização do pagamento dos internamentos, número de

prontuários auditados por hospital, auditorias realizadas nas solicitações de

remarcação e priorização de consultas e exames especializados, autorização de

21

cirurgias eletivas, atividades diversas do setor de auditoria hospitalar, núcleo técnico

de auditoria, seção de controle e avaliação e seção de Auditoria Ambulatorial.

Tabela 05 - Visitas realizadas nos hospitais para realizar auditoria nos prontuários para autorizar pagamento

HOSPITAL 1º

Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

29 26 29 84

Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)

04 04 04 12

Hospital Colônia Adauto Botelho 04 04 04 12

TOTAL 37 34 37 108

Tabela 06 - Número de prontuários auditados por hospital

Local Tipo 1º Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Hospital Nossa

Senhora da Luz

dos Pinhais

Prontuários Apresentados 1505 1415 1173 4.093

De Munícipes 880 796 673 2349

De Outros Municípios 625 619 13 1.244

De Piraquara 0 0 487 487

Liberados 1397 1224 954 3.575

Pendentes 138 191 219 548

Hospital e Maternidade

Pinhais

Prontuários Apresentados 84 106 125 315

De Munícipes 19 38 35 92

De Outros Municípios 65 68 79 212

De Piraquara

11 37 48

Liberados 79 90 63 232

Pendentes 5 16 62 83

Hospital Colônia Adauto Botelho

Prontuários Apresentados 336 368 512 1.216

De Munícipes 0 0 0 0

De Outros Municípios 0 0 0 0

Liberados 336 368 512 1.216

Pendentes 0 0 0 0

Obs: A Separação por local de residência (Outros Municípios e Piraquara) ocorreu somente a partir do

3º Quadrimestre.

22

Tabela 07 – Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e

exames especializados

Procedimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Solicitação de

remarcação de

consultas e

exames

especializados

Autorizadas 486 261 277 1.024

Não

Autorizadas 05 495 704 1.204

Solicitação de

priorização de

consultas e

exames

especializados

Autorizadas 11 19 98 128

Não

Autorizadas 08 02 08 18

Tabela 08 - Autorização de cirurgias eletivas

Descrição 1º Quadrimestre 2 º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Hospital Municipal Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

17 28 25 70

Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)

0 0 0 0

Hospital Angelina Caron 01 03 08 12

Total Quadrimestre 18 31 33 82

Tabela 09 - Atividades diversas dos setores do DECAU

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Relatórios / Pareceres 20 11 06 37

Respostas a Protocolos 26 15 05 46

Respostas ao Conselho Tutelar 03 0 0 3

Visitas Auditorias ACS/Residências 25 0 44 69

Comunicações / Solicitações a

Médicos da Rede 12 23 12

47

Autorização/Entrega de Prontuários 98 41 63 202

Busca de Prontuário Físico 0 05 10 15

Visitas Atualização do CNES 0 0 10 10

Visitas Técnicas a Prestadores 02 03 05 10

Conferência de Consultas e

Exames para Autorização de

Pagamento

117.437

94.406

88.725

300.568

23

Autorização e encaminhamento de exames de alto custo para a Regional de Saúde

55

78

55

188

Autorização de TFD 05 04 06 15

Total 117.683 94.586 88.941 301.210

Observando as tabelas acima é visível que o Hospital Nossa Senhora da Luz

dos Pinhais foi o hospital que mais gerou atendimentos pelo SUS. No ano de 2014

foram apresentados para serem auditados 4.093 prontuários pelo Hospital Nossa

Senhora da Luz dos Pinhais e 315 pela Fundação Hospitalar Pinhais e 1.216 pelo

Hospital Colônia Adauto Botelho.

Com relação à avaliação da tabela das solicitações de remarcação e

priorizações nota-se que após a criação da comissão de revisão das solicitações no

segundo quadrimestre, foi possível atingir o objetivo esperado para o instrumento

construído, uma vez que a finalidade da ficha de remarcação é diminuir o

absenteísmo, através da educação em saúde para a população que perde as

consultas e exames e simplesmente retornam para remarcar.

24

III – CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS

Rede de serviços de Saúde

A rede de serviços de saúde do Município é constituída por estabelecimentos

públicos e privados e pela associação ao Consórcio Metropolitano de Saúde do

Paraná – COMESP e também por serviços credenciados pelo Estado, que são

referenciados para outros municípios. Os estabelecimentos assistenciais com

atendimento ao SUS, existentes no Município, estão referidos na Tabela abaixo e

estão todos incluídos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Tabela 10 - Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão

Estabelecimento Total Tipo de Gestão

Municipal Dupla Estadual

Centro de Atenção Psicossocial - CAPS

02 02 0 0

Centro de Saúde/Unidade Básica 12 10 02 0

Clínica/Centro de Especialidades 04 0 03 01

Consultório Isolado 01 01 0 0

Hospital Especializado 01 0 0 01

Hospital Geral 02 0 0 02

Policlínica 02 0 01 01

Pronto Atendimento 01 0 01 0

Secretaria de Saúde 01 01 0 0

Unidade de apoio Diagnose e Terapia 06 0 0 6

Unidade Móvel de Nível Pré Hospitalar na área de Urgência

01 01 0 0

Total 33 15 07 11 Fonte: CNES Dezembro/2014

Quadro 02 – Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa

Tipo de estabelecimento Nome do estabelecimento Tipo de Gestão

Esfera Administrativa

Centro de Atenção Psicossocial - CAPS

Centro de Atenção Psicossocial AD Municipal Pública

Centro de Atenção Psicossocial II Municipal Pública

Unidade Básica

USF Ana Neri Municipal Pública

USF Tebas Municipal Pública

USF Perdizes Municipal Pública

USF Perneta Municipal Pública

USF Esplanada Municipal Pública

USF Vila Amélia Municipal Pública

USF Maria Antonieta Municipal Pública

25

USF Weissópolis Municipal Pública

USF Vargem Grande Municipal Pública

USF Tarumã Municipal Pública

Centro de Saúde CCA – Centro de Controle de Agravos Dupla Pública

Complexo Médico Penal Dupla Pública

Clínica/Centro de Especialidades

Centro de Especialidades Pinhais Dupla Pública

Clinica de Fisioterapia Claudia de Oliveira Estadual Privada

Fisiocentro Dupla Privada

Unidade de Saúde da Mulher Dupla Pública

Consultório Isolado Centro de Controle de Zoonoses Municipal Pública

Hospital Especializado Hospital Colônia Adauto Botelho Estadual Pública

Hospital Geral Hospital Municipal N.Sra da Luz dos Pinhais Estadual Pública

Fundação Hospitalar Pinhais Estadual Privada

Policlínica Cotrauma Estadual Privada

Centro Médico São Camilo Dupla Privada

Pronto Atendimento Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas Dupla Pública

Secretaria de Saúde SMS de Pinhais Municipal Pública

Unidade de apoio Diagnose e Terapia

Clinimage Diagnostico por Imagem Pinhais Estadual Privada

IDC Laboratórios Inst. de Diag. Clinilabor Estadual Privada

Laboratório Laban Pinhais Estadual Privada

Laboratório Labcen Estadual Privada

Sonimagem Diagnostico por Ultrassom Estadual Privada

Laboratório Ximenes Bourguignon Estadual Privada

Unidade Móvel de Nível Pré Hospitalar na área de Urgência

Central de Remoção de Pinhais Municipal Pública

Fonte: CNES dezembro/2014

Tabela 11 - Total de Leitos – SUS

Tipo de Leitos Qt.

Leitos Gerais 288

Leitos UTI 0

Leitos UCI 0

Total de leitos 288 Fonte: CNES dezembro/2014

Tabela 12 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio e tipo de atendimento prestado

Serviços Prestados SUS Particular

Internação 03 01

Ambulatorial 22 04

Urgência 06 02

Diagnose e terapia 21 08

Vigilância em Saúde 01 00

Farmácia ou cooperativa 00 00

Total 53 15 Fonte: CNES dezembro/2014

26

Tabela 13 – Número de equipamentos existente, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos

Categoria Existentes Em Uso Disponível ao SUS

Equipamentos de diagnóstico por imagem 53 53 23

Equipamentos de Infra Estrutura 60 60 56

Equipamentos Por Métodos Gráficos 315 311 110

Equipamentos de Manutenção da Vida 139 134 94

Equipamentos por Métodos Ópticos 10 10 9

Outros equipamentos 61 61 61

Equipamentos de Odontologia 315 311 110

Equipamentos de Audiologia 3 3 3

Total 956 943 466

Fonte: CNES dezembro/2014

Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categoria dos equipamentos

Categoria Existentes Em Uso Disponível ao

SUS

Mamógrafo 01 01 01

Raio X 05 05 03

Raio X Dentário 34 34 08

Tomógrafo Computadorizado 0 0 0

Ressonância Magnética 0 0 0

Ultrassom 11 11 08

Total 51 51 20 Fonte: CNES dezembro/2014

Conforme informações do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde-

CNES, no ano de 2014 dos 99 estabelecimentos existentes no cadastro apenas 33

estão vinculados ao SUS. Analisando a esfera administrativa 22 estabelecimentos

são públicos (Hospital Municipal N. Sra. da Luz dos Pinhais, Hospital Adauto

Botelho, Centro de Atenção Psicossocial AD, Centro de Atenção Psicossocial II, USF

Ana Neri, USF Tebas, USF Perdizes, USF Perneta, USF Esplanada, USF Vila Amélia,

USF Maria Antonieta, USF Weissópolis, USF Vargem Grande, USF Tarumã, CCA,

Complexo Médico Penal, Centro de Especialidades Pinhais, Unidade de Saúde da

Mulher, Centro de Controle de Zoonoses, Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas,

SMS Pinhais e Central de Remoção Pinhais) e apenas 11 são privados (Clínica de

Fisioterapia Claudia de Oliveira, Fisiocentro, Fundação Hospitalar Pinhais, Cotrauma,

Centro Médico São Camilo, Clinimage Diagnóstico por Imagem Pinhais, IDC

Laboratórios, Laboratório Laban, Laboratório Labcen, Sonimagem Diagnóstico por

Ultrassom e Laboratório Ximenes Bourguignon). Considerando o tipo de gestão 15

27

estão sob a gestão do município, 11 sob a gestão do Estado e 7 estão sob dupla

gestão, estes por serem prestadores que realizam serviços tanto na atenção básica e

na atenção especializada. Em relação aos leitos hospitalares estão cadastrados 302

leitos, estando 288 disponíveis para o SUS e apenas 14 particular. Na classificação

dos serviços prestados conveniados ao SUS, em sua maioria se refere a atendimento

ambulatorial e diagnose e terapia. Observa-se que apesar de existirem farmácias em

algumas USF estas não estão cadastradas no CNES, sendo necessário verificar junto

a Regional de Saúde a atualização dos dados. Por fim em relação aos equipamentos,

percebe-se que dos 956 equipamentos existentes classificados por grupos somente

466 estão disponíveis ao SUS.

Com relação à necessidade de ampliação de acesso a população às Unidades

de Saúde da Família, que trata o objetivo macro do aprimoramento e fortalecimento a

atenção à saúde, com garantias de acesso e integralidade do atendimento

estabelecido no Plano Municipal de Saúde, investiu-se na ampliação e reforma da

Unidade de Saúde da Família Vargem Grande, que passou da estrutura antiga de

200,92m² para uma estrutura de 520m². Na construção da nova Unidade de Saúde da

Família Weissópolis com área construída de 515,84m² com previsão de inauguração

da obra para o mês de abril/2015 e na reforma da Unidade de Saúde Tebas. Os

recursos financeiros foram captados do Governo Federal, Estadual e Municipal. O

investimento municipal foi na ordem de mais de 60% do total das obras.

Unidade de Saúde da Família Vargem Grande

A reforma e ampliação da Unidade de Saúde da Família Vargem Grande foi

concluída em 29/05/2014. A viabilidade financeira foi via emenda parlamentar e

recursos próprios.

28

Unidade de Saúde da Família Weissópolis

A Unidade de Saúde da Família Weissópolis foi viabilizada com recurso federal

e recursos próprios.

Unidade de Saúde da Família Tebas

Antes Depois

29

Destaca-se que foi priorizada a otimização dos espaços da área de circulação,

salas e consultórios, proporcionando maior conforto e qualidade no atendimento à

população e aos próprios trabalhadores no exercício de suas funções. Foi utilizado

recurso financeiro do incentivo do APSUS, pactuado via Termo de Adesão

nº019/2014 - SESA, no valor de R$ 83.664,70, sendo repassado pela Secretaria de

Saúde do Estado em 2014 20% do valor total do referido Termo, ficando o saldo

restante de 80% a ser repassado em data oportuna.

Recursos Humanos SUS-Pinhais

Abaixo seguem tabelas com informações acerca dos trabalhadores que

atuam no SUS-Pinhais. Inicialmente encontra-se detalhado por categoria profissional

o quadro dos profissionais contratados pela Prefeitura e que atuam na rede municipal

de saúde. Em seguida são demonstrados os quantitativos de profissionais que atuam

na rede municipal de saúde por tipo de vínculo. E por fim o quantitativo de

profissionais admitidos e exonerados pela administração pública no exercício de

2014, e o demonstrativo de todos os profissionais cadastrados no CNES, por

estabelecimento, vínculo e tipo.

30

Tabela 15 - Número e cargos dos profissionais que atuam na SMS com vínculo empregatício com a PM Pinhais

CARGO Qt. Qt.

Dez/13 Dez/14

Administrador 0 0

Agente de Combate de Endemias 10 9

Agente Comunitário de Saúde 99 100

Assistente Administrativo 31 37

Assistente de Desenvolvimento Social 3 3

Assistente Operacional 3 3

Assistente Social 3 3

Atendente Infantil (readaptada) 1 1

Atendente de Enfermagem 2 2

Auxiliar Administrativo 27 22

Auxiliar de Enfermagem 51 47

Auxiliar de Farmácia 0 0

Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal 8 8

Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal PSS 4 1

Auxiliar de Serviços Gerais 10 10

Biólogo 0 0

Chefe de Atividades Operacionais 3 2

Chefe de Serviços Administrativos 2 2

Cirurgião Dentista I - 40 hrs 1 0

Cirurgião Dentista I - 40 hrs PSS 0 2

Cirurgião Dentista 17 17

Contador 1 1

Coordenador de Ativ. Administrativas 2 2

Coordenador de Ativ. Operacionais 0 1

Coordenador Executivo 1 1

Economista 0 0

Eletricista 0 0

Enfermeiro 9 9

Enfermeiro I 25 24

Enfermeiro PSF 0 0

Farmacêutico 4 4

Farmacêutico I 5 4

Farmacêutico I PSS 0 3

Fiscal de Tributos 0 0

Fisioterapeuta 7 7

Fonoaudiólogo 3 3

Médico Clínico Geral - 20 h 12 10

Médico da Família - 20 h 3 1

Médico da Família - 30 h 6 5

Médico da Família - 40 h 9 7

Médico da Família - 20 h - PSS 0 0

31

Tabela 16 – Número de estagiários que atuam na SMS

Descrição Qt. Dez/13 Qt. Dez/14

Estagiário 49 47

Tabela 17 - Número de trabalhadores que atuam no SUS - Pinhais - Por tipo de vínculo – Dez/2014

Estatutário CLT Comissionado PSS Estagiário Total

333 115 9 6 47 510

Tabela 18 - Relatório de Admissões SMS

Cargo 1° Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Agente de Combate a Endemias 0 0 1 1

Agente Comunitário de Saúde 5 3 4 12

Assistente Administrativo 1 5 1 7

Auxiliar de Saúde Bucal PSS 1 0 0 1

Auxiliar de Enfermagem 1 0 0 1

Chefe de Atividades Operacionais 0 1 0 1

Chefe de Atividades Administrativas 0 0 1 1

Cirurgião Dentista I PSS 2 2 1 5

Contador 0 1 0 1

Médico da Família - 30 h - PSS 0 0

Médico Ginecologista - 20 h 5 6

Médico Infectologista - 20 h 0 0

Médico Pediatra - 20 h 7 7

Médico Psiquiatra - 20 h 2 2

Médico Veterinário - 40 h 2 2

Merendeira 0 0

Merendeira (readaptada) 0 0

Motorista I 8 8

Motorista II 10 9

Nutricionista 5 5

Psicólogo 8 7

Secretário Municipal de Saúde 1 1

Técnico em Enfermagem 46 45

Técnico em Enfermagem - PSF 3 2

Técnico em Informática 2 2

Técnico em Saneamento 3 3

Técnico em Higiene Dental/Saúde Bucal 8 8

Técnico em Segurança do Trabalho 1 1

Tecnólogo em Saneamento 1 1

Telefonista 1 1

Terapeuta Ocupacional 2 2

Total 477 463

32

Coordenador Executivo 0 1 0 1

Farmacêutico I PSS 2 0 1 3

Médico Ginecologista 20h 0 0 1 1

Técnico em Saúde Bucal 0 0 1 1

Secretário Municipal de Saúde 0 1 0 1

Total 12 14 11 37

Tabela 19 - Relatório de Exonerações SMS

Cargo 1º Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Agente de Combate a Endemias 0 1 1 2

Agente Comunitário de Saúde 6 3 2 11

Assistente Social 1 0 0 1

Auxiliar Administrativos 1 2 1 4

Auxiliar de Saúde Bucal PSS 2 2 0 4

Auxiliar de Enfermagem 1 1 3 5

Auxiliar de Serviços Gerais 0 0 1 1

Chefe Atividades Operacionais 0 1 0 1

Cirurgião Dentista I 0 0 1 1

Cirurgião Dentista I PSS 1 0 2 3

Contador 0 1 0 1

Enfermeiro I 1 0 0 1

Farmacêutico I 1 0 0 1

Farmacêutico I PSS 0 0 1 1

Médico Clinico Geral 20 h 1 0 1 2

Médico Da Família 20h 2 0 0 2

Médico Da Família 30h 0 0 1 1

Médico Da Família 40h 0 0 2 2

Motorista II 0 1 0 1

Secretário Municipal de Saúde 1 0 0 1

Técnico em Enfermagem 1 0 0 1

Técnico em Enfermagem PSF 1 0 0 1

Técnico em Saúde Bucal 0 1 0 1

Total 20 12 17 49

Tabela 20 - Número de médicos com outras formas de vínculo na atuação do SUS Pinhais

Período Mais Médicos PROVAB Residentes

2014 8 7 0

Total 8 7 0

Os profissionais da Prefeitura Municipal de Pinhais, que desenvolvem suas

atividades técnicas na SEMSA foram selecionados através de concurso público no

regime estatutário e via processo seletivo no regime CLT, além de contratação de

profissionais médicos através do Programa Mais Médicos e PROVAB.

33

Buscou-se preservar o número de servidores visando minimizar os impactos

negativos na assistência à saúde pela falta de recursos humanos na SEMSA.

Observa-se nos quadros acima que não foi possível a manutenção do quadro de

servidores, visto que alguns servidores solicitaram exoneração no 3º quadrimestre

não havendo tempo hábil no exercício para nova contratação e substituição destes.

A meta para 2015 é manter o quadro de servidores tendo como base o

quantitativo de dezembro/2013, com estudos de ampliação do quadro para o exercício

de 2016, desde que analisados os impactos orçamentários e financeiros.

No quadro abaixo estão demonstradas as vinculações dos trabalhadores do

SUS no município por estabelecimento os quais estão cadastrados no CNES. Está

programada para 2015 a revisão do CNES relativamente ao cadastro dos vínculos

dos trabalhadores.

Quadro 03 - Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS Pinhais

Estabelecimento

Vinculação Tipo Subtipo Qtde

Qtde acumulada

CAPS AD Autônomo Intermediado por empresa privada

5

11 CAPS II Autônomo Intermediado por

empresa privada Sem subtipo 2

SÃO CAMILO Autônomo Intermediado por

empresa privada Sem subtipo

4

UPA+HMNSLP Autônomo Intermediado por

organização social (OS) Sem subtipo

381 381

FUNDAÇÃO HOSP. PINHAIS

Autônomo Sem intermediação (RPA)

Sem subtipo 23 23

HMNSP Cooperativa Sem tipo Sem subtipo

1 2

SEMSA Estágio Sem tipo Sem subtipo

1

SEMSA Outros Bolsa Sem subtipo

14 14

SONIMAGEM Outros

Contrato verbal/informal Sem subtipo

2 2

SÃO CAMILO Outros

Proprietário Sem subtipo

1

3 FISIOCENTRO Outros Proprietário Sem subtipo

1

SONIMAGEM Outros Proprietário Sem subtipo

1

SEMSA Vinculo

Empregatício Cargo comissionado

Cargo comissionado

cedido 7

8

H ADAUTO BOTELHO

Vinculo Empregatício Cargo comissionado

Cargo comissionado

cedido 1

34

LABCEN Vinculo

Empregatício Celetista Contrato por OSCIP/OS

6

9

IDC Vinculo

Empregatício Celetista Contrato por OSCIP/OS

3

IDC Vinculo

Empregatício Contrato por prazo

determinado Sem subtipo

2

66

XB Vinculo

Empregatício Contrato por prazo

determinado Sem subtipo

11

FUNDAÇÃO HOSP PINHAIS

Vinculo Empregatício

Contrato por prazo determinado

Sem subtipo 26

HMNSLP Vinculo

Empregatício Contrato por prazo

determinado Sem subtipo

1

LABAN Vinculo

Empregatício Contrato por prazo

determinado Sem subtipo

26

SEMSA Vinculo

Empregatício Emprego público CLT 109 109

SEMSA Vinculo

Empregatício Estatutário Sem subtipo

344

619 CMP Vinculo

Empregatício Estatutário Sem subtipo

73

H ADAUTO BOTELHO

Vinculo Empregatício Estatutário

Sem subtipo 202

Total Geral 1247

Tabela 21 – Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS com vínculos protegidos

Descrição Total

Numero de trabalhadores que atendem ao SUS na esfera publica com vínculos

811

Número total de trabalhadores que atendem ao SUS na esfera publica 1.248

Proporção 64,98

A meta pactuada foi atingida, devido á forma de contratação ser na sua maioria

por meio de concurso público com regime de contratação estatutário, e uma pequena

porcentagem através de regime CLT (emprego público) também através de concurso

público. Porém o Município está em constante discussão junto à Regional de Saúde

devido aos profissionais que atuam junto ao Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz

dos Pinhais, serem contratados por uma Organização Social (OS) a qual a Secretaria

Municipal de Saúde mantém contrato de gestão, sendo os mesmos cadastrados no

35

CNES como autônomos por não existir outra possibilidade de cadastrá-los, o sistema

não permite, ficando assim com vínculo desprotegido.

IV – OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL

PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA.

Rede Assistencial Própria – Atenção Básica

A Portaria Ministerial 2.488 de 21 de outubro de 2011, que dispõe sobre a

Política Nacional de Atenção Básica prioriza a Estratégia Saúde da Família como

instrumento principal para a reorganização da atenção básica no país. Esta estratégia

orienta a implantação de Equipes de Saúde da Família – ESF, propriamente ditas e

de Equipes de Agentes Comunitários de Saúde – EACS nos estabelecimento de

saúde. No ano de 2006 Pinhais implantou as duas primeiras equipes da Estratégia

Saúde da Família no Município, sendo que a partir de então a ESF vem sendo

ampliada gradativamente.

Com o Plano Municipal de Saúde anterior a este, observou-se a necessidade

de mudança no processo de trabalho das USF, pois o modelo tradicional voltado para

a marcação de consultas através das filas madrugueiras não absorvia mais a

demanda de procura por atendimentos nas USF. Assim, o acolhimento da demanda

espontânea iniciou com a sensibilização dos profissionais atuantes na saúde e

mostra-se com resposta de inclusão e acesso aos serviços de saúde, sob um olhar

integral dos profissionais, direcionado aos usuários dentro da Estratégia de Saúde da

Família. Os resultados demonstram a importância da atenção básica como

ordenadora e orientadora do sistema de saúde em rede e em cuidados progressivos,

da gestão participativa e da Estratégia de Saúde da Família como fonte de

instrumentos para qualificar o cuidado da atenção básica.

Em 2012, das 13 equipes de Estratégia Saúde da Família, 12 equipes

participaram do 1º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da

Atenção Básica – PMAQ-AB, do Ministério da Saúde, em que 10 Equipes (83,33%)

contratualizadas tiveram avaliação acima da média e 02 equipes, ou seja 16,67% das

equipes contratualizadas tiveram avaliação mediana ou pouco abaixo da média. O

36

Segundo ciclo ocorreu no início de 2013, onde 08 Equipes (61,5%) tiveram avaliação

acima da média e 05 Equipes (38,4%) foram avaliadas como mediana. As

dificuldades enfrentadas pelas equipes que receberam notas medianas estão

relacionadas à deficiência da estrutura física das unidades de saúde, e mudança de

coordenação local. Para o ano de 2015, a proposta é a participação das 19 equipes

da ESF, porém ressalta-se que dependerá da abertura do ciclo para contratualização

das equipes através do Ministério da Saúde.

Quadro 04 - Avaliação do PMAQ Ciclo 2012

Nome da Equipe 1ª Avaliação 2ª Avaliação

Classificação Classificação

Unidade de Saúde da Família Perdizes Acima da média Acima da média

Unidade de Saúde da Família Vargem Grande

Acima da média Mediano ou abaixo da média

Unidade de Saúde da Família Ana Nery * Muito acima da média

Unidade de Saúde da Família Ana Nery * Acima da média

Unidade de Saúde da Família Maria Antonieta

Acima da média Mediano ou abaixo da média

Unidade de Saúde da Família Perneta * Acima da média

Unidade de Saúde da Família Weissópolis Acima da média Mediano ou abaixo da média

Unidade de Saúde da Família Maria Antonieta

Acima da média Mediano ou abaixo da média

Unidade de Saúde da Família Weissópolis Acima da média Acima da média

Unidade de Saúde da Família Vila Amélia Mediano ou abaixo da média

Acima da média

Unidade de Saúde da Família Tarumã Acima da média Acima da média

Unidade de Saúde da Família Tebas Acima da média Acima da média

Unidade de Saúde da Família Tebas Acima da média Mediano ou abaixo da média

Unidade de Saúde da Família Esplanada Acima da média Acima da média

Unidade de Saúde da Família Vila Amélia Acima da média *

Fonte: DAB – Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde

Estratégia Saúde da Família

A consolidação da Atenção Primária à Saúde é compreendida pela Secretaria

Municipal de Saúde de Pinhais como uma das prioridades, e tomando como base

esse princípio a partir de 2009 até o ano de 2014, uma série de ações está sendo

realizada, visando à melhoria dos serviços prestados à comunidade. Atualmente a

saúde do município está composta por 19 equipes da Estratégia Saúde da Família.

E com relação a saúde bucal no final de 2013 e início de 2014 foi implantado

02 equipes, sendo que já estão credenciadas pelo Ministério da Saúde 07 equipes,

37

porém houve dificuldades na contratação de pessoal, o que acarretou no fechamento

do ano de 2014 com apenas 03 equipes alimentadas pelo SIAB/e-SUS, como mostra

o quadro abaixo:

Tabela 22 - Situação da Estratégia Saúde da Família e Estratégia de Saúde Bucal no Município de Pinhais Modalida

de Situação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Saúde da Família

Credenciadas

13 13 13 13 19 19 19 19 19 19 19 19

Alimentadas 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19

Implantadas 13 13 13 13 19 19 19 19 19 19 19 19

Saúde Bucal

Credenciadas

07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07

Alimentadas 0 0 0 02 02 02 02 03 03 03 03 03

Implantadas 0 0 0 02 01 02 02 03 03 03 03 03

Fonte: DAB – Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde

A reformulação da proposta de Atenção a Saúde no Município de Pinhais

iniciou-se no mês de outubro de 2013, até então, já se trabalhava com sistema de

acolhimento, mas com foco emergencial. Os usuários do Sistema Único de Saúde

precisavam ir cedo as unidades de saúde da família e eram atendidos com consulta

médica ou de enfermagem conforme a disponibilidade de vagas do dia. Os demais

usuários que procuravam atendimento para consultas passavam por avaliação de

enfermagem e eram encaminhados, se avaliada emergência, para Unidade de Pronto

Atendimento e em casos sem gravidade eram orientados a procurar a unidade de

saúde no dia seguinte.

Os agendamentos privilegiavam somente os chamados grupos marcadores de

risco, entre estes idosos, gestantes e crianças até 01 ano de idade que evidenciava a

necessidade de reformulação para promoção do acesso de todos os cidadãos

Pinhaienses. Percebeu-se no acolhimento, já recomendado pelo Ministério da Saúde,

uma forma de ampliar o acesso a todos os usuários. O principal objetivo se dá por:

ampliar o acesso da assistência a saúde da população usuária do SUS, através de

reestruturação do modelo de assistência com a implantação do acolhimento e escuta

ativa, a proposta foi implantada simultaneamente nas dez Unidades de Saúde da

Família do município.

38

Figura 01 – Gráfico quantidade de acolhimentos realizados pelas Unidades de Saúde da Família, comparativo realizado entre o trimestre anterior e posterior ao acolhimento, sendo o “Dia D” 14 de outubro.

O acolhimento não se apresenta estático, ele revela as características da

comunidade e do serviço de saúde local, por esse motivo, cada dia é único e cada

experiência de atendimento evidencia que todos devem estar sensibilizados e

comprometidos com essa proposta de atenção a saúde. Avaliados os resultados

observa-se que o acolhimento na atenção primária a saúde, assegurou e ampliou o

acesso da população aos serviços de saúde. Oportunizando uma aproximação da

comunidade as unidades de saúde, demonstradas pelo aumento da procura dos

usuários aos serviços. Faz-se necessário envolver a comunidade na construção

desse modelo de atenção, pactuando em conjunto as ações prioritárias para o bom

andamento do trabalho.

Nas tabelas abaixo demonstra-se as atividades realizadas pela equipe de

enfermagem no ano de 2014, o quadro aponta como maior relevância o declínio na

execução do teste do pézinho na unidade de saúde, tendo em vista a legislação

presente onde exige que a criança ao nascer só saia da Instituição Hospitalar após a

realização do referido teste, em 48 horas após o nascimento. Em contrapartida

verifica-se ascensão no teste da mãezinha, o qual realiza pesquisa de

hemoglobinopatias em gestantes, foi implantado no estado do Paraná a partir de

222 415 464 270

3308

8219

5860

3957

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Trimestre anterior ao acolhimento Trimestre posterior ao acolhimento

39

dezembro de 2013 e no município de Pinhais, a partir do segundo quadrimestre de

2014.

Tabela 23 - Principais procedimentos realizados pela equipe de enfermagem

Procedimentos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Administração de medicamentos

3.984 3.800 3.654 11.438

Aferição de pressão 45.043 45.874 39.081 129.998

Avaliação antropométrica 47.771 48.171 41.264 137.206

Teste do pézinho 185 40 19 244

Teste da mãezinha 0 264 364 628

Curativo grau I 5.795 5.710 7.837 19.342

Inalação 314 684 351 1.349

Retirada de pontos 464 434 436 1.334

Glicemia capilar 3.400 3.640 3.606 10.646

Acolhimento 30.890 26.736 25.279 82.905 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

Com a ampliação da Estratégia Saúde da Família, houve também aumento do

quadro de profissionais enfermeiros, os mesmos realizam atendimentos coletivos e

individuais, dentre eles os mais relevantes estão indicados na tabela (abaixo). A

Resolução do COFEN nº 381/2011, determina que a atividade da coleta de material

para Colpocitologia Oncótica pelo método de Papanicolau é privativa do enfermeiro,

para que se qualifique a assistência prestada à saúde da mulher, porém acarreta em

diminuição da quantidade de exames realizados, pois os auxiliares e técnicos de

enfermagem, também estavam qualificados para tal coleta, e após a publicação da

Resolução esses profissionais não realizam mais tal procedimento.

Tabela 24 - Principais atividades realizadas pelos profissionais Enfermeiros no município de Pinhais

Atividades 1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

Consulta de enfermagem 6.042 7.522 7.259 20.823

Atendimento domiciliar 132 214 323 669

Pré-Natal 592 733 715 2.040

Puerpério 33 33 46 112

Puericultura 40 35 25 100

Preventivo 1.158 1.332 1.175 3.665

Acolhimento 7.357 5.488 4.325 17.170 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

40

Com a ampliação do quadro de médicos, com a vinda de profissionais do

Programa Mais Médicos – PMM e do Programa de Valorização de Profissionais da

Atenção Básica - PROVAB, o que vêm ocorrendo desde o ano de 2013, os

atendimentos realizados no município vêm se mantendo, algumas alterações que

aparecem na tabela abaixo são relativas às férias e benefícios, tais como licença

maternidade e afastamento para tratamento de saúde. Desta forma no ano de 2014

foram realizadas 153.354 consultas, o que demonstra que para uma população de

117.009 (conforme Censo do IBGE, 2010), garantiu-se pelo menos uma consulta

médica por munícipe.

Tabela 25 - Consultas médicas realizadas no município de Pinhais

Consultas Realizadas 1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

Clínica médica 2.669 2.731 7.738 13.138

Pediatria 4.775 5.795 5.190 15.760

Ginecologia 4.636 7.070 5.559 17.265

Puericultura 1.701 1.577 1.052 4.330

Pré Natal 1.882 1.438 1.447 4.767

Clínica Médica ESF 35.915 37.359 24.304 97.578

Domiciliar 148 353 15 516

Total 153.354 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

A visita domiciliar representa um modo diferenciado de cuidar da saúde, pois,

por meio desta, permite-se uma maior proximidade com as famílias para o

desenvolvimento de intervenções e ações destinadas à promoção e prevenção, desta

forma o Agente Comunitário de Saúde - ACS, trabalha com seu principal foco na visita

domiciliar, sua atividade é de fundamental importância, pois ele acaba afinando os

laços entre os profissionais de saúde e o paciente.

Para a equipe de profissionais de saúde a visita domiciliar tende a ter um

caráter mais curativo, onde já existe o processo da doença, através do agente

comunitário ou do próprio familiar que solicita a visita do profissional de enfermagem

ou médico, as ações acabam sendo realizada “in loco” para pacientes acamados ou

impossibilitados de irem até a unidade de saúde, fazendo com que se fortaleça o

vínculo “médico-paciente” e este se restabeleça ou melhore sua qualidade de vida o

mais breve possível.

41

Tabela 26 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional

Categoria Médico da

ESF Enfermeiro

Auxiliar ou Técnico Enfermagem

Agente Comunitário de Saúde

1º Quadrimestre 260 292 293 34.203

2º Quadrimestre 497 508 346 30.102

3º Quadrimestre 590 616 478 27.093

Total 1.347 1.416 1.117 91.398 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais.

Quadro 05 – Atividades desenvolvidas pelo DEASS

Evento/Atividade Data Horário Local

CTA Itinerante na USF 14/02/2014 09:00 às 15:00 USF Esplanada

Visitas Técnicas para Orientações sobre Sistema Hiperdia no Winsaúde e Estratificação de Risco Cardiovascular (Escore de Framinghan)

fevereiro a abril de 2014

14:00 às 17:00 Todas as USFs .

Capacitação Teste do Pézinho e Teste da Mãezinha

20 e 21/02/2014

08:00 ÀS 17:00 Auditório da Semsa

Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV/Organização - DEASS

10 à 14 de março 2014

17:00 às 19:00 USF Esplanada

Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno

11/03/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa

Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV

12/03/2014 17:00 às 21:00 USF Tebas

Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV

13/03/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes

Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV

14/03/2014 17:00 às 21:00 Perneta/Weissópolis/Tarumã

/ Vila Amélia/Ana Neri/ Vargem Grande

Dia Estadual do Cuidador de Idosos/Campanha educativa e preventiva aos cuidadores de idosos

20/03/2014 08:00 ÀS 17:00 Justiça no Bairro (15/03)

NASF

Campanha de Prevenção e Promoção à saúde/preventivos

21/03/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Tebas

CTA Itinerante na USF 21/03/2014 09:00 ÀS 15:00 USF Mª Antonieta

Atividade referente ao Dia Mundial de Combate à

24/03/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs

42

Tuberculose dia 24 de março

CTA Itinerante na USF 04/04/2014 09:00 ÀS 15:00 USF Perdizes

Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens

04/04/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis

Dia mundial da saúde/ Blitz da Saúde – Gerência de Planejamento, Avaliação e Monitoramento

07/04/2014 08:00 ÀS 17:00 Av. Camilo de Lellis

Atividade de Prevenção ao Câncer de Mama com orientações e solicitação de Mamografias

08 e 09/04/2014

08:00 ÀS 17:00 Prefeitura Municipal e

Secretaria Municipal de Educação

Atividade referente à Semana Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer de Mama

07/04 à 11/04/2014

08:00 ÀS 17:00 Todas as USFs

Atividade referente à Semana Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer de Mama

07/04 à 11/04/2014

17:00 ÀS 19:00 USF Esplanada

Campanha de vacinação da Pessoa Idosa

abr/14 08:00 às 17:00 Todas as USFs

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

14/04/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

25/04/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão arterial

25/04/2014 08:00 às 17:00 Palestras nos Grupos da

USFs

CTA Itinerante na USF 25/04/2014 09:00 às 15:00 CAPS AD

Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno

06/05/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

09/05/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes

Evento Semana Municipal da Gestante

14/05/2014 13:30 Auditório Secretaria

Municipal de Educação

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

12/05/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Weissópolis

CTA Itinerante 16/05/2014 09:00 às 15:00 USF Weissópolis

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

16/05/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e Seção de Saúde da Mulher, Criança e

Adolescente

Apresentação Fluxo da Assistência a Saúde da PCD na Capacitação Entender para Incluir.

22/05/2014 09:00 às 10:00 Secretaria Municipal de

Educação

43

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

23/05/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perneta

Dia Mundial de Redução da Mortalidade / Semana de Incentivo ao Aleitamento Materno Materno

De 26/05/2014

a 30/05/2014

8:00 às 17:00 Todas as USFs

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

30/05/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande

CTA Itinerante na USF 06/06/2014 09:00 às 15:00 USF Ana Nery

Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens

06/06/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

06/06/2014 17:00 ás 21:00 USF Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

09/06/2014 17:00 ÀS 21:00 Weissópolis

Visita Técnica de orientação sobre e-SUS AB para ACS

De 11 à 18/06/2014

08:00 às 17:00 Todas as USFs

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

27/06/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Vargem Grande

Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno

01/06/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

04/07/20134 17:00 ÀS 21:00 Mª Antonieta/Ana Neri

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

11/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

14/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Weissópolis

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

18/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perneta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

23/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Esplanada

Programa de qualificação da Atenção Primária/APSUS em Saúde Mental

28/07 a 31/07/2014

Período manhã e tarde Câmara Municipal de

Pinhais

Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens

25/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Vargem Grande

CTA Itinerante/Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

25/07/2014 09:00 às 21:00 USF Vargem Grande

Semana Mundial do Aleitamento Materno

01/08 à 08/08

08:00 às 17:00 Todas as USFs

44

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem.

04/08 á 11/08/2014

17:00 às 19:00 USF Esplanada

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem

06/08/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes/ Perneta

Apresentação sobre os Serviços de Saúde e Assistência as PcDs do Município para a Comissão BPC Trabalho e BPC Escola

08/08/2014 09:00 às 12:00 Secretaria municipal de

Educação

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem

08/08/2014 17:00 às 21:00 USF Mª Antonieta/ Tarumã/

Ana Neri/Vila Amélia

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem

11/08/2014 17:00 às 21:00 Weissópolis

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem

22/08/2014 17:00 às 21:00 Tebas

Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem

29/08/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande

CTA Itinerante na USF 15/08/2014 09:00 às 15:00 USF Tarumã

Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno

02/09/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa

CTA Itinerante na USF 05/09/2014 09:00 às 15:00 USF Perneta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

08/09/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

12/09/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes

Dia internacional da Juventude e Dia Nacional da Saúde do Adolescente e do Jovem

22/09/2014 8:00 às 17:00 Todas As USFs

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

26/09/2014 17:00 às 21:00 USF Ana Néri/ Vargem

Grande

CTA Itinerante na USF 26/09/2013 09:00 às 15:00 USF Vila Amélia

Semana de Incentivo ao Aleitamento Materno e Doação de Leite Humano Materna

De 29/09/2014

à 03/10/2014

8:00 às 17:00

Todas as USFs e Departamento de

Assistência à Saúde - DEASS

Dia Nacional e Internacional do Idoso/ Passeio do Grupo de Idosos da USF Weissópolis

01/10/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs

Dia da Criança. Evento Educativo no Condor com Verificação da Carteira Vacinal

01/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Condor Pinhais

1º Encontro Municipal de Agentes Comunitários de Saúde

03/10/2014 18:00 ÀS 21:00 CEMFORPE – Centro de

Formação Pinhais

Campanha de Prevenção e Promoção á Saúde da Criança

10/10/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Esplanada

45

Campanha de Prevenção e Promoção á Saúde da Criança

10/10/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

13/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Weissópolis

Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens.

17/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Mª Antonieta

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

17/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Ana Neri

Atividade no Bosque de Incentivo ao Auto Cuidado

18/10/2014 13:00 às 17:00

Todas as USFs e Departamento de

Assistência à Saúde - DEASS

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

22/10/2014 17:00 às 21:00 USF Perneta

Capacitação de Recursos Humanos para Atenção Pré Natal (Teoria)

22 e 23/10/2014

08:00 às 7:00 Auditório da Semsa

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

24/10/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

30/10/2014 17:00 às 21:00 USF Esplanada

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

31/10/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande

Capacitação de Recursos Humanos para Atenção Pré Natal (prática)

22 e 23/10/2014

08:00 às 7:00 Auditório da Semsa

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS

10/11/2014 17:00 às 21:00 Weissópolis

Atividade referente ao Dia Mundial do Diabetes/ Blitz da Saúde Terminal Municipal de Ônibus

14/11/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS

Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens

19/11/2014 17:00 às 21:00 USF Mª Antonieta

Dia da Consciência Negra 20/11/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

21/11/2014 17:00 às 21:00 USF Perneta

Evento Dia Municipal de Prevenção a Hipertensão Arterial

25/11/2014 13:30 às 17:00 Câmara Municipal de

Vereadores

Dia Internacional da Exploração da Mulher

25/11/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes

46

27/11/13 - Dia Nacional de Combate ao Câncer E Promoção à Saúde do Homem

28/11/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande

Dia Nacional de Combate ao Câncer

27/11/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs

Descentralização e Início do PAMGC nas USFs

01/12/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs

Dia Internacional da Pessoa Deficiente

03/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS

Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno

04/11/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa

Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12)

05/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS

Dia Internacional da Pessoa Deficiente

03/12/2014 8:00 às 11:00 Palestra CEMFORP

Programa Jovem em Foco. 04/12/2014 13:00 às 17:00 Escola Estadual Leocádia B.

Ramos

Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12)

05/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos

12/12/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

Todas as Quartas Feiras

17:00 às 19:00 USF Esplanada

Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos

Todas as 2ªs e 4ªs, Quartas

Feiras do Mês

17:00 às 19:00 USF Tebas

Fonte: Relatório SEMSA/Pinhais

O processo de qualificação de servidores da Atenção Básica no ano de 2014,

seguiu as recomendações da Secretaria de Saúde do Estado, Ministério da Saúde e

necessidades observadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Pinhais. Abaixo

seguem fotos dos eventos de educação em saúde para a população.

47

Projeto EDUCANVISA DEASS/DEVIS – Desenvolvido para alunos da rede municipal de ensino

Grupo HiperdiaDesenvolvido por todas as USFs

Semana de Prevenção ao Câncer de Mama Grupo de Gestantes desenvolvido pelas USFs

Dia Mundial da Saúde – Campanha de Rua

Campanha de Prevenção ao Envenenamento na Infância

48

Rede de Apoio Municipal à Amamentação

Comemoração da Semana Mundial de Aleitamento Materno – SMAM

Atividades do NASF – Alongamento

49

Reinauguração da USF Vargem Grande

Agosto Azul: Alimentação Saudável

50

Grupo de reeducação alimentar CAPS II

Grupo de prevenção de Obesidade USF e NASF

51

Comemoração ao Outubro Rosa

Atividades sobre Pediculose nas Escolas Municipais

52

Projeto Ação jovem Pinhais – Prevenção ao uso de drogas parceria com as escolas estaduais

Grupo de prevenção de Obesidade infantil USF e NASF

53

Capacitação Teórico e Prática sobre Pré Natal

Encontro sobre o dia Mundial da Alimentação

54

I Encontro e Formatura dos ACSs

Projeto Jovem em Foco – Palestra sobre prevenção de gravidez na adolescência

55

Oficina para Cuidadores Domiciliares

Grupo Viva – Unidade de Saúde da Família Vargem Grande

56

Semana Municipal de Prevenção da Hipertensão

Comemoração ao Dia Mundial de Prevenção do Diabetes

57

Comemoração ao Dia Mundial do Idoso

Campanha de Prevenção alusiva a Semana Municipal de Prevenção do Câncer Bucal

58

Quadro 06 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS

Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores Apresentação

XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

- Acolhimento nas Unidades de Saúde da Família;

- Assistência as doenças e condições crônicas;

- Assistência a saúde do homem adulto.

Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.

Samira Raduan dos Santos; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Luciana Serena Parolim;

Quadro 07 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS

Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores Apresentação

2º Edição das Experiências Exitosas de Gestão Municipal e Estadual no campo do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa – CONASS – Conselho Nacional de Secretários

“O Agente Comunitário de Saúde como protagonista do envelhecimento ativo através da prática de atividades físicas na unidade de saúde da família Weissópolis em Pinhais”

Vanda Catelli; Giane Alves dos Santos.

Vanda Catelli; Giane Alves dos Santos.

59

Quadro 08 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS

Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores do trabalho

O Departamento de Assistência à Saúde ganhou o Prêmio Gestor Municipal, o qual a avaliação é realizada pelos auditores da Receita Federal

“Campanhas de Saúde do Homem: Uma experiência de inclusão através do estímulo feminino.”

Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.

60

Quadro 09 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS

Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores do trabalho

Prêmio Menção Honrosa - XXX Congresso Estadual das Secretarias Municipais de Saúde

“A experiência da implantação da rede de apoio ao aleitamento materno no município de Pinhais.”

Débora Beatriz Machado;

Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero;

Lilian Marchiorato;

Luciana Serena Parolim;

Samira dos Santos Raduan;

Viviane Maysa Tomazoni Renaud.

Quadro 10 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS

Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores dos trabalhos

XXX Congresso Estadual das Secretarias Municipais de Saúde

- Ampliação do acesso à saúde através do acolhimento;

Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud

- Envelhecimento, estresse e saúde: A relevância do trabalho do agente comunitário de saúde na redução de estresse da população idosa, por meio da prática de atividades físicas no município de Pinhais.

Daniel Olimpio Gonçalves; Maria Aparecida da Silva Lopes Coautoras: Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.

- Os desafios envolvidos na atualização da REMUME.

Nicolle C. R. Mansilla; Rosicler Biobok Hein.

61

- Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) da implantação a reestruturação, a importância de incorporar novas ferramentas no cotidiano do trabalho da atenção primária: relato da experiência do município de Pinhais.

Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.

- A experiência da implantação da rede de apoio ao aleitamento materno no município de Pinhais.

Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud

Saúde Bucal

Na área de prevenção dispõem-se do programa de ações coletivas

desenvolvido na própria USF, na comunidade e também aos escolares da rede

pública municipal e estadual, atividades que têm por objetivo promoção de saúde

através de:

Escovação Dental Supervisionada;

Aplicação de Flúor Tópico Gel;

Bochecho Fluorado Semanal;

Educação em Saúde;

Exame bucal com finalidade epidemiológica.

A equipe de saúde bucal de cada uma das clínicas de odontologia do município

realizam mensalmente a escovação supervisionada em todas as crianças de pré

escola ao 5º ano da escola da área de abrangência de sua Unidade de Saúde para

atingir a meta pactuada pelo município, que atualmente é de 3% da população por

mês. Conforme demonstrado pela tabela abaixo das ações coletivas realizadas no

ano de 2014, a ação coletiva de bochecho fluorado nas escolas é realizada entre os

meses de fevereiro a novembro, já as ações de exame com finalidade epidemiológica

62

são priorizadas nos meses de fevereiro e novembro, onde é traçado um perfil das

crianças matriculadas na rede municipal de ensino.

Tabela 27 – Ações coletivas de odontologia realizadas

Mês

Total de pessoas em ação coletiva

de escovação dental

supervisionada

Total de pessoas em ação coletiva

de aplicação tópica de flúor

gel

Total de pessoas em ação coletiva

de bochecho fluorado nas

escolas

Total de pessoas em ação coletiva de

exame bucal com finalidade

epidemiológica

Janeiro 364 15 0 30

Fevereiro 5.429 792 8.258 3.438

Março 8.118 3.825 14.628 358

Abril 5.730 2.604 8.685 353

Maio 6.164 3.212 22.735 49

Junho 3.967 2.454 12.400 187

Julho 2.505 1.808 10.563 99

Agosto 3.921 2.692 18.314 161

Setembro 4.227 2.705 16.691 124

Outubro 3.662 2.252 20.141 210

Novembro 3.525 2.355 9.666 2.964

Dezembro 221 9 0 95

Total 47.833 24.723 142.081 8.068

Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

63

Escovação dental supervisionada realizada nas Escolas da Rede Municipal

O atendimento odontológico nas clínicas é realizado através de um

agendamento mensal em todas as Clínicas de Odontologia do Município para

crianças de 0 a 17 anos, 11 meses e 29 dias e adultos de 18 a 59 anos, 11 meses e

29 dias. O agendamento infantil é até a conclusão do tratamento. Para adultos são

disponibilizadas 5 consultas agendadas. O número de vagas de cada clínica depende

64

do número de dentistas. Para idosos acima de 60 anos, gestantes e pacientes

especiais o agendamento é conforme a livre demanda.

Os pacientes que conseguiram agendamento no mês assistem a uma palestra

sobre promoção de saúde bucal e orientação do fluxo de atendimento da clínica

odontológica. Também são oferecidas diariamente vagas de pronto atendimento em

todas as clínicas odontológicas das USF.

O fluxo da rede de referência aos serviços odontológicos de maior

complexidade está organizado da seguinte forma: a referência aos serviços

especializados de endodontia, periodontia, cirurgia oral menor são realizadas através

de credenciamento de clínicas por meio de licitações. Já a referência de

estomatologia é encaminhada para o Dr. Sassi (setor de buco maxilo facial) do

Hospital Erasto Gaertner através do setor de marcação de consultas da Secretaria

Municipal de Saúde e a referência para atendimento mais complexo dos pacientes

com deficiência é o Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente –

CRAID.

Tabela 28 – Produção odontológica realizada

Mês

Realizadas nas USF – Atenção Básica Realizados pelo serviço

especializado

N° primeiras consultas

odontológicas

N° procedimentos odontológicos realizados na

Atenção básica

N° procedimentos odontológicos de média

complexidade

Janeiro 178 3.777 7

Fevereiro 265 8.202 8

Março 172 6.754 5

Abril 271 8.074 6

Maio 261 8.580 7

Junho 255 6.265 26

Julho 294 5.651 114

Agosto 330 7.158 101

Setembro 279 5.152 53

Outubro 271 6.028 59

Novembro 268 4.595 67

Dezembro 106 4.060 49

Total 2.950 74.296 502

Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais.

65

Atendimento realizado na clínica odontológica da USF Vargem Grande

Está em fase de implantação o Programa dos Bebês - é o atendimento

odontológico realizado a partir do seu nascimento, dentro de uma filosofia e

tratamento educativo preventivo. A preocupação maior está em evitar intervenções

clínico-curativas. O objetivo deste programa é orientar a população quanto à

importância dos cuidados com a higiene bucal de bebês de 0 a 2 anos. A 1ª consulta

dos bebês será até o 30º dia de nascimento para orientação dos pais, e poderá ser

realizada por qualquer integrante da equipe de saúde bucal, não necessariamente só

o dentista e preferencialmente pelo técnico em saúde bucal. Já a segunda consulta

será realizada pelo dentista em crianças de 6 meses a 2 anos para tratamento

preventivo e curativo se for necessário.

66

Atendimento Odontológico realizado para o Bebê – Programa dos Bebês

Vigilância Alimentar e Nutricional

O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web) é um

instrumento para obtenção de dados de monitoramento do estado nutricional

(obesidade, desnutrição, baixo peso, eutrofia) dos usuários das Unidades de Saúde

do SUS. São cadastradas e acompanhadas no SISVAN Web do município de Pinhais

crianças de 0 a 10 anos de idade e gestantes acompanhadas pelo Sis Pré Natal.

Os objetivos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web)

são: receber e enviar os dados nutricionais e de doenças e/ou intercorrências e assim

monitorar indivíduos por Unidade de Saúde e a população por fases do ciclo de vida

através do gerenciamento dos relatórios emitidos pelo sistema.

Tabela 29 – Acompanhamento do SISVANWeb

Meses Crianças Gestantes

Janeiro 878 247

Fevereiro 674 221

Março 882 198

Abril 984 117

Maio 2.909 477

Junho 1.332 418

Julho 1.036 303

67

Agosto 1.101 282

Setembro 805 291

Outubro 819 303

Novembro 609 239

Dezembro 694 237

Total 12.723 3.333 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

Tabela 30 – Diagnóstico nutricional segundo IMC para idade – Crianças de 0 a 10 anos

Diagnóstico Nº de Crianças Percentual

Magreza acentuada 66 0,53%

Magreza 140 1,13%

Eutrofia 7.905 63,9%

Risco de Sobrepeso (0 - 5 anos) e Sobrepeso (5 - 10 anos)

2.689 21,74%

Sobrepeso (0 – 5 anos) e Obesidade (5 – 10 anos) 1.098 8,88%

Obesidade (0 – 5 anos) e Obesidade Grave (5 – 10 anos)

472 3,82%

Total 12.370 100% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

Tabela 31 – Diagnóstico nutricional de gestantes segundo IMC por semana gestacional

Diagnóstico Nº de Crianças Percentual

Baixo peso 281 14,77%

Adequado ou eutrófico 748 39,33%

Sobrepeso 507 26,66%

Obesidade 366 19,24%

Total 1.902 100% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

Pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web) e pelo

sistema próprio do Bolsa Família são acompanhadas as famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família.

O público alvo do acompanhamento das condicionalidades da saúde dos

beneficiários do referido programa são crianças de 0 a 7 anos e mulheres em idade

fértil de 14 a 44 anos, essa população semestralmente é pesada e medida e são

conferidos os dados referentes a carteirinha de vacinação e acompanhamento do pré

natal para gestantes.

68

Tabela 32 – Crianças de 0 a 7 anos inscritas no Programa Bolsa Família acompanhados pelo SISVAN Web

Diagnóstico pelo Peso / Idade Nº de Crianças

Muito baixo peso para a idade 13

Baixo peso para a idade 33

Peso adequado para a Idade 1722

Peso elevado para a idade 153

Total 1.921 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

Tabela 33 – Número de famílias inscritas e acompanhadas pela Atenção Básica no Programa Bolsa Família

Mês Inscritas com perfil Acompanhadas Cobertura de acompanhamento das condicionalidades 1º semestre 2.686 2.187 81,42%

2º semestre 2.598 1.611 62,01% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

A cobertura de acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família é

uma meta com dificuldades de serem cumpridas, desde a demora para atualização do

endereço destas famílias pelo Programa Web do Ministério da Saúde, assim como a

migração desta população, Pinhais é um município muito próximo a Curitiba, e as

pessoas se mudam com muita frequência, quando é realizada a busca para o

acompanhamento destas famílias, muitas delas se mudaram, dificultando assim este

trabalho de acompanhamento.

O Programa Leite das Crianças do Paraná é destinado a reduzir as deficiências

nutricionais, os índices de morbidade e mortalidade, sendo prioritário o atendimento

de crianças de 6 a 36 meses de idade, pertencentes a famílias com renda média per

capita mensal inferior a meio salário mínimo. O programa tem como base a

distribuição de leite fluído pasteurizado, com teor mínimo de gordura de 3% e

enriquecido com ferro e vitaminas A e D.

Cada criança é contemplada com 7 pacotes de leite por semana, distribuídos

nos colégios estaduais.

As crianças beneficiárias do programa são avaliadas mensalmente em todas as

Unidades de Saúde da Família do município através do peso e altura para

acompanhamento do estado nutricional e acesso aos serviços básicos de saúde.

69

Tabela 34 – Crianças inscritas no Programa Estadual do Leite das Crianças

Acompanhamentos

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

541 485 455 452 466 446 401 452 444 460 482 445 5.529

Fonte: Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suplementação

profilática de ferro para todas as crianças de 6 a 24 meses de idade, gestantes ao

iniciarem o pré-natal, independentemente da idade gestacional até o terceiro mês

pós-parto, e na suplementação de gestantes com ácido fólico. Na tabela acima segue

um panorama geral dos acompanhamentos realizados no município de Pinhais.

A suplementação de ferro e ácido fólico durante a gestação é recomendada

como parte do cuidado no pré-natal para reduzir o risco de baixo peso ao nascer da

criança, anemia e deficiência de ferro na gestante (WHO, 2012).

Tabela 35 – Panorama do Programa Nacional de Suplementação de Ferro

Meses Gestantes suplementadas com

Sulfato Ferroso Gestantes suplementadas com Ácido

Fólico

Janeiro 238 234

Fevereiro 168 160

Março 94 114

Abril 56 80

Maio 118 118

Junho 164 158

Julho 163 133

Agosto 162 132

Setembro 156 138

Outubro 188 93

Novembro 178 172

Dezembro 155 134

Total 1.840 1.666 Fonte: Formulários preenchidos pelas USF do município

Em 2014 o Programa Municipal de Fórmulas Infantis e Dietas Enterais, atendeu

204 usuários, crianças e adultos, com as diversas solicitações associadas ao estado

de saúde como pacientes de AVC, cardiopatas, oncológicos, paralisia cerebral,

intolerância alimentar, alergia alimentar, baixo peso, prematuridade, gemelaridade,

refluxo, síndromes genéticas, má formação congênita, sequelas de diabetes, renais

crônicos, úlceras de decúbito.

Além do atendimento com o fornecimento de fórmulas e dietas enterais, no

NUTEN os pacientes recebem orientações nutricionais nas visitas domiciliares.

70

Tabela 36 – Fórmulas infantis entregues aos munícipes

Fórmulas Neocate Pregomim

Pepti Aptamil

Pepti Fórmula

de partida*

Fórmula de seguimento**

Nan Soy

Nan AR

Nan sem

lactose Janeiro 0 51 0 98 27 34 6 12

Fevereiro 7 47 0 90 32 35 18 26

Março 8 35 0 92 23 34 17 23

Abril 6 29 12 87 28 34 19 25

Maio 5 32 19 87 26 34 21 27

Junho 14 31 15 104 30 24 26 37

Julho 26 34 12 61 32 44 10 21

Agosto 37 34 14 65 53 48 24 35

Setembro 15 41 16 54 51 48 32 34

Outubro 8 48 10 53 37 49 18 7

Novembro 2 58 0 62 29 38 8 0

Dezembro 0 54 8 62 41 45 16 0

Total 128 494 106 915 409 467 215 247 Fonte: Planilha de controle de fornecimento de fórmulas infantis e dietas enterais – NUTEN 2014 * Nan 1 pro, Nestogeno 1, Nan Comfor, Aptamil 1 ** Nestogeno 2, Aptamil 2

Tabela 37 – Suplementos e Dietas Enterais entregues aos munícipes

Fórmulas Nutren

1.0 Nutren Active

Dieta enteral

soja (800g)

Dieta enteral

com fibras (800g)

Nutren Jr

Suplemento para úlcera de pressão

Dieta Enteral

para DM

Suplemento RENAL

Janeiro 81 49 113 52 92 16 1 0

Fevereiro 76 40 96 59 86 14 4 29

Março 80 46 92 68 90 14 5 41

Abril 79 54 3 140 139 32 6 42

Maio 90 48 0 133 107 31 7 42

Junho 61 34 0 118 91 28 5 28

Julho 65 39 0 109 92 42 10 27

Agosto 46 33 0 129 93 22 9 38

Setembro 74 34 0 132 69 20 21 16

Outubro 136 51 0 119 82 36 19 44

Novembro 201 54 0 52 85 30 11 0

Dezembro 314 26 0 16 96 46 12 11

Total 1.303 508 304 1.127 1.122 331 110 318

Fonte: Planilha de controle de fornecimento de fórmulas infantis e dietas enterais – NUTEN 2014

71

Tabela 38 – Total de pacientes atendidos no Programa de Fórmulas e Dietas Enterais

População Quantidade

Crianças 98

Adultos 106

Total 204 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

Pelos dados monitorados no Núcleo Técnico de Nutrição - NUTEN dos

diversos programas e sistemas pode-se mapear e definir o perfil nutricional da

população do município de Pinhais, pelos dados de 2014 observa-se que o Estado

Nutricional de sobrepeso e obesidade tem uma magnitude relevante para ações de

enfrentamento pela saúde e também por outras secretarias parceiras, como a

Secretaria de Educação, que realiza ações de educação nutricional nas escolas e

Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIS do município.

Os dados servem de base também para ações desenvolvidas pelo Núcleo de

Apoio à Saúde da Família - NASF, que realiza projetos de grupos de obesidade para

adultos (USF Vargem Grande) e crianças (USF Tarumã).

Em 2014 o NUTEN esteve envolvido em dois projetos relacionados ao

enfrentamento da obesidade, o trabalho no grupo do CAPS II, idealizado pelas

profissionais: enfermeira Rosa e psicóloga Silvia, e também no grupo de obesidade

“Menos é Mais” da USF Weissópolis, através da iniciativa dos ACS.

Alimentação Saudável – NUTEN e CAPS II Grupo “Mais é Menos – NUTEN e USF Weissópolis

72

Saúde da Mulher

Com o objetivo de melhorar as ações à Saúde da Mulher o Ministério da Saúde

implantou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) em 1984,

sendo um marco importante para nortear as Políticas de Saúde para as Mulheres até

os dias atuais.

No município de Pinhais as usuárias do SUS são atendidas nas Unidades de

Saúde da Família (USF), Unidade de Saúde da Mulher, CAPS II, CAPS AD, CCA e

Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. As ações são desenvolvidas

conforme o ciclo de vida (adolescente, adulto, climatério e idosa). São desenvolvidas

as ações de planejamento reprodutivo, pré-natal, parto, rastreamento de câncer de

mama e de útero, grupo educativos.

Segue abaixo as ações em Saúde da Mulher conforme o Programa de

Prevenção de Câncer Ginecológico e Assistência ao Pré-Natal:

a) Prevenção e Detecção Precoce do Câncer Ginecológico:

As mulheres são atendidas nas unidades de saúde, onde são coletados os

exames de preventivo (citologia oncótica) para detecção precoce do câncer de útero e

solicitada à mamografia para o rastreamento do câncer de mama. Esses exames são

eficazes e tem sido preconizado pelo MS. O objetivo da ação é reduzir os indicadores

de mortalidade por câncer de colo de útero e mama. A tabela abaixo representa o

quantitativo de exames coletados e razão específica de acordo com cada indicador.

73

Tabela 39 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico e Citopatológico

Descrição

Total de exames citopatológicos colhidos

Razão de Citopatológico por

quadrimestre

Mulheres Conveniadas Todas as

faixas etárias

Faixa etária de 25 a 69 anos -

rastreamento

Janeiro 430 319

0,72

23,2

Fevereiro 530 415

Março 1021 813

Abril 598 486

Maio 803 620

0,71 Junho 554 410

Julho 670 513

Agosto 628 463

Setembro 735 580

0,78 Outubro 864 669

Novembro 775 552

Dezembro 748 345

Total 8.356 6.185 0,73 Fonte: Planilha de Controle de cobertura de Citologias do Colo Uterino – 2ªRSM

Conforme os dados acima Pinhais atingiu o resultado de 0,73 de razão

preventivos ultrapassando a meta pactuada no SISPACTO que foi de 0,54.

As ações realizadas em 2014 foram: ampliação de coleta de preventivo

acordado com as coordenadoras das ESF com a programação das atividades

mensalmente, campanhas noturnas, coletas nas empresas, impressão e distribuição

de folder para a população. Reafirmação das ações de coleta de preventivo com o

monitoramento da cobertura do exame quadrimestral através de relatório.

Tabela 40 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico - Mamografias

Descrição

Total de exames de mamografia solicitados

Total SIA/SUS

Mulheres da faixa etária (50 a 69 anos) de rastreamento que

realizou o procedimento

Todas as faixas etárias

Faixa etária de 50 a 69 anos -

rastreamento

Janeiro 263 154 69

Fevereiro 181 123 61

Março 278 208 84

Abril 428 255 161

Maio 231 159 190

Junho 200 135 139

Julho 204 153 76

Agosto 222 168 245

Setembro 197 98 123

Outubro 402 154 167

74

Novembro 233 299 178

Dezembro 154 142 39

Total 2.993 2.048 1.533 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais; DATASUS/ SIA/SUS

Tabela 41 – Total de exames de mamografia por quadrimestre e razão anual

Razão de Mamografia

Período Total SIA/SUS Razão Mulheres Conveniadas

1º Quadrimestre 375

0,32 23,2 2º Quadrimestre 650

3º Quadrimestre 507

Total 1533 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais; DATASUS/ SIA/SUS

A meta permaneceu em 0,32 ficando um pouco aquém da meta pactuada de

0,36 de razão. Esses dados são referentes ao faturamento ambulatorial do SIA/SUS,

porém é sabido que o município permaneceu sem prestador de mamografia durante o

ano de 2014 acarretando o total de 515 absenteísmos das mulheres em outros

serviços credenciados no município de Curitiba. Neste período teve a implantação do

SISCAN (Sistema de Informação do Câncer) onde apresentou inconsistências e

instabilidade, o que impossibilitou a inserção das informações para o monitoramento e

avaliação do cumprimento do indicador. Durante o ano o município alimentou dois

sistemas paralelos o antigo SISMAMA e SISCOLO conforme orientação da SESA/PR

até a estabilidade do SISCAN. As ações realizadas em 2014 foram reafirmação das

ações de solicitação de mamografia de rastreamento nas unidades de saúde,

conforme Protocolo para Detecção Precoce do Câncer de Mama do Ministério da

Saúde; impressão e distribuição de folder para o público alvo, com orientação sobre a

prevenção de detecção precoce do câncer de mama, promoção de ações alusivas ao

Outubro Rosa com foco na Detecção Precoce do Câncer de Mama, ampliação das

solicitações de mamografia de rastreamento e incentivo no comparecimento ao

exame através de campanhas noturnas. Realizada ação em conjunto com os grupos

de educação em saúde (Hiperdia, idosos entre outros) estimulando mulheres de 50 a

69 anos a realizarem mamografia e terem hábitos de vida saudável com objetivo de

prevenir e/ou detectar precocemente o câncer de mama.

75

b) Assistência à gravidez, parto e Puerpério

As Gestantes de Pinhais são acompanhadas e monitoradas pela Rede Mãe

Paranaense e Rede Cegonha com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e

infantil.

Tabela 42 – Cadastro e acompanhamento do pré natal – SIS PRE NATAL

Gestantes que se inscreveram no

programa SISPRENATAL e realizaram a 1ª

consulta em qualquer idade

gestacional

Gestantes que se inscreveram

no programa SISPRENATAL e realizaram a 1ª consulta até

120 dias

Proporção de gestantes

com 6 ou mais

consulta de Pré Natal

Gestantes com

solicitação de 1ª Rotina de Pré Natal

Gestantes que

realizaram a consulta

de Puerpério no prazo

de 42 dias

Janeiro 202 152

1.259*

202

217

Fevereiro 128 121 128

Março 124 197 124

Abril 112 253 112

Maio 136 135 136

Junho 128 122 128

Julho 142 118 142

Agosto 143 30 143

Setembro 123 249 123

Outubro 155 223 155

Novembro 160 158 160

Dezembro 91 63 91

Total 1.644 1.286 1.644 Fonte: SISPN Web, Planilha Própria, SINASC*

Em relação ao acompanhamento do Pré-Natal (PN), foram cadastrados 1.644

gestantes no Sistema de Acompanhamento das Gestantes do Ministério da Saúde

(SISPN Web), sendo que o município tinha como estimativa 1.713 gestantes SUS

dependentes para o ano de 2014, chegando assim à proporção de 95% de

cadastramento. Referente à proporção de gestantes com início do PN (precoce em

até 120), no ano de 2014 alcançou o percentual de 78% de consultas, 16% a mais

que o ano de 2013. As ações que contribuíram para o aumento foram à expansão da

Estratégia de Saúde da Família com aumento de profissionais médicos e enfermeiros

na captação precoce das mulheres com o resultado de gravidez positivo. A

implantação do Teste Rápido de Gravidez (TRG) em todas as Unidades de Saúde

76

contribuiu para as gestantes iniciarem as consultas antes de 120 dias e

consecutivamente aumentou o número de consultas de pré-natal. Assim, o indicador

referente à proporção de gestantes com 06 ou mais consulta atingiu 76,98% com

aumento de 5,6% referente ao ano de 2013. Na coluna de solicitação de exames de

rotina de PN, 100% das gestantes tiveram solicitação da 1ª rotina de exames. Com a

implantação da Rede Cegonha e Mãe Paranaense obteve-se recursos para custeio

dos exames básicos e mais a contrapartida financeira do município foi possível o

aumento do rol de exames laboratoriais e de imagem (ecografia) para todas as

gestantes SUS dependente.

E por fim, o indicador de gestantes que realizaram a consulta de puerpério no

prazo de 42 dias, o resultado preliminar se encontra em número absoluto de 217 pós-

parto, porque há gestantes em consultas de PN no período. E ainda há necessidade

de preencher e fechar o cadastro em aberto das usuárias no programa SISPN Web.

Apesar dos esforços das ações como o agendamento da consulta para a puérpera e

recém-nascido na Unidade de Saúde após a alta hospitalar e busca ativa através do

profissional Agente Comunitário de Saúde, ainda, culturalmente as mulheres não

percebem a importância da consulta de pós-parto, retornando ao médico após 42 dias

para o planejamento familiar ou simplesmente não realizam o retorno. As ações no

ano de 2014 foram à implantação da Rede de Apoio ao Aleitamento Materno com

representante das unidades de saúde e outros setores da secretária de saúde

(enfermeiros, fonoaudiólogos, assistente social, nutricionista, auxiliar e técnico de

enfermagem, representante da gestão e ACS) com o objetivo de aumentar as

consultas pós-parto, no segundo semestre aconteceu a capacitação em Pré-Natal

para os profissionais prénatalista da atenção básica. Monitoramento dos indicadores

de cobertura de Pré-Natal.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF

Os NASF foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008, com o objetivo de

apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando sua abrangência e

77

resolubilidade. São equipes multiprofissionais que devem trabalhar de forma integrada

às Equipes de Saúde da Família, apoiando-as e compartilhando saberes.

As ações do NASF abarcam a dimensão clínico-assistencial, como também a

dimensão técnico-pedagógica. A primeira produz ou incide sobre a ação clínica direta

com os usuários, e a segunda produz ação de apoio educativo com/e para as

equipes.

O NASF no município de Pinhais foi implantado no ano de 2011, como

modalidade I. Devido a redução da equipe de profissionais, no ano de 2013, passou a

modalidade II, apoiando atualmente 04 Equipes de Saúde da Família, distribuídas em

03 Unidades de Saúde da Família. A composição atual do NASF é: 02 fisioterapeutas,

01 nutricionista e 01 psicóloga.

Em maio de 2013 foi criada a função de Coordenação do NASF, com o papel

de mediar o trabalho entre as equipes apoiadas e a própria gestão, bem como,

organizar o processo de trabalho e monitorar as ações.

Tabela 43 – Atividades realizadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF

Atividades Atendimento individuais

Atendimento Compartilhado

Caso Matriciado

Visita domiciliar

Reunião de

equipe

AtividadeColetiva

Janeiro

0

63 08 06 00 06

Fevereiro 48 15 14 05 11

Março 21 21 11 08 09

Abril 35 22 17 08 09

Maio 08 60 19 11 03 11

Junho 14 42 15 10 04 13

Julho 03 48 14 28 02 14

Agosto 35 58 19 26 07 22

Setembro 19 02 36 10 07 26

Outubro 18 04 36 12 07 27

Novembro 19 0 23 08 07 27

Dezembro 09 0 10 05 07 11

Total 125 439 238 158 65 186 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

No quadro acima no primeiro quadrimestre os atendimentos individuais

estavam contemplados nos atendimentos compartilhados. A partir do segundo

semestre foram desmembrados para melhor avaliação das ações dos profissionais

por categoria. O trabalho realizado pelos profissionais do NASF tem cumprido seu

78

papel na melhoria da resolutividade e qualificação da Atenção Básica. Cabe também

aqui referir que o processo de trabalho das equipes apoiadas está se transformando,

à partir da atuação e da articulação dos profissionais do NASF. Gradativamente, o

matriciamento e demais ferramentas que promovem os diferentes olhares sobre o

usuário e as redes de atenção, estão sendo incorporados a prática das equipes de

referência. Isto agrega além de qualidade na atenção, a garantia dos princípios do

SUS, principalmente no que promove a integralidade e a longitudinalidade do cuidado.

Assistência à Saúde do Idoso

A assistência à saúde da população idosa há muito tempo não pode mais ser

focada nas agudizações das doenças e nas consultas médicas com tratamentos

unicamente farmacológicos, pois esse modelo não comporta mais os atendimentos a

população de idosos e também não apresenta a resolutividade esperada. A estratégia

saúde da família é a ferramenta mais concreta de reestruturação do modelo de

assistência ofertado as famílias, em suas comunidades, através das equipes de

saúde da família. Por se tratar de equipes multiprofissionais consegue-se uma grande

articulação entre os profissionais, na busca permanente de promoção à saúde,

através de troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e a

população, valorizando sempre o saber popular e a educação em saúde. Visando a

integralidade da assistência, as equipes de saúde precisam ter o reconhecimento das

potencialidades da rede municipal de saúde e da comunidade para intervir nas

questões identificadas durante as avaliações de saúde.

Atualmente as consultas agendadas nas unidades de saúde, para atendimento

aos idosos, chegam à média de 30% das consultas totais, disponíveis por unidade de

saúde, mensalmente.

Foi possível observar que o Programa de Atenção as Condições Crônicas, no

qual os idosos estão inseridos, se tornou um modelo de atenção bem aceito e que

apresenta bom resultado, está sendo desenvolvido por meio das atividades em grupo,

que funcionam como oportunidades de convívio e comunicação entre as pessoas, o

que vem a contribuir para a socialização. Isso possibilita mudanças no

79

comportamento e amplia as amizades entre pessoas na própria comunidade, uma

importante ferramenta para diminuir situações de solidão e sentimentos de abandono.

As equipes de saúde da ESF agem identificando situações de risco,

incentivando a criação dos espaços alternativos, reforçando laços de parceria com a

comunidade na solução conjunta dos problemas identificados no território. A

abordagem do idoso na ESF consiste em mantê-lo na comunidade, promovendo a

sua autonomia com o apoio social junto de sua família, de forma digna e mais

confortável possível, sem descuidar do fortalecimento de vínculo desse usuário com

os profissionais da ESF.

Assistência Farmacêutica

Importante citar que a meta do planejamento 2014-2017 de manter um

farmacêutico responsável técnico em período integral em cada farmácia para

trabalhar de maneira sistemática no treinamento das equipes de enfermagem e no

constante aprimoramento do desempenho de entrega dos medicamentos, vem sendo

atingida.

Das dez unidades de saúde da família quatro possuem farmácia municipal para

dispensação de todos os medicamentos padronizados pelo município, inclusive

medicamentos psicotrópicos e insulinas, e seis contam com dispensários de

medicamentos básicos, sendo o atendimento organizado considerando a

territorialização. Com reforma e pintura de várias Unidades de Saúde na gestão

2009/2013, para o período 2014/2017 o foco é adequar o estoque/armazenamento de

medicamentos, como maneira de cumprir normas técnicas, em 2014 fez-se a

substituição de geladeiras antigas e a instalação de equipamentos de ar condicionado

para o controle de temperatura em todos os locais de armazenamento e dispensação.

80

Quadro 11 – Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na Assistência Farmacêutica

Equipe que atua na Assistência Farmacêutica

Qt. Lotação Vinculo empregatício

Carga horária

01 USF. Ana Neri PSS 8h

01 Meio período Núcleo Técnico de Assistência Farmacêutica – NUTAF e meio período na Central

de Atendimento Especializado - CAE

Estatutário 8h

01 Central de Abastecimento Farmacêutico - CAF Estatutário 8h

01 USF. Weissópolis Estatutário 8h

01 USF. Tarumã Estatutário 8h

01 USF. Maria Antonieta Estatutário 8h

Tabela 44 – Quantidade de medicamentos distribuídos

Saídas Farmácia Básica Atendimentos a Protocolos - CAE

Medicamentos de DST Psicotrópicos

Janeiro 1.720.782 4.369 2.356 289.538

Fevereiro 1.597.237 6.040 2.451 263.471

Março 1.316.432 4.952 4.671 206.331

Abril 1.607.494 5.378 8.790 302.572

Maio 1.694.933 7.161 4.766 256.067

Junho 1.586.418 4.999 8.458 265.684

Julho 1.899.250 5.289 11.433 298.289

Agosto 1.415.780 6.277 11.631 264.667

Setembro 1.642.259 3.148 9.851 261.218

Outubro 1.488.078 12.800 9.465 224.428

Novembro 1.679.866 8.255 8.971 224.260

Dezembro 1.307.856 3.116 7.734 240.250

Total 18.956.385 71.784 90.577 3.096.775 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

Central de Atendimento Especializado - CAE

No sentido de organizar os atendimentos de solicitações de medicamentos que

não constam na REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) foi

criado o serviço CAE (Central de Atendimento Especializado). Para a solicitação de

medicamento o usuário deve abrir protocolo na Secretaria Municipal de Saúde com a

receita médica do SUS, documentos pessoais e comprovar ser morador do município.

O objetivo é possibilitar ao usuário um canal de comunicação segundo os

princípios do SUS: universalidade, equidade e integralidade. Universalidade no

sentido de retirar barreiras na solicitação da necessidade de tratamento ou na

81

prevenção de eventos maiores pelo uso de medicamentos. Equidade por observar a

necessidade de “tratar desigualmente os desiguais”, possibilitar um tratamento

diferenciado a aqueles com problemas de saúde diferentes da maioria da população e

com alguma fragilidade social no acesso a medicamentos. Integralidade por ser uma

ação possível para a promoção, prevenção e assistência à saúde.

Vale ressaltar que uma comissão julga os pedidos e verifica a existência de

protocolo clínico pelo Ministério da Saúde. Caso o medicamento solicitado esteja

preconizado o usuário é orientado a buscar atendimento na esfera pública

correspondente. Para a ausência de justificativa técnica a comissão se reserva a

negativa de fornecimento.

Essa dinâmica de atendimento respalda o município em suas negativas de

fornecimento e evita um maior número de ações judiciais. Por outro lado, leva ao

investimento de maior aporte financeiro no hiato da assistência farmacêutica, não

previsto como responsabilidade Estadual ou da União.

Rede Assistencial Conveniada de Atenção Ambulatorial Especializada - Consulta e exame especializado

Existe uma organização da padronização dos encaminhamentos das consultas

e exames conforme fluxo de consulta e exames especializados. Os pacientes têm

como única porta de entrada as unidades de saúde da família. Hoje existem dois

fatores limitantes à regulação, o teto financeiro e o valor pago pelos exames e

procedimentos pelo SUS aos prestadores, ou seja, em alguns itens a demanda

necessária é maior do que a disponibilizada ao Município, mas devido ao valor pago

pelo SUS, o prestador não tem interesse em ofertar o serviço.

Com relação á cobertura assistencial do Município, o mesmo segue o cálculo

das necessidades conforme os Parâmetros Assistenciais, preconizados pelo

Ministério da Saúde através da Portaria GM-MS 1101/2002, que recomenda

parâmetros de programação com base na cobertura populacional. É importante

ressaltar que um novo texto para o cálculo dos parâmetros está sendo discutido pelo

Ministério da Saúde.

82

O DECAU através da seção de marcação de consultas, gerência a oferta de

consultas e exames através dos sistemas e-SAUDE, MV, COMESP (consórcio

metropolitano de saúde), credenciamentos e rede própria. Os usuários são

referenciados pelas unidades de saúde, estabelecendo integralidade necessária aos

tratamentos que são fundamentais para garantia de um atendimento qualificado e o

acesso ás consultas e exames.

Tabela 45 – Consultas médicas: programado e produzido

Parâmetros para as Consultas médicas

Programado Realizado Diferença %

Total de consultas 100% 234.016 325.888 39% Acima

Básicas 63% 147.430 149.771 2% Acima

Básicas Urgências 15% 35.102 132.479 277% Acima

Especialidades 22% 51.483 43.638 15% Abaixo

Fonte: Ministério da Saúde Portaria 1101/2002/ População 117.008 (IBGE 2012) WinSaúde

Nesse sentido observa-se uma grande necessidade de ampliação,

especialmente em se tratando da cobertura para as consultas em algumas

especialidades, visto que está dificuldade é realidade comum em todo o território

nacional: a falta de disponibilidade de profissionais nessa área também dificulta muito

o acesso.

O DECAU vem buscando estratégias para a adequação do agendamento e da

oferta, isto é, possibilitando o primeiro acesso às consultas especializadas com maior

rapidez e contribuindo para a redução das filas de espera.

Tabela 46 – Exames laboratoriais: programado e produzido

Parâmetros para Exames Laboratoriais

Programado Realizado Resultado Atingido Diferença %

30% a 50% do total de consultas 70.205 a 117.008 367.183 314% 214% acima

Tabela 47 – Exames de imagem selecionados: programado e produzido Parâmetros para

exames de Imagem Programado Realizado

Resultado Atingido

Diferença %

ULTRASSOM 0,5 - 1,5 % do total de consultas

1.170 a 3.512 9.613 274% 174% Acima

MAMOGRAFIA 0,36 % do total de consultas

842 3.663 435% 335% Acima

TOMOGRAFIA 0,20 % do total de consultas

468 2.053 439% 339% Acima

RAIOS X 5 a 8 % do total de consultas

11.700 a 18.721

13.994 75% 25% Abaixo

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 0,04% do total de consultas

93 341 367% 267% Acima

83

Nas tabelas acima estão demonstrados a oferta mensal de exames de análise

clínica, ultrassom, mamografias, tomografia, RX e ressonância magnética. A oferta de

exames de RX está distribuída por Unidade de Saúde e no referido ano ocorreram

reclamações em relação á demanda reprimida e à oferta, sendo a oferta ajustada

junto ao prestador para 2015.

Os exames de análises clínicas estão distribuídos nas Unidades de

Saúde, sendo a oferta calculada com base no número de consultas. Foi preconizado

que a oferta de exames de análises clínicas seja de 75% para o número de consultas

(está mudança ocorreu no final de 2014), ou seja: para cada consulta 0,75% exames.

Pinhais oferece mais do que o preconizado pela Portaria 1101/2002, onde estipula de

30 a 50% do total de consultas.

Atualmente os laboratórios que prestam serviço ao SUS em Pinhais,

devem realizar ou podem terceirizar alguns exames da tabela SUS. O Município conta

com 07 laboratórios credenciados junto ao Município.

Tabela 48 – Exames de média complexidade realizados por local de residência

Exames Autorizados 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Patologia Clinica 128.413 114.154 124.616 367.183

Anatomia Patológica e Citopatologia

1.964 4.495 3.997 10.456

Radiologia 3.054 4.426 6.514 13.994

Ultrassonografia 3.035 3.362 3.216 9.613

Endoscopia 384 295 270 949

Total 136.850 126.732 138.613 402.195

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

Tabela 49 – Exames de alta complexidade realizados por local de residência

Exames/Procedimentos Autorizados

1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

Tomografia Computadorizada 648 635 770 2.053

Ressonância Magnética 97 111 133 341

Radioterapia 2506 2897 3505 8.908

Quimioterapia 583 597 615 1.795

Tratamento Dialítico 1881 1814 1688 5.383

Radiologia intervencionista 0 6 2 8

Total 5.715 6.060 6.713 18.488

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

84

Tabela 50 – Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente

Descrição 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Total de procedimentos ambulatoriais

536 496 530 1562

Razão por população residente 0,46 0,42 0,45 1,33

No cálculo desse indicador foi utilizado os procedimentos ambulatoriais de

média complexidade, conforme orientado no manual do SISPACTO, sendo apenas

alguns códigos de procedimentos de média complexidade, a população utilizada foi

de 117.008 mil habitantes, nesse sentido o que foi pactuado para 2014 foi cumprido.

Tabela 51 – Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida Quadrimestre Modalidade Consultas Exames

1º Quadrimestre

Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2013 17.797 7.469

Recebidas (os) 15.664 15.034

Agendadas (os) 13.748 13.547

Guias inativadas 4.687 1.542

Demanda reprimida em 30 abril de 2014 15.026 7.414

2º Quadrimestre

Recebidas (os) 14.172 16.056

Agendadas (os) 12.700 13.377

Guias inativadas 1.475 454

Demanda reprimida em 31 de agosto de 2014

15.023 9.585

3º Quadrimestre

Recebidas (os) 12.772 14.738

Agendadas (os) 12.319 11.803

Guias inativadas 981 1812

Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2014 9.057 16.146

Tabela 52 – Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida

Descrição Demanda Reprimida Inicio de

2014

Recebidas Inativadas Agendadas Demanda Reprimida Final

de 2014 Acupuntura 22 108 32 78 20

Alergologia 28 161 33 145 11

Cardiologia 124 2211 286 1925 124

Cirurgia Buco Maxilo 0 13 0 9 4

Cirurgia Cardiovascular 13 20 16 15 2

Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo

22 673 65 610 20

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

15 48 13 38 12

Cirurgia de Obesidade Mórbida

49 232 57 198 26

Pequenas Cirurgias 58 577 73 535 27

Cirurgia Pediátrica 57 422 68 328 83

Cirurgia Plástica 714 152 80 31 755

85

Cirurgia Torácica 16 43 9 36 14

Cirurgia Vascular 1036 871 511 337 1059

Dermatologia 1140 1475 186 1172 1257

Endocrinologia 309 951 219 567 474

Evento Reabilitação 18 147 15 94 56

Fisioterapia 715 5547 814 5278 170

Fonoaudiologia 253 302 17 170 368

Gastroenterologia 202 614 140 412 264

Hepatologia 10 107 25 90 2

Geneticista 22 13 4 1 30

Geriatria 87 24 0 0 111

Ginecologia Cirúrgica 140 376 79 315 122

Hematologia 280 112 25 27 340

Homeopatia 6 1 0 0 7

Infectologia 8 60 38 27 3

Laqueadura 0 107 21 73 13

Mastologia 33 213 24 212 10

Nefrologia 80 453 121 381 31

Neurocirurgia 29 100 28 86 15

Neurologia 2396 2093 497 1432 2560

Nutricionista 1169 652 274 276 1271

Obstetrícia de Risco 62 647 62 606 41

Oftalmologia 1455 6097 424 6598 530

Oncologia 33 417 32 415 3

Ortopedia / Cirurgia de Mão

46 171 49 147 21

Ortopedia / Coluna * 0 481 8 369 104

Ortopedia / Joelho 109 265 92 203 79

Ortopedia / Ombro 75 135 51 130 29

Ortopedia / Pé e Tornozelo 43 182 41 63 121

Ortopedia / Quadril 22 71 19 56 18

Ortopedia Geral 1648 2440 744 1722 1622

Otorrinolaringologia Geral 311 2656 409 2401 157

Pneumologia Geral 263 535 118 398 282

Proctologia 371 793 304 450 410

Prótese Auditiva 95 251 170 72 104

Psicologia 577 2462 188 2504 347

Psiquiatria 1314 6265 741 5918 920

Reprodução Humana 58 41 10 10 79

Reumatologia 1282 536 433 479 906

Urologia / Hospital 252 151 16 78 309

Urologia / Inicial 716 917 271 569 793

Urologia / Litíase 14 141 20 129 6

Urologia/Vasectomia 42 2 36 4 4

Total 17.797 44.534 8.008 38.219 16.146

86

Tabela 53 – Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida

Descrição

Demanda reprimida 1º de janeiro

2014

Recebidas Guias

inativadas* Agendados

Demanda reprimida

dezembro de 2014

Audiometria / Impedanciometria 98 827 98 761 66

Avaliação Urodinâmica Completa 207 10 19 0 198

Anátomo Patológico 1 179 14 151 15

Eletrocardiograma 0 8130 108 7683 339

Eletroencefalograma 60 330 121 159 110

Eletroneuromiografia 60 26 22 0 64

Endoscopia 191 1954 298 1293 554

Ecocardiograma 443 442 347 110 428

Ecocardiograma de Estresse 0 25 1 3 21

Ecodoppler de Carótidas 119 47 12 0 154

Colposcopia 0 61 50 11 0

Colonoscopia 0 10 10 0 0

Mamografia 139 3685 135 3663 26

Radiologia Contrastado 185 27 52 0 160

Radiologia 0 14478 46 14307 125

Teste de Esforço 1129 285 126 0 1288

Ultra Sonografia Obstétrica 58 3824 1 3865 16

Ultra Sonografia Abdômen Superior 367 474 96 21 724

Ultra Sonografia Abdômen Total 457 2156 177 2113 323

Ultra Sonografia Aparelho Urinário 422 1325 368 944 435

Ultra Sonografia Articulação 1264 495 108 28 1623

Ultra Sonografia Bolsa Escrotal 125 80 35 72 98

Ultra Sonografia Doppler Colorido 725 76 273 0 528

Ultra Sonografia Próstata

(Abdominal)

167 256 60 120 243

Ultra Sonografia Próstata

(Transretal)

7 0 7 0 0

Ultra Sonografia Tireóide/Cervical 165 336 36 77 388

Ultra Sonografia Mamaria 13 1096 0 1105 4

Ultra Sonografia Pélvica

Ginecológica

64 749 90 696 27

Ultra Sonografia Transvaginal 581 2231 257 1861 694

Ultra Sonografia Transfontanella 2 26 5 20 3

Ultra Sonografia Estruturas

Superficiais

245 69 20 5 289

Uretrocistografia 68 13 8 0 73

Urografia Excretora 62 12 27 13 34

Videolaringoscopia 45 128 4 162 7

Total 7.469 43862 3.031 39243 9.057

Guias Inativadas referem-se a Guias que retornam ou são canceladas por vários motivos, entre eles: Falta de

documentação, guias sem informações suficientes, exames solicitados erroneamente, especialidade divergente com o motivo do encaminhamento, guias particulares, entre outros.

87

Para cumprir com a integralidade do cuidado em saúde, a Secretária de Saúde,

credenciou de forma complementar vários estabelecimentos privados contratados

através da modalidade credenciamento, para dar vazão as imensas filas de consultas

e exames especializados, dentre eles: 01 clínica de ortopedia, 01 clínica de

odontologia especializada, 09 laboratórios de análises clínicas, 02 clínicas de

tomografia computadorizada e 01 clinica de psiquiatria. Também mantêm contrato

com o Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná - COMESP, onde são

disponibilizadas agendas em vários estabelecimentos de saúde. Isso se fez

necessário, visto a oferta de consulta e exames agendados através da Central de

Marcação de Consultas e através do Sistema de Gestão Estadual não serem

suficientes, é importante ressaltar que as agendas disponibilizadas pela Central de

Marcação de Consultas de Curitiba são divididas da seguinte maneira: 70% das

vagas são disponibilizadas para Curitiba e os 30% são disputadas entre todos os

outros municípios do Estado do Paraná.

Tabela 54 – Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

Consultas 4.012

146.447,26

4.335

159.908,71

4.869

178.623,67

13.216

484.979,64

Exames 49.213

183.594,78

39.598

214.744,15

53.556

259.043,41

142.367

657.382,34

Total 53.225

330.042,04

43.933

374.652,86

58.425

437.667,08

155.583

1.142.361,98

Tabela 55 – Consultas e exames realizados via Consórcio Metropolitano de Saúde Pública - COMESP

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

Consultas 665

23.990,30

1013

11.612,30

421

3.494,30

2.099 39.096,90

Exames 54.026

278.305,14

58.0

71

306.884,35

573

43.483,62

112.670 628.673,11

Total 54.691

302.295,44

59.0

84

318.496,65

994 46.977,92

114.769 667.770,01

Observando o quadro de consultas e exames realizados via Consórcio

Metropolitano de Saúde Pública - COMESP constatou-se que ocorreu uma redução

significativa com relação ao recurso investido pelo município no 3º quadrimestre nos

exames de laboratório, após a reavaliação das cotas e discussão junto ao COMESP,

visto que os exames eram pagos pelo exames agendados. Desta forma optamos pelo

Credenciamento do Município que é pago pelo exame realizado.

88

Absenteísmo

Tabela 56 – Comparativo do absenteísmo a consultas e exames e retirada de resultados por USFs

Motivo Quadr. USF

Tarumã USF Weis

USF V. Grande

USF M. Antonieta

USF V. Amélia

USF Esplanada

USF Perneta

USF Ana Neri

USF Tebas

USF Perdizes

Total/ Motivo

Avisado

Paciente e

ou

Familiar,

não

Retirou

1º Quad.

91 116 73 156 158 48 155 112 72 81 1062

2º Quad.

111 114 144 162 166 77 216 166 88 115 1359

3º Quad.

91 103 155 186 223 84 200 201 114 154 1511

Total 293 333 372 504 547 209 571 479 274 350 3932

Não

atendeu a

ligação

1º Quad.

17 60 42 35 62 1 37 19 91 23 387

2º Quad.

9 19 55 85 76 7 44 15 32 44 386

3º Quad.

2 14 59 22 59 0 27 14 15 18 230

Total 28 93 156 142 197 8 108 48 138 85 1003

Cancelada

consulta/

exame a

pedido do

paciente

1º Quad.

12 49 39 35 30 16 12 24 25 6 248

2º Quad.

10 20 32 17 56 29 31 12 31 3 241

3º Quad.

5 22 51 2 80 35 15 23 17 9 259

Total 27 91 122 54 166 80 58 59 73 18 748

Óbito

1º Quad.

1 2 0 3 2 1 1 5 1 0 16

2º Quad.

5 5 3 6 6 3 4 3 4 3 42

3º Quad.

1 2 5 1 4 3 3 1 3 2 25

Total 7 9 8 10 12 7 8 9 8 5 83

Não

Localizado

1º Quad.

0 0 0 0 0 13 0 0 9 0 22

2º Quad.

0 47 0 0 0 16 0 0 0 0 63

3º Quad.

0 4 22 0 0 15 9 1 0 0 51

Total 0 51 22 0 0 44 9 1 9 0 136

89

Faz Tratamento Particular

1º Quad.

0 21 0 0 2 0 5 5 8 11 62

2º Quad.

1 16 12 10 0 0 7 15 6 13 80

3º Quad.

2 11 8 3 0 0 9 20 2 11 66

Total 3 48 20 13 2 0 21 40 16 35 208

Internado

1º Quad.

0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

2º Quad.

1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 4

3º Quad.

0 0 0 0 0 0 2 1 0 1 4

Total 1 0 0 0 0 0 3 2 0 3 9

Viajando

1º Quad.

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2º Quad.

0 2 1 0 2 0 0 0 1 1 7

3º Quad.

0 0 0 0 1 0 2 0 0 5 8

Total 0 2 1 0 3 0 2 0 1 6 15

Mudou-se

1º Quad.

3 9 1 3 12 0 1 4 2 2 37

2º Quad.

3 9 5 14 17 0 1 5 3 5 62

3º Quad.

1 10 0 8 8 0 8 4 0 3 42

Total 7 28 6 25 37 0 10 13 5 10 141

Ligado e

não

conhece o

Paciente

1º Quad.

0 0 0 13 0 0 0 1 0 0 14

2º Quad.

0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4

3º Quad.

0 0 0 21 1 0 9 2 0 4 37

Total 0 0 0 34 1 0 9 3 0 8 55

Total Geral 366 655 707 782 965 348 799 654 524 520 6.320

Conseqüentemente o absenteísmo é um problema que ocorre em todo o País.

Sendo assim para que o absenteísmo não se torne uma prática comum entre os

usuários do SUS no Município de Pinhais, o DECAU vem realizando levantamento por

causas e observamos que o maior índice de perda de consultas e exames, foram

“Avisado paciente e ou familiar e não retirou a consulta/exame” e a segunda

90

causa foi “Não atendeu a ligação”. Após este levantamento a equipe está

empenhada em melhorar os canais de comunicação entre todos os atores envolvidos

para tentar minimizar o problema.

Assistência Hospitalar

O município de Pinhais oferece atendimento hospitalar pelo SUS no Hospital

Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, com 17 leitos de clínica médica, 04

leitos na clínica pediátrica e 29 leitos na clínica Gineco-Obstétrica. O Hospital e

Maternidade Pinhais, apesar de sua natureza privada, atende pacientes do SUS. Já o

Hospital Colônia Adauto Botelho, mantido pela Secretaria Estadual de Saúde,

apresenta 160 leitos exclusivos a pacientes do SUS.

Liberação de AIHs Tabela 57 – Número de AIHs geradas na rede SUS, valor médio e valor total pago por AIH

Período Estabelecimento Qt. Valor Médio

Valor Total

1º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

1.303 435,10 566.929,75

Fundação Hospital Pinhais 77 323,25 24.890,32

Hospital Adauto Botelho 333 1.020,45 339.810,01

Total Quadrimestre 1.713 931.630,08

2º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

1.196 457,64 547.343,37

Fundação Hospital Pinhais 91 349,54 31.808,56

Hospital Adauto Botelho 444 894,54 397.264,02

Total Quadrimestre 1.731 976.415,95

3º Quadrimestre

Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

1.173 413,04 484.492,16

Fundação Hospital Pinhais 106 331,67 35157,46

Hospital Adauto Botelho 433 901,52 390.357,62

Total Quadrimestre 1.712 910.007,24

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)

Tabela 58 – Número e proporção de AIH pagas por local de residência dos usuários

Localidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Pinhais 884 783 788 2455

Piraquara 530 570 534 1634

Outros da região metropolitana 299

378

390

1067

Total de Internações 1.713 1.731 1.712 5.156

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)

91

Observa-se que o maior número de AIH geradas e pagas, foi no Hospital

Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, visto que o mesmo atende também o

Município de Piraquara, onde o mesmo é referencia para as gestantes desse

Município, em relação à média por AIH, o valor do Hospital Adauto Botelho é o melhor

valor, devido a especialidade de psiquiatria.

Internações e pacientes saídos

Tabela 59 – Total de pacientes saídos por especialidades no Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

Especialidade 1º

Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Clínica Médica 225 172 205 602

Alojamento Conjunto 982 928 953 2.863

Clínica Pediátrica 172 170 154 496

Total 1.379 1.270 1.312 3.961

Tabela 60 – Tipo e proporção de internações realizadas no SUS

Tipo de internação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre

Total

Cirúrgica 294 297 273 864

Obstétrica 614

568

530

1712

Clínica Médica 302 248 282 832

Pediátrica 170 174

194

538

Psiquiatria 94 157 134 385

Total de internações 1.474 1.444 1.413 4.331

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações

Indicador 2

Tabela 61 – Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB)

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

ICSAB 235 271 233 739

Total de internamentos 1.140 1.134 952 3.226

Proporção 20,61 23,90 24,47 22,91

O indicador evoluiu a cada quadrimestre, porém no total geral do ano a meta

alcançada foi de 22,91, sendo atingida, visto que meta pactuada foi 25,00 das

internações clinico cirúrgicas, ocorreu uma melhora com relação a este serviço em

relação ao ano de 2013. Identificou-se que as principais causas de internamento

foram: angina, insuficiência cardíaca, infecção urinária e gastroenterite, estes dados

evidenciam a necessidade de direcionamento das ações de saúde para essas causas

92

especificas. O Município vem buscando melhorar o acesso da população aos serviços

de saúde com qualidade, com equidade em tempo adequado. A Secretaria de Saúde

do município busca constantemente o aprimoramento das Políticas de Saúde,

viabilizando estratégias para melhorar o acesso, tais como o acolhimento em todas as

Unidades de Saúde da Família.

Indicador 8

Tabela 62 – Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Total de internações clínico-cirúrgicas

realizadas de média complexidade

1.685 1.732 1.429 4.846

Proporção 1,44 1,48 1,22 4,14

Não foi possível atingir a meta, visto que em razão da oferta de vagas não ser

de governabilidade do Município, há um enfrentamento quanto às dificuldades em

relação aos internamentos clínico/cirúrgico. É possível observar que existe a

necessidade de melhorar os processos de planejamento, gestão e avaliação de

Políticas Públicas voltadas para a Assistência Hospitalar de Média

Complexidade. Contribuindo desta forma para adequação do acesso à atenção

Hospitalar clínico – cirúrgica de média Complexidade.

Transporte Sanitário Público

A Central de Remoção realiza atendimento a pacientes, moradores de Pinhais,

em tratamento de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que estejam

impossibilitados de serem removidos em transporte comum. Abaixo segue

demonstrativo do quantitativo de atendimentos realizados pelo serviço.

93

Tabela 63 – Serviço de transporte especial

Remoção de Pacientes

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

5.208 5.180 5.263 15.651

Os agendamentos são realizados com no mínimo um dia útil de antecedência,

e no máximo três dias, para pacientes acamados, cadeirantes, com dificuldades de

caminhar. O transporte sanitário público no município de Pinhais conta com veículos

que atendem a destinos e públicos distintos, conforme demonstra a tabela abaixo:

Quadro 12 – Disponibilidade frota do transporte sanitário

Tipo do veículo Serviço Local

01 micro ônibus adaptado com elevador

Hemodiálise Hospital Cajuru, Santa Casa, Instituto do Rim, Hospital das Nações, Unirim, Pró-renal e Hospital Angelina Caron

01 micro ônibus adaptado com elevador

Fisioterapia Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Associação Paranaense de Reabilitação (APR), Pedro Seleme e Associação Brasileira de Assistência as Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE)

06 ambulâncias simples

Transporte eletivo Exames diversos e consultas especializadas

01 ambulância máster adaptada com elevador

Transporte de emergência

Destino de referência: Unidade de Pronto Atendimento

V - REDE MATERNO INFANTIL

O Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais faz parte da

Rede Mãe Paranaense e é referência para gestantes de baixo risco e risco

intermediário para gestantes residentes em Pinhais e Piraquara, conforme contrato

estadual.

A taxa anual de cesáreas do HMNSLP em 2014 foi de 29,81%, dentro da meta

estabelecida de 40%. A tabela não considerou partos domiciliares e partos

instrumentais, que somaram 35 casos no ano de 2014.

Tabela 64 – Taxa de partos

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre

Parto normal 71,54% 65,28% 69,70%

Cesárea 28,45% 32,23% 28,39%

94

Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense

O objetivo da Câmara Técnica é qualificar o atendimento das gestantes e

recém-nascidos durante o pré-natal, parto e pós-parto no município de Pinhais. Os

encontros da Câmara Técnica da Rede Mãe Paranaense no Município de Pinhais

aconteceram na última terça-feira de cada mês no auditório da Secretaria Municipal

de Saúde de Pinhais.

A Câmara Técnica é composta por profissionais médicos, enfermeiros,

responsáveis técnicos da atenção básica e hospitalar; representantes da

epidemiologia e gestão municipal.

Quadro 13 – Temas discutidos e deliberados pela Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense Temas Ações deliberadas

Indicação de cesariana

Definição de referência contra referência para a maternidade.

Procedimento de Laqueadura Solicitação e fluxo pela Unidade de Saúde e Centro de Saúde da mulher.

Implantação do Sistema Win Saúde no maternidade

Apresentado as facilidades do uso do prontuário eletrônico para a busca ativa de gestantes, tratamentos e encaminhamentos realizados pela maternidade. Encaminhamento de gestantes com

40 semanas para cardiotocografia na maternidade

Encaminhar as gestantes para o exame de cardiotocografia na maternidade a cada 3/3 dias.

Discussão sobre as dificuldades encontradas no Hospital quanto ao atendimento das gestantes

Discutidos ações de melhoria e qualificação na assistência ao pré-parto, parto e pós-parto.

Discussão sobre as dificuldades encontradas na USF quanto ao atendimento das gestantes

Discutidos ações de melhoria e qualificação na assistência ao pré-natal e pós-parto.

Capacitação em Pré-Natal para os profissionais médicos e enfermeiros

Realizado o curso de Pré-Natal em parceria com a 2ªRMS.

Fonte: Atas das reuniões Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense

VI - REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Urgência e emergência

Emergência é todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso

ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato.

Alguns exemplos de emergências são a parada cardiorrespiratória, hemorragias

volumosas e infartos que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito.

95

Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo

possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores

abdominais agudas e cólicas renais.

A avaliação sobre o que é emergência e o que é urgência é feita no momento

da triagem, quando se avalia o quadro, os potenciais riscos, a dor e o sofrimento do

paciente. Essa triagem pode ser feita no município de Pinhais nas unidades de saúde

ou na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas.

Unidade de Pronto Atendimento – 24 horas

A unidade de Pronto Atendimento funciona 24 horas por dia, sete dias por

semana. Apresenta-se com Porte II, que possui de 9-12 leitos de observação para

uma população de 100 a 200 mil habitantes. Capacidade de atender 300 pacientes

por dia. Entretanto, a média de atendimentos tem sido superior, o que a caracterizaria

como porte III, cujos atendimentos médicos são de até 450 pacientes por dia. Não

houve durante o ano de 2014 a superação de metas contratuais de 10% (seriam

39.600 atendimentos).

Tabela 65 – Atendimento médicos UPA 24hs

Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Quantitativo 39.058 39.539 37.743 116.340

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre

39.058 39.53937.743

96

Tabela 66 – Atendimento geral UPA 24hs

Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Quantitativo 43.414 47.113 44.035 134.562

Os atendimentos gerais incluem os pacientes que entraram na UPA e não

necessariamente passaram por consulta médica, como casos de pacientes que

necessitaram de curativos ou inalação, além de aplicação de medicações.

Tabela 67 – Total de procedimentos realizados na UPA

Descrição 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Pacientes em observação até 24 hs 6.192 5.089 7.161 18.442

Pacientes em observação superior a 24 hs 291 412 333 1.036

Pacientes transferidos externamente 66 65 30 161

Total 6.549 5.566 7.524 19.639

A implantação do sistema informatizado WinSaúde em todos os setores da

UPA melhorou a qualidade dos registros. A redução de atendimentos médicos no 3º

Quadrimestre mantém o histórico, devido a férias coletivas e férias escolares, que

reduzem a transmissão de doenças infecciosas e traumas.

Serviço de radiologia e eletrocardiograma

O Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais disponibiliza os

serviços eletivos de Apoio Diagnóstico e Terapia (SADT), nas quantidades mensais

de 850 radiografias e 600 eletrocardiogramas.

Tabela 68 – Total de exames eletivos

Tipo de exame 1º

Quadrimestre 2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

Radiografia 4.039 4.146 4.068 12.253

Eletrocardiograma 2.303 2.427 2.436 7.166

41.000

44.000

47.000

1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre

97

Como o total de exames superou em mais de 10% as metas previstas durante

maior parte do ano de 2014, o novo contrato já adequou as metas para 1200

radiografias e 730 eletrocardiografias por mês a partir de 01/01/2015.

VII - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

A Política de Saúde Mental no município de Pinhais realiza assistência

ambulatorial e domiciliar no território através dos CAPS II e CAPS AD, em

substituição ao modelo centrado somente na atenção hospitalar. Nas tabelas abaixo

estão demonstrados os tipos e quantitativos de atendimentos realizados no ano de

2014.

Tabela 69 – Atendimentos realizados no CAPS II

Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Acolhimento 52 78 95 225

Atendimento individual 2.649 4.891 4.393 11.933

Atendimento em grupo e oficinas

4.852 5.724 5.257 15.833

Atendimento familiar 301 415 348 1.064

Atendimento domiciliar 42 31 29 102

Fortalecimento do protagonismo

285 276 270 831

Práticas corporais 565 643 378 1.586

Práticas expressivas e comunicativas

291 64 748 1.103

Atenção em situações de crise 23 03 18 44

Promoção de contratualidade 2 14 11 27

Ações de reabilitação 125 284 346 755 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

Tabela 70 – Atendimentos realizados no CAPS AD

Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Acolhimento 215 252 225 692

Atendimento individual 825 2082 2.194 5.101

Atendimento em grupo e Oficinas

1663 4393 5.659 11.715

Atendimento familiar 4 85 24 113

Atendimento domiciliar 69 154 167 390

Fortalecimento do protagonismo

987 1.035 689 2.711

98

Praticas corporais 0 440 286 726

Praticas expressivas e comunicativas

17 607 365 989

Atenção em situações de crise 01 6 4 11

Promoção de contratualidade 0 0 0 0

Ações de reabilitação 1.131 569 179 1.879 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais

Ações realizadas pela Rede de Saúde mental Campanha de Conscientização no Carnaval sobre a Prevenção ao Uso de Drogas

V Semana Municipal de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Comemoração ao Dia da Mulher realizada pelo CAPS AD para as usuárias do serviço

Jovem em Foco, realizado no Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos

99

VIII - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

O Departamento de Vigilância em Saúde de forma abrangente constitui-se de

ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e

controle das doenças e agravos à saúde e tem como premissa organizacional realizar

parceria com outros órgãos, instituições públicas ou privadas para atendimento de

situações extraordinárias de interesse comum.

Segundo a portaria MS nº 3252 de 22 de dezembro de 2009, a Vigilância em

Saúde tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população,

articulando-se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes,

riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios,

garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como

coletiva dos problemas de saúde.

Visa vigiar e controlar as doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos,

como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou

prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da

saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de

prevenção e controle das doenças e agravos.

A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde é

condição imprescindível para a construção da integralidade na atenção ao usuário e

para o alcance de resultados, com desenvolvimento de um processo de trabalho

condizente com a realidade local, que preserve as especificidades dos setores e

compartilhe suas tecnologias.

A Vigilância em Saúde passa por um processo de reestruturação e

fortalecimento no estado do Paraná, tanto no nível estadual/regional, quanto nos

municípios. Como ação indelegável do poder público, a vigilância deve ser

desenvolvida, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), articulada em um amplo

processo de descentralização.

Com o objetivo de fortalecer e qualificar as ações de Vigilância em Saúde o

Estado do Paraná criou o programa VigiaSUS que será utilizado como uma das

referências para a pactuação das ações de Vigilância em Saúde no Contrato

100

Organizativo da Ação Pública – COAP, a ser assinado entre o Ministério da Saúde, a

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e os municípios do Estado. Através do

VigiaSUS ocorre o repasse de recursos financeiros de custeio e investimento ás

Vigilâncias Municipais que, em contrapartida, devem desenvolver as ações pactuadas

nas elencadas de acordo com os níveis de complexidade.

Informação em saúde

O perfil epidemiológico tem como objetivo prestar informações aos profissionais

a respeito de doenças e agravos de notificação compulsória no município.

Oferecer subsídios aos gestores e profissionais vinculados na rede pública

para as ações de planejamento, promoção, prevenção e no enfrentamento aos

agravos de interesse em saúde pública, colaborar também com as ações de

fortalecimento da rede de atenção básica proporcionando a melhoria na qualidade de

atendimento visando maior satisfação da comunidade.

A seguir são apresentados dados e indicadores que juntos compõem o perfil

epidemiológico do município e que devem servir de subsídio para a elaboração de

estratégias de ação para melhoria destes indicadores e consequentemente da saúde

da população.

Natalidade

Considerando que a realização de 7 ou mais consultas de pré natal pelas

gestantes podem influenciar diretamente na prevenção de casos de mortalidade

materna e fetal a meta pactuada em 2014 foi 72% de nascidos vivos de mães

residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal. A meta foi superada

atingindo 77% observando-se também um aumento em relação ao ano de 2013 cujo

resultado foi de 73%.

Acredita-se que a realização de uma capacitação para os profissionais das

maternidades no preenchimento da Declaração de Nascido Vivo é um dos fatores que

contribuiu para o aumento deste indicador pois melhorou a qualidade da informação

101

prestada sobre as consultas de pré natal realizadas pela mãe aproximando o dado

informado à realidade.

Tabela 71 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré natal - 2013

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

n % n % n % n %

Número de nascidos vivos

694

74,92

665

68,27

663

76,77

2.022

73 Número de consultas de pré-natal

520 454 509 1.483

Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC / TABNET

Tabela 72 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré natal - 2014

Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

n % n % n % n %

Número de nascidos vivos

792

80,3

641

74,1

679

75,8

2.117

77 Número de consultas de pré-natal

636 475 515 1.630

Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC / TABNET

Cobertura Vacinal

Para analisar a cobertura vacinal atingida no município, foi utilizado o

instrumento Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap), o qual trabalha

com objetivos, metas e indicadores, as coberturas vacinais alcançadas são

trabalhadas pelo indicador 35, com meta pactuada em 95%.

No indicador 35 são avaliadas apenas 09 vacinas, evidenciou-se em 2013 que

não foi atingida a cobertura vacinal em apenas 05 vacinas do esquema preconizado,

o principal fator atribuído à baixa cobertura foram falhas no registro do sistema

informatizado WINSAUDE referente as doses aplicadas.

Destaca-se em 2014 a cobertura vacinal atingida para 07 vacinas. Os fatores

que contribuíram para a melhoria do indicador foram o monitoramento em sala de

vacina realizado semestralmente, treinamento contínuo dos profissionais na utilização

do sistema informatizado para qualificação no registro das doses aplicadas.

102

Tabela 73 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças

Vacinas aplicadas Doses aplicadas Cobertura

BCG 2175 108,42%

SEQUENCIA DO ESQUEMA VACINAL

(Vacina Inativada Poliomielite + Vacina Poliomielite Oral: 3 Doses)

1958 97,60%

PENTAVALENTE (3 Doses) Difteria, Tétano, Coqueluche,

Haemóphilus Influenzae Tipo B e Hepatite B

1958 97,60%

ROTAVÍRUS (2 Doses) 2079 103,63%

PNEUMOCÓCICA 10 (3 Doses) 2098 104,58%

MENINGOCÓCICA C (2 Doses) 2047 102,04%

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SIPNI

Tabela 74 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças

Vacinas aplicadas Doses aplicadas Cobertura

Tríplice Viral (VTV) 1708 85,14%

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SIPNI

Campanha de vacinação Influenza - 2014

Tabela 75 – Cobertura vacinal influenza

Público alvo População Doses Cobertura

Crianças 8.164 6.869 84,14

Trabalhadores da Saúde 1.586 1.688 106,43

Gestantes 1.505 1.340 89,04

Puérperas 247 227 91,9

Idosos 9.933 8.069 81,23

Total 21.435 18.193 84,88

103

As diretrizes para vacinação contra a Influenza, tais como, a meta de 80% para

cobertura vacinal, a definição dos grupos prioritários bem como os processos de

distribuição e controle das vacinas são definidas pelo Ministério da Saúde. Em 2014 a

meta preconizada foi atingida em 100% dos grupos prioritários, porém evidencia-se a

necessidade de elaboração de estratégias para maior cobertura entre os idosos.

Tabela 76 – Cobertura vacinal - 2013

Vacina População

alvo Doses aplicadas Cobertura

BCG 1912 2001 104,65%

Rotavirus 1912 1654 86,51%

Pentavalente 1912 1724 90,17%

Vacina Inativada Poliomielite / Vacina Poliomielite Oral 1912 1724 90,17%

Pneumocócica 10 1912 1759 91,99%

Meningocócica C 1912 1833 95,86%

VTV 1º Dose 1912 2681 140,21%

Febre Amarela 1912 1620 84,72%

Influenza (gripe) 2868 2937 102,40%

Cobertura Geral 44,44% Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI

Tabela 77 – Cobertura vacinal - 2014

Vacina População

alvo Doses aplicadas Cobertura

BCG 2006 2191 109,22%

VORH 2006 2079 103,63%

Pentavalente 2006 1958 97,60%

Vacina Inativada Poliomielite/ Vacina Poliomielite Oral 2006 1958 97,60%

Pneumocócica 10 2006 2098 104,58%

Meningocócica C 2006 2047 102,04%

VTV 1º Dose 2006 1708 85,14%

Febre Amarela 2006 1675 83,49%

Influenza (gripe) crianças 8164 6869 84,14%

Cobertura Geral 77,77% Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI

As vacinas que não atingiram a meta preconizada de 95% foram a tríplice viral

e a contra a febre amarela. A baixa adesão à vacina contra febre amarela é atribuída

ao não consentimento das mães que utilizam da rede privada para a puericultura por

não ser município endêmico da doença. Sugere-se monitoramento destes dois

104

imunobiológicos, adequação no sistema para que não haja registro de vacina

inadequadamente.

Morbidade

Os dados de morbidade referem-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram

doenças num dado intervalo de tempo.

Notificações e agravos

O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o

conjunto interarticulado de instituições do setor público e privado, componentes do

Sistema Único de Saúde, que, direta ou indiretamente, notificam doenças e agravos,

prestam serviços a grupos populacionais ou orientam a conduta a ser tomada no

controle das mesmas.

Dentre os agravos notificados à vigilância epidemiológica municipal, segue

abaixo alguns que se destacaram no ano de 2014:

Atendimento anti-rábico humano: Observa-se um aumento do número de

casos o que deve-se em parte à sensibilização dos profissionais da rede para o

preenchimento das notificações referentes às mordeduras caninas diminuindo a sub

notificação deste agravo.

Acidente com animais peçonhentos: Evidencia-se uma maior incidência de

acidentes com animais peçonhentos devido às alterações climáticas, destacando o

período que apresenta temperaturas mais elevadas.

Varicela: Houve um aumento no número de casos no terceiro quadrimestre. O

período de mudança de estação, principalmente a primavera, favorece a propagação

do agravo. No entanto, com a introdução da vacina tetra viral no esquema vacinal da

105

rede pública de saúde em setembro de 2013, espera-se que haja uma diminuição do

número de casos.

Intoxicação Exógena: Medicamento é o principal agente tóxico que causa

intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando o primeiro lugar nas estatísticas

do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas - SINITOX desde 1994.

Este dado é confirmado pela análise das fichas de notificação encaminhadas à

vigilância epidemiológica do município.

Dengue: Em 2013 foram notificados 30 casos suspeitos de dengue no

município, houve uma redução em 2014 para 16 casos destacando-se o primeiro

quadrimestre em ambos os anos (2013 – 25 casos e 2014 – 08 casos), pois estes

períodos apresentam-se com elevação de temperatura e aumento da periodicidade

das chuvas, características adequadas para proliferação do mosquito vetor da

doença. Foi identificada a importância de treinamento contínuo aos profissionais da

rede quanto aos sintomas, diagnóstico diferencial e manejo clínico dos pacientes

suspeitos de dengue. Um dos fatores para a baixa notificação de casos suspeitos da

doença ainda deve-se ao mito de que o município está localizado em uma região de

clima mais frio, assim não há circulação do vírus ou proliferação do mosquito Aedes

Aegypti o que não corresponde à verdade pois, conforme demonstrado um pouco

mais à frente nas ações da vigilância ambiental, o município de Pinhais encerrou o

ano de 2014 com a identificação de 65 focos do vetor.

Tabela 78 – Casos confirmados de agravos de notificação obrigatória

N° de casos confirmados

Agravo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Acidente por animais peçonhentos

32 16 33 81

Atendimento antirrábico humano 108 165 194 467

Coqueluche 9 3 1 13

Criança exposta ao HIV 0 0 0 0

Doenças exantemáticas - Rubéola

0 0 0 0

Doenças exantemáticas - Sarampo

0 0 0 0

Gestantes HIV 4 3 2 9

Hepatites virais 14 15 5 34

106

Leptospirose 1 1 1 3

Malária 0 0 0 0

Meningite-Doença meningocócica

0 0 0 0

Meningite - Outras meningites 8 6 6 20

Sífilis congênita 1 4 2 7

Sífilis em gestantes 9 2 3 14

Varicela 12 04 29 45

Intoxicação exógena 10 12 19 41

Dengue 08 04 04 16

Total 208 231 295 734

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

Tabela 79 – Casos notificados e confirmados de Leptospirose

Tipo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Notificações 14 12 7 33

Casos confirmados 01 01 01 03

Óbitos 00 00 01 01

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

Tabela 80 – Série histórica de Leptospirose – 2010/2014

Ano Notificações Confirmados Óbitos Letalidade %

2010 21 09 02 22,22%

2011 38 07 04 57,14%

2012 20 03 00 0%

2013 37 03 00 0%

2014* 33 03 01 33,33%

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

Em 2011 observou-se a maior taxa de letalidade em leptospirose no município.

Para melhoria deste indicador à época foi realizado treinamento para os profissionais

da UPA e Hospitais objetivando o diagnóstico precoce e tratamento adequado cujos

resultados podem ser observados nos anos subsequentes, indicando que o

treinamento deve ser continuado. Observa-se na série histórica um elevado

número de notificações de leptospirose no primeiro quadrimestre, pois estes períodos

apresentam-se com elevação de temperatura e aumento da periodicidade das

chuvas, com possibilidades de enchentes nas áreas de riscos. Estas características

deixam em alerta as unidades de saúde para investigação epidemiológica e um

diagnóstico diferencial.

Ações conjuntas com a vigilância ambiental também são realizadas no intuito

de diminuir a letalidade da doença, foram produzidos materiais educativos para serem

107

distribuídos à população orientando sobre as medidas a serem tomadas em casos de

enchentes.

Doenças respiratórias

Tabela 81 – Números de atendimentos por doenças respiratórias nas USFs/UPA

Localidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Unidade de Saúde da Família 61 357 174 592

UPA 236 1.396 133 1.765

Fonte: Seção de Monitoramento e Informação em Epidemiologia – SEMIE.

Nota-se um aumento no segundo quadrimestre de 2014 nos atendimentos das

USF e UPA, coincidentemente com os meses de outono-inverno. O monitoramento

das doenças respiratórias agudas, visa possibilitar o desencadeamento das medidas

de controle mais rapidamente, na vigência de identificação de um surto e/ou mudança

no padrão do número de casos.

Referente aos casos de síndrome respiratória aguda grave, segundo o

protocolo do MS, deve ser realizada coleta de secreção de nasofaringe para todos os

casos, incluindo os óbitos. A confirmação destes casos se fará mediante envio das

amostras ao LACEN. Em 2014 ocorreram dois casos no segundo quadrimestre,

internados e notificados fora do Município. Coincidindo no mesmo quadrimestre no

ano de 2013, porém com apenas 01 caso confirmado.

A orientação do Ministério da Saúde é de que todos os pacientes com sintomas

de síndrome respiratória aguda grave recebam o tratamento com o medicamento

Oseltamivir, mesmo sem a confirmação do caso, o que pode ter contribuído para a

diminuição da letalidade da doença.

Tabela 82 – Número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Tipo 1º Quadrimestre

2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

*Casos 00 02 00 02

**Óbitos 00 00 00 00

Letalidade 00 00 00 00

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN Influenza Web *Considerados SRAG casos hospitalizados **Óbitos notificados SINAN por mês de início dos sintomas

108

Tuberculose A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil. O agravo atinge a

todos os grupos etários, o maior predomínio nos indivíduos economicamente ativos

(15 – 54 anos) e do sexo masculino, com maior exposição aos fatores sociais e

ambientais, é um grupo que não realiza o auto-cuidado, evidenciando a baixa procura

pelos serviços de saúde, consequentemente a não realização de exames para

diagnóstico ou prevenção. Nesta linha segue o município de Pinhais, como mostra

tabela abaixo:

Tabela 83 – Número de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífero – ano 2014*

Sexo 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e mais Total

Masculino 0 2 1 3 1 2 1 10

Feminino 1 1 4 0 0 0 0 6

Total 1 3 5 3 1 2 1 16

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015 –

*Dados preliminares

Tabela 84 – Número de Sintomáticos Respiratórios examinados – 2013 e 2014*

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

2013 57 74 74 68 83 67 79 76 67 79 57 34 815

2014 79 75 50 85 74 71 110 68 66 86 57 41 862

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015. *Dados preliminares

Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o município de

Pinhais possui uma população estimada de 125.808 hab. para o ano de 2014. O MS

preconiza a busca dos Sintomáticos Respiratórios de 1% da população,

caracterizando 1.245 pessoas neste ano. Atingiu-se apenas 69,23% desta meta (862

pessoas). Porém houve um aumento deste indicador comparando-se os anos de 2013

e 2014. Foi repassada para cada USF a cobertura populacional da pesquisa dos

sintomáticos respiratórios. Pretende-se realizar um monitoramento para o ano

seguinte, com vistas atingir a meta pactuada deste indicador.

Tabela 85 – Número de casos novos, abandonos e proporção de abandono de tuberculose

Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre

3º Quadrimestre

Total

N° de casos novos de TB 10 07 08 25

N° de abandonos de TB 00 00 00 00

Proporção de abandono de TB 0% 0% 0% 0%

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015. *Dados preliminares

109

Não foi identificado abandono de tratamento no ano de 2014, foi registrado um

óbito por tuberculose de um paciente com doença de base (Doença Pulmonar

Obstrutiva Crônica – DPOC, etilista e tabagista) e foi realizada uma transferência de

paciente com a doença.

Sífilis

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica, com

manifestações cutâneas temporárias, sujeita a períodos de latência. A ocorrência de

sífilis em gestante possibilita mensurar a qualidade nos serviços de saúde,

especialmente na atenção ao pré-natal, pois o diagnóstico precoce e o tratamento

adequado da gestante e do companheiro são medidas relativamente simples e

eficazes na prevenção da doença.

Sífilis gestante: Dados preliminares apontam acréscimo significativo do

coeficiente de detecção em 2013 e 2014 de 5,93 e 6,61/1000 nascidos vivos

respectivamente. A intensificação da testagem para sífilis, principalmente no pré natal,

faz-se importante para a redução dos casos de sífilis congênita. Atualmente a

testagem rápida está descentralizada para todas as unidades de saúde da família do

município.

Sífilis congênita: Observa-se um aumento importante na taxa de detecção

principalmente com os dados preliminares de 2014, de 3,30/1000 nascidos vivos. A

assistência pré-natal é um momento importante para diminuir a incidência da sífilis

congênita, neste sentido a Atenção Básica tem um papel fundamental nesse

processo, com diagnóstico precoce da gestante e tratamento adequado, para tanto

várias ações estão sendo implementadas visando a redução dos casos, com a

realização de capacitação em pré-natal com ênfase em doenças infectocontagiosas

em 2014, capacitação em Sífilis Adquirida e Congênita programada para o inicio de

2015, e estímulo à realização de testagem rápida para Sífilis em todas as gestantes

usuárias das unidades de saúde da família do município.

110

Figura 02 - Coeficiente de detecção (por 1.000 Nascidos Vivos) dos casos de sífilis em

gestante residentes no Município de Pinhais por ano diagnóstico 2007 a 2014*

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares

Tabela 86 – Gestantes com diagnóstico de Sífilis e tratamento adequado por período

Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

N° de casos de gestantes com sífilis

09 02 03 14

N° casos de gestantes tratadas adequadamente

07 02 03 12

Percentual 77,77% 100% 100% 85,72%

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares

Tabela 87 – Número de casos de Sífilis Congênita ocorridos

Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Número de casos 01 04 02 07

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares

AIDS

AIDS em menores de 05 anos: com a instituição de medidas profiláticas como

o uso e antirretroviral durante a gestação, parto e pelo recém nascido, a transmissão

vertical do HIV no Brasil teve queda de 35, 8 % de 2003 a 2012, ano que apresentou

taxa de incidência 3,4/100.000 hab. Os casos notificados em 2011, 2012 e 2013 no

0,56 0,51

7,76

2,07

4,73,98

5,936,61

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*

111

município ocorreram em crianças nascidas de mães dependentes química, que não

realizaram acompanhamento pré-natal adequado e diagnóstico em tempo oportuno.

Tabela 88 – Número de casos novos de AIDS em crianças menores de 5 anos – 2008 a 2014

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

00 01 00 01 01 01 00

HIV/AIDS em Adulto: Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre

HIV/Aids apontam, que atualmente, aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem

com HIV no mundo (UNAIDS, 2014)

Segundo o boletim epidemiológico de HIV/Aids (Ministério da Saúde, 2014)

cerca de 734 mil pessoas vivem com o vírus no Brasil, a epidemia apresenta-se

estabilizada nos últimos 10 anos, com taxa média de detecção de 20,5 casos a cada

100.000 habitantes. A região sul é a campeã em número de casos, com taxa de

detecção em 2013 de 30,5 casos a cada 100.000 habitantes. Dentre os estados da

região Sul, o Paraná apresenta a menor taxa de detecção sendo 18,5 casos a cada

100.000 habitantes, seguido de santa Catarina com 32,2/100.000 e Rio Grande do Sul

com 41,3/100.000.

Desde o início da epidemia da Aids na década de 1980, até dezembro de 2013,

foram identificados 278.306 óbitos que apresentaram como causa básica a Aids, a

região sul detém 17,3% do total de óbitos. Ao avaliar o coeficiente de mortalidade nos

últimos 10 anos, observa-se a queda de 6.6% nos casos, que passou de 6,1 óbitos a

cada 100.000 habitantes em 2004, para 5,7 em 2013. (BRASIL, 2014)

No boletim epidemiológico de 2011, o município de Pinhais/PR, local de

aplicação do referido projeto, apresentou taxa de incidência de 58,1 casos a cada

100.000 habitantes causando grande preocupação por apresentar-se como o primeiro

município no estado do Paraná e o oitavo do Brasil em casos de Aids.

De acordo com o sistema de informação de agravos de notificação (SINAN),

em 2012 esta taxa reduziu para 34,74/100.000, porém tem demonstrado a

necessidade de desenvolver intervenções constantes para controle da epidemia. A

razão entre sexos na região sul é de 15 casos em homens para 10 casos em

mulheres e a principal via de transmissão do HIV/Aids é a sexual, o que representa

mais de 90% dos casos.

112

Tabela 89 – Notificação de AIDS adulto

Doença de notificação 2010 2011 2012 2013 2014

AIDS adulto 12 21 15 21 12 Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos).

Figura 03 – Gráfico de Notificações HIV/Aids

Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos).

Hepatite B: Observou-se aumento da taxa de incidência deste agravo nos

últimos cinco anos com 60,3% em 2012, diferente do Estado que apresentou 13,9%.

No período, além da realização de campanhas de diagnóstico, houve a inclusão do

marcador AntiHBc para hepatite B na rotina do Centro de Testagem e

Aconselhamento, levando a um aumento do número de diagnóstico de indivíduos com

cicatriz sorológica para o vírus e intensificação das notificações em 2012.

Hepatite C: O aumento significativo no diagnóstico deste agravo e

conseqüente notificação epidemiológica observado pela taxa de incidência de

35,9/100.000 hab. em 2012 deve-se a intensificação da testagem e busca de

portadores assintomáticos por meio de campanhas de diagnóstico e ações do

Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites virais para populações específicas, por

meio da realização de CTA itinerante em pontos estratégicos do município.

39

51 5145

50

58

4145

50

0

10

20

30

40

50

60

70

Antes de

2007

Ano 2007

Ano 2008

Ano 2009

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Ano 2013

Ano 2014

Notificações HIV/Aids

nº de casos por ano

113

Tabela 90 – Notificação Hepatite Viral

Doença de Notificação 2010 2011 2012 2013 2014

Hepatite Viral B 11 19 69 22 18

Hepatite Viral C 15 27 42 20 17 Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos)

Mortalidade

As maiores causas de óbitos que o município de Pinhais vem apresentando

nos grupos de mortalidade segundo dados do SIM (Sistema de Informação sobre

Mortalidade do Ministério da Saúde) na população são: 1) Doenças do aparelho

circulatório; 2) Neoplasias; 3) Causas externas. É rotina o cadastro dos usuários

portadores de hipertensão arterial severa, bem como atividades de grupo em todas as

unidades de saúde da família direcionadas a este público, além da facilidade no

agendamento e acompanhamento pelas equipes da estratégia da saúde da família no

intuito de diminuir a morbidade por doenças do aparelho circulatório.

Com relação às neoplasias o município vem adotando estratégias para a

prevenção, rastreamento e diagnóstico destas, como a realização de campanhas

educativas para a detecção precoce de alterações celulares no colo do útero e mama

(fora do expediente comercial), a partir de 50 anos, conforme preconiza o MS.

Realização de campanhas utilizando o ônibus com consultório adaptado para a

realização de exames preventivos do câncer ginecológico em empresas e outras

instituições.

Quanto às causas externas como violência e drogadição, estas têm sido

abordadas de maneira preventiva por projetos como "Ação Jovem Pinhais" idealizado

e realizado pela CAPS AD com foco no protagonismo juvenil e o "Jovem em Foco"

com a abordagem intersetorial e abrangente de temas pertinentes a situações de

conflito e violência como, drogas, "bulling", sexualidade e gênero.

114

Mortalidade materna e infantil

O Comitê de Mortalidade Materna e Infantil tem como um dos seus objetivos

colaborar com o fortalecimento das ações de prevenção no município. Houve a

intensificação do cronograma de reuniões passando de mensal para quinzenal, com

uma equipe multidisciplinar ocorrendo discussão dos casos e encerramento dos

mesmos em tempo oportuno. Outra medida é utilizar as observações do Comitê com

relação aos casos discutidos para subsidiar ações que possam intervir e contribuir

para a melhoria destes indicadores

Ocorreram 02 óbitos maternos, 01 (junho) pessoa estrangeira haitiana que

ainda está sendo analisado pelo Comitê Estadual de Mortalidade Materna devido à

complexidade do caso, 01 (setembro), jovem 19 anos com doença respiratória de

base, este caracterizado como mortalidade materna tardia.

Com relação à mortalidade infantil, apresentamos uma redução da meta

pactuada para 8,52%, a vigilância epidemiológica municipal intensificou as coletas

das DNVs nos hospitais (de 01 para 2 vezes na semana) para que em curto espaço

de tempo as USF recebessem esses dados para realizarem a busca dos RNs de

risco. Após detectada a ocorrência dos óbitos a vigilância epidemiológica municipal

solicita as USF a investigação com devolução num prazo de 10 dias.

Tabela 91 – Número de proporção de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos materno – residentes em Pinhais

Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Óbitos de mulheres em idade fértil investigados

15 13 14 42

Óbitos de mulheres em idade fértil 15 13 14 42

Proporção de investigação dos óbitos

100% 100% 100% 100

Óbitos maternos 00 01 00 01

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares

Tabela 92 – Número de óbitos infantis de residentes em Pinhais

Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Óbitos de menores de 1 ano 09 04 05 18

N° de óbitos investigados 09 04 05 18

Proporção de óbitos infantis investigados

100% 100% 100% 100%

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares

115

Comitê Municipal de Mortalidade Materna e Infantil

Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)

Este indicador avalia a proporção de mortes prematuras (30 a 69 anos) dentre

o total de óbitos por doenças do aparelho circulatório (CID-10 - I00 a I99), neoplasias

(CID- 10 - C00 a C97), diabetes (CID-10 - E10 a E14) e doenças respiratórias

crônicas (CID-10 - J30 a J98).

Apresentou um declínio de 54,48% no número absoluto de óbitos comparando-

se o segundo e o terceiro quadrimestre, embora uma elevação significativa em

relação ao ano anterior.

Tabela 93 – Percentual de mortes por doenças crônicas não transmissíveis

Identificação 1º

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

N° de óbitos 4 grupos de 30 a 69 anos 66 76 50 192

N° de óbitos 4 grupos totais as idades 128 156 104 388

Percentual de morte prematura (30 a 69 anos)

51,56% 48,71% 48,07% 49,48%

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares

116

Mortalidade por acidentes de trânsito

Tabela 94 – Número de óbitos por acidentes de trânsito ocorridos em Pinhais – 2011 a 2014

Ano 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

2011 10 06 02 18

2012 04 08 06 18

2013 07 11 05 23

2014 09 05 07 21

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares

Os acidentes de trânsito são ocorrências que afetam diretamente os indivíduos,

muitos deles relacionados com a morte, incapacidade física, perdas materiais e

comprometimento psicológico, estes muitas vezes irrecuperáveis. Comparando-se os

dados da série histórica de 2011 a 2014 observa-se que o número de mortes por

acidente de trânsito no município tem se mantido estável, com ligeira tendência de

aumento.

Tabela 95 – Atividades da Vigilância Epidemiológica

Atividades 1°

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Coleta para diagnóstico de doenças infecto-contagiosas

46 14 44 104

Encaminhamento de material para diagnóstico da gripe H1N1

00 01 00 01

Notificações digitadas, avaliadas e encerradas no SINAN

1243 1482 729 3.454

Casos notificados de coqueluche 15 06 03 24

Medicamentos distribuídos para tuberculose, hanseníase e meningite

13.550 7.527 7.716 28.793

Visitas domiciliares 05 00 00 05

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares

Tabela 96 - Atividades da Vigilância Epidemiológica

Atividades 1°

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Declarações de nascidos vivos digitados e avaliados no sistema SINASC

1011 1220 1113 3344

Declarações de óbitos digitados e avaliados no sistema de informação SIM

280 367 181 828

Análise de óbitos materno e infantil 12 23 35 70

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC - Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. *Dados preliminares

117

Tabela 97 - Atividades da Vigilância Epidemiológica

Atividades 1°

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Atividades educativas realizadas 69 06 15 90

Capacitações 11 29 17 57

Distribuição de material informativo 5.750 21.00 16.148 43.698

Imunobiológicos e insumos distribuídos 91.112 61.887 84.430 237.429

Fonte: Seção de Monitoramento em Epidemiologia – SEMIE. Seção de Promoção a Saúde e Prevenção a Violência – SEPRV.

Notificações de casos de violência

O trabalho em relação aos diversos tipos de violência é de muita dificuldade

devido ao tema ser bastante delicado. É um assunto que deve ser trabalhado através

de ações intersetoriais envolvendo os diversos atores envolvidos como o setor público

(a Assistência Social, Saúde e Educação), o setor privado e a população. A

sensibilização dos profissionais e capacitação para o atendimento às pessoas em

situação de violência dentro da responsabilidade de cada um, bem como ações de

prevenção e preenchimento da ficha de notificação são estratégias de trabalho para

redução dos indicadores.

Foram realizados treinamentos com os profissionais da rede para

sensibilização e preenchimento da ficha de notificação. Embora ainda existam casos

de subnotificação, para a melhoria desta meta pretende-se realizar novamente, para o

ano de 2015, um ciclo das capacitações e treinamentos da Ficha de Notificação

(Sinan 5.0), pois houve alterações de diversos campos e posteriormente será

implantada a Ficha Intersetorial na versão 5.1 ou 5.2 (aguarda-se portaria

Interministerial).

Em relação à violência auto-provocada, destaca-se a tentativa de suicídio com

apenas um caso notificado, pois não ocorre vinculação da ficha de intoxicação

exógena (41 casos) e ficha de violência auto-provocada (01 caso).

118

Tabela 98 - Número de notificações de violência segundo grupos de risco residentes em Pinhais

Período Crianças e

adolescentes (0 a 19 anos)

Mulheres (18 a 59 anos)

Homens (18 a 59 anos)

Tentativa de

suicídio

Idosos

Homens Mulheres

1º Quadrimestre 27 16 00 00 00 00

2º Quadrimestre 36 13 01 00 03 01

3º Quadrimestre 44 16 02 01 01 02

Total 107 45 03 01 04 03

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares

Atividade sobre a cultura da Paz em Promoção da Cultura da Paz Árvore de Madeira Evento Justiça no Bairro –15/03/2014

Centro de Controle de Agravos - CCA

A Gerência de Atendimento e Acompanhamento de Agravos, do Departamento

de Vigilância em Saúde é responsável pelas ações do Centro de Controle de Agravos

(CCA).

Dentre as atividades desempenhadas no Centro de Controle de Agravos

destacam-se:

Serviço de Assistência Especializada (SAE), que compreende o

atendimento multidisciplinar ao portador de DST/HIV/Aids/Hepatites Virais, visa

prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários incluindo: atendimento

médico e de enfermagem; orientação e apoio por meio de grupos de adesão e

oficinas de artesanato; controle do uso de antirretrovirais; realização de exames de

monitoramento; distribuição de insumos de prevenção e fórmula infantil; atividades

educativas para adesão ao tratamento e para prevenção e controle de DST e AIDS;

119

Referência para os programas de hanseníase e tuberculose, manejo

clínico e tratamento dos portadores de hanseníase, controle de contatos

intradomiciliares e realização de grupos para prevenção de incapacidades;

acompanhamento e tratamento da tuberculose extrapulmonar, da tuberculose em

pacientes soropositivos e nos casos de resistência e/ou reação medicamentosa.

Referência na realização e avaliação da prova tuberculínica no município;

Referência no atendimento dos casos de doenças infectocontagiosas e

parasitárias de interesse em saúde pública;

Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), com o desempenho de

ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Rotineiramente são ofertados exames para HIV, Sífilis e Hepatite B e C com

aconselhamento pré e pós testagem. Além das atividades internas, realiza atividades

extra-muros como abordagem de rua à profissionais do sexo, CTA Itinerante;

Realização de atividades educativas e de prevenção, por meio de

campanhas, oficinas e palestras temáticas em grupos de jovens, gestante, idoso e

empresariais. Educação permanente dos profissionais de saúde no manejo clínico

das DST/Aids/Hepatites Virais/Tuberculose/hanseníase/testagem rápida. Logística e

distribuição de insumos de prevenção (preservativo e gel lubrificante) e teste rápido

no município. Controle e distribuição de fórmula infantil para recém nascido de mãe

soropositiva .

Abordagem de rua com distribuição de insumos de prevenção para

populações vulneráveis como profissionais do sexo e usuários de drogas.

O serviço possui 587 pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) cadastrados,

destes 382 apresentam prontuário ativo, os demais estão em abandono de

tratamento. Dos 382 pacientes em acompanhamento, cerca de 350 estão em

tratamento antirretroviral. Com relação aos portadores de hepatites virais, o serviço

possui 317 pacientes cadastrados incluindo pacientes transferidos, em alta médica e

abandono de tratamento, cerca de 120 estão em acompanhamento regular, dos quais

26 estão em tratamento específico.

Ao analisar os prontuários em relação à realização do exame de carga viral do

HIV no primeiro semestre de 2014 do total de pacientes cadastrados, 76% dos

120

homens e 80 % das mulheres realizaram o exame no período. Do total de homens

que realizaram o exame, 41% apresentaram carga viral indetectável e 52% das

mulheres, conforme detalhado no gráfico abaixo.

Figura 04 – Pacientes cadastrados x exames carga viral

Fonte: Centro de Controle de Agravos- Pinhais

Ao realizar o levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes em

acompanhamento no Centro de Controle de Agravos pode-se verificar a necessidade

urgente da implantação de alternativas para viabilizar a adesão ao tratamento

antirretroviral visando à redução da carga viral plasmática do HIV a níveis

indetectáveis.

Segundo dados do Ministério da Saúde de 2014, das 355 mil PVHA (pessoas

vivendo com HIV/AIDS) que estavam em TARV (tratamento antirretroviral) em 2013,

35% apresentaram supressão da carga viral com valor inferior a 50 cópias/ml, e 40%

com valor inferior a 1000 cópias/ml.

Ressalta-se que dos pacientes em tratamento e acompanhamento no CCA,

46% apresentaram carga viral inferior a 50 cópias/ml, um índice melhor que a média

nacional, porém distante da meta de 90%.

A intensificação das ações de prevenção e diagnóstico do Centro de Controle

de Agravos visa:

229

175

72

153122

64

382

297

136

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Pacientes cadastrados realizaram exame de carga viral do HIV no 1º

semestre de 2014

carga viral indetectavel

Homens

Mulheres

total

121

Atingir os objetivos da meta 90/90/90 assumida pelo Ministério da Saúde até

2020: 90% de pessoas vivendo com HIV/AIDS com conhecimento do seu estado

sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em tratamento

com carga viral indetectável.

Ampliar o diagnóstico sorológico da hepatite C, com a busca de portadores

assintomáticos por meio da disponibilização de testagem rápida em todas as

unidades de saúde da família, capacitação profissional e CTA itinerante.

Ampliar o diagnóstico da sífilis para prevenção da sífilis congênita, com a

descentralização da testagem rápida para todas as unidades de saúde da família,

com foco principal na realização durante o pré-natal, atendendo as diretrizes da Rede

Mãe Paranaense.

Tabela 99 – Acompanhamento e atendimento de agravos

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Atividades educativas 13 07 14 34

Capacitações 02 08 01 11

Campanhas de prevenção e diagnóstico

02 02 03 07

Abordagem de rua para profissionais do sexo

03 02 03 08

Atividades de grupo 04 06 04 14

Tabela 100 - Acompanhamento e atendimento de agravos

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Distribuição de insumos de prevenção

130.640 113.720 149.034 393.394

CTA itinerante 03 04 03 10

Coleta exames para diagnóstico de doenças infecto-contagiosas

620 824 354 1798

Prova tuberculínica 145 38 0 183

Coleta de exames para acompanhamento sorológico

490 460 424 1374

Tabela 101 - Acompanhamento e atendimento de agravos

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º

Quadrimestre Total

Atendimento de enfermagem 1047 7587 3791 12425

Consulta médica/enfermagem 1081 1787 1132 4000

Teste rápido: HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C

428 1461 951 2840

Aconselhamento pré e pós teste para HIV

482 1595 645 2722

Busca ativa de pacientes 48 54 47 149

122

Campanhas de Prevenção e Diagnóstico

Atividades Educativas – Crianças/Adolescentes/Jovens

123

Capacitação Profissional

Centro de Testagem e Aconselhamento Itinerante

Atividades Educativas- Adultos/ idosos

124

Atividades de Grupo

Campanha de Carnaval

Atividades Educativas – Jovens Capacitação para Cipeiros

125

Atividade Educativa - Haitianos

Protagonismo Juvenil – Participantes da FAPI

Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária é um dos braços que estruturam e operacionalizam

o SUS na busca da concretização do direito social à saúde. Sua função principal é

atuar no sentido de eliminar ou minimizar o risco sanitário envolvido na produção,

circulação e consumo de certos produtos, processos e serviços.

Na Lei 8080/90 temos a definição de Vigilância Sanitária:

Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I – o controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde (BRASIL, 1990, art. 6º, § 1º).

126

A Vigilância Sanitária é uma instância da administração pública com poder de

polícia, demarcada por um ordenamento jurídico de cunho sanitário, configurado pela

lavratura de auto/termo (intimação, infração, inutilização, interdição e apreensão) e

estabelecendo as respectivas sanções por suas transgressões. O poder de polícia

administrativa no campo da saúde incide sobre estabelecimentos (pessoa jurídica) e

não sobre pessoas físicas.

Sua forma de atuação envolve atividades autorizativas (registro de produtos,

licenciamento de estabelecimentos, autorização de funcionamento), normativas,

educação em saúde e de comunicação com a sociedade. Atua nas seguintes áreas:

alimentos, cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes, sangue,

serviços de saúde e saúde do trabalhador.

A Vigilância Sanitária possui algumas atividades de rotina como: inspeção em

estabelecimentos de assistência e interesse à saúde, cadastro de estabelecimentos,

liberação de licença sanitária, processo administrativo sanitário, atendimento ao

público, elaboração de relatórios, etc.

Possui atualmente 13 funcionários, sendo 08 de nível superior e 04 de nível

técnico conforme demonstrado no quadro abaixo, com sede própria (dentro da

Secretaria de Saúde), dispõe de uma frota de 5 veículos, além de equipamentos

necessários para a realização das atividades inerentes a VISA e Lei Municipal de

Vigilância em Saúde nº 1294/2012.

Tabela 102 – Equipe de profissionais que atuam na Vigilância Sanitária

Cargo Qt.

Dentista 01

Farmacêutico (20hs) 02

Tecnólogo em saneamento 01

Enfermeira 01

Médico Veterinário 02

Nutricionista 02

Cargo/nível técnico Qt.

Técnico em saneamento 02

Auxiliar de enfermagem 01

Técnico em segurança do trabalho 01

Total 13

127

No ano de 2014, em decorrência do aumento do número e complexidade dos

estabelecimentos de interesse à saúde no município de Pinhais, a vigilância sanitária

modificou a forma de atuação nas inspeções. Após quase dois anos de estudos e

aprovação da Lei nº 1486/2013, a VISA passou a inspecionar e a liberar as licenças

conforme o grau de risco sanitário. Um dos objetivos das alterações foi para dar maior

celeridade às vistorias, mantendo a segurança e qualidade dos produtos e serviços

ofertados. Com essa alteração as licenças sanitárias são liberadas com validade de

01 a 03 anos dependendo do grau de risco sanitário estabelecido no decreto nº

893/2014 conforme a atividade desempenhada pela empresa.

Outra função da VISA é a realização de atividades educativas para a

população e o setor regulado. Como parte disso, o projeto EDUCANVISA é realizado

pelas Secretarias de Saúde e Educação para desenvolver ações de informação e

educação em saúde e preparar os profissionais da educação da rede pública e de

vigilância sanitária para que possam disseminar em sala de aula os conceitos de

saúde relacionados ao uso adequado de medicamentos, a alimentação saudável e os

riscos relacionados a automedicação e o consumo de alimentos influenciado pela

propaganda.

Seguem demonstradas abaixo, algumas atividades realizadas pela VISA no

ano de 2014:

Tabela 103 – Número de inspeções sanitárias realizadas

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Inspeção Sanitária 731 238 183 232

904 292 245 183

992 284 225 177

2.627

Tabela 104 – Número de licenças sanitárias realizadas

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Licença Sanitária 193 525 395 1.113

Tabela 105 – Inspeções para verificação de reclamações

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Verificação de reclamações 42 71 42 155

Tabela 106 – Inspeções para os pedidos de consultas comerciais

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Consultas Comerciais 314 496 408 1.218

128

Tabela 107 – Inspeção sanitária em estabelecimentos com OBJETIVO DE SE OBTER ambientes livres do tabaco

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Inspeção tabaco 18 120 99 237

Tabela 108 – Analise de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde e de interesse a saúde

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Consultas Comerciais 7 24 15 46

Tabela 109 – Abertura de processo administrativo sanitário

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Auto de Infração 7 22 21 50

Tabela 110 – Certificação de Boas Práticas de Fabricação e AFE para a ANVISA

Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Certificação e AFE 12 15 29 56

Em 2014 foram realizadas inspeções em 100% dos estabelecimentos

cadastrados, porém a liberação da licença sanitária foi realizada com validade de 01 a

03 anos de acordo com o grau de risco sanitário. Portanto, o reflexo da implantação

da inspeção por risco sanitário irá ser observado na quantidade de inspeções

realizadas a partir do ano de 2015.

O Projeto EDUCANVISA foi realizado em 03 escolas municipais: Aroldo de

Freitas, 31 de Março e Poty Lazaroto, foram realizadas diversas atividades educativas

com as crianças abordando temas de vigilância sanitária e cuidados com a saúde,

além de visitas em uma farmácia, um supermercado e no ginásio poliesportivo. A

equipe da VISA também elaborou e apresentou para as crianças a peça de teatro

“Remédio não é brinquedo”. Para encerrar as atividades no programa no ano de 2014

as crianças apresentaram músicas, paródias e peças de teatro em reunião com os

conselhos de saúde da região metropolitana de Curitiba.

129

Vigilância Sanitária de Pinhais altera forma de fiscalização PUBLICADO EM 17/04/2014 O grau de risco sanitário passa a ser considerado fundamental para a realização de inspeções e liberação da licença sanitária

Membros do Projeto Educanvisa irão representar Pinhais em Brasília PUBLICADO EM 03/04/2014 Convidados pela ANVISA os profissionais participarão de encontro nacional a ser realizado nos dias 7 e 8 de maio

Vigilância Sanitária faz teatro alertando sobre uso racional de medicamentos (POSTADO EM 29/04/2014) A ação faz parte do projeto Educanvisa, e envolve crianças de escolas da rede municipal de ensino

130

Projeto EDUCANVISA

Saúde do trabalhador

As ações referentes à saúde do trabalhador estão inseridas na vigilância

sanitária. São realizadas inspeções em empresas com o objetivo específico de se

verificar as normas relativas à saúde do trabalhador além das investigações de

acidentes graves e óbitos fatais relacionados ao trabalho notificados ou

encaminhados pelo CEIO ART.

Tabela 111 – Investigação de casos de óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho encaminhados a VISA

Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 6 8

Tabela 112 – Inspeção em empresas com a finalidade específica de Saúde do Trabalhador

Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Inspeção 39 46 51 89 84 76 157 80 92 55 60 19 848

Como dificuldade do setor observa-se que ainda existe a sub-notificação dos

agravos e doenças relacionados ao trabalho, sendo um dos fatores para isto a

dificuldade em se estabelecer a relação entre o nexo causal do agravo com o

trabalho. Outra dificuldade é que a unidade de referência para o município de Pinhais

131

com relação ao atendimento para acidentes de trabalho é o Hospital do Trabalhador

que se localiza fora do município favorecendo a demora no envio de possíveis

notificações. Apesar destes problemas a Seção de Saúde do Trabalhador tem obtido

êxito na investigação de todos os óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho

encaminhados ao setor.

Para qualificar o serviço já estão programadas para 2015 ações de

sensibilização dos profissionais de saúde da rede para o preenchimento de

notificações.

Vigilância Ambiental

A vigilância ambiental realiza um conjunto de ações que proporciona o

conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e

condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade

de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais

biológicos e não biológicos relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

Os serviços desenvolvidos são de vigilância, prevenção e controle de zoonoses

e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a

saúde pública, e também o monitoramento da qualidade da água para o consumo

humano e monitoramente de outras alterações ambientais que coloquem em risco a

saúde da população humana (inclusive desastres naturais e acidentes com produtos

perigosos).

A cada ano estão sendo incluídas mais ações para atender ao disposto nas

legislações.

Programa Municipal de Controle da Dengue – PMCD O Programa Municipal de Controle da Dengue está inserido nas ações de

vigilância ambiental e seus objetivos são:

• Reduzir a infestação pelo Aedes aegypti;

132

• Reduzir a incidência da dengue;

• Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue.

Pinhais é considerado município não infestado e atende a diretriz nacional para

a prevenção e controle de epidemias de dengue, esta diretriz atende aos parâmetros

do Ministério da Saúde.

A seguir detalhes das ações desenvolvidas pelos agentes de combate a

endemias e que atendem ao descrito na Diretriz.

Levantamento de índice (LI) – visita domiciliar meta 4 ciclo/ano

Delimitação de Foco (DF) – abertura de raio de 300m ao redor do foco

Pesquisa em ponto estratégico (PE) – vistoria nos PE cadastrados e

cadastramento de novos pontos.

Pesquisa Vetorial Especial - atendimento denúncia da população sobre a

presença de focos e/ou vetores adultos.

Bloqueio de Transmissão - abertura de raio ao redor de caso positivo

Pesquisa em Armadilhas Larvitrampas – instaladas em áreas definidas como de risco para o monitoramento do vetor.

Tabela 113 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Levantamento de Índice (imóveis trabalhados)

6.764 10.039 12.081 28.884

Pontos Estratégicos (número de imóveis inspecionados Quinzenalmente)

296 354 294 944

Pontos Estratégicos (número de imóveis inspecionados Mensalmente)

148 117 80 345

Reunião do Comitê Municipal de Mobilização Contra a Dengue

00 00 04 04

133

Tabela 114 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue

Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total

Pesquisa Vetorial Especial (número de imóveis inspecionados)

31 14 13 58

Número de armadilhas vistoriadas para monitoramento entomológico

275 445 375 1.095

Focos de Ae. aegypti 53 09 03 65

Delimitação de Foco - em decorrência da presença de Ae. aegypti (número de imóveis trabalhados)

6.819 3.308 1.628 11.755

Número de larvas e pupas identificadas no Laboratório

4.405 1.371 908 6.684

Tabela 115 – Número de focos de aedes aegypti e albopictus

Aedes 1° Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Aegypti

Residências 27 06 00 33

Comércio 26 06 01 33

Terrenos baldios 02 00 00 02

Outros equipamentos 04 00 00 04

Armadilhas 00 00 00 00

Total 56 12 01 69

Albopictus

Residências 02 00 01 03

Comércio 01 00 00 01

Terrenos baldios 00 00 00 00

Outros equipamentos 01 00 00 01

Armadilhas 00 00 00 00

Total 04 00 01 05

134

Figura 05 - Gráfico comparativo do número de Focos de Aedes aegypti e Aedes albopictus de 2014 em

relação aos anos de 2012 e 2013

Figura 06 - Mapa da distribuição de Focos de Aedes Aegypti e Aedes Albopctus no Ano de 2014

0

10

20

30

40

50

60

70

2012 2013 2014

A.albopictus

A.aegypti

135

As ações do PMCD também se estenderam para a comunicação com a

divulgação das medidas de prevenção a Dengue e divulgação dos serviços

realizados.

Tabela 116 – Ações educativas da Gerência de Vigilância Ambiental

Período Nº de eventos população em

geral

N° de pessoas e servidores abordados 1º Quadrimestre

6 7656

2º Quadrimestre 02 450

3º Quadrimestre 15 16.908

Figura 07 - Notícias no site da Prefeitura

Figura 08 – Tv Pinhais: O município de Pinhais se mantém protegido da dengue. Iniciativas como as

visitas constantes dos agentes de combate a endemias e campanhas de conscientização continuadas, têm contribuído para este cenário.

136

Os trabalhos de educação com a população na prevenção à dengue têm sido

intensificados. Verificou-se que aproximadamente 39% dos Focos de Aedes aegypti

foram encontrados em residências, fato que demonstra a importância da mobilização

da comunidade.

A mobilização social em 2014 ocorreu através da reativação do Comitê de

Mobilização Contra a Dengue, onde existem membros de vários setores da

sociedade.

Outra medida importante foi a aprovação da Lei Municipal nº 1611 de

11/12/2014 que dispõe sobre a prevenção à proliferação do mosquito transmissor da

Dengue, sendo mais uma ferramenta no combate ao vetor.

Ação de controle de zoonoses e vetores

Em 2014 foi aprovada pelo Ministério da Saúde a Portaria nº 1.138, de 23 de

maio de 2014 que passou a definir as ações e os serviços de saúde voltados para

vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais

peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública.

Buscou-se neste ano a adequação dos serviços para esta nova realidade

atendendo ao que é preconizado pela Portaria e aos objetivos do SUS (Sistema

único de Saúde)

Tabela 117 – Serviço de controle de zoonoses

Atividades 1°

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Apreensão de animais (cães, felinos)

11 05 7 33

Material p/ investigação de raiva 15 37 27 79

Observação de animais em razão de agressões

16 37 44 97

Animais vacinados contra a Raiva

337 529 845 1711

Coleta e identificação de animais peçonhentos

11 08 17 36

Total 390 616 940 1956

O atendimento a denúncias engloba todos os tipos de reclamações que

envolvam vetores, fauna sinantrópica, investigação de zoonoses, animais

137

peçonhentos, abastecimento de água para o consumo humano e a falta de higiene

nos locais.

Tabela 118 – Atendimento á população em relação a denúncias

Período Total

1º Quadrimestre 215

2º Quadrimestre 157

3º Quadrimestre 138

Total 510

Vigilância da Qualidade da água para o Consumo Humano

O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da água para o consumo

humano (VIGIAGUA) consiste em conjunto de ações adotadas continuamente pelas

autoridades de saúde pública para garantir à população o acesso a água em

quantidades suficientes e qualidade compatível com o padrão de potabilidade,

estabelecido na legislação vigente que é a Portaria MS nº 2914/201, que integra as

ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de promoção da saúde

previstas no Sistema Único de Saúde.

Em 2014 o município atendeu o que foi definido pela Diretriz conforme

demonstrado nas tabelas abaixo:

Tabela 119 – Meta pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem de Vigilância e Qualidade da água para consumo humano 2006

Atividades N° análises mínimo mês

Nº análises pactuadas VIGIASUS

Total pelo VIGIASUS mês

Total anual

Cloro 53 100% 53 636

Flúor 18 - - 216

Turbidez 53 100% 53 636

Colimetria 40 50% 20 240

Multiresiduo (Organoclorado e Organofosforado) ANO

2 0 0 2

138

Tabela 120 – Análise de qualidade da água para consumo humano em 2014

Atividades 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total Meta

Atingida %

Número de análises de Colimetria (Coliformes totais e Escherichia coli)

156 175 160 491 204,58

Número de análises da concentração de cloro residual na água de abastecimento

269 230 173 672

105,66

Número de análises de turbidez da água de abastecimento

269 230 173 672 105,66

Número de análises da concentração de flúor na água de abastecimento

189 77 80 346 160,18

Multiresiduo (Organoclorado e Organofosforado) ANO

01 00 01 02 100

Atividades realizadas no ano:

Animais coletados e identificados pelo programa de animais peçonhentos e fauna sinantrópica

139

Ação de vacinação contra a Raiva e orientação sobre a prevenção de zoonoses no dia 29/03/2014 no Bairro Maria Antonieta

Orientações Justiça nos Bairros no dia 15/03/2014 – Vila Amélia

Figura 09 - Boletim eletrônico interno de 20 a 26 de janeiro de 2014

140

Ações de educação em saúde

Destacam-se no ano de 2014 as ações educativas realizadas para a

comunidade e setor regulado além dos treinamentos contínuos realizados aos

profissionais da rede sobre temas de interesse da Vigilância (teste rápido,

notificações, ebola entre outros); a reorganização dos processos de trabalho da

Vigilância Sanitária que passa a priorizar as inspeções considerando o grau de risco

sanitário no intuito de garantir maior qualidade e celeridade nas inspeções; a

instalação da Unidade Dispensadora de Medicamentos no Centro de Controle de

Agravos facilitando o acesso dos pacientes vivendo com HIV/AIDS aos medicamentos

antirretrovirais; as ações do Programa Municipal de Controle da Dengue que tem

evidenciado um crescente número de focos do vetor da doença apesar das ações

educativas e de prevenção apontando a iminente necessidade de ampliação de

quadro de pessoal para garantir a efetividade das ações.

A Vigilância em Saúde vem cumprindo seu papel de promoção e proteção à

saúde e cada vez mais fica evidenciada a importância da integração entre o

Departamento de Vigilância em Saúde e a Atenção Básica, além das parcerias com

outras Secretarias como Educação e Assistência Social. O Projeto EUCANVISA é

exemplo desta integração uma vez que é coordenado pela Vigilância Sanitária e

realizado nas escolas municipais em parceira com o Departamento de Assistência à

Saúde.

141

IX - GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE

Os servidores da SEMSA durante todo o ano participam de uma série de

capacitações; fato este que é muito valorizado pela gestão, vez que dessa forma

sempre se tem profissionais cada vez mais capacitados o que traz um ganho

inestimável à população.

Desenvolvimento de recursos humanos

Abaixo seguem tabelas com informações das atividades de educação

realizadas pela SEMSA. Inicialmente encontra-se detalhado por cursos/eventos

dentro do exercício de 2014. Em seguida demonstradas as capacitações por

Departamento e por fim o investimento por qualificação profissional.

Tabela 121 – Atividades de educação continuada em eventos/cursos com certificação realizadas para profissionais da SEMSA

Cursos/eventos 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

N° de eventos 10 12 25 47

N° de participantes 17 29 44 90 Dias - curso a curso 32 41 88 161

Tabela 122 – Atividades de educação In Company

Tabela 123 – Liberação de servidores da SEMSA para cursos/eventos externos

Tipo curso 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre

Total

Doutorado - - - -

Mestrado - - - -

Especialização 03 - 02 05

Graduação 01 - - 01

Cursos/eventos 1° Quadrimestre

2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

N° de eventos - - 04 04

N° de participantes - - 87 87

Dias – curso a curso - - 07 07

142

Tabela 124 – Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA

Departamento 1°

Quadrimestre 2º

Quadrimestre 3°

Quadrimestre Total

Departamento de Administração 1 19 1 21

Departamento de Assistência à Saúde 8 36 72 116

Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria

0 9 2 11

Departamento de Vigilância em Saúde 3 20 51 74

Coordenadoria de Gestão 9 9 2 20

Gabinete 0 5 3 8

Total 21 98 131 250

Figura 10 – Gráfico das capacitações realizadas por deptos. da SEMSA

Tabela 125 – Investimento em qualificação profissional

Descrição 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total

Gastos com cursos

R$2.130,00 R$ 24.130,00 R$ 16.944,45 R$ 43.204,45

Gastos com diárias

R$2.405,75 R$ 13.733,79 R$10.317,14 R$ 26.456,68

Total R$ 4.535,75 R$ 37.863,79 R$ 27.261,59 R$ 69.661,13

Figura 11 – Gráfico do investimento em qualificação profissional cursos/diárias

143

Tabela 126 – Demonstrativo de capacitações com e sem custos

Descrição Sem custo e sem Diárias

Sem custo e com Diárias

Com custo e sem diárias

Com custo e com diárias

Total

1º Quadrimestre 17 0 1 3 21

2º Quadrimestre 17 9 76 0 102

3º Quadrimestre 31 7 89 6 133

Total 65 16 166 9 256

Figura 12 – Gráfico demonstrativo de capacitações com e sem custos

Como se pôde observar através dos dados acima expostos, o ano de 2014 foi

bastante produtivo no que tange a participação dos servidores da SEMSA em cursos

para seu aperfeiçoamento profissional. Foram mais de sessenta e cinco mil reais

investidos nos servidores, o que indiretamente significa um investimento na

população, pois com o aperfeiçoamento do trabalho dos profissionais o atendimento

tende a ter cada vez mais qualidade. Partes desses recursos foram retirados do

Participa SUS, isso porque foram proporcionados aos servidores e conselheiros do

município participarem de Congressos Nacionais das Secretarias Municipais de

Saúde, da Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, entre outros.

O projeto para o próximo ano é que esses números sejam maiores, para

atender ainda mais as necessidades dos munícipes através da qualificação

profissional dos servidores.

144

Eventos realizados de Educação Permanente em Saúde

A SEMSA todos os anos realiza uma série de eventos em que seus próprios

servidores ministram palestras aos colegas. Com isso, consegue-se um

compartilhamento de conhecimento e se demonstra a qualificação dos servidores

sendo também uma forma de otimização dos gastos do setor público.

Os servidores do Departamento de Assistência à Saúde além de contribuírem

com o município através do atendimento a população, campanhas, oficinas e etc,

também o fizeram através da capacitação ofertadas pelos servidores aos seus pares.

Muitos foram os cursos realizados, e todos com o intuito de cada vez mais

melhorar o atendimento à população. Alguns deles merecem destaque devido à

quantidade de servidores que são envolvidos no processo, como o APSUS e o e-

SUS, capacitações que envolvem todos os profissionais ligados a rede básica, como

segue abaixo:

Capacitação do Teste da Mãezinha

Caminhos do Cuidado

145

e-Sus para toda Atenção Básica

Visita técnica nas USF para implantação do e-SUS

Rede de apoio municipal à amamentação

146

Capacitação sobre aleitamento materno para profissionais médicos e odontólogos

Capacitação Teórico e Prática sobre Pré Natal

APSUS – Saúde Mental para todos os Servidores da Atenção Básica

147

Visando o aprimoramento da Ouvidoria da Saúde, as servidoras que atuam a

frente dos serviços deste setor, participaram do III Semana Nacional de OUVIDORIA

do SUS e do treinamento Ouvidor-SUS.

Capacitação OUVIDORSUS com a Coordenadora Geral do Sistema de Ouvidorias do SUS - Maria Moro

148

III Semana Nacional de OUVIDORIA do SUS

O Departamento de Vigilância em Saúde no ano de 2014 além de encaminhar

seus profissionais a cursos, também contribuiu para a formação de mais servidores

da rede com a realização de cursos ministrados pelos próprios servidores do DEVIS.

Todos estes cursos trouxeram grandes ganhos à prefeitura, como por exemplo,

estabeleceu-se um melhor controle em relação à quantidade de nascidos vivos no

município, e isto foi proporcionado pela capacitação para os profissionais das

maternidades no preenchimento da Declaração de Nascido Vivo. Teve também a

realização de capacitação em pré-natal com ênfase em doenças infectocontagiosas

em 2014, capacitação em Sífilis Adquirida e Congênita no inicio de 2015, e estímulo à

realização de testagem rápida para Sífilis em todas as gestantes usuárias das

Unidades Básicas de Saúde do município, além da educação permanente dos

profissionais de saúde no manejo clínico das DST/Aids/Hepatites

Virais/Tuberculose/hanseníase/testagem rápida. Logística e distribuição de insumos

de prevenção (preservativo e gel lubrificante) e teste rápido no município.

Outra importante conquista trazida ao município através do trabalho dos

profissionais do DEVIS foram os treinamentos com os profissionais da Rede para

sensibilização e preenchimento da ficha de notificação. Embora ainda existam casos

de subnotificação, para a melhoria desta meta pretende-se realizar novamente, para o

ano de 2015, um ciclo das capacitações e treinamentos da Ficha de Notificação

(Sinan 5.0), pois houve alterações de diversos campos e posteriormente será

149

implantada a Ficha Intersetorial na versão 5.1 ou 5.2 (aguarda-se portaria

Interministerial).

Treinamento Leptospirose Capacitação Hospitais DNs e DOs

Treinamento sobre o vírus Ebola

Capacitação Ficha de Notificação Prevenção Violência – Cultura da Paz

150

Capacitações DSTs

Capacitação para Cipeiros Capacitação dos técnicos: Inspeção de ETA (Estação de Tratamento de água – SANEPAR)

Capacitação de Lideranças

No ano de 2014 uma grande e importante capacitação foi realizada na SEMSA.

Esta foi voltada as lideranças, ou seja, todos aqueles que ocupam um cargo de chefia

dentro da Secretaria. Tal treinamento teve como objetivo realizar uma análise dos

perfis destes profissionais que estão liderando os demais servidores, bem como o de

promover uma integração entre os departamentos.

151

O resultado foi bastante satisfatório e foram notáveis os efeitos produtivos que

este dia trouxe ao ambiente de trabalho na SEMSA.

Este foi um ano muito bom e produtivo para a Secretaria no que concerne as

capacitações realizadas. Tantos os cursos ministrados por terceiros como aqueles

ofertados pelos próprios servidores contribuíram significativamente para a melhoria do

serviço prestado aos nossos munícipes.

152

O plano é que em 2015 com o desenvolvimento do plano anual de capacitação,

esses ganhos sejam ainda maiores, dando assim a possibilidade de um atendimento

cada vez melhor.

Seminário de Apresentação da Política de Gestão Estratégica e Participativa do SUS (Participa SUS)

Visando o desenvolvimento das atividades relacionadas à implementação da

Política de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde no âmbito

do SUS e implementação gestão da qualidade em serviços de saúde foram realizados

uma série de encontro por meio de oficinas, seminários, eventos, pesquisa, relatório

com a equipe gestora da SEMSA, sendo utilizado para tanto os recursos do Participa

SUS. Durante a realização da capacitação foram analisados vários dados do

município como a estruturação e a forma de funcionamento da Secretaria, a análise e

adequação dos instrumentos de gestão do SUS, oficinas em que foram analisados os

principais indicadores da Saúde, entre outros.

153

Encontros dos CMSs dos Municípios da 2ª Regional

A presidente do Conselho Municipal de Saúde de Pinhais foi eleita pelos

municípios da 2ª Regional como representante geral. Sendo assim a mesma realizou

visitas a diversos municípios integrantes da 2ª Regional, importante ressaltar que

estas visitas tiveram uma grande importância para o município, pois através delas a

presidente do conselho conseguiu discutir e buscar auxílio com os demais conselhos

para que todos se juntem em prol de melhorias no atendimento à população,

buscando soluções para problemas como o da marcação de consultas. Tais visitas

foram proporcionadas pelos recursos do Participa SUS.

Conselho Municipal de Saúde de Pinhais

Município de Agudos do Sul

154

Município de Campina Grande do Sul

Tecnologia da informação

Com o objetivo de atingir as prioridades elencadas no Plano Municipal de

Saúde de adotar mecanismos que proporcionem informações essenciais em tempo

real para tomada de decisões da gestão e visando o atendimento ao usuário com

qualidade e agilidade, foi implantado algumas soluções técnicas, bem como o

investimento em equipamentos de informática.

a) Etapa 01(Cabeamento CAT 6)

De 22 Unidades Administrativas já temos implantado em 10 o uso do

cabeamento CAT 6, lembrando que este tipo de troca de CAT 5 E para CAT 6

é um processo trabalhoso com custo para o município, por isso a troca tem que

ser planejada e gradual.

b) Etapa 02 (substituição de computadores)

substituição/instalação de aproximadamente 40 computadores.

c) Etapa 03 (Implantação do Winsaúde no Hospital Municipal e na UPA)

Processo concluído.

155

d) Etapa 04 (Desenvolvimento e implantação de rotinas especificas para controle de

marcação de consultas)

Processo concluído.

e) Etapa 05 (Interfaceamento entre os laboratórios e o Sistema Winsaúde)

- Está em processo de implantação:

A IDS gestora do Sistema Winsaúde já fez as adequações no software e o

liberou para uso.

O DECAU esta conduzindo os ajustes com os laboratórios.

X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Ouvidoria da saúde

A Secretaria de Saúde tem buscado cada vez mais aprimorar e potencializar a

função da OUVIDORIA, como “instrumento de gestão”, especialmente no que tange

ao estabelecimento de metas e detecção de falhas a serem corrigidas, fluxos

aprimorados ou busca de novos direcionamentos.

Por meio das informações que são trazidas pelos usuários, seja através de e-

mail, telefone, ou pessoalmente, as demandas são recebidas, tratadas e um retorno é

dado ao munícipe.

Os números abaixo demonstram os principais atendimentos realizados em

2014, vale lembrar que estes números referem-se a protocolos registrados, ou seja,

há ainda dentro da OUVIDORIA um caráter informativo, onde o munícipe entra em

contato e é orientado, informado, direcionado, é o caráter pedagógico da

OUVIDORIA, e nestes casos não há registro de número de protocolo, somente de

atendimento.

156

Protocolos Registrados na OUVIDORIA em 2014

Quantidade de Protocolos Registrados: 1014

Protocolos Encerrados: 882

Protocolos em análise: 132

Tabela 127 – Total de manifestações registradas na OUVIDORIA

Período Qt.

1º Quadrimestre 362

2º Quadrimestre 323

3º Quadrimestre 329

Total 1.014

Tabela 128 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por USFs/DEASS

Unidade de Saúde da Família - USF Reclamação Solicitações Diversas Elogio

Ana Nery 16 01 -

Esplanada 19 01 01

Maria Antonieta 30 01 02

Perdizes 18 - 03

Perneta 19 01 04

Tarumã 30 04 -

Tebas 15 03 01

Vargem Grande 26 01 -

Vila Amélia 30 02 04

Weissópolis 16 - 01

Total 219 14 16

129 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por tipo de Vigilância - DEVIS

Local/Unidade Reclamação Denúncia

Vigilância Sanitária 36 126

Vigilância Ambiental 122 76

Vigilância Epidemiológica - -

Total 158 202

Tabela 130 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA – Outros Serviços

Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitações Diversas Elogio

HMNSLP 12 01 03 -

UPA 24 Horas 58 01 04 -

Prestadores de Serviços 69 06 04 01

Marcação de Consultas e Exames 45 - - -

Total 186 08 11 01

157

Através da análise dos registros realizados no decorrer de 2014, pode-se

observar que o número de reclamações dos três (3) quadrimestres ou se manteve ou

teve queda. No Departamento de Assistência à Saúde tivemos uma queda no número

de reclamações, a maioria das reclamações foi diminuída devido à criação de fluxos e

especialmente ao fortalecimento da comunicação interna e externa.

No Departamento de Vigilância em Saúde, também foi possível observar uma

queda no número de demandas, isso também se deve a criação de novos fluxos, que

facilitam, agilizam e adiantam a resolução da solicitação do munícipe.

A maioria das demandas recebidas na OUVIDORIA, destinam-se aos

Departamentos de Assistência à Saúde e ao Departamento de Vigilância em Saúde,

com pouco mais de 60% do total de registros em 2014. Os 40% restantes estão

divididos em demandas para o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais,

Unidade de Pronto Atendimento – UPA, Central de Marcação de Exames e Consultas,

Prestadores de Serviços, Departamento de Administração e Gabinete.

Importante ressaltar, que a gestão da secretaria de saúde, está altamente

envolvida e consciente da importância deste serviço, para construção do Sistema

Único de Saúde pretendido, possibilitando em 2014 duas capacitações, onde as

servidoras que atuam na OUVIDORIA puderam estar em Brasília, nos meses de

setembro e dezembro, aprimorando seus conhecimentos e trocando experiências com

diversas ouvidorias do país.

158

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A gestão municipal da saúde em Pinhais, neste ano de 2014, conseguiu

executar o orçamento em 94,80%, considerando as despesas empenhadas, o que

viabilizou a aquisição de vários insumos, alguns equipamentos e o término das obras

nas USF, conforme já destacado neste relatório, possibilitando assim a continuidade

das ações e serviços em saúde.

Foram enveredados vários esforços para que fosse viabilizada a execução da

Programação Anual de Saúde, o que foi realizado em quase toda sua totalidade.

Restando algumas ações que foram reprogramadas para o exercício de 2015. O

processo de planejamento da Secretaria está em constante aprimoramento, tendo

como finalidade principal o cumprimento da legislação e proporcionar qualidade,

eficácia, efetividade e transparência nas ações realizadas.

De todo o conteúdo apresentado neste documento é possível observar que, o

fortalecimento do Sistema Único de Saúde em Pinhais, vem avançado

gradativamente em todas as redes de atenção e que o corpo técnico é parte

integrante de todo esse processo de avanço e qualificação, desta forma, todo o

recurso e tempo dispensado para que estes se aprimorem é de extrema importância.

Cabe destacar que a implementação de alguns serviços e estruturas, depende

da articulação e deliberação junto a outras instâncias, para compor de forma

regionalizada, o que acarreta por vezes em morosidade no processo de implantação.

Exemplificando cita-se a implantação do SAMU em Pinhais, que ainda não foi

possível efetivar. O fortalecimento do SUS é de responsabilidade das três esferas de

Governo, que deverá acontecer de forma contínua, articulada e integrada e se dará

através das pactuações entre os gestores nas Comissões Regionais (CIR), Bipartite

(CIB), e Tripartite (CIT).

A efetivação da implementação da Ouvidoria em Saúde realizada em 2014, foi

um grande ganho para a população e para a própria gestão, pois possibilita identificar

com maior efetividade quais os nós críticos da gestão, o que viabiliza a reorganização

dos serviços.

159

Por fim, os resultados apresentados em determinadas ações se revelaram

positivos, e nos quais isso não ocorreu será efetuada a análise para tomada das

devidas providências quanto a correção ou ajustes necessários.