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Pregão para Serviços de Engenharia: Manutenção Predial
Hamilton Bonatto 16 de março de 2016
Obras e Serviços de Engenharia Definições
Obra é toda
• construção,
• reforma,
• fabricação,
• recuperação ou
• ampliação
realizada por execução direta ou indireta;
Obra de engenharia é a ação de
• construir,
• reformar,
• fabricar,
• recuperar
• ou ampliar
um bem, na qual seja necessária a u1lização de conhecimentos técnicos específicos envolvendo a par1cipação de profissionais habilitados conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/66. De acordo com o IBRAOP -‐ OT -‐ IBR 002/2009
Ampliar: produzir aumento na área construída de uma edificação ou de quaisquer dimensões de uma obra que já exista
Construir: consiste no ato de executar ou edificar uma obra nova.
Fabricar: produzir ou transformar bens de consumo ou de produção através de processos industriais ou de manufatura.
• Recuperar: tem o senLdo de restaurar, de fazer com que a obra retome suas caracterís1cas anteriores abrangendo um conjunto de serviços.
• Reformar: consiste em alterar as caracterís1cas de partes de uma obra ou de seu todo, desde que mantendo as caracterísLcas de volume ou área sem acréscimos e a função de sua uLlização atual.
Serviço é toda aLvidade desLnada a obter determinada uLlidade de interesse para a Administração, tais como:
• Demolição,
• Conserto,
• Instalação,
• Montagem,
• Operação,
• Conservação
• Reparação,
• Adaptação,
• Manutenção,
• Transporte,
• Locação de bens,
• Publicidade,
• Seguro, ou
• Trabalhos técnico-‐profissionais
Serviço de Engenharia é toda a aLvidade que necessite da par1cipação e acompanhamento de profissional habilitado conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/66, tais como: consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter, transportar, ou ainda, demolir.
Incluem-‐se nesta definição as aLvidades profissionais referentes aos serviços técnicos profissionais especializados de projetos e planejamentos, estudos técnicos, pareceres, perícias, avaliações, assessorias, consultorias, auditorias, fiscalização, supervisão ou gerenciamento.
Adaptar: transformar instalação, equipamento ou disposiLvo para uso diferente daquele originalmente proposto. Quando se tratar de alterar visando adaptar obras, este conceito será designado de reforma.
Consertar: colocar em bom estado de uso ou funcionamento o obaaaajeto danificado; corrigir defeito ou falha.
Conservar: conjunto de operações visando preservar ou manter em bom estado, fazer durar, guardar adequadamente, permanecer ou conLnuar nas condições de conforto e segurança previsto no projeto.
DEFINIÇÕES De acordo com o IBRAOP -‐ OT -‐ IBR 002/2009
SERVIÇO DE ENGENHARIA
Demolir: ato de por abaixo, desmanchar, destruir ou desfazer obra ou suas partes.
Instalar: aLvidade de colocar ou dispor convenientemente peças, equipamentos, acessórios ou sistemas, em determinada obra ou serviço.
Manter: preservar aparelhos, máquinas, equipamentos e obras em bom estado de operação, assegurando sua plena funcionalidade.
Montar: arranjar ou dispor ordenadamente peças ou mecanismos, de modo a compor um todo a funcionar. Se a montagem for do todo, deve ser considerada fabricação.
Operar: fazer funcionar obras, equipamentos ou mecanismos para produzir certos efeitos ou produtos.
Reparar: fazer que a peça, ou parte dela, retome suas caracterísLcas anteriores. Nas edificações define-‐se como um serviço em partes da mesma, diferenciando-‐se de recuperar.
Transportar: conduzir de um ponto a outro cargas cujas condições de manuseio ou segurança obriguem a adoção de técnicas ou conhecimentos de engenharia
DEFINIÇÕES De acordo com o IBRAOP -‐ OT -‐ IBR 002/2009
SERVIÇO DE ENGENHARIA
Assim, obra é um conjunto orgânico de serviços que, agregados, se complementam e formam um todo com função definida e completa.
O enquadramento como obra ou serviço de engenharia deve ser feito em função do objeto a ser executado, e da ação ou aLvidade anteriormente definida, sendo independente de quan1dade, porte ou custo . A análise de enquadramento de Obras e Serviços de Engenharia depende de conhecimento técnico específico, sendo indispensável a perfeita caracterização do objeto a ser contratado, sucinta e clara.
Obras e Serviços de Engenharia Modalidades de Licitações
Quais as modalidades de licitação podem ser uIlizadas para a contratação de obras e serviços de engenharia?
É possível licitar obras e serviços de engenharia através da modalidade pregão?
Modalidades da Lei nº 8.666/93 para Obras e Serviços de Engenharia (não comuns):
• Convite;
• Tomada de Preços;
• Concorrência;
• Concurso.
COMPRAS E SERVIÇOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
CONCORRÊNCIA ACIMA DE R$ 650.000,00
ACIMA DE R$ 1.500.000,00
TOMADA DE PREÇOS DE R$ 80.000,00 a 650.000,00
De R$ 150.000,00 até R$ 1.500.000,00
CONVITE Até R$ 80.000,00 Até R$ 150.000,00
DISPENSA < R$ 8.000,00 < R$ 15.000,00
É possível licitar obras através da modalidade pregão?
A Lei federal nº 10520/2002 não traz previsão para a licitação de obras de engenharia por meio da modalidade pregão, já que condicionou a uLlização desta modalidade somente para os bens e serviços comuns.
Para o TCU o pregão para obras afronta o disposto no art. 1º e em seu parágrafo único da Lei 10.520/2002 (TCU -‐ Acórdão n.º 2312/2012-‐Plenário, TC-‐007.643/2012-‐8, rel. Min. José Jorge, 29.8.2012).
PREGÃO
OBRAS
É possível licitar serviços de engenharia através da modalidade pregão?
Súmula nº 257/2010 -‐ TCU
“O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002”.
Consideram-‐se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste arLgo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objeLvamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. (Parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520/2002)
Para Marçal Justen Filho “bem ou serviço comum é aquele que se encontra disponível a qualquer tempo num mercado próprio e cujas caracterísLcas padronizadas são aptas a saLsfazer as necessidades da Administração Pública” (in Pregão – Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico, 5º Ed, São Paulo: DialéLca, 2009. p. 37).
Comum não é o oposto a complexo.
Para Jessé Torres PEREIRA JUNIOR,
... em aproximação inicial do tema, pareceu que “comum” também sugeria simplicidade. Percebe-‐se, a seguir, que não. O objeto pode portar complexidade técnica e ainda assim ser “comum”, no senLdo de que essa técnica é perfeitamente conhecida, dominada e oferecida pelo mercado. (PEREIRA JUNIOR, Jessé Torres. Comentários à Lei das Licitações e Contratações da Administração Pública. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. 6. ed. p. 1006)
PREGÃO
SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Para Jorge Ulisses Jacoby Fernandes,
“...mesmo que exija profissional registrado no CREA para execução, a atuação desse não assume relevância, em termos de custo, complexidade e responsabilidade, no conjunto do serviço;” (in Sistema de registro de preços e pregão presencial e eletrônico, 3. ed. rev., atual. e ampl. 1. reimpressão. Belo Horizonte: Fórum, 2009, pag. 429
“se o projeto ou estudo a ser obLdo pela realização do serviço por uma empresa ou profissional for similar ao projeto desenvolvido por outra empresa, dotada com as mesmas informações da primeira, esse objeto, no caso ‘estudos e projetos’ podem ser caracterizados como ‘comuns’. Caso contrário, se a similaridade dos produtos a serem entregues não puder ser assegurada, o objeto é incomum”. (TCU -‐ Decisão monocráLca no TC-‐033.958/2010-‐6, rel. Min. Raimundo Carrero, 19.01.2011).
Manutenção Predial Conceitos e Definições
Manutenção Predial é um conjunto de aLvidades a serem realizadas ao longo da vida total da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas consLtuintes de atender {as necessidades de segurança dos seus usuários. (ABNT NBR 15575-‐1, 2013)
Edi}cio é um produto consLtuído por um conjunto de sistemas, elementos e componentes estabelecidos e integrados em conformidade com os princípios da engenharia e da arquitetura. (ABNT NBR 5674, 2012, a)
Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção Predial.
UEPG; NUTEAD, 2014)
Ciclos de Vida do Edi}cio
1) Planejamento;
2) Execução;
3) Uso, operação e manutenção
4) Demolição
O uso, a operação e a manutenção demandam recursos de maneira expressiva frente às demais. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
Falha (anomalia construIva) consiste na ocorrência que prejudica a uLlização do sistema ou do elemento, e resulta nu desempenho inferior ao requerido.
Pane é o estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção prevenLva ou outras ações planejadas, ou pela falta de recursos externos (ABNT, 1994)
Para o InsLtuto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE, anomalias e falhas são consLtuídas por não conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou futuro dos elementos e sistemas construLvos, e redução de sua vida úLl projetada; que podem comprometer, portanto, a segurança, funcionalidade, operacionalidade, saúde dos usuários, conforto térmico, acúsLco e lumínico, acessibilidade, durabilidade, vida úLl, dentre outros parâmetros de desempenho definidos nas normas de desempenho da ABNT NBR 15575:2013.
In LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
Desempenho é compreendido como o comportamento em uso de uma edificação e seus sistemas , conforme estabelecido na ABNT NBR 15575-‐1 (ABNT, 2013c).
O conceito de desempenho está também atrelado à manutenção, uma vez que sua realização afeta significaLvamente o atendimento ao desempenho esperado ao longo do tempo.
MANUTENÇÃO PREDIAL Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção
Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
MANUTENÇÃO PREDIAL Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção
Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
Vida ÚIl de componentes, elementos e sistemas construLvos é definida como o período de tempo em que estes se prestam às aLvidades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados.
Assim, a vida úLl está diretamente associada à manutenção.
Custos de Manutenção
Mc = DMc + IMc
DM = Cl + Cm + Ce
IM = Ca + Co + Cp
Onde,
Mc – custo das aLvidades de manutenção
DMc – custos diretos
IMc – custos indiretos
Cl – custo da mão de obra
Cm – custo do material e dos sobressalentes
Ce – custo dos equipamentos e ferramentas
Ca – custo da administração e gestão
Co -‐ despesas gerais
Cp – custo das sanções ou perda de receita
Perfil dos Custos de Manutenção ao longo da vida úIl
Ø Custos anuais médios para manutenção e operação – 1,5% a 5% do custo inicial de construção.
Ø Elevação acentuada do índice a parLr do 10º ao 15º ano;
Ø Fatores de maior impacto nos custos de manutenção – idade da edificação, área construída, altura, estrutura e acabamentos, bem como a taxa de ocupação e a localização geográfica;
Ø Maior parLcipação das instalações prediais e nas vedações verLcais externas;
Perfil dos Custos de Manutenção ao longo da vida úIl
O custo de manutenção resulta maior se comparado a um trabalho semelhante executado em uma construção nova, devido aos seguintes fatores:
Ø É executado em pequena escala;
Ø Geralmente há necessidade de remover obstáculos;
Ø Tem que ser executado em locais confinados ou ocupados;
Ø Há custo pela perturbação na operação da edificações e pela perda de produção.
MANUTENÇÃO PREDIAL Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção
Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
Ø Assim, a manutenção de edificações é uma combinação de ações técnicas administraLvas e de gestão a fim de manter e restaura uma edificação e suas partes em um estado que pode desempenhar uma função requerida.
Ø Portanto, é uma aLvidade complexa e que deve ser desenvolvida por gestores profissionais habilitados em arquitetura e engenharia, de maneira organizada e sistemaLzada.
ObjeIvos da Manutenção
Ø GaranLr uma condição de segurança às edificações e os serviços a ele associados;
Ø GaranLr uma condição de uLlização às edificações;
Ø GaranLr o atendimento a todas as exigências legais;
Ø Executar o trabalho necessário a fim de preservar a qualidade da edificação.
Portanto, compõe-‐se de objeLvos regulamentares, técnicos e econômicos.
Manutenção
Manutenção não planejada Manutenção planejada
Manutenção PrevenIva
Manutenção CorreIva (de emergência)
Manutenção baseada na condição
Manutenção Programada
Manutenção CorreIva Diferida
Classificação das estratégias de manutenção para edificações. Fonte: adaptado de Chanter e Swallow (2007)
Estratégias da Manutenção
Estratégias da Manutenção
Manutenção PrevenIva é realizada em intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos com a intenção de reduzir a probabilidade de falha ou de degradação do funcionamento de um item.
Manutenção Baseada na Condição – se refere à manutenção prevenLva com base no desempenho e∕ou num parâmetro de monitoramento e as ações subsequentes.
Manutenção Programada (ou sistemáIca) – corresponde á manutenção prevenLva realizada de acordo com intervalos de tempo estabelecidos ou a quanLdade de unidade de uso, mas sem a invesLgação prévia de condições.
Estratégias da Manutenção
Manutenção CorreIva – consiste nas aLvidades realizadas após o reconhecimento da pane e tem por fim colocar um item em um estado no qual pode executar uma função requerida.
Manutenção CorreIva Diferida (ou adiada) – diz respeito á manutenção correLva que não é imediatamente realizada após a detecção da pane, mas é adiada ou atrasada de acordo com determinadas regras de manutenção.
Manutenção CorreIva de Emergência – reflete a manutenção correLva realizada imediatamente após a detecção da pane a dim de evitar consequências inaceitáveis.
Estratégias da Manutenção
ULliza-‐se também a manutenção prediIva, que corresponde à manutenção baseada na condição realizada seguindo uma previsão obLda pela análise e avaliação significantes de degradação de um item.
A ABNT NBR 5674 prevê, além da manutenção prevenLva e correLva, a manutenção roIneira, que é caracterizada por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos (por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns)
MANUTENÇÃO PREDIAL Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção
Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
O escopo do serviço
é conhecido
?
A aLvidade
é planejada
?
Manutenção planejada Manutenção não planejada
É uma pane?
É urgente
? Manutenção correLva
Manutenção prevenLva Manutenção de emergência
Manutenção programada Manutenção baseada na condição
sim
sim
sim
não
não
não
não sim
Árvore de decisão para estratégias de manutenção. Fonte: adaptado de Chanter e Swallow (2007)
Estratégias da Manutenção
A seleção da estratégia depende da confiabilidade exigida para a edificação. Se as consequências das falhas não colocam em perigo a segurança ou outros requisitos essenciais, torna-‐se mais eficiente empregar a estratégia de manutenção correLva, uma vez que os custos destas consequências são geralmente menores do que os custos das inspeções.
Em função da existência de vários sistemas, elementos e componentes, com níveis de exigências diferentes, acaba sendo obrigatório a adoção de uma combinação de estratégias. (HALBERG, D. System for predic1ve life cycle management of buildings and infrastrutures. Thesis (Doctoral). KTH Research Achool, Centre for Built Enviroment, University of Gävie, 2009)
AIvidades da Manutenção
Consistem nas intervenções realizadas num sistema, elemento ou componente da edificação de acordo com o plano de manutenção, com a intenção de manter ou restabelecer as condições }sicas em um nível especificado e em prevenir as falhas ou miLgar os resultados delas.
ALvidades da Manutenção
A melhoria, a reabilitação e a remodelação são intervenções não consideradas como aLvidades de manutenção de edificações.
Da mesma forma, não se pode considerar como aLvidade de manutenção a reforma, pois como definida na ABNT NBR 16280, corresponde à alteração na condição da edificação existente com ou sem mudança de função, visando recuperar, melhorara ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança, e que não seja manutenção.
Como vimos:
Reforma: consiste em alterar as caracterís1cas de partes de uma obra ou de seu todo, desde que mantendo as caracterísLcas de volume ou área sem acréscimos e a função de sua uLlização atual. Reforma é obra! (art. 6º, I, da Lei nº 8.666/93)
Manter: preservar aparelhos, máquinas, equipamentos e obras em bom estado de operação, assegurando sua plena funcionalidade.
Manutenção é serviço de engenharia de execução con1nuada (art. 6º, II, da Lei nº 8.666/93)
MANUTENÇÃO PREDIAL X REFORMA
A Estrutura Organizacional e os Profissionais
GERENTE DE MANUTENÇÃO
Administração Supervisor (serviços)
Serviços auxiliares
Serviços centrais
Supervisor (edi}cios)
Chefe da equipe 1
Chefe da equipe 2
Chefe da equipe n
Chefe Elétrica
Chefe Mecânic
a
Equipes de uma única especialidade ou polivalentes Funcionários Exemplo de organograma para um departamento de manutenção centralizado
Fonte: adaptado de Chanter e Swwallow (2007)
• Planejamento • Orçamento
• Secretaria • Almoxarifado • Transporte
O modelo apresentado mostra os níveis hierárquicos organizacionais segundo a responsabilidade dos gestores nas decisões do departamento de manutenção:
Ø Gerente – estratégico Ø Supervisor – táLco Ø Chefe de equipe -‐ operacional
Deve haver engenheiros (civis, mecânicos, eletricistas) e arquitetos distribuídos prioritariamente na gerência e supervisão com o fim de idenLficar, planejar, programar, executar e medir o desempenho das aLvidades de manutenção
Sistema de Gestão da Manutenção de Edificações
A gestão da manutenção diz respeitos a todas as aLvidades de gerenciamento que determinam os objeLvos, a estratégia e as responsabilidades relacionadas à manutenção e que implementam por planejamento, controle e supervisão das aLvidades de manutenção e a melhoria dos métodos da organização, incluindo os aspectos econômicos. (NF EN 13306 – AFNOR, 2010)
Sistema de Gestão da Manutenção de Edificações
Estratégia de Manutenção
Programa de Manutenção
Planejamento Ação
Resultados
Relatórios Análise Necessidade
de melhorias
RE-‐planejamento de recursos
Requisitos e objeLvos
Os processos da gestão da manutenção de edificações Fonte: adaptado de Hallberg(2009)
Sistema de Informação para Manutenção
O sistema de informação é um conjunto de elementos interrelacionados com a finalidade de coletar, armazenar, processar e distribuir informações; formatado de acordo com a complexidade dos edi}cios e do parque de edificações.
MANUTENÇÃO PREDIAL Conf. LEITE, Francisco Cláudio Morado. Manutenção
Predial. UEPG; NUTEAD, 2014)
Sistema de Informação para Manutenção -‐ REQUISITOS
Quanto à estrutura, deve
Ø Ser apropriado ás caracterísLcas dos dados relacionados aos edi}cios (. Ex. desenhos em diferentes escalas, fotografias , planilhas, manuais, etc.)
Ø Ter a capacidade de se adaptar às mudanças das normas e regulamentações
Sistema de Informação para Manutenção -‐ REQUISITOS
Quanto às competências, deve ter
Ø A possibilidade de subdividir a edificação em itens individuais sujeitos à manutenção;
Ø A capacidade para definir as aLvidades da manutenção, idenLficando com precisão os recursos exigidos como a mão de obra, material, equipamentos e custos relacionados;
Ø A capacidade para agrupar as informações em planos de curto prazo, idenLficando as aLvidades e os recursos necessários;
Ø A capacidade de fornecer feedback.
Sistema de Informação para Manutenção -‐ REQUISITOS
Quanto às funcionalidades, deve possuir módulos de informações apropriados, tais como:
Ø Cadastro com dados técnicos, funcionais, econômicos e dimensionais do edi}cio;
Ø Listagem de trabalho com informações sobre métodos, meios, recursos para cada trabalho de manutenção, e ainda frequência, custos e tempo de execução;
Ø Plano de manutenção com frequência, procedimentos, funcionários, especificações técnicas e custo de intervenção para cada componente;
Sistema de Informação para Manutenção – REQUISITOS -‐ Quanto às funcionalidades
Ø Programação e gestão de recursos com alocação e organização dos recursos técnicos e financeiris;
Ø Solicitação de serviços (SSs) com solicitações para intervenções planejadas, exigidas devido ao mau funcionamento ou obsolescência;
Ø Ordens de Trabalho com autorizações administraLvas para intervenções e as instruções de trabalho para os funcionários.
Ø O monitoramento das peças sobressalentes;
Sistema de Informação para Manutenção – REQUISITOS -‐ Quanto às funcionalidades
Ø Relatório de despesas com detalhes úteis para o controle de custos;
Ø Registro de inspeções com as condições }sicas e funcionais dos elementos técnicos;
Ø Registro histórico, contendo as obras concluídas;
Ø As inspeções periódicas exigidas na legislação e normaLzação;
Ø Análise de confiabilidade e de falhas com dados de retorno (feedback) a serem processados pela modelagem da confiabilidade ao longo do tempo
IdenLficação das ALvidades de Manutenção
Em geral, o sistema de manutenção é acionado por um dos seguintes meios:
Ø Solicitação de serviço (SSs) emiLdas pelos usuários das edificações e encaminhadas ao departamento de manutenção;
Ø Ordens de trabalho (OTs) emiLdas pelo departamento de manutenção de acordo com o plano de manutenção existente;
Ø Ordens de trabalho (OTs) emiLdas pelo departamento de manutenção segundo as anomalias e falhas construLvas detectadas nas inspeções prediais.
Prioridade na execução
Ø Prioridade nº 1 – corresponde às aLvidades para manter a segurança e saúde dos usuários;
Ø Prioridade nº 2 – corresponde às aLvidades para manter a habitabilidade da edificação;
Ø Prioridade nº 3 -‐ corresponde às aLvidades para manter o edi}cio operacional;
Ø Prioridade nº 4 – corresponde às aLvidades associadas com a aparência da edificação e suas partes ou com a realização de serviços não essenciais.
Planejamento e Programação
No planejamento são verificados os recursos e os procedimentos necessários para as aLvidades de manutenção que foram idenLficadas;
Na programação são avaliadas as disponibilidades de tais recursos e prazos.
O planejamento e a programação definem, portanto, o que e quando realizar.
Planejamento e Programação
Plano de manutenção é um conjunto estruturado e documentado de trabalhos que incluem as aLvidades, procedimentos, recursos e prazos necessários para realizar a manutenção, contendo a periodicidade das aLvidades, os documentos técnicos de referência e a indicação de normas técnicas (ABNT, 2012a)
Medição de Desempenho
A medição de desempenho possibilita idenLficar o que pode ser melhorado, em que concentrar a atenção e onde colocar os recursos; sendo que a razão mais importante é indubitavelmente a melhoria do desempenho da organização. (SINK, D.S.; TUTTLE, T.C. Planejamento e medição para o performance. Rio de janeiro: Qualitymark, 1993).
Na práLca são estabelecidos Indicadores de Desempenho (IDs), que podem ser categorizados para medir desempenho de processos ou de resultados da manutenção, agrupados por dimensões econômicas, técnicas e organizacionais da manutenção, ou ainda direcionados para os níveis organizacionais estratégico, táLco e operacional do departamento de manutenção.
Medição de Desempenho
Execução
Planejamento da
manutenção
Dados de retorno
Controle, Monitoramento
Diagrama de Fluxo de dados para medição da gestão da manutenção de edificações Fonte: BS EM 15331 (BSI, 2011)
Medição de Desempenho
São coletados e analisados os seguintes dados e IDs:
Ø O desempenho da edificação por meio de anomalias e falhas construLvas;
Ø A vida úLl, a confiabilidade e a disponibilidade dos sistemas críLcos e os indicadores de desempenho dos componentes, análise do modo e frequência das falhas dos itens
Ø A eficácia das intervenções realizadas.
Inspeção Predial
Consiste na avaliação técnica do estado de conformidade de uma edificação nos aspectos de desempenho, vida úLl, segurança, estado de conservação, manutenção, uso e operação da edificação, observado o atendimento às expectaLvas dos usuários.
Os profissionais de engenharia e arquitetura devem inspecionar: Elementos estruturais aparentes;
Sistemas de vedação externos e internos;
RevesLmentos, incluídas as fachadas;
Esquadrias;
Sistema de cobertura (telahdos, rufos, calhas, etc.);
Impermeabilização;
Sistemas de instalação hidráulica;
Sistema de instalação elétrica;
Geradores;
Elevadores;
Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas;
Sistema de combate a incêndio;
acessibilidade, etc.
Anomalias ConstruIvas e Falhas
Anomalias construLvas são deficiências de ordem construLva ou funcional, categorizadas em:
Ø Endógenas, com origem na própria edificação (projetos, materiais e execução);
Ø Exógena, com origem nos fatores externos à edificação, provocados por terceiros;
Ø Natural, resultado de fenômenos da natureza;
Ø Funcional, resultado da degradação de sistemas construLvos devido ao envelhecimento natural e, consequentemente, término da vida úLl.
Anomalias ConstruLvas e Falhas
Falhas são deficiências com origem na aLvidade de manutenção, uso e operação inadequada ou inexistente, divididas em:
Ø De planejamento – plano de manutenção inadequado;
Ø De execução – execução inadequada de procedimentos e aLvidades do plano de manuyenção;
Ø Operacionais – procedimentos inadequados de registros, controle, rondas e demais aLvidades.
Ø Gerenciais – falta de controle de qualidade das aLvidades de manutenção.
Nível de Inspeção Predial
Nível 1 – edificações com baixa complexidade técnica, onde se emprega planos de manutenção muito simples ou inexistentes;
Nível 2 – edificações com média complexidade técnica, normalmente empregada em edificações com vários pavimentos, com ou sem plano de manutenção. Feita por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades;
Nível 3 -‐ edificações com alta complexidade técnica, normalmente empregada em edificações com vários pavimentos ou com sistemas construLvos com automação. Há sistema de gestão de manutenção completo implementado e em operação conforme a ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012). Feita por profissionais habilitados e de mais de uma especialidades.
Grau de Risco
Risco críIco – risco de provocar dano contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralizações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação; compromeLmento sensível na vida úLl;
Risco médio – risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce;
Risco mínimo – risco de causar pequenos prejuízos à estéLca ou aLvidade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críLcos e regulares, além do baixo ou nenhum compromeLmento do valor imobiliário.
Lista de Verificação
Conjunto de tópicos a serem vistoriados de forma sistêmica e que abranja no mínimo os seguintes sistemas e elementos construLvos:
Ø Estrutura
Ø Impermeabilização
Ø Instalações hidráulicas e elétricas
Ø RevesLmentos externos e internos em geral
Ø Esquadrias
Ø Elevadores
Ø ClimaLzação, exaustão, venLlação e SPDA
Ø Cobertura e telhados
Ø Combate a incêndio
IBAPE, 2012
Principais Procedimentos para Inspeção Predial
Ø Levantamento de dados e documentos da edificação;
Ø Entrevista com o gestor da edificação;
Ø Realização da Vistoria; Ø Classificação das deficiências encontradas; Ø Classificação do grau de risco para anomalias e falhas;
Ø Elaboração de lista de prioridades técnicas; Ø Elaboração de lista de orientações técnicas; Ø Avaliação da qualidade da manutenção;
Ø Avaliação do uso da edificação Ø Periodicidade
Laudo de Inspeção Predial
Ø A ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012) estabelece que o laudo de inspeção predial deve:
Ø Descrever a degradação de cada sistema, subsistema, elemento ou componente e equipamento da edificação;
Ø Apontar e, sempre que possível, esLmer a perda do seu desempenho;
Ø Recomendar ações para minimizar os serviços de manutenção correLva, e;
Ø Conter prognósLco de ocorrências. O laudo de Inspeção deverá ser assinado por profissionais
habilitados inscritos no CREA ou no CAU, acompanhado de de ART ou RRT.
Vistoria Técnica ao Local dos Serviços
Lei 8.666∕93 -‐ Art. 30. A documentação rela1va à qualificação técnica limitar-‐se-‐á a:
(...)
III – comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que, recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;
MANUTENÇÃO PREDIAL
VISTORIA TÉCNICA
TCU – ObjeIvo da Vistoria Técnica
A visita de vistoria tem por objeLvo dar à EnLdade a certeza e a comprovação de que todos os licitantes conhecem integralmente o objeto da licitação e, via de consequência, que suas propostas de preços possam refleLr com exaLdão a sua plena execução, evitando-‐se futuras alegações de desconhecimento das caracterísLcas dos bens licitados, resguardando a EnLdade de possíveis inexecuções contratuais. 11.1.3.2. Portanto, a finalidade da introdução da fase de vistoria prévia no edital é propiciar ao proponente o exame, a conferência e a constatação prévia de todos os detalhes e caracterísLcas técnicas do objeto, para que o mesmo tome conhecimento de tudo aquilo que possa, de alguma forma, influir sobre o custo, preparação da proposta e execução do objeto”. (TCU, no Acórdão nº 4.968/2011 – Segunda Câmara)
TCU – Visita Técnica FacultaIva
“no caso de futura licitação e na hipótese de a visita técnica ser facultaLva, faça incluir no edital cláusula que estabeleça ser da responsabilidade do contratado a ocorrência de eventuais prejuízos em virtude de sua omissão na verificação dos locais de instalação e execução da obra”. (TCU, Acordão n° 149/2013 – Plenário. Min Rel. José Jorge. Sessão 02.03.2013.)No mesmo senIdo: Acordão nº 147/2013; 3.459/2012; 295/2008 e 3.472/2012, todos do Plenário.)
TCU – Visita Técnica RestriIva
Abstenha-‐se de inserir em seus instrumentos convocatórios cláusulas impondo a obrigatoriedade de comparecimento ao local das obras quando, por sua limitação de tempo e em face da complexidade e extensão do objeto licitado, pouco acrescente acerca do conhecimento dos concorrentes sobre a obra/serviço, de maneira a preservar o que preconiza o art. 3ª caput, e § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, sendo suficiente a declaração do licitante de que conhece as condições locais para a execução do objeto”.( Acordão n°906/2012 – Plenário)
TCU – Visita Técnica por Profissional com Conhecimento Técnico
“31. Com relação à exigência de que os compeLdores devem realizar visita técnica ao local da obra, em dia e hora único, definido no edital, foi demonstrado que a jurisprudência desta Corte é pacífica no senLdo de repudiar tal medida, por configurar restrição indevida à compeLLvidade do certame e por favorecer o prévio acerto entre os pretendentes. Neste caso, a falta é suficiente para macular a licitação e ensejar proposta para a anulação do processo licitatório, sem prejuízo de dar ciência ao ... (omissis) que a inserção no edital de licitação de exigência para a realização de vistoria técnica em um único dia e horário, consLtui-‐se em restrição à compeLLvidade e ofensa ao disposto no art. 3º, caput, e §1º, inciso II, da Lei 8.666/1993, além de favorecer ajustes entre os potenciais compeLdores”. (Acordão n°110/2012 – Plenário)
Bônus e Despesas Indiretas – BDI e Desoneração da Folha de Pagamento
BDI é “um percentual aplicado sobre o custo para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente” (Decisão 255/1999-‐Primeira Câmara)
Valor percentual que incide sobre o custo global de referência para realização da obra ou serviço de engenharia. (Inciso V, do Art. 2º, do Decreto Federal nº 7.983∕2013)
PV = CD x (1 + BDI), onde PV é o preço de venda e CD representa o custo direto da obra.
Rubricas que compõem o BDI
O Decreto 7.983/2013 dispõe que o preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:
(i) a taxa de rateio da administração central;
(ii) percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalísLca que oneram o contratado;
(iii) taxa de risco, seguro e garanLa do empreendimento; e
(iv) taxa de remuneração do construtor.
As composições de custos unitários e o detalhamento de encargos sociais e do BDI integram o orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço de engenharia, devem constar dos anexos do edital de licitação e das propostas das licitantes e não podem ser indicados mediante uso da expressão ‘verba’ ou de unidades genéricas. (Súmula nº 258/2010 – TCU)
Fórmula de Cálculo do BDI
BDI = [1 + (AC + S + R + G) ( 1 + DF) (1 + L) ] _ 1
(1 – I) Em que:
AC é a taxa de rateio da administração central;
Ø S é uma taxa representaLva de seguros;
Ø R corresponde aos riscos e imprevistos;
Ø G é a taxa que representa o ônus das garanLas exigidas em edital;
Ø DF é a taxa representaLva das despesas financeiras;
Ø L corresponde à remuneração bruta do construtor;
Ø I é a taxa representaLva dos tributos incidentes sobre o preço de venda (PIS, Cofins, CPRB e ISS).
BDI Diferenciado para Aquisição de Equipamentos
Comprovada a inviabilidade técnico-‐econômica de parcelamento do objeto da licitação, os itens de fornecimento de materiais e equipamentos de natureza específica que possam ser fornecidos por empresas com especialidades próprias e diversas e que representem percentual significaLvo do preço global da obra, devem apresentar incidência de taxa de BDI reduzida em relação à taxa aplicável aos demais itens. (Súmula nº 253/2010 e Art. 9º, §1º do Decreto Federal nº 7.983∕2013)
Pressupostos para que se aplique um BDI reduzido sobre o fornecimento de equipamentos
• que o possível parcelamento do fornecimento específico não tenha ocorrido;
• que a construtora atue como mera intermediadora no fornecimento de materiais e equipamentos, o que não é a situação quando a contradada é a própria fabricante ou produtora dos materiais e equipamentos;
• que sejam equipamentos com projetos e instalação padronizados, de fabricação regular;
• que o material/equipamento tenha valor percentualmente significaLvo em relação ao preço global da obra. (Conf. Art. 9º, §2º do Decreto Federal nº 7.983∕2013)
Obtenção de um BDI Referencial (não se deve perder de vista que o parâmetro mais importante de todos é o valor médio do BDI. Ele é o parâmetro que deve ser buscado pelo gestor, pois representa a medida esta�sLca mais concreta obLda. )
Faixas de referência constantes do Acórdão 2.622/2013 -‐ Plenário
Obtenção de um BDI Referencial
Parâmetros de mercado individuais para as rubricas que compõem o BDI -‐ Acórdão 2.622/2013 -‐ Plenário
Obtenção de um BDI Referencial (os parâmetros apresentados nas tabelas não contemplam a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), insLtuída pela Lei 12.844/2013, aplicável às empresas que estão sujeitas à desoneração da folha de pagamento.)
Parâmetros de mercado individuais para as rubricas que compõem o BDI -‐ Acórdão 2.622/2013 -‐ Plenário
BDI em obras beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento
Com a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) a base de cálculo da contribuição previdenciária patronal, que era de 20% sobre a folha de pagamento, foi subsLtuída pelo percentual de 4,5% (antes de 1º/12/2015 era 2%) aplicado sobre o valor da receita bruta.
BDI em obras beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento
9.2.1. inobservância, à época da elaboração do orçamento da obra, da Lei 12.844/2013, que alterou o art. 7º da Lei 12.546/2011 -‐ a impactar nos custos das empresas da construção civil nas áreas de construção de edi}cios; instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções; obras de acabamento e outros serviços especializados de construção -‐ especificamente quanto à desoneração do INSS nos encargos sociais sobre a mão de obra e quanto à criação da Contribuição Previdenciária sobre a Renda Bruta (CPRB), a onerar o BDI em 2%. (Acórdão 2.293/2013 – Plenário)
Gestão e Fiscalização de Contratos
O gestor do contrato é o servidor que possui atribuições administraLvas, tais como a análise da documentação que antecede o pagamento -‐ documentos que foram, em tempo oportuno, cerLficados pelo fiscal , bem como análise do reequilíbrio econômico-‐financeiro do contrato, dentre outras funções administraLvas relaLvas ao contrato administraLvo.
Ao fiscal da obra ou serviço de engenharia incumbe observar o cumprimento da execução do objeto contratual nos moldes do edital e do contrato administraLvo originado do procedimento que levou à contratação.
O fiscal deverá ter o conhecimento técnico adequado, pois é da sua alçada verificar as quanLdades e a qualidade da prestação dos serviços de engenharia contratados, bem como das eventuais ocorrências técnicas que possam surgir durante o andamento da obra
Esse profissional deverá estar inscrito no respecLvo conselho de classe (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA ou Conselho de Urbanismo e Arquitetura -‐ CAU), e deverá recolher ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) de fiscalização (Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Lei Federal nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010)
Licitação para a Contratação de Manutenção Predial EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO – CASO PRÁTICO
ANEXOS
Partes integrantes do Edital -‐ Exemplo
• Termo de Referência;
• Especificações Técnicas; • QuanLtaLvo e Orçamento de Uniformes;
• Planilhas de Preços e Consumo EsLmado de Materiais;
• Planilha de Preços de Equipamentos;
• Planilhas de Preços de Serviços Eventuais;
CONTRATAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREDIAL
Partes integrantes do Edital
• Planilha de Composição de Custos e Formação de Preços – Orçamento dos Custos dos Serviços;
• Planilha de Composição de Custos e Formação de Preços Unitários – Diárias;
• Orçamento EsLmado;
• Modelo de Proposta de Preços;
• Memória de Cálculo;
• Modelo de Declaração de Vistoria;
• Declaração de Contratos Firmados com a IniciaLva Privada e com a Administração Pública;
• Modelo de Atestado (ou Declaração) de Capacidade Técnica;
• Minuta do Contrato;
• Modelo de Carta de Fiança Bancária para GaranLa de Execução Contratual.
Termo de Referência
O termo de referência é uLlizado em todos os processos relaLvos à modalidade pregão, seja presencial ou eletrônico, enquanto o projeto básico é obrigatórios nas licitações convencionais para obras e serviços.
O termo de referência é o documento que deverá conter, de forma clara, concisa e objeLva:
• elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante de orçamento detalhado;
• definição dos métodos;
• estratégia de suprimento;
• valor esLmado em planilhas de acordo com o preço de mercado;
• cronograma }sico-‐financeiro, se for o caso;
Termo de Referência
• critério de aceitação do objeto;
• deveres do contratado e do contratante;
• procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato;
• prazo de execução; e
• sanções.
OBJETIVO -‐ Exemplo
Contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços conLnuados de operação, manutenção predial prevenLva e correLva dos sistemas, dos equipamentos e das instalações, que compreenderá o fornecimento de mão de obra, todo o material de consumo e insumos necessários e adequados à execução dos serviços em todas as instalações do Edi}cio “X”, em regime de empreitada por preço unitário, conforme especificações e quanLtaLvos estabelecidos nos Anexos deste Edital.
Turno Carga Horária semanal
Número de Postos
Engenheiro Diurno 44h 1 Encarregado Geral Diurno 44h 1 Técnico em Instalações Hidrossanitárias Predial -‐ Sênior
Diurno 44h 1
Técnic-‐-‐-‐o Eletricista de Manutenção Predial -‐ Sênior
Diurno 44h 1
Técnico de Telefonia e Rede -‐ Sênior
Diurno 44h 1
Técnico em Instalações Hidrossanitárias Predial
Diurno 44h 2
Técnico Eletricista de Manutenção Predial
Diurno 44h 5
Técnico de Telefonia e Rede Diurno 44h 5
META FÍSICA - Exemplo
VALOR ESTIMADO DO CONTRATO Valor (R$)
Mensal Anual
Engenheiro x 12x Encarregado Geral
Técnico em Instalações Hidrossanitárias Predial -‐ Sênior Técnico Eletricista de Manutenção Predial -‐ Sênior
Técnico de Telefonia e Rede -‐ Sênior
Técnico em Instalações Hidrossanitárias Predial
Técnico Eletricista de Manutenção Predial
Total Serviço
VALOR ESTIMADO DO CONTRATO - Exemplo
VALOR ESTIMADO DO CONTRATO Valor (R$)
Mensal Anual
Materiais de Reposição x1 12x1
Serviços Eventuais x2 12x2
Diárias x3 12x3
Postos de serviço x4 12x4
Total Geral
x1+x2+x3+x4
12(x1+x2+x3+x4)
Local de Execução: estabelecer com clareza o(s) local(ais) onde serão realizadas as manutenções.
Unidade Responsável pelo Projeto: deixar claro qual é a unidade do órgão ou enLdade que é responsável pela manutenção;
Unidade Responsável pela Fiscalização: definir qual unidade do órgão ou enLdade que é responsável pela fiscalização da execução da manutenção;
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
As ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS estabelecem as normas específicas para a execução dos serviços de manutenção preven1va e corre1va dos equipamentos, dos sistemas e das instalações prediais elétricas, hidrossanitárias, de prevenção contra e combate a incêndio, contra descargas atmosféricas, telefônicas, cabeamentos diversos (inclusive cabeamento estruturado), de gás liquefeito de petróleo (GLP), serviços de manutenção em obras civis, serralheria, soldagem, esquadrias, vidraria, gesso, hidráulica, marcenaria, pintura e alvenaria.
CONTRATAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREDIAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Significados dos termos uIlizados na especificação
CONTRATANTE: Especificar quem é o órgão ou enLdade contratante.
CONTRATADA: Licitante vencedora do certame licitatório, a quem será adjudicado o objeto desta licitação, após a assinatura do contrato;
SIGLAS; e
FISCALIZAÇÃO: Estabelecer quem será o servidor designado formalmente para representar a CONTRATANTE, responsável pela fiscalização dos serviços, ou corresponde à equipe que representa o órgão ou enLdade perante a CONTRATADA.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ OBJETO
Contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços de natureza con1nuada de manutenção predial preven1va e corre1va dos sistemas, dos equipamentos e das instalações, do edi}cio X, do órgão ou enLdade Y, no Município de ______, Estado __, constantes do objeto deste Termo de Referência, compreendendo o fornecimento de mão de obra, todo o material de consumo e insumos necessários e adequados à execução dos serviços, conforme especificações e quanLtaLvos estabelecidos neste Termo de Referência.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – PREPOSTO
A CONTRATADA deverá manter preposto aceito pela Administração para representá-‐la administraLvamente, devendo estar apto a esclarecer as questões relacionadas às faturas dos serviços prestados, e sanar qualquer demanda, tanto na área de administração de pessoal, de fornecimento de material, quanto da manutenção dos equipamentos, objetos desse contrato.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DEMANDA
Os serviços de manutenção predial, objeto do presente Termo de Referência, serão prestados com X (por extenso) postos de trabalho, no âmbito deste (local onde será feita a manutenção), conforme discriminado na tabela a seguir:
Na tabela se especifica quais são os postos, com quan1dade e número de trabalhadores por posto, turno de trabalho e os dias da semana que trabalharão.
Local Tipo Turno Dias da Semana
Qtde de postos
Nº de empregados
X
Engenheiro (responsável técnico) Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 01 01
Encarregado Geral Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 01 01
Técnico em Instalações Hidrossanitárias Prediais -‐ Sênior Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 01 01
Técnico Eletricista de Manutenção Predial -‐ Sênior Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 01 01
Técnico de Telefonia e Rede -‐ Sênior Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 01 01
Técnico em Instalações Hidrossanitárias Predias Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 02 02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEMANDA - Exemplo
Local Tipo Turno
Dias da Semana
Qtde. de
postos
Nº de empregados
( ... )
X
Auxiliar de Eletricista de Manutenção Predial
Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 03 03
Auxiliar de Telefonia e Rede Diurno -‐ 44h 2ª a 6ª 03 03
Técnico Eletricista de Manutenção Predial (24h) 24h 12/
36h 01 04
TOTAL DE POSTOS 20 23
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEMANDA - Exemplo
ÁREAS DO TRIBUNAL METRAGEM (M2)
Edi}cio A x1
Edi}cio B x2 Edi}cio C x3 Restaurante x4 Guarita x5 Garagens x6 Estacionamento externo x7
Área Total x1+x2+x3+x4+x5+x6+x7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – DEMANDA - Exemplo
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ QUALIFICAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA PARA OS PROFISSIONAIS ALOCADOS NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
Estabelecer qual a qualificação mínima dos profissionais indicados pela CONTRATADA para a prestação dos serviços de manutenção predial.
Por exemplo: “deverão ter, no mínimo, ensino médio completo e, conforme requisito esLpulado para cada cargo”.
A CONTRATADA deverá providenciar para que os profissionais indicados apresentem-‐se ao ÓRGÃO OU ENTIDADE trajando uniformes fornecidos às expensas da empresa. O uniforme deverá ser aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO do TCU e conter as seguintes caracterísLcas básicas -‐ Encarregado geral
Descrição
Qtde. de Uniformes Fornecidos em 01 Ano
Camisa social manga curta com emblema de empresa x
Calça jeans com emblema da empresa y Cinto de couro z Meia u Sapato social v
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - FORNECIMENTO DE UNIFORMES
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ SERVIÇOS
Manutenção PrevenIva
A manutenção prevenLva das instalações tem por objeLvo antecipar-‐se, por meio de ensaios e roLnas, ao aparecimento de defeitos causados pelo uso normal e roLneiro dos equipamentos e instalações ou por desuso.
No mínimo uma vez por mês serão revisados os pisos, esquadrias, vidros, mobiliário, corLnas, persianas, tapetes, carpetes e paredes de madeira do auditório, louças e metais dos sanitários, instalações elétricas e hidráulicas, ar-‐condicionado, estruturas metálicas, pintura, cobertura/telhado externo, forros, dutos, áreas externas, calhas, escadas, piso do estacionamento, calçada externa, grade frontal do prédio e muros.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ SERVIÇOS
Manutenção CorreIva
A manutenção CORRETIVA das instalações está diretamente relacionada ao desgaste dos diversos componentes do prédio, em decorrência de seu funcionamento.
A manutenção correLva será realizada em todas as instalações e equipamentos previstos, sempre que necessário, sem prejuízo da verificação periódica definida para cada item.
Está incluída nos serviços de manutenção a execução de pequenos reparos e ajustes nas instalações visando atender as necessidades de funcionamento específico que venham a surgir no decorrer do uso do prédio.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PERMANENTES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA -‐ DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS SERVIÇOS
Cabeamento estruturado, cerLficação e dutamento da rede lógica;
Instalações da cozinha, do restaurante e das copas;
Instalações da rede de telefonia;
Instalações de detecção, alarme, combate e controle a incêndio;
Instalações de gás liquefeito de petróleo (GLP);
Instalações de proteção contra descargas atmosféricas;
Instalações elétricas;
Instalações hidrossanitárias;
ESPECIF ICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PERMANENTES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA -‐ DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS SERVIÇOS
Portas e portões de acesso comum, externos e internos;
Serviços de chaveiro;
Serviços de manutenção em obras civis;
Serviços de pintura, serralheria e solda;
Serviços de reparo e limpeza (higienização) de persianas, inclusive a limpeza de lâmina;
Serviços em esquadrias metálicas e vidraria;
Serviços em forros de gesso.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ EVENTUAIS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA -‐ DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS SERVIÇOS
Andaimes;
Cabeamento e dutamento do sinal de vídeo;
Esgotamento de caixas de gordura;
Fornecimento e instalação de carpete;
Fornecimento e instalação de vidro retangular;
Etc.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS DA EQUIPE DE SERVIÇO PERMANENTE
Engenheiro
Requisito
Experiência
Atribuições
Encarregado Geral
Requisito
Experiência
Atribuições
Etc.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES
A seguir descreve-‐se detalhada e periodicidade dos serviços e tarefas a serem realizados para todos os sistemas envolvidos.
Para cada um deles deverá ser, ainda, considerado todos e quaisquer procedimentos de reparos e consertos relaLvos à manutenção correLva, sempre que necessários ou quando recomendado pela fiscalização.
A seguir veremos um exemplo de especificação do serviço “Instalações da cozinha, do restaurante e das copas”
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES -‐ Instalações da Cozinha, do Restaurante e das Copas
Os serviços consistem nas seguintes aLvidades:
SubsLtuir tubos visores, mangueiras, registros e outros elementos hidráulicos nas máquinas de preparação e aquecimento de café, a pedido da fiscalização;
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES -‐ Instalações da Cozinha, do Restaurante e das Copas
Diariamente, uma vez quando não explicitado
• verificar a existência de vazamento de vapor de água nas juntas e conexões;
• verificar o estado de vedação dos registros;
• verificar o isolamento da rede de vapor;
• verificar o funcionamento dos purgadores;
• inspecionar e desobstruir as calhas de piso;
• verificar a rede de GLP;
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES -‐ Instalações da Cozinha, do Restaurante e das Copas
Mensalmente, uma vez quando não explicitado
• verificar e reapertar as juntas de dilatação e conexões;
• testar as válvulas de segurança;
• verificar a rede de água quente, incluindo o funcionamento do(s) aquecedor(es);
• verificar o funcionamento geral de todos os equipamentos tais como: panelões, carros térmicos, tubulações de gás, máquinas de lavar, câmaras frigoríficas, aquecedores, e outros instalados no setor;
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES -‐ Instalações da Cozinha, do Restaurante e das Copas
Trimestralmente, uma vez quando não explicitado
• verificar o funcionamento dos filtros centrais de água, com subsLtuição dos elementos filtrantes.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES-‐ MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Dos Materiais
Todos os materiais de reposição e recomposição deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, aos preços por ele propostos;
a CONTRATADA deverá manter, as suas próprias custas, estoque mínimo de materiais de reposição, o qual somente será pago quando de sua efeLva uLlização;
Todos os materiais a serem empregados nos serviços deverão ser comprovadamente de primeiro uso e devem atender rigorosamente aos padrões especificados e às normas da ABNT e possuir garanLa pelo prazo estabelecido pelo fabricante;
Etc.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ DESCRIÇÃO DETALHADA DOS SERVIÇOS PERMANENTES-‐ MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Dos Equipamentos/Ferramentas
A contratada deverá colocar à disposição de cada profissional, para uso individual e/ou coleLvo, conforme definido no Anexo __, as ferramentas e equipamentos em perfeitas condições de uso, subsLtuindo-‐se sempre que não esLverem em condições adequadas para execução dos serviços.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Para o levantamento dos valores esLmados nas Planilhas de Custo e Formação de Preço uLliza-‐se o valor de mercado para fixação do salário dos postos de serviço.
As licitantes devem cotar o preço mensal de cada posto para execução dos serviços especificados, incluindo as despesas legais incidentes, bem, ainda, deduzindo quaisquer descontos que venham a ser concedidos, observadas as composições especificadas para cada Lpo de posto, conforme discriminado no orçamento esLmado pelo órgão ou enLdade contratante, incluindo a parcela fixa e variável, tanto mensal quanto anual e planilhas individuais de custos esLmados para cada Lpo de posto.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Nas planilhas esLmaLvas, considera-‐se o LDI (Lucros e Despesas Indiretas) que engloba o lucro, as despesas administraLvas e operacionais (Acórdão n.º 2.622/2013 -‐ TCU).
• As licitantes deverão apresentar memória de cálculo do LDI.
• As licitantes deverão apresentar suas propostas obedecendo ao salário fixado no Edital.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Caso a licitante apresente sua proposta com o salário inferior ao fixado no edital e esteja provisoriamente classificada em primeiro lugar, ela poderá, após diligência, ajustar os salários no prazo estabelecido.
O não atendimento da diligência no prazo fixado ou a recusa em fazê-‐lo caracteriza-‐se hipótese de desclassificação da proposta.
Para o orçamento da mão de obra, dos materiais e dos serviços eventuais foi esLmado o TCU, em seus editais, leva em consideração a empresa optante pelo Lucro Real.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Deve ser exigido dos integrantes dos postos de serviço capacitação específica para atuarem nas roLnas de manutenção definidas em todos os itens de serviços conLdos na descrição dos serviços permanentes.
Os empregados da CONTRATADA deverão uLlizar Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.) e uniformes.
O responsável técnico deverá ter providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica -‐ ART., específica para o objeto ou Registro de Responsabilidade Técnica – RRT.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PRAZOS
Deve ser estabelecido prazo máximo para o início e térmico dos serviços con�nuos e eventuais, contados da hora do recebimento da ordem de serviço;
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – ORÇAMENTO ESTIMADO
Para cada item de prestação de serviços que se pretende contratar deve-‐se esLmar uma quanLdade de serviços técnicos previstos e uma quanLdade esLmada de postos de trabalho adequada para executar estes serviços. Essa quanLdade de postos de trabalho serve de fundamento à valoração dos serviços.
Ressalte-‐se que a quanLdade de prestadores de serviço a serem disponibilizados é a especificada nas Especificações Técnicas.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – ORÇAMENTO ESTIMADO
A composição dos custos das empresas prestadoras dos serviços é calculada a parLr de 5 (cinco) grupos básicos:
• salários (devidos pela empresa aos profissionais que executarão os serviços);
• encargos incidentes sobre esses salários;
• insumos;
• bonificação e
• outras despesas e tributos.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – ORÇAMENTO ESTIMADO
A esLmaLva dos salários dos profissionais a serem indicados pelas empresas contratadas, constantes nas Planilhas de Composição de Custos e Formação de Preços – deve ser feita a parLr da descrição detalhada dos serviços, considerando-‐se a complexidade destes e o perfil profissional desejado.
Os valores dos salários dos profissionais, assim como o das diárias devidas por deslocamento para aLvidades em outras localidades (se houver), constantes das propostas das empresas licitantes, não poderão ser inferiores aos previstos no Edital.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – ORÇAMENTO ESTIMADO
Os parâmetros uLlizados para os salários podem ser feitos com base no contrato atual e preço médio de contratos com a Administração Pública. Os valores são atualizados com o índice de reajuste constante na convenção coleLva da categoria.
O valor do aviso prévio trabalhado deve ser incluído integralmente na planilha de custos e formação de preços da mão de obra dos 12 (doze) primeiros meses de vigência contratual.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
Os preços unitários a serem propostos pelo licitante deverão englobar, para todos os itens da planilha, os custos relaLvos ao fornecimento de materiais e mão de obra (postos no órgão ou enLdade), aluguel de todas as máquinas, equipamentos e ferramentas necessários à correta execução dos serviços, inclusive de terceiros, ainda que não discriminados e encargos sociais da mão de obra, já que as medições serão realizadas pelas quanLdades de materiais efeLvamente gastos e, quando dos serviços eventuais, pelo tempo de trabalho dos profissionais.
Os materiais cotados deverão seguir rigorosamente às especificações constantes nas especificações técnicas.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
O preço total geral obLdo na Planilha de QuanLtaLvo e Orçamento EsLmado representa somente esLmaLva de faturamento médio mensal pela contratada, uma vez que os quanLtaLvos de serviços eventuais efeLvamente executados e de materiais efeLvamente uLlizados variarão mês a mês.
De forma geral, os materiais serão medidos pelas quanLdades efeLvamente consumidas e a mão de obra pelas quanLdades efeLvamente trabalhadas (serviços permanentes ou eventuais), mediante conhecimento da FISCALIZAÇÃO, nos locais especificadas na planilha orçamentária por unidades, por metros quadrados, por metros cúblicos, por quilos, por sacos, por rolo, por metro linear, por litro, etc.
PARA ENCARREGADO GERAL
Descrição Unidade
Qtde de uniformes fornecidos em 01 ano
Custo Unitário (R
$) Total (R$)
Camisa social manga curta com emblema da empresa Unidade 2 X 2x
Calça jeans com emblema da empresa Unidade 2 y 2y
Cinto de couro Unidade 1 z 1z Meia Par 2 v 2v Sapato social Par 1 w 1w TOTAL Conjunto por Ano 2 Total Ano 609,14 Total Mensal 50,76
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – QUANTITATIVO E ORÇAMENTO DE UNIFORME
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - PLANILHA DE PREÇOS E ESTIMATIVA DE CONSUMO DE MATERIAIS I – Materiais elétricos – EXEMPLO DE ALGUNS ITENS
Código Item Unida
de QuanIdade anual Custo unitário Total anual
1.1 Abr. Tipo Copo 3/4" c/ parafuso e bucha und X
1.2 (SPDA) Abraçadeira para mastro aterramento c/ isolador-‐ 01 roldana
und Y
1.3
(SPDA) Cj. de Contraventagem para para-‐raio Franklin,c/ Cabo p/ Mastro 2"
und Z
1.4 (SPDA) Mastro aterramento H: 6,00m, 2" und W
Total anual R$
Código Item Unida
de
QuanIdade
mensal
Custo unitário (reajustado)
Total anual ajustado
correção INCC 2.1 Bateria alcalina 9 volts und 50 x 50x
2.2
Fitas de vinil de 12mm e 19mm de largura p/ ELquetadora portáLl dymo pl 300 3M
und 2 y 2y
Total Materiais para Telefonia e Rede Total anual 50x + 2y
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - PLANILHA DE PREÇOS E ESTIMATIVA DE CONSUMO DE MATERIAIS I – Materiais para telefonia e rede – EXEMPLO DE ALGUNS ITENS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -‐ PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS – ENCARGOS SOCIAIS – Exemplo Edital TCU
De forma semelhante se faz para as demais funções.
CONTRATAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREDIAL
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE
PREÇOS
I -‐ Valor da diária Diária R$ 318,00
II -‐ BONIFICAÇÃO E OUTRAS DESPESAS
LDI 10,000% R$ 31,80 Despesas AdministraIvas/Operacionais 5,000% R$ 15,90 TOTAL -‐ BONIFICAÇÃO E OUTRAS DESPESAS 15,000% R$ 47,70
III -‐ TRIBUTAÇÃO SOBRE O FATURAMENTO ISSQN ou ISS 2,000% R$ 8,24 COFINS 7,600% R$ 31,32 PIS 1,650% R$ 6,80
TOTAL -‐ TRIBUTAÇÃO SOBRE O FATURAMENTO 11,250% R$ 46,36
Preço Unitário R$ 412,06 QuanIdade Mensal (horas) 10 Preço Mensal 4.120,60 Preço Anual 49.447,20
Exemplo – Edital TCU
PROPOSTA DE PREÇOS – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Deve constar:
1. Resumo dos Custos da Mão de Obra;
2. Resumo de Custos com Diárias;
3. Resumo de custos de materiais, Equipamentos e Ferramentas;
4. Resumo de custos de serviços eventuais;
5. Total = (mão-‐de-‐obra) + (materiais, equipamentos e ferramentas) + (serviços eventuais) + (diárias)
.
Sistema de Registro de Preços e a Manutenção Predial
O Sistema de Registro de Preços é apropriado para quando, pelas caracterísLcas do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes, para serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa, para atendimento a mais de um órgão ou enLdade, ou a programa de governo ou quando pela natureza do objeto não for possível definir previamente o quanLtaLvo demandado pela Administração (Decreto nº 7.892/2013, art.3º, incisos I a IV).
É possível a contratação de serviços comuns de engenharia com base em registro de preços quando a finalidade é a manutenção e a conservação de instalações prediais, em que a demanda pelo objeto é repeLda e roLneira ... (Acórdão 3605/2014-‐Plenário, TC 014.844/2014-‐1, relator Ministro-‐Subs1tuto Marcos Bemquerer Costa, 9.12.2014.)
O Sistema de Registro de Preços é apropriado para quando, pelas caracterísLcas do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes, para serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa, para atendimento a mais de um órgão ou enLdade, ou a programa de governo ou quando pela natureza do objeto não for possível definir previamente o quanLtaLvo demandado pela Administração (Decreto nº 7.892/2013, art.3º, incisos I a IV).
REFORMAS
A execução de obras pontuais e determinadas em imóveis (reformas) não poderiam ser consideradas manutenção predial e estariam a depender da elaboração de outros documentos técnicos específicos para sua contratação, tais como, projeto básico, na forma do art.6º, IX, da Lei nº 8.666/93, incluindo plantas, projeto execuLvo, orçamento esLmado em planilhas com base no SINAPI, com a previsão de BDI e cronograma }sico-‐financeiro, considerado o prazo de execução. (TCU, Acórdão nº 2006/2012 – Plenário).
REFORMA 12. Como, no caso concreto, os serviços de reforma previstos, além de materialmente pouco relevantes, estão decompostos em aLvidades mais simples, �picas de intervenções isoladas, que podem ser objeLvamente definidas, conforme especificações usuais no mercado, e possuem natureza padronizável e pouco complexa, entendo não haver óbice ao emprego do sistema de registro de preços na sua contratação.” (TCU, Acórdão nº 3.419/2013-‐Plenário, Rel. Min. José Múcio Monteiro, DOU 12.12.2013.)
MUITO OBRIGADO !