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Principais Indicadores de Saúde

Principais Indicadores de Saúde

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Trata dos principais indicadores de saúde: Indicadores Sociais, ambientais, demográfico entre outros

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Principais Indicadores de SadeIndicadores de Sade o que indica, o que reflete uma particular caracterstica. So variveis que servem para medir as mudanas na situao de sade, uma varivel, portanto, susceptvel de mensurao direta que reflete o estado de sade das pessoas numa comunidade.Indicador em geral usado para medir aspectos no sujeitos observao direta: sade, normalidade, felicidade.Um indicador indica um aspecto: a mortalidade.O indicador inclui apenas um aspecto, a mortalidade. O ndice expressa situaes multidimensionais, pois incorpora em uma medida nica diferentes aspectos ou diferentes indicadores.2

Analisar a situao atual de sade;

Fazer comparaes;

Avaliar mudanas ao longo do tempo.

ObjetivosCritrios para a Avaliao de IndicadoresPassam a ser utilizados, na prtica, quando se mostram relevantes, ou seja, quando so capazes de retratar com fidedignidade e praticidade, seguindo preceitos ticos, os aspectos de sade individual ou coletiva para os quais foram propostosComplexidade do Conceito SadeMortalidade, morbidade, incapacidade fsica e a qualidade de vidaQual o indicador mais apropriado para ser usado em avaliaes na rea de sade???Complexidade em Mensurar Sade Facetas a serem consideradas para a avaliaoDepende dos objetivos de cada situao, em especial, da questo cientfica formulada, assim como aspectos metodolgicos, ticos e operacionais.ValidadeReprodutibilidadeRepresentatividade (cobertura)Obedincia a preceitos ticosOportunidade, simplicidade, facilidade de obteno e custo compatvel.CritriosValidadeO passo inicial na seleo do indicador delimitar o problema, evento, tema, a ser observado ou medido.Adequao do indicador para medir ou representar, sinteticamente, o fenmeno estudado. O indicador deve ser capaz de discriminar corretamente um evento de outros e de detectar mudanas ocorridas ao longo do tempo.Exemplo: Anemia, miocardiopatia chagsicaTarefa inicial a de delimitao do problema, condio, tema ou evento que necessita ser observado ou medido e para o qual se escolhe o indicador e se elabora a respectiva definio operacional. Anemia, medida da hemoglobina no sangue;Miocardiopatia chagasica, verificar se o eletrocardiograma o teste indicado para ser usado e inqurito epidemiolgico para quantificar a doena.7Reprodutibilidade (Confiabilidade ou Fidedignidade)Verifica-se se a repetio da dosagem de hemoglobina ou da leitura de um traado eletrocardiogrfico, em uma mesma amostra de material, apresenta concordncia de resultado.As duas questes metodolgicas, validade e confiabilidade, tm de ser adequadamente resolvidas para que o indicador reflita a caracterstica objeto da mensuraoDiz respeito obteno de resultados semelhantes, quando a mensurao repetida.Exemplo: Anemia, miocardiopatia chagsica8Representatividade (Cobertura)Um indicador sanitrio ser tanto mais apropriado/ confivel quanto maior cobertura populacional alcanar.Quando um indicador provm de um sistema de amostragem a sua representatividade garantida pela utilizao de um processo adequado da amostragem e por um trabalho de campo que alcance todas, ou quase todas, as unidades que foram selecionadas.Exemplo: Estatsticas VitaisSistema de informao de mortalidade ainda incompleto, pois no abrange parte da populao do pas, j que muitos municpios no esto integrados ao sistema, especialmente os mais os mais pobres e distantes.

9Questo ticaA questo tica tambm se impe no tocante ao sigilo dos dados individuais, embora este aspecto seja mais importante em clnica do que em diagnsticos epidemiolgicos, pois neste caso, a informao divulgada refere-se ao conjunto da populao sob forma annima de estatsticas. imperativo tico que a coleta de dados no acarrete malefcios ou prejuzos s pessoas investigadas. Exemplo: cirrose heptica que exija a realizao de bipsia hepticaIsto poderia ocorrer por exemplo, com a utilizao de tcnicas envasivas de diagnstico, as quais, em vista dos efeitos colaterais, devem ser evitadas quando se almeja quantificar o problema na coletividade.

10ngulo Tcnico-administrativo O emprego de indicadores exige considerao detalhada de outras caractersticas, como: simplicidade, flexibilidade, facilidade de obteno, custo operacional compatvel e oportunidade.Transferncia de dados costantes de pronturios ou obtidos diretamente dos pacientes, de maneira confivel, a custos compatveis e sem inconvenientes maiores ao funcionamento dos servios, para a constituio de um banco de dados informatizado. Que alm de conter informaes vlidas, confiveis e abrangentes, deve ser de fcil manipulao, de modo a servir aos objetivos de melhor atender a populao e gerar melhores indicadores de sade, que sejam atualizados e comparveis, no espao e no tempo.So fundamentais em condies habituais de funcionamento dos servios. A obteno de dados no deve causar perturbaes ou inconvenientes, sob pena de limitar a colaborao dos profissionais de sade, o que pode resultar em baixa cobertura e confiabilidade dos dados obtidos.

11Expresso dos Resultados Frequncia AbsolutaEnvolve a contagem de unidades: doentes, invlidos, acidentados, bitos, episdios ou a medio de alguma caracterstica, em indivduos e no ambiente: peso, altura, nvel de presso arterial, de glicose.. Mais simples de expressar os resultados. Tal expresses tem limitaes, por no se apoiar em pontos de referncia que permitam melhor conhecimento da situao. Muitas vezes a apresentao em frequncia absoluta suficiente para causar o impacto desejado.Houve 3 casos de hepatite em Rondonpolis12Frequncia RelativaOs valores absolutos so expressos em relao a outros valores absolutos que guardem entre si alguma forma de relao coerente.A em relao populao: nmero de pessoas falecidas num dado ano entre os que residiam na cidade nesse ano. Essa forma o coeficiente ou taxa.B em relao ao total de bitos: a proporo de bitos por febre amarela na mortalidade geral.C em relao a um outro evento: mortes por febre amarela em relao s mortes por clera.ATENO: somente a situao A o coeficiente que informa o risco de ocorrer um evento. Nesse caso, de uma pessoa residente no Rio de Janeiro morrer de febre amarela.Exemplo: bitos por febre amarela no RJFacilita as comparaes e interpretaes.MUITO CUIDADO com as situaes B e C, chamadas de ndices. Essas freqncias devem ser interpretadas cautelosamente. O aumento ano a ano, por exemplo, da mortalidade proporcional por doenas cardiovasculares pode ser devido simplesmente ao fato de bitos por outras causas estarem diminuindo mais rapidamente que esses.

13O nmero de casos relacionado ao tamanho da populao da qual eles procedemSo calculados especificando-se o tempo a que se referem. Em estatsticas vitais o perodo em geral um ano. Em vigilncia epidemiolgica uma semana ou um grupo de semanas.Coeficiente ou Taxa

A constante a base qualquer mltiplo de 10 (100, 1000, 10000, 100000, etc.). Escolhe-se uma constante que evite muitas casas decimais. melhor falar em 57 bitos por cem mil nascidos vivos do que 0,57 por mil. Em alguns casos a constante , por costume, sempre a mesma. Ex: a mortalidade infantil, sempre por mil nascidos vivos.Escolha da constante que expressar os resultadosPara evitar que coeficiente seja expresso por um nmero decimal de difcil leitura, faz-se a multiplicao da frao por uma constante.

14Em geral, nmeros absolutos de casos de doenas ou mortes no so utilizados para avaliar o nvel de sade, pois no levam em conta o tamanho da populao. Dessa forma, os indicadores de sade so construdos por meio de razes (freqncias relativas), em forma de propores ou coeficientes.

As propores representam a fatia da pizza do total de casos ou mortes, indicando a importncia desses casos ou mortes no conjunto total. Os coeficientes (ou taxas) representam o risco de determinado evento ocorrer na populao (que pode ser a populao do pas, estado, municpio, populao de nascidos vivos, de mulheres, etc.).

Consideraes:Expressa situaes multidimensionais, pois incorpora em uma medida nica diferentes aspectos ou diferentes indicadores.No relacionado populao da qual eles procedem. No mede risco e sim, a relao entre os eventos. uma indicao numrica do estado de sade de uma populao derivada de uma frmula composta. Ex: ndice de desenvolvimento humano.ndice161) Os Casos includos no numerador so, tambm, colocados no denominadorDistribuio proporcional dos casos, extensamente utilizada pela simplicidade.Ex: ndice de mortalidade proporcional2) Os Casos includos no numerador No so colocados no denominadorA frequncia de um evento comparada com a de outro evento.Ex: Razo de Masculinidade

Principais IndicadoresUma crtica comum que, ao procurar medir sade, avalia-se doena ou morte (ausncia definitiva de sade). Certo seria usar indicadores positivos de sade. A dificuldade como entender alguns indicadores como natalidade e fecundidade: positivos ou negativos ?Muitos indicadores ditos positivos so de difcil seno impossvel mensurao e trazem em seu bojo enorme subjetividade: bem-estar, qualidade de vida, normalidade.Alta natalidade num pas subdesenvolvido vista como indicador negativo. J numa clnica de reproduo assistida.IndicadoresMortalidadeIndicadores NutricionaisIndicadores demogrficosIndicadores AmbientaisMorbidadeIndicadores SociaisServios de SadeIndicadores Positivos de SadeIndicadores NutricionaisSo agrupadas em 2 categorias:Avaliao Indireta do estado nutricionalIndicadores provem das estatsticas vitais. Os mais empregados para este propsito encontram-se sob a forma de coeficientes e propores:Mortalidade Infantil Tardia (28 dias a 11 meses)Mortalidade Infantil (meNores de um ano)Mortalidade pr-escolar (um a quatro anos)Disponibilidade de alimentosPermitem predizer o nvel provvel de nutrio da comunidade em termos qualitativos: desnutrio protico-calrica ou obesidade. Eles auxiliam na escolha dos indicadores diretos do estado nutricional, mais adequados a serem usados para quantificar o problema na coletividade.20Avaliao Direta do estado nutricionalAvaliaes DietticasDeterminar a natureza e a quantidade dos alimentos consumidos pela populao. Informaes so obtidas atravs do conhecimento da incluso na dieta de alimentos ou grupo de alimentos que fornece os nutrientes essenciais. Os resultados podem ser agrupadosm em categorias de consumo, ditos adequado ou inadequado.Avaliaes dietticas = Melhores informaes so coseguidas pela especificao dos alimentos ingeridos por uma pessoa, em um perodo de tempo especificado, em geral por questionrios, ou observao direta, calcula-se o consumo de nutrientes, por referncia a tabelas de composio de alimentos.21Avaliaes ClnicasVisam detectar sinais e sintomas da presena excessiva ou da deficincia de um ou mais nutrientes no organismo. Peso e altura so as variveis biomtricas mais empregadas com este objetivo por questes de simplicidade, reprodutibilidade e por alcanarem um nvel de validade julgados pelos especialistas. Prega cutnea, circunferncia do braoProporo de recm nascidos com baixo peso ao nascerProporo de crianas com peso e altura inferiores para o esperado, expressa pelo peso/idade e, mais especificamente, peso/altura e altura/idadeAltura do adulto ao entrar no servio militarndice de massa corporal, na populao adultaNumerosas dosagens bioqumicas (ferro, protenas, vitaminas, iodo) so realizadas , geralmente, em amostras de sangue e urina, com o intuito de detectar alteraes de nutrientes. Os resultados so teis para disgnsticos precoces.Os resultados dos trs tipos de avaliao nutricional (diettica, clnico-antropotrica e laboratorial) permitem colocar cada indivduo em determinados subgrupos, como nutrido/desnutrido, e mesmo classificar a desnutrio em graus ou tipos, em funo de critrios de prognstico ou severidade do processo no organismo humano.Dificuldade = definio adequada do padro de referncia para comparaes ou do ponto de corte, que permita separar os indivduos supostamente normais dos anormais.Avaliaes ClnicasIndicadores DemogrficosUma simples estimativa da distribuio da populao, em grandes grupos:Jovens - 0 14 anosPopulao econmmicamente ativa - 15 64 anos Idosos - 65 anos e mais.Permite estimar, alm das necessidades, as demandas, presentes e futuras, de servios, leitos, consultas, pessoal e recursos de outra naturezaAlm da mortalidade as grandes variveis demogrficas so a natalidade, a fecundidade e as migraes. Os indicadores mais usados so a esperana de vida ao nascer, fecundidade, natalidade, a estrutura etria e a distribuio por sexo da populao.Comunidades, as necessidades de sade so to patentes que , mesmo sem informao precisa sobre problemas de sade e sem haver coleta de dados adicionais, o planejamento das aes esta justificado

24Indicadores SociaisEsto intimamente relacionadas sade, so usadas como indicadores sanitrios indiretos: renda per capitaI, distribuo de renda, taxa de analfabetismo e da proporo de crianas em idade escolar for a das escolas.Indicadores Ambientais Refere-se cobertura e qualidade dos servios de saneamento bsico: abastecimento de gua, de esgotos, de coleta de lixos e de guas pluviais. Indicadores sanitriosSo muitos os indicadores relativos ao que ocorre na assistncia sade. Esto relacionados com o nvel socio-econmico da populao, moradia e peridomiclio.IndustrializaoUrbanizaoAumento da circulao de PessoasQualidade do arguasMeio ambientePermitir a vigilncia continuada desta qualidade e a adoo de medidas preventivas e saneadoras imediatasIndicadores AmbientaisServios de SadeIndicadores de InsumosRecursos Humanos e MateriaisA disponibilidade de recursos pode referir-se a mltiplos aspectos, de natureza preventiva, curativa ou de reabilitaoes e detalhes relativos sua distribuio. Nmero de Mdicos, leitosRecursos FinanceirosBusca especificar o quanto gasta com sade e como os recursos so dispendidos.Distribuio dos Recursos FinanceirosIndicaes sobre as reais prioridades da poltica a ser adotada: pode-se estender um mnimo de servios bsicos a todos ou a de privilegiar aes especializadas.So muitos os indicadores relativos ao que ocorre na assistncia sade.Nmero de mdicos, dentistas, leitos, ambulatrios. Ex: Nmero de mdicos e leitos hospitalares por 1000 habitantes 28Indicadores de ProcessoUm indicador pode no representar insumo nem efeito como manuteno da sade, cura da doena ou ocorrncia de incapacidades ou bitos mas refletir detalhes do prrpio processo que conduz a tais efeitosEx: Ateno pr-natal e ao partoReferem-se a detalhes do processo que conduz manuteno da sade ou recuperao da doena.Proporo de gestantes que fazem pr-natal, proporo de gestantes com 6 consultas e mais na gravidez, proporo de gestantes inscritas no primeiro trimestre.29Indicadores de Resultados (ou de impacto)A satisfao do usurio e os indicadores de sade, sejam negativos ou positivos, servem para este propsito. Fornecem informaes importantes para acompanhar os progressos e redimensionar as atividades.Muitas das aes e servios de sade tm validade intrnseca, indiscutvel, porm cada vez mais os planejadores e gestores buscam evidncias de quais benefcios decorrem dos investimentos no setor.Indicadores Positivos de SadeEpidemiologia da DoenaO sistema de sade est voltado, predominantemente, para diagnstico e o tratamento dos agravos sade. Pratica-se a Epidemiologia da doena.EX: Aplicar escalas de gravidade em seus pacientesEpidemiologia da SadeA construo de indicadores a serem usados para expressar a sade, e no a doena. Necessita da prvia operacionalizao de certon conceitos fundamentais, como os de bem-estar e normalidade, de moso a incorporar parmetros mensurveis, na prtica.Operacionalizao da definio de sade da OMSUma via utilizada na quantificao da sade , a de definir os aspectos que sero includos na composio do ndice e a forma como eles sero mensurados. Isso feito atravs de extensos questionrios, com vrios itens para cada um dos aspectos a serem aferidos, aos quais, por um sistema especificado, atribui-se um certo nmero de pontos, de acordo com a natureza da resposta. A soma obtida reflete a posio do indivduo, na escala de sade.Qualidade de vidaA mensurao da qualidade de vida pode ser feita entre sadios e entre os doentes, ou seja, em todo o processo sade-doena. Na verdade, a mensurao da qualidade de vida nos doentes ou aps um episdio potencialmente incapacitante que recebe ateno maior da comunidade cientfica. Basicamente, esta preocupao tem por motivo o aumento do nmero de pessoas portadoras de afeces crnico-degenerativas aliado a um nmero, tambm cada vez maior, de pacientes submetidos a tratamentos e diagnsticos de natureza invasiva, a que se seguem efeitos colaterais de certa monta. Ex: transplante de corao, dilises, MorbidadeO conhecimento do perfil de morbidade essencial para o pessoal de sade. As estatsticas que expressam a situao das doenas na populao tem mltiplas utilizaes. Inferir os riscos de adoecer a que as pessoas esto sujeitas.Obter indicaes para investigaes de seus fatores determinantes.A escolha de aes adequadas.Conhecer mudanas numa situao de sade no curto prazoA medidas de morbidade so mais sensveis para expressar mudanas de curto prazo, quando comparadas a mortalidadepermitem inferir os riscos de adoecer a que pessoas esto sujeitas, bem como constitue indicaes a serem utilizadas na preparao da investigaes nos seus fatores determinantes e na escolha das aes saneadoras adequadas. A medidas de orbidade so mais sensveis para expressar mudanas de curto prazo, quando comparadas a mortalidade

34Decomposio do processo sade-doena, para a respectiva anliseRelaciona diversas categorias em uma sequncia que detalha aspectos passiveis de quantificao.Alterao da SadePercepo da AnormalidadeDemanda por atendimentoUso de serviosResultado ClnicoFontes de Dados para o Estudo da MorbidadeRegistro RotineiroSistema rotineiro de informaes de sadeDemanda por atendientoUso de serviosResultado ClnicoDevido a facilidade operacional, este o caminho mais simples para determinar as condies sde sade da populao, pois se limita anlise dos diagnsticos de altas hospitalares e dos atendimentos de consultas externar ou ao escrutnio de arquivos onde existam registros de doentes, pronturios, atestados, notificaes compulsrias e resultados de exames.Alcanam somente os dois ltimos ou no mximo os 3 ltimos eventos da cadeia. So o caminho mais fcil para conhecer a sade da populao.Alcanam somente os dois ltimos ou no mximo os 3 ltimos eventos da cadeia. So o caminho mais fcil para conhecer a sade da populao: resumos de altas hospitalares, registros de consultas externas, arquivos de dados de doentes: pronturios, protocolos, atestados, laudos, notificaes compulsrias, resultados de exames.

36Nem sempre so completos ou confiveis.

So de baixo custo e permitem rapidez na investigao.

As pessoas percebem a doena em graus diferentes, portanto muitas podem estar doentes e no estar representadas num registro.

A existncia ou no do atendimento (e, portanto, do registro) depende do tipo de agravo, do sexo, da idade, da classe social.

Sua existncia depende, como bvio, da existncia de servios.Delimitaes - Registro RotineiroFonte de Dados para o Estudo da MorbidadeRegistros Rotineiros

Inquritos

Sntese dos resultados encontrados nos inquritos gerais de morbidadeNa falta de sistemas rotineiros adequados ou a informao requerida no usualmente registrada, preciso ouvir e examinar diretamente as pessoas por meio de amostragem ou mesmo de recenseamentos, de modo a melhor conhecer condies, necessidades e anseios sobre questes de sadeCusto altoIndicao precisa e objetivos claramente definidosA questo central, geralmente reside na quantificao dos problemas de sade, na forma como so percebidos pelas pessoas e na demanda que geram no sistema de atendimento.Inqurito Variao regional da morbidade;

Aspectos conceituais e metodolgicos (pontos de corte, por exemplo);

Se morbidade referida, ou se houve exame clnico ou laboratorial;

Fonte (paciente internado ou entrevista domiciliar);

Tempo sobre o qual o inqurito feito;

Definio de caso;

Forma de seleo da amostra;Quais as causas das diferenas nos resultados dos inquritos de morbidade?Snteses dos resultados encontrados nos inquritos gerais de morbidade Gravidade do Processo MrbidoEntre os muitos aspectos passveis de quantificao, esto o tipo de agravo sade e a incidncia de bitos, de complicaes e de efeitos indesejveis entre as pessoas afetadas por um determinado dano sade.Tipo de AgravoH danos sade que evoluem com pior prognstico que outros. Alguns podem ser evitados ou tratados com a tecnologia disponvel. A incidncia com que estes eventos ocorrem e um grupo populacional pode refletir as condies de sade deste grupo.Doenas infeciosas X Doenas no infecciosasO tipo de agravo, a mortalidade, a letalidade, a incidncia de complicaes, seqelas, o rgo ou aparelho acometido.Para avaliar a gravidade, vale saber se se trata de agravo infeccioso ou no-infeccioso. Em regies menos desenvolvidas prevalecem doenas infecciosas, carenciais e perinatais. J em reas mais desenvolvidas o predomnio de doenas crnico-degenerativas. Assim, a estrutura da morbidade(o perfil patolgico) permite inferir o nvel de sade e at mesmo o grau de desenvolvimento de uma regio.Servem tambm para avaliar gravidade a restrio de atividades, a hospitalizao, o absentesmo, o confinamento ao leito, a incapacidade permanente.Os indicadores de gravidade so geralmente escalas de risco ou protocolos que atribuem pontos a certos aspectos da evoluo do quadro clnico.41Restrio de atividadesMuitas avaliaes indiretas da gravidade do dano sade baseiam-se na incapacidade funcional gerada pelo processo da doena, medida pela hospitalizao e pelo absresmmo, pelo confinamento ao leito ou pelas sequelas que produz.Indicadores de gravidade da doenaUsados, principalmente, em estudos sobre a eficcia de novos tratamentos e na aferio de prognstico, de custos e da qualidade do atendimento hospitalar.Ex: Incidncia de infeco hospitalarEscalas de riscoOs indicadores de gravidade de doena so construdos, usualmente, por escalas de risco, so atribuidos pontos para determinados aspectos da evoluo do processo. A soma dos pontos coloca os pacientes em diferentes categorias

42MortalidadePrimeiro indicador utilizado em avaliaes de sade coletiva, e ainda hoje o mais empregadoPela facilidades operacionais: a morte clara e objetivamente definida, ao contrrio da doena, e cada bito deve ser registrado. O registro obrigatrio resulta na formao de uma base de dados, mantida e atualizada por tcnicos do governo, divulgada periodicamente. fcil de operar: a morte clara e objetivamente definida e cada bito tem de ser registrado (nem sempre ainda h cemitrios clandestinos em muitos pequenos municpios e especialmente bitos de recm-nascidos deixam de ser registrados).H numerosos indicadores baseados na mortalidade.43Limitaes do uso da mortalidade como indicador:A morte o ltimo evento do processo sade/doena e reflete imperfeitamente o processo.

Agravos/danos de baixa letalidade (dermatologia, oftalmologia, doena mental) so mal representados nas estatsticas de mortalidade.

Somente uma pequena parcela da populao morre a cada ano (em geral, menos de 1%). Ao se estudar, por exemplo, a sade escolar, morrem pouqussimas crianas matriculadas na rede escolar.

Mudanas nas taxas ao longo do tempo so em geral muito pequenas e a mortalidade pouco til nas avaliaes de curto e mdio prazo.44