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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano IV - Número 46 - Novembro de 2010 Principal CPP para manter a Paróquia Viva Grupo de paroquianos é responsável pelo engajamento de todos a fim dos propósitos da Igreja (págs. 6 e 7) Igreja em Ação Entrevista Tá ligado? 1º Congresso de Leigos em sua etapa final (pág. 5) Especialista fala sobre o direito à vida e a questão do aborto (pág. 12) Qual será o caminho que devo seguir? (pág. 8)

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno IV - Número 46 - Novembro de 2010

PrincipalCPP para manter a Paróquia VivaGrupo de paroquianos é responsável pelo engajamento de todos a fim dos propósitos da Igreja

(págs. 6 e 7)

Igreja em Ação

Entrevista

Tá ligado?

1º Congresso de Leigos em sua etapa final (pág. 5)

Especialista fala sobre o direito à vida e a questão do aborto (pág. 12)

Qual será o caminho que devo seguir? (pág. 8)

2 Santa Teresinha em Ação

O Jornal SANTA TERESINHA EM AÇÃO reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Padre Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: DivulgaçãoImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem:3.000 exemplares

Santa Teresinha Em Ação Publicação da ParóquiaSanta Teresinha – Arquidiocese de SãoPaulo – Região EpiscopalSantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

EXPEDIENTE

Novembro é tempo de balanço

São Carlos Borromeo

Direito à Vida e a questão do aborto

Editorial Santo do Mês

Indicamos

Novembro é tempo de balanço, num vai e vem de acontecimen-tos e coisas que ficam e que vão. O mês já começa com aquele olhar para o alto, um futuro tão certo que nos atinge a cada momento e não dá para não querer ver. É a Festa de finados e de todos os santos, irmãos e irmãs em Cristo que transfor-mados pela graça e a santidade do Espírito Santo de Deus são preparados para viver junto a Deus no céu. É a casa defini-tiva que Deus mesmo constrói, não mais de mãos humanas, coisas que nenhum olho deste mundo pode ver, nem imagi-nação criar ou coração de carne sentir. Em dias como estes de-vemos pensar sobre o porque de nossa vida e existência, que os credos de nossa fé tão bem esclarecem pela pregação da Igreja: existimos para con-hecer, amar e servir a Deus e gozar de Sua presença no céu, numa felicidade sem fim. To-dos que vivemos na terra, não devíamos esquecer esta meta como aqueles que vão para lugar nenhum, num ir e vir sem sentido, sem começo nem fim, filhos de ninguém con-denados à verdadeira morte e ao nada. A lembrança de nossos irmãos falecidos nos une no céu àqueles que no deram testemunho de fé e amor e nos fortalecem no caminho para Deus e os irmãos. Nossa participação na Igreja não tem outro motivo senão o de nossa fé, que nos impulsiona no ser-viço aos irmãos e na realização

da Obra de Deus. Avaliemos, pois, as nossas atividades, di-ante de Deus e programemos o novo ano, atentos às neces-sidades dos irmãos e de nossa Igreja. Sinais bem claros por onde Deus aponta iniciarmos o nosso trabalho. São tantas as atividades para um ano que ainda não terminou: dia 07 de novembro, dia da ju-ventude arquidiocesana e for-mação para casais jovens; dias l3 e l4 campanha do dízimo na Paróquia, festas litúrgicas de todos os santos, Cristo Rei e 1.o Domingo do Advento, encerramento do Congresso de Leigos no dia 21 de novem-bro e as primeiras Eucaristias da catequese familiar, além da crisma do Salesiano Santa Tere-sinha no dia 20 de novembro. Preparando as festas de fim de ano, novembro é mês de Evan-gelização e apelo para a nossa colaboração na coleta dos dias 11 e 12 de dezembro e do Na-tal dos Sonhos, cuja coleta de brinquedos acontecerá no dia 27 de novembro. É promovida pela Arquidiocese de São Paulo e pela Pastoral do Menor.

Um abraço à todos e passem bem!

Pe. Ademar Pereira de SouzaPároco

Ela era filho do Conde Gil-berto Borromeo e de Marga-rete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656). O castelo de sua família era chamado de Arona e era localizado junto ao lago Maggiore, na Itália. Com a idade de 12 anos foi enviado ao monastério Beneditino de Arona para sua educação. Ele estudou em Paris e Milão rece-bendo doutorado em lei civil e canônica em 1559. No ano seguinte, foi nomeado Secre-tario de Estado pelo Papa Pio IV e mais tarde indicado como administrador de Milão. Ele teve um papel importantís-simo na Reforma Católica. Ele serviu como diplomata e se empenhou para que o Papa convocasse o Concílio de Trento que tinha sido sus-penso em 1552. Ele desem-penhou um grande papel neste Concílio escrevendo decretos e tomando parte ativamente nas deliberações.Seu pai mor-reu naquela época e Carlos

recusou-se a receber o título de conde que seria dele. Ele foi ordenado sacerdote em 1563 e logo após Bispo de Milão. Ele não usou o título até que o novo catecismo, breviário e missal que ele havia escrito, fosse aprovado pelo Concilio de Trento. Foi para Milão em 1566 e reformou a Diocese em toda a sua capacidade e adicionou o Colégio Inglês em Douai, França e convocou seis Concílios provinciais e seis Sínodos diocesanos. Em 1578 ele fundou a Ordem dos Obla-tas de Santo Abrosio que hoje são chamados de Oblatas de São Carlos. Em 1559 São Car-los foi ferido por um assassino de nome Jerome Donati Farima, um dos maiores inimigos das rigorosas reformas que Carlos implantou. No ano seguinte uma severa seca e fome e as-solou a região e ele conseguiu, com a ajuda de amigos em Milão, alimentar 3 mil ho-mens, mulheres e crianças por

três meses. Em 1576 a praga assolou Milão e ele foi para a rua e pessoalmente cuidava das vítimas. Em 1580 ele ajudou os padres ingleses a votar as il-has britânicas e em 1583 serviu como Núncio Apostólico na Suíça. Ele morreu na noite de 3 para 4 de novembro de 1584 em Milão. Foi canonizado em 1610. Ele é patrono dos Bor-romeos, uma Congregação de enfermeiros(ras) na Dioceses de Lugano e Basel e ainda da Sociedade Borromeo, de várias livrarias públicas, seminários, escolas , e é o patrono oficial da Universidade de Salzburgo.Ele é invocado contra as pragas. Na arte litúrgica da Igreja ele é representado como um cardeal.

Direto à vida é um assunto que está muito em voga ulti-mamente e os cristãos devem se posicionar de uma maneira única, conforme o pedido da Igreja. Por conta disso, Alek-sandro Clemente, especialista

no assunto, aborda o tema de uma maneira simples e prática, afim de contribuir. Para ad-quirir o livro, (11) 7362-6183.

3Santa Teresinha em Ação

Palavra do Pastor

Palavra do Pároco

A Paróquia Salesiana: comunidade de fiéis amiga dos jovens e para os jovens

Estamos encerrando o I Con-gresso de Leigos da Arquidio-cese de São Paulo que durante o ano inteiro movimentou as nossas Paróquias, Regiões e a Arquidiocese. Esta foi uma oportunidade de muitos leigos, padres e diáconos, refletirem sobre as suas missões específi-cas de membros vivos da Igreja da qual todos os batizados par-ticipam e pela qual são respon-sáveis. O Congresso nos apre-sentará propostas e desafios até 2015, para que sejamos a Igreja viva de Deus e discípulos mis-sionários de Jesus Cristo.As nossas Paróquias precisam urgentemente de uma renova-ção pastoral, como nos exorta o Documento de Aparecida, n. 366: “a conversão pasto-ral desperta a capacidade de submeter tudo ao serviço da instauração do Reino da vida. Os bispos, presbíteros, diáco-nos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir ati-tude de permanente conversão pastoral, que implica escutar

com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos em que Deus se manifesta”. O sinal da Igreja de Jesus Cristo se caracteriza pelo amor entre seus membros e a unidade das ações pastorais, para que se torne presente o tríplice múnus da missão da Igreja: Santificar, Ensinar e Governar.O processo formativo que deve existir em todas as Paróquias e comunidades eclesiais deve ser uma formação integral, que-rigmática e permanente (DAp 279) que compreende várias dimensões, todas harmoniza-das entre si em unidade vital. Na base destas dimensões está a força do anúncio querigmáti-co. O poder do Espírito e da Palavra contagia as pessoas e as leva a escutar a Jesus Cristo, a crer n’Ele como seu Salvador, a reconhecê-Lo como quem dá o pleno significado a suas vidas e a seguir seus passos. O anúncio se fundamenta no fato da presença de Cristo Ressus-

citado hoje na Igreja, e é fator imprescindível no processo de formação de discípulos e mis-sionários. Ao mesmo tempo, a formação é permanente e dinâmica, de acordo com o desenvolvimento das pessoas e como serviço que são chama-das a prestar, em meios às exi-gências da história. A presença e contribuição de leigos e leigas, nas equipes de formação é necessária, possi-bilitando uma riqueza origi-nal, pois, a partir de suas ex-periências e competências, eles oferecem critérios, conteúdos e testemunhos valiosos para aqueles que estão se formando. É urgente uma formação espe-cífica para que possam ter uma incidência significativa nos diferentes campos, sobretudo, no mundo da política, da re-alidade social e da economia, da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos meios de comunicação e de outras realidades abertas à evangelização. Uma formação que contem-

pla o acompanhamento dos discípulos (DAp 299); o bispo é o princípio da unidade na diocese devido a seu tríplice ministério de ensinar, santifi-car e governar; os presbíteros cooperam com o ministério do bispo, no cuidado do povo de Deus que lhes foi confiado; os diáconos permanentes no serviço vivificante, humilde e perseverante como ajuda valiosa para os bispos e pres-bíteros; os consagrados e con-sagradas no seguimento radical do Mestre; os leigos e leigas cumprem sua responsabilidade evangelizadora colaborando na formação de comunidades cristãs e na construção do Reino de Deus no mundo. Requer-se, portanto, capacitar àqueles que possam acompan-har espiritual e pastoralmente a outros. Lutemos juntos para desenvolver um projeto eficaz de Pastoral de Conjunto em todas as Paróquias e Comuni-dades Eclesiais que estão con-fiadas por Deus ao nosso zelo pastoral. Que Nossa Senhora

Mãe da Igreja e estrela da Nova Evangelização nos ajude e am-pare nessa missão de renovação pastoral de nossas Paróquias.

Com a estima e as bênçãos deDom Joaquim Justino Carreira

Com a aprovação do POI (Plano Orgânico Inspetorial) para as Paróquias Salesianas, já possuí-mos uma referência orientadora para adquirirmos e conservarmos aquele rosto e estilo salesiano, o modo de educar e evangelizar, com a priorização dos jovens e de suas famílias, que é próprio do carisma de Dom Bosco e é a nossa contribuição específica para as Igrejas particulares (Dioceses) e a sociedade. O POI oferece desde já, princípios, objetivos e estraté-gias para a elaboração do Projeto Educativo e Pastoral Paroquial Salesiano, os Planos de Ação, que possibilitarão fazer da comu-nidade paroquial como um todo voltado para o bem e evangeliza-

ção dos jovens e de suas famílias, não sendo a pastoral juvenil ap-enas um setor ao lado de outros.No processo de organizarmos os conselhos paroquiais com as lider-anças e os estatutos bem definidos, procurando envolver a todos e dar uma unidade de ações e objeti-vos, uma pastoral de conjunto, o “Espírito Salesiano”, alma de toda frente ou presença salesiana, deve envolver a todos que possuidores deste carisma, sejam promotoresentusiasmados da caridade pas-toral vivida por São João Bosco em favor dos jovens. Na vida pa-roquial, os jovens devem se fazer presentes, atuantes, protagonistas de uma ação em favor de outros jovens especialmente e um clima

juvenil envolver a tudo e a todos. O conhecimento de Dom Bosco, dos santos e heróis salesianos, da espiritualidade juvenil salesiana, sempre aberta ao que os jovens gostam, é parte integrante da cate-quese, evangelização, celebrações, atividades várias e mil coisas mais próprias da criatividade juvenil, visando em tudo à boa formação cristã e ao honesto e consciente exercício da cidadania. A Paróquia Salesiana conta com o apoio dos Salesianos de Dom Bosco, padres e irmãos consagrados ao serviço da educação e evangelização da juventude, além dos jovens e adul-tos atuantes nas pastorais, grupos e movimentos. Entre estes se de-stacamos membros da Família

Salesiana ou grupos que atuam segundo o estilo de Dom Bosco, ou sejam: as Irmãs Salesianas, os Cooperadores salesianos, a As-sociação de Nossa Senhora Aux-iliadora (ADMA), os ex-alunos e ex-alunas e outros.Celebrando, no início de dezembro, os 70 anos de implantação da Paróquia Santa Teresinha (01/l2/1940), devemos dar passos em direção à nossa ju-ventude e com eles renovarmos o nosso espírito e nossa fé, esperança e caridade, indo ao encontro do Cristo Jovem, na vivência de um Evangelho sempre novo.

Pe. Ademar Pereira de SouzaPároco

Você já descobriu sua missão na comunidade paroquial?

Projeto Água-Viva

10/11

“Opção fundamental com Paulo Henriques

24/11

“Vida de Santidade” com Odilo Denicol.

Sempre às 20h30 no salão superior.

“Frequento a Igreja Santa Tere-sinha desde pequena com minha mãe. Fiz a catequese, primeira comunhão, o crisma, participo por vezes do grupo de jovens na pastoral do Salesiano. Onde me conectei mais com Deus foi quando engravidei.  Tive muita dificuldade no período inteiro

Vivian Aparecida Lemos Moscardini, 18 anos

4 Santa Teresinha em Ação

Família Salesiana

Formação Eu e a Paróquia

Os Meninos de RuaDesde seus nove anos de idade, mesmo sem entender o famoso sonho profético, Joãozinho Bosco já sabia que sua missão era junto aos meninos de rua. Quando sua mãe brigava por andar com meninos de rua, ele respondia: “Quando es-tou com eles, eles não falam palavrões, não brigam, tor-nam-se melhores”. Depois, já sacerdote, tratou de cumprir essa missão, recolhendo a seu Oratório todos os meninos de rua que pudesse encontrar: órfãos, abandonados, “fugidos de casa”, etc. Tornou-se pai de todos eles e grande amigo de vários, que o seguiam mais de perto. Um desses, e que não era um menino de rua, pois tinha família constituída e mora-va com ela, freqüentava seu Oratório ajudando-o em tudo que pudesse e tornando-se um

grande líder entre toda a meni-nada; Miguel Rua, que, depois de crescido, vem a se tornar o primeiro Salesiano sacerdote. Sim, porque Dom Bosco, fun-dador da Família Salesiana, foi ordenado sacerdote diocesano.Miguel Rua, com 17 anos, já tendo feito seus votos de po-breza, castidade e obediência, torna-se diretor do Oratório São Luís. Em novembro de 1856, com a morte de Mamãe Margarida, ele traz para o Oratório sua mãe, Joana Ma-ria, repetindo o gesto de Dom Bosco. Em 1859 torna-se di-retor do primeiro Oratório, em Valdoco, sendo ordenado sacerdote em 29 de julho do ano seguinte. Em novembro de 1884, o Papa Leão XIII nomeia-o vigário e sucessor de Dom Bosco, e como Reitor-Mor, Dom Rua expande a

Família Salesiana de um modo nunca visto. É ele quem abre a primeira casa salesiana fora de Turim. Na sua gestão, os Sale-sianos de Dom Bosco passam de 773 a 4000, inúmeros deles saídos dos diversos Oratórios existentes então. Naquela época, os oratorianos salesianos

deixavam de ser conhecidos como meninos de rua para se tornarem os meninos de Dom Bosco, incluído aí Miguel Rua. Dada a expansão que este veio a trazer para a Família Salesi-ana, podemos concluir que todos os sacerdotes, irmãos e seminaristas que surgiram de-

pois dele, podem, além de serem Salesianos de Dom Bosco, serem considerados Meninos de Rua.

Carlos R. Minozzi éSalesiano Cooperador

Miguel Rua ao centro da foto

Os dias correm e até mesmo os acontecimentos que emocionam dão espaço para outras noticias, na mídia e no coração. Nos últimos dias o mundo acom-panhou o resgate dos mineiros chilenos que se encontravam soterrados há quase setecentos metros abaixo no nível do solo. Em todo o mundo a emoção to-mava conta das pessoas quando um sobrevivente era alçado e a portinhola da cápsula se abria. Mesmo a quilômetros de dis-tância pessoas sentiam como se aquele que era resgatado fosse um velho conhecido, um par-ente, um amigo que abraçava emocionado os seus familiares. O resgate de alguém em perigo

Solidariedade

da gravidez. Quando fui ter meu filho pedi tanto a Deus que, naquela hora, minha fé prostrou mais. Quando quero agradecer é bom vir aqui, sempre invocando Santa Teresinha. Sou devota a ela, aprendi com minha família e vou sempre seguir,  levar para meu filho que me acompanha.”

traz aplauso quando o esforço dos que socorrem a vitima é bem sucedido. No empenho de sal-var a vitima aquele que socorre coloca muitas vezes em risco a própria vida. Não é a toa que os profissionais que trabalham no socorro são chamados de anjos e heróis da vida. É impossível imaginar alguém torcendo para que o empreendimento acabe em fracasso. Que mistério é esse que une os seres humanos numa corrente de angustia, de fé, de oração durante o processo de resgate de alguém em perigo e de contagiante alegria quando ele é bem sucedido? O que desperta esse sentimento e esse desejo de que tudo termine bem? O que

nos faz sentir misericórdia e sofrer junto? A resposta é que o ser humano é bom. Tem em sua na-tureza o dom da solidariedade. Deus plantou no coração de cada um esse sentimento. Mas, por que esse sentimento só aflora nas tragédias? Por que não nos esforçamos para deixá-lo sempre presente manifestando-o mesmo quando não há perigo? Quantos males poderiam ser evitados se estivéssemos atentos ao sofri-mento do irmão e agíssemos com misericórdia? Quantas lágrimas de tristeza deixariam de ser der-ramadas? Quanto sentimento de ódio e vingança deixaria de alimentar corações se estivés-semos mais alertas com o estado do irmão. Bastaria um gesto, um olhar, um sorriso, uma palavra, um sentimento solidário. Mas insistimos no egoísmo, olhamos para o próprio umbigo. Perdemos tempo... Que pena...

Paulo Henriques

e preparação. A Paróquia Santa Teresinha, por sua vez, não ficou de fora e participou ativa-mente de todas as atividades propostas pelo setor. Em junho, por exemplo, promoveu uma assembleia onde representantes de grupos trabalharam temas de reflexão propostos pelo Congresso. Na ocasião, se pôde ter o real ta-manho dos leigos na Paróquia e, também, descobrir o seu papel dentro da comunidade paroquial. Para finalizar a etapa regional, no último dia 29 de agosto, Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, celebrou uma missa de encerramento no Colégio Salesiano Santa Teresinha. Além dele, participaram Dom Joaquim Justino Carreira e sacerdotes de toda a região Santana.Agora, é hora da ação. No dia 21 de novembro, Dia Nacional do Leigo, acontece o encerra-mento do Congresso, com atividades de estudo e aprovação de um documento conclusivo no período da manhã, e, à tarde, uma grande celebração eucarística no Ginásio do Ibirapuera.

Dia 21 de novembro acontecerá o encerra-mento com grande missa no Ginásio do Ibirapuera, todos os paroquianos estão convidados à participar.

Está chegando ao fim o 1º Congresso de Lei-gos, proposto pela Arquidiocese de São Paulo que tem, como tema, “Cristãos Leigos, discípu-los e missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo”. O Congresso, que se deu durante todo o ano, trouxe a oportunidade de refletir e agir em relação ao papel dos leigos na Igreja. A ideia de se fazer um Congresso estava sendo amadurecida desde 2007, quando foi assumida pelos Bispos do Regional Sul 1, que equivale ao Estado de São Paulo.Desde então, as seis regiões que fazem parte da Arquidiocese de São Paulo (Belém, Brasilândia, Ipiranga, Lapa, Santana e Sé) vem fazendo uma série de atividades em prol do Congresso. Para se ter uma ideia, a Região Santana, contribuiu com assembleias, oficinas, cursos de formação

que trabalham na liturgia da missa, abrindo as portas, en-tregando o material esportivo, enfim, somando forças em vis-ta de um bem maior. Agradeço também aos que proporciona-ram alimentação nos almoços especiais, festas como Páscoa, junina, Maria Auxiliadora, Dom Bosco e crianças. É bonito poder contemplar a repetição do milagre da mul-tiplicação dos pães nos dias de hoje. Pois nos questionamos se o milagre de Cristo fora a mul-tiplicação dos pães, o que seria fácil, ou suscitar no coração daquela multidão a vontade de partilhar o pouco que tinham?

Novembro, mês de ação de gra-ças, devemos olhar para nossas vidas e ver o quanto Deus foi e é maravilhoso. Dom Bosco, em seus ensinamentos com os me-ninos, sempre dizia que uma das mais belas virtudes huma-nas é a gratidão: “A gratidão a quem vos fez benefícios é uma das virtudes que mais ornam o coração de um menino”. Nesse clima, gostaria de agradecer a todos que vem contribuindo com nosso oratório. Muitos são os que semanalmente se dispõem a ajudar nossas crian-ças e jovens. Desde aqueles que compram o suco e a mortadela para o lanche de acolhida, aos

Vejo esta última como a grande inspiração que vivemos no oratório, pois cada um disponibiliza um pouco de si para que no fim do ano possamos recolher cestos cheios de sorrisos, satisfação e cresci-mento. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo pelas mãos que fazem as vezes de Dom Bosco no nosso oratório.

Rafael Galvão Barbosa, Salesiano de Dom Bosco

5Santa Teresinha em Ação

Igreja em Ação

Nosso Oratório

1º Congresso de Leigos chega em sua etapa final

Gratidão no multiplicar dos pães“É bonito poder contemplar a repetição do milagre da multiplicação dos pães nos dias de hoje”

“O Congresso, que se deu durante todo o ano, trouxe a oportunidade de refletir e agir em relação ao papel dos leigos na Igreja”

6 Santa Teresinha em Ação 7Santa Teresinha em Ação

Conselho Paroquial de Pastoral é o combustível das Paróquias

Além disso, é também o CPP que fiscaliza, se podemos dizer as-sim, as ações autoritárias que ainda persistem na Igreja. E, tam-bém, dá continuidade nas atividades nas Paróquias. Se mudar o Pároco, por exemplo, é o CPP que garante que as ações até então promovidas não serão mudadas, a não ser que sejam para melhor.Os integrantes do CPP que, normalmente, é formado pelo Páro-co, pelos vigários paroquiais, os diáconos, o coordenador paroqui-al de cada pastoral, o coordenador paroquial de cada movimento, de cada ministério, o articulador paroquial dos grupos de reflexão, o coordenador e outros representantes do CPC (Conselho de Pas-toral da Comunidade), são encarregados, também, de tomarem decisões, de acordo com a Assembleia Paroquial, no âmbito pas-toral e financeiro. Padre Ademar, Pároco da Paróquia Santa Teresinha, diz que o comprometimento dos membros do CPP é o que faz dar certo. Segundo ele, se não houver engajamento, de todas as partes, a Paróquia não tem vida e não cumpre o seu dever, que é animar a comunidade local para os propósitos de Deus.Como não poderia ser diferente, a Paróquia Santa Teresinha tra-balha, sem cessar, para que as diretrizes impostas pela Assembleia Paroquial sejam postas em práticas. Só assim, a animação da Igreja estará garantida.Para se ter uma ideia das obras propostas pelo CPP, as pastorais trabalham sob sua orientação. Uma dela é a Pastoral da Saúde, que cuida dos enfermos e intercede por eles. Tem também a Pas-toral Familiar, que cuida de todos os assuntos relacionados à famí-lia na Igreja.

Para quem não sabe, o CPP foi instituído entre 1962 e 1965, quando a Igreja Católica assumiu um novo rosto, ou seja, uma nova postura frente às necessidades do povo. A partir deste novo direcionamento, todos os fieis são co-responsáveis pela vida cristã e pela missão evangelizadora.

Animar as igrejas e fazê-las vivas no propósito de Deus é um trabalho que precisa de união e muito compromisso. Por isso, a Paróquia Santa Teresinha, a exemplo de outras Paróquias, conta com o apoio do grupo de CPP – Conselho Paroquial de Pastoral -, composto por uma equipe que é escolhida pela comunidade de fieis em assembleia. É este grupo que representa às comunidades/capelas, os ministérios, as pastorais e movi-mentos existentes na Paróquia. Para quem não sabe, o CPP foi instituído entre 1962 e 1965, quando a Igreja Católica assumiu um novo rosto, ou seja, uma nova postura frente às necessidades do povo. A partir deste novo direcionamento, todos os fieis são co-responsáveis pela vida cristã e pela missão evangelizadora. O CPP tem, como missão, garantir a vida de comunhão das Paróquias. Por isso, é responsável pela articulação e or-ganização das pastorais, e pela espiritualidade e formação dos fieis. É, de certa forma, um grupo de ajuda os sacerdotes na missão de engajar e de levar o evangelho a todos.

Confraternização de todas as pastorais

Vicentinos em ação

Jovens Casais fazem reunião na paróquia

Pastoral Familiar: importante parte da comunidade

Pastoral da Saúde: intercessão pelos irmãos enfermos

Pastoral da Juventude: motivo dos Salesianos

CPP é responsável pela presença de todas as forças vivas na animação da açãopastoral da Paróquia.

8 Santa Teresinha em Ação

Pastoral Familiar

Misericórdia em famíliaDurante o ano de 2009, ouvi toda semana a seguinte frase: “Se soubésseis que é misericór-dia que quero e não o sacrifício, não condenaríeis os inocentes “(Mt 12, 7). Assim, padre Júlio Munaro nos questionava em suas aulas na Pastoral da Saúde.Mas na prática, como acontece esta misericórdia? Também fazia outro questionamento: Acaso quando você deixa de ir a Missa para cuidar de uma pessoa na família doente, você não estaria deixando de cui-dar de um Deus para cuidar de outro Deus? Forte isto não é mesmo? Por isto, nossa re-flexão hoje: Unir nossa famí-lia que está passando por um período de graça e que nem sempre conseguimos ver e sen-tir. É isto mesmo. A graça de Deus que acontece em nossa vida, quando estamos doentes ou quando temos que cuidar de uma pessoa querida que es-

teja doente ou que está no final da vida. Se pudéssemos nos de-ixar levar pela força do amor, viveríamos tempo de paz, de conforto. Nós viveríamos in-tensamente dias de unidade, de partilha. É claro que há um cansaço, que há desespero, afi-nal não gostamos de ver nin-guém sofrendo. Mas hoje eu não quero falar da graça da cura ou milagre do corpo. Falo da cura e do milagre do cora-ção. Quando minha avó foi di-agnosticada com câncer há três anos, o médico do Hospital do Câncer de Barretos, nos disse: Não há o que fazer, agora ela precisa de qualidade de vida. Na hora pensei naquela lou-cura. O que será qualidade de vida para quem vai sentir dor e morrer?  Depois compreende-mos que era estar junto, com alegria. Demos boas risadas com ela. Quando cheguei à casa de meus pais para aqueles

que seriam seus últimos dias, estavam todos dormindo no mesmo quarto. Minha avó e meus pais. Depois, chegou meu irmão e nos juntamos a eles. Até hoje sinto aquela paz. Ficamos juntos e nos sentimos livres para amar, sem julgar ou condenar. Esquecemos as tristezas, as mágoas e vivemos intensamente aqueles dias no amor de Deus. Quando padre Ademar disse em sua homilia que Deus nos julga por aquilo que fizemos de bom, pelo lado positivo, compreendi a graça que aconteceu naqueles dias de doença e morte na família. Que possamos compreender que to-dos os dias são momentos de reconhecer e nos apropriar da graça de Deus acontecendo em nossa vida e que na doença e na morte ela acontece também.

Ana Filomena, coordenadora da PF

“Se pudéssemos nos deixar levar pela força do amor, viveríamos tempo de paz, de conforto”

Caminhos e escolhas

Tá Ligado?

do ou da dor parecer aumentar. Acredito que todos já caíram, rasparam o joelho ou algo as-sim... A primeira coisa a fazer? Água oxigenada para limpar a ferida! Temos que entender que para sermos totalmente curados, Deus tem que limpar as marcas da dor, as raízes do

sofrimento; e nem sempre é possível essa limpeza sem que incomode tanto quanto o arder da água oxigenada.Enfim, per-cebo que a lágrima e o riso são apenas momentos passageiros! O caminho precisa ter seus altos e baixos. Nos momentos difíceis aprendemos e pegamos

Estive me perguntando: se vi-vemos para trilhar um caminho de felicidade, por que derra-mamos tantas lágrimas pelo caminho? Encontrei uma res-posta que me intrigou: se, ao contrário, estamos trilhando um caminho de tristezas, por que damos tantos sorrisos?Chego à conclusão de que o caminho existe e nossas escolhas nos conduzem e levam os out-ros a nossa volta ao riso e à dor. Enquanto pensava nisso parei para ouvir algumas músicas, ler algumas passagens bíbli-cas e encontrei alguns pensa-mentos de conforto. Quero compartilhá-los com vocês. Todos conhecem a passagem do Filho Pródigo; mas quem já pensou que as riquezas que Deus nos deu são nossos dons, amizades, família? Recebemos

estas riquezas do Pai e muitas vezes usamos e abusamos dela em nosso favor, gastando esses bens no mundo. Distanciamo-nos da fonte das riquezas e só percebemos o vazio que fica quando findam esses bens, quando as dificuldades che-gam... É a hora que voltamos e reconhecemos que não usamos como deveríamos os tesouros que recebemos. Usamos nos-sos dons no trabalho, levamos nossos amigos para muitos lugares, mas em nenhum mo-mento caminhamos rumo a Deus, disponibilizamos nosso dons Àquele que pode nos dar mais e mais a cada dia... Outra grande descoberta de uma coisa tão simples: quando sofremos e corremos à Deus rezando para curar nossas tristezas, ficamos revoltados de continuar sofren-

impulso para ir além de onde estamos. O importante é não esquecer Quem temos ao nos-so lado e não nos afastarmos d’Ele.

Henrique M. EliasTwitter@rickcluster

Pe. Aramis Francisco Biaggi

9Santa Teresinha em Ação

Espaço Vicentino

Formação e Atividade

Oração em novembro para Todos os Santos e Finados

Salesianidade

Os Vicentinos estão em forma-ção. Para isso, no sábado, dia 30 de outubro, nossa Paróquia foi o local escolhido para mais uma Escola de Capacitação Frederico Ozanam (ECAFO), sob a coordenação do Confrade Gil Antonio Ferreira Jr, inte-grante de nossa Conferência. Foram apresentados os pontos fundamentais da vida de Oza-nam e a riqueza do trabalho que os futuros vicentinos, que lá estavam, terão pela frente. Estiveram presentes, aproxi-madamente 70 pessoas, sendo 46 novos vicentinos, pessoas dispostas a fazer a diferença na vida das famílias carentes, assistidas pelos vicentinos da Região Norte de São Paulo, ou onde um dia estiverem. No dia 30 de outubro, como em todo último sábado do mês, fizemos a entrega de cestas às nossas famílias assistidas. Graças ao

apoio de nossa comunidade, conseguimos entregar as cestas completas, o que nos alegrou sobremaneira, principalmente por ver o brilho nos olhos e o sorriso de satisfação daqueles que as receberam.Conforme está previsto na Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), o Conselho Metropolitano de São Paulo(CMSP), recebeu, no dia 29 de outubro, a visita anual do Conselho Nacional do Brasil(CNB), acompan-hado do Pe Mizaél Donizetti Poggioli, Conselheiro Espiritu-al do CMSP. O representante foi o Confrade(Cfd) Roberto Soares Bernardo, que exerce a função de Primeiro Tesou-reiro, naquele órgão vicentino. Uma das unidades visitadas foi o Abrigo dos Velhinhos Frederico Ozanam, da qual gostou muito. O Cfd Roberto

gostou de ver “tudo bem orga-nizado, limpo, bem cuidado e com uma boa administração. Ficou contente com o trabalho desenvolvido”. Foi gratificante receber elogios de um vicen-tino que viaja o Brasil inteiro visitando Casas e Conferên-cias Vicentinas. No próximo dia 21 de novembro, as 12h30 o Abrigo dos Velhinhos Freder ico Ozanam realizará a sua 3ª Macarronada Caseira da Vovó. Este evento, como

os demais, tem como objetivo principal a arrecadação de re-cursos para a manutenção do Abrigo, pois com 43 Abrigadas e 25 funcionários, as despesas são consideráveis e é através de eventos que o Abrigo reúne os valores necessários, nem sem-pre suficientes, para manter a qualidade de vida que tanto almejamos para nossas Abriga-das. Teremos na Macarronada um Bingo, animada pela nossa paroquiana Inês. Reserve seu

convite através dos telefones 2262-1271 ou 2203-2761.Venha conhecer as atividades vicentinas, seja na reunião se-manal de nossa conferência as 3ª feiras, as 20h, seja no Abri-go, para momentos de prosa com nossas Assistidas!Estamos esperando você!

Enio Elias, Vicentino

Neste mês, apresento algumas reflexões sobre o dia de Todos os Santos e o dia de Finados. O convite à oração para todos os Santos e para o descanso eterno dos entes queridos, que partiram para a casa do Pai, fei-to por nossa Mãe Igreja funda-menta-se na realidade da “co-munhão dos santos”, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório. No primeiro dia do mês de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia de Todos os Santos. É a memória de todos aqueles que, pelo seu compromisso cristão levado até às últimas consequências,

atingiram a santidade, vocação de todos os batizados. A Igreja homenageia aqueles que, pela santidade de vida reconhe-cida pelo povo cristão e pela própria Igreja, após rigoroso processo de averiguação, foram merecedores da honra dos al-tares e da veneração de todos. Porém, há uma infinidade de homens e mulheres que con-templam a face de Deus e não são conhecidos. Por isso a Igreja, que celebra o dia da morte dos Santos como o dia de sua entrada na glória, de-cidiu celebrar todos os Santos, beatificados e canonizados ou não, no dia 1º de novembro. A reflexão da Igreja não pára por aí. Pela fé, do homem, “na comunhão dos santos, na

dade, o carinho, o amor e o re-speito pelos mortos no Dia de Finados ficam claros na visita aos cemitérios, nas velas que se acendem, nas flores com que se cobrem os túmulos, nas ora-ções silenciosas ou em comum que se fazem junto a eles, e no silêncio e nas lágrimas dos fiéis. Fortaleçamos cada dia mais a nossa missão de sermos bons evangelizadores do Pai na co-munhão com o Espírito Santo e na presença de Jesus, através dos Sacramentos. Assim seja.

remissão dos pecados, na res-surreição da carne e na vida eterna” ela, além de prescrever a oração pelos mortos no dia, 7º, 30º dia e no aniversário da morte de um fiel, entende que, no dia 2 de novembro, dia de Finados, devem ser lembrados com missas e orações todos os fiéis falecidos. Desta forma, os três níveis de Igreja – militan-te, padecente e triunfante - se mantêm em comunhão (creio na comunhão dos Santos), cada fiel e todos são confia-dos à misericórdia infinita de Deus (creio na remissão dos pecados), para que Deus os ressuscite no último dia (creio na ressurreição da carne) e os introduza na eternidade feliz (creio na vida eterna). No Ori-ente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para ora-ções pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos ocorriam geralmente, nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos

poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres. Assim um pouco de reflexão sobre a nossa presença na terra, sobre a missão que Deus confiou a cada um de nós e que prestaremos contas de tudo o que fizemos aqui, das coisas boas que realizamos e também das limitações que nos acompanham na nossa vida e que ainda em tempo podemos melhorar a cada dia, com nossa participação nos momentos de oração e do que a comunidade oferece a cada dia, e cada momento do Ano Litúrgico; das celebrações que participo. Assim vou me pre-parando para o encontro com o Pai, como Dom Bosco nos ensinava, com seus momentos de “Exercício da Boa Morte”, um Retiro Mensal para rezar, refletir e preparar-se bem para o encontro com o Pai. A sau-

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Veja essa e outras notícias no site da Paróquia!• Formalização de CPP:

primeiros passos encaminhados• Hoje primeira comunhão, amanhã crisma

• Irmã Dulce será beatificada• Derrubadas as muralhas, a vitória é de Deus!

www.paroquiasantateresinha.com.br

Aconteceu na Paróquia

Dia de todas as crianças À caminho do banquete

No dia 12 de outubro, Dia das Crianças e Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Paróquia Santa Teresinha realizou um even-to onde as crianças comemo-raram as duas coisas. Para dar início, o Cine Pascom apre-sentou um filme antigo “Mar-celino, Pão e Vinho”, que fez sucesso quando seus pais eram crianças. Logo em seguida, no salão paroquial muitos presen-tes e brincadeiras, como “Ca-naleta”, “Argolas”, “Chico Bento

50 batismosO bispo auxiliar de São Paulo para a Região San-tana, Dom Joaquim Justino Carreira, não escondia a satisfação de poder ungir, com o Crisma, mais de cinquenta pessoas entre jovens e adultos, no domingo, 17 de outubro de 2010, na Paróquia Santa Teresinha. Em uma celebração com a igreja lotada, todos os crismandos também mostravam sua própria alegria em poder, de própria vontade, confirmar seus batismos na fé católica. Dentre os adultos, quatro participantes do Projeto Água-Vi-va, sendo que, dois deles, haviam feito a primeira comunhão na véspera, e ainda experimentavam a emoção daquele momento.

No dia da comemoração men-sal de Nossa Senhora Auxiliadora, 24, a igreja matriz da Paróquia Santa Teresinha abriu suas portas para receber, em duas turmas, cento e vinte e nove crianças, participantes da Catequese Familiar, com seus pais e padrinhos de batismo para cumprir mais uma etapa na preparação à Primeira Eu-caristia. Numa simples e bela celebração, elas renovaram suas promessas batismais afim de melhor preparadas, participar pela primeira vez do banquete eucarístico, que acontecerá no final de novembro e início de dezembro, também em duas turmas. Na ocasião, as crianças entraram ladeadas por seus pa-drinhos de batismo, dos quais também receberam uma Bíblia de presente que servirá de lei-tura e reflexão durante suas vidas, mas talvez para aquelas

crianças, o melhor presente do dia, não tenha sido este e sim a presença do querido Pe. Chico, que, a despeito de estar em tratamento de saúde, fez

Cartas para Nossa Senhora AuxiliadoraJá tradição na Família Salesiana, por conta de seu fundador, Dom Bosco, incentivar seus meninos do Oratório a escreverem car-tas com pedidos ou propósitos para Nossa Senhora Auxiliadora, a Paróquia adotou com respeito as intenções colocadas pelos fieis na urna das missas. Por conta disso, no último dia 24, as cartinhas depositadas foram queimadas, num significado de que a fumaça das cartas levam os pedidos até a Mãe.

questão de acompanhar todas as duas celebrações e agradecer pessoalmente às orações das crianças por sua melhora.

e Rosinha” e “Tomba-Latas”, além de cachorro quente, pipoca, refrigerante à vontade. O am-biente era de tanta esponta-neidade que diversos adultos aproveitaram a oportunidade para, ao divertir as crianças, divertirem-se também como crianças. Após a brincadeira, uma missa comemorou N. Sra. Aparecida com a participação das crianças na celebração da Mãe do Brasil.

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Papo de Criança

Campanha do Dízimo. E eu com isso?

Bom, acho que o titulo já diz tudo, mas a seguinte questão é o que nós crianças temos a ver com isso? Vou começar expli-cando o verdadeiro significado do Dízimo. Dízimo significa a décima parte de algo, paga vol-untariamente ou através de tax-as ou impostos, normalmente para ajudar organizações reli-giosas, judaicas ou cristãs. Ape-sar de, atualmente, estar asso-ciado à religião, muitos reis na antiguidade exigiam o dízimo de seus povos. Hoje, os dízimos são normalmente voluntários e pagos em dinheiro, cheques

ou ações, enquanto historica-mente eram pagos na forma de bens, como com produtos agrícolas. Alguns países euro-peus permitem como força de lei que instituições religiosas instituam o dízimo como ob-rigatório. Ou seja, a igreja usa o dízimo para manutenção da mesma, pagamento dos fun-cionários e das taxas de água, luz, energia elétrica e tudo mais, por isso quando vemos uma igreja bem organizada, limpa e funcionando bem é sinal que o dízimo esta sendo bem usado. Por isso é impor-

tante saber para que serve o dízimo. Mas afinal, o que nós crianças temos a ver com isso? Eu Júlia, achava que nada. Mas depois de saber para que serve, achei importante e então vou começar a dividir um pouco das minhas moedinhas com a igreja, assim eu também vou participar e ajudar a mantê-la. Afinal, nós somos o futuro da igreja, nós não temos a obriga-ção, mas podemos sim contri-buir por pouco que seja, pois é esse pouco que faz a diferença.

Júlia Nascimento tem 11 anos

Endreço:

Bairro:

Email:

Gratos e que Deus o recompense por esse gesto de doação e participação

Aniversário (dia/mês):

CAMPANHA DO DÍZIMO 2010

Nome completo:

Torne-se você também um dizimista.Preencha este cupon com seus dados, recorte e deposite-o na urna da igreja

Telefone residencial: Celular:

Cidade:

Encontro com Jesus, o Bom Pastor

Encontro para casais em segunda união,

de 19 a 21/11, no Colégio Santana.

Fichas de inscrição na Secretaria Paroquial

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Entrevista

“Quando eu estava terminando o curso, pensei que poderia juntar o conhecimento obtido na faculdade à favor da Igreja”

Pelo Direito à VidaAdvogado, autor de livro sobre o assunto, fala como o direito à vida está ameaçado.

Nas últimas semanas temos ouvido falar muito sobre o direito à vida, a questão do aborto, etc. A Igreja, por sua vez, tem uma posição muito clara em relação a estes temas, polêmicos, porém, necessários para a construção e para a manutenção de uma sociedade melhor. Por conta disso, o Santa Teresinha em Ação foi ouvir Dr. Aleksandro Clemente, advogado, especialista em Di-reito à Vida. Ele, que é católico e desde criança partici-pa de movimentos da Igreja, também tem uma posição muito firme sobre o assunto. Aleksandro, atualmente, Nª Senhora Aparecida dos Ferroviários, na Mooca, e tem dois livros publicados, um deles é o “O Direito à Vida e a Questão do Aborto” (vejam no Indicamos, pág. 2). Com gentileza, atendeu o jornal para uma en-trevista.

Santa Teresinha em Ação – Porque se interessou pela área de Direito à Vida?

Dr. Aleksandro - Sempre me preocupei com as questões sociais. Desde muito jovem participo de movimentos de cidadania, sobretudo nas pastorais da Igreja Católica. Quando eu estava terminando o curso, pensei que poderia juntar o conhecimento obtido na faculdade à favor da Igreja. Como o tema do aborto é muito impor-tante para nós cristãos, decidi me aprofundar no assunto.

Santa Teresinha em Ação – Antigamente, o aborto era visto como algo abominável, hoje já é motivo de discussão, por quê?

Dr. Aleksandro - Infelizmente, a sociedade atu-al passa por uma grave crise ética. Nesta socie-dade hedonista, que busca o prazer imediato e particular em todas as coisas, valoriza-se mais o consumo do que a partilha, mais o dinheiro do que a honra, mais o sexo do que o amor; deseja-se mais liberdade com menos responsabilidade e o individualismo sobrepõe-se ao coletivo. Neste tipo de sociedade é flagrante também a desvalo-rização da vida e da família. Por isso há tantas tentativas de legalizar o aborto no Brasil e no mundo.

Santa Teresinha em Ação – Na sua rotina, atende muitos casos que ameaçam a vida?

Dr. Aleksandro - Sim, muitos. Não só em relação à questão do aborto. Há muitos idosos e doentes morrendo porque não têm o direito à saúde; crianças sendo abandonadas e vivendo em abri-gos, idosos e mulheres sendo maltratados e desrespeitados em sua integridade física e moral.

Santa Teresinha em Ação – E o livro, veio por quê?

Dr. Aleksandro – Ele é fruto desta minha experiência na defesa da vida. Eu queria que as pessoas tivessem mais informações a respeito desse tema tão polêmico e que infelizmente não é deba-tido com honestidade. Esse livro não trata de religião, aborda a questão do ponto de vista técnico, ou seja, do ponto de vista do Direito e da Bioética.

Santa Teresinha em Ação – Acha que o Brasil, a exemplo de outros países, caminha para a legalização do aborto?

Dr. Aleksandro – Há muitos grupos interessados na legalização do aborto e isso não é de agora. Atualmente, o principal Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados com vistas a le-galizar o aborto é o PL. 1.135/91. Toda essa produção legislativa pró-aborto é resultado de uma intensa pressão de grupos femi-nistas radicais e organizações não governamentais interessadas na legalização do aborto. É preciso reconhecer que há um forte lobby abortista sendo feito no parlamento brasileiro. Apesar disso, a sociedade brasileira mostra-se em grande parte contrária à le-galização do aborto.

Santa Teresinha em Ação – Até que ponto a Igreja pode interferir?

Dr. Aleksandro - Por meio de suas pastorais e da articulação com as demais entidades a igreja pode dar (e tem dado) grande contri-buição para a elaboração de políticas públicas em favor da vida no Brasil.

Santa Teresinha em Ação – Uma mensagem para os pa-roquianos de Santa Teresinha.

Dr. Aleksandro – “Todos os membros da Igreja, povo da vida e pela vida, dirijo o mais premente convite para que, juntos, pos-samos dar novos sinais de esperança a este nosso mundo, esfor-çando-nos por que cresçam a justiça e a solidariedade e se afirme uma nova cultura da vida humana, para a edificação de uma autêntica civilização da verdade e do amor.” (Papa João Paulo II - Evangelium Vitae).

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30

De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16h

Aos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h ao 12h e das 13h às 19h30

Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161