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Município da Estância Balneária de Praia Grande Estado de São Paulo FLS. ________do Processo 1.744/ 2.014 _________________ CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2014 “REMODELAÇÃO DA AVENIDA AYRTON SENNA DA SILVA – FASE 2” __________________________________________________________________________________ 1 de 90 ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 1.744/ 2.014 INTRODUÇÃO O presente documento especifica os padrões técnicos mínimos a serem obrigatoriamente respeitados durante a execução das obras de “REMODELAÇÃO DA AVENIDA AYRTON SENNA - FASE 2”, obra situada no BAIRRO XIXOVÁ, contratadas pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande – M.E.B.P.G. O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa reconhecida contratualmente como a executante das obras, doravante simplesmente denominada como “CONTRATADA”, sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s) indicado(s) pela Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO”. 1- CANTEIRO DE OBRAS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL 1.1 – Instalação, mobilização, manutenção e desmobilização O terreno destinado a abrigar as instalações operacionais, deverá ser desmatado, limpo, nivelado e preparado mecanicamente para receber única e adequadamente todas as construções que irão compor o canteiro de obras. No preparo do terreno, deverão ser realizados todos os ajustes necessários para deixá-lo em condições de suportar o tráfego de caminhões e demais equipamentos a serem utilizados na obra. Havendo necessidade de cortes ou aterros no terreno, esses deverão ser executados de maneira a não provocar desmoronamentos ou danos nas construções adjacentes, ficando a CONTRATADA responsável por providenciar eventuais reparos, arcando com todos os ônus decorrentes. Os materiais gerados e não aproveitados no preparo do terreno, deverão ser removidos, transportados e espalhados pela CONTRATADA nas áreas de bota-fora, ou em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Cabe a CONTRATADA zelar pela área do terreno ocupada desde a data de início da ocupação até a entrega da obra e a conseqüente desmobilização do canteiro. As instalações do canteiro de obras deverão ser compatíveis e dimensionadas para atender perfeitamente a obra dentro de suas características construtivas. A CONTRATADA deverá reservar no canteiro de obras ou em local especificado, dois containers com sala para escritório, devidamente mobiliada e dispondo de linha telefônica e aparelho de ar condicionado e banheiro privativo, para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO. O canteiro de obras deverá dispor de água potável e instalações sanitárias constituídas de lavatório, vaso sanitário, mictório e chuveiro, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração.

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ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 1.744/ 2.014

INTRODUÇÃO

O presente documento especifica os padrões técnicos mínimos a serem obrigatoriamente respeitados durante a execução das obras de “REMODELAÇÃO DA AVENIDA AYRTON SENNA - FASE 2” , obra situada no BAIRRO XIXOVÁ , contratadas pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande – M.E.B.P.G. O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa reconhecida contratualmente como a executante das obras, doravante simplesmente denominada como “CONTRATADA” , sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s) indicado(s) pela Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO” . 1- CANTEIRO DE OBRAS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL 1.1 – Instalação, mobilização, manutenção e desmobi lização O terreno destinado a abrigar as instalações operacionais, deverá ser desmatado, limpo, nivelado e preparado mecanicamente para receber única e adequadamente todas as construções que irão compor o canteiro de obras.

No preparo do terreno, deverão ser realizados todos os ajustes necessários para deixá-lo em condições de suportar o tráfego de caminhões e demais equipamentos a serem utilizados na obra. Havendo necessidade de cortes ou aterros no terreno, esses deverão ser executados de maneira a não provocar desmoronamentos ou danos nas construções adjacentes, ficando a CONTRATADA responsável por providenciar eventuais reparos, arcando com todos os ônus decorrentes. Os materiais gerados e não aproveitados no preparo do terreno, deverão ser removidos, transportados e espalhados pela CONTRATADA nas áreas de bota-fora, ou em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Cabe a CONTRATADA zelar pela área do terreno ocupada desde a data de início da ocupação até a entrega da obra e a conseqüente desmobilização do canteiro. As instalações do canteiro de obras deverão ser compatíveis e dimensionadas para atender perfeitamente a obra dentro de suas características construtivas. A CONTRATADA deverá reservar no canteiro de obras ou em local especificado, dois containers com sala para escritório, devidamente mobiliada e dispondo de linha telefônica e aparelho de ar condicionado e banheiro privativo, para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO . O canteiro de obras deverá dispor de água potável e instalações sanitárias constituídas de lavatório, vaso sanitário, mictório e chuveiro, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração.

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As instalações deverão prever vestiários para troca de roupa dos trabalhadores e um local apropriado para refeições, dispondo de assentos em número suficiente e lavatório. Os ambientes que irão compor o canteiro deverão dispor de aberturas destinadas a insolação, iluminação e ventilação, com área mínima equivalente a 1/7 (uma sétima parte) de suas respectivas áreas úteis. O pé-direito de qualquer das instalações que compõem o canteiro, deverá ser de no mínimo 2,70 m (dois metros e setenta centímetros). As instalações que compõem o canteiro de obras deverão dispor de proteção adequada contra incêndio, como também, pessoal treinado no combate ao fogo. As redes de distribuição interna de água, esgoto, energia elétrica e telefonia, deverão ser dimensionadas, executadas e mantidas por pessoal devidamente qualificado, de forma a atender os padrões mínimos de segurança e qualidade, necessários a uma adequada operação do canteiro de obras. Os conduites elétricos deverão ser em PVC rígido, devidamente fixados, com circuitos independentes para cada aparelho de ar condicionado e chuveiro. Todos os equipamentos elétricos deverão dispor de um sistema próprio de aterramento. Para uma contínua e adequada distribuição de água, o sistema deverá possuir um reservatório superior. O sistema de esgoto deverá ser interligado à rede coletora, ou dispor de fossa séptica e caixas de passagem com tampa de concreto em todas as interligações de ramificações distintas. A localização do canteiro com suas instalações, características e especificações gerais, deverá ser submetida, antes do início dos trabalhos, à aprovação da FISCALIZAÇÃO , a qual analisará sua adequação e exeqüibilidade. As instalações provisórias de água, esgoto, energia e telefonia serão responsabilidades da CONTRATADA . No fechamento das áreas onde serão construídas as instalações operacionais, deverão ser empregadas placas, chapas compensadas ou tábuas de madeira em bom estado de conservação, com espessura mínima de 10 mm (dez milímetros) todas devidamente contraventadas e escoradas de modo a garantir o equilíbrio, a estabilidade do conjunto e uma resistência a esforços acidentais. O fechamento das áreas destinadas ao canteiro de obras, deverá compreender todo o perímetro de ocupação, com altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), recebendo duas demãos de pintura, em ambas as faces, na cor branca. A limpeza, manutenção e conservação das instalações que compõem o canteiro de obras e frentes de serviço serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA , até o término dos serviços e conseqüente desmobilização. Serão de responsabilidade da CONTRATADA: a segurança física de seus empregados, a guarda e a conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações do canteiro de obras.

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A mobilização de equipamentos consistirá na aquisição, alocação e montagem de equipamentos e instalações de apoio, necessárias a uma adequada execução dos serviços inerentes à obra. A contratação de mão-de-obra especializada e o treinamento específico, destinados à operação e manutenção dos equipamentos alocados, também é parte constituinte da mobilização. A CONTRATADA deverá proceder à mobilização de equipamentos, instalações e mão-de-obra em quantidade suficiente para a execução da obra nos prazos determinados e com a qualidade e segurança adequadas. Os equipamentos mobilizados deverão dispor de condições mecânicas, capacidade e número de unidades que permitam executar todos os serviços contratados, nos prazos previstos com segurança e qualidade requerida. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento e/ou instalação que não apresente bom desempenho e condições operacionais seguras, como também, a inclusão de outros tipos de equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, sempre que as condições locais assim o exigirem. O material resultante da desmobilização do canteiro de obras deverá ser separado quanto a sua natureza e valor comercial, sendo depositado em local determinado pela FISCALIZAÇÃO . O terreno ocupado pelo canteiro de obras deverá ficar limpo e livre de qualquer ocupação, quando da efetiva entrega ao proprietário e/ou à FISCALIZAÇÃO . Todo o entulho gerado da limpeza das frentes de serviço deverá ser removido para o bota-fora, sendo as áreas cuidadosamente limpas e varridas. As superfícies aparentes de pavimento e passeio público, próximas, deverão ser limpas e cuidadosamente lavadas, de modo a não serem danificadas pela execução destes serviços. Os serviços de limpeza serão acompanhados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO a qual, somente após uma inspeção final, permitirá a liberação das áreas de obra para o uso público. 1.2 – Administração local A administração local consiste nas despesas incorridas para a manutenção de equipes técnica e administrativa e da infra-estrutura necessária à execução da obra. Compreende os gastos com pessoal tais como: engenheiros, mestres, encarregados, almoxarifes, pessoal de recursos humanos e demais mãos-de-obra não computadas nas planilhas de custos unitários dos serviços. Gastos administrativos, como contas de luz, telefone, água e aluguéis, além dos gastos com transporte durante o serviço, alojamento, EPI e ferramentas individuais. A segurança e vigilância das instalações que compõem o canteiro de obras e frentes de serviço serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA , até o término dos serviços e conseqüente desmobilização.

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A CONTRATADA deverá manter permanentemente, em regime de 24 (vinte e quatro) horas, sistema de vigilância efetuada por pessoal devidamente habilitado e uniformizado durante todo o tempo de utilização do canteiro de obras e frentes de serviço, até sua completa desativação. 2- SERVIÇOS TÉCNICOS E PRELIMINARES 2.1 – Locação topográfica para passeio e pavimentaç ão 2.2 – Locação topográfica para redes de drenagem Os elementos necessários aos serviços topográficos de locação de pavimentação, drenagem superficial, tubulações de drenagem, ponte e canalização deverão ser indicados nos desenhos do projeto executivo e deverão ser amarrados aos marcos e RNs existentes, aprovados pela FISCALIZAÇÃO . Todas as operações de locação de pavimentação, tubulação, galerias de águas pluviais e canalização de drenagem, ficarão a cargo e sob responsabilidade da CONTRATADA , sujeitas à verificação e aprovação pela FISCALIZAÇÃO . Os pontos construtivos definidos no projeto por suas coordenadas, serão locados por processo adequado, sempre dentro dos limites de precisão usualmente adotados para cada tipo de serviço, pela FISCALIZAÇÃO . Os equipamentos e métodos utilizados deverão garantir, no apoio planimétrico, precisão angular de 10’’ (dez segundos) raiz quadrada de N, sendo N o número de vértices da poligonal e precisão linear de 1: 20.000 (um para vinte mil) da extensão total. A precisão do apoio altimétrico será de 4 mm (quatro milímetros) raiz quadrada de K, sendo K a distância entre os marcos, expressa em quilômetros. A CONTRATADA deverá utilizar os marcos de apoio planimétricos e altimétricos fornecidos pela FISCALIZAÇÃO , tão perto quanto possível das áreas de trabalho, além de providenciar o transporte das referências dos marcos fornecidos, quando os mesmos distarem das citadas áreas. A locação das vias e o nivelamento das camadas de pavimentação e das tubulações, galerias e canalizações deverão ser feitos de acordo com os projetos executivos. A CONTRATADA procederá à locação dos eixos das vias públicas a serem pavimentadas e dos eixos das valas a serem escavadas sendo que as cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20,00 em 20,00m (vinte metros) antes do assentamento da tubulação e/ou galerias. A locação será procedida a partir dos marcos de apoio, com elementos topográficos calculados com origem nas coordenadas dos vértices do projeto. A precisão da locação deverá garantir um desvio máximo do ponto locado de 1: 3.000 (um para três mil) da poligonal de locação. Os eixos das vias deverão ser demarcados por piquetes espaçados a cada 20,00m (vinte metros) As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas logo após o assentamento e também, antes do reaterro das valas, para correção do nivelamento.

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Ao término da construção de cada trecho da rede de águas pluviais a CONTRATADA deverá entregar à CONTRATANTE o cadastramento topográfico da obra executada, nos padrões exigidos pela FISCALIZAÇÃO . 2.3 – Desmatamento, destocamento e limpeza mecaniza da do terreno Este trabalho consiste na remoção de árvores, tocos, raízes, vegetação rasteira, lixo, matéria orgânica e outros materiais indesejáveis. Todos os buracos e depressões, resultantes das operações, devem ser preenchidos com material de empréstimo devidamente compactado. Nas áreas destinadas à construção dos aterros, a camada superficial do terreno natural, contendo matéria orgânica, deve ser removida na espessura total, a menos que haja indicação em contrário do projeto ou da FISCALIZAÇÃO . Nas áreas abrangidas pelas seções mistas, serão adotadas as medidas previstas nos parágrafos anteriores. O material resultante do desmatamento deverá ser removido da faixa de domínio e colocado em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Os materiais resultantes das decapagens dos locais de corte e aterro, deverão ser colocados em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO e espalhados de maneira a apresentarem uma superfície uniformemente acabada. O material resultante da limpeza deverá ser selecionado e estocado para posterior utilização no revestimento vegetal de áreas indicadas pelo projeto e/ou definidas pela FISCALIZAÇÃO . Os serviços deverão manter uma defasagem em relação a terraplenagem, dosada adequadamente, de maneira a não prejudicar o desenvolvimento de vegetação nas áreas já preparadas, até que se iniciem os trabalhos de terraplenagem. As operações de desmatamento, destocamento e limpeza, serão realizadas por meio de escavadeiras e tratores de esteiras (equipados com lâmina frontal), guinchos e escarificadores, serras mecânicas portáteis e adaptadas a tratores e equipamentos manuais. O controle de execução deste serviço se processará visualmente, antes do início da terraplenagem. 2.4 - Limpeza manual do terreno Os terrenos deverão ser limpos, nivelados e preparados para receber única e adequadamente todas as construções que irão compor o objeto. A limpeza do terreno será efetuada dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros. No preparo do terreno deverão ser realizados todos os ajustes necessários para deixá-lo em condições de suportar o tráfego de caminhões e demais equipamentos a serem utilizados na obra.

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Havendo necessidade de cortes ou aterros no terreno, estes deverão ser executados de maneira a não provocar desmoronamentos ou danos nas construções adjacentes, ficando a CONTRATADA responsável por providenciar eventuais reparos, arcando com todos os ônus decorrentes. Os materiais gerados e não aproveitados no preparo do terreno, deverão ser removidos, transportados e espalhados pela CONTRATADA nas áreas de bota-fora aprovadas, ou onde indicado pela FISCALIZAÇÃO . Deverá ser procedida, no decorrer do prazo de execução das obras, periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no terreno. As superfícies aparentes de pavimento e passeio público, próximas, deverão ser limpas e cuidadosamente lavadas, de modo a não serem danificadas pela execução destes serviços. 2.5 – Passadiço de madeira para pedestres Nas frentes de serviço onde houver necessidade da passagem de pedestres, deverão ser executados passadiços (pontes) provisórios em pranchões de madeira bruta. A CONTRATADA deverá dimensionar os passadiços de travessia e suas adequadas instalações, de modo a atender os parâmetros mínimos propostos e suportar com segurança todas as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. As peças componentes de passadiços deverão ser de boa qualidade e dispostas de forma travada para evitar o surgimento de vãos livres. Os passadiços deverão possuir guarda-corpo rígido com altura de 0,90m (noventa centímetros) a 1,20m (um metro e vinte centímetros) e rodapé de 0,20m (vinte centímetros) de altura mínima, sendo o piso de pranchões de madeira bem nivelado, sem juntas apreciáveis ou ressaltos que possam causar acidentes aos usuários. Os passadiços deverão ser varridos diariamente de modo a evitar o acúmulo de terra ou lama, que os tornem escorregadios. 2.6 – Travessia em chapa metálica para veículos Nas frentes de serviço onde houver necessidade da passagem de veículos sobre escavações, deverão ser executados passadiços provisórios em chapas de aço os quais deverão ser devidamente travadas e fixadas ao solo de forma a garantir uma travessia segura. A CONTRATADA deverá dimensionar as travessias e suas adequadas instalações, de modo a atender os parâmetros mínimos necessários e suportar com segurança todas as cargas de trabalho a que estarão sujeitas. 2.7 – Tapume em chapa de madeira compensada Os tapumes em madeira, deverão ser utilizados, para cercar o perímetro das frentes de serviço em especial, poços, caixas em construção e escavações diversas. Os tapumes deverão ser construídos em chapas compensadas ou tábuas de madeira, com altura mínima acabada de 0,90 m (noventa centímetros).

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A vedação lateral deve ser feita de maneira a impedir completamente a passagem de detritos para as áreas adjacentes. A sustentação vertical das chapas ou placas deverá ser feita por elementos de madeira ou metal, além de uma base interna ao tapume para garantir o contraventamento e a estabilidade do conjunto. Tanto chapas quanto os elementos de vedação deverão ser pintados externamente, em branco, podendo ser aplicada caiação. A manutenção e conservação dos tapumes deverá ser permanente, de modo a garantir suas características construtivas básicas, a limpeza e visibilidade. 2.8 – Sinalização provisória de trânsito A CONTRATADA deverá tomar todas as providências necessárias para prevenir possíveis acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou proteção das obras, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. As frentes de serviço deverão dispor de sinalização de advertência composta por placas indicativas, cones de sinalização me PVC, suporte de madeira e iluminação noturna, destinada a uma adequada e segura orientação no desvio do caminhamento dos pedestres e do tráfego de veículos. As vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com tapumes, sinalização de advertência e indicativa de desvio, devendo, durante os períodos noturnos, dispor de luminosos de luz intermitente ou fixa, dependendo do grau de risco do local, da previsão de duração dos trabalhos e facilidade de implantação desses dispositivos. Compõem os dispositivos mínimos de sinalização (um conjunto): a) 1 (um) suporte de madeira com base de concreto, com altura mínima de 1,80 m (um metro e

oitenta centímetros) e base de 0,40 x 0,40 m (quarenta por quarenta centímetros); b) 1 (uma) placa de sinalização em aço galvanizado pintada nas cores padrão com dimensões

mínimas de 0,80m x 0,80m; c) 1 (um) cone de sinalização em PVC com pintura refletiva e altura mínima de 0,70 m (setenta

centímetros); d) 1 (um) balde de plástico na cor vermelha; e) 1 (um) soquete e lâmpada incandescente de 60 W/110 v; f) 30m (trinta metros) de fio paralelo com bitola mínima de 2,5mm². Todos os materiais e componentes necessários à confecção dos dispositivos de sinalização, serão fornecidos pela CONTRATADA . A CONTRATADA será responsável pela confecção, pintura, transporte, disposição e manutenção dos dispositivos de sinalização propostos, devendo mantê-los sempre limpos, pintados, e em perfeito estado de funcionamento. A quantidade de conjuntos de sinalização a serem instalados em determinado local ou frente de serviço deverá ser programada e previamente submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO . Após o término da obra, a sinalização remanescente, deverá ser entregue em local específico a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO .

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2.9 - Placa de obra (2,50 x 4,00 m) A placa de identificação de obra deverá ser confeccionada conforme modelo constante do edital. O local para posicionamento e fixação da placa será definido pela FISCALIZAÇÃO . A placa será em chapa de aço galvanizada n º 16 ou 18 com tratamento antioxidante, fixada em estruturas de madeira, suficientemente resistente para suportar a ação dos ventos. Os materiais e tintas empregados pela CONTRATADA na confecção da placa da obra deverão ser de boa qualidade, de forma a garantir sua durabilidade por todo o tempo de execução da obra. Após o término da obra, a Placa deverá ser entregue em local específico a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO . 2.10 – Placa de inauguração (1,00 x 1,00 m) A placa será executada com materiais, pintura e estrutura, de boa qualidade, com dizeres e modulação a ser apresentado pela FISCALIZAÇÃO . A placa deverá ser confeccionada em aço inoxidável polido e envernizada, nas dimensões de 1,00m X 1,00m. Os materiais e tintas empregados pela CONTRATADA na confecção da placa da obra deverão ser de boa qualidade, de forma a garantir sua durabilidade por todo o tempo de execução da obra. Com o término da obra, a Placa de inauguração deverá ser fixada em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO . 3- DEMOLIÇÕES E RETIRADAS 3.1 – Demolição mecanizada de calçada A CONTRATADA deverá proceder às demolições e remoções de qualquer natureza, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes, tais como, tubulações de água, telefone, energia elétrica, etc. A CONTRATADA deverá tomar os cuidados necessários para que durante a demolição os materiais não obstruam cursos d’ água, vias públicas ou causem danos a terceiros. As áreas próximas e abaixo das estruturas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. As construções vizinhas deverão ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar com a máxima brevidade, possíveis danos gerados.

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A CONTRATADA promoverá todos os entendimentos com as concessionárias, para o desligamento, escoramento e relocação de redes situadas nas proximidades das estruturas a serem demolidas. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento, devido a ações eventuais. Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material. Os materiais com valor comercial ou patrimonial, deverão ser transportados e depositados em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO . Os entulhos não aproveitáveis serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Os muros de divisa e as construções vizinhas deverão ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar, com a máxima brevidade, possíveis danos gerados. As superfícies a serem demolidas e removidas deverão ser previamente umedecidas. As peças e os materiais reaproveitáveis deverão ser cuidadosamente separados, identificados, transportados e depositados separadamente, em local adequado, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. 3.2 – Demolição mecanizada de concreto simples A CONTRATADA deverá proceder às demolições e remoções de qualquer natureza, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes, tais como, tubulações de água, telefone, energia elétrica, etc. A CONTRATADA deverá tomar os cuidados necessários para que durante a demolição os materiais não obstruam cursos d’ água, vias públicas ou causem danos a terceiros. As áreas próximas e abaixo das estruturas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. As construções vizinhas deverão ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar com a máxima brevidade, possíveis danos gerados. A CONTRATADA promoverá todos os entendimentos com as concessionárias, para o desligamento, escoramento e relocação de redes situadas nas proximidades das estruturas a serem demolidas. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento, devido a ações eventuais.

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Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material. Os materiais com valor comercial ou patrimonial, deverão ser transportados e depositados em locais previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO . Os entulhos não aproveitáveis serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Os muros de divisa e as construções vizinhas deverão ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar, com a máxima brevidade, possíveis danos gerados. As superfícies a serem demolidas e removidas deverão ser previamente umedecidas. As peças e os materiais reaproveitáveis deverão ser cuidadosamente separados, identificados, transportados e depositados separadamente, em local adequado, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. 3.3 – Demolição de concreto armado As demolições serão executadas pelo método clássico, mediante o emprego de marteletes pneumáticos, associados ao uso de equipamento oxi-acetileno, para o corte de metais, quer da armadura estrutural, quer de tubulações das interferências. A CONTRATADA deverá proceder as demolições e remoções de qualquer natureza, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As áreas próximas e abaixo das estruturas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. As construções vizinhas deverão ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de se identificar com a máxima brevidade, possíveis danos gerados. A CONTRATADA promoverá todos os entendimentos com as concessionárias, para o desligamento, escoramento e relocação de redes situadas nas proximidades das estruturas a serem demolidas. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento, devido a ações eventuais. 3.4 – Remoção de guias pré moldada A CONTRATADA deverá proceder às remoções das guias pré-fabricadas, cadastradas ou não, que lhe forem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO , sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As remoções deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás e as canalizações de esgoto e de escoamento de água pluvial, previamente desligadas, retiradas ou protegidas, conforme o previamente acordado com a(s) concessionária(s) local (is).

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As guias pré-fabricadas deverão ser removidas e estocadas em lugares aprovados pela FISCALIZAÇÃO , dispostos de tal forma a facilitar o seu reaproveitamento, quando for o caso. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que prejudique a passagem de veículos e transeuntes. Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados. 3.5 – Demolição de sarjeta A demolição das sarjetas deverá ser executada com ferramentas e equipamentos adequados, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes. As áreas próximas às sarjetas a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. As demolições serão executadas pelo método clássico, mediante o emprego de marteletes pneumáticos ou retroescavadeira. As superfícies a serem demolidas e removidas, deverão ser previamente umedecidas. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que não prejudique a passagem de veículos e transeuntes. Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados. Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO . 3.6 – Demolição de bocas de lobo A demolição das bocas de lobo deverá ser executada com ferramentas e equipamentos adequados, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes. As áreas próximas às bocas de lobo a serem demolidas, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. As demolições serão executadas pelo método clássico, mediante o emprego de marteletes pneumáticos ou retroescavadeira. As superfícies a serem demolidas e removidas, deverão ser previamente umedecidas. O local de existência da boca de lobo deverá ser preenchido com material semelhante ao do seu entorno. Os elementos e entulhos provenientes da demolição não deverão ser abandonados em posição que não prejudique a passagem de veículos e transeuntes. Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados.

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Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO . 3.7 – Demolição de poço de visita Deverão ser procedidas todas as demolições dos poços de visita que forem constatados em más condições de continuidade de uso, sempre de acordo com a anuência da FISCALIZAÇÃO . As demolições deverão ser feitas segundo critérios de segurança e de acordo com as normas técnicas, bem como com a anuência da FISCALIZAÇÃO . Os critérios mínimos a serem usados nessas demolições são os mesmo usados no caso de demolição de bocas-de-lobo. 3.8 – Demolição de pavimento asfáltico A CONTRATADA deverá proceder às demolições de pavimento asfáltico, que lhe forem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO , sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As demolições deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados a cada tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás e as canalizações de esgoto e de escoamento de água pluvial, previamente desligadas, retiradas ou protegidas. Os objetos e fragmentos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos adequados. Os entulhos serão transportados pela CONTRATADA e levados para o bota-fora indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No sistema viário a ser demolido, deverão ser previamente identificadas e removidas as interferências existentes, tais como tubulações, dutos elétricos, postes, sistemas de iluminação pública, placas de sinalização de trânsito, etc. 3.9 – Fresagem de pavimento asfáltico A fresagem do pavimento asfáltico deverá ser executada com equipamento apropriado sendo removida uma espessura de até 5 cm, ou conforme solicitado pela FISCALIZAÇÃO . Inclui também a remoção do material fresado e seu transporte de até 10 km de distância, e depositado em local de bota-fora indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. 3.10 – Remoção de postes de iluminação e/ou árvores Deverão ser relocados/removidos todos os postes de iluminação e/ou as árvores que estiverem dentro da nova faixa de rolamento e/ou no novo alinhamento de guias.

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Os serviços de remoção e/ou relocação dos postes de iluminação e/ou de árvores deverão ser previamente programados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO , devendo ser acompanhados por profissional habilitado, em conformidade ao planejamento previamente elaborado e apresentado, o qual deverá levar em consideração as características e metodologias que melhor atendam as características das espécies envolvidas. As remoções deverão ser executadas com ferramentas e equipamentos adequados de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes sendo as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás e as canalizações de esgoto e de escoamento de água pluvial, previamente desligadas, retiradas ou protegidas, conforme o previamente acordado com a(s) concessionária(s) local (is). Deverão, quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO , conforme avaliação do estado da árvore, efetuar o replantio da mesma em local a ser aprovado. 3.11 – Carga e Transporte de entulho para distancia s superiores ao 20º (vigésimo) km A atividades de carga e,descarga transporte de entulho deverá ser feita pela CONTRATADA e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO . O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material a ser transportado. O percurso será previamente definido e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO . A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc. A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados. A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA . A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes. Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes. 3.12-Taxa pra uso de bota fora licenciado A CONTRATADA deverá recolher todas as taxas necessários ao uso de locais de descarte de entulho ou bota fora de materiais, licenciados pelos órgãos ambientais. A escolha desses locais deverá ser feita mediante aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO, mediante a apresentação das referidas licenças, assim como demonstração efetivas dos custos de utilização cobrados pela deposição do material. 4- TERRAPLENAGEM

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4.1 - Escavação mecanizada de solo Na execução de escavações mecanizadas, a CONTRATADA deverá atender a todas as especificações relacionadas aos serviços de escavação manual. Este item compreende também a retirada de material superficial não aproveitável para execução de galerias, devendo esse material ser transportado para bota-fora indicado pela CONTRATADA e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Os equipamentos a serem utilizados, deverão ser adequados aos tipos de escavações, além de estarem em boas condições de conservação e serem operados por profissionais devidamente habilitados. Nas escavações com profundidade de até 4,00m (quatro metros) poderão ser utilizadas retroescavadeiras para escavações mecanizadas de solo podendo ser empregada escavação manual no acerto final da vala, desde que os taludes sejam escorados e trator sobre esteiras para escavações mecanizadas em campo aberto. Os operadores não poderão se afastar das áreas de controle dos equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento. Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores deverão colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar possíveis riscos de deslocamentos acidentais. Mesmo autorizada a escavação mecanizada, todos os danos causados a propriedades, bem como a remoção de pavimentos além das larguras especificadas, serão de responsabilidade da CONTRATADA . A escavação de cortes será subordinada aos elementos técnicos fornecidos pelo projeto e detalhamentos específicos. O desenvolvimento das escavações se processará mediante a previsão da utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos. Apenas poderão ser transportados para constituição de futuros aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. O depósito de materiais escavados nos cortes para oportuna confecção de camadas superficiais da plataforma, será procedido após constatada a conveniência técnica e econômica, a aprovação da FISCALIZAÇÃO . Os leitos heterogêneos, compostos por materiais de suportes diferentes, deverão ser uniformizados, consolidando-se os terrenos desprezíveis e os de melhor suporte no sentido de, assim igualar os recalques diferenciais. Quando ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha sã ou em decomposição ou de solos de expansão maiores que 2% (dois por cento), baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, deverá ser promovido um rebaixamento, procedendo-se a execução de novas camadas com materiais selecionados. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição ou inclusão de qualquer equipamento, desde que devidamente justificado.

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A operação das escavações incluirá a utilização complementar de equipamentos destinados a manutenção de áreas de trabalho e o esgotamento de água das cavas de remoção. A CONTRATADA deverá operar os equipamentos de forma a manter livres as calçadas, grelhas, tampões e bocas-de-lobo das redes dos serviços públicos, existentes nos logradouros vizinhos, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos. 4.2 – Escavação manual do solo A escavação manual compreende a remoção com o emprego de ferramentas manuais, dos diferentes tipos de solo, desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto. Só deverão ser executadas manualmente, as escavações localizadas nas proximidades de interferências cadastradas ou detectadas, como também, aquelas que a critério da FISCALIZAÇÃO , devido às suas dimensões ou localização, não possam ser executadas com equipamentos. As valas deverão ser escavadas segundo o seu eixo diretor, nas larguras e nas cotas indicadas adiante e pelos desenhos de projeto. Por solicitação da CONTRATADA e a critério da FISCALIZAÇÃO , a largura de escavação das valas poderá ser alterada em face das características do terreno ou de outros fatores que se apresentarem durante a execução dos serviços. A profundidade das valas deverá obedecer às cotas do projeto, podendo ser alteradas, mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO , nos pontos onde o terreno natural for atingido em profundidade inferior à estabelecida no projeto. As escavações deverão ser executadas de forma a ficar garantida a sua permanente segurança, devendo para tanto serem conhecidas as seções de projeto e os métodos executivos propostos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO . A responsabilidade pela estabilidade e segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA . Para os serviços de redes de águas pluviais, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o início da escavação para que o máximo de vala aberta nunca ultrapasse 100,00m (cem metros) lineares, medidos a partir da última seção aterrada, não considerando possíveis trechos de travessia sob as vias públicas. As valas deverão observar rigidamente as cotas do perfil e ter os fundos perfeitamente retilíneos entre duas mudanças consecutivas de declividade. A regularização e a limpeza do fundo das valas deverão ser executadas manualmente, de forma a obter a conformação final de acordo com o projeto. Havendo a ocorrência de água no interior das escavações, a CONTRATADA deverá proceder ao adequado esgotamento e neste caso, o processo escolhido deve ser submetido ao conhecimento e aprovação da FISCALIZAÇÃO . O material escavado, considerado bom para o aterro, poderá ser, a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO , depositado fora das bordas da vala, para posterior reaproveitamento, desde que respeitada uma distância superior à profundidade da escavação. Os solos não aproveitáveis ao aterro das valas e cavas deverão ser removidos e espalhados nas áreas de bota-fora aprovadas, ou em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO .

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No caso de o fundo da vala apresentar-se em rocha, ou material indeformável, será necessário aprofundar a escavação e estabelecer o embasamento com material desagregado, de boa qualidade, normalmente areia ou terra, em camadas compactadas, de espessura não inferior a 0,10m (dez centímetros). As cavas para os poços de visita ou bocas de lobo deverão ter as dimensões do projeto, com o acréscimo indispensável à colocação do escoramento, quando for o caso. Para a largura do fundo de vala, esta deverá obedecer ao valor equivalente a 2,00m (dois metros), para profundidade até 3,00m (três metros). Para profundidades maiores será permitido o alargamento de vala mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO . Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras projetadas das valas, desmoronamento de materiais, ruptura hidráulica de fundo de cava ou deficiência de escoamento, será de responsabilidade da CONTRATADA . A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações, arcando com os custos de restauração e/ ou reparos necessários. 4.3 – Fornecimento, carga, descarga e transporte de aterro Os materiais a serem fornecidos deverão prover ou complementar qualitativa e/ ou quantitativamente a construção dos aterros, conforme o estabelecido nos projetos. Caberá a CONTRATADA assegurar-se da homogeneidade e constância de características dos materiais fornecidos. A exploração de jazidas de empréstimo poderá ser adotada pela CONTRATADA , dependendo da ocorrência de materiais adequados e das condições ecológicas, mediante previa autorização da FISCALIZAÇÃO . Na exploração de jazidas, os equipamentos empregados, os cuidados e as medidas de segurança, bem como a situação perante a legislação pertinente serão de responsabilidade da CONTRATADA . A carga, transporte, descarga e o espalhamento de materiais para aterro, deverão ser executados com o emprego de equipamentos adequados, em boas condições de operação e conservação. O transporte deve ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material, a ser transportado. A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc. A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados. Não será permitido o tráfego de veículos inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes. 4.4 – Compactação de aterro e/ou reaterro

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Os serviços de reaterro que compreendem basicamente, as atividades de espalhamento e compactação de materiais, sobre as valas escavadas, deverão ser executados em paralelo com a remoção dos escoramentos, com início após a autorização e, de acordo com a aprovação pela FISCALIZAÇÃO . Os trabalhos de aterramento deverão ser executados com cuidados especiais, evitando-se possíveis danos às estruturas, quer por impactos de equipamentos utilizados, quer por carregamentos exagerados e/ ou assimétricos. Os reaterros deverão ser executados com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas sucessivas e compactadas. No caso de o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, deverá ser utilizado material adequado, importado do empréstimo. A compactação deverá ser executada por camadas sucessivas, através de processos manuais ou mecânicos, até atingir um grau de dureza pelo menos igual ao do solo adjacente. Os processos manuais de compactação recomendados serão: o apiloamento executado com soquetes de 20 kg (vinte quilos) de peso, com seção de 0,20 x 0,20m (vinte por vinte centímetros) ou ainda, mediante o emprego de compactadores dotados de placa vibratória pneumática e a combustão, tipo “sapo”. Nas primeiras camadas, até o recebimento da geratriz superior da tubulação, deverá ser utilizado material isento de pedra ou qualquer outro elemento que possa afetar a tubulação. O processo de enchimento das valas será em camadas de 0,15m (quinze centímetros), previamente umedecidas e compactadas com soquetes até pelo menos 0,30m (trinta centímetros) do nível da geratriz superior do tubo e/ou galeria, realizado simultaneamente de ambos os lados da tubulação, de forma a que sejam compensados os esforços. Recoberta a vala até pelo menos 0,30m (trinta centímetros) do nível da geratriz superior do tubo, esta deverá ser aterrada, compactando-se manualmente o material, em camadas com espessura máxima de 0,20m (vinte centímetros). Quando da execução de um aterro e a camada de trabalho for atingida por águas pluviais ou outras, essa camada deverá ser reaberta, arejada e, somente após obter boas condições de umidade, deverá ser novamente compactada. Após a conclusão dos serviços de reaterro, todo o material restante, proveniente da escavação que não houver sido utilizado, deverá ser removido ao bota-fora. Os aterros deverão ser construídos em camadas sucessivas, com espessura máxima solta a ser estabelecida pela FISCALIZAÇÃO , em função do tipo de material e do equipamento de compactação utilizado, e espessura mínima de 0,15m (quinze centímetros) com extensão e largura adequadas às operações das máquinas de terraplenagem e compactação empregadas. A conformação das camadas deverá ser obtida, mediante a utilização de equipamentos que descarregarão e espalharão o material depositado no local de aterro de maneira uniforme, a critério da FISCALIZAÇÃO . Cada camada de material a compactar, deverá ser homogênea quanto ao tipo de material, umidade no início da compactação e massa específica aparente.

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Os materiais das camadas individuais do aterro deverão ter características uniformes em toda sua extensão, desde que os corte ou empréstimos apresentem horizontes definidos; quando forem tão heterogêneos, que não permitam a obtenção de camadas uniformes, os materiais deverão ser misturados a fim de se obter a homogeneidade necessária. Nas áreas onde não for possível o emprego de equipamentos convencionais de compactação, os serviços deverão ser processados por meio de placas vibratórias ou soquetes manuais com características que permitam atingir o grau de compactação especificado. A compactação deverá progredir no sentido das bordas para o centro do leito, de modo a proporcionar, massa específica aparente uniforme. O equipamento utilizado deverá deslocar-se sobre a camada que estiver sendo compactada, de maneira a proporcionar uma cobertura uniforme em toda área. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento de terraplanagem e compactação que não apresente bom desempenho e/ou condições operacionais seguras, como também, a inclusão de outro tipos de equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, se as condições locais assim o exigirem. A superfície concluída dos aterros a céu aberto, devidamente compactada, deverá apresentar uma variação inferior a 0,10 m (dez centímetros), em relação ao greide de projeto, devendo a superfície apresentar-se desempenada, sem depressões ou saliências. Nos locais em que sejam necessárias correções por aterro, deverá ser refeita a última camada, executada em toda a sua profundidade. A superfície regularizada deverá ser protegida contra a ação dos agentes atmosféricos, seja por meio da execução da camada subsequente, ou mesmo pelo depósito e espalhamento sobre a mesma, dos materiais necessários a execução da camada seguinte. Não será permitida a utilização da camada concluída para estocagem de materiais, mesmo que destinados à confecção do outros serviços atinentes a obra. O controle tecnológico dos serviços para caracterização e especificação de materiais empregados em pavimentação e obras de terraplenagem, deverá ser procedido através dos seguintes ensaios: a) determinações de massa específica aparente, "in situ” com espaçamento máximo de 100,00 m (cem metros) de pista, nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de compactação; b) uma determinação do teor de umidade, cada 100,00 m (cem metros), imediatamente antes da compactação; c) um ensaio do índice de suporte Califórnia pelo método DNER – ME 47/64, com a energia de compactação do método NBR 7.182/86, com espaçamento máximo de 100,00 m (cem metros) de pista; d) um ensaio de compactação, segundo o método NBR 7.182/86 – Energia Intermediária, para determinação da massa especifica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de 100,00m (cem metros) de pista com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 0,60 m (sessenta centímetros) do bordo.

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e) uma determinação do equivalente de areia, com espaçamento de 100,00 m (cem metros) no caso de materiais com índice de plasticidade maior do que 6% (seis por cento) e limite de liquidez, maior do que 25% (vinte e cinco por cento). Após a conclusão da regularização, deverá ser realizado o controle geométrico através da relocação e o nivelamento de seções transversais, espaçadas a cada 20,00 m (vinte metros), no máximo. Por seção transversal, serão nivelados 3 (três) pontos, devendo as cotas de superfície acabada, apresentarem grandezas compreendidas no intervalo (cota de projeto – 30 mm) a (cota de projeto + 20 mm). 4.5 – Transporte e descarga de terra até 20 km A carga ,o transporte e espalhamento de materiais escavados, solo/terra, compreenderá as atividades de transporte, descarga e espalhamento superficial nas áreas indicadas pela CONTRATADA e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO . O percurso será previamente definido pela CONTRATADA e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO . A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc. A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados. A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA . A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes. Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes. O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material a ser transportado. 4.6-Taxa para uso de bota fora licenciado A CONTRATADA deverá recolher todas as taxas necessários ao uso de locais de descarte de entulho ou bota fora de materiais, licenciados pelos órgãos ambientais. A escolha desses locais deverá ser feita mediante aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO, mediante a apresentação das referidas licenças, assim como demonstração efetivas dos custos de utilização cobrados pela deposição do material.

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5 – DRENAGEM PLUVIAL 5.1 - ESGOTAMENTO 5.1.1 – Mobilização e desmobilização de equipamento para rebaixamento de lençol freático Nos locais onde deverá ser utilizado o sistema de rebaixamento de lençol freático, o equipamento deverá ser posicionado e com todas as suas instalações necessárias para o seu funcionamento. Após a execução de todo o serviço, todo o equipamento deverá ser retirado do local e desligamento das ligações auxiliares. 5.1.2 - Esgotamento com bombas de superfície ou sub mersas No esgotamento das águas provenientes de infiltração ou de chuva serão utilizadas bombas de superfície ou submersas. O serviço inclui a operação dos equipamentos, manutenção do sistema, consumo de eletricidade ou combustível e sua posterior retirada. A potência e o período de utilização das bombas serão previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO , mediante anotação específica no diário de obras. As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e, deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo grupos de moto-bombas Diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica. A instalação da rede de alimentação, pontos de força, consumo de energia elétrica ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos, serão de responsabilidade da CONTRATADA . A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades nas operações de esgotamento por bombas de superfície ou submersa, controlando, inspecionando os equipamentos continuamente e, eliminando imediatamente eventuais anomalias. As extremidades inferiores dos mangotes de bombas de superfície, com seus dispositivos de sucção (cebolas), deverão permanecer situados em um dos ângulos das seções de fundo das valas, para onde deverão ser direcionadas as águas a serem esgotadas. As águas retiradas de valas e outras escavações por esgotamento por bombas, deverão ser encaminhadas para local adequado, a fim de evitar danos às áreas vizinhas ao local de trabalho. 5.1.3 – Rebaixamento do lençol freático 5.1.3.1 - Instalação de ponteiras filtrantes para r ebaixamento No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras a vácuo, a escavação abaixo do nível original do lençol, só poderá ser executada após a comprovação do perfeito funcionamento e o rendimento do sistema, através de indicadores e nível. As ponteiras filtrantes deverão ser instaladas de forma a garantir um normal e adequado funcionamento do sistema de rebaixamento do lençol freático.

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5.1.3.2 - Operação e manutenção do sistema de rebai xamento de lençol freático A instalação da rede alimentadora, pontos de força, consumo de energia elétrica ou combustível e a manutenção, operação e guarda dos equipamentos e componentes dos sistemas de rebaixamento serão de responsabilidade da CONTRATADA . As instalações de bombeamento para o rebaixamento do lençol freático, uma vez instaladas, deverão funcionar sem interrupção, durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia, até o término do serviço. A interrupção no funcionamento do sistema de rebaixamento poderá ocorrer em situações especiais, desde que devidamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO . A CONTRATADA deverá manter equipe de operação e manutenção, capacitada a manter o sistema de rebaixamento em condições normais de funcionamento, dentro de suas características operacionais básicas. Nos locais onde a obra estiver sendo mantida seca através de rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente, de maneira que, o nível piezométrico seja sempre mantido, pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros) abaixo da cota superior atingida pelo aterro. Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas, somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas. 5.2 - ESCORAMENTO 5.2.1 – Escoramento descontínuo de valas 5.2.2 – Escoramento contínuo de valas O escoramento será obrigatório para valas de profundidade superior a 1,30 m (um metro e trinta centímetros). Os métodos de escoramento irão variar conforme a necessidade local com aprovação da FISCALIZAÇÃO . Na execução de escoramento, deverão se utilizadas madeiras duras, como a peroba, canafistula, sucupira, etc. Caso não seja possível utilizar as bitolas especificadas, estas deverão ser substituídas por peças com módulo de resistência equivalente. As superfícies laterais das valas deverão ser contidas por tábuas verticais de peroba de 27 x 300 mm (vinte sete por trezentos milímetros), espaçadas de 0,30 m (trinta centímetros) para os escoramentos descontínuos e justapostas umas a outras para escoramentos contínuos, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 60 x 160 mm (sessenta por cento e sessenta milímetros), em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20 m (vinte centímetros) espaçadas de 1,35 m (um metro e trinta e cinco centímetros) no máximo, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão no máximo a 0,40 m (quarenta centímetros). As madeiras empregadas para o escoramento deverão ser de primeira qualidade e ter resistência mecânica e física por imersão total ou parcial em solos úmidos ou alagados.

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Se por algum motivo o escoramento tiver de ser deixado definitivamente na vala, deverá ser retirado da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 0,90 m (noventa centímetros) abaixo do nível do pavimento, ou da superfície existente. O plano de retirada das peças componentes do escoramento deverá ser objeto de um programa específico, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO . As peças metálicas de escoramento deverão estar em perfeito estado de conservação e desempenadas, para uso seguro. 5.3 – REDES DE DRENAGEM 5.3.1 - Lastro de brita Os tubos sob calçadas e demais estruturas, deverão ser assentadas diretamente sobre uma camada de pedra britada n° 2 (dois), compactada manualmente, com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros), após previa aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO . A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá ter granulometria uniforme, estar isenta de argila e partes em decomposição, para ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apropriado. 5.3.2 - Berço de concreto armado A superfície destinada a receber o berço em concreto armado, depois de regularizada e nivelada, deverá ser molhada, de maneira abundante, porém sem deixar água livre acumulada. O concreto deverá ser lançado, espalhado, nivelado e não desempenado sobre o lastro de brita com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros) de forma a constituir uma espessura mínima total de 0,20 m (vinte centímetros). O concreto estrutural a ser empregado pela CONTRATADA na execução de berços para assentamento de peças enterradas sob o leito carroçável, deverá apresentar as características e fck mínimo de 20 (vinte) MPa. O lançamento de concreto estrutural, sobre uma camada primária de pedra britada n° 2 (dois) e uma malha de ferro de Ø 6,3 mm e Ø 10 mm, com o recobrimento de 0,3 m (três centímetros), conforme detalhe de projeto, deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais e não prejudicar a ferragem. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira. 5.3.3 - Boca de lobo 5.3.3.1 – BL Simples 5.3.3.2 – BL Dupla 5.3.3.3 – BL Tripla

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As bocas de lobo destinadas à coleta de águas superficiais de sarjetas de ruas ou pavimentos confinados, deverão ser executadas com guias chapéu pré-moldadas e sarjeta rebaixada a sua frente. As bocas de lobo deverão ser construídas, conforme o detalhe que acompanha o projeto. A laje de fundo deverá ser de concreto armado, com fck mínimo de 20,0 (vinte) MPa, de 0,10 m (dez centímetros) de espessura mínima, assentada sobre lastro de brita 2 (dois) com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros). As paredes serão de alvenaria de blocos de concreto com 0,14 x 0,19 x 0,39 m (quinze por vinte por quarenta centímetros), assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume. Nos cantos deverão ser executados pilaretes em concreto preenchendo os vazios dos blocos. Quando a profundidade for superior a 2,00 m (dois metros), as paredes deverão receber cintas de concreto armado com 2 Ø 8 mm (oito milímetros), espaçadas de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). Na parte superior deverá ser executada uma cinta em concreto armado, estruturada para receber a tampa também em concreto armado. As paredes serão revestidas internamente e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume, na espessura acabada de 0,025 m (dois e meio centímetros). As bocas de lobo duplas, triplas e quádruplas serão aquelas constituídas por uma caixa de captação secundária, duas caixas de captações secundárias, e três caixas de captações secundárias, respectivamente e interligadas de forma paralela, à boca de lobo principal, permitindo assim, a coleta de um maior volume de águas superficiais. As caixas de captações secundárias deverão ser executadas conforme projeto, providas igualmente de guias chapéu pré-moldadas e sarjeta rebaixada a sua frente. As caixas secundárias e a boca de lobo principal deverão receber tampas independentes e removíveis, em concreto pré-moldado com 0,08 m (oito centímetros) de espessura, armadas com Ø 10 mm (dez milímetros) a cada de 0,15 m (quinze centímetros). A CONTRATADA deverá executar as bocas de lobo duplas, triplas e quádruplas, sempre de acordo com o disposto no projeto, respeitando os critérios da boca de lobo simples, consultando previamente a FISCALIZAÇÃO , quanto a possíveis alterações que se fizerem necessárias, durante a execução da obra. 5.3.4 - Poço de visita 5.3.4.1 – PV Tipo 1 5.3.4.2 – PV Tipo 2 Os poços de visita deverão ser construídos conforme projeto. A laje de fundo será de concreto armado, de espessura especificadas em projeto, assentado sobre lastro de brita n.º 2 (dois) com espessura mínima de 0,10 m (dez centímetros)

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As paredes serão edificadas em alvenaria de tijolos maciços com espessura de 0,20 m (vinte centímetros), assentados com argamassa de cimento e areia com traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume. As paredes serão revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes), perfeitamente desempenada na espessura de 0,025 m (dois e meio centímetros). A laje superior deverá ser executada em concreto armado, com consumo mínimo de cimento de 300 kg/m3 (traço 1:2:4). Os concretos das lajes de fundo e superiores deverão ser preparados e vibrados mecanicamente. A abertura de entrada deverá ter um diâmetro interno de 0,70 m (setenta centímetros) com desconto para a colocação do tampão de acesso, provido de aro de assentamento. O conjunto aro e tampão serão de ferro fundido de 0,60 m (sessenta centímetros) de diâmetro, tipo DOV, com 130 kg (cento e trinta quilos), assentado quando necessário, sobre um colarinho de tijolos, que por sua vez, será assentado sobre a laje superior. A CONTRATADA deverá executar os poços de visita, sempre de acordo com o disposto no projeto, respeitando as dimensões e condições mínimas, consultando previamente a FISCALIZAÇÃO , quanto a possíveis alterações que se fizerem necessárias, durante a execução da obra. 5.3.5 – Renivelamento de PV A CONTRATADA deverá executar o renivelamento do poço de visita, sempre de acordo com o disposto no projeto, respeitando as dimensões e condições mínimas, consultando previamente a FISCALIZAÇÃO , quanto a possíveis alterações que se fizerem necessárias, durante a execução da obra. As paredes serão edificadas em alvenaria de tijolos maciços com espessura de 0,20 m (vinte centímetros), assentados com argamassa de cimento e areia com traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume. As paredes serão revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes), perfeitamente desempenada na espessura de 0,025 m (dois e meio centímetros). 5.3.6 Fornecimento e assentamento de tubos de concr eto 5.3.6.1 – CA 2 Ø 400 mm 5.3.6.2 – CA 2 Ø 500 mm 5.3.6.3 – CA 2 Ø 600 mm 5.3.6.4 – CA 2 Ø 800 mm 5.3.6.5– CA 2 Ø 1500 mm

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Para o assentamento da tubulação no leito carroçável ou no passeio será considerada a execução de berço em concreto armado ou lastro de brita n° 2 (dois), respectivamente de acordo com o projeto e detalhes específicos. Os tubos de concreto deverão apresentar as dimensões exigidas em projeto, sendo transportados, manuseados e armazenados de acordo com as recomendações dos fabricantes. Os tubos deverão ser armazenados em áreas de depósito dentro do canteiro de serviço ou a critério da FISCALIZAÇÃO , dispostos ao longo do caminhamento das valas. As operações de carga e descarga de tubos deverão ser efetuadas com os devidos cuidados, mediante o emprego de meios mecânicos adequados, evitando-se choques e rolamentos. A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar os equipamentos de transporte, carga e descarga que, a seu critério, forem inadequados as condições de uma operação segura e adequada. Visto que estes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos, bem como os locais de trabalho deverão ser sinalizados e isolados, de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados. Os tubos somente poderão ser utilizados após a aprovação da FISCALIZAÇÃO o que poderá, às expensas da CONTRATADA , solicitar os ensaios que julgar necessário, bem como rejeitar o material julgado impróprio para uso. Os tubos fornecidos deverão respeitar os seguintes limites de tolerância: a) As variações do diâmetro interno, em qualquer transversal, não deverão exceder a 1% (um por cento) do diâmetro para mais ou menos. b) O diâmetro interno médio em qualquer seção transversal do tubo não deverá ser inferior ou superior à 98% (noventa e oito por cento) do diâmetro interno medido segundo três direções de uma mesma seção transversal, defasada entre si de um ângulo de 60° (sessenta graus). c) Serão toleradas variações na espessura dos tubos, para mais ou menos, até 7,5% (sete e meio por cento) da espessura nominal declarada pelo Fabricante. d) A diferença para menos entre o comprimento útil declarado e o real não deverá ser maior que 20 mm (vinte milímetros), para qualquer comprimento do tubo. Antes de ser assentado, o tubo, deverá ser limpo e examinado, não podendo ser assentado aquele que apresentar trincas visíveis, quebras ou outros defeitos visíveis a olho nu, contrariando as especificações e normas da ABNT. Não serão permitidos quaisquer pinturas ou retoques com nata de cimento e outros materiais visando esconder defeitos existentes nos tubos. O tubo deverá ser assentado suavemente, permitindo-se o seu escoramento apenas com peças de madeira apropriadas para tal serviço. Deverá ser verificada a existência de pedras ou outros objetos esquecidos dentro dos tubos, sendo obrigatória a desobstrução dos mesmos.

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O assentamento dos tubos deverá seguir paralelamente a abertura da vala e deverá ser feito de jusante para montante, obedecendo ao alinhamento e as cotas definidas em projeto. As bolsas dos tubos deverão ser sempre assentadas para a montante. O assentamento dos tubos somente poderá ser feito, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO do berço de concreto sendo este executado após a aprovação do fundo de vala pela FISCALIZAÇÃO , fundo esse que deverá estar regularizado, seco e com declividade igual à indicada no projeto. Os tubos deverão obedecer a um alinhamento rigoroso. As juntas entre tubos deverão ser preenchidas com argamassa de cimento e argila no traço 1:3 (uma parte para três partes), interna e externamente, não sendo permitido o excesso de argamassa nas paredes internas. As juntas, depois de preenchidas com argamassas, deverão ser envoltas por manta geotêxtil, tipo OP-30, com 300 g/m² (trezentos gramas por metro quadrado) e espessura de 3,5 mm (três e meio milímetros) ou similar, com largura mínima de 0,50 m (cinquenta centímetros) e transpasse de no mínimo 0,40m (quarenta centímetros), fixada em ambas as extremidades por arame galvanizado, conforme detalhe específico. O nivelamento das linhas de tubos poderá ser feito por meio de gabarito, cruzeta ou outro método, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO . Devem, no entanto ser observadas as distâncias máximas de 10,00 m (dez metros), para o emprego de gabarito e de 30,00 m (trinta metros), para o emprego de cruzeta. 5.3.7 – Ala de concreto A execução do muro de testa para tubos / ala de concreto deverá obedecer rigorosamente os detalhes executivos, assim como as Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada. Nos locais de curso de água permanente, deverão ser executados inicialmente, todos os serviços necessários ao desvio d’ água (corta rio), de modo a não afetar o terreno de fundação e a construção do muro de testa para tubos e da ala de concreto. Quando necessária a execução de um aterro para se atingir a cota de construção do lastro ou nos reaterros executados em substituição de materiais inadequados, estes deverão ser realizados com materiais granulares aprovados pela FISCALIZAÇÃO e compactados em camadas horizontais de no máximo 0,15 m (quinze centímetros) de espessura, até atingir o grau de compactação mínimo de 95% (noventa e cinco por cento) com relação à densidade seca, máxima obtida com o material no ensaio DNER - ME - 47 - 64. A utilização, se necessário, de pedra rachão na linha extravasora até atingir o nível d’ água, deverá ser previamente liberada pela FISCALIZAÇÃO . Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando evitar, na fundação da obra, bruscas mudanças de capacidade de suporte do solo, substituindo-se partes rochosas que ocorram na cava, por material de reaterro ou brita. As paredes da ala deverão ser executadas com chapas de madeira compensadas resinadas. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto.

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5.3.8 – Enrocamento de pedra lançada Os dispositivos de amortecimento serão construídos no final de valetas, alas de concreto, sarjetas e bueiros tubulares de concreto, com o objetivo de dissipar a energia da água e evitar a erosão de terreno. Os dispositivos de amortecimento serão executados segundo formas, dimensões e locais estabelecidos no projeto ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO . No fundo da ala de concreto será lançado uma camada de pedras 3 ou 4 com espessura de 0,10 m (dez centímetros) para posterior lançamento de concreto estrutural com fck maior ou igual a 18,0 (dezoito) MPa na espessura de 0,20 m (vinte centímetros). As pedras utilizadas deverão ser sãs, apresentando dimensões mínimas de 0,20 m (vinte centímetros) e máxima compatível com as dimensões do dispositivo. 5.3.9 – Caixa grelha em concreto Deverá ser executada caixa grelha em concreto nos locais previstos em projeto com o intuito de coletar as águas pluviais. As caixas grelhas deverão ter acabamento liso conferindo o menor coeficiente de escoamento superficial possível. Deverão ser respeitadas dimensões e declividades indicadas em projeto. O interior dos blocos de concreto deverá ser preenchido totalmente com concreto e, simultaneamente, deverá ser moldada a aba de confinamento da grelha, garantindo desta forma a concretagem de um elemento único. No fundo da caixa grelha deverá ser executada uma laje de concreto sobre lastro de brita, conforme a indicação em projeto. As caixa grelha deverão ser providas de cobertura do tipo grelha, nas dimensões, tipo e material solicitado em projeto. As grelhas assentadas deverão apresentar uma superfície perfeitamente alinhada, sem desníveis ou saliências entre as grelhas, abas da canaleta ou entre as grelhas e o pavimento existente. 5.3.10- Dispositivo de Amortecimento para Valetas- DAV A CONTRATADA, deverá executar os Dispositivos para Amortecimento junto às valetas projetadas, conforme detalhamento de projeo.O dispositivo é composto por enrocamento de pedras de diâmetro médio de 10 mm e envolvidas por uma argamassa de cimento e areia na razão de 1:3. Este dispositivo deverá ser executado nos locais de projeto orientados pela FISCALIZAÇÃO. Este elemento de drenagem deverá seguir as especificações técnicas DER-SP. 5.3.11-Sarjeta de Concreto de Aterro - SCA

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A CONTRADA deverá construir Sarjetas de Concreto de Aterro, que tem a função de conduzir as águas precipitadas sobre o pavimento até um local de deságüe seguro, evitando desta forma a ocorrência de erosão na borda da via e/ou no talude do aterro. Geralmente esse dispositivo é construído em locais onde: a velocidade das águas que estão sobre a pista provoque erosão na mesma e em trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização de sarjetas. Quanto a sua forma geométrica,deverão obedecer ao especificado em Projeto e deverão ser construídas em concreto e supervisionadas pela FISCALIZAÇÃO. Este elemento de drenagem deverá seguir as especificações técnicas DER-SP. 5.3.12-Valetas de Aterro de Concreto - VAC A CONTRATADA deverá construir Valetas de Aterro de Concreto que são dispositivos que tem por finalidade interceptar a água, de forma a evitar que ela atinja e/ou fique estagnada no pé do aterro, causando maiores danos ao pavimento. São construídos quando a inclinação do terreno for igual ou superior a 10% no sentido da rodovia e nas proximidades de pontes e pontilhões. O material que é retirado para construção da valeta é colocada ao lado e apiloado manualmente a uma distância de 2,0 a 3,0 metros entre a valeta e o pé do talude do aterro conforme especificações de Projeto e da FISCALIZAÇÃO. Este elemento de drenagem deverá seguir as especificações técnicas DER-SP. 6 – PAVIMENTAÇÃO E OBRAS VIÁRIAS 6.1 – PAVIMENTO 6.1.1 – Imprimação impermeabilizante A imprimação consistirá na aplicação de camada sobreposta de material betuminoso de baixa viscosidade respectivamente, diretamente sobre a superfície preparada em pedra britada da sub-base. O material betuminoso, ou camada impermeabilizante, deverá ser, o asfalto diluído de cura média (“cut - back”) tipo CM - 30 ou emulsões asfálticas catiônicas de ruptura lenta, tipo RR - 2C. Quando o agregado da camada a impermeabilizar não apresentar resultados satisfatórios nos testes de adesividade, aos materiais betuminosos de imprimação, poderá ser misturado aditivo na porcentagem necessária. Todos os equipamentos destinados a execução dos serviços de imprimação, deverão ser previamente examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO . Os equipamentos que, mesmo após iniciados os serviços, não apresentem condições para uma operação segura e de qualidade, poderão ser a qualquer tempo, impedidos de operar pela FISCALIZAÇÃO , devendo ser imediatamente substituídos ou recuperados adequadamente, pela CONTRATADA .

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Os equipamentos necessários para a execução de imprimação betuminosa deverão consistir de vassourões manuais ou vassoura mecânica, equipamento para aquecimento de material betuminoso sob pressão e distribuidor manual de material betuminoso. a) Vassouras manuais - Deverão ser em número suficiente para o bom andamento dos serviços e terem os fios suficientemente duros para varrer a superfície sem cortá-la. b) Vassoura mecânica - Deverá ser construída de modo que, possa ser regulada e fixada em relação à superfície a ser varrida, e possa varrê-la perfeitamente sem cortá-la ou danificá-la de qualquer maneira. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado. c) Equipamento para aquecimento de material betuminoso - Deverá ser tal que, aqueça e mantenha o material betuminoso de maneira que satisfaça aos requisitos básicos necessários, devendo ser provido de pelo menos um termômetro, disposto em local de fácil observação, sensível a 1º C (um grau centígrado), para determinação das temperaturas do material betuminoso. d) Distribuidor de material betuminoso sob pressão - Deverá ser equipado com aros pneumáticos, e ter sido projetado a funcionar de maneira que distribua o material em jatos uniformes, sem falhas, na quantidade e entre os limites de temperatura estabelecidos pelas Normas Brasileiras. e) Distribuidor manual de material betuminoso - Será a mangueira apropriada do distribuidor de material betuminoso sob pressão, destinada a espargir manualmente o material, no tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. O depósito dos materiais betuminosos, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deverá ter capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de materiais a ser aplicados em, pelo menos, um dia de trabalho. A limpeza prévia das superfícies onde serão aplicados os materiais betuminosos poderá ser executada com o emprego de vassouras manuais ou mecânicas e, lavagem, se necessário, de forma a remover todos os materiais soltos e nocivos existentes. As superfícies limpas deverão estar perfeitamente secas antes de receberem a aplicação dos materiais betuminosos, seja através da ação ambiental, seja pelo uso de ar comprimido. Os materiais betuminosos deverão ser aplicados, na razão de 1,5 à 2,0 l/m² (um metro e meio à dois litros por metro quadrado), na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme possível. As aplicações não deverão ser executadas, quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 ° C (dez graus centígrados), ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação dos materiais deverá ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade, de forma a proporcionar uma melhor viscosidade para o espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento ideal, são de 20 a 60’’ (vinte à sessenta segundos) Saybolt-Furol para asfalto diluído / cimento asfáltico e de 25 a 100” (vinte e cinco à cem segundos) Saybolt-Furol, para emulsões asfálticas.

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A imprimação deverá ocorrer na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, executando-se a imprimação da pista adjacente, assim que for permitida a abertura ao trânsito da área já tratada. Após a aplicação, de cada uma das camadas, as superfícies deverão permanecer em repouso pelo período mínimo de 24hs. (vinte e quatro horas), até que se verifiquem as condições ideais de penetração, ruptura e cura de acordo com a natureza e tipo dos materiais betuminosos empregados. O período de repouso para cada uma das aplicações, poderá ser aumentado pela FISCALIZAÇÃO , em tempo frio. A superfície imprimada deverá ser protegida e conservada em perfeitas condições até o adequado recobrimento pela camada subsequente. A película de imprimação não se destina a receber o tráfego direto, podendo a FISCALIZAÇÃO , a seu critério e excepcionalmente, autorizar a passagem do trânsito sobre a camada imprimada . A taxa média para cada trecho e tipo de imprimação, deverá ser determinada diariamente, dividindo-se o peso dos materiais empregados, pela área imprimada, sendo expressa em kg/m², com precisão em gramas. A variação da taxa média não poderá ser superior a 10% (dez por cento) em relação às taxas fixadas experimentalmente e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO . 6.1.2 – Imprimação ligante A imprimação ligante consistirá na aplicação de camada sobreposta de material betuminoso de alta viscosidade respectivamente, diretamente sobre a superfície preparada em binder. Para a camada a ser aplicada denominada camada ligante, o material betuminoso deverá ser o asfalto diluído de cura rápida, tipo CR - 250, emulsões asfálticas catiônicas, tipo RR - 1C ou cimento asfáltico de concreto, tipo CAP - 85 - 100. A escolha dos materiais betuminosos adequados deverá ser feita em função da textura e natureza do material da camada a ser imprimada. Os tipos de materiais escolhidos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO , após execução prévia em área experimental. A aplicação do material ligante deverá seguir as mesmas especificações da imprimação impermeabilizante. 6.1.3 – CBUQ - Binder (e = 0,05 m) O binder consistirá de uma camada de mistura íntima, devidamente dosada e usinada a quente, constituída de agregado mineral graduado e material betuminoso, esparramada e comprimida a quente. O material betuminoso deverá ser o cimento asfáltico de penetração 85 – 100 (oitenta e cinco a cem) e obedecer a normas vigentes.

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Antes de iniciada a execução dos serviços a CONTRATADA deverá encaminhar para exame da FISCALIZAÇÃO , amostras de materiais a serem empregados e a dosagem da mistura. O equipamento mínimo para a execução do serviço, conforme especificação acima, deverá compreender rolos compressores, acabadoras, termômetros e pequenas ferramentas. O espalhamento do binder por meio de motoniveladora é terminantemente vedado. O termômetro deverá ser de bulbo de mercúrio com escala de 0º a 200º e precisão de 2ºC (dois graus centígrados). O material betuminoso deverá ser espalhado a temperatura não inferior a 120º C (cento e vinte graus centígrados). As superfícies de contato das sarjetas deverão ser pintadas com uma camada delgada de material betuminoso. A compactação do binder seguirá as mesmas especificações do concreto asfáltico e com a espessura mínima acabada e compactada de 0,05 m (cinco centímetros). 6.1.4 – CBUQ - Camada de rolamento (e = 0,05 m) A capa de concreto asfáltico deverá ser constituída por uma camada de mistura íntima de agregado mineral graduado e material betuminoso (asfalto), devidamente dosado e usinado a quente, a qual depois de esparramada e comprimida a quente servirá exclusivamente como superfície de rolamento. O agregado mineral será constituído por uma mistura de pedra britada, pó de pedra, areia e material de enchimento (filer mineral) devendo apresentar as seguintes características: a) agregado graúdo; b) agregado fino; c) material de enchimento; Antes de iniciada a execução dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico, a CONTRATADA deverá encaminhar para exame e aprovação pela FISCALIZAÇÃO o cálculo da mistura betuminosa, indicando o teor ótimo de ligantes para a mistura, agregados e materiais de enchimento, de acordo com o procedimento indicado pelo Método Marshall. Os equipamentos para a execução dos serviços de revestimento de concreto asfáltico usinado a quente, nos parâmetros especificados, com segurança, qualidade e dentro dos prazos fixados, deverão consistir, no mínimo de: usina volumétrica ou gravimétrica, veículos de caçamba basculante para transporte da mistura, acabadora autopropelida, rolos compressores (pneumático e metálico liso) de 6 a 8 ton. (seis a oito toneladas), soquetes manuais, termômetros, réguas, gabaritos e ferramentas manuais. Outros equipamentos poderão ser utilizados ou substituídos, desde que devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO . A mistura asfáltica deverá ser produzida em qualquer tipo de usina, volumétrica ou gravimétrica, com capacidade de produção adequada para suprir a demanda da obra.

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As superfícies de contato das sarjetas deverão ser pintadas com uma camada delgada de material betuminoso conforme a seguir especificado: TIPOS TEMPERATURA DE APLICAÇÃO

(“CUT-BACK”) CR – 70 27º C à 52º C EMULSÃO ASFÁLTICA DE RUPTURA RÁPIDA

15º C à 50º C

O transporte da mistura asfáltica deverá ser executado por caminhões basculante, dispondo de caçambas lisas e limpas, sendo feita sua limpeza com a quantidade mínima de água ensaboada, óleo solúvel ou solução cal, para evitar aderência da mistura á caçamba. A limpeza das caçambas não poderá ser feita com o emprego de gasolina, querosene, óleo Diesel e produtos similares. Todos os carregamentos de mistura, durante o transporte, deverão ser obrigatoriamente cobertos com lona impermeável, de modo a reduzir a perda de calor e evitar a formação de crosta na parte superior da carga transportada. Não será tolerada redução de temperatura da mistura, superior a 10° C (dez graus centígrados) no seu transporte entre a usina e o local de aplicação. A distribuição da mistura betuminosa, sobre a base imprimada, deverá ser executada com a acabadora, operando independentemente do veículo que estiver descarregando, embora em contato permanente com o mesmo. A vibro - acabadora deverá deslocar-se dentro do intervalo de velocidade que, permita uma distribuição da mistura de maneira contínua e uniforme, reduzindo-se ao mínimo o número e o tempo de paradas. A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a 125° C (cento e vinte e cinco graus centígrados). A compactação da camada de mistura asfáltica deverá ter início, logo após sua distribuição na pista, para que assim, seja aproveitada a temperatura mais recomendável, normalmente entre 80° C (oitenta graus centígrados) a 120° C (cento e vinte graus centígrados), com o CAP apresentando viscosidade de Saybolt-Furol de 140 ± 15 segundos. A rolagem será realizada inicialmente com o rolo de pneus com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a camada for sendo compactada e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas. O acabamento final da superfície será feito com os rolos metálicos lisos tipo tandem. As rodas dos rolos deverão ser molhadas com quantidade de água apenas suficiente para evitar a sua adesão ao ligante utilizado na mistura. A compressão deverá começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro de modo que os rolos cubram uniformemente, em cada passada, pelo menos metade da largura do seu rastro da passagem anterior. Nas curvas a rolagem deverá progredir do lado mais baixo para o lado mais alto paralelamente ao eixo da rua e nas mesmas condições de recobrimento do rastro. Os serviços de compactação deverão prosseguir sem interrupção, até que se obtenha a camada acabada e compactada de até 0,05 m (cinco centímetros).

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Os compressores deverão operar, nas passagens iniciais, de modo que as faixas das juntas transversais ou longitudinais, na largura de 0,15 m (quinze centímetros) não sejam comprimidas. Depois de esparramada a camada de concreto asfáltico adjacente, a compressão da mesma deverá abranger a faixa de 0,15 m (quinze centímetros) da camada anterior. Os rolos compressores deverão operar numa velocidade compreendida entre 3,5 a 5 km/h (três e meio a cinco quilômetros por horas), não podendo realizar manobras sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem. A compactação requerida, nos lugares inacessíveis aos rolos compressores, será executada por meio de soquetes manuais. As depressões ou saliências que apareçam ma superfície da pista, depois da rolagem, deverão ser corrigidas, pelo afrouxamento, regularização e compressão da mistura até que a mesma adquira densidade igual a do material circunjacente. A correção de defeitos, não será permitida mediante a aplicação de quantidades adicionais de mistura a camada acabada. Quando necessário, as correções deverão ser executadas mediante remoção da parte defeituosa, em toda a espessura da camada, em área retangular ou quadrada, de lados paralelos e normais ao eixo da pista, abrangendo a totalidade do efeito e, substituição por mistura fresca, à temperatura adequada de aplicação, a qual será compactada até que adquira massa específica aparente, igual à do material adjacente. Os materiais e os serviços concluídos ou em execução, deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes, até a completa conclusão dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico. Não será permitido nenhum trânsito sobre qualquer camada de pavimento concluída, enquanto sua temperatura for maior que a do ambiente. A FISCALIZAÇÃO executará a seu critério, os seguintes controles tecnológicos: a) Controle da uniformidade de granulometria; b) Controle do teor de ligante; c) Controle de espessura; d) Controle de temperatura; e) Controle da densidade aparente; A tolerância para efeito de aceitação ou rejeição da camada de concreto asfáltico executada, será de 3 mm (três milímetros) para mais ou para menos das cotas verticais estabelecidas no projetos. 6.1.5 – CBUQ - Ciclovia ou Passeio (e = 0,03 m) A capa de concreto asfáltico deverá ser constituída por uma camada de mistura íntima de agregado mineral graduado e material betuminoso (asfalto), devidamente dosada e usinada a quente, a qual após esparramada e comprimida a quente servirá exclusivamente como superfície de rolamento. O agregado mineral será constituído por uma mistura de pedra britada, pó de pedra, areia e material de enchimento (filer mineral) devendo apresentar as seguintes características: a) agregado fino; b) material de enchimento;

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Antes de iniciada a execução dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico, a CONTRATADA deverá encaminhar para exame e aprovação pela FISCALIZAÇÃO o cálculo da mistura betuminosa, indicando o teor ótimo de ligante para a mistura, agregados e material de enchimento, de acordo com o procedimento indicado pelo Método Marshall. Os equipamentos para a execução dos serviços de revestimento de concreto asfáltico usinado a quente, nos parâmetros especificados, com segurança, qualidade e dentro dos prazos fixados, deverão consistir, no mínimo de: usina volumétrica ou gravimétrica, veículos de caçamba basculante para transporte da mistura, acabadora autopropelida, rolos compressores (pneumático e metálico liso) de 6 à 8 ton. (seis à oito toneladas), soquetes manuais, termômetros, réguas, gabaritos e ferramentas manuais. Outros equipamentos poderão ser utilizados ou substituídos, desde que devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO . A mistura asfáltica deverá ser produzida em qualquer tipo de usina, volumétrica ou gravimétrica, com capacidade de produção adequada para suprir a demanda da obra. As superfícies de contato das sarjetas deverão ser pintadas com uma camada delgada de material betuminoso conforme a seguir especificado: TIPOS TEMPERATURA DE APLICAÇÃO

(“CUT-BACK”) CR – 70 27º C à 52º C EMULSÃO ASFÁLTICA DE RUPTURA RÁPIDA

15º C à 50º C

O transporte da mistura asfáltica deverá ser executado por caminhões basculante, dispondo de caçambas lisas e limpas, sendo feita sua limpeza com a quantidade mínima de água ensaboada, óleo solúvel ou solução cal, para evitar aderência da mistura á caçamba. A limpeza das caçambas não poderá ser feita com o emprego de gasolina, querosene, óleo Diesel e produtos similares. Todos os carregamentos de mistura, durante o transporte, deverão ser obrigatoriamente cobertos com lona impermeável, de modo a reduzir a perda de calor e evitar a formação de crosta na parte superior da carga transportada. Não será tolerada redução de temperatura da mistura, superior a 10° C (dez graus centígrados) no seu transporte entre a usina e o local de aplicação. A distribuição da mistura betuminosa, sobre a base imprimada, deverá ser executada com a acabadora, operando independentemente do veículo que estiver descarregando, embora em contato permanente com o mesmo. A vibro - acabadora deverá deslocar-se dentro do intervalo de velocidade que, permita uma distribuição da mistura de maneira contínua e uniforme, reduzindo-se ao mínimo o número e o tempo de paradas. A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a 125° C (cento e vinte e cinco graus centígrados). A compactação da camada de mistura asfáltica deverá ter início, logo após sua distribuição na pista, para que assim, seja aproveitada a temperatura mais recomendável, normalmente entre 80° C

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(oitenta graus centígrados) a 120° C (cento e vinte graus centígrados), com o CAP apresentando viscosidade de Saybolt-Furol de 140 ± 15 segundos. A rolagem será realizada inicialmente com o rolo de pneus com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a camada for sendo compactada e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas. O acabamento final da superfície será feito com os rolos metálicos lisos tipo tandem. As rodas dos rolos deverão ser molhadas com quantidade de água apenas suficiente para evitar a sua adesão ao ligante utilizado na mistura. A compressão deverá começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro de modo que os rolos cubram uniformemente, em cada passada, pelo menos metade da largura do seu rastro da passagem anterior. Nas curvas a rolagem deverá progredir do lado mais baixo para o lado mais alto paralelamente ao eixo da rua e nas mesmas condições de recobrimento do rastro. Os serviços de compactação deverão prosseguir sem interrupção, até que se obtenha a camada mínima acabada e compactada de 0,03 m (três centímetros). Os compressores deverão operar, nas passagens iniciais, de modo que as faixas das juntas transversais ou longitudinais, na largura de 0,15 m (quinze centímetros) não sejam comprimidas. Depois de esparramada a camada de concreto asfáltico adjacente, a compressão da mesma deverá abranger a faixa de 0,15 m (quinze centímetros) da camada anterior. Os rolos compressores deverão operar numa velocidade compreendida entre 3,5 a 5 km/h (três e meio a cinco quilômetros por horas), não podendo realizar manobras sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem. A compactação requerida, nos lugares inacessíveis aos rolos compressores, será executada por meio de soquetes manuais. As depressões ou saliências que apareçam ma superfície da pista, depois da rolagem, deverão ser corrigidas, pelo afrouxamento, regularização e compressão da mistura até que a mesma adquira densidade igual a do material circunjacente. A correção de defeitos não será permitida mediante a aplicação de quantidades adicionais de mistura à camada acabada. Quando necessário, as correções deverão ser executadas mediante remoção da parte defeituosa, em toda a espessura da camada, em área retangular ou quadrada, de lados paralelos e normais ao eixo da pista, abrangendo a totalidade do efeito e, substituição por mistura fresca, à temperatura adequada de aplicação, a qual será compactada até que adquira massa específica aparente, igual à do material adjacente. Os materiais e os serviços concluídos ou em execução, deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes, até a completa conclusão dos serviços de aplicação da camada de concreto asfáltico. Não será permitido nenhum trânsito sobre qualquer camada de pavimento concluída, enquanto sua temperatura for maior que a do ambiente. A FISCALIZAÇÃO executará a seu critério, os seguintes controles tecnológicos: a) Controle da uniformidade de granulometria; b) Controle do teor de ligante ;

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c) Controle de espessura ; d) Controle de temperatura ; e) Controle da densidade aparente ; A tolerância para efeito de aceitação ou rejeição da camada de concreto asfáltico executada, será de 3 mm (três milímetros) para mais ou para menos das cotas verticais estabelecidas no projetos. 6.1.6 – Camada de Rolamento em concreto - Pavimento em concreto A camada de rolamento em concreto servirá como camada pavimento em concreto, servindo como elemento de acabamento e estrutura de rolamento para o fundo da passagem inferior. A geometria, inclinações, e acabamento deverão seguir o projeto e/ou quaisquer ajustes propostos na fase construtiva e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado. Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme. Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado. As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça. O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador. O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a tela de aço e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a tela. As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT. O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA . 6.2 – OBRAS VIÁRIAS

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6.2.1 - Preparo de caixa até 0,40 m para leito carr oçável 6.2.2 - Preparo de caixa até 0,25 m para ciclovia O preparo de caixa consistirá nos serviços necessários para que o terreno assuma a forma e a resistência definida pelos alinhamentos, perfis, cotas, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelo projeto e para que este terreno fique em condições de receber as camadas de base do pavimento a ser executado. Entende-se como preparo e regularização de caixa, os serviços executados até no máximo 0,40 m (quarenta centímetros) e 0,25 m (vinte e cinco centímetros) de espessura, respectivamente. Ultrapassando este valor o serviço será considerado como corte. A compactação deverá progredir no sentido das bordas para o centro do leito, de modo a proporcionar, massa específica aparente uniforme. Os processos mecânicos recomendados correspondem ao emprego de equipamentos de compactação autopropelidos ou tracionados, tipo “rolo”, comumente utilizados nos aterros de ruas. Concluída a compactação do terreno, a superfície deverá ser devidamente regularizada conforme a seção transversal do projeto e de forma a apresentar-se lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas. A superfície regularizada deverá ser protegida contra a ação dos agentes atmosféricos, seja por meio da execução da camada subsequente, ou mesmo pelo depósito e espalhamento sobre a mesma, dos materiais necessários à execução da camada seguinte. Não será permitida a utilização da camada concluída para estocagem de materiais, mesmo que destinados a confecção de outros serviços atinentes a obra. O controle tecnológico dos serviços será procedido através dos seguintes ensaios: a) determinações de massa específica aparente, "in situ” com espaçamento máximo de 100,00 m (cem metros) de pista, nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de compactação; b) uma determinação do teor de umidade, cada 100,00 m (cem metros), imediatamente antes da compactação; c) determinação do grau de compactação (G.C.) a cada 100,00 m (cem metros) ou onde a FISCALIZAÇÃO julgar necessário. O valor mínimo exigido é de 98% do Proctor Intermediário e deve-se observar sempre os valores mínimos de G.C. hot previsto no projeto; Após a conclusão da regularização, deverá ser realizado o controle geométrico através da relocação e o nivelamento de seções transversais, espaçadas a cada 20,00 m (vinte metros), no máximo. Por seção transversal, serão nivelados 3 (três) pontos, devendo as cotas de superfície acabada, apresentarem grandezas compreendidas no intervalo (cota de projeto – 30 mm) a (cota de projeto + 20 mm). 6.2.3 - Guias e sarjetas extrusadas 6.2.4 - Guias extrusadas (ciclovia)

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Concluído o preparo do terreno, e procedida a execução do lastro de bica corrida fina, deverão ser lançadas as guias e sarjetas extrusadas, respeitando rigorosamente os alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto, devendo o lastro de bica corrida fina apresentar-se apiloado, umedecido, limpo e isento de solos ou outros materiais soltos. O concreto deverá ter uma resistência equivalente (fck) igual ou maior a 18,0 (dezoito) MPa. Não serão aceitas guias quebradas e/ou trincadas, e as curvas deverão ser executadas com os raios exigidos no projeto. Decorridas 24 horas do lançamento das guias e sarjetas, deverá ser realizada a prova de nivelamento com o uso de água em quantidade suficiente, quando da ocorrência de empoçamento com mais de 5 mm (cinco milímetros) de altura ou mais de 1,00 m (um metro) de comprimento, acarretarão a não aceitação do trecho executado. Durante o lançamento, a critério da FISCALIZAÇÃO , deverá ser realizado o controle tecnológico, mediante o molde de 2 (dois) corpos de prova para cada 200,00m (duzentos metros) lineares de peças, e ensaios de acordo com a EM - 38, por laboratório especializado. Se a resistência do concreto aos 28 (vinte e oito) dias, resultante dos ensaios realizados, for inferior a 18,0(dezoito) MPa, a metragem correspondente de guias e sarjetas não será aceita, podendo ser exigida a sua substituição. A CONTRATADA deverá arcar com os custos decorrentes dos ensaios referentes ao controle tecnológico, aprovado pela FISCALIZAÇÃO , como também, pela execução dos serviços de demolição, retirada e novo lançamento de trechos de guias e sarjetas não aceitos. Após o lançamento e o aceite das guias e sarjetas, os passeios e canteiros centrais existentes, serão recompostos nas condições anteriores, apiloados e conformados à seção do projeto ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO . A compactação deverá ser feita com rolo compressor ou roda de veículo ou manualmente nos trechos de difícil acesso. 6.2.5 – Sarjeta ou sarjetão em concreto Os sarjetões deverão ser executados rigorosamente dentro dos alinhamentos, nas dimensões do projeto ou detalhe anexo. As formas para a concretagem de sarjetões deverão ser feitas com pranchas de madeira de boa qualidade, com espessura mínima de 1” (uma polegada), sendo assentadas em cotas que assegurem, à superfície dos mesmos, um caimento de 10% (dez por cento). Quando não houver indicação em contrário no projeto ou detalhe, os sarjetões deverão ser executados com concreto fck maior ou igual a 18,0 (dezoito) MPa. O sarjetão deverá ser moldado após a colocação de um lastro com espessura de 0,05m (cinco centímetros) em pedra britada nº2, devidamente compactada. A face superior do sarjetão após concretado, deverá ser alisada com colher e a CONTRATADA deverá fazer a concordância do sarjetão com o asfalto para que este não fique com sobressaltos que venham a prejudicar a passagem dos veículos.

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Decorridas 24 (vinte e quatro) horas da execução do sarjetão, deverá ser realizada a prova de nivelamento com o uso de água em quantidade suficiente, quando a ocorrência de empoçamento com mais de 5 mm (cinco milímetros) de altura ou mais de 1,00m (um metro) de comprimento, acarretarão a não aceitação do serviço. A face superior do sarjetão, após concretado, deverá ser alisada com colher. Durante a concretagem, a critério da FISCALIZAÇÃO , deverá ser realizado o controle tecnológico, mediante o molde de 2 (dois) corpos de prova para cada 200,00 m (duzentos metros) lineares de sarjetas, e ensaios de acordo com a EM-38, por laboratório especializado. Se a resistência aos 28 (vinte e oito) dias, resultante dos ensaios realizados, for inferior a 18,0 (dezoito) MPa, a metragem correspondente de sarjetas não será aceita, podendo ser exigida a sua reconstrução. A CONTRATADA deverá arcar com os custos decorrentes dos ensaios referentes ao controle tecnológico, definido pela FISCALIZAÇÃO , como também, pela execução dos serviços de demolição, retirada e nova construção de trechos de sarjetas não aceitos. 6.2.6 – Sub-Base de pedra rachão Os serviços referentes ao preparo de sub-base dos pavimentos em pedra rachão compreenderão o fornecimento, carga, transporte, descarga e o espalhamento em camadas compactadas de produtos totais de britagem, sobre o terreno compactado e devidamente regularizado. O rachão deverá ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excessos de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desfragmentação e de outras substâncias prejudiciais. O rachão será esparramado sobre o leito, em uma camada de espessura uniforme definida em projeto, uniformemente solta, e disposta de forma a que se obtenha posteriormente, os alinhamentos e perfis projetados. Em seguida ao seu esparrame, deverá ser comprimido em toda a largura da camada, por meio de um rolo compressor de rodas metálicas, tipo 3 (três) rodas, com cerca de 10 a 12 toneladas de peso. A compressão inicia-se nos bordos e progride para o centro, devendo cada passada ocupar pelo menos metade da passada anterior. A operação se completa quando não se notar mais depressões entre a faixa ocupada pelo rolo e as faixas adjacentes. O lançamento do rachão deverá ser aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO . 6.2.7 – Base de brita graduada para leito carroçáve l Os serviços aos quais se refere a presente seção consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, compreendendo a brita graduada e eventualmente cimento, e mão-de-obra e equipamento necessários à execução e controle de qualidade de sub-bases e bases de brita graduada, com ou sem cimento, de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contido no projeto.

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Sub-base ou base de brita graduada, para os fins desta seção, é a camada do material resultante de mistura e umedecimento controlado e compactação de fragmentos obtidos por britagem de rochas vivas ou de pedregulhos (seixos). O projeto da sub-base ou da base a construir poderá prever a adição de cimento Portland comum à mistura. A adição será realizada em teores múltiplos de 1%, até o máximo de 4% em volume. A brita graduada deverá satisfazer as seguintes exigências: 1) quanto à resistência dos materiais das partículas:

a) durabilidade determinada em cinco ciclos, pelo método DNER ME 89-64, com perdas menores que:

- 20% em sulfato de sódio; ou - 30% em sulfato de magnésio; b) abrasão Los Angeles, determinada pelo método DER M 24-61, menor que 40%;

2) quanto ao tamanho e à forma das partículas: a) granulometria dos agregados determinada pelo método DER M 15-61, enquadrada em uma

das faixas do anexo I, no caso de brita graduada sem cimento; na faixa B, quando houver adição de cimento;

b) equivalente de areia, determinado pelo método DNER ME 54-63, maior que 35%; c) índice de lamelaridade, determinado pelo método DER M 34-70, menor que 10%; d) faces resultantes de fratura, quando se utiliza o pedregulho (seixos) britado: - 25% do nº total de partículas retidas na peneira de 4,8 mm (nº4) deverão Ter, no mínimo,

duas faces resultantes de fratura. 3) quanto ao seu provável comportamento como material de sub-base ou de base:

a) índice de suporte Califórnia, determinado pelo método DER M 53-71, igual ou maior que 100% na energia intermediária, no caso de brita graduada tratada com cimento. O teor de cimento deverá ser fixado por dosagem, de modo a ser obtida a resistência acima referida;

4) quanto às impurezas: a brita graduada deverá ser isenta de impurezas tais como torrões de solo e materiais orgânicos.

O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços especificados nesta norma dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo:

a) usina composta de misturador, silos, depósito de água e dispositivos de controle, capaz de produzir, utilizando até três graduações de agregado, quantidade suficiente de brita graduada, com a granulometria e teores de umidade e de cimento especificados;

b) distribuidor autopropelido, capaz de distribuir a mistura em espessura uniforme e sem produzir segregação;

c) equipamento de compactação, constituído por rolos compactadores: c.1 – de rodas pneumáticas de pressão regulável, com as seguintes características:

- carga por roda: maior que 2.500 kgf.; - largura do rasto: maior que 2,00 m; - pressão de contato: maior que 6,7 kgf/cm²;

c.2 – de rodas lisas metálicas, vibratório e com freqüência regulável, com as seguintes características:

- largura do rasto: maior que 1,40 m; - peso estático: maior que 3.300 kgf;

d) compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos; e) veículos com caçamba basculante para transporte da brita graduada e da mistura

usinada; f) irrigadeiras de , no mínimo 5.000 litros, equipadas com motobomba, capazes de distribuir

água sob pressão regulável e uniformemente; g) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento;

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h) pequenas ferramentas, tais como garfos, pás, rastelos etc.

Se o equipamento não satisfizer as condições mínimas para sua utilização, será rejeitado pela FISCALIZAÇÃO. O local de instalação da usina deverá ser escolhido, de modo a minimizar o momento total de transporte. O local de instalação, quando não tiver sido indicado no projeto, será proposto pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO .

Os serviços de locação e nivelamento serão executados pela CONTRATADA e verificados pela FISCALIZAÇÃO . Nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e a distância constante da linha base (eixo), serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento. As sub-bases e as bases de brita graduada, tratadas ou não com cimento, serão geralmente executadas sobre a superfície resultante dos serviços de melhoria do subleito e preparo do leito ou do reforço do subleito, executados de conformidade com as normas contidas nas seções respectivas. A espessura da camada acabada será de, no máximo, 15 centímetros. Quando se desejar maior espessura, os serviços deverão ser executados em mais de uma camada, sendo a espessura mínima acabada de qualquer delas de 10 centímetros. A compactação será sempre iniciada pelas bordas, tomando-se o cuidado de, nas primeiras passadas, fazer com que os rolos compactadores se apóiem metade na sub-base ou na base em construção e metade no acostamento. As passadas sucessivas de um mesmo rolo compactador serão executadas de modo a evitar que o retorno ocorra sempre na mesma seção transversal. Não será permitida a manobra dos rolos compactadores sobre as sub-bases ou as bases que estão sendo compactadas. Durante todo o tempo que durar a construção, e até o recebimento da camada, os materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. O controle compreenderá: 1) Controle da brita graduada, consistindo em:

a) controle da resistência dos materiais das partículas, relativamente à durabilidade e abrasão Los Angeles – sempre que houver mudança de jazida ou de pedreira; b) Controle da forma das partículas, relativamente à lamelaridade e faces resultantes de fratura

– sempre que houver mudança de jazida ou de sistema de britagem; c) controle do tamanho das partículas, relativamente à granulometria e equivalente de areia – à

razão de uma determinação de cada tipo, para cada 500 metros de extensão de sub-base ou base;

d) controle de grau de compactação, para o que serão efetuados furos de 40 em 40 metros, ora próximo de uma das bordas da camada, ora no centro, ora próximo da borda oposta, nesta sequência, para determinação da massa específica aparente seca final atingida pelo método DER M 23-57 e, consequentemente, do grau de compactação obtido;

e) controle da resistência da brita graduada com cimento, consistindo no rompimento por compressão, aos 7 (sete) dias de idade, de corpos de prova moldados com a mistura úmida, à razão de um par para cada 40 (quarenta) metros de extensão de sub-base ou de base;

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2) Controle de execução dos serviços, consistindo em: a) verificação dos piquetes de amarração da locação e de nivelamento, antes do início

dos serviços em cada subtrecho; b) verificação da umidade, da espessura e da conformação da camada, tantas vezes

quantas forem necessárias durante a execução dos serviços; c) registro do número de passadas dos rolos compactadores, visando assegurar a

obtenção do grau de compactação especificado; d) verificação e anotação do consumo de cimento, em cada subtrecho; e) verificação do teor de cimento por titulação química, segundo a norma ASTM D-

2901-70, quando a mistura for feita em usina, com controle de hora em hora, com 2 (duas) amostras de cada vez, no mínimo. A tolerância admitida na variação do teor de cimento determinado por titulação é de +/- 10% sobre o teor especificado;

f) determinações da massa específica aparente seca, tantas quantas forem necessárias para assegurar a obtenção da compactação especificada;

g) controle e anotação do tempo despendido na compactação em cada subtrecho; h) verificação da superfície durante o acabamento, tantas vezes quantas forem

necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento. As operações de controle serão executadas pela CONTRATADA e assistidas pela FISCALIZAÇÃO , sendo repetidas quando necessário.

6.2.8 – Base de brita graduada para ciclovia Os serviços aos quais se refere a presente seção consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, compreendendo a brita graduada e eventualmente cimento, e mão-de-obra e equipamento necessários à execução e controle de qualidade de sub-bases e bases de brita graduada, com ou sem cimento, de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos contido no projeto. Sub-base ou base de brita graduada, para os fins desta seção, é a camada do material resultante de mistura e umedecimento controlado e compactação de fragmentos obtidos por britagem de rochas vivas ou de pedregulhos (seixos). O projeto da sub-base ou da base a construir poderá prever a adição de cimento Portland comum à mistura. A adição será realizada em teores múltiplos de 1%, até o máximo de 4% em volume. A brita graduada deverá satisfazer as seguintes exigências: 5) quanto à resistência dos materiais das partículas:

a) durabilidade determinada em cinco ciclos, pelo método DNER ME 89-64, com perdas menores que:

- 20% em sulfato de sódio; ou - 30% em sulfato de magnésio; b) abrasão Los Angeles, determinada pelo método DER M 24-61, menor que 40%;

6) quanto ao tamanho e à forma das partículas: a) granulometria dos agregados determinada pelo método DER M 15-61, enquadrada em uma

das faixas do anexo I, no caso de brita graduada sem cimento; na faixa B, quando houver adição de cimento;

b) equivalente de areia, determinado pelo método DNER ME 54-63, maior que 35%; c) índice de lamelaridade, determinado pelo método DER M 34-70, menor que 10%; d) faces resultantes de fratura, quando se utiliza o pedregulho (seixos) britado: - 25% do nº total de partículas retidas na peneira de 4,8 mm (nº4) deverão Ter, no mínimo,

duas faces resultantes de fratura.

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7) quanto ao seu provável comportamento como material de sub-base ou de base: a) índice de suporte Califórnia, determinado pelo método DER M 53-71, igual ou maior que

100% na energia intermediária, no caso de brita graduada tratada com cimento. O teor de cimento deverá ser fixado por dosagem, de modo a ser obtida a resistência acima referida;

8) quanto às impurezas: a brita graduada deverá ser isenta de impurezas tais como torrões de solo e materiais orgânicos.

O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços especificados nesta norma dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo:

a) usina composta de misturador, silos, depósito de água e dispositivos de controle, capaz de produzir, utilizando até três graduações de agregado, quantidade suficiente de brita graduada, com a granulometria e teores de umidade e de cimento especificados;

b) distribuidor autopropelido, capaz de distribuir a mistura em espessura uniforme e sem produzir segregação;

c) equipamento de compactação, constituído por rolos compactadores: c.1 – de rodas pneumáticas de pressão regulável, com as seguintes características:

- carga por roda: maior que 2.500 kgf; - largura do rasto: maior que 2,00 m; - pressão de contato: maior que 6,7 kgf/cm²;

c.2 – de rodas lisas metálicas, vibratório e com freqüência regulável, com as seguintes características:

- largura do rasto: maior que 1,40 m; - peso estático: maior que 3.300 kgf.

d) compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos; e) veículos com caçamba basculante para transporte da brita graduada e da mistura

usinada; f) irrigadeiras de, no mínimo 5.000 litros, equipadas com motobomba, capazes de distribuir

água sob pressão regulável e uniformemente; g) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento; h) pequenas ferramentas, tais como garfos, pás, rastelos etc.

Se o equipamento não satisfizer as condições mínimas para sua utilização, será rejeitado pela FISCALIZAÇÃO . O local de instalação da usina deverá ser escolhido, de modo a minimizar o momento total de transporte. O local de instalação, quando não tiver sido indicado no projeto, será proposto pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO .

Os serviços de locação e nivelamento serão executados pela CONTRATADA e verificados pela FISCALIZAÇÃO . Nas posições correspondentes às estacas de locação, dos dois lados da pista e a distância constante da linha base (eixo), serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento. As sub-bases e as bases de brita graduada, tratadas ou não com cimento, serão geralmente executadas sobre a superfície resultante dos serviços de melhoria do subleito e preparo do leito ou do reforço do subleito, executados de conformidade com as normas contidas nas seções respectivas. A espessura da camada acabada será de 10 centímetros.

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A compactação será sempre iniciada pelas bordas, tomando-se o cuidado de, nas primeiras passadas, fazer com que os rolos compactadores se apóiem metade na sub-base ou na base em construção e metade no acostamento. As passadas sucessivas de um mesmo rolo compactador serão executadas de modo a evitar que o retorno ocorra sempre na mesma seção transversal. Não será permitida a manobra dos rolos compactadores sobre as sub-bases ou as bases que estão sendo compactadas. Durante todo o tempo que durar a construção, e até o recebimento da camada, os materiais e os serviços serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. O controle compreenderá: 3) Controle da brita graduada, consistindo em:

a) controle da resistência dos materiais das partículas, relativamente à durabilidade e abrasão Los Angeles – sempre que houver mudança de jazida ou de pedreira; b) controle da forma das partículas, relativamente à lamelaridade e faces resultantes de fratura

– sempre que houver mudança de jazida ou de sistema de britagem; c) controle do tamanho das partículas, relativamente à granulometria e equivalente de areia – à

razão de uma determinação de cada tipo, para cada 500 metros de extensão de sub-base ou base;

d) controle de grau de compactação, para o que serão efetuados furos de 40 em 40 metros, ora próximo de uma das bordas da camada, ora no centro, ora próximo da borda oposta, nesta sequência, para determinação da massa específica aparente seca final atingida pelo método DER M 23-57 e, consequentemente, do grau de compactação obtido;

e) controle da resistência da brita graduada com cimento, consistindo no rompimento por compressão, aos 7 (sete) dias de idade, de corpos de prova moldados com a mistura úmida, à razão de um par para cada 40 (quarenta) metros de extensão de sub-base ou de base;

4) Controle de execução dos serviços, consistindo em:

a) verificação dos piquetes de amarração da locação e de nivelamento, antes do início dos serviços em cada subtrecho;

b) verificação da umidade, da espessura e da conformação da camada, tantas vezes quantas forem necessárias durante a execução dos serviços;

c) registro do número de passadas dos rolos compactadores, visando assegurar a obtenção do grau de compactação especificado;

d) verificação e anotação do consumo de cimento, em cada subtrecho; e) verificação do teor de cimento por titulação química, segundo a norma ASTM D-

2901-70, quando a mistura for feita em usina, com controle de hora em hora, com 2 (duas) amostras de cada vez, no mínimo. A tolerância admitida na variação do teor de cimento determinado por titulação é de +/- 10% sobre o teor especificado;

f) determinações da massa específica aparente seca, tantas quantas forem necessárias para assegurar a obtenção da compactação especificada;

g) controle e anotação do tempo despendido na compactação em cada subtrecho; h) verificação da superfície durante o acabamento, tantas vezes quantas forem

necessárias para assegurar o atendimento das exigências fixadas para fins de recebimento. As operações de controle serão executadas pela CONTRATADA e assistidas pela FISCALIZAÇÃO , sendo repetidas quando necessário.

7 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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7.1-Iluminação As instalações elétricas deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria, e dentro dos padrões da concessionária local, além de seguir o projeto executivo previamente aprovado pela CONTRATADA . Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA arcar com todas as despesas e responsabilidade perante a concessionária local, no referente à aprovação dos projetos e pedidos de ligação. Todo o material a ser empregado deverá ser de fabricação sobejamente conhecida pela sua qualidade, além de seguir as dimensões apropriadas para cada caso. Deverá ser executada, tubulação para passagem do cabeamento estrutural, visando a instalação de equipamentos de segurança (câmera de vídeo). A alimentação da caixa de medição deverá ser feita apenas com um único ramal de distribuição principal, com seção máxima de 185 mm², de PVC 70º C, necessitando esse ser convenientemente protegido com chave de abertura sob carga, com proteção ou disjuntor, sendo que, esses equipamentos devem ser alojados em caixa de dispositivo de proteção e manobra a ser instalada na caixa de distribuição. As caixas de medição deverão ser colocadas nos centros de medição, executado em alvenaria. As caixas de medição deverão possuir, gravada em relevo, a marca comercial do fabricante, cujo protótipo tenha sido homologado pela concessionária local. As caixas de medição deverão possuir ponto de aterramento, sendo que os condutores desse sistema devem obrigatoriamente ser de cobre. Deverá ser prevista a instalação de uma caixa de inspeção de aterramento para alojar o ponto de conexão entre o condutor de aterramento e a haste de aterramento, podendo essa caixa ser de concreto ou PVC. O condutor de aterramento deve ser tão curto e retilíneo quanto possível, não poderá ter emendas ou dispositivos que possam causar sua interrupção, e deverão ser protegidos mecanicamente por meio de eletrodutos. Os condutores de aterramento e de proteção precisarão ter isolação para 750 V e identificação pela coloração verde-amarela ou verde, admitindo-se a utilização de condutor nu, desde que instalado em eletroduto exclusivo e confeccionado de material isolante. Os eletrodutos deverão ser de material não susceptível em atacar os condutores ou prejudicar a conservação de sua isolação ou revestimento. Conforme o caso será, permitido a utilização de eletrodutos de PVC rígido, de PVC flexível, de PVC flexível reforçado e de polietileno flexível. Os eletrodutos de PVC deverão apresentar as superfícies externa e interna isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não poderão ter bolhas ou vazios, mesmo assim, estrias longitudinais, não substanciais, e pequenas variações de espessura de parede, desde que estejam dentro das tolerâncias permitidas. Os condutores do ramal de entrada deverão ser instalados em eletrodutos e ter comprimento suficiente para atingir desde o ponto de entrega até o terminal de dispositivo de proteção da entrada consumidora. Não poderão existir emendas de condutores no interior dos eletrodutos, se houver necessidade, deverá ser feita no interior de caixas de passagem.

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O eletroduto do ramal de entrada, no trecho de recuo obrigatório, deverá ser embutido ou enterrado, nas suas extremidades devem ser instaladas buchas para proteção da isolação dos condutores e, na junção de eletrodutos com caixas metálicas, a instalação de bucha e arruela. As conexões dos condutores do ramal de distribuição principal com o ramal de distribuição secundário e deste com o ramal alimentador da unidade de consumo, no interior da caixa de medição coletiva, bem como entre condutores no interior de caixas de passagem, precisarão ser do tipo charrua (enrolada helicoidalmente), estanhadas e revestidas com fita isolante de PVC. Todo o circuito de distribuição a dois fios necessitará ser sempre protegido por um disjuntor bipolar, térmico ou magnético. Deverão ser instalados em todos os circuitos, partindo do quadro de distribuição, disjuntores automáticos que atendam, conjuntamente, às finalidades de interruptor e limitador de corrente. Antes da enfiação, os condutos deverão ser secados com estopa e limpos pela passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina, e para facilitar a enfiação só poderão ser utilizados como lubrificantes talco ou parafina. Todas as emendas de fios com Ø 10 mm² ou menor, precisarão ser soldadas e convenientemente isoladas e as emendas de cabos de bitola superior a 10 mm² terão de ser feitas por meio de conectores de cobre tipo pressão. As emendas dos condutores só poderão ser feitas dentro das caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados. O isolamento das emendas deverá ter característica equivalente as dos condutores utilizados. A enfiação só poderá ser executada após terem sido concluídos no mínimo 12 h após a conclusão de obras civis As caixas de derivações deverão ser bem acabadas, sem irregularidades na superfície e sem rebarbas. Caso o peso da luminária, a ser suportado pelo sistema de fixação seja superior a 10 kg, será necessário ser previsto um reforço adequado. As caixas deverão possuir formatos de maneira a permitir um perfeito acoplamento com os eletrodutos, sendo que o número de orelhas, nunca inferior a dois, deverá ser compatível com as dimensões e tipo de caixa e possuírem orifícios rosca dos, de maneira que permitam perfeito acoplamento da tampa ou acessórios. As caixas deverão ser de material não inflamável ou auto-extinguível, sendo caixas de plástico para ligação e passagem terá que atender a todo ensaios previstos nas normas técnicas. Os discos dos orifícios das caixas só poderão ser removidos nos pontos destinados a receber ligação do eletroduto. Quando forem embutidas nas lajes terão de ficar firmemente fixadas nas fôrmas e quando embutidas nas paredes deverão ficar aprumadas e facear o revestimento. No sistema de transmissão por cabos de fibra ótica ou estrutural, deverão ser empregados, eletrodutos de PVC flexível reforçado, caixas 4 x 2”, cabeamento estruturado, cabo coaxial de 75 ohms e etc., sendo que, todas as instalações deverão ser executadas dentro das normas técnicas que regem a matéria. Os condutores utilizados para iluminação, em qualquer caso, deverão ser dimensionados para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda a 6%. Os condutores e suas derivações precisam ser do tipo não propagante de chama.

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Os condutores e suas derivações sempre serão embutidos em eletrodutos rígidos. Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA arcar com todos os contatos, despesas e responsabilidade perante a concessionária local, quer quanto às ligações provisórias, quer quanto a definitivas. Os eletrodutos quando precisarem ser emendados deverão o ser através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem, assegurando-se dessa forma a continuidade da superfície interna. Todos os acessórios como luvas, curvas, buchas (de proteção) e arruelas precisarão ser do mesmo material e diâmetros nominais dos eletrodutos aos quais serão ligadas. Os eletrodutos deverão ser fixados nas caixas por meio de arruelas e buchas de proteção. Não poderão ser utilizadas curvas feitas com eletroduto corrugado, como também, não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º. Em cada trecho de tubulação entre duas caixas poderão ser utilizadas, no máximo, duas curvas de 90º, sendo que a distância mínima entre elas tem de ser de 2 m. O comprimento dos lances de tubulação deverá ser limitado para facilitar o puxamento (enfiação) de cabos ou fios. Todas as extremidades dos tubos terão de ser protegidas por buchas. Os eletrodutos não poderão terminar inclinados na caixa. A tubulação primária deverá estar posicionada na caixa, na parte superior e/ou inferior, à distância mínima de 25 mm da lateral e a 25 mm da prancha de madeira do fundo. Quando houver em uma caixa mais de uma tubulação primária, deverá ser necessário haver distância de 25 mm entre elas. A entrada e a saída da tubulação primária pertencente à prumada deverão ser posicionadas em lados alternados da caixa. A tubulação secundária deverá ser instalada na parede inferior ou superior das caixas, sendo que, em caixas de distribuição, a tubulação secundária pertencente à prumada será instalada nos cantos. Em todos os lances da tubulação deverão ser instalados arames galvanizados com seção 1,3 mm² como guia. Todo o material a ser empregado deverá ser de fabricação sobejamente conhecida pela sua qualidade, além de seguir as dimensões apropriadas para cada caso. 7.1.1 – Caixa de passagem em alvenaria de (50 x 50 x 60 cm) com tampa de concreto As caixas de passagem serão executadas como meio de inspeção e manutenção da rede instalada, seja ela de transmissão de telefonia, fibra ótica ou energia elétrica. As paredes das caixas deverão ser em alvenaria de tijolos comuns, assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (uma parte para três partes) em volume.

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As juntas e o revestimento interno das paredes deverão ser executados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 ( uma parte para três partes) em volume, na espessura acabada de 0,025m (dois e meio centímetros). As lajes de fundo sobre as quais serão edificadas as paredes das caixas, deverão ser em concreto estrutural com fck maior ou igual a 15,0 (quinze) MPa, com espessura de 0,05m (cinco centímetros), assentadas sobre um lastro de brita n° 2 (dois), na espessura de 0,10m (dez centímetros), lançado sobre terreno firmemente apiloado. As caixas de passagem receberão tampa de concreto pré-moldado com um mínimo de 0,07m (sete centímetros) de espessura, com fck = 20 (vinte) MPa, armada com ∅ 6,3mm a cada 0,05m (cinco centímetros), ou conforme detalhe específico de projeto. 7.1.2 – Eletroduto de PVC rígido Ø3" Os eletrodutos de PVC deverão seguir o especificado anteriormente em 7.1. Especifica-se ainda que atendam aos parâmetros da norma específica para a sua durabilidade e execução. 7.1.3-Cabo isolado em PVC # 2,5 mm² 7.1.4-Cabo isolado em PVC # 4,0 mm² 7.1.5-Cabo isolado em PVC # 6,0 mm² Os cabos de diferentes bitolas deverão seguir o especificado anteriormente em 7.1. Especifica-se ainda que atendam aos parâmetros da norma específica para a sua durabilidade e execução. 7.1.6-Luminária com Lâmpada mista de 250 watts A iluminação interna da passagem será por meio de lâmpadas de 250W, conforme especificado em projeto e aprovado pelo setor responsável pela manutenção do município. 7.1.7-Rele/fotocélula 1800 watts Os Reles/Fotocélula de 1800 w deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA. Deverão ter contatos de latão estanhado para assegurar perfeita conexão evitando o aquecimento e conseqüente elevação das perdas elétricas. Para Fixação ao suporte deverão ter Porca de polipropileno estabilizado com rosca Gas 1/2” de ação manual os Condutores – deverão ser em conformidade com normas da ABNT, isolado com PVC, Os suportes de fixação deverão ser em aço SAE-1010/20 com acabamento galvanizado a fogo, opcionalmente pode ser fornecida com suporte de alumínio, permite retirada da tomada sem desconectar os cabos de ligação Deverão obedecer as normas Técnicas da ABNT. 7.1.8-Caixa de Passagem 4” x 4” Devem ser empregadas caixas de passagem em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em

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eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser arrematados com buchas ou para dividir a tubulação em trechos. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampa.As caixas para interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas por placas ou espelhos. 7.1.9-Caixa de passagem Octavada Devem ser empregadas caixas de passagem em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser arrematados com buchas ou para dividir a tubulação em trechos. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampa. As caixas para interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas por placas ou espelhos. 7.1.10-Centro de medição completo Os Centros de Medição, conjunto constituído, de forma geral, de caixa de distribuição ou seccionadora, caixa(s) de dispositivo de proteção e manobra, cabina de barramentos, caixa(s) de medição e caixa(s) de dispositivos de proteção individual deverão ser instalados pela CONTRATADA em local definido em Projeto e de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO , assim como aprovado pela concessionária responsável por efetuar a ligação elétrica. Todas as tratativas para a que essa ligação seja feita ficam a cargo da CONTRATADA. 8 – PAISAGISMO 8.1 – Fornecimento e espalhamento de argila A argila, devidamente preparada, deverá ser fornecida nas áreas de plantio, previamente limpas e niveladas, devendo seu espalhamento ser efetuado por enxadão, até atingir a cota de plantio, cota esta, no mínimo 0,15 m (quinze centímetros) abaixo da cota final de projeto. O espalhamento do material deverá ser executado de forma que ocorra um revolvimento das superfícies, evitando-se o surgimento de torrões com diâmetro superior a 0,02 m (dois centímetros), como também, de áreas compactadas que dificultarão a penetração das raízes, criando uma barreira para o crescimento, em prejuízo do desenvolvimento das plantas. 8.2 – Plantio de grama em placas As mudas deverão ser do tipo batatais, sadias e vivas, com aderência de terra e obtidas em fontes apropriadas. O plantio deverá ser executado de preferência em dias nublados à temperatura amena, sendo vedada sua execução nas horas de sol a pino ou em dias de temperatura superior a 35º C. O plantio será considerado aceito e aprovado pela FISCALIZAÇÃO quando vencido o prazo de manutenção estabelecido no contrato e a área apresente em perfeito estado de vigor e sanidade.

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9 – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 9.1 – Sinalização vertical 9.1.1 – Fornecimento de placa de poliéster com fibr a de vidro GT +AI As chapas destinadas à confecção das placas de poliéster reforçado com fibra de vidro, planas e opacas devem ser fabricadas pelo processo de laminação contínua ou por sistema de prensagem a quente, com espessura mínima de 2,0 mm. Deve atender integralmente a NBR 13275 - Chapas planas de poliéster reforçado com fibra de vidro para confecção de placas de sinalização - Requisitos e métodos de ensaio. As chapas devem: - Apresentar a superfície lisa nos dois lados sem quaisquer afloramentos de fibra; - Isentas de manchas, bolhas de ar, trincas, e apresentar distribuição uniforme das fibras de vidro, bem como homogeneidade na sua espessura; - Ser opacas e conter pigmentos agregados à resina; - Ser na cor preta, ou na cor determinada pela FISCALIZAÇÃO ; - Apresentar no verso da placa o nome do fabricante da placa e a data da fabricação com mês e ano. As placas de poliéster reforçado com fibra de vidro devem ter estrutura de reforço formada por perfis metálicos que atendam aos seguintes requisitos: - a estrutura em perfil metálico de abas iguais de 1 ¼” x 1/8” em aço resistente a corrosão conforme norma ASTM A 588, patinável; - a estrutura deve ter seus elementos soldados com eletrodos com alma de cromo níquel; - em todo o quadro de cantoneiras deve possuir aplicação de demão de wash primer; - pintura das abas de alumínio opalescente quando a chapa for na cor branca; - pintura das abas dos perfis metálicos com esmalte sintético preto quando a chapa for na cor preta; - a face do perfil metálico aonde vai ser fixada a chapa plana de poliéster reforçado não deve ser pintada para perfeita a ação do adesivo de união; - aplicar na chapa plana de poliéster reforçado e na face do perfil metálico, promotor de aderência tipo, em toda sua extensão onde é colada a fita dupla face; - fixar a estrutura metálica à chapa plana de poliéster reforçado utilizando fita dupla face com largura mínima de 25 mm;

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- nas áreas das placas sujeitas ao acúmulo de água de chuva deve ser colocado um filete de silicone; - todos os parafusos utilizados na união dos módulos e na fixação das placas aos suportes devem ser em aço carbono tratado contra corrosão por processo galvânico à quente; - os parafusos para fixação das placas aos perfis metálicos devem possuir dimensão compatível com as dimensões da placa e do suporte; - as barras de união devem ser de aço galvanizado a fogo; - as cantoneiras de fixação e as barras traseiras em aço chato devem ser todas galvanizadas a quente. As placas de poliéster com até 3 m² devem ser estruturada com perfil metálico tipo U reforçado em aço #16 (1,52 mm) galvanizado em seções de 35 mm x 12 mm x 11 mm. Deve-se: - retirar a graxa e aplicar wash primer; - pintar com esmalte sintético preto; - secar em estufa a 140 graus; - aplicar na chapa plana de poliéster reforçado e na face do perfil metálico promotor de aderência em toda sua extensão onde é colada a fita dupla face; - o perfil U reforçado deve ser fixado à chapa através de fita adesiva dupla face ou adesivo poliuretânico, a fita deve ter largura mínima de 25 mm. As mensagens contidas nas placas devem ser elaboradas em películas adesivas, tais como legendas, letras, números, tarjas e fundo das placas instaladas nos lados ou sobre a via, que têm como finalidade regulamentar o uso, advertir sobre perigos potenciais e orientar os usuários durante o seu deslocamento em uma via. Esta comunicação é feita por mensagens padronizadas quanto a sua forma, tamanho e cores, de modo a permitir uma compreensão fácil e rápida pelos motoristas e demais usuários da via. As películas devem ser resistentes às intempéries e devem possuir no verso adesivo, sensível à pressão, protegido por filme siliconizado, de fácil remoção e devem atender a todos os parâmetros apresentados na NBR 14644. 9.1.2– Fornecimento de placa de alumínio GT +AI As chapas destinadas à confecção das placas de alumínio devem ser planas, do tipo AA- 5052, têmpera H-38, com espessura de 2,00 mm. Deve atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, e da American Society for Testing and Materials, ASTM, apresentadas a seguir: - ASTM B 209M, specification aluminiun and aluminiun alloy sheet and plate;

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- ASTM E 34, chemical analysis of alumunion and aluminiun base alloys; - NBR ISSO 6892, materiais metálicos, ensaio de tração à temperatura ambiente. As chapas de alumínio depois de cortadas nas dimensões finais e furadas, devem ter suas bordas lixadas antes do processo de tratamento composto por: retirada de graxa, decapagem, em ambas as faces; aplicação no verso de demão de wash primer, à base de cromato de zinco com solvente especial para a galvanização de secagem em estufa. O acabamento final do verso pode ser feito: - Com uma demão de primer sintético e duas demãos de esmalte sintético, à base de resina alquídica ou poliéster na cor preto fosco, com secagem em estufa à temperatura de 140 ºC, ou; - Com tinta a pó, à base de resina poliéster por deposição eletrostática, com polimerização em estufa a 220 ºC e com espessura de película de 50 micra. No verso da placa deve constar o nome do fabricante da placa e a data da fabricação com mês e ano. As placas de alumínio devem ser estruturalmente reforçadas com perfil de alumínio L-421 e liga 6063 T-5, com dimensões 33 mm x 40 mm. As cantoneiras e barras devem ser confeccionadas na liga 6063-T6. Placas maiores que 3,0 m² devem ser moduladas com o mesmo perfil L-421. Os módulos devem possuir máximo 2,00 m por 1,0 m, e os parafusos de ligação entre módulos devem ser de aço inoxidável. As mensagens contidas nas placas devem ser elaboradas em películas adesivas, tais como legendas, letras, números, tarjas e fundo das placas instaladas nos lados ou sobre a via, que têm como finalidade regulamentar o uso, advertir sobre perigos potenciais e orientar os usuários durante o seu deslocamento em uma via. Esta comunicação é feita por mensagens padronizadas quanto a sua forma, tamanho e cores, de modo a permitir uma compreensão fácil e rápida pelos motoristas e demais usuários da via. As películas devem ser resistentes às intempéries e devem possuir no verso adesivo, sensível à pressão, protegido por filme siliconizado, de fácil remoção e devem atender a todos os parâmetros apresentados na NBR 14644. 9.1.3 – Fornecimento e instalação de tubo em aço ca rbono galvanizado (2½" x 3.600 mm x 3 mm) Os suportes metálicos são dispositivos para sustentação das placas de sinalização e devem atender aos aspectos estruturais, estéticos e de durabilidade. Devem atendidas as premissas constantes nas seguintes normas: NBR 14890, NBR 14962, NBR 8855, NBR 10062. Os suportes de aço devem ser confeccionados com as seguintes características:

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- Devem ser dobrados ou laminados, respectivamente com perfil em “I” ou “C” normais, unidos por meio de parafusos, conforme desenhos do anexo A; - Aço carbono conforme norma ASTM-A-36 ou NBR 6650, Classe CF-24 da ABNT, ou equivalente; - Tensão admissível: 1400 kg/cm²; - Limite de escoamento mínimo: 2400 kg/cm²; - Coeficiente de arrasto: 1,7; - Resistência a pressão de obstrução correspondente ao vento de 126 km/h, no mínimo; - Os parafusos, porcas e arruelas devem ser confeccionados de aço carbono conforme norma ASTM-A-307- Graua. Todos os componentes dos postes de sustentação devem ser galvanizados por imersão a quente para proteção contra corrosão. A zincagem das peças laminadas ou dobradas deve proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 50 micra, correspondendo aproximadamente a deposição mínima de 350 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada. A zincagem dos parafusos, porcas e arruelas devem proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 30 micra, correspondendo aproximadamente à deposição mínima de 200 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada. Os materiais devem estar protegidos contra ações externas, galvanizadas por imersão à quente, de acordo com a NBR 6323. 9.1.4–Fornecimento, transporte e fixação de pórtico com tubulação metálica, vão de 15,20 m 9.1.5–Fornecimento, transporte e fixação de semi-pó rtico com tubulação metálica, em balanço com vão de 5,10 m Os pórticos são estruturas para suporte de placas compostas de duas colunas e uma viga instalada sobre o vão da faixa de rolamento e acostamento, fixadas com blocos de fundação. As colunas dos pórticos devem ser providas de chumbadores apropriados para fixação nos blocos de fundação. Os semi-pórticos são estruturas de suporte de placas compostas de uma coluna e uma ou duas vigas em balanço, também conhecidas como bandeiras. As colunas dos pórticos devem ser providas de chumbadores apropriados para fixação aos blocos de fundação. Devem ser atendidas as premissas constantes das seguintes normas: NBR 14428, NBR 14429; NBR 8855, NBR 10062 e NBR 6123. Os perfis de aço conformado para suportes metálicos devem ser de aço CF 24 ou equivalente e estar de acordo com a NBR 6650. Os perfis de aço laminado para suportes metálicos devem ser de aço MR 250 ou equivalente e estar de acordo com a NBR 7007.

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As chapas grossas de aço empregadas nas bases, vigas ou colunas devem ser de aço CF 26 ou equivalente e estar de acordo com a NBR 6648. Os tubos de aço, com seção circular, para suportes metálicos devem ser de aço carbono, grau A, com costura, sem emendas e com pontas lisas. Os parafusos, porcas e arruelas devem ser de aço de acordo com a NBR 8855 classe 4.6, NBR 10062 classe 5 e NBR 5871, respectivamente. O enchimento de concreto dos compartilhamentos de ancoragens deve ocorrer após a montagem da estrutura e antes da colocação das placas. As estruturas metálicas, os blocos de fundação dos pórticos e semi-pórticos devem atender aos elementos fixados em projetos fornecidos ao DER/SP. As estruturas devem estar dimensionadas para resistência a pressão de obstrução correspondente ao vento de 144 km/h (v0 ≈ 40 m/s) ou 162 km/h (v0 ≈ 45 m/s), conforme figura 1, Isopletas da NBR 6123. Os dispositivos de fixação, longarinas e braçadeiras, devem ser confeccionados em aço carbono SAE 1010/1020 galvanizados a quente, não podendo apresentar fissuras, rebarbas ou bordas cortantes e devem estar perfeitamente limpos. Todos os componentes dos postes de sustentação devem ser zincados por imersão à quente para proteção contra corrosão. A zincagem das peças laminadas ou dobradas deve proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 50 micra, correspondendo aproximadamente a deposição mínima de 350 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada. A zincagem dos parafusos, porcas e arruelas devem proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 30 micra, correspondendo aproximadamente a deposição mínima de 200 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada. Os materiais devem estar protegidos contra ações externas, galvanizadas por imersão à quente, de acordo com a NBR 6323. 9.1.6 – Colocação de placas em suporte metálico - s olo 9.1.7 – Colocação de placa aérea em pórtico ou semi pórtico No caso das placas estruturadas, a fixação entre a placa de poliéster reforçado com fibra de vidro e a estrutura deve ser efetuada através da utilização de fita adesiva dupla face com largura mínima de 25 mm, atendendo às Normas da ASTM — American Society for Testing and Materials, discriminadas a seguir: - ASTM 1637 - Ensaio de Aderência; - ASTM TM 1720 - Ensaio de Resistência ao Cisalhamento; - ASTM TM 1724 - Ensaio de Resistência ao Cisalhamento Dinâmico.

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A colocação de placas que necessite interdição de faixa de rolamento deve ser autorizada pela FISCALIZAÇÃO e ter acompanhamento do serviço de operação da secretaria competente ou Polícia Rodoviária. 9.1.8 – Fornecimento e instalação de semáforo pisca nte com grupo focal de 300 mm O Conjunto de semáforo piscante com grupo focal de 300 mm x 300 mm devera ser duplo, em alumínio fundido, lentes injetadas em policarbonato, lâmpadas led e pintura eletrostática. O fornecimento e instalação deverá ser executada com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes. O fornecimento inclui todo o material de fixação, suportes, cabeamento e caixa de disjuntor no padrão da CET – SP. A colocação de placas que necessite interdição de faixa de rolamento deve ser autorizada pela FISCALIZAÇÃO e ter acompanhamento do serviço de operação da secretaria competente ou Polícia Rodoviária. 9.2 – Sinalização horizontal 9.2.1 – Fornecimento e aplicação de sinalização hor izontal, hot spray A aplicação de pintura à base de material termoplástico por aspersão é a operação que visa à execução de marcas, símbolos e legendas na superfície das pistas de uma rodovia mediante a utilização de equipamentos, ferramentas e gabaritos adequados. Os serviços não podem ser executados quando a temperatura ambiente estiver acima de 30°C ou estiver inferior a 3°C, e quando tiver ocorrido chuva 2 horas antes da aplicação. A temperatura de aplicação do material termoplástico não deve ser inferior a 165°C e superior a 180°C. A espessura de aplicação após secagem deve ser de, no mínimo 1,5mm. A aplicação deve ser por projeção pneumática ou mecânica. Imediatamente após aplicação do termoplástico, aspergir as micro esferas de vidro de acordo com a NBR 6831 tipo II A ou C à razão mínima de 400 g/m². A FISCALIZAÇÃO verificará visualmente as condições de acabamento e realizar controle geométrico, verificando sua obediência ao projeto. A sinalização horizontal deve ser garantida contra a falta de aderência, baixo poder de cobertura ou qualquer alteração na sua integridade por falhas de aplicação, devendo neste caso o trecho ser refeito, pela CONTRATADA . Admite-se, durante a vida útil da sinalização horizontal a perda de retro-refletância, desde que ao término da garantia, o seu valor não seja menor que 75 mcd / l x.m²

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A medição da retro-refletância deve ser feita conforme a NBR 14723. 9.2.2 - Fornecimento e aplicação de sinalização hor izontal, extrudado A aplicação de pintura à base de material termoplástico por extrusão é a operação que visa à execução de marcas, símbolos e legendas na superfície das pistas de uma rodovia mediante a utilização de equipamentos, ferramentas e gabaritos adequados. O termoplástico corresponde à mistura de ligantes; partículas granulares com elementos inertes, pigmentos e seus agentes dispersores, micro esferas de vidro e outros componentes, devem atender aos requisitos da NBR 13132. Pode ser nas cores branca ou amarela, conforme especificações do projeto de sinalização. As esferas de vidro devem atender aos requisitos das normas NBR 6831. Devem ser utilizados os seguintes equipamentos: - vassouras, escovas; - compressores para limpeza com jato de ar ou água, de forma a limpar e secar apropriadamente a superfície a ser demarcada. - aparelho de projeção pneumática, mecânica ou combinada; - implementos auxiliares para demarcação manual quantos forem necessários à execução satisfatória do serviço. - usina móvel montada sobre caminhão, constituída de dois recipientes para fusão de material, branco e amarelo, providos de queimadores, controle de temperatura e agitadores com velocidade variável; - sapatas para aplicação manual com largura variável de 100 e 500 mm e abertura de 3 mm; - carrinho semeador para aplicação e distribuição de micro esferas com largura variável de 100 a 500 mm; - termômetros em perfeito estado de funcionamento no recipiente de fusão do material termoplástico; Para aplicação mecânica, além dos equipamentos acima deve conter: - aquecimento indireto com óleo térmico, para todo o conjunto aplicador, ou seja, mangueira condutora do material termoplástico e pistola; - compressor com tanque pulmão de ar destinado à: pressurização do tanque de micro esferas limpeza do pavimento e acionamento das pistolas de micro esferas; - dispositivos de aplicação contínua e intermitente para execução das linhas simples ou duplas de materiais utilizados;

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- dispositivos, acessórios de controle de segurança em painéis na cabine do veículo e na plataforma de comando do conjunto de aplicação; - sistema de aquecimento, podendo ser com queima de gás ou óleo diesel; - gerador de eletricidade para alimentação dos dispositivos de segurança e controle; - dispositivo balizador para direcionamento da unidade aplicadora durante a execução da demarcação; - termômetro para quantificar a temperatura ambiente do pavimento, um higrômetro para a umidade relativa do ar, trena e um medidor de espessura Os serviços não podem ser executados quando a temperatura ambiente estiver acima de 30ºC ou estiver inferior a 3ºC, e quando tiver ocorrido chuva 2 horas antes da aplicação; A temperatura de aplicação do material termoplástico não deve ser inferior a 165ºC e superior a 180ºC. Quando aplicada sobre pavimento de concreto deve ser precedida de pintura de ligação. É obrigatória a execução da pintura de contraste preta, a pintura de ligação deve ser feita sobre a tinta preta, após a sua secagem. A espessura de aplicação após a secagem deve ser de, no mínimo, 2,5 mm. A abertura do trecho ao tráfego somente pode ser feita após, no mínimo, 5 minutos após o término da aplicação. A aplicação pode ser mecânica ou manual. 9.2.3 – Fornecimento e aplicação de sinalização hor izontal, laminado A aplicação de tinta à base de resina vinílica ou acrílica com micro-esferas de vidro é a operação que visa à execução de marcas, símbolos e legendas na superfície das pistas de uma rodovia mediante a utilização de equipamentos, ferramentas e gabaritos adequados. A tinta é uma mistura de ligantes, partículas granulares com elementos inertes, pigmentos e seus agentes dispersores, micro esferas de vidro e outros componentes que propiciem ao material qualidades que atendam à finalidade a que se destina. As tintas devem atender aos requisitos da NBR 11862. O recipiente da tinta deve apresentar-se em bom estado de conservação, consideram-se como defeitos as seguintes ocorrências: - fechamento imperfeito; - vazamento; - falta de tinta; - amassamento;

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- rasgões e cortes; - falta ou insegurança de alça; - má conservação; - marcação deficiente. Após aplicação, deve apresentar plasticidade e elevada aderência às esferas de vidro retro refletivas, ao pavimento ou sinalização anterior, devendo resultar em uma película fosca, de aspecto uniforme, não podendo ser constatada a ocorrência de rachaduras, manchas ou outras irregularidades durante o período de sua vida útil. Os solventes usados na diluição da tinta ou limpeza dos equipamentos devem ser os indicados pelo fabricante da tinta e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO . Devem ser utilizados os seguintes equipamentos: - escovas, compressores para limpeza com jato de ar ou água, de forma a limpar e secar apropriadamente a superfície a ser demarcada. - motor de autopropulsão; - compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade no mínimo 20% superior à necessidade típica de aplicação, 60 CFM a 100 lb/pol²; - tanques pressurizados para tinta, fabricados em aço inoxidável, ou aço carbono, material que requer manutenção mais intensa; - reservatórios para micro esferas de vidro a serem aplicadas por aspersão; - agitadores mecânicos para homogeneização da tinta; - quadro de instrumentos e válvulas para regulagem, controle de acionamento de pistolas, conta-giro, horímetro e odômetro; - sistema de limpeza com solvente; - sistema seqüenciador para atuação automática das pistolas de tinta, permitindo variar o comprimento e a cadência das faixas; - dispositivos a ar comprimido para aspersão das micro esferas de vidro, espalhadores, devendo apresentar flexibilidade para troca de bicos, orifícios, adequando-se para aspergir micro esferas de quaisquer granulometrias e pressões entre 2 e 5 lb/pol²; - sistemas limitadores de faixa; - sistemas de braços suportes para pistolas; - dispositivos de segurança;

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- termômetro para quantificar a temperatura ambiente do pavimento, um higrômetro para a umidade relativa do ar, trena e um medidor de espessura. Os serviços não podem ser executados quando a temperatura ambiente estiver acima de 40ºC ou estiver inferior a 5ºC, e quando tiver ocorrido chuva 2 horas antes da aplicação; A diluição da tinta só pode ser feita após a adição das micro esferas de vidro tipo I A, com no máximo 5% em volume de água potável, para o ajuste da viscosidade. Qualquer outra diluição deve ser expressamente determinada ou autorizada pela FISCALIZAÇÃO. Sempre que houver insuficiência de contraste entre as cores do pavimento e da tinta, as faixas demarcatórias devem receber previamente pintura de contraste na cor preta, para proporcionar melhoria na visibilidade diurna. A tinta preta deve ter as mesmas características da utilizada na demarcação. Se não especificada, a espessura de aplicação deve ser de no mínimo 0,5 mm. A abertura do trecho ao tráfego somente pode ser feita após, no mínimo, 30 minutos após o término da aplicação. A aplicação pode ser mecânica ou manual. 9.2.4 - Fornecimento e implantação de tacha refleti va mono direcional Tacha refletiva é o dispositivo auxiliar à sinalização horizontal que tem como função delimitar e delinear as faixas de rolamento das rodovias. Além do atendimento à NBR 14636, as tachas refletivas devem possuir as seguintes características. O corpo deve ser em material durável, com alta resistência a impactos e pode ser apresentado nas cores amarela, cinza, branca ou incolor. As dimensões recomendadas são: 100 mm x 100 mm x 20 mm, não se recomendando a utilização de corpos com altura superior a 22 mm. O formato do corpo deve prever condições de limpeza dos elementos refletivos pela ação do tráfego e das chuvas. Deve apresentar ainda ranhuras ou cavidades em sua parte inferior de forma a permitir a penetração do material de colagem. As taxas devem suportar a aplicação de carga de compressão de 15000 kgf. O pino de fixação deve ser em parafuso de aço com rosca completa para a perfeita aderência ao solo e possuir proteção contra corrosão. Deve ter cabeça arredondada, embutida no corpo da tacha, para que no caso de quebra a tacha não se torne agressiva ao tráfego. O catadióptrico, ou elemento refletivo, deve ser constituído por elemento de plástico ou vidro lapidado e espelhado. Deve estar perfeitamente embutido no corpo da tacha. O elemento refletivo pode ser branco, amarelo ou vermelho, conforme especificações do projeto de sinalização.

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Caso não seja mencionada a cor especificamente, esta deve ser branca. Os catadióptricos devem atender interalmente a norma NBR 14636 A retrorrefletividade das tachas devem atender o especificado na NBR 14636 A cola deve permitir perfeita aderência entre a tacha e o pavimento; seu tempo de secagem não pode ser superior a 30 minutos. O formato externo do corpo deve permitir condições de limpeza dos elementos refletivos pela ação do tráfego e das chuvas. Os elementos refletivos devem estar perfeitamente embutidos no corpo do dispositivo. A colocação não deve ser executada em dias chuvosos ou com o pavimento molhado. A FISCALIZAÇÃO verificará visualmente as condições de acabamento e se os espaçamentos entre os elementos e a colocação atende ao projeto de sinalização. 10 – OBRAS DE ARTES ESPECIAIS A passagem inferior será executada em concreto armado, tendo com elementos principais as paredes laterais executadas pela técnica de parede diafragma. Neste sentido, cuidado especial deverá ser tomado no sentido de se estabelecer as etapas construtivas gerais da obra. METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO Com o objetivo precípuo de minimizar o rebaixamento do lençol freático, pelas consequências danosas que tal rebaixamento pode causar em todas as edificações e estruturas, enterradas ou vão, situadas num raio não inferior a 100m ao redor da PI, é imperioso que a escavação seja confirmada entre paredes estanques, com a mínimapertubação possível do nível de água, nas circunvizinhanças do perímetro da escavação. Tal atitude leva a recomendação de paredes diafragma estanques como solução para as cortinas laterais. As obras devem seguir as etapas apresentadas abaixo: (FASE 01)-A partir da cota do terreno, executar as paredes diafragma em painéis verticais, sucessivos, que deverão descer até atingir a profundidade estabelecida pelo projeto, de acordo com detalhes de posicionamento dos painéis, em planta, a serem apresentados pela firma executora. NOTA: Na face dos painéis, que ficará exposta no interior da PI, deverão ser utilizadas chapas de aço, com fôrma, para se obter um bom acabamento externo dessas paredes, após a escavação. (FASE 02)-Terminada a execução das paredes laterais, serão concretadas: a) As vigas longitudinais de amarração da cabeça dos painéis; b) Preparadas (sobre as paredes laterais) os apoios das vigas de sustentação da pista da Avenida Ayrton Senna, interligação com a Rodovia dos Imigrantes; c) Instaladas as vidas do estroncamento provisório.

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C)(FASE 03)-Em seguida será iniciada a escavação interna, a partir das extremidades, até atingir à cota +0,80, 1,40 m abaixo do nível do terreno circundante. D)(FASE 04) – Para evitar ruptura de fundo pela ação de subpressão, antes de prosseguir na escavação da camada restante (de 2,40m de altura máxima), devem ser abertos drenos verticais de alívio. Tais drenos serão executados com equipamento para execução de estacas Strauss, abrindo-se furos verticais que devem descer até penetrar 1,00m, na camada subjacente de areia fina siltosa. Esses furos terão diâmetros de 20 a 30cm e espaçamento de 4,00m formando fileiras paralelas, correndo junto a cada uma das paredes laterais. Devem ter o metro inferior (embutido na camada de areia), preenchido com pedrisco e o restante com brita número 1 (nº 01). Tanto o pedrisco como a brita, devem ser previamente lavados e, portanto, isentos de pó de pedra. Para captação das águas emergentes devem ser executados dois drenos “cegos” longitudinais (valas de 30cm de largura e 40cm de profundidade, cheias com brita nº 01), ligando as cabeças dos drenos verticais, correndo junto a cada uma das paredes laterais, cuja função é a de conduzir as águas para um ou dois poços, de onde serão bombeadas para fora de zona de escavação. NOTA: O procedimento acima provocará, inevitavelmente, algum rebaixamento do lençol freático, razão pela qual as obras subsequentes devem ser executadas no menor prazo possível. Se, por algum motivo houver uma paralisação das obras, o bombeamento deve ser suspenso e a escavação deve permanecer inundada, até que as obras possam ser reiniciadas. (FASE 05) – No patamar de cota (+1,60), após a instalação do sistema de drenagem para alívio da subpressão, serão instaladas as estacas raiz cujo topo deve ficar na cota de arrasamento da laje de fundo, e cuja finalidade será a de ancorar a referida laje para suportar a subpressão integral da água do lençol freático que será estabelecida ao final da obra. (FASE 06) – Com as paredes laterais devidamente escoradas e travadas (pelo estroncamento provisório) mantido o bombeamento interno e terminada a cravação das estacas de ancoragem, será iniciada a concretagem da laje da pista inferior, partindo das extremidades das rampas de acesso, em direção ao ponto mais baixo do greide da PI. OBSERVAÇÔES: 1) Para melhor garantir a indeslocabilidade das paredes laterais, recomenda-se que a fase de remoção da camada final de escavação (até o greide), seja feita em faixas sucessivas, de largura e igual à dos painéis correspondentes das paredes diafragma. Para permitir o tempo de cura a concretagem de cada faixa da laje de fundo, será feita alternadamente em cada uma das rampas de acesso, em direção ao ponto central mais fundo da PI. 2) Cada nova faixa só poderá ser concretada ao lado de outra cujo concreto já tiver atingindo resistência suficiente para suportar as forças horizontais oriundas dos empuxos laterais do solo e água. 3) À medida que a escavação prossegue, os drenos verticais irão sendo cortados e as valetas longitudinais devem ser restabelecidas, correndo por baixo das faixas concretadas da laje de fundo de modo a não interromper o bombeamento o que causaria sub-pressão e ruptura com a consequente inundação do canteiro de obras. 4) Na faixa de maior altura de escavação, a critério da Fiscalização, poderão ser instalados perfis metálicos transversais, imediatamente após a escavação das faixas centrais, os quais ficarão incorporados na laje de fundo, resistindo aos esforços horizontais enquanto o concreto lançado não tiver suficiente resistência.

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5) Nas últimas faixas concretadas, em correspondência aos poços de bombeamento das águas do aquífero subjacente, devem ser deixadas aberturas para que o bombeamento das águas do aquífero subjacente, devem ser deixadas aberturas para que o bombeamento prossiga até que o concreto dessas faixas tenha atingido suficiente resistência. Só então tais aberturas devem ser obturadas. G)(FASE 07) – Terminada a laje de fundo será removido o estroncamento provisório e feito o acabamento das paredes laterais e da pista de rolagem. 10.1—Paredes Diafragmas 10.1.1-Mobilização e desmobilização de equipe e equ ipamento 10.1.2-Execução de parede diafragma moldada “in lo co” e=40cm 10.1.3-Execução de Parede Guia 10.1.4-Remoção de lama Bentonítica Os procedimentos executivos necessários à implantação de parede diafragma para servir como contenção deve estar em consonância com Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF( Especificação Técnica DE – G00/012 ), Editora PINI, 3ª edição do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo – DER/SP. Os serviços tratam da execução de painéis de concreto armado moldados in loco através do preenchimento de trincheiras escavadas pelo uso contínuo de lama bentonítica, com a função de estabilizar as paredes de escavação e contrabalançar o empuxo devido à ocorrência de lençol freático no terreno. Para tanto, a CONTRATADA deve prever a utilização dos seguintes materiais: a) concreto - com fck ≥ 25 MPa, consumo de concreto de 400 kgf/m³; - fator água/cimento ≤ 0,6 e slump-test de 20 ± 2 cm; b) aço estrutural CA-50 e CA-60; c) lama bentonítica com as seguintes características: - peso específico entre 1,025 e 1,10 gf/cm³; - pH entre 7 e 11; - teor de areia ≤ 3%. A CONTRATADA deve prever a utilização dos seguintes equipamentos: a) diafragamadora, clam-shell e guindaste principal; b) guindaste auxiliar; c) central de lama; d) bombas; e) tubos ou chapas; f) limpador de juntas; g) funil de concretagem e outros; h) caminhões betoneiras; i) veículos auxiliares.

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A CONTRATADA deve efetuar a locação das paredes projetadas, sob supervisão direta da FISCALIZAÇÃO . As muretas-guia, com a função de balizar a escavação do painel e estabilização do terreno superficial lindeiro à futura parede, devem ser executadas de acordo com detalhes e especificações constantes do projeto. A parede diafragma deve ser executada em obediência às seguintes fases seqüenciais: - 1ª fase: escavação das paredes definidas pelas muretas-guias com a utilização contínua de lama bentonítica; a execução deve ser efetuada com o uso do clam-shell, na largura especificada para a parede, e em passos o tanto quanto possível horizontais, não se deixando degraus de grande porte na escavação; - 2ª fase: atingida a profundidade estabelecida em projeto, a executante deve proceder à limpeza da base da escavação com a retirada de detritos remanescentes, na seqüência, deve ser efetuada a substituição da lama bentonítica por outra que apresente as características indicadas no especificado em projeto; - 3ª fase: após a troca de lama, deve se efetuar a colocação da armadura dentro do painel; a gaiola de aço deve ser provida de roletes espaçadores de forma a manter a posição vertical e os recobrimentos mínimos previstos no projeto; - 4ª fase: após a colocação da armadura, deve ser efetuada a concretagem do painel; antes do início da concretagem, deve ser colocado o tubo-junta na extremidade do painel e dentro da verticalização prevista; a concretagem deve ser processada utilizando-.se, para tanto, o tubo tremonha, que deve ser mantido imerso a pelo menos 1,5 m na camada de concreto; com o preenchimento do painel pelo concreto, a lama, com menor densidade, sobe, devendo ser bombeada para fora da caixa e estocada no silo específico; a concretagem do painel deve ser processada com a maior brevidade possível, evitando eventuais instabilizações. Caso a concretagem seja interrompida de um dia para outro, deve-se providenciar a nova troca da lama, antes do seu reinício; - 5ª fase: imediatamente após o endurecimento do concreto, devem ser removidos os tubos-juntas. Atingida a profundidade estabelecida no projeto, o painel em execução deve ser armado e concretado simultaneamente à retirada da lama. Antes da colocação da gaiola de aço, a lama suja, devido à escavação, deve ser trocada por lama ccidas. Os painéis projetados não devem ter extensões superiores a 5 m, salvo casos excepcionais previstos no projeto. A parede projetada pode ser do tipo auto-portante, ou complementada por estruturas adicionais, com elementos de escoramento específico. O controle das características do concreto deve abranger: a) verificar o slump, conforme NM 67(3), de todo caminhão betoneira que chegar a obra, o slump deve atender o especificado no traço de concreto. Quando não atender o especificado o concreto é rejeitado; b) moldagem de 4 corpos de prova cilíndricos, conforme NBR 5738(1) de todo caminhão betoneira que chegar a obra, para determinação da resistência à compressão simples, conforme NBR 5739(2), aos 7 e 28 dias de cura. Deve-se determinar as características da lama betonítica após seu preparo e antes da escavação, antes da concretagem e no seu reaproveitamento, e sempre que houver suspeita das variações da característica do material. Devem ser executadas as seguintes determinações: a) massa específica;

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b) viscosidade Marsh; c) pH; d) percentual de areia. A CONTRATADA deve manter registro completo da cravação de cada painel, em duas vias, uma destinada à FISCALIZAÇÃO. Devem constar neste registro os seguintes elementos - obra e local; - data de início de escavação e corretagem; - número do painel; - dimensões; - cotas da parede-guia, do fundo e arrasamento; - produtividade de escavação e concretagem, por painel, com comparação em cada trecho do consumo real em relação ao teórico; - resultados dos ensaios de lama antes e após da desarenação; - slump-test do concreto e outros. As paredes que não tenham sido adequadamente controladas não são recebidas e aceitas pela FISCALIZAÇÃO . A concretagem de cada painel deve ser acompanhada para verificação dos volumes efetivos do concreto, em comparação com os volumes previstos. Desta forma, torna-se possível estimar as espessuras efetivas da parede, bem como avaliar a presença de locas ou erosão, devido aos desbarrancamentos ocorridos. Toda a lama a ser utilizada deve ser previamente estocada para verificação de sua densidade e teor de areia. A CONTRATADA deve elaborar o boletim de controle de subida do concreto e do ensaio de lama. As paredes que não tenham sido adequadamente controladas não são recebidas e aceitas pela FISCALIZAÇÃO . A concretagem de cada painel deve ser acompanhada para verificação dos volumes efetivos do concreto, em comparação com os volumes previstos. Desta forma, torna-se possível estimar as espessuras efetivas da parede, bem como avaliar a presença de locas ou erosão, devido aos desbarrancamentos ocorridos. A CONTRATADA deve elaborar o boletim de controle de subida do concreto e do ensaio de lama. Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam as exigências estabelecidas nesta especificação. O concreto é aceito desde que o resistência característica aos 28 dias de cura, determinada conforme NBR 12655(3) deve ser maior ou igual a 20,0 MPa ou especificado em projeto. Os lotes não devem possuir volume de concreto superior a 100 m³. A lama bentonítica é aceita desde que: a) o peso específico esteja compreendido entre 1,025 g/cm³ e 1,10 g/cm²; b) a viscosidade Marsh esteja entre compreendido no intervalo de 30 s e 90 s; c) o pH esteja compreendido entre 7 e 11; d) o percentual de areia seja ≥ 3%. Quando os parâmetros acima não forem obedecidos deve-se efetuar sua imediata substituição. As paredes-guias devem apresentar distância máxima entre elas igual à espessura do painel acrescido de 5 cm. O alinhamento e o prumo das paredes-guias devem ser verificados, aceitando-se valores situados entre ± 2 cm; A verticalidade da escavação deve ser garantida através de verificação por fio de prumo e estar situada dentro de limites da parede-guia.

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Os procedimentos de controle ambiental a serem observados no decorrer da execução da parede diafragma, referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. São eles: a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços; b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural; c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente; d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades; e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dada a destinação apropriada; f) o material resultante da escavação deve ser transportado para depósito de material excedente previamente aprovado; g) a lama bentonitica utilizada deve ser recolhida e transportada para local previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO para tratamento, para reaproveitamento ou para ser destinada ao depósito de material excedente; h) é proibido o escoamento da lama bentonítica no sistema drenagem, provisório ou definitivo, e nos corpos d’água; i) evitar o carreamento do concreto utilizado para os cursos d’água e sistema de drenagem; j) a área afetada pelas operações de construção e execução deve ser recuperada, mediante a limpeza do canteiro de obras, efetuando ainda a recomposição ambiental; k) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários. 10.1.5 – Forma de chapa de madeira compensada plast ificada A confecção das formas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica. As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ser plastificadas, com espessura mínima de 12 mm (doze milímetros). As chapas de madeira compensada para formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície. Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga. As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.

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A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto. A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura. As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto. Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade. As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT). As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua execução se atendidas as recomendações da mesma. 10.1.6 – Armação em aço CA50/ CA60 Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg. Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa. As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO , observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK=500 MPa e FYK=600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT. Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações. O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal. As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações. Quando da execução da armadura deverão ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens: - dobramento das barras

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- número de barras e suas bitolas - posição correta das barras - amarração e recobrimento A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem. Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondente, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto. A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem. O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuído e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração. Não será permitido o uso de pedras como calços. Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto. 10.1.7 – Fornecimento e lançamento de concreto fck = 25 MPa (inclusive lançamento adensamento e cura) O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado. Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme. Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado. As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça. O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

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O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura. No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO. As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT. O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA . 10.1.8-Escoramento superior com perfil metálico (pr ovisório) A CONTRATADA deverá fornecer os perfis metálicos para o escoramento das paredes diafragma, durante a etapa de escavação do fundo da passagem. O escoramento deverá ser formado por perfis metálicos, perfil I 3", no mínimo ou outro elemento ou formato que seja comprovadamente eficiente na contenção das paredes. O escoramento será executado de modo provisório, sendo necessária a remoção e/ou relocação dos perfis instalados entre as paredes. Neste sentido, é de inteira responsabilidade da CONTRATADA a manutenção e o zelo pelo bom funcionamento dos escoramentos.Após o término deverão ser destinados para local destinado pela FISCALIZAÇÃO por serem de propriedade da CONTRATANTE. 10.1.9-Raspagem e estucamento da superfície da pare de diafragma As estruturas em concreto aparente deverão receber tratamento superficial com estucagem, lixamento manual ou mecânico de modo nivelar a superfície tornando-a o mais uniforme possível. Todas as imperfeições encontradas ao longa da área da parede deverão ser retiradas e convenientemente acertadas por meio de uso de groute e/ou argamassa e/ou nata de cimento. A superfície acabada final deverá ser suficientemente retilínea e uniforme de modo a receber o acabamento final. 10.2-Laje de Fundo 10.2.1-Execução de estaca raiz diâmetro de 25 cm A CONTRATADA deve proceder a locação das estacas no campo em atendimento ao projeto. A execução dos serviços devem atender as Normas da Especificação Técnica DE – G00/005 do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo – DER /SP Na implantação das estacas a CONTRATADA deve atender às profundidades previstas no projeto.

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De qualquer forma, as alterações das profundidades das estacas somente podem ser processadas após autorização prévia por parte da FISCALIZAÇÃO da obra e projetista. A CONTRATADA deve executar as estacas em atendimento às seções transversais indicadas no projeto e às especificações dos materiais. A implantação das estacas deve atender às seguintes etapas construtivas:

a) perfuração do terreno

Nesta fase, juntamente com a perfuração, devem ser instalados os tubos de revestimentos metálicos até a profundidade previamente estabelecida no projeto. A perfuração em solo é realizada por rotação de tubos com auxílio de circulação de água, que é injetada pelo interior deles e retorna à superfície pela face externa. Esses tubos são emendados (por rosca) à medida que a perfuração avança, sendo posteriormente recuperados após a instalação da armadura e preenchimento do furo com argamassa. O revestimento deve ser instalado preferencialmente em toda a extensão da perfuração. Caso as características do terreno o permitam, pode ser parcial mas com comprimento que permita aplicar, com garantia de não ser arrancado, golpes de ar comprimido após o preenchimento do furo com argamassa. Neste caso a perfuração abaixo da cota dos tubos é feita também por rotação, com auxílio de circulação d’água, utilizando-se uma ferramenta cortante denominada tricone. Para revestimento parcial, a armadura deve dispor de roletes que garantam sua centralização no furo. No caso de revestimento parcial, pode ser utilizada lama estabilizante durante a perfuração, que pode afetar a aderência entre a estaca e o solo. Antes do preenchimento da argamassa a lama deve ser trocada, utilizando-se lavagem com água pura. A estaca deve ser testada mediante prova de carga, a menos que haja experiência no solo da região com esse tipo de estaca e com esse processo de perfuração. Para diminuir o atrito entre o revestimento e o solo durante a perfuração, deve ser disposto, na parte inferior do revestimento, uma sapata de perfuração com diâmetro ligeiramente maior. Os detritos resultantes da perfuração são carreados para a superfície pela água de perfuração implicando em um diâmetro acabado da estaca sempre maior que o diâmetro externo do revestimento.

b) colocação da armadura:

Após a perfuração atingir a cota de projeto, deve-se continuar a injetar água, sem avançar a perfuração, para promover a limpeza do furo. A seguir deve ser instalada a armadura constante, ou variável, ao longo do fuste, geralmente constituída por barras de aço montadas em gaiola. No caso de estacas de menor diâmetro, abaixo de 160 mm, costuma-se juntar as barras num feixe dotado de espaçadores. Nas estacas trabalhando à compressão as emendas das barras podem ser feitas por simples transpasse, devidamente fretado, porém nas estacas trabalhando à tração, as emendas devem ser feitas por solda, luvas rosqueadas, ou luvas prensadas.

c) injeção da argamassa:

Com a colocação do tubo de injeção no fundo da estaca, deve-se proceder à injeção submersa, ascensional da argamassa de consistência plástica, até a que esta verta na boca do furo.

d) retirada do tubo de revestimento metálico: Concluída a injeção da argamassa em toda a seção e extensão da estaca, deve-se iniciar a retirada dos segmentos de tubos através do auxílio de macacos extratores hidráulicos. Nessa etapa deve-se aplicar pressão de ar comprimido de 400 kPa sobre o topo do revestimento metálico, com a reposição por gravidade do nível da argamassa no interior do tubo. A CONTRATADA pode propor a alteração

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do comprimento previsto da estaca, desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO e a projetista. 10.2.2-Arrasamento e preparo de cabeça da estaca As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota de arrasamento prevista, não se admitindo qualquer outra ferramenta para este serviço. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas: O corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena inclinação para cima, em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direção ao centro da estaca, as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos. As estacas devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto. 10.2.3-Lastro de concreto Magro O concreto magro não estrutural a ser empregado pela CONTRATADA na execução de lastro para assentamento de peças enterradas, deverá apresentar as características e o fck especificado no projeto. O leito de lançamento do lastro de concreto deverá ser preparado de acordo com as cotas de projeto, considerando-se as inclinações e as condições da camada de superfície de solo. O lançamento de concreto magro deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira. A camada de concreto não estrutural a ser lançada como lastro, deverá ter espessura mínima de 0,05m (cinco centímetros), ou seguir as dimensões de projeto. 10.2.4-Forma de chapa de madeira compensada plastif icada A confecção das formas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica. As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ser plastificadas, com espessura mínima de 12 mm (doze milímetros). As chapas de madeira compensada para formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície. Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga.

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As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção. A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto. A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura. As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto. Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade. As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT). As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua execução se atendidas as recomendações da mesma. 10.2.5-Armação em Aço CA50/60 Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg. Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa. As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO , observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK=500 MPa e FYK=600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT. Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações. O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.

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As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações. Quando da execução da armadura deverão ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens: - dobramento das barras - número de barras e suas bitolas - posição correta das barras - amarração e recobrimento A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem. Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondente, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto. A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem. O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuído e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração. Não será permitido o uso de pedras como calços. Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto. 10.2.6-Fornecimento de concreto com fck=25 Mpa ( I nclusive , Lançamento,adensamento e cura) O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado. Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme. Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

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As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça. O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador. O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura. No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO. As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT. O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA . 10.2.7-Furo em Concreto (30 cm) 10.2.7.1-Diâmetro 16 cm 10.2.7.2-Diâmetro 20 cm 10.2.8-Furo em Concreto (15cm) 10.2.8.1-Diâmetro 12,5 A CONTRATADA deverá proceder as perfurações em concreto armado, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As perfurações deverão ser executadas com equipamentos, ferramentas, materiais e brocas necessárias e adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes. Os serviços de perfuração serão executados e classificado conforme o diâmetro do mesmo, indicados nos projetos e ou pela FISCALIZAÇÃO. 10.2.9-Ancoragem de Armadura com adesivo epoxídico A CONTRATADA deverá proceder as ancoragens de armaduras, sempre de forma programada e dirigida por um profissional habilitado. As ancoragens de armaduras com adesivo epóxidico deverão ser executadas com equipamentos e ferramentas adequadas ao tipo de serviço.

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A superfície deve estar limpa e isentas de óleos, graxas, desmoldantes, ou partículas soltas antes da execução do serviço e liberadas pela FISCALIZAÇÃO . 10.2.10-Junta Jeene JJ 3550W com lábios poliméric os A instalação da junta jeene tem por finalidade proporcionar a flexibilidade necessária para que os movimentos, naturalmente esperados, ocorram livremente nas junções das estruturas. Para seu perfeito funcionamento, as juntas deverão ser constituídas por substratos sólidos, uniformes, livres de trincas e esborcinamentos, com suas aberturas paralelas secas e desobstruídas em toda a extensão. O concreto deve ser vibrado com cuidado e atenção durante o seu lançamento, principalmente nas áreas próximas às juntas, para evitar formação de nichos, falhas, porosidades, etc. Depois o mesmo deve ser nivelado e desempenado para evitar ondulações e desníveis. Após a cura do concreto, as juntas devem ser desobstruídas e os gabaritos retirados com cuidado para não danificar os cantos, bordas e paredes internas. Caso tenha que haver alguma recuperação a eventuais danos no concreto, a mesma deve ser executada com material compatível, cuja resistência seja igual ou superior à resistência do substrato. Deve ser evitada umidade ou percolação de água durante a instalação do perfil, mantendo as juntas secas até a cura do adesivo. Na aplicação do perfil em obras de arte especiais são utilizados reforços nas bordas do concreto: os Lábios Poliméricos ou Elastoméricos. São formulados com polímeros e cargas especiais que garantem total homogeneidade, ausência de porosidade e acabamento uniforme. Apresentam alta resistência à compressão e são solidários ao concreto. 10.3-Passagem Ayrton Senna 10.3.1- Forma de chapa de madeira compensada plasti ficada A confecção das formas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica. As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ser plastificadas, com espessura mínima de 12 mm (doze milímetros). As chapas de madeira compensada para formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície. Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato

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com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga. As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção. A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto. A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura. As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto. Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade. As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT). As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua execução se atendidas as recomendações da mesma. 10.3.2-Armação em aço CA50/60 Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg. Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa. As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO , observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK=500 MPa e FYK=600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT. Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações.

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O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal. As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações. Quando da execução da armadura deverão ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens: - dobramento das barras - número de barras e suas bitolas - posição correta das barras - amarração e recobrimento A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem. Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondente, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto. A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem. O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuído e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração. Não será permitido o uso de pedras como calços. Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto. 10.3.3-Fornecimento de concreto fck 40Mpa (Inclusiv e lançamento, adensamento e cura) O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

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Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme. Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado. As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça. O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador. O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura. No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO. As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT. O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA . 10.3.4-Junta Jeene JJ 3550W com lábios poliméricos A instalação da junta jeene tem por finalidade proporcionar a flexibilidade necessária para que os movimentos, naturalmente esperados, ocorram livremente nas junções das estruturas. Para seu perfeito funcionamento, as juntas deverão ser constituídas por substratos sólidos, uniformes, livres de trincas e esborcinamentos, com suas aberturas paralelas secas e desobstruídas em toda a extensão. O concreto deve ser vibrado com cuidado e atenção durante o seu lançamento, principalmente nas áreas próximas às juntas, para evitar formação de nichos, falhas, porosidades, etc. Depois o mesmo deve ser nivelado e desempenado para evitar ondulações e desníveis. Após a cura do concreto, as juntas devem ser desobstruídas e os gabaritos retirados com cuidado para não danificar os cantos, bordas e paredes internas. Caso tenha que haver alguma recuperação a eventuais danos no concreto, a mesma deve ser executada com material compatível, cuja resistência seja igual ou superior à resistência do substrato. Deve ser evitada umidade ou percolação de água durante a instalação do perfil, mantendo as juntas secas até a cura do adesivo. Na aplicação do perfil em obras de arte especiais são utilizados reforços nas bordas do concreto: os Lábios Poliméricos ou Elastoméricos. São formulados com polímeros e cargas especiais que

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garantem total homogeneidade, ausência de porosidade e acabamento uniforme. Apresentam alta resistência à compressão e são solidários ao concreto. 10.3.5-Lastro de concreto magro O concreto magro a ser lançado pela CONTRATADA por sobre o lastro primário de brita, deverá apresentar as características e o fck especificado no projeto. O lançamento e o espalhamento do concreto magro deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira. A camada de concreto a ser lançada como lastro, deverá ter espessura mínima de 50 mm (cinqüenta milímetros), ou seguir as dimensões de projeto. O concreto magro a ser empregado na execução de lastro, deverá ter uma resistência equivalente ao mínimo de fck de 10,0 (dez) MPa. 10.3.6-Lançamento de vigas pré moldadas A CONTRATADA deverá proceder ao lançamento das vigas, que foram moldadas “in-loco”, e deverá sempre informar a FISCALIZAÇÃO a programação. O lançamento deverá ser executado com guindaste mecânico, equipado adequadamente ao tipo de serviço, de forma a oferecer segurança para todos os operários e eventuais transeuntes e todas as interferência deverão ser removidas. A CONTRATADA deverá tomar os cuidados necessários para que durante o lançamento, não venham a obstruir vias públicas ou causem danos a terceiros. As áreas próximas ao lançamento das, deverão ser isoladas e devidamente sinalizadas de forma a impedir o ingresso de operários, transeuntes e veículos nas áreas de riscos. 10.3.7-Fornecimento e colocação de aparelhos de ap oio de neoprene fretado Aparelhos de apoio são dispositivos que fazem a transição entre a superestrutura e a mesoestrutura ou a infra-estrutura, nas pontes não aporticadas; as três principais funções dos aparelhos de apoio são: a) transmitir as cargas da superestrutura à mesoestrutura ou à infra-estrutura; b) permitir os movimentos longitudinais da superestrutura, devidos à retração própria da superestrutura e aos efeitos da temperatura, expansão e retração; c) permitir as rotações da superestrutura, motivadas pelas deflexões provocadas pela carga permanente e pela carga móvel. Os aparelhos de apoio de neoprene fretado são constituídos de chapas finas de aço, quimicamente aderidas ao elastômero durante a vulcanização e são regulamentados pela NBR 9783, com as seguintes características: a) composição:

- policloroprene > 60%;

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- negro de fumo < 25%; - aditivos < 15% .

b) tolerâncias geométricas: - dimensões em planta: (a,b) = a = a ± 5 mm, b = b ± 5mm; - camadas do elastômero: h = h* (1 ± 15%); - paralelismo da fretagem, em qualquer ponto: h = h ± 1 mm; - cobrimento, em qualquer ponto: 2 mm < cobrimento < 4 mm; - módulo de deformação: 1,0 ± 0,20 MPa.

c) grandezas físicas: - dureza Shore A: 60o ± 5o, na escala Shore “A” - ASTM D 2240(2), DIN 53505(3), NBR 7318(4); - ruptura mínima: 15 MPa; - alongamento de ruptura: 350%.

d) variações aceitáveis para envelhecimento acelerado em estufa: - para dureza: ± 5o, na escala Shore “A”; - para ruptura: -15%; - para alongamento: 40%.

e) envelhecimento acelerado em ozônio: - não deve apresentar trincas ou fendas na observação com lupa que permita aumento da ordem de 7 vezes. - deformação permanente: 25%; - limite de escoamento do aço: > 20 kgf/mm2; - limite de ruptura do aço: > 30 kgf/mm2; - alongamento de ruptura do aço: > 25%.

O tipo e o posicionamento dos aparelhos de apoio, bem como sua locação em planta, espessura dos berços, tipo de material dos berços, concreto convencional, concreto epoxídico, grout devem atender às especificações de projeto. Cabe a CONTRATADA a apresentação do atestado de qualidade fornecido pelo fabricante, emitido por laboratório idôneo. 11 – SERVIÇOS DIVERSOS 11.1-Preparo de caixa para calçamento O preparo de caixa para calçamento consistirá nos serviços necessários para que o terreno assuma a forma e a resistência definida pelos alinhamentos, perfis, cotas, dimensões e seção transversal típica e necessária para que este terreno fique em condições de receber as camadas de base do tipo da calçada ser executada. A compactação deverá progredir no sentido das bordas para o centro do leito, de modo a proporcionar, massa específica aparente uniforme. Concluída a compactação do terreno, a superfície deverá ser devidamente regularizada conforme a seção transversal do projeto e de forma a apresentar-se lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas. A superfície regularizada deverá ser protegida contra a ação dos agentes atmosféricos, seja por meio da execução da camada subsequente, ou mesmo pelo depósito e espalhamento sobre a mesma, dos materiais necessários à execução da camada seguinte.

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Não será permitida a utilização da camada concluída para estocagem de materiais, mesmo que destinados à confecção de outros serviços atinentes a obra. 11.2-Calçada em concreto e=7,0 cm As calçadas deverão ser executadas a fim de conter o aterro proveniente da diferença de cota entre o pavimento e os lotes. O concreto para os passeios, deverá ser lançado, espalhado, nivelado e compactado de forma a constituir uma espessura mínima de 0,07 m (sete centímetros), sobre um lastro de brita na espessura mínima se 0,05m (cinco centímetros), devidamente compactado. O consumo mínimo de cimento, por metro cúbico de concreto, será de 210 Kg/m³ (duzentos e dez quilos de cimento por metro cúbico). As juntas de dilatação para reposição de passeio, deverão ser do mesmo tipo e ter o mesmo espaçamento do pavimento existente. Para os passeios novos, as juntas serão em madeira com espessura mínima de 0,10 m (dez centímetros), alinhadas de tal forma que, a superfície seja dividida em painéis. Deverão ser usados gabaritos para garantir a linearidade e o alinhamento das juntas. Após a execução do passeio, deverá ser aplicada uma camada de argamassa de acabamento desempenada, de cimento e areia, com traço de 1: 3 (uma parte para três partes) em volume, de 0,02 m (dois centímetros) de espessura. A argamassa deverá ser lançada sobre a superfície de concreto, previamente umedecida, porém sem a ocorrência de empoçamentos de água livre. As juntas deverão ficar aparentes, ao nível do passeio acabado, e isentas de qualquer saliência ou irregularidade. Desníveis de no máximo 0,02 m (dois centímetros) entre duas superfícies contíguas de passeio acabado, poderão ser aceitos pela FISCALIZAÇÃO , desde que, suas arestas sejam boleadas, para eliminar cantos vivos. A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície acabada, constantemente úmida, por um período de 7 (sete) dias consecutivos. 11.3-Alvenaria estrutural com bloco de concreto ( 1 9x19x39cm) As alvenarias de vedação de bloco serão executadas em blocos cerâmicos de 0,19 x 0,19 x 0,39 cm (dezenove por dezenove por trinta e nove centímetros), pré-fabricados com matéria prima de primeira qualidade e de boa procedência. Serão recebidos na obra, somente os blocos que se apresentarem isentos de trincas, fissuras, fraturas ou outros defeitos que venham a comprometer o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção. O empilhamento máximo de blocos no canteiro deve ser de no máximo de 2,0m (dois metros) de altura. Os blocos que não apresentem as medidas padrões, arestas vivas e um aspecto homogêneo e compacto, deverão ser recusados e devolvidos.

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Na execução da alvenaria com juntas a prumo, deverá ser obrigatória a utilização de armaduras longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas de no máximo 60 cm (sessenta centímetros) de altura. A ligação com pilares de concreto armado poderá ser efetuada através do emprego de barras de aço de Ø 5 mm a 10 mm, distanciadas, na altura, de cerca de 60 cm (sessenta centímetros) e com comprimento da ordem de 60 cm (sessenta centímetros), engastadas no pilar e na alvenaria. A face da estrutura que ficar em contato com a alvenaria deverá receber chapisco. A alvenaria apoiada em alicerces deverá ser executada no mínimo após 24 horas da impermeabilização dos mesmos. O levantamento da alvenaria de blocos deverá ser acompanhado de um alinhamento das faces e o nivelamento de cada unidade à medida que estas forem sendo assentadas. Os blocos deverão ser assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia sem peneirar no traço de 1: 0,5: 8 (cimento, cal e areia), com fiadas niveladas e prumadas, formando juntas desencontradas, com horizontais contínuas e verticais alternadas, de modo a obter-se uma amarração do conjunto. A espessura das juntas deverá ser da ordem de10 mm (dez milímetros), tanto na horizontal quanto na vertical, devendo qualquer mudança na posição dos blocos, ser executada antes do endurecimento da argamassa. As juntas entre os blocos devem estar completamente cheias, com espessura de 10 mm e em cada bloco assentado deverá ser verificado o prumo. Nenhum bloco poderá ser realinhado após a fiada seguinte, ou superior, estar assentada. A alvenaria deverá ser interrompida abaixo das vigas ou lajes. Esse espaço deverá ser preenchido após 7 dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura (encunhamento). Caso seja necessária abertura de rasgos na alvenaria para embutimento das instalações, estes só poderão ser iniciados após a execução do travamento das paredes. 11.4-Revestimento em argamassa O revestimento em argamassa única é constituído por uma só camada de argamassa de cimento, cal hidratada e areia média peneirada, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha. A granulometria máxima característica da areia para a composição da argamassa única deverá ser da ordem de 3 milímetros.A espessura máxima permitida de argamassa única deverá ser entre 1,5 a 2,5 centímetros no máximo. A argamassa única só poderá ser aplicada após a pega completa do chapisco, considerando-se que todos os batentes e contra-marcos foram assentados. As caixas de luz deverão ser assentadas 2mm salientes da face das paredes de blocos. O alisamento final da superfície do revestimento poderá ser executado com desempenadeira. 11.5-Pintura com tinta látex, acrílico em parede ex terna

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As superfícies que irão receber tinta látex acrílica deverão estar secas, sendo aplicadas uma ou duas demãos de selador. Em seguida será aplicada tinta látex acrílica com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas. A segunda mão em diante deverá ser aplicada pura, sendo que, entre uma demão e outra deverão ser observados intervalos mínimos de 6 horas. As tintas deverão ser rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas, evitando-se dessa forma a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. As áreas levemente pulverulentas, mas firmemente aderentes, requerem apenas escovamento e remoção da pulverulência. 11.6-Porta de abrir em alumínio com fechadura As esquadrias metálicas, nas dimensões indicadas no projeto, serão de alumínio anodizado na cor “preto” do tipo “Veneziana”, em perfis extrusados de alumínio liga 50 - S (ASTM-6063), linha compatível com o vão, fixados em contramarcos de alumínio apropriados. Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto. As partes móveis das esquadrias deverão ser dotadas de pingadeiras tanto no sentido horizontal, como no vertical, de forma a garantir uma perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água de chuva. As esquadrias deverão ser dotadas de dispositivos que permitam um jogo capaz de absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm (trinta e cinco milímetros), de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias. Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiros, da oficina para o local de assentamento, serão assentados por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.As ferragens, tais como dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado. Os punhos dos aparelhos de comando deverão ficar a uma altura compatível com o tipo de esquadria e em posição que facilite a operação de abrir e fechar as esquadrias. Em ambos os casos, não deixarão de ser considerados os aspectos estéticos. Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas serem protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias. As esquadrias após assentadas, deverão ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex. As chapas quando transportadas ou armazenadas em cavaletes, devem formar pilhas de no máximo 20 cm e serem apoiadas com inclinação de 6 a 8% em relação à vertical. 11.7-Defensa maleável simples

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A CONTRATADA deverá providenciar ao fornecimento e instalação de defensas maleáveis, com tubos de ferro galvanizado de diâmetro igual a 3 polegadas, conforme projeto e pintados com tinta esmalte sintética nas cores a serem definidas pela FISCALIZAÇÃO . As defensas deverão ser fixadas chumbadas em locais a serem indicados pela FISCALIZAÇÃO e de acordo com Projeto de maneira segura. 11.8-Barreira rígida de concerto-Baixa tipo 1 Constituem dispositivos de proteção rígidos e contínuos, com forma, resistência e dimensões adequadas para serem implantados ao longo das vias com a finalidade de reconduzir à pista veículo desgovernado, com desaceleração suportável ao organismo humano e com mínimo de danos ao veículo e ao próprio elemento de segurança. O concreto a ser utilizado nas barreiras deverá ter no mínimo fck=25 MPa. A barreira deverá ser fundida sobre lastro de concreto magro com espessura mínima de 7 centímetros. O concreto magro aplicado deve atender as característica mínimas de um concreto de fck=15 MPa. Deverá ser utilizado aço do tipo CA50A, como especificado em projeto. As formas a serem utilizadas deverão ser metálicas ou de madeira resinadas, permitindo reaproveitamento e acabamento semelhante ao que seria obtido com o uso de formas metálicas. Deverão ser feitas juntas de dilatação a cada 30 metros utilizando-se espaçador isopor de 2,0 cm. Deverão ser executadas aberturas para escoamento de águas pluviais, conforme apresentado nos projetos executivos. O acabamento superficial da barreira deverá ser isento de saliências ou reentrâncias superiores a 6mm, quando verificadas em extensões de 3,0m. 11.9-Dreno Vertical com pedrisco diâmetro 25 cm A CONTRATADA deverá proceder o dreno vertical com pedrisco no diâmetro de 0,25 m (vinte e cinco centímetros), sempre de forma programada e após a liberação da FISCALIZAÇÃO. O dreno vertical deverá ser executado com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes. A locação para instalação dos drenos verticais com pedrisco, serão prevista por projeto executivo ou conforme local solicitado pela FISCALIZAÇÃO. 11.10-Dreno Horizontal com manta geotextil ( 04mx0, 4m) A CONTRATADA deverá proceder o dreno horizontal com manta geotêxtil nas dimensões 0,40 x 0,40 m (quarenta por quarenta centímetros), sempre de forma programada e após a liberação da FISCALIZAÇÃO. O dreno horizontal deverá ser executado com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes.

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A locação para instalação dos drenos horizontais com manta geotêxtil, serão prevista por projeto executivo ou conforme local solicitado pela FISCALIZAÇÃO. 11.11-Colchão de areia ( e=70 cm) A CONTRATADA deverá proceder o colchão de areia, sempre de forma programada e após a liberação da FISCALIZAÇÃO. O colchão de areia deverá ser executado com ferramentas e equipamentos adequados ao tipo de serviço, de forma segura para todos os operários e eventuais transeuntes, sendo inicialmente removidas, todas as interferências existentes. O fornecimento de areia em números médios e mão-de-obra necessários para a execução dos serviços são de responsabilidade da CONTRATADA , assim como, o transporte interno à obra, lançamento e espalhamento da areia, homogeneização, compactação em camadas, conforme exigências do projeto, nivelamento, acertos e acabamentos manuais. 11.12-Fornecimento e instalação de 2 bombas de reca lque conforme projeto Deverá ser fornecida e instalada bomba de recalque do tipo submersa. Faz parte também deste item todos os recursos necessários para sua colocação e pleno funcionamento. - Cabo elétrico: - Para ligação de energia deverão ser utilizados cabos cobre eletrolítico isolados com PVC - 70º C

isolação 0,6 / 1 kV. Os cabos deverão ser identificados pelas cores preta e azul. Todos os materiais utilizados deverão estar de acordo com as especificações do projeto e em conformidade com os equipamentos cadastrados e padronizados pelas Concessionárias locais, sempre atendendo as normas da ABNT. Não será permitida a utilização de emendas nos cabos. - Fornecimento e montagem do quadro de comando. Junto à elevatória será instalado um quadro elétrico geral de onde deverá ser retirada a alimentação para o quadro de comando das bombas. O painel deverá conter basicamente os seguintes componentes: - Chave de reversão entre os conjuntos moto-bombas - Comando de travamento elétrico dos automáticos - Voltímetro/amperímetro com chave comutadora - Contatores individuais com reles térmicos - Fusíveis de força - Fusíveis de comando - Trafo de comando - Resistência de desumidificação A instalação elétrica entre o quadro de comando, os conjuntos moto-bombas e os automáticos deverão ser com cabos tipo PP. Deverá ser montado as chaves bóia automáticas no interior das elevatórias, respeitando-se os níveis d’água especificado no projeto. - Instalações hidráulicas.

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Os cavaletes de recalque deverão ser em aços galvanizados montados juntamente com as flanges, válvulas de portinhola e válvulas de gaveta. Deverá ser executada a montagem de tubos de descarga, entre os cavaletes de recalque e os engates fixos dos conjuntos moto-bombas. A fixação dos engates deverá ser executada na laje de fundo da elevatória com parafusos de aço inoxidável. Toda montagem hidráulica deverá respeitar o projeto devendo as medidas ser conferidas no local pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO . - Conjunto motor – bomba: Os conjuntos motor-bomba deverão ter como características técnicas mínimas especificadas em projeto. Os conjuntos motos-bomba deverão ser fornecidos e montados pela CONTRATADA, observando sempre as características do projeto. - O poço para as bombas deverá receber tampa pré-moldada de concreto. Deverá ser colocada tampas para inspeção das estações elevatórias deverão ser em chapas de aço galvanizado com uma espessura de # ¼ e de dimensões do projeto. As dobradiças deverão ser em chapa de aço galvanizado, chumbadas com parafusos também em aço galvanizado na parede central das caixas de areia. A galvanização das chapas e de todos seus componentes deverá ser à fogo. 11.13 - Revestimento de ACM fixado com perfil de al umínio – revestimento da parede diafragma A CONTRATADA deverá fornecer e instalar o Revestimento do tipo ACM, na cor e em dimensões indicadas em projeto, em local a ser indicado pela FISCALIZAÇÃO O ACM – “ALUMINUM COMPOSITE MATERIAL” deverá ser de 4 mm de espessura,com propriedades que atendam aos seguintes requisitos técnicos normativos como, módulo 1,75 cm³/m, Rigidez 2,4 KNcm²/m,brilho de 30/45%,dureza do Lápis do “HB” ao “F”,com pintura que atenda a norma quanto a garantia de perda de brilho de no mínimo 5 anos. 11.14 – Tratamento em concreto (lixamento, estucame nto e pintura com verniz) As estruturas em concreto aparente dos viadutos e passagens de pedestres deverão receber tratamento superficial com estucagem, lixamento manual ou mecânico e aplicação de verniz. As superfícies a serem pintadas com verniz deverão receber o estucamento e lixamento necessários antes de sua aplicação. Esta (que não deverá ser feita em dias chuvosos) tem de ser duas demãos fartas, com utilização de rolos de lã de carneiro, pistola ou pincel. A primeira precisa ser aplicada até a saturação e a segunda de 6 h a 24 h após. O produto não poderá ser diluído. 12-INTERFERENCIAS

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12.1-Elaboração de projetos de remoção e interferên cias – Executivo A CONTRATADA deverá executar os seguintes projetos executivos de todas as remoções e interferências que forem necessárias e indicadas pela FISCALIZAÇÃO. Todos os projetos feitos e elaborados devem ser aprovados junto as respectivas concessionárias locais. Os projetos elaborados deverão à FISCALIZAÇÃO os respectivos projetos em papéis copiativos em épocas oportunas e em arquivo digitalizado. Os projetos executivos deverão ser analisados antes da execução pelo autor do projeto de arquitetura. 12.2-Lastro de brita – Bloco de ancoragem Os tubos sob calçadas e demais estruturas, deverão ser assentadas diretamente sobre uma camada de pedra britada n° 2 (dois), compactada manualmente, com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros), após previa aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO . A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente regularizado e apiloado, deverá ter granulometria uniforme, estar isenta de argila e partes em decomposição, para ser compactada através de soquetes de madeira ou equipamento mecânico apropriado. 12.3-Lastro de areia Os lastros de areia deverão ser executados pela CONTRATADA em situações indicadas em projeto para o adensamento do solo e que atenda a estabilidade das fundações e ou tubulações.Deverão ser uniformes e perfeitamente adensadas e niveladas conforme cotas de projeto e supervisionados pela FISCALIZAÇÃO. 12.4-Forma de chapa de madeira compensada plastific ada – Bloco de ancoragem A confecção das formas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da forma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica. As chapas de madeira compensadas a serem empregadas na execução de formas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ser plastificadas, com espessura mínima de 12 mm (doze milímetros). As chapas de madeira compensada para formas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície. Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga. As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.

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A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto. A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento. As cotas e níveis das formas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura. As formas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto. Nas superfícies internas das formas deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade. As formas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT). As formas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua execução se atendidas as recomendações da mesma. 12.5-Armação de Aço CA50/60-Bloco de Ancoragem Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço para medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg. Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa. As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto, que será entregue a CONTRATADA pela FISCALIZAÇÂO , observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK=500 MPa e FYK=600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT. Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações. O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.

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As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações. Quando da execução da armadura deverão ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens: - dobramento das barras - número de barras e suas bitolas - posição correta das barras - amarração e recobrimento A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem. Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondente, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto. A fixação das barras nas formas deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem. O perfeito recobrimento das armaduras deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuído e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração. Não será permitido o uso de pedras como calços. Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto. 12.6-Fornecimento de concreto com fck=25 Mpa ( incl usive lançamento adensamento e cura)- Bloco de ancoragem O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado. Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme. Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

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As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça. O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador. O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura. No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO. As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT. O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA . 12.7-Caixa subterrânea – PV padrão Telefônica A CONTRATADA deverá fornecer e instalar as caixas subterrâneas Padrão Telefonica completas, conforme projeto e de acordo com o indicado pela FISCALIZAÇÃO . Devem ser empregadas caixas de passagem em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser arrematados com buchas ou para dividir a tubulação em trechos. Conectar os eletrodutos às caixas de ligação, por simples encaixe. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampa. As caixas para interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas por placas ou espelhos. 12.8- Eletroduto de PEAD corrugado diâmetro = 125 m m Os tubos e conexões de PEAD de Diametro de 125 mm para as instalações diversas, deverão ser de PEAD de boa qualidade. O transporte dos tubos deverá ser efetuado com todo cuidado, de forma a neles não provocar deformações e avarias, sendo necessário evitar-se particularmente o seu manuseio violento, grandes flechas, colocação de tubos em balanço e contato dos tubos com peças metálicas salientes, durante o transporte. Não será permitido usar métodos violentos no seu descarregamento, como por exemplo, o seu lançamento diretamente ao solo. Para evitar avarias, os tubos deverão ser carregados e nunca arrastados sobre o solo ou contra objetos duros. Os tubos deverão ser estocados o mais próximo possível do seu ponto de utilização, sendo que, o local destinado para seu armazenamento precisará ser plano e bem nivelado para evitar-se

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deformação permanente nos tubos. Estes e as suas conexões quando estocados deverão ficar protegidos do sol. Nunca poderão ser utilizados tubos ou conexões que apresentem deformação ou ovalação, folga excessiva entre a bolsa e a ponta, anéis de borracha sem identificação, fissuras ou anéis de borracha sem elasticidade. Não será permitida a utilização de tubos cortados como bolsas improvisadas. Quando necessário o corte dos tubos, estes deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, sendo que, para cortar os tubos de grande diâmetro deverá ser utilizada uma guia confeccionada em madeira para obter-se o melhor esquadro. 12.9-Assentamento de linha dupla de tubos metálicos de 300 e 700 mm A CONTRATADA deverá proceder o Assentamento de Tubos Metálicos de diâmetro de 300 e 700 mm em linhas Duplas inclusive a colocação das conexões e materiais acessórios sob a FISCALIZAÇÃO e ORIENTAÇÃO da concessionária SABESP. 12.10-Recomposição de pavimento asfáltico A CONTRATADA deverá recompor toda a área de pavimento asfáltica no entorno da obra seja por danos e ou por adequação ao pavimento da obra edificada de acordo com a supervisão e indicação da FISCALIZAÇÃO, obedecendo as normas técnicas ABNT para atender o nível de tráfego existente nas vias.

ENTREGA DA OBRA A obra só será recebida pela FISCALIZAÇÃO se estiver totalmente concluída de acordo com os PROJETOS, ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, PROJETOS COMPLEMENTARES, NORMAS E PADRÕES DAS COMPANHIAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS , em perfeita observância às NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS , sendo que a CONTRATADA não poderá prevalecer-se de qualquer erro manifestamente involuntário ou qualquer omissão eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.