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7/21/2019 Projeto Dirigido Fernando 11111212
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
FERNANDO DA SILVA DORNELAS
ELABORAÇÃO DE INDICADORES ECONÔMICOS DE SAÚDE E RENDA PARA
ESTUDO DA DESIGUALDADE NA REGIÃO DO GRANDE ABC
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
FERNANDO DA SILVA DORNELAS
ELABORAÇÃO DE INDICADORES ECONÔMICOS DE SAÚDE E RENDA PARA
ESTUDO DA DESIGUALDADE NA REGIÃO DO GRANDE ABC
Projeto apresentado a disciplina Projeto
Dirigido da Universidade Federal do ABC
sob Orientação da Profa. Dra. Mônica
Yukie Kuwahara
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2015
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 5
2 OBJETIVO........................................................................................................ 8
3 HIPÓTESES..................................................................................................... 9
4 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 10
5 REVISÃO DA LITERATURA........................................................................... 11
6 METODOLOGIA............................................................................................. 13
7 CRONOGRAMA............................................................................................. 15
8 ORÇAMENTO................................................................................................. 16
9 BIBLIOGRAFIA............................................................................................... 17
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RESUMO
A concentração de renda por um pequeno grupo tem sido notável em comparação a
taxa de crescimento de cada um dos países inseridos em nosso sistema. O estudo da
equidade e como tal target deve ser perseguido em muito nos ajuda para uma melhor
compreensão do cenário atual, e com isso é possível com que consigamos gerar
índices que melhor refletem a realidade.
Tais índices serão gerados tendo dois principais objetivos, o primeiro será relacionado
comparar esses índices entre cada uma das cidades da região do Grande ABC e o
segundo será encontrar uma possível relação entre os índices.
O grande problema dos índices tradicionais é seu foco no fator renda, como se este
fosse o mais importante. Buscaremos trabalhar de uma forma com que renda seja
somente mais uma das dimensões que possam ser trabalhadas, no nosso caso será
trabalhado em conjunto com o índice de saúde gerado.
Assim, será possível a mensuração e conclusão, por exemplo, de como e o quanto a
desigualdade tem impactado no acesso aos serviços de saúde.
Palavras-chave: desigualdade, saúde, renda, equidade
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1. INTRODUÇÃO
Este projeto de pesquisa é fruto da reflexão e maturação acerca da ideia e conceitode desigualdade. Quando buscamos na literatura a exata definição de desigualdade
nos deparamos com “n” formas de interpretar e mensurar este conceito. O mais
interessante de todo este processo, e o que realmente importa no final, é a intenção
de enxergar e debater a desigualdade, colocá-la cada vez mais em pauta para que
seja discutida com a seriedade a qual lhe deve ser dada. Tal seriedade vem de
encontro com a percepção que temos hoje de que a desigualdade vem crescendo no
mundo e que merece ter as atenções voltadas para si, buscando entendê-la, a medir,
buscar indícios de seu impacto social, econômico e emocional de seus efeitos na vida
e bem-estar da população.
Um debate sobre o século XXI deve ser levantado, um século de muitas glórias, mas
também de muitos efeitos negativo na eficiência econômica. Está em voga a
discussão sobre o crescimento da desigualdade em países como Estados Unidos e
regiões da Europa, lugares que um dia já foram sinônimo de solidez e segurança
econômica estão vivenciando uma perceptível mudança em seu cenário. Cabe a nósinterpretar e entender este recente fenômeno que vem se tornando evidente desde os
últimos 20 anos. Ouso dizer que há uma importância grande no estudo do tema, já
que para mantermos o equilíbrio do sistema econômico mundial tem de haver um
certo controle e adequação na detenção e acumulação de grandes fortunas/renda. É
inegável que uma fração pequena da população mundial, cerca de 1%, mantém em
seu poder grande parte da fração de renda no mundo e o mais alarmante é que essa
concentração tem ascendido mais que as taxas de crescimento econômico na linha
do tempo. Thomas Piketty trata do tema com maestria em suas obras, não à toa é um
dos autores que inspiraram a elaboração deste presente projeto.
Porém devemos nos questionar, por que ter interesse na elaboração de índices que
contribuirão para nossa análise da desigualdade, por que mensurar? Qual seria sua
utilidade e necessidade?
Algumas perguntas já foram abordadas acima, mas a grande questão é a necessidade
desta mensuração. Se simplesmente deixássemos de lado qualquer estudo referente
ao tema estaríamos corroborando com a lenta destruição de nossa economia. Não é
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simplesmente uma questão social ou ideológica, não é somente uma questão de bem-
estar. Poderíamos citar vários vieses, o ponto é que se mostra necessário tratar desta
doença como algo prioritário por uma questão de eficiência econômica. Todos estes
pontos, como bem-estar físico, social e afins estão totalmente interligados com a
saúde econômica de uma cidade, de um estado, de um país.
Não podemos, entretanto, dizer que a eficiência econômica é o fim em si, o que
realmente se coloca como fim é o desenvolvimento. Assim como a desigualdade há
uma série de interpretações e definições acerca deste conceito, mas aquele com o
qual irei trabalhar para melhor estruturar este projeto é a ideia de que ser desenvolvido
não é somente ter uma economia saudável, mas também garantir oportunidade e
poder de escolha a uma dada população. Assegurando com isso o acesso a direitos
sociais básicos como saúde e educação, como trata com perfeita acurácia Amartya
Sen, economista indiano e prêmio Nobel nos estudos sociais de economia.
Amartya Sen trata da ideia de Liberdades, um outro autor, John Rawls, com uma linha
de pensamento mais filosófica e que difere em alguns conceitos de Sen, também trata
da Liberdade do indivíduo e insere um conceito que julgo fundamental para o estudo
da desigualdade, o conceito de justiça como equidade. Rawls nos introduz em suasobras com dois princípios básicos para que essa equidade seja possível, são eles o
“da liberdade igual” e “da diferença”. O primeiro diz respeito às das liberdades básicas
de um indivíduo, seja ela o direito a voto, propriedade privada, de expressão e afins.
Tais liberdades devem ser passíveis de exercício por todos cidadãos,
independentemente de sua classe social, prestígio e origem. O segundo nos diz sobre
à distribuição de renda e como as instituições praticam diferença de autoridade e
responsabilidade para com os indivíduos; aqui o que se defende é que independente
da renda e posição social, todas liberdades sejam ótimas e vantajosas para todos e
não um nivelamento geral, todos na mesma posição, com um mesmo salário ou algo
do gênero.
Aqui buscaremos analisar todas essas questões gerais com um certo nível de
especificidade, com isso será possível ao final da execução do presente projeto
inferirmos o quanto, como e em quais aspectos a desigualdade têm impactado na vida
da população, qual esse impacto e se ele está estritamente ligado com aconcentração/distribuição de renda.
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É claro que uma análise centrada somente na concentração de renda não seria
interessante, pois já há índices como Gini e Atkinson por exemplo, que já fazem isso
muito bem. A ideia inicial após gerados e interpretados os índices, encontrar uma
correlação entre as duas dimensões, fazendo uma análise um pouco mais completa
do tema.
Parece abstrata a ideia de se medir a desigualdade, mas o simples fato de se
comparar dois fenômenos, que obviamente e necessariamente devem passíveis de
comparação, já conseguimos detectar se há ou não uma diferença, uma desigualdade
entre eles. Podemos tratar uma série imensa de diversos tipos de informação e
trabalhar com tais dados e manipulá-los para obtermos o produto final pretendido, seja
ele um índice, um dashboard, um report.
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2. OBJETIVO
Objetivo Geral:
Estudar como e o quanto os nuances econômicos entre as cidades têm impactado no
acesso de seus cidadãos à saúde pública e seus serviços, bem como a distribuição
de renda.
Objetivo Específico:
Descrever a elaboração de um índice de saúde e renda. Nortear o estudo de uma
forma que a renda não seja o único e principal foco, mas sim seja analisada como umdos fatores que também, mas não só, influenciam na desigualdade.
Com os índices calculados/gerados e bem entendidos uma outra possível etapa do
trabalho é a comparação destes índices entre as cidades do Grande ABC, que foi
escolhido como população alvo do estudo.
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3. HIPÓTESES
Há algumas hipóteses iniciais por traz deste trabalho.
Primeiro, partindo do histórico social-econômico das cidades acredita-se que há uma
diferença considerável no índice de renda entre cidades como São Caetano do Sul e
Mauá que deixa mostra de forma explicita a desigualdade entre as cidades. Não
somente entre estas duas cidades, porém citando um exemplo coloco as duas em
evidência.
Segundo, há também a hipótese de que através do índice de saúde será possível
verificar que o acesso das populações de cada uma das cidades, dada sua renda per
capita, terá uma diferença significativa do acesso aos serviços de saúde.
Terceiro, ao se cruzar os índices e procurar uma correlação entre eles, de acordo com
o nível de renda de cada cidade, espera-se que o acesso a serviços de saúde será
influenciado pela renda e nas cidades com maior renda per capita o acesso será
menor se comparado às cidades com maior renda per capita.
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4. JUSTIFICATIVA
Tendo um olhar macro, buscaremos estudar a desigualdade em um cenário bem
específico, que não foi escolhido aleatoriamente, mas teve como um dos critérios ser
uma região onde há uma menor desigualdade. Tendo esta característica, dentro desta
região busca-se estudar como e o quanto esses nuances de renda entre as cidades
tem impactado no acesso de seus cidadãos à saúde pública e seus serviços e a
diferença de distribuição de renda.
Pensando em não colocar renda como único critério para desigualdade, para
contornar isso irá ter um foco maior no acesso à saúde, que é tratado como uma das
liberdades de um cidadão. Há falta de referências e trabalhos que buscam relacionar
e tratar da desigualdade dando atenção aos aspectos já mencionados. Não é minha
pretensão inventar um novo método ou algo parecido, mas aplicar certos conceitos
básicos que foram buscados na literatura de ciências sociais e economia e aplica-losno estudo dos índices que serão gerados.
A tentativa de se obter uma correlação entre acesso a serviços de- saúde e nível de
renda se mostrará ainda mais importante caso seja identificada uma diferença de
acesso à saúde conforme há o aumento da renda.
Há então uma importância grande nos objetos/itens estudados, dado que o acesso a
saúde é um bem básico e constituído em lei para cada cidadão e o melhor
entendimento do seu acesso pode contribuir para que políticas na área da saúde
sejam implementadas, reformuladas ou ao menos repensadas.
Pensando nisso se vê a oportunidade de aplicar a geração e estudo desses índices
para melhor compreender a realidade da região metropolitana de São Paulo, mais
especificamente na Região do Grande ABC.
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5. REVISÃO DA LITERATURA
O tema desigualdade já foi e ainda hoje é intensamente estudado por váriosacadêmicos ao redor do mundo. A ideia de concentração de renda e o acesso a
serviços básicos, bem como aos direitos de cada cidadão, não é novidade.
Aqui estarão referenciados artigos, livros e autores que já trataram da temática da
desigualdade, geração de índices, ciências sociais e que de alguma forma tiveram
relevância nesse cenário, contribuindo inclusive para este projeto.
O primeiro autor que gostaria de tratar é Mônica Yukie Kuwahara, orientadora,
economista e uma das inspirações para este trabalho. Em seu relatório “ A evolução
da qualidade de vida e da desigualdade nas regiões metropolitanas do Brasil a partir
de indicadores sintéticos de bem-estar ” usa-se de uma análise multidimensional para
avaliar a evolução da qualidade de vida na região metropolitana. Durante a leitura do
trabalho é possível observar que nos centros há um aumento da qualidade de vida,
na região metropolitana de São Paulo por exemplo. O que talvez nos leva a acreditar
que a renda tem papel fundamental, o que não é mentira, mas também devemos
lembrar que não é só isso que define desigualdade ou qualidade de vida.
A autora contribuiu com este trabalho na medida em que traz a proposta de se gerar
um índice multidimensional, um índice vinculado não somente ao desenvolvimento
econômico (renda), mas levando em consideração também a Educação,
Sobrevivência, Habitação, Infraestrutura e Meio Ambiente, Acesso à Informação etc.
O que enriqueceu a elaboração e maturação deste projeto.
Devo falar também de Amartya Sen, o qual contribuiu com várias ideias geniais nasciências sociais e economia, no trabalho de minha orientadora e também neste
presente trabalho. Sua ideia de entender desenvolvimento como ampliação das
liberdades, dando assim possibilidade de se gerar as chamadas capacidades, foram
cruciais para se pensar na elaboração de um índice de saúde que possa deixar
explícita a possibilidade de acesso aos serviços básicos de saúde (leitos, médicos,
postos de saúde etc).
Thomas Piketty autor e economista, possui algumas obras de estudo sobre a
desigualdade, uma delas e a mais famosa é “O Capital no Século XXI”. Suas ideias
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inspiraram este trabalho pois mostra de forma didática que a concentração de renda
tem aumentado no mundo. Intuitivamente inferimos que um aumento da concentração
de renda pode gerar uma crescente desigualdade, já que poucos estarão se
apossando de muito. Com isso, neste trabalho também será colocada em questão a
dimensão renda, medida por índices como o de GINI, mas tal índice tem uma
sensibilidade muito maior à geração de riqueza, do que a pobreza absoluta de fato.
Por pobreza absoluta entendemos àquela em que o indivíduo não tem acesso ao
mínimo para que uma cesta seja adquirida.
Enquanto Sen se preocupa em descrever o que seria uma sociedade justa, John
Ralws se preocupa em discutir o que é a justiça de fato. O autor faz uma excelente
explanação sobre a desigualdade, sobre o acesso e a garantia das liberdades dos
indivíduos, o que foi muito importante para este projeto. Em sua releitura do livro Uma
Teoria da Justiça, intitulada O Liberalismo Político, é apresentado 2 princípios que
foram pensados durante a elaboração deste projeto de pesquisa, o princípio da
diferença (deve-se promover distribuição de renda e garantir que não se haja
desigualdade a não ser que está desigualdade social gere maior benefício aos menos
desfavorecidos) e da liberdade igual (liberdades básicas garantidas independente da
classe social). Em sua obra o Liberalismo Político Rawls guia o leitor a um exercício
mental que se chama de “Véu da Ignorância”, onde imagina-se indivíduos que não
têm nenhum conhecimento de sua posição social, capacidade intelectual e beleza a
priori, sendo assim suas escolhas de quais direitos garantir ao outro deveriam ser
aquelas que melhor contemplaria a todos, já que você poderia nascer rico, pobre ou
até milionário.
Cada um desses referenciais foram de vital importância para o início da elaboração
deste projeto e como inspiração para refletir sobre a temática tratada.
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6. METODOLOGIA
Será feita uma pesquisa exploratória, com uma massiva pesquisa bibliográfica sobre
o que até hoje se sabe sobre indicadores econômicos e os princípios de seus cálculos.
O trabalho inicialmente será feito em duas etapas, que seguem abaixo.
Primeira etapa, após feito um levantamento dos dados que serão trabalhados,
oriundos do DATA SUS (2009~12) e do IBGE (2000 e 2010). Esses dados serão
tratados de forma que os números mostrem exatamente o que se pretende mostrar
na pesquisa, sair do genérico para o específico. Ex. no âmbito do IBGE, onde temos
dados agregados de várias regiões e que nos dizem muita coisa sobre tais regiões,
os dados serão coletados e tratados de forma que somente o Grande ABC seja nossoalvo e que a renda per capita somente desta população seja usada. O tratamento
também envolve a organização destes dados e a elaboração de uma forma de se
trabalhar com eles.
Com estes dados em mãos e com os cálculos dos atuais índices já estudados, será
feita a definição de qual a melhor forma de se calcular estes novos índices de saúde
e renda, como seria realmente interessante trabalhar com eles, para que o resultado
esperado, de explicitar a desigualdade neste contexto específico da saúde), sejaalcançado de fato. Estes serão alguns questionamentos no momento de elaboração
destes cálculos.
Somente num último passo os indicadores seriam de fato gerados, após pensados
seus cálculos, suas escalas e a sua aparência. Com eles em mãos será então possível
seguir para a segunda etapa do projeto de pesquisa.
Segunda etapa, com os índices já gerados será possível fazer uma comparação entre
os indicadores de cada uma das cidades do Grande ABC. Com tal comparação se
espera ser possível identificar diferenças substanciais de renda e do acesso aos
serviços de saúde entre as cidades, baseado no seu histórico do IBGE.
Após isso será definido o melhor modelo de correlação para se fazer os testes com
os índices de saúde e renda. Por exemplo, teste T-Student, Qui² e afins, escolhendo
aquele me melhor se adequará para os índices e populações usados.
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Com o melhor modelo possível definido e escolhido o software mais adequado, serão
feitos vários testes de correlação, para que se confirme os resultados, através dos
números e gráficos gerados, uma possível relação entre as variáveis de Saúde e
Renda e também testes da força desta relação.
Caso seja confirmada a relação entre as variáveis, um último passo do trabalho, que
é a comparação da desigualdade de acesso aos serviços de saúde, poderá ser feita.
Tendo em mente que uma correlação entre as variáveis foi encontrada fazer uma
comparação do gap de acesso à estes serviços seria plausível.
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7. CRONOGRAMA
O Cronograma foi dividido em duas etapas, resumidamente na primeira parte será
feita a coleta de dados e tratamento destes números, para que de acordo com o
objetivo alinhado sejam gerados os índices. Após isso, numa segunda etapa, será
feito o trabalho de comparações dos índices de cada cidade entre si, buscando uma
desigualdade entre elas e ao final buscar uma correlação entre acessa a serviços de
saúde e renda.
JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
1ªEtapa:Elaboração
dos Índices
Levantamento dos
Dados
Tratamento dos
Dados
Definição dos
Cálculos
Geração dos
Indicadores
2ªEtapa:Comparação
entre índices e
Estudo da
Desigualdade
Comparação entre
índice de cada cidadeDefinição de modelo
para correlação de
índices
Análise de correlação
"renda"x"acesso" à
saúde
Análise da
desigualdade entre as
cidades
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8. ORÇAMENTO
Entrarão no orçamento a energia gasta na universidade (utilização para notebook,computador e etc), de R$1500,00 reais.
Literatura envolvida no trabalho: R$500,00
Tinta de Impressora: R$150,00
Folha Sulfite: R$50,00
Total dos gastos: R$2000,00
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9. BIBLIOGRAFIA
KUWAHARA, M.Y. et al A evolução da qualidade de vida e da desigualdade nasregiões metropolitanas do Brasil a partir de indicadores sintéticos de bem-estar.
Relatório de Pesquisa. São Paulo: Mackpesquisa, 2013
NEUBERGER, D. E MARIN, S. R. Algumas contribuições de Amartya Sen aos
conceitos de “eficiência” e “equidade”
NIED, P. S. The concept of economic efficiency and the breach of a limited liability
company agreement
PIKETTY, T. Economia da Desigualdade. Tradução de André Telles. Editora
Intrínsica, 2014.
PIKETTY, T. O Capital no Século XXI. Tradução de Monica Baumgarten de Bolle.
Editora Intrínsica, 2014.
RAWLS, J. O Liberalismo Político. 1ªed. São Paulo. Editora WMF, 2011.
RAWLS, J. Uma Teoria da Justiça. 1ªed. São Paulo. Editora PENSO, 2013.
SEN, AMARTYA. Desenvolvimento como Liberdade. 1ªed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2000.