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PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ESCOLA ESTADUAL
RIBEIRO DE CAMPOS
GOIOERÊ,12/2011.
ESCOLA ESTADUAL RIBEIRO DE CAMPOS
ENSINO FUNDAMENTAL
GOIOERÊ PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Ribeiro – Ensino Fundamental
de Goioerê representará as reflexões de todos os profissionais
da educação que nela estão inseridos, sobre a organização do
trabalho pedagógico com base em seus alunos.
“... a educação só pode se realizar através de mediações práticas que se
desenvolvem a partir de um projeto histórico e social, e que a instituição
escolar é o lugar por excelência desse projeto, no que concerne a sua
dimensão educacional. Isto quer dizer que a instituição escolar deve-se
instaurar como espaço – tempo, como instância social que sirva de base
mediadora e articuladora de outros dois tipos de projeto que tem a ver com
o ser humano: de um lado, o projeto político da sociedade e, de outro, os
projetos pessoais dos sujeitos envolvidos na educação.”
(SEVERINO,1998)
Utilizamos, nesta apresentação parte da introdução do texto: O Projeto
Político Pedagógico: A saída da escola, de Antonio Joaquim Severino por
entendermos que a instituição escola é imprescindível para o homem realizar sua
humanização.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Ribeiro de campos se
fundamenta na gestão democrática, no qual houve a participação de todos os
sujeitos do processo educativo: direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários, pais e alunos, para se construir uma visão global da realidade e dos
compromissos coletivos.
Ele alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção
continua: nunca é pronto e acabado. É necessário conhecer e analisar o nosso
passado, refletirmos o presente para termos claro onde queremos chegar qual o
nosso ideal a ser atingido; que tipo de sociedade queremos formar.
Acreditamos na filosofia desta escola cujo objetivo é envolver o educando na
aprendizagem significativa dos conteúdos, oferecendo aos mesmos uma
possibilidade de aprender criticamente o conhecimento científico e ainda tem o
compromisso de respeitar os saberes dos alunos, aproveitando sua experiência,
discutindo sua realidade, associando os saberes curriculares e a experiência social
que ele têm, valorizando e resgatando a diversidade cultural e assim enriquecendo o
conhecimento, pois ao mesmo tempo em que se ensina estamos aprendendo.
Para construção deste projeto fomos amparados pela lei 9394/96, Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional, DCE, orientados pela SEED, através do
Núcleo Regional de Educação de Goioerê.
Iniciamos um estudo com leituras, analises e debates sobre teorias
educacionais, legislação educacional e o papel da educação no contexto político,
social e econômico, pois precisamos desse embasamento para definição de uma
linha pedagógica que orienta a ação educativa necessária para oferecer aos
alunos um ensino de qualidade e de inclusão para os alunos com necessidades
especiais e para as crianças provenientes do Ensino Fundamental de nove anos,que
deverão ser atendidas em todos os aspectos visando a efetivação de um ensino
qualitativo de acordo com as necessidades que surgirem no decorrer dos anos finais
e atendendo a todos, com uma formação que lhes permita agir no mundo, de forma
crítica e transformadora.
E para isso será necessário que todos os profissionais da escola estejam
atentos e com os planejamentos com atividades bem estruturadas e atitudes
coerentes e compartilhadas com as famílias, não só nos primeiros dias de aulas,
mas no decorrer dos anos finais do Ensino Fundamental.
Para Vygotsky(1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma
relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal”. O
conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada pelo sujeito que aprende, o
sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de produção do
conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer parte dessa
relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas superiores, entre
elas a linguagem.”
Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato
de ensinar “é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos
homens” (SAVIANI, 1995, P.17). Este processo se efetiva quando o indivíduo se
apropia dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua humanização.
Este projeto representa as expectativas da escola para programar e definir
sua identidade e sua intencionalidade educativa o que foi sonhado no coletivo na
elaboração do PPP deverá passar do sonho para ação.
05
I – INTRODUÇÃO
1 – Identificação do Estabelecimento
Escola Estadual Ribeiro de Campos – Ensino Fundamental.
Código do Censo: 41D12631
Endereço: Av. José Geraldo de Souza, nº 778
Jd. Lindóia – Goioerê (0870)
Telefone: (44) 3522-1288
E-mail: [email protected]
Distância do NRE: 300 metros
Dependência Administrativa: Escola Estadual Ribeiro de Campos
– Código: 0044
NRE: Goioerê – Código: 013
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação – SEED
A Escola Estadual Ribeiro de Campos recebeu esse nome como uma homenagem
ao Padre Júlio Ribeiro de Campos, nascido em Curitiba, que aos 20 anos já era
padre e professor de Língua Portuguesa, Língua Latina e Matemática em São Paulo.
Sua saúde obrigou–o a retornar a seu Estado, onde foi vigário de Paranaguá. No
clero nacional poucos sacerdotes de seu tempo lhe igualaram em virtudes,
inteligência e cultura.
A escola foi criada como Complexo Escolar Maria Antonieta Scarpari pelo Decreto
24642/59 de 22/07/1959 publicado em Diário Oficial de 22/07/1959. Obteve
06
autorização de funcionamento através do Decreto 2026/76 de 05/07/76.
A Escola Ribeiro de Campos – Ensino Fundamental funciona desde de 1960. São 52
anos de história e, com certeza, tem uma página registrada na história de vida de
muitos cidadãos goioerenses, que por ela passaram, os quais atuam nas mais
diversas áreas profissionais.
Através da Resolução nº 2941/81 de 09/12/81, publicada em Diário Oficial de
12/01/82, teve o reconhecimento do curso como também do Estabelecimento de
Ensino. Através da Portaria nº 1056 de 11/04/02, obteve a renovação do
reconhecimento.
Em 1998, em cumprimento a Deliberação nº 003/98 – CEE e a Resolução nº 3120 –
SEED alterou sua nomenclatura para Escola Estadual Ribeiro de Campos – Ensino
Fundamental.
2 – Organização
2.1 – Espaço físico
A Escola Estadual Ribeiro de Campos tem 10 salas de aula, sendo todas ocupadas
no período da manhã, quatro à tarde e três à noite.
Por ser a escola mais antiga de nosso município sua estrutura física precisa
constantemente de manutenção bem como de algumas modificações para adequar
os espaços a fim de oferecer mais conforto e segurança para nossos alunos.
Nos últimos cinco anos, dentro da gestão democrática e participativa a direção da
escola com apoio de políticos da região, da comunidade local e da SEED, conseguiu
alguns melhoramentos, como cobertura do pátio que, além de acabar com o
problema nos dias chuvosos, tornou-se um espaço de multiuso, pois serve como
refeitório, espaço para brincadeiras e lazer dos alunos durante o recreio e também
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local de apresentações culturais e de reuniões para um grande número de pessoas
da comunidade escolar e extraescolar.
O refeitório passou a ser usado como biblioteca e consequentemente o espaço que
era adaptado para biblioteca voltou a ter sua função inicial que é de sala de aula;
porém, a partir do ano de 2008, este mesmo espaço foi transformado em laboratório
de informática.
A secretaria sofreu uma pequena modificação para adequar melhor a sala da
direção e o arquivo morto ainda em 2011 a sala da coordenação passou a funcionar
onde era a sala dos professores e ocupa a sala numero um da escola. Onde
funcionava a coordenação passou a ser sala de Ciências abrigando materiais
didáticos.
Dentro da política de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais,
a escola adequou seu espaço físico, construindo rampas de acesso às salas, à
quadra e aos demais espaços, adequou também um banheiro para atender alunos
cadeirantes.
No início de 2006, foram liberados pela SEED, através da FUNDEPAR,
R$159.000,00 para reforma da escola. Com esse recurso foram substituídos: o
telhado, forro e a parte elétrica de todas as salas de aula. Foi feita também
ampliação da sala de professores, reforma dos banheiros de professores, alunos e
pintura total do prédio.
No segundo semestre deste ano, foram liberados também R$135.000,00 para
cobertura da quadra poliesportiva.
Através do programa Paraná Digital, a Assessoria de Tecnologia de Informações -
ATI, da Secretaria de Estado da Educação está desenvolvendo ações que visam
levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso à Tecnologia da Informação
e Comunicação –TIC aos professores e alunos da Rede Pública de Educação
Básica do Paraná.
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A Secretaria de Estado da Educação –SEED, através do Instituto do
Desenvolvimento Educacional do Paraná – FUNDEPAR, estará repassando
recursos para instalação de um laboratório de informática que, segundo critério de
distribuição dos recursos, nossa escola será beneficiada com um multiterminal para
área administrativa e cinco multiterminais para a área pedagógica, totalizando vinte
e quatro terminais e três impressoras.
No ano de 2008 o laboratório de informática do Paraná Digital, com vinte
computadores, foi instalado e entrou em funcionamento na sala 00 (zero zero) onde
antes era uma sala de aula, também no mesmo ano foram instaladas em todas as
salas de aula as Tvs Pendrive. No corrente ano de 2010 foi instalado o laboratório
do Pró-info, com quatorze computadores, na biblioteca da escola, hoje ela funciona
como biblioteca e laboratório de informática e sala de apoio, no período da manhã.
2.2 – Modalidade de Ensino
A Escola Estadual Ribeiro de Campos oferta Ensino Fundamental nas series finais
de 5ª à 8ª série/regime de oito anos nos períodos da manhã, tarde e noite. E a partir
do ano de 2012 estará ofertando o Ensino Fundamental de 6º à 9º ano/regime de
nove anos,.
São 17 turmas que estão assim distribuídas:
Período da manhã
2 – 5ª séries – 67 alunos
2 – 6ª séries – 77 alunos
3 – 7ª séries – 100 alunos
3 – 8ª séries – 97 alunos
Período da tarde
1– 5ª séries – 37 alunos
1– 6ª séries – 34 alunos
09
1 – 7ª séries – 28 alunos
1 – 8ª séries – 18 alunos
No período noturno
1 – 6ª séries – 11 alunos
1 – 7ª séries – 18 alunos
1 – 8ª séries – 18 alunos
A composição das turmas tem como critério a faixa etária.
Atendemos também alunos com necessidades especiais de educação: seis com
distúrbios de aprendizagem, um com leve deficiência intelectual, oriundos da classe
especial e três com deficiência física.
2.3. – Quadro de Pessoal
GESTÃO
Nº Ordem
Nome RG Vinculo Função
01 Valdemir Mellero 11458157 QPM Diretor02 Julio Cesar Marinho Cesco 53552110 QPM Diretor Aux.
EQUIPE PEDAGÓGICA
Nº Ordem
Nome RG Vinculo Função
1 Célia Caetano de Paula 1056817-0 QPM Aux. Pedag.2 Célia Regina dos Santos 12840861 QPM Aux. Pedag.3 Jane Mara Almeida Wadas 15865725 QPM Aux. Pedag.4 Maria Inês Geraldo 35597921 QPM Aux. Pedag.5 Maria José Oliveira Macedo 31797608 QPM Aux. Pedag.6 Regina Célia de Miranda 13212023 QPM Pedagoga7 Thereza Belotto Cabral 10182085 QPM Pedagoga
10EQUIPE TECNICA/ADMINISTRATIVA
Nº Ordem
Nome RG Vinculo Função
01 Aparecida Vera S. Pinguelli 42587249 QFEB Secretária02 Edna Maria Castanho 55318972 CLAD Merendeira03 Elis Regina Alves de Oliveira 62747358 READ Merendeira04 Guilherme Cesar Dutra 42617091 QFEB Ag. Educ. II 05 Jucimara Rezende 67254651 QFEB Ag. Educ. II06 Maria Apa.Gonçalves Ramos 48830978 CLAD Serv. Gerais07 Maria Apa.Scuissato Campos 35776559 QPPE Serv. Gerais08 Marta Maria de Souza 59945645 CLAD Serv. Gerais09 Orelis de Oliveira 38266535 QFEB Ag. Educ. II10 Orenice dos Santos 52564875 QFEB Ag. Educ. II11 Vânia Viana do Carmo 75335164 READ Serv. Gerais
DOCENTESNº
OrdemNome RG Vinculo Disciplina
01 Alexandra Regina Jose 72858603 QPM Inglês02 Amélia Borges Pitta 62987405 QPM Matem. / Ciências03 Carmem Maria da Silva 44725231 REPR Ciências04 Cleidineia Rocha Barreto 57800976 SC02 Educação Física05 Cleumildes Alves S.Rafaeli 34178070 QPM Matemática06 Denise de Araujo do Valle 70379228 REPR Historia07 Djennefer Lurdes Coppo 80364415 REPR Líng. Portuguesa08 Eleny Vivan de Oliveira 30299604 SC02 Líng. Portuguesa09 Eliane Aparecida Nunes 44998076 QPM Historia10 Elza Suely da Silva 20468700 SC02 Ciências11 Giseli Garrido 39872935 QPM Educação Física12 Jaqueline Maria Kolln 65700492 REPR Arte13 Jose Antonio Affonso Netto 31950848 REPR Educação Física14 Jose Maria de Mendonça 20018879 QPM Ensino Religioso15 Liz Kazmirczak Pereira 62320419 QPM Ciências16 Lúcia de F. D. Zacarias 1055957-0 REPR Líng. Portuguesa17 Marcelo Cristiano Papcin 77717471 REPR Educação Física18 Maria Augusta Ranhe 12673520 REPR Líng. Portuguesa19 Maria Jose de Brito Rorato 10196400 REPR Arte20 Maria Luzia Araujo Furtado 32135803 QPM Geografia21 Maria Salete Romeiro 45872599 REPR Arte22 Moises Rufino dos Santos 60548951 QPM Geografia23 Osvaldo Yasuo Nakano 7272499 QPM Matemática24 Reiko Tanaka Della Torre 20210141 QPM Matemática25 Rosemeide Terezinha Mac 42902748 REPR Ciências26 Roseny Gomes Nunes 52381592 QPM Geografia27 Silvanete Aparecida Silva 57253720 QPM Ciências28 Solange Bossa Avila 61817387 REPR Historia29 Tânia Faria Henrique 38450913 SC02 Líng. Portuguesa30 Valderez de Lima Martins 45643093 REPR Inglês31 Walkiria Moreira Eliziario 70244829 QPM Líng.Port./ Inglês
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2.4 – Da Hora Atividade
A hora atividade será distribuída por área e disciplina, sempre que for possível,
para que professores além de realizar seus estudos e planejamento, possam trocar
suas experiências.
2.5 – Ambiente Pedagógico.
O ambiente pedagógico da Escola Estadual Ribeiro de Campos é um pouco
deficitário, não temos laboratório de ciências. Nossa biblioteca tem um bom acervo.
No entanto seu espaço também passou a ser utilizado como laboratório de
informática a partir do ano de 2010 e no 2º semestre de 2011 funciona sala de apoio
no período da manhã.
Em nosso estabelecimento de ensino temos aparelhos de vídeo, aparelhos de DVD,
doados pela comunidade, através de participação de nossos alunos em atividades
culturais e solidárias, que resultaram de parcerias com a comunidade, no caso
específico dos aparelhos de DVD, um foi doado pelo Rotary Clube de Goioerê e
outro pela Farmativa.
Tendo como princípio a necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização e universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos alunos, a Escola Ribeiro de Campos oferta também duas
salas de apoio, sendo uma de matemática e outra de português, para atender aos
alunos de 6º ao 9º ano com defasagens de aprendizagem na leitura, escrita e
cálculo, no período da manhã e tarde. Este recurso pedagógico contribui para a
melhoria da aprendizagem dos alunos.
I– Objetivos Gerais
O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser
entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de
12
Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se caracteriza na
caminhada, que define claramente o tipo de “ação educativa que se quer
realizar”. É um instrumento teórico metodológico para a intervenção e
mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da
atividade prática da instituição neste processo de transformação.
(VASCONCELLOS, 2005, P. 169)
-A Escola Estadual Ribeiro de Campos - Ensino Fundamental tem a
finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os
dispostos constitucionais Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
– LDB nº 9394/96, o Estatuto da Criança e do adolescente – ECA, Lei nº 8069/90, a
Resolução 07/2010, a Instrução 009/2011 e a Legislação do Sistema Estadual de
Ensino aprendizagem.
- A proposta da escola é garantir a efetivação do processo de ensino
aprendizagem para as crianças, jovens e adolescentes;
- Adequar a escola para receber alunos provenientes do Ensino Fundamental;
- Oferecer os requisitos necessários para que os alunos construam sentidos
coerentes para o mundo atual em que vive, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de
uma inserção cidadã e transformadora na sociedade;
- Oferecer ao aluno os conhecimentos necessários para o enfrentamento,
com vistas à transformação da realidade social, econômica e política do seu tempo;
- Utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para a
construção do conhecimento;
- Criar possibilidades para o aluno demonstrar sua capacidade criativa, na
produção do conhecimento nas diversas disciplinas;
- Acompanhar a ação da prática do plano de trabalho docente, que deve ser
de autoria do próprio professor;
- Viabilizar uma prática pedagógica avaliativa que assegure o sucesso e
permanência do aluno na escola;
- Estabelecer uma relação pedagógica fundamentada em conceitos científicos
que valorize a contextualização como meio para atingir a aprendizagem significativa
do aluno;
13
- Garantir aos professores e funcionários o direito de participar de cursos,
especialização, atualização profissional, ofertada pela SEED, cumprindo instruções
da mesma;
- Compreender o processo de ensinar e aprender sobre a prática pedagógica
docente e a forma de avaliar;
- Respeitar a diversidade de gênero sexual;
- Oferecer uma prática pedagógica que leve em conta às dimensões
científicas, filosófica e artística do conhecimento;
- Promover a inclusão social respeitando as diferenças dos educandos com
necessidades educacionais especiais, ofertando as adequações necessárias para o
pleno desenvolvimento de suas potencialidades;
- Dar condições necessárias aos professores, funcionários, equipe
pedagógica e alunos para a realização de um trabalho que inclua dinâmicas que
busquem uma nova organização para a escola;
- Propiciar uma gestão democrática aberta à comunidade de modo geral,
tendo como objetivo principal o fortalecimento das Instâncias Colegiadas, Conselho
Escolar e APMF, para que haja crescimento dentro e fora do Estabelecimento de
Ensino.
III – Marco Situacional
Nos últimos tempos, devido à revolução da tecnologia da informatização, a
crise econômica do capitalismo, as mudanças na política, à globalização, o mundo
tornou-se, cada vez, mais complexo, todas as coisas estão completamente em
movimento, passando por várias transformações. O Estado do Paraná através da
SEED, NRE tem trabalhado diretamente com as escolas no sentido de as
mesmas elaborarem planos de trabalhos que venham ao encontro das necessidades
da escola objetivando uma educação de qualidade.
Nos últimos anos, o Paraná apresentou avanços significativos na valorização
e organização do currículo escolar. Tem trabalhado diretamente com as escolas com
objetivo de ajudar na elaboração e concretização dos planos de trabalhos,
oferecendo formação continuada, grupos de estudos, jornada pedagógica,
seminários, NRE itinerante, concursos públicos e progressão salarial para todos
14
envolvidos com a educação, PDE programa desenvolvimento educacional.
A escola por muito tempo ficou paternalista, aliás, ainda, percebe-se os
reflexos, pois é nítida no interior da escola a falta de compromisso da comunidade
escolar, pais, alunos, professores, funcionários e todos os demais segmentos,
dificultando assim o ensino aprendizagem.
A Escola Estadual Ribeiro de Campos - Ensino fundamental, situa-se no
perímetro urbano, possui professores habilitados em suas disciplinas, a maioria
deles com especialização. Os alunos do período desta escola da manha e tarde, na
sua maioria são da zona urbana.
Os problemas que interferem na aprendizagem são os que estão relacionados
abaixo, nos três períodos:
- falta de comprometimento dos professores na organização da escola e na
execução das ações planejadas;
- Indisciplina por parte dos alunos e de alguns professores;
- Falta de professores;
- Alunos faltosos
- Alunos com problemas sociais/econômicos (drogas, prostituição, violência,
etc);
- Alunos que saem de casa para a escola e ficam na rua e nas mediações da
escola;
- Falta de participação da família nas reuniões e na escola;
- Dificuldade de leitura e interpretação principalmente dos alunos de 6º ao 9º
ano;
- Falta de cuidado com os livros didáticos, com os bens públicos (carteiras,
portas, cadeiras, etc);
5 – Participação da família
Escola e família, em relação à aprendizagem e formação das crianças,
jovens e adolescentes, têm os mesmos objetivos: fazê-los aprender e contribuir para
seu desenvolvimento em todos os aspectos, de modo a torná-los capazes de
descobrir, criar, questionar, criticar e transformar a realidade .
A família constitui o primeiro grupo, com o qual, a pessoa convive e com
15
os seus membros aprende através de exemplos.(GENTILE , 2006).
Quando os membros das famílias mostram curiosidade sobre o que
acontece na escola e reforçam a importância do que está sendo trabalhado na
escola, com certeza estarão contribuindo para o sucesso da aprendizagem.
Os educadores têm a tarefa de mostrar às famílias a importância de sua
participação e também conquistá-las para que haja envolvimento dos familiares nas
diversas atividades desenvolvidas pela escola, formando assim uma parceria
forte que ajudará não só na aprendizagem mas também no combate a indisciplina,
evasão e repetência.
Para tanto é necessário que a escola consiga transformar pais ou
responsáveis em parceiros, a fim de assegurar as condições necessárias à
aprendizagem para que as crianças, adolescentes e jovens possam ser cidadãos
que participem plenamente da vida social.
Nossa escola, realiza reuniões com os pais, por turma e período, no início do
ano letivo, a fim de fazê-los conhecer as normas da escola como também orientá-
los quanto ao acompanhamento de seus filhos. Nessa primeira reunião, a frequência
é razoável, pois além objetivos citados, entregamos também o livro didático.
Como fazemos o pré-conselho, realizamos durante o bimestre duas reuniões
com os pais, nesses momentos por séries e períodos. Para primeira, convidamos
apenas os pais dos alunos com problemas que afetam a aprendizagem como
frequência, participação em sala, atividades não realizadas e notas inferiores a 6,0
(seis). O objetivo dessa reunião é analisarmos, junto com os pais, a situação de
seus filhos para que escola e família possam encontrar alternativas a fim de superar
as dificuldades existentes. Lamentavelmente, o índice de comparecimento dos pais
é muito baixo.
A outra reunião bimestral é para a entrega dos boletins e informar alguns
fatos que tenham ocorrido no bimestre anterior ou que ocorrerão no próximo. Além
de termos um número insatisfatório de pais presentes, a grande maioria está sempre
com pressa e querem apenas pegar “as notas”.
Em outros momentos, quando temos problemas com uma determinada
classe, convidamos os pais para juntos resolvermos. A situação não é diferente, em
geral, como nas outras reuniões, comparecem pais daqueles que vão bem, e não
têm problemas.
16
No entanto, a participação dos pais em outros eventos realizados pela escola
como a Gincana Cultural, Noite do Cachorro quente, Homenagem às mães, é muito
positiva.
Essa contradição leva-nos a pensar que grande parte dos pais entendem a
escola como a única responsável pelo processo de aprendizagem de seus filhos, por
isso temos consciência da necessidade de um trabalho sentido de reverter essa
situação.
Marco Conceitual
1- Homem, Sociedade e Educação
Voltemos à concepção de homem como ser de possibilidades e de relações,
que mencionamos na apresentação deste Projeto, para compreendermos o papel do
homem no mundo e na sociedade atual.
A partir das relações do homem com a realidade, resultantes de estar com
ela e de estar nela, pelos atos da criação, recriação e decisão, vai ele
dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade, vai humanizando-a.
Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai
temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura, e é ainda o jogo
destas relações do homem com o mundo e do homem com os homens,
desafiando e respondendo ao desafio, alterando, criando, que não permite a
imobilidade... E na medida que cria, recria e decide, vão se conformando as
épocas históricas. E também criando, recriando e decidindo que o homem
deve participar destas épocas... desde já, salientam-se as necessidades de
uma permanente atitude crítica, único modo, pelo qual, o homem realizará
sua vocação natural de integrar-se, superando a atitude do simples
ajustamento ou acomodação, apreendendo temas e tarefas de sua época...
sua humanização ou desumanização, sua afirmação como sujeito ou sua
minimização com objeto dependem em grande parte, de sua adaptação ou
não desses temas.(Freire, 2002).
Frente à realidade encontrada hoje no âmbito escolar, acreditamos que a
17
função social da escola é formar cidadãos críticos e bem informados, com condições
de compreender e atuar no mundo em que vive. E que o papel do professor é de
mediar o processo ensino aprendizagem do aluno e juntos fazer cumprir a real
função da escola.
Seguindo as Diretrizes Curriculares e orientações da SEED e NRE, para a
Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo
de forma crítica, responsável e participativa, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
Concepção de Sociedade
Almejamos uma sociedade mais justa, fraterna democrática com indivíduos
críticos, com ampla visão do mundo em que o mesmo faz parte, capazes de superar
os preconceitos, e injustiças sociais existentes em nossa sociedade, que os mesmos
usufruam de seus direitos de vir e ir, adquiridos como cidadão democrático
garantidos pela LDB 9394/96 Diretrizes e Bases da Educação.
Concepção de Homem
O ser humano tornou-se competitivo e individualista devido as grandes
mudanças e transformação da sociedade capitalista. O homem modifica a si mesmo
pela apropriação dos conhecimentos como seres histórico-sociais, portanto capazes
de transformar a realidade, e atua no âmbito coletivo, compreendendo o contexto em
que nele esta inserido, e fazendo as intervenções de acordo com sua realidade.
Concepção de Infância
É importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica quanto na
legislação e nos debates educacionais em especial a partir da década de 1980 no
brasil.
18
Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa
compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida
distinta da fase adulta. (KUHLMANN 1988).
O reconhecimento de que a criança é um indivíduo e cidadão, modificou as
práticas com a infância que passou a ser vista como um período de formação na
vida do ser humano.
Inicialmente, a assistência foi dada a classe trabalhadora e educação as
crianças em melhores condições econômicas.
Nas últimas décadas houve uma ampliação nas formas de atendimento a esta
faixa etária, tornando necessária a discussão teórica de educação e formação dos
educadores enfocando os avanços do desenvolvimento e da aprendizagem da
criança de zero a seis anos.
A criança, é um ser completo que passa por vários estágios de
desenvolvimento e que possuem suas próprias características. Deve ser entendida
como um ser ativo que tem uma forma própria de ver o mundo e a si mesma. Por
isso enfatiza a construção do pensamento e da linguagem por meio da apropriação
do simbólico que é inerente a cultura humana, a criança é capaz de estabelecer
relações e se apropriar de determinados aspectos do mundo físico e social porque
atribui significados à sua ação ao interagir no mundo.
Ao ser inserida na sociedade traz consigo elementos vivenciados no seio
familiar, ao chegar a escola, ela irá complementar o seu desenvolvimento
plenamente, pois a escola lhe proporcionará estas condições, ampliando sua
experiência, abrindo caminhos para os conhecimentos que não são construídos
espontaneamente no ser humano incentivando a narrativa em todas as suas formas
e a expressão das ideias e dos sentimentos.
Pensando a criança como um ser da cultura e construindo uma ação
pedagógica que contemple esse processo dialético de formação humana
envolvendo os adultos e as crianças.
A criança se apropria da cultura e dos conhecimentos para dar continuidade
ao processo histórico e cultural da humanidade.
19
Concepção de Adolescência
A criança, o adolescente e os jovens são seres em constante movimento. É
uma fase cheia de questionamentos e instabilidade que se caracteriza por uma
intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade. Os padrões estabelecidos são
questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida feitas pelos pais,
buscando assim a liberdade e autoafirmação.
Realizam-se e se frustram por intermédio de movimentos que cada um pensa
em relação ao mundo. Porém as ideias dos adolescentes estão sempre em
“ebulição”, transformando-se cotidianamente. Consequentemente seus sentimentos
se “re-constroem”. Aliado a isso, possuem um corpo que também se modifica.
Portanto é natural que alguns jovens sejam revolucionários, inquietos, insatisfeitos e
incomodados. Além de passarem por etapas de crescimento que os fazem
constantemente se transformarem e se adaptarem. Continuam desejando respeito,
sonhando com seu futuro, apaixonando-se, falando de liberdade, sendo capaz,
sendo rebelde, querendo atenção, mostrando-se diferente. Os jovens costumam
rejeitar padrões de valores políticos e sociais que ceifam suas imaginações pessoais
e humanísticas.
A adolescência vai dos doze aos dezoito anos, e nesse tempo, os jovens e os
adolescentes precisam de muita compreensão da família e da escola (professores).
Os adultos costumam ver os adolescentes e jovens como seus pares e não como
pares de outros jovens e adolescentes. Remetem conselhos, muitas vezes
ultrapassados, sem colocá-los no contexto dos jovens. Modificam receitas de acordo
com o pensar pessoal ou conforme o senso comum àquilo que se acredita e do que
não existe comprovação. Pouco se valem da ciência, em parte por cesso a ela, e
repetem inconscientemente alguns erros do passado. É mister que se “ re-coloque”
um olhar nas facilidades que estão sendo impostas às crianças, aos adolescentes e
aos jovens. Se por um lado não se deve ignorar a evolução humana e todos os
aparatos das novas tecnologias, por outro lado, é preciso que eles aprendam a dar
mais valor às suas próprias vidas. A vulnerabilidade social do jovem na atualidade
tem relação com o baixo grau de instrução a que muitos estão acometidos, e com
os novos mecanismos criados pelas estruturas: familiar, escolar e social, cujo eixo
central poderá ser a superproteção.
20
Concepção de Alfabetização
O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma
tecnologia inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios. Até a
descoberta que ao invés de desenhar ou simbolizar aquilo que se quer falar, podiam
ser representados por sinais gráficos e assim foi criado o sistema alfabético.
Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a
aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação: o
código, signos e seus significados, a leitura com codificação e decodificação,
participação em um mundo desconhecido como saber usar os instrumentos:
caderno, lápis, caneta, borracha e régua... e ainda a aprendizagem das convenções
para o uso correto do suporte: a direção da escrita de cima para baixo, da esquerda
para a direita. Essa aprendizagem recebe o nome de alfabetização.
Concepção de Letramento
Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita não se tem entrada no
mundo da escrita. É necessário o desenvolvimento de competências para uso da
leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. É necessário também
saber usar a tecnologia apropriando-se das habilidades de ler e escrever
corretamente em todas as situações.
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia e da
escrita é que se chama letramento.
Diferenças entre Alfabetização e Letramento
Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado.
Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever, letrado é aquele que sabe
ler e escrever mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e
da escrita no contexto das práticas sociais, assim o aluno deve ser alfabetizado e
letrado.
Não podemos separar os dois processos, pois a princípio o estudo do aluno
no universo da escrita se dá concomitantemente por meio dos dois processos: a
alfabetização e pelo desenvolvimento de habilidades da leitura e escrita, nas
21
práticas sociais que envolvem a língua escrita o letramento.
Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, o letramento
focaliza os aspectos sócio-históŕicos da aquisição de uma sociedade.
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e
das habilidades de utilizá-los para ler escrever já o letramento é ter capacidade de
ler e escrever ou escrever para atingir diferentes objetivos.
A distinção entre alfabetização e letramento obriga a considerar o acesso ao
mundo da escrita como muito mais que um processo de aprender a ler e escrever.
Conclui-se que é impossível no estado atual do conhecimento e das
pesquisas sobre a aprendizagem da escrita, deter o uso da palavra e do conceito de
letramento.
Concepção de Educação
A busca por uma educação de qualidade, na garantia de apropriação dos
conhecimentos, leva-nos a refletir sobre o que entendemos por conhecimento
escolar e de que forma a sistematização dos saberes é feita até a sala de aula.
Segundo Moreira (2007,p,22) “concebemos o conhecimento escolar como uma
construção especifica da esfera educativa, não como uma mera simplificação de
conhecimentos produzidos fora da escola. Considerando, ainda , que o
conhecimento escolar tem características próprias que o distinguem de outras
formas de conhecimento” vê-se aqui a preocupação com o resgate da função social
da escola na apropriação dos conhecimentos sistematizados, não desconsiderando
as outras instituições e espaços sócias como produtores de saberes, mas estes, não
obrigatoriamente, serão reelaborados como saber escolar. Diante dessa perspectiva,
a formação pretendida pela escola é, segundo Ramos (2003), conquistada à medida
que os estudantes identificam nela a relação orgânica com o dinamismo social que
vivenciam, no sentido não de conservar sua condição de classe dominada, mas de
transformá-la.
Concepção de escola
A escola deve garantir aos alunos o acesso, permanência e qualidade do
22
ensino-aprendizagem. A escola deve romper com a ideologia da exclusão, na qual
todos possam conviver e participar juntos. A escola deve ter qualidade, para
garantir a permanência dos alunos formando-os cidadãos capazes de agir e interagir
com autonomia, buscando marcar cada momento histórico e exercer seus direitos e
deveres. Deve ser uma escola comprometida com o ensino dos conteúdos
disciplinares, com professores e alunos comprometidos com o conhecimento,
buscando juntos melhoria da qualidade de ensino.
Uma escola aberta, com a participação dos pais, da comunidade e as
instancias colegiadas garantindo uma gestão democrática. Esta escola tão desejada
é o que garante o acesso, permanência e um ensino-aprendizagem com qualidade.
A principal função da escola é ensinar, formar cidadãos conscientes e críticos,
ponderar os trabalhos internos e externos.
Nossa escola entende trabalho como princípio educativo e através do
conhecimento pretende possibilitar a compreensão das contradições da
sociedade capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de
trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática
social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.
Pretendemos ir além dos interesses do mercado e das classes dominantes.
Concepção de conhecimento
Os conhecimentos devem ser significativos e sólidos para nossos alunos, que
desperte neles o interesse em aprendê-los, e que façam à diferença em suas vidas.
Para a concepção sócio-histórica de Vygotsky (1991), “o processo de
aprendizagem ocorre por meio da interação entre o educando, o objeto de
conhecimento e educador, que assume o papel de mediador, intervindo na
aprendizagem supondo que o educando possui conhecimento que podem ser
reelaborados e aprofundados”.
Dentro do contexto ensino-aprendizagem, onde o enfoque é ensinar para o
aluno aprender, está envolvida uma série de pontos que devem ser observados,
para que se determine uma idéia chave ou linha central a ser seguida, onde
devemos levar em conta o que ensinar, para quem ensinar o que vai ser aprendido e
de que forma vai ser ensinado, devendo assim seguir um planejamento prévio, que
23
nos dias de hoje encontra-se no plano de trabalho docente.
Concepção de aprendizagem
A aprendizagem escolar trabalha com a teorização do conhecimento
científico. Assim, o conhecimento pode ser definido como “o resultado do trabalho
humano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através
da reflexão sobre esse processo” (GASPARIM, 2003, p.4).Isso remete à escola uma
nova proposta pedagógica de construção-reconstrução do conhecimento a partir de
uma nova forma do professor estudar, e preparar os conteúdos, fazendo a seguinte
sequencia didática: partir da prática, teorizar sobre ela e voltar à prática para
transformá-la. Isso possibilitará passar do senso comum, como única explicação da
realidade, para os conceitos científicos que possibilitam uma compreensão mais
contextualizada da totalidade social. É necessário admitir, conforme Frigotto, “... que
o conhecimento em sua totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar
ir para além da aparência e da fragmentação. O conhecimento é produto da
realidade social, objetiva e concreta - historicamente condicionada”. Portanto, os
chamados “Desafios educacionais contemporâneos” também devem passar pelo
currículo como condição de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo
parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina.
Desta forma, todos os professores devem ser comprometidos no momento de
elaboração de seu plano de trabalho e apresentar dinamismo em seu ato de ensinar
para que o resultado do ensino-aprendizagem seja de sucesso para o aluno, e, que
tenham consciência de que, muitas vezes, é necessário retomar os conteúdos e ter
uma nova ação didática.
Concepção de avaliação
A avaliação deve estar presente tanto como meio de diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse
processo é a aprendizagem, mas também deve haver uma reflexão sobre a ação da
prática pedagógica e fazendo intervenção sempre que for necessário. Não há
24
sentido a avaliação que apenas mede o que o aluno aprendeu e não aprendeu,
tomadas como sentenças definitivas. Ela deve ser determinada pela perspectiva de
investigar para intervir. A concepção de avaliação no currículo não deve ser de
escolha solitária do professor, mas sim decidida no coletivo da escola, para que
todos possam realizar um trabalho pedagógico relevante para a formação dos
alunos. (texto 2 da semana pedagógica - fevereiro/2009)
É muito importante salientar que a nossa concepção de avaliação deve
fornecer informações significativas que ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua
prática, em direção a melhoria da qualidade do ensino. E, o baixo nível de
aprendizagem dos alunos exige mudanças extremamente necessárias na prática
docente. Todos os docentes devem ser comprometidos com o ato de avaliar e
devem ser conscientes das mudanças de práticas necessárias, sempre que não
houver bons resultados na avaliação.
Haja vista as produções já desenvolvidas acerca da avaliação pela SEED,
além da vasta bibliografia utilizada no programa de formação continuada promovido
ao longo destas gestões, neste momento, é necessário retomar alguns fundamentos
disponíveis em textos já encaminhados à escola. Os recortes destes fundamentos
têm também por objetivo destacar o papel dos critérios de avaliação para subsidiar o
acompanhamento da aprendizagem, bem como a produção dos resultados do aluno
conferidos em termos de nota.
É necessário, porém, retomar rapidamente as bases conceituais sobre a
avaliação. Ao se defender uma concepção de avaliação diagnóstica, somativa,
processual, qualitativa e formativa, (definida também pela legislação vigente - Del
07/99) a escola está assumindo um compromisso de ir para além de momentos
pontuais de avaliação, tais quais, semana de prova, simulados, recuperação apenas
de instrumentos, entre outros. Ocorre que, muitas vezes, ao se discutir avaliação,
discute-se nota e não o que ela deveria expressar, ou seja, o que se ensinou e o que
se aprendeu. É o ensino-aprendizagem em seus condicionantes que deve pautar a
avaliação na escola.
A relação entre o dito, o pretendido e o feito deve ser guiada pela coerência
entre a concepção de avaliação expressa no PPP, a efetivação do processo de
ensino aprendizagem e a definição adequada dos critérios de avaliação.
A nota deveria, em tese, expressar esses critérios, pelos quais a avaliação é
25
processual e não pontual, ou seja, a avaliação processual tem, antes de tudo, o
objetivo de diagnosticar o que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada
dos conteúdos, a recuperação de estudos e, consequentemente, a reavaliação. As
notas não são o fim último, o fim é a aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma
responsabilidade do professor, sobre a qual está toda uma compreensão da
concepção de avaliação, de ensino-aprendizagem, bem como da própria educação.
Quando se fala em critérios de avaliação tem–se que ter claro que eles se
expressam em duas dimensões de um mesmo processo:
1- O critério de avaliação definido e acompanhado pelo coletivo escolar,
preferencialmente no conselho de classe, com o objetivo de respaldar as discussões
e as tomadas de decisões ante o acompanhamento da aprendizagem e o resultado
final.
A este respeito, destaca-se o conteúdo do texto encaminhado às escolas em
fevereiro de 2010, em decorrência dos questionamentos veiculados na mídia, sobre
os critérios de avaliação e o Conselho de Classe:
Quem define estes critérios [...] é este estabelecimento de ensino através dos
profissionais que nele atuam. Vale pontuar que, na perspectiva da concepção de
educação voltada para a escola pública, estes critérios devem ser não somente
respaldados na legislação, como definidos coletivamente num processo
democrático. Há, também, a necessidade de salientar que o processo de tomada de
decisões do coletivo que ocorre na escola, especialmente no que se refere ao
resultado final que avalia o desempenho processual do aluno, é definido no
Conselho de Classe.
Contudo, este Conselho não se resume ao diretor, equipe pedagógica e
professor da disciplina. Sua legitimidade está vinculada às decisões tomadas em
reunião própria com a direção, equipe pedagógica e os professores. Conselhos de
Classe como um espaço asseguradamente coletivo, [...] não pode [o conselho de
classe] se reduzir a uma discussão meritocrática, comportamentalista e quantitativa.
Deve ser concebido como um momento de discussão coletiva e de articulação de
ações e encaminhamentos visando reavaliar não somente a aprendizagem do aluno,
como também toda a organização do trabalho pedagógico. Portanto, cabe discutir
em Conselho de Classe não a aprovação ou reprovação do aluno como se fosse
resultado de um processo educativo fragmentado.
26
2 - O critério de avaliação definido pelos professores em suas disciplinas no
processo de construção da proposta pedagógica curricular e no plano de trabalho
docente. A este respeito cabe novamente o destaque do recorte do mesmo
documento supracitado.
O acompanhamento do ensino-aprendizagem [deve ser] realizado a partir da
definição dos critérios de cada disciplina, os quais expressam a intencionalidade do
trabalho do professor. Portanto, os critérios da disciplina estão voltados para o
conteúdo. [...] Os critérios das disciplinas são, contudo, definidos a partir dos
critérios de avaliação dos estabelecimentos de ensino propostos no Conselho de
Classe, que, por sua vez, são referendados pelo Conselho Escolar e expressos no
Regimento Escolar.
Os critérios de avaliação do conteúdo, ou seja, da disciplina são decorrentes
da intencionalidade do trabalho de cada professor em relação aos seus objetivos e
aos seus conteúdos e, portanto, ao seu plano de trabalho docente. Logo, esses
critérios são definidos pelo professor da série e da disciplina. Isto não significa, de
forma alguma, que não devam ser discutidos, também, coletivamente com o objetivo
de estabelecer uma relação interdisciplinar.
Os critérios decorrem dos conteúdos, isto é, uma vez selecionados os
conteúdos essenciais que serão sistematizados, cabe ao professor definir os
critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do aluno. Para tanto, eles
devem ser pensados no momento da elaboração do plano de trabalho docente e
devem acompanhar a prática pedagógica desde os conceitos e os conteúdos que
serão trabalhados até a forma (metodologia) e o momento em que forem valorados
(peso) pelo respectivo sistema de avaliação. Os critérios, neste sentido, também são
a via para se acompanhar o processo de aprendizagem”, devem servir de base para
o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do ensino
do professor. Portanto, o estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a
prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante preciação
do processo de ensino/aprendizagem”.(BATISTA, 2008) [...] Portanto, critério de
avaliação não é instrumento. Teatros, seminários, apresentação individual ou em
equipe, produção escrita, podem ser, não apenas encaminhamentos metodológicos,
como instrumentos de avaliação. Critérios também não são os pesos.[...] Os critérios
subsidiarão a valoração em forma de pesos a partir da intenção que se tinha em
27
trabalhar algum determinado conteúdo desta ou daquela forma, bem como, trata-se
da expectativa de aprendizagem sobre o conteúdo trabalhado.
Portanto, quanto aos critérios gerais definidos pelo estabelecimento de ensino no
conselho escolar, presentes no PPP e legitimados no Regimento Escolar, eles
devem ser pensados sobre alguns questionamentos:
1 – O aluno apresenta dificuldades conceituais muito significativas que o
impossibilitem de acompanhar a série seguinte? (Que diagnósticos foram feitos?
Estão registrados? Que encaminhamentos foram realizados? Houve retomada no
plano de trabalho docente? Houve retorno para os pais/responsáveis e para os
alunos? Que avanços foram obtidos ou não?)
2 – O aluno apresenta dificuldades cognitivas significativas que o
impossibilitem de acompanhar a série seguinte (dificuldades, distúrbios, transtornos,
necessidades educacionais especiais...)? (Que diagnósticos foram feitos
(pedagógicos, psicológicos, neurológicos...)? Os casos foram discutidos no conselho
de classe anual? Que orientações foram dadas? Há registros? Que ações foram
realizadas? Houve adaptações curriculares? Que avanços foram obtidos?)
3 – O aluno em questão não obteve nota para aprovação, pois não entregou
avaliações nem realizou atividades? (Houve registros individuais na pasta do aluno?
E a partir dos conselhos anteriores, que encaminhamentos foram feitos? Que
critérios de avaliação foram usados? Que instrumentos foram utilizados? Os pais
foram comunicados? Que medidas foram tomadas? Que avanços foram ou não
obtidos? Em que sentido isto interferiu na não aprendizagem e, neste sentido,
impossibilita ou não no acompanhamento da série seguinte?) Cumpre ainda,
destacar que: Todos os critérios devem ter como único foco a aprendizagem. A
participação, atitude e comportamento não são critérios e sim possíveis
determinantes sobre ela.
Aspectos fundamentais a serem considerados sobre o IDEB:
- a forma como a nossa escola se situa ao comparar seus resultados com os do
município, do estado e do país;
- se a nossa escola atingiu a meta do IDEB para 2009;
- o que pode ser observado quanto ao crescimento/ estabilidade/ queda do IDEB, da
taxa de aprovação e das médias de desempenho da Prova Brasil;
- identificar quais indicadores foram responsáveis pelo aumento/queda do IDEB em
28
nosso estabelecimento de ensino;
- considerar as ações de nossa escola para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem ao longo desses anos, e se esses resultados foram coerentes com o
proposto;
- as intervenções pedagógicas que podem ser impulsionadas, tendo em vista o PPP
de nossa escola;
- as ações previstas e seu cronograma de execução.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/criterios_avaliacao.pdf
Concepção de cultura , inclusão educacional e diversidade
Cultura é toda a produção humana a partir de suas relações com a natureza,
com o meio em que está inserido, e consigo mesmo. Todo ser humano traz consigo
sua formação cultural, ou seja, herdada ou adquirida. Escola Estadual Ribeiro de
campos tem como objetivo trabalhar com as diferenças culturais, respeitando e
valorizando a diversidade cultural de cada educando.
A inclusão educacional proposta pelos órgãos governamentais é um grande
desafio, pois a maioria dos profissionais da educação não se sentem devidamente
preparados para esse processo de inclusão. Quanto à diversidade, segundo
orientações do Departamento da Diversidade da SEED, precisamos rever,
aprofundar as discussões no sentido de rever alguns conceitos para atender todos
os sujeitos excluídos do processo de escolarização da pauta das políticas
educacionais. Os alunos do período vespertino, são provenientes da zona rural, e
ainda não há um trabalho no sentido de trabalhar a identidade dos mesmos, há falta
de perspectivas dos alunos em relação aos estudos e sua vida profissional, e isto
falta de perspectiva de vida, muitas vezes, leva os jovens a trilhar caminhos como
por exemplo: alcoolismo, drogas, prostituição e outros. .
Concepção de tecnologia de informação e comunicação
Hoje temos um grande desafio no contexto escolar e na sociedade de modo
29
geral, vivemos em um mundo globalizado e com a tecnologia avançada.
Muitos ainda não sabem como lidar com essa diversidade, pois a Internet já faz
parte da vida do ser humano, quer ele queira ou não. A tecnologia visa propiciar aos
alunos e professores o acesso ao processo progressivo de informações gerado por
estas tecnologias, e traz transformações e substâncias ao processo da socialização
do conhecimento do aluno.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo Kuerger (2000), “a
concepção que aponta como síntese, entre o conhecimento geral e o específico,
determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os
conteúdos”.
Precisamos estar atentos a lógica das técnicas, é necessário um constante
processo de reflexão crítica sobre o papel das tecnologias de informação e
comunicação nesta sociedade, restabelecendo uma lógica social e cultural, onde as
técnicas de informação e comunicação, desenvolvidas para atender aos interesses
do mercado e do capital, passam a ser o principal canal de informação, interação
social para disseminar, fortalecer e ressignificar as experiências culturais e os
movimentos sociais.
A utilização pedagógica da Internet, TV Pen drive, DVD, vídeo é um desafio
que os professores e escolas enfrentam, pois ela apresenta uma concepção
socializadora da informação, mas muitas vezes não são utilizadas corretamente
pelos alunos. As redes são utilizadas no processo pedagógico para romper as
paredes da escola, bem como para que o aluno e professores possam conhecer o
mundo, novas realidades, culturas diferentes, desenvolvendo a aprendizagem
através do intercâmbio e aprendizado colaborativo, etc.
Concepção de gestão democrática
A gestão democrática da escola se constitui em processo coletivo de decisões
e ações, e consequentemente, possibilita recuperar o papel do diretor na liderança
do processo educativo e não como peça exclusiva do mesmo. Paro (2005, p, 73-74)
discorre sobre o papel do diretor.
Em termos práticos, as atividades de direção restringem-se ao diretor e aos
30
assistentes de diretor, sem coadjuvante no comando da escola. Mas estes também
acabam se envolvendo em atividades rotineiras que pouco tem a ver com uma
verdadeira coordenação do esforço do pessoal escolar com vistas à realização de
objetivos pedagógicos. Concorrem para isso, em grande medida, as precárias
condições de funcionamento da escola (...), Diante desse quadro, não é difícil
imaginar as dificuldades da direção em coordenar esforços de pessoas cujas
atividades dependem de recursos inexistentes.
Segundo Paro(2.008) a especificidade da Gestão Escolar só pode dar-se pela
oposição à administração capitalista, pois, em termos políticos, o que possa haver
de próprio, de específico, numa Gestão Escolar voltada à transformação social, tem
de ser necessariamente antagônico ao modo de administrar da empresa, visto que
tal modo de administrar serve a propósitos conservadores e elitistas.
O Conselho Escolar, será composto por eleição direta de todos os
representantes dos diferentes segmentos respeitando o princípio da
representatividade e da proporcionalidade parta assim ter legitimidade para
deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade escolar. Ele é
instrumento importantíssimo e necessário para o bom funcionamento da escola.
Assim também a Associação de Pais, Mestres e Funcionários deverá se
preocupar também com outras questões além do caráter arrecadador de taxa junto à
comunidade.
Concordamos com Paro(2008), quando afirma que a Administração Escolar
transformadora, deve atender e ter como centro e base as especificidades do ato
educacional, opondo-se firmemente ao modelo empresarial, capitalista e
conservador imposto pela classe dominante. Assim, o desejo de que mover a
coletividade escolar é o de fazer com que as classes menos favorecidas tomem
consciência política e absorvam o conhecimento historicamente acumulado, para
que, assim, se entendam também como classes transformadoras, como agentes da
história e não como meros expectadores.
Deve-se considerar que a participação a esses segmentos é algo fundamental
e necessário e que precisa ser construído na coletividade em nossa escola.
Queremos lembrar um conceito que Paulo Freire(2006), deu a máxima
importância e que nem sempre é abordado pelos teóricos é o de coerência. Para ele
não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo consequente sem que elas
31
orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. “As qualidades e
virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a
distância entre o que dizemos e o que fazemos,” escreveu o educador. “ Como, na
verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o
ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?”
Cada segmento que compõe esta, deve diariamente refletir sobre suas ações
e rever os pontos falhos, procurar se corrigir, buscando sempre a participação e
união de todos no planejamento e tomada de decisões.
Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógica
e administrativa do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado e Educação. O conselho
Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e representante de
movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,
presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor
escolar.
O conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a
eficiência do seu funcionamento. O conselho é formado por pais, professores,
equipe pedagógica, alunos, funcionários, representantes da sociedade e
representante da APMF.
Conselho de Classe
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamento no Projeto Política
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busque garantir a efetivação do
processo aprendizagem, diagnosticando os resultados obtidos por cada aluno, e
analisando, propondo soluções para os problemas detectados, e o
32
redimensionamento do planejamento definindo reencaminhamentos referentes aos
alunos. O conselho deverá ser presidido pelo diretor, professor pedagogo,
responsável pela secretaria da escola e todos os professores da turma em questão.
As ações de intervenção para resolver os problemas levantados no conselho de
classe devem ser realizado com o coletivo da escola.
O papel da APMF e outros
Associação de Pais e Funcionários APMF, é regida por Estatuto
próprio, aprovado e homologado em Assembleia geral, convocada especificamente
para este fim. É o elo entre a família e a escola, onde os pais, educadores e todos
os segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e de interação
social com o objetivo de executar ações que contribuam para um processo de inter-
relação e de vida associativa. APMF tem um papel muito importante na vida da
escola, pois é ela que luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades
imediatas da comunidade escolar e cabe aos seus membros estarem voltados para
a melhoria da escola em todos os aspectos, participar e tomar decisões juntamente
com os demais segmentos da escola, é responsável pela integração entre escola e
comunidade, comanda as promoções e administra a parte financeira dos recursos
próprios e do Programa Dinheiro Direto na escola.
Concepção de Currículo
O currículo é produto de uma práxis que envolve ação e reflexão, sendo o
professor um protagonista da construção curricular.
O conceito ou definição de currículo resume-se a uma elaboração Coletiva,
pela comunidade escolar, de objetivos, métodos e conteúdos selecionados de
acordo com o contexto social, político, econômico e cultural vigente visando atingir
os anseios do aluno para atuar na sociedade, como sujeito crítico e transformador
da sua realidade.
O currículo deve contemplar, em sua proposta, conteúdos disciplinares de
reflexão que possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como
o direito à cidadania plena, valores culturais como etnia, religiosidade, alteridade,
33
pluralidade, oralidade e memória. Uma concepção curricular que possibilite ao
professor e aluno interpretarem o mundo do trabalho que os cercam, com base no
conhecimento historicamente acumulado, a partir de uma análise dialética da
sociedade e da cultura, que possa fundamentar (o currículo) uma reflexão, uma ação
política e social do educando como sujeito histórico. (CITAÇÕES DO TEXTO DA
SEED, SUED – DEM).
Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de
mundo, de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações
sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas, do comprometimento
de todos, da visão de educação que se tem e das relações nela vividas.
Estas concepções estavam sendo fundamentadas nas necessidades
pessoais do indivíduo e não dava prioridade ao conteúdo, ao conhecimento histórico
e socialmente construído pela humanidade, que é a função primordial da escola.
O currículo deve se basear nas dimensões científica, artística e filosófica do
conhecimento. O currículo da educação Básica deve oferecer ao estudante, a
formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade
social, econômica e política do seu tempo, por isso é tão importante que o professor
conheça mais sobre a concepção de currículo, pois ele se materializa na prática do
professor, que o mesmo deve perceber que a nova concepção de currículo pretende
resgatar a importância dos conteúdos, do saber elaborado, e agir em sua prática por
este foco.
Critérios de organização interna escola
A Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Professores e
Funcionários possuem suas atribuições e funções específicas de cada setor, bem
como, seus planos de ação para o bom funcionamento da escola e para efetivar o
seu principal objetivo que é a aprendizagem dos alunos.
À Direção e Direção - Auxiliar cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino. Cabem
ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar deste
Estabelecimento de Ensino.
34
Equipe Pedagógica e a Organização do trabalho Pedagógico
A equipe pedagógica, é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político pedagógico, na Proposta Pedagógica Curricular, no Regimento
escolar e no Plano de trabalho Docente em consonância com a política educacional
e Orientações Emanadas da secretaria de estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores pedagogos graduados em
Pedagogia. E suas ações devem estar fundamentadas no diálogo, na discussão
coletiva, na compreensão e reflexão para avançar no trabalho de relação e na
interação teoria e prática, resgatando a ação educativa e a docência como base de
formação, jornadas pedagógicas, e orientações do Núcleo regional de Educação
NRE, e das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação
SEED. Nesse sentido, o pedagogo vai estar num processo de formação permanente
de interlocução do saber e do trabalho pedagógico
Ainda cabe ao pedagogo a articulação do trabalho pedagógico com o corpo
docente e acompanhamento do desenvolvimento da prática docente, fazendo as
intervenções necessárias objetivando melhorias na qualidade do ensino
aprendizagem do aluno, capacidade de programar, realizar e dinamizar a ação
pedagógica do professor, para efetivação de uma prática pedagógica que cumpre
com os pressupostos conceituais e práticos expostos no PPP, . O Pedagogo deve
dar suporte e fazer a mediação na reformulação de documentos, como PPP, ter
clareza de que entre estes deve haver coerência entre si, os mesmos devem ser
planejados no coletivo. Cabe lembrar aqui também que a hora atividade é um
momento de estudo e planejamento para a melhoraria do processo ensino-
aprendizagem.
As demais atribuições constam em Plano de Ação das pedagogas, atualizado
todos os anos, e no regimento Escolar do estabelecimento.
Professores
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados. Aos professores cabe elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo
35
Pleno do Estabelecimento de Ensino. O Plano de trabalho Docente em consonância
com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação SEED,
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno e proceder ao processo de avaliação, ativa e crítica do
conhecimento filosófico-científico pelo aluno; - promover e participar de grupos de
estudo, encontros, capacitação, cursos, seminários NRE itinerante e outros eventos,
tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; participar da
elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que
obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; cabem ainda as
demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar deste Estabelecimento
de Ensino.
Equipe Administrativa
A equipe administrativa serve de suporte ao funcionamento de todos os
setores da escola, manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar, participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de
Estado e Educação SEED. Cumprir e fazer cumprir o disposto no regimento escolar.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento; cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da
biblioteca, assegurando organização e funcionamento.
Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com o Regulamento próprio, as demais atribuições e funções
definidas no Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino.
Da Equipe Auxiliar Operacional
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Os auxiliares. Cabem ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento
Escolar deste Estabelecimento de Ensino.
36
Formação Continuada
Direção, professores e funcionários estão em constante aperfeiçoamento
profissional. A formação continuada dos professores e dos demais envolvidos com a
educação é atualmente uma necessidade cada vez mais emergencial, visto que
vivemos em transformações aceleradas e muitas mudanças educacionais. A
formação acontece com grupos de estudos, seminários, simpósios promovidos pela
SEED como prevê a LDB.
Sala de Apoio
Conforme resolução 208/04- SEED e Instrução n05/2005 – SUED/DEE,
compete a Sala de Apoio atender alunos da 6º série a 9º ano com dificuldades de
aprendizagem na leitura e na escrita e nos cálculos essenciais( adição, subtração,
multiplicação e divisão. As salas de apoio são formadas por alunos do 6º ao 9º ano,
nas disciplinas de português e matemática, com carga horária de quatro horas
semanais, que, mesmo aplicando a recuperação paralela, ainda encontra dificuldade
na aprendizagem.
Esses alunos participam no contra turno com aulas ministradas por um
professor especializado.
O professor da turma regular passa para o professor da sala de apoio as
dificuldades encontradas em cada aluno, e esses são trabalhados de maneira
diferenciada, ou seja, o professor da sala de apoio trabalha conforme a dificuldade
de cada aluno.
Ações que serão desenvolvidas pela escola no decorrer do ano letivo.
Segundo GRAMSCI: O espaço de conhecimento na escola deveria equivaler à ideia
de atelier-biblioteca, oficina em favor de uma formação, a um só tempo, no aspecto
humanista e tecnológico.(DCE/PR, p.20)
37
-Maior comprometimento dos professores, direção e equipe pedagógica no
planejamento e execução das ações e na busca de solução dos problemas;
-Reuniões, palestras e grupos de estudo com os pais visando maior interação entre
escola e família e a participação dos pais na escolarização dos filhos;
-Fazer reuniões com os pais a cada bimestre, para entrega do boletim e informação
da situação escolar do aluno, expor trabalhos e apresentações artísticas.
- Fazer reuniões, encontros com os pais e, se necessário, o Conselho Escolar e
Tutelar, para ajudar em problemas disciplinares;
- Evitar a evasão, através de visitas e chamamento dos pais quando as faltas
indicarem sinal de evasão;
-Projeto com os pais dos alunos das quintas séries: A participação dos pais na
escolarização dos filhos, visando melhorar a relação escola e família e o ensino
aprendizagem;
- Organizar o trabalho escolar, de forma que o aluno não fique de aula vaga, nas
saídas de professores para PDE ou estiverem em seus cursos.
- Para os alunos de quintas séries, com dificuldade de leitura e escrita encaminhar
para sala de apoio;
-Dinamizar as aulas através da utilização de diversos recursos, TV pendrive, data
show, desenvolver atividades diferenciadas focando os conteúdos estabelecidos por
cada disciplina, DCES e livro didático, assim tornar as aulas dinâmicas de maneira
que o aluno tenha condições de apreensão do conteúdo.
- Acompanhar o plano de trabalho docente.
-Encaminhar a Ficha Fica em tempo para que se tomem as devidas providências e o
aluno retorne em tempo para a escola, evitando a evasão e a repetência;
- Envolvimento e interação da comunidade (pais de alunos) com vistas a uma
participação ativa comparecendo a reunião bimestral e sempre que o mesmo for
solicitado pela equipe pedagógica ou professor, para acompanhamento da vida
escolar de seu filho, de forma gradativa tornar a relação família-escola mais coesa,
contribuindo assim, na construção de uma nova realidade escolar, com a
participação de todos os segmentos escolares. Reunião de pais das turmas com
problemas de indisciplina para firmarem um contrato pedagógico estabelecendo
direitos e deveres dos alunos,
Para ativar o uso da biblioteca, o professor deve selecionar os livros que
38
deverão fazer parte do acervo, fazer rodas de leitura na biblioteca, tornar a
biblioteca um local de convite ao saber. Além disso, é necessário que a bibliotecária
receba um curso ou orientações para desenvolver um trabalho pedagógico na
escola, de incentivo à leitura e não ficar apenas a mercê de empréstimos e
devoluções de livros.
- A escola deve adaptar-se para a inclusão, realizando todas as adaptações físicas
necessárias no prédio, pois deve oferecer atendimento educacional especializado
paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local, aos 2(dois) alunos
com necessidades especiais.
- Na hora atividade, oferecer leituras e reflexões sobre o sentido do Currículo na
escola. O professor deve perceber que a nova concepção de currículo pretende
resgatar a importância dos conteúdos, do saber elaborado, seguindo sua prática de
acordo com as DCES. Ter claro que a hora atividade é momento para estudo,
planejamento de ações para a melhoria do ensino aprendizagem.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Problemas levantados:
- Falta de comprometimento com a ficha FICA;
Os problemas que interferem na aprendizagem são os que estão relacionados
abaixo, nos três períodos.
- Indisciplina de parte dos alunos e de alguns professores;
- Alunos faltosos.
Ações da Escola em 2012:
- Buscar maior envolvimento de pais, alunos e comunidade nas reuniões realizadas;
- Estudo, reflexão e debate acerca dos temas: avaliação e critérios de avaliação,
conselho de classe, bullying, respeito às diferenças, disciplina, sexualidade e
gravidez na adolescência, drogas e álcool, liberdade de escolha e decisões, a
importância da escolha profissional, combate ao abuso sexual de crianças e
adolescentes, ações de prevenção a Dengue;
- Ter mais seriedade e comprometimento com o uso da ficha FICA
- Fazer reuniões com os pais a cada bimestre, para entrega do boletim e informação
da situação escolar do aluno, expor trabalhos e apresentação artística.
- Fazer sessões coletivas ou individuais chamar os pais, se for necessário, o
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conselho escolar Tutelar, para ajudar em problemas disciplinares;
-Evitar a evasão, através de visitas e chamamento dos pais quando as faltas
indicarem sinal de evasão;
- Ter contato com as famílias de alunos, com o objetivo de ajudar em seus
relacionamentos.
- Organizar o trabalho escolar, de forma que o aluno não fique de aula vaga, nas
saídas de professores para PDE ou estiverem em seus cursos.
- Para os alunos com dificuldade de leitura e escrita encaminhar para sala de apoio;
-Dinamizar as aulas através da utilização de diversos recursos, TV pen drive, data
show, desenvolver atividades diferenciadas focando os conteúdos estabelecidos por
cada disciplina, DCES e livro didático, assim tornar as aulas dinâmicas de maneira
que o aluno tenha condições apreensão do conteúdo.
- Acompanhar o plano de trabalho docente.
CONSELHO DE CLASSE
Problemas levantados:
- Falta da participação de pais e alunos;
- Pouca discussão sobre questões pedagógicas.
Ações da Escola em 2011:
- Continuar realizando o pré-conselho;
- Convidar representantes de pais e alunos para participar do Conselho de Classe;
- Procurar discutir mais as questões pedagógicas, buscando solução para os
problemas levantados.
Período: ano de 2011
Responsável: Direção, equipe pedagógica e professores
HORA-ATIVIDADE
Problemas levantados:
- falta de organização de professores da mesma área num mesmo horário;
-falta de organização do tempo do pedagogo e do professor para discussão do PPP,
PPC e PDT e outros temas importantes como avaliação, planejamentos, etc
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Ações da Escola em 2011:
- Sempre que tiver oportunidade, promover momentos para reflexão, troca de
experiências e de atividades entre os professores da área.
- Abrir um arquivo com o nome Hora atividade por área para preparar atividades e
troca de experiências.
SALA DE APOIO
Problemas levantados:
- Pouca participação dos pais;
- Pouca freqüência de alguns alunos, mesmo após incentivo;
- constrangimento em frequentar a sala de apoio ( alguns alunos);
Ações da Escola em 2012:
- Conscientizar, estimular, incentivar os alunos para uma participação efetiva e
responsável;
REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS INCLUÍDOS
Problemas levantados:
- Dificuldades por parte de alguns professores em trabalhar com o aluno:
- Superproteção da família para com o aluno;
Ações da Escola em 2011:
- Manter um bom relacionamento com os pais dos alunos;
- Melhorar a comunicação entre pais/escola/professores;
- visitas às famílias.
Período: ano de 2011
Responsável: Direção, equipe Pedagógica, professores , pais dos alunos
REUNIÕES PEDAGÓGICAS / SEMANAS PEDAGÓGICAS
Problemas levantados:
- A falta de comprometimento de alguns profissionais da educação.
-falta de participação de representante dos pais e dos alunos
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Ações da Escola em 2011:
- Diálogo, debate sobre ética, direitos e deveres com os profissionais da educação;
- Reflexão sobre disciplina e ensino aprendizagem, avaliação e critérios de
avaliação, conselho de classe;
- Conscientização de todos, tendo como ponto de partida e de chegada o processo
de aprendizagem do aluno:
- Trabalhar melhor o Regimento Escolar com os professores.
ENFRENTAMENTO À EVASÃO
Problemas levantados:
- O índice de evasão de nossa escola não é grande;
- não preenchimento da ficha FICA;
- falta de consciência e comprometimento da família e do aluno;
Ações da Escola em 2011:
- Preencher a ficha FICA com mais efetividade, logo que for detectado a ausência do
aluno;
-Mais diálogo com os pais e alunos.
-Palestra sobre a importância da educação.
Período: ano de 2011
Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Professores
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P.
A avaliação Institucional, do Projeto Político Pedagógico deve ser contínua
permanente e colegiada para que possamos ampliar, e concretizar as ações
propostas com sucesso. A construção do Projeto Político Pedagógico requer uma
avaliação no decorrer de seu percurso e execução, para observar as falhas e
acertos, em todos os setores da escola. Devemos considerar que o Projeto Político
Pedagógico não pode ser pronto e acabado. A ação de planejar, buscar um rumo,
uma direção de forma intencional, deve contar com o comprometimento do coletivo,
e acima de tudo, levar em consideração a realidade social. Portanto, esta ação
42
colegiada deve priorizar um tipo de organização que sustente e dê forma aos
objetivos deste projeto e sua intencionalidade. Assim sendo, as somas desses
pontos servirão para a realização de mudanças reais, valorizando os interesses de
todos os envolvidos neste processo de construção, para uma educação
emancipatória, transformadora, autônoma e de qualidade para todos.
- A avaliação do Projeto Político Pedagógico será da seguinte forma:
-Na semana Pedagógica de cada ano, será retomado, refletido, reorganizado e
adequado para que seja colocado em prática durante o ano letivo;
- Nas reuniões pedagógicas os vários setores do Colégio terão momentos de
reflexão, diante do cumprimento do Projeto e terão oportunidade de rever cada ação
e resignificar cada atitude;
- Na medida do possível, todas as instâncias estarão envolvidas no processo de
avaliação através de reuniões, discussões, sendo permeada pela reflexão da ação
realizada e da necessidade ou não de uma prática modificada;
A avaliação se faz importante e necessária no sentido de rever os objetivos, retomar
caminhos, refazer o processo para atingir as finalidades da escola.
7 – Matriz curricular período diurno
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: GOIOERÊ MUNICÍPIO: GOIOERÊ
ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL RIBEIRO DE CAMPOS ENSINO FUNDAMENTAL
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARNÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUND..5/8 SER TURNO: DIURNO
PERÍODO LETIVO: 2010-1DISCIPLINAS Composição
Curricular5ª SÉRIE 6ªSÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE Grupo
Disciplina 0 (*) Arte BNC 2 2 2 2 SCiências BNC 3 3 3 3 S
Educação. física
BNC 3 3 343
3 S
Ensino Religioso
BNC 1 1 0 0 S
Geografia BNC 3 3 4 3 SHistória BNC 3 3 3 4 SLing. Portuguesa
BNC 4 4 4 4 S
Matemática BNC 4 4 4 4 SL.E.M.-Inglês** PD 2 2 2 2 STotal C. H. semanal
25 25 25 25 S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade.
7.1 – Matriz Curricular período noturno
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: GOIOERÊ MUNICÍPIO: GOIOERÊ
ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL RIBEIRO DE CAMPOS ENSINO FUNDAMENTAL
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARNÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUND..5/8 SER TURNO: NOTURNO
PERÍODO LETIVO: 2010-1DISCIPLINAS Composição
Curricular5ª SÉRIE 6ªSÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE Grupo
Dis- ciplina 0 (*)
Arte BNC 2 2 2 2 SCiências BNC 4 4 3 3 SEducação. física
BNC 3 3 3 3 S
Ensino Religioso
BNC 1 1 0 0 S
Geografia BNC 3 3 4 3 SHistória BNC 3 3 3 4 SLing. Portuguesa
BNC 4 4 4 4 S
Matemática BNC 4 4 4 4 SL.E.M.-Inglês** PD 2 2 2 2 STotal C. H. semanal
26 26 25 25 S
(*) Indicativo de Obrigatoriedade.
44MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 013 - Goioerê MUNICIPIO: 0870 - GoioerêESTABELECIMENTO: 00044 - Escola Estadual Ribeiro de Campos – Ensino Fundamental.ENDEREÇO: Av. José Geraldo de Souza, 778 TELEFONE / FAX: (44) 3522-1288ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º anoTURNO: manhã MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9ºArte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 0 0Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
8 - Gestão Democrática
A educação escolar tem a tarefa de promover a apropriação de saberes,
procedimentos, atitudes e valores por parte dos alunos, pela ação
mediadora dos professores e pela organização e gestão da escola.
(Libâneo, 2004:137)
Para que a educação escolar corresponda a essa perspectiva, é necessário superar
as formas conservadoras de organização e gestão .
No processo de elaboração do Plano Estadual de Educação, no qual está contido a
concepção de educação, princípios e objetivos, a SEED, ao incluir em sua
45
elaboração todos os que têm envolvimento com a educação , nos dá exemplo de
gestão democrática.
Nesse processo democrático, foram definidos os princípios para a gestão da
Educação Publica do Estado do Paraná que nortearão a gestão escolar da rede
pública estadual, os quais transcreveremos:
● garantia da educação pública, gratuita e universal para todos os alunos
da escola pública.
● instituição de processo coletivo de trabalho e compromisso, de consulta e
respeito às decisões dos sujeitos que compõem o trabalho pedagógico.
● formação escolar de qualidade em todos os níveis, modalidades e etapas de
ensino.
● atenção às especificidades e às diversidades culturais para a educação
democrática.
A gestão democrática da escola supõe a participação de todos nas decisões que ali
se tomam. A participação exige uma tomada de consciência sobre os valores
prescritos no processo educacional e um posicionamento crítico em relação a
eles. Para tanto é imprescindível uma prática cotidiana que contenha o princípio da
reflexão, da compreensão e da transformação.
É importante lembrar também que nenhuma prática de gestão
democrática e participativa se sustentará por muito tempo sem os
pressupostos e os insumos, de uma teoria significativa e bem
estruturada que deva primar pela perspectiva da “ educação
libertadora” que valoriza o diálogo , a participação , a conquista da
autonomia e da democracia, o compromisso público, ético e estético
com a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, com a
concepção de ser histórico, incompleto, inacabado, capaz de lutar pela
transformação social, por uma sociedade mais justa e sustentável para
todos. (Freire, 1997)
46
A democratização da escola se expressa também no aprendizado de práticas
democráticas, exercício da cidadania, efetivando-se como exercício permanente de
formação de sujeitos participativos e democráticos.
Segundo Padilha (2002), o entendimento do processo de gerir participativamente
uma instituição tem que estar bem claro , em seus três aspectos fundamentais para
aqueles que querem efetivá-lo:
- O epistemológico , enquanto fundamentação teórica que possa
sustentar uma prática coletiva e organizada de luta para que todos os
brasileiros possam ler, interpretar e transformar a sociedade em suas
múltiplas facetas.;
- O prático ou a disposição para efetivá-lo apesar das dificuldades
decorrentes da estrutura arcaica e vertical que tem caracterizado a
sociedade brasileira, das dificuldades para o trabalho coletivo
organizado ;
- O atitudinal no sentido de que as ações de seus agentes devam ser
fortes, corajosas, decisivas e emancipadoras.
- Devem ser ações de educadores que trabalhem para que seus alunos
sejam capazes de criar conhecimentos com “consciência e
sensibilidade”, que construam a certeza e esperança de um mundo
melhor . estas ações educadoras precisam ser construídas dentro do
coração e traduzir sentimentos de esperança e atitudes como solidariedade , o
respeito, a tolerância, cooperação e o compromisso com a luta coletiva e
organizada por uma melhor qualidade de vida e uma sociedade sustentável para
todos.
A gestão, nessa perspectiva, é vista como uma nova forma de administrar, em que
a comunicação e o diálogo são fundamentais , portanto a liderança de uma gestão
escolar democrática requer do gestor uma significativa habilidade e também
sensibilidade para que possa obter o máximo de contribuição e participação dos
membros da comunidade, que de acordo com Gadotti e Romão ( 1997) influirá na
democratização da gestão e na melhoria da qualidade de ensino.
47
Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento
da escola, conhecer com mais profundidade os que nelas estudam e trabalham ,
intensificar seu desenvolvimento com ela e, assim , acompanhar melhor a educação
ali oferecida.
Princípios com base na concepção de gestão democrático-participativa (LIBÂNEO 2004: 141 a 1450
Autonomia das escolas e da comunidade educativa
A autonomia é fundamento da concepção democrático-participativa de gestão
escolar, razão de ser do projeto político pedagógico.
A autonomia das escolas da rede pública é relativa porque não são organismos
isolados , elas integram um sistema escolar e dependem das políticas públicas e
da gestão pública. Portanto o controle local e comunitário que envolve professores,
funcionários, pais e comunidade próxima não pode prescindir das responsabilidades
e da atuação dos órgãos centrais e intermediários do sistema escolar.
Desta forma, a autonomia precisa ser gerida, implicando uma corresponsabilidade
consciente, partilhada, solidária de todos os membros da equipe escolar.
Relação orgânica entre direção e participação dos membros da equipe
escolar.
Esse princípio conjuga o exercício responsável e compartilhado da direção, a forma participativa da gestão e a responsabilidade individual de cada membro da equipe escolar.
O diretor coordena, mobiliza, lidera, delega as responsabilidades decorrentes das
decisões tomadas, através de discussões com a comunidade escolar mais
ampla, aos membros da equipe escolar
conforme suas atribuições específicas, presta conta e submete à avaliação da
equipe o desenvolvimento das decisões tomadas coletivamente.
48
Envolvimento da comunidade no processo escolar.
O princípio da autonomia requer vínculo mais estreitos com a comunidade educativa.
Planejamento das tarefas
Esse princípio justifica-se porque as escolas buscam resultados e as ações
administrativas buscam atingir os objetivos. Há, portanto, necessidade de uma ação
racional, estruturada e coordenada de proposição de objetivos, estratégias de
ação, cronogramas, formas de acompanhamento e avaliação.
• Formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional
dos integrantes da comunidade escolar.
A concepção democrática de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a
qualificação profissional e a competência técnica. A escola é um espaço educativo,
lugar de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos
decisórios, mas é também local em os profissionais desenvolvem sua
profissionalidade.
Utilização de informações concretas e análise de cada problema em seus
múltiplos aspectos com ampla democratização das informações.
Esse princípio implica procedimentos de gestão, baseados na coleta de dados e
informações reais seguras e, na análise global dos problemas.
Analisar os problemas em seus múltiplos aspectos significa verificar a qualidade das
aulas, o cumprimento dos programas, a qualificação e
experiência dos professores , as características socioeconômicas e culturais dos
alunos, os resultados do trabalho que a equipe propôs
atingir, a saúde dos alunos e a adequação dos métodos e procedimentos didáticos.
• Avaliação compartilhada
Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser compartilhados e
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avaliados, com base no princípio da relação orgânica entre diretor e membros da
comunidade escolar.
• Relações humanas produtivas e criativas assentadas na busca de
objetivos comuns.
Esse princípio indica a importância do sistema de relações inter - pessoais em
função da qualidade do trabalho de cada educador, da valorização da experiência
individual, do clima amistoso do trabalho, nas relações mútuas entre direção e
professores, entre professores e alunos, entre direção e funcionários técnicos
administrativos, há de combinar exigência e respeito, severidade e tato humano.
V – Marco Operacional
“A Tarefa progressista estimula e possibilita, nas circunstâncias mais
diferentes, a capacidade de intervenção no mundo, jamais o seu
contrário, o cruzamento de braços em face aos desafios“
Mudar a realidade não é tarefa fácil, exige ideal, sonho, esperança e união
de todos envolvidos na busca da superação das dificuldades existentes no
processo ensino aprendizagem da Escola Estadual Ribeiro de Campos, por isso
teremos como estímulo para nossa trajetória a esperança e a crença na
possibilidade de mudança.
A utopia é a exploração de novas possibilidades e vontades humanas,
por via da oposição da imaginação à necessidade do que existe , só
porque existe, em nome de algo radicalmente melhor que a humanidade
tem direito de desejar e por que merece a pena lutar. ( Santos , 1996
p:233)
As pesquisas e as experiências demonstram um esforço abrangente para diminuir a
50
repetência, a evasão escolar, e obter qualidade de ensino depende de três
componentes fundamentais: forte envolvimento da família, boa educação infantil e
desenvolvimento de sólidas habilidades de leitura, interpretação e produção de
textos. Esse núcleo comum de estratégias estabelece uma estrutura que serve de
base para todas as demais iniciativas.
A falta de envolvimento da família na escola tem várias causa como: as exigências
profissionais e familiares que deixam muitos pais com pouco tempo livre; outros
nunca frequentaram a escola, portanto têm pouca intimidade com ela; há ainda
aqueles que se sentem distantes da escola por causa de suas experiências
negativas como repetência e evasão.
1- Linhas de ações
1.1 Desenvolver atividades no sentido de diminuir essa lacuna existente
entre a família e a escola como:
- Promover palestras sobre temas de interesse de todos, cujo
levantamento será feito na primeira reunião , no início do período
letivo, será feita uma programação anual para que os pais tenham
conhecimento.
- Convidar os pais interessados em colaborar com a escola para
ensinar os alunos suas habilidades como: música, pintura, crochê, bordados e
outras.
- Buscar parcerias com outras instituições.
- Fazer as reuniões no período noturno para facilitar a participação dos
pais.
- Convidar pais para proferir palestras para os alunos sobre temas de
seu domínio e que possam colaborar com a aprendizagem.
1.2 Projeto de Leitura e Produção de texto em Ambiente Virtual
*Conteúdos: Leitura e Produção de textos em ambiente virtual. caracteres disponíveis.
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*Objetivos:
Despertar o gosto pela leitura Ler, interpretar e redigir textos de tipologias distintas. Identificar a adequação do uso da Língua escrita em diferentes veículos de comunicação. Utilizar diferentes recursos tecnológicos na produção textual. Conhecer e utilizar os diferentes meios de comunicação síncrona e assíncrona. caracteres disponíveis.
*Encaminhamentos Metodológicos:
A proposta consistirá em incentivar o aluno na prática da leitura e produção textual em ambiente virtual, proporcionando ao mesmo o acesso a diferentes gêneros textuais. Serão apresentados diferentes recursos tecnológicos para elaboração e criação de diferentes gêneros textuais tais como tiras utilizando softwares como stripgenerator, textos para apresentações em Power point, leitura e edição em ambiente wik, bem como utilizar diferentes ambientes virtuais como redes sociais, blogs e twiter para publicar suas produções textuais. Durante o processo os alunos serão colocados frente a diferentes tipos de textos utilizados para comunicação síncrona e assíncrona, criarão fóruns em ambiente virtual onde discutirão os textos lidos, trocando opiniões e fomentando ideias para novos textos. No final do projeto será criado um blog colaborativo, onde os alunos publicarão seus trabalhos bem como seus pareceres a respeito da experiência vivida durante o projeto. caracteres disponíveis.
Local de Realização:
ESCOLA ESTADUAL RIBEIRO DE CAMPOS - ENSINO FUNDAMENTAL caracteres disponíveis
*Resultados Esperados
Para o AlunoO desenvolvimento cognitivo dos mesmos, uma maior socialização e visão do mundo globalizado em que estão inseridos, habilidade de produzir e reconhecer diferentes tipos de textos e utilizar diferentes meios tecnológicos de comunicação e produção textual. caracteres disponíveis.
Para a EscolaDespertar na comunidade escolar o interesse por novas práticas pedagógicas utilizando os recursos tecnológicos em prol de uma aprendizagem mais significativa e dinâmica, aumentando assim o desenvolvimento escolar e integrando a escola à comunidade. caracteres disponíveis.
Para a ComunidadeAproximação da comunidade com a escola por meio do uso da tecnologia, quebrando deste modo os muros que cercam o saber sistematizado. Levar a comunidade por meio dos alunos uma perspectiva real de inserção ao mundo digitalizado. caracteres disponíveis.
52
*Referêcias Bibliográficas
ALONSO, C.M.; GALLEGO, D.J. y HONEY, P. Estilos de Aprendizaje. Que són. Como se diagnostican. Bilbao: Mensajero, 1994. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In: SAVIANI Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2003. http://moran10.blogspot.com/ acessado em 30/04/2011 http://www.andreafilatro.blogspot.com/ acessado em 05/05/2011 http://www.slideshare.net/marise/marise-brandao acessado em 05/05/2011 http://stripgenerator.com/ acessado em 25/05 http://www.slideshare.net/mariluci/incluso-digital-presentation acessado em 01/06/2011 caracteres disponíveis .
*Avaliação
1.3 Implementação de uma Mostra Cultural,
Com o objetivo de expor para a comunidade escolar e local os trabalhos resultantes
de atividades de pesquisas e produção dos alunos, coordenados pelos professores,
e que visem a aquisição do conhecimento cientificamente elaborado.
Essa mostra acontecerá no final de cada semestre letivo, no pátio da escola onde
serão expostos os trabalhos das diversas disciplinas, durante um dia, nos três
períodos.
1.4 Gincana Cultural e Filantrópica
Com os objetivos de promover o congraçamento entre alunos , professores,
funcionários e comunidade local; despertar nos educandos a criatividade artística e
o espírito competitivo entre outros, estaremos anualmente realizando a Gincana
Cultural e Filantrópica cujo o período de realização será previsto em calendário.
No ano letivo de 2009, foi realizada no período de 06 a 08 de maio, No dia 08/05/09
foi feita a premiação e uma homenagem às mães com a reapresentação dos
melhores números.
Todos os anos são realizadas as comemorações alusivas ao Dia das mães.
53
1.5 Jogos Escolares
Com o objetivo de promover o desporto educacional, através de jogos que
envolvam várias modalidades esportivas, dando oportunidades de
participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos
esportes, com fins educativos e formativos, realizaremos os jogos escolares no
período.
1.6 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
HORA TREINAMENTO
ESCOLA ESTADUAL RIBEIRO DE CAMPOS
PROFESSOR: Júlio César Marinho Cesco
Macrocampo: Esporte e Lazer.
MODALIDADE ESPORTIVA: FUTSAL
TURNO: VESPERTINO
Publico Alvo: Alunos do Ensino Fundamental
CONTEÚDO:
Através da modalidade de futsal os princípios fundamentais do esporte através
da contribuição no desenvolvimento integral e na construção de valores éticos e
morais de seus praticantes. O Futsal pretende, a partir desta estratégia, estabelecer
laços afetivos espontâneos e indissolúveis das crianças com o esporte por toda a
vida.
Histórico do Esporte ( Futsal), Conteúdos Básicos - Fundamentos básicos do
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esporte e dos Conteúdos Específicos- fundamentos específicos do esporte
TEORIA: o ensino das regras oficiais que regem a modalidade de futsal
através de apresentação em vídeos, slides e filmagens de jogos oficiais.
PRÁTICA: o ensino dos principais fundamentos do futsal: passe, recepção,
domínio de bola, drible, lançamentos, chute a gol, jogadas de ataque e defesa, etc.
OBJETIVO:
Atender as demandas educacionais e uma consciência crítica de que a
atividade física tem que ser praticada, seja ela qual for, e sempre acompanhada de
um aval médico e qualquer profissional de Ed. Física. O futsal, nesse projeto, pauta-
se em finalidade do esporte educacional: construção da cidadania. Logo, todo o
processo de ensino tem o propósito de ensinar à criança mais do que um esporte.
Em outras palavras, propiciar à criança a evolução da consciência, o prazer pela
prática esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer esportivo que será levada para
o seu cotidiano, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
Conscientizar sobre a importância da atividade física, proporcionar o conheci-
mento de regras e práticas do futsal, viabilizar o desenvolvimento físico e técnico
dos atletas, promover a interação social dos jovens, incentivar e favorecer a consci-
ência quanto a importância do trabalho em equipe, desenvolver a competitividade e
a disciplina, estimular a prática do desporto enquanto lazer e melhorar a
auto-estima;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Na teoria, o futsal será trabalhado com textos e vídeos. A prática será
trabalhada com muita ludicidade, fazendo com que o aluno sinta prazer na atividade
desenvolvida, não priorizando assim, o sentido de esporte rendimento e competição.
Através da prática há a preparação do aluno para que reivindique o seu direito de
opinar, discutir, criticar a ordem social. Dando assim oportunidades a todos os
alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não
seletiva.
Atividades competitivas: demonstrar que assim como temos que respeitar as
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regras dos jogos, também devemos cumprir quanto cidadão as regras (leis) impos-
tas pela sociedade.
AVALIAÇÃO: Observação direta e indireta. Acompanhamento do conselho
escolar. Pontos positivos e negativos através do relatório do professor. Se houve
mudança no comportamento dos mesmos em seus lares, na relação com os
professores e colegas de classe.
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno: mudanças no seu comportamento e na relação
com os professores, alunos, pais e um melhor rendimento escolar.
Para a escola: alunos mais calmos, mais compromissados e
mais participativos nas atividades propostas pela escola.
Para a comunidade: um cidadão de bem e saudável, que saiba
cumprir as leis que regem a sociedade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: VASCONCELLOS, Celso: Projeto Político
Pedagógico e Proposta Curricular.
2.2 PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR
1. APRESENTAÇÃO
O presente plano tem por objetivo demonstrar as ações a serem desenvolvidas pela
direção da Escola Estadual Ribeiro de Campos, no período de 2009/2011.
Estudos recentes revelam que é a forma de gestão escolar adotada pelo Diretor da
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Escola que a caracteriza como democrática e participativa.
No campo da educação a administração escolar refere-se à ação de planejar o
trabalho da escola, racionalizar o uso de recursos, coordenar e orientar o trabalho
das pessoas.
O centro da organização e da gestão escolar baseia-se na tomada de decisão.
Todas as demais funções da organização estão relacionadas ao processo eficaz de
tomada de decisão.
Em outras palavras, a gestão é a atividade pela qual são mobilizados meios e
procedimentos para se atingir os objetivos da organização, envolvendo, basicamente
os aspectos gerenciais e técnicos administrativos da organização.
A direção é um princípio e atributo da gestão, mediante a qual é
canalizado o trabalho conjunto de pessoas, orientando-as e
integrando-as no rumo dos objetivos. Basicamente, a direção põe em
ação o processo de tomada de decisão na organização, e coordena os
trabalhos, de modo que sejam executados da melhor maneira possível.
Dentro deste contexto, a participação é o meio de se assegurar a
gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de
profissionais e usuários no processo de tomada de decisão e no
funcionamento da organização escolar (LIBÂNEO, 2004,p.102).
Baseados neste princípio, buscou-se elaborar um plano de direção, o em que
todos os participantes da comunidade escolar tenham acesso ao processo de
tomada de decisão, almejando alcançar os objetivos propostos para que haja um
excelente desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem na escola.
GOIOERÊ, 12 de Dezembro de 2011.
57REFERÊNCIAS
MARPEAU, Jacques. O Processo Educativo, A construção da pessoa como sujeito responsável por seus atos. Porto Alegre, Artmed, 2002.
GIROUX, Henry A . Os professores como intelectuais, Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre, Artmed, 1997.
VEIGA, Ilma Passos A . Projeto Político Pedagógico da Escola, Uma construção possível. Campinas, Papirus, 1995.
GASPARIN, João L. Uma didática para a Pedagogia Histórico – Crítica. Campinas, autores Associados, 2002.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo, Cortez, 2002.
FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo, Cortez, 2001.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 2004.
VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento, Projeto de Ensino – Aprendizagem e Projeto Político - Pedagógico. São Paulo, Libertad, 2006.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado & sociedade. São Paulo, Moraes, 1980.
SAVIANI Dermeval, Política e Educação no Brasil, O papel do Congresso Nacional na legislação do Ensino Autores Associados, Campinas ,SP, 2002.
FREIRE, Paulo, Educação como prática da liberdade, Paz e Terra, Rio de Janeiro, 2002.
SAVIANI Dermeval, Do Senso Comum à Consciência Filosófica, Autores associados, Campinas,SP, 2002.
REVISTAS
Gestão em Rede, Consed – Conselho Nacional de Secretários de educação, junho 2005 – nº 62.
Gestão em Rede, Consed – Conselho Nacional de Secretários de educação, outubro 2004 – nº 57
Gestão em Rede, Consed – Conselho Nacional de Secretários de educação, abril 2005 – nº 60.
58Gestão em Rede, Consed – Conselho Nacional de Secretários de educação, setembro 2002 – nº 39.
Pátio, Revista Pedagógica, FNDE, ministério da Educação, agosto/outubro 2003, ano VII nº 27.
Pátio, Revista Pedagógica, FNDE, ministério da Educação, maio/julho 2005, ano IX nº 34.
Pátio, Revista Pedagógica, FNDE, ministério da Educação, fevereiro/abril 2005, ano IX nº 33.
Caderno Pedagógico, A educação no Século XXI Diálogo entre: Dermeval Saviani, Paulo Freire e Adriano Nogueira, APP, Sindicato, Abril 2003, 2ª Edição.
Caderno de Debates, A Escola como território de luta, APP, Sindicato, 2002- 2005.
A Revista do Professor, Escola, FNDE, Ministério da Educação, Abril de 2005 ano XX nº 181.
Aprende Brasil, Positivo, Matemática cheia de sabor, Agosto/setembro de 2005, ano 2 nº 6.
Plano Estadual de Educação uma Construção Coletiva, Estudos Temáticos para o PEE Paraná, Resultados do I Seminário Integrador, Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, abril 2004.