286
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LICENCIATURA EM LETRAS Regina Maria Loreto de Oliveira São Paulo 2015

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LICENCIATURA EM …uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/cursos/arquivos/20170504131319.pdf · 1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 04

  • Upload
    hoangtu

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

LICENCIATURA EM LETRAS

Regina Maria Loreto de Oliveira

São Paulo

2015

2

SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 04 1.1 INSERÇÃO REGIONAL 04 1.2 INDICADOR SÓCIO ECONÔMICO 07 1.3 NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM LETRAS NA REGIÃO 14 2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DIADEMA 15 2.1 MANTENEDORA 15 2.2 MANTIDA 16 2.2.1 BREVE HISTÓRICO DA IES 16 2.2.2 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAIS 18 2.2.3 PRINCÍCIPIOS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO 19 2.2.4 DIRIGENTES DA FACULDADE DIADEMA 21 3 SOBRE A LICENCIATURA EM LETRAS 23 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 23 3.2 ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES 25 4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 26 5 OBJETIVOS DO CURSO 27 6 PERFIL DO EGRESSO 28 6.1 COMPETÊNCIAS GERAIS 29 6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 30 7 METODOLOGIA DO CURSO 31 8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 33 9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 33 9.1 CURRÍCULO 33 9.1.1 COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA 34 9.1.2 EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 36 9.2 COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO 106

9.3 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

122

9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

123

9.5 INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO

125

9.6 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES

125

9.7 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO

125

3

9.8 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA 126 9.9 COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-

ADMISTRATIVOS COM A PROPOSTA CURRICULAR 127

9.10 COERENCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATORIAIS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR

127

9.11 ESTRATÉGIA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 127 9.12 COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO 127

10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 128 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO

PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 128

10.2 ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

129

11 ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES , NORMAS

130

12 TRABALHO DE GRADUAÇÃO 130 13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 137 14 DOCENTES (PERFIL) 141 15 SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS 142 16 RECURSOS MATERIAIS 146 16.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA 146 16.2 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA 147 ANEXO A – Currículo do Coordenador do Curso 155 ANEXO B – Relação dos Docentes/Currículo dos Professores 156 ANEXO C – Regimento Interno do Núcleo Docente Estruturante 157 ANEXO D – Acervo para o Curso 162 ANEXO E – Plano de Cargos e Salários 166 ANEXO F – Regulamento do Estágio Supervisionado 183 ANEXO G – Regimento Institucional 194

ANEHO H-Projeto Integrador 238 ANEXO I- Matrizes vigentes 278

4

1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 1.1. INSERÇÃO REGIONAL

A implantação da Faculdade Diadema vem em resposta ao apelo da

comunidade local frente às necessidades resultantes do grande contingente

populacional e ausência de um curso superior no Município de Diadema, onde está

inserida.

Assim, a Faculdade Diadema está localizada no Centro do município de

Diadema que tanto apresenta características da região do ABCD, como se confunde

com a capital do Estado de São Paulo, da qual dista 17 km.

Diadema integra a Região Metropolitana de São Paulo, formada por 39

municípios e está inserida na região do Grande ABCD, composta por sete cidades.

Distante 17 km do marco zero de São Paulo, localizado na Praça da Sé,

Diadema tem 30,7Km², o que representa 4,94% de todo o território do ABCD

paulista e 0,01% do território estadual.

5

A população, segundo números do Censo IBGE 2007, é de 386.779

habitantes, que ocasiona uma densidade demográfica de 12.574 pessoas por km²,

a segunda maior do país. A cidade é a 14ªeconomia do Estado de São Paulo

(Secretaria Estadual da Fazenda/2010) e a 41ª economia do Brasil (IBGE 2008). O

PIB per capita, previsto para 2010, é de R$ 25,9 mil.

O Município de Diadema foi emancipado em 1956, e embora pequeno

geograficamente e localizada em área de manancial, é compensada pela grandeza

de seus números. O orçamento é o 14° do Estado, maior do que muitos estados

brasileiros, com PIB per capta de R$ 25,9 mil. Sua riqueza advém segundo dados

da Prefeitura Municipal de Diadema, de 1356 indústrias, 5173 estabelecimentos

comerciais e 3679 prestadoras de serviços.

Diadema surgiu como município autônomo em 1960. O período de maior

expansão urbana ocorreu nas décadas de 70 e 80, quando a população cresceu a

taxas de 20% e 11% respectivamente. O processo de industrialização da região

esteve associado a construção da Via Anchieta que ao longo de seu trajeto viu

prosperar as indústrias automobilísticas e de auto-peças.

A partir da década de 60, Diadema passou a ter uma ocupação

desordenada, atraindo um contingente populacional formado por famílias operárias

ou migrantes que procuravam loteamentos baratos para fixar residência. Os

excluídos do processo de industrialização também passaram a ocupar essa área,

formando um número excessivo de favelas. Em todos esses anos o poder público

foi composto por líderes dos partidos de esquerda que priorizaram projetos voltados

para o social.

Apesar do fortíssimo potencial industrial instalado o município não possuía

até meados de 98 uma Secretaria de Indústria, Comércio e Desenvolvimento, em

6

todos esses anos o desenvolvimento social foi totalmente priorizado pelo poder

público e pouca coisa foi realizada no aspecto econômico, havendo assim um

crescimento desestruturado e não balanceado.

O setor industrial é responsável por 68% dos empregos gerados no

município. Dentro do novo perfil econômico mundial, a indústria cada vez mais

deixará de ser a grande geradora de empregos, em face de necessidade de um

aperfeiçoamento do processo produtivo e administrativo, mas certamente Diadema

não perderá a sua característica e a sua importância dentro do contexto industrial.

Em contrapartida, a modernização do parque industrial em alguns casos significa

eliminação de postos de trabalho. Com uma população desqualificada tornam-se

cada vez mais difícil o reposicionamento dessas pessoas no mercado de trabalho,

fazendo com que muitas dessas venham a abrir o seu próprio negócio formalmente

e/ou informalmente através de novas empresas e/ou cooperativas e/ou

organizações não governamentais.

Os postos de trabalho oferecidos que requerem um maior conhecimento é

ocupada por profissionais oriundos de outros municípios, fazendo de Diadema uma

cidade generosa e perversa, vez que não há retorno desta massa empregada (cerca

de 20.000 empregos acima de 3.000 reais) para o município. A Faculdade Diadema

pretende, portanto, formar uma comunidade acadêmica cujos egressos estejam

aptos a ocupar estes novos postos de trabalho.

Na década de 70, o município passou a contar, na área educacional, com

uma Delegacia Regional de Educação, atualmente denominada Diretoria Regional

de Educação, com jurisdição sobre as escolas vinculadas ao Sistema Estadual de

Educação. Na década de 80 foi reestruturado o Departamento Municipal de

7

Educação e, na década de 90, foi criada a Secretaria Municipal de

Educação, com jurisdição sobre as escolas vinculadas ao Sistema Municipal de

Educação.

O contingente populacional da cidade de Diadema justifica por si só, a

necessidade da criação não apenas do curso de Licenciatura em Letras, mas de

vários outros cursos que venham a atender sua população de uma forma geral.

1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS

Os dados do IBGE demonstram com clareza o potencial a ser explorado pela

Faculdade Diadema, assim, o Projeto Pedagógico do Curso, vislumbra o mercado

à disposição, busca de forma concisa atingir o público alvo, com o objetivo de inserir

o conhecimento adequado às necessidades especificas dos cursos desta IES,

voltadas à realidade da região.

8

Demonstrativo territorial e populacional com menos de 15 anos de idade na

região segundo a Fundação SEADE.

Demonstrativo de instrução e taxa de analfabetismo da população regional

na faixa etária de 15 anos a mais segundo a Fundação SEADE.

9

Demonstrativo da Média de anos de estudos da população entre 15 a 64

anos segundo a Fundação SEADE.

Demonstrativo da população entre 18 a 24 anos com Ensino Médio Completo

na região metropolitana de São Paulo segundo a Fundação SEADE.

10

Demonstrativo da população de 25 anos e mais com menos de 8 anos de

estudo na região metropolitana de São Paulo segundo a Fundação SEADE.

Demonstrativo da população entre 18 a 24 anos com Ensino Médio Completo

segundo a Fundação SEADE apontava (em %) no ano de 2000 no município de

Diadema 35,29% enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de

41,88%.

Dados obtidos junto à Prefeitura Municipal (ano-base 2005 a 2010) informam

que Diadema abrigava, àquela época, 98.172 domicílios alocados em sua extensão

de 30 km2, sediando ainda, 21.238 unidades empresariais distribuídas pelos setores:

industrial (1.930), comercial (6.309) e de prestação de serviços (12.999).

O gráfico abaixo exemplifica melhor a distribuição e utilização da Mão de Obra

na cidade de Diadema.

11

Os graficos que seguem, dão uma dimensão da disseminação dos empregos,

rendimentos brutos, médios e por categoria do municipio de Diadema, o que mais

uma vez, justifica os propósitos da Faculdade Diadema, no que se refere a ofertas

de cursos superiores nas áreas afins.

12

Demonstrativo da população participante dos empregos formais da Indústria

no município de Diadema segundo o Ministério do Trabalho/Rais em 2010 apontava

54,50% enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 21,40%.

Demonstrativo de rendimento médio dos empregos formais da indústria no

município de Diadema segundo o Ministério do Trabalho/Rais em 2010 apontava

2.219,84 enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 2.336,04.

13

Demonstrativo de participação da Indústria no Total do Valor Adicionado no

município de Diadema segundo o IBGE/SEADE em 2009 apontava 44.94%

enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 29.04%.

Demonstrativo de participação agropecuária no total do Valor Adicionado no

município de Diadema segundo o IBGE/SEADE em 2009 apontava 0,0% enquanto

que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 1.62%.

14

Demonstrativo de rendimento médio dos empregos formais dos serviços no

município de Diadema segundo o Ministério do trabalho e Emprego/Rais em 2010

apontava 1.859,19 enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era

de 2.099,5

1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM LETRAS NA REGIÃO

Para a elaboração do Projeto Pedagógico de Curso de Licenciatura em

Letras, foi necessário atender às peculiaridades da região em que Diadema está

inserido, considerando o contexto institucional, as características, interesses e

necessidades das comunidades docentes e discentes e para os futuros egressos,

o mercado de trabalho atual e as necessidades sociais.

A Faculdade Diadema, propõe o curso de Licenciatura Plena em Letras -

Português e Inglês, com funcionamento no período matutino e noturno, com objetivo

de formar profissionais que dominem a Língua Portuguesa e a Língua Inglesa para

atuarem nas redes públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio. Este curso

atenderá à crescente demanda de concluintes do Ensino Médio que, conscientes

da necessidade de uma formação sólida e de bom nível, buscam uma Instituição de

Ensino séria e comprometida com a qualidade do Ensino oferecido. Este curso terá

a duração de quatro anos, com currículo adequado, estágio supervisionado,

atividades práticas e projetos; oferecerá, ainda, oficinas literárias, nas quais o aluno

terá oportunidade de exercitar seu talento também como criador de textos. A

15

Faculdade Diadema buscará modos e recursos constantemente para manter em

contínuo aprimoramento o curso oferecido, resguardando assim o alto padrão de

qualidade que esta instituição tem apresentado em todo serviço educacional

oferecido nos seus anos de funcionamento para o município.

As constantes mudanças no cenário produtivo, a qual o município de

Diadema faz parte, mostra a necessidade de uma adequação na oferta dos serviços

a população Diademense, atualmente o município de Diadema tem uma população

que ainda aponta a necessidade de investimento na área da educação.

Os números apresentados pelos indicadores sócios econômicos justificam a

necessidade da oferta na formação do indivíduo por meio do curso de Licenciatura

Plena em Letras Português e Inglês oferecida pela Faculdade Diadema,

contribuindo assim para o seu desenvolvimento local.

2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DIADEMA 2.1. MANTENEDORA

Nome: Diadema Escola Superior de Ensino S/S Ltda. Endereço: Av. Alda – 831 – Parque Sete de Setembro Telefone: 11 4055-5224 Fax: 11 4056-5651 site: www.faculdadediadema.com.br

Com mais de 40 anos de experiência na área educacional no Município de

Diadema como docentes, os educadores, Prof. Romeu da Costa Pereira e a Profª.

Sônia de Sousa Barbosa Costa Pereira fundaram em 1981 a primeira Escola de

16

Natação da Cidade, a Academia - Stagium Center, e em 1991 criaram o

Instituto Educacional Stagium S/C Ltda com o objetivo de oferecer educação de

qualidade na Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio, tendo contribuído

significativamente com o ensino da Cidade.

Com as experiências educacionais consolidadas e embora o Município figure

entre os 30 maiores contingentes populacionais do Estado de São Paulo, não era

oferecido até o ano de 2000, nenhum curso de ensino superior, e um número

significativo de alunos que concluíam o Ensino Médio em Diadema eram obrigados

a cursar o Ensino Superior em Municípios vizinhos. Essa situação deu origem à

DESE – DIADEMA ESCOLA SUPERIOR DE ENSINO, Mantenedora da FAD –

Faculdade Diadema, que em 1996 encaminhou os primeiros projetos para o MEC

visando a aprovação da sua Faculdade no Município.

A Diadema Escola Superior de Ensino é pessoa jurídica, uma sociedade civil,

científica, de âmbito nacional, sem intuitos lucrativos, constituída de pessoas físicas

e jurídicas, com Estatuto registrado no 1º Cartório de Registros de Títulos e

Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Diadema, sob nº 63.987.

A Diadema Escola Superior de Ensino acha-se devidamente inscrita no

Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas - CNPJ do Ministério da Fazenda sob nº

01.154.757/0001-00.

2.2. MANTIDA 2.2.1. Breve Histórico da IES

17

Em 1999, o primeiro Curso de Ensino Superior de Diadema foi aprovado,

Curso de Administração, que, a partir do ano de 2000, iniciou seu funcionamento no

prédio do Instituto Educacional Stagium, sendo posteriormente, em 2002,

transferido para as novas e modernas instalações na Avenida Alda nº 831, centro

de Diadema.

Com instalações privilegiadas, o novo campus, com 5.344 m2 de área

construída, abriga com total conforto os discentes, docentes, colaboradores e a

comunidade em geral e conta com os cursos de Bacharelados, Licenciaturas e

Tecnólogos.

Bacharelados:

Administração Ciências Contábeis Turismo Direito

Licenciaturas:

Educação Física Pedagogia Letras

Tecnólogos:

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Marketing.

A Faculdade Diadema hoje, pertencente ao Grupo Educacional UNIESP, tem

se preocupado em promover a formação de profissionais competentes, centrando

esforços na busca do aperfeiçoamento humano, científico e tecnológico, e no

cumprimento da sua missão de fomentar soluções inovadoras para o

18

desenvolvimento da sociedade por meio de um ambiente de aprendizado ético,

crítico e empreendedor. Nesse sentido, a Instituição tem direcionado suas

atividades de ensino e extensão e, de forma ainda tímida, a pesquisa, buscando

manter uma sintonia com a tradição e os novos paradigmas da modernidade.

2.2.2. Missão e Visão Institucionais Missão:

“Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a

educação para todos e a inserção social por meio da qualidade de ensino e da

atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades

compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio

estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento das

necessidades da comunidade”.

Essa missão concretiza-se pela promoção da educação e cultura,

possibilitando aos alunos formação e aperfeiçoamento profissional garantidos pelo

desenvolvimento do ensino, de pesquisas, integração e prestação relevantes à

Comunidade, que conduzem à uma cidadania consciente e transformadora. Não

sem deixar de proporcionar, em nível de excelência, uma formação integral do ser

humano que prepare sujeitos pensantes, com espírito empreendedor, capazes de

atuarem de forma decisiva na resolução de problemas, contribuindo para a

promoção do crescimento e do desenvolvimento regional.

Visão:

19

“Ao eleger a implantação do curso de Administração, a Diadema Escola

Superior de Ensino vislumbra possibilidades de contribuir na formação de

profissionais com visão holística e sistêmica, oferecendo cursos de qualidade”.

2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição

Princípios:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito crítico e do

pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para

inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da

sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.

III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,

desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional

e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que

20

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento

de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da pesquisa científica

e tecnológica geradas na instituição;

Com o alinhamento existente entre a Missão, Visão e os princípios da IES

pretendem-se aperfeiçoar os esforços e potencializar os resultados atingidos

através de seus programas, além de estabelecer o referencial básico para a

implantação de novos projetos em todas as suas áreas de atuação.

Objetivos:

A Faculdade Diadema tem como principal proposta, promover a qualidade

do seu ensino ao realiza as adequações necessárias da estrutura curricular de seus

cursos. Dessa forma, suas matrizes torna os cursos mais integrados, unificando

disciplinas semelhantes, cargas horárias e bibliografias podendo atender com uma

melhor qualidade todo seu corpo discente.

21

Um conjunto de ações e objetivos foi estabelecido para a melhoria e

contribuição dos projetos pedagógicos e no atendimento de seus discentes

docentes e colaboradores:

AÇÃO OBJETIVO

Reorganização do espaço físico

Aperfeiçoar a ocupação dos ambientes já existentes. Estabelecer um melhor ambiente para as salas de aula, permitindo um maior volume de alunos em excelentes condições.

Criação das salas ambientes

Reduzir a necessidade de investimentos para a criação de novos laboratórios no curto prazo. Atender de forma mais adequada às demandas tecnológicas.

Implantação de sistema de gestão acadêmico

Aumentar a capacidade de atendimento às demandas escolares sem a necessidade de ampliar a estrutura hoje existente.

2.2.4. Dirigentes da Faculdade Diadema Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias executivas superiores da Faculdade Diadema. Diretoria Dr.Vania Gomes

Diretora Geral

22

Secretaria Acadêmica

Ana Lúcia Matricardi Secretaria geral

Projetos Sociais

Antônio José Alves do Carmo Coordenadora

Coordenação

Luiz Carlos Mota Loyola Curso de Administração

Coordenação

Marcelo Burgos Curso de Ciências Contábeis

Coordenação

Maria Paula Daldro Curso de Direito

Coordenação

Márcia Leão Curso de Turismo

Coordenação

Regina Maria Loreto de Oliveira Curso de Letras

Coordenação

Ubiratan Silva Alves Curso de Educação Física

Coordenação

Regina Loreto Curso de Pedagogia

Coordenação Rogério Daniel Salgado de Oliveira Curso de Curso Superior de Tecnologia em Marketing

Coordenação Rogério Daniel Salgado de Oliveira Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Biblioteca

Juliana Pires Bibliotecária

23

3. SOBRE A LICENCIATURA DE LETRAS 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O curso de Licenciatura Plena em Letras visará, especialmente, a estimular

que o futuro profissional de educação busque aprender o tempo todo, a pesquisar,

a investir na própria formação e a usar sua inteligência, criatividade, sensibilidade e

capacidade de interagir com outras pessoas.

O curso de Licenciatura Plena em Letras da FAD visa a formar profissionais

críticos, envolvidos e comprometidos com a realidade histórico, sócio, político,

econômico e cultural. Educadores no sentido amplo, que além de atuarem com mão

de obra especializada na comunidade, atenderão às necessidades culturais da

mesma, incentivarão o gosto artístico, literário e lingüístico, contribuindo para o bem

estar social.

Os licenciados atuarão na docência de língua portuguesa e inglesa, suas

literaturas e disciplinas. Poderão desenvolver atividades de pesquisa, bem como

atender à demanda de escolas e empresas que necessitam de profissionais, cujo

perfil atenda aos requisitos básicos, que envolvam o domínio da Língua Portuguesa

ou Inglesa, suas literaturas e disciplinas. Esses profissionais poderão atender,

ainda, à demanda de profissionais liberais que procuram atualização no domínio do

idioma pátrio ou de idioma estrangeiro. Poderão atuar também nas áreas de

redação, revisão, tradução e versão de textos, como profissionais autônomos ou

através de vínculos empregatícios.

Levou-se em consideração, no presente Projeto, sobretudo, a clareza

perseguida pela Lei 9394/96 – LDB, ao declarar que a formação dos profissionais

24

da Educação deve atender aos objetivos da educação básica, em especial dos

quatro últimos anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Para que o curso atenda às necessidades da comunidade Diademense, em

entendimentos mantidos com a Diretoria Regional de Ensino, buscou-se garantir,

desde logo, que os estágios e as práticas docentes possam ocorrer, também, no

sistema público de ensino. A parceria acertada com a Diretoria Regional

possibilitará compartilhar com o sistema público que o estágio cumpra o relevante

papel que desempenha em única forma.

Possibilitar ao aluno, dentro de seu processo de formação, o desenvolvimento

da consciência crítica quanto à realidade sócio-cultural, política e educacional e o

desenvolvimento de habilidades teóricas - práticas para o exercício de docência

propiciando condições favoráveis a atitudes de criatividade, cooperação,

investigação, responsabilidade, sociabilidade, desembaraço, liderança, iniciativa e

perseverança.

Pretende-se formar um profissional com visão abrangente do papel do

educador, com capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares utilizando-se

dos conhecimentos linguísticos para compreensão do mundo que o cerca.

Busca-se uma relação de reciprocidade entre a licenciatura em Letras e a

realidade escolar do Ensino Fundamental e Médio, como também a formação do

profissional com domínio sobre sua prática, com autonomia e capacidade para

construir conhecimento pedagógico e para a tomada de decisão.

Todas as disciplinas, respeitadas as suas peculiaridades, perseguem os

objetivos específicos, devendo possibilitar aos alunos oportunidades reais para:

Aquisição de Conhecimentos, levando em conta:

25

• terminologia própria da disciplina; convenções, direções, tendências e

sequencias; conceitos e generalizações referentes ao assunto em estudo; fatos

específicos, datas, pessoas, fontes de informação;

• diferentes possibilidades de organizar, apresentar, avaliar e criticar ideias e

fenômenos; princípios e critérios pêlos quais fatos, ideias e comportamentos serão

organizados e avaliados; métodos, técnicas e procedimentos empregados na área

estudada.

3.2. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES

Os estudos e reflexões para a elaboração deste projeto pedagógico foram

realizados em 2009, na gestão da Coordenadora Profª. Iolanda Bezerra de Lima,

para atender às exigências do Conselho Nacional de Educação, dispostas nas

resoluções CNE/CP 27/2001 de 02/10/2001, CNE/CP1 de 18/02/2002 e CNE/CP2

de 19/02/2002, CNE/CP9 de 02/10/2001 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Letras (CNE/CES nº7 de 11/03/2002). Na elaboração deste

projeto pedagógico de curso, entendemos ser necessário atender às peculiaridades

de nossa região, considerando o contexto institucional, as características,

interesses e necessidades da comunidade docente e discente, o mercado de

trabalho atual, o recente processo de regulamentação das licenciaturas e as

necessidades sociais.

A FAD propõe o curso de Licenciatura Plena em Letras-Português e Inglês,

com funcionamento no período noturno com objetivo de formar profissionais que

dominem a Língua Portuguesa e a Língua Inglesa para atuarem nas redes públicas

e privadas do Ensino Fundamental e Médio. Este curso atenderá à crescente

26

demanda de concluintes do Ensino Médio que, conscientes da necessidade de uma

formação sólida e de bom nível, buscam uma Instituição de Ensino séria e

comprometida com a qualidade do Ensino oferecido. Este curso terá a duração de

três anos, com currículo adequado, estágio supervisionado, atividades práticas e

projetos; oferecerá, ainda, oficinas literárias, nas quais o aluno terá oportunidade de

exercitar seu talento também como criador de textos. A Faculdade Diadema buscará

meios e recursos constantemente para manter em contínuo aprimoramento o curso

oferecido, resguardando assim o alto padrão de qualidade que esta instituição tem

apresentado em todo serviço educacional oferecido nos seus anos de

funcionamento.

4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

DADOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

Designação Licenciatura em Letras

Ato de autorização Portaria n° 3.859, de 26/12/2002.

Ato de reconhecimento Decreto nº Portaria n° 47, de

13/01/2010.

Regime Acadêmico Seriado

Período Semestral

Total anual de vagas 100 vagas anuais (50 vagas por

semestre)

Tempo mínimo para integralização

04 anos

27

Tempo máximo de integralização

05 anos e meio

Forma de ingresso

Processo Seletivo, uma vez a cada

semestre ou mais em caso de vagas

remanescentes

Coordenadora Regina Maria Loreto de Oliveira

Titulação Mestre

Qualificação Professora

Regime de trabalho total - 40 horas semanais

5. OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos da Licenciatura em Letras são:

Possibilitar ao aluno, dentro de seu processo de formação, o desenvolvimento

da consciência crítica quanto à realidade sócio-cultural, política e educacional e o

desenvolvimento de habilidades teóricas - práticas para o exercício de docência

propiciando condições favoráveis a atitudes de criatividade, cooperação,

investigação, responsabilidade, sociabilidade, desembaraço, liderança, iniciativa e

perseverança.

Pretende-se formar um profissional com visão abrangente do papel do

educador, com capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares utilizando-se

dos conhecimentos linguísticos para compreensão do mundo que o cerca.

Busca-se uma relação de reciprocidade entre a licenciatura em Letras e a

realidade escolar do Ensino Fundamental e Médio, como também a formação do

profissional com domínio sobre sua prática, com autonomia e capacidade para

construir conhecimento pedagógico e para a tomada de decisão.

28

Todas as disciplinas, respeitadas as suas especificidades, perseguem os

objetivos específicos, devendo possibilitar aos alunos oportunidades reais para:

Aquisição de Conhecimentos, levando em conta:

• terminologia própria da disciplina; convenções, direções, tendências e

sequências; conceitos e generalizações referentes ao assunto em estudo; fatos

específicos, datas, pessoas, fontes de informação;

• diferentes possibilidades de organizar, apresentar, avaliar e criticar ideias e

fenômenos; princípios e critérios pêlos quais fatos, ideias e comportamentos serão

organizados e avaliados; métodos, técnicas e procedimentos empregados na área

estudada.

6. PERFIL DO EGRESSO

O curso de Letras da Faculdade de Diadema permite a formação profissional

de ensino em Línguas Portuguesa e Inglesa e suas respectivas literaturas no Ensino

Básico e Ensino Médio para atuar em escolas públicas e particulares, Como

docente, profissional deve dominar as formas e usos das linguagens e suas

relações com a cultura de forma crítica. Deve ainda saber refletir acerca do seu

campo profissional dentro de um processo sempre dinâmico, consciente de sua

responsabilidade social e ética, ou seja, deve estar envolvido com a educação e

formação integral do cidadão, bem como formação de leitores críticos,

comprometido com a formação multicultural.

O curso pretende conferir atributos para que o profissional formado em letras

reúna condições de exercer com competência e responsabilidade, na área da

29

linguagem, a função social que corresponda às expectativas da comunidade, numa

sociedade em que a informação exerce um papel estratégico.

Assim, ao longo do curso, os alunos abordarão conteúdos e práticas que

concretamente possam lhe conferir um perfil compatível com a exigência do

mercado de trabalho, dotado de atributos de natureza profissional indispensáveis

para o exercício da docência.

O licenciado deverá ser formado para esclarecer e intervir, profissional e

academicamente, no contexto escolar e histórico-cultural, a partir de conhecimentos

de natureza técnica, científica e cultural.

Para o desenvolvimento deste perfil profissional, o curso deverá oferecer

possibilidades de apropriação de conhecimento por meio de ensino, pesquisa e

extensão, que permitam ao licenciado um domínio de competências de natureza

técnico-istrumental estruturadas a partir de uma atitude crítico-reflexiva.

6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS - Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.

- Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.

- Responsabilidade social e compromisso cidadão.

- Capacidade de comunicação oral e escrita.

- Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.

- Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.

- Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas.

- Capacidade crítica e autocrítica.

- Capacidade para atuar em novas situações.

- Capacidade criativa.

30

- Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.

- Capacidade para tomar decisões.

- Capacidade de trabalho em equipe.

- Compromisso com a preservação do meio ambiente.

- Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.

- Compromisso ético.

- Compromisso com a qualidade.

6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Compreender as exigências do mundo do trabalho, com visão ética e

humanística, tendo capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliação do

mesmo, visando atender as necessidades atuais.

Compreender o sistema educacional brasileiro, nos seus diferentes níveis e

modalidades, identificando os seus desafios contemporâneos.

Compreender a unidade do sistema educacional em que atua, nas suas

dimensões institucionais e organizacionais, explicitando a dinâmica de interação

entre seus agentes sociais.

Ajustar sua atividade de ensino à diversidade de contextos institucionais em

que ocorrem as pratica educativo, às finalidades da educação e à população-alvo.

Planejar as condições de ensino, considerando as características e

necessidades dos alunos.

Utilizar recursos de ensino apropriados aos contextos, população-alvo e

finalidades da educação.

Acompanhar e avaliar o processo de ensino que desenvolve.

31

Identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em

construção.

Apropriar-se de uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência, a

sua natureza epistemológica, compreendendo o seu processo histórico-social de

construção.

Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas

que compõem uma pesquisa educacional.

Refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando

problemas de ensino/aprendizagem e pesquisando alternativas para a sua

resolução.

Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros, a partir da

análise da História da Educação Brasileira e da Legislação.

Para tanto, o licenciando terá a oportunidade, durante o curso, de vivenciar

experiências de ensino/aprendizagem, por meio do contato com docentes,

palestrantes e fontes bibliográficas. Deverá, também, participar de atividades de

planejamento e ensino com formulação de problemas e busca de soluções, e

avaliação de situações de ensino e aprendizagem.

7. METODOLOGIA DO CURSO

A estrutura e a organização do currículo pleno distribuem-se ao redor de

quatro eixos temáticos: contextualização, estruturação, integração e flexibilização.

Contextualização

32

A contextualização está representada por um conjunto de disciplinas que

devem permitir ao aluno perceber a instituição escolar em suas relações com a

realidade histórica, política, social e cultural. Esse conjunto de disciplinas deve

favorecer a construção de uma base de conhecimentos necessária para uma leitura

mais aprofundada do processo educacional na área escolhida.

Estruturação

Sistematização de conhecimentos científicos e técnicos que fundamentam o

processo ensino-aprendizagem na área educacional escolhida, tendo em vista os

elementos da ação didática referentes ao ser que se educa e a formação do futuro

professor por uma ação docente mais efetiva e eficiente.

Atividades Integradoras

• atividades práticas profissionais; elaboração de planos e projetos; estágio

supervisionado; pesquisas;

• trabalho de conclusão de curso (T.C.C.);

Flexibilização

Diferentes temas, atuais e emergentes, relativos à formação plena do

licenciado em letras, são oferecidos, opcionalmente, através de palestras,

encontros e oficinas, promovidos por profissionais convidados e especialistas da

33

área. As práticas pedagógicas complementares oferecem campo fértil no sentido

desta flexibilização.

8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

O graduado em Letras tem uma vasta abrangência no mercado de trabalho,

pois a função de revisão literária, compreensão e análise textual fazem dos

egressos peças fundamentais nos processos de todas as áreas profissionais e

tecnológicas do país, sendo assim, o egresso do curso de Letras tem uma vasta

área de atuação no mercado.

O egresso do curso de Letras, pela construção plural que lhe foi

proporcionada, está apto a atuar como:

• Professor no Ensino Fundamental e Médio;

• Professor em Escolas de Idiomas;

• Revisor textual;

• Assessor linguístico;

• Assessor de projetos culturais, comunitários e educacionais.

9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 9.1. CURRÍCULO (componentes curriculares, atividades e carga horária; ementa dos componentes curriculares, e bibliografia, básica e complementar)

34

A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Letras da Faculdade

Diadema, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre

letivo, é apresentada a seguir.

O Curso proposto possui uma carga horária total mínima de 2.333

horas/relógio, que equivalem a 2800 horas aula de 50 min., distribuída em

conteúdos básicos, profissionalizantes, específicos estágio supervisionado e

trabalho de conclusão de curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares.

9.1.1. Componentes curriculares e carga horária

Matriz Curricular do Curso de LETRAS

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL COMPONENTES CURRICULARES CH

Presencial Práticas Total Hora

Semanal Relógio

1º SEMESTRE Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria Literária 4 80 80 66.66 Linguística I 4 80 80 66.66 Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50

SUBTOTAL 20 400 50 460 383.33 2º SEMESTRE

Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos I 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares II 50 50 50

SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3º SEMESTRE

Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33

35

Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 2 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 40 40 33.33 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 40 33.33 Cidadania e Responsabilidade social III 60 60 60

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4º SEMESTRE Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua

4

80

80 66.66

Portuguesa no Ensino Fundamental

Cidadania e Responsabilidade Social IV 60 60 60

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.30 5º SEMESTRE

Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua

4

80

80 66.66

Portuguesa no Ensino Médio

Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua 200 Portuguesa - Ensino Fundamental

SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33

Certificação em Revisor de Texto 6º SEMESTRE

Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua

4 80

80 66.66

Inglesa no Ensino Fundamental

36

Cidadania e Responsabilidade Social VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua

200

Portuguesa - Ensino Médio

SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE

Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66 Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 2 40 40 33.33 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira V 2 40 40 33.33 Cidadania e Responsabilidade Social VII 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua

150

Inglesa - Ensino Fundamental

SUBTOTAL 18 360 60 420 8o SEMESTRE

Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66,66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33,33 Estudo da Realidade Contemporânea I 2 40 40 33,33 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66,66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33,33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33,33 Introdução as Técnicas de Tradução 2 40 40 33,33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua

150 Inglesa - Ensino Médio

SUBTOTAL 18 360 420 Total geral- 3980 9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares

Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes

curriculares integrantes da matriz curricular da Licenciatura em Letras, com os

37

objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e

complementar.

MATRIZ CURRICULAR 2014/1

1o SEMESTRE

Língua Inglesa I Carga horária: 80 h/a

Objetivos: Associar as características e aptidões particulares do aluno a uma

aprendizagem que lhe proporcione condições básicas em língua inglesa de leitura

e conversação básica, bem como aprimorar os conhecimentos específicos

centrados nos estudos gramático-semânticos dos textos de língua inglesa visando

a utilização normativa, escrita e falada das estruturas simples do idioma. Introduzir

a capacidade crítica quanto à pronúncia e ritmo das palavras estudadas.

Ementa: Compreensão da língua falada e desenvolvimento da habilidade oral em

relação a situações de rotina. Leitura e compreensão de textos simples de caráter

pessoal ou profissional. Apresentação dos elementos semântico-discursivos e da

estrutura gramatical-frasal da língua inglesa para utilização no desenvolvimento da

habilidade oral e de comunicação. Estudo da estrutura verbal do presente simples

e contínuo. Utilização dos recursos gramaticais e linguísticos em nível inicial na

comunicação e interação oral. Reprodução e pronúncia de sons e ritmos dos

elementos utilizados em expressão oral em língua inglesa.

Bibliografia Básica: MURPHY, R. Basic Grammar in Use. United States: Cambridge Press, 2001. VALLANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 2001. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004.

38

1o SEMESTRE

Língua Portuguesa I Carga horária: 80 h/a

Objetivo: Conduzir o aluno a uma visão gramático-linguística da Língua Portuguesa,

por meio da retomada de aspectos da Gramática Normativa e da Nomenclatura

Gramatical Brasileira, objetivando um repensar acerca da língua materna.

Ementa:A gramática normativa. O novo acordo ortográfico. Revisão das classes

gramaticais. Definição de frase, oração e período. Pontuação. Conceituação de

sintaxe como nível gramatical no que diz respeito à estruturação interna do período

a partir da articulação das palavras. Sintaxe de Concordância. Sintaxe de Regência.

Crase.

Bibliografia Básica:

Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. EASTWOOD, J. English for Travel. Oxford: Oxford University Press, 1996. FALLA, T. Communication Skills for Work and Travel. Oxford: Heinemann, 1990. HUTCHINSON, T. American Hotline - Starter. Canada: Oxford, 1997. LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. PENNINK, B. This is New York. Malta: Heinemann, 1992. RABLEY, S. The International English Dossier. Hong Kong: Prentice Hall, 1997. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SUMMERS, D. Dicionário Escolar. Brasil: Longman, 2003.

39

FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1991.

HOMERO, Odisséia. Tradução de Antonio Pinto de Carvalho. São Paulo: Nova Cultural, 2003.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa. MEC/Secretaria de Educação Fundamental

SCHNEWWLY. Bernard e DOLZ. Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas. Mercado de Letras, 2004. Bibliografia Complementar: BECHARIA, Evanildo. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade? – série Princípios – São Paulo, Ática 1985.

FÁVERO, Leonor L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo. Ática.

ROJO. Roxane (org). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas, Mercado de Letras, 2006.

1o SEMESTRE

LINGUÍSTICA I Carga horária: 80 h/a

Objetivo: Apresentar ao acadêmico os conceitos de concepção da ciência da

linguagem nas principais teorias de estudo e suas derivações, como reflexão e

fundamento de uma perspectiva para o ensino de língua materna e estrangeira.

Ementa: Fundamentos da Linguística. Linguagem, Língua, Linguística. Estudo das

teorias linguísticas: objeto, método e diferentes aplicações; dos hindus ao século XX

– Saussure e Chomsky. Vertentes atuais dos estudos linguísticos. A interação,

segundo Bakhtin.

40

Bibliografia Básica: CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2005. FIORIM, J. L. (Org). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002. MATTOSO C, J. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Padrão Livraria Editora,1980. Bibliografia Complementar: BAGNO, M., Português ou brasileiro - um convite à pesquisa, São Paulo, Parábola, 2001. BENVENISTE, E. – Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp, 1976. COUTINHO, I. de L., Gramática Histórica , Rio de Janeiro, Editora ao Livro Técnico,1976. FIORIN, J. L. (org.), Introdução à Linguística – I. Objetos teóricos, São Paulo, Contexto, 2003. _________, Introdução à Linguística – II. Princípios de análise, São Paulo, Contexto, 2003. JAKOBSON, R., Linguística e Comunicação, São Paulo, Cultrix, 2001. LUFT, C. P., Língua e Liberdade, São Paulo, Ática, 1999. LOPES, E. – Fundamentos da lingüística contemporânea. 18º ed. São Paulo, Cultrix, 2001. _________, A identidade e a diferença: raízes históricas das teorias estruturais da narrativa. São Paulo, EDUSP, 1997. TERRA, E. Linguagem, língua e fala São Paulo, Scipione, 1997.

1o SEMESTRE

Organização e Políticas da Educação Básica

Carga horária: 80 h/a

Objetivos: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal

da educação brasileira numa visão critico-histórica, de forma a possibilitar o

entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do

educador.

41

Ementa: Estudo do sistema educacional brasileiro de seus aspectos

organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da

educação básica. Análise teórico-prática da legislação vigente, aplicada à

organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva

da transformação da realidade social.

Bibliografia Básica: DAVIES, Nicholas, Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo, Cortez Editora, 2004; MARTINS, Ângela Maria & WERLE Flávia Obino Corrêa (Orgs.). Políticas Educacionais: elementos para reflexão. Porto Alegre: Redes Editora, 2009. SAVIANI, Dermeval. A Educação Brasileira, Estrutura e Sistema, São Paulo, Saraiva, 1981. Bibliografia Complementar: WERLE, Flávia Obino Corrêa. Avaliação em Larga Escala: Foco na Escola. São Leopoldo, Oikos, Brasilia: Liber Livros, 2010. GREEN, Thomas F. Predicting the behavior of educational system. Syracuse, N.Y., University of Syracuse,1980. CASTRO, Marta Luz Sisson de Castro. A exclusão digital na educação municipal do estado do Rio Grande do Sul: Dois estudos de casos, Relatório de pesquisa. Fapergs, PUCRS, 2006 CASTRO, Marta Luz Sisson de: SOUZA, Magda Vianna de; VARGAS, Alessandra. Socio-Educational Profile of the Municipal Teacher in the South Region of Brazil. Journal of the International Society for Teacher Education, JISTE, Vol.16, Number 1,2012, p.46 -53. SAVIANI, Dermeval, A nova lei da educação - trajetória, limites e perspectivas. São Paulo, Autores Associados, 3ª. Edição, 1997 WERLE, Flávia Obino Corrêa Werle, Políticas de Avaliação em larga escala do controle de resultados à intervenção nos processos de operacionalização do ensino. Rio de Janeiro, Revista Ensaio, Vol.19, Nº 73, p. 769-792, out/dez. 2011. WILSON, Sybil. Educando Professores para um mundo melhor. Porto Alegre, Revista Educação, vol 34. No2, 2011 p. 241-251. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR – SITES:

42

MEC (Ministério de educação e Cultura) – www.mec.gov.br CNE (Conselho Nacional de Educação) - http://portal.mec.gov.br/cne/ Conselho Tutelar- http://www.portoalegre.rs.gov.br/conselho_tutelar/default.htm ECA - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069Compilado.htm LDB modificada: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm www.canalfutura.org.br.

1o SEMESTRE

TEORIA LITERÁRIA Carga horária: 80 h/a

Objetivo: Apresentar ao discente as teorias relativas aos estudos literários

diversos, de forma a promover o entendimento dos períodos socioculturais que

envolvem as diversas escolas literárias.

Ementa: Estudo da composição da obra literária no que tange à forma e ao

conteúdo. Discussão sobre gêneros literários, criação literária. Desenvolvimento

de estudos ligados à interpretação e compreensão de textos literários em prosa e

em versos, notadamente do texto poético. Aquisição de instrumental básico para

a análise das diferentes espécies de textos literários. Gêneros Literários do poema

e da obra em prosa.

Noção de arte e literatura e seu contexto sócio-histórico cultural. Prosa e poesia:

especificidades, efeitos e modalidades. Alguns recursos e gêneros próprios da

linguagem literária.

Bibliografia Básica: FIORIN. José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo. Ática, 1991 MAIA, João Domingues. Literatura: textos e técnicas. São Paulo: Ática, 1995

43

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2004 SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo, Ática, 2006. Bibliografia Complementar: GOLDSTEIN. Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 1998, 10. ed.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo, Martins Fontes, 1996.

SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. Petrópolis, Vozes, 2002

SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da Literatura. São Paulo, Ática, 2007

2o SEMESTRE

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS I Carga horária: 80 h/a

Objetivo: Produzir textos adequados às tipologias dos gêneros discursivos, voltados

aos elementos constitutivos dos gêneros acadêmicos a fim de fomentar o exercício

da escrita para fins especificamente acadêmicos.

Ementa: Produção de Gêneros Acadêmicos: Os gêneros acadêmicos e suas

características. Condições para a produção do texto acadêmico: busca e definição

de temas relevantes. Situação de produção dos gêneros acadêmicos: o papel social

dos interlocutores, a circulação do texto e os efeitos pretendidos com a produção

textual. O planejamento dos textos acadêmicos. Resumo e Resenha.

44

Bibliografia Básica: BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 277-326. CINTRA, Anna Maria Marques; PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Leitura e produção de textos. São Paulo: Blucher, 2011. FIORIN,José Luiz e PLATÃO, Francisco S. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. Bibliografia Complementar: ALLUÉ, Josep M. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura, 1998. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 2002. KOCH, Ingedore G. V. A coesão Textual. São Paulo: Contexto,1989. MARTINS, Luciano. Escrever com criatividade. São Paulo: Contexto, 2001. NICOLA, José de e TERRA, Ernani. Práticas de Linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2001. PERROTA, Claudia. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

2o SEMESTRE

LÍNGUA INGLESA II Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Capacitar o aluno nas técnicas e conhecimentos dos conceitos básicos morfológicos

e sintáticos da língua inglesa para a aquisição e utilização das estruturas linguísticas

nos diversos níveis de comunicação.

45

Ementa: Língua Inglesa e sua construção sintática: sujeito, verbo e objetos.

Constituição morfossintática: Estruturas chave das frases simples afirmativas,

negativas e interrogativas; uso dos verbos no presente simples e contínuo.

Bibliografia Básica: LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998. MURPHY, R. Basic Grammar in Use. United States: Cambridge Press, 2001. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004.

Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. EASTWOOD, J. English for Travel. Oxford: Oxford University Press, 1996. FALLA, T. Communication Skills for Work and Travel. Oxford: Heinemann, 1990. HUTCHINSON, T. American Hotline - Progress. Canada: Oxford, 1997. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary” New Jersey: Prentice Hall, 1994. PENNINK, B. This is New York. Malta: Heinemann, 1992. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SUMMERS, D. Dicionário Escolar. Brasil: Longman, 2003.

2o SEMESTRE

LÍNGUA PORTUGUESA II Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Promover o conhecimento da realidade dos dois planos de descrição linguística, a

saber; fonológico e morfológico, como sustentação de futuras reflexões, a fim de

aprimorar a aplicabilidade futura da linguagem falada e, principalmente escrita, no

que tange as questões normativas padrão para o ensino.

Ementa:

46

Noções de Fonética Articulatória. Teoria fonológica. Introdução à análise

fonológica, incluindo formalização de processos fonológicos. Análise morfológica a

partir dos morfemas, incluindo a formação do gênero e do número. Estudo do verbo.

Bibliografia Básica: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do homem. RJ: LTC – Livros técnicos e científicos editora, 1986. DOSTOIEVSKI. Crime e castigo. São Paulo: São Paulo: nova cultural, 2009 SCHNEUWLY, B. Dolz, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo. São Paulo: mercado das letras, 2009 Bibliografia Complementar: BELLARD, H. Guia Prático de conjunção de verbos. São Paulo, Cultrix. BOAVENTURA, Edvaldo Como ordenar as idéias. São Paulo, Cultrix. BORJES, fausto B. Estudo dinâmico de verbos. 3º Ed. Porto Alegre, Sagra-Luzzatto. BECHARA, Evanildo Ensino e gramática: Opressão? Liberdade? São Paulo. África. BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos discursos. São Paulo: EDUC, 1999. CÂMARA, J. Matoso. História e Cultura da Língua Portuguesa. 14º Ed. Petrópolis, vozes. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo, Ática. MACAMBIRA, José R. Estrutura morfo-sintática do português. 8º Ed. São Paulo, Pioneira. Dino Pretti (org). Léxico na língua oral e na escrita. São Paulo: Humanista / FFCH / USP, 2003

2o SEMESTRE

LINGUÍSTICA II Carga horária: 40 h/a

47

Objetivo:

Estudar o texto e suas diversas concepções, tendo como base os fatores de

textualidade e técnicas para análise textual da língua em uso, de forma que tal

conhecimento se caracterize como ferramenta de trabalho para os futuros

profissionais.

Ementa:

Situação epistemológica do campo da linguística textual. Fundamentos da

disciplina. Conceituação de texto e textualidade. Noções básicas da Linguística

Textual, como coesão e coerência, questões de referenciação, o fenômeno da

intertextualidade e conceituação de tópico discursivo.

Bibliografia Básica: CAGLIARI, LUIZ CARLOS. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2005 FIORIM, José Luiz (Org). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002. MATTOSO CÃMARA, J. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Padrão Livraria Editora, 1980 Bibliografia Complementar: BAGNO, Marcos, Português ou brasileiro - um convite à pesquisa, São Paulo, Parábola, 2001. BENVENISTE, E. – Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. COUTINHO, Ismael de Lima, Gramática Histórica, Rio de Janeiro, Editora ao Livro Técnico,1976. FIORIN, José Luiz (org.), Introdução à Linguística – I. Objetos teóricos, São Paulo, Contexto, 2003. _________, Introdução à Linguística – II. Princípios de análise, São Paulo, Contexto, 2003. JAKOBSON, Roman, Linguística e Comunicação, São Paulo, Cultrix, 2001. LUFT, Celso Pedro, Língua e Liberdade, São Paulo, Ática, 1999.

48

LOPES, E. – Fundamentos da lingüística contemporânea. 18º ed. São Paulo, Cultrix, 2001. _________, A identidade e a diferença: raízes históricas das teorias estruturais da narrativa. São Paulo, EDUSP, 1997. TERRA, Ernani, Linguagem, língua e fala São Paulo, Scipione, 1997.

2o SEMESTRE

LITERATURA PORTUGUESA I Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Desenvolver o senso crítico do aluno mediante o conhecimento, da leitura e da

análise das obras literárias do Trovadorismo ao Arcadismo. Entender a obra literária

como produto cultural e como Produto individual, seu valor estético e histórico, em

nesses períodos da História do Brasil, seus principais autores e obras.

Ementa:

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-

cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do Trovadorismo,

do Humanismo, do Classicismo, do Barroco e do Arcadismo.

Bibliografia Básica MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. 37.ed. Cultrix, 2010. SARAIVA, Antonio J. Iniciação a Literatura Portuguesa. Companhia das Letras, 2010. MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos Textos. Cultrix, 2014.

49

Bibliografia Complementar: FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê, 2007. FERNANDES, Annie. A Literatura Portuguesa – visões e revisões. Ateliê editorial. 2009. TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura. UNESP. 2013. ALI, Manuel. Versificação Portuguesa. EDUSP. 2006. SCOTT, Ana Silvia. Os Portugueses. São Paulo, Contexto, 2010. (digital source)

2o SEMESTRE

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da criança na

educação básica, quanto aos aspectos físico, psicológico, pedagógico e social.

Contribuir na elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao

processo de aquisição do conhecimento como proposta de mudança de

comportamento no sentido de integração social e desenvolvimento pessoal.

Ementa:

50

Estudos dos princípios e técnica psicológicos aplicados à compreensão e orientação

do educando. Estudo do comportamento, igualmente, direitos humanos em situação

educativa. Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo.

Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento.

Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento.

Análise sobre a avaliação e relativas medidas de orientação do processo ensino

aprendizagem.

Bibliografia Básica: BOCK, A.M. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2005. BIAGGIO, Angela M.Brasil – Psicologia do desenvolvimento. 2 ed. Porto Alegre:Artmed, 18.ed.Petropolis- J:Vozes,2005

SABINI-CÓRIA, Maria Aparecida – psicologia do desenvolvimento. 2ª ed.. São Paulo: Ática, 2001.

COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades especiais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Bibliografia Complementar: BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Ministério da Justiça. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento: 4 volumes. São Paulo: EPU, 2006. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre; Artmed, 2006

51

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento. São Paulo: Scipione, 1997.

Bibliografia complementares: PALANGANA,. I.C. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social São Paulo: Summus, 2001

MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

NERI, A.L Desenvolvimento e envelhecimento. 1ª ed. Campinas : Papirus, 2005.

DESSEN, M. A.; COSTA JR, A.L. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. 1ª ed; Porto Alegre,2005.

3o SEMESTRE

FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino

fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de

ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de

ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva

prática pedagógica.

Ementa:

52

Conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do ensino.

Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e competências da

profissão docente. Formação docente a relação entre educação, pedagogia e

didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Os métodos de ensino. A

importância do planejamento na organização e sistematização do processo ensino-

aprendizagem. A relação professor-aluno. Princípios da avaliação da

aprendizagem.

Bibliografia Básica: LERNER D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.

WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.

ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para Formação de professores. Brasília: MEC, 1998.

CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1993.

GIKOVATE, F. A arte de educar. São Paulo: MG Editores, 2002.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RIOS, T. A. R. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.

53

SALVADOR, C.C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Trad. E.O. Dihel. Porto alegre: Artmed, 1994.

3o SEMESTRE

LÍNGUA INGLESA III Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Promover o aperfeiçoamento do discente ao conhecimento do léxico e da morfologia

da língua estrangeira. Desenvolver habilidades de comunicação na interação e na

elaboração de textos em linguagem verbal e/ou escrita padrão em Língua Inglesa.

Ementa:

Estudo dos aspectos da morfossintaxe: descrição dos verbos no passado simples,

contínuo e composto, sua utilização e concordância com outros tempos verbais e

seu emprego nos tipos básicos de frases.

Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS,D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004. Bibliografia Complementar: AMOS, E. Aquarius “Simplified Grammar Book”. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986.

54

HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.

3o SEMESTRE

LÍNGUA PORTUGUESA III Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Reavaliar, sob a ótica da linguística, os conceitos de sintaxe, por meio dos estudos

que busquem, nas contribuições do gerativismo e do funcionalismo, explicações

para o ensino de língua materna, calcado na proposta da Gramática Normativa.

Ementa:

Estudo da sintaxe dos termos da oração e do período. As contribuições do

gerativismo e as do funcionalismo para uma revisão dos conceitos da Gramática

Normativa.

Bibliografia Básica: FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1991.

55

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa. MEC/Secretaria de Educação Fundamental.

GAARDER, J. O mundo de Sofia: Romance da Historia da filosofia. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.

Bibliografia Complementar: DIONISIO, Â. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro, Lucerna, 2005.

BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo. Cultrix

FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo. Ática.

ROJO. R. (org). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas, Mercado de Letras, 2006.

SCHNEWWLY. B. e DOLZ. J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas. Mercado de Letras, 2004.

3o SEMESTRE

LÍNGUÍSTICA III Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Apresentar ao aluno o estudo da covariação dos fenômenos linguísticos com as

diferenças sociais, relevando a importância do respeito à norma do aluno no

processo de ensino/aprendizagem.

Ementa:

56

O campo da sociolinguística: histórico e constituição. Conceitos teóricos principais:

variação e mudança; variedades linguísticas - variedades sociais e regionais;

variedades padrão e não padrão; mudança linguística. Contribuições da

sociolinguística para o ensino de língua materna.

Bibliografia Básica: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I.São Paulo. C. Nacional/Edusp1976

Bibliografia Complementar: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1989

FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I.São Paulo. C. Nacional/Edusp1976.

LITERATURA BRASILEIRA I Carga horária: 80 h/a

Objetivo

Desenvolver o senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da leitura e da

análise das obras literárias que compreendem da Fase Colonial ao Barroco.

Entender a obra literária como produto cultural e como produto individual, seu valor

57

estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais

autores e obras.

Ementa:

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-

cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da Fase Colonial:

Literatura Informativa e do Barroco.

Bibliografia Básica:

COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3ªed. Vozes, 2011. BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 49ªed. Cultrix. 2013. MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira Através dos Textos. 29.ed. Cultrix. 2012.

Bibliografia Complementar: ROMERO, Silvio. Compêndio de História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. História da Literatura Brasileira. Tomo I. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. História da Literatura Brasileira. Tomo II. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. Literatura, História e Crítica. Rio de Janeiro: Imago, 2002. VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908). São Paulo: Letra & Letras, 1998.

58

3o SEMESTRE

Leitura e Produção de Textos II Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Desenvolver o processo de aprimoramento da escrita padrão de forma a fomentar

o interesse e utilização com excelência da escrita acadêmica e sua aplicação à

produção de textos como monografias e artigos científicos.

Ementa: Preparação inicial para a escrita acadêmica e científica, elaboração e

manutenção de diário de pesquisa, construção da situação de produçao, avaliação

e refacção do texto produzido.

Bibliografia Básica:

MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles; CURTO, Lluís Maruny. Escrever e ler: materiais e recursos para a sala de aula. Porto Alegre - RS: Artmed, 2000. (três exemplares) PLATÃO e FIORIN. Para Entender o Texto; leitura e redação. 16a ed. São Paulo: Ática, 2001, (quatro exemplares) TRINDADE, Maria de Nazaret. Literacia: teoria e prática: orientações metodológicas. São Paulo: Cortez, 2002 (três exemplares)

Bibliografia Complementar:

DIONÍSIO, Angela Paiva & HOFFNAGEL, Judith Chambliss .Gêneros Textuais, Tipificação e Interação. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2006 (três exemplares) SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2a ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006 ( três exemplares)

59

3o SEMESTRE

LITERATURA PORTUGUESA II Carga horária: 80 h/a

Objetivo: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o

estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do

Romantismo ao Modernismo português, de forma a promover o entendimento

destas como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de

diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da

História do Brasil, seus principais e obras.

Ementa: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto

histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do

Romantismo, do Realismo, do Simbolismo, do Modernismo em Portugal.

Relacionamento da Literatura com a Arte de cada um dos períodos estudados.

Bibliografia Básica: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. 37.ed. Cultrix. 2010. SILVEIRA, Francisco. A Literatura Portuguesa – visões e revisões. Ateliê. 2009 MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos Textos. Cultrix, 2014.

Bibliografia Complementar:

60

FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê, 2007. ALI, Manuel. Versificação Portuguesa. EDUSP. 2006. TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura. UNESP. 2013.

4o SEMESTRE

FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO

FUNDAMENTAL.

Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Conhecer os materiais didáticos oficiais que regulamentam o ensino de língua

materna, bem como promover a aplicabilidade de tais orientações no ambiente de

ensino-aprendizagem.

Ementa:

Iniciação ao estudo de problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e

da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos

que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades

da comunidade atendida pela escola.

Bibliografia Básica: CANDIDO, A. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1989.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa.

61

SMITH, F. Leitura Significativa. Porto Alegre- RS: Artmed, 1999. Bibliografia Complementar: BELTRAN, J. L. O ensino de português - intenção e realidade. São Paulo: Moraes, 1989.

BRITTO, L. P. L. Fugindo da forma. Campinas: Átomo, 1991.

CANDIDO, A. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1989.

CARVALHO, J. A. Por uma política do ensino da língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

CLEMENTE, E. (org.). Lingüística aplicada ao ensino de português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

DACANAL, J. H. Linguagem, poder e ensino da língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

FARIA M. A. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989.

FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

4o SEMESTRE

LÍNGUA INGLESA IV Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Desenvolver habilidades de comunicação por meio do conhecimento e aplicação de

elementos morfossintáticos da estrutura dos tempos verbais e de suas modalidades

em língua cultura inglesa.

62

Ementa:

Aperfeiçoamento da compreensão e produção essencialmente escrita na Língua

Inglesa, em nível pré-intermediário. Estudo morfossintático dos verbos no futuro.

Aplicação dos verbos modais.

Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004. Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997.

SELINKO, A. D., Wife of Marshal Bernadotte. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.

63

4o SEMESTRE

LÍNGUA PORTUGUESA IV Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Refletir sobre a Semântica, suas questões e seu lugar na Linguística, por meio da

leitura e da discussão de textos oriundos de abordagens diversas, que possibilitem

o reconhecimento de diferentes concepções de língua, linguagem e significação.

Ementa:

O objeto da Semântica. Significado, sentido e referência. Semântica intencional.

Semântica extensional. Notação lógica. Semântica formal e Semântica

argumentativa. Limites da Semântica com a Pragmática e a Análise do Discurso.

significado lexical e significado textual.

Bibliografia Básica:

FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991. KOCH, I. V. A coesão textual. 21ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercados de Letras, 2004.

Bibliografia Complementar:

ABRAMO, P. Padrões de manipulação da grande imprensa. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2009.

64

ABREU, A. S, A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006.

BAKHITIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

______________, (Volochinov), Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002.

BARROS, D. L. P. de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2010.

BECHARA, E. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade? – série Princípios – São Paulo: Ática 1985.

BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Cultrix

CUNHA, C. e CINTRA, L. Nova gramática do Português Contemporâneo. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 2000. DIAS, A. R. F. O discurso da Violência – as marcas da oralidade no jornalismo popular. São Paulo: Cortez, 2003. FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática.

KOCH, I. V. e ELIAS V. M.. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto 2010. MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola.

4o SEMESTRE

LÍNGUÍSTICA IV Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Demonstrar a importância do continuum entre língua falada e língua escrita, por

meio de suas semelhanças e diferentes utilizações.

65

Ementa:

Estudo de processos relativos aos usos da oralidade e da escrita. Caracterização

da oralidade e da escrita: processos de produção oral e produção escrita; usos

sociais da linguagem: gêneros orais e escritos; gêneros híbridos.

Bibliografia Básica: BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2009. ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 10. Ed. Campinas, SP: Pontes, 2012.

Bibliografia Complementar: BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. FIGARO, R. (Org.). Comunicação e Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2012. FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2009. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000. ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 10. Ed. Campinas, SP: Pontes, 2012.

4o SEMESTRE

LÍTERATURA PORTUGUESA III Carga horária: 80 h/a

Objetivo :versar sobre questões regionais e sociais

Ementa:

66

Estudo da Literatura Portuguesa, em especial do Simbolismo, Saudosismo e

Modernismo (Futurismo, Orfismo, Presencismo, Regionalismo, Romance Social)

compreendendo as obras e os autores mais significativos dos movimentos

indicados.

Bibliografia Básica:

MOISES, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2008

PESSOA, Fernando. Livro do desassossego São Paulo: Brasiliensa, n/d

Bibliografia Complementar:

PESTANA, Fábio. Por mares nunca dantes navegados. São Paulo: Contexto, 2008. (digital source) SCOTT, Ana Silvia. Os Portugueses. São Paulo, Contexto, 2010. (digital source)

4o SEMESTRE

LÍTERATURA BRASILEIRA II Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o estudo, leitura,

análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do Realismo,

Parnasianismo e Simbolismo, de forma a promover o entendimento destas como,

produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de diferenciados

valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da História do Brasil,

seus principais e obras.

Ementa:

67

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto

histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do

Realismo, Parnasianismo e Simbolismo.

Bibliografia Básica: BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

MASSAUD, M. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cultrix, 2004.

MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos, 23a ed. São Paulo, Cultrix, 2002.

Bibliografia Complementar: AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 1974. BARRETO, P. (João do Rio). Crônicas efêmeras: João do Rio na Revista da Semana. São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2001 CÂNDIDO. A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5.ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil: história e histórias. São Paulo: Ática, 1999.

SANTOS, J. F. dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

5o SEMESTRE

68

FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO.

Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e da escrita

em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos oficiais que

regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades da

comunidade atendida pela escola.

Ementa: Aspectos da linguagem e as tradições textuais. Questões sociais de

Letramento. Formação de professores para o letramento: identidade, saberes e

práticas. O lugar da literatura em sala de aula. As contribuições das teorias

linguísticas para a formação de professores de língua e literatura. Introdução ao

ensino de literatura no ensino médio. A formação de leitores. Estratégias para o

ensino de literatura: leitura e literatura nas mídias.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa. COSTA V. M. da G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SMITH, F. Leitura significativa. Porto Alegre - RS: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar:

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

69

KAUFMAN, A. M.; RODRIGUEZ, M. H. Leitura e Produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1993.

SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6ª. Porto Alegre - RS: Artmed, 1998. 194 p.

5o SEMESTRE

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRAS Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais, enquanto linguagem e enquanto

código diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento linguístico,

social e intelectual daquele que utiliza enquanto instrumento comunicativo,

favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural- científico, bem como

integração no grupo social ao qual pertence, ampliando sua participação individual

e profissional nesse meio.

Ementa:

Linguagem audiovisual: características e propriedades. Libras e língua portuguesa.

Estudo básico da estrutura e do funcionamento dessa linguagem, bem como

integração dos surdos

Bibliografia Básica:

QUADROS, R. M. de -. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto

Alegre - RS: Artmed, 1997.

QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, 2004.

70

SALLES, H. M. M. Lima. Ensino da língua portuguesa para surdos: caminhos para prática pedagógica. Brasília: MEC, 2004

Bibliografia Complementar:

ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo:

Summus, 2006.

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Brasília: MEC. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/ LEIS/l9394.htm.

Acesso em 12 de dezembro de 2010.

________. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de

Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, Casa

Civil, Subchefia para assuntos jurídicos, p.1, 2002. Disponível em:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. Acesso em 12 de dezembro

de 2010.

________. Decreto 5.620, de 23 de dezembro de 2005. Regulamenta LEI 10. 436,

de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e

o art. 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Presidência da

República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, p. 3, 2005. Disponível

em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/ decreto/D5626.htm.

Acesso em: 12 de dezembro de 2010.

CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua Brasileira de Sinais. vols. I e II. São Paulo: EDUSP, 2001.

FELIPE, T.A. e MONTEIRO, M.S. LIBRAS em contexto. Rio de Janeiro: LIBRAS

Editora Gráfica, 2005.

71

FERREIRA, B, L. Integração social & educação de Surdos. 2. ed. Rio de

Janeiro: Babel, 1993.

GENTILI, P. e ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto. Petrópolis: Vozes, 2001.

5o SEMESTRE

LÍNGUA INGLESA V Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Desenvolver o processo de aquisição do idioma com estudo de estruturas mais

complexas, possibilitando o aprimoramento da competência e do desempenho

linguístico do aluno no que tange aos aspectos morfológicos, voltados a classes

dos substantivos e às vozes verbais.

Ementa:

Introdução do conceito e utilização da voz passiva, sua relação ao “reeported

speeach”, Conhecimento e emprego dos artigos e substantivos. Nomes contáveis

e incontáveis. Plural dos substantivos em geral.

Bibliografia Básica: HEWINGS, M. Advanced Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002. SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. Survival English. China: MacMillan, 1994.

72

Bibliografia Complementar: AMOS, E. Aquarius “Simplified Grammar Book”. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SELINKO, A. D., Queen of Sweden. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.

5o SEMESTRE

LÍNGUA PORTUGUESA V Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Determinar os princípios geradores da língua portuguesa, por meio dos princípios

da Linguística Histórica, as transformações ocorridas na língua e na linguagem,

suas influências internas e externas e aspectos do seu desenvolvimento até

nossos dias.

Ementa:

O método histórico-comparativo e a filosofia clássica. O latim clássico e vulgar. As

fontes de estudo do Latim vulgar. Forças de conservação e mudança. Substrato,

adstrato e superstrato. Aspectos da evolução da língua latina. Os romanos e

73

romanização da Península Ibérica. Noções de história da formação de Portugal e

da formação da língua portuguesa. Primeiros documentos em língua portuguesa.

Os domínios portugueses. Línguas crioulas. A constituição do português do Brasil.

Diferenças entre o português do Brasil e o português de Portugal. Metaplasmos.

Bibliografia Básica: CUNHA, C. e CINTRA. F. L. Nova gramática do Português Contemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 2000.

MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfossintática do português. 8ª Ed [. São Paulo, Pioneira 2001.]

Bibliografia Complementar: CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.

FONTINHA, R. Novo dicionário etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa, Editorial Domingos Barreira.

HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática-padrão de Língua Portuguesa. São Paulo, Ática.

KOCK, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.

LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José Olympio.

5o SEMESTRE

LÍNGUÍSTICA V Carga horária: 40 h/a

74

Objetivo:

Situar o aluno frente aos princípios teóricos e epistemológicos que sustentam a

Análise do Discurso de linha francesa, abordando tanto as questões teóricas mais

gerais que sustentam a disciplina quanto os procedimentos de análise construídos

ao longo de sua formação. Promover espaços de interpretação de diferentes

materialidades, investigando como sentido e sujeito constituem-se e são tecidos

em movimentos do dizer.

Ementa:

Quadro epistemológico da Análise de Discurso. Conceito de discurso: língua, fala,

discurso. Quadro teórico da AD: a língua na relação com a ideologia, a história, o

sujeito. Os dois esquecimentos em sua relação com a ideologia e o inconsciente.

As condições de produção do discurso e as formações imaginárias.

O conceito de Formação Discursiva.

Bibliografia Básica:

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1989.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral l. São Paulo. C. Ed.

Nacional/Edusp 1976.

Bibliografia Complementar:

JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 15a ed. LOPES,

E. Fundamentos da linguística contemporânea. 18° ed. São Paulo, Cultrix,

2001.

LYONS, J. Linguagem e linguística: Uma introdução, Rio, LTC - livros técnicos

e científicos. Editora S.A, 1987.

75

FIORIM, J.L. (Org). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo

Contexto, 2004

5o SEMESTRE

LITERATURA BRASILEIRA III 80 HORAS

Objetivo: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o

estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do

Realismo, Parnasianismo e Simbolismo, de forma a promover o entendimento

destas como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de

diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da

História do Brasil, seus principais e obras.

Ementa:

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto

histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do

Realismo, Parnasianismo e Simbolismo.

Bibliografia Básica:

AZEVEDO, Sânzio. Roteiro da Poesia Brasileira - Parnasianismo. Global, 2007. JUNKES, Lauro. Roteiro da Poesia Brasileira - Simbolismo. Global, 2007. COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3.ed. Vozes. 2011.

Bibliografia Complementar:

MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira: realismo e simbolismo. V. II. 4.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

76

BOSI, Alfredo. Céu, Inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. 2.ed. São Paulo: Duas cidades, 2003. ARRIGUCCI JR. Davi. Outros Achados e Perdidos. Companhia das Letras, 1999. RHEINHEIMER, Marione [et. Al.]. Literatura Brasileira: do Quinhentismo ao Romantismo. Curitiba: Intersaberes, 2013. (digital source) ASSIS, Machado de. Crônicas Escolhidas. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013. (digital source)

5o SEMESTRE

TÉCNICAS DE REVISÃO DE TEXTOS Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Capacitar o discente nas técnicas de revisão textual: Observar a perspectiva

linguística que envolve essa atividade bem como os mecanismos textuais e

paratextuais que são utilizados para esse fim.

Ementa:

Reflexão do processo linguístico e seu continuum língua falada e língua escrita.

Princípios da revisão de textos e suas marcas. Noções de tipologia e diagramação.

Elaboração de revisões

Bibliografia Básica:

77

MEDEIROS, J. B. Manual de redação e normalização textual: técnicas de editoração e revisão. São Paulo: Atlas, 2002.

PINTO, I. O. Manual de preparação e revisão. Ática, 1998

Bibliografia Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 14724: informação e

documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

FÁVERO. L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1998.

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo:

Ática,1999.

VAL, M. G. C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

6o SEMESTRE

LITERATURA BRASILEIRA IV Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da leitura e da

análise das obras literárias do pré-modernismo e da primeira fase do Modernismo.

Entender a obra literária como produto cultural e como Produto individual, seu valor

estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais

autores e obras.

Ementa:

78

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto

histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do Pré

- modernismo e da primeira fase do Modernismo brasileiro.

Bibliografia Básica: BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. 43º ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

MASSAUD, M. Dicionário de Termos Literários. 12 ed. Revisada e ampliada. São Paulo: Cultrix, 2004.

MASSAUD, M. A Literatura Brasileira através dos textos, 23º ed. São Paulo, Cultrix, 2002.

Bibliografia Complementar: AMORA, A. S. História da Literatura Brasileira. 8º ed. São Paulo: Saraiva 1974 CÂNDIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5º ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007. LAJOLO, M. e ZILMERBAN, R. Literatura Infantil: História e História. São Paulo: Ática, 1999.

6o SEMESTRE

Língua Portuguesa VI Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

. Aprofundar os conhecimentos de pragmática como ciência da fala. A importância

da enunciação enquanto base da comunicação e as relações que se estabelecem

no uso da linguagem.

Ementa:

79

Estudo dos princípios da análise pragmática. Relação da pragmática com a

semântica. Teoria da Enunciação. Teoria da atividade verbal. Acarretamento,

pressuposição e subentendidos. As máximas conversacionais. Teoria da polidez.

Teoria dos atos de fala.

Bibliografia Básica:

CUNHA, C. e CINTRA, L F. L. Nova gramática do português contemporâneo.

3ª ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro,

Fundação Getúlio Vargas, 2009.

GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.

MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfo-sintática do português. 8ª ed. São Paulo,

Pioneira 2009.

Bibliografia Complementar:

AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008.

CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.

CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: com numerosos exercícios. 39. Ed. São Paulo: Nacional, 1996.

CEREJA, W. R. Português linguagens: literatura, gramática e redação. 2. Ed.

São Paulo: Atual,1994

KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.

KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São

Paulo: Contexto, 2007.

80

LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José

Olympio.

ORLANDI, E. P. A Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso.

São Paulo: Pontes, 1996.

6o SEMESTRE

LÍNGUA INGLESA VI Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Desenvolvimento da competência e emprego da Língua Inglesa, por meio dos

estudos, exercícios, comparações e observações do funcionamento de estruturas

complexas e análise de elementos sintáticos.

Ementa:

Conhecimento e utilização adequada das classes morfológica dos pronomes e

determinantes. Estudo dos adjetivos e advérbios e seus respectivos graus,

Desenvolvimento das estruturas sintáticas das cláusulas relativas.

Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. Survival English. China: MacMillan, 1994.

81

Bibliografia Complementar AMOS, E. Aquarius Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word Picture Dictionary. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SELINKO, A. Désirée, Queen of Sweden. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.

6o SEMESTRE

LITERATURA INGLESA E NORTE-AMERICANA Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Apresentar ao aluno o panorama das literaturas de língua inglesa, relevando as

relações sociais, culturais e históricas que a influenciaram. Discutir obras e

contextos.

Ementa:

82

Panorama da Literatura Inglesa e Norte Americana por meio das formas literárias,

passando pelo período anglo-saxônico, medieval, elisabetano até o período

moderno. Análise de trabalhos literários. Relações literárias intertextuais e

interculturais.

Bibliografia Básica: Bateson, Frederick Wilse. The Cambridge bibliography of English literature. New York: Macmillan, 1941. 5 v. The New Cambridge bibliography of English literature. Ed. George Watson. Cambridge: University Press, 1969- Baer, Florence E. Folklore and literature of the British Isles: an annotated bibliography. New York: Garland Pub., 1986. Studies in English literature, 1500-1900. Houston: Rice University, 1961- SML stacks Ia105 St944 [Current Issues in Periodical Reading Room. Bibliografia Complementar: GREG, W. W. A bibliography of the English printed drama to the Restoration. London: Bibliographical Society at the University Press, Oxford, 1939-59. 4 v. London. Stationers' Company. A transcript of the registers of the Company of Stationers of London, 1554-1640 A.D. Ed. Edward Arber. London, 1875-77, 1894. 5 v. London. Stationers' Company. A transcript of the registers of the worshipful Company of Stationers; from 1640-1708 A.D. London: Priv. print., 1913-14. 3 v. RINGLER, W. A. Bibliography and index of English verse in manuscript, 1501-1558. London; New York: Mansell, 1992. ________. Bibliography and index of English verse printed 1476-1558. London; New York: Mansell, 1988. BENTLEY, G. E. The Jacobean and Caroline stage. Oxford: Clarendon Press, 1941-68. 7 v.

83

BERGERON, D M. Twentieth-century criticism of English masques, pageants, and entertainments: 1558-1642. San Antonio, TX: Trinity University Press, 1972.

6o SEMESTRE

LITERATURA DE EXPRESSÕES PORTUGUESAS Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Situar o discente nas literaturas de expressão portuguesa, principalmente as

africanas, como possibilidade de observar o uso da língua e como expressão

cultural dos países lusófonos.

Ementa:

Estudo da produção literária africana e afrodescendente, à luz de tópicos inerentes

à configuração dessas literaturas, emergentes de sociedades pós-coloniais.

Bibliografia Básica: ABDALA JR, B. De voos e ilhas: literaturas e comunitarismos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. BOSI, A. Dialética da Colonização. 10. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRASIL, Ministério da Educação; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006. HAMILTON, R. G. Literatura Africana: Literatura Necessária II. Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984. ______________. Literatura Africana: Literatura Necessária I. Angola. Lisboa: Edições 70, 1975.

84

Bibliografia Complementar: COUTO, M. Terra Sonâmbula. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. CRAVEIRINHA, J. Obra Poética. Vol. 1. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 3. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. REVISTA VIA ATLÂNTICA. Disponível em: www.fflch.usp.br/pos

6o SEMESTRE

FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA

LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL.

Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Iniciação ao estudo de problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e

da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos

que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades

da comunidade atendida pela escola.

Ementa:

Práticas de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. As diretrizes nacionais

curriculares para o ensino fundamental e médio. Objetivos gerais do ensino de

85

Língua Inglesa. Noções fundamentais de planejamento das aulas. A avaliação da

aprendizagem. Noções fundamentais para elaboração de projetos na escola.

Bibliografia Básica:

McArthur Pr- Oxford University. The Oxford Companion to the English Language

- University. 1992

FROMKIN V. and RODMAN R. An Introduction to Language - Harcourt CRYSTAL, D. B. English as a Global Language - Cambridge University Press 1997.

FREIRE, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

Bibliografia Complementar:

AMIGUES R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R.

(Org.) O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel,

2004, p.35-53.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Terceiro e

Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1998.

Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de dezembro

de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC.

Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/l9394.htm>. Acesso em

10 ago. 2009.

86

7o SEMESTRE

LITERATURA BRASILEIRA V Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da leitura e da

análise das obras literárias da Literatura Brasileira Contemporânea e suas relações

com a Mídia. Entender a obra literária como produto cultural e como Produto

individual, seu valor estético e histórico, em todos os períodos da História do Brasil,

seus principais autores e obras.

Ementa:

Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-

cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da Literatura

CANAGARAJAH, S. Reconfiguring local knowledge, reconfiguring language studies. In: ______. Reclaiming the local in language policy and practice.

Mahwah: Erlbaum, 2005, p.3-24.

GENTILI, P. & ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto.

2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p.11-23

KEMMIS, S. (1987) Critical Reflection. In: WIDEEN, M.F.; ANDREWS, I. (eds) Staff

Development for School Improvement. Philadelphia: The Falmer Press.

87

Brasileira Contemporânea e Mídia: Literatura Brasileira Pós 1945 e suas relações

com o rádio, a televisão, o jornal, os quadrinhos, o cinema e o teatro.

Bibliografia Básica:

BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

MASSAUD, M. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo:

Cultrix, 2004.

MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos, 23a ed. São Paulo,

Cultrix, 2002.

Bibliografia Complementar:

AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8. Ed. São Paulo: Saraiva 1974.

BARRETO, PAULO. Crônicas efêmeras: João do Rio na Revista da Semana.

São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2001

CÂNDIDO. A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5. Ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre

Azul, 2007.

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil: história e histórias. São Paulo:

Ática, 1999.

88

SANTOS, J. F. dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2007.

7o SEMESTRE

Língua Portuguesa VII Carga horária: 40h/a

Objetivo:

Desenvolver os aspectos da relação da literatura e da linguística por meio do estudo

da Estilística da Língua Portuguesa e seus níveis do som ao discurso, contemplando

a análise de textos extraídos de obras literárias.

Ementa:

Estilística e Linguística. A estrutura textual. Aspectos discursivos. Figuras de estilo.

Estilística do som, da palavra, do léxico. Estilística da frase e do discurso.

Bibliografia Básica:

CUNHA, C. e CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 3ª

ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro,

Fundação Getúlio Vargas, 2009.

GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.

89

MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfo-sintática do português. 8ª ed. São Paulo,

Pioneira 2009.

Bibliografia Complementar:

AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008.

CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.

CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: com numerosos exercícios. 39. ed. São Paulo: Nacional, 1996.

CEREJA, W. R. Português linguagens: literatura, gramática e redação. 2. ed. São

Paulo: Atual,1994

KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.

KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São Paulo:

Contexto, 2007.

LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José

Olympio.

ORLANDI, E. P. A Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São

Paulo: Pontes, 1996.

7o SEMESTRE

90

LÍNGUA INGLESA VII Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Apresentar estruturas complexas que envolvam aspectos sintáticos e suas relações

com as classes morfológicas, objetivando a utilização desses elementos para a

comunicação e o ensino da Língua Inglesa.

Ementa:

Estudo das estruturas sintáticas complexas: orações compostas substantivas e suas

relações com a estrutura morfológica das preposições e conjunções. Estudo inicial

da fonética da Língua inglesa, sons vocálicos curtos e longos.

Bibliografia Básica: FERREIRA, A. S. A Revisitando a interação: uma perspectiva histórica introdutória In: Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo:

Educ, 1997, pp. 67-86.

Konder, R. W. Longman English dictionary for Portuguese speakers, Ao Livro

Técnico.

Wyatt, R. O aprendiz de línguas: uma visão humanista In: Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: Educ, 1997, pp. 17-27.

Textos extraídos de diversos livros didáticos, sites, jornais e revistas.

Bibliografia Complementar: MUNHOZ, R. Inglês instrumental: Estratégias de leitura. São Paulo: Editora Texto Novo, 2001.

91

BÁRBARA, L. & RAMOS, R. C. G. Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Mercado de Letras, 2003.

CELANI, M. A. A. et AL. The Brazilian ESP Project: an evoluation. Ed. EDUC, São Paulo, 1988. SOUZA, A. G. F; ABSY, C.A; COSTA, G. C.; MELLO, L.F. Leitura em Língua Inglesa: Uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf - Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira Moderna 5ª a 8ª séries http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=265&Itemid=

255 - Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio

www.bbc.co.uk/news

www.newsweek.com

http://www.sk.com

7o SEMESTRE

FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA

LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO

Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e da escrita

em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos oficiais

que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as

necessidades da comunidade atendida pela escola.

Ementa:

A dimensão interacional de ensino de linguagem. Oralidade e letramento como

práticas sociais. A oralidade em sala de aula. Investigações da relação do oral com

92

a escrita. As concepções de leitura. Estratégias de leitura.Descrição, análise e

reflexão sobre as abordagens e/ou métodos de ensino de línguas estrangeiras.

Peculiaridades do ensino de inglês para brasileiros.

Bibliografia Básica: The Oxford Companion to the English Language - McArthur - Oxford University Press 1992. FROMKIN V. and RODMAN R. An Introduction to Language - Harcourt Brace 1993. CRYSTAL D. English as a Global Language -Cambridge University Press 1997. Bibliografia Complementar. AMIGUES, R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (Org.) O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p.35-53. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF. 2000 Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/l9394.htm>. Acesso em 10 ago. 2009. CANAGARAJAH, S. Reconfiguring local knowledge, reconfiguring language studies. In: ______. Reclaiming the local in language policy and practice. Mahwah: Erlbaum, 2005, p.3-24. FREIRE, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GENTILI, P. & ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p.11-23 KEMMIS, S. (1987) Critical Reflection. In: WIDEEN, M.F.; ANDREWS, I. (eds) Staff Development for School Improvement. Philadelphia: The Falmer Press. LIBERALI, F. C. As linguagens das reflexões. In: MAGALHÃES, M. C. C. (Org). A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas: Mercado de Letras. 2004. P.87-117. NÓVOA, A. (1995) Os Professores e Sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. REGO, T.C. (1995) Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 2002. SÃO PAULO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo – LEM. São Paulo.

93

7o SEMESTRE

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Estudar a relação da linguagem com outras tecnologias como mídias, internet ( sites,

twitter, facebook, e-mail, imagens, sons).

Ementa:

Reflexão sobre o impacto das novas tecnologias na natureza da linguagem e das

práticas de produção e recepção de textos. Sensibilização para as mudanças que o

computador traz para as práticas comunicativas e para os modos de socialização

dentro de um contexto histórico de globalização cultural.

Bibliografia Básica: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. CORRÊA, M. L. G. Linguagem e comunicação social. Visões da linguística moderna. São Paulo: Parábola, 2002. KOCH, I. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. I Vol. 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. Produção PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002. SIGNORINI, I. (org.) Significados da inovação no ensino de língua portuguesa e na formação de professores. Campinas/São Pa7o SEMESTREulo: Mercado das Letras, 2007.

94

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas por

parte do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que

possibilitem a reflexão sobre a definição do conhecimento científico, seus

critérios formais e políticos de demarcação científica.

Ementa:

Método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de

leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos pesquisa

bibliográfica. Método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um

projeto. Normas da ABNT. Diretrizes par elaboração de seminários. Elementos

constitutivos de uma monografia científica.

Bibliografia Básica: DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003 Bibliografia Complementar: DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2002.

95

7o SEMESTRE

LITERATURA INFANTO JUVENIL Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Formar educadores eticamente comprometidos com um mundo em transformação,

tendo como princípios a interdisciplinaridade e a contextualização. Desenvolver o

senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da leitura infantil e juvenil e da

análise das obras das diferentes épocas. Entender a obra da literatura infanto-juvenil

como produto cultural e como produto individual, seu valor estético e histórico do

Brasil e seus principais autores e obras.

Ementa:

Literatura infanto-juvenil: características. Métodos, técnicas e obras adequadas para

o estudo da literatura no ensino fundamental e médio. a leitura da literatura por

crianças e jovens. A ideologia dos textos dirigidos a jovens e crianças. Análise de

obras infanto-juvenis

Bibliografia Básica:

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil brasileira. São Paulo: Ática,

1988.

SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003 : Loyola, 2003

96

COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,

2000.

ABRAMOVICH, F. Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,2001.

Bibliografia Complementar:

AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8. Ed. São Paulo: Saraiva, 1974.

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. Arlene Caetano. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1980.

FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto,

2001.

8o SEMESTRE

LÍNGUA PORTUGUESA VIII Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Correlacionar as teorias linguísticas e literárias com as estratégias de ensino da

língua materna. Conscientizar o discente de seu papel enquanto profissional e sua

responsabilidade na utilização das teorias aprendidas no curso superior.

97

Ementa:

Desenvolvimento da plena capacidade social-interativa por parte do aluno. A análise

de textos e relações das teorias linguísticas para a competência e o pleno

desempenho da comunicação oral e escrita.

Bibliografia Básica:

FAVERO, Leonor Lopes. Oralidade e Escrita – perspectivas para o ensino da língua materna. 8.ed. Cortez, 2012. RICHE, Rosa Cuba. Análise e Produção de Textos. São Paulo: Contexto, 2012. ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: Fundamentos e Práticas. Parábola, 2010. Bibliografia Complementar: MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. Parábola, 2008. KOCHE, Ingedore. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. Contexto, 2006. ______. Ler e Escrever – estratégias de produção textual. Contexto, 2009. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo, Ática, 2006. (digital source) SILVA, Rita do Carmo Polli da. A linguística textual e a sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012. (digital source)

LÍNGUA INGLESA VIII Carga horária: 40 h/a

98

Objetivo:

Concluir o processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa com enfoque nos

estudos da fonética e dos elementos ligados à regência verbal a fim de consolidar o

processo de aprendizagem do discente e sua capacitação para o ensino do idioma.

Ementa:

Apresentação das estruturas com mudanças preposicionais, phrasal verbs.

Conclusão dos estudos de fonética: as consoantes.

Bibliografia Básica:

LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Campus, 2010. SOUZA, Adriana. et.al. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. 2ªed. Disal, 2010. SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012. Bibliografia Complementar: MURPHY, Raymond. English grammar in use: a reference and practice book for

intermediate students. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1999. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and

practice book for elementary students of English. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1998.

MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice

book for intermediate students. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1998.

99

SCHOENBERG, Irene E. Focus on grammar: a basic course for reference and practice. 2. ed. New York: Longman, 2000.

SILVA, Thais Cristófaro. Pronúncia do Ingês para falantes do Português

brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. (digital source)

8o SEMESTRE

ESTUDO DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA Carga horária: 40 h/a

Objetivo: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais

acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a

respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências

e habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos

estudantes com relação a realidade brasileira e mundial

Ementa:

Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia,

ética, cidadania, relações étnico-raciais, direitos humanos; Ecologia/biodiversidade;

Globalização e política internacional; Políticas Públicas; educação, habitação,

saneamento, saúde , transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável.

Bibliografia Básica:

CASCINO, Fabio. Educação Ambiental: princípio, história, formação de professores. São Paulo; Senac, 2000

100

COSTA, Marisa Vorraber; Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo, 2002 LIBÂNEO, José Carlos de Oliveira. Educação escolar, políticas, estrutura e organização. São Paulo: Ática, 2002 Bibliografia Complementar:

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental. Princípios e Práticas. São Paulo: Gaia, 2000. (três exemplares) RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação Ambiental, Abordagens Múltiplas. RS: Artmed, 2002.

8o SEMESTRE

QUESTÕES DE LITERATURA COMPARADA Carga horária: 80 h/a

Objetivo:

Fornecer aos discentes instrumentos de reflexão que expandam a compreensão do

fenômeno literário concebido como prática discursiva dialógica, comparando obras

e autores de temporalidades e realidades espaciais distintas.

Ementa:

Estudo introdutório da Literatura Comparada a partir de noções teóricas como:

intertextualidade, metalinguagem, autoria, originalidade e genialidade.

Bibliografia Básica:

101

ABDALA JR., Benjamin. Literatura Comparada e Relações Comunitárias Hoje. Ateliê, 2012. COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada: Reflexões. Annablume, 2013. NITRINI, Sandra. Literatura e Outras Linguagens. Contexto, 2010. Bibliografia Complementar:

MARINHO, Marcelo. Musas na Encruzilhada: ensaios de literatura comparada. Hucitec. 2011. NITRINI, Sandra. Literatura Comparada - História, Teoria e Crítica. 3.ed. EDUSP, 2010. SAMUEL, R. Novo Manual de Teoria Literária. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2011. CARVALHAU, Tania Franco. Literatura comparada. 5.ed. São Paulo: Ática, 2010. (digital source) D’ONOFRIO, Salvatore. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007. (digital source)

8o SEMESTRE

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma

ativa nas questões do meio ambiente. Enfatizar o fortalecimento da cidadania como

102

resposta à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do

educador perante essa construção.

Ementa:

Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo

histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre

as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar os

distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio

ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental.

Bibliografia Básica:

GRÜN, Mauro. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. 14. ed. Papirus. 2014. GUTIÉRREZ, Francisco; PRADO, Cruz. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. 3.ed. Cortez. 2013. CARVALHO, I. C. De M. Educação Ambiental: a Formação do Sujeito Ecológico. 6.ed. Cortez. 2012. Bibliografia Complementar:

BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. 26. ed. São Paulo: Moderna, 2002. HARRINGTON, H. James; KNIGHT, Alan. A Implementação da ISO 14000: como atualizar o SGA com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001. REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

103

GALLO, Silvio (Coord.). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. 19.ed. São Paulo: Papirus, 2003. (digital source) ALBANUS, Lívia Lucina Ferreira. Ecopedagogia: educação e meio ambiente. Curitiba: Intersaberes, 2012. (digital source) PERISSÉ, Gabriel. Filosofia, Ética e Literatura: uma proposta pedagógica. São Paulo: Manole, 2004. (digital source)

8o SEMESTRE

MULTICULTURALISMO E LINGUAGEM Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

Criar condições de implementar de forma prática e positiva a lei 10.639/2003 e a

partir dela promover conhecimento das diversas culturas africanas que vieram para

o Brasil. Compreender a religiosidade afro-brasileira na sua lógica interna,

desmistificando a imagem negativa geralmente associada a essas religiões.

Ementa:

Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem,

racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de

raça, etnia e cor no Brasil: entre as abordagens acadêmicas e sociais. Cultura afro-

brasileira e indígena. Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva – a

questão das cotas.

Bibliografia Básica:

104

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz? 54. ed. São Paulo: Loyola, 2011. CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo – diferenças culturais e práticas pedagógicas. Vozes, 2013. MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro-Brasileira. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011. Bibliografia Complementar:

BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. 3.ed. São Paulo: Ática, 2001. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 13.ed. Vozes, 2012. SANTOS, Gevanilda. Relações Raciais e Desigualdade no Brasil. Selo Negro, 2009. LOEWE, Daniel. Multiculturalismo: direitos culturais. Caxias do Sul, RS: Educs, 2011. (digital source) HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: do feminismo ao multiculturalismo. São Paulo: Ática, 2010. (digital source)

8o SEMESTRE

INTRODUÇÃO AS TÉCNICAS DE TRADUÇÃO Carga horária: 40 h/a

Objetivo:

105

Estudar os princípios da tradução. Conduzir os alunos na observação de conceitos

como significação e transferência e das estratégias da tradução, como elemento de

releitura do texto de origem.

Ementa:

Estudo da questão do texto original e o conceito de fidelidade. Aspectos linguísticos,

literários. A tradução como transformação de significados em oposição à noção de

tradução como transferência. As relações entre tradução e original, tradutor e autor.

A tradução e a pesquisa em tradutologia. Tipos de tradução; As estratégias de

tradução; Interpretação; Armadilhas da tradução; Equivalência, intraduzibilidade e

infidelidade; A tradução literária; A tradução automática.

Bibliografia Básica:

MILTON, John. Tradução - teoria e prática. 3.ed. Martins, 2010. OUSTINOFF, Michael. Tradução - história, teoria em Métodos. Parábola, 2011. SCHNAIDERMAN, Boris. Tradução – ato desmedido. Perspectiva, 2011. Bibliografia Complementar:

GUIMARÃES, Newton. Tradução – da sua importância e dificuldade. Juruá, 2010. CAMPOS, Geir. O Que é Tradução? Brasiliense, 1997. PASSOS, Marie – Hélène. Da Crítica Genética a Tradução Literária: uma interdisciplinaridade. Horizonte, 2011. ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: teoria na prática. 5.ed. São Paulo: Ática, 2007, (digital source)

106

ALVES, Fabio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2013. (digital source)

9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO

O currículo da Licenciatura em Letras da Faculdade Diadema assenta em

cinco princípios fundamentais, que norteiam não apenas a seleção e a organização

dos componentes curriculares, mas também o conjunto de atividades acadêmicas

e de práticas pedagógicas do curso fundamentando uma coerência em relação aos

objetivos do curso. São eles:

1. Línguas como conteúdos fundamentais do curso de Letras;

2. Competência comunicativa, competência analítico-reflexiva e

competência pedagógica como objetivos fundamentais da formação na Licenciatura

em Letras;

3. "Currículo" como um roteiro de oportunidades para experiências

formadoras das competências;

4. Busca da excelência na formação acadêmico-profissional implica

atualização curricular permanente;

5. Formação profissional de excelência implica responsabilidade ética e

compromisso político.

Línguas como conteúdos fundamentais do curso de Letras :

O currículo da Letras parte do pressuposto de que o que define a

identidade de um curso, sua fisionomia específica, enquanto área de conhecimento

107

é a conjunção de duas subáreas intimamente associadas: o estudo de uma língua

e o estudo da principal manifestação cultural desta língua.. E o que define um curso

de Letras enquanto área de atuação profissional é o desenvolvimento de

competências relativas àquelas duas áreas de estudo. Ou, nos termos das diretrizes

curriculares nacionais dos cursos de Letras, "considerando os diversos profissionais

que o curso de Letras pode formar, os conteúdos caracterizadores básicos devem

estar ligados à área dos estudos lingüísticos e literários, contemplando o

desenvolvimento de competências e habilidades específicas" (Parecer no. 492/2001

do CNE/CES).

Competência comunicativa, competência analítico-reflexiva e competência

pedagógica como objetivos fundamentais da formação nas Licenciaturas em Letras.

Embora a formação de um licenciado em Letras apto a enfrentar os

desafios da profissão de professor de língua e literatura exija o desenvolvimento de

um conjunto amplo de "competências" específicas, três delas são fundamentais,

caracterizadoras, e abarcam a maioria das demais: um licenciado em Letras deve

adquirir, ao longo do curso, competência comunicativa na língua de sua

especialidade, competência analítico-reflexiva sobre esta língua e sobre suas

literaturas, e competência pedagógica para ensinar esta língua e suas literaturas.

(a) Por competência comunicativa entende-se aqui o domínio efetivo,

fluente, por parte do licenciado, de um conjunto amplo de capacidades de expressão

e compreensão na língua de sua especialidade. É claro que, com isso, quer-se

referir não à noção de "competência comunicativa" no sentido da habilidade que os

falantes nativos de uma língua têm de comunicarem-se entre si na sua variedade

oral cotidiana – ou um curso de Licenciatura em Língua Portuguesa pouco teria a

108

agregar às capacidades comunicativas de um falante nativo do português. Antes,

quando se fala da "competência comunicativa" como o domínio de "um conjunto

amplo de capacidades de expressão e compreensão", quer-se dizer que um

licenciado em Letras deve ser capaz de produzir e compreender, de modo efetivo e

fluente, uma extensa e variada gama de "textos", em diversos "registros", tanto na

modalidade escrita quanto na modalidade oral de sua língua de especialização

(portanto, não apenas o diálogo coloquial, mas também a exposição oral formal;

não apenas a carta comum, freqüentemente um texto narrativo-descritivo informal,

como também o ensaio acadêmico, que é em geral um texto dissertativo

extremamente formal, etc.).

Não há a menor dúvida de que ter "competência comunicativa" neste

sentido é um traço fundamental de um profissional capacitado da área de Letras:

afinal, só pode revisar uma matéria de jornal, ou redigir um discurso, ou assessorar

a redação de um trabalho acadêmico, ou ainda ensinar a ler, a escrever e a falar

bem – e aqui se trata dos futuros licenciados em Letras – quem escreve, lê e fala

bem.

(b) Também não se pode conceber um profissional capacitado da área de

Letras que não seja dotado de recursos para analisar, compreender, explicar e

avaliar de modo objetivo e racional fenômenos de linguagem e de literatura: estas

são suas matérias-primas de trabalho, e sua capacitação específica é saber lidar

com elas de modo consciente, reflexivo, e não meramente intuitivo. É isso o que

deve distinguir, por exemplo, uma pessoa sem formação específica que escreve

bem de um profissional de Letras capacitado: uma pessoa sem formação

profissional pode escrever bem intuitivamente, sem que se exija dela a capacidade

de refletir sobre suas escolhas e justificá-las objetivamente; de um profissional

capacitado de Letras, ao contrário, espera-se que seja capaz de justificá-las com

109

base em seu conhecimento específico – com base em sua competência analítico-

reflexiva.

Adquirir competência analítico-reflexiva é especialmente importante para

o aluno de licenciatura em Letras, em virtude do fato de que muitas das decisões e

ações do futuro professor de língua e literatura dependem fundamentalmente dela:

organizar os conteúdos próprios para seus alunos, desenvolver material didático

apropriado, explicar aspectos de língua e literatura de modo não-arbitrário são todas

as habilidades que requerem conhecimento analítico-reflexivo sobre língua e

literatura. Um professor de língua portuguesa em séries iniciais, por exemplo, não

pode ignorar o fato de que muitas das expressões "erradas" da criança fazem, na

verdade, parte de uma variedade da língua com "gramática" própria, nem pode

ignorar que a "língua padrão" que é ensinada na escola é um "objeto idealizado" –

é um retrato de um momento histórico e é fruto de um acordo social tácito que

sacrifica variação e diversidade naturais em função dos objetivos maiores da

unidade nacional e da identidade cultural. Ignorar estes fatos básicos pode levar à

rejeição pura e simples da produção lingüística perfeitamente legítima da criança,

ao desconhecimento das diferenças sistemáticas que há entre dialetos e padrão, e

a inúmeras outras conseqüências perniciosas do ponto de vista pedagógico. De

modo semelhante, um professor de literatura brasileira não pode transmitir a

importância de uma obra literária se não for capaz de distinguir, por análise e

avaliação críticas bem fundadas, realizações passageiras daquelas que se

tornaram constitutivas da nossa tradição literária por terem contribuído para o

alargamento da consciência cultural do país.

(c) Mais do que um "saber dar aulas", a competência pedagógica

responde pela síntese dos conhecimentos teóricos e empíricos desenvolvidos ao

longo da formação do professor, apresentando-se como o resultado da integração

110

desses conhecimentos com as habilidades específicas ao exercício da docência.

Assim, espera-se que o futuro professor da área de Letras, ao se defrontar com a

complexidade das situações de ensino, seja capaz de lidar, de forma rápida e

eficiente, com uma série de variáveis, tais como o conhecimento de conteúdos,

métodos de ensino e processos de aprendizagem, a capacidade de comunicação e

de manejo de classe, entre outras. Mais do que isso, espera-se que esse

profissional possa valer-se de seus conhecimentos teóricos, sobretudo da

lingüística e da teoria literária, para questionar os esquemas cristalizados pela

tradição pedagógica do ensino de línguas, especialmente do ensino da língua

materna, ultrapassando o saber-fazer tácito na busca de soluções teórico-práticas

para toda sorte de situações com que se defrontam os professores em exercício.

Para tanto, é preciso saber manejar as concepções prévias dos alunos,

organizando-as e integrando-as aos novos conhecimentos; é preciso, igualmente,

estabelecer relações significativas entre os conteúdos trabalhados nas aulas de

língua e de literatura e as questões sócio-culturais relevantes da atualidade, de

modo a (re) organizar currículos e materiais didáticos tendo em vista os princípios

da coerência científica e da ensinagem.

Numa perspectiva crítica de educação, que busca conciliar o

aperfeiçoamento humano com a transformação da sociedade, a competência

pedagógica transcende a necessidade imediata de adequar-se às exigências do

mercado de trabalho e dos meios de produção para dar conta da responsabilidade

pessoal e social do professor na sua tarefa de fazer aprender. Além de saber agir,

o professor deve, portanto, ser capaz de ajuizar a pertinência de suas ações,

ajustando-as de maneira consciente à situação e aos propósitos não-imediatos da

educação, por isso os juízos e as decisões dos professores depende não apenas

do domínio técnico adquirido, ou seja, da capacidade de lidar com os

111

conhecimentos de sua área, construindo-os e reconstruindo-os na interação da sala

de aula. Importa, igualmente, considerar as dimensões estética, ética e política da

competência humana: a dimensão estética diz respeito à sensibilidade e à

perspectiva criadora, que permitem aos indivíduos ultrapassar suas condições de

existência; as dimensões éticas e políticas são inerentes às ações orientadas pelo

respeito e pela solidariedade que visam à construção de um bem coletivo.

Por tudo o que foi exposto, entende-se que a competência pedagógica

não é algo que se "acrescenta" à "formação específica" do licenciado em Letras em

uma determinada etapa ou em disciplinas pontuais do currículo que propomos. Pelo

contrário, seu caráter integrador não permite que esteja dissociada do

desenvolvimento das competências comunicativa e analítico-reflexivas já

apresentadas. Cabe a ela, é certo, conferir à formação profissional perseguida um

direcionamento necessário, mas não excludente, uma vez que o professor que se

deseja formar não é apenas alguém que sabe "dar aulas", mas, sobretudo alguém

que consegue fazê-lo por ser um especialista na sua área de atuação, um

profissional capaz de abordar criticamente as principais teorias desta área, seja na

reflexão sobre a prática docente desenvolvida, seja na busca da formação

continuada em estudos de pós-graduação, ou na atuação em outros ramos de

aplicação relacionados.

É importante reiterar, também, que todas as competências de que aqui se

tratou – por serem "competências" – envolvem fundamentalmente uma dimensão

prática. Isto vale de modo mais ou menos evidente no caso das competências

comunicativa e pedagógica; mas também vale, é preciso enfatizar, para a

competência analítico-reflexiva. Ou seja, ter competência analítico-reflexiva no trato

de fenômenos de linguagem e literatura não é simplesmente "ter conhecimento" de

certas noções, áreas e escolas teóricas; é, antes, mobilizar estes conhecimentos

112

para a resolução de problemas de linguagem e literatura e do seu ensino – isto é,

"saber como fazer" uso de conquistas do estudo teórico da linguagem, das línguas

e da literatura, para analisar, compreender, explicar e avaliar fenômenos de

linguagem e literatura, bem como para preparar conteúdos e atividades e superar

problemas no ensino de língua e literatura.

Currículo como um roteiro de oportunidades para experiências formadoras das

competências:

As diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Letras bem notam

que a concepção de currículo que descrevemos no parágrafo anterior tem uma

conseqüência prática para a própria formulação de um "currículo": um "currículo"

passa a ser definido como um "conjunto de atividades acadêmicas" que visam ao

desenvolvimento de certas competências, e não mais como um "conjunto de

disciplinas". Assim, introduz-se "o conceito de atividade acadêmica curricular –

aquela considerada relevante para que o estudante adquira competências e

habilidades necessárias a sua formação e que possa ser avaliada interna e

externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as

disciplinas convencionais”. Ou seja, um currículo passa a ser um conjunto articulado

de disciplinas e outras atividades acadêmicas que integralizam um curso de

graduação.

Há outra conseqüência do princípio de que um currículo deve ser um

"roteiro de oportunidades" para o desenvolvimento natural, pelo indivíduo, das

habilidades que constituem as competências objetivadas pelo curso. Partes das

habilidades constitutivas destas competências serão próprias do indivíduo,

necessárias a ele ou exigidas por ele; mais que isto, uma vez desenvolvidas, servirá

para constituir um perfil profissional que é próprio do indivíduo.

113

Busca da excelência na formação acadêmico-profissional implica atualização

curricular permanente:

É claro que na Letras, como qualquer outro curso da Faculdade Diadema,

tem como seu objeto primordial fornecer uma formação acadêmico-profissional de

excelência. Mas o que se entende por "formação acadêmico-profissional de

excelência"? Para as Letras, uma "formação profissional de excelência" é aquela

que permite ao indivíduo desenvolver as competências exigidas para sua atuação

no mercado de trabalho num grau comparável ao dos melhores profissionais de seu

ramo; e uma "formação acadêmica de excelência" é aquela que permite ao indivíduo

desenvolver competências baseadas no que há de melhor do conhecimento

acadêmico, isto é, produzido e/ou reconhecido pelas comunidades científico-

acadêmica nacional e internacional. Para um currículo obter excelência em ambos

os sentidos, ele deve, portanto, incorporar de maneira apropriada às alterações e

progressos que o mercado de trabalho, de um lado, e a evolução do conhecimento

acadêmico-científico, de outro, impõem. Em suma, ter como objetivo a "excelência"

na formação acadêmico-profissional exige um processo contínuo de atualização

dos currículos bem como, é claro, da capacitação do quadro docente que os

implementa.

Formação profissional de excelência implica responsabilidade ética e compromisso

político:

A definição do perfil do profissional egresso dos cursos de licenciatura em

Letras da Faculdade Diadema deve, necessariamente, resultar do desdobramento

114

das três grandes matrizes de competências que devem caracterizar o graduando

em Letras – as competências comunicativa, analítico-reflexiva e pedagógica; mas

não deve, é claro, limitar-se a elas. O campo de atuação de um profissional de

Letras ultrapassa o domínio técnico e científico dos estudos lingüísticos e literários

para inscrever-se no contexto mais amplo das relações sócio-político-culturais, que

permeiam não apenas o ato educativo, mas também a ação do pesquisador e do

estudioso das ciências humanas; tais relações exigem dos egressos dos cursos de

Letras consciência das conseqüências de sua atuação no mundo do trabalho e,

correspondentemente, uma atitude de responsabilidade política e social. Assim,

além de adquirir capacidades pertinentes às dimensões comunicativa, analítico-

reflexiva e pedagógica, espera-se também que o graduado em Letras pela

Faculdade Diadema desenvolva atitudes e compromissos pertinentes à dimensão

ético-política de sua atuação.

Assim, o curso de Letras prepara um profissional conhecedor das áreas de

línguas, capaz de apreender as deficiências e complexidades, de propor e realizar

ações numa sociedade em constante transformação.

Desenvolvimento do Currículo:

A qualidade da formação obtida em qualquer curso de nível superior – e,

portanto no curso de Letras – deve ser medida pelo conjunto de competências

adquiridas pelo formando ao término do curso, e não apenas pelo conjunto de

conhecimentos adquiridos. A distinção que aqui se faz entre competências e

conhecimentos é, agora, relativamente consensual entre os estudiosos da: procura

opor, na verdade, dois modos diferentes de conceber o conceito comum de

115

"conhecimento", um refletido na expressão "ter conhecimento de algo" e outro, na

expressão "saber como fazer algo".

"Ter conhecimento" de algo significa "dispor de um conjunto de

informações" sobre algo – no caso de Letras, sobre línguas. Sob esta perspectiva,

o conhecimento é visto enquanto uma capacidade estática, sem implicar sua

mobilização para algum fim. "Saber como fazer" algo, por outro lado, significa

justamente fazer uso de certo conhecimento para certo fim: desta perspectiva, o

que se enfatiza é a faceta dinâmica do conhecimento, seu caráter instrumental, que

lhe permite ser um elemento norteador da ação de um sujeito no mundo, da

resolução dos problemas que este sujeito enfrenta no mundo. Isto é, "saber como

fazer" algo – ter competência em algo – é uma capacidade mais ampla, prática,

orientada por – mas não limitada a – um "conhecimento".

Ao adotar a noção de "competência" como o objetivo e o guia na formação

do futuro profissional de Letras, o presente projeto pedagógico pretende deixar claro

seu compromisso de incorporar à estrutura curricular da Licenciatura em Letras o

princípio da integração entre teoria e prática preconizado tanto pela LDB, quanto

pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras e das Licenciaturas.

Neste sentido, a formação em Letras compreende 2.800 horas-aula, cuja

integralização dar-se-á em no mínimo 03 anos e no máximo 05 anos.

A estrutura básica desta licenciatura se articula a partir de três eixos

básicos de componentes curriculares e de três etapas temporais. Cada eixo é

composto por um conjunto de módulos – isto é, de séries de disciplinas – que

colaboram entre si de modo mais íntimo no desenvolvimento de certas

competências e habilidades. Especificamente:

116

(a) Há um eixo de componentes curriculares que visam, primordialmente, ao

desenvolvimento das competências lingüísticas em língua portuguesa e inglesa do

graduando;

(b) Há outro eixo que visa, primordialmente, ao desenvolvimento das

competências relativas às literaturas de língua portuguesa e inglesa do graduando;

(c) Finalmente, há um eixo de componentes curriculares dirigidos ao

desenvolvimento das competências integradoras, isto é, aquelas que se nutrem das

competências relativas à língua, às literaturas e à formação docente do graduando,

e que têm como finalidade dar terminalidade profissional ao curso, de um lado, e,

de outro, permitir ao aluno dedicar parte de sua formação à projeção de um perfil

individual próprio, de identidade pessoal enquanto profissional e cidadão.

Talvez seja importante observar que o fato do currículo se organizar em

torno de três eixos não significa que se esteja falando de um curso composto de

três grupos de competências dissociadas. Ao contrário, a relação entre os três eixos

– como não podia deixar de ser – é íntima. Isto é óbvio na relação entre os eixos

das competências de língua e de literatura e o eixo das competências integradoras,

mas também vale, e de modo especial, para a relação entre os dois primeiros: é

evidente que o estudo de uma língua é pré-requisito e contribui para o

desenvolvimento das capacidades de compreensão do fenômeno literário naquela

língua; por outro lado, não se deve esquecer que o estudo da literatura é o estudo

das manifestações culturais mais requintadas de uma língua, nas quais os recursos

de expressão do idioma são postos em ação por seus usuários mais conscientes –

seus escritores consagrados.

117

Quanto às três etapas temporais do curso, podem ser vistas como um

modo de organizar a transição da ênfase inicial no desenvolvimento de

competências-suporte básicas para a ênfase final no desenvolvimento de

competências integradoras, voltadas à atuação profissional e à formação geral do

graduando. Especificamente:

(a) A etapa inicial, que abrange os dois primeiros semestres é dedicada

quase que exclusivamente à formação de conhecimentos específicos à Licenciatura

em Letras: inicia-se a formação na língua e nas literaturas , há forte concentração

nas disciplinas que desenvolvem competências-suporte para a formação em língua

e literatura (especialmente nas disciplinas de lingüística e teoria literária); e há

também forte ênfase no desenvolvimento e/ou consolidação da competência

comunicativa na língua inglesa.

(b) A etapa intermediária, composta dos dois próximos semestres (III e IV), é

a etapa de transição propriamente dita: continua-se com a formação na língua e nas

literaturas de especialização do aluno, mas concluem-se as disciplinas-suporte para

elas, e inicia-se a formação nas competências integradoras – a competência

pedagógica, de um lado, desenvolvida nas disciplinas de Educação e de formação

pedagógica específica, com as quais inicia o estágio supervisionado;

(c) A etapa final do curso, composta pelos dois últimos semestres (V e VI), é

a etapa de consolidação das competências principais: conclui-se as disciplinas de

formação específica, isto é, na língua e nas literaturas de especialização do aluno;

produz-se o trabalho de conclusão de curso sobre tópico de estudo ou da língua ou

das literaturas, conclui-se a formação nas competências integradoras,

especialmente na competência pedagógica, com o final da prática de ensino.

118

Como pontuamos antes, o currículo do presente projeto organiza-se a

partir de três eixos articuladores básicos; abaixo descreve-se a composição destes

eixos em termos de seus módulos de disciplinas.

Eixo das Competências relativas à Língua

O eixo cujo foco é o desenvolvimento de competências linguisticas é

composto pelos seguintes componentes:

Licenciatura em Língua Portuguesa: Eixo das Competências relativas à

Língua Portuguesa

a) Módulo de “Produção de textos em Língua Portuguesa": As disciplinas

deste módulo se concentram na consolidação e no aperfeiçoamento das quatro

habilidades comunicativas, mas principalmente das de leitura e de produção oral e

escrita – especialmente no que diz respeito ao uso da norma culta da língua

portuguesa. Visam, com isto, ampliar a competência comunicativa do graduando no

sentido de dotar-lhe de capacidades para atuar de modo eficiente num amplo leque

de situações comunicativas em que o código utilizado seja uma das variedades da

língua portuguesa.

b). Módulo de "Língua Portuguesa" propriamente dito: As disciplinas deste

módulo têm como conteúdo básico o estudo dos diversos processos e elementos

envolvidos no uso e na organização da língua portuguesa – suas unidades

comunicativas, os processos envolvidos em sua produção e recepção, os

elementos expressivos e estruturais que as compõem, as funções semântico-

119

discursivas destes elementos, etc. Estes processos e elementos são, nas disciplinas

deste módulo, objeto de estudo descritivo e teórico e de prática de análise

lingüística; e são também objeto de reflexão que busca relacioná-los aos conteúdos

e práticas de ensino de língua, reflexão que deve ser acompanhada

permanentemente de atividades de prática de transposição pedagógica. Em

resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer um dos componentes fundamentais

da "formação específica" de um licenciado em Língua Portuguesa: o componente

constituído pelos conhecimentos teórico-práticos de língua portuguesa e de

transposição pedagógica destes conhecimentos.

c) Módulo de "Lingüística": As disciplinas deste módulo têm como objetivo

desenvolver no aluno uma atitude objetiva, racional, de aproximação aos fatos

lingüísticos – isto é, uma atitude que seja isenta de preconceitos. Para isto,

procuram informá-lo dos resultados fundamentais obtidos pelo estudo científico da

linguagem – a lingüística – e dotá-lo de habilidades de reflexão e análise baseadas

nos recursos teóricos e metodológicos desenvolvidos por esta ciência. O módulo de

Lingüística contribui, assim, principalmente para a aquisição das competências –

especialmente, as competências analítico-reflexiva e das língua portuguesa e

inglesa.

Já no caso da Língua Estrangeira, o currículo se faz como na

organização dos módulos de Língua Portuguesa e as disciplinas deste módulo

visam, primordialmente, o desenvolvimento e a consolidação, em nível avançado,

das quatro habilidades comunicativas – falar e ouvir, ler e escrever – em língua

estrangeira. Além disso, têm também como objetivo uma primeira aproximação ao

estudo reflexivo dos processos e elementos envolvidos no uso e na organização

desta língua – suas unidades comunicativas, os elementos expressivos e estruturais

120

que as compõem, as funções semântico-discursivas destes elementos, etc. Este

estudo não deve apenas trazer à consciência do futuro professor aspectos da

organização lingüística e do uso da sua língua de trabalho; deve também levá-lo a

refletir sobre a relação entre tais aspectos e os elementos análogos da língua

portuguesa, e sobre as conseqüências destas relações para prática de ensino de

língua estrangeira. Em resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer o

componente crucial da "formação específica" de um licenciado em Língua

Estrangeira: competência comunicativa de nível superior em sua língua de

especialização, e conhecimentos teórico-práticos que lhe permitam orientar sua

prática pedagógica para as necessidades de aprendizes falantes de língua

portuguesa.

Eixo das Competências relativas às Literaturas

O eixo cujo foco é o desenvolvimento de competências relativas às

literaturas da língua de especialidade dos alunos é composto por dois módulos de

disciplinas nos dois currículos aqui propostos:

a) Módulo das "Literaturas" de línguas portuguesa e inglesa: As disciplinas

deste módulo têm como conteúdo básico a história da cultura da língua de

especialização tal como se manifesta nas principais obras e temas, autores e

movimentos culturais das tradições literárias daquela língua. Estes conteúdos são

objetos de estudos teóricos e de prática de análise literária, bem com de reflexão

que busca relacioná-los aos conteúdos e práticas do ensino de língua e literatura e

à formação de leitores. Em resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer um dos

componentes fundamentais da a "formação específica" de um licenciado em Letras:

o componente constituído pelos conhecimentos sobre a literatura de sua língua de

121

especialização e seu papel no ensino de língua e literatura e na formação de

leitores.

b) Módulo de "Teoria Literária": A disciplina deste módulo tem como objetivo

desenvolver no aluno uma atitude objetiva, racional, mas ao mesmo tempo crítica e

criativa, de aproximação aos fatos literários. Para isso, procura oferecer-lhe

oportunidades de enriquecer sua formação cultural e sua bagagem de leituras,

especialmente de obras fundamentais da literatura universal, ao mesmo tempo em

que procuram informá-lo acerca das principais teorias sobre o fenômeno literário,

sua recepção e fruição, bem como sua análise e crítica. O módulo de Teoria Literária

contribui, assim, principalmente para a aquisição das competências –

especialmente, as competências analítico-reflexiva e pedagógica – relativas às

literaturas.

Eixo das Competências Integradoras

Finalmente, o eixo das competências integradoras é composto de dois

"módulos integradores", isto é, compostos eles mesmos de módulos de disciplinas:

a) Módulo de "Formação Geral e Definição de Perfil Individual":

Este módulo inclui as disciplinas que têm como objetivo dar ao

aluno a oportunidade de refletir sobre sua formação acadêmico-

profissional a partir de uma perspectiva mais geral, no contexto

da discussão sobre a natureza do conhecimento e a história de

sua investigação na tradição filosófica ocidental, contemplando

na medida do possível, aquele espaço da formação do aluno

que é constituído de necessidades e exigências de

conhecimento que lhe são próprias, individuais, oferecendo-lhe

122

a chance de definir, ainda que parcialmente, uma direção

pessoal para seu perfil profissional .

b) Módulo de Prática de Ensino: Este é o módulo de terminalidade

profissional propriamente dito, isto é, o módulo em que o graduando adquire os

instrumentos e capacidades operatórias mais diretamente ligados à profissão de

professor. O módulo é composto pelas disciplinas de formação pedagógica geral –

Psicologia da Educação, Didática Geral, Linguagem Brasileira de Sinais e

Organização e Políticas da Educação Básica – e pelas disciplinas de estudo e

observação da realidade escolar, e da prática de ensino (estágio supervisionado)

na escola.

9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

O presente projeto pedagógico parte do princípio de que o objetivo da

formação acadêmica deve ser o de desenvolver no aluno determinadas

"competências", e não apenas fazê-lo adquirir conhecimentos específicos. Mas,

como já apontamos uma "competência" é uma capacidade complexa, que envolve

conhecimentos, capacidades processuais e de planejamento, habilidades práticas,

e todo um conjunto variado de esquemas operatórios. Na verdade, é bem possível

que alguns desses esquemas e capacidades sejam de natureza inconsciente ou

desconhecida, cujo desenvolvimento pelo indivíduo está além do poder de previsão

e de formação controlada por parte do educador. O resultado disso é que os passos

do processo individual de aquisição de uma "competência" não podem ser

determinados de modo absoluto e de antemão – de fato, pode-se bem imaginar que

123

cada indivíduo desenvolva uma "competência" a seu próprio tempo e a seu modo,

em virtude de suas experiências próprias e de seus interesses e expectativas.

Assim, é fundamental que um currículo de um curso que busca

desenvolver competências não seja concebido apenas como um conjunto fixo de

conteúdos a serem transmitidos ao aluno. Ele deve ser um roteiro em que a

organização de conteúdos esteja intimamente articulada a um conjunto rico e

variado de experiências e atividades nas quais o aluno possa "fazer uso" destes

conhecimentos para os fins necessários – produzindo ou lendo e interpretando

diferentes tipos de "textos", observando como se ensina ou praticando o ensino de

conteúdos de língua e literatura, descrevendo e analisando diferentes tipos de

fenômenos lingüísticos e literários, entre outros. Ter como objetivo desenvolver

"competências" – capacidades operatórias complexas e cujo desenvolvimento

depende de aptidões e experiências do indivíduo – naturalmente implica conceber

o processo de ensino/aprendizagem como sendo melhor servido pela diversidade

de experiências, métodos, materiais, práticas docentes, etc., de um lado; e, de

outro, pela presença permanente de uma dimensão prática, operatória, em que o

aluno se confronta com problemas e deve refletir, investigar, compreender os

elementos pertinentes a eles para, finalmente, resolvê-los. Afinal, como nos ensina

Perrenoud, "a competência situa-se ‘além dos conhecimentos’. Não se forma com

a aquisição de conhecimentos complementares, gerais ou locais, mas sim com a

construção de um conjunto de disposições e esquemas que permitem mobilizar o

conhecimento na situação, no momento certo e com discernimento" (1999 p.31).

9.4. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

124

O projeto pedagógico do curso de licenciatura em Letras da Faculdade

Diadema concebe o processo de ensino/aprendizagem mediante uma visão crítica

e construtiva, cujo desenvolvimento realiza-se pela interdisciplinaridade. Oferece

habilitações em Português - Inglês, pensando não apenas na demanda do mercado

de trabalho, mas também numa integração cultural do educando com as

necessidades do Município de Diadema e Região e os demais pontos do país. 9.5. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO

A proposta curricular deve influir na formação professor de Português e

Inglês, a partir da construção de competências, habilidades e intencionalidade de

suas ações do que pela quantidade de informações transmitidas. Assim, afirma-se

no aprender a aprender refletir, a relacionar conhecimentos com experiências

vivenciadas, a inferir significado ao que foi internalizado. Igualmente, assegura-se

na prática de construir a relação idiossincrática entre a teoria e a prática, no alicerçar

a crítica pelo desenvolvimento do espírito crítico em seus alunos, no construir

argumentos fundamentados em fatos, no trabalhar com o sentimento que a magia

da aprendizagem desperta em quem está aprendendo, na integração da pesquisa

e extensão na organização curricular das unidades de estudo, na avaliação como

processo contínuo e diversificado, na valorização das unidades de estudo de

humanidades e no resgate da identidade profissional e fortalecimento do sentido

social da profissão. O curso de Letras da FAD tem procurado promover esta inter-

125

relação desejada e prevista nas Diretrizes Curriculares de maneira que a execução

ou operacionalização do currículo é consequência da construção dos

conhecimentos que envolvem nossa história acadêmico-institucional e das metas

discutidas processualmente como valores e princípios que acreditamos deverem

estar presentes nos estudos e atividades realizadas para a formação do futuro

professor.

9.6. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES

A carga horária será efetivada mediante a integralização de, no mínimo 2800

horas/aula, cumprindo a determinação da Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro

de 2002, nas quais a articulação teoria-prática garanta 1300 horas/aula para os

conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (teoria) com carga horária

obrigatória; 400 horas/aula de prática como componente curricular (PCC): 700

horas/aula de estágio supervisionado, 200 horas/aula para outras formas de

atividades acadêmico-científico-culturais.

9.7. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO

Durante cada período letivo o colegiado do curso se reúne com o propósito

de discutir e analisar as unidades curriculares do PPC, procurando criar o espaço

da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade por meio de atividades e projetos

realizados entre as diversas unidades de estudo. Logo, as ementas e os programas

de disciplinas são adequados mediante as necessidades reclamadas pelos

126

objetivos a serem alcançados junto aos alunos do curso levando-se em conta o

perfil do ingressante.

Estas adequações observam o contexto situacional do ingressante e vão se

alterando à medida que o aluno vai se transformando e absorvendo o conteúdo

apresentado e praticado também no contato com os projetos desenvolvidos no

curso que ressaltam as temáticas trabalhadas em sala de aula e que são descritas

nos planos de disciplina, também examinando os objetivos gerais de cada unidade

a serem alcançados.

9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA

A adequação e atualização da bibliografia do curso de Letras passam por

uma avaliação, desde o colegiado do curso, do Núcleo Docente Estruturante, da

coordenação e da Diretoria para o contínuo desenvolvimento da qualidade do curso.

No que se trata ao dia-a-dia em período de aula, os professores ficam atentos

as novas publicações e ao final de cada período letivo, a coordenação é informada

da necessidade de cada nova publicação.

9.9. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR

O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica

interna desde a Diretoria até os diversos departamentos da instituição se encontram

sempre em consonância e à disposição para o contínuo desenvolvimento da

qualidade do curso.

127

No que se trata ao dia-a-dia em período de aula, o pessoal técnico se

encontra sempre à disposição procurando zelar no atendimento aos alunos em

secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca e apoio de

inspetores.

Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio dos

diversos departamentos, desde o gabinete de direção, agendamentos de multimídia

e atendimento na infraestrutura e responsáveis por áudio e vídeo.

9.10. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR

O Curso de Licenciatura em Letras da Faculdade Diadema não tem

laboratório de línguas como recurso específico, para esta necessidade a faculdade

mantém parceria com escolas de Línguas da região.

9.11. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Diferentes temas, atuais e emergentes, relativos à formação plena do

licenciado em letras, são oferecidos, opcionalmente, através de palestras,

encontros e oficinas, promovidos por profissionais convidados e especialistas da

área. As práticas pedagógicas complementares oferecem campo fértil no sentido da

flexibilização curricular.

9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO

128

A construção da competência de avaliar depende do professor ter claro o que

é e para que serve a avaliação (concepções, finalidades, instrumentos, modalidades

etc) e realizar avaliações em situações do cotidiano profissional (avaliação

formativa). Aferir a qualidade das propostas educativas desenvolvidas, das

aprendizagens conquistadas e dos efeitos das propostas nas aprendizagens é um

procedimento difícil, porém central na prática educativa.

É fundamental conceber a avaliação como um momento, também, de

aprendizagem, que permita aos alunos interagir, relacionar conceitos com sua

operacionalização e fornecer ao professor informações para melhoria do ensino e

da qualidade de curso.

A apuração do rendimento escolar será feita por disciplina, conforme as

atividades curriculares, abrangendo os conteúdos conceituais, conteúdos

procedimentais e conteúdos atitudinais observados em situações de sala de aula,

em atividades interdisciplinares, e em situações extra-sala (projeto de aplicação,

eventos, debate em grupos etc.). Portanto, o aproveitamento será avaliado durante

todo o período letivo, sendo no final de cada semestre expressa em notas de zero

a dez, como dispõe o projeto de regimento.

10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Um dos princípios que orientam a proposta curricular do curso de Letras da

Faculdade Diadema é garantir a possibilidade de trabalho interdisciplinar e

129

transdisciplinar, procurando intervir na articulação entre os docentes e as disciplinas

ministradas, visando à construção de projetos temáticos que permitam haver

alternativas de trabalho para a formação do professor.

Para tanto, busca-se priorizar conhecimentos e competências com a

finalidade de aperfeiçoar o currículo, adotando estratégias diversificadas de ensino

que potencializem a interação aluno-professor e aluno-aluno para a construção de

conhecimentos coletivos, organizando conteúdos em prol dos objetivos a serem

alcançados por meio de estudos interdisciplinares, transdisciplinares e projetos que

proporcionem o diálogo contínuo entre as diversas áreas do saber. Logo, a proposta

curricular apresentada, orienta-se pelos princípios curriculares expressos nas novas

Diretrizes Curriculares para o curso de Letras, abrangendo uma visão do

conhecimento firmada nos preceitos pedagógicos da consciência da identidade

profissional, da diversidade humana, da autonomia intelectual da universidade, da

prática interdisciplinar, da contextualização e da flexibilização curricular que

possibilita a ruptura com a estrutura austera de condução de curso em outros

tempos já vista, permitindo que o próprio Curso faça uso do leque de opções de

atividades acadêmicas na organização de seu currículo e metodologia de ensino.

10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A FAD tem Comissão Própria de Avaliação (CPA), voltada para um processo

contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; uma ferramenta para a

construção/revisão do Projeto Pedagógico, para o planejamento da gestão

institucional. A avaliação envolve todos os segmentos da comunidade acadêmica,

em uma perspectiva em que todos participam - como avaliadores e como avaliados,

130

começando pela auto-avaliação. Por meio da avaliação, a instituição tem procurado

detectar seus pontos fortes e fracos e tomar decisões visando melhorias.

Objetivos básicos

- Identificar seus pontos fortes e seus pontos fracos.

- Aprimorar e atualizar o seu sistema de gestão.

-Otimizar os seus recursos materiais e humanos, gerando, com isso, melhores

condições de trabalho para toda a comunidade acadêmica.

- Melhorar de forma contínua os resultados de sua atividade fim, por meio de

um processo de educação permanente comprometida com a qualidade.

- Contribuir para o crescimento, desenvolvimento e aprimoramento do

patrimônio humano, nas esferas técnica, científica e cultural, através do ensino, da

pesquisa e da extensão.

Avaliação do Curso de Letras

- por avaliadores externos;

- por alunos;

- por egressos.

A Instituição, além da avaliação realizada por professores externos, dos seus

diversos cursos, adotará também uma sistemática de entrevistas, tanto dos seus

atuais alunos quanto de ex-alunos, com o propósito de obter retro-informação e,

com isso, diagnosticar não somente a eficiência, mas também a eficácia do trabalho

desenvolvido.

11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS

131

A preocupação básica e central da presente proposta de estágio é a de que

ele contribua para a formação do profissional de Letras comprometido com a escola

pública, com a sua democratização, com a busca da melhoria de sua qualidade, na

perspectiva de combater o fracasso escolar. Esta preocupação poderá ser

concretizada, dentre outras ações, através da possibilidade do aluno manter uma

interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-

la, nos limites que o espaço do estágio permite.

No caso específico dos segundos e terceiros anos de Letras definiu-se que:

a) a realidade a ser trabalhada é a da sala de aula, nas séries iniciais do

ensino fundamental, no interior da escola;

b) os alunos deverão ser capazes de investigação-ação, pois desta forma

poderão combinar duas atividades distintas, mas complementares, a da pesquisa e

a da ação pedagógica, através:

- da aproximação aos sujeitos que se encontram/desencontram no interior da

sala de aula. Desta forma, espera-se que os alunos ampliem a compreensão da

importância de não partirem de modelos de ação pedagógica previamente definida,

de “fora para dentro” e de “cima para baixo”, uma vez que os sujeitos a serem

pesquisados não se constituem meros objetos de sua ação, mas sim pessoas que

pensam e que agem que têm necessidades e desejos, que são marcadas pelas

suas histórias, pelas possibilidades com as quais se deparam no presente e as de

construção do futuro. Além disso, que os alunos avancem no sentido de

compreender, por meio da relação teoria-prática qual o significado da sala de aula

como objeto de estudo e dos caminhos de pesquisa a serem percorridos para a

compreensão deste objeto, especialmente sob a orientação da disciplina de

Metodologia do Ensino.

132

- da proposição de práticas pedagógicas baseadas na pesquisa dos sujeitos

que se encontram na própria realidade da sala de aula e da articulação de seus

resultados com os conhecimentos das áreas de Língua Portuguesa e Língua

Inglesa.

Em torno destas preocupações é que será construída a integração das

disciplinas envolvidas neste projeto, ou seja, o estágio (Anexo F) é concebido como

espaço de investigação-ação com o objetivo de que os alunos transformem a

investigação num elemento necessário para a produção, acompanhamento e

avaliação de propostas de prática educativa em torno de determinadas áreas de

conhecimento para a educação básica.

12. TRABALHO DE GRADUAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Características do Artigo

O Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo é uma exigência curricular na

formação acadêmica e profissional dos Cursos de Licenciatura em Letras e consiste

no desenvolvimento de um projeto de estudo coletivo, no máximo de 02 alunos,

sobre temas do conteúdo dos cursos e relacionado à prática profissional do aluno

ou de seu estudo acadêmico, realizado com Estudo da Realidade Contemporânea

O Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo caracteriza-se por ser um

exercício de reflexão, onde se garanta uma produção investigativa, desenvolvido

em forma de Atividades de Práticas Curriculares com carga horária de 400 horas.

133

O TCC consiste em desenvolver um projeto de livre escolha do estudante,

dentre as seguintes linhas de pesquisa indicadas pelo curso:- Estudos Literários e

Cultura; - Linguagem, Ensino e Mediação Tecnológica; - Práticas Discursivas,

Interação e Avaliação em Contextos Institucionais; - Ensino-Aprendizagem de

Línguas Estrangeiras, devendo ser sistematizado e exposto com rigor

metodológico, obedecendo às seguintes etapas:

Apresentação do tema desenvolvido, para ser motivo de avaliação pela

Banca Examinadora.

O Artigo tem como objetivos:

Orientar os estudantes para que a escolha do tema e a metodologia

do seu desenvolvimento sejam caracterizadas pelo enfrentamento da

realidade profissional e pela preocupação de contribuir para o seu

aperfeiçoamento.

Capacitar o estudante na elaboração e exposição de trabalhos e

pesquisas sistematizadas, mediante metodologia adequada.

Analisar, explicar e avaliar o objeto de estudo, culminando com

propostas de novas alternativas.

Revisar conceitos e conhecimentos básicos ministrados nos cursos.

Mecanismos Efetivos de Acompanhamento e de Cumprimento do Trabalho de

Conclusão de Curso

Atividades e competências pelo Coordenador de curso

Organizar o calendário do TCC

134

Organizar os grupos de orientandos

Organizar os grupos de professores orientadores, definindo quais estarão

acompanhando os trabalhos de cada equipe.

Organizar a formação das Bancas para a avaliação

Elaborar o cronograma para a avaliação

Organizar os critérios que nortearão as várias etapas da avaliação, decisões

estas que poderão ser o resultado de um consenso com a equipe de

orientadores.

Atividades e competências pelo Professor- orientador

Orientar um número de até 10 grupos, para que se atinja o grau de excelência

da orientação, mediante:

Aulas Teóricas e Práticas: ministradas durante a competência curricular de

Metodologia.

Plantão Informativo e de Orientação

Reuniões periódicas de orientação

Registros individualizados das entrevistas de orientação.

Atividades e competências pelo Orientando

Comparecer às reuniões relativas à orientação do TCC, bem como a todas

as atividades acadêmicas relacionadas a esse trabalho.

Realizar as pesquisas necessárias.

Apresentar relatórios do desenvolvimento do trabalho ao professor

orientador.

135

Responsabilizar-se em procurar um profissional que verifique a coerência

ortográfica de seu texto.

Participar da semana de pesquisa, apresentando seu TCC para apreciação

da comunidade acadêmica, sabendo que o não comparecimento a este

evento, resultará em reprovação de seu trabalho.

Entregar o TCC dentro dos prazos e das normas exigidas pela coordenação

de TCC.

As fases de desenvolvimento do Artigo

Apresentação do Calendário

Preenchimento do requerimento de indicação do Tema e Orientador, através

do site da coordenação de Artigo.

Organização dos estudantes em turmas para que sejam encaminhados à

orientação

Orientação coletiva e individual, para a elaboração do Projeto de Pesquisa.

Elaboração do primeiro esboço (boneco do trabalho) e sua conseqüente

avaliação pelo Orientador.

Entrega do artigo em três vias - espiral

Apresentação oral e sua subseqüente avaliação, em banca, em semana de

pesquisa.

Meios de Divulgação de Trabalhos de Conclusão

A apresentação do Artigo

136

Apresentação escrita, obedecendo às normas e à metodologia que regem a

produção escrita de cada tipo de projeto em particular.

Os trabalhos escritos deverão ser entregues em data a ser definida pela

Coordenação, em calendário específico.

Apresentação oral será pública, mediante cronograma a ser definido pela

Coordenação, perante a comunidade acadêmica em semana de pesquisa.

Cada aluno terá 15 (quinze) minutos para a exposição oral do trabalho.

Salvo impedimento decorrente de força maior, devidamente comprovado, a

critério da Coordenação e dos Orientadores, não haverá segunda chamada para a

apresentação.

Avaliação final do artigo

A avaliação final do artigo será feita nas duas formas de apresentação dos

trabalhos:

Conceito do trabalho escrito - serão atribuídos obedecendo aos critérios

previamente definidos pela Coordenação e pela Equipe de Orientadores; que serão

no mínimo os seguintes:

Apresentação, qualidade de impressão, da encadernação e da redação ou

das mídias e relatórios peculiares do projeto.

Organização do conteúdo

Importância do tema desenvolvido

Consistência da argumentação

Obediência ao padrão estabelecido pelas normas metodológicas

Evolução do aluno no decorrer do trabalho

Apresentação na semana de pesquisa

137

Pontualidade na entrega do trabalho

As avaliações das Bancas são soberanas, não estando sujeitas a revisões

quanto aos conceitos atribuídos.

13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Considerando a necessidade do desenvolvimento das Atividades

Complementares previstas para todos os cursos de graduação da FAD, em

cumprimento ao disposto na Portaria nº1886/94, do Ministério de Educação;

considerando que o propósito do Legislador ao estabelecer a aludida Portaria nº

1886/94, foi o aprimoramento dos cursos de graduação, através do cumprimento de

atividades extracurriculares pelos alunos e considerando ainda a necessidade de

controle e acompanhamento das Atividades Complementares, do cumprimento

desta norma pelos alunos, a Direção da FAD estabelece:

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente regulamento visa disciplinar a oferta, o funcionamento e o

registro acadêmico das Atividades Complementares (atividades acadêmico-

científico-culturais), componente curricular dos cursos de graduação sendo o seu

integral cumprimento indispensável para a obtenção do grau correspondente.

Art. 2º - As Atividades Complementares constituem atividades extracurriculares de

livre escolha do aluno, realizadas no decorrer dos cursos de graduação de forma a

138

propiciar conhecimentos que contribuam para sua formação pessoal e profissional,

na perspectiva da Educação Continuada.

Parágrafo único. O registro acadêmico das Atividades Complementares é

promovido de acordo com valores fixados no quadro anexo a este Regulamento e

com procedimentos fixados periodicamente pelo Colegiado de cada Curso.

Art. 3º - Os objetivos gerais das atividades complementares consistem em

flexibilizar o currículo pleno dos Cursos de Graduação e propiciar aos seus alunos

a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar.

Parágrafo único. As Atividades Complementares, componente curricular dos cursos

de graduação, tem a duração mínima de 200 horas e sua acumulação observa

atividades e valores dispostos no quadro anexo.

Art. 4º - No intuito de assegurar um cumprimento ordenado e sistematizado, a

acumulação de que trata o artigo 3º, deve se desdobrar em pelo menos 3 (três)

períodos letivos (ou equivalente) de curso anual.

CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES PROPRIAMENTE

DITAS Art. 5º - São consideradas atividades complementares, para fins de integralização

da carga horária do currículo pleno dos Cursos de Graduação:

I – Disciplinas extracurriculares em áreas afins.

II – Cursos de português e línguas estrangeiras.

III – Cursos de informática.

139

IV – Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno dos Cursos de

Graduação.

V – Atividades de pesquisa orientadas por docente dos Cursos de Graduação e

aprovadas pelo respectivo Colegiado.

VI – Participação em defesas de monografias, dissertações e teses.

VII – Atividades de extensão coordenadas por docente dos Cursos de Graduação e

aprovadas pelo respectivo Colegiado.

VIII – Eventos diversos na área específica do curso de graduação (simpósios,

congressos, conferências, etc.).

IX – Encontros de estudantes ou de profissionais da área do curso.

X – Outras atividades a critério do respectivo Colegiado de Curso.

§ 1º - As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas pela

Instituição, ou por ela referendados, são consideradas atividades complementares

válidas, respeitada a carga horária máxima fixada independentemente da existência

de pedido individual de validação na forma prevista no parágrafo segundo.

§ 2º - As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas por

outras instituições que não a FAD – Faculdade Diadema, necessitam ser validadas

pelas respectivas Coordenações dos Cursos de Graduação, mediante requerimento

justificado e documentado pelo aluno.

§ 3º - As disciplinas pertencentes aos demais Cursos de Graduação são

consideradas disciplinas extracurriculares dos Cursos de Graduação, na forma

expressamente definida pelo Colegiado do Curso, levando em consideração

critérios de afinidade.

§ 4º - A carga horária a ser cumprida nas diversas espécies de atividades

complementares está circunscrita aos limites mínimo e máximo definidos no

currículo pleno do Curso.

140

§ 5º - Todas as atividades constantes deste artigo devem ser comprovadas ao

Coordenador do Curso, através de formulário adequado, pelo próprio aluno.

§ 6º - Compete ao Coordenador do Curso encaminhar à Secretaria as

comprovações das atividades de que trata este artigo.

Art. 6º - O presente conjunto de normas só pode ser alterado pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 7º - Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação

deste conjunto de normas, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos

complementares que se fizerem necessários.

Art. 8º - O presente regulamento, complementado por seu anexo, entra em vigor a

partir da presente data.

A partir de uma formação multidisciplinar o aluno deve, ao final do curso, ter

condições de refletir e analisar os conhecimentos adquiridos, construindo assim sua

práxis pedagógica.

O tempo destinado para as Atividades Complementares para fins de carga horária do currículo pleno está definido, nesta reformulação, em 200 horas, a saber:

Atividade Carga

horária Disciplinas de outros cursos da Faculdade Diadema ou de outra IES,

em áreas afins:

Até 70 h Frequência a cursos relacionados ao universo cultural do curso,

como por exemplo, Português Instrumental, Inglês, Informática.

12 horas por

Tutoriais Até 35

Representante de classe Tutoria de grupos de estudos, por disciplina, sob orientação de um professor do curso; Participação em grupos de estudos, por disciplina, sob orientação de um professor do curso.

10 horas por semestre

141

Projetos e Programas de Pesquisa -

Até 70 horas

Participação em núcleos de pesquisa ou projetos, vinculado a disciplinas do curso.

12 horas por

Apresentação de trabalhos em encontros de educação e congressos relacionados à área.

6 horas por

t

Assistência a defesas de monografias, dissertações e teses - até 35 horas

4 horas por evento

Eventos diversos -

Até 70

Peças teatrais e filmes, indicados pêlos professores, como referências para ampliar conhecimentos; Visitas monitoradas a bibliotecas, exposições culturais, espaços históricos ou culturais; Participação em comissões organizadoras de eventos culturais na FAD; Participação em comissões organizadoras de eventos culturais ou educativos no município de Diadema ou em outro município;

6 horas por evento

Participação em eventos circunstanciais organizados na FAD, tais como encontros, palestras conferências, Semanas de Estudos; Participação em eventos, de caráter cultural ou educativo, organizados por outras instituições; Participação em encontros de

4 horas por evento

Projetos e programas de extensão

Até

Total mínimo de horas a serem cumpridas

200

14. DOCENTES (PERFIL)

Os docentes do curso de Letras da Faculdade Diadema são compostos de

profissionais altamente qualificados, graduados em Letras, sendo que muitos

possuem pós-graduação ou mestrado na área afim.

A seleção de professores é rigorosa e leva em consideração não apenas o

nível de conhecimento da formação de Letras, mas também a vocação e a aptidão

para o ensino.

142

Todos os nossos profissionais fazem parte de um processo de

aperfeiçoamento contínuo, durante o qual eles participam regularmente de cursos

de atualização e congressos na área de sua formação.

Perfil do corpo docente Carlos Alberto Mestre horista Daiana Mestre horista Daniel Especialista horista Elisangela Especialista

horista

Elizabeth Especialista horista Fabiano Mestre horista Gilda Doutora horista Janderson Mestre horista João Vaz Mestre horista Juliana Mestre horista Lucrécia Especialista horista

Dos docentes acima, cinco compõem o NDE, quais sejam: Regina Maria

Loreto de Oliveira; Gilda Sabas Souza; Juliana Pontes Clemente Viana; Daiana

Rodrigues dos Santos ; Elizabeth Franke

.

15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

Para a manutenção e conservação das instalações físicas e equipamentos a

Faculdade Diadema conta com seis funcionários.

Praça de alimentação

- uma ampla lanchonete com capacidade de atendimento a todos os discentes e

colaboradores.

143

Portaria

- 01 sala com visão externa

- 03 funcionários

- horário de funcionamento das 7h às 22h40min.

Especificações dos Equipamentos

MICROFONE SEM FIO

Microfones: 2 unidades

Marca: FTG

Modelo: MCC - 2200

Silver

Microfones: 02 unidades

Marca: KARSECT

Modelo: KRU-301/KLT-8U

CAIXA AMPLIFICADA

Marca: Oneal

Modelo: OCM 1800

Quantidades: 2 unidades

09 departamentos, totalizando 31 micros em rede.Conexão a internet através da prestadora de serviço Telefônica (link speedy 02 Megas Processador AMD Sempron 1.6

Monitor CRT 15” (Samsung ou LG)

Biblioteca 04 (os micros são terminais de consulta ao acervo)

Secretaria Acadêmica 07

Projetos Sociais 01

Impressoras

Departamento

Quantidades

Secretaria Acadêmica

01 – Modelo

Minolta DI-552 Laser

(com defeito)

Secretaria Acadêmica

01 – Modelo

HP 1022 Laser

144

ou Duron 1.1 Ghz.

Memória 256 ou 512 Mb DDR.

HD 40 Gb Ide.

Interface de som e vídeo Onboard.

Rede Onboard 10/100 Mbps.

Teclado ABNT II

Mouse Óptico

Coordenação

01 – Modelo

HP 1020 Laser

Escritório de Pratica Jurídico

01 – Modelo

HP 1010 Laser

Telefonia - Status das Instalações

das E1 / linhas

analógicas / telefonia em

geral

Terminal (11) 4055-5224 (principal)

Equipamento Volante

Equipamento

Modelo Quantidade

Projetor Sony – VPL-CS6

37

Retroprojetor

TES 02

145

Terminal (11) 4051-3258

Terminal (11) 4051-3249

Terminal (11) 4051-3254

Terminal (11) 4051-324

PABX – Panasonic

Modelo nº. KX-TD1232X

Ramais Ativos – 24

Tela de Projeção

fixa

Visograf

37

Caixa Amplificad

a

Wallsom

02

Computador

07

Microfone 01

Portadores de Necessidades Especiais

Visando atender à Portaria Ministerial 1679/99, a infra-estrutura da FAD

contempla plenamente os requisitos de acesso para alunos com deficiência física,

conforme descrito abaixo: - ausência de barreiras arquitetônicas para circulação do

estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo; - reserva de vagas em

estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; - rampas com

corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas; - portas e banheiros com

espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; - existência de barras

de apoio nas paredes dos banheiros.

146

16. RECURSOS MATERIAIS INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

Prédio:

Térreo (estacionamento, portaria, biblioteca, banheiros: feminino e

masculino).

1o Andar (pátio coberto, banheiros: feminino e masculino, secretaria

acadêmica, projetos sociais, brinquedoteca e NPJ – (Núcleo de Práticas Jurídicas).

2o Andar (cantina, pátio coberto, diretoria, sala dos professores, sala de

coordenação de cursos, banheiros, banheiro para deficientes físicos e salas de

aula).

3o andar (laboratório de informática, salas de aula, banheiros, auditório com

100 lugares).

4o andar (salas de aula, banheiros).

5º andar (auditório com 144 lugares, salas de aula e cozinha.

Espaço físico – salas de aulas – equipamentos

Identificação Andar Área em mts2

Recursos Capacidade

201

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

147

202 2º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

203

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

301

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

304

64 m2

1Projetor – 1 Tela de Projeção

50

305

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

306

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

307

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

308

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

148

309

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

310

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

311

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

312

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

313

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

314

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

315

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

149

401 4º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

402

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

403

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

404

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

405

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

406

112 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

80

407

48 m2

1 Quadro Negro

25

408

48 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

25

150

409

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

410

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

411

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

412

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

413

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

414

112 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

80

415

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

151

501 5º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

502

64 m2

1 Quadro Negro

50

503

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

504

64 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

50

Modelo dos projetores:

Marca: Sony

Modelo nº. – VPL - ES4

Laboratórios e Auditórios

Identificação Andar Metragem Recursos Características Capacidade

Laboratório 01

64 m2

40 Computadores -1

Projetor –

1 Tela de Projeção –

M. Board GigaByte

Processador Core 2 Quad

2.4GHz

40

152

2 GB DDR 667

HD 250 GB SATA II

Gabinete Epcom CK31

Mouse Óptico

Teclado ABNT2 / PS2

Laboratório 02

64 m2

40 Computadores

1 Projetor –

1 Tela de Projeção –

40

Auditório

Salão Vermelho

120 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

1 CPU – Caixa Amplificada -

Microfone

100

Auditório

Salão Azul

120 m2

1 Projetor – 1 Tela de Projeção

1 CPU – Caixa Amplificada

140

Instalações sanitárias - adequação e limpeza

A instituição conta com 14 instalações sanitárias, cada qual com uma área

de 10 m2, o que resulta numa área total de 140 m2.

Biblioteca

153

A biblioteca conta com uma área de 396,29 m², distribuída entre área de

acervo/administração, área de estudo coletiva e sala para leitura individual. O

espaço físico para a administração da biblioteca e para o acervo está disposto numa

área de 158,23 m². A Faculdade Diadema conta com uma sala para estudo

individual de 80,47 m². Para as leituras e trabalhos em grupo a instituição reservou

uma área de 157,59 m².

Departamento/Sala

Andar Metragem Itens existentes no departamento

Atendimento

Térreo

12 m2

01 balcão e 03 mesas quadradas

Espaço Bibliotecária

Térreo 6 m2 03 mesas sendo 01 redonda e as outras 02 quadradas; 01

armário;01 bebedouro com 01 suporte para copos e 01 arquivo

(Acervo)

Térreo

158,23 m2

02 porta revistas; 01 carrinho; 32 estantes dupla

Sala de Leitura

Térreo 100,59 m2

13 mesas redondas com cadeiras; 01 mural, 01 quadro de avisos, 01 extintor.

Sala de Pesquisa

Térreo 20 m2 13 baias

154

16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA

2 Laboratórios de Informática

Salas de aulas equipadas com datashow

2 auditórios : a) 144 lugares – b) 100 lugares

Biblioteca com salas de estudos e acesso a internet

155

ANEXOS

ANEXO A - Currículo do Coordenador do Curso Nome da Coordenadora: Regina Maria Loreto de Oliveira Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8844103520359503 e-mail: [email protected]

Regime de Trabalho: Mensalista Nome da(s) disciplina(s): Graduação: Licenciatura em Letras – Inglês- PUC Licenciatura em Pedagogia-Uninove Especialização: Psicopedagogia- Mackenize Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem-PUC

156

ANEXO B - Relação dos Docentes/Currículo dos Professores do Curso

Docentes Titulação

Carlos Alberto da Conceição Teixeira Mestre

Daiana Rodrigues da Silva Mestre

Daniel Angel Especialista

Elizabeth Franke Especialista

Fabiano Barboza Viana Mestre

Gilda Sabas Doutor

Janderson Lacerda Mestre

João Batista Vaz Mestre

Juliana Piva Mestre

Lucrecia A. Costa Machado Andrade Especialista

157

ANEXO C - Regimento Interno Do Núcleo Docente Estruturante

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

- CURSO DE LETRAS –

Capítulo I

Da Natureza e das Finalidades

Art. 1º. O presente Regimento disciplina a criação, atribuições e o funcionamento

do Núcleo Docente Estruturante – NDE – do Curso de Graduação em Letras da

Faculdade Diadema.

Art. 2º. O Núcleo Docente Estruturante é o órgão consultivo, formado por um

conjunto de professores com a mais elevada formação e titulação, designados pelo

Colegiado do Curso e que têm responsabilidade com a implantação do Projeto

Pedagógico do Curso.

Capítulo II

Das Atribuições

Art. 3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

a. Discutir, elaborar e implantar o Projeto Pedagógico do Curso – PPC - de Letras.

b. Manter atualizado o PPC, considerando os interesses da Instituição e o

cumprimento de normas preestabelecidas pelo Colegiado do Curso.

158

c. Promover a articulação e integração dos conteúdos disciplinares tanto no plano

horizontal como vertical.

d. Definir o perfil do formando egresso/profissional de acordo com as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Letras.

e. Encaminhar as propostas de reestruturação curricular ao Colegiado do Curso

para aprovação.

f. Avaliar os Planos de Ensino das disciplinas do curso, adequando-os ao PPC.

g. Acompanhar, atualizar, articular e adequar o PPC de acordo com a Comissão

Própria de Avaliação - CPA, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

– SINAES, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade, o Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e a

demanda de mercado.

h. Analisar o desempenho docente e oferecer formação pedagógica continuada de

acordo com as dificuldades detectadas e as modernas metodologias de ensino.

Capítulo III

Da Composição

Art. 4° - O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador e por 30%

dos Docentes, sendo que parte destes participou da implantação do PPC e participa

da sua consolidação de forma excelente.

159

§ 1º. O Presidente do NDE é o Coordenador do Curso.

§ 2º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado do Curso

em sessão ordinária, especialmente convocada para este fim.

Art. 5º. O mandato dos representantes docentes será de 2 (dois) anos, podendo ser

prorrogado por mais 2 (dois) anos, caso haja interesse do NDE e com aprovação

do Colegiado do Curso.

Capítulo VI

Do Regime de Trabalho dos Docentes

Art. 7° - O NDE é formado por docentes contratados em regime de tempo parcial ou

integral.

Parágrafo único. Preferencialmente serão indicados professores em regime de

tempo integral.

Titulação, Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do Presidente

Art. 8° - O Presidente deverá preferencialmente possuir graduação em Letras e

experiência de magistério superior de, no mínimo, quatro (4) anos.

Capítulo V

Das Atribuições do Presidente

Art. 9° - Ao Presidente do NDE compete:

160

a. coordenar e supervisionar os trabalhos do NDE

b. organizar a pauta, convocar e presidir as reuniões do NDE.

c. exercer o voto de qualidade, quando ocorrer empate nas votações.

d. encaminhar as deliberações do Núcleo ao Colegiado do Curso.

e. designar um representante docente para secretariar e lavrar as atas.

f. representar o NDE sempre que assim for necessário.

g. promover a integração com os demais Núcleos da Instituição.

h. resolver questões de ordem.

Capítulo VI

Das Reuniões

Art. 10º – O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á ordinariamente a cada três (3)

meses e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou pela

maioria dos seus membros efetivos.

§ 1º – Na impossibilidade ou impedimento de algum membro efetivo participar das

reuniões será convocado o seu suplente.

161

§ 2º - A reunião será presidida pelo Presidente ou pelo seu legítimo representante

na ausência deste.

Capítulo VII

Das Disposições Transitórias

Art. 11º – Os critérios adotados quanto à titulação, formação acadêmica e regime

de trabalho obedecem ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –

SINAES, do Ministério da Educação.

Capítulo VIII

Das Disposições Finais

Art. 12º – Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente

Regimento serão discutidos e resolvidos em reunião do Núcleo Docente

Estruturante ou por órgão superior, de acordo com a legislação vigente.

Art. 13º – O presente Regimento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado de

Graduação.

Este regimento foi aprovado em reunião do colegiado de Letras realizada em 01 de

agosto de 2009.

162

ANEXO D - Acervo para o Curso Áreas Nº Títulos Nº Exemplares

Generalidades 019 -

Filosofia 051 067

Religião/Teologia 022 030

Ciências Sociais 936 989

Ciências Puras 433 462

Ciências Aplicadas 1.140 1.310

Geografia 138 172

História 172 204

Artes/Divertimento/Esportes 027 -

Literatura/Línguas 577 594

Enciclopédia - 113

Dicionários - 038

Biografias 060 061

BIBLIOTECA CIRCULANTE

Romance 219 261

Poesia 006 009

Contos 010 -

Literatura Infantil 114 117

Literatura Infanto-Juvenil 731 830

Total Geral 4.781 5.381

163

Área Nº Exemplares

Administração 94

Anatomia Humana 05

Educação 12

História Geral 16

Esportes 03

Vestibulando 115

Total Geral 245

Título Nº

Exemplares

Veja 30 Educação 03 Agitação 01 Ensino Superior 10 Pequenas Empresas 01 Mercado Livre 01 Exportar&Gerenciar 01 Exame 01 Exame VOCÊ 01 Info Exame 01 Infra 01 Exportar 01 Horizonte Geográfico 01 Conjuntura Econômica 01 PEGN (Pequenas Empresas Grandes Negócios 01 Profissões 01 Psicopedagogia 01 Super Interessante 01

164

Vencer 01 RAE - Revista de Administração 01 Revista Italianística 02 Revista História 02 Revista de Estudos Orientais 01 Revista da Anpoll – n° 8 e 9 02 Revista Magna 01 Revista Literatura e Sociedade 01 Revista Linha D’Água 02 Revista Ciência e Filosofia 01 Revista Ensino Instrumental de Línguas Estrangeiras 01 Cadernos Ceru 01 Caderno de Tradução 01 Cadernos de Filosofia Alemã 02 Caderno de Ética, Filosofia e Política 02 Revista do Centro de Estudos Africanos 02 Caderno Nietzsche 01 Geousp 03 Paisagens 01 Cursos e Eventos – Trabalho Feminino e Cidadania 01 Total Geral 88

Título Nº

Exemplares

Lingüística, Letras e Artes 01

Curso de English – PIUS 05

Password: read and learn, 6a, 7a e 8a 03

New Happy Book 3 e 4 01

STEPS 7a e 8a 01

STOP LINE: textos 02

Daniela Mercury 01

165

SPEAK UP 08

HELLO! Stage 4 01

The Colors of 60 sound 02

Hooray – Songs-Book 2 01

Skank 01

John Lennon 01

Big Birds Yellow Book 01

OPEN Sesane: a car’s bridge to... 02

Total Geral 33

166

ANEXO E - Plano de Cargos e Salários.

PREVISÃO DO REGIME DE TRABALHO, PLANO DE CARREIRA E DE

REMUNERAÇÃO DO CORPO DOCENTE

PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS DO CORPO DOCENTE DE

GRADUAÇÃO DA DESE

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 1º - O presente Plano de Cargos, Carreira e Salários dispõe sobre a

política de recursos humanos do Corpo Docente de Graduação de Diadema

Escola Superior de Ensino., doravante denominada DESE.

Art. 2º - São as seguintes as finalidades deste Plano:

I - disciplinar o ingresso, a promoção, a progressão e o regime de trabalho do

corpo docente de graduação da DESE;

II - contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos professores, de modo a

assegurar-lhes qualificação dentro dos padrões exigidos para as Instituições

mantidas pela DESE;

III - estimular o professor para o exercício eficaz das funções docentes;

IV - promover o crescimento funcional do docente;

V - possibilitar o ingresso de profissionais de reconhecida competência.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO

167

Art. 3º - São consideradas atividades de magistério, próprias do corpo docente

de graduação no ensino superior, as seguintes:

I - aulas ministradas no ensino de graduação;

II - atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes à produção,

ampliação, atualização ou aprofundamento do conhecimento;

III - atividades que atendam à comunidade, sob a forma de extensão, cursos

e serviços especiais;

IV - atividades inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação,

assessoramento ou chefia, em função da condição docente.

CAPÍTULO III

DO CORPO DOCENTE DE GRADUAÇÃO

Art. 4º - O corpo docente de graduação é constituído por:

I - Professores integrantes do Quadro da Carreira Docente;

II - Professores integrantes do Quadro Suplementar;

III - Professores Visitantes, Colaboradores e Auxiliares.

Art. 5º - A contratação de Professor Visitante ou Colaborador, em caráter de

substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas especiais de

ensino, pesquisa ou extensão, será feita nos termos das normas específicas

aprovadas pela DESE, por período determinado.

Art. 6º - Podem ser contratados Professores Auxiliares de Ensino para, em

caráter emergencial, exercer funções auxiliares de magistério.

Art. 7º - A contratação ou dispensa do docente, nos termos da Consolidação

das Leis do Trabalho (CLT), é de competência da DESE.

168

Parágrafo Único – As atribuições do cargo de Professor estão explicitadas nos

Regimentos das Instituições mantidas pela DESE.

CAPÍTULO IV

DO QUADRO DA CARREIRA DOCENTE

Art. 8º - O Quadro da Carreira Docente está hierarquizado em 04 (quatro)

categorias funcionais, subdivididas em níveis, com a designação seguinte:

I - Professor Assistente I

II - Professor Assistente II

III - Professor Adjunto

IV - Professor Titular

Art. 9º - Para as categorias de que trata o artigo anterior, são exigidos, além

do diploma de curso superior na área de conhecimento onde irá atuar os

seguintes requisitos:

I – Professor Titular – a) título de mestre ou doutor, obtido em curso nacional

ou equivalente estrangeiro, ou título de livre docente, obtido na forma da lei;

ou b) a titulação mínima prevista no inciso anterior, acrescida de trabalhos

publicados de real valor ou de exercício efetivo de, no mínimo 2 (dois) anos de

magistério na própria FAD.

II – Professor Adjunto: Título de Mestre;

III – Assistente I: Especialista, nos termos da legislação em vigor;

IV – Professor Assistente II: Título de Especialista, obtido nos moldes da

legislação vigente e/ou conclusão de todos os créditos ou disciplinas em

programas de pós-graduação, em nível de mestrado ou doutorado, faltando

unicamente a apresentação da dissertação ou tese;

169

§ 1º - Todos os títulos mencionados neste artigo, inclusive os créditos ou as

disciplinas em programas de pós-graduação, deverão ter sido obtidos em

instituições legalmente credenciadas e ser relacionados com a área em que o

docente irá atuar.

§ 2º - O enquadramento no ato de contratação em uma das categorias

funcionais dependerá da apresentação, pelo docente, da documentação

comprobatória e do atendimento aos requisitos estabelecidos neste Plano, que

será objeto de apreciação pela Diretoria da DESE.

Art. 10 - A promoção de uma categoria funcional para outra exige o

preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo 9º, em cada caso.

Parágrafo Único - Para fazer jus à obtenção de promoção, o docente deverá

apresentar documentação comprobatória que justifique a mudança de

categoria funcional, que será objeto de apreciação da Diretoria da DESE.

Art. 11 - Qualquer irregularidade na documentação apresentada para o

enquadramento inicial neste Plano, ou para as promoções subseqüentes,

implica no seu cancelamento, independentemente de outras sanções legais.

Art. 12 - O enquadramento ou a promoção e o recebimento dos valores

referentes à sua nova categoria funcional serão realizados no mês de fevereiro

de cada ano, quando a DESE procederá à promoção dos professores que

apresentarem documentação comprobatória de atendimento aos requisitos de

categoria superior a que estão lotados.

Parágrafo Único - Para fazer jus à obtenção do enquadramento ou promoção,

o docente deverá apresentar a documentação comprobatória até o último dia

do mês de dezembro do ano anterior.

170

CAPÍTULO V

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 13 – O docente integrante do Quadro da Carreira fica sujeito a um dos

seguintes regimes de trabalho, incluídas as horas-aula que ministrar:

I – Regime de Tempo Integral – TI, com obrigação de prestar 40 horas

semanais de trabalho em aulas e outras atividades, nos termos do artigo 3º;

II – Regime de Tempo Parcial – TP, com obrigação de prestar de 20 a 39 horas

semanais de trabalho em aulas e outras atividades, nos termos do artigo 3º;

III – Regime de Trabalho em Tempo Contínuo (Regime Especial de Trabalho),

para os que cumprem as horas semanais de trabalho e percebem sua

remuneração em função apenas das horas-aula ministradas.

Parágrafo Único – A distribuição do número de horas destinadas ao ensino,

pesquisa, extensão e à administração acadêmica será definida em ato

específico, de acordo com os Regimentos das Instituições mantidas pela

DESE.

CAPÍTULO VI

DA REMUNERAÇÃO E PROGRESSÃO

Art. 14 – Os professores integrantes do Quadro da Carreira Docente são

remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme

valores expressos na Tabela que constitui o Anexo I deste Plano, atualizada

periodicamente pela DESE, obedecida a legislação vigente.

171

§ 1º. – Dentro de cada categoria funcional, por sua produção científica e

intelectual, poderá o professor desenvolver-se, mediante progressão, em um

sistema de níveis de referência, conforme Tabelas que constituem os Anexos

II e III deste Plano.

§ 2º. - A progressão será feita de 02 (dois) em 02 (dois) anos, no mês de

fevereiro, de acordo com a documentação apresentada pelo Docente, até o

último dia útil do ano anterior, a qual deve vir acompanhada do respectivo

requerimento e protocolada na Instituição.

§ 3º. – A documentação apresentada pelo Docente será examinada, por uma

Comissão designada pela Diretora da DESE.

§ 4º. – A primeira progressão será realizada em fevereiro do ano 2003,

considerando a documentação apresentada até o último dia útil do ano

anterior.

§ 5º. – A constatação de qualquer irregularidade na documentação

apresentada para a progressão implica no seu cancelamento, independente

de outras sanções legais.

§ 6º. – A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou

programas de pós-graduação e extensão universitária, quando ministradas em

módulos, será fixada pela DESE em cada caso, em função das características

do evento.

§ 7º. – A remuneração de que trata o parágrafo anterior cessará quando

terminarem as atividades do evento, não se incorporando ao salário do

professor.

CAPÍTULO VII

DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO

172

Art. 18 – A função de Coordenação prevista nos Regimentos das Instituições

mantidas pela DESE será exercida por integrante do Quadro de Carreira

Docente, do Quadro Suplementar, ou por profissional contratado

especialmente para a referida função, conforme designação da Direção das

Instituições mantidas pela DESE.

§ 1º - Os ocupantes de função de Coordenação serão designados de acordo

com os Regimentos das Instituições mantidas pela DESE.

§ 2º - As atribuições específicas da função de Coordenação estão fixadas no

Regimento da respectiva Instituição.

Art. 19 – A função de Coordenação será remunerada a título de gratificação,

nos termos do Anexo IV deste Plano, não havendo incorporação ao salário do

professor, pelo que a retribuição pecuniária correspondente somente será

paga durante o período de efetivo exercício da função.

Parágrafo Único – O exercício da função de Coordenação corresponderá a um

mínimo de 20h (vinte horas) semanais, as quais o seu ocupante deverá

exercê-las na Instituição.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 20 – O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa ou

qualquer outra ajuda financeira para estudo, obriga-se a servir à Instituição,

após seu regresso ou término do benefício, de acordo com os termos fixados

pela Diretoria da DESE.

173

Parágrafo Único – A DESE incentiva, dentro dos seus limites orçamentários, a

participação de docentes em congressos, seminários e eventos congêneres,

além da publicação de trabalhos científicos ou intelectuais, de interesse

institucional.

Art. 21 – Os afastamentos ou bolsas-auxílio para realização de curso de pós-

graduação ou participação em congressos, seminários ou outros eventos

serão autorizados pela Diretoria da DESE.

Art. 22 – A inclusão do docente neste Plano ocorrerá mediante opção formal,

no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da sua vigência.

Art. 23 – Para o enquadramento no Quadro da Carreira Docente, além dos

requisitos exigidos no art.9º deste Plano, são exigidas as seguintes condições.

I – encontrar-se no exercício de suas funções;

II – não manter contrato em caráter temporário;

III – ter vínculo empregatício, na qualidade de docente, com a DESE.

IV – não encontrar-se afastado com licença remunerada, bolsa ou qualquer

outra ajuda financeira em Programa de Capacitação, devidamente autorizado

pela DESE.

Art. 24 – Cabe à DESE implementar o processo de enquadramento dos

professores neste Plano.

Art. 25 – O presente Plano entra em vigor em 01 de fevereiro de 2001, podendo

ser reformulado por proposta do Diretor Presidente da DESE, que também

decidirá sobre os casos nele omissos.

PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS

DO CORPO DOCENTE DE GRADUAÇÃO

174

ANEXO I

TABELA VALOR HORA EM R$ - FUNÇÃO DOCENTE

Vigente a partir de fevereiro/2001

Cargo A B C D E Titulação

Titular

34,94

37,44

37,81

38,1

9

38,57

Mestre com 05 (cinco) anos

e experiência docente

superior ou Doutor e no

mínimo 02 anos na FAD

Adjunto

26,88

29,38

29,67

29,9

7

30,27

Mestre

Assistente II

23,65

24,24

24,48

24,7

2

24,90

Graduação com

Especialização ou créditos

de Mestrado ou de

Doutorado

Assistente I

19,81

20,30

20,51

20,7

1

20,92

Graduação

Inciso V Art.9º

ANEXO II

PRODUÇÃO CIENTÍFICA E INTELECTUAL – PONTUAÇÃO

Vigente a partir de fevereiro/2001

175

PRODUÇÃO PONTOS

1. LIVROS EDITADOS:

Como autor ou co-autor

50

2. ARTIGOS E OUTRAS PUBLICAÇÕES

2.1. Artigo em periódicos especializados, revistas

técnicas ou congêneres, de ampla circulação

nacional (computados até cinco por ano com

temas distintos), onde conste o nome da

Instituição.

2.2. Artigo em periódicos especializados, revistas

técnicas ou congêneres, de circulação

internacional (computados até cinco por ano com

temas distintos), onde conste o nome da

Instituição.

2.3. Tradução de artigos ou capítulos de livros

estrangeiros publicados (computados até cinco

por ano).

2.4. Trabalho escrito apresentado em

congressos, encontros científicos, seminários ou

eventos congêneres, em nome da Instituição.

2.5. Colaboração em livros, como autor de partes

da publicação (capítulos, volumes, partes

05

10

05

05

10

176

substanciais, tradução ou revisão técnica de

livros)

PRODUÇÃO PONTOS

3. PALESTRAS E CONFERÊNCIAS

3.1. Palestras e conferências proferidas, em

nome da Instituição, conforme resenha escrita

(computadas até cinco por ano com temas

distintos)

05

4. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS

4.1.Docência Livre

4.2.Trabalho Final de Doutorado

4.3.Trabalho Final de Mestrado

20

15

10

ANEXO III

PONTUAÇÃO NECESSÁRIA PARA PROMOÇÃO - FUNÇÃO DOCENTE

Vigente a partir de fevereiro/2001

CATEGORIAS REFERÊNCIAS/PONTOS

A B C D E

Professor Titular

-

100 125 150 175

Professor Adjunto 75 100 125 150

177

-

Professor Assistente II

-

50 75 100 125

Professor Assistente I

-

25 50 75 100

ANEXO IV

TABELA VALOR HORA EM R$ - FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO

Vigente a partir de fevereiro/2001

Cargo Valor Titulação

Titular

34,94

Mestre com 05 (cinco) anos e

experiência docente superior ou Doutor

e no mínimo 02 anos na FAD

Adjunto 26,88 Mestre

Assistente II

23,65

Graduação com Especialização ou

créditos de Mestrado ou de Doutorado

Assistente I

19,81

Graduação

Inciso V Art.9º

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DOCENTE – PICD

DAS FINALIDADES

178

Art. 1º. O programa Institucional de Capacitação do Docente – PICD dispõe sobre

a política de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação profissional dos docentes

vinculados às instituições mantidas pela Diadema Escola Superior de Ensino –

DESE.

Art. 2º. A Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, disponibiliza recursos

financeiros para a Ajuda de Custo ou Bolsa-Auxílio e demais necessidades do PICD.

Art. 3º. O Programa tem a finalidade de fornecer auxílio financeiro aos docentes,

através de Ajuda de Custo para participação em Congressos, Eventos Científicos,

Tecnológicos ou Culturais, e de Bolsa-Auxílio, para a realização de Cursos de Pós-

graduação em nível de mestrado ou doutorado.

DA AJUDA DE CUSTO

Art. 4º. A Ajuda de Custo é concedida para participação em Eventos promovidos

por entidades de reconhecido valor, nos termos dos critérios definidos pela Diretoria

da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE.

Parágrafo Único. O valor da Ajuda de Custo varia de acordo com o Evento a que se

destina, e podem ser parcial ou totalmente custeado, podendo, ainda, abranger

auxílio financeiro para taxa de inscrição, despesas de viagem, de hospedagem ou

de alimentação.

Art. 5º. A solicitação da Ajuda de Custo deve ser formulada ao Presidente da

Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, com antecedência mínima de 30

(trinta dias à realização do Evento, através de requerimento próprio, com cópia do

programa do evento, justificativas da sua participação e previsão das despesas.

179

§ 1º. Ao final do evento o Docente beneficiado apresenta ao Presidente da Diadema

Escola Superior de Ensino – DESE relatório ressaltando a importância do mesmo

na sua área de conhecimento, descrevendo as atividades desenvolvidas.

§ 2º. O Docente que receber Ajuda de Custo fica obrigado a repor as aulas não

ministradas em virtude da sua ausência.

Art. 6º. São critérios relevantes na análise dos pedidos de Ajuda de Custo:

I – disponibilidade de recursos da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;

II – necessidade institucional em áreas prioritárias;

III – tempo mínimo de exercício efetivo no quadro Docente da Diadema Escola

Superior de Ensino – DESE de 01 (um) ano;

IV – produção científica e intelectual do Docente;

V – potencial como Docente demonstrado nas suas atividade da Diadema Escola

Superior de Ensino – DESE.

DA BOLSA AUXÍLIO

Art. 7º. O Docente interessado em receber Bolsa-Auxílio do P.I.C.D. deve,

candidatar-se com antecedência mínima de 90 (noventa) dias antes do início do ano

letivo, formulando o pedido mediante requerimento, ao Presidente de Diadema

Escola Superior de Ensino – DESE.

Parágrafo Único. O requerimento deve ser instruído, com cópia do programa do

curso, documento fornecido pelo MEC ou pela CAPES, que comprove o

reconhecimento do Curso e a documentação que comprove a aceitação do Docente

pela Instituição na qual irá participar do Programa de mestrado ou Doutorado

Art. 8º. A Bolsa-Auxílio é concedida por um período máximo de até 02 (dois) anos.

Art. 9º. Não é concedida Bolsa-Auxílio para os Cursos de Pós-Graduação:

122

180

Oferecido por Instituição não oficial ou não credenciada pelo MEC ou pela

CAPES;

Por Universidade estrangeira conveniada com Universidade brasileira cujo

convênio não tenha sido reconhecido pelo MEC ou pela CAPES;

Art. 10. São critérios relevantes para análise dos pedidos de concessão de Bolsa-

Auxílio:

I – disponibilidade de recursos do Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;

II – necessidade institucional em áreas prioritárias;

III – tempo mínimo de exercício efetivo no Quadro Docente do Centro de Ensino

Superior

DESE de 02 anos;

IV – ter a docente carga horária mínima de 20 (vinte) horas/aula semanais no

Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;

V – produção científica e intelectual do docente de no mínimo dois trabalhos anuais;

VI – potencial como Docente demonstrado em suas atividades no Diadema Escola

Superior de Ensino – DESE.

Art. 11º. O docente contemplado com Bolsa-Auxílio para curso de pós-graduação,

fora de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE deve:

I - encaminhar ao Presidente da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,

dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes, documento firmado pela entidade

competente responsável , que comprove sua matrícula;

II – encaminhar ao Presidente da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,

trimestralmente comprovante fornecido pela Instituição de Ensino, que comprove

sua freqüência;

123

181

III – encaminhar ao Presidente de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,

semestralmente relatório dos trabalhos de que tenha participado devidamente

assinado pela Instituição de Ensino ou pelo Professor-Orientador no caso de

encontrar-se elaborando dissertação de mestrado ou a tese de doutorado;

IV – produzir no mínimo 2 (dois) artigos por ano para a revista da Instituição mantida

pela Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, a qual o professor está

vinculado, durante o período do benefício;

V – cópia da dissertação ou tese elaborada;

VI – ao final, documento de conclusão do curso;

VII – firmar contrato de adesão ao Programa, onde constam direitos e obrigações.

Parágrafo Único. Em caso de não cumprimento das condições exigidas neste artigo

tem o Docente suspensa a Bolsa-Auxílio.

Art. 12º. O valor da Bolsa Auxílio pode ser total ou parcial, , a critério da Diadema

Escola Superior de Ensino – DESE, o qual é estipulada em moeda corrente.

Art. 13º. O docente que receber Bolsa-Auxílio obriga-se a exercer à função de

Docente na Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, pelo mesmo período do

Benefício.

Parágrafo Único. O descumprimento do “caput” acarreta o reembolso integral e

imediato do benefício.

Art. 14º. O docente que receber Bolsa-Auxílio e solicitar desligamento de Diadema

Escola Superior de Ensino – DESE, antes cumprido o período ao qual se obrigou

de acordo com o art. 13, fica obrigado a restituir o benefício recebido de Diadema

Escola Superior de Ensino – DESE.

Art. 15º. O docente que receber Bolsa-Auxílio se compromete em documento

próprio, que em caso da não conclusão do curso, incluída a defesa de dissertação

182

ou tese, ressarcir a Diadema Escola Superior de Ensino – DESE do valor do

benefício recebido.

Art. 16º. O Docente que receber Bolsa-Auxílio obriga-se a produzir no mínimo 2

(dois) artigos por ano para a Revista da Instituição, pelo mesmo período do

Benefício.

Art. 17º. O docente pode beneficiar-se de auxílio financeiro específico, total ou

parcial dentro das possibilidades orçamentárias de Diadema Escola Superior de

Ensino – DESE, para a publicação da dissertação ou da tese.

Art. 18º. Os casos omissos são decididos pela Diretoria de Diadema Escola

Superior de Ensino – DESE.

Art. 19º. O presente Plano Institucional de Capacitação Docente entra em vigor em

um prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser reformulado por proposta

do Diretor Presidente de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, que também

de decidir sobre os casos nele omissos.

183

ANEXO F – Regulamento do Estágio Supervisionado

LEI Nº 11.788 DE 25/09/2008

Dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de vinte de dezembro de 1996; revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

184

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

§ 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.

Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do § 1º do art. 2º desta Lei, quanto na prevista no § 2º do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:

I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e, atestados pela instituição de ensino;

II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

185

III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.

§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:

I - identificar oportunidades de estágio;

II - ajustar suas condições de realização;

III - fazer o acompanhamento administrativo;

186

IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V - cadastrar os estudantes.

§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.

§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.

Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos Agentes de Integração.

CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:

I - celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

187

II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;

III - indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de relatório das atividades;

V - zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14 desta Lei.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3º desta Lei.

188

CAPÍTULO III

DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:

I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;

II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

IV - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

VI - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;

VII - enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

189

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

CAPÍTULO IV

DO ESTAGIÁRIO

Art. 10º A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

190

Art. 11º A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

Art. 12º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 13º É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado, quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.

§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

Art. 14º Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

CAPÍTULO V

191

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15º A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.

§ 2º A penalidade de que trata o parágrafo 1º deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16º O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes.

Art. 17º O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:

I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;

192

IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.

§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.

§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.

§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.

§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.

§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.

Art. 18º A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.

Art. 19º. O artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:

§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica.

§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

193

§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental". (NR)

Art. 20º O artigo 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.

Parágrafo único. (Revogado)." (NR)

Art. 21º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22º Revogam-se as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.

194

ANEXO G - Regimento Institucional

REGIMENTO

FACULDADE DIADEMA

Diadema Escola Superior de Ensino

195

SUMÁRIO

Título I – Da Instituição e de seus Objetivos ......................................................... 03

Título II - Da Estrutura Organizacional da Faculdade.............................................04

Cap. I - Dos Órgãos....................................................................................................................04

Cap.II - Do Conselho Superior................................................................................06

Cap. III - Do Conselho de Ensino e Pesquisa.........................................................07

Cap. IV - Dos Colegiados de Cursos......................................................................09

Cap. V - Dos Órgãos Executivos - Diretoria ..........................................................10

Cap. VI - Da Coordenação dos Cursos..................................................................12

Título III - Da Atividade Acadêmica........................................................................13

Cap. I - Do Ensino...................................................................................................13

Cap. II - Da Pesquisa.................................................................................................................14

Cap. III - Das Atividades de Extensão....................................................................15

Título IV – Do Regime Escolar................................................................................15

Cap. I – Do Semestre Letivo...................................................................................15

Cap. II – Dos Processos Seletivos de Admissão....................................................16

Cap. III – Da Matrícula........................................................................... ................17

196

Cap. IV – Do Trancamento de Matrícula................................................................19

Cap. V – Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos................................20

Cap. VI – Da Avaliação do Rendimento Escolar....................................................21

Cap. VII – Do Regimento de Compensação...........................................................24

Cap. VIII – Dos Estágios..................................................................................................................25

Título V – Da Comunidade Acadêmica...................................................................26

Cap. I – Do Corpo Docente.....................................................................................26

Cap. II – Do Corpo Discente...................................................................................28

Cap. III – Do Corpo Técnico Administrativo...........................................................30

Titulo VI – Do Regime Disciplinar...........................................................................31

Cap. I – Do Regime Disciplinar Geral....................................................................31

Cap. II – Do Regime Disciplinar do Corpo Docente..............................................32

Cap. III – Do Regime Disciplinar do Corpo Discente............................................33

Cap. IV – Do Regime Disciplinar Corpo Técnico Administrativo.........................36

Título VII – Dos Títulos Dignidades Acadêmicas................................................36

Título VIII – Das Relações com a Entidade Mantenedora..................................37

Título IV – Disposições Gerais............................................................................38

197

TÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO E DE SEUS OBJETIVOS

Art. 1° A FACULDADE DIADEMA, doravante denominada FAD é uma instituição de Ensino Superior, com limite de atuação circunscrito ao município de Diadema, onde mantêm sede, é mantida pela DESE – Diadema Escola Superior de Ensino, sociedade civil de direito privado, com sediada no município de Diadema - SP, à Avenida Alda, 831 – Parque 7 de Setembro, CEP 09910-200, Fones (11)4056-5651, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes/MF sob no 01.154.757/0001-00, com foro na mesma cidade, com Estatutos registrados no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Diadema, sob n° 56716, em 12/04/96, rege-se pela Legislação Federal de Ensino, pelos Estatutos da Entidade Mantenedora e pelo presente Regimento.

Art. 2º A FAD, como instituição educacional nacional, tem por objetivos, nas áreas dos cursos que ministra:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito crítico e do pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.

III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio;

198

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

TÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FACULDADE

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS

Art. 3º A FAD para os efeitos de sua administração, sob a supervisão da mantenedora, compreende órgãos deliberativos e normativos, órgãos executivos, órgão suplementares e complementares.

§ 1º. São órgãos deliberativos e normativos da FAD:

I - Conselho Superior;

II - Conselho de Ensino e Pesquisa;

III - Colegiados de Cursos de graduação e;

199

IV - Colegiado do Instituto Superior de Educação.

§ 2º. São órgãos executivos da FAD:

I - Diretoria

II - Coordenações de Cursos de graduação e;

III - Coordenação do Instituto Superior de Educação.

Art. 4º O funcionamento dos órgãos colegiados obedece às seguintes normas:

I - cada colegiado instala-se com a presença de, pelo menos, 50% + 1 (cinqüenta por cento mais um) dos seus membros e delibera por maioria dos presentes, salvo exigência de quorum especial;

II - o Presidente do Colegiado tem, além do seu veto como membro, o de desempate;

III - nenhum membro do colegiado pode votar em assunto de seu estrito interesse, devendo abster-se ou ausentar-se em tais casos;

IV - as deliberações dos colegiados se transformam em normas quando publicadas através de Resoluções do órgão, assinadas pelo Presidente;

V - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário anual, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 horas, salvo em caso de urgência constando da convocação a pauta dos assuntos;

VI - as sessões dos colegiados são convocadas pelo seu Presidente ou a requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) dos seus membros, e nesse caso, com pauta previamente fixada;

VII - o Presidente do órgão pode pedir rechaço de deliberação do plenário e tem 10 (dez) dias para, em nova reunião do órgão, dar as razões

200

do pedido, ou, sujeitá-lo à sua modificação por aprovação de 2/3 (dois terços) dos membros do colegiado;

VIII - os recursos contra atos dos órgãos deliberativos seguem a seguinte tramitação, sempre dentro do prazo de 10 (dez) dias da publicação do ato:

a) do Colegiado de Curso para o Conselho Superior ou para o Conselho de Ensino e Pesquisa, conforme a natureza da matéria;

b) do Conselho de Ensino e Pesquisa para o Conselho Superior;

IX - dos atos da Diretoria cabe recurso, em igual prazo, ao Conselho Superior;

X - as deliberações dos colegiados que importem em alterações de condições econômico-financeiras ou patrimoniais, ou em gastos não previstos no plano orçamentário, dependem de prévia aprovação da entidade mantenedora ou da sua homologação;

XI - a ordem e a pauta dos trabalhos das sessões dos órgãos colegiados são da competência da Presidência do órgão;

XII - de todas as reuniões é lavrada Ata que, após lida e aprovada pelos membros presentes, é assinada na mesma sessão ou na seguinte;

XIII - as deliberações que impliquem em alterações deste Regimento só podem ser acolhidas se aprovadas pelo Conselho Superior, por 2/3 (dois terços) dos membros existentes.

CAPÍTULO II

DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 5º O Conselho Superior, instância máxima de deliberação da FAD, é constituído:

201

I - pelo Diretor, seu presidente nato;

II - pelos Coordenadores dos Cursos de Graduação e pelo Coordenador do Instituo Superior de Educação;

III - por 1 (um) Professor, eleito por seus pares;

IV - por 1 (um) representante do corpo docente do curso de graduação;

V - por 1 (um) representante do corpo docente do Instituto Superior de Educação;

VI - por 1 (um) representante do corpo docente dos programas de pós-graduação e extensão;

VII - por 1 (um) representante do corpo discente da FAD indicado pelo Diretório Acadêmico e designado pelo Diretor;

VIII - por 1 (um) representante da Mantenedora, por ela indicado.

Parágrafo único. As representações de que tratam os incisos IV, V, VI e VII têm mandato de 1 (um) ano.

Art. 6º O Conselho Superior reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada ano letivo e, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Art. 7º Compete ao Conselho Superior:

I - elaborar o Regimento da FAD encaminhando para posterior aprovação pelos órgãos competentes;

II - aprovar o plano anual de atividades do Curso;

III - aprovar o Calendário Escolar;

202

IV - propor a implementação de cursos de graduação, de conformidade com a legislação vigente e encaminhando para posterior aprovação pelos órgãos competentes;

V - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar;

VI - apreciar o relatório anual da Diretoria;

VII - sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAD, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

VIII - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

IX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO III

DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA

Art. 8º O Conselho de Ensino e Pesquisa, órgão deliberativo de coordenação e assessoramento, em matéria didático-científica e administrativa, é constituído:

I - pelo Diretor, seu Presidente;

II - pelo Vice-Diretor;

III - pelos Coordenadores de Cursos de Graduação e pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação;

IV - por 1 (um) professor, eleito por seus pares;

V - por 1 (um) representante do corpo docente do curso de graduação;

203

VI - por 1 (um) representante do corpo docente do Instituto Superior de Educação;

VII - por 1 (um) representante do corpo docente dos programas de pós graduação e extensão;

VIII - por 1 (um) representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico e designado pelo Diretor.

Parágrafo único. As representações de que tratam os incisos V, VI e VII têm mandato de (um) ano, permitida a recondução.

Art. 9º O Conselho de Ensino e Pesquisa reúne-se, ordinariamente 2 (duas) vezes ao ano, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o constituem.

Art. 10. Compete ao Conselho de Ensino e Pesquisa:

I - coordenar e supervisionar os planos e atividades dos Colegiados;

II - organizar, anualmente, o calendário escolar;

III - disciplinar, anualmente, a realização dos processos seletivos de admissão;

IV - elaborar o currículo de cada curso de graduação, bem como suas modificações, de conformidade com o disposto no inciso IV do Art. 7°, submetendo-o ao Conselho Superior e, posteriormente, ao Conselho Nacional de Educação, para aprovação final;

V - aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como os respectivos planos, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Superior;

VI - deliberar sobre os pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos, quando for o caso, os Colegiados;

VII - aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares;

204

VIII - homologar a indicação de professores, para a contratação pela mantenedora;

IX - submeter a aprovação do Conselho Superior e da Mantenedora acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, que envolvam o interesse da FAD;

X - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAD bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO IV

DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Art. 11. O Colegiado congrega representantes dos corpos docente, discente e técnico-administrativo de cada curso de graduação das FIO.

§ 1.º O Colegiado de Curso é presidido por seu Coordenador, substituído em suas faltas e impedimentos por um suplente, ambos escolhidos pelo Diretor para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução

§ 2.º Os representantes docentes em número de 3 (três) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla composta por seus pares, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

§ 3.º Os representantes discentes em número de 2 (dois) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla indicada pelos órgãos de representação, para mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução.

205

§ 4.º Os representantes do corpo técnico administrativo, em número de 2 (dois) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla composta por seus pares, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

Art. 12. O Colegiado de cada Curso de Graduação, assim como o Colegiado do Instituto Superior de Educação é presidido por um Coordenador substituído em suas faltas e impedimentos por um suplente, ambos escolhidos pelo Diretor, para mandato de dois (02) anos, permitida a recondução.

Art. 13. Os Colegiados de Curso reúnem-se ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do Curso ou do Instituto Superior de Educação, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de um terço (1/3) de seus membros.

Art. 14. Compete a cada Colegiado de Curso e ao Colegiado do Instituto Superior de Educação:

I - distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus Professores, respeitadas as especialidades, e coordenar-lhes as atividades;

II - aprovar os programas e planos de ensino das suas disciplinas;

III - elaborar os projetos de ensino, pesquisa e extensão e executá-los depois de aprovados pelo Conselho de Ensino e Pesquisa;

IV - sobre aproveitamento de estudos;

V - estipular diretrizes para o desenvolvimento da prática profissional, projeto de estágio, formas de articulação teoria/prática, sistema de supervisão;

VI - especificamente no Instituto Superior de Educação, fixar critérios para aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional;

206

VI - opinar sobre a admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

VII - propor a admissão de monitor;

VIII - exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO V

DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS – DIRETORIA

Art. 15. A Diretoria, exercida pelo Diretor, é órgão executivo superior de coordenação e supervisão das atividades na FAD e de seu Instituto Superior de Educação.

Parágrafo único. Em sua ausência e impedimentos, o Diretor, é substituído pelo Vice-diretor.

Art. 16. O Diretor e o Vice-diretor são designados pela Mantenedora, com mandados de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.

Art. 17. São atribuições do Diretor:

I - representar a FAD junto a pessoas ou instituições públicas ou privadas;

II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Ensino e Pesquisa;

III - elaborar o plano anual de atividades da FAD juntamente com o Conselho de Ensino e Pesquisa e em harmonia com os Colegiados, e submetê-lo à aprovação do Conselho Superior;

IV - elaborar o relatório anual das atividades da FAD e encaminhá-lo aos órgãos federais competentes, nos termos da legislação vigente;

207

V - conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;

VI - fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e horários;

VII - convocar as eleições para a escolha dos representantes do corpo docente;

VIII - zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da FAD, respondendo pelo abuso ou omissão;

IX - propor à Mantenedora a contratação de pessoal docente e técnico administrativo;

X - autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da FAD;

XI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes;

XII - resolver eventuais casos omissos neste Regimento “ad referendum” do Conselho Superior;

XIII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em Lei e neste Regimento.

Art. 18. A Diretoria tem sua organização e funcionamento definidos em Regimento próprio.

Parágrafo único. O Regimento da Diretoria aprovado pelo Diretor dispõe sobre a Secretaria, a Biblioteca e os serviços administrativos e técnicos necessários ao funcionamento da FAD.

CAPÍTULO VI

208

DA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DA COORDENAÇÃO DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Art. 19. A coordenação de cada curso de graduação e do Instituto Superior de Educação é exercida por um membro indicado pelo corpo docente da FAD para exercício de 2 (dois) anos, se referendado pela Direção, permitida a recondução.

Parágrafo único. O Instituto Superior de Educação tem uma coordenação formalmente constituída que é responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores.

Art. 20. São atribuições do coordenador de cada curso de graduação e do Instituto Superior de Educação:

I - representar o Curso junto a autoridades e órgãos da FAD;

II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de seu curso;

III - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos Professores;

IV - apresentar, anualmente, ao Conselho de Ensino e Pesquisa e à Diretoria, relatório de suas atividades e as relacionadas a seu curso e, proposta de alteração de curso;

V - sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

VI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

TÍTULO III DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I DO ENSINO

209

Art. 21. A FAD ministra cursos seqüenciais por campo de saber: cursos de graduação, de pós-graduação, cursos de especialização, de aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e cursos de extensão.

Parágrafo único. A formação de professores deve ser feita no âmbito do Instituto Superior de Educação e atender projeto institucional pedagógico próprio.

Art. 22. Os cursos de graduação e o Instituto Superior de Educação são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo de admissão, tem por finalidade habilitar à obtenção de graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em lei.

Art. 23. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento abertos a portadores de diploma de graduação ou equivalentes, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso, destinam-se à formação de especialistas, mediante aprofundamento dos estudos superiores ou treinamento em técnicas especializadas.

Art. 24. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento podem ser ministrados exclusivamente pela FAD ou através de convênios firmados com outras instituições públicas e privadas.

Art. 25. Os cursos de extensão, abertos aos portadores dos requisitos exigidos em cada caso, destinam-se à divulgação e atualização de conhecimentos e técnicas.

Art. 26. Os cursos de graduação e o Instituto Superior de Educação têm por finalidade habilitar à obtenção de graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em lei, devendo ser estruturados de forma a atender:

210

I - ao currículo ou diretrizes curriculares fixadas pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente às condições de duração e integralização;

II - ao progresso dos conhecimentos, à demanda e às peculiaridades das profissões, mediante a complementação do currículo mínimo;

III - à diversificação de ocupações e empregos e à procura de educação em nível superior.

Art. 27. A criação, incorporação, ampliação, suspensão e extinção de cursos ou habilitações, com a anuência da Entidade Mantenedora são encaminhadas pelo Diretor ao Conselho Superior observada a legislação pertinente.

Parágrafo único. Ao Diretor cabe tomar as providências necessárias para o reconhecimento dos cursos pelas autoridades competentes.

CAPÍTULO II

DA PESQUISA

Art. 28. A FAD incentiva a pesquisa, por todos os meios ao seu alcance, tais como:

I - concessão de bolsas especiais de pesquisa, em categorias diversas, principalmente nas de iniciação científica;

II - formação de pessoal em cursos de pós-graduação próprios ou de outras instituições, nacionais e estrangeiras;

III - concessão de auxílios para a execução de projetos específicos;

IV - realização de convênios com agências nacionais, estrangeiras e internacionais;

V - intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum;

VI - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas;

211

VII - promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.

CAPÍTULO III

DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 29. A FAD mantém atividades de extensão para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às áreas de seus cursos.

Parágrafo único. As atividades de extensão são coordenadas por órgão e regulamento próprios.

TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I DO SEMESTRE LETIVO

Art. 30. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange, no mínimo, 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo, conforme estabelecido na legislação específica, não computados os dias reservados ao exame final.

§ 1º Trabalho acadêmico efetivo é o conjunto de atividades, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como aulas propriamente ditas, estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de pesquisa e monografias de curso.

§ 2º O semestre letivo prolonga-se sempre que necessário, para que completem os dias letivos previstos, bem como para o cumprimento dos

212

conteúdos programáticos e das cargas horárias estabelecidas nos projetos de ensino das disciplinas.

§ 3º Durante e/ou entre períodos letivos, são executados programas de ensino extracurriculares, programas de ensino e extensão, objetivando a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis, respeitadas todas as condições pedagógicas constantes deste Regimento.

Art. 31. As atividades da FAD são escalonadas, semestralmente, em calendário escolar, do qual constará, pelo menos, o início e o encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos e, nestes, dos períodos de exames.

Parágrafo único Anualmente, a FAD torna público através do catálogo de ofertas, nos termos da legislação vigente, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.

CAPÍTULO II

DOS PROCESSOS SELETIVOS DE ADMISSÃO

Art. 32. Os processos seletivos de admissão de alunos são abertos a todos aqueles que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e destinam-se à avaliação da formação básica legal e à classificação dos candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas.

§ 1° O processo seletivo será articulado com o ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, nos termos da legislação vigente.

§ 2° Os processos seletivos a serem adotados em cada período, terão seus procedimentos definidos periodicamente pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.

213

§ 3° As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.

§ 4° As inscrições para os Processos Seletivos de Admissão são dispostas em Edital, do qual constarão os cursos e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a inscrição, critérios de seleção/classificação, desempate e demais informações úteis.

Art. 33. O processo seletivo de admissão deve estabelecer metodologia uniforme e tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos oferecidos, nos termos da legislação vigente.

Parágrafo único. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, nelas podem ser recebidos, mediante processo seletivo, alunos transferidos de outra instituição ou excedentes do mesmo processo seletivo que requererem reopção de curso.

Art. 34. A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados cotejados, até o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não portarem as condições estabelecidas no Edital.

Parágrafo único. A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos os seus efeitos, se o candidato classificado deixar de requerê-la, ou, fazendo-a, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.

Art. 35. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à FAD, a realização de novos processos seletivos de admissão, nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO III DA MATRÍCULA

214

Art. 36. Os candidatos classificados nos processos seletivos de admissão e convocados formalizam seu ingresso na FAD, em cursos de graduação e/ou habilitações, através do ato oficial de matrícula.

Parágrafo único. O ato oficial de matrícula estende-se, também, aos alunos admitidos através das alternativas legais:

I - pela via de transferência;

II - portadores de diploma de terceiro grau devidamente registrado, e,

III - alunos especiais, definidos na forma deste Regimento.

Art. 37. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à FAD, realiza-se na Secretaria Acadêmica, em prazo estabelecido no Calendário Escolar, instruído o requerimento com a seguinte documentação:

I - documento oficial de identidade;

II - título de eleitor (maiores de dezesseis anos);

III - prova de que está em dia com suas obrigações militares (se do sexo masculino);

IV - certificado de conclusão e histórico escolar do ensino médio ou equivalente;

V - outros, conforme o Edital;

VI - assinatura do Termo de Adesão ao Contrato Padrão de Prestação de Serviços Educacionais, nos termos da lei vigente e comum a todos os candidatos.

§ 1° A matrícula importa na expressa aceitação deste Regimento, da legislação disponível ou da que vier a ser baixada pelos órgãos competentes.

215

§ 2° No caso de portador de diploma de curso de graduação, é exigida a apresentação do diploma devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso "IV", do art. 37.

Art. 38. A matrícula é renovada a cada período letivo, no prazo estabelecido no Calendário Escolar, denominando-se rematrícula, quando de sua renovação.

§ 1° A não renovação representa abandono de curso.

§ 2° O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade escolar, bem como de quitação dos pagamentos anteriores.

Art. 39. A matrícula é feita por período letivo, admitindo-se a dependência em até 2 (duas) disciplinas, observada a compatibilidade de horários e condições previstas neste Regimento.

Art. 40. O candidato classificado que não se apresentar para a matrícula dentro do prazo preestabelecido, com todos os documentos elencados no Edital, ainda que tenha efetuado os pagamentos regularmente exigidos, perde o direito à matrícula, em favor dos demais candidatos a serem convocados por ordem de classificação.

§ 1° Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos elencados no Edital, motivo pelo que, no ato de sua inscrição no Processo Seletivo de Admissão, ele é informado sobre esta obrigação.

§ 2° Consideram-se nulas as matrículas efetuadas com inobservância das normas que estabelecem requisitos para a validade do ato.

Art. 41. Mediante adequado Processo Seletivo de Admissão, pode ser efetuado ingresso de candidatos portadores de diploma registrado de curso superior, observadas as normas da FAD e a legislação vigente.

216

Parágrafo único. O Conselho de Ensino e Pesquisa estabelece normas gerais e critérios sobre aproveitamento de estudos e prioridades para o preenchimento de vagas existentes.

Art. 42. A renovação do vínculo através da matrícula, em cada período letivo, observa termos estabelecidos em contrato de prestação de serviços educacionais, quitação de eventuais débitos anteriores, dentro de prazo fixado pela Entidade Mantenedora, sob pena de perda do direito à mesma.

CAPÍTULO IV

DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 43. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à FAD e seu direito à renovação de matrícula.

§ 1º O trancamento é concedido regularmente e por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 2 (dois) anos, incluindo aquele em que for concedido.

§ 2º Não são concedidos trancamentos consecutivos ou intermitentes que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior.

Art. 44. O cancelamento da matrícula pode ocorrer:

I - a pedido;

II - por infração disciplinar nos termos deste Regimento.

CAPÍTULO V

217

DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 45. Mediante adequado processo seletivo a FAD receberá transferência de aluno oriundo de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das vagas existentes, e requerida nos prazos para tanto fixados, para prosseguimento de estudos em cursos afins.

Parágrafo único. Em caso de servidor público, civil ou militar, removido ex-ofício para a sede da FAD e de dependentes seus, a matrícula é concedida independentemente da vaga e de prazos.

Art. 46. Observado o disposto no artigo anterior, é exigido do aluno transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total.

Parágrafo único. O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, é exigido para efeito de integralização curricular, em função do total de horas obrigatórias à expedição de seu diploma.

Art. 47. Nas matérias não cursadas integralmente, são exigidas adaptações.

Parágrafo único. Entende-se por adaptação o conjunto das atividades prescritas por esta instituição, com o objetivo de situar ou classificar, em relação aos seus planos e padrões de estudo, aluno cuja transferência foi por ele aceita.

Art. 48. Na elaboração dos planos de adaptação são observados, os seguintes princípios gerais:

I - aspectos qualitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso no contexto da formação cultural e profissional do aluno;

218

II - a adaptação deve processar-se mediante o cumprimento do plano especial de estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do aluno;

III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas pelo aluno, para ingresso no curso;

IV - quando forem prescritos no processo de adaptação estudos complementares, podem os mesmos realizar-se no regime de matrícula especial por disciplinas;

V - não estão isentos de adaptações os alunos beneficiados por Lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente de existência de vagas, salvo quanto às matérias do currículo pleno cursadas com aproveitamento, na forma do Artigo 46;

VI - quando a transferência se processa durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado.

CAPÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 49. A avaliação do desempenho escolar, parte integrante do processo ensino-aprendizagem, é feita por disciplina e incide sobre a freqüência e o aproveitamento escolar.

Parágrafo único. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino.

219

Art. 50. A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.

§ 1º Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.

§ 2º A verificação e registros de freqüência é de responsabilidade do Professor, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.

§ 3º A ausência coletiva às aulas, por uma turma, implica a atribuição de faltas a todos os alunos da mesma, não impedindo que o professor considere lecionado o conteúdo programático planejado para o período em que a ausência se verificar devendo o fato ser comunicado pelo professor ao Coordenador do Curso.

Art. 51. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento continuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas em cada disciplina.

§ 1º A avaliação de desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita, atribuindo-se uma nota expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação até décimos.

§ 2° Nos termos da legislação vigente, a FAD pode, mediante critérios e normas fixadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, promover o aproveitamento discente extraordinário.

Art. 52. A média de aproveitamento em cada disciplina corresponde à média aritmética das notas de aproveitamento que os professores atribuem aos alunos semestralmente, baseados em trabalhos escolares e exercícios práticos relacionados com a matéria lecionada ou com o treinamento recebido em campo.

220

§ 1º Em relação aos procedimentos para a composição das médias de aproveitamento, a FAD baixará normas complementares a este regimento;

§ 2º Faculta-se aos professores a formação das notas de aproveitamento com uma média aritmética, simples ou ponderada, de dois ou mais trabalhos, quer na forma de prova escrita, quer na forma de exercício por eles atribuída aos alunos;

§ 3º É obrigatória a entrega à Secretaria Acadêmica, em cada semestre, do resultado de pelo menos uma prova escrita com as respectivas notas de aproveitamento.

§ 4º Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento na data fixada pode ser concedida prova substitutiva, desde que requerida no prazo de até 5 (cinco) dias da avaliação e/ou do evento referido.

§ 5º Ao término do Curso é obrigatória a entrega e a apresentação do trabalho de conclusão de curso (monografia) a uma banca examinadora.

Art. 53. Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades, são consideradas aprovadas na disciplina:

I - os alunos que obtiverem média de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete), que neste caso ficam dispensados do exame final.

II - mediante exame, o aluno que, tendo obtido média de aproveitamento inferior a 7,0 (sete) e não inferior a 3,0 (três), obtiver final igual ou superior a 5,0 (cinco).

Parágrafo único. A média final do inciso II é a média aritmética entre a média de aproveitamento e a nota obtida no exame final.

Art. 54. O aluno é considerado reprovado na disciplina, se:

221

I - a média de aproveitamento for inferior a 3,0 (três).

II - a freqüência for inferior a 75%, caso em que a média final do aluno é zero.

III - a média final apurada nos termos do inciso II do Art. 53 for inferior a 5,0 (cinco).

Art. 55. É promovido para o período subseqüente o aluno aprovado em todas as disciplinas ou reprovado, no máximo, em duas disciplinas.

Parágrafo único. O aluno que não lograr aprovação em 03 (três) ou mais disciplinas deve cursá-las novamente e repetir o período em que estava com dispensa daquelas disciplinas em que já obteve aprovação.

Art. 56. O aluno não aprovado em até duas disciplinas por não ter alcançado a freqüência escolar mínima, ou a nota exigida, repetirá a disciplina, na forma de dependência, no período imediatamente posterior a sua reprovação, atendendo às exigências de freqüência e de aproveitamento estabelecidas.

§ 1º Asseguradas as condições previstas no “caput”, o regime de dependência pode ser cumprido, também, atendendo a seguinte composição:

I - pelo menos 25% da carga horária respectiva deve constituir-se de freqüência ordinária, a ser cumprida em período regular;

II - até 75% da carga horária restante pode ser cumprida através da realização de trabalho acadêmico efetivo, nos termos do § 1º do Art. 30;

III - em qualquer hipótese de seu cumprimento, à dependência deve ser aplicada a mesma avaliação aplicada aos alunos do período regular respectivo, cumpridas exigências, prazos e condições semelhantes.

§ 2º A integral consideração do trabalho acadêmico efetivo, de que trata o inciso II, leva em conta os seguintes indicadores:

222

I - rigor: atendimento a critérios científicos;

II - eficiência; compatibilidade com a disciplina com a matéria orientada;

III - pontualidade: fiel observância dos prazos estabelecidos.

Art. 57. A dependência pode, também, ser ofertada em período especial para cursos com um único período e ser desenvolvida na forma que for regulamentada pelo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO VII

DO REGIME DE COMPENSAÇÃO

Art. 58. É assegurado, a alunos legalmente amparados, o direito a tratamento excepcional, de acordo com a legislação em vigor, as normas deste Regimento Geral e outras aprovadas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.

§ 1º O amparo legal de que trata o “caput” estende a alunos que forem convocados para integrar Conselhos de Sentença, em Tribunal do Júri, Serviço Militar obrigatório ou para Serviço Eleitoral, assim como aqueles que participarem de conclaves oficiais, as gestantes e os portadores de doenças infecto-contagiosas.

§ 2º Os estudos especiais e exercícios domiciliares, durante o regime excepcional, com o acompanhamento docente, obedecem a plano fixado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa, em função do estado de saúde do aluno, ou de sua localização ou condição e às possibilidades da FAD.

§ 3º Na elaboração do Plano de estudos para a referida compensação das ausências, o professor deve levar em conta a sua duração e as condições do aluno em cada caso, e o máximo admissível para a continuidade do processo pedagógico e da aprendizagem.

223

Art. 59. Os requerimentos relativos ao regime excepcional devem ser protocolados na Secretaria Acadêmica, pelo aluno ou por seu procurador, em prazo definido pela Diretoria, instruído com laudo médico passado por Serviço Médico credenciado ou ainda por documentação comprobatória emitida por órgãos oficiais.

Parágrafo único. Periodicamente, o Conselho de Ensino e Pesquisa definirá o volume máximo permitido para compensação, bem como a indispensável documentação necessária para seu deferimento.

CAPÍTULO VIII

DOS ESTÁGIOS

Art. 60. Os estágios supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, sem vínculo empregatício.

Parágrafo único. Para cada aluno é obrigatória a integralização de carga horária total do estágio prevista no currículo do curso, nela se podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

Art. 61. Os estágios são coordenados por órgão próprio, com regulamento definido e aprovado pelos colegiados de competência.

TÍTULO V DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE

224

Art. 62. O corpo docente é constituído por todos os professores permanentes da FAD e que têm os seus processos de indicação aprovados pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.

Art. 63. Os professores são contratados pela Mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, na seguinte escala:

I - professores assistentes I;

II - professores assistentes II;

III - professores adjuntos;

IV - professores titulares.

Parágrafo único. A título eventual e por tempo estritamente determinado, a FAD pode dispor do concurso de professores visitantes e de professores colaboradores, aos quais ficam resguardados os direitos amparados na Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 64. A admissão de professor é feita, preferencialmente, por indicação e homologada pelo Colegiado do Curso, observados os seguintes critérios:

I - Além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a matéria a ser por ele lecionada;

II - Constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim àquela que será lecionada;

III - Para admissão de professor assistente I, exige-se, como titulação acadêmica mínima, certificação de curso de aperfeiçoamento ou especialização, obtido nas condições para este fim definidas órgão federal competente, nos termos da legislação vigente ou de aprovação em equivalente conjunto de disciplinas de Mestrado, desde que haja vacância na disciplina;

225

IV - Para a admissão de professor titular ou promoção a este nível, exige-se alternativamente:

a) título de mestre ou doutor, obtido em curso nacional ou equivalente estrangeiro, ou título de livre docente, obtido na forma da lei; ou

b) a titulação mínima prevista no inciso anterior, acrescida de trabalhos publicados de real valor ou de exercício efetivo de, no mínimo 3 (três) anos de magistério na própria FAD.

Parágrafo único. Atendido o disposto neste artigo, a admissão como professor titular, bem como a promoção a esta classe, depende da existência de vagas e dos correspondentes recursos orçamentários.

Art. 65. São atribuições do professor:

I - elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do respectivo Colegiado de Curso;

II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe integralmente o programa e a carga horária;

III - registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;

IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados apresentados pelos alunos;

V - fornecer à Secretaria os resultados das avaliações do aproveitamento escolar, nos prazos fixados;

VI - observar o regime disciplinar da FAD;

VII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado;

VIII - recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;

226

IX - comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Direção da FAD e seus órgãos colegiados;

X - responder pela ordem na sala de aula, pelo uso do material e pela sua conservação;

XI - orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares relacionadas com a disciplina;

XII - realizar e orientar pesquisas, estudos e publicações;

XIII - abster-se da defesa de idéias ou princípios contrários à democracia;

XIV - comparecer ao serviço, mesmo no período de recesso letivo, sempre que solicitado ou para aplicação de exames;

XV - nos termos da legislação vigente, é obrigatória a freqüência de professores, salvo nos programas de educação à distância

XVI - participar, quando convocado, dos processos seletivos de admissão;

XVII - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

Art. 66. Constituem o corpo discente da FAD, os alunos regulares e os alunos não-regulares.

§ 1º Aluno regular é o matriculado em todas as disciplinas de qualquer um dos cursos oferecidos pela FAD.

227

§ 2º Aluno não-regular é o inscrito em disciplinas isoladas de qualquer um dos cursos oferecidos regularmente pela FAD.

Art. 67. São direitos dos membros do corpo discente

I - receber o ensino referente aos cursos em que se matricularam;

II - pleitear aproveitamento de estudos de disciplinas já cursadas.

Art. 68. São deveres dos membros do corpo discente:

I - seguir, com assiduidade e aproveitamento, as aulas e demais atividades do curso em que estiver matriculado;

II - apresentar-se pontualmente às aulas, provas e exames;

III - cumprir fielmente os prazos determinados em suas atividades acadêmicas;

IV - abster-se de toda manifestação, propaganda ou prática que importem em desrespeito à lei, às instituições e às autoridades;

V - manter conduta condizente com o padrão moral e cultural necessário ao acadêmico;

VI - utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela FAD dentro das normas estabelecidas;

VII - zelar pelo patrimônio da FAD.

Art. 69. O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.

§ 1º A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica, no aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidária.

228

§ 2º Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da FAD, vedada a acumulação.

Art. 70. A FAD pode instituir monitores, selecionados pelos Coordenadores e designados pelo Diretor, entre os estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.

§ 1º A monitoria não implica vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização do monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes a carga horária regular de disciplina curricular.

§ 2º O exercício da monitoria é considerado título para ingresso na FAD, e pode reverter em desconto de mensalidade para o estudante que participar de tal atividade.

Art. 71. A FAD pode instituir prêmios como estímulo à produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo Conselho Superior, ouvida a entidade Mantenedora.

CAPÍTULO III

DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Art. 72. O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da FAD.

Parágrafo único. A FAD zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho condizente com sua natureza de instituição Educacional bem como por oferecer oportunidade de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários.

229

TÍTULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR CAPÍTULO I

DO REGIME DISCIPLINAR GERAL Art. 73. O ato de matrícula ou de investidura em cargo ou função docente e

técnico-administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a FAD, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação de ensino, neste Regimento e, complementarmente, baixadas pelos órgãos competentes e às autoridades que deles emanam.

Art. 74. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o não atendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista dos seguintes elementos:

I) primariedade do infrator;

II) dolo ou culpa;

III) valor do bem moral, cultural ou material atingido;

§ 2º Ao acusado é sempre assegurado amplo direito de defesa.

§ 3º A aplicação ao aluno ou docente, de penalidade que implique afastamento, temporário ou definitivo, das atividades acadêmicas, é precedida de processos disciplinar, mandado instaurar pelo Diretor.

§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da FAD, além da sanção disciplinar aplicável, o infrator estará obrigado ao ressarcimento.

230

CAPÍTULO II

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 75. Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I - advertência, oral e sigilosa, por negligência no exercício da função docente;

II - repreensão, por escrito, por falta de cumprimento dos deveres docentes previstos no artigo 65 deste Regimento;

III - suspensão, com perda de remuneração, no caso de revestir-se de dolo ou culpa, a falta de cumprimento dos deveres, bem como na reincidência em falta já punida com repreensão;

IV - dispensa por:

a) incompetência didático - científica;

b) ausência a 20% (vinte por cento) das aulas e exercícios programados;

c) não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou da carga horária de disciplina a seu cargo;

d) desídia no desempenho das atribuições cometidas;

e) prática de ato incompatível com a moral e os bons costumes;

f) reincidência nas faltas previstas no item III deste artigo;

g) faltas previstas em qualquer legislação pertinente.

§ 1º São competentes para aplicação das penalidades:

I - de advertência, o Coordenador de Curso;

231

II - de Repreensão e suspensão, o Diretor;

III - de dispensa, a Mantenedora, por proposta do Diretor, assegurado, antes do seu encaminhamento, o disposto no parágrafo 2º deste artigo.

§ 2º Da aplicação das penas de repreensão, suspensão e demissão cabe recurso ao Conselho Superior.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 76. Os alunos devem cooperar ativamente para a manutenção da ordem disciplinar da FAD.

Art. 77. Os discentes ficam sujeitos às seguintes sanções disciplinares:

I - advertência;

II - repreensão;

III - suspensão;

IV - desligamento.

Parágrafo único. pena de suspensão implica na consignação de ausência do aluno durante o período em que perdurar a punição, ficando, durante este tempo, impedido de freqüentar as dependências da FAD.

Art. 78. Na aplicação de sanções disciplinares, são considerados os seguintes elementos:

I) primariedade do infrator;

II) dolo ou culpa;

232

III) valor e utilidade de bens atingidos;

Parágrafo único. Conforme a gravidade da infração dos incisos III e IV do artigo 77, as penas de suspensão e desligamento podem ser aplicadas, independente da primariedade do infrator.

Art. 79. Cabe ao Diretor a aplicação de todas as sanções disciplinares dispostas no Art. 77 deste Regimento.

§ 1º A aplicação de sanção que implique em afastamento das atividades acadêmicas é precedida de processo disciplinar, no qual é assegurado o direito de defesa.

§ 2º A comissão de processo é formada de, no mínimo 3 (três) pessoas, sendo 2 (dois) professores, designados pelo Diretor.

Art. 80. Contra decisões referentes à aplicação de penas de suspensão e desligamento, pode haver recursos junto ao Conselho Superior.

Parágrafo único. É cancelado o registro das sanções previstas nos incisos I e II do artigo 77 deste Regimento se, no prazo de 1 (um) ano da aplicação, o discente não tiver incorrido em reincidência, nem mesmo genérica.

Art. 81. As penas previstas no artigo 77 deste Regimento são aplicadas na forma seguinte:

I - advertência:

a) por desrespeito a qualquer membro da administração da FAD ou da Mantenedora;

b) por perturbação da ordem no recinto da FAD;

c) por desobediência às determinações de qualquer membro do Corpo Docente, ou da administração da FAD;

233

d) por prejuízo material do patrimônio da Mantenedora ou da FAD, ou do Diretório Acadêmico, além da obrigatoriedade de ressarcimento de danos.

II - repreensão:

a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

b) por ofensa a outro aluno ou funcionário;

c) por injúria a funcionário administrativo;

d) por referências descorteses, desairosas, ou desabonadoras à Mantenedora ou à FAD, ou a seus serviços;

III - suspensão:

a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

b) por ofensa grave a outro aluno ou funcionário;

c) pelo uso de meio fraudulento nos atos escolares;

d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou morais, humilhação e vexames pessoais;

e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais, circulares e avisos da administração;

f) por desobediência a este Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão competente, ou a ordens emanadas pelos Diretores, Coordenadores ou Professores no exercício de suas funções.

IV- desligamento:

a) na reincidência em qualquer dos itens do inciso anterior;

234

b) por agressão ao Diretor, Vice-Diretor, autoridades e funcionários da FAD ou a qualquer membro do Corpo Docente e Discente, membro da Mantenedora ou autoridades constituídas;

c) por atos e/ou delitos sujeitos à ação penal;

d) por improbidade, considerada grave, na execução dos trabalhos acadêmicos, devidamente comprovada em inquérito administrativo;

e) por aliciamento ou incitação à deflagração de movimento que tenha por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação neste movimento;

f) por participação em passeatas, desfiles, assembléias ou comícios que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação à Mantenedora, à FAD ou as seus Diretores ou perturbação do processo educacional.

Parágrafo único. Havendo suspeita de prática de crime, o Diretor deve providenciar, desde logo, a comunicação do fato à autoridade policial competente.

CAPÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 82. Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades previstas na legislação trabalhista.

Parágrafo único. A aplicação das penalidades é de competência do Diretor, ressalvada a de dispensa ou rescisão de contrato, de competência da Mantenedora, por proposta do Diretor.

TÍTULO VII

DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS

235

Art. 83. Ao concluinte de curso de graduação é conferido o respectivo grau e expedido o diploma correspondente.

Art. 84. Os graus acadêmicos são conferidos pela Diretoria, em sessão pública e solene, na qual os graduados devem prestar o compromisso de praxe.

Parágrafo único. O concluinte que o requerer, o grau é conferido em ato simples, na presença de 3 (três) professores, em local e data determinados pela Diretoria.

Art. 85. A concluinte de curso de especialização, aperfeiçoamento e extensão é expedida o respectivo certificado, assinado pelo Diretor.

Art. 86. A FAD confere as seguintes dignidades:

I - Professor Emérito;

II - Professor Honoris Causa.

§ 1º As dignidades acadêmicas são concedidas por proposição justificada do Diretor ou do Conselho de Ensino e Pesquisa, aprovada pelo Conselho Superior.

§ 2º A outorga da dignidade acadêmica é feita em sessão solene do Conselho Superior.

TÍTULO VIII

DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 87. A Entidade Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e ao público em geral, pela FAD, incumbindo-lhe as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docentes e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

236

Art. 88. Compete principalmente à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da FAD, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.

§ 1º À Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da FAD, podendo delegá-la no todo ou em partes ao Diretor.

§ 2º Dependem de aprovação da Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.

TÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 89. Salvo disposição em contrário, deste Regimento, o prazo para a interposição de recursos é de 5 (cinco) dias, contado da data de publicação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.

Art. 90. As mensalidades, taxas e demais contribuições escolares são fixadas pela Mantenedora, atendida a legislação vigente.

Art. 91. O Regimento só pode ser alterado com a aprovação do Conselho Superior observada a legislação pertinente e essa alteração só se efetiva após manifestação favorável do órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.

§ 1º As alterações ou reformas são de iniciativa do Diretor, ou mediante proposta fundamentada de 1/3 (um terço), pelo menos, dos membros do Conselho Superior.

§ 2º As alterações ou reformas da estrutura curricular somente podem ser aplicadas no período letivo seguinte ao de sua aprovação.

237

Art. 92. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.

Diadema, 16 de fevereiro de 2008.

MANTENEDOR

238

FACULDADE DIADEMA

Manual do Projeto Integrador

CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

2015/2

239

Manual do Projeto Integrador

CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

I – Justificativas...................................................................... 250

II – Objetivos.......................................................................... 253

III - Acesso à Plataforma EAD.................................................. 256

IV - Com quem falar? ............................................................ 265

240

EM 2015/2, AS AULAS DO PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL TERÃO INÍCIO NO DIA 24 de agosto de 2015.

FACULDADE DIADEMA

CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

241

2015/2 PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E

RESPONSABILIDADE SOCIAL (COMPONENTE CURRICULAR SEMIPRESENCIAL)

Plano de Ensino

I – Justificativas:

A Faculdade Diadema, têm como Missão Institucional a oferta de ensino superior

de qualidade a todas as classes sociais, em especial aos brasileiros das classes

populares, tornando essa ação inclusiva possível graças à oferta de programas

sociais frutos de parcerias com os Governos Federal, Estadual e Municipal e de

programas sociais próprios, resultantes de parcerias com Empresas, Órgãos

Públicos, Associações, Sindicatos, ONGs, Igrejas, dentre outras organizações, ou

seja, possibilitando a esses brasileiros a realização do sonho de fazer um Curso

Superior para mudar a sua vida e, com ela, a de sua comunidade e a de seu país.

Afinal, só existe evolução efetiva por meio da EDUCAÇÃO.

A Missão inclusiva e a responsabilidade social assumidas pelas Instituição têm sido

o fio condutor e o objetivo de todas as ações dos que dele fazem parte: Presidência,

corpo docente, corpo discente e corpo técnico e administrativo, o que levou à criação

deste Projeto de Inclusão.

242

Aos alunos que ingressaram nessas IES para realização de um Curso Superior, em

especial aos de baixíssima renda, a FAD SOLIDÁRIA oferece um PROGRAMA próprio,

onde se compromete auxiliar os alunos durante a amortização do financiamento

contraído por eles, desde que esses alunos se comprometam a retribuir os benefícios

recebidos, cumprindo o que se segue e que está explicitado nas normas e

procedimentos (Portarias) e nos Contratos e Certificados de Garantia do PROGRAMA:

1. Mostrar excelência no rendimento escolar e na frequência às aulas e às atividades

acadêmicas realizadas no Curso Superior escolhido; ser disciplinado e colaborador

da IES em suas iniciativas de melhorias acadêmicas, culturais e sociais;

2. Realizar 6 (seis) horas semanais de contrapartida social, comprovadas por meio de

documento emitido pela entidade que recebê-los e por meio de Relatórios de

Trabalhos Sociais mensais, entregues no Setor de Projetos Sociais da Faculdade até

o dia 12 de cada mês;

3. Realizar o pagamento da amortização ao FIES, no valor máximo de R$ 50,00 a cada

três meses, sendo que a falta de pagamento impossibilitará o aditamento de seu

contrato no FIES, desligando-o do Programa;

4. Ter no mínimo média 3,0 (três) de desempenho individual no ENADE, numa escala

de 1,0(hum) a 5,0 (cinco), conforme critério do Ministério da Educação.

Tais compromissos firmados pelos alunos participantes do PROGRAMA são

coerentes com os benefícios recebidos, pois a contrapartida deles exigida desde seu

ingresso no PROGRAMA é devolver à sociedade o mínimo do muito já recebido.

243

Também são compromissos possíveis de serem cumpridos já que a qualidade de

ensino comprovada das IES do GRUPO EDUCACIONAL vai permitir que no decorrer

do Curso o aluno evolua e consiga excelência acadêmica e já que a prática da

contrapartida social (realização de trabalhos sociais em entidades sem fins

lucrativos) faz parte de sua formação como indivíduo, como cidadão e como

profissional. O mercado de trabalho, aliás, tem dado preferência aos profissionais

éticos e solidários e, segundo Eugênio Mussak em seu artigo A Nova Competência,

a ética e a solidariedade profissionais são condições de empregabilidade, haja vista

que as grandes organizações têm Código de Ética.

Ética, cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade, inclusão e afins são

assuntos tão importantes que fazem parte dos temas de formação geral do EXAME

NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE de todas as áreas do conhecimento, ou seja,

são valores, características e ações que não podem mais ser ignorados – ao contrário

– na formação do indivíduo, do cidadão e do profissional já que todas as relações

humanas e a vida no planeta com qualidade preveem-nas como quesitos.

O ser humano tende a fazer melhor, com mais afinco e com mais vontade,

tudo aquilo que ele compreende como importante. O aluno participante do

PROGRAMA tende a realizar sua contrapartida, quer no seu rendimento escolar, quer

na prática de amor ao próximo (contrapartida social), naturalmente e com afinco,

prazer e da melhor maneira possível quando tiver introspectada e compreendida a

importância dessas ações para ele e para todos. O mesmo se refere aos alunos

bolsistas que também têm a condição da contrapartida social pelo benefício

244

recebido. Na verdade, esses conceitos, valores e práticas fazem parte da formação

de todos os alunos das IES que integram o GRUPO EDUCACIONAL.

II – Objetivos:

Assim sendo, com os objetivos de:

1. Incluir no currículo de todos os Cursos oferecidos pelas IES do GRUPO

EDUCACIONAL, em todos os termos, o Projeto Integrador de Cidadania e

Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para

ensinar a Ética, a Moral, a responsabilidade social e a Educação para

a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em

todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de

temas de formação geral, inclusive cobrados no ENADE em todas as áreas,

pode e deve ser oferecido a todos os alunos de todos os Cursos

RECONHECIDOS PELO MEC, promovendo também a interdisciplinaridade

entre as disciplinas de um Curso, entre Cursos e entre as IES do GRUPO, já

que o projeto expressa a Missão que todas têm em comum;

2. Conscientizar o aluno bolsista e o aluno participante do PROGRAMA sobre a

importância da contrapartida que realiza (seu bom rendimento escolar e sua

contrapartida social) na sua formação e na mudança que promoverá em sua

vida e na vida de sua comunidade e de seu país;

3. Desenvolver no aluno essas novas competências profissionais – a ética e a

solidariedade – para que ele possa competir com vantagem no mercado de

245

trabalho e para que essas competências se mostrem no seu desempenho

profissional, nas suas relações humanas, na sua vida em todas as situações.

4. Informar, orientar e supervisionar o aluno bolsista e o participante do

PROGRAMA na realização de sua contrapartida social e na elaboração de seu

Relatório de Contrapartida Social, inclusive via sistema, dando qualidade ao

seu trabalho e ao documento que o comprova;

5. Atender ao Ministério da Educação – MEC quanto aos conteúdos

referentes à Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente, e

Relações Étnico-Raciais.

A Gestão Acadêmica do GRUPO, atendendo solicitação da Presidência, de

transformar todas essas ideias em um componente curricular de todos os cursos

oferecidos pelas Faculdades que integram o grupo, está implantando o PROJETO

INTEGRADOR - CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL, a partir do

primeiro semestre de 2014, conforme plano e informações a seguir. O documento

que rege este Projeto Integrador são as Portarias 06, 36 e 195/14.

PLANO DE ENSINO

CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Carga horária semanal: 03 aulas - Carga horária semestral: 60 aulas

SEMIPRESENCIAIS, sendo:

246

. 02 aulas semanais (40 semestrais) teóricas ministradas à distância, elaboradas

por professores conteudistas da plataforma de ensino à distância, sob a Supervisão

da Gestão Acadêmica;

. 01 aula semanal (20 semestrais) presencial prática com o Professor Tutor da

Faculdade, sob a supervisão da Diretoria e da Coordenação de Projetos Sociais

Corporativo.

OBJETIVO:

Analisar aspectos da ética, da cidadania, dos Direitos Humanos e da

responsabilidade social nas práxis de diversas organizações, setores da sociedade e

nas relações humanas em geral tendo como referência os valores universais da

democracia e da justiça.

EMENTA:

Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual da

moral; Direitos Humanos; Senso moral e consciência moral. As Concepções de Ética

e moral. A Ética na Sociedade. Responsabilidade social e Empreendedorismo. Meio

ambiente sustentável. Diversidade étnico-raciais e Multiculturalismo.

Responsabilidade Social assumida por Instituições de Ensino: Educação para

cidadania. Missão e Programas sociais.

247

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO:

I- Missão e Programas Sociais da Faculdade:

1. Missão da Faculdade;

2. Responsabilidade Social;

3. Programas Sociais;

3.1 Programas Governamentais;

3.2 Programas da própria FAD SOLIDÁRIA;

4. Projeto Integrador Cidadania e Responsabilidade Social – Portarias que o

regulamentam.

II - Cidadania e Responsabilidade Social :

1. Democracia: teoria e prática;

2. Cidadania: instituições e participação política;

3. Atitudes culturais e Cidadania;

4. Responsabilidade Social e Ética;

5. Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos;

6. Cidadania e igualdade de oportunidades;

7. Empreendedorismo, Ética e Responsabilidade Social;

248

8. Educação para Cidadania;

9. A ética e a solidariedade como novas competências para o mercado de trabalho

10. Responsabilidade Social em Instituições de Ensino Superior: responsabilidade

corporativa;

III – Tolerância e Diversidade, Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-

Raciais.

1. A aceitação do diferente: tolerância e diversidade;

2. A cultura da paz na sociedade de conflito;

3. O estudo dos direitos humanos no contexto da sociedade pluralista

4. Pluralidade étnica, cultural, religiosa, de gênero, social e econômica e a

necessidade de tolerância;

5. A prática cidadã e a responsabilidade social em relação aos indígenas

6. A história e cultura afro-brasileira e a superação das diferenças étnicas raciais.

7. O compromisso da educação com a igualdade étnica racial.

IV – Meio Ambiente e Sustentabilidade:

1. Responsabilidade Social e Ambiental;

2. A Política Nacional do Meio Ambiente;

3. Recursos Energéticos: Panorama Geral e Desafios;

4. A escassez da água;

249

5. Os Sistemas de Gestão Ambiental nas Empresas;

6. Resíduos Sólidos: Desafios e Soluções;

7.Desenvolvimento de Projetos e Negócios Socioambientais;

8. Saneamento Ambiental;

9. Certificação Ambiental ;

10. Ética, Meio Ambiente e Sustentabilidade.

As datas dos encontros do Módulo IV serão as seguintes:

1º Encontro 24/08/15 2º Encontro 31/08/15 3º Encontro 07/09/15 4º Encontro 21/09/15 5º Encontro 05/10/15 6º Encontro 19/10/15 7º Encontro 02/11/15 8º Encontro 16/11/15 9º Encontro 30/11/15 10º Encontro 14/12/15

AVALIAÇÃO: Segue os critérios de avaliação do aluno no Projeto Integrador

Cidadania e Responsabilidade Social:

I– Avaliação da parte teórica:

Ao longo do semestre, o aluno fará 10 atividades de estudos sobre a parte teórica

na modalidade semipresencial, cada uma valendo 1,0 (um) ponto e totalizando 10,0

(dez) pontos.

250

Segundo as Diretrizes da Gestão Acadêmica, o aluno da disciplina terá 0 ou

10 de média (nota); ficarão com nota dez os alunos que fizerem ao menos 7

atividades de estudos, que corresponderiam à nota 7,0 mas que vai se

converter em nota 10,0 (dez). O mesmo ocorrerá com o aluno que realizar 8, 9

ou as 10 atividades: ficarão com média 10 (dez). IMPORTANTE: não haverá

nenhuma PROVA PRESENCIAL sobre a disciplina.

Já os alunos que fizerem menos de 7 atividades (6,5,4,3 2 ou 1 atividade

(s)) ficarão reprovados e com nota ZERO, portanto, em dependência.

O aluno só avança de uma aula para outra se realizar todas as etapas previstas

e elaborar o questionário nas aulas em que a etapa aconteceu. Caso o aluno não

consiga realizar o questionário com sucesso, ele não avançará para a próxima aula.

II – Avaliação da parte prática:

Essa avaliação será feita pelo Professor Tutor da Faculdade, supervisionado pela

Coordenadora de Projetos Sociais Corporativo e consistirá na entrega e na validação

dos Relatórios de Contrapartida Social dos alunos da disciplina participantes dos

Programas UNIESP SOCIAL (antigo UNIVERSITÁRIO CIDADÃO) e o atual

PROGRAMA. Essa avaliação, portanto, é de responsabilidade da Diretoria de Projetos

Sociais.

IMPORTANTE:

251

O registro das notas e do status aprovado/reprovado na disciplina em sua parte

teórica semipresencial no histórico escolar do aluno será feita separadamente dos

resultados da parte prática da disciplina. As notas das atividades realizadas à

distância e, em cumprimento à parte teórica da disciplina, serão migradas da

plataforma para o sistema RM pela Gestão Acadêmica. A avaliação da parte prática,

bem como a avaliação de permanência do aluno nos PROGRAMAS SOCIAIS do

GRUPO com base na realização ou não da contrapartida social que ele tem que

realizar, conforme já citado, é de competência dos Comitês UNIESP SOLIDÁRIA DAS

FACULDADES, da Coordenação de Projetos Sociais Corporativa e da Diretoria de

Projetos Sociais.

MODALIDADE DE OFERTA DO PROJETO INTEGRADOR:

Componente curricular dos cursos reconhecidos. A disciplina é composta

de 40 horas semestrais de estudos teóricos em modalidade a distância, com aula

elaborada pelos professores conteudistas, e 20 horas semestrais presenciais de

atividades práticas sob a responsabilidade do professor tutor da Faculdade (mais

adiante, serão discriminadas as tarefas que esses Coordenadores deverão realizar

neste Projeto) sob supervisão da Coordenadora de Projetos Sociais do Corporativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

252

CARVALHO, Rosa Margarida de. Educação das Relações Étnicos-Raciais:

pensando referenciais para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza,

2007.

HEEMANN, Ademar. Natureza e ética. Curitiba: Editora da UFPR, 1993.

MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução

à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.

ASHLEY, Patrícia Almeida; COUTINHO, Renata B. G.; TOMEI, Patrícia Amélia.

Responsabilidade social corporativa e cidadania empresarial: uma análise

conceitual comparativa. ENANPAD, 2000.

ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS. Empreendimentos sociais sustentáveis/

Ashoka Empreendedores Sociais, McKinsey & Company. São Paulo: Petrópolis, 2001.

AVILA, C. M. (COORD.). Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: Aapcs, 2001.

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento: Introdução a Metodologia do

Planejamento. 2. ed. São Paulo, Moraes, 2000.

253

BACELLAR, José Edson; Knorich, Paulo, et alli, Indicadores Ethos de

Responsabilidade Social. Instituto Ethos de Responsabilidade Social.

Junho/2000.

BAUMAN, Zigmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação anti-racista: caminhos abertos

pela Lei Federal nº 10.639/03. Brasília: MEC, 2005. Disponível em:

file:///C:/Users/Marcio/Downloads/educacao_anti_racista_caminhos_abertos_pela_

lei_federal_n_106392003.pdf

CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio

Márcio. Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a

organização do trabalho. Pistol. Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019

Disponível em 5 de dezembro de 2013

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995.

CHANGEUX, Jean-Pierre. Org. Uma ética para quantos? Bauru: EDUSC, 1999.

DOLABELA, Fernando, Pedagogia empreendedora. São Paulo, Editora de Cultura,

2003.

FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho

social. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997

254

FARIA, José Henrique de. Ética, moral e democracia: paradoxos da práxis

organizacional. Lisboa: Comportamento e Gestão Organizacional - Universidade

Técnica de Lisboa, 2001.

FISCHER, Rosa M. e FALCONER, Andrés P. A atuação social e o estímulo ao

voluntariado nas empresas. Centro de Estudos em Administração do

Terceiro Setor. Programa Governamental Comunidade Solidária.

Universidade de São Paulo. 1999

FONTES, Augusto Souto-Maior. Sobre a sustentabilidade das associações

voluntárias em uma comunidade de baixa renda. São Paulo: Tempo

Social, 2003 - v. 15.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-

20702003000100009&script=sci_arttext

Disponível em 5 de dezembro de 2013.

NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992

PENNA, Antonio Gomes. Introdução à filosofia da moral. Rio de Janeiro: Imago,

1999.

RIBEIRO, Mara Rejane; RIBEIRO, Getúlio. Educação em direitos humanos e

diversidade: diálogos interdisciplinares. Maceió: EDUFAL, 2012. Disponível em:

http://www.ufal.edu.br/aedhesp/bibliteca-virtual/downloads/livro-educacao-

humanos-e-diversidade-dialogos-interdisciplinares. Acesso em: 25 set. 2014.

255

SEN, Amartya. Desenvolvimento com Liberdade. São Paulo: Companhia das

Letras, 2000.

SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro:

Camus, 1998.

Documentos oficiais e de identidade da IES: PDI, PPI, REGIMENTO INTERNO,

Manual de Projetos Sociais.

Parte Prática do Projeto Integrador - Cidadania e Responsabilidade Social (20 horas presenciais)

A Parte PRÁTICA (20 horas) do Projeto Integrador Cidadania e Responsabilidade Social, oferecido pela Faculdade está a cargo do PROFESSOR TUTOR, cabendo a ele:

Acompanhar e esclarecer os alunos quanto ao teor da disciplina Cidadania e Responsabilidade Social e responder suas dúvidas (sendo seus tutores, portanto);

Orientar os alunos sobre a contrapartida: como condição para participação no programa, sua importância como forma de devolver à sociedade um pouco do muito que já recebeu (Curso Superior) e como ação imprescindível na sua formação como indivíduo, cidadão e profissional ético e solidário;

Orientar os alunos onde e como realizar sua contrapartida social; Orientar os alunos na elaboração e no registro do Relatório Mensal de

Contrapartida Social, comprovante da realização da contrapartida do aluno

256

Validar os relatórios de contrapartida dos alunos e lançar as notas da parte prática no sistema.

Os PROFESSORES TUTORES responsáveis pelo Projeto integrador nas Faculdades estão sob a orientação e sob a supervisão da Coordenadora de Projetos Sociais Corporativo.

257

Cidadania e responsabilidade social

I – Justificativas:

As Faculdades e Centros Universitários do GRUPO

EDUCACIONAL têm como Missão Institucional a oferta

de ensino superior de qualidade a todas as classes

sociais, em especial aos brasileiros das classes

populares, tornando essa ação inclusiva possível

graças à oferta de programas sociais frutos de

parcerias com os Governos Federal, Estadual e

Municipal e de programas sociais próprios, resultantes

de parcerias com Empresas, Órgãos Públicos,

Associações, Sindicatos, ONGs, Igrejas, dentre outras

organizações, ou seja, possibilitando a esses

brasileiros por meio de bolsas de estudos de 30% a

100% ou do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES

a realização do sonho de fazer um Curso Superior para

FACULDADE DIADEMA

PROJETO INTEGRADOR

CIDADANIA E RESPONSABILIDA

DE SOCIAL

258

mudar a sua vida e, com ela, a de sua comunidade e a de seu país. Afinal, só existe

evolução efetiva por meio da EDUCAÇÃO.

A Missão inclusiva e a responsabilidade social assumidas pelo GRUPO EDUCACIONAL

têm sido o fio condutor e o objetivo de todas as ações dos que dele fazem parte:

Presidência, corpo docente, corpo discente e corpo técnico e administrativo, o que

levou à criação de um Projeto Inclusivo inédito e exclusivo das IES: o PROGRAMA A

UNIESP PAGA.

Aos alunos que ingressaram nessas IES para realização de um Curso Superior pelo

FIES, em especial aos de baixíssima renda, a UNIESP SOLIDÁRIA oferece o

PROGRAMA A UNIESP PAGA, comprometendo-se a pagar o fundo de financiamento

estudantil desses alunos, no período de amortização do financiamento, desde que

esses alunos se comprometam a retribuir o benefício recebido, cumprindo o que se

segue e que está explicitado nas normas e procedimentos (Portarias) e nos

Contratos e Certificados de Garantia de Pagamento do PROGRAMA:

5. Mostrar excelência no rendimento escolar e na frequência às aulas e às atividades

acadêmicas realizadas no Curso Superior escolhido; ser disciplinado e colaborador

da IES em suas iniciativas de melhorias acadêmicas, culturais e sociais;

6. Realizar 6 (seis) horas semanais de contrapartida social, comprovadas por meio de

documento emitido pela entidade que recebê-los e por meio de Relatórios de

Trabalhos Sociais mensais, entregues no Setor de Projetos Sociais da Faculdade até

o dia 12 de cada mês;

259

7. Realizar o pagamento da amortização ao FIES, no valor máximo de R$ 50,00 a cada

três meses, sendo que a falta de pagamento impossibilitará o aditamento de seu

contrato no FIES, desligando-o do Programa;

8. Ter no mínimo média 3,0 (três) de desempenho individual no ENADE, numa escala

de 1,0(hum) a 5,0 (cinco), conforme critério do Ministério da Educação.

Tais compromissos firmados pelos alunos FIES participantes do PROGRAMA A

UNIESP PAGA são coerentes com os benefícios recebidos, pois a contrapartida deles

exigida desde seu ingresso no PROGRAMA é devolver à sociedade o mínimo do muito

já recebido. Também são compromissos possíveis de serem cumpridos já que a

qualidade de ensino comprovada da IES vai permitir que no decorrer do Curso o

aluno evolua e consiga excelência acadêmica e já que a prática da contrapartida

social (realização de trabalhos sociais em entidades sem fins lucrativos) faz parte de

sua formação como indivíduo, como cidadão e como profissional. O mercado de

trabalho, aliás, tem dado preferência aos profissionais éticos e solidários e, segundo

Eugênio Mussak em seu artigo A Nova Competência, a ética e a solidariedade

profissionais são condições de empregabilidade, haja vista que as grandes

organizações têm Código de Ética.

Ética, cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade, inclusão e afins são

assuntos tão importantes que fazem parte dos temas de formação geral do EXAME

NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE de todas as áreas do conhecimento, ou seja,

são valores, características e ações que não podem mais ser ignorados – ao contrário

260

– na formação do indivíduo, do cidadão e do profissional já que todas as relações

humanas e a vida no planeta com qualidade preveem-nas como quesitos.

O ser humano tende a fazer melhor, com mais afinco e com mais vontade,

tudo aquilo que ele compreende como importante. O aluno participante do

PROGRAMA A UNIESP PAGA tende a realizar sua contrapartida, quer no seu

rendimento escolar, quer na prática de amor ao próximo (contrapartida social),

naturalmente e com afinco, prazer e da melhor maneira possível quando tiver

introspectada e compreendida a importância dessas ações para ele e para todos. O

mesmo se refere aos alunos bolsistas que também têm a condição da contrapartida

social pelo benefício recebido. Na verdade, esses conceitos, valores e práticas fazem

parte da formação de todos os alunos.

II – Objetivos:

Assim sendo, com os objetivos de:

6. Incluir no currículo de todos os Cursos oferecidos pelas IES do GRUPO

EDUCACIONAL , em todos os termos, o Projeto Integrador de Cidadania e

Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para

ensinar a Ética, a Moral, a responsabilidade social e a Educação para

a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em

todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de

temas de formação geral, inclusive cobrados no ENADE em todas as áreas,

pode e deve ser oferecido a todos os alunos de todos os Cursos

261

RECONHECIDOS PELO MEC, promovendo também a interdisciplinaridade

entre as disciplinas de um Curso, entre Cursos e entre as IES do GRUPO, já

que o projeto expressa a Missão que todas têm em comum;

7. Conscientizar o aluno bolsista e o aluno participante do PROGRAMA A UNIESP

PAGA sobre a importância da contrapartida que realiza (seu bom rendimento

escolar e sua contrapartida social) na sua formação e na mudança que

promoverá em sua vida e na vida de sua comunidade e de seu país;

8. Desenvolver no aluno essas novas competências profissionais – a ética e a

solidariedade – para que ele possa competir com vantagem no mercado de

trabalho e para que essas competências se mostrem no seu desempenho

profissional, nas suas relações humanas, na sua vida em todas as situações.

9. Informar, orientar e supervisionar o aluno bolsista e o participante do

PROGRAMA A UNIESP PAGA na realização de sua contrapartida social e na

elaboração de seu Relatório de Contrapartida Social, inclusive via sistema,

dando qualidade ao seu trabalho e ao documento que o comprova;

10. Atender ao Ministério da Educação – MEC quanto aos conteúdos

referentes à Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente e

Relações Étnico Raciais.

A Gestão Acadêmica, atendendo à solicitação da Presidência de transformar todas

essas ideias em um componente curricular de todos os Cursos e termos da

Faculdade, está implantando o PROJETO INTEGRADOR – CIDADANIA E

RESPONSABILIDADE SOCIAL, a partir do primeiro semestre de 2014, conforme

plano e informações a seguir. O documento que rege este Projeto Integrador são as

Portarias 06, 36 e 195/14.

262

IMPORTANTE:

O componente curricular Cidadania e Responsabilidade Social é obrigatório a todos os alunos matriculados em 2014 e em 2015.

Para os alunos participantes dos Projetos de Inclusão Social e Educacional promovidos pela Instituição (UNIESP SOCIAL e UNIESP PAGA), o componente curricular Cidadania e Responsabilidade Social representará um percentual da carga horária das atividades de Contrapartida Social requerida em cada Projeto.

Para os alunos ingressantes em 2014/1, 2014/2, 2015/1 e 2015/2, o componente curricular será registrado no histórico escolar como tal, já que constará da Grade do Curso. Para os alunos veteranos (ingressantes antes de 2014/1), a carga horária cursada entrará no cômputo da carga horária das atividades complementares do Curso que realizam. Caso o aluno já tenha cumprido a carga horária total das atividades complementares do Curso, ele receberá uma declaração de Extensão com registro da carga horária cursada excedente.

A declaração de que o aluno cursou a disciplina e está aprovado nela poderá ser impressa por ele diretamente da plataforma EAD. Passado o semestre, o aluno deverá procurar a Secretaria para a emissão da Declaração (o Diretor da Faculdade recebe a lista de aprovados e reprovados nos módulos da disciplina), pois a plataforma não emitirá mais documentos referentes a semestres passados, só do atual. Assim sendo, o aluno, em 2015/2, deverá procurar a Secretaria para solicitar a(s) declaração(ões) referentes aos módulos oferecidos em 2014/1, 2014/2 e 2015/1.

263

EM 2015/2, AS AULAS DO PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL TERÃO INÍCIO NO DIA 24/08/2015. Os módulos I, II e III ficarão disponibilizados durante todo o semestre de 2015/2 e o módulo IV, nas seguintes datas:

1º Encontro 24/08/15; 2º Encontro 31/08/15; 3º Encontro 07/09/15; 4º Encontro 21/09/15; 5º Encontro 05/10/15; 6º Encontro 19/10/15; 7º Encontro 02/11/15; 8º Encontro 16/11/15; 9º Encontro 30/11/15 e 10º Encontro 14/12/15.

O acesso à plataforma EAD para a realização da disciplina Cidadania e

Responsabilidade Social é rápido e fácil. Como para qualquer acesso o aluno

deverá estar MATRICULADO, o aluno com pendências financeiras e acadêmicas

264

(não matriculado, portanto) não terá acesso à plataforma enquanto sua situação

não estiver regularizada.

Para acesso à plataforma EAD por alunos (matriculados), Coordenadores de Projetos

e Diretores, os seguintes passos deverão ser seguidos:

265

1. Entre no site www.uniesp.edu.br e clique no link “PROJETO INTEGRADOR” na página principal:

266

2. Clique no link LOGIN PRO JETO INTEGRADOR

267

268

3. NO LOGIN E NA SENHA DIGITE O NÚMERO DO CPF SEM PONTO E SEM TRAÇO e clicar em ENTRAR

269

3. Na página seguinte, clicar em SALAS VIRTUAIS

270

271

4. Nas SALAS VIRTUAIS, clicar em UC0001 PARA FAZER O MÓDULO 1, UC0002 PARA O MÓDULO 2, UC003 PARA O MÓDULO 3 e UC004 PARA O MÓDULO 4:

272

5. Pronto! Agora é só seguir todas as etapas de cada aula, ler todas as telas e realizar todas as suas atividades. A próxima aula só será liberada quando a aula que está realizando for concluída com sucesso. Se alguma etapa foi ignorada ou se o questionário não estiver correto, a aula ficará travada e a próxima não será disponibilizada.

273

6.

274

Antes de encaminhar ocorrências com PROBLEMAS DE ACESSO À PLATAFORMA

EAD PARA ACESSO À DISCIPLINA ao Corporativo, o Diretor, o Coordenador de

Projetos Sociais, ou o Secretário Acadêmico deverá verificar se o aluno consta da

LISTA DE MATRICULADOS enviada semanalmente pela equipe do Projeto Integrador

(Professora Silmara Almeida da Gestão Acadêmica). No primeiro semestre de

funcionamento do Projeto Integrador, 99% das ocorrências de problemas de acesso

eram porque o aluno não estava com o status MATRICULADO no RM e, por isso,

não estava na lista de matriculados enviada à CBCON, responsável pela plataforma

ead. Na verdade, o aluno não matriculado não tem acesso apenas à Plataforma EAD:

ele não pode assistir às aulas presenciais, não consta da lista de presença, não pode

fazer prova, não pode acessar o sistema para registros de seu Relatório de

Contrapartida Social, pois está com a sua situação acadêmica e financeira irregulares

por algum motivo que deverá ser solucionado pelo aluno e pela Faculdade.

Outra causa de problema de acesso é a decorrente do aluno não colocar no login e

na senha de acesso seu CPF sem pontos e traços. Neste caso, é preciso verificar se

o aluno não digitou o acesso com erro. Essa verificação é muito fácil: basta colocar

o cpf do aluno no login e na senha e – se o acesso for bem sucedido – é porque o

aluno errou quando tentou seu acesso. Também pode acontecer dos nomes e dados

dos alunos recentemente matriculados ainda não terem registro na plataforma EAD

para acesso. Neste caso, é preciso dar pelo menos uma semana de prazo para tentar

o acesso.

O ALUNO ESTANDO MATRICULADO E DIGITANDO CORRETAMENTE O

ACESSO À PLATAFORMA NÃO TERÁ PROBLEMAS PARA REALIZAR A

DISCIPLINA

275

Felizmente, antes do envio das ocorrências citadas, os Diretores e Coordenadores

de projetos Sociais das Faculdades têm verificado se o aluno está devidamente

matriculado e se está digitando seu login e senha corretamente. Com exceção dessas

ocorrências, que devem ser resolvidas na/pela Faculdade, qualquer outra ocorrência

poderá ser atendida pelos Setores do Corporativo. Com o intuito de agilizar a solução

de problemas que possam surgir, seguem abaixo os profissionais que poderão ajudar

dependendo das ocorrências. Estão listadas algumas delas:

1. Quanto ao conteúdo da disciplina, ou se algo não funcionar ou apresentar

erro no decorrer da aula em EAD (por exemplo: o vídeo do Presidente não

abre, o questionário não fecha, etc): entrar em contato com o professor

Ailton de Souza pelo e-mail [email protected];

2. O aluno já fez aditamento, matrícula, acordo financeiro, ou seja, está com a

situação acadêmica e financeira regularizadas, mas seu status no sistema não

é o de matriculado, por isso ele não está na base da Plataforma EAD e não

consegue acesso à disciplina: entrar em contato com o Setor RECEBÍVEIS

pelo e-mail [email protected] para saber a razão do “status não

ter virado”;

276

3. Se o problema do aluno é acadêmico, a Secretaria Acadêmica do Corporativo

poderá ajudar ou encaminhar ao setor responsável pela solução do

problema. O e-mail é [email protected].

4. Contrapartida social, Relatórios, Coordenadores de Projetos Sociais - suas

atribuições, contrato e jornada de trabalho - e qualquer assunto relacionado

às atividades práticas da disciplina: entrar em contato com a profa. Beth

Vargas pelo e-mail [email protected];

5. Problemas de acesso em decorrência de problemas técnicos, computadores

com defeito, Laboratórios de Informática com quantidade insuficiente de

computadores e

problemas técnicos de qualquer natureza: procurar o Setor de TI pelo e-mail

[email protected]

6. Para outras ocorrências, existe um e-mail exclusivo para atendimento:

[email protected]

Este manual já passou por várias mudanças e será modificado à medida que

novas ocorrências aconteçam. Aliás, ele já passou por várias mudanças justamente

porque evoluiu na mesma proporção que o Projeto integrador Cidadania e

Responsabilidade Social desde a sua implantação a partir do início de 2014. Não

277

poderia ser diferente já que este Projeto é um ganho inestimável ao aluno, que terá

em sua formação as novas competências e habilidades exigidas no mercado: ética

e solidariedade, imprescindíveis, na verdade, em todas as relações humanas.

Sugestões que promovam o bom funcionamento da disciplina e o aprimoramento

deste manual serão muito bem vindas. Contamos com a colaboração de todos!

278

ANEXO I Matriz Curricular do Curso de LETRAS

Início: 1° semestre de 2013- atual sexto

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

CH Semanal Presencial Práticas Total Hora

Relógio 1o SEMESTRE

Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria Literária 4 80 80 66.66 Linguística I 4 80 80 66.66 Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50

SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 2o SEMESTRE

Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos I 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares II 50 50 50

SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3O SEMESTRE

Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares III 60 60 60

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE

Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66

279

Práticas Curriculares IV 60 60 60 SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33

5º SEMESTRE Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200

SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto

6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio

200

SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE

Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio

4 80 80 66.66

Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares VII 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150

SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33

280

8o SEMESTRE Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150

SUBTOTAL 20 400 400 483.33

Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966

281

Matriz Curricular do Curso de LETRAS

Início: 2° semestre de 2012-atual sétimo

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

CH Semanal Presencial Práticas Total Hora

Relógio 1o SEMESTRE

Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria da Literatura I 2 40 40 33.33 Linguística I 2 40 80 33.33 Iniciação à Pesquisa I 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Literatura Hispano I 2 40 40 33.33

SUBTOTAL 20 400 400 383.33 2o SEMESTRE

Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Teorias da Aprendizagem 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50

SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3O SEMESTRE

Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares II 60 60 60

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE

Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares III 60 60 60

282

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 5º SEMESTRE

Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares IV 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200

SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto

6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio

200

SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE

Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio

4 80 80 66.66

Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150

SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33

8o SEMESTRE

283

Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150

SUBTOTAL 20 400 400 483.33

Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966

284

Matriz Curricular do Curso de LETRAS Início: 1° semestre de 2012-atual oitavo

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

CH Semanal Presencial Práticas Total Hora

Relógio 1o SEMESTRE

Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria da Literatura I 2 40 40 33.33 Linguística I 2 40 40 33.33 Iniciação à Pesquisa I 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Literatura Hispano I 2 40 40 33.33

SUBTOTAL 20 400 400 383.33 2o SEMESTRE

Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 4 80 80 66.66 Literatura BrasileiraII 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Teoria da Literatura II 2 40 40 33.33 Literatura Hispano Americana II 2 40 40 33.33 Iniciação à Pesquisa II 2 40 40 33.33

SUBTOTAL 20 400 400 383.33 3O SEMESTRE

Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos I 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares I 60 60 60

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE

Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares II 60 60 60

285

SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 5º SEMESTRE

Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares III 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200

SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto

6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira VI 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66

Práticas Curriculares IV 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio

200

SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE

Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio

4 80 80 66.66

Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150

SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33

8o SEMESTRE

286

Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150

SUBTOTAL 20 400 400 483.33

Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966