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SUMÁRIO
1 INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 04 1.1 INSERÇÃO REGIONAL 04 1.2 INDICADOR SÓCIO ECONÔMICO 07 1.3 NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM LETRAS NA REGIÃO 14 2 INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DIADEMA 15 2.1 MANTENEDORA 15 2.2 MANTIDA 16 2.2.1 BREVE HISTÓRICO DA IES 16 2.2.2 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAIS 18 2.2.3 PRINCÍCIPIOS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO 19 2.2.4 DIRIGENTES DA FACULDADE DIADEMA 21 3 SOBRE A LICENCIATURA EM LETRAS 23 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 23 3.2 ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES 25 4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 26 5 OBJETIVOS DO CURSO 27 6 PERFIL DO EGRESSO 28 6.1 COMPETÊNCIAS GERAIS 29 6.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 30 7 METODOLOGIA DO CURSO 31 8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 33 9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 33 9.1 CURRÍCULO 33 9.1.1 COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA 34 9.1.2 EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 36 9.2 COERÊNCIA DO CURRICULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO 106
9.3 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
122
9.4 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
123
9.5 INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO
125
9.6 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES
125
9.7 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO
125
3
9.8 ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA 126 9.9 COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-
ADMISTRATIVOS COM A PROPOSTA CURRICULAR 127
9.10 COERENCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATORIAIS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR
127
9.11 ESTRATÉGIA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 127 9.12 COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO 127
10 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 128 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO
PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 128
10.2 ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
129
11 ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES , NORMAS
130
12 TRABALHO DE GRADUAÇÃO 130 13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 137 14 DOCENTES (PERFIL) 141 15 SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS 142 16 RECURSOS MATERIAIS 146 16.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA 146 16.2 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA 147 ANEXO A – Currículo do Coordenador do Curso 155 ANEXO B – Relação dos Docentes/Currículo dos Professores 156 ANEXO C – Regimento Interno do Núcleo Docente Estruturante 157 ANEXO D – Acervo para o Curso 162 ANEXO E – Plano de Cargos e Salários 166 ANEXO F – Regulamento do Estágio Supervisionado 183 ANEXO G – Regimento Institucional 194
ANEHO H-Projeto Integrador 238 ANEXO I- Matrizes vigentes 278
4
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 1.1. INSERÇÃO REGIONAL
A implantação da Faculdade Diadema vem em resposta ao apelo da
comunidade local frente às necessidades resultantes do grande contingente
populacional e ausência de um curso superior no Município de Diadema, onde está
inserida.
Assim, a Faculdade Diadema está localizada no Centro do município de
Diadema que tanto apresenta características da região do ABCD, como se confunde
com a capital do Estado de São Paulo, da qual dista 17 km.
Diadema integra a Região Metropolitana de São Paulo, formada por 39
municípios e está inserida na região do Grande ABCD, composta por sete cidades.
Distante 17 km do marco zero de São Paulo, localizado na Praça da Sé,
Diadema tem 30,7Km², o que representa 4,94% de todo o território do ABCD
paulista e 0,01% do território estadual.
5
A população, segundo números do Censo IBGE 2007, é de 386.779
habitantes, que ocasiona uma densidade demográfica de 12.574 pessoas por km²,
a segunda maior do país. A cidade é a 14ªeconomia do Estado de São Paulo
(Secretaria Estadual da Fazenda/2010) e a 41ª economia do Brasil (IBGE 2008). O
PIB per capita, previsto para 2010, é de R$ 25,9 mil.
O Município de Diadema foi emancipado em 1956, e embora pequeno
geograficamente e localizada em área de manancial, é compensada pela grandeza
de seus números. O orçamento é o 14° do Estado, maior do que muitos estados
brasileiros, com PIB per capta de R$ 25,9 mil. Sua riqueza advém segundo dados
da Prefeitura Municipal de Diadema, de 1356 indústrias, 5173 estabelecimentos
comerciais e 3679 prestadoras de serviços.
Diadema surgiu como município autônomo em 1960. O período de maior
expansão urbana ocorreu nas décadas de 70 e 80, quando a população cresceu a
taxas de 20% e 11% respectivamente. O processo de industrialização da região
esteve associado a construção da Via Anchieta que ao longo de seu trajeto viu
prosperar as indústrias automobilísticas e de auto-peças.
A partir da década de 60, Diadema passou a ter uma ocupação
desordenada, atraindo um contingente populacional formado por famílias operárias
ou migrantes que procuravam loteamentos baratos para fixar residência. Os
excluídos do processo de industrialização também passaram a ocupar essa área,
formando um número excessivo de favelas. Em todos esses anos o poder público
foi composto por líderes dos partidos de esquerda que priorizaram projetos voltados
para o social.
Apesar do fortíssimo potencial industrial instalado o município não possuía
até meados de 98 uma Secretaria de Indústria, Comércio e Desenvolvimento, em
6
todos esses anos o desenvolvimento social foi totalmente priorizado pelo poder
público e pouca coisa foi realizada no aspecto econômico, havendo assim um
crescimento desestruturado e não balanceado.
O setor industrial é responsável por 68% dos empregos gerados no
município. Dentro do novo perfil econômico mundial, a indústria cada vez mais
deixará de ser a grande geradora de empregos, em face de necessidade de um
aperfeiçoamento do processo produtivo e administrativo, mas certamente Diadema
não perderá a sua característica e a sua importância dentro do contexto industrial.
Em contrapartida, a modernização do parque industrial em alguns casos significa
eliminação de postos de trabalho. Com uma população desqualificada tornam-se
cada vez mais difícil o reposicionamento dessas pessoas no mercado de trabalho,
fazendo com que muitas dessas venham a abrir o seu próprio negócio formalmente
e/ou informalmente através de novas empresas e/ou cooperativas e/ou
organizações não governamentais.
Os postos de trabalho oferecidos que requerem um maior conhecimento é
ocupada por profissionais oriundos de outros municípios, fazendo de Diadema uma
cidade generosa e perversa, vez que não há retorno desta massa empregada (cerca
de 20.000 empregos acima de 3.000 reais) para o município. A Faculdade Diadema
pretende, portanto, formar uma comunidade acadêmica cujos egressos estejam
aptos a ocupar estes novos postos de trabalho.
Na década de 70, o município passou a contar, na área educacional, com
uma Delegacia Regional de Educação, atualmente denominada Diretoria Regional
de Educação, com jurisdição sobre as escolas vinculadas ao Sistema Estadual de
Educação. Na década de 80 foi reestruturado o Departamento Municipal de
7
Educação e, na década de 90, foi criada a Secretaria Municipal de
Educação, com jurisdição sobre as escolas vinculadas ao Sistema Municipal de
Educação.
O contingente populacional da cidade de Diadema justifica por si só, a
necessidade da criação não apenas do curso de Licenciatura em Letras, mas de
vários outros cursos que venham a atender sua população de uma forma geral.
1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS
Os dados do IBGE demonstram com clareza o potencial a ser explorado pela
Faculdade Diadema, assim, o Projeto Pedagógico do Curso, vislumbra o mercado
à disposição, busca de forma concisa atingir o público alvo, com o objetivo de inserir
o conhecimento adequado às necessidades especificas dos cursos desta IES,
voltadas à realidade da região.
8
Demonstrativo territorial e populacional com menos de 15 anos de idade na
região segundo a Fundação SEADE.
Demonstrativo de instrução e taxa de analfabetismo da população regional
na faixa etária de 15 anos a mais segundo a Fundação SEADE.
9
Demonstrativo da Média de anos de estudos da população entre 15 a 64
anos segundo a Fundação SEADE.
Demonstrativo da população entre 18 a 24 anos com Ensino Médio Completo
na região metropolitana de São Paulo segundo a Fundação SEADE.
10
Demonstrativo da população de 25 anos e mais com menos de 8 anos de
estudo na região metropolitana de São Paulo segundo a Fundação SEADE.
Demonstrativo da população entre 18 a 24 anos com Ensino Médio Completo
segundo a Fundação SEADE apontava (em %) no ano de 2000 no município de
Diadema 35,29% enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de
41,88%.
Dados obtidos junto à Prefeitura Municipal (ano-base 2005 a 2010) informam
que Diadema abrigava, àquela época, 98.172 domicílios alocados em sua extensão
de 30 km2, sediando ainda, 21.238 unidades empresariais distribuídas pelos setores:
industrial (1.930), comercial (6.309) e de prestação de serviços (12.999).
O gráfico abaixo exemplifica melhor a distribuição e utilização da Mão de Obra
na cidade de Diadema.
11
Os graficos que seguem, dão uma dimensão da disseminação dos empregos,
rendimentos brutos, médios e por categoria do municipio de Diadema, o que mais
uma vez, justifica os propósitos da Faculdade Diadema, no que se refere a ofertas
de cursos superiores nas áreas afins.
12
Demonstrativo da população participante dos empregos formais da Indústria
no município de Diadema segundo o Ministério do Trabalho/Rais em 2010 apontava
54,50% enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 21,40%.
Demonstrativo de rendimento médio dos empregos formais da indústria no
município de Diadema segundo o Ministério do Trabalho/Rais em 2010 apontava
2.219,84 enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 2.336,04.
13
Demonstrativo de participação da Indústria no Total do Valor Adicionado no
município de Diadema segundo o IBGE/SEADE em 2009 apontava 44.94%
enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 29.04%.
Demonstrativo de participação agropecuária no total do Valor Adicionado no
município de Diadema segundo o IBGE/SEADE em 2009 apontava 0,0% enquanto
que no estado de São Paulo para o mesmo ano era de 1.62%.
14
Demonstrativo de rendimento médio dos empregos formais dos serviços no
município de Diadema segundo o Ministério do trabalho e Emprego/Rais em 2010
apontava 1.859,19 enquanto que no estado de São Paulo para o mesmo ano era
de 2.099,5
1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM LETRAS NA REGIÃO
Para a elaboração do Projeto Pedagógico de Curso de Licenciatura em
Letras, foi necessário atender às peculiaridades da região em que Diadema está
inserido, considerando o contexto institucional, as características, interesses e
necessidades das comunidades docentes e discentes e para os futuros egressos,
o mercado de trabalho atual e as necessidades sociais.
A Faculdade Diadema, propõe o curso de Licenciatura Plena em Letras -
Português e Inglês, com funcionamento no período matutino e noturno, com objetivo
de formar profissionais que dominem a Língua Portuguesa e a Língua Inglesa para
atuarem nas redes públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio. Este curso
atenderá à crescente demanda de concluintes do Ensino Médio que, conscientes
da necessidade de uma formação sólida e de bom nível, buscam uma Instituição de
Ensino séria e comprometida com a qualidade do Ensino oferecido. Este curso terá
a duração de quatro anos, com currículo adequado, estágio supervisionado,
atividades práticas e projetos; oferecerá, ainda, oficinas literárias, nas quais o aluno
terá oportunidade de exercitar seu talento também como criador de textos. A
15
Faculdade Diadema buscará modos e recursos constantemente para manter em
contínuo aprimoramento o curso oferecido, resguardando assim o alto padrão de
qualidade que esta instituição tem apresentado em todo serviço educacional
oferecido nos seus anos de funcionamento para o município.
As constantes mudanças no cenário produtivo, a qual o município de
Diadema faz parte, mostra a necessidade de uma adequação na oferta dos serviços
a população Diademense, atualmente o município de Diadema tem uma população
que ainda aponta a necessidade de investimento na área da educação.
Os números apresentados pelos indicadores sócios econômicos justificam a
necessidade da oferta na formação do indivíduo por meio do curso de Licenciatura
Plena em Letras Português e Inglês oferecida pela Faculdade Diadema,
contribuindo assim para o seu desenvolvimento local.
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DIADEMA 2.1. MANTENEDORA
Nome: Diadema Escola Superior de Ensino S/S Ltda. Endereço: Av. Alda – 831 – Parque Sete de Setembro Telefone: 11 4055-5224 Fax: 11 4056-5651 site: www.faculdadediadema.com.br
Com mais de 40 anos de experiência na área educacional no Município de
Diadema como docentes, os educadores, Prof. Romeu da Costa Pereira e a Profª.
Sônia de Sousa Barbosa Costa Pereira fundaram em 1981 a primeira Escola de
16
Natação da Cidade, a Academia - Stagium Center, e em 1991 criaram o
Instituto Educacional Stagium S/C Ltda com o objetivo de oferecer educação de
qualidade na Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio, tendo contribuído
significativamente com o ensino da Cidade.
Com as experiências educacionais consolidadas e embora o Município figure
entre os 30 maiores contingentes populacionais do Estado de São Paulo, não era
oferecido até o ano de 2000, nenhum curso de ensino superior, e um número
significativo de alunos que concluíam o Ensino Médio em Diadema eram obrigados
a cursar o Ensino Superior em Municípios vizinhos. Essa situação deu origem à
DESE – DIADEMA ESCOLA SUPERIOR DE ENSINO, Mantenedora da FAD –
Faculdade Diadema, que em 1996 encaminhou os primeiros projetos para o MEC
visando a aprovação da sua Faculdade no Município.
A Diadema Escola Superior de Ensino é pessoa jurídica, uma sociedade civil,
científica, de âmbito nacional, sem intuitos lucrativos, constituída de pessoas físicas
e jurídicas, com Estatuto registrado no 1º Cartório de Registros de Títulos e
Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Diadema, sob nº 63.987.
A Diadema Escola Superior de Ensino acha-se devidamente inscrita no
Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas - CNPJ do Ministério da Fazenda sob nº
01.154.757/0001-00.
2.2. MANTIDA 2.2.1. Breve Histórico da IES
17
Em 1999, o primeiro Curso de Ensino Superior de Diadema foi aprovado,
Curso de Administração, que, a partir do ano de 2000, iniciou seu funcionamento no
prédio do Instituto Educacional Stagium, sendo posteriormente, em 2002,
transferido para as novas e modernas instalações na Avenida Alda nº 831, centro
de Diadema.
Com instalações privilegiadas, o novo campus, com 5.344 m2 de área
construída, abriga com total conforto os discentes, docentes, colaboradores e a
comunidade em geral e conta com os cursos de Bacharelados, Licenciaturas e
Tecnólogos.
Bacharelados:
Administração Ciências Contábeis Turismo Direito
Licenciaturas:
Educação Física Pedagogia Letras
Tecnólogos:
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Marketing.
A Faculdade Diadema hoje, pertencente ao Grupo Educacional UNIESP, tem
se preocupado em promover a formação de profissionais competentes, centrando
esforços na busca do aperfeiçoamento humano, científico e tecnológico, e no
cumprimento da sua missão de fomentar soluções inovadoras para o
18
desenvolvimento da sociedade por meio de um ambiente de aprendizado ético,
crítico e empreendedor. Nesse sentido, a Instituição tem direcionado suas
atividades de ensino e extensão e, de forma ainda tímida, a pesquisa, buscando
manter uma sintonia com a tradição e os novos paradigmas da modernidade.
2.2.2. Missão e Visão Institucionais Missão:
“Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a
educação para todos e a inserção social por meio da qualidade de ensino e da
atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades
compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio
estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento das
necessidades da comunidade”.
Essa missão concretiza-se pela promoção da educação e cultura,
possibilitando aos alunos formação e aperfeiçoamento profissional garantidos pelo
desenvolvimento do ensino, de pesquisas, integração e prestação relevantes à
Comunidade, que conduzem à uma cidadania consciente e transformadora. Não
sem deixar de proporcionar, em nível de excelência, uma formação integral do ser
humano que prepare sujeitos pensantes, com espírito empreendedor, capazes de
atuarem de forma decisiva na resolução de problemas, contribuindo para a
promoção do crescimento e do desenvolvimento regional.
Visão:
19
“Ao eleger a implantação do curso de Administração, a Diadema Escola
Superior de Ensino vislumbra possibilidades de contribuir na formação de
profissionais com visão holística e sistêmica, oferecendo cursos de qualidade”.
2.2.3 Princípios e objetivos da Instituição
Princípios:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito crítico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para
inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
20
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento
de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da pesquisa científica
e tecnológica geradas na instituição;
Com o alinhamento existente entre a Missão, Visão e os princípios da IES
pretendem-se aperfeiçoar os esforços e potencializar os resultados atingidos
através de seus programas, além de estabelecer o referencial básico para a
implantação de novos projetos em todas as suas áreas de atuação.
Objetivos:
A Faculdade Diadema tem como principal proposta, promover a qualidade
do seu ensino ao realiza as adequações necessárias da estrutura curricular de seus
cursos. Dessa forma, suas matrizes torna os cursos mais integrados, unificando
disciplinas semelhantes, cargas horárias e bibliografias podendo atender com uma
melhor qualidade todo seu corpo discente.
21
Um conjunto de ações e objetivos foi estabelecido para a melhoria e
contribuição dos projetos pedagógicos e no atendimento de seus discentes
docentes e colaboradores:
AÇÃO OBJETIVO
Reorganização do espaço físico
Aperfeiçoar a ocupação dos ambientes já existentes. Estabelecer um melhor ambiente para as salas de aula, permitindo um maior volume de alunos em excelentes condições.
Criação das salas ambientes
Reduzir a necessidade de investimentos para a criação de novos laboratórios no curto prazo. Atender de forma mais adequada às demandas tecnológicas.
Implantação de sistema de gestão acadêmico
Aumentar a capacidade de atendimento às demandas escolares sem a necessidade de ampliar a estrutura hoje existente.
2.2.4. Dirigentes da Faculdade Diadema Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias executivas superiores da Faculdade Diadema. Diretoria Dr.Vania Gomes
Diretora Geral
22
Secretaria Acadêmica
Ana Lúcia Matricardi Secretaria geral
Projetos Sociais
Antônio José Alves do Carmo Coordenadora
Coordenação
Luiz Carlos Mota Loyola Curso de Administração
Coordenação
Marcelo Burgos Curso de Ciências Contábeis
Coordenação
Maria Paula Daldro Curso de Direito
Coordenação
Márcia Leão Curso de Turismo
Coordenação
Regina Maria Loreto de Oliveira Curso de Letras
Coordenação
Ubiratan Silva Alves Curso de Educação Física
Coordenação
Regina Loreto Curso de Pedagogia
Coordenação Rogério Daniel Salgado de Oliveira Curso de Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Coordenação Rogério Daniel Salgado de Oliveira Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Biblioteca
Juliana Pires Bibliotecária
23
3. SOBRE A LICENCIATURA DE LETRAS 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O curso de Licenciatura Plena em Letras visará, especialmente, a estimular
que o futuro profissional de educação busque aprender o tempo todo, a pesquisar,
a investir na própria formação e a usar sua inteligência, criatividade, sensibilidade e
capacidade de interagir com outras pessoas.
O curso de Licenciatura Plena em Letras da FAD visa a formar profissionais
críticos, envolvidos e comprometidos com a realidade histórico, sócio, político,
econômico e cultural. Educadores no sentido amplo, que além de atuarem com mão
de obra especializada na comunidade, atenderão às necessidades culturais da
mesma, incentivarão o gosto artístico, literário e lingüístico, contribuindo para o bem
estar social.
Os licenciados atuarão na docência de língua portuguesa e inglesa, suas
literaturas e disciplinas. Poderão desenvolver atividades de pesquisa, bem como
atender à demanda de escolas e empresas que necessitam de profissionais, cujo
perfil atenda aos requisitos básicos, que envolvam o domínio da Língua Portuguesa
ou Inglesa, suas literaturas e disciplinas. Esses profissionais poderão atender,
ainda, à demanda de profissionais liberais que procuram atualização no domínio do
idioma pátrio ou de idioma estrangeiro. Poderão atuar também nas áreas de
redação, revisão, tradução e versão de textos, como profissionais autônomos ou
através de vínculos empregatícios.
Levou-se em consideração, no presente Projeto, sobretudo, a clareza
perseguida pela Lei 9394/96 – LDB, ao declarar que a formação dos profissionais
24
da Educação deve atender aos objetivos da educação básica, em especial dos
quatro últimos anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Para que o curso atenda às necessidades da comunidade Diademense, em
entendimentos mantidos com a Diretoria Regional de Ensino, buscou-se garantir,
desde logo, que os estágios e as práticas docentes possam ocorrer, também, no
sistema público de ensino. A parceria acertada com a Diretoria Regional
possibilitará compartilhar com o sistema público que o estágio cumpra o relevante
papel que desempenha em única forma.
Possibilitar ao aluno, dentro de seu processo de formação, o desenvolvimento
da consciência crítica quanto à realidade sócio-cultural, política e educacional e o
desenvolvimento de habilidades teóricas - práticas para o exercício de docência
propiciando condições favoráveis a atitudes de criatividade, cooperação,
investigação, responsabilidade, sociabilidade, desembaraço, liderança, iniciativa e
perseverança.
Pretende-se formar um profissional com visão abrangente do papel do
educador, com capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares utilizando-se
dos conhecimentos linguísticos para compreensão do mundo que o cerca.
Busca-se uma relação de reciprocidade entre a licenciatura em Letras e a
realidade escolar do Ensino Fundamental e Médio, como também a formação do
profissional com domínio sobre sua prática, com autonomia e capacidade para
construir conhecimento pedagógico e para a tomada de decisão.
Todas as disciplinas, respeitadas as suas peculiaridades, perseguem os
objetivos específicos, devendo possibilitar aos alunos oportunidades reais para:
Aquisição de Conhecimentos, levando em conta:
25
• terminologia própria da disciplina; convenções, direções, tendências e
sequencias; conceitos e generalizações referentes ao assunto em estudo; fatos
específicos, datas, pessoas, fontes de informação;
• diferentes possibilidades de organizar, apresentar, avaliar e criticar ideias e
fenômenos; princípios e critérios pêlos quais fatos, ideias e comportamentos serão
organizados e avaliados; métodos, técnicas e procedimentos empregados na área
estudada.
3.2. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES
Os estudos e reflexões para a elaboração deste projeto pedagógico foram
realizados em 2009, na gestão da Coordenadora Profª. Iolanda Bezerra de Lima,
para atender às exigências do Conselho Nacional de Educação, dispostas nas
resoluções CNE/CP 27/2001 de 02/10/2001, CNE/CP1 de 18/02/2002 e CNE/CP2
de 19/02/2002, CNE/CP9 de 02/10/2001 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Letras (CNE/CES nº7 de 11/03/2002). Na elaboração deste
projeto pedagógico de curso, entendemos ser necessário atender às peculiaridades
de nossa região, considerando o contexto institucional, as características,
interesses e necessidades da comunidade docente e discente, o mercado de
trabalho atual, o recente processo de regulamentação das licenciaturas e as
necessidades sociais.
A FAD propõe o curso de Licenciatura Plena em Letras-Português e Inglês,
com funcionamento no período noturno com objetivo de formar profissionais que
dominem a Língua Portuguesa e a Língua Inglesa para atuarem nas redes públicas
e privadas do Ensino Fundamental e Médio. Este curso atenderá à crescente
26
demanda de concluintes do Ensino Médio que, conscientes da necessidade de uma
formação sólida e de bom nível, buscam uma Instituição de Ensino séria e
comprometida com a qualidade do Ensino oferecido. Este curso terá a duração de
três anos, com currículo adequado, estágio supervisionado, atividades práticas e
projetos; oferecerá, ainda, oficinas literárias, nas quais o aluno terá oportunidade de
exercitar seu talento também como criador de textos. A Faculdade Diadema buscará
meios e recursos constantemente para manter em contínuo aprimoramento o curso
oferecido, resguardando assim o alto padrão de qualidade que esta instituição tem
apresentado em todo serviço educacional oferecido nos seus anos de
funcionamento.
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
DADOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
Designação Licenciatura em Letras
Ato de autorização Portaria n° 3.859, de 26/12/2002.
Ato de reconhecimento Decreto nº Portaria n° 47, de
13/01/2010.
Regime Acadêmico Seriado
Período Semestral
Total anual de vagas 100 vagas anuais (50 vagas por
semestre)
Tempo mínimo para integralização
04 anos
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Tempo máximo de integralização
05 anos e meio
Forma de ingresso
Processo Seletivo, uma vez a cada
semestre ou mais em caso de vagas
remanescentes
Coordenadora Regina Maria Loreto de Oliveira
Titulação Mestre
Qualificação Professora
Regime de trabalho total - 40 horas semanais
5. OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos da Licenciatura em Letras são:
Possibilitar ao aluno, dentro de seu processo de formação, o desenvolvimento
da consciência crítica quanto à realidade sócio-cultural, política e educacional e o
desenvolvimento de habilidades teóricas - práticas para o exercício de docência
propiciando condições favoráveis a atitudes de criatividade, cooperação,
investigação, responsabilidade, sociabilidade, desembaraço, liderança, iniciativa e
perseverança.
Pretende-se formar um profissional com visão abrangente do papel do
educador, com capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares utilizando-se
dos conhecimentos linguísticos para compreensão do mundo que o cerca.
Busca-se uma relação de reciprocidade entre a licenciatura em Letras e a
realidade escolar do Ensino Fundamental e Médio, como também a formação do
profissional com domínio sobre sua prática, com autonomia e capacidade para
construir conhecimento pedagógico e para a tomada de decisão.
28
Todas as disciplinas, respeitadas as suas especificidades, perseguem os
objetivos específicos, devendo possibilitar aos alunos oportunidades reais para:
Aquisição de Conhecimentos, levando em conta:
• terminologia própria da disciplina; convenções, direções, tendências e
sequências; conceitos e generalizações referentes ao assunto em estudo; fatos
específicos, datas, pessoas, fontes de informação;
• diferentes possibilidades de organizar, apresentar, avaliar e criticar ideias e
fenômenos; princípios e critérios pêlos quais fatos, ideias e comportamentos serão
organizados e avaliados; métodos, técnicas e procedimentos empregados na área
estudada.
6. PERFIL DO EGRESSO
O curso de Letras da Faculdade de Diadema permite a formação profissional
de ensino em Línguas Portuguesa e Inglesa e suas respectivas literaturas no Ensino
Básico e Ensino Médio para atuar em escolas públicas e particulares, Como
docente, profissional deve dominar as formas e usos das linguagens e suas
relações com a cultura de forma crítica. Deve ainda saber refletir acerca do seu
campo profissional dentro de um processo sempre dinâmico, consciente de sua
responsabilidade social e ética, ou seja, deve estar envolvido com a educação e
formação integral do cidadão, bem como formação de leitores críticos,
comprometido com a formação multicultural.
O curso pretende conferir atributos para que o profissional formado em letras
reúna condições de exercer com competência e responsabilidade, na área da
29
linguagem, a função social que corresponda às expectativas da comunidade, numa
sociedade em que a informação exerce um papel estratégico.
Assim, ao longo do curso, os alunos abordarão conteúdos e práticas que
concretamente possam lhe conferir um perfil compatível com a exigência do
mercado de trabalho, dotado de atributos de natureza profissional indispensáveis
para o exercício da docência.
O licenciado deverá ser formado para esclarecer e intervir, profissional e
academicamente, no contexto escolar e histórico-cultural, a partir de conhecimentos
de natureza técnica, científica e cultural.
Para o desenvolvimento deste perfil profissional, o curso deverá oferecer
possibilidades de apropriação de conhecimento por meio de ensino, pesquisa e
extensão, que permitam ao licenciado um domínio de competências de natureza
técnico-istrumental estruturadas a partir de uma atitude crítico-reflexiva.
6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS - Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
- Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
- Responsabilidade social e compromisso cidadão.
- Capacidade de comunicação oral e escrita.
- Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
- Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
- Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas.
- Capacidade crítica e autocrítica.
- Capacidade para atuar em novas situações.
- Capacidade criativa.
30
- Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
- Capacidade para tomar decisões.
- Capacidade de trabalho em equipe.
- Compromisso com a preservação do meio ambiente.
- Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
- Compromisso ético.
- Compromisso com a qualidade.
6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
Compreender as exigências do mundo do trabalho, com visão ética e
humanística, tendo capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliação do
mesmo, visando atender as necessidades atuais.
Compreender o sistema educacional brasileiro, nos seus diferentes níveis e
modalidades, identificando os seus desafios contemporâneos.
Compreender a unidade do sistema educacional em que atua, nas suas
dimensões institucionais e organizacionais, explicitando a dinâmica de interação
entre seus agentes sociais.
Ajustar sua atividade de ensino à diversidade de contextos institucionais em
que ocorrem as pratica educativo, às finalidades da educação e à população-alvo.
Planejar as condições de ensino, considerando as características e
necessidades dos alunos.
Utilizar recursos de ensino apropriados aos contextos, população-alvo e
finalidades da educação.
Acompanhar e avaliar o processo de ensino que desenvolve.
31
Identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em
construção.
Apropriar-se de uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência, a
sua natureza epistemológica, compreendendo o seu processo histórico-social de
construção.
Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas
que compõem uma pesquisa educacional.
Refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando
problemas de ensino/aprendizagem e pesquisando alternativas para a sua
resolução.
Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros, a partir da
análise da História da Educação Brasileira e da Legislação.
Para tanto, o licenciando terá a oportunidade, durante o curso, de vivenciar
experiências de ensino/aprendizagem, por meio do contato com docentes,
palestrantes e fontes bibliográficas. Deverá, também, participar de atividades de
planejamento e ensino com formulação de problemas e busca de soluções, e
avaliação de situações de ensino e aprendizagem.
7. METODOLOGIA DO CURSO
A estrutura e a organização do currículo pleno distribuem-se ao redor de
quatro eixos temáticos: contextualização, estruturação, integração e flexibilização.
Contextualização
32
A contextualização está representada por um conjunto de disciplinas que
devem permitir ao aluno perceber a instituição escolar em suas relações com a
realidade histórica, política, social e cultural. Esse conjunto de disciplinas deve
favorecer a construção de uma base de conhecimentos necessária para uma leitura
mais aprofundada do processo educacional na área escolhida.
Estruturação
Sistematização de conhecimentos científicos e técnicos que fundamentam o
processo ensino-aprendizagem na área educacional escolhida, tendo em vista os
elementos da ação didática referentes ao ser que se educa e a formação do futuro
professor por uma ação docente mais efetiva e eficiente.
Atividades Integradoras
• atividades práticas profissionais; elaboração de planos e projetos; estágio
supervisionado; pesquisas;
• trabalho de conclusão de curso (T.C.C.);
Flexibilização
Diferentes temas, atuais e emergentes, relativos à formação plena do
licenciado em letras, são oferecidos, opcionalmente, através de palestras,
encontros e oficinas, promovidos por profissionais convidados e especialistas da
33
área. As práticas pedagógicas complementares oferecem campo fértil no sentido
desta flexibilização.
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O graduado em Letras tem uma vasta abrangência no mercado de trabalho,
pois a função de revisão literária, compreensão e análise textual fazem dos
egressos peças fundamentais nos processos de todas as áreas profissionais e
tecnológicas do país, sendo assim, o egresso do curso de Letras tem uma vasta
área de atuação no mercado.
O egresso do curso de Letras, pela construção plural que lhe foi
proporcionada, está apto a atuar como:
• Professor no Ensino Fundamental e Médio;
• Professor em Escolas de Idiomas;
• Revisor textual;
• Assessor linguístico;
• Assessor de projetos culturais, comunitários e educacionais.
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 9.1. CURRÍCULO (componentes curriculares, atividades e carga horária; ementa dos componentes curriculares, e bibliografia, básica e complementar)
34
A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Letras da Faculdade
Diadema, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre
letivo, é apresentada a seguir.
O Curso proposto possui uma carga horária total mínima de 2.333
horas/relógio, que equivalem a 2800 horas aula de 50 min., distribuída em
conteúdos básicos, profissionalizantes, específicos estágio supervisionado e
trabalho de conclusão de curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares.
9.1.1. Componentes curriculares e carga horária
Matriz Curricular do Curso de LETRAS
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL COMPONENTES CURRICULARES CH
Presencial Práticas Total Hora
Semanal Relógio
1º SEMESTRE Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria Literária 4 80 80 66.66 Linguística I 4 80 80 66.66 Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50
SUBTOTAL 20 400 50 460 383.33 2º SEMESTRE
Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos I 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares II 50 50 50
SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3º SEMESTRE
Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33
35
Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 2 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 40 40 33.33 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 40 33.33 Cidadania e Responsabilidade social III 60 60 60
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4º SEMESTRE Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua
4
80
80 66.66
Portuguesa no Ensino Fundamental
Cidadania e Responsabilidade Social IV 60 60 60
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.30 5º SEMESTRE
Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua
4
80
80 66.66
Portuguesa no Ensino Médio
Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua 200 Portuguesa - Ensino Fundamental
SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33
Certificação em Revisor de Texto 6º SEMESTRE
Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua
4 80
80 66.66
Inglesa no Ensino Fundamental
36
Cidadania e Responsabilidade Social VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua
200
Portuguesa - Ensino Médio
SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE
Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66 Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 2 40 40 33.33 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira V 2 40 40 33.33 Cidadania e Responsabilidade Social VII 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua
150
Inglesa - Ensino Fundamental
SUBTOTAL 18 360 60 420 8o SEMESTRE
Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66,66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33,33 Estudo da Realidade Contemporânea I 2 40 40 33,33 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66,66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33,33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33,33 Introdução as Técnicas de Tradução 2 40 40 33,33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua
150 Inglesa - Ensino Médio
SUBTOTAL 18 360 420 Total geral- 3980 9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes
curriculares integrantes da matriz curricular da Licenciatura em Letras, com os
37
objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e
complementar.
MATRIZ CURRICULAR 2014/1
1o SEMESTRE
Língua Inglesa I Carga horária: 80 h/a
Objetivos: Associar as características e aptidões particulares do aluno a uma
aprendizagem que lhe proporcione condições básicas em língua inglesa de leitura
e conversação básica, bem como aprimorar os conhecimentos específicos
centrados nos estudos gramático-semânticos dos textos de língua inglesa visando
a utilização normativa, escrita e falada das estruturas simples do idioma. Introduzir
a capacidade crítica quanto à pronúncia e ritmo das palavras estudadas.
Ementa: Compreensão da língua falada e desenvolvimento da habilidade oral em
relação a situações de rotina. Leitura e compreensão de textos simples de caráter
pessoal ou profissional. Apresentação dos elementos semântico-discursivos e da
estrutura gramatical-frasal da língua inglesa para utilização no desenvolvimento da
habilidade oral e de comunicação. Estudo da estrutura verbal do presente simples
e contínuo. Utilização dos recursos gramaticais e linguísticos em nível inicial na
comunicação e interação oral. Reprodução e pronúncia de sons e ritmos dos
elementos utilizados em expressão oral em língua inglesa.
Bibliografia Básica: MURPHY, R. Basic Grammar in Use. United States: Cambridge Press, 2001. VALLANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 2001. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004.
38
1o SEMESTRE
Língua Portuguesa I Carga horária: 80 h/a
Objetivo: Conduzir o aluno a uma visão gramático-linguística da Língua Portuguesa,
por meio da retomada de aspectos da Gramática Normativa e da Nomenclatura
Gramatical Brasileira, objetivando um repensar acerca da língua materna.
Ementa:A gramática normativa. O novo acordo ortográfico. Revisão das classes
gramaticais. Definição de frase, oração e período. Pontuação. Conceituação de
sintaxe como nível gramatical no que diz respeito à estruturação interna do período
a partir da articulação das palavras. Sintaxe de Concordância. Sintaxe de Regência.
Crase.
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. EASTWOOD, J. English for Travel. Oxford: Oxford University Press, 1996. FALLA, T. Communication Skills for Work and Travel. Oxford: Heinemann, 1990. HUTCHINSON, T. American Hotline - Starter. Canada: Oxford, 1997. LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. PENNINK, B. This is New York. Malta: Heinemann, 1992. RABLEY, S. The International English Dossier. Hong Kong: Prentice Hall, 1997. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SUMMERS, D. Dicionário Escolar. Brasil: Longman, 2003.
39
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1991.
HOMERO, Odisséia. Tradução de Antonio Pinto de Carvalho. São Paulo: Nova Cultural, 2003.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa. MEC/Secretaria de Educação Fundamental
SCHNEWWLY. Bernard e DOLZ. Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas. Mercado de Letras, 2004. Bibliografia Complementar: BECHARIA, Evanildo. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade? – série Princípios – São Paulo, Ática 1985.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo. Ática.
ROJO. Roxane (org). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas, Mercado de Letras, 2006.
1o SEMESTRE
LINGUÍSTICA I Carga horária: 80 h/a
Objetivo: Apresentar ao acadêmico os conceitos de concepção da ciência da
linguagem nas principais teorias de estudo e suas derivações, como reflexão e
fundamento de uma perspectiva para o ensino de língua materna e estrangeira.
Ementa: Fundamentos da Linguística. Linguagem, Língua, Linguística. Estudo das
teorias linguísticas: objeto, método e diferentes aplicações; dos hindus ao século XX
– Saussure e Chomsky. Vertentes atuais dos estudos linguísticos. A interação,
segundo Bakhtin.
40
Bibliografia Básica: CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2005. FIORIM, J. L. (Org). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002. MATTOSO C, J. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Padrão Livraria Editora,1980. Bibliografia Complementar: BAGNO, M., Português ou brasileiro - um convite à pesquisa, São Paulo, Parábola, 2001. BENVENISTE, E. – Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp, 1976. COUTINHO, I. de L., Gramática Histórica , Rio de Janeiro, Editora ao Livro Técnico,1976. FIORIN, J. L. (org.), Introdução à Linguística – I. Objetos teóricos, São Paulo, Contexto, 2003. _________, Introdução à Linguística – II. Princípios de análise, São Paulo, Contexto, 2003. JAKOBSON, R., Linguística e Comunicação, São Paulo, Cultrix, 2001. LUFT, C. P., Língua e Liberdade, São Paulo, Ática, 1999. LOPES, E. – Fundamentos da lingüística contemporânea. 18º ed. São Paulo, Cultrix, 2001. _________, A identidade e a diferença: raízes históricas das teorias estruturais da narrativa. São Paulo, EDUSP, 1997. TERRA, E. Linguagem, língua e fala São Paulo, Scipione, 1997.
1o SEMESTRE
Organização e Políticas da Educação Básica
Carga horária: 80 h/a
Objetivos: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal
da educação brasileira numa visão critico-histórica, de forma a possibilitar o
entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do
educador.
41
Ementa: Estudo do sistema educacional brasileiro de seus aspectos
organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da
educação básica. Análise teórico-prática da legislação vigente, aplicada à
organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva
da transformação da realidade social.
Bibliografia Básica: DAVIES, Nicholas, Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo, Cortez Editora, 2004; MARTINS, Ângela Maria & WERLE Flávia Obino Corrêa (Orgs.). Políticas Educacionais: elementos para reflexão. Porto Alegre: Redes Editora, 2009. SAVIANI, Dermeval. A Educação Brasileira, Estrutura e Sistema, São Paulo, Saraiva, 1981. Bibliografia Complementar: WERLE, Flávia Obino Corrêa. Avaliação em Larga Escala: Foco na Escola. São Leopoldo, Oikos, Brasilia: Liber Livros, 2010. GREEN, Thomas F. Predicting the behavior of educational system. Syracuse, N.Y., University of Syracuse,1980. CASTRO, Marta Luz Sisson de Castro. A exclusão digital na educação municipal do estado do Rio Grande do Sul: Dois estudos de casos, Relatório de pesquisa. Fapergs, PUCRS, 2006 CASTRO, Marta Luz Sisson de: SOUZA, Magda Vianna de; VARGAS, Alessandra. Socio-Educational Profile of the Municipal Teacher in the South Region of Brazil. Journal of the International Society for Teacher Education, JISTE, Vol.16, Number 1,2012, p.46 -53. SAVIANI, Dermeval, A nova lei da educação - trajetória, limites e perspectivas. São Paulo, Autores Associados, 3ª. Edição, 1997 WERLE, Flávia Obino Corrêa Werle, Políticas de Avaliação em larga escala do controle de resultados à intervenção nos processos de operacionalização do ensino. Rio de Janeiro, Revista Ensaio, Vol.19, Nº 73, p. 769-792, out/dez. 2011. WILSON, Sybil. Educando Professores para um mundo melhor. Porto Alegre, Revista Educação, vol 34. No2, 2011 p. 241-251. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR – SITES:
42
MEC (Ministério de educação e Cultura) – www.mec.gov.br CNE (Conselho Nacional de Educação) - http://portal.mec.gov.br/cne/ Conselho Tutelar- http://www.portoalegre.rs.gov.br/conselho_tutelar/default.htm ECA - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069Compilado.htm LDB modificada: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm www.canalfutura.org.br.
1o SEMESTRE
TEORIA LITERÁRIA Carga horária: 80 h/a
Objetivo: Apresentar ao discente as teorias relativas aos estudos literários
diversos, de forma a promover o entendimento dos períodos socioculturais que
envolvem as diversas escolas literárias.
Ementa: Estudo da composição da obra literária no que tange à forma e ao
conteúdo. Discussão sobre gêneros literários, criação literária. Desenvolvimento
de estudos ligados à interpretação e compreensão de textos literários em prosa e
em versos, notadamente do texto poético. Aquisição de instrumental básico para
a análise das diferentes espécies de textos literários. Gêneros Literários do poema
e da obra em prosa.
Noção de arte e literatura e seu contexto sócio-histórico cultural. Prosa e poesia:
especificidades, efeitos e modalidades. Alguns recursos e gêneros próprios da
linguagem literária.
Bibliografia Básica: FIORIN. José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo. Ática, 1991 MAIA, João Domingues. Literatura: textos e técnicas. São Paulo: Ática, 1995
43
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2004 SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo, Ática, 2006. Bibliografia Complementar: GOLDSTEIN. Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 1998, 10. ed.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo, Martins Fontes, 1996.
SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. Petrópolis, Vozes, 2002
SOUZA, Roberto Acizelo de. Teoria da Literatura. São Paulo, Ática, 2007
2o SEMESTRE
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS I Carga horária: 80 h/a
Objetivo: Produzir textos adequados às tipologias dos gêneros discursivos, voltados
aos elementos constitutivos dos gêneros acadêmicos a fim de fomentar o exercício
da escrita para fins especificamente acadêmicos.
Ementa: Produção de Gêneros Acadêmicos: Os gêneros acadêmicos e suas
características. Condições para a produção do texto acadêmico: busca e definição
de temas relevantes. Situação de produção dos gêneros acadêmicos: o papel social
dos interlocutores, a circulação do texto e os efeitos pretendidos com a produção
textual. O planejamento dos textos acadêmicos. Resumo e Resenha.
44
Bibliografia Básica: BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 277-326. CINTRA, Anna Maria Marques; PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Leitura e produção de textos. São Paulo: Blucher, 2011. FIORIN,José Luiz e PLATÃO, Francisco S. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. Bibliografia Complementar: ALLUÉ, Josep M. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura, 1998. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 2002. KOCH, Ingedore G. V. A coesão Textual. São Paulo: Contexto,1989. MARTINS, Luciano. Escrever com criatividade. São Paulo: Contexto, 2001. NICOLA, José de e TERRA, Ernani. Práticas de Linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2001. PERROTA, Claudia. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
2o SEMESTRE
LÍNGUA INGLESA II Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Capacitar o aluno nas técnicas e conhecimentos dos conceitos básicos morfológicos
e sintáticos da língua inglesa para a aquisição e utilização das estruturas linguísticas
nos diversos níveis de comunicação.
45
Ementa: Língua Inglesa e sua construção sintática: sujeito, verbo e objetos.
Constituição morfossintática: Estruturas chave das frases simples afirmativas,
negativas e interrogativas; uso dos verbos no presente simples e contínuo.
Bibliografia Básica: LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998. MURPHY, R. Basic Grammar in Use. United States: Cambridge Press, 2001. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004.
Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. EASTWOOD, J. English for Travel. Oxford: Oxford University Press, 1996. FALLA, T. Communication Skills for Work and Travel. Oxford: Heinemann, 1990. HUTCHINSON, T. American Hotline - Progress. Canada: Oxford, 1997. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary” New Jersey: Prentice Hall, 1994. PENNINK, B. This is New York. Malta: Heinemann, 1992. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SUMMERS, D. Dicionário Escolar. Brasil: Longman, 2003.
2o SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA II Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Promover o conhecimento da realidade dos dois planos de descrição linguística, a
saber; fonológico e morfológico, como sustentação de futuras reflexões, a fim de
aprimorar a aplicabilidade futura da linguagem falada e, principalmente escrita, no
que tange as questões normativas padrão para o ensino.
Ementa:
46
Noções de Fonética Articulatória. Teoria fonológica. Introdução à análise
fonológica, incluindo formalização de processos fonológicos. Análise morfológica a
partir dos morfemas, incluindo a formação do gênero e do número. Estudo do verbo.
Bibliografia Básica: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do homem. RJ: LTC – Livros técnicos e científicos editora, 1986. DOSTOIEVSKI. Crime e castigo. São Paulo: São Paulo: nova cultural, 2009 SCHNEUWLY, B. Dolz, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo. São Paulo: mercado das letras, 2009 Bibliografia Complementar: BELLARD, H. Guia Prático de conjunção de verbos. São Paulo, Cultrix. BOAVENTURA, Edvaldo Como ordenar as idéias. São Paulo, Cultrix. BORJES, fausto B. Estudo dinâmico de verbos. 3º Ed. Porto Alegre, Sagra-Luzzatto. BECHARA, Evanildo Ensino e gramática: Opressão? Liberdade? São Paulo. África. BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos discursos. São Paulo: EDUC, 1999. CÂMARA, J. Matoso. História e Cultura da Língua Portuguesa. 14º Ed. Petrópolis, vozes. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo, Ática. MACAMBIRA, José R. Estrutura morfo-sintática do português. 8º Ed. São Paulo, Pioneira. Dino Pretti (org). Léxico na língua oral e na escrita. São Paulo: Humanista / FFCH / USP, 2003
2o SEMESTRE
LINGUÍSTICA II Carga horária: 40 h/a
47
Objetivo:
Estudar o texto e suas diversas concepções, tendo como base os fatores de
textualidade e técnicas para análise textual da língua em uso, de forma que tal
conhecimento se caracterize como ferramenta de trabalho para os futuros
profissionais.
Ementa:
Situação epistemológica do campo da linguística textual. Fundamentos da
disciplina. Conceituação de texto e textualidade. Noções básicas da Linguística
Textual, como coesão e coerência, questões de referenciação, o fenômeno da
intertextualidade e conceituação de tópico discursivo.
Bibliografia Básica: CAGLIARI, LUIZ CARLOS. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2005 FIORIM, José Luiz (Org). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002. MATTOSO CÃMARA, J. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Padrão Livraria Editora, 1980 Bibliografia Complementar: BAGNO, Marcos, Português ou brasileiro - um convite à pesquisa, São Paulo, Parábola, 2001. BENVENISTE, E. – Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. COUTINHO, Ismael de Lima, Gramática Histórica, Rio de Janeiro, Editora ao Livro Técnico,1976. FIORIN, José Luiz (org.), Introdução à Linguística – I. Objetos teóricos, São Paulo, Contexto, 2003. _________, Introdução à Linguística – II. Princípios de análise, São Paulo, Contexto, 2003. JAKOBSON, Roman, Linguística e Comunicação, São Paulo, Cultrix, 2001. LUFT, Celso Pedro, Língua e Liberdade, São Paulo, Ática, 1999.
48
LOPES, E. – Fundamentos da lingüística contemporânea. 18º ed. São Paulo, Cultrix, 2001. _________, A identidade e a diferença: raízes históricas das teorias estruturais da narrativa. São Paulo, EDUSP, 1997. TERRA, Ernani, Linguagem, língua e fala São Paulo, Scipione, 1997.
2o SEMESTRE
LITERATURA PORTUGUESA I Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Desenvolver o senso crítico do aluno mediante o conhecimento, da leitura e da
análise das obras literárias do Trovadorismo ao Arcadismo. Entender a obra literária
como produto cultural e como Produto individual, seu valor estético e histórico, em
nesses períodos da História do Brasil, seus principais autores e obras.
Ementa:
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-
cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do Trovadorismo,
do Humanismo, do Classicismo, do Barroco e do Arcadismo.
Bibliografia Básica MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. 37.ed. Cultrix, 2010. SARAIVA, Antonio J. Iniciação a Literatura Portuguesa. Companhia das Letras, 2010. MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos Textos. Cultrix, 2014.
49
Bibliografia Complementar: FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê, 2007. FERNANDES, Annie. A Literatura Portuguesa – visões e revisões. Ateliê editorial. 2009. TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura. UNESP. 2013. ALI, Manuel. Versificação Portuguesa. EDUSP. 2006. SCOTT, Ana Silvia. Os Portugueses. São Paulo, Contexto, 2010. (digital source)
2o SEMESTRE
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da criança na
educação básica, quanto aos aspectos físico, psicológico, pedagógico e social.
Contribuir na elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao
processo de aquisição do conhecimento como proposta de mudança de
comportamento no sentido de integração social e desenvolvimento pessoal.
Ementa:
50
Estudos dos princípios e técnica psicológicos aplicados à compreensão e orientação
do educando. Estudo do comportamento, igualmente, direitos humanos em situação
educativa. Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo.
Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento.
Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento.
Análise sobre a avaliação e relativas medidas de orientação do processo ensino
aprendizagem.
Bibliografia Básica: BOCK, A.M. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2005. BIAGGIO, Angela M.Brasil – Psicologia do desenvolvimento. 2 ed. Porto Alegre:Artmed, 18.ed.Petropolis- J:Vozes,2005
SABINI-CÓRIA, Maria Aparecida – psicologia do desenvolvimento. 2ª ed.. São Paulo: Ática, 2001.
COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades especiais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Bibliografia Complementar: BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Ministério da Justiça. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento: 4 volumes. São Paulo: EPU, 2006. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre; Artmed, 2006
51
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento. São Paulo: Scipione, 1997.
Bibliografia complementares: PALANGANA,. I.C. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social São Paulo: Summus, 2001
MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
NERI, A.L Desenvolvimento e envelhecimento. 1ª ed. Campinas : Papirus, 2005.
DESSEN, M. A.; COSTA JR, A.L. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. 1ª ed; Porto Alegre,2005.
3o SEMESTRE
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino
fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de
ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de
ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva
prática pedagógica.
Ementa:
52
Conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do ensino.
Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e competências da
profissão docente. Formação docente a relação entre educação, pedagogia e
didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Os métodos de ensino. A
importância do planejamento na organização e sistematização do processo ensino-
aprendizagem. A relação professor-aluno. Princípios da avaliação da
aprendizagem.
Bibliografia Básica: LERNER D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.
WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.
ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para Formação de professores. Brasília: MEC, 1998.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1993.
GIKOVATE, F. A arte de educar. São Paulo: MG Editores, 2002.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RIOS, T. A. R. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.
53
SALVADOR, C.C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Trad. E.O. Dihel. Porto alegre: Artmed, 1994.
3o SEMESTRE
LÍNGUA INGLESA III Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Promover o aperfeiçoamento do discente ao conhecimento do léxico e da morfologia
da língua estrangeira. Desenvolver habilidades de comunicação na interação e na
elaboração de textos em linguagem verbal e/ou escrita padrão em Língua Inglesa.
Ementa:
Estudo dos aspectos da morfossintaxe: descrição dos verbos no passado simples,
contínuo e composto, sua utilização e concordância com outros tempos verbais e
seu emprego nos tipos básicos de frases.
Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS,D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004. Bibliografia Complementar: AMOS, E. Aquarius “Simplified Grammar Book”. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986.
54
HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.
3o SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA III Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Reavaliar, sob a ótica da linguística, os conceitos de sintaxe, por meio dos estudos
que busquem, nas contribuições do gerativismo e do funcionalismo, explicações
para o ensino de língua materna, calcado na proposta da Gramática Normativa.
Ementa:
Estudo da sintaxe dos termos da oração e do período. As contribuições do
gerativismo e as do funcionalismo para uma revisão dos conceitos da Gramática
Normativa.
Bibliografia Básica: FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1991.
55
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa. MEC/Secretaria de Educação Fundamental.
GAARDER, J. O mundo de Sofia: Romance da Historia da filosofia. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
Bibliografia Complementar: DIONISIO, Â. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro, Lucerna, 2005.
BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo. Cultrix
FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo. Ática.
ROJO. R. (org). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas, Mercado de Letras, 2006.
SCHNEWWLY. B. e DOLZ. J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas. Mercado de Letras, 2004.
3o SEMESTRE
LÍNGUÍSTICA III Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Apresentar ao aluno o estudo da covariação dos fenômenos linguísticos com as
diferenças sociais, relevando a importância do respeito à norma do aluno no
processo de ensino/aprendizagem.
Ementa:
56
O campo da sociolinguística: histórico e constituição. Conceitos teóricos principais:
variação e mudança; variedades linguísticas - variedades sociais e regionais;
variedades padrão e não padrão; mudança linguística. Contribuições da
sociolinguística para o ensino de língua materna.
Bibliografia Básica: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I.São Paulo. C. Nacional/Edusp1976
Bibliografia Complementar: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1989
FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I.São Paulo. C. Nacional/Edusp1976.
LITERATURA BRASILEIRA I Carga horária: 80 h/a
Objetivo
Desenvolver o senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da leitura e da
análise das obras literárias que compreendem da Fase Colonial ao Barroco.
Entender a obra literária como produto cultural e como produto individual, seu valor
57
estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais
autores e obras.
Ementa:
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-
cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da Fase Colonial:
Literatura Informativa e do Barroco.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3ªed. Vozes, 2011. BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 49ªed. Cultrix. 2013. MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira Através dos Textos. 29.ed. Cultrix. 2012.
Bibliografia Complementar: ROMERO, Silvio. Compêndio de História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. História da Literatura Brasileira. Tomo I. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. História da Literatura Brasileira. Tomo II. Rio de Janeiro: Imago, 2001. ROMERO, Silvio. Literatura, História e Crítica. Rio de Janeiro: Imago, 2002. VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908). São Paulo: Letra & Letras, 1998.
58
3o SEMESTRE
Leitura e Produção de Textos II Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Desenvolver o processo de aprimoramento da escrita padrão de forma a fomentar
o interesse e utilização com excelência da escrita acadêmica e sua aplicação à
produção de textos como monografias e artigos científicos.
Ementa: Preparação inicial para a escrita acadêmica e científica, elaboração e
manutenção de diário de pesquisa, construção da situação de produçao, avaliação
e refacção do texto produzido.
Bibliografia Básica:
MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles; CURTO, Lluís Maruny. Escrever e ler: materiais e recursos para a sala de aula. Porto Alegre - RS: Artmed, 2000. (três exemplares) PLATÃO e FIORIN. Para Entender o Texto; leitura e redação. 16a ed. São Paulo: Ática, 2001, (quatro exemplares) TRINDADE, Maria de Nazaret. Literacia: teoria e prática: orientações metodológicas. São Paulo: Cortez, 2002 (três exemplares)
Bibliografia Complementar:
DIONÍSIO, Angela Paiva & HOFFNAGEL, Judith Chambliss .Gêneros Textuais, Tipificação e Interação. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2006 (três exemplares) SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2a ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006 ( três exemplares)
59
3o SEMESTRE
LITERATURA PORTUGUESA II Carga horária: 80 h/a
Objetivo: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o
estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do
Romantismo ao Modernismo português, de forma a promover o entendimento
destas como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de
diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da
História do Brasil, seus principais e obras.
Ementa: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do
Romantismo, do Realismo, do Simbolismo, do Modernismo em Portugal.
Relacionamento da Literatura com a Arte de cada um dos períodos estudados.
Bibliografia Básica: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. 37.ed. Cultrix. 2010. SILVEIRA, Francisco. A Literatura Portuguesa – visões e revisões. Ateliê. 2009 MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos Textos. Cultrix, 2014.
Bibliografia Complementar:
60
FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê, 2007. ALI, Manuel. Versificação Portuguesa. EDUSP. 2006. TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura. UNESP. 2013.
4o SEMESTRE
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO
FUNDAMENTAL.
Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Conhecer os materiais didáticos oficiais que regulamentam o ensino de língua
materna, bem como promover a aplicabilidade de tais orientações no ambiente de
ensino-aprendizagem.
Ementa:
Iniciação ao estudo de problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e
da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos
que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades
da comunidade atendida pela escola.
Bibliografia Básica: CANDIDO, A. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1989.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa.
61
SMITH, F. Leitura Significativa. Porto Alegre- RS: Artmed, 1999. Bibliografia Complementar: BELTRAN, J. L. O ensino de português - intenção e realidade. São Paulo: Moraes, 1989.
BRITTO, L. P. L. Fugindo da forma. Campinas: Átomo, 1991.
CANDIDO, A. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1989.
CARVALHO, J. A. Por uma política do ensino da língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
CLEMENTE, E. (org.). Lingüística aplicada ao ensino de português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.
DACANAL, J. H. Linguagem, poder e ensino da língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
FARIA M. A. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989.
FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
4o SEMESTRE
LÍNGUA INGLESA IV Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Desenvolver habilidades de comunicação por meio do conhecimento e aplicação de
elementos morfossintáticos da estrutura dos tempos verbais e de suas modalidades
em língua cultura inglesa.
62
Ementa:
Aperfeiçoamento da compreensão e produção essencialmente escrita na Língua
Inglesa, em nível pré-intermediário. Estudo morfossintático dos verbos no futuro.
Aplicação dos verbos modais.
Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. New Basic Survival. Thailand: MacMillan, 2004. Bibliografia Complementar: CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997.
SELINKO, A. D., Wife of Marshal Bernadotte. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.
63
4o SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA IV Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Refletir sobre a Semântica, suas questões e seu lugar na Linguística, por meio da
leitura e da discussão de textos oriundos de abordagens diversas, que possibilitem
o reconhecimento de diferentes concepções de língua, linguagem e significação.
Ementa:
O objeto da Semântica. Significado, sentido e referência. Semântica intencional.
Semântica extensional. Notação lógica. Semântica formal e Semântica
argumentativa. Limites da Semântica com a Pragmática e a Análise do Discurso.
significado lexical e significado textual.
Bibliografia Básica:
FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1991. KOCH, I. V. A coesão textual. 21ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercados de Letras, 2004.
Bibliografia Complementar:
ABRAMO, P. Padrões de manipulação da grande imprensa. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2009.
64
ABREU, A. S, A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006.
BAKHITIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
______________, (Volochinov), Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002.
BARROS, D. L. P. de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2010.
BECHARA, E. Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade? – série Princípios – São Paulo: Ática 1985.
BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Cultrix
CUNHA, C. e CINTRA, L. Nova gramática do Português Contemporâneo. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 2000. DIAS, A. R. F. O discurso da Violência – as marcas da oralidade no jornalismo popular. São Paulo: Cortez, 2003. FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática.
KOCH, I. V. e ELIAS V. M.. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto 2010. MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola.
4o SEMESTRE
LÍNGUÍSTICA IV Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Demonstrar a importância do continuum entre língua falada e língua escrita, por
meio de suas semelhanças e diferentes utilizações.
65
Ementa:
Estudo de processos relativos aos usos da oralidade e da escrita. Caracterização
da oralidade e da escrita: processos de produção oral e produção escrita; usos
sociais da linguagem: gêneros orais e escritos; gêneros híbridos.
Bibliografia Básica: BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2009. ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 10. Ed. Campinas, SP: Pontes, 2012.
Bibliografia Complementar: BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo. C. Ed. Nacional/Edusp 1976. FIGARO, R. (Org.). Comunicação e Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2012. FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2009. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000. ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 10. Ed. Campinas, SP: Pontes, 2012.
4o SEMESTRE
LÍTERATURA PORTUGUESA III Carga horária: 80 h/a
Objetivo :versar sobre questões regionais e sociais
Ementa:
66
Estudo da Literatura Portuguesa, em especial do Simbolismo, Saudosismo e
Modernismo (Futurismo, Orfismo, Presencismo, Regionalismo, Romance Social)
compreendendo as obras e os autores mais significativos dos movimentos
indicados.
Bibliografia Básica:
MOISES, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2008
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego São Paulo: Brasiliensa, n/d
Bibliografia Complementar:
PESTANA, Fábio. Por mares nunca dantes navegados. São Paulo: Contexto, 2008. (digital source) SCOTT, Ana Silvia. Os Portugueses. São Paulo, Contexto, 2010. (digital source)
4o SEMESTRE
LÍTERATURA BRASILEIRA II Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o estudo, leitura,
análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do Realismo,
Parnasianismo e Simbolismo, de forma a promover o entendimento destas como,
produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de diferenciados
valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da História do Brasil,
seus principais e obras.
Ementa:
67
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do
Realismo, Parnasianismo e Simbolismo.
Bibliografia Básica: BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
MASSAUD, M. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cultrix, 2004.
MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos, 23a ed. São Paulo, Cultrix, 2002.
Bibliografia Complementar: AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 1974. BARRETO, P. (João do Rio). Crônicas efêmeras: João do Rio na Revista da Semana. São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2001 CÂNDIDO. A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5.ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.
LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil: história e histórias. São Paulo: Ática, 1999.
SANTOS, J. F. dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
5o SEMESTRE
68
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO.
Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e da escrita
em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos oficiais que
regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades da
comunidade atendida pela escola.
Ementa: Aspectos da linguagem e as tradições textuais. Questões sociais de
Letramento. Formação de professores para o letramento: identidade, saberes e
práticas. O lugar da literatura em sala de aula. As contribuições das teorias
linguísticas para a formação de professores de língua e literatura. Introdução ao
ensino de literatura no ensino médio. A formação de leitores. Estratégias para o
ensino de literatura: leitura e literatura nas mídias.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa. COSTA V. M. da G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SMITH, F. Leitura significativa. Porto Alegre - RS: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar:
CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
69
KAUFMAN, A. M.; RODRIGUEZ, M. H. Leitura e Produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1993.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6ª. Porto Alegre - RS: Artmed, 1998. 194 p.
5o SEMESTRE
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRAS Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais, enquanto linguagem e enquanto
código diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento linguístico,
social e intelectual daquele que utiliza enquanto instrumento comunicativo,
favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural- científico, bem como
integração no grupo social ao qual pertence, ampliando sua participação individual
e profissional nesse meio.
Ementa:
Linguagem audiovisual: características e propriedades. Libras e língua portuguesa.
Estudo básico da estrutura e do funcionamento dessa linguagem, bem como
integração dos surdos
Bibliografia Básica:
QUADROS, R. M. de -. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre - RS: Artmed, 1997.
QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, 2004.
70
SALLES, H. M. M. Lima. Ensino da língua portuguesa para surdos: caminhos para prática pedagógica. Brasília: MEC, 2004
Bibliografia Complementar:
ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo:
Summus, 2006.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília: MEC. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/ LEIS/l9394.htm.
Acesso em 12 de dezembro de 2010.
________. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, Casa
Civil, Subchefia para assuntos jurídicos, p.1, 2002. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. Acesso em 12 de dezembro
de 2010.
________. Decreto 5.620, de 23 de dezembro de 2005. Regulamenta LEI 10. 436,
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e
o art. 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Presidência da
República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, p. 3, 2005. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/ decreto/D5626.htm.
Acesso em: 12 de dezembro de 2010.
CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua Brasileira de Sinais. vols. I e II. São Paulo: EDUSP, 2001.
FELIPE, T.A. e MONTEIRO, M.S. LIBRAS em contexto. Rio de Janeiro: LIBRAS
Editora Gráfica, 2005.
71
FERREIRA, B, L. Integração social & educação de Surdos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Babel, 1993.
GENTILI, P. e ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto. Petrópolis: Vozes, 2001.
5o SEMESTRE
LÍNGUA INGLESA V Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Desenvolver o processo de aquisição do idioma com estudo de estruturas mais
complexas, possibilitando o aprimoramento da competência e do desempenho
linguístico do aluno no que tange aos aspectos morfológicos, voltados a classes
dos substantivos e às vozes verbais.
Ementa:
Introdução do conceito e utilização da voz passiva, sua relação ao “reeported
speeach”, Conhecimento e emprego dos artigos e substantivos. Nomes contáveis
e incontáveis. Plural dos substantivos em geral.
Bibliografia Básica: HEWINGS, M. Advanced Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002. SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. Survival English. China: MacMillan, 1994.
72
Bibliografia Complementar: AMOS, E. Aquarius “Simplified Grammar Book”. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word “Picture Dictionary”. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SELINKO, A. D., Queen of Sweden. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.
5o SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA V Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Determinar os princípios geradores da língua portuguesa, por meio dos princípios
da Linguística Histórica, as transformações ocorridas na língua e na linguagem,
suas influências internas e externas e aspectos do seu desenvolvimento até
nossos dias.
Ementa:
O método histórico-comparativo e a filosofia clássica. O latim clássico e vulgar. As
fontes de estudo do Latim vulgar. Forças de conservação e mudança. Substrato,
adstrato e superstrato. Aspectos da evolução da língua latina. Os romanos e
73
romanização da Península Ibérica. Noções de história da formação de Portugal e
da formação da língua portuguesa. Primeiros documentos em língua portuguesa.
Os domínios portugueses. Línguas crioulas. A constituição do português do Brasil.
Diferenças entre o português do Brasil e o português de Portugal. Metaplasmos.
Bibliografia Básica: CUNHA, C. e CINTRA. F. L. Nova gramática do Português Contemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 2000.
MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfossintática do português. 8ª Ed [. São Paulo, Pioneira 2001.]
Bibliografia Complementar: CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.
FONTINHA, R. Novo dicionário etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa, Editorial Domingos Barreira.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática-padrão de Língua Portuguesa. São Paulo, Ática.
KOCK, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.
LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José Olympio.
5o SEMESTRE
LÍNGUÍSTICA V Carga horária: 40 h/a
74
Objetivo:
Situar o aluno frente aos princípios teóricos e epistemológicos que sustentam a
Análise do Discurso de linha francesa, abordando tanto as questões teóricas mais
gerais que sustentam a disciplina quanto os procedimentos de análise construídos
ao longo de sua formação. Promover espaços de interpretação de diferentes
materialidades, investigando como sentido e sujeito constituem-se e são tecidos
em movimentos do dizer.
Ementa:
Quadro epistemológico da Análise de Discurso. Conceito de discurso: língua, fala,
discurso. Quadro teórico da AD: a língua na relação com a ideologia, a história, o
sujeito. Os dois esquecimentos em sua relação com a ideologia e o inconsciente.
As condições de produção do discurso e as formações imaginárias.
O conceito de Formação Discursiva.
Bibliografia Básica:
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1989.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix/Edusp. 2000.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral l. São Paulo. C. Ed.
Nacional/Edusp 1976.
Bibliografia Complementar:
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 15a ed. LOPES,
E. Fundamentos da linguística contemporânea. 18° ed. São Paulo, Cultrix,
2001.
LYONS, J. Linguagem e linguística: Uma introdução, Rio, LTC - livros técnicos
e científicos. Editora S.A, 1987.
75
FIORIM, J.L. (Org). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo
Contexto, 2004
5o SEMESTRE
LITERATURA BRASILEIRA III 80 HORAS
Objetivo: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o
estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do
Realismo, Parnasianismo e Simbolismo, de forma a promover o entendimento
destas como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de
diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da
História do Brasil, seus principais e obras.
Ementa:
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do
Realismo, Parnasianismo e Simbolismo.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Sânzio. Roteiro da Poesia Brasileira - Parnasianismo. Global, 2007. JUNKES, Lauro. Roteiro da Poesia Brasileira - Simbolismo. Global, 2007. COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3.ed. Vozes. 2011.
Bibliografia Complementar:
MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira: realismo e simbolismo. V. II. 4.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
76
BOSI, Alfredo. Céu, Inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. 2.ed. São Paulo: Duas cidades, 2003. ARRIGUCCI JR. Davi. Outros Achados e Perdidos. Companhia das Letras, 1999. RHEINHEIMER, Marione [et. Al.]. Literatura Brasileira: do Quinhentismo ao Romantismo. Curitiba: Intersaberes, 2013. (digital source) ASSIS, Machado de. Crônicas Escolhidas. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013. (digital source)
5o SEMESTRE
TÉCNICAS DE REVISÃO DE TEXTOS Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Capacitar o discente nas técnicas de revisão textual: Observar a perspectiva
linguística que envolve essa atividade bem como os mecanismos textuais e
paratextuais que são utilizados para esse fim.
Ementa:
Reflexão do processo linguístico e seu continuum língua falada e língua escrita.
Princípios da revisão de textos e suas marcas. Noções de tipologia e diagramação.
Elaboração de revisões
Bibliografia Básica:
77
MEDEIROS, J. B. Manual de redação e normalização textual: técnicas de editoração e revisão. São Paulo: Atlas, 2002.
PINTO, I. O. Manual de preparação e revisão. Ática, 1998
Bibliografia Complementar:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
FÁVERO. L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1998.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática,1999.
VAL, M. G. C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
6o SEMESTRE
LITERATURA BRASILEIRA IV Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da leitura e da
análise das obras literárias do pré-modernismo e da primeira fase do Modernismo.
Entender a obra literária como produto cultural e como Produto individual, seu valor
estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais
autores e obras.
Ementa:
78
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do Pré
- modernismo e da primeira fase do Modernismo brasileiro.
Bibliografia Básica: BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. 43º ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
MASSAUD, M. Dicionário de Termos Literários. 12 ed. Revisada e ampliada. São Paulo: Cultrix, 2004.
MASSAUD, M. A Literatura Brasileira através dos textos, 23º ed. São Paulo, Cultrix, 2002.
Bibliografia Complementar: AMORA, A. S. História da Literatura Brasileira. 8º ed. São Paulo: Saraiva 1974 CÂNDIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5º ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007. LAJOLO, M. e ZILMERBAN, R. Literatura Infantil: História e História. São Paulo: Ática, 1999.
6o SEMESTRE
Língua Portuguesa VI Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
. Aprofundar os conhecimentos de pragmática como ciência da fala. A importância
da enunciação enquanto base da comunicação e as relações que se estabelecem
no uso da linguagem.
Ementa:
79
Estudo dos princípios da análise pragmática. Relação da pragmática com a
semântica. Teoria da Enunciação. Teoria da atividade verbal. Acarretamento,
pressuposição e subentendidos. As máximas conversacionais. Teoria da polidez.
Teoria dos atos de fala.
Bibliografia Básica:
CUNHA, C. e CINTRA, L F. L. Nova gramática do português contemporâneo.
3ª ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro,
Fundação Getúlio Vargas, 2009.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.
MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfo-sintática do português. 8ª ed. São Paulo,
Pioneira 2009.
Bibliografia Complementar:
AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008.
CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: com numerosos exercícios. 39. Ed. São Paulo: Nacional, 1996.
CEREJA, W. R. Português linguagens: literatura, gramática e redação. 2. Ed.
São Paulo: Atual,1994
KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.
KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São
Paulo: Contexto, 2007.
80
LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José
Olympio.
ORLANDI, E. P. A Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso.
São Paulo: Pontes, 1996.
6o SEMESTRE
LÍNGUA INGLESA VI Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Desenvolvimento da competência e emprego da Língua Inglesa, por meio dos
estudos, exercícios, comparações e observações do funcionamento de estruturas
complexas e análise de elementos sintáticos.
Ementa:
Conhecimento e utilização adequada das classes morfológica dos pronomes e
determinantes. Estudo dos adjetivos e advérbios e seus respectivos graus,
Desenvolvimento das estruturas sintáticas das cláusulas relativas.
Bibliografia Básica: MURPHY, R. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge Press, 2002 SUMMERS, D. Dictionary of English Language and Culture. Barcelona: Longman, 1999. VINEY, P. Survival English. China: MacMillan, 1994.
81
Bibliografia Complementar AMOS, E. Aquarius Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 1996. CHURCH, N. How to survive in the USA. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DIXSON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Parma Ltda, 1986. HARDING, K. High Season: English for the Tourist Industry. Hong Kong: Oxford, 2001. HUTCHINSON, T. American Hotline. Hong Kong: Oxford University Press, 1997. JACOBS, M. Como não Aprender Inglês. São Paulo: MAJ Livros, 2001. MOLINSKY, S. Word by Word Picture Dictionary. New Jersey: Prentice Hall, 1994. MURPHY, R. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NORMAN, S. We´re in Business. England: Longman, 1996. RICHARDS, J. Interchange. United Kingdom: Cambridge University Press, 1997. SELINKO, A. Désirée, Queen of Sweden. London: Longman, 1987. VALANDRO, L. Dicionário Inglês/Português/Inglês. São Paulo: Globo, 1996.
6o SEMESTRE
LITERATURA INGLESA E NORTE-AMERICANA Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Apresentar ao aluno o panorama das literaturas de língua inglesa, relevando as
relações sociais, culturais e históricas que a influenciaram. Discutir obras e
contextos.
Ementa:
82
Panorama da Literatura Inglesa e Norte Americana por meio das formas literárias,
passando pelo período anglo-saxônico, medieval, elisabetano até o período
moderno. Análise de trabalhos literários. Relações literárias intertextuais e
interculturais.
Bibliografia Básica: Bateson, Frederick Wilse. The Cambridge bibliography of English literature. New York: Macmillan, 1941. 5 v. The New Cambridge bibliography of English literature. Ed. George Watson. Cambridge: University Press, 1969- Baer, Florence E. Folklore and literature of the British Isles: an annotated bibliography. New York: Garland Pub., 1986. Studies in English literature, 1500-1900. Houston: Rice University, 1961- SML stacks Ia105 St944 [Current Issues in Periodical Reading Room. Bibliografia Complementar: GREG, W. W. A bibliography of the English printed drama to the Restoration. London: Bibliographical Society at the University Press, Oxford, 1939-59. 4 v. London. Stationers' Company. A transcript of the registers of the Company of Stationers of London, 1554-1640 A.D. Ed. Edward Arber. London, 1875-77, 1894. 5 v. London. Stationers' Company. A transcript of the registers of the worshipful Company of Stationers; from 1640-1708 A.D. London: Priv. print., 1913-14. 3 v. RINGLER, W. A. Bibliography and index of English verse in manuscript, 1501-1558. London; New York: Mansell, 1992. ________. Bibliography and index of English verse printed 1476-1558. London; New York: Mansell, 1988. BENTLEY, G. E. The Jacobean and Caroline stage. Oxford: Clarendon Press, 1941-68. 7 v.
83
BERGERON, D M. Twentieth-century criticism of English masques, pageants, and entertainments: 1558-1642. San Antonio, TX: Trinity University Press, 1972.
6o SEMESTRE
LITERATURA DE EXPRESSÕES PORTUGUESAS Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Situar o discente nas literaturas de expressão portuguesa, principalmente as
africanas, como possibilidade de observar o uso da língua e como expressão
cultural dos países lusófonos.
Ementa:
Estudo da produção literária africana e afrodescendente, à luz de tópicos inerentes
à configuração dessas literaturas, emergentes de sociedades pós-coloniais.
Bibliografia Básica: ABDALA JR, B. De voos e ilhas: literaturas e comunitarismos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. BOSI, A. Dialética da Colonização. 10. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRASIL, Ministério da Educação; Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006. HAMILTON, R. G. Literatura Africana: Literatura Necessária II. Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984. ______________. Literatura Africana: Literatura Necessária I. Angola. Lisboa: Edições 70, 1975.
84
Bibliografia Complementar: COUTO, M. Terra Sonâmbula. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. CRAVEIRINHA, J. Obra Poética. Vol. 1. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 3. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. REVISTA VIA ATLÂNTICA. Disponível em: www.fflch.usp.br/pos
6o SEMESTRE
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA
LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL.
Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Iniciação ao estudo de problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e
da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos
que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as necessidades
da comunidade atendida pela escola.
Ementa:
Práticas de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. As diretrizes nacionais
curriculares para o ensino fundamental e médio. Objetivos gerais do ensino de
85
Língua Inglesa. Noções fundamentais de planejamento das aulas. A avaliação da
aprendizagem. Noções fundamentais para elaboração de projetos na escola.
Bibliografia Básica:
McArthur Pr- Oxford University. The Oxford Companion to the English Language
- University. 1992
FROMKIN V. and RODMAN R. An Introduction to Language - Harcourt CRYSTAL, D. B. English as a Global Language - Cambridge University Press 1997.
FREIRE, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
Bibliografia Complementar:
AMIGUES R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R.
(Org.) O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel,
2004, p.35-53.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Terceiro e
Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1998.
Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/l9394.htm>. Acesso em
10 ago. 2009.
86
7o SEMESTRE
LITERATURA BRASILEIRA V Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da leitura e da
análise das obras literárias da Literatura Brasileira Contemporânea e suas relações
com a Mídia. Entender a obra literária como produto cultural e como Produto
individual, seu valor estético e histórico, em todos os períodos da História do Brasil,
seus principais autores e obras.
Ementa:
Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto histórico-
cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da Literatura
CANAGARAJAH, S. Reconfiguring local knowledge, reconfiguring language studies. In: ______. Reclaiming the local in language policy and practice.
Mahwah: Erlbaum, 2005, p.3-24.
GENTILI, P. & ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto.
2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p.11-23
KEMMIS, S. (1987) Critical Reflection. In: WIDEEN, M.F.; ANDREWS, I. (eds) Staff
Development for School Improvement. Philadelphia: The Falmer Press.
87
Brasileira Contemporânea e Mídia: Literatura Brasileira Pós 1945 e suas relações
com o rádio, a televisão, o jornal, os quadrinhos, o cinema e o teatro.
Bibliografia Básica:
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
MASSAUD, M. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Cultrix, 2004.
MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos, 23a ed. São Paulo,
Cultrix, 2002.
Bibliografia Complementar:
AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8. Ed. São Paulo: Saraiva 1974.
BARRETO, PAULO. Crônicas efêmeras: João do Rio na Revista da Semana.
São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2001
CÂNDIDO. A. Iniciação à Literatura Brasileira. 5. Ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre
Azul, 2007.
LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil: história e histórias. São Paulo:
Ática, 1999.
88
SANTOS, J. F. dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2007.
7o SEMESTRE
Língua Portuguesa VII Carga horária: 40h/a
Objetivo:
Desenvolver os aspectos da relação da literatura e da linguística por meio do estudo
da Estilística da Língua Portuguesa e seus níveis do som ao discurso, contemplando
a análise de textos extraídos de obras literárias.
Ementa:
Estilística e Linguística. A estrutura textual. Aspectos discursivos. Figuras de estilo.
Estilística do som, da palavra, do léxico. Estilística da frase e do discurso.
Bibliografia Básica:
CUNHA, C. e CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 3ª
ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 19ª ed. Rio de Janeiro,
Fundação Getúlio Vargas, 2009.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.
89
MACAMBIRA, J. R. Estrutura morfo-sintática do português. 8ª ed. São Paulo,
Pioneira 2009.
Bibliografia Complementar:
AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008.
CÂMARA, J. M. Manual de expressão oral & escrita. 14ª ed. Petrópolis, Vozes.
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: com numerosos exercícios. 39. ed. São Paulo: Nacional, 1996.
CEREJA, W. R. Português linguagens: literatura, gramática e redação. 2. ed. São
Paulo: Atual,1994
KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. 4ª ed. São Paulo, Cortez.
KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2007.
LIMA, R. L. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, José
Olympio.
ORLANDI, E. P. A Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São
Paulo: Pontes, 1996.
7o SEMESTRE
90
LÍNGUA INGLESA VII Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Apresentar estruturas complexas que envolvam aspectos sintáticos e suas relações
com as classes morfológicas, objetivando a utilização desses elementos para a
comunicação e o ensino da Língua Inglesa.
Ementa:
Estudo das estruturas sintáticas complexas: orações compostas substantivas e suas
relações com a estrutura morfológica das preposições e conjunções. Estudo inicial
da fonética da Língua inglesa, sons vocálicos curtos e longos.
Bibliografia Básica: FERREIRA, A. S. A Revisitando a interação: uma perspectiva histórica introdutória In: Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo:
Educ, 1997, pp. 67-86.
Konder, R. W. Longman English dictionary for Portuguese speakers, Ao Livro
Técnico.
Wyatt, R. O aprendiz de línguas: uma visão humanista In: Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: Educ, 1997, pp. 17-27.
Textos extraídos de diversos livros didáticos, sites, jornais e revistas.
Bibliografia Complementar: MUNHOZ, R. Inglês instrumental: Estratégias de leitura. São Paulo: Editora Texto Novo, 2001.
91
BÁRBARA, L. & RAMOS, R. C. G. Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Mercado de Letras, 2003.
CELANI, M. A. A. et AL. The Brazilian ESP Project: an evoluation. Ed. EDUC, São Paulo, 1988. SOUZA, A. G. F; ABSY, C.A; COSTA, G. C.; MELLO, L.F. Leitura em Língua Inglesa: Uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf - Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira Moderna 5ª a 8ª séries http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=265&Itemid=
255 - Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio
www.bbc.co.uk/news
www.newsweek.com
http://www.sk.com
7o SEMESTRE
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA
LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO
Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura e da escrita
em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos oficiais
que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as
necessidades da comunidade atendida pela escola.
Ementa:
A dimensão interacional de ensino de linguagem. Oralidade e letramento como
práticas sociais. A oralidade em sala de aula. Investigações da relação do oral com
92
a escrita. As concepções de leitura. Estratégias de leitura.Descrição, análise e
reflexão sobre as abordagens e/ou métodos de ensino de línguas estrangeiras.
Peculiaridades do ensino de inglês para brasileiros.
Bibliografia Básica: The Oxford Companion to the English Language - McArthur - Oxford University Press 1992. FROMKIN V. and RODMAN R. An Introduction to Language - Harcourt Brace 1993. CRYSTAL D. English as a Global Language -Cambridge University Press 1997. Bibliografia Complementar. AMIGUES, R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (Org.) O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004, p.35-53. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF. 2000 Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/l9394.htm>. Acesso em 10 ago. 2009. CANAGARAJAH, S. Reconfiguring local knowledge, reconfiguring language studies. In: ______. Reclaiming the local in language policy and practice. Mahwah: Erlbaum, 2005, p.3-24. FREIRE, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GENTILI, P. & ALENCAR, C. Educar na esperança em tempos de desencanto. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p.11-23 KEMMIS, S. (1987) Critical Reflection. In: WIDEEN, M.F.; ANDREWS, I. (eds) Staff Development for School Improvement. Philadelphia: The Falmer Press. LIBERALI, F. C. As linguagens das reflexões. In: MAGALHÃES, M. C. C. (Org). A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas: Mercado de Letras. 2004. P.87-117. NÓVOA, A. (1995) Os Professores e Sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. REGO, T.C. (1995) Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 2002. SÃO PAULO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo – LEM. São Paulo.
93
7o SEMESTRE
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Estudar a relação da linguagem com outras tecnologias como mídias, internet ( sites,
twitter, facebook, e-mail, imagens, sons).
Ementa:
Reflexão sobre o impacto das novas tecnologias na natureza da linguagem e das
práticas de produção e recepção de textos. Sensibilização para as mudanças que o
computador traz para as práticas comunicativas e para os modos de socialização
dentro de um contexto histórico de globalização cultural.
Bibliografia Básica: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. CORRÊA, M. L. G. Linguagem e comunicação social. Visões da linguística moderna. São Paulo: Parábola, 2002. KOCH, I. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. I Vol. 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. Produção PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002. SIGNORINI, I. (org.) Significados da inovação no ensino de língua portuguesa e na formação de professores. Campinas/São Pa7o SEMESTREulo: Mercado das Letras, 2007.
94
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas por
parte do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que
possibilitem a reflexão sobre a definição do conhecimento científico, seus
critérios formais e políticos de demarcação científica.
Ementa:
Método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de
leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos pesquisa
bibliográfica. Método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um
projeto. Normas da ABNT. Diretrizes par elaboração de seminários. Elementos
constitutivos de uma monografia científica.
Bibliografia Básica: DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003 Bibliografia Complementar: DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2002.
95
7o SEMESTRE
LITERATURA INFANTO JUVENIL Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Formar educadores eticamente comprometidos com um mundo em transformação,
tendo como princípios a interdisciplinaridade e a contextualização. Desenvolver o
senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da leitura infantil e juvenil e da
análise das obras das diferentes épocas. Entender a obra da literatura infanto-juvenil
como produto cultural e como produto individual, seu valor estético e histórico do
Brasil e seus principais autores e obras.
Ementa:
Literatura infanto-juvenil: características. Métodos, técnicas e obras adequadas para
o estudo da literatura no ensino fundamental e médio. a leitura da literatura por
crianças e jovens. A ideologia dos textos dirigidos a jovens e crianças. Análise de
obras infanto-juvenis
Bibliografia Básica:
LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil brasileira. São Paulo: Ática,
1988.
SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003 : Loyola, 2003
96
COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,
2000.
ABRAMOVICH, F. Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,2001.
Bibliografia Complementar:
AMORA, A. S. História da Literatura brasileira. 8. Ed. São Paulo: Saraiva, 1974.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. Arlene Caetano. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1980.
FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto,
2001.
8o SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA VIII Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Correlacionar as teorias linguísticas e literárias com as estratégias de ensino da
língua materna. Conscientizar o discente de seu papel enquanto profissional e sua
responsabilidade na utilização das teorias aprendidas no curso superior.
97
Ementa:
Desenvolvimento da plena capacidade social-interativa por parte do aluno. A análise
de textos e relações das teorias linguísticas para a competência e o pleno
desempenho da comunicação oral e escrita.
Bibliografia Básica:
FAVERO, Leonor Lopes. Oralidade e Escrita – perspectivas para o ensino da língua materna. 8.ed. Cortez, 2012. RICHE, Rosa Cuba. Análise e Produção de Textos. São Paulo: Contexto, 2012. ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: Fundamentos e Práticas. Parábola, 2010. Bibliografia Complementar: MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. Parábola, 2008. KOCHE, Ingedore. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. Contexto, 2006. ______. Ler e Escrever – estratégias de produção textual. Contexto, 2009. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo, Ática, 2006. (digital source) SILVA, Rita do Carmo Polli da. A linguística textual e a sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012. (digital source)
LÍNGUA INGLESA VIII Carga horária: 40 h/a
98
Objetivo:
Concluir o processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa com enfoque nos
estudos da fonética e dos elementos ligados à regência verbal a fim de consolidar o
processo de aprendizagem do discente e sua capacitação para o ensino do idioma.
Ementa:
Apresentação das estruturas com mudanças preposicionais, phrasal verbs.
Conclusão dos estudos de fonética: as consoantes.
Bibliografia Básica:
LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Campus, 2010. SOUZA, Adriana. et.al. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. 2ªed. Disal, 2010. SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012. Bibliografia Complementar: MURPHY, Raymond. English grammar in use: a reference and practice book for
intermediate students. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1999. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and
practice book for elementary students of English. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1998.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice
book for intermediate students. 2.ed. New York: Cambridge University Press, 1998.
99
SCHOENBERG, Irene E. Focus on grammar: a basic course for reference and practice. 2. ed. New York: Longman, 2000.
SILVA, Thais Cristófaro. Pronúncia do Ingês para falantes do Português
brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. (digital source)
8o SEMESTRE
ESTUDO DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA Carga horária: 40 h/a
Objetivo: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais
acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a
respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências
e habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos
estudantes com relação a realidade brasileira e mundial
Ementa:
Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia,
ética, cidadania, relações étnico-raciais, direitos humanos; Ecologia/biodiversidade;
Globalização e política internacional; Políticas Públicas; educação, habitação,
saneamento, saúde , transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável.
Bibliografia Básica:
CASCINO, Fabio. Educação Ambiental: princípio, história, formação de professores. São Paulo; Senac, 2000
100
COSTA, Marisa Vorraber; Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo, 2002 LIBÂNEO, José Carlos de Oliveira. Educação escolar, políticas, estrutura e organização. São Paulo: Ática, 2002 Bibliografia Complementar:
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental. Princípios e Práticas. São Paulo: Gaia, 2000. (três exemplares) RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação Ambiental, Abordagens Múltiplas. RS: Artmed, 2002.
8o SEMESTRE
QUESTÕES DE LITERATURA COMPARADA Carga horária: 80 h/a
Objetivo:
Fornecer aos discentes instrumentos de reflexão que expandam a compreensão do
fenômeno literário concebido como prática discursiva dialógica, comparando obras
e autores de temporalidades e realidades espaciais distintas.
Ementa:
Estudo introdutório da Literatura Comparada a partir de noções teóricas como:
intertextualidade, metalinguagem, autoria, originalidade e genialidade.
Bibliografia Básica:
101
ABDALA JR., Benjamin. Literatura Comparada e Relações Comunitárias Hoje. Ateliê, 2012. COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada: Reflexões. Annablume, 2013. NITRINI, Sandra. Literatura e Outras Linguagens. Contexto, 2010. Bibliografia Complementar:
MARINHO, Marcelo. Musas na Encruzilhada: ensaios de literatura comparada. Hucitec. 2011. NITRINI, Sandra. Literatura Comparada - História, Teoria e Crítica. 3.ed. EDUSP, 2010. SAMUEL, R. Novo Manual de Teoria Literária. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2011. CARVALHAU, Tania Franco. Literatura comparada. 5.ed. São Paulo: Ática, 2010. (digital source) D’ONOFRIO, Salvatore. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007. (digital source)
8o SEMESTRE
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma
ativa nas questões do meio ambiente. Enfatizar o fortalecimento da cidadania como
102
resposta à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do
educador perante essa construção.
Ementa:
Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo
histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre
as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar os
distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio
ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental.
Bibliografia Básica:
GRÜN, Mauro. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. 14. ed. Papirus. 2014. GUTIÉRREZ, Francisco; PRADO, Cruz. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. 3.ed. Cortez. 2013. CARVALHO, I. C. De M. Educação Ambiental: a Formação do Sujeito Ecológico. 6.ed. Cortez. 2012. Bibliografia Complementar:
BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. 26. ed. São Paulo: Moderna, 2002. HARRINGTON, H. James; KNIGHT, Alan. A Implementação da ISO 14000: como atualizar o SGA com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001. REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
103
GALLO, Silvio (Coord.). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. 19.ed. São Paulo: Papirus, 2003. (digital source) ALBANUS, Lívia Lucina Ferreira. Ecopedagogia: educação e meio ambiente. Curitiba: Intersaberes, 2012. (digital source) PERISSÉ, Gabriel. Filosofia, Ética e Literatura: uma proposta pedagógica. São Paulo: Manole, 2004. (digital source)
8o SEMESTRE
MULTICULTURALISMO E LINGUAGEM Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
Criar condições de implementar de forma prática e positiva a lei 10.639/2003 e a
partir dela promover conhecimento das diversas culturas africanas que vieram para
o Brasil. Compreender a religiosidade afro-brasileira na sua lógica interna,
desmistificando a imagem negativa geralmente associada a essas religiões.
Ementa:
Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem,
racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de
raça, etnia e cor no Brasil: entre as abordagens acadêmicas e sociais. Cultura afro-
brasileira e indígena. Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva – a
questão das cotas.
Bibliografia Básica:
104
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz? 54. ed. São Paulo: Loyola, 2011. CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo – diferenças culturais e práticas pedagógicas. Vozes, 2013. MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro-Brasileira. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011. Bibliografia Complementar:
BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. 3.ed. São Paulo: Ática, 2001. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 13.ed. Vozes, 2012. SANTOS, Gevanilda. Relações Raciais e Desigualdade no Brasil. Selo Negro, 2009. LOEWE, Daniel. Multiculturalismo: direitos culturais. Caxias do Sul, RS: Educs, 2011. (digital source) HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: do feminismo ao multiculturalismo. São Paulo: Ática, 2010. (digital source)
8o SEMESTRE
INTRODUÇÃO AS TÉCNICAS DE TRADUÇÃO Carga horária: 40 h/a
Objetivo:
105
Estudar os princípios da tradução. Conduzir os alunos na observação de conceitos
como significação e transferência e das estratégias da tradução, como elemento de
releitura do texto de origem.
Ementa:
Estudo da questão do texto original e o conceito de fidelidade. Aspectos linguísticos,
literários. A tradução como transformação de significados em oposição à noção de
tradução como transferência. As relações entre tradução e original, tradutor e autor.
A tradução e a pesquisa em tradutologia. Tipos de tradução; As estratégias de
tradução; Interpretação; Armadilhas da tradução; Equivalência, intraduzibilidade e
infidelidade; A tradução literária; A tradução automática.
Bibliografia Básica:
MILTON, John. Tradução - teoria e prática. 3.ed. Martins, 2010. OUSTINOFF, Michael. Tradução - história, teoria em Métodos. Parábola, 2011. SCHNAIDERMAN, Boris. Tradução – ato desmedido. Perspectiva, 2011. Bibliografia Complementar:
GUIMARÃES, Newton. Tradução – da sua importância e dificuldade. Juruá, 2010. CAMPOS, Geir. O Que é Tradução? Brasiliense, 1997. PASSOS, Marie – Hélène. Da Crítica Genética a Tradução Literária: uma interdisciplinaridade. Horizonte, 2011. ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: teoria na prática. 5.ed. São Paulo: Ática, 2007, (digital source)
106
ALVES, Fabio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2013. (digital source)
9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
O currículo da Licenciatura em Letras da Faculdade Diadema assenta em
cinco princípios fundamentais, que norteiam não apenas a seleção e a organização
dos componentes curriculares, mas também o conjunto de atividades acadêmicas
e de práticas pedagógicas do curso fundamentando uma coerência em relação aos
objetivos do curso. São eles:
1. Línguas como conteúdos fundamentais do curso de Letras;
2. Competência comunicativa, competência analítico-reflexiva e
competência pedagógica como objetivos fundamentais da formação na Licenciatura
em Letras;
3. "Currículo" como um roteiro de oportunidades para experiências
formadoras das competências;
4. Busca da excelência na formação acadêmico-profissional implica
atualização curricular permanente;
5. Formação profissional de excelência implica responsabilidade ética e
compromisso político.
Línguas como conteúdos fundamentais do curso de Letras :
O currículo da Letras parte do pressuposto de que o que define a
identidade de um curso, sua fisionomia específica, enquanto área de conhecimento
107
é a conjunção de duas subáreas intimamente associadas: o estudo de uma língua
e o estudo da principal manifestação cultural desta língua.. E o que define um curso
de Letras enquanto área de atuação profissional é o desenvolvimento de
competências relativas àquelas duas áreas de estudo. Ou, nos termos das diretrizes
curriculares nacionais dos cursos de Letras, "considerando os diversos profissionais
que o curso de Letras pode formar, os conteúdos caracterizadores básicos devem
estar ligados à área dos estudos lingüísticos e literários, contemplando o
desenvolvimento de competências e habilidades específicas" (Parecer no. 492/2001
do CNE/CES).
Competência comunicativa, competência analítico-reflexiva e competência
pedagógica como objetivos fundamentais da formação nas Licenciaturas em Letras.
Embora a formação de um licenciado em Letras apto a enfrentar os
desafios da profissão de professor de língua e literatura exija o desenvolvimento de
um conjunto amplo de "competências" específicas, três delas são fundamentais,
caracterizadoras, e abarcam a maioria das demais: um licenciado em Letras deve
adquirir, ao longo do curso, competência comunicativa na língua de sua
especialidade, competência analítico-reflexiva sobre esta língua e sobre suas
literaturas, e competência pedagógica para ensinar esta língua e suas literaturas.
(a) Por competência comunicativa entende-se aqui o domínio efetivo,
fluente, por parte do licenciado, de um conjunto amplo de capacidades de expressão
e compreensão na língua de sua especialidade. É claro que, com isso, quer-se
referir não à noção de "competência comunicativa" no sentido da habilidade que os
falantes nativos de uma língua têm de comunicarem-se entre si na sua variedade
oral cotidiana – ou um curso de Licenciatura em Língua Portuguesa pouco teria a
108
agregar às capacidades comunicativas de um falante nativo do português. Antes,
quando se fala da "competência comunicativa" como o domínio de "um conjunto
amplo de capacidades de expressão e compreensão", quer-se dizer que um
licenciado em Letras deve ser capaz de produzir e compreender, de modo efetivo e
fluente, uma extensa e variada gama de "textos", em diversos "registros", tanto na
modalidade escrita quanto na modalidade oral de sua língua de especialização
(portanto, não apenas o diálogo coloquial, mas também a exposição oral formal;
não apenas a carta comum, freqüentemente um texto narrativo-descritivo informal,
como também o ensaio acadêmico, que é em geral um texto dissertativo
extremamente formal, etc.).
Não há a menor dúvida de que ter "competência comunicativa" neste
sentido é um traço fundamental de um profissional capacitado da área de Letras:
afinal, só pode revisar uma matéria de jornal, ou redigir um discurso, ou assessorar
a redação de um trabalho acadêmico, ou ainda ensinar a ler, a escrever e a falar
bem – e aqui se trata dos futuros licenciados em Letras – quem escreve, lê e fala
bem.
(b) Também não se pode conceber um profissional capacitado da área de
Letras que não seja dotado de recursos para analisar, compreender, explicar e
avaliar de modo objetivo e racional fenômenos de linguagem e de literatura: estas
são suas matérias-primas de trabalho, e sua capacitação específica é saber lidar
com elas de modo consciente, reflexivo, e não meramente intuitivo. É isso o que
deve distinguir, por exemplo, uma pessoa sem formação específica que escreve
bem de um profissional de Letras capacitado: uma pessoa sem formação
profissional pode escrever bem intuitivamente, sem que se exija dela a capacidade
de refletir sobre suas escolhas e justificá-las objetivamente; de um profissional
capacitado de Letras, ao contrário, espera-se que seja capaz de justificá-las com
109
base em seu conhecimento específico – com base em sua competência analítico-
reflexiva.
Adquirir competência analítico-reflexiva é especialmente importante para
o aluno de licenciatura em Letras, em virtude do fato de que muitas das decisões e
ações do futuro professor de língua e literatura dependem fundamentalmente dela:
organizar os conteúdos próprios para seus alunos, desenvolver material didático
apropriado, explicar aspectos de língua e literatura de modo não-arbitrário são todas
as habilidades que requerem conhecimento analítico-reflexivo sobre língua e
literatura. Um professor de língua portuguesa em séries iniciais, por exemplo, não
pode ignorar o fato de que muitas das expressões "erradas" da criança fazem, na
verdade, parte de uma variedade da língua com "gramática" própria, nem pode
ignorar que a "língua padrão" que é ensinada na escola é um "objeto idealizado" –
é um retrato de um momento histórico e é fruto de um acordo social tácito que
sacrifica variação e diversidade naturais em função dos objetivos maiores da
unidade nacional e da identidade cultural. Ignorar estes fatos básicos pode levar à
rejeição pura e simples da produção lingüística perfeitamente legítima da criança,
ao desconhecimento das diferenças sistemáticas que há entre dialetos e padrão, e
a inúmeras outras conseqüências perniciosas do ponto de vista pedagógico. De
modo semelhante, um professor de literatura brasileira não pode transmitir a
importância de uma obra literária se não for capaz de distinguir, por análise e
avaliação críticas bem fundadas, realizações passageiras daquelas que se
tornaram constitutivas da nossa tradição literária por terem contribuído para o
alargamento da consciência cultural do país.
(c) Mais do que um "saber dar aulas", a competência pedagógica
responde pela síntese dos conhecimentos teóricos e empíricos desenvolvidos ao
longo da formação do professor, apresentando-se como o resultado da integração
110
desses conhecimentos com as habilidades específicas ao exercício da docência.
Assim, espera-se que o futuro professor da área de Letras, ao se defrontar com a
complexidade das situações de ensino, seja capaz de lidar, de forma rápida e
eficiente, com uma série de variáveis, tais como o conhecimento de conteúdos,
métodos de ensino e processos de aprendizagem, a capacidade de comunicação e
de manejo de classe, entre outras. Mais do que isso, espera-se que esse
profissional possa valer-se de seus conhecimentos teóricos, sobretudo da
lingüística e da teoria literária, para questionar os esquemas cristalizados pela
tradição pedagógica do ensino de línguas, especialmente do ensino da língua
materna, ultrapassando o saber-fazer tácito na busca de soluções teórico-práticas
para toda sorte de situações com que se defrontam os professores em exercício.
Para tanto, é preciso saber manejar as concepções prévias dos alunos,
organizando-as e integrando-as aos novos conhecimentos; é preciso, igualmente,
estabelecer relações significativas entre os conteúdos trabalhados nas aulas de
língua e de literatura e as questões sócio-culturais relevantes da atualidade, de
modo a (re) organizar currículos e materiais didáticos tendo em vista os princípios
da coerência científica e da ensinagem.
Numa perspectiva crítica de educação, que busca conciliar o
aperfeiçoamento humano com a transformação da sociedade, a competência
pedagógica transcende a necessidade imediata de adequar-se às exigências do
mercado de trabalho e dos meios de produção para dar conta da responsabilidade
pessoal e social do professor na sua tarefa de fazer aprender. Além de saber agir,
o professor deve, portanto, ser capaz de ajuizar a pertinência de suas ações,
ajustando-as de maneira consciente à situação e aos propósitos não-imediatos da
educação, por isso os juízos e as decisões dos professores depende não apenas
do domínio técnico adquirido, ou seja, da capacidade de lidar com os
111
conhecimentos de sua área, construindo-os e reconstruindo-os na interação da sala
de aula. Importa, igualmente, considerar as dimensões estética, ética e política da
competência humana: a dimensão estética diz respeito à sensibilidade e à
perspectiva criadora, que permitem aos indivíduos ultrapassar suas condições de
existência; as dimensões éticas e políticas são inerentes às ações orientadas pelo
respeito e pela solidariedade que visam à construção de um bem coletivo.
Por tudo o que foi exposto, entende-se que a competência pedagógica
não é algo que se "acrescenta" à "formação específica" do licenciado em Letras em
uma determinada etapa ou em disciplinas pontuais do currículo que propomos. Pelo
contrário, seu caráter integrador não permite que esteja dissociada do
desenvolvimento das competências comunicativa e analítico-reflexivas já
apresentadas. Cabe a ela, é certo, conferir à formação profissional perseguida um
direcionamento necessário, mas não excludente, uma vez que o professor que se
deseja formar não é apenas alguém que sabe "dar aulas", mas, sobretudo alguém
que consegue fazê-lo por ser um especialista na sua área de atuação, um
profissional capaz de abordar criticamente as principais teorias desta área, seja na
reflexão sobre a prática docente desenvolvida, seja na busca da formação
continuada em estudos de pós-graduação, ou na atuação em outros ramos de
aplicação relacionados.
É importante reiterar, também, que todas as competências de que aqui se
tratou – por serem "competências" – envolvem fundamentalmente uma dimensão
prática. Isto vale de modo mais ou menos evidente no caso das competências
comunicativa e pedagógica; mas também vale, é preciso enfatizar, para a
competência analítico-reflexiva. Ou seja, ter competência analítico-reflexiva no trato
de fenômenos de linguagem e literatura não é simplesmente "ter conhecimento" de
certas noções, áreas e escolas teóricas; é, antes, mobilizar estes conhecimentos
112
para a resolução de problemas de linguagem e literatura e do seu ensino – isto é,
"saber como fazer" uso de conquistas do estudo teórico da linguagem, das línguas
e da literatura, para analisar, compreender, explicar e avaliar fenômenos de
linguagem e literatura, bem como para preparar conteúdos e atividades e superar
problemas no ensino de língua e literatura.
Currículo como um roteiro de oportunidades para experiências formadoras das
competências:
As diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Letras bem notam
que a concepção de currículo que descrevemos no parágrafo anterior tem uma
conseqüência prática para a própria formulação de um "currículo": um "currículo"
passa a ser definido como um "conjunto de atividades acadêmicas" que visam ao
desenvolvimento de certas competências, e não mais como um "conjunto de
disciplinas". Assim, introduz-se "o conceito de atividade acadêmica curricular –
aquela considerada relevante para que o estudante adquira competências e
habilidades necessárias a sua formação e que possa ser avaliada interna e
externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as
disciplinas convencionais”. Ou seja, um currículo passa a ser um conjunto articulado
de disciplinas e outras atividades acadêmicas que integralizam um curso de
graduação.
Há outra conseqüência do princípio de que um currículo deve ser um
"roteiro de oportunidades" para o desenvolvimento natural, pelo indivíduo, das
habilidades que constituem as competências objetivadas pelo curso. Partes das
habilidades constitutivas destas competências serão próprias do indivíduo,
necessárias a ele ou exigidas por ele; mais que isto, uma vez desenvolvidas, servirá
para constituir um perfil profissional que é próprio do indivíduo.
113
Busca da excelência na formação acadêmico-profissional implica atualização
curricular permanente:
É claro que na Letras, como qualquer outro curso da Faculdade Diadema,
tem como seu objeto primordial fornecer uma formação acadêmico-profissional de
excelência. Mas o que se entende por "formação acadêmico-profissional de
excelência"? Para as Letras, uma "formação profissional de excelência" é aquela
que permite ao indivíduo desenvolver as competências exigidas para sua atuação
no mercado de trabalho num grau comparável ao dos melhores profissionais de seu
ramo; e uma "formação acadêmica de excelência" é aquela que permite ao indivíduo
desenvolver competências baseadas no que há de melhor do conhecimento
acadêmico, isto é, produzido e/ou reconhecido pelas comunidades científico-
acadêmica nacional e internacional. Para um currículo obter excelência em ambos
os sentidos, ele deve, portanto, incorporar de maneira apropriada às alterações e
progressos que o mercado de trabalho, de um lado, e a evolução do conhecimento
acadêmico-científico, de outro, impõem. Em suma, ter como objetivo a "excelência"
na formação acadêmico-profissional exige um processo contínuo de atualização
dos currículos bem como, é claro, da capacitação do quadro docente que os
implementa.
Formação profissional de excelência implica responsabilidade ética e compromisso
político:
A definição do perfil do profissional egresso dos cursos de licenciatura em
Letras da Faculdade Diadema deve, necessariamente, resultar do desdobramento
114
das três grandes matrizes de competências que devem caracterizar o graduando
em Letras – as competências comunicativa, analítico-reflexiva e pedagógica; mas
não deve, é claro, limitar-se a elas. O campo de atuação de um profissional de
Letras ultrapassa o domínio técnico e científico dos estudos lingüísticos e literários
para inscrever-se no contexto mais amplo das relações sócio-político-culturais, que
permeiam não apenas o ato educativo, mas também a ação do pesquisador e do
estudioso das ciências humanas; tais relações exigem dos egressos dos cursos de
Letras consciência das conseqüências de sua atuação no mundo do trabalho e,
correspondentemente, uma atitude de responsabilidade política e social. Assim,
além de adquirir capacidades pertinentes às dimensões comunicativa, analítico-
reflexiva e pedagógica, espera-se também que o graduado em Letras pela
Faculdade Diadema desenvolva atitudes e compromissos pertinentes à dimensão
ético-política de sua atuação.
Assim, o curso de Letras prepara um profissional conhecedor das áreas de
línguas, capaz de apreender as deficiências e complexidades, de propor e realizar
ações numa sociedade em constante transformação.
Desenvolvimento do Currículo:
A qualidade da formação obtida em qualquer curso de nível superior – e,
portanto no curso de Letras – deve ser medida pelo conjunto de competências
adquiridas pelo formando ao término do curso, e não apenas pelo conjunto de
conhecimentos adquiridos. A distinção que aqui se faz entre competências e
conhecimentos é, agora, relativamente consensual entre os estudiosos da: procura
opor, na verdade, dois modos diferentes de conceber o conceito comum de
115
"conhecimento", um refletido na expressão "ter conhecimento de algo" e outro, na
expressão "saber como fazer algo".
"Ter conhecimento" de algo significa "dispor de um conjunto de
informações" sobre algo – no caso de Letras, sobre línguas. Sob esta perspectiva,
o conhecimento é visto enquanto uma capacidade estática, sem implicar sua
mobilização para algum fim. "Saber como fazer" algo, por outro lado, significa
justamente fazer uso de certo conhecimento para certo fim: desta perspectiva, o
que se enfatiza é a faceta dinâmica do conhecimento, seu caráter instrumental, que
lhe permite ser um elemento norteador da ação de um sujeito no mundo, da
resolução dos problemas que este sujeito enfrenta no mundo. Isto é, "saber como
fazer" algo – ter competência em algo – é uma capacidade mais ampla, prática,
orientada por – mas não limitada a – um "conhecimento".
Ao adotar a noção de "competência" como o objetivo e o guia na formação
do futuro profissional de Letras, o presente projeto pedagógico pretende deixar claro
seu compromisso de incorporar à estrutura curricular da Licenciatura em Letras o
princípio da integração entre teoria e prática preconizado tanto pela LDB, quanto
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras e das Licenciaturas.
Neste sentido, a formação em Letras compreende 2.800 horas-aula, cuja
integralização dar-se-á em no mínimo 03 anos e no máximo 05 anos.
A estrutura básica desta licenciatura se articula a partir de três eixos
básicos de componentes curriculares e de três etapas temporais. Cada eixo é
composto por um conjunto de módulos – isto é, de séries de disciplinas – que
colaboram entre si de modo mais íntimo no desenvolvimento de certas
competências e habilidades. Especificamente:
116
(a) Há um eixo de componentes curriculares que visam, primordialmente, ao
desenvolvimento das competências lingüísticas em língua portuguesa e inglesa do
graduando;
(b) Há outro eixo que visa, primordialmente, ao desenvolvimento das
competências relativas às literaturas de língua portuguesa e inglesa do graduando;
(c) Finalmente, há um eixo de componentes curriculares dirigidos ao
desenvolvimento das competências integradoras, isto é, aquelas que se nutrem das
competências relativas à língua, às literaturas e à formação docente do graduando,
e que têm como finalidade dar terminalidade profissional ao curso, de um lado, e,
de outro, permitir ao aluno dedicar parte de sua formação à projeção de um perfil
individual próprio, de identidade pessoal enquanto profissional e cidadão.
Talvez seja importante observar que o fato do currículo se organizar em
torno de três eixos não significa que se esteja falando de um curso composto de
três grupos de competências dissociadas. Ao contrário, a relação entre os três eixos
– como não podia deixar de ser – é íntima. Isto é óbvio na relação entre os eixos
das competências de língua e de literatura e o eixo das competências integradoras,
mas também vale, e de modo especial, para a relação entre os dois primeiros: é
evidente que o estudo de uma língua é pré-requisito e contribui para o
desenvolvimento das capacidades de compreensão do fenômeno literário naquela
língua; por outro lado, não se deve esquecer que o estudo da literatura é o estudo
das manifestações culturais mais requintadas de uma língua, nas quais os recursos
de expressão do idioma são postos em ação por seus usuários mais conscientes –
seus escritores consagrados.
117
Quanto às três etapas temporais do curso, podem ser vistas como um
modo de organizar a transição da ênfase inicial no desenvolvimento de
competências-suporte básicas para a ênfase final no desenvolvimento de
competências integradoras, voltadas à atuação profissional e à formação geral do
graduando. Especificamente:
(a) A etapa inicial, que abrange os dois primeiros semestres é dedicada
quase que exclusivamente à formação de conhecimentos específicos à Licenciatura
em Letras: inicia-se a formação na língua e nas literaturas , há forte concentração
nas disciplinas que desenvolvem competências-suporte para a formação em língua
e literatura (especialmente nas disciplinas de lingüística e teoria literária); e há
também forte ênfase no desenvolvimento e/ou consolidação da competência
comunicativa na língua inglesa.
(b) A etapa intermediária, composta dos dois próximos semestres (III e IV), é
a etapa de transição propriamente dita: continua-se com a formação na língua e nas
literaturas de especialização do aluno, mas concluem-se as disciplinas-suporte para
elas, e inicia-se a formação nas competências integradoras – a competência
pedagógica, de um lado, desenvolvida nas disciplinas de Educação e de formação
pedagógica específica, com as quais inicia o estágio supervisionado;
(c) A etapa final do curso, composta pelos dois últimos semestres (V e VI), é
a etapa de consolidação das competências principais: conclui-se as disciplinas de
formação específica, isto é, na língua e nas literaturas de especialização do aluno;
produz-se o trabalho de conclusão de curso sobre tópico de estudo ou da língua ou
das literaturas, conclui-se a formação nas competências integradoras,
especialmente na competência pedagógica, com o final da prática de ensino.
118
Como pontuamos antes, o currículo do presente projeto organiza-se a
partir de três eixos articuladores básicos; abaixo descreve-se a composição destes
eixos em termos de seus módulos de disciplinas.
Eixo das Competências relativas à Língua
O eixo cujo foco é o desenvolvimento de competências linguisticas é
composto pelos seguintes componentes:
Licenciatura em Língua Portuguesa: Eixo das Competências relativas à
Língua Portuguesa
a) Módulo de “Produção de textos em Língua Portuguesa": As disciplinas
deste módulo se concentram na consolidação e no aperfeiçoamento das quatro
habilidades comunicativas, mas principalmente das de leitura e de produção oral e
escrita – especialmente no que diz respeito ao uso da norma culta da língua
portuguesa. Visam, com isto, ampliar a competência comunicativa do graduando no
sentido de dotar-lhe de capacidades para atuar de modo eficiente num amplo leque
de situações comunicativas em que o código utilizado seja uma das variedades da
língua portuguesa.
b). Módulo de "Língua Portuguesa" propriamente dito: As disciplinas deste
módulo têm como conteúdo básico o estudo dos diversos processos e elementos
envolvidos no uso e na organização da língua portuguesa – suas unidades
comunicativas, os processos envolvidos em sua produção e recepção, os
elementos expressivos e estruturais que as compõem, as funções semântico-
119
discursivas destes elementos, etc. Estes processos e elementos são, nas disciplinas
deste módulo, objeto de estudo descritivo e teórico e de prática de análise
lingüística; e são também objeto de reflexão que busca relacioná-los aos conteúdos
e práticas de ensino de língua, reflexão que deve ser acompanhada
permanentemente de atividades de prática de transposição pedagógica. Em
resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer um dos componentes fundamentais
da "formação específica" de um licenciado em Língua Portuguesa: o componente
constituído pelos conhecimentos teórico-práticos de língua portuguesa e de
transposição pedagógica destes conhecimentos.
c) Módulo de "Lingüística": As disciplinas deste módulo têm como objetivo
desenvolver no aluno uma atitude objetiva, racional, de aproximação aos fatos
lingüísticos – isto é, uma atitude que seja isenta de preconceitos. Para isto,
procuram informá-lo dos resultados fundamentais obtidos pelo estudo científico da
linguagem – a lingüística – e dotá-lo de habilidades de reflexão e análise baseadas
nos recursos teóricos e metodológicos desenvolvidos por esta ciência. O módulo de
Lingüística contribui, assim, principalmente para a aquisição das competências –
especialmente, as competências analítico-reflexiva e das língua portuguesa e
inglesa.
Já no caso da Língua Estrangeira, o currículo se faz como na
organização dos módulos de Língua Portuguesa e as disciplinas deste módulo
visam, primordialmente, o desenvolvimento e a consolidação, em nível avançado,
das quatro habilidades comunicativas – falar e ouvir, ler e escrever – em língua
estrangeira. Além disso, têm também como objetivo uma primeira aproximação ao
estudo reflexivo dos processos e elementos envolvidos no uso e na organização
desta língua – suas unidades comunicativas, os elementos expressivos e estruturais
120
que as compõem, as funções semântico-discursivas destes elementos, etc. Este
estudo não deve apenas trazer à consciência do futuro professor aspectos da
organização lingüística e do uso da sua língua de trabalho; deve também levá-lo a
refletir sobre a relação entre tais aspectos e os elementos análogos da língua
portuguesa, e sobre as conseqüências destas relações para prática de ensino de
língua estrangeira. Em resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer o
componente crucial da "formação específica" de um licenciado em Língua
Estrangeira: competência comunicativa de nível superior em sua língua de
especialização, e conhecimentos teórico-práticos que lhe permitam orientar sua
prática pedagógica para as necessidades de aprendizes falantes de língua
portuguesa.
Eixo das Competências relativas às Literaturas
O eixo cujo foco é o desenvolvimento de competências relativas às
literaturas da língua de especialidade dos alunos é composto por dois módulos de
disciplinas nos dois currículos aqui propostos:
a) Módulo das "Literaturas" de línguas portuguesa e inglesa: As disciplinas
deste módulo têm como conteúdo básico a história da cultura da língua de
especialização tal como se manifesta nas principais obras e temas, autores e
movimentos culturais das tradições literárias daquela língua. Estes conteúdos são
objetos de estudos teóricos e de prática de análise literária, bem com de reflexão
que busca relacioná-los aos conteúdos e práticas do ensino de língua e literatura e
à formação de leitores. Em resumo, o objetivo deste módulo é o de fornecer um dos
componentes fundamentais da a "formação específica" de um licenciado em Letras:
o componente constituído pelos conhecimentos sobre a literatura de sua língua de
121
especialização e seu papel no ensino de língua e literatura e na formação de
leitores.
b) Módulo de "Teoria Literária": A disciplina deste módulo tem como objetivo
desenvolver no aluno uma atitude objetiva, racional, mas ao mesmo tempo crítica e
criativa, de aproximação aos fatos literários. Para isso, procura oferecer-lhe
oportunidades de enriquecer sua formação cultural e sua bagagem de leituras,
especialmente de obras fundamentais da literatura universal, ao mesmo tempo em
que procuram informá-lo acerca das principais teorias sobre o fenômeno literário,
sua recepção e fruição, bem como sua análise e crítica. O módulo de Teoria Literária
contribui, assim, principalmente para a aquisição das competências –
especialmente, as competências analítico-reflexiva e pedagógica – relativas às
literaturas.
Eixo das Competências Integradoras
Finalmente, o eixo das competências integradoras é composto de dois
"módulos integradores", isto é, compostos eles mesmos de módulos de disciplinas:
a) Módulo de "Formação Geral e Definição de Perfil Individual":
Este módulo inclui as disciplinas que têm como objetivo dar ao
aluno a oportunidade de refletir sobre sua formação acadêmico-
profissional a partir de uma perspectiva mais geral, no contexto
da discussão sobre a natureza do conhecimento e a história de
sua investigação na tradição filosófica ocidental, contemplando
na medida do possível, aquele espaço da formação do aluno
que é constituído de necessidades e exigências de
conhecimento que lhe são próprias, individuais, oferecendo-lhe
122
a chance de definir, ainda que parcialmente, uma direção
pessoal para seu perfil profissional .
b) Módulo de Prática de Ensino: Este é o módulo de terminalidade
profissional propriamente dito, isto é, o módulo em que o graduando adquire os
instrumentos e capacidades operatórias mais diretamente ligados à profissão de
professor. O módulo é composto pelas disciplinas de formação pedagógica geral –
Psicologia da Educação, Didática Geral, Linguagem Brasileira de Sinais e
Organização e Políticas da Educação Básica – e pelas disciplinas de estudo e
observação da realidade escolar, e da prática de ensino (estágio supervisionado)
na escola.
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
O presente projeto pedagógico parte do princípio de que o objetivo da
formação acadêmica deve ser o de desenvolver no aluno determinadas
"competências", e não apenas fazê-lo adquirir conhecimentos específicos. Mas,
como já apontamos uma "competência" é uma capacidade complexa, que envolve
conhecimentos, capacidades processuais e de planejamento, habilidades práticas,
e todo um conjunto variado de esquemas operatórios. Na verdade, é bem possível
que alguns desses esquemas e capacidades sejam de natureza inconsciente ou
desconhecida, cujo desenvolvimento pelo indivíduo está além do poder de previsão
e de formação controlada por parte do educador. O resultado disso é que os passos
do processo individual de aquisição de uma "competência" não podem ser
determinados de modo absoluto e de antemão – de fato, pode-se bem imaginar que
123
cada indivíduo desenvolva uma "competência" a seu próprio tempo e a seu modo,
em virtude de suas experiências próprias e de seus interesses e expectativas.
Assim, é fundamental que um currículo de um curso que busca
desenvolver competências não seja concebido apenas como um conjunto fixo de
conteúdos a serem transmitidos ao aluno. Ele deve ser um roteiro em que a
organização de conteúdos esteja intimamente articulada a um conjunto rico e
variado de experiências e atividades nas quais o aluno possa "fazer uso" destes
conhecimentos para os fins necessários – produzindo ou lendo e interpretando
diferentes tipos de "textos", observando como se ensina ou praticando o ensino de
conteúdos de língua e literatura, descrevendo e analisando diferentes tipos de
fenômenos lingüísticos e literários, entre outros. Ter como objetivo desenvolver
"competências" – capacidades operatórias complexas e cujo desenvolvimento
depende de aptidões e experiências do indivíduo – naturalmente implica conceber
o processo de ensino/aprendizagem como sendo melhor servido pela diversidade
de experiências, métodos, materiais, práticas docentes, etc., de um lado; e, de
outro, pela presença permanente de uma dimensão prática, operatória, em que o
aluno se confronta com problemas e deve refletir, investigar, compreender os
elementos pertinentes a eles para, finalmente, resolvê-los. Afinal, como nos ensina
Perrenoud, "a competência situa-se ‘além dos conhecimentos’. Não se forma com
a aquisição de conhecimentos complementares, gerais ou locais, mas sim com a
construção de um conjunto de disposições e esquemas que permitem mobilizar o
conhecimento na situação, no momento certo e com discernimento" (1999 p.31).
9.4. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
124
O projeto pedagógico do curso de licenciatura em Letras da Faculdade
Diadema concebe o processo de ensino/aprendizagem mediante uma visão crítica
e construtiva, cujo desenvolvimento realiza-se pela interdisciplinaridade. Oferece
habilitações em Português - Inglês, pensando não apenas na demanda do mercado
de trabalho, mas também numa integração cultural do educando com as
necessidades do Município de Diadema e Região e os demais pontos do país. 9.5. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO
A proposta curricular deve influir na formação professor de Português e
Inglês, a partir da construção de competências, habilidades e intencionalidade de
suas ações do que pela quantidade de informações transmitidas. Assim, afirma-se
no aprender a aprender refletir, a relacionar conhecimentos com experiências
vivenciadas, a inferir significado ao que foi internalizado. Igualmente, assegura-se
na prática de construir a relação idiossincrática entre a teoria e a prática, no alicerçar
a crítica pelo desenvolvimento do espírito crítico em seus alunos, no construir
argumentos fundamentados em fatos, no trabalhar com o sentimento que a magia
da aprendizagem desperta em quem está aprendendo, na integração da pesquisa
e extensão na organização curricular das unidades de estudo, na avaliação como
processo contínuo e diversificado, na valorização das unidades de estudo de
humanidades e no resgate da identidade profissional e fortalecimento do sentido
social da profissão. O curso de Letras da FAD tem procurado promover esta inter-
125
relação desejada e prevista nas Diretrizes Curriculares de maneira que a execução
ou operacionalização do currículo é consequência da construção dos
conhecimentos que envolvem nossa história acadêmico-institucional e das metas
discutidas processualmente como valores e princípios que acreditamos deverem
estar presentes nos estudos e atividades realizadas para a formação do futuro
professor.
9.6. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES
A carga horária será efetivada mediante a integralização de, no mínimo 2800
horas/aula, cumprindo a determinação da Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro
de 2002, nas quais a articulação teoria-prática garanta 1300 horas/aula para os
conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (teoria) com carga horária
obrigatória; 400 horas/aula de prática como componente curricular (PCC): 700
horas/aula de estágio supervisionado, 200 horas/aula para outras formas de
atividades acadêmico-científico-culturais.
9.7. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO
Durante cada período letivo o colegiado do curso se reúne com o propósito
de discutir e analisar as unidades curriculares do PPC, procurando criar o espaço
da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade por meio de atividades e projetos
realizados entre as diversas unidades de estudo. Logo, as ementas e os programas
de disciplinas são adequados mediante as necessidades reclamadas pelos
126
objetivos a serem alcançados junto aos alunos do curso levando-se em conta o
perfil do ingressante.
Estas adequações observam o contexto situacional do ingressante e vão se
alterando à medida que o aluno vai se transformando e absorvendo o conteúdo
apresentado e praticado também no contato com os projetos desenvolvidos no
curso que ressaltam as temáticas trabalhadas em sala de aula e que são descritas
nos planos de disciplina, também examinando os objetivos gerais de cada unidade
a serem alcançados.
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
A adequação e atualização da bibliografia do curso de Letras passam por
uma avaliação, desde o colegiado do curso, do Núcleo Docente Estruturante, da
coordenação e da Diretoria para o contínuo desenvolvimento da qualidade do curso.
No que se trata ao dia-a-dia em período de aula, os professores ficam atentos
as novas publicações e ao final de cada período letivo, a coordenação é informada
da necessidade de cada nova publicação.
9.9. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR
O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica
interna desde a Diretoria até os diversos departamentos da instituição se encontram
sempre em consonância e à disposição para o contínuo desenvolvimento da
qualidade do curso.
127
No que se trata ao dia-a-dia em período de aula, o pessoal técnico se
encontra sempre à disposição procurando zelar no atendimento aos alunos em
secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca e apoio de
inspetores.
Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio dos
diversos departamentos, desde o gabinete de direção, agendamentos de multimídia
e atendimento na infraestrutura e responsáveis por áudio e vídeo.
9.10. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR
O Curso de Licenciatura em Letras da Faculdade Diadema não tem
laboratório de línguas como recurso específico, para esta necessidade a faculdade
mantém parceria com escolas de Línguas da região.
9.11. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
Diferentes temas, atuais e emergentes, relativos à formação plena do
licenciado em letras, são oferecidos, opcionalmente, através de palestras,
encontros e oficinas, promovidos por profissionais convidados e especialistas da
área. As práticas pedagógicas complementares oferecem campo fértil no sentido da
flexibilização curricular.
9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO
128
A construção da competência de avaliar depende do professor ter claro o que
é e para que serve a avaliação (concepções, finalidades, instrumentos, modalidades
etc) e realizar avaliações em situações do cotidiano profissional (avaliação
formativa). Aferir a qualidade das propostas educativas desenvolvidas, das
aprendizagens conquistadas e dos efeitos das propostas nas aprendizagens é um
procedimento difícil, porém central na prática educativa.
É fundamental conceber a avaliação como um momento, também, de
aprendizagem, que permita aos alunos interagir, relacionar conceitos com sua
operacionalização e fornecer ao professor informações para melhoria do ensino e
da qualidade de curso.
A apuração do rendimento escolar será feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, abrangendo os conteúdos conceituais, conteúdos
procedimentais e conteúdos atitudinais observados em situações de sala de aula,
em atividades interdisciplinares, e em situações extra-sala (projeto de aplicação,
eventos, debate em grupos etc.). Portanto, o aproveitamento será avaliado durante
todo o período letivo, sendo no final de cada semestre expressa em notas de zero
a dez, como dispõe o projeto de regimento.
10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
Um dos princípios que orientam a proposta curricular do curso de Letras da
Faculdade Diadema é garantir a possibilidade de trabalho interdisciplinar e
129
transdisciplinar, procurando intervir na articulação entre os docentes e as disciplinas
ministradas, visando à construção de projetos temáticos que permitam haver
alternativas de trabalho para a formação do professor.
Para tanto, busca-se priorizar conhecimentos e competências com a
finalidade de aperfeiçoar o currículo, adotando estratégias diversificadas de ensino
que potencializem a interação aluno-professor e aluno-aluno para a construção de
conhecimentos coletivos, organizando conteúdos em prol dos objetivos a serem
alcançados por meio de estudos interdisciplinares, transdisciplinares e projetos que
proporcionem o diálogo contínuo entre as diversas áreas do saber. Logo, a proposta
curricular apresentada, orienta-se pelos princípios curriculares expressos nas novas
Diretrizes Curriculares para o curso de Letras, abrangendo uma visão do
conhecimento firmada nos preceitos pedagógicos da consciência da identidade
profissional, da diversidade humana, da autonomia intelectual da universidade, da
prática interdisciplinar, da contextualização e da flexibilização curricular que
possibilita a ruptura com a estrutura austera de condução de curso em outros
tempos já vista, permitindo que o próprio Curso faça uso do leque de opções de
atividades acadêmicas na organização de seu currículo e metodologia de ensino.
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A FAD tem Comissão Própria de Avaliação (CPA), voltada para um processo
contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; uma ferramenta para a
construção/revisão do Projeto Pedagógico, para o planejamento da gestão
institucional. A avaliação envolve todos os segmentos da comunidade acadêmica,
em uma perspectiva em que todos participam - como avaliadores e como avaliados,
130
começando pela auto-avaliação. Por meio da avaliação, a instituição tem procurado
detectar seus pontos fortes e fracos e tomar decisões visando melhorias.
Objetivos básicos
- Identificar seus pontos fortes e seus pontos fracos.
- Aprimorar e atualizar o seu sistema de gestão.
-Otimizar os seus recursos materiais e humanos, gerando, com isso, melhores
condições de trabalho para toda a comunidade acadêmica.
- Melhorar de forma contínua os resultados de sua atividade fim, por meio de
um processo de educação permanente comprometida com a qualidade.
- Contribuir para o crescimento, desenvolvimento e aprimoramento do
patrimônio humano, nas esferas técnica, científica e cultural, através do ensino, da
pesquisa e da extensão.
Avaliação do Curso de Letras
- por avaliadores externos;
- por alunos;
- por egressos.
A Instituição, além da avaliação realizada por professores externos, dos seus
diversos cursos, adotará também uma sistemática de entrevistas, tanto dos seus
atuais alunos quanto de ex-alunos, com o propósito de obter retro-informação e,
com isso, diagnosticar não somente a eficiência, mas também a eficácia do trabalho
desenvolvido.
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS
131
A preocupação básica e central da presente proposta de estágio é a de que
ele contribua para a formação do profissional de Letras comprometido com a escola
pública, com a sua democratização, com a busca da melhoria de sua qualidade, na
perspectiva de combater o fracasso escolar. Esta preocupação poderá ser
concretizada, dentre outras ações, através da possibilidade do aluno manter uma
interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-
la, nos limites que o espaço do estágio permite.
No caso específico dos segundos e terceiros anos de Letras definiu-se que:
a) a realidade a ser trabalhada é a da sala de aula, nas séries iniciais do
ensino fundamental, no interior da escola;
b) os alunos deverão ser capazes de investigação-ação, pois desta forma
poderão combinar duas atividades distintas, mas complementares, a da pesquisa e
a da ação pedagógica, através:
- da aproximação aos sujeitos que se encontram/desencontram no interior da
sala de aula. Desta forma, espera-se que os alunos ampliem a compreensão da
importância de não partirem de modelos de ação pedagógica previamente definida,
de “fora para dentro” e de “cima para baixo”, uma vez que os sujeitos a serem
pesquisados não se constituem meros objetos de sua ação, mas sim pessoas que
pensam e que agem que têm necessidades e desejos, que são marcadas pelas
suas histórias, pelas possibilidades com as quais se deparam no presente e as de
construção do futuro. Além disso, que os alunos avancem no sentido de
compreender, por meio da relação teoria-prática qual o significado da sala de aula
como objeto de estudo e dos caminhos de pesquisa a serem percorridos para a
compreensão deste objeto, especialmente sob a orientação da disciplina de
Metodologia do Ensino.
132
- da proposição de práticas pedagógicas baseadas na pesquisa dos sujeitos
que se encontram na própria realidade da sala de aula e da articulação de seus
resultados com os conhecimentos das áreas de Língua Portuguesa e Língua
Inglesa.
Em torno destas preocupações é que será construída a integração das
disciplinas envolvidas neste projeto, ou seja, o estágio (Anexo F) é concebido como
espaço de investigação-ação com o objetivo de que os alunos transformem a
investigação num elemento necessário para a produção, acompanhamento e
avaliação de propostas de prática educativa em torno de determinadas áreas de
conhecimento para a educação básica.
12. TRABALHO DE GRADUAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Características do Artigo
O Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo é uma exigência curricular na
formação acadêmica e profissional dos Cursos de Licenciatura em Letras e consiste
no desenvolvimento de um projeto de estudo coletivo, no máximo de 02 alunos,
sobre temas do conteúdo dos cursos e relacionado à prática profissional do aluno
ou de seu estudo acadêmico, realizado com Estudo da Realidade Contemporânea
O Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo caracteriza-se por ser um
exercício de reflexão, onde se garanta uma produção investigativa, desenvolvido
em forma de Atividades de Práticas Curriculares com carga horária de 400 horas.
133
O TCC consiste em desenvolver um projeto de livre escolha do estudante,
dentre as seguintes linhas de pesquisa indicadas pelo curso:- Estudos Literários e
Cultura; - Linguagem, Ensino e Mediação Tecnológica; - Práticas Discursivas,
Interação e Avaliação em Contextos Institucionais; - Ensino-Aprendizagem de
Línguas Estrangeiras, devendo ser sistematizado e exposto com rigor
metodológico, obedecendo às seguintes etapas:
Apresentação do tema desenvolvido, para ser motivo de avaliação pela
Banca Examinadora.
O Artigo tem como objetivos:
Orientar os estudantes para que a escolha do tema e a metodologia
do seu desenvolvimento sejam caracterizadas pelo enfrentamento da
realidade profissional e pela preocupação de contribuir para o seu
aperfeiçoamento.
Capacitar o estudante na elaboração e exposição de trabalhos e
pesquisas sistematizadas, mediante metodologia adequada.
Analisar, explicar e avaliar o objeto de estudo, culminando com
propostas de novas alternativas.
Revisar conceitos e conhecimentos básicos ministrados nos cursos.
Mecanismos Efetivos de Acompanhamento e de Cumprimento do Trabalho de
Conclusão de Curso
Atividades e competências pelo Coordenador de curso
Organizar o calendário do TCC
134
Organizar os grupos de orientandos
Organizar os grupos de professores orientadores, definindo quais estarão
acompanhando os trabalhos de cada equipe.
Organizar a formação das Bancas para a avaliação
Elaborar o cronograma para a avaliação
Organizar os critérios que nortearão as várias etapas da avaliação, decisões
estas que poderão ser o resultado de um consenso com a equipe de
orientadores.
Atividades e competências pelo Professor- orientador
Orientar um número de até 10 grupos, para que se atinja o grau de excelência
da orientação, mediante:
Aulas Teóricas e Práticas: ministradas durante a competência curricular de
Metodologia.
Plantão Informativo e de Orientação
Reuniões periódicas de orientação
Registros individualizados das entrevistas de orientação.
Atividades e competências pelo Orientando
Comparecer às reuniões relativas à orientação do TCC, bem como a todas
as atividades acadêmicas relacionadas a esse trabalho.
Realizar as pesquisas necessárias.
Apresentar relatórios do desenvolvimento do trabalho ao professor
orientador.
135
Responsabilizar-se em procurar um profissional que verifique a coerência
ortográfica de seu texto.
Participar da semana de pesquisa, apresentando seu TCC para apreciação
da comunidade acadêmica, sabendo que o não comparecimento a este
evento, resultará em reprovação de seu trabalho.
Entregar o TCC dentro dos prazos e das normas exigidas pela coordenação
de TCC.
As fases de desenvolvimento do Artigo
Apresentação do Calendário
Preenchimento do requerimento de indicação do Tema e Orientador, através
do site da coordenação de Artigo.
Organização dos estudantes em turmas para que sejam encaminhados à
orientação
Orientação coletiva e individual, para a elaboração do Projeto de Pesquisa.
Elaboração do primeiro esboço (boneco do trabalho) e sua conseqüente
avaliação pelo Orientador.
Entrega do artigo em três vias - espiral
Apresentação oral e sua subseqüente avaliação, em banca, em semana de
pesquisa.
Meios de Divulgação de Trabalhos de Conclusão
A apresentação do Artigo
136
Apresentação escrita, obedecendo às normas e à metodologia que regem a
produção escrita de cada tipo de projeto em particular.
Os trabalhos escritos deverão ser entregues em data a ser definida pela
Coordenação, em calendário específico.
Apresentação oral será pública, mediante cronograma a ser definido pela
Coordenação, perante a comunidade acadêmica em semana de pesquisa.
Cada aluno terá 15 (quinze) minutos para a exposição oral do trabalho.
Salvo impedimento decorrente de força maior, devidamente comprovado, a
critério da Coordenação e dos Orientadores, não haverá segunda chamada para a
apresentação.
Avaliação final do artigo
A avaliação final do artigo será feita nas duas formas de apresentação dos
trabalhos:
Conceito do trabalho escrito - serão atribuídos obedecendo aos critérios
previamente definidos pela Coordenação e pela Equipe de Orientadores; que serão
no mínimo os seguintes:
Apresentação, qualidade de impressão, da encadernação e da redação ou
das mídias e relatórios peculiares do projeto.
Organização do conteúdo
Importância do tema desenvolvido
Consistência da argumentação
Obediência ao padrão estabelecido pelas normas metodológicas
Evolução do aluno no decorrer do trabalho
Apresentação na semana de pesquisa
137
Pontualidade na entrega do trabalho
As avaliações das Bancas são soberanas, não estando sujeitas a revisões
quanto aos conceitos atribuídos.
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Considerando a necessidade do desenvolvimento das Atividades
Complementares previstas para todos os cursos de graduação da FAD, em
cumprimento ao disposto na Portaria nº1886/94, do Ministério de Educação;
considerando que o propósito do Legislador ao estabelecer a aludida Portaria nº
1886/94, foi o aprimoramento dos cursos de graduação, através do cumprimento de
atividades extracurriculares pelos alunos e considerando ainda a necessidade de
controle e acompanhamento das Atividades Complementares, do cumprimento
desta norma pelos alunos, a Direção da FAD estabelece:
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente regulamento visa disciplinar a oferta, o funcionamento e o
registro acadêmico das Atividades Complementares (atividades acadêmico-
científico-culturais), componente curricular dos cursos de graduação sendo o seu
integral cumprimento indispensável para a obtenção do grau correspondente.
Art. 2º - As Atividades Complementares constituem atividades extracurriculares de
livre escolha do aluno, realizadas no decorrer dos cursos de graduação de forma a
138
propiciar conhecimentos que contribuam para sua formação pessoal e profissional,
na perspectiva da Educação Continuada.
Parágrafo único. O registro acadêmico das Atividades Complementares é
promovido de acordo com valores fixados no quadro anexo a este Regulamento e
com procedimentos fixados periodicamente pelo Colegiado de cada Curso.
Art. 3º - Os objetivos gerais das atividades complementares consistem em
flexibilizar o currículo pleno dos Cursos de Graduação e propiciar aos seus alunos
a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar.
Parágrafo único. As Atividades Complementares, componente curricular dos cursos
de graduação, tem a duração mínima de 200 horas e sua acumulação observa
atividades e valores dispostos no quadro anexo.
Art. 4º - No intuito de assegurar um cumprimento ordenado e sistematizado, a
acumulação de que trata o artigo 3º, deve se desdobrar em pelo menos 3 (três)
períodos letivos (ou equivalente) de curso anual.
CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES PROPRIAMENTE
DITAS Art. 5º - São consideradas atividades complementares, para fins de integralização
da carga horária do currículo pleno dos Cursos de Graduação:
I – Disciplinas extracurriculares em áreas afins.
II – Cursos de português e línguas estrangeiras.
III – Cursos de informática.
139
IV – Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno dos Cursos de
Graduação.
V – Atividades de pesquisa orientadas por docente dos Cursos de Graduação e
aprovadas pelo respectivo Colegiado.
VI – Participação em defesas de monografias, dissertações e teses.
VII – Atividades de extensão coordenadas por docente dos Cursos de Graduação e
aprovadas pelo respectivo Colegiado.
VIII – Eventos diversos na área específica do curso de graduação (simpósios,
congressos, conferências, etc.).
IX – Encontros de estudantes ou de profissionais da área do curso.
X – Outras atividades a critério do respectivo Colegiado de Curso.
§ 1º - As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas pela
Instituição, ou por ela referendados, são consideradas atividades complementares
válidas, respeitada a carga horária máxima fixada independentemente da existência
de pedido individual de validação na forma prevista no parágrafo segundo.
§ 2º - As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas por
outras instituições que não a FAD – Faculdade Diadema, necessitam ser validadas
pelas respectivas Coordenações dos Cursos de Graduação, mediante requerimento
justificado e documentado pelo aluno.
§ 3º - As disciplinas pertencentes aos demais Cursos de Graduação são
consideradas disciplinas extracurriculares dos Cursos de Graduação, na forma
expressamente definida pelo Colegiado do Curso, levando em consideração
critérios de afinidade.
§ 4º - A carga horária a ser cumprida nas diversas espécies de atividades
complementares está circunscrita aos limites mínimo e máximo definidos no
currículo pleno do Curso.
140
§ 5º - Todas as atividades constantes deste artigo devem ser comprovadas ao
Coordenador do Curso, através de formulário adequado, pelo próprio aluno.
§ 6º - Compete ao Coordenador do Curso encaminhar à Secretaria as
comprovações das atividades de que trata este artigo.
Art. 6º - O presente conjunto de normas só pode ser alterado pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 7º - Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação
deste conjunto de normas, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.
Art. 8º - O presente regulamento, complementado por seu anexo, entra em vigor a
partir da presente data.
A partir de uma formação multidisciplinar o aluno deve, ao final do curso, ter
condições de refletir e analisar os conhecimentos adquiridos, construindo assim sua
práxis pedagógica.
O tempo destinado para as Atividades Complementares para fins de carga horária do currículo pleno está definido, nesta reformulação, em 200 horas, a saber:
Atividade Carga
horária Disciplinas de outros cursos da Faculdade Diadema ou de outra IES,
em áreas afins:
Até 70 h Frequência a cursos relacionados ao universo cultural do curso,
como por exemplo, Português Instrumental, Inglês, Informática.
12 horas por
Tutoriais Até 35
Representante de classe Tutoria de grupos de estudos, por disciplina, sob orientação de um professor do curso; Participação em grupos de estudos, por disciplina, sob orientação de um professor do curso.
10 horas por semestre
141
Projetos e Programas de Pesquisa -
Até 70 horas
Participação em núcleos de pesquisa ou projetos, vinculado a disciplinas do curso.
12 horas por
Apresentação de trabalhos em encontros de educação e congressos relacionados à área.
6 horas por
t
Assistência a defesas de monografias, dissertações e teses - até 35 horas
4 horas por evento
Eventos diversos -
Até 70
Peças teatrais e filmes, indicados pêlos professores, como referências para ampliar conhecimentos; Visitas monitoradas a bibliotecas, exposições culturais, espaços históricos ou culturais; Participação em comissões organizadoras de eventos culturais na FAD; Participação em comissões organizadoras de eventos culturais ou educativos no município de Diadema ou em outro município;
6 horas por evento
Participação em eventos circunstanciais organizados na FAD, tais como encontros, palestras conferências, Semanas de Estudos; Participação em eventos, de caráter cultural ou educativo, organizados por outras instituições; Participação em encontros de
4 horas por evento
Projetos e programas de extensão
Até
Total mínimo de horas a serem cumpridas
200
14. DOCENTES (PERFIL)
Os docentes do curso de Letras da Faculdade Diadema são compostos de
profissionais altamente qualificados, graduados em Letras, sendo que muitos
possuem pós-graduação ou mestrado na área afim.
A seleção de professores é rigorosa e leva em consideração não apenas o
nível de conhecimento da formação de Letras, mas também a vocação e a aptidão
para o ensino.
142
Todos os nossos profissionais fazem parte de um processo de
aperfeiçoamento contínuo, durante o qual eles participam regularmente de cursos
de atualização e congressos na área de sua formação.
Perfil do corpo docente Carlos Alberto Mestre horista Daiana Mestre horista Daniel Especialista horista Elisangela Especialista
horista
Elizabeth Especialista horista Fabiano Mestre horista Gilda Doutora horista Janderson Mestre horista João Vaz Mestre horista Juliana Mestre horista Lucrécia Especialista horista
Dos docentes acima, cinco compõem o NDE, quais sejam: Regina Maria
Loreto de Oliveira; Gilda Sabas Souza; Juliana Pontes Clemente Viana; Daiana
Rodrigues dos Santos ; Elizabeth Franke
.
15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
Para a manutenção e conservação das instalações físicas e equipamentos a
Faculdade Diadema conta com seis funcionários.
Praça de alimentação
- uma ampla lanchonete com capacidade de atendimento a todos os discentes e
colaboradores.
143
Portaria
- 01 sala com visão externa
- 03 funcionários
- horário de funcionamento das 7h às 22h40min.
Especificações dos Equipamentos
MICROFONE SEM FIO
Microfones: 2 unidades
Marca: FTG
Modelo: MCC - 2200
Silver
Microfones: 02 unidades
Marca: KARSECT
Modelo: KRU-301/KLT-8U
CAIXA AMPLIFICADA
Marca: Oneal
Modelo: OCM 1800
Quantidades: 2 unidades
09 departamentos, totalizando 31 micros em rede.Conexão a internet através da prestadora de serviço Telefônica (link speedy 02 Megas Processador AMD Sempron 1.6
Monitor CRT 15” (Samsung ou LG)
Biblioteca 04 (os micros são terminais de consulta ao acervo)
Secretaria Acadêmica 07
Projetos Sociais 01
Impressoras
Departamento
Quantidades
Secretaria Acadêmica
01 – Modelo
Minolta DI-552 Laser
(com defeito)
Secretaria Acadêmica
01 – Modelo
HP 1022 Laser
144
ou Duron 1.1 Ghz.
Memória 256 ou 512 Mb DDR.
HD 40 Gb Ide.
Interface de som e vídeo Onboard.
Rede Onboard 10/100 Mbps.
Teclado ABNT II
Mouse Óptico
Coordenação
01 – Modelo
HP 1020 Laser
Escritório de Pratica Jurídico
01 – Modelo
HP 1010 Laser
Telefonia - Status das Instalações
das E1 / linhas
analógicas / telefonia em
geral
Terminal (11) 4055-5224 (principal)
Equipamento Volante
Equipamento
Modelo Quantidade
Projetor Sony – VPL-CS6
37
Retroprojetor
TES 02
145
Terminal (11) 4051-3258
Terminal (11) 4051-3249
Terminal (11) 4051-3254
Terminal (11) 4051-324
PABX – Panasonic
Modelo nº. KX-TD1232X
Ramais Ativos – 24
Tela de Projeção
fixa
Visograf
37
Caixa Amplificad
a
Wallsom
02
Computador
07
Microfone 01
Portadores de Necessidades Especiais
Visando atender à Portaria Ministerial 1679/99, a infra-estrutura da FAD
contempla plenamente os requisitos de acesso para alunos com deficiência física,
conforme descrito abaixo: - ausência de barreiras arquitetônicas para circulação do
estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo; - reserva de vagas em
estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; - rampas com
corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas; - portas e banheiros com
espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; - existência de barras
de apoio nas paredes dos banheiros.
146
16. RECURSOS MATERIAIS INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
Prédio:
Térreo (estacionamento, portaria, biblioteca, banheiros: feminino e
masculino).
1o Andar (pátio coberto, banheiros: feminino e masculino, secretaria
acadêmica, projetos sociais, brinquedoteca e NPJ – (Núcleo de Práticas Jurídicas).
2o Andar (cantina, pátio coberto, diretoria, sala dos professores, sala de
coordenação de cursos, banheiros, banheiro para deficientes físicos e salas de
aula).
3o andar (laboratório de informática, salas de aula, banheiros, auditório com
100 lugares).
4o andar (salas de aula, banheiros).
5º andar (auditório com 144 lugares, salas de aula e cozinha.
Espaço físico – salas de aulas – equipamentos
Identificação Andar Área em mts2
Recursos Capacidade
201
2º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
147
202 2º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
203
2º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
301
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
304
3º
64 m2
1Projetor – 1 Tela de Projeção
50
305
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
306
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
307
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
308
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
148
309
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
310
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
311
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
312
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
313
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
314
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
315
3º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
149
401 4º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
402
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
403
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
404
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
405
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
406
4º
112 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
80
407
4º
48 m2
1 Quadro Negro
25
408
4º
48 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
25
150
409
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
410
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
411
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
412
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
413
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
414
4º
112 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
80
415
4º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
151
501 5º 64 m2 1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
502
5º
64 m2
1 Quadro Negro
50
503
5º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
504
5º
64 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
50
Modelo dos projetores:
Marca: Sony
Modelo nº. – VPL - ES4
Laboratórios e Auditórios
Identificação Andar Metragem Recursos Características Capacidade
Laboratório 01
3º
64 m2
40 Computadores -1
Projetor –
1 Tela de Projeção –
M. Board GigaByte
Processador Core 2 Quad
2.4GHz
40
152
2 GB DDR 667
HD 250 GB SATA II
Gabinete Epcom CK31
Mouse Óptico
Teclado ABNT2 / PS2
Laboratório 02
3º
64 m2
40 Computadores
1 Projetor –
1 Tela de Projeção –
40
Auditório
Salão Vermelho
3º
120 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
–
1 CPU – Caixa Amplificada -
Microfone
100
Auditório
Salão Azul
5º
120 m2
1 Projetor – 1 Tela de Projeção
–
1 CPU – Caixa Amplificada
140
Instalações sanitárias - adequação e limpeza
A instituição conta com 14 instalações sanitárias, cada qual com uma área
de 10 m2, o que resulta numa área total de 140 m2.
Biblioteca
153
A biblioteca conta com uma área de 396,29 m², distribuída entre área de
acervo/administração, área de estudo coletiva e sala para leitura individual. O
espaço físico para a administração da biblioteca e para o acervo está disposto numa
área de 158,23 m². A Faculdade Diadema conta com uma sala para estudo
individual de 80,47 m². Para as leituras e trabalhos em grupo a instituição reservou
uma área de 157,59 m².
Departamento/Sala
Andar Metragem Itens existentes no departamento
Atendimento
Térreo
12 m2
01 balcão e 03 mesas quadradas
Espaço Bibliotecária
Térreo 6 m2 03 mesas sendo 01 redonda e as outras 02 quadradas; 01
armário;01 bebedouro com 01 suporte para copos e 01 arquivo
(Acervo)
Térreo
158,23 m2
02 porta revistas; 01 carrinho; 32 estantes dupla
Sala de Leitura
Térreo 100,59 m2
13 mesas redondas com cadeiras; 01 mural, 01 quadro de avisos, 01 extintor.
Sala de Pesquisa
Térreo 20 m2 13 baias
154
16.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA
2 Laboratórios de Informática
Salas de aulas equipadas com datashow
2 auditórios : a) 144 lugares – b) 100 lugares
Biblioteca com salas de estudos e acesso a internet
155
ANEXOS
ANEXO A - Currículo do Coordenador do Curso Nome da Coordenadora: Regina Maria Loreto de Oliveira Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8844103520359503 e-mail: [email protected]
Regime de Trabalho: Mensalista Nome da(s) disciplina(s): Graduação: Licenciatura em Letras – Inglês- PUC Licenciatura em Pedagogia-Uninove Especialização: Psicopedagogia- Mackenize Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos de Linguagem-PUC
156
ANEXO B - Relação dos Docentes/Currículo dos Professores do Curso
Docentes Titulação
Carlos Alberto da Conceição Teixeira Mestre
Daiana Rodrigues da Silva Mestre
Daniel Angel Especialista
Elizabeth Franke Especialista
Fabiano Barboza Viana Mestre
Gilda Sabas Doutor
Janderson Lacerda Mestre
João Batista Vaz Mestre
Juliana Piva Mestre
Lucrecia A. Costa Machado Andrade Especialista
157
ANEXO C - Regimento Interno Do Núcleo Docente Estruturante
REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
- CURSO DE LETRAS –
Capítulo I
Da Natureza e das Finalidades
Art. 1º. O presente Regimento disciplina a criação, atribuições e o funcionamento
do Núcleo Docente Estruturante – NDE – do Curso de Graduação em Letras da
Faculdade Diadema.
Art. 2º. O Núcleo Docente Estruturante é o órgão consultivo, formado por um
conjunto de professores com a mais elevada formação e titulação, designados pelo
Colegiado do Curso e que têm responsabilidade com a implantação do Projeto
Pedagógico do Curso.
Capítulo II
Das Atribuições
Art. 3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a. Discutir, elaborar e implantar o Projeto Pedagógico do Curso – PPC - de Letras.
b. Manter atualizado o PPC, considerando os interesses da Instituição e o
cumprimento de normas preestabelecidas pelo Colegiado do Curso.
158
c. Promover a articulação e integração dos conteúdos disciplinares tanto no plano
horizontal como vertical.
d. Definir o perfil do formando egresso/profissional de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Letras.
e. Encaminhar as propostas de reestruturação curricular ao Colegiado do Curso
para aprovação.
f. Avaliar os Planos de Ensino das disciplinas do curso, adequando-os ao PPC.
g. Acompanhar, atualizar, articular e adequar o PPC de acordo com a Comissão
Própria de Avaliação - CPA, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
– SINAES, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade, o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e a
demanda de mercado.
h. Analisar o desempenho docente e oferecer formação pedagógica continuada de
acordo com as dificuldades detectadas e as modernas metodologias de ensino.
Capítulo III
Da Composição
Art. 4° - O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador e por 30%
dos Docentes, sendo que parte destes participou da implantação do PPC e participa
da sua consolidação de forma excelente.
159
§ 1º. O Presidente do NDE é o Coordenador do Curso.
§ 2º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado do Curso
em sessão ordinária, especialmente convocada para este fim.
Art. 5º. O mandato dos representantes docentes será de 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado por mais 2 (dois) anos, caso haja interesse do NDE e com aprovação
do Colegiado do Curso.
Capítulo VI
Do Regime de Trabalho dos Docentes
Art. 7° - O NDE é formado por docentes contratados em regime de tempo parcial ou
integral.
Parágrafo único. Preferencialmente serão indicados professores em regime de
tempo integral.
Titulação, Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do Presidente
Art. 8° - O Presidente deverá preferencialmente possuir graduação em Letras e
experiência de magistério superior de, no mínimo, quatro (4) anos.
Capítulo V
Das Atribuições do Presidente
Art. 9° - Ao Presidente do NDE compete:
160
a. coordenar e supervisionar os trabalhos do NDE
b. organizar a pauta, convocar e presidir as reuniões do NDE.
c. exercer o voto de qualidade, quando ocorrer empate nas votações.
d. encaminhar as deliberações do Núcleo ao Colegiado do Curso.
e. designar um representante docente para secretariar e lavrar as atas.
f. representar o NDE sempre que assim for necessário.
g. promover a integração com os demais Núcleos da Instituição.
h. resolver questões de ordem.
Capítulo VI
Das Reuniões
Art. 10º – O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á ordinariamente a cada três (3)
meses e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou pela
maioria dos seus membros efetivos.
§ 1º – Na impossibilidade ou impedimento de algum membro efetivo participar das
reuniões será convocado o seu suplente.
161
§ 2º - A reunião será presidida pelo Presidente ou pelo seu legítimo representante
na ausência deste.
Capítulo VII
Das Disposições Transitórias
Art. 11º – Os critérios adotados quanto à titulação, formação acadêmica e regime
de trabalho obedecem ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, do Ministério da Educação.
Capítulo VIII
Das Disposições Finais
Art. 12º – Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente
Regimento serão discutidos e resolvidos em reunião do Núcleo Docente
Estruturante ou por órgão superior, de acordo com a legislação vigente.
Art. 13º – O presente Regimento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado de
Graduação.
Este regimento foi aprovado em reunião do colegiado de Letras realizada em 01 de
agosto de 2009.
162
ANEXO D - Acervo para o Curso Áreas Nº Títulos Nº Exemplares
Generalidades 019 -
Filosofia 051 067
Religião/Teologia 022 030
Ciências Sociais 936 989
Ciências Puras 433 462
Ciências Aplicadas 1.140 1.310
Geografia 138 172
História 172 204
Artes/Divertimento/Esportes 027 -
Literatura/Línguas 577 594
Enciclopédia - 113
Dicionários - 038
Biografias 060 061
BIBLIOTECA CIRCULANTE
Romance 219 261
Poesia 006 009
Contos 010 -
Literatura Infantil 114 117
Literatura Infanto-Juvenil 731 830
Total Geral 4.781 5.381
163
Área Nº Exemplares
Administração 94
Anatomia Humana 05
Educação 12
História Geral 16
Esportes 03
Vestibulando 115
Total Geral 245
Título Nº
Exemplares
Veja 30 Educação 03 Agitação 01 Ensino Superior 10 Pequenas Empresas 01 Mercado Livre 01 Exportar&Gerenciar 01 Exame 01 Exame VOCÊ 01 Info Exame 01 Infra 01 Exportar 01 Horizonte Geográfico 01 Conjuntura Econômica 01 PEGN (Pequenas Empresas Grandes Negócios 01 Profissões 01 Psicopedagogia 01 Super Interessante 01
164
Vencer 01 RAE - Revista de Administração 01 Revista Italianística 02 Revista História 02 Revista de Estudos Orientais 01 Revista da Anpoll – n° 8 e 9 02 Revista Magna 01 Revista Literatura e Sociedade 01 Revista Linha D’Água 02 Revista Ciência e Filosofia 01 Revista Ensino Instrumental de Línguas Estrangeiras 01 Cadernos Ceru 01 Caderno de Tradução 01 Cadernos de Filosofia Alemã 02 Caderno de Ética, Filosofia e Política 02 Revista do Centro de Estudos Africanos 02 Caderno Nietzsche 01 Geousp 03 Paisagens 01 Cursos e Eventos – Trabalho Feminino e Cidadania 01 Total Geral 88
Título Nº
Exemplares
Lingüística, Letras e Artes 01
Curso de English – PIUS 05
Password: read and learn, 6a, 7a e 8a 03
New Happy Book 3 e 4 01
STEPS 7a e 8a 01
STOP LINE: textos 02
Daniela Mercury 01
165
SPEAK UP 08
HELLO! Stage 4 01
The Colors of 60 sound 02
Hooray – Songs-Book 2 01
Skank 01
John Lennon 01
Big Birds Yellow Book 01
OPEN Sesane: a car’s bridge to... 02
Total Geral 33
166
ANEXO E - Plano de Cargos e Salários.
PREVISÃO DO REGIME DE TRABALHO, PLANO DE CARREIRA E DE
REMUNERAÇÃO DO CORPO DOCENTE
PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS DO CORPO DOCENTE DE
GRADUAÇÃO DA DESE
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 1º - O presente Plano de Cargos, Carreira e Salários dispõe sobre a
política de recursos humanos do Corpo Docente de Graduação de Diadema
Escola Superior de Ensino., doravante denominada DESE.
Art. 2º - São as seguintes as finalidades deste Plano:
I - disciplinar o ingresso, a promoção, a progressão e o regime de trabalho do
corpo docente de graduação da DESE;
II - contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos professores, de modo a
assegurar-lhes qualificação dentro dos padrões exigidos para as Instituições
mantidas pela DESE;
III - estimular o professor para o exercício eficaz das funções docentes;
IV - promover o crescimento funcional do docente;
V - possibilitar o ingresso de profissionais de reconhecida competência.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO
167
Art. 3º - São consideradas atividades de magistério, próprias do corpo docente
de graduação no ensino superior, as seguintes:
I - aulas ministradas no ensino de graduação;
II - atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes à produção,
ampliação, atualização ou aprofundamento do conhecimento;
III - atividades que atendam à comunidade, sob a forma de extensão, cursos
e serviços especiais;
IV - atividades inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação,
assessoramento ou chefia, em função da condição docente.
CAPÍTULO III
DO CORPO DOCENTE DE GRADUAÇÃO
Art. 4º - O corpo docente de graduação é constituído por:
I - Professores integrantes do Quadro da Carreira Docente;
II - Professores integrantes do Quadro Suplementar;
III - Professores Visitantes, Colaboradores e Auxiliares.
Art. 5º - A contratação de Professor Visitante ou Colaborador, em caráter de
substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas especiais de
ensino, pesquisa ou extensão, será feita nos termos das normas específicas
aprovadas pela DESE, por período determinado.
Art. 6º - Podem ser contratados Professores Auxiliares de Ensino para, em
caráter emergencial, exercer funções auxiliares de magistério.
Art. 7º - A contratação ou dispensa do docente, nos termos da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), é de competência da DESE.
168
Parágrafo Único – As atribuições do cargo de Professor estão explicitadas nos
Regimentos das Instituições mantidas pela DESE.
CAPÍTULO IV
DO QUADRO DA CARREIRA DOCENTE
Art. 8º - O Quadro da Carreira Docente está hierarquizado em 04 (quatro)
categorias funcionais, subdivididas em níveis, com a designação seguinte:
I - Professor Assistente I
II - Professor Assistente II
III - Professor Adjunto
IV - Professor Titular
Art. 9º - Para as categorias de que trata o artigo anterior, são exigidos, além
do diploma de curso superior na área de conhecimento onde irá atuar os
seguintes requisitos:
I – Professor Titular – a) título de mestre ou doutor, obtido em curso nacional
ou equivalente estrangeiro, ou título de livre docente, obtido na forma da lei;
ou b) a titulação mínima prevista no inciso anterior, acrescida de trabalhos
publicados de real valor ou de exercício efetivo de, no mínimo 2 (dois) anos de
magistério na própria FAD.
II – Professor Adjunto: Título de Mestre;
III – Assistente I: Especialista, nos termos da legislação em vigor;
IV – Professor Assistente II: Título de Especialista, obtido nos moldes da
legislação vigente e/ou conclusão de todos os créditos ou disciplinas em
programas de pós-graduação, em nível de mestrado ou doutorado, faltando
unicamente a apresentação da dissertação ou tese;
169
§ 1º - Todos os títulos mencionados neste artigo, inclusive os créditos ou as
disciplinas em programas de pós-graduação, deverão ter sido obtidos em
instituições legalmente credenciadas e ser relacionados com a área em que o
docente irá atuar.
§ 2º - O enquadramento no ato de contratação em uma das categorias
funcionais dependerá da apresentação, pelo docente, da documentação
comprobatória e do atendimento aos requisitos estabelecidos neste Plano, que
será objeto de apreciação pela Diretoria da DESE.
Art. 10 - A promoção de uma categoria funcional para outra exige o
preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo 9º, em cada caso.
Parágrafo Único - Para fazer jus à obtenção de promoção, o docente deverá
apresentar documentação comprobatória que justifique a mudança de
categoria funcional, que será objeto de apreciação da Diretoria da DESE.
Art. 11 - Qualquer irregularidade na documentação apresentada para o
enquadramento inicial neste Plano, ou para as promoções subseqüentes,
implica no seu cancelamento, independentemente de outras sanções legais.
Art. 12 - O enquadramento ou a promoção e o recebimento dos valores
referentes à sua nova categoria funcional serão realizados no mês de fevereiro
de cada ano, quando a DESE procederá à promoção dos professores que
apresentarem documentação comprobatória de atendimento aos requisitos de
categoria superior a que estão lotados.
Parágrafo Único - Para fazer jus à obtenção do enquadramento ou promoção,
o docente deverá apresentar a documentação comprobatória até o último dia
do mês de dezembro do ano anterior.
170
CAPÍTULO V
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 13 – O docente integrante do Quadro da Carreira fica sujeito a um dos
seguintes regimes de trabalho, incluídas as horas-aula que ministrar:
I – Regime de Tempo Integral – TI, com obrigação de prestar 40 horas
semanais de trabalho em aulas e outras atividades, nos termos do artigo 3º;
II – Regime de Tempo Parcial – TP, com obrigação de prestar de 20 a 39 horas
semanais de trabalho em aulas e outras atividades, nos termos do artigo 3º;
III – Regime de Trabalho em Tempo Contínuo (Regime Especial de Trabalho),
para os que cumprem as horas semanais de trabalho e percebem sua
remuneração em função apenas das horas-aula ministradas.
Parágrafo Único – A distribuição do número de horas destinadas ao ensino,
pesquisa, extensão e à administração acadêmica será definida em ato
específico, de acordo com os Regimentos das Instituições mantidas pela
DESE.
CAPÍTULO VI
DA REMUNERAÇÃO E PROGRESSÃO
Art. 14 – Os professores integrantes do Quadro da Carreira Docente são
remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme
valores expressos na Tabela que constitui o Anexo I deste Plano, atualizada
periodicamente pela DESE, obedecida a legislação vigente.
171
§ 1º. – Dentro de cada categoria funcional, por sua produção científica e
intelectual, poderá o professor desenvolver-se, mediante progressão, em um
sistema de níveis de referência, conforme Tabelas que constituem os Anexos
II e III deste Plano.
§ 2º. - A progressão será feita de 02 (dois) em 02 (dois) anos, no mês de
fevereiro, de acordo com a documentação apresentada pelo Docente, até o
último dia útil do ano anterior, a qual deve vir acompanhada do respectivo
requerimento e protocolada na Instituição.
§ 3º. – A documentação apresentada pelo Docente será examinada, por uma
Comissão designada pela Diretora da DESE.
§ 4º. – A primeira progressão será realizada em fevereiro do ano 2003,
considerando a documentação apresentada até o último dia útil do ano
anterior.
§ 5º. – A constatação de qualquer irregularidade na documentação
apresentada para a progressão implica no seu cancelamento, independente
de outras sanções legais.
§ 6º. – A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou
programas de pós-graduação e extensão universitária, quando ministradas em
módulos, será fixada pela DESE em cada caso, em função das características
do evento.
§ 7º. – A remuneração de que trata o parágrafo anterior cessará quando
terminarem as atividades do evento, não se incorporando ao salário do
professor.
CAPÍTULO VII
DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO
172
Art. 18 – A função de Coordenação prevista nos Regimentos das Instituições
mantidas pela DESE será exercida por integrante do Quadro de Carreira
Docente, do Quadro Suplementar, ou por profissional contratado
especialmente para a referida função, conforme designação da Direção das
Instituições mantidas pela DESE.
§ 1º - Os ocupantes de função de Coordenação serão designados de acordo
com os Regimentos das Instituições mantidas pela DESE.
§ 2º - As atribuições específicas da função de Coordenação estão fixadas no
Regimento da respectiva Instituição.
Art. 19 – A função de Coordenação será remunerada a título de gratificação,
nos termos do Anexo IV deste Plano, não havendo incorporação ao salário do
professor, pelo que a retribuição pecuniária correspondente somente será
paga durante o período de efetivo exercício da função.
Parágrafo Único – O exercício da função de Coordenação corresponderá a um
mínimo de 20h (vinte horas) semanais, as quais o seu ocupante deverá
exercê-las na Instituição.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 20 – O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa ou
qualquer outra ajuda financeira para estudo, obriga-se a servir à Instituição,
após seu regresso ou término do benefício, de acordo com os termos fixados
pela Diretoria da DESE.
173
Parágrafo Único – A DESE incentiva, dentro dos seus limites orçamentários, a
participação de docentes em congressos, seminários e eventos congêneres,
além da publicação de trabalhos científicos ou intelectuais, de interesse
institucional.
Art. 21 – Os afastamentos ou bolsas-auxílio para realização de curso de pós-
graduação ou participação em congressos, seminários ou outros eventos
serão autorizados pela Diretoria da DESE.
Art. 22 – A inclusão do docente neste Plano ocorrerá mediante opção formal,
no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da sua vigência.
Art. 23 – Para o enquadramento no Quadro da Carreira Docente, além dos
requisitos exigidos no art.9º deste Plano, são exigidas as seguintes condições.
I – encontrar-se no exercício de suas funções;
II – não manter contrato em caráter temporário;
III – ter vínculo empregatício, na qualidade de docente, com a DESE.
IV – não encontrar-se afastado com licença remunerada, bolsa ou qualquer
outra ajuda financeira em Programa de Capacitação, devidamente autorizado
pela DESE.
Art. 24 – Cabe à DESE implementar o processo de enquadramento dos
professores neste Plano.
Art. 25 – O presente Plano entra em vigor em 01 de fevereiro de 2001, podendo
ser reformulado por proposta do Diretor Presidente da DESE, que também
decidirá sobre os casos nele omissos.
PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALÁRIOS
DO CORPO DOCENTE DE GRADUAÇÃO
174
ANEXO I
TABELA VALOR HORA EM R$ - FUNÇÃO DOCENTE
Vigente a partir de fevereiro/2001
Cargo A B C D E Titulação
Titular
34,94
37,44
37,81
38,1
9
38,57
Mestre com 05 (cinco) anos
e experiência docente
superior ou Doutor e no
mínimo 02 anos na FAD
Adjunto
26,88
29,38
29,67
29,9
7
30,27
Mestre
Assistente II
23,65
24,24
24,48
24,7
2
24,90
Graduação com
Especialização ou créditos
de Mestrado ou de
Doutorado
Assistente I
19,81
20,30
20,51
20,7
1
20,92
Graduação
Inciso V Art.9º
ANEXO II
PRODUÇÃO CIENTÍFICA E INTELECTUAL – PONTUAÇÃO
Vigente a partir de fevereiro/2001
175
PRODUÇÃO PONTOS
1. LIVROS EDITADOS:
Como autor ou co-autor
50
2. ARTIGOS E OUTRAS PUBLICAÇÕES
2.1. Artigo em periódicos especializados, revistas
técnicas ou congêneres, de ampla circulação
nacional (computados até cinco por ano com
temas distintos), onde conste o nome da
Instituição.
2.2. Artigo em periódicos especializados, revistas
técnicas ou congêneres, de circulação
internacional (computados até cinco por ano com
temas distintos), onde conste o nome da
Instituição.
2.3. Tradução de artigos ou capítulos de livros
estrangeiros publicados (computados até cinco
por ano).
2.4. Trabalho escrito apresentado em
congressos, encontros científicos, seminários ou
eventos congêneres, em nome da Instituição.
2.5. Colaboração em livros, como autor de partes
da publicação (capítulos, volumes, partes
05
10
05
05
10
176
substanciais, tradução ou revisão técnica de
livros)
PRODUÇÃO PONTOS
3. PALESTRAS E CONFERÊNCIAS
3.1. Palestras e conferências proferidas, em
nome da Instituição, conforme resenha escrita
(computadas até cinco por ano com temas
distintos)
05
4. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS
4.1.Docência Livre
4.2.Trabalho Final de Doutorado
4.3.Trabalho Final de Mestrado
20
15
10
ANEXO III
PONTUAÇÃO NECESSÁRIA PARA PROMOÇÃO - FUNÇÃO DOCENTE
Vigente a partir de fevereiro/2001
CATEGORIAS REFERÊNCIAS/PONTOS
A B C D E
Professor Titular
-
100 125 150 175
Professor Adjunto 75 100 125 150
177
-
Professor Assistente II
-
50 75 100 125
Professor Assistente I
-
25 50 75 100
ANEXO IV
TABELA VALOR HORA EM R$ - FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO
Vigente a partir de fevereiro/2001
Cargo Valor Titulação
Titular
34,94
Mestre com 05 (cinco) anos e
experiência docente superior ou Doutor
e no mínimo 02 anos na FAD
Adjunto 26,88 Mestre
Assistente II
23,65
Graduação com Especialização ou
créditos de Mestrado ou de Doutorado
Assistente I
19,81
Graduação
Inciso V Art.9º
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DOCENTE – PICD
DAS FINALIDADES
178
Art. 1º. O programa Institucional de Capacitação do Docente – PICD dispõe sobre
a política de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação profissional dos docentes
vinculados às instituições mantidas pela Diadema Escola Superior de Ensino –
DESE.
Art. 2º. A Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, disponibiliza recursos
financeiros para a Ajuda de Custo ou Bolsa-Auxílio e demais necessidades do PICD.
Art. 3º. O Programa tem a finalidade de fornecer auxílio financeiro aos docentes,
através de Ajuda de Custo para participação em Congressos, Eventos Científicos,
Tecnológicos ou Culturais, e de Bolsa-Auxílio, para a realização de Cursos de Pós-
graduação em nível de mestrado ou doutorado.
DA AJUDA DE CUSTO
Art. 4º. A Ajuda de Custo é concedida para participação em Eventos promovidos
por entidades de reconhecido valor, nos termos dos critérios definidos pela Diretoria
da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE.
Parágrafo Único. O valor da Ajuda de Custo varia de acordo com o Evento a que se
destina, e podem ser parcial ou totalmente custeado, podendo, ainda, abranger
auxílio financeiro para taxa de inscrição, despesas de viagem, de hospedagem ou
de alimentação.
Art. 5º. A solicitação da Ajuda de Custo deve ser formulada ao Presidente da
Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, com antecedência mínima de 30
(trinta dias à realização do Evento, através de requerimento próprio, com cópia do
programa do evento, justificativas da sua participação e previsão das despesas.
179
§ 1º. Ao final do evento o Docente beneficiado apresenta ao Presidente da Diadema
Escola Superior de Ensino – DESE relatório ressaltando a importância do mesmo
na sua área de conhecimento, descrevendo as atividades desenvolvidas.
§ 2º. O Docente que receber Ajuda de Custo fica obrigado a repor as aulas não
ministradas em virtude da sua ausência.
Art. 6º. São critérios relevantes na análise dos pedidos de Ajuda de Custo:
I – disponibilidade de recursos da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;
II – necessidade institucional em áreas prioritárias;
III – tempo mínimo de exercício efetivo no quadro Docente da Diadema Escola
Superior de Ensino – DESE de 01 (um) ano;
IV – produção científica e intelectual do Docente;
V – potencial como Docente demonstrado nas suas atividade da Diadema Escola
Superior de Ensino – DESE.
DA BOLSA AUXÍLIO
Art. 7º. O Docente interessado em receber Bolsa-Auxílio do P.I.C.D. deve,
candidatar-se com antecedência mínima de 90 (noventa) dias antes do início do ano
letivo, formulando o pedido mediante requerimento, ao Presidente de Diadema
Escola Superior de Ensino – DESE.
Parágrafo Único. O requerimento deve ser instruído, com cópia do programa do
curso, documento fornecido pelo MEC ou pela CAPES, que comprove o
reconhecimento do Curso e a documentação que comprove a aceitação do Docente
pela Instituição na qual irá participar do Programa de mestrado ou Doutorado
Art. 8º. A Bolsa-Auxílio é concedida por um período máximo de até 02 (dois) anos.
Art. 9º. Não é concedida Bolsa-Auxílio para os Cursos de Pós-Graduação:
122
180
Oferecido por Instituição não oficial ou não credenciada pelo MEC ou pela
CAPES;
Por Universidade estrangeira conveniada com Universidade brasileira cujo
convênio não tenha sido reconhecido pelo MEC ou pela CAPES;
Art. 10. São critérios relevantes para análise dos pedidos de concessão de Bolsa-
Auxílio:
I – disponibilidade de recursos do Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;
II – necessidade institucional em áreas prioritárias;
III – tempo mínimo de exercício efetivo no Quadro Docente do Centro de Ensino
Superior
DESE de 02 anos;
IV – ter a docente carga horária mínima de 20 (vinte) horas/aula semanais no
Diadema Escola Superior de Ensino – DESE;
V – produção científica e intelectual do docente de no mínimo dois trabalhos anuais;
VI – potencial como Docente demonstrado em suas atividades no Diadema Escola
Superior de Ensino – DESE.
Art. 11º. O docente contemplado com Bolsa-Auxílio para curso de pós-graduação,
fora de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE deve:
I - encaminhar ao Presidente da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,
dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes, documento firmado pela entidade
competente responsável , que comprove sua matrícula;
II – encaminhar ao Presidente da Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,
trimestralmente comprovante fornecido pela Instituição de Ensino, que comprove
sua freqüência;
123
181
III – encaminhar ao Presidente de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE,
semestralmente relatório dos trabalhos de que tenha participado devidamente
assinado pela Instituição de Ensino ou pelo Professor-Orientador no caso de
encontrar-se elaborando dissertação de mestrado ou a tese de doutorado;
IV – produzir no mínimo 2 (dois) artigos por ano para a revista da Instituição mantida
pela Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, a qual o professor está
vinculado, durante o período do benefício;
V – cópia da dissertação ou tese elaborada;
VI – ao final, documento de conclusão do curso;
VII – firmar contrato de adesão ao Programa, onde constam direitos e obrigações.
Parágrafo Único. Em caso de não cumprimento das condições exigidas neste artigo
tem o Docente suspensa a Bolsa-Auxílio.
Art. 12º. O valor da Bolsa Auxílio pode ser total ou parcial, , a critério da Diadema
Escola Superior de Ensino – DESE, o qual é estipulada em moeda corrente.
Art. 13º. O docente que receber Bolsa-Auxílio obriga-se a exercer à função de
Docente na Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, pelo mesmo período do
Benefício.
Parágrafo Único. O descumprimento do “caput” acarreta o reembolso integral e
imediato do benefício.
Art. 14º. O docente que receber Bolsa-Auxílio e solicitar desligamento de Diadema
Escola Superior de Ensino – DESE, antes cumprido o período ao qual se obrigou
de acordo com o art. 13, fica obrigado a restituir o benefício recebido de Diadema
Escola Superior de Ensino – DESE.
Art. 15º. O docente que receber Bolsa-Auxílio se compromete em documento
próprio, que em caso da não conclusão do curso, incluída a defesa de dissertação
182
ou tese, ressarcir a Diadema Escola Superior de Ensino – DESE do valor do
benefício recebido.
Art. 16º. O Docente que receber Bolsa-Auxílio obriga-se a produzir no mínimo 2
(dois) artigos por ano para a Revista da Instituição, pelo mesmo período do
Benefício.
Art. 17º. O docente pode beneficiar-se de auxílio financeiro específico, total ou
parcial dentro das possibilidades orçamentárias de Diadema Escola Superior de
Ensino – DESE, para a publicação da dissertação ou da tese.
Art. 18º. Os casos omissos são decididos pela Diretoria de Diadema Escola
Superior de Ensino – DESE.
Art. 19º. O presente Plano Institucional de Capacitação Docente entra em vigor em
um prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser reformulado por proposta
do Diretor Presidente de Diadema Escola Superior de Ensino – DESE, que também
de decidir sobre os casos nele omissos.
183
ANEXO F – Regulamento do Estágio Supervisionado
LEI Nº 11.788 DE 25/09/2008
Dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de vinte de dezembro de 1996; revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
184
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
§ 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do § 1º do art. 2º desta Lei, quanto na prevista no § 2º do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e, atestados pela instituição de ensino;
II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
185
III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.
§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I - identificar oportunidades de estágio;
II - ajustar suas condições de realização;
III - fazer o acompanhamento administrativo;
186
IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V - cadastrar os estudantes.
§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos Agentes de Integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I - celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
187
II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;
III - indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de relatório das atividades;
V - zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3º desta Lei.
188
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII - enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
189
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10º A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
190
Art. 11º A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13º É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado, quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14º Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
191
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15º A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
§ 2º A penalidade de que trata o parágrafo 1º deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16º O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17º O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
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IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18º A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19º. O artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica.
§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
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§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental". (NR)
Art. 20º O artigo 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado)." (NR)
Art. 21º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22º Revogam-se as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
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SUMÁRIO
Título I – Da Instituição e de seus Objetivos ......................................................... 03
Título II - Da Estrutura Organizacional da Faculdade.............................................04
Cap. I - Dos Órgãos....................................................................................................................04
Cap.II - Do Conselho Superior................................................................................06
Cap. III - Do Conselho de Ensino e Pesquisa.........................................................07
Cap. IV - Dos Colegiados de Cursos......................................................................09
Cap. V - Dos Órgãos Executivos - Diretoria ..........................................................10
Cap. VI - Da Coordenação dos Cursos..................................................................12
Título III - Da Atividade Acadêmica........................................................................13
Cap. I - Do Ensino...................................................................................................13
Cap. II - Da Pesquisa.................................................................................................................14
Cap. III - Das Atividades de Extensão....................................................................15
Título IV – Do Regime Escolar................................................................................15
Cap. I – Do Semestre Letivo...................................................................................15
Cap. II – Dos Processos Seletivos de Admissão....................................................16
Cap. III – Da Matrícula........................................................................... ................17
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Cap. IV – Do Trancamento de Matrícula................................................................19
Cap. V – Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos................................20
Cap. VI – Da Avaliação do Rendimento Escolar....................................................21
Cap. VII – Do Regimento de Compensação...........................................................24
Cap. VIII – Dos Estágios..................................................................................................................25
Título V – Da Comunidade Acadêmica...................................................................26
Cap. I – Do Corpo Docente.....................................................................................26
Cap. II – Do Corpo Discente...................................................................................28
Cap. III – Do Corpo Técnico Administrativo...........................................................30
Titulo VI – Do Regime Disciplinar...........................................................................31
Cap. I – Do Regime Disciplinar Geral....................................................................31
Cap. II – Do Regime Disciplinar do Corpo Docente..............................................32
Cap. III – Do Regime Disciplinar do Corpo Discente............................................33
Cap. IV – Do Regime Disciplinar Corpo Técnico Administrativo.........................36
Título VII – Dos Títulos Dignidades Acadêmicas................................................36
Título VIII – Das Relações com a Entidade Mantenedora..................................37
Título IV – Disposições Gerais............................................................................38
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TÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO E DE SEUS OBJETIVOS
Art. 1° A FACULDADE DIADEMA, doravante denominada FAD é uma instituição de Ensino Superior, com limite de atuação circunscrito ao município de Diadema, onde mantêm sede, é mantida pela DESE – Diadema Escola Superior de Ensino, sociedade civil de direito privado, com sediada no município de Diadema - SP, à Avenida Alda, 831 – Parque 7 de Setembro, CEP 09910-200, Fones (11)4056-5651, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes/MF sob no 01.154.757/0001-00, com foro na mesma cidade, com Estatutos registrados no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Diadema, sob n° 56716, em 12/04/96, rege-se pela Legislação Federal de Ensino, pelos Estatutos da Entidade Mantenedora e pelo presente Regimento.
Art. 2º A FAD, como instituição educacional nacional, tem por objetivos, nas áreas dos cursos que ministra:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito crítico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio;
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IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FACULDADE
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS
Art. 3º A FAD para os efeitos de sua administração, sob a supervisão da mantenedora, compreende órgãos deliberativos e normativos, órgãos executivos, órgão suplementares e complementares.
§ 1º. São órgãos deliberativos e normativos da FAD:
I - Conselho Superior;
II - Conselho de Ensino e Pesquisa;
III - Colegiados de Cursos de graduação e;
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IV - Colegiado do Instituto Superior de Educação.
§ 2º. São órgãos executivos da FAD:
I - Diretoria
II - Coordenações de Cursos de graduação e;
III - Coordenação do Instituto Superior de Educação.
Art. 4º O funcionamento dos órgãos colegiados obedece às seguintes normas:
I - cada colegiado instala-se com a presença de, pelo menos, 50% + 1 (cinqüenta por cento mais um) dos seus membros e delibera por maioria dos presentes, salvo exigência de quorum especial;
II - o Presidente do Colegiado tem, além do seu veto como membro, o de desempate;
III - nenhum membro do colegiado pode votar em assunto de seu estrito interesse, devendo abster-se ou ausentar-se em tais casos;
IV - as deliberações dos colegiados se transformam em normas quando publicadas através de Resoluções do órgão, assinadas pelo Presidente;
V - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário anual, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 horas, salvo em caso de urgência constando da convocação a pauta dos assuntos;
VI - as sessões dos colegiados são convocadas pelo seu Presidente ou a requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) dos seus membros, e nesse caso, com pauta previamente fixada;
VII - o Presidente do órgão pode pedir rechaço de deliberação do plenário e tem 10 (dez) dias para, em nova reunião do órgão, dar as razões
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do pedido, ou, sujeitá-lo à sua modificação por aprovação de 2/3 (dois terços) dos membros do colegiado;
VIII - os recursos contra atos dos órgãos deliberativos seguem a seguinte tramitação, sempre dentro do prazo de 10 (dez) dias da publicação do ato:
a) do Colegiado de Curso para o Conselho Superior ou para o Conselho de Ensino e Pesquisa, conforme a natureza da matéria;
b) do Conselho de Ensino e Pesquisa para o Conselho Superior;
IX - dos atos da Diretoria cabe recurso, em igual prazo, ao Conselho Superior;
X - as deliberações dos colegiados que importem em alterações de condições econômico-financeiras ou patrimoniais, ou em gastos não previstos no plano orçamentário, dependem de prévia aprovação da entidade mantenedora ou da sua homologação;
XI - a ordem e a pauta dos trabalhos das sessões dos órgãos colegiados são da competência da Presidência do órgão;
XII - de todas as reuniões é lavrada Ata que, após lida e aprovada pelos membros presentes, é assinada na mesma sessão ou na seguinte;
XIII - as deliberações que impliquem em alterações deste Regimento só podem ser acolhidas se aprovadas pelo Conselho Superior, por 2/3 (dois terços) dos membros existentes.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO SUPERIOR
Art. 5º O Conselho Superior, instância máxima de deliberação da FAD, é constituído:
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I - pelo Diretor, seu presidente nato;
II - pelos Coordenadores dos Cursos de Graduação e pelo Coordenador do Instituo Superior de Educação;
III - por 1 (um) Professor, eleito por seus pares;
IV - por 1 (um) representante do corpo docente do curso de graduação;
V - por 1 (um) representante do corpo docente do Instituto Superior de Educação;
VI - por 1 (um) representante do corpo docente dos programas de pós-graduação e extensão;
VII - por 1 (um) representante do corpo discente da FAD indicado pelo Diretório Acadêmico e designado pelo Diretor;
VIII - por 1 (um) representante da Mantenedora, por ela indicado.
Parágrafo único. As representações de que tratam os incisos IV, V, VI e VII têm mandato de 1 (um) ano.
Art. 6º O Conselho Superior reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada ano letivo e, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.
Art. 7º Compete ao Conselho Superior:
I - elaborar o Regimento da FAD encaminhando para posterior aprovação pelos órgãos competentes;
II - aprovar o plano anual de atividades do Curso;
III - aprovar o Calendário Escolar;
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IV - propor a implementação de cursos de graduação, de conformidade com a legislação vigente e encaminhando para posterior aprovação pelos órgãos competentes;
V - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar;
VI - apreciar o relatório anual da Diretoria;
VII - sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAD, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;
VIII - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
IX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA
Art. 8º O Conselho de Ensino e Pesquisa, órgão deliberativo de coordenação e assessoramento, em matéria didático-científica e administrativa, é constituído:
I - pelo Diretor, seu Presidente;
II - pelo Vice-Diretor;
III - pelos Coordenadores de Cursos de Graduação e pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação;
IV - por 1 (um) professor, eleito por seus pares;
V - por 1 (um) representante do corpo docente do curso de graduação;
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VI - por 1 (um) representante do corpo docente do Instituto Superior de Educação;
VII - por 1 (um) representante do corpo docente dos programas de pós graduação e extensão;
VIII - por 1 (um) representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico e designado pelo Diretor.
Parágrafo único. As representações de que tratam os incisos V, VI e VII têm mandato de (um) ano, permitida a recondução.
Art. 9º O Conselho de Ensino e Pesquisa reúne-se, ordinariamente 2 (duas) vezes ao ano, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o constituem.
Art. 10. Compete ao Conselho de Ensino e Pesquisa:
I - coordenar e supervisionar os planos e atividades dos Colegiados;
II - organizar, anualmente, o calendário escolar;
III - disciplinar, anualmente, a realização dos processos seletivos de admissão;
IV - elaborar o currículo de cada curso de graduação, bem como suas modificações, de conformidade com o disposto no inciso IV do Art. 7°, submetendo-o ao Conselho Superior e, posteriormente, ao Conselho Nacional de Educação, para aprovação final;
V - aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como os respectivos planos, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Superior;
VI - deliberar sobre os pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos, quando for o caso, os Colegiados;
VII - aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares;
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VIII - homologar a indicação de professores, para a contratação pela mantenedora;
IX - submeter a aprovação do Conselho Superior e da Mantenedora acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, que envolvam o interesse da FAD;
X - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAD bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;
XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO IV
DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Art. 11. O Colegiado congrega representantes dos corpos docente, discente e técnico-administrativo de cada curso de graduação das FIO.
§ 1.º O Colegiado de Curso é presidido por seu Coordenador, substituído em suas faltas e impedimentos por um suplente, ambos escolhidos pelo Diretor para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução
§ 2.º Os representantes docentes em número de 3 (três) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla composta por seus pares, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
§ 3.º Os representantes discentes em número de 2 (dois) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla indicada pelos órgãos de representação, para mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução.
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§ 4.º Os representantes do corpo técnico administrativo, em número de 2 (dois) são nomeados pelo Diretor, a partir de lista quádrupla composta por seus pares, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
Art. 12. O Colegiado de cada Curso de Graduação, assim como o Colegiado do Instituto Superior de Educação é presidido por um Coordenador substituído em suas faltas e impedimentos por um suplente, ambos escolhidos pelo Diretor, para mandato de dois (02) anos, permitida a recondução.
Art. 13. Os Colegiados de Curso reúnem-se ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do Curso ou do Instituto Superior de Educação, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de um terço (1/3) de seus membros.
Art. 14. Compete a cada Colegiado de Curso e ao Colegiado do Instituto Superior de Educação:
I - distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus Professores, respeitadas as especialidades, e coordenar-lhes as atividades;
II - aprovar os programas e planos de ensino das suas disciplinas;
III - elaborar os projetos de ensino, pesquisa e extensão e executá-los depois de aprovados pelo Conselho de Ensino e Pesquisa;
IV - sobre aproveitamento de estudos;
V - estipular diretrizes para o desenvolvimento da prática profissional, projeto de estágio, formas de articulação teoria/prática, sistema de supervisão;
VI - especificamente no Instituto Superior de Educação, fixar critérios para aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional;
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VI - opinar sobre a admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;
VII - propor a admissão de monitor;
VIII - exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS – DIRETORIA
Art. 15. A Diretoria, exercida pelo Diretor, é órgão executivo superior de coordenação e supervisão das atividades na FAD e de seu Instituto Superior de Educação.
Parágrafo único. Em sua ausência e impedimentos, o Diretor, é substituído pelo Vice-diretor.
Art. 16. O Diretor e o Vice-diretor são designados pela Mantenedora, com mandados de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.
Art. 17. São atribuições do Diretor:
I - representar a FAD junto a pessoas ou instituições públicas ou privadas;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Ensino e Pesquisa;
III - elaborar o plano anual de atividades da FAD juntamente com o Conselho de Ensino e Pesquisa e em harmonia com os Colegiados, e submetê-lo à aprovação do Conselho Superior;
IV - elaborar o relatório anual das atividades da FAD e encaminhá-lo aos órgãos federais competentes, nos termos da legislação vigente;
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V - conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
VI - fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e horários;
VII - convocar as eleições para a escolha dos representantes do corpo docente;
VIII - zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da FAD, respondendo pelo abuso ou omissão;
IX - propor à Mantenedora a contratação de pessoal docente e técnico administrativo;
X - autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da FAD;
XI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes;
XII - resolver eventuais casos omissos neste Regimento “ad referendum” do Conselho Superior;
XIII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em Lei e neste Regimento.
Art. 18. A Diretoria tem sua organização e funcionamento definidos em Regimento próprio.
Parágrafo único. O Regimento da Diretoria aprovado pelo Diretor dispõe sobre a Secretaria, a Biblioteca e os serviços administrativos e técnicos necessários ao funcionamento da FAD.
CAPÍTULO VI
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DA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DA COORDENAÇÃO DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Art. 19. A coordenação de cada curso de graduação e do Instituto Superior de Educação é exercida por um membro indicado pelo corpo docente da FAD para exercício de 2 (dois) anos, se referendado pela Direção, permitida a recondução.
Parágrafo único. O Instituto Superior de Educação tem uma coordenação formalmente constituída que é responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores.
Art. 20. São atribuições do coordenador de cada curso de graduação e do Instituto Superior de Educação:
I - representar o Curso junto a autoridades e órgãos da FAD;
II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de seu curso;
III - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos Professores;
IV - apresentar, anualmente, ao Conselho de Ensino e Pesquisa e à Diretoria, relatório de suas atividades e as relacionadas a seu curso e, proposta de alteração de curso;
V - sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;
VI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
TÍTULO III DA ATIVIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I DO ENSINO
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Art. 21. A FAD ministra cursos seqüenciais por campo de saber: cursos de graduação, de pós-graduação, cursos de especialização, de aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e cursos de extensão.
Parágrafo único. A formação de professores deve ser feita no âmbito do Instituto Superior de Educação e atender projeto institucional pedagógico próprio.
Art. 22. Os cursos de graduação e o Instituto Superior de Educação são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo de admissão, tem por finalidade habilitar à obtenção de graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em lei.
Art. 23. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento abertos a portadores de diploma de graduação ou equivalentes, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso, destinam-se à formação de especialistas, mediante aprofundamento dos estudos superiores ou treinamento em técnicas especializadas.
Art. 24. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento podem ser ministrados exclusivamente pela FAD ou através de convênios firmados com outras instituições públicas e privadas.
Art. 25. Os cursos de extensão, abertos aos portadores dos requisitos exigidos em cada caso, destinam-se à divulgação e atualização de conhecimentos e técnicas.
Art. 26. Os cursos de graduação e o Instituto Superior de Educação têm por finalidade habilitar à obtenção de graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em lei, devendo ser estruturados de forma a atender:
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I - ao currículo ou diretrizes curriculares fixadas pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente às condições de duração e integralização;
II - ao progresso dos conhecimentos, à demanda e às peculiaridades das profissões, mediante a complementação do currículo mínimo;
III - à diversificação de ocupações e empregos e à procura de educação em nível superior.
Art. 27. A criação, incorporação, ampliação, suspensão e extinção de cursos ou habilitações, com a anuência da Entidade Mantenedora são encaminhadas pelo Diretor ao Conselho Superior observada a legislação pertinente.
Parágrafo único. Ao Diretor cabe tomar as providências necessárias para o reconhecimento dos cursos pelas autoridades competentes.
CAPÍTULO II
DA PESQUISA
Art. 28. A FAD incentiva a pesquisa, por todos os meios ao seu alcance, tais como:
I - concessão de bolsas especiais de pesquisa, em categorias diversas, principalmente nas de iniciação científica;
II - formação de pessoal em cursos de pós-graduação próprios ou de outras instituições, nacionais e estrangeiras;
III - concessão de auxílios para a execução de projetos específicos;
IV - realização de convênios com agências nacionais, estrangeiras e internacionais;
V - intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum;
VI - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas;
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VII - promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.
CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Art. 29. A FAD mantém atividades de extensão para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às áreas de seus cursos.
Parágrafo único. As atividades de extensão são coordenadas por órgão e regulamento próprios.
TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I DO SEMESTRE LETIVO
Art. 30. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange, no mínimo, 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo, conforme estabelecido na legislação específica, não computados os dias reservados ao exame final.
§ 1º Trabalho acadêmico efetivo é o conjunto de atividades, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como aulas propriamente ditas, estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de pesquisa e monografias de curso.
§ 2º O semestre letivo prolonga-se sempre que necessário, para que completem os dias letivos previstos, bem como para o cumprimento dos
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conteúdos programáticos e das cargas horárias estabelecidas nos projetos de ensino das disciplinas.
§ 3º Durante e/ou entre períodos letivos, são executados programas de ensino extracurriculares, programas de ensino e extensão, objetivando a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis, respeitadas todas as condições pedagógicas constantes deste Regimento.
Art. 31. As atividades da FAD são escalonadas, semestralmente, em calendário escolar, do qual constará, pelo menos, o início e o encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos e, nestes, dos períodos de exames.
Parágrafo único Anualmente, a FAD torna público através do catálogo de ofertas, nos termos da legislação vigente, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.
CAPÍTULO II
DOS PROCESSOS SELETIVOS DE ADMISSÃO
Art. 32. Os processos seletivos de admissão de alunos são abertos a todos aqueles que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e destinam-se à avaliação da formação básica legal e à classificação dos candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas.
§ 1° O processo seletivo será articulado com o ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, nos termos da legislação vigente.
§ 2° Os processos seletivos a serem adotados em cada período, terão seus procedimentos definidos periodicamente pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.
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§ 3° As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.
§ 4° As inscrições para os Processos Seletivos de Admissão são dispostas em Edital, do qual constarão os cursos e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a inscrição, critérios de seleção/classificação, desempate e demais informações úteis.
Art. 33. O processo seletivo de admissão deve estabelecer metodologia uniforme e tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos oferecidos, nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, nelas podem ser recebidos, mediante processo seletivo, alunos transferidos de outra instituição ou excedentes do mesmo processo seletivo que requererem reopção de curso.
Art. 34. A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados cotejados, até o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não portarem as condições estabelecidas no Edital.
Parágrafo único. A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos os seus efeitos, se o candidato classificado deixar de requerê-la, ou, fazendo-a, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.
Art. 35. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à FAD, a realização de novos processos seletivos de admissão, nos termos da legislação em vigor.
CAPÍTULO III DA MATRÍCULA
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Art. 36. Os candidatos classificados nos processos seletivos de admissão e convocados formalizam seu ingresso na FAD, em cursos de graduação e/ou habilitações, através do ato oficial de matrícula.
Parágrafo único. O ato oficial de matrícula estende-se, também, aos alunos admitidos através das alternativas legais:
I - pela via de transferência;
II - portadores de diploma de terceiro grau devidamente registrado, e,
III - alunos especiais, definidos na forma deste Regimento.
Art. 37. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à FAD, realiza-se na Secretaria Acadêmica, em prazo estabelecido no Calendário Escolar, instruído o requerimento com a seguinte documentação:
I - documento oficial de identidade;
II - título de eleitor (maiores de dezesseis anos);
III - prova de que está em dia com suas obrigações militares (se do sexo masculino);
IV - certificado de conclusão e histórico escolar do ensino médio ou equivalente;
V - outros, conforme o Edital;
VI - assinatura do Termo de Adesão ao Contrato Padrão de Prestação de Serviços Educacionais, nos termos da lei vigente e comum a todos os candidatos.
§ 1° A matrícula importa na expressa aceitação deste Regimento, da legislação disponível ou da que vier a ser baixada pelos órgãos competentes.
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§ 2° No caso de portador de diploma de curso de graduação, é exigida a apresentação do diploma devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso "IV", do art. 37.
Art. 38. A matrícula é renovada a cada período letivo, no prazo estabelecido no Calendário Escolar, denominando-se rematrícula, quando de sua renovação.
§ 1° A não renovação representa abandono de curso.
§ 2° O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade escolar, bem como de quitação dos pagamentos anteriores.
Art. 39. A matrícula é feita por período letivo, admitindo-se a dependência em até 2 (duas) disciplinas, observada a compatibilidade de horários e condições previstas neste Regimento.
Art. 40. O candidato classificado que não se apresentar para a matrícula dentro do prazo preestabelecido, com todos os documentos elencados no Edital, ainda que tenha efetuado os pagamentos regularmente exigidos, perde o direito à matrícula, em favor dos demais candidatos a serem convocados por ordem de classificação.
§ 1° Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos elencados no Edital, motivo pelo que, no ato de sua inscrição no Processo Seletivo de Admissão, ele é informado sobre esta obrigação.
§ 2° Consideram-se nulas as matrículas efetuadas com inobservância das normas que estabelecem requisitos para a validade do ato.
Art. 41. Mediante adequado Processo Seletivo de Admissão, pode ser efetuado ingresso de candidatos portadores de diploma registrado de curso superior, observadas as normas da FAD e a legislação vigente.
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Parágrafo único. O Conselho de Ensino e Pesquisa estabelece normas gerais e critérios sobre aproveitamento de estudos e prioridades para o preenchimento de vagas existentes.
Art. 42. A renovação do vínculo através da matrícula, em cada período letivo, observa termos estabelecidos em contrato de prestação de serviços educacionais, quitação de eventuais débitos anteriores, dentro de prazo fixado pela Entidade Mantenedora, sob pena de perda do direito à mesma.
CAPÍTULO IV
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 43. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à FAD e seu direito à renovação de matrícula.
§ 1º O trancamento é concedido regularmente e por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 2 (dois) anos, incluindo aquele em que for concedido.
§ 2º Não são concedidos trancamentos consecutivos ou intermitentes que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior.
Art. 44. O cancelamento da matrícula pode ocorrer:
I - a pedido;
II - por infração disciplinar nos termos deste Regimento.
CAPÍTULO V
217
DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 45. Mediante adequado processo seletivo a FAD receberá transferência de aluno oriundo de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das vagas existentes, e requerida nos prazos para tanto fixados, para prosseguimento de estudos em cursos afins.
Parágrafo único. Em caso de servidor público, civil ou militar, removido ex-ofício para a sede da FAD e de dependentes seus, a matrícula é concedida independentemente da vaga e de prazos.
Art. 46. Observado o disposto no artigo anterior, é exigido do aluno transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total.
Parágrafo único. O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, é exigido para efeito de integralização curricular, em função do total de horas obrigatórias à expedição de seu diploma.
Art. 47. Nas matérias não cursadas integralmente, são exigidas adaptações.
Parágrafo único. Entende-se por adaptação o conjunto das atividades prescritas por esta instituição, com o objetivo de situar ou classificar, em relação aos seus planos e padrões de estudo, aluno cuja transferência foi por ele aceita.
Art. 48. Na elaboração dos planos de adaptação são observados, os seguintes princípios gerais:
I - aspectos qualitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
218
II - a adaptação deve processar-se mediante o cumprimento do plano especial de estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas pelo aluno, para ingresso no curso;
IV - quando forem prescritos no processo de adaptação estudos complementares, podem os mesmos realizar-se no regime de matrícula especial por disciplinas;
V - não estão isentos de adaptações os alunos beneficiados por Lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente de existência de vagas, salvo quanto às matérias do currículo pleno cursadas com aproveitamento, na forma do Artigo 46;
VI - quando a transferência se processa durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 49. A avaliação do desempenho escolar, parte integrante do processo ensino-aprendizagem, é feita por disciplina e incide sobre a freqüência e o aproveitamento escolar.
Parágrafo único. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino.
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Art. 50. A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
§ 1º Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.
§ 2º A verificação e registros de freqüência é de responsabilidade do Professor, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
§ 3º A ausência coletiva às aulas, por uma turma, implica a atribuição de faltas a todos os alunos da mesma, não impedindo que o professor considere lecionado o conteúdo programático planejado para o período em que a ausência se verificar devendo o fato ser comunicado pelo professor ao Coordenador do Curso.
Art. 51. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento continuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas em cada disciplina.
§ 1º A avaliação de desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita, atribuindo-se uma nota expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação até décimos.
§ 2° Nos termos da legislação vigente, a FAD pode, mediante critérios e normas fixadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, promover o aproveitamento discente extraordinário.
Art. 52. A média de aproveitamento em cada disciplina corresponde à média aritmética das notas de aproveitamento que os professores atribuem aos alunos semestralmente, baseados em trabalhos escolares e exercícios práticos relacionados com a matéria lecionada ou com o treinamento recebido em campo.
220
§ 1º Em relação aos procedimentos para a composição das médias de aproveitamento, a FAD baixará normas complementares a este regimento;
§ 2º Faculta-se aos professores a formação das notas de aproveitamento com uma média aritmética, simples ou ponderada, de dois ou mais trabalhos, quer na forma de prova escrita, quer na forma de exercício por eles atribuída aos alunos;
§ 3º É obrigatória a entrega à Secretaria Acadêmica, em cada semestre, do resultado de pelo menos uma prova escrita com as respectivas notas de aproveitamento.
§ 4º Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento na data fixada pode ser concedida prova substitutiva, desde que requerida no prazo de até 5 (cinco) dias da avaliação e/ou do evento referido.
§ 5º Ao término do Curso é obrigatória a entrega e a apresentação do trabalho de conclusão de curso (monografia) a uma banca examinadora.
Art. 53. Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades, são consideradas aprovadas na disciplina:
I - os alunos que obtiverem média de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete), que neste caso ficam dispensados do exame final.
II - mediante exame, o aluno que, tendo obtido média de aproveitamento inferior a 7,0 (sete) e não inferior a 3,0 (três), obtiver final igual ou superior a 5,0 (cinco).
Parágrafo único. A média final do inciso II é a média aritmética entre a média de aproveitamento e a nota obtida no exame final.
Art. 54. O aluno é considerado reprovado na disciplina, se:
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I - a média de aproveitamento for inferior a 3,0 (três).
II - a freqüência for inferior a 75%, caso em que a média final do aluno é zero.
III - a média final apurada nos termos do inciso II do Art. 53 for inferior a 5,0 (cinco).
Art. 55. É promovido para o período subseqüente o aluno aprovado em todas as disciplinas ou reprovado, no máximo, em duas disciplinas.
Parágrafo único. O aluno que não lograr aprovação em 03 (três) ou mais disciplinas deve cursá-las novamente e repetir o período em que estava com dispensa daquelas disciplinas em que já obteve aprovação.
Art. 56. O aluno não aprovado em até duas disciplinas por não ter alcançado a freqüência escolar mínima, ou a nota exigida, repetirá a disciplina, na forma de dependência, no período imediatamente posterior a sua reprovação, atendendo às exigências de freqüência e de aproveitamento estabelecidas.
§ 1º Asseguradas as condições previstas no “caput”, o regime de dependência pode ser cumprido, também, atendendo a seguinte composição:
I - pelo menos 25% da carga horária respectiva deve constituir-se de freqüência ordinária, a ser cumprida em período regular;
II - até 75% da carga horária restante pode ser cumprida através da realização de trabalho acadêmico efetivo, nos termos do § 1º do Art. 30;
III - em qualquer hipótese de seu cumprimento, à dependência deve ser aplicada a mesma avaliação aplicada aos alunos do período regular respectivo, cumpridas exigências, prazos e condições semelhantes.
§ 2º A integral consideração do trabalho acadêmico efetivo, de que trata o inciso II, leva em conta os seguintes indicadores:
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I - rigor: atendimento a critérios científicos;
II - eficiência; compatibilidade com a disciplina com a matéria orientada;
III - pontualidade: fiel observância dos prazos estabelecidos.
Art. 57. A dependência pode, também, ser ofertada em período especial para cursos com um único período e ser desenvolvida na forma que for regulamentada pelo Colegiado de Curso.
CAPÍTULO VII
DO REGIME DE COMPENSAÇÃO
Art. 58. É assegurado, a alunos legalmente amparados, o direito a tratamento excepcional, de acordo com a legislação em vigor, as normas deste Regimento Geral e outras aprovadas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.
§ 1º O amparo legal de que trata o “caput” estende a alunos que forem convocados para integrar Conselhos de Sentença, em Tribunal do Júri, Serviço Militar obrigatório ou para Serviço Eleitoral, assim como aqueles que participarem de conclaves oficiais, as gestantes e os portadores de doenças infecto-contagiosas.
§ 2º Os estudos especiais e exercícios domiciliares, durante o regime excepcional, com o acompanhamento docente, obedecem a plano fixado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa, em função do estado de saúde do aluno, ou de sua localização ou condição e às possibilidades da FAD.
§ 3º Na elaboração do Plano de estudos para a referida compensação das ausências, o professor deve levar em conta a sua duração e as condições do aluno em cada caso, e o máximo admissível para a continuidade do processo pedagógico e da aprendizagem.
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Art. 59. Os requerimentos relativos ao regime excepcional devem ser protocolados na Secretaria Acadêmica, pelo aluno ou por seu procurador, em prazo definido pela Diretoria, instruído com laudo médico passado por Serviço Médico credenciado ou ainda por documentação comprobatória emitida por órgãos oficiais.
Parágrafo único. Periodicamente, o Conselho de Ensino e Pesquisa definirá o volume máximo permitido para compensação, bem como a indispensável documentação necessária para seu deferimento.
CAPÍTULO VIII
DOS ESTÁGIOS
Art. 60. Os estágios supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, sem vínculo empregatício.
Parágrafo único. Para cada aluno é obrigatória a integralização de carga horária total do estágio prevista no currículo do curso, nela se podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
Art. 61. Os estágios são coordenados por órgão próprio, com regulamento definido e aprovado pelos colegiados de competência.
TÍTULO V DA COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE
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Art. 62. O corpo docente é constituído por todos os professores permanentes da FAD e que têm os seus processos de indicação aprovados pelo Conselho de Ensino e Pesquisa.
Art. 63. Os professores são contratados pela Mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, na seguinte escala:
I - professores assistentes I;
II - professores assistentes II;
III - professores adjuntos;
IV - professores titulares.
Parágrafo único. A título eventual e por tempo estritamente determinado, a FAD pode dispor do concurso de professores visitantes e de professores colaboradores, aos quais ficam resguardados os direitos amparados na Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 64. A admissão de professor é feita, preferencialmente, por indicação e homologada pelo Colegiado do Curso, observados os seguintes critérios:
I - Além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a matéria a ser por ele lecionada;
II - Constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim àquela que será lecionada;
III - Para admissão de professor assistente I, exige-se, como titulação acadêmica mínima, certificação de curso de aperfeiçoamento ou especialização, obtido nas condições para este fim definidas órgão federal competente, nos termos da legislação vigente ou de aprovação em equivalente conjunto de disciplinas de Mestrado, desde que haja vacância na disciplina;
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IV - Para a admissão de professor titular ou promoção a este nível, exige-se alternativamente:
a) título de mestre ou doutor, obtido em curso nacional ou equivalente estrangeiro, ou título de livre docente, obtido na forma da lei; ou
b) a titulação mínima prevista no inciso anterior, acrescida de trabalhos publicados de real valor ou de exercício efetivo de, no mínimo 3 (três) anos de magistério na própria FAD.
Parágrafo único. Atendido o disposto neste artigo, a admissão como professor titular, bem como a promoção a esta classe, depende da existência de vagas e dos correspondentes recursos orçamentários.
Art. 65. São atribuições do professor:
I - elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do respectivo Colegiado de Curso;
II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe integralmente o programa e a carga horária;
III - registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;
IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados apresentados pelos alunos;
V - fornecer à Secretaria os resultados das avaliações do aproveitamento escolar, nos prazos fixados;
VI - observar o regime disciplinar da FAD;
VII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado;
VIII - recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
226
IX - comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Direção da FAD e seus órgãos colegiados;
X - responder pela ordem na sala de aula, pelo uso do material e pela sua conservação;
XI - orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares relacionadas com a disciplina;
XII - realizar e orientar pesquisas, estudos e publicações;
XIII - abster-se da defesa de idéias ou princípios contrários à democracia;
XIV - comparecer ao serviço, mesmo no período de recesso letivo, sempre que solicitado ou para aplicação de exames;
XV - nos termos da legislação vigente, é obrigatória a freqüência de professores, salvo nos programas de educação à distância
XVI - participar, quando convocado, dos processos seletivos de admissão;
XVII - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 66. Constituem o corpo discente da FAD, os alunos regulares e os alunos não-regulares.
§ 1º Aluno regular é o matriculado em todas as disciplinas de qualquer um dos cursos oferecidos pela FAD.
227
§ 2º Aluno não-regular é o inscrito em disciplinas isoladas de qualquer um dos cursos oferecidos regularmente pela FAD.
Art. 67. São direitos dos membros do corpo discente
I - receber o ensino referente aos cursos em que se matricularam;
II - pleitear aproveitamento de estudos de disciplinas já cursadas.
Art. 68. São deveres dos membros do corpo discente:
I - seguir, com assiduidade e aproveitamento, as aulas e demais atividades do curso em que estiver matriculado;
II - apresentar-se pontualmente às aulas, provas e exames;
III - cumprir fielmente os prazos determinados em suas atividades acadêmicas;
IV - abster-se de toda manifestação, propaganda ou prática que importem em desrespeito à lei, às instituições e às autoridades;
V - manter conduta condizente com o padrão moral e cultural necessário ao acadêmico;
VI - utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela FAD dentro das normas estabelecidas;
VII - zelar pelo patrimônio da FAD.
Art. 69. O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.
§ 1º A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica, no aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidária.
228
§ 2º Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da FAD, vedada a acumulação.
Art. 70. A FAD pode instituir monitores, selecionados pelos Coordenadores e designados pelo Diretor, entre os estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.
§ 1º A monitoria não implica vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização do monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes a carga horária regular de disciplina curricular.
§ 2º O exercício da monitoria é considerado título para ingresso na FAD, e pode reverter em desconto de mensalidade para o estudante que participar de tal atividade.
Art. 71. A FAD pode instituir prêmios como estímulo à produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo Conselho Superior, ouvida a entidade Mantenedora.
CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Art. 72. O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da FAD.
Parágrafo único. A FAD zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho condizente com sua natureza de instituição Educacional bem como por oferecer oportunidade de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários.
229
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR CAPÍTULO I
DO REGIME DISCIPLINAR GERAL Art. 73. O ato de matrícula ou de investidura em cargo ou função docente e
técnico-administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a FAD, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação de ensino, neste Regimento e, complementarmente, baixadas pelos órgãos competentes e às autoridades que deles emanam.
Art. 74. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o não atendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.
§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista dos seguintes elementos:
I) primariedade do infrator;
II) dolo ou culpa;
III) valor do bem moral, cultural ou material atingido;
§ 2º Ao acusado é sempre assegurado amplo direito de defesa.
§ 3º A aplicação ao aluno ou docente, de penalidade que implique afastamento, temporário ou definitivo, das atividades acadêmicas, é precedida de processos disciplinar, mandado instaurar pelo Diretor.
§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da FAD, além da sanção disciplinar aplicável, o infrator estará obrigado ao ressarcimento.
230
CAPÍTULO II
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE
Art. 75. Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:
I - advertência, oral e sigilosa, por negligência no exercício da função docente;
II - repreensão, por escrito, por falta de cumprimento dos deveres docentes previstos no artigo 65 deste Regimento;
III - suspensão, com perda de remuneração, no caso de revestir-se de dolo ou culpa, a falta de cumprimento dos deveres, bem como na reincidência em falta já punida com repreensão;
IV - dispensa por:
a) incompetência didático - científica;
b) ausência a 20% (vinte por cento) das aulas e exercícios programados;
c) não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou da carga horária de disciplina a seu cargo;
d) desídia no desempenho das atribuições cometidas;
e) prática de ato incompatível com a moral e os bons costumes;
f) reincidência nas faltas previstas no item III deste artigo;
g) faltas previstas em qualquer legislação pertinente.
§ 1º São competentes para aplicação das penalidades:
I - de advertência, o Coordenador de Curso;
231
II - de Repreensão e suspensão, o Diretor;
III - de dispensa, a Mantenedora, por proposta do Diretor, assegurado, antes do seu encaminhamento, o disposto no parágrafo 2º deste artigo.
§ 2º Da aplicação das penas de repreensão, suspensão e demissão cabe recurso ao Conselho Superior.
CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
Art. 76. Os alunos devem cooperar ativamente para a manutenção da ordem disciplinar da FAD.
Art. 77. Os discentes ficam sujeitos às seguintes sanções disciplinares:
I - advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - desligamento.
Parágrafo único. pena de suspensão implica na consignação de ausência do aluno durante o período em que perdurar a punição, ficando, durante este tempo, impedido de freqüentar as dependências da FAD.
Art. 78. Na aplicação de sanções disciplinares, são considerados os seguintes elementos:
I) primariedade do infrator;
II) dolo ou culpa;
232
III) valor e utilidade de bens atingidos;
Parágrafo único. Conforme a gravidade da infração dos incisos III e IV do artigo 77, as penas de suspensão e desligamento podem ser aplicadas, independente da primariedade do infrator.
Art. 79. Cabe ao Diretor a aplicação de todas as sanções disciplinares dispostas no Art. 77 deste Regimento.
§ 1º A aplicação de sanção que implique em afastamento das atividades acadêmicas é precedida de processo disciplinar, no qual é assegurado o direito de defesa.
§ 2º A comissão de processo é formada de, no mínimo 3 (três) pessoas, sendo 2 (dois) professores, designados pelo Diretor.
Art. 80. Contra decisões referentes à aplicação de penas de suspensão e desligamento, pode haver recursos junto ao Conselho Superior.
Parágrafo único. É cancelado o registro das sanções previstas nos incisos I e II do artigo 77 deste Regimento se, no prazo de 1 (um) ano da aplicação, o discente não tiver incorrido em reincidência, nem mesmo genérica.
Art. 81. As penas previstas no artigo 77 deste Regimento são aplicadas na forma seguinte:
I - advertência:
a) por desrespeito a qualquer membro da administração da FAD ou da Mantenedora;
b) por perturbação da ordem no recinto da FAD;
c) por desobediência às determinações de qualquer membro do Corpo Docente, ou da administração da FAD;
233
d) por prejuízo material do patrimônio da Mantenedora ou da FAD, ou do Diretório Acadêmico, além da obrigatoriedade de ressarcimento de danos.
II - repreensão:
a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;
b) por ofensa a outro aluno ou funcionário;
c) por injúria a funcionário administrativo;
d) por referências descorteses, desairosas, ou desabonadoras à Mantenedora ou à FAD, ou a seus serviços;
III - suspensão:
a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;
b) por ofensa grave a outro aluno ou funcionário;
c) pelo uso de meio fraudulento nos atos escolares;
d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou morais, humilhação e vexames pessoais;
e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais, circulares e avisos da administração;
f) por desobediência a este Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão competente, ou a ordens emanadas pelos Diretores, Coordenadores ou Professores no exercício de suas funções.
IV- desligamento:
a) na reincidência em qualquer dos itens do inciso anterior;
234
b) por agressão ao Diretor, Vice-Diretor, autoridades e funcionários da FAD ou a qualquer membro do Corpo Docente e Discente, membro da Mantenedora ou autoridades constituídas;
c) por atos e/ou delitos sujeitos à ação penal;
d) por improbidade, considerada grave, na execução dos trabalhos acadêmicos, devidamente comprovada em inquérito administrativo;
e) por aliciamento ou incitação à deflagração de movimento que tenha por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação neste movimento;
f) por participação em passeatas, desfiles, assembléias ou comícios que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação à Mantenedora, à FAD ou as seus Diretores ou perturbação do processo educacional.
Parágrafo único. Havendo suspeita de prática de crime, o Diretor deve providenciar, desde logo, a comunicação do fato à autoridade policial competente.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 82. Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades previstas na legislação trabalhista.
Parágrafo único. A aplicação das penalidades é de competência do Diretor, ressalvada a de dispensa ou rescisão de contrato, de competência da Mantenedora, por proposta do Diretor.
TÍTULO VII
DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS
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Art. 83. Ao concluinte de curso de graduação é conferido o respectivo grau e expedido o diploma correspondente.
Art. 84. Os graus acadêmicos são conferidos pela Diretoria, em sessão pública e solene, na qual os graduados devem prestar o compromisso de praxe.
Parágrafo único. O concluinte que o requerer, o grau é conferido em ato simples, na presença de 3 (três) professores, em local e data determinados pela Diretoria.
Art. 85. A concluinte de curso de especialização, aperfeiçoamento e extensão é expedida o respectivo certificado, assinado pelo Diretor.
Art. 86. A FAD confere as seguintes dignidades:
I - Professor Emérito;
II - Professor Honoris Causa.
§ 1º As dignidades acadêmicas são concedidas por proposição justificada do Diretor ou do Conselho de Ensino e Pesquisa, aprovada pelo Conselho Superior.
§ 2º A outorga da dignidade acadêmica é feita em sessão solene do Conselho Superior.
TÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA
Art. 87. A Entidade Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e ao público em geral, pela FAD, incumbindo-lhe as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docentes e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
236
Art. 88. Compete principalmente à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da FAD, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
§ 1º À Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da FAD, podendo delegá-la no todo ou em partes ao Diretor.
§ 2º Dependem de aprovação da Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 89. Salvo disposição em contrário, deste Regimento, o prazo para a interposição de recursos é de 5 (cinco) dias, contado da data de publicação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.
Art. 90. As mensalidades, taxas e demais contribuições escolares são fixadas pela Mantenedora, atendida a legislação vigente.
Art. 91. O Regimento só pode ser alterado com a aprovação do Conselho Superior observada a legislação pertinente e essa alteração só se efetiva após manifestação favorável do órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.
§ 1º As alterações ou reformas são de iniciativa do Diretor, ou mediante proposta fundamentada de 1/3 (um terço), pelo menos, dos membros do Conselho Superior.
§ 2º As alterações ou reformas da estrutura curricular somente podem ser aplicadas no período letivo seguinte ao de sua aprovação.
237
Art. 92. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo órgão federal competente, nos termos da legislação vigente.
Diadema, 16 de fevereiro de 2008.
MANTENEDOR
239
Manual do Projeto Integrador
CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
I – Justificativas...................................................................... 250
II – Objetivos.......................................................................... 253
III - Acesso à Plataforma EAD.................................................. 256
IV - Com quem falar? ............................................................ 265
240
EM 2015/2, AS AULAS DO PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL TERÃO INÍCIO NO DIA 24 de agosto de 2015.
FACULDADE DIADEMA
CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
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2015/2 PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E
RESPONSABILIDADE SOCIAL (COMPONENTE CURRICULAR SEMIPRESENCIAL)
Plano de Ensino
I – Justificativas:
A Faculdade Diadema, têm como Missão Institucional a oferta de ensino superior
de qualidade a todas as classes sociais, em especial aos brasileiros das classes
populares, tornando essa ação inclusiva possível graças à oferta de programas
sociais frutos de parcerias com os Governos Federal, Estadual e Municipal e de
programas sociais próprios, resultantes de parcerias com Empresas, Órgãos
Públicos, Associações, Sindicatos, ONGs, Igrejas, dentre outras organizações, ou
seja, possibilitando a esses brasileiros a realização do sonho de fazer um Curso
Superior para mudar a sua vida e, com ela, a de sua comunidade e a de seu país.
Afinal, só existe evolução efetiva por meio da EDUCAÇÃO.
A Missão inclusiva e a responsabilidade social assumidas pelas Instituição têm sido
o fio condutor e o objetivo de todas as ações dos que dele fazem parte: Presidência,
corpo docente, corpo discente e corpo técnico e administrativo, o que levou à criação
deste Projeto de Inclusão.
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Aos alunos que ingressaram nessas IES para realização de um Curso Superior, em
especial aos de baixíssima renda, a FAD SOLIDÁRIA oferece um PROGRAMA próprio,
onde se compromete auxiliar os alunos durante a amortização do financiamento
contraído por eles, desde que esses alunos se comprometam a retribuir os benefícios
recebidos, cumprindo o que se segue e que está explicitado nas normas e
procedimentos (Portarias) e nos Contratos e Certificados de Garantia do PROGRAMA:
1. Mostrar excelência no rendimento escolar e na frequência às aulas e às atividades
acadêmicas realizadas no Curso Superior escolhido; ser disciplinado e colaborador
da IES em suas iniciativas de melhorias acadêmicas, culturais e sociais;
2. Realizar 6 (seis) horas semanais de contrapartida social, comprovadas por meio de
documento emitido pela entidade que recebê-los e por meio de Relatórios de
Trabalhos Sociais mensais, entregues no Setor de Projetos Sociais da Faculdade até
o dia 12 de cada mês;
3. Realizar o pagamento da amortização ao FIES, no valor máximo de R$ 50,00 a cada
três meses, sendo que a falta de pagamento impossibilitará o aditamento de seu
contrato no FIES, desligando-o do Programa;
4. Ter no mínimo média 3,0 (três) de desempenho individual no ENADE, numa escala
de 1,0(hum) a 5,0 (cinco), conforme critério do Ministério da Educação.
Tais compromissos firmados pelos alunos participantes do PROGRAMA são
coerentes com os benefícios recebidos, pois a contrapartida deles exigida desde seu
ingresso no PROGRAMA é devolver à sociedade o mínimo do muito já recebido.
243
Também são compromissos possíveis de serem cumpridos já que a qualidade de
ensino comprovada das IES do GRUPO EDUCACIONAL vai permitir que no decorrer
do Curso o aluno evolua e consiga excelência acadêmica e já que a prática da
contrapartida social (realização de trabalhos sociais em entidades sem fins
lucrativos) faz parte de sua formação como indivíduo, como cidadão e como
profissional. O mercado de trabalho, aliás, tem dado preferência aos profissionais
éticos e solidários e, segundo Eugênio Mussak em seu artigo A Nova Competência,
a ética e a solidariedade profissionais são condições de empregabilidade, haja vista
que as grandes organizações têm Código de Ética.
Ética, cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade, inclusão e afins são
assuntos tão importantes que fazem parte dos temas de formação geral do EXAME
NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE de todas as áreas do conhecimento, ou seja,
são valores, características e ações que não podem mais ser ignorados – ao contrário
– na formação do indivíduo, do cidadão e do profissional já que todas as relações
humanas e a vida no planeta com qualidade preveem-nas como quesitos.
O ser humano tende a fazer melhor, com mais afinco e com mais vontade,
tudo aquilo que ele compreende como importante. O aluno participante do
PROGRAMA tende a realizar sua contrapartida, quer no seu rendimento escolar, quer
na prática de amor ao próximo (contrapartida social), naturalmente e com afinco,
prazer e da melhor maneira possível quando tiver introspectada e compreendida a
importância dessas ações para ele e para todos. O mesmo se refere aos alunos
bolsistas que também têm a condição da contrapartida social pelo benefício
244
recebido. Na verdade, esses conceitos, valores e práticas fazem parte da formação
de todos os alunos das IES que integram o GRUPO EDUCACIONAL.
II – Objetivos:
Assim sendo, com os objetivos de:
1. Incluir no currículo de todos os Cursos oferecidos pelas IES do GRUPO
EDUCACIONAL, em todos os termos, o Projeto Integrador de Cidadania e
Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para
ensinar a Ética, a Moral, a responsabilidade social e a Educação para
a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em
todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de
temas de formação geral, inclusive cobrados no ENADE em todas as áreas,
pode e deve ser oferecido a todos os alunos de todos os Cursos
RECONHECIDOS PELO MEC, promovendo também a interdisciplinaridade
entre as disciplinas de um Curso, entre Cursos e entre as IES do GRUPO, já
que o projeto expressa a Missão que todas têm em comum;
2. Conscientizar o aluno bolsista e o aluno participante do PROGRAMA sobre a
importância da contrapartida que realiza (seu bom rendimento escolar e sua
contrapartida social) na sua formação e na mudança que promoverá em sua
vida e na vida de sua comunidade e de seu país;
3. Desenvolver no aluno essas novas competências profissionais – a ética e a
solidariedade – para que ele possa competir com vantagem no mercado de
245
trabalho e para que essas competências se mostrem no seu desempenho
profissional, nas suas relações humanas, na sua vida em todas as situações.
4. Informar, orientar e supervisionar o aluno bolsista e o participante do
PROGRAMA na realização de sua contrapartida social e na elaboração de seu
Relatório de Contrapartida Social, inclusive via sistema, dando qualidade ao
seu trabalho e ao documento que o comprova;
5. Atender ao Ministério da Educação – MEC quanto aos conteúdos
referentes à Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente, e
Relações Étnico-Raciais.
A Gestão Acadêmica do GRUPO, atendendo solicitação da Presidência, de
transformar todas essas ideias em um componente curricular de todos os cursos
oferecidos pelas Faculdades que integram o grupo, está implantando o PROJETO
INTEGRADOR - CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL, a partir do
primeiro semestre de 2014, conforme plano e informações a seguir. O documento
que rege este Projeto Integrador são as Portarias 06, 36 e 195/14.
PLANO DE ENSINO
CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Carga horária semanal: 03 aulas - Carga horária semestral: 60 aulas
SEMIPRESENCIAIS, sendo:
246
. 02 aulas semanais (40 semestrais) teóricas ministradas à distância, elaboradas
por professores conteudistas da plataforma de ensino à distância, sob a Supervisão
da Gestão Acadêmica;
. 01 aula semanal (20 semestrais) presencial prática com o Professor Tutor da
Faculdade, sob a supervisão da Diretoria e da Coordenação de Projetos Sociais
Corporativo.
OBJETIVO:
Analisar aspectos da ética, da cidadania, dos Direitos Humanos e da
responsabilidade social nas práxis de diversas organizações, setores da sociedade e
nas relações humanas em geral tendo como referência os valores universais da
democracia e da justiça.
EMENTA:
Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual da
moral; Direitos Humanos; Senso moral e consciência moral. As Concepções de Ética
e moral. A Ética na Sociedade. Responsabilidade social e Empreendedorismo. Meio
ambiente sustentável. Diversidade étnico-raciais e Multiculturalismo.
Responsabilidade Social assumida por Instituições de Ensino: Educação para
cidadania. Missão e Programas sociais.
247
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO:
I- Missão e Programas Sociais da Faculdade:
1. Missão da Faculdade;
2. Responsabilidade Social;
3. Programas Sociais;
3.1 Programas Governamentais;
3.2 Programas da própria FAD SOLIDÁRIA;
4. Projeto Integrador Cidadania e Responsabilidade Social – Portarias que o
regulamentam.
II - Cidadania e Responsabilidade Social :
1. Democracia: teoria e prática;
2. Cidadania: instituições e participação política;
3. Atitudes culturais e Cidadania;
4. Responsabilidade Social e Ética;
5. Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos;
6. Cidadania e igualdade de oportunidades;
7. Empreendedorismo, Ética e Responsabilidade Social;
248
8. Educação para Cidadania;
9. A ética e a solidariedade como novas competências para o mercado de trabalho
10. Responsabilidade Social em Instituições de Ensino Superior: responsabilidade
corporativa;
III – Tolerância e Diversidade, Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-
Raciais.
1. A aceitação do diferente: tolerância e diversidade;
2. A cultura da paz na sociedade de conflito;
3. O estudo dos direitos humanos no contexto da sociedade pluralista
4. Pluralidade étnica, cultural, religiosa, de gênero, social e econômica e a
necessidade de tolerância;
5. A prática cidadã e a responsabilidade social em relação aos indígenas
6. A história e cultura afro-brasileira e a superação das diferenças étnicas raciais.
7. O compromisso da educação com a igualdade étnica racial.
IV – Meio Ambiente e Sustentabilidade:
1. Responsabilidade Social e Ambiental;
2. A Política Nacional do Meio Ambiente;
3. Recursos Energéticos: Panorama Geral e Desafios;
4. A escassez da água;
249
5. Os Sistemas de Gestão Ambiental nas Empresas;
6. Resíduos Sólidos: Desafios e Soluções;
7.Desenvolvimento de Projetos e Negócios Socioambientais;
8. Saneamento Ambiental;
9. Certificação Ambiental ;
10. Ética, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
As datas dos encontros do Módulo IV serão as seguintes:
1º Encontro 24/08/15 2º Encontro 31/08/15 3º Encontro 07/09/15 4º Encontro 21/09/15 5º Encontro 05/10/15 6º Encontro 19/10/15 7º Encontro 02/11/15 8º Encontro 16/11/15 9º Encontro 30/11/15 10º Encontro 14/12/15
AVALIAÇÃO: Segue os critérios de avaliação do aluno no Projeto Integrador
Cidadania e Responsabilidade Social:
I– Avaliação da parte teórica:
Ao longo do semestre, o aluno fará 10 atividades de estudos sobre a parte teórica
na modalidade semipresencial, cada uma valendo 1,0 (um) ponto e totalizando 10,0
(dez) pontos.
250
Segundo as Diretrizes da Gestão Acadêmica, o aluno da disciplina terá 0 ou
10 de média (nota); ficarão com nota dez os alunos que fizerem ao menos 7
atividades de estudos, que corresponderiam à nota 7,0 mas que vai se
converter em nota 10,0 (dez). O mesmo ocorrerá com o aluno que realizar 8, 9
ou as 10 atividades: ficarão com média 10 (dez). IMPORTANTE: não haverá
nenhuma PROVA PRESENCIAL sobre a disciplina.
Já os alunos que fizerem menos de 7 atividades (6,5,4,3 2 ou 1 atividade
(s)) ficarão reprovados e com nota ZERO, portanto, em dependência.
O aluno só avança de uma aula para outra se realizar todas as etapas previstas
e elaborar o questionário nas aulas em que a etapa aconteceu. Caso o aluno não
consiga realizar o questionário com sucesso, ele não avançará para a próxima aula.
II – Avaliação da parte prática:
Essa avaliação será feita pelo Professor Tutor da Faculdade, supervisionado pela
Coordenadora de Projetos Sociais Corporativo e consistirá na entrega e na validação
dos Relatórios de Contrapartida Social dos alunos da disciplina participantes dos
Programas UNIESP SOCIAL (antigo UNIVERSITÁRIO CIDADÃO) e o atual
PROGRAMA. Essa avaliação, portanto, é de responsabilidade da Diretoria de Projetos
Sociais.
IMPORTANTE:
251
O registro das notas e do status aprovado/reprovado na disciplina em sua parte
teórica semipresencial no histórico escolar do aluno será feita separadamente dos
resultados da parte prática da disciplina. As notas das atividades realizadas à
distância e, em cumprimento à parte teórica da disciplina, serão migradas da
plataforma para o sistema RM pela Gestão Acadêmica. A avaliação da parte prática,
bem como a avaliação de permanência do aluno nos PROGRAMAS SOCIAIS do
GRUPO com base na realização ou não da contrapartida social que ele tem que
realizar, conforme já citado, é de competência dos Comitês UNIESP SOLIDÁRIA DAS
FACULDADES, da Coordenação de Projetos Sociais Corporativa e da Diretoria de
Projetos Sociais.
MODALIDADE DE OFERTA DO PROJETO INTEGRADOR:
Componente curricular dos cursos reconhecidos. A disciplina é composta
de 40 horas semestrais de estudos teóricos em modalidade a distância, com aula
elaborada pelos professores conteudistas, e 20 horas semestrais presenciais de
atividades práticas sob a responsabilidade do professor tutor da Faculdade (mais
adiante, serão discriminadas as tarefas que esses Coordenadores deverão realizar
neste Projeto) sob supervisão da Coordenadora de Projetos Sociais do Corporativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
252
CARVALHO, Rosa Margarida de. Educação das Relações Étnicos-Raciais:
pensando referenciais para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Mazza,
2007.
HEEMANN, Ademar. Natureza e ética. Curitiba: Editora da UFPR, 1993.
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução
à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999.
ASHLEY, Patrícia Almeida; COUTINHO, Renata B. G.; TOMEI, Patrícia Amélia.
Responsabilidade social corporativa e cidadania empresarial: uma análise
conceitual comparativa. ENANPAD, 2000.
ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS. Empreendimentos sociais sustentáveis/
Ashoka Empreendedores Sociais, McKinsey & Company. São Paulo: Petrópolis, 2001.
AVILA, C. M. (COORD.). Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: Aapcs, 2001.
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento: Introdução a Metodologia do
Planejamento. 2. ed. São Paulo, Moraes, 2000.
253
BACELLAR, José Edson; Knorich, Paulo, et alli, Indicadores Ethos de
Responsabilidade Social. Instituto Ethos de Responsabilidade Social.
Junho/2000.
BAUMAN, Zigmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação anti-racista: caminhos abertos
pela Lei Federal nº 10.639/03. Brasília: MEC, 2005. Disponível em:
file:///C:/Users/Marcio/Downloads/educacao_anti_racista_caminhos_abertos_pela_
lei_federal_n_106392003.pdf
CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio
Márcio. Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a
organização do trabalho. Pistol. Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019
Disponível em 5 de dezembro de 2013
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995.
CHANGEUX, Jean-Pierre. Org. Uma ética para quantos? Bauru: EDUSC, 1999.
DOLABELA, Fernando, Pedagogia empreendedora. São Paulo, Editora de Cultura,
2003.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho
social. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997
254
FARIA, José Henrique de. Ética, moral e democracia: paradoxos da práxis
organizacional. Lisboa: Comportamento e Gestão Organizacional - Universidade
Técnica de Lisboa, 2001.
FISCHER, Rosa M. e FALCONER, Andrés P. A atuação social e o estímulo ao
voluntariado nas empresas. Centro de Estudos em Administração do
Terceiro Setor. Programa Governamental Comunidade Solidária.
Universidade de São Paulo. 1999
FONTES, Augusto Souto-Maior. Sobre a sustentabilidade das associações
voluntárias em uma comunidade de baixa renda. São Paulo: Tempo
Social, 2003 - v. 15.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
20702003000100009&script=sci_arttext
Disponível em 5 de dezembro de 2013.
NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992
PENNA, Antonio Gomes. Introdução à filosofia da moral. Rio de Janeiro: Imago,
1999.
RIBEIRO, Mara Rejane; RIBEIRO, Getúlio. Educação em direitos humanos e
diversidade: diálogos interdisciplinares. Maceió: EDUFAL, 2012. Disponível em:
http://www.ufal.edu.br/aedhesp/bibliteca-virtual/downloads/livro-educacao-
humanos-e-diversidade-dialogos-interdisciplinares. Acesso em: 25 set. 2014.
255
SEN, Amartya. Desenvolvimento com Liberdade. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000.
SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro:
Camus, 1998.
Documentos oficiais e de identidade da IES: PDI, PPI, REGIMENTO INTERNO,
Manual de Projetos Sociais.
Parte Prática do Projeto Integrador - Cidadania e Responsabilidade Social (20 horas presenciais)
A Parte PRÁTICA (20 horas) do Projeto Integrador Cidadania e Responsabilidade Social, oferecido pela Faculdade está a cargo do PROFESSOR TUTOR, cabendo a ele:
Acompanhar e esclarecer os alunos quanto ao teor da disciplina Cidadania e Responsabilidade Social e responder suas dúvidas (sendo seus tutores, portanto);
Orientar os alunos sobre a contrapartida: como condição para participação no programa, sua importância como forma de devolver à sociedade um pouco do muito que já recebeu (Curso Superior) e como ação imprescindível na sua formação como indivíduo, cidadão e profissional ético e solidário;
Orientar os alunos onde e como realizar sua contrapartida social; Orientar os alunos na elaboração e no registro do Relatório Mensal de
Contrapartida Social, comprovante da realização da contrapartida do aluno
256
Validar os relatórios de contrapartida dos alunos e lançar as notas da parte prática no sistema.
Os PROFESSORES TUTORES responsáveis pelo Projeto integrador nas Faculdades estão sob a orientação e sob a supervisão da Coordenadora de Projetos Sociais Corporativo.
257
Cidadania e responsabilidade social
I – Justificativas:
As Faculdades e Centros Universitários do GRUPO
EDUCACIONAL têm como Missão Institucional a oferta
de ensino superior de qualidade a todas as classes
sociais, em especial aos brasileiros das classes
populares, tornando essa ação inclusiva possível
graças à oferta de programas sociais frutos de
parcerias com os Governos Federal, Estadual e
Municipal e de programas sociais próprios, resultantes
de parcerias com Empresas, Órgãos Públicos,
Associações, Sindicatos, ONGs, Igrejas, dentre outras
organizações, ou seja, possibilitando a esses
brasileiros por meio de bolsas de estudos de 30% a
100% ou do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES
a realização do sonho de fazer um Curso Superior para
FACULDADE DIADEMA
PROJETO INTEGRADOR
CIDADANIA E RESPONSABILIDA
DE SOCIAL
258
mudar a sua vida e, com ela, a de sua comunidade e a de seu país. Afinal, só existe
evolução efetiva por meio da EDUCAÇÃO.
A Missão inclusiva e a responsabilidade social assumidas pelo GRUPO EDUCACIONAL
têm sido o fio condutor e o objetivo de todas as ações dos que dele fazem parte:
Presidência, corpo docente, corpo discente e corpo técnico e administrativo, o que
levou à criação de um Projeto Inclusivo inédito e exclusivo das IES: o PROGRAMA A
UNIESP PAGA.
Aos alunos que ingressaram nessas IES para realização de um Curso Superior pelo
FIES, em especial aos de baixíssima renda, a UNIESP SOLIDÁRIA oferece o
PROGRAMA A UNIESP PAGA, comprometendo-se a pagar o fundo de financiamento
estudantil desses alunos, no período de amortização do financiamento, desde que
esses alunos se comprometam a retribuir o benefício recebido, cumprindo o que se
segue e que está explicitado nas normas e procedimentos (Portarias) e nos
Contratos e Certificados de Garantia de Pagamento do PROGRAMA:
5. Mostrar excelência no rendimento escolar e na frequência às aulas e às atividades
acadêmicas realizadas no Curso Superior escolhido; ser disciplinado e colaborador
da IES em suas iniciativas de melhorias acadêmicas, culturais e sociais;
6. Realizar 6 (seis) horas semanais de contrapartida social, comprovadas por meio de
documento emitido pela entidade que recebê-los e por meio de Relatórios de
Trabalhos Sociais mensais, entregues no Setor de Projetos Sociais da Faculdade até
o dia 12 de cada mês;
259
7. Realizar o pagamento da amortização ao FIES, no valor máximo de R$ 50,00 a cada
três meses, sendo que a falta de pagamento impossibilitará o aditamento de seu
contrato no FIES, desligando-o do Programa;
8. Ter no mínimo média 3,0 (três) de desempenho individual no ENADE, numa escala
de 1,0(hum) a 5,0 (cinco), conforme critério do Ministério da Educação.
Tais compromissos firmados pelos alunos FIES participantes do PROGRAMA A
UNIESP PAGA são coerentes com os benefícios recebidos, pois a contrapartida deles
exigida desde seu ingresso no PROGRAMA é devolver à sociedade o mínimo do muito
já recebido. Também são compromissos possíveis de serem cumpridos já que a
qualidade de ensino comprovada da IES vai permitir que no decorrer do Curso o
aluno evolua e consiga excelência acadêmica e já que a prática da contrapartida
social (realização de trabalhos sociais em entidades sem fins lucrativos) faz parte de
sua formação como indivíduo, como cidadão e como profissional. O mercado de
trabalho, aliás, tem dado preferência aos profissionais éticos e solidários e, segundo
Eugênio Mussak em seu artigo A Nova Competência, a ética e a solidariedade
profissionais são condições de empregabilidade, haja vista que as grandes
organizações têm Código de Ética.
Ética, cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade, inclusão e afins são
assuntos tão importantes que fazem parte dos temas de formação geral do EXAME
NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE de todas as áreas do conhecimento, ou seja,
são valores, características e ações que não podem mais ser ignorados – ao contrário
260
– na formação do indivíduo, do cidadão e do profissional já que todas as relações
humanas e a vida no planeta com qualidade preveem-nas como quesitos.
O ser humano tende a fazer melhor, com mais afinco e com mais vontade,
tudo aquilo que ele compreende como importante. O aluno participante do
PROGRAMA A UNIESP PAGA tende a realizar sua contrapartida, quer no seu
rendimento escolar, quer na prática de amor ao próximo (contrapartida social),
naturalmente e com afinco, prazer e da melhor maneira possível quando tiver
introspectada e compreendida a importância dessas ações para ele e para todos. O
mesmo se refere aos alunos bolsistas que também têm a condição da contrapartida
social pelo benefício recebido. Na verdade, esses conceitos, valores e práticas fazem
parte da formação de todos os alunos.
II – Objetivos:
Assim sendo, com os objetivos de:
6. Incluir no currículo de todos os Cursos oferecidos pelas IES do GRUPO
EDUCACIONAL , em todos os termos, o Projeto Integrador de Cidadania e
Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para
ensinar a Ética, a Moral, a responsabilidade social e a Educação para
a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em
todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de
temas de formação geral, inclusive cobrados no ENADE em todas as áreas,
pode e deve ser oferecido a todos os alunos de todos os Cursos
261
RECONHECIDOS PELO MEC, promovendo também a interdisciplinaridade
entre as disciplinas de um Curso, entre Cursos e entre as IES do GRUPO, já
que o projeto expressa a Missão que todas têm em comum;
7. Conscientizar o aluno bolsista e o aluno participante do PROGRAMA A UNIESP
PAGA sobre a importância da contrapartida que realiza (seu bom rendimento
escolar e sua contrapartida social) na sua formação e na mudança que
promoverá em sua vida e na vida de sua comunidade e de seu país;
8. Desenvolver no aluno essas novas competências profissionais – a ética e a
solidariedade – para que ele possa competir com vantagem no mercado de
trabalho e para que essas competências se mostrem no seu desempenho
profissional, nas suas relações humanas, na sua vida em todas as situações.
9. Informar, orientar e supervisionar o aluno bolsista e o participante do
PROGRAMA A UNIESP PAGA na realização de sua contrapartida social e na
elaboração de seu Relatório de Contrapartida Social, inclusive via sistema,
dando qualidade ao seu trabalho e ao documento que o comprova;
10. Atender ao Ministério da Educação – MEC quanto aos conteúdos
referentes à Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente e
Relações Étnico Raciais.
A Gestão Acadêmica, atendendo à solicitação da Presidência de transformar todas
essas ideias em um componente curricular de todos os Cursos e termos da
Faculdade, está implantando o PROJETO INTEGRADOR – CIDADANIA E
RESPONSABILIDADE SOCIAL, a partir do primeiro semestre de 2014, conforme
plano e informações a seguir. O documento que rege este Projeto Integrador são as
Portarias 06, 36 e 195/14.
262
IMPORTANTE:
O componente curricular Cidadania e Responsabilidade Social é obrigatório a todos os alunos matriculados em 2014 e em 2015.
Para os alunos participantes dos Projetos de Inclusão Social e Educacional promovidos pela Instituição (UNIESP SOCIAL e UNIESP PAGA), o componente curricular Cidadania e Responsabilidade Social representará um percentual da carga horária das atividades de Contrapartida Social requerida em cada Projeto.
Para os alunos ingressantes em 2014/1, 2014/2, 2015/1 e 2015/2, o componente curricular será registrado no histórico escolar como tal, já que constará da Grade do Curso. Para os alunos veteranos (ingressantes antes de 2014/1), a carga horária cursada entrará no cômputo da carga horária das atividades complementares do Curso que realizam. Caso o aluno já tenha cumprido a carga horária total das atividades complementares do Curso, ele receberá uma declaração de Extensão com registro da carga horária cursada excedente.
A declaração de que o aluno cursou a disciplina e está aprovado nela poderá ser impressa por ele diretamente da plataforma EAD. Passado o semestre, o aluno deverá procurar a Secretaria para a emissão da Declaração (o Diretor da Faculdade recebe a lista de aprovados e reprovados nos módulos da disciplina), pois a plataforma não emitirá mais documentos referentes a semestres passados, só do atual. Assim sendo, o aluno, em 2015/2, deverá procurar a Secretaria para solicitar a(s) declaração(ões) referentes aos módulos oferecidos em 2014/1, 2014/2 e 2015/1.
263
EM 2015/2, AS AULAS DO PROJETO INTEGRADOR CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL TERÃO INÍCIO NO DIA 24/08/2015. Os módulos I, II e III ficarão disponibilizados durante todo o semestre de 2015/2 e o módulo IV, nas seguintes datas:
1º Encontro 24/08/15; 2º Encontro 31/08/15; 3º Encontro 07/09/15; 4º Encontro 21/09/15; 5º Encontro 05/10/15; 6º Encontro 19/10/15; 7º Encontro 02/11/15; 8º Encontro 16/11/15; 9º Encontro 30/11/15 e 10º Encontro 14/12/15.
O acesso à plataforma EAD para a realização da disciplina Cidadania e
Responsabilidade Social é rápido e fácil. Como para qualquer acesso o aluno
deverá estar MATRICULADO, o aluno com pendências financeiras e acadêmicas
264
(não matriculado, portanto) não terá acesso à plataforma enquanto sua situação
não estiver regularizada.
Para acesso à plataforma EAD por alunos (matriculados), Coordenadores de Projetos
e Diretores, os seguintes passos deverão ser seguidos:
265
1. Entre no site www.uniesp.edu.br e clique no link “PROJETO INTEGRADOR” na página principal:
271
4. Nas SALAS VIRTUAIS, clicar em UC0001 PARA FAZER O MÓDULO 1, UC0002 PARA O MÓDULO 2, UC003 PARA O MÓDULO 3 e UC004 PARA O MÓDULO 4:
272
5. Pronto! Agora é só seguir todas as etapas de cada aula, ler todas as telas e realizar todas as suas atividades. A próxima aula só será liberada quando a aula que está realizando for concluída com sucesso. Se alguma etapa foi ignorada ou se o questionário não estiver correto, a aula ficará travada e a próxima não será disponibilizada.
274
Antes de encaminhar ocorrências com PROBLEMAS DE ACESSO À PLATAFORMA
EAD PARA ACESSO À DISCIPLINA ao Corporativo, o Diretor, o Coordenador de
Projetos Sociais, ou o Secretário Acadêmico deverá verificar se o aluno consta da
LISTA DE MATRICULADOS enviada semanalmente pela equipe do Projeto Integrador
(Professora Silmara Almeida da Gestão Acadêmica). No primeiro semestre de
funcionamento do Projeto Integrador, 99% das ocorrências de problemas de acesso
eram porque o aluno não estava com o status MATRICULADO no RM e, por isso,
não estava na lista de matriculados enviada à CBCON, responsável pela plataforma
ead. Na verdade, o aluno não matriculado não tem acesso apenas à Plataforma EAD:
ele não pode assistir às aulas presenciais, não consta da lista de presença, não pode
fazer prova, não pode acessar o sistema para registros de seu Relatório de
Contrapartida Social, pois está com a sua situação acadêmica e financeira irregulares
por algum motivo que deverá ser solucionado pelo aluno e pela Faculdade.
Outra causa de problema de acesso é a decorrente do aluno não colocar no login e
na senha de acesso seu CPF sem pontos e traços. Neste caso, é preciso verificar se
o aluno não digitou o acesso com erro. Essa verificação é muito fácil: basta colocar
o cpf do aluno no login e na senha e – se o acesso for bem sucedido – é porque o
aluno errou quando tentou seu acesso. Também pode acontecer dos nomes e dados
dos alunos recentemente matriculados ainda não terem registro na plataforma EAD
para acesso. Neste caso, é preciso dar pelo menos uma semana de prazo para tentar
o acesso.
O ALUNO ESTANDO MATRICULADO E DIGITANDO CORRETAMENTE O
ACESSO À PLATAFORMA NÃO TERÁ PROBLEMAS PARA REALIZAR A
DISCIPLINA
275
Felizmente, antes do envio das ocorrências citadas, os Diretores e Coordenadores
de projetos Sociais das Faculdades têm verificado se o aluno está devidamente
matriculado e se está digitando seu login e senha corretamente. Com exceção dessas
ocorrências, que devem ser resolvidas na/pela Faculdade, qualquer outra ocorrência
poderá ser atendida pelos Setores do Corporativo. Com o intuito de agilizar a solução
de problemas que possam surgir, seguem abaixo os profissionais que poderão ajudar
dependendo das ocorrências. Estão listadas algumas delas:
1. Quanto ao conteúdo da disciplina, ou se algo não funcionar ou apresentar
erro no decorrer da aula em EAD (por exemplo: o vídeo do Presidente não
abre, o questionário não fecha, etc): entrar em contato com o professor
Ailton de Souza pelo e-mail [email protected];
2. O aluno já fez aditamento, matrícula, acordo financeiro, ou seja, está com a
situação acadêmica e financeira regularizadas, mas seu status no sistema não
é o de matriculado, por isso ele não está na base da Plataforma EAD e não
consegue acesso à disciplina: entrar em contato com o Setor RECEBÍVEIS
pelo e-mail [email protected] para saber a razão do “status não
ter virado”;
276
3. Se o problema do aluno é acadêmico, a Secretaria Acadêmica do Corporativo
poderá ajudar ou encaminhar ao setor responsável pela solução do
problema. O e-mail é [email protected].
4. Contrapartida social, Relatórios, Coordenadores de Projetos Sociais - suas
atribuições, contrato e jornada de trabalho - e qualquer assunto relacionado
às atividades práticas da disciplina: entrar em contato com a profa. Beth
Vargas pelo e-mail [email protected];
5. Problemas de acesso em decorrência de problemas técnicos, computadores
com defeito, Laboratórios de Informática com quantidade insuficiente de
computadores e
problemas técnicos de qualquer natureza: procurar o Setor de TI pelo e-mail
6. Para outras ocorrências, existe um e-mail exclusivo para atendimento:
Este manual já passou por várias mudanças e será modificado à medida que
novas ocorrências aconteçam. Aliás, ele já passou por várias mudanças justamente
porque evoluiu na mesma proporção que o Projeto integrador Cidadania e
Responsabilidade Social desde a sua implantação a partir do início de 2014. Não
277
poderia ser diferente já que este Projeto é um ganho inestimável ao aluno, que terá
em sua formação as novas competências e habilidades exigidas no mercado: ética
e solidariedade, imprescindíveis, na verdade, em todas as relações humanas.
Sugestões que promovam o bom funcionamento da disciplina e o aprimoramento
deste manual serão muito bem vindas. Contamos com a colaboração de todos!
278
ANEXO I Matriz Curricular do Curso de LETRAS
Início: 1° semestre de 2013- atual sexto
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH Semanal Presencial Práticas Total Hora
Relógio 1o SEMESTRE
Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria Literária 4 80 80 66.66 Linguística I 4 80 80 66.66 Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50
SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 2o SEMESTRE
Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos I 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares II 50 50 50
SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3O SEMESTRE
Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares III 60 60 60
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE
Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66
279
Práticas Curriculares IV 60 60 60 SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33
5º SEMESTRE Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200
SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto
6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio
200
SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE
Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio
4 80 80 66.66
Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares VII 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150
SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33
280
8o SEMESTRE Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150
SUBTOTAL 20 400 400 483.33
Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966
281
Matriz Curricular do Curso de LETRAS
Início: 2° semestre de 2012-atual sétimo
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH Semanal Presencial Práticas Total Hora
Relógio 1o SEMESTRE
Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria da Literatura I 2 40 40 33.33 Linguística I 2 40 80 33.33 Iniciação à Pesquisa I 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Literatura Hispano I 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 400 400 383.33 2o SEMESTRE
Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 2 40 40 33.33 Leitura e Produção de Textos 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Teorias da Aprendizagem 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Práticas Curriculares I 50 50 50
SUBTOTAL 20 400 50 450 383.33 3O SEMESTRE
Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira II 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos II 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares II 60 60 60
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE
Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares III 60 60 60
282
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 5º SEMESTRE
Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares IV 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200
SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto
6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio
200
SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE
Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio
4 80 80 66.66
Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares VI 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150
SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33
8o SEMESTRE
283
Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150
SUBTOTAL 20 400 400 483.33
Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966
284
Matriz Curricular do Curso de LETRAS Início: 1° semestre de 2012-atual oitavo
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH Semanal Presencial Práticas Total Hora
Relógio 1o SEMESTRE
Língua Portuguesa I 4 80 80 66.66 Língua Inglesa I 4 80 80 66.66 Teoria da Literatura I 2 40 40 33.33 Linguística I 2 40 40 33.33 Iniciação à Pesquisa I 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira I 4 80 80 66.66 Literatura Hispano I 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 400 400 383.33 2o SEMESTRE
Língua Portuguesa II 4 80 80 66.66 Língua Inglesa II 4 80 80 66.66 Literatura BrasileiraII 4 80 80 66.66 Linguística II 2 40 40 33.33 Teoria da Literatura II 2 40 40 33.33 Literatura Hispano Americana II 2 40 40 33.33 Iniciação à Pesquisa II 2 40 40 33.33
SUBTOTAL 20 400 400 383.33 3O SEMESTRE
Língua Portuguesa III 4 80 80 66.66 Língua Inglesa III 2 40 40 33.33 Linguística III 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira III 2 40 40 33.33 Literatura Portuguesa I 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 4 80 80 66.66 Leitura e Produção de Textos I 2 40 80 33,33 Práticas Curriculares I 60 60 60
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 4o SEMESTRE
Língua Portuguesa IV 4 80 80 66.66 Língua Inglesa IV 2 40 40 33.33 Linguística IV 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira IV 4 80 80 66.66 Literatura Portuguesa II 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares II 60 60 60
285
SUBTOTAL 20 400 60 460 393.33 5º SEMESTRE
Língua Portuguesa V 2 40 40 33.33 Língua Inglesa V 2 40 40 33.33 Linguística V 2 40 40 33.33 Técnicas de Revisão de Textos 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira V 4 80 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Médio 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares III 60 60 60 Estágio Supervisionado no Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Fundamental 200
SUBTOTAL 20 400 60 420 593.33 Certificação em Revisor de Texto
6o PERÍODO Língua Portuguesa VI 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VI 2 40 40 33.33 Literatura Brasileira VI 4 80 80 66.66 Literatura Inglesa e Norte-Americana 4 80 80 66.66 Literatura de Expressões Portuguesas 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua InglesaEnsino Fundamental 4 80 80 66.66
Práticas Curriculares IV 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Portuguesa - Ensino Médio
200
SUBTOTAL 20 400 60 460 593.33 7o SEMESTRE
Língua Portuguesa VII 2 40 40 33.33 Língua Inglesa VII 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio
4 80 80 66.66
Linguagens e Suas Tecnologias 2 40 40 33.33 Metodologia do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Literatura Infantojuvenil 4 80 80 66.66 Literatura Brasileira VI 2 40 40 33.33 Práticas Curriculares V 60 60 60 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Fundamental 150
SUBTOTAL 20 400 60 460 543.33
8o SEMESTRE
286
Língua Portuguesa VIII 4 80 80 66.66 Língua Inglesa VIII 2 40 40 33.33 TCC 4 80 80 66.66 Questões de Literatura Comparada 4 80 80 66.66 Multiculturalismo e Linguagem 2 40 40 33.33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33.33 Introdução às Técnicas de Tradução 2 40 40 33.33 Estágio Supervisionado do Ensino da Língua Inglesa - Ensino Médio 150
SUBTOTAL 20 400 400 483.33
Carga Horária Hora aula Hora relógio CH de disciplinas curriculares presenciais 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 700 CH de atividades complementares 200 Práticas curriculares 400 Carga Horária total do curso 3.200 3.966