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1 COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E NORMAL Ato de criação: Res. 2514/81 de 17/11/81 Rec.do Estabelecimento – Res. 1394/82 de 04/06/82 Av. Goiás, 1545 – Jardim Horizonte / Fone (43) 3538 – 1558 Andirá - Paraná / CEP: 86.380-000 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DIRETORA: SORAYA SALA RAMOS DIRETOR AUXILIAR: CLAUDINÉIA DA CRUZ CARDOSO ANO 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - E F M NORMAL · 7 2-APRESENTAÇÃO A busca da qualidade de ensino exige da escola a existência de um projeto educacional construído pelo conjunto

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COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E NORMALAto de criação: Res. 2514/81 de 17/11/81

Rec.do Estabelecimento – Res. 1394/82 de 04/06/82Av. Goiás, 1545 – Jardim Horizonte / Fone (43) 3538 – 1558

Andirá - Paraná / CEP: 86.380-000

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

DIRETORA: SORAYA SALA RAMOS

DIRETOR AUXILIAR: CLAUDINÉIA DA CRUZ CARDOSO

ANO2010

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COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFM

HABILITAÇÕES: Ensino Médio

Ensino Fundamental

Educação Profissional

Educação Especial

“A diferença básica entre uma

escola pública ruim e uma boa

é o nível de envolvimento da

comunidade. Atrás de uma

escola pública de boa qualidade

há uma APMF forte, uma

diretoria engajada e o apoio da

comunidade.”

Paulo Renato de Souza

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SUMÁRIO

2. Apresentação..............................................................................07

3. Identificação do Estabelecimento...............................................08

4. Objetivos Gerais do PPP..............................................................09

5. MARCO SITUACIONAL...................................................10

5.1. Organização da Entidade Escola....................................................11

5.1.1. Turnos de Funcionamento.......................................................11

5.1.2. Modalidades de Ensino...........................................................11

5.1.3. Diretor, Diretor-Auxiliar,Professores, Pedagogos e Fun-

cionários..................................................................................13

5.1.4. Ambientes Pedagógicos..........................................................14

5.2. Histórico da Realidade..................................................................15

5.3. Dados Históricos da Instituição.....................................................17

5.4. Caracterização da Comunidade Escolar........................................20

5.5. Programa PDE-Escola....................................................................21

5.6. Porte da Escola..............................................................................21

5.7. Regime Escolar.............................................................................21

5.8. Classificação.................................................................................22

5.9. Promoção......................................................................................23

5.10. Regime de Progressão Parcial.......................................................26

5.11. Quantidade de Profissionais em cada setor..................................26

5.12. Problemas existentes no colégio...................................................26

5.12.1. Índice de Aproveitamento Escolar......................................26

5.12.2. Análise crítica dos resultados..............................................28

5.12.3. Contradições e conflitos presentes na prát. Esc.................29

5.12.4. Formação Inicial e Continuada de cada segmento de

professores e funcionários..................................................29

5.12.5. Organização do tempo e do espaço, equipamentos fí-

sicos e pedagógicos............................................................30

5.12.6. Relações de Trabalho na escola(professores, pedago-

gos, alunos, diretores, funcionários e pais..........................31

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5.12.7. Critérios de Organização de Hora-Atividade........................31

5.12.8. Inclusão................................................................................32

5.13. Gestão Escolar..............................................................................33

5.13.1. Conselho de Classe....................................................33

5.13.2. Conselho Escolar.......................................................33

5.13.3. Grêmio Estudantil......................................................34

5.13.4. APMF..........................................................................34

5.13.5. Participação dos Pai...................................................34

5.13.6. Critérios de organização e distrib. de turmas............35

6. MARCO CONCEITUAL....................................................36

6.1. Fundamentação Teórica do Colégio.................................................37

6.1.1. Princípios Norteadores da Educação....................................38

6.1.2. Objetivos do Colégio............................................................39

6.1.3. Diretrizes Curriculares q/ norteiam a ação do col................39

6.1.4. Concepções do Est. da Criança e do Adolescente................40

6.1.5. Concepção das Capacitações Continuadas..........................40

6.1.6. Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Mundo,

Educação, Escola, Conhecimento, Tecnologia, Ensino

Aprendizagem, cidadania.....................................................41

6..1.7. PDE- Escola..........................................................................42

6.1.8. Concepção de Tempo e Espaço na Escola........................... 42

6.1.9. Administração Colegiada.....................................................42

6.1.10. Concepção de Hora-Atividade..............................................43

6.1.11. Concepção de Plano de Trabalho Docente...........................43

6.1.12. Concepção de Conselho de Classe...................................... 44

6.2. Concepção de Tempo Escolar.........................................................45

6.3. Organização Curricular.................................................................. 46

6.4. Matriz Curricular............................................................................ 47

6.5. Resolução CP nº17/04 e Lei Completar 11645/08......................... 47

6.6. Lei13381/01- obrigatoriedade do Ens. Hist. do Pr..........................47

6.7. Lei nº11788/08- Lei do Estágio não obrigatório.............................47

6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia..................................................... 48

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6.9. Concepção das Ações Didático-Pedagógicas................................48

6.10. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneo.................49

6.11. Concepção de Diversidade............................................................51

6.12. Concepção Curricular....................................................................52

6.13. Concepção de Avaliação...............................................................53

6.14. Planos de Avaliação......................................................................55

7.MARCO OPERACIONAL...................................................58

7.1. Plano de Ação........................................................................59

7.1.1. Objetivos, metas, ações administrativas e político-

pedagógicas.................................................................59

7.1.2. PDE-Escola...................................................................59

7.1.3. Facilitadores da Aprendizagem....................................59

7.1.4. Intervenção constante do professor no processo de

ensino-aprendizagem do aluno...................................59

7.1.5. Organização da Hora -Atividade, Reuniões Pedagógicas,

e Conselho de Classe...................................................60

7.1.6. Recuperação de Estudos e Progressão Parcial.............62

7.1.7. Encaminhamentos e ações concretas ( sobre as dificul-

dades de aprendizagem do aluno)..............................62

7.1.8. Procedimentos de Recuperação de Estudos e Progres -

são Parcial...................................................................63

7.1.9. Plano de Trabalho Docente..........................................63

7.1.10. Diretrizes para avaliação geral de desempenho.........64

7.1.11. Recursos Financeiros...................................................66

7.1.12. Organização Interna do Colégio...................................67

7.1.13. Relações entre aspectos admin. E pedagógicos..........79

7.1.14. Qualificação dos Equipamentos pedagógicos..............80

7.1.15. Família e comunidade..................................................80

7.2. Redimencionamento da Gestão Democrática.......................81

7.2.1. Conselho Escolar...........................................................81

7.2.2. Conselho de Classe........................................................82

7.2.3. Grêmio Estudantil..........................................................83

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7.2.4. Eleição do Aluno Representante de Turma.....................83

7.2.5. APMF...............................................................................84

7.3. Formação Continuada............................................................85

7.4. Ações Didático-Pedagógicas..................................................85

8. Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico.................87

9. Conclusão...................................................................................87

10. Bibliografia................................................................................88

11. ANEXOS.....................................................................................90

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2-APRESENTAÇÃO

A busca da qualidade de ensino exige da escola a existência de um

projeto educacional construído pelo conjunto dos educadores e de toda

comunidade escolar e local, para que sejam assumidos compromissos tanto no

seu conteúdo quanto na sua direção.

De acordo com a LDB nos Art.12, 13, 14 o colégio ao elaborar e executar

sua proposta pedagógica deve assegurar o cumprimento dos dias letivos, os

planos de trabalho de cada docente, promover meios para recuperação dos

alunos de menor rendimento, articular processos de integração entre pais,

escola e toda sociedade. Ainda fica claro que é direito e dever de todos os

profissionais da educação e da comunidade, dentro de uma gestão

democrática, participar da elaboração do presente PPP. O Colégio também têm

como referência o Estatuto do Menor e do Adolescente – ECA, buscando

sempre garantir os direitos e deveres dos alunos aqui matriculados.

A elaboração deste projeto requer da escola a explicitação e discussão

sobre as concepções de educação que estão presentes entre seus

componentes. Deve-se buscar a participação coletiva na elaboração do

PROJETO.

O PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO, assim constituído, permitirá o

remanejamento das práticas educativas a partir dos resultados obtidos, pois é

pelo currículo que se instrumentaliza o aluno para interpretar e compreender a

realidade em que vive, dando-lhe condições para intervir e atuar, de forma

responsável, reflexiva e crítica na sociedade.

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3. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1. Nome colégio: Colégio Estadual Durval Ramos Filho- EFM / Código: 0266

3.2. Município: Andirá – PR / Código: 110

3.3. Dependência Administrativa: Estadual / Código: 02

3.4. NRE: Jacarezinho / Código: 17

3.5. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

3.6. Ato de Autorização do Colégio:

Resolução nº 2514/81 de 17/11/81

3.7. Ato de Reconhecimento do Colégio:

Resolução nº 915/98 de 29/04/98

3.8. Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:

Nº 040/08 de 13/02/08

3.9. Distância do Colégio do NRE: 30 KM

3.10. Local: Zona Urbana

3.11. Endereço: Avenida Goiás - 1545

3.12. Telefone/ Fax: 433538-1558

E-mail: [email protected]

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4 . OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

- Oportunizar a escola a descobrir sua identidade própria, adequando a

proposta pedagógica da SEED, às suas necessidades físicas,

pedagógicas e sociais;

- Desafiar e organizar o trabalho coletivo e solidário no colégio;

- Buscar o envolvimento da comunidade, visando a melhoria da

qualidade de ensino;

- Analisar os resultados do ensino-aprendizagem, oportunizando toda a

comunidade a fazer sugestões para melhoria do ensino-aprendizagem;

- Instituir a interação e a participação democrática de todos;

- Efetivar a ação educacional valorizando a ética, a formação de

atitudes, a solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade.

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5-MARCO SITUACIONAL

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5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO:

O Colégio Estadual Durval Ramo Filho, oferta o Ensino Fundamental,

Médio e Profissional - Formação de Docentes/A.E., funcionando nos turnos

diurno e noturno.

PERÍODO HORÁRIO

Matutino 7:30 hs. às 11:45 hs .

Vespertino 13:00hs às 17:20 hs

Noturno 19:00 hs às 23:00 hs.

5.1.2 MODALIDADES DE ENSINO

Nosso estabelecimento oferta as seguintes Modalidades de Ensino:

- Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries

- Ensino Médio

- Educação Profissional- Formação de Docentes- Integrado

Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos

No período matutino o Colégio oferta Ensino Fundamental e

Ensino Médio num total de 07 turmas:

SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS

1ª 02 77

2ª 02 64

3ª 02 53

8ª 02 74

- 08 268

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O período vespertino oferece o Ensino Fundamental, distribuído em 10

turmas de 5ª e 6ª séries:

SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS

5ª 03 98

6ª 04 88

7ª 03 75

- 10 261

O período noturno oferece o Curso de Ensino Médio com 03 turmas:

SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS

1ª 01 44

2ª 01 39

3ª 01 44

- 03 127

O período noturno oferece o Curso de Formação de Docentes Integrado

e Por Disciplinas com 04 turmas:

SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS

2ª 01 15

2ª – (A E) 01 18

3ª 01 17

4ª 01 24

- 04 74

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O período noturno oferece o Ensino Fundamental, distribuído em

02 turmas de 7ª e 8ª séries:

SÉRIE TOTAL DE TURMA Nº DE ALUNOS

7ª 01 28

8ª 01 34

- 02 62

5.1.3. Diretor, Diretor-Auxiliar, Professores, Pedagogos,

Funcionários:

CARGO TOTAL

Diretor 01

Diretor-Auxiliar 01

Professores 53

Secretária 01

Auxiliar –Administrativo 05

Pedagogos 05

Auxiliar de Serviços Gerais 10

5.1.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

O Colégio Estadual Durval Ramos Filho – EFM é composto por dois prédios

separados por uma rua e possui as seguintes dependências:

DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE

Salas de Aula 10

Salas de aula utilizada de Manhã 10

Salas de aula utilizada à Tarde 10

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Salas de Aula utilizadas à Noite 09

Salas de Apoio Pedagógico 01

Sala de Vídeo -

Biblioteca -

Laboratório de Ciências -

Laboratório de Informática (Paraná Digital) 01

Quadras Descobertas 00

Quadra Coberta 01

Equipe Pedagógica 01

Cozinha 01

Refeitório 01

Banheiros masculinos 01

Banheiros Femininos 01

Cantina 01

Secretaria 01

Sala da Direção 01

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5.2. BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE

O COLÉGIO NO ATUAL CONTEXTO DA REALIDADE

O Colégio, baseado nas ideias de Gardner, reconhece que o processo de

mudança da prática escolar é demorado e que, mais do que investigativo

financeiro, exige crença na real possibilidade de desenvolvê-lo, bem como

vontade de implementá-lo, por parte de todos os envolvidos. A forma mais

adequada de falar em mudança escolar seria a metáfora de construir uma

nova comunidade.

O que presenciamos na atualidade, a emergência de um mundo que se

edifica, fortalece e se expande, via de regra pela disputa de um mercado

econômico internacionalizado e desterritorializado não mais restrito à fronteira

de cada país, de cada continente necessita ser confrontado.

Alguns questionamentos são apontados com propulsores dessas novas

bases: o avanço e a produção de novas tecnologias; o advento da globalização

da economia e das comunicações; a efetivação de uma sociedade do

conhecimento e a da informação. Estes fatos têm afetado as escolas e as

políticas públicas educacionais no Brasil. Nos dias atuais, considera-se a

educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma

nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce,

aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil

tenha avançado neste campo nas últimas décadas, há muita a ser feito.

Pesquisas apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo

brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de

desenvolvimento do país.

No Estado do Paraná, a educação apresentou grande progresso e tem os

seguintes princípios educacionais:

• Educação com direito do cidadão;

• Universalização do ensino;

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• Escola pública gratuita e de qualidade;

• Combate ao analfabetismo;

• Apoio à diversidade cultural;

• Gestão democrática.

O Paraná possui também os seguintes programas que garantem uma

educação de qualidade, Programas estes aderidos pelo Colégio Estadual Durval

Ramos Filho – EFMN:

• Ação Jovem e Cidadania;

• Jogos Colegiais;

• Programa “Fera e Com ciência”

• Garantia de Realizar Estágio não obrigatório

• Escola Democrática;

• Escola para todos;

• Formação inicial e continuada dos profissionais de educação;

• Inovações Tecnológicas;

• Todo aluno aprendendo;

• Programa Casa do Zelador;

• Programa de resistência às drogas;

• Programa PDE-Escola.

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Para que essa nova comunidade seja viável, todos seus membros devem

trabalhar juntos ao longo do tempo, estabelecendo seus objetivos e criando

meios para atingi-los, mecanismos para avaliar os processos e métodos para

mudar o rumo quando necessário, fazendo as correções adequadas. Nessa

comunidade, os membros reconhecem suas diferenças e se esforçam para

conversar construtivamente, buscando pontos de concordância.

Reconhece também que já não é mais possível que nos contentemos em

deixar com a escola a exclusividade dos encargos profissionais. Essa opção não

é mais viável, pois as crescentes demandas cognitivas da educação, os graves

problemas sociais e a necessidade de apoio aos alunos vão muito além do

período em que as crianças ficam na escola. Por isso, é essencial estabelecer

parcerias com outros indivíduos e com instituições que contribuam para o

processo educacional.

Além do apoio da família, sugere-se que profissionais liberais e

instituições comerciais, se envolvam mais intimamente no processo

educacional. A colaboração pode ocorrer inclusive sob a forma de apoio

material – equipamentos e organização do espaço físico. Pessoas interessadas

podem ajudar a montar um coral, acompanhar os alunos em viagens, ou

produzir materiais dedicados ao estudo da criança e do jovem na escola atual.

Há muito tempo descobrimos que, em conjunto, se consegue resolver

mais adequadamente os problemas: a escola e a comunidade estão presentes

nas discussões dos aspectos educacionais e são criadas situações nas quais a

escola estende sua função pedagógica para fora de si mesma ou a comunidade

influencia os destinos da escola. A comunidade começa a perceber melhor o

que seria um bom atendimento escolar e a escola aprende a ouvir sugestões e

aceitar influências.

Na busca de soluções, as interações se combinam e se aprende a

explorar possibilidades, buscar alianças e parcerias. Todos assumem sua

parcela de responsabilidade. Nesse percurso, a comunidade, a escola, os

alunos, todos enfim caminham para a conquista da cidadania.

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3. - HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO-EFMN

Com a Resolução nº 2514/81, o Complexo Escolar Professora “Olga

Iesbik” – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, passou a denominar-se

Complexo Escolar Professora “Olga Iasbik” – Ensino Regular e Supletivo

de 1º Grau e Ensino de 2º Grau, incluindo os seguintes Estabelecimentos

de Ensino:

- Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus;

- Escola Barbosa Ferraz – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau;

- Escola Ana Nery – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

Com a Resolução nº 2517/81 de 06 de novembro de 1981, deu-se a

Reorganização dos seguintes Estabelecimentos de Ensino:

- Colégio Comercial Estadual “Euclides da Cunha”;

- Escola Normal Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”;

- Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus.

A Escola Técnica de Comércio “Euclides da Cunha” foi criada pela Lei

Municipal nº 103 de 11 de julho de 1954, com a autorização do MEC nº

4.973/54, foi estadualizada, passou a denominar-se Colégio Estadual “Euclides

da Cunha”.

A Escola Normal Colegial “Dr. Agostinho Ermelino de Leão” , criada pelo

Decreto nº 1.001 de 19 de março de 1956, com a denominação de Escola

Normal Secundária de Andirá, passou à denominação de Escola Normal

Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão” em 1958, por determinação

da Secretaria de Estado da Educação.

O Colégio Comercial Estadual “Euclides da Cunha” e a Escola Normal

Colegial Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”, para atender a exigência

da Lei nº 5.692/71, passaram a formar o Colégio Euclides da Cunha – Ensino de

2º Grau, pelo Parecer nº 0053/79 do Conselho Estadual de Educação, tendo

sido aprovado o projeto de implantação gradativa a partir do ano letivo de

1979.

Pela Resolução nº 1.394/82 de 19 de maio de 1982, fica reconhecido o

Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus, conforme o Parecer nº

0084/82 do Conselho Estadual da Educação.

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Estas duas instituições de Ensino foram instaladas na Rua São Paulo, nº

68 nas dependências da Escola Ana Nery e, em 1980 foram transferidas para

Avenida Goiás nº 1545, em prédio próprio.

A Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º Grau, foi instalada anexa ao

Posto de Puericultura em 1960, sendo uma extensão do Grupo Escolar Ana

Nery, pelo Decreto nº 20.601/70 de 17 de julho de 1970 e passou a denominar-

se Grupo Escolar Durval Ramos Filho.

A Escola Durval Ramos Filho – Ensino de 1º Grau, obteve a aprovação do

Plano de Implantação da Reforma de Ensino pelo Parecer nº 0055/75,

homologado pela Resolução nº 328/75. Pelo Decreto nº 2.398/80, foi

reorganizado pela Resolução nº 2.514/81, passou a formar, juntamente com o

Colégio Comercial “Euclides da Cunha” e com a Escola Normal Colegial

Estadual “Dr. Agostinho Ermelino de Leão”, o Colégio Durval Ramos Filho –

Ensino de 1º e 2º Graus.

O Colégio Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus, passou a adotar

o ESTADUAL pela Resolução nº 2.237/83, assinado em 13 de junho de 1983,

Diário Oficial do Estado nº 1.575 de 11/07/83, passando a denominar-se

Colégio Estadual Durval Ramos Filho – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1987, foi autorizado o funcionamento do Ensino Especial, na área de

Deficiência Mental pela Resolução nº 1132/87, assinada em 06/03/87.

Em 1988, pelo Decreto nº 2.545/88, ficou instituído o Ciclo Básico de

Alfabetização “Continuum” abrangendo a 1ª e a 2ª séries do 1º Grau.

Através da Resolução nº 37/82, assinada em 07/11/92, do Diário Oficial

do Estado nº 685 de 21/01/92, foi autorizado o funcionamento da 4º série da

Habilitação Técnico em Contabilidade a partir de 1992, sendo que ao final da 3ª

série foi expedido o Certificado de Conclusão de 2º Grau da Habilitação Auxiliar

de Contabilidade e ao final de 4ª série o Diploma de Técnico em Contabilidade.

Pela Resolução nº 5.689/93, assinada em 21/10/93, do Diário Oficial do

Estado nº 4.130 de 03/11/93, ficou autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª

séries do 1º Grau Regular.

A partir de 1998, o Colégio Estadual Durval Ramos Filho-Ensino de 1º e 2º

Graus, passou a denominar-se Colégio Estadual Durval Ramos Filho – Ensino

Fundamental e Médio, conforme Resolução Secretarial nº 3.120 Diário Oficial

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do Estado de 11/09/98, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases nº

9.394/96.

O Ensino Médio foi implantado a partir de 1998 de forma gradativa no

Colégio.

A partir de 2006, o Colégio Estadual Durval Ramos Filho-Ensino

Fundamental e Médio, passou a denominar-se Colégio Estadual Durval Ramos

Filho – Ensino Fundamental, Médio e Normal conforme a Resolução nº125/06.

À partir de 2009 passou a funcionar o Ensino Fundamental 5ª a 8ª

séries Regular Noturno para beneficiar os alunos maiores de 14 anos.

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

ENSINO MÉDIO DIURNO:

A clientela que procura o Ensino Médio é jovem de todas as classes

sociais e idade variada. Eles vêm em busca de novas qualificações técnico-

científicos, cidadania e democracia. É também uma preparação para o

trabalho, pois temos diversas empresas que solicitam alunos para fazerem

estágio não obrigatório, de acordo com a Lei nº11.788/08.

Por outro lado, observa-se que apesar de pertencerem a uma classe

social um pouco mais “privilegiada”, a maioria procura a escola pública do

Ensino Médio em virtude das escolas particulares serem de difícil acesso e alto

custo, tornando-se onerosa para a família.

ENSINO MÉDIO NOTURNO:

Parte significativa da nossa clientela é composta por trabalhadores ou

filhos da classe média que, buscam na escola a necessária mediação que lhe

facilitará o ingresso no sistema produtivo. A permanência desses alunos no

Ensino Médio é uma porta de entrada para o mercado de trabalho e Estagio

não obrigatório, de acordo com a Lei nº 11.788/08, assegurando-lhes as

condições necessárias ao seu acesso e permanência neste mercado que é tão

competitivo.

Outra parcela dessa clientela busca uma oportunidade que lhe permita

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concorrer a vagas nas faculdades públicas, provavelmente em um curso

noturno.

ENSINO PROFISSIONALIZANTE:

As alunas do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

Séries Iniciais do ensino Fundamental – Aproveitamento de Estudos, são

concluintes do Ensino Fundamental e pertencem à família de classe

trabalhadora. São alunas que escolheram o curso objetivando atuar no mundo

do trabalho, e o fizeram, pois sabem da importância, hoje, de se ter uma

formação profissional específica, além da maioria estar concretizando o sonho

de se inteirar das atividade relacionadas ao Magistério. A partir de 2009 iniciou

uma turma do Curso de Formação de Docentes- Aproveitamento de Estudos.

Todas são conscientes das responsabilidades que o curso exige.

ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª / 8ª SÉRIES

O Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série do Colégio apresenta alunos pré-

adolescentes e adolescentes na faixa etária de 11 a 14 anos, embora em

função da acentuada defasagem entre séries e idade, existe frequência de

alunos maiores. Estudam no período matutino e vespertino. Uma minoria é

moradora da zona rural. O Ensino Fundamental, ainda possui uma clientela

ainda ansiosa por lazer e talvez por uma alimentação diversificada, não

encontrada em seus lares.

A partir de 2009 passou a funcionar o Ensino Fundamental 5ª a 8ª

séries Regular Noturno.

5.5. PROGRAMA PDE – ESCOLA :

O Plano de Desenvolvimento da Escola- PDE- Escola é uma

ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho:

focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os

mesmos objetivos, avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente

em constante mudança.

É considerado um processo de planejamento estratégico

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desenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem.

O público alvo do PDE-Escola são as escolas públicas.

5.6. PORTE DA ESCOLA: 00266

5.7. REGIME ESCOLAR:

5.8. CLASSIFICAÇÃO:

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior. mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu

grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou

informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e

dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica ;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

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V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será

efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da

escolarização anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a

necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação

Profissional.

5.9. PROMOÇÃO:

Avaliação da aprendizagem, Recuperação de Estudos

e Promoção

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único – dar-se-á relevância à crítica, á capacidade de síntese e

à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas no Projeto Político – Pedagógico da escola.

Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade

e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político –

Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando -se a

comparação dos alunos entre si.

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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa

reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações

pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Parágrafo Único – O Sistema de Avaliação é bimestral, será composta

pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente as atividades

diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo duas

avaliações (instrumentos diversificados) totalizando a nota final de 10,0 (dez

vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro

de Classe.

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A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

O aluno com frequência igual ou maior que 75% das aulas dadas e com

rendimento igual ou superior a 6,0 será APROVADO.

O aluno com frequência inferior a 75% das aulas dadas independente do

rendimento será REPROVADO.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo, resultante da média aritmética

nas respectivas disciplina, como segue:

1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0

4

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior

a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção

do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e

expedição de documentação escolar.

A Educação Profissional (Formação de Docentes) segue as normas de

avaliação da aprendizagem e da recuperação de estudos do sistema Estadual

de Ensino.

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5.10. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL:

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,

não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependências em até 3(três)

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR:

CARGO QUANTIDADE VÍNCULO

Direção 01 QPM

Direção Auxiliar 01 QPM

Ag. de Ex. (Secretária) 01 QPPE

Agente de Execução 05 QPPE

Equipe Aux. Operac. 01 QPPE

Equipe Aux. Operac. 04 -

Prof. Pedagogo 05 QPM

Professores 39 QPM

Professores 14 PSS

5.12.PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO:

5.12.1. Índice de Aproveitamento Escolar:

ANO 2009

ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Nº de Matrícula 141 101 77 93

APROVADOS 73 55 55 62

APROV – ACC 29 27 14 15

REPROVADOS 14 04 - 07

EVADIDOS 25 15 08 09

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ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Nº de Matrícula 43 35 44 38

APROVADOS 07 06 10 17

APROV – ACC 03 01 04 06

REPROVADOS 04 05 06 04

EVADIDOS 29 23 24 11ENSINO MÉDIO - MANHÃ

1ª série 2ª série 3ª série

Nº de Matrícula 73 68 44

APROVADOS 51 41 30

APROV – ACC 04 13 01

REPROVADOS 06 06 08

EVADIDOS 12 08 05

ENSINO MÉDIO - NOTURNO

1ª série 2ª série 3ª série

Nº de Matrícula 48 53 53

APROVADOS 09 14 28

APROV – ACC 04 12 03

REPROVADOS 14 05 05

EVADIDOS 21 22 17

FORMAÇÃO DE DOCENTES - INTEGRADO

1ª série 2ª série 3ª série

Nº de Matrícula 31 22 25

APROVADOS 15 17 24

APROV – ACC 05 01 -

REPROVADOS 01 02 -

EVADIDOS 10 02 01

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FORMAÇÃO DE DOCENTES – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

1ª série

Nº de Matrícula 41

APROVADOS 16

APROV – ACC 02

REPROVADOS 01

EVADIDOS 22

5.12.2. Análise crítica dos resultados:

Observando as tabelas acima nota-se que o número de alunos

matriculados e aprovados é considerável.

As reprovas existentes é um fato que ocorre depois de esgotadas todas

as formas necessárias de se recuperar estes alunos.

O índice de evadidos é pequeno pois os profissionais deste colégio tem a

consciência da importância do aluno dentro da escola e procura meios,

juntamente com a família dos mesmos, de mantê-los estudando. Porém no

período noturno a evasão foi mais acentuada apesar dos esforços para se

reverter este quadro.

As escolas devem adequar-se a todos os alunos, qualquer que seja sua

condição física, social, emocional, linguística ou de outro tipo.

Em nossa comunidade escolar, são vários os problemas detectados, mas

com a união de todos procuramos da melhor forma resolvê-los.

Vão abaixo relacionados alguns mais frequentes:

1 – Problema: Evasão

- Consequência: Alunos fora da escola e adolescentes ociosos e sem

ocupação.

2 – Problema:Indisciplina

- Consequência: Alunos que não assimilam os conteúdos e atrapalha quem

quer aprender.

3 – Problema: Aprovação de alunos despreparados.

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- Consequência: Alunos oriundos das séries iniciais sem pré-requisitos para

acompanhamento da 5ª à 8ª séries.

4 – Problema: Formação de Turmas com salas numerosas.

- Consequências: Professores com dificuldade em ministrar uma boa aula e

alunos que conversam muito comprometendo assim qualidade de ensino.

5.12.3. Contradição e conflitos presentes na prática

docente:

A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os

aspectos da diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade,

os recursos disponíveis, as expectativas, os anseios e necessidades da

necessidade.

O currículo precisa ser estruturado a partir de uma lógica de

desenvolvimento que privilegie o ser humano na integridade, possibilitando a

construção de sua cidadania e inclusão social, colocando os sujeitos do campo

de volta ao processo produtivo com justiça, bem-estar social e comunidade.

As salas de aula jamais serão homogêneas, por isso cabe ao

professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que todos

tenham oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo

progressão nas diversas áreas sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais,

afetivas, entre outras.

5.12.4. Formação inicial e continuada de cada segmento de

professores e funcionários:

O trabalho em grupo é essencial no desenvolvimento das competências

profissionais dos professores e funcionários. Por esta razão em nosso

estabelecimento de ensino é dada grande ênfase à troca de experiência entre

todos os segmentos, às atitudes solidárias entre toda comunidade escolar, isso

tudo através de estudos em grupos, durante a hora-atividade dos professores

ou em momentos propícios para que ocorram estes encontros.

Diversas atividades pedagógicas são realizadas durante o ano letivo, com

o objetivo essencial de fazer com que a prática pedagógica seja aprimorada

continuamente no exercício das atividades docentes. Durante os espaços

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encontrados para reflexões são realizadas atividades que levem os professores

a refletir sobre seus processos formativos estimulando-os no desenvolvimento

dessa competência através de: leitura de textos com temas relacionados à

educação na atualidade, elaboração de questões a partir de análise de sua

prática pedagógica, colocando ao grupo, discussão sobre avaliação,

interdisciplinaridade, novas metodologias, projetos que envolvam toda

comunidade escolar e iniciativas na busca de fontes de informações.

De acordo com as reflexões feitas pelos professores e funcionários foram

levantados os seguintes anseios da classe:

- Equipar o colégio com tecnologia adequada à realidade;

- Adequar o espaço do colégio para atender alunos com necessidade

especiais;

- Que os alunos sejam mais comprometidos e interessados pelo saber,

participativos, conscientes de sua realidade e capacidade de transformação;

- Hora –atividade poder ser usada pelo professor de acordo com suas

necessidades profissionais tais como: preparar aula, corrigir tarefas, etc...

- Cursos de capacitação diferenciados onde cada escola possa escolher

conforme suas necessidades;

- Que a SEED oferte mais cursos para funcionários nos diferentes setores para

estarem cada vez mais comprometidos com toda comunidade escolar.

5.12.5. Organização do tempo e do espaço, equipamentos

físicos e pedagógicos:

Nosso Colégio enfrenta algumas dificuldades, pois o aparelho receptor foi

furtado e ainda não foi possível adquirir outro, portanto não estamos tendo

condições de gravar os programas atuais. Os professores utilizam assuntos

gravados em grades passadas da TV Escola e quanto as Teleconferências, nos

dias e horários marcados, são gravadas em casa por professores que não tem

aula no dia que colaboram com a escola. Possuímos os seguintes materiais

didáticos e eletrônicos:

Dois televisores sendo um de 20’ e outro de 29’;

Um televisor 29' em cada sala de aula;

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Um vídeo cassete;

Dois aparelhos de CD;

3 aparelhos de DVD;

Uma mesa de som;

Dois microfones;

Computadores;

Mapas;

Retroprojetor;

Três mimeógrafos manuais a álcool;

Mapas históricos, geográficos e globos;

Livros didáticos;

Acervo bibliográfico;

Ventiladores em todas as salas;

24 computadores;

Bebedouros e outros.

5.12.6. Relações de trabalho na escola (professores,

pedagogos, alunos, diretores e pais) :

Em nosso colégio a gestão democrática é uma realidade, para que isto

ocorra cultiva-se entre toda comunidade escolar um clima de transparência nas

ações, positivo, desafiador que valoriza as pessoas e o trabalho coletivo.

Noções de responsabilidade, autonomia, participação, construção

compartilhada, pensamento crítico em oposição à idéia de subalternidade e

bem comum são pilares que permeiam as relações dentro desta organização

educacional, pois é objetivo de todos levarem a escola a desempenhar com

êxito o seu papel.

5.12.7. Critérios de organização da hora-atividade:

Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar

neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde

se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:

Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar

neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde

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se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:

2ª feira – História , Química e Biologia;

3ª feira – Matemática, Sociologia e Física;

4ª feira – Geografia, Arte e Educação Física;

5ª feira – Ciências, Ensino Religioso, Filosofia;

6ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira .

Neste horário os professores fazem pesquisa na Internet, pois o Colégio

possui Internet via rádio, trocam experiências com os colegas da Área,

facilitando a interdisciplinaridade de conteúdo e são realizadas leitura de

textos de interesse do grupo, apresentação de atividades que funcionem bem

em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas

sobre conteúdos comuns. A equipe Pedagógica incentiva o trabalho

pedagógico-didático dando suporte através de materiais e assuntos solicitados

pelos professores, buscando, juntos, novos recursos e novos caminhos através

de estudos e pequenas reuniões.

5.12.8. Inclusão:

“Pensar numa escola pública de qualidade é pensar na perspectiva de

uma educação inclusiva. É questionar o cotidiano escolar, compreender e

respeitar as diferenças.”Educação inclusiva é a área educacional que respeita

a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito

aprendente como objetivo principal.

A inclusão é um processo de aprendizado que busca meios de avançar

níveis que não estavam sendo contemplados. Significa o aluno estar na escola,

participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.

Em nosso colégio a inclusão é uma realidade e uma tarefa muito

importante, executada não só pelos professores como por todos os que fazem

parte desta comunidade. De acordo com reuniões em que se tratou do

presente assunto concluiu-se que é uma longa jornada em que todos

aprenderão durante o percurso e que o encorajamento e a vontade de realizar

são muitos importantes.

Em nosso colégio contamos com um Centro de Atendimento na área

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visual e uma Sala de Recursos para atendimentos com profissionais habilitados

para atendimentos específicos.

“Pais que têm filhos com necessidades especiais não recebem

treinamento especial para serem pais. Aprendem fazendo, porque

simplesmente têm de fazer!”

5.13. GESTÃO DEMOCRÁTICA:

A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois

implica sempre uma tomada de posição de seus componentes (pais,

professores, funcionários, estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser

individual, pelo contrário deve ser coletiva, envolvendo os diversos segmentos

da escola. Em nosso colégio a gestão democrática é uma realidade. Possuímos

todas as instâncias colegiadas em constante atuação.

5.13.1. Conselho de Classe:

No presente colégio o Conselho de Classe é realizado com muita

seriedade pois se reconhece a importância deste órgão. São analisadas

informações sobre os conteúdos curriculares, são feitos encaminhamentos

metodológicos e os processos de avaliação. São propostas medidas que

viabilizem o melhor aproveitamento escolar e decididos e decisões sobre

aprovação e reprovação dos alunos.

5.13.2. Conselho Escolar:

Conforme Estatuto do Conselho Escolar no Artigo 4º- “Este é um órgão

colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade

com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição,

a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno do Colégio,

para o cumprimento da função social e específica da escola”.

Em nosso colégio o presente órgão funciona regularmente, cada

representante é esclarecido quanto às atribuições dos cargos assumidos e

todos desempenham com seriedade o compromisso. São feitas reuniões a cada

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tomada de decisão dentro do Colégio e também prestações de conta

regularmente.

5.13.3. Grêmio Estudantil:

Sabemos que a representação estudantil é imprescindível no processo de

democratização dentro da Escola e numa gestão democrática o Grêmio vem

apoiar e muito a Direção da Escola. “Força Total” é o lema do Grêmio Estudantil

de nosso colégio. É um órgão atuante, eleito de forma democrática, é um

grupo dinâmico e atuante dentro da comunidade escolar.

5.13.4. APMF:

É um órgão ativo no presente estabelecimento, constituído legalmente

através de eleição democrática, que proporciona a aproximação entre

educadores, pais e educandos com a finalidade de analisar, mobilizar e decidir

ações para o melhor andamento de todas as instâncias do colégio.

5.13.5. Participação dos Pais:

O colégio conta com APMF, composta pela Diretora, Professores, pais de

alunos e Funcionários, com uma atuação voltada para a melhoria e

aperfeiçoamento das condições de trabalho dentro da educação, atividades

voltadas ao aprimoramento da relação ensino/aprendizagem e atividades

culturais. As reuniões de pais e professores acontecem bimestralmente em

grupo, ou individualmente quando necessário ou ainda em convocação

extraordinária com o objetivo principal de informar aos pais sobre o

desenvolvimento do aluno, procurando estabelecer uma parceria de

intercâmbio de informações sobre os mesmos.

Além das reuniões bimestrais para tratar de assuntos referentes à vida

escolar dos filhos e transmissão de avisos, também são realizadas ao longo do

ano reuniões em que são debatidos temas importantes da vida humana tanto

dos pais quanto dos filhos, temas estes elencados conforme vão se realizando

os projetos dentro do colégio.

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5.13.6. Critérios de organização e distribuição de turmas:

Os critérios para organização das turmas e distribuição de aulas por

professor, de acordo com suas respectivas áreas, são regulamentados por

Instrução própria, normatizadas pela SEED.

A organização das turmas se dará a partir de dados levantados em

Conselho de Classe, do acompanhamento da equipe pedagógica, da

observação cotidiana e observância da equidade de alunos.

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6. MARCO CONCEITUAL

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6.1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO:

O Colégio Estadual Durval Ramos Filho - Ensino Fundamental e Médio,

tem por finalidade, atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, também, ministrar o

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional - Integrado observando, em

cada caso, as legislações e as normas especificamente aplicáveis.

O Colégio procura manter grande integração com a comunidade,

solidificando assim uma educação comunitária. Muito preocupada também com

a saúde, a produção e o meio ambiente levando em conta não só com o mundo

das ideias como também com o mundo de vivência do aluno.

Baseado no princípio que noções e hábitos de decência, civilidade e

responsabilidade social são aprendidos. O Colégio tem também como filosofia:

o desejo de atuar na direção de questionar para atingir a melhoria da

qualidade de vida de seus alunos e de seus professores.

O Colégio tem como objetivo: formar cidadãos conscientes, eficientes e

responsáveis, para que a sociedade na qual estão inseridos se modifique, pois

o mundo igualitário, justo fraterno não se constitui com sujeitos alienados.

Também busca a sociedade que se preocupa com o outro, com os menos

privilegiados, com os menos favorecidos econômica ou intelectualmente, mas

só conseguiremos essa busca com a modificação do ser, em primeira instância,

e essa modificação se dará pela nova escola que pretendemos implantar,

restaurando nossa realidade. Transforma-se num local de exercício para o bem

viver, desde o entrosamento de todos os alunos, até a busca de mudanças

sociais necessárias. Procura ser também um espaço de valorização de seus

alunos como seres humanos de acordo com o que eles são, seus anseios, não

medindo esforços para adequar seus recursos e infra-estrutura de modo a

melhorar o viver entre todos que fazem parte desta comunidade, que levem

todos apensar como uma equipe em busca do crescimento pessoal de cada

indivíduo voltado para o bem da coletividade.

Enfim, o colégio reafirma sua filosofia no sentido de colaborar para que

toda clientela escolar caminhe na construção de suas vidas e achem seu lugar

na sociedade.

Mudanças substantivas têm ocorrido na dinâmica do mundo que

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transcendem os fenômenos econômicos, invadindo as dimensões políticas,

sociais e culturais. Novos conceitos de produção e formas de organização do

trabalho suscitam crescentes exigências quanto a qualificações profissionais e

a educação está intimamente relacionada a essas transformações do mundo,

na atualidade.

Hoje em dia, com as inovações tecnológicas e organizacionais, há uma

mudança na sociedade e para que haja progresso, são necessárias pessoas

qualificadas, que planejem suas atividades, saibam trabalhar em equipe e

tenham boa comunicação.

Segundo Paulo Freire “..educar é construir, é libertar o homem do

determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da

identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à

classe dos educandos, é essencial à pratica pedagógica proposta. Sem

respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências

vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante,

somente meras palavras despidas de significação real.”

6.1.1. Princípios Norteadores da Educação:

Este Estabelecimento de Ensino oferece aos seus alunos, serviços

educacionais com base nos seguintes princípios emanados das Constituições

Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:

a) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola,

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

b) Valorização dos Profissionais do ensino numa Gestão Democrática e

Colegiada da Escola, tendo a garantia de uma Educação Básica

unitária, de acordo com os princípios psico-pedagógicos e filosóficos

que norteiam sua ação educativa;

c) Instituição de um sistema de vida escolar em a participação

democrática de todos os seus componentes efetiva uma ação

educacional que valorize a ética e a formação de atitudes, a

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solidariedade e o sentido de liberdade com responsabilidade;

d) Cumprimento da Deliberação Nº 04/06, que institui Normas

Complementares à Diretrizes Curriculares Nacional para Educação Das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

6.1.2. Objetivos do Colégio:

O Colégio Estadual Durval Ramos Filho - Ensino Fundamental, Médio e Normal

tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,

respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da educação Nacional – LDB EN nº9394/96, o Estatuto da

Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº8069 e a Legislação do Sistema Estadual

de Ensino.

O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de

igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de

gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade

em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer

forma de discriminação e segregação.

O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e

acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado

coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e

submetido à aprovação do Conselho Escolar.

6.1.3. Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação do

Colégio:

Os texto Educação Básica e a opção pelo currículo disciplinar, que

discorre principalmente sobre a concepção de currículo para a Educação Básica

paranaense, as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de sua disciplina e,

no anexo, ao final do caderno, a Tabela de Conteúdos Básicos construída e

sistematizada pelas equipes disciplinares do Departamento de Educação

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Básica. Os conteúdos são organizados por séries e devem ser tomados como

ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das

escolas.

6.1.4. CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE:

O ECA- enquanto lei, veio alterar essa posição. Direitos individuais,

políticos e sociais, até então privilégios do adulto, para ser atribuídos à criança

e ao adolescente e deverão ser assegurados pela família, pela sociedade e pelo

Estado. O “ novo olhar” deve substituir o “velho olhar” para a infância e a

juventude, provocando transformações.

6.1.5. CONCEPÇÃO DAS CAPACITAÇÕES CONTINUADAS:

O trabalho em grupo é essencial no desenvolvimento das competências

profissionais dos professores e funcionários. Por esta razão em nosso

estabelecimento de ensino é dada grande ênfase à troca de experiência entre

todos os segmentos, às atitudes solidárias entre toda comunidade escolar, isso

tudo através de estudos em grupos, durante a hora-atividade dos professores

ou em momentos propícios para que ocorram estes encontros.

Diversas atividades pedagógicas são realizadas durante o ano letivo, com

o objetivo essencial de fazer com que a prática pedagógica seja aprimorada

continuamente no exercício das atividades docentes. Durante os espaços

encontrados para reflexões são realizadas atividades que levem os professores

a refletir sobre seus processos formativos estimulando-os no desenvolvimento

dessa competência através de: leitura de textos com temas relacionados à

educação na atualidade, elaboração de questões a partir de análise de sua

prática pedagógica, colocando ao grupo, discussão sobre avaliação,

interdisciplinaridade, novas metodologias, projetos que envolvam toda

comunidade escolar e iniciativas na busca de fontes de informações.

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6.1.6. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,

EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO

-APRENDIZAGEM, CIDADANI/CIDADÃO:

De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e

homem-meio social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo

conhecimento. Devido a rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e

pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o

alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam

superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de

se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que

contribua para a efetiva mudança social.

De Sociedade: Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva

baseada nas ações e resultados, por isso faz-se necessário construir uma

sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora,

fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas

culturas em que cada cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.

De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,

resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No

entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio

mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem,

que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica

também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o

individual para o social”. Destarte, torna-se sujeito da história.

De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e

aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e

desemboque em um processo de produção e de apropriação de conhecimento

e transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que

exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando

alternativas de superação da realidade.

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6.1.7. PDE – ESCOLA: Verba de R$18.000,00 que será aplicado no

1º semestre de 2010.

6.1.8. CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA:

Hoje, após os estudos realizados, sabemos que as noções de tempo e

espaço estão presentes em todas as áreas do conhecimento, e que devemos

trabalhar tais conceitos partindo de fatos marcantes da vida dos alunos e suas

experiências, sempre respeitando as fases de desenvolvimento ou o tempo

escolar de cada aluno.

Os diversos conceitos de tempo são apreendidos ao longo de uma

variedade de estudos interdisciplinares, direciona-se o planejamento no sentido

de elaborar atividades que possibilitassem o iniciar do aluno no trabalho com

três dimensões de tempo: o cronológico, o vivido (social) e o histórico, ou seja,

despertar o aluno para a existência de outros tempos, possibilitando ao mesmo

estabelecer relações entre passado/presente através do reconhecimento de

transformações e permanências.

6.1.9. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA:

Como assumir a liderança e, ao mesmo tempo, articular a participação

dos envolvidos no projeto pedagógico da escola (diretor, professores, pais,

alunos, funcionários) de forma que todos deem sua contribuição efetiva e se

sintam responsáveis?

Neste artigo, a autora discute o papel do diretor e como a forma de gestão

implantada pode contribuir para que a escola cumpra sua função. A autora

relata, passo a passo, este tipo de experiência numa escola quando se constrói

o projeto pedagógico: análise da realidade, estabelecimento de objetivos

educacionais, elementos básicos do currículo, criação de espaços para se

refletir sobre a prática dos professores.

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6.1.10. CONCEPÇÃO DE HORA-ATIVIDADE:

Segundo a Lei Nº 13807/02 "A hora-atividade é o período em que o

professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,

planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar,

preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser

cumprida integralmente no local de exercício”

A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento.

A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se o coletivo de professores que atuam na mesma

área de conhecimento e/ou módulos. A formação de grupos para o

planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao

enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do

estabelecimento. A correção de atividade discentes, estudos e reflexões a

respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de

projetos e ações que visem a melhoria de ensino, propostos por professores,

direção, equipe pedagógica, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros

assuntos da) comunidade escolar.

6.1.11 CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE:

É um documento que se registra o que se pensa fazer, como fazer,

quando fazer, com o que fazer e com quem fazer. Implica no registro escrito e

sistematizado do planejamento do professor. Antecipa a ação do professor,

organizando o tempo e o material de forma adequado. É um instrumento

político e pedagógico que permite a dimensão transformadora do conteúdo.

Permite a avaliação do processo ensino-aprendizagem e possibilita a

compreender a concepção de ensino-aprendizagem e de avaliação do

professor. Orienta e direciona o trabalho do professor, requerendo o

conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular. Pressupõe a reflexão

sistemática da prática educativa.

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6.1.12. CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE:

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto

Político – pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a

responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Ao Conselho de Classe constitui-se em espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) auxiliar, pela equipe

pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam

numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação

facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

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As reuniões de Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao

processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de

estudos para a melhoria do processo de aprendizagem, que atendam às

necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica

Curricular da escola;

III. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo

debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

IV. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração

dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral

do aluno;

1. receber e analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta

e duas horas úteis após sua divulgação em edital.

6.2. CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR:

Entende-se por tempo escolar o período de vivência pedagógica dos

estudantes no ambiente escolar durante o curso básico.

Segundo Freitas (2004)... se submetermos os diferentes ritmos dos alunos

a um único tempo de aprendizagem, produziremos a diferenciação do

desempenho dos alunos. Cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo

tempo único, logo, uns dominam tudo e outros menos. Caso se queiram

unificar desempenhos (nível elevado de domínio para todos) há que se

diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal é preciso permitir que cada um

avance a seu ritmo usando todo tempo que seja necessário...

Para que as experiências diárias sejam bem-sucedidas, deve ser

respeitados o ritmo, o tempo e as experiências dos estudantes.

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6.3.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

Na organização curricular para os anos finais do ensino

Fundamental consta:

-Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,

educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua

Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira

Moderna – Inglês;

-Ensino Religioso, como disciplinas integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de Ensino, assegurado o espeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfretamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

-Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Na organização curricular do Ensino Médio consta:

-Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,

Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,

Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por

Língua Estrangeira Moderna;

-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevensão ao Uso Indevido

de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

-Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

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6.4. MATRIZ CURRICULAR: ( ANEXO)

6.5. A Resolução nº 1 de 17/06/2004 institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei

Complementar 11.645/08.

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como temáticas são

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

6.6. Lei nº 13.381/2001- obrigatoriedade do Ensino da História do

Paraná :

Os conteúdos de História do Paraná são inseridos na disciplina de História

6.7. Lei nº 11.788/2008- Lei do Estágio não obrigatório: Inclusão

do Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio:

De acordo com a Lei nº11.788/08, no /art. 1º o estágio é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que

visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de ensino

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

Fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

Na presente lei, no § 1º O Estágio, como ato educativo escolar

supervisionado, deverá ter o acompanhamento efetivo pelo professor

orientador da instituição de ensino, e por supervisor da parte concedente,

comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV no caput do art. 7º

desta Lei e por menção de aprovação final.

Portanto, estão as atividades de estágio não obrigatório do Ensino

Médio e Profissionalizante incluídas no Projeto Político Pedagógico deste

colégio.

As atividades de estágio, obrigatório ou não, previstas e

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desenvolvidas nos cursos de Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive

nas modalidades de Educação Especial, são consideradas curriculares,

configurando-se como Ato Educativo.

Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes na

Educação Profissional e no Ensino Médio, inclusive nas modalidades de

Educação Especial, que tenham no mínimo 16 anos na data de início do

estágio.

6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia:

O Ensino de Filosofia e Sociologia é ofertado no Ensino Médio,

na Base Nacional Comum, ficando assim distribuídos:

Filosofia: duas aulas na 1ª série e duas aulas na 3ª série;

Sociologia: duas aulas na 1ª série e duas na 2ª série.

6.9. Concepção das Ações didático- Pedagógicas:

São realizadas as seguintes atividades:

São realizadas as seguintes atividades:

− Projeto Paz e Segurança na escola;

− Projeto : Aniversário do Colégio;

- Projeto Arte Talento

- Projeto Gata & Gato;

- Projeto Meio Ambiente;

- Projeto Festa Junina;

- Projeto: Jogos Inter-séries;

- Projeto contra as droga;

− Projeto Consciência Negra

− Olimpíada da Matemática;

− Olimpíada da Língua Portuguesa.

O colégio também participa dos seguintes eventos realizados pela SEED,

MEC e outras entidades privadas:

- Projeto Fera;

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− Projeto Sala de Apoio;

− Projeto Paraná Alfabetizado;

- Projeto Com Ciência;

- Projeto Paz e Segurança na Escola;

- Projeto “FICA”;

- Jogos Escolares;

- Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;

- Jovem e Cidadania;

− Inclusão e Valorização da Vida;

− Projeto PDE – Escola

Dentro destes projetos são realizadas inúmeras atividades

interdisciplinares onde cada professor faz as adaptações necessárias

relacionadas ao seu conteúdo e os temas desenvolvidos. São organizadas

também campanhas, palestras com os diversos segmentos da sociedade,

passeios, visitas, concursos, teatros, danças e outra atividades que levam ao

crescimento de toda comunidade escolar principalmente no que diz respeito a

aprendizagem e cidadania.

6.10. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos:

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:

* Educação Ambiental

* Prevenção ao uso indevido de drogas

* Relações Étnico-Raciais

* Sexualidade

* Violência na escola

São vários os olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam

que as questões sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam

genuínas da escola, nela se apresentam como desafios que pressupõe,

sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou

estereotipada sobre os fatos e sobre a história.

Isso sugere que a percepção sobre o currículo se amplie para além das

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propostas curriculares. Equivale a dizer que, embora seja insuficiente tratar

tais desafios a partir da organização do conteúdo tal como vem sendo posto,

não se pode negligenciar na escola o enfrentamento aos mesmos. Não se

pode negar que tais situações estão prementes o que a conduz a um claro

paradoxo: não secundarizar sua função social na socialização do conteúdo

historicamente produzido pelo conjunto da humanidade e não negar situações

postas pelo cotidiano, as quais a escola tem que fazer enfrentamentos. É

nesta contradição que, além de retomar a análise já realizada sobre o conteúdo

em sua totalidade, se situa o papel do coletivo escolar diante da discussão do

seu projeto de escola pública.

De certa forma, é preciso que, num primeiro momento, o coletivo

escolar busque os referenciais teóricos necessários para fundamentar esta

discussão ( como por exemplo os cadernos temáticos, a biblioteca do

professor, TV Paulo Freire) para que, num segundo momento, a escola possa

vislumbrar no seu Projeto Político Pedagógico os suportes institucionais ou

não, necessários para instrumentalizá-la sobre como agir diante de situações

concretas que se põe no cotidiano (ex. a questão da violência, da sexualidade,

do uso de drogas). A busca destes suportes, portanto,não prescinde de uma

fundamentação clara sobre a natureza dos “problemas “ que se põe no

cotidiano, até mesmo para que a escola não caia no afã de voluntarismos de

práticas pontuais, pragmáticas, psicologizantes e espontaneistas.

Embora do ponto de vista das contradições próprias do capitalismo

contemporâneo as medidas que a escola busque talvez sejam paliativas, a

discussão sobre elas deve ocorrer a fim de possibilitá-la procurar os suportes

já existentes e aqueles que ainda precisam ser construídos inclusive do ponto

de vista das políticas públicas.

Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo,

mas de forma consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de

discutir sobre estes desafios, entendendo-os na mesma perspectiva do

conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade, da concreticidade e da

totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e

estereotipadas da realidade.

Em síntese, tanto os conhecimentos universais como os desafios do

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cotidiano podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas

e econômicas da realidade. Tornam-se parte do conteúdo e, portanto, da

proposta pedagógica curricular quando e se inerentes à compreensão dos

mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano que conduzem o coletivo

escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, entendo-os

nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas, suscitando a busca

por suportes concretos dada a compreensão dos mesmos em sua concretude.

6.11. CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE:

• O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do

Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em

parceria com o MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Associação dos

Municípios do Paraná (AMP), União dos Dirigentes Municipais de Educação no

Paraná (UNDIME-PR), Prefeituras Municipais e demais organizações

governamentais e da sociedade civil. Tem como objetivo: garantir a

alfabetização de jovens e adultos do Paraná. Com o programa estão sendo

desenvolvidas ações para reduzir o analfabetismo entre os paranaense que

tenham idades acima de 15 anos em todos os municípios do Paraná,

especialmente aqueles que detêm o menor Índice de Desenvolvimento

Humano- IDH.

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6.12. CONCEPÇÃO CURRICULAR - O PAPEL DO CURRÍCULO NA

FORMAÇÃO HUMANA DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA

PRÁTICA DOCENTE:

Através de reuniões e pesquisas entre os professores chegou-se à

conclusão que estes procuram valorizar a cada dia o que seu aluno trás de

bom para dentro da sala de aula.

O professor deve estar sempre presente para direcionar seu aluno ao

conteúdo e levar até ele o que de melhor há em sua disciplina necessário à

formação deste como cidadão.

A maioria dos professores faz os cursos e estão conscientes da

necessidade de aplicar as novidades que surgem a cada um, porém na maioria

das vezes não são acrescidos tantos subsídios ou ficam fora da realidade do

dia-a-dia escolar.

Deve-se levar em conta a diversidade cultural, cidadania e educação

fiscal nas diversas disciplinas, porque todas em algum momento veiculam

concepções de diferentes culturas, valorizam ou desvalorizam determinadas

ideias e ações, explicitam ou não determinadas questões, tratam de

determinado assunto, e nesse sentido, efetivam diferentes culturas e

informações. Hás necessidade de se fazer a contextualização e de se trabalhar

de forma contínua, sistemática, abrangente e integrada. Para efetivar

atividades curriculares considerando o tempo de aprendizagem do estudante,

os docentes precisam desenvolve práticas de reorganização do fazer cotidiano,

com objetivos claros, incentivando posturas de comprometimento da

comunidade escolar.

Em nossa escola, em todos os projetos aplicados, é inevitável a

interdisciplinaridade, o professor hoje já se conscientizou desta prática e ela se

torna automática hoje em dia, pois já se percebeu dentro do colégio que

através da união das disciplinas atinge-se melhor os objetivos propostos.

Quanto à relação professor-aluno verifica-se que a maioria dos

professores tem a preocupação de respeitar a individualidade de cada aluno,

cultivando um ambiente de amizade e companheirismo, pois é notório que com

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autoritarismo nenhum setor da vida cotidiana atinge seus objetivos. Para o

professor mediador do conhecimento precisa estar sempre atento aos anseios

e expectativas dos alunos. Atualmente o professor está tendo muita

oportunidade de crescimento durante a formação continuada, é necessário

criatividade e comprometimento para serem aplicados no crescimento do

aluno, todo conteúdo e dinamismo dentro da sala de aula no dia a dia.

6.13. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO:

A avaliação deverá ser entendida como um dos aspectos do ensino, pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação deverá:

- Dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;

- Proporcionar dados que permita ao estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e

métodos de ensino;

- Possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento

de Ensino como um todo.

- Incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de

aprendizagem. A avaliação deverá obedecer à ordenação e à sequência do

ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo;

- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados como

também procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros

indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos

entre si.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os

aspectos qualitativos da aprendizagem, considerados a interdisciplinaridade e

a multidisciplinaridade dos conteúdos.

- Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, será contínua,

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permanente e cumulativa.

Na avaliação serão considerados os resultados obtidos durante o período,

num processo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a

totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma;

Caberá ao Conselho de Classe do Estabelecimento, o acompanhamento

do processo de avaliação de todos os cursos e séries por períodos que o

Estabelecimento oferta, devendo debater e analisar todos os dados

intervenientes na aprendizagem.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários

deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação será diagnóstica, formativa e somativa, dando

preponderância aos aspectos qualitativos da aprendizagem realizada

cooperativamente, previamente estabelecida, foram ou deixaram de ser

alcançados pelos alunos.

Ao aluno que por razões de saúde não puder comparecer às avaliações

programadas, ser-lhe-á dada uma nova oportunidade.

A disciplina de Educação Física do diurno e noturno será objeto de

avaliação conforme critérios adotados para os demais componentes

curriculares necessitando o aluno da média adotada pelo Estabelecimento para

ser aprovado.

A avaliação da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos

próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.

A avaliação das demais disciplinas da Parte Diversificada. Seguirá os

mesmos critérios adotados para os componentes curriculares da Base Nacional

Comum realizada durante todo o processo educacional, verificando sempre os

conteúdos necessários e fundamentais para a aprendizagem do aluno, dando

subsídios ao professor para emitir julgamento e atribuir ao aluno, ao final de

cada bimestre, a nota relativa ao rendimento escolar.

As Médias Bimestrais, deverão ser os resultados dos diversos

instrumentos de avaliação, e o resultado desta será expresso através de notas

numa escala de 0,0 ( zero vírgula zero) a 10,0 ( dez vírgula zero), obedecendo

a escala de 0,5 ( zero vírgula cinco) ou seja, de meio em meio ponto, só a nota

final que poderá ser decimal diferente de 0,5 ( zero vírgula cinco).

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6.14. PLANOS DE AVALIAÇÃO:

6.14.1. Adaptação Curricular: os alunos de 5ª e 6ª série com

dificuldade de aprendizagem são atendidos na Sala de Apoio em período contra

turno. E os alunos com necessidades especiais são atendidos na Sala de

Recurso.

6.14.2. Recuperação:A recuperação é um dos aspectos da

aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pela qual o aluno, com

aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhes possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,

destinado a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertado

obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma paralela, contínua e

progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento

escolar e aperfeiçoamento do currículo. Deve constituir um conjunto integrado

ao processo de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos

possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos;

O processo de recuperação será desenvolvido paralelamente às

atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou

falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,

oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.

Na Recuperação de Estudos, o professor deverá considerar a

aprendizagem do aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre,

entre a nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.

A recuperação concomitante será oferecida ao aluno que não atingiu a

média prevista.

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6.14.3. Classificação: Classificação é o procedimento que o Estabelecimento

adota segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase,

período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho

adquirido por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I – por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série,

etapa, ciclo, período ou etapa anterior na própria escola;

II – por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do

país ou do exterior considerando a classificação da escola de origem.

III – independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita

pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato

permita sua inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a sua

idade.

Fica vedada a classificação para o ingresso na 1º série do Ensino

Fundamental, conforme Artigo 24, Inciso II da LDB.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos

alunos, das escolas e dos profissionais.

I – proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

II – comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

III – organizar comissão formada por docentes, técnico e direção da

escola para efetivar o processo;

IV – arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V – registrar os trabalhos no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no Estabelecimento por meio de classificação, terá

seu controle de frequência computado a partir da data efetiva de sua

matrícula.

6.14.4. Reclassificação: é o processo pelo qual a escola avalia o

grau de desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta

as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos

compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registra

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o seu histórico escolar.

Fica vedada a classificação e/ou reclassificação para etapa, ciclo, fase ou

período inferior a anteriormente cursada.

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7. MARCO OPERACIONAL

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7.1. PLANO DE AÇÃO 2010

7.1.1. Objetivos, metas, ações administrativas e político-

pedagógica. ( Plano em Anexo)

7.1.2. PDE-Escola- Verba de R$18.000,00 que será aplicado no

1º semestre de 2010.

7.1.3. Facilitadores da Aprendizagem:

Conhecimento não se transfere, se constrói, e esse conceito vem

redirecionando o papel dos educadores.

Quando o professor ou instrutor ministra uma aula, deve estar, na

verdade, facilitando a aprendizagem dos alunos, estimulando-os na busca de

dados, informações e conteúdos, na expectativa de que eles próprios os

utilizem na construção do seu conhecimento.

A apresentação da disciplina deve ser contextualizada com exemplos

profissionais, de tal forma que o aluno perceba seu significado, pois é natural

que ele rejeite as informações que julgue sem utilidade, por não criar com elas

um elo afetivo. Aprende-se com mais facilidade o que for utilizado, na vida ou

na profissão.

Todo aluno aprende quando percebe o significado de determinado

assunto. Esse entendimento é imprescindível para que os objetivos da

modernização do ensino sejam atingidos.

É importante que todo corpo docente motive os alunos para não

estudarem preocupados com a realização da prova, mas com o conhecimento

que adquirirão.

7.1.4. Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno:

Chegamos ao século XXI com a certeza de que, na escola, não basta

transmitir informações, é preciso educar. Embora o ensino seja parte integrante

do processo educativo, o desafio que hoje se coloca ultrapassa a esfera da

simples aquisição de conhecimento para dar sentido e aplicabilidade ao que é

aprendido. É assim que crianças, por natureza ativas e curiosas, podem tornar-

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se cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. A intervenção educativa deve,

contudo, incorporar princípios flexíveis capazes de contemplar as

particularidades pessoais e culturais, escolares e sociais, tendo como alvo os

processos de desenvolvimento, personalização, socialização, humanização e

libertação. Trata-se, portanto de uma prática essencialmente pedagógica que

ganha sentido pela sua conotação política.

Tendo em vista o inegável impacto exercido pela escola sobre o aluno, o

rumo dessa intervenção ao longo da vida escolar segue um movimento

dialético que procura inserir o homem na escola, favorecer a sua integração e

aproveitamento para, finalmente, devolvê-lo à sociedade. Na medida em que

esses momentos de rumos contrários se sobrepõem no processo educacional,

preparar o cidadão é, em certa medida, investir na formação do estudante e,

mais do que nunca, valorizar o processo de escolaridade.

7.1.5. Organização da Hora-Atividade, Reuniões

Pedagógicas e Conselhos de Classe:

HORA-ATIVIDADE- por solicitação do NRE e senso comum de toda

comunidade escolar neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de

horário especial onde se reúnem as disciplinas por área que ficou assim

estabelecido:

Por solicitação do NRE e senso comum de toda comunidade escolar

neste estabelecimento de Ensino foi adotado o regime de horário especial onde

se reúnem as disciplinas por área que ficou assim estabelecido:

2ª feira – História , Química e Biologia;

3ª feira – Matemática, Sociologia e Física;

4ª feira – Geografia, Arte e Educação Física;

5ª feira – Ciências, Ensino Religioso, Filosofia;

6ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira .

Neste horário os professores fazem pesquisa na Internet, pois o Colégio

possui Internet via rádio, trocam experiências com os colegas da Área,

facilitando a interdisciplinaridade de conteúdo e são realizadas leitura de

textos de interesse do grupo, apresentação de atividades que funcionem bem

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em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas

sobre conteúdos comuns. A equipe Pedagógica incentiva o trabalho

pedagógico-didático dando suporte através de materiais e assuntos solicitados

pelos professores, buscando, juntos, novos recursos e novos caminhos através

de estudos e pequenas reuniões.

REUNIÕES PEDAGÓGICAS: são realizadas bimestralmente, já

estipuladas em calendário e eventualmente sempre que necessário para o

melhor andamento das atividades.

CONSELHO DE CLASSE: É realizado com a presença de todos os

envolvidos no processo ensino-aprendizagem são verificados notas,

comportamento, frequência, progressos e desempenho do aluno em cada

disciplina. Este órgão é de grande importância, pois seu objetivo é avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor - aluno e os procedimentos

adequados a cada caso. Em nosso Conselho de Classe são tomadas medidas

que viabilizam o melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à

cultura do educando, integração e relacionamento com alunos em classe.

Estaremos, neste novo ano letivo, comprometidos em rever nossa prática

quanto a este órgão para que sejam realizadas mudanças efetivas para o

melhor andamento das atividades pedagógicas. Algumas das medidas será:

• Realização do Pré- Conselho, durante a Hora Atividade dos

professores, para levantamento dos alunos que não tiveram

rendimento razoável nas diferentes disciplinas e que estão com

excesso de faltas;

• No Conselho de Classe do Ensino Médio o aluno Representante de

Turma, depois de preparado, irá participar falando em nome dos

colegas de sala;

• No Conselho de Ensino Fundamental será realizado com a

participação dos pais de alunos.

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7.1.6. Recuperação de Estudos e Progressão Parcial:

Progressão Parcial: A matrícula com Progressão Parcial é aquela por

meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em

regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries

seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependências em até 3(três)

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

Recuperação de Estudos: A recuperação de estudos é direito dos

alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar

a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

7.1.7. Encaminhamentos e ações concretas ( sobre as

dificuldades de aprendizagem do aluno):

Alunos com dificuldades de aprendizagem geralmente apresentam

desmotivação e incômodo com as tarefas escolares gerados por um

sentimento de incapacidade, que leva à frustração.

Neste caso, a orientação da psicóloga é de "valorizar o que a aluno sabe

para fortalecer sua auto-estima". Mostrar para eles o quanto são bons em

tarefas na qual tem habilidade e incentivá-los a desenvolver outras tarefas nas

quais não são tão bons, é fundamental.

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7.1.8. Procedimentos de Recuperação de Estudos e Progressão

Parcial:

Segundo a Lei 9.394/96 da LDB, temos que levar em consideração de que

os alunos são seres humanos e de repente em algum momento da fase de

aprendizagem, eles não se adaptam com a forma de ensino rotineiro

empregado pelo educador, sendo que o professor deverá em conjunto com a

escola, desenvolver algum método para acolher estes alunos com problemas.

Baseado nisso o colégio procura atender os alunos com dificuldade no dia-a-

dia.

Quanto à Progressão Parcial o colégio não oferta matrícula em regime de

progressão parcial, exceto para alunos recebidos por transferência e que no

estabelecimento de origem optaram por esta modalidade de matrícula.

7.1.9. Plano de Trabalho Docente:

É uma parte da Proposta Pedagógica de cada disciplina e serve para o

professor organizar o ensino-aprendizagem dentro da sala de aula. O Plano de

Trabalho Docente e composto das seguinte partes:

Identificação: ( colégio, professor, disciplina,série, turma e período)

Conteúdos;

Justificativa;

Encaminhamento Metodológico;

Recursos Didáticos;

Instrumentos de Avaliação;

Critérios de Avaliação;

Referências Bibliográficas.

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7.1.10. Diretrizes para avaliação geral de desempenho:

Plano de Avaliação geral do desempenho dos Diretores, Docentes, Pedagogos e

dos Funcionários:

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Justificativa:

Toda comunidade que se empenha em atingir um ideal, geralmente é composta

de vários segmentos. A educação não foge a esta regra. Por isso fez-se necessário o

desenvolvimento deste plano.

Objetivo Geral:

Avaliar todo segmento que dá sequência aos trabalhos educacionais realizados

dentro do colégio a fim de, após os resultados avaliados, corrigir possíveis falhas,

conservar o que de proveitoso houve e desenvolvermos um trabalho de melhor

qualidade.

População Alvo:

Docentes, pedagogos, funcionários e direção atuantes no presente ano

letivo.

Estratégias:

• Elaboração das fichas contendo questões que levem os diferentes

segmentos escolares a serem avaliados;

• Orientação aos participantes do processo de avaliação;

• Aplicação da ficha contendo as questões avaliativas;

• Coleta das fichas;

• Análise do conteúdo das fichas;

• Resultado obtido das análises;

• Propostas de redirecionamento das ações para melhoria geral do

processo educacional.

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Recursos:

• Humanos: Direção, equipe pedagógica, pais, alunos e coordenadores;

• Materiais: fichas

• Físicos: dependências do Colégio E. Durval Ramos Filho-EFMN.

Cronograma:

Será aplicado no final do ano letivo.

Avaliação:

Após a aplicação desta avaliação, serão feitas análises para verificação

dos pontos positivos e negativos de todo processo, a fim de juntos alcançarmos

a melhoria da qualidade da educação em nosso estabelecimento de ensino.

7.1.11. Recursos Financeiros:

A Direção do Colégio Estadual Durval Ramos Filho, gestão 2009/2011 de

Soraya Sala Ramos, aplica as 10 parcelas recebidas do Fundo Rotativo em

material de expediente, bolas e materiais esportivos diversos, produtos de

limpeza, material escolar para alunos carentes, materiais de reparos em geral

da estrutura física do prédio, manutenção dos computadores do laboratório de

informática , entre outras necessidades que surgem no decorrer do ano letivo.

Com a verba federal do PDDE, recebida anualmente, com o recurso de

Capital foi aplicado na compra de um computador, filtros Europa para a cozinha

de forma que a merenda dos alunos seja feita com água de qualidade, e nesta

aquisição de um lava jacto para facilitar o trabalho da equipe de serviços

gerais na limpeza da escola. Com o recurso de Custeio fez-se a aplicação em

complementação de material de expediente e conserto do muro e ampliação

de sua altura.

Atualmente estamos aplicando o Programa PDE- Escola, com uma verba

de R$18.000,00.

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Todos estas aplicações são submetidas à aprovação do Conselho Escolar,

APMF e professores, onde todos têm a oportunidade de expressar suas opiniões

sobre as prioridades de investimentos das mesmas.

7.1.12. Organização interna do colégio:

CONSELHO ESCOLAR

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR:

- Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;

- Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face as Diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Anual;

- Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,

e aprovar se for o caso;

- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos de alunos que forem punidos

por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;

- Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre as questões de seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;

- Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e prestação de contas de recursos

financeiros;

- Apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas

neste Regimento , e encaminhando-o ao órgão competente;

- Supervisionar juntamente com o Diretor a exploração da cantina comercial

conforme a Lei vigente.

- Aprovar o Calendário da unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de

Educação para homologação;

- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao

âmbito de ação do Estabelecimento.

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DIREÇÃO

COMPETE AO DIRETOR:

- Planejamento de todos os setores Pedagógicos e Administrativos;

- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;

- Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas

e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

- Elaborar e encaminhar à SEED, as propostas de modificação aprovadas pelo

Conselho Escolar;

- Submeter o Calendário Escolar a aprovação do Conselho Escolar;

− Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas de solução para atender aos problemas de natureza pedagógica

administrativa e situações emergências;

− Propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,

cessando ou implantando cursos, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição das classes;

− Propor a SEED, implantação de experiências pedagógicas ou de gestão

administrativa, após aprovação do Conselho Escolar;

− Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED;

− Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

SEED;

− Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação;

− Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da

administração estadual de ensino;

− Supervisionar a exploração da cantina comercial, onde estas tiverem

autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;

− Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da administração através de reuniões, encontros,

grupos de estudos e outros eventos;

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− Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que

concerne a especificidade de uma função.

DIREÇÃO AUXILIAR

COMPETE AO DIRETOR AUXILIAR:

- Assessorar com a Direção na determinação de normas gerais de

organização e funcionamento de Estabelecimento;

− Zelar pelo bom andamento das atividades e da disciplina;

- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio administrativo e

pedagógico do Estabelecimento;

- Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente

escolar;

− Verificar a presença dos professores em classe, no horário previsto,

providenciando atendimento dos alunos quando da ausência de um dos

docentes;

− Informar à direção sobre todos os fatos ocorridos no funcionamento do

Estabelecimento;

− Prestar esclarecimentos a professores, funcionários, pais e alunos sobre

determinações diversas emanadas da Direção;

− Detectar problemas que por sua natureza, exijam deliberação superior;

− Comunicar a Direção providências adotadas na solução de problemas

surgidos;

− Atender às solicitações da Direção relativas a assuntos de sua competência;

− Coordenar e supervisionar os serviços de secretaria;

− Substituir o Diretor em suas faltas ou impedimentos;

− Assessorar a Direção na execução das propostas orçamentárias;

− Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento na sua esfera de

atuação.

EQUIPE PEDAGÓGICA:

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A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes

Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, devendo:

− Subsidiar a Direção com critérios para definição do Calendário Escolar,

organização das classes, do horário e distribuição de aulas;

- Elaborar com o Corpo Docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;

− Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino.

− Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu

responsável;

− Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico;

− Acompanhar o processo de ensino atuando junto aos pais e alunos, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua

melhoria;

− Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas

aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do

trabalho Escolar;

− Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho para o

aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de

ensino;

− Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo do desejado;

− Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de

recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;

− Propor a Direção a implementação de projetos e enriquecimento curricular a

serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los se aprovados;

− Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

SEED;

− Instituir uma sistemática permanente da avaliação do plano anual do

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Estabelecimento de Ensino a partir do rendimento escolar, de consultas e

levantamento junto à comunidade;

− Participar sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudos e outros eventos;

− Elaborar sistematicamente entre a comunidade escolar, projetos que visem

a minimização e a eliminação de preconceitos;

− Estudar no âmbito da escola, as possibilidades de adaptação da estrutura

curricular do Estabelecimento de Ensino às necessidades e possibilidades

dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais;

− Planejar a própria atividade, considerando diagnóstico realizado;

− Realizar o planejamento integrado com a direção e demais setores da

escola;

− Orientar, coordenar e acompanhar o processo de avaliação;

− Coordenar o Conselho de Classe;

− Manter assistência permanente e ajuda ao professor;

− Contactar com as famílias, sempre que necessário, uma ação conjunta em

vista de melhores resultados;

− Realizar pesquisas de obras recentes sobre educação, buscando novos

subsídios, novos recursos e novos caminhos;

− Acompanhar os professores na execução e na avaliação das atividades,

fornecendo-lhes elementos conceituais que garantam a avaliação enquanto

prática refletida;

− Detectar precocemente, pelo acompanhamento do processo

ensino/aprendizagem os possíveis casos de excepcionalidade e encaminhá-

los à avaliação diagnóstica;

− Estimular e garantir a participação efetiva dos educandos portadores de

necessidades educacionais especiais em todas as atividades escolares,

destacando-se recreio, festas e competições;

− Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que

concerne à especificidade de cada função.

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DO CORPO DOCENTE:

COMPETE AO CORPO DOCENTE:

− Elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;

− Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da SEED;

− Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno;

− Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

− Promover participar de reuniões de estudos, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional;

− Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, raça, sexo, religião e classe social;

− Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

− Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

− Participar da elaboração dos planos de recuperação paralela a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo do desejado;

− Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

− Entregar o Planejamento de Ensino na data estipulada pela Equipe

Pedagógica;

− Planejamento de Ensino deverá seguir as diretrizes emanadas da SEED,

incluindo obrigatoriamente no conteúdo de todas as disciplinas a Hitória e

Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos

uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e

pluriétnica;

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− Motivar as aulas utilizando métodos, técnicas e material didático que

desperte interesse aos alunos;

− Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas formas,

realimentando o processo ensino-aprendizagem quando se fizer necessário;

− Resgatar a sua valorização demonstrando uma postura correta no linguajar,

vestuário e na maneira de ser;

− Ter competência técnica, preparando suas aulas e estudando sempre;

− Corrigir os trabalhos dos alunos, fazendo comentários e críticas

construtivas;

− Evitar pôr alunos fora da sala de aula, procurando trabalhar com os mesmos

dando atividades diferenciadas para que não tenha oportunidade de

indisciplina, caso seja inevitável a retirada do aluno da sala de aula, o

mesmo deve ser encaminhado à Equipe Pedagógica com atividades

pertinentes à aula a serem realizadas no âmbito Escolar;

− Recuperar de forma paralela aos bimestres, os alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem;

− Atender as diferenças individuais da sua classe;

− Apresentar, em caso de faltas justificadas, o atestado médico em

conformidade com a lei vigente;

− Entrar em acordo com a Direção, caso o professor tiver outros motivos de

faltas;

− Deve inserir no seu plano de trabalho temas transversais que possibilitem

despertar no aluno competência e habilidades na sua formação humana;

− Cumprir a Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em lugares públicos e

fechados;

− Cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público;

− Cumprir as demais determinações decorrentes deste Regimento e no que

concerne a especificidade uma competência.

DO CONSELHO DE CLASSE:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

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deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com atuação restrita a cada

classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo

ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

FINALIDADES DO CONSELHO DE CLASSE:

− Estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta pelo plano

curricular;

− Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados atribuir-lhes valores;

− Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma com a organização dos conteúdos e o encaminhamento

metodológico;

− Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação

dos alunos entre si.

SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:

− Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,

respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe pedagógica;

− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que ofertem o rendimento escolar;

− Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo

em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento

com alunos na classe;

− Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com

o plano curricular do Estabelecimento de Ensino;

− Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos

de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

− Decidir a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos

resultados finais, não atinja a mínimo solicitado pelo Estabelecimento

levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.

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DA BIBLIOTECA:

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à

disposição de toda comunidade escolar.

A Biblioteca ficará a cargo de funcionários do quadro administrativo ou

de profissional qualificado de acordo com a legislação em vigor, quando houver

disponibilidade.

A Biblioteca terá regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O Regulamento da Biblioteca deverá ser elaborado pelo seu responsável

em conjunto com a Equipe Pedagógica do Estabelecimento, com aprovação da

Direção e do Conselho Escolar.

EQUIPE ADMINISTRATIVA:

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento

de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições

para que os mesmos cumpram suas reais funções.

A Equipe Administrativa mencionada no caput deste artigo é composta

por Secretaria e Serviços Gerais.

SECRETARIA:

COMPETE AOS SECRETÁRIOS:

− Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;

− Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus

auxiliares;

− Redigir as correspondências que lhe for confiada;

− Organizar e manter em dia as Coletâneas de Leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;

− Rever todo expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

− Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades

competentes;

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− Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

− Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

− Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a

matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso ;

− Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria;

− Comunicar à direção toda irregularidade que vem a ocorrer na Secretaria;

− Substituir o Diretor Auxiliar em sua falta ou impedimentos.

DOS SERVIÇOS GERAIS:

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

OS FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS, DEVEM :

− Estar integrado à Proposta Educacional tendo um papel de prestação de

serviços adequados;

− Manter um bom relacionamento com os outros funcionários, alunos,

professores, equipe pedagógica e direção;

− Estar atento às necessidades de ordem e limpeza durante o período;

− Estar à disposição da escola no turno em que trabalha;

− Fazer rodízio de serviços por mês procurando acatar as normas da Escola;

− Manter a Escola limpa em todas as suas dependências;

− Cumprir o horário estabelecido pela escola;

− Respeitar o material do colega, não usando sem autorização do mesmo;

− Obedecer a escala de serviços;

− Faltar apenas em caso de real necessidade a fim de evitar o acúmulo de

serviço do colega;

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− Acatar as ordens recebidas com respeito;

− Dedicar-se com responsabilidade, executando as tarefas com amor ao

serviço;

− Entregar todo material que for esquecido por alunos e professores no lugar

determinado pela Escola;

− Ter cuidado com o imóvel escolar;

− Obedecer a Lei Estadual nº 8852/88 que proíbe fumar em lugares públicos.

COMPETE AO SERVENTE:

− Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

− Efetuar a limpeza necessária do Estabelecimento, dentro de seu trabalho,

bem como todas as atividades correlatas a sua função;

COMPETE À MERENDEIRA:

− Preparar e servir a merenda controlado-a quantitativa e qualitativamente;

− Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição de estoques;

− Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho

procedendo a limpeza e arrumação;

− Respeitar os alunos tratando-os com delicadeza e carinho;

− Respeitar o trabalho do colega deixando que ele participe também do

serviço da cozinha;

− Procurar enriquecer a merenda escolar, levando os alunos a terem gosto

pela merenda;

− Zelar pelo material de uso e consumo na preparação da merenda escolar;

− Efetuar demais tarefas correlatas a sua função.

COMPETE AO VIGIA E/OU CASEIRO:

− Efetuar rondas periódicas de inspeção com vistas a zelar pela segurança do

Estabelecimento de Ensino;

− Impedir a entrada no prédio ou área adjacente, de pessoas estranhas e sem

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autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;

− Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante o seu

plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

− Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que

dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;

− Efetuar tarefas correlatas as suas funções.

COMPETE AO INSPETOR DE ALUNOS:

− Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos

sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no

Estabelecimento de Ensino;

− Percorrer as diversas dependências do Estabelecimento observando os

alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;

− Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos

que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

− Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horário,

acionando o sinal para determinar o início e o término das aulas;

− Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos

portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

− Efetuar demais tarefas correlatas a sua função, determinadas pela Direção

do Estabelecimento.

DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

A Associação de Pais e Mestres, pessoa jurídica de direito privado, é um

órgão de representação dos Pais e Mestres deste Estabelecimento de Ensino,

não tendo caráter partidário, racial nem fins lucrativos, cuja finalidade é a

integração entre a escola, família e a comunidade para o aprimoramento do

processo ensino-aprendizagem, através de aproximação entre os educadores,

pais e educandos.

A Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual Durval Ramos Filho –

Ensino Fundamental e Médio, fundada em 13/11/74 foi registrada no Serviço

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Social Escolar sob o nº 641 em 16/12/74 e divulgada em Diário Oficial nº 61 de

02/06/75.

A Associação de Pais e Mestres deste Estabelecimento possui Estatuto

próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições

dos responsáveis.

SÃO ATRIBUIÇÕES DA APM:

− Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para

atender aos educandos;

− Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o competente

recibo, para efeito de abatimento ou dedução fiscal;

− Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, materiais e vestuários,

assim como facilidade de transporte;

− Analisar as condições sócio-econômicas dos candidatos a isenção das

contribuições comunitárias;

− Decidir e acompanhar, juntamente com a Direção e Conselho Escolar a

aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação,

convocando assembleia geral para discutir e decidir sobre as

irregularidades, se for constatada;

− Estimular a criação e desenvolvimento do Clube de Mães, Clube da Saúde,

Grêmio Estudantil e outras instituições correlatas;

− Promover palestras, conferências e círculos de estudos, visando a

atualização dos pais e alunos;

− Promover a melhoria da merenda escolar;

− Encaminhar o Plano Anual de Atividades e as Prestações de Contas relativas

às de recursos financeiros;

− Publicar semestralmente o balancete;

− Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Pública e

Organizações Não Governamentais, com a finalidade de conservar e manter

o prédio escolar e suas instalações.

7.1.13. Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos:

Sabemos que a falta de qualquer segmento dentro da escola causaria

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problemas e os professores e estudantes teriam dificuldades em desempenhar

seus papéis. Por este motivo, dentro da gestão democrática é destacada a

importância de cada setor de trabalho do colégio e a inter-relação entre cada

um deles é necessária para se atingir a qualidade na educação.

Em nosso colégio o setor pedagógico e o administrativo procuram andar

juntos, pois já nos ficou claro a necessidade e benefícios que esta parceria

causa para a educação.

7.1.14. Qualificação dos equipamentos pedagógicos:

Os recursos físicos do colégio são: dez salas de aulas em bom

estado de conservação e um Laboratório de Informática ( onde estão

armazenados os livros didáticos por falta de espaço físico). No presente ano

letivo, devido a desativação do prédio debaixo onde funcionava parte da

estrutura escolar, o colégio funciona sem Biblioteca e sem Laboratório de

Ciências, Física e Biológica (aguardando o início das obras de reforma já

aprovadas pela SEED).

7.1.15. Família e Comunidade:

Realização de palestras: após escolhido os temas de acordo com os

projetos realizados, são agendadas as mesmas com palestrantes da

comunidade. É feita conscientização dos alunos para ressaltar a

importância do evento. E finalmente enviado convites aos pais e pessoas

da comunidade para assistirem às palestras;

O acompanhamento do rendimento escolar é feito bimestralmente onde

são entregues as nota dos alunos aos pais ou responsáveis e discutidos

eventuais problemas ocorridos no bimestre. Quando ocorre algum

problema de disciplina ou baixo rendimento nas aulas oos pais ou

responsáveis são convidados a comparecer na escola para tomar

conhecimento da vida escolar do aluno;

Os pais, responsáveis e toda comunidade são convidados a assistirem as

apresentações de: vídeos, danças e teatros encenados pelos alunos,

exposições de trabalhos realizados no decorrer dos projetos (Arte e

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Talento, Gata e Gato, Desfile Cívico, e muitos outros).

7.2. REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA:

7.2.1. Conselho Escolar: 2010/2011

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Durval Ramos Filho é assim

organizado atualmente:

Direção: Soraya Sala Ramos

Rep. Corpo Docente: Mara Lúcia Martins Fernandes

Rep. Do Grêmio Estudantil: Mariana da Silva

Rep. Equipe Pedagógica: Edna da Silva Ferreira

Rep. Equipe Técnico- Administrativa: Maria Luiza da Silva Barbezani

Rep. Equipe Auxiliar Operacional: Maria de Lourdes da S. Bordignon

Rep. Pais de Alunos: Denise Monteiro Soares

Rep. Da APMF: Marineide de Oliveira Taconi

Rep. Movimentos Sociais organizados da comunidade: Andréia Caldeira

das Chagas.

Ações do Conselho Escolar

- Analisa e aprova o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;

- Acompanha e avalia o desempenho do Estabelecimento face as Diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Anual;

- Analisa projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,

e aprovar se for o caso;

- Aprecia e julga em grau de recurso os casos de alunos que forem punidos

por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;

- Aprecia e emite parecer quanto às reivindicações e consultas da

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comunidade escolar sobre as questões de seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;

- Aprecia e aprova o Plano de Aplicação e prestação de contas de recursos

financeiros;

- Aprecia e emite parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas

neste Regimento , e encaminhando-o ao órgão competente;

- Supervisiona juntamente com o Diretor a exploração da cantina comercial

conforme a Lei vigente.

- Aprova o Calendário da unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de

Educação para homologação;

-Delibera sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao

âmbito de ação do Estabelecimento.

7.2.2. Conselho de Classe:

Conforme Calendário Escolar é realizado bimestralmente

com a participação efetiva dos professores, direção, secretária, equipe

pedagógica e será feito também com alunos representantes de turma.

É realizado com a presença de todos os envolvidos no processo

ensino-aprendizagem são verificados notas, comportamento, frequência,

progressos e desempenho do aluno em cada disciplina. Este órgão é de grande

importância, pois seu objetivo é avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor - aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Em nosso

Conselho de Classe são tomadas medidas que viabilizam o melhor

aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,

integração e relacionamento com alunos em classe.

Estaremos, neste no presente ano letivo, comprometidos em rever nossa

prática quanto a este órgão para que sejam realizadas mudanças efetivas para

o melhor andamento das atividades pedagógicas. Algumas das medidas será:

• Realização do Pré- Conselho, durante a Hora Atividade dos

professores, para levantamento dos alunos que não tiveram

rendimento razoável nas diferentes disciplinas e que estão com

excesso de faltas;

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• No Conselho de Classe do Ensino Médio o aluno Representante de

Turma, depois de preparado, irá participar falando em nome dos

colegas de sala;

• No Conselho de Ensino Fundamental será realizado com a

participação dos pais de alunos.

7.2.3. Grêmio Estudantil:

É um órgão atuante e dinâmico dentro da nossa comunidade

escolar. Estão sempre em contato com a direção propondo ideias, marcando

palestras com profissionais da comunidade, em parceria com a equipe

pedagógica(quando solicitado por professores) e outras atividades de

recreação durante alguns intervalos.

7.2.4. Eleição do Aluno Representante de Turma:

Os alunos representantes de turma são eleitos em nosso

estabelecimento de ensino através do processo de eleição democrática

realizada em todas as séries e realizam as seguintes ações:

- Realiza levantamento de problemas da sala de aula para soluciona-los

juntamente com a direção;

- Auxilia os professores no controle da disciplina em sala de aula;

- São elo de ligação entre sala de aula e direção, contribuindo assim para

realização de atividades intra e extra – classe.

-

7.2.5. APMF:

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual

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Durval Ramos Filho-EFM é assim constituída atualmente:

FUNÇÃO NOME

Presidente Zoraide Lemana Xavier

Vice-presidente Maria Aparecida de Oliveira

1ª Secretária Flaviane Cutrim

2ª Secretária Maria Aparecida Cruz

1º Tesoureiro Mª Terezinha de Souza Freira

2º Tesoureiro Cristiane Tardeli

1° Diretor Social Cultural e Esportivo Sandra C.Braz e David Castelucci

Conselho Deliberativo Marineide de Oliveira Taconi

Conselho Deliberativo Luzia Ap. Paludeto

Conselho Deliberativo Mª Alice do Carmo Guerra

Conselho Deliberativo Clevenice D. Ribeiro Faustino

Conselho Deliberativo Leni Costa Bertazini

Conselho Deliberativo Diane A. Rosa Medeiros

Conselho Deliberativo Valmir Pereira

Conselho Deliberativo Fernanda Patrícia R. Luiz da Silva

Vão abaixo elencadas as ações realizadas pela APMF:

− Mobiliza recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para

atender aos educandos;

− Recebe doações e contribuições voluntárias, fornecendo o competente

recibo, para efeito de abatimento ou dedução fiscal;

− Fornece aos alunos, comprovadamente carentes, materiais e vestuários,

assim como facilidade de transporte;

− Analisa as condições sócio-econômicas dos candidatos a isenção das

contribuições comunitárias;

− Decidi e acompanha, juntamente com a Direção e Conselho Escolar a

aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação;

− Estimula a criação e desenvolvimento do Grêmio Estudantil e outras

instituições correlatas;

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− Promove palestras, conferências e círculos de estudos, visando a

atualização dos pais e alunos;

− Promove a melhoria da merenda escolar;

− Encaminha o Plano Anual de Atividades e as Prestações de Contas relativas

às de recursos financeiros;

− Publica semestralmente o balancete;

- Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Pública e

Organizações Não Governamentais, com a finalidade de conservar e manter

o prédio escolar e suas instalações.

7.3. FORMAÇÃO CONTINUADA:

Sabemos que a formação para ser continuada deve fazer parte do

dia-a-dia da escola e que é uma exigência profissional no mundo atual.

Para melhorar a qualidade pedagógica, garantir ao Currículo escolar

maior ensino da realidade e atualidade, aumentar o profissionalismo dos

professores, combater o isolamento físico e administrativo do Diretor e

Professores, motivar o apoio comunitário à escola e desenvolver objetivos

comuns na comunidade Escolar, o Colégio desenvolverá no decorrer do ano

letivo de 2010 vários encontros para troca de experiências entre os diversos

componentes da comunidade escolar:

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- Professores farão troca de experiências interdisciplinar;

- Diretores, Equipe Pedagógica, professores, pais e alunos se entrosarão no

intuito de melhorias para a escola tanto no pedagógico como material;

- Palestras e cursos no sentido de incentivar os profissionais, das áreas de

ensino, alunos e pais a encarar as inúmeras situações diárias como desafios

que serão vencidos com otimismo, união e força de vontade.

Estes encontros serão realizados conforme as necessidades no decorrer do

ano letivo de 2010, nos dias e horários pré-determinados, não computados nos

200 dias letivos e 800 horas garantidos pela Lei ao aluno. Se necessário serão

feitas parcerias com a SEED, NRE, Prefeitura e Comunidade.

7.4. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:

São realizadas as seguintes atividades:

− Projeto Paz e Segurança na escola;

− Projeto : Aniversário do Colégio;

- Projeto Arte Talento

- Projeto Gata & Gato;

- Projeto Meio Ambiente;

- Projeto Festa Junina;

- Projeto: Jogos Inter-séries;

- Projeto contra as droga;

− Projeto Consciência Negra

− Olimpíada da Matemática;

− Olimpíada da Língua Portuguesa.

O colégio também participa dos seguintes eventos realizados pela SEED,

MEC e outras entidades privadas:

- Projeto Fera;

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− Projeto Sala de Apoio;

− Projeto Paraná Alfabetizado;

- Projeto Com Ciência;

- Projeto Paz e Segurança na Escola;

- Projeto “FICA”;

- Jogos Escolares;

- Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;

- Jovem e Cidadania;

− Inclusão e Valorização da Vida;

− Projeto PDE – Escola

Dentro destes projetos são realizadas inúmeras atividades interdisciplinares

onde cada professor faz as adaptações necessárias relacionadas ao seu

conteúdo e os temas desenvolvidos. São organizadas também campanhas,

palestras com os diversos segmentos da sociedade, passeios, visitas,

concursos, teatros, danças e outra atividades que levam ao crescimento de

toda comunidade escolar principalmente no que diz respeito a

aprendizagem e cidadania.

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO:

Após reunião com direção, equipe pedagógica, professores

alunos e pais chegaram-se à conclusão sobre as prioridades e metas a serem

alcançadas pela presente Entidade Escolar para o ano 2010. Estas vão

elencadas dentro de uma tabela de acompanhamento do Projeto Político

Pedagógico e de informação à comunidade sobre o que foi proposto pelo

diferentes segmentos do colégio e o que pode ser implementado.

Durante o decorrer do ano letivo de 2010 conforme as necessidades que

forem surgindo serão feitas reuniões e encontros, com os diversos segmentos

da Comunidade Escolar, a fim de inovar e/ou realimentar propostas didático-

pedagógicas visando sempre um ensino eficiente e qualitativo, interagindo

toda comunidade escolar, pretendendo a formação integral do educando e

solucionar problemas que eventualmente se manifestarem.

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9. CONCLUSÃO

Conclui-se que o presente PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO estabelece

apenas pontos de partida. Isto significa que não existe um ponto final para as

reflexões que o direcionem, uma vez que deve estar em contínua sintonia com

o mundo vivido, num processo de construção permanente no desenvolvimento

de cidadania.

BIBLIOGRAFIA

•ESTEBAN, Maria Tereza. A avaliação no cotidiano escolar.; Avaliação: uma

prática em busca de novo sentido.

PIMENTA,Selma Garrido. A organização do trabalho na escola.

CHARLOT, Bernardo.”O fracasso escolar”: um objeto de pesquisa

incontrolável.; Serão a reprodução, a origem social e as deficiências a causa do

fracasso escolar?”

DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Gestão escolar democrática e o lugar dos

conselhos de classe.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização

do aluno? In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposição.

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico: novas trilhas para a escola.

SOUZA, Clarice Prado. Avaliação escolar: limites e possibilidades.

MARTINS, R. B. Educação para a cidadania: o projeto político pedagógico com

elemento articulador. In: Escola: espaço do projeto político pedagógico.

•Escolas Inovadoras – Miriam Abramovay.

•Oficio do Professor – Aprender mais para ensinar melhor nº 1.

•Texto: O que é Conselho de Classe e Avaliação Escolar - Ângela Imaculada L.

Freitas Dalben.

•Programa Nacional dos Conselhos Escolares – Ministério da Educação

•Revistas Gestão em Rede

•DCEs Estaduais.

•L.D.B. – Lei de Diretrizes e Bases

•Estatuto Da Criança e do Adolescente

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•Diretrizes Curriculares Estaduais

•Regimento Escolar

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ANEXOS

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ANEXO l

PLANO DE AÇÃO

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COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

PLANO DE AÇÃO - 2010

Plano de Ação do ColégioTópicos

discutidosProblemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Projeto Político

Pedagógico

Dificuldade para reunir maior número de participantes das diferentes instâncias na elaboração.

- Realização dentro das necessidades;- Propiciar encontros com Professores,Funcionários,APMF,Conselho Escolar,Grêmio para realizar as mudanças necessárias.

Fevereiro/

Julho

Direção,E

quipe Pedagógi

ca e Professor

es

Regimento Escolar

Urgência no tempo de elaboração do mesmo, pouco tempo para reunir toda Comunidade Escolar para uma efetiva participação.

- Permanência do Regimento Interno na Biblioteca, Sala dos Professores, Equipe Pedagógica,Secretaria.- Criar mecanismo para toda Comunidade Escolar ter acesso ao regimento através de leituras,discussões,debates,reuniões.- Colocar no site do Colégio.

Durante o Ano Letivo

Direção,Equipe

Pedagógica,

Professores,

alunos,APMF,

Conselho Escolar.

Instâncias Colegiadas

Dificuldades na participação de maior número de componentes principalmente da APMF,Conselho Escolar

- Continuar insistindo na participação dessas instâncias conscientizando a todos da importância do envolvimento da Comunidade.- Propiciar reuniões,principalmente nos momentos que requer tomadas de decisões importantes para o bom andamento do Colégio.- Divulgação dos trabalhos.

Ano Letivo

de 2010

- Direção-

Instâncias

Colegiadas

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Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Entidades Externas

- Falta de colaboração- Pouca participação

- Divulgar os trabalhos que o Colégio realiza através de projetos para que seja apreciado por toda comunidade.- Tentar estágios nessas entidades para alunos do colégio.

Ano Letivo 2010

Direção

Planejamento

Participativo

- Curto espaço de tempo- Maior envolvimento de todos.

- Disponibilizar maior tempo- Propiciar o envolvimento efetivo de todos

Ano Letivo 2010

Direção,Comunid

ade Escolar

Cumprimento do

Calendário Escolar em

dias letivos e horas-aulas

- não encontramos problemas.

- Cumpre-se integralmente o Calendário Escolar Aprovado.

Ano Letivo 2010

Direção,Equipe

Pedagógica e

Professores.

Relação Escola-

Comunidade

- Poucaparticipação da comunidade;- Dificuldade de contato com as famílias de alunos com problemas de comportamento e de aprendizagem;- A comunidade, principalmente a família deve ser parceria para a construção de uma educação de qualidade;- No dia a dia encontra-se dificuldade na realização de atividades diferenciadas

- Realizar insistentes reuniões para manter contato direto e transparente com a comunidade;- Construir um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância da sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;- Incentivar a participação da comunidade na escola através de festas, projetos educacionais com o objetivo de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o rendimento dos alunos;

Ano Letivo 2010

Direção,Comunid

ade Escolar

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que envolva escola/comunidade.

Proposta Pedagógic

a Curricular/ Plano de Trabalho Docente

Planejamentos feitos fora da realidade

- Continuar a construção durante o ano letivo;- Discussões contínuas que levem sempre às adaptações necessárias;- Realizar os planejamentos à nível de município;- Conscientizar os docentes da importância da construção de um currículo adequado ao aluno;- Trabalhar na criação de condições para que haja um processo ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas necessidades;- Reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade.

Fevereiro /

Julho-

Semana

Pedagógica

- Ano Letivo2010

Equipe Pedagógi

ca e Professor

es

Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Avaliação Escolar

- Rendimento dos alunos associados ao interesse relativamente baixo, alunos faltosos, desinteressados, descompromissados;- Falta de acompanhamento.

- Valorização dos alunos com bom rendimento escolar;- Resgate dos alunos que têm dificuldade de aprendizagem;- Trabalhar em parceria com as famílias e o Conselho Escolar.

Ano Letivo 2010

Professores e

Equipe Pedagógi

ca

Conselho

- Alguns professores participam de reuniões de Conselho de

- Realização do pré- conselho;- Convidar pais e alunos Bimestr

al Direção,Professor

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de Classe Classe sem o devido preparo;- Pontualidade e ética;- Algumas vezes, foge-se do real objetivo do Conselho Escolar;- Muitas vezes atêm-se muito à vida particular do aluno.

es e Equipe

Pedagógica

Hora - atividade

- Muita exigência de cumprir na escola.- Outras Entidades Públicas tem 50% e nós temos 20%.

-Cumprir pelo menos uma parte da há em casa, muito material que não dá pra ficar no Colégio;- Fazer entre os horários sem dias específicos.

Ano Letivo 2010

Direção eProfessor

es

Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Recuperação de

Estudos

- O aluno com média 6,0 não tem interesse em recuperar os conteúdos.

- Recupera os alunos continuamente e paralelamente sempre que este não atingir os objetivos propostos e a média prevista.

Ano Letivo 2010

Equipe Pedagógi

ca eProfessor

es

Sala de Apoio/Sala

de Recursos

- Dificuldade no trabalho conjunto de professor da sala regular e da sala de apoio;- Alunos que não querem frequentar a sala de apoio e sala de recurso.

- Maior cobrança para que os pais mandem seus filhos;- Dar maior incentivo aos alunos;- Criar formas de integração entre o professor da sala regular e a S.A e S.R.

Ano Letivo 2010

Equipe Pedagógi

ca,Professores e Pais

Registro e acompanhamento de

alunos incluídos

- Dificuldade de detectar as deficiências dos alunos;- Falta de preparo

- Promover com mais frequência encontros com professores para juntos trabalharmos em prol dos incluídos;

Ano Letivo 2010

Equipe Pedagógi

ca eProfessor

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do professor; - Dificuldade de encontros com professor da sala regular com o professor da sala de recurso.

- Maior número de reuniões com professores da sala regular com professores da sala de recurso.- Conscientização da necessidade de se trabalhar as diferenças.

es

Reuniões Pedagógic

as/Semanas

Pedagógicas

- Muita teoria nos encontros.-Tempo escasso para abordar os problemas cotidianos da escola.- Poucos dias para o planejamento.

- Trazer profissionais de qualidade para palestras que enfatizem os reais problemas vivenciados como: disciplinas, evasão escolar, ideias de motivação para as aulas.- Programar atividades voltadas para os problemas reais.- Realizar reuniões pedagógicas voltadas para troca de experiências e informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando no exercício do cotidiano.

Ano Letivo 2010

Direção,Equipe

Pedagógica e

Professores

Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Enfrentamento à evasão

- Falta de comprometimento da família

- Resgate de alunos evadidos através de projetos, qualificação profissional(vínculo com empresas para empregabilidade.- Insistir na conscientização da família sobre a importância da Educação na vida dos filhos.- Continuar agindo conjuntamente:Escola,Conselho Tutelar e Família.

Ano Letivo 2010

Direção,Equipe

Pedagógica ,

Professores e

Conselho Tutelar.

Jornadas Pedagógic

as

- Todos os profissionais saem da escola

- Continuar participando das Jornadas.

Cronograma do

NRE

Direção,Equipe

Pedagógi

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em dias de jornadas pedagógicas ficando o estabelecimento em dia letivo, sem a Equipe Pedagógica.- Na maioria das vezes são os próprios Professores Pedagogos que ministram o curso supervisionado pelo NRE ou realizam palestras que duram o dia todo e não sutem efeitos no dia a dia escolar.

ca

Simpósios/Seminários/Encontros/Cursos

- Cursos aos sábados.- Poucos cursos e poucas vagas.- Assuntos subjetivos que não dão suporte aos professores no dia a dia.

- Solicitação de cursos junto à NRE e SEED.- Simpósios em todas as áreas, com profissionais capacitados e não apenas com professores que estejam aplicando o PDE.

Estipulado pela SEED.

Direção,Equipe

Pedagógica,

NRE e SEED.

PDE/GTR- Poucas vagas.- Avaliação muito rigorosa.

- Incentivar para que os professores participem.

Estipulado pela SEED.

Direção,Equipe

Pedagógica e

Professores

Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Projetos específicos da Escola

- Falta de cumprimento de alguns professores na execução dos

- Incentivar a participação ativa dos professores em todos os projetos realizados na escola.- Continuar com os Projetos

De acordo com o

cronograma

Equipe Pedagógi

ca eProfessor

es

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Projetos.- Pouca divulgação dos Projetos menores realizados no colégio.

já existentes. dos Projetos

.

Semana Cultural e Esportiva

- Os jogos deveriam ser realizados no período de aula.- Pouca divulgação e participação ativa da comunidade escolar.

- Solicitar modificações nesta estrutura e investimentos por parte do governo.- Incentivar para que os alunos participem das atividades culturais e esportivas.- Organizar atividades com jogos para incentivar a integração dos alunos.- Incentivar a ampliação da fanfarra.- Realização da Feira Cultural.

1º semest

re

Direção e Professor

es de Educação

Física

Programas Institucion

ais da SEED:FERA

/ComCiência

- Poucas vagas ofertadas.

- Solicitar junto a SEED e NRE maior número de vagas para professores, alunos,principalmente no Projeto FERA e COM CIÊNCIA.

Cronograma

organizado pela

SEED.

Direção

Desafios educacion

ais contempor

âneos: educação

ambiental, sexualidad

e, enfrentam

ento à violência

nas escolas,

prevenção ao uso

indevido de drogas, educação

fiscal, História e

- Falta de ação perante os desafios.- Alguns professores não se envolvem com os Desafios Educacionais Contemporâneos.

- Realização de palestras com profissionais capacitados para o esclarecimento dos temas.- Continuidade e implantação de projetos: Prevenção de Drogas, Meio Ambiente, Conservação do Patrimônio Escolar, Projeto Sexualidade e Sala de Informática, Consciência Negra.- Incentivar professores das diferentes áreas a fazer a integração com os referidos temas.

Ano Letivo 2010

Equipe Pedagógi

ca eProfessor

es

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99

Cultura Afro-

brasileira e Africana

Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações da escola em 2010

Período

Responsável

Materiais e

ambientes didático-

pedagógicos:Laborat

ório de Ciências e

de Informática/TV Pen

drive, acervo da biblioteca,

Livro Didático Público.

-Atualmente o colégio está sem biblioteca e laboratórios (atendendo precariamente aos alunos pois aguarda a reforma)

Mesmo sem estar devidamente equipado tentar não deixar os alunos sem atendimento pois sabemos da importância

Ano Letivo 2010

DireçãoEquipe

Pedagógica.

Bibliotecária e

professores

Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/

PDDE/ PDE-Escola

Prestações de Conta muito complexas

- Manutenção da Escola ( compra de materiais de limpeza, expediente e outros).- PDDE; compra de materiais permanentes usando o critério de prioridades.- Melhorias na parte física

Ano Letivo

de 2010

Direção

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100

ANEXO ll

ATA DE APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR

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101

COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMN

Ata nº 10/2010 – Aprovação do P.P.P. pelo Conselho Escolar

Aos vinte e três dias do mês de março de 2010 , reuniram-se em uma

das salas deste Colégio, a Direção, a Equipe Pedagógica e o Conselho Escolar.

Inicialmente o Diretora Soraya Sala Ramos agradeceu a presença de todos e

informou que o assunto a ser tratado seria a aprovação do Projeto Político

Pedagógico, que após reunião com professores, funcionários, pais e alunos foi

alterado em alguns aspectos importantes. Apresentou o Projeto reformulado na

íntegra, que foi analisado pelos presentes após esclarecimento se mostravam

favoráveis à aprovação do mesmo. Sem mais para o momento a presente ata

vai assinada por mim, Maria Aparecida Casado, Secretária e pela Diretora e os

componentes do Conselho Escolar presentes no momento. Andirá, 23 de março

de 2010.

Diretora: ___________________________________

Secretária: _________________________________

REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Edna da Silva Ferreira ________________________________________________

REPRESENTANTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Mariana da Silva____________________________________________

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE ( Suplente)

Ilza Maria Bonacin Oliveira _________________________________________________

REPRESENTANTE DA EQ. AUX. OPERACIONAL

Maria de Lourdes da Silva Bordignon______________________________________

REPRESENTANTE DA APMF

Marineide de Oliveira Taconi______________________________________________

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102

ANEXO lll

MATRIZ CURRICULAR

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103

      COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMN                           Ato de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81                           Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82                                   Avenida Goiás, 1545 – Jardim Horizonte                               Fone(fax):(43)3538­1558 ­ CEP: 86.380­000                                            ANDIRÁ – PARANÁ

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110

ESTABELECIMENTO: 0266– COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA L

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 4 520 433

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66

Geografia (401) 3 3 3 3 480 400

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534

Matemática (201) 4 4 4 4 640 534

SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067

P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266

SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266

TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Matrícula facultativa para o aluno.

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COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82

Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)3538­1558 ­ CEP: 86.380­000

                                                                     ANDIRÁ ­ PARANÁ 

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110

ESTABELECIMENTO:0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA L

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 4 520 433

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66

Geografia (401) 3 3 3 3 480 400

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534

Matemática (201) 4 4 4 4 640 534

SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067

P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266

SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266

TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Matrícula facultativa para o aluno.

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105

COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82

Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)3538­1558 ­ CEP: 86.380­000

       ANDIRÁ ­ PARANÁ

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110

ESTABELECIMENTO: 0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA L

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 4 3 3 4 560 466

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 = = 80 66

Geografia (401) 3 4 3 3 520 433

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 534

Matemática (201) 4 4 4 4 640 534

SUB TOTAL 23 23 23 23 3.680 3067

P. D L.E.M - INGLÊS 2 2 2 2 320 266

SUB TOTAL 2 2 2 2 320 266

TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.

Andirá,10 de novembro de 2009

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               COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82

Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)3538­1558 ­ CEP: 86.380­000

ANDIRÁ ­ PARANÁ

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110

ESTABELECIMENTO:0266–COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA

COMUM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) = 2 = 80 66

Biologia (1001) 2 2 2 240 200

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 2 = 2 160 134

Física (901) 2 2 3 280 233

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) = 2 2 160 134

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400

Matemática (201) 4 3 4 440 366

Química (801) 3 2 2 280 233

Sociologia (2301) 2 2 = 160 134

SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300

P. D. L.E.M INGLÊS 2 2 = 160 134

L.E.M ESPANHOL = = 2 80 66

SUB TOTAL 2 2 2 240 200

TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - E F M NORMAL · 7 2-APRESENTAÇÃO A busca da qualidade de ensino exige da escola a existência de um projeto educacional construído pelo conjunto

107

COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO – EFMNAto de Criação : Res. Nº2514/81 D.O.E. de 17/11/81Rec. do Estab.: Res. Nº 1394/82 D.O.E. De 04/06/82

Avenida Goiás, 1545 – Jardim HorizonteFone(fax):(43)3538­1558 ­ CEP: 86.380­000

ANDIRÁ ­ PARANÁ

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 0110

ESTABELECIMENTO: 0266 – COLÉGIO ESTADUAL DURVAL RAMOS FILHO - EFMN

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA

COMUM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) = 2 = 80 66

Biologia (1001) 2 2 2 240 200

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 2 = 2 160 134

Física (901) 2 2 3 280 233

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) = 2 2 160 134

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 480 400

Matemática (201) 4 3 4 440 366

Química (801) 3 2 2 280 233

Sociologia (2301) 2 2 = 160 134

SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300

P. D. L.E.M INGLÊS 2 2 = 160 134

L.E.M ESPANHOL = = 2 80 66

SUB TOTAL 2 2 2 240 200

TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

OBS: serão ministradas 03 (três) aulas de 50 minutos e 02 (duas aulas de 45 minutos

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108

INTEGRADO

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h

Implantação GRADATIVADISCIPLINAS Hora

AulaHora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ª

BASE NACIONAL COMUM

Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 400 333Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 120 100Sociologia 2 2 160 134Filosofia 2 2 160 134Sub-total 19 15 13 11 2320 1934

PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133Sub-total 2 2 160 133

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização

2 2 160 133

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67Sub – total 6 10 10 12 1520 1266

25 25 25 25 4000 3333PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)

5 5 5 5

Total 30 30 30 30 800 667TOTAL GERAL 4800 4000

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - E F M NORMAL · 7 2-APRESENTAÇÃO A busca da qualidade de ensino exige da escola a existência de um projeto educacional construído pelo conjunto

109

Município : ANDIRA

Estabelecimento : DURVAL RAMOS FILHO, C E -E FUND MED NORM

Período Letivo : 2010-1

Curso : FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3A

Turno : Noite

Código Matriz : 81137

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 3

1 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)

FE 3 2 2 S

2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)

FE 3 2 0 S

3 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)

FE 3 0 0 S

4 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)

FE 3 2 0 S

5 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)

FE 3 2 2 S

6 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)

FE 2 0 0 S

7 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)

FE 3 3 0 S

8 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)

FE 3 0 0 S

9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 2 0 0 S

10 METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. (1608)

FE 0 2 3 S

11 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)

FE 0 2 3 S

12 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 2 3 S

13 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639)

FE 0 2 3 S

14 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 2 3 S

15 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 2 3 S

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16 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)

FE 0 2 3 S

17 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)

FE 5 5 10 S

Total C.H. Semanal

30 30 35 9999

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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ANEXO lV

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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ARTE

• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência

entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a

metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos

sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua

capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

Por isso, desde o início as discussões coletivas para a elaboração destas

diretrizes curriculares pautaram-se em um diálogo entre a realidade de sala de

aula e o conhecimento no campo das teorias críticas de Arte e de educação.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-

se a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que

historicamente têm produzido estudos sobre ela, pode ser percebido que:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico

em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a

percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e

sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo:

palavras na poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança

e no teatro, cores, linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento da produção artística está relacionado com o fazer e

com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a

formulação do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse

processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas

expressão saberes específicos a partir de experiênciação com materiais, com

técnicas e com os elementos básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança,

da Música e do Teatro.

Dessa maneira envolvemos o contexto histórico (político, econômico e

sócio-cultural) dos objetos artísticos que contribui para a compreensão de seus

conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na

investigação dos aspectos do conhecimento em ARTE.

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Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do

conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se

concretizam na experiência estética por meio da percepção, da análise, da

criação/produção e da contextualização histórica, apesar de suas

especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados

entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte

com a linguagem. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao

conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a

sociedade, e de acordo com a proximidade das mesmas com o seu universo.

Possibilitar ao aluno a percepção e a compreensão do saber estético e a

construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estética, da

compreensão dos elementos formais, intelectuais e vivenciais, por meio de

uma relação entre o fazer e a leitura destes e dos diversos fazeres, inseridos no

tempo e no especo.

Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos

artísticos diversos em arte (artes visuais, danças, música, teatro...) de modo

que os utilize nos trabalhos pessoais identificando-os e interpretando-os na

apreciação e contextualização cultural de modo a utilizá-los na leitura do dia a

dia. Que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas

dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem

desigualdades e injustiças.

• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,

conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada

uma das áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados

separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, no entanto,

metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada

um do outro. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos

conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de

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Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de

Arte (artes visuais, teatro, música e dança).

Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,

levando-se em conta suas limitações e necessidades de encaminhamento

especiais.

Definiram-se como conteúdos estruturantes da disciplina:

- Elementos formais;

- Composição;

- Movimentos e períodos;

No quadro a seguir se explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a

partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSMÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal

Modal

Contemporânea

Escalas

Sonoplastia

Estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal,

mista, improvisação...

Arte Greco-

Romana, Arte

Oriental, Arte

Africana, Arte

Medieval,

Renascimento,

Rap, Tecno,

Barroco,

Classicismo,

Romantismo,

Vanguardas

Artísticas, Arte

Engajada, Música

Serial, Música

Eletrônica, Música

Minimalista, Música

Popular Brasileira,

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Arte Popular, Arte

Indígena, Arte

Brasileira, Arte

Paranaense,

Indústria Cultural,

Word Music, Arte

Latino-Americana...ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros: Paisagem, retrato,

natureza-morta...

Técnicas: Pintura, gravura,

escultura, arquitetura,

fotografia, vídeo...

Arte Pré-histórica,

Arte no Antigo

Egito, Arte Greco-

Romana, Arte Pré-

Colombiana, Arte

Oriental, Arte

Africana, Arte

Medieval, Arte

Bizantina, Arte

Românica, Arte

Gótica,

Renascimento,

Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo,

Realismo,

Impressionismo,

Expressionismo,

Fauvismo,

Cubismo,

Abstracionismo,

Dadaísmo,

Construtivismo,

Surrealismo, Op-

art, Pop-art, Arte

Naif, Vanguardas

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artísticas, Arte

Popular, Arte

Indígena, Arte

Brasileira, Arte

Paranaense,

Indústria Cultural,

Arte Latino-

Americana,

Muralismo...TEATRO Personagem

(expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais)

Ação

Espaço

Representação

Texto Dramático

Dramaturgia

Roteiro

Espaço Cênico

Sonoplastia, iluminação,

cenografia, figurino,

adereços, máscara,

caracterização e maquiagem

Gêneros: Tragédia, Comédia,

Drama, Épico, Rua, etc

Técnicas: jogos teatrais,

enredo, Teatro direto, Teatro

indireto (manipulação,

bonecos, sombras...),

improvisação, monólogo,

jogos dramáticos, direção,

produção...

Arte Greco-

Romana, Arte

Oriental, Arte

Africana, Arte

Medieval,

Renascimento,

Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo,

Realismo,

Expressionismo,

Vanguardas

Artísticas, Teatro

Dialético, Teatro do

Oprimido, Teatro

Pobre, Teatro

Essencial, Teatro do

Absurdo, Arte

Engajada, Arte

Popular, Arte

Indígena, Arte

Brasileira, Arte

Paranaense,

Indústria Cultural,

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Arte Latino-

Americana...DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas, de salão,

étnica...

Técnicas: improvisação,

coreografia...

Arte Pré-histórica,

Arte Greco-

Romana, Arte

Oriental, Arte

Africana, Arte

Medieval,

Renascimento,

Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo,

Expressionismo,

Vanguardas

Artísticas, Arte

Popular, Arte

Indígena, Arte

Brasileira, Arte

Paranaense, Dança

Circular, Indústria

Cultural, Dança

Clássica, Dança

Moderna, Dança

Contemporânea,

Hip Hop, Arte

Latino-Americana...

Em síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com

fragmentos do conhecimento em Arte, percorrendo um arco que se inicia nos

elementos formais, com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos

movimentos e períodos, com exercícios cognitivos, abstratos (Ensino Médio).

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CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Considerando a Lei Nº 10.639/2003; que estabelece a obrigatoriedade da

temática “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA” e a Lei Nº

11.645/08, referente á “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E ÍNDIGENA”,

e a “HISTÓRIA DO PARANÁ” – Lei Nº 13.381/2001.

As diversas nações africanas que foram trazidas ao Brasil tiveram papel

primordial no desenvolvimento econômico na produção e na transformação da

Arte Brasileira.

Assim, a cultura afro-brasileira e a história do Paraná serão trabalhados em

todos os conteúdos estruturantes, sempre que os conteúdos específicos

possibilitarem o entrelaçamento nos conteúdos propostos.

• METODOLOGIA

A abordagem dos conteúdos estruturantes (conhecimentos) não deve ser

feita somente com aulas teóricas e sim estar contido no teorizar, no sentir,

perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva

somente quando todos os elementos são trabalhados, separadamente ou

simultaneamente.

Cabe ao professor possibilitar aos alunos o acesso às obras de arte para

que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da

arte. Este eixo também envolve a leitura dos objetivos da natureza e da cultura

em uma dimensão estética.

A prática artística (trabalho criador) é a expressão privilegiada do aluno,

é o momento do exercício da imaginação e da criação. A arte não pode ser

aprendida como forma abstrata, o processo de produção do aluno acontece

quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza

os sentidos. A partir desses encaminhamentos metodológicos, o aluno

organizará conceitos considerados essenciais para que possa gradualmente

entender as produções artísticas no tempo e no espaço, percebendo-se sujeito

de sua realidade humano-social numa percepção exigente, crítica e criativa.

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3.1 – Nas Artes Visuais, o professor explorará as visualidades em formatos

bidimensionais, tridimensionais e virtuais, podendo trabalhar as características

específicas contidas na estrutura, na cor, nas formas e na disposição desses

elementos no espaço.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do

seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções

artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter

universal.

3.2 – Em dança, ao selecionar os conteúdos que pretende desenvolver com

seus alunos, o professor precisa considerar o contexto social e cultural, ou seja,

o repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de

ritmos e estilos.

Para se efetivar o trabalho com a dança na escola, há que se considerar

algumas questões: como a de gênero, as de necessidades especiais motoras e

as de religião, como o caso de algumas religiões que desaprovam a dança, ou

por outro lado, do cuidado necessário com as danças religiosas que podem

impor o caráter litúrgico implícito nas mesmas.

3.3 – Na Linguagem Musical, há que se priorizar no tratamento da

linguagem a simples percepção e memorização dos sons percebidos no

cotidiano, a escuta consciente e as distribuições dos sons numa estrutura

musical.

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de

ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus

elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são

distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai

propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.

A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e

estilo. O som é constituído por vários elementos que apresentam diferentes

características e podem ser analisados em uma composição musical ou em

sons isolados. Os elementos formais do som são: intensidade, altura, timbre,

densidade e duração.

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A música é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele,

de fazer compreender a imensa diversidade musical existente, que de uma

forma direta ou indireta interfere na vida da humanidade.

3.4 – Na linguagem Teatral, será explorado na aprendizagem, o

conhecimento por meio do ato de dramatizar. O teatro na escola promove o

relacionamento do homem com o mundo. E numa sociedade que não

compreende o sujeito em sua totalidade, fragmentando-o, surge à necessidade

de integrar as partes que compõe esse sujeito, desenvolver a intuição e a

razão por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e

racionalizações, com o objetivo de propiciar ao aluno uma melhor maneira de

relacionar-se consigo e com o outro.

Os saberes específicos em arte, das diferentes linguagens artísticas,

objetivam viabilizar a integração deste as manifestações e produções artístico-

culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são

construídos historicamente.

Essas relações estão presentes, também, em manifestações cênicas

como: danças, jogos e brincadeiras, rituais, folguedos folclóricos como o

Maracatu, a Festa do Boi, a Congada, a Cavalhada, a Folia de Reis, entre

outras. Tais manifestações podem ser apreendidas como conhecimento e

experimento cênico eu podem contribuir para integrar e desenvolver o

conhecimento estético e artístico do aluno, bem como para ampliar seu modo

de pensar e recompor representações de mundo, a partir dos diferentes meios

socioculturais.

De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no

encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os

alunos:

Manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para

que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;

Produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do

professor e os recursos existentes na escola.

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• AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte proposta pela diretriz curricular é

diagnóstica e processual.

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas

pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada

tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a

partir desses saberes, deve ser compreendida como elemento integrador entre

a aprendizagem e o ensino. A sistematização da avaliação se dará na

observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de

aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas

criações/produções.

A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do

aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos

diversificados e em várias oportunidades deve ser um processo contínuo

envolvendo não apenas os conhecimentos adquiridos, mas também como

instrumento de reflexão das ações das partes envolvidas.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Debates em forma de seminários e simpósios;

Provas teóricas e práticas;

Registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, áudio-visual e outros.

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5 – BIBLIOGRAFIA

- DIRETRIZES CURICULARES – ARTE;

- LIVRO PÚBLICO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO – ARTE;

- CADERNOS TEMÁTICOS: Educação escolar Indígena, SEED; Educando

para as relações étnicas – Raciais (História e cultura Afro-Brasileira e

Africana) SEED;

- BOAL – Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1998;

- BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras políticas. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005;

- LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

- MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora àtica, 2004.

- MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo> Cortez, 2005.

- OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis:

Vozes, 1987.

- OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

- WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das

músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

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BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

A Biologia como uma ciência, ao longo da história da humanidade,

vem construindo modelos para tentar explicar e compreender o fenômeno

VIDA. Com isto, estuda os seres vivos quanto: sua origem, classificação e

distribuição; mecanismos de funcionamento; evolução das espécies e,

manipulação do material genético pelo homem. Cada vez mais a área biológica

vem desenvolvendo formas de melhorar a qualidade de vida.

A proposta é apresentar a Biologia a partir da concepção de Ciência

como construção humana, buscando na história e na filosofia da ciência a

fundamentação necessária para a construção do pensamento biológico.

O conhecimento cresce em ritmo acelerado na área biológica, faz-se

necessário que o educador além de estar em constante atualização conceitual

dê ênfase à relação entre o conteúdo e a vida prática do aluno; ciência então é

uma construção e não uma repetição histórica e filosófica de conteúdos, isto é,

os conhecimentos de Biologia no ensino médio não representam o resultado da

apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos

elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço

para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

Com esta forma de abordagem dos conteúdos, os educandos vão

adquirir os conhecimentos em Biologia, permitindo ampliar e reformular seus

conceitos e seu vocabulário científico para ter pleno entendimento dos termos

científicos usados com frequência em nossa vida, como: DNA, clonagem,

genoma, efeito estufa, transgênicos, tornando assim o nosso ensino

construtivo, agrotóxicos, mata-ciliar, lixo urbano, células-tronco, etc.

Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a

origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo

das disciplinas (vida).

Proceder e avaliar a importância do desenvolvimento da Biologia, ao

longo do tempo, observando a evolução da cura de determinadas doenças

como câncer, antes sem esperança, e o empenho dos cientistas para a causa

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de outras, a prevenção para determinadas doenças com o uso da vacina, outro

conhecimento importante são as propriedades terapêuticas das plantas.

Transferir os conhecimentos adquiridos em biologia para a vida diária,

visando a melhoria da qualidade de vida e a manutenção de sua propriedade

existência: exigindo dos governantes com respeito à saúde pública, melhoria

na produção de alimentos, como também de utensílios em geral.

2. Conteúdos Estruturantes - 1º Ano

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos.

2.1. Conteúdos Básicos:

- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

- Mecanismos de desenvolvimento embrionário;

- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

2.2. Expectativas de aprendizagem:

- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e

pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de

obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e

assexuada);

- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,

muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

- Identifique a estrutura e o funcionamento nas organelas citoplasmáticas;

- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e

biofísicos que ocorrem no interior das células;

- Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

frequentes nos sistemas biológicas (histologia);

- Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

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reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

2.3. Justificativa

Utilizar estes temas como instrumentos para que a aprendizagem

tenha significado. Esses conceitos devem ser trabalhados durante todo o

Ensino Médio, sendo articulado com outros assuntos.

A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda

a diversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e

existentes.

O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida com

manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação

com o ambiente físico-químico.

3. Conteúdos Estruturantes - 2º Ano

- Organização dos Seres Vivos;

- Biodiversidade.

3.1. Conteúdos Básicos:

- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

- Dinâmica dos ecossistemas;

- Preservação ambiental.

3.2. Expectativas de Aprendizagem:

- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

- Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos

organismos vegetais e animais, e dos vírus;

- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural

e molecular) dos seres vivos.

- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para a

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manutenção do equilíbrio dos ecossistemas para ajudar a transmitir o

conhecimento às gerações futuras de preservação ambiental.

Justificativa

Estes temas privilegiam o estudo dos mecanismos que explicam

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

É importante possibilitar situações de aprendizagem a partir das

vivências dos alunos, compreendendo o papel de todos os sistemas existentes

no corpo humano, como, o sistema imunológico, que age na defesa contra

agentes invasores.

O propósito é compreender a construção de conceitos científicos na

Biologia.

4. Conteúdos Estruturantes - 3º Ano

- Biodiversidade;

- Manipulação Genética.

4.1. conteúdos Básicos:

- Teorias ecolutivas;

- Transmissão das características hereditárias;

- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

- Organismos geneticamente modificados.

4.2. Expectativas de aprendizagem:

- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução

das espécies;

- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da

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diversidade dos seres vivos;

- Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre

os seres vivos;

- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e

as relações existentes entre estes;

- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

- Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com

o meio em que vivem;

- Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

- Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio-ambientais;

- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos

e bioéticos da pesquisa científica que envolve a manipulação

genética.

4.3. Justificativa

Este contexto possibilita ao aluno observar os avanços da genética

molecular, as biotecnologias aplicadas, aspectos bioéticos dos avanços

biotecnológicos, como: fertilização em vitro, células-tronco, clonagem,

eutanásia, entre outros.

A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos que interferem no

contexto da humanidade. Todo cidadão tem o direito em saber as novas

tecnologias e como elas irão afetar sua vida.

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5. Metodologia da Disciplina

A Biologia, assim como todas as ciências nascem do homem, portanto

é um produto social. Desta maneira o ensino de Biologia deve se valer da

própria prática social como ponto de partida para o aprendizado, levando os

conhecimentos prévios dos alunos.

Em seguida, o professor problematizará o assunto, levando o aluno a

perceber que precisa ir além do que já tem e provocá-lo a isso. Depois desse

momento, o professor fornecerá os instrumentos para que o aluno faça essa

transposição, que poderão ser os mais diversos (pesquisas, visitas, simulações,

etc.).

Na catarse, o professor volta a problematização e vai observar se o

aluno consegue dar conta de respondê-la.

Por fim, todo aprendizado deve ter um retorno à prática social, onde o

aluno vai devolver o que aprendeu ao seu grupo de convívio.

6.A Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Ensino de Biologia

A História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, estarão entrelaçadas

nos conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries, podendo também ser

administrados como trabalhos extra-classe; tendo como base de pesquisa os

Cadernos Temáticos, que nos proporcionam um conteúdo substancial e bem

elaborado.

6.1. Justificativa

A Biodiversidade é um tema bastante abrangente e possibilitará ao

aluno compreender o sistema complexo de conhecimentos biológicos,

interligado num processo integrado, envolvendo a variabilidade genética, a

diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre elas e

com a natureza.

O estudo das características biológicas é de suma importância, pois

possibilita ao aluno conhecer melhor a miscigenação dos diversos tipos de

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povos e cultura como afro-brasileira e indígena.

7. Avaliação

A avaliação é um dos aspectos que deve favorecer uma reflexão

crítica do processo ensino-aprendizagem, assim, a avaliação em Biologia, deve

ser utilizada como um instrumento de aprendizagem que permite fornecer um

feedback adequado para promover o avanço dos alunos.

A avaliação é um instrumento reflexivo, que permite ao professor e ao

aluno um conjunto de ações pedagógicas para a superação de dificuldades.

A partir desses pressupostos, a avaliação em Biologia se valerá dos

mais diversos instrumentos (trabalhos, pesquisas, debates, dissertações) que

permitam ao aluno perceber suas dificuldades e ao professor apontar caminhos

para superá-la.

8. Referências

Krasilchik, Myriam. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Ver. E ampl., 1 reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

Laurence, J. Biologia: ensino médio, volume único – 1.ed. – São Paulo: Nova Geração, 2005.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Cadernos SECAD 3. Educação Escolar Indígena: Diversidade Sociocultural Indígena Ressignificando a Escola. Brasília – DF, 2007.

Secretaria de Estado da Educação/Superintendência da Educação - Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

Secretaria de Estado da Educação - Livro Didático Público. Biologia: Ensino Médio. Vários autores. Curitiba, 2006

Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educando para as Relações Étnico-Raciais II – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5).

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Ciências

1-APRESENTAÇÃO GERAL:

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos á sua

volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não

apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento.

Buscando sempre satisfazer suas necessidades, em um determinado

período de sua evolução, a partir das observações que fazia da natureza,

aperfeiçoou técnicas fabricou instrumentos, aprendeu a armazenar o excesso

de suas produções, etc. Assim, aprendeu a formular teorias, crenças e valores.

Durante toda a história, processos importantes marcaram o pensamento

da humanidade e em conseqüência, a ciência.

Marcas que tanto foram positivas como negativas, uma vez que o

desenvolvimento tecnológico movido pelos avanços da ciência ou vice-versa

determina e é determinado por relações de poder implícitas.

Resultado de uma construção humana coletiva, o conhecimento

cientifica, tem suas aplicações, é falível, intencional e esta diretamente

relacionada com o avanço de tecnologia e com relações sociais e esta,

portanto em permanente transformação.

Dessa forma não existem naturalidade e objetividade absoluta e as

afirmações cientificas precisam ser vistas como provisório e nunca aceitas

como completas ou definitivas.

Quando analisamos a educação e o currículo de ciências, em cada

momento histórico, percebemos que o seu desenvolvimento seguiu uma

trajetória de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada

período, determinado assim varias mudanças de foco do processo de ensino e

de aprendizagem.

Diante e todo contexto histórico, um programa de ciências precisa

completar uma abordagem critica e histórica dos conteúdos priorizando os

conhecimentos científicos químicos, físicos e biológicos no estudo dos

fenômenos naturais, levando em conta as implicações da relação entre a

ciência, a tecnologia e a sociedade.

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O processo de ensino e de aprendizagem de ciência deve então a partir

dessa concepção, valorizar a duvida, a diversidade e a divergência, o

questionamento das certezas e incertezas.

Superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,

questionar a natureza do conhecimento cientifico e ir alem do ensino de uma

ideologia da ciência que supervaloriza métodos e técnicas é sobre tudo

priorizar a função social da ciência, é permitir o acesso ao conhecimento

necessário para embasar decisões conscientes e autônomas, frente às

confusões cientificas, típicas da cidadania que se deseja a todos.

2-CONTEUDOS:

Destacam a necessidade de uma abordagem integradora no ensino de

ciências e para superar a construção fragmentada de um mesmo conceito.

Esse processo deve ocorrer tanto na disciplina de ciência, próprio do currículo

do ensino fundamental, quanto nas disciplinas que abordam conceitos

científicos no ensino médio. Por exemplo, o conceito de pressão é,

normalmente, trabalhado nas disciplinas de física, biologia e química.

Nestas diretrizes curriculares são apresentados cinco conteúdos

estruturantes fundamentados na historia da ciência, base estrutural de

integração conceitual para a disciplina de ciência no ensino fundamental. São

eles:

Astronomia

Matéria

Sistema biológico

Energia

Biodiversidade

Propõe-se que i professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes

em todas as series, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina

de ciência adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo de estudante.

Universo

Sistema solar

Movimentos celestes e terrestres

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Astros

Origem e evolução do universo

Gravitação universal

Constituição da matéria

Propriedades da matéria

Níveis de organização

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismo de herança

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Sistemática

Ecossistema

Interações ecológicas

Origem da vida

Evolução dos seres vivos

OBS: serão inseridos ainda conteúdos relacionados a historia e cultura

Afro-Brasileira e indígena através de analise e reflexão sobre a diversidade

cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção

da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude

e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e

pluriética, lei 11.645/03/08 que integra a historia e cultura afro-brasileira e

indígena ao currículo do ensino fundamental e de ensino médio.

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3-METODOLOGIA:

As diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental propõem

uma abordagem de conteúdos de forma critica e histórica, priorizando a ciência

como construção humana, sua função e sua relação com a tecnologia e a

sociedade.

Para que isso se efetive torna-se necessário um encaminhamento

metodológico realizado de maneira que os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos uma vez que eles permeiam os diversos fenômenos estudos em

todas as series finais do ensino fundamental, tornando assim mais fácil a sua

compreensão.

Dessa forma o encaminhamento metodológico para o ensino da disciplina

de ciências não pode ficar restrito e um único método. Algumas possibilidades

de encaminhamentos possíveis são:

Problematização de realidade;

Discussão analise e reflexão da pratica social;

Elaboração de modelos;

Pesquisa bibliográfica;

Entrevista;

Trabalho de campo;

Jogos e simulações;

Visitas a locais e entidade;

Palestras;

Debate;

Seminários;

Projetos individuais e em grupos;

Atividades coletivas envolvendo musica, desenho, poesia, livros de

literatura, jogos didáticos, dramatizações, historia em quadrinhos, painéis,

murais exposições e feiras, entre outras.

Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados:

Slides

Fitas VHS

DVD’s, CDs

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CD-Roms educativos

Softwares livres

Revistas e jornais

Transparências

Material de laboratório

Cartazes

Livros didáticos e para-didáticos, entre outros.

AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará ao longo processo de ensino e aprendizagem, de

forma sistemática. Os critérios utilizados no processo avaliativo levarão em

consideração os seguintes aspectos:

O conhecimento que os alunos possuem sobre os conteúdos, a pratica

social desses alunos;

A capacidade do aluno em confrontar seus conhecimentos prévios com

os conteúdos específicos e de relacioná-los no seu cotidiano;

O quanto o aluno compreende a necessárias relações entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos trabalhados nos conhecimentos

específicos;

Em que medida o aluno consegue relacionar aspectos sociais, políticos,

econômicos e éticos envolvidos na relação ciência, tecnologia e sociedade e

que está presente nos conteúdos específicos;

A capacidade de o aluno compreender o quanto os conhecimentos

científicos abordados nos conteúdos específicos se aplicam a sua pratica

social.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares de ciência para o ensino fundamental – versão

preliminar

Currículo básico para a escola publica do estado do Paraná

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Textos o grupo de estudo:

O ensino de ciências e as preocupações com as relações CTS – Silvia L.

Frateschi Trivelato

Considerações sobre ensino de ciências para a escola fundamental – Ana

Maria Oliveira e Graça Aparecida Cicillini.

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao longo da história, a Educação Física sofreu mudanças e

transformações conforme a política de cada época, até chegar na atual

concepção que é, sobretudo, resultado de ampla participação da comunidade

acadêmica e escolar.

A Educação Física como componente curricular pretende articular e

refletir sobre as necessidades atuais de ensino, buscando superar a visão

fragmentada do homem, aliando os valores culturais aos conhecimentos

sistematizados, proporcionando ao educando um senso crítico e participativo,

tomando consciência e entendimento do corpo e sua complexidade, tornando

possível uma abordagem mais ampla no campo biológico, antropológico,

sociológico, filosófico e político das práticas corporais.

A Educação Física vem garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão

crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo

de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como

sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a

formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da

realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às

reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço de

conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina,

em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica e que

seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino

perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da

educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e

experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da

comunidade.

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2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/ 6ºANO

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁ-SICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METO-

DOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos Individuais

Pesquisar e discu-tir questões his-tóricas dos espor-tes, como: sua origem, sua evo-lução, seu con-texto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no in-tuito de possibili-tar o aprendizado dos fundamentos básicos dos es-portes e possíveis adaptações às re-gras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes: • o surgimento de cada esporte com suas primeiras re-gras; • sua relação com jogos populares. • seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brinca-deiras

Jogos e brincadei-ras populares Brincadeiras e

cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperati-

vos

Abordar e discutir a origem e histó-rico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Possibilitar a vi-vência e confec-ção de brinque-dos, jogos e brin-cadeiras com e sem materiais al-ternativos. Ensinar a disposi-ção e movimen-tação básica dos jogos de tabuleiro

Conhecer o contex-to histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brin-cadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar; Reconhecer as pos-sibilidades de vi-venciar o lúdico a partir da constru-ção de brinquedos com materiais al-ternativos.

Dança Danças folclóri-cas

Danças de rua Danças criativas

Pesquisar e discu-tir a origem e his-tórico das dan-ças.

Conhecimento so-bre a origem e al-guns significados (místicos, religio-

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Contextualizar a dança. Vivenciar movi-mentos em que envolvam a ex-pressão corporal e o ritmo.

sos, entre outros)das dife-rentes danças; Criação e adapta-ção tanto das can-tigas de rodas quanto de dife-rentes seqüencias de movimentos.

Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-

se Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da gi-nástica e suas di-ferentes manifes-tações. Aprender e viven-ciar os Movimen-tos Básicos da gi-nástica (ex: sal-tos, rolamento, parada de mão, roda) Construção e ex-perimentação de materiais utiliza-dos nas dife-rentes modalida-des ginásticas. Pesquisar a Cultu-ra do Circo. Estimular a am-pliação da Cons-ciência Corporal.

Conhecer os aspec-tos históricos da gi-nástica e das práti-cas corporais cir-censes; Aprendizado dos fundamentos bási-cos da ginástica: • Saltar; • Equilibrar; • Rolar/Girar; • Trepar; • Balançar/Emba-lar; • Malabares.

Lutas Lutas de aproxi-mação

Capoeira

Pesquisar a ori-gem e histórico das lutas. Vivenciar ativida-des que utilizem materiais alterna-tivos relaciona-dos as lutas. Experimentar a vivência de jogos de oposição. Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta. Vivenciar movi-mentos caracte-

Conhecer os aspec-tos históricos, filo-sóficos, as caracte-rísticas das dife-rentes manifesta-ções das lutas, as-sim como alguns de seus movimen-tos característicos. Reconhecer as pos-sibilidades de vi-venciar o lúdico a partir da utilização de materiais alter-nativos e dos jogos de oposição.

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rísticos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/ 7ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-

TES

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METO-

DOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos Individuais

Estudar a ori-gem dos dife-rentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no de-correr da histó-ria. Aprender as re-gras e os ele-mentos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas mo-dalidades espor-tivas. Compreender, por meio de dis-cussões que pro-voquem a refle-xão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o alu-no possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, rela-cionando-as com as mudanças do contex-to histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos funda-mentos básicos dos diferentes esportes. Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações espor-tivas.

Jogos e brinca-deiras

Jogos e brinca-deiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabulei-

ro Jogos cooperati-

vos

Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e dis-cussão acerca da diferença en-tre brincadeira, jogo e esporte. Construção cole-tiva dos jogos, brincadeiras e

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicio-nais no contexto bra-sileiro. Reconhecer as dife-renças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brin-cadeiras e brinque-dos. Construir individual-mente ou coletiva-mente diferentes jo-

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brinquedos. Estudar os Jo-gos, as brinca-deiras e suas di-ferenças regio-nais.

gos e brinquedos.

Dança Danças folclóri-cas

Danças de rua Danças criativas Danças circula-

res

Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmi-co/expressivos. Criação e adap-tação de coreo-grafias. Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Mara-catu; Criação e adaptação de coreografia rítmi-ca e expressiva. Reconhecer as possi-bilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instru-mentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o choca-lho.

Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-

se Ginástica geral

Estudar os as-pectos históricos e culturais da gi-nástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos gi-násticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultu-ra Circense.

Conhecer os aspectos históricos da ginásti-ca rítmica (GR); • Aprendizado dos movimentos e ele-mentos da GR como: • saltos; • piruetas; • equilíbrios.

Lutas Lutas de aproxi-mação

Capoeira

Pesquisar e ana-lisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, as-sim como suas mudanças no decorrer da his-tória. Vivenciar jogos adaptados no in-tuito de apren-der alguns movi-mentos caracte-

Apropriação dos as-pectos históricos, filo-sóficos e as caracte-rísticas das diferentes manifestações das lu-tas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.

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rísticos da luta, como: ginga, es-quiva, golpes, rolamentos e quedas.

Reconhecer as possi-bilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de mate-riais alternativos e dos jogos de oposi-ção.

FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/ 8ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-

TES

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METO-

DOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos Radicais

Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, no esporte. Estudar as diver-sas possibilida-des do esporte enquanto uma atividade corpo-ral, como: lazer, esporte de rendi-mento, condicio-namento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde. Analisar o con-texto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamen-tos das diversas modalidades es-portivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas compe-tições esporti-vas.

Entender que as prá-ticas esportivas po-dem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para me-lhorar a aptidão físi-ca e saúde. Compreender a influ-ência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes. Reconhecer os as-pectos positivos e negativos das práti-cas esportivas.

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Jogos e brinca-deiras

Jogos e brinca-deiras populares Jogos de tabulei-

ro Jogos dramáticos Jogos cooperati-

vos

Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, nos jogos, brin-cadeiras e brin-quedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver ativida-des coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adapta-dos ou criados, se-jam eles cooperati-vos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que fo-ram criados os dife-rentes jogos, brinca-deiras e brinquedos.

Dança Danças criativas Danças circula-

res

Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, na dança. Análise dos ele-mentos e técni-cas de dança Vivência e elabo-ração de Esque-tes (que são pe-quenas seqüên-cias cômicas).

Conhecer os dife-rentes ritmos, pas-sos, posturas, condu-ções, formas de des-locamento, entre ou-tros elementos que identificam as dife-rentes danças. Montar pequenas composições coreo-gráficas.

Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circen-

se Ginástica geral

Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, na ginástica. Vivência prática das postura e elementos ginás-ticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque es-pecífico nas dife-rentes modalida-des, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Gi-nástica Rítmica. Vivência de mo-vimentos acro-báticos.

Manusear os dife-rentes elementos da GR como: • corda; • fita; • bola; • maças; • arco. Reconhecer as possi-bilidades de viven-ciar o lúdico a partir das atividades cir-censes como acroba-cias de solo e equilí-brios em grupo.

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Lutas Lutas com instru-mento mediador

Capoeira

Organização de Roda de capoei-ra Vivenciar jogos de oposição no intuito de apren-der movimentos direcionados à projeção e imo-bilização.

Conhecer os aspec-tos históricos, filosó-ficos e as caracterís-ticas das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoei-ra procurando com-preender a constitui-ção, os ritos e os sig-nificados da roda. Conhecer as dife-rentes projeções e imobilizações das lu-tas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/ 9ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-

TES

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METO-

DOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços. Organização de festivais esporti-vos. Analise dos dife-rentes esportes no contexto so-cial e econômi-co. Pesquisar e es-tudar as regras oficiais e siste-mas táticos. Vivência prática dos fundamen-tos das diversas modalidades es-portivas. Elaboração de tabelas e súmu-las de competi-ções esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitra-gem, preenchimento de súmulas e confec-ção de diferentes ti-pos de tabelas. Reconhecer o contex-to social e econômico em que os diferentes esportes se desenvo-lveram.

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Jogos e Brinca-deiras

Jogos de tabulei-ro

Jogos dramáti-cos

Jogos cooperati-vos

Organização e criação de gin-canas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam dife-rentes persona-gens, vivendo aventuras e su-perando desa-fios. Diferenciação dos jogos coope-rativos e compe-titivos.

Reconhecer a impor-tância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G. Diferenciar os jogos cooperativos e os jo-gos competitivos a partir dos seguintes elementos: • Visão do jogo; • Objetivo; • O outro; • Relação; • Resultado; • Conseqüência; • Motivação.

Dança Danças criativas

Danças circula-res

Recorte histórico delimitando tempos e espa-ços na dança. Organização de festivais de dan-ça. Elementos e téc-nicas constituin-tes da dança.

Reconhecer a impor-tância das diferentes manifestações presen-tes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os dife-rentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de desloca-mento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar ativi-dades de dança, nas quais sejam apresen-tadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alu-nos.

Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral

Estudar a ori-gem da Ginásti-ca: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias.

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásti-cas ocidentais e orien-tais. Compreender a rela-ção existente entre a ginástica artística e os

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145

Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malaba-res e acrobacias). Análise sobre o modismo rela-cionado a ginás-tica. Vivência das técnicas especí-ficas das ginásti-cas desportivas. Analisar a inter-ferência de re-cursos ergogêni-cos (doping).

elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginásti-ca na busca pelo cor-po perfeito.

Lutas Lutas com ins-trumento media-

dor Capoeira

Pesquisar a Ori-gem e os aspec-tos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METO-

DOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Ginástica Ginástica artística / olímpica

Ginástica de Con-dicio-

namento Físico Ginástica geral

Analisar a função social da ginásti-ca. Apresentar e vi-venciar os funda-mentos da ginás-tica. Pesquisar a inter-ferência da Ginás-tica no mundo do trabalho (ex. labo-ral). Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida. Por meio de pes-quisas, debates e vivências práti-

Organizar even-tos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes cria-ções coreográfi-cas ou seqüência de movimentos ginásticos elabo-rados pelos alu-nos. Aprofundar e compreender as as questões bio-lógicas, ergonô-micas e fisiológi-cas que envo-lvem a ginástica. Compreender a

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cas, estudar a re-lação da ginástica com: tecido mus-cular, resistência muscular, dife-rença entre resis-tência e força; ti-pos de força; fon-tes energéticas, freqüência cardía-ca, fonte metabó-lica, gasto energé-tico, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreen-são cultural acer-ca do corpo, apro-priação da Ginás-tica pela Indústria Cultural entre ou-tros. Analisar os dife-rentes métodos de avaliação e es-tilos de testes físi-cos, assim como a sistematização e planejamento de treinos. Organização de festival de ginásti-ca.

função social da ginástica. Discutir sobre a influência da mí-dia, da ciência e da indústria cul-tural na ginástica. Compreender e aprofundar a rela-ção entre a ginás-tica e trabalho.

Lutas Lutas com aproxi-mação

Lutas que man-têm à distancia

Lutas com instru-mento mediador

Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o his-tórico, filosofia, características das diferentes ar-tes marciais, téc-nicas, táticas/ es-tratégias, apro-priação da Luta pela Indústria Cul-tural, entre ou-tros. Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Mar-ciais. Estudar o históri-

Conhecer os as-pectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas. Compreender a diferença entre lutas e artes mar-ciais, assim como a apropriação das lutas pela indús-tria cultural. Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoei-

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co da capoeira, a diferença de clas-sificação e estilos da capoeira en-quanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, con-fecção de instru-mentos, movi-mentação, roda etc.

ra como: dife-renciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumen-tos musicais e movimentos bási-cos. Conhecer os dife-rentes ritmos, golpes, posturas, conduções, for-mas de desloca-mento, entre ou-tros. Organizar um fes-tival de demons-tração, no qual os alunos apresen-tem os diferentes tipos de golpes.

3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Educação Física será fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de

contradições e

na valorização da educação, dando a importância para a realidade de

nossa escola.

Será trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam

entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação

com as

múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências

humanas,

sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física será interligada ao projeto político-pedagógico

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da escola, pois tem seu objeto de estudo e

ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Assim,

nossa disciplina possui caráter e identidade própria, porém independente.

O papel do professor de Educação Física, é de compromisso com o

projeto da escola e com a formação humana de seus alunos. Assim, o trato

com os conteúdos específicos deve ter objetivo de formar atitudes crítica

perante a Cultura Corporal, com domínio de conhecimento e construção dentro

da escola, buscando o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade,

com relação às práticas corporais ao contexto histórico, político, econômico e

social.

Para a realização desta metodologia, podem ser utilizados:

- quadra:

- bolas;

- rádio;

- TVs pen drive;

- CDs;

- DVDs;

- Livro didático;

- quadro negro;

- giz;

cordas, etc;

4- AVALIAÇÃO

A avaliação na Educação Física é um assunto polêmico a ser tratado, pois

o paradigma que ainda existe com muitos professores de que deve ser

avaliada de forma quantitativa, se torna um problema para a instituição

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escolar. Assim, todos devem quebrar esse paradigma respeitando a inclusão,

sendo uma avaliação a serviço da aprendizagem de todos os alunos em

conjunto das ações pedagógicas, vinculado ao projeto político pedagógico da

escola de acordo com os objetivos a metodologia adotada pelo corpo docente.

Os instrumentos e critérios para esta avaliação serão de

comprometimento e envolvimento, por provas escritas, por trabalhos em

grupo, por assimilação, por recriação, por criatividade, por participação nas

atividades práticas e por relatórios, respeitando a realidade de cada aluno,

sendo de forma contínua, permanente e cumulativa.

5- REFERÊNCIAS

DCE – Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental e ensino médio

de Educação Física, 2008.

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ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O histórico da disciplina de Ensino Religioso, pretende apresentar marcos

importantes na constituição deste componente curricular, tendo em vista a

definição de diretrizes curriculares que orientem a sua implementação nas

escolas da rede pública estadual.

O ensino religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião católica

romana, religião oficial do império, conforme determinava a constituição de

1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público,

gratuito e obrigatório. Rejeitando portando a hegemonia católica que exercia

até o monopólio do ensino. A partir da constituição de 1934, o Ensino Religioso

passou a ser como disciplina na escola pública, porém com matrícula

facultativa.

Na década de 1960, surgiram os debates, retomando a questão da

liberdade religiosa. Nesse contexto, o Ensino Religioso perdeu sua função

catequética. Passou a ser intensamente questionado. Porém as aulas

continuavam a ser ministradas por professores leigos e voluntários. Nessas

condições, a identidade do ensino religioso como disciplina escolar foi muito

fragilizada. Na LOB 4024/61, o Ensino Religioso deve ser matrícula facultativa,

sem ônus para o poder público. No regime militar foi expresso pela Lei

5692171, cita que o Ensino Religioso de matrícula facultativa constituirá

disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de primeiro e

segundo grau.

O Ensino Religioso na LDB 9394/96, no artigo 33, adota o princípio de que

o ensino religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano

como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado e de sua

educação pública.

O que busca hoje o Ensino Religioso é a inserção dos conteúdos que

tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas

paisagens e símbolos sem perder de vista as relações culturais, sociais,

políticas, econômicas de que são impregnadas.

Assim, o currículo deve subsidiar os alunos na compreensão de conceitos

básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre as interferências

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das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

O Sagrado remete sempre a algo que sirva de suporte. Algo ou alguém

que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso.

No contexto da educação básica, as experiências do Sagrado devem ser

compreendidas como resultado de representações construídas historicamente

no âmbito das diversas culturas e das tradições religiosas e filosóficas. Há a

necessidade de estudá-las para compreensão e a sua problematização.

A religião auxilia na construção da identidade humana, a pluralidade de

confissões religiosas constitui um campo de interesses ao estudo do Sagrado e

das religiões. Resgatar o sagrado nas diferentes culturas, dentro dos diversos

momentos históricos. Analisar e compreender o sagrado como cerne da

experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

Ensinar e aperfeiçoar nos alunos o conjunto de normas que empregam para

desenvolver as faculdades éticas e morais do educando. Transmitir aos alunos

maneiras do indivíduo se comportar através dos bons hábitos, com

responsabilidade que lhe cabem para que sejam cidadãos conscientes no

futuro. Promover a compreensão, a tolerância, a amizade e a paz entre todos.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conhecimento religioso está presente no desenvolvimento histórico da

humanidade. Foi instituído como disciplina escolar a fim de promover a

oportunidade aos educandos e se tornarem capazes de entender os

movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento religioso

colabore na construção do sujeito. O ensino religioso é uma disciplina que

contribui para o desenvolvimento humano. Além de possibilitar o respeito e

compreensão de que nossa sociedade é formada por diversas manifestações

culturais e religiosas.

A disciplina de Ensino está organizada a partir dos conteúdos

estruturantes, conhecimentos de grandes amplitudes que envolvem conceitos

teorias e práticas de de uma disciplina escolar. Identifica e organizam seus

campos de estudo e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Sendo conteúdo estruturante: Paisagens Religiosas, Universo Simbólico

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Religioso e Textos Sagrados.

PAISAGEM RELIGIOSAS

É a concretude dos espaços sagrados. A materialidade é aprendida através dos

sentidos, que é a sua exterioridade.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

A apreensão conceitual através da razão pelo qual entende o sagrado, pelos

seus predicados e reconhecendo a a sua lógica simbólica. É entendido como

sistema simbólico e projeto cultural .

TEXTO SAGRADO

A tradição é a natureza do Sagrado enquanto fenômeno . Neste sentido é

reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e

dos mitos.

3-CONTEÚDOS BÁSICOS:

Os conteúdos de 5° e 6° série se relacionam com outras disciplinas e

ultrapassam os conteúdos para cada série de acordo com as Diretrizes

Curriculares Estaduais de Ensino Religioso.

5° Série: 6° Série:

Orientações Legais. - O Universo Simbólico Religioso.

Respeito à Diversidade Religiosa. - Ritos, Tradições Religiosas e

manifestações.

Lugares Sagrados. - Mitos.

Textos Sagrados Orais e escritos. - Festas Religiosas.

Organizações Religiosas. - A vida e a Morte.

Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente. São referências

que se relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de

estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada

série.

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4- METODOLOGIA:

Ao analisar o quadro apresentado, faz se necessário a superação de

modelos lineares e fragmentado de compreensão da realidade e a busca de

outros referenciais que permitem uma análise mais complexa da sociedade.

Assim o ensino de aprendizagem visa a construção e a produção de

conhecimento e que, por consequência, se caracteriza pala promoção do

debate, da hipótese divergente , da dúvida- real ou metódica- do confronto de

ideias de informações discordante e também da exposição competente de

conteúdos formalizados.

No Âmbito escolar a religiões se interessam como objeto de

conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio de estudo

das manifestações religiosas que delas decorem e as constituem. As diferenças

culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade

religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que,

portanto, são marcados por aspectos econômicos, políticos e sociais.

Os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são

pertinentes para todos os alunos durante o processo de escolarização, por

propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e

da constituição da vida em sociedade.

5- AVALIÇÃO:

Retomada de algumas lacunas identificadas no processo de apropriação

dos conteúdos pelos alunos, para a aquisição de elementos visando

redirecionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente superando preconceito, de toda

forma de proselitismo e discriminação de qualquer expressão do sagrado.

A disciplina é facultativa, não será necessária a apresentação de notas

para aprovação, porém serão feitos trabalhos e apresentações para

averiguações da participação efetiva do aluno e o aprimoramento dos

conteúdos.

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5- BIBLIOGRAFIA:

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.ELÍADE, Mírcea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Tratado de História das Religiões. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 1998.Revista, As grandes Religiões do Mundo, Paulinas- São Paulo, SP. Documentos da SEED.DCE's

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FILOSOFIA

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

A filosofia é um pensamento que se faz a partir dos problemas

proposto pelo nosso existir.

A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam

constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar

constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em

sala de aula, pois ela caracteriza-se por ser uma busca incessante do ensino

ultimo das coisas, um saber universal, tendo como finalidade aprender através

da investigação o significado da existência humana em seus diferentes

aspectos:religioso,político e histórico.

Na Idade Média, a Filosofia era fortemente marcada pelo

teocentrismo, pensamento de características muito diferentes das que

prevaleciam no período anterior, onde a Filosofia Antiga, por exemplo,

percebe-se com facilidade que ela se caracteriza, inicialmente, pela

preocupação com as questões de ordem cosmológica, isto é, com a exploração

das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento.

Na modernidade, a busca da autonomia da razão e da constituição da

individualidade se confronta com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a

alma, substituindo-os, paulatinamente, pelo pensamento antropocêntrico. A

Filosofia declara sua independência da Teologia e os pensadores passam a

tratar principalmente de questões filosófico-científicas. O homem descobre sua

importância ao compreender as lógicas da natureza, da sociedade e do

universo. Ser moderno significa valorizar o homem (antropocentrismo); não

aceitar passivamente o critério da autoridade ou da tradição; valorizar a

experimentação; separar os campos da fé e da razão; confiar na razão, que se

bem empregada permite o conhecimento objetivo do mundo com benefícios

para o homem.

A filosofia contemporânea é resultado da preocupação com o homem,

principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da

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consciência, o que se constata pelas inúmeras correntes de pensamento que

vêm constituindo esse período.

A partir do final do século XIX, a Filosofia é marcada pelo pluralismo

de ideias, o que permite pensar de maneira específica cada um dos conteúdos

estruturantes apresentados nestas Diretrizes. Ainda que os problemas

pensados hoje também tenham se apresentado, anteriormente, como

problemas, a atividade filosófica deve considerar as características e

perspectivas do pensamento que marcam cada período da história da Filosofia.

No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares

desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio

Studiorum − documento publicado em 1599, que segundo Ribeiro (1978)

objetivava a organização e o planejamento do ensino dos jesuítas, com base

em elementos da cultura européia, ignorando a realidade, as necessidades e

interesses do índio, do negro e do colono.

Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos

currículos oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória, esse padrão

predominou até 1961 com a criação da LDB n. 4.024/61 que extinguiu a

obrigatoriedade do ensino de Filosofia e, com a Lei n. 5.692/71, durante a

ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos escolares do Segundo Grau,

sobretudo por não servir aos interesses políticos, econômicos e ideológicos do

período.

Nos anos 80, com o processo de abertura política e de

redemocratização do pais, as discussão e movimentos pelo retorno da filosofia

no ensino médio.

Somente em 1994, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio,

(denominado à época Departamento de Ensino de Segundo Grau), e dos

professores da rede pública, iniciaram-se discussões e estudos voltados para

elaborar uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino Médio,

que resultaram na Proposta para o Ensino de Segundo Grau.

O documento de 1994 contém um histórico de sua construção e do

ensino de Filosofia, seguido de fundamentação teórica que indica as

especificidades da Filosofia no currículo de Segundo Grau, propõe uma

metodologia de ensino e termina por apresentar critérios para a avaliação do

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processo pedagógico. No entanto, não apresenta conteúdos a serem

ensinados.

Com a mudança de governo em 1995, a Proposta Curricular de

Filosofia para o Ensino de Segundo Grau caiu no esquecimento e deixou de ser

aplicada nas escolas do Estado do Paraná. A partir desse momento, uma opção

neoliberal passou a orientar a reestruturação do sistema público de ensino.

Só partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio,

começou a ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais

fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do

currículo ao projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia

como disciplinas obrigatórias no Ensino Médio.

No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006,

tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino

Médio.

A filosofia aponta elementos que visam à iniciação ao trabalho crítico,

enriquece a experiência humana, colabora com as de mais ciências,

proporcionando aos alunos o contato direto com textos dos grandes filósofos

bem como levá-los ao estudo atento dos problemas pertinentes ao mundo em

que vivem. Uma filosofia sem compromisso com a humanidade e distante da

política, seria por si só uma contradição insuperável. Ela se fortalece na medida

de pensar e agir livres de qualquer forma de dominação.

O objetivo da proposta é oferecer formação pluridimenssional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas particularidade

e especializações, buscando articular o espaço-tempo e sócio-histórico em que

se da o pensamento e a experiência humana impresso na DCEs.

Como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao

estudante desenvolver o próprio pensamento, a filosofia em seu ensino é um

espaço para analise e criação de conceitos, que une a filosofia e o filosofar com

atividade indissociável que dão ao ensino exercício da leitura e da escrita.

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2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS DA

DISCIPLINA DE FILOSOFIA

Os conteúdos estruturantes têm como objetivo estimular o trabalho

da mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e

das suas relações históricas em oposição ao caráter imediatista que assedia e

permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultante, são

conhecimentos basilares de uma disciplina, que se constituíram

historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste

momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o

estudante de Ensino Médio. Neste contexto, articulam-se as características da

população e o fazer pedagógico, prevendo mecanismos de interação entre

família, escola e comunidade e respeitando a diversidade étnico-cultural, a Lei

10.639/03 referente a História e Cultura Afro Brasileira e Africana, de forma

interdisciplinar pois a filosofia como disciplina análoga a qualquer outra, tem

nos seus conteúdos elementos mediadores fundamentais para que possa

desenvolver o caráter específico do ensino: problematizar, investigar e criar

conceitos.

Filosofia tem a função de articulação cultural e, ao desempenhá-la,

realiza também a articulação do indivíduo enquanto personagem social, se

entendermos que o autêntico processo de socialização requer consciência e o

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem-mundo (LEOPOLDO E SILVA, 1992, p. 162).

2.1- MITO E FILOSOFIA

A compreensão histórica de como surgiu o pensamento

racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura

da civilização ocidental. Entender a conquista da autonomia da racionalidade

diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e

do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da

História.

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O conhecimento de como isso se deu e quais foram às condições que

permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,

elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes

linhas de força que dominam as nossas tradições culturais.

Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento

racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba

que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são

problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.

2.2 TEORIA DO CONHECIMENTO

Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma

autônoma apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de

modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento

humano, abordando questões como critérios de verdade, possibilidade, âmbito

e origem do conhecimento

Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade

que o cerca, o estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao

tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.

Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este

conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram

na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva

de novas soluções relativas a seu tempo.

2.3 ÉTICA

Devem-se explicitar para o aluno do ensino médio conceitos sobre a

Ética a partir da busca e estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos

grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma.

Essa relação é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo

estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade.

A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores, mas pode

ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela

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sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e

injustiça.

A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação

individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores

específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia

consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou

justificativas.

2.4 FILOSOFIA POLÍTICA

A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam

e legitimam os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e

concebe novas potencialidades para a vida em sociedade. As questões

fundamentais da política perpassam a História da Filosofia, nas obras de

grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade.

Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos

conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais

elementares para a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da

ideologização da democracia e, consequentemente, o formalismo jurídico que

tem se sobreposto à substancialização dos direitos, às formas de dominação,

bem como alternativas políticas ao que está instituído, são tarefas importantes

da filosofia política.

No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos,

tem por objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia,

soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar

o estudante para uma ação política consciente e efetiva.

2.5 FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e

dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir

criticamente o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de

construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, político,

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filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo

e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada. A

Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório,

jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos,

religiosos, econômicos, políticos, históricos e metodológicos.

No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na

perspectiva da produção e do produto do conhecimento científico,

problematizar o método e possibilitar o contato com o modo como os cientistas

trabalham e pensam.

2.6 ESTÉTICA

Aos estudantes do Ensino Médio estética possibilita compreender a

realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas

resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e

da fluição, que contribuem para a constituição de sujeitos critico e criativos A

atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia volta-se

também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a

representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma

como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo,

é objeto do conteúdo estruturante Estética.

Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está

intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,

representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como

realidade humanizada.

Na contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império

da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como

conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento,

representação e contemplação do mundo.

Os Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para

cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio,

considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas

diversas disciplinas da Educação Básica.

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Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser

suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros

conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho

de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e

sistematizado.

Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes

da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e,

finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.

O plano de trabalho decente, é o lugar da criação pedagógica do

professor, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica,

social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas

realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação

cidadã.

Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de

Filosofia por meio dos seguintes conteúdos estruturantes já descrito

anteriormente: Mito e filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política;

Filosofia da Ciência e Estética, seguidos dos conteúdos básicos:

Mito e Filosofia

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

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Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das

normas.

Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa.

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Estética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.;

Estética e sociedade.

3. METODOLOGIA DISCIPLINA

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus

conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:

• a mobilização para o conhecimento;

• a problematização;

• a investigação;

• a criação de conceitos.

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No ensino de filosofia os conteúdos pode começar pela exibição de

um filme, imagem, mapas conceitual, slide na televisão Pendrive, trechos de

filmes, leitura de textos e música.

São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo

professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do

estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, isso é mobilização para o

conhecimento.

A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a

problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa

dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo

filosófico.

A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando

professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam

o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal

mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer

momento do processo de aprendizagem.

Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o

problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro

passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à

história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante

se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar

o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e

dão qualidade à discussão.

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com

a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja

preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem

que remeta o estudante à sua própria realidade.

Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da

Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o

estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso

filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar

filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o

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objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia,

atuar sobre os problemas de nossa sociedade.

Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á

apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e

socializar ideias e conceitos.

Após esse exercício, o estudante poderá perceber o que está e o que

não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes,

discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de

argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar

coerente e crítico.

É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por

atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o

debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica ,

processual e Continua, onde busca orientar o planejamento pedagógico dos

professores quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a

qualidade cientifica , isto é tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o

curso e as ações no processo ensino aprendizagem

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do

aluno, ao mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a

capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceito, a

capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e

interesses subjacentes aos temas e discursos, para detectar mudanças de

conceitos.

A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o

conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava

antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna possível entender à

avaliação como um processo, e não como um momento separado, visto em si

mesmo.

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Para isso todo professor deve ter bem claro quais conteúdos que vai

trabalhar ao longo do ano, de que maneira esses conteúdos vão relacionar

entre si, de que forma eles serão trabalhados, ou seja, que instrumentos serão

utilizados para a produção desses conhecimentos. Estes instrumentos já se

constituem em instrumentos de avaliação. A avaliação não finalizará o

processo, ela é o próprio processo e os Educadores que se interessam pela

aprendizagem dos educandos, visando tornam-los críticos, criativos, com

raciocínios mais elaborados, vão a busca de instrumentos que sejam aliados

para o alcance desses objetivos.

Quanto aos critérios, decorrem dos conteúdos, uma vez selecionados

os conteúdos que serão sistematizados, cabem ao professor definir os critérios

que serão utilizados pra avaliar o conhecimento do aluno. Os critérios têm por

finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, são princípios que

servirão de base para o julgamento de qualidade dos desempenhos Critério

não são instrumentos.

Portanto, critérios estão voltados para a intencionalidade dos

conteúdos e não para os instrumentos.

5. REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofia da Educação. 2 ed. Revisada

e ampliada- São Paulo, Moderna, 1996.

________, Maria Lúcia de Arruda, Temas de Filosofia/Maria Helena Pires

Martins. 2 ed. Revisada e ampliada- São Paulo, Moderna, 1998.

DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA.

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FÍSICA1- APRESENTAÇÃO GERAL

Entende-se a ciência como uma produção histórica e os conteúdos

vinculados a interesses sociais, portanto o ensino da Física deve enfatizar os

fenômenos físicos, considerando que a educação científica é indispensável à

participação política e capacita os estudantes para uma atuação social e crítica

com vistas à transformação de sua vida e do meio que o cerca. Dessa

perspectiva o ensino dessa disciplina vai além da mera compreensão do

funcionamento dos aparatos tecnológicos, mas consiste também na

compreensão da evolução dos sistemas físicos e suas aplicações na sociedade

contemporânea, lembrando que é uma ciência em construção, porém com

consistência teórica e que faz parte da cultura humana. Portanto, a Física

propõe o estudo da natureza que permite elaborar os modelos de evolução

cósmica, investigar os mistérios do mundo microscópico das partículas que

compões a matéria, ao mesmo tempo permite desenvolver novas fontes de

energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias, além de permitir uma

visão global dos processos que ocorrem na natureza presente no cotidiano

(tanto pessoal quanto profissional), proporcionando uma formação científica

básica.

Toda tecnologia tem grande relação com o conhecimento de Física e

faz parte do dia-a-dia do aluno, por isso, é importante buscar o entendimento

das possíveis ligações entre o desenvolvimento da tecnologia e o

conhecimento científico, relacionando-os com as diversas transformações

culturais, sociais e econômicas.

2- CONTEUDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS DA

DISCIPLINA

A história e cultura Afro-Brasileira e Indígena estarão entrelaçadas

aos conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries,conforme a Lei

10.639/03 e 11.645/08

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MOVIMENTO

Quantidade de movimento (Momentum) e inércia

Conservação do momentum

Variação da quantidade de movimento e Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

Condições de equilíbrio

Energia e o Princípio da Conservação de Energia

Gravitação

TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

ELETROMAGNETISMO

Carga e corrente elétrica

Campo elétrico e magnético

Ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss

Lei de Coulomb

Lei de Ampére

Lei de Faraday

Lei de Lenz

A natureza da luz e suas propriedades.

3- METODOLOGIA DA DISCPLINA

Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a

encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos, que

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influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico. O

conhecimento passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais podem

ajudar a entender a ciência como parte de sua realidade e que tem conexão

com outras atividades humanas, e a transformar a Física em algo

compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias espontâneas e os saberes

relativos à ciência.

O processo de ensino-aprendizagem em Física, deve partir do

conhecimento prévio trazido pelos estudantes, frutos de suas experiências de

vida em suas relações sociais, onde o professor deve considerar que para os

mesmos adentrarem ao mundo da ciência, é preciso um processo de

enculturação, no qual apropriam-se das teorias científicas. Mas essa

apropriação não se trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas

sim enfatizar novas dimensões, buscando trabalhar a interdisciplinaridade,

assumindo que esta disciplina é uma ciência em produção, um objeto humano

construído e produzido nas relações sociais. Através também da

problematização do conhecimento já construído pelo aluno, se busca a troca de

significados com a finalidade de propiciar um distanciamento crítico do

educando ao se defrontar com suas ideias e a apreensão do conhecimento

científico.

É preciso lembrar que o saber matemático não pode ser um pré-

requisito para ensinar Física, pois se faz necessário a assimilação do

conhecimento físico, ou seja, dos aspectos conceituais, no entanto, não se

pode descartar o formalismo matemático, e este deve propiciar ao estudante a

elaboração de hipóteses além das solicitadas pelo exercício.

O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos:

um teórico e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo

de representação da natureza ou de um fenômeno.

No estudo teórico, o professor deve agregar a história da ciência para

contextualizar a produção do conhecimento em análise, e usar o livro didático

como uma importante ferramenta pedagógico, considerando-se que é o

docente quem sabe quando e como utilizá-lo, não se esquecendo também que

a pesquisa paz parte integrante do processo educativo e que através desta

será conquistada a autonomia no processo de aprendizagem. Sugere-se

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também trazer às aulas textos de obras de físicos e cientistas, levando-se em

consideração a realidade social e cultural de onde a escola está inserida,

objetivando a formação do leitor crítico, por meio da História da evolução das

ideias e conceitos da Física.

Ao adotar a experimentação, o professor, mais do que explicar um

fenômeno físico, faz ligação entre a teoria e a prática, podendo suscitar a

compreensão de conceitos ou a percepção da relação de um conceito discutido

anteriormente. A partir esse encaminhamento metodológico intensificam-se as

possibilidades de debates e discussões, aproximando os sujeitos e facilitando a

criação, a análise, a formulação de ideias e a escolha de diferentes caminhos

para o encaminhamento da atividade.

Também se faz necessário uma reflexão crítica do docente quanto ao

uso dos recursos tecnológicos e a forma de incorporação à sua prática

pedagógica, estabelecendo o uso de um recurso em função do conteúdo a ser

ministrado e da realidade escolar, lembrando que são meramente instrumentos

e não substituem o professor.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação tem o poder de potencializar o papel da escola quando

cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico, sendo assim esta

é um instrumento para que o educador conheça seu aluno, antes que inicie o

trabalho com os conteúdos escolares, para assim traçar suas diretrizes de

ensino-aprendizagem, e isto pressupõe um acompanhamento constante no

progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos,

filosóficos e culturais, da evolução das idéias em Física e da não-neutralidade

da ciência. Portanto, a avaliação objetiva sempre o crescimento e formação dos

mesmos.

Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem

como um todo, que servirá tanto para diagnosticar como para intervir, no qual

o conhecimento científico se torne direito de todos e seja alcançado o índice de

qualidade desejado.

Quanto aos critérios de avaliação deve-se verificar:

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- A compreensão dos conceitos físicos essenciais trabalhados em sala.

- Aos conteúdos físicos presentes em textos científicos e não científicos.

- A capacidade de elaborar relatórios sobre um experimento enfatizando os

conceitos abordados.

Os instrumentos utilizados poderão ser através de relatórios de

observação de uma aula experimental, de um trecho de filme, de textos lidos

em sala, bem como a participação do aluno nas aulas e em debates, na

realização de pesquisa e também através de testes objetivos e subjetivos.

5- BIBLIOGRAFIA

- Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de Física, Seed - PR,

2008.

- GASPAR, Alberto, Física, Volume Único, Editora Ática, São Paulo, 2007.

- Física 1: Mecânica / Grupo de Reelaboração do Ensino de Física- 5 ed., Editora

da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

- Física 2: Física Térmica e Óptica/ Grupo de Reelaboração do Ensino de Física-

5 ed., Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

- Física 3: Eletromagnetismo / Grupo de Reelaboração do Ensino de Física- 5

ed., Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que

vivemos. O campo de preocupação em geografia é o espaço da sociedade

humana, em que homens e mulheres vivem ao mesmo tempo, produzem

modificações que (re) constroem permanentemente.

Até a década de 1970 a Geografia era ensinada seguindo a tendência

tradicional, sem reflexão a cerca da sociedade, do espaço, dos meios, enfim,

uma disciplina meramente decorativa onde se enumeravam nomes de países,

capitais e os diversos acidentes geográficos, isso também se deve ao momento

político que vivíamos.

No final da década de 1970, descontentes com a situação política, social,

educacional do país, os intelectuais da área iniciaram um movimento de

renovação conhecido como Geografia Crítica, adotando o materialismo

histórico e dialético para os estudos geográficos e para o ensino de Geografia.

Nesse momento já era consenso que a geografia escolar deveria mudar,

passando posteriormente pela reformulação de currículos, discussões sobre

ele, sua aprovação e implementação.

Seguindo esta tendência, em 1990 o Estado do Paraná propõe uma

ruptura com a Geografia Tradicional, com a publicação do Currículo Básico para

a escola pública. Nesta década, surgem a LDB e os PCNs, balizando as

formações curriculares a nível nacional. Neste contexto, a partir de 2003

começaram a ser construídas as Diretrizes Curriculares para nortear a pratica

pedagógica dos professores de Geografia e das demais disciplinas curriculares

no Paraná. Assim, nesta diretriz, assume-se a retomada do trabalho

pedagógico por meio de teorias críticas da educação e da Geografia, sem

ortodoxias.

É no espaço geográfico que se realizam as manifestações da natureza e

as atividades humanas. Para nos posicionar inteligentemente diante esse

espaço temos de conhecê-lo bem. Há muito tempo o homem vem

transformando o espaço natural em seu benefício. Assim, os problemas da

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Geografia não dizem respeito apenas aos geógrafos, mas referem-se a todos os

cidadãos. Ser cidadão na nossa época significa antes de tudo estar integrado

criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações.

Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, procurando compreender sua

organização nas diferentes escalas, ou seja, do local ao global e vice-versa. A

geografia, por meio das teorias críticas, é um instrumento indispensável para

empreendermos essa reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no

mundo.

Assim, para viabilizar a reflexão crítica e melhor compreensão dos

conteúdos por parte dos alunos, as DCE propõem os conteúdos estruturantes

que organizam os campos de estudo da disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão do objeto de estudo da Geografia, que é o

espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes são: dimensão econômica da produção no

espaço; geopolítica; dimensão socioambiental; dinâmica cultural e

demográfica, que deverão estar articulados e inter-relacionados, para que o

aluno perceba que os diferentes conteúdos poderão ser trabalhados com

diferentes enfoques, vinculados aos determinantes sociais, econômicos,

políticos e culturais do atual contexto histórico.

Sendo assim, o aluno devera ser capaz de:

- Ampliar consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do

aprofundamento das reflexões a cerca dos conteúdos desenvolvidos e sala;

- Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito

um ao outro em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos,

políticos socioeconômicos e outros;

- Compreender a organização sócio-espacial e refletir sobre ela a partir

das categorias de analise de Geografia (relações espaços-temporais e relações

sociedade-natureza);

- Formar conceitos geográficos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS A DISCIPLINA

Os conteúdos específicos serão desenvolvidos de acordo com os

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conteúdos estruturantes apresentados para a disciplina Geografia, que são: a

Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; Geopolítica; Dimensão

Socioambiental e Dimensão Cultural e Demográfica.

ENSINO FUNDAMENTAL

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

Tal conteúdo estruturante tem relação direta com os demais conteúdos

estruturantes, pois ao reproduzir seus meios de subsistência, as diferentes

sociedades transformam o meio e tais processos de transformação envolvem

relações de poder, padrões culturais e tecnológicos, afetando em diversos

níveis o espaço.

A lógica das relações de produção capitalista engloba questões

socioambientais, políticas, econômicas e culturais, que se materializam na

construção do espaço geográfico.

Seguem alguns conteúdos específicos que poderão ser abordados neste

conteúdo estruturante, podendo esta, ser ampliada:

- Os setores da economia.

- Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais, informações.

- Sistemas de produção industrial.

- Agroindústria.

- Globalização.

- Acordos e blocos comerciais.

- Economia e desigualdade social.

- Dependência tecnológica.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

Neste conteúdo estruturante, propõem-se reflexões sobre a lógica das

relações sociedade-capital-natureza, colocando-se como questões centrais a

produção do espaço geográfico e as necessidades criadas pelas diferentes

sociedades que culminam na exploração de diversos recursos naturais para

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satisfazê-las nessa sociedade capitalista e os reflexos desta transformação que

se evidenciam na paisagem.

Dentre os conteúdos propostos, sugere-se:

- As eras geológicas.

- Os movimentos da Terra no universo e suas influências (rotação e

translação).

- As rochas e Minerais.

- O ambiente urbano e rural.

- Movimentos socioambientais.

- Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.

- Rios e bacias hidrográficas.

- Sistema de energia.

- Circulação e poluição atmosférica.

- Desmatamento.

- Chuva ácida.

- Buraco na camada de ozônio.

- Efeito estufa (aquecimento Global).

- Ocupação de áreas irregulares.

- Desigualdade social e problemas ambientais.

GEOPOLÍTICA

Neste conteúdo estruturante abordam-se as relações de poder e domínio

sobre os territórios; as diversas instancias e instituições, oficiais ou não, que

governam os diferentes territórios, que deverão transitar nas diversas escalas

(micro a macro); o papel do Estudo e das forças políticas não estatais (ONG’s,

narcotráfico, crime organizado etc.) e as relações de fronteiras orientadas por

motivos econômicos, culturais e sociais.

Assim, propõe-se os seguintes conteúdos específicos, que poderão ser

ampliados:

- Blocos econômicos.

- Formação dos Estados Nacionais.

- Globalização.

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- Desigualdade dos países: norte x sul.

- Recursos energéticos.

- Guerra fria.

- Conflitos Mundiais.

- Políticas Ambientais.

- Órgãos Internacionais.

- Neoliberalismo.

- Biopirataria.

- Meio ambiente e desenvolvimento.

- Estado, nação e território.

- Movimentos sociais.

- Terrorismo.

- Narcotráfico.

DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Vivemos em mundo dinâmico, heterogêneo, complexo e desigual,

resultado da mobilidade e do avanço do meio técnico-científico-informacional

que proporciona mais velocidade aos deslocamentos de indivíduos, capitais,

instituições e informações.

Neste conteúdo estruturante, deverão ser analisadas as informações que

imprimem marcas nos territórios, produzem e reproduzem territorialidades e as

relações políticos econômicas que influenciam nessa dinâmica.

Neste momento, as questões demográficas da constituição dos espaços

geográficos são centrais, bem como as constituições regionais, que se

diferenciam em função, dentre outras, das especialidades culturais.

Neste conteúdo estruturante, propõe-se os seguintes conteúdos

específicos:

- Êxodo rural.

- Urbanização e favelização.

- Fatores e tipos de migração e imigração e seus influencias no espaço

geográfico.

- Histórias das migrações mundiais.

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- Estrutura etária.

- Formações e conflito étnico-religioso e raciais.

- Consumo e consumismo.

- Movimentos sociais.

- Meios de comunicação.

- Estudo dos gêneros (masculino, feminino, entre outros).

- A identidade nacional e processo de globalização.

Tanto os conteúdos estruturantes como os conteúdos específicos, serão

trabalhados em todas as series do ensino fundamental, devendo ser retornados

sempre que houver necessidade.

ENSINO MÉDIO

No ensino médio serão trabalhados todos os conteúdos estruturantes e

os conteúdos específicos propostos para o ensino fundamental, mas os

conteúdos específicos serão retomados num nível a maior de complexidade e

profundidade que no ensino fundamental, pois subentende-se que os alunos já

tenham um conhecimento prévio, em função das séries já cursadas.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

As diversas nações africanas que foram trazidas a Brasil tiveram papel

primordial no desenvolvimento econômico, social e cultural de nossa

sociedade, influenciando na produção e na transformação do espaço

geográfico.

Assim, a cultura afro-brasileira será trabalhada em todos os conteúdos

estruturantes, sempre que os conteúdos específicos possibilitarem.

Considerando a lei n° 10.639/2003; que estabelece a obrigatoriedade da

temática “História e cultura afro-brasileira e africana” e a lei n° 11.645/08,

referente á “História e a cultura afro-brasileira e indígena”, propomos

abordagem de conhecimentos e instrumentalização sobre localização, modo de

vida, mudanças nas paisagens e a sociedade transformada pelas diferentes

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culturas, até mesmo a forma política-socio-ambiental.

METODOLOGIA

Para desenvolver os conteúdos, propõe-se que sejam trabalhados de

forma crítica e dinâmica, abordando-os a partir do enfoque de cada conteúdo

estruturante, possibilitando ao aluno compreender os diversos desdobramentos

que um mesmo conteúdo específico pode sofrer.

Durante o processo o professor deve estar atento para a formação de

conceitos geográficos básicos (região, paisagem, espaço, lugar, território,

sociedade), utilizando para tal, todos os recursos disponíveis (aula de campo,

recursos audiovisuais, cartografia e outros).

Os conhecimentos deverão ser, a partir da 5ª série, aprofundamos gradativamente, pois assim o educando poderá aprimorar sua capacidade de análise sobre o espaço geográfico e a ação das sociedades, em diversas escalas.

Para uma maior apreensão por parte dos alunos, poderão ser utilizados

diversos recursos, como uso de mapas, construção de maquetes, uso de

documentário, aulas de campo, que estarão mais detalhadas no plano de

trabalho da disciplina.

Neste processo, cabe ao professor, orientar a pesquisa e o aprendizado

de seus alunos, o que pode ser feito através de projetos que busquem ampliar

e estimular o aprendizado.

AVALIAÇÃO

A lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional determina a avaliação

formativa, que é desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem, devendo

ser diagnosticada e contínua, considerando que os alunos possuem ritmos e

processo de aprendizagem diferenciados, apontando assim, as dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Atualmente valoriza-se a analise e formulação de conceitos geográficos

como: território, lugar, região, paisagem e outros, o que dá uma nova

dimensão ao ensino de Geografia, pois as analises espaciais são feitas

enfocando tais conceitos e sua construção pelos alunos, ou seja, procurando

estimular a reflexão. Assim, procura-se refletir sobre a realidade, a sociedade e

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a dinâmica do espaço que esta sendo analisado, ou seja, ao qual pertence tal

realidade.

No processo avaliativo, a avaliação formal e somativa não sera

abandonada, mas junto a esta serão considerados aspectos que levem à

reflexão crítica.

BIBLIOGRAFIA

LDP – Geografia/vários autores. Curitiba: SEED-PR; 2006.

SEED-PR Diretrizes Curriculares de Geografia – Ensino fundamental e

Médio. SEED-PR, 2006.

CASTELLAR, S e MAESTRO, V. Geografia (5ª a 8ª série). SP: Quinteto

Editorial, 2002.

CADERNOS TEMATICOS: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e

Educação Escolar e Indígena.

Projeto Arariba – Obra coletiva concebida, desenvolvida pela Editora

Moderna – 2006.

Geografia Geral e do Brasil – Lucia Marina e Tércio – Editora Atica – 2009.

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HISTÓRIA- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Apresentação da Disciplina

A disciplina de História para o Ensino Fundamental e Médio tem como

objetivo e ponto de partida uma reflexão sobre os princípios que determinam a

construção da História como Ciência, bem como sobre os temas, objetivos e

métodos essenciais da concepção tradicional do ensino da disciplina. A

consciência histórica é a narrativa histórica significando que o passado é

compreendido em relação ao processo das experiências sociais, culturais e

políticas, no domínio próprio do conhecimento histórico, esta compreensão

passa a ter uma função de orientação temporal na cultura contemporânea.

Buscando assim, analisar as implicações teórico-metodológicas para o ensino

da História na formação e compreensão dos fatos históricos no cotidiano das

atuais civilizações.

Ela abrange fatores econômicos, sociais e políticos com estudos

históricos como: o cotidiano, a visão dos vencidos, a situação da mulher, a

mentalidade dos grupos sociais. Servindo de ponto de partida para que os

alunos se exercitem o senso crítico e desenvolvam uma perspectiva

conscientizadora. O aluno precisa ter conhecimentos adquiridos da história do

seu país e da região em que vive, tornando-se um cidadão crítico construtivo,

analisando as relações de trabalho, cultura e poder dentro da evolução da

periodicidade histórica, fazendo uma ponte com o passado e o presente.

Estudar história é adquirir consciência do mundo. Consciência do que

fomos para transformar o que somos. Visto que, estudar os processos

históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, o

sentido que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas

ações, no que se refere ao modo de agir, pensar ou raciocinar, de representar,

de imaginar, de instituir, enfim, de relacionar social, cultural e politicamente.

A história é um conhecimento construído socialmente, que tem como

objeto de estudos os processos históricos construídos pelas ações e pelas

relações humanas ( atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre

outros aspectos), praticadas no tempo. Para isso é necessário fazer uso de um

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método cientifico especifico pautado na analise e na interpretação de

documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes, provas ou

evidencias). São estes elementos que permitem a compreensão dos processos

históricos e possibilitam a construção de uma narrativa histórica

(interpretações e explicações).

Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos

processos históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos, como

acontecia na século XIX.

Estes conteúdos estruturam os dois campos de investigação do

conhecimentos histórico de modo que estão presentes em todas as ações

humanas e em todos os períodos históricos de modo que estão presentes em

todas as ações humanas e em todos os períodos históricos, são interligados

entre si e permitem uma analise ampla dessas ações humanas, portanto não

sendo trabalhados de forma seriada, mas sim interligados entre si e permitindo

a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. A articulação

desses conteúdos é possível a partir das categorias de analise espaço e tempo,

as quais permitem a conexão para se compreender essas reações.

Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

são: relações de trabalho, de poder e cultural e tem como objetivos:

Estudar os processos históricos relativos às ações e às relações humanas

praticadas no tempo, o sentido que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou

não consciência dessas ações, no que se refere ao modo de agir, pensar ou

raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, enfim de relacionar social,

cultural e politicamente.

Entender as relações do seres humanos com os fenômenos naturais

como: condições geográficas, físicas, biológicas de uma determinada época e

local, a partir das ações humanas.

Compreender que um acontecimento histórico está relacionado a uma

complexidade causal.

Formar uma consciência histórica dos sujeitos, levá-los a entender que

existem varias explicações e/ou interpretações para um determinado fato,

alguns mais válidos historicamente do que outros.

Perceber suas diferenças sociais e culturais, compreendendo sua sociedade

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e sua própria história.

Problematizar situações que levem em conta a diversidade das práticas

culturais dos sujeitos, sem abandonar o conhecimento histórico.

Valorizar os diferentes sujeitos históricos através de investigação e

sistematização de análise do passado, possibilitando uma reflexão e superação

de uma visão limitada de fatos.

Levar o aluno a levantar hipóteses e a pesquisar, tendo consciência de que

são sujeitos da história, tornando-se críticos e participativos.

Propiciar reflexões sobre conceitos específicos da área: tempo, espaço,

cotidiano, cultura, sociedade, civilização, tecnologia, trabalho, economia,

poder e classe social.

Valorizar a democracia como regime político e modo de viver em que se

reconhece e respeita os direitos fundamentais do Ser humano.

2- CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6° ANO

OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTORIAS

CONTEÚDOS ESTRUTUTANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

A experiência humana no tempo

Sujeitos e suas relações com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum

6ª SÉRIE/ 7º ANO

A CONSTITUIÇÃO HISTORICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A

FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTE TEMPO E ESPAÇOS

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CONTEÚDOS ESTRUTRANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BASICOS

A relação de propriedade

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre campo e cidade

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

7ª SÉRIE/ 8º ANO

O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

História das relações da humanidade com o trabalho

O trabalho e a vida em sociedade

O trabalho e as condições da modernidade

O trabalho e as conquistas de direito

8ª SÉRIE/ 9º ANO

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO

ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

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CONTEÚDOS BÁSICOS

A constituição das instituições sociais.

A formação do estado.

Sujeitos, guerras e revoluções.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre.

Urbanização e industrialização.

O estado e as relações de poder.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.

3- METODOLOGIA

A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental

parte da história local/Paraná para o mundo.

Os conteúdos básicos do ensino médio deverão ser problematizados como

temas históricos por meio da contextualização espaço-cultural.

O cumprimento da Lei nº 13.381/2001, torna obrigatório no Ensino

Fundamental e Médio da rede publica estadual, os conteúdos de História do

Paraná.

Serão trabalhados os Desafios Educacionais e Contemporâneos (História e

Cultura Afro-brasileira e Africana, conforme a Lei nº 10.639/2003) e (Cultura

Indígena conforme Lei nº 11.645/2008).

Prevenção do uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação

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Ambiental, Educação Fiscal e enfrentamento à violência, serão trabalhados na

medida em que o conteúdo da disciplina chame esses desafios.

Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias locais da

America Latina, da África e da Ásia. Os conteúdos básicos pretendem

desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências,

simultaneidade e recorrências) e das periodizações.

Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos

e estruturantes.

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las

por meio de narrativas históricas.

Serão desenvolvidas as metodologias através dos seguintes recursos:

livros, filmes, canções, palestras, relatos de memória, imagens, jornais,

estórias em quadrinhos, fotografia, pinturas, gravuras, museus, etc. Esses

materiais didáticos serão de grande valia na constituição do conhecimento

histórico.

4- CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Como ponto de partida, deve-se ter em mente que não só a História é um

processo em constante construção, mas também a avaliação, como

diagnóstico do andamento da construção do conhecimento, devendo a mesma

ser continua, num processo de fazer e refazer.

A avaliação do Ensino de História deve conter três aspectos importantes: a

apropriação de conceitos históricos; aprendizado dos conteúdos básicos e

específicos. Esses três aspectos são entendidos como complementares e

indissociáveis. Para tanto o professor deve se utilizar de diferentes

instrumentos avaliativos como: leitura, interpretação e análise de textos

históricos, mapas, documentos históricos, produção de narrativas, pesquisas

bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de

seminários, etc.

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5- REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História.

Conteúdos básicos/temas históricos – História.

Temas/ conteúdos básicos para o Ensino Médio.

Cadernos Temáticos – Lei nº 10.639/03 e 11.645/2008.

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LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A concepção de Língua como prática que se efetiva nas diferentes

instâncias, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o

Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso

enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade). Considere-se, ainda, a

perspectiva do multiletramentonas práticas a serem adotadas nesta disciplina,

tendo em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela

língua materna.

A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão

oral ou escrita, mas também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos

diferentes contextos e situações. O ensino de Língua Portuguesa, portanto,

torna-se âncora de outras disciplinas, pois melhora a competência

comunicativa do educando, ampliando seu domínio de uso das linguagens

verbais e não verbais.

A escola pública tem que ensinar a ler e a escrever com proficiência

necessária e de direito àqueles que nasceram no universo da Língua

Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela com instrumento legítimo de

luta e posicionamento, para que, de posse desse instrumento, possam assumir

uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira.

Sendo assim, o educando será capaz de:

- Dominara a língua com estreita relação, com possibilidades de plena

participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem

acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou

constrói visões de mundo, produz conhecimento e4 saberes linguísticos

necessários para o exercício da cidadania, bem como ser capaz de

interpretar diferentes textos e produzir textos eficazes nas mais variadas

situações.

- Ler e compreender as diferentes linguagens: oral e escrita, concebendo a

gramática como um momeento de reflexão sobre a linguagem, abrindo

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espaço para os alunos serem operadores textuais. E a literatura como

potencializadora de uma prática deferenciada com os conteúdos

estruturantes elencados (oralidade, leitura e escrita), constituindo um forte

influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento, trazendo sabor ao saber.

- Expressar-se em diferentes maneiras e situações, usando a linguagem

adequada a cada ambiente.

- Conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado.

- Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros de texto.

- Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e de

conhecimento.

- Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar

notas (produção de textos) sobre este texto, fazer resumos, índices,

esquemas, análises literária e linguística.

- Identificar e analisar criticamente os usos da língua (gramática normativa)

enquanto instrumento de divulgação de valores e conhecimentos específicos

para a formação do cidadão.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Discurso como prática social. Na abordagem dos conteúdos de todas as

séries o professor levará em consideração os conhecimentos anteriores dos

alunos em relação ao que se pretende ensinar, considerando o nível de

complexidade de cada conteúdo, em função das possibilidades de

compreensão do educando nos diferentes momentos do seu processo de

aprendizagem.

2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:

a) ORALIDADE: são atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão

sobre a língua que devem acontecer no interior de atividades significativas tais

como:

Textos literários: canção e textos dramáticos.

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Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e

depoimento.

Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência

científica.

Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.

Textos argumentativos: exposição e debate.

Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,

normas.

a.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ORAL EM FUNÇÃO

DA REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA NA

ORALIDADE

Materialidade fônica dos textos poéticos.

Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua.

Recursos linguísticos próprios da oralidade.

As variedades linguísticas e adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.

Aspectos formais e estruturais do textos.

b) LEITURA: são atividades sistemáticas de leitura superficial e profunda

de textos dos mais variados gêneros (curtos e longos) que devem acontecer no

interior de atividades significativas, tais como:

Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,

contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinho, tiras e cartum.

Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone.

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

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de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, etc.

Textos da ordem da correspondência: cartas familiares, correspondências

comerciais, bilhetes, convites.

Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

b.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,

assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor

estético.

- Diferentes vozes presentes no texto.

- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a

coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual

de conteúdos gramaticais na organização do texto.

b.1.1) A IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DAS CONJUNÇÕES NO CONJUNTO

DO TEXTO E SEUS EFEITOS DE SENTIDO.

• Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido.

• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

sequenciação do texto.

• Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.

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• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto.

• A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

c) PRODUÇÃO ESCRITA: são atividades sistemáticas de produção de

textos dos mais variados gêneros que devem acontecer no interior de

atividades significativas, tais como:

• Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, textos narrativos, etc.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinho.

• Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.

c.1) CONTEÚDOS DECORRENTES DA ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO: A PRÁTICA DA ANÁLISE LINGUÍSTICA

As questões gramaticais na produção textual serão trabalhadas de acordo

com as necessidades dos alunos, para que estes consigam melhorar sua

capacidade comunicativa e interagir com o outro eficientemente e de todas as

formas possíveis dentro de uma sociedade letrada.

No entanto, alguns conteúdos serão privilegiados na prática da escrita, visto

que, são importantes para a boa construção de qualquer gênero textual.

São conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento

das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:

concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,

ortografia, pontuação, tempos verbais, elementos de coesão e coerência na

constituição textual, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

heteronímia.

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d) LITERATURA:

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que

poderíamos chamar de perspectiva rizomática: o rizoma é uma raiz

subterrânea que se prolonga horizontalmente (ex: gengibre). O rizoma sugere

um movimento que leva à libertação do pensamento em relação à linha do

tempo. Um movimento mais preocupado em fazer mapas de leituras do que

enfeixá-las em gavetas imobilizadas nas história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem

realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos

textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar

com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações

dos textos escolhidos com o contexto presente.

No entanto, além das leituras e discussões de obras literárias de autores

nacionais e internacionais das mais variadas épocas, já que desejamos

desenvolver o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,

trabalharemos também as classes literárias, no Ensino Médio, bem como a

literatura afro-brasileira e africana, pois nosso colégio tem por objetivo a

formação completa do cidadão.

d.1) CONTEÚDO DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO

- Literatura: arte pela arte

- Estilos de época

- Tipos de gêneros

- Trovadorismo

- Humanismo

- Gil Vicente

- Classicismo

- Camões Lírico

- Literatura formativa e informativa no Brasil Colônia

- Barroco

- Gregório de Matos

- Arcadismo

- Bocage

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- Gonzaga

- Romantismo

- Almeida Garret

- Camilo Castelo Branco

- Gonçalves Dias

- Álvares de Azevedo

- Castro Alves

- Manuel Antônio de Almeida

- José de Alencar

- Realismo-naturalismo

- Machado de Assis

- Raul Pompéia

- Aluísio de Azevedo

- Parnasianismo

- Alberto de Oliveira

- Raimundo Correia

- Olavo Bilac

- Simbolismo

- Cruz e Souza

- Alphonsus de Guimaraens

- A vanguarda Européia

- O pré-modernismo

- A semana de arte moderna

- Modernismo no Brasil: 1ª fase

- Modernismo no Brasil: 2ª fase

- Modernismo: 3ª fase

- Tendências de literatura brasileira contemporânea

- Modernismo em Portugal

- Escritores Paranaenses e de origem africana

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e) HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E EDUCAÇÃO

ESCOLAR INDÍGENA

As diversas nações africanas que foram trazidas ao Brasil e a nação

indígena que aqui habitaram e ainda habitam, tiveram papel primordial no

desenvolvimento econômico, social e cultural da Língua Portuguesa.

Assim, a cultura afro-brasileira e africana , juntamente com a educação

escolar indígena, serão trabalhadas nos conteúdos específicos a cada bimestre.

- METODOLOGIA:

A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura deve ser orientada por

práticas de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua

em uso, concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões

com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que dê a língua em

permanente constituição na interação entre sujeitos históricos e socialmente

situada.

A Língua Portuguesa/Literatura pressupõe metodologias e estratégias

ativas e diversificadas, compreendendo trabalhos individuais e coletivos,

atividades expositivas do professor e do aluno. Empregando recursos

audiovisuais, a utilização do laboratório de informática, como complemento do

trabalho, pesquisas na biblioteca, leitura extraclasse (práticas com leitura oral

e análise de textos), seminários, exercícios de fixação, aula de recuperação

paralela e avaliações através da oralidade e desenvolvimento de projetos. Esta

proposta deverá propor uma abertura do campo das práticas de ensino, assim

convocam os professores à ação contínua de escritura e reescritura de textos,

não limitando as práticas docentes.

3.1) A PRÁTICA DA ORALIDADE:

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades

de trabalho com a oralidade são ricas e apontam diferentes caminhos:

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- Apresentação de temas variados: história em família, da comunidade, um

filme, um livro, etc.

- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou

pessoas do seu convívio.

- Debates, seminários, júri-simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação.

- Transmissão de informações.

- Troca de opiniões.

- Contação de histórias.

- Declamação de poemas.

- Representação teatral.

- Relatos de experiências.

- Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas

similaridades e diferenças.

Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso:

- em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas.

- em programas radiofônicos.

- no discurso do poder em suas diferentes instâncias.

- no discurso público.

- No discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral.

No que se concerne à literatura oral, valoriza-se a potência dos textos

literários como Arte, os

quais produzem oportunidade de considerar seus estatutos, sua dimensões

estética e sua forças políticas particulares.

A comparação entre as estratégias da oralidade e as da escrita compõe a

tarefa de ensinar os alunos a se sentirem bem para expressarem suas ideias

com segurança e fluência.

A prática da oralidade no ensino deve oferecer condições ao aluno de

falar com fluência em

situações formais, adequar a linguagem conforme circunstâncias

( interlocutores, assunto, informação), aproveitar os imensos recursos

expressivos da língua e, principalmente, praticar os imensos recursos

expressivos da língua e, principalmente, praticar a aprender a convivência

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democrática, tanto pelo livre direito, à expressão quanto pelo reconhecimento

do mesmo direito ao outro. (Faraco, 1988)

Nestas Diretrizes, propõe-se que duas questões sejam enfatizadas:

a) embora a oralidade e a escrita da língua apresentem similaridades e mútuas

influências, têm também diferenças a serem analisadas. Em geral, a fala é

espontânea, a interação se dá face a face e é completada com recursos

extralinguísticos. Por sua vez, a escrita é planejada, elaborada e tem

predominância de frases mais complexas e subordinadas (Koch, 1995);

b) saber ouvir com atenção e respeito os diferentes interlocutores é

fundamental. Se não houver ouvinte, a interação não acontece. É preciso

desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorece, inclusive, a

convivência social.

3.2– A PRÁTICA DA LEITURA:

A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. O professor

deve propor uma variedades de textos, porém, a fim de desenvolver a

subjetividade do aluno, deve considerar, também, a preferência e a opinião

dele ao selecioná-los. Nesse processo, a escola não pode deixar de lado as

linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como fotos, cartazes,

propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade

crescente nosso universo cotidiano, deve contemplar o multiletramento

mencionado na fundamentação teórica destas Diretrizes.

Nesta prática o professor deve desvelar com atividades de leitura crítica,

que possibilitem aos alunos analisar criticamente todos os recursos

empregados pelos textos midiáticos.

Outro aspecto fundamental a ser considerado nas estratégias de leitura é

possibilitar ao aluno”percepção e reconhecimento – mesmo que

inconscientemente – dos elementos de linguagem que o textpo manipula

(Lajolo 2001).

Para essa prática devemos levar em consideração as diferentes leituras de

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mundo, experiência de vida , diferentes leituras, mas também o diálogo dos

estudantes com o texto e não o texto, dirigido pelo professor.

Assim, Yunes (1995) tece a leitura que contemple:

- Memória: ato de ler, quando pede a atitude responsiva do leitor, suscita

suas memórias, que e guardam seus sonhos, suas opiniões, sua visão de

mundo;

- Intersubjetividade: o ato de leitura é interação não apenas do leitor com o

texto, mas com as vozes presentes nos textos, marcar do uso que os

falantes fazem da língua, discursos que atravessam os textos e os leitores;

- Interpretação: a leitura acontece no vazio. O encontro de subjetividade e

memórias resulta na interpretação. As perguntas de interpretação de textos,

que tradicionalmente dirigimos aos alunos, buscam desvendar um possível

mistério do texto e esquecem do mistério do leitor;

- Fruição: o ato de ler não se esgota ao final da leitura e das sensações. A

leitura permanece. E nisso o prazer que ela proporciona difere do prazer que

se esgota rapidamente;

- Intertextualidade: o ato de ler envolve respostas a muitos textos, em

diferentes linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e

criam uma rede de referências e recriações: palavras, sons, cores, imagens,

versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. Portanto no ato de ler, a memória

recupera intertextualidade.

3.3) A PRÁTICA DA ESCRITA:

A prática da escrita requer ter em mente que tanto o professor quanto o

aluno necessitam, primeiramente, planejar o que será produzido; em seguida

escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e, então, revisar,

reestruturar, reescrever o texto. Se for preciso, tais atividades devem ser

retomadas, analisadas e avaliadas durante esse trabalho. É bom lembrar que

essas etapas são interdependentes e intercomplementares.

O refazer textual pode ocorrer de forma individual ou em grupo,

considerando a intenção e as circunstâncias da produção e não mera

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“higienização” do texto do aluno, para atender apenas aos recursos exigidos

pela gramática. O refazer textual deve ser, portanto, atividade fundamentada

na adequação do texto às exigências cinrcunstanciais de sua produção.

Quando há uma proposta de produção escrita, é necessário saber quem

será o leitor do texto, quem será o seu destinatário. Tal consideração é aspecto

muito importante nestas Diretrizes.

Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção textual e

o ato de compartilhá-la, recomenda-se que os textos dos alunos sejam afixados

no mural da escola, por meio de rodízios, coletâneas de texto, publicações em

jornais da escola ou outros.

Quanto aos gêneros previstos para a prática de textos, podem ser

trabalhados:

- relatos (história da vida);

- bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos programáticos);

- poemas, contos e crônicas (textos literários);

- notícias, editoriais, cartas ao leitor e entrevistas (textos de imprensa);

- relatórios, resumos de artigo e verbetes de enciclopédia (textos de

divulgação científica).

É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo

interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de

sua produção. Isso implica o produtor do texto assumir-se, conforme GERALDI

(1991) e, dessa forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer;

interlocutores para quem dizer.

A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus

alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais

pelo contato direto com textos de variados gêneros orais e escritos.

É necessário que a inclusão da diversidade textual possa relacionar os

gêneros com as atividades sociais em que eles se constituem. O fato de a

Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de

Língua Portuguesa agente de alavancamento das relações inter e

multidisciplinares.

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3.4) A PRÁTICA DA LINGUÍSTICA:

Dentro de uma análise linguística, pretende-se formar usuários da língua,

que exercitem a linguagem de forma consistente e flexível, pela fala, escrita e

leitura, não privilegiando apenas uma única forma de análise dos fenômenos

linguísticos, para atender a esse objetivo.

Assim, faz-se necessário deter-se um pouco nas estruturas da língua,

gramática, para sistemá-la; Possenti (1999), apresenta os três tipos básicos

mais ligadas às questôes pedagógicas:

- A Gramática Normativa: requer domínio de regras e está presente nos

compêndios gramaticais e em muitos livros didáticos.

- A Gramática Descritiva:não se atem unicamente a modalidade escrita

padrão, mas à descrição das variantes linguísticas a partir do seu uso, esta

se manifesta na oralidade.

- A Gramática Internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante

tanto em nível fonético como semântico, possibilitando entendimento entre

os falantes de uma mesma língua.

Assim, um texto se faz a partir de elementos como organização, unidade,

coerência, coesão, clareza, dentre os outros, portanto o aluno precisa ampliar

sua capacidade discursiva em atividades de uso da língua, de maneira a

compreender outras exigências de adequação da linguagem: argumentação,

situcionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciação,

concordância, regência, formalidade e informalidade. Então cabe ao professor

planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre

o seu próprio texto: atividades de revisão, de reestruturação ou refacção do

texto, análise coletivo de um texto selecionado – e sobre outros textos,de

diversos gêneros que circulam no contexto escolar, fazendo, portanto, que o

aluno veja que a escola é o espaço do erro, onde ele pode e deve errar para

que, a partir dessa consciência, sob uma dinâmica de tentativas, acertos,

inferências, comparações, deduções, construindo o aprendizado do fato

linguístico, levando em conta o erro e a dúvida como elementos constitutivos

desse processo.

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3.5) A PRÁTICA DA LITERATURA:

a) LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL:

No Ensino Fundamental as aulas de literatura não devem ser meramente a

escolha de uma prática utilitária de leitura ou servir de pretextos para outras

questões de ensino, que não a literatura como instituição autônoma, auto-

referencial.

Éfundamental que o professor tenha claro o que pretende com o ensino da

literatura, qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de

leitor quer formar. Mais que um leitor crítico espera-se formar um leitor capaz

de sentir e de expressar o que sentiu com condições de reconhecer um

envolvimento de subjetividade que se expressam pela tríade obra/autor/leitor,

por meio de uma interação que está presente no ato de ler. Aquele que lê

amplia seu universo, mas também o universo da obra a partir da sua

experiência cultural.

É imprescindível pensar estratégias que sirvam para despertar o

interesse pela leitura entre as crianças e adolescentes.

b) LITERATURA NO ENSINO MÉDIO:

O professor deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos

com os quais trabalhará. Terá como critérios não a linearidade da historiografia

ne a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem do texto ou tema à

linguagem dos alunos, porque isso subestimaria suas capacidades cognitivas.

Também deixará de levar em conta a facilidade do texto e levará aos

estudantes propostas que ampliem relações de leitura conforme a metáfora do

rizoma. Estimulará associações entre um ponto e outro e estabelecerá suas

conexões a partir dos textos apresentados pelols alunos, da autoria deles ou

não.

Assim sendo, o professor instigará relações entre eles e o contexto

presente. Terá sempre em vista o presente da leitura e as múltiplas

possibilidades de construção do significado a partir desse instante que carrega

em si alguma magia. Há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a sua

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escritura se concretiza no instante da leitura. Quando o professor remontar ao

contexto de produção da obra – não confundir com sua historiografia linear - ,

será para questionar os critérios de verdade históricos que dogmatizam e

empobrecem a análise literária.

O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, que é

apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez, mais antigo que

hoje convive com outros mais interessantes, tais como os estudos filosóficos e

sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a

linguiística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre outros tantos.

O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, que é

apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez, mais antigo que

hoje convive com outros mais interessantes, tais como os estudos filosóficos e

sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a

linguística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre outros tantos.

Pensadas dessa maneira, embora tenham um curso planejado pelo

professor, as aulas de literatura estão abertas a mudanças súbitas de rumo,

atendendo às reações dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as

relações textuais por eles estabelecidas.

Para tanto, as Diretrizes não indicam, não selecionam obras ou épocas a

serem trabalhadas, contudo, respeitam o planejamento a ser construído pelos

professores, na escola. As aulas de Literatura requerem, de acordo com essa

concepção, que o repertório de leitura do professor esteja em contínua

ampliação.

Então, ao selecionar os textos literários para apresentar aos alunos, o

professor terá oportunidade de relacioná-los por meio das combinações

suscitadas por seu percurso de leitura. A Literatura será um elemento fixo na

composição com outros elementos móveis que o professor determinará poe si

e pelas necessidades que perceber na intenção dos alunos com os textos

literários.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com

a oralidade, a leitura e a escrita e constitui forte influxo capaz de fazer

aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

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4. AVALIAÇÃO:

A avaliação constitui uma das etapas do processo ensino e

aprendizagem para realizar diagnósticos relativos ao desenvolvimento e ao

desempenho dos alunos e professor na prática linguística, portanto deve

detectar os avanços e as dificuldades dos alunos na apropriação do

conhecimento, considerando os três eixos do ensino de Língua Portuguesa:

oralidade, leitura e escrita.

O processo avaliativo será, então, coerente com os objetivos propostos e

com os encaminhamentos metodológicos. Será uma avaliação formativa, na

sua condição de contínua e diagnóstica e o professor exercerá a função de

mediador da aprendizagem valorizando a interação.

Na oralidade a avaliação será em função da adequação do discurso/texto

aos diferentes interlocutores e situações, num debate, seminário, troca

informal de ideias, entrevistas, contação de histórias e de suas próprias falas,

mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

Na leitura levar em consideração a compreensão do texto, sua reflexão e

sua resposta ao texto, observando as diferenças de leituras de mundo e

repertório de experiências dos alunos.

Quanto à escrita a avaliação deverá determinar a adequação do texto

escrito e as circunsâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Será

também avaliado os aspectos textuais e gramaticais.

- BIBLIOGRAFIA:

_ Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

e Médio _ Fase preliminar.

_ PORTUGUÊS: Novas palavras: literatura, gramática, redação/Emilia

Amaral. Mauro Ferreira Leite, Ricardo Silva Barbosa, SeverinoAntonio Moreira.

_ ENTRE PALAVRAS: Edição renovada, Mauro Ferreira.

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203

_ WWW. Net educação.com/

_ Currículo do Paraná

_ PORTUGUÊS: Língua e Cultura/ Carlos Alberto Faraco

_ PORTUGUÊS: LÍNGUA E Literatura? Maria Luiza Aburre, Marcela Nogueira

Pontara, Tatiana Fadel.

_ SEED – Língua Portuguesa e Literatura – Ensino Médio

_ Cadernos Temáticos: História e Cultura- Afro Brasileira e Africana e

Educação Escolar Indígena.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações

já desenvolviam conhecimentos matemáticos que compõem a matemática que

se conhece hoje. Há menções na história da matemática de que os babilônios,

por volta de 2000 a.C. , acumulavam registros do que hoje podem ser

classificados a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e

geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades.

Contudo, como campo de conhecimento, a matemática emergiu somente

mais tarde em solo grego.

Foi com os pitagóricos que ocorreram as primeiras discussões sobre a

importância e o papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.

Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o

ensino da leitura e da escrita na formação da aristocracia. A matemática

inseriu no contexto educacional grego somente um século depois, pelo

raciocínio abstrato, para justificar a existência de uma ordem universal e

imutável, tanto na natureza como na sociedade.

Essa concepção perdurou até o século XVII d.C. . Nesse período

aconteceu a sistematização das matemáticas estatísticas, ou seja,

desenvolveram-se a aritmética, a geometria a álgebra e a trigonometria.

A matemática se configurou como disciplina básica na formação de

pessoas a partir do século I a.C. Desdobrada nas disciplinas de aritmética,

geometria, música e astronomia.

Já no século V d.C., início da Idade Média até o século VII, o ensino teve

caráter estritamente religioso. A matemática era ensinada para entender os

cálculos do calendário litúrgico

e determinar as datas religiosas.

Entre os séculos VII e IX, o ensino passou por mudanças significativas

com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X

e XV, os estudos de matemática mantiveram-se atrelados às constatações

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empíricas.

Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das

atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas

descobertas na matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às

atividades práticas.

O século XVI demarcou o período de sistematização deste deste

conhecimento denominado de matemáticas de grandezas variáveis. As

descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e

uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: arma de fogo ,

imprensa , moinho de vento, relógios e embarcações. O valor da técnica e a

concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que até hoje, se

concentra no que chamamos de matemática aplicada. Neste período o ensino

da matemática tinha como objetivo preparar os jovens ao exercício de

atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia,

artes da navegação, da medicina e da guerra.

Na metade do século XVII, a educação jesuítica contribuiu para o

processo pela qual a matemática viria a ser introduzida como disciplina nos

currículos da escola brasileira.

No século XVII, a matemática desempenhou papel fundamental para

comprovação e generalização de resultados.

A criação e uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos

incorporaram novos elementos aos estudos da matemática em virtude das

relações quantitativas estabelecidas para explicar os fenômenos dos

movimentos mecânicos e manual.

O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesas e Industrial, na

qual a pesquisa matemática voltou-se definitivamente, para necessidades do

processo da industrialização, portanto desde o final do século XVI ao início do

século XIX o ensino da matemática contribuiu para formar engenheiros,

geógrafos e topógrafos. Com a Revolução Industrial evidenciaram-se diferenças

entre classes sociais e a necessidade de educação para essas classes,

formando tantos trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo, era

ciência que daria base de conhecimento para solucionar os problemas de

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ordem prática ( Valente, 1999) .

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil em 1808, implementou-se

um ensino por meio de curso técnicos-militares, nos quais ocorreu a separação

dos conteúdos em matemática elementar e matemática superior, lecionados

na escola básica (atual Educação Básica) e nos cursos superiores

respectivamente.

No final do século XIX e início do século XIX o ensino da matemática foi

discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas

pedagógicas que contribuíram para legitimar a matemática como disciplina

escolar e para vincular seu ensino com as ideias e as exigências advindas das

transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

A instalação de fábricas e indústrias criou um novo cenário sócio-político-

econômico que, em conjunto com as ciências modernas , fez surgir uma nova

forma de produção, uma nova classe de trabalhadores e junto com ela, a

necessidade de discutir seus interesses ligados à educação.

Matemáticos, antes pesquisadores, tornara-se também professores e

passaram a se preocupar mais com as questões de ensino, alguns professores

começaram a buscar fundamentação não somente nas teorias, mas em

estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.

O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu

num contexto de mudanças que promoviam a expansão industrial nacional , do

desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos.

Assim ideias reformadoras do Ensino da Matemática se inseriram nas

discussões pelo movimento da Escola Nova , que propunha um ensino

orientado por uma concepção Empírico-ativista que pressupunha a valorização

dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

Outras tendências, influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país

e muitas delas ainda fundamenta até hoje Fiorentini ( 1995) destacou as

tendências: Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista,

Sócio Etnocultural, Histórico-critica.

Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica,

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onde a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e

expositor do conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem

era a memorização.

Após 1950 observa-se a Tendência Formalista Moderna que valorizam os

desenvolvimentos lógicos estruturais das ideias matemáticas

Em 1964 oficializou-se a Tendência Pedagógica Tecnicista cujo objetivo

era a preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no

professor ou estudante,mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de

ensino.

A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a Tendência

construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações

imperativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividades

pedagógicas. Essa Tendência dava ênfase ao processo e não ao produto do

conhecimento.

Com a ineficiência do Movimento Modernista surgiu a Tendência

Sócioetnocultural que valorizou aspectos sócios-culturais a relação professor-

aluno era dialógica, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos.

A Tendência Histórico Critica, concebia a Matemática como saber vivo,

dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas.

A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que

possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado as ideias

matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,

analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em

desenvolver habilidades , como calcular e resolver problemas ou fixar

conceitos pela memorização ou listas de exercícios .

A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo

do aluno, sua opções diante da vida, da história do cotidiano.

Com a reconstrução do ensino do Segundo Grau, a questão central reside

em repensar o ensino como condição para ampliar as oportunidades de acesso

ao conhecimento e portanto, de participação social mais ampla do cidadão

(Paraná, 1993, p VIII). O ensino da matemática no Ensino Médio passou a ser

visto como instrumento para a compreensão , a investigação,a inter-relação

com o ambiente , e seu papel de agente de modificações do individuo ,

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provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico , o progresso

do discernimento político.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou

pela consistência de suas teorias , mas,para que, a partir dela, o homem

amplie seu conhecimento e, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas de conhecimento.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos

de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações

sociais.

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares,

para a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

Tratamento da informação

2.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra

se desdobra nos seguintes conteúdos:

• conjuntos numéricos e operações

• equações e inequações

• polinômios

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• proporcionalidade

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios

O estudo de números e álgebra possibilita aos alunos uma abertura para o

aprendizado de outros ramos da matemática.

2.2 GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e

Medidas englobam os seguintes conteúdos:

• sistema monetário

• medidas de comprimento

• medidas de massa

• medidas de tempo

• medidas derivadas: áreas e volumes

• medidas de ângulos

• medidas de temperatura

• medidas de velocidade

• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

aprofunda

e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:

• medidas de massa

• medidas derivadas: área e volume

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• medidas de informática

• medidas de energia

• medidas de grandezas vetoriais

• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo e a trigonometria na circunferência

As medidas fazem parte do nosso dia-a-dia e constituem um

conhecimento diversificado nas mais variadas profissões, além de ser de suma

importância social.

2.3 GEOMETRIAS

Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias

se desdobra nos seguintes conteúdos:

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

A geometria permite ao aluno desenvolver habilidades importantes para

a compreensão e a representação organizada no mundo físico.

2.4 FUNÇÕES

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

seguintes conteúdos:

• função afim

• função quadrática

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

conteúdos:

• função afim

• função quadrática

• função polinomial

• função exponencial

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• função logarítmica

• função trigonométrica

• função modular

• progressão aritmética

• progressão geométrica

As funções propiciam a observação e a generalização de padrões importantes

que levam o aluno a compreender a idéia de função, sem defini-la nos moldes

do formalismo e podendo assim perceber a sua presença no cotidiano.,

2.5 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação engloba os seguintes conteúdos:

• noções de probabilidade

• estatística

• matemática financeira

• noções de análise combinatória

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação

engloba os conteúdos:

• análise combinatória

• binômio de Newton

• estatística

• probabilidade

• matemática financeira

O tratamento da informação tem importância no cotidiano e futuramente

na vida profissional dos alunos, pois e importante aprender a analisar

situações, fazer previsões e escolher rumos de ação.

De acordo com as Leis: 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, e 11.645/08 referente a História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena estarão entrelaçados aos conteúdos a serem trabalhados nas

diferentes séries de modo que um seja abordado sob o contexto de outro.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão abordados de forma articulada, possibilitando uma

intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de

matemática, valorizando os conhecimentos de cada aluno e as experiências

provenientes das vivências dos alunos, os quais deverão ser aprofundados e

sistematizados, com objetivo de validá-los cientificamente, desenvolvendo nos

educandos a capacidade de analisar, comparar e representar os conteúdos

matemáticos, proporcionando a construção de seu aprendizado e

desenvolvendo um pensamento reflexivo que lhe permita a descoberta de

soluções, a capacidade de associar a matemática a outras áreas do

conhecimento e propiciar o respeito mutuo, a cooperação, o trabalho

individual e em grupo e a autoconfiança, levando em consideração valores

éticos, morais, estéticos e humanos, associados aos conteúdos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,

das quais destacamos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

O professor deve tornar tornar as aulas mais dinâmicas para não

restringir o ensino de Matemática a modelos clássicos. Cabe ao professor

assegurar um espaço de discussão no qual os alunos pensem

sobre os problemas que irão resolver e façam o registro da solução encontrada

ou de recursos que utilizaram para chegarem ao resultado, favorecendo assim

a formação do pensamento matemático,

livre do apego às regras.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de

relevância social que produzem o conhecimento matemático. Essa metodologia

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é uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de

um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e

respeito a suas raízes culturais.

A modelagem matemática é um ambiente de aprendizagem no qual os

alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática,

situações oriundas de outras áreas da realidade.

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a

intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que

vive, tornando assim a matemática uma arte de formular , resolver e elaborar

expressões não apenas para uma solução particular mas que sirvam como

suporte para outras aplicações e teorias.

No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por

aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o

processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam

elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades

do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas

diversificando as formas de ensinar e aprender, e valorizando o processo de

produção de conhecimentos.

A história da matemática deve ser o fio condutor que direciona as

explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma

aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o

conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações

concretas e necessidades reais.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um

matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,

principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está

investigando. Assim, as investigações matemáticas envolvem, naturalmente,

conceitos, procedimentos e representações matemáticas. Enfim investigar

significa procurar conhecer o que não se sabe.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades

para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho,

bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.

O processo de avaliação contemplará os diferentes momentos do

processo ensino aprendizagem e será parte integrante do mesmo, tendo por

objetivo não somente verificar a quantidade de informações retidas pelos

alunos ao longo de um determinado período mas também servirá de

instrumento diagnóstico para uma revisão de todos os componentes desse

processo (aluno, professor, conteúdo, metodologia e instrumento de avaliação).

Portanto a avaliação não deverá se reduzir à atribuição de notas, mas

sim a verificação em que medida os alunos estão alcançando os objetivos

propostos no processo-aprendizagem, assumindo um sentido orientado e

cooperativo que só se concretiza pela mediação do professor – o facilitador e

orientador da aprendizagem - sendo assim a avaliação um processo, e não

uma série de obstáculos.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a

pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da

aprendizagem.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Trabalhos individuais e em grupo, exercícios, pesquisas, tarefas

orientadas, provas, recursos com base científica, trabalhos em classe e extra-

classe.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Cadernos Temáticos

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QUÍMICA

1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem ,já que

está relacionada as necessidades básicas do ser humano,como também está

presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações.

O ensino da disciplina de química e suas tecnologias devem levar

o educando a fazer analises que permitia a compreensão do que ocorre na

Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, e mostrar a necessidade

de respeitar o seu equilíbrio, analisar criticamente a sua aplicação a serviço da

melhoria da qualidade de vida.

Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando,se dá

oportunidade de ampliação dos conhecimentos cientificos ,como também

aumenta a sua participação social na comunidade levando-o a reflexão dos

problemas e melhorias que são advindos da Química, em seus aspectos

econômicos, industriais, sanitários, ambientais,... O desenvolvimento da

disciplina de Química proporcionará a discussão da função da Química na

sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes para o estudo da Química foram

colocados de forma que fossem representativos do campo de conhecimento da

disciplina, constituído historicamente. Selecionaram-se, então, os seguintes

conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza; Biogeoquímica e Química

sintética.

MATÉRIA E SUA NATUREZA - Estuda os aspectos macroscópicos e

microscópicos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo

“trabalho” com modelos e representações.

BIOGEOQUÍMICA -Caracterizado pelas interações existentes entre a

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hidrosfera, litosfera e atmosfera.

QUÍMICA SINTÉTICA -Caracteriza-se pela síntese de novos materiais:

produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes,

aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.

Avanços tecnológicos, obtenção e produção de materiais artificiais

que podem substituir os naturais.

3- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS :

MATÉRIA

Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos(Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...). Estudo dos metais.

Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

Substância: simples e composta; Misturas; Métodos de separação; Solubilidade;

Concentração; Forças intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade;

Dispersão e suspensão; Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas; Lei das reações químicas; Representação das reações

químicas ;Condiçõesfundamentais para ocorrência das reações químicas.

(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão), Fatores

que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,

catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade das

reaçõesquímicas; Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e

oequilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio

(príncipio de Le Chatelier):concentração, pressão,temperatura e efeito dos

catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante deionização,

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Ks ). Tabela PeriódicaDOS BÁSICOS

LIGAÇÃO QUÍMICA

Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em

relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedadesdassubstâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres)

Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

Reações de Oxi-redução, Reações exotérmicas e endotérmicas; Diagramas das

reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações

termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia

livre; Calorimetria; Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

Modelos Atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela

Periódica; Reações químicas; Velocidades das reações; Emissões radioativas;

Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos

(fusão e fissão nuclear);

GASES

Estados físicos da matéria; Tabela periódica; Propriedades dos

gases(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura,pressão x volume e

temperatura xvolume); Modelo de partículas para os materiais

gasosos;Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

Funções Orgânicas, Funções Inorgânicas, Tabela Periódica

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CONSIDERANDO A LEI NO 10.639/2003; QUE ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE

DA TEMÁTICA “HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA”E A LEI

11.645/08, REFERENTE Á “HISTÓRIA E A CULTURA-AFRO-BRASILEIRA E

ÍNDIGENA”, PROPOMOS: ABORDAGEM DE CONHECIMENTOS E

INSTRUMENTALIZAÇÃO SOBRE ALIMENTOS, REMÉDIOS, CORANTES E OUTROS

PRODUTOS, UTILIZADOS NO NOSSO COTIDIANO ADVINDOS DA CULTURA

“AFRO”E “ÌNDIGENA” .

4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

O processo ensino -aprendizagem da química , deve partir do

conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem idéias pré-concebidas ou

concepções espontâneas a partir das quais o aluno elabora um conceito

científico.

A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o

conhecimento científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos

chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos,

pois no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos no seu espaço de

convivência, muitas concepções são elaboradas., é necessário proporcionar

condições para a construção de conhecimentos científicos, através de uma

linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos, lembrando

que a química possui um caráter experimental e interdisciplinar. A leitura de

textos ,apreciação de filmes e a experimentação desempenham uma função

essencial na consolidação e compreensão de conceitos, propiciando uma

reflexão sobre a teoria e a prática da disciplina .

5- AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado num processo formativo, processual,

qualitativo , contínuo e diagnótico na construção do conhecimento. Este

processo envolverá as diversas áreas, buscando sempre o desenvolvimento

das capacidades que possam ser necessárias à vida em sociedade, para isto

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pode-se utilizar instrumentos selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino, tais como:

- leitura, interpretação e produção de textos e da tabela periódica ;

- provas escritas (objetivas e/ou discursivas)

- pesquisas bibliográficas;

- relatório de aulas experimentais;

- apresentação de seminários;

trabalhos interdisciplinares individuais e em grupos;

6- BIBLIOGRAFIA :

- Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília

- COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.

- PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio.

Versão preliminar, SEED: 20008

- PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São

Paulo. Moderna, 2002.

- SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO -QUÍMICA -SEED

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220

SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações

sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem

pensadas. Nesta encruzilhada da ciência, reconhecida como saber legítimo e

verdadeiro, a sociedade a clamar mudanças e a absorvê-las, nasceu a

sociologia. Portanto, no auge da modernidade do século XIX surge, na Europa,

uma ciência disposta a dar conta das questões sociais, que porta os arroubos

da juventude e forja sua pretensa maturidade cientifica na crueza dos

acontecimentos históricos sem muito tempo para digeri-los.

O contexto de nascimento da Sociologia como disciplina cientifica é

marcado pelas conseqüências de três grandes Revoluções: uma política, a

Revolução Francesa de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma

revolução na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na razão e no

progresso da civilização. Esses acontecimentos conjugados – a queda do Antigo

Regime e a ascensão da democracia; a industrialização expandida pelas

máquinas e a concentração de trabalhadores nas cidades; e a admissão de um

método científico propiciado pelo racionalismo – garantem as condições para o

desenvolvimento de um pensamento sobre a sociedade. Inicialmente, um

pensamento de cunho conservador desenha-se mais como uma forma cultural

de concepção do mundo, uma filosofia social preocupada em questionar a

gênese da sociedade e a sua evolução.

Da cena política colhem-se manifestações que recompõem a sociedade

em outras bases de poder, não sem reações da aristocracia em decadência. No

cenário social, a revolução fundamental está no surgimento de uma nova

classe social, a dos operários fabris. No âmbito de novas formas de pensar, a

revelação como explicação do mundo pela fé e tradição é substituída pela

razão. Esse caldo histórico deságua em um pensamento social questionador da

mudança na sociedade.

Se, na política, a ascensão da burguesia como a classe empreendedora,

incitava formas mais participativas do poder do Estado dominado pelos

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princípios do Absolutismo, crente da origem divina do poder político na figura

do soberano; na esfera da economia, a revolução técnico-produtiva vale-se do

crescimento da população, dos bens e serviços e muda a feição do mundo

moderno, graças ao processo de acumulação; no plano da ciência, por sua vez,

tem-se a consolidação metodológica das ciências naturais com base no modo

de pensar do positivismo, o qual torna como verdade científica a descoberta

das leis de funcionamento da natureza.

O pano de fundo de tantas mudanças já se apresentava consolidado e

responsável por resolver culturas antes preservadas da vaga da modernidade

posta na racionalidade que perpassa as ações na política, na economia, na

ciência: trata-se do capitalismo, fruto da Revolução Francesa e da Revolução

Industrial. Como um sistema de organização da economia assentado sobre

relações de propriedade privada dos meios de produção, o capitalismo

ultrapassa as fronteiras econômicas, estende seus tentáculos organizativos a

todos os setores da sociedade e a molda ao seu ritmo e determinação. Essa

dinâmica da nascente sociedade industrial, cuja fonte de riqueza social

provinha do trabalho fabril, suscita pensar: por que as sociedades mudam e, ao

mesmo tempo, permanecem?

Em verdade, as transformações provocadas nas esferas política, social e

cultural da sociedade moderna têm raízes muito próximas e não podem ser

imputadas apenas aos acontecimentos externos, uma vez que se tratam de

revoluções, movimentos inovadores de longo curso e profundidade nas

alterações de comportamentos. Alimentada pelos iluministas, a Declaração

Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, é o documento

simbólico do mundo moderno e ainda hoje embasa os Estados democráticos.

Assolado por crises sociais, o capitalismo liberal confirma os empresários

industriais e o proletariado urbano em oposições sociais distintas. Em mútua

influência, os acontecimentos provocam e são provocados por movimentos nas

idéias, nas artes, nos costumes sociais, fazendo com que o Iluminismo, o

racionalismo e o positivismo delineassem uma ciência da sociedade, como uma

necessidade histórica.

Essa ordenação das idéias está presente no iluminismo que, aspirando a

emancipação do homem guiado pelas luzes da razão e a crença no progresso

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da civilização, caracterizou-se como um movimento filosófico, literário, moral,

político, na Europa, a partir de fim do século XVIII. Sua máxima expressão deu-

se na França com Descartes (1596-1650), Voltaire (1694-1778), Diderot (1713-

1784), Rousseau (1712-1778), Condorcet (1743-1794), Montesquieu (1689-

1755), mas também Bacon (1561-1626), Spinoza (1623-1677) e Locke (1632-

1704) estão entre os iluministas. O racionalismo trouxe propostas como o

método experimental de Bacon e a contribuição de Descartes com a célebre

obra Discurso do Método (1637) para conhecer os fenômenos da natureza

física e biológica, principalmente por meio de regras de observação da

realidade. Esse padrão no procedimento científico contagiou o pensamento

social, inspirado em fórmulas de ação, imprimindo-lhe a necessidade do estudo

objetivo regido por regras para a pesquisa. Entre os postulados de conduta do

investigador estão: afastar idéias preconcebidas; dividir um problema em

partes para melhor conhecê-lo; e deixar-se conduzir pela dúvida metódica para

extrair toda a verdade dos fatos.

A filosofia inspirada nos métodos das ciências naturais, que propõe

transpô-los como critérios para uma ciência da sociedade, é o positivismo. Ao

se deter na observação e experimentação dos fenômenos, o positivismo

privilegia os fatos, toma-os como dados, evidências que devem ser

perseguidas e demonstradas. Para o positivismo, a unidade orgânica da

sociedade era basilar e de caráter moral. A crise do Antigo Regime com a

dissolução da ordem estamental da sociedade medieval, provocou um anseio

de reconstituição de uma pressuposta harmonia social, de um corpo político

organicamente composto, de uma sociedade autoconsciente pensando-se a si

mesma sob nova ordem Saint-Simon (1760-1825)

Em seu Catecismo dos industriais (1823) generaliza como industriais todos os

produtores, enfatiza a difusão social das conquistas científicas e trata a

sociedade como objeto de ciência, preconizando o socialismo, segundo

Touchard (1970).

Na perspectiva positivista, a ciência ganha um caráter messiânico e é

considerada instrumento de intervenção do homem na realidade. A Sociologia,

termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798-1857), torna-se

uma ciência conclusiva e síntese de todo o caminho cientifico da humanidade,

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considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais

ciências. Com o livro Curso de Filosofia Positiva (1830-1842), Comte garante-se

o título de fundador do positivismo e admite ser a sociedade regida por leis

naturais, independentes da ação do homem.

Que ameaça apresentava sociedade da época para uma forma positivista

de conhecimento prevalecer na juventude de uma ciência como a Sociologia?

Vivia-se o horizonte cultural da modernidade na extensão da sociedade

ocidental e as revoluções mencionadas que a sacudiram. A derrubada das

convenções e das crenças, da tradição e dos costumes impôs a modernidade

com ela, o fim dos particularismos e a entrada no universalismo, graças à

razão, considera Touraine (1994).

Com o domínio da razão sobre as formas religiosas de explicação do

mundo, o período entre os séculos XVI a XIX foi marcado por profundas

transformações na concepção do poder político, não mais emanado de Deus,

pela reorganização do poder e a constituição dos Estados-nação. Também, a

forma de produzir a sobrevivência material da sociedade passou por

mudanças, com a destruição da servidão e da organização camponesa, a

conseqüente emigração da população rural para os centros urbanos, a

substituição gradativa da atividade artesanal em manufatureira.

Nas grandes indústrias, trabalhadores e empresários estabelecem

relações de trabalho mediados por sindicatos e associações representativas e

defesa de diferentes interesses na sociedade.

Todas as mudanças que se processaram, resultaram de desequilíbrios,

perturbações, rebeliões, protestos, reformas, conspirações, novas condições de

vida para a população e, sobretudo, aqui e ali, o aparecimento de uma

consciência social acerca das condições de vida, embora não explicita nem

extensiva. Daí, a nostalgia de um tempo de “ordem social” presente no

pensamento social conservador e o providencial recurso instrumental da

ciência para estabelecer uma “nova ordem social”, que aparece como forma de

salvação nos círculos sociais mais apegados à tradição, a balançar diante da

inovação social.

Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a

Sociologia faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para

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reflexão e busca de solução pelos primeiros pensadores sociais, Comte,

Durkheim, Weber e Marx.

A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da

sociedade industrial e toda a contradição deste processo. Por outro lado,

estava cercada pela resistência às mudanças, desde os costumes sociais

violados até o pensamento conservador e, por outro lado, pela avidez por

mudanças posta tanto no comportamento da burguesia empresarial, inovando

nas formas de produzir e enriquecer, quanto no pensamento socialista a propor

alterações na estrutura da sociedade. Esse conjunto de mudanças seculares

“parecia aos contemporâneos um produto do desenvolvimento intelectual do

homem, cujo pensamento iluminava os passos da civilização, quando, na

verdade, o progresso crescente dos modos de pensar sobre fenômenos cada

vez mais complexos – e disso a Sociologia é uma prova – era produto direto das

novas maneiras de viver e produzir”, afirma Costa Pinto (1965, p. 37).

A par das condições histórico-sociais que colocaram questões ontológicas

da existência e convivência do homem na sociedade moderna, talvez o legado

mais notável para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise de

Florestan Fernandes (1960) tenha sido o alargamento da percepção social além

dos limites do sancionado pela tradição, pela Religião ou pela metafísica.

Houve ousadia no pensar e essa transformação básica do horizonte intelectual

médio favoreceu ultrapassar o senso comum e incorporar o pensamento

racional na formação do ponto de vista sociológico.

OBJETIVOS DA SOCIOLOGIA

É o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas

formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se

estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e

coletividades.

Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.

Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída.

Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

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desconstruindo pré - noções e pré-conceitos.

Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na

compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência.

Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade

imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA DE

SOCIOLOGIA

ESTRUTURANTES BÁSICOS1. O Surgimento da Sociologia e

Teorias Sociológicas

- Formação e consolidação da

sociedade capitalista e do

desenvolvimento do pensamento

social;

-Teorias sociológicas clássicas:

Auguste Comte, Durkheim, Engels,

Marx e Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no

Brasil.2. O Processo de Socialização e as

Instituições Sociais

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais: Familiares;

Escolares; Religiosas;

- Instituições de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos,

etc).3. Cultura e Indústria Cultural - Desenvolvimento antropológico do

conceito de cultura e sua

contribuição na análise das diferentes

sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação em massa;

- Sociedade de consumo;

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- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero:

- Cultura afro-brasileira e africana;

- Culturas indígenas.4. Trabalho, Produção e Classes

Sociais

- O conceito de trabalho e o trabalho

nas diferentes sociedades,

- Desigualdades sociais: estamentos,

castas, classes sociais;

-Organização do trabalho nas

sociedades capitalistas e suas

contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.5. Poder, Política e Ideologia - Formação e desenvolvimento do

Estado Moderno;

- Democracia, autoritarismo,

totalitarismo;

- Estado no Brasil;

- Conceitos de Poder;

- Conceitos de Ideologia;

- Conceitos de dominação e

legitimidade;

- As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas.6. Direito, Cidadania e Movimentos

Sociais

- Direitos: civis, políticos e sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os

movimentos ambientalistas;

- A questão das ONG´s.

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O artigo 26-A da Lei 10.639/03 e a 11.645/08 estabelecem a

obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,

incluindo o estudo da luta dos negros e dos indígenas no Brasil, a cultura negra

e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,

resgatando as suas contribuições na área social, econômica e política

pertinentes à história brasileira.

As diversas nações africanas que foram trazidas para o Brasil e os grupos

indígenas que aqui estavam, tiveram papel primordial no desenvolvimento

econômico, social e cultural de nossa sociedade, influenciando na produção e

na transformação do espaço físico e social.

As temáticas de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena,

serão trabalhadas ao longo das três séries do Ensino Médio em todos os

conteúdos estruturantes, sempre que os mesmos possibilitarem.

3 - METODOLOGIA

O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade

etária e em sua diversidade cultural, além de importantes aspectos como a

linguagem, interesses pessoais e profissionais, necessidades materiais, deve se

ter em vista as pecularidades da região em que a escola está inserida e a

origem social do aluno, para que a metodologia utilizada possa responder as

necessidades desse grupo social.

O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloque como sujeito

de seu aprendizado, não importa que seja a leitura, o debate, a pesquisa de

campo, ou análise de filmes, mas importa que o aluno esteja constantemente

provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e

reconstruir coletivamente conhecimentos.

O livro didático público, ou outro material didático, não esgota ou supre

todas as necessidades de ensino de Sociologia.

4 - AVALIAÇÃO

O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia, necessita de

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um tratamento metódico e sistemático, elaborado de forma transparente e

coletiva, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por

todos os envolvidos pela disciplina.

A apreensão de alguns conceitos básicos, articulados com a prática

social: a clareza, a coerência na exposição das idéias, oral ou escrito, são

alguns critérios possíveis de serem verificados no decorrer do curso.

As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas do ensino

da disciplina, seja reflexão crítica, nos debates, que acompanham os textos e

filmes na pesquisa de campo, enfim várias podem ser as formas, desde que se

tenha como perspectiva a clareza dos objetivos a atingir, no sentido da

apreensão compreensão e reflexão dos conteúdos pelos alunos.

Entendemos que não é só o aluno, mas também professores e a

instituição escolar, deve constantemente ser avaliados em suas dimensões

práticas e discursivas principalmente em seus princípios políticos com a

qualidade e a democracia.

Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do

processo de ensino e aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula

zero) pontos.

30% da nota em trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas e tarefas

orientadas em sala de aula ou extra classe, num total de 3,0 (três vírgula zero)

pontos.

70% da nota será realizada através de provas escritas da seguinte forma:

1- Uma avaliação mensal podendo ser individual ou em duplas, grupos,

de pesquisa ou consulta; ser realizada na última quinzena do mês corrente,

num total de 3,0 (três vírgula zero) pontos.

2- Uma avaliação bimestral individual escrita, com data a ser definida

pela equipe pedagógica, na última quinzena do mês que finda o bimestre, num

total de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Recuperação de Estudos proporcional ao processo das avaliações de 0 a

10,0%.

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5 - REFERÊNCIAS

SEED - Governo do Estado do Paraná - Diretrizes Curriculares de

Sociologia para o Ensino Médio.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - Livro Didático Público.

ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed.UFPR, 2003.

BAKHTIN. M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São

Paulo:hucitec, 2006.

Educação Profissional de Nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M.

Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CIAVATA, M e FRIGOTTO, G.

(ORGS) Ensino Médio: Ciência Cultura e Trabalho, Brasília: MEC SEMTEC,

2004.

COSTA, M. V. Estudos culturais e educação: um panorama. In: SILVEIRA, R. M. H.

(ORG.)

Cultura poder e educação. Porto Alegre: Hulbra, 2005.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora

Nacional, 1990.

FRIGOTTO, G. Sujeitos do conhecimento: Os Sentidos do Ensino Médio.

In FRIGOTTO, G e CIAVATTA, M. Ensino Médio: Ciência, cultura e trabalho.

Brasília: MEC, SEMTEC.

GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas.8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

GOODSON, I. Teoria do currículo. São Paulo: Cortez, 1995.

MARX, k. Manuscritos econômico-filosoficos e outros textos escolhidos.

São Paulo: Nova Cultural, 1987.

MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do

tempo histórico: O socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007,

p. 195-224.

RAMOS. M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a

necessidade da critica na construção do saber cientifico, Mineo, 2004.

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Língua Inglesa

HISTÓRICO DA DISCIPLINA

O cenário do ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da

organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas

curriculares e as metodologias de ensino são instigadas a atender às

expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas

gerações a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos.

Além do aspecto dinâmico do currículo e dos métodos, o Estado pode

orientar mudanças curriculares que se justificam pela atualização dos debates

e produções teórico-metodológicas e político-metodológicas e político-

pedagógicas para a disciplina de Língua Portuguesa

Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento

de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

Greetings

What's your name? ( Nice to meet you )

How are you?

Verbs: play/ go / to meet / watch ( Simple Present )

The alphabet

Numbers from 1 to 10

Days of the week

Verb to be: I am / he is / she is / you are

Months of the year

How much

Adjectives about weather/ hot/ cold / sunny/ rainy/ cloudy

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Text: Do you speak English?

Colors

Numbers from 10 to 60

Hours

Text: My family

Occupations: teacher/ doctor/ actor/ actress/ singer / student/ nurse / fireman/

policeman/ player/ secretary/ director

To be: interrogative

Food / fruit

Ordinal numbers: first/ second/ third / fourth

Countries

Abordagem Teórica e Metodológica:

-Prática de leitura de textos de diferentes gêneros.

_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos... ) para

interpretação de textos.

_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e

as relações dialógicas.

_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

_ leitura de outros textos para observação da intertextualidade.

_ Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.

_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenho,

reportagem.

_ Análise dos recursos próprios da oralidade.

_ Dramatização de pequenos diálogos.

_ Discussão sobre o tema a ser produzidos.

_ Leitura de textos sobre o tema.

_ Produção textual.

_ Revisão textual

_ Restrutura e rescrita textual.

_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: _ de gêneros selecionados para

leitura e escrita. De textos produzidos pelos alunos. _ Das dificuldades

apresentadas pela turma.

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232

_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua

condição de produção.

_ Localizar informações explícitas no texto.

_ Emitir opiniões a respeito do que leu.

_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e

informal )

_ Apresentar clareza nas ideias.

_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

_ Diferenciar a linguagem formal da informal.

_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o

uso do artigo, dos pronomes e etc.

_ Conhecer e ampliar o vocabulário.

6ª Série

Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento

de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

_Review: greetings and expressions

_ Text: A medicine to speak less

_ Mr / Mrs / Miss

_ Text: Friend

_ Third person

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_Text: I'm not a kid

_ Contraction verb to be

_ Simple Present: Interrogative form

_ How old are you?

_ Text: What I rteally care?

_ Make

_ Let's

_ Countries – nationalities

_ Text: I live in my house

_ Verb: can

_ Text: A bus driver

_ Going to

_ Where are you from?

_ Marital state

_ Must / may

_ Text: How to prevent accidents

_ Jobs: occupations

_ Text: Do you know how to swim?

_ Clothes

_ How much / how many

_ Will ( I will / we will )

Abordagem teórica e metodológica

_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.

_ Inferências de informações implícitas.

_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para

interpretação de textos.

_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e

as relações dialógicas.

_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

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_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,

reportagem.

_ Análise dos recursos próprios da oralidade.

_ Dramatização

_ Discussão sobre o tema a ser produzido.

_ Leitura de textos sobre o tema.

_ Produção textual.

_ Revisão Textual.

_ Restrutura e rescrita textual.

_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para

leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades

apresentadas pela turma.

_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua

condição de produção.

_ Localizar informações explícitas no texto.

_ Emitir opiniões a respeito do que leu.

_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e

informal )

_ Apresentar clareza nas ideias.

_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

_ Diferenciar a linguagem formal da informal.

_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o

uso do artigo, dos pronomes e etc.

_ Conhecer e ampliar o vocabulário.

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7ª Série

Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento

de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

_ Text: Wait a second

_ Verb: Simple Past

_ Review: verb to be / can / Simple Present

_ Text: A nice boy

_ A little / a lot

_ Frequency adverbs ( once , twice, three times )

_ How: old, many , times?

_ Text: An old maid

_ Indefinites

_ Would

_ Have/ has

_ Adverbs: even, always, never, forever, not always

_ Will

_ Prepositions

_ How much/ how many/ how long/ how far/ what time

_ Adverbs: still, yet , over there, a long time

_ Past of to be

_Text: No car come

_ I wish I could

_ Text: Somewhere to dream

_ Indefinites: everybody, nobody, somebody

_ Before / after

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Abordagem teórica e metodológica

_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.

_ Inferências de informações implícitas.

_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para

interpretação de textos.

_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e

as relações dialógicas.

_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,

reportagem.

_ Análise dos recursos próprios da oralidade.

_ Dramatização

_ Discussão sobre o tema a ser produzido.

_ Leitura de textos sobre o tema.

_ Produção textual.

_ Revisão Textual.

_ Restrutura e rescrita textual.

_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para

leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades

apresentadas pela turma.

_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua

condição de produção.

_ Localizar informações explícitas no texto.

_ Emitir opiniões a respeito do que leu.

_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

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_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e

informal )

_ Apresentar clareza nas ideias.

_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

_ Diferenciar a linguagem formal da informal.

_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o

uso do artigo, dos pronomes e etc.

_ Conhecer e ampliar o vocabulário.

8ª Série

Objetivo Geral: Conhecer e usar a língua estrangeira como um instrumento

de acesso e informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

_ Go to school

_ Can , can't / should , shouldn't

_ Imperative

_ Degree of adjectives

_ Was / wasn't / could , couldn't

_ Present Continuous

_ I'd like

_ Pronouns object: me , him, her, us, them

_ Indefinites: some, any, no

_ There was / be able

_ Was born – how old was

_ Simple Past: did / didn't

_ Irregular verbs

_ Past Continuous

_ There to be ( Present / Past )

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_ Ajectives Pronouns

_ Simple Future ( review )

_ Immediate Future: going to

_ Reflexive Pronouns

Abordagem teórica e metodológica

_ Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.

_ Inferências de informações implícitas.

_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para

interpretação de textos.

_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e

as relações dialógicas.

_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,

reportagem.

_ Análise dos recursos próprios da oralidade.

_ Dramatização

_ Discussão sobre o tema a ser produzido.

_ Leitura de textos sobre o tema.

_ Produção textual.

_ Revisão Textual.

_ Restrutura e rescrita textual.

_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para

leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades

apresentadas pela turma.

_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua

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condição de produção.

_ Localizar informações explícitas no texto.

_ Emitir opiniões a respeito do que leu.

_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e

informal )

_ Apresentar clareza nas ideias.

_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

_ Diferenciar a linguagem formal da informal.

_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o

uso do artigo, dos pronomes e etc.

_ Conhecer e ampliar o vocabulário.

Ensino Médio

Objetivo Geral: cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com

seus semelhantes, como expressão do mundo interior e exterior do educando,

considerar o estudo da língua inglesa como meio de penetração do

pensamento e da cultura dos países que falam esse idioma, perceber a

importância da língua inglesa, considerada instrumento de comunicação

universal.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

_ Simple Present ( Do / Don't) ( Does / Doesn't )

_ Simple Past ( Regular Verbs )

_ Simple Present ( Interrogative and negative form )

_Past – verb to be ( Interoogative and negative form)

_ Can / can't / Must

_ How long - Immediate future

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_ Present Perfect Continuous

_ Simple Future

_ There to be _ Is there? / There isn't

_ Regular verbs ( simple present)

_ Conditional

_ Object Pronouns

_ Present Perfect: Have you...?

_ Getting better

_ Past Continuous

_ Anomolous verbs

_ Indefinites: something/ anything/ nothing

_ Present Continuous

_ The less... the less

_ Immediate future

_ Worse and worse

_ Know how to

_ Have/ has/ had

_ Past perfect

_ Regular verbs

_ Lend / borrow

_ Was born

_ Take

_ I'd better

_ Wait / expect/ hope

_ There to be ( all the times )

_ Maybe/ perhaps

_ Verbs with gerund

_ The less... the best

_ The more.... the worst

_ Sufix: full ( cheio )

_ Sufix: ness

_ Reflexive Pronouns

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_ The more... the more

_ Genitive case

_ Very/ much / many / a lot / a lot of

_ Prepositions: in /on / at

_ If I were / if you were

_ Also / too / either

_ Adverbs of frequency

_ Sufix: ly / er / nce / tion

Abordagem teórico metodológico

Práticas de leituras de textos de diferentes gêneros.

_ Inferências de informações implícitas.

_ Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos ...) para

interpretação de textos.

_ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e

as relações dialógicas.

_ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.

_ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

_ Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

_ Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,

reportagem.

_ Análise dos recursos próprios da oralidade.

_ Dramatização

_ Discussão sobre o tema a ser produzido.

_ Leitura de textos sobre o tema.

_ Produção textual.

_ Revisão Textual.

_ Restrutura e rescrita textual.

_ Estudo dos conhecimentos linguístico a partir: - de gênero selecionados para

leitura ou escrita. _ de textos produzidos pelos alunos. _ das dificuldades

apresentadas pela turma.

_ Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

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Avaliação

_ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua

condição de produção.

_ Localizar informações explícitas no texto.

_ Emitir opiniões a respeito do que leu.

_ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

_ Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal e

informal )

_ Apresentar clareza nas ideias.

_Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

_ Diferenciar a linguagem formal da informal.

_ Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o

uso do artigo, dos pronomes e etc.

_ Conhecer e ampliar o vocabulário.

Bibliografia: Nice to meet you,

Diretrizes Curricular de Língua Estrangeira Moderna

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ESPANHOL – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Diversas razões influenciam e influenciaram o ensino de línguas

estrangeiras ao longo da história do nosso país, sejam elas econômicas,

diplomáticas, comerciais, militares, políticas ou sociais, visando atender às

necessidades da sociedade.

Antes de sua expulsão por Marquês de Pombal, os primeiros a ensinar

Línguas Estrangeiras no Brasil foram os padres Jesuítas, num segundo

momento D. João VI institui as disciplinas de Inglês e Francês nas escolas

públicas. A valorização das línguas estrangeiras teve segmento com a

fundação do Colégio Pedro II, que comportava quatro línguas em seu currículo.

Até este momento adotava-se a abordagem tradicional para o ensino de LEs,

privilegiando a escrita, com ênfase nas regras gramaticais, não se exigia

professor fluente. Com Saussure, estruturalista, o objeto de estudo passa a ser

a língua, dissociando o signo lingüístico da fala, do uso.

As guerras, as crises econômicas mundiais, trouxeram ao Brasil muitos

Europeus que aqui construíram suas colônias e escolas. Nelas transmitiam sua

língua e costumes. O português era tido como língua estrangeira nestas

escolas.

O ensino de LE por vezes foi suprimido ou excluído de nossas escolas, na

primeira vez, num ideal nacionalista, por motivos políticos e ideológicos, o

governo brasileiro fecha as escolas de imigrantes. Posteriormente, o governo

Getulio Vargas reformula o ensino e a chamada Reforma Francisco Campos

estabelece o Método Direto como abordagem para o ensino de LEs no país.

Nesta metodologia, o aluno teria que raciocinar na língua meta, sem tradução,

baseada na teoria associacionista da psicologia da aprendizagem, a preferência

era para professores nativos.

Pela segunda vez, por causa da segunda guerra mundial, as escolas

estrangeiras foram fechadas ou perderam autonomia, desta vez nas colônias

alemãs, após o ingresso do Brasil na guerra. A Reforma Capanema instituiu o

ensino Clássico, que preparava para a universidade, e o Técnico, que preparava

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para o trabalho, com ensino profissionalizante. A partir do Estado Novo surge o

ensino do Espanhol, juntamente com o inglês e o Francês, como alternativa ao

ensino de alemão, mantendo o latim como língua clássica.

A lei 5692-71 desobriga a inclusão do ensino de LE em um outro

momento de nacionalismo, temendo uma dominação ideológica. Alguns anos

mais tarde, em 1976, volta a ser obrigatório o inglês, mas em caráter

instrumental somente. Nesta época, no Colégio Estadual do Paraná, os

professores se mostraram contrários ao parecer n. 581/76, que fez com que

muitas escolas acabassem com o ensino de LEs, reduzindo o número de aulas

e o tempo de oferta de um único idioma estrangeiro. O colégio contava com

professores de Latim, grego, francês, inglês, espanhol e alemão e em 1982 foi

criado o Centro de Línguas Estrangeiras como tentativa de superar a

hegemonia de um único idioma. A partir deste momento, a UFPR incluiu no se

vestibular as línguas espanhola, italiana e alemã.

Surge a abordagem comunicativa onde a língua passa a ser vista como

instrumento de comunicação, como uma forma de interagir com a sociedade.

Na competência comunicativa o aluno é o sujeito do processo de

aprendizagem, o professor figura como mediador, para se estabelecer a

comunicação faz-se uso de vários meios. O erro aparece nesta abordagem

como parte do processo, e assim como os estágios de interlíngua. Embora a

abordagem comunicativa tenha sido apresentada como contrária à visão

estruturalista da língua, começou a ser criticada por alguns intelectuais.

Em 1996 a LDB lei 9394 estabelece a oferta obrigatória de pelo menos

uma língua estrangeira para o ensino fundamental (a partir da quinta série) e

para o Ensino Médio uma língua obrigatória e outra em caráter optativo, de

acordo com as possibilidades da escola. Em 1998 – o MEC, através dos PCN´s

de LEM enfatiza a prática de leitura nas aulas de LE, no ano seguinte os PCNs

de LEM dão ênfase à comunicação oral e escrita. Em 5 de outubro de 2005, a

lei 11.161 obriga a oferta de língua espanhola no Ensino Médio, oferta esta

obrigatória para a escola e optativa ao aluno.

Os fundamentos teórico metodológicos que norteiam estas diretrizes se

voltam às necessidades da nossa sociedade, pela igualdade no trato desta com

as demais disciplinas, pelo resgate da função social desta na Educação Básica

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e pelo respeito à diversidade. Referencia-se na pedagogia crítica, valorizando a

escola como um espaço social democrático, onde se pode construir de forma

crítica o conhecimento e a partir dele entender as relações sociais e poder

realizar as transformações necessárias na realidade. O Ensino de LEM vai muito

além do fim comunicativo, é um instrumento que permite encontrar diferentes

meios de descobrir, desconstruir e construir significados.

Segundo as Diretrizes Curriculares, o ensino da LEM deve contribuir para

a redução das desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as

apóiam. Nas diretrizes o ensino de LEM é concebido como Discurso, cujo

sentido está na Interação e não no signo lingüístico. Objetiva-se formar

cidadãos críticos e transformadores, superando fins utilitaristas, pragmáticos

ou instrumentais, que sejam capazes de usar a língua oral e escrita, que a

vivenciem, compreendam que os significados são sociais, construídos através

da história, podendo ser transformados dentro da sociedade; que conheçam o

papel das línguas na sociedade, entendam e valorizem a diversidade lingüística

e cultural; que possam usar a língua em situações comunicativas,

contextualizadas, comparando a língua estudada com a própria língua

materna, expandindo seus horizontes; que concebam a língua como discurso,

como participantes, atuantes na sociedade, que atribuam significados, que

compreendam a realidade, confrontem a cultura do outro e reflitam sobre sua

própria identidade. Diante dos objetivos citados evidencia-se toda a

importância do ensino de línguas estrangeiras na Educação Básica.

2 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tomando a Língua como um espaço de produção de sentidos, como

interação verbal e em relação ao momento histórico-social, define-se como

Conteúdo Estruturante de Língua Estrangeira Moderna o Discurso como Prática

Social, onde a língua deverá ser tratada de forma dinâmica, através de práticas

de leitura, oralidade e escrita.

A concepção de língua como discurso tem como foco o trabalho com os

enunciados (orais e escritos). O objeto de estudo da LEM é a língua, com toda

sua complexidade e riqueza e deverá ser explorada em sala de aula através

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dos mais variados textos de diferentes gêneros. Assim, será possível a

construção de significados pelos alunos através de um engajamento discursivo

e não pela mera prática de estruturas linguísticas.

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além

de elementos linguísticos-discursivos, tais como: unidades linguísticas que se

configuram como as unidades de linguagem, derivadas da posição que o

locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade

discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero;

composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos textos

pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).

O perfil do aluno, o projeto político-pedagógico, a articulação com as

demais disciplinas, as especificidades da Língua Estrangeira ofertada, a

progressão entre as séries, são princípios de continuidade que deverão ser

levados em conta no momento da elaboração do planejamento do professor.

Além do trabalho com diversos gêneros discursivos com diferentes níveis de

complexidade, recomenda-se a participação dos alunos na escolha das

temáticas, a fim de que sejam trabalhados assuntos significativos, que

resultam na participação de todos.

Dentro do trabalho com as práticas discursivas não será privilegiado uma

ou outra prática, onde por um longo período fora privilegiado no ensino de LEM

o estudo de formas gramáticas, memorização de regras e na prioridade da

linguagem escrita. Desta feita, dentro de um contexto discursivo as práticas de

oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, pois formam uma unidade de

comunicação. Portanto, o trabalho de interação dos alunos com o texto será o

primeiro passo dentro das práticas pedagógicas.

A prática da leitura será pautada na leitura crítica do texto e no

confronto com as leituras de mundo que os alunos trazem consigo. E

prioritariamente, segundo a DCE, a leitura deverá superar uma visão

tradicional de leitura condicionada à extração de informações. E, de acordo

com Marcuschi, não se deve esquecer-se de aspectos relevantes no processo

de compreensão tais como ironia, a análise de intenções e a metáfora. E na

interação leitor e texto, o aluno deverá perceber que as formas linguisticas são

heterosemânticas e que dependem de um contexto para ter seu significado

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efetivado.

Outro aspecto importante a ser apresentado aos alunos, no que concerne

à leitura, são os aspectos semióticos, tais como “cores, sons, imagens e design

que constroem significados em textos orais/escritos e hipertextos” (LOPES e

ROJO, em DCE. 2008, p. 59). Aspectos, os quais são pertencentes à linguagem

especificamente de computadores/internet.

Com relação às práticas da oralidade, segundo a DCE, terão como

objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,

(...) é aprender a expressar ideias em língua estrangeira mesmo que com

limitações. (...) também importante que o aluno se familiarize com os sons

específicos da língua que está aprendendo.

Muitos autores defendem o trabalho, especialmente Marcuschi, com

oralidade em sala de aula. O autor elenca quatro justificativas para o uso

efetivo desta prática: primeiramente porque a língua é heterogênea e variável,

segundo tem seu sentido concretizado pelo uso da língua, terceiro porque seus

interlocutores se interagem entre si através do discurso e não com estruturas

gramaticais e por fim, o foco do ensino se desloca do código linguístico para o

uso da língua ou análises de textos e discursos. Em que pese a divisão da

interprete, muito mais que independentes as afirmativas se complementam.

Sobre a prática de escrita, meio de comunicação formal do homem,

Octavio Paz diz que a resposta a um texto nunca deve ser uma interpretação.

Deve ser um outro texto. Portanto na prática da escrita em sala de aula,

devem-se proporcionar ao aluno oportunidades reais do uso da escrita, através

de produções de textos e não meramente usar o texto como pretexto para o

ensino de regras gramaticais (Woginski). E, ademais disponibilizar recursos

pedagógicos, junto com a intervenção do próprio professor, para oferecer ao

aluno elementos discursivos, linguisticos, sociopragmáticos e culturais para

que ele melhore sua produção. (DCE, 2008. p. 67)

É necessário, que esta prática escrita esteja vinculada ao uso de

diferentes gêneros textuais, desta forma o aluno desenvolverá suas habilidades

em se comunicar em diferentes gêneros, adequando seu discurso às

necessidades que enfrentará ao longo de sua vida, como agente social, na

medida em que provocado.

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E quanto às formas linguísticas, seu aprendizado se dará através da

identificação destas em diferentes textos. Onde o aluno perceberá que são

heterosemânticas, ou seja, que assumem diferentes significados, variando

conforme o contexto e a necessidade do interlocutor.

Toda carga cultural que a palavra carrega, assim como os gestos, as

ações e reações deverão receber atenção dentro dos conteúdos, além do

respeito à diversidade existente dentro do nosso próprio país, desenvolvendo

sempre o trabalho de conscientização a respeito da riqueza da História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Segundo as Diretrizes Curriculares “o trabalho com a Língua Estrangeira

em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades

como mais que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas

estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformas modos

de entender o mundo e de construir significados” (DCE, 2008. p. 63).

O Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social será trabalhado

por meio das práticas de leitura, oralidade e escrita através de textos verbais e

não-verbais, como unidade de linguagem em uso. Serão abordados vários

gêneros textuais, de diversas esferas sociais (publicitária, jornalística, literária,

informativa, cotidiana, etc), e analisaremos a sua função, sua composição, a

distribuição e o grau das informações presentes nele, a intertextualidade, os

recursos coesivos, a coerência e por fim a gramática. O professor levará os

alunos a perceber quais são as marcas de outras culturas dentro do texto, o

momento, a situação em que foi escrito, para quem foi escrito, assim como os

diversos olhares e as diversas interpretações e inferências que se pode fazer

deste texto. Todo o conhecimento já adquirido do aluno deverá ser valorizado.

A prática de leitura deverá ir além do superficial, do linear, permitindo

assim que o aluno seja capaz de relacionar o texto lido com o conhecimento já

adquirido, reconhecer as opções lingüísticas, a intertextualidade e a reflexão e

possa ser capaz de reconstruir a argumentação. Isso somente será possível

através de uma leitura não-linear.

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As estratégias de oralidade terão como objetivo expor os alunos a

textos orais, pertencentes aos diversos discursos, para que o aluno se

familiarize com os sons específicos da língua que está estudando e possa,

mesmo que com algumas limitações, expressar idéias em Língua Estrangeira.

A prática da escrita será desenvolvida em situações reais de uso, para

que seja uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa para o aluno.

Caberá ao professor orientar sobre a necessidade de adequação ao gênero,

planejamento, articulação das partes, variedade linguística (formal ou

informal), além de disponibilizar recursos pedagógicos.

A DCE (2008, p.67/68) propõe que para cada texto escolhido verbal e/ou

não verbal, o professor trabalhe levando em conta os seguintes itens:

Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

Aspecto cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras

leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

Variedade linguística: formal ou informal;

Análise linguística: será realizada de acordo com a série. Ressaltando a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística;

Atividades: Pesquisa, discussão, produção de texto, a fim de aprofundar os

conhecimentos adquiridos.

Serão utilizados durante as aulas matérias disponíveis na escola, como

livro didático público, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, cd-rom,

internet, tv pendrive e materiais do acervo do professor como revista em

quadrinhos, jornais, charges, vídeos, cartazes, painéis e fotos.

A interdisciplinaridade deverá acompanhar todo o ensino-aprendizagem

de LEM.

4. AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares, com as práticas avaliativas,

objetiva-se nortear o trabalho do professor, assim como propiciar ao aluno uma

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visão sobre seu desempenho no percurso pedagógico. Segundo Luckesi (1995,

apud DCE 2008, p.69),

“a avaliação deve ser vista como auxiliar no papel do crescimento,

subsidiando a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição

necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser

utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos

do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.”

Dessa forma, o erro no processo de aprendizagem de língua estrangeira

deverá direcionar o professor para pontos que precisam ser revistos. Durante o

trabalho com os textos alguns critérios de avaliação deverão ser observados

como: a inferência que o aluno faz, sua posição ativa diante do texto verbal ou

não verbal, as hipóteses que levanta diante da organização textual, a

percepção da intencionalidade do texto, a construção dos significados, sua

interação com o texto e também seus conhecimentos lingüísticos.

Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação como: testes, provas,

relatórios, entrevistas, encenação, atividades em grupo, jogos, etc.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a Escrita: Atividades de retextualização. 6ª

Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.

São Paulo: Parábola, 2008.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes

Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões

sobre as dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de

línguas estrangeiras. In: Anais. 8º Encontro de Iniciação Científica e 8º Mostra

de Pós-Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV).

União da Vitória (PR): Meio Magnético (CD-ROOM), 2004. 05p.

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251

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA O

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE REGULAR E

APROVEITAMENTO DE ESDUDOS

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1. A P R E S E N T A Ç Ã O

Este documento é o resultado dos trabalhos e discussões ocorridas no Colégio Estadual Durval Ramos Filho – EFMN, juntamente com a Direção, Professores e Equipe Pedagógica.

As disciplinas que constam na Matriz Curricular do Curso de Formação de Docentes, contidas na Base Nacional Comum, são as mesmas do Ensino Médio, sofrendo apenas adaptações em relação ao número de aulas semanais e na proposição do trabalho e aplicação dos conteúdos que serão voltados para a área profissionalizante, inerentes ao referido curso.

No Curso de Formação de Docentes em Aproveitamento de Estudos, serão ministradas apenas as disciplinas da Parte Diversificada segundo a Matriz Curricular do Curso, visto que os alunos já cursaram as disciplinas do Núcleo Comum no Ensino Médio.

Esta proposta apresenta as disciplinas específicas do curso de formação de professores, em nível médio, para atuarem na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, visando nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da construção de uma escola pública de qualidade para todos.

Resultado de uma construção coletiva de educadores cujo processo iniciou-se em 2005, com a reabertura do Curso de Formação de Docentes e, desde então, vem sendo tema de discussões visando o aprofundamento de seus pressupostos teórico-metodológicos e da sua consolidação na prática pedagógica, com o objetivo de ampliar as reflexões consideradas relevantes e subsidiar as políticas públicas para a educação, fazendo novas análises e elaborando novas produções pautadas em sua prática docente e nos fundamentos aqui apresentados, sendo imprescindível a participação dos professores para que esta Proposta Curricular se consolide.

A presente proposta não se constitui apenas num ementário de conteúdos por disciplina, embora muitas das disciplinas relacionem conteúdos, não é esse o ponto principal desta proposta. O importante é o enfoque que é dado para as disciplinas, visto que é através deste que os professores poderão efetivamente melhorar a qualidade da relação pedagógica estabelecida com seus alunos. Aos professores, portanto, interessa o todo desta proposta, uma vez que, recorrendo aos conteúdos explicitados, e com o recurso aos textos que tratam da abordagem teórica acerca desses conteúdos, o professor encontrará o novo que lhe auxilie a melhorar a qualidade do seu trabalho.

Um esforço intelectual, porém, de compreender os fundamentos teórico-práticos que esta proposta traz em termos de compreensão de mundo, de homem e de aprendizagem, sem dúvida, é compensado com resultados melhores na ação pedagógica de todos e de cada um.

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Em termos de conhecimento produzido no decorrer do tempo, esta proposta curricular parte do pressuposto de que o mesmo é um patrimônio coletivo, e por isso deve ser socializado.

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2. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO:

A disciplina Fundamentos Históricos da Educação deverá informar os alunos sobre as características próprias e o significado da análise histórica da educação. Para tanto pretendo discutir as diferentes concepções de História e de seus métodos, e investigar a constituição e o desenvolvimento histórico do processo educacional, em seu sentido lato e em sua acepção específica a instituição escolar no mundo ocidental.

OBJETIVOS:

Instigar a reflexão crítica a respeito da especificidade da Escola. Refletir sobre o papel do professor e a ação docente. Analisar as relações entre diferentes concepções referentes à Educação. Debater a postura do professor sobre vários aspectos educacionais.

CONTEÚDOS:

Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanística. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia

“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da

pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico,

escolanovismo e tecnicismo Pedagogias não-liberais no Brasil: característ5icas e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-

modernas versus materialismo histórico.

BIBLIOGRAFIA:

ARANHA, M L. de A. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.BARROS, J. D. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.BUFFA, E. Contribuição da história para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em Aberto, Brasília, v.9 n.47, p. 13-19, jul./set. 1990.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.CUNHA, L. ª Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.FALCON, F. J. C. Iluminismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1994.FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.GHIRALDELLI, J. P. O que é Pedagogia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.GHIRALDELLI, J. P. História da educação. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1990.

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GHIRALDELLI, J. P. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões. São Paulo: Companhia das Letras/ Círculo do Livro, 1990.LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982.LIBÊNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992.LIZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. 12. ed. São Paulo: Nacional, 1980.PAIVA, J. M. de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados, Cortez, 1982.PAULO, N. J. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, D. Et al (org.) História e história da educação: o debate teórico-METODOLÓGICO ATUAL. Campinas: Autores Associados, 1998.PONCE, A. Educação e luta de classes. São Paulo. Autores Associados, Cortez, 1981.RIBEIRO, M. L. S. Introdução à história da educação brasileira. São Paulo: Cortez & Moraes, 1987.RIBEIRO, M; L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.SAVIANI, D. et al (org.) História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.SAVIANI. D. Escola e democracia. 33. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed. rev. ampl. Campinas: Autores Associados, 2003.SILVA, T. T. Da (org.) Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médias, 1993.XAVIER, M. E. S. P.; RIBEIRO, M. L. S.; NORONHA, M. O. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.

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3. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação deverá possibilitar a apropriação ativa da cultura elaborada a partir do pensamento filosófico clássico, como necessário para a construção e vivência de uma vida mais consciente, num exercício de elevação cultural, partindo de senso comum, porém superando-o pela busca de ruptura e de critérios de criticidade, na analise da crise do paradigma educacional dominante rumo ao paradigma emergente.

OBJETIVOS: Desenvolver uma atitude crítico-reflexiva em relação aos problemas

educacionais encontrados na realidade social.

Levar o futuro professor a uma compreensão global do problema educacional, abstraídas

as variações de espaço e tempo. Demonstrar que, na base do estudo das demais disciplinas pedagógicas

e da fundamentação à formação do professor está implícita uma teoria geral da Educação.

Mostrar, através de estudos das direções pedagógicas contemporâneas, a relação existente entre educação, ciência, filosofia e política.

Analisar o fato educacional e os problemas técnicos dele decorrentes, através das partes

que compõem a pedagogia, distinguindo a contribuição filosófica da científica.

Examinar criticamente a problemática educacional, através de análise de posições

diferentes. Relacionar os conceitos, as teorias e problemas estudados com o que

ocorre na realidade educacional brasileira.

Familiarizar o aluno com a literatura pedagógica em geral e particularmente com o atual.

Capacitar o aluno a melhor expressar o próprio pensamento de modo organizado e

sistemático, seja na forma escrita ou oral. Proporcionar aos alunos atividades de investigação, visando desenvolver

uma atitude de valorização da pesquisa.

CONTEÚDOS:

Principais pensadores da Filosofia da Educação: Locke (1632–1704) e o papel da experiência na produção do

conhecimento. Comenius (1592–1670) e Herbat (1776–1841): a expressão pedagógica

de uma visão essencialista do homem. Rousseau (1712–1831): oposição à pedagogia da essência. Dewey (1859-1952): o pragmatismo.

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Marx e Gramsci: a concepção Histórico-crítica da educação. O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da

filosofia, o embate com os sofistas). A educação e a cidade (e a comunidade). O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da

caverna”. A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores). O sentido da paidéia. A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o

filósofo e a cidade). Educação como pensamento do tempo. Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao

adulto. Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada),

relacionadas à educação. Os humanistas e a educação. A educação da razão pela razão (Descartes). O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão. Educação e cidadania Rousseau (Emílio). A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano. A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade. Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as ideias socialistas. Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica,

educação, sociedade, educação e política. O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica –

transformações educativas no Brasil do séc. XX. Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção

filosófico-educacional a sua importância. Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição. As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira. Educação, ciência e tecnologia. Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural. A dimensão política da educação no século XXI. O professor como pesquisador e intelectual.

BIBLIOGRAFIA:

ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campinas: Autores Associados, 2001.BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Editora da UNESP, 2000.CERIZARA, B. Rousseau a educação na infância. São Paulo: Scipione, 1990.CHAUÍ, M. Cultura e democracia. O discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Editora Cortez, 1993.GIROUX, H. ª Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental.

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Campo Grande: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M. ª Considerações sobre elementos teórico-metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. Cadernos Pedagógicos e Culturais. Niterói, v.1, set./dez. 1992.KONDER, L. Filosofia e educação. De Sócrates a Habermas. São Paulo: Editora Forma e Ação, 2006.LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2. ed. São paulo: Martins Fontes, 1996.LACONTE, W. John Dewey. São Paulo; Editor Ícone, 2000.LURIA, A. R. O PROBLEMA DA LINGUAGEM E DA CONSCIÊNCIA. In: Pensamento e linguagem. VIGOTSKI, L. S. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor.LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004.MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.MANACORDA, M. História da educação. São Paulo: Cortez, 1989.MAO, T. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular, 1999.MATOS, O. Discretas esperanças. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2006.MARCONDES, D. Café philo. Rio de Janeiro: Editor Jorge Zahar, 1998.MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.MARX, K. Para a crítica da economia política (1857). São Paulo: Abril Cultural, 1996.MEZSAROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Bomtempo Ed. 2005.MORANDI, F. Filosofia da educação. São paulo: Editora EDUSC, 2002.NETO, V. A. Foucault e a educação. Minas Gerais: Editora Autêntica, 2003.RANCIÈRE, J. O mestre ignorante. Cinco lições sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.REBOUL, O. Filosofia da educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1985.ROUSSEAU. J-J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992.SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2003.SEVERINO, A. J. Filosofia da educação. Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.SCHWARTZMAN, S. Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.SUCHODOLSKI, B. A. Pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Livros Horizonte, 1984.SUCHODOLSKI, B. A. Escola e democracia. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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4. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação,deverá proporcionar aos alunos o reconhecimento das contribuições da sociologia da educação no processo de ensino e aprendizagem e na formação de professores para a educação infantil e para as séries iniciais do ensino fundamental.

OBJETIVOS:

Construir a competência técnica-científica para a docência na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental alicerçada numa visão ampla, abrangente, reflexiva e integrada de sociedade.

Capacitar o profissional para assumir uma docência de caráter interpretativo, sendo uma ponte entre o conhecimento sistematizado, os saberes da prática social e a cultura onde acontece o ato educativo incluindo as estruturas sócio-cognitivas do aluno

Desenvolver uma visão do processo ensino-aprendizagem que amplie as chances de conhecimento do aluno.

Preparar profissionais para atuar nas escolas de diferentes portes, objetivando contribuir pedagogicamente para a eficiência e eficácia dos envolvidos nos processos sociológicos de ensino-aprendizagem.

CONTEÚDOS:

O que é educação e o que é sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais,

especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características de coerção,

exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da

democracia.

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Crítica a essa visão teórica.

BIBLIOGRAFIA:

AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.BORDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria dfo sistema de ensina. São Paulo: Francisco Alves, 1975.COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo; Moderna, 1997.DURKHEIM, E. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1978.FLORESTAN, F. A educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M. (org.) Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Nacional, 1976.FORQUIN, J. C. (org.) Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1995.GIDDENS, A. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.ILLICH, I. Educação sem escola. Lisboa: Teorema, 1974.KRUPPA, S. M. P. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993.MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985.MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1996.MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São paulo: Loyola, 1988.MEKSENAS, P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987.MEKSENAS, P. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.RODRIGUES, A. T. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná – sociologia. Curitiba, 2006.TOMAZI, N.D. Sociologia da educação. São paulo: Atual, 1997.VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1994.WEBER, M. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 2000.WEBER, M. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2002.WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.

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5. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

A presente disciplina tem procurará introduzir criticamente questões sobre o papel do educador como formador de subjetividade e analisar diversas correntes psicológicas no tocante à educação. Não será foco o estudo da patologia, mas a reflexão contextualizada da educação em nossa cultura e ao que ela vem responder. A escola como um difusor das tecnologias de poder, através do método disciplinar e do esquadrinhamento tanto do espaço como do corpo.

OBJETIVOS:

Promover reflexões a respeito do âmbito psicológico do processo pedagógico e na compreensão da relação professor aluno, enquanto determinante central do êxito ou fracasso no processo ensino-aprendizagem.

Desenvolver a reflexão de que a meta da educação inclui a construção da identidade, e o desenvolvimento da personalidade e a formação de valores em nossos alunos e alunos, bem como a compreensão da importância do estabelecimento de vínculos entre alunos(as) e professores(as) na construção de valores.

Discutir as principais teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, suas relações e a aplicabilidade ao entendimento do fenômeno psicológico no âmbito educacional.

Analisar a articulação Desenvolvimento – Aprendizagem no tocante aos problemas de aprendizagem.

Definir e analisar alguns dos problemas mais frequentemente apontados pelos professores dos ciclos fundamental, à luz das concepções teóricas contemporâneas.

Conhecer os conceitos básicos da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, contextualizando-os de forma reflexiva na prática educacional do ensino superior, de forma a torná-la mais eficaz.

Estabelecer relações entre os aspectos teóricos da Psicologia e a prática educacional.

Sistematizar conhecimentos fundamentais da Psicologia da Educação no que diz respeito ao eixo da prática docente - processo de ensino e aprendizagem no contexto de ensino fundamental.

Desenvolver a consciência da importância da Psicologia na formação do educador.

Identificar na Psicologia conhecimentos capazes de orientar na tomada de decisões em situações educacionais na educação infantil e no ensino fundamental.

Participar de discussões atuais no campo da educação infantil e fundamental, fundamentados em conhecimentos psicológicos,.

Fazer uso dos conhecimentos psicológicos como desencadeadores da busca pelo auto-conhecimento e da auto-avaliação.

Levar em conta sua história individual e a do aluno, na relação com o mesmo.

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CONTEÚDOS:

Introdução ao estudo da Psicologia. Introdução à Psicologia da educação. Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a

psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental. Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a

cognição.

BIBLIOGRAFIA:

BAQUERO, R. Vigotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médias, 1998.BOCK, A. M. et al. Psicologia: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998.BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São paulo: Cortez, 1991.DOLLE, J. M. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.MACIEL, I. M. Et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricos-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

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6. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil pretende aprofundar conhecimentos básicos para a atuação no trabalho cotidiano da docência, gestão, supervisão e organização curricular em Instituições de Educação Infantil, bem como na formação de profissionais para cuidar/educar a criança de 0 a 5 anos e 11 meses.

OBJETIVOS:

Compreender os aspectos políticos da educação infantil com foco nas políticas

públicas que envolvam a família, o Estado e as instituições educacionais.

Resgatar o conceito de criança enquanto construtora de seu próprio conhecimento e de

sua história social, pessoal, cidadã e como sujeito de direitos.

Promover uma reflexão sobre os fundamentos históricos, sócio-políticos, pedagógicos

e psicológicos relativos à Educação Infantil.

Apreender as dimensões constitutivas da atuação docente na educação infantil com

base numa proposta interdisciplinar que envolva a comunicação e a expressão infantil

mediante o uso da linguagem em suas diferentes manifestações: oral, escrita, literária,

plástica, musical e lúdica.

CONTEÚDOS:

Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).

Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.

Infância e família.

Infância e sociedade.

Infância e cultura.

História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos.

A política der educação pré-escolar no Brasil.

Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas

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famílias: diversidade.

Políticas atuais: legislação e financiamento.

BIBLIOGRAFIA:

AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.BRASIL . Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.BRASIL . Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990.BRASIL . \ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.

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7. TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A disciplina de Trabalho Pedagógico na Educação Infantil busca reconhecer que a Pré-Escola tem sua função em si própria, e que a sua proposta educacional está voltada à cidadania, objetivando a formação de indivíduos críticos, criativos, cooperadores, responsáveis, organizados e autônomos, capazes de interagir no meio em que atuam, transformando-o.

OBJETIVOS:

Identificar a trajetória das formas de organizar as propostas pedagógicas para a Educação Infantil no Brasil.

Conhecer os princípios organizadores para a proposta pedagógica da Educação Infantil, descrevendo os quatro grandes eixos para a organização do cotidiano da Educação Infantil, reconhecendo as múltiplas linguagens e sua forma de aplicação.

Identificar os vários tipos de brincadeiras e formas de aplicação, dialogando sobre a organização do espaço temporal.

Caracterizar diferentes espaços que favoreçam: o conhecimento da identidade de cada membro do grupo;a história pessoal;história do grupo; experiências; conflitos; desejos; movimento do grupo;formação do grupo.

Identificar formas de interação e afetividade, descrevendo os doze direitos da criança e sua aplicação.

Reconhecer formas de relacionamento da instituição de educação infantil, com os pais e a comunidade.

Conhecer as etapas para a construção do PPP caracterizando o Plano e Projetos de trabalho pedagógico.

Conhecer a legislação e formas de avaliação na educação infantil.Confrontar materiais pedagógicos e proposta.

Avaliar materiais pedagógicos mais adequados a proposta pedagógica elaborada.

Compreender a Educação Infantil no contexto educacional brasileiro, a partir da análise das práticas político-pedagógicas vigentes na creche e na pré-escola.

Desenvolver propostas educativo-pedagógicas nas diversas instituições de Educação Infantil, na perspectiva do educar-cuidar, integrando os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais da criança.

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CONTEÚDOS:

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade.

Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).

Articulação cuidado/educação.

Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI.

O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.

Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.

Relações entre família e instituição de EI.

A educação inclusiva na EI.

Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na EI.

Concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação.

Relações entre público e privado.

Gestão democrática, autonomia, descentralização.

Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.

Propostas pedagógicas para a EI.

Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI.

Contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições.

BIBLIOGRAFIA:

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8. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A disciplina das Concepções Norteadoras da Educação Especial tem como meta precisar o sentido da Educação Especial, dando a conhecer, discutir e analisar conhecimentos e práticas relativas ao entendimento da pessoa com necessidades especiais, na atualidade.

OBJETIVOS:

Possibilitar suporte teórico que norteiam a Educação Especial reconhecendo a inclusão como causa social.

Ampliar a visão dos alunos acerca da natureza do trabalho profissional, como também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas.

Assumir uma postura de compromisso com a comunidade escolar, inovando e tendo um olhar voltado para ver o aluno com necessidades educativas especiais.

Apropriar a aprendizagem, respeitando as diferenças, integrando o aluno numa pedagogia adequada, levando-os à mais ampla integração social e ao desenvolvimento individual pleno.

CONTEÚDOS:

Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.

A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.

Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos.

Formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino.

A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevendo das deficiências.

As especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.

Avaliação no contexto escolar.

Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados.

Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades.

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9. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO:

A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico procurará compreender o papel do professor nas suas múltiplas relações com seus alunos, comunidade e sociedade, identificando os fatores que interferem e/ou determinam o processo ensino-aprendizagem em relação ao espaço da sala de aula e a organização do trabalho pedagógico, discutindo a formação de professores/educadores, visando construir alternativas teórico-metodológicas para sua atuação profissional.

OBJETIVOS:

Oferecer subsídios ao professor para organizar o trabalho na unidade escolar, a partir da sala de aula, tendo como eixo a construção do projeto político pedagógico e a busca de um ensino de qualidade.

Analisar o desafio do professor da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental frente à gestão do conhecimento polivalente.

Discutir o papel imprescindível de educador e do administrador escolar Discutir a importância fundamental da formação continuada dos

professores na busca da sua profissionalização. Discutir a coordenação do trabalho pedagógico no ensino escolar e seus

desdobramentos no cotidiano escolar. Analisar os fatores da organização do trabalho pedagógico que

influenciam na qualidade do trabalho escolar. Refletir sobre o papel da classe social e das relações de gênero no

trabalho docente. Discutir a importância do papel do estágio supervisionado na formação

docente como vivência da realidade educacional. Analisar os desafios atuais para a organização, desenvolvimento e

avaliação do trabalho pedagógico, levando-se em conta os avanços das tecnologias da informação e da comunicação, dentre outros.

Analisar as limitações e as possibilidades de organização do trabalho pedagógico comprometido com a aprendizagem do aluno e do professor e com o desenvolvimento da escola/instituição/curso.

Compreender os fundamentos teórico-metodológicos do desenvolvimento do processo de formação e de atuação do pedagogo e da organização dos processos de trabalho, na perspectiva da gestão democrática da educação, no âmbito das unidades educativas e dos sistemas de ensino e em contextos não-escolares.

Possibilitar ao aluno a compreensão do processo de organização educativo escolar e a partir de suas determinações histórico-sociais.

Compreender os fundamentos teórico-metodológicos e as teorias de administração que permeiam e definem a organização dos processos de trabalho na escola.

Analisar os princípios das políticas educacionais na atualidade e suas implicações na gestão da educação em contextos escolares.

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CONTEÚDOS:

Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas:

Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica – Nacional,

Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de

Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas

transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação

Básica. O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.

BIBLIOGRAFIA: BOQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.CORAZZA, S. M. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6. n. 22, p. 83-99, abr./jun. 1991.CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992.CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.DANIELS, H. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.EYNG, A. M. (org.) Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.FERRIERA, N. S. C.; AGUIAR, M. Â. Da S. (org.) Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. ; VYGOTSKY, L. S. et al. Psicologia e pedagogia II: investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Estampa, 1977.FONTANA, R. A. Ação: mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996.FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

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VASCONCELLOS, C..; RAMOS, V. M. De; VALSINER, J. Perspectiva co-construtivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.VIEGA, I. P. A. A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação – estudo introdutório. In: OLIVEIRA, M. R. N. S. (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas, 1993.VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001b.VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas II. Madrid: Centro de Publicaciones del MEC/Visor Distribuciones, 1993.VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1989.VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.WACHOWICZ, L. A . O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989.

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10. LITERATURA INFANTIL

A disciplina propõe um conjunto de conhecimentos teórico-práticos que possibilite formar professores leitores, intérpretes e críticos das histórias para crianças e jovens. Fornecendo meios para que no futuro possam criar suas propostas pedagógicas valorizando os textos literários. Análise de livros infantis.

OBJETIVOS:

Compreender a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem das crianças de educação infantil e ensino fundamental.

Levar o discente a adquirir noções fundamentais sobre a natureza dos textos literários voltados para o público infanto-juvenil, observando seu potencial catalisador na formação de leitores, e levando-o a percebê-los como instrumentos valiosos na aquisição da língua, da cultura, de noções estético-literárias imanentes à linguagem escrita e de noções ideológico-valorativas nele inscritas.

Acompanhar as interações históricas e as reformulações estéticas e conceituais intrínsecas à produção literária voltada para a infância e a juventude.

Observar o texto literário para o público infanto-juvenil, reconhecendo nele a potencialidade representativa de anseios psíquicos e emocionais no plano simbólico de que se vale, levando em conta características do público leitor, como gênero, faixa etária, interesses, etc.

Reconhecer as interseções possíveis da produção literária infanto-juvenil com outros sistemas discursivos, em especial com o cinema.

Entrar em contato com aspectos que subjazem à circulação da produção literária no meio escolar e no meio sócio-cultural, desenvolvendo o olhar crítico.

Valorizar o papel do professor de Língua Literatura como disseminador de um bem cultural – o livro - na escola.

Valorizar o texto literário como viabilizador/facilitador da aprendizagem, do contato com a língua aprimorada, e de aspectos simbólico-valorativos inscritos no campo semântico e ideológico.

Valorizar a presença do leitor em potencial: o aluno, o qual deve ser orientado e estimulado pelas ações em sala de aula mediatizadas pelos textos literários.

Exercitar a criação de projetos de ensino a serem utilizados nas aulas das demais disciplinas, a partir da utilização do texto literário infanto-juvenil.

CONTEÚDOS:

Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil.

A primeira leitura.

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Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem.

Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas.

A importância do contador de histórias.

O Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros.

Monteiro Lobato: realidade e imaginário.

A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros.

Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

BIBLIOGRAFIA:

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991.

BASARAB, N. O manifesto das transdisciplinaridade, São Paulo: Trioon, 1999.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: companhia das Letras, 1991.

COELHO, N, N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.

KRÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petrópolis: Vozes, 1986.

KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998.

LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.

MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

PHILIPE, A. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1978.

PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.

RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. São Paulo: Saraiva, 1993.

RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1987.

ROSELL, J. F. La literatura infantil: um ofício de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar Editorial, 2001.

ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global,

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2003.

ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.

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11. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃOA disciplina de Metodologia do ensino de Português/alfabetização,

procurará fazer com que o aluno conheça métodos e procedimentos de ensino e saiba aplicá-los, diante da necessidade de utilização da linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso.

OBJETIVOS:

Identificar os elementos envolvidos no processo de ensinar: aluno, conhecimento, professor e situações didáticas.

Perceber que o conhecimento não se restringe à sua versão escolar, mas também compreende aqueles conhecimentos construídos pelos alunos através de sua prática social/escolar.

Compreender a importância da seleção de situações didáticas ativas, capazes de permitir ao aluno ser sujeito de sua aprendizagem através de uma abordagem processual do conhecimento.

Valorizar o papel docente do planejador, decisor e gestor da trama ensino-aprendizagem.

Entender o impacto das diferentes linguagens e tecnologias em nossa vida pessoal, profissional e social.

Estabelecer a devida distinção entre tipos de textos e gêneros textuais. Refletir sobre o porque da produção de textos em sala de aula. Reconhecer a importância dos projetos para a produção de textos na

escola. Compreender a reescrita de textos como atividade de reflexão linguística. Refletir sobre a importância da leitura no contexto escolar e na

sociedade. Comparar procedimentos metodológicos que refletem diferentes

concepções de leitura. Reconhecer a importância de conhecimentos prévios, do contexto de

produção do texto e das relações intertextuais no processo de leitura. Analisar os diferentes métodos de alfabetização e suas implicações no

processo. Identificar as perspectivas de alfabetização e concepções de linguagem

que se manifestam na prática pedagógica. Estabelecer semelhanças e diferenças entre os conceitos e respectivos

processos de alfabetização e de letramento. Refletir sobre a relação entre o letramento da criança e os fatores

determinantes dese processo. Entender a linguagem escrita como produto cultural, artefato que

permite ampliar a atividade do homem sobre o mundo. Reconhecer a sala de aula como o espaço, por excelência, para

alfabetizar e letrar.

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CONTEÚDOS:

A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teóricos-

práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia,

Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização.

Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento.

Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.

Conteúdos básicos:

Linguagem e sociedade; Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento; Concepção de ensino e de aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita; Concepção de variação linguística; Conceito de texto, de leitura e de escrita; Padrões silábicos da língua; Tipologia textual e funções da linguagem; Processo de avaliação; História da escrita; Análise crítica dos processos de alfabetização; Noções básicas e fonética; Características do sistema gráfico da língua portuguesa; Procedimentos metodológicos; Leitura e interpretação; Produção e reescrita de textos; Análise linguística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos

no Brasil; Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua

portuguesa; O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando.

BIBLIOGRAFIA:

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.BASTOS, L. K.; MATTOS, M. A. A. de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.BETTELHEIM, B.; ZELAN, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre: Artes

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Médicas, 1984.BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995.CHARTIER, A. M. et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1997.COLOMER, T.; AMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.COOK, G. J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G. J. (org.) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995.FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1982.GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996.GRAFF, H. J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.JOLIBERT, J. et al. . Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.KAUFMAN, A. M.; RODRIGUES, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996.KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.KLEIMAN, A. B. et al. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2000.KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995.LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.MASSINI, C. G.; CAGLIARI, L. C. Diante das letras: a escrita na alfabetização. São paulo: Mercado das Letras, 2001.MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp, 1994.MOLLICA, M. C. A influência da fala na alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.MORTATTI, M. do R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora Unesp: Comped, 2000.OLSON, D. R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita. São Paulo: Ática, 1997.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das letras, 1998.SCLIAR, C. L. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003.SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Unicamp, 1988.

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SOARES, M. B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1988.TFOUNI, L. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. São Paulo: Pontes Editores, 1998.VYGOTSKY, l. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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12. METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA

A disciplina de Metodologia do ensino de Matemática busca criar um espaço de reflexão, discussão e problematização de temas e questões fundamentais da Educação Matemática, proporcionando aos futuros professores instrumentos conceituais fundamentais da didática dessa disciplina, caracterizando e analisando a situação atual do ensino de Matemática na Educação Infantil, na Educação Básica, recorrendo ao histórico do ensino dessa área do conhecimento nas escolas brasileiras e discutindo eventos presenciados nas salas de aula durante atividade de estágio.

OBJETIVOS:

Oferecer ao aluno instrumentos necessários para a operacionalização das aulas de Matemática e de Física.

Rever conceitos básicos da Matemática, apresentando alguns métodos para o ensino e a aprendizagem.

Conhecer a legislação inerente ao ensino nacional, com ênfase na atual LDB da educação (9394/96) e nos PCNs.

Estudar os parâmetros curriculares da educação do ensino fundamental, comparando-os com outras linhas de orientação educacional do passado, desenvolvidas no Brasil, e algumas vigentes hoje em outros países.

Tratar de metodologias alternativas que sejam complementares ao método tradicional de ensinar objetivando a melhoria da qualidade do ensino no nível Fundamental.

Saber elaborar um programa de planejamento de Matemática para o Ensino Fundamental.

Saber analisar as propostas e parâmetros curriculares oficiais desta disciplina.

Saber organizar o ensino de Matemática utilizando metodologias que envolvam resolução de

problemas ( metodologia de resolução de problemas como atividade de investigação, modelagem Matemática etc).

Analisar livros didáticos e outros materiais úteis ao ensino de matemática.

Saber trabalhar com a construção dos conceitos ligados aos números e a geometria.

Saber utilizar a História da Matemática no seu ensino. Relacionar os fundamentos de ensino de Matemática com os conceitos

estudados em Psicologia da Educação e Didática.

Oferecer ao aluno instrumentos necessários para a operacionalização das aulas de Matemática, enaltecendo constantemente no aluno a necessidade de planejar o ensino/aprendizagem desde as séries iniciais com vista à formação plena de indivíduos críticos e atuantes no seu meio.

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CONTEÚDOS:

Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista.

Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de

Matemática e/ou tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.

BIBLIOGRAFIA:

ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.ALVES, G. A. A produção da escola pública contemporânea. Campinas, 1998. Tese Doutorado).ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano, 2002.BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004.BARRETO, E. S. De S. (org.) Os currículos de ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998.BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d.BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas, São Paulo: Unesp, 1999.BICUDO, M. A. V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. São Paulo: UNESP, 1999.BRANDÃO, C. R. LDB passo a passo: lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei nº 9394/96), comentada e interpretada artigo por artigo. São Paulo: Avercamp, 2003.BRANDÃO, M. R. F. de (org.) Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001.BRITTO, M. R. F. de. (org.) Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001.CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.CAMPOS, T. M. M.; NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da matemática. Brasília: UnB, 1994.CANDAU, V. M. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.CANDAU, V. M. A Didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984.CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a

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13. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

A disciplina de Metodologia do Ensino de História procurará identificar as relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na sociedade e em outros tempos e espaços, compreendendo assim, que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.

OBJETIVOS: Conhecer, inter-relacionar e compreender a organização do espaço

geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da sociedade em sua construção e na produção do território da paisagem e do lugar.

Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.

Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços.

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.

Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdos histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros.

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.

CONTEÚDOS:

História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira

contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica.

Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança.

O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do

Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático.

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BIBLIOGRAFIA:

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14. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia busca compreender o processo de ensino de geografia a luz da concepção das diferentes correntes do pensamento geográfico, visualizando as novas tendências para seu ensino, bem como a importância de seus conteúdos e a utilização de técnicas de ensino e elaboração de recursos didáticos.

OBJETIVOS:

Conhecer, inter-relacionar e compreender a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações.

Compreender o papel da sociedade na produção do espaço geográfico.

Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referências que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.

Contribuir para a promoção e o aprimoramento do ensino da Geografia à luz da exposição de uma abordagem desta disciplina escolar que envolva uma forma de tratamento teórico (objeto de estudo, categorias de análise, conceitos básicos) adequada, considerando o avanço da ciência geográfica nos dias atuais.

Compreender o papel da sociedade em sua construção e na produção do território da paisagem e do lugar.

Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais.

CONTEÚDOS:

Concepções de Geografia – a Geografia como Ciência.

Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional).

Aspectos teóricos – metodológicos de ensino de geografia.

Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas).

Relação entre conteúdos, método e avaliação.

Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais.

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Diferentes tendências da Geografia.

Bibliografia e concepção de Geografia como ciência.

Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais.

Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.

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ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

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CARVALHO, M. I. Fim de século: a escola e a geografia. Ijuí: Unijuí, 1998.

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CAVALCANTI, L. de S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

CASTROGIOVANNI, A. c. (org.). Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.

CASTROGIOVANNI, A. C. (org.). Ensino de geografia práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002.

CHRISTOFOLETTI, A. (org.). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.

CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

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FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das

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ciências. São Paulo: Unesp, 1995.

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SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: o meio técnico científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

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SANTOS, M. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.

SANTOS, M. O espaço interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.

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STRAFORINI, R. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.

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15. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

A disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências visa à abordagem de uma nova postura metodológica para o professor de Ciências Naturais no ensino fundamental que deverá refletir e analisar sobre o conteúdo científico, a ser desenvolvido, e a correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas, analisando e fundamentando sobre as metodologias e práticasestabelecidas, durante o processo de ensino-aprendizagem, nas disciplinas de cunho científico.

OBJETIVOS:

Conhecer as diferentes propostas de ensino de ciências, analisando os currículos, textos didáticos e materiais de ensino de ciências.

Conhecer as condições em que se realiza o ensino de ciências e as práticas pedagógicas de ciências na escola infantil e fundamental.

Caracterizar o conhecimento científico, diferenciando-o de outras formas do conhecimento e identificar as áreas das Ciências Naturais – Biologia, Química, Física e Geologia e seus diferentes objetos de estudo – sua natureza e estrutura.

Conhecer o(s) método(s) científico(s) e os métodos de ensino de ciências.

Selecionar, investigar e aprofundar temas de ciências, que possuam relevância científica e social.

Discutir as implicações das relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade no ensino de ciências.

Conhecer as etapas do processo de ensino e aprendizagem em Ciências adequados às condições da realidade escolar e dos alunos;

Elaborar o “Projeto de Ensino” sobre o tema de ciências escolhido;

Conhecer e experimentar diferentes recursos e materiais didáticos: textos, materiais audiovisuais, materiais de laboratório, multimídia, informática, etc., para aplicação na escola.

Organizar aulas e atividades de ensino, pesquisar e produzir materiais de ensino e pedagógicos, visando a aplicação do “Projeto de Ensino” na escola.

Vivenciar a prática docente em suas várias etapas do processo de ensino e aprendizagem: do planejamento às aulas.

CONTEÚDOS:

O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo.

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A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.

Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.

A construção dos conceitos científicos.

O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências.

O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.

BIBLIOGRAFIA:

ASTOLFI, J. P. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.

GASPARINI, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2005.

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16. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

A disciplina de Metodologia do ensino da Arte fornecerá subsídios teórico-

práticos para que o futuro professor compreenda, valorize e utilize as principais

formas de manifestação expressiva como recurso para o desenvolvimento da

capacidade criadora da criança. Propõe um estudo das artes visuais, da

música, da dança e do teatro com orientações didáticas e metodológicas para

a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

OBJETIVOS:

Compreender a Educação Artística como um aspecto da educação que

possibilita a integração de diferentes linguagens artísticas, por meio de

atividades teóricas e práticas.

Conhecer segmentos variados da cultura brasileira e de outros países,

explorando procedimentos de diferentes linguagens artísticas (teatral,

musical, corporal e visual).

Favorecer a educação para a cidadania e para a autonomia, fortalecendo

a auto-estima, desenvolvendo a capacidade cognitiva, socializando o

acesso aos bens culturais e desenvolvendo habilidades artísticas.

Oferecer subsídios teóricos para a análise das práticas de arte

educação em espaços de educação formal e de educação não formal.

Levar o aluno a entender seu mundo e o mundo que o rodeia, não

importando se esse aluno é bom ou não em desenho, em pintura,

música, dança, teatro.

Criar conexões entre saberes e vivências e que possa expressá-las

através de diferentes

linguagens artísticas.

CONTEÚDOS:

O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como

trabalho, como expressão.

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Estudos das diferentes concepções de arte.

Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino.

Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e

Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da

arte no Brasil.

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição

das artes visuais, da música, dança e do teatro e sua contribuição na

formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos

Iniciais.

Abordagens metodológicas para o ensino de artes.

A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.

As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e

Anos Iniciais.

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, A. B. de. A educação estético-visual no ensino escolar. [s.l.]:

Livros Horizonte, 1980.

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307

17. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA:

A disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física busca a

idealização e aplicação de uma Educação Física preocupada com a transmissão

e produção de conhecimentos significativos dentro do processo escolar, assim

como, enfatiza-se o papel da ação docente, da ação problematizadora e

participativa em todas as etapas do ensino.

OBJETIVOS:

Refletir aspectos teóricos e práticos da educação física escolar abordando

metodologias adequadas para a prática pedagógica.

Conscientizar o aluno sobre a importância, conceitos, objetivos e

aspectos legais da

Educação Física Escolar;.

Proporcionar conhecimentos da Educação Física nos diferentes níveis de

escolaridade.

Analisar e discutir as abordagens didático-metodológicas da educação

física e sua

aplicação no processo ensino-aprendizagem.

Adquirir conhecimentos das novas propostas metodológicas da Educação

Física Escolar (PCN’S).

Produzir condições necessárias para a mediação entre o conhecimento

da cultura corporal e os alunos.

Enfatizar a experimentação pedagógica, através de uma inserção teórico-

prática na totalidade do trabalho escolar, considerando todos os aspectos

da prática do ensino de Educação Física.

Trabalhar o mundo do movimento em sua amplitude e complexidade com a

intenção de proporcionar, aos participante, autonomia para as capacidades de

ação.

Analisar as abordagens pedagógicas que permeiam as práticas pedagógicas dos

professores de Educação Física na escola.

Analisar os elementos constitutivos do processo de planejamento do ensino.

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Vivenciar práticas educativas que proporcionem a ligação da fundamentação do

ensino da Educação Física com a realidade escolar.

CONTEÚDOS:

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo – social do ser humano.

Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.

A Educação Física como componente curricular.

A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.

A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a

expressão da criatividade.

BIBLIOGRAFIA:

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Loyola, 1987.

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310

18. PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

Partindo da premissa de que o fazer pedagógico requer momentos de

planejamento, execução e avaliação do trabalho, proporcionando um

intercâmbio entre a realidade e a educação, através de uma prática que

envolva o saber pedagógico, o saber científico, o saber político e o social, o

Estágio Supervisionado I justifica-se por sua finalidade de orientar e

acompanhar as atividades de iniciação à regência dos alunos do curso de

Pedagogia, em turmas de educação infantil, em instituições de ensino do

Distrito Federal; criando condições para que os mesmos desenvolvam uma

visão global da organização do trabalho pedagógico. Para tanto, propõe-se um

registro reflexivo da prática desenvolvida, através da elaboração de um

relatório descritivo-analítico, buscando uma análise mais crítica e planejada da

atividade de docência.

OBJETIVOS:

Proporcionar ao estagiário a vivência de situações reais : observação,

participação, pesquisa e intervenção), nas quais ele possa, com base no

conhecimento teórico desenvolvido nas diferentes disciplinas do curso de

formação de Docente, buscar a unidade teoria e prática.

Reconhecer seu papel de educador, enquanto agente de transformação

social.

Investigar as características de uma creche ou escola de educação

infantil;.

Analisar a proposta pedagógica desenvolvida em uma creche ou escola

de educação infantil,

vivenciando as ações pedagógicas, relacionando-as com os princípios

teóricos e metodológicos discutidos na disciplina Estágio Supervisionado.

Elaborar propostas de trabalho relacionando o material didático a ser

utilizado na regência.

Buscar propostas alternativas para a prática educativa em creches,

escolas de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

Desenvolver estratégias inovadoras de ensino/aprendizagem.

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311

Refletir sobre a prática e sistematizar a reflexão elaborando relatório das

atividades desenvolvidas.

CONTEÚDOS:

Sentidos e significados do trabalho docente.

Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação.

Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização na

educação.

A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na

Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.

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