COLÉGIO ESTADUAL ABÍLIO CARNEIRO- EFMP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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CLEVELÂNDIA/SETEMBRO DE 2006

SUMÁRIO

Apresentação...................................................................................................................03

Introdução ......................................................................................................................05

Identificação...................................................................................................................06

Aspectos Históricos.......................................................................................................07

Oferta de Cursos e Turmas............................................................................................09

Condições Físicas e Materiais.......................................................................................10

Caracterização da População.........................................................................................11

Objetivos Gerais e Específicos......................................................................................13

Marco Situacional.........................................................................................................14

Marco Conceitual..........................................................................................................22

Gestão Democrática......................................................................................................34

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Estrutura Organizacional...............................................................................................35

Proposta Pedagógica Curricular....................................................................................36

Educação Inclusiva........................................................................................................36

Plano de Formação Continuada.....................................................................................37.Avaliação, Promoção e Classificação............................................................................38

O Trabalho Coletivo como Prática Transformadora.....................................................39

Marco Operacional........................................................................................................41

Bibliografia....................................................................................................................53

Anexos...........................................................................................................................54

1 - APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Abílio Carneiro - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, localiza-se em Clevelândia, no bairro Vila Operária, na rua Barão do Rio Branco, nº 643. O número de aluno é 850 , provenientes do próprio bairro e de outras localidades, inclusive do interior do Município.

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O Projeto Político Pedagógico dentro da nova Proposta Educacional nasceu da necessidade de se repensar valores, relacionamentos, práticas de sala de aula, enfim tudo o que diz respeito a comunidade escolar. Pois, o relacionamento entre a escola e a comunidade pode ainda ser intensificado busca-se um ensino qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para que se integrem ao mercado de trabalho.

Esta é pois, a grande tarefa de todos nós educadores: primeiro desenvolver em nós mesmos estas qualidades; segundo olhar para nossa prática educacional, rever e ressignificar os conteúdos, as estratégias , a organização da sala de aula, da escola, a relevância dos temas abordados, os recursos didáticos adotados. Terceiro refletir e decidir como vamos diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências da vida moderna para o desenvolvimento de nossos jovens .A proposta pedagógica é tudo isso : a escola em busca do saber, transformando o conhecimento em competências e formando o cidadão para o próximo milênio.

Participaram da elaboração do Projeto Político Pedagógico toda a comunidade escolar se empenhou ao máximo no desenvolvimento do Projeto Político pedagógico; a direção, supervisão, orientação, coordenação, de curso, professores, funcionários, APMF, e os próprios estudantes através de reuniões com os representantes de turma , todos participaram de reuniões e debates que culminaram na reformulação do Projeto Político pedagógico que norteará as atividades escolares nos próximos anos. Toda a comunidade escolar pensa que a educação de qualidade é um dos caminhos e um dos instrumentos importantes para a conquista da cidadania e para a construção de uma sociedade mais justa , mais democrática, com mais paz e melhor para se viver. A escola deve resgatar e comprometer-se com o aluno, garantindo-lhe além de uma permanência na escola, condições para superação de suas dificuldades.

As dificuldades encontradas foram muitas, vários foram os obstáculos encontrados, pois as profissionais da educação

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possuem carga horária distribuídas entre várias escolas, sem tempo livre. As primeiras reuniões para a troca de idéias , debates e definições dos trabalhos, foram realizadas com dificuldade em vista da incompatibilidade de horário entre os participantes. Os encontros seguintes foram sendo realizados e transcorreram com dificuldades, apreensões, incertezas, mas com muita dedicação e entusiasmo por parte das pessoas envolvidas.

Os resultados encontrados foram uma reorganização pedagógica que parta das condições concretas de vida dos alunos, tendo em vista um projeto de transformação da sociedade .

Estamos diante de uma nova caminhada. Aos nossos olhos se abrem os mais variados caminhos da vida , com inúmeras possibilidades . O que está na nossa frente depende de nós. Nós forjamos o nosso futuro no presente . Mas não basta caminhar sem rumo, sem objetivo. Para nortear todas as ações , são considerados os princípios de igualdade para acesso e permanência na escola, a qualidade do ensino como privilégio de todas , uma gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação. O aluno, como cidadão do século XXI, precisa aprender de quatro formas , preconizadas pelas tendências contemporâneas em educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. O aluno é o sujeito de sua própria aprendizagem e o professor é o mediador e facilitador , numa relação afetiva , respeitosa e harmônica.

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2 - INTRODUÇÃO

O principio norteador de um projeto pedagógico é sempre sua intencionalidade. Algo que se apresenta como desejado e necessário. Todo projeto implica a explicação de uma determinada intenção de ações, da definição a respeito dos fins que se quer alcançar, que se sustentam em valores, valores esses criados e estabelecidos pelos sujeitos participantes das ações . O Projeto Político Pedagógico, cria significado à medida em que nos questionamos sobre o que queremos com a escola e os rumos a seguir,dentro de limites e possibilidades. Por isso, ele precisa ser fruto de reflexão e investigação. O trabalho Pedagógico que o projeto explicita, tem como meta a preparação e capacitação política dos cidadãos de uma nova sociedade, que se deseja mais justa e humana.Trata–se de recriar seres humanos novos, críticos, criativos,capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na fraternidade,na solidariedade,na justiça social e na verdadeira cidadania para todos. Assim, não interessa a um projeto político pedagógico recriar apenas formas pedagógicas,isso não é suficiente,embora sejam muito importantes, mas também criar novas metas sociais que venham contribuir para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e humana. Por isso, “ o projeto político pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola,assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construção aglutinará crenças,

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convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico coletivo .”( Veiga, 1998,p.9)

Desta forma, por meio do projeto político pedagógico em ação, se formarão as personalidade dos alunos e se fortalecerá cada um dos membros da escola que, conscientes dos objetivos a serem trabalhados, seu significado e os valores que os sustentam, reavaliarão, na sua própria prática, as suas vidas e as suas prioridades.

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01.Denominação: Colégio Estadual Abílio

Carneiro – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional

02. Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 643

03. CEP: 85.530-000 Fone: (046) 3252-1893

04. Endereço na Internet: E-mail abílio@proserv.com.br

05. Município: Clevelândia Estado: Paraná

06. Localização: Zona Urbana

07. NRE: Pato Branco – Paraná

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08. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

3 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

A Escola de primeiro grau Abílio Carneiro foi criada em 1966 e inaugurada no ano seguinte. Foi denominada como Grupo Escolar Abílio Carneiro, situado no quadro urbano da cidade, a Rua Barão do Rio Branco, 643. O prédio está situado na quadra compreendida entre a Rua Santa Terezinha, Bispo D. Carlos, fundos para o Norte com a Rua Dr. Piragibe de Araújo.

Este Colégio recebeu o nome em homenagem ao cidadão Abílio Carneiro nascido aos 4 dias de Dezembro de 1883, foi vereador e também prefeito em nosso município, cargo que desempenhou com muita honestidade, responsabilidade e dedicação, participou ainda do comércio e indústria deste município, faleceu em 24 de fevereiro de 1967, com 84 anos.

O Estabelecimento de Ensino foi criado pelo Decreto número 4644/67 de 08/04/67 e reconhecido pela Resolução número 3634/94 de 08/07/94.

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No ano de seu funcionamento existiam no estabelecimento cinco primeiras séries, duas segundas séries, duas terceiras séries, uma Quarta série e uma Quinta série, perfazendo um total de 350 alunos.

Em 1990 iniciou o funcionamento de Quinta a oitava séries.

Em 1995 o segundo grau, com o curso Processamentos de Dados, sendo que no período de 1991 até a presente data temos como diretora Ana Rosa Ogliari Farias. Os professores que exerceram o cargo de diretores foram:

Adelina Soares Rosa, Zélia Almeida Maciel, Eunice Carrano, Ivelize Motta Bello, Alda Balhs Sardá, Marilú Corá, Marize Zanini.

Nos anos de 1994 e 1995, a vice-diretora foi a professora Elizabett Félix Pagliosa e de 1996 até a o ano de 2002 foi a professora Débora Pardal, e de 2002 até a presente data é a professora Inês Burille Tabalipa.

A autorização do funcionamento do Curso de Segundo Grau – Educação Geral – foi através da Resolução número 3.116/97, tendo como a Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná, Núcleo Regional de Educação de Pato Branco, foi aprovado com as Deliberações números 09/96, 45/83 e 41/88, todas do CEE, o Projeto de Implantação Adicional do Curso de Segundo Grau – Educação Geral -, de forma gradativa, a partir do início do ano letivo de 1997.

A Resolução número 2883/99 autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Informática, em caráter experimental, no Colégio Estadual Abílio Carneiro – Ensino Fundamental e Médio -.

Através dessa Resolução o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual Abílio Carneiro – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Atualmente, o Colégio conta com aproximadamente 850 alunos distribuídos entre as modalidades do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Pós Médio.

O corpo docente deste estabelecimento de ensino é composto por 62 professores,4 especialistas e 18 funcionários. Na atual direção está a Professora Ana Rosa

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Ogliari Farias, na vice- direção está a Professora Ines Burille Tabalipa

A fanfarra deste estabelecimento teve início no desfile em 07 de Setembro de 1970, a qual foi campeã deste referido ano. Hoje a mesma conta com 50 componentes, tendo como a maioria alunos deste Estabelecimento de Ensino.

No dia 20 de Agosto de 1992, foi oficialmente criada a Bandeira do Colégio de acordo com o lema do mesmo e a aprovação de todo o corpo docente.

A Bandeira deste Colégio expressa a Liberdade que o Ser Humano Alcança pelo Domínio do Saber.

3.1 –OFERTA DE CURSOS E TURMAS

ENSINO FUNDAMENTAL

12 TURMAS MATUTINO E VESPERTINO

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ENSINO MÉDIO

07 TURMAS MATUTINO E NOTURNO

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA

03 TURMAS NOTURNO

PÓS MÉDIO

ENSINO PROFISSIONAL SUBSEQUENTE

TÉCNICO EM INFORMMÁTICA - PROGRAMAÇÃO

01 TURMA NOTURNO

3.2 - CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

EQUIPAMENTOS

- 21 micro computadores (12 ligados em rede)- 1 servidor

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- 2 máquinas de escrever elétrica- 3 máquinas de escrever manual- 2 mimeógrafos- 1 retro - projetor- 3 vídeos- 4 televisores- 2 aparelhos de som- 1 antena parabólica- 1 fax- 2 impressoras matricial- 6 impressoras jato de tinta- 1 impressora a laser- 2 scaner

INSTALAÇÕES- 14 salas de aulas- 1 laboratório de informática- 1 biblioteca- 1 sala de orientação/supervisão- 1 sala de professores- 1 sala de secretaria- 1 sala de direção- 1 cozinha- 1 lavanderia- 1 despensa- 1 quadra de esportes- 5 banheiros

3.3 - CARACTERIZAÇAO DA POPULAÇAO

O Colégio Estadual Abílio Carneiro- EFMP, abrange uma população dos Bairros Vila Operária, Araucária, Camifra, Santa Terezinha, Vista Alegre, A . B

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Nogueira, Cachoerinha, Frigorífico, Sinval Martins. Além da população da Zona rural, compreendendo a localidade de Km 8, Salto Claudelino, São Francisco, de Sales, Distrito Coronel Firmino Martins, Santa Maria.

O Colégio abrange a faixa etária de 09 à 48 anos, a comunidade envolvida é de pessoas humildes, carentes, assalariados, desempregados, domésticas, bóias- frias, mães solteiras, órfãos, analfabetos, semi-analfabetos e com raras exceções de industriais, comerciários, professores e bancários. Diante disto, a grande maioria de nossos alunos vem de um meio social bastante precário , procurando a escola , as vezes, somente pela oferta da merenda escolar . Outra situação agravante é a necessidade de complementação financeira em casa por parte da criança , onde muitos se obrigam a trabalhar fora para poder ajudar no orçamento doméstico ou ainda se vêem na obrigação de cuidar dos irmãos menores , quando na saída da mãe para o trabalho .

Procuramos proporcionar ao educando um ambiente alegre e sadio, onde ele encontre um tratamento adequado e pertinente as suas necessidades escolares, ou seja, o seu desenvolvimento cultural , através de um ensino qualificado .

Também acreditamos que é tarefa da escola , proporcionar ao educando condições de integração no meio escolar dando-lhe continuidade de ensino e conhecimento de novas competências e habilidades e novas técnicas , valorizando-o como agente de sua própria história, despertando-lhe o interesse pela vida escolar, social e familiar.

Acreditamos na educação enquanto elemento de transformação , que propõe o desenvolvimento individual com vistas à ação coletiva, num processo contínuo de construção e apropriação da cultura e do conhecimento , onde se evidencia a importância do papel do professor. E a medida que o educador compreender a dimensão transformadora de sua ação , a abrangência social , cultural, coletiva e política de sua tarefa, percebe e toma consciência da importância de seu compromisso. O professor comprometido politicamente tem que ser um professor

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competente. A ampliação do conhecimento parte do educador e exige vontade, e envolvimento no trabalho com o aluno.

A universalização do conhecimento e a civilização da cultura não são estradas de mão única , mas possíveis e poderosos instrumentos para a manifestação da consciência política. Assim sendo, a escola torna-se além de uma instância de apropriação do saber historicamente construído , instrumento de luta e de classes populares no seu processo de emancipação. Acreditamos que a função primordial da escola é atender os anseios da população em relação a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado, assim como a apropriação deste saber e da cultura como desafios presentes na sociedade contemporânea.

O Colégio Estadual Abílio Carneiro sempre tem procurado bem servir a comunidade que atende. Por isso se preocupa com a qualidade do ensino que ministra e com elevados níveis da educação que oferece aos seus alunos . Em nossos dias , essa preocupação adquire um significado especial em decorrência do trabalho conjunto de seus dirigentes e de seus professores , em consonância com as novas diretrizes governamentais , no sentido de mudar , para melhor, a educação no país e especialmente em nosso colégio.

A demanda do Colégio Estadual Abílio Carneiro, encontra-se regularmente suprida com profissionais habilitados tanto dos docentes, pedagógico, administrativo e serviços gerais, onde todos entendem que a escola deve ser espaço de democratização do saber, sendo o conhecimento herança da humanidade e, portanto direito de todos.

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3.4 -OBJETIVOS GERAIS

- Proporcionar ao educando um ensino de qualidade que lhe confira a função de sujeito transformador da realidade, dando-lhe a capacidade de apropriar-se do saber;

- Oportunizar a todos os elementos da escola uma formação necessária ao desenvolvimento de todas as suas potencialidades, de acordo com a realidade que o cerca , formando cidadãos livres, conscientes, responsáveis para atuarem criticamente frente ao sistema sócio- político econômico.

3.5 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Direcionar o educando na busca de sua auto- realização, tornando-o um ser capaz , consciente, responsável e dotado de senso crítico e inovador.

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- Subsidiar a prática com uma teoria coerente com o momento histórico- social;

- Repensar a prática escolar a partir do empobrecimento e a falta de condições que a classe trabalhadora tem de acesso aos bens culturais.

- Democratizar o saber científico e tecnológico na perspectiva histórico- crítica.

- Envolver diversos segmentos representativos da sociedade no trabalho escolar.

- Aprimorar o acervo da Biblioteca , bem como seu gerenciamento, a fim de oportunizar aos educandos maior possibilidade de acesso às pesquisas e construção do saber. - Promover eventos envolvendo a comunidade que proporcionem lazer e ao mesmo tempo angariar fundos para viabilizar a administração escolar.

- Promover atividades cívico- literárias que desenvolvam a prática sócio- cultural.

4.0 - MARCO SITUACIONAL

4.1- Descrição da realidade brasileira, do estado do município e da escola.

A função da escola deve ser divulgar criticamente a todos os membros da sociedade os bens culturais ( saber) acumulados pelo trabalho, pela reflexão ( estudos , pesquisas) pela ciência , tecnologia, arte, etc. E deve fazer

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isso criando condições para um máximo desenvolvimento integral dos educandos , para enfrentarem o mundo do trabalho , da Ciência, da cultura, da arte, da religião, da economia, da política, como cidadãos conscientes. Cidadãos conscientes significa: aptos a questionarem e solucionarem a si mesmos, a própria escola que os forma , as instituições , o sistema econômico - político em que se inserem A escola não existe como uma coisa fixa , parada , imutável. Ela não é estática nem intocável. Está constante transformações, adaptando-se sempre aos novos tempos, pois, se a vida sofre mudanças , também a escola deve mudar. Exemplificamos estas transformações através de um breve histórico.

Iniciamos com a Educação jesuítica, cujo os jesuítas tinham atividade missionária e educacional , isto ocorreu no sé XV e XVI , por volta de 1530 , quando iniciava-se a colonização na base do latifúndio , escravatura e monocultura, podemos dizer que tratava-se de uma educação leiga. Já no século XVIII o domínio português declina , ocorre a expulsão dos jesuítas, uma desorganização escolar , a reforma pombalina e a implantação do Ensino Público Oficial. No contexto histórico surge concorrência no plantio da cana de açúcar, surge a mineração e ocorre o aparecimento de uma nova organização social ( a pequena burguesia).

No século XIX é dado ênfase na Educação Superior, e no positivismo proposto por B. Constant e L. Ferreira Barreto.

No século XX é fundada em 1934 a universidade de São Paulo, surge o sistema dualista, movimentos de Educação Popular, Reforma Universitária.

A Educação Brasileira pelo menos nos últimos 50 anos, tem sido marcada pelas tendências liberais , nas suas forma ora conservadora , ora renovada. A Pedagogia Liberal sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais , de acordo com as suas aptidões individuais.

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Na Tendência Tradicional, a pedagogia liberal se caracteriza por acentuar um ensino humanístico, de cultura geral, no qual o aluno é educado para atingir , pelo próprio esforço, sua plena realização como pessoa. Os conteúdos , os procedimentos didáticos, a relação professor - aluno não tem nenhuma relação com o cotidiano do aluno e muito menos com as realidades sociais. É a predominância da palavra professor , das regras impostas, do cultivo exclusivamente intelectual. O professor é a autoridade que impõe a disciplina como meio de assegurar a atenção para transmitir o conteúdo na forma de verdade. No método de ensino é dado ênfase ao exercício, na repetição de conceitos , memorização, visando o disciplinamento da mente e formação de hábitos. Professor, expõe, analisa, conclui e generaliza.

A Tendência Liberal Renovada, acentua , igualmente o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a educação é um processo interno , não externo, ou seja é preciso adequar as necessidades individuais ao meio social, A escola oferece experiências que permitem ao aluno educar-se , interando estrutura cognitiva e de ambiente. A escola renovada propõe um ensino que valorize a auto- educação.

Na Tendência Liberal Tecnicista a escola funciona como modeladora do comportamento do humano, através de técnicas específicas. O objetivo é produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho , transmitindo eficientemente informações precisas, objetivas e rápidas. A escola atua ,assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente ( o sistema capitalista), articulando-se diretamente com o sistema produtivo; para tanto , emprega a ciência da mudança do comportamento , ou seja, a tecnologia comportamental. Nesta tendência o professor é apenas o elo de ligação , entre a verdade científica e o aluno. Os marcos da implantação do modelo tecnicista são as leis 5.540/68 e 5692/71.

A pedagogia progressista designa a tendência que , partindo de uma análise crítica das realidades sociais , sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da

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educação. A pedagogia progressista tem se manifestado em três tendências: a libertadora, a libertária e a crítico social dos conteúdos.

A tendência libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, visa o anti- autoritarismo, a valorização da experiência vivida como base da relação educativa e a idéia de autogestão pedagógica. Nesta tendência cabe a escola dar uma educação crítica, questionando concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com ele próprio; com isso alcançando um conhecimento mais crítico e de transformação social.

A relação entre professor e aluno é horizontal, onde os mesmos são sujeitos do ato do conhecimento.

A tendência progressista libertaria espera que a escola exerça uma transformação na personalidade do alunos num sentido libertário e autogestionário.

As matérias são colocadas a disposição dos alunos e são aproveitadas de acordo com as necessidades e interesse do grupo. E a auto gestão pedagógica. O professor é um orientador e um catalisador que se mistura no grupo para uma reflexão em comum.

A tendência progressista crítico social dos conteúdos objetiva difundir os conteúdos concretos, indissociáveis da realidade social. A escola é um meio para que todos tenham o saber, eliminando assim a seletividade social e contribuindo para a democracia social. São os conteúdos culturais universais reavaliados, com significação humana e social. A metodologia analisada parte de uma relação direta com a experiência do aluno, confrontada com o saber, trazido de fora. Isto implica em tomada de consciência e ajudando a ultrapassar a experiência -continuidade/ruptura. O aluno participa na busca da verdade, ao confrontar os conteúdos e modelos oferecidos pelo professor. O aluno participa na busca da verdade, ao confrontar os conteúdos e modelos oferecidos pelo professor. O próprio aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais, para ampliar sua própria experiência; do contrário, o professor prevê a estrutura de

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que o aluno ainda não dispõe aprender é lidar com o conhecimento.

Dentre estas linhas pedagógicas, o Colégio Estadual Abílio Carneiro citando José Carlos Libâneo " vai buscar formas alternativas assentada numa pedagogia crítico - social dos conteúdos vai buscar formas pedagógicas da pedagogia tradicional, da pedagogia renovada e outras pedagogias, em procedimento lógico metodológicos de análise da realidade concreta que sirvam de apoio ao professor nas situações pedagógicas específicas. Uma teoria crítica de escola parte de uma avaliação das circunstâncias histórico- sociais e concretas que determinaram o aparecimento e o desenvolvimento das formas pedagógicas , para incorporá-las , por superação , às realidades sociais presentes. Esta postura vem do pensamento comum da comunidade escolar, já que educar tem sido o grande desafio hoje para nós educadores . Se educar é tirar de dentro as possibilidades, os dons que estão adormecidos, podemos afirmar que somos educados coletivamente , na interelação, na vivência solidária da troca de conhecimentos e valores.

Segundo Freire, o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação homem-mundo, sujeito – objeto, é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de suas práxis. Analisando esta abordagem, não existem senão homens concretos, situados no tempo e no espaço, inseridos num contexto sócio-econômico, cultural-político, enfim, num contexto histórico. Considerando-se esta inserção, a educação, para ser válida, deve levar em conta necessariamente tanto a vocação ontológica do homem, quanto as condições nas quais ele vive. O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente concreto: quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre a sua própria situação concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente, comprometido a intervir na realidade para mudá-la. Sendo o homem sujeito de sua própria educação, toda a ação educativa deverá promover o próprio indivíduo, e não

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ser instrumento de ajuste deste a sociedade. Será graças à consciência crítica, cujas características serão analisadas posteriormente, que ele assumirá cada vez mais esse papel de sujeito, escolhendo, decidindo e libertando-se. O homem é um ser que possui raízes espaço-temporais: é um ser situado no e com o mundo. É um ser de práxis, compreendida por Freire como ação e reflexão dos homens sobre o mundo, com o objetivo de transformá-lo. O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Cultura é todo resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do homem, de seu trabalho por transformar e estabelecer relações dialogais com outros homens. A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na história, se faz na medida de sua conscientização, a qual implica a desmitificação.

Toda ação educativa, para que seja válida, deve necessariamente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. O homem se torna, nesta abordagem, o sujeito da educação.

A ausência de uma reflexão sobre o homem implica o risco de adoção de métodos educativos e diretrizes de trabalho que o reduzem à condição de objeto. Por outro lado, a ausência de uma análise do meio cultural implica o risco de se realizar uma educação pré-fabricada, não adaptada ao homem concreto a quem se destina.

O homem não participará ativamente da história, da sociedade, da transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da realidade, e mais ainda, da sua própria capacidade de transformá-la.

É preciso que se faça, pois, desta tomada de consciência, o objetivo primeiro de toda a educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação.

A educação é fator de suma importância na passagem das formas mis primitivas de consciência para consciência

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crítica, que por sua vez, não é um produto acabado, mas um vir a ser contínuo.

A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para manipulação e controle do mundo/ambiente.

Portanto a educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois elas dependem, para sobreviver, da transmissão de sua herança cultural aos mais jovens. Toda sociedade, portanto, utiliza os meios que julga necessários para perpetuar sua herança cultural e treinar os mais jovens nas maneiras de ser e pensar do grupo.

A educação visa transmitir ao indivíduo o patrimônio cultural para integrá-lo à sociedade e nos grupos em que vive. Ela tem por objetivo, ajustar os indivíduos à sociedade, ao mesmo tempo que desenvolve suas potencialidades e a própria sociedade. A criança, torna-se socializada desde pequena, porque aprende as regras de comportamento do grupo em que nasceu.

O objetivo da educação não consiste na transmissão de verdades, informações, demonstrações, modelos, e sim, em que o aluno aprenda, por si próprio, a conquistar essas verdades, mesmo que tenha de realizar todos os tateios pressupostos por qualquer atividade real.

A autonomia intelectual será assegurada pelo desenvolvimento da personalidade e pela aquisição de instrumental lógico-racional. A educação deverá visar que cada aluno chegue a essa autonomia.

A educação pode ser considerada igualmente como um processo de socialização, ou seja, um processo de ‘’democratização das relações’’ . Socializar, nesse sentido, implica, criar-se condições de cooperação. A aquisição individual das informações pressupõe, necessariamente a cooperação, colaboração, trocas e intercâmbio entre as pessoas.

A educação, portanto, é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. Este , por sua vez, não iria adquirir suas estruturas mentais mais essenciais

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sem a intervenção do exterior. Sem este tipo de contribuição o indivíduo não chegará à autonomia intelectual e moral.

A educação assume significado amplo. Trata-se da educação do homem e não apenas da pessoa em situação escolar, numa instituição de ensino. Trata-se da educação centrada na pessoa, já que essa abordagem é caracterizada pelo primado do sujeito. No ensino, será o ‘’ensino centrado no aluno’’.

A educação tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitem a aprendizagem do aluno, e como objetivo básico liberar a sua capacidade de auto-aprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional. Seria a criação de condições nas quais os alunos pudessem tornar-se pessoas de iniciativa, de responsabilidade, de autodeterminação, de discernimento, que soubessem aplicar-se a aprender as coisas que lhe servirão para a solução de seus problemas e que tais conhecimentos os capacitassem a se adaptar com flexibilidade às novas situações, aos novos problemas, servindo-se da própria experiência, com espírito livre e criativo. Seria a criação de condições nas quais o aluno pudesse tornar-se pessoa que soubesse colaborar com os outros sem por isso deixar de ser indivíduo.

Tudo o que estiver a serviço do crescimento pessoal, ou intergrupal é educação. O objetivo da educação será uma aprendizagem que abranja conceitos e experiências, tendo como pressuposto um processo de aprendizagem pessoal.

Nesse processo, os motivos de aprender deverão ser os do próprio aluno. Essa aprendizagem implica necessariamente em mudanças.

Para falarmos de conhecimento, no mundo pós-moderno que nos circunda, é necessário fazer uma breve reflexão sobre as diferentes formas de conhecimento, enquanto saberes, que são utilizados , uns mais outros menos.

O ser humano é dotado de formas sensíveis de conhecimento, que lhe proporciona um contato com o seu mundo real (conhecimento sensível). Este homem possui memória, que é a capacidade de trazer à mente imagens e fatos percebidos pelos sentidos. E também é capaz de

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fantasiar, representar as coisas de forma original, diferente da forma sensível.

O conhecimento científico, se dá a partir do contato direto com a realidade (criar leis gerais). Através do conhecimento científico o sujeito entra em um contato com o mundo natural, que se determina pela experiência.

O conhecimento racional, que se demonstra através de abstrações, formulações fisiológicas e lógicas, absorve as essências (idéias) dos objetos do conhecimento, que podem ser reais, imaginários, etc.

O conhecimento religioso ou teológico, que se baseia na autoridade do dogma, e sua base são as afirmações sobre verdades transcendentais. Baseada na confiança e não no conhecimento em si (fé – acredita-se não prova-se).

O conhecimento intelectivo é transcendental, enquanto o conhecimento sensível é apriori, ou seja, acontece após a experiência com o objeto do conhecimento.

O saber pós-moderno é validado sobre a égide da tecnologia, que é fugaz e descartável, e que possui como finalidades, conhecer para satisfazer a curiosidade, para trazer segurança e para trazer transformações.

O grande problema que se coloca é como utilizar essas diferentes formas de conhecimentos dentro da educação formal.

É necessário unir os diferentes conhecimentos (científico, racional, religioso, sensível e intelectivo), para produzir cidadãos críticos, envolvidos, transformadores e realistas, como nos pede o atual sistema educacional, educar para a vida, renovando a aprendizagem, levando o aluno (e o professor) a aprender a aprender, gostar de aprender, transformar o aprendido e relacioná-lo com sua vida prática.

O homem não participará ativamente da história da sociedade ou da transformação da realidade senão tomar consciência de sua capacidade de transformá-la.

É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar ao seu sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer

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com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história... (FREIRE, l974 a, p. 42).

Toda a ação educativa, para ter valor, deve ser precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma análise de seu meio de vida, a quem se quer ajudar a fim de que se coloque, sendo portanto o sujeito da educação.

Segundo Paulo Freire, a educação possui uma amplitude, não ficando restrita a escola e nem a um processo de educação formal, em se considerando a escola, tem que existir um conhecimento mútuo entre professor e aluno, e que essa interação venha a contribuir no processo de conscientização. Isso provocará mudanças na escola atual, com seu conhecimento e prioridades.

A escola, portanto, para PAULO FREIRE é uma instituição inserida em um contexto histórico de uma determinada sociedade. Para sua compreensão se faz necessário o entendimento de que forma nasce o poder na sociedade e a serviço de quem ela está atuando.

Ensino e aprendizagem tem um amplo significado, não há restrições às formalidades de instrução.

“Aprender a ler e a escrever deveria ser uma oportunidade para que o homem saiba qual é o significado verdadeiro de “falar a palavra” um ato humano que implica reflexão e ação. Deveriam ser considerados como um direito humano primordial e não o privilégio de poucos. Falar uma palavra não é um ato verdadeiro se não está ao mesmo tempo associado ao direito de “expressar a si mesmo”, “expressão do mundo”, criando e recriando, decidindo, elegendo e finalmente participando do processo histórico da sociedade “. (FREIRE, 1975 d. p.30)

A relação professor – aluno deve ser de respeito mútuo, respeitando a individualidade e a capacidade, criando condições para que cada um analise seu contexto e produza cultura. O professor procurará com os alunos a superação da consciência ingênua e que estes percebam as contradições da sociedade e grupos em que vivem. É fundamental o diálogo e a oportunização da cooperação, da união e da organização, bem como a solução dos problemas de uma maneira conjunta.

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A busca do conhecimento deve ser um processo capaz de incorporar o trabalho nos diferentes campos de pesquisas, e estes, às dinâmicas sociais e suas implicações no âmbito escolar. É a partir da consciência que se tenha da realidade que se irá buscar o conteúdo programático da educação.

É indiscutível a crescente necessidade do uso de computadores pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar atualizados em relação às novas tecnologias da informação e para as demandas sociais presentes e futuras.

Dentre os diferentes recursos, o livro didático é um dos materiais de forte influência na prática de ensino, mas que não deve ser o único material utilizado porque é a variedade de informações que contribuirão para o crescimento do educando enquanto sujeito da educação.

A avaliação é uma ação que acontece durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos. Ela subsidia o professor com elementos para reflexão contínua sobre sua prática, também criação de novos instrumentos de trabalho que estejam adequados para o processo de educação, quer seja individual ou em grupo. Para o aluno é o instrumento de tomada de consciência de todas as dificuldades, todos os percalços porque passou na construção do seu conhecimento. Para a escola, possibilita elencar prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais necessitam de maior apoio.

5.0 - MARCO CONCEITUAL

Concepções:

Sociedade: Considerando as profundas mudanças ocorridas nos

últimas décadas dentro da contexto da sociedade atual, não é mais possível manter um paradigma educacional tradicional

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e estagnado. Com a chegada da globalização o desenvolvimento tecnológico, a era da informação de fácil acesso do mundo interligado pela Internet, da ciência conquistando novas verdades a cada momento a estrutura social foi modificada.

Neste sentido compete a escola mostrar ao aluno em que tipo de sociedade ele está inserido.

A sociedade precisa ser mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contradições geradas pelo processo de transformação da base econômica, urge neste aspecto cuidar para que neste novo contexto a sociedade não seja excludente, indiferente e egoísta , mas sim que assuma no papel de cada segmento responsabilidades inerentes a boa formação dos cidadãos. Uma sociedade que corresponda aos anseios de cada brasileiro, de viver numa sociedade justa, igualitária e fraterna.

Homem:Cada sociedade se desenvolve a partir das relações que

os homens estabelecem entre si em vários contextos, caracterizando o modo de pensar, o modo de agir, e os interesses das classes e grupos sociais que dela fazem parte.

Por meio das relações sociais, o homem produz sua existência, constituindo-se como ser social crítico , que se humaniza e humaniza todas as realidades da natureza humana, ou seja, a existência humana é produzir coletivamente num processo de interdependência entre os homens, entre as idéias, o conhecimento.

Inseridos neste contexto cabe a escola responsabilidade da intencionalidade do ato de ensinar, dando possibilidades aos alunos de serem homens e mulheres críticos, conscientes de seus direitos e deveres para poder intervir quando estiverem se sentindo ameaçados.

Educação – A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens , situando-os na história.

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Uma educação competente deve basear-se na crença de que preparar cidadãos e cidadãs para compreender, julgar e intervir em sua comunidade, de maneira justa, responsável solidária e democrática, é a razão de ser de uma instituição escolar. Entendemos ser esta a educação comprometida com estes valores.

É urgente desenvolver nos educandos a capacidade de compreensão dos fatos humanos, pois, o mundo evolui e a educação não pode ficar para trás .

O processo educacional deve portanto ser emancipador, tendo como objetivo, o desenvolvimento da natureza humana, aperfeiçoando o homem que dela necessita para construir-se e transformar a realidade.

Conhecimento: Nem a educação nem o conhecimento são

considerados neutros, ambos são instrumentos mediadores da prática social e político e adquirem sentido dependendo das forças sociais atuantes na sua elaboração e com as quais se vincula a prática pedagógica.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem que queremos formar, neste sentido só transformaremos alunos passivos em alunos críticos, por meio de conteúdos significativos que representem a experiência humana, por meio de ações pedagógicas em que tenham significado no processo histórico e social capacitem o aluno a compreender e interferir na realidade em que está inserido.

A relação entre conhecimento e escolaridade é estreita. O mundo está cada vez mais exigindo do homem auto-conhecimento , espírito crítico, criatividade e capacidade de relação social.

Enfim, este colégio entende ser o conhecimento o eixo principal entre escola e sociedade , e a ciência é a conseqüência deste desenvolvimento onde o homem poderá usá-la para ser escravo dela ou poderá usa-la para sua realização pessoal e conseqüentemente para ser mais feliz.

Escola:

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Espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e criatividade onde o aluno visto como cidadão, constrói seu conhecimento.

A escola do mundo contemporâneo precisa tomar decisões pautadas em princípios, não apenas acadêmicos, mas também políticos e culturais, com base nos sujeitos que dela participam. É de grande valia o papel da escola pois ela pode voltar-se para o movimento e para a mudança. Pode ajudar a formar indivíduos não conformistas, questionadores, rebeldes que caminhem na contramão dos valores estabelecidos hierarquicamente sem participação coletiva. Pode a escola contribuir para a construção de uma cultura compartilhada, pode se constituir num espaço de lutas, buscas de relações, diálogo, práticas, trocas de experiências, confrontos e desafios que anunciem novos tempos.

Neste novo enfoque que seja então a escola um ambiente de exercício, ensaio, para que se possa errar, errar e aprender, para finalmente ser possível aplicar e acertar na sociedade. Que seja então a escola um local de união de forças de educadores, comunidade e funcionários em geral, a fim de conquistar uma formação competente e humana. Que seja um local de luta e esforços por uma sociedade mais justa e igualitária.

Ensino- Aprendizagem:Mais do que nunca nesta época da decantada

globalização que o ensino aprendizagem, deve ser responsabilidade de todos os envolvidos em seu processo, pois, as tomadas de decisões deve assegurar e envolver todos os que fazem parte da educação, pois esta é a instância primordial da vida de um ser humano, que aprende desde o momento de seu nascimento até a sua morte. A escola necessita tornar-se um ambiente progressista que instigue a curiosidade, que leve os alunos a aproveitar o máximo possível dos momentos de aprendizado, de forma criativa, consciente, crítica, participativa e evolutiva. Será assim, certamente, que este aluno se portará pela eterna escola que é a vida.

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Esta é a tarefa do ensino-aprendizagem enquanto ciência dinamizada adaptada ao contexto histórico cultural e correspondente as necessidades reais dos alunos.

A aprendizagem relevante requer um tempo e um método para experimentar novos modos de interação humana, bem diversos daqueles do ensino-aprendizagem como transmissão. O frio intercâmbio acadêmico em busca da objetividade e da imparcialidade tanto do ensino como avaliação deve dar lugar à riqueza da comunicação interpessoal para que todos os aspectos da subjetividade ( intelectuais, emotivos, comportamentais) tenham oportunidades de ser expressos e reformulados graças à reflexão compartilhada e à experiência criadora.

Tecnologia na Educação: O uso do computador na educação básica vem sendo

difundido em todo o país, porém ainda não há consenso quanto a forma de utiliza-lo.

O grande desafio diante da revolução tecnológica que se faz cada vez mais presente na educação e no cotidiano da população de todo planeta é integrar tecnologia, ética e educação buscando uma sociedade onde não haja a dicotomia entre cultura humanística e cultura técnica.

Não é mais possível escamotear a presença cada vez mais constante da tecnologia no dia a dia dos cidadãos do mundo inteiro, desde o saque bancário num caixa eletrônico, passando pelo exercício do voto nos sufrágios que se fazem na maioria das vezes nas urnas eletrônicas, até as complicadas operações nas bolsas de valores, enfim a onipresença da informática é impossível desconsiderá-la ao pensar das relações sociais no início do terceiro milênio.

A importância tão presente no século XXI vista por muitos como neutra e capaz de facilitar a vida de toda a humanidade precisa ser repensada exatamente para que esteja à serviço da maioria da população.

Espera-se que a concepção de tecnologia vislumbrada pelo Colégio Estadual Abílio Carneiro possa ajudar a cultivar uma cultura sócio-técnica ( social e técnica ao mesmo tempo) nos jovens estudantes que vão enfrentar através de

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decisões técnicas e políticas, o futuro desta sociedade. Numa sociedade de quem tem meta aprofundadas com conceito de democracia que implique uma participação cada vez mais ampla de todos os cidadãos na tomada de decisões que afetam suas vidas e seus interesses, uma cultura deste tipo se constituiria em uma verdadeira infra-estrutura de participação. Há que se salientar também que criar uma maior consciência da profundidade e alcance das relações entre ciência, tecnologia e a sociedade se revela como uma das metas mais importantes que a educação deve perseguir e quer construir uma sociedade mais humana, justa e solidária , em que, a ciência e a tecnologia sejam ferramentas fundamentais da promoção humana socialmente relevantes.

Avaliação na Concepção Formativa:Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do

processo de ensino-aprendizagemPara que Avaliar?

para conhecer para julgar a para julgar

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melhor o aprendizagem globalmente

aluno/a durante o o resultado

processo ensino de um ensino

processo

Avaliação Inicial Avaliação Contínua Avaliação Final

Avaliação Formativa______________

______________

As propostas curriculares atuais, bem como a legislação vigente, primam por conceder uma grande importância à avaliação, reiterando que ela deve ser: contínua, formativa e personalizada, concebendo-a como mais um elemento do processo de ensino aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas ações didáticas e, por conseguinte melhorá-las.

É urgente que se elimine a intenção consciente e inconsciente de práticas avaliativas primitivas e freiadoras do processo ensino-aprendizagem e que se vislumbre práticas avaliativas com vistas a aperfeiçoar as que caminham numa linha libertadora.

Pensar em avaliação formativa nos remete a elevar a ressignificar a sua função, o papel social do professor, a

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razão da existência da escola. Traz a discussão sobre inclusão e exclusão, privilégios e direitos, direitos e obrigações, instrução e formação, que alunos que queremos formar, que escola estamos construindo para nossa sociedade.

Transformar a prática avaliativa, significa questionar a educação desde as suas concepções, seus fundamentos sua organização suas normas burocráticas . significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos, das funções docentes entre outras.

A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais, fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcinais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a prender.

Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem . somente neste contexto é possível falar em avaliação inicial ( avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e avaliação final ( avaliar ao finalizar um determinado processo didático.)

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

Para que Avaliar?- conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares,

seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial.

- Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em partricular.

- Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.

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- Julgar globalmente em processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.

A partir destas finalidades a avaliação tem as seguintes características:- A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula antes da prova. a observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização de um processo de avaliação contínua. - A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de capaciaddes do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação etc. e, a situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.- A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar o aluno em seu processo educativo.

A avaliação como resultado tem grandes melhorias no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do processo pedagógico envolve o planejamento e do desenvolvimento do processo de ensino. Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde o Projeto Curricular e a programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados ( a aprendizagem dos alunos) e este ultimo elemento na avaliação formativa requer a informação sobre os resultados obtidos com os alunos, deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos e conteúdos das atividades didáticas dos materiais utilizados e das variáveis envolvidos em sala de aula: relacionamento entre alunos e entre esses e o professor.

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Segundo Hoffmann ( 2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas.

Em fim para o Colégio Abílio Carneiro se avaliar é sinônimo de melhorar esta melhoria se refere ao aluno ao currículo, ao professor e em definitivo. . . a escola.

A busca e a identificação de valores verdadeiramente válidos são bastante difíceis. Mesmo envolvidos por uma educação iluminada e por um ambiente propício, esses valores chegam a ser operativos somente se alguém os assume e os assimila pessoalmente.

Os valores abrangem nossa vida inteira: valores econômicos, vitais, de conhecimento, morais , estéticos, religiosos , etc. A valoração é um ato de decisão sobre aquilo que pregamos ,preferimos, escolhemos e vivemos em todas as dimensões de nossa vida. Em outras palavras, vivemos em função dos valores que temos.

Muito se fala em perda ou inversão de valores. Os valores , enquanto qualidade valiosa dos entes, nunca mudam. O que muda é a forma de avaliar , de perceber, de valorar de cada geração. A sociedade cria mecanismos de crítica e, também , de ilusão que capacitam ou inibem os indivíduos em seus atos de valoração. Em certos grupos o roubo é um ato de sobrevivência, assim como pode valer por sua criatividade. Enfim, o valor é essencialmente uma questão de educação. Educar para os valores é criar condições para que cada pessoa possa valorar a si e a todo o seu contexto vital de forma justa.

Os valores éticos são aqueles que se referem ao bem, a boa conduta, ao bom caráter. São importantes para a vida pessoal ( é sinal de que a pessoa se dá valor) e, para a vida social, honesta, sincera, e assim por diante.

Em relação a valores, a direção e equipe pedagógica realizaram uma pesquisa para saber qual a opinião dos

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professores e comunidade escolar referente a importância dos mesmos numa escala de 12 valores . A maioria dos professores e comunidade escolar escolheram em ordem de importância para serem trabalhados os seguintes valores:1º Respeito2º Bons Costumes3º ética4º Amizade5º Honestidade.

Nos dias atuais , nossa sociedade está impregnada de falta de valores, as pessoas se questionam e muitas vezes não sabem que caminho percorrer. Em virtude disso os professores, em reunião decidiram resgatar e trabalhar os valores de acordo com a prioridade e importância que a comunidade escolar elegeu.

O respeito foi escolhido como principal valor a ser trabalhado . Respeito na família, obedecendo a hierarquia, na escola ente alunos e professores, entre alunos com alunos, enfim abrangendo toda a comunidade escolar.

A seguir os bons costumes, a delicadeza no tratamento com os colegas, professores, funcionários e no convívio familiar. O uso de expressão como: com licença, por favor, obrigado, desculpe, bom dia, etc. Expressões estas que muitas pessoas esqueceram de pôr em prática em seu cotidiano e que agora nós estamos retomando por acreditar que o homem deve ser formado em sua totalidade, inteligência, alma, espírito.

Trabalharemos também a competência de toda a comunidade escolar com base na amizade e na honestidade , porque acreditamos que um bom trabalho é o resultado em primeiro lugar de um bom relacionamento entre as pessoas.

Profissionais bem resolvidos em seus relacionamentos com o grupo , podem fazer um trabalho melhor em relação aos estudantes, orientado-os e para eles servindo como exemplos de honestidade e ética na vida em sociedade.

Durante muito tempo, pensou-se que a educação em valores deveria ocorrer pela associação entre discursos normatizadores, modelos edificantes a serem copiados, repressão, interdição e castigo. Hoje se sabe que o

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desenvolvimento depende essencialmente de experiências de vida que o favoreçam e estimulem.

Conceitos apenas são demasiados abstratos para serem assimilados pelos educandos, são como exemplos concretos, notadamente retirados de suas experiências de vida que a idéia de dignidade poderá, pouco a pouco tomar lugar.

A qualidade do convívio escolar para a compreensão e valorização da dignidade evidentemente vale para o respeito mútuo, o aluno deve-se sentir-se respeitado e também sentir que dele exigem respeito. O convívio respeitoso na escola é a melhor experiência moral que o aluno pode viver. Todavia é preciso lembrar que a simples exposição (oral e escrita) das normas de convivência escolar e social não são suficientes para que sejam conhecidas e compreendidas, explica-las e discuti-las é condição necessária à boa assimilação. É também condição da escola poder esclarecer seus alunos sobre seus direitos, tal fato é essencial para que o aluno saiba exatamente quando estão sendo injustiçado e possam defender seus direitos.

A organização curricular do colégio será orientada pelos valores apresentados na Lei 9394/96. A saber:I – os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática;II – os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca.

Dentro dos valores mencionados acima, a pratica administrativa e pedagógica, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação de política educacional, os critérios de alocação de recursos, organização do currículo e das situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com princípios estéticos, políticos, e éticos abrangendo a Estética da Sensibilidade, a Política da igualdade, e a Ética da Identidade.

A estética da Sensibilidade como expressão do tempo contemporâneo vem substituir a da repetição e padronização, ela estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, e a afetividade, para facilitar a constituição de

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identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível, e o diferente.

A estética da sensibilidade realiza um esforço permanente para devolver ao âmbito do trabalho e da produção, a criação e a beleza daí banidos pela moralidade industrial tailorista. Por essa razão procura não imitar o lúdico a espaços e tempos exclusivos, mas integrar diversão, alegria e sendo de humor a dimensões de vida, muitas vezes considerada efetivamente austeras como a escola, o trabalho, os deveres, a rotina cotidiana. Mas a estética da sensibilidade quer também educar pessoas que saibam transformar o uso do tempo livre num exercício porque criador. E que aprendam a fazer do prazer, do entretenimento, da sexualidade, um exercício de liberdade responsável. Ela facilitará o reconhecimento e valorização da diversidade cultural, valoriza a qualidade, a busca de aprimoramento permanente. A estética da sensibilidade não é um princípio inspirador apenas do ensino de conteúdos ou atividades expressivas, mas uma atitude diante de todas as formas de expressão. Ela não se dissocia das dimensões éticas e políticas da educação porque quer promover a critica a vulgarização da pessoa; às formas estereotipadas e reducionistas de expressar a realidade; as manifestações que banalizam os afetos e brutalizam as relações pessoais.

Finalmente a estética da sensibilidade não exclui as outras estéticas, próprias de outros tempos e lugares. Como formas mais avançadas de expressão ela as sub-assume, explica, entende, critica, contextualiza porque não convive com a exclusão, a intolerância a intransigência.

A Política da igualdade incorpora a igualdade formal, conquista do período de constituição dos grandes estados nacionais. Seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil.

Mas a igualdade formal não basta a uma sociedade na qual a emissão e recepção da informação em tempo real estão ampliando de modo antes inimaginável o acesso às pessoas e aos lugares, permitindo comparar e avaliar

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qualidade de vida, hábitos, formas de convivência, oportunidade de trabalho e de lazer.

Para essa sociedade a política da igualdade vai se expressar também na busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e no combate a todas as formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física.

A Política da igualdade se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito e a seus princípios constitutivos abrigadas na Constituição: o sistema federativo e o regime republicano e democrático. Mas contextualiza a igualdade na sociedade da informação, como valor que é “público“ por ser de interesse de todos, não exclusivo do Estado, muito menos do governo.

Nessa perspectiva a política da igualdade deverá da igualdade fortalecer uma forma contemporânea de lidar com o público e o privado. E aqui ela associa-se à ética ao valorizar atitudes e condutas responsáveis em relação aos bens e serviços tradicionalmente entendidos como “públicos“ no sentido estatal, e afirmativas na demanda de transparência e democratização no tratamento dos assuntos públicos.

Respeito ao bem comum com protagonismo constitui assim uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público.

O ideal de igualdade deve ser levado para o âmbito das relações pessoais na família e no trabalho, no qual questões como a igualdade entre homens e mulheres, os direitos das crianças, a eliminação da violência, passam a ser decisivas para a convivência integradora. Mas há também uma direção contrária, provocando envolvimento crescente de pessoas e instituições não governamentais nas decisões antes reservadas ao “poder público“; empresas, sindicatos, associações de bairro, comunidades religiosas, cidadãs e cidadãos comuns, começam a incorporar as políticas

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públicas, as decisões econômicas, as questões ambientais, como itens prioritários em sua agenda.

Um dos fundamentos da política da igualdade é a estética da sensibilidade. É desta que lança mão quando denuncia os estereótipos que alimentam as discriminações e quando, reconhecendo a diversidade, afirma que oportunidades iguais são necessárias, mas não suficientes para oportunizar tratamento diferenciado visando promover igualdade entre desiguais.

A política da igualdade, inspiradora do ensino de todos os conteúdos curriculares é, ela mesma, um conteúdo de ensino, sempre que nas ciências, nas artes, nas linguagens, estiverem presentes os temas dos direitos da pessoa humana. Do respeito, da responsabilidade e da solidariedade, e sempre que os significados dos conteúdos curriculares se contextualizarem nas relações pessoais e práticas sociais convocatórias da igualdade.

A Política de igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade de oportunidade e de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores para aprender a ensinar os conteúdos curriculares.

A Ética da Identidade substitui a moralidade dos valores abstratos da era industrialista e busca a finalidade ambiciosa de reconciliar no coração humano aquilo que o dividiu desde os primórdios da idade moderna: O mundo da moral e o mundo da matéria, o privado e o público, enfim a contradição expressa pela divisão entre a “igreja” e o “estado”. Essa ética se constitui a partir da estética e da política e não por negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição.

Expressão de seres divididos mas que se negam a assim permanecer, a ética da identidade ainda não se apresenta de forma acabada. O drama desse novo humanismo, permanentemente ameaçado pela violência e peã segmentação social, é análogo ao da crisálida. Ignorado que será uma borboleta pode ser devorada pelo pássaro antes de descobrir-se transformada. O mundo vive um momento em

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que muitos apostam no pássaro. O educador não tem escolha: aposta na borboleta ou não é educador.

Como princípio educativo à ética só é eficaz quando desiste de formar pessoas “honestas”, “caridosas”, ou “leais” e reconhece que a educação é um processo de construção de identidades. Educar sob inspiração da ética não é transmitir valores morais, mas criar as condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito a igualdade a fim de que orientem suas condutas por valores que respondam às exigências do seu tempo.

Uma das formas pelas quais a identidade se constitui é a convivência e, esta, pela mediação de todas as linguagens que os seres humanos usam para compartilhar significados. Destes, os mais importantes são os que carregam informações e valores sobre as próprias pessoas. Vale dizer que a ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro. É assim simples. Ao mesmo tempo é muito importante, porque no reconhecimento reside talvez a grande responsabilidade da escola como lugar de conviver e, na escola, do adulto educador, para a formação da identidade das futuras gerações.

Âmbito privilegiado do aprender a ser como a estética é o âmbito do aprender a fazer e a política do aprender a conhecer e conviver, a ética da identidade tem como fim mais importante à autonomia. Esta condição indispensável para os juízos de valor e as escolhas inevitáveis à realização de um projeto próprio de vida requer uma avaliação permanente e a mais realista possível das capacidades próprias e dos recursos que o meio oferece. Por esta razão a ética da identidade é tão importante na educação escolar, É aqui, embora não exclusivamente, que a criança e o jovem vivem de forma sistemática os desafios de suas capacidades Situações de aprendizagem programadas para produzir o fracasso, como acontece tantas vezes em nossas escolas, são neste sentido, profundamente antiéticas. Abalam a auto-estima de seres que estão constituindo suas identidades, contribuindo para que estas incorporem o fracasso, às vezes

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irremediavelmente. Auto-imagens prejudicadas quase sempre reprimem a sensibilidade e desacreditam da igualdade.

Contextos nos quais o sucesso resulta da astúcia e não da qualidade do trabalho realizado, que recompensam o “levar vantagem em tudo” em lugar do “esforçar-se”, não favorecem nos alunos identidades constituídas com sensibilidade estética e igualdade política.

A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos será a contribuição específica e decisiva da educação escolar para a igualdade, a justiça, a solidariedade, a responsabilidade. Dela poderá depender a capacidade dos jovens cidadãos do próximo milênio para aprender significados verdadeiros do mundo físico e social, registra-los, comunica-los e aplicá-los no trabalho, no exercício da cidadania, no projeto de vida pessoal.

5.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA

É evidente que a gestão democrática por si só não garante o pleno funcionamento da escola, todavia é o caminho mais curto para minimizar as dificuldades históricas das escolas da rede pública. É a partir desse entendimento em que a participação de todos no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar se dê, assegurando uma gestão efetivamente democrática.

A autonomia implica também em responsabilidade e também comprometimento com as instituições que representam a comunidade ( conselho escolar, associação de Pais, mestres e funcionários, grêmio estudantil), para que haja participação e compromisso de todos.

Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do aluno na escola. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. É necessário criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social.

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Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a que pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a chance de que dêem certo é bem maior.

5.2 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTABELECIMENTOE FUNÇÃO DESEMPENHADA PELOS SEGMENTOS

1- Conselho Escolar;

2- Equipe da direção• direção;• direção Auxiliar;

3- Equipe Pedagógica• supervisão de ensino e orientação educacional;• corpo docente;• bibliotecário;• coordenador de curso

4- Equipe Administrativa• secretaria • serviços gerais

5- órgãos Complementares• associação de pai, mestres e funcionários• grêmio estudantil.

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5.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

O Currículo escolar é ação, é trajetória, é caminhada construída coletivamente e em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo dinâmico mutante, sujeito a inúmeras influências, portanto, aberto, e flexível. Essa concepção de currículo veicula toda uma concepção de pessoa, sociedade, conhecimento, cultura, poder e destinação das classes sociais as quais os indivíduos pertencem; portanto, referida sempre a uma proposta político pedagógica que explicita intenções e revela sempre graus diferenciados da consciência e do compromisso social. O currículo não trabalha só com o conhecimento, mas com a cultura, a identidade e a subjetividade. Elaborar currículos é tomar decisões sobre os saberes que serão considerados, valorizados e transmitidos pela escola, definir os conceitos de mundo e do homem que se deseja construir. É também decidir quanto a criação ou não de grupos excluídos e culturas negadas pela escola. A perspectiva multicultural faz com que o currículo se comprometa com o ensino de qualidade e com a perspectiva de acolhimento e respeito à diversidade.

Um currículo que leve em conta a diversidade deve ser, antes de tudo, flexível, e passível de adaptação, sem a perda de conteúdo. Deve ser desenhado tendo como objetivo geral a redução de barreiras atitudinais e conceituais, e pautar-se

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em uma ressignação do processo de aprendizagem na sua relação com o desenvolvimento humano.

Não existe ensino nem processo ensino-aprendizagem eficiente sem conteúdos de cultura e é justamente o currículo que ordena estes conteúdos. Por isso, o currículo encontra-se no centro do processo educativo, pois, é em torno da transmissão dos conhecimentos que gravita a maior parte das práticas pedagógicas. Por esta razão afirmamos que o currículo é a matéria prima da escola e do trabalho docente.

5.4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA Ressaltamos que a noção de escola inclusiva, em nosso país, toma uma dimensão que vai além da inserção dos portadores de deficiências, pois, estes não são os únicos excluídos do processo educacional. É fato constatado que o nosso sistema regular de ensino, programado para atender aquele aluno “ideal” com bom desenvolvimento piscolinguístico, motivado, sem problemas intrínsecos de aprendizagem, e oriundo de um ambiente sócio familiar que lhe propociona estimulação adequada, tem se mostrado incapaz de lidar com o número cada vez maior de alunos que, devido a problemas sociais, culturais,psicológicos e ou de aprendizagem fracassam na escola.

O conceito de educação inclusiva de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial, implica uma nova postura da escola comum que propõe, no Projeto Político Pedagógico, no Currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educadores, ações que favoreçam a integração social e a sua opção por práticas heterogêneas.

A realidade social educacional nos coloca um grande desafio, que passa por identificar as diferentes formas de exclusão explicitas e implícitas praticadas na sociedade e principalmente na escola. A exclusão social é resultado continuado da produção capitalista, contudo a escola tem um papel fundamental, no sentido de desvelar as causas da exclusão, de possibilitar a vivência de práticas inclusivas,

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tanto no que se refere ao conhecimento que é trabalhado, quanto nas formas de participação no espaço escolar.

5.5 – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O Colégio Estadual Abílio Carneiro- Ensino Fundamental, Médio e Profissional, propõe-se a uma formação geral, em oposição à formação específica, o desenvolvimento da capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las, a capacidade de aprender, criar e formular de acordo com a realidade. São estes os princípios mais gerais que orientam a reformulação curricular e que se expressam na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

O quadro de professores do nosso colégio é formado na sua maioria de professores QPM, sendo a minoria de CLT. A grande maioria trabalha em mais de uma escola para fechar sua carga horária, dificultando a realização de reuniões que visem o aprimoramento dos professores que poderia ser realizado através de grupo de estudos, seminários realizados pela equipe pedagógica, em fim uma gama de atividades paralelas que poderiam ser desenvolvidas caso o calendário escolar e o horário permitissem.

A universidade do professor durante o período letivo oferta cursos em algumas áreas, onde alguns professores tem a oportunidade de participarem.

Enfim, incentivamos a leitura, o estudo, e reciclagem durante a Hora Atividade de cada professor, e dentro do possível procuramos fornecer subsídios para que isso aconteça de forma real.

5.6- AVALIAÇÃO

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De forma Geral consideramos que a avaliação é um processo contínuo , que estuda e interpreta o processo ensino- aprendizagem , por meio dela o professor de cada disciplina avalia o rendimento do aluno e do seu próprio trabalho. Ela deve proporcionar ao professor instrumentos que possibilitem sua reformulação através de estratégias que resultem melhor aferição dos resultados.

A avaliação será contínua , global, sistemática e cumulativa e será realizada através de acompanhamento diário, trabalhos individuais ou em grupo; provas ou testes dissertativos , objetivos ou de múltipla escolha; pesquisas bibliográfica ou de campo; relatório de experiências, observações e visitas; leituras complementares e análise de livros.

Os alunos não poderão ser submetidos a uma só oportunidade de aferição.

Na avaliação , o professor utilizara várias situações em que o aluno demonstrará seu nível de aprendizagem . Os aspectos qualitativos da aprendizagem serão prepoderantes sobre os quantitativos, sendo facultado a recuperação paralela a todos os alunos matriculados .

5.7 - PROMOÇÃO

Quanto a promoção serão considerados aprovados os alunos que apresentarem ao final do ano letivo frequência igual ou superior a 75% e rendimento igual ou superior à 6,0 ( seis vírgula zero).

5.8 - CLASSIFICAÇÃO

A classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota , segundo critérios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade

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experiência ou desempenho adquiridos por meio formais ou informais.

Quanto a classificação ela poderá ser realizada :- por promoção, para alunos que cursaram com

aproveitamento , a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola;

- Por transferência , para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

- Independente da escolarização anterior, mediante avaliação, feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita a sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada. O Colégio Estadual Abílio Carneiro, a partir de 2006 não ofertará matrícula por progressão parcial.

5.9- O TRABALHO COLETIVO COMO PRÁTICA TRANSFORMADORA.

Sempre voltado no princípio da Gestão Democrática, a prática pedagógica terá como prioridade com base no diálogo, auto-avaliação, elevação da auto-estima.

Ainda do ponto de vista pedagógico esta escola prima por uma qualidade política legada aos princípios éticos sobretudo as práticas humanizantes com base nos valores ( respeito, bons costumes, competência, amizade e honestidade). Dentro deste contexto, podemos afirmar que a educação está acima de qualquer procedimento metodológico e significa dizer:a) educação está sempre além de instrução, do treinamento, do ensino buscando atingir a formação do sujeito competente:b) a instrumentação necessária deste processo formativo é o questionamento crítico e criativo:c) educar em termos instrumentais é sobretudo saber pensar aprender a prender, fugindo sempre da condição de objeto do conhecimento:

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d) a transmissão de conhecimento é importante, mas a face educativa aparece na capacidade de construir à medida que emerge a condição de sujeito capaz de se definir e participar;e) educador é o mestre em despertar nas pessoas o questionamento crítico e criativo, instalando o sujeito inovador e autônomo como parceiro do mesmo destino;f) a escola não é feita para apenas ler, escrever e contar, mas para formar sujeitos capazes de incessantemente se confrontar com a realidade e intervir como agentes inovadores:g) é essencial que todo cidadão seja capaz de construir conhecimento.

Dentro desta concepção metodológica de educação é lícito esperar resultados como estes:- sistematicidade científica, capacidade de argumentação e contra-argumentação e produtividade;- profundidade em termos de domínio de conteúdos, sobretudo competência própria em sua elaboração.- rigor na teoria, sempre lançados contra a prática;- capacidade de projeto educativo próprio e coletivo.

São esses os princípios da Prática Transformadora e desafiadores da educação que o Colégio Abílio Carneiro EFM e PM, tornou para enfrentar as incertezas e que deverão estar impregnados na prática pedagógica, ora assumida como inovadora, numa linha emancipatória tão sonhada pela aurora da modernidade.

E com ela passa todo aluno que passar por esta Instituição, contemplando o horizonte escancarado da vida, encontra também o seu jeito peculiar de caminhar.

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6.0 – MARCO OPERACIONAL

Sabemos que a escola pública se destina a todos, sendo impreterivelmente a instrumentalização e o fortalecimento da população, como condição para que a mesma possa cumprir o seu papel histórico na luta pela transformação da sociedade. Desta forma é função primordial da escola atender os anseios da população em relação a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado, assim como a apropriação desse saber e da cultura como desafios presentes na sociedade contemporânea.

É também tarefa da escola, proporcionar ao educando condições de integração no meio escolar dando-lhe continuidade de ensino e conhecimento de novas competências, habilidades e novas técnicas, valorizando como agente de sua própria história, despertando-lhe o interesse pela vida escolar social, e familiar. Sendo assim a nossa escola propõe ações didáticos pedagógicas que devem ser desenvolvidas para que

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possamos atender nossos objetivos, nos propomos a realizar através de ações o que abaixo relatamos: - buscar cada vez mais fortalecer a equipe escolar, através

de reuniões pedagógicas;- trabalhar coletivamente desenvolvendo uma educação com

a co- responsabilidade do grupo; - procurar conhecer as possibilidades de cada membro do

grupo a fim de investir em cada um para o fazer coletivo;- estimular as lideranças da equipe docente e discente;- organizar a escola com o objetivo na qualidade, calcada no

compromisso na ética do educador como elemento pertencente a uma equipe com responsabilidade na formação do cidadão;

- criar grupos de estudos que possibilitem a realimentação na formação dos professores;

- oferecer oportunidades para trocas de experiências que proporcionem uma prática interdisciplinar entre os docentes;

- proporcionar palestras sobre temas globais como: drogas, aids, doenças sexualmente transmissíveis, recuperação dos valores morais, etc.; visando maior informação sobre estes temas e sua importância no cotidiano do aluno;

- oportunizar aos discentes encontros recreativos e esportivos para que, a através da escola possam desfrutar alguma forma de lazer;

- proporcionar aos educandos uma educação voltada a formação de sua cidadania levando-os a perceber-se como seres históricos, capazes de transformações ;

- realizar momentos de confraternização entre docente, discentes e demais funcionários, no decorrer do ano letivo.

- Reunir bimestralmente o conselho de classe, ou sempre que houver necessidade, para discutir e avaliar sua prática pedagógica;

- Reunir bimestralmente os pais , a fim de discutir os problemas escolares e colher informações para solucioná-las.

- Reunir a APM e Conselho Escolar para discutir sugestões e metas a serem alcançadas pela escola.

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- Desenvolver Projeto de Oficinas ( trabalhos manuais).- Criar Projeto de monitoria em turno contrário.- Projeto Resgatando a Cultura do Sul ( Roda de Chimarrão).- Projeto Resgate de Praças em bairro vizinhos, valorizando

o patrimônio público.- Projeto Dançarte – Desenvolvimento motor, representação

da escola em eventos locais, divulgando o que é realizado nesta área para nossa comunidade.

- Mostra de Talentos- resgatar a auto estima e valorização do ser humano.

- Gincanas Culturais e Esportivas ( pais, mães, alunos e professores) socialização- comunidade- escola.

- Festa Cabocla – com a finalidade de angariar fundos para APMF, complementar as verbas recebidas, para atendimento de alunos carentes e projetos complementares.

- Agenda 21 – acompanhamento dos projetos desenvolvidos.

6.1 - Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico

Este colégio oportuniza quatro modalidades de ensino:- Ensino Fundamental, nos três turnos;- Ensino Fundamental- Educação de Jovens e Adultos

EJA, no ensino noturno;- Ensino Médio, no turno matutino e noturno;- Ensino Profissional na categoria Pós Médio com Curso

Técnico em Informática e Programação, apenas no período noturno.

Além do corpo docente com aproximadamente sessenta docentes, cinco professores pedagogos quatro profissionais na administração um bibliotecário, oito profissionais do serviço gerais, além destes o Colégio conta com APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, Grêmio estudantil em fase de estruturação, que interagem com o trabalho pedagógico de forma eficiente, regular e sempre que houver necessidade de maneira extraordinária.

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Ainda dentro dos princípios da inclusão esta escola oportuniza sala de recursos com um profissional habilitado, onde usa de toda coerência e habilidade para atender a clientela de alunos com necessidades especiais.

No dia a dia da escola estes são os elementos que tem uma atuação direta com o aluno, considerando que este é o sujeito alvo da nossa ação pedagógica, não medir-se-á esforços para que as metas, e objetivos estabelecidos sejam alcançados.

6.2 - Tipo de Gestão :Dentro dos princípios da Gestão Democrática e

Participativa adotadas por este colégio nas suas mais diversas instâncias colegiadas compete:

a-1) da Direção:A equipe da direção cabe a gestão dos serviços escolares,

no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino definidos no plano de ação.- Elaboração do plano anual , plano de aplicação financeira,

prestação de contas, regulamento interno da escola, propostas alternativas de solução para atender problemas de natureza pedagógica, administrativa e outras emergenciais, aplicando normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela secretaria de Estado de Educação;

- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar;- Manter o fluxo de informações entre a escola e os órgãos

ligados com a SEED, comunidade e outros;- Administrar o patrimônio escolar;- Consultar o conselho escolar sempre que alguma mudança

de natureza pedagógica, administrativa ou técnica se faça necessária na Escola;

- Fazer cumprir a lei no que se refere ao bom andamento do serviço administrativo , técnico e pedagógico da escola.

- Propor à Secretaria de Estado de Educação , ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola , extinguindo ou abrindo cursos,

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ampliando ou reduzindo turnos e turmas e a composição das classes.

a-2) Equipe Pedagógica :A equipe pedagógica é órgão responsável pela

coordenação, implantação, e implementação no estabelecimento de ensino das diretrizes pedagógicas emanadas da secretaria de estado da educação.

Assessorar, acompanhar, orientar, subsidiar os professores no desempenho dos alunos no processo-ensino aprendizagem;

- Elaboração do calendário escolar, organização de classes, horário e distribuição de aulas;

- Promover reuniões com pais, professores e alunos, visando o intercâmbio entre as partes envolvidas;

- Acompanhar o desempenho dos professores no tocante e execução dos métodos de ensino , de avaliação e de aplicação de conteúdos;

- Promover grupos de estudos visando o aperfeiçoamento do professor;

- Organizar e participar de Conselho de Classe;- Assessorar e avaliar a implementação dos programas de

ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento;

- Orientar, o funcionamento da biblioteca escolar para a garantia do seu espaço pedagógico.

- Promover um melhor ajustamento do estudante a fim de que ele possa desenvolver suas potencialidades;

- Remover as causas de fricção ente aluno e professor;- Promover atividades extracurriculares;- Classificar e distribuir os aluno nas classes e promover

currículo adequado as suas necessidades e possibilidades;- Ajudar os alunos a utilizar melhor seus recursos

individuais;

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- Promover serviço de diagnóstico e aconselhamento psicológico;

- Procurar encaminhar os aluno profissionalmente e até proporcionar-lhes oportunidade de colocação.

a-3) Corpo Docente:- Colocar em prática o currículo escolar , assegurando ao

aluno a apropriação do conhecimento filosófico e científico;

- Ter o cuidado para que não ocorra tratamento discriminatório de cor, sexo, religião e classe social;

- Participar de todos os eventos que a escola promova para seu aperfeiçoamento;

- Ministrar suas aulas em consonância com a Filosofia da Escola;

- Procurar a promoção do aluno incentivando e estimulando a sua capacidade;

- Dar ciência a Direção da Escola de problemas que venham ocorrer com alunos no tocante a possível reprovação, evasão e de ordem física e emocional;

- Participar das reuniões do Conselho de Classe.- ainda dentro dos princípios da democracia o professor além de mediador será um facilitador da aprendizagem diversificando sua metodologia buscando atender as diversidades de toda ordem que se apresentem numa sala de aula.

a-4) bibliotecário:- orientar os alunos nas pesquisas bibliográficas;- organizar a biblioteca, dar sugestões para promover a sua

integração com a comunidade escolar;- responsabilizar-se pelo empréstimo e devolução de todo o

acervo bibliográfico, bem como material didático;- responsabilizar-se pela gravação dos programas

educacionais, bem como a manutenção e empréstimo das fitas de vídeo;

- manter atualizado o registro dos materiais didáticos;

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- analisar e discutir o planejamento das atividades da biblioteca com a equipe pedagógica e direção;

- disseminar entre a comunidade escolar o papel da biblioteca como agência de informação continuada;

- responsabilizar-se pelo bom andamento da pesquisa, mantendo o silêncio e os bons hábitos;

- participar do processo de seleção de documentos para o acervo da mesma;

- carimbar os livros preparando-os para o registro;- realizar o registro de materiais;- organizar os livros nas estantes;- organizar as fichas de catalogação, separando-as por

título e assunto;- organizar o sistema de empréstimo de materiais.

a-5) Coordenador de Curso:

- orientar o trabalho pedagógico dos professores atuantes no curso/habilitação, do planejamento à avaliação, visando garantir unidade dos encaminhamento da proposta pedagógica;

- acompanhar a implantação e desenvolvimento das propostas pedagógicas;

- realizar trabalho integrado com a Orientação e Supervisão, objetivando assegurar o atendimento das necessidades pedagógicas específicas do Ensino Médio.

- Dar atendimento a todas as turmas, distribuindo carga horária pelos turnos em que funciona o Ensino Médio.

a-6) Equipe Administrativa:A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino proporcionando soluções para que os mesmos cumpram suas reais funções.- Providenciar e manter o serviço de escrituração escolar e

correspondência do Estabelecimento;- Executar as tarefas sob a supervisão da Direção da Escola;

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- Manter a escola em funcionamento independente da duração do ano letivo;

- Providenciar atividades administrativas referentes á matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso.

a-7) Serviços Gerais:Os serviços gerais tem a seu encargo o serviço de

manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção.

b) Relação entre aspectos Pedagógicos e Administrativos:

Dar-se-á enfoque nos aspectos humanos pautado no diálogo, respeito às iniciativas e competências individuais de cada um dos elementos, dos vários segmentos na busca da realização dos mesmos objetivos, ou seja ofertar ensino de boa qualidade ao aluno, o relacionamento entre vários segmentos deverá primar pela harmonia, onde o aluno será o maior beneficiado.

c) Papel das Instâncias Colegiadas:

- APMF- A associação de pais, professores e funcionários é uma pessoa jurídica de direito privado, que representa os reais interesses dos pais, professores e funcionários das unidades escolares, promovendo ações que oportunizem a integração - família - comunidade.

Ainda é o principal órgão colaborador para a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações conscientizando a comunidade para a importância desta ação.

- CONSELHO ESCOLAR- O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o

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objetivo de estabelecer o plano de ação do colégio, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. O conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários seguimentos organizados da sociedade e os setores do colégio, a fim de garantir, a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, bem como dar apoio pedagógico permanente com vistas a incrementar e subsidiar os projetos previstos e anexos nesta proposta pedagógica.

- CONSELHO DE CLASSE- Dentro dos princípios da Gestão Democrática este Colégio conta com este órgão, para análise do educando como um todo, verificando seu rendimento nas diversas áreas do conhecimento, ainda possui uma função deliberativa de promover e acompanhar seu desempenho na série seguinte.

- GRÊMIO ESTUDANTIL- O grêmio estudantil tem como principal função representar os alunos perante a direção da escola. ainda é um órgão colegiado que auxilia o educando a desenvolver seu espírito de liderança, responsabilidade com o papel de fazer a ponte entre alunos e direção, praticando desta forma o exercício da cidadania.

RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO:Além dos legalmente previstos< Fundo Rotativo, PDDE, a

escola conta com recursos oriundos de promoções desenvolvidas junto à comunidade escolar, pois apesar da escola se inserir num bairro com comunidade carente, os eventos realizados tem apresentado excelentes resultados, com envolvimento muito grande de toda a comunidade, dos alunos, pais e professores.

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CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS LETIVOS E NÃO LETIVOS.

Será acatado os critérios estabelecidos pela SEED, para o calendário escolar, dentro dos 200 dias letivos pela LDB, com algumas adaptações dos eventos locais, de forma participativa, elencar-se-á eventos com datas cívicas e atividades, conforme o grau de prioridade em conformidade com o ano letivo.

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CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR.

A matriz curricular das modalidades ofertadas por nosso colégio é elaborada dentro dos critérios estabelecidos pela SEED, de acordo com a Lei de Diretrizes e Base Lei nº 9394/96, observados os percentuais da Base Nacional Comum e parte Diversificada, ficando a escolha da parte diversificada a cargo de cada estabelecimento de ensino tanto do Ensino Médio quanto do Ensino Fundamental, podendo o colegiado através de seus membros propor alteração na matriz, desde que siga as normas estabelecidas pela SEED e LDB.

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CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS.

Além das salas de aulas, os espaços educativos desta escola são o ginásio de esportes coberto, laboratório de ciências( em fase de acabamento) e refeitório. Os critérios de utilização serão os mais democráticos possíveis com cronograma estabelecido pela Equipe Pedagógica sempre obedecendo as prioridades dos professores e alunos e quando for possível será aberto o ginásio de esportes para a comunidade, devendo para isto passar por uma reestruturação física, pois, entendemos que : o tempo escolar em todas as suas manifestações, não pode continuar sendo uma estrutura rígida e uniforme, mas deve atender as características singulares de cada contexto.

CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES.

As turmas serão organizadas obedecendo critérios cronológico, de afinidade, maturidade de acordo com os espaços físicos, as turmas são distribuídas nos três turnos proporcionalmente conforme pedido da matrícula inicial e a demanda de professores, solicitados legalmente via NRE. A distribuição de aulas ao professor será efetivada conforme instruções da SEED. Quando a escola dispor de professores com especialidades diferenciadas, que não as da complementariedade de sua habilitação, fará projetos especiais para aproveitar este potencial. Ainda procurará facilitar agrupando suas horas atividades para usar este tempo com leituras, troca de experiências ( exercício da

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interdisciplinaridade) usando o laboratório de ciências ( professores de ciências, química, biologia........) para produção de detergentes, sabão e similares para uso da escola e ainda outras atividades conforme a disposição dos mesmos.

DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE.

Inseridos na proposta democrática a avaliação de desempenho de pessoal acontecerá através de momentos distintos:

a) auto- avaliação do docente e auto avaliação do não docente;

b) avaliação dos docentes e naco docentes com participação dos pais;

c) avaliação com critérios estabelecidos previamente realizados pelos alunos.Como instrumentos serão usados os mais compatíveis

por se tratar de desígnios humanos como: uso de questionários, reuniões para avaliação de forma ordinária e extraordinária, quem sabe até criação de uma ouvidoria considerando o grande número de alunos e professores juntamente com estes um grande problema e conflitos.

AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO DAS ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Considerando a flexibilidade que o currículo dispõe, sendo um processo construído coletivamente, com características dinâmicas, sujeito a inúmeras influências, porém obedecendo os critérios estabelecidos pela LDB e SEED, ainda a escola fará análises periódicas para atualização e inserção de novos conteúdos e projetos, sempre tendo em vista as necessidades que completem o conhecimento do educando.

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Das atividades extra-curriculares pretende-se observar os resultados a partir da criatividade, do aprofundamento, do envolvimento e participação, da mudança de comportamento do aluno e ainda responsabilidade do aluno em assumir tarefas.

Quando a atividade envolver promoções que visem angariar fundos ( colação de grau, viagens...) observar a organização, o espírito empreendedor e os resultados das metas propostas.

Quanto ao Projeto Político Pedagógico - parar para analisar aspectos como:- condução do processo;- desempenho das metas;- observação se ouve ou não uma abertura democrática

também em sala de aula, relação professor/aluno.Ainda nesta perspectiva analisar constantemente se a

linha de Ação da escola, que é o trabalho desenvolvido numa gestão democrática e coletiva não se perdeu de vista.

INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS.

A primeira intenção é o acolhimento amável e fraterno.Também em consonância com os princípios filosóficos desta escola pretende-se dar apoio às iniciativas criativas que possam vir a desenvolver para seu próprio crescimento e da comunidade.

PRÁTICAS AVALIATIVAS.

De forma sistemática se constituirá como práticas avaliativas: análise constante de todo trabalho pedagógico e administrativo como questionamentos orais em reuniões,

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questionários, auto avaliação e outros instrumentos que auxiliem no bom andamento da instituição.

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REVISTAS – Gestão em Rede.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE 2002.

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