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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ EXAME CLASSIFICATÓRIO 2012-2 CADERNO DE PROVA LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO Nome do candidato Nº de Inscrição CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES/SUBSEQUENTES PORTUGUÊS 30 QUESTÕES MATEMÁTICA 30 QUESTÕES Data: 15/07/2012 (domingo – manhã) Tempo: 4 horas. 1. Este caderno é constituído da prova objetiva de PORTUGUÊS e MATEMÁTICA. 2. Cada uma das questões da prova, apresenta um enunciado seguido de 5 (cinco) alternativas, designadas pelas letras A, B, C, D e E, das quais somente uma é correta. 3. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal da sala que tome as providencias cabíveis. 4. Decorrido o tempo determinado pela Comissão Encarregada Para Realização do Exame Classificatório, será distribuído o CARTÃO RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova. 5. Ao receber o CARTÃO RESPOSTA, verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos. Reclame imediatamente se houver discordância. 6. Para cada uma das questões, você deve marcar UMA e somente UMA das alternativas. 7. Assine o CARTÃO RESPOSTA no espaço reservado no cabeçalho. Não haverá substituição do CARTÃO RESPOSTA. 8. Não amasse nem dobre o CARTÃO RESPOSTA, para que não seja rejeitado pelo computador no momento da leitura. 9. Será anulada a resposta que contiver emenda, rasura ou que apresentar mais de uma alternativa assinalada. 10. É vedado o uso de qualquer material, além de caneta para marcação das respostas; qualquer forma de comunicação entre os candidatos também implicará sua eliminação. 11. O candidato ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu CARTÃO RESPOSTA, e este CADERNO DE PROVA (caso saia antes das 11h30min), devendo ainda assinar a folha de presença. 12. O candidato só poderá levar o CADERNO DE PROVA a partir das 11h30min. 13. Nos minutos finais da prova, os 03(três) últimos candidatos de cada sala somente poderão retirar-se do local simultaneamente.

Prova Classificatorio 2012.2

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Page 1: Prova Classificatorio 2012.2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

EXAME CLASSIFICATÓRIO 2012-2

CADERNO DE PROVA

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

Nome do candidato Nº de Inscrição

CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES/SUBSEQUENTES

PORTUGUÊS 30 QUESTÕES MATEMÁTICA 30 QUESTÕES Data: 15/07/2012 (domingo – manhã) Tempo: 4 horas.

1. Este caderno é constituído da prova objetiva de PORTUGUÊS e MATEMÁTICA. 2. Cada uma das questões da prova, apresenta um enunciado seguido de 5 (cinco) alternativas,

designadas pelas letras A, B, C, D e E, das quais somente uma é correta. 3. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal da sala que tome

as providencias cabíveis. 4. Decorrido o tempo determinado pela Comissão Encarregada Para Realização do Exame

Classificatório, será distribuído o CARTÃO RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova.

5. Ao receber o CARTÃO RESPOSTA, verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos. Reclame imediatamente se houver discordância.

6. Para cada uma das questões, você deve marcar UMA e somente UMA das alternativas. 7. Assine o CARTÃO RESPOSTA no espaço reservado no cabeçalho. Não haverá substituição

do CARTÃO RESPOSTA. 8. Não amasse nem dobre o CARTÃO RESPOSTA, para que não seja rejeitado pelo computador

no momento da leitura. 9. Será anulada a resposta que contiver emenda, rasura ou que apresentar mais de uma alternativa

assinalada. 10. É vedado o uso de qualquer material, além de caneta para marcação das respostas; qualquer

forma de comunicação entre os candidatos também implicará sua eliminação. 11. O candidato ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu CARTÃO RESPOSTA, e

este CADERNO DE PROVA (caso saia antes das 11h30min), devendo ainda assinar a folha de presença.

12. O candidato só poderá levar o CADERNO DE PROVA a partir das 11h30min. 13. Nos minutos finais da prova, os 03(três) últimos candidatos de cada sala somente poderão

retirar-se do local simultaneamente.

Page 2: Prova Classificatorio 2012.2

PORTUGUÊS

Para responder às questões de 01 a 15, leia o texto abaixo, extraído do livro “Para gostar de ler: histórias de amor”, Editora Ática – São Paulo, 1997, vol.22, de autoria de MARINA COLASANTI:

A MOÇA TECELÃ

01 Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

02 Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

03 Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longos tapetes que nunca acabava.

04 Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

05 Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

06 Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

07 Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.

08 Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

09 Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

10 Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta.

11 Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando na sua vida.

12 Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

13 E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

14 — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

15 Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. — Por que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

16 Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

17 Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

18 — É para que ninguém saiba do tapete — disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

19 Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

20 E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

21 Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.

22 Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.

23 A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.

24 Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

Page 3: Prova Classificatorio 2012.2

01 Em relação ao texto, julgue as afirmativas a

seguir:

I A criação da natureza e do mundo concreto

habitado pelos homens nos fios do tear só é

possível numa narrativa fantástica, sem

compromisso com a verdade do mundo concreto.

O compromisso é só com a verdade do texto. No

texto, o personagem não cria apenas a natureza.

A tecelã cria o peixe, para comer, um marido, uma

casa, um palácio, cavalariças, ela cria sua própria

vida.

II O enredo do conto é composto por três partes

(uma situação inicial, um conflito e um desfecho),

que aparecem associadas aos três momentos da

história da tecelã: solidão, casamento, nova

solidão. No primeiro momento, a situação inicial do enredo, ela cria a natureza, o alimento, o leite

e então começa a sentir-se sozinha. No segundo

momento, o conflito, ela cria um marido, para lhe

fazer companhia, e passa a tecer todos os

caprichos do marido, até que vai ficando infeliz. No

terceiro momento, o desfecho, ela destece a vida

de luxos e destece também o marido, voltando à

simplicidade de sua vida solitária, numa casa

pequena, integrada à natureza.

III Podemos dizer que o texto não fala só de

uma moça tecelã, que criava sua vida no tear.

Fala, em sentido geral, da criação e da exploração

sexual infantil.

Está correto o que se afirma em:

a ( ) I e II.

b ( ) I.

c ( ) II.

d ( ) III.

e ( ) I, II e III.

02 Analise as proposições acerca do texto e

coloque V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) Na construção da personagem representada

pela moça tecelã, o narrador revela conhecer bem

o que lhe vai no íntimo. Trata-se, portanto, de um

narrador-personagem.

( ) No início do texto, o ato de bordar da moça é

descrito como algo natural e prazeroso e que está

em harmonia com a natureza. A finalidade do ato

de bordar é o equilíbrio, o prazer diário em relação

em que se vive, com necessidades e desejos.

( ) Os contos de fadas terminam com grandes

encontros, com casamentos e com “felizes para

sempre”. Este, de Marina Colasanti, traz um novo

final, que condiz com os dias atuais: a mulher, que

aprendeu a tecer a própria vida, desfaz-se de um

casamento que não a faz feliz, escolhendo ficar

sozinha.

Assinale a sequência correta:

a ( ) V, V, V.

b ( ) V, F, F.

c ( ) V, V, F.

d ( ) F, F, V.

e ( ) F, V, V.

03 No texto, a personagem, através do tear,

consegue satisfazer seus desejos e realizar seus

sonhos. O que a leva a destecer seus “sonhos”,

ao término do conto?

a ( ) A forte neve que enregela os dedos e

provoca muito frio.

b ( ) Um desencontro entre o mundo tecido, as

aspirações da tecelã e as exigências do

cônjuge.

c ( ) O forte amor que sentia pelo marido

desenhado.

d ( ) A chegada repentina do sol.

e ( ) Uma tristeza imotivada sofrida pela tecelã.

Page 4: Prova Classificatorio 2012.2

04 No texto, o ato de tecer é visto de modo:

a ( ) Inteiramente literal.

b ( ) Unicamente em seu sentido denotativo.

c ( ) Quase sempre em sentido conotativo, vez

que o texto se apresenta de forma

metafórica.

d ( ) Cansativo, extenuante, capaz de minar as

forças da tecelã.

e ( ) Obrigatório, representando principalmente

o ganha-pão da tecelã.

05 A FALA do 19º parágrafo pertence:

a ( ) À mãe da moça tecelã.

b ( ) Ao leitor.

c ( ) Ao marido da moça tecelã.

d ( ) Ao narrador.

e ( ) À moça tecelã.

06 No trecho “Dias e dias, semanas e meses

trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios

e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e

ela não tinha tempo para chamar o sol” (16º

parágrafo), o pronome “ela”, destacado no

excerto, se refere:

a ( ) A semanas e meses.

b ( ) À moça.

c ( ) À neve.

d ( ) A escadas.

e ( ) Ao sol.

07 Em “- Faltam as estrebarias. E não se

esqueça dos cavalos!” (18º parágrafo), percebe-se

nitidamente que, em decorrência do uso do verbo

no modo imperativo, a linguagem está centrada no

receptor. Nesse caso, diz-se que predomina a

função da linguagem denominada:

a ( ) Fática.

b ( ) Referencial.

c ( ) Apelativa.

d ( ) Emotiva.

e ( ) Metalinguística.

08 Em “Se era forte demais o sol, (...) a moça

colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do

algodão mais felpudo”. (4º parágrafo), a expressão

destacada tem, no plano semântico, valor

predominantemente de:

a ( ) Adição.

b ( ) Alternância.

c ( ) Condição.

d ( ) Adversidade.

e ( ) Causa.

09 Em “Desteceu os cavalos, as carruagens, as

estrebarias, os jardins.” (22º parágrafo) ocorre

uma figura de linguagem conhecida por:

a ( ) Metonímia.

b ( ) Metáfora.

c ( ) Hipérbole.

d ( ) Assíndeto.

e ( ) Polissíndeto.

10 Considere a oração “- Por que ter casa, se

podemos ter palácio”? – perguntou.” (15º

parágrafo). Observe que a palavra destaca

apresenta correção gramatical. Em que

alternativa a palavra PORQUE está empregada

de maneira INCORRETA?

a ( ) O político levantou a voz por que não

tinha argumentos convincentes.

b ( ) Os motivos por que você me irritou são: a

preguiça e a falta de atenção.

c ( ) Por que você não quis me ouvir naquele

dia?

d ( ) Não foi à escola porque estava com

febre.

e ( ) Ninguém sabe o porquê do sumiço de

Mariana.

Page 5: Prova Classificatorio 2012.2

11 No trecho “Rápido, o nada subiu-lhe pelo

corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado

chapéu.” (23º parágrafo). O vocábulo destacado,

do ponto de vista mórfico, foi formado por:

a ( ) Composição por aglutinação.

b ( ) Derivação Parassintética.

c ( ) Derivação Regressiva.

d ( ) Derivação Imprópria.

e ( ) Derivação Sufixal.

12 Em “Acordava ainda no escuro, como se

ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da

noite.” (1º parágrafo), o verbo “ouvir” (ouvisse) é

um típico caso de verbo irregular. Assinale a

opção em que o verbo retirado do texto também

seja irregular:

a ( ) Abrir.

b ( ) Fazer.

c ( ) Bater.

d ( ) Esperar.

e ( ) Passar.

13 Na sentença “Não esperou o dia seguinte.

Com capricho de quem tenta uma coisa nunca

conhecida, começou...” (10º parágrafo), as

palavras destacadas exprimem,

respectivamente, circunstâncias de:

a ( ) Dúvida e intensidade.

b ( ) Negação e tempo.

c ( ) Modo e negação.

d ( ) Afirmação e tempo.

e ( ) Negação e afirmação.

14 Das frases abaixo, a palavra destacada é

ADJETIVO em:

a ( ) ”Acordava ainda no escuro, como se

ouvisse o sol chegando atrás das

beiradas da noite.” (1º parágrafo)

b ( ) ”...que ela ia passando entre os fios

estendidos, enquanto lá fora a

claridade da manhã desenhava o

horizonte.” (2º parágrafo)

c ( ) ”... a moça colocava na lançadeira

grossos fios cinzentos do algodão...”

(4º parágrafo)

d ( ) ”Mas se durante muitos dias o vento e o

frio brigavam com as folhas e

espantavam os pássaros...” (5º

parágrafo)

e ( ) ”Assim, jogando a lançadeira de um

lado para o outro e batendo os grandes

pentes...” (6º parágrafo)

15 Em “E feliz foi, durante algum tempo. Mas

se o homem tinha pensado em filhos, logo os

esqueceu.” (13º parágrafo). O núcleo do sujeito

da forma verbal “tinha pensado” é:

a ( ) Filhos.

b ( ) Homem.

c ( ) Feliz.

d ( ) Tempo.

e ( ) Algum tempo.

Page 6: Prova Classificatorio 2012.2

Para responder às questões de 16 a 30,

leia o poema abaixo, de autoria de Gregório de

Matos Guerra:

A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR

Pequei, senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra História,

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pasto divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 16 Em “Pequei, Senhor...” (v.01), temos as

palavras iniciais do eu lírico que expressam:

a ( ) Uma sincera confissão de culpa.

b ( ) Um desejo de enganar a Deus.

c ( ) Uma manifestação de um falso devoto.

d ( ) Os suspiros de uma alma penada.

e ( ) A oração de um coração puro.

17 No poema, o tom inicial apresentado pelo

eu lírico denota:

a ( ) Tristeza de condenado.

b ( ) Frieza do raciocínio.

c ( ) Humildade e arrependimento.

d ( ) Maldição divina.

e ( ) Alegria do perdão.

18 Num ato de contrição (a religiosidade

contrarreformista), convivem, paradoxalmente,

a humildade e pequenez do homem diante de

Deus, com o orgulho e a altivez da inteligência

(antropocentrismo). A partir desse comentário,

podemos concluir que o poema reflete:

a ( ) As fantasias da visão romântica.

b ( ) As críticas do projeto modernista.

c ( ) As sugestões do ideal simbolista.

d ( ) As farpas do viés realista.

e ( ) As contradições do espírito barroco.

19 Na última estrofe, a autoconfiança do eu

lírico chega ao:

a ( ) Cúmulo de covardia.

b ( ) Ponto de desafio.

c ( ) Máximo de negligência.

d ( ) Reconhecimento da condenação.

e ( ) Auge da rapinagem.

20 O vocábulo “lisonjeado” (v.08) poderia ser

substituído – sem prejuízo de sentido – por:

a ( ) Pecado.

b ( ) Enfurecido.

c ( ) Enraivecido.

d ( ) Enaltecido.

e ( ) Bajulado.

21 A palavra “clemência” (v.02) só NÃO pode

ser substituída por:

a ( ) Bondade.

b ( ) Indulgência.

c ( ) Perdão.

d ( ) Tolerância.

e ( ) Pecado.

Page 7: Prova Classificatorio 2012.2

22 Leia as afirmações abaixo a respeito do

texto:

I O poema é um soneto, constituído de dois

quartetos e dois tercetos.

II Nos dois tercetos, o poeta vale-se de

argumento bíblico para condicionar a glória

divina à salvação do pecador.

III Nas duas primeiras estrofes, o eu lírico

mostra-se prepotente e vaidoso.

Está correto o que se afirma em:

a ( ) I e II.

b ( ) I.

c ( ) III.

d ( ) I, II e III.

e ( ) II e III.

23 Nos versos “Que a mesma culpa, que vos

há ofendido, / Vos tem para o perdão

lisonjeado “(versos 07 e 08), do ponto de vista

estilístico, temos:

a ( ) Ironia.

b ( ) Antítese.

c ( ) Aliteração.

d ( ) Polissíndeto.

e ( ) Personificação.

24 O interlocutor do eu lírico, no texto, é

certamente:

a ( ) Um padre.

b ( ) Um homem pecador.

c ( ) Jesus Cristo.

d ( ) A Igreja.

e ( ) Um professor de língua portuguesa.

25 A alternativa que NÃO traz característica

do estilo de época a que o poema em estudo

pertence é:

a ( ) A religião como alívio para as angústias.

b ( ) Vocabulário elevado e rico.

c ( ) Uso constante de antíteses.

d ( ) Vida simples, em contato com a

natureza.

e ( ) Inversões sintáticas.

26 No verso “Vos tem para o perdão

lisonjeado” (v.08), vê-se que a grafia da

palavra destacada é com a letra “J”. Em que

item a seguir há uma palavra com a grafia

INCORRETA:

a ( ) Jenipapo.

b ( ) Jiboia.

c ( ) Jerimum.

d ( ) Pajé.

e ( ) Garajem.

27 Sobre as palavras “só” (v.06), “já” (v.09) e

“glória” (v.14), julgue as afirmativas a seguir:

I Todas são acentuadas pela mesma razão.

II “Só” e “já” são monossílabos e “glória” é

trissílabo.

III “Só” e “já” são acentuadas pela mesma

razão.

IV O vocábulo “glória” recebe acento por ser

paroxítona terminada em ditongo.

Está correto o que se afirma em:

a ( ) II.

b ( ) I.

c ( ) III e IV.

d ( ) I e III.

e ( ) I, II, III e IV.

Page 8: Prova Classificatorio 2012.2

28 Analise as afirmativas a seguir:

I “Da vossa alta clemência me despido” (v.02)

– o vocábulo marcado é pronome possessivo

da segunda pessoa.

II “Vos tem para o perdão lisonjeado” (v.08) –

em todos os vocábulos há ditongo decrescente

nasal.

III Em todos estes vocábulos há um dígrafo

vocálico: “tanto” (v.05), “ofendido” (v.07) e

“repentino” (v.10).

Está correto o que se afirma em:

a ( ) I e II.

b ( ) II e III.

c ( ) I, II e III.

d ( ) I e III.

e ( ) I.

29 No verso “Pequei, Senhor; mas não

porque hei pecado” (v.o1), o verbo destacado,

quanto ao tempo verbal, encontra-se:

a ( ) Pretérito perfeito do indicativo.

b ( ) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

c ( ) Pretérito imperfeito do indicativo.

d ( ) Futuro do subjuntivo.

e ( ) Imperativo negativo.

30 Em “Cobrai-a; e não queirais, pastor

divino” (v.13), o termo destacado no plano

morfológico atua, observando-se o contexto,

como:

a ( ) Pronome indefinido.

b ( ) Artigo.

c ( ) Preposição.

d ( ) Conjunção.

e ( ) Pronome oblíquo.

Page 9: Prova Classificatorio 2012.2

MATEMÁTICA

31 Três operários receberam ao todo R$

2720,00. O primeiro trabalhou 15 dias à razão

de 6 horas por dia; o segundo, 25 dias à razão

de 4 horas por dia; e o terceiro, 30 dias à razão

de 5 horas por dia. Marque a alternativa que

indica o quanto recebeu cada um deles.

a ( ) R$ 720,00, R$ 800,00 e R$ 1 200,00

b ( ) R$ 700,00, R$ 820,00 e R$ 1 200,00

c ( ) R$ 620,00, R$ 850,00 e R$ 1 250,00

d ( ) R$ 800,00, R$ 800,00 e R$ 1 120,00

e ( ) R$ 720,00, R$ 700,00 e R$ 1 300,00 32 Um comerciante pagou 20% de uma

dívida. Marque a alternativa que determina a

dívida inicial, sabendo que com R$ 32 000,00

ele pagou 20% do restante.

a ( ) R$ 160 000,00

b ( ) R$ 180 000,00

c ( ) R$ 200 000,00

d ( ) R$ 220 000,00

e ( ) R$ 240 000,00

33 Marque a alternativa que indica a que

taxa mensal deve estar aplicada a quantia de

R$ 75 000,00 para que em, 3 meses e 10

dias, renda um juro simples de R$ 5 000,00.

a ( ) 3,5 %

b ( ) 3,0 %

c ( ) 2,5 %

d ( ) 2,0 %

e ( ) 1,5 %

34 Das alternativas seguintes, identifique a

sentença que NÃO representa uma proposição.

a ( ) Teresina é a capital do Maranhão.

b ( ) Teresina é a capital do Piauí.

c ( ) Qual é o seu nome?

d ( ) 123 + 231 = 354

e ( ) 12 < 6

Page 10: Prova Classificatorio 2012.2

35 Em uma classe com 35 aluno, foi realizada

uma prova com duas questões, uma de

Matemática e outra de Biologia. Se 20 alunos

acertaram as duas questões, 24 acertaram a

questão de Matemática e 28, a de Biologia,

quantos alunos erraram as duas questões?

a ( ) 2

b ( ) 3

c ( ) 4

d ( ) 5

e ( ) 6 36 Sendo o conjunto dos números naturais e

o conjunto dos números naturais não nulos,

é correto afirmar que:

[01] Zero é o menor número natural.

[02] Se n é um número natural, ( )

também é um número natural.

[03] Se x é um número natural, ( )

também é um número natural.

[04] Se a e b , então (a + b) .

[05] Se a e b , então (a - b) .

[06] Se a e b , então (a b) .

[07] Se a e b , então (a ÷ b) .

Marque a alternativa que indica a soma dos

números dos itens corretos.

a ( ) 06

b ( ) 09

c ( ) 10

d ( ) 13

e ( ) 20

Page 11: Prova Classificatorio 2012.2

37 Um número inteiro positivo de três

algarismos termina em 7. Se este último

algarismo for colocado antes dos outros dois,

o novo número assim formado excede de 21

o dobro do número original. Marque a

alternativa que indica o número inicial.

a ( ) 127

b ( ) 147

c ( ) 237

d ( ) 327

e ( ) 357

38 Uma senhora, quando foi distribuir

brinquedos para algumas crianças, percebeu

que se cada criança recebesse 6 brinquedos

iriam sobrar 5 brinquedos, mas se cada

criança recebesse 7 brinquedos, iriam faltar

8. Marque a alternativa que indica de quantos

brinquedos a senhora dispunha para

distribuir.

a ( ) 85

b ( ) 83

c ( ) 64

d ( ) 36

e ( ) 13

39 Com 10 galões de tinta, um pintor

consegue pintar do total de portas de um

hotel. Marque a alternativa que indica

quantos galões de tinta são necessários para

ele pintar a metade do total de portas.

a ( ) 15

b ( ) 16

c ( ) 17

d ( ) 18

e ( ) 19

Page 12: Prova Classificatorio 2012.2

40 Uma das consequências da Teoria da

Relatividade proposta por Albert Einstein, no

início do século XX, diz respeito à relação

entre a massa de um corpo e sua velocidade:

um corpo de massa , quando em

repouso, passa a ter massa se sua

velocidade assumir um valor . A relação

entre e é descrita pela função:

onde é a velocidade da luz no vácuo.

Marque a alternativa que indica a massa de

um corpo que se move com metade da

velocidade da luz.

a ( )

b ( )

c ( )

d ( )

e ( )

41 Um vendedor recebe um ordenado fixo

de R$ 650,00. Além disso, recebe mais R$

10,00 cada vez que vende uma unidade do

produto com o qual trabalha. Marque a

alternativa que pode indicar a expressão

matemática para essa relação.

a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) e ( )

Page 13: Prova Classificatorio 2012.2

42 Um avião de buscas voa horizontalmente

a 360 km/h numa altitude de 2000 m. Três

minutos após sobrevoar um navio de

salvamento ancorado, o piloto do avião avista

um grupo de náufragos, logo a sua frente,

sob um ângulo de depressão de 30°.

Considerando , marque a

alternativa que indica a distância em metros

entre o navio de salvamento e o grupo de

náufragos.

a) 9 460 m

b) 9 630 m

c) 10 120 m

d) 14 340 m

e) 15 460 m 43 Uma esteira rolante plana de 12 metros

de comprimento une dois pisos de um

shopping, formando ângulo de 30° com o

piso inferior. A altura do piso superior em

relação ao inferior é:

a ( ) 4,0 m

b ( ) 4,5 m

c ( ) 5,0 m

d ( ) 5,5 m

e ( ) 6,0 m 44 De um ponto de observação localizado

no solo, um observador vê o topo de um

edifício em um ângulo de 60°. Afastando-se

40 metros desse ponto, ele passa a avistar o

topo do edifício em um ângulo de 30°.

Considerando que o observador tem 1,70 m

de altura e que , marque a

alternativa que determina a altura do edifício.

a ( ) 32,4 m

b ( ) 35,7 m

c ( ) 36,0 m

d ( ) 36,2 m

e ( ) 37,0 m

Page 14: Prova Classificatorio 2012.2

45.Com base nas relações entre razões

trigonométricas no triângulo retângulo,

marque a alternativa que representa o valor

da expressão: .

a ( ) 0

b ( )

c ( ) 1

d ( )

e ( ) 2

46 Um engenheiro projetando a planta de

uma casa que será construída em um terreno

triangular. A casa terá um formato retangular

como descrito na figura a seguir:

Os dois catetos representados na figura

medem 9m e 4m, assim a maior área do

retângulo é:

a ( ) 9 m2

b ( ) 8 m2

c ( ) 7 m2

d ( ) 5,5 m2

e ( ) 4,5 m2

47 Numa cidade no norte do Piauí, a

temperatura média anual subiu de 13,35 ºC

em 2006 para 13,8 ºC em 2011. Considere

que o aumento da temperatura observado de

2006 a 2011 segue uma tendência linear e

continuando assim nos próximos anos,

podemos esperar que a temperatura média

em 2012, nesta cidade, deverá ser:

a ( ) 13,83 ºC

b ( ) 13,86 ºC

c ( ) 13,92 ºC

d ( ) 13,89 ºC

e ( ) 14,71°C

Page 15: Prova Classificatorio 2012.2

48 Marcos estudando geometria plana

desenhou um paralelogramo com base

20cm e altura 15cm, conforme descrito na

figura a seguir. Os pontos X e Z dividem a

diagonal BD em três segmentos congruentes.

Assim descrito pode-se afirmar que a área do

triângulo XZC , em cm2 é:

a ( ) 37

b ( ) 39

c ( ) 45

d ( ) 48

e ( ) 50

49 Na figura a seguir tem-se um conjunto

formado por oito círculos idênticos com raio

medindo 1cm e em cada um deles um

hexágono regular identificado no seu centro.

Analisando a figura pode-se afirmar que o

valor numérico do módulo da diferença de

é:

a ( )

b ( ) 3

c ( )

d ( ) 4

e ( ) 5

Page 16: Prova Classificatorio 2012.2

50 Um jogador de futebol de campo faz um

longo lançamento do ponto A para um

companheiro equipe que se encontra no

ponto B a uma distância d de A, conforme

ilustrado na figura a seguir. Sabendo que a

altura máxima atingida pela bola é FZ= 26

metros e o ângulo Z F = 30°, então a soma

dos divisores positivos de d é :

a ( ) 108

b ( ) 110

c ( ) 152

d ( ) 168

e ( ) 392

51 Na figura a seguir está representado um

polígono inserido em um sistema de

coordenadas cartesiana com espaçamento

unitário de 1 cm.

O valor da área deste polígono é em cm2

a ( ) 62

b ( ) 74

c ( ) 84

d ( ) 54

e ( ) 44

Page 17: Prova Classificatorio 2012.2

52 A meia vida de uma substância

radioativa é um número que indica o tempo

necessário para que a quantidade ativa do

mesmo se reduza à metade sempre com

relação a uma quantidade imediatamente

existente no intervalo anterior. A figura a

seguir se configura um exemplo dessa

variação relativa a uma substância radioativa

hipotética.

Considere que a meia vida dessa substância

é de 100 anos. Assim, se uma quantidade Q ativa dessa substância for analisada agora,

então daqui a 200 anos o percentual dessa

quantidade que estará ativa será:

a ( ) 8%

b ( ) 15%.

c ( ) 25%.

d ( ) 35%.

e ( ) 50%.

Page 18: Prova Classificatorio 2012.2

53 A superfície limitada pelos dois arcos de

circunferência AB (superfície cinzenta

escura) da figura abaixo chama-se Lúnula de Hipócrates.

Se a área do triângulo AOB retângulo em O é

igual a 12 cm2 a área da lúnula indicada é :

a) 15 cm2

b) 18 cm2

c) 14 cm2

d) 12 cm2

e) 20 cm2

54 A tabela a seguir indica a evolução da

produção de mel relativa a uma grande

cooperativa de apicultores entre 2007 a

2011.

Safra melífera

2007 2008 2009 2010 2011 Produção (em mil

toneladas) 30 60 120 240 480

Se for mantido o padrão descrito, podemos

inferir que a produção de mel em 2012 nessa

cooperativa será de :

a ( ) 500 toneladas

b ( ) 940 toneladas

c ( ) 960 toneladas

d ( ) 1200 toneladas

e ( ) 960 mil toneladas

Page 19: Prova Classificatorio 2012.2

55 A figura a seguir representa uma

sequência de 100 setas duas a duas

semelhantes;

A área de cada uma dessas setas é

determinada pela expressão ,

onde representa a ordem que a seta ocupa

na sequência e é a área medida em

centímetros quadrados. Assim, pode-se

afirmar que a posição que ocupa a seta cuja

área é 384 cm2 é:

a ( ) 4ª

b ( ) 5ª

c ( ) 7ª

d ( ) 9ª

e ( ) 10ª

56 José está encostado em um ponto A na

parede de um prédio com altura H. conforme

mostra a figura abaixo.

Ele caminha em linha reta na direção de

até atingir o ponto B onde ele enxerga o

topo do prédio sob um ângulo de 60°. Se ele

caminhar mais 60 metros na direção de M

enxergaria agora o topo do prédio com um

ângulo de 30°. Assim, desprezando a altura

de José, pode-se dizer que a altura do prédio é:

a ( ) m

b ( ) m

c ( ) 160m

d ( ) 150 m

e ( ) 200 m

Page 20: Prova Classificatorio 2012.2

57 Em um polígono com perímetro 210 cm, os

lados são proporcionais a 3, 5, 6, e 7. Assim a

medida do maior dos seus lados vale:

a ( ) 70cm

b ( ) 80cm

c ( ) 60cm

d ( ) 100cm

e ( ) 110cm

58 Considere o hexágono DCBEZM e o

pentágono AMGFE, ambos regulares.

A medida do ângulo Z é:

a ( ) 120°

b ( ) 108°

c ( ) 72°

d ( ) 42°

e ( ) 52°

59 O lucro pela produção de x unidades de

um determinado produto é dado por

. O número de unidades

produzidas para que se tenha um lucro

máximo é igual a:

a ( ) 100

b ( ) 120

c ( ) 80

d ( ) 40

e ( ) 50

Page 21: Prova Classificatorio 2012.2

60 O gráfico dado a seguir representa a

função onde .

Se e , então a área do

trapézio BDEC é:

a ( ) 36log2

b ( ) log2

c ( ) 4log2

d ( ) 16log2

e ( ) 2log2

GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60