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» MANIFESTAÇÃO ESTUDANTES JUNTARAM-SE À FRENTE DO MINISTÉRIO E GAGO FALOU COM ELES. P.06

» REDES SOCIAIS MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA E DE BOAS MANEIRAS ONLINE. P.12

Bruno Aleixo Maltrata Jornalista Do MU

E ELA ADOROU. BRUNO ALEIXO FOI IGUAL A SI PRÓPRIO, MESTRE DO HUMOR SARCÁSTICO. VEM AÍ UMA NOVA SÉRIE. P.14

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Sumário

Edição 23 de Novembro – 6 de Dezembro 2009

eDitoRiaL

Raquel Louçã Silva • [email protected]

ficHa TécNicA: Título registado no I.C.S. sob o n.º 124469 | Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão; Francisco Pinto Barbosa; Gonçalo Sousa Uva | Directora: Raquel Louçã Silva | Redacção: Andreia Arenga | Colaboradores: Graziela Costa, João Tomé, Laura Alves, Luís Magalhães, Ricardo Queirós, Shampo Decapante | Cronistas: Luís Franco-Bastos, Vasco Duarte | Projecto Gráfi ico: Joana Túlio | Paginação: Pedro Castro | Revisão: Catarina Poderoso | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rego (Directora Comercial); Francisco Sousa Coutinho (Senior Brand Activator) | Distribuição: Henrique Sanchez | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 35 000 | Periodicidade:Quinzenal |Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.

No dia 19 de Novembro fui muito confortavelmente de Alfa até à Invicta representar o Mundo Universitário num debate na Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Tema? Diferenças entre o jorna-lismo universitário e o Jornalismo profi ssional. Convidados: Mundo Universitário; Jornal A Cabra (jornal universitário de Coimbra); JUP (jornal universitário do Porto); César Príncipe (jornalista veterano que colaborou em programas radiofónicos e televisivos, foi redactor principal do Jornal de Notícias e chegou a fazer parte da Comis-são da Carteira de Jornalista); Paulo Ferreira (actual subdirector do Jornal de Notícias) e Tribuna (Jornal da Faculdade de Direito da Univ. do Porto). Propósito deste debate? O Tribuna comemorava a sua 25.ª edição.O que têm em comum o Tribuna (semestral), o JUP (mensal) e A Cabra (quinzenal)? São gratuitos e são feitos por estudantes voluntari@s que têm ali um emprego não remunerado em euros mas imensa-mente compensador, mais que não seja porque o convívio e as dis-cussões importantes e as outras mais parvas que se têm nas noi-tadas de fecho de edição são experiências impagáveis. Muit@s que prescindem de algumas idas ao cinema com @s amig@s para fazer uma entrevista importante querem ser jornalistas, mas há outros que nem pensam nisso. Pertencer ao jornal é sinónimo de fazer par-te de um dos “núcleos” mais importantes da Academia, o núcleo que produz conteúdos sobre os quais alguém há-de dizer bem ou mal num qualquer corredor. Mexer com o tema de conversa das pessoas é aliciante, sem dúvida, perigoso, pode até provocar boas sensações e tornar-se num vício maldito. Ao MU e @s outros jornalist@s profi ssionais coube o papel de dizer que isto está mau. Que ser jornalista é cada vez mais acumular as funções de fotógrafo ou até de revisor. Que @s editor@s nem sequer abrem os emails com CV que @s aspirantes a trabalho enviam para as redacções, que só se consegue ser jornalista quem realmente estiver disposto a sofrer (porque chegar a passar 16 horas numa redacção e nem ganhar 1000 euros não é outra coisa se não pade-cer). Quer dizer, quem é curios@ por natureza acaba por encontrar as compensações para continuar a renovar a carteira de jornalista.Basicamente aqui, que ninguém me ouve, posso dizer que o discur-so mais negro da facção profi ssional da mesa de debate era uma estratégia para que @s estudantes de jornalismo desistissem e não viessem entupir ainda mais as redacções. Mas acho que ninguém desistiu! E foi com esse sentimento de frustração que regressei a Lis-boa: ‘puxa daqui a pouco tempo vou ter ex-Cabras, Tribunas e JUP’s a ocuparem o meu lugar de Directora da Sábado, já estou mesmo a ver!’Foi um prazer! Continuem a fazer jornalismo voluntarioso que o MU vai continuar a aparecer em cada uma das vossas faculdades.

ACHO QUE NINGUÉM DESISTIU!

» PRÓXIMA EDIÇÃO: 7 DE DEZEMBROAs férias de Natal estão à porta e é por isso que a última edição de 2009 vai estar cheinha de conteúdos que vão ajudar-te

a viver melhor o Natal e a passagem de ano. Aliás, vais mesmo querer levar uns quantos para oferecer aos teus melhores amigos. Aguarda para ver!

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Imagem da Quinzena

Na quarta-feira, dia 18, a Selecção Nacional carimbou o passaporte para o Mundial da África do Sul. No dia seguinte, no aeroporto de Sarajevo, durante a espera do voo de regresso a Portugal, o jogador Raul Meireles (que descansou a Nação) dava um autógrafo a um ferveroso adepto das quinas. Aproveitando para parafrasear as manchetes de dois desportivos: «Estamos lá!»

MANUEL DE ALMEIDA/ LUSA

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6 [23 NOV 2009]

A Abrir

» POLITÉCNICOS EXIGEM MESMO ESTATUTO DE UNIVERSIDADESCerca de 250 docentes do Ensino Superior Politécnico, reunidos num encon-tro nacional em Lisboa, aprovaram uma resolução a exigir também para o Politécnico um regime que permita, a quem venha a obter o grau de doutor ou o título de especialista, integrar as categorias da nova carreira sem ter que ir a concurso.

FINANCIAMENTO. ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES EXIGEM ACÇÃO SOCIAL MAIS EFICAZ E MAIOR INVESTIMENTO PARA AS UNIVERSIDADES

Marcha de protesto antecipa-se a OENO DIA 17 DE NOVEMBRO, AS ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES DE LISBOA, COIMBRA, ÉVORA, AVEIRO, MINHO E TRÁS-OS-MONTES MARCHARAM ATÉ AO PALÁCIO DAS LARANJEIRAS, SEDE DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR (MCTES). PALAVRAS DE ORDEM COMO ‘AS PROPINAS DO GAGO, EU NÃO PAGO’ E ‘ESTÁ NA HORA DE O GAGO SE IR EMBORA’ FORAM AS MAIS OUVIDAS.

Andreia [email protected]

A iniciativa ‘Juntos pelo Ensino Superior’, organizada pela Associação Académica de Coimbra, conseguiu reu-nir praticamente todas as Associações de Estudantes do País em frente à Reitoria da Universidade de Lisboa. Dali, milhares de estudantes partiram em marcha até ao Palácio das Laranjeiras para se fazerem ouvir.

UNS MANIFESTAM-SEA falta de investimento no

Ensino Superior e o actual valor das propinas que tem deixado alguns estudantes em difi culdades são as razões que levaram os estudantes universitários a manifesta-

rem-se. «Começa a falar-se no estímulo à angariação de receitas próprias (das insti-tuições) e os estudantes sa-bem muito bem o que isso quer dizer. Podem ter várias fontes, mas a principal são as propinas. O elo mais fraco tem sido sempre o orçamen-to das famílias», disse André Caldas, presidente da Asso-ciação Académica da Univer-sidade de Lisboa, à Lusa.

OUTROS AGUARDAMContactado pelo MU, Fre-

derico Saraiva, presidente da Associação Académica de Lisboa, revela que apoia a causa, mas preferiu não ir à manifestação porque acha que é prematuro falar, uma vez que o Orçamento de Estado (OE) para o Ensino

Superior desta legislatura ainda não foi apresentado. «Nós mostrámo-nos inteira-mente solidários com a cau-sa, mas achamos que não é a altura ideal. Talvez seja bom aguardarmos para ver qual vai ser a proposta de Orça-mento de Estado e, aí sim, darmos o nosso contributo se necessário.» A Federação Académica do Porto também prefere aguardar e não mar-chou até Lisboa.

RESPOSTA ÀS AE’SNo fim da tarde, algumas

Associações ainda consegui-ram ser ouvidas pelo MCTES que no dia anterior à marcha já tinha assumido o compro-misso de estabelecer um Contrato de Confiança com as Universidades. Em comu-

nicado, o Ministério apro-veitou para defender que em 2009 o volume total do financiamento público desti-nado à Acção Social Escolar atinge 212 milhões de euros e o número de estudantes apoiados com bolsas de es-tudo ultrapassa 21% do total dos estudantes. Neste ano lectivo, o valor das bolsas foi aumentado em 10% para todos os bolseiros e em 15% para os bolseiros deslocados de suas casas.

No mesmo comunicado, lembra ainda: «Criou-se o passe de transportes “sub23” que subsidia em 50% o cus-to das deslocações e que aumentou em 50% o valor das bolsas Erasmus para os estudantes beneficiários de bolsas de Acção Social.»

+ -» ALUNOS DOS PALOP PASSAM DIFICULDADES EM COIMBRA A maioria dos estudantes da Universidade de Coimbra oriundos dos Países Africanos de Língua Portuguesa enfrenta graves difi culdades económicas e mais de 40% tem de trabalhar para sobreviver. São as conclusões de um estudo efectuado por Hélder Costa, presidente da Associação de Estudantes de São Tomé e Príncipe em Coimbra.

CRESCE INVESTIMENTO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA Durante este ano, a des-pesa total em Investiga-ção e Desenvolvimento em Portugal ultrapassou os 2,513 milhões de euros de 2008, ou 1,51% do PIB. O que signifi ca um máximo histórico nacional, segundo dados ofi ciais divulgados pelo Gabinete de Planea-mento e Estatística do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O valor supera os níveis homólogos registados em 2007 em Espanha (1,27%) e na Irlanda (1,31%). No ano passado, o investimento em I&D em Portugal foi de 1,973 milhões de euros, representando 1,21% do PIB.

REITOR DE LISBOA CRITICA BOLONHA

No dia 18, durante o discurso de abertura do Ano Académico, o reitor da Universidade de Lis-boa, António Sampaio da Nóvoa, teceu algu-mas críticas ao excesso de burocracia desde a implementação do Pro-cesso de Bolonha. «O novo Regime Jurídico obrigou a rever estatutos e mais estatutos, a fazer eleições e mais eleições, num processo sem fi m que parece afastar-nos do essencial.»

O reitor defendeu ain-da a integração de todas as institiuções de Ensino Superior (universidades e politécnicos) numa úni-ca rede, à semelhança do que tem sido imple-mentado noutros países europeus. «Esta malha de instituições públicas – 15 universidades e 15 politécnicos –, num País de dez milhões de habi-tantes, é absurda.»

António Nóvoa fez também questão de se mostrar satisfeito com o compromisso assu-mido pelo MCTES em estabelecer um Contra-to de Confi ança com as universidades à seme-lhança do que tem sido feito com a Ciência. «É uma excelente notícia para as universidades. A melhor que podíamos receber neste início do ano académico. Por um lado, a vontade do Go-verno de estabelecer um Compromisso com o Ensino Superior idêntico ao que já existe com a Ciência. Por outro, o re-conhecimento de que é necessário aumentar o “nível de fi nanciamento global directo ao ensino superior público”. »

MIGUEL A. LOPES/LUSA MIGUEL A. LOPES/LUSA MIGUEL A. LOPES/LUSA

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Campus

7[23 NOV 2009]

ESTUDO. DOCENTES DA UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA PUBLICAM EM LIVRO ESTUDO SOBRE EVOLUÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DE 1978 A 2006

Governo infl uencia escolha no Ensino Superior Público‘ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA PROCURA DO ENSINO SUPERIOR, PÚBLICO E PRIVADO, EM ESPECIAL NA REGIÃO DE LISBOA’, DA AUTORIA DO PROFESSOR ARLINDO DONÁRIO E NUNO SANTOS, É UM LIVRO QUE APRESENTA AS PRINCIPAIS CONCLUSÕES DE UM ESTUDO QUE RETRATA A EVOLUÇÃO DO ENSI-NO SUPERIOR ENTRE 1978 E 2006. PARA ALÉM DOS NÚMEROS, O ESTUDO APRESENTA CONCLUSÕES CURIOSAS EM RELAÇÃO À EMPREGABILIDADE E ÀS DISCREPÂNCIAS ENTRE OS DOIS SISTEMAS DE ENSINO.

Andreia [email protected]

É interessante verifi car o posicionamento dos docentes neste estudo face às diferenças entre o público e o privado. De acordo com os dados apresenta-dos, os alunos preferem o Ensi-no Superior Público ao Privado, já que apenas 40% dos alu-nos em 1997/98 estavam inscritos no Ensino Privado. Uma percentagem que des-ceu 10% em 2005/06. Mas porque é que se verifi ca este desinteresse em relação ao privado?

PÚBLICO VS. PRIVADO«A actuação do Estado tem

levado a uma distorção nega-tiva do mercado global, em particular devido à diferencia-ção das propinas existentes nos dois subsectores e pelo aumento de vagas nos vários cursos. Esta política leva a que os potenciais alunos prefi ram

o subsector Público ao Priva-do como primeira escolha», explicam Arlindo Donário e Nuno Santos.

Os autores acrescentam ainda que, muitas vezes, só pelo factor ‘custo’, muitos alunos optam pelo Ensino Superior Público sem anali-sarem correctamente outros

aspectos como os con-teúdos programáticos dos cursos e a qualidade dos docentes. «O Esta-do está implicitamente a condicionar a escolha dos alunos e a distorcer a concorrência. Isto afecta

drasticamente a efi ciência, logo não minimiza os custos sociais; por outro lado, tem efeitos negativos na igualda-de, pois obriga os alunos que frequentam o ensino Privado a suportarem o custo integral do seu capital humano e, si-multaneamente, parte dos custos do Ensino Superior Público através dos impostos que pagam», consideram os investigadores da Autónoma (Universidade Privada).

TAXA DE DESEMPREGO NO PRIVADO É MENOR

O estudo revela ainda que

o número de desemprega-dos diplomados no Ensino Superior Privado é ligeira-mente inferior ao Ensino Superior Público. No perío-do de 1996/97 a 2005/06, a Taxa de Desempregados di-plomados atingiu 65% no En-sino Superior Público e 35% no subsector Privado. Se re-lacionarmos o número total de desempregados com o to-tal de diplomados em cada subsector, verifi ca-se que a taxa de empregabilidade corresponde a 95,5% no Privado, enquanto no Público é de 95,1%.

PRÉMIO DA PAZ 2009 VEM AO PIAGET Ramin Jahanbegloo, fi ló-sofo iraniano, vai estar em Portugal no próximo dia 24 de Novembro para participar nas 5.as Conferências Internacio-nais de Filosofi a e Epis-temologia do Instituto Piaget. Ele que acaba de receber o Prémio da Paz 2009 da Associação das Nações Unidas, em Espanha.As ‘5.as Conferências In-ternacionais de Filosofi a e Epistemologia’ trazem a Portugal, entre os dias 23 e 25 de Novembro, no Campus Universitá-rio do Instituto Piaget, em Viseu, este e outros grandes nomes da fi losofi a e da ciência contemporânea como George Steiner, Henri Atlan e Edmund T. Rolls.

» U. PORTO HOMENAGEIA MOVIMENTO OLÍMPICOA Universidade do Porto vai atribuir o grau de Doutor Honoris Causa ao presiden-te do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, no dia 26 de Novembro. A distinção tem o duplo propósito de homenagear o centenário do Comité Olímpi-co de Portugal e o trabalho desenvolvido por Jacques Rogge ao abrir o movimento olímpico a novas modalidades desportivas e alargar a organização dos Jogos Olímpicos a países em desenvolvimento como é o caso recente do Brasil.

+» PORTUGAL TEM DÉFICE DE LICENCIADOSO ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, quer que o Governo abra o Ensino Superior a mais estudantes e alargue a sua base social de origem. O ministro considerou que Portugal está na média dos países desenvolvidos em termos de estudantes que frequentam o Ensino Superior - 36% dos jovens com 20 anos -, mas lembrou que há um «défi ce acumulado», já que apenas 10% dos portugueses é licenciado.

-

Evolução do Ensino Superior em números 1977/85 - 81.151 alunos inscritos1986/98 - 101.147 alunos inscritos2002/03 - 394.090 alunos inscritos2005/06 - 361.024 alunos inscritos

DR

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8 [23 NOV 2009]

Campus

MOBILIDADE. PROGRAMA DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA FAZ TRÊS ANOS

Com Bolonha a palavra de ordem é intercâmbioO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA É UMA DAS BANDEIRAS DO PROCESSO DE BOLONHA E TEM MUITO PARA DESCOBRIR. A AGÊNCIA NACIONAL (ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO QUE GERE O PROGRAMA) REVELOU ALGUNS CASOS DE SUCESSO DE QUEM JÁ FEZ ESTE TIPO DE INTERCÂMBIOS.

Andreia [email protected]

Luís Urbano é arquitecto e em 2008 concorreu ao programa Erasmus com um projecto para um curso intensivo entre a Facul-dade de Arquitectura da Univer-sidade do Porto, o Departamento de Arquitectura da Universidade de Cambridge, a Escola de Artes da Universidade de Liverpool e a Faculdade de Arquitectura da Academia das Artes da Estónia. «O Cinemarchitecture é um cur-so intensivo que procura fazer o cruzamento entre a arquitectura e o cinema», explica.

DE ARQUITECTOS A REALIZADORES

Durante duas semanas, 40

estudantes de arquitectura de diversos países que nunca tinham pegado numa câmara de fi lmar estiveram na Facul-dade do Porto a desenvolver o workshop. Entre palestras com realizadores e críticos de cinema convidados, e ci-clos de cinema temáticos, os estudantes trabalharam em equipa desenhando os storyboards para os seus pequenos fi lmes. «Foi muito interessante ver alunos de arquitectura transformarem--se em actores, realizadores e até a criarem as bandas so-noras para os seus próprios fi lmes. O intercâmbio cultural foi a parte mais interessante do workshop», conta.

Em 2009, o Cinemarchitec-

ture reali-zou-se nos mesmo moldes, mas desta vez na Universidade de Liverpool. Para o próximo ano lectivo está já pensada a criação de um mestrado e doutoramento sobre Arquitectura e Cinema, um projecto fi nanciado pela Fundação de Ciência e Tecno-logia.

CRIATIVIDADE NO ESPAÇO EUROPEU

Mas esta não é a única his-tória de sucesso do PALV. No âmbito do Comenius, (um dos projectos do PALV) os alu-nos de uma turma da Escola Profi ssional de Aveiro (EPA) foram desafi ados a ser em-preendedores e a criar um

plano de negócio para uma empresa

internacional. «Lembro-me perfeitamente quando o pro-fessor de Matemática nos dis-se que queria que criássemos uma empresa», conta Hugo Catarino, Gestor de Produ-to da Genica, a empresa que criaram.

No âmbito da acção ‘Jovens Empresários de Sucesso’, a turma de Informática e novas tecnologias da EPA lembrou-se que seria interessante criar uma empresa de brinquedos inteligentes para crianças e hoje pensam mesmo em im-plementá-la no mercado.

Também Margarida Coe-lho, docente da Escola Supe-rior de Tecnologias e Gestão

do Instituto Politécnico de Portalegre desenvolveu um projecto no âmbito do PALV. O Readcom permitiu a pes-soas adultas da Varsóvia, Viena, Bélgica e Portalegre partilharem experiências à volta dos livros, em Clubes de Leitura, durante três anos no âmbito do Grundvig (ou-tro projecto do PALV).

Isabel Duarte, directora da Agência Nacional do PROALV, diz que só faz sentido pensar em criatividade e inovação através de programas deste género. «Só faz sentido esta-belecer parcerias e mobilida-de se houver diálogo intercul-tural associado à criatividade e inovação para uma Europa mais coesa.»

EUA RECEBEM MAIS ESTUDANTES PORTUGUESESO número de estudantes portugueses inscritos em instituições america-nas de Ensino Superior passou de 902 para 974 (um aumento de 10%) no ano lectivo 2008/2009. Os resulta-dos são do Open Doors, um relatório anual sobre mobilidade académica internacional publi-cado pelo Institute of International Education. «O relatório Open Doors deste ano mostra que o intercâmbio educa-cional entre os Estados Unidos e Portugal está a aumentar. Os Esta-dos Unidos e Portugal cooperam de forma signifi cativa nos vários sectores académicos, através de programas de atribuição de bolsas, pesquisa, ligações institucionais e laços pessoais», disse Abigail Dressel, a chefe do gabinete de imprensa da Embaixada dos EUA em Lisboa.O Open Doors refere ainda que 79 estudantes americanos estudaram em Portugal no ano lectivo 2007/2008, um aumento de 94% em relação ao ano passa-do. O número total de americanos que estuda no estrangeiro subiu 8,5% para um total de 262,416.

Programa De Aprendizagem Ao Longo Da Vida? O PALV é um programa de formação profi ssional e educação criado em 2006 com o objectivo de promover a cooperação e mobilidade entre as instituições portuguesas e do espaço europeu. O programa atravessa todas as etapas da vida do indivíduo e pretende promover o contacto com realidades educativas em diferentes países atra-vés do intercâmbio cultural. O programa continua até 2013. Para aceder aos vários projectos, basta contactar a Agência Nacional PROALV, a estrutura de fi nanciamento que gere o programa [http://alv.addition.pt].

Os Subprogramas Do PALV Comenius: Parcerias entre escolas do ensino pré-escolar até ao secundário (bolsas de forma-ção contínua a professores e/ou alunos recém--licenciados à procura do primeiro emprego na área da educação escolar).Erasmus: Estudos de doutoramento, cursos de línguas ou cursos intensivos para estudantes universitários, bem como realização de estágios profi ssionais. Dirigido também a docentes que pretendem leccionar noutro país durante um pe-ríodo de tempo. Leonardo da Vinci: Formação para pessoas já inseridas no Mercado de Trabalho que queiram alargar os seus conhecimentos. Grundvig: Dirigido a adultos, este programa ofe-rece bolsas de formação contínua e workshops a séniores ou projectos de parceria. Também fi nancia bolsas para profi ssionais da educação e intercâmbios de educação.

Os Números

Da Mobilidade

2007/2008Comenius – 635 Erasmus – 5.572Leonardo Da Vinci – 1.100Grundvig – 173

» ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS RECRUTAM ALUNOS DE DIREITOSociedades de advogados e outras grandes empresas e entidades de prestígio empregadoras de juristas vão ter a oportunidade de, ao longo de dois dias, se apresentarem aos alunos do Curso de Direito da Católica. A 7.ª edição do Job Shop da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa realiza-se nos dias 25 e 26 de Novembro.

» ESCRITOR REVELA SEGREDO PARA CONSEGUIR EMPREGO'Como Usar a Sorte na Procura de Emprego' é a questão a que Ivo Dias de Sousa vai responder no dia 24 de Novembro, às 18h30 no Clube ISCTE em Lisboa. A conferência destina-se a todas as pessoas que procuram a sorte no mercado de trabalho, sejam recém-licenciados, desempregados ou profi ssionais que pretendam abraçar novos projectos.

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Campus

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» SETÚBAL TEM O PRIMEIRO POLITÉCNICO SUSTENTÁVEL A Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal é a primeira Instituição Portuguesa de Ensino Superior Politécnico a integrar princípios de Responsabilidade Social. Com a adopção de seis princípios, aquela instituição incorpora Responsabilidade Social e Sustenta-bilidade nas suas actividades curriculares e integra, assim, o conjunto das 268 Escolas Superiores de Ciências Empresariais aderentes.

+ -» CANCRO NO PULMÃO MATA MAIS MULHERES Um estudo promovido por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto concluiu que a mortalidade por cancro do pulmão em Portugal estabilizou entre os homens mas aumentou entre as mulheres e deverá continuar a crescer nos próximos dez anos. Os investigadores do Serviço de Higiene e Epidemiologia daquela faculdade estudaram a evolução da mortalidade provocada por este tipo de cancro entre 1995 e 2005, em mulheres e homens com idades entre os 35 e os 74 anos.

UNIVERSIDADE DE LISBOA CRIA INSTITUTO DE ENVELHECIMENTOA Universidade de Lisboa vai criar o Instituto do Envelhe-cimento. A implementação deste projecto científi co vai ser possível através de um protocolo que já foi assinado entre aquela instituição de Ensino Superior e a Fundação Calouste Gulbenkian - através do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano - e a Fundação Francisco Manuel dos Santos - interessada em apoiar o estudo e a discussão pública no âmbito dos estudos sócio-demográfi cos sobre o envelhecimento.O laboratório, sedeado no Instituto de Ciências Sociais e coordenado por Manuel Villaverde Cabral, tem como missão a investigação e a formação científi ca em estudos do envelhecimento, bem como a organização, nesta área, de actividades de comunicação científi ca e de abertura à sociedade.

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10 [23 NOV 2009]

Iluminados

CONCURSO. JOVEM ARQUITECTO PORTUGUÊS GANHA PRÉMIO DE DESIGN PROMOVIDO PELO MUSEU GUGGENHEIM DE NOVA IORQUE E PELA GOOGLE

E eles votaram na cortiça!‘VOTEM NA CORTIÇA!’ ERA O SLOGAN MAIS OUVIDO LOGO NA PRIMEIRA FASE DE CANDIDATURAS À COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DESIGN IT – SHEL-TER PROMOVIDO PELO MUSEU GUGGENHEIM E PELA GOOGLE. EM AGOSTO, O JOVEM ARQUITECTO DE SETÚBAL, DAVID MARES, CONCORRIA COM UM ABRIGO FEITO DE CORTIÇA, O CORK BOX SHELTER. O PÚBLICO VOTOU ONLINE E O JOVEM GANHOU O PRÉMIO DO PÚBLICO ENTRE 600 CANDIDATURAS DE TODO O MUNDO.

Andreia [email protected]

Recebeste o Prémio do Pú-blico do Design It – Shelter Competition promovido pelo Guggenheim de Nova Iorque. Como é que reagiste quando soubeste que tinhas sido dis-tinguido entre cerca de 600 candidatos?

Quando tive conhecimento que estava no Top 10 senti que tinha sido já uma vitória, pois ser escolhido entre qua-se 600 participantes a nível mundial é fantástico. Quanto a ter vencido este concur-so, que é na minha opinião muito importante visto estar associado a duas entidades de renome mundial [Museu Guggenheim e Google], é uma honra. Penso que é sinal de reconhecimento, que é muito importante para um jovem ar-quitecto. É uma oportunidade para as pessoas sentirem al-guma curiosidade em ver o meu trabalho e, quem sabe, desta forma surgirem novos projectos, novos desafi os.

O projecto que apresentaste é muito característico porque é feito de cortiça. Por que op-taste por este material para criar o teu abrigo?

A cortiça surge como respos-ta às necessidades de conforto.

Num microclima que varia en-tre o calor seco do Verão e o frio húmido do Inverno era ne-cessário um material com bom isolamento térmico. Em respos-ta às necessidades funcionais do abrigo (para estudar e des-cansar/dormir) também eram necessárias boas condições acústicas. A cortiça respondia a estas características além de ser um material altamente eco-

lógico e um pro-duto português, já que Portugal é o maior exportador mundial de cortiça.

E por que é que escolheste Vale de Barris (perto de Pal-mela) como localização privi-legiada para o teu projecto?

A escolha de Vale de Barris foi por ser um terreno aciden-

tado (situação de vale) com uma paisagem in-teressante e, podemos mesmo dizer, muito portuguesa. Acresceu também o facto de co-nhecer bem o local e ter alguma ligação afectiva ao mesmo.

O que é que um abrigo

deste género pode propor-cionar a quem tenha que vi-ver lá?

O abrigo não foi pensado para alguém viver lá, pois, se-gundo as regras do concurso, não se devia prever redes de luz, água ou gás, nem mesmo instalações sanitárias. É pos-sível passar um dia ou mesmo pernoitar, tal como previam os objectivos do concurso. Mas penso que pode propor-cionar conforto e é um espaço agradável de estar. Para viver lá por uma temporada mais prolongada, será possível com algumas adaptações e dotação de mais valências.

Eras capaz de morar neste es-paço? Pensaste nisso quando o criaste?

Com certeza, pensei nas ne-cessidades de conforto para passar lá um dia a estudar, por exemplo, o grande vão (janela) ao nível da secretária, seria óptimo quando parasse por momentos o estudo e olhasse para o vale; e para passar uma noite, daí o abrigo fechar-se por completo para dar o sentido de segurança.

O que estás a fazer neste mo-mento, em termos profissio-nais?

Colaboro num gabinete de arquitectura em Lisboa.

E um projecto de sonho, qual seria?

Projectar a minha casa.

PRÉMIO CRIOESTAMINAL 2009O projecto ‘Manutenção da Memória Epigenética pelas Histonas Variantes’, de Lars Jansen, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, foi galardoado com o Prémio Crioestami-nal 2009, atribuído pela Associação Viver a Ciência. O prémio, no valor de 20 mil euros, é entregue a 24 Novembro, no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras.O Prémio Crioestaminal resulta de uma parceria entre a Crioestaminal e a Associação Viver a Ciência e consiste na atribuição de 20 mil euros ao melhor projecto de investigação desenvolvido em Portugal na área das Ciências Biomédicas.

» PRÉMIO SEEDS OF SCIENCE “JÚNIOR” 2010Nuno Ricardo Barbosa Martins, licenciado em Matemática pela Universidade do Minho e actual aluno de Doutoramento, foi distinguido pela Direcção do Ciência Hoje com o Prémio Seeds of Science «Júnior». Este galardão reconhece o mérito do jovem pelo trabalho ‘ACASA’, projecto pensado com o objectivo de suprimir a falta de condições de habitabilidade que afecta 1,6 biliões de pessoas. Entre os 12 mil candidatos de todo o Mundo, o Ricardo é o único português a ingressar na Singularity University.

» PRÉMIO CIÊNCIA E CULTURA Político, deputado, advogado, internacionalista, politólogo, sociólogo e professor, Adriano Moreira vê a sua carreira distinguida pela Fundação Luso-Brasileira, com a atribuição do Prémio Ciência e Cultura. O professor contribuiu, decisivamente, para a reforma do ISCSP e para o início do estudo de ciências como a Sociologia, a Ciência Política, as Relações Internacionais e, outras relacionadas, como a Estratégia e a Geopolítica.

O que é o Design It - Shelter Competition? O Museu Guggenheim de Nova Iorque e a Google convidaram designers amadores e profi s-sionais de todo o Mundo a criar um abrigo em 3D que pudesse ser projectado em qualquer lugar do Mundo usando a plataforma Google Sketchup e Google Earth. Durante o Verão, cerca de 600 concorrentes de 68 países diferentes candidata-ram-se. A ideia partiu de ‘Aprendendo fazendo’, uma exposição de fotografi as, planos e modelos de abrigos construídos por estudantes da Frank Lloyd Wright School of Architecture, patente no Centro de Artes e Educação do Museu Gugge-nheim. Durante muito tempo, os estudantes daquela escola aceitaram o desafi o de desenhar, construir e viver em pequenos abrigos localizados em paisagens do campus do Arizona e Wisconsin.

O projecto de David Mares foi distinguido entre 600 candidaturas de todo o Mundo

BI do David Mares NOME: David Guilherme Lopes MaresIDADE: 26 anosNATURALIDADE: SetúbalCURSO: Licenciatura em Arquitectura pela Universidade Moderna de SetúbalO QUE FAZ: Colabora com um gabinete de arquitectura em LisboaPROJECTO DE SONHO: Desenhar a sua própria casa

ERRATANa última edição, o MU cometeu um erro nesta página, a propósito das Competições de Enge-nharia do BEST. O artigo referia-se à EBEC, a fi nal europeia das Competi-ções de Engenharia, um evento promovido pela organização inter-nacional intitulada BEST - Board of Europe-an Students of Techno-logy, composta por 82 grupos locais, incluindo o BEST Lisboa. Esta Organização Internacio-nal realiza vários tipos de eventos, entre elas estas competições de engenharia cuja fi nal se chama EBEC. O MU es-clarece e pede desculpa pelo lapso.

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Lifestyle

REDES SOCIAIS. O FUTURO DA INTERNET E DA FORMA COMO NOS RELACIONAMOS ESTEVE EM DEBATE NO UPLOAD 2.0 MEETING, QUE DECORREU A 14 DE NOVEMBRO EM LISBOA

Atenção… Vem aí a Web 3.0!TUDO AO MOLHE E FÉ EM DEUS… É A PRIMEIRA COISA QUE NOS VEM À CABEÇA QUANDO PENSAMOS NO PANORAMA ACTUAL DAS REDES SOCIAIS. QUER SEJA POR MODA, POR VONTADE DE NOS INTEGRARMOS EM TUDO O QUE É GRUPO, OU PARA ESTAR NUM ESTADO DE PERMANENTE ACTUALIZAÇÃO, A VERDADE É QUE A PALAVRA “SOCIALIZAR”, ACTUALMENTE, PRECISA DE ESTRATÉGIA. NO UPLOAD 2.0, UM EVENTO SOBRE WEB SOCIAL ORGANIZADO EM PARCERIA COM O ISLA LISBOA, DISCUTIU-SE O MODO COMO NOS VAMOS RELACIONAR DAQUI EM DIANTE. PSSSTTT!! SABIAS QUE A WEB 3.0 JÁ VEM AÍ?

Laura [email protected]

Um dia, Luís Rasquilha de-cidiu ir à Fnac comprar uns cabos para o telemóvel. Os preços eram pouco convida-tivos e decidiu, através do próprio telemóvel, ver na Internet outras opções mais acessíveis. Dentro da própria loja, mas num site estrangei-ro, adquiriu um cabo muito mais barato que lhe chegou a casa em quatro dias.

Este é apenas um dos exemplos da “net-vida” que

hoje temos e que foi apre-sentado pelo vice-pre-

sidente da AYR, especialista

de comu-n i -

cação, durante o Upload 2.0, um netmeeting que decorreu em Lisboa a 14 de Novem-bro.

JOIN ME!Durante um dia, no au-

ditório da Casa do Artista, fizeram-se balanços do es-tado actual das coisas e pro-jecções de como será o futu-ro na Internet daqui para a frente. Houve quem dissesse que o futuro será negro, mas também houve esperança num “futuro empolgante” nas palavras dos comunica-dores, todos eles especialis-tas do ramo da comunicação e marketing. Nomes como Paulo Querido, Rodrigo Moi-ta de Deus, Luis Rasquilha, Vasco Trigo ou Armando Alves analisaram a forma

como hoje em dia usamos as redes sociais para

comunicarmos, partilharmos conteúdo e, no fundo, vivermos.

U m a conclu-

são sobressaiu, porém: as re-des sociais vieram criar uma gigantesca confusão – todas as pessoas e empresas que-rem estar em todo o lado – e, no fundo, falta estratégia. Se antes reinava o conceito do “find me” na Internet, ac-tualmente é o “join me” que impera. E está na hora de ar-rumar a casa, porque tanto “ajuntamento” só pode aca-bar em confusão.

E será possível “arrumar a casa” quando, na própria conferência, uma grande par-te do público, para além de estar a ouvir os oradores, sa-cava do portátil e do telemó-vel para actualizar o Twitter? Aparentemente, sim! Tanto é que, durante todo o evento, a própria organização disponi-bilizou um ecrã onde iam sur-gindo os “tweets” de algumas pessoas presentes e também de pessoas que, não podendo comparecer, iam seguindo o que se passava em http://twitter.com/uploadlisboa. Comunicação integrada e ac-tualizada ao momento, pois então!

FOLLOW ME!Mas voltemos ao essencial:

a estratégia. Durante este encontro falou-se também da Web 3.0 – ao invés da Web 2.0, o momento que actualmente atravessamos. De acordo com os especialistas, a Web 3.0 já está aí a caminho e, mais do que uma ferramenta, será uma atitude a adoptar pelos utilizadores – tanto indivídu-os como empresas – a atitude do “follow me”. O Twitter não muda nada. O Facebook não muda nada. O Youtube não muda nada. O que irá mu-dar, diz quem sabe, é a for-ma como usamos todas essas redes, numa lógica não só de par-tilha, mas de cria-ção de

mais-valias e, quem sabe, de negócios. A Internet já está cheia de exemplos da atitude do “follow me”, desde a rapa-riga que começou a dar dicas de maquilhagem a partir de casa (www.laurenlook.com) às avozinhas que podem ser “adoptadas” mas que apro-veitam para vender cache-cóis e meias, às marcas que usam o “crowdsourcing” para aprender com os seus clientes e melhorar os seus produtos. A revolução da Internet não vem aí, a revolução já come-çou e tu estás precisamente no meio dela.

Para espreitar mais deta-lhes sobre o

Upload 2.0 vai a http://www.uploadlisboa.com ou a uma rede social perto de ti.

NÃO ESTEJAS EM TODASEntão, estás no Facebook?

E no Twitter? Se calhar tam-bém tens uma conta no My-Space, outra no Blogger, um perfil no Linked In e mais umas quantas redes que, com a migração dos teus amigos de uns locais para os outros, já nem te lembras… Pois bem, talvez esteja na hora de escolheres onde que-res estar de uma forma mais criteriosa. Estar em todas só por estar não traz nenhuma mais-valia à tua vida se não

usares as redes sociais para algo de útil – quer esta uti-lidade seja pessoal ou pro-fissional.A palavra-chave é, portan-

to, estratégia. O teu compor-tamento num local nem

sempre é o mais adequado

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Lifestyle

QUEM SÃO……as pessoas convidadas para apresentar as suas visões do presente e do futuro no Upload 2.0? Ora espreita…

Ricardo Teixeira, director-geral da Webdote (twitter, facebook, linkedin)

Luís Rasquilha, gestor e vice-presidente da AYR (twitter, facebook, linkedin)

Armando Alves, web strategist na Fullsix Portugal (twit-ter, linkedin)

Rodrigo Moita de Deus, director-geral da Next Power (blog 31 da Armada, twitter, facebook)

Sérgio Bastos, consultor de comunicação (twitter, face-book, linkedin)

Filipe Carrera, presidente da Global Network Portugal da American Society of Training and Development (twitter, facebook, linkedin)

Daniel Caeiro, gestor de projectos e planner na Torke 2.0 (twitter, linkedin)

Flávia Paluello, relações públicas e colaboradoda da Torke 2.0 (twitter, facebook, linkedin)

Fernando Batista, head offi ce da Lewis PR Portugal (twit-ter, facebook, linkedin)

Vasco Trigo, jornalista da RTP, docente universitário (twitter, facebook)

Paulo Querido, consultor de new media e jornalista (twit-ter, facebook, linkedin)

E A PALAVRA DO ANO É… UNFRIEND!É verdade. De acordo com o New Oxford American Dictio-nary, “unfriend”, que se poderá traduzir por algo como “desamigar” é a palavra mais popular junto das redes so-ciais, nomeadamente, no universo do Facebook. E o que é, ao certo, “desamigar”? É simples: trata-se, simples-mente, de deixar de ser amigo de alguém, retirando-o do grupo de pessoas que acedem ao perfi l pessoal. Confessa lá... quantas vezes já te “desamigaste” ou desejaste “de-samigar” de alguém?Eis outras palavras que têm vindo a ganhar popularidade na web social: Sexting: envio de sms sexualmente explícitos.Funemployed: pessoa que, estando desempregada, apro-veita para se divertir.Twiterature: a escrita criativa nos 140 caracteres que o Twitter permite.

MANUAL DE ETIQUETA NO FACEBOOK1 – Não alteres o teu estado amoroso ou civil sem consul-tar a outra pessoa envolvida. Olha que pode dar (muito) mau resultado!2 – Não publiques fotos embaraçosas de outras pessoas sem o seu conhecimento. Gostavas que te fi zessem o mesmo?3 – Não te esqueças de ser discreto ao escrever na Wall de outras pessoas. Como sabes, toda a gente pode ver o que escreves, a não ser que seja uma mensagem privada da Inbox.4 – Não “roubes” os amigos dos teus amigos.5 – Não cries grupos destinados a odiar ou a gozar com outras pessoas.(Vai a www.yourtango.com ou ao Youtube e procura o vídeo Facebook Manners And You para saberes do que estamos a falar).

noutro. Da mesma forma, de-ves seleccionar os teus ami-gos consoante a rede social.

Num artigo publicado no site Wikinomics, blog espe-cializado em media e econo-mia (www.wikinomics.com), Nick Vitalari fala do Prisma de Conversação. Em “The Conversation Prism: Making Sense of Social Media”, o autor alerta para algo que, parecendo do senso comum, não é: nem todas as redes sociais são iguais. Daí o pris-ma, que podes visualizar

em http://theconversation-prism.com e, se te apetecer, até imprimir para colares na parede. E o que é este pris-ma? Algo tão simples como a divisão das diferentes fer-ramentas sociais na Internet em grupos de cores distintas, de acordo com o objectivo de cada uma.

É PRECISO ESTRATÉGIASegundo este prisma, o

Facebook e o Linked In dão origem a diferentes tipos de conversação o Linked In

é usado para troca de con-tactos profissionais e currí-culos, pelo que não convém “postares” algumas das parvoíces que partilhas no Facebook, por exemplo. Um futuro empregador poderá não te achar lá muito com-petente…

O Facebook e o MySpace enquadram-se na catego-ria de Social Networks. O Linked-In e o Plaxo estão na categoria de Interest and Curated Networks, isto é, mais especializadas. Exis-

tem ainda outras categorias, como os fóruns, os serviços de SMS e telecomunicações, os blogs, etc., todas elas agrupando redes específi-cas. A tendência é para co-locar tudo no mesmo saco, mas aconselhamos-te a seg-mentar os teus contactos pessoais e profissionais e a adequar a linguagem a cada rede. E, assim, começar a dar um pouco de ordem a esta casa desarrumada que se tornou a Internet e as re-des sociais.

MÁRIO PIRES

MÁRIO PIRES

Vasco Trigo, jornalista e docente universitário, foi um dos oradores da tarde

Durante o encontro, o público fez questão de pôr os seus seguidores no Twitter a par do que se estava a passar

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20 Valores

HUMOR. 2.ª TEMPORADA DO PROGRAMA DE BRUNO ALEIXO JÁ ESTÁ NA CALHA E PASSA A CHAMAR-SE ‘A PANDILHA’

É PELUDO, TEM UM HUMOR DE CÃO, VIVE EM COIMBRA E O SEU MAIS FIEL AMIGO É UM BUSTO DE MÁRMORE. TEM DOIS PERIQUITOS, COLECCIONA PORTA-CHAVES E DINHEIRO ESTRANGEIRO, ENTRE OUTRAS COISAS. FAZ COMPRAS PELA TV NO MISTER CIMBA E GOSTA DE COMENTAR CINEMA DO INÍCIO DO SÉCULO XX. JÁ ADIVINHASTE QUEM É? É O BRUNO ALEIXO, CLARO ESTÁ. O PROGRAMA SEMANAL DA SIC RADICAL QUE O DEU A CONHECER AO MUNDO – ‘O PROGRAMA DO ALEIXO’ – JÁ NÃO RODA, MAS O SEU SUBSTITUTO – ‘A PANDILHA’ – VAI VOLTAR EM BREVE. TÍNHAMOS SAUDADES, BRUNO.

"Não Posso Divulgar Os MNão Quero Que Toda A Ge

Andreia [email protected]

Vives em Coimbra, a cidade dos universi-tários. O que é que mais gostas em Coim-bra?

O facto de ser a cidade onde tenho a mi-nha cama e as minhas coisas. O resto tende a ser algo sobrevalorizado, embora tenha o seu valor.

Como foram os teus tempos de estudante, o que é que mais recordas desses anos?

Foram normais. E, porque continuo a ter acesso directo a tudo o que tinha no tempo de estudante, acabo por não ter saudade de nada.

A Maria Adelaide, a matulona da tua clas-se, costumava bater-te ou tu é que batias nela quando andavam na escola primária? Ou eram namorados?

Só estive um ano com a Maria Adelaide. Ela depois foi suspensa pelo director, não me lembro porquê, e acabou por perder o ano. Depois parece que mudou de escola, não sei. E nunca namorei com ela, é óbvio. Se a me-nina tivesse preparado a entrevista, saberia perfeitamente que a Maria Adelaide não é o meu tipo.

És licenciado? Em quê?Sou. Em Direito, por exemplo.

Quais são os teus objectivos na vida?Não posso divulgar os meus objectivos e

sonhos, não quero que toda a gente os copie depois de ler isto. São melhores do que os objectivos de quase toda a gente, por isso ia ser tentador. Era tudo a querer fazer o que eu vou mesmo fazer um dia. Nem lhe digo a si em off record, para não mudar a sua vida.

Quem são os teus melhores amigos?

Os amigos que tenho há mais tempo são o Ribeiro e o Bussaco. O melhor amigo deles sou eu.

O Busto é o teu companheiro mais fiel no programa. Por que é que estás sempre a tratá-lo mal?

Tratar mal é sinónimo de pôr na linha e ver se ele deixa de ser re-filão e teimoso? Não sabia, mas a doutora aqui é a menina, já to-dos percebemos.

Já alguma vez foste ao Brasil? É que ouvi dizer que és muito famoso por lá.

Claro que sim, vou muitas vezes. Tenho lá família.

Quanto ao que ouviu dizer, aconselho-a a usar outros métodos de investigação, se pretende fazer vida nisto de jornalis-ta. Seja como for, não sei se esperaria resposta ou não, mas vou deduzir que não, já que não usou entoação de per-gunta.

Fazes coleccionismo. De quê e qual das tuas colecções é a maior?

Maior em que aspecto? Unitário? Do espa-ço que ocupa? Bem, a resposta até é igual para as duas, vá. Porta-chaves e dinheiro estrangeiro.

Como é que foste parar à televisão?Um senhor da televisão convidou-me a fa-

zer um programa.

Como é que pre-

paras o teu programa?Preparo tendo carisma e uma personalida-

de interessante. É, como deve calcular, uma preparação que vem quase desde o berço.

Quem é que gostaste mais de entrevis-tar na primeira temporada do programa? Porquê?

Oficialmente? Gostei de todos por igual.

Para o ano vais estar de volta à Sic Radical. Que novidades é que vamos poder ver na nova temporada do ‘Programa do Aleixo’?

Quem disse? Para o ano não sei se vou voltar ou não. Também ouviu dizer isso, foi? Olhe, isso do regresso depende de diversos factores, nomeada e exclusivamente da mi-

nha vontade na altura.

O que é 'O Programa do Aleixo'? ‘O Programa do Aleixo’ nasceu de uma ideia do GANA (Guionistas e Argu-mentistas Não-Alinhados), um grupo de criativos da zona Centro, criado em fi nais de 2007. No entanto, a primeira aparição de Bruno Aleixo não foi na TV, mas sim na Internet, no canal de entretenimento online do GANA, o CENA (Canal de En-tretenimento Não-Alinhado) onde dava conselhos preciosos para o dia-a-dia do mais comum dos mortais. Mais tarde, em Outubro de 2008, decidiu en-tão anunciar o seu primeiro programa de Televisão: ‘O Programa do Bruno Aleixo’. Assim, em Novembro de 2008, um cão egocêntrico e com uma personalida-de muito vincada aparece confortavelmente sentado na sua sala de estar em Coimbra na companhia de um busto de mármore. No formato de talk-show, Bruno Aleixo comenta a imprensa, dá voz aos telespectadores opinantes, oferece prémios e apresenta trailers de fi lmes, sem esquecer as habituais entrevistas a caras bem conhecidas.

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20 Valores

Meus Objectivos, Gente Os Copie" Só lhe conhecemos a voz. Chama-se João

Moreira, é de Coimbra, faz parte do GANA – Guionistas e Argumentistas Não-Alinha-dos – e é quem se esconde por baixo do pêlo do Bruno Aleixo. Fomos saber o que eles têm em comum.

Vives em Coimbra, a cidade dos universi-tários. O que é que mais gostas em Coim-bra?

Coimbra conjuga elementos de cidade pa-cata com algumas características de cidade grande. Seja para o bem, seja para o mal. Mas costumo preferir cidades calmas, onde possa ir a todo o lado a pé. Como coimbrão nascido e criado, confesso que vivo na Coimbra «ci-vil», um bocado fora da área de infl uência da Universidade. A Universidade confere algu-ma oferta cultural (fi z rádio e teatro na AAC) e algum cosmopolitismo na medida em que traz muita gente de fora, quer do País, quer do estrangeiro. Mas é dentro de uma certa faixa etária. Infelizmente, a partir de certa idade, as pessoas vão embora, trabalhar para o Porto, para Lisboa, para o estrangeiro...

Como foram os teus tempos de estudante? O que é que mais recordas desses anos?

A vivência universitária de um local é sem-pre diferente da vida universitária de quem vem de fora, vive com colegas, sai de casa dos pais, etc. Claro que houve momentos bons, fi z grandes amigos, mas creio que os “tempos de estudante” foram diferentes (quiçá menos intensos) que o da maioria dos estudantes que por cá passam. Basta comparar a Coim-bra das férias ou dos fi ns-de-semana com a Coimbra de semana em tempo de aulas. É muito diferente.

És licenciado em Pintura. Como é que foste parar à área da Comunicação?

Comecei a fazer coisas na RUC, Rádio Uni-versidade de Coimbra, e depois no TEUC, Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Talvez tenha sido aí que me tenha apercebido de alguma vocação (passe a mo-déstia) comunicativa.

E a personagem do Bruno Aleixo, como é que nasceu?

Bruno era um elemento de um guião es-crito pelos GANA. No guião era apenas um dos vários elementos, aparecia num trecho. Sucede que o guião nunca foi posto em prá-tica, na totalidade, e resolvemos usar esse trecho, partindo-o aos bocadinhos, e fi zemos os ‘Conselhos que vos Deixo’. Foi assim que nasceu (já morto) e um bocado por acaso.

Em que é que te inspiraste para criar o programa?

‘O Programa do Aleixo’ é inspirado no formato de talk-show standard. Foi só ima-ginar como seria a personagem em contexto talk-show.

O que têm em comum o João e o Bruno?Só local de nascença e voz. Graças a Deus.

OS AMIGOS DO ALEIXODurante ‘O Programa do Aleixo’, o

Bruno vai apresentando os seus ami-gos.

O BUSTOTem 33 anos, vive em Coimbra e é

do signo Leão. É o elemento intelectu-al do grupo. Gosta de jogar xadrez e de ir a museus, mas tem pena que não se possa mexer nas coisas que lá estão. Não sabe nadar, mas gostava de saber. É alérgico a queijo, mas gosta de con-versar. As suas músicas preferidas são as do Bryan Adams. ‘O Predador 1’ é o seu filme favorito. Também gosta de ler, mas prefere não nomear os seus livros preferidos porque depois fica com pena se se esquecer de algum.

NELSON PINTOTem 34 anos, vive em Coimbra e é do

signo Aquário. Já jogou futebol federa-do, mas agora prefere jantaradas com os amigos e é muito sociável. O Nelson gosta de música portuguesa, mas tam-bém ouve Genesis e os Eagles. Os seus livros preferidos são ‘A Lua de Joana’ e ‘Os Filhos da Droga’. Os gostos pelo ci-nema variam entre a comédia român-tica ‘Nothing Hill’, o drama de guerra ‘O resgate do Soldado Ryan’ e os filmes de acção como ‘América Proibida’.

RENATO ALEXANDRETem 25 anos, vive em Coimbra e é

do signo Touro. A personalidade do Renato é muito parecida com a do Nelson, mas o Renato é mais novo e não joga futebol. O Renato prefere jo-gar snooker, mas gosta igualmente de jantaradas com os amigos. Os carros também fazem parte dos seus interes-ses. ‘Dr. House’ é a sua série preferida e os ‘Gato Fedorento’ o programa de TV preferido.

HOMEM DO BUSSACOÉ grande, peludo e só com legendas

conseguimos perceber o que ele diz.

QUEM SE ESCONDE ATRÁS DO BRUNO ALEIXO?

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Jukebox

SUPER BOCK EM STOCK. MAIS TRÊS SALAS E DEZ BANDAS DO QUE NO ANO PASSADO

Quem disse que no Inverno não existem festivais de música?ESTÁ AGENDADA PARA 4 E 5 DE DEZEMBRO A SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL SUPER BOCK EM STOCK, DE VOLTA À AVENIDA DA LIBERDADE, EM LISBOA, COM MAIS TRÊS SALAS E DEZ BANDAS DO QUE NO ANO ANTERIOR. O FESTIVAL, INSPIRADO NO AMERICANO SOUTH BY SOUTHWEST EM AUSTIN, PROMETE SURPREENDER TODOS AQUELES QUE DESEJAM CONHECER OU REVER NOVAS BANDAS PORTUGUESAS, INGLESAS E AMERICANAS.

Graziela [email protected]

Num conceito diferente do

habitual, somos convidados a fazer a nossa própria pro-gramação. Isto porque ao mesmo tempo e em diver-sos espaços como o Teatro Tivoli, o Cinema São Jorge, o Cabaret Maxime, o LA Ca-ffe, o Restaurante Terraço do Hotel Tivoli e o Parque de Estacionamento do Marquês de Pombal, decorrerão va-riados concertos.

Além das novidades ao ní-vel dos espaços e das bandas, este festival pretende tam-bém, através de aplicações

disponibilizadas pela Vodafo-ne, informar os festivaleiros do que está a acontecer em cada um dos espaços, pois es-tes têm lotações limitadas e quem vai ao festival pretende ouvir e ver o máximo de mú-sica possível.

PELA 1.ª VEZ EM PORTUGALTrazer a Portugal novos

artistas é cada vez mais uma preocupação das orga-nizações de festivais, o que faz com que este seja um ponto marcante neste fes-tival. A Portugal vêm pela primeira vez, por exemplo, os Little Joy que, curiosa-mente, nasceram por cá do

encontro de Frabrizio Mo-retti (The Strokes) e Rodri-go Amarante (Los Herma-nos) quando as duas bandas se encontraram no extinto Lisboa Soundz. Não esque-cendo também os aclama-dos Wild Beasts, os Voxtrot, que há dois anos estiveram em Portugal no Super Bock Super Rock mas como públi-co, ou os The Invisible. Mas como nem só de estreias internacionais vive este fes-tival, temos também direito a novidades nacionais como Pássaro Cego o novo projec-to de Manuel Paulo e Nancy Vieira, as sonoridades dos anos 80 trazidas de volta pelos Golpes, o rock de João Só e Abandonados, suaves composições de Samuel Úria ou Mikkel Solnado, um português radicado na Di-namarca e famoso a nível internacional devido ao uso da sua música num conheci-do anúncio de automóveis.

VOLTAM PARA A FESTADe regresso a Portugal

estão também nomes que já fizeram mexer muitos por-tugueses como os explosi-vos Kap Bambino, a colorida Ebony Bones ou a sentida dupla Beach House. E, claro, grandes nomes que dispen-sam apresentações como The Legendary Tigerman com o seu genial ‘Femina’ que vai apresentar durante o seu concerto imagens do do-cumentário de gravação do álbum e o intenso Mazgani.

Os horários ainda não se encontram disponíveis, mas os bilhetes já estão à venda nas lojas habituais, custando 40 euros o passe para os dois dias e uma vez que ninguém quer perder nada deste es-pectáculo, os bilhetes co-meçam a ser trocados pelas pulseiras que dão acesso aos espaços a partir do dia 3 de Dezembro. No total são duas grandes noites de bons con-certos, onde nem o frio vai despovoar a bela Avenida da Liberdade em Lisboa.

The Legendary Tigerman

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SEXTA-FEIRA 4 DEZEMBRO

TEATRO TIVOLIThe Legendary TigermanEbony Bones

SÃO JORGE 1VoxtrotWildbeasts

SÃO JORGE 2EasywayMikkel SolnadoVencedor Termómetro Unplugged

CABARET MAXIMEWave MachinesBlacklist

LA CAFFEFrankie ChavezOs Quais

RES. TERRAÇO DO HOTEL TIVOLIFederico AubeleSamuel Úria

PARQUE ESTAC. MARQUÊS DE POMBALOrelha NegraMarcelinho da Lua

SÁBADO5 DE DEZEMBRO

TEATRO TIVOLILittle JoyBeach HouseMazgani

SÃO JORGE 1Patrick WatsonThe InvisiblesOs Golpes

SÃO JORGE 2Piano MagicOioaiJoão Só e Abandonados

CABARET MAXIMEJuan Maclean (dj set)Mocky

LA CAFFEPássaro CegoLuisa Sobral

RES. TERRAÇO DO HOTEL TIVOLIPiers FacciniNoiserv

PARQUE ESTAC. MARQUÊS DE POMBALKap BambinoZé Pedro DJPedro Ramos

PROGRAMAÇÃOConsulta horários e confi rma alinhamentos em www.superbockemstock.com

Samuel Úria

Kap Bambino

Mocky

Ebony Bones

GRAZIELA COSTA

GRAZIELA COSTA

GRAZIELA COSTA

GRAZIELA COSTA

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Jukebox

17[9 NOV 2009]

SEDA SEDA

A reconstrução de um tema musical por vezes transcende o formato cover, essa alquimia começou por se feita em França pela mãos dos Nouvelle Vague. Era então o Punk-Rock dos anos 70 e 80 a ser sublimado aos ritmos quentes da bossa nova, uma curiosidade que os Seda importaram para o seu primeiro trabalho, para transformarem ve-lhos clássicos da música portuguesa.

RUPA & THE APRIL FISHESESTE MUNDO

‘Este Mundo’ é o segun-do LP para a banda de São Francisco, Rupa & the April Fishes, este trabalho reúne influên-cias musicais que vão do Tango até à música cigana. O colectivo norte-americano revê-se na imagem da música francesa dos anos 90 que foi adaptada aos tempos modernos pela folia dos Balcãs. BOB DA RAGE SENSEDIÁRIOS DE MARCOS ROBERT

A palavra de interven-ção sempre pautou o mundo do Hip-Hop e Bob Da Rage Sense não foge a esse estigma musical. ‘Diários de Marcos Robert’ é mais que um LP entoando Hip-Hop em cima de um vulgo R&B. Pois conta com uma forte influência do Afro-Beat, Funk e até Soul, tudo a ser servido com uma grande dose de controvérsia lírica.

3 DISCOS A

NãO PERDERPor Shampo Decapante

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NELLY FURTADO E MARGARIDA PINTO NO SEGUNDO SECRET SHOW

Após um jejum de três anos, a cantora luso-cana-diana Nelly Furtado volta a Portugal para um concerto acústico, na segunda edi-ção do Optimus Secret Sho-ws, que se realiza dia 26, em Lisboa. Para a primeira parte sobe ao palco a voca-lista dos Coldfinger, Marga-rida Pinto, ficando para sa-ber só no próprio dia onde tudo acontece. O conceito de espectáculos grátis e exclusivos oferecidos pelo MySpace e pela Optimus criou bastante frenesim na sua primeira edição, quan-do trouxeram a Portugal, para concertos no Porto e em Lisboa, os suecos Man-do Diao.

IV EDIÇÃO DO FESTIVAL DE TUNAS FEMININAS DO IST

A tuna feminina do Ins-tituto Superior Técnico re-aliza nos dias 4, 5 e 6 de Dezembro a IV edição do Festival de Tunas Femini-nas do IST. O certame deste ano vai ter lugar no Museu do Oriente e nele partici-pam tunas femininas, que representam as academias de Lisboa, Porto, Braga e Coimbra.

NOITE TRAZGUERRA DOS SEXOS

É um novo conceito de festa organizado pelo mo-vimenrto LGTB (lésbicas, gays, bissexuais e transgé-neros). A primeira edição da ‘Guerra dos Sexos’ rea-liza-se dia 28, na sala das colunas, da Lax Factory em Lisboa. Vão haver duas en-tradas, por um lado entra o público da Lesboa Party e por o outro outro o da Spa-rkling Party. Ganha quem conseguir mexer mais com o público (DJ Tânia Pascoal, a representar a Lesboa, e Andy H, pela Sparkling).

AGENDA

LISBOA26 NOV |» Tagus Momentos de Pura Verdade @ LxFactory27 NOV |» Oioai @ Fnac Vasco da Gama » Seda @ Fnac Vasco da Gama » Amor Fúria & Feromo-na + Salto @ Santiago Alquimista 28 NOV | » Blasted Mechanism @ Coliseu 29 NOV | » Muse + Biffy Clyro @ Pavilhão Atlântico 01 DEZ | » Marilyn Manson + Esotérica @ Campo Pequeno 02 DEZ | » Franz Ferdinand @ Campo Pequeno 03 DEZ | » Nouvelle Vague @ Aula Magna07 DEZ | » The Prodigy + Enter Shikari @ Pavilhão Atlântico

PORTO27 NOV | »DJ Patife @ Gare Clube 01 DEZ | » Lisa Ekdhal @ Casa da Música 04 DEZ | » Patrick Watson + Piano Magic + The Invisible (Pop Deluxe) @ Teatro Sá da Bandeira05 DEZ |» Nouvelle Vague @ Teatro Sá da Bandeira

BRAGA25 NOV | » Unoeskimo @ Fnac27 NOV | » Ricardo Azevedo @ Fnac04 DEZ | » Charlie + Berry (French Connection) @ Theatro Circo 05 DEZ | »Cantabile - The London Quartet @ Theatro Circo

COIMBRA 27 NOV | » The Legendary Tiger Man @ Fnac » Oblique Rain + Chaos in Paradise + Straight Beyond Last @ Via Latina 28 NOV | » Rão Kyao @ Fnac02 DEZ | » Big Band Rags da Tuna Académica da Universida-de de Coimbra @ Teatro Académico Gil Vicente 04 DEZ | » My Brightest Diamond @ Teatro Académico Gil Vicente

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18 [23 NOV 2009]

Jukebox

FESTA. TAGUS E MUNDO UNIVERSITÁRIO DÃO FESTA EM ALCÂNTARA ESTA QUINTA-FEIRA

Alcântara vai ferver com sons tecky e divertidosA TAGUS E O MUNDO UNIVERSITÁRIO JUNTARAM-SE PARA A FESTA ‘MOMENTOS DE PURA VERDADE’ QUE SE REALIZA NA QUINTA-FEIRA 26 DE NOVEMBRO NA LX FACTORY, EM LISBOA. PARA ANIMAR A FESTA, A CABINE DE SOM RECEBE DOIS DJS DA BLOOP RECORDINGS, JOSÉ BELO E MAGAZINO. HABITUADOS A ESTE TIPO DE ACONTECIMENTOS, OS DJS FALARAM DA EDITORA, DAS SUAS CARREIRAS PESSOAIS E LEVANTARAM O VÉU DO QUE PROMETE SER UMA NOITE BEM QUENTE.

Por Shampo Decapante [email protected]

Como surgiu a Bloop Re-cordings? Como entraram nela?

José Belo | A Bloop sur-giu em 2007 como parte do universo da Lopo Recordin-gs, editora de que era dono, a par do Rui Miguel Abreu e do D-Mars, e que lançou coisas como o ‘Beats Vol. 1’ do Sam The Kid, o álbum de estreia dos Vicious Five ou o disco de Rocky Marsiano. A Bloop, entretanto, chega a um ponto de crescimento que justifica a sua autono-mia e assim foi, ficando eu como responsável. Depois, convido o Magazino e o João Maria para se juntarem à equipa e a Bloop, como exis-te hoje, acontece.

Magazino | Entrei para a Bloop no início de 2009 a convite do José Belo, um dos fundadores.

Em termos de som, o que trouxe esta etiqueta de novo aos vossos sets? Mu-

daram muito o som que passavam?

J.B. | A editora é reflexo do que nós somos enquanto DJs. Muitas das vezes, o que fazemos para escolher temas é perguntar-nos a nós mes-mos se tocaríamos o tema ou não nos nossos sets. Há excepções, música que por si só vale o direito de admis-são. Oportunidades como a edição comemorativa dos 20 anos do Querelle dos Pop Dell’Arte, que fizemos jun-tamente com a banda, são oportunidades a que a Bloop nunca vai dizer que não. Não é House ou Techno? Pois não, mas é música. E da boa. E é isso que nós queremos fazer da Bloop, uma editora onde, se tudo correr bem, volta e meia conseguimos editar um disco que fique para lá do tí-pico sabor do mês. Acho que já editámos coisas como o ‘I can’t stop loving you’, do Anonym, ou o ‘Heart in hell’ do DJ Wild que, tenho a cer-teza, são temas que daqui a uns tempos continuarão a fazer sentido. Mérito total de

quem os faz e sorte a nossa de os ter na Bloop.

M. | O som da etiqueta so-mos nós que o escolhemos. Não mudei em nada o som que passava, house/techno 4 por 4 .

Como começaram a vos-sa carreira? Para além do DJing têm mais alguma ac-tividade relacionada com a música, como a produção por exemplo?

J.B. | Eu comecei a minha carreira na pista de dança. Acho que foi por ter passa-do tanto tempo na pista que me deu vontade de estar do outro lado. Claro que a isto se aliou uma paixão enorme por música. Não era só músi-ca de dança, gosto de muitas outras coisas, entre o jazz e o rock psicadélico dos Sixties. Como também gosto daquele rock xaroposo que marca os anos 80, foleiradas que são guilty pleasures assumidos e cantados em voz alta. Estou a começar a dar passos na produção, depois de ter edi-tado uma remistura a meias

com o Marko Roca na Bloop e outra remistura com o So-nodab na Hypercolour. Mas está na altura de fazer coi-sas sozinho e acho que para o ano vou conseguir editar algumas das coisas que es-tão neste momento a ser construídas.

M. | Comecei numa dis-coteca em Setúbal em 1994 (Clubíssimo). Produzo e sou editor discográfico.

Qual o sítio onde já toca-ram que mais vos marcou? Preferem tocar em peque-nos clubes com um rela-cionamento mais intimista com o público, ou preferem as grandes festas?

J.B. | Tocar para muita gente é óptimo, tens sempre bons sistemas de som e boas condições. E há sempre força nos números. Nunca conse-gues é aquele contacto com as pessoas, olhos nos olhos, que consegues num clube. Gosto muito de tocar no Eu-ropa, em Lisboa, onde sou residente. É o clube onde me sinto em casa, onde posso to-

car como gosto e me apetece. E clubes como o Gare, no Por-to, e o Lux, em Lisboa, claro. São clubes totalmente vira-dos para a música de dança e com pessoas à frente que, felizmente para nós, sabem dar valor àquilo que a Bloop tem conseguido fazer. Por isso, tocar lá e para aquele público, é óptimo.

M. | Os Clubes que mais me impressionaram até hoje foram o Rex em Paris e o D-Edge em São Paulo. Gosto de tocar em clubes e festivais embora em 100 gigs prefira fazer 90 em clubes e dez em bons festivais.

Que tipo de som podemos esperar para a festa do MU, reservam-nos algumas surpresas?

J.B. | A música de dança anda e quer-se divertida e ando a divertir-me muito com a música de dança como ela está. Que quem me ouve, também se divirta, e temos a noite perfeita.

M. | Toada mais tecky que o normal.

BLOOP RECORDINGSA Bloop Recordings é um colectivo de DJs e produtores algo simila-res nas tendências com que trabalhavam os seus Sets e que se reuniram na necessidade de uma evolução musical en-quanto colectivo. Desta etiqueta fazem parte José Belo que fundou a Bloop, Magazino e ainda o DJ João Maria.

JOSÉ BELOJosé Belo despertou para o DJing nas pistas de dança onde desco-briu o gosto pela música e pela arte do DJ, daí até ao salto para a cabine foi um ápice, que aconteceu naturalmen-te. Agora faz frente a uma nova etapa da sua carreira, a da produção.

MAGAZINOMagazino começou a sua carreira a meio dos anos 90 como DJ Del Costa, e depressa se tornou dos nomes portugueses mais conhecidos tanto a nível nacional, como inter-nacional. Os seus sets são conhecidos por uma excelente elasticidade eclética e passam pelas vertentes do house, mi-nimal, neo disco ou old school Detroit techno.

Magazino e José Belo, dois nomes de peso do Djing nacional

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20 [23 NOV 2009]

Artes

MULTIMÉDIA. CATÓLICA DO PORTO LANÇA LIVRO, DOCUMENTÁRIO E MÚSICA A PARTIR DO UNIVERSO DO POETA GUERRA JUNQUEIRO

Porto revisita obra de Guerra JunqueiroA IDEIA PARTIU DA TESE DE DOUTORAMENTO DE HENRIQUE MANUEL PEREIRA, DOCENTE NO DEPARTAMENTO DE SOM E IMAGEM DA ESCOLA DE ARTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PORTO. SEGUIU-SE O DOCUMENTÁRIO, DEPOIS O LIVRO, E AGORA A MÚSICA. NO FUNDO, TUDO FAZ PARTE DO MESMO PROJECTO ‘REVISITAR/DESCOBRIR GUERRA JUNQUEIRO’ LANÇADO A 17 DE NOVEMBRO.

Andreia [email protected]

‘Revisitar/Descobrir Guerra Junqueiro’ é um projecto vas-to que comporta diversas ma-nifestações artísticas desde o documentário, a fotografi a, a escrita e a música, todas elas a partir do universo de Guerra Junqueiro. Mas porquê Guerra Junqueiro? «Eu tenho estudado o Guerra Junqueiro no âmbito de uma tese de doutoramento. A investigação estava feita e achámos que seria importante dar-lhe visibilidade», explica Henrique Manuel Pereira, do-cente e responsável pela direc-ção e coordenação cientifi ca do projecto.

DISCO + LIVRO Para já, o primeiro objecto

deste vasto projecto a ser lan-çado é o livro e CD duplo ‘A música de Junqueiro’. Acompa-nhado por um disco duplo com cerca de 40 temas musicados por compositores portugueses de 1884 a 2009 (desde o erudi-to Fernado Lopes-Graça até ao pop actual dos Houdini Blues), o livro, com 130 páginas, pre-tende dar a conhecer os poe-mas musicados de Junqueiro e refl ectir sobre a musicalidade das suas palavras, bem como sobre o seu universo poético.

RE-DESCOBRIR O POETASempre tendo como hori-

zonte a vida e obra do poeta Guerra Junqueiro, este projec-to conta ainda com a colabora-

ção de outros artistas contem-porâneos da música, do teatro e da literatura como António Carneiro, Jorge Palma, Pedro

Abrunhosa, Adolfo Luxúria Canibal ou Eunice Muñoz. «Eu já tinha algumas partituras de poemas do Guerra Junqueiro

trabalhadas por António Car-neiro, Fernando Lopes-Graça e daí surgiu a ideia de convidar autores e compositores con-temporâneos, mesmo noutros estilos menos eruditos como o Hip Hop e a electrónica. Daí falarmos em revisitar, porque quem já conhece esta fi gura vai revisitá-la com este projec-to e outros que não conhecem a obra do poeta, eu diria todos aqueles que nasceram nos fi -nais da década de 60, podem agora descobri-la.»

AGENDA CULURAL

TEATRO23 DE NOVEMBROA Canção do Vale @ Cen-tro de Artes do Espectá-culo ( Portalegre)23 E 24 DE NOVEMBROPadam Padam – Um espectáculo Catástrofe @ Teatro Viriato (Viseu)DE 23 A 25 DE NOVEM-BROArquitectar @ Culturgest (Lisboa)ATÉ 24 DE NOVEMBROMáquina de Somar Musical @ Teatro da Trindade (Lisboa)25 DE NOVEMBROEurovision pelo Teatro Praga @ Teatro Aveiren-se (Aveiro)26 DE NOVEMBROLado B (Pedro Tochas) @ Teatro do Campo Alegre (Porto)DE 26 DE NOVEMBRO A 13 DE DEZEMBROAna pelos Artistas Uni-dos @ Teatro Municipal de AlmadaATÉ 29 DE NOVEMBROA Bicicleta de Faulkner @ A Barraca (Lisboa)

DANÇA25 DE NOVEMBRODançando Zeca @ Fnac (Coimbra)27 DE NOVEMBROQuebra-Nozes @ Thea-tro Circo (Braga)De Mim não posso fugir, Paciência! @ Festival Materiais Diversos - Bla-ck Box Caorg (Minde)30 DE NOVEMBROO Lago dos Cisnes @ Centro de Congressos do Arade (Portimão)

EXPOSIÇÕESATÉ 23 DE NOVEMBROArte Lisboa ‘09 @ FIL – Centro de Exposições de Lisboa (Parque das Nações)DE 27 DE NOVEMBRO A FEV.2010Plano Atravessado@ Centro de Arte de Ovar (Algarve)ATÉ 29 DE NOVEMBRONão sou Veado, não! - Fundação Orgasmo Car-los @ Museu Nacional de História Natural (Lisboa)Anteciparte 09 @ Museu do Oriente (Lisboa)Quick Quick Slow (EXD09) @ Museu Colec-ção Berardo (Lisboa)

» A DANÇA VIAJA DE LISBOA ATÉ MINDEA Materiais Diversos, companhia que promove o trabalho do coreógrafo Tiago Guedes, apresenta a primeira edição do Festival Materiais Diversos. Com direcção artística do próprio Tiago Guedes, este evento começou a 19 de Novembro, mas ainda é possível vê-lo até ao dia 29, em Alcanena, Torres Novas e Minde. O objectivo do Festival Materiais Diversos é levar a cultura a comunidades mais pequenas que não têm tanto acesso aos espectáculos como em Lisboa. O programa é vasto e dedica-se, não só à dança, mas também aos territórios da performance e do teatro tanto de produção nacional como internacional, quer sejam artistas conceituados quer novos criadores.

» TEATRÃO LEVA À CENA D.QUIXOTEAs aventuras do Cavaleiro de La Mancha, agora em Coimbra, e do seu fi el escudeiro Sancho Pança, estão em cena desde dia 19 de Novembro e vão continuar até 10 de Janeiro, na Ofi cina Municipal do Teatro. Numa versão adequada à realidade portuguesa, em particular a Coimbra, este D. Quixote da companhia O Teatrão oscila entre o lugar imaginário de La Mancha e os lugares do Mondego e entre os séculos XVI e XXI. Com excertos das versões de António José da Silva, Monteiro Lobato, Yevgeni Shvarts e Orson Welles, este D. Quixote de Coimbra bem podia ser Zeca Afonso habitando uma Coimbra lunática.

Ler Com Fartura

A BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE ROBERT PATTINSONde Virginia BlackburnEditora: Livros D’HojePVP: 14,95 euros

A jornalista que já escreveu as biografias de David e Victoria Be-ckham, Kylie Minogue ou Robbie Williams, revela agora os segre-dos do actor que deu corpo à personagem principal dos filmes da saga ‘Crepúsculo’. O livro pelo qual as mi-lhares de fãs estavam à espera.

GUINNESS WORLD RECORDS 2010de Guinness World RecordsEditora: Livros D’HojePVP: 29,95 euros

Um livro que é uma compilação impressio-nante dos 100 melhores recordes da década. Repleto de fotografi as e pequenos relatos que vão captar a atenção e merecer muitos comen-tários, o livro explica ainda como ser detentor de um recorde.

ACADEMIA DE VAMPIROSde Richelle MeadEditora: ContrapontoPVP: 16,50 euros

Ela é uma vampira e também uma princesa Moroi que, ao contrá-rio dos vampiros mais ferozes, é mortal. E é por isso que deve ser protegida. Con-seguirá a sua amiga, meio vampira, meio humana, salvá-la dos maus?

SOBRE GUERRA JUNQUEIRO Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, fi lho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor, Guerra Junqueiro foi o poeta mais popular da sua época fazendo parte do co-nhecido grupo Geração de 70 e o mais típico representante da chamada ‘Escola Nova’. Poeta panfl etário, ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.

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7.ª Arte

PUBLIREPORTAGEM

PARANORMAL ACTIVITY. ESTREIA A 3 DE DEZEMBRO

O medo mora aqui ao ladoÀ SEMELHANÇA DE SUCESSOS COMO ‘THE BLAIR WITCH PROJECT’, ‘PARANORMAL ACTIVITY’ FOI FILMADO COM UM ORÇAMENTO MINÚSCULO, UMA CÂMARA DE VÍDEO E EM APENAS SETE DIAS, MAS ASSUSTOU ATÉ STEVEN SPIELBERG.

[email protected]

Um quarto assombrado é o local onde tudo se pas-sa em ‘Paranormal Activity’, um fi lme-fenómeno escrito, montado e realizado pelo is-raelita Oren Peli. Foi no Fes-tival Screamfest, dedicado ao cinema de terror, que causou o primeiro impacto forte. De-pois de um périplo por vários festivais, o fi lme chegou ao produtor Jason Blum, que não quis desperdiçar a oportuni-dade depois de, no passado, ter ignorado o fi lme ‘The Blair Witch Project’, que se tornou num sucesso mundial.

Histórias recentes indi-cam que Steven Spielberg apanhou um grande susto enquanto via o fi lme e vá-rias pessoas saíram da sala durante a projecção por não

aguentaram o clima de thriller e terror.

NO APARTAMENTO ASSOMBRADO

Histórias à parte, o fi lme acompanha um jovem casal de classe média que, depois de se mudar para o que aparenta ser a casa ideal dos subúrbios para um bom início de vida começa, a cada dia que passa, a ser mais perturbado. No apartamento há uma presença que pode ou não ser de alguma forma de-moníaca, mas que é de certeza mais activa de noite, especial-mente quando tentam dormir.

A presença misteriosa parece

mais interessada em Katie, uma estudante que se sen-tiu possuída a vida inteira.

O namorado, Micah, fanático das novas tecnologias, gasta al-guns milhares de dó-lares numa câmara de vídeo de alta defi -nição que instala aos pés da cama, mas à medida que a câmara roda, Katie torna-se

cada vez mais distante, en-quanto o fascínio de Micah se torna uma verdadeira

obsessão.Reza a “lenda” que

as gravações originais estão hoje guarda-das na Polícia de San Diego, para servirem de prova para os acon-tecimentos do quarto assombrado.

ESTREIA DA SEMANA. LUA NOVA, A SEQUELA DE ‘CREPÚSCULO’

Vampiros, lobos e o amor adolescenteA SEQUELA DE ‘CREPÚSCULO’ TRAZ-NOS O VAMPIRO EDWARD, UMA BELLA EM SOFRIMENTO E O CRESCIMENTO DOS LOBOS. O SUCESSO MUNDIAL DO AMOR & VAMPIROS ESTÁ DE VOLTA!

João Tomé[email protected]

Quando lançou o livro ‘Crepús-culo’ e mesmo os três seguintes, a escritora Stephenie Meyer di-fi cilmente acreditaria que a sua saga de amor adolescente (ao estilo Romeu e Julieta) entre o vampiro Edward Cullen e a hu-mana Bella Swan se tornaria um sucesso planetário e numa saga de fi lmes que apaixona milhões de fãs.

Esta semana chega às salas portuguesas a sequela de ‘Cre-púsculo’, ‘Lua Nova’, onde o amor entre Edward, interpretado pelo britânico tímido que se tornou em sex-symbol Robert Pattin-son, e Bella, a quem a americana

energética Kristen Stewart dá vida, conhece uma nova fase.

A seguir à fatídica festa do 18.º aniversário de Bella, Edward Cul-len e a sua família abandonam a cidade de Forks, Washington, na tentativa de a proteger dos perigos inerentes ao seu mundo. A destroçada Bella atravessa um verdadeiro cabo das tormentas por se separar do seu amado e descobre que quando corre ris-cos, como o de andar de mota a alta velocidade, consegue ver a imagem de Edward a pedir-lhe para parar.

Com a ajuda do amigo de in-fância, Jacob Black, Bella renova a sua velha mota para a acom-panhar nas suas aventuras. O coração gélido de Bella vai, gra-

dualmente, derretendo devido à relação de companheirismo que estabelece com Jacob, um mem-bro da misteriosa tribo Quileute, que tem o seu próprio segredo sobrenatural relacionado com lobisomens.

A nova aventura leva também todo o grupo a tomar contac-to com os líderes da raça dos vampiros, os poderosos Vulturi (onde estão personagens novas interpretadas por Martin Sheen e Dakota Fanning), que irão ter uma palavra a dizer no futuro de Edward e Bella. Paixão, dor, acção e suspense não faltam a um fi lme com uma banda sono-ra de respeito – inclui Muse, The Killers, Thom Yorke e Death Cab for Cutie.

Também Estreia

CAPITALISMO UMA FORMA DE AMORO novo documentário de Michael Moore aborda com ironia, como seria de esperar, o capitalismo numa altura em que a crise fi nanceira parece ter afectado quase todos no planeta. Com humor e a rebeldia habitual, o documentário explora uma pergunta: ‘Qual o preço que a América tem de pagar pelo seu amor pelo capita-lismo?’ Moore leva-nos até às casas de gente normal, cujas vidas fi caram viradas do avesso, e vai à procura de explicações.

PLANETA 51Esta animação com vozes (no original) de Dwayne Johnson – mais conhecido por The Rock –, Jessica Biel, Gary Oldman ou John Cleese, leva-nos para a aventura do Charles ‘Chuck’ Baker, que vê a sua nave despenhar-se. Ele julga que chegou a um novo planeta desabitado e espeta a ban-deira dos Estados Unidos, antes de se aperceber que, afi nal, não está sozinho. À sua volta estão os perplexos habitantes verdinhos do Planeta 51!

FICHA Realizador: Chris Weitz Com: Robert Pattinson, Kristen Stewart, Peter Facinelli, Ashley Greene, Taylor Lautner Género: Romance/SuspenseEUA, 2009

FICHA Realizador: Oren PeliCom: Micah Sloat, Katie Feathers-ton, Ashley PalmerEUA, 2007

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5.ª Dimensão

Luís Magalhãesluí[email protected]

A primeira aventura de Nathan Drake mantém-se como um dos pon-tos altos das consolas actuais. Gráfi -cos de luxo, acção digna de um thril-ler de Verão e uma história que toca todas as bases do género de aven-tura tornaram-no no jogo essencial para quem tem uma PlayStation 3. A sequela, Uncharted 2: Among Thie-ves, tem a dura tarefa de estar à al-tura do original.

NOVAS PERSONAGENSA surpresa é que o con-

segue superar em todos os aspectos. De entre as novas personagens, destaca-se a deslum-brante Chloe, mercenária oportunista com um sentido de hu-mor negro e sensual, que contrasta perfeitamente com a heroína Elena, jornalista com os pés bem assentes no chão e uma boa dose de senso comum. Ambas servem não só de in-teresse amoroso como criam diálogo casual genialmente divertido com o herói Nathan Drake, seguramente a personagem mais carismática e

divertida da nova geração de con-solas.

GRÁFICOS DE TOPOOs gráfi cos, vistos através de uma TV de

alta defi nição, fazem qualquer outro jogo da actualidade corar de vergonha. Desde os refl exos da luz da lanterna na parede húmida de um templo abandonado, até à vegetação detalhada a passar a alta ve-locidade enquanto lutamos pela vida no topo de um comboio em movimento, a componente visual nunca pára de surpre-

ender, tanto pela qualidade como pela variedade. Quando tantos jogos parecem ser formados pela colagem repetida de blocos tipo lego, Uncharted parece uma sequência de postais das zonas mais exóticas do Mundo, tra-zida à vida.

ACÇÃO E REACÇÃO FEROZESNada disto seria signifi cativo se a

acção não estivesse à altura. Feliz-mente nem aqui Uncharted 2 desa-ponta. Os cenários têm muito que ex-plorar, e as secções de plataformas exigem a mesma rapidez de reacção que fez de Tomb Raider o sucesso da última década; já os tiroteios são tensos e contra inimigos tenazes e variados. A procura de cobertura sobre fogo, o ripostar contra os ata-ques inimigos, e a constante procura

por munição são interca-lados com as secções de exploração e plataforma de modo a criar no jogo um ritmo que nunca far-ta, antes nos leva a que-rer continuar e ver o que vem a seguir. Se nestas férias de Natal só tiverem

tempo para um jogo, não há escolha senão a última aventura de Nathan Drake, o Indiana Jones da geração PlayStation.

Uncharted 2 A maior aventura de sempre na PlayStation 3

Sabias que: » Uncharted 2 também tem modo para vários jogadores, onde podem colaborar ou competir para ultrapassar os níveis? » Nathan Drake ainda tem muitas aventuras para contar; a próxima será através de uma série animada disponível exclusivamente para download a partir da loja PlayStation?

Ricardo Queirós*[email protected]

Sony Ericsson AINO, para já um exclusivo TMN, traz consigo uma nova funcionalidade que permite fazer a sincronização entre a PlayStation3 e o tele-móvel através do Remote Play. A partir de qualquer ponto, e estando ligado à Internet, é possível ace-der a vários conteúdos tais como fotografias, mú-sicas, filmes e outras coisas guardadas na consola, contudo, a tecnologia não permite jogar os jogos da PS3 no telemóvel. O Sony Ericsson Aino chegou ao mercado português com um preço de 399,90 euros, mas pelo valor de 499,90 euros os consumidores podem levar para casa um pack que, para além do telemóvel, inclui ainda a consola PS3 e o jogo Little Big Planet. De lembrar que a Sony já vendeu cerca de 200 mil PS3 em Portugal em dois anos.

Tecnologias

HARDWARE. AINO ESTREIA NAS LOJAS COM COMPANHIA DA PS3

Sony Ericsson AINOA TMN E A SONY ERICSSON INICIARAM NO DIA 10 DE NO-VEMBRO A VENDA DO AINO, O PRIMEIRO TELEMÓVEL DO MUNDO QUE PERMITE O ACESSO À PLAYSTATION 3 (PS3)

É já no próximo ano que um grupo de 28 centros de pesqui-sa de empresas europeias vai começar a testar e avaliar cien-tificamente 1.500 veículos de várias marcas. Estes vão estar munidos de diversos sistemas inteligentes de forma a avaliar o seu comportamento na assistência à segurança, eficiência e conforto dos condutores. Designado de projecto EuroFOT (Europe-an Field Operational Test), tem como principal objec-tivo fornecer informações detalhadas relativamente aos benefícios reais dos sistemas inteligentes, que nos últimos anos têm vindo a aumentar nos veículos comercializados pelas diversas empresas do sector automóvel. Serão assim alvo de testes sistemas de controlo lateral e longitudinal, sistemas esses que imitem alertas ao condutor sobre o risco de colisões laterais e frontais, sistemas de alerta de velocidade nas curvas, eficiência de combustível e a interacção homem-máquina dos sistemas de navegação.

*Ricardo Queirós é estudante de Engenharia

Redes Comunicação e Multimédia no ISEL

e assina esta coluna quinzenalmente.

Carros Inteligentes testados na Europa

«Se nestas férias de Natal só tiverem tempo para um jogo, não há escolha senão a última aventura de Nathan Drake, o Indiana Jones da geração Playstation.»

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Consumo

OS OITENTAS NAS TUAS PERNASSuper justos e ultra brilhantes, como os anos 80 devem ser,

assim também é a nova colecção de collants da Calzedonia. Inspi-rada no rock dos anos 80, estes collants são perfeitos para combinar com cores fortes ou para um look totalmente black, muito sensual e feminino.

PVP: 12,95 euros

VIAGEM NO TEMPOÀs vezes não precisamos de sair do nosso lugar para viajar. Não sabemos se foi essa a

ideia da DKNY, mas a verdade é que com os novos relógios da marca, estamos na eterna Nova Iorque. É que a DKNY lançou uma colecção especial

comemorativa dos 20 anos da marca inspirada na cBig Apple. Para ele e para ela, se forem fãs de NY, claro! Se fores mais do estilo british, a Burberry também tem uma nova colecção para rapazes e para rapari-gas. Mas, ainda assim, se a tua onda é mesmo o vin-tage, não desesperes. A Fossil também criou uma colecção de relógios novinha em folha. A lembrar um estilo mais antigo, mas sofi sticado. PVP DKNY: 145 euros

PVP Burberry para ele: 375 eurosPVP Burberry para ela: 495 euros

PVP Fossil: 115 euros

ESPÍRITO PUNKOs Vans estão de volta neste Natal para os amantes do

punk. Com uma gama variada de cores, padrões e modelos, a Vans tem os ténis apropriados para qualquer concerto punk-rock. É verdade que o Vans Off The Wall Music Night já passou por nós, mas quem sabe podes guardar estes novos e levá-los à próxima edição do Festival, hum? Boa ideia, não?

PVPs:Sob Consulta

OS ESTAMPADOS SÃO SEXYQuem o diz é a Intimissimi que traz para a nova colecção o gla-

mour e a ingenuidade dos estampados. Florzinhas, os axadrezados e os lacinhos são fundamentais nas peças de lingerie para este Outono/Inverno. As cores do Outono são o lilás, o castanho com o rosa, e o verde-escuro com o roxo. Um estilo feminino que vai buscar inspiração no masculino como, por exemplo, os estampa-dos miudinhos das gravatas utilizados aqui para decorar um belo corpete. PVP: sob consulta

M&M’S DA COR DO NATALQuando abrires o teu pacote de M&M’s não te admires,

não foste enganado. É que a M&M’s vestiu-se para o Natal. Como? A marca de chocolates pintou-os todos de verme-lho e verde especialmente para receberem o Natal. Para além disso, se visitares o site a www.m-ms.pt podes tam-bém encontrar receitas para tornar a quadra natalícia mais doce.

PVP:Sob consulta

LIVROS PARA OUVIRA 101 Noites lança mais uma colecção de

Audiolivros, desta vez com um desconto de 20%, já que estamos quase no Natal. ‘WordSong Pessoa’,

o universo de Fernando Pessoa recriado pelos músicos Alexandre Cortez, Pedro d’Orey, Nuno Grácio e Filipe Valentim e pela artista plástica Rita Sá, ‘O Gigante Egoísta e outros contos de Oscar Wilde’ ditos por Rosa Lobato de Faria e ‘Receitas Literárias’ são apenas algumas su-gestões desta colecção. Um belo presente de Natal.

PVP WordSong Pessoa: 19.96 eurosPVP ‘O Gigante Egoísta e outros contos de

Oscar Wilde’: 11,12 euros PVP Receitas Literárias: 16 euros

COnsumo

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24 [23 NOV 2009]

Radical

CAMPEONATOS. JÁ COMEÇARAM OS TORNEIOS DE APURAMENTO PARA OS CAMPEONATOS NACIONAIS UNIVERSITÁRIOS

3, 2, 1... começam as competições universitárias OS CAMPEONATOS NACIONAIS UNIVERSITÁRIOS ESTÃO DE VOLTA DE LÉS A LÉS DE PORTUGAL CONTINENTAL E DAS ILHAS, TRAZENDO COMPETIÇÃO SAUDÁVEL, DESPORTO E CONFRATERNIZAÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE TODO UM PAÍS.

João Tomé[email protected]

Qual é coisa qual é ela que coloca mais estudantes do Ensino Superior a prati-car desporto? Resposta: Os Campeonatos Nacionais Uni-versitários, organizados pela FADU (Federação Académica de Desporto Universitário). Depois do Secundário pode já não haver Educação Física, mas mais de 20 Associações de Estudantes e Instituições de Ensino Superior organi-zam-se e disputam dentro de portas, e mais tarde fora delas, uma competição com-pleta e saudável, transversal a vários desportos.

NOVE MODALIDADESFutsal, Andebol, Basque-

tebol, Hóquei em Patins, Futebol 11, Rugby Sevens, Badminton, Ténis de Mesa e Voleibol. Não faltam modali-dades e variedade na compe-tição nacional universitária. No passado dia 17 tiveram início os primeiros Torneios de Apuramento da Zona Na-cional/NCS para apuramen-to para as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais.

A competição que mar-cou o arranque oficial dos Campeonatos Nacionais Universitários, a 17 e 18 de Novembro, foi o I Torneio de Apuramento de Andebol, disputado em Braga. Foram 18 as equipas inscritas, nove na competição masculina e nove na feminina, divididas em três grupos. As campeãs em título e que defendem

esse estatuto por mais um ano são a equipa masculina da AAUM (U. Minho) e a equi-pa feminina da U.Porto.

Esta semana disputam-se os Torneios de Apuramento do Hóquei em Patins, Futsal, Futebol. Para a semana há ainda Badminton Individual e Ténis de Mesa Individual. Se tiveres oportunidade de ir espreitar a competição vê os horários no calendário que disponibilizamos.

EM 2008/2009 FOI ASSIM…

As fases finais dos Campe-onatos Nacionais Universitá-rios 2009 (CNU’09) juntaram em Abril deste ano mais de 2000 atletas em Gaia e no Porto. O evento, organizado pelo Instituto Politécnico do

Porto, reuniu as 16 modali-dades em competição nos CNU do ano lectivo passado.

Trinta equipas de dezoito instituições de Ensino Supe-rior bateram-se em 14 pavi-lhões de Vila Nova de Gaia e do Porto para disputar 70 títulos nacionais universi-tários nas modalidades de Andebol, Atletismo, Badmin-ton, Basquetebol, Esgrima, Futebol de 11, Futsal, Hóquei em Patins, Squash, Ténis, Té-nis de mesa, Tiro com Arco, Voleibol, Voleibol de Praia e Xadrez.

NO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Portugal atinge os 100 anos da Implementação da República já em 2010. Para o efeito, foi criada uma Comis-

são Nacional para as Come-morações do Centenário da República – um nome longo mas óbvio –, onde no vasto conjunto de eventos por todo o País estão agendadas duas Competições Internacionais Universitárias. É caso para dizer que a “República” irá ajudar o desporto universi-tário.

Do tal programa dos cha-mados Jogos do Centenário estão o 4.º Campeonato do Mundo Universitário de Ru-gby Sevens, no Porto, e o 7.º Campeonato Europeu de Ténis, em Coimbra. As co-memorações compreendem várias manifestações de di-mensão desportiva, social e cultural, dirigidas à popula-ção em geral, mas em espe-cial para os jovens.

CALENDÁRIO (Consultar calendário completo em www.fadu.pt)

24/25 NovembroFase de Apuramento Hóquei em Patins @ Braga

25/26 NovembroFase de Apuramento Futsal @ Aveiro, Braga, Coimbra, etc (ver www.fadu.pt)

26/27 NovembroFase de Apuramento Futebol Masculino @ Braga

3/4 DezembroCNU Directo Badminton Individual @ Braga (Prazo de Inscrição Atletas: 25 Novembro)

3/4 DezembroCNU Directo Ténis De Mesa Individual @ Braga (Prazo de Inscrição Atle-tas: 25 Novembro)

Imagens dos primeiros Torneios de Apuramen-to de Basquetebol e de Andebol, Masculino e Feminino do ano passado

FOTOS: FADU

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Salada Russa

Tal como já aconteceu noutras modas, as pessoas estão a confundir o Facebook com a própria vida, e a própria vida com o Facebook. Já não sabem o que é vida, e o que é Facebook. Há quem diga “Bom dia” no Facebook, mal acorde. Há quem diga “Boa noite e até amanhã” no Facebook antes de se ir deitar, não vão os

426 amigos tomá-los por mal edu-cados. “Ontem o Ludgero fez log out e nem se despediu!”

Duas pessoas cruzam-se na rua. Antes não se cumprimen-

tavam, só acenavam, porque se conheciam apenas de

vista. Agora? Já são amigos no Facebook, portanto param, c u m p r i m e n t a m --se e ficam a falar dos quizzes que

fizeram ultimamen-te. “Decidi desco-brir que ingrediente culinário sou eu, o resultado foi mar-

garina!”As pessoas

falam do Fa-cebook como

se fosse algu-ma espécie de

entidade divina que regula a vida. Eu uso-o, escrevo nele, divulgo nele o meu trabalho, mas não penso nem vivo em função dele. Há quem lide com o Facebook como se fosse uma pessoa, um amigo, como se tives-se sentimentos. Voltam de férias, onde estiveram sem computador, e quando chegam escrevem imediata-mente “Já tinha tantas saudades do Faceeey”, ou do “Bookeeey” ou, se forem particularmente histéricas, do “Faceeey-Bookeeey”.

Esta gente, em vez de estar a trabalhar, está a fazer outra coisa: o Facebook. Mas essa outra coisa, na maio-ria dos casos, está totalmente desprovida de substân-cia. Não chega realmente a ser alguma coisa, portanto nem trabalham nem deixam decentemente de traba-lhar. Ainda sou do tempo que era preciso puxar pela criatividade para se fingir que se estava a trabalhar. Agora, com o Facebook, ninguém tem de se esforçar para não trabalhar. Não só não trabalham, como nem se dão ao trabalho de fingir que trabalham. Acho que era o mínimo.

O problema da tecnologia é que toda a gente pode partilhar com extrema facilidade o que tem para dizer. Desculpem, mas “Toda a gente” é demasiado abran-gente. Tanto para o que os meus ouvidos estão dis-postos a ouvir, como para o que os meus olhos estão dispostos a ler.

LUÍS [email protected]

luisfrancobastos.blogs.sapo.pt

Sobretudo Sobre Nada

CRÓNICA 4

Nunca experimentei uma tripe, assim como nunca vi Jesus Cristo, para saber se ele é mesmo loiro e de olhos azuis, a única diferença é que experimentei a religião Católica. Isto de acreditar sem ver é apenas e só uma questão de fé, e esta deve ser respeitada por todos nós para garantir a liberdade de pensar, neste caso, de acreditar.

Sou e sempre serei do Sporting, acredito no título, acredito nas capacidades do Caicedo, acredito até que temos a melhor equipa do campeonato, mas também ainda não vi nada disto, lá está, é bem mais credível acreditar num nazareno de perfil “americanóide”.

Nesta humanidade tão repleta de crer, creio que te-mos espaço para todos, não entendo as guerras religio-sas e possivelmente nem existem, há sempre um poço contendo líquido negro e inflamável por trás destas

brigas. Só mesmo um homem negro para acabar com este mal, terá ele a capacidade e o engenho? Não sei, sei que um grupo de notáveis mun-diais quer tanto que isto seja uma realidade, que o coroaram antes do tempo, sem certezas e mais uma vez sem ver, com eles apenas e só fé, nada mais.

Bons estudos.

VASCO [email protected]

Crónicas do Bom Falante

SOU E SEMPRE SEREI DO SPORTING

Black Eyed Peas I Gotta Feelin’ 1 1

Moony I Don’t Know Why 2 5

Pussycat Dolls Jay-Ho 3 2

Flo Rida feat. Ne-Yo Be On You 4 6

Black Eyed Peas Meet me Halfway 5 3

Guetta, David feat. Rowland, Kelly When Love Takes Over 6 7

Beyonce Sweet Dreams 7 4

Nneka Heartbeat 8 8

Pussycat Dolls Hush Hush, Hush Hush 9 12

Kentphonik feat. Khensy Hiya Kaia 10 9

Hilson, Keri feat Kanye West & Ne-Yo Knock You Down 11 11

Miranda, Diego feat Liliana Ibiza for dreams 12 13

Beyonce Broken Hearted Girl 13 14

Paul, Sean feat. Hilson, Kery Hold My Hand 14 10

Kingston, Sean Face Drop 15 15

R.I.O. After the love 16 19

Sean, Jay feat Lil Wayne Down 17 16

Akon Until U Come Back 18 21

Paul, Sean Pepperpot 19 23

Usher Papers 20 20

Delgado, Jose feat Kelly Pink Essa Batucada 21 17

TT Tento Chegar A Ti 22 24 2

Caillat, Colbie Fallin’ for You 23 29

Cyrus, Miley Party In the U.S.A. 24 27

Carey, Mariah Obsessed 25 18

Timbaland feat. SoShy & Furtado, Nelly Morning After Dark 26 28

Guetta, David feat. Akon Sexy Chick 27 33

Backstreet Boys Bye Bye Love 28 31

Jason DeRulo Watcha Say 29 25

Paul, Sean So Fine 30 26

Magan, Juan Mariah 31 22

Brown, Chris Crawl 32 34

50 Cent feat. Ne-Yo Baby By Me 33 40

Maya, Edward feat. Jigulina, Vika Stereo Love 34 35

Sean, Jay feat. Paul, Sean & Lil’ Jon Do You Remember 35 38

Bieber, Justin One Time 36 32

Ne-Yo Never Knew I Needed 37

Shaggy feat Pine, Gary Fly High 38 30

Rihanna Russian Roulette 39

Beyonce_ Ego 40 36

Tabela votada por ti em cidadefm.clix.pt

e apresentada aos sábados entre as 15h00 e as 19h00

Grande Lisboa – 91,6 FMGrande Porto – 107,2 FM

Alentejo – 97,2 FMRibatejo – 99,3 FMAlgarve – 99,7 FMBraga – 104,4 FM

Coimbra – 99,7 FM

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MELHOR PORTUGUÊS

SUBIDA DA SEMANA

DESCIDA DA SEMANA

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