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9. Descrição de Reações Orgânicas 9.1. Considerações Gerais 9.2. Reações de Adição Nucleofílica 9.3. Reações de Adição/Eliminação 9.4. Reações de Substituição Nucleofílica Alifática e de Eliminação 9.5. Reações de Adição Eletrofílica 9.6. Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 9.7. Reações Radicalares 9.8. Reações de Oxidação e de Redução

QFL-2340_2013_Aula_9_reacoes_organicas

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QUIMICA

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  • 9. Descrio de Reaes Orgnicas

    9.1. Consideraes Gerais

    9.2. Reaes de Adio Nucleoflica

    9.3. Reaes de Adio/Eliminao

    9.4. Reaes de Substituio Nucleoflica Aliftica e de Eliminao

    9.5. Reaes de Adio Eletroflica

    9.6. Reaes de Substituio Eletroflica Aromtica

    9.7. Reaes Radicalares

    9.8. Reaes de Oxidao e de Reduo

  • Leitura Recomendada:

    Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers,

    Oxford, Oxford, 2001, cap. 5.

    9.1. Consideraes Gerais

    Objetivos:

    i) Aplicar os conceitos de estrutura e representao de molculas em

    reaes orgnicas;

    ii) Representao de reaes orgnicas dos principais grupos

    funcionais.

  • Molculas reagem pois esto em constante movimento, mas nem

    todas as colises so produtivas em termos reacionais.

  • Energia de Ativao

    Energia de Ativao:

    i) Energia mnima necessria para uma reao qumica ocorrer.

    ii) Uma energia de ativao baixa significa que uma reao ir ocorrer

    rapidamente, enquanto que uma energia de ativao elevada significa

    que a reao ir ocorrer lentamente.

    iii) Mede a diferena de energia entre os reagentes e o estado de

    transio.

  • Alta Ea est relacionada com o fato que a quebra da ligao

    precede a formao da ligao.

    O arranjo particular dos tomos no topo da barreira chamado de

    estado de transio. possvel determinar a estrutura do estado de

    transio?

  • A atrao eletrosttica tambm um fator importante em reaes

    orgnicas, mas no deve ser superestimada. A importncia da polarizao

    de ligaes simples, por exemplo, exagerada.

    A grande maioria das reaes orgnicas so polares: o fluxo de

    eltrons ocorre de uma espcie para outra.

  • Algumas reaes ocorrem entre molculas completamente sem

    cargas. Exemplo:

  • A reao s ser efetiva se a coliso entre as espcies ocorrer com

    o necessrio alinhamento entre os orbitais.

    Na maioria das reaes orgnicas os orbitais das espcies reativas

    so direcionais e, assim, os orbitais moleculares das molculas reagentes

    exercem um importante controle.

  • Nuclefilos so espcies ricas em eltrons que doam eltrons de

    alta energia para orbitais vazios de eletrfilos.

    Tipos de Nuclefilos:

    i) Par de eltrons no ligante no compartilhado em espcies

    neutras ou carregadas negativamente.

    ii) Orbitais preenchidos p.

    iii) Ligaes s.

    Nuclefilos

  • Quanto mais eletronegativo o tomo, menor a energia dos orbitais

    atmicos.

  • Eletrfilos so espcies deficientes em eltrons neutras ou

    carregadas positivamente com um orbital atmico vazio ou um orbital

    anti-ligante de baixa energia.

    Um cido um tipo especial de eletrfilo.

    Tipos de eletrfilos:

    i) Orbital atmico vazio.

    ii) Orbital anti-ligante: p* e s*.

    Eletrfilos

  • Ligao p C=O e C=C

  • Bromo fortemente eletroflico, pois tem uma ligao s muito

    fraca Br-Br. Uma ligao s fraca e simtrica significa uma pequena

    diferena de energia entre os orbitais ligante e anti-ligante.

  • As reaes orgnicas ocorrem pela interao entre um orbital

    cheio e um vazio. Os orbitais mais importantes para entender a

    reatividade so os orbitais de fronteira: HOMO (Highest Occupied

    Molecular Orbital) e LUMO (Lowest Unoccupied Molecular Orbital).

    Compreender o fluxo de eltrons crucial para entender uma

    reao qumica.

    A grande maioria das reaes orgnicas so polares, envolvendo

    fluxo de eltrons de um nuclefilo para um eletrfilo.

  • Os orbitais devem ter uma energia similar para que a interao

    seja efetiva. Eltrons devem passar de um orbital preenchido para um

    orbital vazio. Orbitais preenchidos naturalmente tendem a ser de menor

    energia do que os orbitais vazios.

  • 9.2. Reaes de Adio Nucleoflica

    9.2.1. Reduo de Aldedos e de Cetonas com NaBH4 e LiAlH4

    a) Boroidreto de sdio (NaBH4) e hidreto de ltio e alumnio (LiAlH4)

    Caractersticas:

    i) NaBH4 e LiAlH4 so dois dos redutores mais

    utilizados em qumica orgnica.

    ii) LiAlH4 mais reativo do que NaBH4. Pq?

    iii) Um equivalente de NaBH4 ou de LiAlH4 capaz de

    reduzir (teoricamente) 4 equivalentes de um aldedo

    ou de uma cetona.

    Leitura Recomendada: Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S.

    Warren, P. Wothers, Oxford, Oxford, 2001, cap. 6.

  • iv) NaBH4 o reagente de escolha para a reduo de aldedos e cetonas.

    Pq?

    v) Ambos funcionam como uma fonte de hidreto. Pq?

    vi) LiAlH4 reage com a gua ou com outros solventes prticos. Equao?

    Assim, redues com LiAlH4 devem ser realizadas em um

    solvente aprtico anidro. ter e THF so os mais utilizados.

  • 9.2.2. Reao de Aldedos e Cetonas com Reagentes

    Organometlicos

    a) Reagentes Organometlicos

    Mapas de Potencial Eletrosttico

    O carbono est ligado a um metal. Reagentes organometlicos no

    costumam ser isolados. So usados imediatamente na reao desejada.

    Reagentes organometlicos so usualmente sensveis ao ar e a umidade!

  • b) Reagentes de Grignard

    i) Um dos mais importantes reagentes organometlicos.

    ii) Nomenclatura: Haletos de alquilmagnsio.

    iii) Preparao:

    iv) Incompatveis com diversos grupos funcionais. Pq?

  • c) Preparao de Reagentes Organoltio

    feita pela adio de ltio a um haleto de alquila em hexano ou

    ter etlico

  • Caractersticas:

    i) Organometlicos funcionam como uma fonte de carbono nucleoflico.

    ii) Importante mtodo para a formao de ligaes carbono-carbono.

    iii) Pode ser utilizado na preparao de alcois primrios, secundrios e tercirios.

    iv) Equao Geral:

    d) Reao de aldedos ou de cetonas com organometlicos

  • 9.2.3. Reao de Aldedos e Cetonas com Acetiletos

    Os acetiletos de sdio ou de ltio so nucleoflicos, podendo reagir

    com aldedos e cetonas. Exemplo:

    Qual o papel de cada um dos reagentes na equao acima?

    Qual o mecanismo das reaes envolvidas?

  • a) Escreva a conformao mais estvel para a 4-t-butilciclo-hexanona.

    b) Escreva o(s) produto(s) da reao da 4-t-butilciclo-hexanona com NaBH4 em

    MeOH.

    c) Indique o mecanismo da reao descrita em b, procurando mostrar tanto a cetona

    quanto o(s) produto(s) na conformao mais estvel (utilize a sua resposta do item

    a para a cetona!).

    d) Qual a relao isomrica entre os possveis produtos formados?

    Exerccio

  • 9.3. Reaes de Substituio Nucleoflica Aclica (via um mecanismo

    de Adio/Eliminao) de cidos Carboxlicos e Derivados

    9.3.1. Esterificao

    Tratamento de um cido carboxlico com um lcool na presena de um

    cido, leva formao de um ster. Exemplo:

    Como deve ser o mecanismo de adio e eliminao?

    A reao um equilbrio. Como o equilbrio pode ser deslocado para a

    esquerda ou para a direita?

    Leitura Recomendada: Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P.

    Wothers, Oxford, Oxford, 2001, cap. 12.

  • Exemplo:

    A reao um equilbrio. Assim, excesso de gua desloca o equilbrio para

    a direita. Alcois com baixo ponto de ebulio podem ser retirados por destilao.

    i) Hidrlise cida

    9.3.2. Hidrlise de steres

    A hidrlise pode ser cida ou bsica.

  • ii) Hidrlise Bsica (ou Saponificao)

    Melhor mtodo para realizar a hidrlise de steres.

    Esta reao no reversvel. Pq?

  • 9.3.3. Reaes de Cloretos de Acila:

    Preparao de Haletos de Acila:

  • 9.3.4. Reduo de cidos Carboxlicos e Derivados

    A reduo de cidos carboxlicos pode ser efetuada com hidreto de ltio e

    alumnio. Exemplo:

    Importante: esta reduo no ocorre utilizando como agente redutor

    boro-hidreto de sdio (NaBH4).

    Reduo de cidos Carboxlicos

  • Reduo de steres

    i) Preparao de Aldedos

    Reduo com DIBAL permite a obteno de aldedos. Exemplo:

  • ii) Preparao de Alcois Primrios

    Reduo de steres com hidreto de ltio e alumnio fornece alcois

    primrios. Exemplo:

  • Reduo de Amidas

    A reduo de amidas muito til para a preparao de aminas. A reao

    pode ser feita com hidreto de ltio e alumnio. Exemplo:

  • Reagentes de Grignard e de organoltio podem realizar a adio a steres,

    fornecendo alcois tercirios. A reao realizada com 2 equivalentes do

    organometlico.

    Exemplo Reao com Reagente de Grignard:

    9.3.5. Reao de steres com Organometlicos

  • 9.4. Reaes de Substituio Nucleoflica Aliftica e de Eliminao

    9.4.1. Reaes de SN2

    9.4.2. Reaes de SN1

    9.4.3. Eliminao E2

    9.4.4. Eliminao E1

    Leitura Recomendada:

    Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers,

    Oxford, Oxford, 2001, cap. 17 e 19.

  • Mecanismo de uma reao SN2:

    Substituio nucleoflica bimolecular (SN2) um processo de uma

    etapa: o nuclefilo ataca o halo-alcano com simultnea expulso do grupo

    de partida. Assim, a formao da ligao ocorre ao mesmo tempo que a

    quebra. Este tipo de processo chamado de reao concertada.

    9.4.1. Reaes de SN2

  • Alcois e teres como substratos em reaes de SN2. Exemplos:

    Produto? Mecanismo?

    Mecanismo?

  • 9.4.2. Reaes de SN1

    Solvlise: Reao de substituio onde molculas do solvente

    atuam como nuclefilo. Quando o solvente a gua, temos uma

    hidrlise.

  • Reao de um lcool que reage rapidamente com HBr:

  • 9.4.3. Eliminao E2

    Exemplo:

    E2 uma reao concertada, onde ocorre:

    i) Desprotonao por uma base;

    ii) Sada do grupo de partida;

    iii) Re-hibridizao dos carbonos de sp3 para sp2, fornecendo dois

    orbitais p que formam a ligao dupla.

  • Quando uma reao que pode produzir potencialmente dois ou

    mais ismeros constitucionais produz na verdade apenas um (ou um

    predominante), chamada de reao regiosseletiva. Exemplo em uma

    reao de eliminao:

  • 9.4.4. Eliminao E1

    Mecanismo Geral para Eliminao E1:

    Exemplo:

    A fora da base no tem

    influncia, pois no

    participa da etapa lenta.

  • Uma reao de Grignard seguida da desidratao do lcool tercirio

    formado um dos mtodos mais utilizados para a sntese de alquenos.

    Exemplo:

  • Converso de lcoois em Haletos de Alquila

    Desidratao de lcoois

    SN1 vs. E1

  • 9.5. Reaes de Adio Eletroflica

    9.5.1. Adio Eletroflica de Halognios a Alquenos

    9.5.2. Adio de HX

    9.5.3. Reao de Hidratao

    Leitura Recomendada:

    1. Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers,

    Oxford, Oxford, 2001, cap. 20.

    2. Organic Chemistry Structure and Function, K. P. C. Vollhardt e N.

    E. Schore, 3a ed., Freeman, New York, 2000, cap. 12.

  • 9.5.1. Adio Eletroflica de Halognios a Alquenos

    Exemplo:

    Mecanismo:

  • A adio de bromo particularmente fcil de reconhecer pois as

    solues mudam de vermelho para incolor quando exposta a um alceno.

    Esta reao pode ser utilizada como um teste para insaturaes.

    A reao de bromo com sistemas saturados um processo radicalar mais

    lento e requer a iniciao por calor ou luz.

    http://www.chem.uiuc.edu/clcwebsite/cyclo.html

  • A bromao ocorre por uma adio anti:

    Mecanismo:

  • 9.5.2. Adio de HX

    A reao de adio de HX ocorre em duas etapas via um carboction.

    Exemplos:

    Regra de Markovnikov: Se os tomos de carbono da ligao dupla no

    so igualmente substitudos, o prton do haleto de hidrognio se ligar ao carbono

    menos substitudo. Assim, o halognio ficar no carbono mais substitudo.

  • 9.5.3. Reao de Hidratao

    Reao de hidratao: Na presena de um catalisador cido,

    gua adicionada a alquenos dando alcois.

    As reaes acima so equilbrios. Como o equilbrio pode ser

    deslocado para favorecer o alqueno? E para favorecer o lcool?

  • 9.6. Reaes de Substituio Eletroflica Aromtica

    9.6.1. Aspectos Gerais do Mecanismo de SEAr

    9.6.2. Halogenao do Benzeno

    9.6.3. Alquilao de Friedel-Crafts

    Leitura Recomendada:

    Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers,

    Oxford, Oxford, 2001, cap. 22.

  • 9.6.1. Aspectos Gerais do Mecanismo de SEAr

    Os eletrfilos so ou um on positivo (E+) ou alguma outra espcie

    deficiente de eltrons com grande carga positiva parcial.

  • cidos de Lewis mais utilizados: FeCl3, FeBr3 e AlCl3.

    9.6.2. Halogenao do Benzeno

    Exemplos:

    Funo do cido de Lewis: polarizar a ligao X-X.

    Reao com F2: muito reativa

    com I2: muito lenta

  • Reao de Adio Eletroflica em um Alqueno:

    Reao de Substituio Eletroflica em um Anel Aromtico:

  • 9.6.3. Alquilao de Friedel-Crafts

    Exemplo:

    Mecanismo da Alquilao de Friedel-Crafts:

  • 9.7. Reaes Radicalares

    9.7.1. Formao de Radicais

    9.7.2. Halogenao de Alcanos

    Leitura Recomendada: Organic Chemistry Structure and Function, K. P.

    C. Vollhardt e N. E. Schore, 3a ed., Freeman, New York, 2000, cap. 4.

  • 9.7.1. Formao de Radicais

    Radicais so formados pela quebra homoltica de reaes relativamente fracas.

    Exemplos:

    Algumas Caractersticas dos Radicais:

    i) tomo ou grupo de tomos com um eltron desemparelhado.

    ii) Representado por um ponto.

    iii) Altamente reativos. No podem ser normalmente isolados.

    iv) Intermedirios em diversas reaes orgnicas

    a) Perxidos:

    b) Halognios:

  • 9.7.2. Halogenao de Alcanos

    Equao Geral:

    A reao de halogenao uma reao de substituio!

    Reao em cadeia: cada etapa gera um intermedirio reativo, o qual

    provoca o acontecimento do prximo ciclo da reao.

  • Etapa 1: iniciao

    10.000 molculas de CH3Cl para cada fton absorvido!

    Mecanismo da Halogenao de Alcanos

  • Etapas 2 e 3: propagao

    Mecanismo da Halogenao de Alcanos

  • Pode ser detectada a presena de etano em pequenas quantidades na

    clorao do metano. Como isto pode ser explicado?

    Mecanismo da Halogenao de Alcanos

  • Tipicamente, ocorrem 5.000 repeties do ciclo de propagao antes de

    ocorrer a terminao.

    Etapas de Finalizao:

    i) Ocorrem com pouca freqncia.

    ii) Esgotam os intermedirios reativos.

    Etapas de Finalizao da Cadeia

    Mecanismo da Halogenao de Alcanos

  • Sntese de Haletos de Alquila por Halogenao

    ii) Iodao

    Pouco til: muito lenta

    i) Fluorao

    Pouco til: a) muito reativo

    b) Flor: caro e corrosivo

    iv) Bromao

    til: a) seletiva.

    b) Mais utilizada em pequena escala.

    iii) Clorao

    til: a) cloro barato. Mais utilizada em escala industrial.

    b) problema: baixa seletividade.

  • 9.8. Reaes de Oxidao e de Reduo

    Leitura Recomendada:

    1) Organic Chemistry Structure and Function, K. P. C. Vollhardt e N. E.

    Schore, 3a ed., Freeman, New York, 2000, cap. 8.

    2) Substncias Carboniladas e Derivados, P. Costa, R. Pilli, S. Pinheiro, M.

    Vasconcellos, Bookman, So Paulo, 2003, p. 20-21, 178-180.

    3) Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers,

    Oxford, Oxford, 2001, cap. 2, p. 35-37.

  • Nmero de oxidao do carbono e a eletronegatividade dos

    substituintes:

  • Nmero de oxidao do carbono considerando a

    eletronegatividade iguais para carbono e hidrognio:

  • Um processo que adiciona tomos eletronegativos tais como

    halognio ou oxignio, ou remove hidrognio, constitui uma oxidao.

    A remoo de um halognio ou de um oxignio ou a adio de

    um hidrognio definida como reduo.

  • Dependendo do oxidante, a oxidao de um lcool primrio pode levar a

    aldedos ou cidos carboxlicos.

    Exemplo 1 Obteno de cidos Carboxlicos:

    Exemplo 2 Obteno de Aldedos:

    PCC:

    Oxidao de Alcois

  • Oxidao de lcool Secundrio:

    Exemplo:

    iv) lcool Tercirio

    PCC tambm pode

    ser utilizado na

    oxidao de alcois

    secundrios.