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QUEM É QUEM 2012 3 maio 2013

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Sua Excelência

Armando Emílio GuebuzaArmando Emílio GuebuzaArmando Emílio GuebuzaArmando Emílio Guebuza Presidente da República de Moçambique

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QUEM É QUEM:

GOVERNO

E VICE-MINISTROS

(2010-2014)

Segunda edição

BUREAU DE INFORMAÇÃO PÚBLICA

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FICHA TÉCNICA Título: Quem é Quem: Governo e Vice-Ministros (2010-2014), 2ª edição © Copyright: Bureau de Informação Pública (BIP) 2013 Coordenação: Silvina Richard Mbebe Compilação e redacção: Obed Horácio Chimene Maquetização: Rogério Xerinda Revisão: Armindo Ngunga Tiragem: 1000 Exemplares Impressão e acabamentos: Académica Lda Nº de Registo: 7731/RLINLD/2013 Edição: Bureau de Informação Pública (BIP) Maputo 2013 República de Moçambique

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PREFÁCIO A luta de libertação nacional liderada pela Frente de Libertação de

Moçambique (FRELIMO) tinha como objectivo a conquista da indepen-dência total e completa de Moçambique e a autodeterminação do Povo moçambicano. Ou seja, o Povo moçambicano lutou para se libertar e, por essa via, obter a capacidade de dirigir os destinos do país através de um governo constituído por moçambicanos sem qualquer tipo de discrimina-ção. Com efeito, este desiderato colectivo do Povo moçambicano viria a concretizar-se a 25 de Junho de 1975. Foi nesta data que, pela primeira vez, os moçambicanos viram flutuar nos céus do solo pátrio a sua ban-deira multicolor que materializava as suas mais profundas aspirações. Foi assim que, também a 25 de Junho de 1975, o primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Moisés Machel, nomeou os primei-ros membros do governo do país.

De 1975 a esta parte, Moçambique passou por várias transformações político-sociais, mas defendeu e manteve sempre a sua soberania muitas vezes ameaçada por forças externas e outras vezes por forças internas. Sucessivamente, foram formados vários governos, constituídos pelos melhores filhos deste Povo para realizarem as múltiplas tarefas que a cada momento se impunham, quer nos tempos da democracia monoparti-dária (1975 a 1990), quer nos tempos actuais caracterizados pelo multi-partidarismo consagrado na Constituição da República de 1990. Foi nes-se quadro legal que Moçambique realizou as suas primeiras eleições multipartidárias em 1994, e é a partir desse ano que o país tem vindo a assistir a mudanças cíclicas de governo como resultado da realização de pleitos eleitorais regulares que têm lugar de cinco em cinco anos (1994, 1999, 2004, 2009).

As quartas eleições presidenciais e gerais deram vitória à FRELIMO e ao seu candidato presidencial, Armando Emílio Guebuza que, no cumpri-mento do comando constitucional e das prorrogativas que lhe assistem, nomeou o actual executivo do qual é o seu chefe máximo. Na continua-ção da tradição assumida desde a publicação do primeiro livro “Quem é Quem” (1995), depois o segundo em 2000 e o terceiro em 2005, todos pelo Bureau de Informação Pública, a presente edição tem por objectivo apresentar aos moçambicanos e a todo o público interessado, o elenco dos membros deste governo saído das eleições de 2009 e remodelado em Outubro de 2012.

Por questões que se prendem com a natureza metodológico- organiza-tiva, o livro começa com a apresentação das comunicações proferidas por Sua Excelência o Presidente da República no acto da sua investidura e na tomada de posse dos Membros do Governo e dos Vice-Ministros.

A sequência dos perfis biográficos segue a hierarquia da ordem proto-colar que, segundo o artigo 201 da Constituição da República distingue,

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dentro do Conselho de Ministros, o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e os Ministros. Assim, são apresentados, primeiro, os dados bio-gráficos de Sua Excelência Armando Emílio Guebuza, Presidente da República, na qualidade de Chefe do Governo, seguindo-se os dados biográficos de Sua Excelência Alberto Clementino António Vaquina, Senhor Primeiro-Ministro. Depois vêm os dados dos Senhores Ministros e finalmente dos Senhores Vice-Ministros, estes últimos na qualidade de convidados permanentes das Sessões do Conselho de Ministros.

Os dados biográficos constantes do presente livro foram disponibiliza-dos pelos respectivos titulares e considerados bastantes para os objecti-vos da publicação. Todavia, todos os comentários, observações, correc-ções e críticas, devem ser endereçados ao Bureau de Informação Públi-ca.

Maputo, Abril de 2013.

Ezequiel Agostinho Mavota (Director do Gabinete de Informação)

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ÍNDICE Lista Protocolar.................................................................................... 11 Siglas................................................................................................... 15 Os Símbolos da República de Moçambique....................................... 19

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ...................................................... 35 GUEBUZA, Armando Emílio ............................................................... 39

O PRIMEIRO-MINISTRO.................................................................... 43 VAQUINA, Alberto Clementino António….…………...……………..…47

OS MINISTROS................................................................................... 49 CHANG, Manuel.................................................................................. 51 CUERENEIA, Aiuba............................................................................. 53 BALOI, Oldemiro Júlio Marques.......................................................... 55 NYUSI, Filipe Jacinto........................................................................... 57 MONDLANE, Alberto Ricardo.............................................................. 59 DE ABREU, Alcinda António............................................................. 63 PACHECO, José Condungua António................................................. 65 BIAS, Esperança Laurinda Francisco Nhiuane................................... 67 MUTHEMBA, Cadmiel Filiane............................................................. 69 MUÁRIA, Carvalho ……………………………………………………….. 73 GUNDANA, Feliciano Salomão.......................................................... 75 SUMBANA, António Correia Fernandes.............................................. 79 NAMASHULUA, Carmelita Rita........................................................... 81 SUMBANA JÚNIOR, Fernando........................................................... 83 NAMBURETE, Salvador...................................................................... 87 TAIPO, Maria Helena........................................................................... 91 DIOGO, Vitória Dias............................................................................ 95 ZUCULA, Paulo Francisco................................................................... 97 LEVI, Maria Benvinda Delfina ............................................................. 99 AMURANE, Adelaide Anchia............................................................ 105 BORGES, Victor Manuel................................................................... 107 KIDA, Mateus Óscar.......................................................................... 109 JOÃO, Armando Artur....................................................................... 111 CAMPOS CINTURA SEUANE, Iolanda Maria Pedro........................ 113

Comunicação de S. Ex.ª Armando Emílio Guebuza, Presidente da República de Moçambique, à Nação e ao Mundo, por ocasião da cerimónia da sua investidura...................................................

Comunicação de S. Ex.ª Armando Emílio Guebuza, Presidente da República de Moçambique, na cerimónia de tomada de posse do Primeiro-Ministro, dos Ministros e dos Vice-Ministros da 4ª Repúbli-ca.......................................................................................

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MANGUELE, Alexandre Lourenço Jaime ......................................... 115 INROGA, Armando............................................................................ 117 LUÍS, Augusto Jone........................................................................... 119 PELEMBE, Louis Augusto Mutomene…………………..….…..…… 121

OS VICE-MINISTROS....................................................................... 127 MANDRA, José De Jesus Mateus Pedro.......................................... 129 COUTO, Pedro Conceição................................................................ 131 BANZE, Henrique Alberto.................................................................. 135 KOLOMA, Eduardo José Bacião...................................................... 137 MONDLANE, Agostinho Salvador..................................................... 139 HIMEDE, Jaime................................................................................. 141 MATEUS, Virgilio Feliciano................................................................ 143 TSAMBE, José.................................................................................. 145 NOORMAHOMED, Abdul Razak....................................................... 147 DE SOUSA, Carlos José Castro........................................................ 149 MUTHISSE, Gabriel Serafim............................................................. 153 DE ALMEIDA, Abdurremane Lino .................................................... 155 SAMO GUDO CHICHAVA, Ana Paulo.............................................. 157 CHILUNDO, Arlindo da Costa Gonçalo Mazungane......................... 159 LIMBAU, António Raúl....................................................................... 163 MARIZANE, Kenneth Viagem............................................................ 165 HUGO, Leda Florinda........................................................................ 167 NKUTUMULA, Alberto Hawa Januário.............................................. 169 LIPHOLA, Marcelino Marta................................................................ 171 SAÍDE, Eusébio................................................................................. 175 REBELO, Manuela Joaquim.............................................................. 177 ABDULA, Nazira Karimo Vali............................................................. 179 PEREIRA, Francisco Manuel da Conceição...................................... 181 MUENDANE NAKHARE, Amélia Tomás Taime................................ 185 MEQUE, Francisco Itai………………………………………………….. 189

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

CONSELHO DE MINISTROS

LISTA PROTOCOLAR DOS MEMBROS DO

CONSELHO DE MINISTROS E CONVIDADOS PERMANENTES

(8 de Outubro de 2012)

1. Presidente da República, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA 2. Primeiro-Ministro, ALBERTO CLEMENTINO ANTÓNIO VAQUINA 3. Ministro das Finanças, MANUEL CHANG 4. Ministro da Planificação e Desenvolvimento, AIUBA CUERENEIA 5. Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, OLDEMIRO

JÚLIO MARQUES BALOI 6. Ministro da Defesa Nacional, FILIPE JACINTO NYUSI 7. Ministro do Interior, ALBERTO RICARDO MONDLANE 8. Ministra da Coordenação da Acção Ambiental, ALCINDA ANTÓNIO

DE ABREU 9. Ministro da Agricultura, JOSÉ CONDUNGUA ANTÓNIO PACHECO 10. Ministra dos Recursos Minerais, ESPERANÇA LAURINDA FRANCIS-

CO NHIUANE BIAS 11. Ministro das Obras Públicas e Habitação, CADMIEL FILIANE

MUTHEMBA 12. Ministro do Turismo, CARVALHO MUÁRIA 13. Ministro na Presidência para os Assuntos Sociais, FELICIANO SALO-

MÃO GUNDANA 14. Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil, ANTÓNIO

CORREIA FERNANDES SUMBANA 15. Ministra da Administração Estatal, CARMELITA RITA NAMASHULUA 16. Ministro da Juventude e Desportos, FERNANDO SUMBANA JÚNIOR 17. Ministro da Energia, SALVADOR NAMBURETE 18. Ministra do Trabalho, MARIA HELENA TAIPO 19. Ministra da Função Pública, VITÓRIA DIAS DIOGO 20. Ministro dos Transportes e Comunicações, PAULO FRANCISCO

ZUCULA 21. Ministra da Justiça, MARIA BENVINDA DELFINA LEVI 22. Ministra na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos

e das Assembleias Provinciais, ADELAIDE ANCHIA AMURANE 23. Ministro das Pescas, VICTOR MANUEL BORGES 24. Ministro dos Combatentes, MATEUS ÓSCAR KIDA 25. Ministro da Cultura, ARMANDO ARTUR JOÃO 26. Ministra da Mulher e Acção Social, IOLANDA MARIA PEDRO CAM-

POS CINTURA 27. Ministro da Saúde, ALEXANDRE LOURENÇO JAIME MANGUELE 28. Ministro da Indústria e Comércio, ARMANDO INROGA

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29. Ministro da Educação, AUGUSTO JONE LUÍS 30. Ministro da Ciência e Tecnologia, LOUIS AUGUSTO MUTOMENE

PELEMBEI

II. CONVIDADOS PERMANENTES 31. Vice-Ministro do Interior, JOSÉ DE JESUS MATEUS PEDRO MAN-

DRA 32. Vice-Ministro das Finanças, PEDRO CONCEIÇÃO COUTO 33. Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, HENRIQUE

ALBERTO BANZE 34. Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, EDUARDO

JOSÉ BACIÃO KOLOMA 35. Vice-Ministro da Defesa Nacional, AGOSTINHO SALVADOR MON-

DLANE 36. Vice-Ministro da Energia, JAIME HIMEDE 37. Vice-Ministro da Mulher e Acção Social, VIRGILIO FELICIANO

MATEUS 38. Vice-Ministro da Administração Estatal, JOSÉ TSAMBE 39. Vice-Ministro dos Recursos Minerais, ABDUL RAZAK NOORMAHO-

MED 40. Vice-Ministro da Juventude e Desportos, CARLOS JOSÉ CASTRO

DE SOUSA 41. Vice-Ministro das Pescas, GABRIEL SERAFIM MUTHISSE 42. Vice-Ministro da Função Pública, ABDURREMANE LINO DE ALMEI-

DA 43. Vice-Ministro da Coordenação da Acção Ambiental, ANA PAULO

SAMO GUDO CHICHAVA 44. Vice-Ministro da Educação, ARLINDO DA COSTA GONÇALO

MAZUNGANE CHILUNDO 45. Vice-Ministro da Agricultura, ANTÓNIO RAÚL LIMBAU 46. Vice-Ministro da Indústria e Comércio, KENNETH VIAGEM MARIZA-

NE 47. Vice-Ministro da Educação, LEDA FLORINDA HUGO 48. Vice-Ministro da Justiça, ALBERTO HAWA JANUÁRIO NKUTUMULA 49. Vice-Ministro dos Combatentes, MARCELINO MARTA LIPHOLA 50. Vice-Ministros dos Transportes e Comunicações, EUSÉBIO SAÍDE 51. Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações, MANUELA JOA-

QUIM REBELO 52. Vice-Ministra da Saúde, NAZIRA KARIMO VALI ABDULA 53. Vice-Ministro das Obras Públicas e Habitação, FRANCISCO

MANUEL DA CONCEIÇÃO PEREIRA 54. Vice-Ministra da Planificação e Desenvolvimento, AMÉLIA TOMÁS

TAIME MUENDANE NAKHARE 55. Vice-Ministro da Educação, FRANCISCO ITAI MEQUE

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SIGLAS AAM - Associação Académica de Moçambique ACAL - American Congress on African Linguistics ACIPOL - Academia das Ciências Policiais ACLLN - Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional ADEA - Associação para o Desenvolvimento da Educação em África ADOCA - Associação das Donas de Casa ADPP - Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo AEMO - Associação dos Escritores Moçambicanos AISI - African Information Society Initiative AMECON - Associação Moçambicana de Economistas AMM - Associação Médica de Moçambique AMMCJ - Associação Moçambicana das Mulheres de Carreira Jurídica AMOPE - Associação Moçambicana de Pediatras ANE - Administração Nacional de Estradas ASDI - Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional ASSANA - Associação para o Desenvolvimento da Província de Nampula ATAC - Presidente do African Technical Advisory Committee AWID - Association for Women in Development BCI - Banco Comercial e de Investimentos BCM - Banco Comercial de Moçambique BIM - Banco Internacional de Moçambique CAP - Comissão Nacional de Apoio Pedagógico CCFADM - Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas de

Defesa e Segurança de Moçambique CEPPA - Centro de Estudos de Pós Graduação e Pesquisa Aplicada CFJJ - Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Moçambique CIUEM - Centro de Informática da UEM CJEI - Commonwealth Judicial Education Institute CMJA - Commonwealth Magistrates and Judges Association CNE- Comissão Nacional de Eleições CODESRIA - Council for the Development of Social Sciences Research in

Africa COMESA - Mercado Comum para a África Oriental e Austral CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CPMZ - Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe CRM - Constituição da República de Moçambique DAA - Associação de Dietistas da Austrália DBSA - Development Bank of Southern Africa DSR - Divisão de Segurança Responsáveis EFRIPEL - Entreposto Frigorifico de Pesca de Mocambique, Lda. EMGFA - Estado-Maior General das Forças Armadas EMUNet - Rede Universitária de Computadores

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ERA - Escola de Regentes Agrícolas de Chimoio ESAMI - Eastern and Southern Africa Management Institute FAEF - Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal FAWE - Forum of African Women in Education FDC - Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade FPLM - Forças Populares de Libertação de Moçambique FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique Frelimo – Partido Frelimo FUNDAC – Fondo de Desenvolvimento Artístico e Cultural FUSOGECA - Fundo Social de Geografia e Cadastro de Inhambane GCPI - Gabinete de Coordenação de Procurement GEDLIDE - Gender Institute for Democracy Leadership and Development GPE - Gabinete de Promoção de Emprego GPL - Gemas e Pedras Lapidadas HIPC - Heavily Indebted Poor Countries/Iniciativa para os Países Pobres

Altamente Endividados IDIL - Instituto Nacional de Desenvolvimento da Indústria Local IGEPE - Instituto de Gestão das Participações do Estado IILP - Instituto Internacional de Língua Portuguesa ILEA - Academia Internacional Americana IMA - Instituto Médio Agrário de Chimoio IMP - Instituto Médio Pedagógico INDE - Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação INE - Instituto Nacional de Estatística IPAJ - Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica IPEX - Instituto para a Promoção de Exportações ISAP - Instituto Superior de Administração Pública ISCTEM - Instituto Superior das Ciências e Tecnologias de Moçambique ISDE - Instituto Superior de Direcção de Economia ISOC - Internet Society ISPU- Instituto Superior Politécnico e Universitário ISRI - Instituto Superior de Relações Internacionais ISUTC - Instituto Superior de Transportes e Comunicações LAM - Linhas Aéreas de Moçambique MAQUAL - Método Analítico do Quadro Lógico MICTI - Instituto de Tecnologias de Comunicação e Informação de

Moçambique MIREM - Ministério dos Recursos Minerais MULEIDE - Associação Mulher, Lei e Desenvolvimento NCSC - National Center for State Courts NESAM – Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique OJM - Organização da Juventude Moçambicana OMM - Organização da Mulher Moçambicana ONUMOZ - Operação das Nações Unidas em Moçambique

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PADRIGU - Peace and Development Research Institute do Guthenburg Universtity

PAWA - Associação Pan-Africana de Escritores PETROMOC - Petróleos de Moçambique PIDE - Polícia Internacional e de Defesa do Estado PIDE/DGS - Polícia Internacional de Defesa do Estado/Direcção Geral de

Segurança PIREP - Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PRM - Polícia da República de Moçambique PROTETE - Associação de Amigos e Naturais de Tete RINAF - Regional Information Society Network for Africa SACIS - Data Base Network for Cultural Information System SADC - Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral SAMOFOR -.Sociedade Argelino-Moçambicana de Florestas SDM - Sociedade Distribuidora de Produtos Médicos e Cosméticos, Lda SDNP - Sustainable Development of Networks Project SEMOC - Sementes de Moçambique SISTAFE - Sistema de Administração Financeira do Estado STEIA - Sociedade Técnica de Equipamento Industrial e Agrícola STEMA - Silos e Terminal Graneleiro da Matola TDM - Telecomunicações de Moçambique TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação UEM - Universidade Eduardo Mondlane UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência

e a Cultura UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas USIS - United States Information Services USTM - Universidade São Tomás de Moçambique WILDAF - Women in Law and Development in Africa WLSA - Women in Law in Southern Africa

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OS SÍMBOLOS DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Segundo a Constituição da República de Moçambique de 2004, Artigo 13º, “Os símbolos da República de Moçambique são a bandeira, o emble-ma e o hino nacionais.”

(BANDEIRA) Segundo o Artigo 297 da CRM, a bandeira nacional tem cinco cores:

vermelha, verde, preta, amarela dourada e branca. As cores representam:

• vermelha – resistência secular ao colonialismo, a luta armada de libertação nacional e a defesa da soberania;

• verde – as riquezas do solo; • preta – o continente africano; • amarela dourada – as riquezas do subsolo; • branca – a justeza da luta do povo moçambicano e a paz.

De cima para baixo, estão dispostas horizontalmente a verde, a preta e a amarela dourada alternadas por faixas brancas. Do lado esquerdo a vermelha ocupa o triângulo no centro do qual se encontra uma estrela, tendo sobre ela um livro ao qual se sobrepõem uma arma e uma enxada cruzadas.

A estrela simboliza o espírito de solidariedade internacional do povo moçambicano.

O livro, a enxada e a arma simbolizam o estudo, a produção e a defe-sa.

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(EMBLEMA)

O artigo 298 da CRM define que o emblema de República de Moçam-

bique contém como elementos centrais um livro, uma arma e uma enxa-da, dispostos em cima do mapa de Moçambique e representando respec-tivamente: a educação, a defesa e vigilância, o campesinato e a produ-ção agrícola.

Por baixo do mapa está representado o oceano. Ao centro, o Sol nascente, símbolo de nova vida em construção. A delimitar este conjunto está uma roda dentada, simbolizando os ope-

rários e a indústria. A circundar a roda dentada encontram-se à direita e à esquerda, res-

pectivamente, uma planta de milho e espiga e uma cana-de-açúcar sim-bolizando a riqueza agrícola.

No cimo, ao centro, uma estrela simboliza o espírito de solidariedade internacional do povo moçambicano.

Na parte inferior está disposta uma faixa vermelha com a inscrição “República de Moçambique”.

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(HINO) O artigo 299 da CRM estabelece que a letra e a música do hino nacio-

nal são estabelecidas por lei, aprovada nos termos do n.º 1 do artigo 295. Assim, pela Lei nº 13/2002, de 3 de Maio, foi aprovado o Hino Nacio-

nal, «Pátria Amada», de que são parte integrante o seu poema e partitu-ra.

(POEMA)

Pátria Amada

1. Na memória de África e do Mundo, Pátria bela dos que ousaram lutar! Moçambique, o teu nome é liberdade, O Sol de Junho para sempre brilhará!

(CORO) Moçambique, nossa terra gloriosa! Pedra a pedra construindo o novo dia! Milhões de braços: uma só força, Ó Pátria amada, vamos vencer!

2. Povo unido do Rovuma ao Maputo Colhe os frutos do combate pela Paz! Cresce o sonho ondulando na Bandeira E vai lavrando na certeza do amanhã!

3. Flores brotando do chão do teu suor, Pelos montes, pelos rios, pelo mar! Nós juramos por ti, ó Moçambique: Nenhum tirano nos irá escravizar!

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(PARTITURA)

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COMUNICAÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA,

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, À NAÇÃO E AO MUNDO,

POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DA SUA INVESTIDURA

DESCENTRALIZAÇÃO: Promovendo a cidadania, a boa governação e

a luta contra a pobreza Maputo, 14 de Janeiro de 2010

1. Introdução É com muita emoção que nos dirigimos a todos vós, caros compatrio-

tas, no País e no exterior, e aos nossos dignitários estrangeiros, por oca-sião deste acto solene da nossa investidura. Uma saudação especial vai para os Senhores Chefes de Estado e de Governo que decidiram priori-zar a sua participação nesta cerimónia, numa inequívoca expressão de amizade e estima pelo Povo Moçambicano e em sinal das excelentes relações entre o nosso Moçambique e os seus países. A vossa presença, Senhores Chefes de Estado e de Governo, que muito nos honra, é digna do nosso maior apreço. Muito obrigado por terem aceite o nosso convite.

Com este acto solene de investidura, acabamos de assumir o compro-misso de honra de voltar a liderar os destinos do heróico Povo Moçambi-cano nos próximos cinco anos. Queremos usar esta oportunidade para, uma vez mais, saudar o nosso maravilhoso Povo pelo elevado nível de civismo, de maturidade política e de reiterado compromisso com a demo-cracia multipartidária e o Estado de Direito Democrático que demonstrou ao longo da campanha eleitoral e no dia da votação.

Orgulhamo-nos de pertencer a um Povo com estas qualidades espe-ciais, um Povo com aguçada sabedoria e profunda visão. Este é um Povo que nos inspira na nossa acção política, porque estrutura e corporiza a nossa visão de um Moçambique próspero, sempre unido, em paz e com crescente prestígio no concerto das nações.

2. A mensagem para a campanha eleitoral Levamos ao eleitorado a mensagem da nossa disponibilidade de conti-

nuarmos a liderar o maravilhoso Povo Moçambicano na luta que trava contra a pobreza. Ao fazermos da luta contra a pobreza nosso estandarte eleitoral, fomos para além da simples e óbvia constatação de que a pobreza é um problema, um mal que flagela os moçambicanos, homens e mulheres, no campo e na cidade, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo.

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Na interacção com o nosso Povo diagnosticámos as causas deste con-frangedor e degradante fenómeno e enfatizámos que tínhamos apenas duas escolhas: ou resignarmo-nos, assumindo que a pobreza é um mal invencível, ou armarmo-nos da nossa auto-estima e lutar para o fazer recuar até passar à História. Articulamos, acima de tudo, certezas de que um Povo com um palmarés de vitórias como o nosso, estava em condi-ções de continuar a usar criativamente o seu génio e as suas mãos dex-tras para vencer este mal.

Não foram apenas os apoiantes do partido vencedor que acreditaram nesta nossa mensagem, pois os resultados eleitorais demonstram que no nosso Moçambique a vontade de lutar contra a pobreza ultrapassa as cores político-partidárias. Assim, e com este capital de confiança e de legitimidade, queremos exortar a Nação Moçambicana que assuma que é chegado o momento de secundarizarmos as diferenças políticas que caracterizaram a competição pelo voto e dedicarmo-nos à luta contra a pobreza, com todas as nossas energias, a epopeia de um Povo que quer e sabe que pode e que está a vencer este flagelo.

Reafirmamos que, nós próprios, seremos o Presidente de todos os moçambicanos e o nosso governo, cuja composição anunciaremos em breve, vai respeitar e fazer respeitar o Estado de Direito Democrático e de Justiça Social, baseado no pluralismo político e de expressão, no res-peito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais de todos os cida-dãos, independentemente de qualquer circunstância que os diferencie, assegurando igualdade de oportunidades.

3. Balanço do Quinquénio O quinquénio que termina com esta cerimónia de investidura foi

expressivo em realizações. A auto-estima do moçambicano, o seu orgu-lho pela sua história, cultura e feitos cristalizou-se. Tecendo-se nas malhas destas virtudes, o moçambicano aumentou a sua auto-confiança e gerou mais energias que despoletaram as suas natas, mas adormeci-das capacidades de realização.

A Unidade Nacional consolidou-se ao longo deste quinquénio e mais compatriotas nossos sentiram-se encorajados a inserir-se política, social e economicamente em qualquer espaço do nosso solo pátrio. Com a Uni-dade Nacional, cresceu o sentido de Pátria, o amor pelos nossos símbo-los e valores da moçambicanidade.

À extensão e largura do nosso belo Moçambique erguem-se outras realizações, marcos deste quinquénio. Temos mais locais onde antes sobressaíam escolas de construção precária e hoje funcionam escolas em alvenaria; Temos mais locais onde antes funcionavam instalações de saúde degradadas e hoje reluzem unidades sanitárias reabilitadas e com mais pessoal e logística; Temos mais locais onde antes a água potável era uma miragem e hoje jorra nos fontenários e nas torneiras, todo o dia,

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todos os dias; Temos mais locais onde o acesso ao computador era dependente da ligação nocturna do gerador e hoje os funcionários já não precisam de fazer horas extras para aceder a estas e a outras tecnolo-gias de informação e comunicação, pois a energia está disponível nas 24 horas do dia; Temos mais locais que eram descampados, povoados de ruínas ou de construções precárias e onde hoje se erguem residências, escritórios e outras infra-estruturas sociais e económicas que emprestam a sua imponência e beleza ao nosso já belo Moçambique; Temos mais locais onde pouco havia para fazer e hoje geram-se muitos postos de emprego, em cascata, graças ao investimento público e privado e à des-centralização de recursos; Temos mais locais para onde viajar deixou de ser um martírio, um risco ou uma incerteza do tempo de chegada porque a reabilitação de estradas, pontes e ferrovias permite uma circulação em segurança e comodidade e com o viajante comunicável através da telefo-nia móvel.

Os 7 milhões operaram mudanças de vulto nos distritos. Em algumas zonas onde havia fome, hoje, o nosso sempre laborioso Povo clama por mercados para comercializar os seus excedentes. Clama por instituições financeiras para depositar as suas poupanças ou para buscar recursos financeiros para ampliar os seus negócios. Nalgumas zonas, a bicicleta e a motorizada já não são novidade. Nem o é a oficina onde estes meios de transporte são reparados. A novidade passou a ser a loja de venda dos seus acessórios.

Moçambique marchou, a passo acelerado. A pobreza, essa, recuou, consideravelmente.

4. Traduzindo o Compromissos eleitorais em programa s Queremos reafirmar que vamos cumprir com as nossas promessas

eleitorais. Reiteramos este compromisso galvanizados pela sublime cer-teza de que, atrás de nós, temos os milhões de braços de moçambicanos e de amigos de Moçambique, todos puxando numa mesma direcção, for-mando uma única e imparável força, capaz de lograr feitos à medida da grandeza desta Pátria de Heróis. É também esta convicção que espera-mos da parte daqueles que vão ter a oportunidade de integrar a nossa equipe restrita de trabalho, o Governo da República de Moçambique. Queremos que cada um deles, no seu quotidiano, se sinta desafiado a honrar a confiança que nele depositarmos, fazendo da implementação do nosso manifesto eleitoral sua prioridade primeira e da humildade e bem servir Moçambique e o seu Povo, sua prática do quotidiano.

Discorrendo sobre os nossos compromissos, gostaríamos de reiterar que vamos continuar a consolidar a Unidade Nacional entre os moçambi-canos, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo. Para nós, a Unidade Nacional é o sangue que corre em todas as artérias da nossa sociedade, levando o oxigénio da esperança e da nossa insofismável

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vontade de vencer obstáculos. A Unidade Nacional é, sobretudo, o san-gue que transporta as imunidades necessárias para que, como um Povo, como uma Nação, não desfaleçamos perante esses obstáculos.

Já o dissemos e voltamos a reafirmá-lo aqui. A única alternativa à Paz é a própria Paz. Com a paz, e aqui destacamos o papel dos partidos polí-ticos, da comunicação social, das confissões religiosas e de outras orga-nizações da sociedade, civil, com a paz, dizíamos, nos abraçamos e sentimos a nossa irmandade a penetrar nas profundezas do âmago da nossa moçambicanidade, do nosso sistema de valores. Com a paz galva-nizamo-nos para desenvolver a nossa Pátria Amada.

A Unidade Nacional e a Paz são fundamentos para a consolidação da democracia multipartidária em Moçambique. Neste contexto, convidamos a todos os partidos e coligações de partidos do nosso firmamento político e as suas lideranças e membros, as mulheres e os jovens, todos os moçambicanos, a participarem neste processo de consolidação da demo-cracia multipartidária, um processo que também liberta diversas iniciati-vas criadoras para o sucesso dos nossos programas de desenvolvimen-to. Convidamos, igualmente, as organizações da sociedade civil, incluin-do a comunicação social, a continuarem a dar o seu contributo no apro-fundamento da nossa jovem e vibrante democracia multipartiadária.

Olhando para o nosso segundo compromisso, queremos deixar expresso que a luta contra a pobreza e pela cultura do trabalho vai assu-mir-se como um aspecto transversal, colocando-se no epicentro da nossa acção governativa. Em primeiro lugar, à nossa governação competirá a nobre missão de promover a diversificação das condições que permitam que o moçambicano aplique o seu saber para transformar os nossos abundantes recursos e oportunidades que vamos continuar a criar, em alavancas para a melhoria das suas condições pessoais de vida. Quere-mos que cada um de nós celebre as pequenas vitórias que vai conquis-tando, no quotidiano, que lhe permitem identificar como o seu dia de hoje é melhor que o de ontem: Seja porque teve melhores notas; Seja porque concluiu uma pesquisa académica; Seja porque melhorou o aproveita-mento dos seus alunos ou estudantes; Seja porque atendeu mais cida-dãos na sua repartição ou unidade sanitária; Seja porque aumentou a sua produção agrária; Seja porque conseguiu melhorar as condições de higiene da sua banca; Seja porque adoptou novas tecnologias; Seja por-que melhorou a sua própria habitação; Seja, enfim, porque identificou e explorou novas oportunidades.

Ainda neste contexto, vamos intensificar as nossas acções de luta con-tra a pobreza urbana promovendo, como no campo, parcerias com o sec-tor privado, as confissões religiosas e outras organizações da sociedade civil. Procuraremos, assim, encorajar os nossos compatriotas a organiza-rem-se em associações ou empresas, a enveredarem pela formação, de

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variada duração e especialidade, e a acreditarem que a melhoria das suas vidas, higiene e segurança nos seus locais de trabalho e de residên-cia está ao seu alcance e depende, em primeiro lugar, de si próprios. Que basta que apostem na sua auto-estima e na auto-superação. A este res-peito, agradecemos as valiosas contribuições que temos recebido dos nossos internautas sobre este e outros temas na nossa página na internet (www.armandoguebuza.blogspot.com).

Em segundo lugar, queremos que o moçambicano desperte, uma vez mais, para as múltiplas oportunidades de lutar contra a pobreza que os projectos e programas sociais e económicos que estamos a desenvolver lhe abrem. Referimo-nos às oportunidades que advêm dos investimentos públicos e privados que resultam e decorrem da electrificação rural, abas-tecimento de água, telecomunicações, expansão da rede escolar e do ensino superior, tecnologias de informação e comunicação, estradas, pontes e outras obras públicas. A Revolução Verde cria outra série de oportunidades na cadeia de valor da produção agrária, agro-processamento e comercialização.

O ano de 2010 é um ano capicua da Geração do 8 de Março. Ao longo destes 33 anos, esta geração, com o apoio e liderança da Geração do 25 de Setembro escreveu importantes páginas da nossa História: Assegurou a continuidade da actividade social e económica no alvor da nossa Inde-pendência Nacional; garantiu a formação de quadros e a defesa da sobe-rania nacional; e contribuiu para o resgate da Paz.

Ainda neste quadro de luta contra a pobreza, vamos continuar a pres-tar atenção à resolução dos problemas dos desmobilizados de guerra. Temos certeza de que com o seu envolvimento e cooperação saberemos ultrapassar esses problemas.

Hoje emerge a Geração da Viragem. A geração cuja missão histórica é de lutar e vencer a pobreza. Para o sucesso nesta sua missão, ela conta com o conhecimento, a sagacidade e a visão da Geração do 25 de Setembro e da Geração do 8 de Março. Como a experiência no meio familiar e na sociedade nos ensina, nenhuma geração pode ter êxitos na sua missão fazendo do combate e vilipêndio das gerações anteriores sua agenda principal. Tudo o que a Geração do 25 de Setembro e a Geração do 8 de Março foram fazendo era e será sempre para a juventude e para as gerações vindouras. Referimo-nos, por exemplo, à educação, à saúde, aos transportes, à habitação e mesmo ao emprego no sector público e privado onde, em observância de uma série de critérios, são os jovens que dominam os ingressos. À Geração da Viragem que, como a mulher, estará no epicento da nossa acção governativa cabe dar expressão e substância ao nosso desiderato de ver o programa Made in Mozambi-que a assumir um carácter transversal na nossa governação e na nossa sociedade.

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No contexto da implementação do nosso quarto compromisso, boa governação e cultura de prestação de contas, vamos consolidar e ampliar a experiência da Presidência Aberta e Inclusiva. Vamos ainda continuar a promover uma justiça célere e cada vez mais próxima do cidadão e asse-gurar que mais actores da nossa sociedade, incluindo as organizações sócio profissionais, no campo e na cidade, sintam que são desafiados a darem o seu melhor na construção desta Pérola do Índico.

Na implementação deste compromisso também colocaremos acento tónico no processo de descentralização. Para nós, descentralizar é con-fiar e capacitar; confiar e capacitar é responsabilizar; responsabilizar é incutir a cultura de prestação de contas e a transparência na gestão da coisa pública. Ao mesmo tempo, descentralizar é inculcar o sentido de cidadania, de pertença e de inclusão; é promover a boa governação e o envolvimento de mais moçambicanos na construção deste nosso belo Moçambique, o seu Moçambique, o Moçambique de todos e de cada um de nós.

Em cumprimento do nosso quinto compromisso, vamos continuar a desenvolver acções para o reforço da nossa soberania. O papel que cabe às Forças de Defesa e Segurança de garantes da independência nacio-nal, da preservação da soberania, da integridade territorial e da manuten-ção da lei e ordem continuará a ser promovido e valorizado. Prosseguire-mos com a abordagem que faz do serviço militar uma das forjas da Uni-dade Nacional e da consciência patriótica dos jovens. Ele será comple-mentado pelo serviço cívico que tem o condão de reforçar o espírito de voluntariado da nossa juventude e do seu amor pelo nosso maravilhoso Povo.

Continuaremos, igualmente, a tomar parte em missões de apoio à paz e de interesse público. Prosseguiremos, no mesmo quadro, com a nossa participação em mecanismos colectivos de segurança, a nível regional e internacional, como uma forma de reiterar o nosso empenho com a Paz e segurança mundiais. O nosso quinto compromisso prende-se com a pros-secução de acções tendentes ao reforço da cooperação internacional. Neste contexto, continuaremos actores activos na SADC e na União Afri-cana, lutando pelo triunfo dos ideais da integração da África Austral rumo à integração continental.

Continuaremos empenhados no reforço e contínua afirmação da CPLP no contexto da diplomacia internacional.

Aos nossos parceiros bilaterais, à família das Nações Unidas e às diversas Organizações Internacionais de que somos membros, entre eles, a Commonwealth, a ACP, o Movimento dos Não-Alinhados, a Orga-nização Internacional da Francofonia e a Conferência Islâmica bem como aos nossos outros parceiros como a União Europeia as instituições finan-ceiras, tais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional,

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Banco Africano de Desensolvimento, o Banco Europeu de Desenvolvi-mento e o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África, reiteramos o nosso compromisso de continuarmos a trabalhar convosco e a valorizar o vosso empenho e apoio ao nosso desenvolvimento. Nesta parceria registámos sucessos no passado. Nesta parceria vamos registar sucessos no futuro.

5. Os desafios Temos plena consciência dos desafios que despontam no horizonte. O

caminho é longo e tortuoso. Os obstáculos ao nosso desenvolvimento, entre eles o burocratismo, o espírito de deixa-andar, a corrupção e o cri-me bem como as diferentes pandemias, entre elas o HIV/SIDA e a Malá-ria, continuarão a merecer a nossa melhor atenção, com particular inci-dência através da continuação da formação de quadros, das reformas no sector público e do apoio à crescente melhoria do desempenho dos sec-tores integrantes da administração da justiça. As mudanças climáticas e a crise económica e financeira são outros desafios que, como no quinqué-nio que hoje termina, devemos continuar a transformá-los em oportunida-des de desenvolvimento. Por isso, vamos estimular a inovação, a proacti-vidade, o empreendedorismo, a excelência, o rigor e a qualidade, assen-tes no espírito da auto-estima e da auto-superação. Vamos assegurar que o talento seja acarinhado, premiado, exaltado e emulado. Nesta cru-zada, vamos intensificar as acções tendentes a desencorajar a prática de mão-estendida, essa degradante atitude de querer depender de tercei-ros mesmo quando podemos, nós próprios, pensar, conceber e produzir e nesses terceiros buscar o complemento ou o enriquecimento das nos-sas acções.

6. Reiterando os agradecimentos A todos os que deram a sua valiosa contribuição para o sucesso desta

cerimónia vai a nossa expressão de reconhecimento e de gratidão. Muito obrigado Povo Moçambicano pela renovada e expressiva confiança.

Muito obrigado pela vossa atenção.

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COMUNICAÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA,

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, NA CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE

DO PRIMEIRO-MINISTRO, DOS MINISTROS E DOS VICE-MINISTROS DA 4ª REPÚBLICA

O EXECUTIVO MOÇAMBICANO: Mecanismo centralizado para uma descentralização ex itosa

Maputo, 18 de Janeiro de 2010

1. Um louvor ao Governo cessante As nossas primeiras palavras são de saudação e de reconhecimento

às realizações do Executivo que acaba de cessar funções. São realiza-ções que tiveram um grande impacto na melhoria das condições de vida do nosso maravilhoso Povo, no campo e na cidade do Rovuma ao Mapu-to e do Índico ao Zumbo.

Estas realizações foram possíveis porque mesmo contra os desafios derivados das calamidades e das crises que sobre nós se abateram, os nossos compatriotas que integraram esse Executivo souberam brandir a nossa auto-estima, a Unidade Nacional, a Paz e o nosso amor por este Povo muito especial, o Povo Moçambicano, para enfrentá-las com suces-so. Estas atitudes geraram a necessária proactividade e determinação para a busca de oportunidades de desenvolvimento, mesmo onde pode-riam pairar a ansiedade, o desespero e a resignação. Ao mesmo tempo, estas atitudes induziram uma maior cristalização da nossa agenda e resultaram em valiosas contribuições para a sua implementação.

Essas crises foram, numa palavra, transformadas em novas oportuni-dades de desenvolvimento. Graças às suas múltiplas e diversas interven-ções, Moçambique avançou e a pobreza regrediu.

Queremos, pois, reiterar a nossa expressão de gratidão a todos os membros desse Executivo pelo legado que passam ao novo Governo. Uma saudação especial vai para a Senhora Dra Luísa Dias Diogo pelo inestimável apoio que nos prestou na dinamização desta equipa para a adopção das soluções que se impunham para avançarmos mais depres-sa, como Governo. Por isso, deixa um legado que não deve orgulhar ape-nas a si e aos outros compatriotas que integraram o Executivo que acaba de cessar funções. São realizações que também orgulham toda a Nação Moçambicana.

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2. A Descentralização como central na governação Com esta cerimónia, está lançado o mecanismo centralizado impulsio-

nador de uma descentralização exitosa para os governos locais, onde o Distrito pontifica como o nosso Pólo de desenvolvimento. Queremos, assim, felicitar a todos os integrantes desta equipa, que tem esta nobre missão de dar continuidade e de dinamizar, mais ainda, o processo de descentralização, em todos os sectores da nossa máquina governativa. Felicitamos igualmente os vossos familiares e amigos que vos têm acon-selhado e dado o necessário calor e a força para progredirem e terem sucessos na vida.

A entrada em funções deste Governo é rodeada de muita e justificada expectativa do nosso Povo. Através do seu voto, os moçambicanos con-fiaram em nós, de forma massiva, expressiva e convincente, a responsa-bilidade de continuarmos a liderá-los na luta contra a pobreza e pelo seu bem-estar. Devemos, pois, honrar esse capital de confiança e de legitimi-dade que este heróico Povo em nós depositou para continuarmos, com a sua participação, a ser a força da mudança das suas vidas e os arquitec-tos do futuro melhor que todos almejamos.

Não deixemos, pois, que a euforia das realizações do Governo que acaba de cessar funções e as recentes vitórias eleitorais ofusquem a rea-lidade cruel da pobreza que, infelizmente, ainda grassa o nosso solo pátrio. Devemos responder à impaciência de quem é flagelado por este mal com um passo mais acelerado ainda. Como servidores públicos, sai-bamos contabilizar as nossas realizações e nelas buscar inspiração para fazer mais e melhor e de forma mais célere pelo maravilhoso Povo Moçambicano. Não temos outra escolha que não seja a de continuarmos a brindar este heróico Povo com outros feitos e realizações. É o que de nós os nossos compatriotas esperam. As várias malhas que tecem a composição deste Governo, têm em vista assegurar-lhe sucessos nesta sua missão. Na verdade, esta equipa:

• dá expressão ao princípio de renovação na continuidade; • desponta como intergeracional; e • destaca-se por representar diferentes saberes, sensibilidades

e nervuras do nosso mosaico social e cultural. É uma equipa que conhece os princípios que regem a nossa governa-

ção, os interesses mais sublimes do nosso maravilhoso Povo e os contor-nos do manifesto em que os moçambicanos votaram massivamente no dia 28 de Outubro do ano passado.

3. O cumprimento obrigatório do Plano Estamos claros que a nossa Agenda Nacional é de luta contra a Pobre-

za. Por isso, sabemos o que queremos e para onde queremos ir com estes 20 milhões de moçambicanos. Sabemos, igualmente, que a des-

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centralização, nas suas diferentes vertentes e dimensões, tem o papel de acelerar mais o nosso passo rumo ao bem-estar deste nosso Povo herói-co. Para garantirmos o nosso sucesso devemos ser metódicos: planificar cada etapa dessa caminhada, definir as metas e monitorar o desempe-nho de todos e de cada um dos membros da equipa.

Estes são passos importantes na promoção de uma cultura de respon-sabilização individual e institucional. A concepção do plano, a definição das suas metas e a monitoria do seu cumprimento permitem-nos maior clareza sobre o rumo que estamos a tomar e socializar as oportunidades e os desafios. Não partam da presunção de que são a chave que abre todas as portas. Saibam valorizar a experiência dos quadros, aos diver-sos níveis, nos Ministérios que passam a dirigir. Neles e em cada um de vós, que desperte o princípio de que:

• o plano não é para ser negociado. É para ser cumprido; • as oportunidades identificadas não são para serem contem-

pladas. São para serem exploradas; e • os constrangimentos do percurso não são para serem fontes

de lamentações. São para serem resolvidos. A avaliação regular do cumprimento do plano também permite ter-se

uma visão comum sobre a contribuição do sector na implementação da nossa Agenda Nacional de Luta contra a Pobreza. Essa avaliação é, se assim podemos dizer, a auditoria interna da instituição.

A Governação Aberta e Inclusiva apresenta-se como um importante complemento ao trabalho interno. A Governação Aberta e Inclusiva tem o condão de envolver, em todas as fases do processo de planificação, monitoria e avaliação, aqueles que depositaram a sua confiança em nós. Ela contribui, assim, para:

• promover uma cultura de maior responsabilização e de pres-tação de contas;

• cultivar o espírito de cidadania, de inclusão e de participação; bem como

• estimular a auto-estima e acarinhar a criatividade do moçam-bicano.

Na Governação Aberta e Inclusiva, não procuremos nem encorajemos apenas os elogios. Recordemo-nos, Senhores Ministros e Vice-Ministros, que quando os nossos compatriotas questionam o que estamos a fazer não estão, necessariamente, a desaprovar. Quando eles questionam estão, acima de tudo, a revelar interesse por aquilo que estamos a fazer; estão a dar-nos uma indicação de que o que nós estamos a fazer tem impacto nas suas vidas. Os nossos compatriotas que nos questionam fazem-no com toda a legitimidade que vem do mandato que nos confia-ram e porque fazem eco ao nosso compromisso de sermos o Presidente e o Governo de todos os moçambicanos.

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Fazem-no também em plena consciência de que nos querem julgar por aquilo que estamos a fazer, não por aquilo que queremos fazer, por mais grandiosos que sejam esses planos do futuro.

4. A participação popular no combate aos obstáculos Os desafios estão identificados, colocando-se no seu topo o combate

aos obstáculos ao nosso desenvolvimento, com particular realce para o burocratismo, o espírito do deixa-andar, a corrupção e o crime. Cada um de vós deverá identificar a forma como no seu Ministério, se manifestam, hierarquizá-los e avançar para o seu combate, sem delongas. Neste pro-cesso, descobrirão que em cada sector esses obstáculos são práticas e atitudes que o nosso Povo, esse que votou massivamente em nós, conhece, condena e está disposto a participar no seu combate.

Encontrem nos vossos conselhos consultivos e na Governação Aberta e Inclusiva os conselhos e as parcerias para extirpar esses males do nos-so seio. O combate às doenças também se integra nesta nossa agenda.

Vamos, pois, arregaçar as mangas, buscar energias e engajarmo-nos, decididamente, na luta contra a pobreza e pelo futuro melhor que esta Pátria de Heróis anseia e merece!

Para terminar, queremos pedir a todos que nos acompanhem num brinde:

• Ao sucesso dos empossados; • À Unidade Nacional, à Paz e ao desenvolvimento desta Péro-

la do Índico; e • À saúde de todos os presentes.

Muito obrigado pela vossa atenção.

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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

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Segundo o artigo 133 da Constituição da República de Moçambique, o

Presidente da República é um dos órgãos de soberania do País. O artigo 146 preconiza que o Presidente da República é o Chefe do

Estado, simboliza a unidade nacional, representa a Nação no plano inter-no e internacional e zela pelo funcionamento correcto dos órgãos do Estado. O Chefe do Estado é o garante da Constituição. O Presidente da República é o Chefe do Governo. O Presidente da República é o Coman-dante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança.

No artigo 150, refere-se que no momento da investidura, o Presidente da República eleito presta o seguinte juramento:

Juro, por minha honra, respeitar e fazer respeitar a Constituição, desempenhar com fidelidade o cargo de Presidente da República de Moçambique, dedicar todas as minhas energias à defesa, promoção e consolidação da unidade nacional, dos direitos humanos, da democracia e ao bem-estar do povo moçambicano e fazer justiça a todos os cida-dãos. Segundo o artigo 159 da CRM, são competências gerais do Chefe do Estado no exercício da sua função:

• Dirigir-se à nação através de mensagens e comunicações; • Informar anualmente a Assembleia da República sobre a

situação geral da nação; • Decidir, nos termos do artigo 136, a realização de referendo

sobre questões de interesse relevantes para a nação; • Convocar eleições gerais; • Dissolver a Assembleia da República nos termos do artigo

188; • Demitir os restantes membros do Governo quando o seu pro-

grama seja rejeitado pela segunda vez pela Assembleia da República;

• Nomear o Presidente do Tribunal Supremo, o Presidente do Conselho Constitucional, o Presidente do Tribunal Adminis-trativo e o Vice-Presidente do Tribunal Supremo;

• Nomear, exonerar e demitir o Procurador-Geral da República e o Vice-Procurador-Geral da República;

• Indultar e comutar penas; • Atribuir, nos termos da lei, títulos honoríficos, condecorações

e distinções. Segundo o artigo 160 da CRM, no domínio do Governo, compete ao

Presidente da República: • Convocar e presidir as sessões do Conselho de Ministros; • Nomear, exonerar e demitir o Primeiro-Ministro;

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• Criar ministérios e comissões de natureza inter-ministerial. Compete-lhe, ainda, nomear, exonerar e demitir:

• Os Ministros e Vice-Ministros; • Os Governadores Provinciais; • Os Reitores e Vice-Reitores das Universidades Estatais, sob

proposta dos respectivos colectivos de direcção, nos termos da lei;

• O Governador e o Vice-Governador do Banco de Moçambi-que;

• Os Secretários de Estado. No domínio da defesa nacional e da ordem pública, segundo o artigo

161, compete ao Presidente da República: • Declarar a guerra e a sua cessação, o estado de sítio ou de

emergência; • Celebrar tratados; • Decretar a mobilização geral ou parcial; • Presidir ao Conselho Nacional de Defesa e Segurança; • Nomear, exonerar e demitir o Chefe e o Vice-Chefe do Esta-

do-Maior-General, o Comandante-Geral e Vice-Comandante-Geral da Polícia, os Comandantes de Ramo das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e outros oficiais das Forças de Defesa e Segurança, nos termos definidos por lei.

No domínio das relações internacionais, segundo o artigo 162, compe-te ao Presidente da República:

• Orientar a política externa; • Celebrar tratados internacionais; • Nomear, exonerar e demitir os Embaixadores e enviados

diplomáticos da República de Moçambique; • Receber as cartas credenciais dos Embaixadores e enviados

diplomáticos de outros países. Segundo o Artigo 163, compete ao Presidente da República promulgar

e mandar publicar as leis no Boletim da República, bem como pode vetar a lei por mensagem fundamentada, devolvê-la para reexame pela Assembleia da República.

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ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA

Presidente da República

Armando Guebuza é Presidente da República de Moçambique desde 2 de Fevereiro de 2005, tendo sido reconduzido ao cargo, após vencer as Eleições de 2009, com mais de 75% dos votos validamente expressos.

Armando Emílio Guebuza nasceu a 20 de Janeiro de 1943, em Murru-pula, Província de Nampula onde, seu pai, Miguel Guebuza, exercia a função de enfermeiro e sua mãe, Marta Bocota Guebuza, era doméstica.

Em 1948, seu pai foi transferido para a então cidade de Lourenço Mar-ques, actual Maputo. Aqui, aos seis anos, Guebuza iniciou os seus estu-dos em Xipamanine, no Centro Associativo dos Negros da Colónia de Moçambique. Frequentou, igualmente, a Igreja da Missão Suíça, onde foi integrado nas Patrulhas da Missão Suíça, denominadas mintlawa (termo da língua xiRhonga que significa patrulha), que para além das actividades religiosas, desenvolviam outras que exigiam a participação de todos, irmanados no espírito de sacrifício, ajuda mútua e promoção de uma visão comum.

Enquanto estudante do ensino secundário, filiou-se ao Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique (NESAM), uma orga-nização cívica fundada por Eduardo Mondlane em 1949.

Em 1963, Armando Guebuza foi eleito Presidente do NESAM, cargo anteriormente exercido por Joaquim Chissano, antes da sua partida para

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Portugal a fim de prosseguir com os seus estudos. No mesmo ano, juntou-se à rede clandestina da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), na então Cidade de Lourenço Marques.

A sua experiência na direcção do NESAM, a sua qualidade de monitor e o seu carisma concorreram para promover e desenvolver o trabalho clandestino de qualidade no meio estudantil.

Em Março de 1964, Armando Guebuza e outros colegas decidiram abandonar Moçambique para se juntarem à FRELIMO. Para escapar ao controlo da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), polícia secreta do regime fascista colonial, tiveram que abandonar o comboio em Mapai para fazer o restante percurso até à fronteira de Chicualacuala a pé. Depois de atravessarem a fronteira, caminharam mais 30 km antes de retomarem o comboio.

Após Salisbúria, hoje Harare, o grupo que integrava Armando Guebu-za, já na companhia de outros dois moçambicanos que a eles se junta-ram no comboio a caminho de Salisbúria, retoma a viagem para a Zâm-bia. Entretanto, no comboio, são presos pela polícia rodesiana, quando se preparavam para abandonar aquele país e, mais tarde, encarcerados em Victoria Falls.

Armando Guebuza e os seus colegas foram entregues à PIDE e, durante aproximadamente cinco meses, torturados para se lhes extrair confissões.

Entretanto, por altura da sua libertação, são presos os guerrilheiros da Quarta Região Militar da FRELMO que se preparavam para abrir a Frente Sul. Apesar de estarem em liberdade vigiada, Armando Guebuza e os seus camaradas decidiram vingar-se da acção da PIDE e demonstrando, com actos de coragem, que a FRELIMO estava activa. Para isso, na noi-te de 24 a 25 de Dezembro de 1964, espalharam panfletos na região Sul de Moçambique, os quais exibiam a fotografia do Presidente Eduardo Mondlane. Esta situação forçou a PIDE a divulgar um comunicado com a lista dos guerrilheiros detidos dando detalhes de cada um deles.

Não obstante as intimidações e chantagens da PIDE, retomaram o sonho de se juntarem à FRELIMO. Permaneceram alguns meses na Swazilândia, como refugiados. Mais tarde, conseguiram atravessar a Áfri-ca do Sul e, na Bechuanalândia, actual Botswana e então protectorado britânico, foram novamente detidos e ameaçados com a deportação pelas autoridades britânicas. Graças à intervenção do Dr. Eduardo Chi-vambo Mondlane (Eduardo Mondlane), que exigiu a sua incondicional libertação, o grupo foi entregue ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e conduzido para a Zâmbia. Dali, mais tarde, o grupo seguiu para a Tanzania, conduzido por Mariano de Araújo Matsinha (Mariano Matsinha), então representante da FRELIMO na Zâmbia.

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Na Tanzania, Armando Guebuza foi submetido aos treinos militares em Bagamoyo. Mais tarde, fez parte do grupo de combatentes que abriu o Campo de Preparação Político-Militar de Nachingweya.

Em 1966, foi transferido de Nachingweya para Dar-Es-Salaam, para exercer as funções de Secretário Particular do Presidente Eduardo Mon-dlane, em substituição de Joaquim Alberto Chissano (Joaquim Chissano), que se preparava para ir à formação na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Nessa mesma altura, Armando Guebuza era profes-sor no Instituto Moçambicano. Nesse mesmo ano, foi nomeado Secretá-rio para o Departamento de Educação e Cultura, e consequentemente passou a membro do Comité Central da FRELIMO.

Em 1968, foi nomeado Inspector das escolas da FRELIMO para, em 1970, ser designado Comissário Político Nacional.

Em 20 de Setembro de 1974, Guebuza foi indicado para Ministro da Administração Interna do Governo de Transição, que tinha por missão preparar Moçambique para a proclamação da Independência Nacional. Paralelamente e na sua qualidade de Comissário Político Nacional, dirigiu o processo de criação e implantação dos Grupos Dinamizadores, as estruturas políticas e administrativas que asseguraram a presença do Estado em face da derrocada do regime colonial e da sua administração em Moçambique. Proclamada a Independência, em 25 de Junho de 1975, tornou-se o primeiro titular da pasta do Interior.

Em 1977, o Comité Político Permanente da Frelimo designou Armando Guebuza para dirigir a Comissão de reassentamento das populações víti-mas das cheias na Província de Gaza. Foi em resultado desse esforço e em colaboração com as autoridades e populações locais, que nasceram as aldeias comunais erguidas nas partes altas do Vale do Limpopo.

No mesmo ano, o Comissário Político Nacional Armando Guebuza foi nomeado Vice-Ministro da Defesa Nacional e, em 1978, acumulou estes cargos com o de Substituto Legal do Governador da Província de Cabo Delgado.

Em 1981, Guebuza foi designado Governador da Província de Sofala e, em 1983, reassumiu o pelouro de Ministro do Interior.

Em 1984, foi apontado Ministro na Presidência, sendo responsável pela coordenação das áreas da Agricultura, Comércio, Indústria Ligeira e Turismo, assim como cooperação com a China, Coreia do Norte, Paquis-tão e Vietname.

Em 1986, assumiu a pasta dos Transportes e Comunicações e a da Presidência do Comité de Ministros dos Transportes e Comunicações da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Em 1990, foi nomeado chefe da delegação do Governo às conversa-ções de Roma, as quais resultaram na assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992.

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Em 1992, Guebuza foi designado Chefe da Delegação do Governo na Comissão de Supervisão e Implementação do Acordo Geral de Paz para Moçambique.

Armando Guebuza, Tenente-General na Reserva, esteve também envolvido no processo de Paz do Burundi sob a égide do falecido Presi-dente da Tanzania Julius Nyerere e, mais tarde, do antigo Presidente sul-africano, Nelson Mandela. Guebuza foi responsável da Comissão sobre a natureza do conflito burundês, problemas do genocídio e exclusão, e suas soluções.

Em 2000, foi escolhido, por consenso, pelas partes em conflito no Burundi para presidir à Comissão sobre as Garantias para a Implementa-ção do Acordo resultante das negociações de Paz.

Foi Chefe da bancada da Frelimo desde o primeiro parlamento multi-partidário, saído das primeiras Eleições Gerais de 1994, até ao VIII Con-gresso da Frelimo, realizado em 2002. Aqui, foi eleito Secretário-Geral da Frelimo. Nessa qualidade, revitalizou as bases políticas do Partido, o que se veio a reflectir na vitória do seu Partido nas Eleições Autárquicas de 2003. Em 2004, conquistou o cargo de Presidente da República, para o qual foi re-eleito em 2009. Em 2005, foi eleito Presidente do Partido, car-go para o qual foi reconduzido em 2009 e 2012.

Armando Emílio Guebuza é casado com a Senhora Maria da Luz Dai Guebuza, também combatente da Luta de Libertação Nacional, é pai de 4 filhos e tem três netos.

Contacto: Presidência da República Av. Julius Nyerere 1780, Maputo Tel.: 258-21491121 Fax: 258-21492065 URL: www.presidencia.gov.mz blog: www.armandoguebuza.blogspot.com

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O PRIMEIRO-MINISTRO

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Nomeado pelo Presidente da República, conforme o artigo 160 da CRM, o Primeiro-Ministro é, segundo o artigo 164, membro do Conselho de Estado e, segundo o artigo 199, tem direito de comparecer às sessões plenárias da Assembleia da República, podendo usar da palavra, nos termos do Regimento.

Segundo o artigo 201, é membro do Conselho de Ministros, ao qual, ao abrigo do artigo 202, ele convoca e preside, por delegação do Presidente da República.

Segundo o artigo 205, compete ao Primeiro-Ministro, sem prejuízo de outras atribuições confiadas pelo Presidente da República e por lei, assis-tir e aconselhar o Presidente da República na direcção do Governo. Com-pete, nomeadamente, ao Primeiro-Ministro:

a) assistir o Presidente da República na elaboração do Programa do Governo;

b) aconselhar o Presidente da República na criação de ministé-rios e comissões de natureza ministerial e na nomeação de membros do Governo e outros dirigentes governamentais;

c) elaborar e propor o plano de trabalho do Governo ao Presi-dente da República;

d) garantir a execução das decisões dos órgãos do Estado pelos membros do Governo;

e) presidir as reuniões do Conselho de Ministros destinadas a tratar da implementação das políticas definidas e outras deci-sões;

f) coordenar e controlar as actividades dos ministérios e outras instituições governamentais;

g) supervisar o funcionamento técnico-administrativo do Conse-lho de Ministros.

Segundo o artigo 206, nas relações com a Assembleia da República, compete ao Primeiro-Ministro:

a) apresentar à Assembleia da República o Programa do Gover-no, a proposta do Plano Económico e Social e do Orçamento do Estado;

b) apresentar os relatórios de desempenho do Governo; c) expor as posições do Governo perante a Assembleia da

República. No exercício destas funções, o Primeiro-Ministro é assistido pelos

membros do Conselho de Ministros por ele designados.

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ALBERTO CLEMENTINO ANTÓNIO VAQUINA

Primeiro-Ministro

Alberto Clementino António Vaquina é Primeiro-Ministro de Moçambi-que desde 8 de Outubro de 2012.

Alberto Clementino António Vaquina nasceu a 4 de Julho de 1961, na aldeia de Timaquela, posto administrativo de Namapa, distrito de Erati, província de Nampula.

É filho de António Vaquina e de Fátima Jarica, camponeses. Alberto Vaquina iniciou os estudos na Missão de Alua, onde fez o ensi-

no primário até 1973. Depois frequentou o Colégio de Namapa, até 1975, tendo seguido para a Escola Secundária de Nampula onde fez o ensino secundário básico até 1978. Fez o nível médio na Escola 1º de Maio, em Nampula, até ao ano de 1985.

Alberto Clementino António Vaquina licenciou-se em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto (Portugal), onde fez o curso de 1986 a 1992.

Fez o Internato Geral no Hospital Geral de Santo António do Porto. Trabalhou como médico neste Hospital e depois no Hospital de S. José de Lisboa, tendo ainda trabalhado na Clínica de Socorros Médicos “O Vigilante”, de Amadora.

Em 1994/1995 fez o curso de Pós-Graduação em Clínica das Doenças Tropicais no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa.

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Regressou a Moçambique em 1996, tendo trabalhado como médico no Distrito de Monapo, província de Nampula, onde, simultaneamente, foi director do Centro de Saúde, Director do Hospital Rural e Director Distrital de Saúde.

De 1998 a 2000 trabalhou na Província de Cabo Delgado, como Direc-tor Provincial de Saúde.

Em 2000/2001 fez o DESS (Diploma de Estudos Superiores Especiali-zados) de Gestão de Projectos de Saúde em Países em Vias de Desen-volvimento, na Universidade Bordeaux 2, França.

Foi Director Provincial de Saúde de Nampula, desde finais de 2001 até princípios de 2005, altura em passa a Governador da Província de Sofa-la, até princípios de 2010. Desde 2010, foi Governador da Província de Tete até 8 de Outubro de 2012, quando ascende ao cargo de Primeiro-Ministro.

Alberto Vaquina é membro do Partido Frelimo, pelo qual foi deputado da Assembleia da República, nos mandatos de 2005-2009 e 2010-2014, tendo o seu mandato sido suspenso, por incompatibilidade de cargos. Ele é membro do Comité Central desde 2006, responsabilidade para que foi confirmado no X Congresso, em 2012 , altura em que passou a ser mem-bro da Comissão Política.

Vaquina foi presidente da Associação para o Desenvolvimento de Nampula (ASSANA). É autor de três livros, dos quais dois são de contos e intitulados “Os Vizinhos da Cidade” e “As lágrima do Veterano” e o ter-ceiro é um livro técnico, com o título “A saúde do distrito, por dentro e por fora”.

Vaquina fala Emakhuwa, Português e comunica-se em Inglês e Fran-cês.

Alberto Clementino António Vaquina pratica a religião cristã, na Igreja Católica. É casado e pai de cinco filhos.

Seus passatempos preferidos são a ginástica, a leitura e a música.

Contacto: Gabinete do Primeiro-Ministro Praça da Marinha Popular, Maputo Tel.: 258-21426861/5 Fax: 258-21426881 Email: [email protected] URL: http://www.gabinfo.gov.mz

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OS MINISTROS

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No artigo 201, a Constituição afirma que o Conselho de Ministros é composto pelo Presidente da República, que a ele preside, pelo Primeiro-Ministro e pelos Ministros.

O artigo 203 afirma que o Conselho de Ministros assegura a adminis-tração do país, garante a integridade territorial, vela pela ordem pública e pela segurança e estabilidade dos cidadãos, promove o desenvolvimento económico, implementa a acção social do Estado, desenvolve e consoli-da a legalidade e realiza a política externa do país.

Pelo artigo 204, compete, nomeadamente, ao Conselho de Ministros: a) garantir o gozo dos direitos e liberdades dos cidadãos; b) assegurar a ordem pública e a disciplina social; c) preparar propostas de lei a submeter à Assembleia da Repúbli-

ca; d) aprovar decretos-leis mediante autorização legislativa da

Assembleia da República; e) preparar o Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado

e executá-los após aprovação pela Assembleia da República; f) promover e regulamentar a actividade económica e dos sectores

sociais; g) preparar a celebração de tratados internacionais e celebrar, rati-

ficar, aderir e denunciar acordos internacionais, em matérias da sua competência governativa;

h) dirigir a política laboral e de segurança social; i) dirigir os sectores do Estado, em especial a educação e saúde; j) dirigir e promover a política de habitação.

Compete, ainda, ao Conselho de Ministros: a) garantir a defesa e consolidação do domínio público do Estado e

do património do Estado; b) dirigir e coordenar as actividades dos ministérios e outros

órgãos subordinados ao Conselho de Ministros ; c) analisar a experiência dos órgãos executivos locais e regula-

mentar a sua organização e funcionamento e tutelar, nos termos da lei, os órgãos das autarquias locais;

d) estimular e apoiar o exercício da actividade empresarial e da iniciativa privada e proteger os interesses do consumidor e do público em geral;

e) promover o desenvolvimento cooperativo e o apoio à produção familiar.

Na sua actuação, segundo o artigo 202, o Conselho de Ministros observa as decisões do Presidente da República e as deliberações da Assembleia da República. A formulação de políticas governamentais pelo Conselho de Ministros é feita em sessões dirigidas pelo Presidente da República.

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Ao abrigo do artigo 207, o Conselho de Ministros responde perante o Presidente da República e a Assembleia da República pela realização da política interna e externa e presta-lhes contas das suas actividades nos termos da lei.

Os membros do Governo, ao abrigo do artigo 209, estão vinculados ao Programa do Governo e às deliberações do Conselho de Ministros.

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MANUEL CHANG

Ministro das Finanças

Manuel Chang foi reconduzido a Ministro das Finanças da República de Moçambique, cargo que já ocupava desde Fevereiro de 2005. No quinquénio 2000-2004, foi Vice-Ministro do Plano e Finanças.

Manuel Chang nasceu a 22 de Agosto de 1955, na província de Gaza, mas foi registado mais tarde na cidade de Maputo. É o segundo dos sete filhos de Chang Dai Fão, agricultor chinês naturalizado moçambicano, e de Angelina Mugabe, doméstica, ambos falecidos. Com cerca de 5 anos passou a viver no Bairro de Chamanculo. Foi baptizado na Igreja Católica com o nome de Martins, pelo qual é mais conhecido pelos amigos da infância. Pelo facto de Martins ser apelido e não nome, foi registado mais tarde com o nome de Manuel.

Fez todos os seus estudos na cidade de Maputo. Concluiu o nível pri-mário em 1969, na Escola Católica da Munhuana, e o ciclo preparatório na Escola Preparatória Joaquim José Machado, de 1969 a 1971. Em seguida ingressou no ensino técnico e concluiu a Escola Industrial Mouzi-nho de Albuquerque, em 1974.

Logo a seguir começou a trabalhar no Ministério das Finanças, tendo sido consecutivamente aspirante e 2º oficial. Ao mesmo tempo que traba-lhava, continuou com os estudos e, assim, fez o curso propedêutico na Universidade Eduardo Mondlane, de 1979 a 1981, ano em que se matri-culou na mesma Universidade para cursar Economia, tendo concluído o bacharelato em 1985. Mais tarde veio a fazer o Mestrado em Finanças, a distância, pela Universidade de Londres, entre 1989 e 1992.

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Ao longo da sua carreira profissional, assumiu várias vezes funções de chefia e de direcção, tendo sido substituto do Chefe de Secção, entre 1977 e 1979. Depois, foi Chefe de Secção em comissão de serviço, até 1987; substituto do Chefe de Departamento do Tesouro, até 1988; Chefe do Departamento do Tesouro, até 1989; Director Nacional Adjunto do Tesouro, de 1989 a 1993, ano em que passa a Director Nacional do Orçamento, até 1996, quando foi nomeado Director Nacional do Tesouro, cargo que ocupou até 2000.

Conta também com outras experiências profissionais: Representante do Ministério das Finanças no Programa de Desenvolvimento de Manica e no Conselho Técnico do Plano, Vice-Presidente do Fundo de Fomento Pesqueiro. Foi Membro do Conselho de Administração dos Correios de Moçambique (1994-96), Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Banco Comercial de Moçambique (1995-96). Até 2000, foi ao mesmo tempo Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Silos e Terminal Gra-neleiro da Matola (STEMA), Presidente do Conselho de Auditoria do Ban-co de Moçambique e membro do Conselho de Gerência do Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe (CPMZ).

Manuel Chang é casado com Lizete Izilda Adriano Simões Maia, com quem tem três filhos: Gizela, Gerson e Manuela.

É membro do Partido Frelimo e professa a religião cristã. Fala Portu-guês, Xichangana e Inglês.

Formado ainda jovem na Escola de Jogadores do Grupo Desportivo de Maputo e tendo jogado como guarda-redes pela Académica (juniores) e Nacional Africano (seniores). São seus passatempos o futebol, a leitura e a televisão.

Contacto Ministério das Finanças Praça da Marinha Popular - Caixa postal 272, Maputo Tel.: 258-21315000/4, 82300516 Fax: 258-21306261, 21420137

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AIUBA CUERENEIA

Ministro da Planificação e Desenvolvimento

Aiuba Cuereneia foi reconduzido, em 15 de Janeiro de 2010, ao cargo de Ministro da Planificação e Desenvolvimento, pelouro que assumia des-de Fevereiro de 2005, depois de ter sido Vice-Ministro da Administração Estatal, desde o ano 2000.

Aiuba Cuereneia nasceu a 25 de Janeiro de 1961, em Lunga, Distrito de Mossuril, na Província setentrional de Nampula. É filho de Cuereneia Matano e de Safe Muantepa, já falecidos.

Aiuba Cuereneia frequentou e completou o ensino primário na Escola Samora Machel, na Ilha da Juventude, em Cuba, em 1980. Depois, fre-quentou o ensino Secundário na Escola Francisco Manyanga, em Mapu-to, até concluir o nível básico em 1982. Fez o curso técnico médio em Economia do Trabalho na Escola Alberto Cassimo, até 1987. De seguida, matriculou-se na Universidade Eduardo Mondlane, pela qual se licenciou em Gestão, em 1992.

Gestor de Profissão, de 1981 a 1991, foi funcionário do Ministério da Defesa Nacional. Ao mesmo tempo, dedicou-se também ao ensino, tendo sido, de 1981 a 1991, Professor de Gestão, e, de 1990 a 1991, Professor de Estatística na Escola de Estudos Laborais “Alberto Cassimo”, do Ministério do Trabalho.

Desde 1991, trabalhou no Ministério da Administração Estatal até à sua nomeação para o novo Ministério da Planificação e Desenvolvimento.

No Ministério da Administração Estatal, foi Director Nacional da Função Pública, de 1991 a 2000, período no qual foi responsável pela coordena-

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ção internacional e coordenou a criação de um Sistema Nacional de Ges-tão de Recursos Humanos do Estado, projecto financiado pela Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI).

Aiuba Cuereneia foi, entre 1991 e 1986, Coordenador Nacional do Pro-jecto de Formação em Administração Pública (FAP) dos cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), também financiado pela ASDI.

De 1996 a 1999, Aiuba Cuereneia foi Coordenador Nacional do Projec-to de Formação em Administração Pública Central e Local, e Gestor Empresarial nos PALOP, Projecto financiado pela União Europeia.

Aiuba Cuereneia foi Representante do Ministério da Administração Estatal na Equipa Técnica sobre o Progresso da Educação, em 1998 e 1999.

Aiuba Cuereneia orientou, desde 1993, vários seminários para os Governadores Provinciais em todas as províncias do País, representando Moçambique, bem como o Ministério da Administração Estatal em Confe-rências Internacionais, desde 1992.

É membro da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON), sedeada em Maputo, e da Associação dos Estudantes em Cuba, da qual foi Secretário-Adjunto.

Aiuba Cuereneia conta com vários trabalhos publicados, de entre os quais se destacam: “Administração Pública em Moçambique, necessida-des da sua Reforma”, para MDP/Banco Mundial; “Gestão de Recursos Humanos, um Desafio para a Reforma Administrativa”, publicado no nº 3 da revista Cinco, da Administração dos PALOP; “Gestão dos Recursos Humanos na Administração Pública em Moçambique: Mudanças e Pers-pectivas”, publicado também na revista Cinco e “Reforma do Sector Público/A qualidade do Serviço Público”.

Aiuba Cuereneia é casado e pai de cinco filhos. Fala Emakhuwa, Português, Espanhol e Inglês. Muçulmano de religião, pertence ao Partido Frelimo e nos tempos

livres gosta de ler e estar com a família.

Contacto: Ministério da Planificação e Desenvolvimento Av. Ahmed Sekou Touré, 21 – Maputo Tel: 258 21 492268; 21 490006/7 URL: www.mpd.gov.mz

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OLDEMIRO JÚLIO MARQUES BALOI

Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação

Oldemiro Júlio Marques Baloi é Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, desde 15 de Janeiro de 2010, como recondução ao cargo que ocupava desde 10 de Março de 2008.

Oldemiro Júlio Marques Baloi nasceu a 9 de Abril de 1955, na Cidade de Maputo. É filho de Júlio Joaquim Mapsetule Baloi e de Margarida Isa-bel Baloi.

Iniciou a carreira estudantil na então cidade de Lourenço Marques (Maputo), onde concluiu os estudos primários na Escola Primária João de Deus, em 1966. A seguir matriculou-se no então Liceu António Enes (Escola Secundária Francisco Manyanga), onde, até 1975, concluiu o ensino secundário. Em 1984, obteve o grau de Bacharelato em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane. Em 1994, Baloi obteve o nível de Mestrado em Economia Financeira pela Universidade de Londres.

De 1976 a 1981, Oldemiro Baloi foi professor de Matemática na Escola Secundária da FRELIMO em Namaacha e na Escola Secundária Josina Machel em Maputo. Em 1982 passa a Escriturário na empresa estatal Intermetal, seguindo posteriormente para chefe de departamento de Pre-ços e Mercados, entre 1983 e 1984. Em 1984, assume a pasta de Direc-tor-Geral da empresa estatal Interelectra, onde esteve até 1987. No Ministério do Comércio assumiu, sucessivamente, os cargos de Director-Adjunto, entre 1986 e 1987, e Director da Unidade de Coordenação de Programas de Importação, mais tarde Gabinete de Coordenação de Pro-

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gramas de Importação, entre 1987 e 1989. Entre 1990 e 1999, fez parte do Governo de Moçambique, tendo sido Vice-Ministro da Cooperação, entre 1990 e 1994, e Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, entre 1994 e 1999. Em 2000, Baloi ingressou no Banco Internacional de Moçambique (BIM). Após a fusão deste banco com o Banco Comercial de Moçambique (BCM), passou a exercer as funções de administrador executivo, até à sua nomeação para o actual cargo.

Em representação do Millennium bim, foi, entre 2003 e 2008, Vice-Presidente da Associação Moçambicana de Bancos e, em representação desta, Presidente da Associação de Bancos da SADC, de 2003 a 2007.

Oldemiro Baloi é casado e pai de dois filhos. Professa a religião cristã, na Igreja Presbiteriana de Moçambique.

Fala Xirhonga, Português e Inglês. É membro do Partido Frelimo. Nos tempos livres, Baloi dedica-se à leitura, música e desporto.

Contacto: Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Av. 10 de Novembro, 640, Maputo Tel.: 258-21327000/5 Fax: 258-21-327020/1 E-mail: [email protected] URL: www.minec.gov.mz

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FILIPE JACINTO NYUSI

Ministro da Defesa Nacional

Filipe Jacinto Nyusi é Ministro da Defesa Nacional, desde 15 de Janei-ro de 2010, em continuação do mandato começado a 26 de Março de 2008.

Filipe Jacinto Nyusi, também conhecido por Nhussi, nasceu a 9 de Fevereiro de 1959, em Namaua, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado. É filho de Jacinto Nhussi Chimela e de Angelina Daima, campo-neses já falecidos.

Em 1973, Filipe Nyusi ingressou nas fileiras da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e fez a sua preparação político-militar em Nachingwea.

Em 1974, concluiu os estudos primários no Centro Educacional em Tunduru, Tanzania. Depois matriculou-se na Escola Secundária da Freli-mo, em Mariri, onde em 1980 concluiu o primeiro ciclo do Ensino Secun-dário. Fez o segundo ciclo do ensino secundário na Escola Secundária Samora Machel na Beira, até 1982. Mais tarde, frequentou e concluiu a Licenciatura em Engenharia Mecânica pela Academina Militar de Brno, Vaaz, na República Checa, em 1990. Fez a pós-graduação pela Victoria University, de Manchester, em 1999, e um Certificado pela Indian Institute of Management, da Índia, em 2003.

Profissionalmente, Filipe Nyusi trabalhou nos Caminhos de Ferro de Moçambique em Nampula entre 1992 e 2007. Aqui foi Assistente do Che-fe de Serviço de Manutenção Oficinal, entre 1992 e 1993; Director Ferro-viário, de 1993 a 1995, e Director Executivo, de 1995 a 2007. Transferido

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para Maputo, exerceu as funções de Administrador Executivo, entre 2007 e 2008, altura em que é nomeado Ministro.

Foi docente em regime de tempo parcial no Departamento de Matemá-tica, na Delegação da Universidade Pedagógica, em Nampula, entre 2002 e 2007; durante 3 anos foi membro do Núcleo de Ensino Superior em Nampula. É membro do Clube Ferroviário, desde 1993, e durante 11 anos foi Presidente do Clube Ferroviário na Cidade de Nampula, entre 1995 e 2005.

Filipe Nyusi foi galardoado com Menção Honrosa na República Checa, em 1990.

Filipe Nyusi participou na Luta Armada de Libertação Nacional e é membro da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacio-nal, de cujo Comité Nacional é membro.

É militante do Partido Frelimo, de que foi membro do Comité Provincial de Nampula, até 2008.

Pratica o Cristianismo. Fala Português, Inglês, Checo, Kiswahili e Shi-makonde.

É casado e pai de três rapazes e uma rapariga. Nos tempos livres vai à praia, escuta música e pratica desporto.

Contacto: Ministério da Defesa Nacional Avenida Mártires da Machava, N.º 280/2, Maputo Telefone: 258 -21490647, 21493369, 21492081/5; Fax: 258 -21491619

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ALBERTO RICARDO MONDLANE

Ministro do Interior

Alberto Ricardo Mondlane nasceu a 1 de Janeiro de 1957, em Mazuca-ne, distrito de Manjacaze, província de Gaza.

De seu nome tradicional Hochanhane, Alberto Mondlane é filho de Ricardo Mondlane, ajudante de serralheiro reformado, e de Elisa Boquiço Mazive, doméstica.

Iniciou com os estudos na Missão de São Benedito dos Muchopes, em Mangundze, tendo terminado esse nível em 1968. Frequentou o Colégio Liceu Nossa Senhora do Rosário de Xai-Xai, até 1974, continuando depois os estudos na Escola Secundária Josina Machel, onde concluiu o 1º ciclo do ensino secundário, em 1979, e na Escola Secundária Francis-co Manyanga, onde concluiu o nível médio, em 1988.

Entretanto, em 1986, tinha concluído o ensino técnico-profissional na Offiziersschule des M. I. “Wilhelm Pieck”, em Aschersleben, República Democrática Alemã. Alberto Ricardo Mondlane, em 1999, fez licenciatura em Direito, pela Universidade Eduardo Mondlane, estando neste momen-to a fazer o Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, pela mesma univer-sidade. Mondlane está simultaneamente a fazer Mestrado em Public Management & Development pela Universidade de Witwatersrand de Johanesburgo, da África do Sul.

Comissário da Polícia, no escalão de Oficial General, e Jurista de pro-fissão, Alberto Ricardo Mondlane obteve um Certificado de Oficial de Polícia (Officiersschule Des M. I. “Whilelm Pieck”), em Aschersleben, na então República Democrática Alemã, em 1986; um Certificado em Advan-

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ced Management Course, pela Academia Internacional Americana (ILEA), nos Estados Unidos da América, em 2003. Participou no Top Level Seminar on Peace and Security, na Universidade de Upsala, na Suécia, em 2007.

Quando frequentava o 5º ano liceal, em 1974, Alberto Ricardo Mondla-ne abandonou os estudos para se juntar à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), tendo sido integrado nas Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM). Foi treinado em Nachingwea, donde voltou ao País semanas antes da Independência. No dia 24 de Junho de 1975, foi destacado para a fronteira de Goba, onde às 00:00 horas de 25 de Junho de 1975 asteou a Bandeira Nacional no Posto de Migração de Goba. Trabalhou na fronteira de Pafúri, ainda em 1975, e no Comando da Polícia Aduaneira entre 1975 e 1976, ano da abertura do Centro de For-mação de Quadros das Forças Policiais, em Michafutene, de que passou a fazer parte.

Ao longo da sua carreira profissional assumiu vários cargos de chefia. De 1978 a 1980, foi Chefe de Departamento de Instrução no Centro de Formação de Quadros das Forças Policiais, em Michafutene, Maputo; de 1989 a 1991, foi Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) de Manica; de 1991 a 1993, foi Comandante da PRM da Cidade de Maputo; de 1995 a 1996, foi Chefe do Gabinete de Estudos do Comando-Geral da PRM; foi várias Comandante do Centro de Forma-ção de Quadros das Forças Policiais, em Michafutene, Maputo, entre 1980 e 1983, entre 1986 e 1989, em 1993 e entre 1996 e 2001. Neste ano, ele foi nomeado Vice-Reitor da Academia das Ciências Policiais (ACIPOL), cargo em que permaneceu até 2009, quando ascende ao car-go de Reitor da academia. A 11 de Outubro de 2010, Alberto Ricardo Mondlane foi nomeado Ministro do Interior.

Mondlane tomou parte activa no controlo fronteiriço durante o primeiro ano da independência nacional, participou na construção do Sistema de Formação Policial de Moçambique, tomou parte na criação da ACIPOL e na sua consolidação nos primeiros onze anos de existência, participou na Reforma da Polícia, à luz da Constituição de 1990, especialmente na ela-boração do Estatuto Orgânico da PRM e do Estatuto do Polícia, assim como na realização de cursos de reciclagem dos agentes da PRM.

Alberto Ricardo Mondlane participou na reunião clandestina entre estu-dantes do Liceu, em Xai-Xai, entre 1973 e 1974, a qual culminou com a sua adesão às Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM) e consequente viagem para Nachingwea em 1974.

Alberto Ricardo Mondlane foi condecorado com a Medalha Naching-wea, em 1989.

É casado e pai de duas filhas e dois filhos. Fala Xichangana, Portu-guês, Inglês e Alemão.

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Alberto Ricardo Mondlane professa a religião cristã, na Igreja Anglica-na.

É membro do Partido Frelimo.

Contacto: Ministério do Interior Av. Olof Palme 46/48 Caixa postal 290, Maputo Tel.: 258-21303510, 21304446 Fax: 258-21320084 E-mail: [email protected]; [email protected]

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ALCINDA ANTÓNIO DE ABREU

Ministra da Coordenação da Acção Ambiental

Alcinda António de Abreu é, desde 15 de Janeiro de 2010, Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, cargo que já ocupava desde 10 de Março de 2008.

Alcinda António de Abreu nasceu a 13 de Outubro de 1953, em Nova Sofala, distrito de Búzi, na província de Sofala.

Seu pai, João António de Abreu, falecido, foi enfermeiro de profissão, e sua mãe, Joaquina António Pinto, parteira.

Alcinda António de Abreu fez o ensino secundário e pré-universitário no Liceu Pêro de Anaia até 1974. Em 1982, obteve Diploma em Estudos de Desenvolvimento, pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo; em 1990, concluiu na Universidade Pedagógica, em Maputo, a licenciatura em Psicologia e Pedagogia. Em 1992, obteve Certificado em Políticas e Metodologias de Planificação de Género, pela University College London. Em 1996, obteve o Diploma em Gestão de Desenvolvimento e Facilitação, pela Universidade de Witwa-tersrand, de Joanesburgo, África do Sul. É mestre em Desenvolvimento Rural pela Universidade Eduardo Mondlane.

Alcinda de Abreu foi Chefe do Destacamento Feminino, em Moamba, distrito da província de Maputo, de 1976 a 1977. Desde este ano até 1991, esteve ligada à Organização da Juventude Moçambicana (OJM), na qual foi sucessivamente Secretária-Geral Adjunta, até 1989, e Secre-tária-Geral Interina, de 1989 a 1991.

Após as eleições gerais de 1994, Alcinda de Abreu fez parte do Gover-no, tendo sido Ministra para a Coordenação da Acção Social, entre aque-

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le ano e 1997. Entre Fevereiro de 2005 e Março de 2008, foi Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

De 1991 a 1994, Alcinda António de Abreu foi Presidente da Associa-ção Mulher, Lei e Desenvolvimento (MULEIDE). De 1997 a 2001, foi Assessora do Primeiro-Ministro. Entre 1997 e 2000, foi Membro da Comissão Nacional de Eleições (CNE). De 2000 a 2004, foi Presidente e Coordenadora do Projecto do Gender Institute for Democracy Leadership and Development (GEDLIDE).

Entretanto, Alcinda de Abreu foi também membro dos Conselhos de Administração da SCI, entre 1998 e 2005; do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), entre 1998 e 2003; Presidente do Comité Executivo da Women in Law and Development in Africa (WILDAF), de Harare, de 1993 a 1994.

Alcinda de Abreu conta nas suas actividades profissionais com a assessoria técnica aos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Rural, dos Recursos Minerais e Energia, da Saúde, do Plano e Finanças, da Juventude e Desportos, da Mulher e Coordenação da Acção Social; Alcinda de Abreu fez consultorias nas áreas de formação, investigação e avaliação a agências das Nações Unidas e Comunidade para o Desen-volvimento da África Austral (SADC).

Tem trabalhos publicados dentro e fora do País. Alcinda de Abreu já foi galardoada com honras de Chefe de Estado à

delegação da OJM, no XI Festival Mundial da Juventude e dos Estudan-tes em Cuba, em 1978; com diploma de honra como membro do Governo de Moçambique em 2005. Foi ainda galardoada pelo Presidente Lula da Silva do Brasil, com a medalha Grã Cruz, como melhor diplomata em 2007.

Membro do Partido Frelimo há mais de 35 anos, Alcinda de Abreu foi deputada da Assembleia da República por este Partido entre 1977 e 1994, e em Janeiro e Fevereiro de 2005.

É membro da Comissão Política da Frelimo, desde 2002. Em 2003 e 2004 foi Chefe do Gabinete de Eleições do Partido Frelimo, as quais ter-minaram com a vitória da Frelimo e do Presidente Armando Guebuza. Dirigiu com sucesso a campanha do Presidente Guebuza em 2009.

Viúva e mãe de dois filhos, Alcinda de Abreu é católica. Fala Cindau, Português, Inglês e Francês. Nos tempos livres lê, escuta música, dança, gostando também do

silêncio e de caminhar.

Contacto: Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental Rua de Kassuende 167, Maputo Tel.: 258-21496109, 21492403, 21485269 URL: http://www.micoa.gov.mz

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JOSÉ CONDUNGUA ANTÓNIO PACHECO

Ministro da Agricultura

José Condugua António Pacheco é Ministro da Agricultura, desde 11 de Outubro de 2010.

José Condugua António Pacheco nasceu no dia 10 de Setembro de 1958, na localidade de Ampara, Distrito do Búzi, Província de Sofala. É filho de António Pacheco e Madalena Machami Pacheco.

José Pacheco foi Ministro do Interior de 2005 a 2009, tendo sido recon-duzido ao mesmo cargo de Janeiro a Outubro de 2010.

Anteriormente, exerceu o cargo de Governador da Província de Cabo Delgado de 1998 até Fevereiro de 2005. Foi Vice-Ministro da Agricultura e Pescas no período de 1995 a 1998.

De 1990 a 1995, foi Director Nacional de Desenvolvimento Rural, tendo em 1992 e 1994 acumulado com as funções de Membro do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Indústria Local (IDIL) e de Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Cereais de Moçambique, respectivamente.

De 1981 a 1990, foi Director Provincial de Agricultura da Província da Zambézia e, a partir de 1984, acumulou com as funções de Membro do Conselho de Administração da Sociedade Argelino-Moçambicana de Flo-restas (SAMOFOR).

Frequentou e concluiu a escola primária e o Ciclo Preparatório na cida-de da Beira, no período entre 1971 a 1973, e a Escola de Regentes Agrí-colas de Manica, em 1978, tendo Certificado de Engenheiro Técnico Agrário.

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Frequentou o Wy College da Universidade de Londres, Reino Unido, em 1989; estudou nas Universidades Norte-Americana de Minnesota em 1992; e de Madison Wisconsin, em 1994, tendo obtido o Diploma em transferência de tecnologias para o desenvolvimento rural.

José Pacheco é casado. Fala Cindau, Cisena, Português, Francês e Inglês.

É membro do Partido Frelimo, desde 29 de Janeiro de 1979, sendo actualmente Membro da Comissão Política.

Professa a religião cristã, tendo o desporto, leitura e música como pas-satempos.

Contacto: Ministério da Agricultura Praça dos Heróis, Caixa postal 1406, Maputo Tel.: 258 21460011/6 Fax: 258 21460055

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ESPERANÇA LAURINDA FRANCISCO NHIUANE BIAS

Ministra dos Recursos Minerais

Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias é Ministra dos Recursos Minerais, desde Fevereiro de 2005.

Esperança Bias nasceu em 28 de Julho de 1958, na Ilha de Moçambi-que, província de Nampula. É filha de Francisco Nhiuane Bias e de Lau-rinda Augusto Faustino.

Começou a estudar em Nampula, onde fez o ensino primário na Escola Primária Dona Filipa de Lencastre, em 1970, e o secundário no Liceu Almirante Gago Coutinho, em 1978. Depois transferiu-se para a cidade de Maputo, onde fez o ensino propedêutico na Faculdade da Universida-de Eduardo Mondlane, em 1979. Mais tarde obteria a Licenciatura em Gestão pela Universidade Eduardo Mondlane, em 1990.

De 1976 a 1980, Esperança Nhiuane Bias trabalhou como escriturária no Banco Standard Totta, e em 1983 ingressou na Empresa Nacional de Minas onde foi consecutivamente Chefe dos Serviços Administrativos nesse ano e depois Chefe de Departamento até 1984. De 1984 a 1987, trabalhou na empresa Gemas e Pedras Lapidadas (GPL), como Chefe de Departamento. Foi Directora Delegada da Indústria de Lapidação, de 1987 a 1990, ano em que se torna Directora Geral da GPL, até 1991. Neste ano, começa a trabalhar no Ministério dos Recursos Minerais (MIREM), onde assumiu consecutivamente as funções de Directora Adjunta do Carvão, até 1994, Directora Adjunta de Economia, até 1998, e Directora de Economia até à sua nomeação para o cargo de Vice-Ministra dos Recursos Minerais e Energia (2000-2004).

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Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias foi membro de vários Conselhos de Administração, como o do Fundo de Fomento Mineiro, em 1988, na Sociedade Mineira de Cuamba, de 1989 a 1994, e na Niame Companhia Mineira Gemexport, de 1992 a 1994. Em 1993, foi correspon-dente nacional do BAD, no âmbito do Projecto “Energy”. Esperança Bias é membro da Associação de Economistas, do Forum of African Women in Education (FAWE) Moçambique, OMM e do Partido Frelimo.

Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias foi galardoada com um Diploma de Mérito pelo Secretariado do Comité da Frelimo na Cidade de Maputo, em 2003, e com um Diploma de Honra como membro do Gover-no, pelo Presidente da República, em 2005.

Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias é casada e mãe de duas filhas. A sua língua materna é o Português, mas fala também Emakhuwa e Inglês.

Nos tempos livres gosta de ler, escutar música, tratar de plantas e jar-dim.

Contacto: Ministério dos Recursos Minerais Av. Fernão Magalhães, N.º 34, 1.º andar Caixa postal: C.P. 294, Maputo Tel.: 258-21429615, 21314843, 21325680, 21429353 Fax: 258-21429353 E.mail: [email protected]

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CADMIEL FILIANE MUTHEMBA

Ministro das Obras Públicas e Habitação

Cadmiel Filiane Muthemba é Ministro das Obras Públicas e Habitação desde Janeiro de 2010, depois de ter sido Ministro das Pescas nos man-datos 2000-2004 e 2005-2009.

Cadmiel Filiane Muthemba nasceu a 20 de Julho de 1945, em Chicum-bane, na província de Gaza. Cadmiel Filiane Muthemba é o segundo dos cinco filhos de Filiane Muthemba, motorista, e Venoni Cuinica, doméstica.

Frequentou a Escola Primária da Missão Suíça de Chicumbane, onde fez o ensino primário indígena (7 anos) em 1960, numa escola que fun-cionava junto ao Centro da Missão Suíça, o maior da província de Gaza e pelo qual passara Eduardo Mondlane. A consciencialização patriótica feita nesse centro levou a que daquele lugar viessem muitos activistas da Frelimo, entre os quais se contam alguns da família Muthemba como Levy Muthemba, a Josina, os irmãos Mateus Sansão, Abiatar Sansão e Abner Sansão, entre muitos outros.

Em 1960, Cadmiel Filiane Muthemba transferiu-se para Xai-Xai e empregou-se como aprendiz de mecânico, enquanto estudava à noite. Entre 1962 e 1964, foi viver na então cidade de Lourenço Marques (Maputo) e, residindo no centro residencial da Missão Suíça (Khovo), era empregado duma missionária. Ao mesmo tempo continuou com os estu-dos à noite na Escola Comercial. Foi neste período (1963) que, através de seu primo Mateus Sansão Muthemba, manteve contactos com a Freli-mo. Nos finais de 1964, voltou para Xai-Xai. Ficou empregado nos arma-

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zéns do Instituto de Cereais de Moçambique e estudava à noite no Liceu colegial de Nossa Senhora do Rosário.

Aderiu formalmente à Frelimo em Agosto de 1964 e fez parte do núcleo de Gaza, com sede em Xai-Xai, trabalhando nas células clandestinas, juntamente com Milagre Mazuze, Esperança Muthemba, Josina Muthem-ba, os irmãos Adriano e António Sumbane, Abel Nuvunga, entre outros.

Em Fevereiro de 1965, ele e mais companheiros fugiram do país para se juntar à FRELIMO na Tanzânia. Depois de permanecerem alguns meses na Suazilândia, foram presos ao atravessar a fronteira da África do Sul, em Maio do mesmo ano. Fazia parte de um grupo enorme, que ficou conhecido como o “Grupo dos 75”, em alusão ao número dos seus componentes. Deportados para Moçambique, membros desse grupo fica-ram durante 3 meses na cadeia de Mabalane, província de Gaza. Foram transferidos para a Cadeia da Machava, em Maputo, onde Cadmiel Muthemba ficou 7 anos e 2 meses.

Saído da cadeia em 1972, no ano seguinte inscreveu-se e realizou com sucesso o exame do 5º ano. Depois matriculou-se no 6º ano, mas, em Abril de 1974, sucedeu o golpe de Estado em Portugal. Então as células clandestinas, que continuaram a funcionar mesmo na cadeia, começaram a fazer uma actividade intensa de mobilização, requerendo a sua participação.

Entretanto, Cadmiel Filiane Muthemba foi escriturário na Junta Autóno-ma de Estradas, nos anos de 1972 a 1974.

Trabalhou nos comícios realizados no Estádio da Machava nos dias 5, 6 e 7 de Setembro de 1974, os quais tinham como fim pressionar o Governo português para a assinatura dos Acordos de Lusaka.

Dez dias depois da tomada de posse do Governo de Transição, a 20 de Setembro de 1974, foi enviado a Inhambane como Comissário Político para a implantação das estruturas da Frelimo.

Cadmiel Filiane Muthemba foi também escriturário no Montepio, entre 1974 e 1976, ano em que passa para a Direcção Nacional de Estradas, onde faz um estágio. Depois, Cadmiel Filiane Muthemba foi enviado para a província de Niassa e trabalhou como Chefe de Secção nos Serviços Provinciais de Estradas.

Em 1978, depois de uma reunião dos antigos presos políticos dirigida pelo então Presidente Samora Machel, em Maputo, Cadmiel Muthemba participou dum treino político-militar de 3 meses em Matalane (província de Maputo).

Depois, foi enviado para Tete onde trabalhou, primeiro, no Gabinete do Governador, como Chefe de Secretaria. No ano seguinte (1979) foi indigi-tado para implantar a Direcção Provincial de Apoio e Controlo, da qual viria a ser Chefe de Departamento. Foi, em seguida, Presidente do Con-selho Executivo da Cidade de Tete, até 1983. Neste período, Cadmiel

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Filiane Muthemba foi Primeiro Secretário do Comité da Frelimo na Cidade de Tete.

Em 1983, realizou-se o III Congresso da Frelimo, em que Cadmiel Filiane Muthemba foi eleito membro do Comité Central.

Em Junho desse ano, Cadmiel Filiane Muthemba foi nomeado Director Geral da Moagem da Beira (MOBEIRA), cargo que ocupou até Fevereiro de 1987. Neste ano, foi indicado para Governador de Tete, até Maio de 1995. Neste periodo exerceu também a função de Primeiro Secretário do Comité Provincial de Tete até 1990. De 1995 a 2000, foi Inspector-Geral no Ministério de Agricultura e Pescas, e foi também Membro do Conselho de Gerência da empresa Entreposto Frigorifico de Pesca de Mocambique Lda (EFRIPEL), em Maputo.

Cadmiel Filiane Muthemba foi Secretário do Comité Central da Frelimo entre 1995 e 1997, e já foi deputado da Assembleia da República por este Partido de que actualmente é membro da Comissão Política.

Cadmiel Muthemba é casado e pai de três filhos: Filiano, Elsa e Celso. Professa a religião cristã, na Igreja Presbiteriana, e fala Xichangana, Por-tuguês, Inglês e Francês.

A música e a leitura constituem os seus passatempos preferidos.

Contacto: Ministério das Obras Públicas e Habitação Av. Karl Marx, 606 Caixa Postal 268, Maputo Tel.: 258-21420543, 21430028, 21429871, 21428108 Fax: 258-21421369

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CARVALHO MUÁRIA

Ministro do Turismo

Carvalho Muária é Ministro do Turismo desde 8 de Outubro de 2012. Carvalho Muária nasceu a 24 de Agosto de 1958, em Nacupe/

Namauile, posto administrativo de Metoro, distrito de Ancuabe, província de Cabo Delgado. É filho de Muária, camponês e régulo, e de Mariamo, camponesa.

Carvalho Muária fez o ensino primário na Escola Masculina de Porto Amélia e Escola Primária de Namicopo, tendo concluído o nível em 1976. Até 1990, fez um curso técnico-profissional de Contabilidade Geral na Escola Industrial e Comercial de Pemba. Depois, frequentou a Escola Secundária de Pemba, onde completou o ensino secundário em 1992.

Carvalho Muária obteve licenciatura em Assistência Social, pela Uni-versidade de Witwatersrand, da África do Sul, em 2001.

Assistente Social de profissão, Carvalho Muária foi Escriturário da Administração do Parque Imobiliário do Estado (APIE) em Nampula, em 1977. Deste ano até 1980, foi Chefe de Secção da APIE, em Angoche. Foi transferido para Tete, onde assumiu as funções de Chefe de Departa-mento da APIE, de 1980 a 1984, e de Director da Empresa ECMEP, de 1985 a 1987. De Tete foi transferido para a província de Cabo Delgado, onde, de 1988 a 1995, foi Director Provincial das Obras Públicas e Habi-tação. De 1999 a 2003, foi Técnico da Área Social da Direcção Nacional de Águas no Ministério das Obras Públicas e Habitação. Muária foi, de 2003 a 2005, Oficial de Projectos da UNICEF e responsável pelo projecto integrado de Água e saneamento dos distritos de Chinde, Inassunge,

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Nicoadala e Lugela. De 2005 a 2009, foi Governador da Província da Zambézia. Assumiu o cargo de Vice-Ministro das Obras Públicas e Habi-tação em Fevereiro de 2010 e desde Julho do mesmo ano passou a acu-mulá-lo com o de Governador da província de Sofala. Em Janeiro de 2011, foi exonerado do cargo de Vice-Ministro e assumiu efectivamente o cargo de Governador provincial até à sua nomeação para o actual cargo de Ministro do Turismo, a 8 Outubro de 2012.

Carvalho Muária é membro do Partido Frelimo, partido pelo qual foi eleito deputado da Assembleia do Povo, de 1977 a 1980, e Deputado da Assembleia da República, em 2010. No X Congresso, realizado em Setembro de 2012, foi eleito membro do Comité Central e da Comissão Política do Partido.

Professa a religião muçulmana. É casado e pai de duas raparigas e seis rapazes. Seus passatempos são o desporto e a leitura. A sua língua materna é Emakhuwa e fala também Português e Inglês.

Contacto: Ministério do Turismo Av. 10 de Novembro, Praceta 1.196, nº 40, Maputo Caixa postal 4101, Maputo Tel.: 258-21310755, 21306210, 21303650, 21300927 Fax: 258-21-306212 URL: http://www.mitur.gov.mz

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FELICIANO SALOMÃO GUNDANA

Ministro na Presidência para os Assuntos Sociais

Feliciano Salomão Gundana é, desde Janeiro de 2010, Ministro na Presidência para os Assuntos Sociais, depois de ter sido no mandato 2005-2009 Ministro para os Assuntos dos Antigos Combatentes.

Nascido em Inharingue, distrito de Machanga, na província de Sofala, no dia 15 de Janeiro de 1940, Feliciano Gundana é filho de Salomão Gundana, enfermeiro, e de Matilde Chinhairo Gundana, camponesa, ambos falecidos.

Em 1947, passou a viver na cidade da Beira, onde seu pai se encontra-va a trabalhar, tendo começado a estudar na Escola de Artes e Ofícios, em 1948. Em 1953, Feliciano Gundana concluiu a 3ª classe elementar e, por dificuldades de continuar os estudos bem como pela débil condição financeira da família interrompeu os estudos por alguns anos. Assim, em 1954, começou a trabalhar como praticante de escritório na firma City Stores, Lda., na Beira. Em 1955, passou a trabalhar como escriturário nos Serviços de Electricidade nos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, na Beira.

Em 1957, recorreu a explicadores, o que lhe permitiu concluir a 4ª clas-se em 1958. No ano seguinte passou a trabalhar como Auxiliar de Secre-taria na Brigada de Estudos do Centro dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique na Beira e, em 1961, fez no Liceu Pêro de Anaia o 2º ano liceal. Mais tarde, em 1974, fez um curso técnico básico na Suíça.

Político de profissão, desde cedo dedicou-se à causa da libertação nacional e juntou-se muito cedo à Frente de Libertação de Moçambique

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(FRELIMO). Deixou a cidade da Beira no dia 25 de Fevereiro de 1962 e chegou a Dar Es Salaam no dia 15 de Março do mesmo ano. Participou na conferência constituinte da FRELIMO, em 25 de Junho de 1962, e nos trabalhos do I Congresso que se realizaria 3 meses depois, entre 23 e 25 de Setembro desse ano.

Feliciano Gundana fez parte do primeiro grupo de combatentes envia-do para Argélia, em Janeiro de 1963, com vista a uma preparação militar, bem como do segundo grupo de combatentes enviados, em 1965, para a Academia de Nanquim, na República Popular da China, para formação político-militar.

Depois da Independência do país, Feliciano Salomão Gundana foi che-fe dos Serviços de Intendência Militar no Ministério da Defesa Nacional, entre 1975 e 1978.

Durante 9 anos, Feliciano Gundana foi, consecutivamente, Governador provincial de Inhambane (de 1978 a 1980), Nampula (de 1980 a 1986) e de Zambézia (de 1986 a 1987). Na mesma altura em que foi governador em cada uma das três províncias, Gundana também foi Presidente das respectivas Assembleias Provinciais.

De 1987 a 1994, foi Ministro na Presidência ao mesmo tempo que era membro da Comissão Permanente da Assembleia da República.

Até à sua nomeação para o governo, Gundana era presidente do Con-selho Fiscal do STEMA desde 1998, presidente do Conselho Fiscal da Agro-Alfa desde 2001, presidente do Conselho Fiscal do Instituto de Ges-tão das Participações do Estado (IGEPE) desde 2002, e presidente da Mesa da Assembleia Geral das Telecomunicações de Moçambique (TDM), desde 2002.

Feliciano Salomão Gundana participou em vários congressos da Freli-mo. Tomou parte na reunião da União Interparlamentar, em Setembro de 1998, Abril e Setembro de 1999.

Feliciano Salomão Gundana foi galardoado com várias medalhas, sen-do as medalhas “20º Aniversário da FRELIMO” e “Veterano da Luta de Libertação de Moçambique”, de 1982; a “Ordem 25 de Setembro” do 2º Grau, de 1984; e a “Ordem Trabalho Socialista” do 1º Grau, de 1985.

Membro fundador da Frelimo, Feliciano Gundana foi membro do Comi-té Central, de 1964 a 1966 e desde 1983 até ao momento. Feliciano Gun-dana foi Primeiro Secretário Provincial da Frelimo em Inhambane, de 1978 a 1980; em Nampula, entre 1980 e 1986; e na Zambézia, de 1986 a 1987. Gundana foi membro da Comissão Política de 1989 a 1995 e de 1997 a 2002, Secretário-Geral da Frelimo entre 1991 e 1995. Foi membro da Comissão Ad-hoc da Revisão da Constituição da República, de 1996 a 1999 e em 2004.

Casado e pai de três filhas, Feliciano Gundana professa a religião cris-tã na Igreja de Cristo Unida de Moçambique.

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Durante os tempos livres Feliciano Gundana gosta de ler, escutar música, assistir futebol e fazer exercícios físicos. Fala Cindau, Português, Cisena, kiswahili, Francês e Inglês.

Contacto: Presidência da República Av. Julius Nyerere, 1586, Maputo Tel.: 258-21491121 Fax: 258-21490903 URL: www.presidencia.gov.mz

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ANTÓNIO CORREIA FERNANDES SUMBANA

Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil

António Correia Fernandes Sumbana foi reconduzido, em Janeiro de 2010, ao cargo de Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, que ocupava desde Outubro de 2007.

António Correia Sumbana nasceu a 18 de Janeiro de 1942, na vila de Manhiça, sede do distrito do mesmo nome. É filho de de Fernando Sum-bana, agricultor, e de Fátima Madalena, doméstica, ambos já falecidos.

António Correia Fernandes Sumbana é Embaixador de carreira. Ao longo da sua carreira profissional foi Administrador do 2º Bairro da Cida-de de Maputo, entre 1974 e 1979; Director Adjunto e depois Director do Núcleo de Apoio aos Refugiados e Movimentos de Libertação, entre 1979 e 1980; Director do Departamento de Prevenção e Combate às Calami-dades Naturais, entre 1980 e 1983; Secretário de Estado para a Coope-ração Internacional, entre 1983 e 1986; Embaixador de Moçambique na Tanzania, Quénia, Uganda, Burundi, Ruanda, Seychelles, Comores, Maurícias e Madagáscar, entre 1986 e 1989; Alto-comissário de Moçam-bique na Suazilândia e Lesotho, entre 1989 e 1996; Alto-comissário de Moçambique no Zimbabwe e Botswana, entre 1996 e 2001; Embaixador de Moçambique na República Federal Alemã e Áustria, entre 2001 e 2005. Em 2005, António Sumbana passou a trabalhar na Presidência da República, onde foi Secretário-Geral, desde então até à sua nomeação para o actual cargo de Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil. António Correia Sumbana é simultaneamente Chefe da Casa Civil.

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António Correia Fernandes Sumbana é militante do Partido e membro do Comité Central da Frelimo, formação política que conheceu em 1962 e da qual se tornou membro dois anos depois.

António Sumbana é casado com Lúcia Morgado Sumbana e tem cinco filhos.

Pratica a religião cristã. Fala Xirhonga, Português, Xichangana e Inglês. Seus passatempos preferidos são: Informática, música e desporto.

Contacto: Av. Julius Nyerere, 2000, Maputo Tel.: 258-21490471 Fax: 258-21492062 E-mail: [email protected] URL: www.presidencia.gov.mz

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CARMELITA RITA NAMASHULUA Ministra da Administração Estatal

Carmelita Rita Namashulua é Ministra da Administração Estatal da República de Moçambique, desde Janeiro de 2010, depois de ter sido Vice-Ministra do mesmo pelouro no mandato anterior.

Nasceu a 2 de Dezembro de 1962, em Dar es Salaam, Tanzânia. É filha de Jonas Geraldo Namashulua, professor primário, e de Donata Mateus, costureira.

Carmelita Namashulua foi estudante dos Centros Educacionais criados pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Começou os estudos primários em Tunduru, Tanzânia, onde concluiu o ensino primá-rio, em 1974. Com a Independência de Moçambique, veio para Moçambi-que e estudou na Escola Secundária da FRELIMO, em Ribáwe, até 1981, quando concluiu o nível secundário. Frequentou a Universidade Pedagó-gica, em Maputo, onde obteve a licenciatura em Psico-Pedagogia, em 1994.

Carmelita Namashulua, ao longo da sua carreira profissional, trabalhou sempre na cidade de Maputo. Foi professora de Física na Escola Secun-dária Josina Machel, entre 1984 e 1996. Entretanto, também foi na mes-ma escola Delegada de Física, entre 1985 e 1987, e Directora Pedagógi-ca, entre 1998 e 2001. Fora da carreira de docência, Carmelita Rita Namashulua foi Coordenadora de Programas de Apoio a Mulheres Vulne-ráveis no Gabinete da Primeira Dama, de 1994 a 2001. Foi, em 1998, Assessora do Instituto Nacional da Acção Social para as actividades

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geradoras de rendimento. Foi, entre 2001 e 2005, Coordenadora Nacio-nal da “Terre de Hommes”, sediada na Alemanha.

Carmelita Rita Namashulua foi galardoada com a Emulação Socialista, em 1985.

É membro do Partido Frelimo. Professa a religião cristã. É casada e mãe de dois filhos. Fala Shimakonde, Kiswahili, Português e Inglês. São seus passatempos: ler, escutar música e cuidar de plantas.

Contacto: Ministério da Administração Estatal Rua da Rádio Moçambique, nº 112, Maputo Caixa postal 4116 Tel.: 258-21426666, 21323335 Fax: 258-21428565 E.mail: [email protected] URL: www.mae.gov.mz

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FERNANDO SUMBANA JÚNIOR Ministro da Juventude e Desportos

Fernando Sumbana Júnior é Ministro da Juventude e Desportos, desde Outubro de 2012, altura em que deixou de ser Ministro do Turismo, cargo que vinha desempenhando desde Janeiro de 2000. Tem dedicado vários anos na área económica e, até ao momento da sua nomeação para o Governo, era simultaneamente Presidente do Fundo Nacional do Turis-mo, e Director do Centro de Promoção do Investimento, depois de ter sido Director Nacional do Turismo.

Nascido em Manhiça a 22 de Março de 1954, Fernando Sumbana Júnior é filho de Fernando Sumbana, agricultor já falecido, e de Fátima Madalena, doméstica.

Seus estudos, até à licenciatura, foram feitos na cidade de Maputo. Concluiu o nível primário na Escola João de Deus, em 1964, e o básico

no Liceu Joaquim Araújo, em 1968. Prosseguiu a formação técnico-profissional, tendo feito o Instituto Comercial, em 1976.

Gestor, bacharel em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane, em 1981, obteve consecutivamente Diploma em Gestão, com distinção Summa Cum Laude, na Economics Institute, Boulder Colorado, Estados Unidos da América, em 1988, e, no ano seguinte, Mestrado em Administração de Negócios Internacionais, na American Graduate School of International Management (Thunderbird), eleita melhor Universidade Americana de formação em negócios multinacionais (International Business).

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Fernando Sumbana Júnior foi professor na Escola Comercial de Mapu-to no ano lectivo de 1976-1977, profissão que voltou a abraçar entre 1989 e 1992, na Cadeira de Marketing na Universidade Eduardo Mondlane.

Fernando Sumbana Júnior foi nomeado para a Comissão Administrati-va da EDIME/Intermetal, empresa com implantação a nível nacional, importadora e distribuidora exclusiva de matérias-primas ferrosas, não ferrosas e elementos de ligação, onde passou sucessivamente para Director-geral Adjunto e Director-Geral da Intermetal E.E. de 1978 a 1981.

Neste ano, ingressou no Ministério do Comércio Externo onde, até 1983, foi Director dos Recursos Humanos. Em 1983, foi Director de Importações. De 1983 a 1986, foi Director das Relações Internacionais.

Já no Ministério do Comércio, Sumbana Júnior foi, entre 1986 e 1987, Director do Gabinete de Coordenação de Procurement (GCPI).

Entre 1992 e 1995, foi Director-Geral do Instituto de Cereais de Moçambique, instituição responsável pela comercialização e armazena-gem de cereais, com a função de estabilizar os preços no mercado nacio-nal.

Entre 1996 e 2000, assumiu a direcção do Gabinete do Centro de Pro-moção de Investimentos, no Ministério das Finanças. Entretanto, de 1997 a 2000, foi também Presidente do Fundo Nacional do Turismo, sob alça-da do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo.

De 1995 até 1996, Fernando Sumbana Júnior trabalhou no Ministério do Comércio e Turismo como Director Nacional do Turismo, e de 1997 a 2000 como Presidente do Fundo Nacional do Turismo. De 1996 a 2000, também foi Director do Centro de Promoção do Investimento.

Ao longo da sua carreira profissional, Fernando Sumbana Júnior tem negociado acordos e protocolos comerciais e de investimento com vários parceiros nacionais e internacionais, tem feito apresentações em seminá-rios e conferências. Trabalhou na re-engenharia do Centro de Promoção de Investimentos. Foi também sob sua iniciativa que se criou a Interme-tal, EE; a Direcção dos Recursos Humanos do Ministério do Comércio Externo; o Gabinete de Coordenação de Programas de Importação; e a FINAL, no Parque Nacional de Indústria Farmacêutica em Moçambique.

No País, Fernando Sumbana Júnior foi galardoado com um Diploma de Honra pelo Ministério do Comércio Externo, devido à dedicação, compe-tência e espírito de sacrifício demonstrado ao longo de anos de serviço, e recebeu uma Menção Honrosa na Faculdade de Economia da Universi-dade Eduardo Mondlane, por ter apresentado a organização do Aprovi-sionamento de Matérias-Primas nas primeiras jornadas de emulação científica estudantil, em 1981.

Nos EUA, Fernando Sumbana Júnior foi condecorado com o Diploma “Summa Cum Laude”, por The Economics Institute, Boulder Colorado, no

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curso “Economics & Management” por médias escolares agregadas aci-ma de 95%.

É membro do Partido Frelimo e fala Xirhonga, Xirhangana, Português e Inglês.

É membro do Partido Frelimo desde 1981 Membro do Clube de Judo de Moçambique e sócio do Clube Desporti-

vo de Maputo. Foi membro da American Marketing Association. Fernando Sumbana Júnior é casado e pai de dois filhos, professa a

religião cristã, na Igreja Presbeteriana de Moçambique. Seus passatempos são o judo, jogging, estudo de negócios inovadores

e dança.

Contacto: Ministério da Juventude e Desportos Av. 10 de Novembro, Praceta 1196, Maputo Caixa postal 2080, Maputo Tel.: 258-21312172/3, 21430051 Fax: 258-21308844 E.mail: [email protected] URL: http://www.mjd.gov.mz

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SALVADOR NAMBURETE

Ministro da Energia

Salvador Namburete foi reconduzido, em Janeiro de 2010, ao cargo de Ministro da Energia, pelo qual respondeu no mandato 2005-2009.

Salvador Namburete nasceu em 27 de Dezembro de 1957, na Vila de Massinga, sede do distrito do mesmo nome, na província de Inhambane.

É filho de Namburete Majambico e de Ana Siquela, ambos campone-ses.

Começou a formação estudantil na Escola Primária de Mahocha, Mas-singa, Inhambane, onde entre 1963 e 1969, fez o ensino primário. De 1970 a 1974, fez o curso de formação de professores primários na Escola de Habilitação de Professores Primários Homoíne, Inhambane. Em 1974, continuou os estudos secundários no Colégio Nossa Senhora da Concei-ção, Inhambane, e no Liceu António Enes, Maputo, onde concluiu o nível, em 1978. Neste ano, Salvador Namburete matriculou-se no Instituto Comercial de Maputo onde, até 1980, se formou como Perito Aduaneiro. A partir de 1981, frequentou a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), onde obteve o Bacharelato (1983) e a Licenciatura em Economia (1991).

Economista de profissão, Salvador Namburete obteve Mestrado em Finanças (1998) pela American University, Washington, DC - Estados Unidos da América, Mestrado em Comércio e Finanças Internacionais (1994) pela Lancaster University, Inglaterra; um Diploma em Prática da Política do Comércio (2003) pela Kennedy School of Government, Univer-sidade de Harvard, Cambridge, Estados Unidos da América.

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Salvador Namburete fez outros cursos, tais como: Negociações Comerciais Multilaterais no âmbito da Ronda de Uruguay, em Nairobi, Quénia, no ano de 1988; Advanced English Training Course, na Bell School of Languages, Norwich, Inglaterra, em 1989; How to Export to EEC on European Marketing, no Trade Development Institute, Irlanda (1989); Introdução ao MS-DOS, na Universidade Eduardo Mondlane (1991) e no mesmo ano Gestão de Políticas Macroeconómicas, pelo Eco-nomic Development Institute (WB) e Instituto Nacional de Administração de Oeiras, Portugal; e Course on Free Trade Zone Operation and Admi-nistration, no World Trade Institute, World Trade Centre, Nova Iorque.

Namburete esteve sempre ligado profissionalmente ao Ministério do Comércio, onde foi Vice-Ministro da Indústria e Comércio (2000-2004). De 1984 a 1986, Delegado Provincial do Comércio Externo em Nampula, sob alçada do Ministério do Comércio Externo; de 1986 a 1987, Director Regional do Comércio para a Zona Norte; de 1987 a 1988, Director Nacional Adjunto de Economia e Técnica do Comércio; de 1988 a 1989, Director Nacional Adjunto do Comércio Externo Ministério do Comércio; de 1989 a 1996, Director Nacional do Comércio Externo Ministério do Comércio; em 1996, Especialista de Comércio Internacional de 2ª. Entre Junho e Stembro de 1996, Salvador Namburete foi Assessor do Ministro do Comércio; de 1996 a 1999, Conselheiro Económico na Missão Perma-nente da República de Moçambique em Nova Iorque, na Embaixada da República de Moçambique em Washington. Entre 1999 e 2000, foi Con-selheiro Económico, na Missão Permanente da República de Moçambi-que em Genebra, na Embaixada da República de Moçambique em Bru-xelas.

Exerceu outras actividades profissionais: De 1982 a 1984, foi professor de Organização e Técnica do Comércio Externo e Finanças Internacio-nais, na Escola de Formação de Quadros do Comércio Externo, em Maputo. Entre 1983 e 1984, foi Chefe do Departamento de Formação, do Ministério do Comércio Externo; de 1987 a 1993, foi membro da Comis-são de Avaliação do Investimento Directo Estrangeiro, no Ministério do Comércio; de 1988 a 1995, foi co-Presidente da Subcomissão de Comér-cio, Finanças e Investimento com a África do Sul, no âmbito do Acordo de Nkomati. De 1989 a 1995, foi membro do Conselho de Gerência do Entreposto Frigorífico de Pesca de Moçambique, Lda (EFRIPEL); entre 1989 e 1994, foi membro do Conselho Superior Técnico Aduaneiro no Ministério do Comércio. De 1990 a 1995, foi membro do Grupo Técnico para as Negociações com o FMI e o Banco Mundial; de 1991 a 1996, foi professor assistente de Economia Monetária, Introdução à Economia e Economia Internacional, na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. De 1991 a l996, foi Membro do Conselho Geral do Instituto para a Promo-ção de Exportações (IPEX), no Ministério do Comércio; entre 1993 e

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1996, foi membro do Conselho de Administração da IPESCA; em 2004, foi Docente de Política Comercial na Faculdade de Direito, no Mestrado em Direito do Comércio Internacional leccionado na UEM.

Conta como principais realizações profissionais a formulação da princi-pal legislação sobre o comércio externo, elaborada entre 1988 e 1991; a formulação da Estratégia de Promoção e Diversificação de Exportações em Moçambique, em 1991; a criação do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX), em 1991.

Namburete tem vários trabalhos escritos e publicações, sendo de des-tacar “Promoção do Investimento e Comércio entre Moçambique e a Áfri-ca do Sul”, em 1990; “Uma Abordagem Econométrica da Desvalorização no Caso de Moçambique” (tese de licenciatura), em 1991. Em 1994, escreveu “Os Direitos Aduaneiros com Instrumentos para Proteger a Indústria Nacional”, publicado no Notícias; “A Promoção e Diversificação de Exportações e o Ajustamento Estrutural em Moçambique”, como tese de Mestrado. Entre 1994 e 1995, fez uma “Uma Análise Econométrica da Relação entre a Desvalorização da Moeda e a Procura de Importações em Moçambique”. Em 1995, elaborou “Uma Reflexão sobre a Estratégia de Promoção e Diversificação das Exportações em Moçambique” e “A Relação Causal entre o Crescimento das Exportações e o Crescimento Económico em Moçambique”. Em 2002, publicou “Economia Internacio-nal”, editado pelo ISRI. Em 2004, escreveu “O Reerguer das Cinzas da Tragédia de Cancún”, publicado no Notícias; e em 2005, publicou a obra “A Organização Mundial do Comércio: Uma Visão Africana”, editada em Portugal pela editora Almedina.

Salvador Namburete é membro do Partido Frelimo, pelo qual foi eleito deputado provincial de Nampula de 1985 a 1987.

É cristão. Casado e pai de dois filhos e uma filha. Seus passatempos preferidos são: a leitura, a música, filmes e o exercício físico.

Salvador Namburete fala Português, Inglês e Francês, Citshwa, Giton-ga, Xirhonga e Xichangana.

Contacto: Ministério da Energia Av. 25 de Setembro, 1218, 3º Andar Caixa postal 1381, Maputo Tel.: 258-21303265 Fax: 258-21313971 E-mail: [email protected]

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MARIA HELENA TAIPO

Ministra do Trabalho

Maria Helena Taipo foi reconduzida, em Janeiro de 2010, ao cargo de Ministra do Trabalho, que já vinha exercendo desde Fevereiro de 2005.

Maria Helena Taipo nasceu a 12 de Agosto de 1961, na aldeia de Chi-hulo, vila de Malema, sede do distrito do mesmo nome, na província de Nampula.

Seu falecido pai, António Taipo, era professor e sua mãe, Catarina Assane, é doméstica.

Concluiu o ensino primário em 1976 e o ensino secundário em 1979. No âmbito das medidas do “8 de Março”, de 1981 a 1982, formou-se como professora de Química e Biologia, na Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane. Mais tarde, em 1986, formou-se como Técnica de Laboratórios de Química e Biologia, na província de Cabo Delgado, no âmbito do Projecto italiano Crocevia; ainda em 1986, formou-se como Técnica de Laboratórios de Química e Biologia em Roma, e, em 1995, como Técnica de Emprego e Formação Profissional, em Turim, Itália.

Depois frequentou, na Cidade de Nampula, a Faculdade de Educação e Comunicação da Universidade Católica de Moçambique, onde concluiu o Bacharelato em Ciências de Educação em 2002 e o Mestrado em Direcção, Gestão Educacional, em 2004 com a Tese:- “Impacto Social do Programa de Reabilitação Económica sobre a Força do Trabalho no Sec-tor Industrial na Província de Nampula (1987-2003)”.

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Professora de profissão, Maria Helena Taipo, foi crescendo na respon-sabilidade profissional. Foi professora de Química e Biologia na Escola Secundária de Pemba e na Escola Industrial e Comercial de Pemba, Cabo Delgado, entre 1982 e 1989. De 1990 a 1994, leccionou as mesas disciplinas na Escola Secundária de Nampula. Foi também delegada da disciplina de Química nas Escolas Secundárias de Pemba e de Nampula, entre 1982 e 1994.

De 1995 a 2000, Maria Helena Taipo passou a Delegada Provincial do Gabinete de Promoção de Emprego em Nampula, ao mesmo tempo que era formadora do curso “Como Desenvolver o seu Negócio”. De 2001 a 2004, foi Directora Provincial do Trabalho de Nampula.

Maria Helena Taipo elaborou, em 1987, um Manual de Técnicas de Laboratório de Química para os laboratórios de Química em Moçambi-que, com o apoio do Projecto italiano Crocevia.

Em termos de formação de curta duração, em 1998, participou no Seminário Internacional sobre o sector privado em Botswana; em 2000, participou no Simpósio Internacional sobre o Mercado de Emprego no Brasil; em 2003, participou no curso de Formação de Liderança Governa-tiva; e, em 2004, participou na formação em Reforma do Sector Público.

Taipo foi, em 1978, campeã nacional de Andebol Feminino nos Jogos Escolares, representando a província de Nampula.

Em 2003, foi distinguida com o Prémio de Melhor Dirigente Feminina na Província de Nampula, na Gala Personalidades.

Foi proclamada Figura do Ano de 2005 pelos jornais nacionais Savana, Diário de Moçambique, Expresso da Tarde e Diário de Notícias.

Em 2006, por ocasião dos 50 anos da Cidade de Nampula, foi home-nageada como Personalidade do Ano pela Sociedade Civil, na Gala de Personalidades de Nampula, a 22 de Agosto. Seguiram-se outras distin-ções:

• 2006 (como Figura do Ano) - Jornal Notícias; Jornal Diário de Notícias; Clube Juvenil Pássaro Azul-Beira;

• 2007 (Figura do Ano) - Jornal Magazine Independente; Jornal Diário do País; Jornal Expresso da Tarde;

• 2008 - Menção honrosa dos jornais Expresso da Tarde; Mati-nal e Diário de Notícias.

• 2009 - Figura do Quinquénio 2005-2009, pelo jornal Expresso da Tarde.

É membro titular do “Governing Board” da ILO (Conselho de Adminis-tração da Organização Internacional do Trabalho - OIT), entre 2005 e 2011, em representação da SADC, e Presidente do Comité de Ministros do Trabalho, Emprego e Assuntos Sociais dos países da SADC, em 2010.

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Maria Helena Taipo é membro da Frelimo, Partido pelo qual foi deputa-da em 2004, e é membro da Associação de Desenvolvimento da Provín-cia de Nampula (ASSANA).

Ela professa a religião cristã, na Igreja Católica. Maria Helena Taipo é casada com Amade Chababe Amade e é mãe de

duas raparigas e um rapaz. Além da sua língua materna, Emakhuwa, fala Português e comunica-se em Inglês e Francês.

Ela gosta de passar o seu tempo livre com a família, a ler e a escutar a música.

O seu forte é trabalhar em equipa e em qualquer meio, quer rural quer urbano. É de reconhecida capacidade de liderança, podendo trabalhar com todos os grupos etários. O seu elevado espírito de sacrifício fá-la ter uma grande capacidade de prestar serviços e uma grande vontade de aprender com os outros.

Contacto: Ministério do Trabalho Av. 24 de Julho 2351 Caixa postal 281, Maputo Tel.: 258-21428301/3, 21312011 Fax: 258-21312025; 21312022

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VITÓRIA DIAS DIOGO

Ministra da Função Pública

Vitória Dias Diogo foi reconduzida, em Janeiro de 2010, ao cargo de Ministra da Função Pública, que já desempenhava desde 16 de Outubro de 2007.

Vitória Diogo nasceu a 31 de Janeiro de 1964 em Fíngoè, Distrito da Marávia, na província de Tete.

É filha de Luís João Diogo, enfermeiro aposentando (falecido), e de Laura Atanásio Dias, doméstica.

Iniciou os seus estudos em Tete, onde em 1973, concluiu o ensino pri-mário. Mais tarde, frequentou a Escola Secundária Francisco Manyanga na Cidade de Maputo e concluiu o ensino secundário em 1982. Em 1986, concluiu o Bacharelato em Ensino de Português pela Universidade Eduardo Mondlane. Em 1990, concluiu o Mestrado em Letras pela Uni-versidade de Salford, Inglaterra, e obteve uma equivalência de Licencia-tura em Linguística.

Vitória Dias Diogo é Linguista de profissão. Trabalhou como professora no Centro de Formação de Águas, entre 1985 e 1989; como Directora Nacional Adjunta dos Recursos Humanos no Ministério da Construção e Águas, entre 1991 e 1993; como Directora Nacional dos Recursos Huma-nos do Ministério das Obras Públicas e Habitação, entre 1993 e 2000; como Secretária Permanente do Ministério do Turismo, entre 2000 e 2006; e como Presidente da Autoridade Nacional da Função Pública, entre 2006 e 2007. Foi membro da Comissão de Logística na implemen-tação dos Acordos Gerais de Paz, entre 1992 e 1994; membro do Grupo

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Interministerial da Reforma do Sector Público, entre 1995 e 1999; Vice-Presidente da Comissão Técnica da Cimeira da União Africana, em 2003; e Administradora do Estado na empresa Cimentos de Moçambique, entre 2003 e 2007.

Vitória Dias Diogo foi eleita perita das Nações Unidas para Boa Gover-nação e Administração Pública, em 2009, e é Membro do Grupo de refe-rência para a elaboração do Terceiro Relatório Africano sobre Governa-ção em 2011.

Vitória Dias Diogo elaborou vários trabalhos escritos sobre Administra-ção Pública e Desenvolvimento de Recursos Humanos; participou em várias palestras, seminários, conferências e cursos a nível nacional e internacional sobre Administração Pública; foi oradora, moderadora e pre-sidiu vários eventos, congressos, conferências, seminários nacionais e internacionais.

É membro do Partido Frelimo e da Organização da Mulher Moçambica-na.

É Vice-Presidente da Assembleia Geral da Associação de Amigos e Naturais de Tete (PROTETE).

Professa a religião cristã (católica). É casada e mãe de 2 filhos. Fala Cinyungwe, Português, Inglês, Espanhol e Xirhonga. Durante os tempos livres gosta de moda, leitura, música e caminhar ao

ar livre.

Contacto: Ministério da Função Pública Av. 10 de Novembro, Praceta 1.196, nº 110, Maputo Telefone: 258 21 300 082, 258 21 304 043 Email: [email protected] URL: www.mfp.gov.mz

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PAULO FRANCISCO ZUCULA

Ministro dos Transportes e Comunicações

Paulo Francisco Zucula é Ministro dos Transportes e Comunicações da República de Moçambique, desde 10 de Março de 2008.

Paulo Zucula nasceu a 15 de Abril de 1955, em Chobela, distrito de Magude, província de Maputo. É filho de Francisco Zucula, pedreiro, e de Cecília Guenha, doméstica, ambos falecidos.

Iniciou os estudos primários na Escola da Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Vila Trigo de Morais, hoje Chókwe, onde concluiu aquele nível em 1968. Seguiu para o Colégio Liceu Carmelo, onde concluiu o ensino secundário em 1974. Mais tarde, ingressou na Universidade Eduardo Mondlane, onde obteve o curso de Agronomia, em 1981. Fez Mestrado em Agronomia e Desenvolvimento Agrário pela Universidade de Minne-sota, Estados Unidos da América, em 1989.

Engenheiro agrónomo de profissão, Paulo Zucula começou a sua car-reira no Ministério da Agricultura, onde foi Técnico de Planificação, entre 1977 e 1982; Director-Geral duma empresa estatal em Unango, Niassa, entre 1982 e 1986. Foi investigador da área da agricultura pela Universi-dade Minnesota, entre 1986 e 1989. Depois, voltou ao Ministério da Agri-cultura, onde, entre 1989 e 1992, foi Vice-Ministro da Agricultura; Director do PRE-Programa, de 1992 a 1995; Team Leader GERFAA, entre 1996 e 2000. Paulo Zucula foi Director do Projecto SDI, no GPZ, entre 1999 e 2004, e Coordenador Regional do SDI em Midrand, DBSA, entre 2001 e 2004. De 2004 a 2005, foi Director Executivo da Fundação para o Desen-volvimento da Comunidade (FDC) e, entre 2006 e 2008, Director Nacio-

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nal do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades. Cumulativamente, Paulo Francisco Zucula foi Presidente do Conselho de Administração da empresa SEMOC, entre 1989 e 1992, administrador não executivo da GAPI, entre 2004 e 2007. Desempenhou também as tarefas de Consultor no Sudão, Tanzania, Cabo Verde, Angola, Eritreia e Moçambique.

Durante a sua carreira profissional trabalhou na privatização das empresas estatais agrícolas, entre 1990 e 1991; na introdução do PROA-GRI no Ministério da Agricultura, entre 1994 e 2000. De 2006 a 2008, Zucula trabalhou na reestruturação do Instituto Nacional da Gestão das Calamidades, através da criação do CENOE, comités de risco.

Paulo Zucula foi galardoado, em Moçambique, com a medalha de Herói Socialista de Trabalho do 3º Grau, em 1984.

Paulo Francisco Zucula é membro do Partido Frelimo. É pai de um rapaz e uma menina. Fala Xichangana, Português, Inglês, Francês. Seus passatempos preferidos são os exercícios físicos, leitura e pes-

quisa.

Contacto: Ministério dos Transportes e Comunicações Av. Mártires de Inhaminga, nº 336, Maputo C.P. 276 Telef: 258 21 430152/5; 21 320223 Fax.: 258 21311947 E.mail: [email protected]

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MARIA BENVINDA DELFINA LEVI

Ministra da Justiça

Maria Benvinda Delfina Levi é Ministra da Justiça, desde Janeiro de 2010, continuando no cargo que ocupava desde 11 de Março de 2008.

Nasceu a 24 de Março de 1969, em Chicuque, distrito de Maxixe, província de Inhambane. Seus pais Jaime Levi, funcionário públi-co, e Albertina Fernando Mussace, enfermeira, são reformados.

Juíza Desembargadora, Maria Benvinda Levi, concluiu os seus estudos primários na Escola Primária 3 de Fevereiro, Maputo, em 1979. Seguiu o ensino secundário na Escola Secundária Francisco Manyanga, até 1987, tendo continuado os estudos na Universidade Eduardo Mondlane onde, em 1993, concluiu a Licenciatura em Direito. Entretanto, em Março e Abril de 1992, frequentou o Estágio de ingresso à Magistratura Judicial, no Tribunal Supremo. Mais tarde, em Junho e Julho de 1998, fez o Curso de Formação de Formadores Judiciais, no Commonwealth Judicial Educa-tion Institute (CJEI), Halifax – Canadá. No Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Moçambique (CFJJ), Benvinda Levi participou de cursos de especialização, nomedamente, o Curso de Inspecção Judicial, de Setem-bro a Outubro de 2002, o Curso de Formação Inicial em Técnicas Peda-gógicas, de 10 a 28 de Fevereiro de 2003, e o Curso Complementar em Métodos de Avaliação Pedagógica, de 14 a 18 de Junho de 2004. De 7 a 19 de Junho de 2010, fez o Curso “Leadership in Dynamic World”, em Harvard Kennedy School, Boston, EUA.

Maria Benvinda Delfina Levi foi Juíza Presidente da 2ª Secção do Tri-bunal Judicial do Distrito Urbano nº 1 da Cidade de Maputo, entre Junho

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de 1992 e Março de 1994; Juíza de Direito na 3ª Secção Cível do Tribu-nal Judicial da Cidade de Maputo, entre Março de 1994 e Setembro de 2006; Juíza Presidente do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, entre Julho de 2002 e Setembro de 2006; e Directora do Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Moçambique, entre Maio de 2006 e Março de 2008.

De Fevereiro de 1990 a Agosto de 1993, Benvinda Levi foi Monitora nas cadeiras de Introdução ao Estudo de Direito, Direito Civil e Direito Comercial, na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM); de 1998 a 2001, foi assistente universitária no então Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU) actual “A Politécnica”, tendo leccionado as cadeiras de Direitos Reais (1988) e da Família e Direito das Sucessões e de 2004 a 2008, foi convidada regular do Centro de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da UEM para leccionar aulas práticas de Direito de Família no que tange aos direitos dos cônjuges, separação e divórcio e questões práticas de Processo Civil.

Como formadora ministrou vários cursos na área de Jurisdição de Família e Menores: de Junho a Agosto de 1997, o Curso de Reciclagem de Juízes distritais, que decorreu na Escola do Partido FRELIMO, na Matola; de Setembro a Novembro de 2001, o Curso de Formação de Assistentes Jurídicos do IPAJ, Centro dos Registos e Notariado, Matola.

Na área de Jurisdição Civil ministrou no CFJJ, nos anos lectivos de 2000 e 2001, os Cursos de Ingresso à Carreira de Magistrado Judicial e do Ministério Público, em 2007, o Curso de Formação de Ingresso à Car-reira de Juízes Fiscais; de 2 de Abril a 7 de Dezembro de 2007, o Curso de Formação Inicial para Ingresso na Magistratura Judicial e do Ministério Público, para magistrados dos PALOP, ao abrigo do programa PIR-PALOP. Nos lectivos de 2002 a 2008, foi formadora e coordenadora da área temática da Jurisdição Civil.

Entre os anos de 1996 a 2001, foi formadora nas áreas de Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito da Família, em todos os cursos de for-mação inicial de magistrados judiciais, de curta duração, dirigidos pelo Tribunal Supremo.

Em Março e Abril de 1997, foi formadora no Curso de Treinamento Teórico-Prático para Assistentes Jurídicos, em Maputo.

Pela sua experiência, Benvinda Levi desempenhou vários cargos de direcção e chefia. De 1995 a 1997, foi 1ª Vice-Presidente da Associação Moçambicana das Mulheres de Carreira Jurídica; de 4 de Março de 1994 a 13 de Setembro de 2006.

Benvida Levi foi, em 23 de Março de 2007, designada Membro da Comissão de Inquérito sobre as explosões no Paiol de Maputo. De Agos-to de 2001 a Março de 2008, em dois mandatos, foi membro do Conselho Superior da Magistratura Judicial e da sua Comissão Permanente; de

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Junho de 2006 a Abril de 2008, foi Ponto Focal do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento do Sistema Judiciário – PIR PALOP II, tendo participa-do nas reuniões de seguimento (reuniões técnicas) e nas III e IV reuniões do Comité de Seguimento (reuniões ministeriais) que tiveram lugar em São Tomé e em Bissau (27 a 1 de Março de 2007); desde Setembro de 1999, é membro da Commonwealth Magistrates and Judges Association (CMJA); de Fevereiro a Novembro de 1998, na qualidade de juíza da 3ª secção cível, e em parceria com o National Center for State Courts (NCSC), situado na Vírginia, EUA, participou num projecto financiado pela USAID, visando a melhoria do desempenho e eficiência do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo; de 1998 a 2000, colaborou no espaço “O leitor e a Lei” do Semanário Savana; entre os anos de 1996 e 2000, e na qualidade de membro da AMMCJ, colaborou no programa radiofónico “Consultório Jurídico”, que era parte integrante do programa Magazine da Mulher, da Rádio Moçambique; é membro fundadora da Associação Moçambicana das Mulheres de Carreira Jurídica (AMMCJ), organização criada em 1994. É pesquisadora associada da Women in Law in Sou-thern Africa (WLSA- Moçambique). Benvinda Levi, entre os anos de 1998 e 2004, foi membro da Sub-Comissão de Reforma Legal na área de Família e Sucessões, tendo estando envolvida em todas as actividades que levaram a aprovação da Lei da Família, tendo chefiado a mesma desde 2001; Colaborou com o Fórum Mulher e outras associações femi-ninas nas actividades de disseminação, advocacia, lobby e pesquisa dos direitos da mulher, particularmente no que tange às leis da Família e das Sucessões e a Lei da Violência Doméstica.

Participou em vários fóruns nacionais e internacionais versando sobre os direitos das mulheres e das crianças, com destaque para os seguin-tes: Reunião Nacional de Adopção da Proposta de Lei contra a Violência Doméstica, Maputo, 4 e 5 de Abril de 2006; 3rd Annual Oxfam America Leadership Council Meeting, Nova Iorque, 28 a 30 de Abril de 2005; Workshop sobre “Drafting Child Related Legislation on a view to sucessful implementation”, Johannesburg, RAS - 9 a 11 de Outubro e 2001, onde apresentou uma comunicação subordinada ao tema “Mozambique´s approach to child reform: amending the civil code”; Reunite: South Africa Conference 2001 - Internacional Family Law in Commonwealth Context, The Justice College, Pretoria – 25 a 26 de Janeiro de 2001; Dawn´s Afri-can Research Meeting Political Restructuring and Social Transformation, Cape Town, 29-30 de Novembro 1999; Workshop “Lei da Família: Direi-tos e Estratégias”, Maputo – 3 e 4 de Novembro de 1999, onde apresen-tou a comunicação sobre “A dinâmica da família: da formação à dissolu-ção - solidariedades e interesses conflituantes”; Conferência da Associa-tion for Women in Development (AWID), Alexandria, Vírginia, EUA – 11 a 14 de Novembro de 1999; Seminário sobre Direito da Família e das

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Sucessões – Reforma Legal, Maputo, 15 de Abril de 1998, onde apresen-tou a comunicação “A questão do género – o direito à igualdade e o Direi-to de Família”; SADC Gender Strategies Workshop, Randburg, - RAS, 30 a 31 de Janeiro de 1997; Southern Africa Sub-Regional Workshop: “Gender Strategies for the Implementation of the Plan of Action”, Mbaba-ne, Swaziland – 14 a 18 de Abril de 1997; Conselho Aberto da Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), Barcelona, 6 a 9 de Junho de 1996; entre 29 de Abril e 1 de Junho de 1996, participou do International Visitors Program, subordinado ao tema “Rule of Law and Administration of Justice 2, no âmbito do Project Young African Leaders patrocinado pela USIS (United States Information Services).

Benvinda Levi participou em workshops, seminários e congressos, dos quais se destacam: Seminário sobre Recursos Humanos dos Tribunais Judiciais – Maputo, 28 de Agosto de 2002; SADC Workshop on Ratifica-tion and Implementation of the Rome Statute of the ICC, Windhoek, Namibia, 38 a 30 de Maio de 2001; CMJA Trienal Conference “Beyond the Horizon Justice in the 21th Century”, Edinburgh, Escócia - 10 a 15 de Setembro de 2000; Conference on Constitution Making in South Africa, Harare, Zimbabwe, 26 a 28 de Julho de 2000, onde apresentou uma comunicação subordinada ao tema “Historical Constitution: The case of Mozambique”; Seminário de Capacitação do Conselho Judicial na Meto-dologia de Elaboração do Plano Estratégico com Recurso ao Método Analítico do Quadro Lógico (MAQUAL) – 23 e 24 de Novembro de 1999; The Commonwealth Law Conference, Kuala Lumpur. Malásia – 13 a 16 de Setembro de 1999; Seminário dos Magistrados Judiciais sobre a Revi-são Constitucional, Maputo – 11 de Dezembro de 1998; I Jornadas de Direito Penal – UEM, Maputo, 8 a 10 de Outubro de 1997; Workshop subordinado ao tema “Contencioso Administrativo e Competências do Tribunal Administrativo”, Maputo – 9 a 11 de Setembro de 1996; Seminá-rio sobre métodos e técnicas de investigação, Maputo – 30 e 31 de Março de 1996; Seminário Internacional sobre formação jurídica em Moçambi-que – 17 a 21 de Fevereiro de 1992, Maputo, onde com mais dois cole-gas abordou o tema “Estratégia de formação de quadros na área Judicial: a experiência do Commonwealth Judicial Education Institute; I Jornadas de Direito Civil - UEM, Maputo- 23 a 24 de Março de 1994; Curso de Fei-tura de Leis – UEM, Maputo – 1993

Maria Benvinda Delfina Levi pertence à Associação Moçambicana das Mulheres de Carreira Jurídica, à Commonwealth Magistrates and Judges Association e à Associação Moçambicana de Juízes.

Maria Benvinda Levi pratica a religião cristã. É casada e mãe de uma rapariga e um rapaz. Fala Xichangana e Português.

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Durante os tempos livres, gosta de ler, estar em família e fazer cami-nhadas ao ar livre.

Contacto: Ministério da Justiça, Avenida Julius Nyerere, nº 33 Telefones: +258 21 490 940; 21 491 613 Fax: + 258 21494264 E-mail: [email protected]

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ADELAIDE ANCHIA AMURANE

Ministra na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais

Adelaide Anchia Amurane é Ministra na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais, desde Janei-ro de 2010.

Adelaide Anchia Amurane nasceu a 25 de Dezembro de 1960, em Ito-culo, distrito de Monapo, província de Nampula. Seu pai, Amurane Mun-ca, era carpinteiro de profissão, entretanto dedicou-se mais à missão de sheik. Sua mãe, Fátima Malé, era doméstica. Adelaide Amurane é a últi-ma dos seis filhos de sua mãe e tem nove meio-irmãos.

Estudou na Escola Primaria do Rio Monapo até concluir o nível primá-rio no ano de 1971. Transferida para Nampula, frequentou a Escola Comercial e Industrial de Nampula e concluiu o nível básico em 1977. Em 1978, passou a viver na cidade de Maputo, onde fez o ensino Propedêuti-co de Letras na Universidade Eduardo Mondlane até 1979. Em 1980, entrou para a Universidade Eduardo Mondlane e fez o bacharelato em Economia, em 1983. Mais tarde obteve licenciatura em Gestão pela mes-ma univesidade em 1992. Posteriormente, ingressou no então Instituto Superior Politécnico e Universitário, actual A Politécnica, onde obteve o Certificado de Pós-Graduação em 2002.

Economista de profissão, no âmbito da colocação planificada de qua-dros, foi afecta, entre 1983 e 1987, ao Ministerio da Agricultura, tendo sido Directora do Gabinete Central do Projecto dos "120 Mil Hectares" do Ministério da Agricultura. Este projecto da cooperação entre Moçambique

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e Alemanha estava baseado nas provincias de Manica (80.000 ha), Nias-sa (20.000 ha) e Zambézia (20.000 ha), e visava a produção de cereais para o País.

Com o recrudescimento da guerra dos 16 anos, alguns quadros ale-mães foram assassinados e o projecto passou para a gestão de nacio-nais sendo apenas assistido, a partir de Maputo, por alemães. Nesse período (1987), Adelaide Anchia Amurane passou para o Ministério da Informação, onde, até 1990, foi Chefe do Departamento de Distribuição do Instituto Nacional de Cinema.

Não se sentindo realizada profissionalmente, em 1990, transferiu-se para o Ministério do Trabalho, onde, em 1991, trabalhou no Gabinete de Promoção de Emprego (GPE), como Chefe do Projecto de Apoio das Micro e Pequenas Empresas (uma das componente do PRU, tendo sido nomeada para Directora desse gabinete, de 1992 até 1994, altura em que foi nomeada Vice-Ministra do Trabalho no quinquénio 1994-1999. Foi indicada para o mesmo cargo no quinquénio seguinte, de 2000-2005.

Enquanto directora do GPE, foi membro do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Industria Local (IDIL), de 1992 a 1994.

Adelaide Anchia Amurane tem participado em conferências sobre o Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas.

É membro do Partido Frelimo, pelo qual foi deputada da Assembleia da República entre 2005 e 2009. Nessa legislatura, foi membro da Comissão do Plano e Orçamento, onde era Presidente substituta da Comissão. De 2005 a 2009, desempenhou também as funções de assessora da Esposa do Presidente da República. De 2007 a 2008, foi Chefe Adjunta do Sector de Administração e Finanças do Partido Frelimo.

Adelaide Anchia Amurane é membro da Organização da Mulher Moçambicana (OMM) e da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON). Foi também membro da Associação das Donas de Casa (ADOCA) e Vice-Presidente da Associação para o Desenvolvimento da Província de Nampula (ASSANA).

Tem três filhas: Amina, Zaina e Adelaide Matene, e é divorciada. Pro-fessa a religião muçulmana e fala Emakhuwa, Português, Inglês; tem noções de Francês e Espanhol. Nos tempos livres gosta de ler e escutar música.

Contacto: Presidência da República Av. Julius Nyerere Nº 1586, Maputo Telefone: 21492610 Telefax: 21490903/21497899 Email: [email protected] URL: www.presidencia.gov.mz

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VICTOR MANUEL BORGES

Ministro das Pescas

Victor Manuel Borges é, desde Janeiro de 2010, Ministro das Pescas, pelouro de que foi Vce-Ministro, desde Fevereiro de 2005.

Victor Manuel Borges nasceu a 18 de Julho de 1951, na Cidade de Tete, capital da província de Tete. É filho de Cláudio Francisco Borges, mecânico-electricista, e de Luísa Inês Lino, funcionária pública e empre-sária.

Fez o seu ensino primário em Moatize, Tete, em 1964. Depois, em 1970, fez o ensino técnico básico na Cidade da Beira, capital de Sofala. Mais tarde, em 1992, já na cidade de Maputo, fez o ensino técnico médio.

Como funcionário público, trabalhou na área das Finanças, tendo assu-mido sucessivamente vários postos. Foi Chefe de Repartição de Finan-ças, entre 1977 e 1979, ano em que passa a Director Provincial de Finan-ças, posto que ocupa durante 10 anos. De 1989 a 1991, foi Inspector-Geral de Finanças. De 1991 a 1995, assumiu o posto de Director de Finanças no Município de Maputo. Victor Manuel Borges foi, mais tarde, Chefe de Gabinete do Ministro do Plano e Finanças, entre 1995 e 2000. Neste ano, foi Secretário Permanente do Ministério do Plano e Finanças, até à sua nomeação para o cargo de Vice-Ministro das Pescas. Foi mem-bro do Conselho de Administração do Fundo do Fomento de Habitação, entre 1996 e 2000. Entre 1999 e 2005, foi vogal do Conselho Fiscal da Petromoc.

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Victor Manuel Borges é membro do Partido Frelimo, pelo qual já foi eleito deputado distrital e provincial, entre 1977 e 1979, e 1986 e 1989, respectivamente.

É casado e pai de cinco filhos. Professa a religião cristã. Tem na música e ginástica os seus passatempos predilectos. Fala Cinyungwe e Português.

Contacto: Ministério das Pescas Rua Marquês, nº 285, Maputo Caixa Postal 1723, Telefone: 258-21-357100 Fax: 258-21-302528 E.mail: [email protected] URL: www.mozpesca.gov.mz

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MATEUS ÓSCAR KIDA

Ministro dos Combatentes

Mateus Óscar Kida é Ministro dos Combatentes, desde 15 de Janeiro de 2010.

Mateus Óscar Kida nasceu a 1 de Janeiro de 1947 em Cóbue, distrito do Lago, província de Niassa. É filho de Óscar Kida Namakwanda e de Helena Lipaché, ambos falecidos.

Mateus Óscar Kida frequentou o Colégio São Miguel, em Cóbuè e Unango, onde concluiu o ensino primário em 1964. Mais tarde fez o ensi-no técnico-profissional, na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1975.

Técnico Médio/Militar de profissão, Mateus Kida era, até à sua nomea-ção para Ministro, Chefe do Departamento de Segurança nas Telecomu-nicações de Moçambique.

Ao longo da sua carreira profissional, assumiu a Organização do Inte-rior, no Departamento de Organização do Interior (DOI), em Niassa e Songuea. De 1967 a 1969, foi Comissário Político Distrital, em Nkalapa/Niassa; de 1970 a 1972, Comissário Político Regional Adjunto, em N’sa-wizi; de 1972 a 1973, Comandante Militar Provincial de Manica; de 1975 a 1976 foi Comandante do Centro de Instrução de Nacala; de 1977 a 1978, foi Comandante da 1ª Brigada do Centro de Boane; de 1978 a 1982, foi Chefe de Divisão de Segurança Responsáveis (DSR).

Mateus Óscar Kida foi Comissário Político, Director Adjunto e Director do Centro de Munguíne, de 1982 a 1987. Foi Comandante Militar da Pro-víncia de Cabo Delgado, de Julho de 1987 a Outubro de 1988.

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De Maio de 1989 a Agosto de 1994, Kida foi Director Regional Sul de Protecção dos Objectos Económicos no Estado Maior General das For-ças Armadas de Moçambique.

Mateus Kida foi Membro do Conselho Nacional de Defesa e Seguran-ça, de 2005 a 2009, e Administrador da Sociedade de Desenvolvimento, de 1997 a 2005.

Foi galardoado com a Medalha de Veterano de Luta de Libertação Nacional. De Janeiro a Outubro de 1984, Mateus Óscar Kida comandou um contingente de 325 militares que esteve em treinos da Líbia.

Mateus Óscar Kida é casado e pai de nove filhos. Professa a religião cristã, na Igreja Católica. Fala Cinyanja, Português, Ciyaawo, Kiswahili, Shimakonde e Cingoni. É membro do Partido Frelimo, pelo qual já foi Deputado da Assembleia

Popular, de 1977 a 1994. Pertenceu aos órgãos do Partido Frelimo a nível provincial em Nampula e foi Deputado da Assembleia Provincial em Maputo.

Por ter participado na luta pela Independência Nacional, Mateus Óscar Kida é membro da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), de cujo Comité Nacional faz parte.

Seus passatempos são a natação, a sauna, a leitura, o noticiário e as telenovelas.

Contacto: Ministério para Assuntos dos Antigos Combatentes Rua General Pereira d’Eça, nº 35 Caixa Postal 3697, Maputo Tel.: 258-21494912, 21490601

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ARMANDO ARTUR JOÃO

Ministro da Cultura

Armando Artur, de nome completo Armando Artur João, é Ministro da Cultura desde 15 de Janeiro de 2010.

Armando Artur nasceu a 28 de Dezembro de 1962, em Alto-Molócue, província da Zambézia. É filho de Artur João Muharawele e de Ana Erme-linda Monteiro.

Armando Artur fez os seus estudos primários em Nauela, Alto Molócuè, atė 1974. Depois frequentou a Escola Secundária de Lichinga, em Nias-sa, e a escola industrial da Beira, em Sofala, onde completou os estudos secundários em 1982. De 1983 a 1985 frequenta o Instituto Industrial de Maputo, que depois abandona para se dedicar exclusivamente à Literatu-ra.

Escritor de profissão, Armando Artur fez parte da "Charrua", um dos mais importantes movimentos literários surgidos logo após a independên-cia de Moçambique. Foi Administrador da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). Foi sucessivamente Secretário-Geral Adjunto e Secretário-Geral da AEMO. Até à sua nomeação ao cargo de Ministro da Cultura, era Vice-Presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portugue-sa. É membro fundador da Associação Pan-Africana de Escritores (PAWA) da qual foi Vice-Presidente para África Austral. Foi igualmente Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AEMO. É membro do Insti-tuto Internacional de Língua Portuguesa (IILP).

Armando Artur possui 7 (sete) livros publicados. Tem obra traduzida e publicada em várias línguas pelo mundo fora.

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É uma das vozes poéticas mais importantes de Moçambique indepen-dente.

Em reconhecimento do seu mérito, recebeu o Prémio Nacional de Lite-ratura e o Prémio FUNDAC de Literatura.

Armando Artur é casado e pai de dois filhos. Fala Elomwe e Português. São seus passatempos preferidos a leitura e o passeio.

Contacto: Ministério da Cultura Avenida 24 de Julho, nº 140 Maputo - Moçambique

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IOLANDA MARIA PEDRO CAMPOS CINTURA SEUANE

Ministro da Mulher e da Acção Social

Iolanda Maria Pedro Campos Cintura Seuane é Ministra da Mulher e da Acção Social, desde 15 de Janeiro de 2010.

Iolanda Maria Pedro Campos Cintura Seuane nasceu a 24 de Outubro de 1972, em Manica, Distrito e Província do mesmo nome. É filha de Paulino Cintura e de Rosa da Cruz Meque, ambos contabilistas.

Frequentou e concluiu o ensino primário na Escola Primária de Macu-rungo, Cidade da Beira e concluiu o ensino secundário na Escola Secun-dária Francisco Manyanga, em Maputo, em 1989.

Depois matriculou-se na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, onde em 1999, obteve a licenciatura em Engenharia Química.

Engenheira Química de profissão, Iolanda Maria Pedro Campos Cintu-ra Seuane obteve vários certificados de especialização: um Certificado, em Economia e Gestão de Petróleos pelo Instituto de Petróleo da Norue-ga, em 1999; um Certificado em Género e Energia pelo Departamento de Energia de Washington, em 2001; um Certificado Profissional, pelo Insti-tuto Superior de Administração Pública de Maputo, em 2007.

Ao longo da carreira profissional, ocupou as funções de Chefe do Departamento de Combustíveis, no Ministério dos Recursos Minerais e Energia, de 2000 a 2003; de Directora Nacional Adjunta da Energia, no Ministério dos Recursos Minerais e Energia, de 2003 a 2004 e de Directo-ra Nacional de Combustíveis, no Ministério da Energia, de 2004 até à sua nomeação para o cargo de Ministra.

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Iolanda Maria Pedro Campos Cintura foi Membro do Conselho de Administração da empresa Petróleos de Moçambique (PETROMOC), de 2008 a 2010. Tem como principais realizações a participação na elabora-ção da Política de Energia e Estratégia de Energia, a gestão dos preços dos combustíveis no País, a negociação com as empresas de distribuição de combustíveis para a assinatura do memorando de entendimento com o governo, a elaboração de regulamentação para o sector de distribuição de combustíveis no País.

Iolanda Maria Pedro Campos Cintura Seuane é membro do Partido Frelimo.

Professa a religião cristã, na Igreja Católica. Casada e mãe de uma rapariga e um rapaz. Iolanda Maria Pedro Campos Cintura Seuane fala Cishona, Português

e Inglês. Tem noções de Francês. Seus passatempos são a leitura, os filmes, a música.

Contacto: Ministério da Mulher e da Acção Social Av. Ahmed Sekou Touré, N.º 908 Telefone: 258-21-490921, 497901/3 Fax: 258-21-492757 URL: http://www.mmas.gov.mz/

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ALEXANDRE LOURENÇO JAIME MANGUELE

Ministro da Saúde

Alexandre Lourenço Jaime Manguele nasceu a 31 de Março de 1955, no distrito kaMavota, Cidade de Maputo. É filho de Lourenço Jaime de Amadeu Manguele, enfermeiro aposentado, e de Flora Ernesto Mabota, doméstica.

Alexandre Manguele iniciou os estudos na Escola Robert Ivens, em Nampula, depois transferiu-se para a Cidade de Maputo, onde fez o ensi-no técnico-profissional na Escola Comercial e o Instituto Comercial até 1973. Mais tarde, ingressou na Universidade Eduardo Mondlane, onde concluiu o curso de Medicina em 1985. Depois seguiu para a Inglaterra, onde fez Mestrado em Saúde Pública na Universidade de Leeds, em 1992.

Especialista em Saúde Pública, Alexandre Manguele iniciou a sua car-reira profissional em 1986, ano em que foi Director do Hospital Provincial de Manica, em Chimoio. No mesmo ano, foi transferido para Pemba, onde foi Director do Hospital Provincial de Cabo Delgado, até 1989. De 1989 a 1992, foi Director do Hospital Provincial de Inhambane, ao mesmo tempo que era Médico Chefe Provincial. Foi Director do Centro de Profila-xia e Exames Médicos de Maputo, entre 1992 e 1993. Entre 1993 e 1995, foi Director de Saúde da Cidade de Maputo; de 1995 a 2005, foi Director Nacional da Saúde. Foi Assessor do Ministro da Saúde, entre 2005 e 2007, ano em que passou a Inspector-Geral da Saúde, até 2009. Entre 2009 e a sua nomeação para Ministro da Saúde, Alexandre Manguele foi Vereador de Saúde e Acção Social no Conselho Municipal de Maputo.

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Em 1993, Alexandre Lourenço Jaime Manguele exerceu o cargo de Presidente da Comissão Distrital de Eleições no Distrito Municipal Nº 2 da Cidade de Maputo.

Alexandre Manguele pertence a várias organizações sócio-profissionais. É membro da Ordem dos Médicos de Moçambique, da Associação dos Médicos de Moçambique e da Associação Moçambicana de Saúde Pública. Alexandre Lourenço Jaime Manguele é membro do Partido Frelimo, fala Xirhonga, Xichangana, Português, Inglês, Espanhol.

Professa a religião cristã, na Igreja Católica. É separado e pai de três filhos.

Durante os tempos livres, Manguele gosta de fazer caminhada.

Contacto: Ministério da Saúde Av. Eduardo Mondlane, N.º 1008 Caixa postal 264, Maputo Tel.: 258-21427131/2/4, 21422682, 21431580 Fax: 258-21427133

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ARMANDO INROGA

Ministro da Indústria e Comércio

Armando Inroga nasceu em Nampula a 18 de Dezembro de 1969. É filho de João Francisco Inroga e de Maria Judite Piedade de Sousa Inro-ga, sendo o sétimo de um total de 8 filhos (quatro meninas e quatro rapa-zes).

Começou os seus estudos em 1974 na pré-primária no Distrito de Memba, Província de Nampula, tendo continuado com o ensino primário nas Cidades de Nampula e Quelimane nos anos subsequentes até 1979. Em 1980 inicia o ciclo preparatório na Cidade de Quelimane, tendo-se transferido para Nampula onde o concluiu.

Na Cidade de Nampula inicia o ensino secundário, tendo-se transferido para Quelimane e concluído em 1986 o ensino secundário, altura em que sai a sua afectação para o Serviço Militar Obrigatório. Faz o ensino pré-universitário em 1989 na Cidade de Quelimane. Enquanto frequentava o ensino pré-universitário em 1988, foi professor de Física da 7a classe na mesma escola, onde estudava.

Em 2000 licencia-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane onde se torna, de 2004 a 2006, assis-tente estagiário da cadeira de Economia de Moçambique.

A carreira profissional de Armando Inroga inicia na Cooperação Esta-tística Italiana em 1997 quando participou no primeiro inquérito, de que foi responsável, à economia informal para a então Direcção Nacional de Estatística realizado no Município de Vilankulu. Antes disso, Armando Inroga estagiou nas Operações Especiais das Linhas Aéreas de Moçam-

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bique (LAM), aquando do transporte de militares no âmbito da Operação das Nações Unidas em Moçambique (ONUMOZ).

Em 1998, começa a sua carreira como auditor na KPMG, tendo passa-do para consultoria em 1999. Através desta empresa Inroga ganhou experiência internacional na República de Angola onde foi responsável pela criação do Plano Director do Sector Postal da República de Angola e formação de uma equipa de consultores em estratégia e finance enquan-to decorria a consultoria.

Como consultor sénior na KPMG, foi responsável pela criação da pes-quisa 100 Maiores Empresas e implementação de diversas consultorias em estratégia, planos de negócios, estudos de mercado e recursos humanos para os mais diversos sectores, desde finanças, indústria, comércio, transportes, desenvolvimento rural, associações e fundações.

Com a experiência obtida em Angola em 2002 e 2003, abriu com dois sócios, em finais de 2003, a PACTO Consultores & Associados, Lda, que se dedica a consultoria estratégica e de gestão, consultoria económica, estudos de mercado, participações financeiras e criação de marcas, ten-do-se tornado Director Executivo, de 2006 a 2008.

Em 2009 juntou-se a Ernst & Young, onde desempenhou as funções de Manager no departamento de consultoria, até à altura em que foi nomeado, em Outubro de 2010, para Ministro da Indústria e Comércio.

Como economista tornou-se o 127.º membro da Associação dos Eco-nomistas Moçambicanos (AMECON) em 2 de Janeiro de 2003 tendo sido eleito Presidente em 2010 e posto o lugar à disposição em consequência da nomeação para Ministro da Indústria e Comércio. Deixou de ser Presi-dente da AMECON em Maio de 2011 após eleição de uma nova direc-ção.

Armando Inroga é membro do Partido Frelimo, desde 10 de Março de 1999.

Armando Inroga é cristão católico, casado e pai de 5 filhos (sendo dois rapazes e três meninas). Fala Português, que é sua língua materna, Inglês e entende Echuwabu e Emakhuwa.

Contacto: Endereço: Praça 25 de Junho , n.º 300, Maputo Caixa postal: C.P. 1831, Maputo Telefone: 258-21-352600 URL: www.mic.gov.mz

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AUGUSTO JONE LUÍS Ministro da Educação

Augusto Jone Luís é Ministro da Educação desde Outubro de 2012, depois de ter sido Vice-Ministro do pelouro desde 15 de Janeiro de 2010.

Augusto Jone Luís nasceu a 15 de Agosto de 1956, em Bauaze/Chupanga, distrito de Marromeu, província de Sofala. É filho de Jone Luís e de Diamante, camponeses, ambos falecidos.

Augusto Jone Luís fez o ensino primário na Missão de Chupanga, em Marromeu, até ao ano de 1970. Fez a Escola de Habilitação de Professo-res do Posto Escolar em 1975. Mais tarde, frequentou a Escola Secundá-ria Samora Moisés Machel, na Beira, em que concluiu o ensino secundá-rio em 1987. Pela Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil, fez, em 1995, Licenciatura em Pedagogia e, em 2005, Mestrado em Ciência de Educação.

Docente Universitário de profissão, Augusto Jone Luís foi professor de Posto Escolar, em Bárue, Manica, em 1976; formador e director dos Cen-tros de Formação Professores Primários de Manica e de Sofala, de 1977 a 1979 e de 1981 a 1983, respectivamente. De seguida, trabalhou na Direcção Provincial de Educação e Cultura de Sofala, onde foi chefe de serviço de Formação de Professores, de 1984 a 1985, chefe de departa-mento da Direcção Pedagógica, de 1986 a 1987; director provincial, de 1988 a 1990. Remodelado o governo, foi Director Provincial de Cultura, Juventude e Desportos de Sofala, de 1995 a 1998. Foi Presidente do Conselho Executivo da Beira, de 1997 a 1998; Director da Faculdade de Letras, Ciências Sociais, na Universidade Pedagógica, delegação da Bei-

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ra, de 2005 a 2007. Director-Adjunto Pedagógico da Universidade Peda-gógica, delegação da Beira, de 2007 a 2010.

Membro da Comissão Instaladora da ex-Instituto Superior Pedagógico, delegação da Beira, de 1989 a 1990; foi membro da Comissão Instalado-ra da Unizambeze, na Beira, de 2008 a 2009.

Foi formador de Professores Primários, de 1977 a 1983; formador de Professores Secundários UP – Beira, de 1998 a 2010; instalador da Dele-gação Provincial de Ciência e Tecnologia, de 2007 a 2010.

Recebeu o Prémio de Melhor Centro de Formação de Professores Pri-mários de Chingussula, na Beira, em 1983, e consequente participação, como convidado, no 4º Congresso da FRELIMO.

Augusto Jone Luís é casado e pai de cinco filhos. Fala Cisena, Português e tem noções básicas de Espanhol. É membro do Partido Frelimo. Professa a religião cristã na Igreja Católica. Foi membro do Sindicato Nacional de Professores, delegação da Beira,

de 1987 a 2010. Seus passatempos preferidos são o futebol, a música e a leitura.

Contacto: Ministério da Educação Av. 24 de Julho, 167, Caixa postal 34, Maputo Tel.: 258-21490979, 21492006, 21490830 Fax: 258-21492196 URL: http://www.mined.gov.mz

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LOUIS AUGUSTO MUTOMENE PELEMBE

Ministro da Ciência e Tecnologia

Louis Augusto Mutomene Pelembe é Ministro da Ciência e Tecnologia desde 8 de Outubro de 2012.

Louis Augusto Mutomene Pelembe nasceu a 4 de Março de 1964, em Maputo, cidade em que fez os seus estudos até à licenciatura. É filho de Augusto Mutomene Pelembe, enfermeiro e comerciante já falecido, e de Violeta José Checo Pelembe, doméstica.

Fez o ensino primário na Escola João de Deus, até 1976; o ensino secundário na Escola Secundária Estrela Vermelha, até 1978; o ensino médio na Escola Secundária Francisco Manyanga, até 1984, ano em que fez também um Curso de Contabilidade Básica. Louis Pelembe fez a licenciatura em Engenharia Química, com tese em Indústria Alimentar, na Universidade Eduardo Mondlane, em 1990. Fez a pós-graduação em Processamento de Alimentos & Gestão de Recursos Naturais, no Depar-tamento de Ciência de Alimentos da Universidade de Illinois, Urbana-Champaign, Estados Unidos da América, em 1992.

Louis Augusto Mutomene Pelembe fez mestrado em Ciência e Tecno-logia de Alimentos, com especialização em Processamento de Alimentos, na Escola Superior de Pós-Graduação em Agricultura e Desenvolvimento Rural da Universidade de Pretória, África do Sul, em 1998. Fez Doutora-mento em Agro-Processamento, com especialização em Ciência de Ali-mentos, na Escola Superior de Pós-Graduação em Agricultura e Desen-volvimento Rural da Universidade de Pretória, em 2001.

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Prof. Doutor Engenheiro, Louis Augusto Mutomene Pelembe fez vários cursos complementares no país, na África do Sul, na Tanzânia, na Índia, na Alemanha, em Portugal, no Brasil, nos Estados Unidos da América.

A carreira profissional de Louis Pelembe começou nos primeiros anos da independência, quando ministrou aulas de Alfabetização e Educação de Adultos, em diversas empresas e Bairros da Cidade de Maputo, entre 1977 e 1983.

Seguidamente, foi professor de Química, Física e Matemática em diversas escolas da Cidade de Maputo, a saber: Escola Secundária Josi-na Machel (1986-1992); Instituto Comercial de Maputo (1990-1992); Colégio Delta (1988-1992).

Em regime de tempo parcial, durante cerca de 8 anos de serviço, entre 1992 e 1999, foi Director para Moçambique da Aqua Industries-Mozambique, Ltd., uma empresa privada envolvida em Agricultura, Ali-mentação, Pescas e Serviços.

Em mais de 23 anos de serviço, contados a partir de 1989, Louis Pelembe tem trabalhado no Departamento de Engenharia Química da UEM, Secção de Tecnologia de Alimentos na UEM, onde atingiu a cate-goria de Prof. Associado e assumiu as funções de Director de Coopera-ção Regional, Chefe da Secção de Tecnologia de Alimentos, Membro do Conselho de Faculdade de Engenharia da UEM, Membro da Comissão Cientifica da Faculdade de Engenharia da UEM e Membro da Comissão Científica do Departamento de Engenharia Química da UEM.

Foi docente das disciplinas de Operações Unitárias Mecânicas; Reac-tores Químicos I e II; Indústrias Químicas; Operações de Separações por Difusão I e II; Laboratórios de Engenharia Química I e II; e Oficinas de Engenharia Química.

Pelembe tem-se dedicado à investigação nas áreas de Alimentos Seguros, Segurança Alimentar e Nutricional; Industrialização (Adição de Valor), Processamento e Conservação de Produtos Agrícolas; Alimentos de Alto Valor Nutritivo e Baixo Custo Relativo; Políticas Agrárias, Alimen-tação e Gestão de Recursos Naturais; Processamento de Alimentos; Conservação de Alimentos; Cereais, legumes e tubérculos tropicais, fru-tos nativos; Maltes para a indústria cervejeira convencional e tradicional, maltes para a indústria de panificação, e alimentos (papas) para bebés, alimentos e papas instantâneas; Melhoramento das propriedades nutri-cionais e funcionais dos cereais, legumes, tubérculos tropicais e frutos nativos, carnes e produtos de pesca; Processamento de alimentos e alto valor nutricional e baixo custo relativo; Qualidade e Sanidade dos Alimen-tos; Aspectos físico-químicos, nutricionais e funcionais do processamento e conservação dos alimentos; Efeitos do processamento e conservação dos alimentos na qualidade e tempo-de-prateleira; Maltagem, cozimento

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por extrusão, micronização, fermentação, secagem e outras operações unitárias usadas no processamento e conservação de alimentos.

Pelembe realizou vários trabalhos de consultoria/assistência técnico-cientifica a várias instituições/empresas ao nível nacional, regional e internacional nas áreas de Segurança de Alimentos (Alimentos Seguros) e Nutrição, Processamento e Conservação de Alimentos, Agricultura e Utilização, Gestão de Recursos Naturais, Gestão de Educação e outros, desde o ano de 1993. Foi membro do Conselho Nacional do Ensino Superior (CNES), entre 2007 e 2012; membro da Comissão da Reforma da Educação Técnico-Profissional e Vocacional (COREP), desde 2006; membro do Comité Nacional do Codex Alimentarius, em representação das Instituições de Ensino Superior e de Investigação Científica de Moçambique em 2008.

Seu mérito profissional foi diversas vezes reconhecido através da sua eleição, nomeação ou filiação a diversas instituições e associações sócio-profissionais. Assim, por exemplo, foi eleito Membro da Associação Sul-Africana de Ciência e Tecnologia de Alimentos (South African Association for Food Science and Technology, SAAFoST) em 1 de Julho 1999; Presi-dente da Comissão Eleitoral do Sindicato Nacional dos Professores (SNP/ONP) da UEM, em Junho de 2003; Presidente do Colégio de Enge-nharia Química da Ordem dos Engenheiros de Moçambique (OrdEM), entre 2003 e 2010; Membro da Ordem dos Engenheiros da África do Sul, South African Institution of Chemical Engineers (SAICHE), em 2003; Membro do Comité Executivo (2004-2009) e Vice-Chair Person (2005/6) e (2008-2009) da Associação dos Alimentos de Soja da África Austral, Southern Africa Soyfood Association (SASFA). É membro fundador da World Soy Foundation, de 2007, sedeada em St. Louis, MO, EUA. Foi eleito Presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, no mandato 2010-2015.

Participou em mais de 100 eventos de carácter técnico-científico ao nível nacional, regional e internacional.

Louis Pelembe tem mais de 60 artigos de carácter técnico-científico publicados em conferências, seminários/workshops e em jornais científi-cos de especialidade de renome internacional.

Louis Pelembe fez várias traduções de documentos de carácter técnico-cientifico nas áreas de alimentos, agri-negócios, nutrição, agro-processamento, dentre os quais se conta o Manual Informativo: Malta-gem e Fermentação da Mapira (Sorgo), Preparação de Pão e Papinhas para Bebés na base de Mapira, editado pela Universidade de Aveiro, Por-tugal em 1999.

Louis Pelembe é autor e co-autor de várias publicações. Em coautoria com Angelina Neves, publicou o Livro do Aluno e Manual do Professor Machambas Escolares e o Meio Ambiente. Aprender a Viver Melhor, edi-

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tado pela FAO em Maputo em 2006. Em 2008, publicou o Manual de Operações Unitárias Mecânicas, pela Universidade Eduardo Mondlane. Em 2009, lançou os livros de receitas na base de soja Soy on your Table is Health on your Table. Soy Recipes Booklet, e o seu correspondente em português Soja na sua Mesa é Saúde na sua Mesa. Livro de Receitas na base de Soja, pela WISHH Program, American Soybean Association. Tem no prelo “Food Products from Malted Pearl Millet”, In Peter Belton & John Taylor (Eds.). African Food Proteins, a ser editado pela East Anglia University Press, Norwich, Inglaterra.

Pelembe é revisor de diversas revistas cientificas de especialidade, nomeadamente African Journal of Food, Agriculture, Nutrition and Devel-opment, editada em Nairobi desde 2002; Journal of Food Biochemistry, editada nos EUA, desde 2005; African Journal of Food Science e African Journal of Biochemistry, editadas na Inglaterra, desde 2006.

Louis Pelembe fala fluentemente Português, Inglês, Espanhol, Xirhon-ga, Xichangana e comunica-se em Francês, Italiano, Bitonga, Cicopi, Xitshwa, Isiswazi, IsiZulu e Setswana (Lesutho).

Louis Pelembe é membro do Partido Frelimo, desde 1984. Entretanto Pelembe começou sua actividade política como colaborador do Grupo de Vigilância Revolucionária (GVR), na Escola Secundária Estrela Vermelha, entre 1977 e 1979; militante da OJM na Escola Secundária Francisco Manyanga, entre 1980 e 1984. Entre 1985 e 1994, foi militante do Partido Frelimo no Grupo Dinamizador do Bairro de Chamanculo B, militante da Célula da Frelimo nas Faculdades de Engenharia e Ciências da UEM desde 1986; colaborador do Sector de Estudos e Análise (SEA) do Comi-té Central da Frelimo, desde 2003; membro de Brigada de Ensino Supe-rior da Frelimo no Comité da Cidade de Maputo, desde 2004; membro efectivo do Comité da Frelimo na Cidade de Maputo, desde 2005; chefe do Grupo de Choque (vulgo Debate da Nação) no Departamento de Mobilização e Propaganda do Comité Central da Frelimo, desde 2009; membro e 2° Secretário da Assembleia Municipal de Maputo pela Banca-da da Frelimo, no mandato 2009-2012; 1° Secretário do Comité de Circu-lo da FRELlMO no Ensino Superior, entre 2005 e 2012; 1° Secretário do Comité de Zona da Frelimo no Ensino Superior, desde 2012.

No Mandato 2008-2012, foi eleito membro da Assembleia Municipal da Cidade de Maputo, onde exerceu as funções de 2° Secretário da Mesa da Assembleia Municipal, de que solicitou a suspensão do mandato aquando da nomeação para o cargo de Ministro da Ciência de Tecnolo-gia.

Louis Pelembe é membro da Organização Nacional dos Professores (ONP) desde 1986 e foi Presidente da Comissão Eleitoral da ONP/SNP-UEM, entre 2003 e 2004.

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Usa facilmente os seguintes pacotes informáticos: Microsoft-Word; -Excel; -Power Point; -Project; e-mail, Corel Draw; SPSS; ANOVA/MANOVA.

Louis Augusto Mutomene Pelembe é casado e pai de três filhos (duas meninas e um rapaz).

Tem como passatempos preferidos o trabalho comunitário; o trabalho político partidário; a promoção de políticas de produção de alimentos de alto valor nutritivo e baixo custo relativo, as palestras a mães, mulheres grávidas e mulheres a amamentar, jovens e ONG’s e para as comunida-des rurais em geral sobre a importância da agricultura, alimentação & nutrição e a gestão de recurso naturais; a leitura, o futebol, o basquete-bol, a música (moçambicana, africana, jazz, R&B); e a promoção de palestras de sanidade alimentar e nutricional.

Contacto: Ministério da Ciência e Tecnologia Av. Patrice Lumumba, Nº 770, Maputo Tel.: 258-21352800, 21352842/44 Fax: 258-21352880 E-mail: [email protected] URL: http://www.mct.gov.mz

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OS VICE-MINISTROS

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Nomeados pelo Presidente da República segundo o nº 2 do artigo 160,

os Vice-Ministros são, por força do artigo 201, convidados do Conselho de Ministros.

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JOSÉ DE JESUS MATEUS PEDRO MANDRA

Vice-Ministro do Interior

José Mandra é Vice-Ministro do Interior de Moçambique, desde 15 de Janeiro, em continuação do mandato começado em Fevereiro de 2005.

Também conhecido por Titos, José de Jesus Mateus Pedro Mandra nasceu em 28 de Fevereiro de 1958, na Cidade de Lichinga, capital da província setentrional de Niassa. É filho de Pedro Inácio Mandra, profes-sor, já falecido, e de Teresa Maria M’buana, doméstica.

José Mandra fez os estudos primários em Massangulo, distrito de Ngauma, província de Niassa, e concluiu este nível em 1969. Depois matriculou-se na Escola Secundária Gungunhana, de Lichinga, e Escola Secundária Francisco Manyanga, de Maputo, onde fez os níveis básico e secundário, até 1991. Entretanto, entre 1975 e 1976, frequentou um cur-so de Jornalismo em que obteve um Diploma tendo sido estagiário na Rádio Moçambique.

Em 1977, frequentou um curso de Formação Política na então Repúbli-ca Democrática da Alemanha.

Mais tarde, José Mandra frequentou a Faculdade de Direito da Univer-sidade Eduardo Mondlane (UEM), onde concluiu licenciatura, em 1997.

Após a Instrução Militar, José Mandra foi chefe da Educação Política do Comissariado Político, na Primeira Brigada de Infantaria Motorizada em Boane, entre 1978 e 1979. Neste ano passou a ser chefe de Progra-mação Política, no Comissariado Político Nacional, função que exerceu até 1980.

De 1981 a 1982, José Mandra foi Chefe do Ciclo Político-Social da Escola Militar, em Nampula. Em 1983, foi Vice-Comandante do Colégio

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Militar de Tocolo, na Ilha de Moçambique. De 1983 a 1984, foi Comissá-rio Político da Escola Militar “Marechal Samora Machel” de Nampula. De 1985 a 1994, foi Chefe do Gabinete do Vice-Ministro da Defesa Nacional e Comissário Político das Forças Armadas de Moçambique. De 1990 a 1994, foi também Chefe do Departamento de Informação e Propaganda das Forças Armadas de Moçambique (FAM/FPLM) e Editor da revista 25 de Setembro. Enquanto isso, de 1986 a 1997, foi Assessor jurídico do Chefe do Estado-Maior General. De 1997 a 2003, foi Chefe de Gabinete do Chefe do Estado-Maior General e, de 2003 até a sua nomeação para Vice-Ministro em 2005, exercia as funções de Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, com a patente militar de Coronel.

Foi condecorado com um Diploma de Honra, atribuído pelo Ministro da Defesa Nacional, aquando do exercício de funções de Chefe do Ciclo Político-social da Escola Militar Marechal Samora Moisés Machel em 1982.

José Mandra é membro do Partido Frelimo e seus passatempos prefe-ridos são a leitura, a música e o atletismo. Ele fala Ciyaawo, Português e Cinyanja.

É casado e pai de dois rapazes e uma rapariga.

Contacto: Ministério do Interior Av. Olof Palme 46/48 Caixa postal 290, Maputo Tel.: 258-21303510, 21320131/2 Fax: 258-21320084

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PEDRO CONCEIÇÃO COUTO

Vice-Ministro das Finanças

Pedro Conceição Couto foi reconduzido ao cargo de Vice-Ministro, posto que ocupava desde 31 de Agosto de 2005.

Pedro Conceição Couto nasceu em 29 de Junho de 1955, em Marrere, na cidade setentrional de Nampula.

É filho de Alberto Couto e Cecília Carlos S. Couto. Seu pai foi profes-sor primário, catequista e auxiliar de missões católicas, e sua mãe era doméstica.

Pedro Conceição Couto fez a sua formação académica até o nível médio na cidade de Nampula. Frequentou o ensino primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, até 1966. Continuou os estudos secundários no Colégio Vasco da Gama e, mais tarde, no Liceu Almirante Gago Couti-nho, até 1973. Concluiu o bacharelato em Economia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em 1982. Em 1990-1992, Pedro Couto con-cluiu na mesma universidade o curso de Licenciatura em Economia. Em 1994 e 1995, fez continuamente o diploma de pós-graduação e Mestrado em Economia pela Universidade de Glasgow, no Reino Unido.

Economista de profissão, Pedro Couto começou a carreira profissional após concluir o ensino secundário, tendo sido auxiliar técnico no Ministé-rio da Indústria e Energia (MIE), entre 1975 e 1976. Foi 3º oficial no MIE e Ministério de Coordenação Económica, entre 1979 e 1981. De 1976 a 1978, Pedro Couto foi professor e membro da Comissão Directiva da Escola Comercial de Maputo. Foi, em regime de tempo parcial, professor de Estatística no Instituto de Trabalho, entre 1987 e 1989. Pedro Couto

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foi docente da UEM, a partir de 1983, tendo sido assistente estagiário de Economia Política na Faculdade de Economia nesse ano e regente de Economia Monetária, em regime de tempo parcial, entre 1996 e 1999.

Pedro Conceição Couto foi Director de Planificação da TEXTÁFRICA de Chimoio, Manica, entre 1983 e 1985. De 1985 a 1986, foi Director Geral Adjunto da IFLOMA em Messica, Manica. De 1987 a 1990, foi Director Geral do Gabinete de Promoção de Emprego, no Ministério do Trabalho. Foi, entre 1990 e 1993, Assessor Económico do Primeiro-Ministro. De 1996 a 2005, foi Director Nacional no Gabinete de Estudos no Ministério de Plano e Finanças, tendo continuado no mesmo cargo no novo Governo de 2005, no então redimensionado Ministério da Planifica-ção e Desenvolvimento.

A juntar a estas actividades, até ser nomeado vice-ministro, era mem-bro do Conselho de Administração da EDM, desde 2001; membro do Conselho Fiscal dos CFM, desde 1999; membro do Conselho Universitá-rio da Universidade Eduardo Mondlane e do Conselho Nacional do Ensi-no Superior, Ciência e Tecnologia, desde 2002; e membro do Grupo de Trabalho da DAC/OCDE sobre harmonização e alinhamento da ajuda externa, desde 2002.

Ao longo da sua carreira profissional, Pedro Conceição Couto contri-buiu na elaboração do Programa Quinquenal do Governo (2005-2009), coordenou e foi co-autor principal da elaboração do PARPA 2001-2005, contribuiu na elaboração do sistema de monitoria e avaliação, e concep-ção e desenho do observatório da pobreza entre 2001 e 2002, foi chefe do Grupo de Trabalho da organização da I sessão do OP. Elaborou o documento principal do Governo para a Conferência Geral de Doadores e Credores, em 2003. Pedro Couto foi Coordenador da equipa técnica na elaboração da proposta de Moçambique ao Millenium Challenge Corpora-tion em 2004.

Pedro Conceição Couto foi, em 1995, galardoado pelo Senado da Uni-versidade de Glasgow com “Guerry Mueller Memorial Prize” por ter apre-sentado a melhor dissertação, em que apresentou o tema “Interest Rate Policy in Structural Adjustment Programmes and for Export Oriented Growth Strategy”. Em 2002, recebeu juntamente com outros contempla-dos o “World Bank Green Award 2002”.

Pedro Couto foi, entre 1985 e 1986, membro da Assembleia do Povo da localidade de Messica, Manica, onde respondeu pela Comissão para os Assuntos de Educação e Legalidade.

Pedro Conceição Couto professa a religião cristã na Igreja Católica. É casado e pai de dois filhos. Fala Emakhuwa, Português, Inglês (fluente) e Kiswahili (básico); compreende e lê Espanhol, e lê Francês.

Seus passatempos são a leitura e o desporto (ginástica, caminhadas, vólei).

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Contacto: Ministério das Finanças Praça da Marinha Popular Caixa postal 272, Maputo Tel.: 258-21315000/4, 82300516 Fax: 258-21306261, 21420137 E-mail: [email protected]

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HENRIQUE ALBERTO BANZE

Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação

Henrique Banze é Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Coopera-ção desde Fevereiro de 2005. Até então era Vice-Ministro da Defesa Nacional desde 2000.

Henrique Alberto Banze nasceu a 25 de Outubro de 1956, na cidade de Maputo. É filho de Francisco Banze e de Cristina Tamela, já falecidos.

Fez os seus estudos até o nível médio na cidade de Maputo, tendo concluído o ensino primário na Escola João de Deus, em 1969, o secun-dário na Escola Joaquim de Araújo, em 1971, e o técnico-profissional na Escola Comercial de Maputo, em 1976. No mesmo ano e na mesma escola fez um curso complementar de Contabilidade e Administração. Em 1979, formou-se como Piloto de Aviação Militar (caça), sendo por isso Piloto-Aviador de profissão.

Henrique Banze licenciou-se em Ciências Militares no Instituto de Engenharia da Força Aérea de Kiev, na ex-URSS, em 1991. Em 1992, formou-se como Piloto Comercial de Aeroplanos, já em Maputo. No Zim-babwe, teve uma formação complementar na área militar, no âmbito das Operações de Paz, no Staff College. Em 2001, formou-se pela Peace and Development Research Institute do Guthenburg University (PADRIGU), da Suécia.

Henrique Banze fez vários cursos, dos quais se destacam o curso de Gestão para Jovens Empresários, pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, realizado em Maputo (1994), o curso de Gestão de Defesa, pela Graduate School of Public and Development Manage-

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ment, Joanesburgo, África do Sul (1995), o curso de Relações Internacio-nais e Prática Diplomática, pelo Institute of International Relations, Clin-gendal, the Hague, da Holanda (1998), e o seminário para dirigentes seniores sobre segurança, pelo Africa Center for Strategic Studies (1999).

Em 1980, Henrique Banze foi Comandante de Esquadra de Aviação, em Nacala, província de Nampula. De 1980 a 1982, foi Comandante de Esquadra de Aviação e Vice-Comandante do Regimento Aéreo da Beira. De 1983 a 1985, foi Chefe do Estado Maior da Base Aérea de Nacala, onde seria Comandante de 1985 a 1988.

Transferido para Maputo, de 1992 a 1994, foi Comandante da Força Aérea de Moçambique e Tropas de Defesa Anti-Aérea; de 1995 a 1997, Chefe de Departamento de Estudos Estratégicos de Defesa; de 1997 a 2000, Porta-voz do Ministério da Defesa Nacional. De 1997 a 1998, foi Director Nacional de Política de Defesa Nacional. De 1998 a 2000, foi Assessor do Ministro da Defesa Nacional e, de 2000 a 2005, Vice-Ministro da Defesa.

Henrique Banze foi, em 1993, membro da Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas de Defesa e Segurança de Moçambique (CCFADM).

A sua experiência profissional inclui, ainda, a participação em proces-sos eleitorais chefiando a Missão de Observação Eleitoral da SADC na Swazilândia, Botswana e nas Maurícias.

Henrique Banze foi galardoado com a medalha “Valentia e Patriotis-mo”, concedida pela Assembleia Popular, pela Resolução 13/89, de 22 de Setembro.

É membro do Clube Nova Aliança de Maputo, desde 2004. Henrique Banze é casado e pai de três filhas. É católico e fala Xirhon-

ga, Xichangana, Português, Russo, Inglês e Francês. Nos tempos livres tem como passatempos a leitura, música, televisão e praia.

Contacto: Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Av. 10 de Novembro, 620, Maputo Tel.: 258-21327000/5 E-mail: [email protected]; [email protected]

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EDUARDO JOSÉ BACIÃO KOLOMA

Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação

Eduardo José Bacião Koloma nasceu a 2 de Fevereiro de 1936, na aldeia de Nauela, distrito de Alto-Molócuè, na província central da Zam-bézia. É filho de José Bacião Koloma e de Maria Atancaína, ambos faleci-dos.

Fez os estudos primários na Missão Católica de Nauela, até 1951; os estudos secundários no Seminário de Zóbuè, até 1958; e três anos de Filosofia e três anos de Teologia no Seminário Maior de Namaacha, até 1964. Depois fez o Curso de Direito na Universidade Karl Marx, em Leip-zig, Alemanha, onde obteve consecutivamente o Diploma e Mestrado, em 1978, e Doutoramento em Direito Internacional, em 1981; ano em que regressou a Moçambique e passou a trabalhar no Ministério dos Negó-cios Estrangeiros.

Eduardo Koloma trabalhou, entre 1964 e 1967, como Adjunto de Admi-nistrador do Posto de Boane (1964-1965), de Tambara (1966) e de Vila Machado (1966-1967).

Depois da sua formação superior, começou a trabalhar no Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde sucessivamente ocupou as categorias de Secretário Assistente, entre 1981 e 1985; de Director da Direcção dos Assuntos Jurídicos e Consulares, de 1985 a 1996; de Alto-comissário de Moçambique em Londres, entre 1996 e 2001; e de Embaixador de Moçambique em Estocolmo, de 2001 a 2005, com múltipla acreditação para os Reinos da Dinamarca e Noruega, bem como para as Repúblicas da Finlândia e Islândia.

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Na qualidade de Director dos Assuntos Jurídicos e Consulares, Eduar-do Koloma prestou assessoria jurídica em quase todos os ministérios do país, mesmo ao nível da banca, sempre que se tratasse de questões de Direito Internacional. Eduardo Koloma chefiou o grupo de juristas que, em 1991, elaborou o primeiro projecto de Lei Eleitoral.

Em 1998, Eduardo Koloma foi condecorado com a Ordem de Rio Bran-co, no grau de Grã-Cruz, pelo Governo brasileiro, em reconhecimento dos relevantes serviços por ele prestados ao longo de 10 anos de chefia da Direcção dos Assuntos Jurídicos e Consulares no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, que também mui-to contribuíram para a promoção e o reforço das boas relações bilaterais entre Brasil e Moçambique.

Eduardo José Bacião Koloma é membro do Partido Frelimo, tendo-se juntado, em Maio de 1967, à Frente de Libertação de Moçambique, de que foi membro do Comité Central e do Comité Executivo, entre 1968 e 1972, ao mesmo tempo que era Secretário do Departamento de Educa-ção e Cultura.

Foi também Deão do Instituto Moçambicano de 1967 a 1968, em Dar-Es-Salaam, Tanzania.

Eduardo Koloma, durante 9 anos interpolados, chefiou a Delegação moçambicana para a Sexta Comissão das Nações Unidas, em Nova Ior-que, que se ocupa da elaboração de instrumentos jurídicos internacio-nais.

Durante 11 anos consecutivos, chefiou igualmente a Delegação moçambicana na Comissão Preparatória da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos e do Tribunal Internacional do Direito do Mar, em Kingston, Jamaica.

Eduardo José Bacião Koloma é católico, casado e pai de uma filha e dois filhos. Fala Elomwe, Português, Inglês, Francês, Alemão e Kiswahili. Os seus passatempos preferidos são a leitura, a música, a dança, o xadrez e a natação.

Contacto: Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Av. 10 de Novembro, 640, Maputo Tel.: 258-21327000/5 E-mail: [email protected]

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AGOSTINHO SALVADOR MONDLANE

Vice-Ministro da Defesa Nacional

Vice-Ministro da Defesa Nacional, desde 17 de Maio de 2007, Agosti-nho Salvador Mondlane já foi Vice-Ministro da Construção e Águas, entre 1990 e 1994, e Vice-Ministro das Obras Públicas, entre 1994 e 2000.

Agostinho Salvador Mondlane nasceu a 21 de Novembro de 1959, na Cidade de Maputo. É filho de Salvador Mondlane, já falecido, e Rieba Beatriz Alberto Nhaca, doméstica.

Fez os seus estudos até à licenciatura na Cidade de Maputo. Depois de terminar o ensino primário em 1972, ingressou na Escola Comercial de Maputo, onde concluiu o nível técnico básico em 1976. Depois seguiu para o Instituto Comercial de Maputo, onde concluiu o ensino técnico médio em 1979. Mais tarde ingressou na Universidade Eduardo Mondla-ne, onde viria a concluir o Bacharelato em Economia, em 1985, e a Licen-ciatura em Gestão, em 1989. Em 1994, obteve Diploma de pós-graduação pela Universidade de Londres.

Economista e Gestor de profissão, Agostinho Mondlane trabalhou na Construtora Regional Sul, onde de 1984 a 1985, foi Chefe do Departa-mento de Planificação; durante o ano de 1985, Director de Economia e Finanças; de 1985 a 1988, Director-Geral. Depois ingressou no Ministério de Construção e Águas, onde foi Director de VIPRU, entre 1988 e 1990, e Vice-Ministro, entre 1990 e 1994. Depois das primeiras Eleições Gerais de 1994, foi nomeado para o Governo, tendo sido Vice-Ministro das Obras Públicas entre 1994 e 2000.

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Até à nomeação para o presente cargo, Agostinho Salvador Mondlane foi Presidente do Conselho de Administração de várias empresas nacio-nais, nomeadamente a SPI, entre 2002 e 2007; a IBC, entre 2003 e 2007; a FEM, entre 2004 e 2007; e a Muvakatxi, no ano de 2007.

Agostinho Salvador Mondlane é membro do Partido Frelimo. Durante os tempos livres gosta de leitura de livros e publicações de carácter pro-fissional; actividades agro-pecuárias em família.

Agostinho Mondlane é pai de duas raparigas e um rapaz. Fala Xichan-gana, Português e Inglês.

Contacto: Ministério da Defesa Nacional Avenida Mártires da Machava, nº 280/2, Maputo Telefone: 258 -21490647, 21493369, 21492081/5; Fax: 258 -21491619

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JAIME HIMEDE

Vice-Ministro da Energia

Nascido a 26 de Janeiro de 1956, em Mulai, distrito de Pebane, provín-cia da Zambézia, Jaime Himede é filho de Himede Mulabeia e Quatelina Node, ambos falecidos.

Jaime Himede fez os estudos primários em Pebane, até o ano de 1968. Frequentou o curso de Professores Primários no distrito de Alto-Molócue, em 1974. De 1977 a 1981, frequentou o curso de Delegados Distritais de Educação e Cultura no Centro de Formação de Quadros de Educação. Mais tarde prosseguiu os estudos na Cidade de Quelimane, onde terminou o ensino pré-universitário em 1993. Em 2003, obteve um Diploma de Bacharelato em (…) pela Universidade Pedagógica de Mapu-to.

Jaime Himede dedicou grande parte da sua vida à educação tendo sido, sucessivamente, Professor, em Pebane, de 1974 a 1975; Delegado Distrital da Educação e Cultura, em, também em Pebane de 1976 a 1977, e de Gilé de 1978 a 1982; Director Distrital da da Educação e Cultura de Namacurra, de 1983 a 1987; Director do Lar de Estudantes das 10ª e 11ª classes em Coloane, Cidade de Quelimane, de 1988 a 1998; Director do Centro de Formação de Professores Primários de Nicoadala, de 1995 a 1999; e Chefe de Repartição do Envolvimento Comunitário, na Direcção Provincial de Educação, Cultura e Tecnologia da Zambézia, de 1999 até 2007, altura da sua nomeação para o cargo de Vice-Ministro.

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Enquanto funcionário da Educação e Cultura, foi substituto do Chefe dos Postos de Macuse e Nicoadala, no distrito de Namacurra, em 1983 e 1985, respectivamente.

Jaime Himede fez vários cursos profissionais e participou de vários seminários.

Fez o curso de Gestão de Stock e Administração Financeira, formação contínua dos instrutores, gestores de instrutores e cursos de Inglês por correspondência, pelo centro Álvaro Torrão de Lisboa, Portugal. Fez o curso de Informática como utilizador nos pacotes de Windows 98, Word 2000, Excel 2000 e Internet e Email.

Participou no Seminário Nacional sobre Educação à Distância; na Con-ferência Nacional sobre Educação à Distância; no Seminários sobre a Formação de Professores para o Ensino Básico.

Jaime Himede iniciou as actividades políticas como simpatizantes da FRELIMO, em 1974. Em 1976, no distrito de Pebane, exerceu activida-des na área de trabalho ideológico, no Sector de Informação e Propagan-da. Na altura, beneficiou-se de uma formação em matéria de informação, propaganda na Cidade de Quelimane. De 1978 a 1982, foi membro do Comité Distrital em Gilé. De 1983 a 1987, foi membro do Comité Distrital em Namacurra; de 1983 a 1987, membro do Comité Distrital em Nicoada-la; desde 1997 até à data da sua nomeação a Vice-Ministro, foi membro do Comité Provincial da Zambézia. Foi Delegado ao VII e VIII Congresso do Partido Frelimo. Em 1999 foi Chefe da Brigada Provincial da Campa-nha Eleitoral para as Eleições Gerais no distrito de Pebane. Em 2000, foi eleito Secretário do Comité de Verificação do Comité Provincial. Entretan-to, de 1999 a 2000, foi Secretário da Célula do Partido na Direcção Pro-vincial de Educação e Cultura. Em 2004, Jaime Himede foi Chefe da Bri-gada Provincial do Partido Frelimo para as Terceiras Eleições Gerais no Distrito de Namacurra. Foi eleito, em Maio de 2005, Primeiro-Secretário do Comité Provincial da Zambézia, cargo para o qual foi reeleito em 2006.Jaime Himede professa a religião cristã na Igreja Católica. É casado e pai de cinco raparigas e um rapaz. Fala Português, Elomwe, Emakhu-wa e Echuwabu.

Tem como passatempos predilectos o futebol e o cinema.

Contacto: Ministério da Energia Av. 25 de Setembro, 1218, 3º Andar Caixa postal 1381, Maputo Tel.: 258-21303265 Fax: 258-21313971

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VIRGÍLIO FELICIANO MATEUS

Vice-Ministro da Mulher e da Acção Social

Virgílio Feliciano Mateus é Vice-Ministro da Mulher e da Acção Social, desde 15 de Janeiro de 2010.

Também conhecido por Mateus, Virgílio Feliciano Mateus nasceu a 21 de Julho de 1956, na Sede do Distrito de Balama, Província de Cabo Del-gado. É filho de Feliciano Eugénio Mateus, falecido, e de Martina Buana Chehe, doméstica.

Virgílio Feliciano Mateus iniciou a formação académica na Escola Pri-mária Oficial de Metuge (actual Distrito de Metuge) e concluiu o ensino primário na Escola Primária Oficial de Montepuez em 1968. De 1969 a 1971 fez o Ciclo Preparatório na Escola Preparatória do Ensino Secundá-rio de Porto Amélia, tendo em 1974 terminado o 3º ano do Curso Geral de Administração e Comércio na Escola Industrial e Comercial Jerónimo Romero de Porto Amélia e, no mesmo ano, ingressado na FRELIMO.

De 1986 e 1987, fez o curso de Técnico de Planificação e Direcção da Economia pelo Instituto Superior de Direcção de Economia - ISDE, em Cuba.

Técnico de Planificação B de profissão, Virgílio Feliciano Mateus foi Director da Escola de Regentes Agrícolas de Chimoio (ERA), de 1976 a 1977; Director do Instituto Médio Agrário de Chimoio (IMA), em 1978; Chefe do Gabinete de Estudos do Governador Provincial de Manica, em 1979; Director Provincial do Plano de Manica, em 1980; em 1985 é trans-ferido para Cabo Delgado, onde desempenha as mesmas funções (Director Provincial de Plano de Cabo Delgado) até 1996.

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De 1997 a 2005, foi Assessor de Plano e Orçamento na Direcção Pro-vincial de Plano e Finanças de Cabo Delgado.

Entre Maio de 2005 e a sua nomeação para o cargo de Vice-Ministro, exercia as funções de 1º Secretário do Comité Provincial do Partido Freli-mo de Cabo Delgado.

Virgílio Feliciano Mateus professa a religião cristã, na Igreja Católica. É membro do Partido Frelimo, pelo qual já foi eleito Membro da Assem-

bleia Municipal da Cidade de Pemba, em 1998, e é membro do Comité Central desde o 8º Congresso da Frelimo.

Virgílio Feliciano Mateus é casado e pai de quatro filhos. Fala Emakhuwa, Português e Espanhol. Além da marcha e da leitura, tem como passatempo o trabalho do

campo, onde gosta de plantar e tratar de árvores de fruta, hortícolas bem como cuidar de animais.

Contacto: Ministério da Mulher e da Acção Social Av. Ahmed Sekou Touré Telefone: 258-21-490921, 497901/3 Fax: 258-21-492757 URL: http://www.mmas.gov.mz

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JOSÉ TSAMBE

Vice-Ministro da Administração Estatal

José Tsambe, de nome tradicional Beca, nasceu a 1 de Janeiro de 1960 em Caniçado, posto administrativo de Maguiguane, distrito de Guijá, província de Gaza.

É filho de Fernando Tsambe e de Celeste Cossa, ambos já falecidos. José Tsambe começou com os estudos na Escola Primária de Sangue-

ne, em Guijá, tendo concluído o nível em 1975. Fez a 5ª e 6ª classes do Antigo Sistema de Educação na Escola Secundária de Chókwe até 1978. Fez um curso de professores em Inhamissa, Gaza, em 1979. Mais tarde, fez o nível secundário na Escola Secundária de Macia, Bilene, em 1994. Posteriormente, fez um curso de professores de nível médio, na Escola da Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), em Maputo, em 1999. Em 2008, concluiu o 1º ano de História Política e Gestão Públi-ca na Universidade Pedagógica, delegação de Gaza. Actualmente fre-quenta o curso modular em Administração Pública no Instituto Superior de Administração Pública (ISAP).

Professor de profissão, José Tsambe foi professor primário em Nalazi, Guijá, de 1980 a 1981; técnico do Núcleo de Planificação e Estatística nas Direcções de Educação e Cultura de Guijá, de 1981 a 1982; de Chi-cualacuala, de 1982 a 1986; de Bilene, de 1992 a 1996. Foi director pedagógico da Escola Primária do 1º Grau do 1º Bairro de Chókwe, de 1999 a 2000; professor de Geografia na Escola Primária do 2º Grau do Caniçado, em 2000; técnico pedagógico na Direcção Distrital de Educa-ção de Guijá, de 2000 a 2002; professor de Língua Portuguesa, no perío-

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do nocturno, na Escola Primária do 2º Grau de Tavena, Xai-Xai, de 2003 a 2005.

Em cargos de chefia, foi Director Distrital de Educação e Cultura de Chicualacuala, de 1986 a 1992; e Chefe de Secção de Direcção Pedagó-gica na Direcção de Educação de Guijá, de 2000 a 2002.

José Tsambe recebeu um Diploma de Honra, em 2002. É membro do Partido Frelimo, desde 1982. Foi eleito membro da

Assembleia Distrital de Chicualacuala, entre 1986 e 1990. Assumiu Vários cargos, nomeadamente: Secretário da Célula, em Chicualacuala, de 1984 a 2001; 1º Secretário Distrital de Guijá, de 2001 a 2005; 1º Secretário Provincial de Gaza, entre 2005 e 2010; Secretário da Comis-são Permanente, na Assembleia Distrital de Chicualacuala, de 1986 a 1990.

José Tsambe é membro da Organização Nacional dos Professores. É casado e pai de duas raparigas e dois rapazes. Professa a religião cristã, na Igreja Presbiteriana de Moçambique (IPM

- Missão Suíça). Fala Xitsonga e Português. Seus passatempos preferidos são a música, a leitura, os noticiários, os

jogos de futebol.

Contacto: Ministério da Administração Estatal Rua da Rádio Moçambique 112 Caixa postal 4116, Maputo Tel.: 258-21426666, 21323335 Fax: 258-21428565

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ABDUL RAZAK NOORMAHOMED Vice-Ministro dos Recursos Minerais

Abdul Razak Noormahomed foi, em Janeiro de 2010, reconduzido ao cargo de Vice-Ministro dos Recursos Minerais, por si ocupado desde Fevereiro de 2005.

Abdul Razak Noormahomed nasceu a 6 de Agosto de 1949, na Cidade de Maputo. É filho de Noormahomed Khamissa e Hawabay Jamal.

Estudou e concluiu o ensino primário até 1960 na Escola Correia da Silva e fez o nível secundário no Liceu Salazar em Maputo, no ano de 1969, ingressando em seguida na Universidade de Lourenço Marques, onde fez o curso de Medicina em 1976.

Abdul Razak Noormahomed é Médico e tem Diplomas de pós-Graduação em Planeamento e Administração de Saúde pela Universida-de de Leeds, Inglaterra (1988-89), Medicina Tropical e Higiene, Liverpool (1989) e um Curso Superior de Saúde Pública da Organização Mundial da Saúde, Lomé, Togo (1977).

Abdul Razak Noormahomed foi Director Provincial de Saúde de Mani-ca, de 1977 a 1979; Técnico do Gabinete de Estudos do Ministério da Saúde, entre 1980 e 1982; e Chefe do Departamento de Planificação e depois Director, de 1983 a 1988 e de 1988 a 1990, respectivamente. Entre 1990 e 1993, Abdul Razak Noormahomed foi Director Nacional de Planificação e Cooperação e, até 1994, Director Nacional de Saúde. Abdul Razak foi, no quinquénio 1994-1999, Vice-Ministro da Saúde e, de Julho de 2000 até à sua nomeação para o cargo de Vice-Ministro dos Recursos Minerais em 2005, Governador de Nampula.

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A experiência e conhecimentos profissionais de Abdul Razak Noorma-homed como dirigente do sector da Saúde, ao longo de muitos anos, per-mitiram que participasse na elaboração, como autor ou co-autor, de varia-díssimos trabalhos científicos, em Português, Inglês e Francês.

Deles se destacam, na língua Portuguesa: “Colaboração entre os Sec-tores Público e Privado para Saúde para Todos”, de Outubro de 1993; “Sector Público de Saúde: Uma Estratégia de Pós-Guerra de Reabilitação e de Desenvolvimento Sustentado”, de Agosto de 1992; “Os Gastos, Financiamento e Afectação de Recursos no Sector de Saúde em Moçam-bique: Evolução histórica e perspectivas futuras” e “Organização e Fun-cionamento do Sistema de Saúde em Moçambique”, de 1990; e ainda “Saúde e Assistência Social na Região de Maputo para o Projecto Reconstrução e Reabilitação da Região de Maputo”, de 1988.

Em Inglês, entre outros, salienta-se a “Evolution and future Direction of Health Care Policies and Systems in Mozambique since Independence”, de 1991; “Resource Allocation on Health in Mozambique - Trends and Prospects”, “Foreign Aid to the Health Sector”, “Critical Discussion of the Approach of Selective Primary Health Care in the worst conditions”, “Effects of User Charges on Equality”, “Mozambique: Primary Health Care in the worst conditions”, “New approaches to Heath Education and the relation to the Principles of Primary Health Care” e “Some Effects on Health of Economic Adjustment Programmes”, de 1989.

Em Francês, Abdul Razak Noormahomed foi co-autor de “La pratique de soins de santé primaires dans les conditions les plus défavorables” in “La Santé Pour Tous D’ici l’an 2000 - A Min-Chemin, le point de la situa-tion dans divers pays”, em 1991.

Abdul Razak Noormahomed é membro da Associação Moçambicana de Saúde Pública, da Associação Médica de Moçambique e da Ordem dos Médicos de Moçambique.

Durante o período da luta anti-colonial, foi dirigente da Associação Académica de Moçambique, sendo actualmente membro do Partido Freli-mo.

Abdul Noormahomed é casado e pai de seis filhos. Fala Memane, Por-tuguês, Inglês e a sua língua materna. Compreende o Francês e o Espa-nhol.

Os seus passatempos são o desporto, a música e o cinema.

Contacto: Ministério dos Recursos Minerais Av. Fernão Magalhães, N.º 34, 1.º andar Caixa postal: C.P. 294, Maputo Tel.: 258-21429615, 21314843, 21325680, 21429353 Fax: 258-21429353

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CARLOS JOSÉ CASTRO DE SOUSA Vice-Ministro da Juventude e Desportos

Carlos José Castro de Sousa foi, a 15 de Janeiro de 2010, reconduzido a Vice-Ministro da Juventude e Desportos, cargo que já ocupava desde Fevereiro de 2005.

Carlos José Castro de Sousa nasceu em 4 de Maio de 1952, na Cida-de de Maputo. Também conhecido por Cazé, é um dos dois filhos de Arlindo Rodrigues de Sousa, empregado comercial já falecido, e de Mari-na Castro de Sousa, doméstica.

Carlos de Sousa começou a sua formação académica na Escola Pri-mária João Belo, onde concluiu a segunda classe, tendo concluído o ensino primário na vila fronteiriça de Ressano Garcia, na província de Maputo. Depois, passou para Inhambane onde, no Colégio local, concluiu o primeiro e o segundo ciclos liceais. Voltando a Maputo, fez o nível médio na actual Escola Secundária Francisco Manyanga, para depois ingressar, em 1969, na Faculdade de Medicina, na qual se licenciaria em 1978.

Para subsidiar os seus estudos universitários, Carlos José Castro de Sousa até 1974 foi arrumador do então Cinema Dicca e filiado no Sindi-cato dos Empregados do Comércio e Indústria (SNECI). Com a entrada do Governo de Transição, colaborou com a Comissão Mista, com os Generais Sebastião Mabote e Jacinto Veloso, e com Fernandes Baptista.

Em 16 de Janeiro de 1975, Carlos José Castro de Sousa ingressou nas FPLM, no Centro de Preparação Militar de Boane, e em Junho do mesmo ano foi destacado para o Grupo Dinamizador da Matola F, com

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vista a assegurar a tranquilidade dos festejos do dia da Independência Nacional. Em Março de 1976, ingressou na Segurança do Estado, onde permaneceu até a sua nomeação para o Governo.

Após a sua formação médica, em 1978, Carlos José Castro de Sousa levou a cabo várias actividades como médico de clínica geral e como médico desportivo, nas Forças de Defesa e Segurança, na Casa Militar, e como médico do Clube Desportivo Estrela Vermelha da Cidade de Mapu-to e de diversas selecções nacionais.

Na arena desportiva nacional, Carlos de Sousa foi atleta, seccionista, treinador, dirigente de clube, dirigente a nível nacional, formador de trei-nadores, de professores de educação física, de árbitros e de técnicos de medicina desportiva. Carlos José Castro de Sousa participou activamente na discussão de regulamentos e leis, organizou a Liga Moçambicana de Futebol e preparou as suas assembleias-gerais da Beira e de Nampula.

Durante o seu tempo de colaboração com o então seleccionador nacio-nal Augusto Matine, deram início aos projectos da Academia Mário Colu-na, em Namaacha, e da Casa das Selecções de Futebol, no campo do 1º de Maio.

Carlos José Castro de Sousa participou na concepção, estudo técnico e criação da Cooperativa “Physical”, Ginásio de recuperação; foi membro do Conselho de Administração da Interface, SARL; elaborou ante-projectos e estudos de viabilidade técnico-financeira com vista à constitui-ção das empresas Sociedade Distribuidora de Produtos Médicos e Cos-méticos, Lda (SDM) e Serviços de Saúde, SARL (APOLO), e de outras no universo empresarial da Interface. Foi Assessor do Director Comercial da Indústria Farmacêutica (Petropharm), entre 1995 e 1997.

O seu envolvimento em luta anti-colonial começou na sua juventude. Carlos José Castro de Sousa, depois de ingressar na Universidade de Lourenço Marques, em 1969, foi colaborador activo da Associação Aca-démica de Moçambique (AAM) – Secção da Faculdade de Medicina, num movimento que culminou com o encerramento da AAM pela PIDE-DGS, em 1972. No mesmo ano, foi parte activa do movimento estudantil reali-zado em resposta à repressão na universidade.

Depois disso, Carlos José Castro de Sousa colaborou num processo político mais amplo que consistia na contestação académica aberta e na divulgação por meios e métodos secretos da linha política da FRELIMO.

Depois do 25 de Abril de 1974, participou numa campanha global de educação na universidade para divulgação dos estatutos, programa e emblema da Frelimo.

Entretanto, na Faculdade de Medicina continuou trabalhando e foi um dos fundadores do primeiro Grupo Dinamizador da FRELIMO, na Facul-dade.

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Durante os dias que precederam a assinatura dos Acordos de Lusaka, Carlos José Castro de Sousa engajou-se nas acções de massas dirigidas pelo Comité Central da FRELIMO na província de Maputo e, no dia 7 de Setembro de 1974, dia da assinatura dos Acordos de Lusaka, estava no Estádio da Machava, quando foi anunciada a assinatura do referido Acor-do.

Depois da tomada de posse do Governo de Transição a 20 de Setem-bro de 1974, ele e outros companheiros da universidade começaram a colaborar com a Comissão Militar Mista, tendo-se infiltrado e abortado a acção militar de um grupo mercenário que visava realizar acções na cida-de de Maputo.

Carlos José Castro de Sousa é casado com Ana Paula dos Santos Figueiredo com quem tem uma filha e um filho. Fala Português, Inglês, Francês e Espanhol.

Contacto: Ministério da Juventude e Desportos Av. 10 de Novembro, Praceta 1196, Maputo Caixa postal 2080, Maputo Tel.: 258-21312172/3, 21430051 Fax: 258-21308844 E.mail: [email protected] URL: http://www.mjd.gov.mz

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GABRIEL SERAFIM MUTHISSE

Vice-Ministro das Pescas

Gabriel Serafim Muthisse é Vice-Ministro das Pescas desde Janeiro de 2010, depois de ter sido Vice-Ministro das Obras Públicas e Habitação, no anterior mandato.

Gabriel Serafim Muthisse nasceu a 22 de Setembro de 1963, em Man-jacaze, província de Gaza. É filho de Serafim Jacob Muthisse, Pastor, e de Helena Manhique, camponesa.

Gabriel Muthisse fez os seus estudos primários na Escola Primária Oficial de Inhamisse, em Xai-Xai, até 1974. Depois ingressou na Escola Secundária Básica en el Campo Samora Machel, em Cuba, onde, até 1980, concluiu o ensino secundário. Mais tarde, seguiu o ensino técnico no Instituto Superior de Dirección de la Economía, em Havana, Cuba, até 1982. Depois, em 1997, obteve a pós-graduação em Economia pela Uni-versidade de Londres e, em 2004, o Mestrado em Gestão de Negócios pela Universidade de Montfort.

Depois da conclusão dos estudos em Cuba, Gabriel Serafim Muthisse voltou a Moçambique, onde trabalhou como Analista de Crédito no Banco de Moçambique, entre 1982 e 1986. Depois ingressou na Construtora Regional Sul, onde, de 1986 a 1997, foi Director de Administração e Finanças. Esta empresa, então estatal, transformou-se em sociedade anónima em 1990. Gabriel Muthisse passou a trabalhar na Direcção Nacional de Águas do Ministério das Obras Públicas e Habitação, onde foi Gestor Financeiro, entre 1997 e 1998, e Economista, entre 1998 e 2005. Entretanto, em 2003 começou a trabalhar na Afrisurvey como Con-

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sultor Sénior, actividade que exerceu até 2005. De 2005 a 2006, Gabriel Serafim Muthisse foi Oficial de Programas do Programa Mundial de Ali-mentação.

Paralelamente, Gabriel Muthisse desempenhou outras actividades pro-fissionais e sociais. Na Interfranca, SARL, foi Presidente do Conselho Fiscal e Presidente do Conselho de Administração, entre 2000 e 2005, e de 2005 a 2007, respectivamente; Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Técnica de Equipamento Industrial e Agrícola (STEIA) SARL, entre 2002 e 2007; Presidente do Conselho de Adminis-tração da SOMIL, SARL, entre 2005 e 2007.

Gabriel Muthisse é membro do Partido Frelimo. Foi chefe Adjunto do Gabinete de Estudos e Análises, no comité Central da Frelimo, entre 2005 e 2007.

Professa a religião cristã na Igreja do Nazareno. Fala Xichangana, Cicopi, Português, Espanhol e Inglês. É casado e pai de três rapazes e duas raparigas. Durante os tempos livres, dedica-se a leitura e música.

Contacto: Ministério das Pescas Rua Marquês, nº 285, Maputo Caixa Postal 1723, Telefone: 258-21-357100 Fax: 258-21-302528 E.mail: [email protected] URL: www.mozpesca.gov.mz

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ABDURREMANE LINO DE ALMEIDA

Vice-Ministro da Função Pública

Abdurremane Lino de Almeida foi, a 15 de Janeiro de 2010, reconduzi-do ao cargo de Vice-Ministro da Função Pública, pasta que já assumia desde 2007.

Abdurremane Lino de Almeida nasceu a 25 de Julho de 1958 no Posto Administrativo de Itoculo, Distrito de Monapo, na província setentrional de Nampula. É filho de Lino Almeida Mulaquia, já falecido, e de Atija Ramia, camponesa.

Abdurremane Lino de Almeida frequentou e concluiu o ensino primário na Escola Primária Oficial de Nacala, até 1970. Depois ingressou na Escola Industrial e Comercial “Neutel de Abreu”, em Nampula, hoje Esco-la Industrial e Comercial de Nampula onde, em 1976, concluiu o ensino técnico, no Curso Industrial.

Depois, frequentou a Universidadde Eduardo Mondlane, pela qual ote-ve Licenciatura em Direito, em 1990. Fez pós-graduação em Gestão, pela Escola de Economia da Universidade do Minho, em 1994, e está presen-temente a fazer o Mestrado em Ciências Jurídicas na Universidade Eduardo Mondlane em parceria com a Universidade Nova de Lisboa.

Foi militar de carreia, Oficial General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) com a patente de Brigadeiro, ora na reserva.

Exerceu a função de Juiz no Supremo Tribunal Militar, entre 1993 e 2000, ano em que passou para a condição de reservista.

Foi professor regente das cadeiras de Ciência Política e de Direito Constitucional no Instituto Superior das Ciências e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM), entre os anos de 1998 e 2003.

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Desempenhou as funções de Secretário Permanente nos Ministérios da Justiça, entre 2000 e 2005, e das Obras Públicas e Habitação, entre 2005 e 2006.

Abdurremane Lino de Almeida foi galardoado com um Diploma de Hon-ra no Ministério da Justiça, em 2004.

Foi Comissário da Autoridade Nacional da Função Pública, entre 2006 e 2007.

É casado com Maria Rosa Tavares e pai de três filhas e três filhos. Fala Emakhuwa, Português, Inglês, Francês e Espanhol. Abdurremane Lino de Almeida é membro do Partido Frelimo. Foi mem-

bro da Comissão de Eleições no IX Congresso do Partido Frelimo, reali-zado em Quelimane, província da Zambézia.

Professa a religião muçulmana e tem como passatempos preferidos a leitura, a música e a televisão.

Contacto: Ministério da Função Pública Av. 10 de Novembro, Praceta 1.196, nº 110, Maputo Telefone: 258 21 300 082, 258 21 304 043 Fax: 258 21 Email: [email protected]

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ANA PAULO SAMO GUDO CHICHAVA

Vice-Ministro da Coordenação da Acção Ambiental

Ana Paulo Samo Gudo Chichava foi reconduzida em Janeiro de 2011 ao cargo de Vice-Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, de que era titular desde Outubro de 2007.

Nascida a 26 de Novembro de 1959, em Chacame, distrito de Inharri-me, província meridional de Inhambane, Ana Paulo Samo Gudo Chichava é filha de Paulo Samo Gudo, carpinteiro, e de Adelina Jeque Macovela, doméstica.

Começou os seus estudos na Escola Victor Gordon, onde concluiu o ensino primário em 1974. Depois, frequentou o Liceu Joaquim Araújo, onde concluiu o ensino básico liceal em 1976. Mais tarde, concluiu o Ins-tituto Comercial no ano de 1982. Ana Paulo Samo Gudo Chichava matri-culou-se e frequentou a Universidade de Wales (País de Gales), do Rei-no Unido, tendo obtido o grau de Licenciatura em 1995 e, em 1996, obte-ve o grau de Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de Swansea, também no Reino Unido.

Ana Paulo Samo Gudo Chichava foi professora da Escola Secundária de Maxaquene, Chefe do Sector de Quadros da Direcção Provincial de Educação e Cultura de Maputo, Chefe do Departamento da Organização Científica do Ministério da Educação. Em 1989, passou a trabalhar no Ministério da Administração Estatal, onde assumiu vários cargos, tendo sido Chefe do Departamento dos Recursos Humanos, entre 1989 e 1990, Directora Nacional Adjunta da Função Pública, de 1990 a 1992, Assesso-ra do Programa da Reforma do Sector Público, de 1997 a 1998, Secretá-

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ria-Geral, de 1998 a 2000. De seguida, passou para o Ministério das Obras Públicas e Habitação, onde entre 2000 e 2005, assumiu as fun-ções de Secretária Permanente. Em 2005 e 2006, desempenhou as mes-mas funções no Ministério da Educação. Entre 2006 e 2007, foi Comissá-ria da Autoridade Nacional da Função Pública.

Ana Chichava foi membro do Conselho de Adminsitração do Eastern and Southern Africa Management Institute (ESAMI), sedeado na Tanzâ-nia. Participou de vários seminários em representação do país, em forma-ção ou capacitação e visitas de trabalho no estrangeiro.

Foi galardoada com o Prémio de Trabalho no Ministério da Educação, em 1986 e com a Distinção como Melhor Estudante da Universidade de Wales, em 1995.

Ana Chichava fala Cicopi, Xirhonga, Português, Xichangana, e Inglês. Tem sido formadora e palestrante em várias matérias no país e no

estrangeiro, tanto na língua portuguesa como inglesa. Tem experiência em consultorias e gestão de projectos em diferentes áreas desde Admi-nistração Pública, Secretariado e Género.

Ana Chichava é membro do Partido Frelimo, desde 1983, e da Organi-zação dos Trabalhadores de Moçambique (OTM), a nível da província de Maputo. Ela professa a religião cristã na Igreja Anglicana.

É casada e mãe de uma menina e um rapaz. Os seus passatempos preferidos são a leitura, a marcha e a música.

Contacto: Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental Rua de Kassuende 167, Maputo Tel.: 258-21496109, 21492403, 21485269 URL: http://www.micoa.gov.mz

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ARLINDO DA COSTA GONÇALO MAZUNGANE CHILUNDO

Vice-Ministro da Educação

Arlindo da Costa Gonçalo Mazungane Chilundo é Vice-Ministro da Educação desde 15 de Janeiro de 2010.

Ele nasceu a 10 de Outubro de 1962, em Quissico, distrito de Zavala, província de Inhambane. É filho de Gonçalo Mazungane Chilundo, traba-lhador reformado da Wenela, e de Adelina Jacob, camponesa.

Arlindo Chilundo concluiu a 4ª classe na Escola Eduardo Costa de Quissico, em 1973. No mesmo ano, iniciou na cidade de Inhambane, a frequência do Ciclo Preparatório na Escola Secundária anexa à Escola Comercial e Industrial Vasco da Gama, em Inhambane, que o concluiria em 1975. Em 1976, inicia na mesma Escola o Curso Comercial, tendo no ano seguinte se transferido para a cidade de Maputo, onde prosseguiria com os seus estudos na Escola Comercial de Maputo, tendo concluído o mesmo curso em 1978.

Fez o Curso Propedêutico de Letras, de 1979 a 1980, na Faculdade Preparatória da Universidade Eduardo Mondlane. No ano seguinte, partiu como bolseiro, para a República Socialista da Checoslováquia, onde fre-quentou os estudos universitários na Universidade Carolina, entre 1981 e 1986, e concluiu o curso de História com diploma vermelho, isto é, com distinção.

Mais tarde, entre 1990 e 1995, Arlindo Chilundo frequentou estudos de pós-graduação na Universidade de Minnessota, nos Estados Unidos da América, que culminariam com a obtenção do grau de Doutor (PhD) em História Económica e Social de África.

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É actualmente Professor Associado do Departamento de História da Universidade Eduardo Mondlane, onde é docente há mais de 24 anos, com a carreira iniciada a 1 de Setembro de 1986.

Já foi Professor visitante na Universidade Colgate, nos EUA. Leccionou igualmente na Universidade de Minnesota e proferiu conferências na Uni-versidade de McGill no Canadá e na de Urbana-Champain, nos EUA. Participou em várias conferências internacionais, onde apresentou comu-nicações.

Arlindo Chilundo tem várias publicações, que incluem livros e artigos científcos sobre história económica e social de África, sobre assuntos relacionados com a gestão de terras e, ainda, sobre assuntos do Ensino Superior.

Tem também experiência na área de gestão administrativa. Foi chefe de Departamento de História da Universidade Eduardo Mondlane, entre 1987 e 1990; Director de Planificação da Universidade Eduardo Mondla-ne, entre 1997 e 2001, tendo tido o ensejo de dirigir a elaboração do Pla-no Estratégico da UEM cobrindo o período de 1998 a 2003. Foi posterior-mente Coordenador da Comissão que elaborou o primeiro Plano Estraté-gico do Ensino Superior de Moçambique (2000-2010). Posteriormente, trabalhou como Coordenador do processo de implementação do mesmo plano, entre 2001 e 2007 no antigo Ministério da Educação e Cultura. De 2007 a 2009, desempenhou as funções de Assessor do Ministro da Edu-cação e Cultura.

Entre várias associações internacionais de que foi ou é ainda membro, é pertinente destacar a qualidade de membro do Comité Directivo do Grupo de Ensino Superior da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), de que é actual Presidente, eleito em Paris, em Junho de 2009.

Arlindo Chilundo é membro fundador da Academia de Ciências de Moçambique, sedeada em Maputo.

Foi, desde Abril de 2006 até à sua nomeação para o cargo de Vice-Ministro, Director da Escola Central do Partido Frelimo, na Cidade da Matola. É membro do Comité de Verificação do Comité Central. Foi mem-bro suplente e, depois, efectivo, do Comité Central do Partido Frelimo, eleito pelo VIII Congresso.

Arlindo Chilundo é casado e pai de três varões. Fala Cicopi, Português, Xitsonga (Xichangana, Xirhonga e Citshwa), Gitonga, Inglês, Checo, Espanhol e tem noções básicas de Francês.

São seus passatempos preferidos a machamba, a música e a sociali-zação com familiares.

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Contacto: Ministério da Educação e Cultura Av. 24 de Julho, 167, Caixa postal 34, Maputo Tel.: 258-21490979, 21492006, 21490830 Fax: 258-21492196 URL: http://www.mined.gov.mz

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ANTÓNIO RAÚL LIMBAU Vice-Ministro da Agricultura

António Raul Limbau foi nomeado Vice-Ministro da Agricultura a 15 de Janeiro de 2010.

António Raul Limbau nasceu a 20 de Agosto de 1972, em Maputo. É filho de Raul Valente Limbau, serralheiro, e de Glória António Malendza, doméstica.

António Raul Limbau começou na Escola Primária de Kongoloti, onde concluiu o ensino primário em 1982. Continuou com os estudos secundá-rios na Escola Secundária Francisco Manyanga, em Maputo, onde fez o nível secundário em 1989. Fez o ensino técnico-profissional no Instituto Médio Pedagógico (IMP) de Maputo, em 1992. Em 1999, obteve a licen-ciatura em Agronomia pela Universidade Eduardo Mondlane.

No mesmo período (1992 a 1999), António Limbau foi docente das dis-ciplinas de Matemática e Biologia.

Engenheiro Agrónomo, António Raul Limbau foi Chefe dos Serviços Provinciais de Agricultura, em Inhambane, de 1999 a 2005.

De 2002 a 2005 foi Substituto Permanente do Director Provincial da Agricultura de Inhambane. E no período de 2005 a 2010, foi Director Pro-vincial de Agricultura de Sofala.

António Raul Limbau é membro do Partido Frelimo. Professa a religião cristã na Igreja Presbiteriana de Moçambique.

É membro da Ordem dos Engenheiros desde 2006. São seus passatempos preferidos a praia e o convívio familiar. É casado e pai de três filhos.

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António Raul Limbau fala Xirhonga e Português.

Contacto: Ministério da Agricultura Praça dos Heróis, Caixa postal 1406, Maputo Tel.: 258 21460011/6 Fax: 258 21460055

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KENNETH VIAGEM MARIZANE

Vice-Ministro da Indústria e Comércio

Kenneth Viagem Marizane é, desde 15 de Janeiro de 2010, Vice-Ministro da Indústria e Comércio.

Kenneth Viagem Marizane nasceu a 15 de Outubro de 1971, em Báruè, província de Manica. É filho de Viagem Marizane, falecido, e de Mariazinha Chaneta, camponesa.

Kenneth Viagem Marizane começou com os estudos na Escola Secun-dária de Inhazónia, em Báruè, onde concluiu o nível primário em 1983. Depois, seguiu para a Escola Secundária de Jécua, em Manica, onde fez a 9ª classe e posteriormente foi para a Escola Secundária Samora Machel, na Beira, onde completou o ensino secundário, em 1990. Conti-nuou com os estudos na Universidade Pedagógica, delegação da Beira, onde obteve a licenciatura em Ensino de Matemática e Física, em 1996. Em 2009, matriculou-se para fazer pós-graduação pela Universidade Católica de Moçambique em parceria com a Universidade Nova de Lis-boa.

Técnico pedagógico de profissão, Kenneth Marizane foi professor de Matemática e Física, na Beira, entre 1994 e 1996; e na Direcção Provin-cial de Educação e Cultura de Sofala foi, de 1997 a 2000, Técnico do Departamento de Recursos Humanos, e assumiu a chefia deste departa-mento de 2001 a 2009.

Recebeu um Diploma de Honra, atribuído em 2008 pelo Ministério de Educação e Cultura, como um dos melhores gestores de Recursos Humanos do País.

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É membro do Partido Frelimo, desde 1994, e exerceu as funções de Secretário da Célula na Direcção Provincial de Educação e Cultura de Sofala, desde 2002, tendo passado a Secretário do Círculo na mesma instituição, em 2007.

Kenneth Marizane foi membro do Sindicato Nacional dos Professores/ONP, na Direcção Provincial de Educação e Cultura de Sofala, de 1997 a 2010.

Kenneth Viagem Marizane é solteiro e pai de uma menina e três rapa-zes.

Sua língua materna é Cinyungwe e fala também Português, Cibarwe, Cishona e Cisena.

Professa a religião cristã, na Igreja Católica. Nos tempos livres, gosta de ler livros científicos, assistir programas

televisivos sobre meio ambiente e de música.

Contacto: Ministério da Indústria e Comércio Praça 25 de Junho, 300 Caixa Postal 1831, Maputo Tel: 258-21352611 Email: [email protected] URL: http://www.mic.gov.mz/

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LEDA FLORINDA HUGO Vice-Ministra da Educação

Leda Florinda Hugo é Vice-Ministra da Educação desde 15 de Janeiro de 2010.

Leda Florinda Hugo, de nome muçulmano Abiba, nasceu a 4 de Janei-ro de 1963. É filha de Hermínio Hugo, já falecido, e de Arrucina Faquira, doméstica. Nasceu em Namapa, província de Nampula.

Leda Florinda Hugo fez os estudos primários na Escola Primária Oficial de Ocua, em Cabo Delgado, até 1974. Depois continuou com os estudos na Escola Secundária de Nampula, onde concluiu o primeiro grau secun-dário em 1979. Fez o ensino pré-universitário na Escola Secundária Samora Machel, na Cidade da Beira, em 1981. De seguida, matriculou-se na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) onde, em 1986, concluiu a licenciatura em Agronomia.

Fez mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Texas Agri-culture & Mechanics University, College Station, no Texas, Estados Uni-dos da América, em 1994; e o doutoramento pela Universidade de Pretó-ria, África do Sul, em 2004.

Engenheira agrónoma de profissão, até à sua nomeação, Leda Florin-da Hugo era quadro da Universidade Eduardo Mondlane. Nesta institui-ção, ela foi directora do curso básico na Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF), entre 1994 e 1997; Directora do curso de Engenharia Rural, entre 2001 e 2006; chefe de secção, na Engenharia Agrária, entre 2003 e 2006; chefe de Departamento de Engenharia Rural, entre 2006 e 2007; Directora Pedagógica da UEM, em 2008.

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Leda Florinda Hugo contribuiu para e harmonizou o processo de intro-dução da reforma académica na UEM, entre 2008 e 2009; fez supervisão de vários estudantes de licenciatura na UEM, foi co-fundadora e imple-mentadora da disciplina de Tecnologias pós-colheita, na FAEF, em 1989.

Foi presidente da Comissão de Transição da Delegação da Faculdade de Direito na Beira, para a Unizambeze, de 2008 a 2009.

Em reconhecimento do seu mérito, Leda Hugo beneficiou-se de bolsa de estudos, do Programa SADC/INTSORMIL para formar os primeiros cientistas/tecnólogos de alimentos da SADC, em 1991, e recebeu um Diploma de Doutoramento de excelência, pela Universidade de Pretória, em 2002.

É divorciada e mãe de um filho e uma filha. É muçulmana e fala Ema-khuwa, Português e Inglês.

É membro do Partido Frelimo. Leda Florinda Hugo frequenta, no período da manhã, as aulas de

ginástica aeróbica no Ginásio Family Fun Health Club & Spa (FFHC) de Maputo. É uma pessoa hiper-activa. Por força das circunstâncias, tem sob seu cuidado quatro sobrinhos órfãos.

Contacto: Ministério da Educação e Cultura Av. 24 de Julho, 167, Caixa postal 34, Maputo Tel.: 258-21490979, 21492006, 21490830 Fax: 258-21492196 URL: http://www.mined.gov.mz

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ALBERTO HAWA JANUÁRIO NKUTUMULA

Vice-Ministro da Justiça

Alberto Hawa Januário Nkutumula é Vice-Ministro da Justiça desde Janeiro de 2010.

Alberto Hawa Januário Nkutumula nasceu a 25 de Novembro de de 1978, na Cidade de Maputo.

De pseudónimo Nero, Alberto Nkutumula é filho de Alberto Santos Nkutumula e de Angelina Lamberto Maitê, ambos falecidos.

Nkutumula fez a sua formação académica na Cidade de Maputo onde, na Escola Primária “A Luta Continua”, concluiu o primeiro ciclo do ensino primário em 1989 e, na Escola Secundária da Polana, o segundo ciclo primário até 1992. De seguida frequentou os estudos secundários na Escola Secundária Josina Machel, até 1998. Fez o Curso de Direito na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), até o ano de 2004. Em 2008, na mesma Universidade, iniciou o Curso de Mestrado em Ciências Jurídicas, do qual terminou as cadeiras curriculares, esperando de momento a defe-sa da tese já depositada na Faculdade.

Jurista de profissão, Alberto Nkutumula foi, entre 2005 e 2010, funcio-nário e docente universitário nas Cadeiras de Direito Criminal Geral e Direito Criminal Especial nos períodos laboral e pós-laboral na Faculdade de Direito da UEM; entre 2009 e 2010, foi Docente da Cadeira de Direito Penal na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas na Universidade São Tomás de Moçambique (USTM); entre 2008 e 2010, foi funcionário destacado para o Ministério da Função Pública, na Direcção de Organiza-ção e Desenvolvimento da Administração Pública onde participou na

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coordenação e elaboração de vários dispositivos legais em vigor na Administração Pública, formou e capacitou funcionários públicos em várias matérias e a nível de todo o país. Entre 2007 e 2008, foi Coorde-nador do Centro de Práticas Jurídicas da Faculdade de Direito da UEM e Coordenador de vários projectos de promoção do acesso à justiça a cida-dãos carenciados. No mesmo período, foi formador de para-legais da Liga dos Direitos Humanos e de técnicos e assistentes jurídicos do Insti-tuto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ). Entre 2002 e 2004, foi Técnico jurídico inscrito no IPAJ. Entre 2004 e 2009 foi Advogado inscrito na Ordem dos Advogados de Moçambique. Entre 2004 e 2005, foi Super-visor e formador de estudantes finalistas do Curso de Direito em activida-des de assistência jurídica nas cadeias e tribunais nacionais. Entre 2004 e 2009, foi Supervisor de trabalhos de fim de curso de estudantes finalis-tas do Curso de Direito na UEM e n’A Politécnica. Entre 2003 e 2009, foi assessor jurídico de diversas empresas.

Entre 2002 e 2004, Nkutumula foi Monitor da Cadeira de Direito Crimi-nal Geral na Faculdade de Direito da UEM.

Entre 2002 e 2009, foi Defensor oficioso a prestar assistência jurídica e advocacia gratuitas a cidadãos carentes de meios para pagar advogados.

É membro do partido Frelimo. Alberto Nkutumula pratica a religião cristã, na Igreja Católica. Entre 2009 e 2010, foi membro do Clube de Desportos da Maxaquene,

Maputo. Alberto Hawa Januário Nkutumula é casado e pai. Tendo como língua materna o Potuguês, Nkutumula fala Inglês e

entende Francês. Durante os tempos livres gosta de jogar futebol.

Contacto: Ministério da Justiça, Avenida Julius Nyerere, nº 33 Telefones: 258 21 490 940; 21 491 613 Fax: 258 21494264 E-mail: [email protected] /[email protected]

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MARCELINO MARTA LIPHOLA Vice-Ministro dos Combatentes

Marcelino Marta Liphola é Vice-Ministro dos Combatentes desde 15 de Janeiro de 2010.

Marcelino Marta Liphola nasceu a 15 de Maio de 1959, no posto admi-nistrativo de Diaca, distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado. É filho de Liphola Ndinungu, falecido, e de Marta Ndombi, doméstica.

Marcelino Liphola fez os estudos primários no Centro Internato de Dia-ca e nos Centros Pilotos de Nangade e Maguiguana, nas zonas liberta-das da província de Cabo Delgado, até o ano de 1973. Depois seguiu para Tanzânia, onde recebeu treinos militares, no Campo de Preparação Político-Militar de Nachingwea. Findos os treinos militares, seguiu para a Escola Secundária da FRELIMO em Bagamoyo, onde iniciou parte do ensino secundário.

De Bagamoyo, Marcelino Liphola seguiu para a Escola Secundária da FRELIMO-Ribáuè, em Nampula, em consequência de transferência daquele centro de ensino de Tanzania para Moçambique em 1975. Mais tarde, integrado no primeiro grupo dos alunos das Escolas Secundárias da FRELIMO, seguiu para a Escola Secundária Samora M. Machel na Beira, onde frequentou o primeiro ano do ensino pré-universitário. Por ordens superiores, foi transferido para Maputo, onde veio concluir o ensi-no pré-universitário na Escola Secundária Francisco Manyanga em 1982. De seguida, ingressou na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), tendo obtido o grau de bacharel em Educação em 1985. No mesmo ano, foi

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recrutado para integrar o corpo docente da mesma instituição na Facul-dade de Letras. Prosseguiu os estudos no Brasil, onde frequentou e obte-ve o grau de Mestre em Linguística, pela Universidade Estadual de Cam-pinas (UNICAMP), em 1991.

Mais tarde, fez o doutoramento em Linguística, pela The Ohio State University (OSU), nos Estados Unidos da América, em 2001. Marcelino Marta Liphola é Linguista de profissão, docente e investigador da UEM desde 1985.

Marcelino Liphola foi Secretário-Geral dos Alunos, na Escola Secundá-ria da FRELIMO-Ribáuè, entre 1978 e 1980, membro da Organização da Juventude Moçambicana e membro do secretariado da Célula do Partido FRELIMO na mesma escola.

Na UEM, enquanto docente, Marcelino Liphola desempenhou as fun-ções de Secretário da Célula do Partido na Faculdade Letras entre 1983 e 1984 e foi Primeiro Secretário do Comité do Círculo da FRELIMO na UEM, entre 1986 e 1988. Além disso, desempenhou várias funções de direcção e de chefia tais como de Director do Curso de Linguística, entre 1992 e 1994; Membro da Comissão Nacional das Primeiras Eleições Gerais Multipartidárias, pelo Governo, entre 1994 e 1995; Director do Centro de Estudos Africanos, entre 2003 e 2007; Director do Núcleo de Estudos das Línguas Moçambicanas (NELIMO), na Faculdade de Letras e Ciências Sociais, entre 2002 e 2007; Vice-Presidente da Associação dos Naturais e Amigos de Cabo Delgado; entre 2005 e 2011.

Nas organizações regionais, Marcelino Liphola foi membro do Trust Fund Board em representação de Moçambique no MISA Regional entre 2007 e 2010.

No âmbito das instituições académicas internacionais Marcelino Lipho-la é membro da LASU (Linguistics Association of Southern African Uni-versities), desde 2002, membro do Council for the Development of Social Sciences Research in Africa (CODESRIA), desde 2003 e membro do American Congress on African Linguistics (ACAL), desde 1998. Marcelino Liphola tem-se dedicado à produção de livros e materiais para o Ensino em Línguas Moçambicanas (ensino bilingue em Moçambique).

Marcelino Liphola foi condecorado com o Diploma de Honra de melhor aluno da Faculdade de Educação da UEM, em 1984.

Marcelino Liphola é Combatente da Luta de Libertação Nacional, sen-do por isso membro da Associação dos Combatentes da Luta de Liberta-ção Nacional (ACLLN). Marcelino M. Liphola é casado e pai de um filho. Professa a religião cristã, na Igreja Católica e fala Shimakonde, Portu-guês, Inglês, Kimwani e Kiswahili.

Marcelino Liphola é membro do Partido Frelimo desde a primeira cam-panha de estruturação do Partido, em 1978. Tem colaborado com o Sec-

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tor de Estudos e Análise (SEA) e com a área de Mobilização e Propagan-da na Sede do Comité Central da Frelimo, desde 2008.

Marcelino Marta Liphola tem como passatempos o trabalho manual, a música e a leitura.

Contacto: Ministério para Assuntos dos Antigos Combatentes Rua General Pereira d’Eça, nº 35 Caixa Postal 3697, Maputo Tel.: 258-21494912, 21490601

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EUSÉBIO SAÍDE

Vice-Ministro dos Transportes e Comunicações

Eusébio Saíde é Vice-Ministro dos Transportes e Comunicações desde 3 de Maio de 2010.

Nascido a 16 de Setembro de 1964, Eusébio Saíde é filho de Saíde Muala e de Jofina Ernesto. É natural de Mocuba, província da Zambézia.

Fez os estudos primários na Escola Primária de Chingoma, antiga Ser-pa Pinto de Mucuba, até 1974. Continuou com os estudos na Escola Secundária de Mocuba e posteriormente, seguiu para Cuba. Neste país, até 1981, concluiu o ensino secundário na Escola Secundária Samora Machel em Cuba; até 1983, fez o curso técnico-profissional no Instituto Politécnico de Economia de Matanzas; e dez anos depois, em 1993, fez a licenciatura na Universidade de Havana e Mestrado em Economia, pela mesma universidade, em 1994.

Economista de profissão, Eusébio Saíde foi técnico da Comissão Nacional do Plano, em Maputo, entre 1983 e 1984; Chefe de Repartição na Comissão Provincial do Plano da Zambézia, entre 1984 e 1987; Direc-tor Provincial do Plano e Finanças da Zambézia, entre 1996 e 2004; Director Nacional do Património do Estado, entre 2005 e 2010; Director Provincial do Plano e Finanças substituto de Nampula, entre Fevereiro e Abril de 2010.

Eusébio Saíde exerceu por acumulação, as funções de Delegado do Instituto da Acção Social da Zambézia, entre 1996 e 2004; de Presidente do Gabinete Provincial do II Recenseamento Geral da População e Habi-tação da Zambézia, em 1998; de Director do Programa Piloto de Popula-

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ção, financiado pela UNICEF, entre 1996 e 2004. Ele também foi Asses-sor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para a Planificação Provincial, em 1995.

Durante o exercício técnico-profissional, Eusébio Saíde fez a concep-ção e materialização da Conferência de Investidores da Província da Zambézia, em 2002; elaborou o Regulamento das Aquisições Públicas, aprovado pelo Decreto 54/2005, de 13 de Dezembro; elaborou o Regula-mento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto 23/2007, de 9 de Agosto.

Em reconhecimento do seu desempenho, Eusébio Saíde recebeu um Diploma de Honra, pelo Ministério do Plano e Finanças de Destacada Direcção Provincial do Plano e Finanças, um Diploma de Mérito pelo apoio demonstrado na concepção e implementção do e-SISTAFE, em 2009, e um Diploma de Honra pela elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Zambézia, em 2002.

Eusébio Saíde é membro do Partido Frelimo. Eusébio Saíde é casado. Professa a religião cristã. A sua língua materna é Emanyawa/Echuwabu. Fala também Portu-

guês, Espanhol e Inglês. Tem como passatempos a caminhada, a leitura e a televisão.

Contacto: Ministério dos Transportes e Comunicações Av. Mártires de Inhaminga, nº 336, Maputo C.P. 276 Telef: 258 21 430152/5; 21 320223 Fax.: 258 21311947

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MANUELA JOAQUIM REBELO

Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações

Manuela Joaquim Rebelo foi nomeada Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações a 3 de Maio de 2010.

Nascida a 30 de Dezembro de 1966, em Maputo, Manuela Joaquim Rebelo é filha de Angélica Joaquim Machava.

Fez os estudos até o nível médio na Cidade da Matola. Concluiu o ensino primário na Escola Primária do Bagamoyo, em 1977; o ensino secundário do primeiro grau na Escola Secundária da Matola, em 1979; o ensino técnico-profissional básico na Escola Industrial da Matola, em 1982. Mais tarde frequentou o nível médio e posteriormente o ensino superior no Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU) na Cidade de Maputo, onde concluiu a lincenciatura em Ciências Jurídicas, no ano de 2001.

Jurista de profissão, Manuela Joaquim Rebelo, fez Mestrado em Direito das Empresas, no CEPPA-ISPU, em 2004.

Manuela Joaquim Rebelo trabalhou na Escola Nacional de Aeronáuti-ca, tendo exercido as funções de Chefe dos Recursos Humanos e da Administração e Finanças, entre 1986 e 2006, ano em que passou a exercer as funções de Directora Provincial dos Transportes e Comunica-ções de Inhambane, até 2010, altura da sua nomeação para o cargo de vice-Ministra.

Manuela Joaquim Rebelo é membro do Partido Frelimo. Manuela Joaquim Rebelo é casada e mãe de um filho e duas filhas. Professa a religião cristã, na Igreja Católica.

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A língua materna Manuela Joaquim Rebelo é Português. Tem como passatempo a leitura.

Contacto: Ministério dos Transportes e Comunicações Av. Mártires de Inhaminga, nº 336, Maputo C.P. 276 Telef: 258 21 430152/5; 21 320223 Fax.: 258 21311947

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NAZIRA KARIMO VALI ABDULA

Vice-Ministra da Saúde

Nazira Karimo Vali Abdula é Vice-Ministra da Saúde desde 3 de Maio de 2010.

Filha de Daúdo Vali, falecido, e de Amida Karimo, doméstica, Nazira Karimo Vali Abdula nasceu a 19 de Junho de 1968, na Ilha de Moçambi-que, Província de Nampula.

De 1975 a 1979, fez os estudos primários na Escola Primária 25 de Junho, na Ilha de Moçambique. De 1979 a 1980, frequentou a 5ª e 6ª classes na Escola Secundária da Ilha de Moçambique. Depois deu conti-nuidade com os estudos na cidade de Nampula, na Escola Secundária de Nampula, e na Escola Pré-Universitária 1º de Maio, até 1985. Em 1986, seguiu para a Universidade Eduardo Mondlane, na Cidade de Maputo, e em 1993 concluiu a licenciatura em Medicina

Nazira Karimo Vali Abdula trabalhou como Médica de Clínica Geral no Hospital de Mavalane, de 1993 a 1997. Desempenhou as funções de chefe do Programa de luta contra a Malária da área de Mavalane onde, em coordenação com o Ministério da Saúde, desenvolvia planos de inter-venção na área preventiva e controlo da endemia. Durante a epidemia de cólera de 1997, trabalhou e chefiou a Enfermaria de Cólera do Hosppital Central de Maputo. Tem experiência de docência na Universidade Católi-ca de Moçambique, no Instituto de Ciências de Saúde de Maputo e Beira.

Nazira Karimo Vali Abdula é Médica Pediatra de profissão. Fez a pós-graduação em Pediatria no Hospital Central de Maputo com estágios complementares no Hospital São João do Porto, em Portugal. De 2004 a

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2006, fez Mestrado em Nutrição e Dietista, pela Universidade Flinders, da Austrália.

Após o regresso ao País, foi transferida para a província de Sofala, onde trabalhou no Hospital Central da Beira e exerceu o cargo de Direc-tora Clínica, entre 2007 e 2008. Em Julho de 2008, foi transferida para a província de Nampula, onde assumiu o cargo de Directora do Hospital Central de Nampula, função que exerceu até à altura da sua nomeação para Vice-Ministra da Saúde.

Nazira Karimo Vali Abdula é membro do Partido Frelimo e da Organi-zação da Mulher Moçambicana (OMM). É também membro da Associa-ção Médica de Moçambique (AMM), da Associação Moçambicana de Pediatras (AMOPE) e da Associação de Dietistas da Austrália (DAA).

Nazira Karimo Vali Abdula é casada e mãe de um filho e uma filha. A sua língua materna é Português e fala também fluentemente Emakhuwa e Inglês.

Contacto: Ministério da Saúde Av. Eduardo Mondlane, N.º 1008 Caixa postal 264, Maputo Tel.: 258-21427131/2/4, 21422682, 21431580 Fax: 258-21427133

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FRANCISCO MANUEL DA CONCEIÇÃO PEREIRA

Vice-Ministro das Obras Públicas e Habitação

Francisco Manuel da Conceição Pereira nasceu a 20 de Novembro de 1944, na Ilha de Moçambique, onde fez os estudos secundários até ao 5.º ano do liceu, tendo, em 1960, ido para a então cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, frequentar os 6º e 7º anos do liceu, que era o ensino pré-universitário.

Entre 1961 e 1965, Francisco Pereira fez parte do primeiro curso de engenheiros técnicos de engenharia civil e minas leccionado em Moçam-bique, tendo iniciado a sua actividade profissional, em 1966, nos Cami-nhos de Ferro de Moçambique.

Licenciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, em Portugal, entre 1969 e1974.

Depois da Independência, esteve sempre ligado ao sector de obras públicas.

Assim entre 1975 e 1980, exerceu a função de Presidente da Junta Autónoma de Estradas de Moçambique, tendo dirigido a elaboração do Plano Director de Desenvolvimento da Rede Rodoviária, a reorganização dos Serviços de Manutenção de Estradas e participado no processo de criação de empresas estatais de construção e manutenção de estradas.

Entre 1980 e 1988, Pereira exerceu as funções de Director Nacional de Economia e de Construção no Ministério de Construção e Águas, com a responsabilidade de elaboração e controlo dos planos anuais e pluria-nuais de construção, e igualmente a direcção dos sectores de habitação, de edifícios públicos e de indústria de materiais de construção.

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Entre 1988 e 1995, Pereira foi designado Coordenador de Projecto de Reabilitação Urbana de Maputo e Beira, no Ministério das Obras Públicas e Habitação, financiado pelo Banco Mundial.

Paralelamente, desde 1994, realizou trabalhos de Consultoria, em estudos e projectos de engenharia civil, através da empresa de que é sócio maioritário, a “Projecta”. Neste quadro participou em diversos estu-dos de planos directores de algumas cidades do nosso País, no domínio das infra-estruturas, nomeadamente, nas cidades de Beira e Dondo.

Pereira iniciou, nos anos 1990, a função de docente universitário, pri-meiramente, na Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Uni-versidade Eduardo Mondlane e, depois, no Instituto Superior de Trans-portes e Comunicações (ISUTC).

Francisco Pereira esteve a trabalhar como consultor de engenharia civil, em momentos diferentes, entre 1995 e 1997, tendo estado em S. Tomé e Príncipe e em Angola.

Em 1999, regressa ao sector de estradas, primeiro como Vice-Presidente da Administração Nacional de Estradas (ANE) e depois, em 2004, com a criação do Fundo de Estradas como entidade autónoma e independente da ANE, é designado Presidente do Conselho de Adminis-tração do Fundo de Estradas, cargo que ocupou até ser designado, em Janeiro de 2011, Vice-Ministro das Obras Públicas e Habitação.

Em 2005, foi eleito Presidente da Assembleia Geral da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, cargo para o qual foi reeleito em 2010.

Entre 1990 e 1995, Francisco Pereira exerceu outras actividades, ten-do sido coordenador do Grupo de Trabalho “URBE” sobre questões urba-nas; responsável do Boletim “URBE”. Participou no estudo sobre a orga-nização do Conselho Executivo de Maputo, em 1997. Foi consultor do Banco Mundial em S. Tomé e Príncipe num projecto de drenagem, em 1991; consultor do Banco Mundial no Seminário Regional de Manutenção de Estradas em Harare, em 1989. Elaborou projectos de habitação e estradas em gabinetes privados de consultoria, entre 1997 e 1999; foi autor de várias apresentações em Congressos de Engenharia em Moçambique e de um livro publicado em 2009, intitulado “Um Rio, uma Ponte, uma Nação”, versando sobre a construção da Ponte Armando Emílio Guebuza.

Francisco Pereira participou em vários cursos de especialização de curta duração no exterior.

É membro do Partido Frelimo. Professa a religião cristã, na Igreja Católica. É casado e pai de uma

filha e um filho: Yara Costa Pereira e Ricardo Costa Pereira. Tem bons conhecimentos de Português, Inglês e Francês falado e

escrito. Seus passatempos preferidos são o desporto, a música e a leitura.

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Contacto: Ministério das Obras Públicas e Habitação Av. Karl Marx, 606 Caixa Postal 268, Maputo Tel.: 258-21420543, 21430028, 21429871, 21428108 Fax: 258-21421369 Email: [email protected]

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AMÉLIA TOMÁS TAIME MUENDANE NAKHARE Vice-Ministra da Planificação e Desenvolvimento

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare é Vice-Ministra da Planifica-ção e Desenvolvimento, desde 25 de Janeiro de 2011.

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare nasceu em Maputo, a 25 de Janeiro de 1965.

É filha de Tomás Taime Muendane, reformado, e de Paciência Chipe-nete, doméstica.

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare fez os estudos primários, até a 4ª classe, na Escola Pimária Judite Poença Norte e os secundários, até a 9ª Classe, na Escola Secundária Francisco Manyanga.

Depois seguiu a formação técnico-profissional, tendo feito o Curso de Formação de Professores de Português, pela Faculdade de Educação, entre 1983 e 1984, e o Curso de Peritos Aduaneiros pelo Instituto Comer-cial de Maputo, entre 1987 e 1991.

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare fez a Licenciatura em Econo-mia pela Universidade Eduardo Mondlane, entre 1993 e 1997, tendo defendido a Tese de licenciatura em 2001, subordinada ao tema “Sector Informal em Moçambique, Metodologia de medição”. Entre 2008 e 2010, frequentou o Mestrado em Administração de Empresas (MBA), na Univer-sidade Católica de Mocambique, estando actualmente em processo de elaboração do trabalho de fim de curso.

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare é Economista de profissão e, ao longo da sua carreira profissional, foi professora de Português na Escola Secundária das Zonas Verdes, em 1986. Foi Coordenadora das

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Estatísticas do Comércio Externo no âmbito da implementação do projec-to do PNUD para a criação da base de dados com vista à produção de estatísticas do Comércio Externo, entre 1992 e 1993. Entre 1997 e 1999, foi Coordenadora Nacional Executiva do Projecto MOZ 96/012 OUTPUT 4.1 do PNUD e Coordenadora Nacional Executiva do Projecto MOZ 96/012 OUTUP 4.2 do PNUD, em que era responsável pela avaliação do desempenho dos projectos, elaboração de planos de actividade, monito-ria, elaboração de relatórios técnicos e financeiros. Em 1997, foi Assis-tente das Disciplinas de Contabilidade Nacional e Economia Africana na Universidade Eduardo Mondlane e, interinamente, Chefe do Departamen-to de Preços e Conjuntura no Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 1998, foi Chefe do Departamento das Contas Nacionais e Estudos Eco-nómicos.

Amélia Muendane Nakhare foi Representante do INE no grupo técnico do FMI entre 1998 e 1999. Este grupo era responsável pela coordenação da implementação das políticas do governo, entre outras políticas inter-vencionistas do governo em correlação com as instituições de âmbito internacional. Entre 1997 e 2000, foi Directora Nacional das Contas Nacionais e Indicadores Globais no INE. Em 1999, foi Assistente da Dis-ciplina de Métodos de Investigação, na Universidade Católica de Moçam-bique. Amélia Muendane Nakhare foi, entre 1999 e 2005, Assessora para serviços gerais, tendo sido afecta à Delegação Provincial do INE de Sofa-la onde, de Janeiro de 2004 a Junho de 2005, também assessorou o Director Provincial da Indústria e Comércio de Sofala no âmbito da Refor-ma do Sector Público, programa fincanciado pela União Europeia através da FAO. Em 2006, foi Professora das cadeiras de Introdução à Economia Política, Microeconomia, Microeconomia, na Escola Superior de Econo-mia e Gestão. Em 2007, Amélia Muendane Nakhare foi Vice-Presidente do Conselho Coordenador Provincial do Recenseamento Geral da Popu-lação e Habitação, ao mesmo tempo que era Directora do Gabinete Pro-vincial do III recenseamento Geral da População e Habitação, 2007. Entre 2005 e 2009, foi Delegada Provincial de Estatística de Manica. De 2009 até à sua nomeação para o cargo de Vice-Ministra da Planificação, foi Directora Nacional de Integração e Coordenação Estatística no INE.

Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare fez vários cursos de desen-volvimento de capacidades técnicas. Em 1998, fez o curso de técnicas de avaliação da Pobreza (Indicadores básicos), na África do Sul. No mesmo ano, fez o curso sobre Números Índices Teoria e Prática CESD, em Lis-boa. Em 2001, fez, em Maputo, o curso de Contabilidade para ONGs e o curso de Auditoria Interna. Em 2002, fez, na Beira, cursos sobre IRPS e IRPC, sobre Atendimento ao Cliente e sobre Gestores intermédios. Em 2004, fez um curso sobre Trade Map e Product Map, modelo para gestão do comércio externo, e em 2010, fez um curso sobre Gestão e Liderança.

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Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare executou várias actividades de pesquisa, de que se destacam “Avaliação dos Índices de Pobreza na Cidade da Beira”, em 2000; “Sector Informal nas Contas Nacionais”, como Tese de Licenciatura, em 2001.

Em 2004, na Beira, desenhou o projeto para o desenvolvimento da mulher denominado “O ouro que se extrai da máquina” em apoio a pequenas associações de mulheres.

Entre 2004 e 2005, ainda na Beira, Amélia Muendane Nakhare conce-beu vários projectos de agro-processamento para hortícolas, frutas, con-dimentos e processamento de cereais; concebeu e desenhou o projecto de estudo sócio-económico da província de Sofala com vista ao desenho de um plano estratégico da província no âmbito da indústria e comércio, estudo realizado em parceria com Direcção Provincial da Indústria e Comércio (DPIC) e Organização Holandesa de Desenvolvimento (SNV); fez vários estudos sobre as potencialidades económicas do Búzi e identi-ficação de zonas para o estabelecimento de indústrias de agro-processamento, com vista a estimular a organização de camponeses em cooperativas ou associações, e dinamizou a comercialização agrícola.

Em 2006, fez uma análise económica dos Solos de Manica. Em 2008, fez análise dos determinantes da produtividade de pequenas

associações agrícolas de camponeses face à abertura externa. Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare fala Cicopi, Xichangana,

bem como fala e escreve Português e Inglês. É membro do Partido Frelimo. Amélia Tomás Taime Muendane Nakhare professa a religião Protes-

tante (Igreja do Espírito Santo) e tem como passatempos: Jardinagem, leitura académica, liturgia bíblica, jogging, dar um passeio para tomar sorvete/gelado ou comer uma pizza.

Contacto: Ministério da Planificação e Desenvolvimento Av. Ahmed Sekou Touré, 21 – Maputo Tel: 258 21 490006/7 URL: http://www.mpd.gov.mz

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FRANCISCO ITAI MEQUE Vice-Ministro da Educação

Francisco Itai Meque é Vice-Ministro da Educação desde 8 de Outubro de 2012.

Francisco Itai Meque nasceu a 1 de Janeiro de 1957, na aldeia de Nha-cabau, posto administrativo de Machipanda, distrito e província de Mani-ca. É filho de Mateus Itai Meque, camponês já falecido, e de Mónica Combone, doméstica.

Francisco Itai Meque começou os seus estudos na Escola Primária de Munene e na Escola Paroquial de Machipanda, onde concluiu o ensino primário em 1974, tendo seguido para o Centro Educacional de Jécua, onde concluiu o 2º ano do ciclo preparatório, em 1977. De seguida trans-feriu-se para a capital provincial, Chimoio, onde em 1978, fez o Curso de Formação de Professores Primários de “6ª + 1 ano”, no Centro de Forma-ção de Professores Primários de Manica. Em 1981, fez o Curso de Direc-ção e Organização de Educação, no Instituto de Direcção e Organização de Educação – ILO, na ex-República Democrática Alemã. Regressado a Chimoio, Meque continuou com os estudos na Escola Industrial e Comer-cial Joaquim Marra, onde concluiu o nível básico, em 1984, e o nível médio, em 1989. Mais tarde, fez o bacharelato na Escola Superior de Educação de Setúbal (Portugal) e a licenciatura na Universidade Pedagó-gica, delegação de Zambézia, em 2011.

Instrutor e Técnico Pedagógico N1, Francisco Itai Meque frequentou vários cursos e seminários de capacitação profissional de curta duração. Participou no Curso de Director de Escola, no Centro Formação de Qua-dros de Educação de Maputo, entre Maio e Junho de 1979; no Curso de

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Responsáveis Distritais de Educação, no Centro de Formação de Qua-dros de Educação de Maputo, entre Março e Junho de 1980; no Seminá-rio Nacional das Instituições de Formação de Professores, na Direcção Nacional do Ensino Básico (DNEB), em Novembro de 1991; na Conferên-cia Técnica sobre a Formação para Todos, no Ministério da Educação, em de Outubro de 1994, na Conferência Nacional sobre a Formação dos Professores do Ensino Primário, Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE) em Setembro de 1994; no Seminário sobre a Edu-cação à Distância, no Instituto de Aperfeiçoamento de Professores (lAP), em Outubro de 1994; no Seminário Nacional de Formação de Professo-res para o ensino Básico, na DNEB, em Junho de 1998; na Conferência Internacional sobre Educação Básica, em Nampula (Projecto Osuwela), em Julho de 1999; no Curso sobre Transformação Curricular/7ª + 2+ 1, no INDE, entre Janeiro e Fevereiro de 2000; no Curso sobre Seguimento e Avaliação dos Impactos de Projectos, Invent-Alemanha, entre Julho e Agosto de 2003; no Seminário sobre HIV-SIDA, no MINED, em Setembro de 2004

Francisco Itai Meque foi Responsável Distrital de Educação, em Barué, de Fevereiro a Dezembro de 1980; foi Instrutor e Chefe do Internato, no Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) de Manica, em Chimoio, de 16 de Fevereiro a 30 de Dezembro de 1982; foi Director do CFPP de Manica, Chimoio, de 16 de Fevereiro de 1983 a 4 de Março de 1984; foi Chefe de Educação da Cidade de Chimoio, de Março de 1984 a Maio de 1985; foi Director de Educação da Cidade de Chimoio, de Maio de 1985 a Fevereiro de 1990; foi Director do CFPP de Manica, Chimoio, de 6 de Fevereiro de 1990 a 30 de Dezembro de 1992; foi Director do CFPP de Inhamízua, desde Fevereiro de 1993; foi Director da Escola Pri-mária de Chindengue, Distrito de Bárue, de 16 de Fevereiro a 30 de Junho de 1979; foi Director da Zona de Influência Pedagógica (ZIP), em Nhampassa, distrito de Bárue, de Julho a Dezembro de 1979; foi Director do CFPP de Cheringoma, a partir de Fevereiro de 2002. Francisco Itai Meque foi Director Provincial de Educação e Cultura de Sofala, de Maio de 2002 a Novembro de 2006.

Foi Governador da Província de Inhambane de Novembro de 2006 a Janeiro de 2010, altura em que passa a Governador da Província da Zambézia, cargo em que se manteve até à sua nomeação para Vice-Ministro da Educação, a 8 de Outubro de 2012.

Francisco Itai Meque é autor da obra “Modalidades de alternâncias, ritmos, e actividades de Formação de Professores”, editado pela Escola Superior de Educação de Setúbal e Universidade Pedagógica, em Outu-bro de 1998.

É membro do Partido Frelimo desde 20 de Dezembro de 1981, tendo sido membro da Célula do Partido no Centro de Formação de Professo-res Primários de Chimoio. Em 1995, foi membro da Célula do Partido na Direcção de Educação e Cultura da Cidade de Chimoio. De 1986 a 1989,

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foi membro do Comité da Cidade do Chimoio, membro da Assembleia da Cidade do Chimoio e Relator da Comissão Permanente. Foi Delegado ao 6°e 9° Congresso do Partido Frelimo, tendo passado a membro do Comi-té Central da Frelimo desde o 9° Congresso e reeleito no 10º Congresso. De 1993 a 2002, foi membro e militante da Célula do CFPP de lnhamízua e em Inhaminga-Cheringoma. A partir de 2002, foi membro e militante da Célula do Partido da Direcção Provincial de Educação e Cultura de Sofa-la.

É Membro da Organização Nacional dos Professores. Francisco Itai Meque fala Cishona, Português, Cindau, Cisena e Cin-

yungwe. É casado e pai de sete filhos. Professa a religião cristã, na Igreja Católica

Contacto: Ministério da Educação Av. 24 de Julho, 167, Caixa postal 34, Maputo Tel.: 258-21490979, 21492006, 21490830 Fax: 258-21492196 E-mail: [email protected]; [email protected] URL: http://www.mined.gov.mz