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Prof: Edgar Abreu www.acasadoconcurseiro.com.br Página 1
Raciocínio Lógico
Prof.: Edgar Abreu
Ministério Público da União
Técnico
Raciocínio Lógico MPU
Prof. Edgar Abreu Página 3
A CASA DO CONCURSEIRO Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos últimos concursos.
TRE – RJ (2012): Primeiro colocado do estado
TRE – PR (2012): Primeiro Colocado do estado
INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravataí)
CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo
1. São Paulo – SP;
2. Porto Alegre – RS;
3. Cruzeiro do Sul – AC;
4. Aracaju – SE;
5. Cascavel – PR;
6. Patos – PB;
7. Osasco - SP;
8. Uruaçu – GO;
9. Jundiaí; Bacabal – MA;
10. Ji-Paraná – RO;
11. Vitória - ES ;
12. Santarém – PA;
13. Teresina – PI;
14. Uruguaiana – RS;
15. Itumbiara – GO;
16. Maringá – PR;
17. Santo Antonio de Jesus – BA;
18. Caxias do Sul –RS;
19. Santo Ângelo – RS;
20. Picos – PI;
21. Castanhal PA
Último concurso do Banco do Brasil: Primeiro colocado nas Microrregiões
abaixo
1. Santo Amaro – SP;
2. Varginha – BA;
3. Bonito – MS;
4. Juiz de Fora – MG (PNE);
5. Irecê – Vitória da Conquista - BA;
6. Jundiaí – SP
7. São Paulo - SP;
8. Jequié – BA;
9. Anápolis – GO ;
10. Sete Lagoas – MS;
11. Pouso Alegre – MG;
12. Lins – SP;
13. Paraíso do Tocantins – TO
14. Rio de Janeiro – RJ;
15. Cabo Frio – RJ;
16. Pelotas – RS;
17. Novo Hamburgo – RS;
18. Rio Branco – AC (2013)
19. Epitaciolândia – AC (2013)
20. Sobral – CE (2013)
21. Aracaju – SE (2013)
22. Cacoal – RO (2013)
23. Porto Velho – RO (2013)
24. Videira – SC (2013)
25. Natal – RN (2013)
Raciocínio Lógico MPU
Página 4 Prof. Edgar Abreu
CONTEÚDOS DE RAC. LÓGICO ÚLTIMO EDITAL MPU – FUNRIO
2009
RACIOCÍNIO LÓGICO: 1 Estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação:
analogias, inferências, deduções e conclusões. 3 Lógica sentencial (ou
proposicional). 3.1 Proposições simples e compostas. 3.2 Tabelas verdade. 3.3
Equivalências. 3.4 Leis de De Morgan. 3.5 Diagramas lógicos. 4 Lógica de primeira
ordem.
Estes conteúdos serão dados pelo professor Rafael Louzada: 5 Princípios de
contagem e probabilidade. 6 Operações com conjuntos. 7 Raciocínio lógico
envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais
EXPECTATIVA DE QUANTIDADE DE QUESTÕES PARA PROVA: 10 de 120
Raciocínio Lógico MPU
Prof. Edgar Abreu Página 5
Sumário
MÓDULO 1 – LÓGICA SENTENCIAL .................................................................. 6
PROPOSIÇÃO ..................................................................................................... 6
NEGAÇÃO SIMPLES ............................................................................................ 6 CONJUNÇÃO – “E” ............................................................................................. 7 DISJUNÇÃO – “OU” ............................................................................................ 8 CONDICIONAL – “SE...ENTÃO” ........................................................................... 9 BICONDICIONAL – “... SE E SOMENTE SE ...”......................................................10
TAUTOLOGIA ....................................................................................................11 CONTRADIÇÃO .................................................................................................12 RESUMO ...........................................................................................................13
MÓDULO 2 – OPERAÇÕES BÁSICAS EM LÓGICA ............................................. 14
EQUIVALÊNCIA DE CONETIVOS .........................................................................14 NEGAÇÃO COMPOSTA .....................................................................................16
RESUMO ...........................................................................................................17
MÓDULO 3 – DIAGRAMAS LÓGICOS ............................................................. 18
ARGUMENTOS VÁLIDOS ...................................................................................18 ARGUMENTOS QUE NÃO SÃO VÁLIDOS............................................................20 NEGAÇÃO .........................................................................................................21 RESOLVENDO PROBLEMAS ...............................................................................21
PROBLEMAS ENVOLVENDO CONJUNTOS .........................................................28
QUESTÕES DE CONCURSO ............................................................................ 30
Raciocínio Lógico MPU
Página 6 Prof. Edgar Abreu
MÓDULO 1 – LÓGICA SENTENCIAL
PROPOSIÇÃO
Proposição: Permite ser julgado verdadeiro ou falso. Possui um único valor lógico
Exemplos:
O concurso para o MPU será um sucesso
O edital da MPU será publicado em 2012
A Casa do Concurseiro irá aprovar os primeiros colocados.
7 – 5 = 10
Sentença: Nem sempre permite julgar se é verdadeiro ou falso. Pode não ter valor lógico
Exemplos:
1. Será que agora vai?
2. Maz Bah tchê!
3. Vai estudar!
4. “A frase dentro desta aspa é uma mentira”
5. X + 5 = 20
Note que as sentenças exclamativas, imperativas ou interrogativas não admitem um único valor
lógico, V ou F. Já as sentenças “4” e “5” não é proposição pois não conseguimos atribuir um
único valor lógico.
No item 5 por exemplo, se X é igual a 15 o valor lógico é V se for diferente de 15 então o valor
lógico será F.
Conclusão: Toda proposição é uma sentença, porém nem toda sentença é uma proposição
NEGAÇÃO SIMPLES
Veremos algo de suma importância: como negar uma proposição.
No caso de uma proposição simples, não poderia ser mais fácil: basta pôr a palavra não antes da
sentença, e já a tornamos uma negativa.
Exemplos:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
Eu bebo Eu não bebo
Gui não gosta de correr Gui gosta de correr
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Prof. Edgar Abreu Página 7
Agora tente negar a proposição abaixo:
Eu não vou passar no concurso da MPU
Opção 1: Eu vou passar no concurso da MPU
Opção 2: Não é verdade que eu não vou passar no concurso da MPU
Isso mesmo, a negação de uma negação é uma afirmação!
O símbolo que representa a negação é uma pequena cantoneira (¬) ou um sinal de til (~),
antecedendo a frase.
Vamos simbolizar a proposição
p = A mulher é mais eficiente que o homem.
¬p= A mulher não é mais eficiente que o homem.
CONJUNÇÃO – “E”
Proposições compostas em que está presente o conectivo “e” são ditas conjunções.
Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por “^”.
Exemplo:
Fui aprovado no concurso da PF e Serei aprovado no concurso da MPU
Proposição 1: Fui aprovado no concurso da PF
Proposição 2: Serei aprovado no concurso da MPU.
Conetivo: e
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “^”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p^q
AGORA É A SUA VEZ:
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Não fui aprovado no concurso da PF
q: Serei aprovado no concurso da MPU.
H2:
p: Fui aprovado no concurso da PF
q: Não serei aprovado no concurso da MPU.
Raciocínio Lógico MPU
Página 8 Prof. Edgar Abreu
H3:
p: Não fui aprovado no concurso da PF
q: Não serei aprovado no concurso da MPU.
H4:
p: Fui aprovado no concurso da PF
q: Não serei aprovado no concurso da MPU
DISJUNÇÃO – “OU”
Recebe o nome de disjunção toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “∨”. Portanto, se temos a
sentença:
Estudo para o concurso ou assisto o Big Brother
Proposição 1: Estudo para o concurso
Proposição 2: assisto o Big Brother
Conetivo: ou
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “v”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p v q
AGORA É A SUA VEZ:
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Estudo para o concurso
q: assisto o Big Brother Brasil.
H2:
p: Não Estudo para o concurso
q: assisto o Big Brother Brasil.
p q P ^ Q
H1 F V F
H2 V F F
H3 F F F
H4 V V V
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H3:
p: Estudo para o concurso
q: Não assisto o Big Brother Brasil..
H4:
p: Não Estudo para o concurso
q: Não assisto o Big Brother Brasil.
CONDICIONAL – “SE...ENTÃO”
Recebe o nome de condicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo Se... Então.... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “”. Portanto, se
temos a sentença:
“Se estudo, então sou aprovado”
Proposição 1: estudo (Condição Suficiente)
Proposição 2: sou aprovado (Condição Necessária)
Conetivo: se.. então
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p q
AGORA É A SUA VEZ:
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: estudo
q: sou aprovado
H2:
p: Não estudo
q: sou aprovado
p q P v Q
H1 V V V
H2 F V V
H3 V F V
H4 F F F
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H3:
p: Não estudo
q: Não sou aprovado
H4:
p: estudo
q: Não sou aprovado
BICONDICIONAL – “... SE E SOMENTE SE ...”
Recebe o nome de bicondicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo ... se somente se... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “ ”.
Portanto, se temos a sentença:
“Maria compra o sapato se e somente se o sapato combina com a bolsa”
Proposição 1: Maria compra o sapato
Proposição 2: O sapato combina com a bolsa
Conetivo: se e somente se
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “ ”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p q
AGORA É A SUA VEZ:
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Maria compra o sapato
q: O sapato não combina com a bolsa
H2:
p: Maria não compra o sapato
q: O sapato combina com a bolsa
p q P Q
H1 V V V
H2 F V V
H3 F F V
H4 V F F
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H3:
p: Maria compra o sapato
q: O sapato combina com a bolsa
H4:
p: Maria não compra o sapato
q: O sapato não combina com a bolsa
TAUTOLOGIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, ... que a compõem
Exemplos:
Gabriela passou no concurso da MPU ou Gabriela não passou no concurso da MPU
Não é verdade que o professor Zambeli parece com o Zé gotinha ou o professor Zambeli parece
com o Zé gotinha
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa.
Vamos entender isso melhor. Exemplo:
Grêmio cai para segunda divisão ou o Grêmio não cai para segunda divisão
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “V”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p V ~p
AGORA É A SUA VEZ:
H1:
p: Grêmio cai para segunda divisão
~p: Grêmio não cai para segunda divisão
p q P Q
H1 V F F
H2 F V F
H3 V V V
H4 F F V
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H2:
p: Grêmio não vai sair campeão
~p: Grêmio cai para segunda divisão
Logo temos uma TAUTOLOGIA!
CONTRADIÇÃO
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições
p, q, r, ... que a compõem
Exemplos:
O Zorra total é uma porcaria e Zorra total não é uma porcaria
Suelen mora em Petrópolis e Suelen não mora em Petrópolis
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa.
Vamos entender isso melhor. Exemplo:
Lula é o presidente do Brasil e Lula não é o presidente do Brasil
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “^”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ^ ~p
AGORA É A SUA VEZ:
H1:
p: Lula é o presidente do Brasil
~p: ______________________________
H2:
p: Lula não é o presidente do Brasil
~p: _______________________________
p ~p p v
~p
H1 V F V
H2 F V V
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Logo temos uma CONTRADIÇÃO!
RESUMO
Agora iremos criar tabelas com o resumo e principais tópicos estudados neste capítulo.
SENTENÇA
LÓGICA
VERDADEIRO SE... FALSO SE..
p ∧ q p e q são, ambos, verdade um dos dois for falso
p ∨ q um dos dois for verdade ambos, são falsos
p → q nos demais casos que não for
falso
p = V e q = F
p q p e q tiverem valores lógicos
iguais
p e q tiverem valores
lógicos diferentes
p ~p p ^
~p
H1 V F F
H2 F V F
SENTENÇA
LÓGICA
VERDADEIRO
SE...
FALSO SE..
p p = V p = F
~p p = F p = V
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MÓDULO 2 – OPERAÇÕES BÁSICAS EM LÓGICA
EQUIVALÊNCIA DE CONETIVOS
Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são
equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de
suas tabelas-verdade são idênticos
A equivalência lógica entre duas proposições, p e q, pode ser representada simbolicamente como:
p ⇔ q , ou simplesmente por p = q
EQUIVALÊNCIAS:
1ª p ^ p = p
Exemplo: Professor Ed é feliz e feliz = Professor Ed é Feliz
Construindo a tabela:
2ª p ou p = p
Exemplo: Joaquina foi a praia ou a praia = Joaquina foi a praia
3ª p q = (p q) ^ (q p)
Exemplo:
Trabalho na Defensoria se e somente se estudar para o concurso = Se trabalho na Defensoria
então estudo para o concurso e se estudo para o concurso então trabalho na Defensoria
P p ^
p
V V
F F
p p ^
p
V V
F F
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Tabela
4ª p q = (~q ~p)
Exemplo:
Se bebo então sou rico = Se não sou rico então não bebo
5ª p q = (~p v q)
Exemplo:
Se bebo então sou rico = não bebo ou sou rico
p q P
q
q p (P q) ^ (q p) P q
V V
F F
F V
V F
p q ~q ~p (P q) (~q ~p)
V V
F F
F V
V F
p q ~p (P q) (~p v q)
V V
F F
F V
V F
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6ª Conetivos que são comutativos (podemos trocar a ordem que a solução será a mesma): V , ^,
Exemplos:
(p q) = (q p)
(p V q) = (q V p)
(p q) = (q p)
7ª Conetivo que não é comutativo (não podemos trocar a ordem):
Exemplos:
(p q) (q p)
NEGAÇÃO COMPOSTA
Agora vamos aprender a negar proposições compostas, para isto devemos considerar que:
TABELA:
PROPOSIÇÃO
OU
CONETIVO
NEGAÇÃO
p ~p
~p p
^ v
Para negarmos uma proposição conjunta devemos utilizar a propriedade distributiva, similar
aquela utilizada em álgebra na matemática.
Vamos negar a sentença abaixo
~(p v q) = ~(p) ~(v) ~(q) = (~p ~q)
~(~p v q) = ~(~p) ~(v) ~(q) = (p ~q)
~(p ~q) = ~(p) ~( ) ~(~q) = (~p v q)
~(~p ~q) = ~(~p) ~( ) ~(~q) = (p v q)
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Agora vamos aprender a negar uma sentença com um condicional.
Para isso devemos trabalhar com a5ª propriedade de equivalência de conetivos demonstradas na
página 10, onde:
p q = (~p q)
Então temos:
~( p q) = ~( ~p q) = ~(~p) ~( ) ~(q) = (p ~q)
Agora é a sua vez:
Sabendo que um bicondicional é igual a dois condicionais, propriedade 3 da página 9. Tente fazer
a negação da sentença abaixo:
~( p q)
RESUMO
PROPOSIÇÃO COMPOSTA NEGAÇÃO
(p v q) (~p ~q)
(p q) (~p v ~q)
(p q) (p ~q)
(p q) (p ~q) v (q ~p)
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MÓDULO 3 – DIAGRAMAS LÓGICOS
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em uma outra
proposição final, que será conseqüência das primeiras. Estudaremos aqui apenas os argumentos
que podemos resolver por diagrama, contendo as expressões: Todo, algum, nenhum ou
outras similares
Exemplo:
1: Todas pessoas aposentadas pelo PF possui mais de 60 anos de idade.
2: Todas as pessoas com mais de 60 anos de idade são gastam com remédio todos os meses.
Assim, caso as proposições, argumentos, 1 e 2, estejam corretos, podemos concluir que:
Conclusão : Todos os aposentados pelo PF gastam com remédio todos os meses.
Nem todos os argumentos são válidos. Estaremos, em nosso estudo dos argumentos lógicos,
interessados em verificar se eles são válidos ou inválidos!
SIMBOLOGIA:
SENTENÇA SIMBOLOGIA
PARA TODO x (elemento)
EXISTE x (elemento)
ARGUMENTOS VÁLIDOS
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua
conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Para concluirmos se um argumento é válido ou não, devemos olhar APENAS como ele foi
construído sem nos prendermos ao texto ou conhecimentos prévios sobre o assunto. Abaixo
segue um exemplo de um argumento válido.
1: Todos os Policiais Federais são homens violentos.
2: Nenhum homem violento é casado.
Conclusão: Portanto, nenhum Policial Federal é Casado.
Apesar de parecer um absurdo, o argumento acima está correto. Se considerarmos como
hipóteses verdadeira que os itens 1 e 2 estão corretos, a conclusão é consequencia das hipóteses,
por uma propriedade de transitiva.
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Prof. Edgar Abreu Página 19
Para concluir se um silogismo é verdadeiro
ou não, devemos construir conjuntos com
as premissas dadas. Para isso devemos
considerar todos os casos possíveis,
limitando a escrever apenas o que a
proposição afirma.
no exemplo acima temos que “Todos os
Policiais Federais são homens violentos”,
mas nesta proposição não deixa claro se
“Todos as pessoas violentas são Policiais Federais”. Por este motivo temos sempre que trabalhar
com todas as hipóteses, considerando também este caso. Vamos representar a proposição em
conjunto
Este conjunto mostra exatamente o que a proposição fala.
TODA PF é Violento, porém não podemos concluir que TODO violento é PF, assim trabalhamos
com a hipótese de existirem pessoas violentas que não são Policiais.
2: Nenhum homem violento é casado.
Com a expressão “nenhum” a frase acima afirma que o conjunto dos casados e dos violentos
não possuem elementos comuns. Logo devemos construir conjuntos separados.
Logo é correto afirmar que, nenhum Policial Federal é Casado, já que estes conjuntos não
possuem elementos em comum.
Violentos
Policial Federal
SOLTEIROS
Raciocínio Lógico MPU
Página 20 Prof. Edgar Abreu
ARGUMENTOS QUE NÃO SÃO VÁLIDOS
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso
ou sofisma – quando a verdade das
premissas não é suficiente para garantir a
verdade da conclusão.
Vamos considerar um exemplo similar ao
anterior com apenas uma pequena
alteração na proposição 2 e na conclusão.
1: Todos os Policiais Federais são homens
violentos.
2: Alguns homens violentos são casados.
Conclusão: Portanto, existem Policiais Federais que são Casados.
A uma primeira leitura pode parecer um argumento válido (silogismo), porém ao considerarmos
todas as hipóteses possíveis iremos
descobrir que as proposições são
insuficientes para a conclusão,
tratando então de uma falácia.
Representação do argumento 1:
Todos os Policiais Federais são
homens violentos.
Lembre-se que: TODA PF é Violento,
porém não podemos concluir que
TODO violento é PF, assim
trabalhamos com a hipótese de existirem pessoas violentas que não são Policiais.
Podemos representar a hipótese 2 de duas formas, uma como a “banca” quer que você entenda,
de maneira errada, conforme abaixo:
2: Alguns homens violentos são casados
Assim existiria um conjunto “X” de policiais que são violentos e casados.
Portanto, poderíamos concluir existem Policiais Federais que são Casados.
Mas devemos considerar todas as hipóteses, imagine que os conjuntos sejam divididos da forma
abaixo:
Neste exemplo, todo policial federal é violento, alguns violentos são casados, ou seja, as hipóteses
são satisfeitas.
Violentos
Policial Federal
VIOLENTOS CASADOS
PF X
Raciocínio Lógico MPU
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Mas não existem policiais casados. Assim a conclusão é precipitada!
As Proposições da forma Algum A é B estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um
elemento em comum com o conjunto B.
As Proposições da forma Todo A é B estabelecem que o conjunto A é um subconjunto de B. Note
que não podemos concluir que A = B, pois não sabemos se todo B é A.
NEGAÇÃO
Como negar estas Proposições:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
TODO ALGUM OU EXISTE PELO
MENOS
ALGUM NENHUM
NENHUM ALGUM, OU EXISTE PELO
MENOS UM
Exemplos:
RESOLVENDO PROBLEMAS
As questões de lógica cobradas em concursos, em geral, são textos formados por proposições e
conetivos.
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
Todo A é B Algum A não é B ou Existe pelo menos um A que não seja
B
Algum A é B Nenhum A é B
PF
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Página 22 Prof. Edgar Abreu
Para resolver qualquer questão é necessário “traduzir” este texto para uma linguagem lógica,
operar dentro desta linguagem e no final traduzir da linguagem lógica de volta para o texto,
conforme modelo abaixo:
Exemplo 4.2.1:
A negação da sentença: Se Teobaldo estuda então será aprovado no concurso
Passo 1: Simbolizar as proposições acima
p: Teobaldo estuda
q: Teobaldo é aprovado no concurso
Conetivo: Se então (condicional)
Passo 2: Representar logicamente a sentença: (p q)
Passo 3: Negar a sentença aplicando propriedades de lógica:
~(pq) = ~(~p q) Lembrar da propriedade de equivalência
~(~p q) = (p ~q) Negar as proposições e o conetivo
Passo 4: traduzir da lógica para o texto novamente
p: Teobaldo estuda
= e
q = Teobaldo não é aprovado no concurso. (poderia usar também a expressão: não é verdade
que Teobaldo é aprovado no concurso)
Juntando tudo temos a negação da sentença que será: “Teobaldo estuda e não é aprovado
no concurso”
Traduz a resposta em lógica
para um texto
Aplica as propriedades de
lógica que aprendemos
Traduz os testos para uma
linguagem lógica matemática
TEXTO
LÓGICA
OPERA
Raciocínio Lógico MPU
Prof. Edgar Abreu Página 23
Exemplo 4.2.2: (CESPE – DETRAN/ES – 2010)
A negação da proposição "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar um
acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à afirmação "Dirija após ingerir
bebidas alcoólicas e você não causará um acidente de trânsito".
1: Simbolizar as proposições acima
~p: não dirija após ingerir bebidas alcoólicas (note que a proposição p possui um não em seu
texto, por isso estamos representando por ~p ao invés de usar somente p)
q: Você pode causar um acidente de trânsito
Conetivo: ou (conjunção)
2: Representar logicamente a sentença: (~p q)
3: Negar a sentença aplicando propriedades de lógica:
~(~p q) = (p ~q) Negar as proposições e o conetivo
4: traduzir da lógica para o texto novamente
p: dirija após ingerir bebidas alcoólicas
= e
q = você não causará um acidente de trânsito
Juntando tudo temos a negação da sentença que será:“Dirija após ingerir bebidas alcoólicas
e você não causará um acidente de trânsito”
Exemplo 4.2.3:
Qual a negação da sentença: “Estudo se e somente se não chover.”
Esta parece simples, mas é trabalhosa. Temos que transformar esta bi condicional em duas
condicionais e negar.
1: Simbolizar as proposições acima
p: Estudo
~q: não chover
Conetivo: bicondicional ( )
2: Representar logicamente a sentença: (p ~q)
Raciocínio Lógico MPU
Página 24 Prof. Edgar Abreu
3: Aplicando propriedades de lógica:
RESOLUÇÃO EXPLICAÇÃO
~(p ~q) =~[ (p ~q) (~q
p)]
Propriedade de equivalência do bi
condicional
~(p ~q) ~( ) ~(~q p) Negar TUDO (distributividade)
~(~p ~q) ~(q p) Negamos a disjunção e usamos a
propriedade de equivalência do
condicional
(p q) (~q ~p) Negamos as duas expressões
4: traduzir da lógica para o texto novamente
p: estudo
~p: não chove
q: chove
~q: não chove
= e
= ou
Juntando tudo temos a negação da sentença que será:
“estudo e chove ou não estudo e não chove”
Agora iremos estudar como resolver as questões com argumentos que não utilizam as
expressões: todos, nenhum ou algum.
Exemplo 4.3.1
Se prova é fácil, então sou funcionário do MPU.
Não sou funcionário do MPU.
Sabendo que as duas proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que: “A prova não
é fácil.”
Resolução:
1: Simbolizar as proposições acima
p: A prova é fácil
q: sou funcionário do MPU
~q= não sou funcionário do MPU
Conetivo: condicional ()
Raciocínio Lógico MPU
Prof. Edgar Abreu Página 25
2: Representar logicamente a sentença:
(p q) = V
~q = V
3: Aplicando propriedades de lógica:
Ora, se ~q = V logo q = F. Assim temos a seguinte situação:
Como sabemos o condicional será falso se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa.
Como a segunda proposição é FALSA e este condicional é VERDADEIRO,
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “a prova não é fácil”
Exemplo 4.3.2
1. Robinho come ou dorme
2. Se Robinho come então não joga bola
3. Robinho joga bola
Sabendo que as três proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que é verdade que:
“Robinho dorme.”
Resolução:
1: Simbolizar as proposições acima
p: Robinho come
q: dorme
~r= não joga boa
r: joga bola
Conetivos: condicional () e disjunção ( V )
2: Representar logicamente a sentença:
1. (p q) = V
2. (p ~r) = V
p q
? V F
Raciocínio Lógico MPU
Página 26 Prof. Edgar Abreu
3. r = V
3: Aplicando propriedades de lógica:
Ora, se r = V logo ~r = F.
Vamos fixar ~r=F e testar a proposição 2 a fim de descobrir o valor lógico de P, sabendo que o
condicional deve ser verdadeiro.
Como sabemos o condicional será falso se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa.
Como a segunda proposição é FALSA e este condicional é VERDADEIRO,
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F
Agora vamos fixar a informação p=F e testar na sentença 1 e tentar descobrir o valor lógico de q,
sabendo que a sentença como todo é verdadeira
Como p é falso e a sentença é verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro já
que a disjunção para ser verdadeira pelo menos uma das proposições devem ser verdadeiras.
Assim concluímos que q=V
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “Robinho dorme”
Exemplo 4.3.3
1. Rejão não é bruto ou habilidoso
2. Rejão não é bruto se e somente se Carruira é habilidoso
3. Carruira é habilidoso
Sabendo que as três proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que é verdade que:
“Rejão é habilidoso.”
hipóteses p ~r
h1 V F F
h2 F V F
hipóteses p
q
h1 F F F
h2 F V V
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1: Simbolizar as proposições acima
~p: Rejão não é bruto
q: Rejão é habilidoso
~p= Rejão não é bruto
r: Carruira é habilidoso
Conetivos: condicional () e disjunção ( )
2: Representar logicamente a sentença:
(~p q) = V
(~p r) = V
r = V
3: Aplicando propriedades de lógica:
Ora, se r = V vamos fixar r=V e testar a proposição 2 a fim de descobrir o valor lógico de ~p,
sabendo que o bicondicional deve ser verdadeiro.
Como sabemos o bicondicional será falso se as duas proposições tiverem valores lógicos
diferentes. Para que o bicondicional seja verdadeiro é necessário que ambas proposições tenham
o mesmo valor lógico.
Como a segunda proposição é FALSA e este bicondicional é VERDADEIRO,
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F
Agora vamos fixar a informação p=F e testar na sentença 1 e tentar descobrir o valor lógico de q,
sabendo que a sentença como todo é verdadeira
hipóteses ~p r
h1 V F F
h2 F V F
hipóteses p q
h1 F F F
h2 F V V
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Como p é falso e a sentença é verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro já
que para que a disjunção seja verdadeira pelo menos uma das proposições devem ser
verdadeiras.
Assim concluímos que q=V
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “Rejão é habilidoso”
Exemplo 4.4.1: Considere a seguinte proposição: "Se o Policial é honesto, então o Policial é
Honesto ou Médico é trabalhador”. Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição
caracteriza uma tautologia.
p= Policial é honesto
q = Médico é trabalhador
Resolvendo:
p (p q) Sentença dada
~p ( p q) propriedade da igualdade de um condicional
( ~p p) q Associação
Verdade q Tautologia (sempre será verdadeiro)
Verdade Verdadeiro sempre.
Logo estamos diante de uma Tautologia.
PROBLEMAS ENVOLVENDO CONJUNTOS
Alguns problemas de raciocínio lógico, precisam de uma representação em diagramas para sua
resolução.
A grande dificuldade destes problemas é identificar as informações e representa-las de maneira
correta nos conjuntos.
Vamos a um exemplo: Considere que um grupo de “N” alunos estão estudando para os
concursos do MPU, Receita Federal e Polícia Federal. Sabendo que dentre estes alunos, alguns
estão realizaram as provas para mais de um concurso. Vamos representar isso através de
conjuntos.
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Onde:
N = Número total de alunos
X = Número de alunos que prestaram concurso apenas para a Receita Federal
M = Número de alunos que prestaram concurso apenas para a MPU
O = Número de alunos que prestaram concurso apenas para a Polícia Federal
Y = Número de alunos que prestaram concurso para Receita e para o MPU
Z = Número de alunos que prestaram concurso para Receita e para a Polícia Federal
N = Número de alunos que prestaram concurso para Polícia e para o MPU
W = Número de alunos que prestaram todos os concursos
L = Número de alunos que não prestaram nenhum dos concursos
X+Y+W+Z =Total de alunos que prestaram o concurso da Receita Federal
M+Y+W+N =Total de alunos que prestaram o concurso da MPU
O+N+W+Z =Total de alunos que prestaram o concurso da Polícia Federal
M+X+O+Z+Y+N+W+L = Numero total de alunos “N”.
L
MPU
PF Rec, Fed
X
Y
Z
W
M
N
O
N
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QUESTÕES DE
CONCURSO
Vamos ver como a CESPE costuma cobrar
Rac. Lógico em suas provas!
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1. Considere as proposições A, B e C a seguir.
A. Se Jane é policial federal ou procuradora de justiça, então Jane foi aprovada em concurso público.
B. Jane foi aprovada em concurso público. C. Jane é policial federal ou procuradora de justiça.
Nesse caso, se A e B forem V, então C também será V.
2. As proposições “Se o delegado não prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra
não será bem-sucedida” e “Se o delegado prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida” são equivalentes
3. Considere que um delegado, quando foi interrogar Carlos e José, já sabia que, na quadrilha à
qual estes pertenciam, os comparsas ou falavam sempre a verdade ou sempre mentiam. Considere, ainda, que, no interrogatório, Carlos disse: José só fala a verdade, e José disse: Carlos e eu somos de tipos opostos. Nesse caso, com base nessas declarações e na regra da contradição, seria correto o delegado concluir que Carlos e José mentiram.
4. Se A for a proposição “Todos os policiais são honestos”, então a proposição ¬A estará
enunciada corretamente por “Nenhum policial é honesto”.
5. A sequência de proposições a seguir constitui uma dedução correta.
Se Carlos não estudou, então ele fracassou na prova de Física. Se Carlos jogou futebol, então ele não estudou. Carlos não fracassou na prova de Física.
Carlos não jogou futebol.
6. É correto o raciocínio lógico dado pela seqüência de proposições seguintes:
Se Antônio for bonito ou Maria for alta, então José será aprovado no concurso.
Maria é alta.
Portanto José será aprovado no concurso.
POLÍCIA FEDERAL 2009 - CESPE
BANCO DO BRASIL 2007 - CESPE
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7. É correto o raciocínio lógico dado pela seqüência de proposições seguintes:
Se Célia tiver um bom currículo, então ela conseguirá um emprego.
Ela conseguiu um emprego.
Portanto, Célia tem um bom currículo.
8. Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente três proposições.
“A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
A expressão X + Y é positiva.
O valor de .
Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
O que é isto?
9. A proposição funcional “Para qualquer x, tem-se que é verdadeira para todos os
valores de x que estão no conjunto .
10. A proposição funcional “Existem números que são divisíveis por 2 e por 3” é verdadeira
para elementos do conjunto {2, 3, 9, 10, 15, 16}.
11. Duas pessoas carregam fichas nas cores branca e preta. Quando a primeira pessoa carrega
a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha preta, ela fala
somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa carrega a ficha branca, ela fala
somente mentira, mas, quando carrega a ficha preta, fala somente verdades.
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
Se a primeira pessoa diz “Nossas fichas não são da mesma cor” e a segunda pessoa diz “Nossas
fichas são da mesma cor”, então, pode-se concluir que a segunda pessoa está dizendo a verdade
12. Considere as seguintes proposições:
P: “Mara trabalha” e Q: “Mara ganha dinheiro”
Nessa situação, é válido o argumento em que as premissas são “Mara não trabalha ou Mara
ganha dinheiro” e “Mara não trabalha”, e a conclusão é “Mara não ganha dinheiro”
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13. Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças:
(I) O BB foi criado em 1980.
(II) Faça seu trabalho corretamente.
(III) Manuela tem mais de 40 anos de idade
14. A proposição simbólica (P Q) R possui, no máximo, 4 avaliações
15. Uma expressão da forma é uma proposição que tem exatamente as mesmas
valorações V ou F da proposição A B.
16. Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e “Mara não
acertou na loteria” sejam a m b a s p r o p o s i ç õ e s v e r d a d e i r a s . S i m b o l i z a
n d o adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou rica” é
também verdadeira.
17. A proposição simbolizada por (AB)(BA) possui uma única valoração F.
18. Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja verdadeira.
Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é verdadeira
19. A negação da proposição A B possui os mesmos valores lógicos que a proposição A
(¬B).
20. Considere que A seja a proposição “As palavras têm vida” e B seja a proposição “Vestem-se
de significados”, e que sejam consideradas verdadeiras. Nesse caso, a proposição A (¬B) é
F
BANCO DO BRASIL 2008 - CESPE
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21. A negação da proposição “As palavras mascaram-se” pode ser corretamente expressa pela
proposição “Nenhuma palavra se mascara”
22. A proposição “Se as reservas internacionais em moeda forte aumentam, então o país fica
protegido de ataques especulativos” pode também ser corretamente expressa por “O país
ficar protegido de ataques especulativos é condição necessária para que as reservas
internacionais aumentem”.
23. A proposição “Se o Brasil não tem reservas de 190 milhões de dólares, então o Brasil tem
reservas menores que as da Índia” tem valor lógico F.
24. Toda proposição simbolizada na forma AB tem os mesmos valores lógicos que a
proposição BA
25. A proposição “Existem países cujas reservas ultrapassam meio bilhão de dólares” é F
quando se considera que o conjunto dos países em questão é {Brasil, Índia, Coréia do Sul,
Rússia}
26. Considerando como V as proposições “Os países de economias emergentes têm grandes
reservas internacionais” e “O Brasil tem grandes reservas internacionais”, é correto concluir
que a proposição “O Brasil é um país de economia emergente” é V
27. A frase “Quanto subiu o percentual de mulheres assalariadas nos últimos 10 anos?” não
pode ser considerada uma proposição
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28. Suponha um argumento no qual as premissas sejam as proposições I e II abaixo.
I Se uma mulher está desempregada, então, ela é infeliz.
II Se uma mulher é infeliz, então, ela vive pouco.
Nesse caso, se a conclusão for a proposição “Mulheres desempregadas vivem pouco”, tem-se um
argumento correto
29. Considere que A seja a proposição “O número de mulheres no mercado de trabalho
mundial atingiu 1,2 bilhão, em 2007” e B seja a proposição “O percentual de mulheres que
trabalhavam no campo era maior que o percentual de mulheres que trabalhavam em
serviços, em 2007”. Atribuindo valores lógicos, V ou F, à proposição A e à proposição B, de
acordo com o referido texto, pode-se garantir que a proposição (¬A) B é V.
30. Atribuindo-se todos os possíveis valores lógicos V ou F às proposições A e B, a proposição
terá três valores lógicos F.
31. Considerando-se como V a proposição “Sem linguagem, não há acesso à realidade”,
conclui-se que a proposição “Se não há linguagem, então não há acesso à realidade” é
também V.
32. Se o valor lógico da proposição “Se as operações de crédito no país aumentam, então os
bancos ganham muito dinheiro” é V, então é correto concluir que o valor lógico da proposição
“Se os bancos não ganham muito dinheiro, então as operações de crédito no país não
aumentam” é também V.
33. A negação da proposição “Existe banco brasileiro que fica com mais de 32 dólares de cada
100 dólares investidos” pode ser assim redigida: “Nenhum banco brasileiro fica com mais de
32 dólares de cada 100 dólares investidos.”
34. Se a proposição “Algum banco lucra mais no Brasil que nos EUA” tiver valor lógico V, a
proposição “Se todos os bancos lucram mais nos EUA que no Brasil, então os correntistas têm
melhores serviços lá do que aqui” será F.
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GABARITO
1 E 2 E 3 C 4 E
5 C 6 C 7 E 8 E
9 E 10 E 11 C 12 E
13 C 14 E 15 C 16 E
17 C 18 E 19 C 20 C
21 E 22 C 23 E 24 E
25 E 26 E 27 C 28 C
29 E 30 E 31 C 32 C
33 C 34 E
GABARITO
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35. (TCE-ES – 2012) Considerando as definições acima e a proposição:
, julgue os itens a seguir. A negação da referida
proposição é a proposição:
36. (TCE-ES – 2012) Considerando as definições acima e a
proposição , julgue os itens a seguir. Essa proposição
é logicamente equivalente à proposição
37. (TCE-ES – 2012) Considerando as definições acima e a
proposição ,julgue os itens a seguir. Se P e S forem V e
Q e R forem F, então o valor lógico da proposição em questão será F.
38. (TCE-ES – 2012) Considere que a proposição-conclusão do auditor possa ser
escrita, simbolicamente, na forma em que P, Q e R sejam proposições
adequadamente escolhidas. Nesse caso, a negação da proposição-conclusão do
auditor estará corretamente escrita na forma
39. (TCE-ES – 2012) Na auditoria de uma empresa, o auditor concluiu que: “Ocorreu
desvio de recursos se, e somente se, o gerente financeiro e o presidente da
empresa estiveram envolvidos nesse desvio”. Considerando que a conclusão do
auditor corresponde a uma proposição verdadeira, julgue os itens seguintes. A
proposição “Se o gerente financeiro esteve envolvido no desvio mas o presidente
não, então não ocorreu desvio de recursos” é verdadeira.
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Página 38 Prof. Edgar Abreu
40. (TCE-ES – 2012) Na auditoria de uma empresa, o auditor concluiu que: “Ocorreu
desvio de recursos se, e somente se, o gerente financeiro e o presidente da
empresa estiveram envolvidos nesse desvio”. Considerando que a conclusão do
auditor corresponde a uma proposição verdadeira, julgue os itens seguintes. A
proposição “Não ocorreu desvio se, e somente se nem o gerente financeiro nem o
presidente estiveram envolvidos” é verdadeira.
41. (ANATEL– 2012) A negação da proposição “Ocorre falha técnica na chamada ou
a operadora interrompe a chamada de forma proposital” é corretamente expressa
por “Não ocorre falha técnica na chamada nem a operadora interrompe a chamada
de forma proposital”.
42. (ANATEL– 2012) Supondo que, por determinação da ANATEL, as empresas
operadoras de telefonia móvel tenham enviado a seguinte mensagem a seus
clientes: “Caso não queira receber mensagem publicitária desta prestadora, envie
um SMS gratuito com a palavra SAIR para 1111”, julgue os próximos itens,
considerando que a mensagem corresponda à proposição P. A proposição P é
logicamente equivalente à proposição “Queira receber mensagem publicitária
desta prestadora ou envie um SMS gratuito com a palavra SAIR para 1111.”
43. (ANCINE– 2012) A negação da proposição “Todo ator sabe cantar e dançar” é
equivalente a “Existe ator que não sabe cantar ou que não sabe dançar”.
44. (ANCINE– 2012) A proposição tem somente o valor lógico V,
independentemente dos valores lógicos de P e Q.
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45. (ANCINE– 2012) A proposição é logicamente equivalente à
proposição
46. (ANCINE– 2012) A proposição “Se todo diretor é excêntrico e algum excêntrico é
mau ator, então algum diretor é mau ator” é logicamente equivalente à
proposição “Algum diretor não é excêntrico ou todo excêntrico é bom ator ou
algum diretor é mau ator”.
47. (PMCE– 2012) Acerca da proposição R: “A população aprende a votar ou haverá
novos atos de corrupção”, julgue os itens seguintes. A proposição “Enquanto a
população não aprender a votar, haverá novos casos de corrupção” tem o mesmo
valor lógico da proposição R.
48. (PMCE– 2012) Acerca da proposição R: “A população aprende a votar ou haverá
novos atos de corrupção”, julgue os itens seguintes. Se P e Q forem,
respectivamente, as proposições “A população aprende a votar” e “Haverá novos
atos de corrupção”, então a proposição R estará corretamente assim
simbolizada:
O cenário político de uma pequena cidade tem sido movimentado por denúncias a
respeito da existência de um esquema de compra de votos dos vereadores. A dúvida
quanto a esse esquema persiste em três pontos, correspondentes às proposições P, Q
e R, abaixo:
P: O vereador Vitor não participou do esquema;
Q: O prefeito Pérsio sabia do esquema;
R: O chefe de gabinete do prefeito foi o mentor do esquema.
Os trabalhos de investigação de uma CPI da câmara municipal conduziram às premissas P1, P2 e
P3 seguintes:
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Página 40 Prof. Edgar Abreu
P1: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o prefeito Pérsio não sabia do
esquema.
P2: Ou o chefe de gabinete foi o mentor do esquema, ou o prefeito Pérsio sabia do esquema, mas
não ambos.
P3: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o chefe de gabinete não foi o mentor
do esquema.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, acerca de proposições lógicas.
49. (TRE/RJ– 2012) Das premissas P1, P2 e P3, é correto afirmar que “O chefe de
gabinete foi o mentor do esquema ou o vereador Vitor participou do esquema”.
50. (TRE/RJ– 2012) A premissa P1 é logicamente equivalente à proposição “Se o
prefeito Pérsio sabia do esquema, então o vereador Vitor participou do esquema”.
51. (TRE/RJ– 2012) A premissa P2 pode ser corretamente representada por R V Q.
52. (TRE/RJ– 2012) A premissa P3 é logicamente equivalente à proposição “O
vereador Vitor participou do esquema ou o chefe de gabinete não foi o mentor do
esquema”.
53. (TRE/RJ– 2012) Considerando que as proposições P e R sejam verdadeiras,
então, nesse caso, a premissa P3 será falsa.
54. (TRE/RJ– 2012) A partir das premissas P1, P2 e P3, é correto inferir que o
prefeito Pérsio não sabia do esquema.
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GABARITO
35 E 36 C 37 E 38 C
39 C 40 E 41 C 42 C
43 C 44 E 45 E 46 C
47 C 48 E 49 C 50 C
51 E 52 E 53 E 54 C