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Em 2016, as oportunidades estarão abertas em todos os setores da economia local. O diferencial está na capacidade do profis- sional em se qualificar para conquistar a tão sonhada vaga no mercado de trabalho no Amazonas. Páginas 2 a 5 Qualificação ‘dá o tom’ no mercado de trabalho Agronegócio investe em mão de obra capacitada Quem está ‘de olho’ em uma vaga na agropecuária deve buscar a capaci- tação, pois as oportunidades estão abertas nas fazendas do Amazonas. O salário inicial pode chegar a R$ 6 mil, conforme a função. Página 4 SETOR PRIMÁRIO Não pode ser vendida separadamente MANAUS, SEGUNDAFEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Raio X do emprego - 12 de janeiro de 2016

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Raio X do emprego - Caderno especial de empregos do jornal Amazonas EM TEMPO

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Em 2016, as oportunidades estarão abertas em todos os setores da economia local. O diferencial está na capacidade do profis-sional em se qualificar para conquistar a tão sonhada vaga no mercado de trabalho no Amazonas. Páginas 2 a 5

Qualifi cação ‘dá o tom’ no

mercado de trabalho

Agronegócio investe emmão de obra capacitadaQuem está ‘de olho’ em uma vaga na agropecuária deve buscar a capaci-tação, pois as oportunidades estão abertas nas fazendas do Amazonas. O salário inicial pode chegar a R$ 6 mil, conforme a função. Página 4

SETOR PRIMÁRIO

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MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

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2 7MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016 MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Capacitação

Preço do gás de cozinhavai sofrer novo reajuste em Manaus

é a chave para a construção civil

Na construção civil do Amazonas há uma ex-pectativa sobre a aber-

tura de, aproximadamente, 1,5 mil vagas de emprego, neste ano, a partir do lançamento de obras públicas no Estado.

Outro ponto positivo é que nenhuma dessas vagas fi cará aberta por falta de mão de obra qualifi cada, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-trias da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio.

Até 2012, havia uma de-manda grande por mão de obra no setor, que não era atendida pelos trabalha-

dores de Manaus por falta de qualifi cação profi ssional.

Porém, a partir daquele ano, lembra Custódio, o Sintraco-mec-AM iniciou uma série de cursos de capacitação em parceria com o Serviço Na-cional da Indústria (Senai), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM) e órgãos dos governos municipal e estadual, para tentar reverter o quadro vigente há quase quatro anos.

Com esse time de parceiros, trabalhadores foram qualifi ca-dos nos cursos de bombeiro hidráulico, eletricista, monta-gem, caldeireiro (tanque em re-fi naria), soldador, pedreiro de fachada e operador de moinho.

“Hoje é quase zero a neces-sidade de preenchimento de vagas com os trabalhadores sem qualifi cação na constru-ção civil do Amazonas. Hoje, temos um índice de capacita-ção que atinge mais de 90% dos trabalhadores do setor no Estado. Antes, por causa dessa

falta de qualifi cação na região, tínhamos um número grande de pessoas que vinham de ou-tros Estados”, afi rma Custódio.

Outro fator importante é que, além dos cursos de capa-citação, no Amazonas, há uma quantidade de profi ssionais da construção civil que também foram qualifi cados pelas uni-versidades nos cursos de en-genharia e arquitetura.

CursosA partir de fevereiro o Sin-

tracomec iniciará novos cursos para formação de montador de andaime, caldeireiro, bombei-ro hidráulico, leitura de pro-jeto, eletricista predial e de alta tensão, soldador de tigres (máquina de solda elétrica) e soldador de tubulação.

Os cursos serão realizados em parceria com a Associa-ção Brasileira de Manutenção (Abraman). “As empresas não podem mais reclamar que não há trabalhadores qualifi cados para atuar na construção civil”, diz Cícero Custódio.

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AÇÃO

Empresas de Manaus oferecem cursos de capacitação para operários

A partir do próximo dia 13, estarão abertas as inscrições para o processo seletivo que vai contratar 251 pessoas em caráter temporário para trabalhar na Agência Ama-zonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) na capital e no interior.

Os editais convocando para o processo seletivo foram pu-blicados na semana passada no Diário Ofi cial do Estado

(DOE). Os aprovados vão atuar nos projetos Vidativa, Ctara e nos Centros Estadu-ais de Convivência da Família e do Idoso, executados em parceria com a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e no projeto Di-namização das Cadeias Pro-dutivas Agropecuárias, que será executado em parceira com a Secretaria de Produção Rural (Seprors).

Os salários variam de R$ 880 a R$ 4 mil, segundo dados dos editais, que estão dispo-níveis no endereço eletrônico: www.aades.am.gov.br.

As inscrições para os pro-cessos seletivos simplifi ca-dos são gratuitas e serão realizadas a partir de 0h do dia 13 de janeiro até as 23h59 do dia 18 de janeiro, por meio do site www.aades.am.gov.br.

AADES disponibiliza 251 vagas

Interessado em uma vaga pode consultar editais no site da AADES

A partir de hoje, amazonenses deverão pagar mais caro pela botija de gás, que sofrerá novo aumento

O preço do gás de cozinha sofrerá um novo reajus-te a partir de hoje (11),

em Manaus. Os revendedores alegam que irão passar o au-mento ao consumidor após a alta do Imposto Sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 18%.

Com os novos ajustes, a botija, que hoje é encontrada a R$ 48 (média) deve passar a custar até R$ 52 (média) para as de 13 quilos. Outras

alternativas, também, devem ser reajustadas. Os preços dos outros produtos fi carão assim, segundo os empresários: R$ 37 para as de 8 quilos, e R$ 26 para as de 5 quilos.

O empresário Alfrânio Guer-ra, dono de uma distribuidora do bairro Alvorada I, Zona Oes-te, afi rmou que cada distribui-dora é livre para trabalhar com seu preço de mercado. “Temos que repassar o aumento. Cada um sabe o valor que deve tra-balhar”, garantiu.

A dona de casa Vera Lúcia, moradora do bairro São Rai-mundo, Zona Centro-Oeste, fi cou insatisfeita com a alta.

“Não adianta em nada o sa-lário mínimo aumentar. Se dão aumento, produtos, alimentos, energia e outros itens mais, tudo tem subido ultimamente. Sei que é pouco, mas se juntar-mos, no fi nal faz a diferença”, reclamou Vera.

EXPEDIENTEEDIÇÃO Anwar Assi

REPORTAGEMEmerson Quaresma

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSAdyel Vieira

Com previsão de abrir, aproximadamente, 1,5 mil vagas de trabalho neste ano, o setor da construção civil no Estado do Amazonas chegou a um ponto em que a oferta de trabalho não aceita mais pessoas sem a devida quali-fi cação profi ssional

Revendedores afi rmam que vão repassar para os consu-midores o último aumento da alíquota do ICMS, que subiu de 17% para 18%, penalizan-do a população, que pagará R$ 4 a mais pela botija de 13 quilos em Manaus

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6 3MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016 MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Cansados de esperar pelo governo, voluntários que apoiam a revitalização da

BR-319 “arregaçaram as man-gas” para recuperar os trechos mais críticos da estrada que liga a capital Manaus a Porto Velho, em Rondônia.

No último sábado (9), eles construíram uma passagem de madeira no quilômetro 350 da BR-319, considerado o pior trecho da rodovia, em uma ope-ração batizada de “Beija-Flor”.

Segundo André Marcílio, que é um dos fundadores do movimento “BR-319 - Nós queremos o Brasil”, a ação dos voluntários visa chamar

a atenção das autoridades estaduais e federais para os problemas que a população enfrenta para usar a BR-319.

Segundo ele, o grupo pre-tende recuperar outros tre-chos que oferecem perigo de tráfego aos usuários da estrada, em especial durante o período de chuva.

“O perigo de alguém morrer é constante. Construímos essa ponte de madeira para tirar as pessoas do lamaçal e permitir que os veículos possam tra-fegar com segurança nesses trechos mais críticos”, disse.

De acordo com o professor Pedro Fernandes da Silva, 38, que também integra o movi-mento em prol da recuperação da BR-319, o grupo terá uma reunião hoje, às 14h, com o governador José Melo para tratar do assunto.

“Esperamos que o governo do Estado do Amazonas ajude a revitalizar a BR-319 e, desta forma, benefi ciar as pessoas que precisam dela para viver”, comentou Silva.

PropostaNa semana passada, o go-

verno do Amazonas ofi ciali-zou uma proposta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) em que solicita a transferência para o Instituto de Proteção Ambien-tal do Estado do Amazonas (Ipaam) a responsabilidade pelo licenciamento ambiental da obra de recuperação da BR-319 - instalação, operação e manutenção -, em toda a extensão no âmbito estadual. Motoqueiro trafega por um dos trechos de barro da estrada BR-319

Engenheiros encontram um ‘porto seguro’ nas fábricas do PIM

À espera de um reaque-cimento do setor, a indústria amazonense

pode absorver profissionais de engenharia em 2016.

De acordo com o vice-pre-sidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, caso o principal cliente do Polo Industrial

de Manaus (PIM), que é o mercado nacional, se rea-queça no próximo trimestre ou, até mesmo, no segundo semestre, com modernização dos processos produtivos, a indústria sentirá a carência de engenheiros de produção especializados em inovação.

“A indústria sentirá tam-bém a falta de especialis-tas em todas as atividades econômicas, principalmente nas áreas tributária, previ-denciária e fiscal”, confirma o empresário.

Segundo ele, as fábricas, por enquanto, estão mais cautelosas e, por este motivo, elas têm contratado menos. Mas, com o aquecimento da economia, a demanda por

novos profissionais crescerá. “A partir do momento que vol-tarmos a crescer, a indústria vai precisar chamar, pois com a queda na produção, muitos profissionais foram afasta-dos e, em breve, as vagas abertas com a saída deles

deverão ser preenchidas”, salienta o vice-presidente da Fieam.

AmpliaçãoDe acordo com o presidente

do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, atualmente, o mercado de trabalho disponibiliza profi s-sionais qualifi cados para o polo industrial amazonense.

Ele contou que quando che-gou a Manaus, no ano de 1993, a cidade contava com cinco faculdades apenas e hoje tem, aproximadamente, 20 instituições de ensino que qualificam mão de obra para a indústria local.

“As áreas que possuem maior procura por parte das

empresas são as de enge-nharia mecânica, eletrotéc-nica e mecatrônica. Hoje, há cursos em Manaus que atendem essa demanda do setor”, avalia Périco.

Para chão de fábrica, ele apontou que o setor é aten-dido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Se-nai) e pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Ino-vação Tecnológica (Fucapi).

O nível de capacitação é tão grande na região que a indústria, às vezes, che-ga a encontrar problemas para abrir mais oportunida-des. “Nesse período, o que temos é dificuldade de ar-rumar vagas de emprego”, comenta Périco.

PREVISÃO

Apesar de fechar 2015 com quase 30 mil a menos em relação a 2014, o PIM deverá voltar a con-tratar com a retoma-da do aquecimento do setor, previsto para este ano, segundo avaliação da Fieam

ORGANIZAÇÃO

Integrantes do movi-mento “BR-319 - Nós queremos o Brasil” vão criar, em breve, uma associação para defender a recupera-ção da estrada, que sofre com buracos, falta de asfalto, acos-tamento e iluminação

Voluntários recuperamtrechos mais críticos da BR-319

Enquanto o impasse para revitalizar a BR-319 não se resolve entre as esferas de governo, a própria população toma a iniciativa de conser-tar os locais mais deterio-rados da estrada que liga Manaus a Porto Velho

Mecânica, eletrotécnica e mecatrônica são algu-mas das áreas da engenha-ria que serão demandadas pelas fábricas do Distrito Industrial, que apesar da crise, têm lutado para man-ter a oferta de empregos

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4 5MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016 MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Na contramão dos demais setores, o agronegócio amazonense tem neces-

sitado de profi ssionais para diversos segmentos, com salá-rios iniciais que podem chegar a R$ 6 mil, em média.

O setor agropecuário é um dos poucos no Estado que tem difi culdade para preencher ou substituir postos de trabalho por falta de perfi l ou qualifi -

cação profi ssional.Segundo o presidente da

Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço Silva Júnior, o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar) formou nos últimos dois anos no Es-tado, aproximadamente, 4 mil produtores rurais.

Porém, segundo ele, esse número não foi sufi ciente para o setor. Isto porque, o Estado conta com mais de 19 mil fazendas em atividade, confor-me dados da Agência de defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf).

De acordo com o presidente da Faea, há locais no interior do Estado que estão sem pro-dutor capacitado para desem-penhar o trabalho na parte de

produção. Segundo Lourenço, a situação mais crítica se en-contra, principalmente, no sul do Amazonas onde a pecuária tem avançado.

DemandaEntre as funções mais de-

mandadas estão a de insemi-nador de gado para o melho-ramento genético do rebanho, operadores de trator agrícola, profi ssionais de manejo de vaca leiteira e até mesmo va-queiros e gerente de fazenda.

“Temos carência também de médico veterinário nas regiões do Purus e do Madeira, para atuarem em municípios como Boca do Acre, Apuí e Manicoré, onde a pecuária mostra mais força no Estado”, explica o presidente da Faea.

Agropecuáriabusca profi ssionais qualifi cados no interior

Veterinários e inseminadores de gado qualifi cados são demandados pelo setor agropecuário da região Fazer o manejo do leite da vaca requer profi ssionais com capacitação

O setor primário é o meio de sustento de, aproxima-damente, 276 mil pessoas no Amazonas, conforme dados da Faea.

Apesar do número, a ati-vidade rural sofre com a escassez de técnicos na área de piscicultura para tomar conta da produção que começou a dar sinais de crescimento.

“O Amazonas tem bons engenheiros de pesca e agrônomos que dão as-sistência às comunidades,

mas no dia a dia quem toma conta são os trabalhadores rurais”, conta o presidente da Faea.

Segundo Lourenço, o Se-nar tem ampliado o atendi-mento por meio de cursos gratuitos a distância pela internet, como no Cadas-tramento Rural para a ins-crições dos imóveis rurais.

Ele destacou que, na bus-ca por sanar as difi culdades com internet, a Faea insta-lou salas de inclusão digital rural no interior do Estado.

Os cursos de formação realizados pelo Senar nos últimos anos, segundo o presidente da Faea, Muni Lourenço, atendeu em-preendimentos que usam tecnologia para usinas de guaraná e de benefi ciamen-to de cana-de-açúcar.

Eles também formaram, inclusive, operadores de colheitadeiras agrícolas para atender a demanda de empresas que usam essa tecnologia no Estado. Para Lourenço, essa ne-cessidade de profi ssionais no agronegócio do Estado

mostra que o setor está em crescimento.

O último dado do Institu-to Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bru-to (PIB) do Amazonas, de 2013, aponta que o setor primário representava 7% do Estado.

“Se mantido o crescimen-to da atividade, a Faea acre-dita que nos próximos cinco anos o setor alcançará 10% do PIB do Estado, com o au-mento da fruticultura e da piscicultura no Amazonas”, avalia Lourenço.

Técnicos para a piscicultura

Formação amplia a oferta local

Contrataçõesvão aumentar com as Olimpíadas

A realização de alguns jo-gos das Olimpíadas em Manaus deve aquecer

as contratações no setor de serviços do Amazonas.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), José Roberto Tadros, há mão de obra qualifi cada sufi ciente para as empresas que forem contratar na região.

Segundo ele, a capacitação foi intensifi cada nos últimos anos com a chegada de gran-des redes de hotéis e res-taurantes, empreendimentos que absorveram os funcioná-rios qualifi cados pelo Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

“Os bons restaurantes ab-solveram grande parte desse pessoal. Nos últimos anos, Ma-naus ganhou redes de grandes hotéis que também contrata-ram a mão de obra preparada pelo Senac”, afi rma.

CrescimentoConforme Tadros, após a

Copa do Mundo de 2014 ocor-reram vários desligamentos de profi ssionais, os quais de-vem ser recontratados para a demanda das Olimpíadas, bem como pela possível re-tomada do crescimento da economia nacional. “À medida que a economia cresce, o mer-cado começa a procurar mão de obra qualifi cada”, avalia.

Um dos segmentos que de-verá contratar para as Olim-píadas será o de bares e restaurantes, a exemplo do que ocorreu durante a Copa 2014 em Manaus. Garçons e funcionários de serviços ge-rais serão demandados. Comércio abrirá mais espaços para profi ssionais com perfi l de líder

Inseminador de gado para o melhoramento genético do rebanho, operadores de trator agrícola, profi ssionais de manejo de vaca leiteira, veterinários, vaqueiros e até gerente de fazenda são as principais ofertas no agro-negócio do Amazonas

De acordo com a Fecomér-cio, Manaus conta com pro-fi ssionais qualifi cados para atender a demanda dos ba-res e restaurantes, além de outros empreendimentos do setor de serviços, que devem contratar com a chegada dos Jogos Olímpicos

A partir deste mês o comércio varejista deve-rá chamar, aproximada-mente, mil funcionários com perfi l de liderança para realizar substitui-ções em cargos de geren-te, subgerente e fi scais. Segundo a Câmara de Di-rigentes Lojistas de Ma-naus (CDL-Manaus), os empresários começaram a levantar a necessidade de melhorar o quadro de funcionários.

“Há uma procura por pessoal com liderança para substituir aqueles que não se encaixaram neste perfi l”, afi rma o pre-sidente da CDL-Manaus, Ralph Assayag.

Vaga para ‘lideranças’ no comércio

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4 5MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016 MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

Na contramão dos demais setores, o agronegócio amazonense tem neces-

sitado de profi ssionais para diversos segmentos, com salá-rios iniciais que podem chegar a R$ 6 mil, em média.

O setor agropecuário é um dos poucos no Estado que tem difi culdade para preencher ou substituir postos de trabalho por falta de perfi l ou qualifi -

cação profi ssional.Segundo o presidente da

Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço Silva Júnior, o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar) formou nos últimos dois anos no Es-tado, aproximadamente, 4 mil produtores rurais.

Porém, segundo ele, esse número não foi sufi ciente para o setor. Isto porque, o Estado conta com mais de 19 mil fazendas em atividade, confor-me dados da Agência de defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf).

De acordo com o presidente da Faea, há locais no interior do Estado que estão sem pro-dutor capacitado para desem-penhar o trabalho na parte de

produção. Segundo Lourenço, a situação mais crítica se en-contra, principalmente, no sul do Amazonas onde a pecuária tem avançado.

DemandaEntre as funções mais de-

mandadas estão a de insemi-nador de gado para o melho-ramento genético do rebanho, operadores de trator agrícola, profi ssionais de manejo de vaca leiteira e até mesmo va-queiros e gerente de fazenda.

“Temos carência também de médico veterinário nas regiões do Purus e do Madeira, para atuarem em municípios como Boca do Acre, Apuí e Manicoré, onde a pecuária mostra mais força no Estado”, explica o presidente da Faea.

Agropecuáriabusca profi ssionais qualifi cados no interior

Veterinários e inseminadores de gado qualifi cados são demandados pelo setor agropecuário da região Fazer o manejo do leite da vaca requer profi ssionais com capacitação

O setor primário é o meio de sustento de, aproxima-damente, 276 mil pessoas no Amazonas, conforme dados da Faea.

Apesar do número, a ati-vidade rural sofre com a escassez de técnicos na área de piscicultura para tomar conta da produção que começou a dar sinais de crescimento.

“O Amazonas tem bons engenheiros de pesca e agrônomos que dão as-sistência às comunidades,

mas no dia a dia quem toma conta são os trabalhadores rurais”, conta o presidente da Faea.

Segundo Lourenço, o Se-nar tem ampliado o atendi-mento por meio de cursos gratuitos a distância pela internet, como no Cadas-tramento Rural para a ins-crições dos imóveis rurais.

Ele destacou que, na bus-ca por sanar as difi culdades com internet, a Faea insta-lou salas de inclusão digital rural no interior do Estado.

Os cursos de formação realizados pelo Senar nos últimos anos, segundo o presidente da Faea, Muni Lourenço, atendeu em-preendimentos que usam tecnologia para usinas de guaraná e de benefi ciamen-to de cana-de-açúcar.

Eles também formaram, inclusive, operadores de colheitadeiras agrícolas para atender a demanda de empresas que usam essa tecnologia no Estado. Para Lourenço, essa ne-cessidade de profi ssionais no agronegócio do Estado

mostra que o setor está em crescimento.

O último dado do Institu-to Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bru-to (PIB) do Amazonas, de 2013, aponta que o setor primário representava 7% do Estado.

“Se mantido o crescimen-to da atividade, a Faea acre-dita que nos próximos cinco anos o setor alcançará 10% do PIB do Estado, com o au-mento da fruticultura e da piscicultura no Amazonas”, avalia Lourenço.

Técnicos para a piscicultura

Formação amplia a oferta local

Contrataçõesvão aumentar com as Olimpíadas

A realização de alguns jo-gos das Olimpíadas em Manaus deve aquecer

as contratações no setor de serviços do Amazonas.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), José Roberto Tadros, há mão de obra qualifi cada sufi ciente para as empresas que forem contratar na região.

Segundo ele, a capacitação foi intensifi cada nos últimos anos com a chegada de gran-des redes de hotéis e res-taurantes, empreendimentos que absorveram os funcioná-rios qualifi cados pelo Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

“Os bons restaurantes ab-solveram grande parte desse pessoal. Nos últimos anos, Ma-naus ganhou redes de grandes hotéis que também contrata-ram a mão de obra preparada pelo Senac”, afi rma.

CrescimentoConforme Tadros, após a

Copa do Mundo de 2014 ocor-reram vários desligamentos de profi ssionais, os quais de-vem ser recontratados para a demanda das Olimpíadas, bem como pela possível re-tomada do crescimento da economia nacional. “À medida que a economia cresce, o mer-cado começa a procurar mão de obra qualifi cada”, avalia.

Um dos segmentos que de-verá contratar para as Olim-píadas será o de bares e restaurantes, a exemplo do que ocorreu durante a Copa 2014 em Manaus. Garçons e funcionários de serviços ge-rais serão demandados. Comércio abrirá mais espaços para profi ssionais com perfi l de líder

Inseminador de gado para o melhoramento genético do rebanho, operadores de trator agrícola, profi ssionais de manejo de vaca leiteira, veterinários, vaqueiros e até gerente de fazenda são as principais ofertas no agro-negócio do Amazonas

De acordo com a Fecomér-cio, Manaus conta com pro-fi ssionais qualifi cados para atender a demanda dos ba-res e restaurantes, além de outros empreendimentos do setor de serviços, que devem contratar com a chegada dos Jogos Olímpicos

A partir deste mês o comércio varejista deve-rá chamar, aproximada-mente, mil funcionários com perfi l de liderança para realizar substitui-ções em cargos de geren-te, subgerente e fi scais. Segundo a Câmara de Di-rigentes Lojistas de Ma-naus (CDL-Manaus), os empresários começaram a levantar a necessidade de melhorar o quadro de funcionários.

“Há uma procura por pessoal com liderança para substituir aqueles que não se encaixaram neste perfi l”, afi rma o pre-sidente da CDL-Manaus, Ralph Assayag.

Vaga para ‘lideranças’ no comércio

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Cansados de esperar pelo governo, voluntários que apoiam a revitalização da

BR-319 “arregaçaram as man-gas” para recuperar os trechos mais críticos da estrada que liga a capital Manaus a Porto Velho, em Rondônia.

No último sábado (9), eles construíram uma passagem de madeira no quilômetro 350 da BR-319, considerado o pior trecho da rodovia, em uma ope-ração batizada de “Beija-Flor”.

Segundo André Marcílio, que é um dos fundadores do movimento “BR-319 - Nós queremos o Brasil”, a ação dos voluntários visa chamar

a atenção das autoridades estaduais e federais para os problemas que a população enfrenta para usar a BR-319.

Segundo ele, o grupo pre-tende recuperar outros tre-chos que oferecem perigo de tráfego aos usuários da estrada, em especial durante o período de chuva.

“O perigo de alguém morrer é constante. Construímos essa ponte de madeira para tirar as pessoas do lamaçal e permitir que os veículos possam tra-fegar com segurança nesses trechos mais críticos”, disse.

De acordo com o professor Pedro Fernandes da Silva, 38, que também integra o movi-mento em prol da recuperação da BR-319, o grupo terá uma reunião hoje, às 14h, com o governador José Melo para tratar do assunto.

“Esperamos que o governo do Estado do Amazonas ajude a revitalizar a BR-319 e, desta forma, benefi ciar as pessoas que precisam dela para viver”, comentou Silva.

PropostaNa semana passada, o go-

verno do Amazonas ofi ciali-zou uma proposta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) em que solicita a transferência para o Instituto de Proteção Ambien-tal do Estado do Amazonas (Ipaam) a responsabilidade pelo licenciamento ambiental da obra de recuperação da BR-319 - instalação, operação e manutenção -, em toda a extensão no âmbito estadual. Motoqueiro trafega por um dos trechos de barro da estrada BR-319

Engenheiros encontram um ‘porto seguro’ nas fábricas do PIM

À espera de um reaque-cimento do setor, a indústria amazonense

pode absorver profissionais de engenharia em 2016.

De acordo com o vice-pre-sidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, caso o principal cliente do Polo Industrial

de Manaus (PIM), que é o mercado nacional, se rea-queça no próximo trimestre ou, até mesmo, no segundo semestre, com modernização dos processos produtivos, a indústria sentirá a carência de engenheiros de produção especializados em inovação.

“A indústria sentirá tam-bém a falta de especialis-tas em todas as atividades econômicas, principalmente nas áreas tributária, previ-denciária e fiscal”, confirma o empresário.

Segundo ele, as fábricas, por enquanto, estão mais cautelosas e, por este motivo, elas têm contratado menos. Mas, com o aquecimento da economia, a demanda por

novos profissionais crescerá. “A partir do momento que vol-tarmos a crescer, a indústria vai precisar chamar, pois com a queda na produção, muitos profissionais foram afasta-dos e, em breve, as vagas abertas com a saída deles

deverão ser preenchidas”, salienta o vice-presidente da Fieam.

AmpliaçãoDe acordo com o presidente

do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, atualmente, o mercado de trabalho disponibiliza profi s-sionais qualifi cados para o polo industrial amazonense.

Ele contou que quando che-gou a Manaus, no ano de 1993, a cidade contava com cinco faculdades apenas e hoje tem, aproximadamente, 20 instituições de ensino que qualificam mão de obra para a indústria local.

“As áreas que possuem maior procura por parte das

empresas são as de enge-nharia mecânica, eletrotéc-nica e mecatrônica. Hoje, há cursos em Manaus que atendem essa demanda do setor”, avalia Périco.

Para chão de fábrica, ele apontou que o setor é aten-dido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Se-nai) e pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Ino-vação Tecnológica (Fucapi).

O nível de capacitação é tão grande na região que a indústria, às vezes, che-ga a encontrar problemas para abrir mais oportunida-des. “Nesse período, o que temos é dificuldade de ar-rumar vagas de emprego”, comenta Périco.

PREVISÃO

Apesar de fechar 2015 com quase 30 mil a menos em relação a 2014, o PIM deverá voltar a con-tratar com a retoma-da do aquecimento do setor, previsto para este ano, segundo avaliação da Fieam

ORGANIZAÇÃO

Integrantes do movi-mento “BR-319 - Nós queremos o Brasil” vão criar, em breve, uma associação para defender a recupera-ção da estrada, que sofre com buracos, falta de asfalto, acos-tamento e iluminação

Voluntários recuperamtrechos mais críticos da BR-319

Enquanto o impasse para revitalizar a BR-319 não se resolve entre as esferas de governo, a própria população toma a iniciativa de conser-tar os locais mais deterio-rados da estrada que liga Manaus a Porto Velho

Mecânica, eletrotécnica e mecatrônica são algu-mas das áreas da engenha-ria que serão demandadas pelas fábricas do Distrito Industrial, que apesar da crise, têm lutado para man-ter a oferta de empregos

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10/01/2016 23:46:48

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Capacitação

Preço do gás de cozinhavai sofrer novo reajuste em Manaus

é a chave para a construção civil

Na construção civil do Amazonas há uma ex-pectativa sobre a aber-

tura de, aproximadamente, 1,5 mil vagas de emprego, neste ano, a partir do lançamento de obras públicas no Estado.

Outro ponto positivo é que nenhuma dessas vagas fi cará aberta por falta de mão de obra qualifi cada, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-trias da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio.

Até 2012, havia uma de-manda grande por mão de obra no setor, que não era atendida pelos trabalha-

dores de Manaus por falta de qualifi cação profi ssional.

Porém, a partir daquele ano, lembra Custódio, o Sintraco-mec-AM iniciou uma série de cursos de capacitação em parceria com o Serviço Na-cional da Indústria (Senai), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM) e órgãos dos governos municipal e estadual, para tentar reverter o quadro vigente há quase quatro anos.

Com esse time de parceiros, trabalhadores foram qualifi ca-dos nos cursos de bombeiro hidráulico, eletricista, monta-gem, caldeireiro (tanque em re-fi naria), soldador, pedreiro de fachada e operador de moinho.

“Hoje é quase zero a neces-sidade de preenchimento de vagas com os trabalhadores sem qualifi cação na constru-ção civil do Amazonas. Hoje, temos um índice de capacita-ção que atinge mais de 90% dos trabalhadores do setor no Estado. Antes, por causa dessa

falta de qualifi cação na região, tínhamos um número grande de pessoas que vinham de ou-tros Estados”, afi rma Custódio.

Outro fator importante é que, além dos cursos de capa-citação, no Amazonas, há uma quantidade de profi ssionais da construção civil que também foram qualifi cados pelas uni-versidades nos cursos de en-genharia e arquitetura.

CursosA partir de fevereiro o Sin-

tracomec iniciará novos cursos para formação de montador de andaime, caldeireiro, bombei-ro hidráulico, leitura de pro-jeto, eletricista predial e de alta tensão, soldador de tigres (máquina de solda elétrica) e soldador de tubulação.

Os cursos serão realizados em parceria com a Associa-ção Brasileira de Manutenção (Abraman). “As empresas não podem mais reclamar que não há trabalhadores qualifi cados para atuar na construção civil”, diz Cícero Custódio.

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AÇÃO

Empresas de Manaus oferecem cursos de capacitação para operários

A partir do próximo dia 13, estarão abertas as inscrições para o processo seletivo que vai contratar 251 pessoas em caráter temporário para trabalhar na Agência Ama-zonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) na capital e no interior.

Os editais convocando para o processo seletivo foram pu-blicados na semana passada no Diário Ofi cial do Estado

(DOE). Os aprovados vão atuar nos projetos Vidativa, Ctara e nos Centros Estadu-ais de Convivência da Família e do Idoso, executados em parceria com a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e no projeto Di-namização das Cadeias Pro-dutivas Agropecuárias, que será executado em parceira com a Secretaria de Produção Rural (Seprors).

Os salários variam de R$ 880 a R$ 4 mil, segundo dados dos editais, que estão dispo-níveis no endereço eletrônico: www.aades.am.gov.br.

As inscrições para os pro-cessos seletivos simplifi ca-dos são gratuitas e serão realizadas a partir de 0h do dia 13 de janeiro até as 23h59 do dia 18 de janeiro, por meio do site www.aades.am.gov.br.

AADES disponibiliza 251 vagas

Interessado em uma vaga pode consultar editais no site da AADES

A partir de hoje, amazonenses deverão pagar mais caro pela botija de gás, que sofrerá novo aumento

O preço do gás de cozinha sofrerá um novo reajus-te a partir de hoje (11),

em Manaus. Os revendedores alegam que irão passar o au-mento ao consumidor após a alta do Imposto Sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 18%.

Com os novos ajustes, a botija, que hoje é encontrada a R$ 48 (média) deve passar a custar até R$ 52 (média) para as de 13 quilos. Outras

alternativas, também, devem ser reajustadas. Os preços dos outros produtos fi carão assim, segundo os empresários: R$ 37 para as de 8 quilos, e R$ 26 para as de 5 quilos.

O empresário Alfrânio Guer-ra, dono de uma distribuidora do bairro Alvorada I, Zona Oes-te, afi rmou que cada distribui-dora é livre para trabalhar com seu preço de mercado. “Temos que repassar o aumento. Cada um sabe o valor que deve tra-balhar”, garantiu.

A dona de casa Vera Lúcia, moradora do bairro São Rai-mundo, Zona Centro-Oeste, fi cou insatisfeita com a alta.

“Não adianta em nada o sa-lário mínimo aumentar. Se dão aumento, produtos, alimentos, energia e outros itens mais, tudo tem subido ultimamente. Sei que é pouco, mas se juntar-mos, no fi nal faz a diferença”, reclamou Vera.

EXPEDIENTEEDIÇÃO Anwar Assi

REPORTAGEMEmerson Quaresma

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSAdyel Vieira

Com previsão de abrir, aproximadamente, 1,5 mil vagas de trabalho neste ano, o setor da construção civil no Estado do Amazonas chegou a um ponto em que a oferta de trabalho não aceita mais pessoas sem a devida quali-fi cação profi ssional

Revendedores afi rmam que vão repassar para os consu-midores o último aumento da alíquota do ICMS, que subiu de 17% para 18%, penalizan-do a população, que pagará R$ 4 a mais pela botija de 13 quilos em Manaus

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10/01/2016 23:21:44

Em 2016, as oportunidades estarão abertas em todos os setores da economia local. O diferencial está na capacidade do profis-sional em se qualificar para conquistar a tão sonhada vaga no mercado de trabalho no Amazonas. Páginas 2 a 5

Qualifi cação ‘dá o tom’ no

mercado de trabalho

Agronegócio investe emmão de obra capacitadaQuem está ‘de olho’ em uma vaga na agropecuária deve buscar a capaci-tação, pois as oportunidades estão abertas nas fazendas do Amazonas. O salário inicial pode chegar a R$ 6 mil, conforme a função. Página 4

SETOR PRIMÁRIO

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MANAUS, SEGUNDA�FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2016

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