Reflexao Poeticas de Rafael Martins Cunha Belem

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é um pequeno diario pessoal sobre toda existencia escrito de forma livre por mim

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Todos os recursos lingusticos que caracterizam nas palavras a fora das coisas e todo tipo de idia que seja amplificada na forma e nos invada o corpo, podem sempre ser aplicados, com puro cinismo; porque o ideal oposto a condio, e fraqueza e fora fazem parte de um mesmo plano.

O saudvel gostoso amargo torce o corpo, afasta as pessoas e prepara um novo juzo!Terico de cadeira!(perdoem a redundancia), se fala diferente no mais espero que se faa tambm...!ningum espera de ti mais conhecimento que protocolos, mas confundem os menos curiosos a ficarem longe dos livros.sempre acusa o animal por besta, antigo, estranho.tudo deve ser tratado! -somos conscientes! Mas justamente porque teme a prpria animalidade. as foras adestradas defendem sua sobrevivencia.acusa ainda mais o inorgnico, cr existir vazio sem perceber a plenitude daquilo que j no precisa se mover. a supervalorizao do deus homem est a postos pra dizer que todos so maiores e tudo submete-se ao discurso do impossvel egosmo;esquecem o que so, na pressa de quem no tem conscinciaesquecem que matria mais que milagre e que tudo de besta como teu deus.

Da fora da massa que aqui j antes do tempo tudo atropelou e, atropela, como possvel que reste tanto silncio? Porque no cai sobre minha arte linguagem e energia, essa carga que cai sobre meus erros nervos; porque no invade o juzo alheio j que me arde ser unidade. No h ponte que faa levar as bestas ideolgicas aos palcos da viglia, as musas revelam no ter conscincia, mas as marcas de necessidade, vontade, ao e reflexo, impresses de veias e rios, do movimento dos opostos a fabricar o tempo, todas as danas os fluidos ou experimentos rituais, quimica no sentimental de sentimentos quimicos, a matemtica faz mais do nosso mundo que ns, s o sexo com as coisas, permite a elas o devire tudo natural como quem brinca de homem como p no vento...

"Ah! Quem pudesse deslizar sem rudo!"Crescer como raiz troncuda."No cho sumir-se, como faz um verme..."Ah! Quem pudesse romper no cerne qualquer passo indesejado!Se alojar como vrus no homem civilizado;decompor todo, ao mais rpido, seu estado!

a arte o roar do perceber da existncia que se apossa e faz gozar a pedra e a luz do corpo, que treme de cansao, e suspira aliviado.cresce...cai no sonho... evolui...perde a razo...at ensurdecer: no silncio, sem a presena da conscincia. Pra renascer qualquer...

a vida me vive... certo que o susurro o que mais diz a multido.no se faz uma flor depressa...tudo que existe assim o pela lapidao da crises falo quem sou com os ps descalos ao choarregalo ento os olhos a ver a peae me alimento de toda desconstruo.

A cor pele crua energia, parece ambio a ponto de dar vergonha, d susto e at medo, desde, comer ao choro dos pices de emoo e ao gozo dos surtos de linguagens, a histria da formao e a alucinaes do germe prprio. Faz esquecer que se est submetido a lei da carne. O transe da pacincia no trpico da confuso faz de tudo inteligncia e exige maior limiar te todo corpo abstratofsico.

a matria no vulgar! s transitria como tudo o !tudo que besta como teu deus!

o bem a condenao dos espritos marginaisNos juizos daqueles que se fazem juizes!E longe desse demnio esto sensveis espritos.que foram devorados pela cultura.

Acabei de sair do quarto para as montanhas buscando superar meu estado olhando o horizonte, (que parece me traduzir alguns paradoxos),fui tomado na reflexo desse hbito pela imagem de um velho, por mais que forte, levantando colunas gregas na parte arenosa meio as montanhas. j haviam quatro de p, firmando a quinta ele disse: Estas imagens mentais de inicio servem para sintetizar (reunir, organizar) as novidades, e deixou-se cair como se soltasse muito peso das costas, e, como numa agulhada vudou, sentei em uma pedra mais leve do que posso me recordar. depois de uns vinte pensamentos de uns sete segundos cada, quando tomei meu peso normal e sa das profundezas, me levaram a trabalhar ento abri os olhos me afastei da janela e fui ler sobre filosofia do direito.

o xtase esttico vem da frustrao da aparente probabilidade de existir intencionalidade no to complexo caos/ordem.

vou dizer o que droga e o que faz mal:o que leva ao fundo do poo a fuga das responsabilidadespela alienao da vida, do colonizador passivoo consumidor, o telespectadorviciado e estressado, destruidor e remediadorque procura semprealgo que o faz perder a viso diante o perigocomo faz uma boa televisoalgo que o faz ignorar o caminhocomo a eleioque o desmaie na dorcomo faz a medicina medicamentosauma amnsia que tire o tralma e tape os problemascomo as terapiasa indiferena de no chegar a se expornessa riqueza imbecil de viver sentidos gostando do que o mundo mostrousem saber o que sabor.viver distinguindo a esperteza dos tolos e a sinceridade dos bobos fingindo que sabe o que faz ao julgar os outrosprocuram sempre algo que os faa insensveis porque pensar faz sofrer...vou dizer o que droga o que ruim o que no presta esse seu modo de viver!

parece haver em cada coisa algo de todas.as coisas que fazem sofrer fingem serem caminhos.a beleza s a isca do que foge aos dois olhos e todo resto do corpo.talvez algumas poucas e corretas perguntas possam descobrir;mas elas so da boca, so vagas e tambm fingeme pior, fingem fazer descobrir, no por ser da boca,mas por ser da boca e querer ser dos olhos: elas apontam e fazem ver.

era o tatarav que me viucolhia mais sangue pra um novo plantiora muito suor e msica e medo no msculovindo da terra.- afastai-me do parto!o medo est na ateno familia vindo de longe pra misso sangue antigo que banha a plantao o povo se preparando pra novas terras...

a vida parece permitir todo desgnio um sufocamento pelo desabrochar das paixesa crescente vigor na medida que causa morte.a morte entendida nesse nico sentido. (se assim fosse possvel a algum humano pensar).que como o silncio e o som, vida e morteno esto numa relao de projees antagnicasAi logo est por vir o medo de se apaixonar pela morte!at entender que quando se mistura morte e vidao que surge o tempoe o tempo... ...constante criao.e se poder dizer aliviado,que a criao constante dor...