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1 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011 REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO 3.2.2. “SERVIÇOS BÁSICOS PARA A POPULAÇÃO RURAL” Capítulo I Âmbito Artigo 1º Objecto O presente regulamento estabelece as regras aplicáveis ao financiamento de operações no domínio da Acção 3.2.2. – “Serviços Básicos para a População Rural”, enquadrada na Medida 3.2. – “Melhoria da Qualidade de Vida”, no âmbito do Subprograma 3 – “Dinamização das Zonas Rurais” do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural do Continente. Artigo 2º Objectivos das intervenções Os apoios previstos no âmbito do presente regulamento têm por objectivo aumentar a acessibilidade a serviços básicos, que constituem um elemento essencial na equiparação dos níveis de vida e na integração social das populações. Artigo 3º Enquadramento legal Portaria nº 521/2009, de 14 de Maio. Portaria nº 906/2009, de 14 de Agosto Portaria nº 814/2010, de 27 de Agosto Portaria nº 228/2011, de 09 de Junho Artigo 4º Âmbito territorial O território de intervenção definido no âmbito da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento da Probasto é composto pela totalidade das freguesias dos quatro concelhos que constituem as Terras de Basto: Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

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1 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO 3.2.2. “SERVIÇOS BÁSICOS PARA A POPULAÇÃO

RURAL”

Capítulo I

Âmbito

Artigo 1º

Objecto

O presente regulamento estabelece as regras aplicáveis ao financiamento de operações no domínio da

Acção 3.2.2. – “Serviços Básicos para a População Rural”, enquadrada na Medida 3.2. – “Melhoria da

Qualidade de Vida”, no âmbito do Subprograma 3 – “Dinamização das Zonas Rurais” do PRODER –

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente.

Artigo 2º

Objectivos das intervenções

Os apoios previstos no âmbito do presente regulamento têm por objectivo aumentar a acessibilidade a

serviços básicos, que constituem um elemento essencial na equiparação dos níveis de vida e na

integração social das populações.

Artigo 3º

Enquadramento legal

Portaria nº 521/2009, de 14 de Maio.

Portaria nº 906/2009, de 14 de Agosto

Portaria nº 814/2010, de 27 de Agosto

Portaria nº 228/2011, de 09 de Junho

Artigo 4º

Âmbito territorial

O território de intervenção definido no âmbito da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento da Probasto

é composto pela totalidade das freguesias dos quatro concelhos que constituem as Terras de Basto:

Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

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2 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Capítulo II

Elegibilidade das operações, dos beneficiários e das despesas

Artigo 5º

Tipologia das Operações / Investimentos elegíveis

São susceptíveis de apoio as seguintes tipologias de investimento:

1. Serviços de apoio à infância;

2. Acompanhamento domiciliário a idosos e pessoas com deficiência;

3. Serviços itinerantes de apoio social;

4. Serviços de animação cultural e recreativa de base local;

5. Serviços de apoio a novos residentes;

6. Outros serviços básicos.

Artigo 6º

Beneficiários

Podem ser beneficiários dos apoios previstos:

1. Parcerias reduzidas a escrito através de celebração de contrato de parceria1 entre entidades

privadas, sem fins lucrativos, ou entre entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, não

podendo neste a componente pública ser maioritária;

2. Instituições particulares de solidariedade social2 (IPSS) ou instituições legalmente equiparadas;

3. Organizações não governamentais3 (ONG).

Artigo 7º

Critérios de elegibilidade dos beneficiários

1. Os candidatos aos apoios previstos no presente Regulamento devem reunir as seguintes condições:

1 Contrato de Parceria – O documento de constituição de uma parceria sem personalidade jurídica, por via do qual entidades privadas ou entidades públicas e privadas se obrigam, de forma duradoura, a assegurar o desenvolvimento de actividades tendentes à satisfação de necessidades colectivas e no qual se encontram estabelecidos os objectivos dessa parceria e as obrigações dos seus membros –Anexo 1. 2 Abrangidas pelo Decreto-Lei nº 119/83, de 25 de Fevereiro e as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis nº 89/85, de 01 de Abril; 402/85, de 11 de Outubro e 29/86,de 19 de Fevereiro. 3 Organização não Governamental (ONG) são associações dotadas de personalidade jurídica e constituídas nos termos da lei geral que não prossigam fins partidários, sindicais ou lucrativos, para si ou para os seus associados.

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3 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

1.1. Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas e encontrarem-

se legalmente constituídas e devidamente registadas no caso de IPSS ou instituições

legalmente equiparadas;

1.2. Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,

nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamentos;

1.3. Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de incumprimento

de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores realizadas desde

2000;

1.4. Possuírem, quando aplicável e com excepção das autarquias locais e das instituições

Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou instituições legalmente equiparadas, uma

situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira (AF), pré-projecto

de 15 %, devendo o indicador pré-projecto ter por base o exercício anterior ao do ano da

apresentação do pedido de apoio;

1.5. Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou

accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos na alínea anterior;

1.6. Possuírem, no caso das associações de direito privado sem fins lucrativos, uma situação

económico-financeira equilibrada, medida através de uma situação líquida positiva, comprovada

através do balanço referente ao final do exercício anterior ao da data da candidatura;

1.7. Serem detentores, a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio, quando

aplicável;

1.8. Possuírem, quando aplicável, capacidade profissional adequada.

2. Os indicadores referidos no ponto 1.4. do n.º 1 podem ser comprovados com uma informação mais

recente, desde que se reporte a uma data anterior à da apresentação do pedido de apoio, devendo

para o efeito ser apresentados balanços e demonstrações de resultados, devidamente certificados

por um técnico oficial de contas.

3. As disposições do ponto 1.4. do n.º 1 não se aplicam aos candidatos que, até à data da

apresentação do pedido de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade, desde que se

comprometam a suportar com capitais próprios pelo menos 15 % do custo total do investimento.

4. Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira prevista no ponto 1.4. do n.º 1 determine a

necessidade de proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a

realizar, considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no

investimento for financiada apenas com capital próprio.

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4 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

5. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pela

documentação indicada no Anexo 1, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da

apresentação do pedido de apoio.

Artigo 8º

Critérios de elegibilidade das operações

1. Podem beneficiar dos apoios previstos no presente Regulamento os investimentos que se

enquadrem nos objectivos previstos no artigo 2.º e nos investimentos elegíveis do artigo 5.º e reúnam

as seguintes condições:

1.1. Assegurem, quando aplicável, as fontes de financiamento de capital alheio;

1.2. Apresentem sustentabilidade económico-financeira adequada à operação para o período de

três anos após o seu termo, quando aplicável;

1.3. Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em

matéria de licenciamento;

1.4. Representarem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do

respectivo pedido de apoio, igual ou superior a € 5000 e igual ou inferior a € 500 000;

1.5. Enquadrarem-se nas tipologias de investimento definidas pela PROBASTO, de acordo com as

estratégias locais de desenvolvimento aprovadas, a publicitar em cada aviso de abertura de

concurso;

1.6. Corresponderem, nas áreas de apoio a crianças e jovens, de apoio a pessoas idosas e de

apoio a pessoas com deficiência, às respostas sociais previstas no n.º 1 do artigo 4.º do

Decreto-Lei n.º 64/2007, de 14 de Março e no caso dos jardins-de-infância, ao previsto na Lei

n.º 5/97, de 10 de Fevereiro;

1.7. Apresentarem, no caso de pedidos de apoio relativos a respostas sociais, parecer social emitido

pelo Instituto da Segurança Social, I. P, ou da entidade tutelar competente.

2. São elegíveis as despesas das operações anteriores à apresentação do pedido de apoio, quando

efectuadas após a data de encerramento do último concurso ou do último período de apresentação

de pedidos de apoio a que respeitem.

3. Excepcionalmente, e dentro dos limites da elegibilidade temporal do programa, o aviso pode alargar

o período de elegibilidade das despesas.

4. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pela

documentação indicada no Anexo 2, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da

apresentação do pedido de apoio.

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5 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 9º

Obrigações dos beneficiários

1. Os beneficiários dos apoios previstos no presente Regulamento devem cumprir, além das obrigações

enunciadas no Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, as seguintes:

1.1. Encontrarem-se, quando aplicável, à data de celebração do contrato de financiamento, inscritos

nas finanças para a actividade económica objecto do pedido de apoio;

1.2. Executarem a operação nos termos e prazos fixados no contrato de financiamento;

1.3. Procederem à publicitação dos apoios que lhes forem atribuídos, nos termos da legislação

comunitária aplicável e das orientações técnicas do PRODER;

1.4. Cumprirem as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social;

1.5. Cumprirem os normativos legais em matéria de contratação pública relativamente à execução

das operações, quando aplicável;

1.6. Cumprirem as normas legais aplicáveis em matéria de segurança e higiene no trabalho;

1.7. Terem um sistema de contabilidade organizada ou simplificada de acordo com o legalmente

exigido;

1.8. Não locarem, alienarem ou por qualquer forma onerarem os equipamentos ou as instalações

co-financiadas, durante um período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato

ou até ao termo da operação, se tal termo ultrapassar os cinco anos, sem prévia autorização do

GAL;

1.9. Garantirem que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efectuados

através de uma conta bancária específica para o efeito;

1.10. Apresentarem ao GAL respectivo, com a entrega do último pedido de pagamento, um relatório

de avaliação sobre a operação, sempre que tal esteja contratualmente previsto;

1.11. Manter a actividade e as condições legais aplicáveis ao exercício da mesma, durante o período

de cinco anos a contar da data de celebração do contrato, ou até ao termo da operação, se tal

termo ultrapassar os cinco anos.

Artigo 10º

Despesas elegíveis

1. Investimentos Materiais

São consideradas elegíveis as seguintes despesas:

1.1. Equipamentos novos — compra, incluindo a locação financeira, quando for exercida a opção de

compra e a duração desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último

pedido de pagamento, designadamente:

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6 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

1.1.1. Máquinas e equipamentos novos, incluindo equipamentos informáticos;

1.1.2. Equipamentos específicos — sistemas energéticos para consumo próprio utilizando fontes

renováveis de energia — aquisição e instalação;

1.2. As contribuições em espécie — desde que se refiram ao fornecimento de equipamento ou de

trabalho voluntário não remunerado.

1.3. Mobiliário;

1.4. Edifícios — construção e obras de adaptação e remodelação das instalações, designadamente:

1.4.1. Edifícios e construções directamente ligados às actividades a desenvolver;

1.4.2. Edifícios relativos à resposta social elegível — construção e arranjos exteriores, incluindo

equipamento electromecânico e equipamento fixo — custo máximo por utente, em euros,

é o seguinte:

1.4.2.1. Creche — 9350;

1.4.2.2. Centro de actividades ocupacionais — 20 250;

1.4.2.3. Centro de dia — 10 200;

1.4.2.4. Centro de dia se acoplado exclusivamente a lar de idosos — 4850;

1.4.2.5. Lar de idosos — 30 650;

1.4.2.6. Lar residencial e residência autónoma — 32 050;

1.4.2.7. Serviço de apoio domiciliário — 720.

Nas situações em que o projecto inclua mais do que uma resposta, elegível ou não elegível, com

excepção do serviço de apoio domiciliário, aplica-se um coeficiente de simultaneidade de 0,9 ao

custo máximo de construção por utente, determinando a sua redução.

1.5. Equipamentos novos — compra, incluindo a locação financeira — custo máximo por utente de

cada resposta social elegível, em euros, é o seguinte:

1.5.1. Serviços de apoio à infância — 850;

1.5.2. Centro de actividades ocupacionais — 2580;

1.5.3. Centro de dia — 560;

1.5.4. Centro de dia se acoplado exclusivamente a lar de idosos — 265;

1.5.5. Lar de idosos — 2790;

1.5.6. Lar residencial e residência autónoma — 1750;

1.6. Viaturas — aquisição incluindo a locação financeira, desde que específicas para os serviços

básicos a que se destinam.

2. Investimentos Imateriais (desde que associados a investimentos materiais)

São consideradas elegíveis as seguintes despesas:

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7 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

2.1. Despesas gerais — estudos técnicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores e

actos administrativos relativos à obtenção das autorizações necessárias, nomeadamente à

licença de construção e ao exercício da actividade nos termos da legislação sobre

licenciamento, são elegíveis até 5% do custo total elegível aprovado;

2.2. Software standard e específico — aquisição;

2.3. Processos de certificação reconhecidos;

2.4. Promoção e divulgação, designadamente:

2.4.1. Material informativo — concepção e produção;

2.4.2. Plataforma electrónica — construção;

2.4.3. Produtos e serviços electrónicos — concepção.

Artigo 11º

Despesas não elegíveis

1. Investimentos Materiais

Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas:

1.1. Edifícios — aquisição de imóveis e despesas com trabalhos a mais de empreitadas de obras

públicas e adicionais de contratos de fornecimento, erros e omissões do projecto.

2. Investimentos Imateriais

Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas:

2.1. Custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações;

2.2. Despesas com constituição de cauções relativas aos adiantamentos de ajuda pública;

2.3. Juros das dívidas;

2.4. Custos relacionados com contratos de locação financeira, como a margem do locador, os

custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro;

2.5. IVA nas seguintes situações:

2.5.1. Regime de isenção ao abrigo do artigo 53.º do CIVA;

2.5.2. Regime normal;

2.5.3. Suportado pelo Estado ou por qualquer organismo público;

2.5.4. Regimes mistos:

2.5.4.1. Afectação real — no caso de a actividade em causa constituir a parte não isenta da

actividade do beneficiário;

2.5.4.2. Pro rata — na percentagem em que for dedutível.

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8 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 12º

Financiamento das operações

1. O financiamento das operações assume a forma de ajuda não reembolsável.

2. O financiamento a conceder é calculado através da aplicação de taxa, de acordo com a tabela

seguinte:

Investimentos Limite Máximo do Apoio Taxa de Financiamento ≥ 5 000 e ≤ 500 000 200 000 75 %

3. O financiamento das operações tem de cumprir com o Regulamento minimis (CE) n.º 1998/2006, de

15 de Dezembro, que estabelece que o montante total dos auxílios de minimis concedidos a um

beneficiário não pode exceder 200.000 euros, durante um período de três exercícios financeiros.

Capítulo III

Descrição dos Processos

Artigo 13º

Recepção dos pedidos de apoio

1. Os pedidos de apoio (PA) serão apresentados por períodos de candidatura, os quais serão

publicitados através de Avisos de Abertura de Concurso.

2. Os pedidos de apoio - compostos pelo formulário de candidatura e anexos identificados no respectivo

Guião de Preenchimento do Formulário - deverão ser entregues na sede da Associação Probasto,

em formato papel, acompanhado por um CD ROM que contenha o formulário de candidatura em

formato Excel devidamente preenchido.

3. O formulário de candidatura, assim como o guião de preenchimento do formulário, encontra-se

disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt).

4. No momento da entrega da candidatura a mesma é registada no livro de entradas de

correspondência, sendo-lhe atribuído um número de pedido de apoio provisório e sequencial. Ao

beneficiário é entregue, pelos serviços administrativos, uma Declaração de Recepção do PA na qual

consta, entre outros elementos, a designação do PA, a identificação do beneficiário e a data de

entrega.

Artigo 14º

Análise e decisão dos Pedidos de Apoio

1. A análise dos pedidos de apoio baseia-se na aplicação do Modelo de Análise que compreende,

essencialmente, duas fases: o Controlo Administrativo e o cálculo da Valia Global da Operação.

1.1. Controlo Administrativo

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9 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

1.1.1. Verificação dos critérios de elegibilidade do beneficiário, de acordo com o artigo 7º;

1.1.2. Verificação dos critérios de elegibilidade da operação, de acordo com o artigo 8º;

1.1.3. Avaliação da elegibilidade das despesas, de acordo com os artigos 10º e 11º, e da

razoabilidade dos custos, verificada através da apresentação de, pelo menos, três

orçamentos ou através da aplicação dos valores constantes em tabelas de referência,

se aplicável. Nestes termos, o analista pode corrigir o valor por rubrica de

investimento proposto pelo beneficiário, registando o valor considerado razoável e

elegível.

No caso de despesas referentes a construção, os orçamentos apresentados devem

ser acompanhados do documento emitido pelo INCI – Instituto da Construção e do

Imobiliário, I.P. a habilitar o fornecedor para o exercício da sua actividade, de acordo

com o previsto no Decreto-Lei nº 12/2004 de 9 de Janeiro, com as alterações que lhe

foram introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro e n.º 69/2011 de

15 de Junho.

Para este efeito considera-se que a actividade da construção é aquela que tem por

objecto a realização de obra, englobando todo o conjunto de actos que sejam

necessários à sua concretização, nomeadamente, todo o trabalho de construção,

reconstrução, ampliação, alteração, reparação, conservação, reabilitação, limpeza,

restauro e demolição de bens imóveis, bem como qualquer outro trabalho que envolva

processo construtivo.

Todos os orçamentos devem ser acompanhados por mapa de quantidades ou de

trabalhos.

1.2. Valia Global da Operação (VGO)

A VGO calcula-se a partir da pontuação dos critérios definidos no Aviso de Abertura de

Concurso, e é composta pela Valia Técnico-económica (VTE), Valia Estratégica (VE) e

Valia do Beneficiário (VB), a partir da seguinte fórmula:

VGO = xVTE + yVE + zVB

Sendo que:

• A valia técnico-económica da operação (VTE), contribui, pelo menos, em 40 % para «valia global

da operação» adiante designada por VGO, e valoriza a qualidade técnica da intervenção e a

consistência dos serviços básicos objecto da operação;

• A valia estratégica (VE) contribui, no máximo, em 45% para a VGO, que valoriza a contribuição

das operações para os objectivos da ELD e os benefícios gerados ao nível dos serviços básicos;

• A valia do beneficiário (VB) valoriza o empreendedorismo;

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10 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

• x,y,z são os ponderadores de cada uma das componentes da VGO definidos em sede de Aviso

de Abertura de Concursos.

2. A valia estratégica (VE) deve incluir:

2.1. Uma componente de ponderação que valorize positivamente um projecto reconhecido no

âmbito de uma estratégia de eficiência colectiva na tipologia de Programa de Valorização

Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE), conforme enquadramento aprovado pelas

Comissões Ministeriais de Coordenação do PO Factores de Competitividade e dos PO

Regionais, pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e pelo Ministro

do Trabalho e da Solidariedade Social;

2.2. Uma componente de ponderação determinada em função da taxa de cobertura para a resposta

social respectiva, no caso de pedidos de apoio a respostas sociais.

3. Da aplicação do Modelo de Análise resulta um parecer, que deverá ser emitido num prazo máximo

de 90 dias a contar da data de encerramento do período de candidaturas;

4. Durante o procedimento de análise, poderão ser solicitados esclarecimentos/elementos adicionais ao

beneficiário de forma a garantir o correcto preenchimento dos campos do modelo de análise. O

beneficiário dispõe de 10 dias úteis para o envio da documentação e/ou esclarecimentos solicitados.

A falta da entrega dos documentos solicitados ou a ausência de resposta constitui fundamento para a

não aprovação do pedido de apoio.

5. Ao parecer referido no número 2, segue a elaboração de um relatório provisório de hierarquização de

todos os PA, a submeter à apreciação do Órgão de Gestão da Probasto, que delibera sobre o

mesmo e dá início ao processo de Audiência Prévia.

6. Após a Audiência Prévia, tem o Órgão de Gestão da Probasto o prazo máximo de 25 dias úteis para

se pronunciar sobre o relatório definitivo de hierarquização dos pedidos de apoio e dar conhecimento

da deliberação tomada ao Gestor do PRODER.

7. O Secretariado Técnico do PRODER procede à confirmação da dotação orçamental correspondente

aos pedidos de apoio aprovados pela Probasto e comunica ao Instituto Financeiro para o

Desenvolvimento Regional, I. P. (IFDR), para efeitos de controlo dos auxílios de minimis e,

posteriormente, comunica a decisão ao IFAP, I. P;

8. O GAL notifica os candidatos da decisão dos respectivos pedidos;

9. A realização de pedidos de esclarecimento adicionais, assim como de audiência prévia, suspende a

contagem dos prazos.

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11 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 15º

Análise dos pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL

1. A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) analisa e emite parecer sobre

os pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL, do qual consta a

apreciação do cumprimento dos critérios de elegibilidade da operação e do beneficiário, a aplicação

dos critérios de selecção referidos no artigo 16º, bem como o apuramento do montante do custo total

elegível.

2. São solicitados ao beneficiário, pela DRAP Norte, os documentos exigidos no formulário do pedido

de apoio ou elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência

de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido.

3. O parecer referido no n.º 1 é emitido num prazo máximo de 90 dias úteis a contar do termo de

apresentação dos pedidos de apoio e remetido ao GAL para hierarquização em função da pontuação

obtida no cálculo da VGO.

4. Os pedidos de apoio apresentados pela Probasto ou pelos membros da ETL são objecto de decisão

pelo Gestor do Proder, após audição da comissão de gestão, sendo a mesma comunicada aos

candidatos pelo secretariado técnico, no prazo máximo de 15 dias úteis a contar da data da recepção

do parecer previsto no n.º 3.

Artigo 16º

Transição de pedidos

Os pedidos de apoio que tenham sido objecto de parecer favorável e que não tenham sido aprovados por

insuficiência orçamental podem, mediante decisão do gestor, ser aprovados em caso de disponibilidade

orçamental, de acordo com a hierarquização obtida no respectivo concurso ou período.

Artigo 17º

Formalização da decisão de financiamento

1. A concessão do apoio é formalizada através de contrato a celebrar entre o beneficiário e o IFAP, IP.

2. O IFAP, IP envia o contrato de financiamento ao beneficiário, no prazo de 10 dias úteis a contar da

data de recepção da comunicação prevista no n.º 6 do artigo 16.º, o qual dispõe de 20 dias úteis para

devolução do mesmo devidamente firmado, sob pena de caducidade do direito à celebração do

contrato, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março.

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12 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 18º

Execução das operações

1. Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem e concluírem a execução física das operações

são, respectivamente, de 6 e 24 meses contados a partir da data da assinatura do contrato de

financiamento.

2. Em casos excepcionais e devidamente justificados, a PROBASTO pode autorizar a prorrogação dos

prazos estabelecidos no n.º 1.

Artigo 19º

Apresentação dos pedidos de pagamento

1. A apresentação dos pedidos de pagamento efectua-se através de formulário electrónico disponível

no sítio da Internet do IFAP, I. P. (www.ifap.pt), os quais estão sujeitos a confirmação por via

electrónica, considerando-se a data de apresentação do pedido de pagamento a data de submissão.

2. O pedido de pagamento reporta-se às despesas efectivamente realizadas e pagas, devendo os

comprovativos das mesmas ser entregues na PROBASTO no prazo de cinco dias úteis a contar da

data de submissão do pedido de pagamento.

3. Apenas são aceites os pedidos de pagamento relativos a despesas efectuadas por transferência

bancária, débito em conta ou cheque, comprovadas pelo respectivo extracto bancário demonstrativo

do pagamento, nos termos previstos nas cláusulas contratuais e nos números seguintes.

4. Quando previsto no contrato de financiamento, pode ser apresentado um pedido de pagamento a

título de adiantamento sobre o valor do investimento, mediante a constituição de caução

correspondente a 110% do montante do adiantamento.

5. O pagamento é proporcional à realização do investimento elegível, nos termos das condições

contratuais, devendo o montante da última prestação representar, pelo menos, 20 % da despesa total

elegível da operação.

6. Podem ser apresentados até quatro pedidos de pagamento por operação.

7. O último pagamento do apoio só pode ser efectuado quando o beneficiário demonstrar:

7.1. Ser detentor de licença de funcionamento, no caso de operações no âmbito dos serviços de

apoio social;

7.2. Ser detentor de alvará de licença de utilização actualizado, nos restantes casos.

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13 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 20º

Análise dos pedidos de pagamento

1. A Estrutura Técnica Local da Probasto analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de

análise no prazo máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos.

2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega

dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido de

pagamento.

3. O prazo referido no número um poderá ser suspenso a partir do momento em que são solicitados ao

beneficiário elementos complementares.

4. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário

e a validação da despesa constante do respectivo pedido.

5. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são

definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de

Janeiro.

Artigo 21º

Análise dos pedidos de pagamento apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL

1. O secretariado técnico analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de análise no prazo

máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos.

2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega

dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido.

3. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário

e a validação da despesa constante do respectivo pedido.

4. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são

definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de

Janeiro.

Artigo 22º

Pagamentos

Os pagamentos dos apoios são efectuados pelo IFAP, I. P., por transferência bancária, para a conta

descrita no ponto 9 do artigo 11º, nos termos das cláusulas contratuais, no prazo máximo de 10 dias úteis

após a emissão da autorização de despesa.

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14 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 23º

Acompanhamento e controlo

1. A operação está sujeita a acções de controlo a partir da data da celebração do contrato de

financiamento, nos termos previstos no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de

Janeiro, nomeadamente para verificação do respeito do n.º 1 do artigo 72.º do Regulamento (CE) n.º

1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro.

2. As acções de controlo podem ser efectuadas sem aviso prévio, sendo o beneficiário notificado para

se pronunciar no prazo de 10 dias úteis sobre o respectivo relatório de visita.

Capítulo IV

Disposições finais

Artigo 24º

Reduções e exclusões

Em caso de incumprimento ou qualquer irregularidade detectada, nomeadamente no âmbito dos controlos

realizados, são aplicáveis ao beneficiário as reduções e as exclusões previstas no Regulamento (UE) n.º

65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro.

Artigo 25º

Disposições transitórias

1. As despesas efectuadas após 1 de Janeiro de 2007 são consideradas elegíveis quando sejam

satisfeitas cumulativamente as seguintes condições:

1.1. Os candidatos apresentem os pedidos de apoio a qualquer um dos dois primeiros concursos em

que se enquadrem;

1.2. As respectivas operações não estejam concluídas antes da data da aprovação do pedido de

apoio.

2. As despesas efectuadas após 1 de Janeiro de 2007 são consideradas elegíveis quando os pedidos

de apoio sejam apresentados até 31 de Dezembro de 2009, e desde que as respectivas operações

não estejam concluídas antes da data da aprovação do pedido de apoio.

3. Às despesas referidas nos números anteriores não é aplicável o disposto na alínea i) do ponto 1 do

artigo 9.º

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15 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Artigo 26º

Dúvidas e omissões

As dúvidas ou omissões serão apreciadas pela PROBASTO após consulta às entidades competentes, em

cada caso, em observância da regulamentação nacional e comunitária aplicável ao Quadro de Referência

Estratégico Nacional (QREN) e à correspondente legislação nacional de execução do PRODER.

Artigo 27º

Aprovação, entrada em vigor e forma de revisão

4. O presente regulamento foi aprovado pelo Órgão de Gestão em 15 de Dezembro de 2011.

5. O presente regulamento entra em vigor no dia da sua aprovação.

6. As revisões e/ou alterações do presente regulamento serão aprovadas pelo Órgão de Gestão, no

respeito da legislação aplicável.

A leitura deste documento não dispensa a consulta da legislação aplicável referida no Artigo 3º do

presente Regulamento e que encontra disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt).

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16 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

ANEXO 1 – TERMOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS DE CONTRATO DE PARCERIA ENTRE OS

BENEFICIÁRIOS DE CANDIDATURA CONJUNTA

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17 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

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18 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

ANEXO 2 – DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE

ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO

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19 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE

DO BENEFICIÁRIO

⇒ Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas e

encontrarem-se legalmente constituídas e devidamente registadas no caso de IPSS ou

instituições legalmente equiparadas

Verificação documental, de acordo com o tipo de promotor:

� Escritura de constituição, ou fotocópia da publicação da escritura em Diário da República, e

alterações posteriores, caso se trate de pessoa colectiva de direito privado não sujeita à Certidão

referida no ponto anterior (restantes casos: Associações, etc.);

� Declaração comprovativa de registo na DGSS emitida por esta Direcção-Geral, caso se trate de

promotor que seja IPSS ou instituição legalmente equiparada (podendo, em alternativa, ser

apresentado Parecer Social no âmbito do PRODER, uma vez que a informação sobre o referido

registo consta do mesmo);

� Contrato de parceria por parte de parcerias sem personalidade jurídica, bem como das

respectivas actas de aprovação da composição da parceria e nomeação da “entidade gestora”

(devendo o referido contrato de parceria, ser por um prazo de vigência e nos termos definidos no

respectivo contrato de financiamento, e entre entidades privadas, sem fins lucrativos, ou entre

entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, não podendo, neste caso a componente

pública ser maioritária);

� Credencial (válida à data da candidatura) emitido pelo INSCOOP (para o caso de Cooperativas).

⇒ Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,

nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamento

Esta condição só é aplicável quando a actividade objecto da operação já existe ou o investimento a

realizar tenha implicações na actividade que o promotor vem desenvolvendo à data da candidatura.

Para verificação do cumprimento das condições legais necessárias ao exercício da actividade o

beneficiário deve comprovar que possui, à data da candidatura, a situação regularizada em matéria

de licenciamentos, bem como, sempre que aplicável, que cumpre as normas de Segurança e Higiene

no Trabalho (autorização emitida pela Autoridade para as Condições do Trabalho – ACT, ou contrato

com a entidade externa credenciada atestando a regularidade dessa situação).

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20 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

⇒ Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de

incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores

realizadas desde 2000

Este critério é comprovado pela Probasto através de controlo cruzado obtido junto do Secretariado

Técnico do PRODER.

⇒ Possuírem, quando aplicável e com excepção das IPSS ou instituições legalmente

equiparadas, uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira

(AF) pré-projecto de 15%, devendo os indicadores pré-projecto ter por base o exercício

anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio

Dados confirmados a partir de balanço declarado no formulário de candidatura com os dados

constantes da última IES (ou balanço intercalar certificado por TOC reportado no máximo à data do

pedido de apoio), utilizando a seguinte fórmula de cálculo:

i) Considera-se que as pessoas colectivas possuem uma situação económica e financeira

equilibrada quando apresentem, no ano anterior ao da candidatura, um rácio de autonomia

financeira igual ou superior a 0,15, calculada através da seguinte fórmula:

AF = CPc / ALc

em que:

AF - autonomia financeira;

CPc - capital próprio do beneficiário, incluindo os suprimentos apresentados no respectivo

balanço, desde que estes venham a ser incorporados em capital próprio até à data da

celebração do contrato de financiamento (condicionante pré-contratual);

ALc - activo líquido do beneficiário, isto é, o activo obtido depois de deduzido o valor das

provisões, depreciações acumuladas (amortizações) e o valor das perdas por imparidade

acumuladas referentes às diversas rubricas do activo do balanço.

A condicionante pré-contratual referida em CPc será verificada através da apresentação de

deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópia da mesma, no sentido de transferir

os referidos suprimentos para capital próprio, em data já passada ou até à data da celebração

do contrato de financiamento.

ii) Relativamente aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não

tenham desenvolvido qualquer actividade, ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de

apresentação de qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas

singulares, considera-se que possuem uma situação económica e financeira equilibrada desde

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21 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

que se comprometam a integrar em capitais próprios, até à data da celebração do contrato de

financiamento, os montantes necessários para que pelo menos 15% do custo total do

investimento seja suportado por capitais próprios.

iii) Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira determine a necessidade de

proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a realizar,

considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no

investimento for financiada apenas com capital próprio, situação que deverá ser verificada

através da apresentação de deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópia da

mesma, no sentido destes procederem a entregas de dinheiro, com carácter de permanência

(prestações suplementares), no montante mínimo do valor total do investimento e com vista à

realização do mesmo.

iv) Considera-se que as associações de direito privado sem fins lucrativos, possuem uma

situação económico-financeira equilibrada quando apresentem uma situação líquida positiva,

comprovada através do balanço/prestação de contas referente ao final do exercício anterior ao

da data da candidatura aprovado em assembleia-geral (pelo que o mesmo deverá ser

apresentado conjuntamente com cópia da respectiva acta).

⇒ Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou

accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos no ponto anterior

A integração em capitais próprios de montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou

accionistas, que contribuam para garantir a referida situação económica e financeira equilibrada,

pode ser feita até à data da celebração do contrato, constituindo sempre uma condicionante pré-

contratual.

Os referidos suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, já têm de ter dado entrada na

sociedade, isto é estar na posse da sociedade à data da apresentação da candidatura, situação que

se verifica pelo balanço constantes da última IES ou do balanço intercalar posterior, reportado no

máximo à data do pedido de apoio, e legalmente certificado por um TOC ou ROC.

Excepção feita aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não tenham

desenvolvido qualquer actividade ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de apresentação de

qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas singulares.

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22 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

⇒ Possuírem, no caso das associações de direito privado sem fins lucrativos, uma situação

económico-financeira equilibrada, medida através de uma situação líquida positiva,

comprovada através do balanço referente ao final do exercício anterior ao da data da

candidatura

⇒ Serem detentores a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio,

quando aplicável

Os documentos comprovativos da propriedade jurídica (que devem ter sido emitidos/impressos há

menos de 6 meses da data da apresentação do pedido de apoio) são:

- Título de registo;

- Certidão de teor da descrição predial e respectivas inscrições;

- Caderneta predial;

- Certidão de teor da matriz da repartição de finanças

Os documentos comprovativos de direitos de utilização (que devem ter um prazo de vigência não

inferior ao período da operação e mencionarem expressamente a autorização para a realização das

benfeitorias indicadas na mesma) são:

- Escritura pública de constituição de usufruto;

- Contratos de leasing;

- Contrato de Arrendamento;

- Contrato de comodato ou cedência.

⇒ Possuírem, quando aplicável, capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver

Entende-se que o beneficiário tem capacidade profissional adequada quando demonstra que (o

próprio, ou o responsável técnico pela implementação da operação ou os recursos humanos a

contratar para efeitos de implementação da operação4) tem competências no âmbito do objecto da

operação, comprovados através de curriculum vitae devidamente assinado, que demonstre:

i) Estar habilitado, no mínimo, com a escolaridade mínima obrigatória, aplicável à idade do

beneficiário, comprovado pela apresentação do Certificado de Habilitações;

e, simultaneamente, reúna uma das seguintes condições:

ii) Ser detentor de:

- Curso superior, médio ou técnico profissional reconhecido, comprovado pela apresentação

do respectivo Certificado de Habilitações;

4 Tratando-se de actividade nova, a verificação da capacidade profissional adequada dos recursos humanos a contratar, constará como condicionante ao último pagamento, pela apresentação dos respectivos vínculos e certificados

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23 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

- Curso de formação profissional para o exercício da actividade objecto da operação,

comprovado pela apresentação do respectivo Certificado;

- Certificação de Competências na área em que se insere a operação no âmbito do processo

RVCC Escolar ou RVCC Profissional, comprovado pela apresentação do respectivo

Certificado;

iii) Demonstrar possuir no mínimo 3 anos de experiência em gestão de empresas ou no sector de

actividade em que se insere o PA (nomeadamente por ser sócio gerente da entidade promotora

há mais de 3 anos);

iv) Comprometer-se a frequentar um curso de formação profissional, na área de gestão de

empresas ou na área em que se insere a operação, que deve estar terminado à data de

apresentação do último pedido de pagamento.

Sempre que a actividade a desenvolver exija habilitação profissional específica (por ex.: clínica

veterinária), a documentação acima exigida deve ser substituída/acrescida por certificado de

habilitações dos trabalhadores e colaboradores.

Nas candidaturas relativas a respostas sociais apresentadas por IPSS ou instituições legalmente

equiparadas, a capacidade profissional é avaliada pela declaração constante do Parecer Social,

nomeadamente sobre “capacidade técnica e organizativa para o desenvolvimento das respostas

sociais”.

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24 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

ANEXO 3 – DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE

ELEGIBILIDADE DA OPERAÇÃO

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25 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA

OPERAÇÃO

⇒ Enquadramento dos investimentos nos objectivos constantes no presente Regulamento

Verificação efectuada a partir dos dados fornecidos pelo beneficiário no formulário de candidatura.

⇒ Assegurarem as fontes de financiamento de capital alheio ou de autofinanciamento

Verificação de que as fontes de financiamento do Investimento total proposto (investimento elegível

apurado mais o investimento não elegível) e indicadas no formulário de candidatura, estão

asseguradas.

- Autofinanciamento

Declaração de autofinanciamento constante do formulário de candidatura, que deverá ser

suportada por acta da assembleia-geral e/ou de outro órgão estatutário onde se identifica e

aprova a realização da operação e indicam as origens do auto financiamento necessário à

cobertura da parte não co-financiada da operação, bem como de todos os seus encargos de

exploração.

- Capital alheio

Consoante as fontes de capital alheio indicadas no formulário de candidatura devem ser

apresentados os seguintes documentos:

i) Declaração do promotor, nos casos em que o pedido de apoio submetido preveja o recurso

através de capital alheio/bancário em como se compromete a obter financiamento bancário de

determinado montante. O primeiro pagamento fica condicionado à apresentação do respectivo

contrato de financiamento bancário ou à apresentação de comprovativo de existência de fonte de

financiamento alternativa, nos termos das alíneas seguintes;

ii) Acta da assembleia geral onde se deliberou proceder à realização de suprimentos, prestações

suplementares ou aumentos de capital, bem como evidência da entrada efectiva do dinheiro na

sociedade caso as datas para a sua realização, constantes da referida acta, já tenham ocorrido.

Essas datas de realização, bem como os prazos de reembolso, no caso dos suprimentos, devem

estar de acordo com o plano de investimento;

iii) Declaração da posição de princípio de outras entidades que vão financiar o capital alheio, ou

das entidades que vão financiar a parcela não co-financiada da operação (por exemplo

declaração da C.M. em como irá proceder à entrega de um donativo ou transferência de

determinado montante para o promotor). Devem esses financiamentos e respectivos prazos de

reembolso (caso existam) estar de acordo com o plano de investimento.

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26 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

⇒ Apresentem sustentabilidade económico-financeira adequada à operação para o período de 3

anos após o seu termo, quando aplicável

Trata-se de demonstrar a sustentabilidade do serviço criado através da garantia de condições para o

seu funcionamento pelo menos durante um período de 3 anos após o termo da operação.

O cumprimento deste critério de elegibilidade é avaliado através da verificação dos fluxos de

tesouraria líquidos acumulados, que devem ser positivos durante todo o período de referência

indicado. Os fluxos de tesouraria líquidos a considerar para este fim devem ter em conta os custos do

investimento, todos os recursos financeiros e as receitas líquidas.

⇒ Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em

matéria de licenciamento

Deverá ser garantido que todas as intervenções em edifícios se encontrem devidamente aprovadas

pelas Câmaras Municipais competentes.

No caso das intervenções implicarem a apresentação de projecto de arquitectura, o mesmo já deverá

estar aprovado pela Câmara Municipal.

No caso em que as intervenções estejam isentas de licenciamento deverá ser apresentado

documento emitido pela Câmara Municipal a atestar essa isenção.

⇒ Apresentarem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do

respectivo pedido de apoio, dentro dos limites definidos

Verificação de que o total do investimento elegível se situa dentro dos intervalos a seguir indicados:

≥ € 5000 e ≤ € 500 000

Se o valor de investimento proposto pelo beneficiário em sede de candidatura ultrapassar os valores

acima mencionados e se esse diferencial corresponder a despesas elegíveis, o pedido de apoio não

poderá ser considerado para financiamento no âmbito do Subprograma 3 do PRODER.

⇒ Corresponderem, nas áreas de apoio a crianças e jovens, de apoio a pessoas idosas e de

apoio a pessoas com deficiência, às respostas sociais previstas no n.º 1 do artigo 4.º do

Decreto-Lei n.º 60/2007, de 14 de Março, e, no caso dos jardins-de-infância, ao previsto na Lei

n.º 5/97, de 10 de Fevereiro

Verificação documental - Confirmação do enquadramento da actividade com base com base nos

documentos de licenciamento.

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27 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

⇒ Apresentarem, no caso de pedidos de apoio relativos a serviços básicos, parecer social

emitido pelo Instituto de Segurança Social, I.P.

Verificação documental – parecer social.

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28 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

ANEXO 4 – REGRAS DE PUBLICITAÇÃO DO SUBPROGRAMA 3 DO PRODER

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29 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

REGRAS DE PUBLICITAÇÃO DO SUBPROGRAMA 3 DO PRODER

A publicitação dos apoios concedidos ao abrigo do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural

(FEADER) e pelo Estado Português é uma obrigação dos beneficiários, consagrada na Legislação

Comunitária através do Regulamento (CE) nº 1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro.

É fundamental informar o público em geral sobre o papel desempenhado pela União Europeia, através

dos Fundos Estruturais, e pelo Estado Português, no âmbito do PRODER, nos projectos, nas operações

financiadas e respectivos resultados.

Ao longo da execução de um Projecto apoiado pelo PRODER, os seus beneficiários estão sujeitos ao

cumprimento de um conjunto de exigências, regras e procedimentos em matéria de informação e

publicidade.

Os beneficiários comprometem-se a respeitar e aplicar estas obrigações, em vigor à data de

homologação do respectivo projecto.

Deverão ser aplicadas as normas de acordo com as características de cada Projecto

Se o Projecto é financiado pelo PRODER, tem que cumprir as seguintes regras de publicitação no

local de realização do apoio

• Deverá ser colocada a placa de forma visível, garantindo a legibilidade da informação e

assegurando as condições necessárias à sua manutenção

INVESTIMENTOS SUPERIORES

A 50 MIL EUROS

PLACA EXPLICATIVA

INFRA-ESTRUTURAS SUPERIORES

A 500 MIL EUROS

PLACA EXPLICATIVA

PLACAS DESCRITIVAS PERMANENTES

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30 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

PLACAS DESCRITIVAS PERMANENTES

Para os investimentos em infra-estruturas com custo total superior a 500 000 euros, e para infra-

estruturas com custo total superior 150 000 euros, para projectos do Subprograma 3, deve ser substituída

a placa explicativa por uma Placa Descritiva Permanente, no prazo máximo de seis meses após a

conclusão da operação. Também nestes casos deverão ser garantidas a visibilidade e a legibilidade da

informação.

Sempre que a operação apoiada inclua ou dê origem a acções de divulgação, informação ou

sensibilização PRODER, deverão ser utilizadas as seguintes especificações técnicas

• Relação com os Meios de Comunicação Social

o Dossiers de imprensa, Notas de Imprensa, artigos de opinião, entrevistas ou outras acções

sobre o projecto promovidas junto dos Meios de Comunicação Social, deve constar a

informação explícita de que se trata de uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Mar,

Ambiente e Ordenamento do Território, co-financiada pelo FEADER, no âmbito do

PRODER.

o As Notas de Imprensa a comunicar o projecto deverão identificá-lo como uma iniciativa

comunitária.

• Produtos de Divulgação

o Brochuras, livros, cartazes, convites, sítios web, filmes e animações electrónicas, spots de

rádio, anúncios, certificados de participação ou merchandising

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31 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

Nestes casos deve constar, de forma visível, em todas as aplicações de informação e

divulgação do projecto (ou a ele relativas) uma barra de assinaturas, com referência ao co-

financiamento comunitário, através da reprodução do logotipo PRODER, do logotipo

LEADER, do logotipo do MAMAOT e da insígnia da UE, juntamente com uma explicação do

papel da Comunidade, através da seguinte expressão: «Fundo Europeu Agrícola de

Desenvolvimento Rural: A Europa investe nas zonas rurais»

MODELO DE BARRA DE ASSINATURAS PARA ACÇÕES FINANCIADAS PELO EIXO LEADER

• No caso de pequenos objectos promocionais (“merchandising” de pequeno formato), apenas

serão aplicados o logotipo do PRODER, o logótipo LEADER e o emblema da União Europeia,

sem texto.

MODELO DE BARRA DE ASSINATURAS EM PEQUENOS OBJECTOS LEADER

A reprodução das Barras de Assinaturas deve ser feita da seguinte forma, sempre de acordo com o

respectivo suporte de comunicação:

• Em brochuras, livros, cartazes, capas, convites e demais aplicações impressas (por via

tipográfica ou outra), obrigatoriamente na capa ou contra-capa. No caso das brochuras e livros

deverá constar ainda uma referência ao organismo responsável pela mesma;

• Se forem Sítios Web, na respectiva Homepage. Deverá incluir ainda uma hiperligação ao sítio

Web da Comissão relativa ao FEADER;

• No caso de serem filmes e animações electrónicas, na respectiva abertura;

• Nos anúncios televisivos deve ocupar, no mínimo, 20% do total do ecrã e deve ser visível por um

período nunca inferior a cinco segundos;

• Nos anúncios de rádio através da expressão «Co-financiamento Programa de Desenvolvimento

Rural – Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território – Fundo Europeu

Agrícola de Desenvolvimento Rural – A Europa investe nas zonas rurais»;

• Em anúncios publicitários impressos, na sua base ou local equivalente;

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32 Regulamento Específico da Acção 3.2.2 Versão 2_Outubro/2011

• Em certificados de participação ou documentos equivalentes relativos a operações financiadas,

na sua base ou local equivalente;

• Nas demais aplicações de informação e divulgação do projecto (ou a ele relativas), na sua base

ou local equivalente.

A utilização dos diversos elementos de identificação dos apoios devem estar de acordo com os

respectivos normativos gráficos, devem ser adequados ao espaço disponível, ao meio de difusão em

causa, bem como deverão estar em lugar de destaque e proporcionar uma boa leitura.

Não serão permitidas adulterações ou utilizações incorrectas dos logotipos e das insígnias.

Casos excepcionais deverão ser submetidos à decisão da Autoridade de Gestão PRODER.

Consulte ainda a Orientação Técnica Geral Nº 4/2009

Esta informação não dispensa a consulta da legislação em vigor