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BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
Relatório da Conjuntura Macroeconómica
Primeiro Semestre 2017
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Relatório da Conjuntura
Macroeconómica
Primeiro Semestre 2017
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Índice
1. SUMÁRIO EXECUTIVO 6
2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL 7
3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL 10
3.1. Política Monetária e Taxas de Juro de Mercado 10
3.2. Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro 11
3.2.1. Massa Monetária (M3) 11
3.2.2. Base Monetária (BM) 13
3.3. Níveis de Preços 13
3.4. Finanças Públicas 14
3.4.1. Receitas Públicas 14
3.4.2. Despesas Públicas 15
3.5. Sector Externo 16
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL) 17
3.5.2. Situação Cambial 17
3.5.3. Dívida Pública Externa 18
3.5.4. Balança de Pagamentos 18
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - TRANSMISSÃO MONETÁRIA ............................................................................................................. 11
GRÁFICO 2 - FACTORES DE VARIAÇÃO DE LIQUIDEZ (EM % DE M3T-1) ....................................................................... 11
GRÁFICO 3 - VARIAÇÃO DO CRÉDITO A ECONOMIA (EM %) ..................................................................................... 12
GRÁFICO 4 - CRÉDITO LÍQUIDO AO GOVERNO (EM MILHÕES DE DBS) ........................................................................ 13
GRÁFICO 5 - ESTRUTURA E VARIAÇÃO DA BASE MONETÁRIA.................................................................................... 13
GRÁFICO 6 - INFLAÇÃO (VARIAÇÃO MENSAL EM %) ................................................................................................ 14
GRÁFICO 7 - EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO ACUMULADA .............................................................................................. 14
GRÁFICO 8 - RECEITAS PÚBLICAS ........................................................................................................................ 15
GRÁFICO 9 - DESPESAS PÚBLICAS ....................................................................................................................... 16
GRÁFICO 10 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS DO ESTADO (EM MILHÕES DE DOBRAS) ......................................................... 16
GRÁFICO 11 - EVOLUÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS ......................................................................... 17
GRÁFICO 12 - TAXAS DE CÂMBIO BILATERAIS ........................................................................................................ 17
GRÁFICO 13 -DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA (EM MILHÕES DE USD) .............................................................................. 18
GRÁFICO 14 - EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA IMPORTAÇÃO ....................................................................................... 19
GRÁFICO 15 - EXPORTAÇÃO DE BENS (EM MILHÕES USD) ...................................................................................... 19
GRÁFICO 16 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS IMPORTAÇÕES (%) ........................................................................... 19
GRÁFICO 17 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPORTAÇÕES (%) ........................................................................... 20
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 – EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA ............................................................................................. 10
TABELA 2 - EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO ................................................................................................................... 10
TABELA 3 - PRINCIPAIS AGREGADOS MONETÁRIOS (EM MIL MILHÕES DE DOBRAS) ....................................................... 13
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
ABREVIATURAS
AEL – Activo Externo Líquido
AIL – Activo Interno Líquido
BAD – Banco Africano de Desenvolvimento
BCSTP – Banco Central de São Tomé e Príncipe
BM – Base Monetária
CE – Crédito á Economia
CLG – Crédito Líquido ao Governo
DES – Direito Especial de Saque
EUA – Estados Unidos de América
FMI – Fundo Monetário Internacional
GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
IDA – Associação para o Desenvolvimento Internacional
M0 – Circulação monetária + reserva
M1 – M0 + Depósito à Ordem
M2 – M1 + Depósitos à Prazo
M3 – M2+ Depósitos em ME
ME – Moeda Estrangeira
MN – Moeda Nacional
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico
PIB – Produto Interno Bruto
PIP – Programa de Investimento Público
RIB – Reservas Internacionais Brutas
RIL – Reservas Internacionais Líquidas
RMC – Reserva Mínima d Caixa
TOFE – Tabela de Operações Financeiras do Estado
WEO – World Economic outlook
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
No primeiro semestre o ritmo de expansão da
economia mundial permaneceu estável, as condições
financeiras mantiveram-se, no geral, favoráveis,
numa conjuntura de baixa do preço cacau no
mercado internacional.
O quadro macroeconómico nacional apresentou-se,
em geral, relativamente favorável durante o primeiro
semestre de 2017. Contudo, persistem as
dificuldades no acesso a financiamento, tanto
interno, como externo, condicionando fortemente a
execução de investimentos, tanto do sector privado,
como do sector público, e, por conseguinte, a
dinamização da actividade económica.
No domínio da estabilidade de preços, o IPC embora
evidenciando um ligeiro aumento, manteve-se
relativamente em linha com os anos anteriores.
No primeiro semestre de 2017, a inflação homóloga
atingiu os 5,8% (+ 0,2 p.p. que em 2016), reflectindo
uma ligeira pressão do lado da oferta, determinada
essencialmente pela redução da oferta dos subgrupos
de Produtos hortícolas e pescados, na sequência da
alteração climática1 observada.
No sector fiscal, as políticas de contenção orçamental
associadas ao reforço das medidas de arrecadação
fiscal, resultaram numa redução do défice primário
interno de 1,3% do PIB no primeiro semestre de 2016
para 1,1% do PIB no período em análise.
1 Registo de maiores precipitações comparativamente a 2016.
Tendo em conta a análise prospectiva da inflação, o
BCSTP implementou em Junho de 2017 um conjunto
de medidas visando garantir a estabilidade
macroeconómica e financeira, que contempla a
redução das taxas directoras (fixando em 9% a taxa
de referência e em 11% a taxa de facilidade de
cedência de liquidez) e a criação de condições
monetárias que promovam a expansão do crédito ao
sector privado.
Por seu turno, a oferta monetária a par do período
homólogo de 2016, continuou a refletir uma evolução
negativa em função das contrações do crédito à
economia e do fluxo do financiamento externo.
A nível externo, os dados preliminares da balança de
pagamentos indicam o agravamento do défice da
conta corrente em cerca de 25%, num contexto de
maior fluxo de importação, em particular de bens de
capital (30%), em relação às exportações. Contudo,
esse défice da conta corrente é financiado,
maioritariamente, pelo influxo do investimento
directo estrangeiro associado as explorações de
empresas petrolíferas
As reservas internacionais líquidas do país atingiram
um valor de 56 milhões de USD, numa conjuntura de
agravamento das dificuldades a nível da captação de
financiamento externos. Com efeito, estas reservas
continuam no limiar da meta dos três meses de
importação de bens e serviços.
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL
Indicadores disponíveis apontam para um ritmo de
crescimento mundial estável ao longo do primeiro
semestre de 2017, resultante da melhoria da
confiança mundial e do aumento do consumo
interno.
À excepção do Reino Unido, o crescimento na maioria
das economias avançadas fortaleceu-se, reforçando
as perspectivas de curto prazo mais optimistas. Nas
economias emergentes, mais especificamente o
Brasil e a Rússia, a actividade económica evidenciou
sinais de retoma após profundas recessões,
enquanto, a Índia e a China mantiveram-se
resilientes.
As projecções do FMI indicam que a atividade
económica nas economias avançadas e nas
economias emergentes e em desenvolvimento
deverá acelerar em 2017, para 2% e 4,6%,
respectivamente, e um crescimento global em torno
dos 3,5% (+ 0,3 p.p. que o registado em 2016).
Contudo, este aumento da taxa de crescimento global
projetado para 2017 continua inferior aos níveis de
crescimento registados nos períodos pré-crise,
especialmente para a maioria das economias
avançadas e para as economias emergentes e em
desenvolvimento exportador de commodities.
Nos mercados financeiros, as taxas de juros de curto
prazo no final do primeiro semestre mantiveram-se
estáveis na Zona Euro e aumentaram para 1,26% nos
Estados Unidos da América.
O euro apreciou-se 7,2% face ao dólar, fruto de um
crescimento mais robusto do PIB da Zona Euro no
primeiro trimestre.
O preço de petróleo decresceu ao longo do semestre.
Após ter atingido 53,1 USD/bbl no início do ano,
fixou-se nos 45,6 USD/bbl no final do semestre. O
mesmo comportamento foi verificado nas outras
matérias-primas que desaceleraram para 4,4% no
segundo trimestre (16,1% no primeiro trimestre).
Economias Avançadas
Estados Unidos de América
Após o cenário de desaceleração observado em 2016,
espera-se um fortalecimento da actividade
económica sustentado pelas contribuições das
exportações na sequência da recuperação do
crescimento mundial e do reforço do consumo
interno, aliado ao desempenho dos investimentos
privados. Contudo, no curto prazo persistem
incertezas decorrentes do impacto do furacão Harvey
sobre a actividade económica nas regiões afectadas.
De acordo com o Bureau of Economic Analysis (BEA),
no 2º trimestre de 2017, o PIB dos EUA aumentou
para 2,2% em termos homólogos reais (mais 0,2 p.p.
do observado no 1º trimestre).
A inflação homóloga, medida pela taxa de variação do
IPC atingiu 1,6% em Junho face aos 2,4% em Março.
Japão
A evolução semestral da economia Japonesa foi
favorável, apoiada pela política monetária
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
acomodatícia e o programa de estímulo orçamental.
Observou-se um crescimento homólogo real de 1,4%
no segundo trimestre sustentado pelo consumo
privado e pelas despesas de capital (1,5% no
trimestre anterior), tendo esta última sido sustentada
por lucros corporativos elevados, bem como, por
preparativos para as Olimpíadas de Tóquio de 20202.
As expectativas de inflação permanecem baixas (0,4%
em Junho 2017), apesar do gradual aumento desde a
introdução de medidas de flexibilização quantitativa
(Quantitative Easing) em 2013.
Zona Euro
A actividade económica da Zona Euro registou
melhorias em quase todas as economias integrantes,
verificando um aumento do PIB homólogo real de
1,7% no segundo trimestre de 2017 (2,6% no primeiro
trimestre). Este crescimento é justificado pelo reforço
da procura interna e das exportações, resultantes
tanto, das medidas de política monetária do BCE,
como, recuperação da actividade mundial.
A taxa de inflação homóloga do segundo trimestre de
2017 apresentou-se inferior ao primeiro trimestre,
deslocando-se de 1,5% para 1,3%. Ainda assim, o BCE
defende que o grau de acomodação da política
monetária é adequado e deverá manter-se,
continuando a preservar as condições muito
favoráveis de financiamento para assegurar a
2 Global Economics Prospects, Junho 2017
convergência dos níveis de inflação para 2,0% no
médio prazo.
Portugal
As projecções do Banco de Portugal para a economia
portuguesa apontam para uma recuperação contínua
da actividade económica.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de
Portugal apontam para uma variação homóloga real
do PIB superior no segundo trimestre de 2017 (2,9%
contra 2,8% do trimestre anterior). Este resultado
contou com a contribuição positiva da procura
interna desencadeada pelo desempenho favorável
dos investimentos.
Até o mês de junho, a taxa de inflação homóloga
situou-se nos 1,0%.
Reino Unido
Dados revelam que o crescimento do PIB permaneça
relativamente moderado, com o aumento da inflação
a pesar sobre o rendimento das famílias e o consumo
privado. Com efeito, registou-se um crescimento do
PIB real de 0,3% no segundo trimestre de 2017, igual
ao do trimestre precedente, mas inferior em relação
ao quarto trimestre de 2016 (0,6%). Em termos
homólogos, O crescimento do PIB real foi de 1,5% no
segundo trimestre e 1,8% no trimestre precedente
(Office for National Statistics).
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RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
As incertezas sobre o impacto económico com a saída
da UE ainda persistem e os acordos sobre o futuro do
Reino Unido tem tido um peso significante nos
investimentos.
A libra esterlina tem-se desvalorizado, cerca de 20%
desde o fenómeno Brexit, o que prejudicou o poder
de compra interno, aumentando os custos dos bens e
serviços. Com efeito, a inflação excedeu o objetivo de
2,0%. Até o final de 2017, estima-se que a inflação
aumente de 2,0% para 3,0%
Economias de Mercados Emergentes
China
O crescimento da actividade económica permaneceu
robusto, até meados de junho, justificado pelo
consumo e pelas trocas comerciais, com as
exportações nominais homólogas a crescer em torno
de 9%.
Embora o índice de preços do consumidor permaneça
abaixo da meta (3,0% para 2017), o índice de preços
ao produtor aumentou consideravelmente,
refletindo os maiores preços das commodities e a
redução da superprodução da indústria pesada. As
pressões cambiais diminuíram desde o final de 2016,
em parte como resultado de medidas de incentivo ao
IDE, que também têm contribuído para manter níveis
elevados de reservas.
3 WEO, Julho de 2017
Com efeito, em termos homólogos, o crescimento do
PIB foi de 6,9% no período em análise.
África Subsariana
Segundo dados do FMI3, o crescimento da África
Subsariana deverá aumentar para 2,7% em 2017.
Prevê-se que os países da região continuem a apostar
nos investimentos em infraestruturas, serviços e
recuperação agrícola.
A actividade económica tem sido particularmente
débil nos países exportadores de petróleo, enquanto,
cerca de um quarto dos países da região mostra sinais
de resiliência, nomeadamente, a Etiópia, Ruanda e
Tanzânia, continuaram a experimentar taxas médias
anuais de crescimento superiores a 6%.
Os países exportadores de petróleo poderão vir a
registar melhorias. Em Angola e Nigéria, o
investimento deverá recuperar gradualmente devido
ao reflexo das condições cambiais e de liquidez dos
exportadores de petróleo e baixa de confiança dos
investidores na Africa do Sul.
Nigéria
Prevê-se que a Nigéria recupere da recessão e consiga
atingir um crescimento de 1,2% em 2017 e acelere
para 2,4% em 2018 (Global Economic Prospects,
Junho 2017). Dentre outros factores, a retoma da
economia terá por estímulo a recuperação da
produção de petróleo.
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10
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Angola
A actividade económica em Angola continua frágil,
segundo dados do Banco Mundial4, a taxa de
crescimento do PIB real deverá situar-se nos 1,2% em
2017, impulsionado essencialmente pelo aumento
dos gastos públicos. A situação inerente ao preço do
petróleo ainda não permite reverter o quadro de
significativas perdas nas receitas orçamentais. Com
efeito, as perspectivas económicas do FMI reforçam
a necessidade de adopção de medidas de políticas
fortes e sólidas para estimular o crescimento.
Tabela 1 – Evolução da Actividade Económica
Tabela 2 - Evolução da Inflação
4 Global Economic Prospects, Junho 2017
3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL
3.1. Política Monetária e Taxas de Juro de
Mercado
Num contexto de relativa estabilidade de preços, o
BCSTP pautou pela adopção de uma política
monetária acomodatícia, visando reforçar o estimulo
à actividade económica.
Em finais de Junho de 2017, o BCSTP implementou
um conjunto de medidas visando garantir a
estabilidade macroeconómica e financeira, que
contempla: (i) a redução da taxa de juro de referência
de 10% para 9%; (ii) a redução da taxa de facilidade
permanente de cedência de liquidez de 12,5% para
11%; (iii) adopção de medidas de natureza estrutural
que contribuam para a redução gradual do crédito
mal parado no sistema e o aumento da intermediação
financeira, assim como, a remoção de barreiras ao
regular funcionamento do mecanismo de
transmissão de política monetária.
De notar que, as condições de financiamento
continuam desfavoráveis, facto que se comprova pela
manutenção do spread bancário mantém-se acima
dos 15%, a semelhança do período homólogo de
2016.
Taxa de variação trimestral1, em (%)
1ºS 2ºS 3ºS 4ºS 1ºS 2ºS
Zona Euro 1,6 2,4 1,6 1,6 2,6 1,7
Portugal 1,0 0,9 1,7 2,0 2,8 2,9
EUA 1,6 1,2 1,5 1,8 2,0 2,2
Reino Unido 1,9 1,8 1,8 1,6 1,8 1,5
Japão 0,5 0,9 1,1 1,7 1,5 1,4
China 6,7 6,7 6,7 6,8 6,9 6,9
Angola -1,9 -7,8 -4,3 0,0 - -
Nigéria -0,7 -1,5 -2,3 -1,7 -0,9 0,5
ONS (GB), SB of Japan, NBSC1 Taxa de variação homóloga real, em %
PIB
Fonte: WEO, Eurostat,BEA,
2016 2017
Taxa de variação trimestral1, em (%)
1ºS 2ºS 3ºS 4ºS 1ºS 2ºS
Zona Euro 0,0 0,1 0,4 2,0 1,5 1,3
Portugal 0,5 0,6 0,6 0,0 1,4 1,1
EUA 0,9 1,0 1,5 2,1 2,4 1,6
Reino Unido 0,5 0,5 1,0 1,6 2,3 2,6
Japão 0,0 -0,4 -0,5 0,3 0,2 0,4
China 2,3 1,9 1,9 2,1 0,9 1,5
Angola 23,6 31,8 39,4 41,9 37,9 31,9
Nigéria 12,8 16,5 17,9 18,6 17,3 16,1
ONS (GB), SB of Japan, NBSC1 Taxa de variação homóloga real, em %
IPC
Fonte: WEO, Eurostat,BEA,
2016 2017
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11
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Gráfico 1 - Transmissão Monetária
Quanto à execução da política monetária, num
quadro de excesso estrutural de níveis de liquidez no
sistema, a terceira emissão dos Bilhetes de Tesouro,
acolheu um nível de procura que ultrapassou a oferta
em 77%. Contudo, a proporção de absorção da
liquidez excedentária foi de apenas 20%.
3.2. Agregados Monetários e Indicadores do
Sistema Financeiro
O primeiro semestre de 2017 ficou marcado por uma
contração da oferta monetária, resultante do
agravamento da posição externa líquida do país e a
redução do crédito interno.
3.2.1. Massa Monetária (M3)
O agregado monetário mais amplo (M3) apresentou
uma contracção de 6,1% (- 0,5 p.p. em relação a
contração verificada no primeiro semestre de 2016),
reflectindo essencialmente a contribuição negativa
da disponibilidade externa do país (-3,5%) e o
enfraquecimento do crédito interno, nomeadamente
a diminuição do crédito à economia em 0,5% e a
queda do crédito líquido ao Governo em 4,6% (cf.
gráfico 2)
Gráfico 2 - Factores de variação de liquidez (em % de M3t-1)
Os activos externos líquidos fixaram-se em 2.011 mil
milhões de Dobras, cerca de 175 mil milhões abaixo
do valor registado no período homólogo de 2016 (-
3,5%).
Evolução das Taxas de Juro de Referência e de Mercado
Fonte: Banco Central de S. Tomé e Príncipe
-
5
10
15
20
25
30
I Sem
2013
II Sem
2013
I Sem
2014
II Sem
2014
I Sem
2015
II Sem
2015
I Sem
2016
II Sem
2016
I Sem
2017
Taxa de Juro de Referência (%) Taxas de Juros Ativa (%)
Taxas de Juro Passiva (%)
Evolução das Taxas de Juro de Referência e de Mercado
Fonte: Banco Central de S. Tomé e Príncipe
-
2
4
6
8
10
12
14
16
-
2
4
6
8
10
12
14
16
18
I Sem
2013
II Sem
2013
I Sem
2014
II Sem
2014
I Sem
2015
II Sem
2015
I Sem
2016
II Sem
2016
I Sem
2017
Spread (%) - eixo da dit. Taxa de Juro de Referência (%)
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Componentes da Massa Monetária
1,9
- 6,1
- 15,0
- 10,0
- 5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S
2014 2015 2016 2017
AEL CE CLG OAP M3
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12
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
O comportamento do activo externo do país refletiu
a redução dos activos externos dos bancos em torno
dos 49%, resultante essencialmente do saneameto do
balanço5 por parte de um dos bancos operantes no
sistema e da diminuição das aplicações em títulos (-
26,4%).
O crédito à economia registou durante o 1.º semestre
uma ligeira diminuição de 0,6 % (- 2,6 p.p abaixo do
incremento registado no primeiro semestre de 2016),
conforme é evidenciado no gráfico 13. A evolução do
crédito à economia reflectiu, essencialmente, a
queda do crédito ao sector privado (6%),
particularmente às empresas dos ramos da indústria
e comércio e o consumo das famílias.
Registe-se que, a oferta de crédito continua
condicionada essencialmente pelos factores já
enunciados no ponto 3.1 deste Relatório.
Gráfico 3 - Variação do Crédito a Economia (em %)
Os depósitos, principal fonte de financiamento dos
Bancos operantes no sistema financeiro nacional,
5 Redução de empréstimo a prazo a não residentes em 440 mil
milhões de Dobras, no mês de Fevereiro.
registaram uma ligeira diminuição no período em
apreço de cerca de 2% que compara a uma queda de
4% no primeiro semestre de 2016. Esta queda dos
depósitos resulta principalmente da redução dos
depósitos à ordem, das empresas e famílias em 16%,
das famílias em moeda estrangeira em 10% e dos não
residentes em cerca de 12%.
De notar que os depósitos à prazo e as poupanças
têm evoluído a um ritmo mais favorável ao dos
depósitos à ordem, demonstrando um
comportamento de maior prudência por parte dos
agentes económicos num contexto de incertezas face
a evolução da actividade económica.
A situação líquida do Governo apresentou uma
melhoria em 123 mil milhões de Dobras (cerca de
31%) comparativamente ao semestre precedente,
contra uma evolução mais tímida observada no
período homólogo (8,8%). Esta evolução reflectiu a
diminuição (14%) das necessidades de financiamento
do Governo, num contexto de aumento dos depósitos
(8%) resultante do incremento das receitas fiscais e
da entrada de donativos para o orçamento do Estado.
Crédito à Economia
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
- 2,2
1,2 1,4
2,32,0
6,1
- 0,6
- 3,0
- 2,0
- 1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S
2014 2015 2016 2017
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13
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Gráfico 4 - Crédito Líquido ao Governo (em milhões de Dbs)
Tabela 3 - Principais Agregados Monetários (em mil milhões de
Dobras)
3.2.2. Base Monetária (BM)
No primeiro semestre de 2017, a Base Monetária
registou um decréscimo em cerca de 74 mil milhões
de Dobras (correspondente a 4,5%, contra -9,4% no
período homólogo de 2016). Esta evolução foi
resultante, do decréscimo simultâneo das notas e
moedas em circulação em 36,5 mil milhões de Dobras
(-12%) e das reservas bancárias em 37,3 mil milhões
de Dobras (-2,8%). De notar que, as reservas
bancárias denominadas em moeda nacional
diminuíram em cerca de 40 mil milhões de Dobras (-
3%), contra um incremento da componente em
moeda estrangeira em torno dos 3 mil milhões de
Dobras (+2%).
Para a contração das reservas bancárias
denominadas em moeda nacional, foi determinante a
aplicação de fundos pelas instituições financeiras nos
Bilhetes de Tesouro no decorrer do semestre, a
semelhança de tendência descendente das reservas
bancárias nos períodos homólogos de 2016 e 2017.
Relativamente a estrutura das reservas dos bancos no
Banco Central, continuou-se a observar a maior
concentração das reservas em moeda nacional, com
um peso superior a 80% do total.
Gráfico 5 - Estrutura e Variação da Base Monetária
3.3. Níveis de Preços
Durante o período em análise, registou-se um ligeiro
aumento no nível de preços no consumidor, após ter
atingido os 3,43% em Junho de 2016 a taxa de
inflação acumulada fixou-se em 4,06% (+0,6 p.p.).
Este acréscimo resulta de um conjunto de factores
dos quais se destacam: (i) alteração das condições
climáticas, caracterizadas por elevadas
Crédito Líquido ao Governo
Fonte: BCSTP
-395,5-519,5
-1000
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S
2014 2015 2016 2017
Depósitos do Governo Obrigações do Governo Crédito Líquido ao Governo
Agregados Monetários 2017
(mil milhões STD) 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S
AEL 1870,5 2198,3 2321,6 2526,8 2185,4 2105,4 2010,6
AIL 225,0 285,6 204,8 313,2 466,9 597,8 527,3
CLG -354,8 -252,1 -398,6 -323,3 -351,7 -395,5 -519,5
CE 1876,1 1903,0 1939,1 1983,8 2029,3 2114,7 2102,1
M3 2095,5 2483,9 2526,4 2839,9 2652,3 2703,2 2537,9
BM 985,4 1135,8 1173,4 1561,8 1414,8 1640,3 1566,5
Memo
Tx.juro BT's (180 dias em %) 6,5% 3% 3%
2014 2015 2016
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Base Monetária
Fonte: BCSTP
15,94%
-4,50%
-0,2
-0,1
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0
300
600
900
1200
1500
1800
1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S
2014 2015 2016 2017
Notas e Moedas em Circulação
Reservas dos Bancos no BCSTP
Variação da BMT (%) (eixo à direita)
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
14
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
precipitações6, que condicionaram a produção e
colheita de produtos7 hortícolas e pescado, gerando
um aumento do preço destes produtos em 7% e 10%
respectivamente; (ii) o aumento do imposto sobre o
consumo de bebidas alcoólicas, que resultou no
aumento do preço deste produto em cerca de 4%.
Com efeito, registou-se nos meses de Abril e Junho
uma variação mensal do IPC de 1,2% e 1,8%,
respectivamente, representando mais de 73% da taxa
de inflação acumulada durante o primeiro.
Gráfico 6 - Inflação (Variação mensal em %)
O efeito da inflação importada continua marginal, na
sequência da evolução modesta do preço nos
principais fornecedores do país, mitigando assim o
efeito ascendente sobre o nível geral de preços. De
notar que, a taxa de variação homóloga foi de 5,8%
contra os 5,6% registados no primeiro semestre de
6 Meses de Abril e Junho
7 Produtos hortículas e pescado representam mais de 30% do grupo de produtos alimentares, cujo o peso no cabaz do IPC é de 70,2%.
2016, enquanto a taxa de inflação média dos últimos
12 meses situou-se nos 5,2%.
Gráfico 7 - Evolução da Inflação Acumulada
3.4. Finanças Públicas
Apesar das fragilidades conjunturais que persistiram
ao longo do semestre, a execução orçamental foi
relativamente favorável, tendo-se atingido um nível
de défice primário interno inferior à meta8
programada.
3.4.1. Receitas Públicas
Os dados9 referentes à execução orçamental até
Junho indicam que as receitas totais10 aumentaram
em cerca de 17% após uma queda de cerca de 7% no
mesmo período de 2016, correspondendo a um grau
8 Critério de desempenho ao abrigo do Programa ECF (FMI) 9 Relatório de Execução orçamental I Semestre ( Direção de
Contabilidade Pública-MFCEA) 10 Receitas totais= Receitas efectivas+Financiamentos
Fonte: INE , Tratamento: BCSTP
Inflação - Taxa de Variação Mensal
- 0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J
2015 2016 2017
Taxa de Variação Mensal (%)
Inflação Homóloga e Acumulada
Fonte: INE, Tratamento: BCSTP
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J
2015 2016 2017
Taxa de Inflação Acumulada (%) - eixo à esquerda
Taxa de Inflação Homóloga (%) - eixo à direita
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15
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
de execução de 39% (28% em 2016). Esta melhoria foi
impulsionada pelo aumento das receitas efectivas em
24%, decorrente do incremento dos donativos,
enquanto as receitas correntes mantiveram-se
relativamente em linha com o nível de arrecadação
verificado no primeiro semestre de 2016.
As receitas correntes fixaram-se em 577 mil milhões
de Dobras (588 mil milhões no primeiro semestre de
2016), refletindo uma ligeira diminuição (0,2) da sua
principal componente, os impostos sobre a
importação.
Contudo, registaram-se níveis de execução acima dos
50% nos impostos sobre rendimento de pessoas
colectivas (IRC) e sobre o património com
crescimentos de 55,6% e 23% respectivamente. De
referir que, o incremento do IRC resulta
essencialmente das autoliquidações, pagamentos por
conta ocorridos no semestre, enquanto o
crescimento do imposto sobre o património resultou
do alargamento da base fiscal na sequência do
inquérito aos prédios urbanos realizado no período
em análise, bem como, da introdução de novos
escalões na tabela de imposto sobre veículos.
Os Donativos aumentaram de 304 mil milhões de
Dobras para cerca de 531 mil milhões de Dobras
(+75%), apresentando um nível de realização de cerca
de 40% do programado para ano (19% em 2016),
refletindo essencialmente as entradas dos donativos
do Banco Mundial para o apoio ao OGE no montante
11 Donativos da República Popular da China, do PNUD e do Banco
Mundial.
de 113 mil milhões de Dobras e para os projectos de
investimentos11 no montante de 363 mil milhões de
Dobras (238 mil milhões em 2016).
Gráfico 8 - Receitas Públicas
3.4.2. Despesas Públicas
As despesas do Estado reduziram de 1.135 mil
milhões de Dobras para 1.126 mil milhões de Dobras
(-0,8%) no primeiro semestre de 2017, reflectindo
sobretudo a execução modesta das despesas
correntes e os investimentos públicos.
No que concerne à execução das despesas correntes,
estas atingiram um nível de realização de cerca de
46% do programado (48% em 2016), correspondente
a uma queda de aproximadamente 5 mil milhões de
Dobras (-0,8%). Esta diminuição das despesas
correntes foi determinada sobretudo pela contenção
das despesas com bens e serviços (-3,8%) e as
transferências da Administração Central para os
Indicadores (%) (%) (%)
(milhões de Dobras) 1º S 2016 1º S 2017 Exec. V.H. PIB
Receitas Totais 1 092 038 1 273 191 39,3% 16,6% 15,4%
Receitas Efectivas 891 384 1 107 025 41,3% 24,2% 13,4%
Receitas Correntes 587 867 576 505 42,7% -1,9% 7,0%
Receitas Fiscais 463 578 507 663 41,0% 9,5% 6,2%
IRS 123 766 119 287 40,3% -3,6% 1,4%
IRC 49 283 76 698 61,9% 55,6% 0,9%
Imp. s/ Património 7 400 9 118 57,4% 23,2% 0,1%
Receitas não Fiscais 124 289 68 842 61,3% -44,6% 0,8%
Receitas Patrimoniais 107 170 42 817 71,0% -60,0% 0,5%
Receitas de Serviços 10 117 22 590 74,9% 123,3% 0,3%
Outras rec. não fiscais 7 002 3 435 16% -51% 0,0%
Donativos 303 517 530 520 39,9% 74,8% 6,4%
Realizado até
Fonte: Direcção do Tesouro
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16
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
demais serviços e organismos públicos12 incluindo as
famílias (-13,6%).
Relativamente as despesas de investimentos, o nível
de execução foi mais contido (inferior a 30%), na
sequência da menor afectação de recursos internos (-
33%) e pela fraca captação de recursos externos (-
90%).
Contudo, esta execução beneficiou de uma maior
mobilização dos donativos, sendo que, 91,3% da
execução dos projectos de investimentos no primeiro
semestre de 2017 foi financiada com recurso aos
donativos.
Com efeito, registou-se um incremento das despesas
de investimento público em cerca de 8% após uma
contração de cerca de 16% registada no primeiro
semestre de 2016.
Gráfico 9 - Despesas Públicas
A execução orçamental até Junho resultou num saldo
primário interno deficitário de 91,313 mil milhões de
12 Autarquias Locais, Região Atónoma e as Embaixadas 13 Meta programada no âmbito do ECF(FMI)= 124 mil milhões de
Dobras
Dobras (154 mil milhões em 2016), inferior a meta
programada em cerca de 33 mil milhões de Dobras,
nível correspondente a 1,1% do PIB nominal estimado
para o ano.
Verificou-se de igual modo um saldo global14
deficitário de 74,2 mil milhões de Dobras que
compara aos 243,8 mil milhões de Dobras registadas
no mesmo período do ano transato. Este montante
representa uma diminuição de cerca de 70%
comparativamente ao período homólogo de 2016 e,
equivale a 0,9% do PIB estimado para 2017.
Gráfico 10 - Operações Financeiras do Estado (em milhões de
Dobras)
3.5. Sector Externo
No primeiro semestre de 2017, as contas externas
continuaram a refletir as fragilidades da conjuntura
externa, traduzidas na fraca mobilização dos recursos
14 Saldo Global= Receitas efectivas- Despesas Totais
Indicadores (%) (%) (%)
(milhões de Dobras) 1º S 2016 1º S 2017 Exec. V.H. PIB
Despesas Totais 1 135 209 1 125 609 34,8% -0,8% 13,6%
Despesas Primárias 668 057 660 644 44,1% -1,1% 8,0%
Despesas Correntes 668 095 662 818 45,7% -0,8% 8,0%
Despesa c/ Pessoal 312 127 350 102 49,9% 12,2% 4,2%
Bens e Serviços 129 253 124 395 49,5% -3,8% 1,5%
Transf. ª Corrente 152 263 131 631 40,4% -13,6% 1,6%
Investimento Público 368 607 396 213 24,6% 7,5% 4,8%
Recursos Internos 36 355 24 387 5,0% -32,9% 0,3%
Recursos Externos 332 252 371 826 33,3% 11,9% 4,5%
Fonte: Direcção do Tesouro
Realizado até
Síntese dos Indicadores Orçamentais
Fonte: Direcção do Tesouro
-800,0
-600,0
-400,0
-200,0
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1º S 1º S 1º S 1º S 1º S
2013 2014 2015 2016 2017
Receitas Correntes Donativos Despesas Primárias
Investimento público Saldo Primário Saldo Global
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17
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
financeiros e investimentos directos estrangeiros,
aliados a diminuição das exportações dos serviços.
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL)
As reservas internacionais líquidas fixaram-se em
56,0 milhões de Dólares americanos após terem
registado o montante de 51,2 milhões no primeiro
semestre de 2016. Este aumento das RIL em cerca de
5 milhões de Dólares (+9%) reflecte essencialmente a
entrada dos donativos no período em análise. Estes
valores garantem um rácio de cobertura da RIL de
aproximadamente 3,5 meses de importação, valor
mais alto desde o segundo semestre de 2015 (cf.
gráfico 9).
Gráfico 11 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas
15 O preço do cacau com uma redução de cerca de 44% no
semestre em análise.
3.5.2. Situação Cambial
No primeiro semestre de 2017, o euro apreciou-se
6,5% face ao dólar, situando-se a 1,12 em Junho
(valor mais elevado desde Setembro de 2016). Esta
evolução reflecte um crescimento mais forte do PIB
da área do euro no primeiro trimestre face ao
inicialmente previsto e, uma menor incerteza política
na Europa associada, em parte, à maioria absoluta
conseguida nas eleições em França, por um partido
pró-europeu. Com efeito, acompanhando a
apreciação do euro, a dobra apresentou uma
apreciação de 5,9% face ao dólar americano. Contudo
o impacto sobre as transações externas é marginal,
na medida em que o preço do principal produto de
exportação de bens, assim como, a importação dos
produtos petrolíferos, são determinados pelo
mercado internacional15.
Gráfico 12 - Taxas de Câmbio Bilaterais
Reservas Internacionais Líquidas
Fonte: BCSTP
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
46,00
48,00
50,00
52,00
54,00
56,00
58,00
1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S
2014 2015 2016 2017
RIL - milhões de USD
RIL - meses de importação (eixo à direita)
Meta RIL (eixo à direita)
Evolução da Taxa de Câmbio das Principais Moedas
Fonte: BCSTP
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
15 000
20 000
25 000
J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J
2015 2016 2017
DBS/EUR DBS/USD USD/EUR
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18
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
3.5.3. Dívida Pública Externa
Segundo os dados do Gabinete de Gestão da Dívida,
o stock da dívida pública no final do primeiro
semestre fixou-se em torno de 277 milhões de USD
que compara aos 286 milhões registados no período
homólogo de 2016. Esta redução em cerca de 3 % do
stock da dívida, reflecte, tanto, a restrição de novas
contratações de empréstimos, resultante do
programa de ajustamentos celebrado com o FMI,
como, a fraca captação de empréstimos externos
decorrentes das fragilidades da conjuntura
internacional.
De notar que, dos 6,7 milhões de USD programados
para o ano, cerca de 5 milhões foram desembolsados
até Junho, o que corresponde a uma redução de
desembolsos de aproximadamente 31%
comparativamente ao verificado no primeiro
semestre de 2016.
Relativamente à amortização da dívida pública foram
previstos reembolsos de 6,7 milhões, dos quais 55%
foram efectivados, enquanto os restantes passaram
para os atrasados.
Gráfico 13 -Dívida Pública Externa (em milhões de USD)
3.5.4. Balança de Pagamentos
Os resultados da balança de pagamentos no período
em apreço, apontam uma evolução desfavorável do
desequilíbrio externo explicado pela deterioração da
balança de bens e serviços.
Balança Corrente
A Balança Corrente apresentou um défice de 42,9
milhões de dólares, o equivalente a um crescimento
de 24% em relação ao período homólogo. Este
agravamento da posição de trocas com o exterior
resultou do aumento do défice da balança de bens
em cerca de 16% e a redução do saldo da balança de
serviços em torno dos 26%.
De ressaltar que a contração do saldo da balança de
serviços, reflecte essencialmente a redução das
receitas brutas com as viagens (incluindo as viagens
de turismo), em cerca de 14%, depois do acréscimo
de 25% registado no período homólogo na sequência
da medida implementada sobre a supressão dos
vistos, sugerindo a necessidade de promover o
aumento do marketing para atração da procura
turística.
Balança Comercial de Bens
No primeiro semestre de 2017, observou-se um
aumento das exportações e das importações em
13,1% e 15, %, respectivamente.
Embora o principal produto de exportação tenha
registado uma ligeira redução de cerca de 1% na
sequência da diminuição do preço do cacau no
mercado internacional, os outros produtos locais
Fluxo da Dívida Pública (em milhões de USD)
Fonte: Gabinete da Dívida Pública
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 I Sem 17
Dívida Multilateral Dívida Bilateral
Dívida Comercial Dívida com Fornecedores
Dívida de Curto Prazo
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19
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
(côco e a pimenta) evidenciaram uma maior
dinâmica.
Do lado das importações, a principal componente, a
importação dos bens foi bastante contida (+0,9%)
enquanto, a importação de bens de capital (materiais
de construção e equipamentos) e os produtos
petrolíferos registaram acréscimos de 30% e 26%
respectivamente. Refletindo alguma dinamização da
actividade económica no período em análise.
Com efeito a balança comercial de bens registou um
aumento do défice em cerca de 16% no primeiro
semestre de 2017, contra o aumento de 11%
registado no mesmo período de 2016.
Gráfico 14 - Evolução e Estrutura da Importação
Gráfico 15 - Exportação de Bens (em milhões USD)
A análise geográfica das transacções comerciais
sugere que a Europa permanece na liderança no
fornecimento ao mercado nacional, sendo
responsável por mais de 60% do total das trocas
comerciais, seguindo a África e finalmente a Ásia que
começa a evidenciar-se desde o primeiro semestre de
2016.
Gráfico 16 - Distribuição Geográfica das Importações (%)
Importação de Bens
Fonte: INE / Tratamento: BCSTP
0
10 000
20 000
30 000
40 000
50 000
60 000
70 000
80 000
90 000
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S
2014 2015 2016 2017
Bens de Consumo Bens de CapitalProdutos Petrolíferos OutrosImportação
Exportação de Bens
Fonte: INE / Tratamento: BCSTP
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
1º S 2ºS 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S
2014 2015 2016 2017
Exportação Cacau
Distribuição Geográfica das Importações (%)
Fonte: INE / Tratamento: BCSTP
64%
26%
5%5%
Europa
África
Ásia
Outros
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20
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Gráfico 17 - Distribuição Geográfica das Exportações (%)
Balança de Capital
A entrada de donativos para financiamento de
projectos de investimento contribuiu para que se
verificasse no primeiro semestre um aumento do
saldo da balança de capital em torno dos 55% em
termos homólogos. Este meio de financiamento
apresentou um crescimento de 84,6% passando de
9,9 milhões de Dólares para 18,3 milhões primeiro
semestre de 2017.
Balança Financeira
A balança financeira, que representa a componente
de financiamento externo da economia, registou um
aumento de 20,8 milhões de dólares
comparativamente ao primeiro semestre de 2016,
fixando-se em.
Esta considerável melhoria foi incitada pelo
desempenho positivo do investimento directo
estrangeiro, que se situou nos 30,5 milhões de USD,
que comparam aos 10 milhões registados no período
homólogo de 2016, reflectindo o aumento dos
investimentos realizados pelas empresas petrolíferas.
Com efeito, as necessidades da economia foram
financiadas essencialmente por investimento directo
estrangeiro e os empréstimos externos, embora se
tenha registado uma redução substancial dos
desembolsos.
Distribuição Geográfica das Exportações (%)
Fonte: INE / Tratamento: BCSTP
4%
27%
23%
21%
3%2%
19%Bélgica
Espanha
França
Países Baixos
Portugal
Angola
Outros
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21
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Anexos Estatísticos
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22
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Balanço Monetário do Banco Central de São Tomé e Príncipe
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1 363 666,42 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44 1 775 396,36 1 782 604,28
Reservas Internacionais Líquidas¹ 1 301 651,41 1 367 963,93 1 563 266,79 1 744 044,59 1 593 353,11 1 607 417,42 1 559 771,49
Ativos Externos 1 673 915,23 1 794 619,83 2 018 581,01 2 243 256,43 2 074 510,37 2 143 540,25 2 050 088,81
Reservas Oficiais 1 414 464,45 1 481 814,00 1 676 885,24 1 864 037,48 1 705 317,87 1 751 849,24 1 663 858,00
Outros Activos Externos 259 450,79 312 805,83 341 695,77 379 218,95 369 192,50 391 691,01 386 230,82
Passivos Externos -310 248,81 -321 103,81 -333 362,97 -340 600,68 -331 968,93 -368 143,89 -267 484,53
Passivos Externos De Curto Prazo -112 813,04 -113 850,07 -113 618,45 -119 992,89 -111 964,75 -144 431,82 -104 086,50
Outros Passivos Externos 0,00 0,00 0,00 10,70 29,20 0,00 0,37
Alocações em Direito Especial de Saque -197 435,78 -207 253,74 -219 744,52 -220 618,50 -220 033,37 -223 712,07 -163 398,40
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) -378 220,95 -337 752,88 -511 818,51 -340 809,36 -327 787,31 -135 074,16 -216 085,26
Crédito Interno Líquido 20 113,46 117 385,00 -13 028,29 109 821,61 21 699,16 199 335,74 70 797,95
Credito a outras Sociedades de Deposito 106 090,00 106 090,00 120 408,80 128 408,80 155 860,14 197 510,14 197 510,14
Crédito líquido a Administração Central -173 990,28 -83 930,24 -234 028,56 -133 165,84 -255 493,32 -128 767,43 -258 103,04
Crédito a Administração Central 240 176,53 255 243,55 258 861,76 246 613,81 237 141,72 385 984,01 213 505,84
dos quais: uso de Direito Especial de Saque 197 435,78 207 253,74 219 744,52 220 618,50 220 033,37 223 712,07 163 398,40
Passivos Face a Administracao Central -414 166,81 -339 173,79 -492 890,32 -379 779,65 -492 635,04 -514 751,44 -471 608,88
Depósitos Administração Central -23 988,88 -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04 -14 068,34 -65 967,42
dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 0,00 -72 738,92 0,00 0,00 0,00 2,00
Recursos De Contrapartida -96 481,62 -93 179,54 -109 666,95 -120 252,44 -73 522,14 -81 565,01 -94 061,79
Depósito em Moeda Estrangeira -292 597,56 -228 385,47 -249 436,46 -249 004,70 -348 244,57 -399 940,76 -292 969,05
Outros depósitos Administração Central -1 098,75 0,00 -7 012,25 854,30 -5 406,29 -19 177,34 -18 610,62
Crédito a Economia 88 013,74 95 225,23 100 591,47 114 578,65 121 332,35 130 593,04 131 390,85
Outros Ativos (líquido) -398 334,40 -455 137,87 -498 790,22 -450 630,97 -349 486,47 -334 409,91 -286 883,21
Passivos Monetários 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03
Base Monetária 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03
Circulação Monetária 203 282,28 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13 308 591,70 272 052,28
Reservas Bancárias ² 782 163,19 868 793,57 929 266,16 1 246 549,92 1 141 995,00 1 331 730,50 1 294 466,75
Reservas Bancárias Moeda Nacional 664 573,27 703 868,20 736 195,19 980 387,40 937 980,28 1 182 943,90 1 143 010,58
Reservas Bancárias Moeda Estrangeira 117 589,92 164 925,37 193 070,97 266 162,52 204 014,72 148 786,60 151 456,17
Memorando:
Reservas Internacionais (milhões de dólares) 78,63 73,55 76,20 83,13 77,19 74,74 77,51
(dos quais):
Conta de Petróleo (milhões de dólares) 9,79 9,90 7,93 10,26 11,50 11,54 10,17
Reservas Báncarias (milhões de dólares) 6,54 8,19 8,77 11,87 9,23 6,35 7,06
Depósito de Garantia (milhões de dólares) 0,02 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reservas Internacionais Líquidas ¹ (Milhões de doláres) 56,20 50,59 54,80 56,34 51,21 49,68 55,99
(em meses de importação) ᶾ 5,89 5,31 5,75 5,91 3,20 3,11 3,50
²As reservas bancárias foram ajustadas de janeiro a junho de 2015
Fonte :Banco Central de São Tomé e Princípe
¹Reservas Internacionais Líquidas exclui Reservas Bancárias e Depósito de Garantia
ᶾImportação de Bens e Serviços exclui importação de bens de investimento e Assistência Técnica
Anexo 1
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
23
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Balanço Monetário dos Bancos Comerciais
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 506 820,90 724 786,84 636 401,65 624 101,50 442 810,02 329 988,87 227 984,16
Ativos Externos 1 041 406,21 1 327 676,18 1 466 254,73 1 512 842,63 1 332 081,61 1 334 016,97 767 870,72
Moeda Estrangeira 55 515,63 79 123,29 56 388,17 53 842,47 47 421,36 59 546,66 59 362,76
Depósitos 751 565,35 1 002 040,43 1 208 992,71 674 957,00 556 809,45 529 504,14 428 742,89
Títulos excepto Participação de Capital 69 573,13 75 301,58 57 680,97 58 536,03 52 379,56 54 555,60 38 538,28
Empréstimos 142 947,53 109 696,79 130 095,42 709 100,44 656 408,71 677 594,84 231 302,02
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros 21 804,56 61 514,09 13 097,47 16 406,68 19 062,53 12 815,72 9 924,77
Passivos Externos 534 585,32 602 889,34 829 853,08 888 741,13 889 271,59 1 004 028,10 539 886,57
Depósitos 393 074,89 488 163,63 621 116,07 351 251,69 705 386,24 650 787,78 258 281,21
Títulos excepto Participação de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos 77 287,47 44 682,43 121 174,08 427 719,27 77 256,19 264 198,45 186 910,94
Outros 64 222,96 70 043,28 87 562,94 109 770,18 106 629,16 89 041,87 94 694,43
ACTIVOS FACE A BANCO CENTRAL 889 714,55 962 663,46 991 783,05 1 281 016,19 1 129 041,13 1 353 802,59 1 303 767,90
Notas e Moedas 36 038,35 43 817,98 50 439,26 68 348,80 46 881,03 50 064,69 46 100,00
Reservas Obrigatórias 853 676,21 918 845,48 941 343,79 1 212 667,39 1 082 160,10 1 303 737,90 1 257 667,89
Outros Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 1 607 274,01 1 639 597,29 1 673 933,05 1 679 143,83 1 811 750,23 1 717 387,02 1 709 368,26
Créditos a Residentes 1 607 274,01 1 639 597,29 1 673 933,05 1 679 143,83 1 811 750,23 1 717 387,02 1 709 368,26
Crédito a Administração Central (Líquido) -180 822,85 -168 188,66 -164 572,59 -190 099,22 -96 255,26 -266 733,76 -261 362,41
Responsabilidades para com a Administração Central 1 854,02 2 921,54 61 622,42 8 676,26 152 132,13 37 725,86 152 300,79
Créditos a Administração Central 182 676,86 171 110,20 226 195,01 198 775,48 248 387,39 304 459,61 413 663,20
Crédito a Economia 1 788 096,86 1 807 785,94 1 838 505,64 1 869 243,05 1 908 005,48 1 984 120,78 1 970 730,67
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 1 788 096,86 4 083,63 4 840,14 4 557,37 4 731,54 5 309,08 4 735,08
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 1 733,74 3,67 0,00 0,00 0,00 412,98 3 442,61
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 2 570,39 87 200,11 15 139,75 25 633,48 26 026,27 24 312,40 21 687,48
Crédito ao Setor Privado 78 106,62 1 716 498,53 1 818 525,74 1 839 052,21 1 877 247,67 1 954 086,32 1 940 865,51
PASSIVOS INTERNOS 3 003 809,46 3 327 047,58 3 302 117,75 3 584 261,52 3 383 601,38 3 401 178,48 3 241 120,31
Depósitos Incluídos na Massa Monetária 1 922 326,66 2 252 411,36 2 324 296,01 2 581 281,60 2 417 798,66 2 432 666,20 2 301 495,93
Depósitos Transferíveis incluídos na Massa Monetária 1 388 428,81 1 575 330,55 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25 1 878 243,90 1 717 669,22
Outros Depósitos incluídos na Massa Monetária 533 897,85 677 080,80 650 808,95 646 631,35 703 861,41 554 422,30 583 826,72
Depósitos Excluídos da Massa Monetária 66 662,74 100 345,55 154 442,15 21 014,51 18 217,72 20 619,22 27 789,58
Passivos Face a Banco Central 63 590,00 63 590,00 77 908,80 85 908,80 113 381,60 155 031,60 155 031,60
Empréstimos 28 487,69 32 336,60 30 257,90 30 605,75 36 835,42 37 851,75 44 559,25
Acções e Outras Participações 1 035 713,15 995 700,49 859 466,79 823 741,71 689 247,54 600 914,94 579 467,04
Outros Activos e Passivos (Líquido) -112 970,77 -117 336,41 -144 253,89 41 709,15 108 120,43 154 094,77 132 776,91
Fonte:Bancos Comerciais
Anexo 2
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
24
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Síntese Monetária Global
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1 870 487,31 2 198 302,86 2 321 619,68 2 526 757,24 2 185 351,46 2 105 385,23 2 010 588,44
Ativo Externo do BCSTP 1 363 666,42 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44 1 775 396,36 1 782 604,28
Ativo Externo de outras Sociedades de depósitos 506 820,90 724 786,84 636 401,65 624 101,50 442 810,02 329 988,87 227 984,16
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 225 002,48 285 581,62 204 750,36 313 163,18 466 945,29 597 848,28 527 277,83
Créditos a Residentes 1 521 297,47 1 650 892,28 1 540 495,96 1 660 556,64 1 677 589,25 1 719 212,63 1 582 656,08
Crédito líquido a Administração Central -354 813,13 -252 118,89 -398 601,15 -323 265,06 -351 748,58 -395 501,18 -519 465,45
Crédito a Administração Central 242 030,54 258 165,09 320 484,18 255 290,07 389 273,85 423 709,86 365 806,64
Responsabilidades para com a Administração Central -596 843,67 -510 283,98 -719 085,32 -578 555,13 -741 022,43 -819 211,05 -885 272,08
Depósitos Administração Central -23 988,88 -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04 -14 068,34 -65 967,42
Recursos De Contrapartida 96 481,62 -93 179,54 109 666,95 120 252,44 73 522,14 81 565,01 94 061,79
Depósitos em Moeda Estrangeira -669 336,41 -399 495,66 -701 977,62 -687 430,76 -749 082,53 -886 707,72 -913 366,45
Crédito a Economia 1 876 110,60 1 903 011,18 1 939 097,11 1 983 821,70 2 029 337,83 2 114 713,81 2 102 121,52
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 1 733,74 99 308,86 4 840,14 4 557,37 4 731,54 5 309,08 4 735,08
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 2 570,39 3,67 0,00 0,00 0,00 412,98 3 442,61
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 78 106,62 87 200,11 15 139,75 25 633,48 26 026,27 24 312,40 21 687,48
Crédito ao Setor Privado 1 793 699,85 1 811 723,76 1 919 117,21 1 953 630,86 1 998 580,02 2 084 679,36 2 072 256,36
Outros Ativos -1 296 294,99 -1 365 310,67 -1 335 745,60 -1 347 393,47 -1 210 643,96 -1 121 364,35 -1 055 378,25
Massa Monetária (M3) 2 095 489,80 2 483 884,48 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75 2 703 233,51 2 537 866,27
Passivos em Moeda nacional incluídos na Base Monetária (M2) 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65
Moeda (M1) 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96
Moeda em poder das sociedades de Depósitos 167 243,94 223 151,60 193 694,11 246 947,67 225 878,10 258 527,01 225 952,27
Depósitos Transferíveis em moeda nacional 1 388 428,81 875 983,83 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25 1 878 243,90 1 717 669,22
Outros Depósitos em moeda nacional 341 246,32 458 635,13 490 822,51 474 844,49 535 235,48 387 168,41 428 528,69
Depósitos em moeda estrangeira 774 535,80 926 113,92 879 678,68 934 065,78 843 593,64 793 837,47 763 095,62
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
Anexo 3
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
25
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17
M0 (BASE MONETÁRIA) 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03
Emissão Monetária 203 282,28 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13 308 591,70 272 052,28
M1 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96
Moeda em Circulação 167 243,94 223 151,60 193 694,11 246 947,67 225 878,10 258 527,01 225 952,27
Depósitos Transferíveis em Moeda Nacional 812 463,74 875 983,83 962 174,75 1 184 062,49 1 047 589,53 1 263 700,62 1 120 289,69
M2 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65
M1 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96
Outros Depósitos em Moeda Nacional 341 246,32 458 635,13 490 822,51 474 844,49 535 235,48 387 168,41 428 528,69
M3 2 095 489,80 2 483 884,48 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75 2 703 233,51 2 537 866,27
M2 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65
Depósitos em Moeda Estrangeira 774 535,80 926 113,92 879 678,68 934 065,78 843 593,64 793 837,47 763 095,62
Fonte: Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
Agregados Monetários Anexo 4
Reservas Internacionais Anexo 5
Saldos em fim de período (Milhões de Dólares) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17
ATIVOS EXTENOS LÍQUIDOS 75,81 73,13 76,58 84,85 78,88 75,75 83,04
RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS 78,63 73,55 76,20 83,13 77,19 74,74 77,51
Notas e Moedas 1,48 1,40 1,27 1,03 1,21 0,67 0,61
Depósitos 64,88 50,59 68,40 65,17 47,38 36,92 43,31
dos quais:à ordem 6,75 6,39 6,98 10,71 8,88 17,38 7,44
à prazo 58,14 44,20 61,42 54,46 38,50 19,54 35,87
Direito Especial de Saque 0,108 0,666 0,717 0,430 0,435 0,645 0,247
Posição de Reserva no FMI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos Estrangeiros 11,82 20,46 5,59 16,39 27,63 36,06 32,72
Outros* 0,34 0,43 0,21 0,12 0,53 0,44 0,63
RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 56,20 50,59 54,80 56,34 51,21 49,68 55,99
(*)incluem os juros a receber, outros ativos com não residentes
Fonte: Banco Central de São Tomé e Princípe
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
26
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
I TRIM -16 II TRIM -16 III TRIM -16 IV TRIM -16 I TRIM -17 II TRIM -17
TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL (%) 10,7 10,0 10,0 10,0 10,0 9,8
TAXAS DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Taxas de Juros Activas
Em Moeda Nacional 19,9 19,2 19,7 19,6 20,5 19,2 Em Moeda estrangeira 13,5 13,6 14,0 13,5 13,6 13,4
Taxas de Juros Passivas
Em Moeda Nacional 4,3 4,1 3,8 3,8 3,7 3,4
Em Moeda estrangeira 1,8 2,2 1,6 2,5 1,6 1,6
Poupança
Em Moeda Nacional 2,9 3,1 3,4 3,4 2,9 3,0 Em Moeda estrangeira 1,1 1,1 1,1 1,4 1,0 1,3
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
TAXAS DE JURO ACTIVAS E PASSIVAS Anexo 6
Anexo 7
Base: (Dez 2014 = 100) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 106,30 106,65 107,49 108,73 108,30 110,21
2016 101,51 101,70 102,51 104,20 104,68 104,21 104,47 104,57 104,93 105,30 106,15 105,91
2015 97,16 97,46 97,94 98,35 98,56 98,73 99,00 99,11 99,20 99,49 99,98 100,75
2014 91,33 91,75 91,97 92,72 93,47 93,99 94,25 94,42 94,65 95,36 95,80 96,92
2013 85,33 85,91 85,66 87,15 87,40 87,55 87,72 88,12 88,40 88,89 89,75 91,06
2012 77,30 77,73 78,00 78,69 79,77 81,67 82,38 82,85 83,09 83,48 84,03 85,00
2011 69,11 69,71 71,23 72,84 73,47 73,66 73,82 74,38 74,58 74,91 75,64 76,99
2010 61,28 61,75 62,07 62,41 62,58 63,17 64,15 64,73 65,51 66,19 67,43 68,78
2009 52,87 53,33 54,07 55,02 56,00 56,65 57,05 57,39 57,89 58,56 59,66 60,92
2008 42,81 44,44 45,92 46,82 47,57 48,03 49,43 50,09 50,64 51,04 51,63 52,48
2007 33,52 33,88 34,33 34,65 35,03 35,51 36,08 37,05 38,21 39,20 40,62 42,04
2006 27,19 28,19 29,40 30,92 31,07 31,29 31,56 31,92 32,05 32,23 32,48 32,96
2005 23,24 23,95 24,71 24,98 25,09 25,13 25,20 25,32 25,52 25,89 26,15 26,46
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
27
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
INFLAÇÃO Base Dez 2014 = 100
( %) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Taxa inflação acumulada
2017 0,37 0,70 1,49 2,66 2,26 4,06 5,72
2016 0,75 0,94 1,74 3,42 3,90 3,43 3,69 3,79 4,14 4,51 5,36 5,12
2015 0,25 0,57 1,05 1,48 1,70 1,87 2,15 2,26 2,36 2,66 3,16 3,96
2014 0,30 0,76 0,99 1,71 2,64 3,21 3,50 3,69 3,94 4,72 5,20 6,43
2013 0,39 1,07 0,77 2,53 2,82 3,00 3,21 3,67 4,00 4,58 5,59 7,13
2012 0,40 1,00 1,30 2,20 3,60 6,10 7,00 7,60 7,90 8,40 9,10 10,40
2011 0,50 1,40 3,60 5,90 6,80 7,10 7,30 8,10 8,40 8,90 10,00 11,90
2010 0,60 1,40 1,90 2,40 2,70 3,70 5,30 6,20 7,50 8,60 10,70 12,90
2009 0,70 1,60 3,00 4,80 6,70 7,90 8,70 9,30 10,30 11,60 13,70 16,10
2008 1,80 5,70 9,20 11,40 13,20 14,20 17,60 19,20 20,50 21,40 22,80 24,80
2007 1,70 2,80 4,20 5,10 6,30 7,70 9,50 12,40 15,90 18,90 23,30 27,60
2006 2,70 6,50 11,10 16,80 17,40 18,30 19,30 20,60 21,10 21,80 22,80 24,60
2005 2,94 6,08 9,45 10,63 11,15 11,33 11,63 12,14 13,05 14,70 15,80 17,20
Variação em cadeia
2017 0,37 0,33 0,78 1,16 -0,39 1,76 1,60
2016 0,75 0,19 0,80 1,65 0,46 -0,45 0,25 0,10 0,34 0,36 0,81 -0,22
2015 0,25 0,31 0,49 0,42 0,22 0,17 0,28 0,10 0,09 0,29 0,49 0,77
2014 0,30 0,46 0,23 0,71 0,91 0,55 0,28 0,18 0,24 0,76 0,46 1,16
2013 0,39 0,68 -0,29 1,74 0,28 0,18 0,19 0,45 0,32 0,55 0,97 1,46
2012 0,40 0,60 0,30 0,90 1,40 2,40 0,90 0,60 0,30 0,50 0,70 1,20
2011 0,50 0,90 2,20 2,30 0,90 0,30 0,20 0,80 0,30 0,50 1,00 1,80
2010 0,60 0,80 0,50 0,50 0,30 0,90 1,60 0,90 1,20 1,00 1,90 2,00
2009 0,70 0,90 1,40 1,80 1,80 1,20 0,70 0,60 0,90 1,20 1,90 2,10
2008 1,80 3,80 3,30 1,90 1,60 0,90 2,90 1,30 1,10 0,80 1,20 1,60
2007 1,70 1,10 1,30 0,90 1,10 1,40 1,60 2,70 3,10 2,60 3,60 3,50
2006 2,70 3,70 4,30 5,10 0,50 0,70 0,90 1,10 0,40 0,60 0,80 1,50
2005 2,94 3,20 3,30 1,20 0,47 0,17 0,27 0,46 0,90 1,70 1,10 1,20
Variação Homóloga
Variação Homóloga 2017/2016 4,73 4,87 4,86 4,35 3,47 5,76 7,18
Variação Homóloga 2016/2015 4,47 4,35 4,67 5,95 6,21 5,55 5,52 5,51 5,77 5,84 6,17 5,12
Variação Homóloga 2015/2014 6,38 6,25 6,49 6,07 5,45 5,04 5,05 4,97 4,81 4,33 4,36 3,96
Variação Homóloga 2014/2013 7,04 6,80 7,37 6,28 6,95 7,34 7,44 7,14 7,07 7,28 6,74 6,43
Variação Homóloga 2013/2012 10,40 10,50 11,30 10,70 9,60 7,20 6,50 6,40 6,40 6,50 6,80 7,10
Variação Homóloga 2012/2011 11,80 11,50 9,50 8,00 8,60 10,90 11,60 11,40 11,40 11,40 11,10 10,40
Variação Homóloga 2011/2010 12,80 12,90 14,80 16,70 17,40 16,60 15,10 14,90 13,80 13,20 12,20 11,90
Variação Homóloga 2010/2009 15,90 15,90 14,80 13,40 11,80 11,50 12,40 12,80 13,20 13,00 13,00 12,90
Variação Homóloga 2009/2008 23,50 20,00 17,70 17,50 17,70 18,00 15,40 14,60 14,30 14,80 15,60 16,10
Variação Homóloga 2008/2007 27,70 31,20 33,80 35,10 35,80 35,30 37,00 35,20 32,50 30,20 27,10 24,80
Variação Homóloga 2007/2006 17,70 20,20 16,80 12,10 12,70 13,50 14,30 16,10 19,20 21,60 25,10 27,60
Fonte:Instituto Nacional de Estatísticas
Anexo 8
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
28
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Taxas de Câmbio Oficial do Banco Central Anexo 9
média último dia média último dia
2017
Jun-17 24 500,00 24 500,00 21 998,98 21 627,75 0,00 -1,58
May-17 24 500,00 24 500,00 22 353,20 22 092,32 0,00 -3,10
Apr-17 24 500,00 24 500,00 23 067,67 22 685,19 0,00 -0,20
Mar-17 24 500,00 24 500,00 23 113,03 22 989,43 0,00 -0,32
Feb-17 24 500,00 24 500,00 23 187,65 23 315,15 0,00 -0,26
Jan-17 24 500,00 24 500,00 23 246,93 23 220,84 0,00 -0,59
2016 24 500,00 - 22 280,42 - 0,00 0,16
Dec-16 24 500,00 24 500,00 23 385,51 23 614,04 0,00 2,40
Nov-16 24 500,00 24 500,00 22 838,14 23 339,40 0,00 2,10
Oct-16 24 500,00 24 500,00 22 368,36 22 600,03 0,00 1,61
Sep-16 24 500,00 24 500,00 22 013,85 21 989,98 0,00 -0,02
Aug-16 24 500,00 24 500,00 22 018,70 22 102,21 0,00 -1,26
Jul-16 24 500,00 24 500,00 22 300,52 22 257,66 0,00 1,46
Jun-16 24 500,00 24 500,00 21 979,77 22 257,66 0,00 0,81
May-16 24 500,00 24 500,00 21 803,51 22 159,75 0,00 0,11
Apr-16 24 500,00 24 500,00 21 779,78 21 925,52 0,00 -2,22
Mar-16 24 500,00 24 500,00 22 274,66 21 797,73 0,00 0,18
Feb-16 24 500,00 24 500,00 22 233,98 22 427,54 0,00 -0,60
Jan-16 24 500,00 24 500,00 22 368,24 22 639,41
2015 24 500,00 - 22 243,85 - 0,00 19,63
2014 24 500,00 - 18 593,92 - 0,00 -0,01
2013 24 500,00 - 18 595,54 - 0,00 -3,21
2012 24 500,00 - 19 211,43 - 0,00 8,21
2011 24 500,00 - 17 754,25 - 0,00 -4,41
2010 24 500,00 - 18 574,03 - 8,65 14,59
2009 22 549,10 - 16 208,45 - 4,31 10,30
2008 21 616,42 - 14 695,20 - 16,48 8,56
2007 18 558,11 - 13 536,76 - 18,74 8,74
2006 15 629,73 - 12 448,48 - 19,10 17,91
2005 13 123,41 - 10 557,97 - 6,64 6,62
2004 12 305,87 - 9 902,32 - 16,45 5,93
2003 10 567,56 - 9 347,58 - 23,08 2,84
2002 8 585,73 - 9 089,22 - 8,44 2,79
2001 7 917,65 - 8 842,11 -
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
DBS/EUR DBS/USD Variação da média face ao período
precedente, em (%)
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
29
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Anexo 10
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
JAN Último dia 1,2816 1,3966 1,3710 1,3110 1,3541 1,3600 1,1305 1,0920 1.0755
Média 1,3239 1,4272 1,3360 1,2905 1,3288 1,3610 1,1621 1,0860 1,0614
FEV Último dia 1,2644 1,3570 1,3762 1,3454 1,3097 1,3700 1,1317 1,0888 1,0597
Média 1,2785 1,3686 1,3649 1,3224 1,3359 1,3659 1,1240 1,1093 1,0643
MAR Último dia 1,3308 1,3479 1,4090 1,3272 1,2805 1,3800 1,0845 1,1385 1,0691
Média 1,3050 1,3569 1,3999 1,3201 1,2964 1,3823 1,0838 1,1100 1,0685
ABR Último dia 1,3275 1,3315 1,4794 1,3229 1,3113 1,3800 1,1002 1,1403 1,0930
Média 1,3190 1,3406 1,4442 1,3162 1,3026 1,3813 1,0779 1,1339 1,0723
MAI Último dia 1,4098 1,2307 1,4272 1,2438 1,2944 1,3600 1,0896 1,1154 1,1221
Média 1,3650 1,2565 1,4349 1,2789 1,2982 1,3732 1,1150 1,1311 1,1058
JUN Último dia 1,4134 1,2198 1,4425 1,2418 1,3032 1,3600 1,1133 1,1102 1,1412
Média 1,4016 1,2209 1,4388 1,2526 1,3189 1,3592 1,1213 1,1229 1,1229
JUL Último dia 1,4138 1,3028 1,4260 1,2246 1,3284 1,3401 1,0955 1,1113 1,1727
Média 1,4088 1,2770 1,4264 1,2288 1,3080 1,3539 1,0996 1,1069 1,1511
AGO Último dia 1,4272 1,2713 1,4402 1,2544 1,3266 1,3178 1,1268 1,1132
Média 1,4268 1,2894 1,4343 1,2400 1,3310 1,3316 1,1139 1,1212
SET Último dia 1,4549 1,3611 1,3631 1,2874 1,3499 1,2701 1,1204 1,1161
Média 1,4562 1,3067 1,3770 1,2856 1,3348 1,2901 1,1221 1,1212
OUT Último dia 1,4800 1,3857 1,4160 1,2962 1,3755 1,2598 1,0930 1,0946
Média 1,4816 1,3898 1,3706 1,2974 1,3635 1,2673 1,1235 1,1026
NOV Último dia 1,5023 1,2998 1,3336 1,2994 1,3592 1,2480 1,0580 1.0635
Média 1,4914 1,3661 1,3556 1,2828 1,3493 1,2472 1,0736 1,0799
DEZ Último dia 1,4406 1,3280 1,2889 1,3183 1,3783 1,2160 1,0887 1,0541
Média 1,4614 1,3220 1,3179 1,3119 1,3704 1,2331 1,0877 1,0543
Média Anual 1,3933 1,3268 1,3917 1,2856 1,3282 1,3288 1,1087 1,1066 1,0923
Fonte: Banco Central Europeu
Taxas de Câmbio Oficial (USD/EURO)
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
30
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Balança Comercial por Produto Anexo 11
Em Mil DólaresI TRIM-15 II TRIM-15 I TRIM-16 II TRIM-16 I TRIM-17 II TRIM-17
1. EXPORTAÇÕES DE BENS - FOB 644,54 1 921,46 2 042,18 1 447,88 1 665,53 2 283,13
1.1. Produtos Agrícolas 503,85 1 824,86 1 891,91 1 382,01 1 118,63 2 143,53
1.1.1. Cacau 419,32 1 760,93 1 793,69 1 328,36 1 050,19 2 056,45
1.1.2. Café 1,78 0,84 0,96 1,08 1,09 2,48
1.1.3. Pimenta 0,88 14,56 0,00 0,16 0,00 0,00
1.1.4. Óleo de Coco 0,00 0,00 0,00 1,10 0,00 0,00
1.1.5. Chocolate 43,49 17,71 42,30 28,56 29,05 47,25
1.1.6. Coco 38,39 30,83 54,96 22,76 38,30 37,35
1.2. Outros 140,69 96,60 150,26 65,87 546,90 139,60
2. REEXPORTAÇÃO 575,80 693,64 418,98 507,52 404,87 674,19
3. IMPORTAÇÕES DE BENS- FOB 24 744,37 24 606,18 26 633,09 28 734,57 24 171,23 39 718,19
3.1. Bens de Consumo 10 563,61 11 084,72 10 733,14 12 848,21 10 962,31 12 841,33
3.1.1. Géneros alimentícios 5 290,41 5 518,91 4 362,43 6 156,34 5 108,43 6 538,63
3.1.2. Bebidas 1 962,29 1 750,01 2 265,06 2 044,60 2 198,91 2 261,96
3.1.3. Mobiliário 399,31 473,13 233,48 295,50 298,86 380,83
3.1.4. Medicamentos 191,31 123,65 214,74 323,94 393,86 175,29
3.1.5. Meios de transportes 1 783,09 1 821,86 2 571,29 2 576,46 1 538,56 1 855,51
3.1.6. Vestuário e Calçado 340,83 762,42 421,12 816,91 605,08 738,38
3.1.7. Papel e Cartão 154,96 169,66 189,71 117,89 202,24 189,77
3.1.8. Livros e Materiais 86,34 83,73 48,18 57,57 115,26 173,78
3.1.9. Lãs Fibras e Algodão 82,36 126,78 149,08 134,91 149,25 224,27
3.1.10. Álcool Éter e Derivados 272,71 254,59 278,04 324,09 351,87 302,89
3.2. Bens de Capital 4 865,04 6 060,91 7 239,03 8 305,31 6 251,43 13 964,05
3.2.1. Equipamento 3 053,95 3 601,80 4 022,64 6 193,35 3 673,31 11 257,56
3.2.2. Materiais de Construção 1 254,88 1 181,87 1 549,60 855,44 2 088,96 1 980,83
3.2.3. Ferro Alumínio e Out. Simil. 556,21 1 277,24 1 666,79 1 256,53 489,16 725,66
3.3. Produtos petrolíferos 7 380,83 4 913,26 6 767,06 4 616,62 3 924,25 10 361,60
3.3.1. Gasóleo 4 650,13 2 820,10 5 132,56 2 818,72 2 507,59 6 763,75
3.3.2. Gasolina 1 390,43 829,15 930,79 700,42 746,57 1 953,28
3.3.3. Outros 1 340,26 1 264,01 703,70 1 097,48 670,10 1 644,57
3.4. Outros 1 934,89 2 547,29 1 893,86 2 964,44 3 033,24 2 551,20
4. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL( 1-3 ) -24 099,83 -22 684,73 -24 590,91 -27 286,69 -22 505,70 -37 435,06
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Tratamento: Banco Central de São Tomé e Príncipe
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
31
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
Balança Comercial Geográfica Anexo 12
Em Mil Dólares I TRIM-15 II TRIM-15 I TRIM-16 II TRIM-16 I TRIM-17 II TRIM-17
1. EXPORTAÇÕES - FOB 644,54 1 921,46 2 042,18 1 447,88 1 665,53 2 283,13
1.1. África55,75 45,43 65,56 43,60 74,51 46,80
1.1.1. Países Membros da SADC36,77 25,44 52,54 32,57 58,11 24,29
1.1.1.1. África do Sul 0,00 1,07 2,33 0,56 0,00 2,32
1.1.1.2. Angola 36,77 24,37 50,22 32,01 58,11 21,96
1.1.2. Países Membros da CEEAC 8,27 3,56 0,17 6,18 2,16 4,54
1.1.2.1. Gabão 8,27 3,56 0,17 6,18 2,16 4,54
1.1.3. Países Membros da CEDAO 10,71 16,43 12,85 4,85 14,24 17,98
1.1.3.1. Nigéria 10,71 16,43 12,85 4,85 14,24 17,98
1.2. Europa 490,96 1 483,57 1 394,17 1 248,22 1 115,04 2 007,33
1.2.1. Países Membros da União Europeia 490,96 1 483,57 1 394,17 1 248,22 1 115,04 2 007,33
1.2.1.1. Bélgica 172,24 975,64 140,96 0,00 47,81 128,81
1.2.1.2. Espanha 100,64 228,09 435,89 318,91 419,66 637,57
1.2.1.3. França 12,00 35,36 314,71 646,68 393,09 532,26
1.2.1.4. Países Baixos 112,65 177,08 395,36 247,32 229,69 611,39
1.2.1.5. Portugal 93,43 67,40 107,25 35,31 24,79 97,31
1.3. América 18,88 10,69 21,97 10,89 33,75 23,83
1.3.1. América do Norte 18,88 10,69 21,97 10,89 33,75 23,83
1.3.1.1. E. U. América 18,88 10,69 21,97 10,89 33,75 23,83
1.4. Outros Países 78,95 381,77 560,47 145,17 442,23 205,17
2. IMPORTAÇÕES - FOB 24 744,37 24 606,18 26 633,09 28 734,57 24 171,23 39 718,19
2.2. Europa 13 423,68 16 296,59 16 098,61 18 870,86 15 596,49 25 014,91
2.2.1.Países Membros da União Europeia 13 423,68 16 290,67 16 091,11 18 870,30 15 588,45 25 007,22
2.2.1.1. Bélgica 103,48 385,64 549,13 399,39 247,01 332,13
2.2.1.2. Espanha 219,99 359,15 467,62 407,05 730,19 379,75
2.2.1.3. França 135,46 226,30 141,83 630,55 121,78 270,34
2.2.1.4. Itália 31,30 48,68 41,50 103,76 68,06 97,27
2.2.1.5. Países Baixos 236,52 234,34 181,94 131,81 228,37 474,67
2.2.1.6. Portugal 12 449,06 14 996,73 14 589,86 16 819,74 13 973,32 23 279,86
2.2.1.7. Rep. Fed. Alemã 142,14 39,17 77,93 122,61 71,74 57,88
2.2.1.8. Suécia 0,00 0,66 0,00 0,00 0,00 0,00
2.2.1.9. Dinamarca 105,72 0,00 41,29 255,38 147,97 115,32
2.2.2. Países Não Membros da União Europeia 0,00 5,92 7,49 0,56 8,04 7,69
2.2.2.1. Suíça 0,00 5,92 7,49 0,56 8,04 7,69
2.3. África 7 922,76 5 404,38 7 521,48 5 540,99 4 467,94 11 951,36
2.3.1. Países Membros da SADC 7 232,21 4 616,05 6 828,73 4 867,27 4 160,44 11 224,71
2.3.1.1. África do Sul 53,95 2,30 148,65 149,17 2,62 43,32
2.3.1.2.Angola 7 178,26 4 613,76 6 680,08 4 718,10 4 157,82 11 181,39
2.3.2. Países Membros da CEEAC 528,05 744,29 659,15 118,16 145,74 547,54
2.3.2.1. Gabão 523,36 736,70 634,42 118,08 145,74 546,76
2.3.2.2. Camarões 4,70 7,59 24,73 0,08 0,00 0,78
2.3.3. Países Membros da CEDAO 162,50 44,04 33,60 555,56 161,76 179,11
2.3.3.1. Nigéria 22,14 4,85 10,60 386,07 0,76 173,31
2.3.3.2. Togo 140,36 39,18 23,00 169,49 161,00 5,80
2.4. Ásia 1 978,58 1 925,99 2 135,74 2 915,48 2 208,26 1 160,23
2.4.1. China 939,08 1 005,42 1 680,02 1 798,06 1 588,36 711,79
2.4.2. Coreia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 58,04
2.4.3. Indonésia 30,05 54,22 202,94 196,89 117,30 215,20
2.4.4. Japão 686,99 627,39 93,71 818,38 145,02 72,83
2.4.5. Taiwan 14,55 0,00 25,50 52,30 123,49 3,53
2.4.6. Vietname 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 8,30
2.4.7. Tailândia 307,91 238,97 133,58 49,85 233,08 90,53
2.5. América 368,06 241,24 301,87 510,11 664,49 695,36
2.5.1. América do Norte 250,08 182,80 203,01 465,97 374,12 416,13
2.5.1.1. E. U. América 250,08 182,80 203,01 465,97 374,12 416,13
2.5.2. Outros Países da América 117,98 58,44 98,86 44,14 290,37 279,23
2.5.2.1. Bahamas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.5.2.2. Brasil 117,98 58,44 98,86 44,14 290,37 279,23
2.6. Médio Oriente 245,59 225,76 227,55 266,02 432,33 217,40
2.6.1. Emirados A. U. 245,59 225,76 227,55 266,02 432,33 217,40
2.7. Outros Países 805,70 512,22 347,84 631,12 801,72 678,94
3. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL (1-2) -24 099,83 -22 684,73 -24 590,91 -27 286,69 -22 505,70 -37 435,06
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Tratamento: Banco Central De São Tomé e Príncipe
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32
RELATÓRIO SEMESTRAL - JUNHO 2017
BALANÇA DE PAGAMENTOS Anexo 13
Em milhões de dólares I TRIM-16 II TRIM-16 I TRIM-17* II TRIM-17*
1. Balança Corrente -16,28 -18,20 -13,31 -29,66
1.1. Balança de Bens -24,17 -26,78 -22,10 -36,76
Exportações de bens ( f.o.b.) 2,46 1,96 2,07 2,96
Mercadorias Gerais 2,04 1,45 1,67 2,28
Cacau 1,79 1,33 1,05 2,06
Outras 0,25 0,12 0,62 0,23
Reexportações 0,42 0,51 0,40 0,67
Importação de bens ( f.o.b.) 26,63 28,73 24,17 39,72
Bens de Consumo 10,73 12,85 10,96 12,84
dos quais: Bens Alimentares e Bebidas 6,63 8,20 7,31 8,80
Bens de Capital 7,24 8,31 6,25 13,96
Produtos Pretolíferos 6,77 4,62 3,92 10,36
Outras 1,89 2,96 3,03 2,55
1.2. Balança de Serviços 1,38 3,65 0,25 3,50
Exportações 17,14 17,09 15,36 16,77
Manutenção e Serviços de Reparação 0,00 0,00 0,00 0,00
Transporte 0,07 0,07 0,04 0,07
Viagens 15,56 15,95 14,16 15,41
dos quais:Pessoais 13,92 14,25 11,61 12,64
Construção 0,40 0,34 0,20 0,37
Serviços de Telecom., de Informática e de Informação 0,09 0,06 0,10 0,08
Outros Serviços Empresariais 0,49 0,43 0,37 0,46
dos quais:Serviços técnicos relac. com o comércio e outros serviços empres. 0,49 0,43 0,37 0,46
Bens e serviços governamentias n.i.e. 0,30 0,19 0,34 0,25
Outros Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00
Importações 15,76 13,44 15,11 13,27
Manutenção e Serviços de Reparação 0,00 0,00 0,00 0,00
Transporte 5,97 5,08 5,37 5,69
dos quais:Fretes 4,48 4,23 3,84 4,58
Viagens 3,11 2,79 3,20 3,31
Construção 0,87 0,87 1,30 0,87
Serviços de Telecom., de Informática e de Informação 0,51 0,34 0,40 0,43
Outros Serviços Empresariais 3,02 2,52 3,47 1,37
dos quais:Serviços técnicos relac. com o comércio e outros serviços empres. 3,00 2,51 3,45 1,36
Bens e serviços governamentias n.i.e. 1,73 1,62 1,21 1,22
Outros Serviços 0,55 0,22 0,17 0,39
1.3. Rendimento Primário 0,24 1,00 -0,46 -0,12
dos quais:Remuneração de Trabalho -0,01 0,02 0,00 0,00
Rendimento de Investimento 0,25 0,37 -0,56 -0,60
Crédito 0,85 1,00 0,40 0,42
Juros Externos 0,84 0,99 0,39 0,40
Juros Petróleo 0,01 0,01 0,01 0,02
Outros rendimentos 0,00 0,00 0,00 0,00
Débito 0,60 0,63 0,96 1,01
Juros Externos 0,00 0,00 0,00 0,00
Juros da dívida programados 0,60 0,63 0,96 1,01
Outros rendimentos 0,00 0,00 0,00 0,00
1.4. Rendimento Secundário 6,27 3,92 9,00 3,73
Transferências Públicas 2,67 0,04 4,90 0,57
dos quais : Bens Alimentares 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências Privadas 3,60 3,89 4,10 3,17
Transferências Pessoais 3,95 4,22 4,40 3,52
dos quais: Remessas de Emigrantes 3,95 4,22 4,40 3,52
Outras Transferências -0,35 -0,33 -0,30 -0,36
2.Balança de Capital 5,31 8,06 12,78 7,93
dos quais:Donativos p/Projectos Inv. públicos 3,53 6,41 10,94 7,41
HIPC 1,77 1,65 1,84 0,52
3.Balança Financeira 3,95 -7,40 -17,82 -6,44
Investimento Directo -4,64 -6,05 -13,38 -17,14
Ativos 0,19 0,10 0,00 -0,04
Participação de Capital e em Fundos de Investimentos 0,19 0,10 0,00 0,00
dos quais:JDA 0,19 0,10 0,00 0,00
Outros Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00
Instrumentos de Dívida 0,00 0,00 0,00 -0,04
Passivos 4,82 6,15 13,38 17,11
Participação de Capital e em Fundos de Investimentos 4,82 6,15 13,21 17,46
dos quais:Investimentos das Agências Petrolíferas 2,47 5,02 12,86 15,82
Outros Investimentos 2,35 1,13 0,35 1,64
Instrumentos de Dívida 0,00 0,00 0,17 -0,36
Investimento de Carteira 0,04 0,03 -0,04 0,02
Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00
Ações e outras participações 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos de dívida 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos -0,04 -0,03 0,04 -0,02
Ações e outras participações -0,04 -0,03 0,04 -0,02
Títulos de dívida 0,00 0,00 0,00 0,00
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros Investimentos 19,51 -5,86 -9,61 9,60
Ativos 3,50 0,53 -11,67 11,02
Outras participações de capital 0,00 0,00 0,00 0,00
Moedas e Depósitos 3,31 0,19 7,32 9,76
Empréstimos 0,18 0,34 -18,98 1,26
Seguros, Pensão e Sistemas de Garantia Padronizados 0,00 0,00 0,00 0,00
Créditos Comerciais e antecipações 0,00 0,00 0,00 0,00
Outas contas a receber/pagar 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos -16,01 6,39 -2,06 1,43
Outras participações de capital 0,00 0,00 0,00 0,00
Moedas e Depósitos -0,03 0,09 0,00 0,03
Empréstimos -17,10 6,65 -2,06 1,01
Banco Central -0,34 0,88 -0,27 -0,07
Administração Central -2,03 5,96 -1,56 1,98
dos quais:Desembolsos 0,13 7,67 0,10 2,01 Reembolsos -2,31 -2,00 -2,08 -0,82
Sociedades de Depósitos -0,30 -1,05 0,00 -0,68
Outros Setores -14,44 0,87 -0,22 -0,22
Seguros, Pensão e Sistemas de Garantia Padronizados 0,00 0,00 0,00 0,00
Créditos Comerciais e antecipações 0,00 0,00 0,00 0,00
Outas contas a receber/pagar 1,11 -0,35 0,00 0,38
Activos de Reserva -10,96 4,48 5,21 1,08
4.Erros e Omissões líquidos 14,93 2,74 -17,30 15,28 As principais diferenças entre os registos da 5ª e 6ª edição devem-se essencialmente à:
Mudança de metodologia e maior cobertura de informações
(*)dados provisórios
Fonte: BCSTP
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