5
Para o início da execução da alvenaria foi necessário realizar a viga baldrame, um tipo comum de fundação rasa para pequenas edificações, onde foi concretada e após a cura foi retirado as formas e impermeabilizada. Após um dia de espera da impermeabilização, iniciou-se a alvenaria convencional de tijolos cerâmicos 6 furos, onde foi executada a fiada de destacamento originada pelos cantos e marcando as portas, ilustrado na figura 20, e então começou o assentamento dos tijolos também pelos cantos, onde era colocada a linha presa com o prego que serve de guia para o levantamento da parede no alinhamento, conforme figuras 21 e 22, além disso, também foram verificados o prumo e o nível (figuras 23 e 24), como citado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D). Da mesma forma foi observado que os tijolos eram molhados para facilitar a aderência e impedir que o mesmo absorva a água da argamassa, e foram aplicados em camadas que sobrepõem-se para amarrar e obter rigidez. O traço da argamassa utilizada para assentar os tijolos é de 1:6, de cimento e areia, consecutivamente, com a adição de 200ml de Alvenarite, o qual não corresponde o traço citado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D). O assentamento foi realizado colocando a argamassa em abundância na fiada de baixo, aplicando a massa no canto do tijolo e assim, sobrepondo o tijolo, rebatendo com a colher e retirado o excesso da massa que é foi reaproveitado (Figura 25). Assim que foi atingida a altura que os pedreiros não conseguem alcançar foram feitos andaimes em ferro e em madeira, com escoras e tábuas, para seguir o levantamento da alvenaria, conforme figura 26. As marcações de portas foram feitas na primeira fiada, já as janelas foram marcadas assim que a alvenaria chegou ao nível do peitoril, ilustrado na figura 27, no entanto nesses vãos não realizaram vergas e contravergas como apontado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D), além disso, também não efetuaram a colocação dos tacos de madeira usados para fixar os batentes das esquadrias. 1

Relatório de estágio supervisionado de arquitetura e urbanismo

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Relatório da disciplina de estágio supervisionado do curso de arquitetura e urbanismo.

Citation preview

Para o incio da execuo da alvenaria foi necessrio realizar a viga baldrame, um tipo comum de fundao rasa para pequenas edificaes, onde foi concretada e aps a cura foi retirado as formas e impermeabilizada. Aps um dia de espera da impermeabilizao, iniciou-se a alvenaria convencional de tijolos cermicos 6 furos, onde foi executada a fiada de destacamento originada pelos cantos e marcando as portas, ilustrado na figura 20, e ento comeou o assentamento dos tijolos tambm pelos cantos, onde era colocada a linha presa com o prego que serve de guia para o levantamento da parede no alinhamento, conforme figuras 21 e 22, alm disso, tambm foram verificados o prumo e o nvel (figuras 23 e 24), como citado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D). Da mesma forma foi observado que os tijolos eram molhados para facilitar a aderncia e impedir que o mesmo absorva a gua da argamassa, e foram aplicados em camadas que sobrepem-se para amarrar e obter rigidez. O trao da argamassa utilizada para assentar os tijolos de 1:6, de cimento e areia, consecutivamente, com a adio de 200ml de Alvenarite, o qual no corresponde o trao citado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D). O assentamento foi realizado colocando a argamassa em abundncia na fiada de baixo, aplicando a massa no canto do tijolo e assim, sobrepondo o tijolo, rebatendo com a colher e retirado o excesso da massa que foi reaproveitado (Figura 25).Assim que foi atingida a altura que os pedreiros no conseguem alcanar foram feitos andaimes em ferro e em madeira, com escoras e tbuas, para seguir o levantamento da alvenaria, conforme figura 26. As marcaes de portas foram feitas na primeira fiada, j as janelas foram marcadas assim que a alvenaria chegou ao nvel do peitoril, ilustrado na figura 27, no entanto nesses vos no realizaram vergas e contravergas como apontado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D), alm disso, tambm no efetuaram a colocao dos tacos de madeira usados para fixar os batentes das esquadrias. Contudo, foram colocadas tbuas de madeira na superfcie superior do vo e escoras at a colocao dos batentes das esquadrias (Figura 28).

Dado que a obra considerada uma casa pequena, no houve necessidade de pilares, deste modo no foi preciso realizar o fechamento da alvenaria com a viga, o encunhamento, pois a cinta foi executada aps, contrapondo com o que foi mencionado pelos autores Milito (2009) e Barros (S.D). Portanto as paredes foram levantadas, e assim executada a cinta com a finalidade de amarrar as paredes e para apoiar a laje.

Aps, chegaram na ltima fiada da alvenaria onde iniciou-se a preparao das ferragens para formar a cinta de amarrao, na largura e comprimento da parede e 20cm de altura, com ferragem de 4 ferros com bitola 5/16, assim como citado pelo autor Oliveira (2010) e estribo 4,2 mm a cada 30cm, diferindo apenas no espaamento apontado pelo autor Oliveira (2010). Posteriormente as ferragens foram colocadas acima da alvenaria e amarradas umas nas outras, ilustrado nas figuras 29 e 30, assim iniciando as frmas com tbuas uma de cada lado da parede, na qual as tbuas externas foram cortadas maiores para chegar at a altura da cinta e as internas menores para apoiar a pr-laje em cima delas e a cada encontro de tbuas foram pregados tacos e tbuas para unir e dar mais resistncia. Alm disso, tambm foram apoiadas escoras abaixo da forma para no apresentar dilatao no momento da concretagem (Figuras 31 e 32).Concluda as formas da cinta de amarrao, a montagem da pr-laje foi a prxima etapa, iniciando pelas escoras, onde foi colocado tbuas em sentido transversal ao da colocao das vigotas para distribuir as cargas, e assim para apoia-las foram acrescentadas escoras at a base firme, como mencionado pelos autores Kehl e Vasconcellos (2012) e ilustrado na figura 33.Posteriormente as vigotas, na qual foram utilizados dois tipos, a de concreto armado em vos de at 5m e as treliadas em vos maiores de 5m, assim foram distribudas iniciando por uma das extremidades da laje, e apoiando 5cm sobre o respaldo da parede, e por conseguinte foi posicionado as tavelas cermicas entre as vigotas, conforme as figuras 34 e 35. Tambm foi analisado a marcao dos pontos de luz, na qual foi colocado tavelas j furadas para colocar a caixa de luz.

Segundo os autores Kehl e Vasconcellos (2012), recomendado no caminhar diretamente por cima da pr-laje at a concretagem, porm foi verificado que isso no foi obedecido pelos trabalhadores, somente no momento da concretagem foi executado do modo correto, colocando tbuas para circular.Sendo assim, finalizada a etapa de montagem da pr-laje, consequentemente executou-se a concretagem da cinta de amarrao e pr-laje juntas. Para iniciar as peas da pr-laje foram molhadas para no absorverem a gua de cura do concreto, as tbuas foram instaladas para a transio dos pedreiros. O concreto foi realizado no canteiro de obra (Figura 38), no trao 1:2:3 (cimento, areia e brita), como citado pelos autores Kehl e Vasconcellos (2012), sendo realizado no cho e levado at a laje por baldes (Figura 39) que descarregavam no carrinho de mo na qual transitava em cima das tbuas e assim foi despejado na pr-laje (Figura 40) e espalhado bem com a rgua e empurrado com a colher de pedreiro para no ficar espaos vazios (Figuras 41 e 42), dando consistncia ao concreto, porm no foi utilizado o vibrador para adensar o concreto. Aps dois dias algumas formas externas foram tiradas para comear o reboco, no entanto as formas restantes foram tiradas em 15 dias aps a concretagem, sendo assim no foi respeitado o tempo mencionado pelos autores Kehl e Vasconcellos (2012).

Entre o escoramento das tbuas transversais e a espera do material da pr-laje chegar obra, foi iniciado a execuo da primeira camada de revestimento em algumas paredes, o chapisco, na qual melhora a unio entre alvenaria e reboco, para evitar o descolamento (Figura 43).O Trao adotado corresponde ao mesmo mencionado pelos autores www.amreparosereformasblogspot.com.br (2012) e www.pedreirao.com.br (S.D), 1:3 (cimento e areia) com exceo dos aditivos que no foram adicionados. No entanto, a massa da bacia foi posta com a colher de pedreiro na desempenadeira e em seguida com a colher arremessada contra a parede, de modo que fixou na parede, ilustrado nas figuras 44 e 45. No foi observado o umedecimento do chapisco ps execuo, como citado pelo autor www.amreparosereformasblogspot.com.br (2012), mas o tempo mnimo de cura de sete dias foi obedecido.Assim, com a chegada do material da pr-laje foi interrompida a fase, voltando a ser executada aps o trmino da concretagem, sendo assim no foi respeitado o tempo mnimo de sete dias de cura dessa parte chapiscada como apresentado pelo autor www.amreparosereformasblogspot.com.br (2012), pois em seguida o reboco foi iniciado.Assim, iniciou-se a segunda parte do revestimento, o reboco, na qual nivela e forma uma superfcie para receber todos tipos de acabamentos. Na qual comeou pelas taliscas, que foram feitas com cacos de azulejos onde foram assentados no chapisco, alinhadas verticalmente e horizontalmente com o fio, para obter a espessura do reboco, conforme figura 46.

O trao usado para massa de reboco 1:7(cimento e areia), tanto para reboco interno como externo, onde difere do que foi apontado pelo autor www.blogdomenorpreco.com.br (2013). Comeando pelas paredes externas (Figura 47), por onde tambm foi iniciado o chapisco, a massa pronta foi colocada em bacias onde com a colher de pedreiro foi posta na desempenadeira e em seguida arremessada com a colher contra a parede j chapiscada, seguindo a espessura da talisca, conforme figura 48. Aps a aplicao esperou-se a massa puxar para ento iniciar o sarrafeamento com uma rgua de alumnio de baixo para cima cruzando entre as taliscas, para alinhar o reboco com a espessura usada nela e retirar o excesso de massa aplicado, ilustrado na figura 49, diferindo do que foi citado pelo autor www.blogdomenorpreco.com.br (2013). Tambm foi observado que a rgua de sarrafeamento era presa nos cantos para melhor acabamento (Figura 50). Alm disso, com a desempenadeira foi executado o acabamento do reboco, em movimento circulares retirando a abundncia de argamassa onde com o sarrafeamento no foi possvel, figura 51, ainda assim as reas que estavam mais secas foram umedecidas com a trincha para passar a desempenadeira, deste modo at ficar lisa e bem acabada como citado pelo autor www.blogdomenorpreco.com.br (2013). Durante esta etapa, os vos de esquadrias foram recebendo contramarco, para ento fazer o acabamento com o reboco (figura 52)1