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5/13/2018 Relat rio Efeito Fotoel trico - slidepdf.com
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O que é, afinal, o Efeito Fotoelétrico?
No final do século XIX o estudo sobre a natureza da luz deu um passo muito importanteno seu desenvolvimento quando H. Hertz descobriu um fenômeno, conhecido atualmente
como “Efeito Fotoelétrico” ou “Efeito Fotoemissivo”.
O “Efeito Fotoelétrico” é a emissão de elétrons de um material com a incidência da
luz. Geralmente o material é metálico, pois neles, os elétrons são fracamente ligados, ou seja,
se movem facilmente na rede cristalina.
Montagem Experimental:
Para observar esse experimento usa-se um “fototubo”. Quando a luz incide em uma
placa metálica (direita), localizada dentro um sistema evacuado, faz com que os elétrons dessa
placa sejam ejetados. Do lado esquerdo existe outra placa com maior energia potencial
elétrica, que absorve os elétrons da primeira placa para que se possa medir a corrente
fotoelétrica.
Após a realização desse experimento, os estudiosos perceberam que o efeito possuiuma discordância com a teoria clássica.
a) O efeito deveria ocorrer para qualquer freqüência de luz. Porém, o experimento mostra
que dependendo da placa metálica que esteja sendo usada, o efeito só será obtido
quando a freqüência é maior ou igual a um valor mínimo, denominado freqüência de
corte (f c). Por exemplo, sódio ou potássio o valor de f c está na luz visível. Entretanto,
existem outros metais em que o valor de f c está na região do ultravioleta (vide espectro
de luz)
b) A energia dos elétrons arrancados deveria aumentar com a intensidade da radiação
utilizada.
c) Segundo a Teoria Clássica, os elétrons seriam liberados quando tivessem acumulado
energia suficiente para vencer as suas ligações, isso poderia levar horas, dias ou
mesmo meses, porém assim que a luz incide os elétrons são arrancados
imediatamente.
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Cálculos matemáticos:
Albert Einstein, motivado pelo trabalho de Planck, introduziu a idéia da quantização
da radiação. Para ele a luz não tinha comportamento ondulatório, mas como pacotes de
energia, que ele chamou de quantum (ou fótons). Cada elétron absorve somente um
fóton. Se a energia desse fóton for menor do que a necessária para extrair o elétron, este
não será ejetado, ainda que a radiação fique incidindo sobre a placa por mais tempo.
Sendo E a energia do fóton, Ec a energia cinética adquirida pelo elétron e W o trabalho
realizado para ejetar o elétron, temos:
E = Ec + W (I)
Cada fóton possui uma energia relacionada com a freqüência da radiação dado por:
E =
A velocidade do elétron ejetado é muito menor que a da luz, portanto a sua energia
cinética pode ser calculada pela fórmula clássica:
Ec =
Substituindo a energia do fóton e a energia cinética na equação (I) temos:
O trabalho W realizado para ejetar o elétron vai depender da camada em que ele se
encontra. Os que estão nas camadas mais próximas são ejetados mais facilmente do que
aqueles que estão nas camadas mais distantes. O trabalho é inversamente proporcional à
energia cinética, portanto quanto maior for o trabalho necessário para ejetar o elétron,
menor será a sua energia cinética.
O trabalho mínimo necessário para ejetar um elétron é denominado de “função
trabalho” e será representado por W0. Portanto, a energia adquire seu valor máximo(Ecmax.):
Ecmax + W0 (II)
Caso a frequência for a de corte, teremos a energia cinética nula, e da equação (II)
tiramos:
Hf c = W0 (III)
Para que a energia cinética atinja seu ponto máximo é simples, aumentamos o
potencial da placa metálica do lado esquerdo até que a corrente se anule. Nesse momento,
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os elétrons mais energéticos não conseguem mais atingir a outra placa. Nessa situação, a
diferença de potencial é chamada de potencial de corte, e é representada por V0. Sendo e a
carga elementar, devemos ter:
Ecmax = e V0 (IV)
Da equação (II), tiramos:
Ecmax = hf – W0 (V)
A partir dessa equação Einstein fez a seguinte previsão: se fizermos um gráfico da
energia cinética máxima em função da frequência, devemos obter uma semi-reta de
coeficiente angular h. Como h é uma constante universal (constante de Planck), para todos
os metais as semi-retas devem ter a mesma inclinação.
Simulação experimental:
O experimento consiste, em uma simulação do efeito fotoelétrico, onde será
representada a incidência da luz sobre uma placa revestida como o metal cálcio, com o
intuito de que o elétron liberado chegue bem próximo a outra placa, localizada no outro
extremo do sistema evacuado.
Com a prática simulada, pretende-se determinar a energia de arranque dos elétrons dometal escolhido, assim como, o valor da constante de Planck. Podendo assim, montar
uma tabela contendo os comprimentos de onda e os potenciais iniciais de cada onda (V0),
posteriormente, possibilitando a realização de um gráfico gerará uma semirreta. Logo
abaixo será apresentada a tabela que foi preenchida de acordo com os dados colhidos na
simulação.
METAL: Cálcio
Comprimento de onda: Potencial V0: 3126 0,79
3131 0,78
3650 0,21
Energia de arranque : -3,24
Constante de Planck h:Tabela 1: Dados recolhidos
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Gráfico 1: Comprimento de Ondas X Potencial V0
Para encontrarmos as variáveis necessárias, sendo estas a energia de arranque e a
constante de Planck, utilizamos das informações disponibilizas pelo próprio gráfico abaixo, a
energia de arranque é representada pela variável b que é calculada automaticamente pelo
gráfico ao ser feita o segmento de reta. Já a constante de Planck, como o próprio nome já
indica, possui um valor invariável, não dependendo do metal usado ou dos valores registrado.
A primeira descrição feita sobre a constante de Planck, o descrevia como uma constante de
proporcionalidade entre a Energia do fóton e a frequência da onda eletromagnética, essa
relação estabelecida, ainda hoje se mantém, mas sendo mais conhecida com equação ourelação de Planck, que é representada por :
Onde, E= energia quantum, h= constante de Planck, v= frequência da onda.
Mas, matematicamente falando, a constante de Planck é encontrada no valor de:
h=6.63 10-34
Js.
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Valor esse, obtido através da medição do ângulo da inclinação do segmento de retas que
encontramos, juntamente com o valor da carga do elétron.
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Referencias Bibliográficas
<http://www.fisica.ufs.br/egsantana/cuantica/fotoelectrico/fotoelectrico.htm> Acessado em 26
de fevereiro de 2012.
<http://www.fisica.net/quantica/o_efeito_fotoeletrico_720x540.swf> Acessado em 26 de
fevereiro de 2012.
< http://www.fisica.ufs.br/egsantana/cuantica/fotoelectrico/fotoelectrico.htm> Acessado em
26 de fevereiro de 2012.
< http://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/fotoElec/aFotoElecFrame.htm > Acessado em 26 de
fevereiro de 2012.