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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015 abril 2016

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015...O Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) de Dão Lafões registou no ano em análise uma melhoria na acessibilidade ao médico de família: em 31 de

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RELATÓRIO DE

ATIVIDADES

2015

abril 2016

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ACES DÃO-LAFÕES

2015

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Índice

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 7

1- CARATERIZAÇÃO DO ACES DÃO-LAFÕES .................................................................................................. 9

1.1 ORGANOGRAMA DO ACES DÃO-LAFÕES ......................................................................................................... 9

1.2 UNIDADES DE SAÚDE DO ACES DÃO-LAFÕES ........................................................................................................ 9

1.3 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO ACES DÃO-LAFÕES .................................................................... 11

1.4 ÁREA GEOGRÁFICA DO ACES DÃO-LAFÕES ......................................................................................................... 12

1.5 POPULAÇÃO INSCRITA NO ACES DÃO-LAFÕES .................................................................................................... 13

1.5.1 Densidade Populacional ............................................................................................................................. 16

1.5.2 Índice de Dependência de Idosos e de Jovens ...................................................................................... 16

1.5.3 Distribuição da População por Setor de Atividade ................................................................................. 17

1.5.4 Taxa de Analfabetismo ............................................................................................................................... 20

1.5.5 Taxas Brutas de Natalidade e Mortalidade .............................................................................................. 21

1.5.6 Causas de Morte.......................................................................................................................................... 22

2- CONTRATUALIZAÇÃO EXTERNA E RESULTADOS .................................................................................. 24

2.1 INDICADORES DO EIXO NACIONAL ......................................................................................................................... 24

2.2 INDICADORES DO EIXO REGIONAL ......................................................................................................................... 24

2.3 INDICADORES DO EIXO LOCAL ............................................................................................................................... 25

2.4 OUTROS INDICADORES .......................................................................................................................................... 25

2.5 PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 28

3- AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................... 28

3.1 PLANO ESTRATÉGICO ............................................................................................................................................ 28

3.2 COMPROMISSO....................................................................................................................................................... 29

3.3 DESENVOLVIMENTO DO PLANO ESTRATÉGICO ..................................................................................................... 29

4- FORMAÇÃO ....................................................................................................................................................... 36

5- PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO ECONÓMICO ................................................................... 38

6- AÇÕES DE INTERVENÇÃO NO ÂMBITO DE REPARAÇÕES ………………………….……………….…………………….40

7- CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 46

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Índice de Quadros

Quadro 1. Unidades Funcionais do ACeS Dão-Lafões ………………………………………………….………...10

Quadro 2. Número de Profissionais por Unidade de Saúde/Serviços …………………………………………...11

Quadro 3. Recursos Humanos por Tipo de Vínculo e Horário do ACeS DL ……………………………………12

Quadro 4. População Inscrita, C/Médico, S/ Médico e S/ Médico por Opção, por Concelho………………….13

Quadro 5. População Residente por Grupo Etário e Sexo no ACeS Dão-Lafões………………………………15

Quadro 6. Comparação da População Residente por Grupo Etário e Sexo do ACeS Dão-Lafões, Continente

e Região Centro………………………………………………………………………………………………………...15

Quadro 7. Densidade Populacional…………………………………………………………………………………..16

Quadro 8. Índice de Envelhecimento e Dependência de Idosos e Jovens por Concelho do ACeS Dão-Lafões

e Região Centro, em 2014…………………………………………………………………………………………….17

Quadro 9. População Empregada por Local de Residência e Setor de Atividade Económica, 2001/2011….18

Quadro 10. Taxa de Atividade da População Residente por Local de Residência e Sexo, ano 2011………..18

Quadro 11. Índice de Sustentabilidade Potencial (Nº) por Local de Residência e Sexo à Data dos Censos

2011……………………………………………………………………………………………………………………...19

Quadro 12. Índice de Renovação da População em Idade Ativa (Nº), por Local de Residência……………...19

Quadro 13. Taxa de Analfabetismo (%) por Concelho, NUT, Região Centro e Continente ano 2011………..20

Quadro 14. Evolução da Taxa Bruta de Natalidade por Local de Residência, (2011-2014)…………………..21

Quadro 15. Taxas Brutas de Mortalidade por Concelho do ACeS DL, RC, NUT e País em 2011……………21

Quadro 16. Taxas Brutas de Mortalidade por Localização Geográfica em 2014……………………………….22

Quadro 17. Óbitos Residentes em Portugal por causa de Morte…………………………………………………23

Quadro 18. Contratualização Externa – Eixo Nacional…………………………………………………………….24

Quadro 19. Contratualização Externa – Eixo Regional…………………………………………………………….24

Quadro 20. Contratualização Externa – Eixo Local………………………………………………………………...25

Quadro 21. Indicadores de Desempenho, anos 2014 e 2015…………………………………………………….25

Quadro 22. Objetivos, Indicadores e Metas do Plano Estratégico do ACeS Dão-Lafões ……………………..30

Quadro 23. Formação Interna realizada no ACeS Dão-Lafões em 2015………………………………………..37

Quadro 24. Execução da Despesa paga pelo ACeS, face ao Orçamentado……………………………………38

Quadro 25. Execução Financeira Global, Receita e Despesa (não compara com o Orçamento)…………….39

Quadro 26 - Despesa relativa a procedimentos elaborados pelo ACeS DL, pagos pela ARSC, I. P. ……….40

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Índice de Figuras

Figura 1. Organograma…………………………………………………………………………………………..9

Figura 2. Mapa do ACeS Dão-Lafões…………………………………………………………………………13

Figura 3.Taxa de Mortalidade padronizada pela idade (TMP) prematura (<75 anos)……………………23

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Listagem de Siglas

ACES…………..Agrupamento de Centros de Saúde

ARSC…………..Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.

AT………………Assistentes Técnicos

AO……………...Assistentes Operacionais

CCS…………….Conselho Clínico e de Saúde

CDP…………….Centro de Diagnóstico Pneumológico

DE………………Diretor Executivo

DGS…………… Direção-Geral da Saúde

DL………………Dão Lafões

ECLCCI…………Equipa Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados

E…………………Enfermeiros

H………………...Homem

HM………………Homem/Mulher

INE………………Instituto Nacional de Estatística

I.P……………….Instituto Público

M………………..Mulher

MCDT…………..Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MGF…………….Medicina Geral e Familiar

MSP…………….Médico de Saúde Pública

NUT………........Nomenclatura da Unidade Territorial

PNS……………..Plano Nacional de Saúde

PRS……………..Plano Regional de Saúde

PVP……………..Preço de Venda ao Público

RC……………….Região Centro

RNCCI…………..Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

SINUS…………..Sistema Informático das Unidades de Saúde

SIARS…………..Sistema Informático da Administração Regional de Saúde

SIDA…………….Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

SNS……………..Serviço Nacional de Saúde

SUB……………..Serviço de Urgência Básica

TI………………..Técnico de informática

TDT……………..Técnicos de Diagnóstico e terapêutica

TS……………….Técnicos Superiores

TSS……………..Técnicos Superiores de Saúde

UAG……………..Unidade de Apoio à Gestão

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UCC……………..Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP……………Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

UF……………….Unidades Funcionais

URAP……………Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF……………..Unidade de Saúde Familiar

USP……………..Unidade de Saúde Pública

VASPR………… Vacina trivalente contra o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola

VIH………………Vírus da Imunodeficiência Humana

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INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) de Dão Lafões registou no ano em análise

uma melhoria na acessibilidade ao médico de família: em 31 de dezembro de 2015 a taxa de

utentes sem médico de família era de 6,47%.

Mantemos um número de inscritos superior à população residente.

A população inscrita carateriza-se por ser, relativamente ao Continente e à Região Centro,

mais idosa, mais analfabeta, possuir menor densidade populacional, ter um índice de

envelhecimento superior, trabalhar mais no setor primário, ter uma taxa de atividade mais

reduzida, ter uma taxa bruta de mortalidade mais elevada.

As principais causas de morbimortalidade são as doenças cerebrovasculares, a doença

crónica do fígado e cirrose e os acidentes de transporte.

Os tumores malignos são a segunda causa de morte no ACeS.

O acompanhamento da contratualização (externa e interna) viu-se dificultado pelas

limitações graves verificadas no sistema informático (SIARS), tendo onerado o ACeS e as próprias

unidades funcionais.

O ACeS logrou atingir a maioria dos indicadores contratualizados com a Administração

Regional de Saúde do Centro, I.P., à exceção dos de eficiência, área em que se suscitam

algumas dúvidas.

A constituição (formalização informática) tardia das Unidades de Cuidados Personalizados

(UCSP) poderá ter impactado negativamente em alguns indicadores, designadamente ao retirar

os utilizadores do denominador. No entanto, tal facto é da exclusiva responsabilidade do ACeS.

Registou-se uma falha quase sistemática nos novos indicadores (índices) e nos

codependentes da intervenção dos cuidados hospitalares.

Quanto aos indicadores dos programas de saúde verificou-se uma generalizada melhoria

de resultados.

Em 2015 foi realizada a contratualização interna com a totalidade das unidades funcionais

do ACeS: todas as USF, todas as UCSP, todas as UCC, a USP e a URAP.

O Plano Estratégico foi desenvolvido com normalidade e os objetivos estratégicos

implementados na sua generalidade.

Em termos orçamentais, registou-se um desvio de 4,53% entre o orçamentado e o

executado.

Prosseguiram os trabalhos de certificação da USF Infante Dom Henrique e de

recertificação da USF Grão Vasco.

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Ao abrigo da delegação de competências foram despendidos mais de 225.000,00 com

reparações.

No final do ano, em dezembro, iniciou funcionamento a 12ª USF do ACeS – a USF

Cândido de Figueiredo.

Em jeito de avaliação final, foi um ano em que o ACeS cumpriu a sua missão de prestar

cuidados de saúde à população da sua área de atuação. Com qualidade. Com efetividade.

Poderíamos ter sido mais eficientes, especialmente na faturação de medicamentos

(prescrevemos menos que o conferido para faturação). Nos MCDT, de acordo com o

Benchmarking (dezembro de 2015) da Administração Central do Sistema de Saúde, ocupamos o

1.º lugar do nosso grupo (e o 8.º a nível nacional), mas mesmo assim deveríamos ter sido mais

custo-eficientes.

Só assim poderemos passar para os nossos filhos e netos esta maravilhosa criação que,

herdeira de muitos, é verdadeiramente fruto do engenho e da generosidade nacional: o Serviço

Nacional de Saúde.

Por fim, gostaria de evocar aqui a memória do Sr. Dr. Guilherme Cabral Domingues.

Luís Manuel Chaves Soveral Botelho

Diretor Executivo

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1- Caraterização do ACeS Dão-Lafões

1.1 Organograma do ACeS Dão-Lafões

Figura 1 – Organograma

Fonte: UAG, 2015.

1.2 Unidades de Saúde do ACeS Dão-Lafões

O ACeS Dão-Lafões dispõe de 15 Centros de Saúde, nos quais funcionam 12 Unidades de

Saúde Familiar (USF), 13 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e 9 Unidades

de Cuidados na Comunidade (UCC), 1 Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) e 1

Unidade de Saúde Pública (USP), conforme quadro 1.

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Quadro 1 - Unidades Funcionais do ACeS Dão-Lafões

Centros de Saúde

Unidades Funcionais

Extensão de Saúde/Pólos

Aguiar Beira UCSP Aguiar da Beira

Carregal do Sal UCSP Carregal do Sal Cabanas de Viriato

UCC Aristides Sousa Mendes

Castro Daire

UCSP Castro Daire Parada de Ester

USF Montemuro Mões

UCC Castro Daire

Mangualde

UCSP Mangualde

USF Terras Azurara

UCC Mangualde

Nelas

UCSP Canas de Senhorim Carvalhal Redondo, Santar

USF Estrela do Dão

UCC Nelas com Mais Saúde

Oliveira de Frades USF Lafões Pinheiro de Lafões

Penalva do Castelo

UCSP Penalva do Castelo

UCC Pena d’ Alva

USF Rio Dão S. João de Areias

UCC Santa Comba Dão

São Pedro do Sul UCSP São Pedro do Sul Santa Cruz Trapa, Pindelo dos Milagres, Sul

Sátão UCSP Sátão Avelal, Lamas

UCC Mirante do Seixo

Tondela

UCSP Tomaz Ribeiro Molelos

USF Cândido de Figueiredo Lajeosa do Dão

UCSP Campo/Caramulo Caramulo, São João do Monte

UCC Tondela

Vila Nova de Paiva UCSP Vila Nova de Paiva

Vouzela UCSP Vouzela Alcofra, Campia, Cambra, Queirã

Viseu I e III

USF Infante D. Henrique

USF Lusitana

USF Alves Martins

USF Viseu-Cidade Bodiosa

USF Grão Vasco

USF Viriato Torredeita

UCSP D. Duarte Cepões, Lordosa, Silgueiros

UCC Viseu

USP URAP

Fonte: UAG, 2015.

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1.3 Distribuição dos Recursos Humanos no ACeS Dão-Lafões

Quadro 2 - Número de Profissionais por Unidade de Saúde/Serviços

Profissionais

Unidades e Serviços

MGF

E

TSS

MSP

TS

TINF

TDT

AT

AO

TOTAL

UCSP Aguiar da Beira 3 4 3 6 16 UCSP Carregal do Sal 5 5 5 5 20 UCC Aristides S. Mendes 2 2 UCSP Castro Daire 4 4 4 4 16 UCC Castro Daire 3 3 USF Montemuro 5 5 4 14

UCSP Mangualde 6 7 4 6 23

USF Terras de Azurara 5,5 5,5 4 15

UCC Mangualde 2 2 UCSP Canas de Senhorim 3 3 2 1 9 UCC Nelas C. Mais Saúde 2,2 2,2 USF Estrela do Dão 5 5 4 14

USF Lafões 6 6 5 17

UCSP Penalva do Castelo 3 5 2 3 13

UCC Pena D` Alva 2 2

USF Rio Dão 7 7 6 20

UCC Santa Comba Dão 2 2

UCSP São Pedro do Sul 8 10 8 11 37

SUB S. P. do Sul 8 5 2 1 16

UCSP Sátão 7 8 7 3 25

UCC Mirante do Seixo 3 3

UCSP Tomaz Ribeiro 7 7 6 3 23 USF Cândido de Figueiredo 4 4 4 12 UCSP Campo/Caramulo 4,5 5 5 2 16,5 UCC Tondela 4 4

UCSP Vila Nova de Paiva 3 4 3 10

USF Infante D. Henrique 8 8 6 22

USF Lusitana 9 9 6 24

USF Alves Martins 7 7 5 19

USF Viseu-Cidade 8 8 6 22

USF Grão Vasco 7,5 7 5 19,5

USF Viriato 8 8 6 22

UCSP D. Duarte 7 9 10,5 6 32,5

UCC Viseu 8 8

UCSP Vouzela 7 7 6 6 26

UAG 1 10 1 1 23 31 67

URAP 7 9,5 9 1 26,5

USP 4 7,5 11 4,5 27

CDP 1 1 3 1 6

ECL 0,5 0,5 1 2

CCS 1 0,8 0,5 0,5 2,8

CAD 1 1 2

Diretor Executivo 1 a) 1

Totais 150 200 9 8 21 1 30 159 88 666

Fonte: Secção de Pessoal, 2015. Nota: Não estão incluídos os internos do internato complementar e os profissionais em prestação de serviços. a) Pessoal Dirigente e Equiparado (Administrador Hospitalar).

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Quadro 3 - Recursos Humanos por Tipo de Vínculo e Horário do ACeS DL

Fonte: Mapa do SICA, 2015

1.4 Área geográfica do ACeS Dão-Lafões

O ACeS Dão-Lafões ocupa uma área de 3.237,6 Km2, com uma densidade populacional de

82,7 hab/Km2, semelhante à da Região Centro (RC) e inferior à Nacional. Já o concelho de Aguiar

da Beira apresenta o valor mínimo (26,2) e o concelho de Viseu o máximo (195,6), no total de

população residente em 2011. É limitado a norte pelos distritos do Porto, Vila Real e Bragança, a

leste pelo distrito da Guarda, a sul pelo distrito de Coimbra e a Oeste pelo distrito de Aveiro. A

população residente é de 267.633 habitantes (Censos 2011), representando 15% da população

da RC (1.712.884 habitantes).

Abrange os concelhos de Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de

Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de

Paiva, Viseu e Vouzela. Para além dos concelhos que se inserem no distrito de Viseu, abrange

ainda o concelho de Aguiar da Beira que pertence ao distrito da Guarda, conforme Figura 2, que

apresentamos infra.

Com Vínculo

Total

Com Vínculo 35h

Com Vínculo 40h

Com Vínculo 42h

C/Vínculo Horário Incompl.

Nº horas – horário Incompl.

Contrato a Termo

Total

Contrat. a Termo

35h

Contrat. a Termo

40h

Outros Total

Outros 40h

Outros 42h

Outros Horário Incompl.

Nº horas – horário Incompl.

Total Funções 635 47 519 65 4 28 76 3 73 22 20 1 1 30

Pessoal Dirigente 1 1 Médicos - Total 156 47 40 65 4 28 3 3 2 1 1 30 Médicos c/ lista de utentes – s/ especialidade ou diferente de MGF

8 8

Médicos c/lista utentes MGF

148 39 40 65 4 28 3 3 2 1 1 30

Internos 48 48

Internos do 1º ao 3º ano 35 35 Internos do 4º ano 13 13 Técnicos Superiores Saúde

5 5 5 5

Psicólogos 2 2 3 3 Nutricionistas 2 2 1 1

T. Sup. Farmácia 1 1 1 1 Técnicos 25 25 3 3 T. D.T. de Farmácia 1 1 Técnicos RX 7 7 2 2 Saúde Ambiental 10 10 1 1 Higiene Oral 1 1

Fisioterapia 6 6 Cardiopneumologia

Enfermeiros 196 196 3 3 2 2 Técnicos Superiores 20 20 Assistentes Operacionais 83 83 5 5 Assistentes Técnicos 149 149 9 9 Outro Pessoal 18 18

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Figura 2 – Mapa do ACeS Dão-Lafões

1.5 População Inscrita no ACeS Dão-Lafões

Analisando o quadro 4, verifica-se que existem 17.581 utentes, sem médico de família e 384

utentes, sem médico de família por opção.

Quadro 4 - População Inscrita, C/ Médico, S/ Médico e S/ Médico por Opção, por Concelho

População Inscrita ACeS DL Com Médico Família

Sem Médico Família

Sem Médico p/ Opção

Total

UCSP Aguiar da Beira 5.220 675 5 5.900

UCSP Carregal do Sal 8.486 1.680 155 10.321

UCSP Castro Daire 6.791 317 38 7.146

USF Montemuro 8.518 25 0 8.543

UCSP Mangualde 9.964 10 48 10.022

USF Terras de Azurara 9.386 490 0 9.876

UCSP Canas de Senhorim 4.495 168 4 4.667

USF Estrela do Dão 8.931 2 0 8.933

USF Lafões 9.719 21 2 9.742

UCSP Penalva do Castelo 6.315 1.289 0 7.604

USF Rio Dão 11.592 152 3 11.747

UCSP São Pedro do Sul 15.927 449 24 16.400

UCSP Sátão 11.541 489 11 12.041

UCSP Tomáz Ribeiro 10.067 2.232 26 12.325

USF Cândido de Figueiredo 6.877 0 0 6.877

UCSP Campo/Caramulo 7.503 1.372 5 8.880

UCSP Vila Nova de Paiva 4.629 472 3 5.104

UCSP D. Duarte 11.362 7.669 53 19.084

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USF Infante D. Henrique 14.960 2 0 14.962

USF Lusitana 16.550 0 0 16.550

USF Alves Martins 11.800 0 0 11.800

USF Viseu-Cidade 13.966 1 1 13.968

USF Grão Vasco 13.652 0 0 13.652

USF Viriato 14.486 2 0 14.488

UCSP Vouzela 10.882 64 6 10.952

Totais 253.619 17.581 384 271.584

Fonte: SIARS, dezembro 2015.

Analisando o quadro seguinte, constata-se a persistência, em 2015, de cerca de 6,5% de

utentes inscritos sem médico de família, situação que ficaria solucionada, pressupondo a

agregação de utentes, com a colocação de 10 (dez) especialistas em Medicina Geral e Familiar.

Unidade de Saúde Total de Inscritos

Sem MF % Inscritos sem MF

UCSP Aguiar da Beira 5 900 675 11,44

UCSP Carregal do Sal 10 321 1 680 16,28

UCSP Castro Daire 7 146 317 4,44

USF Montemuro 8 543 25 0,29

UCSP Mangualde 10 022 10 0,10

USF Terras de Azurara 9 876 490 4,96

UCSP Canas de Senhorim 4 667 168 3,60

USF Estrela do Dão 8 933 2 0,02

USF Lafões 9 742 21 0,22

UCSP Penalva do Castelo 7 604 1 289 16,95

USF Rio Dão 11 747 152 1,29

UCSP São Pedro do Sul 16 400 449 2,74

UCSP Sátão 12 041 489 4,06

UCSP Tomaz Ribeiro 12 325 2 232 18,11

USF Cândido de Figueiredo 6 877 0 -

UCSP Campo/ Caramulo 8 880 1 372 15,45

UCSP Vila Nova de Paiva 5 104 472 9,25

UCSP Dom Duarte 19 084 7 669 40,19

USF Infante Dom Henrique 14 962 2 0,01

USF Lusitana 16 550 0 -

USF Alves Martins 11 800 0 -

USF Viseu Cidade 13 968 1 0,01

USF Grão Vasco 13 652 0 -

USF Viriato 14 488 2 0,01

UCSP Vouzela 10 952 64 0,58

TOTAL 271 584 17 581 6,47

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Observando o quadro 5, verifica-se que o maior número de residentes situa-se no grupo

etário dos 25-64 anos (139.911), assim como, a menor percentagem populacional situa-se no

grupo dos 15 aos 24 anos (28.576).

A população residente é maioritariamente constituída por pessoas do sexo feminino.

Quadro 5 - População Residente por Grupo Etário e Sexo no ACeS Dão-Lafões

Idade/Sexo 0 – 14 Anos 15 – 24 Anos 25 – 64 Anos 65 e mais anos Total ACeS

HM 37.149 28.576 139.911 61.997 267.633

H 18.974 14.342 67.379 26.238 126.933

M 18.175 14.234 72.532 35.759 140.700

Fonte: INE - Censos 2011.

Através do quadro 6, pode concluir-se que a população residente do ACeS Dão-Lafões no

grupo etário dos 0-14 anos (13,9%) é inferior à do Continente (14,8%), mas ligeiramente superior

à da região Centro, enquanto a população entre os 65 e mais anos é, no ACeS Dão-Lafões

(23,2%), superior à do Continente (19,3) e à verificada na Região Centro (22,4%).

Quadro 6 - Comparação da População Residente por Grupo Etário e Sexo do ACeS Dão-Lafões, Continente e Região Centro

Local Residência

Sexo 0 – 14 Anos

% 15 – 24 Anos

% 25 – 64 Anos

% 65 e mais Anos

%

Total

Continente

HM 1.484.120 14,8 1.079.493 10,7 5.546.220 55,2 1.937.788 19,3 10.047.621

H 758.841 15,8 547.004 11,4 2.677.999 56,0 814.954 17,0 4.798.798

M 725.279 13,8 532.489 10,1 2.868.221 54,6 1.122.834 21,4 5.248.823

Região Centro

HM 319.258 13,7 239.248 10,3 1.247.499 53,6 521.750 22,4 2.327.755

H 163.384 14,7 121.569 10,9 605.993 54,5 220.317 19,8 1.111.263

M 155.874 12,8 117.679 9,7 641.506 52,7 301.433 24,8 1.216.492

ACeS DL

HM 37.149 13,9 28.576 10,7 139.911 52,3 61.997 23,2 267.633

H 18.974 14,9 14.342 11,3 67.379 53,1 26.238 20,7 126.933

M 18.175 12,9 14.234 10,1 72.532 51,6 35.759 25,4 140.700

Fonte: INE 2013 (última atualização 20 de Novembro de 2012).

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16

1.5.1 Densidade Populacional

Ao analisar o Quadro 7, pode-se observar que o concelho de Viseu apresenta a maior

densidade populacional relativamente aos restantes concelhos que integram o ACeS do Dão

Lafões, seguido pelos concelhos de Nelas e Santa Comba Dão que também apresentam uma

elevada densidade populacional. Aguiar da Beira e Vila Nova de Paiva são os concelhos com

menor densidade populacional.

Quadro 7 - Densidade Populacional

Período de referência dos dados

Local de Residência

Densidade populacional, 2014

Área (km²)

População residente, 2014

N.º/ km² km² N.º

2011

Aguiar da Beira 24,8 206,8 5.123

Carregal do Sal 82,1 116,9 9.598

Castro Daire 38,6 379 14.638

Mangualde 88,0 219,3 19.300

Nelas 107,9 125,7 13.563

Oliveira de Frades 69,4 145,3 10.089

Penalva do Castelo 56,4 134,3 7.579

Santa Comba Dão 98,3 111,9 11.010

São Pedro do Sul 46,3 349 16.165

Sátão 59,5 201,9 12.010

Tondela 75,0 371,2 27.848

Vila Nova de Paiva 28,2 175,5 4.949

Viseu 193,4 507,1 98.093 Vouzela 52,1 193,7 10.099

ACeS DL Total 80,3 3.237,6 260.062

Fonte: INE, (última atualização 16 de Junho de 2015)

1.5.2 Índice de Dependência de Idosos e de Jovens

Os índices de dependência de idosos e de jovens referem-se à relação entre estas populações,

respetivamente, e a população em idade ativa. O índice de dependência de idosos define-se

como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com

idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, já o índice de dependência de jovens o

quociente define-se entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14

anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.

No ACeS Dão Lafões, o concelho de Viseu é o que apresenta o menor índice de envelhecimento

e de dependência total, tendo o concelho de Tondela o maior índice de dependência de idosos

(46,9%). Penalva do Castelo tem o maior índice de dependência total (66,2%). O concelho de

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Viseu apresenta o maior índice de dependência de jovens (22,0%) e o de Aguiar da Beira o menor

com 14,7%. Este concelho também apresenta o maior índice de envelhecimento de 295,8 %.

Quadro 8 - Índice de Envelhecimento e Dependência de Idosos e Jovens por Concelho

do ACeS Dão-Lafões e Região Centro, em 2014

Regiões/ Concelhos Índice de envelhecimento

Índice de dependência de

idosos

Índice de dependência

total

Índice de dependência

jovens

Continente 144,3 31,6 53,6 21,9

Região Centro 177,0 36 56,3 20,3

ACeS Dão Lafões 182,5 37,3 57,7 20,4

Aguiar da Beira 295,8 43,5 58,2 14,7

Carregal do Sal 195,5 40,6 61,4 20,8

Castro Daire 222,9 45 65,1 20,2

Mangualde 185 38,5 59,2 20,8

Nelas 191,2 40,5 61,7 21,2

Oliveira Frades 150,6 33,0 55 21,9

Penalva Castelo 264,2 48 66,2 18,2

Santa C. Dão 221,2 43,1 62,6 19,5

São Pedro do Sul 234,1 44,6 63,7 19,1

Sátão 200,7 35,8 53,6 17,8

Tondela 258,1 46,9 65,1 18,2

Vila Nova Paiva 215,7 43,6 63,9 20,2

Viseu 134,1 29,5 51,5 22,0

Vouzela 250,3 45,8 64,1 18,3

Fonte: INE, 2015, (última atualização 16 de Junho de 2015).

1.5.3 Distribuição da População por Setor de Atividade

O setor económico com maior peso proporcional é o terciário embora com valores inferiores aos

verificados na RC e em Portugal. A taxa de atividade da população residente da NUT DL em 2011

é inferior à verificada na Região Centro e Continente. Nos concelhos que constituem o ACeS Dão

Lafões, a maior taxa verifica-se em Viseu e a menor em Castro Daire.

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Quadro 9 - População Empregada por Local de Residência e Setor de Atividade Económica, 2001/2011

Localização

geográfica Total

Sector

primário

Sector

secundário

Sector terciário

(social)

Sector terciário

(económico)

2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011

Portugal 4.650.947 4.361.187 231.646 133.386 1.632.638 1.154.709 1.187.627 1.254.273 1.599.036 1.818.819

Continente 4.450.711 4.150.252 211.603 121.055 1.581.676 1.115.357 1.123.121 1.179.316 1.534.311 1.734.524

R Centro 1.006.373 94.0211 68.479 35.018 383.536 282.800 251.189 272.878 303.169 349.515

NUT DL 112.136 104.755 12.545 5.050 39.102 30.482 28.507 32.056 31.982 37.167

A. Beira 1977 1778 470 226 523 438 453 502 531 612

C. Sal 3.863 3.424 336 153 1.764 1.327 776 864 987 1.080

C. Daire 5.391 4.574 1.175 400 1.582 1.197 1.009 1.292 1.625 1.685

Mangualde 8.231 7.360 584 234 3.690 2.604 1.645 1.878 2.312 2.644

Nelas 5.582 5.058 420 145 2.625 1.999 1.090 1.332 1.447 1.582

O. Frades 4.469 4.380 795 367 1.886 1.903 741 896 1.047 1.214

P. Castelo 3.026 2.569 490 209 1.430 951 577 708 529 701

Sta. Comba 4.758 4.271 333 147 2.022 1.552 1.103 1.230 1.300 1.342

S. P. Sul 7.330 6.011 1.542 593 2.243 1.720 1.737 1.838 1.808 1.860

Sátão 4.221 4.295 466 226 1.630 1.401 1.058 1.309 1.067 1.359

Tondela 12.494 10.719 2.184 858 4.559 3.643 2.683 2.748 3.068 3.470

V. N. Paiva 2.081 1.617 434 158 564 355 504 543 579 561

Viseu 39.910 41.212 1.886 729 10.970 8.602 13.430 15.051 13.624 16.830

Vouzela 4.700 3.958 757 323 2007 1.553 947 1.004 989 1078

Fonte: INE, 2015 (última atualização 20/11/2012)

Quadro 10 - Taxa de Atividade da População Residente por Local de Residência e Sexo, no ano 2011

Localização geográfica

Sexo

HM H M

% % % Continente 47,58 51,53 43,98

Região Centro 45,38 49,78 41,35

NUT Dão Lafões 42,66 48,13 37,71

Aguiar da Beira 35,67 42,09 29,93

Carregal do Sal 39,20 45 33,96

Castro Daire 33,50 41,42 26,16

Mangualde 43 49,15 37,31

Nelas 40,93 46,78 35,63

Oliveira de Frades 46,76 52,86 41,26

Penalva do Castelo 36,85 44,38 29,92

Santa Comba Dão 41,83 47,27 36,98

São Pedro do Sul 40,08 46,42 34,50

Sátão 39,31 46,88 32,48

Tondela 41,53 47,64 36,01

Vila Nova de Paiva 36,13 43,40 29,52

Viseu 47 50,77 43,62

Vouzela 41,58 46,53 37,07

Fonte: INE, 2015 (última atualização 20 de novembro de 2012

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Quadro 11 - Índice de Sustentabilidade Potencial (Nº) por Local de Residência e Sexo à Data dos Censos 2011

Fonte: Censos 2011, última atualização 16 de Fevereiro de 2013.

O índice de sustentabilidade é a relação entre a população em idade ativa e a população idosa,

definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas,

entre os 15 e os 64 anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos, (expressa habitualmente

por cada pessoa com 65 ou mais anos).

Quadro 12 - Índice de Renovação da População em Idade Ativa (Nº) por Local de Residência

Local de residência (NUTS - 2013)

Período de referência dos dados

2014 – Nº Portugal 83,5

Continente 81,9

Região Centro 77

Viseu Dão Lafões 81,2

Aguiar da Beira 79,7

Carregal do Sal 84,9

Castro Daire 75,5

Mangualde 77,9

Nelas 66,1

Oliveira de Frades 97,8

Penalva do Castelo 77,4

Local de residência (à data

dos Censos 2011)

Período de referência dos dados 2011, por sexo

HM H M

N.º N.º N.º

Portugal 3,5 4 3,1

Continente 3,4 4 3

Região Centro 2,9 3,3 2,5

Dão-Lafões 2,7 3,1 2,4

Aguiar da Beira 2 2,1 1,8

Carregal do Sal 2,4 2,7 2,1

Castro Daire 2,2 2,5 2

Mangualde 2,6 3 2,3

Nelas 2,5 2,9 2,3

Oliveira de Frades 3 3,6 2,6

Penalva do Castelo 2 2,3 1,8

Santa Comba Dão 2,4 2,7 2,2

São Pedro do Sul 2,3 2,8 2

Sátão 2,5 3 2,2

Tondela 2,2 2,6 2

Vila Nova de Paiva 2,3 2,7 1,9

Viseu 3,6 4 3,2

Vouzela 2,3 2,5 2

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Santa Comba Dão 71,1

São Pedro do Sul 78,9

Sátão 80,7

Tondela 76

Vila Nova de Paiva 85,2

Viseu 86,1

Vouzela 85,6

Fonte: Censos 2011, última atualização de 16 de Junho de 2015

É a relação entre a população que potencialmente está a entrar e a que está a sair do mercado de

trabalho, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades

compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas com idades compreendidas,

entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 55-64 anos).

1.5.4 Taxa de Analfabetismo

A taxa de analfabetismo na NUT Dão Lafões é superior à verificada na Região Centro e

Continente. Nos concelhos do ACeS Dão Lafões, Aguiar da Beira apresenta a maior taxa

(14,95%) e Viseu a menor (5,36%).

Quadro 13 - Taxa de Analfabetismo (%) por Concelho, NUT, Região Centro e Continente, ano 2011

Local de residência Taxa de analfabetismo (%) por local de residência 2011

HM H M

Continente 5,19 3,41 6,79

Região Centro 6,38 4,02 8,50

Dão Lafões 7,10 4,43 9,47

Aguiar da Beira 14,95 12,43 17,18

Carregal do Sal 7,58 4,82 10,04

Castro Daire 11,38 7,68 14,78

Mangualde 6,56 4,24 8,67

Nelas 5,65 3,18 7,84

Oliveira de Frades 6,17 3,19 8,81

Penalva do Castelo 12,10 9,79 14,19

Santa Comba Dão 5,93 3,56 8

São Pedro do Sul 9,05 5,11 12,49

Sátão 10,34 6,63 13,63

Tondela 6,18 3,50 8,56

Vila Nova de Paiva 12,34 8,75 15,55

Viseu 5,36 3,20 7,27

Vouzela 6,41 3,98 8,59

Fonte: INE, outubro de 2015 (última atualização 13 /02/ 2014)

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1.5.5 Taxas Brutas de Natalidade e Mortalidade

A taxa bruta de natalidade no ACeS DL tem vindo a diminuir progressivamente, sendo inferior à

verificada no Continente e Região Centro.

No ano de 2014, o concelho do ACeS DL onde se verificou a maior taxa de natalidade foi Viseu

(7,7‰) e a menor foi em Vila Nova de Paiva (3,8‰).

Quadro 14 - Evolução da Taxa Bruta de Natalidade por Local de Residência (2011-2014)

Local de residência Taxa bruta de natalidade (‰)

2011 2012 2013 2014 Continente 9,1 8,5 7,9 7,9

Região Centro 7,9 7,5 6,9 6,8

NUT/ACeS Dão Lafões* 7,8 7,4 6,7 6,3

Aguiar da Beira 5,7 4,9 4,6 4,3

Carregal do Sal 7,3 6,7 6,4 6,2

Castro Daire 6,2 6,4 5,4 5,0

Mangualde 7,9 7,3 7,1 5,5

Nelas 8,2 6,3 6,1 7,0

Oliveira de Frades 9,2 8,3 8 7,0

Penalva do Castelo 7,8 6,4 5,7 5,2

Santa Comba Dão 8,1 7,4 6,4 5,0

São Pedro do Sul 6,6 5,8 5,8 5,3

Sátão 6 6,1 6,6 5,0

Tondela 5,8 6,7 5 4,9

Vila Nova de Paiva 7 4,5 5 3,8

Viseu 9,4 8,9 7,9 7,7

Vouzela 5,9 6,2 4,9 4,8

*Dados referentes a NUT até 2013 e ao ACeS em 2014 Fonte: INE, julho 2015 (ultima atualização, 16 de junho de 2015)

O concelho de Viseu destaca-se pelo facto de apresentar a menor taxa de mortalidade sendo

inferior às verificadas a nível nacional, RC e NUT DL. Em situação oposta está o concelho de

Aguiar da Beira com a maior taxa de mortalidade.

Quadro 15 - Taxas Brutas de Mortalidade por Concelho do ACeS DL, RC, NUT e País em 2011

Localização geográfica Taxa bruta de mortalidade (‰)

Portugal 9,7

Continente 9,8

Região Centro 11,3

NUT Dão Lafões 11,3

Aguiar da Beira 19,6

Carregal do Sal 12,3

Castro Daire 12,4

Mangualde 12,6

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Nelas 10,4

Oliveira de Frades 10,2

Penalva do Castelo 12,9

Santa Comba Dão 12,9

São Pedro do Sul 13,5

Sátão 13,7

Tondela 13,4

Vila Nova de Paiva 14,3

Viseu 8,7

Vouzela 11,4

Fonte: INE, 2013 (última atualização 26 de março de 2013)

Quadro 16 - Taxas Brutas de Mortalidade por Localização Geográfica em 2014

Localização geográfica Taxa bruta de mortalidade (‰)

Portugal 10,1

Continente 10,1

Região Centro 11,7

ACeS Dão Lafões 11,7

Aguiar da Beira 22,6

Carregal do Sal 11,2

Castro Daire 11,6

Mangualde 12,4

Nelas 12,0

Oliveira de Frades 11,2

Penalva do Castelo 15,5

Santa Comba Dão 14,6

São Pedro do Sul 12,9

Sátão 14,5

Tondela 14,2

Vila Nova de Paiva 14,1

Viseu 8,8

Vouzela 13,5

Fonte: INE, 2015 (última atualização, 16 de junho de 2015)

1.5.6 Causas de Morte

Analisando as causas de morte na NUT Dão Lafões, verifica-se que a proporção de óbitos

por doenças do aparelho circulatório e do aparelho respiratório são superiores às verificadas a

nível nacional. O menor número de óbitos registados é o suicídio.

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Quadro 17 - Óbitos Residentes em Portugal por causa de Morte

Doenças do aparelho

circulatório

Tumores malignos

Lesões, Envenename

ntos

Diabetes Doenças do aparelho

respiratório

Doenças do aparelho digestivo

Suicídio

Portugal 30,4 23,9 3,6 4,5 12,9 4,2 1,0

Continente 30,5 23,9 3,6 4,5 12,8 4,2 1,0

Região Centro 30,3 21,7 3,7 4,5 13,8 4,3 0,9

Dão-Lafões 32,0 22,1 2,8 3,5 15,3 4,2 0,3

Aguiar da Beira 38,3 19,2 0,0 3,3 18,3 4,2 0,0

Carregal do Sal 28,3 18,1 5,8 2,9 17,4 2,2 0,7

Castro Daire 41,5 19,4 2,3 2,3 14,7 4,1 0,0

Mangualde 28,1 19,7 1,8 5,3 17,1 4,8 0,4

Nelas 25,8 25,8 3,2 2,6 15,8 3,2 0,0

O. Frades 41,1 21,4 2,7 5,4 6,3 9,8 0,0

P. Castelo 30,3 28,6 1,7 3,4 12,6 4,2 0,0

Santa Comba Dão

29,9 20,1 2,4 4,9 15,9 3,7 0,0

São Pedro do Sul 33,2 20,7 4,8 3,8 14,9 2,4 1,0

Sátão 39,0 15,9 3,0 5,5 16,5 4,9 0,0

Tondela 26,6 23,8 5,0 2,9 14,4 5,2 0,8

Vila Nova de Paiva

28,8 23,3 0,0 1,4 17,8 2,7 0,0

Viseu 33,5 23,1 1,6 3,2 15,7 4,2 0,3

Vouzela 28,0 27,3 2,7 5,3 13,3 4,7 0,0

Fonte: PORDATA, 2014 (última atualização 23/10/2014)

Figura 3 - Taxa de Mortalidade padronizada pela idade (TMP) prematura (<75 anos)

Fonte: Perfil Local de Saúde ARSC, I.P. / ACeS Dão-Lafões 2015

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2- Contratualização Externa e Resultados

2.1 Indicadores do Eixo Nacional

Quadro 18 - Contratualização Externa – Eixo Nacional

DESIGNAÇÃO DO INDICADOR

Atingido Meta Dez. Contrat. 2014 2015

Atingido Dez. 2015

EIXO NACIONAL

006-Taxa de utilização global de consultas médicas - 3 anos; 87,0% 90,0% 87,4%

004-Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos; 130,4‰ 132,0‰ 143,2‰

278-Proporção medica. prescritos, que são genéricos;

- 55,0% 51,9%

047-Propor. utentes >= 14 A, com registo hábitos tabágicos;

35,8% 46,0% 46,3%

074-Proporção consultas médicas presenciais com ICPC-2;

90,8% 92,0% 95,1%

87-Taxa de internamento DCV, entre residentes <65 A;

- 10,0 9,24

267-Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF;

- 0,553 0,52

86-Proporção de RN de termo de baixo peso;

- 1,27 1,85

064-Propor. jovens 14 A c/ consulta (méd.) de vigilância e PNV; 53,4% 58,0% 64,9%

85-Incidên. amputaç. major membros inferiores (DM), em residentes; - 2,0 0,15

056-Propor. idosos s/ ansioliolíticos, sedativos, e hipnóticos;

66,9€ 68,0% 67,9%

068-Despesa medicamentos faturados, por utilizador PVP); 264-Despesa MCDTs faturados p/ utili.(preço convencionado);

174,1€ 167,20€ - 44,80€

179,3€ a)

58€ a)

72-Indicador de medição da satisfação dos utentes; - - -

Fonte: SIARS, 2015 e SICA. a) Carece de validação

2.2 Indicadores do Eixo Regional

Quadro 19 – Contratualização Externa – Eixo Regional

EIXO REGIONAL

023-Proporção hipertensos com risco CV (3 A);

35,8% 39% 52,1%

271-Índice de acompanhamento adequado em utentes DM;

- 0,70 0,71

045-Proporção mulheres [25;60[ A, c/ colpoc. 3 anos;

41,1% 50% 44%

275-Proporção novos DM2 em terap. com metformina monot.;

- 70% 67,7%

DESIGNAÇÃO DO INDICADOR

Atingido Meta Dez. Contrat.

2014 2015

Atingido Dez. 2015

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2.3 Indicadores do Eixo Local

Quadro 20 – Contratualização Externa – Eixo Local

Fonte: SIARS, 2015.

2.4 Outros Indicadores

Quadro 21 - Indicadores de Desempenho, anos 2014 e 2015

Código SIARS Indicadores 2014 2015

Valor Num. Den. Valor

Saúde Infantil e Juvenil

2013.014.01 FX Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 88,86 1.459 1.654 88,21

2013.015.01 FX Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 30,88 569 1575 36,13

2013.016.01 FX Proporção crianças c/ 6+ cons. méd. vigil. 1º ano 69,32 876 1189 73,68

2013.017.01 FX Proporção crianças c/ 3+ cons. méd. vigil. 2º ano 70,97 967 1387 69,72

2013.027.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 93,13 1.685 1.797 93,77

2013.028.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 94,02 2.179 2.270 95,99

2013.029.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 91,5 2.445 2.711 90,19

2013.057.01 FX Proporção RN com TSHPKU realizado até ao 6º dia 87,23 1.389 1.658 83,78

2013.063.01 FX Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 82,57 1.872 2.270 82,47

2013.064.01 FX Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 53,39 1.759 2.711 64,88

2013.093.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,4 1.713 1.797 95,33

2013.094.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,58 2.185 2270 96,26

2013.095.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,67 2.545 2.711 93,88

2013.268.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano _ 995 1.196 0,83

2013.269.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 2º ano _ 1.096 1.387 0.79

Planeamento Familiar

2013.008.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd./enf.) 36,9 21.931 59.601 36,80

2013.009.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) 30 18.449 59.601 30,95

2013.010.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) 26,43 15.933 59.601 26,73

2013.267.01 FX Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF _ 30.744 59.601 0,52

Saúde Materna

2013.011.01 FL Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. 91,76 1.554 1.657 93,78

2013.012.01 FL Proporção grávidas c/ 6+ cons. vigil. enferm. 75,38 1.021 1.257 81,23

2013.013.01 FL Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 28,73 529 1.489 35,53

2013.050.01 FL Proporção grávidas c/ consulta RP efetuada 46,6 809 1.489 54,33

DESIGNAÇÃO DO INDICADOR

Atingido Meta Dez. Contrat.

2014 2015

Atingido Dez. 2015

EIXO LOCAL 003-Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos;

17,1‰ 20‰ 21,5‰

044.-Proporção mulheres [50; 60[ A, com mamogr. (2 anos); 61,2% 63,5% 63,7%

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2013.270.01 FL Índice de acompanham. adequado em saúde materna 9,98 819 1.118 0,73

Saúde do Adulto

2013.030.01 FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 38,45 28.731 71.183 40,36

2013.047.01 FX Proporção utentes &gt;= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 35,81 111.337 240.593 46,28

2013.053.01 FX Proporção utentes &gt;=14A, c/ registo consumo álcool 34,73 109.091 240.593 45,34

2013.054.01 FX Proporção utentes consum. álcool, c/ consulta 3A 58,79 2.305 3.947 58,40

2013.067.01 FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 96,04 65.465 67.032 97,66

2013.092.01 FX Proporção hipocoagulados controlados na unidade 61,81 1.621 2.644 61,31

2013.098.01 FX Proporção utentes &gt;= 25 A, c/ vacina tétano 79,56 173.630 209.244 82,98

2013.277.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 9,98 1.932 16.010 12,07

Diabetes Mellitus

2013.035.01 FX Proporção DM com exame pés último ano 65,61 14.885 20.815 71,51

2013.036.01 FX Proporção utentes DM com registo de GRT 14,34 3.869 20.815 18,59

2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 80,78 17.128 20.815 82,29

2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 61,38 13.122 19.860 66,07

2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c &lt;= 8,0 % 62,77 13.801 20.815 66,30

2013.040.01 FX Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano 14,22 5.758 20.815 27,66

2013.041.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 6,41 1.143 19.301 5,92

2013.075.01 FX Proporção de DM2 com compromisso de vigilância 80,92 16.274 19.301 84,32

2013.088.01 FX Proporção DM c/ registo HgbA1c 6 meses 69,74 15.316 20.815 73,58

2013.091.01 FX Proporção DM &lt; 65 A, c/ HgbA1c &lt;= 6,5 % 34,37 2.638 7.447 35,42

2013.096.01 FX Rácio despesa faturada DPP4 e antidiabét. orais 83,81 - - -

2013.097.01 FX Proporção DM c/ microalbum. último ano 63,9 14.460 20.815 69,47

2013.271.01 FX Índice de acompanhamento adequado utentes DM - 14.172 19.860 0,71

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 75,82 1.143 1.361 83,98

2013.276.01 FX Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 38,81 2.439.271 5.967.875 40,87

Hipertensão arterial

2013.018.01 FX Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 64,89 38.527 55.940 68,87

2013.019.01 FX Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 55,13 30.768 53.690 57,31

2013.020.01 FX Proporção hipertensos &lt; 65 A, com PA &lt; 150/90 49,04 9.605 19.358 49,62

2013.021.01 FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 22,02 10.359 55.940 18,52

2013.022.01 FX Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 27,65 9.621 41.120 23,40

2013.023.01 FX Proporção hipertensos com risco CV (3 A) 35,82 18.535 35.598 52,07

2013.024.01 FX Proporção hipertensos com registo de GRT 10,12 7.540 55.940 13,48

2013.026.01 FX Proporção hipertensos &gt;= 25A, c/ vacina tétano 87,58 50.600 55.869 90,57

2013.076.01 FX Proporção hipertensos com compromisso vigilância 70,93 42.226 55.940 75,48

2013.089.01 FX Proporção hipertensos c/ PA 6 meses 64,93 38.388 55.940 68,62

2013.272.01 FX Índice de acompanham. adequado de hipertensos _ 34.849 53.690 0,65

Vacinação

2013.026.01 FX Proporção hipertensos &gt;= 25A, c/ vacina tétano 87,58 50.600 55.869 90,57

2013.027.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 93,13 1.685 1.797 93,77

2013.028.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 94,02 2.179 2.270 95,99

2013.029.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 91,5 2.445 2.711 90,19

2013.030.01 FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 38,45 28.731 71.183 40,36

2013.063.01 FX Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 82,57 1.872 2.270 82,47

2013.064.01 FX Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 53,39 1.759 2.711 64,88

2013.093.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,4 1.713 1.797 95,33

2013.094.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,58 2.185 2.270 96,26

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2013.095.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,67 2.545 2.711 93,88

2013.098.01 FX Proporção utentes &gt;= 25 A, c/ vacina tétano 79,56 173.630 209.244 82,98

Rastreio oncológico

2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 61,22 23.980 37.661 63,67

2013.045.01 FX Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 41,09 28.472 64.734 43,98

2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 33,14 32.820 86.545 37,92

Problemas ligados ao álcool

2013.053.01 FX Proporção utentes &gt;=14A, c/ registo consumo álcool 34,73 109.091 240.593 45,34

2013.054.01 FX Proporção utentes consum. álcool, c/ consulta 3A 58,79 2.305 3.947 58,40

Prevenção e controlo do Tabagismo

2013.047.01 FX Proporção utentes &gt;= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 35,81 111.337 240.593 46,28

2013.277.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 9,98 1.932 16.010 12,07

Acesso

2013.002.01 FX Taxa de utilização global de consultas médicas 70,75 188.124 271.535 69,28

2013.003.01 FX Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 17,07 6.134 285.675 21,47

2013.004.01 FX Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos 130,39 40.921 285.675 143,24

2013.006.01 FX Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87,04 237.203 271.535 87,36

2013.007.01 FX Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 13,94 27.978 191.367 14,62

2013.074.01 FX Proporção cons. méd. presenciais, com ICPC-2 90,79 629.173 661.443 95,12

2013.100.01 FX Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos 91,68 248.026 271.535 91,34

Qualidade na prescrição de fármacos e MCDT

2013.021.01 FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 22,02 10.359 55.940 18,52

2013.022.01 FX Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 27,65 9.621 41.120 23,40

2013.067.01 FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 96,04 65.465 67.032 97,66

2013.068.01 FX Despesa medic. faturados, por utiliz. (PVP) 174,06 - - -

2013.069.01 FX Despesa MCDTs fatur., por utiliz. SNS (p. conv.) 45,34 - - -

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 196,23 33.122.826 190.828 173,57

2013.071.01 FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 51,61 10.668.224 190.828 55,90

2013.090.01 FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 111,48 - - -

2013.263.01 FX Despesa medic. pres. utili. (PVP) comp. não comp. 202,34 34.807.636 190.828 182,40

2013.264.01 FX Despesa MCDT fatur. por utiliz. (preço conven.) 49,97 - - -

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 75,82 1.143 1.361 83,98

2013.276.01 FX Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 38,81 2.439.271 5.967.875 40,87

2013.278.01 FX Proporção medicam. prescritos, que são genéricos 51,93 1.701.790 3.281.735 51,86

Obesidade

2013.033.01 FX Proporção utentes &gt; 14A, c/ IMC últimos 3 anos 47,05 128.099 240.593 53,24

2013.034.01 FX Proporção obesos &gt;=14A, c/ cons. vigil. obesid. 2A 40,9 7.737 17.363 44,56

Eficiência

2013.066.01 FX Proporção medicam. faturados, que são genéricos 42,24 - - -

2013.278.01 FX Proporção medicam. prescritos, que são genéricos 51,93 1.701.790 3.281.735 51,86

2013.068.01 FX Despesa medic. faturados, por utiliz. (PVP) 174,06 - - -

2013.069.01 FX Despesa MCDTs fatur., por utiliz. SNS (p. conv.) 45,34 - - -

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 196,23 33.122.826 190.828 173,57

2013.071.01 FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 51,61 10.668.224 190.828 55,90

2013.090.01 FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 111,48 - - -

2013.263.01 FX Despesa medic. pres. utili. (PVP) comp. não comp. 202,34 34.807.636 190.828 182,40

2013.264.01 FX Despesa MCDT fatur. por utiliz. (preço conven.) 49,97 - - -

Fonte: SIARS, anos 2014 e 2015.

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28

2.5 Processo de Contratualização

O processo de contratualização externa e interna decorreu com a normalidade possível

tendo ocorrido nos meses de Fevereiro e março, tendo de algum modo sido condicionada pelo

facto de alguns valores dos indicadores contratualizados não se encontrarem na sua versão final.

Os resultados atingidos representam um esforço por parte de todas as unidades funcionais

envolvidas no processo de contratualização, contribuindo para uma melhoria na prestação dos

cuidados prestados.

O acompanhamento e a monitorização interna do desempenho assistencial de um modo

formal não foi conseguido, tendo em conta que o SIARS não apresentou dados em tempo real

para serem discutidos/refletidos nas equipas, assim como com o Conselho Clínico e de Saúde e

Diretor Executivo.

Deve-se pugnar por uma dinâmica de contratualização precocemente iniciada,

fundamentada num sistema de informação que forneça, de uma forma atempada, dados e

informação que permita valorizar permanentemente o desempenho assistencial das unidades

funcionais para que elas próprias possam gerar uma dinâmica permanente de adaptabilidade das

suas necessidades para atingir o contratualizado e, deste modo, desenvolverem melhores

cuidados para os ganhos em saúde necessários e desejados interna e externamente.

3- Avaliação do Plano de Ação

3.1 Plano Estratégico

A planificação deste projeto assentou, desde o início, de forma continuada, no apoio do líder

da organização e de todos os intervenientes deste projeto de melhoria de desempenho do

Conselho Clínico e de Saúde (CCS). Só com o apoio de todas as unidades funcionais (UF) e seus

colaboradores foi possível alcançar o propósito deste projeto, isto é, elevar ao mais alto grau, com

eficiência, os ganhos em saúde no ACeS Dão Lafões. Este projeto baseou-se, essencialmente, na

capacidade de melhoria, combatendo atitudes de apatia e imobilismo.

O desempenho dos profissionais de saúde foi fundamental para alcançar os resultados

obtidos, pois as pessoas são a pedra basilar de qualquer organização e só através do seu apoio é

possível imprimir dinamismo para a obtenção dos objetivos propostos.

No decorrer do ano de 2015, registaram-se ainda alguns constrangimentos relativamente ao

apuramento de dados de algumas unidades funcionais do ACeS Dão Lafões, pois as UCSP´s

foram formalizadas entre fevereiro e agosto, pelo que os dados de registo anteriores deixaram de

estar disponíveis.

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29

3.2 Compromisso

A mudança começou na organização a partir do momento em que foi possível assumir

compromissos baseados nos objetivo, metas e nos indicadores definidos no plano estratégico

apresentado e discutido com todas as unidades funcionais.

A definição da missão e da visão da organização permitiu que se traçasse um rumo,

procurando um ponto de alavanca que nos transportasse para um futuro onde a organização

fosse capaz de produzir os resultados futuros desejados de forma perfeitamente normal.

O espírito de equipa partilhado pelos órgãos de gestão e pelas unidades funcionais, o

empenho das equipas capazes de produzir respostas, adequadas às necessidades sentidas pela

população abrangida pelo ACeS, contribuíram para uma energia positiva que promoveu a

proatividade como uma nova forma de estar e sentir a organização.

O plano estratégico foi um instrumento de apoio à gestão que evidenciou a necessidade

profunda de alinhamento estratégico entre a organização e todas as unidades funcionais,

valorizando uma nova cultura de desempenho, que pretendia medir e refletir sobre os resultados

obtidos, equacionando sempre a possibilidade de fazer mais e melhor.

3.3 Desenvolvimento do Plano Estratégico

A execução do plano estratégico ocorreu em três fases distintas (desenvolvimento,

acompanhamento e controlo), dando continuidade às tarefas e atividades a realizar, baseadas na

hierarquização das prioridades definidas pelo ACeS Dão Lafões, no projeto que se iniciou no ano

anterior.

Tendo em conta a avaliação realizada no ano de 2013, foi possível introduzir alguns

ajustamentos que vieram a ser implementados no ano de 2014, de molde a ultrapassar os

constrangimentos identificados no primeiro ano de execução.

No documento que a seguir se apresenta, constam os resultados obtidos em 2015, tendo

como base de apresentação o mapa com a definição dos objetivos, indicadores, metas e ações

previstas no Plano Estratégico.

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Quadro 22 – Objetivos, Indicadores e Metas do Plano estratégico do ACeS Dão-Lafões

Objetivos Indicadores

Metas

2014 2015

Previstos Atingidos Previstos Atingidos

1- Optimizar a promoção da saúde e da prevenção da doença

1.1 Promoção da saúde Taxa de implementação dos programas de intervenção sobre os determinantes de saúde 1.1.1.Programa nacional para a promoção da alimentação saudável 1.1.1.1 Projeto “pão.come” Percentagem de concelhos do ACeS com cadastro das padarias Percentagem de padarias cadastradas de concelhos do ACeS com colheitas de pão 1.1.1.1.2 Projeto “sopa.come” Percentagem de concelhos do ACeS com colheitas de sopa 1.1.1.1.3 Projeto “oleovita” Percentagem de concelhos do ACeS com pesquisa de compostos polares nos óleos de fritura 1.1.2 Tabagismo Nº de Unidades de Saúde com consulta de tabagismo 1.1.3 Problemas ligados ao álcool Nº de Unidades de Saúde com consulta de alcoologia 1.1.4 Promoção da saúde em meio escolar Percentagem de escolas abrangidas por saúde escolar Percentagem de alunos abrangidos por saúde escolar 1.1.4.1 Projeto “+ contig@” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “+ contig@” 1.1.4.2 Projeto “conta, peso e

-

95%

60%

30%

30%

2

3

93%

72%

4

-

93%

64%

0%*

21%*

2

3

*

90%

3

-

98%

70%

60%

60%

3

4

94%

73%

5

-

93%

68%

0%

93% 3

2

-

84%

10

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medida” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “conta, peso e medida” 1.1.4.3 Projeto “in-dependências” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “in-dependências” 1.1.4.4 Saúde oral Taxa de utilização do 1º cheque dentista emitido a crianças e jovens 1.1.5 Saúde ocupacional Percentagem de profissionais do ACeS com VASPR e vacina do tétano atualizadas Percentagem de Unidades Funcionais com identificação de perigo e com avaliação de riscos 1.1.6 Saúde ambiental 1.1.6.1 Programa de vigilância sanitária de água para o consumo humano Percentagem de concelhos com sistemas de abastecimento de água para consumo humano diagnosticados /atualizados. Percentagem de concelhos com plano de vigilância efetuado de acordo com uma correta avaliação de risco. 1.1.6.2 Programa de águas balneares Percentagem de autoridades competentes com informação sobre a localização e identificação dos fatores de risco existentes ou potenciais, com vista à proteção da saúde dos utilizadores. Percentagem de zonas balneares com avaliação de risco 1.1.6.3 Vigilância e controlo da qualidade da água mineral nos estabelecimentos terminais Percentagem de estabelecimentos termais com avaliação da implementação dos programas de controlo de

4

4

71%

80%

25%

90%

50%

100%

100%

50%

1

1

76,6%

73%

(dados de 76% dos profissionais)

NA

85,7%

92,9%

100%

100%

100%

5

5

72%

85%

50%

90%

80%

100%

100%

66%

- -

68%

70,02%

50%

85,7%

85,7%

100%

100%

100%

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qualidade da água mineral natural em cumprimento das orientações da DGS. Percentagem de estabelecimentos onde foram realizadas vistorias para verificação do funcionamento (organização e funcionamento, condições gerais do edifício, instalações e equipamentos e acessibilidade). 1.1.6.4 Programa de vigilância sanitária de piscinas Percentagem de Piscinas tipo I e II com cadastro atualizado Percentagem de Piscinas com o modelo de Livro de Registo Sanitário implementado. 1.2 Prevenção da doença 1.2.1 Vigilância epidemiológica e prevenção e controlo das doenças infeciosas. Taxa de implementação (atingir os objetivos) dos programas de prevenção da doença 1.2.1.1 Plano regional (programa) de prevenção e controlo da infeção VIH/SIDA Nº de Centros de Saúde do ACeS com teste rápido de VIH Nº de Centros de Saúde do ACeS alvo de rastreio móvel do VIH pelo CAD de Viseu 1.2.1.2 Vigilância e investigação epidemiológica Nº de relatórios elaborados sobre dados de saúde, através do SIARS 1.2.1.3. Prevenção e controlo de Infeção e resistência antimicrobianos Percentagem de elos de ligação das UF do ACeS com formação Percentagem de UF aderentes à campanha de higienização das mãos Percentagem de redução de prescrição de quinolonas Percentagem de UF com

66%

80%

50%

-

2

5

2

100%

30%

-

80%

100%

100%

43,4%

-

4

3

2

94,3%*

45,7%*

-

45,7%

83%

90%

60%

-

3

6

3

100%

60%

2%

90%

100%

100%

64,4% -

10

3a) 3

94,3%

100%

4,2%

97,1%

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diagnóstico relativo a estruturas e processos 1.2.1.4 Programa nacional de vacinação Taxa de cobertura da VASPR (1 dose) entre os adultos com idade igual ou superior a 18 anos nascidos depois de 1970 inclusive Taxa de cobertura da VASPR (2 dose) entre os jovens com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos inclusive 1.2.2 Programas de prevenção e controlo das doenças de evolução prolongada Taxa de implementação dos programas de prevenção e controlo das doenças de evolução prolongada 1.2.2.1 Programa de prevenção e controlo da diabetes Nº de Unidades de saúde com consulta organizada do Pé diabético Percentagem de Unidades de saúde com avaliação de risco de desenvolver diabetes a 10 anos, para doentes não diabéticos, com idade >45 anos 1.2.2.2 Programa de prevenção das doenças oncológicas 1.2.2.2.1 Programa de rasteio do cancro da mama Percentagem de mulheres entre [50,70 anos [com mamografia registada nos últimos 2 anos; 1.2.2.2.2. Programa de rasteio do cancro do colo do útero Percentagem de mulheres entre [25,60 anos[ com colpocitologia atualizada (1 em 3 anos) 1.2.2.2.3 Programa de rasteio do cancro do cólon e reto Percentagem de inscritos com idade entre [50,70 anos [com rastreio de cancro do cólon e reto efetuado e registado nos últimos 2 anos 1.2.3 Programa de prevenção e controlo das doenças

80%

98,5%

-

13

30%

45%

45%

25%

75%

98,5%

- - - - - -

85%

99%

-

14

50%

47%

47%

30%

73,4%

97,4% -

10b)

100%

63,5%

44,0%

37,9%

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respiratórias Nº de Espirometrias efetuadas no ACeS 1.2.4 Programa de prevenção e controlo das doenças cardio-cérebro-vasculares Taxa de internamentos por doença cerebrovascular, entre residentes com menos de 65 anos (por 10.000)

2000

8%

148b)

-

2250

7,5%

nd c)

9,24%

2- Aumentar a satisfação das UF

2.1 Índice do grau de satisfação dos profissionais satisfeitos ou muito satisfeitos 2.2 Índice do grau de satisfação dos utentes/utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos

-

-

*

*

- -

d)

d)

3- Melhorar a eficiência e a efetividade

3.1 Índice de desempenho Global do ACeS 3.2 Percentagem de UF que atingiram os resultados contratualizados

≥75%

-

-

0%

≥75%

-

n.d.

0%

4- Melhorar a qualidade

4.1 Nº de UF/SA com carta da qualidade implementada 4.2 Nº de UF/SA com manual de boas práticas no atendimento 4.3. Nº de UF com candidatura a certificação da qualidade

11

11

2

11

11

1

13

13

3

12

12 1

5- Melhorar a acessibilidade

5.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 5.2 Número de utentes referenciados para RNCCI

52%

-

-

-

57%

-

52%

629

6- Implementar as prioridades em saúde

6.1 Número de UF que implementam programas de saúde nas áreas prioritárias definidas pelo ACeS 6.2 Número de UF/SA com plano de atividades

32

32

34

21

34 25

34

24

7- Fomentar a mudança organizacional

7.1 Número de USF e USCP nos vários modelos organizacionais 7.2 Percentagem de UCC homologadas perante o projeto

24

10

23

8

24

11

23 9

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7.3 Número de relatórios de monitorização dos programas de saúde nas áreas prioritárias definidas pelo ACeS

10

10

15

15

8- Assegurar a contratualização

8.1 Número de USF e USCP que contratualizaram 8.2 Número de indicadores contratualizados com USP/URAP/UCC

18

3

23

0

21

4

24

25

9- Melhorar a comunicação

9.1 Número de parcerias estabelecidas 9.2 Número de reuniões de promoção do conhecimento interpessoal (rede de conhecimento) 9.3 Número de manuais de acolhimento por perfil profissional 9.5 Número de ações de formação realizadas interunidades

4

16

3

20

6

22

1

53

5

17

6

30

10

22 1

57

10- Estimular o desenvolvimento contínuo das UF

10.1 Percentagem de UF que apresentaram planos de formação 10.2 Número de ações de formação realizadas pelo ACeS

70%

8

70%

8

75%

10

75%

8

11- Contribuir para a sustentabilidade do SNS no ACeS

11.1.Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP) 11.2 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)

162€

40€

174,06€

45,34€

167,20€

44,80€

179,3€ e)

58€ e)

a) A profissional esteve ausente por motivo de doença e por licença parental. b) Consulta de enfermagem do pé diabético (duas equipas com médico alocado). c) Profissional ausente, com licença sem vencimento desde junho de 2015. d) Inquérito de satisfação aplicado em 2015, aplicado pelo gabinete do cidadão. e) Carece de validação. nd-não disponível

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4- Formação

O plano de formação do ACeS Dão Lafões tem como missão apoiar os processos de

aprendizagem dos profissionais de saúde, das unidades funcionais, de modo que estes possam

contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população.

Pretendeu-se que a formação se constituísse como uma mais-valia na aquisição e

aperfeiçoamento de competências, aproveitando as elevadas expectativas iniciais dos

profissionais, de forma a vencer a inércia instalada e a permitir o alinhamento com o plano

estratégico do ACeS, desde o início do processo. Assim, os profissionais foram estimulados a

enriquecer a sua rede de conhecimento individual e em equipa, privilegiando as áreas de

formação relacionadas com os programas e projetos apresentados como prioritários pelo ACeS

Dão Lafões.

No final de 2014 foi solicitado a todas as unidades funcionais que elaborassem o plano de

formação, identificando as necessidades formativas que não pudessem ser satisfeitas no âmbito

da unidade.

O plano de formação elaborado pelo CCS, procurou responder às necessidades formativas

solicitadas pelas unidades, mas pretendeu ir mais longe, orientando-se para as áreas que

previamente tinha estabelecido como prioritárias, tomando como referenciais o Plano Nacional de

Saúde 2012-2016, as áreas prioritárias da Direção Geral de Saúde e os indicadores de saúde

locais.

Ao nível do ACeS, o CCS trabalhou com os vários grupos de trabalho desafiando-os a

desenvolverem projetos formativos nas respetivas áreas do saber. Desta forma, foi possível

concretizar algumas das ações propostas e que a seguir se descrevem, encontrando-se outras em

fase de planeamento.

À ARS Centro, e de acordo com a sua indicação, foram solicitadas as ações formativas de

difícil exequibilidade ao nível interno. No ano de 2015 foi possível concretizar na ARS Centro a

formação em SClínico/SAPE.

No quadro 23 encontram-se descritas as formações que foram organizadas/dinamizadas

pelo Conselho Clínico e de Saúde, do ACeS Dão-Lafões, assim como, se verifica que

frequentaram essas ações 418 profissionais.

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Quadro 23 - Formação Interna realizada no ACeS Dão-Lafões em 2015

Temas Grupo

profissional

Nº de profissionais

que frequentaram

o curso

Organização

Pé Diabético - UCSP e USF

Médico Enfermagem

4 4

UCF Diabetes e Conselho Clínico e de Saúde

PAI - Plano de Acompanhamento Interno - UCSP, UCC, USP e URAP

Médico Enfermagem

T.D.T.

14 21 1

Conselho Clínico e de Saúde

Módulo 1 - Despertar para os Cuidados Paliativos em Cuidados Primários -UCSP e USF

Médico Enfermagem

14 12

Equipa de Projeto em Cuidados Paliativos e Conselho Clínico e de Saúde

Módulo 2 - Aperfeiçoar a Avaliação e o Controlo da Dor -UCSP e USF

Médico Enfermagem

14 12

Equipa de Projeto em Cuidados Paliativos e Conselho Clínico e de Saúde

SClínico/SAPE - UCSP, USF e UCC

Enfermagem 190 ARSC, I. P. e Equipa de Enfermeiros do ACeS Dão-Lafões

Esterilização – conceitos. Aplicação do indicador Classe VI

Assistentes Operacionais

27 GCL-PPCIRA do ACeS Dão-Lafões

Partilhar Cuidados: “Problemas Ortopédicos” * Médicos 25 Conselho Clínico e de Saúde e CHTViseu

2º Simpósio da UCF Diabetes Dão-Lafões: “ A Diabetes na Escola”

Multidisciplinar 80 UCF Diabetes e Conselho Clínico e de Saúde

Fonte: Formação Interna, 2015 *Organização e participação de profissionais do ACeS DL e CHTV

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5- Plano de Investimentos e Orçamento Económico

Em 2015 não houve qualquer orçamento de receita e de investimentos, pelo que não se

pode fazer uma avaliação da execução face ao orçamentado, mas apenas um relato financeiro

dos recebimentos (receita). No caso do investimento, não temos elementos que nos permitam

relatar e quantificar os investimentos efetuados.

Quadro 24 - Execução da Despesa paga pelo ACeS Dão-Lafões, face ao Orçamentado

ACES DÃO LAFÕES Proposta

Orçamento

Orçamento

Aprovado Execução Variação Grau execução

Conta Classific. Designação Executado/aprovado %

31611 02.01.09 Prod. Farmaceuticos 0,00 1.000,00 6.517,94 5.517,94 651,79%

3162 02.01.11 Material consumo clinico 500,00 1.000,00 0,00 -1.000,00 0,00%

3163 02.01.06 Produtos Alimentares 0,00 2.000,00 0,00 -2.000,00 0,00%

3164 02.01.13 Material cons. hoteleiro 400,00 500,00 0,00 -500,00 0,00%

3165 02.01.08 Material consumo admin. 400,00 750,00 0,00 -750,00 0,00%

3166 02.01.21 Material manuten e cons. 500,00 1.000,00 121,36 -878,64 12,14%

3169 02.01.21 Outro material consumo 1.000,00 1.000,00 0,00 -1.000,00 0,00%

62211 02.02.01 Electricidade 223.000,00 225.000,00 219.328,89 -5.671,11 97,48%

62212 02.01.02 Combustiveis 50.000,00 60.000,00 60.709,05 709,05 101,18%

62213 02.02.01 Agua 27.000,00 26.000,00 29.179,81 3.179,81 112,23%

62214 02.01.02 Outros fluidos 33.000,00 26.000,00 17.686,49 -8.313,51 68,02%

62217 02.01.08 Material de escritorio 0,00 500,00 0,00 -500,00 0,00%

6221913 02,02,08,00,00 Rendas e alugueres - Outros 0,00 0,00 7.283,55 7.283,55 62222 02,02,09 Comunicações 6.900,00 6.900,00 7.118,88 218,88 103,17%

62226 02.02.10 Transporte de Pessoal 20.000,00 17.910,00 55.342,65 37.432,65 309,00%

6223213 02.02.19.C0.00 Conserv. e reparaçao 600,00 3.800,00 54,17 -3.745,83 1,43%

62298 02.02.25 OFS 1.600,00 750,00 275,10 -474,90 36,68%

6581 06,02,01 Outros custos operacionais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6881 02.02.25 OCPF 500,00 500,00 109,74 -390,26 21,95%

621894 02,02,25 Reembolsos ostomia 210.000,00 211.000,00 209.250,29 -1.749,71 99,17%

621896 02,02,25 Reembolsos medicamentos 3.150,00 3.150,00 3.318,65 168,65 105,35%

TOTAL 578.550,00 588.760,00 616.296,57 27.536,57 104,68%

Fonte: Serviços financeiros, 2015

Unidade Euro

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Quadro 25 - Execução Financeira Global, Receita e Despesa, (não compara com o Orçamento)

CONTA RECEBIMENTOS VALOR (Euros) CONTA PAGAMENTOS VALOR (Euros)

SALDO INICIAL 3161 Produtos Farmacêuticos 6.517,94

Caixa: Numerário 3162 Material de Consumo Clínico 0,00

Valores 3163 Produtos Alimentares 0,00

Documentos devolvidos 3164 Material de Consumo Hoteleiro 0,00

Bancos 3165 Material de Consumo Administrativo 0,00

TOTAL 1 0,00

3166 Material de Manutenção e Conservação 121,36

3169 Outro Material de Consumo 0,00

7112 Venda de Matérias de Consumo 0,00 6212 Meios Complementares de Diagnóstico 0,00

7113 Venda de Desperdícios, Resíduos e Refugos 0,00 6216 Transporte de Doentes 0,00

71211 Prest. Serviços - ADSE 0,00 62211 Electricidade 219.328,89

71212 - Forças Armadas 0,00 62212 Combustíveis 60.709,05

71213 - Forças Militarizadas 0,00 62213 Água 29.179,81

71214 - SAMS 0,00 62214 Outros Fluidos 17.686,49

71215 - IOS CTT / ACS Portugal Telecom 0,00 62215 Ferramentas e Utensílios Desgaste Rápido 0,00

71216 - Serviços Sociais 0,00 62216 Livros e Documentação Técnica 0,00

71219 - Outros Subsistemas 0,00 62217 Material de Escritório 0,00

7123 Companhias de Seguros 61.498,86 62219 Rendas e Alugueres 7.283,55

71251 Instituições do Ministério da Saúde 0,00 62222 Comunicação 7.118,88

71259 Outras Instituições do Estado 0,00 62223 Seguros 0,00

71299 Outros Clientes 0,00 62225 Transporte de Mercadorias 0,00

7122 Excepto taxas moderadoras 115.802,60 62226 Transporte de Pessoal 55.342,65

712271 Taxas Moderadoras - Consultas 1.317.943,18 62232 Conservação e Reparação 54,17

712272 - SAP 140.498,15 62234 Limpeza, Higiene e Conforto 0,00

712276 - MCD e MCT 16.176,89 62235 Vigilância e Segurança 0,00

712279 - Outras (Domicílios, etc) 85.460,00 622361 Trab. Especializados - Serviços de Informática 0,00

71229 Outras Prestações Serviços (Micros, Certificados, etc) 0,00 622362 - Serviços de Alimentação 0,00

72 Impostos e taxas (Taxas sanitárias) 47.646,50 622363 - Serviços de Lavandaria 0,00

7621 Reembolsos - Alimentação 0,00 26891999 Fundos Alheios 110,00

7622 - Telefone 0,00 62298 Outros Fornecimentos e Serviços 275,10

7629 - Outros Reembolsos 0,00 6581 Outros Custos e Perdas Operacionais 0,00

768 Receitas não Especificadas 0,00 688 Outros Custos e Perdas Financeiras 109,74

769 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais * 135,00 71227 Devolução Taxas Moderadoras 153,25

7811 Juros de Depósitos à Ordem 0,00 Reversão de Saldo 1.785.416,15

7818 Outros Juros 0,00 621894 Produtos vendidos por farmácias (Medicamentos) 3.318,65

788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 0,00 621896 Produtos vendidos por farmácias (Reembolso Ostomia) 209.250,29

79889 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 214,97 TOTAL 1 2.401.975,97

26891999 Fundo alheio 40,00

0,00

TOTAL 2 1.785.416,15

SALDO FINAL 747,66 Financiamento 617.307,48

TOTAL 3 617.307,48 TOTAL 2 747,66

TOTAL GERAL (1+2+3) 2.402.723,63 TOTAL GERAL (1+2) 2.402.723,63

Fonte: Serviços Financeiros ACeS DL (*2ª via cartão, bis, etc)

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Quadro 26 - Despesa relativa a procedimentos elaborados pelo ACeS DL e pagos pela ARSC, I. P.

Reparações de equipamentos em instalações

76.277,31 euros

Reparações de instalações

48.950,86 euros

Outras reparações (viaturas, fotocopiadoras, etc.)

100.437,36 euros

Fonte: Serviços Financeiros, 2015

6 - Ações de Intervenção no Âmbito de Reparações

No âmbito das Intervenções realizadas nas instalações das Unidades de Saúde e Sede do ACeS

Dão-Lafões, são de referenciar as seguintes reparações:

Prestação de Serviços na Substituição de circuladores de AQS na central Térmica do Centro de Saúde de Mangualde;

Instalação de Câmara Frigorifica de Grandes Dimensões no antigo Laboratório de Saúde Publica, 1ª cave do Edifício “MAS”;

Fornecimento e aplicação de Registador Metrológico de controlo de temperatura da Câmara Frigorifica de grandes dimensões, instalado no piso da 2ª cave do edifício “MAS”;

Reparação do autoclave JSM horizontal 2 portas do Centro de Saúde de Mangualde;

Reparação de pavimento e climatização na Extensão de Saúde de Torredeita;

Reparação da Impressora de revelar películas do Serviço de RX SUB São Pedro do Sul;

Reparação da Caldeira de Aquecimento do Centro de Saúde de Oliveira de Frades;

Reparação da Caldeira de Aquecimento do Centro de Saúde de Santa Comba Dão;

Reparação da Máquina de lavar Roupa do Centro de Saúde de Mangualde;

Reparação de ventilo convectores do 6º piso do edifício “MAS”;

Reparação do piso da USF Infante D. Henrique;

Reparação das 2 caldeiras de aquecimento da central térmica de Vouzela;

Reparação e optimização do sistema de climatização do Centro de Saúde de Sátão;

Intervenção/reparação da Rampa de Oxigénio do CS Nelas;

Adequação da sala de bastidor de Viseu para instalação da UPS;

Instalação de aparelho ar condicionado tipo Split reutilizado no bastidor do CS Viseu III;

Reparação da máquina de lavar do CS Oliveira de Frades;

Reparação e manutenção pontual do sistema de climatização, renovação doar, central de Incêndio do CS Castro Daire, Extensão de Parada de Ester e Mões;

Reparação da maca do CS Aguiar da Beira;

Reparação do Autoclave JSM do CS Stª Comba Dão;

Tratar da Regularização de obras na cobertura da Ext. Saúde de Stª Cruz da Trapa exigidas ao SUCH;

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Reparação da Cadeira de Dentista do CS Stª Comba Dão e CS Carregal do Sal;

Reparação e manutenção pontual do sistema de aquecimento do CS Castro Daire;

Desobstrução de águas e esgotos do setor da Saúde (2º ao 9º andar)” do Edifício “MAS”;

Benfeitorias na instalação de lavatório com a criação de novo gabinete na USF Infante D. Henrique, 2º andar do edifício “MAS”;

Reparação e novo piso, porta, climatização por ar condicionado, regularização de infra-estruturas na instalação de servidores informáticos, na centralização dentro do Compartimento do Bastidor da 1ª cave do Edifício “MAS”;

Reparação da marquesa da USF Grão Vasco;

Reparação da máquina de timbrar do serviço de RX do CS Mangualde;

Fornecimento e instalação de sinalética na USF Terras de Azurara;

Instalação e colocação em funcionamento de grupo gerador, baldeado do antigo CS de S. P. Sul, para apoio aos equipamentos de frio e bastidor informático, sitos na 1ª cave;

Alteração de Viatura Renault Kangoo, matricula 61-GF-43, para licenciamento no transporte de medicamentos, resíduos, etc.;

Reparação de Vaso de Expansão da Central Térmica do CS Vouzela;

Reparação e manutenção pontual do Sistema de Instalações mecânicas do CS Mangualde;

Reparação de canalizações várias;

Instalação e recarregamento de gás e transporte de 1 aparelho reutilizado tipo “split” para substituir pré-existente avariado na sala do bastidor Central do Aces Dão Lafões;

Inventário regional de Emissões Atmosféricas do ano 2014;

Reparação e manutenção pontual do Sistema de Instalações mecânicas do CS Penalva do Castelo;

Reparação de pavimentos vinílicos e desobstrução de esgotos do CS Mangualde;

Aquisição de DAE para a USF Terras de Azurara;

Reparação da Máquina MIELLE G7782 do CS Stª Comba Dão;

Reparação da ampola do CS Stª Comba Dão;

Reparação e manutenção pontual do Sistema de Instalações mecânicas do CS Aguiar da Beira;

Reparação, regulação e controlo de circuitos de aquecimento e caldeiras e ventilo convectores do CS Sátão;

Reparação, regulação e melhorias do sistema de aquecimento do CS Nelas;

Reparação e ajustamento e beneficiação de compartimento de recolha de lixos contaminados da Saúde Publica no Edifício “MAS”;

Reparação da Máquina Industrial Primus do CS Oliveira de Frades;

Reparação do Balcão Frigorifico do CS Viseu III;

Substituição das redes “apodrecidas”, água quente e fria do 6º andar do Edifício”MAS”;

Fornecimento e aplicação de controlador de humidade na câmara Frigorifica de grandes dimensões do ACES Dão Lafões;

Reparação de equipamento de esterilização do CS Mangualde;

Substituição do sensor do Potter do serviço de RX do SUB de S.P.Sul;

Reparação com substituição dos fluxómetros do sistema de abastecimento às sanitas da Ext. Saúde do Caramulo;

Reparação da porta de entrada do CS Penalva do Castelo;

Baldeação dos aparelhos de ar condicionado tipo ”split” do 1º andar para o R/C do CS Mangualde;

Reparação e modificações ligeiras no atendimento SAC do CS Castro Daire e serviço administrativo da UCSP do CS Castro Daire;

Instalação de 6 aparelhos de ar condicionado tipo “split” reutilizados do antigo CS S. Pedro do Sul, na Ext. Saúde de Santa Cruz da Trapa;

Substituição das redes de água quente e fria, apodrecidas do 2º andar do edifício

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”MAS”;

Reparação de porta automática com vidro partido por canídeo no CS de Stª Comba Dão;

Reparação do sistema de abastecimento de água quente e fria e lavatórios aos gabinetes médicos no CS de Vila Nova de Paiva;

Reparação da rede de incêndio e abastecimento de água, apodrecida na Ext. de Saúde de Canas de Senhorim;

Sinalética da UCC de Stª Comba Dão;

Reparação do autoclave grande do CS Mangualde;

Reparação do armário frigorifico “Fiocchetti” do serviço de Farmácia do ACES;

Reparação dos frigoríficos de vacinas dos CS Penalva do Castelo e Stª Comba Dão;

Medição e relatório de medição de partículas de amianto da cobertura da Ext. Saúde de Cabanas de Viriato;

Reparação da porta de entrada do CS Sátão;

Reparação de anomalias reclamadas na UCSP campo de Besteiros;

Reparação de roturas dos circuitos 5 e 6 da Central Térmica do CS de Mangualde;

Reparação de frigorífico de vacinas da USF Estrela Dão do CS nelas;

Reparação de paredes, tetos e pavimentos de compartimentos do 7º andar do edifício “MAS” na adequação a nova sala de pausa;

Desobstrução e limpeza das redes de drenagem de esgotos do CS Viseu III;

“ofoscagem ” de vãos de vidro de compartimentos da USF Terras de Azurara, que confinam com o passeio publico, garantindo a privacidade aos mesmos;

Sinalética solicitada pela USF Montemuro;

Reparação de fuga de água na Central Térmica do CS Vouzela;

Reparação de paredes exteriores, com fissuração denunciada (empenas cegas), pavimentos e cobertura do CS Oliveira de Frades;

Reparação e substituição de vãos de portas no acesso ao “SAP” do CS Mangualde;

Substituição de acumulador “roto” de AQS do CS Vila Nova de Paiva;

Reparação equipamentos elevadores da Sede do Aces Dão Lafões

Reparação equipamento Interface GSM do CS Viseu 3

Reparação/manutenção equipamento fax da extensão de saúde de Canas de Santa Maria

Reparação circuito elétrico do 6.º andar da sede do Aces Dão Lafões

Reparação/manutenção equipamento, reparação grupo eletrogéneo na sede do ACES DL

Reparação dos ascensores n.º 2 e 7 da sede do ACES DL

Reparação/manutenção equipamento médico-cirúrgico diverso, ACES DL

Reparação/manutenção equipamento grupo eletrogéneo da sede do ACES DL

Reparação/manutenção equipamento telefone CS Santa Comba Dão

Reparação quadro elétrico do 6.º andar da sede do ACES DL

Reparação da marquesa multifunção da USF Grão Vasco

Reparação/manutenção equipamentos Fotocopiadores DI 152 e KM 1530 USF Lafões

Reparação/manutenção dos extintores existentes no ACES DL

Reparação/manutenção equipamento Marquesa da USF Viseu Cidade

Reparação porta patamar ascensor n.7, sede do ACES DL

Reparação do pedal da esquipa de estomatologia do CS Viseu 3

Reparação/manutenção equipamento, carta de extensões da c. Telefónica do CS de V. N. Paiva

Reparação de telefax da USP do Aces Dão Lafões

Reparação/manutenção equipamento FAX, CS Carregal do Sal

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Reparação/manutenção equipamento fotocopiador Minolta BZ C252, Usf Grão Vasco

Reparação das cadeiras de estomatologia dos CS de Carregal do Sal e Santa Comba Dão

Reparação equipamento Medidor de Cloro, saúde pública, CS Tondela

Reparação/manutenção equipamento Sistema AVAC do CS Viseu III

Reparação equipamento médico-cirúrgico diverso, USF Viriato e CS Carregal do Sal

Reparação/manutenção equipamentos FAX CS S. P. do Sul

Aquisição de material elétrico diverso para instalação de LCD na USF Lusitana

Reparação do ascensor n.º 7 da sede do Aces DL

Reparação do fax da extensão de saúde de Cepões

Reparação do autoclave horizontal do CS Viseu III

Aquisição e colocação de sinalética de emergência para a USF Infante D. Henrique

Reparação/manutenção equipamento armário frigorifico vacinas, CS Carregal do Sal

Reparação/manutenção sistema AVAC do CS Santa Comba Dão

Reparação/manutenção equipamento leitor de IP´s radiologia Sub S.P. Sul

Reparação marquesa da USF Viseu Cidade

Calibração de equipamento médico-cirúrgico da USF Infante D. Henrique

Reparação equipamento fotocopiadores do 8º e 9º andar da sede do ACES DL

Reparação ascensores n.º 1 e n.º 3, sede do ACES DL

Reparação portas de patamar do ascensor n.º 1, sede ACES DL

Reparação fotocopiador do CS de Aguiar da Beira

Reparação fotocopiador do CS de Nelas

Reparação fotocopiadores da ext. Saúde de Parada de Ester e da USF Lusitana

Reparação fotocopiador da unidade de saúde Campo Besteiros

Reparação do equipamento de esterilização JSM mod. 46x46 do CS de Vouzela

Reparação da central telefónica de CS Castro Daire e da Ext. Saúde de Lordosa

Reparação - estufagem - de 125 cadeiras existentes no CS de Mangualde

Aquisição de material elétrico, interruptor diferencial p/a quadro elétrico UPS, sala informática, praceta ACES DL

Reparação avaria ventilo convector da zona de atendimento ao público n.º 2 da USF Grão Vasco

Reparação/diagnóstico do controlador do AVAC do CS de Santa Comba Dão

Reparação de equipamento médico-cirúrgico diverso, várias unidades ACES DL

Reparação equip. fornecimento e montagem câmara de ar - cadeiras de rodas, CS Vouzela

Reparação diverso equipamento médico-cirúrgico, diversas unidades ACES DL

Reparação equipamento fotocopiador da ex. saúde de Lordosa

Reparação da cadeira de estomatologia da URAP, CS Viseu III

Aquisição de 2 lâmpadas para otoscópios SUB S.P. Sul

Reparação equipamento fotocopiador Develop 1501, UCSP Castro Daire

Reparação da UPS da UCSP de Aguiar da Beira

Reparação interface GSM da UCSP Vila Nova de Paiva

Reparação equipamento de armazenamento de vacinas da UCSP de Carregal do Sal

Reparação equipamento Fax da UCSP Tomaz Ribeiro - Tondela

Reparação equipamento Fax da UCSP Castro Daire

Reparação equipamento UPS do CS Viseu III

Reparação equipamento do sistema AVAC do CS Viseu III

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Reparação da Central telefónica da Ext. Saúde de Silgueiros

Aquisição de lâmpada para fotopolimerizador da URAP, ACES DL

Reparação da UPS do Ascensor do CS Viseu III

Reparação/manutenção do aparelho de RX do Cs de Vouzela

Reparação do equipamento compressor da esterilização do CS de Oliveira de Frades

Reparação equipamento fotocopiador da UCSP Tomas Ribeiro - Tondela

Reparação do pantoff da URAP do ACES DL.

No âmbito das intervenções diretas realizadas pela equipa de manutenção do ACeS Dão-Lafões, com aquisição dos respetivos materiais são de referir:

Manutenção e reparação da iluminação da Ext. Saúde de Bodiosa; CS de Penalva do Castelo e CS Aguiar da Beira;

Reparação e substituição de cilindro AQS da Ext. Saúde do Caramulo;

Reparação das portas de emergência e substituição de tapete no CS Stª Comba Dão;

Execução do circuito elétrico e ponto de água para a SIV do SUB de S.P.Sul;

Instalação de novas linhas telefónicas para o gabinete “Ébola” do R/C do edifico “MAS” e para o espaço do Ex-laboratório de Saúde Publica (1ª cave) do edifício “MAS”;

Reparação de portas de vidro, na entrada do “sector saúde” do edifício ”MAS”;

Reparação do televisor na sala de espera da USF Viriato, sede e Ext. Torredeita;

Reparação de cadeiras de rodas solicitadas pelo ACES Dão Lafões;

Substituição de armaduras elétricas da Ext. Saúde de Canas de Senhorim, por armaduras reutilizadas do antigo CS de S. P. Sul;

Reparação de Estores com reutilização de estores do antigo CS S.P.Sul;

Reparação da iluminação pública da Ext. Saúde de Campo de Besteiros e do CS de Santa Comba Dão;

Instalação de Kit de emergência e sinalização das instalações sanitárias da USF Terras de Azurara;

Instalação de nova linha telefónica para a USF Alves Martins;

Reparações ligeiras e reparação de porta automática, reclamadas pela Ext. Saúde de Lajeosa do Dão;

Reparação de iluminação do WC público do CS Vouzela;

Reparação de carpintarias da USF Infante D. Henrique;

Reparação da marquesa sala 16 da USF lusitana;

Execução circuito de iluminação de emergência USF Infante D. Henrique;

Aplicação de fitas anti derrapantes nas escadarias USF Terras de Azurara;

Mudança de pontos informáticos/elétricos para melhor disposição de salas USF Terras de Azurara/ USF Infante D. Henrique;

Renovação do quadro elétrico geral do ex. Laboratório deste ACES Dão Lafões, pintura da cx de quadro e instalação de novas proteções;

Instalação elétrica para carro da Liga Portuguesa Contra Cancro no C. S. Pedro do Sul e na sede do ACES Dão Lafões;

Rede elétrica estruturada e respetiva montagem dos registos biométricos pertencentes às unidades de saúde de todo o ACES Dão Lafões;

Aplicação de papeleiras, porta rolos e saboneteiras pelas unidades reaproveitadas das antigas instalações CS S. Pedro do Sul;

Montagem de antena e respetiva rede coaxial na Ext. Saúde de Silgueiros;

Mudança e instalação queimador da caldeira de aquecimento de CS S.P.Sul para Nelas;

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Pequenas reparações em máquinas de lavar ferros/roupa e autoclaves;

Substituição de lâmpadas convencionais para Led;

Ampliações de redes elétricas, rede estruturada e resolução de avarias;

Substituição de circuladores das centrais de aquecimento com anomalia, mudança de termopares e manutenção dos quadros de comando/proteção, bem como aplicação de interruptores horários;

Reparação de material Médico Hospitalar diverso;

Substituição de fechaduras/dobradiças, aplicação de molas em portas;

Substituição de bóias/válvulas de descarga dos autoclismos e de torneiras;

Substituição de fechos de janelas/aplicação de vidros;

Transportes de mobiliários e colocação;

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7- Considerações Finais

A taxa de cobertura do ACeS mantém-se acima dos 100% (o número de utentes inscritos

ultrapassa o total da população residente), cifrando-se em 101,48% face ao último recenseamento

geral da população (2011).

A taxa de população com idades acima dos 65 anos é de 23,2%.

A população distribui-se por um território vasto, tendo o ACeS uma densidade populacional

relativamente baixa: 80,33 habitantes por quilómetro quadrado (estimativa da população

residente, Instituto Nacional de Estatística, 2015). Tendo por referência os dados do Censo de

2011, Portugal, o Continente e a Região Centro tinham valores superiores: 114.5; 112.8 e 82.5

h/km2, respetivamente.

O índice de envelhecimento é de 182,5, superior ao do Continente e ao da Região.

Ao nível das atividades económicas desenvolvidas é de registar o predomínio do setor

terciário (ligeiramente abaixo da taxa regional). No entanto é de sublinhar o peso que o setor

primário ainda possui na área geodemográfica do ACeS, sendo que representava praticamente

12% da atividade económica. A tal fenómeno não é estranha a continuação do minifúndio para

subsistência/ complemento de rendimentos, bem como a exploração vitivinícola para produção do

vinho do Dão.

Importante é sublinhar a que a região correspondente à Comunidade Intermunicipal Viseu

Dão-Lafões possui uma taxa de atividade muito reduzida, quase 3 pontos percentuais inferior à

da Região Centro e quase 6 face à taxa de atividade do Continente.

A taxa de mortalidade (não padronizada) do ACeS (2015) foi igual à da Região (2014)

embora superior à do Continente, situando-se nos 11,7 óbitos por mil habitantes.

As quatro principais causas de morte registadas deveram-se a doenças do aparelho

circulatório (32%), tumores malignos (22,1%), doenças do aparelho respiratório (15,3%) e

doenças do aparelho digestivo (4,2%).

No que respeita aos tumores malignos, merece particular destaque o tumor maligno da

traqueia, brônquios e pulmão, para o qual ainda não se conhece rastreio, exigindo especial

atuação na prevenção logo no âmbito do Programa da Saúde Escolar.

Destaque ainda para as doenças cerebrovasculares, para a doença crónica do fígado e

cirrose e para os acidentes de transporte.

Quanto à contratualização externa, a mesma foi efetuada e objeto do acompanhamento

possível, sendo de sublinhar as limitações decorrentes das insuficiências de um Sistema de

Informação que está, durante parte substancial do ano, em upgrade para funcionar sem falhas,

em manutenção para correção de falhas e que, no presente instante, a título de exemplo, reporta

dados apenas explicáveis por… sabe-se lá porquê? Como se explica que este ACeS tenha um

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valor de medicamentos faturados por utilizador que é mais elevado que o valor dos

medicamentos que foram prescritos por utilizador?

O SIARS tem de ser objeto de uma profunda reformulação, sob pena de perder a sua

credibilidade. Mas voltaremos a este ponto a propósito da contratualização interna.

Nos indicadores já existentes em 2014, o ACeS logrou subir os seus resultados em relação

a todos. Aumentou a taxa de utilização de consultas médicas, embora sem alcançar a meta

contratualizada. Aumentou e superou a meta quanto a domicílios de enfermagem. Aumentou e

superou a meta relativamente ao registo de hábitos tabágicos. Aumentou e superou a meta no

que toca à codificação com ICPC-2. Aumentou e superou a meta quanto ao seguimento de

jovens até 14 anos. Aumentou a proporção de idosos sem ansiolíticos e demais medicação,

embora sem atingir a meta traçada. Aumentou e superou a meta quanto à avaliação do risco

cerebrovascular. Aumentou, embora sem atingir a meta, nas colpocitologias. Aumentou e

superou a meta nos domicílios médicos. Aumentou e superou a meta no rastreio do cancro da

mama.

Já quanto aos novos indicadores, que por serem compostos apresentavam risco de

cumprimento e incerteza na sua contratualização, a inexistência de histórico tornou-os fáceis de

contratualizar. A inexistência de fontes de acompanhamento tornou-os, igualmente, fáceis de

acompanhar. Daí que tenham sido, na sua maioria, falhados. Falhou-se o atingimento dos

medicamentos prescritos genéricos. Falhou-se o índice de acompanhamento adequado nas

Mulheres em Idade Fértil. Falhou-se a proporção de novos Diabéticos (tipo 2) com metformina em

monoterapia. Por felicidade almejou-se atingir e superar a meta traçada para o índice de

acompanhamento adequado de diabéticos.

Relativamente àquele conjunto de indicadores de resultado que provêm dos cuidados

hospitalares, traduzindo, de alguma forma, a continuidade dos cuidados, o output foi misto,

embora, também aqui, o desconhecimento imperasse. Atingiu-se e superou-se a meta nas

amputações major em diabéticos. Atingiu-se e superou-se a meta na taxa de internamento por

doença cerebrovascular. Já quanto à proporção de recém-nascidos de baixo peso, o atingimento

da meta traçada falhou.

Em termos de outros indicadores, apesar de ter havido melhorias quando comparados com

o ano de 2014, os piores foram:

Na saúde infantil e juvenil: os domicílios de enfermagem até ao 15.º dia de vida

(36,13% em 2015 quando era de 30.88% em 2014);

No planeamento familiar: a taxa de utilização de consultas médicas de planeamento

familiar (26,73% face a 26,43% em 2014);

Na saúde materna: a proporção de puérperas com domicílio de enfermagem

(35,53% face a 28,73% em 2014);

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Na saúde do adulto: a proporção de fumadores com consulta relacionada com

tabaco (12.07% face a 9.98% em 2014);

Na diabetes mellitus: a Gestão do Regime Terapêutico (18,59% face a 14,34% em

2014);

Na hipertensão arterial: igualmente a proporção de hipertensos com registo de

gestão do regime terapêutico (13,48% face a 10,12% no ano transato);

Na vacinação: a proporção de idosos ou portadores de doença crónica que se

vacinaram contra a gripe (40.36% face a 38,45% em 2014);

No rastreio oncológico: o rastreio do cancro do cólon e do reto (37,92% face a

33,14% em 2014);

Nos problemas ligados ao álcool: o registo do consumo (45,34% face a 34,73% em

2014);

Na prevenção e controlo do tabagismo: a consulta relacionada com o tabaco

(12,07% face a 9,98% em 2014).

No acesso: a referenciação à consulta hospitalar (14.62% face a 13,94% em 2014);

Qualidade na prescrição de fármacos e MCDT: prescrição de tiazidas a hipertensos

(18,52% em 2015 quando em 2014 a proporção de hipertensos era de 22,02%);

Obesidade: consulta de vigilância (44,58% face a 40,9% em 2014);

Tais resultados devem-se à realização da contratualização interna com a totalidade das

unidades funcionais do ACeS em 2015, incluindo a Unidade de Recursos Assistenciais

Partilhados, o que possibilitou que todo o Agrupamento estivesse alinhado na prossecução dos

mesmos objetivos (indicadores) e das mesmas metas.

No entanto, a formalização informática das UCSP originou alguma perda de dados, a qual

gerou uma inaplicabilidade generalizada dos mecanismos de acompanhamento, já que a unidade

funcional com maior estabilidade possui dados a partir de fevereiro de 2015 e, as com menor,

apenas desde agosto.

Daí que surja a hipótese (insuscetível de comprovação) de o ACeS Dão Lafões ter tido uma

performance superior à evidenciada pelo SIARS. Para tal hipótese parece apontar a discrepância

entre os medicamentos prescritos e os medicamentos faturados (este últimos verificados pelo

Centro de Conferência de Faturas), encontrando-se ausentes, em ambos os indicadores, os

respetivos utilizadores.

Donde, reitera-se, a fiabilidade do SIARS não é total.

Por outro lado, ao longo do ano, o indicador da prescrição de medicamentos (disponível logo

a partir do momento da emissão da receita médica) vinha-se mantendo estável, tendo sofrido uma

variação para cima entre 8,00 e 11,00 € para a totalidade das unidades que contrataram este

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indicador, durante o primeiro trimestre de 2016. Pelo que existe uma questão a responder a todas

as unidades: Como é explicável tal súbita variação?

Em termos de Plano Estratégico do ACeS Dão Lafões, o ano de 2015 representou um

ano de desenvolvimento dos objetivos estratégicos traçados no início do período.

Assim, quanto ao objetivo de otimizar a promoção da saúde e da prevenção da doença,

cabe destacar o aumento na taxa de concelhos com pesquisa de compostos polares nos óleos de

fritura (de 21% para 93% no ano em análise), o número de equipas locais de saúde escolar que

implementaram o projeto “+contigo” (de 3 para 10), o número de Centros de Saúde com uso do

teste rápido do VIH (de 4 para 10), a taxa de unidades funcionais aderentes à campanha de

higienização das mãos (de 45,7% para 100%), a taxa de unidades de saúde com avaliação de

risco de desenvolver diabetes a 10 anos para doentes não diabéticos maiores de 45 anos (de 0%

para 100%).

Para o objetivo da melhoria da qualidade foi possível implementar o manual de boas

práticas de atendimento em mais uma unidade funcional.

Na melhoria da acessibilidade, manteve-se a percentagem de utentes inscritos em USF,

tendo-se referenciado 629 utentes para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

No que diz respeito ao objetivo estratégico de implementar as prioridades em saúde,

tivemos 34 unidades funcionais a implementar programas nas áreas definidas como prioritárias,

sendo que se registou um aumento das unidades funcionais com Plano de Atividades (de 21 para

24).

O objetivo de fomento da mudança organizacional registou acréscimo no número de

Unidades de Cuidados na Comunidade homologadas (de 8 para 9), com a entrada em

funcionamento da UCC de Mangualde.

Foi desenvolvido grande esforço e investido um grande volume de trabalho para assegurar o

objetivo estratégico de assegurar a contratualização, tendo aumentado o número de USF e UCSP

que contratualizaram (23 em 2014 e 24 em 2015) e o número de indicadores contratualizados com

a USP, URAP e UCC (0 em 2014 e 25 em 2015).

Para a concretização do objetivo da melhoria da comunicação foram estabelecidas mais

parcerias (6 em 2014 e 10 no ano em análise).

Aumentou a percentagem de unidades funcionais que apresentaram planos de formação

(70% em 2014 e 75% em 2015), indicador que serve para mensurar o objetivo de estimular o

desenvolvimento contínuo das unidades.

Já quanto ao grande e fundamental e obrigatório objetivo estratégico de contribuir para a

sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, medido por dois indicadores, despesa média de

medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP) e a despesa média de MCDT

faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado), ambos carecem de

validação, por discrepantes com os indicadores da prescrição.

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Analisando os clusters do indicador 68, o valor atingido (179,30€) coloca-nos no percentil

90, o que não é justificado pela estrutura etária (onde ficamos acima do percentil 95), mas já será

explicável pela densidade populacional (percentil 80) e, em parte, pela carga de doença (diabetes

mellitus – percentil 95). Aliás este valor é o segundo mais elevado em termos de grupo.

Já quanto ao indicador 264, não se achando desdobrado em clusters, regista-se apenas o

facto de o ACeS possuir o valor mais baixo do seu grupo (e o 8.º mais baixo a nível nacional).

Foi organizada e facultada formação interna para cerca de 75% dos efetivos do

Agrupamento.

Em termos de previsão orçamental, a conta 61 (custo das mercadorias e das matérias

consumida) em 2015 previa-se um custo unitário, por utente inscrito, de 5,09€, o que representou

um acréscimo de quase 13% face a 2014. Tal poderá ter ficado a dever-se à criação/ formalização

de novas unidades e necessidade de individualização de stocks (níveis de serviço) para cada uma

delas, gerando algum falso consumo (por efeito da dispersão de serviços e de alguma

incapacidade logística do ACeS em dar resposta atempada às solicitações, gerando um

consequente “açambarcamento”). Tal valor encontra-se acima do valor médio da ARS Centro

(4,92 €/ utente).

Já quanto à principal fatia da despesa, os subcontratos, o ACeS registou para 2015 um

custo unitário de 139,89 €, substancialmente abaixo do valor médio da ARS (152,89 €).

No respeitante aos custos com pessoal, foi previsto um custo unitário de 95,80€, acima da

média da ARS Centro (91,29 €).

Já em termos de execução orçamental da despesa, a conta 61 excedeu em 16,1% o

orçamentado. Os subcontratos (621) excederam em 4,32% o valor previsto. Os fornecimentos e

serviços (622) ultrapassaram em 69,92% o montante inserto em orçamento. Os custos com

pessoal (64) de igual modo excederam o orçamentado em 1,07%.

Em termos globais, entre o orçamentado para 2015 (66.814.826,00 €), tendo ínsito um custo

por utente de 245,72 € e a execução (69.840.440,34 €), superior a 3 milhões de euros e

traduzindo um custo por utente de 265,85 €, a derrapagem representou 4,53 pontos

percentuais.

Este valor unitário está 1,02% acima do custo unitário médio da ARS Centro orçamentado

para 2015 (254.25 €).

Quanto às reparações efetuadas, abrangendo viaturas automóveis, fotocopiadores,

instalações e equipamentos, foi despendida, ao abrigo da delegação de competências, e ao longo

do ano de, uma verba global de 225.665,53 €, tendo-se já apresentado no ponto 6 a listagem

quase que exaustiva do efetuado.

Salienta-se que este ACeS, possuidor de várias dezenas de instalações físicas com

condições sempre insatisfatórias na ótica da melhoria contínua, vê-se confrontado com a

necessidade de ir dando resposta às muitas solicitações que a Equipa Regional de Apoio, no

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âmbito das visitas de acompanhamento, muito justamente, vai efetuando à gestão e que visam

adequar as instalações às exigências da moderna prestação de cuidados de saúde primários.

Na área da qualidade, o ano de 2015 ficou ainda marcado pelo prosseguimento dos

processos de certificação e de recertificação de duas Unidades de Saúde Familiar do

Agrupamento de Centros de Saúde.

Em dezembro de 2015 iniciou funcionamento a 12ª Unidade de Saúde Familiar do

Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões que, situando-se na Vila de Canas de Santa

Maria, concelho de Tondela, tomou o nome do escritor e filólogo Cândido de Figueiredo.

Escrevia este em 1892 (A penalidade na India segundo o Código de Manu): “(…) e em que

os princípios da justiça social e as noções superiôres do direito hão de ir allumiando as páginas de

todos os códigos, radicando-se cada vêz mais na consciencia universal.”

É a justiça social, radicada na consciência universal, que torna imperativa a existência do

Serviço Nacional de Saúde.

Com toda a generosidade do Ser português, conseguimos construir um sistema de saúde de

uma generosidade ímpar. Há que saber mantê-lo e aprofundá-lo e melhorá-lo. Sempre com

equidade.

Mas também com eficiência que assegure a sua sustentabilidade pelas gerações que se nos

seguirão.

Viseu, 15 de abril de 2016