Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013holding.grupoenergisa.com.br/Documents/relatorios... · CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 6 Em 31 de agosto

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

2CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013

3 CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 3

A ENERGIA ELÉTRICA CHEGA ÀS PEQUENAS COMUNIDADES TRAZENDO CONFORTO E MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA.

4 CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 4

SUMÁRIO

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

CAPÍTULO 1

5 DIMENSÃO GERAL

6 Mensagem da Administração

8 A Celtins

11 Missão, Visão, Princípios e Valores

12 Política de Sustentabilidade

13 Responsabilidade com Partes Interessadas

CAPÍTULO 2

17 DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

18 Governança Corporativa

CAPÍTULO 3

20 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

21 Desempenho Econômico-Financeiro

CAPÍTULO 4

27 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

28 Indicadores Sociais Internos

23 Pessoas

39 Indicadores Sociais Externos

39 Clientes e consumidores

46 Fornecedores

48 Comunidade

51 Governo e Sociedade

53 Indicadores do Setor Elétrico

53 Universalização

53 Programa Luz para Todos - LPT

54 Tarifa Baixa Renda

55 Programa de Eficiência Energética

59 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D)

CAPÍTULO 5

62 DIMENSÃO AMBIENTAL

63 Gestão Ambiental

CAPÍTULO 6

71 ANEXOS

72 Balanço Social


CAPÍTULO 1

Dimensão Geral

AO AMPLIAR E MODERNIZAR O SISTEMA ELÉTRICO, A CELTINS CONTRIBUI COM A INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO


Em 31 de agosto de 2012 a ANEEL - Agência Na-

cional de Energia Elétrica, por meio da Resolução

Autorizativa nº 3.648/2012, determinou interven-

ção administrativa na Celtins, pelo prazo de 01

(um) ano, passível de prorrogação, a seu critério.

Em 31/08/2013, a intervenção foi prorrogada, con-

forme o limite legal, por até mais dois anos.

A Resolução afastou a antiga direção da empresa,

ficando a gestão a cargo do Interventor designa-

do pela ANEEL, ao qual foram conferidos plenos

poderes de gestão e administração sobre as opera-

ções e os ativos da Companhia e, inclusive, sobre a

nomeação de dirigentes. A intervenção teve como

objetivo manter a qualidade do serviço e solucio-

nar os problemas econômico-financeiros existentes

na Companhia, assegurando o cumprimento das

obrigações legais e contratuais vinculadas ao Con-

trato de Concessão da CELTINS, sem afetar o curso

regular dos negócios da Companhia.

Na data da intervenção havia débitos vencidos com

a Eletrobrás no valor de R$ 49,5 milhões (sendo

R$ 29,5 milhões em encargos setoriais e R$ 20,0

milhões referentes a financiamentos). As dívidas

em aberto com tributos chegavam a R$ 13,1 mi-

lhões e havia débitos com consumidores no mon-

tante de R$ 25,9 milhões. Havia, ainda, um débito

referente a três anos de retenção de dividendos

devidos ao Governo do Tocantins, totalizando R$

18,9 milhões. Os compromissos com bancos e par-

celamento de tributos superavam R$ 404 milhões.

Existiam também dívidas com fornecedores e mul-

tas da ANEEL.

Mensagem da Administração

DIMENSÃO GERAL

As providências iniciais envolveram a negociação

com credores de modo a preservar os recursos es-

senciais à gestão da empresa uma vez que credo-

res importantes tinham recebíveis da Celtins como

garantia dos seus créditos. Além disso, foram feitas

gestões junto à ANEEL no sentido de obter deci-

sões regulatórias que permitissem à empresa atra-

vessar o período de dificuldades de modo menos

turbulento. Ao mesmo tempo foram iniciadas revi-

sões de contratos que se mostravam desfavoráveis

à Companhia e suspensos pagamentos considera-

dos indevidos.

Foi feito um grande esforço com o objetivo de evi-

tar que os colaboradores sofressem maiores impac-

tos em decorrência das dificuldades da empresa e

para que fosse preservado o bom clima organiza-

cional, essencial para a continuidade adequada da

prestação dos serviços.

A Celtins fechou o exercício de 2013 com um pre-

juízo líquido de R$ 156,3 milhões. Esse resultado

foi fortemente influenciado pela decisão de regu-

larizar uma série de pendências de anos anteriores,

especialmente no que se refere ao valor dos seus

ativos. O EBITDA foi de R$ 90,3 milhões, represen-

tando um acréscimo de 25,0% em relação aos R$

72,3 milhões de 2012. Essas variações refletem,

principalmente, os resultados da receita operacio-

nal, custo do serviço de energia elétrica, bem como

os custos e despesas operacionais.

Os investimentos realizados foram de R$ 68,2 mi-

lhões, aplicados na expansão e melhoria do siste-


ISAAC AVERBUCHINTERVENTOR

ma de distribuição, bem como no atendimento às

demandas de universalização, urbana e rural. Os

esforços da empresa mantiveram-se concentrados

no encerramento de obras iniciadas em anos an-

teriores, que trouxeram resultados favoráveis na

melhoria e confiabilidade do seu sistema elétrico.

O fornecimento de energia elétrica cresceu 12,1%

em relação ao exercício anterior, passando de

1.585 GWh em 2012 para 1.777 GWh distribuí-

dos em 2013 a 524.413 consumidores cativos. As

classes que mais contribuíram para este resultado

foram a residencial, com crescimento de 15,8% e

a industrial com crescimento de 14,5%. A classe

rural apresentou crescimento de 11,5%, a comer-

cial cresceu 9,8% e o poder público evoluiu 7,7%.

Nos últimos anos, a empresa vem investindo em

seu sistema elétrico na busca da melhoria dos seus

indicadores operacionais, entre os quais o índice

de perdas, que até 2011, apresentou uma traje-

tória de queda significativa. Em 2012, o aumen-

to na geração das PCH´s Areia e Água Limpa no

Estado alavancou as perdas técnicas da CELTINS,

o que motivou o incremento no índice de perdas

globais da empresa em 1,2 p.p., comparado com

o ano de 2011. Em 2013, foram obtidos melhores

resultados, com redução em 0,4 p.p. nas perdas

globais da empresa devido aos investimentos nos

sistemas de distribuição e nas ações de recupera-

ção de energia conduzidos durante o período.

Houve uma melhora significativa no indicador FEC,

com redução de 23,65%. O resultado alcançado

deve-se principalmente à gestão da operação e

manutenção e aos investimentos que foram reali-

zados para a melhoria da qualidade do sistema elé-

trico. Os recursos foram destinados à construção e

ampliação de subestações, construção de linhas de

alta e média tensão, reformas de linhas de média

tensão e substituição/instalação de equipamentos

ligados à rede elétrica. No indicador DEC, houve

um pequeno aumento devido ao fechamento de

um prestador de serviço que atendia a região cen-

tral do Estado do Tocantins e a dificuldades para a

contratação de uma empresa que o substituísse.

A Celtins obteve a recertificação do Sistema de

Gestão da Qualidade, atendendo aos requisitos da

NBR ISO 9001:2008 e simultaneamente recebeu a

declaração da implantação das diretrizes aplicadas

pela ABNT NBR ISO 10002:2005 para o Tratamento

de Reclamações nas Organizações.

A boa avaliação do consumidor levou a empresa a

conquistar o Prêmio IASC – Índice Aneel de Satis-

fação do Consumidor 2013 – Melhor distribuidora

da Região Norte, concedido pela Aneel – Agência

Nacional de Energia Elétrica.

DIMENSÃO GERAL


A empresa foi criada em 20 de março de 1989

e privatizada em 27 de setembro do mesmo ano,

quando seu controle acionário foi adquirido pela

REDE, através da CAIUÁ – Serviços de Eletricidade

S.A. Foi a primeira concessionária de energia esta-

dual a ser privatizada no país. Hoje, a Celtins é a

maior empresa privada do Tocantins e sua história

confunde-se com a criação do Estado.

O Estado nasceu com a Constituição Federal de

1988 a partir da divisão do estado do Goiás, per-

manecendo o sul como Goiás e o norte como To-

cantins. Um ano depois, em 1989, a Rede Energia

venceu o leilão público para exploração da conces-

são de distribuição de energia em todo o Tocantins

tendo, na ocasião, ofertado o melhor plano de in-

vestimentos para a região.

A Celtins é uma sociedade de capital fechado

controlada pela Rede Empresas de Energia Elétrica

S.A (“Rede”) cuja participação é de 70,00% nas

ações ordinárias e 50,86% no total do capital, e

pelo Estado do Tocantins que participa de 30,00%

nas ações ordinárias e 49,14% no total do capital

de emissão da Companhia.

A Celtins

DIMENSÃO GERAL

Em 2006, com o processo de reestruturação so-

cietária, a Caiuá Serviços de Eletricidade S.A., em-

presa holding, alterou a sua razão social para REDE

Empresas de Energia Elétrica S.A. (“REDE S.A.”)

A atividade de distribuição de energia elétrica

da Celtins, única distribuidora com atuação no To-

cantins, é regida pelo Contrato de Concessão para

Distribuição de Energia Elétrica nº 52/99-ANEEL,

de 28/06/1999. A empresa atende 139 municípios,

com 270 localidades, servindo 499.893 unidades

consumidoras (dezembro/12). As suas atividades

são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Em 2005, a Celtins passou pelo processo de des-

verticalização estabelecido pela Lei nº. 10.848/04,

de 15 de março de 2004. O Conselho de Admi-

nistração da Celtins aprovou a proposta de se-

gregação de atividades de geração hidráulica e

transmissão de energia elétrica e a alienação de

participações societárias. A partir de novembro de

2005, a Celtins passou a atuar exclusivamente com

a atividade de distribuição de energia elétrica, efe-

tivando seu processo de desverticalização.

ON = Ações OrdináriasPN = Ações PreferenciaisTT = Total de Ações

REDE ENERIA

CELTINS

ON 70,00%PN 0%TT 50,86%

DENERGE EEVP OUTROS

GOVERNO DOTOCANTINS

ON 30,00%PN 100,00%TT 49,14%

ON 14,83%PN 5,04%TT 11,79%

ON 82,87%PN 35,76%TT 68,24%

ON 2,30%PN TT

59,20%19,97%


O ESTADO DO TOCANTINS

O Estado do Tocantins foi criado em 05 de ou-

tubro de 1988 a partir da promulgação da nova

Constituição Brasileira. Com a sua criação, o Esta-

do do Tocantins passou a integrar a Região Norte,

com 277.721 km², representando 3,3% do territó-

rio nacional e 0,44% do Produto Interno Bruto –

PIB do país. A população do Estado é de 1.383.453

habitantes (IBGE – Contagem da População 2010),

com uma densidade demográfica de 4,98 hab/

km², e a sua capital é a cidade de Palmas, situada

na área central do Estado. O Produto Interno Bruto

do Estado do Tocantins em 2002 somou R$ 5,61

bilhões, tendo evoluído para R$ 18,06 bilhões em

2011, representando o 4º PIB da Região Norte e o

5º PIB per capita da mesma região. Quando com-

parado ao PIB do país, o Estado do Tocantins ocupa

o 24º lugar e a 16º posição em renda per capita.

ESTRUTURA DE LIDERANÇA

Em 31 de agosto de 2012, a Agência Nacional

de Energia Elétrica (ANEEL), por meio da Reso-

lução Autorizativa nº 3.648, de 31 de agosto de

2012 (Resolução nº 3.648), amparada pela legisla-

ção do setor elétrico, Lei nº 8.987, de 13 de feve-

reiro de 1995; Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de

1996; Medida Provisória nº 577, de 29 de agosto

de 2012, convertida na Lei 12.767/2012, determi-

nou Intervenção Administrativa na CELTINS, com

prazo de um ano a partir de sua edição, podendo

ser prorrogado a critério da ANEEL, o que aconte-

ceu por mais dois anos em 31/08/2013.

A Intervenção tem como objetivo a defesa do

interesse público e a preservação do serviço ade-

quado aos consumidores

Na data da edição da Resolução nº 3.648, os Di-

retores, membros do Conselho de Administração e

do Conselho Fiscal foram afastados de suas ocupa-

ções e designado o Interventor com plenos pode-

res de gestão e administração sobre as operações

e ativos da Concessionária. Compete a ele, den-

tre outras atribuições (i) praticar ou ordenar atos

necessários à consecução dos objetivos da Inter-

venção; (ii) identificar e relatar à ANEEL, quaisquer

irregularidades, eventualmente praticadas pelos

administradores da Concessionária, decorrentes de

atos ou omissões; e (iii) convocar, com exclusivi-

dade, a assembleia geral nos casos em que julgar

conveniente.

A partir da intervenção da ANEEL – Agência

Nacional de Energia Elétrica - , a empresa passou

contar com uma nova estrutura organizacional que

conta com um Interventor, uma Superintendência

DIMENSÃO GERAL

CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 10

Administrativo-Financeira, uma Superintendência

Técnica, uma Superintendência de Operações e

uma Superintendência Comercial.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Para atendimento aos seus clientes a Celtins con-

ta com uma estrutura administrativa composta de

uma Administração Central, três Gerências Regio-

nais de Serviços e oito Polos Regionais de Serviços.

A empresa possui 140 Agências de Atendimento

Presencial (uma por município, exceto Palmas, que

conta com duas) e 60 Unidades de Serviço (locais

onde existe ao menos uma equipe operacional),

em 139 municípios na sua área de concessão. A

Administração Central encontra-se localizada na

cidade de Palmas, os Centros Regionais de Serviços

estão situados nas cidades de Araguaína, Gurupi,

Palmas e os Polos Regionais de Serviços estão lo-

calizados nas cidades de Augustinópolis, Guaraí,

Araguaína, Gurupi, Dianópolis, Palmas, Paraíso do

Tocantins e Porto Nacional.

MERCADO

O fornecimento de energia elétrica cresceu 12,1%

em relação ao exercício anterior, passando de

1.585 GWh em 2012 para 1.777 GWh distribuí-

dos em 2013 a 524.413 consumidores cativos. As

classes que mais contribuíram para este resultado

foram a residencial, com crescimento de 15,8% e

a industrial com crescimento de 14,5%. As classes

rural, comercial e poder público, cresceram 11,5%,

9,8% e 7,7%, respectivamente.

A classe residencial destacou-se com o maior cres-

cimento de consumo em 2013 em relação a 2012.

O crescimento deve-se às temperaturas mínimas

terem sido mais elevadas, o que ocasionou o uso

mais intenso dos equipamentos de refrigeração ao

DIMENSÃO GERAL

longo do ano.

No setor industrial, as atividades que tiveram me-

lhor desempenho no ano foram: fabricação de

adubos e fertilizantes com a entrada de um grande

cliente, abate e fabricação de produtos de carne

(16%), fabricação de produtos cerâmicos (8%) e

fabricação de cimento (1%).

O resultado da classe comercial cativa deve-se aos

serviços comerciais (14%) e comércio varejista de

mercadorias em geral, com predominância de pro-

dutos alimentícios – supermercados (8%) e teleco-

municações (8%).

A classe rural cresceu graças ao programa Luz

para Todos, sendo que na classes residencial rural

o avanço foi de 18% e na agropecuária 10%. Os

irrigantes tiveram crescimento de mais de 16% de-

vido à retomada de alguns setores da agricultura

do estado e aos projetos de irrigação com bombe-

amento de água no período chuvoso para manu-

tenção dos reservatórios.

O Poder Público apresentou crescimento de 7,7%

em relação a 2012, alavancado pelas atividades de

serviços hospitalares públicos municipais (79%),

federais (administração direta, 12%), estabeleci-

mentos educacionais municipais (10%) e serviços

públicos municipais (7%).

A Iluminação Pública teve aumento de 1,5% no

consumo em relação a 2012, marcando a retoma-

da na expansão das áreas urbanas.

O serviço público teve crescimento de 4,6% no

consumo em relação a 2012 devido ao aumento

no consumo de água, à implantação e expansão

do bombeamento de água e do sistema de esgoto

nas principais cidades do Estado.


GESTÃO DE PROCESSOS

Como uma concessionária de serviço público, atu-

ando em ambiente de atividades reguladas e com

processos definidos a partir de diretrizes estabele-

cidas pelo poder concedente, a Celtins determina

e estrutura seus processos visando adequar-se a es-

sas diretrizes, bem como alcançar o desempenho

de acordo com os parâmetros estabelecidos.

A Celtins possui um modelo de governança de

processos e indicadores que vincula, de maneira

consistente, os processos de negócio à estratégia;

preconiza a gestão desses processos de negócio

para que sejam alcançados os resultados esperados

e busca a sustentabilidade dos resultados por meio

da utilização de mecanismos de planejamento e

controle (melhoria contínua).

GESTÃO DA QUALIDADE

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da Cel-

tins foi implantado e certificado em 2007 com

base nos requisitos da ABNT NBR ISO 9001:2000.

Em 2013, a área de Qualidade e Processos, antes

vinculada a uma superintendência corporativa, foi

transformada em uma gerência local. Em conse-

quência, alguns procedimentos foram reduzidos e

outros incorporados a processos semelhantes. Em

função da intervenção o escopo foi ajustado para

atender as seguintes demandas da Agência Nacio-

nal de Energia Elétrica - ANEEL: Coleta e apuração

dos indicadores técnicos e comerciais, certificados

conforme exigência do Órgão Regulador; Gestão

dos processos de atendimento e de tratamento de

reclamações dos consumidores, excluindo-se as

reclamações recebidas por meio da ouvidoria, os

processos administrativos ou judiciais, no âmbito

do PROCON, do Ministério Publico, do Poder Judi-

ciário e do Órgão Regulador.

O SGQ foi auditado e teve deliberada a concessão

de recertificado pela Fundação Carlos Alberto Van-

zolini em novembro de 2013. Em 2014 e 2015, a

empresa passará por auditorias externas de super-

visão com o objetivo de avaliar a manutenção do

certificado.

A Celtins, em cumprimento aos requisitos legais

estabelecidos na Resolução Normativa REN nº

414/2010 da ANEEL, estruturou e executou pro-

jeto para a implantação das diretrizes da norma

ABNT NBR ISO 10002:2005 e certificação da nor-

ma ABNT NBR ISO 9001:2008, dos processos de

atendimento e tratamento de reclamações.

Os processos que garantem o gerenciamento de

reclamações são acompanhados através dos indi-

cadores DER - Duração Equivalente de Reclamação;

FER - Frequência Equivalente de Reclamação e da

Pesquisa de Satisfação do Cliente. Já o processo

de coleta e apuração dos indicadores certificados é

monitorado mensalmente a fim de garantir confia-

bilidade dos dados.

A Celtins atua de maneira sistêmica e organizada

em processos e procedimentos formais, os quais

contribuem para a melhoria contínua em seus pro-

cessos de negócio.

Missão, Visão, Princípios e Valores

MISSÃO

Prestar serviços de energia elétrica com responsabi-

lidade social e ambiental, visando à satisfação dos

clientes, colaboradores, fornecedores e acionistas,

DIMENSÃO GERAL


DIMENSÃO GERAL

VISÃO

Ser reconhecido como de excelência no setor de

energia elétrica pelo serviço prestado, tecnologia

empregada e qualificação dos colaboradores.

PRINCÍPIOS E VALORES

• Integridade: respeito à moral, aos bons cos-

tumes, às leis, a si próprio e ao próximo.

• Competência: saber fazer, poder fazer e

querer fazer.

• Excelência: fazer com grau de qualidade que

o diferencie.

• Responsabilidade: bem cumprir os deveres

para com a sociedade, a família e a empresa.

• Criatividade: buscar soluções alternativas,

inovadoras e originais (novos paradigmas).

Política de Sustentabilidade

A Celtins, considerando a importância dos públicos

com os quais se relaciona (acionistas, poderes pú-

blicos, investidores, comunidade, clientes, fornece-

dores, público interno) e o ambiente no qual está

inserida, cumpre o seu papel de empresa cidadã

e adota o conceito de responsabilidade socioam-

biental em sua gestão, assumindo os seguintes

compromissos:

VALORES, TRANSPARÊNCIA E GOVERNAÇA

• Disseminar valores, políticas e manter canais

de comunicação abertos com nossos stakehol-

ders.

• Prestar contas de nossas ações e respectivos

impactos de forma clara e transparente.

• Estabelecer uma relação de confiança e con-

siderar as expectativas e opiniões de nossos

stakeholders.

GOVERNO E SOCIEDADE

• Ao interagir com todos os nossos públicos,

adotar padrões éticos, fundamentados em

princípios de honestidade, integridade e trans-

parência.

• Contribuir sempre que pertinente e possível,

com políticas, programas e projetos que cola-

borem para o desenvolvimento sustentável de

nossa área de concessão.

• Cumprir a legislação ambiental, a legislação de

saúde e segurança do trabalho e demais nor-

mas vigentes.

FORNECEDORES

• Assegurar a equidade, a isenção e a inte-

gridade na relação com fornecedores e par-

ceiros, contribuindo para o seu desenvolvi-

mento por meio do compartilhamento de

conhecimentos, diretrizes e valores, estimu-

lando seu envolvimento em práticas de res-

ponsabilidade socioambientais.

CLIENTES E CONSUMIDORES

• Atender às expectativas dos clientes, consu-

midores, acionistas, colaboradores, parceiros

e órgãos reguladores, por meio do compro-

metimento constante com a melhoria da

qualidade da energia fornecida e dos servi-

ços prestados, contribuindo para o desenvol-

vimento socioeconômico e ambiental.

• Buscar a melhoria contínua no tratamento

das reclamações registradas por consumido-

res, por meio da gestão eficaz dos processos


e indicadores relacionados.

• Promover a melhoria contínua de nossos sis-

temas de gestão.

COMUNIDADE

• Atuar como agente de melhorias socioam-

bientais, maximizando os impactos positivos

e minimizando os impactos negativos de

nossas atividades, viabilizando investimentos

socioambientais que promovam o desenvol-

vimento regional, a geração de renda, o es-

porte e a educação, respeitando a cultura,

os valores e costumes das comunidades que

atende.

• Respeitar os direitos humanos e apoiar o

cumprimento das “Metas do Milênio”, in-

centivando rede de relacionamento a fazer

o mesmo.

PÚBLICO INTERNO

• Valorizar e respeitar o colaborador, adotan-

do práticas de trabalho que promovam a

segurança e a saúde, proporcionando um

ambiente seguro e adequado, estimulando

a participação na gestão do negócio, garan-

tindo o direito à associação e à negociação

coletiva, respeitando a diversidade; motivan-

do a construção de uma harmonia interna e

a melhoria da qualidade de vida.

MEIO AMBIENTE

• Promover a preservação do meio ambiente,

a prevenção da poluição e o consumo cons-

ciente.

• Estimular a educação ambiental dos colabo-

radores, fornecedores e da comunidade.

• Apoiar entidades de pesquisas, a inovação

tecnológica e do setor elétrico associadas ao

meio ambiente, à saúde e à segurança do

trabalho.

Responsabilidade com Partes Interessadas

DIMENSÃO GERAL

A Celtins mantém constante relacionamento com

diversos agentes com interesse nas suas atividades:

acionistas, clientes, fornecedores, público interno,

comunidade, governo e sociedade. Para isso, utili-

za-se de diversos canais de comunicação.

Partes interessadas

Detalhamento Práticas de interação

Acionistas e

Investidores

Prestar contas e atender demandas previstas no

planejamento.

Assembleias gerais

Tratar de assuntos referentes aos resultados da empresa,

orçamento e investimentos. Determinar as diretrizes e

princípios a serem seguidos.

Reuniões do Conselho de

Administração

Relatar obrigações legais e divulgar resultados e fatos

relevantes

Relatórios da Administração

Revista Notícias em Rede

RESPONSABILIDADE COM PARTES INTERESSADAS


DIMENSÃO GERAL

Clientes Apresentar o valor a ser pago de forma discriminada, além de informações pertinentes ao relacionamento e de utilidade pública, bem como institucionais.

Conta de consumo

Oferecer Canal de identificação de melhorias na prestação de serviços e de prestação de informações.

Conselho de Consumidores

Acompanhar atendimento aos clientes de maior porte e diminuir as dúvidas relacionadas à prestação do serviço e utilização da energia elétrica.

Visitas a clientes

Oferecer atendimento via internet para solicitação de serviços e divulgação de resultados, ações e informações.

Internet

Oferecer atendimento via telefone para solicitação de serviços e recebimento de reclamações e sugestões.

Call Center

Oferecer atendimento expresso via mensagem de celular, para informações sobre falta de energia, conta e religação

SMS

Oferecer atendimento expresso presencial personalizado, para solicitação de serviços e recebimento de reclamações e sugestões.

Agências

Levantar índices de satisfação em diversos temas de relacionamento, prestação de serviço e imagem.

Pesquisa de satisfação

Divulgação de ações, informações, meios de relacionamento e novos produtos.

Panfletos, faixas, cartazes, jornais, rádio e televisão

Fornecedores Atender e discutir demandas específicas dos órgãos regulador(Aneel) e governamentais (Assembleia Legislativa, Câmaras de Vereadores, Secret. Estaduais e Municipais etc.)

Audiências, reuniões e consultas públicas

Apresentar e discutir temas ligados ao meio ambiente e ao suprimento e distribuição de energia elétrica.

Estudos, projetos e relatórios

Discutir temas técnicos relativos ao Negócio com organizações do Setor, em especial pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).

Participação em grupos de trabalho

Ratificar mensagens de cidadania, cuidados com o uso da eletricidade, combate ao desperdício, orientações de utilidade pública etc.

Campanhas na comunidade

Empregados, colaboradores,estagiários,parceiros

Divulgação de informações relevantes para o empregado e sobre a empresa.

Intranet, contracheque, revista Notícias em Rede

Avaliar acidentes de trabalho e propor melhorias e ações corretivas. Divulgar resultados e procedimentos necessários.

CIPA e Diálogo de Saúde e Segurança

Apresentar ao novo colaborador (empregado, estagiário ou menor aprendiz) os valores organizacionais, a Missão, Visão, Estrutura Organizacional.

Programa de Integração do Novo Colaborador

Órgãos e programas públicos

Atendimento e discussão de demandas específicas do órgão regulador (Aneel) e governamentais (Assembleia Legislativa, câmaras de vereadores, secretarias estaduais e municipais etc.)

Audiências, reuniões e consultas públicas

Apresentar e discutir temas ligados ao meio ambiente e ao suprimento e distribuição de energia elétrica.

Estudos, projetos e relatórios

Discutir temas técnicos relativos ao Negócio com organizações do Setor, em especial pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).

Participação em grupos de trabalho

Divulgar e participar de ações sociais e culturais. Reuniões

Ratificar mensagens de cidadania, cuidados com o uso da eletricidade, combate ao desperdício, orientações de utilidade pública etc.

Campanhas na comunidade


Organizações sociais, ambientais e comunidades

Receber propostas de investimentos socioambientais. Reuniões

Avaliar investimentos socioambientais. Formulário ISA, Comitês de RSA

Selecionar locais e instituições para a implantação de projetos socioambientais.

Visitas e reuniões

DIMENSÃO GERAL

a) Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

2013 2012 2011

Número de consumidores atendidos - Cativos 524.413 499.886 473.000

Número de consumidores atendidos - Livres 6 6 4

Número de localidades atendidas (municípios) 139 139 139

Número de empregados próprios 870 837 844

Número de empregados terceirizados 732 689 624

Número de escritórios comerciais 142 142 142

Energia gerada (GWh) - - -

Energia comprada (GWh)* 2.058,2 1.905,2 1.854,0

1) Itaipu - - -

2) Contratos iniciais - - -

3) Contratos bilaterais - -

3.1) Com terceiros 530,4 553,9 570,7

3.2) Com parte relacionada - - -

4) Leilão - - -

5) PROINFA 40,9 40,7 37,0

6) CCEAR 1.442,6 1.175,4 1.126,1

7) Mecanismo de comercialização de sobras e déficits - MCSD 44,3 135,2 120,2

Perdas elétricas globais (GWh) 329,8 306,3 265,5

Perdas elétricas - total (%) sobre o requisito de energia 15,38% 15,91% 14,84%

Perdas técnicas - (%) sobre o requisito de energia 12,64% 12,45% 11,87%

Perdas não técnicas - (%) sobre o requisito de energia 2,74% 3,46% 2,97%

INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE

A empresa não registrou nenhuma reclamação ou

processo com relação às suas ações de comunica-

ção e publicidade, tampouco processos judiciais

com relação a práticas de concorrência desleal.

A Celtins não destina contribuições financeiras a

partidos políticos ou outras instituições similares.


DIMENSÃO GERAL

Energia Vendida (GWh)** 1.822,8 1.581,9 1.485,4

Residencial 705,3 608,8 552,1

Industrial 275,7 216,2 218

Comercial 371,5 318,6 298,8

Rural 175,9 157,8 144,6

Poder público 138,4 128,6 118,7

Iluminação pública 98,8 97,3 102,0

Serviço público 57,1 54,6 51,2

Subestações (em unidades) 103 103 101

Capacidade instalada (MVA) 1.179,0 1.149,0 1.071,0

Linhas de transmissão (em km) - - -

Rede de distribuição (em km) 84.336 81.840 75.336

Transformadores de distribuição (em unidades) 65.667 64.061 56.767

Venda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA*Nº horas/ano) 0,000176 0,000157 0,000158

Energia vendida por empregado (MWh) 1.138 1.037 1.012

Número de consumidores por empregado 327 328 322

Valor adicionado / GWh vendido - 221 303

DEC 38,81 38,52 42,18

FEC 17,72 23,17 25,57

*Inclui energia de curto prazo não listada.

** Sem incluir consumo próprio.

17CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 17

CAPÍTULO 2

DimensãoGovernançaCorporativa


A Celtins adota práticas de governança corporati-

va, tendo como objetivo principal a transparência

das informações financeiras e operacionais, bem

como a eficiência do relacionamento entre a socie-

dade e seus administradores, acionistas e parceiros.

INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA

Em 31 de agosto de 2012, com o objetivo de man-

ter a qualidade do serviço e solucionar os proble-

mas econômicos existentes, a Agência Nacional de

Energia Elétrica, por meio da Resolução Autoriza-

tiva ANEEL nº 3.650/2012, decretou a intervenção

administrativa na Celtins pelo prazo de um ano,

a qual foi prorrogada por até mais dois anos em

31/08/2013.

CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, de caráter não permanente,

é o órgão responsável pela fiscalização dos atos

de gestão da administração da Celtins, conforme

estabelecido no seu Estatuto Social, sendo seus

membros eleitos anualmente pela Assembleia Ge-

ral Ordinária.

O Conselho Fiscal é composto por, no mínimo, três

membros e, no máximo, cinco membros efetivos e

suplentes em igual número, sendo que um mem-

bro efetivo e respectivo suplente são indicados

pelo acionista Estado.

Atualmente, em razão da intervenção, os membros

foram nomeados por ato formal realizado em 09

de outubro de 2012 pelo Interventor, Isaac Pinto

Averbuch e a Composição do Conselho Fiscal terá

mandato enquanto perdurar a intervenção admi-

nistrativa da ANEEL. São eles: Vilson Daniel Chris-

tofari, Cezar Antonio Bordin, José Said de Brito e

Carlos Wagner Pacheco.

AUDITORIA INDEPENDENTE

A auditoria independente das demonstrações

contábeis constitui o conjunto de procedimentos

técnicos que tem por objetivo a emissão de pa-

recer sobre a adequação com que representam a

posição patrimonial e financeira, o resultado das

operações, as mutações do patrimônio líquido e as

origens e aplicações de recursos da Companhia, de

acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade

e a legislação específica no que for pertinente.

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

Governança corporativa


20CELTINS RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013 20

CAPÍTULO 3

Dimensão Econômico-Financeira

A BUSCA POR BONS RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS É UMA CONSTANTE NA CELTINS.


DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

A receita operacional bruta da companhia reduziu

11,7% (R$ 120,9 milhões), atingindo R$ 913,2 mi-

lhões, e a receita líquida foi inferior ao ano anterior

em 11,2%, chegando a R$ 673,4 milhões. Descon-

siderando a receita de construção (que não afeta

o resultado da companhia, pois o mesmo valor é

considerado no custo), a receita líquida alcançou

o valor de R$ 598,1 milhões, o que representa um

crescimento de 7,6% em relação ao ano de 2012,

que foi de R$ 555,8 milhões. Os fatores que in-

fluenciaram esse crescimento foram o incremento

de 4,9% na base de clientes e aumento de 12,1%

na venda de energia em MWh. Essa variação não

foi mais significativa devido à redução média de

18,2% na tarifa da Companhia determinada por

meio da Resolução Homologatória nº 1.419, de

24/1/2013 baseada na Nota Técnica nº 15/2013-

SRE/ANEEL de 24/1/2013. A empresa contou tam-

bém com a receita de R$ 20,8 milhões relativo ao

subsídio governamental decorrente do reembolso

da CDE via Eletrobrás.

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

O custo do serviço de energia elétrica, composto

da compra de energia para revenda e encargos de

uso do sistema de transmissão e distribuição regis-

trou acréscimo de 1,46%, passando de R$ 296,9

milhões em 2012 para R$ 301,2 milhões em 2013,

basicamente em função do aumento da deman-

da de energia, já comentado no tópico “Mercado

Consumidor” deste Relatório e também pela recu-

peração do custo de energia em função do Decreto

n° 7.945/2013, no montante de R$ 29,9 milhões.

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

A soma dos custos e despesas, excluindo o cus-

to do serviço de energia elétrica, foi de R$ 435,7

milhões em 2012 e R$ 524,7 milhões em 2013,

representando um crescimento de 20,4%.

As principais razões dessa variação foram:

I - Aumento de 18,1% na rubrica Pessoal, que pas-

sou de R$ 53,4 milhões em 2012 para R$ 63,1 mi-

lhões em 2013, principalmente, devido ao acordo

coletivo, data base maio de 2013, que resultou em

um reajuste salarial de 7,5% bem como, reajustes

nos benefícios de assistência médica, vale-refeição

e alimentação; e ainda, pelas rescisões trabalhistas

de colaboradores que trabalhavam no corporati-

vo em São Paulo. Nas Demonstrações dos Resul-

tados do Exercício – DRE, no item Custo de Ope-

ração, na rubrica Pessoal, o valor em 31/12/2013

foi de R$ 39,2 milhões contra R$ 29,6 milhões em

31/12/2012. A variação apresentada, em sua maio-

ria, está relacionada à redução da capitalização de

valores para ativo, por meio de transferências de

valores de custo para as ordens em curso.

II - Aumento de 1.616,9% na rubrica outros, que

passou de R$ 12,1 milhões em 2012 para R$ 209,2

milhões em 2013, principalmente, devido ao regis-

tro do Valor Novo de Reposição - VNR relativo ao

3º Ciclo de Revisão Tarifária, conforme Resolução

Homologatória nº 1.320 de 3/7/2012, Nota Técni-

ca nº 210/2012 – SRE/ANEEL e Despacho ANEEL

nº 1.992 de 25/6/2013, atualizado pelo IGPM até

31/12/2013 e acrescido da base incremental do

período. Em 31 de dezembro de 2013, a Compa-

nhia reconheceu no resultado do exercício, devido

à aplicação dessa metodologia, uma perda de R$


163,0 milhões, registrado em outras despesas ope-

racionais.

III - Redução de 62,8% no custo de construção,

que passou de R$ 202,7 milhões em 2012 para R$

75,3 milhões em 2013. Vale reafirmar que o custo

de construção é parte dos efeitos da adoção do

IFRS e não constitui efeito real sobre o resultado

operacional da Companhia, uma vez que esse mes-

mo valor aparece na receita operacional - como re-

ceita de construção - resultando em efeito zero no

EBITDA.

EBITDA

O EBITDA representa o resultado operacional de

caixa. Considerando-se, portanto, os comentários

sobre os resultados da receita operacional, custo

do serviço de energia elétrica, bem como os cus-

tos e despesas operacionais, a CELTINS encerrou

o exercício de 2013 com um EBITDA de R$ 86,1

milhões, representando um acréscimo de 19,1%

em relação aos R$ 72,3 milhões de 2012.

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro do período foi uma despesa

de R$ 30,6 milhões contra uma de R$ 57,0 milhões

em 2012, representando uma redução de 46,3%.

Dentre as principais razões que influenciaram o

resultado, destaca-se o registro da atualização fi-

nanceira do Ativo Financeiro e das Obrigações Es-

peciais, onde foi registrado o montante de R$ 57,6

milhões em receitas financeiras (atualização do

Ativo Financeiro) e R$ 32,4 milhões em despesas

financeiras (atualização das Obrigações Especiais).

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Como resultado dos tópicos comentados anterior-

mente, a Companhia registrou um prejuízo líquido

de R$ 156,3 milhões no exercício de 2013, en-

quanto que no exercício de 2012 o prejuízo líquido

foi de R$ 21,1 milhões.

ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO

O saldo da conta de empréstimos e financiamen-

tos passou de R$ 324,8 milhões em 2012 para

R$ 352,6 milhões em 2013, representando um

aumento de 8,6%. Considerando-se, portanto, o

endividamento financeiro, líquido das disponibili-

dades, o saldo dessa conta representou R$ 333,6

milhões em 2013, em relação aos R$ 314,2 mi-

lhões em 2012. As variações ocorridas em 2013

no endividamento da CELTINS estão relacionadas,

principalmente:

I - à continuação da implementação do Programa

Nacional de Universalização do Acesso e Uso da

Energia Elétrica “Luz para Todos”;

II - às dívidas com as instituições financeiras BID e

Santander que tiveram seus prazos de pagamento

renegociados, tendo a Companhia assinado com

essas instituições contratos standstill agreement

que prorrogaram o prazo de vencimento das dí-

vidas; e

III - à tomada de medidas, a partir do advento da

intervenção, junto aos credores, de modo a evitar o

vencimento antecipado das dívidas. A recuperação

da credibilidade da Companhia foi fundamental

para o sucesso desses esforços.




a) Geração de riqueza (R$ Mil)2013 2012

R$ Mil % D% R$ Mil %

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 913.229 (11,7) 1.034.082

Fornecimento de energia 774.786 100,0 (3,3) 801.620 100,0

Residencial 334.614 43,2 (2,4) 342.824 42,7

Residencial baixa renda 18.880 2,4 (1,2) 19.104 2,4

Comercial 181.707 23,5 (5,9) 193.197 24,1

Industrial 76.898 9,9 0,3 76.681 9,6

Rural 54.232 7,0 1,3 53.561 6,7

Iluminação pública 20.961 2,7 (11,2) 23.611 2,9

Serviço público 20.101 2,6 (6,0) 21.393 2,7

Poder público 67.393 8,7 (5,4) 71.249 8,9

Receita de uso da rede elétrica 11.927 (9,0) 13.102

Energia de curto prazo 15.277 91,3 7.984

Serviços 16.381 152,5 6.487

Outras receitas, fornecimento não faturado etc. 94.858 (53,7) 204.889

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 316 (116,0) (1.973)

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) (521.241) (16,9) (626.987)

Resultado Não Operacional (192.084) (4.116,8) 4.782

(=) VALOR ADICIONADO BRUTO 200.220 (51,2) 409.904

(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização) (41.997) (11,2) (47.268)

(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 158.223 (56,4) 362.636

(+) VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 103.284 84,5 55.985

(=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 261.507 (37,5) 418.621

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - Detalhamento da DVA*


b) Distribuição da riqueza - Por partes interessadas

2013 2012

R$ Mil (%) R$ Mil (%)

EMPREGADOS 52.487 20,07 43.296 10,34

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 226.462 86,60 280,037 66,90

FINANCIADORES 138.859 53.10 116.339 27,79

ACIONISTAS (156.301) (59,77) (21.051) (5,03)

(=) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)* 261.507 100,00 418.621 100,00

c) Distribuição de riqueza - Governo e encargos setoriais

2013 2012

R$ Mil % R$ Mil %

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 217.445 96,0 241.420 86,3

ICMS 155.029 68,5 161.527 57,7

PIS/PASEP 13.852 6,1 13.952 5,0

COFINS 63.804 28,2 63.156 22,6

ISS 22 - - -

IRPJ a pagar do exercício (19.749) (8,7) (7.330) (2,6)

CSSL a pagar do exercício (7.126) (3,2) (2.733) (1,0)

Outros encargos 11.604 5,1 12.846 4,6

ENCARGOS SETORIAIS 9.017 4,0 38.617 13,7

RGR - - 11.559 4,1

CCC 947 0,4 16.349 5,8

CDE 1.036 0,5 3.665 1,3

CFURH - - - -

TFSEE 1.404 0,6 1.384 0,5

ESS - - - -

P&D 5.630 2,5 5.660 2,0

(=) VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) - GOVERNO* 226.462 100,0 280.037 100,00




e) Investimentos2013 2012

D% R$ Mil R$ Mil

Expansão da distribuição / transmissão (expansão reforço) -31,8% 129.401 189.651

Renovação da distribuição / transmissão** -29,4% 29.666 41.992

Subtransmissão**

Outros

A Celtins atua na Distribuição BT/MT/AT

d) Inadimplência setorial2013 2012

R$ Mil D% R$ Mil D%

ENERGIA COMPRADA (DISCRIMINAR) PROINFA 20.965 32,9 7.922 20,2

ENCARGOS SETORIAIS - - - -

RGR 14.134 22,2 10.617 27,1

CCC 22.813 35,9 17.060 43,5

CDE 5.730 9,0 3.620 9,2

CFURH - - - -

TFSEE - - - -

ESS - - - -

P&D - - - -

Total (A) - - - -

Percentual de inadimplência % - % -

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 63.642 100,00 39.219 100,0


f) Outros indicadores2013 2012**

valor D% valor

Receita operacional bruta (R$) 913.229 -11,69 1.034.082

Deduções da receita (R$ Mil) -239.861 -12,95 -275.554

Receita operacional líquida (R$ Mil) 673.368 -11,23 758.528

Custos e despesas operacionais do serviço (R$ Mil) -825.911 12,74 -732.607

Receitas irrecuperáveis (R$ Mil) 4.566 -11,68 5.170

Resultado do serviço (R$ Mil) -152.543 -688,49 25.921

Resultado financeiro (R$ Mil) -30.624 -46,31 -57.035

IRPJ/CSSL (R$ Mil) 26.866 166,98 10.063

Lucro líquido (R$ Mil) -156.301 642,49 -21.051

Juros sobre o capital próprio (R$ Mil) - - -

Dividendos distribuídos (R$ Mil) - - -

Custos e despesas operacionais por MWh vendido (R$ Mil) 0,46 - 0,46

Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (R$ Mil) 182 -58,02 433

Riqueza (valor a distribuir) por receita operacional (%) 38,8 -29,62 55,2

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) 86,056 19,06 72.281

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) 12,8 34,74 9,5

Liquidez corrente 0,44 -39,16 0,72

Liquidez geral 1,27 -13,01 1,46

Margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) -17,12 739,22 -2,04

Margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) -23,21 734,89 -2,78

Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) -43,70 1.050,00 -3,8

Estrutura de capital* 710.058 -19,22 879.024

Capital próprio (%) 50,3 -20,16 63,1

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 49,7 34,39 36,9

Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita operacional bruta nos últimos 12 meses) (%) 3,7 16,99 3,2


*Estrutura de capital: Patrimônio líquido + empréstimos e financimantoes (cuto e longo prazos).** Reapresentado


CAPÍTULO 4

Dimensão Sociale Setorial


PESSOAS

A Celtins investe no desenvolvimento e bem-estar

de seus colaboradores e, por isso, realiza ações de

valorização e aprimoramento pessoal e profissio-

nal, além de adotar medidas que promovem a saú-

de e a segurança.

A Política de Sustentabilidade dá destaque ao pú-

blico interno e assume importantes compromissos:

valorizar e respeitar o colaborador; adotar práticas

de trabalho que promovam a segurança e a saúde;

proporcionar um ambiente seguro e adequado;

estimular a participação na gestão do negócio; ga-

rantir o direito à associação e à negociação coleti-

va; respeitar a diversidade e motivar a construção

de harmonia interna e da melhoria da qualidade

de vida.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

A empresa oferece oportunidade de acesso ao seu

quadro de colaboradores seguindo critérios e re-

quisitos definidos em sua Estrutura de Cargos e

Salários que estabelece um Plano de Cargos ali-

nhado às práticas de mercado. Isso possibilita que

a empresa seja competitiva e que os colaboradores

visualizem as linhas de acesso à carreira e possam

atuar no autodesenvolvimento para sua evolução

profissional.

A Estrutura de Carreiras, divulgada junto com o

Manual de Cargos, oferece aos colaboradores

acesso a informações que contribuem tanto para

o planejamento de formação/desenvolvimento ali-

nhados ao negócio quanto para a definição de sua

carreira na empresa.

RECRUTAMENTO INTERNO

A empresa oferece oportunidades de crescimento

profissional aos seus colaboradores, promovendo o

recrutamento interno sempre que existem vagas a

serem preenchidas. Esta prática possibilita o cresci-

mento profissional e o desenvolvimento da carreira

na empresa. Em 2013, 191 colaboradores foram

beneficiados com o reconhecimento profissional.

PROGRAMAS DE ESTÁGIOE JOVEM APRENDIZ

A parceria com o CIEE, IEL e SENAI proporciona

oportunidades de formação profissional e entrada

no mercado de trabalho. A empresa, sempre que

possível, aproveita em seu quadro próprio estes jo-

vens profissionais. Desde o início dos programas,

passaram para o quadro de colaboradores da Cel-

tins 40 estagiários e oito jovens aprendizes.

CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A Celtins investe no desenvolvimento cultural e in-

telectual dos seus colaboradores por meio do:

a) Programa de Integração

O programa facilita a adaptação do novo colabora-

dor à empresa, apresentando-o à estrutura e cultu-

ra da organização.

O SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho proporciona

a disseminação da cultura da organização também

para as empresas parceiras, a fim de valorizar e

garantir segurança, padronização e, consequente-

mente, a qualidade no serviço prestado.

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

Indicadores sociais internos


b) Treinamento e Desenvolvimento

A Celtins oferece treinamentos nas mais diversas

áreas, com destaque para os treinamentos Comer-

ciais, onde 375 colaboradores foram treinados em

59 turmas, Educação Ambiental com 141 colabo-

radores treinados em 17 turmas e os treinamentos

Técnicos Operacionais com um total de 438 cola-

boradores treinados em 68 turmas. Totalizando em

2013, 201 turmas, 1.170 colaboradores treinados

em 48,49 HHT (hora homem treinamento).

A empresa deu continuidade aos treinamentos de

NR-10 Reciclagem, promovendo a atualização das

principais atividades de risco na distribuição de

energia, por meio dos procedimentos operacionais

da empresa e o de NR-35, proporcionando os co-

nhecimentos necessários para a proteção dos tra-

balhadores na execução das atividades em altura.

O público-alvo são todos os colaboradores que in-

teragem com o sistema elétrico de potência.

A parceria com o SENAI - Serviço Nacional da In-

dústria para realização de cursos de capacitação e

qualificação de Eletricista de Distribuição foi manti-

da em 2013, possibilitando a sequência de diversos

cursos com colaboradores próprios e parceiros na

área de distribuição de energia. O objetivo é ca-

pacitar e qualificar os eletricistas e ainda formar

um banco de talentos, oferecendo o curso também

para a comunidade.

Treinamentos Turmas Participantes HHT

Adm. Financeira 42 87 9,43

Comercial 59 357 18,66

Educação Ambiental 17 141 1,45

Sistema de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança de Trabalho

11 110 2,35

Sistema de Gestão de Qualidade

4 19 0,37

Técnico Operacional 68 438 16,23

TOTAL 201 1.170 48,49

c) Programa Bolsa de Estudos

A empresa possui um programa de bolsa de es-

tudos formalizado, amplamente divulgado e com

critérios claros. A bolsa é de 50% e nos últimos

anos priorizou o subsídio de cursos técnicos e de

graduação por permitirem formação profissional e

também atendimento de maior número de colabo-

radores. Em 2013 o programa foi mais abrangente

contemplando também cursos de pós-graduação.

Nível Quantidade

Técnico 9

Graduação 59

MBA 8

Total 76



d) Semana da Sustentabilidade

Evento anual que tem como objetivo disseminar a

política de sustentabilidade e fazer com que o dia a

dia dos colaboradores seja um reflexo dos compro-

missos assumidos. O evento conta com palestras,

workshops, vivências e laboratórios, sempre con-

duzidos por profissionais capacitados.

BENEFÍCIOS E REMUNERAÇÃO

Com ampla rede credenciada de Assistência Médi-

ca, Odontológica e de Farmácias, a empresa pro-

porciona ao colaborador a prevenção e a manuten-

ção de sua saúde e de seus dependentes.

Oferece também outros benefícios como: vale-ali-

mentação e refeição, que desde 2010 foi amplia-

do, sendo pago em dobro no mês de aniversário;

auxílio-creche, que beneficia crianças de 0 a 3 anos

e 11 meses e 29 dias de idade; auxílio filho excep-

cional; licença-maternidade 120 dias, podendo ser

prorrogada por 60 dias; vale-transporte praticado

nos termos da lei e cestas de Natal.

PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

Importante ferramenta estratégica de remunera-

ção que reflete o desempenho do colaborador no

alcance de metas e resultados estabelecidos pela

organização.

VALORIZAÇÃO DO COLABORADOR

RECONHECIMENTO POR TEMPO DE EMPRESA

Quando completa cinco anos de empresa o cola-

borador recebe um diploma como reconhecimento

e agradecimento pela dedicação e contribuição à

empresa.

Quando completa 10, 15, 20, 25, 30, 35 anos ou

mais, recebe um brinde e homenagem da Direção

da empresa.

DATAS COMEMORATIVAS

Algumas datas são destacadas para serem celebra-

das na empresa:

• Dia da Mulher – as colaboradoras são home-

nageadas no ambiente de trabalho com entre-

ga de brindes.

• Dia das Mães – realizada a homenagem a to-

das colaboradoras mães dentro do ambiente

de trabalho.

• Dia do Trabalho – tradicionalmente para ce-

lebrar o dia 1º de Maio, em cada localidade

são organizados eventos específicos que pro-

porcionam uma grande interação e favorecem

a integração dos colaboradores.

• Dia dos Pais – é realizada a homenagem a to-

dos os colaboradores pais dentro do ambiente

de trabalho.

• Dia das Crianças – a empresa proporciona um

dia de diversão, com brincadeiras, visita ao lo-

cal de trabalho dos pais e lanche para os filhos

dos colaboradores, favorecendo a interação

entre a família e a empresa.

• Dia do Eletricista – é realizada uma homena-

gem aos colaboradores que exercem o cargo

de eletricista com a entrega de brindes e a di-

vulgação de e-mail marketing.

• Festa de Confraternização – além de pro-

mover uma integração entre os colaboradores,

representa uma forma de comemorar os resul-

tados atingidos e a contribuição dos trabalha-

dores à empresa.



SAÚDE E SEGURANÇA

A Celtins possui um Sistema de Gestão Ambien-

tal, Saúde e Segurança do Trabalho - SGASST que

prevê, através de sua Política de Sustentabilidade,

a gestão dos impactos ambientais e dos riscos à

saúde e segurança, visando:

• Trabalhar em busca da melhoria contínua das

condições da saúde e segurança no trabalho e

da preservação do meio ambiente.

• Assegurar o atendimento aos requisitos legais

que tenham impacto direto na saúde e segu-

rança do colaborador e no meio ambiente.

• Eliminar, controlar ou minimizar os riscos asso-

ciados às atividades da empresa para os cola-

boradores próprios, contratados e comunida-

de.

• Estabelecer uma imagem responsável da orga-

nização perante os colaboradores próprios e

contratados, fornecedores e comunidade.

PROGRAMA DE SAÚDEDO COLABORADOR

Reúne ações de conscientização para a prevenção

de doenças, cuidados com a saúde e orientações

para uma vida de qualidade dentro e fora da em-

presa.

MANHÃ DA SAÚDE

Profissionais da saúde aferem pressão arterial e

medem o nível de glicose entre outras atividades

de monitoramento da saúde.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

Faz parte das ações de prevenção e tem como ob-

jetivo facilitar o acesso dos colaboradores ao ser-

viço disponível somente nos postos de saúde dos

municípios.

PALESTRAS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO

São discutidos temas como: Gerenciamento do

Stress, LER e Ergonomia, Novembro Azul-Câncer

de Próstata, Cuidados com a Pele, Comportamen-

to Preventivo.

GINÁSTICA LABORAL

Previne problemas de saúde ocupacional e pro-

move momentos de integração entre os colabora-

dores. São realizadas sessões de alongamento, de

fácil execução e curta duração, monitoradas por

profissionais capacitados para coordenar e acom-

panhar os colaboradores.

MASSAGEM RÁPIDA

Massagem terapêutica de relaxamento realizada

toda última semana de cada mês.

DOAÇÃO DE SANGUE

Em parceria com os hemocentros, facilita e incen-

tiva a doação de sangue trazendo a unidade mó-

vel até a empresa ou levando o colaborador até o

local da coleta.

MONITORAMENTO DEDOENÇAS CRÔNICAS

Acompanhamento de 201 usuários do Plano de

Saúde (entre colaboradores e seus dependentes)

portadores de condições crônicas e/ou fatores

de risco auxiliando-os no restabelecimento e/ou

manutenção do equilíbrio da saúde, com ações




como: orientação sobre sua condição de saúde;

reforço à adesão ao tratamento sem interrupções;

estímulo ao uso racional do sistema de saúde; atu-

ação como agente facilitador na relação do colabo-

rador com o médico e contribuição na melhoria da

qualidade da vida do assistido.

MONITORAMENTO DE GESTANTES

Programa de Orientação às Gestantes e Orientação

Médica ao Bebê com acompanhamento e estímu-

lo à adesão ao pré-natal. Conta com orientação de

profissionais da área da saúde (enfermeiro/ nutri-

cionista/ outros), com apoio de Central de Orienta-

ção Médica Telefônica 24 horas para atender dúvi-

das clínicas e, se necessário, suporte para urgência

e emergência com médico em domicílio em loca-

lidades específicas e envio de mensagem de texto

via celular quinzenalmente. Em 2013, 35 mulheres

receberam acompanhamento pelo Programa.

CONTROLE DO PESO

Em atendimento a NR 35 – Trabalho em Altura do

Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa reali-

za, através do PCMSO – Programa de Controle Mé-

dico e Saúde Ocupacional, uma avaliação clínica

mais apurada, indicada a todos os colaboradores

que executam atividades em altura, por meio de

exames clínicos e complementares. O objetivo des-

se monitoramento é identificar algum problema de

saúde que venha a provocar um mal súbito duran-

te a execução das tarefas e, consequentemente,

um acidente do trabalho. Em 2013, trinta e dois

colaboradores foram restritos ao trabalho em altu-

ra após a avaliação médica, sendo encaminhados

à nutricionista para o tratamento/acompanhamen-

to. Do total de restritos, vinte e três colaboradores

foram considerados aptos ao trabalho em altu-

ra, após o tratamento. Os demais continuam sob

acompanhamento.

INCENTIVO A PRÁTICAS ESPORTIVAS

Apoio para a compra de material esportivo, uni-

forme e contratação de profissional especializado

para treinamento, além de coordenação da inscri-

ção nos jogos do SESI. A equipe feminina de vôlei

de areia da Celtins conquistou o ouro nos Jogos

Regionais do SESI 2013.

PROGRAMA SEGURANÇA EM 1º LUGAR

O Programa Segurança em primeiro lugar tem o

objetivo fazer uma gestão proativa da segurança

do trabalho com foco em cinco projetos: 1) Líder

em Ação; 2) Conscientização e Capacitação; 3)

Monitoramento Compartilhado; 4) Procedimentos

e Padronizações; 5) Ações Proativas.

• Integração de Segurança e Saúde do Tra-

balhador – apresenta aos colaboradores pró-

prios a empresa, sua Política de Segurança,

seus valores, os riscos das atividades e os pro-

cedimentos de segurança. Com relação aos co-

laboradores terceirizados é realizada também a

verificação da documentação legal, de acordo

com o que a função exigir. Por exemplo, para o

cargo de eletricista: certificados de treinamen-

tos de capacitação, NR-10, NR-35 e recibo de

entrega de EPI – Equipamento de Proteção In-

dividual, dentre outros. Somente após a regu-

larização desses itens, o colaborador é liberado

para o trabalho.

• Diálogo de Saúde e Segurança – minipales-

tras sobre assuntos relacionados à segurança

e saúde dos colaboradores para reforçar a ne-

cessidade de prevenir os acidentes.

• Líder em Ação – inspeção de segurança reali-

zada SESMT – Serviço Especializado em Enge-


nharia de Segurança em Medicina do Trabalho

e pelos líderes das Regionais e Unidades de

Serviços, com o objetivo de multiplicar esfor-

ços para controlar os riscos de acidentes.

• Ranking das GRS – Gerência Regional de Ser-

viços – Nivelamento dos indicadores de segu-

rança preventivos, em grandeza numérica, de

maneira que exista uma competição saudável,

com relação à segurança no trabalho, entre as

Gerências Regionais.

• Ranking das Empreiteiras – Soma das inspe-

ções de campo e documental das empreiteiras,

dentro do mês, em grandezas numéricas, nive-

lando dentro do ranking e evidenciando pon-

tos a melhorar.

• Carta de Autorização – documento formal,

elaborado pela empresa que autoriza o cola-

borador, por intermédio do engenheiro res-

ponsável pelo setor, a desenvolver suas ativi-

dades. Essa autorização é concedida mediante

o atendimento dos requisitos de qualificação,

capacitação e avaliação médica.

• Anjo da Guarda – o colaborador do Centro

de Operações do Sistema e da Distribuição faz

perguntas às equipes operacionais, que estão

em campo, para verificar o atendimento aos

requisitos de segurança antes do início e de-

pois do término dos serviços.

• Nas Ondas do Rádio – colaboradores sele-

cionados em vários setores da empresa enviam

mensagens de segurança, três vezes na sema-

na, através do rádio do Centro de Operações

do Sistema aos colaboradores de campo envol-

vidos em desligamentos programados.

• Implantação do POP – realização de treina-

mento com todos os eletricistas e demais co-

laboradores operacionais da empresa com o

objetivo de padronizar os Procedimentos Ope-

racionais.

• Spots de Rádio – veiculação de orientações

aos consumidores sobre uso consciente e se-

guro da energia elétrica.

• Palestras de Conscientização com a Comu-

nidade – orientações com dicas de segurança

com eletricidade em escolas, associações de

bairros, entidades de classe, dentre outros.

• Mensagens de Segurança para a Comuni-

dade – veiculação de mensagens de seguran-

ça nas faturas de energia elétrica com orienta-

ções de segurança.

• Mensagem de Segurança para a Força de

Trabalho – semanalmente são enviados, via

e-mail, para todas as localidades, temas sobre

segurança do trabalho e qualidade de vida

para serem discutidos pelo líder da Unidade de

Serviços com todos os eletricistas da localidade.

SIPAT

A Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalho

e as CIPAs realizam a Semana Interna de Preven-

ção de Acidente do Trabalho - SIPAT nas principais

unidades da empresa discutindo temas como: Aná-

lise Preliminar de Risco – APR Digital; Síndrome do

Pânico; Perspectivas e Possibilidades Diante de um

Novo Cenário e Desafios Profissionais, entre outros.

CONFIABILIADADE DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Todos os equipamentos de proteção com caracte-

rísticas isolantes passam por ensaios em laborató-

rio próprio, atendendo ao estabelecido na NR 10

do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e de

acordo com as normas da Associação Brasileira

de Normas Técnicas – ABNT e Norma Internacio-

nal. Essa ação possibilita um controle rigoroso dos

equipamentos, pois além de estarem aptos ao uso,

com uma margem maior de segurança, estão su-

jeitos à rastreabilidade em razão do vínculo entre o

equipamento e o colaborador usuário.



Empregados / empregabilidade / administradores

a) Informações Gerais 2013 2012 2011

Número total de empregados 870 837 844

Empregados até 30 anos de idade (%) 38,27% 39,18% 42,06%

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 38,16% 39,91% 34,00%

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 17,47% 17,80% 17,89%

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 6,08% 6,09% 6,04%

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,87% 22,70% 22,99%

Mulheres em cargos gerenciais - em relação ao total de cargos gerenciais (%) 17,39% 20,83% 21,67%

Empregadas negras (pretas e pardas) - em relação ao total de empregados (%) 11,60% 9,55% 9,72%

Empregados negros (pretos e pardos) - em relação ao total de empregados (%) 42,87% 37,15% 36,73%

Empregados negros (pretos e pardos) - em cargos gerenciais, em relação ao total de cargos gerenciais (%) 8,70% 4,16% 21,67%

Estagiários - em relação ao total de empregados (%) 3,67% 4,89% 4,50%

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 2,52% 2,62% 2,00%

Nº de Empregados portadores de deficiência 35 33 33

b) Remuneração, benefícios e carreira (R$ mil) 2013 2012 2011

Remuneração

Folha de pagamento bruta 70.057 67.131 57.478

Encargos sociais compulsórios 13.613 12.954 11.668

Benefícios

Educação 151 1 6

Alimentação 6.629 5.548 4.652

Transporte 185 212 138

Saúde 4.539 2.869 3.033

Fundação 1.331 1.411 1.008

Outros (Segurança no trabalho, cultura, auxílio-creche e outros) 761 880 958


INDICADORES SOCIAIS INTERNOS


c) Participação nos resultados 2013 2012 2011

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ MIL)z 3.074 2.904 1.593

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 4,38% 4,32% 2,77%

Ações da empresa em poder dos empregados (%) 0,0% 0,0% 0,0%

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

41,20 41,19 18,00

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e bônus) 0,86 1,30 1,30

d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários* Faixas (R$) 2013 2012 2011

Até 3 salários mínimos 73,10% 72,00% 49,53%

De 3 a 5 salários mínimos 13,79% 15,25% 29,74%

De 5 a 10 salários mínimos 8,16% 7,94% 12,68%

Acima de10 salários mínimos 4,94% 4,79% 8,06%

Por categorias (salário médio no ano corrente) - R$

Cargos de diretoria 28.847,36 ND ND

Cargos gerenciais 1.0425 8.712 8.366

Cargos administrativos 2.409 2.176 1.829

Cargos de produção 1.536 1.947 1.943

e) Saúde e segurança no trabalho 2013 2012 2011

Média de horas extras por empregado / ano 215,33 228,10 285,50

*Número total de acidentes de trabalho com empregados 9 11 12

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados 24 45 53

Média de acidentes de trabalho por empregado / ano 0,010 0,014 0,022

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 96,96% 92,85% 87,69%

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

0,00% 0,00% 0,00%

Acidentes que resultaram em morte de empregados e de prestadores de serviço (%) 0,0% 1,78% 4,61%

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados 4,70 5,77 5,82




Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/contratados 9,68 15,65 12,72

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil) - - -

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil) - - -

f) Desenvolvimento profissional 2013 2012 2011

Perfil da escolaridade - discriminar, em %, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 3,67% 2,90% 7,23%

Ensino médio 73,56% 72,76% 72,75%

Ensino superior 21,03% 23,30% 18,36%

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 1,72% 1,00% 1,66%

Analfabetos na força de trabalho (%) - - -

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação por folha de pagamento bruto (%) 0,62% 0,58% 0,10%

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 48 44 2.890

g) Comportamento frente a demissões 2013 2012 2011

Número de empregados ao final do período 870 837 844

Número de admissões durante o período 125 78 132

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) 465,71% 31% 60%

Reclamações trabalhistas

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) 24.114 17.255 14.175

Valor provisionado no passivo 14.615 12.105 429

Número de processos existentes 489 29 38

Número de empregados vinculados nos processos 895 29 38

h) Preparação para a aposentadoria 2013 2012 2011

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 1.331 1.411 1.008

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 862 837 821

Número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria - - -


i) Trabalhadores terceirizados 2013 2012 2011

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 732 689 624

Custo total (R$ Mil) 46.216 67.225 63.810

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho 44,8% 46,5% 42,5%

Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários

Até 3 salários mínimos ND ND ND

De 3 a 5 salários mínimos ND ND ND

De 5 a 10 salários mínimos ND ND ND

Acima de10 salários mínimos ND ND ND

Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):

Ensino fundamental ND ND ND

Ensino médio ND ND ND

Ensino superior, pós-graduação ND ND ND

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 44 38 54

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados 291 3.429 6.268

j) Administradores 2013 2012 2011

Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A) 144 ND ND

Número de diretores (B) 5 7 7

Remuneração e/ou honorários médios A/B 28.847 ND ND

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C) 16 ND ND

Número de Conselheiros de Administração (D) 4 7 7

Honorários médios C/D 4.000 ND ND

*Saúde e segurança do trabalho - Computado acidentes típicos com e sem afastamento. ** Número de diretores e conselheiros até 31 de dezembro de 2013.



FOTOFAVOR INDICAR


CLIENTES E CONSUMIDORES

PERFIL DOS CLIENTES E ESTRUTURA DE ATENDIMENTO

O atendimento na Celtins segmenta-se em três

frentes que representam três unidades gerenciais

responsáveis pelos clientes ligados em Média/Alta-

Tensão (Coordenação de Grandes Clientes), ligados

em Baixa Tensão (Coordenação de Atendimento ao

Cliente) e os vinculados ao Poder Público (Gerência

de Relacionamento com Poderes Públicos). A seg-

mentação visa atender às diferentes necessidades

apresentadas por cada um dos conjuntos.

Cada segmento tem um gestor exclusivo, sendo

que os clientes de Baixa Tensão (BT) possuem à sua

disposição as seguintes facilidades de atendimen-

to:

• Atendimento telefônico 24 horas por dia;

• 139 unidades de atendimento presencial, com

atendimento de 8 horas diárias, 4 horas diárias

e 8 horas semanais de acordo com o número

de unidades consumidoras;

• Atendimento virtual com os principais serviços

e informações;

• Atendimento por SMS, gratuito e disponível

para todas as operadoras telefônicas.

COMUNICAÇÃO

Para comunicar-se com seus clientes e consumi-

dores a Celtins segue as diretrizes estabelecidas

pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;

sua Política de Sustentabilidade e as expectativas

identificadas nas pesquisas de satisfação realizadas

no primeiro semestre pela ABRADEE – Associação

Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica e no

segundo semestre pela Aneel.

O conteúdo da comunicação da Celtins com

seu público externo é:

• Orientação de uso da energia com segurança e

economia

• Serviço e produto

• Publicidade institucional

• Direitos e deveres

• Tarifa

• Programação de desligamentos

• Programa de Eletrificação Rural

• Investimentos e inaugurações de obras

• Eventos

Os principais veículos utilizados para a comu-

nicação da Celtins com seu público externo

são:

• Agências de atendimento

• Rádio

• TV

• Website www.celtins.com.br

• Jornais e revistas impressos

• Conta

• Folhetos e folders

• Cartas e e-mail

• Carro e bicicleta de som

• Outdoors

• Palestras educativas

CANAIS DE RELACIONAMENTO

CALL CENTER

A estrutura do Call Center está em conformidade

com a NR 17 - Norma Regulamentadora nº 17 –

IndicadoresSociais Externos




Ergonomia, além de atender a todos os critérios

estabelecidos pela ANEEL. O atendimento a clien-

tes por meio telefônico está em conformidade com

a Resolução da ANEEL nº 414/2010 e segmenta-se

em frentes:

A) Clientes atendidos em Baixa Tensão:

A operação do Call Center, para clientes atendidos

em BT, possui um quadro médio de 58 Posições

de Atendimento (PAs) no horário de maior movi-

mento.

Este canal recebeu um total de 1.401.241 ligações,

pela linha 0800, sendo estas ligações gratuitas

dentro da área de concessão da Celtins, com aten-

dimento 24 horas por dia, sete dias por semana.

B) Clientes atendidos em Alta Tensão/Média

Tensão:

Este canal atendeu 4.417 ligações, pela linha 0800,

sendo estas ligações gratuitas em qualquer local

do país. O objetivo é garantir a esses clientes um

atendimento diferenciado para suas necessidades

de informações e serviços.

As necessidades e expectativas desses clientes são

identificadas na análise mensal dos relatórios de

faturamento e arrecadação e nas visitas periódicas

dos Gestores de Clientes. A comunicação com os

Grandes Clientes é realizada via site, cartas e reu-

niões presenciais.

C) Clientes portadores de deficiência auditiva

ou de fala:

Atendimento realizado por meio de um aparelho

específico que permite aos clientes, com deficiên-

cia auditiva ou de fala, comunicação com a Celtins,

de acordo com suas peculiaridades.

ATENDIMENTO PERSONALIZADO

A Celtins oferece atendimento presencial em

todos os municípios do Estado. O horário de

atendimento ao público segue os seguintes

critérios:

I - Oito horas semanais em municípios com até

duas mil unidades consumidoras

II – Quatro horas diárias em municípios com mais

de duas mil e até dez mil unidades consumidoras

III – Oito horas diárias em municípios com mais de

dez mil unidades consumidoras.

Em 2013, foram realizados 459.506 atendimentos

por esse canal de atendimento.


AGÊNCIA WEB

A agência web é um canal interativo que permite

aos clientes o autoatendimento pelo site www.cel-

tins.com.br. Em 2013 foram realizados 1.290.191

atendimentos por meio desse canal. Os serviços

disponibilizados são:

• Solicitar religação de UC

• Solicitar desligamento da UC

• Consultar histórico de pagamento

• Consultar histórico de consumo e demanda

simplificado

• Consultar histórico de faturamento (R$)

• Consultar data programada para leitura

• Acompanhar solicitação de serviços

• Alterar telefone e e-mail

• Denúncia de furto

• Lacrar caixa de medição

• Consultar data programada para corte

• Remoção de poste

• Substituir vidro da caixa de medição

• Solicitar poda de árvore

• Recibo de quitação

Em 2013, nos diversos canais, foram realizados

3.116.756 de atendimentos.

O Programa Atendimento Nota 10, com objetivo

de aprimorar o atendimento ao cliente, realizou

ações com foco na motivação e satisfação dos co-

laboradores do Call Center e das Agências. Foram

realizadas capacitações em procedimentos, legisla-

ção setorial e na área comportamental, além de

uma gincana com premiação para os três primeiros

colocados do Call Center e para a melhor equipe

do Call Center e das agências. Após a avaliação

dos indicadores de desempenho, o melhor aten-

dente foi premiado com uma TV.

CERTIFICAÇÃO DE PROCESSOS

A Celtins tem como princípios a ética, a transpa-

rência e o respeito aos seus clientes. A qualidade

e a excelência nos serviços prestados são sempre

buscadas com base nesses valores e no cumpri-

mento da legislação do setor elétrico. A garantia

da qualidade está evidenciada com a certificação

dos processos referentes à coleta, apuração, ges-

tão e envio dos indicadores ao órgão regulador.

Em cumprimento ao requisito legal estabelecido

na resolução normativa REN 414/2010, a empresa

estruturou e executou projeto para a implantação

da norma ISO 10002:2005 e certificação na norma

NBR ISO 9001:2008 dos processos de atendimento

e tratamento de reclamações.

Em 2013 a Celtins teve seus processos recertifi-

cados pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini de

acordo com os requisitos da NBR ISO 9001:2008.Internet41,40%

Call Center41,24%

Agências14,74%

SMS2,62%




Tipo de reclamação Quantidade 2013 PercentualInterrupção do Fornecimento de Energia Elétrica 290.940 92,25%

Variação de consumo 4206 1,38%

Danos elétricos 2658 0,87%

Tensão de fornecimento 2285 0,75%

Apresentação/entrega de fatura 1736 0,57%

Prazos 890 0,29%

Faturas 827 0,27%

Erro de leitura 618 0,20%

Cobrança por irregularidade 473 0,15%

Outros 375 0,12%

Suspensão indevida 199 0,07%

Atendimento 190 0,06%

Tarifas 24 0,01%

Alteração cadastral 22 0,00%

Custo de disponibilidade 3 0,00%

Indisp. agências/postos de atendimento 3 0,00%

Problemas de instalação interna na UC 1 0,00%

Cobrança indevida de atividade acessória 0 0,00%

TOTAL 305.414 100%

RECLAMAÇÕES

Foram recebidas 305.414 reclamações nos vários canais de atendimento. Essas reclamações são estratifi-

cadas de acordo a tipologia estabelecida na Resolução Aneel nº 414/2010, conforme tabela:

SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Para avaliar a satisfação dos clientes, a Celtins uti-

liza-se das pesquisas IASC – Índice Aneel de Satis-

fação do Consumidor, realizada pela Aneel, e da

pesquisa da ABRADEE - Associação Brasileira de

Distribuidoras de Energia Elétrica, ambas realiza-

das com os clientes residenciais urbanos. Os resul-

tados são avaliados e servem de subsídio para a

elaboração de planos de melhoria dos índices de

satisfação.

Em 2013 a Celtins conquistou o prêmio IASC como

melhor distribuidora da Região Norte. Na pequisa

ABRADEE teve crescimento de 4,9 pontos percen-

tuais no ISQP – Índice de Satisfação da Qualidade,

registrando a maior alta na área de Atendimento

ao Cliente (15,6 pontos percentuais).


QUALIDADE DOS SERVIÇOS

DEC e FEC

Houve uma melhora significativa no indicador FEC

com redução de 23,65%. O resultado alcançado

deve-se principalmente à gestão da operação e

manutenção e aos investimentos que foram reali-

zados para a melhoria da qualidade do sistema elé-

trico. Os recursos foram destinados à construção e

ampliação de subestações, construção de linhas de

alta e média tensão, reformas de linhas de média

tensão e substituição/instalação de equipamentos

ligados à rede elétrica. No indicador DEC, houve

um pequeno aumento devido ao fechamento de

um prestador de serviço que atendia a região cen-

tral do Estado do Tocantins e a dificuldades para a

contratação de uma empresa que o substituísse.

COMBATE A PERDAS

Nos últimos anos, a empresa vem investindo no sis-

tema elétrico em busca de melhoria dos indicado-

res operacionais, entre os quais o índice de perdas,

que até 2011, apresentou uma trajetória de queda

significativa. Em 2012, o aumento na geração das

PCH´s Areia e Água Limpa no Estado alavancou as

perdas técnicas da CELTINS, o que motivou o in-

cremento no índice de perdas globais da empresa

em 1,2 p.p., comparado com 2011. Em 2013, fo-

ram obtidos melhores resultados, reduzindo-se em

0,4 p.p. as perdas globais da empresa, devido aos

investimentos nos sistemas de distribuição e nas

ações de recuperação de energia.




Clientes / Consumidores

a) Excelência no Atendimento 2013 2012 2011

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária ( GWh ): % Total

Residencial 32,40% 31,50% 28,90%

Residencial baixa renda 7,30% 6,90% 8,20%

Comercial 19,70% 20,10% 20,10%

Industrial 13,90% 13,60% 14,60%

Rural 9,90% 10,00% 9,70%

Iluminação pública 5,60% 6,10% 6,90%

Serviço público 3,20% 3,40% 3,40%

Poder público 7,80% 8,20% 8,00%

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL 60,70 66,31 -

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entida-des ( ABRADEE) 79,40 70,10 65,20

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas ( Call Center ) 1.469.931 1.572.730

Número de atendimentos nos escritórios regionais 459.506 404.088 525.896

Número de atendimentos por meio da Internet 1.032.439 1.291.333

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas ( % ) 0,6% 0,5% 1,1%

Tempo médio de espera até o início de atendimento ( min. ) 00:04 00:35 00:48

Tempo médio de atendimento ( min. ) 03:14 03:39 04:31

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS


Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa 305.414 279.677 272.242

À ANEEL - agências estaduais / regionais 453 258 302

Ao PROCON 313 316 244

À Justiça 550 524 471

Reclamações - Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 0,3% 0,4% 1,1%

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia ( % ) 0,7% 1,2% 1,2%

Reclamações referentes a interrupções ( % ) 95,2% 93,7% 92,5%

Reclamações referentes à emergência ( % ) ND ND ND

Reclamações referentes ao consumo / leitura ( % ) 1,6% 2,1% 2,1%

Reclamações referentes ao corte indevido ( % ) 0,1% 0,1% 0,1%

Reclamações por conta não entregue ( % ) 0,6% 0,7% 0,9%

Reclamações referentes a serviço mal executado ( % ) 0,1% 0,1% 0,1%

Reclamações referentes a danos elétricos ( % ) 0,9% 1,0% 1,1%

Reclamações referentes a irregularidades na medição ( fraude / desvio de energia ) ( % ) 0,2% 0,1% 0,0%

Outros ( especificar ) ( % ) 0,4% 0,6% 0,3%

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento ( % ) NA NA NA

Até 30 dias ( % ) 87,8% 97,6% 97,3%

Entre 30 e 60 dias ( % ) 11,1% 1,2% 2,2%

Mais que 60 dias ( % ) 1,2% 1,3% 0,5%

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas ( % ) 80,2% 79,8% 77,7%

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes ( % ) 100,0% 100,0% 82,5%

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor 2 ND ND



FORNECEDORES

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO

A avaliação de fornecedores é feita em visitas onde

se observa a estrutura fabril, processos e docu-

mentos, capacidade de produção, organização,

controle de RH, treinamento, saúde financeira,

atendimento ao cliente, etc., de forma a registrar a

capacidade do fornecedor para a entrega de pro-

dutos ou serviços com qualidade, nos prazos solici-

tados e de acordo com as leis trabalhistas vigentes.

Os principais fornecedores são classificados segun-

do critérios de participação de faturamento, nível

estratégico e novos fornecedores.

PRINCIPAIS FORNECEDORES

Os principais prestadores de serviços são convida-

dos a participar de reuniões periódicas para a dis-

cussão de temas como segurança e medicina do

trabalho, meio ambiente, responsabilidade social

e contratos. Os frutos dessas reuniões são com-

partilhados com todas as empreiteiras e servem

de orientação para todos os envolvidos sobre as

melhores práticas de maneira a evitar acidentes e

assegurar a saúde dos trabalhadores.

MONITORAMENTO

A Avaliação de Fornecedores contempla itens re-

lativos à qualidade dos serviços, postura dos em-

pregados perante o cliente, obrigações fiscais e

trabalhistas, condições de trabalho oferecidas aos

empregados (incluindo equipamentos de seguran-

ça) e acidentes de trabalho. A não conformidade

de alguns desses quesitos, dependendo da gravi-

dade e reincidência, geram desde planos de ação

corretivos até o cancelamento do contrato e subs-

tituição do fornecedor.

A Celtins proíbe seus prestadores de serviços, por

meio de cláusulas expressas nos contratos, de utili-

zar trabalho infantil e trabalho forçado e, por meio

de sua área de segurança do trabalho e das áreas

operacionais, realiza fiscalizações em campo, bus-

b) Qualidade técnica dos Serviços Prestados 2013 2012 2011

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora ( DEC ), geral da Empresa - Valor Apurado 38,81 38,52 42,18

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora ( DEC ), geral da Empresa - Limite 34,30 35,22 36,58

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora ( FEC ), geral da Empresa - Valor apurado 17,72 23,17 25,57

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora ( FEC ), geral da Empresa - Limite 26,74 28,16 29,50

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2013 2012 2011

Taxa de Gravidade ( TG ) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária. 12.760 9.122 9.122

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. ND ND ND



cando coibir essas práticas. Em reforço às diver-

sas formas de fiscalização, orientação e controle,

antes de efetuar qualquer pagamento, a empresa

exige dos prestadores de serviços a apresentação

de comprovantes de pagamento de salário e reco-

lhimento de tributos.

CAPACITAÇÃO DE FORNECEDORES

A área de segurança do trabalho promove treina-

mentos direcionados aos colaboradores das em-

preiteiras, abordando diversos temas relacionados

às rotinas de trabalho. Da mesma forma, periodi-

camente, as áreas operacionais realizam reuniões

de trabalho com as empresas para discutir e aper-

feiçoar as técnicas e procedimentos de trabalho. O

desempenho dos prestadores de serviços é avaliado

periodicamente.


Fornecedores

Quanto ao trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2013 2012 2011

Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)

100,0% 100,0% 100,0%

Fornecedores não qualificados (não conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)

ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%)

ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2013 2012 2011

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores 11 2 1

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 191 504 36

*Fornecedores Operacionais.


COMUNIDADE

Investir em projetos da comunidade é, para a Cel-

tins, uma forma de apoiar o desenvolvimento do

Estado. Esses investimentos são focados na edu-

cação; no esporte e no desenvolvimento regional

por meio de projetos que promovem a geração de

renda.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

FEIRAS DE NEGÓCIOS

Com o apoio à realização de feiras de negócios e

eventos, a empresa, além de reforçar eventos tradi-

cionais, incentiva a realização de novos negócios e

o desenvolvimento econômico da sua área de con-

cessão, bem como contribui para o fortalecimento

das associações de classe. São apoiados os maiores

eventos realizados no Estado, destacando-se:

• Fenepalmas – promovida pela Associação Co-

mercial e Industrial de Palmas, a 20ª edição da

feira teve como tema “Inovação”;

• Fenearnos – apoiada pelo sexto ano conse-

cutivo, a Feira de Negócios das ARNOS é um

evento tradicional para os microempresários

da região norte da capital, atendendo cerca de

20 mil pessoas

• Feapa – a Feira de Alimentação e Agricultura

Familiar de Palmeiras do Tocantins proporcio-

na a produtores rurais da agricultura familiar

a oportunidade de produção agroecológica e

sustentável permitindo a consolidação do co-

mércio justo e solidário. A feira está na sua 7ª

edição e recebe o apoio da empresa desde a

primeira.

SELO UNICEF MUNICÍPIO APROVADO

O selo é uma iniciativa do Unicef - Fundo das Na-

ções Unidas para a Infância - para fortalecer polí-

ticas públicas municipais que garantam os direitos

das crianças e dos adolescentes. Realizado em par-

ceria com a Celtins e a Petrobras, o Selo Unicef

busca contribuir para a superação das desigualda-

des e o alcance dos ODM - Objetivos de Desenvol-

vimento do Milênio nas regiões do semiárido e da

Amazônia Legal brasileira. O Selo é um reconheci-

mento aos municípios pela promoção de políticas

de inclusão social, promoção e proteção da criança

e do adolescente. Para conquistar o Selo Unicef,

os municípios aderiram à iniciativa em 2009 com

o compromisso do gestor municipal de avançar na

garantia dos direitos da criança e do adolescente.

Conquistaram o Selo os municípios que melhora-

ram em, pelo menos, 15 dos 33 indicadores dos

eixos de Impacto Social e Gestão de Políticas Pú-

blicas.

Na edição 2009-2012, treze municípios tocanti-

nenses foram certificados com o Selo: Aliança, Bar-

rolândia, Fátima e Formoso do Araguaia receberam

destaque pela redução da taxa de evasão escolar:

Arapoema, Tocantinópolis e Porto Nacional au-

mentaram o número de consultas pré-natal; São

Salvador, Brasilândia e Paraíso reduziram o número

de crianças desnutridas; Rio Sono e Angico redu-

ziram a taxa de mortalidade infantil e Palmas teve

destaque na coleta de lixo. Para a edição 2013-

2016, inscreveram-se 111 municípios, 80% do to-

tal do estado.

O apoio da Celtins ocorre por meio de convênio

com o Unicef, firmado em 2009, para arrecada-

ção de doações dos clientes por meio da fatura de

energia. Os valores arrecadados são investidos em

ações de melhoria das políticas públicas para crian-

ças e adolescentes, nos municípios.




ESPORTES

PROJETO ATLETAS DO FUTURO

Uma parceira entre a Celtins, a AEC- Associação

dos Empregados da Celtins (Gurupi) e SESI - Servi-

ços Social da Indústria proporciona o atendimento

de 100 crianças de 8 a 14 anos, do Setor Aero-

porto, em Gurupi, com aulas de futebol society,

natação e dança, no clube da AEC.

COPA CELTINS DE TÊNIS

Em sua terceira edição o torneio realizado pela

Federação de Tocantinense de Tênis, conta com

a participação de crianças, jovens, adultos e ve-

teranos. São realizados torneios simultâneos, um

aberto no Tênis Clube de Palmas, e um torneio in-

fanto-juvenil com pontuação válida para o ranking

brasileiro da categoria.

PROJETO JOGUE TÊNIS NAS ESCOLAS

Mais de 2,4 mil crianças e adolescentes atendidos

pela AGAB – Associação Gurupiense dos Amigos

do Basquetebol – ganharam mais uma modalidade

esportiva em suas atividades. Esta nova modalida-

de esportiva é resultado de uma parceria com a FTT

– Federação Tocantinense de Tênis – para o apoio

institucional e a capacitação técnica dos professo-

res e com a Celtins para a aquisição dos materiais

necessários para a realização do Projeto.


Comunidade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2013 2012 2011

Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas atividades da empresa.

ND ND ND

Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade.

ND ND ND

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2013 2012 2011

Montante reinvidicado em processos judiciais 10.295 6.347 8.812

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) 3.980 660 1.063

Número de processos judiciais existentes 455 363 349

Número de pessoas vinculadas nos processos 462 368 355

c) Tarifa de baixa renda 2013 2012 2011

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. 98.078 92.844 79.353

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%).

25,2% 23,8% 21,8%

d) Envolvimento da empresa com ação social 2013 2012 2011

Recursos aplicados em educação (R$ Mil) - - -

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) - - -

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) - - 200

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) 177 405 649

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa

177 405 849

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%)

- - -

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécies (%)

100,0% 100,0% 100,0%

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio.

- - -

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%)

1,9% 1,9% 1,9%




GOVERNO E SOCIEDADE

PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS GOVERNAMENTAIS

A Celtins apoia políticas públicas como o Luz Para

Todos e Tarifa Baixa Renda. Em parceria com os go-

vernos federal e estadual, a Celtins vem diminuin-

do as distâncias sociais existentes no país.

TODOS PELA EDUCAÇÃO

O Compromisso Todos Pela Educação é uma alian-

ça de representantes da sociedade civil, da iniciati-

va privada, organizações sociais, educadores e ges-

tores públicos de educação que norteia as ações

educacionais desenvolvidas pela Celtins.

Em 2013 foi distribuído aos colaboradores um

brinde com o objetivo de valorizar a atuação do

professor.

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários.

ND ND ND

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento "baixa renda" (%).

100,0% 100,0% 97,2%

e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esporti-vos etc. (Lei Rouanet) 2013 2012 2011

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) - - 110

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio - - 5

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) - - 30

* Recursos alpicados em ações sociais nclui contribuições ao Fundo da Criança e do Adolescente não publicadas no Balanço Social

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2013 2012 2011

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais, e municipais (R$ Mil)

- - -

Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc)

- 3 3

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil)

- - -

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de recursos destinados aos investimentos sociais (%)

- - 36,5%


OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

A Celtins colabora com o cumprimento das metas dos ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

- realizando ou apoiando ações da sociedade e dos governos. Leva energia elétrica para milhares de famí-

lias da zona rural com o Programa Pertins, do Governo do Tocantins e Luz Para Todos, do Governo Federal.


M ETAS DO M ILÊNIO

Projetos e Ações Desenvolvidas Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Desenvolvimento Regional: Selo UNICEF Município Aprovado, Feiras de Negócios

Liderança e Influência Social: Compromisso Todos Pela Educação, Grupo de Trabalho Abradee

Apoio a Políticas Públicas: Jovem Aprendiz

Projetos da área de Gestão de Pessoas para os Colaboradores: Ginástica Laboral, Campanhas de Vacinação, treinamento, Segurança em primeiro lugar

Esporte: Projeto Atletas do Futuro, Projeto Jogue Tênis nas Escolas

Programas Setoriais: Universalização; Luz para Todos, Tarifa Baixa Renda

Eficiência Energética: Reluz - Eficiência Energética na Iluminação Pública, Luz em Conta – Eficientização Energética em Comunidades de Baixa Renda

1. Erradicar a Extrema Pobreza e a Fome

2. Atingir a Universalização do Ensino Fundamental

3. Promover a Igualdade entre Sexos e a Autonomia da Mulher

4. Reduzir a Mortalidade Infantil

5. Melhorar a Saúde Materna

6. Combater o H IV/Aids, a Malária e Outras Doenças

7. Garantir a Sustentabilidade Ambiental

8. Promover Parceria Mundial pelo Desenvolvimento


PROGRAMA LUZ PARA TODOS (LPT)

O Programa Nacional de Universalização do Acesso

e Uso da Energia Elétrica – Luz Para Todos aten-

de no Tocantins 69.165 unidades consumidoras, o

que representa cerca de 280 mil habitantes bene-

ficiados com esse serviço público essencial. Já fo-

ram investidos cerca de R$ 611 milhões. Em 2013,

foram ligadas 1.927 novas unidades consumidoras

Uma das obras mais importantes do programa Luz

Para Todos em 2013 foi a rede que atende a 217

famílias, na Vila Jardim Belo, localizada no municí-

pio de Babaçulândia, região norte do Estado.

A chegada da energia, segundo os moradores, per-

mitiu a utilização de geladeira, aparelho de som,

televisão e outros equipamentos, melhorando a

vida no local.

Indicadores do Setor Elétrico

UNIVERSALIZAÇÃO

O Programa de Universalização, baseado na Lei nº

10.348 de abril de 2002 e na Resolução ANEEL nº

223, de 29 de abril de 2003, determina o atendi-

Universalização 2013 2012 2011

Metas de atendimento NA NA NA

Atendimentos efetuados ( nº ) NA NA 19.480

Cumprimento de metas ( % ) NA NA NA

Total de municípios universalizados 139 139 139

Municípios universalizados ( % ) 100,0% 100,0% 100,0%

Programa Luz para Todos 2013 2012 2011

Metas de atendimento 4.216 17.971 19.000

Número de atendimentos efetuados ( A ) 1.927 3.380 14.235

Cumprimento de metas ( % ) 45,7% 18,8% 74,9%

mento de novos pedidos de ligações e aumento

de carga sem ônus aos clientes com o consumo

inferior a 50 kWh. A Celtins cumpriu as metas de

universalização na área urbana.


Programa Luz para Todos

Origem dos Recursos Investidos ( R$ Mil ) 2013 2012 2011

Governo Federal Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

19.139 64.245 91.207

Reserva Global de Reversão - RGR

2.944 9.884 14.032

Governo Estadual 2.944 9.884 14.032

Próprios 4.417 14.826 21.048

*Os dados referentes ao número de atendimentos são retirados do sistema e estão de acordo com as informações trimestrais enviadas à ANEEL.


TARIFA BAIXA RENDA

O Programa Tarifa Baixa Renda, instituído pela Lei

10.438 de 26/04/2002, é um benefício concedido

pelo Governo Federal para famílias de baixo poder

aquisitivo, prevendo a aplicação de tarifas de ener-

gia elétrica mais baratas para clientes enquadrados

nesse segmento.

Os critérios de avaliação e concessão do benefício

Baixa Renda nas tarifas de energia elétrica estão

descritos na Resolução ANEEL nº 414/2010.

As unidades consumidoras serão classificadas na

Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que se-

jam utilizadas por:

I – família inscrita no Cadastro Único para Progra-

mas Sociais do Governo Federal – Cadastro Único,

com renda familiar mensal per capita menor ou

igual a meio salário mínimo nacional; ou

II – quem receba o Benefício de Prestação Conti-

nuada da Assistência Social – BPC, nos termos dos

arts. 20 e 21 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro

de 1993; ou

III – família inscrita no Cadastro Único com ren-

da mensal de até três salários mínimos, que tenha

portador de doença ou deficiência cujo tratamen-

to, procedimento médico ou terapêutico requeira

o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou

instrumentos que, para o seu funcionamento, de-

mandem consumo de energia elétrica.

Os descontos são escalonados conforme faixas de

consumo:

• Consumo inferior ou igual a 30 KWh

• Consumo mensal superior a 30 KWh e inferior

ou igual a 100 KWh

• Consumo mensal superior a 100 KWh e infe-

rior ou igual a 220 KWh

• Consumo mensal superior 220 KWh

Tarifa de baixa renda 2013 2012 2011

Número de Domicílios atendidos como "baixa renda" 98.078 92.844 79.353

Total de domicílios "baixa renda" do total de domicílios atendidos ( clientes / consumidores residenciais ) ( % ) 25,17% 23,83% 21,80%

Receita de faturamento na subclasse residencial "baixa renda" ( R$ Mil ) 28.271 27.235 27.502

Total da receita de faturamento na subclasse residencial "baixa renda" em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial % 11,91% 11,23% 12,90%

Subsídio recebido ( ELETROBRÁS ), relativo aos consumidores "baixa renda" ( R$ Mil ) 18.880 17.432 14.886


Outros - - -

Total dos recursos aplicados ( B ) 29.444 98.838 140.318

O&M - - -

Custo médio por atendimento ( B/A ) 15,3 9,9 9,9



PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O PEE - Programa de Eficiência Energética foi ins-

tituído pela Lei Nº 9.991, de 24 de julho de 2000,

com o objetivo de demonstrar à sociedade a im-

portância e a viabilidade econômica de ações de

combate ao desperdício de energia elétrica e de

melhoria da eficiência energética de equipamen-

tos, processos e usos finais de energia.

Programa de Eficientização Energética ( PEE )

Origem dos Recursos - Por classe de Consumido-res (R$ Mil) 2013 2012 2011

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) - - -

Com ônus para o consumidor (B) - - -

Total dos recursos no segmento (C) - - -

Total de unidades atendidas no segmento (D) - - -

Recurso médio por consumidor (C/D) - - -

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 3 108 978


Total dos investimentos no segmento (C) 3 108 978

Total de unidades atendidas no segmento (D) - 10.916 4.886

Recurso médio por consumidor (C/D) - 0,01 0,20

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) - 10.916 4.886

Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) - 0,01 0,20

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) - 8 -


Total dos investimentos no segmento (C) - 8 -

Foram aplicados mais de R$ 94 mil em projetos de

eficiência energética, incluindo a gestão do proje-

to. Os projetos têm por objetivo orientar o uso efi-

ciente da energia elétrica e aumentar a eficiência.

Todos os materiais substituídos em ambos os pro-

jetos foram devidamente descartados de acordo

com as regras estabelecidas pelo CONAMA - Con-

selho Nacional do Meio Ambiente.

INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO


Total de unidades atendidas no segmento (D) - 1 -

Recurso médio por consumidor (C/D) - 8,40 -

Industrial



Total dos investimentos no segmento (C) - - -



Rural






Iluminação pública




Total de KW instalados (F) - - -

Investimento médio por KW instalado (C/F) - - -

Serviço público






Poder público

Sem ônus para o consumidor (A) - 529 -


Total dos investimentos no segmento (C) - 529 -

Total de unidades atendidas no segmento (D) - 4 -

Recurso médio por consumidor (C/D) - 132,20 -




Origem dos recursos (R$ mil)

Tipo de projeto

2013 2012 2011

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios - - -

Recursos investidos de terceiros - - -

Total dos recursos - - -

Educação - conservação e uso racional de energia




Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)




Rural




Total dos recursos em projetos de eficientização energética (R$ MIL)

2013 2012 2011

Sem ônus para o consumidor 3 645 978

Com ônus para o consumidor - - -

Total dos recursos - 645 978

Participação relativa dos recursos em projetos de eficientização energética

Por classes de consumidores

2013 2012 2011

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) - - -

Recursos no segmento "Baixa Renda" sobre Total investido no PEE (%) 100,00% 16,69% 100,00%


Recursos no segmento Comercial sobre o Total investido no PEE (%) - 1,30% -

Recursos no segmento Industrial sobre o Total investido no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Rural sobre o Total investido no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre o Total investido no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Serviço Público sobre o Total investido no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Poder Público sobre o Total investido no PEE (%) - 82,00% -

Por tipos de projetos 2013 2012 2011

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) - - -

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) - - -

Eficientização Energética 2013 2012 2011

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano - - -

Redução na demanda de ponta (em MW) - - -

Custo evitado com a energia economizada - - -

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh) / ano - 1.123 833

Redução na demanda de ponta (em MW) - 1 -

Custo evitado com a energia economizada (R$) - 113.643 140.769

Comercial




Industrial






Rural




Iluminação Pública




Serviço Público




Poder Público

Energia economizada (em MWh) / ano - 316 -


Custo evitado com a energia economizada - 71.688 -

Aquecimento Solar




Eficientização Interna ( na empresa )




TOTAL - 185.331 140.769


PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (P&D) O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tec-

nológico do setor de energia elétrica (P&D) foi ins-

tituído pela Lei Nº 9.991, de 24 de julho de 2000,

com o objetivo de incentivar a busca constante de

inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos

do setor elétrico.

A Celtins investe em projetos de pesquisa e de-

senvolvimento que contribuem para a melhoria



Desenvolvimento de conjunto conector derivação, ferramenta de aplicação e procedimento que possibilite a sua instalação, da escada ou do poste, em redes de média tensão com os condutores energizados.

Categoria Pesquisa Aplicada.

Valor do projeto (R$) 1.332.665,00

Participação da empresa (R$) 1.332.665,00

Valor investido em 2012 (R$) 85.462,88

Empresas parceiras Não se aplica

Objetivo O Objetivo é a contrução e elaboração de novos con-juntos compostos por conectores para execução de derivações de redes de média tensão energizadas, ferramentas e procedimentos operacionais aptos e seguros para sua instalação, tanto pelo eletricista po-sicionado na escada, quanto no poste, com o uso de espora.

Benefícios

Para a concessionária Diminuição de DEF e FEC;

Redução no custo de mão de obra, utilizada para execução da tarefa;

Redução do tempo de atendimento a novos consumidores;

Para a sociedade Disponibiliza o acesso a energia com menor prazo;

Sem interrupção de fornecimento de energia elétrica, quando necessario a ligação de novos clientes;

contínua dos seus processos, para a qualidade do

produto e do serviço oferecido aos clientes e para

a capacitação profissional dos seus colaboradores.

Os projetos de P&D são desenvolvidos em con-

junto com universidades, instituições de pesquisa,

indústrias e consultorias. Contam com uma etapa

de transferência de tecnologia, quando ocorrem

treinamentos e workshops e busca-se alcançar o

retorno do investimento realizado. Os investimen-

tos realizados até dezembro de 2013 por ciclo de

P&D foram mais de R$ 85 mil.


Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico R$ Mil

Por temas de pesquisa (manual de P&D - ANEEL)

Meta 2013 2012 2011

Eficiência Energética (A) - 9 62

Fonte renovável ou alternativa (B) - - -

Meio Ambiente (C) - - -

Qualidade e confiabilidade (D) - - -

Planejamento e operação (E) - - -

Supervisão, controle e proteção (F) - - -

Medição (G) - - -

Transmissão de dados via rede elétrica (H) - - -

Novos materiais e componentes (I) 85 - -

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

- - -

Total de Investimentos em P&D (K) 0,0 9,4 61,6

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%)

85% 100,00% 100,00%

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alterna-tiva (B) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Prote-ção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%) - - -

Recursos aplicados em Novos Materiais e Compo-nentes sobre Total investido em P&D (K) (%) 100,00% - -

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

- - -


INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO


CAPÍTULO 5

Dimensão Ambiental


DIMENSÃO AMBIENTAL

Gestão Ambiental

A gestão ambiental da Celtins é orientada pelos

compromissos assumidos em sua Política de Sus-

tentabilidade e pelo SGASST - Sistema de Gestão

Ambiental, Saúde e Segurança do Trabalho.

SGASST - SISTEMA DE GESTÃO AMBIEN-TAL, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO O SGASST é orientado pelas normas internacionais

NBR ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007. O es-

copo do sistema inclui todas as atividades da Cel-

tins e objetiva a gestão dos impactos ambientais e

riscos à saúde e segurança, visando:

• Trabalhar em busca da melhoria contínua das

condições da saúde e segurança no trabalho e

da preservação do meio ambiente.

• Assegurar o atendimento aos requisitos legais

que impactam diretamente na saúde e segu-

rança do colaborador e no meio ambiente.

• Eliminar ou minimizar riscos associados às ati-

vidades das empresas para os colaboradores e

comunidade.

• Estabelecer uma imagem responsável da orga-

nização perante os colaboradores e a comuni-

dade.

IMPACTOS, CICLO DE VIDA E PRESERVA-ÇÃO AMBIENTAL

A Celtins desenvolve suas atividades de forma am-

bientalmente responsável, cumprindo com a legis-

lação vigente estabelecida pela ANEEL – Agencia

Nacional de Energia Elétrica, e atua em conformi-

dade com as exigências ambientais das legislações

federal, estadual e municipal.

PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

A empresa mantém investimentos em materiais e

tecnologias ambientalmente adequados que resul-

tam na diminuição da pressão decorrente da explo-

ração dos recursos naturais e consequentemente

na preservação de espécies vegetais e animais.

• Cabos multiplexados

A empresa adotou como padrão a instalação de

cabos multiplexados e atualmente conta com 28%

da rede de distribuição de baixa tensão na área ur-

bana composta por este tipo de condutor. Além de

reduzir a quantidade de desligamentos, com a uti-

lização desta tecnologia, a empresa obtém ganhos

como menor risco de acidentes com a população,

menor interferência com a realização de poda na

arborização urbana, assim como a garantia de so-

brevivência de espécies, desde micro-organismos,

até animais e plantas.

• Cruzeta Ecológica

Em 2013, foram utilizadas aproximadamente

20.274 unidades de cruzetas no sistema de distri-

buição de energia produzidas a partir da recicla-

gem de polietileno e bagaço de cana de açúcar,

substituindo assim as cruzetas de madeira, dimi-

nuindo o impacto negativo à flora e fauna.

• Poste de Fibra de Vidro

Utilizado para instalação em locais considerados de

difícil acesso como topos de morros e áreas alaga-

das. Por apresentar maior leveza e durabilidade em

relação ao poste de concreto, tem o seu transporte

facilitado, dispensa abertura de novos acessos e o

uso de máquinas para transportar e instalar. É con-

siderado sustentável também devido à sua compo-

sição de fibra de vidro, que é um material reciclá-

vel, além do fato de as matérias-primas utilizadas

na sua fabricação não liberarem produtos tóxicos


que agridem o meio ambiente.

• Revisões preventivas

São realizadas revisões preventivas em todos os

veículos da frota conforme a orientação do fabri-

cante visando diminuir o impacto da emissão de

poluentes, bem como reduzir o número de inter-

venções corretivas e aumentar o tempo de dispo-

nibilidade dos veículos. Além disso, a Coordenação

de Transporte acompanha a evolução da malha

rodoviária (construção e asfaltamento das estra-

das de terra), permitindo o melhor planejamento

da rota dos veículos, para o controle do consumo

de combustível, redução da emissão de gases po-

luentes na atmosfera, diminuição da manutenção

e consequentemente, menor geração de resíduos.

Pneus e baterias automotivas substituídas são dei-

xados nos revendedores, que os encaminham para

os respectivos fabricantes.

• Infraestrutura

Dentre os investimentos em infraestrutura, foram

realizadas melhoria e adequações das instalações

da empresa, principalmente nas instalações de

acondicionamento de equipamentos, com intuito

de evitar a contaminação do meio ambiente com

hidrocarbonetos.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

A Celtins manteve o processo de regularização do

licenciamento ambiental dos empreendimentos

em operação, licenciando os prédios administrati-

vos e operacionais locados em Palmas.

Empreendimentos novos são licenciados conforme

legislação, na sua maioria junto ao órgão ambien-

tal estadual, com o Relatório de Controle Ambien-

tal - RCA e Plano de Controle Ambiental – PCA.

MONITORAMENTO AMBIENTAL

A gestão dos impactos ambientais do processo de

distribuição de energia é realizada por meio do mo-

nitoramento das ações e atividades de operação da

empresa, com fiscalizações junto às obras, pales-

tras de mobilização, integração de novos colabo-

radores e conscientização ambiental de próprios e

terceiros, evitando futuros passivos ambientais.

GESTÃO DE RESÍDUOS

Em atenção à Política Nacional de Resíduos Sóli-

dos, que criou a responsabilidade compartilhada, a

Celtins desenvolve a gestão dos resíduos das suas

atividades. Atua na conscientização e mobilização

dos colaboradores evitando respectivos impactos

ambientais que os resíduos possam causar ao pla-

neta, caso o descarte seja feito de forma irregular.

Foram encaminhados, em 2013, para destruição

térmica aproximadamente 19 mil litros de óleo iso-

lante contaminado; cooprocessadas 16 toneladas

de resíduos sólidos, EPIs e EPCs; recicladas três mil

unidades de lâmpadas fluorescentes e 1.352 uni-

dades de frascos de tinta em aerosol.

O processo de logística reversa foi mantido. Foram

encaminhados aos fabricantes para reaproveita-

mento e reciclagem, aproximadamente 370 cartu-

chos de tonner e 118 quilos de pilhas/baterias de

06 volts. Sucata ferrosa, de medidores de energia,

cabos, chaves, dentre outros materiais, também

foram destinados para a reciclagem.

A empresa desenvolve também, campanha de co-

leta de óleo de cozinha junto aos colaboradores,

encaminhando o material para reciclagem, da mes-

ma forma que papel e papelão, após serem separa-

dos de outros resíduos.

DIMENSÃO AMBIENTAL


DIMENSÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Programa de Educação Ambiental envolve os

colaboradores da empresa, terceirizados e a co-

munidade, visando visam fomentar a consciência

ambiental dos participantes.

NA EMPRESA

Desde 2008 são mantidas atividades de educação

ambiental para colaboradores. Em 2013, 31,03%

dos colaboradores próprios foram envolvidos em

treinamentos ou palestras de educação ambiental.

Dentre os treinamentos realizados destacam-se

as reuniões com os colaboradores e o dia de in-

tegração, quando os novos colaboradores têm o

primeiro contato com os compromissos ambientais

assumidos pela empresa e a documentação a ser

seguida nos processos.

O tema meio ambiente tem pontuado as reuniões

das equipes de líderes, empreiteiras e os eventos

como:

SIPAT - SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

Realizada uma vez por ano nas unidades da empre-

sa com a discussão de temas relacionados à saúde

e à segurança do trabalhador e ao meio ambiente.

SEMANA DA SUSTENTABILIDADE

Realizada em junho, aborda as ações de sustenta-

bilidade da Celtins e integra a comemoração ao dia

do Mundial do Meio Ambiente, com atividades de

conscientização ambiental, segurança do trabalho

e saúde.

CUIDE DO SEU MUNDO

Essa campanha interna de consumo consciente

tem como finalidade contribuir com a preserva-

ção dos recursos naturais e minimizar os impactos

ambientais das atividades da Celtins. A campanha

mobiliza os colaboradores a utilizar de forma cons-

ciente água e energia nas unidades administrativas,

buscando alcançar a mudança de comportamento.

NA COMUNIDADE

A educação ambiental para a comunidade é fei-

ta com palestras que orientam sobre o consumo

consciente de energia elétrica além da apresenta-

ção de situações de uso adequado, riscos e perigos

da eletricidade. O público-alvo são alunos de esco-

las públicas e particulares de todo o Tocantins.

Outra iniciativa de educação ambiental é a realiza-

ção de campanha contra queimadas na zona rural

que impactam as linhas de energia elétrica.

POLÍTICAS E PROCESSOS DE GESTÃO AMBIENTAL

Em conformidade com a sua Política de Sustenta-

bilidade e com o SGASST - Sistema de Gestão Am-

biental, Saúde e Segurança do Trabalho, a Celtins

manteve participação nos seguintes fóruns de dis-

cussões de políticas públicas municipal e estadual:

• Conselho Deliberativo da APA - Área de

Preservação Ambiental Serra do Lajeado

• Conselho Deliberativo da Área de APA -

Preservação Ambiental das Nascentes de Ara-

guaína

• CADESG - Conselho Municipal de Meio Am-

biente e Desenvolvimento Sustentável de Gu-

rupi


• Conselho Municipal de Meio Ambiente de

Palmas

• FELC - Fórum Estadual de Lixo & Cidadania

• CIEA - Comissão Interinstitucional de Educa-

ção Ambiental

• Comissão Estadual de Recursos Hídricos

APOIOS E PARCERIAS

• Semana Estadual da Água em parceria com

a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvi-

mento Sustentável e outras entidades, objetiva

a sensibilizar a população sobre a importância

do uso racional da água. É desenvolvida em

diversas cidades do Estado, e inclui palestras,

vídeos educativos, teatro e blitz educativa;

• 7ª Semana do Meio Ambiente de Palmas e

18ª Semana do Meio Ambiente do Tocan-

tins;

• Projeto Travessia da Ilha do Bananal de

Bike, que promove o ciclismo de forma cons-

ciente como esporte, locomoção e lazer. Aos

moradores da ilha, os participantes distribuem

roupas, livros, revistas, brinquedos, e kits de

higiene bucal, além de palestras sobre saúde

para complementar o lema “Esporte, Ciclismo

e Cidadania”.

• Apoio à feira de Alimentação e Agricul-

tura Familiar de Palmeiras do Tocantins

– Feapa, com objetivo de fortalecer a produ-

ção da agricultura familiar, cultura alimentar e

práticas sustentáveis. O evento envolve vários

setores da sociedade, membros da colônia de

pescadores, entidades civis, eclesiásticas, go-

vernamentais e diversas associações.

DIMENSÃO AMBIENTAL


DIMENSÃO AMBIENTAL

a) Recuperação de áreas degradadas Meta 2013 2012 2011

Àrea preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em há). ND ND ND

Àrea preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%). ND ND ND

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha). ND ND ND

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km). 2.316,25 2.130,27 1.724,56

Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área urbana 28,00% 26,14% 22,00%

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipa-mentos e redes protegidas). (R$ Mil) 1.050 899 959

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental - - -

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 2 - -

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. (R$ Mil) - - -

b) Geração e tratamento de resíduos Meta 2013 2012 2011

Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes). 2.044 1.924 2.011

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes). ND ND ND

Efluentes

Volume total de efluentes ND ND ND

Volume total de efluentes com tratamento ND ND ND

Percentual de efluentes tratados (%) ND ND ND

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) ND ND ND

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa. ND ND ND

INDICADORES AMBIENTAIS


Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico) ND ND ND

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) 5,0 18,7 5,7

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos). 1,59% 1,59% 1,59%

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos). 29,05 26,41 24,57

c) Manejo de resíduos perigosos Meta 2013 2012 2011

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel). NA NA NA

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa. 85,96% - -

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras NA NA NA

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.) (R$ mil) 177 257 36,228

d) Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organiza-ção Meta 2013 2012 2011

Consumo total de energia por fonte:

hidrelétrica (em kWh) 4.062.595 3.434.305 3.196.239

combustíveis fósseis NA NA NA

fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) NA NA NA

Consumo total de energia (em kWh) 4.062.595 3.434.305 3.196.239

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 0,00229 0,00217 0,0022

Consumo total de combustíves fósseis pela frota de veículos da empresa/Km rodado.

diesel 0,129 0,143 0,140

gasolina* 0,108 0,094 0,100

álcool* 0,108 0,094 0,100

gás natural NA NA NA

DIMENSÃO AMBIENTAL


Consumo total de água por fonte (m³)

abastecimento (rede pública) 6.796,0 6.764,6 10.306,0

fonte subterrânea (poço) ND ND ND

captação superficial (cursos d'água) NA NA NA

Consumo total de água (em m³) 6.796,0 6.764,6 10.306,0

Consumo de água por empregado (em m³) 7,81 8,54 12,95

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ Mil) ND ND ND

e) Origem dos produtos - material de consumo Meta 2013 2012 2011

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido. ND 100,00% 100,00%

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro etc. ). ND 11,97% 11,97%

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros).** ND 100,00% 100,00%

f) Educação e conscientização ambiental Meta 2013 2012 2011

Educação ambiental - Comunidade - Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 270 354 328

Percentual de empregados treinados nos progra-mas de educação ambiental / total de emprega-dos. 31,03% 44,69% 41,21%

Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento. 0,059 0,019 0,030

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND

Educação ambiental - Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. 6 8 3

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. ND ND ND

Número de alunos atendidos. 352 86 176

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão. ND ND ND

Número de professores capacitados. - - -

DIMENSÃO AMBIENTAL


Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. - - -

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. ND ND ND

Número de alunos atendidos. - - -

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão. ND ND ND

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND

g) PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de ener-gia Meta 2013 2012 2011

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa. - 10.916 4886

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda.

- 11,76% 6,16%

Número de equipamentos eficientes doados. - 21.101 8.899

Número de domicílios atendidos para ade-quação das instalações elétricas da habita-ção.

- - -

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. - - -

PEEs Aquecimento solar (R$ mil) - - -

Número de sistemas de aquecimento solar instalados. - - -

PEEs Gestão Energética Municipal (R$ mil) - - -

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal. - - -

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão. - - -

h) P&D voltados ao meio ambiente Meta 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) - - -

Número de patentes registradas no INPI - - -

i) Cultura, esporte e turismo Meta 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) - - 200

j) Saúde Meta 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) - - -

* Por se tratar de veículos Flex foi considerada a mesma média para gasolina e álcool.** Os itens que outrora eram sub-produtos de madeira foram substituídos por materiais alternativos.

DIMENSÃO AMBIENTAL


CAPÍTULO 6

ANEXOS


ANEXOS

BALANÇOS SOCIAIS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

31/12/13 31/12/12

1. Base de Cálculo R$ R$

Receita Líquida (RL) 673.368 758.528

Resultado Operacional (RO) (183.168) (31.114)

Folha de Pagamento Bruta (FPB) 70.057 67.131

% sobre % sobre

R$ FPB RL R$ FPB RL

2. Indicadores Sociais Internos

Alimentação 6.629 9,5 1,0 5.548 8,3 0,7

Encargos sociais compulsórios 13.613 19,4 2,0 12.954 19,3 1,7

Previdência privada 1.331 1,9 0,2 1.411 2,1 0,2

Saúde 4.539 6,5 0,7 4.297 6,4 0,6

Segurança e medicina no trabalho 572 0,8 0,1 670 1,0 0,1

Educação 151 0,2 - 137 0,2 -

Capacitação e desenvolvimento profissional 438 0,6 0,1 252 0,4 -

Auxílio-creche 108 0,2 - 87 0,1 -

Participação dos empregados nos lucros ou resultados 3.074 4,4 0,5 2.904 4,3 0,4

Participação dos administradores no resultado - - - - - -

Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária - - - - - -

Vale-transporte - excedente 185 0,3 - 212 0,3 -

Outros benefícios 81 0,1 - 123 0,2 -

30.721 43,9 4,6 28.595 42,6 3,7

% sobre % sobre

R$ RO RL R$ RO RL

3. Indicadores Sociais Externos

Educação - - - - - -

Cultura - - - - - -

Saúde e saneamento - - - - - -

Esporte e lazer - - - - - -

Combate à fome e segurança alimentar - - - - - -

Doações/contribuições 177 (0,1) - 405 (1,3) 0,1

Subtotal 177 (0,1) - 405 (1,3) 0,1

Programas Sociais:Programa Nacional de UniversalizaçãoLuz para Todos 32.271 (17,6) 4,8 99.699 (320,4) 13,1

Subtotal 32.271 (17,6) 4,8 99.699 (320,4) 13,1

Total de contribuições para a sociedade 32.448 (17,7) 4,8 100.104 (321,7) 13,2

Tributos (excluídos encargos sociais) 208.209 (113,7) 30,9 230.965 (742,3) 30,4

Total Indicadores Sociais Externos 240.657 (131,4) 35,7 331.069 (1.064,0) 43,6


% sobre % sobre

R$ RO RL R$ RO RL

4. Indicadores AmbientaisInvestimentos relacionados com a produção/operação da empresaFundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 1.152 (0,6) 0,2 1.132 (3,6) 0,1

Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) 576 (0,3) 0,1 566 (1,8) 0,1

Programa de Eficiência Energética - PEE 2.750 (1,5) 0,4 2.830 (9,1) 0,4

Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 1.152 (0,6) 0,2 1.132 (3,6) 0,1

Total de investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 5.630 (3,0) 0,9 5.660 (18,1) 0,7 Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( X ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a 100%

( X ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

31/12/2013 31/12/20125. Indicadores do Corpo Funcional (*)

(em unidades)

(em unidades)

Nº de empregados no final do período 870 837

Escolaridade dos empregados:

Superior e pós-graduação 198 183

Ensino médio 640 612

Ensino fundamental 32 42

Faixa etária dos empregados:

Abaixo de 30 anos 292 280

De 30 até 45 anos (exclusive) 462 535

Acima de 45 anos 116 22

Nº de admissões durante o período 125 82

Nº de empregados desligados no período 105 93

Nº de mulheres que trabalham na empresa 199 190

% de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº total de mulheres 2,01% 2,29%

% de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº total de gerentes 17,39% 20,00%

Nº de negros que trabalham na empresa 475 377

% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de negros 0,42% 0,27%

% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de gerentes 8,70% 4,17%

Nº de empregados portadores de deficiência física 35 34

Nº de dependentes 1.730 1.465

Nº de estagiários 32 43

Nº de empregados terceirizados/temporários 732 689

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*) 31/12/13 METAS 2014

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 41,20 41,20

Número total de acidentes de trabalho 18 0

ANEXOS


Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção ( X ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção ( X ) direção e gerências


Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências


( X ) todos(as) + CIPA

( ) direção e gerências


( X ) todos(as) + CIPA

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá

( X ) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

( X ) todos(as) empregados(as)

( ) direção ( ) direção e gerências


A participação dos lucros ou resultados contempla:





Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

( X ) são exigidos

( ) não serão considerados

( ) serão sugeridos

( X ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( X ) apoia ( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá

( X ) apoiará ( ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 2.034

no Procon 313

na Justiça 550

na empresa 2.161

no Procon 313

na Justiça 550

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100%

no Procon 35%

na Justiça 13%

na empresa 100%

no Procon 35%

na Justiça 13%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 31/12/2013: R$ 261.507 Em 31/12/2012: R$ 418.621

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

86,60% governo20,07% colaboradores(as)

0,00% acionistas53,10% terceiros-59,77% retidoo

66,90% governo 10,34% colaboradores(as)

0,00% acionistas 27,79% terceiros

-5,03% retido

7. Outras Informações

a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticas atendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.

b) Negros - inclui negros e pardos, homens e mulheres.

c) (*) Informações não auditadas.

Demonstração Complementar ao Relatório da Administração.

ANEXOS


RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2013

Elaboração:

Companhia de Energia Elétrica do

Estado do Tocantins - Celtins

Coordenação Geral:

Gerência de Comunicação e Responsabilidade Social

Agradecimento:

A todos que colaboraram na elaboração deste

relatório

Edição:

Maria Tereza Rodrigues

Revisão de Texto:

Zenilda Drumond

Projeto Gráfico:

TV1

Diagramação:

Agência Public Propaganda e Marketing

Fotos:

Acervo Celtins, Banco de Imagens Celtins, Ricardo

Teles e Marcio Di Pietro

www.celtins.com.br