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Dia 5 de Janeiro tomaram posse os novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Sines, eleitos no passado dia 30 de Novembro. A cerimónia decorreu na Igreja Matriz de Sines e contou com a presença do Bispo da Diocese de Beja, Dom António Vitalino Dantas, e de vários membros de outras Misericórdias do distrito de Setúbal. Antes da tomada de posse os cerca de 100 convidados tiveram oportunidade de visitar a obra de construção do novo lar de idosos da Instituição, o “Prats Sénior”. Os corpos gerentes agora empossados vão exercer funções entre 2013 e 2015 e mantêm Jorge Ruas (Continua na página 3) II Concerto “Santa Causa” II Concerto “Santa Causa” pág. 14 pág. 14 NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS TOMAM POSSE DESTAQUES Outubro Novembro Dezembro 2012 RENASCER boletim informativo Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 40 Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org Natal na Misericórdia Natal na Misericórdia pág. 4 pág. 4 À Conversa com… António Francisco À Conversa com… António Francisco pág. 8 pág. 8

RENASCER 40

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Boletim Informativo Nº40. Edição de Outubro, Novembro e Dezembro de 2012.

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Page 1: RENASCER 40

Dia 5 de Janeiro toma‐

ram  posse  os  novos 

órgãos sociais da San‐

ta  Casa  da Misericór‐

dia  de  Sines,  eleitos 

no passado dia 30 de 

Novembro.  A  cerimó‐

nia decorreu na  Igreja 

Matriz de Sines e con‐

tou  com  a  presença 

do  Bispo  da  Diocese 

de Beja, Dom António 

Vitalino  Dantas,  e  de 

vários  membros  de 

outras  Misericórdias 

do distrito de Setúbal.  

Antes  da  tomada  de 

posse os cerca de 100 

convidados  tiveram 

oportunidade  de  visi‐

tar a obra de constru‐

ção  do  novo  lar  de 

idosos  da  Instituição, 

o “Prats Sénior”. 

Os  corpos  gerentes 

agora  empossados 

vão  exercer  funções 

entre  2013  e  2015  e 

mantêm  Jorge  Ruas (Continua na página 3) 

II Concerto “Santa Causa”II Concerto “Santa Causa” pág. 14pág. 14

NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS TOMAM POSSE DESTAQUES

Outubro 

Novembro 

Dezembro 

2012 

RENASCERb o l e t i m i n f o r m a t i v o

Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 40 

Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org 

Natal na MisericórdiaNatal na Misericórdia pág. 4pág. 4

À Conversa com… António FranciscoÀ Conversa com… António Francisco pág. 8pág. 8

Page 2: RENASCER 40

No dia 05/01/2013 completaram‐

se  três  anos  sobre  a  tomada  de 

posse  desta Mesa  Administrativa 

e  restantes Órgãos  Sociais. Como 

principais  objectivos  de mandato 

tínhamos  definido:  procura  de 

soluções de melhoria contínua no 

que  diz  respeito  ao  bem‐estar  e 

conforto dos utentes; melhorias e 

transformações  nas  instalações; 

reestruturação  e  personalização 

dos  serviços;  candidaturas  para 

novos  equipamentos;  formação 

contínua  dos  colaboradores; 

workshops  e  formação  específica 

para as chefias, sobretudo na área 

da  gestão,  a  fim  de melhorar  as 

competências no serviço prestado 

aos utentes e garantir a sustenta‐

bilidade de Misericórdia. 

Apesar  da  difícil  conjuntura  eco‐

nómica  dos  últimos  anos,  conse‐

guimos cumprir com estes objecti‐

vos, bem como outros que  foram 

sendo definidos em cada Plano de 

Actividades anual. 

O novo mandato que agora se ini‐

cia, insere‐se num período, infeliz‐

mente,  repleto  de  incertezas  e 

anúncios de mais restrições e difi‐

culdades  que  se  reflectirão  na 

vida  de  todos  portugueses,  res‐

tringindo  seguramente  as  suas 

capacidades financeiras e estabili‐

dade no emprego, além de dificul‐

tar  a  sustentabilidade de  institui‐

ções  e  empresas,  reflectindo‐se 

de forma gravosa nas receitas das 

Misericórdias. 

Obviamente  que  não  podemos 

negar a nossa preocupação, senão 

seriamos  levianos  ou  incautos, 

pois  de  certeza  irá  obrigar‐nos  a 

reformular  a  nossa  orientação  e 

reestruturar  a nossa organização, 

de  forma  a esquecermos  vícios e 

hábitos  supérfluos  e  investirmos 

em práticas mais úteis e optimiza‐

das,  novas  atitudes,  evitando 

sempre o desperdício.  

Claro  que  temos  confiança  nas 

nossas  capacidades  para  enfren‐

tarmos  os  desafios,  tanto  mais 

que  a  construção  do  novo  Lar  é 

mais  um motivo  que  temos  para 

alimentar  a  nossa  dinâmica  e 

sinergias, embora com o respecti‐

vo acréscimo de endividamento a 

ele associado. 

Mesmo assim, temos como ambi‐

ção a concretização dos seguintes 

objectivos: conclusão do novo Lar 

Prats  Sénior  e  a  sua  abertura  ao 

público; selecção e reestruturação 

dos  serviços  e  pessoal  com  o 

enquadramento  das  actividades 

no  Prats  Sénior;  melhoria  contí‐

nua  no  desempenho  dos  colabo‐

radores e prestadores de serviços; 

elaboração  de  novos  projectos 

para Creche e outros equipamen‐

tos de  igual  interesse, para even‐

tuais  candidaturas  aos  fundos 

europeus; continuação de melho‐

rias na organização e controlo dos 

procedimentos,  de  contratos, 

prestações de  serviços e  aprovei‐

tamento de  recursos, de  forma  a 

conseguir‐se uma redução de cus‐

tos eficiente e controlada.  

Alargar o acompanhamento social 

e  humanitário  a  um maior  leque 

de utentes e  tentar  atingir a  sus‐

tentabilidade da Misericórdia. 

A  nossa  atitude  terá  de  ser  de 

contenção e moderação enquanto 

durar  a  política  de  austeridade 

anunciada, procurando por  todos 

os meios  evitar  que  as  eventuais 

quebras  se  repercutam  na  quali‐

dade de prestação de serviços aos 

utentes. 

Temos de  ter presente que cerca 

de 85% das actuais admissões de 

utentes  são  de  pessoas  muito 

dependentes,  exigindo,  por  isso, 

mais assistência e mais competên‐

cia, o que se reflecte no acréscimo 

dos  custos.  Também  com  o  evo‐

luir  da  sociedade,  aumentam  as 

exigências de qualidade das  insti‐

tuições,  famílias e utentes,  verifi‐

cando‐se  uma  incompatibilidade 

com as receitas cada vez menores 

comparativamente aos custos.  

Por tudo  isto, embora não se avi‐

zinhem  tempos  fáceis,  continua‐

mos a acreditar que temos capaci‐

dade  para  contornar  os  obstácu‐

los  e  continuarmos  a  evoluir  na 

qualidade  técnica e humana e no 

“saber  fazer melhor”, em prol do 

bem‐estar  e  conforto  dos  nossos 

utentes e colaboradores. 

Gostaria  de  deixar  uma  mensa‐

gem,  que  além  de  esperança, 

incentive o espírito de  fraternida‐

de,  mais  humanização,  mais 

empenho  e  dedicação,  de  dar 

mais exigindo menos, pois só com 

a  ajuda  e  colaboração  de  todos, 

internos e externos, é que conse‐

guiremos manter a sustentabilida‐

de da Misericórdia.  

Manifestar  também  gratidão  a 

todos aqueles que ao  longo deste 

último  mandato,  Órgãos  Sociais, 

Voluntariado,  Entidades,  Amigos 

da Misericórdia, todos os técnicos 

e  colaboradores,  que  com  a  sua 

generosa  contribuição  se  empe‐

nharam em fazer o seu melhor. 

Aos utentes e familiares peço des‐

culpa se esperavam mais de nós e 

não  conseguimos  fazer  melhor. 

Acreditem  que  a  nossa  missão 

não é fácil, mas o nosso objectivo 

é  podermos  ser  em  cada  dia  um 

pouco melhores que ontem. Para 

isso  também  contamos  com  a 

paciência,  compreensão,  tolerân‐

cia e colaboração de todos. 

Termino, pedindo a Deus e à Nos‐

sa Senhora das Misericórdias que 

nos  ajudem  nesta  nossa  Missão 

de,  com  caridade,  solidariedade, 

humanismo e competência, aliviar 

o sofrimento dos que mais de nós 

precisam. 

 

Um grande BEM‐HAJA  

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES  

Periodicidade  Trimestral  

Número  40  

Edição Outubro| Novembro | Dezembro 2012 

Director Luís Maria Venturinha de Vilhena  

Redacção  Rita Camacho  

Revisão de Texto  José Mouro, Rita Camacho  

Fotografia Ricardo Batista, Rita Camacho, Sulcor 

Grafismo | Montagem | Paginação  Ricardo Batista, Rita Camacho  

Tiragem  300 exemplares  

Depósito legal  325965/11  

Distribuição  Gratuita 

Ficha Técnica

RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o

BALANÇO E OBJECTIVOS

Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines

ED

ITO

RIA

L

Page 3: RENASCER 40

da Silva como Presidente da Assembleia‐

Geral, Luís Venturinha de Vilhena como 

Provedor e José Luís Batalha como Presi‐

dente  do  Conselho  Fiscal.  Ao  todo,  22 

elementos, 11 efectivos e 11 suplentes, 

compõem  os  órgãos  sociais  da Miseri‐

córdia,  distribuídos  pela  Assembleia‐

Geral, Mesa  Administrativa  e  Conselho 

Fiscal.  

(Continuação da página 1)

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS TOMAM POSSE

Assembleia‐Geral Presidente: Jorge Manuel Patrício Ruas da Silva Secretário: Filipe Alexandre Anacleto Raposo Vogal: Gracinda Maria Marques Pereira Guedes Suplentes:  Maria da Luz Santos Gonçalves António Joaquim Venturinha Abílio Torcato Valadas Raposo  

Mesa Administrativa Provedor: Luís Maria Venturinha de Vilhena Vice‐Provedor: João Fernando Matos Vinagre Tesoureiro: Maria do Céu Jesus Fonseca Afonso Secretário: Carlos Alberto do Rio Salvador Vogal: Ana Maria Vilhena Pereira 

Suplentes:  António Manuel Serra Dias António Castello Branco Lobo de Vasconcellos António José Vaz Candeias António Agostinho Teixeira Lourenço José Fernandes Pereira  

Conselho Fiscal Presidente: José Luís Martins Batalha Secretário: José Manuel Arsénio Vogal: Eduardo Manuel Romano Moutinho Suplentes:  José António Cordeiro Porfírio Horácio Silva Catarino Álvaro Pereira Correia 

Órgãos Sociais eleitos

Composição da nova Mesa Administrativa da Misericórdia 

Visita à obra do “Prats Sénior” 

Discurso do Provedor na Igreja Matriz 

Page 4: RENASCER 40

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

NATAL NA MISERICÓRDIA Chegado o mês de Dezembro é tempo de celebrar o Natal, 

época de paz, alegria e união entre famílias. A Misericórdia 

de Sines comemora esta época do ano com várias activida‐

des que envolvem utentes, familiares, colaboradores, 

voluntários, órgãos sociais e a própria comunidade. Não 

faltam as decorações natalícias, as trocas de presentes e de 

cartões, a Ceia de Natal, as músicas cantadas pelo Grupo 

Coral e a presença do Pai Natal, que obrigatoriamente visi‐

ta todas as respostas sociais da Instituição.   

 

Durante o mês de Dezembro várias turmas da Escola 

EB23 Vasco da Gama de Sines visitaram os utentes da 

Santa Casa da Misericórdia e presentearam‐nos com 

músicas de Natal. Os alunos além de cantarem, toca‐

ram  flauta e assim animaram os  idosos nesta quadra 

natalícia. 

No dia 14 de Dezembro realizou‐se no Salão Social o 

tradicional Jantar de Natal dos colaboradores da Insti‐

tuição,  no  qual  estiveram  presentes  membros  dos 

órgãos  sociais.  Os  colaboradores  da  Misericórdia 

puderem assim conviver e celebrar o Natal, num  jan‐

tar onde não faltou a animação musical. 

Dia 19 de Dezembro foi a vez de todos os utentes des‐

frutarem da Festa de Natal organizada especialmente 

para  eles.  Este  ano,  além das  actuações de utentes, 

Voluntários e do Grupo Coral, a festa foi abrilhantada 

pela actuação do ilusionista Mário Ribeiro. 

Dia 20 de Dezembro, durante a tarde, o Grupo Coral 

da Misericórdia visitou os Lares e o Centro de Dia da 

Instituição,  levando  cânticos de Natal  aos  idosos da 

Santa Casa. 

Page 5: RENASCER 40

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

Dia 21 de Dezembro, durante a tarde, foram distribuí‐

dos  bolos‐rei  a  todos  os  funcionários,  voluntários  e 

membros do Grupo Coral da SCMS.  

O Provedor Luís Venturinha procedeu à entrega desta 

singela lembrança de Natal. 

Também no dia 22 antecipou‐se a Ceia de Natal dos 

utentes,  num  jantar  que  contou  com  a  presença da 

maioria  dos  órgãos  sociais  da  Misericórdia.  Nessa 

mesma noite foram também distribuídos presentes a 

todos os idosos da Misericórdia. 

Este ano a empresa Reboport – Sociedade Portuguesa de Reboques Marítimos, S.A. asso‐

ciou‐se à Santa Casa Misericórdia de Sines nas comemorações de Natal. Assim, no dia 19 de 

Dezembro os  colaboradores  desta  empresa  assistiram  à  Festa  de Natal  da  Santa  Casa  e 

trouxeram um presente simbólico para todos os utentes. Além disso, a Reboport ofereceu 

também material desportivo para as aulas de ginástica dos idosos e patrocinou o lanche de 

Natal e a actuação do ilusionista Mário Ribeiro. 

A Reboport existe desde 2002, está  sediada em Sines e é a empresa concessionária do  serviço de  reboques e 

amarração de navios no Porto de Sines, contando nos quadros com cerca de 60 trabalhadores. A Reboport opera 

24 horas por dia e está certificada pela norma de qualidade ISO 9001‐2008.  

OBRIGADO REBOPORT!

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As celebrações natalícias terminaram dia 7 de Janeiro, 

com  a  comemoração  do Dia  de  Reis. Nesse dia  um 

grupo de utentes da Misericórdia  cantou as  Janeiras 

em vários espaços comerciais da cidade, anunciando 

o nascimento de Jesus e desejando a todos Um Feliz 

Ano  Novo.  No  final  realizou‐se  um  lanche  especial 

proporcionado pelas ofertas dos comerciantes. 

As restantes valências da Misericórdia, Lar “A Âncora”, 

C.A.V.  “Mãe Sol”, C.A.T.  “Porto D’Abrigo” e  Infantário 

“Capuchinho  Vermelho”  também  comemoraram  o 

Natal  com  algumas  iniciativas pontuais nas  respecti‐

vas  instalações. Organizaram‐se  jantares, distribuição 

de presentes e pequenas festas. Os meninos do Lar “A 

Âncora”  foram mesmo convidados a decorar, de  for‐

ma personalizada,  a  árvore de natal da Refinaria de 

Sines.  

A Misericórdia agradece também a todos os que ajuda‐

ram a  Instituição nesta época natalícia, nomeadamen‐

te,  J. P.  Ferreira,  Talho Romão,  Frutas Barata, Padaria 

Lino da Silva, Makro  ‐ Cash and Carry, Aviludo ‐ Indús‐

tria  e  Comércio  de  Produtos  Alimentares,  Higisines  ‐ 

Produtos de Higiene e Limpeza, Anceral  ‐ Comércio de 

Sistemas  de  Higiene,  Panificadora  de  Santo  André, 

Administração do Porto de Sines e Repsol YPF.  

AGRADECIMENTO

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

PUB 

Page 7: RENASCER 40

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

Ao  longo  dos  últimos  3 

anos  os  órgãos  sociais  da 

Misericórdia  concretiza‐

ram várias medidas com o 

objectivo  principal  de 

melhorar  a qualidade dos 

serviços  prestados  pela 

Instituição.  Assim,  foram 

reestruturados  e  centrali‐

zados  alguns  serviços, 

passando  a  existir  uma 

maior delegação de pode‐

res nos seus responsáveis. 

Em  simultâneo  todos  os 

serviços  foram  informati‐

zados,  privilegiando‐se  a 

comunicação  digital  e  foi 

implementado  o  registo 

biométrico.  Os  colabora‐

dores  da  Instituição  tive‐

ram  direito  a  novo  farda‐

mento, acesso a acções de 

formação especializadas e 

a cuidados de saúde a bai‐

xo custo.  

Na  Instituição  foram  tam‐

bém  criados  novos  servi‐

ços, entre eles o Gabinete 

de Psicologia, o Serviço de 

Fisioterapia,  o  Serviço  de 

Saúde, a Farmácia  Interna 

e  o  Banco  de  Voluntaria‐

do.  Os  órgãos  sociais 

apostaram  ainda  na  cria‐

ção  da  Loja  Social 

“Sinergia  Solidária”,  do 

Serviço  de  Teleassistência 

e da Cantina Social.  

O  sector  das  compras/

aprovisionamento  foi 

outra das grandes apostas 

destes  corpos  gerentes, 

com o objectivo de  renta‐

bilizar  investimentos, e de 

renegociar e  implementar 

a utilização de novos pro‐

dutos,  que  permitem 

maior  conforto  aos  que 

residem na Instituição.  

Em  termos  de  infra‐

estruturas,  verificou‐se  a 

mudança  de  instalações 

do  Centro  de Dia. A  cozi‐

nha,  o  refeitório  do  Lar 

Prats  e  a  Lavandaria/

Rouparia foram remodela‐

dos e  foram  feitas melho‐

rias  no  Salão  Social  de 

modo a colmatar deficiên‐

cias acústicas. O Infantário 

“Capuchinho  Vermelho” 

mudou  de  instalações, 

funcionando agora no Edi‐

fício Ancorope,  tendo  em 

vista  a  construção  do 

“Prats  Sénior”,  um  novo 

equipamento com capaci‐

dade  para  no máximo  80 

utentes.  Além  de  tudo 

isto,  foram  também  exe‐

cutadas  pequenas  obras 

de  melhoramento  no  Lar 

“A Âncora”, e nos Centros 

“Porto  D’Abrigo”  e  “Mãe 

Sol”.  

Durante  o  último manda‐

to foi inaugurada a Galeria 

de Provedores, foi lançado 

o Livro de Mérito da Insti‐

tuição  e  instituiu‐se  a 

homenagem  a  todas  as 

funcionárias  que  comple‐

tem  25  anos  de  serviço. 

Foi  ainda  relançado  o 

Boletim  Informativo 

“Renascer”,  publicado  tri‐

mestralmente, e a Miseri‐

córdia criou um programa 

de  rádio,  emitido  sema‐

nalmente na Rádio Sines.  

No  funcionamento  diário 

da  Instituição  verificou‐se 

uma aposta na humaniza‐

ção  dos  cuidados  e  uma 

maior dinâmica a nível das 

actividades  lúdicas  e  de 

entretenimento,  que 

envolvem  agora  outras 

entidades,  bem  como  a 

comunidade  em  geral.  A 

higiene  e  segurança  tam‐

bém  não  foram  esqueci‐

das,  verificando‐se  uma 

aposta  na  sinalização,  na 

criação  de  saídas  de 

emergência  e  na  criação 

de  um  projecto  de  Segu‐

rança Contra Incêndios.    

3 ANOS DE MANDATO

Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines 

TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00

Obras do Lar Prats Sénior (Janeiro de 2013) 

Page 8: RENASCER 40

António  Francisco,  de  93 

anos, nasceu no dia 9 de 

Abril  nos  arredores  de 

Sines, mais  precisamente 

na  Casa  dos  Pinheiros, 

situada  no  lugar  da 

Gamela. Decorria então o 

ano  de  1919  e  António 

Francisco veio  fazer parte 

de uma  família de gentes 

do  campo  que,  segundo 

ele,  habitava  uma  casa 

grande,  apesar  de  ter 

apenas  três  divisões.  Em 

redor da casa, o que não 

faltava,  era  terreno  para 

cultivar.  

A  infância  de  António, 

passada  junto  das  irmãs, 

tios  e  avós,  ficou  desde 

logo  marcada  por  duas 

perdas: «O meu pai mor‐

reu  quando  eu  tinha  6 

meses  e  a  minha  mãe, 

infelizmente,  também 

faleceu  cedo  demais, 

quando eu tinha 6 anos. A 

partir daí, eu e as minhas 

irmãs,  fomos  criados 

pelos  nossos  tios.»  Antó‐

nio  Francisco  era  o mais 

novo  dos  quatro  irmãos 

e, apesar de tudo, mante‐

ve o contacto com as suas 

três  irmãs.  «Os  tios  com 

quem  fui  viver  moravam 

perto  da  casa  dos  meus 

pais assim como da nossa 

restante família, o que fez 

com  que  mantivesse  o 

contacto  com  as  minhas 

irmãs.  Os meus  tios  tra‐

balhavam  muito,  tinham 

sempre  que  fazer,  mas 

tratavam‐me  bem.  Nem 

me  lembro  de  se  terem 

zangado comigo uma úni‐

ca  vez,  apesar  da minha 

tia  ser  ‘malina’. Por  volta 

dos meus  seis anos, altu‐

ra  em  que  fui  viver  com 

eles,  ocupava  o  tempo 

com  algumas  brincadei‐

ras  e  a  fazer  qualquer 

“mandado”  que  fosse 

necessário.» Aos 13  anos 

António  Francisco  come‐

çou  a  trabalhar  como 

“gente  grande”, mas  ain‐

da  assim  os  tios  deram‐

lhe  a  oportunidade  de 

aprender  a  ler  e  a  escre‐

ver.  «Aos  13  anos  entre‐

garam‐me  dois  bois  para 

trabalhar.  Foi uma  tarefa 

complicada  para  mim 

porque  os  animais  não 

eram  mansos,  mas  com 

ajuda  de  uns  criados  dei 

conta  do  recado  e  não 

tardou  muito,  os  bois 

estavam  capazes  de 

lavrar.  E  apesar  de  ter 

começado  a  trabalhar 

cedo, os meus tios permi‐

tiram  que  aprendesse  a 

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

Á CONVERSA Á CONVERSA COMCOM... ... António FranciscoAntónio Francisco

Page 9: RENASCER 40

ler  e  a  escrever.  Ia  um 

professor  lá  a  casa  que 

me  ensinava.  Á  escola 

não  fui porque não havia 

nenhuma  lá  perto  e 

naquele  tempo  tínhamos 

que  ajudar  a  família.  Já 

em  adulto,  quando  fui 

trabalhar  para  perto  de 

uma  oficina  em  Santiago 

do Cacém, é que treinei a 

minha  leitura  e  a minha 

escrita.  Todos  os  dias  lia 

lá o jornal.»  

Aos  23  anos  António 

Francisco  casou,  apesar 

de,  segundo  ele,  ter 

namorado  pouco.  «A 

minha mulher era 6 anos 

mais nova que eu e mora‐

va também nos arredores 

de  Sines.  Conheci‐a  nos 

bailes  através  de  um 

cunhado meu.  Quando  a 

pedi em namoro ela acei‐

tou,  mas  disse‐me  logo 

‘aceito  o  teu  pedido  de 

namoro, mas  tens de  ir a 

minha  casa!’  Assim  fiz, 

depois  disso,  casámos 

com direito a festa e tudo, 

e acabámos por ficar  jun‐

tos  mais  de  60  anos.  E 

não  tenho  dúvidas  em 

dizer  que  foi  um  casa‐

mento  feliz.  Apesar  da 

minha  mulher  ter  assim 

um  ‘bocadinho  de  génio’, 

entendemo‐nos  sempre 

bem.» Um ano depois de 

casar  e  já  com  um  filho 

pequeno,  António  foi 

viver  para  a  Ribeira  da 

Azenha,  no  concelho  de 

Odemira, e por lá se man‐

teve  cerca  de  16  anos. 

«Na  Ribeira  da  Azenha 

trabalhava igualmente no 

campo.  Semeava  trigo, 

milho  e  tudo o que  fosse 

preciso.  Semeava  para  o 

gasto da casa e se sobras‐

se  alguma  coisa,  vendia. 

A minha esposa era dona 

de  casa  e  como  a  nossa 

fazenda  tinha  um  pouco 

de  cortiça,  posso  dizer 

que  vivíamos  bem  e  até 

tínhamos  uma  criada, 

para nos ajudar.» 

Com  cerca  de  40  anos, 

António e a família deixa‐

ram  a  Ribeira  da  Azenha 

com o principal propósito 

de permitir que o seu úni‐

co filho tivesse um acesso 

facilitado  à  escola.  «Na 

Ribeira  da  Azenha  era 

mais  difícil  para  o  meu 

filho  seguir  os  estudos, 

por  isso  optámos  por  vir 

morar  para  Santiago  do 

Cacém,  mas  nunca  perdi 

o  contacto  com a Ribeira 

da  Azenha.»  Para  tal,  foi 

fundamental  a  carta  de 

condução.  «Tirei  a  carta 

de  condução  antes  de 

fazer  40  anos  e  por  isso 

estive um mês em Lisboa. 

Só  lá  é  que  se  tirava  a 

carta.  Lembro‐me  que 

naquela  altura  muito 

pouca gente tinha carta e 

carro.  Eu  conduzi  até  ter 

perto de 90 anos e posso 

dizer que me safei sempre 

bem. Era bom condutor e 

nunca  tive  nenhum  aci‐

dente.  Se  calhar  se  hoje 

fosse  experimentar,  acho 

que ainda conseguia con‐

duzir.» 

Dos  tempos  de  antiga‐

mente  António  Francisco 

recorda  os  bailes,  algu‐

mas  festas  e  um  jeito 

diferente  de  viver.  «No 

outro  tempo,  os  bailes 

eram  feitos  nos  montes. 

Arranjava‐se alguém para 

tocar,  vendia‐se  café, 

aguardente  e  vinho  e  a 

malta  divertia‐se.  Mas 

isto  era  mais  no  Verão, 

porque no Inverno o serão 

passava‐se  ‘de  roda  do 

lume’!  Era  também  um 

hábito vir todos os anos à 

Festa  da  Senhora  das 

Salas.  A  minha  tia  fazia 

questão,  ou  não  fosse  o 

nome  dela  Maria  das 

Salas.  Eram  outros  tem‐

pos,  as  pessoas  eram 

mais  amigas  umas  das 

outras e havia mais convi‐

vência. Hoje já quase nem 

se  diz  bom  dia  a  quem 

passa por nós. E além dis‐

so,  vivia‐se  sem  grandes 

mordomias.  Criávamos 

porcos  e  galinhas,  e  na 

maior  parte  das  ocasiões 

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

António Francisco em pequeno 

António Francisco na companhia de outros utentes da Santa Casa 

Page 10: RENASCER 40

10 

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

comíamos  papas  à  refei‐

ção.» Apesar de reconhe‐

cer  que  os  tempos  de 

hoje  são  muito  diferen‐

tes,  a  saudade  não  faz 

parte  do  seu  estado  de 

espírito.  «Ter  saudade 

para  quê?  Não  posso 

mudar  as  coisas,  nem 

ficar  mais  novo.  A  única 

coisa que sinto falta é dos 

tempos  de  lavoura.  Fazia 

esse  trabalho  com  gos‐

to.» 

Ao  longo  da  conversa  a 

memória  nem  sempre 

ajudou António Francisco, 

que  ainda  assim  passou 

em  revista  93  anos  de 

existência. Além da histó‐

ria  de  vida  até  aqui  des‐

crita,  as  lembranças  per‐

mitiram recordar os jogos 

às escondidas, as vindas a 

Sines  para  ‘beber  um 

copo’, o  facto de  ter  tido 

a  possibilidade  de  ajudar 

alguns  pobres  e  o  traba‐

lho  duro  e  nem  sempre 

recompensado  devida‐

mente. António Trabalha‐

va  durante  6  dias  por 

semana,  sem  direito  a 

férias.  Talvez  por  isso, 

quando  questionado 

sobre  as  boas  recorda‐

ções da  sua  vida  respon‐

de,  divertido,  que  foi  o 

ano  em  que  casou.  «No 

ano  do  meu  casamento 

trabalhei  pouco  e  talvez 

esse  tenha  sido o melhor 

ano  da  minha  vida.  O 

meu  sogro  tinha  lavoura, 

mas  tinha um  filho  e um 

criado  que  trabalhavam 

com ele, por  isso sobrava 

pouco trabalho para mim. 

Foi um belo ano, em que 

deu para descansar.» 

Actualmente  António 

Francisco  reside  no  Lar 

Prats  da  Santa  Casa  da 

Misericórdia  de  Sines. 

Esta  passou  a  ser  a  sua 

casa há cerca de 3 anos e 

o  ter  ficado viúvo  foi um 

factor  determinante  nes‐

ta  opção.  «Fiquei  muito 

triste  quando  enviuvei, 

principalmente  porque 

pensei  que  a  minha 

mulher  não  estava  assim 

tão  doente.  Achava  que 

ela  ainda  ia  viver  alguns 

anos.  Depois  da  minha 

esposa  falecer vivi  com o 

meu  filho durante 6 anos 

até  que  decidimos  a 

minha vinda para cá. Não 

estava mal em casa, mas 

andava  esmorecido. Aqui 

também  gosto  de  estar, 

não  tenho  razão  nenhu‐

ma das funcionárias, brin‐

co  com  elas,  dou  as 

minhas voltinhas e de vez 

em  quando  participo  nas 

actividades da  casa. Só é 

mais  aborrecido  quando 

chove,  porque  não  se 

pode sair.» Sobre o futuro 

António  Francisco  hesita, 

e  não  sabe  bem  o  que 

dizer,  apenas  deseja  que 

tudo corra como até aqui, 

que  todos o  tratem bem, 

tal  como ele  trata  toda a 

gente.  

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António Francisco na companhia da irmã 

Page 11: RENASCER 40

11 

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

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Page 12: RENASCER 40

VISITA DO PARTIDO SOCIALISTA

12 

BREVES DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO

No dia 10 de Novembro, a Comissão Política Concelhia do PS 

Sines reuniu com a Mesa Administrativa e alguns técnicos da 

Instituição. Foi feita a caracterização da  instituição e das suas 

diferentes  valências,  apresentados  os  principais  projectos  e 

dificuldades. Através desta visita, foi possível à Concelhia Local 

do PS o contacto directo com a realidade da Santa Casa, que 

desempenha  um  papel  importante  no  apoio  a  quem  mais 

necessita. Foi também ocasião para o grupo visitar alguns dos 

Lares e dar a conhecer o andamento da obra do “Prats Sénior”, 

o novo lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Sines.  

No dia 5 de Dezembro comemora‐se o Dia Internacional 

do  Voluntariado.  A  Misericórdia  de  Sines,  com  o  seu 

Banco de Voluntariado em  funcionamento desde 2011, 

assinalou a data no dia 8 de Dezembro, com a actuação 

do grupo de música popular “Falta Um”. Este grupo, com 

cerca de 10 elementos, actuou na  Instituição de  forma 

voluntária e presenteou os utentes com várias músicas 

tradicionais, grande parte delas de  tradição alentejana. 

Os voluntários da Misericórdia  também  estiveram pre‐

sentes neste pequeno concerto, que  terminou com um 

lanche convívio entre todos os presentes. 

Actualmente integram o Banco de Voluntariado da Mise‐

ricórdia  25  elementos,  que  colaboram  em  diferentes 

actividades e em diferentes  sectores, entre os quais, a 

animação  sociocultural,  a  Loja  Social  ou  o  Infantário 

“Capuchinho Vermelho”.  

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES Avenida 25 de Abril, n.º 2 Apartado 333 7520‐107 SINES 

Site: www.scmsines.org Email: [email protected]  

Provedoria Tel. 269630462 | Fax. 269630469  Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00  

Secretaria Tel. 269630460 | Fax. 269630469  Email: [email protected] Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00  

 

Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐17h00  

Infantário “Capuchinho Vermelho” Telem. 967825287  Email: [email protected]  Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45  

Outros Contactos: Animação: [email protected]  Gabinete de Informação: 

gab‐[email protected]  Gabinete de Psicologia: gab‐[email protected]  Recursos Humanos: 

[email protected]  

Informações Úteis

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

Page 13: RENASCER 40

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

13 

CANTINA SOCIAL ENTRA EM FUNCIONAMENTO

Como  forma  de  apoiar 

situações de carência ali‐

mentar urgentes, a Santa 

Casa  da Misericórdia  de 

Sines  tem  em  funciona‐

mento  desde  início  de 

Novembro  a  Cantina 

Social.  Este  novo  serviço 

consiste  na  disponibiliza‐

ção de refeições a  indiví‐

duos  ou  famílias  caren‐

ciadas, de  forma gratuita 

ou mediante o pagamen‐

to de um valor simbólico 

que pode  ir, no máximo, 

até 1 euro por refeição. 

Actualmente a Misericór‐

dia apoia 25 utentes atra‐

vés  da  Cantina  Social, 

prevendo‐se  que  este 

número  possa  aumentar 

a curto prazo. Os benefi‐

ciários  da  Cantina  Social 

têm entre 25 e 60 anos, e 

são  preferencialmente 

idosos  com baixos  rendi‐

mentos,  famílias  expos‐

tas  ao  fenómeno  do 

desemprego  ou  com 

filhos  a  cargo  e  pessoas 

com  deficiência  ou  com 

dificuldade  em  ingressar 

no mercado de  trabalho. 

Considerando  algumas 

particularidades  que 

atingem os novos pobres 

e  para  acautelar  a  sua 

privacidade,  as  refeições 

são disponibilizadas para 

consumo  no  domicílio 

dos beneficiários.  

A Cantina Social da Mise‐

ricórdia  surgiu  na 

sequência de um progra‐

ma  de  emergência  ali‐

mentar  protocolado  e 

comparticipado  pelo 

Governo,  que  se  renova 

sucessivamente  pelo 

período de um ano. Este 

novo projecto foi concre‐

tizado  sem  qualquer 

investimento, maximizan‐

do‐se  assim  os  recursos 

existentes  na  Misericór‐

dia. 

PARTICIPAÇÃO EM TORNEIO DE BOCCIA Dia  3  de  Dezembro  a 

Federação Portuguesa de 

Desporto  para  Pessoas 

com  Deficiência  organi‐

zou na  FIL,  em  Lisboa,  a 

final  do  Torneio  de  Boc‐

cia Sénior da Área Metro‐

politana  daquela  cidade. 

Integrado  nas  comemo‐

rações  do  Ano  Europeu 

do  Envelhecimento  Acti‐

vo  e  da  Solidariedade 

entre Gerações, este  tor‐

neio contou com a parti‐

cipação de  atletas de 14 

municípios,  entre  eles  o 

de  Sines,  através  de 

representantes  da  Santa 

Casa  da  Misericórdia. 

Cinco  utentes  participa‐

ram no torneio, por equi‐

pas  e  a  nível  individual, 

concorrendo  com  atletas 

de  outras  Misericórdias. 

Foi  a primeira  vez que  a 

Santa Casa da Misericór‐

dia de Sines se fez repre‐

sentar  numa  prova  des‐

portiva,  dando  assim  a 

oportunidade  aos  uten‐

tes  de  demonstrarem 

aquilo  que  treinam 

semanalmente  na  Insti‐

tuição. 

O  objectivo  do  Boccia  é 

colocar as bolas de cor o 

mais  perto  possível  de 

uma bola alvo, que é lan‐

çada  estrategicamente 

no  início  do  jogo.  Não 

existe  limite  de  idade 

para  a  prática  desta 

modalidade,  tratando‐se 

de  um  jogo  misto  que 

pode ser  jogado por pes‐

soas  portadoras  ou  não 

de dificuldades  físicas ou 

motoras.  

Os idosos da Santa Casa em competição 

Page 14: RENASCER 40

II CONCERTO “SANTA CAUSA” No dia 23 de Novembro realizou‐se 

no Salão Social da Misericórdia o II 

Concerto  “Santa  Causa”  organiza‐

do  com  o  objectivo  de  divulgar  o 

trabalho  desenvolvido  semanal‐

mente  pelo  Grupo  Coral  da  Insti‐

tuição. Á semelhança do que acon‐

teceu o ano passado, este concerto 

contou com a participação da psi‐

cóloga Eva Zambujo e de Elisa Gal‐

vão,  antiga  estagiária  da  Institui‐

ção.  

Maria  Alice,  cantora  popular  resi‐

dente  na  região,  foi  a  convidada 

especial  deste  concerto,  tendo 

apresentado  ao  público  algumas 

das  suas  músicas  que  fizeram 

sucesso    ao  longo  de mais  de  30 

anos de carreira. 

O  Grupo  Coral  da  Misericórdia 

existe  desde  1992  e  desde  Outu‐

bro de 2011 que ensaia com regu‐

laridade,  às  sextas‐feiras  à  tarde, 

sob  orientação  de  Eva  Zambujo. 

Actualmente,  cerca de 25 pessoas 

compõem o Grupo Coral, que nos 

últimos  tempos  tem  cativado 

novos elementos.  

Habitualmente  o  Grupo  Coral  da 

Misericórdia  de  Sines  interpreta 

músicas tradicionais, a maior parte 

delas  com  raízes  alentejanas.  Do 

seu  repertório  fazem  parte  can‐

ções alusivas a Sines e outras reti‐

radas  do  Cancioneiro  Alentejano. 

Ocasionalmente,  o  Grupo  Coral  

interpreta  outro  género  de músi‐

cas,  até  mesmo  algumas  delas 

escritas na língua inglesa.  

14 

RENASCER 

bo le t im in fo rmat i vo

Page 15: RENASCER 40

15 

 

bo le t im in fo rmat i vo RENASCER 

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E-mail: [email protected]

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Entre dia 8 e 27 de Outubro, duas 

voluntárias  polacas  estiveram  na 

Santa  Casa  da  Misericórdia  de 

Sines a desenvolver actividades de 

trabalhos manuais com os utentes. 

À  Semelhança  do  que  aconteceu 

em  Julho último,  estas  voluntárias 

vieram  a  Portugal  ao  abrigo  de 

uma  parceria  com  a  Associação 

Prosas  –  Universidade  Sénior  de 

Sines, que integra o projecto comu‐

nitário  “Carnation”.  Este  projecto 

promove  o  voluntariado  sénior  e 

insere‐se num programa mais vas‐

to, denominado  “Grundtvig  – Pro‐

mover  a  Educação  ao  Longo  da 

Vida”. O objectivo deste programa 

é cuidar afectivamente de pessoas 

debilitadas  ou  carenciadas  e  foi 

exactamente  isso  que  as  voluntá‐

rias  fizeram durante as 3  semanas 

que estiveram em Sines,  junto dos 

associados do Prosas e dos utentes 

da Misericórdia de Sines. Estiveram 

envolvidos nesta actividade não só 

os idosos dos lares e centro de dia, 

mas também as crianças do Lar de 

Rapazes  “A  Âncora”.  Durante  o 

tempo que  estiveram  em  Sines  as 

voluntárias  ensinaram  os  utentes 

da Santa Casa a fazer decorações e 

postais de Natal.  

VOLUNTÁRIOS DA POLÓNIA NOVAMENTE NA SANTA CASA

As voluntárias polacas e os utentes da Santa Casa 

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16 

RENASCER 

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AGRADECIMENTO  

O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. 

Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informati‐vo, assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez 

mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores. Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores!  

 

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Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15   7520‐219 SINES Tel.: 269633014    Fax: 269633015 

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