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Distribuição gratuita Ano X - n° 116 - Junho 2013 - www.cotripal.com.br revista Distribuição gratuita Alimentos funcionais sabor, aroma e, de brinde, saúde Receita: Hambúrguer de atum com aveia Pecuária: Segredos da silagem Entrega dos prêmios da promoção Festa Premiada

Revista Atualidades Cotripal nº116

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    Ano X - n 116 - Junho 2013 - www.cotripal.com.br

    revista

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    Alimentos funcionaissabor, aroma e, de brinde, sade

    Receita:Hambrguer

    de atum com aveia

    Pecuria:

    Segredos da

    silagem

    Entrega dos

    prmios da promoo

    Festa Premiada

  • 02

    Carpe diem mesa

    Editorial

    Envie comentrios e sugestes sobre

    nossos veculos de comunicao: revista, pro-

    grama de rdio e folhetos promocionais. Seu

    recado pode aparecer publicado, aqui, nas prxi-

    mas edies.

    Contato: [email protected]

    Equipe de Comunicao e Marketing

    da Cotripal

    Horcio, poeta e filsofo romano da antiguidade, escreveu a um

    amigo chamado Leucono um conselho que tem ecoado a todo mundo

    em todas as geraes. Este conselho se resume na expresso latina

    carpe diem, que significa colha o momento presente. Em outras pala-

    vras, Horcio argumentava que ningum tem qualquer garantia sobre o

    que vir amanh e, por isso, o ideal viver da melhor forma possvel o

    dia de hoje. Desse modo, alm de desfrutar o que h de bom na vida ao

    no adi-la, a pessoa tambm estabelece condies que aumentam as

    chances de um amanh melhor.

    Passados dois mil anos, o pensamento do poeta romano tem se

    transformado, finalmente, em filosofia popular. A frmula simples, mas

    inteligente: Se o dia de hoje for aproveitado com responsabilidade, o de

    amanh ter maiores possibilidades de ser melhor. Assim, as pessoas

    esto investindo cada vez mais naquilo que pode proporcionar prazer no

    presente sem comprometer a sua qualidade de vida em longo prazo.

    E a cincia tem respondido de diversas formas a essa

    demanda. Uma delas se expressa na pesquisa dos chamados alimentos

    funcionais. Tudo que precisamos para ter uma vida saudvel, do ponto

    de vista biolgico, encontra-se disposio na natureza. Ento,

    devemos conhecer as propriedades benficas daquilo que vai mesa

    de modo a encontrar prazer em cada refeio e, de brinde, nutrir o corpo

    para que esteja bem e potencialize a nossa qualidade de vida.

    O equilbrio, portanto, est em saber desfrutar a vida com

    responsabilidade, aproveitar o presente sem prejudicar o futuro, colher o

    dia de hoje sem deixar de plantar para o amanh. Naquilo que tange o

    mbito nutricional, temos como forte aliada a cincia dos alimentos.

    Basta deixar as desculpas de lado, buscar informaes a respeito e

    fazer as pazes com a comida... Enfim, basta praticar mesa o bom

    conselho de Horcio: Carpe diem.

    junho 2013

    COTRIPAL AGROPECURIA COOPERATIVA

    Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000

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    Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088

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    CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Presidente: Germano Dwich

    Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer

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    Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke,

    Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann.

    CONSELHO FISCAL

    Efetivos: Carlos Andr Schmid, Cezar Augusto Mello de Oliveira

    e Lino Carlos Breitenbach .

    Suplentes: Germano Nesio Feiden, Lorinei Gianluppi

    e Afonso Doneda..

    REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

    EDITOR RESPONSVEL

    Marco Andr Regis.

    EXPEDIENTE

    Comunicao e Marketing Cotripal.

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    Charlei Haas e Valdoir do Amaral.

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    Gislaine Windmller

    Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916.

    REVISO

    Vincius Dill Soares.

    CONTATO

    Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061

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    Cotaes e preos de segunda a sexta 8h20

    Rede Colinas FM 88.7

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    Atualidades Cotripal: sbado 7h40

    Rdio Sulbrasileira AM 1320

    Atualidades Cotripal de segunda a sexta 7h02

    Sbado: 7h02 e 11h

    Rdio Blau Nunes AM 1210

    Atualidades Cotripal: sbado 11h40

  • SojaO ms de maio foi de alta volatilidade na

    Bolsa de Chicago, com a cotao oscilando,

    fortemente, entre US$ 13,69 e US$ 15,10 o

    bushel, o que representou um aumento de

    10%.

    Os principais fatores dessa alta foram:

    - Estoques apertados nos Estados Unidos,

    com mercado fsico muito disputado prmi-

    os altos e escassez de oferta.

    - Atrasos no plantio da prxima safra norte-

    americana, devido ao excesso de umidade

    no solo, alm da perspectiva de que esse

    problema possa acarretar menor produtivida-

    de.

    - Os atrasos nos embarques no Brasil e a

    greve dos porturios na Argentina ajudaram a

    dar suporte cotao.

    No cenrio interno, a alta ocorrida no dlar

    tambm ajudou na alta dos preos.

    O preo pago ao produtor subiu de R$ 53,04

    para R$ 60 a saca.

    MilhoA cotao na Bolsa de Chicago variou entre

    US$ 6,33 e US$ 6,66 o bushel, uma alta de

    5% no ms.

    A previso de uma grande safrinha e a pers-

    pectiva de bom volume de oferta do cereal

    deixaram o mercado praticamente estvel.

    No cenrio interno, a alta ocorrida na Bolsa

    de Chicago evitou que os preos cassem

    ainda mais.

    Se o mercado continuar nesse patamar, em

    algumas regies do Brasil a interveno do

    governo federal ser necessria, atravs da

    aquisio de milho, para no aviltar mais o

    preo.

    O preo pago ao produtor ficou em R$ 22,02 a

    saca.

    .

    TrigoA cotao na Bolsa de Chicago oscilou entre

    US$ 6,80 e US$ 7,23 o bushel, encerrando o

    ms em US$ 7,05 o bushel.

    O mercado teve uma leve melhora. No lado

    da demanda estava a maior procura pelo

    trigo, por parte da indstria moageira do Para-

    n e Santa Catarina. J o lado da oferta foi

    marcado pelo pouco interesse de comerciali-

    zao, por parte do produtor.

    Os leiles dos estoques pblicos efetuados

    pela Conab (Companhia Nacional de Abaste-

    cimento) tiveram maior procura, principal-

    mente no estado do Paran, o que deu supor-

    te aos preos.

    Com o dlar mais alto, o trigo importado ficou

    mais caro, mesmo com alquota zero da TEC

    (Tarifa Externa Comum).

    O preo pago ao produtor subiu de R$ 30

    para R$ 31,02 a saca.

    Dlar O dlar subiu fortemente no ms de maio,

    saindo de R$ 2 para R$ 2,14, alta de 7%.

    A valorizao do dlar frente a outras moedas

    do mundo tambm se refletiu perante o real,

    isso devido melhora na economia norte-

    americana.

    O dlar mais alto deixou o setor exportador

    mais competitivo, refletindo em preos eleva-

    dos. Em contrapartida, a importao de insu-

    mos agrcolas ficou mais cara, pressionando

    a inflao.

    Mercado agrcolapor Joo Carlos Pires

    Joo Carlos Pires

    Supervisor comercial

    [email protected]

    Referente a maio de 2013

    Leite & Mercado

    Preos seguem em alta

    Pelo terceiro ms consecutivo, o preo pago ao produtor pelo leite teve

    alta, segundo a mdia calculada pelo Cepea (Centro de Estudos Avanados em

    Economia Aplicada), da Esalq/USP. Isso se deve ao fato de a produo ter cado

    em maro, em funo da aproximao do perodo vazio, onde no h pastagens

    de vero nem de inverno disponveis. Com menos leite in natura no mercado,

    cresceu a disputa entre os laticnios, fortalecendo os preos. Estatisticamente,

    os aumentos ficaram entre 3 e 3,5%.

    Para maio, a expectativa que os preos sigam em alta, em virtude da

    baixa oferta de matria-prima. Aps esse perodo, com a utilizao das pasta-

    gens de inverno, os preos tendem a se estabilizar.

    03junho 2013

  • 04 junho 2013

  • Segredos da silagemProduzir um alimento de qualidade para ofere-

    cer ao rebanho garante uma produo rentvel, seja de

    leite ou de carne. E a silagem ganha destaque no rol de

    produtos importantes para o desenvolvimento bovino.

    Existem vrias observaes que precisam ser feitas no

    plantio do milho, na ensilagem e no silo para ter total

    segurana alimentar no cocho do gado. O animal que

    se alimenta de forma adequada responde com maior

    rapidez aos estmulos do pecuarista. Selecionamos

    dvidas frequentes do produtor e questionamos o zoo-

    tecnista Joo Ricardo Alves Pereira sobre os erros e

    acertos na hora de fazer silagem.

    O primeiro passo para obter uma silagem de qualidade

    passa pela escolha dos hbridos de milho? Sim. Selecio-

    nar o hbrido um passo importante para a confeco da

    lavoura. Mas o principal fazer um bom planejamento de

    lavoura e procurar auxlio tcnico. Isso porque o estudo da

    poca de plantio e situao do solo so fundamentais. O

    milho utilizado para colheita de gros pode ser o mesmo

    para a silagem, levando em considerao a qualidade que

    se busca.

    Que tipo de caractersticas a escolha do hbrido ade-

    quado confere para a silagem? Vale destacar neste ques-

    tionamento que, alm da escolha da semente, o produtor

    precisa guardar a qualidade da lavoura, cuidando da sani-

    dade da planta. Quanto mais sadia ela for, mais gro ela vai

    produzir, ou seja, vai ser eficiente tanto em forragem quanto

    em participao de gros no alimento. Desta forma, o pecu-

    arista vai ter um custo de qualidade menor por cabea do

    rebanho, bem como uma diminuio na dependncia por

    complementao. Em outras palavras, a maneira mais

    barata, rentvel e que traz mais lucratividade de se guardar

    comida em casa.

    Plantar duas safras de milho: uma para gro e outra

    para silagem. Como isso influencia na qualidade final

    do alimento produzido para o gado? Normalmente, a

    segunda safra ter uma produtividade inferior primeira.

    Isso o esperado, mas no limitante. Precisa-se entender o

    seguinte: as duas exigem praticamente o mesmo investi-

    mento em adubao e controle de pragas. A ateno e o

    cuidado devem ser iguais nos dois casos, a diferena est

    na oportunidade de negcio. Se a primeira safra tiver mais

    investimentos e, portanto, uma qualidade superior segun-

    da, que ser destinada para silagem, o produtor jogar

    dinheiro fora. Tudo o que ele ganhou vendendo o gro, ele

    vai gastar comprando rao devido m qualidade da

    segunda.

    A compactao e picagem modificam o resultado final?

    Pensando no processo de fermentao, e se forem dadas

    as condies adequadas para que ela ocorra, os cuidados

    com picagem e compactao melhoram consideravelmen-

    te a qualidade do material ensilado. Para isso, o produtor

    deve colher o milho no ponto ideal, picar de maneira unifor-

    me as partculas, o que exige uma boa regulagem da

    mquina e lminas de corte afiadas, e realizar uma com-

    pactao bem-feita, tirando todo o ar para que a fermenta-

    o ocorra satisfatoriamente. Sempre oriento o uso de

    tratores com pneus mais finos para este trabalho.

    Qual a finalidade do uso do inoculante? Ele um aditivo

    para auxiliar na fermentao. Se forem seguidos todos os

    passos de maneira correta, ele vai ser bastante eficiente.

    Pode complementar uma silagem bem-feita. Porm, se no

    houver observao da sanidade, picagem e compactao,

    no podemos esperar nenhum milagre do inoculante.

    E para cobrir o silo depois de pronta a silagem? Precisa-

    se ter uma lona de boa qualidade, utilizando o lado branco

    para cima, a fim de refletir o sol. Existem produtores que

    ficam mais tranquilos quando colocam uma proteo sobre

    o silo. Entre os exemplos, podemos citar telhas, tijolos,

    sacos de areia, uma camada fina de terra, e outros. Mas

    destaco que essa proteo para o clima e intempries. No

    caso de proteo de animais, o produto mais indicado a

    cerca. A inteno real deve ser a proteo trmica, e no a

    quantidade de peso.

    Plantar sorgo com milho, na mesma rea, adequado?

    No. Seria ineficaz fazer isso. Primeiro, porque imaginar

    que assim se pode colher mais massa uma iluso, e,

    segundo, porque no se consegue colher sorgo e milho

    prontos para ensilagem em uma mesma poca, visto que

    seus tempos de maturao so diferentes. Se forem feitas

    duas lavouras separadas a situao muda, mas milho e

    sorgo juntos, na mesma lavoura, no recomendo.

    Qual a melhor indicao para o produtor que est

    planejando a silagem? Investimento em lavoura. A produ-

    o no pode oscilar dependendo do preo da comida. E,

    para isso, preciso plantar um hbrido adequado, fazer

    controle de pragas, picar no tempo certo, compactar de

    maneira adequada e proteger o silo do clima. Cada etapa

    uma consequncia. Impossvel ter comida de qualidade e

    perder dinheiro. E, se o produtor pretende ter qualidade na

    propriedade, precisa investir em tempo e cuidados.

    05junho 2013

    Pecuria

  • Entrevista

    06

    Seu sonho no acaboujunho 2013

  • O que um sonho? Sonho todo e qualquer desejo que

    nasce em nosso corao. Desde os mais pequeninos, como

    melhorar as relaes pessoais, tirar uma nota alta na escola,

    at os grandes, como uma viagem ao redor do mundo, encami-

    nhar os filhos para o futuro e perdoar a si e aos outros. Alm

    disso, todo sonho tem valor e merece ser realizado, mas h um

    caminho at sua concretizao.

    Em essncia, o sonho sempre tem como meta a felicidade.

    isso? Com certeza. Existem dois tipos de sonhos. O primeiro

    se constitui por aqueles que nascem no nosso corao. E o

    segundo por aqueles que ns pensamos ser verdadeiros, mas

    no so. Como exemplo, podemos imaginar uma pessoa que

    deseja ser famosa. Ela batalha muito pela fama, porm, quan-

    do alcana o objetivo ainda sente um vazio. Na verdade, o

    sonho no era ser famosa, era apenas uma imagem que ela

    acreditava que supriria necessidades ainda no identificadas.

    Nesses casos, muitas vezes, a baixa autoestima e o sentimen-

    to de inferioridade so as dificuldades, e no o sonho propria-

    mente dito. Por isso, necessrio refletir sobre o que impor-

    tante para si, suas buscas, desejos e sonhos reais. No que ser

    famoso seja algo ruim, contudo, isso tem que vir do reconheci-

    mento de uma atividade e no ser

    o objetivo final.

    Por que to difcil realizar um

    sonho? Eu sempre digo que todo

    sonho merece ser realizado. No

    entanto, quando sonhamos, tudo

    ideal, no existem problemas.

    J na prtica nem tudo como o

    planejado. Entretanto, h sonhos fceis de alcanar, principal-

    mente quando no temos limitaes dentro de ns. Por exem-

    plo, uma pessoa que acredita que merece ser amada encontra

    um grande amor para casar e feliz. J os que acham que no

    so bons partidos tendem a ter dificuldade em manter uma vida

    a dois. Realizar sonhos aprender a lidar com frustraes e

    dificuldades do caminho, processo natural para a concretiza-

    o de algum desejo. Persistncia a palavra-chave.

    Desejos e sonhos so coisas de gente jovem? De maneira

    nenhuma. No h idade para sonhar e nunca se est velho

    demais para realizar sonhos. Pessoas que acreditam j ter

    passado o seu tempo para estabelecer novas metas ou persis-

    tir em antigas aspiraes so as que no atingiram seus objeti-

    vos e desistiram cedo demais. Elas usam a idade como descul-

    pa para no correr atrs.

    Ento, fcil sonhar? Por incrvel que parea, no . Muitas

    pessoas, quando crianas, percorreram caminhos limitantes e,

    na vida adulta, tm dificuldade de colocar em prtica os

    sonhos. Como exemplo, pense em uma pessoa que foi ensina-

    da que a vida sofrida e que quem sofrer ter redeno posteri-

    or. Diante desse cenrio, ela no se sente merecedora de reali-

    zar seus desejos. Outro caso a se identificar tem ligao com

    doenas. Quando algum est enfermo, recebe ateno

    dobrada, por isso, entra no crculo vicioso de viver se queixan-

    do de dores e pensa que essa a melhor maneira de manter o

    amor que recebe e deixa de tentar alcanar suas metas. Mais

    uma situao comum a pessoa que imagina que se seus pais

    no puderam ter estudo ou bens materiais, ento ela tambm

    no pode. O que no verdade. Todos esses casos tm rela-

    es com sentimentos, como culpa, acomodao, incapacida-

    de e falta de merecimento. No entanto, cada ser humano deve

    batalhar pelos seus sonhos e se desvencilhar dos sentimentos

    de menos valia.

    Como possvel superar as dificuldades do caminho?

    Para comear, necessrio refletir sobre o que est atrapa-

    lhando a chegada ao objetivo. s vezes, no percebemos o

    que est atravancando o percurso. Tambm, preciso esque-

    cer a ideia de caminho errado, ajustes direcionais so comuns.

    O que vale persistir e aprender com os tropeos. Problemas

    so fontes de aprendizado. Contudo, todos ns aprendemos,

    desde cedo, que eles so sinnimos de incompetncia e insu-

    cesso. E isso que faz com que os seres humanos desistam

    dos sonhos. Vamos imaginar de novo a pessoa que sonha com

    um grande amor. Ela comea um relacionamento e, por alguma

    razo, o outro se desinteressa, mas ela no aceita o fim. No

    entanto, no possvel ser

    feliz com algum que no

    deseja o mesmo. O melhor a

    fazer elaborar a dor da perda,

    entender que no h nada de

    errado com o trmino do relaci-

    onamento e partir para um

    recomeo. Vale lembrar que

    sent imentos como amor,

    sucesso e felicidade nascem dentro de ns, mas existe o mau

    hbito de achar que eles vm de fora, como a conquista de

    beleza esttica, aquisio de bens e riquezas. Mas na verdade,

    eles esto no nosso corao.

    Quais os obstculos at a concretizao de um sonho? O

    maior obstculo ficar preso ideia de concretizar o sonho

    exatamente como ele foi idealizado. Em outras palavras, no

    ter jogo de cintura para saber que mudanas no meio do per-

    curso podem ser necessrias e, mais do que isso, podem ser

    boas.

    E as pessoas chamadas sonhadoras so aquelas que no

    desistem dos seus sonhos? Bom, o mundo s o que

    porque existiram muitos sonhadores que no desistiram de

    concretizar suas ideias. Um sonhou em voar, outro em se comu-

    nicar com pases distantes, alguns buscaram a cura de doen-

    as ditas incurveis... Em 1900, conta a histria, no cartrio de

    registro de patentes de novos inventos foi dito que o local pode-

    ria dar por encerrada suas atividades, pois no havia mais

    nada a ser inventado. E, no entanto, olha o que tem hoje com-

    putadores, internet, celulares, tablets, naves espaciais, avies

    supersnicos, nanotecnologias e tantas outras invenes. O

    que precisa ficar claro que sonhar o comeo, a sequncia

    colocar em prtica. No importa o tamanho do sonho, ele pode

    ser pequeno ou grande, ele merece ser realizado.

    07

    As pessoas nasceram para serem felizes e para concretizar sonhos, e dentro de cada um h

    ferramentas necessrias para que isso acontea. Erros e problemas devem ser encarados como

    escada para acertos e no como pedras no caminho. Isso o que relata Elaine Moutinho, psiclo-

    ga, autora dos livros Que bom que voc existe! e A beleza de ser voc! Estratgias para o

    desenvolvimento pessoal e entrevistada do ms da revista Atualidades Cotripal.

    junho 2013

    Sonho todo e qualquer desejo que

    nasce em nosso corao.

  • 08

    Agricultura

    Algum tempo atrs, a chega-

    da do glifosato, que controla plantas

    daninhas, fez os produtores pensarem

    que esse problema estava resolvido.

    Toda a esperana foi depositada no

    qumico e o manejo preventivo foi

    deixado de lado.

    No entanto, o uso generaliza-

    do do glifosato, com o mesmo meca-

    nismo de ao, provou que todos esta-

    vam errados e o problema ressurgiu. A

    dessecao tradicional elimina os

    bitipos suscetveis e deixa sobreviver

    os resistentes, cuja populao, com o

    tempo, passa a dominar a rea. E

    como a poca de semear as culturas

    de inverno se aproxima, a preocupa-

    o reaparece, pois, para uma boa

    produtividade, necessrio implantar

    a lavoura no limpo, ou seja, sem a

    presena de plantas daninhas, mas

    com abundncia de palhada seca.

    De acordo com Mario Antonio

    Bianchi, doutor e pesquisador da

    CCGL Tec, essa preocupao justifi-

    cada, visto que elas podem causar

    perdas acentuadas, quando no con-

    troladas. Em casos extremos, pode

    atingir 80% de reduo na quantidade

    de gros produzidos. Alm disso, hoje,

    no h um herbicida eficiente para

    todas as invasoras. necessrio utili-

    zar mais de um produto. E o nmero de

    plantas resistentes tem se elevado

    significativamente. Isso consequn-

    cia do uso inadequado das ferramen-

    tas de controle, como o uso sistmico,

    que acaba por reduzir o efeito. E quero

    alertar os produtores que, no momen-

    to, no h previso de lanamento de

    novas alternativas tecnolgicas para

    dessecao de invasoras.

    Controle de plantas daninhas resistentes

    Uso inadequado de herbicidas, falta

    de rotao de culturas e solo desco-

    berto so alguns dos fatores que

    complicam a eliminao de plantas

    daninhas, deixando-as cada vez

    mais resistentes ao controle. No

    entanto, com manejo correto,

    possvel implantar a lavoura no

    limpo e ter alta produtividade.

    junho 2013

  • 09junho 2013

    - Praticar alternncia de mecanismo de ao

    - Utilizar aplicao sequencial de herbicidas,

    quando necessrio

    - Rotao de cultura

    - Manter o solo sempre coberto

    - Aplicar em plantas pequenas e jovens

    - Semear no limpo

    As regras de cobertura permanente do solo e rota-

    o de culturas so aliadas das lavouras com alta produtivi-

    dade, porque, alm de dificultar a sobrevivncia de plantas

    daninhas, ainda melhoram a produo de palha e razes que

    reforam os nutrientes e a estrutura do solo ferramentas

    essenciais para o bom funcionamento do Sistema de Plantio

    Direto na Palha.

    Nas condies de clima do Rio Grande do Sul,

    existem duas boas opes de cobertura de solo, que tam-

    bm servem como rotao de cultura. A primeira delas,

    segundo Mario, a aveia-preta, que pode ser semeada nas

    reas onde no ser implantado trigo. A aveia, combinada

    com o uso de herbicidas, uma tima opo para o controle

    de plantas daninhas, especialmente a buva.

    Para quem vai semear trigo, a opo o nabo forra-

    geiro. Ele pode ser utilizado como cultura de cobertura no

    intervalo entre a colheita de milho ou soja e a semeadura do

    trigo. Essa uma oportunidade de controlar o azevm resis-

    tente, pois o nabo tem efeito sobre a emergncia das plantas

    daninhas devido elevada produo de biomassa e da

    alelopatia. Para potencializar o efeito, basta conciliar a

    cobertura do solo com o uso de herbicida adequado. Alm

    disso, o desenvolvimento de raiz pivotante e a ciclagem de

    nutrientes, principalmente nitrognio, potssio e clcio,

    beneficiam a estruturao do solo e disponibilizam maior

    quantidade de nutrientes na fase inicial da lavoura de trigo,

    explica o pesquisador.

    Portanto, as estratgias colher e plantar em

    seguida, mantendo o solo sempre coberto, e a rotao de

    culturas so essenciais para a reduo da populao de

    plantas daninhas e do banco de sementes, favorecendo o

    manejo da resistncia aos herbicidas. Ainda vale lembrar

    que o sistema deve ser visto como um todo, identificando

    oportunidades para o controle de invasoras, conciliando

    cuidados qumico e cultural, rotao de culturas e de meca-

    nismos de defesa, utilizando doses recomendadas, e reali-

    zando cobertura de solo.

    A melhor alternativa para o controle de plan-

    tas daninhas a preveno, que rene estratgias de

    manejo, como rotao de cultura e cobertura do solo.

    Atualmente, para qualquer herbicida h uma invaso-

    ra resistente. Portanto, todas as lavouras tm esse

    problema, o que varia a populao, e o correto no

    deixar que ela aumente, pois o processo ser mais

    trabalhoso e o custo maior, explica Mario.

    Outro ponto importante sobre o tema a

    questo de plantas daninhas grandes ou pequenas.

    Mario diz que o manejo adequado tratar das invaso-

    ras enquanto elas ainda so pequenas e tm folhas

    tenras e finas, o que facilita a penetrao dos herbici-

    das e a circulao em seu interior. Mas ele alerta que

    planta pequena no aquela que foi dessecada e teve

    rebrote, essa j tem raiz profunda e ser de difcil

    controle.

    Um exemplo bem marcante pensar em

    duas plantas de buva preta. A primeira nasceu e se

    desenvolveu na sombra de uma lavoura de aveia, e a

    segunda, em um campo em pousio. Quando o produ-

    tor tocar na folha de cada uma delas, ver que so

    diferentes. A que estava em meio aveia mais fraca,

    pois teve que competir com as demais por gua, luz e

    nutrientes. J a que nasceu no pousio tem as folhas

    grossas e resistentes, uma vez que no precisou

    dividir alimentos. Assim, o herbicida ter menor efeito

    nesta ltima. Para as plantas pequenas talvez existam

    dez herbicidas de controle, enquanto para as grandes

    haver um, esclarece o pesquisador. E ele ainda

    complementa que em invasoras grandes o que funcio-

    na, normalmente, so as aplicaes sequenciais, que

    elevam o custo de produo e dificultam a questo

    operacional, havendo necessidade de entrar mais de

    uma vez na lavoura.

    Plantar, colher e plantar

    Buva preta O produtor

    deve buscar um herbicida

    que controle essa planta

    daninha.

    As plantas daninhas resistentes:

    Azevm O azevm uma

    gramnea, portanto, os her-

    bicidas recomendados para

    control-lo so associaes

    com graminicidas.

    Manejo adequado para

    controle de plantas daninhas

  • Banco do Brasil presta

    homenagem CotripalO Banco do Brasil efetuou um tombstone em home-

    nagem Cotripal, relacionado contratao da operao de

    BNDES Procap, Linha Emergencial de Crdito, no valor de

    R$ 4.304.944,25.

    A referida operao foi a nica contratada pelo

    banco no pas e teve como objetivo conceder prazo aos pro-

    dutores associados da Cotripal que tiveram perdas em razo

    da estiagem que atingiu os trs estados da regio Sul do

    Brasil, na safra de 2011/2012.

    Notcia

  • A Emater/RS-Ascar f inal izou o pr imeiro

    levantamento sobre a inteno de plantio para a safra de

    trigo de 2013. O levantamento, realizado durante o ms de

    maio, indica que a mesma dever ter um incremento de

    3,85% em relao ao ano passado, atingindo 1,027 milho

    de hectares. Entre as principais regies produtoras, o maior

    aumento foi observado no regional de Santa Maria, com

    10,10%. Outra importante regio administrativa da

    Instituio, Passo Fundo, deve incrementar em 7,31% a

    sua rea de trigo. J a regio de Iju, que detm 30% sobre

    o total a ser cultivado, dever aumentar apenas 0,8%. Em

    Santa Rosa, com 25% da rea, o aumento dever ser de

    2,54%. As informaes foram coletadas em 268 municpios

    que cobrem 91% da rea a ser cultivada.

    No que diz respeito produo projetada para

    2013, esta poder atingir inicialmente 2,475 milhes de

    toneladas, ficando 32,64% maior que a safra passada,

    quando foram colhidas 1,867 milho de toneladas,

    segundo o IBGE. Esse aumento consequncia de uma

    projeo maior para a produtividade inicial, estimada a

    partir da tendncia observada nos municpios ao longo dos

    ltimos dez anos, que fica em 2.409 quilos por hectare

    contra os 1.941 quilos por hectare obtidos no ano passado,

    resultando 24,10% a mais.

    Safra 2013 de trigo ter rea ampliada no RS

    Fonte: www.agrolink.com.br

  • A produo nacional de gros do perodo 2012/2013

    est estimada em 184,15 milhes de toneladas, quantidade

    10,8% superior da safra 2011/12, quando atingiu 166,17

    milhes de toneladas. Os nmeros so do 8 levantamento da

    safra, divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abasteci-

    mento).

    Esse resultado representa um incremento de 17,98

    milhes de toneladas e se deve, sobretudo, s culturas de soja

    e milho segunda safra, que apresentam crescimento nas reas

    cultivadas de 10,7 e 15,6%, respectivamente. Tambm, as

    condies climticas favorveis, embora com estiagem e

    excesso de chuva em algumas reas, justificam o aumento de

    produo.

    A soja permanece como o grande destaque, com cres-

    cimento de 22,8% sobre as 66,38 milhes de toneladas da

    ltima safra e uma produo estimada em 81,53 milhes de

    toneladas. Tambm o milho 2 safra tem bom desempenho,

    com aumento de 10,4% sobre as 39,11 milhes de toneladas do

    ltimo ano, chegando a 43,19 milhes de toneladas. Este nme-

    ro supera a produo do milho 1 safra, estimada em 34,81

    milhes de toneladas. O arroz outro gro que obteve cresci-

    mento de 3%, ao passar das 11,6 milhes de toneladas para

    11,95 milhes de toneladas.

    A rea total de plantio de gros cresceu 4,1% em rela-

    o safra passada (50,89 milhes de ha) e chegou a 52,98

    milhes hectares. As culturas de soja e milho obtiveram tam-

    bm os melhores desempenhos em rea plantada. O aumento

    da soja foi de 10,7%, passando de 25 para 27,72 milhes de

    hectares. J o milho 2 safra ampliou a rea em 15,6%, passan-

    do de 7,62 para 8,81 milhes de hectares.

    Para a realizao deste estudo, tcnicos da Conab

    entraram em contato com os profissionais de cooperativas,

    secretarias de agricultura e rgos de assistncia tcnica e

    extenso rural (oficiais e privados), alm de produtores rurais.

    Produo de gros chega a

    184,15 milhes de toneladas

    Fonte: www.conab.gov.br

  • Ocorrncia de chuvas/maio

    Panambi

    480

    520

    560

    440

    400

    360

    320

    280

    240

    200

    120

    80

    40

    0

    Condor Belizrio Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuara Capo Alto S. Brbara Ajuricaba

    pre

    cip

    ita

    o (

    mm

    )

    Denio Oerlecke

    Supervisor do Departamento

    Tcnico Agronmico

    [email protected]

    160

    Direto do campopor Denio Oerlecke

    Observar a lavoura para o sucesso das cultivares fundamental

    106129

    144

    102

    142117 124112

    144155

    O ms de maio tradicionalmente

    um perodo de poucas atividades no cam-

    po. No entanto, o produtor j comeou a se

    envolver e a pensar no cultivo do trigo, des-

    secando sua lavoura. Houve alguns pero-

    dos de chuva que atrasaram o plantio das

    coberturas e tambm da aveia branca na

    nossa regio, mas estamos ainda dentro da

    janela adequada para plantio da principal

    cultura de inverno. Alguns produtores com

    reas maiores j iniciaram a semeadura do

    trigo.

    O azevm resistente ao glifosato

    era uma das maiores preocupaes com

    relao lavoura, visto que ele uma das

    invasoras mais importantes desta poca e

    precisa ser controlado. Salientamos a

    importncia de fazer a dessecao cerca de

    20 dias antes de plantar para que a rea

    esteja limpa. Essa atitude auxilia na arran-

    cada da cultura. E todos sabem: se a planta

    comea bem, tem grandes chances de ter

    resultado positivo.

    Nos ltimos cinco anos, temos

    uma rea bem estvel de trigo na nossa

    regio. Os associados da Cooperativa

    devem plantar cerca de 33 mil hectares este

    ano. Este um bom nmero se levarmos

    em conta questes de rotao de cultura,

    porque experincias j comprovaram que

    plantar trigo sobre trigo causa maior inci-

    dncia de doenas na planta. Essa ativida-

    de vai se intensificar bastante neste incio

    de ms em virtude das boas precipitaes

    que ocorreram. Em junho, o plantio deve ser

    concludo pela maioria dos agricultores.

    Aqueles que optarem por no

    plantar o trigo certamente faro cobertura

    do solo ou utilizaro as reas para investi-

    mento na pecuria de leite, com aveia ou

    azevm. Essa atitude permite que as lavou-

    ras no fiquem descobertas. Alm disso,

    investir em cobertura melhora vrios aspec-

    tos da rea para as prximas culturas. Essa

    prtica tem se intensificado muito nos lti-

    mos anos e os resultados so bastante

    positivos, como j falamos em outras mat-

    rias aqui na Revista Atualidades Cotripal.

    Na ltima semana de maio, surgiu

    uma preocupao bem grande por parte

    dos tcnicos com relao s pragas, princi-

    palmente com pulgo e lagartas. Fica o

    alerta para que se observe a lavoura a fim

    de fazer o controle quando necessrio.

    Apesar de utilizarmos semente tratada, os

    pulges ainda podem transmitir uma virose

    e causar prejuzos.

    13junho 2013

  • 14

    Notcia

    Novidades em combustveis: diesel S-10 e gasolina Podium

    A preocupao com as causas ambientais est no topo da

    lista dos temas mais tratados da atualidade. Pensando nisso, o Cona-

    ma (Conselho Nacional de Meio Ambiente) lanou o Proconve (Progra-

    ma de Controle da Poluio do Ar por Veculos Automotores), que tem

    como objetivo reduzir as emisses de gases dos veculos automotores.

    E o ms de janeiro marcou o incio da substituio gradual do diesel S-

    50 pelo S-10. A diferena est na quantidade de partculas por milho

    de enxofre, medio chamada de ppm, contida em cada um desses

    produtos. O antigo, como o nome sugere, possua 50 ppm, enquanto o

    novo reduz a medida para 10 ppm.

    A partir de 2012, todos os veculos saram de fbrica com

    uma nova tecnologia e devem, obrigatoriamente, utilizar o diesel S-

    10, que foi desenvolvido com o objetivo de atender aos requisitos da

    nova gerao de motores projetados para emitir menos gases polu-

    entes. Alm disso, ele diminui a formao de depsitos no motor,

    reduz a incidncia de contaminantes no lubrificante, melhora a partida

    a frio e aumenta o intervalo de trocas.

    De acordo com Elbio Schneider, supervisor dos postos BR

    Cotripal, o diesel S-10, quando utilizado nos veculos novos, pro-

    porciona reduo de 80% na emisso de material particulado e,

    em veculos com motor antigo, a diminuio atinge de 10% a

    15%.

    Para garantir uma menor emisso de gases e aperfeioar

    o desempenho do veculo, os novos motores precisam usar os pro-

    dutos certos. O sistema EGR (Recirculao de Gases de Exausto)

    exige o uso apenas do diesel S-10, j o sistema SCR (Reduo Catalti-

    ca Seletiva), empregado basicamente em caminhes e nibus, alm

    do S-10, necessita do ARLA-32 (um agente redutor lquido de xidos de

    nitrognio, com concentrao de soluo de ureia a 32,5%), que auxilia

    na reduo das emisses de gases e garante a potncia do motor.

    Vale lembrar que o ARLA-32 deve ser abastecido em tanque prprio,

    separado do diesel. Com o intuito de evitar erros na hora do abasteci-

    mento, os bicos e bocais do S-10 e do ARLA-32 possuem dimetros

    diferentes, explica Elbio.

    Os veculos automotores fabricados antes de 2012 podero

    utilizar o diesel S-10 e tero os benefcios relacionados conservao

    do motor. No entanto, so necessrios alguns procedimentos antes de

    abastecer. Ao iniciar o uso do diesel S-10, o proprietrio do veculo

    deve fazer uma lavagem completa do tanque, sempre utilizando equi-

    pamento especfico para tal finalidade. Ainda deve trocar os filtros e

    limpar o sistema de injeo de combustvel. Caso isso no seja realiza-

    do, pode ocorrer o entupimento de filtros, mangueiras e bicos, pois o

    diesel S-10 tende a limpar e dissolver a sujeira existente e, com isso,

    empurra resduos para o sistema de combustvel, esclarece o supervi-

    sor dos postos Cotripal.

    junho 2013

    Os novos combustveis so produtos desenvolvidos para atender aos

    modernos motores. Alm disso, contribuem com o aumento da vida til

    dos veculos e proporcionam inmeros benefcios ao meio ambiente.

    Diesel S-10

    Benefcios para o veculo.

    Diminui o desgaste e a formao de depsitos

    no motor .

    Reduz a incidncia de contaminantes no

    lubrificante, aumentando o intervalo de troca.

    Melhora a partida a frio.

    O diesel S-10 tem 48 de cetano mnimo,

    enquanto o S-50 tem 46 e o S-500 possui 42

    o que melhora a qualidade na hora da ignio e

    o desempenho do veculo

    Benefcios para o meio ambiente.

    Menor emisso de material particulado.

    Reduo na emisso de fumaa branca.

    Reduo em at 80% nas emisses de material

    particulado nos veculos com nova tecnologia

    nos motores

  • PODIUM

    PODIUM

    GASOLINA

    GASOLINA

    DIESELDIESEL

    -S 10-S 10

    O Posto Cotripal Arco-ris est comercializando novos combustveis:

    juntos somos mais

    A gasolina Podium um novo

    conceito em combustveis. Desenvolvi-

    da a partir da mesma tecnologia utiliza-

    da pela Petrobras na concepo da

    gasolina da Frmula 1, ela atende s

    especificaes da ANP (Agncia Naci-

    onal de Petrleo, Gs Natural e Bio-

    combustveis).

    Esse combustvel pode ser

    usado em veculos automotores

    gasolina ou flexfuel, porque proporcio-

    na diversos benefcios ao motor, entre

    eles, mantm limpo o sistema de com-

    busto, os bicos injetores e as vlvulas,

    reduzindo os custos com manuteno.

    A gasolina Podium tambm possui

    baixo teor de enxofre que diminui a

    emisso de poluentes e, consequente-

    mente, suaviza o impacto ambiental.

    Segundo Elbio, a Podium

    possibilita total aproveitamento da

    potncia do motor. As retomadas de

    velocidade acontecem em menor

    tempo e as ultrapassagens ficam mais

    seguras. Ainda cabe ressaltar que

    toda gasolina aditivada tem poder

    detergente/dispersante. A gasolina

    comum, aps ser utilizada por um

    longo perodo, acumula sujeira (bor-

    ras) no tanque de combustvel. Por

    esta razo, alguns cuidados so

    necessrios ao iniciar o uso da gasoli-

    na Podium, com o objetivo de evitar o

    entupimento de bicos injetores e carbu-

    rador.

    O primeiro deles no encher

    o tanque do veculo com 100% de gaso-

    lina aditivada, pois, agindo assim,

    haver uma limpeza sbita, o que pode

    acarretar entupimentos e mau funcio-

    namento do motor. O ideal comear

    com uma mistura de, aproximadamen-

    te, 10% de gasolina Podium e, a cada

    abastecimento, elevar este percentual

    gradativamente, at atingir 100%.

    Outra alternativa realizar a limpeza

    de tanque, tubulaes e bicos injetores

    antes de usar o combustvel aditivado.

    Contm detergentes/dispersantes que mantm

    limpo o sistema de combusto, evitando

    formao de depsitos no motor (borras).

    Recebe adio de lcool anidro, conforme

    legislao vigente.

    menos poluente, pois apresenta teor de

    enxofre reduzido

    Gasolina Podium

    Maior durabilidade do motor, devido menor formao de

    depsitos, possibilitando aumento dos intervalos entre as

    manutenes.

    Baixo nvel de emisses de gases poluentes no meio ambiente.

    Melhor desempenho nas retomadas de velocidade.

    Aumento de potncia e torque nos veculos com maior taxa de

    compresso, e consequente melhora nas respostas de acelerao

    Principais caractersticas da gasolina Benefcios para os veculos

  • Plantas daninhas: O custo da resistnciaA transgenia trouxe muitas van-

    tagens ao homem do campo, mas tam-

    bm problemas que hoje so difceis de

    serem solucionados. O uso inadequado

    do glifosato levou resistncia algumas

    plantas daninhas, o que tem sido grande

    causador do aumento no custo de produ-

    o. Os prejuzos com azevm e buva no

    Rio Grande do Sul, somados, chegam a

    quase R$ 1 bilho.

    O pesquisador da Embrapa

    Trigo na rea de plantas daninhas, Lean-

    dro Vargas, explica que antes do surgi-

    mento da soja RR havia alguns problemas

    com relao a plantas daninhas, e a trans-

    genia veio para solucionar a resistncia

    aos herbicidas convencionais. No Rio

    Grande do Sul, a soja RR chegou em

    2000 e, trs anos depois, j foi identificada

    a primeira resistncia ao azevm. A partir

    disso, comeou a se fazer alguns mane-

    jos, mas como a soja RR s foi oficializada

    em 2005, foram quase cinco anos em que

    no se pde fazer muitos avanos tecno-

    lgicos. Nem mesmo os produtores rela-

    tavam os problemas, porque se tratava de

    uma soja contrabandeada da Argentina. E

    assim, o azevm se alastrou por todo o

    estado, mas ficou restrito ao Sul do pas,

    devido ao clima frio.

    Em 2005, surgiu a segunda

    espcie resistente a buva. Iniciou em

    Cruz Alta e se dispersou rapidamente pelo

    estado, porque uma planta de buva pro-

    duz mais de 200 mil sementes e facil-

    mente carregada pelo vento, assim, se

    espalhou tambm para Santa Catarina,

    So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul.

    A buva um produto de exportao do

    RS, declara Vargas.

    O pesquisador explica que as

    plantas daninhas ocorrem em pocas

    diferentes, mas so igualmente agressi-

    vas. O azevm atinge as culturas de inver-

    no e a buva germina em julho e agosto,

    atingindo a soja e o milho.

    No Rio Grande do Sul, cerca de

    80% da rea cultivada possui azevm, e

    86% da rea de soja tem buva, sendo que

    so 4 milhes de hectares com soja. O

    pesquisador diz ainda que a maior parte

    das reas que tm azevm tambm h

    buva.

    Custos

    O controle da buva varia de R$

    4,00 a R$ 153,00 por hectare e do azevm

    entre R$ 40 a R$ 130,00 por hectare.

    Compondo o custo total, incluindo buva e

    azevm no Rio Grande do Sul, por causa

    da resistncia, fica entre R$ 112,9 milhes

    a R$ 928,2 milhes. O gasto de quase R$

    1 bilho no estado, encarecendo o custo

    de produo devido resistncia. O lucro

    do produtor acaba se dissipando, obser-

    va.

    Glifosato

    O pesquisador da Embrapa

    Trigo lembra que, quando a soja RR

    entrou no mercado, todos os agricultores

    comearam a usar o glifosato. E isso

    acontecer se surgir outra tecnologia e for

    utilizada repetidamente tambm vai se

    tornar ineficiente. O glifosato foi usado de

    forma inadequada, observa.

    Fonte: www.diariodamanha.com

    junho 201316

    Produtores temem que o consumo de leite diminua

    depois do esquema de fraude desmantelado no RSDepois de denncias de adulte-

    rao de leite no Rio Grande do Sul, pro-

    dutores de todo o pas temem uma poss-

    vel diminuio na compra do produto nos

    supermercados. Apesar disso, afirmam

    que o caso foi isolado e que o produto

    possui qualidade.

    O pecuarista Nicola di Angelis

    produz mil litros de leite por dia em Tauba-

    t, no interior de So Paulo. Suas maiores

    despesas so em relao limpeza e

    desinfeco no local, para que no haja

    risco de a mercadoria ser contaminada. O

    local de produo higienizado duas

    vezes por dia.

    O leite um produto que pode

    entrar muita bactria. Ento, voc tem que

    ter um cuidado extraordinrio. Existe um

    custo alto para conseguir o que se exige

    at que o leite chegue ao consumidor,

    afirma o produtor.

    Mesmo com os cuidados, ele se

    preocupa com as consequncias que a

    fraude, desmantelada pelo Ministrio

    Pblico do Rio Grande do Sul, possa cau-

    sar. Ms passado, uma investigao cons-

    tatou que companhias de transporte de

    leite adicionavam gua e ureia ao produto

    para render mais volume. Sete marcas

    tiveram que suspender a comercializao

    de seus lotes no Estado. A operao resul-

    tou na priso de nove pessoas, alm da

    interdio de uma empresa e de trs pos-

    tos de refrigerao no Estado.

    Se, por um lado, a adulterao

    no leite prejudica quem trabalha direito,

    como os produtores, por outro, no afeta

    quem trabalha com o pasteurizado, tipo de

    leite que no contm conservantes e pos-

    sui um prazo de validade curto.

    O leite longa vida passa por um

    processo de esterilizao e levado a

    150C. Com isso, ele mata um nmero

    maior de vitaminas e protenas em relao

    ao leite pasteurizado, que vai a 75C.

    Dentre os nutrientes que so esteriliza-

    dos, esto os lactobacilos, por isso que o

    produto dura fora da geladeira. J o pas-

    teurizado vivo justamente porque tem

    lactobacilo. Se ficar fora da geladeira, ele

    azeda, explica o presidente da Cooper

    (Cooperativa de Laticnios de So Jos

    dos Campos), Benedito Vieira Pereira.

    O leite longa vida dura, em

    mdia, seis meses. J o pasteurizado

    pode ser consumido em apenas cinco

    dias. Na Cooper, em So Jos dos Cam-

    pos SP, tcnicos analisam a qualidade

    do leite recebido em laboratrio todos os

    dias. Para o presidente do laticnio,

    mesmo com as denncias, a populao

    no deve deixar de consumir.

    Entenda o caso

    O Ministrio Pblico do Rio Gran-

    de do Sul, com apoio do Ministrio da

    Agricultura, Pecuria e Abastecimento

    (Mapa), da Receita Estadual e da Brigada

    Militar, deflagrou no incio de maio, a Ope-

    rao Leite Compen$ado, que apura,

    desde 2012, a adulterao de leite no

    Estado. A investigao apontou que cinco

    empresas de transporte de leite adiciona-

    vam gua e ureia, que tem formol em sua

    composio, para dar mais volume s

    mercadorias. Com o aumento do volume

    do leite transportado, os atravessadores

    lucravam 10% a mais que os 7% j pagos

    sobre o preo do leite cru. O MP suspeita

    que o esquema possa ter adulterado at

    100 milhes de litros nos ltimos 12

    meses. As marcas que tiveram lotes de

    leite suspensos do mercado so Italac,

    Bom Gosto/Lder, Mu-Mu, Latvida, Holl-

    mann, Goolac e S Milk.

    Fonte: www.ruralbr.com.br

  • 18 junho 2013

  • 19

    Capa

    H 2,5 mil anos, sabia-se que, alm de fornecer

    nutrientes essenciais sobrevivncia, os alimentos tam-

    bm podiam auxiliar na preveno de doenas. No entan-

    to, somente na dcada de 1990, pesquisas sobre eles se

    intensificaram a ponto de identificar aqueles que eram

    funcionais ou nutracuticos.

    A professora de nutrio humana da USP (Uni-

    versidade de So Paulo) e membro da Associao Brasi-

    leira de Alimentos Funcionais, Jocelem Mastrodi Salgado,

    diz que os alimentos funcionais, alm das propriedades

    nutricionais, produzem efeitos metablicos ou fisiolgicos

    benficos sade.

    Atualmente, a sociedade est se preocupando

    mais com a alimentao, visto que h um aumento na

    incidncia de doenas, alm do fato de estarmos vivendo

    mais tempo. E, como ningum quer viver doente, impor-

    tante ter uma dieta rica em alimentos funcionais, que

    auxiliam no melhoramento do sistema imunolgico e na

    preveno de doenas, como o cncer, diabetes e mal de

    Alzheimer. Eles tambm atuam na preveno do envelhe-

    cimento precoce, ajudam no funcionamento do intestino e

    reduzem a absoro de gorduras pelo organismo, expli-

    ca Jocelem.

    Normalmente, os alimentos considerados funci-

    onais so frutas, legumes, gros e algumas bebidas,

    como esclarece Karina Rios, nutricionista e professora do

    departamento de Cincias da Vida da Uniju. Mas h

    outros tipos de alimentos que tambm so considerados

    funcionais. De olho nesse novo mercado, indstrias

    alimentcias iniciaram a criao de produtos acrescidos

    de compostos, como probiticos, fibras, mega 3 e antio-

    xidantes, que os tornam funcionais. Alguns exemplos so:

    leites fermentados, biscoitos vitaminados, cereais mati-

    nais ricos em fibras, iogurtes com probiticos e margari-

    nas que ajudam no controle do colesterol.

    No entanto, de acordo com uma resoluo da

    Anvisa (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria), o fabri-

    cante desses produtos precisa apresentar provas cientfi-

    cas das propriedades funcionais do item comercializado.

    E um alerta: todos esses mantimentos fazem bem sa-

    de, mas no devem substituir o consumo dirio de alimen-

    tos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras,

    diz Karina.

    Apesar das propriedades benficas dos alimen-

    tos funcionais, nem todas as pessoas podem consumi-los

    indiscriminadamente. Por exemplo, o ch verde tem alta

    dose de cafena, maior que o caf, por isso, gestantes,

    crianas e hipertensos devem evit-lo. O ideal procurar

    um profissional especializado e montar um cardpio ade-

    quado.

    A regra de ouro da nutrio, segundo Karina, o

    consumo comedido de qualquer alimento ou substncia.

    Em excesso, tudo, at mesmo a gua, pode acarretar

    prejuzos ao organismo, assim como a falta de certos

    nutrientes causa danos. Sempre digo, a quantidade ideal

    a moderada.

    As crianas tambm esto liberadas para ingerir

    os alimentos funcionais, at porque o leite materno o

    primeiro item nessa lista. Contudo, vale lembrar que os

    alimentos devem ser introduzidos aos poucos na rotina

    dos pequenos, sempre seguindo as recomendaes

    mdicas e nutricionais. E mais, as grvidas j devem

    manter uma alimentao saudvel, pois criam o hbito

    que posteriormente ser passado para os filhos. Todas

    as pessoas precisam mudar sua conscincia alimentar,

    ingerindo produtos nutritivos, saudveis e orgnicos, de

    preferncia, explica a nutricionista da Uniju.

    Portanto, o consumo dirio de alimentos funcio-

    nais pode manter o organismo em equilbrio, mas

    necessrio estar aliado a um estilo de vida saudvel, que

    inclui exerccios fsicos e sade mental. E vale um alerta

    para quem faz uso de medicamentos: alimentos funcio-

    nais no so remdios. Alm do mais, quando se trata de

    medicao, preciso seguir uma orientao mdica tanto

    para iniciar quanto para interromper qualquer tratamento.

    junho 2013

    Alimentos funcionaissabor, aroma e, de brinde, sadeExiste um consenso de que sade e boa alimentao caminham juntas. Neste sentido, os alimentos

    funcionais so perfeitos. Eles oferecem benefcios que vo alm de sabor e nutrio, podendo proteger o

    corao de infartos e at retardar a degenerao das clulas, prevenindo dos mais diversos tipos de

    cnceres.

  • 20 junho 2013

    consumido na dieta normal.

    composto por elementos naturais.

    sadeTem efeito positivo e valor nutritivo, que podem aumentar o bem-estar e a .

    Reduz o risco de ocorrncia de doenas, promovendo benefcios sade, alm

    de melhorar a qualidade de vida, incluindo desempenho fsico, psicolgico e

    comportamental.

    Tem embasamento cientfico que ateste a sua funcionalidade.

    natural, embora no necessariamente integral, pois pode ter algum

    componente removido ou modificado, bem como a bioatividade alterada

    Um alimento s considerado funcional quando:

    Os alimentos funcionais podem ser

    divididos em trs grupos:

    Aqueles com atividade imunomodulatria,

    que agem melhorando o sistema imune

    contra corpos estranhos e clulas tumorais

    de modo a prevenir tumores.

    Aqueles com funo antioxidante, que

    combatem processos de oxidao e

    diminuem o desenvolvimento de patologias,

    como cncer e problemas cardiovasculares.

    Aqueles com cidos graxos poli-insaturados

    mega 3 e mega 6, que possuem ao

    preventiva contra patologias, como colesterol,

    doenas do corao e hipertenso.

  • 21junho 2013

    Betacaroteno Ajuda a diminuir o risco de cncer e protege as clulas do envelhecimento precoce. Est

    presente na abbora, cenoura, mamo, manga, damasco, espinafre e couve.

    Isoflavonas Atenuam os sintomas da menopausa, por ter uma estrutura qumica semelhante ao estr-

    geno (hormnio feminino). Auxilia na preveno de doenas do corao, osteoporose, diabetes e cncer,

    graas ao seu alto poder antioxidante. Pode ser encontrado na soja e seus derivados, bem como em

    amendoim e ervilha.

    Licopeno uma substncia antioxidante e est relacionado diminuio do risco de cncer de prsta-

    ta, pois repara os danos causados pelos radicais livres. Tomate, beterraba, melancia, goiaba e pimento

    tm licopeno.

    mega 3 e mega 6 Diminuem o risco de doenas cardiovasculares, em virtude de reduzirem os nveis

    de triglicerdeos e colesterol total do sangue, e ajudam na preveno do AVC (Acidente Vascular Cere-

    bral). Presentes nos peixes de gua fria, como salmo e truta, e leo de peixes.

    Flavonoides Atenuam o risco de cncer e atuam como anti-inflamatrios. Os flavonoides tm o poder de

    anular a dioxina, substncia altamente txica. Eles so encontrados em suco natural de uva, vinho tinto,

    caf, ch verde, chocolate e prpolis.

    Probiticos Micro-organismos vivos que ajudam no equilbrio da flora intestinal, reduzem o risco de

    cncer do clon e aumentam a imunidade do corpo. Esto presentes em iogurtes e leites fermentados.

    Limonoides Estimulam a produo de enzimas protetoras contra o cncer e diminuem o colesterol.

    Alm de serem poderosos antioxidantes, por conterem vitamina C. Frutas ctricas, como laranja, berga-

    mota, limo, lima e acerola, so sua principal fonte.

    Resveratrol Reduz o risco de doenas cardiovasculares, inibe a formao de tumores, cogulos e infla-

    maes. Alm de retardar o envelhecimento das clulas, muitas vezes sendo considerado o elixir da

    juventude. Casca de uva, vinho tinto e ma tm presena de resveratrol.

    Betaglucana Controla a glicemia e o colesterol, assim como atua na preveno de doenas cardacas.

    Alimentos como aveia, cevada e legumes tm essa substncia.

    Lutena e Zeaxantina Protegem contra a degenerao macular, que resulta em perda da viso no cen-

    tro do campo visual, e reduzem a incidncia de cncer de pncreas, clon, reto, mama e tero. Esto

    presentes nas folhas verdes e no milho.

    Lignanas Inibe a formao de tumores. A linhaa e noz-moscada so os principais alimentos com ligna-

    na.

    Sulfetos allicos Diminuem o risco de doenas cardiovasculares, estimulam a produo de enzimas

    protetoras contra o cncer gstrico, combatem doenas infecciosas e controlam colesterol e presso alta.

    Alho e cebola so fontes da substncia.

    Fibras/prebiticos Melhoram a sade intestinal, reduzem o risco de cncer do clon e controlam o

    colesterol. Esto presentes em gros integrais, frutas e vegetais em geral.

    Isotiocianatos e indol Aumentam a atividade de enzimas da NRF2, que um potente antioxidante,

    protegem contra o cncer, alm disso, so tima fonte de vitaminas e minerais. Esto em brcolis, repo-

    lho, couve-flor, rabanete e folha de mostarda.

    Glicosinolatos Previnem cnceres, como de mama e bexiga. Alimentos como couve, brcolis, couve-

    de-bruxelas, repolho e couve-flor tm a substncia.

    Catequina Previne diversos tipos de cncer e doenas cardiovasculares, alm de retardar o envelheci-

    mento. encontrado no ch verde.

    Fonte: Dra. Jocelem Mastrodi Salgado, professora de Nutrio da USP

    Substncias encontradas nos alimentos funcionais:

  • Cotripal rene professores do

    Projeto Eu + Voc = Mundo Melhor

    No dia 16 de maio, a Cotripal promoveu uma reunio com

    cerca de 65 professores e representantes das Smecs (Secretarias

    Municipais de Educao), dos municpios da rea de abrangncia da

    Cooperativa que participam do Projeto Eu + Voc = Mundo Melhor. O

    objetivo do evento foi analisar a tradicional srie de encontros que d

    incio as atividades letivas e promover um momento de conhecimento.

    Angela Helene Hermans, coordenadora de educao da

    Cotripal, recebeu os participantes, agradeceu a presena de todos e

    abriu espao para sugestes e comentrios. Em seguida, houve a

    avaliao dos encontros. Muitos professores elogiaram a iniciativa,

    houve excelentes comentrios e ideias novas, diz Angela.

    Alm disso, durante o encontro, foi realizada uma palestra

    com tema O papel do professor no desenvolvimento da autoestima do

    aluno, ministrada por Elaine Moutinho, psicloga e autora dos livros

    Que bom que voc existe! e A beleza de ser voc! Estratgias para

    o desenvolvimento pessoal, que visou propor reflexes sobre as

    possibilidades do professor de ajudar o aluno a melhorar sua autoesti-

    ma e seu desempenho Com o professor, alm de contedo, o aluno

    aprende sobre a vida e sobre si mesmo como pessoa, explica a

    palestrante.

    O intuito do evento foi analisar os tradicionais encontros,

    que abrem o ano letivo do projeto, e oferecer aos professores

    uma palestra de conhecimento.

    Ganhadores do sorteio de brindes

    Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br

    22 junho 2013

  • 23junho 2013

    Notcia

    Abraos grtis so distribudos no Supermercado Cotripal

    Cotripal presenteia mames com sabonete em formato de flor

    Quem passou pelo Supermercado Cotri-

    pal Panambi Centro na manh de sbado dia 11

    de maio , teve uma agradvel surpresa: uma

    dezena de jovens, munidos de plaquinhas, ofere-

    cia abraos grtis s pessoas.

    A iniciativa, organizada em Panambi por

    um grupo de amigos atravs da rede social Face-

    book, uma ao internacionalmente conhecida e

    intitulada Free Hugs (abraos grtis, em ingls),

    que tem como objetivo principal a difuso da genti-

    leza e do bem entre annimos. Quem no gosta

    de um abrao? s vezes, o que mais uma pes-

    soa precisa, e esse ato de carinho, vindo de um

    desconhecido, pode mudar o dia de algum,

    explica o revisor Vincius Dill Soares, um dos idea-

    lizadores da campanha na cidade.

    A Cotripal foi apoiadora da ao, e a

    autorizou em seu espao. A data escolhida, vspe-

    ra do Dia das Mes, no foi mera coincidncia. O

    Free Hugs normalmente acontece em locais de

    grande circulao de pessoas, e pensamos em

    fazer na Cotripal porque sabamos que por ali

    passariam muitas mes, e tambm porque acredi-

    tamos que os ideais cooperativistas de unio e

    ajuda mtua, difundidos pela Cotripal, se aplicari-

    am nesta ao, esclarece a estudante Dbora

    Amorim, outra organizadora.

    A comunidade nos surpreendeu e aco-

    lheu a iniciativa. Foi emocionante perceber o quan-

    to as pessoas gostaram da ideia e saam felizes

    depois do abrao. Com certeza repetiremos a

    ao em ocasies oportunas, finaliza o estudante

    Jonas Oliveira, organizador.

    No dia 11 de maio, as mames que passaram pelos esta-

    belecimentos da Cotripal receberam um sabonete perfumado em

    formato de flor, para lembrar seu dia. O mimo, confeccionado pela

    Farmcia Cotripal, tinha uma belssima mensagem e encantou as

    mames presenteadas.

    Mensagem: Me, voc no me deu somente a ddiva

    da vida; foi voc quem me presenteou com o dom de amar.

    Fo

    tos:

    R

    dio

    Su

    lbra

    sile

    ira

  • 24 junho 2013

    Postos BR Cotripal realizam nova promoo

    Os trs postos BR Cotripal realizaram uma

    promoo junto com a marca de produtos automotivos

    STP, em comemorao ao Dia das Mes. Os prmios

    eram trs vale-compras, no valor de R$ 500 cada um.

    Para concorrer, era preciso adquirir qualquer

    produto da marca STP, o que dava direito a um cupom.

    Depois, era s preencher corretamente, depositar na

    urna e torcer para ser o sorteado.

    Posto BR Arco-ris

    Lucas Sartori do Nascimento

    Promoo

    Farmcia Cotripal entrega prmios pelo Dia das MesPara marcar o Dia das Mes, uma data to especial, a Farmcia

    Cotripal realizou uma promoo com sorteio de prmios. Para participar, as

    clientes precisavam adquirir R$ 20,00 em produtos de higiene e beleza,

    preencher o cupom corretamente e depositar na urna.

    Os prmios eram: um multimassageador, um secador de cabelos

    profissional e um kit de tratamento capilar.

    As contempladas foram:

    - Vernica Buss

    - Rosanilda Kich

    - Rejane Werner

    Os contemplados foram:

    Posto BR Centro

    Cleber Ferreira

    Posto BR Condor

    Bernardo Hermes Bueno

  • Supermercados Cotripal oferecem tradicionais pratos quentes

    Notcia

    Os supermercados Cotripal Panambi Centro e

    Arco-ris programaram um calendrio especial de pratos

    quentes para os dias frios. Afinal, nada melhor do que

    degustar delcias quentinhas no inverno para suportar

    melhor as baixas temperaturas. Os pratos so: brodo,

    sopa de capeletti e feijoada.

    O servio tem dia especfico para funcionar e

    preciso fazer encomenda na padaria do supermercado

    que oferece o prato para garantir a poro. Na hora tam-

    bm haver os pratos, mas no h garantias de que todos

    conseguiro comprar, visto que o atendimento ser em

    ordem de chegada. Da a importncia de se fazer a enco-

    menda.

    Cada quilo de brodo ou sopa de capeletti com-

    prado d direito a duas unidades de po francs como

    acompanhamento.

    Calendrio de pratos quentes

    Supermercado Arco-ris Supermercado Panambi Centro

    Sopa de capeletti

    Data: 7 de junho.

    Feijoada

    Data: 21 de junho e 23 de agosto.

    Brodo

    Data: 5 e 26 de julho e 9 de agosto

    As encomendas devem ser feitas at o dia anterior

    em que haver o prato de sua preferncia, pelo fone

    3375-9059 ou diretamente na padaria do Super-

    mercado Arco-ris. Os pratos podero ser retirados a

    partir das 17h do dia agendado.

    Brodo

    Data: 5, 19, 26 de junho e 3, 17, 24 e 31 de julho.

    Sopa de capeletti

    Data: 12 de junho e 10 de julho.

    As encomendas devem ser feitas at o dia anterior

    em que haver o prato de sua preferncia, pelo

    fone 3375-9080 ou diretamente na padaria do

    Supermercado Panambi Centro. Os pratos pode-

    ro ser retirados a partir das 17h do dia agendado.

    A Cotripal est com uma novidade! o carto vale-gs

    O cliente adquire o carto vale-gs nos estabelecimentos

    da Cotripal, entra em contato com os responsveis pela

    entrega e recebe em sua casa, na maior comodidade,

    o botijo de gs.

    Horrio de funcionamento: todos os dias, das 8h s 21h

    Disponvel para a zona urbana de Panambi

    Locais de disponibilidade do servio:

    - Supermercado Cotripal Panambi Centro

    - Supermercado Cotripal Arco-ris

    - Posto BR Cotripal Centro

    - Posto BR Cotripal Arco-ris

    Para mais informaes,

    ligue: (55) 3375-9091juntos somos mais

  • Jantar-baile na Afucopal marca festejo do Dia das Mes

    26

    Notcia

    junho 2013

    Na noite de 4 de maio, a Afucopal (Associao

    dos Funcionrios da Cotripal) promoveu o seu tradicio-

    nal jantar-baile em homenagem ao Dia das Mes. O

    evento reuniu mais de mil pessoas e teve como card-

    pio galeto, massa e saladas. A magia da ocasio ficou

    por conta das diversas demonstraes de carinho entre

    mes e filhos.

    Para animar a noite e iniciar o baile, a banda

    Indstria Musical, de Cerro Largo, subiu ao palco. Eles

    cantaram diversos sucessos do momento e incentiva-

    ram os presentes a danar, transformando a pista em

    um ambiente de comemorao e alegria.

    Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br

  • Entrega dos prmios da promoo Festa Premiada

    27

    Notcia

    junho 2013

    No dia 23 de maio, no ptio do

    Supermercado Cotripal Panambi Centro,

    foram entregues os prmios da terceira fase

    da promoo Festa Premiada 55 anos

    Cotripal.

    O evento contou com a presena

    dos contemplados, do presidente da Cotripal

    Germano Dwich, do vice-presidente Dair

    Pfeifer, do gerente do varejo Elmo Klsener e

    do gerente de comunicao e marketing

    Marco Andr Regis.

    Agora, a promoo Festa Premia-

    da 55 anos Cotripal entra na ltima fase e

    d incio srie de cupons verdes. A cada R$

    50 em compras nos estabelecimentos da

    Cotripal, o cliente ganha um cupom para

    participar. Sero mais 25 prmios, entre eles

    um automvel Ford Ecosport, sorteados no

    prximo dia 21 de setembro.

    Entre os dias 23 e 26 de maio, a Cotripal marcou pre-

    sena na 15 Feicas (Feira Comercial e Agroindustrial) e na 3

    Expo Santa Brbara (Feira Comercial e Agroindustrial de

    Santa Brbara do Sul). O evento foi realizado no Centro Espor-

    tivo Dr. Mrio Brum, pela ACISA (Associao Comercial e

    Industrial) e CDL (Cmara de Dirigentes Lojistas), com o apoio

    da Prefeitura Municipal de Santa Brbara do Sul e entidades

    do municpio.

    O objetivo foi fomentar o comrcio local, alm de

    oferecer oportunidades de negcios que movimentam a eco-

    nomia. A Cotripal montou um estande para apresentar imple-

    mentos agrcolas aos visitantes. A feira proporciona interao

    com a sociedade local e demonstra que a empresa est inseri-

    da na comunidade, diz Ronaldo Machado, supervisor do

    Supermercado e Lojas Cotripal Santa Brbara do Sul.

    Cotripal participa de feira em Santa Brbara do SulFeira reuniu os principais segmentos do mercado

    santa-barbarense para realizao de bons negcios.

    Veja mais fotos no site: www.cotripal.com.br

  • 28

    Cursos e treinamentos

    junho 2013

    Pulverizador motorizado / Senar

    Data: 6 e 7 de maio

    Local: Ncleo Vencedor linha Rinco Fundo, Panambi

    Capacitao em Boas Prticas para Servios de Alimentao

    Data: 14 e 15 de maio

    Local: Auditrio do Centro Administrativo

    Palestrante: Karina Rios, professora do curso de Nutrio da Uniju

    Produo de derivados de leite / Senar

    Data: 7 a 9 de maio

    Local: Ncleo Amigos da Terra linha Pontozinho, Condor

    Agricultura de preciso Operao de GPS

    agrcola 2 mdulo

    Data: 13 e 14 de maio

    Local: Sindicato Rural de Panambi

    Treinamento de vendas / Autocentro Goodyear Cotripal

    Data: 9 de maio

    Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris

    Palestrante: Gilberto Maciel, assessor de vendas e servios da Goodyear

  • 29junho 2013

    Operador de empilhadeira

    Data: 22, 23, 27, 28 e 29 de maio

    Local: Auditrio do Centro Administrativo e Central de Distribuio

    Desde o dia 08 de abril, o

    programa de rdio Atualidades Cotripal

    est sendo veiculado diariamente

    tambm na emissora Sulbrasileira AM

    1320. Agora, com essa novidade,

    aumentou sua abrangncia e tempo

    so 20 minutos com a finalidade de

    atender ao produtor associado e

    comunidade em geral. Alm dos

    tradicionais avisos e convites, esto

    inseridos na programao: notcias em

    geral, entrevistas, opinies, mercado

    agrcola, aniversariantes (associados,

    cnjuges, ncleos de jovens e

    funcionrios), dicas em geral e

    classificados (produtos vendidos por

    associados e funcionrios).

    Os horrios de veiculao na

    AM seguem de segunda a sexta-feira,

    s 7h02. Aos sbados, tambm tem

    programao s 7h02, com repetio

    s 11h.

    Al, ouvinte do programa

    de rdio Atualidades Cotripal!

    Ag

    en

    da

    Agenda

    Culinria Orqudea

    Data: 10 de junho noite

    Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris.

    Data: 14 de junho tarde

    Local: Auditrio do Supermercado Cotripal Arco-ris

    Incluso digital

    Data: 27 e 28 de junho

    Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Integrao de linha Jacicema, Pejuara.

    Data: 9 e 10 de julho

    Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Vencedor de linha Rinco Fundo, Condor.

    Data: 11 e 12 de julho

    Local: Sindicato Rural de Panambi ncleo Vencedor de linha Rinco Fundo, Condor

    Agricultura de preciso Piloto automtico 3 mdulo

    Data: 1 e 2 de julho

    Local: Sindicato Rural de Panambi

    Primeiros socorros e patologias de bovino de leite

    Data: 1 a 3 de julho

    Local: Ncleo Unidos do Vale linha Caxambu, Panambi

    Manipulao e cortes de carnes

    Data: 28 e 29 de maio

    Local: Aougue do Supermercado Cotripal Panambi

    Centro e Frigorfico Cotripal

    Palestrante: Marcelo Bolinha Conceio

    Perdas na operao de colheitadeiras / Senar

    Data: 19 de maio

    Local: Ncleo Vencedor, linha Rinco Fundo - Panambi

  • 30

    Fatores como poca, tipo de poda e autorizao legal

    devem ser considerados antes de fazer qualquer corte

    ou aparo em galhos de plantas.

    Bom saber

    Podas exigem cuidado no campo e na cidade

    junho 2013

  • 31

    Manter o jardim ou o ptio de

    casa bonito, com plantas saudveis e

    aparncia desejada, no tarefa fcil.

    Uma tcnica de grande importncia e

    que causa muitas dvidas sobre isso a

    poda. As plantas crescem de forma des-

    regrada, esto suscetveis a doenas e

    tambm envelhecem, e isso tudo nor-

    mal. A tcnica de podar, feita de forma

    adequada, ajuda a minimizar e at

    mesmo a solucionar problemas e imper-

    feies nas plantas.

    Antes de realizar podas em

    rvores, preciso levar em considera-

    o os objetivos desse trabalho. O prin-

    cipal deles, alterar a forma natural da

    planta, abrange o cuidado de modificar a

    arquitetura da rvore, a fim de torn-la

    de menor porte, proporcionando melhor

    iluminao e arejamento no interior da

    copa. Mas no apenas isso. Joo Ale-

    xio Scarpare Filho, professor do Depar-

    tamento de Produo Vegetal da USP

    (Universidade de So Paulo), em seu

    livro Poda de rvores frutferas, explica

    que a poda pode tambm regularizar a

    produo, de forma a obter produes

    regulares no caso de rvores frutferas

    , e manter a forma, sanidade e vigor da

    planta. A finalidade com que a poda

    executada ir diferenciar uma da outra,

    dando s operaes diferentes nomes. A

    denominao principal da poda se d de

    acordo com o objetivo que se procura

    alcanar.

    Jucelaine Vanin, instrutora do curso de jardinagem e paisagismo do

    SENAR/RS, explica que existem quatro

    principais tipos de podas. So eles:

    conduo, florao, limpeza e renova-

    o.

    As podas de conduo so

    aquelas cujo objetivo conduzir a plan-

    ta, ou seja, que os novos galhos e ramos

    que crescero fiquem em um formato

    desejado. Um exemplo a poda realiza-

    da na copa de uma rvore para sombra.

    Os meses recomendados para essa

    prtica so maio, junho, julho e agosto.

    J as podas de florao so

    realizadas com intuito de estimular a

    planta a produzir novos ramos para obter

    maior nmero de botes florais. Um

    exemplo a roseira, que, aps a flora-

    o, pode-se retirar dela uma haste com

    2 a 6 pares de folhas a fim de estimular o

    crescimento de novas hastes florais, j

    que ela d flores apenas nas brotaes

    jovens, esclarece Jucelaine. Esta tcni-

    ca pode ser utilizada em inmeras plan-

    tas ornamentais florferas, durante o ano

    inteiro.

    A poda de limpeza como o

    prprio nome diz: serve para limpar

    partes da planta que sejam indesejveis

    e estejam secas ou doentes. Este tipo de

    poda tambm pode ser feito durante

    todo o ano.

    Quando o objetivo revigorar a

    planta, remover galhos ruins e doentes,

    dar um aspecto mais jovem e evitar que

    doenas se espalhem, necessrio

    realizar uma poda de renovao. Para

    este tipo se recomendam os meses de

    maio, junho e julho.

    A instrutora lembra ainda que,

    alm destas podas, existem outros tipos,

    como a topiaria, que consiste na arte de

    dar forma s plantas, e que deve ser

    realizada o ano inteiro. Porm, impor-

    tante evitar o perodo de inverno para

    que as novas brotaes no sofram com

    danos de geada.

    Nessa poca do ano, muitos

    promovem uma poda radical, mas isso

    no vlido para todas as plantas.

    Algumas delas, principalmente as que

    produzem flores no vero, no devem

    ser podadas de forma radical no outo-

    no/inverno, caso contrrio, no produzi-

    ro flores, ilustra. Um exemplo a aza-

    leia, que pode ser podada logo aps a

    florada, para ter tempo de crescer duran-

    te a primavera e tomar a forma desejada

    sem prejudicar a florao.

    Qualquer pessoa pode realizar

    os diferentes tipos de poda existentes,

    porm, na dvida, o ideal solicitar ori-

    entao tcnica. preciso saber que os

    cortes sempre devem ser feitos muito

    prximos da insero de um galho princi-

    pal e esta rea necessita ser coberta

    com material que permita impermeabili-

    zar o corte, como tinta plstica, por exem-

    plo, pois o acmulo de gua pode causar

    o apodrecimento de galhos e at mesmo

    a morte da planta, diz Jucelaine. Alm

    deste cuidado, recomenda-se sempre o

    uso de ferramentas como serrotes para

    galhos de dimetros maiores e tesouras

    para os menores, e os instrumentos

    precisam estar sempre muito bem afia-

    dos, para que no causem ferimentos s

    plantas.

    junho 2013

    Para realizar podas, tanto na zona urbana quanto

    na rural, necessria autorizao da Prefeitura Municipal.

    Viviane Carrer, assessora de gabinete da Secretaria de

    Agricultura de Panambi, explica que, para o cidado realizar

    podas, ele deve solicitar autorizao da Prefeitura. Todas

    as rvores localizadas em passeio pblico precisam de

    autorizao, e as nativas que esto no ptio, tambm. O

    cidado deve comparecer Secretaria de Agricultura, proto-

    colar seu pedido e aguardar vistoria tcnica. Depois que o

    tcnico visita a casa ou a localidade, e verifica a necessida-

    de da poda, emitida uma licena que o morador deve reti-

    rar posteriormente junto Secretaria de Agricultura. O

    servio gratuito e indispensvel, j que, quem realiza esse

    servio sem licena, est sujeito multa.

    Viviane lembra ainda que o feitio das podas e o

    recolhimento dos galhos so responsabilidade do cidado.

    A Prefeitura disponibiliza um local para depsito dos

    galhos, que junto Usina Municipal de Triagem de Resdu-

    os Slidos, na linha Rinco Frente, mas o morador quem

    deve levar o material at l, no obrigao da Prefeitura

    fazer esse recolhimento, finaliza.

    Autorizao para podas em rvores

  • 33

    desagradvel, incmodo e constrangedor. Estudos comprovam que metade da populao

    mundial sofre de halitose, o popular mau hlito. Mas ningum obrigado a sofrer com isso, pois os cui-

    dados so mais simples do que se imagina.

    Voc sabia que cerca de 95% das causas do

    mau hlito so provocadas por problemas bucais? Os

    outros 5% esto relacionados diabetes, doenas

    hepticas, insuficincia cardaca e em poucos casos

    problemas estomacais. De acordo com vrios estudos

    realizados, j foram identificados cerca de 60 possveis

    causas para a halitose, entre elas, fatores internos e

    externos. Normalmente, quando ocorre esse problema,

    a causa no nica: ela vem aliada a vrios elementos

    que precisam ser analisados para se chegar raiz do

    problema.

    Entre as causas externas, a influncia pode vir

    do consumo de alimentos com odor mais forte, como

    alho e cebola, bem como pelo fumo e ingesto de bebi-

    das alcolicas. O organismo absorve os nutrientes dos

    alimentos, que vo para a corrente sangunea. Atravs

    dela, o corpo elimina as toxinas que no so necessri-

    as para seu bom funcionamento. O estmago, na maio-

    ria das vezes, aparece como vilo, mas j se sabe que

    so poucos os casos em que o mau hlito causado por

    reflexos estomacais, explica Emerson Aquino Rolo,

    cirurgio-dentista e especialista em implantodontia e

    prtese dental.

    Os motivos do mau hlito esto diretamente

    relacionados com a boca. Isso acontece porque o seu

    ambiente extremamente propcio proliferao de

    bactrias, como tambm, espao de decomposio de

    certas protenas. Sempre que houver diminuio do

    fluxo salivar, a halitose fica salientada. O popular bafo

    de ona de quando acordamos ocorre em todas as

    pessoas, no tem como fugir dele. O fato de ficarmos

    muito tempo sem comer, sem falar e sem abrir a boca

    diminui o fluxo de saliva durante a noite, originando,

    assim, o mau hlito, observa o dentista. Existem outras

    causas para a diminuio da saliva, tais como estresse,

    ingesto de determinados medicamentos e a prpria

    dieta.

    A lngua tem papel importante, pois uma

    enorme proliferadora de bactrias. Podemos compar-

    la a um tapete, porque absorve muitas substncias com

    o passar do dia. Toda vez que for feita uma higienizao

    correta da boca preciso incluir uma limpeza na lngua

    tambm, e isso muitas pessoas acabam esquecendo.

    Por fazer a absoro, a lngua se torna uma das princi-

    pais causadoras da halitose. E o que poucos sabem: se

    no for feita uma limpeza adequada, existem bactrias

    que vo direto para o estmago, a surgem problemas

    como a gastrite. Por isso aquela histria que os proble-

    mas com o hlito esto relacionados com o estmago,

    quando na verdade ocorre o contrrio, fala Emerson.

    Vale ressaltar que a halitose no incurvel.

    As causas precisam ser identificadas para ento se

    fazer o tratamento correto. E as solues caseiras, que

    prometem resolver o problema e que nem sempre do

    certo, devem ser banidas. Grande parte dos cuidados

    passa pela boa higienizao da boca, com utilizao do

    fio dental, escovao e limpeza da lngua. Alm disso,

    mesmo sendo constrangedor, a famlia pode ajudar,

    avisando quando existe o mau hlito. s vezes, as

    pessoas se acostumam com o odor que exalam, como

    no caso do cigarro e da halitose. Ento, algum precisa

    alertar para que se busque a soluo adequada a este

    problema to desagradvel, que incomoda tanto no

    trabalho quanto na vida social, conclui o dentista.

    Vida saudvel

    Mau hlitoum mal desnecessrio

    junho 2013

  • 34

    Notcia

    Autocentro Cotripal realiza testes gratuitosde amortecedores

    O Autocentro Cotripal, entre os dias 22 e 24 de

    maio, promoveu uma campanha para reviso gratuita de

    amortecedores. Esse um item de segurana dos vecu-

    los, por isso muito importante estar com a pea revisa-

    da, explica Jorge Volkmann, supervisor do Autocentro

    Goodyear Cotripal. Alm disso, foi realizada uma promo-

    o de amortecedores e suspenses.

    Para fazer os testes, a Cotripal, que integrante

    do Monroe Club, programa de fidelidade da Monroe

    fabricante de amortecedores , recebeu uma mquina

    especial.

    junho 2013

    Car com 4,5 quilosCuriosidade

    Nos dias atuais, pode-se dizer que ter uma horta nos

    fundos de casa um privilgio. Isso porque as cidades tm

    cada vez menos espao, os alimentos esto mais caros, e

    timo poder apanhar um tempero ou uma fruta no quintal de

    casa. E por isso que a senhora Aini Darcila Distler uma

    privilegiada: ela cultiva diversos temperos, razes, legumes e

    frutas no ptio de sua residncia.

    No entanto, ela teve uma surpresa quando colheu um

    car com 4,5 quilos. Normalmente, o tubrculo tem o tamanho

    de uma batata-doce pequena. Agora, ela pretende dividir o

    car em pedaos e presentear amigos e familiares.

    O car um alimento altamente energtico, possui

    grande quantidade de vitaminas do complexo B, clcio, fsforo

    e ferro. E pode ser consumido na forma cozida, alm de ser

    utilizado na fabricao de pes, bolos e biscoitos.

  • 35

    Nome: Helio Pereira dos Santos

    Aniversrio: 15 de novembro

    Idade: 59 anos

    Funo: encarregado do setor de Arquivo

    Colaborador da Cotripal desde: fevereiro de 1981

    Esposa: Soni dos Santos

    Filhos: Tamar Mirella, 32, Tiago Murilo, 31 e Ana Magdala, 27

    Neta: Isadora, 2 anos

    Quem o senhor Helio Pereira dos Santos? Sou uma pessoa

    simples, apegado famlia. Gosto de cultivar amizades e acho

    fundamental olhar a vida com alegria. Sou muito de dividir aquilo

    que sei, alm do pouco que tenho, com quem convive comigo. E

    isso inclui tudo, desde uma breve leitura at algum conselho

    particular.

    O que a famlia representa para o senhor? Tudo. Minha famlia

    meu ponto de referncia e o que d sentido vida. Sem isso,

    como se algo estivesse incompleto, como se um ciclo no

    estivesse encerrado. Viemos dela e rumamos para ela quando

    casamos, temos filhos e netos.

    Qual o papel da f no seu dia a dia? Tem uma passagem bblica

    que diz: Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o resto Ele

    far. Para mim, f isso: crer que h um Deus que acalma nossas

    aflies, nos atende, presenteia no momento certo e nos protege

    de todo mal. E assim se vive a vida, a gente no v, mas cr que

    algum est regendo nosso destino e buscando o que melhor pra

    ns.

    Como foi seu incio na Cotripal? Iniciei como caixa, trabalhando

    junto ao Posto de Combustveis do bairro Arco-ris. L, eu era

    encarregado de pagar fretes de calcrio e tambm auxiliava nos

    demais afazeres do posto. Foi uma fase muito importante, porque

    era perto da minha residncia e eu precisava ajudar minha esposa

    nos cuidados da famlia que estava se formando.

    E a sua trajetria dentro da empresa, como foi? Conheci muitos

    setores. Iniciei no Posto, depois fui para os Transportes e logo fui

    solicitado para ajudar no setor de Repasse, seguindo para os

    Insumos, Conta Movimento e, por ltimo, surgiu o Arquivo com a

    responsabilidade de organiz-lo, avaliar, preservar e despachar

    muitos documentos, de forma que o setor ficasse mais dinmico e

    acessvel. Aceitei e atuo aqui at hoje.

    Que lies o senhor tira de todos esses anos de Cotripal? O

    trabalho em equipe fundamental e cada um tem papel

    importante. A convivncia com colegas, associados e demais

    pessoas que passam pela Cotripal todos os dias tambm foi

    interessante, porque aprendi a trat-los de forma que a

    convivncia se fizesse possvel e agradvel.

    Qual o sentimento por ter acompanhado o crescimento da

    Cooperativa? Acho que o crescimento nada mais do que

    resultado do profissionalismo daqueles que esto por detrs da

    Cotripal: todos tm sua parcela de colaborao e isso faz da

    empresa uma cooperativa de fato, com todos os valores que deve

    ter. Logicamente que a gente sente que faz parte disso tudo.

    O que mais gosta de fazer na sua rea de atuao? Sou muito

    organizado e o Arquivo me deu a oportunidade de colocar isso em

    prtica. Mas, na funo que exero, o que mais me alegra ver

    colegas que trabalhavam comigo crescendo em outras reas

    seja na Cooperativa ou no voltando para me dizer que fui

    importante em suas trajetrias. Gosto de auxiliar aqueles que

    convivem comigo no dia a dia.

    Que valores o senhor acha importante na vida? Acho que o

    respeito bsico e fundamental. Tratar as pessoas como

    gostaramos de ser tratados um princpio que mudaria o mundo.

    Ouvir o que o outro diz, incentivar e ajudar aqueles que necessitam

    isso nada tem a ver com o dinheiro, mas com respeito e gentileza.

    Dizer 'bom-dia', oferecer um sorriso, um aperto de mo ou mesmo

    um bate-papo engraado... So detalhes que fazem toda diferena

    e que podem mudar o dia de algum.

    O que o senhor costuma fazer nas horas vagas? Sou caseiro e

    me sinto bem fazendo programas em famlia. Junto com minha

    esposa, dividimos o gosto por passeios sem rumo definido,

    conhecendo lugares diferentes, revendo amigos que h muito no

    vamos, conversando e fotografando. A natureza tambm sempre

    me acompanhou nos meus passatempos e horas vagas: quando

    estou no interior, gosto das caminhadas perto dos riachos, no mato

    fechado, quando estou em casa gosto de cuidar das minhas flores

    e plantas, uma espcie de terapia.

    E do futuro... O que esperar? O escritor Viktor Franke escreveu

    que sublime saber que o futuro, tanto o meu prprio futuro como

    o das coisas e o dos homens que me rodeiam em certa medida,

    por pequena que seja depende da deciso que eu tomo a cada

    instante. Ento, s Deus sabe o que eu farei no futuro. Me limito a

    viver bem o presente com alguns planos para o dia seguinte.

    Prata da casa

    Gentileza gera gentilezaAqueles que vm com frequncia ao Centro

    Administrativo da Cotripal certamente o

    conhecem. Helio Pereira dos Santos, ou

    somente Helio, atua no setor de Arquivo,

    localizado no trreo do prdio, o carto de

    visitas da empresa. Sempre pronto para dar

    informaes ou ento para ter um minutinho de

    conversa com quem quer que seja, ele acredita

    que um bom-dia, um sorriso, um aperto de

    mo ou um simples bate-papo descontrado

    fazem diferena na vida das pessoas.

    junho 2013

  • Fiesta ano 2001

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