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Maio de 2014. Especializada no mercado de papelaria.
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ano XXI - maio/2014 - nº 201 - www.revistadapapelaria.com.brano XXI - maio/2014 - nº 201 - www.revistadapapelaria.com.brA
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ep: 2
2631
-004
R$ 9,90
Sua empresa estápreparada?
Nesta edição
Editorial .......................................... 6
Circulando ..................................... 8
Varejo ............................................ 12Lápis e Papel Papelaria
Tecnologia ................................... 16Google AdWords
Especial ......................................... 19E aí, leitor?
Capa ...............................................20Tecnologia: a conexão que não pode faltar
Negócios ......................................26Feira Natal ShowPesquisa de consumo do SPC
Entrevista .....................................30Abdala Jamil, Francal Feiras
Mercado ........................................32Normatização Inmetro50 anos da SERTIC
Destaque.......................................38Rumo ao hexa!
Internacional .............................. 41
Representante .............................42Rio Max Representações
41
12
16
26
20
Editorial
Ano XXI – MAIO/2014 - Nº 201ISSN 1516-2354
Direção GeralJorge Vieira e Rosangela [email protected]
JornalismoEdição: Rosangela FeitosaReportagem: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane CoelhoColaboração: Joyce de Freitas e Gabriel [email protected]
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao leitorGabriel [email protected]
AdministraçãoCaroline [email protected]
PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corpora-ções.Conselho editorialRegião Norte: Eurivan Duarte (EC Duarte Representações) e Eric Lira (Livraria e Pa-pelaria Lira) | Região Nordeste: Agnaldo Rodrigues Gomes (Opendoor Represen-tações) e Ivan José de Carvalho Galvão (Livraria e Papelaria Estudantil) | Região Centro-Oeste: Erli Moura (Represen-tações Modelo) e Carlos Alberto da Sil-
va (Papelaria Pratika) | Região Sudeste: Rodnei Scapolan Alves Lamas (Scapolan Representações) e Francis Ferreira de Melo Pádua (Papel Magia) | Região Sul: Norival Costódio Junior (N.C. Represen-tações Comerciais) e Valdomiro Altrão (Contabilista Papelaria e Informática)[email protected]
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112
www.revistadapapelaria.com.br
Conexão e bons negócios
Reuni algumas das mais recentes notícias sobre o setor de tecnologia que
não tratam, especificamente, sobre um novo produto. Veja só:
— O Brasil é o oitavo maior mercado de smartphones do mundo. :)
— Em março de 2014, as vendas de PCs no Brasil caíram 37% em relação ao
mesmo período de 2013. :(
— As vendas de tablets devem superar todo o mercado de computadores
pessoais já no próximo ano. :|
— Mais de um terço dos americanos utiliza tablets e o maior percentual fica
entre as pessoas com 35 a 44 anos. :)
Sim, sim, você já sabe que a tecnologia
invadiu nosso dia a dia, facilitando tarefas
cotidianas, a comunicação entre as pessoas
e criando a sensação de que o mundo está
cada vez mais conectado e menor. Como
você já sabe de tudo isso, sugiro que não
perca de vista as oportunidades de negócios
que notícias como essas podem trazer para a
sua papelaria. A matéria do jornalista Gabriel
Carrara trata exatamente desse potencial e
de como todo o sortimento de aparatos ele-
trônicos tem total afinidade com a revenda
em papelaria. Conhecimento do público de sua loja e alguma assessoria de
um distribuidor são os quesitos básicos para começar a lucrar com tecnologia.
A certificação compulsória de alguns produtos escolares pelo Inmetro foi o
tema da reportagem de Joyce de Freitas. Os prazos de adequação dos artigos
pela indústria e pelos importadores já se encerrou. O varejo deve, agora, ficar
atento, pois manter produtos sem certificação em estoque
também tem data limite. Na Entrevista deste mês, vamos
conhecer o que a Francal Feiras, promotora da Office Brasil
Escolar, está preparando para a 28ª edição da maior feira
de papelaria do país, que vai ser realizada de 11 a 14 de
agosto. Boa leitura e ótimos negócios!
Rosangela Feitosa [email protected]
Conhecimento do público de sua loja e alguma assessoria de um distribuidor são os quesitos básicos para começar a lucrar com tecnologia
Circulando
8 maio de 2014 Revista da Papelaria
Desenvolver a indústria gráfica nacional é o
compromisso das instituições Xerox e SENAI,
que atuam em parceria para fortalecer essa
iniciativa. A ação mais recente confirma esse
comprometimento: foi inaugurado o Centro
de Treinamento Técnico e Desenvolvimento
de Soluções de TI para a Indústria, localizado
na Escola SENAI Barueri, em São Paulo.
Trata-se do maior e mais completo centro
de referência no país para formação profissio-
nal e desenvolvimento de aplicações voltadas
à indústria gráfica, gestão da informação e
tratamento de documentos.
“Reunimos, em um único espaço, as tec-
nologias de inovação que estão simplificando
a forma como o trabalho de quem lida com
informação e documento é feito no mundo
todo”, explica Ricardo Karbage, presidente da
Xerox do Brasil.
Xerox e SENAI inauguram Centro de Treinamento e Soluções de TI
Impressoras de etiquetas otimizam processoPrática opção para imprimir adesivos
de identificação para uso profissional ou
pessoal está ao alcance de todos. A linha de
impressoras de etiquetas P-Touch, da fabri-
cante Brother, está disponível ao mercado e
otimiza o processo; antes, feito manualmen-
te. Os produtos são de fácil manejamento, a
interface é simples e interativa, e alguns dos
modelos possuem conexão com o compu-
tador, a exemplo do PT-7600.
A empresa Reis Office , que oferece
soluções completas para im-
pressão, digitalização, trans-
missão e armazenamento de
documentos, é a distribuidora
da linha. Neste ano, completa 30
anos de atuação e tem como ob-
jetivo prover soluções ainda mais
customizadas de digitalização e
armazenamento de documentos e
acesso remoto, de acordo com as
necessidades de cada cliente.
Multiverde Papéis Especiais promovepalestras para estudantes
Com intuito de despertar o interesse pelo uso de papéis especiais em futuros profissio-
nais da área gráfica, a Multiverde, indústria brasileira especializada no desenvolvimento,
produção e comercialização de papéis especiais para aplicações específicas nos segmentos
gráfico e industrial, promoveu encontros na Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM) e na Escola de Belas Artes. Cerca de 100 universitários conferiram a palestra “Dese-
nhando o Futuro” e puderam conhecer um pouco dessa indústria, dos diferentes tipos de
papéis, características e aplicações, além de refletir sobre o futuro do papel.
Segundo Karbage, o objetivo é que a indústria encontre formas concretas de aumentar a produtividade
O centro será operacionalizado pela Xerox
e atuará como uma universidade de gestão
de documentos e processos de negócios para
toda a América Latina, equipado com salas
de aula, oficinas permanentes e auditórios
exclusivos. Serão oferecidos cursos regulares
de capacitação aos alunos do SENAI em to-
dos os níveis de formação. Também poderão
recorrer à instituição profissionais de TI e
marketing da iniciativa privada em busca de
especialização.
9Revista da Papelaria maio de 2014
Acrimet amplia unidades industriaisSão 42 anos de fundação e uma trilha
ascendente de crescimento. A Acrimet, em-
presa focada no desenvolvimento, fabricação
e distribuição de artigos escolares e produtos
para organização de escritório e do lar, é líder
brasileira no segmento, possui significativa
participação no mercado internacional e, neste
ano, precisou expandir seu centro logístico.
Até o final de 2014, duas novas unidades in-
dustriais serão inauguradas, o que vai ampliar
a capacidade de produção, estocagem e dis-
tribuição. De acordo com a empresa, o cliente
vai perceber o benefício, pois será atendido de
Além das atividades industriais, a Acrimet proporciona a inclusão social através do esporte.
maneira mais eficiente e ágil.
Além disso, a principal unidade indus-
trial de injeção plástica, em São Bernardo do
Campo/SP, passa por grande ampliação com
o intuito de otimizar e flexibilizar as operações
para cada vez mais garantir a qualidade e pro-
dutividade das linhas de produto.
Faber-Castell fortalece laços afetivos com campanha de Dia das Mães
Resgatar a importância de re-
gistrar sentimentos e surpreender
quem ama com uma mensagem
carinhosa é a proposta da Faber-Castell na ação “Escreva para
quem você ama”, promovida
durante o mês em que se co-
memora o Dia das Mães. Vi-
sitantes de quatro quiosques
da empresa espalhados pela
cidade de São Paulo recebem
cartão, envelope e uma caneta Slim para re-
digir a mensagem. Após preenchimento da
ficha com remetente e destinatário, a equipe
da Faber-Castell fica responsável pelo envio
da carta.
Com isso, a fabricante fortalece laços afeti-
vos e promove a coleção Slim, que tem preços
especiais no período da ação. A coleção faz
parte da linha Graf von Faber-Castell, que
tem materiais de escrita voltados ao público
adulto da marca de 250 anos de tradição.
Circulando
10 maio de 2014 Revista da Papelaria
Eficácia na venda para mulheres com criançasé essencial
Pesquisa conduzida com
330 mães brasileiras, fomen-
tada pela administradora de
empresas Stella Kochen
Susskind, mostrou que a
média de tempo gasto para
fazer compras com crian-
ças é de 2h40. Desse total,
apenas pouco mais de três
minutos é despendido ao
ato de comprar! O resultado
demonstrou que: 31% do tempo gasto são
associados à tarefa de res-
ponder perguntas ingênuas
das crianças; 25% desse tempo são de-
dicados à troca de fraldas,
a levar a criança à praça de
alimentação e ao banheiro; 23% é o tempo gasto pelas
mães que tentam passar com
o carrinho de bebê pelas
portas e corredores apertados
dos centros de compra; 19% envolve o processo
de colocar as crianças no
carro; procedimento que
engloba o cinto de segu-
rança e a cadeirinha; E, finalmente, o tempo
associado ao ato de com-
prar: apenas 2% do total.
Ou seja, o vendedor deve
aproveitar ao máximo o mo-
mento em que a mulher en-
contra-se na loja, ser objetivo
no processo e não tentar ven-
der para a criança. Segundo a
pesquisa, essa atitude não é
bem vista pelas mães.
Curiosidades
Inovação para o mercado deartesanato e scrapbook
A PLUS Japan apresenta diversas novidades voltadas ao
segmento de artesanato e scrapbook. Assim como os demais
itens da empresa, os produtos são inovadores, tecnológicos e
também ecológicos, pois utilizam sistema de refil e recarga.
A fita decorativa Deco-Rush, por exemplo, permite trocar
o refil e possui 40 estampas disponíveis. A Cola em Fita,
com poder de cola superior às colas bastão, possui refil
para troca e aproveita o aparelho adquirido. Já a linha
de tesouras Fit Curve possui exclusiva tecnologia
que corta até três vezes mais que os modelos
convencionais
A marca PLUS Japan existe desde 2012
no Brasil e é distribuída pela CHTech,
importadora das marcas Procalc, Truly,
Aurora e Zeta.
Loctite beneficia atacadistas, distribuidores e varejistas
A inserção do Novo Super Bonder no mercado traz oferta
diferenciada aos comerciantes. A fabricante Henkel oferece
a Caixa Mista Promocional, edição especial que combina
Super Bonder Original com o Novo Super Bonder, e ainda
contém um expositor, sem custo
adicional, que permite melhor apre-
sentação no ponto de venda. Além
disso, a Caixa Mista está disponível
em formatos com 30 ou 52 unida-
des e possui preço atrativo.
“A promoção beneficia atacadis-
tas, distribuidores e varejistas, uma
vez que ganham 50% de desconto
no lançamento, além das outras
vantagens, como o expositor grá-
tis” explica Victoria Bastian, geren-
te da marca Loctite.
Produzido no Brasil, o Novo Su-
per Bonder representa um avanço
na categoria de colas instantâ-
neas. Cola os mesmos materiais
que o Super Bonder Original e é
mais resistente até mesmo em
materiais flexíveis.
Varejo
12 maio de 2014 Revista da Papelaria
Referência em Botucatu, a Lápis e Papel começou por iniciativa do pai e, hoje, filha e netos dão continuidade ao negócio familiar
Geração em geração
A equipe da Lápis e Papel com a
proprietária Eliana (ao fundo) e os
filhos Fernanda (à esquerda) e Inácio
(segundo à esquerda).
TEXTO: JOYCE FREITAS
O ano de 1985 foi de-
terminante para
a família de José
Pires. Dono de
empresa bem-sucedida de
distribuição de revistas, viu
um novo mercado se abrir.
Muitos amigos de José in-
vestiam no setor de papelaria
e sugeriram que ele fizesse
o mesmo — o que acabou
acontecendo. A família, que
já estava unida nos negócios,
embarcou na ideia e, dessa
forma, nasceu a Lápis e Papel Livraria e Papelaria. A filha
de José, Eliana, se envolveu
com o novo empreendi-
mento, enquan-
to Francisco, seu
marido, ficou na
distribuidora. E
assim perma-
neceu, mesmo
após o faleci-
mento de José.
Os filhos do ca-
sal, Daniel, Fer-
nanda e Inácio,
trabalham nas
empresas atualmente.
Ao longo dos 29 anos da
papelaria, a maior conquista
é a fidelização dos clientes.
Há três anos, Eliana mudou
a loja de endereço para um
lugar maior e com estacio-
namento. A papeleira afirma
que busca trabalhar de forma
ética tanto com sua equipe
quanto com consumidores
e fornecedores. “Nós faze-
mos um balanço relacional,
procuramos conversar com
Há três anos, a papelaria está maior e em novo endereço, com estacionamento.
Varejo
14 maio de 2014 Revista da Papelaria
Direto da RevendaNome: Lápis e PapelLocalização: Botucatu/SPFundação: 1985Funcionários: 10Região que abrange: Botucatu e cidades vizi-nhas (Avaré, Pardinho, entre outras)Filiais: não possuiÁrea: 230 m²Serviços oferecidos: entrega para empresas, telemarketingPerfil do cliente: variado – crianças a adultos e empresasA vitrine precisa ter: lançamentosProdutos mais vendidos: canetas e papéis para impressão, embalagensPrincipais fornecedores: Dello, Dermiwil, Faber-Castell, Foroni, Jandaia, Sestini, Tilibra Que aspectos do mercado precisam ser discu-
tidos: carga tributáriaComo chegar: Rua Doutor Cardoso de Al-meida, 826 – Centro — Botucatu/SP. CEP: 18600-005
os funcionários. É a regra de
ouro: não faça com o outro
o que não quer que faça com
você. É necessário tratar bem
o cliente não só porque ele
vai dar retorno financeiro,
mas porque é importante”,
explica. Com isso, a Lápis e
Papel conquistou público
grande e diversificado, de
crianças a adultos, passando
pelas empresas, que contam
com serviço de telemarke-
ting e entrega.
A papelaria é referência
em lançamentos, inclusive
dos personagens que surgem
constantemente para atrair
as crianças. Periodicamen-
te, renova uma área, dando
destaque a certos produtos.
O ponto forte, porém, são
as embalagens. Na época
da inauguração, Eliana e a
equipe faziam as embalagens
para presente, já que não
havia tantas opções quanto
hoje. Agora, é o setor mais
forte da loja.
Mas uma história tão lon-
ga não passa sem obstáculos.
A carga tributária é sempre
uma dificuldade. Além disso,
a concorrência é observada
de perto. “É uma batalha a ser
travada, porém, vemos como
algo bom, não como um
inimigo a ser derrotado. To-
dos têm seu espaço, somos
colegas”, afirma. A proprie-
tária diz que há diversas lojas
pequenas e apenas uma do
porte da Lápis e Papel, mas
toda vez que um comércio
do segmento abre, ela visita
para conhecer.
O legado de José Pires
cresceu e se transformou em
uma papelaria de 230 m², com
dez funcionários. Atualmen-
te, Eliana não pensa em abrir
filiais, mas em ampliar a loja a
médio prazo, dentro de qua-
tro ou cinco anos. Considera,
também, aumentar a seção
de informática, para vender
itens de maior valor agrega-
do e ajudar na manutenção
dos custos, mas afirma que
precisa de suporte. “Muitos
produtos surgiram e estão
disponíveis. Precisamos de
orientação, pois não conheço
bem o mercado de informá-
tica e tenho que me adaptar
a essa novidade. Meus filhos
ajudam, têm a cabeça mais
nova para entender. E se não
nos ajustarmos, corremos o
risco de perecer”, comenta.
Os negócios da família não
podem parar.
Antes feitas por conta própria, hoje as embalagens são o ponto forte da Lápis e Papel.
Tecnologia
Revista da Papelaria16 maio de 2014
Há mais de 400 anos, o filósofo René
Descartes profetizou: “quem não
é visto, não é lembrado; e quem
não é lembrado, não é consumi-
do”. Após centenas de anos, o pensamento
continua firme. O que mudou foi a forma de
divulgação. Naquele tempo, a maneira mais
eficaz de se fazer conhecido era pelo boca a
boca. Esse método ainda permanece, mas a
tecnologia favoreceu — e muito — o marke-
ting das empresas.
Deseja obter uma informação? Perguntar
ao “Dr. Google” está quase automatizado en-
tre habitantes do planeta Terra. O fato de as
pessoas buscarem ativamente no Google so-
luções para qualquer coisa que desejam, abre
espaço para a eficácia de uma ferramenta
acessível a qualquer empresa: o AdWords.
“O Google AdWords é uma destas ferra-
mentas essenciais de marketing digital para
quem necessita de um serviço de baixo custo
e que alavanque os negócios”, conta Lívia
Lampert, gerente de marketing da empresa
de hosting KingHost.
De acordo com o site oficial, o Google
AdWords associa a publicidade com o que o
cliente potencial está procurando, por meio das
palavras-chave pesquisadas. O serviço é eficaz,
mas os especialistas alertam que uma campa-
nha pode não ser superlucrativa logo de cara.
AdWords é o principal serviço de publicidade da Google e a principal fonte de receita da empresa.
De acordo com Eric Santos, especialista
em marketing digital e CEO da empresa Re-
sultados Digitais, o orçamento inicial serve
para diagnosticar e descobrir o que funciona
ou não, ou seja, para avaliar se a palavra-
-chave é lucrativa ou não.
“Custo é sempre uma preocupação das
PMEs, como também a necessidade de in-
vestir em ferramentas que minimizem os
riscos com propagandas ineficientes. Essa
é uma das grandes vantagens de investir em
AdWords, ao contrário de outras mídias”,
explica Lívia Lampert. É o cliente quem de-
termina o valor do investimento e consegue
estimar o retorno que poderá obter.
“Anunciar em Google AdWords permite
a uma pequena empresa atingir milhões
de clientes de forma segmentada, propor-
cionando um retorno mais efetivo para
o investimento”, acrescenta a gerente de
marketing. Lívia Lampert ainda indica o
serviço de gestão do AdWords ou um pro-
fissional com conhecimentos avançados
para gerir a ferramenta e, assim, obter os
melhores resultados.
Pergunte aoDr. GoogleFerramenta AdWords pode ser a forma mais eficaz e de baixo custo para a publicidade das PMEs
Portal para asfãs de Jolie
As personagens mais delicadas da Ti-libra, agora contam com portal exclusivo. É o Jolie Clube, voltado para meninas que gostam de se divertir, estar com as ami-gas e ficar por dentro de novidades so-bre viagens, natureza, televisão, moda e muito mais. No domínio www.jolieclube.com.br, vídeos, entrevistas com artistas e tutoriais diversos podem ser acessados, além do blog das personagens, Júlia, Olí-via, Isabela e Elisa. O Jolie Clube também está presente no Facebook, Instagram, YouTube e no Pinterest.
Com o fim do Windows XP, qual alternativa para PME’s?
Desde 2007, a multinacional bilionária Microsoft alerta para o fim do suporte para Windows XP, no ar desde 2001. Inicialmente, a assistência terminaria em 2009, mas em virtude do grande uso do sistema, o prazo foi prorrogado por cinco anos. A partir de agora, o sistema operacional
não será atualizado, permitindo, assim, a entrada de um criminoso virtual.
O diretor da empresa de software de gestão empresarial Unoerp, Marcio San-son, afirma que a migração para o Linux é o melhor custo-benefício para pequenas e médias empresas. “É ideal para empresas que buscam rentabilidade e mobilidade com total segurança, junto a um sistema fácil de usar, eficiente, e seguro”, disse. Ou-tro ponto positivo é que, na migração para o Linux, não há necessidade de compra de softwares adicionais. Vale ressaltar que um técnico de confiança para auxiliar na migração do sistema é essencial.
A geração seguinte
ao XP é o Windows
8, lançado no Brasil
em 2012. A atualização
custa, em média,
R$ 450,00
Tecnologia
Revista da Papelaria18 maio de 2014
Internauta ainda não entende Marco Civil da InternetPesquisa divulgada pela consultoria Conversion sobre a opinião de 400 internautas quanto ao Marco
Civil da Internet surpreendeu no resultado. Enquanto que 36% se mostraram a favor, pessoas que se dizem contra ou que não entenderam a nova lei representam praticamente o dobro dos que sinalizaram positi-vamente. Cada um desses dois itens contabilizou 32%, somando 64% dos entrevistados.
Adesivos para personalizar notebooks
Notebooks, ultrabooks e tablets fazem parte do dia a dia dos profissionais e também do coti-diano doméstico. Para os lares e escritórios fica-rem mais vivos e modernos, a Maxprint dispo-nibiliza os skins, adesivos decorativos para esses aparelhos. Eles personalizam os equipamentos, protegem contra riscos e podem ser moldados conforme o tamanho de cada dispositivo, pois possuem linhas para recorte. De fácil aplicação, podem ser removidos sem deixar resíduos.
Case 2 em 1 protege e aumenta potência sonora
A NewLink acaba de lançar no país case que, além de proteger celulares, smartphones e MP3 Player, funciona como minicaixa de som. O produto permite ouvir as músicas gravadas nos aparelhos por meio das duas caixas acústicas em-butidas, com potência total de 6 W RMS. Basta conectar o dispositivo de áudio ao plugue estéreo de 3,5 mm da case. A autonomia chega até sete horas, com alimentação através de 2 pilhas AA. Dis-ponível na cor preta, a case tem dimensões de 16,5 x 10,5 x 5,4 cm.
Ao se cadastrar no site da NewLink, o consumidor estende gratuitamente a garantia do produto de um para dois anos.
19Revista da Papelaria maio de 2014
Especial
19
Em sua 200ª edição, a Revista da PaPelaRia apresentou
novo formato, que o público percebeu e aprovou.
Para entender o impacto que as modificações cau-
saram, ouvimos alguns leitores, entre papeleiros,
fornecedores e representantes de associações. Então, o que
acharam das novidades?
■ O formato está muito bom! Gostamos de ver a parte de lançamentos. É muito impor-tante saber. Também gosto de ler a entrevista, que sempre tem. As dicas são muito boas, muito úteis e vieram bem resumidas. É bom para trans-mitir ao nosso pessoal.
Marli De Marco
Plug Papelaria e Informática
Florianópolis (SC)
■ A nova Revista, com 21 anos e 200 edições, é um marco. Ficou mais dinâmi-ca, mais agradável de ler e, ainda, reuniu as melhores dicas de especialistas para inspirar os profissionais e empresários de papelaria. É um alento para os inician-tes e novos varejistas que surgem todos os dias. Nós,
varejistas, temos uma opor-tunidade única: as publica-ções de revistas especializa-das, em especial a Revista da PaPelaRia, que nos informam, sempre em primeira mão, as notícias fundamentais para nosso êxito.
Antônio Nogueira
Presidente do SIMPA-SP
■ Realizar um projeto de mudança da marca é muito importante em um momento onde a disputa pela mente das pessoas é acirrada. Gostarí-amos de parabenizar toda a equipe e dizer que adoramos o novo visual, além de mais moderno, mais autêntico! Parabéns!
Nathalia Ibelli
Analista de marketing
máster – DAC
■ Eu percebi que a Revista mudou e gostei bastante. Acho que o formato ficou muito bom, bem diferente e moderno.
David Araújo Dias
Papelaria Suprema
Santa Helena de Goiás (GO)
■ Gostei bastante da mudan-ça. As matérias ficaram com as fotos maiores, a Revista ficou mais colorida, alegre e agradável de ler.
Natália Gastaldo
Marketing – Acrimet
A Revista mudou.E aí, leitor?
20 maio de 2014 Revista da Papelaria
Capa
TEXTO: GABRIEL CARRARA
Itens ligados à tecnologia
estão consolidados entre
os consumidores. São
produtos maduros, que,
embora constantemente atu-
alizados, não são mais novida-
de: computadores, pen drives,
impressoras, webcams, Blue-
tooth. Todos eles modificaram
a relação com ferramentas
tradicionais de registro e co-
municação, criando novos
perfis de uso e demandas.
Tradicional ponto de venda de suprimentos para escritório e estudos, a papelaria encontra-se em um período de readequação de seu mix
Tudo aquilo ligado à pro-
dução, armazenamento ou
transmissão de dados diz
respeito à tecnologia da in-
formação. No Brasil, o acesso
a essas tecnologias criou um
grande mercado a ser explo-
rado. Segundo a eMarketer,
instituto especializado em
pesquisas para o marke-
ting no mundo digital, só
os usuários de smartphones
chegam a 30 milhões, cres-
cendo a uma expressiva taxa
O desafio para o papeleiro é entender as novas demandas e transformar seu negócio: a papelaria já está ali, só falta o produto certo.
Tecnologia:a conexão que não pode faltar
21Revista da Papelaria maio de 2014
tendência traz novas formas
de se relacionar com a tecno-
logia (veja box na página 22),
exigindo, também, uma atu-
alização nos equipamentos.
Enxergando todas as possi-
bilidades, elas terão grande
vantagem competitiva.
“Não é uma questão de
opção de mix — é de sobre-
vivência. Ou ela se prepara
para investir nisso ou ela
vai deixar de existir”, explica
João Luis Gabassi, gerente
de marketing da Inforshop.
O foco da papelaria ainda
se encontra no volta às aulas
e office supplies. Entretanto,
até esses segmentos altera-
ram suas demandas. Bom
exemplo disso são os pen
drives incorporados às listas
escolares. O desafio para o
papeleiro é entender as novas
demandas e transformar seu
negócio: a papelaria já está
ali, só falta o produto certo.
“O ciclo do material esco-
lar está no fim; mas o ponto
de venda, não. A papelaria
tem o que é mais precioso
na cadeia de consumo de
qualquer produto: o cliente.
E ela o tem numa relação de
quase cumplicidade”, indica
Wanderley Parizotto, da I9 Trademarketing.
Elaborando o serviçoAntes de pensar no mix
de produtos, é preciso en-
tender esse perfil de con-
sumo. Um dos argumentos
mais comuns é o de que é
difícil concorrer com gran-
des varejistas. Mas as pape-
larias que já possuem uma
área de influência em bairro
ou região comercial podem
trabalhar essa proximidade
e criar uma rede de clientes
eficiente.
Um dos grandes trunfos
da papelaria é a proximida-
de e a entrega imediata. Isso
permite a ela garantir o aces-
so do cliente a um cartucho
de tinta, por exemplo, para
que ele não tenha de se des-
locar a um grande varejista. A
Não é uma questão de opção de mix — é de sobrevivência. Ou ela (a papelaria) se prepara para investir nisso ou ela vai deixar de existir
João Luis Gabassi
de 40% ao ano. No acesso
à internet, o IBGE registra
aumentos anuais na faixa
de 30%, atingindo 77 milhões
de habitantes com acesso
doméstico. Ainda segundo o
IBGE, a presença do compu-
tador nos domicílios passou
de 18,6% em 2005 para 42,9%
em 2011.
A demanda por eles é
crescente, mas sua inserção
nas papelarias ainda não é
uma realidade. Cada nova
22 maio de 2014 Revista da Papelaria
Capa
Grandes tendências, pequenos gadgets Inovação e tendência estão muito mais perto de sua papelaria do
que você imagina. Muitas das grandes mudanças podem ser sentidas
na procura por pequenos itens. A REVISTA DA PAPELARIA separou algu-
mas das tendências de consumo apontadas pela Ericsson para o ano
de 2014 para apresentar pequenos gadgets (dispositivos eletrônicos
portáteis) a serem ofertados.
Expansão de celulares O acesso aos celulares e smartphones cresce a
ritmo acelerado. Além de ferramenta de comuni-
cação, ele também é usado como item de estilo,
sendo personalizado pelo usuário.
O que vender: capas estilizadas de celular, fo-
nes, artigos de decoração — as opções de personalização
para celulares são inúmeras.
Aplicativos para o dia a dia Os smartphones popularizaram aplicativos que abordam algumas
questões simples do nosso cotidiano, como chamar um táxi ou fazer
uma lista.
O que vender: para não ficar sem bateria, que tal um recarregador
para carro?
Precauções com segurança Cresce, entre os usuários, a preocupação com a segu-
rança dos seus dados na rede e o acesso às informações.
O que vender: pen drives e HD portáteis com itens de
segurança e criptografia.
Medição de atividades pessoais Quanto você corre? Qual seu consumo de carboidratos? O smar-
tphone, hoje, é uma ferramenta importante para medir e quantificar
sua alimentação e seu desempenho em atividades físicas, por exemplo.
O que vender: capas de celular para corrida.
Internet em todo lugar Os aparelhos são elaborados para estarem sempre conectados à
internet, e os usuários estão sempre em busca de um bom sinal wi-fi.
O que vender: residências e lojas têm grande demanda por roteadores;
para ambientes maiores, repetidores de sinal garantem boa conexão.
Reconhecimento biométrico Cresce a oferta de aparelhos com reconhecimento facial e
das digitais para segurança.
O que vender: webcams e leitores de digitais USB são itens
fundamentais para a biometria.
Fonte: Ericson Hot Consumer Trends Report 2014
ideia não é competir com o
preço, mas com o serviço — a
mesma lógica de uma loja de
conveniência.
“O grande varejo não con-
segue entrega imediata de
tecnologias de uso cotidiano
que fazem parte da cesta bá-
sica de produtos das classes
A, B e C. Quando um con-
sumidor pessoa física busca
uma TV, por exemplo, ele dis-
cute, pensa, se informa. Mas
quando você precisa de pen
drive, mouse, tinta, a questão
da entrega é muito mais im-
portante. É prioritariamente
uma questão de prestação de
serviço”, diz Parizotto.
Saber como o produto
funciona também é crucial.
Muitos usuários, principal-
mente os das gerações que
já nasceram imersas na tec-
nologia, sabem exatamente
o que querem; já outros,
precisam de ajuda. Para au-
xiliar nesse ponto, muitos
fornecedores oferecem trei-
namento de funcionários,
para que eles falem a mesma
língua do cliente.
O conhecimento é im-
portante não só na hora de
vender, mas de comprar
também. Os papeleiros de-
vem ficar de olho nos pro-
dutos, pois eles entram em
Saber como o produto funciona é crucial. O conhecimento é importante não só na hora de vender, mas de comprar também.
23Revista da Papelaria maio de 2014
obsolescência muito rapi-
damente. Como o cliente
está em busca de novidade,
algumas mercadorias po-
dem ficar encalhadas se não
forem bem pensadas. A ideia
é a papelaria funcionar com
o modelo de stock rotation,
tendo a garantia de que, caso
o produto não venda, ele seja
trocado; do contrário, ficará
obsoleto na prateleira.
Para se situar melhor nes-
se serviço, o benchmarking é
uma ferramenta de extrema
valia. “O desconhecimento
dos produtos é uma situa-
ção que vivemos na hora de
abordar as papelarias. Quan-
do encontramos resistência,
mostramos ao lojista algum
ponto de venda semelhante
ao seu que teve sucesso na
abordagem”, diz Márcio de
Castro, gerente comercial da
Golden Distribuidora.
Pensando o mixComo a linha de tecnolo-
gia é muito grande, há várias
maneiras de se pensar a
montagem do mix. Uma de-
las é apostar nos best-sellers
das marcas, que apresentam
maior giro e são menos
complicados de se trabalhar,
como roteadores, filtros de
linha, mouses e pen drives.
“Se eu fosse dono de uma
papelaria, olharia bem para
a minha clientela para ver a
faixa de renda e determinar
os produtos. O setor judiciá-
rio, por exemplo, vai precisar
digitalizar até o fim do ano:
com isso, de fóruns a advo-
gados se tornam clientes em
potencial para impressoras,
scanners e unidades de ar-
mazenamento. Outro bom
exemplo são os projetores,
que geram uma imagem
muito maior que uma TV a
um preço muito menor: se
eu traçar um raio de dois qui-
lômetros na papelaria, vou
encontrar consumidores em
potencial para isso, como ba-
res e restaurantes, pensando,
principalmente, nos jogos da
Copa do Mundo”, comenta
Wanderley.
Além dos itens básicos,
comuns a todos os usuários,
a papelaria pode apostar nas
tendências. Com um mix
atualizado, ela consolida,
junto ao consumidor, sua
imagem de um ponto de
venda de novidades. Para
João Luis Gabassi, o foco dos
papeleiros não deve ser nos
produtos baratos.
“Não vender muita quan-
tidade, mas pensar na mar-
gem. Se a papelaria possuir
um atendimento personali-
zado e uma venda consultiva,
o cliente estará disposto a
pagar mais. Quando a Apple
lança um iPhone, o consu-
midor paga o preço do lança-
mento mesmo sabendo que
depois ele irá baixar — mas
o que ele quer é a novidade.
Digo que existe uma equa-
ção: o que os olhos veem e o
coração deseja, o bolso paga.
Por isso, a papelaria deve ex-
por sempre seus melhores e
mais atuais produtos”.
Fique de olho!Itens de tecnologia ficam obsoletos rapidamente; por isso, evite colocar
na vitrine uma queima de estoque com produtos defasados: seu cliente vai achar que é a sua papelaria que é desatualizada.
Não abra mão do benchmarking: conhecer como outros estabelecimen-tos lidam com a tecnologia e quais produtos oferecem é uma ferramenta importante.
Procure saber com seus fornecedores todas as condições de faturamen-to. Muitos deles têm planos interessantes para o pequeno empresário, liberando seu capital de giro.
Cuidado com o estoque! Produtos de tecnologia devem ser pensados como alimentos perecíveis, que não são mais vendidos fora do seu prazo. Busque stock rotation e negocie muito bem com vendedores.
Agregue serviços à venda de produtos tecnológicos, como entrega e venda consultiva: isso será um diferencial da sua papelaria frente ao grande varejo.
Um dos argumentos mais comuns é o de que é difícil concorrer com grandes vare jistas. Mas as papelarias que já possuem uma área de in fluência em bairro ou região comercial podem trabalhar essa proximidade e criar uma rede de clientes eficiente.
24 maio de 2014 Revista da Papelaria
Capa
HD PORTÁTIL HV 610Interface USB 3.0 e execução de backups três vezes mais rápida, da Adata. br.adata.com
HEADSET SENSATIONFones acolchoados em couro e potência total de 100mW, da NewLink. 0800 772 5015
SHEAFFER STYLUS Caneta 2 em 1, que une esferográfica e ponta touch screen, da Sheaffer.0800 704 4533
SMART DRIVEPen drive múltiplo para PC’s e Smartphones, da New Drive.(71) 2107-7700
CARREGADOR PORTÁTIL PC 500Gabinete colorido oferece carga extra para gadget com conexão micro USB, da Adata. br.adata.com
Produtos selecionados e adequados às tendências para nortear o estoque nas papelarias:
CARTÃO DE MEMÓRIA SSD - SP920Com velocidade de leitura e grava-ção de até 560MB/s e espessura de 7mm, da Adata. br.adata.com
URBAN REVOLT LACESubstituem o tradicional cabo por um laço de cadarço de tênis ou por um zíper, da Trust.
urbanrevolt.com/19280
MOUSE SEM FIO MW21Possui comunicação bidirecional para
eliminar falha de transmissão, da C3Tech.
c3technology.com.br
CARREGADOR SEMFIO ELITE SERIESSem fio, utiliza sistema de indução magnética para recarregar dispositivos móveis, da Adata. br.adata.com
Negócios
Revista da Papelaria26 maio de 2014
O Natal está longe, mas para a
principal vitrine nacional de lan-
çamentos do setor, este é o mo-
mento certo para apresentar as
tendências. A quinta edição da Natal Show,
promovida pela Francal Feiras, lança suas
apostas em São Paulo, de 31 de maio a 3 de
junho, fazendo jus ao gosto do brasileiro,
que gosta de inovar, mas que não abre mão
dos clássicos natalinos.
Tendo em vista que a Natal Show é a
grande responsável pelo abastecimento des-
se mercado varejista no país, as tendências
mostradas na feira darão o tom aos lares
brasileiros. Neste ano, a decoração natalina
A moda do NatalFeira Natal Show lança as tendências natalinas, com novidades e inspiração em um estilo de vida mais natural
busca inspiração em um estilo de vida mais
natural, com muitos elementos na orna-
mentação, em contraste com o brilho
intenso característico da época.
Sutil modéstia“A sutil modéstia foi eleita um dos
quatro conceitos-chave da tempo-
rada. Nesse sentido, os elementos
naturais estarão em alta e os ce-
nários ganham ar mais descon-
traído e despretensioso”, conta
Lúcia Cristina de Buone, gerente
de negócios da Natal Show.
Ao encontro da tendên-
cia, materiais como fel-
tro, juta, tecidos rústi-
cos, malhas e flanelas
marcam presença.
Eles estarão pre-
sentes nas flores,
fitas, sinos, enfeites
dos bonecos, entre outros.
O linho, na sua gama de
Revista da Papelaria 27maio de 2014
Neste ano, apesar de cores e elementos tradicionais serem
preferência nacional, novas texturas e
nuances prometem inovar o Natal.
crus, estará
nos enfeites,
toalhas e ar-
ranjos. “Madeira e derivados
também surgem compondo
cenários e combinados com
o brilho do ouro e da prata que,
assim como a tradição, nunca deixam as festas
natalinas”, completa Buone.
A variedade de cores será outro diferencial
do Natal de 2014. “O azul e verde aparecem
combinados com o calor sofisticado do ouro.
Variações de laranja alcançam tons vermelhos
e surgem em composições com dourado. Já
o roxo aparece associado a infinitas possi-
bilidades de cores, do vermelho ao próprio
dourado, chegando ao prata”, explica a gerente
de negócios. No contexto da sutil modéstia,
o ambiente se harmoniza com tons mais
terrosos e cores ocres a outras que remetem
ao azul profundo da noite, vinho e castanho.
Para balancear, o frescor do violeta e do verde
acinzentado completam a paleta.
No quesito enfeites, o bom e velho pi-
nheiro de Natal continua como o grande
coringa. Hoje em dia, as árvores podem ser
tematizadas com os mais variados adornos.
Desde árvores gourmet às enfeitadas com
peças de coleção, passando pelas produzidas
com porta-retratos, todas são opções bem
aceitas nesta temporada. Aqui, a criatividade
está liberada.
Em 2014, a variedade de cores e elementos
naturais, sem abrir mão do clássico, estarão
em alta, acompanhados do que promete
ser a grande vedete do ano: a coruja — ela
vai assumir roupagens das mais variadas e
chega para ficar.
Evento 3 em 1A Feira Natal Show recebe decoradores,
representantes de prefeituras e shopping
centers, supermercadistas e compradores
corporativos. Reúne cerca de 120 empresas
em uma área aproximada de 25 mil m2. Ano
passado, foram 24,2 mil visitantes, e a ex-
pectativa para esta edição é de público ainda
maior.
Paralelamente à Natal Show, acontece um
evento considerado referência na realização
de negócios dos segmentos de entreteni-
mento que representa. Trata-se da Expo
Parques e Festas – Feira Internacional de
Produtos e Serviços para Parques Temáticos,
Bufês e Festas Infantis. Neste ano, também
abriga o The Candy Show — Salão e Oficinas
de Doces, Confeitos e Snacks, que visa a aten-
der a demanda da indústria de balas, doces,
chocolates, equipamentos e acessórios.
Lançamentos confeccionados à moda natural com traços de sofisticação prometem estar em alta nas festas deste final de ano.
28 maio de 2014
Negócios
Revista da Papelaria
LIVROS:
■ Emoções sob controle,
de Lysa TerKeurst. Aborda,
de maneira descontraída,
a complexidade dos senti-
mentos e o que fazer para
mantê-los “nas rédeas”.
■ Cem anos de solidão, de
Gabriel García Márquez.
Escrito pelo ganhador do
Nobel da Literatura de 1982,
falecido no último mês, é
considerada uma das obras
mais importantes da litera-
tura mundial.
SITE:
■ whyenglishmatters.com
— busca conscientizar e
compartilhar informações
sobre o papel que a profi-
ciência em língua inglesa
desempenha na economia
global.
■ c o n s u m i d o r p o s i t iv o .
com.br — identifica débi-
tos, restrições ou pendên-
cias financeiras e dados de
empresa credora para uma
negociação direta da dívida.
EVENTO:
■ VII Feira de Material Es-
colar, Papelaria, Escritório,
Brinquedos e Artigos de
Natal do Espírito Santo,
de 10 a 12 de setembro, no
Centro de Convenções de
Vila Velha/ES.
AntenaPara você ficar ligado
Estudo realizado nas capitais do Brasil pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, analisou os gastos dos consumidores brasileiros e a relação deles
com o controle monetário. A pesquisa constatou que mais da metade dos brasileiros fez pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses, além de destacar o uso do crédito e, ainda, a falta de planejamento financeiro.
Ao todo, 694 consumidores foram ouvidos nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança é de 95% (confira abaixo).
As principais indicações dos especialistas são: resistir às tentações das propagandas, não insistir em manter um estilo de vida que não combine com a renda, usar o cheque especial só em casos emergenciais e sempre checar na fatura o valor total das compras antigas antes de fazer nova dívida no car-tão. Acima de tudo, formar reserva financeira para enfrentar situação de desemprego deve ser preocupação constante. As dicas valem para os que estão à frente e atrás do balcão.
Olhar e comprarBrasileiros assumem comprar por impulso e revelam hábitos de consumo em pesquisa
52% dos brasileiros assumem que fizeram pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses;
Roupas e calçados lideram a lista das compras supérfluas, com 29% e 19%, respectivamente, seguidos por eletrônicos/celulares e perfumes/cosméticos, com 18% e 12%, respectivamente;Os descontos e promoções foram mencionados por 50% da amostra como a principal justificativa para a compra por impulso;45% dos entrevistados afirmam não ter problema em pagar à vista;Em contrapartida, 24% não se imaginam sem a compra parcelada;Para 52% dos consumidores da pesquisa, o crédito é sinônimo de realização de sonhos;30% veem o crédito como ajuda nos momentos de dificuldade;7% pensam que o crédito pode incentivar o descontrole financeiro;
58% afirmam que optariam pagar em parcelas porque preferem pres-tações menores ou porque não conseguiriam comprar à vista;
Não olhar o extrato bancário antes de fazer compra parcelada é um hábito apontado por 35% dos entrevistados;
12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito como parte do orçamento disponível para ser gasto no mês;
67% confessam que já passaram pela experiência de ter ficado com nome
sujo na praça.
Os principais dados:
29Revista da Papelaria maio de 2014
Entrevista
30 maio de 2014 Revista da Papelaria
O que os visitantes vão encontrar na Office Brasil Escolar 2014?
A feira está de cara nova e
reforça sua característica de
geração de negócios, como
a política de descontos e
prazos diferenciados duran-
te o evento. Esta edição terá
novidades, entre as quais a
Passarela do Livro, com expo-
sição de livros infantis; sorteio
de passagens aéreas e hos-
pedagem a lojistas de fora de
São Paulo; e caravanas para
lojistas de cerca de 20 cidades.
Nesse último item, transporte
e alimentação serão pagos
pela organização da feira. No
Lounge do Conhecimento,
vamos contar com palestras
do projeto Gerando Deman-
da pelo Conhecimento e um
seminário voltado para pro-
fissionais de educação, em
parceria com a Abigraf.
A edição deste ano vem para reafirmar a proposta de forte geração de negócios durante o evento?
Sem dúvida. A geração de
negócios durante a feira é e
continua sendo a “espinha
dorsal” da Office Brasil Escolar,
e a missão da Francal Feiras.
De quais maneiras a Offi-ce Brasil Escolar buscará incentivar o mercado de papelaria?
Vamos reforçar a divulga-
Feira dos bons A maior feira do
segmento de papelaria no continente americano
quer, neste ano, proporcionar ainda
mais oportunidades de negócios aos visitantes.
Com realização de 11 a 14 de agosto, diversas
iniciativas são realizadas desde já para promover o evento. O presidente
da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, dá maiores detalhes nesta entrevista.
ção das políticas de prazos e
descontos que os expositores
vão oferecer; incentivar a visi-
tação por meio de caravanas,
sorteio de passagens aéreas
e hospedagem destinadas às
papelarias bem como evi-
denciar a importância da feira
para a geração de negócios,
renovação de estoques, an-
tecipação das tendências e
novidades etc.
Qual atenção será dedicada aos setores de tecnologia e brinquedos, que cada vez mais têm espaço nas papelarias?
A feira já contempla expo-
sitores de brinquedos, prin-
cipalmente os educativos.
Estamos trabalhando para
ampliar a participação deste
segmento no mix e, por isso,
criamos a Passarela do Livro.
O setor de tecnologia marca
presença na feira há bastante
tempo, especialmente com
suprimentos. Muitas empre-
sas expositoras que atuam em
outros segmentos incluíram a
tecnologia em suas linhas de
produtos, de modo a atender
melhor o movimento ob-
servado nas papelarias, que
passaram, efetivamente, a
oferecer maior gama desses
produtos. Além disso, desde
a edição passada, criamos o
salão de tecnologia e aces-
sórios para celular (Expocell),
onde empresas participam da
Em 2013, a feira contabilizou 235 expositores e 30 mil visitantes, vindos de 30
países, além do Brasil.
31Revista da Papelaria maio de 2014
negóciosfeira em uma área diferencia-
da. Até o momento, temos
confirmadas: Autoloja/Siapel
Software, Protransfer, Midias-
print, CB Acessórios, Rei das
Capas e New Price.
Mesmo sendo realizada após o evento esportivo, a Office Brasil Escolar aborda-rá a Copa do Mundo no Brasil?
A feira em si
não abordará
o tema em seu
layout. O que
estamos fa-
zendo nesse
sentido acon-
tece antes do nosso evento.
Neste mês, organizamos um
evento exclusivo para re-
presentantes comerciais do
setor, chamado A Escolar dá
Bola para Você. Aproveitan-
do o clima de aquecimento
para a Copa, estreitamos o
relacionamento com repre-
sentantes comerciais, prin-
cipal elemento de ligação
entre expositores e
compradores, a fim
de potencializar a
presença de com-
pradores na fei-
ra, incentivados
pelos próprios
representantes.
O Estádio do Pacaembu é o
local do evento, com visita ao
Museu do Futebol. Os profis-
sionais recebem kit com ca-
miseta personalizada, boné e
a bola de futebol da Copa.
O Comitê vai atuar neste ano?
O COBE veio para ficar.
Trata-se de uma comissão
que representa os vários seg-
mentos de produtos que
compõem o amplo mix da
feira. Neste ano, já fizemos
três encontros em que discu-
timos ações importantes para
a Office Brasil Escolar 2014, do
ponto de vista conceitual e
comercial, a fim de atrair mais
compradores.
Quais são as vantagens de participar da feira?
A Office Brasil Escolar
2014 é o evento certo para
as empresas participantes
ampliarem seus negócios e
prospectarem novos clientes.
Por outro lado, é o evento
certo para papelarias, baza-
res, supermercados, lojas
de presentes e brinquedos,
revendas de informática,
entre outros, conhecerem
as novidades do setor, fa-
zerem negócios em con-
dições diferenciadas
e atuarem com novos
fornecedores em uma
única feira.
32 maio de 2014
Mercado
Revista da Papelaria
TEXTO: JOYCE FREITAS
Em 7 de dezembro de
2010, o Inmetro di-
vulgou a Portaria nº
481, que determinava
a regulamentação compul-
sória de artigos do material
escolar. Até então, os fabri-
cantes tinham a certificação
voluntária, ou seja, optavam
por avaliar e qualificar os pro-
dutos. Considerando que o
público é essencialmente de
crianças, se tornou evidente
a necessidade de normas es-
pecíficas de segurança, que,
neste caso, foram determi-
nadas pela ABNT através da
NBR 15236 (versão corrigida
em 2013).
Selado e carimbado
O processo de certificação de materiais escolares, que não tinha normas específicas, ganhou novo prazo. Agora, o setor de papelaria
tem nove meses para se adequar
A Revista da PaPelaRia abor-
dou o assunto em janeiro de
2011, buscando entender
como seria o processo e em
que afetaria o mercado pa-
peleiro. Os lojistas deveriam
se adequar até o dia 7 de abril
de 2014, acabando com o
estoque sem certificação e
passando a vender apenas o
que possui o Selo de Identifi-
cação da Conformidade. En-
tretanto, a Portaria nº 262, de
18 de maio de 2012, mudou
alguns prazos: os fabricantes
e importadores tiveram até
1º de janeiro deste ano para
fornecer somente itens den-
tro dos padrões. Com isso, os
papeleiros têm novo limite:
28 de fevereiro de 2015.
Setor beneficiado, mas desinformado
Porém, há falta de infor-
mação, e mesmo as asso-
ciações que atuam junto ao
setor estão desatualizadas
sobre o assunto. Normal-
mente, são ouvidos comen-
tários e boatos em eventos,
feiras e através dos represen-
tantes comerciais, de acordo
com os papeleiros. Antônio
Sereno, diretor executivo da
Brasil Escolar, explica que foi
a uma reunião promovida
pelo Inmetro para infor-
mar sobre a regulamentação
compulsória, mas, na época,
o prazo para os varejistas
esvaziarem o estoque ainda
seria determinado. “Ficou
claro na reunião que, após
a certificação, as lojas com
nota fiscal comprobatória
estariam livres para vender,
e os fornecedores teriam que
recolher o que precisasse de
certificação. O prazo para
vender ainda seria visto”,
lembra.
Mas o diretor comenta
que a medida é excelente,
pois tira produtos ruins do
mercado. E, nisso, a pro-
prietária da Papelaria Re-
alce, Maria de Fátima Pyra,
33Revista da Papelaria maio de 2014
de Mariana (MG), concorda.
“Acho que vai acabar com
os produtos piratas. Mas as
falsificações continuarão
sendo vendidas em camelôs.
Os consumidores não se pre-
ocupam com selo; observam
preço. A fiscalização precisa
ser muito eficaz, porque,
além de papelarias, têm su-
permercados e até lojas de
roupas vendendo material
escolar”, afirma.
Essa opinião também
se reflete nas palavras de
Adilson Gerei, dono da Lu
Papelaria, que fica em Pru-
dentópolis (PR). “Para quem
trabalha sério, é bom porque
acaba com os picaretas”, co-
menta. Por outro lado, todos
estão preocupados por não
conhecerem os prazos e não
haver divulgação na mídia
atualmente. Gilmar Fúria
Gavioli, da Papelaria Aqua-
rius, em Fernandópolis (SP),
aponta a questão. “Não tem
movimentação disso aqui.
As coisas no Brasil demoram,
há mudanças na legislação,
tudo leva tempo”, diz o pa-
peleiro sobre não estar vendo
circulação de material esco-
lar com o novo selo.
Como agirConsiderando os novos
prazos, é bom os papeleiros
começarem a se preparar.
A partir de agora, são apro-
ximadamente nove meses
para acabar com todo o es-
toque de produtos que não
estão regulamentados. Isso
inclui caneta esferográfica e
hidrocor, lápis, lapiseira, cola,
Milene Cleto, engenheira e analis-
ta da Divisão de Regulamentação
Técnica e Programas de Avaliação
da Conformidade (Dipac), explica o
que aconteceu no decorrer do tempo
concedido para padronização dos
artigos escolares.
Como foi o processo de mudança para as indústrias?
O processo de adequação não
apresentou problemas significati-
vos, pois já havia uma certificação
voluntária de artigos escolares, e
muitos fabricantes já certificavam
seus produtos de forma voluntária.
Ao longo do período de adequação, o Inmetro fiscalizou os fabricantes?
O Inmetro tem uma agenda de
planejamento das Operações Espe-
ciais de Fiscalização, na qual artigos
escolares estão contemplados. A
fiscalização se inicia em todo o ter-
ritório nacional a partir do término
dos prazos estabelecidos na Portaria
Inmetro 481/2010.
Quantas marcas estavam dentro
dos padrões e receberam direta-mente o selo?
Nenhuma marca recebeu di-
retamente o Selo de Avaliação da
Conformidade porque todos os
importadores ou fabricantes tiveram
que se adequar ao novo processo de
certificação, realizando ensaios e/ou
sendo avaliados em auditorias.
Qual será a postura do Inmetro diante de empresas fora dos pa-drões?
Uma vez que a certificação é
compulsória, as empresas fora dos
padrões, quando devidamente fis-
calizadas pela Rede Brasileira de
Metrologia e Qualidade — Inmetro
(RBMLQ-I) em todo o território
nacional, serão notificadas sobre
eventuais irregularidades.
Pode haver risco de o consumidor encontrar produtos fora dos pa-drões. O que ele deve fazer?
O consumidor deve denunciar à
Ouvidoria do Inmetro através do e-
-mail: [email protected] ou
pelo telefone 0800 285 1818.
Palavra do Inmetro
massa de modelar, tesoura
sem ponta, giz de cera, es-
tojo, entre outros (veja a lista
completa na próxima pági-
na). Para Maria de Fátima,
principalmente os artigos
voltados para crianças me-
nores devem passar por esta
normatização.
Os proprietários devem fi-
car atentos ao Selo de Identifi-
cação da Conformidade (vide
imagem na página seguinte).
Ele deve estar adesivado ou
impresso na embalagem do
produto, obedecendo ao mo-
delo fornecido pelo Inmetro e
aprovado pelo Organismo de
Avaliação da Conformidade
— OAC. No caso de artigos
escolares que são vendidos
sem embalagem ao consu-
midor, as informações como
razão social/nome fantasia
do fabricante ou importador,
endereço da empresa, prazo
de validade e composição
química (quando possui ma-
34 maio de 2014
Mercado
Revista da Papelaria
Para fabricantesAntes, pela Portaria nº 481/2010...
07/06/2012: a partir daqui, só poderiam produzir materiais dentro do padrão.
07/06/2013: não poderiam mais vender produtos sem certificação.Depois, pela Portaria nº 262/2012...
01/01/2013: os artigos escolares têm que ser fa-bricados e importados em conformidade com os requisitos impostos pelo Inmetro.
01/01/2014: os itens só podem ser comercializados
pela indústria estando regulamentados.Para lojistas Antes...
07/04/2014: todos já deveriam ter acabado com o estoque de mercadorias sem selo, sob risco de multa e apreensão dos artigos por fiscais.Depois...
28/02/2015: este é o novo prazo que os papelei-ros têm para vender os itens de sua loja e passar a adquirir e oferecer apenas o que está devidamente certificado.
terial líquido, pó, pasta ou
gel), além do próprio selo,
precisam constar no ponto
de venda, visível aos clien-
tes. Já os distribuidores e
lojistas devem verificar se
o que adquiriram possui o
selo — caso não tenha ou
se houver desconfiança de
que o material está fora dos
padrões, será necessário
comunicar ao fabricante, ao
Inmetro e às autoridades de
fiscalização.
Assim que terminar o
prazo para os varejistas e
atacadistas, a Rede Brasileira
de Metrologia Legal e Quali-
dade — Inmetro (RBMLQ-I)
começa a visitar os locais
para garantir que disponi-
bilizem apenas o que está
certificado e portando o
novo selo. O risco é ser mul-
tado (em 2011, se falava de
valores entre R$ 100 e R$ 1,5
milhão) e ter a mercadoria
apreendida. Por isso é tão
importante estar atento aos
fornecedores e denunciar ir-
regularidades. Isso também
vale para o público em geral:
qualquer desconfiança deve
ser informada ao Inmetro.
E partir para outro produto,
com o selo.
Apontadores;
Borrachas;
Canetas esferográficas e rollers, com corpo e carga ma-
nufaturados em resinas plásticas (polímeros);
Canetas hidrográficas (hidrocor);
Colas (líquidas ou sólidas);
Compassos;
Corretores (adesivos ou em tinta);
Curvas francesas;
Esquadros;
Estojos que apresentem motivos ou personagens infantis;
Giz de cera, exceto giz para quadro-negro;
Lápis (preto ou de cor), exceto aqueles claramente defini-
dos pelo fabricante na embalagem expositora como de uso
artístico ou profissional;
Lapiseiras, exceto aquelas com grafite com diâmetro su-
perior a 1.6 mm;
Marcadores de texto;
Massas de modelar, exceto aquelas associadas a brinque-
dos ou claramente definidas pelo fabricante na embalagem
do produto como de uso
artístico ou profissional;
Massas plásticas, ex-
ceto argilas de modelar
ou aquelas claramente
definidas pelo fabricante na embalagem do produto como
de uso artístico ou profissional;
Merendeiras e seus acessórios (porta-sanduíche, garrafa
térmica, dentre outros, desde que vendidos junto à meren-
deira);
Normógrafos;
Pastas com aba elástica, confeccionadas em plástico ou
papel-cartão;
Réguas;
Tesouras de ponta redonda;
Tintas (guache, nanquim, plástica, aquarela, pintura a
dedo), exceto aquelas claramente definidas pelo fabricante
na embalagem do produto como de uso artístico ou profis-
sional;
Transferidores.
Antes, pela Portaria nº 481/2010... 07/06/2012: a partir daqui, só poderiam produzir
Depois... 28/02/2015: este é o novo prazo que os papelei-
Entenda melhor os prazos
Atenção aos artigos escolares que se enquadram na regulamentação compulsória
materiais dentro do padrão.07/06/2013: não poderiam mais vender produtos
Depois, pela Portaria nº 262/2012...01/01/2013: os artigos escolares têm que ser fa-
requisitos impostos pelo Inmetro.01/01/2014: os itens só podem ser comercializados
07/04/2014: todos já deveriam ter acabado com o
Mercado
Revista da Papelaria36 maio de 2014
Diversos produtos de qualidade
internacional preenchem as pra-
teleiras das papelarias e alguns
consumidores não conseguem
viver sem eles. É o caso das canetas Uniball
ou Stabilo e, ainda, dos grampeadores Eagle.
É preciso ter visão para atravessar as frontei-
ras e trazer produtos que vão cair no gosto
dos brasileiros.
Há 50 anos, Abdo Chalom teve essa vi-
são — e continua tendo. Ele é o fundador da
Sertic e, ainda hoje, dirige o negócio com a
mesma dedicação de
quando começou.
A empresa, que
completa cinco dé-
cadas de existência
neste ano, foi essen-
cial para a qualidade e
variedade de produtos
encontrados nas pape-
larias do país.
“A empresa é o retrato
de seu fundador. Abdo
Chalom é empreendedor,
50 anos de dedicaçãoIniciativas inovadoras e bom relacionamento com os parceiros constroem a base sólida da Sertic, que completa cinco décadas de existência
planejador, engajado e percebido pelo mer-
cado como um ótimo parceiro comercial”,
ressalta o gerente de marketing, Ricardo
Ferreira.
Durante este meio século, a Sertic trouxe
diversas marcas com exclusividade ao Brasil
e vai comemorar o aniversário com várias
ações. “De imediato, vamos delinear nossas
novas estratégias de comunicação de marcas
com nossos colaboradores e representantes,
incluindo a nova logo da Sertic, selo come-
morativo e repaginação de padrão de iden-
tidade visual de nossa marca própria, CIS,
alterando as embalagens de toda a linha”,
adianta o gerente de marketing.
“Como parte de nossas atividades de co-
memoração, a empresa está desenvolvendo
produtos de outras categorias, voltadas tam-
bém para o setor papeleiro, como revelou a
própria Revista da PaPelaRia em sua edição
anterior (n° 200), sobre a linha de maquia-
gens para adolescentes”, acrescenta Ferreira.
O gerente adianta que uma grande novidade
será incluída, em breve, no portfólio da Ser-
tic, e vai evidenciar que, independentemente
do tempo de estrada, uma empresa “deve
Revista da Papelaria 37maio de 2014
Para os próximos 50 anos, nossos clientes devem esperar o mesmo DNA empreendedor, atento e engajado no desenvolvimento de nosso mercado.
Ricardo Ferreira
permanecer inovadora, empreendedora e
atenta às modificações e oportunidades do
mercado”.
Segredo do sucessoManter-se ativa e gerando lucro há tanto
tempo requer, principalmente, credibilidade
com os parceiros. De acordo com Ricardo
Ferreira, a Sertic é reconhecida como uma
empresa em que o mercado confia, que inova
em produtos e traz linhas originais e únicas,
além de oferecer parceria de desen-
volvimento e crescimento mútuo.
E por falar em original, a
promessa para um ano tão
importante como esse é de produtos dife-
renciados. Alguém duvida de uma empresa
que tem a coragem de inserir nova categoria
de produtos nas papelarias — a exemplo da
maquiagem — e se arrisca constantemente
para revitalizar o mercado? Os próximos
meses confirmarão a iniciativa. Aguardem!
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Destaque
Revista da Papelaria38 maio de 2014
BOLA DA VEZA coleção Bola da Vez, da Faber-Castell, traz EcoLápis, borrachas e apontadores com estampas exclusivas que fazem alusão ao futebol e a outros esportes. EcoLápis — R$ 0,80; apontador — R$ 4;
borracha — R$ 3. 0800 701 7068.
ALEGRIA NA TORCIDAPara torcer e comemorar, a Uatt? preparou coleção com 10 itens diversificados, entre os quais a Almofada
Camisa 10 e os Copos Canudo. R$ 54,90 e R$ 34,90, respectivamente.www.lojauatt.com.br.
SOM DE PRIMEIRACom a brasilidade em alta, a New Drive co-loca, no mercado, fone
de ouvido com as cores da bandeira. É compatí-vel com aparelhos com Bluetooth, evita interfe-rências e é dobrável.R$ 169. (71) 2107-7700.
PARA ENFEITARPara deixar qualquer material em clima de Copa, a PIMACO oferece os stickers comemorativos: cartela com desenhos em alusão à Copa do Mundo. R$ 3,80.0800 282 6226.
Rumoao hexa!
39maio de 2014
VITRINE NO CLIMA Para ajudar na decoração da loja, a DAC conta com um time de produtos no clima da torcida. São eles: pastas catálogo, pastas aba elástica, regis-tradores az, pastas sanfonada, pastas em L, envelopes com botão e pastas grampo trilho. Preços sob consulta. (11) 2404-9000.
SUPORTE DE JOGADORA 3M traz, para o mercado brasileiro, o dispensador para fitas Scotch em formato de jogador de futebol.R$ 40. www.scotch.com.br.
ORGANIZE-SEPara auxiliar o dia a dia do torcedor brasileiro, a Acrimet apresenta o organizador de mesa Maxi Office verde. A empresa também oferece a régua Fun! 30 cm decorada com bolas de futebol. Preços sob consulta.(11) 4343-5577.
CADERNOS PARA TORCERPara estender a torcida dos brasileiros, a Foroni apresenta linhas oficiais da Copa do Mundo FIFA e da Seleção Brasileira. Neymar, a Taça e o mascote Fuleco são alguns dos destaques das capas. De R$ 15,15 a R$ 18,10. 0800 140 655.
Destaque
Revista da Papelaria40 maio de 2014
ALTO E BOM SOMNo clima de Copa do Mundo, a Trust lança headsets com cabos que imitam cadarços de tênis nas cores verde/amarela/azul. É compatível com smartphones e tablets e possui microfone embu-tido. Preço sob consulta. urbanrevolt.com/en/col-lection/earphones
JOY BRAZIL NOTEBOOKA Joy Paper inova com caderno de anotações que inclui informações sobre as principais cida-des-sede da Copa, como mapas, dicas e tabela de jogos. R$ 49 a R$ 55. (11) 2306-3600.
ESCREVER E TORCERA BIC Cristal Collection ganhou edição especial, e o BIC Evolution Pijama também está na torcida. Podem ser vendidos sepa-rados ou no kit Edição Es-pecial. R$ 3,50; R$ 2,90; e R$ 5,20, respectivamente.0800 282 6226.
Produto do mêsGrampeador
■ A CHTech traz o modelo Paper Clinch, da Plus Japan. É exclusivo no mercado, pois não utiliza grampo. Faz dobradura no próprio papel, com capacidade para até seis folhas. A empresa indica fazer teste do produto na loja para o consu-midor conhecer a novidade.
■ As linhas diversificadas de grampea-dores Acrimet vão desde modelos clássicos ao com extrator de grampo, passando pelos modelos com tecnologia Toque Fácil e outros. É um produto de alto consumo, vendável o ano inteiro, podendo estar na categoria desti-no ou compra por impulso.
■ Desenvolvidos para grampear com simples toque do dedo, os grampeadores PaperPro ofere-cem a segurança do dis-positivo Cease Fire, que impede disparos acidentais. O melhor lugar para a expo-sição do produto é na ponta da gôndola, pois há bom giro no estoque e rentabilida-de na comercialização.
41Revista da Papelaria maio de 2014
Internacional
Shira Goodman, vice-presidente executiva de crescimento global da Staples, fez uma sé-rie de anúncios que destacam a expansão do negócio para além dos materiais de escritório. O novo lema, Make More Happen (algo como “Faça Acontecer Mais”), busca favorecer o desenvolvimento de múltiplas atividades, su-perando a fronteira de sua tradicional oferta.
“Estamos gerando muitos produtos novos a cada dia. Nossa oferta vai ser ampliada a di-versos tipos de empreendimentos”, declarou Goodman.
No domínio internacional da empresa,
A portuguesa Rosa com Canela é uma daquelas marcas que faz todas as mulheres desejarem um dos produtos. Neste ano, a empresa busca ampliar fronteiras e encontrar potenciais interessados na representação. Ela chamou bastante atenção durante a maior feira de papelaria do mundo, a Paperworld Frankfurt, realizada em janeiro, o que fez sua loja virtual crescer consideravelmente em visitas e negócios. E não poderia ser diferente. Com a missão de “fazer as pessoas felizes”, todos os produtos são feitos à mão e podem ser personalizados com os nomes dos pre-senteados. “A Rosa com Canela é uma marca que tenta chegar mesmo ao íntimo de cada
www.staples.com, um desses novos produtos, os Keurig K-Cups, apare-ce com destaque. Trata-se de refil compatível com diversas máquinas de café. Os sabores dos K-Cups não são próprios, mas de marcas tradi-cionais, tais como Starbucks, Keurig e Green Mountain.
Durante os primeiros meses do ano, a Staples desenvolveu campa-nha de publicidade nos Estados Uni-dos destacando a nova estratégia. No Brasil, os produtos ainda não estão disponíveis.
Staples global expande negócios
Produtos feitos à mão da Rosa com Canela são objetos de desejo
Honduras: fabricantes em desvantagem frente aos importadores
Em Honduras, os artigos escolares estão liberados do pagamento do Imposto sobre Venda (ISV), uma medida que beneficia, se-gundo os fabricantes, fundamentalmente os importadores. Os produtores locais, diferen-temente dos que importam, têm que pagar o referido imposto nas matérias-primas que adquirem, o que os deixa em desvantagem frente aos produtos importados.
“Com o incremento de 12% a 15% do ISV das
matérias-primas, é mais barato importar um caderno do que produzi-lo em Honduras, o que desprivilegia a indústria nacional”, con-firmou Roberto Palma, gerente administrativo da Quiñónez, uma das empresas produtoras locais. Além disso, os produtos importados se beneficiam, adicionalmente, com preços estáveis, pois não sofreram nenhuma va-riação séria em relação à temporada escolar anterior.
cliente e também tenta criar uma empatia em todas as relações. É uma marca de coração”, conta a criadora, Marta D’orey. Cria-da em 2010, tenta encontrar tecidos especiais e com padrões diferen-ciados para serem aplicados em ca-dernos, agendas, álbuns de fotografias, livros do bebê, roupa e acessórios.
Rio Max RepresentaçõesÁrea de atuação: Estado do Rio de Janeiro. Principais representadas: Mi-croservice, Chies, Colacrel, Piratininga, Newpen, HPrint e Olfa. Tempo de estrada: oito anos.
Representante
Revista da Papelaria
TEXTO: JOYCE FREITAS
Há alguns anos,
Rafael recebeu a
missão de recu-
perar a carteira
de clientes de uma empresa.
Depois de relutar, resolveu
ir em frente com o desafio
imposto pelo então gerente
da Chies. Eram, aproxima-
damente, 40 clientes e 34
foram reconquistados. “Hoje,
são meus melhores clientes.
Obter resultados é a minha
maior satisfação”, afirma o
representante comercial.
Aos 53 anos, Rafael Huer-
tas Menon está envolvido
com o mercado de papelaria
há 40. Já foi balconista
de atacado e passou por
praticamente todas as
funções no setor comer-
cial. Ele se tornou repre-
sentante há oito
anos, com a em-
presa Rio Max Representa-ções. Conhe-
ceu Carlos
Spino, que
propôs o de-
safio inicial,
Missão possívelvende sozinho. Eu não gosto
de produto barato, gosto é
de trabalhar”, afirma. Para o
dono da Rio Max, o problema
é que muitos varejistas não se
preocupam em conhecer a
tecnologia por trás dos pro-
dutos, avaliando e podendo
transmitir ao consumidor a
diferença entre os itens, que
vão além do preço. Mais do
que observar essa dificulda-
de, Rafael considera o setor
muito desunido. “O setor não
se une para criar projetos, não
há um sindicato como em
outros setores”, diz.
Outra questão que difi-
culta a melhoria da equipe
é que nem todos os donos
de papelaria podem pagar
cursos para seus funcioná-
rios. “Com os altos custos
hoje em dia, é difícil. Existe
muita carga tributária e o
crescimento de uma loja é,
no máximo, de 10%. O gover-
no não ajuda”, afirma. Apesar
de vivenciar tantas questões
complexas, Rafael se mostra
muito satisfeito e aberto a
mais desafios – afinal, tudo
começou assim.
Quando o caminho se inicia com força de vontade, seguir a estrada é questão de empenho
e hoje é gerente de vendas
da Microservice.
Representando empresas
como a própria Microservice,
Chies, Colacril, Piratininga,
Newpen, HPrint, entre outras,
percorre a cidade do Rio de
Janeiro e diversos locais pelo
estado. Seus principais ataca-
distas e clientes corporativos
estão no Centro, como as lo-
jas Caçula e Papelex, e possui
muitos amigos varejistas em
bairros da zona sul e cidades
como Niterói e Saquarema.
Formado em marketing e
administração, Rafael busca
estar sempre por dentro das
novidades do segmento, che-
gando a dar treinamento so-
bre os produtos que oferece.
Devido à longa história com
papelaria, levanta algumas
polêmicas sobre o mercado.
“Criou-se o hábito de que o
cliente entra na loja pra com-
prar o produto mais barato.
Se o dono tiver uma equipe
bem treinada, consegue ven-
der, mesmo que em menor
quantidade. O varejista é
preguiçoso, salvo exceções.
Ele quer ter o mais barato, que