Revista da Papelaria 211

Av. das Américas, 5001/309, Rio de Janeiro - RJCEP: 22631-004

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ano XXII - março/2015 - nº 211 - www.revistadapapelaria.com.br

Paperworld Frankfurt 2015 registra

números superiores frente

aos últimos anos e eleva

confiança do mercado papeleiro

Otimismoda Alemanha

para o mundo

Nesta edição

Editorial ..............................................6

Circulando .......................................... 8

Varejo .................................................12

Papel de Papel

Tecnologia ........................................14Pesquisa aponta sistemas com maiores riscos de segurança

Capa ....................................................16Paperworld 2015

Entrevista ..........................................28Michael Reichhold, diretor da Messe Frankfurt

Negócios ...........................................30MercadoPME expande ofertas dos varejistas

Caminho para o sucesso, por Andreas von der Heydt

Giro no mix ......................................34Suplemento especial:materiais de escritório

Internacional .................................. 40

Caneta 3D

Destaque............................................42

Representante ................................. 46

Francisco Moraes, FM Representações

40

14

4 março de 2015

34

30

16

Editorial

Rosangela Feitosa [email protected]

A virtude do camaleão

Olá, empresários de papelaria de todo o país! Dias tensos, não?! Se

não bastasse o racionamento de água e energia, temos agora que

conviver com inflação, ajuste fiscal e com a clara sensação de que

o aperto é só do lado de cá... Acha que estou pessimista? Não estou, não. Os

desafios me deixam particularmente animada. O que a jornalista Rachel Rosa

preparou para a matéria de capa desta edição é o motivo do meu entusiasmo,

apesar da conjuntura adversa!

No final de janeiro, Rachel desembarcou na fria Alemanha com a missão

de registrar e contar para vocês tudo sobre a feira Paperworld Frankfurt. O

evento sempre foi o maior do mundo no setor, no entanto,

nos últimos anos, estava vivenciando um natural desgas-

te diante das novas necessidades da indútria alemã no

mercado de papelaria. Mas, em 2015, a Paperworld foi

contundente ao mostrar que está atenta às necessidades

desse mercado. Tal qual o camaleão, que foi adotado

como mascote na comunicação da feira deste ano, a

feira é sensível ao movimento e ao ambiente a sua volta.

Com investimento em comunicação, reorganização de

áreas e uma programação inspiradora com tendências e

muito aprendizado, a Messe Frankfurt, promotora da feira,

conseguiu superar-se e conquistou expressivo aumento,

tanto em expositores quanto em visitantes.

De onde vem meu entusiasmo nisso tudo? Eu esclareço. Há 750 anos

a cidade de Frankfurt recebe feiras e encontros comerciais e, ainda assim,

consegue enfrentar os paradigmas da tradição, se rein-

venta e segue em frente. Estou muito segura de que nós

conseguiremos também. Aproveite as oportunidades de

negócios apresentadas em toda esta edição, inspire-se

no camaleão e tenha, apesar de tudo, ótimos negócios!

Ano XXII – MARÇO/2015 – Nº 211ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela [email protected]

JornalismoEdição: Rosangela FeitosaCoordenação: Rachel RosaRedação: Luiz Moura e Rachel RosaRedes sociais: Carol Pamplona e Joyce FreitasRevisão: Laila Rejane Coelho

[email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao [email protected]

AdministraçãoGuilherme Braz e Thamires [email protected]

PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]

Atendimento Comercial em São Paulo

Ericson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-

presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)[email protected]

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112

www.revistadapapelaria.com.br

A Paperworld foi contundente ao mostrar que está atenta às necessidades desse mercado. Tal qual o camaleão (...), a feira é sensível ao movimento e ao ambiente a sua volta.

Circulando

8 março de 2015 Revista da Papelaria

Crise no DF atinge Cartão Material Escolar

Atrasos no cronograma para liberação do edital

de credenciamento estenderam o prazo de cadas-

tro das papelarias do Distrito Federal para atender

alunos beneficiados pelo Cartão Material Escolar.

A inscrição no projeto, que em 2015 atinge a marca

de 127 mil alunos de escolas públicas na capital do

país, fica válida até 13 de março, por meio do site

da Secretaria de Economia e Desenvolvimento

Sustentável (SEDS).

Devido à crise financeira que atinge o Distrito Federal, o valor do CME foi reduzido dos R$ 242 oferecidos no ano passado para R$ 80 em 2015. A lista de produtos também é menor: caiu de 42 para 25 itens

O volume de vendas do varejo no segmento de equipa-

mentos de escritório, informática e comunicação caiu 8,8%

em dezembro de 2014 na comparação com o mês anterior.

Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada pelo

IBGE, a queda é um efeito colateral da inflação persistente,

da desaceleração na geração de empregos, da alta dos juros

e da queda de confiança na economia nacional.

Rio de Janeiro teve resultado acima da média nacional, mas abaixo do registrado em 2013

Corrigindo...Na nota “Organização” (Ed. 210, fev. 2015, p. 40), os materiais utilizados na fabricação das pranchetas da Waleu são MDF, metal e poliestireno – e não plástico, como foi creditado o último. As pranchetas, com prendedor

banhado a zinco, são encontradas em várias cores.

Essa nova regra pode trazer impacto signifi cativo aos custos de folha de pagamento em empresas de, praticamente, todos os ramos da economiaCamila Flávia Vieira Leite – Advogada do escritório

Trench, Rossi e Watanabe Advogados

Auxílio-doença aumenta custos para as empresas

A Medida Provisória 664/2014, que entrou

em vigor no dia 1º de março deste ano, de-

termina que as empresas paguem, durante os

primeiros 30 dias de licença, salário integral

aos trabalhadores que se afastarem do traba-

lho por razões de saúde. A alteração dobra o

prazo praticado até então, que contemplava o

período dos 15 dias iniciais, com os dias res-

tantes sendo de responsabilidade do INSS.

Cenário econômico prejudica varejo

Além do aumento da autoestima e do rendimento escolar do aluno, o cartão facilita o acesso das famílias aos materiais de boa qualidade e descentraliza a renda ao estimular a geração e manutenção de empregos no comércio localRubens Passos – Presidente da Abfi ae

Problema com kits no interior paulistaAlunos das escolas estaduais de São José do Rio Preto/SP ainda não receberam os kits

de material escolar fornecidos pelo governo para o ano letivo de 2015. Estima-se que 26 mil

jovens sejam prejudicados pela falta dos produtos, cuja previsão de chegada é para meados

de abril – embora alguns colégios estimem recebê-los somente em agosto. O Cartão Material

Escolar é usado como alternativa a esses problemas em alguns locais pelo Brasil. “Ele permi-

te economia dos governos com a eliminação de licitações mal executadas ou fraudulentas

que ocorrem todos os anos Brasil afora”, defende Rubens Passos, presidente da Associação

Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), aludindo ao projeto,

adotado por mais de 20 cidades, além do Distrito Federal.

Será que as pessoas vão pa-

rar de escrever à mão?

Computadores e tablets

têm substituído o papel e a

caneta, da mesma maneira

que há uma predileção pela

comunicação on-line. No

entanto, manter o hábito de

antigamente proporciona

benefícios. Confira:

Maior aprendizadoEscrever à mão é, com-

provadamente, o método

mais eficaz para aprender

o que se anota. Essa prática

filtra melhor o que a mente

precisa processar, aumen-

tando o foco e, consequen-

temente, o aprendizado.

Melhoria da redaçãoEstudo realizado pela

Universidade de Washing-

ton, em 2009, revelou que

estudantes que usam papel

e caneta fazem mais ano-

tações, aprendem a escre-

ver mais rapidamente e

produzem sentenças mais

adequadas e completas.

Menor distraçãoHá muita distração na

internet. É comum revezar a

escrita com uma olhadinha

na rede. Pegar o caderno e

escrever diminui a distração

e faz com que o texto fique

pronto muito mais rápido.

Exercício para o cérebroPara a ciência, o ato de

escrever é um dos exercí-

cios cognitivos mais efi-

cientes para manter a saúde

do cérebro, e pode ajudar

a evitar o aparecimento de

doenças como o Alzheimer.Fonte: www.megacurioso.com

Curiosidades

Otimismo com mercado novo A AF International acredita que

uma mudança no perfil de compra do

consumidor vá aumentar as vendas de

produtos destinados à limpeza de pro-

dutos eletrônicos. Segundo a empresa,

que vem de crescimento de 28% em 2014

na comparação com o ano anterior, o

contínuo avanço na venda de dispositi-

vos eletrônicos é a causa do otimismo.

Para explorar esse mercado com campo

aberto no Brasil, a companhia tem uma

estratégia clara: evidenciar cada vez mais a importância da

higienização correta dos eletrônicos para gerar mais en-

gajamento com os produtos. “Como esses produtos eram

somente comercializados no exterior, o brasileiro tem a ideia

de que limpar seus equipamentos com itens apropriados

seja caro. Aspectos culturais e conceituais levam tempo para

serem incorporados”, explica Carolina Kina, gerente-geral

da AF International no Brasil.

Rio de Janeiro digitalO estado do Rio de Janeiro tem 54,5% das empresas com práticas

estabelecidas na internet. Segundo a pesquisa de Adesão às Novas

Tecnologias, realizada pela Fecomércio-RJ, dentro desse universo,

o Facebook aparece como a principal ferramenta para divulgação

de produtos e serviços, com 28% dos empreendimentos utilizando

a plataforma criada por Mark Zuckerberg. A publicidade é tida por

74,8% das empresas como a principal razão para marcar presença no

ambiente virtual. As outras principais razões foram relacionamentos

comerciais (33,8%) e vendas (18,9%). A pesquisa apontou, ainda, que

86,4% dos estabelecimentos fluminenses que estão presentes no

mundo virtual consideram a internet um canal de relacionamento

muito importante para o desenvolvimento do negócio.

Circulando


PADO patrocina campeonatos de futebolPatrocínio ao esporte está entre as ações de marketing da PADO,

fabricante de cadeados de latão e fechaduras, fundada há 80 anos. Em

2015, a empresa marca presença nos Campeonatos Paulista e Gaúcho

por meio da exposição da logomarca nas placas de publicidade que fi-

cam nas redes dos gols e no campo dos estádios, em todos os jogos das

competições. A competição em São Paulo teve início em 31 de janeiro,

e segue até abril. Já o Gauchão termina em 3 de maio.

Carolina Kina, gerente-geral da AF International no Brasil

Varejo


Atenta às chances e tendências, Papel de Papel se expande graças à capacidade de leitura do mercado

Portas abertas para oportunidades

TEXTO: LUIZ MOURA

A Papel de Papel tem

como principal ca-

racterística falar

a língua de cada

época. Sob o comando do

casal de publicitários Flávia

Brandão e Fernando Coim-

bra desde 1993, a papelaria

paranaense se antecipa às

demandas dos consumido-

res ao conseguir ler o mer-

cado, em um ciclo virtuoso

de renovações contínuas.

Estamos sempre antenados com os lançamentos internacionais e feiras do ramo de papelaria. Além disso, mantemos ampla rede de relacionamento com os melhores fornecedores do Brasil e do mundo.Flávia Brandão – Sócia-fundadora da Papel de Papel

“Por oferecermos produ-

tos inovadores na cidade –

que são, na maioria, impor-

tados –, tivemos que desco-

brir todos os fornecedores,

selecionar os que valiam a

pena, além de entender as

necessidades de um consu-

midor que ainda ‘não existia’

e, com isso, ir criando essa

cultura em Londrina”, afir-

ma Flávia, relembrando o

início da jornada.

Flávia e Fernando tiveram

a oportunidade de entrar

no mercado de papelarias

quando, no início dos anos

1990, a empresa foi coloca-

da à venda pelo proprietário

anterior. Ao receberem o es-

tabelecimento que continha

uma pequena quantidade de

papéis especiais, presentes

e itens esotéricos, os em-

presários viram ali a chance

de transformar o negócio,

pouco a pouco, em algo com

o próprio DNA.

“Aos poucos, com muito

trabalho, foco e a divulgação

correta, fomos prospectando

e fidelizando clientes. Muitos

deles são fiéis e nos acom-

panham até hoje” conta a

empresária.

Para repaginar o novo ne-

gócio, o casal focou esforços

em se diferenciar da concor-

rência, se antecipando aos

movimentos do mercado. A

maior facilidade no acesso a

cursos técnicos e universitá-

rios, que vem numa crescen-

te no Brasil nos últimos 20

anos, levou a Papel de Papel

a investir em itens para esses

públicos. Já a tendência do

“faça você mesmo”, iniciada

nos anos 2000, trouxe os

scrapbooks à baila.

“A papelaria técnica vem

ganhando força ao longo

dos anos, com o aumento

dos cursos (Arquitetura, En-

genharia, Design) ao redor

do país. Isso nos traz um

fluxo excelente no período

de volta às aulas universitário.

Já a cultura do Scrapbooking

também ganhou muita for-

Revista da Papelaria 13março de 2015

Direto da RevendaNome da empresa: Papel de PapelLocalização: Londrina/PRFundação: 1993Número de funcionários: 10 na loja física e 15 no e-commerceRegião que abrange: Londrina e região (física) e Brasil (e-commerce)Área: 250 m²Produtos e serviços oferecidos: materiais de desenho técnico e artístico, papéis especiais e scrapbook – acessórios, ferramentas e cursos de scrapO que precisa ter na vitrine: comunicação visual da campanha vigentePrincipais fornecedores: Scrapbrasil, Summit, Toke & Crie, TridentComo chegar: Rua São Luiz, nº 245 – Jardim ShimabokuroPara saber mais: www.papeldepapel.com.br

ça em 2001, caiu um pouco

em 2005 e vem se man-

tendo, desde então, em um

bom nível”, revela Flávia.

Em 2008, a Papel de Papel

inaugurou o e-commerce,

o que possibilitou a expan-

são além das fronteiras de

Londrina/PR, e reforçou os

valores da marca. E a tendên-

cia é seguir implementando

o serviço, em convergência

com as lojas físicas.

“ H o j e , s e m d ú v i d a ,

um status importante para

uma loja física é ter um e-

-commerce na retaguarda. A

mudança no cenário e no

comportamento das pessoas

resulta em um consumidor

mais experiente e exigente”,

analisa a proprietária.

Passados 22 anos da

aquisição de uma tímida

papelaria, a Papel de Papel

é, atualmente, um grupo,

que conta com mais uma

loja física em Londrina/PR

e outra em Maringá, cidade

que fica a 98km da matriz.

Somadas ao e-commerce,

as filiais, abertas por irmãs

de Fernando, formam uma

estratégia clara, objetiva e

antenada às necessidades

do consumidor atual.

“Esta é a nova tendência

do mercado: o conceito

Omni Channel. Pelo qual, a

empresa física e virtual deve

unificar a comunicação e

abordagem com o cliente.

A Papel de Papel está cami-

nhando para esse conceito e,

em breve, trará novas abor-

dagens aos clientes”, finaliza

a empreendedora.

Tecnologia

Segurança em primeiro lugar Sistema operacional (Windows, Linux, OS X): o cérebro do computador, responsável pela interface de utilização, é o alvo final dos programas maliciosos. As desenvolvedoras disponibilizam atualizações de segurança constantemente.Navegadores (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome): os programas são a janela para o acesso aos servidores de internet e utilizados como a porta de entrada de vírus, malware e spyware.Adobe (Flash Player, Shockwave e AIR): os complementos oferecidos pela empresa norte-americana permitem assistir a vídeos e disputar jogos por meio dos navegadores. Propagandas mal intencionadas utilizam os plugins para espalhar códigos perigosos.Java: a extensão da Sun Microsystems permite que sites e aplicativos sejam mais interativos que os desenvolvidos nas plataformas da Adobe.

Vulnerabilidade virtual Pesquisa aponta as

plataformas mais suscetíveis a falhas de segurança

Os sistemas operacionais da Apple

se mostraram os mais vulneráveis

a ataques virtuais que causem

risco de perda ou roubo de da-

dos dos usuários em 2014. Pesquisa feita

pela empresa GFI Software com dados da

NVD (National Vulnerability Database, um

banco de dados de vulnerabilidade norte-

-americano) mostra que os dois sistemas da

“maçã” somam 274 falhas de segurança – 96

delas consideradas de alto risco.

“É interessante que, mesmo que ainda

tenham grande número de vulnerabilidade,

os sistemas operacionais da Microsoft (Win-

dows 8, 7, Vista etc.) não estão mais entre os

três piores. A liderança agora é da Apple, com

o OS X e o iOS, seguida pelo Linux”, analisa

Cristian Florian, gerente de produtos da GFI.

A análise dos dados mostra que, durante o

ano passado, foram encontradas, em média,

19 falhas de segurança por dia, somando

7.038 – números alarmantes se compara-

dos com os 4.794 de 2013. Os aplicativos de

terceiros são a maior fonte de perigo aos

sistemas operacionais, responsáveis por

mais de 80% do total de falhas descobertas.

Os sistemas operacionais respondem por

13% e dispositivos físicos (CDs, DVDs e pen

drives), por 4%.

“Os navegadores continuam a ter o

maior número de falhas por ser o modo

mais popular de acessar os servidores de

internet e, consequentemente, espalhar

programas maliciosos entre os clientes.

Eles lideram a lista nos últimos seis anos:

o Mozilla Firefox foi o pior em 2009 e 2012,

o Google Chrome em 2010

e 2011 e o Internet Explorer

nos últimos dois anos”, re-

vela Cristian.

Segundo o executivo, a

principal recomendação para

manter computadores (pes-

soais ou de trabalho) seguros

é a constante atualização

dos principais focos de ata-

ques: o sistema operacional

(Windows, Linux e OS X), os

navegadores (Internet Explo-

rer, Mozilla Firefox e Google

Chrome), Java e os produtos

grátis da Adobe (Flash Player,

Adobe Reader, Shockwave

Player e Adobe AIR).


Multifuncionais para várias necessidadesDesenvolvidas para diversos perfis de consumidores, as impressoras Brother são

apresentadas pela Gomaq com o trunfo de possuírem tecnologia compatível com

as exigências diárias de todas as organizações, independente-

mente do porte. Os recursos dos modelos MFC – L8600cdw,

HL-L8350cdw, DCP – L8400CDN e MFC-L8850cdw incluem

wireless, tecnologia BSI e variações de velocidade, depen-

dendo da utilidade de cada uma.

Kits de emergência para celularA Leadership aposta em kit para o usuário não ficar

sem o suporte do aparelho. A proposta conta com

bateria extra, cabo USB, conector para iPhone (5/5S/6)

e carregador de parede (bivolt). A empresa aposta em

design compacto e prático, facilitando o transporte dessa saída

emergencial para quem utiliza bastante o gadget e precisa de bateria a qualquer

momento. Disponível nas cores preta e branca, o modelo é compatível com

iPhone, smartphones Android e Windows Phone.

O Sparrow combina em si as funções

de pen drive, cabo de celular e cha-

veiro. Hospedado na plataforma

de financiamento coletivo In-

diegogo, o produto tem versões

com conectores Lightning (para

aparelhos Apple) ou micro-USB

(para aparelhos Android), em três tama-

nhos de armazenamento: 16 GB, 32 GB

e 64 GB, que custam, respectivamente,

US$ 35, US$ 49 e US$ 79. Já a versão

customizada sai por US$ 230.

Sparrow transfere dados e carrega celulares, além de servir como expansor de memória para o aparelho

Pen drive-chaveiro-cabo

Temos parceria com a Brother há 18 anos, pela qualidade oferecida nos produtos, que apresentam grande rapidez e economiaDanilo Munhos – Gerente de marketing e vendas

da Gomaq


Capa


Edição de 2015 da

Paperworld registra melhor

desempenho perante anos

anteriores e sinaliza boas perspectivas para o setor

parte tomadores de decisão.

Ao todo, 85 mil profissio-

nais de 156 países fizeram

o caminho para Frankfurt,

na Alemanha, e enfrenta-

ram as baixas temperaturas

com bastante entusiasmo.

“Desde o primeiro dia, a feira

internacional mostrou-se

em uma escala ascendente

de sucesso”, comenta Detlef

Braun, membro do Conselho

Executivo da Messe Frank-furt, promotora do evento.

O clima positivo foi pre-

dominante nas três feiras.

De acordo com informações

da Messe Frankfurt, além

do aumento significativo

no número de visitantes

de fora da Alemanha – 61%

do total –, a organizadora

também está satisfeita com

o papel desempenhado pelo

comércio alemão. “Além do

maior número de compra-

dores, eles também foram

mais ousados quando se

Na Paperworld, 1.641 expositores vieram de 61 países. Eram

289 de origem alemã e os demais 1.352 de

fora do país-sede.

São nada menos do

que 25 anos desde o

início de realização do

evento. Durante esse

período, a história econômi-

ca mundial registrou muitos

momentos marcantes, mas

nada abalou a confiança do

mercado em busca de dias

melhores. E eles, definitiva-

mente, chegaram para a Pa-

perworld. A edição de 2015,

realizada entre 31 de janeiro

e 3 de fevereiro, registrou

desempenho superior fren-

te aos últimos anos, com

aumento nos números, nos

negócios e, principalmente,

no otimismo.

Ao lado da Paperworld,

dois eventos paralelos:

Christmasworld e Creati-

veworld. Eram 2.855 exposi-

tores nas três feiras, satisfei-

tos com a grande quantidade

de visitantes – destes, grande

inspiraçãonegócios e

Bons

TEXTO: RACHEL ROSA, enviada especial a Paperworld Frankfurt

17Revista da Papelaria março de 2015

tratava de fazer encomen-

das”, afirma Braun.

Exemplo de qualidade Presenciar a Paperworld

pela primeira vez, pelo me-

nos para quem vem de um

país tão distante da Alema-

nha como o Brasil, é deparar-

-se com um arrojado e orga-

nizado mundo dos negócios,

em um espaço de dimensões

colossais. São 578 mil m²,

divididos em dez salões,

que forneciam aos setores

do evento tamanhos mais

do que privilegiados para

abrigar as ofertas de 1.641

expositores oriundos de 61

países. Eram 289 de origem

alemã e os demais 1.352 de

fora do país-sede, segundo

dados da promotora da feira.

Pelos extensos corredores

e stands bem distribuídos, os

idiomas se misturavam. As

feições se reconheciam ou

até se estranhavam. É um

privilégio poder ter contato

com pessoas de países que já

se ouviu falar, sabe da exis-

tência, mas que não se faz

ideia de onde fica. Estônia,

Sri Lanka, Letônia ou Samoa

poderiam ser alguns deles.

Durante aqueles quatro dias,

o planeta estava muito bem

representado na Paperworld,

com 42.152 visitantes de 148

países. Assim como entre

os expositores, o público

estrangeiro também preva-

leceu, com 66% do total.

Maria Lourenço, do gru-

po fabricante de papéis de

impressão e escrita Portucel Soporcel, notou diferen-

ças entre a edição de 2014.

“Os negócios na feira foram

muito bons, melhores do

que no ano passado. Foi

notável a grande proporção

de visitantes internacionais

no fim de semana”, aponta

a representante da empresa

portuguesa. Os resultados

contabilizados pela Messe

Frankfurt confirmam isso:

93% dos visitantes disse-

ram ter alcançado os obje-

tivos. Além disso, 76% deles

eram gerentes e, portanto,

com alto poder de decisão.

Novidade:Paperworld Plaza

Integrantes da associação

alemã dos fabricantes de

papel, materiais de escritório

e artigos de papelaria (PBS--Markenindustrie) também

se mostraram realizados.

“Estamos muito satisfeitos

com o rumo dos negócios

na feira. Falamos com mais

visitantes internacionais do

que o esperado, e o número

de visitantes profissionais

alemães também foi muito

bom”, afirma Rolf Schiffe-

rens, presidente da PBS-

-Markenindustrie e CEO da

Faber-Castell. No entanto, além do su-

cesso em âmbito geral, ou-

tro quesito beneficiou a

associação de fabricantes:

a estreia do Paperworld Plaza, que reuniu as marcas

da indústria em só espaço e

abrigou o Plaza Academy –

A Paperworld sofreu transforma-

ções ao longo do tempo. Ela foi

criada a partir de evento da Messe

Frankfurt promovido durante a

primavera. Em 1990, esse evento

foi dividido em duas feiras, a ‘Am-

biente’ e a ‘Premiere’. Nesta última,

estavam inseridos os produtos

para escritório e papelaria. Come-

çou a surgir, a partir daí, o nome

Paperworld. Em 1997, a feira se

torna independente, bem próxima

ao formato atual, sendo realizada

paralelamente à Christmasworld

e outra exposição, chamada

Beautyworld. Em 2011, Messe deu

espaço à Creativeworld como uma

mostra paralela, pois até então o

setor criativo era um grupo de pro-

duto dentro da Paperworld. “Para

ser breve: a feira existe desde 1990

dentro da marca Premiere e, desde

1997, totalmente independente

como Paperworld”, sintetiza Julia

Krell, diretora de marketing da

Messe Frankfurt.

25 anos de evolução

Capa


programa de eventos e con-

ferências adaptado especial-

mente às necessidades do

comércio e da indústria. As

oportunidades para trocar

ideias e informações abor-

daram, entre outros temas,

as tendências da internet,

marketing e ecologia.

Outro destaque desse sa-

lão foi o Future Shopping,

construído para demonstrar

como as novas tecnologias

digitais podem promover e

dinamizar a vida de um ne-

gócio tradicional. Por meio

de integração com disposi-

tivos móveis, produtos reais

ganham dimensão adicio-

nal, a exemplo dos códigos

QR, dos sistemas de cupons

e dos links para conteúdo de

áudio e vídeo, e são capazes

de proporcionar melho-

res experiências de compra

aos clientes.

“Para nós, a Paperworld

é a feira principal e, gra-

ças ao novo conceito, mui-

tos fabricantes importan-

tes podem ser encontrados

aqui. Os expositores geram

muitos impulsos para todas

nossas áreas de negócio –

não apenas para a próxima

temporada, mas também

para o desenvolvimento ge-

ral nos próximos anos. E o

networking que se passa

durante a feira – os conta-

tos diretos efetuados – é um

aspecto essencial”, resume o

CEO da Kaut-Bullinger, em-

presa alemã do comércio de

materiais para escritório, Jo-

hannes Peter Martin, durante

visita ao Paperworld Plaza.

Feira multifacetadaSer a melhor plataforma

para o mercado interna-

cional de papel, materiais

de escritório e produtos de

papelaria não basta. Servir

como fonte de inspiração

para o comércio varejista é

outro desafio importante a

ser cumprido. O Paperworld Trends 2015/2016, além de

contar com local exclusivo

para apresentar as apostas

em design e cores das pró-

ximas temporadas (veja mais

na página seguinte), atraía

visitantes às palestras e tam-

bém aos passeios, guiados

por especialistas, para se atu-

alizarem sobre as principais

tendências do setor.

Mais uma área popular

este ano foi a Mr. Book & Mrs. Paper , com muitas

ideias para alavancar a ven-

da dos livros na feira. A área

foi projetada por Angelika

Niestrath, que dispôs doze

mesas muito bem decoradas

para apresentar a gama de li-

vros. Depois de visitar o local,

inúmeros clientes iam direto

aos expositores para fazer

as encomendas, e essa era a

meta principal da proposta.

Nas demonstrações ao

vivo do Let’s Wrap!, os vare-

jistas tiveram a oportunidade

de aprender a embrulhar

diversos tipos de produto

de maneira fácil, atrativa e

rápida. A especialista de re-

nome internacional Arona

Khan compartilhou dicas e

técnicas, com o incentivo

de oferecer um serviço com-

plementar na loja, capaz de

atrair muitos clientes pelo

belo visual e criatividade

dos embrulhos (veja mais na

página 22).

Não só as empresas tra-

dicionais tinham vez na

Paperworld. Nas áreas pro-

mocionais BMWi, com 21

start-ups alemãs, e na Get

Milhões em vendas pelo mundoMesse Frankfurt é uma das principais empresas organizadoras de

feiras do mundo. Dados do último ano apontam que a instituição é

capaz de gerar cerca de 550 milhões de euros em vendas, nos eventos

realizados em mais de 30 localidades ao redor do globo. Frankfurt

Messe Group tem uma rede global de 28 filiais e cerca de 50 parceiros

internacionais de vendas, permitindo atender clientes no local, em

mais de 160 países. Em 2014, organizou 120 feiras, das quais mais da

metade fora da Alemanha.

No ano de estreia, Paperworld Plaza reuniu indústrias em um só espaço e abrigou área de

conferências e salão com demonstração de

novas tecnologias.


Started, com seis estabeleci-

mentos de fora da Alemanha

de recente fundação, era

possível conhecer as novas

ideias e novos produtos, pro-

porcionando a esses exposi-

tores alcance internacional.

Além disso, pela quinta

vez, a Paperworld garantiu a

exposição dos produtos fa-

bricados no continente asi-

ático em local exclusivo, no

Asian High Quality Selec-tion, e repetiu o sucesso dos

anos anteriores, com muita

tecnologia, inovação e, claro,

visitação. Não por acaso, 20%

do total do público do evento

eram da Ásia. Nos quatro

dias da feira, as empresas

asiáticas, selecionadas pelo

Conselho Alemão de Design,

mostraram as novidades e

realizações na concepção

de produtos. É a plataforma

ideal para ampliar a aceita-

ção dos produtos asiáticos

entre os visitantes de fora

desse continente.

As três feiras de bens de

consumo – Paperworld, Cre-

ativeworld e Christmasworld

– não só constituem a me-

lhor maneira de elevar o ne-

gócio a um âmbito mundial,

como também é grande fon-

te de impulsos positivos para

o comércio. Todos saem ga-

nhando: expositores, clien-

tes, visitantes e consumido-

res dos quatro cantos do pla-

neta, diretamente afetados

pela melhoria da qualidade,

troca de conhecimentos

e desenvolvimento do se-

tor a um patamar cada vez

mais elevado.

A criatividade é ca-

racterística oni-

presente na Pa-

perworld e a indicação

de tendências é parte im-

portante da feira. Quais

cores, materiais e ideias

de produtos estão vindo?

No evento, era possível

conferir novos caminhos

e direções, pesquisados

pelo estúdio alemão Bora.Herke.Palmisano e adap-

tados aos produtos do setor

papeleiro com base nos

temas atuais em design,

moda, arquitetura e arte.

Os três mundos de estilo

da temporada, demonstra-

dos no Paperworld Trends 2015/2016, combinavam

emoção com tecnologia,

estilo espontâneo com

energia criativa e linhas

limpas com nostalgia. De

maneira geral, os vários

grupos de produtos da

Paperworld apresentavam

diferentes desenvolvi-

mentos e tendências. A

Um péno futuroApresentar o que é tendência e premiar os melhores são metas da maior feira do mundo de papelaria

grande preocupação, no

entanto, era com a qualida-

de, bem como com aspectos

de sustentabilidade. Confira

em detalhes.

Instrumentos de escritaEnquanto os usuários jo-

vens são atraídos por cores

e decoração brilhante, os

adultos requerem estilo mais

elegante e funcional, além de

certa sobriedade vintage para

os produtos.

Materiais de escritórioA boa qualidade é indis-

cutível e os clássicos tons

discretos e elementos como

o metal (aço inoxidável e

cromo) ou a cor preta não

perderam espaço. Os desta-

ques ficam por conta do uso

de cores adicionais, entre

as quais vermelha, laranja e

verde fresco, que dão vida ao

escritório. Os elementos de

arquivamento e outros aces-

sórios são frequentemente

encontrados em cores neon.

Capa


Os melhores da ediçãoAlém de ser fonte de inspiração e novos negócios, a maior feira de papelaria

e materiais de escritório reconhece os profissionais do setor. Veja premiados

de 2015 da Paperworld:

Produto do ano 2015, promovido pela ‘PBS-Markenindustrie’

(associação alemã de fabricantes):

Home office: Casio Europe – calculadora de bolso com cores de

tendência;

Materiais de escritório: Novus Dahle – grampeador Novus B 56;

Materiais escolares e de uso pessoal: Avery Zweckform – produtos

linha Living; e HAN Bürogeräte – série HAN LOOPS;

Sustentabilidade: Artoz – linha de papel natural Green Line and Passion,

feito com algodão;

Produto inovador: Ina Braun & Gabriela Grassmann – organizadores

‘Juli-Foli’.

ISPA Award, promovido pela Associação Internacional de

Imprensa de Papelaria:

Instrumentos de escrita: Morris Pen Corporation, Korea;

Expressão social: Formes Berlin, Alemanha;

Material escolar: Kuresa S.A, Peru;

Acessórios e suprimentos para escritório: Trodat, Áustria;

Ambiente office: CEP Office Solutions, França.

Design Competition for Gretting Card, organizada pela

Messe Frankfurt e pela associação alemã de fabricantes de cartões de

cumprimentos (A.V.G.):

1º lugar: Jacqueline Gipp, com o

cartão ‘Quer chá ou café’;

2º lugar: Verena Stumm, com o cartão

‘Vou te ajudar!’;

3º lugar: Sarah Uessem, com o cartão

‘Parece que estou voando’;

Preferido do Facebook: Verena Stumm.

Acesse RevistadaPapelaria.com.br

e veja todos os produtos vencedores.

Lá você também encontra vitrine com

diversos itens da exposição

ela

de

1º

e

2º

3º

PapelO mercado, neste que-

sito, continua a ter grande

influência do preço, mesmo

com os padrões ecológicos

adquiridos atualmente. As

novidades ficam por conta

dos novos desenvolvimen-

tos, a exemplo do papel de

alta qualidade feito à mão,

com inserção de elementos

como sementes de plantas,

chocolate e até cerveja!

Blocos de anotaçãoEstes continuam a repre-

sentar um segmento impor-

tante, mesmo na era digital.

Os clássicos vêm em grande

variedade de formas, e há

espaço para descobertas com

o uso de cores, papéis de alta

qualidade e formas diferen-

ciadas para arquivamento

de informações. Blocos de

anotação feitos a partir de

sobras de maçã demonstram

a importância da sustentabi-

lidade nessa área.

Cartões de cumprimentosOs tradicionais cartões

de provérbio parecem ter

acabado. Os espirituosos

continuam a ser fabricados,

ao lado dos cartões com fotos

de qualidade, estilo vintage,

cartões tridimensionais ou

com adesivos, todos muito

em alta na feira.

MochilasElas continuam a ser do-

minadas pelos personagens

de desenhos e filmes, que

vão de Mickey Mouse e Star

Wars até fadas e princesas.

PastasAs feitas em couro legíti-

mo, com cores naturais ou

tons escuros estão voga. Aqui

também há grandes expecta-

tivas ecológicas.

BRASIL CT

Capa


Especialista em embrulhar presentes compartilha técnicas na Paperworld e incentiva a lucrar com a atividade

Um simples presente

pode se tornar mais

do que especial se

tiver um toque de afetividade

e personalização. Isso pode

ser um negócio promissor

nas papelarias e a Paperworld

não hesitou em mostrá-lo

aos visitantes com a maior

expert do mundo quando o

assunto é embrulhar o mimo.

Havia espaço estrategi-

camente reservado para as

apresentações ao vivo de Aro-

na Khan, o Let’s Wrap! Eram

três por dia e um pequeno

atraso poderia deixar o parti-

cipante de fora ou fazê-lo as-

sistir à demonstração em pé.

Objetos de diversos tamanhos

e formas eram cobertos por

diferentes tipos de materiais

e se transformavam em uma

atração para os olhos.

“Tudo é inspiração para

mim. O mundo me inspira, as

coisas que vejo... Adoro usar

as folhas que caem das árvo-

res que ficam perto de onde

moro. Sempre trago coisas

novas, dependendo do proje-

to ao qual estou envolvida. Às

vezes crio novos embrulhos

ou renovo os antigos. Tam-

bém vale brincar com cores

e sobreposições – essa é a

mágica”, revela a especialista,

que garante que o embrulho

é que confere o efeito “wow”,

ou seja, é o que pode surpre-

Dom que vem da infânciaArona Khan fez os primeiros embrulhos com apenas três anos de idade. A avó sentiu falta das lingeries e, quando as encontrou,

estavam embrulhadas em pequenas e delicadas embalagens. Foi o início da trajetória da especialista, que já levou a arte para

todo o Reino Unido, Europa, Estados Unidos, Índia e Japão. Ela desenvolveu muitas maneiras rápidas e fáceis para embrulhar

presentes. As diversas técnicas podem ser conferidas no DVD de Arona Khan, com venda por meio do www.aronakhan.com.

ender e cativar o presenteado.

Arona Khan afirma que

gosta de inspirar os varejis-

tas com maneiras de criar

diferencial e melhorar o

serviço do cliente, além de

possibilitar aumento nas

vendas e geração de novos

negócios. Ela garante que

o movimento na loja pode

crescer, pois qualquer um

é capaz de se encantar pela

arte do embrulho.

A arte do embrulho

Visite o RevistadaPapelaria.com.br e confira o confira o passo a passo que Arona Khan demonstrou com exclusividade à publicação.


Capa


Empresas do país comemoram a participação na maior e mais internacional feira do setor papeleiro

O Brasil marca pre-

sença na Pa-

perworld há

mais de uma década.

A Credeal é a empresa

brasileira mais antiga

a participar do evento,

registrando a 12ª parti-

cipação em 2015. Neste

ano, apresentou a linha

de cadernos, licenciados

e exclusivos, em clima

divertido, colorido e com

a cara do país.

De acordo com o ge-

rente de exportação, Doani

Pavan, a Credeal é muito

focada em produto de valor

agregado e há constante

busca por mercados onde se

possa aplicar essa estratégia.

A empresa segue a tendên-

cia de valorizar a marca

própria – que compõe 70%

do portfólio – e, há três anos,

conta com produtos para

presentes e jogos educati-

vos. São 43 anos de funda-

ção e inserção em 27 países,

mostrando a força brasileira

mundo afora.

Concretizando a terceira

participação como expositor

da feira, a Acrilex cumpria

o objetivo de aberturas de

novos mercados e trabalho

de internacionalização da

marca, este muito importan-

te, segundo o gerente de ma-

rketing, Osni Bernardinelli

Jr. “Estamos no terceiro ano

consecutivo de participação,

com credibilidade muito

maior. Claro que temos o foco

comercial, mas também ins-

titucional, com preocupação

na expansão das fronteiras

da marca”, explica Osni, que

completa: “A feira está bem

movimentada, o stand, com

bastante gente. A expectativa

está alta”.

Boas perspectivas tam-

Credeal, Imprint Brasil e Acrilex demonstraram a força do Brasil na Paperworld

Os tecidos adesivos da Panoah conferem toque especial ou renovam objetos.

Muito além dasfronteiras brasileiras


Representantes do Brasil Profissionais s sorteados pela Francal compartilham a experiência vivenciada na Paperworld

Essa foi a primeira vez que a Francal Feiras, repre-

sentada pela gerente de negócios Luciana Ramos,

visitou a Paperworld junto a representantes comer-

ciais. “Nosso objetivo não é só levar ao público brasileiro

o que acontece fora do país, mas também valorizar o

representante, pois eles são muito importantes para o

negócio da Escolar Office Brasil”, explica a gerente. Os

três sorteados tiveram experiência única, pois nunca

haviam ganhado tamanha premiação no campo pro-

fissional. Luciana Ramos adianta que a iniciativa será

repetida. Acompanhe a impressão dos sortudos sobre a

visita ao maior evento destinado ao setor de papelaria.

ERWIN SCHLEU

(Salvador/BA) – Represen-

tante comercial desde os

anos 1970, quando deu con-

tinuidade à empresa do pai.

Qual é sua visão da feira?Vi muitas novidades em

termos de produtos, muitos

produtos chineses, o movi-

mento é enorme, assim como

a quantidade de stands e os

contatos que a gente pode

realizar. A feira é, realmente,

muito importante e isso nos

dá força a incentivar nossos

clientes a visitá-la e, como

experiência, é fenomenal.

O que mais te surpreendeu?É uma surpresa ver a

imensidão da feira, a quan-

tidade de expositores e de

produtos. Conheci muitas

empresas que não imagina-

va que existia. Além disso, a

cultura alemã também me

surpreendeu. São muito di-

ferentes dos brasileiros.

bém faziam parte do clima

na Imprint Brasil – projeto

de exportação da Abrigraf em parceria com a Apex--Brasil. Nove empresas do

ramo papeleiro do país com-

punham o stand para pros-

pectar novos negócios e

manter os realizados, além

de fortalecer a marca dos

empreendimentos em âm-

bito internacional e acom-

panhar as últimas tendên-

cias do setor. “Hoje temos

aqui nove das melhores

empresas do segmento de

papelaria do Brasil: Jandaia,

Teca, Ótima, Reipel, Foroni, DAC, Confetti, Caderno In-teligente e GPK – a antiga

Plastpark Romitec”, detalha

a gestora do projeto, Giselle

Hipólito.

Outra empresa que não

passava despercebida foi a

Panoah, fabricante de tecidos

adesivos, opção interessante

para o mix das papelarias. O

produto pode ser usado em

diversas superfícies, como

parede, móveis, capa de ca-

dernos e muitos outros, e

confere toque especial ou

mesmo renova objetos. A

movimentação no espaço

foi intensa durante os quatro

dias de evento.

O desempenho brasileiro

e a aceitação do público con-

firmaram que existem muitas

vantagens em participar da

Paperworld. O retorno é ga-

rantido, seja para alavancar

as vendas, estabelecer novos

contatos ou para ampliar o

horizonte. O sentimento ge-

ral era de satisfação.

Capa


Se considera uma pessoa de sorte?

Com certeza. Filho de

alemão, consegui ser sorte-

ado entre 46 pessoas e pude

conhecer a terra do meu pai

e, ainda, visitar a maior feira

da área em que trabalho.

que poderia enxergar de

oportunidades e tendências.

Vou voltar com novidades e

validei informações sobre

alguns personagens que es-

tão em foco. Não vim com a

proposta de desenvolver ne-

gócio, mas de engrandecer

o diálogo com meu cliente.

Quais informações vai le-var para seus clientes?

Como eu gosto de uma

papelaria diferente, vi aqui

como as pessoas apostam

nesse mercado. Se há tantos

expositores, é porque isso,

com certeza, é um caminho.

Além dos cartões, a linha

de moleskines e blocos de

anotação tem muita criativi-

dade. É totalmente diferente

do conceito padrão. Frozen e

Minions são realmente ten-

dência, já até consolidadas, e

também há muito apelo para

Star Wars, que terá a trilogia

relançada. Já produtos bá-

sicos, como mochila, tudo

pareceu muito igual.

O que mais te chamou aten-ção em relação ao Brasil?

O tamanho me chamou

atenção, mas os produtos

em si são muito parecidos.

Muitas indústrias que vimos

aqui estão presentes no

Brasil. Achei interessante a

dimensão dos stands, bem

menores do que no Brasil.

Aqui não se vê aqueles me-

gastands dos cardeneiros.

No entanto, a quantidade de

expositores é muito maior.

Também achei a visitação

muito grande.

Essa experiência pode ge-rar benefícios ao seu tra-balho?

Com certeza. Sempre

digo que precisamos sair

das quatro paredes para en-

xergar coisas novas, como

os produtos são expostos,

como a coisa toda funciona.

Sempre é muito importante

participar de grandes even-

tos. Vou voltar com outra

visão. Gostei muito dessa

iniciativa da Francal. Eles

estão dando oportunidade

para as pessoas enxergarem

o trabalho em um âmbito

macro.

Se considera uma pessoa de sorte?

Se você se achar de sor-

te e ficar debaixo de um

pé de coco, a sorte que vai

acontecer é cair um coco

na sua cabeça. Me conside-

ro, tenho um lado positivo

muito grande, mas a sorte

você também faz ela acon-

tecer.

KARINA PROVENZANO

(Camaçari/BA) – Se estru-

turou durante um ano para

seguir a vocação de atuar

como representante, função

que exerce há quatro anos.

Quais novidades viu no evento?

Como trabalho com a

Teca, que possui extensa

linha de cartões, fiquei im-

pressionada com esse setor

aqui na Paperworld. Não há

esse apelo na Escolar (Office

Brasil). Gosto de produtos

diferenciados de papelaria

e isso me chamou muita

atenção. Parece que é uma

forte tendência.

Suas expectativas foram atingidas?

Vim com uma expecta-

tiva grande do que poderia

levar aos meus clientes, o

PAULO MAHON

(João Pessoa/PB) – Há 26

anos na representação e sa-

tisfeito com o portfólio bem

diversificado.


Entrevista

Revista da Papelaria28 março de 2015

Certeza de prosperidade

Não há como não se impressionar com a infraestrutura e organização da Paperworld. Os

alemães são impecáveis nesses quesitos e a tradição de 750 anos de Frankfurt na realização de grandes

eventos dá a base necessária para deixar expositores e visitantes satisfeitos. Nesta entrevista, o diretor

da Messe Frankfurt, Michael Reichhold, dá detalhes sobre o maior evento voltado ao segmento de

papelaria e materiais de escritório e ainda revela a opinião sobre o futuro do setor.

ano. Para a primeira vez, o

resultado foi muito bom. Ti-

vemos intenso tráfego e os

expositores se mostraram

muito satisfeitos.

Por que Frankfurt é o lugar ideal para a realização da Paperworld?

Frankfurt está no centro

da Europa, é muito visita-

da, e tem muita tradição

em fazer grandes eventos.

Começamos há 750 anos,

ou seja, é uma história

muito longa. Devido a

essa tradição, muitas fei-

ras são realizadas aqui,

temos este grande espaço

para abrigar as exposições,

excelente logística, além

de ser fácil para chegar de

qualquer lugar do mundo.

Quais proveitos a feira é capaz de proporcionar?

Paperworld é uma feira

muito internacional, sen-

Qual a diferença desta edi-ção para as anteriores?

A grande diferença é que

começamos um novo con-

ceito com o Paperworld Pla-

za. Havia muitas empresas

que não se apresentaram

no último ano e estavam

aqui nesta edição junto

à associação. Trata-se de

plataforma para todos os

membros da associação

de fabricantes. Isso é bem

novo e foi inaugurado neste

Revista da Papelaria

tendo em vista que temos a

Paperworld em Xangai, Du-

bai, Hong Kong e Moscou.

Ou seja, a marca é uma pla-

taforma muito importante

para a Messe Frankfurt.

Você sente que o mercado de papelaria está em um período de mudança?

O mercado de papelaria

mudou muito nos últi-

mos anos. Hoje é possível

comprar os produtos em

quase todo lugar. Há uma

mudança também em ter-

mos de qualidade, que está

aumentando. Inclusive,

temos um hall destinado

a essa categoria de produ-

tos (Exclusive Stationery

Products). Outro detalhe

é que os produtos de pa-

pelaria, neste momento,

estão muito coloridos, e as

pessoas estão gostando de

ter papel e caneta de novo,

estão retomando o prazer

de escrever.

Como você vê o futuro da papelaria e da Pa-perworld?

Nossos eventos es-

tão muito próximos

do que 80% dos expositores

vêm de fora da Alemanha.

Se eles estão aqui, conse-

guem alcançar o mundo

inteiro, e isso é muito bom

para o negócio. Esse, com

certeza, é o principal bene-

fício. Os visitantes também

encontram muitas van-

tagens. Com apenas uma

viagem a Frankfurt, é pos-

sível descobrir produtos de

milhares de empresas. Aqui

é o único lugar do mundo

onde é possível encontrar

tantos expositores de tantos

lugares e tantos produtos. E,

claro, Messe Frankfurt faz

muito pelos expositores e

pelos visitantes também.

Fornecemos a melhor es-

trutura para que todos fi-

quem satisfeitos.

Paperworld é a maior fei-ra promovida pela Messe Frankfurt?

Não é a maior, mas é

uma das maiores feiras que

promovemos. Paperworld

é muito importante para

Messe, com mais de 1.600

expositores ocupando a

maioria dos halls. E não é

só importante em Frankfurt,

do mercado. Se o mercado

está forte, teremos uma

feira forte. Se está fraco,

teremos uma feira fraca. E

se o mercado está mudan-

do, vamos ver isso na feira

também. Acredito que, em

todo mundo, os materiais

de escritório e papelaria

sofrem uma grande com-

petição. Mas continuo acre-

ditando que esse mercado

tem futuro. As pessoas não

só precisam, como gostam

de comprar produtos de

papelaria e materiais de es-

critório. Quando elas estão

na cidade, se têm tempo

e dinheiro, o que fazem é

comprar. Então, é impor-

tante dar suporte a elas. O

mercado vai se ajustar, mas

nunca desaparecer, e isso

também acontecerá com a

Paperworld.

Paperworld é uma feira muito internacional, sendo que 80% dos expositores vêm de fora da Alemanha. Se eles estão aqui, conseguem alcançar o mundo inteiro

Negócios


MercadoPME chega para abastecer

varejistas com novos produtos e oferecer

orientação direcionada a cada tipo de

estabelecimento

Grande estrutura para pequenos negócios

Expertise em jogoFundadoras do MercadoPME, Brasil/CT e Dinap levam extenso know-how ao mercado de solu-ções B2B on-line, com experiência em atender líderes de diversos mercados. Responsável pela entrega dos produtos, Total Express também carrega experiência com clientes de grande porte.

Brasil/CT: Fornece soluções em full commerce e desintermediação para empresas como Avon, Disney, Santander, Whirlpool e Grupo CRM (Chocolates Kopenhagen).

Dinap: Pertencente à holding DGB, especialista em logística e distribuição de revistas, atende as editoras Abril, Globo e Panini, além de Natura, Laboratório Fleury, Via Marte e Trousseau.

Total Express: Também parte da DGB, empresa conta com CNova, Walmart.com, Privalia, Saraiva.com, Netshoes, Sephora, Centauro, Avon, Kopenhagen, Fnac e Magazine Luiza.com no portfólio.

Brasil/CT e Dinap

firmaram parceria

para fornecimen-

to de brinquedos,

cadernos e outros itens de

papelaria a mais de 30 mil

pequenas e médias empre-

sas. O acordo, que criou o

canal MercadoPME (www.

mercadopme.com.br), reúne

expertise em full commerce

com know-how em inte-

ligência para distribuição

de produtos no varejo, e

terá como primeiro case o

ProdutosDisney.com, distri-

buidor on-line de produtos

Disney para lojistas.

“Com a oferta de novos

produtos para o pequeno e

médio varejista, acreditamos

que haverá um aumento da

relevância dos pontos de

venda e do fluxo de consumi-

dores e, consequentemente,

um crescimento no fatura-Para Marcos Wettreich, o lançamento do MercadoPME traz uma solução de acesso e logística aos varejistas.

mento desses canais de ven-

da”, planeja o diretor-geral da

Dinap, Bruno Tortorello.

No planejamento para

abastecer dezenas de milha-

res de PDVs, são oferecidas

ações como orientação na

compra de produtos – in-

cluindo a gestão do mix e

dos suprimentos – e imple-

mentação de estratégias de

marketing personalizadas

para cada canal. A ideia é

que a variedade do cenário

nacional exija um plane-

jamento diferenciado para

cada loja.

“O varejo brasileiro é ex-

tremamente segmentado, o

que dificulta a distribuição

em determinados nichos de

mercado e municípios. O

lançamento desta iniciativa

traz uma solução de acesso

e logística”, explica Marcos

Wettreich, CEO da Brasil/CT.


Negócios

Não existe fórmu-

la mágica para

equilibrar traba-

lho e vida pessoal.

A afirmação é de Andreas

von der Heydt, diretor de

conteúdo do Kindle (dispo-

sitivo para leitura digital da

Amazon), que usou o ar-

gumento para traçar, em

14 passos, o caminho para

equacionar a questão. Em

artigo para o Fórum Econô-

mico Mundial, o executivo

– que acumula passagens

por L’Oréal e Disney – usou

a própria trajetória como

parâmetro para aconselhar

aqueles que buscam voos

maiores.

“Além do meu trabalho na

Amazon, uso o tempo livre

como coach executivo, dan-

do assistência aos clientes

para lidarem com os desafios

e conflitos que encarei. São

algumas recomendações,

entre elas passar mais tempo

com amigos e família, fazer

mais esportes, evitar o stress,

planejar as tarefas e delegar

funções”, afirma Andreas.

De acordo com ele, uma

14Executivo da Amazon aconselha profissionaisa buscarem felicidade no ambiente profissional

vida feliz e completa passa

por ter satisfação no tra-

balho e construir relações

benéficas a todos: amigos,

família, colegas de trabalho

e parceiros de negócios. Sem

eles, é impossível atingir o

sucesso sem arrependimen-

tos. Confira os conselhos do

executivo.

1 | Seja claro quanto ao que

deseja alcançar na vida

Pelo que você quer ser

lembrado após morrer? Você

quer deixar uma conta ban-

cária recheada ou recor-

dações de ser um bom pai,

amigo, parceiro ou mentor?

2 | Seja realista

Trabalhar duro é legal, se

você gosta e te traz satisfa-

ção. Mas, ao mesmo tempo,

lembre-se de que não é pos-

sível fazer tudo sozinho. De

outro modo, os resultados

tendem a ser adversos para

você e pouco interessantes

para a empresa.

3 | Não busque a perfeição

Pessoas não são perfeitas.

passos para o sucesso

Você, sua família, amigos

e colegas de trabalho têm

momentos de fraqueza e

cometem erros. E isso é bom!

Reconheça, de tempos em

tempos, as próprias falhas e

não imponha padrões altos

para você ou para os que

te cercam. Em vez disso,

trabalhe por iniciativas de

aprimoramento constante.

4 | Esqueça o equilíbrio entre

vida pessoal e profissional

É melhor repensar esse

conceito. Trabalho e vida

estão implicitamente conec-

tados. Encontre jeitos inteli-

gentes para integrar ambos

de forma eficiente e efetiva.

Não gaste energia tentando

separá-los rigorosamente.

5 | Viva o momento e esteja

no presente

Quando estiver com as

pessoas que ama, dê a eles

toda a atenção e esteja pre-

sente com todos os sentidos.

Dedique-se ao momento e

desligue acessórios (ou pen-

samentos) relacionados ao

trabalho. Pratique a plenitude.

Negócios


6 | Esteja aberto a dar, dividir

e apoiar

A vida não é só tomar ou

ganhar. Ouça mais do que

fala. Tente usar mais que os

ouvidos para ouvir. Seja pro-

ativo e faça de você mesmo

uma ferramenta útil para

outras pessoas.

7 | Admita os erros

Se desculpe por falhas e

planeje como se redimir. É

normal não saber de tudo,

portanto, tente não ser exa-

geradamente profissional.

Permaneça autêntico, vul-

nerável e humano. Isso te

torna alguém agradável, com

quem é fácil se identificar.

8 | Seja tolerante e aprenda a

gostar de pessoas

É impossível amar todo

mundo, mas você pode se

ensinar a gostar das pesso-

as, especialmente aquelas

diferentes de você. Abra a

mente a opiniões diferentes

e admita mudanças. Seja

generoso.

9 | Torne isso pessoal

Aprecie outras pessoas e

tente não ficar se gabando.

Em vez disso, lembre-se de

quem te levou até onde você

está. Sempre que possível,

expresse gratidão a amigos,

colegas de trabalho, parcei-

ros de negócios e clientes.

10 | Seja transparente,

encoraje críticas construti-

vas e feedbacks

A ideia é ser corajoso o

suficiente para fazer co-

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BilionáriosRicardo Geromel, jornalista da revista Forbes, conta histórias e curiosidades sobre os personagens da lista anual da publicação norte-americana.

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SITE: rememberthemilk.com

O serviço de gerenciamento de tarefas cria listas com pra-zos a serem cumpridos. Com o passar do tempo, lembretes são enviados via SMS, e-mail ou mensagem por comuni-cador instantâneo.

AntenaPara você ficar ligado

mentários e sugerir melho-

rias em qualquer momento

que seja necessário.

11 | Cumpra promessas

Quando você se com-

prometer a fazer algo, faça.

Cumpra os prazos. Seja

sempre um parceiro confi-

ável e elimine (más) surpre-

sas. Isso constrói relações

de confiança.

12 | Estabeleça rotina sim-

ples no dia a dia

Isso garante que você

estará conectado com os

contatos de modo regular.

Às vezes, um simples e-mail

ou SMS já é o suficiente –

afinal de contas, não há ra-

zão para escrever uma carta

de duas páginas sempre que

quiser falar com alguém.

13 | Cuide de si mesmo

Só é possível estabelecer

relações sinceras se você

estiver em sincronia com

você mesmo. Gaste quanto

tempo for necessário na-

quilo que te faz feliz: prati-

que esportes, saia para be-

ber com antigos colegas de

trabalho, aproveite um spa

relaxante, leia um livro etc.

14 | Não se leve muito a

sério e divirta-se!

Você é substituível, as-

sim como todos somos.

Aproveite a vida e mostre

àqueles ao redor que você

sabe se divertir. O humor –

incluindo a habilidade de

rir das próprias besteiras – é

um grande professor!

TEXTO: LUIZ MOURA

Os materiais de

escritório podem

ocupar margem

de 30% a 80% do

faturamento de uma pape-

laria. Menos suscetíveis a

variações sazonais que os

itens escolares, os produ-

tos voltados ao cotidiano

do mercado de trabalho

recebem a companhia de

artigos modernos, que se-

guem a automatização dos

processos que vivenciamos

plenamente nos dias atuais.

“Materiais de escritório

predominam no mercado.

Também trabalhamos muito

com produtos de informáti-

ca, que têm alto valor agre-

gado. Fora os picos sazo-

Mix ideal para os escritórios

Com vasta gama de

produtos, nicho offi ce pode representar até 80% do

faturamento de papelarias

nais, esses materiais podem

responder por até 80% do

nosso faturamento”, revela

Edésio Gontijo, proprietário

do Shopping Risk, de Ta-

guatinga/DF.

Segundo o empresário,

o Risk vende desde papéis

e canetas até toners e im-

pressoras. No entanto, o

campeão de vendas ainda

é um velho conhecido dos

escritórios Brasil afora: o ar-

quivo morto. Essa tendência

de procura por produtos que

armazenem dados fisica-

mente é corroborada pelo

mercado.

“Os itens de escritório

ocupam 30,5% do fatura-

mento. Há uma demanda

de arquivamento de do-

cumentos, e a expectativa

é de que este será um ano

melhor, pois cada vez mais

surgem novos produtos, que

facilitam o dia a dia, dando

mais praticidade e agilidade

e, ao mesmo tempo, maior

controle sobre os proces-

sos”, calcula Wilson Ribeiro,

proprietário da Papelaria Grafitte, de Cuiabá/MT.

Para explorar um merca-

do cuja demanda é constan-

te durante o ano, ferramen-

tas diferentes são utilizadas

pelos empresários. No Sho-

pping Risk, o telemarketing é

ativo e responsável por 25% a

30% das vendas de materiais

office. Já para quem nasceu

no ambiente on-line, SEO

(ferramenta para o site apa-

recer melhor nos motores

de busca), e-mail marketing

e sites de comparação são

algumas das armas virtuais.

De acordo com Joshua

Kempf, presidente e cofun-

dador do Gaveteiro.com.br,

a internet é uma aliada para

comercializar os produtos

do segmento. “Criamos o

site para vender materiais

de escritório que, atualmen-

te, representam cerca 45%

das nossas vendas. Além de

destaque na página, realiza-

mos promoções constantes

e divulgamos por meio das

ferramentas disponíveis na

internet”, comenta.

Para que os empresários

do setor papeleiro aprovei-

tem ao máximo as possibi-

lidades oferecidas por um

nicho amplo e lucrativo, a

REVISTA DA PAPELARIA traz os

destaques e lançamentos

de algumas das principais

fornecedoras do mercado

brasileiro de produtos office.

Confira!

Giro no mix


UM CANTINHO PARA CHAMAR DE SEUO bibliocanto da Acrimetorganiza revistas e livros sobre me-sas, poupando o espaço ocupado por es-tantes. Já o suporte para fita adesiva tem lâmina de corte em aço inox, cujo design recuado evita acidentes no uso – além da base antiderrapante. Dois modelos estão disponíveis: Home (para rolos de fitas pequenos com largura de 12 mm e 19 mm) e Office (para rolos de fitas grandes e pequenos de 12 mm, 19 mm ou 25 mm).

APOSTA NA ORGANIZAÇÃOAs caixas organizadoras são a aposta da Dello para 2015. No segundo semestre, será lançada linha combinada dos produtos com estam-pas artísticas licenciadas, em diversos tamanhos. As novidades se somam à linha office da companhia mineira, que conta com itens como porta-canetas, porta-re-vistas, caixas para correspon-dência e maletas organizadoras, que se somam aos campeões de vendas: maletas, pastas suspen-sas, pastas aba, caixas organizado-ras e arquivos organizadores.

CONFORTO NO COTIDIANOA linha office da Tilibra traz um mix variado, composto por instrumentos de escrita, calcula-doras, tesouras, colas, elásticos, pastas e fichários. Aos materiais do dia a dia, somam-se os itens da linha Kensington, focada em levar design e ergonomia a produtos e plataformas tecnoló-gicas, com o teclado lavável, mouses, trackballs, bolsas, maletas e mochilas executivas.

TECNOLOGIA NA MESAA CHTech traz itens com apelos tecnológicos. A calcu-ladora de mesa Truly 873-12 atinge 12 dígitos e as teclas – transparentes, para evitar o desgaste dos números – e funções são projetadas para facilitar operações. O modelo é alimentado por pilhas AAA e energia solar. Os carimbos de segurança Kespon possuem sistema de roller, que permite cobrir toda a extensão desejada com tinta e caracteres especiais criptografados. Já a pasta

expansível Zero Max conta com sistema de lombada expansível, feito para economizar espaço no ambiente de trabalho. Produzida com papel reciclado e fecho em polipropi-leno, possui lombada ajustável, que expan-de conforme a necessidade máxima de mil folhas A4. Disponível nas cores azul, rosa, verde e bege.

explomespcoledfov

ORGANIZADORES VERSÁTEISOs organizadores da Waleu têm como trunfo a ver-satilidade. Feito na cor cristal, o organizador triplo Office pode ser usado na horizontal e na vertical, com três amplas divisórias, nas quais podem ser colocados documentos, cartas, revistas etc. O organizador de livros Standard, também com três divisórias, pode ser utilizado para guar-dar livros e DVDs. Já o organizador de pastas e revistas pode ser usado em estantes, mesas e armários. Todos vêm acompanhados com etiquetas adesivas.

Giro no mix


DIVERSIDADE E PRATICIDADEA Maxprint também fornece a calculadora eletrônica de mesa MX – C121, que atinge 12 dígitos e é alimentada por bateria e energia solar. Com teclas macias, está disponível nas cores cinza e preta. Os gram-peadores também aparecem no portfólio da empresa. O MX-G20 aposta em design moderno e na alta resistência, e possui mecanismo de abastecimento semiautomático e capacidade para 20 folhas, utilizando grampos 24/6 e 26/6. Já o MX-G20A, feito em plástico ABS, conta com extrator de grampos na parte traseira e está à venda nas cores preta, azul, verde e vermelha.

SEGURANÇA PARA VIAGENSPensada para viagens, a linha TSA Lock (TSA - Transport Security

Administration, que possui sistema integrado às autoridades de transporte mundiais) da Pado conta com ferramentas e códigos que possibilitam a abertura dos cadeados para inspeção por agentes de segurança de aeroportos e rodoviárias, sem necessidade de arrom-bamento e, como consequência, sem danificar o cadeado. Também podem ser utilizados nos escritórios, em armários e gavetas.

QUADROS COM VÁRIOS MATERIAISA Stalo aposta na variedade de superfícies para escrita. Flip charts com telas de MDF e metal, quadros magnéticos, de planejamento e para gestão se somam às pranchetas, todos fabricados com ma-teriais diversos, que variam entre metais e derivados da madei-ra. Além dos quadros, a empresa oferece gaveteiros com três e quatro gavetas e organizadores de papel.

FLEXIBILIZAR E ARRUMARO porta-correspondência Flex da Acrinil foi pensado para estimular a expressividade e a criatividade por meio de novas formas que o produto alcança, sendo montado em formato de escada, inverso e modular. Já o nicho organizador premium luxo com suporte passou por mudanças e, atualmente, é fabricado em poliestireno injetado. O display triplo com suporte de monitor, além de organizar os processos do dia a dia, tem um sistema inovador para a organização, apresen-tando duas funcionalidades para um único produto.

CONFORTO E RESISTÊNCIAA DAC tem mais de 130 produtos no portfólio do segmento office. Entre os principais, os malotes ½ ofício são projetados para transportar objetos ou documentos de valor. O furo para trava permite maior segurança. Já as pastas maleta trazem alças resistentes, oferecendo conforto para quem carrega documentos consigo por horas do dia. A pasta U, em PVC cristal, é outra opção. Além desses produtos, a empresa traz a primeira capa adaptável para diferentes formatos de livros e cadernos, cujo ajuste é feito mediante o encaixe de capa e contracapa nas alças. Os cadernos de anotação, nos formatos pequeno, médio e grande (todos com 80 folhas) têm como diferencial o papel yellow gold, que não cansa a visão.

TRADIÇÃO NA ESCRITAOs 254 anos de tradição daFaber-Castell se refletem nos instrumentos de escrita da em-presa alemã. A linha de es-ferográficas Xtreme tem grip emborrachado, ponta e clip me-tálico, ideal para o uso diário de consumidores sofisticados que precisem de alta performance. A linha Xtreme vem com dois modelos diferentes, proporcionando ao consumidor duas opções de escrita: ponta média (1,0 mm) e ponta fina (0,7 mm). Já as esferográficas 062 Fine possuem durabilidade e trazem ponta fina metálica, com alta precisão no traço.

Giro no mix


Mercado


Aumento no preço da energia leva indústriasa reformular procedimentos

“Todos os postos de trabalho – fabris e

administrativos – foram iluminados com

lâmpadas que proporcionam a melhor lumi-

nosidade com o menor gasto de energia pos-

sível. Além disso, os funcionários sempre são

orientados a economizar energia e lidamos

com equipamentos modernos, que permitem

maior produtividade com o menor consumo

possível de energia.”, explica Natália.

Outra fabricante de produtos de papelaria

e escritório tomou medidas preventivas an-

tes que as novas tarifas estourassem sobre as

costas do setor produtivo brasileiro. A DAC,

com sede em Guarulhos/SP, também aposta

na otimização dos processos para reduzir os

custos sem perder eficiência.

“Um dos projetos mais complexos foi a

transformação de estrutura para receber

iluminação natural. Além disso, ativamos o

desligamento automático da tela de todos os

computadores da empresa após cinco minu-

tos inativos e investimos na conscientização

dos colaboradores”, delineia Nathália Ibelli,

analista de marketing da empresa.

Após a produção industrial ter registrado

queda de 3,2% em 2014, no pior resultado

desde 2009, o setor toma iniciativas para não

repetir o mau resultado do ano passado (a

DAC foi exceção, conforme matéria ‘Exemplo

para o setor’ publicada na edição 209). Com

o inevitável aumento nas tarifas, medidas de

adequação ao novo cenário servem como

uma boia, a evitar o naufrágio pelo segundo

ano consecutivo.

O último a sair apaga a luz

Aumento da tarifa de energia é mais uma penalidade para quem produz no BrasilNatália Gastaldo – Gerente de

marketing da Acrimet

A Agência Nacional de Energia Elétri-

ca (Aneel) autorizou, em fevereiro,

o primeiro reajuste nas contas de

luz em 2015. Realizado para pagar

os R$ 17,8 bilhões emprestados pelo governo

federal às distribuidoras de energia no ano

passado, o aumento vai encarecer, neste

momento, as tarifas em até 53% para con-

sumidores e indústrias.

“O governo não poderia ter escolhido

momento pior para o aumento nas tarifas

de energia. A indústria brasileira vem

sofrendo constantes quedas. As expor-

tações, em vez de serem facilitadas,

são dificultadas. O aumento da tarifa

de energia é mais uma penalidade

para quem produz no Brasil”, afir-

ma Natália Gastaldo, gerente de

marketing da Acrimet.

O complexo fabril da Acrimet

fica em São Bernardo do Campo/

SP, região mais afetada pela alta dos

preços. As indústrias do Sudeste do

país passaram a pagar R$ 79 por megawatt-

-hora (MWh) com a nova regulamentação

de preços, o que leva

os complexos fabris

locais a pensarem

em soluções para

não extrapolarem

os custos previstos

ou sentirem o baque

de uma redução na

produtividade.

Internacional


As canetas 3Dood-

ler trazem novas

possibilidades ao

design e, princi-

palmente, ao empreende-

dorismo. Com a premissa de

imprimir desenhos em 3D,

a ferramenta, desenvolvida

pela empresa norte-ameri-

cana WobbleWorks, permite

desde a impressão de gifts até

mesmo a produção de um

exoesqueleto para membros

contundidos – e, claro, o se-

tor de papelaria não ficaria de

fora desse movimento.

“Durante o último ano,

percebemos como a 3Doo-

dler inspirou a criatividade

onde menos esperávamos,

expandindo os horizontes

Caneta 3D amplia horizontes da impressão

das pessoas interessadas em

modelagem 3D, design estru-

tural, ou pela arte em todas as

formas. E, com a chegada de

um novo ano letivo, vimos a

versatilidade do produto nas

salas de aula”, afirma Emma

Parkington, Social & Com-

munity da empresa, no blog

mantido pela 3Doodler.

O site traz diversas suges-

tões de aplicações da caneta

em materiais escolares. O

dispositivo é capaz de reali-

zar tarefas simples, como a

personalização de uma cal-

culadora, até missões mais

elaboradas, como a impres-

são de um estojo.

“A 3Doodler pode ser uti-

lizada para criar formas, tex-

turas e estruturas de todos os

tipos. Também serve para ras-

cunhar ou construir esculturas

ou, junto com outros mate-

riais, para criar obras de arte

originais”, completa Emma.

Atualmente no modelo

2.0, a 3Doodler está à venda

no site oficial (http://the-

3doodler.com) por US$ 99,99

(aproximadamente R$ 290),

já com 50 cargas incluídas,

sendo possível adquirir o

produto de origem americana

no Brasil por meio da página

virtual. O refil para cada carga

custa US$ 9,99 e a empre-

sa disponibiliza um passo a

passo para utilização no canal

do YouTube (youtube.com/

user/3Doodler).

Acessório permite que desenhos tridimensionais sejam feitos sem a necessidade de equipamentos profissionais

Além de poder desenhar no papel, você pode desenhar o produto em si, e isso ajuda muito na criação. É possível fazer os próprios gifts e vender.Nathália Rodrigues – Designer

Canetas podem “desenhar” óculos, estojos e o que mais estiver ao alcance da imaginação

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Destaque


GRAMPEADORES FEMININOSOs minigrampeadores MX-G15D, da Maxprint,

apostam no design para atrair o público feminino. Quando fechados, eles se parecem com um acessório de

maquiagem, com design portátil que permite que o produto seja levado para qualquer lugar. Preço

sob consulta. 0800 13 9455

“VOCÊS ESTÃO PRONTAS, CRIANÇAS?”A Foroni aproveitou o lançamento do filme “Bob Esponja: Um Herói Fora D’Água” para trazer a linha de cadernos da esponja do mar mais querida entre crianças e (por que não?) adul-tos. As risadas saem da Fenda do Biquíni para as papelarias. R$ 7,90 aR$ 29,20. (11) 2067-2000

SNOOPY COM MATERIAIS DA NASAA almofada do Snoopy desenvolvida pela Long Jump tem ingrediente especial: é feita com viscoelástico, material desenvolvido para a NASA. O travesseiro do beagle criado por Charles M. Schultz se molda de acordo com a pressão do corpo e retoma a forma ori-ginal logo depois de usado. Preço sob consulta. (11) 3488-6666

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Destaque


GAVETEIROS FUNCIONAISA Waleu traz os gaveteiros de qua-tro gavetas, ideais para guardar acessórios de casa, bijuterias, ferramentas, tintas, materiais escolares etc. Os produtos são encontrados nas cores branca com gaveta azul, branca com rosa, branca com fumê e gabinete preto com gavetas fumê. R$ 54,60. (11) 4070-5079

CADEADOS COLORIDOSOs cadeados coloridos da Pado quebram o gelo de um assunto sério: a segurança pessoal. A linha Cores foi de-senvolvida em corpo de latão maciço, haste de aço e é revestida por uma capa plástica nas cores: azul, amarela, verme-lha, verde, rosa e preta. Preço sob consulta. 0800 701 4224

COLAS COLORIDASA Pritt apresenta ao mercado as versões coloridas da cola bastão. Com a mesma fórmula exclusiva da Pritt Bastão Original, a Pritt Bastão Colorido está disponível nas cores amarela, azul, verde e vermelha. Preço sob consulta.0800 704 2334

Revista da Papelaria

Representante

TEXTO: LUIZ MOURA

As mais de três dé-

cadas da carreira

de Francisco Mo-

raes são marcadas

por batalhas travadas diaria-

mente. As vitórias vindas dia

após dia levaram o office boy

na juventude a representante

comercial bem-sucedido na

Região Norte do Brasil. Atu-

almente sediado em Boa

Vista/RR, o empresário

nascido no Amazonas

não foge das dificul-

dades em busca dos

objetivos.

“As dificuldades fo-

ram muitas, mas

foram supera-

ção comercial se apresentou

como campo no qual poderia

mostrar habilidade.

“Após um longo período,

tomei a iniciativa, junto com

um amigo – que considero

irmão, o Ferreirinha –, de ini-

ciarmos nossa jornada como

representantes comerciais,

ainda em Manaus. Assim

fomos até o início dos anos

2000, quando me mudei para

Boa Vista, onde estou até

hoje”, relembra.

A chama da paixão des-

coberta em meados dos anos

1990 permanece acesa até

hoje. Ao prever o crescimen-

to da FM Representações para o ano de 2015, Chiqui-

nho não deixa de enaltecer a

profissão, “uma das melhores

existentes”. O otimismo de

quem está acostumado a sair

vitorioso dos duelos da vida

se mostra presente nas metas

estabelecidas.

“Espero atingir um cres-

cimento de, no mínimo, 1 5%.

Para a atual situação do país,

esse número está ótimo”, ex-

clama o empresário, que foi

um dos finalistas da edição

do ano passado do Prêmio

Desempenho, oferecido aos

melhores representantes co-

merciais e papelarias do Brasil.

Chiquinho já venceu

muitas batalhas e, sem dú-

vida, muitas outras ainda

virão. Mas, com a coragem

de quem luta há 30 anos, o

representante resume o que

é necessário para continuar

no caminho do sucesso:

“Preciso apenas de saúde

para conquistar o restante”.

das. A cada dia que estamos

no campo, enfrentamos,

com muito trabalho, as que

sempre aparecem. O mais

gratificante é o reconheci-

mento recebido em todos

os aspectos após cada vitó-

ria”, exalta o empresário ao

definir a própria trajetória

profissional.

As lutas de Francisco (ou

Chiquinho, como é mais

conhecido) começaram du-

rante os cinco anos que

passou como office boy em

Manaus/AM. Ao ser alçado

à função de preposto, mais

alguns anos se passaram até

que, em 1993, a representa-

As batalhas de ChiquinhoDe office boy a representante comercial bem-sucedido, Francisco Moraes exalta a dificuldade encontrada para cada vitória

FM RepresentaçõesÁrea de atuação: estado de Roraima | Tempo de estrada: 14 anos | Empresas

que representa: Adelbras, Bignardi--Jandaia, CHTech, Compactor, Co-pobras Descartáveis, Editora Rideel – Bicho Esperto, Estojos Goodie, EVA Eduart, Polibras, TNT Santa Fé,

entre outras.

Documents

Revista da Papelaria 211