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Pesquisa inédita, da Francal e Cognatis, identifica o tamanho do setor. Ótima notícia, exatamente no momento em que está sendo organizado o primeiro congresso on-line, o Conapap 70 mil mil RADIOGRAFIA DO MERCADO Somos mais de Somos mais de ano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.br ano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.br

Revista da Papelaria 217

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Setembro de 2015. Especializada no mercado de papelaria.

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Page 1: Revista da Papelaria 217

Pesquisa inédita, da Francal e Cognatis, identifica o tamanho

do setor. Ótima notícia, exatamente no momento em que está

sendo organizado o primeiro congresso on-line, o Conapap

70milmilR A D I O G R A F I A D O M E RC A D O

Somos mais deSomos mais de

ano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.brppppppppppppp pppppano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.br

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Nesta edição

4 setembro de 2015

48

32

Editorial ................................................6

Circulando ............................................8

Varejo ...................................................16

Copress

Tecnologia ..........................................18

Software de gestão comercial

Capa .....................................................24

A palavra é fortalecimento

Negócios ............................................ 32

Lápis ou lapiseiras?

Artigo .................................................. 38

Rubens Passos

Entrevista ...........................................42

José Augusto Wanderley

Giro no mix .......................................44

Carimbos e oportunidades

Sertic lança marca própria de brinquedos

Mercado ..............................................48Pastas ganham toque fashion

Gloob aposta em licenciamento

Internacional .................................... 52

Ferramenta on-line Remanexpo 2016

Destaque............................................. 56

Representante ................................... 58

Socorro Souza, SOS Representações

18

24

44

52

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Editorial

Ano XXII – SETEMBRO/2015 – Nº 217ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane CoelhoFotografia: Marcelo [email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]

Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.

Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]

RevistadaPapelaria

www.revistadapapelaria.com.br

Muito prazer, somos o mercado de papelaria!

Durante a Escolar Office Brasil, em julho último, o presidente

da Francal Feiras Abdala Jamil Abdala, apresentou aos em-

presários da indústria do setor e à imprensa os planos para a

realização da feira em 2016. Mas essa não era a única notícia da ocasião.

Abdala apresentou também o próprio mercado de papelaria! Eu explico:

ele mostrou a síntese da pesquisa que encomendou à Cognatis Inteli-

gência Aplicada, que revela o número de empresas do varejo que tem

como atividade principal e secundária o mercado papeleiro, constata

a evolução do número dessas empresas, identifica os principais canais

de distribuição, a concentração desse comércio por região e poten-

cial de consumo de produtos de papelaria, considerando os gastos

familiares. É ou não é uma autoapresentação do setor?

O mercado de papelaria, como um todo, sempre se pautou por

referências empíricas. As pesquisas disponíveis encomendadas pela

indústria dedicam-se ao market share do panorama do varejo. Agora,

temos um ponto de partida e estou muito entusiasmada com isso. A

própria revista já promoveu várias enquetes, mas que não conseguiam

dar conta de toda a amplitude do mercado.

Como se não bastasse saber que existem 74.354(!) pontos de venda

de material de papelaria no Brasil, chega a nossa redação a realização

do Conapap – primeiro congresso on-line do

setor. Este é um momento muito animador para

os varejistas do setor e é muita notícia boa para

uma capa só. Conheça os detalhes dessa inicia-

tivas e muitas outras informações para alavancar

sua empresa nas páginas seguintes. Boa leitura e

ótimos negócios!

Rosangela Feitosa [email protected]

Compre pelo site as

edições atualizadas dos

livros do professor

João Luiz Gabassi

www.hamaeditora.com.br

Page 7: Revista da Papelaria 217
Page 8: Revista da Papelaria 217

Abaixo do mínimo legal com educação

Dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

apontam que pelo menos 56 municípios do estado de São Paulo descum-

priram as quantias mínimas previstas em lei que devem ser gastas nos

sistemas de educação. As cidades tiveram parecer desfavorável em 2011

e 2012, os mais recentes nesse tipo de avaliação. Três dos dez municípios

mais populosos do estado estão na lista: Guarulhos, Campinas e Osasco,

que somam quase 3 milhões de habitantes.

Para Rubens Passos, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes

e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), a melhor alternativa para su-

prir os alunos é o Cartão Material Escolar, que permite às famílias comprar

diretamente nas papelarias de acordo com suas necessidades e em tempo

hábil para o início das aulas. Além disso, evita possíveis fraudes nas licita-

ções, cancelamentos e atrasos.

Treinamento da Espanha para o Brasil

Atualmente, mais de 20 cidades, o Distrito Federal e o estado do Maranhão utilizam o Cartão Material Escolar – mecanismo moderno de gestão de recursos públicos e exemplo de atendimento ao cidadão.

A equipe comercial da VSP Papéis Especiais está mais do

que preparada para aconselhar

clientes para a escolha do melhor

papel Guarro Casas, linha que

acaba de entrar com exclusivida-

de ao portfólio da empresa. O res-

ponsável pelo desenvolvimento

de produtos na fábrica da Guarro

– sediada na Espanha – Francisco

Onrubia, realizou treinamento

para os colaboradores na unidade

Radial Leste, em São Paulo/SP, e

abordou desde as característi-

cas básicas dos produtos, como

impressão e acabamento, até

aplicações variadas e tendências

mundiais do mercado.

De acordo com Márcia Lima,

coordenadora de marketing da VSP,

o objetivo desses encontros com fa-

bricantes é preparar cada vez mais

os vendedores, já que são eles que

aconselham o cliente sobre o tipo

de papel ideal, a cor, a gramatura e

a textura específicos para cada tipo

de impressão e acabamento.

Circulando

8 setembro de 2015 Revista da Papelaria

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Page 11: Revista da Papelaria 217
Page 12: Revista da Papelaria 217

Universo BitaA animação pernambucana que é sucesso no canal Dis-

covery Kids conquista cada vez mais os fãs mirins dentro e

fora das telas. O Shopping Iguatemi de São Paulo/SP sediou

o evento Mundo Bita, que teve direito a oficinas de brinque-

dos, show musical realizado pelos personagens e à exibição

de estreia do novo curta-metragem nas salas do Cinemark,

com pipoca e refrigerante. No evento Virada Sustentável, o

show do Mundo Bita foi um dos principais destaques. Agora,

a marca conta com novo conteúdo no Discovery Kids e com o

lançamento do novo DVD – previsto para o Dia das Crianças.

Mundo Bita, de propriedade da Tycoon 360, possui mais

de 35 milhões de visualizações no YouTube e é um dos DVDs

mais vendidos do Brasil na categoria infantil. Em 2014, Bita e

os Animais ganhou DVD de ouro, conferido pela Sony Music.

Durante a Escolar

Office Brasil 2015,

foi lançada a linha

escolar Mundo Bita,

linhas de higiene

oral (Powerdent), pe-

lúcias (Munditoys)

e artigos para festa

(Regina Festas).

Gerações ecológicasProdutos ecologicamente corretos podem parecer as-

sunto dos tempos mais atuais, mas não para a tradicional

marca de colas Pritt, da multinacional alemã Henkel. Em

1991, a companhia foi uma das primeiras a assinar o Acordo

de Desenvolvimento Sustentável da Câmara Internacio-

nal do Comércio (ICC). Desde 2000, a empresa eliminou

completamente o PVP com base em petróleo das colas,

substituindo-o por sistemas de base vegetal, seguros

e atóxicos. Entre os produtos sustentáveis está a Pritt

Líquida, que não possui solvente e conta com 90%

de ingredientes naturais. A Pritt Bastão Colorido,

disponível nas cores amarela, azul, verde e verme-

lha, possui a mesma formulação, com um aditivo

de diversão: o produto seca colorido. Além de ga-

rantir a segurança das crianças, alegra o dia a dia

dos pequenos e traz estímulo para desenvolver as

atividades manuais.

Os personagens do Mundo Bita marcaram presença na Virada Sustentável, em São Paulo, e já podem ser encontrados em material escolar para a termporada 2016.

Circulando

12 setembro de 2015 Revista da Papelaria

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Varejo recua 1,1% em agostoA atividade do comércio diminuiu 1,1% em agosto, em comparação

com julho, e já feito o ajuste sazonal, aponta o indicador da Serasa Expe-rian. No confronto com o mesmo período do ano passado, a queda foi de

0,7%. No acumulado entre janeiro e agosto, o varejo cresceu 1,9%, o pior

desempenho desde 2003.

Melhores para trabalhar A edição de 2015 da

pesquisa global Melhores

Empresas para Trabalhar

– GPTW Brasil premiou

135 organizações corpora-

tivas nas categorias Grande

Porte, Médio Porte – Multi-

nacionais, e Médio Porte –

Nacionais. Elektro, Google

e Sama lideram, respecti-

vamente, essas categorias.

A 19ª edição da pesquisa

bateu o recorde de inscri-

ções, com mais de 1.500

empresas avaliadas. Em

2014, foram 1.276;

Entre as 135 premiadas,

75 são de SP; 15 do RJ; 9 do

RS; 8 do PR e MG (cada); 6

do CE; 5 de GO; 2 do RN e

uma empresa nos estados:

BA, PE, MT, MA, ES, SC e

no DF;

A pesquisa mostra que

as premiadas possuem,

em média, 36 anos de

existência;

A análise do desenvolvi-

mento de carreira mostra

que 83% das empresas

premiadas oferecem plano

individual de desenvolvi-

mento/competência para

os funcionários;

Entre as empresas pre-

miadas, 92% oferecem prá-

tica de atividade coletiva;

A análise da confiança

dos funcionários mostrou

que a credibilidade dos

líderes atingiu 84%.Fonte: greatplacetowork.com.br

CuriosidadesMeio milhão de unidades coletadas

Criada em 2012, em parceria com a

TerraCycle, a Brigada de Instrumentos

de Escrita Faber-Castell, programa

contínuo de coleta e reciclagem de

lápis, lapiseiras, canetas, canetinhas,

marca-textos, apontadores, borrachas,

entre outros, superou a marca de 500

mil unidades coletadas e 200 mil pes-

soas impactadas. Além de oferecer o

descarte ambientalmente adequado a

esses resíduos, o programa promove

doações a instituições de ensino ou

de caridade. A coleta estruturada dos

instrumentos de escrita independe de

marca e proporciona a transformação

em novos produtos. Os resíduos en-

viados à TerraCycle têm sua matéria-

-prima reintroduzida na cadeia de

consumo, pois são submetidos a pro-

cesso que gera uma resina industrial

(pellets), injetada na estrutura de itens

como lixeiras, pás de lixo, suportes de

notebook, entre outros.

Para participar, basta se inscrever

no site da TerraCycle Brasil, convidar

amigos e familiares para formar times

de coleta e enviar os materiais pelos

Correios, observando-se o limite de

30 kg. A participação é inteiramente

gratuita.

Momento de pouparO índice de confiança do empresário gráfico caiu 1,4 ponto no segundo

trimestre, de acordo com apuração da Associação Brasileira da Indústria

Gráfica (Abigraf). Em uma escala de 0 a 100, a pontuação é de 39.6, re-

sultado distante da barreira dos 50 pontos, ponto de neutralidade entre

o pessimismo e o otimismo do setor. “Nossos resultados estão aderentes

aos baixos índices registrados também nos indicadores de confiança

divulgados pela FGV e pela CNI, numa amostra de que a tendência

ao pessimismo atinge igualmente todas as atividades – indústria,

serviços, comércio e construção civil”, pondera o presidente nacio-

nal da Abigraf, Levi Ceregato. De acordo com a associação, o baixo

índice reflete tanto a piora das condições atuais de negócios – de-

correntes do agravamento da crise econômica e política – quanto

das expectativas pouco animadoras para os próximos seis meses.

A cada 12 g de resíduos (equivalente ao peso médio de um lápis ou uma caneta), são doados R$ 0,02 para uma escola ou organização sem fins lucrativos, escolhida pelo próprio participante. Para saber mais, acesse terracycle.com.br.

Circulando

14 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 15: Revista da Papelaria 217
Page 16: Revista da Papelaria 217

Varejo

16 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Ex-bancário, Roberto

Fontes Castro en-

xergou uma opor-

tunidade, ditada pela

demanda, no segmento de

papelaria. Assim nasceu

a Copress , em 1994, em

Ponte Nova/MG. A consoli-

dação da empresa e o reco-

nhecimento da marca não

demoraram muito, o que

levou à expansão do em-

preendimento e à estrutura

bem-planejada para atender

os clientes. “A loja começou

Mudança estrutural da loja e administração informatizada contribuiu para o sucesso da reconhecida papelaria no Sudeste

Nível acima

numa estrutura vertical, o

que dificultava a organiza-

ção física de layouts. A em-

presa investiu na construção

de uma loja ampla, horizon-

tal, com 800 m²”, comenta a

esposa de Roberto, Adalgisa

Maria. “Investir em uma loja

muito maior e com melhor

localização foi a melhor coi-

sa que fizemos”, acrescenta.

A empresa está situada na

principal avenida comercial

da cidade e conta com mais

de 7.500 itens distribuídos na

área de escritório, informáti-

ca e artes, além de papelaria.

Atualmente, à frente da

papelaria estão os filhos, Da-

niel e Tiago Castro. Copress

está totalmente informatiza-

da, o que garante o controle

sobre toda a empresa. “A falta

de informações precisas fez

com que buscássemos a in-

formatização da loja. Assim,

todo estoque, vendas e di-

versos outros processos são

realizados de maneira segura

e precisa”, aponta Daniel. An-

Page 17: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 17setembro de 2015

Copress fez aposta acertada ao investir em loja com estrutura horizontal e na informatização para controle de estoque, vendas e outros processos.

tes sem estrutura de cargos

bem-definida, hoje possui

equipe de profissionais dis-

tribuída nas áreas de Admi-

nistração, RH, Financeiro,

Gerência e Vendas.

Mesmo com tantos pro-

gressos, a empresa já se de-

parou com grandes dificul-

dades. “Por alguns anos, en-

frentamos período de cheias

funcionários para manter o

compromisso do bom aten-

dimento e respeito, que se

estende não só aos clientes,

como também aos colabo-

radores e fornecedores. O

reconhecimento, inclusive,

veio recentemente, por meio

do prêmio de Consagração

Pública, conferido pela Câ-

mara Municipal da cidade,

e do status de finalista do

Prêmio Desempenho 2015 na

Região Sudeste.

E o futuro promete. O

objetivo, segundo os pro-

prietários, é investir no e-

-commerce e também ven-

der por atacado, chegando,

assim, ao setor corporativo. E

que venham mais 20 anos.

Direto da Revenda Nome: Copress Ltda.Localização: Av. Francisco Vieira Martins, 386 – Bairro Palmeiras – Ponte Nova/MGFundação: 01/11/1994Número de funcionários: 14 durante o ano, e 23 durante o volta às aulasRegião que abrange: Ponte Nova/MG e cidades do entornoÁrea: 800 m²Serviços oferecidos: venda de artigos de papelaria, informática, escritório, artes e uniformes O que a vitrine precisa ter: novidades e promoções que despertem interesse nos clientesPrincipais fornecedores: At Sok (uniformes), Acrilex, Faber-Castell, Foroni, Maxprint, Multilaser, Polibrás, Santino, São Domingos, Sestini, Summit, TilibraPara saber mais: www.copress.com.br

na cidade. Fomos atingidos

algumas vezes, coincidindo

com o período de volta às

aulas. A reorganização da loja

sempre foi muito cansativa e

demorada, mas sempre con-

seguíamos superar e retomar

o ritmo que o período nos

exigia”, lembra Tiago. Duran-

te o volta às aulas, a equipe

de profissionais chega a 23

Page 18: Revista da Papelaria 217

18 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

“Ao adotar uma política de gerenciamento, a empresa tem a possibilidade de melhorar uma série de processos e as vantagens vão além da redução de custos. Com a metodologia, aprimora-se a segurança e a conformidade, pode-se prever futuras necessidades de software, automatizar processos manuais para maior eficiência e preparar-se para atualizações de tecnologia. Trata-se de uma prática na qual a empresa só tem a ganhar”Adriano Vieira, presidente da Compusoftware Solutions & Reseller

Benefíciovirtual Informatizar os

dados da empresa evita perdas e favorece o

crescimento por meio de diversas funcionalidades

Qualquer negócio

que se preze tem

todas as informa-

ções cadastradas

no computador. Na hora de

calcular, fazer cruzamento

de dados e ter o controle do

estabelecimento, é a má-

quina que vai pensar para o

empresário. Foi-se o tempo

em que a vida da loja ficava

anotada em um caderninho.

Existe, no mercado, boa

oferta de sistemas para ge-

renciamento dos negócios,

desde os maiores, que reque-

rem programa específico,

até os pequenos empreendi-

mentos. Independentemente

do tamanho da papelaria, o

software de gestão é essen-

cial. Entre as funcionalida-

des, ele possibilita o cadastro

de clientes e fornecedores,

histórico de serviços, con-

trole de estoque e de contas

a pagar e a receber.

“É através dessa ferramen-

ta que o empresário vai visu-

alizar a situação do negócio,

os setores que precisam de

ajustes e onde estão as per-

das”, diz Matheus Fernando,

diretor da Sistema Gestor Softwares. No entanto, se-

gundo ele, é preciso observar

alguns pontos importantes

para que o programa contra-

tado realmente traga benefí-

cios ao negócio.

O primeiro passo ao esco-

lher a gestão é determinar as

reais necessidades da empre-

sa e os recursos oferecidos

pela tecnologia a ser adqui-

rida. “É importante que as

funcionalidades do software

atendam às necessidades e

tragam benefícios como re-

dução de custos, diminuição

de tempo de operações bási-

cas, eliminação de retraba-

lhos, aumento da eficiência

do atendimento aos seus

clientes e de competitivida-

de”, comenta Matheus.

De acordo com o Sebrae,

para uma produtividade

adequada na papelaria, de-

vem ser adquiridos sistemas

que integrem as compras, as

vendas e o financeiro. Além

disso, as pequenas empresas

devem procurar softwares

de custo acessível e compa-

tível com a realidade de uma

Fala, especialista!Fala, especialista!

Page 19: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 19setembro de 2015

MPE. O empresário pode

optar por sistemas sem cus-

to, com custo mensal, com

valor fixo, podendo incluir

custo de assistência técnica

e customização.

O dinamismo inerente a

qualquer negócio necessita

de meios para que as infor-

mações se transformem em

resultados. O software de

gestão ideal não só mantém

tudo sob controle, como

impacta diretamente o cres-

cimento da empresa. Na

hora de escolher, pesquise,

analise preços, condições e

vantagens e veja se realmen-

te atende às necessidades. As

opções são muitas e estão

disponíveis a qualquer um,

basta escolher. Quer mais

dicas? Você pode se guiar

com as opções a seguir:

Market UPSistema de gestão gra-

tuito para micro e pequenas

empresas, recomendado

pelo Sebrae. Possui sistema

voltado para livrarias e pa-

pelarias com recursos como

registro das movimentações

do estoque integrado às ven-

das, informações detalhadas

sobre entradas e saídas de

mercadorias, acompanha-

mento de pedidos de com-

pras, realização de vendas via

PDV, pedido ou loja virtual,

cadastro de fornecedores,

agenda de pagamentos de

faturas, acesso mobile e ou-

tras funcionalidades. www.

marketup.com

CPT SoftwareFornece softwares dinâ-

micos para empreendedores,

auxiliando-os no gerencia-

mento das mais diversas

atividades. Possui o CPT

Papelaria, software simples,

dinâmico e com design mo-

derno para informatizar e

gerenciar a loja. Controle

de estoque, cadastros de

clientes, funcionários, pro-

dutos e serviços, marcação

de agenda e acompanha-

mento de vendas, despesas

e estoque, ordens de serviço

e orçamentos são algumas

das funcionalidades. www.

cptsoftwares.com.br

Sistema Gestor SoftwaresCom foco em micro e

pequenas empresas, o lema é

dar lucro ao cliente e econo-

mizar mão de obra para que o

empresário possa otimizar o

próprio tempo. Fundada em

2000, oferece opção de per-

sonalização e, atualmente,

o carro-chefe é o gerencia-

É através dessa ferramenta que o empresário vai visualizar a situação do negócio, os setores que precisam de ajustes e onde estão as perdasMatheus Fernando, diretor da Sistema Gestor Softwares

mento de notas fiscais ele-

trônicas por meio do sistema

Gfaz, criado para atender a

pequenas e médias empresas

na emissão de notas fiscais,

notas fiscais eletrônicas e

CTe. De acordo com a em-

presa, Gfaz reduz custos e

monitora as atividades 100%

on-line, 24 horas por dia, de

qualquer lugar. www.siste-

magestor.com

Compusoftware Solutions & Reseller

No mercado desde 1992,

Compusoftware Solutions

& Reseller conta com mais

de 20 anos de experiência

no setor de tecnologia e é

parceira Microsoft desde

sua criação. A expertise de

mercado possibilita ofere-

cer soluções corporativas

globais de licenciamento a

grandes, médias e pequenas

empresas, além de ajudá-las

na escolha das tecnologias

ideais. www.compusoftwa-

re.com.br

Page 20: Revista da Papelaria 217

20 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

10 milhões de downloadsNas primeiras 12 horas, o game Angry Birds 2 atingiu a marca de 1 milhão de downloads e, em pouco tempo, se tornou um dos maiores sucessos na loja de aplicativos. Pelo Twitter, a criadora Rovio Entertain-ment anunciou que foram menos de quatro dias para alcançar 10 milhões de downloads, número possível em virtude do sucesso da série e o fato de o jogo ser gratuito. O desempenho teve repercussão em renomados veículos internacionais, entre os quais as revistas Fortune e Forbes. Agora, após sair do mundo virtual e expandir para série de televisão, a expectativa é o filme de animação em 3D, com estreia prevista para maio de 2016. Cada vez mais forte, a marca Angry Birds é aposta acertada para encher as prateleiras com produtos licenciados dos cativantes personagens.

Após 17 anos sem grandes mudanças, Google está com novo logo. A empresa de tecnologia apresentou desenho mais limpo e sem serifa, que possui característica positiva invisível: ele consome menos dados. De acordo com publicação no blog oficial de design do Google, o novo logotipo da empresa tem apenas 305 bytes, frente aos 15 mil bytes da antiga versão. Isso significa que a nova identidade reduz, e muito, o consumo com o logotipo. “Isso tem um tremendo impacto quando se considera o nosso objetivo de tornar o Google mais acessível e útil para usuários ao redor do mundo”, escreveram designers do Google no blog. Com menos bytes no logo, o site do Google irá recarregar mais rapidamente em plataformas móveis, como smartphones e tablets, em que a velocidade da conexão é mais lenta. Além disso, o usuário irá consumir menos dados de sua franquia 3G ou 4G.

muda quase 20 anos depois

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Capa

24 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Fortalecimento é a palavra da vez Pesquisa inédita e realização de congresso on-line colocam o mercado de papelaria em evidência

Que o setor de pa-

pelaria é enorme,

todos já sabem

– ou têm ideia,

em virtude do tamanho do

Brasil. Agora, pela primeira

vez, o segmento papeleiro

está delineado em números

em uma relevante iniciativa

da Francal Feiras – que há

29 anos promove e organiza

a Escolar Office Brasil– em

parceria com a empresa de

geomarketing e inteligência

de mercado Cognatis Inte-ligência Aplicada. O objeti-

vo da iniciativa foi mapear

o mercado onde atuam

praticamente todas as em-

presas expositoras da feira

Escolar. Além de entender

melhor o setor, foi possível

dimensionar o potencial

de consumo de materiais

escolares, considerando os

gastos da família.

“É a primeira vez que

investimos nesse tipo de

pesquisa. Começamos a ter

necessidade de obter o nú-

mero real quando percebe-

mos mudanças na visitação

da feira. Fizemos pesquisa

interna e, na verdade, o

que diminuía era o número

de acompanhantes. Antes,

as empresas traziam cinco

pessoas, por exemplo, e

agora só trazem em torno

de duas”, explica a gerente

de negócios e TI da Francal,

Luciana Ramos. “Questio-

návamos: onde estão essas

papelarias então? A partir

disso, decidimos, junto a

uma empresa especiali-

zada, elaborar a pesquisa

para termos a radiografia

do mercado de papelaria”,

complementa.

Apresentar, em detalhes,

o panorama do segmento

não é tarefa simples. Os

serviços da Cognatis foram

contratados em fevereiro

de 2014 – em virtude disso,

os dados da pesquisa são

de 2007 a 2013 – e o servi-

ço entregue em abril deste

ano, pouco tempo antes da

realização da Escolar Office

Brasil . A promotora está

Page 25: Revista da Papelaria 217

25Revista da Papelaria setembro de 2015

usando a base do comércio

identificado na pesquisa

para aprimorar ainda mais

o perfil do visitante da Es-

colar. “Neste ano, focamos

somente a Região Sudeste,

pois não tínhamos tempo

hábil para chegar a todos

esses nomes identificados

na pesquisa. Mas, para 2016,

vamos focar o Brasil intei-

ro”, ressalta Luciana.

De acordo com a geren-

te, a Francal Feiras acredita

que as 1.376 papelarias que

visitaram a feira pela pri-

meira vez em 2015 foram

reflexo desse trabalho fo-

cado. Para o ano que vem,

a expectativa é de resultado

ainda mais consistente.

O número de pontos de

venda classificados como

papelaria é apenas parte da

pesquisa desenvolvida pela

Francal Feiras-Cognatis.

Com o trabalho, é possível

relacionar o público escolar

e o nivel socioeconômico

da região onde essas pape-

larias se localizam.

No entanto, essa ação

não é pontual, pelo contrá-

rio. Em 2017, a promotora

da Escolar fará atualiza-

ção da pesquisa e, a partir

daí, possuir comparativo

ainda mais real do setor.

Além disso, não só a Francal

como o mercado em geral

estarão munidos dessas

informações e vão poder

tirar proveito delas. “Essa

foi a primeira de várias pes-

quisas. Queremos analisar

o mercado produtor, trocar

informações, saber quanto

O mercado tem que estar unido para continuar fi rme e forteLuciana Ramos, Francal Feiras

Fonte: Pesquisa Francal-Cognatis 2013/2014

Fonte: Pesquisa Francal-Cognatis 2013/2014

Page 26: Revista da Papelaria 217

Capa

26 setembro de 2015 Revista da Papelaria

gira, quanto fatura, o poten-

cial de crescimento e elabo-

rar um consistente banco

de dados do setor. Quere-

mos oferecer a ferramenta

para que todos utilizem – o

expositor e o visitante – e,

assim, fazer o negócio evo-

luir. Afinal, fazemos a feira

para o mercado e todos têm

que estar unidos para o se-

tor continuar firme e forte”,

salienta.

Dados da pesquisa apon-

tam que o universo de pa-

pelaria conta com 74.354

PDVs, sendo 52.704 no co-

mércio principal e 21.650

no comércio secundário

(empresas que declararam

ter atividade de papelaria,

além da atividade principal).

Chama a atenção, no perí-

odo delineado, a evolução

do número de empresas.

Isso porque o único que

apresentou avanço foi o co-

mércio atacadista de artigos

de escritório e papelaria.

Nos demais, foi constatado

índice negativo.

“Não são todas as empre-

sas – e lógico, as papelarias

– que estão preparadas para

a modernidade e a concor-

rência dos dias atuais. Elas

precisam de conteúdo para

se prepararem, têm que

ampliar o mix e sempre pro-

curar o crescimento, seja fí-

sico, seja de conhecimento

do negócio”, alerta Luciana,

que destaca que, sempre

que a Francal proporciona

oportunidades de aprendi-

zado, há grande adesão das

papelarias.

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Capa

28 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Virtual e gratuitoA esta iniciativa da Francal

Feiras une-se mais uma ação

para fortalecer o setor: o Con-

gresso Nacional de Papelarias

(Conapap), previsto para os

dias 19 a 25 de outubro, to-

talmente on-line e gratuito

para quem se inscrever para

assistir às palestras virtuais.

“O objetivo principal do

evento é passar dicas e con-

ceitos essenciais para ajudar as

pequenas e médias papelarias

a estruturarem melhor seus

negócios. Os palestrantes,

todos especialistas no ramo

de papelaria ou em marketing

digital, estão empenhados em

ajudar a transformar a em-

presa de cada papeleiro que

participar desse evento”, diz

Claudia Maia, sócia-diretora

da Internet Com Sucesso,

agência de marketing digital

organizadora do evento.

De acordo com Rogério

de Andrade, atualmente só-

cio na agência ao lado de

Claudia, mas que já liderou o

departamento de marketing

de importantes fabricantes

de instrumentos de escrita do

mundo, o evento será uma

oportunidade para aprender

conceitos essenciais que aju-

darão a aumentar a receita e

o lucro das papelarias durante

o período difícil da economia

brasileira. “Estarão reunidos

executivos do mercado para

responder às dúvidas comuns

dos papeleiros, como qual é a

melhor maneira de expor os

produtos para facilitar o pro-

cesso de compra do consu-

midor, como atrair e fidelizar

mais clientes, como montar

um e-commerce e qual a

melhor maneira de criar uma

presença nas mídias sociais

para promover seu negócio”,

aponta Rogério.

Além de promover co-

nhecimento, o evento busca

estreitar o relacionamento

com os fabricantes, que não

conseguem atender direta-

mente a todas as papelarias

do Brasil e, por isso, não

conseguem desenvolver re-

lacionamento com a grande

maioria dos papeleiros, to-

dos clientes em potencial.

“Conapap é o primeiro passo

na criação de um canal de

comunicação on-line entre

o fornecedor e a categoria

como um todo”, ressalta o só-

cio da Internet Com Sucesso.

Para o palestrante confir-

mado no Congresso, Daniel

Werneck, gerente de marke-

ting sênior da Compactor, a

iniciativa é muito inovadora

e não há referência de algo

similar promovido para esse

mercado. “É uma aposta, mas

minha expectativa é boa. Não

tem a farda do deslocamento,

pode assistir de casa. Isso é

vantagem. O desafio é en-

tregar conteúdo relevante ao

lojista”, declara o gerente.

A opinião é compartilhada

por Ricardo Dias, diretor co-

mercial da Paper Mate. “Acre-

“O setor vem se adaptando, mas está em constante mudança. É preciso abrir os braços para a mudança, para a adaptação, pois sempre há oportunidades, caso estejam abertos a aprender. As empresas que se adaptam ao seu ambiente prosperam. Não dá para ficar de braços cruzados no balcão, esperando o cliente. É preciso buscar conhecimento, inovação, entender o consumidor e estruturar a empresa para eliminar custos desnecessários. E essas informações não caem do céu! A internet é um canal para isso e, hoje, está à disposição de todos, sem nem precisar se locomoverem. Basta querer”Rogério de Andrade

Fala, especialista!Fala, especialista!

Page 29: Revista da Papelaria 217
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Capa

30 setembro de 2015 Revista da Papelaria

dito que a proposta é bastante

inovadora, pois tem como ob-

jetivo principal elevar o nível

de profissionalismo do setor

através do compartilhamento

de informações relevantes

para o dia a dia do papeleiro

por parte de profissionais ex-

perientes da indústria. Além

disso, o fato de ser on-line e

gratuito permite acesso a um

grande número de pessoas

interessadas por obter mais

conhecimento, sejam elas

os proprietários do negócio,

sejam seus funcionários”,

concorda o gestor.

Um dos maiores gargalos

do ramo papeleiro é a falta de

informação e o treinamento

falho das equipes, além da

gestão das compras, segundo

Fábio Januário, gerente de

trade marketing da Dello. Ao

mesmo tempo, há grande

procura quando uma oportu-

nidade como essa é apresen-

tada. “Postei o assunto e muita

gente me procurou querendo

se cadastrar. Hoje em dia, há

dificuldade para disponibilizar

conteúdo e o Conapap pode

ajudar muito nisso”, acredita.

Há alguma apreensão por

parte de João Gabassi, gerente

comercial da Inforshop, que

acredita que sofremos, hoje,

da “síndrome da falta de aten-

ção” pelo fato de as pessoas

não ficarem muito tempo em

frente à tela. Pensando nisso,

ele estruturou sua palestra

diferente, divindindo-a em 20

tópicos, cada um com pouco

mais um minuto. Será útil e

direta. “Vejo que as papelarias

tendem a diminuir cada vez

mais os faturamentos, porque,

cada vez mais, há o apelo da

internet, que está tirando o

dinheiro da papeleira que não

quer se reinventar. Quem não

investir em capacitação, está

fadado ao fracasso. E isso não

tem a ver com a crise”, alerta

o executivo.

O que você, papeleiro, está

esperando? Conhecimen-

to nunca é demais, princi-

palmente em um setor que

se encontra em mutação e

que terá espaço apenas para

aqueles que realmente esti-

verem aptos a se adaptar às

mudanças e a modernizarem

o negócio.

Temas essenciaisNo evento, três grandes áreas estarão representadas:

PAPELARIA – com palestras de especialistas de

empresas como 3M, Compactor, Dello, Faber-Castell, International Paper, Tilibra e

Tonbrás. Assuntos como administração, marketing, finanças, entre outros, serão

abordados para que o papeleiro alavanque as vendas e se organize melhor de maneira

geral.

LICENCIAMENTO – empresas renomadas no setor discutem a área, que requer maneira

específica para trabalhar, além de falarem sobre os desafios envolvidos. Entre elas, Mattel,

Instituto Ayrton Senna e Play Pesquisa & Conteúdo Inteligente.

SOLUÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS PMES – reúne áreas necessárias para a boa

estrutura do negócio. Aborda área jurídica, contábil, e-commerce. Entre as empresas

confirmadas estão SAGE, Trey E-commerce, H2Web e Google.

Fácil logísticaPara participar, a papelaria

deve se cadastrar no site, re-

ceber e-mail de confirmação

e confirmá-lo. Depois disso,

será atualizada constante-

mente sobre novos palestran-

tes, temas das palestras e ou-

tras informações relevantes.

O principal meio de comu-

nicação será o correio virtual.

As palestras serão gravadas

pelos fabricantes e transmi-

tidas em horário específico,

pelo site do Congresso. Serão

21 palestrantes, divididos em

sete dias de evento.

A premissa é entregar todo

o conceito e dicas de grandes

empresas do ramo gratui-

tamente. No entanto, caso

o empresário perca alguma

palestra ou queira ver nova-

mente depois, poderá adquirir

o pacote, que será oferecido

posteriormente. A expectativa

é realizar o Conapap anual-

mente, mas é a primeira edi-

ção que vai dar o termômetro.

Baseando-se na pesquisa da

Francal, são mais de 50 mil

internautas em potencial para

serem atingidos, sendo que a

adesão poderia mudar o pa-

norama negativo de evolução

de empresas constatado até

2013. Afinal, somente a busca

pelo conhecimento é capaz de

manter qualquer negócio ati-

vo. “Se todas as papelarias es-

tivessem melhor estruturadas,

venderiam mais e aumenta-

riam o lucro das fabricantes”,

sintetiza Rogério.

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Negócios

32 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Lápis ou lapiseira?

Apesar da semelhança, as ferramentas de escrita precisam de estratégias diferenciadasTEXTO: GABRIEL CARRARA

Parte fundamental no

desenvolvimento es-

colar, os instrumentos

de escrita à base de

grafite oferecem usos e re-

sultados distintos quando se

trata de lápis e lapiseiras. Apa-

rentemente, eles são iguais, já

que ambos compartilham do

mesmo material; mas uma

análise mais cuidadosa do

papeleiro vai apontar para

diferenças bem significativas,

que impactam diretamente a

estratégia de seu período mais

importante: o volta às aulas.

A primeira distinção a ser

feita é em relação à faixa etá-

ria. Enquanto o lápis é um

instrumento único, neces-

sitando apenas ser aponta-

do, a lapiseira envolve um

processo mecânico. Para as

fases iniciais de aprendiza-

do, ela não é a ferramenta

mais indicada.

“O lápis triangular é ex-

celente: sempre indicamos

esse para as crianças de 4 a

8 anos. Ele ajuda na ‘pega’

do lápis. As lapiseiras não

são permitidas para os alu-

nos pequenos, pois eles não

têm muita habilidade para

lidar com a lapiseira e per-

dem muito tempo tentando

Como apresentam uma maior gama de opções de cores, designs e até de licenciamentos, a estratégia das lapiseiras pode ser direcionada a estudantes já na faixa do Ensino Fundamental II em diante

ajustar a ponta. Esse material é

mais indicado para os alunos do

6º ano em diante. Para as crian-

ças de 3 a 5 anos, gostamos de

utilizar o lápis jumbo, que é uma

versão mais grossa e resistente

para os pequenos”, explica Be-

atriz Iria Guimarães, assessora

pedagógica do Colégio Logo-

sófico do Rio de Janeiro.

Além do mecanismo da

lapiseira não ser o ideal para

crianças, há também a resis-

tência do grafite do lápis. Em

geral, esse produto é indicado

para atividades escolares e um

público mais jovem, pois é mais

resistente à força. Atividades

comerciais que demandam

anotações rápidas e cálculos

também se beneficiam mais

do lápis.

Já a lapiseira adiciona à

escrita, além de valores como

sofisticação e personalização,

Page 33: Revista da Papelaria 217

Como é feito o lápis? Separam-se os quatro componentes necessários: mina,

capa da mina, “madeira” feita de resina sintética reciclada

(mais de 50%) e a camada externa ou “verniz”. Os componentes são colocados em uma máquina que

irá aquecer e misturar o material. Após derretido, esse

material precisará ser resfriado para que possa ser gra-

nulado (esses são chamados de compostos). Os grãos para cada um dos quatro componentes (mina,

“madeira”, capa e “verniz”) são colocados em uma extru-

sora, que permite injetar o material. Os quatro materiais são aquecidos e injetados simul-

taneamente por meio de um molde especial chamado

de conformador, formando um cilindro parecido com

um espaguete. O conformador determina a forma final do lápis: he-

xagonal, redondo ou triangular. Em seguida, esse cilindro é resfriado e cortado na

medida do lápis.

(Fonte: BIC)

Page 34: Revista da Papelaria 217

Negócios

34 setembro de 2015 Revista da Papelaria

com uma gama de cores e

modelos muito maior, a ca-

racterística de uma ponta mais

fina e consistente. Nesse caso,

atividades de precisão, como

desenhos técnicos, e escritas

delicadas beneficiam-se des-

sas características.

Estratégias de vendaSabendo que cada um dos

produtos apresenta perfis

diferentes, que envolvem

aspectos tanto pedagógicos

como de utilização, o pape-

leiro precisa desenvolver es-

tratégias que explorem esses

nichos. Com a aproximação

do período de volta às aulas,

é preciso saber vender cada

um deles.

“Os dois produtos têm suas

vantagens: a lapiseira não

precisa ser apontada, mas o

lápis é mais acessível tanto

em preço como em simpli-

cidade do manuseio. Geral-

mente, a criança aumenta o

contato com os instrumentos

de escrita aos seis anos de

idade, quando começa a ler e

escrever. A escolha pelo lápis

inicialmente é mais comum,

mas a lapiseira também pode

ser a opção, embora seja mais

comum quando se torna mais

independente no momento

da compra dos materiais es-

colares”, explica Teresa Giner,

gerente de papelaria office

da BIC.

Como apresentam uma

maior gama de opções de

cores, designs e até de licen-

ciamentos, a estratégia das

lapiseiras pode ser direcio-

nada a estudantes já na faixa

Faber-CastellCom a tecnologia Matic, o movimento natural da escrita

leva ao acionamento automático do mecanismo de avanço

da mina. Um dos destaques é a lapiseira Grip Matic Super

Metal, com formato triangular ergonômico. Para o público

teen, a lapiseira Grip Matic Translúcida possui cores vivas

e corpo transparente mais fino para o dia a dia escolar.

Paper-MateCom grafite mais

longo, escrita firme e

resistente, a linha Wri-

tebros oferece grafite

de 0,5 mm e 0,7 mm,

em cores alinhadas ao

público jovem. A linha

Precision conta com grip

emborrachado e suporte

metálico de 4 mm, útil

para desenho técnico.

Para o público infantil, a

linha Mates possui gra-

fite de 1,3 mm, borracha

grande e corpo triangular.

Page 35: Revista da Papelaria 217
Page 36: Revista da Papelaria 217

Negócios

36 setembro de 2015 Revista da Papelaria

BICA linha Evolution Kids é desenvolvida especialmente

para crianças em fase de alfabetização. O lápis tem design

que orienta a posição adequada dos dedos, tanto para

destros como para canhotos.

LIVRO Dobre seus Lucros

O autor Bob Fifer, por meio de análises de mais de 100 empresas norte-america-nas, ensina como reduzir os desperdícios, aumentar a produtividade e motivar seus vendedores.

O Poder do HábitoA chave para perder peso, educar os filhos ou au-mentar a produtividade da empresa está no hábito. Segundo o autor Char-les Duhigg, ao descobrir como seus hábitos fun-cionam, é possível mudar a maneira como as coisas são feitas.

EVENTO Conapap

Inovador, o Congresso Nacional de Papelaria será on-line e gratuito entre 19 e 25 de outubro, e vai reunir muitos especialistas para ajudar as pequenas e médias empresas a se estruturarem melhor. Ins-crições no www.conapap.com.br

SITE dominou.com.br

Portal de ensino à distân-cia que oferece cursos de qualificação e atualização profissional para estu-dantes, recém-formados, profissionais, e qualquer pessoa que tenha interes-se em ampliar o leque de conhecimento.

AntenaPara você ficar ligado

do Ensino Fundamental II

em diante. A espessura das

minas também influencia:

quanto maiores, mais jovem

o público; quanto menores,

mais precisas e voltadas para

públicos maduros.

Em geral, as linhas de lapi-

seiras apresentam particulares

de acordo com seu público-

-alvo. Ao conhecer seu mix,

o papeleiro pode oferecer

opções mais direcionadas

– seja no volta às aulas, seja

em corners especializados —,

como para profissionais.

De acordo com Teresa,

dados do instituto Nielsen

mostram que o desempenho

em vendas dos lápis tem se

mostrado superior ao das

lapiseiras. “Para a linha de

lápis preto, o mercado apre-

sentou no último VAA um

alto crescimento em volume

e, principalmente, em valor;

já o mercado de lapiseiras se

manteve estável em valor e

teve uma ligeira queda em

volume”, diz.

PentelCom foco em estu-

dantes, os modelos es-

tão disponíveis nas cores

azul, laranja, verde, pink e

violeta. Indicado para uso

escolar, utilizando grafites

de 0,9 mm.

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Page 38: Revista da Papelaria 217

Artigo

38 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Entra em cena mais uma grande men-

tira. Com o propósito de aumentar

os impostos para pagar o rombo nas

contas públicas, usa-se a máscara da

reforma fiscal para que os brasileiros menos

esclarecidos engulam mais impostos sem re-

clamar. Mesmo que apenas alguns setores da

economia sejam inicial e diretamente atingi-

dos, os tributos serão repassados aos produtos

e serviços e, no final, todos pagarão mais.

Em 1975, a carga tributária no Brasil era de

23% do PIB, passando a 30% em 1990, 36% em

2004 e caminhando para 40%.

Na maior potência econômica,

os Estados Unidos, não passava

de 24% em 2012. O aumento dos

impostos no Brasil resulta de

políticas públicas assistencialis-

tas e populistas e do crescimen-

to exagerado dos quadros de

pessoal, principalmente cargos

em comissão para apaniguados

políticos. Assim, a máquina

administrativa torna-se, cada vez mais, um

parasita do sistema produtivo e da sociedade.

O mais grave é a baixa produtividade do

Estado, bem como a péssima qualidade dos

serviços públicos e o pífio retorno à sociedade

dos tributos pagos ao erário. A responsabi-

lidade primordial de manter a segurança da

população não é cumprida. (...) A saúde e a

educação também são precárias, assim como

a infraestrutura de transportes. E mais: no país

com a maior reserva hídrica do planeta, esta-

mos à beira de um colapso no fornecimento

de água em São Paulo e em outros estados, e

temos uma das energias mais caras do mundo,

apesar da abundância hidrelétrica. Ou seja,

pagamos muito e recebemos pouco do Estado.

Nossa jovem democracia, que completa 30

anos em 2015, considerando a posse, em 1985,

do primeiro governo civil após o golpe militar,

foi um dos grandes avanços de nossa história,

mas ainda não nos proporcionou crescimento

econômico sustentado e desenvolvimento.

Seguimos premidos por um pensamento as-

sistencialista, que permeia e domina a linha

programática e política da maioria dos partidos.

A carga tributária inibe e inibirá mais ainda

a economia e o progresso da sociedade. Na

grande crise mundial de 2008, os países desen-

volvidos aliviaram os impostos

e baixaram os juros a zero para

estimular a economia.

Com a maxidesvalorização

do real e descontrole da infla-

ção, somos obrigados a engolir

a política de terra arrasada

atual, e todos os brasileiros pa-

garão a conta da irresponsabi-

lidade deste governo, menos os

parasitas do sistema, pois seus

cargos e suas verbas continuam intocados. (...)

Precisamos de governantes com a devida

competência para conduzir nosso país à ordem

e ao progresso basilares. Só existe futuro onde

a segurança, boa educação, disponibilidade de

trabalho e incentivo ao empreendedorismo,

apoiados na livre iniciativa, são as alavancas de

um país melhor, e não o assistencialismo que

manobra massas e infla o sistema público (para

o deleite de seus parasitas). Que se apresentem

os melhores brasileiros para que, nas urnas de

2016, tenhamos esperança de dias melhores.

Os parasitas e a reforma fiscal

A carga tributária inibe e inibirá mais ainda a economia e o progresso da sociedade

Rubens Passos Presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de

Escritório (Abfiae)

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Entrevista

42 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Quais aspectos devem ser considerados no processo de negociação?

A negociação é um pro-

cesso composto por sete

etapas e três momentos:

preparação, execução e

controle e avaliação. Entre

as etapas, é preciso iden-

tificar se a negociação é

simples ou complexa; estar

preparado, verificando se

a negociação vai ser con-

duzida individualmente ou

em equipe; estar em estado

mental e emocional rico de

recursos, não importam os

conflitos e tensões que pos-

sam existir; lutar pelo obje-

tivo desejável, saber superar

impasses e fazer somente as

concessões indispensáveis.

Quais são os principais pecados cometidos pelo negociador?

Não se preparar é um dos

mais comuns. Além desse,

outros pecados são: não

checar informação, não

Discurso eficazNegociação é uma das competências mais importantes que existem. Passamos boa parte do tempo negociando em todas as áreas da nossa vida, seja ela profissional, afetiva, pessoal, social, seja familiar. No entanto, a negociação não é uma competência cognitiva, mas comportamental. Para o consultor e especialista no assunto José Augusto Wanderley, autor do livro Negociação Total – que está na 23ª edição –, uma pessoa pode saber toda a teoria e, mesmo assim, não ter sucesso na transação. Segundo ele, o principal é treinar muito para ser um bom negociador.

Page 43: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 43setembro de 2015

É preciso diagnosticar a situação e, só a partir do diagnóstico, encontrar a solução, que é executada na base do ensaio, erro e acerto

dispor de procedimentos

para tratar com a tensão e

o estresse, não separar as

pessoas dos problemas, o

que gera conflito de per-

sonalidades; deixar-se se

envolver por táticas sujas; e

não identificar quais são as

expectativas e os interesses

comuns, complementares,

opostos e neutros, o que

acaba gerando polarização e

conflitos entre as partes. Por

fim, é preciso ter o cuidado

para formular alternativas de

ganho comum. Para poder

formulá-las, é necessário

criatividade e uma boa do-

sagem entre pensamento

convergente e divergente.

Por que é importante se preparar para negociar?

Para saber a importância

da preparação, basta ter

em mente uma frase dita

por Benjamin Franklin, por

volta de 1750: “Quem não

leva a sério a preparação de

algo está se preparando para

o fracasso”. A preparação

consiste na identificação de

todas as condições necessá-

rias e suficientes para que

se tenha sucesso na nego-

ciação. É aconselhável fazer

uma simulação da negocia-

ção, até com a adoção de um

“advogado do diabo’, e levar

em conta todas as etapas

do processo, considerar as

óticas das partes envolvidas

e fazer análise de risco.

De quais maneiras é pos-sível conduzir uma ne-gociação?

Existem quatro formas

de conduzir uma nego-

ciação e a melhor é a mais

adequada ao contexto e

aos interesses envolvi-

dos. São elas: solução de

problemas – conduzida

de forma a atender os

interesses relevantes das

partes; barganha agres-

siva – o negociador está

focado somente nos seus

interesses e busca obter o

máximo de concessões sem

levar em conta o relaciona-

mento; barganha suave – o

negociador busca obter o

máximo de concessões da

outra parte, ao mesmo tem-

po em que procura fazer

com que o outro negociador

se sinta bem com o resulta-

do; barganha acomodada

– é quando uma solução de

meio-termo pode ser a mais

conveniente.

Como negociar bem com pessoas difíceis?

Existem muitas formas

de pessoas difíceis, desde

as agressivas às manipula-

doras. Em primeiro lugar, é

preciso identificar a forma

de pessoa difícil e qual jogo

ela joga. Ou seja, é preciso

diagnosticar a situação e,

só a partir do diagnóstico,

encontrar a solução, que é

executada na base do ensaio,

erro e acerto. Mas, para co-

meçar, é preciso saber qual

o interesse em se negociar

com aquela pessoa e quais

as vantagens e desvantagens

de se fazer um acordo.

Revista da Papelaria

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Page 44: Revista da Papelaria 217

44 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Giro no mix

TEXTO: GABRIEL CARRARA

A mudança na tecnologia e no perfil

do consumidor abriu novas possi-

bilidades para a venda de carimbos

nas papelarias. Muitas vezes res-

trito a lojas especializadas, esse item pode

ser incorporado com serviços cada vez mais

personalizados.

Uma das mais significativas mudanças

diz respeito à personalização. Os tradicionais

carimbos prontos das gôndolas, que trazem

informações de data ou palavras como “pago”

e “recebemos”, podem ser mais facilmente

criados. Esse é um nicho importante para o

papeleiro, que agora não precisa mais escolher

as frases prontas de acordo com seu público

– ele pode adequar o produto a variados tipos

de clientes.

“O papeleiro pode investir em modelos

de negócios distintos. Ele pode terceirizar o

serviço, repassando a outra empresa a fabri-

cação da borracha. Isso é mais comum em

papelarias que querem testar o serviço, já que

nesse modelo não há altos investimentos nem

contratação de mão de obra. Outra opção é in-

vestir em maquinário, podendo personalizar

da borracha aos estojos. Esse modelo

é mais vantajoso para aquelas que

querem investir em licitações, por

permitir uma margem maior”, explica

Ronaldo Bassi, gerente de marketing

da Nova Era.

Em geral, os profissionais liberais

são o maior público consumidor

de carimbos. Outros são as grandes

Inúmeras possibilidades de personificação reinventam o mercado de carimbos nas papelarias

Comunique-se!Não adianta a papelaria fornecer serviços de personalização sem a

devida divulgação. Os catálogos de produtos são uma ferramenta

fundamental, pois apresentam ao cliente os mais variados formatos

que seu carimbo pode assumir. A sugestão é apresentar no display

as possibilidades disponíveis ao cliente, bem como alguns modelos

de personalização. Caso sua papelaria tenha algum setor dedicado a

scrapbook, esse local é ideal para

divulgar o produto personalizável.

empresas e órgãos públicos, mas optam por

fechar diretamente com fabricantes, pois

compram em grandes volumes. A facilidade

em obter maquinário permite às papelarias

investirem em uma processadora de carimbos

para atender tanto em personalização quanto

em volume – caminho ideal para quem quer

atuar em licitações.

“Para se fazer carimbos, utilizava-se sis-

tema tipográfico, com montagem de tipos

compondo as palavras, e a vulcanização da

borracha. Houve modernização muito grande

com o uso do polímero em sistema informa-

tizado. Em sequência, surgiu o sistema Flash,

no qual a tinta fica alojada na própria borracha

de impressão. O sistema mais avançado que

temos agora é o Laser, que confecciona o

carimbo como se fosse uma impressora, com

definição, rapidez e clareza. Além da facilidade

e autonomia na confecção dos carimbos, os

números são muito expressivos e estimulan-

tes: um carimbo com custo médio de R$ 7

pode ser vendido por R$ 25”, explica Angelo

Demetres, diretor comercial da Sitari.

CarimbosCarimbossob medidasob medidaCarimbossob medida

Page 45: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 45setembro de 2015

Novas oportunidadesA combinação de estojos e borrachas cria

um leque muito amplo de variedades de ca-

rimbos. Essa possibilidade é um dos grandes

diferenciais desse segmento atualmente, pois

abre para a personalização de desenhos na

borracha também, atendendo, principalmen-

te, ao mercado de scrapbooks.

Embora a personalização em si não seja

nova, a facilidade em obter maquinário para

isso na papelaria é uma novidade relevante.

Além disso, segundo Ronaldo, umas das ten-

dências é a personalização da parte externa

do carimbo. “Você pode oferecer uma coisa

a mais no seu produto. Observamos que as

pessoas optam por fotos e logomarcas na

Há diversas possibilidades

de negócio para o papeleiro

atuar com carimbos. Ele

pode optar pela terceirização,

que requer baixo

investimento, ou adquirir

maquinário e atuar com

margem maior, inclusive em

licitações

customização externa, que está ganhando

bastante mercado. Acredito que essa seja a

maior tendência hoje”, acredita.

Para o gerente da Nova Era, a variedade

de modelos e serviços ainda é pouco explo-

rada, revelando o desconhecimento do mix.

Como as oportunidades de negócios são

bem variadas, indo de clientes corporativos

a scrapbookers amadores, é preciso atender

bem a cada uma dessas demandas.

Outra vantagem em relação ao maquiná-

rio é sua versatilidade. Angelo explica que,

além dos carimbos, elas podem confeccionar

brindes e peças técnicas. “Elas cortam e gra-

vam materiais não ferrosos, como madeira

(MDF), borracha, plásticos, acrílicos, feltros,

papéis e cortiças. Há também a possibilida-

de de gravar em mármore, vidro, aço inox,

pedras e azulejos. A capacidade de produção

varia de acordo com o material utilizado –

não se trata de altíssima produção, pois são

produtos personalizados”, indica.

Page 46: Revista da Papelaria 217

46 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Giro no mix

Grupo Sertic, importador

dos produtos CiS, Stabilo,

Uni-ball e Eagle, lança

marca própria de brinquedos com

mais de 140 itens no portfólio

Prateleira

140 produtos – importados

dos Estados Unidos e da Chi-

na – divididos em sete linhas

de brinquedos: Little Tikes e

acessórios Lalaloopsy, além

das quatro linhas inédi-

tas desenvolvidas: Click-It,

Baby-Fun, D+, + Fashion e

Mega Massa.

“O segmento de brinque-

dos proporciona ao grupo

Sertic total sinergia em rela-

ção ao consumidor final e ao

trade no qual acumulamos

experiência de cinco déca-

das”, enfatiza Liat Chalom

Shalev, diretor da Play CiS.

A nova empreitada busca

formar ampla rede de pontos

de venda em todo o território

nacional, e as papelarias con-

tinuam como local estratégi-

co para encontrar as opções.

Conheça os itens para

levar opções adequadas ao

público e atrair ainda mais

clientes:

Little Tikes compreende

produtos direcionados para

a primeira infância e ajuda

na formação da coordena-

ção motora.

Lalaloopsy produtos licen-

ciados da famosa linha de

bonecas: máquina de cos-

tura e itens de fabricação de

bijuterias.

Click-It linha de blocos de

montar com temas originais

para mexer com a imagina-

ção de meninas e meninos.

Baby-Fun produtos de qua-

lidade, desenvolvidos para

encantar e estimular o bebê

desde os primeiros momen-

tos de brincadeira.

D+ brinquedos diferentes e

inusitados. São gosmentos,

piscam, pulam… A proposta

é garantir a diversão.

+ Fashion linha de acessó-

rios para meninas confeccio-

narem as próprias bijuterias.

Mega-Massa massa de mo-

delar superleve, mais limpa e

capaz de ser utilizada diver-

sas vezes ao ser hidratada.

Há diversas opções de kits.

Espaço lúdico A sede da Play CiS está localizada em um prédio de 5 mil m², no bairro da Barra Funda, em

São Paulo/SP. São cerca de 120 colaboradores na unidade, além de representantes em todo

o Brasil. No local, está em pleno funcionamento um showroom de 100 m². O espaço é

inspirado em uma brinquedoteca, estrutura que também favorece a realização

de ações-teste de brinquedos com as crianças.

divertida

Tradicional impor-

tador brasileiro do

segmento de pape-

laria, Sertic entra

de vez no mercado de brin-

quedos, com a marca Play

CiS. Inicialmente, o planeja-

mento era atuar somente no

mercado papeleiro por dois

anos, de acordo com ge-

rente de marketing Ricardo

Ferreira. No entanto, o setor

de brinquedos passou a re-

quisitar as linhas e, agora, a

empresa anuncia a estreia.

Play CiS leva às crianças

de todas as idades mais de

Page 47: Revista da Papelaria 217

Snoopy: de volta às prateleiras

O beagle mais amado do mundo volta à cena com lançamento de longa-metragem previsto para janeiro de 2016. Long Jump é a responsável pela fabricação e distribuição das pelúcias Snoopy no Brasil e aposta na força do personagem e seu apelo retrô.

“Os fãs da obra de Charles Shultz, com certeza, vão levar suas crianças ao cinema para se divertir com a turma do Snoopy. É um clássico que nasceu nos quadrinhos, passou para o desenho animado e, agora, ganhará uma versão em 3D”, detalha Vagner Lefort, diretor--presidente da empresa. O  Snoopy  de pelúcia compõe a linha da Long Jump, que já conta com almofada de viscoelástico em formato de osso, que se tornou destaque de vendas. A expectativa é de que o personagem retome o sucesso mundial de 30 anos atrás. 

Outra opção para presentear é a Coleção Snoppy, um dos lan-çamentos da V&R Editoras que promete cativar adultos e crianças. Disposta em uma sacola especial, a coleção possui quatro livros com ilustrações fofas e divertidas do cãozinho. Com 64 páginas e reco-mendados para todas as idades, cada um dos livros é um compilado de frases dos personagens da turma sobre o significado de sentimentos como amizade, amor, confiança e felicidade.

Sutil reflexãoEm 1950, depois de lutar na Segunda Guerra Mundial, Charles M.

Schulz criou os personagens que mudariam a história dos quadri-nhos. As tirinhas do grupo de crianças criadas na rua com os amigos, brincando com o cachorro e pensando sobre a vida, têm tom doce--amargo sobre as questões mais básicas do ser humano.

Kit de Artesanato InfantilPara reforçar o compromisso com o desenvolvimento da

criatividade das crianças por meio de atividades manuais, Pritt lança o Kit de Artesanato Infantil, desenvolvido em parceria com a Wummelkiste, empresa alemã referência em atividades manu-ais educativas. Disponíveis nos temas Princesas e Piratas, os kits apresentam os itens e instruções necessárias para a colagem dos brinquedos e estimula o envolvimento dos pais na montagem do

castelo mágico e do navio real. Além disso, por meio do website da Pritt, é possível ter acesso

a elementos adicionais, que comple-mentam a experiência e propiciam a criação de uma verdadeira história sobre o mundo de piratas e princesas, conduzida pelo compromisso ‘Inspira-ção para crescer’.

Page 48: Revista da Papelaria 217

Mercado

48 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Toque fashionPromissor mercado de pastas

alia funcionalidade e design

lizadas são do tipo fichário”, detalha Luis

Fernando Rodrigues, analista de marketing

da Acrimet, empresa que atua há 15 anos

com o produto.

Os itens são variados. Somente o portfólio

da DAC conta com 45 categorias de pastas,

com mais de 700 itens em linha, com desta-

que para as pastas catálogo, sanfonadas, aba

elástica e em L. Outra tradicional fabricante

que trabalha com amplo mix desses produtos

é a Waleu, sendo que as pastas suspensas

modelo Kraft, e também as sanfonadas, são

uma das mais pedidas pelos consumidores.

O mercado vai muito bem, obrigada. “A

procura pelas pastas Waleu apresentam um

grande avanço. A cada dia, estudantes e em-

presas notam a importância e a praticidade

de manter seus documentos de forma orga-

nizada”, afirma Ledessana Freitas, assistente

de marketing da empresa. “Observamos que

este é um setor com alto potencial, e isso não

só no Brasil, como na América Latina, para

onde também exportamos pastas. A produ-

ção vem crescendo, o que demonstra que o

segmento continua promissor”, corrobora

Luis Fernando.

Há algum tempo, no entanto, as fabrican-

tes chegaram a se questionar se os produtos

para arquivo de informações em papel cai-

riam em desuso, tendo em vista a utilização

cada vez mais abrangente de computadores

e serviços de armazenamento de dados.

“Mas o que observamos é o contrário: cada

vez mais, há procura por esse tipo de pro-

duto”, aponta o analista de marketing da

Acrimet.

Mas, é claro, a internet mudou a forma

como as pessoas consomem os produtos,

o que obriga as empresas a estarem ain-

da mais atentas ao gosto do consumidor.

“Atrair a atenção dos consumidores é cada

As empresas precisam acompanhar as mudanças e adaptar, nos produtos, os detalhes que façam a diferençaNathalia Ibelli, analista de marketing master da DAC

Essenciais na organização e trans-

porte de papéis e documentos,

as pastas fazem parte da vida da

maioria das pessoas. Elas estão nas

escolas, nos escritórios, nas residências, e

sempre há um bom motivo para comprá-las.

“O mercado corporativo é campeão na uti-

lização de pastas, especialmente os modelos

com argolas, registradoras A-Z e suspensas.

Já no segmento escolar as pastas mais uti-

Page 49: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 49setembro de 2015

de pastas, para uso corporativo e escolar.

Nesta última categoria, as mudanças obser-

vadas ganham força em virtude dos temas

licenciados. De acordo com Ledessana, a

diversidade de cores de desenhos nas pastas

agrada e faz grande sucesso, tanto no âmbito

escolar quanto no empresarial.

Tempos atrás, ninguém diria que um item

tão comum poderia se tornar visualmente

atraente. As pastas, antes com cores padrão,

estão decoradas com belas estampas e tons

diferenciados, o que tem agradado bastan-

te aos clientes. O lojista pode apostar em

uma prateleira ou vitrine com esses itens,

que serão notados facilmente e adquiridos

pelo consumidor. Além disso, aperfeiçoar

o relacionamento com o cliente e investir

em conhecimento de mercado vai gerar

um ciclo virtuoso constante ao papeleiro e

à saúde do negócio.

vez mais complexo diante de um mercado

competitivo e com grande oferta de produ-

tos. A internet facilitou a pesquisa e o acesso

a informações sobre tendências de moda,

decoração e artigos. Além disso, formou

um novo perfil de consumidor, muito mais

crítico no momento da decisão de compra”,

declara Nathalia Ibelli, analista de marketing

master da DAC. “Esse novo consumidor con-

versa, indica marcas e produtos. As empre-

sas precisam acompanhar essas mudanças e

adaptar, nos produtos, os detalhes que façam

a diferença”, acrescenta a profissional.

Beleza é fundamentalNesse sentido, hoje, não basta o produto

ser funcional. O design também importa,

pois há o desejo de que faça parte da deco-

ração. No decorrer dos anos, Acrimet lançou

mãos de novos materiais e diferentes cores

A cada dia, estudantes e empresas notam a importância e a praticidade de manter seus documentos de forma organizadaLedessana Freitas, assistente de marketing da Waleu

Cada vez mais, há procura por esse tipo de produtoLuis Fernando Rodrigues, analista de marketing da Acrimet

Page 50: Revista da Papelaria 217

Mercado

50 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Com apenas três anos de existência,

o canal Gloob tornou-se um dos

preferidos das crianças e construiu

marcas fortes. Hoje, qual criança

não conhece o trio dos Detetives do Prédio

Azul, a graça de Gaby Estrella e se delicia

com as receitas do Tem Criança na Cozinha?

Agora, os fãs estão ainda mais perto dos per-

sonagens preferidos e as papelarias são local

estratégico para apresentar as novas apostas.

Isso porque, quando o assunto é licencia-

mento, o segmento de material escolar tem

grande importância, pois faz parte do dia a dia

das crianças. “Do ponto de vista financeiro, o

segmento escolar permite grande variedade

de produtos e é, sem dúvida, um dos mais im-

portantes segmentos desse mercado. Logo,

não poderíamos deixar de considerá-lo na

construção desse portfólio”, conta a gerente

de Novos Negócios do Gloob, Sabrina Freitas.

Tilibra, Jandaia e Pacific são algumas das

parceiras da iniciativa, selecionadas pela li-

derança e preocupação com a qualidade dos

produtos e dos serviços prestados, de acordo

com a gerente.

Desde a criação do canal, o desejo era

estar em todas as plataformas acessíveis às

crianças. Após sua consolidação, com pre-

sença marcante no mundo digital, o licen-

ciamento é caminho ideal para aproximar

ainda mais dos personagens. “Já acumu-

lamos mais de 2 milhões de downloads de

aplicativos, a série Detetives do Prédio Azul

foi o conteúdo infantil mais assistido no

ano de 2014 na plataforma sob deman-

da NET NOW, e temos o maior tempo

médio entre os sites de canais infantis.

Dentro desse cenário, reconhecemos

que é um bom momento para olhar

mais atentamente para o mercado de

licenciamento” revela Sabrina.

A expectativa é ver as marcas do

canal presentes no mercado ao lon-

go deste ano e expandir ainda mais

a presença em 2016 e 2017. Além disso,

novas apostas farão parte da família, prin-

cipalmente animações. Serão produtos rela-

cionados a conteúdos já presentes e a outros

que ainda chegarão à programação. Segundo

Sabrina, a intenção é se tornar player rele-

vante no segmento de licenciamento, além

de dar aos fãs do canal uma experiência mais

íntima com o mundo Gloob de diversão e

inspiração.

Invasão do mundo GloobCanal infantil da Globo começa a licenciar marcas próprias e firma parceria com tradicionais fabricantes de material escolar

Buscamos empresas que tenham visão de longo prazo, com as quais possamos estabelecer parcerias duradouras e positivasSabrina Freitas, gerente de NovosNegócios do Gloob

Page 51: Revista da Papelaria 217

Nova forma de colorir é a proposta da Faber

Faber-Castell tornou possível a integração entre o universo di-gital e o analógico. A tradicional fabricante acaba de lançar uma nova forma de colorir, o Color PXL, que oferece os Pix Papers – folhas de papel A4 quadriculadas, que devem ser impressas por meio da plataforma digital da proposta (colorpxl.faber-castell.com.br). Cada quadradinho corresponde a um pixel e está identificado com um número. Este número representa uma tonalidade nos estojos de lápis de cor Faber-Castell, que deve ser usada na-quele pixel. Após a pintura, a folha se transforma em divertidos desenhos.

O produto é destinado a crianças, jovens e adultos e o públi-co pode escolher o grau de dificuldade do desenho: fácil, que deve ser colorido com o estojo Ecolápis 12 cores ou canetinha; médio, com o Ecolápis 24 e 36 cores; e, ainda, avançado, com o os estojos de EcoLápis de cor de 48 e 60 cores, além dos EcoLá-pis Castell 9000. É possível escolher o desenho a partir de uma ilustração pronta ou se surpreender após ele ser colorido. A in-ciativa demonstra que, com criatividade, a tecnologia e o prazer de usar o lápis e o papel podem coexistir harmonicamente.

Pixel é um quadradinho que,

somado aos demais, forma uma imagem.

Page 52: Revista da Papelaria 217

Internacional

52 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Unidos pelo virtualNova plataforma aproxima visitantes e expositores do setor de impressão na feira mundial de papelaria

A partir de novembro, estará dis-

ponível a plataforma on-line do

setor Remanexpo, da Paperworld

2016. O objetivo do programa de

matchmaking é estabelecer contato entre

expositores e visitantes do segmento de im-

pressão para que possam iniciar as relações

comerciais antes mesmo de a feira mundial

começar. Com as informações cadastradas

pelos interessados, equipe capacitada no

software fica responsável pela ligação en-

tre os potenciais parceiros. A ferramenta

também organiza compromissos na feira e

coordena ações de forma otimizada para que

os participantes tenham maior eficiência e

sucesso no evento.

“O programa é atrativo, tendo em vista a

facilidade no uso e os resultados. As primeiras

reuniões com a indústria tiveram impacto

muito positivo e muitos expositores estão

dispostos a participar para impulsionar suas

relações comerciais”, destaca Michael Reich-

hold, diretor da Paperworld. A iniciativa será

gratuita no primeiro ano de aplicação.

A área Remanexpo estará situada no Sa-

lão 6.0 e vai apresentar gama de produtos

originais, em quantidade e qualidade, além

de consumíveis de impressão reciclados e

componentes para documentos impressos.

A cada ano, mais de 150 empresas mostram

seus mais recentes produtos e melhorias téc-

nicas no segmento de impressão sustentável.

Em 2016, além da ferramenta virtual, outra

novidade será o Business Lounge, espaço

adaptado com escritórios exclusivos, que

permite a apresentação das ofertas de em-

presas sem stand próprio no evento. O salão

contará, ainda, com conferência gratuita

para expositores e visitantes, com apresen-

tações realizadas em inglês. Na ocasião, será

concedido o prêmio Recycler Award, que vai

condecorar empresas em cinco categorias:

Reconstrutor do Ano, Fornecedor do Ano,

Inovação do Ano, Atendimento ao Cliente

do Ano e Rising Star of the Year.

Na edição de 2015, foram 7 mil visitantes profissionais interessados na oferta de 159 expositores de acessórios e consumíveis reciclados para impressoras.

Page 53: Revista da Papelaria 217
Page 54: Revista da Papelaria 217

Internacional

54 setembro de 2015 Revista da Papelaria

Brasil vai mal no ranking do sorrisoDizem que um sorriso muda tudo. E no atendimento ao cliente ele também é capaz de fazer

diferença. No entanto, a 11ª pesquisa Smiling Report, conduzida em 69 países da África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, classificou o Brasil no penúltimo lugar do ranking mundial de sorrisos, à frente apenas do Japão. Mesmo com a média de 79% de atendimentos iniciados com um sorriso em 2014, o país está muito abaixo do líder da pesquisa, a Irlanda, que atingiu a marca de 97%. O estudo é produzido pela companhia sueca Better Business World Wide, especializada em secret shopper e parceira da Shopper Experience – empresa nacional, pioneira em avaliação de atendimento ao consumidor via clientes secretos. No Brasil, 22 mil desses clientes participaram da pesquisa.

Os mais sorridentesNo topo da lista, além dos irlandeses, estão Grécia e Porto Rico (93%), Lituânia (92%), Suíça

e Grã-Bretanha (91%), Letônia e Portugal (90%). Abaixo, vem Estônia (89%) Dinamarca e Tur-quia (88%), Alemanha e Estados Unidos (87%), China, Rússia e Espanha (86%), Finlândia (85%), Chipre e Noruega (84%), Argentina, Áustria, Canadá, Chile, Islândia e Suécia (83%), França e Holanda (82%), Colômbia e Hungria (81%), Brasil (79%) e Japão (74%).

Nova opção direto da TurquiaAno após ano, marcas es-

trangeiras buscam investir no mercado brasileiro e usam a Es-colar Office Brasil como ponto de partida. Dentre as empresas internacionais que, neste ano, marcaram presença na maior feira de papelaria do país está Fima Stationery, fundada na Turquia, em 2002, para servir ao mercado de materiais de escritório. Em 2008, deu início à atuação no segmento escolar

com a marca Let’s Color Up, cujos produtos passam por criteriosos testes de qualidade, são fáceis de limpar e feitos para terem longo tempo de uso. Entre as ofertas estão lápis, lápis de cor, estojo, giz de cera, tinta guache, cola e massa de modelar – esta última, a grande aposta na Escolar. “Optamos por trazer esse produto porque é inovador, diferenciado pela qualidade e com preço com-

petitivo. É nossa primeira vez no Brasil e estamos em busca de parceiros para distribuir ou representar”, disse a executiva de vendas para exportação da fabricante, Canan Uçak. A linha de massinhas contém diversas opções de kits divertidos, com exclusividade vinda diretamen-te do oriente para as papelarias brasileiras. Para saber mais, acesse a página www.facebook.com/letscolorup.

A linha de massa de modelar da marca turca Let’s Color Up chega ao Brasil e quer se diferenciar pela qualidade com preço competitivo.

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Page 56: Revista da Papelaria 217

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Destaque

56 setembro de 2015 Revista da Papelaria

100% LAVÁVEISSuper Tips 20 cores da Crayola, a marca número um nos Estados Unidos, distribuída no Brasil exclusivamente pela Abrakidabra, possui canetinhas de ponta fina laváveis, sendo cinco delas perfumadas. Podem ser facilmente removidas de tecidos, móveis e paredes. Preço sob consulta. (11) 4324-1880

VERSÃO 3DO Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exu-péry, acaba de ganhar adaptação em animação 3D e a Jandaia apresenta linha especial do fil-me. Entre os produtos, a agenda de 192 páginas possui laminação em brilho e dimensão 134 x 200 mm. R$ 13,77. 0800 165 656

ORGANIZADORADAC amplia o mix de produtos para or-

ganização. Agora, caixas fazem parte do portfólio, nas versões coloridas e deco-radas. Práticas, bonitas e de qualidade,

a linha está disponível nos formatos PP, P, M e G. Preço sob consulta. (11)

2404-9000

Page 57: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria 57setembro de 2015

KIT PRESENTE A nova coleção Smilingüido, da Credeal, traz alegria e mensagens de amor e paz para presentear. O kit é composto por um caderno de 165 x 210 mm com 80 folhas, um de 100 x 140 mm com 60 folhas e um lápis. Preço sob consulta. (54) 3444-3550

TAPETES EDUCATIVOSTapete Conto de Fadas e Dinossauros são os lançamentos da Ciabrink para crianças de até três anos. Feitos em EVA, contêm 25 peças para encaixar. A proposta é o adulto utilizar os desenhos do tapete para criar um conto para a criança ou inventar uma história junto a ela. R$ 80. (41) 3616-0150

Page 58: Revista da Papelaria 217

Revista da Papelaria

Representante

58 setembro de 2015

Há quase 20 anos, força e determinação

caracterizam o trabalho da representante

Vida longa

a ela

O primeiro cliente de Maria do Socor-

ro Souza, da SOS Representações,

poderia ter sido o último. Isso teria

acontecido, sim, caso ela não fosse

persistente, sonhadora e acreditasse no próprio

potencial. “Quando fui fazer minha primeira

venda, estava toda envergonhada. O cliente foi

muito rude comigo, disse que conhecia meu

patrão e que ele não era obrigado a comprar co-

migo”, lembra. “Isso me motivou muito a seguir

em frente e provar para ele que eu era capaz”,

emenda Socorro.

Antes de atuar como representante, a pro-

fissional trabalhava como secretária em um es-

critório de representação. Ela resolveu escrever

uma história diferente, pois via grande oportu-

nidade de crescimento dentro daquela empresa

e sabia que poderia se destacar. Hoje, 17 anos

depois do primeiro cliente, é parceira de diversas

fabricantes do setor. “Comecei já no ramo de

papelaria, vendendo Polibrás, onde estou até

hoje. Depois veio São Domingos, Daiwa/Goller

e, mais recentemente, Chies e Mares”, aponta

ela, que considera desafiadora a função em si.

“Nessa profissão, você é seu chefe. Então, temos

que estar sempre motivados para enfrentar o

mercado”, acredita.

O foco nos objetivos incentiva Socorro a

percorrer os cerca de 1.200 km semanais. Para

alguns, o número pode impressionar, mas não

para ela, que está sempre animada e com belo

sorriso no rosto em virtude da paixão que nutre

pela profissão. Inclusive, um desejo da represen-

tante – talvez um pouco difícil nos dias atuais

– é que os clientes tivessem mais tempo. Ela

estaria disposta a dedicar ainda mais atenção

a eles. Afinal, tudo é muito simples quando o

trabalho é feito com prazer e satisfação. “Tudo o

que tenho veio por meio das vendas. Amo muito

o que faço”, finaliza a realizada profissional.

SOS RepresentaçõesÁrea de atuação: Belém, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Capanema, Paragominas, Abaetetuba, Barcarena, Bragança, Santarém, Macapá | Tempo de estrada: 17 anos | Empresas que representa: Chies, Daiwa/Goller, Mares, Polibrás e São Domingos

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