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Maio 2011

Revista Femetran 2012

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Revista da Feira dos Meios de Transporte, Movimentação e Logística de Produtos Hortifrutícolas

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Maio 2011

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Maio 2012

Assim descreveu um colunista da revista Isto É Dinheiro,

sobre a introdução da chamada tecnologia Euro 5, que

desde o início do ano se tornou obrigatória em todos os

caminhões fabricados no Brasil.

As montadoras vinham de um momento de crescimento

acelerado, crescendo cerca de dois dígitos ao ano, mas, de

repende, começou a derrapagem.

Alguns executivos consideram este quadro alarmante, já

que o novo sistema causou a queda nas vendas e, com a

produção em baixa, as montadoras precisaram dar férias

coletivas aos empregados.

O aumento médio de 15% no preço dos caminhões é o

principal vilão desta tempestade para modernizar a frota,

apesar dos benefícios que a mudança traz.

E como não bastasse, os problemas ainda envolvem a

distribuição do diesel S-50. Alguns clientes deixaram de

comprar estes caminhões simplesmente porque não havia

nenhum posto em um raio de 200 quilômetros.

Não é o que determina a Agência Nacional de Petróleo

(ANP). Segundo o orgão, pelo menos 3,7 mil postos deve-

riam estar comercializando o combustível. Mas, segundo

o monitoramento mantido pelas empresas do setor, me-

nos da metade desse número possui o S-50.

E por aí vai, fraco desempenho da economia mundial pre-

judica as exportações, a seca no sul do Brasil deixou os ca-

minhões ociosos e reduziu o preço do frete, o que esfriou

a demanda por veículos novos. Mas acima de tudo ainda

existe a dificuldade de obter crédito para comprar.

Veja nesta edição alguns modelos das principais montado-

ras com motores Euro 5 e que estarão em exposição na

Femetran 2012.

Para descontrair leia também a matéria sobre as Olímpia-

das de Londres e o Almanaque Olímpico com curiosidades.

Tenha uma boa leitura!

A Revista Femetran é uma publicação do Grupo de Mídia

Entreposto, Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, Edsed II, loja

14A, Ceagesp, Vila Leopoldina, São Paulo, CEP 05314-000

EXPEDIENTE

DIRETORA GERAL: Selma Tucunduva

DIRETOR COMERCIAL: José Felipe Gorinelli de Jesus

DIRETORA FINANCEIRA: Amélia Tucunduva

JORNALISTA: Maria Ângela Ramos Mtb 19.848

PUBLICIDADE: Alexandre Neves, Preta Rose

PROJETO GRÁFICO: Paulo Cesar Rodrigues

DIAGRAMAÇÃO: Michelly Vasconcellos

REDAÇÃO E REVISÃO: Carolina de Scicco

CONTATO: 11. 3831.4875

www.femetran.com.br

Uma viagem com o pé no fundo do acelerador, seguida por uma derrapagem que ameaça terminar em capotamento

// EDITORIAL

Page 7: Revista Femetran 2012

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// N E S TA E D I Ç Ã O

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Prevenção

Transporte urbano

Tradição

FEMETRAN 2012

Matando a curiosidadeUm tour pela cidade sede dos jogos de 2012

Londres está chamando

O agronegócio das festas regionais

Agrofeira

Dicas para uma boa viagem

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S E Ç Ã O > > | D i v i r t a - s e página 96

Maio 2012

Os costumes que não venceram o tempo

O desafio das metrópoles

Conheça os expositores

a partir destapágina

Conheça um pouco da história dos Jogos Olímpicos

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Page 10: Revista Femetran 2012

Maio 2012

10Dicas para uma boa viagem

Alguns conselhos úteis quando lembrados e executados fazem toda a di-ferença na sua segurança e tranquilidade pelas estradas a fora. Talvez a dica mais valiosa para evitar qualquer dor de cabe-ça em sua viagem é fazer, regularmente, a manutenção preventiva do veículo. Uma checagem simples, mesmo que rápida pode evitar problemas. Reserve um dia inteiro de antecedência para providenciar qualquer reparo. Mas essa não é a única dica, confira a seguir outros conse-lhos importantes.

No caso do veículo, cada fabricante especifica a quilometragem para revisão, diferente da carre-ta que é aconselhável uma revisão completa do sistema de freios, suspensão, pino-rei, sistema elétrico e sistema de ar a cada retorno de via-gem.

Como prevenir

Verifique todos os documentos, tanto da carga (ordem de embarque, nota fiscal etc.), quanto do caminhão (licenciamento, seguro etc.) e pes-soais (identidade, habilitação etc.).

Planeje toda a viagem antes de sair. Escolha as estradas e os pontos em que você vai parar para comer, descansar e abastecer. Verifique se a car-ga precisa de cuidados especiais, bem como o caminho dentro da cidade de destino.

Calcule o horário de chegada e saiba quando você pode descarregar. Informe-se se a carga é muito visada pelos ladrões na região ou na cida-de para onde você vai.

Verifique se os pneus estão alinhados e calibra-dos – inclusive o pneu-socorro ou estepe. - Veri-fique se o pneu não apresenta bolhas de ar, se estão tortos ou desgastados.

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12Verifique as luzes, incluindo faróis, lanter-nas, indicadores de direção (pisca-pisca), pois é a única comunicação com os demais veículos. Além disso, é necessário garantir boa visibilidade em ambiente noturno;

Constatar se o sistema de rastreamento está funcionando, caso contrário poderá travar o veículo a qualquer momento.

Na viagem

Ao sair da transportadora ou da empresa, faça o caminho mais rápido para pegar a estrada.

Não dê carona a estranhos. Se você passar por algum veículo que pareça ter se aciden-tado, avise a polícia rodoviária ou o serviço de socorro da rodovia, mas não pare.

Nas paradas para refeição, abastecimento ou manutenção, não comente com nin-guém sobre sua carga, nem sobre o seu trajeto ou o seu destino. E não deixe seu caminhão sem vigilância, mesmo que por pouco tempo.

Se acontecer algum problema com seu caminhão, faça o possível para chegar até um posto de poli-ciamento rodoviário. Evite parar em lugar deserto.

Para dormir, procure o estacionamento de um pos-to de serviços ou pare perto de um posto de policia-mento rodoviário.

Não viaje armado. Dificilmente você poderá defen-der-se de um ataque surpresa, principalmente com o veículo em movimento.

Ao notar que algum veículo está seguindo seu ca-minhão, avise a polícia rodoviária imediatamente.

Estabeleça regras de acompanhamento com sua empresa ou seus familiares, comunicando-se com eles em intervalos regulares e em locais predeter-minados.

Prefira servir-se de postos de abastecimento nos quais tenha amigos ou conhecidos. Na dúvida, es-colha aqueles situados na área urbana das cidades do percurso.

Viaje durante o dia, reservando a noite para des-cansar. Quando precisar viajar à noite, procure for-mar comboio com outros caminhões.

Ao perceber um outro veículo de carga que apre-sente qualquer comportamento anormal, avise a polícia rodoviária.

Na entrega da carga

Quando você estiver chegando, antes de entrar na cidade, calcule bem se será possível entregar a car-ga no mesmo dia. Se não for possível, vá dormir em um estacionamento seguro, que, de preferência,

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ofereça serviço de segurança armada.

Fique atento ao desembarque da carga. Confirme se está tudo certo e entregue a documentação.

Aproveite que o caminhão está vazio e faça uma nova verificação.

Seu caminhãoQuando estacionar, evite os acostamentos, salvo em emergências. Procure locais adequados e bem ilumina-dos.

Instale sistema de alarme e de segurança. Faça seguro to-tal (roubo, incêndio etc.).

Faça marcas pessoais nos principais componentes de seu veículo, que permitam rapidamente sua identificação.

Procure de todas as formas dificultar a escalada de la-drões à cabine de seu caminhão.

Sempre que possível, obtenha licença legal e instale em seu veículo rádio transmissor da chamada “faixa do cida-dão”, para comunicar-se permanentemente com outros motoristas e com os postos da polícia rodoviária.

O que fazer se algo acontecerSe você for surpreendido e dominado, procure manter-se calmo, não encare os ladrões e nem discuta com eles. Tente guardar mentalmente o maior número de deta-lhes, pois estes serão úteis para a investigação policial. Assim que for libertado, vá imediatamente ao posto poli-cial mais próximo, para comunicar a ocorrência.

Nunca deixe o caminhão aberto ou a chave no contato, nem documentos ou objetos de valor à vista.

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14Excesso de peso pode comprometer o pneuO sobrepeso pode prejudicar também vários outros componentes do carro .Todo carro possui uma capacidade máxi-ma de peso que se pode transportar. Não atender a essas especificações trará sérios danos não só aos pneus, como também ao veículo. A sobrecarga aumenta a flexão da estrutura e a temperatura do pneu.

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Além disso, a direção fica pesada e ocorre perda de esta-bilidade nas curvas. O consumo de combustível também aumenta devido à maior resistência ao rolamento.

O principal dano causado aos pneus devido à sobrecarga é a redução da vida útil pelo desgaste da banda de roda-gem e a fadiga estrutural. Com o aumento da flexão e a elevação da temperatura do pneu devido ao peso excedi-do, ele fica mais sujeito a rachaduras e quebras circunfe-renciais nas laterais e desagregação de componentes (lo-nas/rodagem, entre lonas, etc.). Além disso, a sobrecarga também provoca danos nos componentes do veículo, como a suspensão, sistema de freios, motor e câmbio.

“Para prevenir o desgaste excessivo dos pneus, siga sem-pre as recomendações do fabricante do veículo quanto à carga máxima a ser transportada e a pressão de inflação a ser usada de acordo com a carga”, ressalta o Gerente Ge-ral Engenharia de Vendas da Bridgestone do Brasil, José Carlos Quadrelli. “O peso máximo suportado pelo pneu está indicado em sua lateral”, completa.

Sempre que carregar peso for inevitável, procure distri-buí-lo de forma igual dentro do carro e, se possível, colo-que parte do peso na parte interna ou no teto. Antes de trafegar na condição de carga máxima, é imprescindível ajustar a pressão de inflação dos pneus para os valores máximos indicados pelo fabricante do veículo. A calibra-gem deve ser feita ainda com os pneus frios.

Quer saber mais sobre item. Procure o estande da Pneu Linhares na Femetran 2012. A empresa é uma das maio-res representantes das marcas Bridgestone e Firestone no Estado de São Paulo há quase duas décadas e com cer-teza poderá responder as suas dúvidas.

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00Consórcios ampliam fatia de mercado com juro em queda

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Os bancos reduziram as taxas para a compra de automóveis, no entanto prazos mais longos e custos menores beneficiam a poupança programada.

Mesmo com as recentes reduções anunciadas pelos bancos no custo do fi-nanciamento de veículos, o consórcio con-tinua a ser mais vantajoso por ter valores inferiores, prazos superiores e concessão facilitada, já que não há análise de crédi-to. Mas permanece com diferencial, pois o bem é retirado somente com o pagamen-to do total das parcelas, sorteio ou lances. De acordo com dados da Associação Bra-sileira de Administradoras de Consórcios (Abac), nos primeiros três meses de 2012 o consórcio atingiu 15,2% de participação na venda de veículos leves, contra 11,8% até dezembro de 2011.

Segundo dados da Abac, de março, os con-sórcios somavam 4,850 milhões de cotistas, alta de 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O total de novas cotas comercia-lizadas chegou a 596 mil, sendo somente o mês de março responsável por 209 mil, contra 198 mil em março de 2011. Também no primeiro tri-mestre, as contemplações atingiram 301,600 mil, alta de 15%.

De acordo com o presidente da Abac, Paulo Rossi, crédito e consórcio são produtos distintos, pois o último é direcionado para o cliente que não precisa do veículo imediatamente. Mas es-clarece que as reduções nas taxas de juros das instituições financeiras não afetam diretamente o setor de consórcios. “As condições para as que-das são específicas e exigem uma entrada alta. Quem precisa do automóvel, pode dar um lance do valor da entrada, em torno de 50%.”

Para exemplificar, Rossi menciona o consór-cio de um carro no valor de R$ 40 mil, com prazo de 60 meses e taxa de administração de 0,25% ao mês. “Ainda que considere um reajuste anual de 3,6%, daria uma variação de 26% sobre o valor do bem”.

Entre as 10 maiores, a Embracon aposta no consórcio de veículos para este ano, pois 70% da sua carteira está concentrada em imóveis. A gerente de Marketing da companhia, Giselle Paula, explica que os cortes das taxas de juros do crédito impactam na percepção do cliente, que observa que consegue um valor menor para obter o veículo imediatamente. “Antigamente, o financiamento chegava a ser duas vezes o valor do consórcio. Hoje é menor, mas continua mais barato.”

Outro ponto levantado pela gerente está na concessão. “O crédito não está tão fácil para o consumidor. Já o consórcio não precisa de análise de crédito. Há análise da renda e se está negati-vado”.

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Em 1970, Sven-Erik “Svempa” Ber-gendahl personalizou seu primeiro ca-minhão Scania. Nas últimas décadas, ele personalizou várias unidades em cola-boração com a Scania. Esta estreita co-operação é destaque em uma exposição emocionante no Museu da Scania em Södertälje. A exposição será aberta em Junho.

Caminhões reestilizados por Svempa tem sido mostrados em todo o mundo e onde quer que ele vá, encontra uma mul-tidão de fãs. Embora o lendário Svempa é, como sempre, o centro das atenções, a exposição se concentra principalmente no que ele criou em parceria com a Sca-nia. Na prática, no entanto, Svempa e seus caminhões fantásticos são inse-paráveis.

Os fantásticos caminhões de Svempa’s no Museu da Scania

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20Femetran caminha para a segunda décadaEm sua 11ª edição, a Feira de Transportes, Movimentação e Logística de Produtos Hortifrutícolas pretende con-tinuar alavancando os negócios para mo-dernização do setor.

Incentivar e promover o crescimento e reno-vação da frota de caminhões dos Entrepostos sempre foi o objetivo principal da Femetran, que ao longo de suas edições, criou novas pos-sibilidades de investimentos para a aquisição de equipamentos modernos e capacitados para o transporte de produtos hortifrutícolas.

A dinâmica deste setor depende muito da lo-gística e da mão-de-obra especializada para operação do sitema de cargas.

Por essa razão, muitas empresas como: Volkswagen Caminhões, Mercedes-Benz, Ive-co, Volvo, Ford, GM, Scania, Garret, Motores MWM, Consórcio Embracon, Pneulinhares, es-tão sempre presentes.A Femetran faz parte do calendário da Cea-gesp, onde os visitantes podem ter uma expe-riência com as novidades do mercado.

Todo ano, a Femetran apresenta uma temáti-ca diferenciada. Em 2012 a feira estará voltada

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às Olimpíadas e o esporte terá espaço na exposição com uma promoção especial que premiará os parti-cipantes com material esportivo.

Com o mercado acelerado, a expectativa sobre os resultados da feira são otimistas, com a geração de negócios acima de R$ 15 milhões. As montadoras estarão oferecendo novos modelos e grandes opor-tunidades para comprar os veículos.

A CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Arma-zéns Gerais de São Paulo - mantém a maior rede pública de armazéns de São Paulo e um complexo de 13 centrais atacadistas, que asseguram o abaste-cimento de grande parte do estado.

O Entreposto Terminal de São Paulo CEAGESP é também ponto de referência na venda de pescados. Integrando cerca de 60 empresas de pesca e comer-cialização de peixes, constiui-se em importante cen-tro Atacadista de Pescados.

Além da atividade atacadista, a CEAGESP se destaca

no comércio varejista de hortifrutigranjeiros, flores e outros produtos, através de serviços conhecidos como Varejões e Feiras de Flores.

Oferece serviços de apoio ao agricultor, ao comer-ciante e ao consumidor, assumindo, também, novos compromissos com o desenvolvimento de progra-mas de responsabilidade social.

A Feira dos Meios de Transporte, Movimentação e Logística de Produtos Hortifrutícolas está em sinto-nia com o cenário econômico do país e promete ser mais um evento que unirá a oferta de produtos às soluções de estratégicas de manuseio e embalagem.

A Femetran, mais uma vez, coloca para o mercado a sua preocupação no aprimoramento técnico e de coordenação do conjunto de aparelhos envolvidos no abastecimento, mostrando, assim, o papel que cada empresa participante desempenha atualmen-te na elaboração de soluções para as dificuldades produtivas e logísticas, um desafio constante para o segmento de produtos frescos.

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24Agrofeira apresenta soluções para o campoEventos divulgam setores do agronegócio nas festas regionais e cola-boram na distribuição de informação e tecnologiaA Agrofeira Circuito das Frutas, que já passou pelas cidades de Louveira e Indaia-tuba, está promovendo o encontro entre empresas ligadas ao setor rural e produ-tores, aproximando o agricultor de solu-ções para o seu negócio.

As feiras e festas municipais que celebram a colheita são um importante canal de demons-tração da qualidade da produção rural brasilei-ra. Algumas acontecem há décadas no estado de São Paulo e todas incentivam a produção, colaborando na manutenção de renda, infor-mação e inserção de tecnologias no campo.

Realizadas pelo Grupo de Mídia Entreposto e com o apoio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da Agrotec Tecnologia em negócios, a Agrofeira vai, ao longo do ano, atuar dentro das feiras e festas municipais, reunindo diversos setores indispensáveis ao agronegócio como insumos agrícolas, irriga-ção, equipamentos e tecnologia.

Os eventos criam oportunidade para que em-presas fornecedoras e produtores rurais da re-gião possam desenvolver uma relação de negó-cios voltados à competitividade da qualidade no campo, novas tecnologias e a experiência com produtos e serviços que podem fazer a di-ferença no trabalho agrícola.

Para o ano de 2012 estão previstos mais dois eventos: a Festa do Morango de Atibaia e Jari-nu (junho e julho) e Festa do Morango de Jun-diaí (agosto).

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26Tradição dos caminhoneiros é esquecida com o tempo

Os pára-choques de cami-nhão quase não mostram mais as famo-sas frases que tanto chamavam a atenção de motoristas e pessoas em geral nas ro-dovias brasileiras ou até fora delas.

Há mais de uma década começou o pro-cesso de extinção das frases escritas nos pára-choques traseiros. Em 1996, uma resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinou dimen-sões e pintura padrão do equipamento, nos anos 2000 vieram os adesivos reflexi-vos visando maior segurança no trânsito.

As frases de pára-choque eram uma maneira dos caminhoneiros retratarem a sua filosofia de boléia em versos simples, na maioria das vezes bem-humorados, outrora carregados de frases de amor e religiosidade, sempre representantes da cultura das rodovias.

Alguns ainda insistem em decorar o apara-barro, outros escrevem até na carroceria, os mais ou-sados enfeitam o caminhão todo, mas está cada vez mais difícil encontrar um caminhão decora-do pois as frases já estão ficando ultrapassadas, saindo de moda. Muitos dos motoristas que ro-dam pelo Brasil, não são donos dos caminhões que pilotam então a instalação do apara-barro e a permissão para escrever no acessório parte do proprietário.

Vale lembrar que devido a grande repercussão das frases, existem hoje vários sites e blogs des-tinados a apaixonados por caminhões, e que tem uma vasta coleção de frases utilizadas em todo o território nacional.

Com base em dados do Denatran em novembro de 2010 a frota de caminhões no Brasil era de aproximadamente 2,2 milhões, que é equivalen-te a 3,32% da frota total de veículos que circulam pelo país, com o Paraná possuindo a 3° maior frota de caminhões, perdendo apenas para São Paulo e Minas Gerais.

Rafael Brusque Toporowicz

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Quando a galinha é boa, o pinto não falha.Seja paciente na estrada para não ser paciente no hospital.Nas curvas de seu corpo, capotei meu coração.Quem não deve, não precisa pagar.Quem não arrisca é porque não tem caneta.Em terra de cego, quem tem um olio, merda… errei!De pensar, morreu um burro… e aposto que ainda não entendeu!Deus iscrévi sértu… mas eu não!Quando homem valer dinheiro, baixinho serve de troco.Sogro rico e porco gordo só dao lucro quando mor-rem.A calunia é como carvao: quando não queima, suja.A mata é virgem porque o vento é fresco.Em casa que mulher manda até o galo canta fino.Mulher é como relogio: deu o primeiro defeito, nunca mais anda direito!Pobre só fica de barriga cheia quando morre afogado.Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e a sogra pela frenteMulher é como lona de freio: só é boa encostada.

Aqui jaz a minha sogra que viveu enchendo o saco, não tendo mais o que encher, veio encher esse buraco.Malandro é o sapo que casa e leva a mulher pra morar no brejo.Mulher é igual alca de caixao: quando um larga vem outro e poe a mão.Nosso amor virou cinzas porque nosso passado foi fogo.Navio imita tubarão; aviao imita gavião; só meu caminhao não tem imitação.Você prefere duas mulheres ou uma mulher e 1/4?Mulher bonita e dinheiro só vejo na mão dos outros.Televisão de pobre é buraco de fechadura.Existem duas coisas que não gosto : mulher gelada e cerveja quente…Por causa da pressa, é que a mosca nasceu sem osso.Perigo não é um cavalo na pista, é um burro na direção.Prefiro ser um bebado conhecido do que um al-coólatra anônimo.Se não gosta do jeito que dirijo, saia da calçada.Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre.

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28Mais modernos e econômicos, caminhões leves Accelo da Mercedes-Benz oferecem maior capacidade de carga

Com o novo “Mercedinho” Accelo 815 e com o Accelo 1016, a Mercedes-Benz lança sua linha de caminhões leves para 2012. Estes caminhões são destaque no estande da marca na 18ª Fenatran – Salão Internacional do Transporte. Maior feira do setor no Brasil e na América Latina, o evento será realizado, de 24 a 28 de outubro, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Logo à primeira vista, destaca-se o design mo-derno e arrojado da cabina do Accelo, que segue o conceito de identidade e estilo criado para todas as novas famílias de caminhões. A inédita grade frontal e o conjunto ótico de faróis resul-tam numa aparência mais robusta e atrativa.

Como toda a linha de caminhões Mercedes-Benz 2012, os modelos Accelo chegam ao mercado com motores PROCONVE P-7 mais econômicos e ecológicos e com a exclusiva e avançada tecno-logia BlueTec 5, que assegura excelente desem-penho, eficácia e confiabilidade.“A nova linha Accelo dá continuidade a uma tra-jetória de sucesso de 40 anos dos caminhões le-

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ves da nossa marca no País. Do pioneiro 608 D de 1972 ao consagrado 710 da linha atual, são mais de 185.000 unidades comercializadas no País”, diz Joachim Maier, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Bra-sil.

Segundo Maier, além de mais modernos e econômi-cos, os caminhões leves da linha 2012 oferecem muito mais aos clientes. “O Accelo se destaca também pela capacidade de carga, qualidade superior, agilidade, confiabilidade e durabilidade. Atributos como esses conquistaram amplo reconhecimento no mercado, tanto junto a autônomos, como a empresas de trans-porte ou de carga própria, distribuidores e atacadis-tas”, diz o executivo.

Maior capacidade de carga

Uma das grandes novidades da linha de caminhões le-ves 2012 é a maior capacidade de carga. Com 8.300 kg de peso bruto total – PBT, o Accelo 815 oferece 1.600 kg a mais em relação ao 710, o modelo mais vendido do Brasil em sua categoria, marcando a entrada da Mercedes-Benz na faixa de 8 ton de PBT.

Já o Accelo 1016, com 9.600 kg de PBT, propicia 600 kg a mais em relação ao atual Accelo 915 C, modelo que será sucedido pelos 1016. Em conjunto com a maior plataforma de carga do segmento, que permite a utili-zação de carroçarias até 6,5 metros de comprimento, isso resulta em muito mais produtividade para a distri-buição urbana do que qualquer outro caminhão leve, contribuindo para maior rentabilidade do cliente.

O Accelo 1016 permite a instalação de um terceiro eixo, o que pode ser feito por empresas implemen-tadoras, ampliando a sua capacidade de carga para 13.000 kg de PBT e possibilitando o uso de carroçarias até 8 metros de comprimento.

Durabilidade dos motores na linha Accelo Os motores que equipam os novos Accelo 815 e 1016 possuem a maior durabilidade do mercado, caracte-rística reconhecida dos tradicionais “Mercedinhos”. São cerca de 600.000 km de vida útil do motor a servi-ço do transportador.

Tanto o Accelo 815, quanto o Accelo 1016, são equipa-dos com o motor eletrônico OM 924 LA de 4 cilindros

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30e 156 cv de potência, atendendo à legislação PROCONVE P-7. O elevado torque (580 Nm no Accelo 815 e 610 Nm no Accelo 1016) assegura acelerações mais rápidas, melhores retomadas e maior velocidade média. Com mais potência e torque, os novos caminhões leves Mercedes-Benz oferecem melhor desempenho e maior agi-lidade no transporte de cargas.

Os dois novos Accelo são equipados, de série, com câmbio de 5 marchas. Já o Accelo 1016 pode receber, opcionalmente, o inédito câmbio Mercedes-Benz G-56 de 6 marchas, que se des-taca por um melhor desempenho e maior robus-tez, sendo obrigatório na aplicação de 13.000 kg de PBT.

De escalonamento suave e preciso, o câmbio G-56 contribui para maior conforto de dirigibili-dade, aspecto essencial no tráfego intenso das cidades, com excelente desempenho também nas aplicações intermunicipais e rodoviárias.

Accelo 815 é o novo “Mercedinho”, modelo para até 8 toneladas de PBT que dá sequência a uma trajetória de 40 anos de sucesso dos caminhões leves da marca no Brasil

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Mais opções de entreeixo e a maior carroçaria prara VUC

A Mercedes-Benz passa a disponibilizar mais opções de entreeixos para os novos caminhões Accelo: 3.100 mm, 3.700 mm e 4.400 mm. Com isso, eles se ade-quam a diversas aplicações e comprimentos de car-roçaria, como de 4,5 m, 5,5 m e 6,5 m (a maior do mercado).

O Accelo 815 e o Accelo 1016 podem ser utilizados como VUC (Veículo Urbano de Carga) em zonas de restrição, como na cidade de São Paulo. Para essa apli-cação, permite o uso de carroçarias de 4,5 metros, a maior entre os VUCs.

Maior conforto a bordo

O interior da cabina da nova linha Accelo também se destaca por muitas novidades, como as novas cores dos revestimentos internos, bancos e volante de di-reção, o que cria um ambiente ainda mais moderno.

Os bancos confortáveis para o motorista e os acom-

panhantes e a excelente ergonomia interna propiciam comodidade e praticidade para os ocupantes. A dispo-nibilidade de ar condicionado, item opcional, amplia notavelmente o bem-estar a bordo, reduzindo o stress da atividade diária e contribuindo para maior produti-vidade no dia a dia do transporte.Mais prático e funcional, o novo painel de instrumen-tos, com computador de bordo e tecla de navegação, traz melhor visualização e simplifica a operação pelo motorista. A moderna grafia realça a leitura dos dados e facilita a interpretação das informações.

Outra vantagem muito importante é que o novo painel traz funções que auxiliam o condutor a operar o veícu-lo de uma forma mais econômica. Caso, por exemplo, da indicação do consumo de combustível instantâneo do veículo, expresso em km/l, que é um item de série.

Além dos freios a tambor (série para 815) e a disco (série para 1016 e opcional para 815), o novo Accelo conta com disponibilidade do exclusivo freio-motor Top Brake (série para 1016 e opcional para 815), o que oferece mais segurança, menor consumo de combus-tível e maior durabilidade dos componentes do siste-

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ma de freio. O freio motor convencional é item de série para o Accelo 815.

Maiores intervalos de troca de óleo

Além do reduzido consumo de combustível e das menores emissões de poluentes, os novos moto-res Mercedes-Benz destacam-se pelos maiores in-tervalos de troca de óleo. No serviço severo, por exemplo, passou de 20.000 km para 45.000 km. Isso reduz os custos operacionais e aumenta a disponi-bilidade do caminhão, ou seja, mais rentabilidade para os clientes.

Os caminhões leves Mercedes-Benz, especialmente o “Mercedinho”, são reconhecidos no mercado pela sua robustez, confiabilidade, facilidade e rapidez de manutenção, retornando rapidamente para o tra-balho. Dessa forma, o cliente obtém maior produti-vidade em sua atividade de transporte.

Diversidade de aplicações

Os caminhões Accelo são ideais para distribuição de mercadorias e para entrega e coleta de cargas e produtos em trajetos urbanos e intermunicipais. São indicados também para curtas distâncias rodo-viárias e zonas rurais.

Entre diversas aplicações, os caminhões leves Mercedes-Benz atendem ao transporte de alimen-tos, hortifrutigranjeiros, materiais de construção, móveis, eletrônicos, eletrodomésticos, decoração, produtos frigorificados, bebidas, setor atacadista, autossocorro, botijões de gás e outros. Para tanto, utilizam principalmente carroçarias como baú, car-ga seca aberta, baú frigorificado, plataformas de au-tossocorro e diversos outros implementos.

Extremamente confortáveis de dirigir e manobrar, os caminhões Accelo são muito ágeis, vantagem essencial no trânsito urbano, onde circulam com facilidade mesmo em vias estreitas e no interior dos bairros. O elevado torque assegura rapidez nas entregas, mesmo em regiões com ladeiras acentu-adas.

Design moderno e arrojado do novo Accelo realça a imagem de robustez do caminhão

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34Força no semipesadoScania se reposiciona no segmento dos semipesados com opções que aliam o melhor do segmento de caminhões pesados com agilidade e preço competitivo.

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36Atualmente, o segmento de semipesados é o que mais cresce em vendas entre os caminhões no Brasil

Em 2011, o segmento de pesados registrou 53 mil unidades comercializadas contra 58 mil unidades de caminhões semipesados. De olho nesse mercado e nas necessidades de seus clientes, a Scania está se posicionando para oferecer caminhões que aliem características dos veículos pesados de longa distância, como robustez e alta disponibilidade, à agilidade e baixos custos operacionais, essenciais para o transporte entre grandes centros urbanos.

“Analisamos o que já tínhamos em nosso por-tfólio, ouvimos nossos clientes e fizemos ajus-tes técnicos e de preço para oferecer veículos competitivos para o setor de semipesados”, afirma Victor Carvalho, gerente executivo de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.

Por isso, a montadora ampliou seu portfólio de caminhões para este nicho em 2012. Adequada às novas normas de emissões de poluentes do

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Proconve P7, obrigatória para veículos a diesel com mais de 3,5 tolenadas, a linha de caminhões semi-pesados da Scania abrange os modelos P 250, P 270 e P 310, disponíveis nas versões 4x2, 6x2 e 8x2. Há duas opções de cabine, com ou sem leito [veja box]. As variações de 250 e 310 cavalos possuem motor a diesel, já a versão de 270 cavalos é movida exclusi-vamente a etanol – outra novidade.

A Scania é a única montadora a oferecer caixa de câmbio automatizada para o segmento semipesado, o novo Scania Opticruise que, em combinação com o novo freio Scania Retarder e o Driver Support, ga-rante economia de combustível para o transporta-dor, além de conforto e ergonomia para o motorista.

A suspensão a ar é item de série nas versões 6x2 e 8x2, e todos os semipesados da montadora contam com o ELC (Electronic Level Control), que controla a suspensão, mantendo o veículo no mesmo nível e reduzindo o impacto do terreno sobre as cargas

durante o trajeto. O ELC também é especialmente útil em operações de carga e descarga, já que a car-roceria pode ser ajustada a diferentes alturas.

Atuação adequada – Os veículos semipesados são ideais para operações de médias e longas distâncias entre centros urbanos. As características herdadas dos pesados Scania, como robustez e alto torque a baixa rotação, fazem toda a diferença. O resultado é uma maior velocidade média, com baixo consumo de combustível. Por dentro, conforto e ergonomia fazem parte do ambiente de trabalho do motorista.

Os semipesados Scania atendem a uma ampla gama de aplicações, incluindo baú, sider, frigorífico, carga seca e tanque, podendo ser montados com diversas distâncias de entre-eixos, de acordo com a necessi-dade de cada cliente.

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38VM é o caminhão ideal para o agronegócio e operações na área de hortifru-tigranjeirosA linha VM que a Volvo lançou recentemente no Brasil tem motores e soluções voltadas para atender todo o tipo de aplicações, entre elas o agro-negócio, um dos segmentos onde os veículos da marca obtêm excelente resultado e produtividade.

A nova geração teve a potência de seus mo-tores aumentada. Assim, o VM que tinha um propulsor de 210cv passa agora a ter um novo, de 220cv. Este modelo, bastante usado em áre-as urbanas e em trajetos regionais, ganhou um motor de 6 cilindros, 2 cilindros a mais que na versão anterior.

O VM rígido é muito usado pelo área de horti-frutigrangeiros. O motor do modelo, que antes tinha 260cv 6 cilindros, tem atualmente 270cv. Bastante versátil, é um caminhãoo bastante utilizado para cargas mais elevadas e distâncias maiores.

O motor do cavalo mecânico VM passa de 310cv para 330cv, o maior aumento de potên-cia da linha. No caso dos VMs 330cv 6x4, as mu-danças proporcionam mais potência e torque, fundamentais para operações em canteiros de obras. “Com novas potências e torque, o freio motor é mais potente nestas duas opções, ga-

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rantindo maior velocidade média em descida, au-mentando a produtividade com maior segurança”, observa Menoncin.

VM rígido 330cvPara aqueles transportadores que precisam de um caminhão com velocidade média maior.

A Volvo também oferece uma outra opção: é o VM 330cv nas versões rígidas 6x2 e 4x2. “Nosso com-promisso é buscar atender a todas as necessidades do transportador, para que ele tenha a maior oferta possível neste segmento”, diz Menoncin.

Os VMs 330cv também são utilizados em operações logísticas, em transportes de média e longa distân-cia. São ideais para hortifrutigranjeiros, produtos resfriados, carga fracionada, bens de consumo, ma-téria-prima industrial, e outros alimentos são alguns exemplos de tipos de cargas transportadas por este modelo.

Estes modelos com motor de 330cv possibilitam a diminuição do chamado transit time (tempo de um a outro ponto) e proporcionam mais opção para o transportador que precisa de um veículo ágil e com maior capacidade de carga. A Volvo também au-mentou a potência do freio motor, que tem agora com 235cv de força de frenagem, proporcionando maior velocidade em serras com total segurança.

A cabine do VM é outro destaque no mercado de caminhões desta categoria. “Ela garante todo o conforto ao motorista, para que consiga descansar e dormir em viagens longas. Para aumentar ainda mais a produtividade do motorista, o VM inovou com um painel ergonômico, incorporando um com-putador de bordo, que facilita para uma condução econômica. Na tela aparecem várias informações para melhor orientar o motorista”, declara Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de caminhões da Volvo do Brasil.

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40Potências maiores possibilitam mais benefícios, como é o caso de um aumento da pressão de injeção do propulsor, passando de 1400 para 1800 bar. É mais economia de combustível

“Potentes, os caminhões VM continuam man-tendo o seu reconhecido baixo consumo de combustível e sua alta produtividade e renta-bilidade para o transportador”.

“A Volvo está constantemente investindo no desenvolvimento e aprimoramento de seus veículos. Fizemos isto mais uma vez com os motores da nova geração da linha Volvo VM Euro 5, proporcionando uma elevada perfor-mance e maior torque, com propulsores mais elásticos, que também possibilitam melhor di-rigibilidade, maior economia de combustível e maior produtividade”, diz Menoncin.

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42Hyundai traz ao Brasil o caminhão HD 78Voltado para o mercado de car-ga de 7 800 kg, veículo tem a durabilida-de, economia de combustível e robustez como principais apelos.

A Hyundai está ampliando seu portfólio de veí-culos comerciais leves no país. Depois do HR, é a vez do HD 78, que vai atuar no segmento de transporte de carga de 7 800 t.

Robusto, com um design aerodinâmico privile-giado, o veículo tem seu chassi reforçado, fei-to de aço com tratamento térmico, em forma de “U”, cabine que prioriza o conforto para o motorista – graças à presença de um painel ergonômico, com controles bem próximos da direção – itens para ajudar na condução segura como para-brisas expandidos, faróis maiores e com maior capacidade de iluminação noturna, entre outros.

O motor do novo veículo é o modelo S 30 Euro III da FPT (Fiat Power Train), com 155 cv a 3 000 rpm. Sua caixa de câmbio é manual, de cinco

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velocidades, e conta com um sincronismo triplo, que ajuda na troca de marchas.

O HD vai mudar seu modo de trabalho, unindo todo o conforto de um carro de passeio com a versatilida-de de um veículo de carga, ele possui detalhes que fazem a diferença, porta objetos no painel, luz de cortesia e leitura, descansa pé, odômetro parcial, re-trovisores especialmente projetados para aumentar a área de visão da carga, baixo custo de manuten-ção, além de permitir instalação dos mais variados tipos de implementos.

O interior do HD foi desenhado para aumentar a satisfação do motorista e do passageiro aliviando o cansaço causado pela longa distância. Ele foi desen-volvido respeitando as necessidades de motoristas profissionais e testado sobre todas as rodovias ima-gináveis. Seu câmbio é leve e preciso.

Máximo conforto, fabricado na medida certa para seu dia-a-dia! Fabricação inteiramente brasileira. O HR proporciona maior facilidade e menos tempo para carga e descarga, dessa forma aumentando a rentabilidade.

Destinado especialmente para empresas que neces-sitam de transporte rápido para suas mercadorias ou serviços em geral, de micro até grande porte (frotistas).

Seus materiais são elegantes e duráveis. O veículo dispõe de excelente sistema de isolamento térmi-co e acústico, instrumentos com indicações claras. Tudo isso e muito mais fazem parte do novo Hyun-dai HD a sua primeira escolha.

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44Prejuízo para o transportador

A movimentação de cargas urbanas é de grande importância para a economia do país, mas, por muitas vezes, essa movimentação econômica parece estar ameaçada de continuar se desenvolvendo. É só observar a quantidade de restrições que existem no setor de transportes de cargas. O transportador constantemente tem seus negócios afetados devido aos congestionamentos que existem nas grandes metrópoles, assim como dificuldades de acesso devido as más condições de algumas estradas e ainda o problema das restrições aos veículos de carga, que cresce e se espalha pelas principais vias e marginais da cidade.

As restrições atingem também a vida e o tra­balho dos motoristas, que têm que encontrar medidas para continuar seu trabalho, já que eles não podem trafegar nas marginais e nas principais vias da cidade de 2° a 6° feira das 05h às 9h e das 17h às 22h, e aos sábados, das 10h às 14h. Sendo assim, eles se vêem obrigados a trabalhar em períodos noturnos para não correr o risco de serem multados, o que cau­sa muito medo e problemas, pois nesses perí­odos o índice de assaltos e roubo de cargas é maior, por ter uma movimentação menor nas estradas, com isso, o caminhoneiro está expos­to aos perigos do transporte noturno e a falta de segurança representada pelo transporte em horários inadequados para ele.

Os transportadores e os caminhoneiros tentam encontrar outras medidas para trabalhar, pois se não obedecerem às normas de trânsito es­tarão passíveis de autuação por transitar em locais e horários não permitidos, nesses casos a infração é considerada média e rende uma multa de R$ 85,13, além de acrescentar quatro pontos na CNH – Carteira Nacional de Habili­tação.

Um outro problema ocasionado pelas restri­ções a veículos de cargas é o gasto dos trans­portadores para investir na modificação das frotas, pois diante de tantas restrições aos

Por Keli Gois

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caminhões, investem na compra de veículos urba­nos de pequeno porte como os Vuc’s, que podem trafegar pelas vias normalmente em qualquer ho­rário, desde que obedeçam as regras do rodízio de veículos.

Um estudo feito pelo Instituto Ilos mostra que as empresas brasileiras gastam 8,5% de sua receita com logística. Em 2005, porém, eram 7,4%. Em 2010 os custos dos transportes corresponderam a 10,6% do PIB – Produto Interno Bruto, equivalente a R$ 391 bilhões.

Problemas para o motorista

A restrição afeta diretamente a vida dos ca­minhoneiros, que têm que encontrar a melhor for­ma e horário para continuar realizando o transporte das cargas nas vias que seguem com restrição. O

caminhoneiro autônomo ainda é o maior prejudi­cado, que diante das circunstâncias é obrigado a recusar alguns fre tes, que comprometem o veículo diante dos dias e horários que o impedem de cir­cular em determinadas regiões. Um outro fator é o tempo que o motorista vai gastar para fazer certos percursos, que pode ser o dobro de tempo gasto an­teriormente, assim como o combustível, que passa a ser consumido em proporções maiores, já que ele é obrigado a rodar mais para se desviar das restrições nas principais vias.

Consequências para o transportador

Para alguns transportadores, a nova me dida de restrição aos veículos de carga nas vias não vai me­lhorar o trânsito, além de prejudicar todo o siste­ma logístico urba no, principalmente restringindo o abasteci mento da cidade.

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46Marginal Pinheiros

Na Marginal do Rio Pinheiros, a restrição ao trânsito dos caminhões é válida para o período das 4 às 22 horas, de segunda a sexta­feira e, aos sábados, das 10h às 14h, exceto feriados. A CET recomenda aos caminhoneiros atenção aos períodos de proibição de circulação, uma vez que são distintos em cada uma das Marginais (Pinheiros e Tietê). Os cha­mados Veículos Urbanos de Carga (VUCs) estarão isentos dessa regra.

Um dos maiores impactos será na parte ope­racional, pois os custos vão aumentar obrigan­do as empresas a trabalharem no limite, além disso, causará um problema de mobilidade, pois muitos motoristas terão que aguardar o horário adequado para chegar nas empresas, muitas vezes estacionando o veículo em locais perigosos somente para não correr o risco de ser multado.

Existem também muitos riscos para os mo­toristas, que terão que aguardar nas vias até o horário permitido para a circulação, pro­vocando filas de veículos nos acostamentos, que podem expor o motorista ao risco de aci­dentes e ao roubo de cargas.

Muitas entidades de transporte de cargas e sindicatos de caminhoneiros, insatisfeitos com as novas regras, saíram às ruas para protestar e reivindicar os seus direitos, lutam por uma melhoria na qualidade do transpor te de car­gas, assim como melhorias para a classe traba­lhadora, que vem enfrentando novos desafios a cada dia, sejam eles de perigo nas estradas, problema com a infra­estrutura rodoviária e principalmente por não poder circular em algu­mas regiões, que faz com que muitos transpor­tadores e motoristas tenham que passar por adaptações. Diante de tantas reivindicações alguns resultados já foram obtidos, como a di­minuição no horá rio de restrição em algumas marginais.

Mudanças no trânsito

Para promover melhoria na qualidade do trân­

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sito em São Paulo, algumas medidas como a implan­tação de restrições ao trânsito de caminhões duran­te os horários mais comprometidos com excesso de veículos, conhecidos como horário de pico, foram adotadas.

A CET – Companhia de Engenharia do Tráfego – pro­cura abastecer a cidade de forma programada, dan­do preferência para a circulação de caminhões no período da noite, que segundo a entidade agiliza a entrega e proporciona um menor desgaste ao trans­portador, que faz as entregas com mais calma. Nes­se caso, o transportador também tem a opção do uso de veículos Urbanos de Carga, os VUC’S, permi­tindo um livre deslocamento durante o dia, seguin­do o rodízio estabelecido para os outros veículos.

De acordo com a CET, os números obtidos após o início da restrição nas principais vias da cidade já

demonstram que as ações implantadas pela Prefei­tura para reduzir acidentes e aumentar a fluidez do trânsito tiveram resultados positivos, e já podem ser observados.

Os índices de lentidão registrados na cidade caíram após a proibição dos caminhões na Marginal Pinhei­ros e Av. dos Bandeirantes. Comparando as médias de lentidão registradas após o início da medida, en­tre setembro de 2010 e setembro de 2011, com o mesmo período dos anos anteriores, houve redução de 18% nos índices de lentidão em toda a cidade. A lentidão passou de 61,1 km para 50,1 km, das 7h00 às 20h00. Essa medida gerou uma significativa me­lhora no tráfego da cidade.

Fonte: Na Boléia

Wanderlei Celestino

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48Caminhões pequenos invadem Marginais

Cada vez mais, eles tomam conta das marginais e, por extensão, de toda a cidade. Caminhões pequenos e leves, os VUCs (Veículo Urbano de Carga), com 6,3 metros de comprimento e pouco mais de 3,5 toneladas, substituem os caminhões grandes e pesados.

Faz três anos que a frota paulistana de cami-nhões registra sucessivas quedas. Eram 165 mil em 2009. Hoje são 154 mil. O número dos ca-minhõezinhos VUCs, por outro lado, não para de crescer. Em 2009, 6,5 mil entraram nas ruas da cidade. No ano passado, 9.871 foram incor-porados à frota do município. Nos últimos cinco anos, 35 mil passaram a rodar nas vias públicas paulistanas.

Os VUCs estão por toda a parte. Tomaram conta das marginais, onde a circulação de caminhões maiores sofre restrições, e podem ser vistos na chamada Zona Máxima de Restrição à Circula-ção de Caminhões, que ocupa 100 quilômetros quadrados na área nobre de São Paulo. Lá, os VUCs podem rodar livres das multas de trân-sito, das 10h às 16h. Como os outros veículos, os VUCs têm de obedecer o rodízio municipal e não podem circular por determinados cor-redores, como o Rebouças/Consolação, Santo Amaro/9 de Julho e 23 de Maio. É por isso que a quantidade de vans, utilitários e caminhonetes, que não sofrem restrições, também tem cresci-do na cidade.

Desde 2008 a Prefeitura adota medidas para restringir a circulação de caminhões. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que, de lá para cá, o tráfego de caminhões caiu de 210 mil para 190 mil. Com a redução, dimi-nuíram os acidentes. De 2007 a 2011, as mortes desceram de 200 para 187 e os pedestres atro-pelados, de 61 para 48.

Em um ano, os casos de caminhões quebrados na principal via da cidade, a Marginal Tietê, ti-veram redução de 262 para 202. De acordo com a CET, o dado é relevante porque a remoção de um veículo pesado leva no mínimo 30 minutos para ser feita. A CET não comenta publicamente o impacto dos VUCs no trânsito em São Paulo.

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Baús

A Anfir (Associação Nacional de Fabricantes de Im-plementos Rodoviários) informou que, de 2008 a 2011, empresas de transporte sediadas em São Pau-lo compraram 6.768 baús para VUC e caminhões leves. O número não leva em conta as empresas de transporte das cidades vizinhas, cujos veícu-los também circulam em São Paulo e ajudam a complicar o trânsito.

Alguns criticam, dizem que um caminhão de 10 a 12 metros leva 14 mil quilos de carga. O VUC, de 6 metros, carrega em média 2 mil quilos, deixando entender que precisamos de sete VUC para um caminhão. Mas outros discordam e dizem que o VUC pode levar de 1 mil a 5 mil quilos de carga. É ágil como um carro e tem maior velocidade operacional, com menos tempo de carga e descarga, além de atender mais clientes ao mesmo tempo.

Os críticos dizem que os donos de caminhões terão que comprar vários veículos menores para fazer o mesmo trabalho e isso é ruim. O prejuízo não é tão óbvio: há vantagens na troca da frota que não são consideradas nesse raciocínio. Uma delas: a frota de cami-

nhões brasileira tem 20 anos, em média. Isso é muito e os motores velhos poluem mais. Os VUCs são no-vos, poluem menos e já estão adaptados para o novo diesel, por exemplo, menos poluente.

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50Linha Ford Cargo Euro 5 faz sucesso em feiras

Ford Cargo 2429 6x2

O Ford Cargo 2429 6x2 cabine leito, com peso bruto total de 35.000 kg, é usado como furgão lonado, baú isotérmico, baú de alumínio, baú frigorífico e para carga seca. É equipado com motor ISB 6.7 de 290 cv e transmissão de seis marchas sincronizadas, com uma à ré.

Todos os novos modelos Cargo trazem motorização Cummins Euro 5 com tecnologia de pós-tratamento dos gases de escape SCR (sigla em inglês para Redução Catalítica Seletiva), que reduz em até 80% a emissão de poluentes. O sistema injeta o aditivo Arla 32 no catalisador para neutralizar as emissões de hidróxidos de nitrogênio e material particulado. Nesse processo, o aditivo – composto por 32,5% de ureia dissolvida em água – reage com os óxidos de nitrogênio da combustão, transformando-os em nitrogênio e vapor de água.

Outras vantagens são o aumento da po-tência e o ganho de 5% a 7% no consumo de diesel, além de intervalos maiores na troca de óleo e a durabilidade ampliada dos componentes do motor.

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Mais conforto

Entre outros equipamentos, todos os modelos Cargo médios e pesados trazem cabine e banco com sus-pensão, coluna de direção com ajuste pneumático, retrovisores elétricos, tacógrafo com tela digital e chave com código eletrônico antifurto Ford PATS.

Outro diferencial dos caminhões Ford é a rede exclu-siva formada por 139 distribuidores em todo o Bra-sil, com oficinas próprias e técnicos treinados para oferecer o melhor padrão de assistência pós-venda.

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54Nova S10 já lidera segmento das picapes médias no BrasilModelo Chevrolet foi lan-çado em fevereiro de 2012 e rapida-mente assumiu a liderança nos últimos meses de março e abril e também nas vendas acumuladas.

Recém-lançada em fevereiro último, a nova Chevrolet S10 rapidamente reassumiu a tra-dicional e cativa liderança no segmento das picapes médias no Brasil, que foi ocupada por 16 anos consecutivos pelo modelo anterior até dezembro de 2011. Além de ser a primei-ra colocada com folga no ranking nos últimos meses de março e abril, ela também já lidera as vendas acumuladas no Brasil – incluindo o modelo anterior em janeiro -, com quase 10 mil unidades emplacadas e participação de merca-do superior a 25%.

“A nova S10 já comprova na prática sua voca-ção de liderança no segmento das picapes mé-dias e também que se trata, de fato, de um mo-delo campeão na preferência do consumidor, que foi desenvolvido por completo em São Ca-etano do Sul e para o mundo, pelo Centro Tec-nológico da GM do Brasil e incorpora as mais modernas tecnologias da atualidade”, destaca Marcos Munhoz, vice-presidente da General

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Motors do Brasil.

Segundo ele, hoje, quase metade da frota circulan-te de picapes médias no Brasil - que é estimada em quase 1 milhão de unidades -, ostenta o logotipo da Chevrolet, justificando o DNA da marca no mercado picape, seja para o árduo trabalho na agricultura, que hoje é um dos mais importantes negócios do Brasil, ou nos grandes centros urbanos, carregando famílias inteiras.

Nova S10, números expressivos

Lançada em fevereiro, a nova S10 já assumiu a lide-rança de vendas em março último, com 2.735 unida-des e participação no segmento das picapes médias de 28,4%. No mês de abril, as vendas aumentaram para 3.393 unidades e a participação pulou para 37,6%. Este resultado equivaleu a praticamente a soma de vendas dos segundo, terceiro e quarto colocados, que foi de 3.876 unidades - obtidas res-pectivamente pelos modelos L200 (1.305 unidades),

Ranger (1.296 unidades) e Frontier (1.275 unidades).

No período acumulado de janeiro a abril de 2012, as vendas acumuladas da S10 já se aproximam da marca de 10 mil, tendo registrado emplacamentos de 9.691 unidades e participação no segmento de 25,5%. Em segundo lugar ficou a Hilux, com 7.682 unidades (20,2% de participação), seguida da L200, com 6.174 unidades (16,2%), Ranger, com 5.438 unidades (14,3%), Amarok, com 4.458 unidades (11,7%), e, Frontier, com 4.363 unidades (11,5%).

S10 para todos os gostos

A nova S10 foi lançada para atender a todos os gos-tos. Ela tem 12 configurações da picape, que se di-videm entre motores diesel e Flex, cabine duplas e simples, tração 4x2 e 4x4 e ainda três níveis de aca-bamento e equipamentos: LS, LT e LTZ, respeitando a nova nomenclatura aplicada a todos os veículos Chevrolet.

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56Picape tem a maior capacidade de carga do segmento, com até 1,3 ton.

As versões equipadas com o motor 2.4 Flexpo-wer são vendidas em cinco diferentes configu-rações, todas 4x2. Há duas opções de cabine simples, a LS e a LT e três na cabine dupla, LS, LT e LTZ.

As versões equipadas com motor 2.8 Chevrolet Turbodiesel são vendidas em sete diferentes versões. A versão de cabine simples só será comercializada no pacote LS e com tração 4x4. A versão Turbodiesel com cabine dupla tem os conjuntos LT e LTZ, com a tração 4x2 e 4x4, sendo que ainda há a opção do câmbio auto-mático de seis marchas como opcional.

A versão LS, tanto na 2.4 Flexpower quanto na 2.8 Turbodiesel, já sai de fábrica com ar-con-dicionado, direção hidráulica, freios com ABS , computador de bordo, luz de cortesia e alça de apoio no teto, grade de proteção no vidro traseiro (cabine simples), ganchos externos na caçamba (cabine simples), protetor de cárter

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e banco do passageiro maior, para acomodar dois ocupantes, além do motorista, limited slip (sistema de deslizamento limitado do diferencial). A versão 2.8 Turbodiesel 4x4 ainda conta com o seletor de tração, já que é equipada com o 4x4.

Nas versões cabine dupla e simples, com ambas as motorizações, a versão LT é a intermediária da linha e além dos itens da versão LS traz itens como: alar-me antifurto, alça de apoio dos dois lados, airbag duplo (cabine dupla), cobertura do piso em carpete, chave canivete, coluna de direção regulável, desem-baçador do vidro traseiro, farol de neblina, gancho de reboque dianteiro, retrovisores com luzes indica-doras de direção, tampa traseira com chave (cabine dupla), travas elétricas, rodas de liga leve aro 16, pneus 245/70R16, sistema de deslizamento limita-do de diferencial, CD player/MP3 com Bluetooth , entrada mini-usb e entrada auxiliar, piloto automá-tico com controles no volante e vidros elétricos nas quatro portas.

A LTZ, que existe apenas na versão cabine dupla, com todas as opções de motor, tração e câmbio, oferece os mesmos itens que a LT. E, além dos itens da LT conta com ar-condicionado digital, com acaba-mento cromado, bancos do motorista com ajustes elétricos, controles de tração e de estabilidade (ver-são LTZ diesel), controles do sistema de som, áudio e piloto automático no volante, luz de neblina tra-seira, lanternas traseiras em LED, regulagem elétrica dos faróis, bancos revestidos em couro, alavanca de câmbio, maçanetas externas com acabamento cro-mado, rodas de liga leve aro 17, pneus 255/65R17, e parachoque traseiro com molduras cromadas, estri-bos laterais e rack de teto.

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58Motores da Nova Geração Daily tem até 9% de economiaA nova geração Daily, além de ser a melhor já produzida pela Iveco e trazer muito conforto a bordo, tem um coração moderno e econômico.

O motor Iveco FPT F1C Dual Stage tem tecno-logia EGR (sigla em inglês para Pecirculação dos Gases de Exaustão), amplamente testada pela Iveco na Europa, que dispensa o Arla-32. Com sistema de injeção eletrônica common-rail, turbo duplo e intercooler, esse motor de 3 litros incorpora soluções bastante avançadas.

Ele usa bicos injetores de última geração, com tecnologia “piezométrica”, que garante res-postas cinco vezes mais rápidas que os bicos anteriores. A pressão de injeção foi aumentada de 1.600 bar para 1.800 bar e a central eletrô-nica foi calibrada para as condições locais. Os dois turbos ampliam o enchimento do motor

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tanto em baixa quanto em alta rotação.

Como resultado, o F1C Dual Stage ganhou em po-tência e torque – e a nova linha Daily permanece a mais forte de seu segmento. O motor também roda mais suave e tem grande elasticidade na entrega de força. Com mais força em rotações mais baixas, o Daily faz perfeito uso da nova transmissão ZF de 6 velocidades, sendo a sexta marcha desmultiplicada (overdrive), que privilegia a economia e aumenta a qualidade de marcha do modelo em aplicações ur-banas e rodoviárias.

“A combinação entre motores mais potentes e a caixa de 6 marchas faz do Iveco Daily um caminhão

mais fácil de dirigir e até 9% mais econômico no con-sumo de combustível comparado ao modelo ante-rior”, informa Alexandre Serretti, gerente executivo da plataforma de veículos leves e médios. Ele lem-bra que o tanque de combustível passou de 90 para 100 litros, para maior autonomia. “No Daily Truck 70C17 com maior entre-eixos, há o opcional de dois tanques de 90 litros.”

Além da economia no consumo de combustível e redução na emissão de poluentes, os testes compro-varam a resistência do conjunto motor-transmissão e da nova gama Daily como um todo. A Iveco levou dois anos e rodou mais de 5 milhões de quilômetros para o desenvolvimento da nova geração Ecoline.

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Dentro desse processo, uma dezena de itens do Iveco Daily foram reprojetados a partir da avaliação e comentários dos proprietários tra-zidos à empresa por pesquisas de campo. “Ou-vimos o cliente, atendemos aos seus pedidos”, diz o engenheiro Serretti. Uma das mudanças foi um novo sistema de instalação do ar-con-dicionado, que agora é mais simples e mais resistente.

Nova Geração Daily: Conforto e praticidade ao gosto do cliente

Cerca de 60% dos compradores do Iveco Daily são autônomos e transportam carga própria. Pensando nisso, o conforto e a praticidade fo-ram os alvos do Centro de Desenvolvimento de Produto da Iveco. O Iveco Daily já é reconhe-cido como um caminhão confortável e fácil de conduzir. Com motores potentes, câmbio ma-cio e um ótimo diâmetro de giro, ele “dirige” como um automóvel.“A maioria dos clientes do Daily atua em zona urbana, com muito sobe e desce da cabine e em situação de trânsito pesado”, analisa o en-genheiro Alexandre Serretti, gerente executivo da plataforma de veículos leves e médios. “No Iveco Daily, o motorista guia menos estressado e, portanto, de forma mais correta e produti-va.”

60A cada nova versão de um veículo, os engenheiros da Iveco se preocupam em prover aquilo que o futuro motorista irá precisar para realizar seu trabalho da melhor forma possível

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O conforto aumentou na nova geração Iveco Daily. O painel ganhou estilo de automóvel, moldado em dois tons de cinza, com material mais confortável ao tato. Nele o destaque é para a alavanca de câmbio, que vem em posição mais ergonômica. O freio de estacionamento fica em um suporte entre os ban-cos, de uso mais confortável. Não há túnel central: o piso é plano.

Além disso, uma grande lista de opcionais permite a adequação do novo Iveco Daily a todo tipo de clien-

te. Os itens de conforto incluem ar-condicionado automático, vidros e trava elétrica, espelhos elétri-cos com aquecimento e rádio CD player com MP3. Câmera e sensor de estacionamento são disponíveis para os modelos furgão. Entre os opcionais de segu-rança, estão sistema ABS + EBD (menos para o Daily Truck). Para o trabalho, tacógrafo diário e semanal, GPS com roteador MultiConnect® e predisposição para tomada de força (PTO).

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62Caminhão Volkswagen supera expectativase está ainda melhor que seu antecessorO novo VW Constellation 24.280 substituirá o campeão de vendas do mercado brasileiro há quatro anos consecutivos: o VW Constellation 24.250

Como suceder um campeão de vendas?

A MAN Latin America, fabricante dos cami-nhões e ônibus Volkswagen, apresenta o ca-minhão VW Constellation 24.280 ADVANTECH, que atende as novas normas de emissão de poluentes do País, o Proconve P-7 (equivalente ao Euro 5). E com atributos à altura de seu an-tecessor: o VW Constellation 24.250, campeão brasileiro de vendas há quatro anos consecuti-vos. Os resultados obtidos pela Engenharia da

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MAN Latin America em milhares de quilômetros de testes mostram que o cliente sentirá a diferença, e para melhor.

“Testamos nosso novo caminhão comparativamen-te com o seu próprio antecessor, pois só poderíamos fazê-lo com o melhor do mercado. O resultado su-perou nossas expectativas, porque demonstrou que nesse segmento a nossa tecnologia de motorização será uma grande vantagem para frotistas e trans-portadores autônomos”, afirma Ricardo Alouche,

diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

O VW Constellation 24.280 está equipado com o novo motor MAN D08 de seis cilindros - mais econô-mico, silencioso e robusto, além de já ser fabricado no Brasil. Possui 30 cavalos de potência a mais que seu antecessor, apresenta um torque máximo de 1.050 Nm (o maior da categoria) e uma larga faixa de torque plano de 600 rpm. É o único na categoria dotado de tecnologia EGR (recirculação dos gases

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64Robustez, conforto e produtividade

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de exaustão), que elimina a necessidade e o cus-to de um aditivo especial, o Arla 32. Outra grande vantagem proporcionada pela EGR é a facilidade de adaptação do chassis aos diversos tipos de encarro-çamentos, pois o modelo não necessita de um tan-que de ureia.

Outros elementos mecânicos e eletrônicos foram aperfeiçoados para garantir uma vida útil maior dos componentes e melhorar o desempenho do novo caminhão. Uma nova caixa de cambio ZF com nove marchas foi introduzida no veículo, com acionamen-to a cabo e servoassistência, tornando as trocas de marchas mais simples e precisas. O VW Constella-tion 24.280 agora dispõe de um sensor de prote-ção contra erros de operação durante as troca das marchas, preservando todo o trem de força. Além do freio motor de cabeçote – EVB com aproximada-mente 200 cv de potência, todo o sistema de freios foi melhorado, com o acréscimo de um filtro coales-cente.

O VW 24.280 ADVANTECH apresenta mudanças no design interno e externo da cabine, com novas e mais modernas cores, mantendo itens de conforto

de seu antecessor como a coluna de direção com multi-regulagens, o piloto automático e o espelho auxiliar para manobras.

A novidade chega com espelhos retrovisores duplos e freio de cabeçote como itens de série. A área do motorista foi reformulada para trazer maior confor-to e ergonomia, e agora a MAN Latin America passa a ser a única montadora a ter como opcional os ban-cos para três passageiros.

O painel de todos os modelos ADVANTECH está mais moderno, com novas funções do veículo, com desta-que para o indicador da vida do filtro de combustível e o indicador da marcha selecionada. Tudo com uma melhor resolução e maior facilidade para leitura. “Ainda em janeiro, iniciamos um amplo programa de lançamentos regionais da linha Advantech, com des-taque especial para o VW 24.280. Também ouvimos as opiniões dos motoristas que já experimentaram o produto, e pelo retorno positivo estamos muito con-fiantes no seu sucesso”, completa Alouche.

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66Londres está chamandoConheça a sede das Olimpíadas de 2012 que acontece de 27 de Julho a 12 de Agosto. Para você que está aqui no Brasil não deixe de acompanhar tudo pela TV assim como aproximadamente 4 bilhões de pessoas no mundo todo, que conferem 29 modalidades de 26 esportes esportes diferentes com a participação de 10.500 atletas de 205 países.

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68Após quatro rodadas de votação, Londres foi escolhida como cidade sede das Olimpíadas de 2012.

Os ingleses são conhecidos pelos seus cos-tumes e tradições como o chá das cinco e a pontualidade. Se você combinar de encontrar os amigos às 3 horas, pode apostar que eles estarão lá bem às 3. Muitas dessas tradições são até motivos de piadas, paródias ou admira-ção no mundo inteiro. Os famosos pubs são um símbolo da vida social na Inglaterra, onde as pessoas comem, bebem, conversam e relaxam. Existem quase 60 mil pubs no Reino Unido.

Alguns outros símbolos ingleses tornaram-se ícones mundo afora. São o caso das cabines telefônicas vermelhas e quadradinhas, que apareceram na cidade de Birmingham em 1921 e existem até hoje. Os ônibus de dois andares que originalmente possuía um design diferen-te, com uma entrada completamente aberta, o que possibilitava que se pulasse para dentro e para fora do ônibus – e possivelmente acar-retava alguns acidentes de percurso.E claro, o Big Ben.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Big Ben não é a Torre do Relógio (Clock To-wer), mas o grande sino que lá existe, na Casa do Parlamento (Houses of Parliament ou Pala-ce of Westminster). Desde 1859 fornecendo

Entre as concorrentes estavam Nova York (EUA), Moscou (Rússia), Madrid (Es-panha) e Paris (França).

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as horas para os habitantes de Londres, o Big Ben, em toda a sua história, só parou de funcionar oi-tos vezes: seis por problemas mecânicos, uma vez por causa de uma bomba alemã durante a Segunda Guerra Mundial e outra por decisão das autoridades durante o funeral de Winston Churchill (ex primeiro-ministro inglês).

Lugares históricos - Palácio de Westminster: Desde 1512 é a sede de duas casas do Parlamento, a Casa dos Comuns e a Casa dos Lordes, e onde fica o Big Ben. - Catedral de Saint Paul: Por causa da sua incrível acústica na Galeria dos Sussurros, você consegue ouvir um cochicho do outro lado do domo gigante. - Palácio de Buckingham: Morada oficial da Rainha da Inglaterra. É aberto para visitação somente nos meses de agosto e setembro, quando a Rainha tira faz a sua viagem anual para a Escócia. - Sherlock Holmes, o detetive mais famoso do mun-do, morava em Londres, na Baker Street, 221B. O endereço existe de verdade e lá tem um museu de-dicado ao personagem.

- Existem 395 bibliotecas em Londres, que, juntas, possuem milhões de livros. Lá também existem 900 livrarias, duas vezes mais que em Nova York por exemplo. - Notting Hill: Lá acontece o maior carnaval de rua da Europa, afinal festa não existe só no Brasil. É sempre no último fim de semana de agosto.

Gastronomia - Uma das comidas típicas mais famosas de Londres é o “fish and chips“: pedaços de peixe empanados e batatas fritas. Detalhe: são servidos em embalagem feita de jornal. - Tomar chá preto com um pouquinho de leite é um hábito comum entre os londrinos – especialmente às 5h da tarde. - Os Guardiões da Torre de Londres são chamados de Beefeaters – comedores de bife. Isso porque, an-tigamente, eles ocupavam uma posição privilegiada quando formavam a Guarda Real, sendo permitido a eles comer quanta carne quisessem da mesa do rei.

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70Para entender Londres melhor

- Em 1642, o Rei Charles I tentou prender cinco membros do Parlamento por traição. Só que não deu certo. A partir de então, é proibida a entrada de Reis e Rainhas da Inglaterra na Casa dos Comuns, no Palácio de Westminster. - O Rio Tâmisa já foi super poluído e sem vida. Mas 150 anos de tratamento deixaram o rio no-vinho, super limpo e com cerca de 121 espécies de peixes vivendo em suas águas. Legal, né? - Os ônibus vermelhos, símbolos de Londres, chamados de Routemasters, estão sendo subs-tituídos por ônibus mais modernos. - O metrô de Londres é o mais antigo do mun-do, e um dos maiores. Começou a ser constru-ído em 1863 e possui 275 estações, com 408 km de trilhos. - Diz uma profecia que, quando os seis últi-mos corvos abandonarem a Torre de Lon-dres, será o fim da cidade. Mas os londrinos levam a profecia a sério e criaram o cargo de Ravenmaster(Mestre dos Corvos), cuja função é alimentar e proteger as aves. Até hoje, no mí-nimo 6 corvos vivem na Torre, tratados exclusi-vamente pelo Ravenmaster.

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72Londres três vezes cidade olímpica

Os Jogos Olímpicos de 2012 serão realizados na cidade de Londres, de 27 de Julho a 12 de Agosto de 2012, seguidos pelos Jogos Paraolímpicos de 2012, que se realizarão entre 29 de Agosto e 9 de Setembro.

Londres é a primeira cidade a sediar oficialmente os Jogos Olímpicos da Era Moderna por três vezes - as anteriores foram em 1908 e 1948.

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Esportes

O programa para os Jogos Olímpicos de 2012, consta de 26 esportes num total de 39 disciplinas. Para os Jogos Paraolímpicos de 2012 o programa consta com 20 esportes e 21 disciplinas. Em re-lação a Pequim,Londres terá 2 esportes a menos pois beisebol e o soft bol foram excluídos do pro-grama dois dias antes de a cidade ser escolhida como a cidade sede. O COI reforçou a sua decisão de excluir os dois esportes durante as Olimpíadas de Inverno de Turim, depois de serem rejeitados na últi ma avaliação. Na mesma votação se optou pelo não preenchimento das vagas destes espor-tes para Londres 2012. Posteriormente as duas vagas restantes foram preenchidas pelo rúgbi e o golfe, mas serão preenchidas na edição seguinte em 2016, no Rio de Janeiro

Em relação ao programa,aconteceram as seguin-tes alterações;

O boxe agora terá 13 categorias (10 masculinas) e adição do boxe feminino com 3 categorias.

Na canoagem haverá a substi tuição dos eventos de 500m para homens por eventos de 200 metros.Outra alteração no programa será a remoção da categora C2 500 para homens e a entrada do K1 200 metros feminino eassim pela primeira vez as mulheres terão dois eventos no esporte.

O pentatlo moderno terá também alterações no seu formato. O ti ro passará a ser de pontos cor-ridos.

O tênis terá a adição do evento de duplas mistas.

O ciclismo conti nuará com o mesmo número de eventos,mas o número de eventos femininos irá aumentar de 3 para 5.

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74Locais e infraestrutura

Os Jogos Olímpicos e Parao-límpicos de 2012 irão utilizar uma mistura de novos espaços, instalações existentes e zonas/instalações históricas, algumas delas são pontos turísticos como o Hyde Park e a Parada da Guarda, e ou-tras temporárias. Na sequência dos pro-blemas que afligiram o North Greenwich Arena, os organizadores têm a intenção de que não haverá elefantes brancos após os Jogos, uma vez que a “Legado de 2012” será entregue á cidade de Londres. Algumas das novas instalações serão reu-tilizadas na sua forma olímpica, enquanto que outras, incluindo os 80000 lugares do Estádio Olímpico serão reformados e vários serão transferidos para outros lu-gares da Grã Bretanha. Estes projetos são parte da regeneração do bairro de Stra-tford, no leste de Londres, que será o lo-cal do Parque Olímpico, e os bairros vizinhos do Lower Lea Valley.

Isso exigiu a desapropriação de algumas pro-priedades comerciais, que foram demolidas para a construção das novas arenas e para a melhoria da infraestrutura já existente. Todo esse processo tem sido polêmico, pois alguns dos proprietários afetados, estão alegando que as indenizações propostas são muito baixas e fora do valor real dos terrenos. Além disso, existem preocupações sobre os impactos dire-tos que o aumento do Turismo nos seculares Jardins Allotments,o que inspirou uma campa-nha da comunidade local, além das demolições de casas na Clays Lane Estate, que foram con-testadas por vários inquilinos.

A maioria dos locais, foram divididos em três zonas na Grande Londres: a Zona Olímpica, a Zona do Rio e a Zona Central. Além desses lo-cais, algumas subsedes estão fora da Grande Londres. A Acadêmia Nacional de Portland, Buckinghamshire e o Castelo de Hadleigh e as subsedes do futebol: Manchester, Coventry, Newcastle, Glasgow e Cardiff.

Mascotes Wenlock e Mandeville

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North Greenwich Arena

Basketball Arena

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76Estádio Olímpico de Londres

Localizado no Parque Olímpico sua estrutura é praticamente toda de aço. Tem várias características, que são percebidas logo de primeira vista, como por exemplo o telhado, e a zona lateral, serão pintadas imagens gigantescas de atletas e das bandeiras dos países participantes. A ideia da design do Estádio, foi criar uma estrutura que se assemelha aos músculos do corpo humano.Está localizado num meandro do Rio Tâmisa, junto com as outras instalações do Parque Olímpico, cujo acesso é feito várias pontes . Em volta estão sendo feitas várias decorações que serão retiradas após os Jogos. O projeto do estádio também projeta a integração do meio ao estádio,como as suas cadeiras, os postes de luz.

Brasileiros já compraram mais de 31 mil ingressos

A Tamoyo Internacional, revendedora oficial de ingressos das olimpíadas no Brasil, acaba de anunciar números surpreendentes, que de-monstram o grande interesse dos torcedores brasileiros. Já foram vendidas mais de 31 mil entradas para 42 modalidades, superando com sobras os 18 mil dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco são, nesta ordem, os maiores compradores. Rio Grande do Sul é o quarto no ranking, seguidos por Distrito Federal e Minas Gerais.

Os pacotes começaram a ser vendidos em ju-nho de 2011. Já a venda de ingressos avulsos teve início em 17 de março do ano passado, mesma data que o LOCOG (Comitê Organiza-dor Local) iniciou as vendas em seu site. Será a maior torcida brasileira de todos os tempos em uma edição de Jogos Olímpicos. “Para esse ano, foi levado em conta o fato de sermos a casa dos Jogos Olímpicos de 2016. Mais de 1.300 brasi-leiros estão indo para Londres com os pacotes oficiais”, explica Antônio Carlos Valente, sócio da Tamoyo Internacional, ATR em Jogos Olímpicos desde Sydney 2000.

Até o momento, 31155 ingressos avulsos já fo-ram vendidos através do site www.tamoyo.com.br. O Vôlei lidera a lista de vendas, seguida por vôlei de praia, basquete e atletismo.

Mais de 1300 brasileiros já garantiram pacote oficial para acompanhar as Olimpíadas, o núme-ro representa um crescimento de 85% dos turis-tas que estiveram na China em 2008.

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Estádio Olímpico

Wimbledon

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78Matando a curiosidade sobre as Olimpíadas

A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos são os princípios dos jogos olímpicos.

Matando a curiosidade sobre as Olimpíadas

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Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 AC, os gregos faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus. Atletas das cidades-estados gregas se reunião na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo ( luta, corrida, salto em distân-cia, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos jogos olím-picos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civi-lização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável.

No ano de 392 AC, os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador ro-mano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.

Ao longo dos tempos, inúmeros recordes mundiais foram batidos, atletas se superaram em diversas modalidades e escreveram seus nomes da história do esporte. Alguns fatos inusitados também chamaram atenção nos jogos olímpicos, acontecimentos que mar-caram época ou simplesmente ficaram na lembrança das compe-tições.

Veja à seguir fatos curiosos sobre os Jogos Olímpicos da Era Mo-derna.

Usain St. Leo Bolt, o jamaicano que nos nos 200

metros rasos, bateu o recorde mundial com

19,30 segundos, superando a anti ga marca do

ex-atleta norte-americano Michael Johnson

que era de 19,32 s, na fi nal olímpica em

Pequim 2008.

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80O homem que teve a ideia de reviver os jogos

Os Jogos Olímpicos de Verão de 1896, oficialmente conhecidos como Jogos da I Olimpíada, foram os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas, Grécia, berço dos Jogos da Antiguidade, entre os dias 6 e 15 de abril de 1896, com a participação de 311 atletas masculinos, representantes de catorze países. O evento realizou-se graças ao empenho visionário do francês Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, idealizador do renascimento dos Jogos existentes na Grécia Antiga, mentor do movimento olímpico e fundador do Comitê Olímpico Internacional.

Barão de Coubertin

Dorando Pietri

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1896 - Atenas (Grécia)No dia 10 de abril, Spiridon Louis, um pastor de ca-bras grego, se tornou o primeiro atleta a vencer a maratona na História dos novos Jogos Olímpicos. Até hoje, ele é o único grego a ter vencido a prova mais nobre do atletismo. Pelo feito, ganhou diversos prêmios: um deles era ter a barba feita de graça até o fim da vida.

1900 - Paris (França)Os Jogos de Paris marcaram a estreia das mulheres nas Olimpíadas, com um total de 22 atletas nas mo-dalidades de croquet, equitação, golfe, tênis e vela.

A inglesa Charlotte Cooper tornou-se a primeira campeã olímpica da história, no tênis, no torneio de simples feminino e em duplas mistas.

1904 - Saint Louis (EUA)Nos Jogos de Saint Louis, as provas de natação fo-ram disputadas num grande tanque de águas tur-vas, habitado por peixes e alguns batráquios. Outro fato curioso dos Jogos foi a vitória de Thomas Hicks na maratona: durante a prova, ele foi várias vezes reanimado para prosseguir à base de ovos crus, co-nhaque e estricnina, tanto pelo técnico quanto pela equipe de apoio. Hicks cruzou a linha de chegada bêbado e delirando.

1908 - Londres (Inglaterra)O italiano Dorando Pietri protagonizou o mais dra-mático momento destes Jogos, que a história pre-servou como a maior lembrança dos Jogos de Lon-dres de 1908, ao vencer completamente exausto e

desorientado a maratona e ser desclassificado logo depois, por ser ajudado a cruzar a linha de chegada pelos fiscais de pista, caindo desmaiado a seguir.

1912 - Estocolmo (Suécia)A organização dos Jogos não permitiu as disputas de Boxe no evento, já que a legislação sueca proibia a prática deste esporte no país, o que fez com que o Barão de Coubertin dali em diante aprovasse no COI uma resolução que diminuía o poder sobre a organi-zação dos Jogos pelo país anfitrião.

Outro fato marcante dos Jogos foram as vitórias do americano Jim Thorpe, de descendência indígena, que conquistou a medalha de ouro no pentatlo (do atletismo, com cinco provas atléticas, prova que hoje não mais existe, e não o recém criado penta-tlo moderno) e no decatlo, onde arrasou o recorde mundial, sendo considerado o mais perfeito atleta do mundo.

O corredor português Francisco Lázaro morreu du-rante a maratona dos Jogos de Estocolmo em 1912, logo na estréia de Portugal no evento.

1920 - Antuérpia (Bélgica)O atirador e oficial do exército Guilherme Paraense conquistou a primeira medalha de ouro para o Bra-sil , no tiro, modalidade pistola rápida, na estreia do país nos jogos. Paraense conseguiu a façanha com uma pistola emprestada de seu adversário norte-americano, pois as levadas pela equipe brasileira fo-ram roubadas durante a viagem de navio até a Bél-gica. O Brasil também ganharia mais duas medalhas no tiro: uma de prata com Afrânio da Costa e uma de bronze, por equipes.

Barão de Coubertin

Dorando Pietri

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82O Tarzan dosjogos olimpícos e do cinema

Antes de entrar para o cine-ma, Weissmuller teve uma carrei-ra excepcional como desportista, tendo conquistado cinco medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928. Ele esta-beleceu 67 recordes mundiais de natação e ganhou 52 campeonatos nacionais, sen-do considerado um dos melhores nada-dores de todos os tempos.

Em 1934 imortalizou no cinema a famo-sa personagem Tarzan. O cinema trans-formou Tarzan, já conhecido através dos romances de Edgar Rice Burroughs, em mito universal e Weissmuller fez doze fil-mes como o homem macaco, celebrizan-do o famoso e estilizado grito da personagem.

Jim Thorpe

Johnny Weissmuller

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1924 - Paris (França)O estudante norte-americano de 20 anos Johnny Weissmuller, conquistou duas medalhas de ouro na natação. Anos depois, se tornaria um dos maiores astros de cinema do mundo e ícone de uma gera-ção, ao fazer o papel de Tarzan em doze filmes de Hollywood.

O tênis teve sua última participação em Paris, re-tornando aos Jogos apenas em 1988, 64 anos mais tarde, em Seul.

1928 - Amsterdã (Holanda)Fatos inéditos aconteceram nesta edição de jogos. Pela primeira vez na história dos Jogos, a chama olímpica vinda diretamente de Olímpia (Grécia), pal-co dos Jogos da Antigüidade, ficou acessa do início ao fim das Olimpíadas. O revezamento da tocha, porém, só viria em Berlim, em 1936. Também, pela primeira vez, devido à doença, o Barão de Coubertin não comparece aos Jogos.

Uma das maiores patrocinadoras do evento até hoje, a Coca-Cola apareceu pela primeira vez nos Jo-gos. Milhares de caixas do refrigerante foram trans-portadas no porão do navio que levava a delegação norte-americana. Uma gentileza da fábrica - futura patrocinadora dos Jogos - em favor do movimento olímpico.

Atingido por uma forte crise econômica, o Brasil não participou.

1932 - Los Angeles (EUA)O Brasil teve uma participação constrangedora nes-tes Jogos devido a Guerra Civil da Revolução Consti-

tucionalista de 1932, que desviou toda a atenção do país durante os meses de julho, agosto e setembro, e logicamente da delegação Brasileira não participa-ram atletas de São Paulo , principal estado revolto-so.

A equipe de pólo aquático brasileira foi sumaria-mente eliminada da competição após seus atletas agredirem o árbitro da partida em que perderam para a Alemanha . Além disso, a saga da viagem da equipe brasileira a Los Angeles faz parte dos anais mais folclóricos e humilhantes do esporte brasilei-ro, quando a maioria dos seus atletas, sem recur-sos pessoais para bancar a viagem e sem ajuda do comitê olímpico nacional para isso - que bancou a viagem de diversos dirigentes e seus familiares, num prelúdio de como seria administrado o esporte do país nos anos vindouros - foram obrigados a viajar no cargueiro Itaquicê, junto a 45.000 sacas de café, que eram obrigados a vender durante as paradas intermediárias do navio, a fim de pagarem seus cus-tos; os que não conseguiram, foram proibidos de participar dos Jogos.

Apenas 45 dos 83 atletas selecionados anteriormen-te no Brasil puderam competir em Los Angeles, com resultados irrelevantes.

1936 - Berlim (Alemanha)Na Olimpíada da propaganda ariana, o afro-ameri-cano Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro: nos 100 e 200 m rasos, no salto em distância e no revezamento 4x100 m.

Na maratona, venceu o coreano Sohn Kee-chung, correndo com as cores japonesas e sob o nome de Kitei Son, por estar seu país ocupado pelo Japão , um dos aliados da Alemanha , desde 1910. Muito estimado em sua Coreia natal e fervoroso naciona-

Jim Thorpe

Johnny Weissmuller

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84“Achei a palavra atleta bonita e decidi que queria ser um.”

Adhemar não conseguiu um bom resultado nos Jogos de Lon-dres, ficando apenas em 14º lugar. Mas nas Olimpíadas de Helsinque, na Finlân-dia, em 1952, quando ele entrou na pista para disputar o salto triplo, não imaginava bater o recorde mundial que na época era de 16 metros, muito menos repetir o feito por quatro vezes na mesma tarde. Saltou 16,05 m, 16,09 m, 16,12 m e 16,22 m. Pela primeira vez, um atleta deu uma volta olímpica na pista, para ser aplaudido de perto pelo público. Antes da prova, ele pediu à cozinheira finlandesa, que con-hecera, um prato especial para sua volta: bife com salada. Ao voltar, Adhemar en-controu o prato e um bolo com a inscrição “16,22”.

Jim Thorpe

Johnny Weissmuller

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lista, Sohn, obrigado a competir pelos dominadores, passou o tempo todo dos Jogos explicando pacien-temente aos jornalistas que seu país era uma nação independente ocupada pelo Japão , sem medo de represálias, pois os japoneses estavam mais interes-sados na sua vitória do que na diplomacia. Constran-gido, Sohn recebeu sua medalha de ouro no pódio olímpico ouvindo o hino japonês sob o hasteamento da bandeira do sol nascente, olhando para o chão. Na década de 1980 o COI reconheceu oficialmente sua nacionalidade e cassou a medalha referendada ao Japão . Em 1988, aos 75 anos, cabelos brancos e avô, Sohn Kee-chung, o Kitei Son de Berlim em 1936, um dos maiores heróis esportivos da história, entra-va no estádio olímpico de Seul carregando a tocha olímpica, debaixo do choro do locutor oficial e da ovação emocionada de seu verdadeiro povo, anfi-trião daqueles Jogos.

1948 - Londres (Inglaterra)Harold Sakata, havaiano de ascendência japonesa, ganhou a medalha de prata no levantamento de peso, categoria até 85 kg. Anos depois, ficaria mun-dialmente famoso como o capanga Oddjob, no filme 007 contra Goldfinger, da série James Bond.

As mais dramáticas imagens dos Jogos foram nova-mente na Maratona, quando o belga Etienne Gailly entrou no estádio de Wembley liderando a prova de tal maneira desidratado e desorientado, que pratica-mente andou se arrastando toda a última volta até a linha de chegada, sendo ultrapassado por dois corre-dores, mas ainda conseguindo a medalha de bronze.

1952 - Helsinque (Finlândia)Trinta e dois anos após a estreia do Brasil nas Olimpí-adas de 1920 na Bélgica e da conquista de até então

sua única medalha de ouro olímpica, o saltador pau-lista Adhemar Ferreira da Silva conquista seu primeiro ouro no salto triplo e o segundo do país, quebrando o recorde olímpico e mundial três vezes no processo. Uma curiosidade histórica sobre Adhemar é pouco conhecida pela posteridade, apesar de ter se tornado um costume universal no esporte. Extasiados com a performance daquele gigante negro desconhecido de um país longínquo, os torcedores finlandeses aplau-diam e gritavam entusiasticamente seu nome por todo o estádio, instando-o a estar com eles. Vagaro-samente então Adhemar começou a andar pela pista sorrindo e agradecendo os frenéticos aplausos. Cada vez mais incentivado a seguir em frente pela massa que o chamava e queria vê-o de perto, Adhemar co-meçou a trotar ao mesmo tempo em que acenava para a multidão e assim foi trotando em volta de todo o estádio olímpico. Inconscientemente, o campeão brasileiro criava ali a chamada volta olímpica, que nos anos seguintes e até nossos dias passaria a ser usa-da comumente pelos campeões de todos os esportes para saudar o público após suas vitórias.

A fabulosa seleção húngara de futebol liderada por Ferenc Puskas conquistou o título olímpico e conti-nuaria maravilhando o mundo até perder a final da Copa do Mundo para a Alemanha Ocidental dois anos depois, na Suíça . A Hungria, um país com apenas dez milhões de habitantes, conseguiu a extraordinária fa-çanha de ganhar 45 medalhas nestes Jogos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da URSS.

Josy Barthel, do pequenino Luxemburgo, provocou a maior surpresa dos Jogos ao vencer a prova dos 1500m no atletismo e conquistar a que até hoje é a única medalha de ouro do seu país.

1956 - Melbourne (Austrália)Adhemar Ferreira da Silva torna-se bicampeão olím-

Jim Thorpe

Johnny Weissmuller

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86O desportista do século

Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr., conquistou o título de campeão dos pe-sos pesados ao derrotar Sonny Liston em 1964. Perdeu o título em 1967 e foi proibi-do de atuar por três anos e meio por ter se recusado a lutar no Vietnã. Recuperou o posto ao ser reabilitado, mas logo perdeu para Joe Frazier. Ganhou de novo o título em 1974 ao vencer George Foreman em luta realizada no Zaire (retratada no docu-mentário “Quando éramos Reis”), perdeu-o em 1978 para Leon Spinks e em seguida retomou-o de Spinks. Retirou-se do boxe quando ainda era campeão.Foi o único boxeador que até hoje su-portou 12 assaltos com o maxilar queb-rado (luta com Ken Norton, em 1973).

Mohamed Ali

Tommie Smith e John Carlos

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pico do salto triplo e o único bicampeão olímpico do Brasil pelos próximos 48 anos.

A situação na Hungria, com a invasão soviética do país, causou uma das maiores batalhas campais da história dos Jogos, quando as equipes de pólo aquá-tico dos dois países se enfrentaram na competição; após a pancadaria entre atletas e dirigentes dentro e fora da piscina os húngaros venceram o jogo e con-quistaram mais tarde a medalha de ouro. Esta ocu-pação da Hungria fez com que os atletas húngaros fossem apoiados por muitos fãs na sua estadia na Austrália e muitos deles torceram por László Papp, que se tornou o primeiro boxeador tricampeão olím-pico. Vários deles, entretanto, decidiram não voltar ao país natal depois dos Jogos e pediram asilo no Ocidente.

1960 - Roma (Itália)O etíope Abebe Bikila torna-se o primeiro negro africano a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, ao vencer de maneira sensacional a ma-ratona no último dia dos Jogos de Roma . Soldado da guarda pessoal do Imperador Haile Selassie, Bi-kila ganhou a mais dura e desgastante prova olím-pica correndo descalço pelas ruas romanas, sob um calor de quase 30º e quebrando o recorde mundial da modalidade ao cruzar a linha de chegada, locali-zada exatamente embaixo do Arco de Constantino, símbolo do poder romano e italiano que invadiu e conquistou a Etiópia, seu país natal, na época do governo do ditador fascista Benito Mussolini, o que deu a seu feito a dimensão heróica e dramática que o transformaria numa lenda e no exemplo para to-dos os atletas africanos, que a partir desta década começarão a dominar todas as provas de longa dis-tância do atletismo mundial.

O grande destaque do boxe foi o afro-americano

Cassius Clay, de vinte anos de idade, que conquistou o ouro na categoria meio-pesado. Nos anos seguin-tes, ele se profissionalizaria, abraçaria a fé muçul-mana, trocaria o nome para Muhammad Ali e se tor-naria o maior pugilista de todos os tempos.

A África do Sul aparece pela última vez nos Jogos, banida por causa do seu regime de Apartheid. Os sul-africanos só voltariam às Olimpíadas 32 anos de-pois, em Barcelona , após a política de segregação racial ter sido extinta em seu país.

1964 - Tóquio (Japão)O etíope Abebe Bikila torna-se bi-campeão olímpico da Maratona, primeiro homem na história a conse-guir tal façanha, seis semanas após uma extração de apêndice.

O judô e o voleibol, esportes muito populares no Ja-pão , foram introduzidos nos Jogos de 1964, além da adição do Pentatlo Feminino no atletismo.

1968 - Cidade do México (México)O revezamento trouxe pela primeira vez na história uma mulher - a atleta Norma Enriqueta Basílio - que teve a honra de entrar no estádio lotado carregando a tocha para acender a pira olímpica.

Dois atletas negros norte-americanos Tommie Smith e John Carlos, ouro e bronze nos 200 metros rasos, que após receberem suas medalhas no pódio, levan-taram seus braços esticados com as mãos cobertas por luvas negras e punhos fechados (saudação “bla-ck power” do partido revolucionário negro dos Pan-teras Negras), em protesto pela segregação racial e apoio aos movimentos negros em seu país, e abai-xaram a cabeça enquanto seu hino nacional tocava

Mohamed Ali

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88A primeira ginasta perfeita

Uma das primeiras alunas do treinador Béla Károlyi, enquanto atleta, conquistou nove medalhas olímpicas, cin-co delas de ouro, foi a primeira ginasta a receber uma nota dez - desempenho per-feito - em um evento olímpico de ginástica artística, arquiva quatro medalhas mundi-ais e doze medalhas europeias. Ao lado da russa Svetlana Khorkina, Nadia é deten-tora do tricampeonato do individual geral continental, além de bicampeã olímpica na trave de equilíbrio. Em campeonatos nacionais, é ainda pentacampeã do concurso geral.

Mark Spitz

Nadia Comaneci

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no estádio. Após seu ato, transmitido ao vivo pela televisão para o mundo todo, os dois foram expulsos da delegação americana e da vila olímpica. O branco australiano Peter Norman, apoiou o gesto de am-bos, carregando consigo no pódio uma insígnia do Olympic Project for Human Rights, organização que repreendia o racismo. Foi também Norman quem sugeriu que Smith e Carlos dividissem o mesmo par de luvas, o único disponível no momento, razão pela qual o primeiro ergue o braço direito e o segundo, o esquerdo. O australiano foi muito criticado em seu país natal, onde ainda ocorria legalmente a segre-gação da população aborígene, medida a qual ele se opunha. Norman sempre demonstrou orgulho pelo que fez.

O atleta sueco do pentatlo moderno Gunnar Lil-jenwall é o primeiro desclassificado pelo exame anti-doping. O exame deu positivo para excesso de álcool.

Este ano marca também a revolução no estilo do salto em altura. Dick Fosbury, um desconhecido uni-versitário norte-americano, surpreende a todos ao ganhar a medalha de ouro e quebrar o recorde olím-pico da prova saltando de costas a barra de altura e inventando o salto Fosbury, - em que o atleta corre de frente para a barra, gira no ar e passa o sarrafo de costas.

1972 - Munique (Alemanha)Terroristas do Grupo Setembro Negro invadem a Vila Olímpica, matam dois israelenses e fazem mais nove de reféns. A ação da polícia de Munique foi de-sastrosa, resultando na morte de todos os reféns, 5 terroristas e um policial. Os Jogos foram interrompi-dos temporariamente.

Os Jogos de 1972 tiveram pela primeira vez um mas-

cote, o cachorrinho linguiça Waldi.

Dentro da esfera esportiva, Munique-1972 foi mar-cado pelas sete medalhas de ouro, com sete recor-des mundiais, do nadador norte-americano Mark Spitz.

Os americanos, campeões consecutivos do bas-quetebol desde os Jogos de 1936, na mais absoluta supremacia que uma única nação teve sobre deter-minado esporte olímpico, viram a medalha de ouro escapar numa final tensa contra a União Soviética, em que tiveram uma derrota de 51 a 50 graças a um polêmico erro na contagem do tempo, que permitiu aos soviéticos uma cesta no último segundo.

1976 - Montreal (Canadá)A olimpíada de Montreal foi a primeira a sofrer um boicote. ideradas pela Republica do Congo, 26 na-ções africanas, o Iraque e a Guiana se recusaram a participar dos Jogos, em protesto pelo COI não sus-pender a Nova Zelândia , que havia autorizado sua seleção nacional de rugby excursionar pela África do Sul , que no momento se encontrava suspensa da comunidade internacional por causa do Apartheid.

Debaixo de uma forte chuva, a Pira Olímpica sim-plesmente apagou. Numa atitude desesperada ela foi acesa de novo por um funcionário do estádio com um isqueiro. O Comitê Organizador mandou a pira ser novamente acesa com o fogo reserva.

A ginasta romena Nadia Comaneci, de apenas 14 anos, foi a grande estrela de Montreal, sendo a pri-meira atleta da história a receber a nota perfeita de 10.0 neste esporte, nas barras assimétricas. A nota teve que ser apresentada nos placares eletrônicos do ginásio como 1.00, pois até então os placares da ginástica não eram fabricados com dois dígitos antes

Mark Spitz

Nadia Comaneci

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90Gloria e agonia de um atleta

A mídia mundial enlouqueceu com o fantástico feito de Johnson, saudado pelos jornais de Toronto como “Benfastic!” (Ben + fast - rápido) para descrever a conquista. Dois dias depois, Johnson testava positivo no teste antidoping dos Jogos, era desmoralizado mundialmente, obrigado a devolver a medalha de ouro entregue a um sorridente Carl Lewis e tinha todos seus recordes mundiais anulados. As manchetes dos jornais canadenses trocaram para: “Por quê, Ben? Por que você fez isso?”Após cumprir o tempo de suspensão, que passou praticamente em casa com a família e durante o qual perdeu todos os contratos publicitários que o haviam tornado rico, Johnson tentou voltar as pistas em 1991 sem conseguir resultados animadores.

Ben Johnson

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da divisão da fração, já que a nota 10 era considera-da impossível. Comaneci conquistaria três medalhas de ouro e receberia nada mais nada menos que ou-tras seis notas 10 da equipe de jurados durante a competição.

1980 - Moscou (Rússia)Misha, o ursinho símbolo dos Jogos de Moscou, tor-nou-se o mais popular mascote olímpico da história. Sua imagem derramando uma lágrima na cerimônia de encerramento do evento, formada por placas movimentadas por participantes nas arquibancadas do estádio, é uma das mais ternas e emocionantes imagens destes Jogos.

Dado a invasão soviética ao Afeganistão, em 1979, os Estados Unidos da América decidiram boicotar os Jogos Olímpicos de 1980, o presidente americano Jimmy Carter deu um ultimato aos soviéticos, em 20 de fevereiro de 1980, para a completa remoção das tropas militares no Afeganistão. O boicote foi anun-ciado em 21 de março. Carter pressionou outros pa-íses a também boicotar os Jogos, em que 69 nações aderiram, incluindo a Alemanha Ocidental, o Canadá e o Japão . Alguns países ocidentais apoiaram, como a França, Portugal e o Reino Unido, mas deram li-vre arbítrio para os atletas irem a União Soviética ou não.

1984 - Los Angeles (EUA)Em retaliação ao boicote liderado pelos norte-ame-ricanos aos Jogos de Moscou, realizados quatro anos antes, dos países do antigo bloco socialista somente a Romênia e as então neutras República Popular da China e Iugoslávia participaram dos Jogos.

A suíça Gabriela Andersen-Scheiss, completamente

desidratada e desorientada pelo esforço no calor, chegou se arrastando por toda a pista de atletismo até cair desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada.

Pela primeira vez um atleta paraplégico participou oficialmente dos Jogos, com a arqueira Neroli Fai-rhall disputando provas no tiro com arco.

Os Jogos Olímpicos de Los Angeles foram especial-mente felizes para os países de língua portuguesa : O Brasil conseguiu ali a então melhor participação de sua história, com um total inédito de 8 medalhas, 1 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze. O grande nome da participação brasileira foi o meio-fundista Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800 metros rasos, der-rotando num sprint espetacular o até então imbatí-vel recordista mundial da prova Sebastian Coe, da Grã-Bretanha, e conquistando a primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde as vitórias de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo, trinta anos antes. E Portugal finalmente conquistou sua primei-ra medalha de ouro em Olimpíadas, com a vitória de Carlos Lopes na maratona, estabelecendo um recor-de olímpico da prova que durou até 2008, além das medalhas de bronze de António Leitão e Rosa Mota.

1988 - Seul (Coreia do Sul)O velocista canadense Ben Johnson teve sua meda-lha de ouro e seu recorde mundial na prova dos 100 metros rasos cassados por ter corrido dopado.

O canadense Ben Johnson venceu esta competição derrotando o lendário norte-americano Carl Lewis. Johnson bateu os recordes mundial e olímpico com um incrível tempo de 9,79s que assombrou a to-dos. No entanto, esta foi uma proeza efêmera. Dois dias depois, no exame antidoping, foi descoberto o uso de anabolizantes pelo canadense. A substância Ben Johnson

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92A grande geração do voleibol

Até a década de 1980 a seleção obtinha resultados que variavam entre os décimo-quinto e quinto lugares, e o voleibol era um esporte com pouco charme para o brasileiro.A partir de década de oitenta, com a chamada Geração de Prata, o vôlei brasileiro começou a obter resultados importantes, como a medalha de prata das Olimpíadas de Los Angeles, o Campeonato Sul-Americano de 1983. Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional.A partir da criação da Liga Mundial de Voleibol, a seleção brasileira foi obtendo resultados cada vez mais consistentes, que resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona. Bernardinho

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encontrada na urina de Johnson foi um esteróide proibido pelo regulamento do Comitê Olímpico In-ternacional, cujo uso provoca um grande aumento da massa muscular, mas que acarreta também um grave risco para a saúde do atleta. Depois do inci-dente, teve início uma crise no esporte mundial, e todos os campeões ficaram sob suspeita.

Este fato mudou radicalmente, e de uma vez por to-das, a concepção geral que se tinha do doping.

1992 - Barcelona (Espanha)

Com o aval do COI para a participação de atletas pro-fissionais a partir de Barcelona , a equipe norte-ame-ricana de basquetebol, formada pelos astros da NBA como Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird e Scott Pippen - e chamada de Dream Team - ganhou com facilidade a medalha de ouro fazendo grandes exibições para delírio das platéias que lotavam o gi-násio durante as partidas.

O Brasil ganha o primeiro ouro em esportes coleti-vos, com a seleção masculina de voleibol, além de repetir o ouro do judô de 1988, desta vez com Rogé-rio Sampaio nos meio-leves.

1996 - Atlanta (EUA)O ponto alto da cerimônia de abertura foi o acendi-mento da pira olímpica pelo ex-boxeador Muham-mad Ali, campeão olímpico em Roma 1960, de onde partiu para a carreira profissional que o transforma-ria no maior pugilista da história.

No voleibol de praia feminino, dominado pelo Brasil com ouro e prata, Jacqueline Silva e Sandra Pires se tornam as primeiras brasileiras campeãs olímpicas em 76 anos de participação do país nos Jogos.

2000 - Sydney (Austrália)No desfile das delegações, as duas Coreias entraram no estádio unidas sob a mesma bandeira pela pri-meira vez em Olimpíadas, mas competiram separa-das.

Eric Moussambani, nadador da Guiné Equatorial, ti-nha aprendido a nadar apenas seis meses antes do início dos Jogos e durante as competições de Sydney foi a primeira vez que nadava em piscinas com dis-tância oficial (na Guiné Equatorial não existiam pisci-nas olímpicas). O nadador competiu nos 100 metros livres sozinho, já que os dois competidores da sua série haviam sido desclassificados por terem feito falsas partidas. Ele demorou mais que o dobro do tempo dos primeiros colocados das outras elimi-natórias e quase se afogou, mas por sua simpatia e pelo espírito olímpico se tornou um dos destaques da competição.

2004 - Atenas (Grécia)Israel, com Gal Fridman na vela,[Chile , com Nicolás Massú e Fernando González no tênis, República Do-minicana, com Félix Sánchez no atletismo, e Taipé Chinês, com Chu Mu-Yen e Chen Shih-Hsin, ambos no taekwondo, conquistaram medalhas de ouro pela primeira vez.

O brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona quando foi empurrado para fora da pis-ta pelo padre irlandês Cornelius Horan, que havia burlado a segurança. Vanderlei voltou à prova, mas não conseguiu manter o ritmo e chegou no terceiro lugar. Pelo espírito esportivo demonstrado, Vander-lei recebeu a Medalha Pierre de Coubertin, honraria concedida pelo Comitê Olímpico Internacional .

A Seleção Masculina de Vôlei conquista o bicampe-Bernardinho

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94O herói verde e amarelo das piscinas

Nos jogos de Pequim o nadador Cesar Cielo, que já havia ganho a medalha de bronze na prova dos 100 metros livres, participou de outra prova, a semifinal dos 50 metros livre. O brasileiro quebrou o recorde olímpico com o tempo de 21s34, que pertencia a Alexander Popov desde as Olimpíadas de Barcelona em 1992.

Na final da prova dos 50 metros livre, ganhou a medalha de ouro, quebrando novamente o recorde olímpico com o tempo de 21s30, ficando a dois centésimos do recorde mundial (21s28), e se tornou o primeiro brasileiro campeão olímpico na natação.

Cesar Cielo

Maurren Maggi

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onato em Atenas. Ricardo e Emanuel também ga-nham o ouro na praia. No feminino, desclassificação histórica no tie break para a Rússia.2008 - Pequim (China)

No Cubo d’Água, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro na natação, com o velocista César Cielo Filho, nos 50 metros livre. Cielo também con-quistou um bronze nos 100 metros livre.

A judoca Ketleyn Quadros conquistou a primeira medalha individual feminina do país, na categoria até 57 quilos,e Maurren Maggi conquistou o primei-ro ouro individual feminino, na prova do Salto em distância do atletismo.

O estadunidense Michael Phelps conquistou oito medalhas de ouro, sete recordes mundiais e um olímpico na natação, tornando-se o maior campeão olímpico da era moderna.

Usain Bolt, da Jamaica, torna-se o primeiro atleta a vencer os 100 m, os 200 m e o revezamento 4x100 metros masculino numa mesma edição dos Jogos. Ele ainda quebrou os recordes mundiais das três provas.

O sueco Ara Abrahamian jogou a medalha de bron-ze que recebeu no chão, em protesto contra a ar-bitragem da semifinal da luta greco-romana até 84 quilos. O COI acabou desclassificando o atleta e lhe retirou a medalha conquistada.

Um dos fatos marcantes foi a perda da vara que a atleta Fabiana Murer usaria para saltar em sua pro-va. O extravio tirou da brasileira as chances de me-dalha e a vara foi achada pouco tempo depois, na Vila Olímpica.

2008 - Pequim (China)O país asiático conquistou nada menos que 51 me-dalhas de ouro, contra 36 dos Estados Unidos. Foi a primeira derrota norte-americana no quadro de medalhas desde 1992, quando a Comunidade dos Estados Independentes (CEI, antiga União Soviética) venceu.

Se a China teve muito a comemorar, o Brasil nem tanto. No primeiro ciclo olímpico completo com ver-ba da Lei Piva, que destina dinheiro das loterias ao esporte, o país foi pior, em termos qualitativos, que quatro anos antes, em Atenas-2004.

Foram três ouros, quatro pratas e oito bronzes, con-tra cinco ouros, duas pratas e três bronzes nos Jo-gos na Grécia, em 2004. Relativamente pouco para o investimento de cerca de R$ 1 bilhão de dinheiro público desde 2002.

As notícias boas vieram da delegação feminina. Ke-tleyn Quadros, do judô, conquistou a primeira me-dalha individual de uma brasileira na história, de bronze. Dias depois, Maurren Maggi foi mais longe, ganhando o ouro inédito no salto em distância. As meninas do vôlei completaram a lista de conquistas com o título na quadra.

Nas piscinas, Cesar Cielo ascendeu como um dos maiores nomes da modalidade em todo o planeta. Com um bronze nos 100 m e o ouro nos 50 m, o pau-lista de Santa Bárbara D’Oeste colocou seu nome entre os heróis olímpicos verde-amarelos.

Cesar Cielo

Maurren Maggi

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Horizontais: 8 - Firulas | 9 - Closeup | 12 - Inteirado | 13 - Chefiar | 14 - Oneroso | 16 - Irradiada | 17 - Estátua de Drummond | 19 - Parque de diversões | 22 - Compulsar | 23 - Sistole | 25 - Adoleta | 26 - Mitomania | 28 - Soantes | 29 - Daninho - Verticais: 1 - Efeitos especiais | 2 - Pret | 3 - Último | 4 - Escamosa | 5 - Acocorar | 6 - Homem do mar | 7 - Feliz Ano Novo | 10 - Perdão dos pecados | 11 - Coliseu de Roma | 15 - Estar em todas | 18 - Truculento | 20 - Descanso | 21 - Visitada | 24 - Simone | 27 - Nino

Respostas

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/// P i a d a sHorizontais8 - Lances em que o jogador mostra habilidade (talvez exage-rada) com a bola9 - Enquadramento de primeiro plano, em Cinema ou TV, e que geralmente focaliza o rosto, uma parte do corpo ou um objeto12 - Que recebeu informação (sobre um fato)13 - Comandar uma equipe de trabalho14 - O aumento exagerado das tarifas públicas para o consu-midor16 - Transmitida por meio de programa radiofônico17 - Homenagem feita ao Poeta Maior e exposta na praia de Copacabana (Rio), cujo óculos foram estragados oito vezes19 - Área ao ar livre repleta de brinquedos (roda-gigante, montanha-russa)22 - Folhear (documentos oficias) para consultar dados ou extrair notas.23 - (?) e diástole: os dois movimentos do coração, o primeiro marcado pela contração muscular e expulsão do sangue.25 - Brincadeira infantil de roda em que se canta uma música com versos “Le-pe-ti/Pe-ti-pe-tá”26 - Hábito compulsivo de contar mentiras28 - Que produzem vibrações sonoras29 - Nocivo

Verticais1 - Recurso cinematográfico ilustrado por cenas, que são filmadas com o uso da “tela verde” ou chromakey2 - (?)-à-porter: a roupa feita em série e vendida pronta em loja3 - Contrário de primeiro4 - Diz-se de pessoa de trato desagradável e complicado5 - “(?)-se”: sentar-se sobre os calcanhares6 - O pescador, por sua atividade cotidiana 7 - Tradução de “Happy New Year”, música interpretada pelo famoso conjunto ABBA 10 - Objetivo do sacramento da penitência na doutrina cristã11 - O Anfiteatro Flaviano, que abrigava até 50.000 pessoas e que foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, assim como o Cristo Redentor15 - Participar de muitos eventos sociais18 - Que age com muita violência20 - A principal utilidade das férias, para o trabalhador21 - Cidade mais (?) do mundo: status de Londres no setor de turismo24 - Cantora que interpreta “Então é Natal”27 - Menino em espanhol

Bêbado

O dono do bar já estava de saco cheio com o bêbado, que todo dia vinha ali encher a cara. Numa daquelas, quando o bêbado pediu Bota mais uma, ele des-pejou acido no copo. O bêbado tomou, fez uma careta, disse esta é forte, hein? E saiu, cambaleando. Passaram-se vá-rios dias e o bêbado não apareceu mais. O dono do bar até ficou preocupado, pensando que tinha matado o infeliz. Uma noite, o bêbado reaparece, já tro-cando as pernas, e pede uma pinga. O dono do bar serve a cachaça, o bêbado toma, faz careta, e diz: - Esta não, eu quero é aquela que quando a gente faz xixi, enche a calçada de buraquinho...

Sogra I

Alô, a minha sogra quer se atirar da ja-nela. - Enganou-se no número, aqui é da carpintaria... - Eu sei, mas é que a janela não abre...

Sogra II

Um homem encontra seu amigo na rua e lhe diz: - Cara você é igualzinho a mi-nha sogra, a única diferença é o bigode! O amigo fala: - Mas eu não tenho bigo-de!? - Mas minha sogra tem!

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