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FUSCA BATALHA NAVAL MOINHOS DE VENTO Ano IX – número 44 – Abril 2015 – Distribuição gratuita nos postos de pedágio da Triunfo Concepa

Revista FreeWay Abril 2015

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Revista FreeWay Abril 2015 nº 44

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FUSCA

BATALHA NAVAL

MOINHOS DE VENTO

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César Cielo, recordista mundial dos 50 metros livre de natação, com 20s91.

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O recorde dele é difícil de bater. Nosso preço, também.

César Cielo, recordista mundial dos 50 metros livre de natação, com 20s91.

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O verão se foi, a alta temporada terminou, mas nós estamos aqui de novo, com essa costumeira edição do feriadão de Páscoa, conside-rando que ele sempre é um novo momento de grande fluxo na Free Way, na medida em que o frio ainda não veio e é possível aproveitar mais uns dias de praia. Aliás, neste ano há vários feriadões pela frente e é bem provável que tenhamos edições especiais para lhe acompanhar neles. Afinal, com o advento e crescimento dos con-domínios, hoje é cada vez mais comum as famílias passarem seus finais de semana no litoral, independente da estação do ano. E, se nossos leitores vão pra praia, a gente quer ir junto! Como em mais essa edição, entregue na entrada de Porto Alegre e que mais uma vez reverencia a cidade com uma matéria especial sobre o livro do pesquisador Gilberto Werner, que nos traz fotos bem legais sobre a história do bairro Moinhos de Vento. E por aí seguimos. Além das boas dicas de sempre na seção Waves e das sugestões do Fazer o Quê, trazemos na Passatempo o velho e divertido jogo Batalha Na-val e uma torta deliciosa na Rango. A edição traz ainda a publicação do prólogo do livro “O Carro do Povo” (que conta a história quase centenária do célebre Fusca) e uma reportagem especial sobre o fantástico Museu do Inhotim, com o que homenageamos o mundo das artes. Enfim, mais uma edição feita com muita vontade de agra-dar a todos e proporcionar uma leitura prazerosa nas idas e voltas para a praia, tanto na alta temporada como em feriadões como este. Ah, e não esqueça de nos mandar suas sugestões sobre reporta-gens, críticas e comentários. Afinal, uma revista só se completa se contar com a parceria dos seus leitores. Até a próxima!

Fernando di PrimioPublisher

Edição e ComercializaçãoSEMPRE QUE POSSÍVEL AO SEU LADO

COMECO

PublisherFernando di Primio

[email protected](Reg. Prof. 4089/RS)

Editoração/ArteGilson Rachinhas

Revisão/ProduçãoMarcos Borghetti

Nossa capa: Erico Santos

Colaboram nesta edição: Abrahão Duquia Neto, Bete Carneiro, Fernanda Scherer, Gilberto Werner,

Julio Ribeiro, Márcio Rossi

Departamento [email protected]

Departamento AdministrativoRoberto Athayde

[email protected]

Atendimento ao Leitor(51) 9971-0009

[email protected]

Rua Felipe Neri, 312/5º andarFone/Fax: (51) 3533-2412

CEP 90440-150 - Porto Alegre - RS

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Rua Dom Pedro II, 735 - Fone (51) 2118-1919

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FILM

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UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO Estreou nesta semana, o drama UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO. No filme, Bec (Emmy Rossum) é uma universitária meio perdida, que sonha em se tornar uma cantora de rock e que está se relacionando com um professor casado e perdendo o interesse no seu futuro acadêmico. Ela começa um novo trabalho, cuidando de Kate (Hilary Swank), uma pianista clássica, casada, bem

sucedida e recém diagnosticada com ELA (esclerose lateral amiotrófica). Aos poucos, a jovem vai aprendendo a a p rove i t a r o mundo, e acaba se afastando cada vez mais da sua antiga vida. Dirigido por George Wolfe tem ainda Josh Duhamel em um dos papéis principais.

A VINGANÇA ANTES DE PARAR... Drama de ação e suspense, que estreia agora, em 9 de abril, O ATIRADOR é uma co-produção francesa, espanhola e inglesa (1h45min) dirigida por Pierre Morel e estrelada por Sean Penn. O filme conta a história de Martin Terrier, um matador de aluguel que, depois de uma longa carreira, decide se aposentar e passar o resto da vida ao lado de sua amada. Mas ao descobrir que está sendo traído por pessoas de sua confiança, ele começa uma viagem por toda Europa para acertar as contas com cada homem que tentou trapaceá-lo.

O CASO COMPLICADOMisto de drama e comédia, o longa americano O ÚLTIMO ATO é estrelado por Al Pacino, que interpreta um ator consagrado, Simon Axler, que, aos 65 anos, sente que perdeu a capacidade de representar. Em crise, depois de se internar em uma clínica de repouso ele vai viver sozinho em uma casa enorme localizada em Connecticut e reencontra Pegeen Stapleford (Greta Gerwig), filha de um grande amigo, que não via desde quando ela era uma criança. Ao perceber que Simon está solitário, ela joga tudo para o alto e decide ter um relacionamento com ele. Lisonjeado pelo súbito interesse de alguém bem mais jovem, Simon embarca na relação mas logo percebe que diferenças de idade e de pensamento são grandes problemas a serem enfrentados.

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LIVROS

IMPERDÍVEL COLETÂNEALançado pela Companhia das Letras, HISTÓRIAS DE FANTASMA PARA GENTE GRANDE é uma coletânea de nove textos do historiador da arte alemã Aby Warburg (1866-1929), que nos últimos anos tem se tornado cada vez mais influente, com um pensamento que vive uma onda de redescoberta em diversos países e idiomas. São textos produzidos entre 1893 e 1929 e abrangem toda a vida intelectual de Warburg, tendo como centro gravitacional a cultura do Renascimento na Itália, as manifestações culturais da Antiguidade, a Reforma Protestante, o Humanismo e a arte do século XIX. Um livro para quem gosta da história da arte, quem pesquisa cinema e imagem e amantes da cultura. (R$ 54,90 - 432 páginas).

LA CHAMBREBLEUEP u b l i c a d o o r i g i n a l m e n t e em 1964 e agora relançado pela Companhia das Letras, o célebre romance O QUARTO AZUL, de Georges Simenon, conta a história de Tony Falcone e Andrée Despierre que sem se verem desde a infância, se reencontram por acaso numa noite de setembro e se tornam amantes. Durante onze meses marcam encontros no “quarto azul” de um hotel mantido pela irmã de Tony. No último encontro, porém, o marido de Andrée, Nicolas, é visto caminhando em direção ao hotel. Tony consegue fugir antes de ser flagrado mas, pouco depois, a morte repentina de Nicolas o deixa em situação complicada. Tudo no livro é seco e dito da forma mais direta possível, numa narrativa que Quarto Azul sintetiza os melhores atributos da obra de Simenon e mantém o leitor sem fôlego até a última página. (R$ 24,90 - 136 páginas).

PARA MELHORAR OS SEUS DIAS Em 400 páginas, a autora e jornalista francesa, Catherine Rambert, nos traz a sua PEQUENA FILOSOFIA DA MANHÃ: 365 PENSAMENTOS POSITIVOS PARA SER FELIZ TODOS OS DIAS, com o mote “mudar não é difícil. Difícil é decidir mudar.” O livro, lançado pela L&PM traz um pensamento para cada dia do ano, que buscam ajudar ao leitor a encontrar o equilíbrio e iniciar seu dia mais leve e torná-lo mais prazeroso e gratificante. São pílulas de uma sabedoria simples, adaptadas das antigas filosofias grega e chinesa, que, distribuídas de forma ritmada e equilibrada, têm o poder de suscitar reflexões e inspirar atitudes mais vitais e saudáveis, auxiliando o indivíduo – num mundo cada vez mais frenético – a se reconectar consigo mesmo. (R$ 35,90).

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Depois de um jejum de quatro anos sem disco i n é d i t o , G A L CO S TA divulgou mais informações sobre seu novo álbum, o 36º de sua carreira. O disco continuará trazendo uma pegada mais moderna como em “Recanto”, de 2011, mas agora de maneira diferente: um pouco mais “pop” que os anteriores. Todas as músicas serão

inéditas e mais da metade trazem parcerias que mesclam artistas antigos e atuais, canções compostas especialmente por nomes como Criolo, Milton Nascimento e Marcelo Camelo.

A Fox-Sony Pictures acaba de lançar em DVD a primeira temporada da série TYRANT, dos mesmos escritores de Homeland. O episódio piloto foi dirigido por Ang Lee, vencedor do Oscar com As Aventuras de Pi e O Segredo de Brokeback Mountain. A série começou a ser transmitida nos EUA pelo canal FX em 24 de junho de 2014 e no Brasil, pelo canal Fox, em 5 de janeiro deste ano.

Depois de uma espera de mais de um ano, os fãs da banda americana MUMFORD & SONS já podem comemorar. Dia 4 de maio eles - que ganharam o Grammy com Babel (2012) - lançam, pelo selo Island Records, seu terceiro álbum, intitulado “WILDER MIND”. O estilo deixa de ser o folk e o uso dos banjos que foram a marca inicial na carreira do grupo, substituindo por guitarras e sintetizadores, o que aproxima-os de outras bandas como Coldplay e Imagine Dragons.

BRANDON FLOWERSO ex-vocalista da banda The Killers, Brandon Flowers, anuncia para 18 de maio um novo disco solo – cinco anos após o lançamento de “Flamingo”, em 2010 (ano de sua estreia) – que terá o nome de “THE DESIRED EFFECT” e produção de Ariel Rechtshaid, que venceu um Grammy como Produtor do Ano em 2014, tendo trabalhado nos últimos discos de Haim, Sky Ferreira e Vampire Weekend. O músico também divulgou um pequeno vídeo de 30 segundos, com um excerto do que será uma das suas novas canções.

GAL COSTA MUMFORD & SONS

SONY LANÇA A SÉRIE TYRANT AGORA EM DVD

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Para “lembrar lugares que nunca mais passei, porque o tempo também passou por esses lugares” o pesquisador e historiador Gilberto Werner acaba de lançar o livro “Moinhos de Vento - Memória e Reconhecimento” que conta, com belas fotos, a história do mais charmoso bairro de Porto Alegre.

Inaugurada em 1928, a hidráulica do Moinhos de Vento continualá, na esquina das ruas 24 de Outubro e Miguel Tostes.

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Nascido e criado no bairro, Gilberto Werner nos deixa no livro, de 126 páginas, um verdadeiro legado. Que conta a história do Moinhos de Vento com belas fotos (cedidas, por exemplo, pelos acervos da célebre Fototeca Sioma, de Laudelino Medeiros e Neila Sanchez) que mostram como ele era outrora e como é hoje. E que acima de tudo revelam a beleza de suas áreas verdes como o antigo hipódromo (depois a Baixada do Grêmio –que lá jogaria quase 50 anos, até 1953 – e hoje

o nosso conhecido Parcão) e a Praça Júlio de Castilhos e de edificações como o edifício da Hidráulica (que ilustra a abertura desta matéria), o Hospital Alemão (hoje Moinhos de Vento) o Colégio Bom Conselho, a Associação Leopoldina Juvenil, a Sociedade Germânia, a Associação dos Caixeiros Viajantes, a Sociedade Suíça e outros conhecidos prédios da região.O livro demandou um trabalho de criteriosa pesquisa ao longo de dez anos e conta, além de textos do autor, com relatos do lendário Saint Exupéry, de Dante de Laytano e Mário Rozano, entre outros. Sua viabilização se deu graças ao patrocínio da Goldsztein Patrimonial e o lançamento oficial acontece neste mês de abril, em data a ser confirmada, no Z Café da Padre Chagas. Mas já pode ser adquirido nas unidades da Panvel no bairro, na Confeitaria Listo, na Revista & Chocolate ou ainda no Caixeiros Viajantes. Uma obra a ser lida e reverenciada como testemunho da história do charmoso Moinhos de Vento.

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nosso caso (veja quadro) optamos pela versão em que cada jogador vai começar a partida com um porta-aviões, dois encouraçados, dois cruzadores, quatro submarinos e três hidroaviões. Assim, na grelha da esquerda você vai dispor (tanto faz se na horizontal ou na vertical) os seus navios. Basta colorir cinco quadrados adjacentes para delimitar o lugar onde está o porta-aviões; quatro quadrados para cada um dos encouraçados, dois quadrados para cada um dos cruzadores, um quadrado para cada submarino e três quadrados (estes em forma de um triângulo) para cada hidroavião. Depois que cada um marcou os seus navios na sua grelha esquerda (sem que o outro tenha visto) começa o jogo.

O primeiro jogador deve “cantar” uma posição em que ele imagina que possa estar um dos navios do outro, por exemplo

“G14”. Usando a sua grelha direita (que estará vazia) ele vai marcando os “tiros” que for dando. Se errar, o adversário diz “água” e o primeiro marca um “x” e passa a vez para o outro. Caso acerte, o outro diz que ele acertou (sem dizer no quê, a menos que seja o submarino que só tem um quadrado) e ele marca de outra forma (com uma bolinha, por exemplo) e tem o direito de jogar de novo tentando adivinhar no que acertou. E assim o jogo segue, com tiros intercalados, muita “água” por todo lado, até que um dos jogadores consiga afundar todos os navios do adversário. Simples, alegre e emocionante. Essa é a Batalha Naval...

Jogar Batalha Naval, com papel e lápis, é muito fácil e divertido. Pra começar você precisa comprar, em lojas de brinquedos,

um bloquinho apropriado, com as chamadas “grelhas” que são uma espécie de tabuleiro onde o jogo se desenvolve. Feito isso, é só pegar um lápis e pronto, podemos começar! A Batalha Naval é um jogo para ser jogado entre dois, no qual os jogadores têm de adivinhar em que quadrados estão os navios do oponente, ganhando quem acertar todos primeiro. Aliás, o primeiro cuidado é o de que um jogador não veja como o outro vai preencher a sua grelha. O preenchimento é muito simples, embora hajam versões diferentes. No

Cada jogador inicia o jogo com um Porta-aviões (marque cinco quadradinhos), dois Encouraçados (quatro quadrados cada), dois Cruzadores (dois quadrados), quatro submarinos (um quadradinho cada) e três hidroaviões, que são dispostos com quadrados formando um triângulo. Veja:

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Sonho realizado do empresário brasileiro

Bernardo Paz, considerado um dos

maiores colecionadores de arte no Brasil, o Centro

de Arte Contemporânea Inhotim, idealizado na década de 1980, é um

complexo museológico de galerias e jardins que

fica em Brumadinho (MG) e é considerado a mais

importante iniciativa artística no país, em

termos institucionais, desde a criação do Museu

de Arte de São Paulo (MASP) em 1947. Conheça

aqui um pouco mais, com fotos de

Márcio Rossi.

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pequena Brumadinho (cidade mineira de apenas 30 mil habitantes e localizada a 60 km de Belo Horizonte), já pode se vangloriar

de ter entrado para a história da humanidade. Sério. É lá que está o Instituto Inhotim, fruto do visionário empresário Bernardo Paz, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina e hoje sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. Segundo os moradores da cidade, o local foi uma fazenda pertencente a uma empresa mineradora que, no século XIX, atuava na região e cujo responsável era um inglês, de nome Timothy, o “Senhor Tim”, que, na linguagem local, acabou virando “Nhô Tim” ou “Inhô Tim”.

ncrustado em plena Mata Atlântica, o museu encontra-se em uma área total de 786 hectares, dos quais 440 são área de

preservação, que compreendem os fragmentos de mata e incluem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com 145 hectares. O Instituto Inhotim surgiu em 2004 para abrigar a coleção de arte de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, que foi casado com a artista plástica carioca Adriana Varejão, e há 20 anos começou a se desfazer de sua valiosa coleção de arte modernista, que incluía trabalhos de Portinari, Guignard e Di Cavalcanti, para formar o acervo de arte contemporânea que agora está no museu, aberto ao público em 2006, abrigando obras da década de 1970 até a atualidade, em mais de vinte galerias. São 450 obras de 85 artistas de 26 diferentes nacionalidades, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan, Valeska Soares e Marcellvs em instalações, esculturas, desenhos, fotos e vídeos que chocam, encantam e estimulam a participação do visitante. As exposições, visitadas por cerca de 200 mil pessoas todos os anos, são sempre renovadas e novas galerias são anualmente inauguradas. A área de visitação do Inhotim tem 97 hectares e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, além de um jardim botânico com mais de 4.300 espécies em cultivo, onde estão cerca de 1.500 espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo no mundo e diversas plantas raras, tanto nativas quanto exóticas.

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lém das obras de arte em exposição, o museu conta com 98 bancos do designer Hugo França, feitos de troncos e raízes de

pequi-vinagreiro (árvore comum na mata atlântica)que são encontrados caídos ou mortos na floresta.A verdade é que hoje o Instituto Inhotim é o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Dele disse o The New York Times, “poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre”.Enfim, vale a pena conhecer. Tudo lá é fantástico, jardins amplos e exuberantes que dialogam com as obras de arte e a arquitetura das galerias e uma estrutura de primeira: restaurantes, lanchonetes, monitores, limpeza e conservação impecáveis.O complexo abre de terças a domingos e feriados e oferece visitas temáticas, com monitores. Os ingressos custam entre R$ 25,00 (terças e quintas) e R$ 40,00 (sextas a domingos). Nas quartas-feiras a entrada é franca. O ideal é reservar dois dias para a visita (Para economizar tempo, compre, além do ingresso, o passe do carrinho que leva às obras mais distantes - ele funciona como um circular, e passa a cada 15 minutos nas paradas indicadas no mapa do museu). Ah, um ônibus liga a rodoviária de Belo Horizonte ao local. Para mais informações basta acessar o site www.inhotim.org.br.

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“Este carro possibilitará a milhões de consumidores de menor renda o acesso ao automóvel”, previu Adolf Hitler em fevereiro de 1938 ao apresentar com grande alarde no Salão do Automóvel de Berlim o protótipo de um veículo familiar pequeno e barato. Encomendado pelo Führer e projetado por Ferdinand Porsche, o carro em forma de besouro criado às vésperas da Segunda Guerra Mundial estava de fato destinado a se tornar “o carro do povo” – ou Volkswagen –, a realização do sonho de milhões de pessoas de possuir um automóvel próprio. No entanto, Hitler jamais imaginou as circunstâncias em que isso se daria. Como o Terceiro Reich nunca pôs o veículo em produção, foi apenas depois da derrocada do nazismo que o projeto de Porsche se tornou o fenômeno global que conhecemos hoje. No período do pós-guerra, o Fusca não apenas desempenhou um papel fundamental no processo de motorização em massa ocorrido na Europa Ocidental como também triunfou nos Estados Unidos, onde se tornou o mais popular dos carros compactos. No final da década de 1960, dirigiam Volkswagens tanto os habitantes

dos subúrbios americanos quanto os membros da contracultura que consideravam o estilo de vida da classe média suburbana um epítome do conformismo. Entre 1938 e 1968, o Fusca – e apenas o Fusca – exerceu um tremendo apelo sobre consumidores de todo o espectro político, da extrema direita até a extrema esquerda. Na América Latina, o Volkswagen dominou as ruas do Brasil, e depois do México, até o final da década de 1990. Quando a cortina enfim se fechou na fábrica mexicana, em 2003, mais de 21 milhões de Fuscas haviam sido montados em linhas de produção espalhadas por todo o mundo. O charme do Fusca, porém, não chegou ao fim com o encerramento de sua fabricação. Centenas de milhares de pessoas se reúnem todos os anos na Europa e nos Estados Unidos para exibir, admirar e dirigir seus belos e bem-conservados Volkswagens. Desde 1998, a adoração pelo VW original vem impulsionando as vendas do New Beetle, o primeiro de muitos lançamentos da indústria incentivados pela nostalgia automotiva. Como milhões de pessoas no mundo compraram e usaram o velho Fusca, ele se

Em 1938, Hitler, num lance de propaganda política, apresenta o protótipo de um carro de passeio pequeno e barato, do qual todos os “bons arianos” poderiam desfrutar. Décadas mais tarde, esse mesmo automóvel – o Fusca da Volkswagen – é um dos bens de consumo mais amados do mundo. Leia aqui o prólogo do livro O CARRO DO POVO, lançado pela L&PM, onde o historiador Bernhard Rieger examina cultura e tecnologia, política e economia, desenho industrial e geniais jogadas de marketing na história que fez do fusca um ícone planetário.

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tornou muito mais que uma máquina de locomoção individual. Tal como a Coca-Cola, trata-se de um ícone global. Com uma jornada mundo afora cheia de percalços e viradas, o Fusca alcançou um sucesso comercial que lhe garantiu um lugar de destaque entre os automóveis mais emblemáticos do século XX. A pequenina criação de Ferdinand Porsche se tornou o primeiro automóvel a superar as vendas do lendário Modelo T, que a Ford produziu entre 1908 e 1927. Existem diversas similaridades e conexões entre esses dois famosos automóveis. Em termos mecânicos, o Modelo T e o Volkswagen eram carros robustos, que a maioria dos proprietários considerava confiável e de fácil manutenção. Em seus respectivos auges, o Modelo T e o Fusca se tornaram objetos de profunda afeição, expressa em um número incontável de apelidos carinhosos. Parte dessa atração se deveu ao preço comparativamente baixo, permitindo que a aquisição de um carro particular fosse possível para setores mais amplos da sociedade. Os métodos padronizados de produção em massa possibilitaram à Ford e à Volkswagen reduzir custos, fazendo com que os carros deixassem de ser itens de luxo e virassem mercadorias amplamente disseminadas. Por serem os primeiros veículos de qualidade acessíveis a americanos e alemães, respectivamente, ambos desenvolveram um tremendo apelo popular, que os estabeleceu de forma definitiva no panteão dos ícones nacionais em seus países. O sucesso de Henry Ford nos Estados Unidos entre as décadas de 1900 e 1920 foi observado com interesse e inveja lá do outro lado do Atlântico. Quando britânicos, franceses e alemães começaram a discutir a produção de um “carro do povo”, no período entreguerras, a ideia era reproduzir os feitos de Ford em solo europeu. A tradução para o alemão de “Minha vida e Minha Obra”, um livro que delineia os princípios por trás da fábrica de Henry Ford em Highland Park, no estado de Michigan, foi um best-seller na República de Weimar. Entre seus ávidos leitores estava ninguém menos que Adolf Hitler. Admirador de longa data de Henry Ford, Hitler deu início à busca por um “carro do povo” na Alemanha nazista. Sem o firme apoio e a aprovação do ditador, o projeto que Ferdinand Porsche desenvolveu entre 1934 e 1938 não existiria. E, quando Ferdinand Porsche planejou

uma fábrica adequada à produção em massa de seu protótipo, ele viajou a Detroit, onde, entre outras, visitou as instalações da Ford em River Rouge. Por outro lado, uma comparação entre a Volkswagen e a Ford também revela diferenças significativas. A mais importante delas é que o sucesso do Modelo T da Ford foi fenômeno intrinsecamente americano. É inegável que a Ford se expandiu para o plano global durante o auge do Modelo T, entre as décadas de 1900 e 1920, mas, diante do mercado automobilístico de massa dos Estados Unidos, as exportações eram uma receita acanhada, em virtude do abismo econômico que se estabeleceu entre o país e o restante do mundo depois da Primeira Guerra Mundial. O Fusca, por sua vez, se tornou um sucesso internacional assim que entrou em produção, a partir de 1945, transcendendo suas origens ligadas aos Terceiro Reich e conquistando consumidores muito além da Alemanha Ocidental. O Volkswagen teve um período de fabricação excepcionalmente longo, passando por gerações de motoristas desde o fim da Segunda Guerra Mundial até a virada do milênio. O Fusca foi o primeiro automóvel clássico a inspirar um carro retrô. Se o Modelo T ficou marcado como um produto nacional que deu origem a um mito de escala global, o Volkswagen se tornou uma mercadoria global cujo apelo internacional surgiu em virtude de inúmeras influências culturais ao longo de seu extenso período de vida. As origens que remontam ao Terceiro Reich, a ascensão como ícone da Alemanha capitalista, o apelo exercido em diferentes partes do globo e a presença duradoura no mercado proporcionaram ao Fusca uma história incrivelmente complexa. As virtudes técnicas do Volkswagen contêm pistas importantes para seu sucesso. O projeto que Ferdinand Porsche criou nos anos 1930 estabeleceu as fundações materiais para um veículo que atraiu milhões de consumidores em busca de um carro durável, econômico e de boa dirigibilidade. Quando a produção em larga escala começou, depois da Segunda Guerra Mundial, os engenheiros da sede da Volkswagen em Wolfsburg desenvolveram as características mais marcantes do veículo, mas nunca deixaram de modificá-lo a fim de resolver problemas e adaptá-lo às diferentes condições mercadológicas.

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O Fusca, portanto, é um exemplo notável de que, mesmo muito depois de sua invenção, um produto pode manter sua atratividade valendo-se de ajustes técnicos nem um pouco radicais. Ao mesmo tempo, a administração da Volkswagen mostrou sempre ter ciência de que uma boa configuração técnica só alcança sucesso comercial com uma fabricação de alto nível. As características únicas do veículo, seu desenvolvimento constante e os métodos adotados pela fábrica colaboraram na mesma medida para atrair milhões de consumidores em busca de uma boa compra. A aura do Fusca, no entanto, transcende a mera funcionalidade. Em um mundo saturado de ferramentas voltadas para a praticidade do dia a dia, pouquíssimas mercadorias são capazes de inspirar a afeição despertada pelo Volkswagen. O apelido de Besouro (Beetle), pelo qual é conhecido em muitas partes do mundo, é uma pista importante para explicar o amor que o veículo suscitou durante décadas. Uma das características mais marcantes do VW é seu formato, com uma frente redonda, um para-brisa quase vertical e um teto levemente angulado que termina em uma curva aguda na traseira. Desde o nascimento, os observadores comentavam a similaridade do carro com um besouro, sua silhueta arredondada que, em um mundo de automóveis de ângulos retos, lhe conferia uma aparência única, imediatamente reconhecível. Assim como a garrafa de Coca, a carroceria do Volkswagen figura entre os clássicos do design industrial do século XX. “Algumas formas são difíceis de aprimorar”, declarava o slogan de um anúncio de 1963 do VW com a fotografia de um ovo com um desenho de um Fusca, comparando os contornos do carro com o símbolo intemporal de fecundidade. Milhões de consumidores foram atraídos para o carrinho alemão não apenas pelo preço, mas também pela simpatia despertada por seu ar acessível e amigável. Críticos sociais e culturais sempre se mostraram intrigados pelas características intangíveis dos automóveis. Escrevendo sobre o luxuoso e imponente Citröen DS, lançado em meados dos anos 1950, Roland Barthes chegou ao ponto de elevar os carros a “quase o equivalente exato

das grandes catedrais góticas” da Idade Média. Ele concluiu que a sociedade contemporânea admirava o automóvel como “a criação suprema” de sua época, tratando-o como “um objeto puramente mágico”. Apesar de ninguém nunca ter comparado o Fusca a uma peça de arquitetura eclesiástica, a visão de Barthes dos veículos como artefatos mágicos se encaixa em uma tradição analítica da cultura da mercadoria que remonta ao século XIX. Em uma passagem clássica de O capital, Karl Marx escreveu que uma mercadoria – uma outra forma de se referir a um “bem comercializável” – à primeira vista “parece [...] trivial”, mas em uma análise mais detida emerge como “uma coisa complexa”. Marx ficou intrigado em particular com o fato de que o preço de muitas mercadorias “não tem absolutamente nada a ver com sua natureza física”. Por não terem valor intrínseco, elas ganham valor em processos sociais complexos que, por sua vez, estabelecem uma grande variedade de relações sociais. Ao direcionar seu foco para além das características materiais de uma mercadoria, Marx deu início a uma linha analítica voltada a desmembrar os processos sociais que determinam por que alguns produtos são tidos em alta conta enquanto outros são denigridos. Apesar de sua aparente trivialidade, ele descobriu que as mercadorias são cheias de “sutilezas metafísicas e argúcias teológicas”. Perplexo com tamanha complexidade, Marx se valeu de uma metáfora e as definiu como “fetiches”. Assim como os objetos aos quais muitas sociedades e indivíduos atribuem poderes sobrenaturais, as mercadorias “parecem seres independentes dotados de vida própria” em suas “relações entre si e com os homens”, escreveu ele. Em outras palavras, em vez de serem vistas como objetos inanimados, as mercadorias precisam ser encaradas como forças vivas.

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A BANDA MALTA, vencedora do reality show “SuperStar”, continua sua turnê pelo país e se apresenta no sábado, dia 18/04, no Clube Tradição, em Canoas, às 22 horas. No repertório, canções autorais no “estilo bruto-romântico” com letras que falam de amor e relacionamentos. Os ingressos custam entre R$ 50,00 e R$ 120,00 e estão à venda nas lojas Multisom da Rua dos Andradas e dos principais shoppings em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí e São Leopoldo.

Neste próximo dia 12 de abril, às 16h30min, o Anfiteatro Pôr do Sol recebe mais uma edição do projeto NÍVEA Viva, que promove shows gratuitos por todo o país com o intuito de disseminar a cultura brasileira por meio da música. Neste ano, com shows em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza e Brasília, o grande homenageado é Tim Maia, que tem seu repertório interpretado pelo encontro inédito das feras CRIOLO E IVETE SANGALO, acompanhados por uma banda de 14 músicos e quatro backing vocals, todos regidos por Daniel Ganjaman, que produziu os dois discos de Criolo. A entrada é franca.

A SUPERSTAR BANDA MALTA, EM CANOAS

CRIOLO E IVETE

DUO SION E ITAMAR

Dois dos mais respeitados instrumentistas

brasileiros se reúnem dia 23 de abril

para uma apresentação no Instituto

Ling, celebrando 25 anos de amizade: o

maestro, compositor e professor ROBERTO

SION (que toca sax, flauta e clarinete) e

o instrumentista e também compositor,

ITAMAR COLLAÇO (baixo acústico e o baixo

elétrico). No repertório do show, onde Sion

toca também, piano, estão músicas como

“My funny Valentine“ (Rodgers/Hammestein),

“Atrás da Porta” (F. Hime/Chico)“, “Brigas

Nunca Mais” ( Tom Jobim ), e “Terra Natal” (R.

Sion). O horário é 19h30min e os ingressos

que custam R$ 40,00, podem ser adquiridos

no próprio Instituto - Rua João Caetano,

440, nas Três Figueiras ou no site www.

institutoling.org.br. Imperdível!

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DUO SION E ITAMAR

Entre 15 de abril e 05 de maio, em quatro encontros das 19 às 22 horas, sempre às quartas-feiras, o Instituto Ling promove o curso “GASTRONOMIA VEGANA - ALIMENTE A SUA VIDA”, ministrado por Hadas Nadvorny. O curso oferece alternativas para o preparo de receitas veganas - sem ingredientes de origem animal, até mesmo para quem não segue rigorosamente uma dieta desse tipo e que procura uma alimentação mais saudável e nutritiva. Você vai aprender deliciosas receitas sem lactose, sem glúten e sem açúcar e descobrir todo o sabor que o cardápio vegano oferece. Com influências da macrobiótica, ayurveda e alimentação viva, a comida vegana é também uma forma de cuidar do organismo de maneira preventiva. Informações no site www.institutoling.org.br.

GASTRONOMIA VEGANA

Para marcar a grande volta aos palcos com Rodriguinho, OS TRAVESSOS chegam a Porto Alegre com a sua nova turnê e lançamento do DVD #OTVS20ANOS (com a participação de Eder Miguel e do grupo Samba de Ilê, uma das bandas revelação do pagode gaúcho). O show acontece no sábado, dia 18 de abril, às 23 horas, na quadra do Império da Zona Norte (Av. Sertório, 1021). Ingressos de R$ 25,00 (pista) a R$ 70,00 (Mezzanino) e reservas de camarotes, com Alinne Ribeiro pelo whatsapp (51)91544002. (16 anos).

O mês de abril marca a nova temporada de apresentações do humorista gaúcho Jair Kobe, O GURI DE URUGUAIANA, no Theatro São Pedro, de quartas a sábados às 21h e aos domingos às 18h. E trarão como novi-dade (além de sucessos, como a consagra-da versão humorística do Canto Alegretense) a participação de outros humoristas conhecidos. Os ingressos podem ser comprados no site compreingressos.com e custam entre R$ 30,00 (galeria central) e R$ 90,00 (plateia), com 50% de desconto para estudantes e idosos.

GURI DE URUGUAIANA

OFICINA GRATUITADE CHORO E SAMBA

Nos sábados de abril, dias 11, 18 e 25, sempre às 14 horas, o Santader Cultural promove, com a coordenação do músico Mathias Pinto, uma OFICINA DE CHORO E SAMBA, com participação franqueada a todos os interessados. A proposta é promover a educação musical através da linguagem do choro com abordagem prática e teórica.Estes encontros semanais já acontecem há 11 anos, e neles é feito um resgate que ilustra as origens e o desenvolvimento do choro, a primeira manifestação musical genuinamente brasileira. A oficina é gratuita e as inscrições podem ser feitas com o instrutor aos sábados, às 13h.

OS TRAVESSOS - 20 ANOS

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Neste mês de abril, o Cine Santander Cultural irá dedicar a sua programação exclusivamente ao cinema documental, com três exibições de 25 filmes (23 longas e 2 curtas-metragens). Historicamente, todos os registros das primeiras experiências cinematográficas são de natureza documental, inclusive aquela clássica gravação do trem chegando à estação francesa de Ciotat pelos Irmãos Lumière em 1895, que marcou o início do cinema.Mas o termo documentário para designar um gênero cinematográfico foi cunhado apenas em 1926 pelo crítico John Grierson, ao escrever uma resenha do filme Moana, de Robert Flaherty, no jornal The New York Sun. Vida Animal, Política, Arte, Relacionamento, Celebridades, Culturas Indígenas, Economia, Guerra, História do Cinema e da Arte, Drogas e Movimentos Revolucionários são algumas das temáticas dos documentários que estarão em exibição este mês.

A turnê mundial de despedida da lendária

ORQUESTRA BUENA VISTA SOCIAL CLUB,

após dezesseis anos de apresentações

e que traz a grande Omara Portuondo

passa novamente por Porto Alegre, com

apresentação única, promovida pela Opus,

neste dia 13 de maio, às 21h, no Auditório

Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 1000).

Os ingressos podem ser comprados na

bilheteria do Teatro do Bourbon Country

(Túlio de Rose, 80) ou pelo site www.

ingressorapido.com.br. De R$ 130 a R$ 280,

com meia entrada para idosos e estudantes.

A mostra tem filmes assinados por nomes bastante conhecidos como Eric Rohmer, Michel Gondry, Eugene Jarecki, Errol Morris, Kevin McDonald, Michael Moore e Chris Marker, alguns vencedores de prêmios importantes, como Oscar e Leão de Ouro. Também serão realizadas duas sessões comentadas com programas duplos, dias 11 (Ano que Vem em Bombaim e Dona Rosa) e 18 (Morro do Céu e Se Essa Lua Fosse Minha), as duas às 19h. O Santander Cultural fica na rua Sete de Setembro, 1028. Mais informações pelo fone 3287.5500 ou www.santandercultural.com.br.

“Esse amor que nos consome”, dia 21/04 às 19h.

MÊS DE DOCUMENTÁRIOS NO SANTANDER CULTURAL

ADIÓS, BUENA VISTA!

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