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ANO 19 | EDIÇÃO 114 | SET/OUT 2011
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CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
INFO
RFL
EX
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Nº
11
4 S
ETE
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1
O MAIS RECENTE AVANÇO OBTIDO NA CÓPIA DIGITAL DE CHAPAS, A TECNOLOGIA DO PONTO DE TOPO PLANO, ELEVA A QUALIDADE DA FLEXO AO PATAMAR DA ROTO E DA OFFSET.
ARTIGO TÉCNICOMETODOLOGIA DO SMED MOSTRA QUE É POSSÍVEL ALCANÇAR BONS RESULTADOS SEM INVESTIMENTOS ALTOS E VEM SENDO ADOTADA NO SEGMENTO DE CORRUGADOS.
COLUNA NOSSA CAPACITAÇÃOO DESAFIO DA PRODUÇÃO DE BOAS EMBALAGENS TEM COMO FATOR DE SUCESSO O PROFISSIONAL, QUE MANEJA E CONDUZ AS VÁRIAS ETAPAS DO PROCESSO.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_3
ÍNDICE
MATÉRIA DE CAPAAs tecnologias do Flat Top Dot
elevam a qualidade da flexo ao patamar da roto e offset.
6
GESTÃOPlanejamento de Vendas,
parte da gestão da empresa.
56
ARTIGO TÉCNICOMetodologia do SMED mostra
como alcançar bons resultados na fábrica.
50
MERCADO 24 Kromia Label Press revela sucesso com apenas quatro anos.
26 A MWV Rigesa já opera com sua nova planta de embalagens.
28 Wisewaste inicia operações com foco na PNRS.
30 Billabong inaugura loja com RFID da RR Etiquetas.
32 Soléflex passa a atuar também na pré-impressão.
34 Cobertura da Conferência Internacional de Flexografia 2011.
62 MARKETING & PRODUTO Novidades de e para o mercado de flexografia.
64 COLUNA NOSSA CAPACITAÇÃO Manoel Manteigas fala dos desafios de produzir embalagens.
NEGÓCIOS 65 FEIRA FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 promete ser a maior.
68 Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2011 premia vencedores.
70 Começam os preparativos de viagens para a Drupa 2012.
RADAR 74 Prêmio Qualidade Flexo 2011 na reta final para a grande festa.
78 AGENDA DE EVENTOS 2011 E INÍCIO DE 2012
80 GUIA FLEXO
82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO
3M do Brasil 35Anjo Química 33Antilhas 79AWS Brasil 25Bandeirante Brazmo 63Bobst Group Latinoamérica do Sul 11Braga Produtos Adesivos 59Cliart 41DuPont do Brasil 2Embalagens Mara 51Epson 9Flexo Steel 61Flexo Tech 37Flexocom / ecoRenova 31Gutenberg / Gidue 53Gutenberg / PratiCompany 13Incoplast (Grupo SBDE) 57MacDermid 21
Soléflex 42/43Steel Knife 29Steelserv 17Tesa 47T&C 23TSA Química 27Tupahue 15Zanatto / Kodak 19Cia Set 66CMA 81Feira Flexo Latino América 2012 84Instituto de Embalagem 69Pack Print & Sign 75Prêmio Qualidade Flexo 5/83Semana Embalagem 2012 67SENAI 77Trend-ABFLEXO/ Drupa 71
AN
UN
CIA
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EDITORIAL
Caro Leitor,
Embora tenhamos falado o ano inteiro sobre Planejamento, acho que nes-
te momento, diante de tantos desafios, mais do que nunca ele se faz
necessário em nossas empresas, ou melhor, neste momento do ano, já
devemos estar com o planejamento da nossa empresa prontinho para o ano que
vem, apenas tendo de dar a revisão final e pequenos ajustes a ele, não é verdade?
Planejar 2012, especialmente diante do cenário econômico internacional em
que vivemos, exige de todos nós, gestores e empresários, muito jogo de cintura e
habilidade para continuar gerindo bem nossas vendas, nossos recursos humanos, o
nosso financeiro-administrativo.
Os investimentos para 2012 precisam ser cautelosamente pensados, planejados
e avaliados – mas de maneira alguma cortados –, para que nos tragam o retorno
efetivo. Há ações de marketing e vendas que você, empresário ou gestor, não pode
deixar de incluir no seu planejamento, que são as participações em duas feiras
cruciais do nosso ramo: a Feira Flexo Latino América, que acontecerá em março, a
mais tradicional e promissora da indústria de flexografia, e a outra é a Drupa, que
acontecerá em maio, fonte de inspiração e atualização para os nossos negócios.
Veja as matérias nesta edição da Inforflexo.
Como estamos em planejamento, aproveite também, nesta edição, artigos va-
liosíssimos, um deles é sobre a metodologia SMED, que vem sendo adotada no seg-
mento de corrugados e não exige recursos caros. Outro é sobre o Planejamento de
Vendas. “Mas o principal fator de sucesso para o enfrentamento de tantos desafios
é o profissional, que maneja e conduz as mais variadas etapas da nossa produção”,
tomo a liberdade de usar as palavras do nosso querido Prof. Manoel Manteigas, que
nos chama a atenção para o precioso capital humano de nossas empresas. Apro-
veito, aqui, para parabenizar e agradecer aos três pelos excelentes artigos com os
quais nos presenteiam nesta edição: os Srs. Manoel Manteigas de Oliveira, Thomaz
Caspary e Jorge Luiz Brandão.
Leitor, querido, não deixe de reservar seu convite para a grande festa do nosso
setor: a entrega do Prêmio Qualidade Flexo 2011, em 2 de dezembro. Espero você lá!
Tenha uma ótima leitura!
Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/FTA-BRASIL
6_Inforflexo_SET/OUT 11
MATÉRIA DE CAPA
AS TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA
SE OBTER O PONTO DE SUPERFÍCIE PLANA
PROMETEM A REPRODUÇÃO 1 POR 1 DO
ARQUIVO DIGITAL PARA A CHAPA
A entrada dos clichês de fotopolí-
mero na era digital, isto é, quan-
do passaram a ser copiados pelos
equipamentos de CTP (lançados na
Drupa 1995), que fazem a transferência da ima-
gem e texto diretamente do computador para a
chapa, representou um grande passo na evolução
da qualidade da impressão flexográfica, trazendo
inúmeros benefícios, tanto para o processo como
para os produtos impressos, e hoje essa tecnologia
está praticamente consolidada em grande parte
da indústria brasileira de flexografia. De lá para cá
o processo de confecção do clichê digital veio se
aperfeiçoando e várias tecnologias diferentes fo-
ram desenvolvidas e implementadas e resultaram
em melhor qua-
lidade da impressão
e dos processos de produ-
ção, como os recursos geradores de alta re-
solução da imagem, a eliminação de solventes no
processamento de clichês digitais, novos sistemas
de laser na reprodução da imagem pelo CTP, além
da ampliação de chapas para os diversos tipos de
substratos e tamanhos.
Contudo, ainda não se tinha conseguido a re-
produção exatamente fiel (1:1) do arquivo digital
do computador para a chapa. Uma variável no
processo que ocorre durante a etapa de exposi-
ção dos clichês, reproduzidos digitalmente, deixa
os pontos com o topo arredondado e os ombros
FLAT TOP DOT
ABFLEXO_FTA/BRASIL_7
íngremes, im-
pedindo a cópia
100% e impactando
a qualidade da impres-
são. “Depois da etapa de
cópia digital, durante a exposição
com lâmpadas ricas em UV, a chapa so-
fre a influência do oxigênio que, obviamente,
fica dentro da expositora. Ele atrapalha a luz,
tornando-a suficientemente difusa e impedindo
que a cópia ocorra 1:1, isto é, que toda a área da
camada negra de carbono removida pelo laser na
chapa seja endurecida exatamente igual. Portanto,
a solução, que agora nos parece óbvia, era não
deixar o oxigênio participar durante a exposição”,
explica Eudes Scarpeta, Especialista em Processos
Gráficos, Consultor e autor de livros na área de
flexografia. Com o topo arredondado pela ação
do oxigênio e perdas especialmente dos pontos
mínimos, um recurso usado na pré-impressão era
a manipulação dos mesmos, pela curva de bump,
o que não era totalmente suficiente.
Com o propósito, portanto, de eliminar a inter-
ferência do oxigênio, os fabricantes de chapas de
fotopolímero investiram no desenvolvimento de
uma solução. Assim, nos últimos três anos, os re-
sultados desses desenvolvimen-
tos chegaram ao mercado brasi-
leiro e as soluções encontradas,
diferentemente umas das outras,
convergem para um só grande
objetivo: a obtenção da reprodu-
ção 100% fiel do arquivo digital
para a chapa de fotopolímero,
ou melhor, para a excelência do
clichê. As soluções desenvolvidas
para eliminar a influência do oxi-
gênio durante a exposição UV
resultam na formação do ponto
de superfície plana na chapa, -
termo em inglês conhecido como flat top dot. Essa
geometria do ponto digital o deixa com estrutura
robusta e ombros fortes, gerando excelente resul-
tado de qualidade da impressão, pois produz uma
matriz flexográfica mais firme e resistente durante
o processo de impressão.
Os pontos planos são extremamente impor-
tantes e representam um grande passo para a im-
pressão flexográfica: melhoram a transferência
de tinta, especialmente nas áreas de míni-
ma porcentagem que sofria mais com o
problema do topo redondo, aumentam
o range tonal e a consistência em áreas
de sólidos, permitem melhor contro-
le do ganho de pontos, entre muitos
outros que serão citados mais adiante.
Esta matéria tem como objetivo apresentar
e possibilitar ao leitor um entendimento mais
amplo sobre as novas tecnologias do ponto de
topo plano, mostrar como funcionam, quem as
fabrica e desde quando estão, ou estarão, dispo-
níveis no mercado.
OS BENEFÍCIOS DOS
PONTOS DE TOPO PLANO
SÃO EXTREMAMENTE
IMPORTANTES E
REPRESENTAM MAIS
UM GRANDE PASSO
PARA A QUALIDADE DA
IMPRESSÃO FLEXOGRÁFICA
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MATÉRIA DE CAPA
As tecnologias do ponto de topo plano
Para o processo de impressão flexográfica, a
primeira tecnologia do ponto de topo plano, ou
flat top dot – como se convencionou a chamar
–, foi lançada na Drupa 2008, pela Kodak, que
no final de 2009 instalou sua primeira unidade
no Brasil. Ela faz parte da solução integrada de
equipamentos Kodak Flexcel NX que, com ou-
tros componentes e especialmente o laser Kodak
Squarespot, produz a chapa digital com pontos
com a formação geométrica física de superfície
plana. A cópia fiel do arquivo digital na chapa de
fotopolímero ocorre devido à combinação do la-
ser exclusivo Kodak Squarespot com o filme tér-
mico (NX) durante o processo de exposição.
“Isso é possível devido aos CTPs Kodak Flexcel
NX que são equipados com uma
fonte exclusiva de exposição (Kodak
Thermal Head) e contém a tecnolo-
gia de laser Kodak Squarespot que
reproduz pontos no tamanho de 1
pixel. O feixe de laser térmico grava o
arquivo de informações em uma pe-
lícula especial denominada Thermal
Image Layer (TIL) que posteriormen-
te é laminado em uma chapa Kodak
Flexcel NXH. Para essa operação
utiliza-se o Laminador NX. Assim, os
pontos de topo plano são formados
no processo de laminação (a frio) da película TIL na
chapa de fotopolímero Flexcel NXH, eliminando a
presença do oxigênio entre película e chapa. O re-
sultado são os pontos de 1 a 100% gravados na
chapa com essa formação de topo plano, sem ne-
cessidade de bump-curve (curva de compensação).
Essa tecnologia já utilizada em offset desde 1994 foi
trazida pela Kodak para a flexografia, em 2008. As
primeiras instalações se deram nos Estados Unidos
e na Europa”, explica André Rezende Costa, Diretor
do Segmento de Embalagens da Zanatto Soluções
Gráficas, distribuidora Kodak no Brasil para flexo-
grafia – a fabricante atua no setor com soluções de
fluxo de trabalho, CTPs, chapas de fotopolímero di-
gitais, provas de cores, entre outros.
O Diretor garante que a laminação não se tra-
ta de uma etapa a mais no processo de confecção
do clichê e diz que, desde 2008, o sistema Kodak
Flexcel NX produz chapas somente com pontos
de topo plano. “A solução foi obtida por meio da
aplicação de tecnologias proprietá-
rias desenvolvidas pela Kodak, vi-
sando ampliar os resultados da fle-
xografia. Os tipos de laser utiliza-
dos no seu sistema anterior de CTP
(Kodak Thermoflex) não são mais
passíveis de upgrade para esse
novo estágio de qualidade e produ-
tividade possíveis a partir do Kodak
Flexcel NX”. Quanto ao tempo de-
mandado para a laminação, Costa
afirma que é muito rápido. “Para
essa conta, devemos considerar o
tempo total de gravação no CTP Kodak NX mais
o de laminação até a chapa pronta para entrar
na expositora e depois processamento, isso leva
cinco minutos para uma chapa de 800x1067mm
e doze minutos para uma de 1.067x1524mm”.
Ele acrescenta também que o Laminador Flexcel
NX atua exclusivamente com os componentes da
solução Kodak Flexcel NX.
A MacDermid Printing Solutions, que atua no
mercado de flexografia fabricando chapas de fo-
topolímero analógicas, digitais compatíveis com
processamento térmico e por solvente também
André Rezende Costa, Diretor do Segmento de Embalagens da Zanatto Soluções Gráficas, distribuidora Kodak no Brasil.
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Laminador Kodak Flexcel NX.
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MATÉRIA DE CAPA
Rodrigo Yamaguchi, Gerente Técnico da DuPont Packaging Graphics para a América Latina.
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desenvolveu uma tecnologia para se obter o pon-
to de topo plano. O lançamento oficial ocorreu
em maio de 2010 no mercado americano e, em
novembro do mesmo ano, no Brasil. Sua tecno-
logia é o Laminador LUX, equipamento que faz
a laminação com uma membrana transparente
específica (também desenvolvida pela MacDer-
mid) sobre a superfície da chapa de fotopolíme-
ro (depois da cópia feita no CTP), isolando-a de
todo o contato com o oxigênio, que causaria o
encolhimento dos pontos durante a exposição
principal às lâmpadas UV. Logo após a exposição,
a membrana é facilmente retirada da chapa.
“É uma etapa bastante simples e rápida, em
que o tempo adicional ao processo de laminar
não é maior do que três minutos, para uma cha-
pa de formato 2000x1320mm., ou seja, o tempo
não altera o fluxo de trabalho atual de confec-
ção do clichê digital e é insignificante em relação
aos benefícios obtidos com a sua adição”, expli-
ca Marcelo Bastida, Representante Técnico para
América Latina dos produtos MacDermid Printing
Solutions. Segundo Bastida, o processo não re-
quer cuidados específicos. “O único que se deve
ter é manter o Laminador LUX com as configura-
ções ajustadas para cada espessura de chapa e
estes são definidos em um teste extremamente
simples. Também não se faz necessária nenhuma
mudança no ambiente de instalação, ou no fluxo
atual de cópia digital, somente se agrega a ele o
Laminador. Ele também não causa perdas de cha-
pas; caso haja algum problema imprevisto com a
laminação, basta retirar a membrana e voltar a
laminar, sem dano algum ao fotopolímero”.
De acordo com Bastida, o equipamento LUX
tem compatibilidade e facilidade de integração
com todos os equipamentos de CTPs disponíveis
no mercado que operam com máscara de car-
bono. “O LUX é um sistema compatível também
com as chapas com máscara de carbono, inde-
pendente do uso exclusivo daquelas fornecidas
pela MacDermid”, completa. Bastida.
Outra tecnologia chega em breve ao mercado
brasileiro, é o sistema DuPont Cyrel DigiFlow, de-
senvolvido pela DuPont, líder mundial no forne-
cimento de sistemas para impressão flexográfica
nos formatos digital e analógico, incluindo a mar-
ca de chapas de fotopolímero Cyrel, equipamen-
tos de processamento Cyrel FAST e produtos para
montagem e acabamento. Com o lançamento
anunciado em setembro deste ano, o DuPont
Cyrel DigiFlow inova com a formação do ponto
híbrido (denominação dada pela fabricante), que
permite combinar qualquer configuração entre
um ponto digital convencional (de topo arredon-
dado) e um ponto de superfície plana, alternando
entre os dois conforme as necessidades de cada
aplicação. “O Cyrel DigiFlow permite a reprodu-
ção de imagens 1:1 e, com isso, é possível utilizar
retículas para sólidos”, explica Rodrigo Yamagu-
chi, Gerente Técnico da DuPont Packaging Gra-
phics para a América Latina. “A utilização dessas
retículas, frequentemente, resulta em um aumen-
to na densidade de tinta, bem como uma cober-
tura mais uniforme.
Seu desenvolvimento vem da evolução do
DuPont Cyrel Digicorr, utilizado apenas para a im-
pressão de corrugados. Sobre o processo, Yama-
guchi responde que é muito simples: “Durante a
exposição principal de uma chapa digital, criamos
uma atmosfera controlada, aumentando a facili-
dade na cópia, incorporando algumas caracterís-
ticas como cópia 1:1 e a consequente expansão
tonal e melhoria dos sólidos impressos por meio
da maior performance de retículas para sólidos”,
Marcelo Bastida, Representante Técnico para América Latina dos produtos MacDermid Printing Solutions.
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Laminador LUX, da MacDermid Printing Solutions.
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12_Inforflexo_SET/OUT 11
MATÉRIA DE CAPA
explica. O Gerente acrescenta que o DuPont Cyrel
DigiFlow é uma modificação na etapa de exposi-
ção já existente, não se trata de etapa adicional, e
ainda permite a alternância entre ele e o fluxo digi-
tal convencional por meio de uma simples seleção
de programa na tela de toque. Segundo ele, tudo
foi desenvolvido para não haver alteração alguma
no fluxo nem aumento no tempo
de processamento.
“O Cyrel DigiFlow é composto
por uma unidade de exposição que
permite o controle da atmosfera
durante o processo. Foi desenvolvi-
do com essa função, sendo que al-
gumas unidades de exposição Du-
Pont já existentes no mercado po-
dem ser atualizadas com esta nova
tecnologia. Quanto ao restante do
fluxo de trabalho atual, tudo se
mantém igual: a própria CDI (Cyrel
Digital Imager) que realiza a cópia
digital na chapa, assim como os
demais equipamentos de processa-
mento já existentes, sendo completamente com-
patível com as chapas atuais da DuPont, assim
como com o processamento Cyrel FAST”, com-
pleta Yamaguchi. O sistema consiste na adição
de uma câmara que permite a criação de uma
atmosfera controlada durante a exposição prin-
cipal. “Estamos conduzindo as últimas provas e
continuamos a ver excelentes resultados. O equi-
pamento já está presente no Brasil e a previsão é
que esteja disponível no mercado brasileiro ainda
este ano”, acrescenta Yamaguchi.
Até o final de 2011, o mercado brasileiro
deverá contar com o lançamento de outra tec-
nologia para se chegar ao ponto de topo plano:
o nyloflex NExt, de propriedade do Flint Group
Flexographic Products, lançado na Europa e nos
Estados Unidos em dezembro de 2010. O Flint
Group atua na indústria global de impressão e
embalagens, fabricando e comercializando uma
série de consumíveis, incluindo tintas, chapas
e camisas de fotopolímero ou porta-clichê. “O
ponto flat é obtido na etapa de exposição prin-
cipal, por meio de uma pré-exposição por LED
UV, não sendo necessário nenhum processo adi-
cional. Por conta do conjunto de LEDs (do inglês
Diodos Emissores de Luz) possuir intensidade de
luz UV muito mais elevada, a pré-
-exposição no equipamento Flint
nyloflex NExt possibilita que ocorra
a formação do ponto flat antes que
haja a ação do oxigênio sobre o
polímero na exposição principal”,
explica Mauro Freitas, Gerente de
Marketing para América Latina do
Flint Group Flexographic Products.
Freitas destaca que a tecnologia
de exposição Flint nyloflex NExT se
apresenta com bastante agilidade
por dispensar o uso de consumíveis
adicionais e também por ser menos
suscetível a perdas. “O processo
Flint nyloflex NExT pode integrar-se
facilmente ao fluxo de trabalho já existente no
mercado para reprodução digital, bem como às
chapas digitais. Ele possibilita a reprodução virtu-
al 1:1 em combinação com a exposição por lâm-
padas UV padrão e melhor latitude de impressão
Mauro Freitas, Gerente de Marketing para América Latina do Flint Group Flexographic Products.
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Expositora nyloflex NExt, do Flint Group Flexographic Products.
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MATÉRIA DE CAPA
TECNOLOGIAS /FABRICANTES BENEFÍCIOS DO PONTO DE SUPERFÍCIE PLANA
Kodak Flexcel NX®
Fabricante: Kodak
•Aumento dos níveis de densidade obtidos na impressão flexográfica;•Aumento do espaço de cor obtido com as mesmas condições de impressão (anilox, tinta, máquina,
substrato, etc.) e a consequente diminuição da necessidade por cores especiais;•Menos utilização de insumos (tintas, solvente e substratos);•Menor tempo de setup;•Maior velocidade de impressão;•Maior estabilidade de impressão;• Possibilidade de trabalhos conjugados;• Informação de arquivo digital = chapa;•Maior controle de ganho de ponto na impressão;•Maior previsibilidade de resultados de trabalho (prova = impressão);•Maior durabilidade das chapas;• Padrões de qualidade offset e rotogravura para flexografia.
LUX®
Fabricante: MacDermid Printing Solutions
• Aumento de resolução de impressão (aumento de lineatura) sem a alteração de setup e usando o mesmo anilox e mesma tinta;
• Aumento de contraste e gama de cores;• Fácil integração e compatibilidade com os processos digitais do mercado;• Compatível com quaisquer espessuras e tamanhos de chapas;• Processo reversível: podem ser produzidos trabalhos sem o LUX, no digital convencional;• Redução de setup da impressora.• Diminuição de tempo parado para limpeza de clichês;• Maior vida útil das chapas;• Estabilidade e segurança no processo de impressão;• Manutenção e ampliação da participação de mercado através do aumento da qualidade final dos
impressos, agregando valor ao produto final do convertedor;• Possibilidade de concorrer com trabalhos de rotogravura.
DuPont™ Cyrel® DigiFlow Fabricante: DuPont
• Otimização da performance de retículas para sólidos, como o Groovy ou Microcell;• Aumento dos níveis de densidade impressos;• Máxima flexibilidade e integração a fluxos de trabalho atuais;• Aumento da gama de cores impressas;• Compatibilidade com todas as versões de CDI, assim como o software HD Flexo da EskoArkwork;• Não existe a necessidade de etapas adicionais na cópia de clichês;• Uso muito baixo de consumíveis;• O sistema não gera nenhum impacto ambiental.
nyloflex® NExTFabricante: Flint Group Flexographic Products
• Pode ser utilizado com os sistemas de fluxo digital existentes no mercado;• Não há operações adicionais ao processo de confecção de clichês;• Adequado às chapas digitais padrão do mercado (protegido por patente);• É possível a combinação com o software HD Flexo da EskoArtwork;• Aumento do range tonal;• Melhoria na transferência de tinta;• Consistência em sólidos;• Maior densidade das cores;• Padronização da superfície (plana);• Reprodução de detalhes mais finos;• Maior repetibilidade devido à constante radiação UV;• Baixa tolerância ao ganho de ponto;• Menor sensibilidade às pressões ocasionadas durante a impressão;• Menor entupimento de retícula durante a impressão;• Menos paradas de máquina para limpeza do clichê.
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MATÉRIA DE CAPA
(abrangência tonal) e ainda dispensa operações
adicionais. Única modificação requerida ao nylo-
flex NExT está na incorporação de uma avançada
fonte de alta energia de luz UV, visando a ace-
leração da polimerização das áreas de imagem,
tornando insignificante a reação ao oxigênio”,
acrescenta Freitas.
Em relação ao ambiente, a expositora com
LED nyloflex NExt utiliza o mesmo ambiente dos
demais equipamentos do fluxo de trabalho digi-
tal, 25°C ambiente e umidade relativa a 50%. “O
fato de manter um ambiente com oxigênio du-
rante a exposição e posterior formação de ozônio
faz com que o ombro do ponto flat seja igual ao
do ponto digital atual, deste modo proporciona
grande redução no acúmulo de tinta nessas áreas
e isso reduz significativamente as paradas de má-
quina para limpeza do clichê”, completa Freitas.
Quando e onde utilizar a tecnologia do ponto plano
A tecnologia dos pontos de superfície plana
pode ser utilizada para todos os tipos de traba-
lhos, ou somente para aqueles mais sofistica-
dos, em cromia ou reticulado/traço? Em relação
às condições de impressão, quais os requisitos
básicos para imprimir obtendo os resultados de
pontos planos? Em impressoras antigas também
compensa o uso de clichês digitais com pontos
planos? Para quais aplicações a tecnologia é in-
dicada? Todas essas perguntas têm a seguir as
respostas dos fabricantes da nova tecnologia dos
pontos planos.
“Não há situação em que um ponto de topo
plano não obtenha resultados superiores aos
pontos de topo redondo. Fundamental conside-
rar que não houve no passado nem atualmente
uma ‘escolha’ por se trabalhar com pontos de
topo redondo. Isso é simplesmente o resultado
obtido com tipos de fonte de exposição que não
permitem outro resultado de ponto que não o de
topo redondo. No caso da utilização da tecnolo-
gia Kodak Flexcel NX, posso dizer que há usuários
com restrições de recursos bem como outros com
todo tipo de tecnologia disponível atualmente na
flexografia. Também é certo que boas práticas em
flexografia facilitam o acesso a melhores níveis de
qualidade para qualquer tecnologia. De qualquer
forma, pudemos observar melhorias em todos
os convertedores que se propuseram a utilizar a
tecnologia apenas substituindo as chapas digitais
tradicionais por chapas Kodak Flexcel NX”, res-
ponde André Rezende Costa.
Costa afirma também que a solução tem re-
sultados positivos para todas as aplicações. “Em
embalagens flexíveis e de papel, em rótulos e
etiquetas, os resultados superiores já estão com-
provados. Em embalagens de papelão ondulado,
obtivemos melhor cobertura de tinta e maior li-
neatura nos primeiros trabalhos impressos, com
o novo formato 1067x1524mm. Porém, esses ga-
nhos não estão ligados ao formato maior, e sim
pelo simples uso da tecnologia. Estamos também
progressivamente aumentando o número de usu-
ários nessa aplicação”.
De acordo com Marcelo Bastida, o processo
LUX, da MacDermid, pode ser usado em quais-
quer trabalhos, sem distinção, “uma vez que os
benefícios do sistema vão desde a melhoria da
cobertura de sólidos (chapados), durabilidade
maior da chapa e aumento da lineatura, contras-
te e quantidade de cores que se pode reproduzir.
Assim, mesmo em trabalhos em que a lineatura
seja baixa ou não exista, a tecnologia é altamen-
te recomendada pela estabilidade proporcionada
(setup reduzido, redução de paradas de máquina,
ajuste durante o processo), mesmo em trabalhos
com chapados”, afirma.
“Não existe uma configuração mínima ne-
cessária, observamos que, independente, do
Ponto de superfície plana (formado pelo Laminador LUX). Imagem fornecida pela MacDermid.
Ponto de superfície plana (formado pela expositora nyloflex NExt). Imagem fornecida pelo Flint Group.
Ponto de superfície plana e geometria quadrada (formato produzido pelo sistema Kodak Flexcel NX). Imagem fornecida pela Kodak.
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MATÉRIA DE CAPA
ambiente de impressão e tipo
de trabalho, tornam-se visíveis
os benefícios dos pontos planos,
em uns mais, em outros menos.
Primordialmente o equipamento
LUX foi desenvolvido para o seg-
mento de corrugados, resultando
em redução do conhecido efeito
‘flauta’. Depois dos resultados
positivos no segmento, a MacDer-
mid desenvolveu perfis de pontos
otimizados para todas as aplica-
ções de banda estreita e banda
larga”, conclui Bastida.
Conforme o Gerente Técnico da
DuPont, a tecnologia Cyrel DigiFlow pode ser inte-
grada a qualquer fluxo de trabalho. “Inicialmente,
sua aplicação foi criada voltada para impressão
na indústria de corrugados, onde o ponto híbrido
traz benefícios como a diminuição das marcas de
ondulação do papelão ondulado. Já na indústria
de flexíveis, onde a qualidade de impressão e as
exigências assumem outro patamar, o sistema Du-
Pont Cyrel DigiFlow passa a gerar dois benefícios
latentes: a expansão da gama tonal e o aumento
das densidades impressas, ambos resultantes da
característica de cópia 1:1”, responde Yamaguchi.
Sendo assim, “o Cyrel DigiFlow pode apresen-
tar vantagens desde aplicações mais simples até
as mais avançadas, trabalhos em traços e cromias,
em qualquer segmento que busque uma melhor
cobertura de sólidos ou os bene-
fícios do ponto híbrido. O sistema
não exige nenhuma alteração ou
adição para a sua implementação,
e as melhorias básicas que os pa-
drões da indústria atual demandam
seguem iguais, a embalagem final
impressa é certamente o resultado
da combinação de todas a variáveis
envolvidas e o Cyrel DigiFlow, com
sua fácil integração, permite uma
melhor performance do conjunto
de impressão, sendo indicado para
todos os segmentos da indústria
flexográfica”, conclui Yamaguchi.
A tecnologia nyloflex NExt, do Flint Group,
também é indicada para todo tipo de trabalho
em que seja almejada a melhoria da qualidade do
produto impresso. Quanto às condições de im-
pressão, desde que seguidas às recomendações
técnicas indicadas atualmente (por exemplo: re-
lação da lineatura de anilox versus lineatura de
clichê, tipo correto de dupla face) sejam correta-
mente seguidas, qualquer impressora flexográfi-
ca poderá se beneficiar do uso da tecnologia do
ponto plano”, explica Mauro Freitas, acrescenta-
do que o Flint nyloflex NExt se aplica para a im-
pressão flexográfica em geral.
A tecnologia do ponto plano e a de alta definição
As tecnologias do ponto plano são indepen-
dentes daquelas desenvolvidas para se obter alta
definição da imagem e podem ser utilizadas juntas,
num mesmo trabalho, ou separadas. Importante é
que as duas representam para o processo de im-
pressão flexográfico o salto de qualidade que falta-
va para ele ter a mesma qualidade da rotogravura
e da offset. “Quando surgem novas tecnologias é
comum que ocorram algumas confusões. Assim,
temos visto que muitos confundem e acham que a
tecnologia para se obter alta definição da imagem
Luiz Furlan, Engenheiro Sênior de Aplicações da EskoArtwork.
Marcel Casarino, Gerente de Vendas Brasil da EskoArtwork.
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20_Inforflexo_SET/OUT 11
MATÉRIA DE CAPA
está no mesmo caldeirão que
a do flat top dot. Para alta
definição da imagem, ou alta
resolução, consiste de um sis-
tema aliado a um cabeçote
na copiadora a laser que foca
as áreas de mínimas, criando
mais definição da imagem
com mais pontos intermedi-
ários, e isso é feito antes da
cópia digital, diferente do
ponto plano, que é produzi-
do depois da cópia digital, na
etapa de exposição principal.
Se as duas tecnologias forem
utilizadas num mesmo trabalho, sem dúvi-
da, os pontos ficarão mais precisos ainda”,
explica Scarpeta.
As tecnologias para alta definição da imagem
também chegaram ao mercado brasileiro nos últi-
mos três anos, e os fabricantes que as desenvolve-
ram e as trouxeram para o Brasil são: a EskoArtwork
(com o sistema HD Flexo) desde 2009, a Kodak (com
o sistema Flexcel NX) desde 2009, e a Screen (com
o Flexo Dot) em setembro de 2011 – a fabricante
japonesa Screen é representada no país pela T&C.
Conforme o Engenheiro Sênior de Aplicações
da EskoArtwork, Luiz Furlan, “o HD Flexo é um
sistema composto por uma ótica de alta reso-
lução instalada em nossa máquina de gravação
CDI Spark (que utiliza resolução de imagem até
10.160dpi) e um software gerador de retículas de
pontos chamado HD Flexo Screening”. Podendo
ser utilizado tanto para as aplicações em banda
larga e estreita como em papelão ondulado, “o
HD Flexo Esko trouxe como benefícios imagens
definidas com passagens suaves e gama de tons
ampliada, por meio de degradês suaves termi-
nando em 0%, de pontos bem formados com
mais pixels que imprimem com alta definição, de
pontos de meios tons sem pulo tonal, alto con-
traste de 256 tons de cinza mesmo em lineaturas
mais altas como 80Lpc e acima”,
destaca Furlan. “Outros benefícios
são os sólidos vibrantes e ampla
gama de cores devido a melhora na
distribuição da tinta e fortes sólidos
em flexíveis, impressão de brancos
e cores especiais mais consistente e
opaca; além de customização para
resultados excelentes com tintas à
base de solvente, de água ou UV,
tempo reduzido de setup de má-
quina, entre outros”, completa
Marcel Casarino, Gerente de Ven-
das Brasil da EskoArtwork.
No sistema integrado Kodak
Flexcel NX, a alta resolução é alcançada devido ao
equipamento de gravação da linha (CTP KodakTren-
dsetter NX) que, por meio do laser térmico Squares-
pot, consegue copiar pontos de alta resolução (com
a formação geométrica física quadrada) com tama-
nho de 1 pixel. Ele utiliza resolução de 10.000dpi
para permitir a impressão de pontos que chegam a
10mícron, possibilitando detalhes sutis em altas lu-
zes, degradês que esmaecem até zero e o uso de to-
dos os tons de cinza. “Os pontos de alta resolução
e topo plano, do sistema NX, geram ampla latitude
de impressão, maior durabilidade da chapa. Como
resultado, os custos com desperdício na produção
final podem ser reduzidos”, acrescenta André Re-
zende Costa. Entre outros benefícios ele destaca:
“aumento dos níveis de densidade obtidos na im-
pressão; aumento do espaço de cor obtido com as
mesmas condições de impressão (anilox, tinta, má-
quina, substrato etc.) e a consequente diminuição
da necessidade de cores especiais; menos utilização
de insumos (tintas, solvente e substratos); menor
tempo de setup; maior velocidade e estabilidade de
impressão, entre outros”.
O Flexo Dot, da japonesa Screen, é uma nova
retícula que gera ponto de meio tom especial (tecnologia de triagem) dentro do programa Har-
lequim 8.1, que contém um ponto de mínima
Sérgio S. Varella, Gerente Comercial da T&C, representante máster da Screen no Brasil.
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MATÉRIA DE CAPA
CTPs FLEXO DISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO:
CTPs Flexo Screen: fabricação da Screen, lançado em 2009. Possui a tecnologia laser da Silicon Luz Machines Inc. (pertencente ao Grupo Screen), que utiliza diodos lasers independentes.Oferecem resolução de imagem até 4.800dpi (fabricação de série).Disponíveis em 3 modelos/formatos, que vão de: 762x870mm a 1524x1067mm.
CDIs Spark (Cyrel Digital Imager) EskoArtwork: fabricação da Esko em parceria com a DuPont, lançado em 1995. Possui a tecnologia de laser YAG, que copia em qualquer chapa de fotopolímero com máscara de carbono.Oferecem resolução de imagem até 10.160dpi.Disponíveis em 8 modelos/formatos que vão de: 420x300mm a 1270x2032mm.(Qualquer modelo processa formatos menores (retalhos), eliminando desperdícios)
CTPs Kodak Trendsetter NX: fabricação da Kodak, lançado em 2008, o equipamento compõe a solução integrada para flexografia Kodak Flexcel NX. Possui a tecnologia do laser Kodak Squarespot, que faz a cópia exclusivamente na chapa de fotopolímero Kodak Flexcel NXH.Oferecem resolução de imagem até 10.000dpi.Disponíveis em 3 modelos/formatos, que vão de: 610x762mm a 1067x1524mm.
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alargado em seu tamanho. “Permite excelente
estabilidade de ponto nas altas luzes, consiste
de vários padrões com diferentes tamanhos de
pontos mínimos, respectivamente, para a impres-
são flexográfica e, dependendo do tipo de chapa
com resultado, a expansão da área de reprodu-
ção em destaque e a melhora da qualidade de
cópia podem ser alcançadas. Para a flexografia
são preparados com três tipos de padrões dife-
rentes com o mínimo de tamanho de pontos e
estes são adquiridos por licença separada, ou por
um pacote completo. Seus resultados são alcan-
çados com qualquer chapa de máscara de car-
bono e tecnologia do mercado”, explica Sérgio
S. Varella, Gerente Comercial da T&C. Entre os
benefícios do Screen Flexo Dot, Varella destaca
os resultados obtidos nas áreas de mínimas e os
de aplicação da resolução ótica possibilitada pelas
reproduções do CTP Screen de 4.800dpi, na qua-
lidade final das imagens e traços.
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MERCADO
24_Inforflexo_SET/OUT 11
Falar com o fundador e Diretor Industrial
da Kromia Label Press é um privilégio
somente de seus clientes, sua agenda
não tem espaço para mais ninguém. Mas, não
poderia ser diferente. Fundada no ano anterior
COM QUATRO ANOS DE ATIVIDADES, A KROMIA LABEL PRESS JÁ MOSTROU A QUE VEIO E
CONTABILIZA 36 IMPRESSORAS MODULARES FLEXOGRÁFICAS INSTALADAS NO PAÍS
à crise financeira mundial de 2008, em abril de
2007, a Kromia Label Press, fabricante brasileira
de impressoras modulares flexográficas, venceu
obstáculos nada fáceis para uma iniciante dian-
te de uma crise mundial. Mas ela não deixou
por menos, trabalhou duramente de lá para cá
e, em agosto passado, contabilizou a instalação
de 36 unidades de suas impressoras K-Master, K-
-Compact, sem contar os equipamentos fabrica-
dos para acabamento, como revisoras de mesa e
vertical, troqueladoras e projetos especiais.
“Somos uma empresa jovem com muito dese-
jo de crescer e mentalidade aberta às novas tecno-
logias para aplicar em nossos equipamentos, além
de uma filosofia alicerçada na humildade, serieda-
de e profissionalismo”, justifica Gerson Pereira do
Nascimento, Diretor Comercial da Kromia.
No entanto, Nascimento frisa que todo o mé-
rito desse sucesso se deve à equipe comercial,
que é oriunda da indústria nacional pioneira na
fabricação de máquinas de tambor central (ban-
da estreita), e à experiência de seu fundador,
Ariofrasio Pereira do Nascimento, que tem 29
anos de atuação no mercado flexográfico na área
de rótulos e etiquetas. “Ele trabalhou em várias
empresas de grande porte no estado de São Pau-
lo e depois dessa sólida experiência nasceu o de-
sejo de construir impressoras modulares para o
segmento e assim o fez, em 2007”.
Seu carro-chefe são as impressoras modula-
res, mas a Kromia fabrica também equipamentos
MERCADO
FAZENDO A DIFERENÇA EM TEMPOS DE CRISE
• Para impressão em filmes sem suporte e auto-adesivos (K-Master) e materiais auto-adesivos (K-Compact).
• Opções de largura que vão de 10 a 20 polegadas.• Unidades de impressão que podem ser configuradas pelo cliente, de 1
até 12 cores mais UV.• Velocidade mecânica: de 100 e 150 m/min.• Opcionais de hot stamping e cold foil stamping.
DESTAQUES DAS LINHAS DE IMPRESSORAS K-MASTER EK-COMPACT DA KROMIA LABEL PRESS:
A K-Master 250, modelo completo da linha K-Master da Kromia Label Press.
para acabamento e revisão de rótulos e etiquetas
(revisora de bancada, revisora vertical, troque-
ladora off-line e troqueladora com unidade de
impressão) e ainda desenvolve projetos especiais
de acordo com a necessidade do cliente. “Nossas
impressoras são compactas, as de menor tama-
nho no país, o que dá ao convertedor importante
ganho em setup de máquina, entre outros bene-
fícios”, acrescenta Nascimento.
Segundo ele, 80% das peças utilizadas na fa-
bricação das máquinas da Kromia são produzidas
internamente e 20%, por fornecedores homolo-
gados. Ele também adianta que a empresa já está
buscando parceria com alguns fornecedores de
servomotores para produzir impressoras com esta
tecnologia, que é a mais inovadora do momento
em nível mundial.
Com sede na cidade de Itaquaquecetuba, na
Grande São Paulo, a Kromia Label Press atende em
território nacional, e suas máquinas contam com o
financiamento Finame, credenciadas no BNDES.
FAZENDO A DIFERENÇA EM TEMPOS DE CRISE
Kromia Label Press:Tel.: 11 4644-5222
E-mail: [email protected]
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ACABAMENTO E REVISÃO DE RÓTULOS E ETIQUETAS E ATENDE PROJETOS ESPECIAIS.ALÉM DE IMPRESSORAS MODULARES, A KROMIA TAMBÉM FABRICA EQUIPAMENTOS PARA
MERCADO
26_Inforflexo_SET/OUT 11
Subsidiária brasileira da MWV – Mea-
dWestvaco Corporation, a MWV Rigesa,
uma das maiores empresas do segmen-
to de embalagens do Brasil, vem operando de
julho com sua nova fábrica no país, situada em
Araçatuba, SP. A nova unidade, que tem 27 mil
m² de construção, começou as operações com 60
colaboradores e sua perspectiva é que até 2014
esse número cresça para 250.
A fábrica de Araçatuba, que totaliza a quinta
planta da subsidiária no país, é dedicada exclusi-
vamente à produção de embalagens de papelão
ondulado para atender ao mercado nacional e
utiliza o processo de flexografia na impressão das
mesmas. As outras quatro fábricas estão localiza-
das nas cidades de Blumenau, SC, Valinhos, SP,
Feira de Santana, BA, e Pacajus, CE. “A constru-
ção de nossa quinta fábrica de embalagens de
papelão ondulado tem como objetivo sustentar
o crescimento de nossos clientes, bem como au-
mentar a nossa participação na região”, explica
David Bruscagin de Assis Júnior, Gerente da Fá-
brica de Embalagens de Araçatuba.
De acordo com o Gerente, o prédio da nova
planta foi construído por meio do sistema Built
to Suit (que pode ser traduzido como construção
A MWV RIGESA
JÁ OPERA COM
SUA NOVA
PLANTA DE
EMBALAGENS DE
CORRUGADOS
NO INTERIOR
DE SÃO PAULO
E ACELERA A
EXPANSÃO DA
FÁBRICA DE
PAPEL EM SANTA
CATARINA
sob medida) pela empresa Prospéritas. E as obras
levaram um ano, tiveram início em maio de 2010
e suas operações começaram em junho de 2011.
Apenas em equipamentos foram investidos US$
11 milhões. “A quinta fábrica de embalagens de
papelão ondulado da MWV Rigesa ajudará a im-
pulsionar os negócios, principalmente no interior
de São Paulo e do Paraná”, comemora David. A
primeira produção da nova planta foi um pedido
composto por 17.600 caixas tipo “lap colado”,
com impressão em duas cores, para embalar pa-
nelas de alumínio. Somente no primeiro mês, ela
atendeu três pedidos, que totalizaram quase 19
mil m² de embalagens produzidas.
No final de setembro, a empresa anunciou
também que a sua obra de expansão em Santa
Catarina segue a todo vapor, outro investimento,
de aproximadamente R$800 milhões da MWV
Rigesa, para ampliação de sua fábrica de papel
de Três Barras. O estágio atual da obra, um dos
maiores empreendimentos privados de Santa Ca-
tarina nos últimos anos, está mais concentrado
nas atividades de construção civil.
O prédio que vai abrigar a nova máquina de
papel começou a sair do chão após o trabalho de
fundação. Muitos dos quase 200 pilares e vigas
MERCADO
APOSTA NO MERCADO NACIONAL
A quinta fábrica de embalagens da Rigesa no Brasil, instalada em Araçatuba, SP, tem 27 mil m² de construção.
de sustentação, previstos para o prédio, já foram
erguidos e passam uma idéia da grandeza da es-
trutura onde o equipamento vai operar. Os maio-
res pilares, que terão altura equivalente a um edi-
fício de 7 andares, medem cerca de 25 metros de
altura e pesam mais de 30 toneladas cada.
A nova máquina de papel tem capacidade
para cerca de 300 mil toneladas de kraftliner por
ano, com o uso da mais moderna tecnologia de
produção, e a previsão é que em meados de 2012
já esteja em operação. O papel a ser fabricado
como fruto dessa expansão será utilizado pelas
fábricas de embalagens da MWV Rigesa. “Está
bem encaminhada a estratégia de crescimento da
plataforma de embalagens de papelão ondulado
de nossa empresa, principal razão desse projeto
de expansão, que inclui esforços comerciais e fa-
ses detalhadas de planejamento de crescimento
nos mais diversos mercados”, diz Bob Beckler,
Presidente da MWV Rigesa.
A Rigesa, Celulose, Papel e Embalagens Ltda,
que é uma subsidiária do grupo norte-americano
MeadWestvaco Corporation, no Brasil desde 1942,
opera com duas fábricas de papel, cinco fábricas de
embalagens de papelão ondulado e uma de em-
balagens de papelcartão, fornecendo embalagens
para empresas dos segmentos, alimentício, frutas in
natura, limpeza, cosméticos, saúde, produtos quí-
micos, eletroeletrônicos, têxtil, entre outros.
APOSTA NO MERCADO NACIONAL
MWV Rigesa: www.rigesa.com.br.
CRESCIMENTO DE SEUS CLIENTES E AUMENTAR SUA PARTICIPAÇÃO NA REGIÃO”.
“A FÁBRICA DE EMBALAGENS DE ARAÇATUBA DA MWV RIGESA VISA SUSTENTAR O
David Bruscagin de Assis Júnior, Gerente da nova fábrica.
MERCADO
28_Inforflexo_SET/OUT 11
A GreenBusiness, holding de empreendi-
mentos sociais e projetos de economia
criativa, liderada pelo empresário Gui
Brammer, anunciou no final de setembro que dei-
xa as operações da TerraCycle, braço de negócios
de sua empresa no Brasil. Brammer passa a focar
sua atuação nas oportunidades para o mercado
brasileiro, geradas a partir da Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS). Para isso, ele inicia as
operações da WiseWaste, empresa de gerencia-
mento de resíduo, reunindo dez recicladoras que
juntas faturam mais de 1 bilhão de reais ao ano.
A WiseWaste será a ligação direta entre cata-
dores e indústria. A empresa, por ser um pool de
recicladoras, reverterá os resíduos em bens que
serão comercializados ou reutilizados pela pró-
pria indústria que o gerou. O principal objetivo
é o fechamento de ciclo total da cadeia de supri-
mentos, utilizando o conceito chamado “berço-
-ao-berço”. O motivo que levou o empresário a
esta mudança é que várias empresas, segundo
ele, querem dar uma solução melhor para o re-
síduo que elas geram, independentemente da
nova política pegar ou não.
“Os consumidores estão pedindo melhor po-
sicionamento das grandes marcas e já mostram,
em pesquisas, no Brasil, que optariam por produ-
tos mais sustentáveis, se apresentassem o mesmo
posicionamento de preços que o concorrente, ou
seja, não foi apenas a PNRS que me incentivou
a criar a minha própria empresa. Tem outra ra-
UMA DAS
INICIATIVAS DA
GREENBUSINESS
É O INOVAÇÃO
VERDE, PROGRAMA
DE RÁDIO, NO QUAL
GUI BRAMMER
ENTREVISTA
EMPRESARIOS,
AMBIENTALISTAS E
FORMADORES DE
OPINIÃO LIGADOS
AO MUNDO DA
SUSTENTABILIDADE.
PROJETO DO EXECUTIVO DA GREENBUSINESS, QUE DEIXA A TERRACYCLE PARA INVESTIR
EM OPORTUNIDADES GERADAS A PARTIR DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
zão, a TerraCycle tem um modelo bem definido
que envolve os consumidores da coleta, então,
além dessa atividade, também tem uma função
de educar sobre reciclagem e atitudes sustentá-
veis. Mas o modelo não abrange cooperativas de
catadores, que é um elo da cadeia de reciclagem
mais frágil, e na WiseWaste endereçamos isso por
completo”, explica Gui Brammer.
Ele acredita que, no momento em que a co-
leta de resíduos for diretamente nas cooperati-
vas, via recicladores, isto é, sem intermediários,
poderá ocorrer uma remuneração melhor para
o pessoal das cooperativas e, ao mesmo tempo,
reduzir os custos. “Lógico que estamos falando
de resíduos que tem baixa procura no mercado
de reciclagem e que, muitas vezes, acabam sendo
direcionados para aterros e lixões, mesmo assim,
entendemos que poderemos ajudar a encontrar
soluções industriais e com isso formar um merca-
do que feche o ciclo”, aposta o empresário.
A GreenBusiness é uma empresa que de-
senvolve projetos voltados à sustentabilidade e
atua em quatro áreas de negócios: Gestão de
Resíduos, Consumo Colaborativo, Social Busi-
ness e Inovação.
MERCADO
WISEWASTE É CRIADA COM FOCO NA PNRS
GreenBusiness:www.greenbusinessbrasil.com
www.inovacaoverde.com.br
www.descolaai.com
Gui Brammer, criador da WiseWaste, deixa a TerraCycle.
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MERCADO
30_Inforflexo_SET/OUT 11
BILLABONG INAUGURA LOJA COM RFID DA RR
A Billabong, marca australiana fundada
em 1973 e uma das principais repre-
sentantes dos esportes de ação e da
cultura surf, inaugurou em agosto sua primeira
loja inteligente da América Latina, com tecno-
logia RFID (Radio Frequency Identification), que
utiliza ondas eletromagnéticas para transmitir
dados armazenados em um microchip localizado
nas etiquetas. O projeto, desenvolvido e patroci-
nado em uma parceria entre a Billabong e a Vip-
-Systems Informática & Consultoria, com etique-
tas produzidas e impressas em flexografia pela RR
Etiquetas, a principio atende a loja do Shopping
Iguatemi Alphaville, em Barueri, SP.
“A implementação da loja Billabong levou 60
dias, no entanto, só foi possível entregar um pro-
jeto tão rápido devido aos muitos anos de experi-
ência da RR Etiquetas com RFID e da Vip-Systems
e também da Posigraf”, explica Milton Melchiori,
Gerente Nacional de Vendas para os Segmentos
da Indústria e Serviços da RR Etiquetas.
A RR Etiquetas encapsula o microchip RFID no
interior da etiqueta que vai conter informações
sobre os produtos da loja e ficar conectado a TVs
e iPads. Assim, os clientes têm acesso a detalhes
sobre o produto escolhido, seja por meio de pro-
vadores, espelhos e expositores inteligentes (solu-
ções que acionam o vendedor, oferecem opções
UMA DAS PRINCIPAIS REPRESENTANTES DOS ESPORTES DE AÇÃO E DA CULTURA SURF
APRESENTA SUA PRIMEIRA LOJA INTELIGENTE DA AMÉRICA LATINA, COM TECNOLOGIA RFID
de peças para combinar, mostram lookbooks e ví-
deos de acordo com o produto, calculam o valor
da compra, possibilitam auto-retrato com opção
de envio da foto por e-mail ou redes sociais, entre
outros serviços), ou self checkout (auto finaliza-
ção da compra).
Uma das principais vantagens é a gestão dos
inventários. Com a etiqueta RFID, as mercadorias
que chegam à loja dispensam a sua retirada das
caixas para realizar a leitura do código de barras de
cada produto individualmente. O único trabalho é
o operador passar o leitor de RFID externamente
na caixa, assim, ele identificará de uma só vez to-
das as peças que estão dentro da mesma.
Outra vantagem é a facilidade para se fazer
a contagem dos inventários. É possível fazer um
controle mais rigoroso tanto no recebimento
quanto na expedição. A contagem das peças ex-
postas na loja também fica mais rápida, com a
arara inteligente, que permite consultar os produ-
tos disponíveis em uma área e fazer seu inventá-
rio constante. Outro componente de inteligência
é o expositor, que permite identificar as caracte-
rísticas de um determinado produto e sugerir ou-
tros relacionados.
Já o provador inteligente foi desenvolvido
para estimular a interatividade com o cliente e
a venda cruzada de produtos. Quando ele entra
MERCADO
AR
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IVO
RR
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ETA
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IVO
RR
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Milton Melchiori, Gerente Nacional de Vendas para os Segmentos da Indústria e Serviços da RR Etiquetas.
no provador com as peças em suas mãos, elas
são automaticamente identificadas por meio da
etiqueta RFID/RR e exibidas em um monitor tou-
chscreen. O sistema sugere a ele produtos rela-
cionados, permite a consulta de cores, tamanhos,
consulta aos estoques, preços e outros detalhes,
sem interferência do vendedor. Apenas se o clien-
te precisar, basta um toque na tela e será dispara-
do um SMS para o celular do vendedor.
Os benefícios são inúmeros. Ganhos adicio-
nais serão obtidos com melhorias de produtivi-
dade, uma interação maior com o cliente, maior
tempo de permanência dele na loja, aumentando
as probabilidades de compra. Segundo Marcelo
Chiaparini, proprietário da Franquia Billabong,
essa implantação é um projeto-piloto e deverá
ser expandido futuramente para as outras lojas
da rede em São Paulo, Vitória e Salvador.
Pioneira no Brasil no desenvolvimento de mí-
dias para identificação e controle, “a RR Etique-
tas domina a tecnologia RFID, que tem sido am-
plamente utilizada em projetos para aprimorar a
exatidão dos dados e reduzir o tempo e a mão de
obra em cada etapa. A empresa já participou de
diversos projetos de RFID para companhias como
Comgás, Dabi Atante, Giroflex, Baterias Moura,
Sírio Libanês, Cardiomedical, Pão de Açúcar”,
completa Melchiori.
RR Etiquetas: Tel.: 0800 12 92 22 www.rretiquetas.com.br
Billabong: www.billabong.com.br
MERCADO
32_Inforflexo_SET/OUT 11
Dona de um amplo portfólio de consu-
míveis para impressão flexográfica, que
reúne desde fitas dupla face até filmes
flexíveis, a Soléflex Importação Distribuição e Lo-
gística deu mais um importante passo este ano ao
incorporar produtos para pré-impressão, marcan-
do, assim, a sua entrada efetiva nesse segmento.
“A Soléflex iniciou o fornecimento das cha-
pas de fotopolímeros da marca EXAprint no final
de 2009 e, desde abril 2011, passamos a fornecer
também as chapas digitais e analógicas da marca
Asahi Kasei, isso nos levou ainda mais para dentro
das clicherias e ao envolvimento no processamen-
to como um todo na confecção do clichê. Nossos
clientes mostraram a necessidade de outros produ-
tos, que influenciam diretamente a qualidade e o
desempenho das chapas. Assim, nos deparamos
com a questão das lâmpadas foto-reprodutoras, vi-
nil difusor para vácuo, produtos e tecidos especiais
para limpeza anti-estática, e fomos procurar fabri-
cantes dos melhores produtos nessa área”, explica
Juliano de Carvalho, Gerente de Importação e De-
senvolvimento da Soléflex.
Com essa decisão, a empresa passou a dis-
tribuir lâmpadas para foto-reprodução da marca
Philips (de radiação UVA e UVC), película difuso-
ra para vácuo, líquido e tecido anti-estático para
A SOLÉFLEX
AMPLIA SEU
PORTFÓLIO
PASSANDO
A ATENDER
TAMBÉM A PRÉ-
IMPRESSÃO
FLEXOGRÁFICA
E COMEMORA
A AMPLIAÇÃO
DE SUA SEDE
PRÓPRIA PARA
12.500M2
limpeza do vinil, tecido para limpeza superficial
de clichês, solvente para limpeza de filmes gráfi-
cos, fita litográfica para mascaramento de filmes,
entre outros produtos.
Segundo Carvalho, o grande volume de lâmpa-
das, negociado junto à Philips, permitiu à Soléflex
poder oferecer a melhor condição comercial em nível
Brasil, facilitando, assim, às empresas de pré-impres-
são na troca de seus conjuntos de lâmpadas dentro
da periodicidade correta. “Nosso objetivo é oferecer
às empresas de pré-impressão um portfólio adequa-
do à qualidade, ao preço e atendimento, de forma
a nos tornar referência igualmente a que temos na
área de impressão flexográfica”, aposta o Gerente.
Outra novidade da Soléflex é a ampliação de seu
Centro de Distribuição. Este ano a empresa concluiu
o aumento de sua sede própria, em São José, SC,
que passou de 2.500 m2 para 12.500 m2 de área
construída. A empresa também conta na capital de
São Paulo, com um Centro de Distribuição, que visa
oferecer uma entrega mais rápida aos clientes.
MERCADO
AGORA, TAMBÉM NA PRÉ-IMPRESSÃO
Soléflex Importação Distribuição e Logística:Tel.: (48) 3343-4333
E-mail: [email protected]
www.soleflex.com.br
Juliano de Carvalho, Gerente de Importação e Desenvolvimento da Soléflex.
Além de sua entrada na pré-impressão, a Soléflex tem outro motivo para comemorar: a ampliação de sua sede própria de 2.500 m2 para 12.500 m2.
34_Inforflexo_SET/OUT 11
MERCADO
CRESCE A BUSCAPOR CONHECIMENTO
Com 50% a mais de público e 40% de
palestrantes em relação à edição de
2009, a Conferência Internacional de
Flexografia 2011, realizada nos dias 1 e 2 de se-
tembro, em São Paulo, revelou o crescimento no
setor pela busca de conhecimento e atualização.
A maioria dos 600 profissionais participantes do
evento buscou conhecer as novas tecnologias da
indústria e de atualização técnica. Eles vieram de
empresas de todos os segmentos (embalagens
flexíveis, de papelão ondulado e papel, rótulos
e etiquetas), tanto convertedores e fabricantes
de embalagens como clicherias, e de vários esta-
dos – Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio
de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, inclusive de
países da América Latina.
Rafael Zuge, que trabalha na pré-impressão
da Sulprint Embalagens, de Santa Cruz do Sul,
RS, veio buscar novas soluções para sua área.
“É a primeira vez que venho ao evento. A gen-
te veio buscar soluções para embalagens flexíveis
em flexografia, conhecer a gravação em ponto
de topo plano para tentar aumentar a qualida-
de da impressão com vistas a colocar a empresa
em um patamar maior”. Lírio Jackisch, também
da Sulprint, Gerente Técnico. “Primeira vez neste
evento, meu objetivo principal é ver tendências
de mercado, principalmente internacional”.
O Especialista de Artwork e Movimento Grá-
fico da Tetra Pak, Ricardo de Paula, de São Paulo,
pela segunda vez na Conferência, disse que veio
em busca de mais tecnologias de qualidade. “Vim
saber mais sobre o ponto de topo plano, a tecno-
logia de alta definição, que trarão uma melhoria
A CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL
DE FLEXOGRAFIA
2011 BATE
RECORDE DE
PÚBLICO E
PALESTRANTES
E COMPROVA
O AUMENTO
DA BUSCA POR
CONHECIMENTO
Mais de 600 profissionais do setor participaram da Conferência Internacional de Flexografia 2011, no Centro de Eventos Fecomercio de São Paulo, em 1 e 2 de setembro.
FOTO
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ÉRIA
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MERCADO
36_Inforflexo_SET/OUT 11
significativa na impressão e pelo que percebi tem
muita coisa nova surgindo. A idéia é essa mesmo,
estarmos fortes para enfrentar a concorrência no
Brasil”, comenta de Paula.
Othon Fabrício M. da Silva, Gestor de Ope-
rações do Grupo Tiliform, de Bauru, SP, presen-
te com um grupo da sua empresa, estava pela
primeira vez na Conferência. “Nós recebemos
um mail sobre o evento e partiu da nossa equipe
mesmo o interesse em ter acesso a estes novos
conhecimentos mais atuais sobre a flexografia,
então, conversamos com a diretoria da empresa
e eles também apoiaram a nossa vinda”, explica
Silva. Caio Barduchi Pereira trabalha na mesma
empresa, mas na pré-impressão de rótulos. “A
gente pôde ver que a Tiliform está caminhando
na direção certa, está atenta à questão da seg-
mentação, das pequenas tiragens, vemos que os
clientes tendem a colocar pedidos com tiragens
cada vez menores. A gente aproveitou bastante
o evento e vamos levar o aprendizado para a em-
presa e multiplicar lá dentro”, justifica Pereira.
O Antônio Garcia Júnior, responsável pela
pré-impressão do Grupo Zaraplast, de São Paulo,
que participou da Conferência pela primeira vez,
disse que veio atrás das palestras sobre produção
de clichês. “A tecnologia do flat dot foi o meu
foco. Eu queria fazer a comparação de uma e ou-
tra tecnologia, do sistema DuPont com o da Ko-
dak. Achei bastante interessante ver a diferença
e os caminhos que eles estão tomando. Para nós
foi bem esclarecedora a tecnologia do ponto”,
completa Garcia.
“Falava-se, 10 anos atrás, que o processo de
flexografia estava ‘morto’ e que para evoluir teria
de dar um salto muito grande. A gente que é do
ramo comentava que não existia inovação naque-
la época. E hoje, quem diria? Tudo mudou. De-
pois das impressoras gearless, então, a indústria
mudou muito”, relembra Rita Dal Toe, Gerente
Industrial da Cristal Embalagem, de Santa Cata-
rina. “Eu achei o evento de um nível muito bom,
gostei muito de algumas palestras e, na minha
visão, um destaque grande foi a questão dos fo-
topolímeros com as inovações para se chegar ao
ponto plano. Hoje temos três concorrentes fortes
aqui e cada um com uma proposta diferente mas
todos levam para o mesmo caminho. Acredito
que elas trarão um diferencial muito grande à fle-
xografia”, comemora Dal Toe.
Do Grupo Embalo, com matriz em Anápolis,
GO, participaram cinco funcionários. O Gerente
de Produção da Unidade de Anápolis, João Ricar-
do Rodrigues, pela primeira vez no evento, disse
que veio em busca de novidades, de inovações e
Rafael Zuge, da Sulprint Embalagens.
Ricardo de Paula, da Tetra Pak.
Othon Fabrício M. da Silva, do Grupo Tiliform.
Participantes vieram de vários estados, inclusive de países da América Latina.
NOVAS OPÇÕES
NOVAS IDEIASDesign arrojado e inovador, utilizando-se de materiais
que proporcionam praticidade de limpeza aliado a
um ótimo acabamento.
NOVOS CONCEITOSEquipamento projetado a partir de estudos
junto a convertedores, com implantação de conceitos práticos
de produtividade, qualidade e agilidade nos setups.
NOVOS TEMPOSProjeto moderno, desenvolvido com o que há de melhor
na indústria mundial de equipamentos e acessórios
para impressão flexográfica.
A linha Access Premium Gearless é uma opção
que irá surpreender o mercado pela qualidade,
design, facilidade de operação e excelente
custo-benefício.
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MERCADO
38_Inforflexo_SET/OUT 11
para saber como a flexo está lá fora, e se sua em-
presa tem condição de implantá-las aqui no mer-
cado brasileiro. “Uma expectativa muito grande
que eu tinha era sobre o anilox GTT e a palestra
pôde me esclarecer muitas dúvidas que eu tinha.
Outra curiosidade era ver a qualidade do clichê da
Kodak, também a palestra da Siegwerk e de outro
fornecedor que hoje está em destaque no Brasil
que é a Anjo”, declarou Rodrigues.
“O mercado brasileiro passa por uma fase de
mutação, novos conceitos, novas expectativas de
cliente, e as empresas que não se capacitarem
estarão dando margem para perder clientes que
hoje são fiéis ou até mesmo os novos que vão
surgindo. Então é uma busca por capacitação de
conhecimento, é uma necessidade que a indús-
tria nacional tem que ir atrás e não adianta fu-
gir, e nesse ponto a Conferência veio contribuir”,
afirma João Paulo Braga de M. Ramos, do de-
partamento de Manutenção da Trombini Emba-
lagens, que participou com mais quatro colegas
da empresa.
Tiago Gonçalves, Engenheiro Químico da Plas-
con Plásticos Concórdia, que fica em Concórdia,
SC, veio com a incumbência de ver as novidade
na impressão, “para que a gente possa aumentar
o nosso ramo de atuação, ver que tipos de tec-
nologia precisaremos. Viemos para ver tudo, mas
em especial, a tecnologia de inspeção 100% na
impressão, é algo para usar tanto nos clientes no-
vos como para agregar no serviço dos atuais, para
garantir 100% da impressão que entregamos a
eles”, completa Gonçalves.
Da Prakolar, de São Paulo, participaram o Lí-
der de Impressão, Sidney H. Zanini, e o Encarre-
gado de Pré-impressão, Antônio Celso Oliveira.
“Eu assisti a todas as palestras voltadas para área
de produção. Tinha bastante interesse na inspe-
ção 100% de impressão, também nas facas da
RotoMetrics. Mas foram todas muito boas, muito
esclarecedoras, só senti falta na palestra da Re-
xroth de mais informações sobre assistência téc-
nica que eles têm no Brasil”, comenta Zanini. Já o
Antônio Celso focou nas palestras que tratavam
das chapas. “Eu vi todas da Kodak, da DuPont,
MacDermid. Também achei todas muito esclare-
cedoras, porque mostraram bem como funciona
cada tecnologia”, diz Oliveira.
Evento teve audiência de fora do paísO Brasil já está consolidado no papel de líder
da América Latina em impressão flexográfica e
a ABFLEXO, posicionada como a maior entidade
técnica do setor no continente. “Eventos como a
Conferência Internacional e a Feira Flexo Latino
América ganham cada vez mais público e credibi-
João Ricardo Rodrigues, do Grupo Embalo.
Antônio Garcia Júnior, do Grupo Zaraplast.
Rita Dal Toe, da Cristal Embalagem.
Miguel Troccoli, Vice-presidente da ABFLEXO.
Júlio Cezário, Consultor da ABFLEXO.
Ana C. Marcussi, Presidente da ABFLEXO.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_39
lidade, e contribuem para o crescimento do nosso
setor”, destaca Miguel Troccoli, Vice-presidente
da Associação. “Com esse propósito, buscamos
trazer um conteúdo mais equalizado entre as três
principais áreas de impressão flexo, ou seja, além
do segmento de banda larga, incluímos mais pales-
tras relativas à banda estreita e papelão ondulado.
Também trouxemos temas de gestão, sustentabi-
lidade e de mercado internacional, além de tec-
nologias de ponta de interesse geral a todos. Esta
preocupação com a qualidade do conteúdo, sele-
cionando somente o que há de melhor no mundo
em cada segmento, vem tornando nosso evento
uma referência mundial”, acrescenta Cezário. Jú-
lio Cezário da Silva Filho, Consultor da ABFLEXO e
coordenador de conteúdo da Conferência.
A Shirley N. Claros, Gerente de Operações da
Plásticos Derqui, de Cochabamba, Bolívia, que
imprime toda a sua produção em flexografia, veio
ao Brasil unicamente para participar da Confe-
rência. “Eu soube do evento, fiz minha inscrição
pela internet e foi fácil. Vim para ver os novos
projetos, novas oportunidades de negócios com
as inovações tecnológicas. A Plásticos Derqui é
muito jovem, tem 10 anos, por isso, precisamos
conhecer novos fornecedores, saber quais são
as tendências. A tecnologia de impressão para
etiquetas que foi mostrada aqui é muito boa, a
do anilox GTT muito interessante, elas vão gerar
negócios para empresas competidoras como a
Derqui. Eu planejei ver todas as palestras da área
de gravação digital de chapas e gostei, porque
encontrei aqui todos os fornecedores da nova
tecnologia dos pontos planos. O evento foi muito
valioso para mim”, declara Shirley.
Um evento de todos e para todosNa abertura do evento, em plenária com to-
dos os participantes e palestrantes reunidos, a
Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Marcussi,
deu início aos trabalhos com uma mensagem de
agradecimento a todos ali presentes pela con-
fiança e apoio que fizeram com que este evento
pudesse ser concretizado. “Ninguém faz nada
sozinho, principalmente quando se trata de uma
entidade associativa e especificamente técnica,
como a nossa. Por isso, quero agradecer a todos
que confiam em nosso trabalho, aos que estão
sempre por perto ajudando de alguma forma e,
àqueles que ainda não estão tão próximo, fica
aqui o meu convite para que venham participar. A
ABFLEXO é de vocês, é do mercado, ela não tem
dono. Sintam-se à vontade para participar. Minha
diretoria e eu estamos trabalhando para o me-
lhor, para o mais correto e mais ético. Em 2013,
espero que possamos estar juntos novamente”,
reforçou a Presidente.
Também na plenária, Iain Kennedy apresen-
tou um panorama do mercado de flexografia da
Austrália e outros países da Oceania, bem como
os esforços da associação do setor (ANZFTA) para
ajudar o crescimento da indústria local. Kennedy,
que presidiu a Associação por duas vezes e diri-
giu o Comitê de Meio Ambiente das Indústrias de
Embalagens Flexíveis por quase 20 anos, descre-
veu as principais mudanças ocorridas na indús-
tria australiana, os esforços e trabalhos realizados
que padronizaram o processo e a tornaram toda
automatizada. “Hoje, a nossa indústria trabalha
com o que há de mais moderno em tecnologia de
impressão e pré-impressão. Nosso desafio é solu-
cionar a questão dos solventes”, ressalta Kenne-
Shirley N. Claros, da Plásticos Derqui.
Nos intervalos, no hall de table tops e coffee, os participantes conversam com os palestrantes e fazem networking.
MERCADO
40_Inforflexo_SET/OUT 11
dy. Ele explicou que a grande preocupação atual
da indústria de flexografia na Austrália está em
desenvolver e buscar processos mais sustentáveis,
e comentou que em 2012 o Governo começará
a cobrar impostos de carbono emitido tanto pela
indústria como pela população.
Soluções para pré-impressãoJosé L. Garcia, Engenheiro de Pesquisa e De-
senvolvimento da MacDermid, apresentou um es-
tudo realizado pela empresa sobre
o “perfil do topo plano do ponto”,
mostrando a vantagem do ponto
plano digital em relação ao analó-
gico, entre outros vários benefícios
trazidos pelo sistema desenvolvido
pela fabricante. “O maior benefí-
cio dessa tecnologia na gravação
digital da chapa é o aumento da
consistência na impressão”, desta-
cou Garcia.
Da EskoArtwork, o seu Geren-
te de Produto Mundial, da Alema-
nha, Jan Buchweitz, falou sobre
as novas referências de alta definição de ponto
na gravação digital de chapas com a tecnologia
HD Flexo 2.0, que possibilitou uma resolução
ótica de 4.000dpis no CDI Esko com avançadas
tecnologias de rastreamento para produção de
imagens mais nítidas e precisas, possibilitando
maior densidade da tinta em áreas de sólido,
melhorando significativamente o resultado do
impresso. Em sua segunda palestra, discorreu
sobre a ferramenta de automação de fluxo de
trabalho para papelão ondulado, um software
para aumentar a eficiência e reduzir o desperdí-
cio de chapas de corrugados.
Da Kodak, o Diretor do Segmento de Embala-
gens para as Américas, John Anderson, mostrou
o quanto a nova tecnologia de pré-impressão,
trazida da offset pela Kodak, possibilita melho-
rar os resultados impressos e baixar os custos.
“Pontos com formato quadrado e topo plano e
tamanho de 1 pixel, resoluções de imagens de
até 10.000dpis e arquivos com reprodução 1:1:1,
possibilitados pela solução Kodak Flexcel NX, são
uma realidade viável economicamente por utilizar
uma tecnologia totalmente diferente, que forne-
ce benefícios, como: redução do volume de ani-
lox de 20 a 25%, redução dos fluxos de tinta na
impressão e dos níveis de pigmentação, melhor
transferência de tinta, resultando em uma im-
pressão mais limpa, entre outros”.
Traçando uma linha do tempo com os mar-
cos evolutivos do clichê, desde a invenção do fo-
topolímero Cyrel pela DuPont, lançada no Brasil
nos anos 70, até os dias atuais com a chapa digi-
tal, o Gerente Técnico da DuPont para América
Latina, Rodrigo Yamaguchi, iniciou sua palestra
sobre as tecnologias e tendências que direciona-
rão a flexografia nos próximos anos. Yamaguchi
apresentou a mais nova tecnologia da empresa,
o sistema DuPont Cyrel DigiFlow, que explora
os benefícios e a flexibilidade do DuPont Cyrel
DigiCorr, desenvolvido anteriormente para cor-
rugados. “É um sistema simples, a exposição da
chapa já se faz hoje, a diferença com o Cyrel
DigiFlow é que ele controla o oxigênio, permi-
tindo a formação do ponto que chamamos de
híbrido”, destaca Yamaguchi.
Iain Kennedy, da ANZFTA.
José L. Garcia, da MacDermid.
Jan Buchweitz, da EskoArtwork.
“A PREOCUPAÇÃO
ATUAL DA INDÚSTRIA
DE FLEXOGRAFIA NA
AUSTRÁLIA ESTÁ EM
DESENVOLVER E BUSCAR
PROCESSOS MAIS
SUSTENTÁVEIS”, DISSE
IAIN KENNEDY.
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MERCADO
44_Inforflexo_SET/OUT 11
Soluções para impressãoA palestra do francês Gilles Catherin, Con-
sultor de Inovação da Siegwerk, deixou a pla-
téia atenta quanto à segurança das embalagens,
especialmente as de alimento. “Quando se fala
de segurança e proteção de produto, há muito
de emoção envolvida nisso, explicando que nin-
guém quer ter um familiar afetado por contami-
nação em comida. Na China houve um
caso de 1.253 bebês contaminados com
leite. Infelizmente na Europa também.
Essa história custou muito caro para a fa-
bricante e isso pode levar uma empresa à
bancarrota”, alertou Catherin. Disse que
se as empresas têm de atender à regu-
lamentação específica, além das normas
para satisfazer as grandes usuárias. “En-
tão, o impressor tem que entender de
embalagem, o que ela vai embalar”.
Walmir Rocha, Gerente de Vendas In-
ternacionais da RotoMetrics para América
Latina, também falou das tendências no
tocante às embalagens e de consumidores cada
vez mais exigentes com a qualidade das mesmas.
Ressaltou que o mercado de conversão cresce por
necessidade, impulsionado pelo aumento do po-
der aquisitivo das pessoas, o que as torna mais
exigentes, e a maneira mais eficiente de comu-
nicar a qualidade de um produto está nas emba-
lagens. Nesse contexto, ele apresentou as aplica-
ções para a conversão com ferramentas rotativas
de alta tecnologia e precisão.
José Antônio de Souza, Engenheiro de Ven-
das da Bosch Rexroth nas áreas de Embalagem,
Alimentícia e Impressão, falou sobre os princípios
básicos de sistemas de controle para sincronismo
eletrônico em impressoras flexográficas, abordan-
do a automação com tecnologias eletrônicas de
servomotores e controladores, elementos lineares
como fusos de esfera e guias de precisão, eletro-
-pneumática e suas interfaces de rede e de campo.
Em sua palestra sobre a tendência mundial
crescente de serviços com baixas tiragens, em to-
dos os segmentos do mercado, o Diretor Mundial
de Produtos da Mark Andy, Jeff Feltz, despertou
a atenção dos convertedores para esta oportuni-
dade, em que a impressão digital tem se posicio-
nado como a única solução viável. Mas, agora,
a nova tecnologia flexográfica modular já mos-
trou ser mais economicamente rentável. “Hoje,
as tiragens menores são mais viáveis e possíveis
de serem impressas em flexografia, por uma sé-
rie de vantagens, por setups muito mais rápidos,
grande redução de desperdício, em oposição, por
exemplo, aos materiais e insumos mais caros da
impressão digital”.
John Anderson, da Kodak.
Rodrigo Yamaguchi, da DuPont.
Walmir Rocha, da RotoMetrics.
José A. de Souza, da Bosch Rexroth.
Jeff Feltz, da Mark Andy.
Júlio César B. Nogueira, da Klabin.
“O MERCADO DE
CONVERSÃO CRESCE
POR NECESSIDADE,
IMPULSIONADO PELO
AUMENTO DO PODER
AQUISITIVO DAS
PESSOAS”, RESSALTOU
WALMIR ROCHA.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_45
Convidadas do Grupo Clicheblu, as duas
maiores fabricantes de papel, papelão, celulose e
embalagens de papel cartão e papelão ondulado
do país, a Klabin S.A. e a MWV Rigesa. Da Klabin,
o Gerente Corporativo de Meio Ambiente, Júlio
César Batista Nogueira, falou da política de sus-
tentabilidade criada pela empresa, que já foi reco-
nhecida com diversos prêmios. “Se a sustentabili-
dade pode estar presente em pequenas e médias
empresas, nas grandes é fundamental que ela es-
teja associada à estratégia do negócio”, afirmou
Nogueira. Da MWV Rigesa, o Gerente de Produ-
ção, Manutenção e Logística, Edvandro Ribeiro
Arsoni, discorreu sobre a combinação entre tec-
nologia, capacitação e sustentabilidade. “Diante
dos produtos já existentes no mercado e os que
vêm chegando com a tecnologia e inovação na
indústria brasileira de papéis, o mercado tende a
buscar preparo para essa migração. É preciso ca-
pacitar as pessoas e investir em sustentabilidade
para que o sucesso de hoje não seja à custa do
amanhã”, alertou Arnoni.
O impacto da fita dupla face na qualidade e ve-
locidade da impressão e o quanto isso interfere na
qualidade de impressão foi exposto pelo Gerente
Global de Desenvolvimento de Negócio Papel e Im-
pressão da 3M, Gerald Vogler, dos Estados Unidos.
Vogler elencou uma extensa lista de orientações
práticas para uma montagem eficaz de clichês. Ele
ressaltou que o impressor deve buscar aquela que
melhor exige o conjunto de seu processo: máqui-
na, cilindro, chapa, entre outros.
A Tecnologia de Transferência Genética (GTT)
comprovou ser a solução perfeita quando utilizada
com novas tecnologias. “Combinando novas tecno-
logias, os clientes recebem o que existe de melhor,
obtendo soluções para problemas,
bem como a melhoria de qualidade,
redução de custos e aumento da efi-
ciência”, afirmou Martien Hendriks,
Diretor de Vendas Técnicas do Apex
Group of Companies.
Guter Kern, Gerente de Merca-
do Internacional da Tesa mostrou
que a inovação na indústria de em-
balagens com as novas fitas dupla
face tende a melhorar a qualidade
dos impressos. O adesivo possibili-
ta o corte fita na própria máquina,
possibilitando maior eficiência na
mesma velocidade. “Essa técnica faz com que au-
mente a produtividade e melhore a eficiência do
produto final. A tendência desses adesivos está
voltada para um produto com espuma mais dura,
que impossibilita a entrada de ar entre os cortes”,
ressaltou Kern.
“É PRECISO CAPACITAR
AS PESSOAS E INVESTIR
EM SUSTENTABILIDADE
PARA QUE O SUCESSO
DE HOJE NÃO SEJA À
CUSTA DO AMANHÔ,
ALERTOU EDVANDRO
R. ARSONI.
Edvandro R. Arsoni, da MWV Rigesa.
Gerald Vogler, da 3M.
Martien Hendriks, do Apex Group.
Guter Kern, da Tesa.
Gregory Palm, da Mark Andy.
Patrick Pittors, da Xeikon.
MERCADO
46_Inforflexo_SET/OUT 11
modulares e as de papelão ondulado. Trata-se do
sistema de controle em tempo real que combina
100% de inspeção com alta resolução de display
e zoom variável. “Esses equipamentos possibili-
tam encontrar 100% de qualquer defeito em
toda a impressão em funcionamento. Estamos
falando de uma redução drástica do desperdício
na produção”, afirmou De Grandis.
O Consultor em Flexografia da T&C, Emílio
Gerboni, alertou os gestores para a padronização
e controle: “o Brasil deve agora investir em tec-
nologias que garantam padronização dos traba-
lhos e controle dos processos. Além de qualidade,
produtividade e lucratividade, a indústria brasilei-
ra deve se concentrar em minimizar desperdícios,
pois a maneira mais simples de aumentar a mar-
gem de lucro é reduzir perdas”, afirmou Gerboni.
A Conferência também proporcionou con-
teúdo sobre gestão, planejamento e sucessão
familiar. “Os principais problemas das empresas
familiares no Brasil são a ausência de planejamen-
to estratégico, a arbitrariedade na tomada de de-
cisões, falta de transparência, comprometimento
do caixa com a família e a falta de perspectiva e
programação dos investimentos. Dessa maneira,
de cada 100 empresas, 33 chegam à segunda ge-
ração e somente 5 chegam à terceira”, orientou o
Diretor da Asterisco, Ricardo Pinto Ribeiro.
Mesmo mantendo, na ultima década, um
crescimento médio de 6 a 8% ao ano, o mercado
de flexografia no Brasil ainda caminha a passos
tímidos em comparação aos gigantes europeus
e norte-americanos, relatou em sua palestra o
Vice-presidente Mundial de Vendas e Marketing
da Mark Andy, Gregory Palm. “Globalmente, o
mercado não está tão forte, mas ele está queren-
do fazer a empresa ficar saudável e lucrativa. O
foco é fazer mais com menos, ser mais efetivos,
ter processos enxutos com pessoas habilidosas e
menos desperdício. Não faça muitas coisas ‘mais
ou menos’, concentre-se naquilo que é a essência
do seu negócio”, orientou Palm.
Já a palestra do Diretor de Vendas da Xeikon,
Patrick Pittors, expôs as oportunidades de negó-
cios para a flexografia tendo como complemento
a impressão digital. “Sua capacidade permite ao
convertedor dar uma resposta de custo eficaz para
a crescente demanda de tiragens curtas. Além da
flexibilidade em responder ao just-in-time e às rápi-
das mudanças nos pedidos, garante que o proces-
so convencional de flexografia não seja obstruído.
O italiano Paolo De Grandis, Diretor Geral da
Grafikontrol, apresentou uma tecnologia inova-
dora no mercado brasileiro que chamou a aten-
ção do público, tanto dos profissionais de impres-
são com máquinas de tambor central como as
Paolo De Grandis, da Grafikontrol.
Ricardo P. Ribeiro, da Asterisco.
Letícia A. da Costa, da Anjo Química.
Fábio Agnelli Mesquita, da Braskem (PE).
Gui Brammer, da GreenBusiness.
“MESMO MANTENDO
UM CRESCIMENTO
MÉDIO ANUAL DE 6
A 8%, O MERCADO
DE FLEXOGRAFIA NO
BRASIL AINDA CAMINHA
A PASSOS TÍMIDOS”,
RELATOU GREGORY PALM.www.tesabrasil.com.br41 3021-8100
Fitas adesivas.
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tesa Brasil 10 anos. tesa Worldwide 75 anos.
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MERCADO
48_Inforflexo_SET/OUT 11
Emílio Gerboni, Consultor da T&C.
Sustentabilidade e meio ambienteA Anjo, fabricante brasileira de tintas, apre-
sentou os resultados do desenvolvimento de uma
nova tinta formulada com baixo VOC (Compos-
tos Orgânicos Voláteis), com uso de matérias pri-
mas da cana de açúcar, secagem com redução de
ozônio de 25%, entre outras características deta-
lhadamente apresentada pela Engenheira Quími-
ca da empresa, Letícia Alves da Costa. “Além de a
nova tinta trabalhar com sistema de solvente com
taxa de evaporação equilibrada, ela ainda apre-
senta um MIR (Incremento Máximo de Reativida-
de) menor, o que no final gera 24,76% de ozônio
a menos na atmosfera”, explicou a Engenheira.
Os desafios cada vez mais enfrentados pela
indústria em geral de encontrar processos susten-
táveis e que evitem prejuízo ao meio ambiente
ficaram evidentes no hall de preocupações por
parte das empresas palestrantes. “Nossas tecno-
logias e práticas são acomodadas, estamos com-
prometendo recursos e condições de vida quase à
exaustão. Temos que atender o que é necessário
hoje, mas com olhos no futuro, na sustentabili-
dade”, frisou Paulo Aloysio Schmitt , fundador
e Diretor da EcoRenova, pioneira na fabricação
de produtos à base de água e matérias primas
renováveis, representada pela Flexocom, também
é pioneira em equipamentos de limpeza de cilin-
dros e recicladores de solventes, todos à base de
água e materiais ecológicos.
Outro desafio cada vez maior está na redução
de materiais utilizados nas embalagens. O Líder da
Engenharia de Aplicação Flexíveis da Braskem (PE),
Fábio Agnelli Mesquita, apresentou a resina Flexus,
polietileno metaloceno, que tem altíssima perfor-
mance de selagem, alta resistência à perfuração
e ao impacto, excelente hot tack e maior estabi-
lidade de CoF, para atender o mercado de filmes
laminados de alta performance utilizados em em-
pacotamento automático de alta velocidade.
Com um discurso ousado, Gui Brammer, Di-
retor da GreenBusiness (até a ocasião, braço de
negócio da TerraCycle no Brasil), convidou os
participantes a pensar na relação entre o lucro e
a sustentabilidade. “Empresas grandes já optam
por fornecedores que têm o conceito de susten-
tabilidade na produção das embalagens. A reci-
clagem não precisa ser tarefa de ONGs, é possí-
vel transformar o desperdício em fonte de renda
para sua empresa, protegendo o meio ambiente
e gerando empregos”, afirmou Brammer.
ABFLEXO:Tel.: 11 5088-0033
E-mail: [email protected]
Paulo Aloysio Schmitt, da EcoRenova.
OS DESAFIOS
DE ENCONTRAR
PROCESSOS
SUSTENTÁVEIS E QUE
EVITEM PREJUÍZO
AO MEIO AMBIENTE
FICARAM EVIDENTES
NAS PALESTRAS.
O evento de 2011 apresentou 50% a mais de público e 40% de palestrantes em relação à edição de 2009.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_49
PATROCINADOR OURO
REALIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO
PATROCINADOR DIAMANTE
PATROCINADORES DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA 2011
PATROCINADOR PRATA
S o l u ç õ e s G r á f i c a s
PATROCINADOR DIAMANTE
PATROCINADOR OURO
PATROCINADOR PRATA
REALIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO
50_Inforflexo_SET/OUT 11
ARTIGO TÉCNICO
1 – Introdução
Há mais de 50 anos, empresas do mun-
do inteiro vêm trabalhando para me-
lhorar e reduzir o SMED (do inglês
Single Minute Exchange of Die, quer dizer apro-
ximadamente troca rápida de ferramentas em um
número de minutos expresso em um único dígito),
uma metodologia clara e fácil de ser aplicada, que
produz resultados surpreendentes muito rapida-
mente. Ela foi desenvolvida no início de 1950, no
Japão, pelo engenheiro Shigeo Shingo, quando
conduzia estudos de me-
lhoria para a indústria Toyo
Kogyo e foi percebido pela
primeira vez que existem
dois tipos de operações:
Tempo de Preparação (se-
tup) Interno (TPI), realizada
com a máquina parada, e
Tempo de Preparação (se-
tup) Externo (TPE), que pode
ser realizada com a máquina
em funcionamento.
Esse movimento che-
gou à indústria brasileira
OS GANHOS COM A IMPLANTAÇÃO DO SMED
de embalagens de papelão com a introdução
das máquinas vindas dos Estados Unidos, Ale-
manha, França, Japão, China, entre outros,
quando começamos a trabalhar pensando na
necessidade de reduzir as perdas do setup, que
é o primeiro estágio da metodologia de Shigeo
Shingo. Atualmente 95% das empresas estão
neste primeiro estágio na maioria dos seus
equipamentos ou em partes deles. Embora nem
todos os setups de máquinas sejam realizados
em menos de dez minutos, este será o objetivo
do sistema aqui a ser descrito, e ele poderá ser
atingido em uma surpreendente porcentagem
de casos, independente do tipo de equipamen-
to e produto a ser processado.
2 – Conceito de setupPara Javier (2009), um processo de setup cor-
responde ao tempo requerido de ir do fim da úl-
tima boa peça de um lote à produção da primeira
peça boa do lote seguinte.
3 – Técnicas para aplicação do SMEDO termo SMED se refere a um conceito e téc-
nicas para realizar operações de tempo de prepa-
S
I
N
G
L
EÚNICO DIGITO
MINUTE
TROCA / MUDANÇA
FERRAMENTA / MOLDE
M
I
N
U
T
E
E
X
C
H
A
N
G
E
D
I
E
Por Jorge Luiz de Souza Brandão (*)
A METODOLOGIA MOSTRA QUE É POSSÍVEL ALCANÇAR BONS
RESULTADOS SEM INVESTIMENTOS CAROS E VEM SE TORNANDO
UMA DECISÃO IMPRESCINDÍVEL EM MUITAS FÁBRICAS DE
EMBALAGENS DE PAPELÃO ONDULADO
ração (setup rápido) em um número de minutos
expressos em um único digito. Ele está baseado
na preparação prévia dos dispositivos sem a ne-
cessidade de parar o equipamento (setup exter-
no), a eliminação de tarefas que não agregam
valor ao setup (como movimentação e transporte
e organização das tarefas essenciais). A metodo-
logia está dividida em estágios, os quais vêm a
seguir, um por um.
3.1 – Estágio Inicial: Setup interno e externo não se distinguem
Este primeiro estágio da metodologia SMED
consiste em estudar o atual processo de setup,
pois o que não é conhecido não pode ser melho-
rado. É necessário conhecer o processo, sua varia-
bilidade e as causas da mesma. Nas operações de
setup tradicional, ocorrem vários tipos de perdas;
destacamos algumas:
Lote A Lote BSetup
PARADA DOEQUIPAMENTO
REQUISIÇÃO DE
FERRAMENTAS
TRANSPORTE DE
FERRAMENTAS
DESMONTAGEM DO
FERRAMENTAL DO LOTE A
MONTAGEM DO FERRAMENTAL
DO LOTE BAJUSTES INSPEÇÃO
LIBERAÇÃO PARA
PRODUÇÃO
PRIMEIRA PEÇA
PERFEITA
52_Inforflexo_SET/OUT 11
O único segredo é a nossa incríveltecnologia
A “revolução original” em flexografia, com mais de 2.000 unidades de impressãono mundo.Uma década de sucesso, hoje novo e melhor.
Alta velocidade em remoção de aparas(esqueleto) com um design revolucionário.Depois de 30 anos, novos limites para aindústria de etiquetas.
O novo Flower Um conceito único.
O SnowBall A revolução em etiquetas
MASTER Combat
5 novas patentes50% a 300% a mais de produtividade80% menos disperdício*Sem limitações de substrato (8 min. Mícrons).Flexo, offset, serigrafia, rotogravura.
Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos Ltda. Rua Conselheiro Nébias, 1131 - São Paulo - SP Tel.: 55 11 3225 4315 - Fax: 55 11 3223 9163www.gutenberg.com.br
TM TM
TM
A máquina dos sonhos.Disponível em sleeve ou cilindros de impressão, com passagem curta e longa de papel, HA / IR, UV de 370 a 630 mm largura de banda.
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• Produtos acabados (chapas de papelão,
papel cartão) são transportados para o estoque
à espera da etapa seguinte, desligamento da
máquina para localização do produto ou para
levá-lo próximo ao acabamento; tudo isso repre-
senta um tempo valioso que está sendo perdido
para transporte.
• Formas, clichês, tintas, informações téc-
nicas, chapas, limpeza interna da máquina são
disponibilizados após o início do setup interno.
• Uma peça defeituosa é descoberta so-
mente após a montagem ou as corridas de tes-
tes (Qualidade da chapa ou cartão, clichê, for-
ma, tinta, informação técnica). Como resultado,
perde-se tempo removendo a peça da máquina
e recomeçando.
• Tarefas do setup interno não são padro-
nizadas e definidas para cada membro da equi-
pe. As pessoas têm o seu próprio ritmo e ficam
ociosas esperando algum comando para as pró-
ximas tarefas.
• Tarefas externas são realizadas somente
quando a máquina está parada. Normalmente
os gestores do processo não conseguem aplicar
sua capacidade à análise de operações de setup,
eles frequentemente, delegam essas tarefas aos
operadores e auxiliares e dão como certo que,
por serem eles responsáveis, farão o melhor para
conseguir o setup no menor tempo possível. Em
outras palavras, deixam a solução do problema
para o chão de fábrica.
3.2 – Estágio 1: Separando setup interno e externo
O objetivo deste estágio é classificar as ope-
rações de setup, segundo as definições dadas
anteriormente. Esta fase corresponde à organiza-
ção das atividades, classificando-as e separando-
-as como setup interno, aquelas realizadas com
a máquina parada, e setup externo como sendo
atividades realizadas com a máquina em funcio-
namento, por exemplo:
ARTIGO TÉCNICO
• Utilização de check-list para verificação
de todos os componentes e passos necessários
em uma operação incluindo desenhos técnicos,
programação atualizada, clichê, formas, tintas,
chapas, papel cartão, papel cortado, ferramen-
tal, etc.
• Verificação das condições de funciona-
mento do equipamento. Um problema frequente
surge com os reparos que são antecipados, mas
demoram mais do que o esperado. Sempre é im-
portante completar todos os reparos antes do iní-
cio do setup interno.
• Melhora no transporte de componentes,
ferramental e materiais a serem utilizados no se-
tup interno.
Na prática é comum que as atividades exter-
nas comecem depois que um lote foi terminado.
A principal razão disso é que o tempo para ob-
ter as ferramentas e materiais necessários não é
previamente reservado pelos operadores e (ou)
auxiliares de máquina, por estarem o tempo
todo executando tarefas de operação e monito-
rando o processo da produção atual. Neste está-
gio, o maior ganho de custo do SMED pode ser
alcançado. É comum reduzir, em alguns casos,
o tempo de troca a 60%, sem qualquer investi-
mento de capital.
3.3 – Estágio 2: Convertendo setup interno em externo
Para reduzir o tempo de setup ao máximo (ou
tão economicamente quanto possível), é neces-
sário estudar a possibilidade de converter algu-
mas operações de setup interno em externo para
que possam ser realizadas enquanto a máquina
estiver funcionando. Deve-se fazer um reexame
das operações para verificar se há alguma tarefa
erroneamente alocada, ou fazer um esforço para
converter essas atividades em setup externo. Veja
alguns exemplos:
• Checagem de todas as informações téc-
nicas do setup seguinte, durante a tiragem atual.
O único segredo é a nossa incríveltecnologia
A “revolução original” em flexografia, com mais de 2.000 unidades de impressãono mundo.Uma década de sucesso, hoje novo e melhor.
Alta velocidade em remoção de aparas(esqueleto) com um design revolucionário.Depois de 30 anos, novos limites para aindústria de etiquetas.
O novo Flower Um conceito único.
O SnowBall A revolução em etiquetas
MASTER Combat
5 novas patentes50% a 300% a mais de produtividade80% menos disperdício*Sem limitações de substrato (8 min. Mícrons).Flexo, offset, serigrafia, rotogravura.
Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos Ltda. Rua Conselheiro Nébias, 1131 - São Paulo - SP Tel.: 55 11 3225 4315 - Fax: 55 11 3223 9163www.gutenberg.com.br
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A máquina dos sonhos.Disponível em sleeve ou cilindros de impressão, com passagem curta e longa de papel, HA / IR, UV de 370 a 630 mm largura de banda.
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1 - Documentar as Atividades do Setup2 - Identificar as atividades Internas e Externas3 - Separar as Atividades Internas e Externas4 - Transferir as atividades externas para execução antes ou após o Setup interno
Lote A
Lote A
Lote A
Lote A
Lote B
Lote B
Lote B
Lote B
TEMPO TOTAL INICIALDE SETUP
EEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIII
EI EI EI EI EI EI EI EI EI EI
EEEEEEEEEE EEEEEEEE
IIIIIIIIIIIIIIII
• Separar e deixar próximo à máquina todo
o ferramental para o setup seguinte, entre eles:
clichê, formas, tintas, paletes, chapas de papelão,
cartão, folhas para impressão, entre outros.
• Apontamento pelo sistema das informa-
ções de produção não precisam ser efetuadas no
termino do pedido.
• Aproximação dos materiais do pedido
seguinte (chapas de papelão, cartão, cilindros,
suporte com régua doctor blade, tintas, clichês,
formas), programados e separados em prateleiras
e (ou) próximos da máquina, evitando desloca-
mento e surpresas na localização e identificação
dos mesmos em almoxarifados, arquivos e (ou)
armários de estocagem.
54_Inforflexo_SET/OUT 11
ARTIGO TÉCNICO
4 – Causas das longas trocas de setup por não haver a distinção
São inúmeras as causas das longas trocas de
serviço por não haver uma distinção, mas listare-
mos aqui apenas algumas situações a título de
exemplos, como se seguem:
• Falta de padronização das tarefas, desco-
nhecimento por parte da equipe, auxiliares novos
no grupo aguardando o que fazer. O operador vai
tomar conhecimento do pedido seguinte somen-
te após terminar o anterior processado.
• Programação da máquina desatualizada
pelo PCP e não avisada pelo supervisor da área,
tendo o operador de ir buscar informações para
processar o pedido na máquina.
• Setup de máquina foi realizado em tempo
real de acordo com a programação, mas falta ma-
téria prima processada pelo setor anterior, tendo
que mudar de pedido.
• Difícil localização de chapas de papelão,
clichês, tintas, formas para ajustar a máquina,
perda em procura e em busca de informações
técnicas para processar o pedido.
3.4 – Estágio 3: Melhora sistemática de cada operação básica do setup interno e externo
Este estágio procura melhorar as operações
de setup interna e externa, reduzindo sua dura-
ção, ou até, se possível, tentando eliminar algu-
mas delas. É a racionalização de todos os aspec-
tos do setup – incluindo melhorias na estocagem
e transporte das matrizes, clichês, tintas, papelão
ondulado, cartão e papel –, eliminação de ajustes
e implementação de operações em paralelo.
Neste estágio, além de melhorias no proces-
so, como nos equipamentos, incluem-se forma-
ção de times e definição de responsabilidades. O
comprometimento da equipe, por cada integran-
te com a padronização das tarefas na sua execu-
ção, melhora drasticamente a produtividade da
máquina, levando a reduções grandes do tempo
de setup. O desenvolvimento deste estágio pode
permitir, em alguns casos, tempos de processo de
setup próximos a minutos (menor que 10 minu-
tos, um dígito).
ESTOQUE E INVENTÁRIO
95%NAV
5%AV
MANUSEIO E MOVIMENTAÇÃO MATERIAL
RETRABALHO E INSPEÇÕES
EXCESSO DE PRODUÇÃO
DEFEITOS MATÉRIA PRIMA, PROCESSO
AÇÃO DO SMED - SR
ESPERA
TRANSFORMAÇÃO
OUTROS
PERDAS FALHAS EQUIPAMENTO
ABFLEXO_FTA-BRASIL_55
(*) Jorge Luiz de Souza BrandãoEngenheiro Mecânico pela Universidade Braz Cubas. Projetista de Máquinas, tendo adotado práticas de setup rápido já no início de 1980, trabalhando no Grupo Klabin. Atualmente é Consultor Organizacional em fábricas de embalagens de papelão ondulado, pela Brandão & Associados. Contato: [email protected]
Referência bibliográfica SHINGO, Shigeo. Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: Uma Revolução nos Sistemas Produtivos. Trad. Eduardo Schaan e Cristina Schumacher. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Santos, Javier; Wysk, Richard A.; Torres, Jose M. Otimizando a Produção com a Metodologia Lean.Trad. Jeanne Rangel. São Paulo: Hemus, 2009.
• As ferramentas e os dispositivos não estão
em condições apropriados e (ou) faltam ferra-
mentas, tendo que improvisar ou pedir a colegas
de outras máquinas – são as chamadas gambiar-
ras para processar o pedido.
5 – Benefícios da implantação do SMEDConsiderar o êxito da redução do tempo de
setup é possível somente a partir do momento em
que os seus resultados se tornam evidentes em
toda a organização. Os benefícios da implantação
do SMED são muitos e de grande importância, mas
os principais estão centralizados em dois conceitos
chaves: um de melhoria na produtividade e outro
de aumento da flexibilidade. Com a demanda de
mercado cada vez maior por lotes pequenos de
produção, o SMED contribui para a eficiência da
carga máquina e para aumentar o período produ-
tivo. No entanto, se a empresa busca um aumento
de flexibilidade, o SMED é a solução.
Em alguns casos, se a máquina em que a me-
todologia aplicada estiver saturada e se o objetivo
for livrar a mesma de seu tempo de carga máquina
para aumentar a disponibilidade, o benefício ocor-
re por conta da margem econômica na melhoria
das vendas. Se a máquina não estiver saturada e
o número de trocas não for importante, então o
tempo necessário para finalizar uma ordem de fa-
bricação diminuirá, podendo assim alocar os tra-
balhadores de uma máquina para outros setores, e
o benefício econômico resultará dos custos de tra-
balho economizado. É importante que os gestores
concluam que a redução do tempo de setup tenha
permitido ganhos nos indicadores de desempenho
que são medidos no processo, pois dessa forma há
uma contribuição direta para a garantia da lucrati-
vidade da empresa.
Como a redução do tempo de setup age essen-
cialmente sobre os processos de manufatura, pode-
-se concluir que outro benefício desta ferramenta
é o aumento da competitividade da empresa por
meio do crescimento de sua eficiência e qualidade,
em virtude de um processo de manufatura mais en-
xuto e eficiente do que o de seus concorrentes.
Tendo em vista que a redução do tempo de se-
tup passa necessariamente pelo treinamento e de-
senvolvimento da mão de obra, existe aí um bene-
fício evidente para a motivação dos colaboradores.
Uma adequada política de treinamento e desenvol-
vimento em concordância com novas ferramentas
para gestão da qualidade e do processo evidencia a
preocupação constante com a qualidade do serviço
prestado pelos colaboradores, bem como a impor-
tância de seu envolvimento no processo.
Uma atitude essencial é fazer com que os
colaboradores sintam que as alterações sugeri-
das por eles para a redução do tempo de setup
contribuíram para a melhoria da sua qualidade
de vida no trabalho, além da satisfação de terem
feito parte de um projeto importante e significa-
tivo para a empresa. Outro benefício importante
que fica evidente com a redução do tempo de
setup é o aumento da velocidade e flexibilidade
do processo. Gargalos podem ser eliminados ou
amenizados e, consequentemente, lotes de pro-
dutos ficam prontos com maior frequência.
56_Inforflexo_SET/OUT 11
Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a
melhor empresa de impressão flexográfica
do Brasil.
GESTÃO
PLANEJANDO SUAS VENDAS
Por Thomaz Caspary*
O PLANEJAMENTO É PARTE DA GESTÃO DE UMA EMPRESA, ELE INDICA SEMPRE UM RUMO A
SEGUIR, DEVE CONSTANTEMENTE SER MONITORADO E, SE NECESSÁRIO, REFEITO.
Temos lido nos jornais e em edições especializadas que determinadas indústrias estão razoavelmente estocadas e que suas compras não terão aquele “boom”, inicialmente pensado.
I - Introdução
Com o desaquecimento da economia,
os setores que se utilizam de embala-
gens impressas em flexografia, como a
indústria alimentícia, os consumidores de sleeves e
rótulos, além das etiquetas autoadesivas, projeta-
ram uma compra mais modesta para este final de
ano. Temos lido nos jornais e em edições especia-
lizadas que determinadas indústrias estão razoa-
velmente estocadas e que suas compras não terão
aquele “boom”, inicialmente pensado. Também o
comércio decidiu adiar as compras de final de ano,
principalmente as sacolas que em muitos casos são
impressas em flexografia. Embora o consumo de
medicamentos tenha um crescimento vegetativo,
já a indústria alimentícia terá que se preparar para
um Natal mais “magro” do que o do ano passado.
Isso, porém, será passageiro e já em 2012 haverá,
de acordo com os economistas, um aquecimento
gradual na compra de embalagens.
Devo confessar que as vendas, na maioria das
empresas gráficas de embalagem neste ano, até
o momento, não foram lá grande coisa e muitas
gráficas estão tendo que amargar prejuízos. Sa-
bemos que muito do que aconteceu em nossas
gráficas foi falta total de planejamento, principal-
WW
W.P
HO
TOXP
RES
S.C
OM
Incoplast é TOP!Incoplast foi eleita a
melhor empresa de impressão flexográfica
do Brasil.
Precisamos ter em mente que o planejamento é parte da gestão de uma empresa e que ele nos indica sempre um rumo a seguir, que deve constantemente ser monitorado e, se necessário, replanejado, em função das contingências de mercado.
mente na área de vendas, embora saibam vocês
que o planejamento é uma mera ferramenta de
trabalho e não uma garantia de sucesso. Temos
que planejar a nossa empresa e, naturalmente,
as nossas vendas. Se planejamento não funcio-
nasse, não planejaríamos nem as nossas férias.
Sairíamos por aí com destino ignorado. O grande
problema é que a gente normalmente só planeja
o nosso lazer, o que é uma pena.
Qual é a razão, então, de muitos compa-
nheiros da área de flexografia não fazerem um
planejamento de vendas? Pelas enquetes que te-
mos feito, as respostas vão de “não saber fazer”,
passando por “achar que não tem ainda uma
estrutura adequada para fazer qualquer tipo de
planejamento”, até o famoso “não adianta pla-
nejar, pois as coisas acontecem sempre de manei-
ra diferente do planejado”.
II – Planejamento, uma ferramenta de gestão
Precisamos ter em mente que o planejamen-
to é parte da gestão de uma empresa e que ele
nos indica sempre um rumo a seguir, que deve
constantemente ser monitorado e, se necessá-
rio, replanejado, em função das contingências
de mercado. Para planejar, temos primeiramente
que definir metas. Em geral, quem as define é o
dono da empresa (em 95% dos casos) ou a di-
retoria e gerência comercial em comum acordo
com os outros departamentos que traçam o pla-
nejamento estratégico global da empresa para o
GESTÃO
58_Inforflexo_SET/OUT 11
ano seguinte. Esse planejamento é somente uma
ferramenta para servir aos objetivos da empresa.
Nunca devemos tomá-lo como uma coisa rígida
e, portanto, “imexível”.
Manter-se competitivo no mercado é um de-
safio permanente, que exige atenção, disciplina e
dedicação diárias. No entanto, a correria cada vez
mais acentuada, a pressão aumentando constan-
temente, as mudanças no mercado, enfim, uma
série de fatores acaba fazendo com que o planeja-
mento e a atuação da empresa, no dia a dia, sejam
dispersos, sem foco. Consequentemente, perde-se
em produtividade. Por isso, vale o alerta: foco é
tudo, dispersão é nada. Faça dos desafios a sua
grande chance. Por meio de sistemas de gestão,
por exemplo, o CRM (Customer Relationship Ma-
nagement), poderemos traçar e mudar as nossas
metas a qualquer momento.
Outro grave problema que encontramos é a
falta de qualificação, principalmente técnica, de
nossos vendedores. Eles necessitam de um treina-
mento de mudança de paradigma. Os profissio-
nais de vendas têm que parar de vender embala-
gens, para vender soluções aos clientes, soluções
estas que reduzem custos, encurtem os prazos de
fornecimento e diminuem os estoques junto aos
clientes. Isso requer a mão de um especialista em
marketing e logística que, certamente, irá ajudar
a gerência comercial a encontrar as suas princi-
pais armas para ganhar o cliente.
Não há dúvida de que a competência técnica
de nosso profissional de vendas é importante e
essencial. Hoje, todos sabem que precisam estar
atualizados; o conhecimento técnico é muito va-
lorizado, mas é preciso ir além. A competência
técnica, por si só, não é suficiente como dife-
rencial. Na ânsia de serem competitivas, muitas
gráficas e empresas de embalagem se preocupam
apenas com aquilo que desejam e não com aqui-
lo de que precisam, ou seja, elas se concentram
na busca de competência empresarial-administra-
tiva e perdem o foco do desenvolvimento de ha-
bilidades e atitudes empreendedoras que levam a
posturas vencedoras.
O que poucos gestores de vendas, empresá-
rios e gerentes sabem é que temos muitos mais
concorrentes do que imaginamos ter. Se você já
está preocupado com aquelas empresas que com-
petem pelos mesmos produtos ou serviços que os
seus, provavelmente ficará mais desconfortável
ao traçar um modelo de análise de concorrência
mais abrangente. A boa notícia é: você saberá
exatamente quem eles são e poderá se prevenir
de “ataques” por meio do desenvolvimento de
uma vantagem competitiva e de ações de quali-
dade, fidelização e estratégias corretas. A análise
abrangente da concorrência envolve quatro níveis
que chamamos de análise “SWOT” (Strenghts,
Weakness, Opportunities e Threats – Forças, Fra-
quezas, Oportunidades e Ameaças). São eles os
nossos pontos fortes e fracos e os pontos fortes e
fracos de nossos concorrentes. Em cima dos da-
dos dessas análises, podemos fazer o nosso pla-
nejamento de vendas.
Não adianta também o nosso profissional de
vendas ter uma carteira de dezenas de clientes,
aos quais ele não tem tempo de dar atenção. Por
essa razão, é necessário que o gestor de vendas,
faça uma análise (curva ABC) de cada vendedor.
Não é o volume de vendas que definirá a estra-
tégia e sim as margens de contribuição de cada
cliente, além de um profundo estudo de “cross-
-selling” para que possamos avaliar até onde
podemos ajudar o cliente, pois este tem como
finalidade cuidar de seu próprio negócio e não da
compra da embalagem. Se pudermos ajudá-lo na
solução desses problemas, inclusive de logística
de distribuição, agregando valores ao nosso im-
presso, estaremos resolvendo vários problemas,
além de fidelizar o cliente.
III – Como fixar o planejamento de vendasComo devemos fixar o nosso planejamento
de vendas? Sabemos que a maioria das empresas
Não há dúvida de que a competência técnica de nosso profissional de vendas é importante e essencial. Hoje, todos sabem que precisam estar atualizados; o conhecimento técnico é muito valorizado, mas é preciso ir além.
GESTÃO
60_Inforflexo_SET/OUT 11
(*) Thomaz CasparyConsultor de empresas e Diretor da Printconsult. É formado pela Faculdade de Engenharia Gráfica de Stuttgart, na Alemanha, na modalidade de Engenheiro de Produção para a Indústria Gráfica. Posteriormente fez o curso de extensão em Administração de Empresas Gráficas e, depois, extensão universitária em Gerenciamento de Produtividade, também na Stuttgart. Trabalhou nas empresas L.Niccolini e Belserdruck (na Alemanha), Laborgraf e Agaprint. Em 1987 fundou a Printconsult Ltda., empresa de consultoria para o ramo gráfico. Contato: [email protected]
utiliza como parâmetro o volume de vendas em
R$, sendo que algumas poucas se baseiam em
lucratividade sobre volume de vendas, em tone-
ladas ou unidades. Em nossa opinião deveríamos
mesclar nossa meta entre Valor em Reais e Mar-
gem de Contribuição sobre o Faturamento. Não
é possível pensar em valores de faturamento sem
se basear na lucratividade, pois de que adianta
faturar muito, sem ter lucro?
O que devemos analisar para definir as nos-
sas metas? Primeiramente, devemos analisar o
mercado e seus nichos para depois pensar em
capacidade produtiva. É mais importante verifi-
car nossas possibilidades de venda no mercado e
posteriormente adaptar nossa capacidade de pro-
dução às vendas (aumentando-a ou diminuindo-
-a) do que proceder de modo inverso, pensando
que o mercado poderá absorver nossa capacida-
de de produção. Se fosse fácil dessa forma, to-
dos os nossos problemas estariam resolvidos e a
gente contrataria mais vendedores e aumentaria
o nosso parque fabril.
Mas, precisamos nos basear também na ca-
pacidade de faturamento de cada profissional de
vendas, bem como no histórico do ano anterior,
não esquecendo a sazonalidade. Paralelamente
a isso, temos que verificar se a nossa empresa
pretende atingir novos mercados por meio de
implantação de novas tecnologias ou mesmo do
aumento da produtividade com a aquisição de
máquinas mais modernas. Finalmente precisa-
mos verificar se queremos investir em marketing
e calcular o retorno deste investimento promo-
cional. Seria muito fácil e cômodo, simplesmente
adicionar 10% ou 15% ao faturamento do ano
anterior e se sentar à mesa com um “chicote”
para que os vendedores atinjam a meta.
No entanto, com a globalização e a revolução
tecnológica, as coisas mudaram. O consumidor
atual está muito mais exigente. Ele não admite
mais apenas a cortesia formal, não aceita mais o
tratamento indiferente e o mau atendimento. A
disseminação dos conceitos de Qualidade Total e
dos direitos do Código de Defesa do Consumidor,
a estabilidade econômica e a facilidade do aces-
so à informação tornaram a qualidade de aten-
dimento ao cliente o fator primordial para a so-
brevivência das gráficas principalmente, na área
de embalagem. Dessa maneira, sendo o Cliente o foco principal, não seria hora de se passar a
disponibilizar treinamentos também com esse
foco? Que tal proporcionar cursos de Qualifica-
ção de Atendimento, Motivação e Técnicas de
Venda àquelas pessoas que estão cara a cara com
o cliente? A relação Custo-Benefício seria, com
certeza, compensadora.
IV – Objetivos da empresa têm de estar clarosLembre-se, caro leitor, de que fazer somente
um planejamento de vendas não basta. Faz-se
necessário que os objetivos da sua empresa es-
tejam bem claros e que haja seriedade na hora
da sua confecção e principalmente da execução
das metas planejadas. O importante é o compro-
metimento de toda a equipe de vendas e produ-
ção com os números que foram previstos e que
como sabemos podem sofrer desvio de rota. É
preciso muito trabalho e profissionalismo para
que 2012 faça a grande diferença em sua fábri-
ca de embalagem.
É mais importante verificar nossas possibilidades de venda no mercado e posteriormente adaptar nossa capacidade de produção às vendas (aumentando-a ou diminuindo-a) do que proceder de modo inverso, pensando que o mercado poderá absorver nossa capacidade de produção.
62_Inforflexo_SET/OUT 11
MARKETING & PRODUTO
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A Avora Cosméticos lançou a linha Marroquine com Argan Oil, projeto inspirado nas cores e cultura de Marrocos, elementos que garantiram ao produto uma
identidade sofisticada e elegante. Os rótulos e embalagens ganharam uma delicadeza marroquina, desenvolvidos pela Center Fix, convertedora de rótulos e etiquetas adesivas, junto da Agência S+ Studio e Design. Os rótulos são autoadesivos com impressão em BOPP transparente com aplicação de cold stamping prata mais blindagem e apenas um item em BOPP metalizado com blindagem.
3M PROMOVE HOMENAGEM AOS IMPRESSORES
Com o tema “Impressione com sua impressão”, a 3M realizou, em 3 de setembro, um evento
exclusivo para homenagear os impressores das fábricas de embalagens e convertedoras flexográficas, na sua sede em Sumaré, SP. O evento, que começou às 9h30 e foi até as 15h, ofereceu aos convidados uma palestra sobre “Como aumentar a produtividade na impressão”, uma sessão de tira dúvidas, um Tour no CTC (Centro Técnico para o Cliente) e um churrasco no clube da 3M. “No dia a dia sempre falamos com os gestores,
empresários, nem sempre tratamos diretamente com os profissionais da fábrica, por isso, fizemos este evento especialmente para eles”, explicou Jair Grandizoli, Executivo Nacional de Negócios Papel & Impressão da 3M.
A Steelserv reformulou todo
o conteúdo do seu site. Incluiu detalhes, fotos, vídeos e ilustrações que proporcionam maior clareza e auxiliam na
escolha do produto. Foram inseridas divisões e subdivisões mais intuitivas que organizam os itens por finalidade de utilização. “Procuramos disponibilizar um conteúdo de fácil assimilação a todos: desde profissionais com conhecimentos básicos até aqueles com ampla familiaridade técnica”, diz Sergio Cividanes, Diretor Comercial. “Os vídeos mostram a utilização dos produtos de limpeza de anilox CeramClean II e CeramClean Solv-it, que, além de ilustrar e dar dicas de uso, apresentam os resultados esperados. Também disponibilizamos um guia, com passo a passo ilustrado e dicas para montagem das fitas dupla face”. Vale conferir!
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REVISTA INFORFLEXO CHEGA AO EQUADOR
A revista Inforflexo começou a ser
distribuída entre as empresas do setor do plástico no Equador. Por meio da ASEPLAS (Associação Equatoriana de Plásticos), os exemplares chegam às suas associadas. A distribuição vem sendo realizada desde a edição de Nº 112 – Maio/
Junho de 2011, num acordo firmado entre as duas entidades para envio contínuo das edições da revista, que é a maior publicação do Brasil especializada em flexografia.
NORDESTE JÁ TEM A NOVA EMBALAGEM DO ELEGÊ
Uma das principais marcas do portfólio da BRF Brasil Foods, a Elegê, líder no mercado
brasileiro de leite UHT, chegou ao Nordeste para ampliar a distribuição de sua nova embalagem longa vida. Em parceria com a TetraPak, a empresa
desenvolveu uma embalagem cartonada com tampa abre-fácil, utilizada exclusivamente pela Elegê nas versões Integral, Semidesnatado e Desnatado. As demais regiões do Brasil receberão as novas embalagens a partir de dezembro deste ano. O projeto iniciou no segundo semestre de 2010 no Rio Grande do Sul.
Revista Inforflexo: Tel.: [email protected] Elegê: 0800 51 2198
64_Inforflexo_SET/OUT 11
NOSSA CAPACITAÇÃO
Manoel Manteigas de OliveiraÉ Diretor das Escolas SENAI Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara e da Faculdade de Tecnologia Gráfica. Também é Diretor de Tecnologia da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e Membro dos conselhos editoriais das revistas: Tecnologia Gráfica e Abigraf.
Manoel Manteigas de Oliveira
A indústria gráfica se caracteriza pela pro-
dução de impressos a partir de uma
grande variedade de matérias primas e
para as mais diversas aplicações. Desde
o advento da tipografia, no século XV, até hoje, os de-
senvolvimentos tecnológicos e as inovações não param.
Possivelmente, um dos setores que mais tem demanda-
do esses avanços é o de embalagens. Todo o crescimen-
to econômico está baseado na oferta de mais bens de
consumo, mais alimentos, para mercados maiores e mais
distribuídos geograficamente. Esses produtos, principal-
mente os alimentícios, precisam ser adequadamente
embalados para armazenagem, transporte e apresenta-
ção no ponto de venda.
Para a produção de boas embalagens, muitas etapas de-
vem ser cumpridas, desde a sua criação. O projeto da emba-
lagem já deve levar em conta diversos aspectos da maior im-
portância, relativos à sua eficácia técnica e à sua viabilidade
econômica. Mais recentemente somou-se a esses requisitos
a sustentabilidade ambiental e social. O grande desafio ago-
ra é projetar e produzir embalagens que sejam reutilizáveis,
facilmente recicláveis ou, em último caso, degradáveis com o
menor impacto possível aos ecossistemas.
Defendo que o principal fator de sucesso para o en-
frentamento de tantos desafios é o profissional, que ma-
neja e conduz as mais variadas etapas do processo. Toda
a variedade de matérias primas, processos de impressão
e de conversão, equipamentos, enfim, todas as opções
tecnológicas disponíveis e constantemente inovadas exi-
gem profissionais especializados para que possam ser
empregadas com sucesso. A indústria gráfica, com a
qual uma boa parte da cadeia produtiva da embalagem
se secciona, é a tal ponto segmentada que as escolas
técnicas não podem se limitar a formar apenas um perfil
profissional, a partir de um único curso.
O maior mercado de trabalho para técnicos em im-
pressão, no Brasil e no mundo, ainda é o de offset, mas
os setores de flexografia e de impressão digital vêm cres-
cendo mais rapidamente. O profissional que trabalha em
flexografia precisa ter conhecimentos e habilidades es-
pecíficos. O conhecimento e a experiência em offset têm
pouca utilidade nesse campo, dadas as enormes diferen-
ças entre os materiais e processos utilizados. No entanto,
há uma forte semelhança entre flexografia e rotogravura
e um grande número de empresas adota esses dois pro-
cessos, utilizando um ou outro conforme necessidades
específicas de produtos e clientes.
A formação profissional é muito complexa – de-
manda recursos que poucas instituições de ensino têm
condições de oferecer. O SENAI, em todo o Brasil, vem
encarando esse desafio, equipando escolas e preparan-
do docentes. Em São Paulo as quatro unidades que aten-
dem ao segmento gráfico contam com impressoras fle-
xográficas e sistemas de confecção de clichês. O mesmo
vem acontecendo em outros Estados.
OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO
PRIN
CIP
AL
FATO
R D
E SU
CES
SO É
O P
ROFI
SSIO
NA
L
ABFLEXO_FTA/BRASIL_65
NEGÓCIOS
Promovida e realizada pela Reed Exhi-
bitions Alcantara Machado, em par-
ceria com a ABFLEXO, a 4ª edição da
Feira FLEXO LATINO AMÉRICA, que acontecerá
nos dias 12 a 16 de março de 2012, dentro da
3ª Semana Internacional de Máquinas e Equi-
pamentos para Embalagem e Impressão, no
Parque Anhembi, em São Paulo, promete ser
a maior de todas as edições anteriores. “A Fei-
ra Internacional de Flexografia veio crescendo
em ritmo acelerado nas três últimas edições e,
para 2012, estamos projetando um crescimen-
to mínimo de 30% de área e pelo menos 25%
no número de expositores com relação a 2010,
isso é com base nos espaços fechados até o
momento e na procura por parte das empresas
do setor, tanto as que já são veteranas como
aquelas que participarão pela primeira vez”,
explica Júlio Cezário da Silva Filho, Consultor e
Coordenador de Marketing da ABFLEXO.
Outra fonte onde estão baseadas as expec-
tativas da Associação é no crescimento médio
do setor de flexografia nos últimos anos, que
está entre 6 e 8%, com tendência de aumentar
a partir de 2012. “Não há dúvidas de que os
grandes eventos que ocorrerão no país, como a
Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em
2016, elevarão os patamares de consumo e,
consequentemente, o uso de embalagens, rótu-
los, etiquetas, caixas, aplicações em que a flexo
é forte”, acrescenta Ana Carina Marcussi, Presi-
dente da ABFLEXO.
“Estimamos que mais de 3.000 empresas es-
tejam produzindo pelo processo flexográfico no
país, mas este número é crescente, pois a cada
dia vemos empresas migrarem para a flexo, sedu-
zidas por suas vantagens competitivas, como alta
produtividade, qualidade incontestável, flexibili-
dade na utilização de materiais alternativos que
não podem ser impressos em outros sistemas de
impressão, rentabilidade para pequenas tiragens,
além da sustentabilidade do processo com a pos-
sibilidade de utilização de materiais mais finos,
tintas à base de água, UV ou EB”, entre outras,
acrescenta Cezário.
O Diretor Comercial da Steelserv, Sérgio Ci-
vidanes, fala da participação da empresa na fei-
ra passada. “Foi muito positiva, assim como em
suas edições anteriores, em que também parti-
cipamos. Valorizamos a oportunidade que esta
feira oferece no sentido de integrar nossa equipe
PROMOVIDA E
ORGANIZADA PELA
ABFLEXO E REED
ALCANTARA, SERÁ
REALIZADA DE 12
A 16 DE MARÇO
FEIRA FLEXO 2012 PROMETE SER A MAIOR DE TODAS AS EDIÇÕES
Romário Zonneveld, Diretor Comercial e de Marketing da Flexo Tech.
Para a FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 está previsto crescimento mínimo de 30% de área e 25% de expositores em relação a de 2010 (foto acima).
Sérgio Cividanes, Diretor Comercial da Steelserv.
Marcos Barban, Representante da SRPACK no Brasil.
66_Inforflexo_SET/OUT 11
NEGÓCIOS
e nossos clientes atuais e potenciais, avaliando,
juntos, soluções e vantagens para atender de me-
lhor forma às necessidades do setor flexográfico.
Além disso, poder expor toda a nossa linha em
um só lugar é ideal para apresentarmos as carac-
terísticas individuais e gerais que fazem de nossos
produtos os que geram os melhores resultados,
com o custo-benefício que o mercado busca.
Certamente participaremos em 2012, indicando
e convidando todos para nos visitar em nosso es-
tande”, reforça Cividanes.
“A Feira FLEXO de 2010 teve um papel im-
portantíssimo para nós, pois foi o melhor meio
de divulgação encontrado para que pudéssemos
mostrar para o mercado as nossas máquinas em
funcionamento”, relata Marcos Barban, Repre-
sentante da SRPACK no Brasil. Ele acrescenta que
já está em negociações com os organizadores da
feira, contando inclusive com a presença do Presi-
dente da SRPACK em outubro, no Brasil.
O Diretor Comercial e de Marketing da Fle-
xo Tech, Romário Zonneveld, também confirmou:
“Sim, estaremos presentes na Feira Flexo de 2012, e
sem dúvida a indicaríamos para outras empresas do
setor. Afinal, acreditamos que quanto mais atrati-
vos estiverem expostos para o mercado, maior será
a participação de possíveis compradores”.
“A Feira de 2010 realmente superou as mi-
nhas expectativas, tanto em número de pessoas
que visitaram o nosso estande quanto em negó-
cios (pós-feira)”, comenta Cláudio Rosumek, Di-
retor da Resino Flexo Accessory.
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68_Inforflexo_SET/OUT 11
NEGÓCIOS
A ABRE (Associação Brasileira da Emba-
lagem) divulgou no dia 1º de setem-
bro os vencedores da 11ª edição do
Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, maior pre-
miação institucional do setor e sinônimo de ex-
pressividade e seriedade. O Prêmio ABRE, além de
fomentar o mercado de embalagens, estimula a
indústria a investir em novos projetos e reconhe-
cer as empresas que aprimoraram seus produtos,
identificando as embalagens brasileiras que ob-
tiveram destaque no mercado nacional por sua
estrutura, tecnologia, funcionalidade e design,
traçando tendências e criando parâmetros para a
evolução do setor.
A 11º edição do Prêmio ABRE premiou 31 em-
balagens das cerca de 400 embalagens inscritas,
um projeto de estudante, uma empresa e um pro-
fissional. Este ano, a premiação se dividiu em seis
módulos – Embalagem; Design Gráfico; Design
Estrutural; Tecnologia de Materiais e Conversão
(injeção, sopro, impressão), Marketing e Especial.
Esses módulos agrupam diferentes categorias,
dando ênfase às principais interfaces estratégicas
da embalagem. O Prêmio Empresa do Ano ficou
para a Natura e a Personalidade do Ano, para Elo-
ísa Garcia, do Cetea/Ital.
Outra importante mudança foi a inserção
do Voto Popular que foi dividida em duas cate-
gorias: Voto Popular Profissionais que elegeu a
melhor embalagem brasileira de acordo com a
visão do profissional do setor em votação que
computou 2 mil votos e aconteceu durante a
Fispal Tecnologia 2011; Voto Popular Consumi-
dores que teve como objetivo trazer a opinião
da sociedade sobre as embalagens brasileiras
através de votação via internet e ultrapassou a
expressiva marca de 6 mil votos.
A realização do Prêmio faz parte do planeja-
mento estratégico da ABRE e também vai ao en-
contro dos novos pilares da Associação. Buscando
estar sempre em sintonia com o desenvolvimento
do mercado, a ABRE discutiu com seus Conse-
lheiros e associados os pilares que nortearão suas
atividades nos próximos anos. Esse trabalho pos-
sibilitou o alinhamento da plataforma de valor da
Entidade frente ao mercado. O resultado foi: Inte-
grar, Informar, Representar e Fazer Parte. Quatro
palavras que embasarão todas as atividades da
ABRE, mostrando o rejuvenescimento desta tra-
dicional Entidade com 44 anos de atuação.
PRÊMIO ABRE DA EMBALAGEM BRASILEIRA 2011 REVELA OS GANHADORES
ABRE www.abre.org.br
Abertura da cerimônia de entrega do Prêmio ABRE, pelo
Presidente Maurício Groke.
EMPRESAS QUE ATUAM EM FLEXO, VENCEDORAS DO PRÊMIO ABRE 2011
Módulo EmbalagemEmbalagem de Bebidas Alcoólicas
Cachaça com Arte e InovaçãoVencedor: Indemetal Gráficoswww.indemetalgraficos.com.br
Design: Arbo - Inteligência para a MarcaConvertedor: Indemetal Gráficos / Premier Artes GráficasUsuário: Destilaria Mato Dentro
Módulo de Tecnologia de Materiais e Conversão Tecnologia em Embalagens de Produtos em Geral
Módulo Especial Voto Popular Consumidores
Saco com Alça e Válvula para Selagem por UltrassomVencedor: Klabinwww.klabin.com.br
Design: ADAG ComunicaçãoConvertedor: Klabin / Technocoat / ValfimUsuário: Saint-Gobain Produtos Ind. de Construção
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NEGÓCIOS
DRUPA 2012Iniciada a fase crucial de divulgação global da
Drupa 2012, a maior feira mundial do setor
gráfico, que acontecerá entre os dias 3 e 16
de maio de 2012, na cidade de Düsseldorf, na Ale-
manha. Sua edição anterior, realizada em 2008,
recebeu 391 mil visitantes, sendo que 7% deles
eram de países da América do Sul. A feira é or-
ganizada e promovida pela Messe Düsseldorf, que
realiza mais de 40 feiras internacionais, das quais
23 são conhecidas em suas áreas como as mais
importantes do mundo. Para os empresários e pro-
fissionais do setor de flexografia interessados em
ir à Drupa, a ABFLEXO, em parceria com a Trend
Operadora, está organizando uma Comitiva Em-
presarial, veja os detalhes ao final desta matéria.
Um pré-evento, chamado “Drupa World
Tour”, começou a ser realizado, em setembro,
pelos organizadores da feira, envolvendo coleti-
vas de imprensa, campanhas publicitárias, malas-
-diretas, patrocínios, entre outros, que visam di-
vulgar a feira mundialmente. No Brasil a coletiva
de imprensa aconteceu no dia 4 de outubro. Até
fevereiro de 2012 os organizadores esperam ter
concluído cerca de 60 pré-eventos em mais de
40 países. “Dessa forma, poderemos alcançar os
visitantes da Drupa e lhes fornecer informações
sobre os mais recentes fatos relacionados com a
feira de 2012”, disse Manuel Mataré, Diretor da
Drupa 2012, salientando a importância dessas
atividades especiais.
Foco é sobre o futuro da impressãoO foco da Drupa 2012 é sobre o futuro da
impressão. O World Tour apresenta uma visão
sobre as megatendências da indústria gráfica,
que serão mostradas nos dias 3 a 16 de maio de
2012, em Düsseldorf, Alemanha. “O futuro da
impressão está posicionado muito claramente nas
áreas de embalagens, impressos eletrônicos (RFID
– identificação por radiofrequência) e impressão
digital com personalização”, disse o Dr. Markus
Heering, Diretor de tecnologia para impressão e
papel da VDMA – Associação Alemã de Máqui-
nas. “Especialmente impressão de embalagens
COMEÇAM OS
PREPARATIVOS
DE VIAGENS
PARA A MAIOR
FEIRA MUNDIAL
DO SETOR
GRÁFICO, QUE
SERÁ DE 3 A 16
DE MAIO
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NEGÓCIOS
irá desempenhar um papel cada vez maior no fu-
turo”, completou.
Enquanto os mercados tradicionais estão perto
da saturação, o mercado de impressão nos paí-
ses emergentes está se desenvolvendo de forma
muito dinâmica. Na Ásia, o volume aumentou de
133 bilhões de euros para 168 bilhões de euros;
só na China dobrou para 49 bilhões de euros. E
essas dinâmicas não estão deixando de aumentar.
Institutos de pesquisa de mercado estimam que o
volume de impressão na China vá aumentar para
70 bilhões de euros até 2014. Otimismo cautelo-
so é refletido pela indústria de papel e impressão
na corrida para a Drupa 2012. Assim, mais uma
vez, a Drupa vem exatamente no momento certo.
Muitos desenvolvimentos inovadores, juntamente
a idéias de negócios bem sucedidas, prometem in-
teressantes perspectivas à indústria de impressão.
Múltiplos talentos de impressão. Como ne-
nhuma outra feira de negócios, a Drupa apre-
senta uma gama completa mundial em ofertas:
desde players globais ou players iniciantes, for-
necedores de países emergentes ou de nações
industriais – todos eles estarão representados na
Drupa. O parque de exposições completo, com
seus 19 pavilhões, será transformado na maior
planta de impressão do mundo durante o perí-
odo de 3 a 16 de maio de 2012. Cerca de 1.800
expositores de mais de 50 países darão prova da
versatilidade e poder de inovação da sua indús-
tria – seja ela a indústria de impressão de jornais
e editoriais, de embalagens, promocionais ou de
outras aplicações.
Em comparação com a última Drupa, em
2008, os fornecedores de soluções digitais tor-
naram-se ainda mais importantes e, portanto,
refletem claramente a megatendência da digita-
lização. Na próxima Drupa, seis salas vão mostrar
tudo sobre impressão digital, fluxo de trabalho,
ou web-to-print aplicações, só para citar alguns
exemplos mais importantes.
O desenvolvimento dinâmico do mercado de
impressão chinês também é refletido pelo gran-
de número de expositores participantes daquele
país: Com cerca de 11.000 metros quadrados, a
participação da China aumentou em quase 100
por cento em relação a 2008.
A Drupa tem novo Presidente, ele é Bernhard
SETORES DA DRUPA 2012:
• Pré-impressão e Pré-mídiaSoftware & Hardware
• ImpressãoMáquinas e Equipamentos Periféricos
• Pós-impressão e Conversão em PapelMáquinas e Equipamentos Periféricos
• Papel e Substratos• Tintas e Consumíveis• Componentes e Infraestrutura• Serviços e Sofwares
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O novo Presidente da Drupa: Bernhard Schreier, executivo da Diretoria da Heidelberger Druck-maschinen AG.
Visitantes durante a Drupa 2008. A Drupa 2008 recebeu 391 mil visitantes, 7% deles era de países da América do Sul.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_73
Drupa 2012: Período: 3 a 16 de maio de 2012 . Das 10 às 18h, diariamente, (10 às 17h nos finais de semana).
Local: Düsseldorf, Alemanha . Promotora: Messe Düsseldorf
Informações e Inscrições Online: www.drupa.de
Representante no Brasil: MDK Feiras Internacionais: www.mdkfeirasinternacionais.com.br
ABFLEXO ORGANIZA COMITIVA EMPRESARIAL PARA IDA À DRUPA 2012
A ABFLEXO, em parceria com a Trend Ope-radora, está formando uma Comitiva Em-
presarial para levar os empresários e profissionais do setor de flexografia à Drupa 2012, durante os dias 3 a 16 de maio, que promete ser a maior de todos os tempos. A Associação e a Trend Operadora prepararam um programa de pacotes de viagem e hospedagem, assistência local, ticket para a feira, além de informações sobre a cidade, com valores e condições especiais para todos os interessados em participar deste grande evento com a ABFLEXO.
Os interessados devem procurar diretamente o Marketing da ABFLEXO, ou ainda a Trend Operado-ra; no caso de procurarem a Trend, devem informar que querem ir pela Comitiva Empresarial ABFLEXO. São oferecidos três Pacotes distintos para 5 Noites e dois para 7 Noites (veja adiante a grade com as datas de saída e chegada). Em ambas as modalida-des, estão inclusos: • Passagem aérea de ida e volta em classe econô-
mica com destino a Düsseldorf ou Frankfurt; • Traslado de chegada Aeroporto/Hotel/Aeroporto
(Somente para um mínimo de 20 passageiros chegando no mesmo vôo);
• Ingresso para visitas à feira (04 Day-Ticket); • Hospedagem por 05 noites (por 07 noites nos Pa-
cotes de 7 Noites) com café da manhã e taxas hoteleiras;
INFORMAÇÕES E RESERVASABFLEXO:Tel.: 11 9964-7899 (Júlio Cezário) E-mail: [email protected]
Trend Operadora:(Os interessados devem informar que são “indicados ABFLEXO” para obterem as condições da COMITIVA ABFLEXO)Tel.: 11 3041-7501 | 3123-8555 | 0800 7737557E-mail: [email protected]
• Assistência local por representante da Trend Ope-radora para os assuntos pertinentes à viagem;
• Cartão assistência seguro viagem internacional (Cobertura até 10 dias);
• Kit de Informações sobre a cidade.
GRUPOS SAÍDA CHEGADAA 02 de Maio 07 de MaioB 07 de Maio 12 de MaioC 12 de Maio 17 de Maio
PACOTES DE 5 NOITES RUMO À DRUPA:
GRUPOS SAÍDA CHEGADAD 02 de Maio 09 de MaioE 09 de Maio 16 de Maio
PACOTE DE 7 NOITES RUMO À DRUPA:
Schreier, executivo da Diretoria da Heidelberger
Druck-maschinen AG, que assumiu no dia 30 de
agosto deste ano o cargo de Presidente do Conse-
lho de Expositores da feira. Seu antecessor, Martin
Weickenmeier, que renunciou por conta de uma
reorganização estratégica do segmento de papel
da Körber GmbH, empresa na qual ele atua.
No Brasil, a promotora alemã da Drupa, a
Messe Düsseldorf, tem como representante a
MDK Feiras Internacionais, com sede na cidade
de São Paulo, que funciona como uma parceira
das empresas brasileiras interessadas em parti-
cipar da Drupa, tanto como expositores quanto
visitantes.
74_Inforflexo_SET/OUT 11
RADARRADAR
Em grande estilo, o mercado vai conhe-
cer na sexta-feira, dia 2 de dezembro
próximo, os melhores trabalhos do ano,
impressos em flexografia, que concorrem ao 19º
Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay. Este
ano, revelará também os ganhadores das novas
classes: Pet Food (trabalhos produzidos em im-
pressoras banda larga gear e gearless, em filme
flexível) e Cadernos (trabalhos produzidos em
impressoras banda larga, em substrato pa-
pel ou similares). Assim, somam-se quatro
classes em Banda Larga (Filme Flexível,
Pet Food, Papel e Cadernos), duas em
Banda Estreita (Filme Flexível e Papel)
e uma em Papelão Ondulado, além
do Desempenho Escola (destinado
somente à área educacional). To-
das essas classes são classificadas
dentro das categorias Cromia e
Reticulado/Traço.
Completando o segundo ano
consecutivo com suas inscrições
feitas pela internet, o Prêmio
Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay
estreou este ano um período
maior para receber as suas inscrições, que foi de
2 de abril 30 de julho. “Tudo isso ajudou o setor
a ter mais tempo para preparar seus cases e fazer
as inscrições. Os julgamentos também tiveram
seu período de avaliação ampliado”, destaca Rita
Ochelak, responsável pela parte operacional jun-
to de Júlio Cezário, que responde pela área de
marketing e comercial da ABFLEXO.
O primeiro julgamento foi realizado durante
cinco dias consecutivos, de 19 a 23 de setembro,
nas dependências da Escola SENAI Theobaldo
De Nigris, tendo como júri técnico os alunos dos
últimos semestres e docentes do curso Técnico
de Rotogravura e Flexografia, modelo bem suce-
dido de 2010 que foi novamente realizado este
ano. O segundo julgamento acontece no dia 18
de outubro, também nas dependências da Esco-
la SENAI Theobaldo De Nigris, desta vez tendo
como júri técnico formado por especialistas do
mercado de flexografia e docentes do curso de
Rotogravura e Flexografia. A próxima edição da
Inforflexo trará a cobertura completa dos dois
julgamentos, bem como os nomes dos trabalhos
finalistas que irão concorrer aos 1º, 2º e 3º luga-
res na noite de 2 de dezembro.
FALTA POUCO PARA A REVELAÇÃO DOS MELHORES TRABALHOS DE FLEXOGRAFIA!
Os troféus do 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay aguardam os vencedores.
A cerimônia do Prêmio Qualidade Flexo 2011 será no Salão Social do CMSP, um dos maiores da cidade de São Paulo e palco de grandes shows nacionais e internacionais.
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RADAR
Studio2000 – Ailton L. Martins Tel.: 11 4229-2938
Fotógrafo oficial e exclusivo do evento:
Renata Jábali é a Mestre de Cerimônias do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2011
Informações e convites com a ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033 [email protected]
www.abflexo.org.br
Cerimônia de Premiação:Local: Salão Social do CMSP
Rua Abílio Soares, 1.589.
Bairro Ibirapuera, São Paulo, SP.
Data: 02 de Dezembro de 2011
Apresentadora e locutora, atriz de campanhas publicitárias e vídeos corporativos de grandes em-presas como Nestlé, Avon, Parmalat, Pão de Açúcar, Editora Abril e Coca-Cola, Renata Jábali vem desde 2008 se especializando na atuação de Mestre de Cerimônias (tanto no idioma português como no in-glês) em grandes eventos da indústria, do varejo e de outros segmentos, e já formou um extenso por-tfólio de empresas, como: Petrobrás, Vale, Votoran-tim, Peugeot, Nestlé, Bunge Alimentos, Bunge Fertili-zantes, Bradesco, Wal Mart Brasil, Embraer, Fujifilm, Fundação Getúlio Vargas, BM&F Bovespa, Febraban, Karsten, Mead Johnson, Cargill, Mitsubishi, HSBC, Camargo Correa, Solvay e várias outras. Renata também apresentou de 2008 a 2010 o “Brasil AG Report”, programa de TV jornalístico sobre o agro-negócio brasileiro, que vai ao ar pela RFD Television, nos EUA, gravado em inglês pelo Canal Terraviva, em São Paulo.
www.renatajabali.com.br
As novidades da cerimônia de premiação
Uma delas é o espaço onde será realizada a
cerimônia de premiação, conforme já divulgado
na edição anterior da Inforflexo. O local é o Sa-
lão Social do Círculo Militar de São Paulo (CMSP),
um dos maiores da cidade de São Paulo, palco
de grandes shows de artistas nacionais e interna-
cionais. O Clube dispensa apresentações, por sua
tradição de 66 anos oferecendo atividades sociais,
culturais, corporativas e esportivas, de lazer e recre-
ação. Com instalações modernas e confortáveis,
no bairro Ibirapuera, o Clube oferece uma primo-
rosa estrutura de atendimento, de som e imagem,
de gastronomia e buffet, e estacionamento para
carros. Um espaço que fica no coração da cidade
de São Paulo, colado a uma de suas áreas verdes
mais bonitas: o Parque Ibirapuera.
E tem mais! “A cerimônia de premiação será
conduzida por uma personalidade muito carismá-
tica e talentosa, a apresentadora e locutora Rena-
ta Jábali”, adianta a Presidente da ABFLEXO, Ana
Carina Marcussi. Jábali começou sua carreira na
área de publicidade, onde trabalhou como atriz
para campanhas de marcas como: Nestlé, Avon,
Parmalat, Editora Abril, Pão de Açúcar, entre ou-
tras. Nos últimos quatro anos Renata vem se es-
pecializado na atuação de mestre de cerimônias
tendo atendido as grandes empresas do merca-
do brasileiro. Ela também apresenta programas
de TV. E na noite de 2 de dezembro ela estará
pela primeira vez com os profissionais do setor
de flexografia, anunciando os nomes ganhadores
da maior premiação da indústria flexográfica no
Hemisfério Sul. (Saiba mais sobre a Renata Jábali
no boxe ao lado).
Mas as maiores surpresas da noite estão sen-
do guardadas a sete chaves, assim como os no-
mes vencedores, que são as atividades da festa de
premiação e seu formato inédito. Segundo os res-
ponsáveis pela organização, a festa de premiação
deste ano será um grande marco que vai agradar
e surpreender a todos os convidados, podendo ser
revelada somente na noite de 2 de Dezembro.
Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 - Tel: 2797-6300/6301/6302/6303 - www.sp.senai.br/grafica
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Identificar, planejar e monitorar todas as
etapas que compõem o fluxo produtivo,
adequadas à fabricação dos mais importantes
produtos da indústria gráfica;
Interpretar as tendências de evolução
tecnológica dos processos de produção gráfica;
Avaliar a adequação de matérias primas e
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Realizar análise de custos e de viabilidade
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AGENDA 2011N
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2012
Fevereiro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição)
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Março
12 a 16FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 (4ª Feira Internacional de Flexografia)
Anhembi, São Paulo. Brasil. ABFLEXO: Tel.: (11) 5088-0033. E-mail: [email protected]. | Espaços com: Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | [email protected]
12 a 163ª Semana Internacional de Máquinas para Embalagem e Impressão
Anhembi, São Paulo, Brasil. Reed Alcantara: (11) [email protected] | www.semanainternacional.com.br
Abril07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033.
18 a 21 Chinaplast 2012 Shanghai, PR China | www.chinaplasonline.com
Maio03 a 16 Drupa 2012 Messe-Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.de
1 a 30 Comitiva Empresarial ABFLEXO rumo à Drupa 2012ABFLEXO: 11 9964-7899 (Júlio Cezário)E-mail: [email protected]. Trend Operadora: 11 3041-7501 | 3123-8555 | 0800 7737557
02 a 03 South PackCharlotte Convention Center, Charlotte, North Carolina (EUA)www.nfeiras.com
08 a 12 Plast 2012 (Exposição Maq. e Equip. para Indústria do Plástico) Milão, Itália | www.lionstours.com
22 a 25 Korea Pack 2012 Kintex, Korea | www.koreapack.org
QUANDO E V E N T O S I N F O R M A Ç Õ E S
Novembro8 a 11
Pack, Print e Sign – 2ª Feira da Ind. de Embalagem, Gráfica e Comunicação Visual
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8 a 11 Andina 2011 Bogotá – Colômbia. www.andinapack.com
8 a 11 Fispal Tecnologia Nordeste Recife, PE. www.fispaltecnologianordeste.com.br
22 Cerimônia de Entrega do 21º Prêmio Fernando Pini www.fernandopini.org.br
29 a 02 Labelexpo AsiaNovo Centro Internacional de Exposições de Xangai, Xangai. www.labelexpo-asia.com
Dezembro
02Cerimônia de entrega do 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay
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07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição)ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033 ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br
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82_Inforflexo_SET/OUT 11
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE
ANO 19 | EDIÇÃO 114 | SET/OUT 2011EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL
Técnico ResponsávelMiguel Troccoli
DiretoraAna Carina Marcussi
Editora | ReportagemLucia de Paula (Mtb 17.939)
11 5679-5188 | [email protected]
PublicidadeJulio Cezário da Silva Filho World Business Solutions
11 9964-7899 | [email protected]
Assinatura | AdministraçãoMarcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak
11 [email protected] | www.abflexo.org.br
Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arteArtsim Projetos Gráficos | [email protected]
Designer: Elisangela Souza Hiratsuka
Fotos e ImagensArquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000
Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição.
CtP | Impressão | Acabamento | Duograf
Tiragem | 6.000 exemplares
Endereço | Sugestões e CríticasRua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar,
Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033
[email protected] | www.abflexo.org.br
É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a
autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIAFUNDADA EM AGOSTO DE 1989
PresidenteAna Carina Marcussi Flexocom
1º Vice-presidenteMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
Administrativo-Financeiro | ContábilMarcos Antonio Cezar
AdministrativoRita de Cássia Ochelak
ComercialJulio Cezário da Silva Filho
PRESIDENTEAna Carina Marcussi Flexocom
1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIROMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
DIRETORES EXECUTIVOS
DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISVagner Luiz AsahiKasei
COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAISJair Grandizoli 3M do Brasil
DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOSNewton Santana Le PrintRubens N. Minganti
DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXOCristina Ladeira TupahueNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGAValmir Mora Nobelpack
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITARui Moutinho Brady
DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADOKátia Regina Pereira Agatha Inks
DIRETORIAS REGIONAISBAHIAFernando Lopes Plaskem EmbalagensGOIÁSOlympio J. Abrão Grafigel EmbalagensPERNAMBUCOJosé Danilo P. da Silva Jr. Clicheria PecorelRIO GRANDE DO SULNelson F. Martinez Brocca Clicheria SolomarSANTA CATARINATatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil
COMISSÃO TÉCNICAAlex Arlindo Corrêa DuPont do BrasilAlexandre Molina TesaAntônio Claret Veroneze SteelservDavi Cardoso Flint GroupEdmilson de Sousa LaserflexFábio Oliveira Flint GroupLysangela Domingues HenkelMauro Freitas Flint GroupPaulo Boscariol Okra EmbalagensRoberto Pereira Flint GroupRodrigo Duarte 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi DuPont do BrasilWanderley Prócida Laserflex
CONSELHO VITALÍCIOAssis KavaguchiCarlos Ribeiro de Paiva C.Paiva FlexoCláudio Simões Hossepian LimaEdmur Batista do Carmo FinepackJosé Roberto Marcussi (em memória)Júlio Cezário da Silva F. World Business SolutionsMarcos Antônio P. R. Novaes (em memória)Nelson Galhardo DuPont do BrasilNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil
SÓCIOS BENEMÉRITOSMiguel Ignácio Pereira (em memória)Professor Sérgio Vay (em memória)Escola SENAI Theobaldo De Nigris
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)
CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
Uma Série de Oportunidades,Soluções e Muitos Negócios.
Apoio Institucional:Organização e Promoção: Local:Afi liada à:
∆ Clicheria∆ Fitas dupla-face∆ Fotopolímeros∆ Máquinas Impressoras de Banda Larga∆ Banda Estreita∆ Papelão Ondulado∆ Substratos∆ Tintas, Solventes, Adesivos e Outros Insumos
Setores:
12 a 16 de Março de 2012 - Anhembi - São Paulo
4a FEIRA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA
www.semanainternacional.com.brFone: 11 3060 4900e-mail: [email protected]
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