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ARTIGO: O PORQUE DA QUEDA NAS VENDAS DE VEÍCULOS Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 207 17 de Agosto de 2014 O PERIGO DE FALAR AO CELULAR NA JANELA DOS ÔNIBUS Tipo de furto cresce no país O PERIGO DE FALAR AO CELULAR NA JANELA DOS ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 207 - 17/08/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 207 - 17/08/2014

ARTIGO: O PORQUE DA QUEDA NASVENDAS DEVEÍCULOS

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 207 17 de Agosto de 2014

O PERIGO DE FALAR AOCELULAR NA JANELADOS ÔNIBUSTipo de furtocresce no país

O PERIGO DE FALAR AOCELULAR NA JANELADOS ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 207 - 17/08/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 11

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Número de ônibusdeverá cair notrecho do VLTda Grande CuiabáRedução estimada após oinício da operação do metrôde superfície é da ordem de 40 por cento 10

O PERIGO ESTÁ NA JANELA DOSÔNIBUS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Belo Horizontelibera toda aprimeira fasedo BRT MoveNovas linhas entraram emcirculação desde ontemna capital mineira 07

Número de furtos nas janelas dos ônibus cresce

O PERIGO ESTÁ NA JANELA DOSÔNIBUS

Page 5: Revista InterBuss - Edição 207 - 17/08/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 11

ANO 5 • Nº 207 • DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 12h54

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraÔnibus com ar em São Paulo 26

EDITORIALA tragédia na eleição e a ascensão de Marina 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

O PERIGO ESTÁ NA JANELA DOSÔNIBUS

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Chailander Borges

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO novo Transcol do Espírito Santo 13

COLUNISTAS Adamo BazaniMarcopolo lança selo comemorativo dos 65 anos 22| Deu na Imprensa

Artigo: A quedadas vendas dosautomotoresno BrasilO motivo que pode explicara queda nas vendas dosveículos leves e pesadosno país 17

| Deu na ImprensaTransportesPesadosBlumenau compra Volvo FH 750Foram adquiridas duas unidades,juntamente com outras duasdo FH 540 16

TEST-BUSPanorâmico DD da Pluma 12

Número de furtos nas janelas dos ônibus cresce

O PERIGO ESTÁ NA JANELA DOSÔNIBUS

Page 6: Revista InterBuss - Edição 207 - 17/08/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A tragédia ocorrida na semana pas-sada, que culminou na morte do candidato à presidência da República pelo PSB Edu-ardo Campos, muda todo o cenário eleitoral nacional, colocando no epicentro da dispu-ta a ambientalista Marina Silva, que estava como vice na chapa do presidenciável mor-to. Com a chegada dela à possível liderança da chapa, com sua grande popularidade, pode-se ter um complicador à reeleição da presidente Dilma Rousseff, cuja chefia de campanha já vê essa dificuldade se aproxi-mando. Alheio à tudo isso, cujos desdo-bramentos irão ocorrer nos próximos dias, a pergunta é: qual seria a implicação so-bre o transporte público em uma eventual vitória de Marina no pleito de outubro, con-hecendo um pouco seu estilo de governar? Para alguns especialistas, os investimentos em transporte público até poderiam ser maiores do que atualmente, porém o ma-terial rodante seria o grande beneficiado, com potenciais políticas de incentivo à en-

ergias limpas. Com isso, os chineses e os suecos com certeza sairiam na frente, gra-ças às tecnologias elétricas e híbridas que já estão em testes pelo Brasil. Atualmente, tais tecnologias, apesar de serem bem me-nos poluentes que as atuais, elas recebem pouco incentivo dos governos. No Brasil, o grande eixo de consumo atual é o de com-bustíveis fósseis, principalmente por conta da Petrobras, cuja margem de lucro princi-pal está aqui no nosso país. Uma eventual queda na venda de óleo diesel faria com que a petrolífera brasileira sofresse queda em seus rendimentos, porém isso tem que mudar justamente para que novas tecnolo-gias menos poluentes entrassem em ação. O ônibus elétrico chinês, fabri-cado pela BYD, que está em circulação pelo país, é uma grande promessa princi-palmente pelo baixo custo de produção, algo que é primordial para as empresas operadoras de transporte no país, sempre compradoras de veículos mais baratos para cortar custos. Nos últimos meses estamos

Marina Silva e a causaambiental nos transportes

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial

assistindo a compras mais caras por exigên-cia de mercado e de edital, mas compras por livre e espontânea vontade são raras de acontecer. Esse veículo elétrico, junta-mente com o híbrido da Volvo, outro am-bientalmente melhor, seriam beneficiados por uma eventual eleição de Marina, que talvez investiria menos em infra-estrutura, mas daria uma maior abertura à tecnologias ambientalmente viáveis. Em relação aos demais candidatos, inclusive Dilma Rous-seff, não haveria muita diferença do que está por aí hoje, com poucos investimentos e incentivos para veículos não movidos à diesel. Até os veículos movidos a álcool/etanol não receberam os devidos incentivos necessários. Ou seja, se ficar como está, quase nada irá mudar. Os investimentos em transportes ambientalmente sustentáveis acontecem em escala de conta-gotas no mundo inteiro, e no Brasil, a proporção é ainda menor. Há alguns anos foram apresentados alguns veículos movidos a etanol na cidade de São Paulo, tidos como uma grande promessa para a redução de poluentes no país, porém ficou apenas nisso. A solução mais barata, como o Diesel de cana, também ficou nis-so, nenhuma novidade. Logo após chegou o chinês elétrico, que está em evidência, mas até o momento, não teve nenhuma venda.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Estado de Minas [email protected] Começou no sábado – com modifica-ções em sete linhas e criação de um itinerário – a nova fase que encerra a primeira etapa de operação do BRT/Move em Belo Horizonte, conforme o EM antecipou na última sexta-feira. Dessa forma, a BHTrans espera trans-portar diariamente cerca de 440 mil passage-iros. Outros 100 mil já estão sendo atendidos pelo sistema metropolitano, num total de 540 mil nos corredores Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado. São 450 novos veículos automáticos e com ar-condicionado, incluindo 200 articulados, em circulação, enquanto 600 ônibus convencionais serão retirados dos cor-redores exclusivos e da área central da capital. Com a redução, a expectativa é de que o trân-sito seja desafogado nas pistas mistas, pondo fim ao “purgatório” diário nas vias, argumento usado pelo próprio presidente da empresa, Ramon Victor Cesar. “É a passagem no pur-gatório para chegar ao paraíso”, afirmou ele, no dia da inauguração do novo sistema, em 8

A S E M A N A R E V I S T ADE 10 A 16 DE AGOSTO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 16/08/14 07

BH entrega última parte da primeira fase do BRT Move

Estado de Minas

CONCLUÍDO • Com atraso, a primeira fase do BRT Move, de Belo Horizonte, foi concluída e entregue à populaçãode março. Na época, os coletivos que rodavam na busway foram transferidos para a pista lat-eral, que ficou mais congestionada. “Essa mu-dança significou mais tempo gasto no trânsito. Se a promessa era de melhoria, a situação ficou pior”, afirma a empresária Ludmila Orlandi, que diariamente dirige na Avenida Cristiano Machado e com frequência acessa a Antônio Carlos. Mas, segundo Ramon Cesar, o cenário futuro é positivo: “Já a partir de segunda-feira, será visível um descongestionamento das pis-tas de tráfego misto desses dois corredores”. Na Antônio Carlos, a nova etapa im-plicará redução de 81% no número de coleti-vos entre outros veículos no horário de pico, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário (de 74 para 14). Já entre o Anel e a Lagoinha, a diminuição será de 39,6% (129 para 78). A melhoria no trânsito dos carros pequenos também será sentida na Cristiano Machado, conforme a BHTrans. Hoje, entre o Anel e a Lagoinha, são 213 coletivos do horário de pico nas pistas mistas. A partir de

sábado, esse número cairá para 135, queda de 37%. Já entre a Avenida Vilarinho e o Anel, o número de coletivos cairá de 105 para 66 (31,2%) na hora do rush.

VIADUTO A nova operação de sábado começa com atraso. Prevista para 26 de julho, foi adi-ada por causa da queda da alça sul do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, em 3 de julho, e interferiu em 20 dias no cro-nograma de mudanças de linhas das estações Venda Nova e Vilarinho. Sete linhas troncais, que hoje dividem espaço com outros veículos na pista mista, serão integradas ao sistema de corredor exclusivo. Também será novidade a criação da linha paradora 68, que ligará a Es-tação Vilarinho à Lagoinha seguindo pela bus-way, sem acessar a Região Central da cidade. A linha 65 (Estação Vilarinho/Centro), que é paradora, passa a ser direta no trecho da An-tônio Carlos até as estações de transferência do Move nas avenidas Santos Dumont e Paraná, na área central.

Destaque

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Paraisópolis reclama da pouca oferta de transporte público

RECLAMAÇÕES • Região com mais de 100 mil habitantes tem apenas 6 linhas de ônibus

A S E M A N A R E V I S T A

• G1 São Paulo@terra. com.br Cerca de 100 mil moradores de Paraisópolis têm apenas seis linhas de ônibus para sair da região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Os passageiros costumam esperar bastante e encontrar coletivos lotados, como mostrou o SPTV nesta quinta-feira (14). Uma das principais reclamações é o tamanho dos ônibus. São usados micro-ôni-bus na região, o que torna os coletivos cheios em menos tempo, com menos passageiros. A SPTrans informou que não utiliza ônibus maiores na região pois as ruas são estreitas, e que o intervalo dos ônibus é de no máximo 12 minutos. Na Praça Humberto Delboni, fica o ponto final da linha 7040-10 que vai para Pinheiros. Os passageiros são obrigados a es-perar em uma longa fila. A copeira Maria Valdelice do Nasci-mento disse que um abaixo assinado já foi feito na tentativa de melhorar a qualidade do trans-porte. “Depende do motorista. [Mesmo] lotado, ainda tem que esperar passar todas as pessoas para poder sair por trás, porque ele [o motorista] não deixa descer pela frente de jeito nenhum. A perua [fica] lotada. Não tem como a pessoa passar. É um absurdo isso aí”, afirmou.

16/08/14 • REVISTAINTERBUSS08

A equipe de reportagem do SPTV observou que a fila à espera do ônibus se for-ma em 10 minutos e que os ônibus circulam com lotação superior a sua capacidade. “Pés-simo, lotado. Não cabe ninguém dentro das peruas, ainda coloca mais gente, um por cima do outro. Todo dia é assim, todo dia, todo dia”, afirmou o jardineiro Esperidião Correia

da Silva. O passageiro que quiser ir sentado é obrigado a acordar mais cedo. Às 7h30, a equipe embarcou em uma linha, que vai para o Campo Belo e só dispõe de micro-ônibus. O ônibus sai vazio, mas fica lotado ao longo do trajeto. Só às 8h20, o coletivo acabou de atravessar a Ponte do Morumbi.

São Paulo

Jornal Paraisópolis New

s

Mercado

A MAN Latin America fornecerá à cidade de Guayaquil, no Equador, 46 novos ônibus equipados com chassis Volkswagen. Os modelos Volksbus 17.210 OD e 17.230 EOD vão compor pela primeira vez a frota da cooperativa José Joaquin de Olmedo. A entrega será feita pela importadora local, a Intrans. Com as novas unidades, o pacote negociado pela montadora inclui contrato de manutenção exclusivo para os novos ônibus, treinamento especial de operadores, mecânic-os e uma área especial localizada dentro da cooperativa, com a oferta de peças e acessóri-os, que atenderão às novas unidades, sob a responsabilidade do importador. O primeiro lote de 16 unidades já circula na região norte da cidade de Guaya-

quil, em Puente Lucia, em um trajeto que termina em Atarazana. Trinta novos ônibus

serão entregues até setembro e circularão pelos distritos de Orquídeas e Samborondón.

• Automotive Business

MAN fornece 46 VW ao Equador

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REVISTAINTERBUSS • 16/08/14 09

Cariocas reclamam da lotaçãodos ônibus do BRT Transoeste O BRT Transcarioca completou dois meses de funcionamento e a Transoeste transporta passageiros há mais dois anos. Os ônibus articulados que rodam em faixas exclusivas foram uma saída da Prefeitura do Rio para melhorar os congestionamentos na cidade, mas os passageiros reclamam da qualidade do serviço. Juntos, o sistema Tran-soeste e a Transcarioca têm 95 quilômetros. As informações são do Bom Dia Rio. “Eu quero que eles botem mais ôni-bus, saindo um atrás do outro, porque a gente fica aqui em pé o tempo todo esperando um ônibus”, disse uma passageira. “O problema é esse ai, ne? A lota-ção, entendeu? Eu não tenho nem como me mexer”, contou uma senhora. “A gente vai igual uma lata de sardinha. Tem dia que se você tirar o pé , não coloca de novo”, reclamou outra passageira, que se espremia no ônibus do BRT. A Transoeste liga Campo Grande, Santa Cruz, na Zona Oeste, ao Terminal Al-vorada e a Transcarioca segue e direção ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governa-dor - 213 ônibus do BRT circulam pela cidade diariamente. Oito novos ônibus com capacidade para 200 passageiros entraram em circulação

Reprodução de TV

• G1 Rio de [email protected]

LOTAÇÃO • Veículos do BRT Transoeste estariam circulando superlotadosno início de agosto. Mas até o final do mês, dois veículos de 28 metros com capacidade para 270 pessoas entrarão em teste. “Essa frota maior está vindo com carros maiores. Com isso nós consegui-mos junto com a velocidade que o sistema já tem, ofertar mais lugares com carros de maior capacidade, dando ao passageiro mais conforto nos momentos de pico”, afir-mou o gerente do sistema BRT Alexandre Castro. Os novos veículos vão circular nos

dois corredores. Na Transoeste, em dois anos de operação, foram transportados mais de 60 milhões de passageiros. A Transcarioca ainda está em fase de implantação; em dois meses, quase 1,5 milhão de passageiros usaram o corredor expresso. Das 47 estações previstas, 19 ainda não funcionam. Até 2016, com a inauguração da Transolímpica, serão três linhas e 620 via-gens por dia. O edital para a construção da Transbrasil, que vai complementar o sistema, ainda não foi lançado.

Rio de Janeiro

• Rádio Itaperuna FMom.br Três pessoas morreram e outras 39 ficaram feridas, no KM 401 da rodovia BR-101, em rio Novo do Sul, no Sul do Es-pírito Santo.Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal todas as vítimas estavam dentro de um ônibus que foi atingida por uma carreta durante a madrugada desta sexta-fei-ra (15/08). O motorista do caminhão fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. No hospital de cachoeiro do Itapemirim estão in-ternadas 12 pessoas em estado grave. Ônibus tinha saído de Marilândia e transportava ro-meiros para a cidade de Aparecida do Norte em São Paulo.

Acidente com ônibus de turismo deixa três mortos na BR-101

Espírito Santo

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A S E M A N A R E V I S T A

16/08/14 • REVISTAINTERBUSS10

VLT da Grande Cuiabá vai tirar40% dos ônibus no trecho• G1 Mato Grosso@terra. com.br O estudo que define como será a rede integração do transporte coletivo e o Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT) entre a cidade de Várzea Grande e Cuiabá aponta que a frota de ônibus terá um decréscimo de 40%, já que os veículos trafegam pela Avenida da Feb, onde o metrô de superfície está sendo instalado. A informação consta de um relatório da Secopa que foi entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem-VRC). “O sistema municipal terá um de-créscimo de 40% porque boa parte da frota atualmente segue pela Avenida da Feb. Tem duas linhas, a 24 e 55, que descem pela avenida e esses ônibus serão substituí-dos pelo VLT. Já o sistema de Cuiabá, tem um decréscimo, na quilometragem dos ôni-bus, na ordem de 20%”, explicou o assessor técnico de mobilidade urbana da Secopa, Rafel Detoni. Algumas linhas devem mudar o per-curso, segundo ele, ao passo que outras serão mantidas. A redução dos coletivos tem con-tribuído para o cálculo do valor da tarifa que, de acordo com a Secopa, não deverá ser maior do que atualmente é cobrada dos usuários do transporte de ônibus.

“Fez-se um estudo, chegou ao valor da tarifa muito próximo ao que já é praticado atualmente no sistema de Cuiabá”, destacou. A integração intermunicipal deverá ligar os bairros aos quatro terminais e 32 estações que os dois corredores do VLT tem. Todos os pontos levantados pelo estudo serão analisa-dos pela Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, que é a responsável pelo planeja-mento e execução do sistema de operação do

metrô de superfície. O relatório apontou para o fato que 75% dos embarques na hora de pico de man-hã, provém da integração com os serviços de ônibus. Indicando que a exploração e a prestação do serviço de transporte coletivo do VLT devem ser analisadas em rede. De acordo com a Agência, a previsão é que o es-tuddo com a proposta de funcionamento do VLT fique pronto até o final do ano.

OPERAÇÃO • Proposta de circulação do Metrô de Superfície deve ficar pronta em breve

Mato Grosso

Um decreto da Prefeitura de Cuiabá autorizou as empresas de ônibus a venderem passagens também por meio dos motoristas. A medida, que libera a venda dos cartões magné-ticos quando não houver promotores de venda nos pontos de ônibus, tem provocado polêmica. Motoristas afirmam que a liberação pode trazer riscos, enquanto a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) diz acred-itar que a mudança não vai prejudicar ninguém. “O objetivo [do decreto] é evitar a evasão de receitas no sistema, a diminuição do passageiro pagante no sistema para evitar uma pressão em cima da tarifa no final do ano”, disse o presidente da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta. Desde 2012, os motoristas de ônibus

não faziam mais o serviço de cobrar e receber dos passageiros, obedecendo a um decreto da Prefeitura de Cuiabá. A nova determinação da própria Prefeitura para que façam a cobrança caso o passageiro não tenha o cartão gerou medo na categoria. “Vai voltar tudo aquilo que era antigamente, vai voltar de novo o perigo para nós, todos os dias”, disse o motorista Isaías Lemes. O presidente da MTU diz acreditar que essa prática não vai estimular a ação dos bandidos. “A estimativa que a gente tem é que isso deve dar, em média, três ou quatro passage-iros por viagem, em média [comprando passa-gens]. Então, isso não vai ser um montante de dinheiro que vai atrair um bandido pra um as-salto”, disse. Mas o sociólogo Naldson Ramos tem uma visão contrária: ele entende que a medida pode trazer mais perigo para o profissional.

“Todo e qualquer valor quando transportado não de forma adequada, dentro de cofres ou com algum tipo de segurança, acaba facilitando a ação dos bandidos”, afirmou. Diante do novo decreto da Prefei-tura, o Ministério Público do estado (MPE) enviou uma nota que reforça uma ação pro-posta em 2012, que é contra o exercício de dupla função pelo motorista. O texto diz que o profissional que em sua atividade tem o de-ver de dirigir e cobrar passagem ao mesmo tempo está mais sujeito a acidentes e coloca em risco a população. Já o Sindicato dos Motoristas orienta os profissionais como deve ser feita a cobrança. “A recomendação da empresa, inclusive eles es-tão assinando a responsabilidade que tem de co-brar, é que quando for vender o cartão, o carro deve estar com velocidade zero, parado”, disse Ledevino Conceição.

Prefeitura de Cuiabá libera venda de cartões do transporte dentro dos ônibus• G1 Mato Grosso

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REVISTAINTERBUSS • 16/08/14 11

CUIDADO • Uso desatento do celular pode acabar em furto do equipamento

Distraídos, passageiros sãofurtados em janelas de ônibus• O Tempo [email protected] Apelidado por motoristas e trocado-res ônibus de “pulão”, a modalidade de roubo em que o criminoso se aproveita do sinal fechado e de uma janela aberta para saltar e roubar pertences dos passageiros desatentos, em especial os celulares, está cada vez mais comum no centro de Belo Horizonte. “Tenho registrado muitas ocorrências desse tipo nos últimos seis meses”, revelou, sob condição de anonimato, um policial do 1° Batalhão de Polícia Militar. Diante das ocorrências e do fato de o celular ser o objeto mais roubado no centro, a Polícia Militar tenta emplacar duas estratégias: a produção de cartilhas com ori-entações e a realização de um convênio com as operadoras para que clientes recebam men-sagens com dicas de segurança. O roubo acontece em ruas e aveni-das mais movimentadas. Segundo o mesmo policial, a facilidade da fuga e as poucas chances de os criminosos serem reconhecidos ou mesmo descritos pelas vítimas fazem com que os roubos se proliferem. “É muito fácil pegar e sair correndo”, afirmou o militar, que acredita ainda que o avanço do crack seja um motivador, uma vez que os objetos roubados podem facilmente ser trocados pela droga. Um motorista de ônibus de 40 anos, que pediu para não ter o nome divul-gado, roda o centro de Belo Horizonte dia-riamente e conta que já ouviu vários relatos dessa modalidade de furto. “Há duas sema-nas, uma moça foi roubada em um ônibus na (rua) Tupinambás. O motorista tentou gritar ‘olha o celular’, mas ela não deve ter visto o cara dando o pulão porque estava ouvindo música”, disse. Ainda conforme o motorista, o delito tem acontecido em ruas como Tu-pinambás, Caeté e avenida Santos Dumont. A estudante Maria Luiza Andrade, 23, foi vítima do roubo no dia 31, por vol-ta das 17h, na volta do trabalho para casa. “Aconteceu no entorno da praça Sete. Eu estava conversando no (aplicativo) What-sapp com uma colega de trabalho e ouvindo música. O ônibus estava parado no sinal. Ele puxou meu celular e óculos de grau”, revelou. Maria Luiza preferiu não registrar um bole-tim de ocorrência. “Só vi a mão da pessoa, tenho certeza que não vou recuperar o apa-relho e também não quero perder tempo na delegacia”.

A reportagem de O TEMPO percor-reu as principais vias do centro da capital e, em todos os pontos de ônibus, passageiros contaram que viram ou conhecem pessoas que foram vítimas desse tipo de roubo.

População O tenente-coronel Helbert Figueiró, comandante do 1° Batalhão de Polícia Mili-tar, responsável pela área central da capital, informou que a Polícia Militar vai tentar uma parceria com a Câmara de Dirigentes Lojis-tas (CDL) de Belo Horizonte para imprimir a cartilha com orientações sobre segurança e telefones celulares. O tenente-coronel não informou, no entanto, quando o material será produzido.

Previna-se Veja dicas para evitar ser mais uma

Minas Gerais

vítima dos assaltos:

Ponto - Não use o celular de maneira desat-enta no ponto de ônibus. Evite mandar men-sagens ou atender ligações no local.

Fones - Tome cuidado ao ouvir música pelo celular enquanto estiver andando ou parado esperando o coletivo. Os fones podem tirar sua atenção para o que acontece ao redor.

Ônibus - Dentro dos veículos, é preciso que a pessoa tenha a mesma atenção de quando está na rua. O melhor é não usar o aparelho à vista. Tenha atenção especial com as janelas.

Carros - Passageiros de carros de passeio também precisam ficar atentos para não ter seus celulares roubados no trânsito. O ideal é que se trafegue com as janelas fechadas.

Músico toca gaita em ônibus de Florianópolis

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16/08/14 • REVISTAINTERBUSS12

T E S T B U S

A ANÁLISE DE CARROCERIAS E CHASSIS, FEITA POR QUEM USA

Busscar Panoramico DDScania K380Pluma Conforto e TurismoUm veículo com altos e baixos Em uma empresa onde rodam diver-sos carros da Geração V da Marcopolo, os car-ros de carroceria Panoramico DD se tornaram o cartão-postal. Os que possuem chassi Scania K380, em específico, fazem parte da última compra de veículos de dois andares 0 km. A linha São Paulo X Araranguá é uma das mais importantes da Pluma, sempre com excelente ocupação. Nesta última opor-tunidade de usufruir a linha, entre Criciúma e São Paulo, era um domingo de Dia dos Pais, 10 de agosto, e o carro alcançaria, durante a via-gem, a lotação máxima de 57 passageiros (48 no serviço convencional e 9 no serviço leito). Outra particularidade desta última oportuni-dade é que viajamos no serviço convencional, enquanto nas duas oportunidades anteriores foi utilizado o serviço leito. Nesta matéria, va-mos nos ater a essa última experiência, pois as demais já foram há alguns anos. O estado do veículo era muito bom. A carroceria não tinha peças batendo, o que evidencia a qualidade construtiva do modelo, o interior estava limpo e as poltronas estavam com a reclinação funcionando normalmente. Entretanto, o aperto no serviço con-

vencional é um grande problema. São 48 poltronas no andar superior, todas com des-canso de pernas. Se usa o descanso de pernas, as pernas ficam praticamente presas entre o apoio e a poltrona da frente, pois não dá para mexer direito os pés. Se não o utiliza, não dá para esticar as pernas e acaba ficando numa posição um tanto quanto inviável para dormir. E isso é bastante ruim para uma viagem de quase 15 horas (quem vem desde Araranguá ainda chega a atingir 16 horas de viagem). Outro problema é que quem senta na última fileira não consegue utilizar devidam-ente a luz de cortesia e a saída individual de ar. Isso se deve ao fato de que o painel onde ficam essas duas funcionalidades acabou sendo colocado mais a frente para quem está na última fileira, quase na cabeça de quem está na penúltima. Ou seja, se acender a luz de cortesia, atrapalha quem está na frente. A saída individual do ar, no carro em questão, não funcionava ali. Falando em ar, durante a viagem ocorreu outro problema: calor. E não é um calor qualquer, é um calor vindo de baixo da poltrona. Talvez seja do motor, que trabalhou

forte em várias situações. Vale lembrar que apenas quem estava na última fileira sentia calor, pois os demais passageiros estavam achando a temperatura agradável. Já que foi falado do motor, o chassi Scania K380 deu conta do recado, com de-sempenho razoável e boa robustez. O des-empenho foi razoável, mesmo se tratando de um motor de 380 cv levando uma carroceria double-decker com 57 passageiros, dois mo-toristas e uma boa quantidade de bagagem, em uma viagem de 15 horas. Entretanto, deu sinais de limitação no trecho de serra da BR-376, antes de chegar a Curitiba, ultrapas-sando muito vagarosamente os caminhões e, por várias vezes, trancando carros na esquer-da por um tempo significativo devido a essa lentidão nas ultrapassagens. Por outro lado, a suspensão se mostrou bastante acertada, transmitindo, ao mesmo tempo, sensação de conforto e de segurança. O frigobar do serviço convencional era pequeno para os 48 passageiros. O resul-tado foi que a água acabou antes de Curitiba, e a solução foi comprar água por conta própria na parada do restaurante Serra da Graciosa para conseguir matar a sede de madrugada. Enfim, no geral, o veículo é razoáv-el, com altos e baixos. A boa conservação da carroceria é um destaque, mas também se sobressalta o aperto sentido no serviço con-vencional. Considerando que os veículos de dois andares na configuração Suite Class são o carro-chefe da Pluma, fica um certo desa-pontamento, uma sensação de que a empresa poderia oferecer mais. (Foto: Jairo Barreiros)

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Espírito Santo: mudanças no sistema Transcol

Observe o ônibus acima. Repare que está faltando um item principal. Qual é? Para quem respondeu que faltou o prefixo do veículo, aquele que identifica o ônibus, acertou. Sinceramente, nunca tinha visto um ônibus sem prefixo em ambas as lat-erais. É a primeira vez. Explicando: o sistema Transcol, conjunto integrado de linhas metropolitanas da Grande Vitória, está passando por uma re-cente reformulação. Segundo o Governo do Espírito Santo, foi definido à imprensa em 5 de junho último que o sistema dividirá em dois consór-cios. O lote 1 será o Consórcio Atlântico Sul, formado pelas empresas Serramar, Praia Sol, Metropolitana, Vereda (mais recente empre-sa, cisão da Praia Sol), Serrana e Santa Paula. Irá atender os municípios de Vila Velha e

Serra, passando por Vitória. Serão 166 linhas, incluindo sublinhas, com 813 veículos. O lote 2 será o Consórcio Sudoeste (nada a ver com a área 8 da capital paulista-na), formado pelas empresas Granvitur, Nova, Santa Zita, Satélite e Unimar, interligando as cidades de Viana e Cariacica, passando por Vitória e Serra. A Netuno não renovou a con-cessão, distribuindo seus ônibus para outras empresas do sistema. Este lote deverá ter 157 linhas e sublinhas, com a frota de 845 ônibus. Os novos consórcios deverão ini-ciar a operação após 120 dias da assinatura do contrato, que ocorreu após 05/jun. Resu-mindo, uma linha que sai de Serra e vai até Vila Velha pertencerá ao Consórcio Atlântico Sul. E uma linha que sai de Serra e vai até Cariacica ou Viana, pertencerá ao Consórcio Sudoeste.

Segundo o que eu pesquisei na In-ternet, simplesmente será para facilitar a substituição de prefixos por novos. Bom, o problema é que, nesse intervalo de tempo, dificultará a todos que trabalham em trans-porte urbano, seja motorista, manobrista de garagem ou escalante, fazendo com que ande mais um pouco para olhar o prefixo ou na parte dianteira, ou na parte traseira. Nas laterais, deverão estar nomea-dos, além do sistema Transcol, o nome do seu consórcio e seu novo prefixo. Quando o sistema de novos con-sórcios entrar em vigor, a tarifa de ônibus diminuirá cinco centavos, passando de R$ 2,50 para R$ 2,45. Na minha opinião, melhor deixar para R$ 2,50, para que as empresas e passageiros não fiquem correndo atrás só por causa do troco de cinco centavos.

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REVISTAINTERBUSSCHAILANDER BORGESRIO DE JANEIRO/RJ • SAMPAIO

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• Do Site da Transpo [email protected]

Transportadora investe emextrapesados da Volvo Duas unidades do potente caminhão FH 16 750 e duas do FH 540, ambos os mod-elos da Volvo, serão acopladas a uma estrutu-ra única no país, que possibilitará o transporte de cargas indivisíveis de até 500 toneladas. O investimento, em torno de R$ 8 milhões, está sendo feito pela empresa Transportes Pesa-dos Blumenau. Os caminhões, que consumi-ram parte do montante, foram adquiridos na concessionária do Grupo Dicave, em Itajaí. Segundo a transportadora, a primei-ra operação com o equipamento deverá ocor-rer em setembro. “A viga para transporte, da marca Goldhofer, foi trazida da Alemanha com objetivo de atender à demanda de cli-entes como refinarias, usinas hidrelétricas, termoelétricas e grandes indústrias, cuja di-mensão e peso dos equipamentos têm aumen-tado a cada dia, exigindo transporte seguro e, principalmente de acordo com a legislação pertinente”, afirma Gladir Dassoler, diretor

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

No final de julho, uma nova conces-sionária International foi inaugurada. A Kelly Motors, instalada em Fortaleza (CE), detém uma área total construída de 5.000m², local-izada na rodovia BR-116, KM 07, nº 2728, no bairro de Cajazeiras. “O crescimento atual e, es-pecialmente, o potencial da região Nordeste tor-nam extremamente importante a nossa presença nesta área”, afirma Carlos Budahazi, diretor de Pós-Vendas da International Caminhões. A unidade conta com showroom para a venda de caminhões novos e usados, oficina mecânica com seis boxes para mecânica em geral, além dos departamentos: administrativo, financeiro e de peças. “Para maior comodidade dos clientes oferecemos uma sala de espera com tv e wi-fi grátis”, destacou Ângelo Potrichi, di-retor Comercial da Kelly Motors. “Como dife-rencial, contamos com serviços de teste drive,

• Do Site da Transpo Online

levando o caminhão até a área de teste do cli-ente, para ser testado em diversos ambientes”, completou. Esta é a terceira concessionária da montadora na região Nordeste, sendo a primeira

no Ceará. “Com a Kelly Motors, estamos não só consolidando nossa atuação na região, como também aumentando de forma importante nos-sa cobertura comercial e de serviços”, finalizou Budahazi.

Kelly Motors vende caminhões da International na BR-116

Administrativo da Transportes Pesados Blu-menau. Trata-se da segunda viga do tipo fab-

ricada no mundo, a outra foi vendida para a Tailândia.

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• Do Site da Transpo Online/por Luiz Carlos Mendonça de [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Artigo: O porquê da queda na venda de veículos Nas ultimas semanas, a mídia tem dado destaque para a queda de mais de 10% nas vendas de automóveis no Bra-sil. Em paralelo também ganharam inten-sidade as informações relativas à redução do emprego na indústria automobilística – inclusive no setor de veículos de carga – com várias empresas reduzindo o quadro de empregados ou adotando programas de Lay Off, negociados com os sindica-tos. Sinais de que entramos em uma nova fase neste importante setor da indústria brasileira. Quais seriam as causas desta súbi-ta mudança no comportamento de uma in-dústria que, entre 2005 e 2013, multipli-cou por dois as suas vendas no setor de automóveis e em 50% no segmento de veículos de carga? Em minha última col-una no jornal A Folha desenvolvi algumas ideias sobre as razões desta súbita mu-dança no segmento de automóveis; hoje, aproveito o espaço do portal de notícias TRANSPOONLINE para estender meu ra-ciocínio para o setor de veículos de carga, pois as causas são semelhantes. Muito embora o comportamento dos automóveis esteja vinculado à renda do consumidor e não à taxa de expansão da economia – como é o caso dos camin-hões – as duas situações têm um ponto em comum: a incrível taxa de expansão de suas vendas nos últimos seis anos em fun-ção principalmente de fatores internos e externos à economia brasileira. Na minha visão, a desaceleração recente está vincu-lada nos dois casos à exaustão destes es-tímulos e o aparecimento de forças que se opõem ao crescimento como a inflação e o endividamento excessivo do consumidor. No caso do mercado de camin-hões, a redução da demanda está associada também à politica de juros do Banco Cen-tral e à queda dos índices de confiança dos empresários no estado futuro da economia e que vem provocando uma profunda de-saceleração do crescimento dos investi-mentos. Para 2014, nós, da Foton, trab-alhamos com um crescimento do PIB de

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apenas 1%. Para nós, esta redução na taxa de crescimento está associada principal-mente ao fim do ciclo de expansão da eco-nomia iniciado em 2004/2005 e que pro-vocou – entre outros efeitos – os incríveis números de expansão do setor automotivo citados no inicio desta coluna. A partir de agora, o setor automo-bilístico, para voltar a crescer, depende do sucesso da politica econômica do próximo governo. Não há mais espaço para a uti-lização de mecanismos artificiais como aumento do credito e redução dos juros – como foi feito no inicio do mandato da presidente Dilma – para estimular as ven-das de automóveis e caminhões. Em anexo, apresento um gráfico que mostra de forma clara a semelhança da evolução das taxas de expansão das vendas de automóveis e caminhões neste período de ouro da economia brasileira. Da mesma forma, podemos identificar visualmente os resultados da tentativa do governo Dilma Roussef em 2011 de tentar evitar o fim do ciclo de expansão, que já dava sinais claros de estar ocorrendo via expansão do crédito pelos bancos públicos. Chamo a atenção do leitor para os seguintes períodos: Setembro 2008 a agosto 2009: forte queda nas vendas em função do agra-vamento da crise internacional;

Setembro 2009 a novembro 2010: forte recuperação das vendas com o inicio da recuperação da confiança na economia americana; Maio de 2011 a março de 2013: as forças expansionistas que alavancavam a economia brasileira começam a perder força e a inflação acelera-se; Maio de 2013 a fevereiro 2014: o governo tenta recolocar a economia em crescimento via expansão de credito dos bancos públicos e aumentos dos gastos do governo. As vendas de automóveis e caminhões respondem positivamente a es-tes estímulos;Março 2014 até hoje: a recuperação via crédito perde folego e o ajuste, por muito tempo adiado no setor automotivo, ganha força novamente e deve durar pelo menos até 2015; esta recuperação estará vincula-da a uma retomada da confiança de empre-sas e consumidores na politica econômica do próximo presidente; Obs.: os leitores podem ver que as flutuações nas taxas de variação das vendas anuais de caminhões são muito maiores do que as observadas no caso dos automóveis; uma das razões importantes para tal foi a entrada no mercado dos produtos Euro V em 2013 e a antecipação da produção dos produtos Euro III que ocorreu em 2012.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo Online/por Ricardo Bacellar [email protected]

Artigo: automotivas do paísentram em sinal de alerta A economia global começou a se re-cuperar e algumas características da realidade econômica e social brasileira, como elevadas taxas de juros e baixos níveis de investimen-to, tiraram do País não só um importante es-paço no mercado, mas também a atratividade para investidores. Ao contrário do panorama de crescimento econômico favorável de cinco anos atrás, o momento agora no Brasil é de incertezas e atenção por parte dos gestores. Um dado alarmante que confirma este atual cenário é o alto número de falências e de companhias em processo de recuperação ju-dicial no País. Em 2008, eram 312 e o número mais que dobrou no ano seguinte (670). Já no ano passado, foram 874 pedidos, um recorde maior que o registrado em 2009, momento pós-crise mundial. Dados de uma pesquisa realizada pela KPMG no Brasil com executivos de instituições financeiras, investidores e em-presários mostram que essa onda de incerteza já chegou à indústria. Cerca de 25% dos ent-revistados apontaram que o segmento forma-do pelas montadoras de veículos e autopeças deve ser o mais afetado em um cenário econômico instável. Este foi o segundo setor mais citado, ficando atrás apenas de imobil-iário e construção civil. E os números do setor ratificam que 2014 não têm sido bom para a indústria au-tomotiva. Julho teve sua pior produção para o mês em oito anos, segundo dados divul-gados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ao compararmos com o mesmo período do ano passado, o mês registrou uma queda de 20,5% na produção (252,6 mil x 317,9 mil unidades). No acumulado dos primeiros sete meses de 2014, o setor apresenta queda de 17,4%, com 1,82 milhão de unidades, ante o mesmo período do ano passado, que atingiu 2,2 milhões de veículos. Outro dado que precisamos destacar é que acabamos de passar pelo pior primeiro semestre da indústria desde 2010. Foram ven-didas de janeiro a junho, 1.583.066 unidades, contra 1.707.633 no mesmo período do ano passado, o que indica uma queda de 7,3%. Apesar da expectativa de melhora, principal-mente devido à manutenção da redução do

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IPI, ainda há forte restrição ao crédito, o que interfere diretamente nas vendas das monta-doras. Não podemos deixar de citar os altos impostos que incidem sobre a venda de au-tomóveis. Estudo sobre a carga tributária do veículo brasileiro com base na participação dos impostos no preço final ao consumidor, também divulgado pela Anfavea, aponta que 28,1% do valor de um automóvel flex com motorização entre 1000cc e 2000cc são de impostos. Esse dado se torna mais impactante se compararmos com outros países como Es-tados Unidos (7%) ou Japão (9,9%). Outros levantamentos indicam também o percentual da carga tributária adicionado ao preço do veículo sem impostos e, nesse caso, no Brasil é de 54,2%. Diante deste contexto não tão prom-issor, a cadeia automotiva no Brasil já apre-senta sinais de alerta e as empresas do setor já se mobilizam para evitar que uma crise se in-

stale de maneira acentuada. Neste caso, vale a pena ficar atento a qualquer indício de que a empresa pode não estar passando por uma situação confortável, como alto nível de endi-vidamento, redução de rentabilidade, pressão no capital de giro e baixa geração de caixa nos próximos meses. Também é valida a criação de uma força tarefa formada por empreendedores, bancos, investidores, dentre outros, agindo de maneira integrada, atuando em conjunto e adaptando suas práticas para, dessa forma, utilizar suas competências com o objetivo de evitar crises e manter o valor das empre-sas. Vale lembrar que quanto mais cedo for feito o diagnóstico de problemas e tomadas as providências necessárias, mais chances as companhias têm de se manter saudável.

*Ricardo Bacellar é diretor de rela-cionamento da KPMG no Brasil para o setor automotivo

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• Do Site da Transpo [email protected] Neste mês de agosto, a DAF iniciou a venda do modelo XF 105 em novas opções de cores: prata (Zermatt Silver), azul (Sky Blue), duas tonalidades de branco (Ice White e Brilliant White), e dois tons de vermelho (Currant Red e Diablo Red). As novas cores atendem a uma necessidade de identificação

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A última fase de obras do viário, que inclui melhoria nas vias de acesso aos termi-nais da margem direita do Porto de Santos, na Avenida Engenheiro Augusto Barata,conhecida como “Retão da Alemoa”, foi iniciada nesta segunda-feira, dia 11 de agosto, pela Brasil Ter-minal Portuário (BTP). As obras serão concluí-das no final de setembro. A recuperação do trecho de 1 km, nos dois sentidos da avenida, contempla o nivelamento das pistas com a nova cota (al-tura) determinada pela Autoridade Portuária, substituindo o pavimento de paralelepípedos por asfalto, além de outras melhorias. A BTP está investindo aproximadamente R$ 8,8 mil-hões nessa reforma. “Com as obras desse trecho da Perimetral concluídas, haverá uma melhoria no fluxo de veículos que transitam no local, aumentando as condições de fluidez e segu-rança no tráfego, uma vez que haverá a im-plantação de pavimento asfáltico, garantindo um melhor nivelamento do piso, nova ilumi-

nação, sistema de drenagem local, além da sinalização semafórica vertical e horizontal das pistas” afirma Cristhiane Vojevodovas, gerente de Infraestrutura da BTP. As etapas da reforma – As obras foram iniciadas em setembro de 2013, tendo sido divididas em cinco fases de execução sem interferência no tráfego local, consistin-do na reconstrução de aproximadamente um quilômetro de extensão das pistas frontais ao terminal da BTP, incluindo as quatro faixas de rolamento para entrada no Porto de Santos. Uma faixa adicional será acrescida às duas

faixas de saída já existentes, no sentido Cen-tro-Via Anchieta, resultando em três faixas. No total, serão sete pistas de entrada e saída. Uma rede de drenagem adequada para escoamento de água das pistas tam-bém será implantada, o pavimento de para-lelepípedos está sendo substituído por asfalto em toda a extensão do trecho, além do nivela-mento das pistas da avenida e da implantação de semáforo atuado (automaticamente adap-tável ao volume de tráfego identificado em cada sentido) para conversão. O local tam-bém receberá nova iluminação.

Obras do Retão da Alemoa em fase final• Do Site da Transpo Online

de alguns clientes. “A estética do caminhão também é um aspecto comercial importante na categoria premium. Somadas às opções de acabamento interno, oferecemos inúmeras variáveis de personalização, reforçando o conceito de que o caminhoneiro deve sentir-se bem no veículo, como se fosse uma exten-são da sua casa”, reforça Michael Kuester, diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil.

As cabines do XF105 são fabricadas e pintadas em uma linha de produção dentro da unidade da Flamma, empresa do Grupo Aethra, em Minas Gerais. Após esse proces-so, as cabines são transportadas para a planta da DAF, em Ponta Grossa (PR). “Nossa fá-brica já iniciou a produção de caminhões nas novas tonalidades e está pronta para receber os pedidos da rede”, finalizou Kuester.

DAF XF 105 agora disponívelem outras opções de cores

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOCaio Millennium Volvo B12M - Itajaí Transportes ColetivosPublicada no perfil pessoal do autor

Algumas fotos aleatórias publicadas nos últimos dias no grupo do OCDHolding no Facebook. Acima, foto de José França, no Recife. Ao lado, em Maringá, foto de Victor Hugo Guedes Pereira, e para finalizar, na extrema direita, foto de Danilo Ribeiro em Duque de Caxias.

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1º • Novos ônibussaindo do Sul

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O aparecimento de fotos de novosônibus saindo das fábricas da Marcopoloe da Neobus, em Caxias do Sul, deramo que falar na semana passada. Diversasempresas que fizeram comprasrecentes de novos ônibus estãocomeçando a receber suas encomendas,a maioria delas já registradas porfotógrafos de várias partes do país,que vira e mexe estão atrás dosônibus zero-quilômetro. No Rio deJaneiro, na porta da fábrica daMarcopolo Rio, também houve fotos.

2º • Novos Rodonaveda ItapemirimA exposição do novo leito da ViaçãoItapemirim na Rodoviária do Tietêcontinua dando o que falar nas redessociais. Muitos já estão programandoviagens no carro, enquanto outrostiraram tempo para criticar aconfiguração do veículo, por achareminferior à configuração dos modelosmais antigos da empresa. Debate aberto.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Algumas fotos aleatórias publicadas nos últimos dias no grupo do OCDHolding no Facebook. Acima, foto de José França, no Recife. Ao lado, em Maringá, foto de Victor Hugo Guedes Pereira, e para finalizar, na extrema direita, foto de Danilo Ribeiro em Duque de Caxias.

Foto da GaleraENCONTRO NA GARAGEM DA ONICAMP TRANSPORTES EM CAMPINAS/SP

Na foto acima, os participantes Jennifer Diniz, Guilherme Estevan, Danilo Roberto Morandi e Wender Silva, organizador do encontro.

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16/08/14 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A fabricante de carrocerias de ôni-bus Marcopolo junto com os Correios lan-çou neste dia 12 de agosto de 2014 um selo comemorativo pelos 65 anos da empresa. A companhia foi fundada em Cax-ias do Sul, no dia 6 agosto de 1949, pelos irmãos Nicola - Dorval Nicola, Nelson Nic-ola, João Nicola e Doracy Luiz Nicola - e levava o nome da família: Carrocerias Nic-ola. Em 1951, entra para a sociedade Paulo Belini, presente até hoje na empresa. Em 1968, já não havia nenhum Nic-ola na empresa e, aproveitando o sucesso de um modelo lançado em 1970, Marcopolo, a empresa foi batizada com o nome do ônibus. A figura de Belini foi fundamen-tal para que o negócio continuasse mesmo depois da sápida dos irmãos Nicola e se modernizasse, mostrando que o setor de transportes, por estar relacionado direta-mente ao dia a dia das pessoas, é dinâmico e acompanha as transformações da economia, política e sociedade. Hoje, a Marcopolo é uma multina-cional brasileira, com operações em 12 países África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Egito, Estados Unidos, Índia, México e Rússia. São mais de 20 mil funcionários em todo o mundo. Segundo nota da Marcopolo, há parcerias com fabricantes locais de outros países. “Na China, a companhia opera uma fábrica de peças e componentes para carro-cerias de ônibus. Possui também joint ven-tures com a Tata Motors, na Índia, desde 2007; com a GB AUTO, no Egito, desde 2008, e na Rússia, desde 2011, com o Grupo OJSC KAMAZ, além de 75% de partici-pação na Volgren Australia Pty. Limited, líder dSoo mercado australiano de ônibus, e 19,99% na New Flyer, maior fabricante norte-americano de ônibus urbanos e com plantas nos Estados Unidos e no Canadá.” Na mesma nota, o gerente de Es-tratégia e Marketing da Marcopolo, Walter Cruz, explica que os selos comemorativos em homenagem à história dos transportes e da empresa já são tradição há 40 anos na companhia. “Desde a comemoração dos 25 anos, uma das ações da empresa é a criação e o lançamento do selo comemorativo. Va-mos usá-lo em todas as correspondências até o fim de 2014”, explica o executivo. O selo deste ano tem como de-staque a logomarca da empresa com o sol estilizado. Atualmente são mais de cem países

Fabricante de carrocerias de ônibus tem operações em 12 países e possui mais de20 mil funcionários. Veículos circulam em 100 países

Marcopolo lança selo comemorativo pelos 65 anos

com veículos da Marcopolo e da Volare (unidade de veículos leves de transporte coletivo da companhia) entre miniônibus, micro-ônibus, ônibus convencionais urba-

nos e rodoviários, ônibus articulados, ônibus biarticulados, ônibus rodoviários de dois an-dares e ônibus de dois andares para passeios turísticos.

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Até metade de 2015, a Volare deve colocar nas ruas um miniônibus leve, com PBT – Peso Bruto Total de cinco toneladas. O veículo vai ser uma alternativa para as vans, atendendo necessidades de transportes que precisam de mais capa-cidade que a as atuais vans, mas que ao mesmo tempo não precisariam de um mi-cro-ônibus, consiedaros “grandes demais” para este tipo de mercado que hoje tem uma lacuna. Para isso, a Marcopolo/Volare vai criar um chassi próprio. Ao jornal Valor Econômico, o dire-tor-executivo da empresa, José Rubens de la Rosa, disse que já foram realizados investi-mentos para a criação do chassi. “Estamos investindo algumas deze-nas de milhões de reais desde o início de 2013 para o desenvolvimento de chassis próprios porque este modelo não existe no mercado”. Atualmente, a linha da Volare de miniônibus escolares, urbanos e de freta-mento tem veículos com PBT variando entre 6 toneladas e 10,5 toneladas. O miniônibus de cinco toneladas será produzido na unidade de São Mateus, no Es-pírito Santo, que, de acordo com o executivo, deve ser inaugurada em outubro deste ano. O modelo deve ter um mercado de três mil veículos por ano, quando se consolidar. No entanto, o primeiro modelo de Volare a ser fabricado no Espírito Santo deve ser o DW9, com chassi Mercedes-Benz e PBT de 9 toneladas.

Novo modelo terá chassi desenvolvido pela própria encarroçadora e vai preencher lacuna entre vans e micro-ônibus

Volare deve lançar miniônibus de 5 toneladas eplanta no Espírito Santo deve ficar pronta em outubro

A estimativa da Volare é que a nova fábrica tenham uma capacidade inicial de produção de mil ônibus pequenos por ano,

ampliando este número para 3 mil em meados de 2015 e, posteriormente, atingindo e meta de 5 mil unidades anuais.

MINIÔNIBUS VOLARE • Empresa deve inaugurar nova planta em outubro e produzir chassis. Primeiro modelo será um miniônibus de cinco toneladas. Imagem de veículo em produção, de 6 toneladas – Secco Consultoria

A prefeitura de Campo Grande anunciou que vai enviar à Câmara Municipal projeto que oferece benefícios para nove em-presas que decidiram se instalar na “Cidade do Ônibus” A “Cidade do Ônibus” será um es-paço que deve concentrar as garagens. Com área de 20 hectares, a “Cidade do Ônibus” tem o objetivo de evitar viagens com os veículos vazios pela região central de Campo que se deslocam entre as atuais gara-gens e o Terminal Rodoviário. O terreno fica próximo à saída no sentido São Paulo. A prefeitura estima que hoje são re-alizadas diariamente 600 viagens por 1200

Objetivo é estimular a ida das companhias para a “Cidade do Ônibus”

Prefeitura de Campo Grande vai oferecer benefícios para empresas de ônibus

ônibus vazios. O poder público acredita que a me-dida vai trazer benefícios como redução no trânsito e na poluição.A “Cidade do Ônibus” terá áreas de compar-tilhamento entre as empresas, reduzindo cus-tos de cada uma e também o tempo de alguns serviços. Entre os setores que devem ser divi-didos entre as empresas de ônibus estão áreas de limpeza, lavadoras, postos de abastec-imento, dormitórios e refeitórios para os fun-cionários e a sede administrativa das empre-sas. Combustíveis e peças também poderão ser comprados em conjunto, o que pode re-duzir o preço dos produtos usados pelos ôni-

bus. As empresas vão receber gratuita-mente o direito de usar o terreno, a retirada da vegetação, isenção do ISSQN da construção e redução de 30% do IPTU por três anos. Em contrapartida, além de reduz-irem o fluxo dos ônibus rodoviários no cen-tro, devem investir na infraestrutura do local.O maior investimento deve ser da Empresa Andorinha de Transportes, cerca de R$ 2 mil-hões. Até agora, aderiram as companhias Expresso Queiroz, Expresso Mato Grosso, Andorinha, Cruzeiro do Sul, Viação Motta, São Luiz, Umuarama, União Cascavel e Via-ção Nova Integração.

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16/08/14 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N AOCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

THIAGO SIONEMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Grande Londrina

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HENRIQUE SIMÕESMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • N. S. Boa Viagem

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REVISTAINTERBUSS • 16/08/14 25

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Aos poucos os prometidos ônibus com ar condicionadovão aparecendo pelas ruas de São Paulo

Eles estão chegando...

Em maio passado, a Prefeitura de São Paulo anunciou que iria trazer ônibus com ar condicionado (AC) para operar nas linhas da capital. Na época, segundo o secre-tário municipal de transportes Jilmar Tatto, as viações Campo Belo e Via Sul trariam cerca de 60 ônibus (50 e 10, respectivamente) para testá-los nos corredores de ônibus da cidade. Todos os 60 veículos seriam Superarticulados – que é como são chamados os articulados com eixo duplo - e viriam como teste. Depen-dendo da aceitação por parte da população, poderiam vir mais em outras configurações. O tempo foi passando e aos poucos esses veículos vão aparecendo. Fotos deles já circulavam há várias semanas em fóruns e sites sobre ônibus pela internet. Alguns deles já estão, inclusive, rodando pelas ruas da ci-dade. Há duas semanas flagramos alguns ôni-bus “Superarticulados” com AC circulando na região do Valo Velho, divisa entre São Paulo e Itapecerica da Serra. Eles pertencem à Viação Campo Belo, a empresa que tem a maior frota de articulados da cidade. Alguns já estavam, inclusive, emplacados, indican-do que devem começar a circular em breve. Segundo um colega que circula pela região do Valo Velho, o veículo estava ajustando o tacógrafo em uma representação do fornece-dor do equipamento que fica naquela região. Histórico – Ônibus com ar condi-cionado não chega a ser uma novidade na Viação Campo Belo. Na década passada, a empresa teve dezenas de ônibus com esse equipamento. E destes, cerca de 20 veículos eram articulados. No entanto, aos poucos, os aparelhos de ar condicionado foram sendo desativados e as janelas seladas foram sendo abertas. O custo de manutenção, considerado alto pelas empresas, e a falta de empenho da Prefeitura em cobrar veículos com essa tec-nologia fez com que, aos poucos, os veículos com o equipamento ativado fossem ficando cada vez mais raros. Em 2009, na gestão de Gilberto Kassab, a idéia dos ônibus com AC foi engavetada. A iniciativa teve como base uma pesquisa feita pela Prefeitura com 300 pessoas em quatro terminais da cidade. Esta pesquisa concluiu que a maioria dos usuários não gostava de ônibus com ar condicionado. No começo do ano, quando houve uma sequência de dias com altas temperatu-ras, a falta dos equipamentos de ar condicio-nado nos coletivos da cidade voltou a ser dis-cutido. E, desde então, este item entrou no rol dos equipamentos essenciais para o padrão mínimo de conforto que a prefeitura pretende dar aos usuários do transporte coletivo pau-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

AR EM DOIS MOMENTOS • Caio Millennium BRT MBB O500UDA: um dos cinquenta novos ônibus da Viação Campo Belo equipados com o equipamento; e Caio Millennium II, chassi Volvo B10M: um das dezenas de ônibus que tiveram seu equipamento de arcondicionado desativado e janelas, antes seladas, abertas

listano. A iniciativa de comprar ônibus com ar condicionado é sempre bem-vinda. No en-tanto, só poderemos considerar que essa me-

dida é efetiva quando as compras de veículos com essa tecnologia tornarem-se frequentes e não se limitarem apenas a uma demanda de momento.

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