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Será que ela só ganha quando o assunto é Copa do Mundo? Ainda tem dúvidas sobre o Ciência Sem Fron- teiras? Então não perca tempo, entenda me- lhor esse programa e estude logo no exterior! Entenda como a sua mente é enganada com alguns truques de ilusão de óptica Você conhece seu cérebro? Conheça um pouco mais sobre o país que ganhou a Copa do Mundo Brasil 2014 Alemanha Energia marinha Já ouviu falar? Não deixe de saber o que é

Revista Lobo - 1ª Edição

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A Revista Lobo é uma iniciativa da Jr. Eng, empresa júnior de engenharia da Feg - Unesp que visa disseminar conteúdo e informação de qualidade para seus leitores.

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Será que ela só ganha

quando o assunto

é Copa do Mundo?

Ainda tem dúvidas sobre o Ciência Sem Fron-teiras? Então não perca tempo, entenda me-lhor esse programa e estude logo no exterior!

Entenda como a sua mente é enganada com alguns truques de ilusão

de óptica

Você conhece seu cérebro?

Conheça um pouco mais sobre o país que ganhou a Copa do Mundo Brasil 2014

AlemanhaEnergia marinha

Já ouviu falar? Não deixe de saber o que é

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Vida de GringoJá pensou em estudar fora do país? E que tal estudar fora, com moradia, alimen-

tação, passagens aéreas, seguro saúde e recebendo uma mensalidade? É isso mesmo, tudo pago pelo governo. Se interessou? Entenda mais e descubra se

você também tem direito a essa proposta tão vantajosa!

Universidade de Princeton

Por Samuel Emílio

egundo o edital, para parti-cipar do programa Ciências Sem Fronteiras é necessário:Ser brasileiro ou naturalizado; Estar matriculado em institui-S

ção de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do programa. Ter obtido nota igual ou superior a 600 no ENEM, em testes apli-cados a partir de 2009; Ter concluído no mínimo 20% do curso e no máximo 90%.

Agora que tal pensar nos países que você pode estudar? A lista com os 30 países parceiros do programa pode ser encontrada no site www.ciencia-semfronteiras.gov.br/ , mas segundo o ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mais de 50% dos bra-sileiros participantes do Programa Ciência sem Fronteiras estão em pa-íses europeus. O ministro informou que a França, o Reino Unido, a Ale-manha, Portugal e a Espanha são os principais destinos dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras na Europa.

“Isoladamente, os Estados Unidos é o primeiro país (de destino dos bol-sistas), mas, se olharmos o conjunto dos países da União Europeia, é o nosso principal destino”, disse Mer-cadante. Difícil é decidir onde mo-rar no meio de tantas opções, não acha? Escolher entre os perfumes franceses, as inúmeras atrações tu-rísticas inglesas, o bacalhau típico de Portugal, as tradições da Espanha

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Vida de Gringo

Universidade de Princeton

e a potência mundial estaduniden-se, além de outras. Essa oportunida-de, mais que atraente, está bastante disputada. Até o momento, foram efetivadas 83.184 bolsas. De acordo com a presidente, a meta de 101 mil bolsas será cumprida com as cha-madas que serão lançadas em se-tembro deste ano. Muitos alunos da Faculdade de Engenharia de Gua-ratinguetá já se esforçaram e foram

contemplados com essa bolsa de es-tudos e se você está interessado, e possui os pré-requisitos, então apro-veite o momento para se informar mais no site já citado e corra atrás do seu sonho. Você já deve ter ouvido o ditado “A sua atitude é o que deter-mina a sua altitude.” Chegou a hora.

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Ideia boa?

Todo mundo tem...

Avenida Doutor Ariberto Pereira da Cunha, 333 - Bloco 1, Bairro Pedregulho, GuaratinguetáTelefone : (12) 3123-2249

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Em relação à educação, o Plano Nacional de Educação (PNE) sancio-nado pela Presidência da República em 26 de Junho tem como meta a destinação de 10 % do PIB (Produto Interno

Copa passou e com ela ficou estampada a imagem de um futebol brasileiro defasado em relação às seleções melhores colocadas. O que era motivo de orgulho para nós brasileiros, hoje é motivo de comparações e reflexões. Porém não só reflexões vinculadas ao futebol germânico campeão, mas também à alguns índices que nos fazem levar uma goleada bem maior que 7x1.

Alemanha

A

Grandes placares fora de campo também!

Por Matheus Costa

Bruto) à educação em dez anos. Hoje, são in-vestidos 6,4 %. Mesmo com esse aumento de in-vestimento significativo, não será suficiente para alcançarmos o patamar alemão ou de qualquer

outro país que seja destaque educacional.Prop orc i ona l me nte , destinar 10 % do PIB à educação faria o in-vestimento médio por estudante saltar de aproximadamente US$

X

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2.900/ano para cerca de US$ 4.500/ano, que ainda fica muito aquém dos US$ 10 mil/ano investidos pela Alemanha. O salário inicial médio de um professor de educação bási-ca no Brasil passaria dos atuais US$ 5.000/ano para US$ 7.500/ano , con-tra US$ 30 mil/ano na Alemanha. Como teremos um ensino de quali-dade se o Brasil não oferece o prestí-gio necessário aos nossos mestres?O Brasil está no 38º lugar entre 44 países no Programa Internacion-al de Avaliação de Estudantes (Pisa 2014), enquanto a Alemanha se en-contra em 17º lugar. No quesito in-ovação tecnológica, os alemães so-licitaram 20 vezes mais patentes que nós brasileiros e possuem 103 prê-

mios Nobel (desde 1901) enquanto nós não temos nenhum. Em relação às instituições de ensino, os alemães possuem cinco universidades en-tre as cem melhores do mundo de acordo com o ranking mundial uni-versitário THE (Times Higher Edu-cation), enquanto o Brasil não tem representante nem en-tre as 200 melhores da lista.Outro fator que tem muita importân-cia é o domínio da Alemanha nas Engenharias e as Tecnologias. Eles possuem empresas como Adidas, VW, BMW, Bayer, Basf e entre out-ras, liderando na inovação mundial.A Alemanha é um país para se espelhar e inspirar, é pos-sível ter um futebol excelente com índices nacionais de alta qualidade. Temos que seguir esse exemplo, pois não teremos acréscimos no final do tempo.

Dica!Filme A Onda dirigido por Dennis Gansel, lançado na Alemanha em 2008 e dis-tribuído por Constantin Film - Ganhador de prêmios do cinema alemão.

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A Energia

Com a sociedade brasileira e mundial cada vez mais dependente do petróleo, como faríamos se essa fonte de energia entrasse em crise? A resposta para essa pergunta está na diversificação dos mé-todos de geração de energia. Qual méto-do seria mais eficiente para tal proposta?A “bola da vez” que está atraindo cada vez mais olhares da comunidade científica são os oceanos, pois eles são uma fonte pratica-mente inesgotável de energia elétrica limpa e de baixo impacto ambiental. Mas como?São diversas maneiras que podem ser uti-lizadas para essa captação. A mais bem co-tada delas é a captação através das corren-

Usina maremotriz de La Rance, França.

Por Gabriel Baldin

Do Mar

tes marítimas. Assim como o vento move uma turbina eólica, uma turbina submersa seria movida pela força das correntes oce-ânicas. Outra maneira seria a utilização das ondas, com a instalação de estrutu-ras flutuantes (em águas costeiras ou não). Com o movimento natural dos mares, boias acionam sistemas mecânicos que, por sua vez, estão acoplados à um gerador.Outro método já conhecido é o maremotriz, o qual usa a variação das marés para a gera-ção de energia. Consiste na construção de uma barragem, formando um reservatório junto ao mar que se enche nos períodos de maré alta. Quando as águas baixam, a for-

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A Energia

Turbina subaquática em Strangford Lough, RU.

Do Mar

ça de saída das mesmas movimenta uma turbina diretamente ligada a um sistema de conversão, gerando assim eletricidade. Um método limpo que depende exclusiva-mente do ciclo natural das águas oceânicas.Um panorama global sobre o estado das pesquisas foi trazido pelo periódico Nature, na edição de 17 de abril (v. 508, 2014). “Em teoria, os oceanos poderiam gerar energia para todo o globo sem adicionar nenhuma poluição à atmosfera. E podem proporcio-nar uma fonte energética mas confiável que os ventos ou o sol. Eles também são geogra-ficamente convenientes: aproximadamente 44% da população mundial vive dentro de

uma de uma margem de 150 km da costa.”Países como Inglaterra, Escócia, Irlanda, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Dina-marca, Suécia, Japão, Coreia do Sul e ou-tros já possuem boas pesquisas nessa área. Ainda é cedo para dizer como as pesquisas se desenvolverão, pois tais projetos deixaram de estar somente nas ideias dos cientistas e passaram para os papeis há pouco tempo.Sendo assim, começa mais uma cor-rida tecnológica, na qual os vencedo-res serão os donos das patentes de sofis-ticados projetos que poderão mudar a nossa visão sobre como conseguimos a energia que movimenta o nosso planeta.

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Nem tudo é o que parece ser...

Por Bruno Faloppa

O cérebro, um dos principais e mais complexos ór-gãos do corpo humano, muitas vezes é enganado através das ilusões de óptica. Entenda aqui como algumas destas ocorrem.

esde o surgimento do primeiro indivíduo, o homem teve que se adaptar inserido no meio ao seu redor para sobreviver. Um órgão que acompanhou o desenvolvimento humano e D

evoluiu conjuntamente foi o cérebro. Este é um dos responsáveis, por exemplo, pelas diversas percep-ções tri dimensionais do dia a dia. Sensações pri-mordiais que possibilitaram aos nossos ancestrais fugirem de predadores e nos proporcionam , atual-mente, uma melhor percepção do mundo. Entretan-to, o nosso organismo se acostumou com tantas si-tuações rotineiras, que muitas vezes cria deduções falsas do que realmente está acontecendo, surgin-do as ilusões de óptica. Há vários tipos de ilusões de ópticas, estas podendo estar relacionadas com todos os tipos de sentidos e as várias partes do cé-rebro. Iremos mostrar aqui, dois testes relacionados com a percepção de cores e um ligado à ideia de profundidade.

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Teste 1 A imagem que “fica” nos olhos

Olhe fixamente para o pontinho vermelho na bandeira brasileira por aproximadamen-te 15 segundos sem piscar. Depois, pisque olhando para uma pa-rede ou um anteparo branco. Você passou a ver a bandeira em verde, amarelo e azul?

Teste 2 Qual bloco é mais escuro?

Parece uma respos-ta muita simples: O bloco superior. Po-rém, está errada. Na verdade, os dois blocos possuem a mesma coloração e para acreditar nisto, basta tampar com o dedo ou qualquer ou-tra coisa a linha que separa os dois obje-tos. A ilusão ocorre devido aos efeitos de sombra e às di-ferentes colorações

Isto ocorreu, porque quando olhamos muito tempo para uma ima-gem ou cor, as células do fundo dos olhos, que transmitem a infor-mação para o cérebro, se cansam e passam a ver as cores com pouca nitidez. Como consequência direta, vemos mais a cor oposta e visu-alizamos a imagem negativa. Neste caso, as cores verde, amarelo e azul.

das bordas dos blocos. Já que faz com que seu cérebro associe quase que imediatamente o fato de que uma borda mais escura está diretamente relacionada com um objeto mais escuro, fazendo com que enxergás-semos diferentes tonalidades de cores nesta imagem.

Teste 3 Qual policial é o maior?

Se você respondeu que é aquele mais à direita, errou. Na verdade, os três possuem o mesmo tamanho. Se ainda assim não acredita, meça com o dedo ou com uma régua e perceba

que mais uma vez o nosso cérebro foi enganado.Esta ilusão de perspectiva

ocorre devido às linhas horizontais da madeira e o posicionamento dos poli-ciais em relação ao ponto de fuga.O cérebro está acostumado a transformar

imagens de 2 dimensões em 3 dimensões e, com isso, se condicionou à ideia de que objetos mais distantes tendem a ficar menores. Como nesta figura ele

não enxerga o objeto mais distante com uma menor proporção, deduz que aquele mais ao fundo tem o maior tamanho.